FICHAMENTO a Noção de Bruxaria Como Explicação de Infortúnios
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Evans-Pritchard, E.E “A noção de bruxaria como explicação dos infortúnios”. In:Bruxaria, oráculos e magia entre os Azand...
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Aluna: Stephanie C.H. Bustamante
DRE: 108055270
Proessor: !os" Re#inal$o Santos %on&al'es
Dis(iplina: Antropolo#ia Antropolo#ia Cultural
Fichamento do texto:
E'an E'ans) s)Pr Prit it(h (har ar$* $* E.E E.E +A no&, no&,oo $e -ru -ruar aria ia (omo (omo epl epli( i(a& a&,o ,o $os $os ino inort/ rt/ni nios os. . Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande.31451 14786 * pp. 5)71* ahar* R!. n: Bruxaria,
Palavras-chaves:
bruxaria; bruxaria; conduta conduta humana; humana; valores; valores; infortúnio infortúnios; s; coincidênc coincidências; ias;
fenômenos; acontecimentos; filosofia; acontecimentos; filosofia; causalidade; comportamento social; fato social;
CAP9;o&,o $e Bruaria (omo Epli(a&,o $e nort/nios +... o (on(eito $e -ruaria orne(e aos A?an$e A?an$e uma ilosoia natural* por meio $a @ual se epli(am as rela&es entre os homens e o inort/nio* e um meio rpi$o e esteriotipa$o $e rea&,o aos e'entos e'entos unestos. As As (ren&as so-re -ruaria (ompreen$em* (ompreen$em* al"m $isso* um sistema $e 'alores @ue re#ula r e#ula a (on$uta humana. Pp. 5 +A -ruaria " onipresente. +ela " um tpi(o importante $a 'i$a mental* orman$o o pano $e un$o para um 'asto panorama $e or(ulos e ma#ia sua inlun(ia est (laramente estampa$a estampa$a na lei e na moral* na eti@ueta e na reli#i,o. +n,o eiste ni(ho ou (anto $a (ultura an$e em @ue ela n,o se imis(ua. +$e ato* se um insu(esso ou inort/nio @ual@uer se a-ater so-re @ual@uer pessoa* a @ual@uer hora* e em rela&,o a @ual@uer $as m/ltiplas ati'i$a$es $a sua 'i$a* po$e ser atri-uF$o G -ruaria. = an$e atri atri-u -uii to$o to$oss esse essess ino inort rt/n /nio ioss G -ru -ruar aria ia * a meno menoss @ue @ue haa haa ort ortee e'i$ e'i$n n(i (ia* a* e su-se@Iente (onirma&,o ora(ular* $e @ue eiti&aria ou outro a#ente mali#no esti'eram presentes* ou a menos @ue tais $es'enturas $es'enturas possam ser (laramente
atri-uF$as a
in(opetn(ia* @ue-ra $e um ta-u* ou n,o)(umprimento $e uma re#ra moral. Pp. 5)57 +A -ruaria parti(ipa $e to$os os inort/nios e " o i$ioma em @ue os A?an$e alam so-re eles* e atra'"s $o @ual eles s,o epli(a$os. Para ns* -ruaria " al#o @ue perse#uiu e repu#nou nossos (r"$ulos antepassa$os. Jas o an$e espera (ru?ar (om a -ruaria a 1
