FHE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM aulas 1 e2
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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
FHE – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
Msc Enfº Djalma Ticiani Couto
NASCIMENTO DA ENFERMAGEM INGLATERRA A Enfermagem nasceu por volta de 1860, quando Florence Nightingale abriu o primeiro curso de treinamento de enfermagem na Inglaterra. A filosofia das escolas de Florence, era baseada em quatro idéias chaves: ü
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O treinamento deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino, e mantido pelo dinheiro público; As escolas de treinamento deveriam ter uma estreita associação com hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa; Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de pessoas não envolvidas em enfermagem e;
Matriarca da Enfermagem Florence Nightingale
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Segundo nível nasceu Terceiro nível em 1820, mas Quarto nível Quinto nível começou seus estudos de enfermagem antes dos 31 anos de idade devido a sua bem abastada família britânica, que considerava a enfermagem algo totalmente Florence Nightingale ●
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NOS EUA No ano de 1875, nascem as primeiras escolas de enfermagem na Costa Leste dos EUA. Essas escolas tinham uma concorrência inicialmente, três vezes superior ao número de vagas disponíveis. Tornar-se uma enfermeira treinada era uma das maneiras boas de sustentar-se, já que os salários de enfermeira eram duas ou até três vezes superiores ao salário médio da mulher no final dos anos de 1880. Naquela época as escolas buscavam estudantes entre 25 e 35 anos (estudantes casadas ou divorciadas não eram aceitas).
NOS EUA Deveriam ser capazes de ver e ouvir perfeitamente e os pés eram examinados com critério, porque as mesmas passariam boa parte de seu tempo em pé; Deveriam ter bom caráter moral, atestado por várias testemunhas; Disposição para morar nos quartos designados para os estudantes de enfermagem no hospital (quase sempre nas alas dos pacientes); Do sexo feminino ( as escolas de enfermagem para homens surgiram em 1888). É surpreendente que alguém tenha entrado
NOS EUA Na segunda semana de treinamento, elas muitas vezes já eram responsáveis pelos cuidados de 6 a 15 pacientes. Nesta época, houve a exploração dos estudantes de enfermagem onde praticamente 100% do quadro de enfermagem do hospital era de estudantes em treinamento, e, uma estudante sênior fazia o papel de enfermeira chefe. Nenhuma enfermeira diplomada trabalhava em hospitais. As enfermeiras diplomada prestavam o serviço nos domicílios para as famílias que podiam pagar por seus serviços.
NOS EUA Em 1880, foi criada escolas para estudantes negras, tendo-se graduado a primeira enfermeira negra em 1879 por uma escola integrada em Boston. Em 1919, a enfermeira particular tinha 5 horas de folga por dia. Em 1930, a jornada de oito horas diárias foi estabelecida para as enfermeiras particulares que recebiam 5 dólares por dia de trabalho. Em 1909, começou a funcionar a primeira faculdade completa de enfermagem na Universidade de Minnesota, e tinha a duração de três anos.
A ENFERMAGEM NO BRASIL Três fases são consideradas a saber: Ø
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1- Organização da Enfermagem sob o controle de ordens religiosas; 2- Desenvolvimento da educação institucional e das práticas de saúde pública e; 3- Processo de profissionalização da Enfermagem.
A ENFERMAGEM NO BRASIL 1- Organização da Enfermagem sob o controle de ordens religiosas. ●
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A primeira forma de assistência aos doentes após a colonização, foi estabelecida pelos padres jesuítas que aqui vieram em caráter missionário, para assumir a tarefa de doutrinação da população colonial. A assistência aos doentes é, então, prestada pelos religiosos em enfermarias edificadas nas proximidades dos colégios e conventos. A prática da enfermagem era, neste tempo, doméstica, mais instintiva do que técnica, atendendo prioritariamente a fins lucrativos, e seus executores a maioria do sexo masculino.
