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10º ano Biologia e Geologia...
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Biologia e Geologia - 10º Ano
Ficha Formativa
Novembro de 2015 Prof. José Luís Alves
Nome: ____________________________________________________________ Nº:____ Turma:___
Grupo I 1. Observa as figuras seguintes, onde se encontram representadas a estrutura diferenciada da nébula solar e a presença de rochas magmáticas em diferentes planetas do sistema solar.
1. É possível determinar a idade de formação do Sistema Solar recorrendo a métodos de datação absoluta. Serão condições necessárias para que uma dada rocha possa ser utilizada com este fim: a rocha ser oriunda de um astro do Sistema Solar onde _______ atividade geológica interna e a amostra não ter sido alvo de _______ posterior. (A) não se tenha verificado … alteração física (B) não se tenha verificado … contaminação (C) se tenha verificado … contaminação
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(D) se tenha verificado … alteração física 2. Menciona quais os planetas geologicamente ativos na atualidade. Terra e Vénus 3. Para que pudesse ocorrer, na atualidade, atividade vulcânica em Marte, teria de se verificar nesse planeta (A) o impacto de um meteorito de grandes dimensões. (B) a atividade geológica interna resultante de esforços de natureza tectónica. (C) o aumento da temperatura, devido à desintegração de elementos radioativos. (D) a fusão de materiais, devida à compressão resultante do peso de rochas sobrejacentes. 4. Durante a sua génese, os diferentes planetas do Sistema Solar sofreram _______, processo responsável pela respetiva _______. (A) acreção … estrutura em camadas concêntricas (B) acreção … zonação térmica (C) diferenciação … estrutura em camadas concêntricas (D) diferenciação … zonação térmica 5. Analisa as formulações que se seguem, relativas a acontecimentos que, de acordo com a Hipótese Nebular, explicam a origem e formação do Sistema Solar. Reconstitui a sequência temporal dos acontecimentos mencionados, segundo uma relação de causaefeito, colocando por ordem as letras que os identificam. A – Acreção de pequenos fragmentos rochosos. B – Formação de uma atmosfera primitiva. C – Ascensão de materiais menos densos à superfície dos planetas. D – Rotação de uma nébula de poeiras e gás. E – Crescimento rápido dos planetas, a partir de planetesimais. D-A-E-C-B
Grupo II Uma massa de gás e de poeira fina, animada de movimento de rotação, terá estado na origem do Sistema Solar. Esta hipótese foi sugerida, em 1755, pelo filósofo alemão Immanuel Kant. No final do século XX esta ideia foi retomada e reformulada pelos astrónomos, sendo atualmente a teoria mais aceite para explicar a formação do Sistema Solar. 1. A rotação da massa de gás e de poeira fina que terá estado na origem do Sistema Solar é apoiada pelo facto de nele existirem planetas (A) com movimento de rotação em sentido contrário ao de translação. (B) que apresentam a mesma composição química. (C) que efetuam o movimento de translação no mesmo sentido. (D) cuja temperatura interna varia de acordo com a sua distância relativamente ao Sol. 2. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas a características dos planetas telúricos e dos planetas gigantes. A – Os planetas telúricos apresentam uma superfície sólida, coberta, ou não, por atmosfera.____ B – Os planetas gigantes são mais densos do que os planetas telúricos.____ C – Os planetas telúricos apresentam um grande número de satélites.____ D – Os planetas gigantes têm rotação mais rápida do que os planetas telúricos.____ E – Os planetas gigantes têm órbitas exteriores à cintura de asteroides.____ F – Os planetas telúricos caracterizam-se por apresentarem biosfera.____ G – Os planetas gigantes apresentam um conjunto de anéis.____ H – Os planetas telúricos apresentam diâmetros diferentes entre si.____ Verdadeiras: A, D, E, G. H; Falsas: B, C, F 3. Um dos fatores que determina a temperatura média à superfície de um planeta como a Terra é (A) a sua distância ao Sol. (B) a libertação do calor resultante da acreção. (C) a desintegração de elementos radioativos.
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(D) a compressão das zonas internas do planeta. 4. Na fase da formação do sistema solar, evidenciada na figura, verifica-se uma zonação dos materiais de acordo com a distância ao sol. 4.1. Explica as consequências desse acontecimento.
