Ferramentas da Qualidade Total
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Ferramentas da Qualidade Total...
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VISÃO DE ALGUMAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL
Prof. Mauri Guerra 06/08
Conteúdos
Conceito de Delineamento de Experimentos (DOE)
Gráficos usados no Controle da Qualidade
Tratamento de dados (estatística descritiva)
Manutenção Manutenç ão Produt Produtiva iva Total Total (TPM (TPM), ), House House Keep Keeping ing (5S) e Gerenciamento Visual (GV)
Por que realizar experimentos? Experimentos
são caros, consomem tempo, não são 100% confiáveis e muitas vezes difíceis de serem conduzidos. Então, por que são realizados? COMPETITIVIDADE GARANTE EFICIÊNCIA / EFICÁCIA
CONHECIMENTO COLETA DE DADOS E TESTES
PRODUZ
AUMENTA
Competitividade QUALIDADE
COMPETITIVIDADE
ATENDIMENTO
CUSTO Pré
Durante
Pós Venda
Delineamento de Experimentos DOE
= Design of Experiments Delineamento de Experimentos
=
Forma
planejada de condução de testes, que procura investigar um problema, a partir da coleta de dados e da sua análise.
Análise
é realizada com auxílio de técnicas estatísticas, minimizando-se a subjetividade do processo de tomada de decisão.
Etapas de um experimento científico
2
1 Formular hipóteses
4
Fazer observações
3
Desenvolver teoria
Verificar hipóteses
DOE - Passos para a realização de um experimento 1- Investigar a situação 2- Formular a questão central 3- Delinear o experimento 4- Coletar dados 5- Analisar os dados 6- Construir modelo matemático 7- Verificar os resultados 8- Tomar a ação
Planejamento do experimento
Apresentação do Minitab
Minitab versão:15.1 (mais atual)
Versão demo, “free”, na internet: minitab.com
Janela de sessão / Planilha
Todos os resultados das análises são exibidos nesta janela (Janela de Sessão)
Dados (números, datas, textos)
Planilha - Recomendações
Todos os dados que pertençam à mesma categoria devem estar empilhados em uma única coluna, exceto em caso de emparelhamento.
Utilizar índices para subdividir os dados, conforme exemplo.
Na digitação: célula para baixo ou à direita
Coluna numérica
Coluna com texto
Coluna com data
Cálculos estatísticos Menu Stat (Estatística)
•Estatística básica •Análise de regressão •Análise da variância •Delineamento de experimentos •Cartas de controle •Ferramentas da qualidade
Construir gráficos Principais gráficos •Diagrama de dispersão (correlação) •Matriz de dispersão •Histograma •Diagrama em caixa •Gráfico em coluna •Gráfico setorial (“pizza”) •Diagrama de série de tempo •Diagrama de área •Diagrama de dispersão em 3 dimensões
Gráfico de Dispersão Dividendos Divi dendos versus Vendas Ven das 4,00
) s 3,75 i a e r e d 3,50 s e õ h l i 3,25 m ( s 3,00 o d n e d 2,75 i v i D
Y = 0,23 + 0,00088X Reta estimada Correlação: R = 0,975
2,50 25000
27500
30000
32500
35000
37500
40000
42500
Vendas (bilhões (bilhões de tonel t oneladas) adas)
Mostra a relação entre duas variáveis. Em geral: efeito (eixo Y) versus causa (eixo X).