A ENFERMAGEM NO BRASIL
2- Desenvolvimento da educação institucional e das práticas de saúde pública: Ø
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A saúde passa a ser um problema de ordem socio econômica, a partir do momento que as doenças infecto contagiosas, trazidas pelos europeus e escravos africanos via Porto do RJ. Para deter a escalada que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a assistência de saúde e cria o serviço público de saúde, com a criação da Diretoria Geral de Saúde Pública por meio de Osvaldo Cruz, que posteriormente se transformou no Instituto Osvaldo Cruz. 1920 – Carlos Chagas tenta reorganizar o serviço de saúde e cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, que exerceu ação normativa e executiva nas decisões da Saúde Pública. Nasce a Escola Alfredo Pinto, primeira escola de enfermagem brasileira, em 1890 no RJ, com fins militares.
A ENFERMAGEM NO BRASIL
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3- Processo de profissionalização da Enfermagem. Um convênio entre Brasil X EUA, na pessoa de Carlos Chagas, então Diretor Dep. Nacional de Saúde Pública, junto com enfermeiras americanas, organizam a primeira escola de Enfermagem baseada na adaptação americana do modelo nightingaleano, em 1923, a Escola de Enfermagem Anna Nery.
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A partir de então, esta passa a ser considerada a escola modelo e foi fixado por lei Decreto 20.109 de 16.06.1931. As outras escolas a serem criadas a partir de então deveriam seguir o padrão da escola modelo.
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Em 1961, a partir da Lei 2.995/56, passaram a exigir curso secundário completo dos candidatos, mas somente no ano seguinte a enfermagem passou a ensino de nível superior.
ANA NERY A Matriarca da Enfermagem no Brasil Ana Justina Ferreira Neri – nasceu Clique para editar os estilos do t aos 13 de dezembro de 1814, nível na Segundo Cidade de Cachoeira, na Província da Terceiro nível Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Quarto nível Nery, enviuvando aos 30 anos. Quinto nível ●
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Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Ana Neri
ENFERMAGEM NO BRASIL Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor,
Decreto nº 2.956/38, de 10 de agosto de 1938 Institui o "Dia do Enfermeiro"
O Presidente da República
Decreta: Art. único - Fica instituído o "Dia do Enfermeiro", que será celebrado a 12 de maio, devendo nesta data serem prestadas homenagens especiais à memória de Ana Neri, em todos os hospitais e escolas de Enfermagem do País. Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 1938,
Decreto nº 48.202/60, de 12 de maio de 1960. Institui a "Semana da Enfermagem" O Presidente da República,usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, item I, da Constituição decreta:
Art. 1º - Fica instituída a Semana da Enfermagem, a ser celebrada anualmente, de 12 a 20 de maio, datas nas quais ocorreram, respectivamente, em 1820 e 1880, o nascimento de Florence Nightingale e o falecimento de Ana Neri.
Juscelino Kubitschek
REGULAMENTO APROVADO PELA RESOLUÇÃO 218/99 I - SIMBOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM: Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes: • Lâmpada: caminho, ambiente; • Cobra: magia, alquimia; • Cobra + cruz: ciência; • Seringa: técnica • Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde Ø Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda Ø Cor que representa a Enfermagem:Verde esmeralda
Brasão ou Marca de anéis ou acessórios: Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível ●
Terceiro nível ●
Quarto nível ●
Quinto nível
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível ●
Terceiro nível ●
Quarto nível
Quinto nível Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa ●
Bibliografia Atkinson, L.D. e Murray, M.E. Fundamentos de enfermagem : introdução ao processo de enfermagem; [revisora técnica Tamara
Iwanow Cianciarullo; tradutores Ademar Valadares Fonseca... Et al.]. – [reimpr.] – Rio de Janeiro ; Guanabara Koogan, 2008. p. 3-10 : il. Geovanini, T., Moreira, A., Schoeller, S.D. e Machado, W. C. A. História da enfermagem [reimpr.] – Rio de Janeiro; Revinter, 2005. p. 2948. www.google.com.br / história da enfermagem
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