Durante o arrefecimento do disco os materiais da nébula começam a condensar, originando uma zonação mineralógica e térmica. Na zona próxima do centro, de temperatura mais elevada, resultou a concentração de material mais denso e na zona mais afastada do centro, de temperatura mais baixa, resultou a concentração de material menos denso. Assim, junto ao sol formaram-se planetas mais densos (telúricos - rochosos) e mais afastado do sol formaram-se planetas menos densos (gasosos).
5. A figura seguinte representa diferentes aspetos da superfície lunar. 5.1. Estabelece a correspondência correta entre as letras da figura e as seguintes características: A – é constituída por uma rocha chamada basalto. ___A B – reflete cerca de 7% da luz do Sol. ____A C – reflete cerca de 18% da luz do Sol. _____C D – denominam-se por “mares”. _____A 5.2. Uma das imagens mais famosas da superfície lunar mas, no entanto, alvo de mais críticas é aquela em que aparece uma bandeira dos EUA a ondular. Explica porque se torna tão crítico este facto.
A Lua é um planeta secundário e a sua massa diminuta é responsável pela reduzida força gravítica. A reduzida força da gravidade dificulta a retenção de gases em seu redor e a formação de uma atmosfera. Este facto implica que a geodinâmica externa (meteorização/erosão) seja reduzida, com ausência de chuva e vento.
Grupo III Os Açores situam-se num quadro tectónico original, que confere a essas ilhas uma geodinâmica muito ativa, nomeadamente no que se refere ao vulcanismo e à sismicidade. Não parece haver uma estrutura tectónica única e bem definida entre a placa Euroasiática e a placa Africana na região dos Açores, mas antes uma larga faixa de acomodação das tensões entre estas duas placas. A Figura seguinte (A e B) representa, respetivamente, a localização do plateau (plataforma) dos Açores e as principais características tectónicas da região.
1. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas ao contexto geotectónico do Arquipélago dos Açores.
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A – O rifte da Terceira prolonga-se, a sudeste, pela falha de Açores-Gibraltar.___ B – As ilhas das Flores e do Corvo estão a deslocar-se para oeste.___ C – As fronteiras do plateau dos Açores apresentam o mesmo tipo de limites.___ D – É possível que a ilha Terceira venha a dividir-se em duas ilhas distintas.___ E – O rifte da CMA resulta da atuação de forças predominantemente compressivas.___ F – No limite oeste do plateau dos Açores ocorre subducção da placa Americana.___ G – De acordo com a sua posição relativamente à CMA, Santa Maria é a ilha mais antiga do arquipélago.____ Verdadeiras: A, B, D, G; Falsas: C, E, F, H H – É de esperar que a distância entre as Flores e o Pico se mantenha.___ 2. As ilhas do Corvo e das Flores são tectonicamente menos ativas do que as restantes ilhas, porque (A) apresentam uma origem distinta destas. (B) se encontram sob a ação de falhas de origem tectónica. (C) estão mais próximas da Crista Médio-Atlântica. (D) se localizam no interior da placa Norte Americana 3. Em algumas ilhas do Arquipélago dos Açores, fontes termais e fumarolas constituem manifestações de vulcanismo ______, que estão relacionadas com os ______ valores de grau geotérmico verificados na região. (A) residual … baixos (B) eruptivo … elevados (C) residual … elevados (D) eruptivo … baixos 4. Analisa a imagem da figura seguinte, que apresenta o perfil geológico (A) e o levantamento gravimétrico para a mesma região (B).
4.1. Classifica o tipo de anomalia gravimétrica registada no gráfico II. Anomalia gravimétrica positiva 4.2. A anomalia deste levantamento gravimétrico sugere a existência, em profundidade, de materiais (A) radioativos (B) no estado líquido (C) pouco magnetizados (D) relativamente densos 5.3.Relaciona os dados obtidos na figura com a aplicação dos métodos gravimétricos à prospeção de minérios metálicos. A gravimetria permite detetar a presença de corpos rochosos em profundidade, com maior ou menor densidade do que as rochas encaixantes (anomalia gravimétrica). Os minérios são ricos em metais e apresentam densidade elevada. O registo de uma anomalia gravimétrica positiva pode indicar a presença de minérios.