Gráfico de Colunas Exportaçãomédia mensal de carros do Brasil (2007) 70
70 60
) s o r r 50 a c º n 40 ( o ã ç 30 a t r o p x 20 E
40
24,2
20 10
10 0
Média mensal
25
Chile
Argentina Venezuela
Uruguai
Paraguai
3
2
Peru
Bolívia
País
Útil de ser usado quando uma das variáveis é qualitativa
Gráfico Setorial (“Pizza”) Usinex 2007 - Refugo total por setor (%) 5,6%
Setor Fundição Usinagem Trat. térmico Polimento Acabamento
2,8%
47,9%
32,4%
11,3%
Útil de ser usado quando se quer dividir um todo em suas partes componentes
Série de Tempo Reclamações mensais em 2007 Reclamações (Y) = 26720 - 0,6718 Mês (X) 250
Regression 95% CI R-Sq
200
98,9%
s 150 e õ ç a m a 100 l c e R 50 0 jan
mar
mai
jul
set
nov
Mês
Mostra a evolução (ou involução) de uma variável ao longo do tempo
Box Plot Notas fiscais emitidas por dia (jan a mar/2008) 350
325
s a i r á i 300 d s a t o N 275
250
Média = 3014 Q3 = 312,5 Med = 302,4 Q1 = 289,4 N = 80 Ponto fora da curva (outlayer)
Divide uma distribuição de dados em 4 partes iguais (quartis)
Matriz de Plotagem Correlação entre Custo total, Mat. prima 1 e Mat. prima 2
Custo total Custo = mil dólares, MP 1 = toneladas, MP = litros 30
20
Custo = 40 + 0,7MP1 + 0,4 MP2
Mat. prima 1
R = 0,99
10 100
80
Mat. prima 2
60 75
90
105
10
20
30
Correlaciona 2 ou mais variáveis, duas a duas
Gráfico de Dispersão em 3D Custo total vs Mat. prima 1 vs Mat. prima 2
Correlaciona 3 variáveis 100
Custo total
90
80
70 60
75
90
Mat. prima 2
20
30
Custo total vs Mat. prima 1; Mat. prima 2
105 10
Mat. prima 1
100
Custo total
90 80
30
70
20 60
75
Mat. prima 2
10 90
105
Mat. prima 1
Diagrama de Pareto Pareto dos Defeitos 700 600
100
500
a 80 l
o d u m u c a 60 l a u t n 40 e c r e P
e d a d 400 i t n a 300 u Q 200
20
100 0
Defeito Quant Percent Cum %
Útil para se efetuar priorizações
Rebarba 200 32,5 32,5
Dimensional Porosidade 150 140 24,4 22,8 56,9 79,7
Pintura 70 11,4 91,1
Dureza 30 4,9 95,9
Other 25 4,1 100,0
Pareto dos Defeitos
0
800
100
700
) s i a e r l i m ( o t s u C
o d a l u m 60 u c a l a u t 40 n e c r e P 80
600 500 400 300 200
20
100 0
Defeito Custo Percent Cum %
Trinca 350 44,3 44,3
Dureza 280 35,4 79,7
Pintura 70 8,9 88,6
Porosidade Dimensional 40 30 5,1 3,8 93,7 97,5
Other 20 2,5 100,0
0
Curva ABC Curva ABC dos Insumos (Pareto) ) s i a e r s e õ h l i m ( l a t o t o t s a G
1,0
100
0,8
80
0,4
o d a 60 l u m u c a 40 %
0,2
20
0,6
0,0 Gasto Cust. tot. Percent Cum %
Material 0,75 75,0 75,0
Energia 0,20 20,0 95,0
Outros insumos 0,05 5,0 100,0
0
Divide um valor total em 3 partes: A (75%), (20%) e C (5%)
Tabela de freqüências (N = 200 dados) Classes
Fi
FRi (%)
FAi
FRAi (%)
20
30
10
5
10
5
30
40
20
10
30
15
40
50
40
20
70
35
50
60
80
40
150
75
60
70
50
25
200
100
Esta tabela útil para mostrar resultados de um grande levantamento de dados, que são distribuídos em faixas de variação (classes) 20
30 = 20 inclusive até 30 exclusive
Histograma Histograma da Espessura LIE=25,5
LSE=33,0 Média D.Padrão N
Normal
60
30,06 1,961 200
LIE e LSE são limites de especificação, dados pelo cliente
50
a 40 i c n ê u 30 q e r F
Rejeição
20 10 0
24
27
30
Espessura (mm)
33
R = 34,5 – 22,5 = 12,0 mm (amplitude total)
Tem-se 8 intervalos (ou classes), cada um com amplitude 1,5 mm
Mostra a variação da medição de uma característica
Teste de Normalidade (Teste de Anderson-Darling) Papel de probabilidade da Normal 99,9
Média D.Padrão N P-Value
99
o d a l u m u c a l a u t n e c r e P