@ual@uer hora $o $ia ou $a noite. +Para ele* na$a h $e mila#roso a seu respeito. +Kuan$o o(orrem inort/nios* ele n,o i(a aterrori?a$o $iante $a a&,o $e or&as so-renaturais n,o i(a apa'ora$o pela presen&a $e um inimi#o o(ulto. = @ue i(a " etremamente a-orre(i$o. +Ele nun(a e? mal a nin#u"m* ent,o @ue $ireito tem al#u"m $e se meter em seus ne#(iosL M uma impertin(ia* um insulto* uma o#a$a sua e oensi'a. M a a#ressi'i$a$e e n,o a estranhe?a so-renatural $essas a&es @ue os A?an$e su-linham @uan$o alam $elas* e " rai'a e n,o temor o @ue se o-ser'a em sua resposta a elas. Pp. 57 +A -ruaria ...6 est t,o entrela&a$a (om os a(onte(imentos (oti$ianos @ue ela " uma parte $o mun$o or$inrio $e um an$e. +Ele esperam @ue as pessoas i@uem $oentes* isto "* em-rua$as* e isso n,o " al#o @ue (ause surpresa ou assom-ro. Pp. 57)58 += rapa? $e(larou @ue ora -ruaria @ue o i?era (hutar o to(o. Eu sempre $is(utia (om os A?an$e e (riti(a'a suas airma&es* e assim i? nessa o(asi,o. Disse ao rapa? @ue ele -atera (om o p" no to(o por@ue tina si$o $es(ui$a$o* e @ue n,o ora -ruaria @ue (olo(ara o to(o na trilha* pois ele (res(era l naturalmente. Ele (on(or$ou @ue a -ruaria na$a tinha a 'er (om o to(o estar na trilha* mas o-ser'ou @ue tinha i(a$o $e olhos a-ertos para to(os* (omo realmente to$o an$e a?* e @ue* portanto* se n,o ti'esse si$o em-rua$o* o teria 'isto. Como ar#umento $einiti'o* a seu 'er* ele lem-rou @ue os (ortes n,o le'am $ias para (i(atri?ar N ao (ontrrio* e(ham lo#o* pois assim " a nature?a $os (ortes. Por @ue* ent,o* sua eri$a ine((ionara e (ontinua'a a-erta* se n,o hou'esse -ruaria por trs $elaL Como n,o tar$ei a $es(o-rir* essa po$e ser (onsi$era$a a epli(a&,o an$e para as $oen&as. Pp. 58 +Juitas situa&es similares a essas* em @ue a -ruaria " (ita$a (omo um a#ente* ser,o $esen'ol'i$as neste e nos (apFtulos se#uintes.
+... tornou)se -'io @ue eles n,o preten$iam epli(ar a eistn(ia $e enOmenos* apenas por uma (ausa&,o mFsti(a. = @ue eles epli(a'am atra'"s $a no&,o $e -ruaria eram 2
(on$i&es parti(ulares* em uma (a$eia (asual* @ue li#a'am um in$i'F$uo a a(onte(imentos naturais $e tal orma @ue ele soresse $ano. += @ue ele atri-uiu G eiti&aria oi @ue* nessa o(asi,o em parti(lar* eer(en$o sua (ostumeira (autela* ele -ateu (om o p" em um to(o $e r'ore* en@uanto @ue em (entenas $e outras o(asies isso n,o a(onte(eu e @ue nessa o(asi,o em parti(ular* o (orte* @ue ele espera'a resultar $a topa$a* ine((ionou* en@uanto ele ti'era $/?ias $e (ortes @ue n,o ine((ionaram. Certamente* essas (on$i&es pe(uliares ei#em uma epli(a&,o. +portanto* por @ue em (ertas raras o(asies suas #amelas e -an(os ra(ham* se elas usualmente nao ra(ham* e se ele tinha eer(i$o to$o seu (ui$a$o e (onhe(imento usuaisL +... a resposta " (omo @ue (onhe(i$a pre'iamente. Se os potes se @ue-ram* " por (ausa $a -ruaria. Pp. 54)0 +EstarFamos $an$o uma 'is,o alsa $a ilosoia an$e se $iss"ssemos @ue eles a(re$ita'am @ue a -ruaria " a uni(a (ausa $os enOmenos. Essa proposi&,o n,o est (onti$a nas estruturas an$e $e pensamento* @ue airmam apenas @ue a -ruaria pe um homem em rela&,o (om e'entos $e tal maneira @ue ele sore $anos. Pp. 0 +Jas por @ue estariam essas pessoas em parti(ular senta$as $e-aio $o (eleiro em parti(ular* no eato momento em @ue ele $esa-ouL +DirFamos @ue o (eleiro $emoronou por@ue seus