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6. O gráfico da figura seguinte resume os valores das temperaturas registadas durante a realização de uma sondagem geotérmica na ilha de São Miguel. Analisa-o atentamente. 6.1. A sondagem geotérmica realizada na ilha de S. Miguel identificou uma anomalia térmica, uma vez que (A) o gradiente geotérmico é constante (B) o gradiente geotérmico é normal (C) o gradiente geotérmico é superior ao valor médio (D) S. Miguel se situa numa região de elevada sismicidade 6.2. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas aos métodos de estudo do interior do planeta Terra. A – Os métodos diretos possibilitam a observação dos materiais localizados a grandes profundidades.___ B – Vulcanismo e movimentos tectónicos contribuem para o conhecimento das rochas às quais não podemos chegar.___ C – Sondagens e métodos geofísicos constituem métodos indiretos de estudo do planeta Terra. ___ D – Entre os métodos indiretos, destacam-se os da sismologia que, podem ser aplicados a grandes profundidades.___ E – A gravimetria determina a aceleração da gravidade terrestre e pode ser detetada com gravímetros.___ Verdadeiras: B, D, E; Falsas: A, C 6.3. Explica de que forma o contexto geológico da Ilha de S. Miguel justifica o gradiente geotérmico nessa região. A ilha de S. Miguel situa-se sobre o Rifte da Terceira, uma falha ativa. Ao longo desta falha ocorre ascensão de magma e libertação de calor proveniente do interior. Desta forma, o gradiente geotérmico (variação da temperatura por Km) é mais elevado nesta zona
Grupo IV A medição da magnetização das rochas permite reconhecer a inversão da polaridade do campo magnético terrestre. Na microplaca oceânica Juan de Fuca, localizada na costa Oeste dos Estados Unidos da América, foram efetuadas medições da intensidade e da polaridade do campo magnético das rochas. Estes dados foram cruzados com determinações da idade radiométrica e da polaridade do campo magnético de amostras de rochas vulcânicas continentais. A Figura (A, B e C) apresenta os dados obtidos no estudo realizado.
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1. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à interpretação dos resultados das medições referidas. A – As rochas com polaridade inversa são as que apresentam uma magnetização mais intensa.___ B – As rochas basálticas formadas atualmente apresentam polaridade inversa.___ C – As rochas com 1,95 M.a. estão mais afastadas do rifte do que as rochas que têm 1 M.a.___ D – As rochas com 3,42 M.a. têm a mesma polaridade que as rochas atuais.___ E – A idade das rochas representadas foi determinada por um processo de datação relativa.___ F – As lavas adquirem a polaridade do campo magnético vigente aquando da sua consolidação.___ G – As rochas dos fundos oceânicos registam inversões de polaridade do campo magnético.___ H – A polaridade magnética das rochas dos fundos oceânicos distribui-se simetricamente em relação ao rifte.___ Verdadeiras: C, D, F, G, H; Falsas: A, B, E 2.As medições efetuadas na microplaca Juan de Fuca apoiam a hipótese de (A) a crosta oceânica ser continuamente gerada nos limites divergentes de placas. (B) a crosta continental, menos densa, se mover sobre a crosta oceânica, mais densa. (C) a crosta oceânica ser mais antiga do que a crosta continental. (D) a crosta continental ser continuamente destruída nos limites divergentes de placas. 3. Em finais dos anos 90 do século XX, em alguns locais da superfície de Marte, foram detetadas anomalias magnéticas idênticas às observadas na Terra, que constituíram evidências a favor da hipótese de Marte já ter (A) possuído uma atmosfera rica em CO2. (B) apresentado atividade tectónica no passado. (C) possuído água no estado líquido. (D) apresentado sinais de impacto de pequenos meteoritos. 4. Só no final dos anos 60 do século XX, com um programa conhecido por Deep Sea Drilling Project, foi possível efetuar perfurações e recolher amostras de rochas dos fundos oceânicos. Explica de que modo os resultados obtidos no estudo realizado podem contribuir para comprovar a mobilidade da litosfera. A idade das rochas aumenta com o aumento da distância relativamente ao rifte.
A origem das rochas junto ao rifte e o seu posterior afastamento constituem uma evidência a favor da mobilidade da litosfera nos fundos oceânicos.
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5. A figura seguinte permite dar uma ideia da distribuição das áreas emersas e imersas à superfície do nosso planeta. 5.1. Faz a legenda da figura. A – Planície abissal B – Talude continental C - Plataforma continental 5.2. Utilizando os dados da figura, indica: A – a percentagem da superfície emersa._____ B–a profundidade máxima nos fundos oceânicos._____ C – onde se situa a separação entre a crosta oceânica e crosta continental._____ Aproximadamente a 2 500m de profundidade (no limite do talude continental para planície abissal). 5.3. Enumera as estruturas que pertencem ao domínio continental. Estruturas B, C e E
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