Pontos vermelhos = Dados (distribuição)
95 90 80 70 60 50 40 30 20
30,06 1,961 200 0,544
Considera-se uma Normal se Pvalue ≥ 0,05 (empírico)
10 5 1
Linha azul = Normal
0,1
22
24
26
28
30
32
34
36
Espessura
Serve para analisar a Normalidade de uma distribuição de dados
Cartas de Controle (CEP) Carta média e amplitude da Espessura LSC =32,455 32
l a r 31 t s o m30 a a i d 29 é M
_ _ X=29,955
28 LIC =27,455 1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
A mostra LSC=9,16
l 8 a r t s o 6 m a e d 4 u t i l p 2 m A
_ R=4,33
0
LIC=0 1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
A mostra
Permitem efetuar a Análise de Estabilidade do Processo
Análise de Capacidade de Processo Capabililidade de Processo - Espessura LIE
LSE
Dados do processo LIE 22,5 LSE 33 M édia 30,0604 A mostra N 200 D.Padrão 1,96683
C apacidade potencial Cp 0,89 C p k 0,50
Índices de capacidade, que devem ser ≥ 1,33
24 P erformance % < LIE % >LSE % Total
esperada 0,01 6,75 6,76
26
28
30
32
34
Índices de rejeição
Analisa a capacidade de um processo (atender à necessidade do cliente)
Capacidade “sixpack” Capacidade Sixpack da Espessura Car ta das médias amostrais
Histograma LSC=32,699
LSL
USL
Especificações LI E 22,5 LS E 33, 0
32
s a i d 30 é M
_ _ X=30,060
28
LIC=27,422 1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
24
26
28
Carta das amplitudes amostrais
30
32
34
Normalidade
1
P v alue: 0,544
10
LSC=9,67
s e d u t i l 5 p m A
_ R=4,57
0
LIC=0 1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
25
Últimos 25 grupos
30
35
Capacidade
35
D.P adrão 1,96683 Cp 0,89 C pk 0,5
s e r 30 o l a V
Within Overall
25 20
25
30
35
40
Sample
Analisa a capacidade de um processo
Specs
Relação entre PPM e Cpk C
PK
Sigma
% dentro da
Quant. de
tolerância
defeitos (PPM)
0,33
1
68,268948
317.310
0,67
2
95,4499876
45.500
1,00
3
99,7300066
2.699
1,33
4
99,9936628
63
1,67
5
99,9999425
0,5
2,00
6
99,9999998
0,0002
DOE = Delineamento de experimentos Pareto dos Efeitos (Produtividade, A lfa = 5%)
Limite V ariá v el A B C
B
N om e C ata lisa do r T em peratura T eor C
A C l e v á i r AB a V ABC
AC BC 0
5
10
15
20
25
30
Efeito
Determina qual variável causa afeta mais a variável efeito
Representação de uma distribuição de dados Tabela de freqüências. Histograma. Parâmetros representativos: Posição
(média, mediana, moda, separatrizes); Dispersão (amplitude total, variância, desvio padrão, coeficiente de variação); Assimetria e curtose.
Estatística Básica Estatística Descritiva: Espessura Variável = Espessura Nº dados = 200 Média = 30,060 Desvio Padrão = 1,961 Coeficiente de variação = 6,52% Valor Mínimo = 23,095 Quartil 1 = 28,780 Mediana = 30,115 Quartil 3 = 31,423 Amplitude total = 11,079 Índice de Simetria = - 0,36 Índice de Curtose = 0,31
Sumário Estatístico Sumário da Espessura Teste de Normalidade P -V alue
24
26
28
30
32
34
0,544
M édia D .P adrão Simetria Curtose N
30,060 1,961 -0,356431 0,305935 200
M ínimo 1º Q uartil M ediana 3º Q uartil M áximo
23,095 28,780 30,115 31,423 34,174
M édia populacional (95% confiança) 29,787
30,334
M ediana populacional (95% confiança) 29,737
30,538
D .P adrão populacional (95% confiança) 1,786
2,175
Intervalos de confiança com 95 % Mean Median 29,8
30,0
30,2
30,4
Parâmetros amostrais
30,6
Efetua um resumo estatístico descritivo e indutivo
Parâmetros populacionais
5We2H What? (o quê?)
How? (como?)
Who? (quem?)
How much? (quanto?)