esteios oram $e'ora$os pelas t"rmitas: essa " a (ausa @ue epli(a o $esa-amento $o (eleiro. am-"m $irFamos @ue ha'ia #ente ali senta$a G@uela hora por@ue era o perFo$o mais @uente $o $ia* e eles a(haram @ue ali seria um -om lu#ar para (on'ersar e tra-alhar. +Para o nosso mo$o $e 'er* a /ni(a rela&,o entre esses $ois atos in$epen$entemente (ausa$os " a sua (oin(i$n(ia espa&o)temporal. >,o somos (apa?es $e epli(ar por @ue $uas (a$eias (ausais inter(eptam)se em um $etermina$o momento e em $etermina$o ponto $o espa&o* pois elas n,o s,o inter$epen$entes. Pp. 1 +A ilosoia an$e po$e a(res(entar o elo @ue alta. +Jas ele tam-"m sa-e por@ue esses $ois e'entos o(orrem pre(isamente no mesmo momento e no mesmo lu#ar por (ausa $a a&,o $a -ruaria. Se n,o hou'esse -ruaria* as pessoas estariam senta$as $e-aio $o (eleiro sem @ue este lhes (aFsse em (ima* ou ele teria $esa-a$o* mas as pessoas n,o estariam $e-aio $ele. A -ruaria epli(a a (oin(i$n(ia $esses $ois a(onte(imentos. Pp. 1
+...o an$e n,o " (apa? $e analisar suas $outrinas $a orma (omo eu i? por ele. +... por@ue o tema " $emasia$o #eral e in$etermina$o* a um s tempo 'a#o e imenso $emais para ser (onsisamente $es(rito. Jas " possF'el etrair os prin(Fpios $e seu pensamento a partir $e $/?ias $e situa&es em @ue a -ruaria " in'o(a$a (omo epli(a&,o* e $e $/?ias $e outras situa&es em @ue o ra(asso " atri-uF$o a al#uma outra (ausa. Sua ilosoia " eplF(ita* mas nao " ormalmente $el(ara$a (omo $outrina. +em 'e? $isso* eprime seus pensamentos em termos $e situa&es reais e parti(ulares. +Ele est pronun(ian$o) se so-re atos empiri(amente 'erii(a$os. +Ele 'ai $i?er @ue essas (oisas s,o $e'i$as a -ruaria* (omentan$o* para (a$a e'ento: +ulano oi em-rua$o. =s atos n,o se epli(am a si mesmos* ou a?em apenas par(ialmente. Eles s po$em ser inte#ralmente epli(a$os le'an$o)se em (onsi$era&,o a -ruaria. Pp. 2 +Se ent,o 'o( per#untar a um an$e por @ue ele $isse @ue o homem esta'a em-rua$o se (ometeu sui(F$io em ra?,o $e uma -ri#a (om os irm,os* ele lhe $ir @ue somente os lou(os (ometem sui(F$io * e @ue se to$o mun$o @ue se ?an#asse (om seus irm,os (ometesse sui(F$io* em -re'e n,o ha'eria mais #ente no mun$o* e @ue se a@uele homem nao ti'esse si$o em-rua$o* n,o aria o @ue e?. Se 'o( persistir e per#untar por@ue a -ruaria le'ou o homem a se matar* o an$e lhe $ir @ue a(ha @ue al#u"m o$ia'a a@uele homem* e se 'o( per#untar por@ue al#u"m o o$iaria* seu inormante 'ai $i?er @ue assim " a nature?a humana. Pp. +... (ontu$o eles $es(re'em os a(onte(imentosem um i$ioma @ue " eplanatrio. +... s,o (ir(unstQn(ias parti(ulares $e e'entos em sua rela&,o (om o homem* sua no(i'i$a$e para uma pessoa em parti(ular* @ue (onstituem a pro'a $a -ruaria. A -ruaria epli(a por @ue os a(onte(imentos s,o no(i'os* e n,o (omo eles a(onte(em. ;m an$e per(e-e (omo eles a(onte(em $a mesma orma @ue ns. +Sua per(ep&,o $e (omo os e'entos o(orrem " t,o (lara @uanto a nossa. Pp.
