Fichamento de SCOTT Joan Gênero Uma Categoria Útil Para Análise Histórica

July 16, 2019 | Author: myatan666 | Category: Gênero, Etnia, raça e gênero, Feminismo, Feminilidade, Patriarcado
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Fichamento de SCOTT Joan Gênero Uma Categoria Útil Para Análise Histórica...

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Sobre a autora: "Joan Scott é professora da Escola de ciências Sociais do Instituto de altos Estudos de Princeton, Nova Jersey. É especialista na ist!ria do oviento oper#rio no século $I$ e do feiniso na %ran&a. É, se d'vida, ua das ais iportantes te!ricas sobre o uso da cate(oria (ênero e ist!ria." Ela é assuidaente p!s)estruturalista. Sobre o te*to: + arti(o de Scott tornou)se cl#ssico # no oento de sua publica&-o ) eses eses do te*to: / separa&-o separa&-o entre nature0a e cultura # é u produto cultural ) + (ênero, na aioria dos casos, é percebido coo a)ist!rico, no liite, natural ) N-o se pode copreender o corpo fora da cultura ) 1ênero é u saber e saber e poder nunca est-o dissociados ) o

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2 ) É iposs3vel captar e fi*ar o sentido os sentidos da inven&-o e ia(ina&-o uana. ) 4ecenteente as feinistas coe&ara a utili0ar a palavra (ênero para se referir r eferir 5 or(ani0a&-o social da rela&-o entre os se*os. 6aty 7ortley 6onta(u e 1ladstone usava essa palavra e u sentido diferente ) Prieiraente a palavra (ênero foi usado por feinistas 8ue 8ueria insistir no car#ter social da distin&-o entre os se*os ) 9uscava)se tabé destacar o aspecto relacional das defini&es norativas de feinilidade ) ; ) al etodolo(ia iplica n-o é e ua nova ist!ria das uleres, as e ua nova ist!ria ) < ) + (ênero se torna ua aneira de indicar as constru&es sociais: sociais: a cria&-o inteiraente social das ideias sobre papéis pr!prios do oens e uleres. + (ênero é ua cate(oria iposta sobre u corpo se*uado ) /s istoriadoras e istoriadores feinistas utili0ara na an#lise ist!rica  sobre (ênero an#lises 8ue pode ser resuidas e três posi&es te!ricas ) / prieira prieira é u esfor&o 8ue busca e*plicar as ori(ens do patriarcado. / se(undo se baseia e ua tradi&-o ar*ista. / terceira se inspira no p!s) estruturaliso francês, teoria an(lo)aericanas das rela&es de obeto, e na e*plica&-o e reprodu&-o da identidade de (ênero do sueito presente nas v#rias escolas da psican#lise ) = ) 6ary +>9rien é ua das te!ricas do patriarcado ) ?aterine 6ac@innon afirava 8ue a se*ualidade é para o feiniso o 8ue o trabalo é paro ar*iso ) Mackinnon  propAs coo étodo étodo feinista, ao envés do aterialiso dialético, os grupos de consciência  ) As teorias do patriarcado não explicam o que a desigualdade de gênero tem haver com as outras desigualdades.  / an#lise tabé baseava)se

na diferen&a aterial tanto na rela&-o de apropria&-o asculina do labor, 8uanto na ratifica&-o se*ual das uleres pelos oens ) /s feinistas ar*istas s-o (uiadas por ua aborda(e ist!rica ) / e*i(ência e*i(ência 8ue elas se puna de encontrar ua e*plica&-o aterial liitou li itou o desenvolviento desenvolviento de novas dire&es de an#lise ) /s e*plica&es das ori(ens das transfora&es de sisteas de (êneros ) Beidi Bartann

considerava considerava 8ue o patriarcado e o capitaliso deveria ser considerados coo dois sisteas separados ) o