When? (quando?) Where? (onde?) Why? (por quê?)
5 Por quês Técnica dos Por Quês repetidos ou Stairstepping
Definição Operacional do Problema A tinta seca, não permitindo funcionamento normal da caneta.
Sintoma (a caneta não funciona)
Por que? (a tinta não está saindo)
Informações Comprovadas
Por que? (a tinta secou)
Não sei o porquê
o
Custos da Qualidade
Qualidade - Visão comparativa VISÃO CONVENCIONAL
VISÃO MODERNA
Objetivos dos Custos da Qualidade
Ambiente de competição sem fronteiras: investimentos crescentes em processos de melhoria contínua, visando aprimorar a qualidade de seus produtos e serviços.
Justificativa do investimento: tanto pela necessidade de sobrevivência da empresa como pela exigência de normas de qualidade em mercados nunca anteriormente tão acessíveis.
Altas quantias investidas necessitam ser contabilizadas e analisadas, juntamente com os demais dispêndios incorridos na empresa.
Mais importante do que o aspecto contábil é o instrumento de gestão fornecido pelos Custos da Qualidade, pois permitem avaliar a evolução da melhoria da qualidade através de uma base quantitativa de análise, no idioma preferido da alta administração (dinheiro).
Vantagens da Contabilização 1. Fornecer informações sobre como e onde atuar. 2. Identificar problemas que poderiam passar despercebidos. 3. Mostrar a importância de cada um dos problemas, estabelecendo prioridades para a solução de problemas. 4. Justificar o levantamento de recursos na solução de problemas de qualidade. 5. Avaliar o sucesso na melhoria da qualidade dos produtos, comparando objetivos e resultados.
Custos da qualidade
Custo da Conformidade (Prevenção + Avaliação)
+ Custo da Não Conformidade (Falhas internas + Falhas externas)
Exemplos de Custos de Prevenção Planejamento
da qualidade, incluindo FMEA Projeto e desenvolvimento de indicadores Treinamentos Processo de certificação Desenvolvimento de fornecedores Pesquisas mercadológicas Planos de engenharia de confiabilidade Programas de melhoria da qualidade Custo para rastrear o produto CEP – Controle Estatístico do Processo
Exemplos de Custos de Avaliação Calibração
e manutenção do sistema de medição e teste Avaliação de recebimento Custo de controle durante o processo Custo de controle no produto acabado Testes de laboratório (incluindo testes destrutivos) MSA (Análise do sistema de medição) Testes feitos pelos clientes e testes de campo Auditorias internas da qualidade
Exemplos de Custo de Falha Interna Refugo Resoluções de Problemas Retrabalho Re-inspeção e novos testes Re-projeto Falha de Matéria-Prima Downgrading Eliminação de não recuperáveis
Exemplos de Custo de Falha Externa Custos de Garantia Penalidades
conseqüentes aos produtos (atrasos, retrabalhos, parada de linha, etc) Produtos rejeitados / devolvidos Custo de recalls Análise das Pesquisas de SAC Retrabalhos e seleções nos clientes Assistência técnica ou garantia Perda de imagem
Evolução do Custo da Correção Detectação do erro na fase de Custo da correção Projeto
X
Corrida piloto
10 X
Produção
100 X
Campo (revenda) Campanha (“recall”)
1.000 X 10.000 X
Custos aparentes e ocultos
% Custo Operacional como Custo de Conformidade SETOR INFORMÁTICA
PESSOAL DE CONTROLE 9,6
AUTO-PEÇAS
7,5
CONFECÇÃO
3,5
ELETRODOMÉSTICOS ALIMENTOS
11,6 1,5
% Custo Operacional como Custo da Não-Conformidade
SETOR
REFUGO
RETRABALHO
INFORMÁTICA
2,3
7,5
AUTO-PEÇAS
3,0
8,0
CONFECÇÃO
7,5
10,0
ELETRODOM STICOS
2,7
2,7
ALIMENTOS
06
-
Ações sobre o Custo da Não Conformidade
50% AÇÃO DA GERÊNCIA
25% AÇÃO DOS TRABALHADORES 25% AÇÃO DO CAPITAL 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Tendência dos Custos da Qualidade A melhoria da qualidade, embora necessite de investimentos a curto prazo, acarreta diminuição de custos a longo prazo.
