Fichamento - Celso Furtado – Formação Econômica Do Brasil

July 29, 2019 | Author: Ramine Tomaz Nelo | Category: Brasil, Europa, Economia, Portugal, Espanha
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FICHAMENTO  –   CELSO FURTADO  –   FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

PRIMEIRA PARTE

FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DA OCUPAÇÃO TERRITORIAL

CAPÍTULO I DA EXPANSÃO COMERCIAL À EMPRESA AGRÍCOLA

Expansão para a America foi devido à expansão comercial europeia. A ocupação econômica do Brasil se deu devido à pressão dos outros países europeus a Portugal e Espanha. CAPÍTULO II FATORES DO ÊXITO DA EMPRESA AGRÍCOLA

O êxito na empresa colonial agrícola por parte dos portugueses se deu ao fato de que eles já tinham a experiência de produção agrícola em grande escala de açúcar nas ilhas do Atlântico, que os levou a criação da indústria de equipamentos para os engenhos de açúcar. Participação do capital holandês na produção e comercialização agrícola. CAPÍTULO III RAZÕES DO MONOPÓLIO

O êxito da empresa colonizadora agrícola portuguesa ocorreu devido à decadência decadência econômica espanhola, por conta da descoberta precoce dos metais preciosos. CAPÍTULO IV DESARTICULAÇÃO DO SISTEMA

Graças à potência holandesa no comercio na Europa e marítimo os mesmos dominaram o comercio na America espanhola através de uma guerra contra a Espanha, depois no período em que ocuparam uma parte do território brasileiro obtiveram grande conhecimento de todos os aspectos técnicos e organizacionais da indústria açucareira, após este conhecimento adquirido no Brasil criaram uma indústria concorrente de grande escala na região do caribe, acabando assim com o monopólio português. CAPÍTULO V AS COLÔNIAS DE POVOAMENTO DO HEMISFÉRIO NORTE

 No século XVII graças à decadência espanhola, ingleses e franceses queriam dominar o seu território, para isso começaram uma colonização de povoamento nas ilhas do caribe criando uma economia concorrente no mercado dos produtos tropicais, com mão de obra europeia. Porém as colônias situadas ao norte inicialmente não encontram sucesso, pois não haviam encontrado nenhum produto que se adaptasse a região para uma corrente de exportação para a Europa. CAPÍTULO VI CONSEQÜÊNCIAS DA PENETRAÇÃO DO AÇÚCAR NAS ANTILHAS

Com o êxito na agricultura tropical nas Antilhas a mão de obra europeia se tornou insuficiente, assim a solução para o problema foi à introdução de mão de obra africana escrava. No território da Virginia onde não havia divisão de terras ocorreu rapidamente a formação de grandes unidades agrícolas (latifúndios) que exploravam a mão de obra escrava, assim se colocou uma concorrência entre estas e as regiões de  pequena propriedade e população europeia, devido as modificações causadas por estas grandes unidades agrícolas notou-se sua grande vantagem econômica, mudando o curso da colonização das Antilhas. Após a expulsão dos holandeses do Brasil os mesmos criaram uma grande economia açucareira nas Antilhas, com base na mão de obra escrava o que diminui a  população de origem europeia nas Antilhas, acabando com o ensaio inglês e frances das colônias de povoamento nas regiões tropicais da America, favorecendo as colônias do norte e a surgimento dos EUA. CAPÍTULO VII

ENCERRAMENTO DA ETAPA COLONIAL

Portugal percebeu que para se manter como metrópole colonial deveria se ligar a uma grande potencia, o que significava alienar parte de sua soberania, assim foram feitos acordos coma Inglaterra estruturando uma aliança que marcou a vida política e econômica de Portugal e do Brasil, causando uma dependência política da mesma. Devido ao acordo firmado em 1703 a Inglaterra detinha o controle sobre mineração do ouro encontrado no Brasil que chegava facilmente ao seu território na Europa, o que permitiu a concentração de grandes reservas de ouro no sistema bancário inglês o principal centro financeiro da Europa. Por conta da revolução industrial a Inglaterra queria deixar a época mercantilista  para trás assim foram retirados os privilégios aduaneiros de Portugal, porém devido à época napoleônica e a vinda da família real para o Brasil e posteriormente a independência, os privilégios econômicos da Inglaterra passaram de Portugal para o Brasil. Em 1827 através de um tratado, o governo brasileiro a Inglaterra a situação de  potencia privilegiada, autolimitando sua soberania no campo econômico.  Na primeira metade do século XIX se consolidou a integridade territorial e se firmou a independência política, porém com muitas dificuldades econômicas o que fez aflorar com o passar dos anos uma sentimento de independência econômica do mesmo, assim com o aumento da importância do café na economia brasileira se ampliam as relações econômicas com os EUA que se tornam o maior importador de café do Brasil. Portanto quando expira em 1842 o acordo com a Inglaterra o Brasil resiste e não faz outro acordo do mesmo tipo com os ingleses, consolidando a autoridade do poder central. Porém a estrutura econômica permanecia a mesma dos séculos anteriores  baseada principalmente no trabalho escravo, causando uma ausência de tensões internas que é responsável pelo atraso da industrialização, já na segunda metade do século XIX com a expansão cafeeira modificam-se as bases do sistema econômico, constituindo uma etapa de transição econômica, sendo que por meio das tensões internas da economia cafeeira em sua etapa de crise que surgirão os elementos de um sistema

econômico autônomo, capaz de gerar seu próprio impulso de crescimento, concluindose assim a etapa colonial da economia brasileira.

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