+A (ren&a an$e em -ruaria n,o (ontra$i? a-solutamente o (onhe(imento empFri(o $a (ausa e eeito. = mun$o $os senti$os " t,o real para eles (omo o " para ns. >,o nos $e'emos $eiar en#anar por seu mo$o $e eprimir a (ausali$a$e* e ima#inar @ue* por $i?erem @ue um homem oi morto por -ruaria * ne#li#en(iem inteiramente as (ausas se(un$rias @ue* em nosso mo$o $e 'er* s,o as (ausas reais $a@uela morte. Eles est,o (on$ensan$o a (a$eia $e e'entos e* numa situa&,o so(ial parti(ular* sele(ionam a (ausa @ue " so(ialmente rele'ante e $eiam o restante $e la$o. Se um homem " morto por uma lan&a na #uerra * por uma era numa (a&a$a* ou por uma mor$i$a $e (o-ra* ou $e uma $oen&a* a -ruaria " a (ausa so(ialmente rele'ante* pois " a /ni(a @ue permite inter'en&,o* $eterminan$o o (omportamento so(ial. Pp. ) +A (ren&a na morte por (ausas naturais e a (ren&a na morte por -ruaria n,o s,o mutualmente e(lusi'as. Pelo (ontrrio* elas se suplementam* (a$a uma $an$o (onta $o @ue a outra n,o " (apa?. Al"m $isso* a morte n,o " somente um ato natural N " tam-"m um ato so(ial. +A morte le'a G (onsulta $e or(ulos* G reali?a&,o $e ritos m#i(os* e G 'in#an&a. Dentre to$as as (ausas $a morte* a -ruaria " a /ni(a @ue possui al#uma rele'Qn(ia para o (omportamento so(ial. A atri-ui&,o $o inort/nio G -ruaria n,o e(lui o @ue ns (hamamos $e +(ausas reais* mas superpe)se a estas* (on(e$en$o aos e'entos so(iais seu 'alor moral. Pp. +...rela&es entre as no&es $e (ausali$a$e mFsti(a e (ausali$a$e natural... +Assim* se um homem " morto por um eleante* os A?an$e $i?em @ue o eleante " a primeira lan&a* @ue a -ruaria " a se#un$a lan&a* e @ue* untas* elas o mataram. Pp. +Como os A?an$e re(onhe(em a plurali$a$e $as (ausas* e " a situa&,o so(ial @ue in$i(a @ual a (ausa rele'ante* po$emos enten$er por @ue a $outrina $a -ruaria n,o " usa$a para epli(ar @ual@uer ra(asso ou inort/nio. Por 'e?es* su(e$e @ue a situa&,o so(ial ei#e um ul#amento (ausal $o tipo senso)(omum* n,o)mFsti(o. Assim* se 'o( (onta uma mentira* (omete a$ult"rio* rou-a ou tri seu prFn(ipe e " $es(o-erto* 'o( n,o po$e es(apar a puni&,o $i?en$o @ue oi em-rua$o. A $outrina an$e $e(lara enati(amente @ue +-ruaria n,o a? uma pessoa $i?er mentira* +-ruaria n,o a? uma pessoa (ometer
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a$ult"rio* +a -ruaria n,o (olo(a o a$ult"rio $entro $e um homem. Essa +-ruaria est em 'o( mesmo. Pp. 5 +Pois a@ui* a situa&,o e(lui a no&,o $e -ruaria* (omo em outras o(asies ela ne#li#en(ia os a#entes naturais e o(ali?a apenas a -ruaria. Pp. 5 +>essas situa&es* a -ruaria " irrele'ante e* em-ora n,o (ompletamente e(luF$a* n,o " in$i(a$a (omo prin(ipal ator (ausal. +... (onsi$era$a irrele'ante em @uestes $e responsa-ili$a$e moral e le#al... +>s a(eitamos epli(a&es (ientFi(as $as (ausas e $as $oen&as* e mesmo $as (ausas $a lou(ura* mas ne#amos essas epli(a&es nos (asos $e (rime e pe(a$o* por@ue a@ui elas entram em (onlito (om a lei e a moral* @ue s,o aiomti(as. = an$e a(eita uma epli(a&,o mFsti(a $as (ausas $os inort/nios* $oen&as e mortes* mas re(usa essa epli(a&,o se ela se (ho(a (om as ei#n(ias so(iais epressas na lei e na moral. Pp. 5) +Portanto* a -ruaria n,o " (onsi$era$a (omo uma (ausa $o ra(asso @uan$o um ta-u oi @ue-ra$o. +ruptura $e um inter$ito ritual +$oen&a +@ue-ra $o ta-u +se#un$a lan&a +>esses eemplos h $uas (ausas so(ialmente si#nii(antes: @ue-ra $e ta-u e -ruaria... . Pp. +Jas* @uan$o h @ue-ra $e um ta-u e a morte n,o