PREVENÇÃO
REDUÇÃO DO CUSTO DA QUALIDADE
PREVENÇÃO AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
ERROS ERROS
TPM, 5S
Manutenção Produtiva Total e House Keeping
O que é Manutenção Produtiva Total?
?
?
Bons Eq u i p a m e n t o s ?
Hummmm.... Deve ser M a n u t e n ção Preventiva
TPM
Metodologia que permite melhoria contínua nos processos produtivos e administrativos da empresa, operacionalizado com times de trabalhos multifuncionais, que trabalham em sintonia, para melhorar a eficiência global dos equipamentos e processos dentro de suas áreas de trabalho. Total
• Todos os funcionários estão envolvidos • Tem como objetivo eliminar todos os acidentes, defeitos e quebras Produtiva • Ações são executadas enquanto a produção segue • Problemas de produção são minimizados Manutenção • Manter em boas condições • Consertar, limpar, lubrificar
Evolução do TPM
2000 1980 Manutenção Manutenção Produtiva ProdutivaTotal Total 1970 Manutenção Manutenção Produtiva Produtiva
1950 Manutenção Manutenção Corretiva Corretiva
1960 Manutenção Manutenção Preventiva Preventiva
1990 Gestão Gestão Produtiva ProdutivaTotal Total
Gestão GestãoTotal Total de deLucros Lucros
TPM – Princípios, Objetivos e Metas Princípio: ninguém conhece o equipamento / ferramenta melhor do que o trabalhador que o opera diariamente, que pode ajudar a prevenir quebras e danos, junto com a equipe de manutenção. Estabelecimento de políticas e metas conseqüentes, que projetam, promovem e dão suporte ao processo de melhoria (Direção).
Quando um processo de melhoria é iniciado, a comunicação entre todos os níveis da organização é crítica.
Objetivo: indicador quantitativo de sucesso, comunicado a todas as pessoas que estão trabalhando para alcançá-lo. Exemplo: alcance de zero defeito e zero acidente.
Meta: objetivo que pode ser atingido num curto período. Exemplo: formar grupos de TPM da planta até o final do ano.
Os Benefícios do TPM
Ambiente de trabalho mais seguro
Segurança do trabalho para todos
Melhoria da qualidade Melhoria da produtividade
Aumento da abrangência das funções
Aumento do conhecimento
Aumento da capacidade
Aumento dos lucros e participação nos benefícios
Meta: Quebra Zero
Como alcançar? Acidentes Defeitos Paradas Desperdícios
zero
Os 6 Elementos do TPM ATIVIDADES DE PEQUENOS GRUPOS TREINAR EM OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
6
GERENCIAMENTO DE TODO 5 O CICLO DE VIDA DO ELEMENTOS EQUIPAMENTO DO TPM ELEMENTOS
MELHORAR A EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO
CONDUZIR MANUTENÇÃO PLANEJADA SEGURANÇA
Atividades dos Grupos
1
Medir e eliminar tendências de
deterioração Assegurar que o equipamento é
mantido no nível ideal de operação Eliminar problemas que afetam
produtividade e qualidade
Gerenciamento de todo o Ciclo de Vida do Equipamento
2
Minimizar custo do ciclo de vida de um
novo equipamento Dados
coletados nas APG’s para prevenir a reocorrência de problemas
Confiabilidade e Manutenabilidade (R&M - Reliability & Maintenability) (MTBF) - Tempo médio entre falhas (MTTR) - Tempo médio para reparo Histórico de falhas do equipamento FMEA, Diagrama Espinha de Peixe
Confiabilidade e Manutenabilidade Melhoria dos Equipamentos
APG
PROJETO DO PROCESSO PROJETO DO PRODUTO AQUISIÇÃO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NOVO EQUIPAMENTO
RETORNO DO TIME
SEGURANÇA QUALIDADE PRODUTIVIDADE MANUTENÇÃO
Confiabilidade É a probabilidade da máquina/equipamento operar continuamente, sem falhar, por um intervalo de tempo sob condições pré-determinadas. MORTALIDADE INFATIL
VIDA ÚTIL
TAXA DE FALHAS
TEMPO
FIM DA VIDA ÚTIL
MTTR e MTBF Manutenabilidade: característica do projeto, instalações e operação, normalmente expressa como a probabilidade na qual a máquina ou equipamento pode ser reabilitada a uma certa condição de operação num tempo prédeterminado, quando a manutenção é feita de acordo com os procedimentos.
