Fichamento Cap XXIII O Capital, Marx

June 11, 2019 | Author: Bru | Category: Capital (Economics), Capitalism, Karl Marx, Industries, Salary
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Fichamento Cap XXIII O Capital, Marx...

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UNIVERSIDADE UNIVERSI DADE METODISTA DE PIRACICABA PIRACIC ABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS/Manhã

O CAPITAL de KARL MAR FIC!AMENTO

B"#na A$a"e%&da de A'(e&da

PIRACICABA/SP )*+,

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS/Manhã

O CAPITAL de KARL MAR FIC!AMENTO

F&%ha(en-. .0"e . '&1". de Ka"' Ma"23 O Ca$&-a'3 Ca$4-#'. III5 A-&1&dade d&"&6&da 7 d&%&$'&na Deen1.'1&(en-. S.%&.e%.n8(&%.5

P".95 L&ne# C5 Ma99e:.'&

PIRACICABA/SP )*+,

A LEI GERAL DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA Le1an-a(en-. de Pa'a1"a e C.n%e&-. T"an%#".: Duração; o espaço de tempo em que algo ocorre. S#%e-41e': Que sofre impressões e/ou alterações com facilidade; que possui a capacidade de adquirir novas formas. Ma&;Va'&aã. P"&(&-&1a< + um conceito criado por 1arl 2arx para descrever a gnese "ist3rica do capitalismo. &dam 4mit" c"amava o fen5meno de (previous accumulation(.

67N894: "ttp://.pstu.org.!r/node/ ; "ttp://.dicio.com.!r/ ; "ttps://pt.i?ipedia.org/i?i/0apital@constante; "ttps://pt.i?ipedia.org/i?i/&cumula A0BA&A0BA&Bo@primitiva

+5 De(anda %"e%en-e de 9.">a de -"a0a'h. %.( a a%#(#'a>ã.3 %.( %.($.&>ã. %.n-an-e d. %a$&-a' Nesse capitulo o autor trata da possi!ilidade de identificar a grande influncia que o crescimento do capital exerce so!re a classe tra!al"adora e seu destino. 7s fatores mais importantes para a identificação de tal fato são a composição do capital e as modificações que ela sofre no transcurso do processo de acumulação.  & visão de capital então,  compreendido de duas maneiras: 

Na perspectiva do valor ?C.($.&>ã.;Va'."@: CDeterminada pela proporção em que se reparte em capital constante ou valor dos meios de produção e capital vari#vel ou valor da força de tra!al"o, que  a soma glo!al dos sal#rios.



Na perspectiva da matria ?C.($.&>ã. -%n&%a de %a$&-a'@: C0omo ela funciona no processo de produção, cada capital se reparte em meios de produção e força de tra!al"o viva; essa composição  determinada pela proporção entre a massa dos meios de produção utili'ados e o montante de tra!al"o exigido para seu emprego. 

No texto,  explicitado que definição do capital pode ser considerada como todo !em econ5mico suscetEvel a ser aplicado $ produção ou qualquer rique'a capa' de produ'ir renda, e que quando se encontra em fase de crescimento, aca!a por implicar no aumento da força de tra!al"o. Fma parte da mais)valia precisa sempre ser transformada em capital vari#vel ou em fundo adicional de tra!al"o. &s condições favor#veis ou não nas quais os assalariados se encontram, não causam nen"uma mudança na condição !#sica da produção capitalista. + mostrado a questão da reprodução da força de tra!al"o, que se d# devido ao grande aumento de capital, tornando)se necess#rio a multiplicação do proletariado para então, ter a valori'ação do capital em si. 7u sea, a acumulação do capital, , portanto, a multiplicação do proletariado. 4egundo o autor, os cl#ssicos tam!m entenderam essa preposição. 8anto que 4mit", Gicardo e outros at identificaram falsamente a acumulação com consumo de toda parte capitali'ada do mais)produto por tra!al"adores produtivos ou com sua transformação em assalariados adicionais. 9le cita Ho"n Iellers %JK>K* que di' que Co tra!al"o dos po!res  a mina dos ricos e que de nada vale o "omem ter muitos !ens se esse não tiver algum para fa'er o tra!al"o. 9 tam!m cita Iernard de 2andeville, que explicita que assim como os tra!al"adores devem ser poupados de morrer de fome, tam!m não deveriam rece!er  nada mais do que o suficiente para manter a so!revivncia. 2andeville continua falando que o interesse dos ricos  que os po!res esteam sempre dispostos para tra!al"ar e que gastem tudo aquilo que gan"am. orm, 2arx complementa tal citações, di'endo que o 2andeville ainda não entendia era que o pr3prio mecanismo de processo de acumulação, multiplica a massa dos assalariados que transformam suas forças de tra!al"o em crescente força do capital crescente, e por isso mesmo precisam da relação de dependncia. 9ntão por suposto, ainda nesse t3pico  mostrado por 2arx a Cfunção da força de tra!al"o, que  comprada para valori'ar o capital e então produ'ir mercadorias que conten"am mais tra!al"o do que o comprador paga, produ'indo assim a mais)valia ou produção de excedentes %as so!ras*. 8am!m se  explicitado a função do sal#rio, que regula o fornecimento de uma certa parte de tra!al"o não pago por parte do tra!al"ador. 7 aumento do sal#rio significa apenas diminuição em certa quantidade do tra!al"o não pago que o tra!al"ador tem que prestar. 7 autor tam!m fala so!re aumento do capital que torna insuficiente a força de tra!al"o explor#vel. 7u sea, Ccom a diminuição de capital, a força de tra!al"o aca!a se tornando excessiva, incluindo o seu preço. & lei da produção capitalista não  nada mais que a relação entre o tra!al"o não pago transformado em capital e o tra!al"o

adicional necess#rio $ movimentação do capital adicional. & elevação do preço do tra!al"o permanece de acordo com os fundamentos do sistema capitalista, assegurando sua reprodução em escala crescente.  C7 ser "umano na produção capitalista,  dominado pela o!ra de suas pr3prias mãos.