o(orre* a -ruaria n,o ser men(iona$a (omo (ausa $e inort/nio. +... e nesse (aso a ra?,o $e sua morte " (onhe(i$a $e antem,o* pois ela est (onti$a nas (on$i&es $a situa&,o em @ue ele morreu* mesmo @ue a -ruaria tam-"m esti'esse operan$o. +... a no&,o $e -ruaria (omo a#ente (ausal.... Pp. 7 +>em mesmo to$as as mortes s,o in'aria'el e unanimente atri-uF$as G -ruaria ou G @ue-ra $e um ta-u. Pp. 7 +Jesmo @uan$o n,o o(orrem inra&es G lei ou G moral* a -ruaria n,o " a /ni(a ra?,o a @ue se atri-ui um ra(asso. n(ompetn(ia* pre#ui&a* i#norQn(ia po$em ser in$i(a$as (omo (ausas. +=s A?an$e n,o $i?em @ue esses erros s,o (ausa$os por -ruaria* ou* em-ora $ispostos a a(eitar a possi-ili$a$e $a -ruaria* (onsi$eram a esupi$e? a (ausa prin(ipal. Pp. 8
+Em to$os esses (asos* o homem @ue sore o maior inort/nio possi'elmente $ir @ue ele se $e'e G -ruaria* mas os outros n,o $ir,o o mesmo. >,o o-stante* $e'emos lem-rar @ue um inort/nio s"rio* espe(ialmente se resulta em morte* " normalmente atri-uF$o por to$os G a&,o $e -ruaria... Pp. 8 +Assim 'emos @ue a -ruaria
tem sua prpria l#i(a* suas prprias re#ras $e
pensamento* e @ue estas n,o e(luem a (ausali$a$e natural. +M apenas @uan$o ele ra(assa* apesar $e sua a$es,o a essas re#ras* @ue 'ai imputar a sua alta $e su(esso G -ruaria. Pp. 4 +... se in$a#a se os po'os primiti'os $istin#uem entre o natural e o so-renatural... +... os po'os primiti'os $istin#uem entre o natural e o so-renatural em termos a-stratosL +=s A?an$e... n,o tm uma (on(ep&,o $o +natural (omo ns o enten$emos* e* por (onse#uinte* tampou(o $o +so-renatural (omo ns o enten$emos. A -ruaria "* para os A?an$e* um e'ento @ue* em-ora tal'e? inre@Iente* " or$inrio* n,o etraor$inrio. M um a(onte(imento normal N e n,o anormal. +... eles $istin#uem esses $ois $omFnios. += @ue $e'erFamos per#untar " se os po'os primiti'os 'em al#uma $ieren&a entre os a(onte(imentos @ue ns N os o-ser'a$ores $a (ultura $eles N (lassii(amos (omo naturais e os a(onte(imentos @ue (lassii(amos (omo mFsti(os. Sem $/'i$a* os A?an$e per(e-em uma $ieren&a entre a@uilo @ue (onsi$eramos (omo as a&es $a nature?a* por um la$o* e as a&es $a ma#ia* $os espFritos e $a -ruaria* por outro la$o* em-ora na ausn(ia $e uma $outrina ormul'el $a atural* eles n,o possam eprimir a $ieren&a tal (omo ns a?emos. Pp. 4)70 +Jas* mesmo para os A?an$e* eiste al#o pe(uliar na a&,o $a -ruaria. Ela s po$e ser per(e-i$a normalmente em sonhos. +ela trans(en$e a eperin(ia sensorial. +Eles se sentiam per$i$os ao tentarem e(pli(ar $e @ue orma a -ruaria al(an&a seus o-eti'os. Kue ela mata pessoas* " -'io* mas (om ela as mata* n,o se sa-e eatamente. +Eles sa-em apenas o @ue to$os sa-em: @ue a alma $a -ruaria an$a G noite e $e'ora a alma $e suas 'Ftimas. S os prprios -ruos enten$em $esses assuntos em proun$i$a$e. >a 'er$a$e* os A?an$e eperimentam sentimentos* mais @ue i$"ias* so-re a -ruaria* pois
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seus (on(eitos intele(tuais so-re ela s,o ra(os* e eles sa-em mais o @ue a?er @uan$o ata(a$os por ela $o @ue (omo epli()la. A resposta " a a&,o* n,o a anlise. Pp. 70 += an$e atuali?a essas (ren&as* mais @ue as intele(tuati?a* e seus prin(Fpios s,o epremi$os mais em (omportamentos so(ialmente (ontrola$os @ue em $outrinas. +... suas i$"ias a esse respeito est,o aprisiona$as na a&,o* n,o po$en$o ser utili?a$as para epli(ar e ustii(ar essa a&,o. Pp. 71
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