MTTR (Mean Time To Repair): Tempo médio para reabilitar uma máquina/equipamento para condições pré-determinadas MTBF (Mean Time Between Failure): Tempo médio entre ocorrências de falhas
Conduzir Manutenção Planejada Prêmio
3
de Excelência em Manutenção
Preventiva Pessoal
especializado - Facilitadores e alto nível de conhecimento técnico Operadores -
Ganho de conhecimento
Melhorar a Eficiência Global do Equipamento
4
DISPONIBILIDADE
PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE
Melhoria da qualidade e
produtividade Redução dos custos Satisfação dos clientes Segurança no trabalho Sobrevivência
QUALIDADE
O. E. E.
OEE – Eficiência Global do Equipamento
O.E.E. EFICÁCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO
=
ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE
FALHAS DE EQUIPAMENTO PERDAS DE PREPARAÇÃO OU AJUSTES PERDAS POR DESGASTE DE FERRAMENTA
x
ÍNDICE DE PERFORMANCE
x
ÍNDICE DE QUALIDADE
OCIOSIDADE E PEQUENAS PARADAS
DEFEITOS DE QUALIDADE E RETRABALHO
PERDAS POR VELOCIDADE REDUZIDA
PERDAS DE INÍCIO DE PRODUÇÃO
OEE – Eficácia Global do Equipamento Disponibilidade =
Produtividade =
Qualidade =
Tempo disponível – (tempo falhas+tempo setup+falta MO+falta MP) Tempo disponível para a Máquina
Quantidade real produzida (Kg ou número de produtos) Qt média de produto hora x tempo de produção (Kg ou número de produtos)
Quantidade real produzida – Qt. rejeitada (Kg ou número de produtos) Quantidade real produzida (Kg ou número de produtos)
As Sete Categorias de Desperdício Excesso de Inventário
Movimentos Desnecessários Inspeção / Correção
Espera
Processamento Em Demasia
Transporte
Super Produção
Treinar em Operação e Manutenção Trabalho em equipe
5
Método de resolução de problemas Treinamento especializados na função
O treinamento tem papel fundamental no TPM.
Segurança Foco na investigação de acidentes
6
Prevenção da reocorrência Identificação
das condições que poderiam causar outros
acidentes Identificar vulnerabilidades no sistema de gestão de segurança Demonstração de compromisso com segurança Elevação
da confiabilidade dos colaboradores na segurança do
processo
CAUSAS BÁSICAS E CAUSAS SISTÊMICAS
Exemplos de Causas Básicas de Acidentes Causas Básicas
Manutenção inadequada
TOTAL
Posição imprópria para a tarefa EPI inadequado ou impróprio
4%
6%
17%
Padrão de trabalho inadequado Limpeza de equipamento em operação
9%
Falta de APS 2%
Engenharia inadequada Movimentação imprópria
7% 13% 2%
Falta de habilidade Piso escorregadio
4%
Ferramenta, equipamento ou material def. 2%
2%
2%
2%
Mal uso do equipamento Manutenção de equipamento em operação
2% 7%
2% 2% 2%
7%
2%
4%
2%
Distração Uso impróprio do equipamento Stress Velocidade para tender produção A
Exemplos de Causas Sistêmicas de Acidentes TOTAL
Causas Sistêmicas DESLIZE 2% CONDIÇÃO ERGONÔMICA DESFAFORÁVEL 8%
MOTIVAÇÃO INCORRETA 38%
MATERIAIS, EQPTOS E AMBIENTE 3% FALTA DE INFORMAÇÃO 46%
FALTA DE CAPACIDADE 3%
Hexágono da Falha Humana COMUNICAÇÃO
FALTA DE INFORMAÇÃO HABILITAÇÃO
FALTA CAPACIDADE
INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE ATITUDE MOTIVAÇÃO INCORRETA
CONDIÇÕES ERGONOMICAS INADEQUADAS
FALTA DE APTIDÃO FÍSICA OU MENTAL ADEQUAÇÃO DESLIZES
BLOQUEIO DA AÇÃO ERRADA DA CONSEQÜÊNCIA DA MESMA
ESTUDOS DE ERGONOMIA
Essas falhas estão relacionadas com as principais causas básicas e sistêmicas de acidentes!!!
