Fichamento Gombrich Historia Da Arte Cap 2 Arte Para a Eternidade
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Curso de arquitetura e urbanismo Disciplina História da arte I Fichamento GOMBRICH, Ernest H ! História da !rte "#$ edi%&o Rio de 'aneiro( )C*, + + !R*E -!R! ! E*ER.ID!DE E/ito, Mesopot0mia e Creta 1e2iste uma tradi%&o direta, transmitida de mestre a disc3pulo, e de disc3pulo a admirador ou copista que li/a a arte do nosso tempo, qualquer casa ou qualquer carta4, 5 arte do 6ale do .ilo de cerca de cinco mil anos atr7s -ois 6eremos que os mestres /re/os 8requentaram a escola dos e/3pcios 9 e todos nós somos disc3pulos dos /re/os !ssim, a arte do E/ito re6este:se de tremenda import0ncia para nós; s de suas suntuosas pir0mides, e tendo essas o ob?eti6o de acolher o corpo do Rei depois de seu desencarne, trouce muitos ensinamentos aos Gre/os 1!ss 1! ssim im,, orde ordena na6a 6am m aos aos escu escult ltor ores es que que escu esculp lpis isse sem m a cabe cabe%a %a do rei rei em imperec36el /ranito e a colocassem na tumba onde nin/u>m a 6ia, para a3 e2ercer sua ma/ia e a?udar sua alma a manter:se 6i6a na ima/em e atra6>s desta @ma e2press&o e/3pcia para desi/nar o escultor era, realmente, A!quele que mant>m 6i6oA; que essa e2press&o > bem atual uando ima/inamos o ob?eti6o de um escultor ou pintor e at> mesmo um 8oto/ra8o em eterni4ar aquele momento, mantendo 6i6a aquela memoria 1! pala6ra AadornarA, > certo, a?usta:se mal a uma arte que n&o pretendia ser 6ista por nin/u>m, e2ceto a alma do morto De 8ato, essas obras n&o tinham a 8inalidade de serem ob?eto de deleite *amb>m elas se destina6am a Amanter 6i6oA .um passado sombrio e distante, tinha sido costume, quando morria um homem poderoso, que seus ser6os e escra6os o acompanhassem na sepultura Eles eram sacri8icados para que o senhor che/asse ao al>m com um s>qito condi/no Depois, esses horrores 8oram considerados e2cessi6amente cru>is ou e2cessi6amente onerosos, e a arte acudiu em a?uda Em 6e4 de ser6os de carne e osso, aos poderosos da *erra *erra passaram a ser o8erecidas ima/ens como substitutos !s pinturas e os modelos encontrados em tmulos e/3pcios esta6am associados 5 id>ia de suprir a alma de a?udantes no outro mundo; sobrenatural ?usti8icando a utili4a%&o da arte como 8erramenta !o mesmo tempo em que se 8a4ia arte sem a preocupa%&o das criticas mundanas e sim para /o4o em outro plano espiritual
1na representa%&o do corpo humano ! cabe%a era mais 8acilmente 6ista de per8il, de modo que eles a desenharam lateralmente Mas, se pensamos no olho humano, > como se 8osse 6isto de 8rente que usualmente o consideramos -ortanto, um olho de 8rente era plantado na 6ista lateral da 8ace ! metade superior do corpo, os ombros e o tronco, s&o melhor 6istos de 8rente, pois desse modo 6emos como os bra%os est&o li/ados ao corpo Mas bra%os e pernas em mo6imento 6em:se muito mais claramente de lado; do que sua esposa; tico Rompeu com muitos costumes aureolados pela anti/a tradi%&o .&o dese?a6a render homena/em aos incont76eis deuses de estranhas 8ormas do seu po6o -ara ele, somente um deus era supremo, !ton, de quem era de6oto e a quem 8e4 representar na 8orma do ol 2
Intitulou:se a si mesmo !Nhnaton, se/undo o nome do seu deus, e instalou sua corte lon/e do alcance dos sacerdotes dos outros deuses, numa localidade que ho?e se chama El:!marna; m a maneira em que os artistas pudessem imprimir sua 6is&o mais realista do seu Rei 1.&o > de todo imposs36el que essa re8orma da arte na "$ Dinastia tenha sido 8acilitada para o rei pelo 8ato de ele poder apontar obras estran/eiras que eram muito menos se6eras e r3/idas do que os produtos e/3pcios .uma ilha do Mediterr0neo, em Creta, habita6a um po6o talentoso cu?os artistas se comprariam na representa%&o de mo6imentos r7pidos e 7/eis uando o pal7cio do rei desse po6o 8oi esca6ado em Cnosso, em 8ins do s>culo PIP, as pessoas mal podiam acreditar que um estilo t&o li6re e /racioso pudesse ter sido desen6ol6ido no se/undo milnio antes de nossa era Obras nesse estilo 8oram tamb>m encontradas no continente /re/oL uma ada/a pro6eniente de Micenas
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