)5 De%"%&(. "e'a-&1. da $a"-e 1a"&=1e' d. %a$&-a' %.( . $".6"e. da a%#(#'a>ã. e da %.n%en-"a>ã. #e a a%.($anha5 Nesse t3pico, o autor fala so!re o crescimento constante e r#pido da acumulação de capital, e como o aumento salarial aca!a ficando cada ve' mais elevado por conta do mesmo. erce!e)se como a divisão manufatureira unto com a utili'ação das m#quinas, tm possi!ilitado o processamento de uma maior quantidade de matria) prima em um menor espaço de tempo, fa'endo aumentar a produtividade e investimento por lado dos compradores em mais meios de produção do que em força de tra!al"o. Nesse termo, os meios de produção pertencem somente aos capitalistas que então produ'em mercadorias com maior rapide' e talve', qualidade comparado aos produtores manufatureiros ou aos que vendem a força de tra!al"o porque não tem os mecanismos necess#rios para produ'irem so'in"os.  & acumulação primitiva foi então a passagem do artesanato para a empresa capitalista desenvolvida pela grande concentração de seus recursos distri!uEdos a poucos propriet#rios e pela incerte'a que os indivEduos não possuidores de !ens tin"am, o!rigando)os a vender sua força de tra!al"o a esses poucos propriet#rios donos desses recursos. or fim, esses diversos mtodos que foram utili'ados no aumento da força produtiva aca!am aumentando a produção do mais)valia, fa'endo)o então um elemento que constitui a acumulação, que por consequncia aca!a produ'indo mais capital. 9ssa produção de mais capital causa o aumento no nLmero de capitalistas, o que então fa' com que exista a concorrncia, que consequentemente fe' com que os produtos tivessem seu preço diminuEdo, onde então os capitalistas menores são derrotados pelos maiores. 0om essa derrota, pode)se di'er que quase sempre os capitais dos capitalistas menores são transferidos ao que o derrotou. 9ssa t ransferncia de capital, ocasiona então o aprimoramento industrial que fa' o capitalista forte, ficar mais forte ainda. orm, esse aprimoramento industrial tra' a questão do "omem sendo t rocado pela m#quina, que pode fa'er seu tra!al"o com maior qualidade, em maior quantidade e em menor tempo, diminuindo então a necessidade da força de tra!al"o "umana.

5 P".d#>ã. $".6"e&1a de #(a #$e"$.$#'a>ã. "e'a-&1a .# e2"%&-.

&nd#-"&a' de "ee"1a5 Nesse t3pico entramos na questão da revolução tcnica do capital, que ocasionou o modo de produção capitalista, o desenvolvimento da força produtiva do tra!al"o e

alteração causada na composição do capital. 8ais fatos não tiveram avanços somente pelo fato do progresso da acumulação ou do crescimento da rique'a social. 0omo citado anteriormente no item acima, quando os capitalistas passam a investir cada ve' mais nas m#quinas, produ'em com maior qualidade, maior quantidade em menor tempo # não tendo mais necessidade da mão de o!ra "umana, sem contar que não "# necessidade de pagar um sal#rio, criando então um outro gan"o para a empresa capitalista. orm, como a mão de o!ra # não  mais necess#ria em algumas #reas, gera)se uma população adicional relativamente dispens#vel e cua importMncia  redu'ida. orm, para um !om funcionamento do sistema de produção,  necess#rio mesmo que alguns mem!ros da população esteam desempregados. 9ssa quantidade de desemprego atua, Ccomo um ini!idor das reivindicações dos tra!al"adores e contri!ui para o re!aixamento dos sal#rios.  -sso então, aca!a fa'endo com que os tra!al"adores vivam em situação de po!re'a, muitas ve'es não tendo nem mesmo como saciar as suas necessidades !#sicas de so!revivncia. 9 os que ainda tra!al"am, desco!rem quanto mais eles tra!al"am e produ'em rique'a aos capitalistas, mais eles perdem seu valor.

5 D&9e"en-e 9."(a de e2&-n%&a da #$e"$.$#'a>ã. "e'a-&1a5 A 'e& 6e"a' da a%#(#'a>ã. %a$&-a'&-a5 4e  visto no texto a questão das empresas, que se precisam na maioria das ve'es de "omens adultos e maduros para ocuparem cargos, e eles são necess#rios at ultrapassarem sua uventude. & partir daE, somente poucos desses "omens continuam com o mesmo cargo, enquanto a maioria  demitida. 9sses tra!al"adores desempregados citados acima e no t3pico anterior, fa'em parte da superpopulação, que cresce conforme o crescimento da indLstria. 7s que continuam tra!al"ando, tm um consumo tão grande da sua força de tra!al"o que na maioria dos casos, # na idade mediana o tra!al"ador est# esgotado. Hustamente entre esses tra!al"adores de indLstria que foi constado uma duração de vida mais curta. 7 que torna 3!vio que a classe dos capitalistas, tem uma expectativa de vida maior que a classe tra!al"adora. 7s mem!ros da superpopulação tentem a viver na misria, e aca!am como tra!al"adores incapacitados para qualquer tipo de tra!al"o por conta da idade avançada ou por conta de acidentes ocorridos na indLstria, como doenças, aleiamento, entre outros. 9sses então, depois de uma vida de exploração, são por fim considerados peso morto.

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