Os Sete Passos do Time Integrado de Manufatura 0 - Preparar e estabelecer “benchmarks” 1 - Limpar é inspecionar 2 - Eliminar fontes de contaminação 3 - Procedimento de segurança, limpeza e lubrificação 4 - Treinamento em inspeção geral 5 – APG autônoma - inspeção e procedimento 6 - Organização do local de trabalho e housekeeping (5S) 7 - Gerenciamento dos equipamentos pelas APG’s
Passo “0” – Preparar e estabelecer Benchmarks ” Escolher
o time piloto e seu coordenador.
Estabelecer Treinar
calendários de reuniões.
membros do grupo/time em TPM.
Definir
indicadores atividades.
Estabelecer
objetivos.
e
instalar
quadros
de
Passo 1 – Limpar é Inspecionar
Problemas de segurança no trabalho Problemas gerais do equipamento Problemas de “5S”
Passo Pas so 2 – Eli Elimin minar ar fontes fontes de de contam contamina inação ção Contaminação esconde defeitos que causam paradas e problemas de qualidade. Contaminação causa riscos de segurança no trabalho Limpez Limpeza a é mais difícil difícil e demorada demorada se você você não não eliminar eliminar a fonte do problema O pess pessoal oal abd abdica icará rá do pri princí ncípio pio “li “limpa mparr é ins inspec pecion ionar” ar”,, se se não não houver melhorias.
Método
Máquina
Problema Material
Mão de Obra
Meio Ambiente
Passo 3 – Proce Procedimen dimentos tos de Segurança Segurança/Limp /Limpeza/L eza/Lubrif ubrificaçã icação o Documentar
procedimentos
Usar procedimentos para melhoria contínua facilitam nossos trabalhos e dos colegas
Ter
em mente: Como torná-los mais efetivos com menos desperdíci desperdício. o. Mais
de 70% das falhas dos equipamentos são atribu atr ibuída ídass à lub lubrif rifica icação ção incorr incorreta eta
Passo Pass o 4 - Trei Treiname namento nto em Insp Inspeção eção Gera Gerall Causas Noções Noções Noções Noções Noções Noções
de deterioração acelerada, como fadiga de dispositivos hidráulicos de tubos, tanques e válvulas de prevenção de vazamentos e vedação de guias e engrenagens de rolamentos e fusos de dispositivos elétricos
Passo 5 – APG’s Autônomas - Inspeção e Procedimentos Use sua visão para inspeções visuais Use sua audição para Use
detectar ruídos estranhos para detectar vibrações e
seu tato aquecimento Use seu olfato para detectar cheiros estranhos
Levando sempre em consideração procedimentos de segurança
Passo 6 – Organização do Local de Trabalho (Housekeeping)
Você
decide o que a “organização significa para você” responsável e Seja mantenha sua área organizada Elimine o que você não utiliza e organize o resto
5 S – House Keeping PADRONIZAÇÃO
LIMPEZA
AUTODISCIPLINA
UTILIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
1º “S” – Senso de Utilização Eliminar o desnecessário, aquilo que não é útil ao nosso dia-a-dia e está ocupando espaço. Existem várias maneiras de aplicar este senso, entretanto deve ficar claro que aquilo que não nos é útil, nem sempre é lixo. Existem também coisas que usamos freqüentemente, de vez em quando e raramente. Classificar o que deve ser eliminado com a ajuda de seus colegas. Economia de espaço e de movimentos.
2º “S” – Senso de Organização Ter cada coisa em seu lugar, para que possamos encontrá-la prontamente e trabalhar com segurança. A aplicação deste senso possibilitará que qualquer pessoa possa trabalhar sem atrapalhar ninguém. Determinar o local para cada coisa é função das pessoas que a utilizam. Mesa cheia de papéis não é sinônimo de trabalho.