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CD ) +s prieiros debates das feinistas ar*istas (irava e torno da reei&-o do essencialiso da8ueles de defendia as diferen&as biol!(icas deterinava a divis-o se*ual do trabalo ) 6icel foucalt afirava 8ue a se*ualidade era produ0ida e conte*tos ist!ricos ) C ) Se(undo Facan, o falo deve ser lido coo ua et#fora ) / aea&a de castra&-o representa o poder e a aea&a do pai ) /s ideias inconscientes do asculino e feinino n-o s-o fi*as ) C< ) "eso ficando e aberto a aneira coo o GsueitoH é constru3do, a teoria tende a universali0ar as cate(orias e a rela&-o entre o asculino e o feinino. / conse8ência para osasK istoriadoresasK é ua leitura redutora dos dados do passado." ) /le*andrer contribuiu para a fi*a&-o da opini-o bin#ria asculinoLfeinino ) CM ) "ua copara&-o dessa série de arti(os co as teorias de 1illi(an ostra o 8uanto a sua no&-o é aist!rica, definindo a cate(oria ulerLoe coo ua oposi&-o bin#ria 8ue se auto) reprodu0, estabelecida sepre da esa fora" ) eve)se reeitar o car#ter fi*o e peranente da oposi&-o bin#ria ) "+sasK istoriadoresasK feinistas est-o atualente e condi&es de teori0ar as suas pr#ticas e de desenvolver o (ênero coo ua cate(oria de an#lise." )

II •

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C= ) / preocupa&-o do (ênero coo ua cate(oria ist!rica de an#lise s! sur(iu no final do século $$ ) 2D ) "6ina defini&-o de (ênero te duas partes e v#rias sub)partes." ) 2C ) "+ obetivo da nova pes8uisa ist!rica é e*plodir a no&-o de fi*idade, descobrir a nature0a do debate ou da repress-o 8ue leva a aparência de ua peranência eterna na representa&-o bin#ria dos (êneros. Esse tipo de an#lise te 8ue incluir ua no&-o do pol3tico, tanto 8uanto ua referência 5s institui&es e or(ani0a&es sociais. Esse é o terceiro aspecto das rela&es de (ênero." ) /l(uns antrop!lo(os usara a cate(oria (ênero para analisar o parentesco ) 22 ) Para as sociedades odernas, é necess#rio n-o s! analisar o  parentesco, as tabé o ercado de trabalo, a educa&-o, o sistea  pol3tico, ) + 8uarto aspecto do (ênero é a identidade subetiva ) 9oudieu ostrou coo e certas culturas a e*plora&-o a(r3cola era or(ani0ada se(undo no&es de tepo 8ue se baseava e no&es de asculino e feinino ) Spiva@ fe0 uso do (ênero e do colonialiso e te*tos de

escritoras britanicas e aaricanas ) Natalie aves ostrou 8ue o asculino e feinino era li(ados a cr3ticas das orde social na %ra&a )

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2O ) "As analogias com a relação marital constituem uma estrutura para os argumentos de Jean Bodin, o!ert ilmer e John #ocke. $ ataque de %dmund Burke contra a revolução &rancesa se desenvolve em torno de um contraste entre as harpias &eias e matadoras dos 'sans culotes( )'as &*rias do in&erno so! a &orma desnaturada da mais vil das mulheres(+ e a 'eminilidade oce( de MarieAntoinette que escapa a multidão para 'procurar re&*gio aos ps de um rei e de um marido( e cu/a !ele0a tinha antigamente inspirado o orgulho nacional )re&erindo-se ao papel apropriado ao &eminino na ordem pol1tica Burke escreveu2 'para que se possa amar a nossa p3tria, a nossa p3tria tem que ser am3ve(+ )45+.  6as a analo(ia n-o

di0 respeito sepre ao casaento, ne eso 5 eterose*ualidade. Na teoria pol3tica da Idade 6édia islica, o s3bolo do poder pol3tico fa0 ais fre8enteente alus-o 5s rela&es se*uais entre u oe e u enino, su(erindo n-o s! a e*istência de foras de se*ualidade aceit#veis copar#veis a8uelas 8ue %oucault descreve e seu 'ltio livro a respeito da 1récia ?l#ssicaK, as tabé, a irrelevncia das uleres co 8ual8uer no&-o de pol3tica e de vida p'blica DK. ) o

2 ) "/o lon(o da ist!ria, al(uns ovientos socialistas ou anar8uistas recusara copletaente as et#foras de doina&-o, apresentando de fora ia(inativa as suas cr3ticas aos re(ies e or(ani0a&es sociais  particulares e teros de transfora&-o de identidade de (ênero. $s socialistas ut6picos na rança e na 7nglaterra nos anos de 89:; e 894; conce!eram sonhos de um &uturo harmonioso em termos de nature0as complementares de indiv1duos, ilustrados pela união do homem e da mulher 'o indiv1duo social( )
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