3º “S” – Senso de Limpeza / Higiene
A limpeza do ambiente é fundamental para realizarmos nossas atividades com qualidade, segurança e satisfação. Retirar a sujeira, ou limpar, não deve ser feito somente na hora da faxina. Devemos manter a limpeza para que sempre estejamos num ambiente bom para todos. O asseio e higiene pessoal são sinônimos de saúde do corpo. Para garantirmos a saúde mental e emocional é preciso no mínimo viver com satisfação em casa e no trabalho. Estar de bem com a vida é importante, pois segundo especialistas a maior parte das doenças físicas tem origem psicológica.
4º “S” – Senso de Padronização Padronizar é metodizar, para que todos possam fazer de maneira igual. Todas as boas práticas (inclusive serviços) devem gerar procedimentos e instruções de trabalho, que são ensinadas a todos os colaboradores.
4 3 5
6
1
2
5º “S” – Senso de Auto-Disciplina Os sensos anteriores em conjunto são um grande exercício de atividade em equipe. Todos podem e devem participar decidindo a forma que irão trabalhar, criando normas e regras que facilitem a convivência, seja em casa ou no trabalho. A auto-disciplina significa responsabilidade para cumprir as regras e normas que criamos em consenso, para tornar cada vez melhor o ambiente em que vivemos.
Exemplo – Áreas Críticas
Exemplo – Áreas Críticas
Exemplo – Áreas Organizadas
Passo 7 - Gerenciamento dos Equipamentos de Manufatura pelas APG’s
Coleta de dados (Paradas, Causas, Tempos de Preparação, Ajustes, etc) para cálculo do OEE.
a r a r o h e l e e d M a d i l i e b d a i a f C o n e n a b i li d s a t r u u t n M a u a i s / f u t a s a e n d i u q m á
Lição de Ponto Único
Autogerenciamento e as atividades dos times
Trabalho em Equipe = Melhoria da Performance da Empresa + Satisfação Individual
Somente com o trabalho em equipe que conseguiremos atingir as nossas metas
Ferramentas para a melhoria contínua “Brainstorming” Histograma Diagrama de causa e efeito Diagrama de dispersão Pareto Fluxograma Folha de verificação Gráfico de tendência Carta de controle Capacidade do processo (Cpk) DOE (Delineamento de Experimentos)
Segurança e Gerenciamento Visual
Gerenciamento Visual
VISÃO
IMAGEM
PERIGO!
MENSAGEM
O que é controle pela percepção?
Display Visual Comunica
informações importantes, mas não necessariamente controla o que as pessoas ou as máquinas executam. É o primeiro nível do controle visual.
Uma
informação pode ser colocada num gráfico de segurança, porém esta informação por si só não controla o comportamento. Ex: no de acidentes/mês ACIDENTES 5 0
MÊS
Controle Visual Transmite
informações importantes, normalmente padrões, de maneira que as atividades sejam controladas baseando-se nestas informações ou padrões.
Vários
controles são colocados em lugares para direcionar o comportamento individual específico e prevenir acidentes. CUIDADO!!! ALTA TENSÃO
Objetivos de um sistema de controle visual Alertar-nos para Anormalidades Ajudar a nos reabilitar rapidamente
Promover a Melhoria Contínua
Dar autonomia para o Trabalhador
Zero
Compartilhar Informação
Defeitos Promover Prevenção
Eliminar Desperdícios
Níveis do sistema de gerenciamento visual
5
Prova de erros
4 3 2 1
Prevenir continuidade de defeitos Implementar alarmes e avisos de anormalidades Estabelecer e Compartilhar Padrões
Compartilhar Informações e Resultados de Atividades de Controle Organização do Local de Trabalho Através do 5 S
Exemplo Nível 1 20 10 0
30
40 50 60
Nível 3 20 10 0
30
40 50 60
30 20 10 0
40 50 60
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30
20
Nível 2
10
20 10 0
40 50 60
20+/-3
20 10 0
30
40 50 60
35+/-3
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30
30
40 50 60
0 50
10
50
30 20 10 0
40
20
40 60
40 50 60
20 10 0
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30
10
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60
0
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Nível 4
10+/-5
20
30
10
30 40
0 60
50
20
40
0 50
10 0
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10
20 30
60 50
40
Travamento de Fontes de Energia • Uso de sistemas para bloqueio:
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