Farmacoterapia Aplicada A Odontologia

April 9, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Farmacoterapia aplicada a Odontologia • • •

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Anestésicos Locais Anestésicos Ansiolíticos Analgésicos Anti-inflamatórios Antibióticos Hemostáticos Prescrição

 

Anamnese é a base da consulta odontológica inicial. Tem Tem por objetivo colher informações para formar uma ou mais hipóteses diagnósticas.

Ao mesmo tempo, permite que o cirurgião-dentista comece a delinear o cirurgião-dentista perfil do paciente que será tratado sob sua responsabilidade profissional.

 

pesquisa Exame Físico consiste sinais da doença, às vezes na com o auxíliodos de exames ex ames de imagem ou outros exames complementares.. complementares Aliado à história dos sintomas obtida na anamnese, o ex exame ame físico completa os elementos necessários para formular as hipóteses de diagnóstico.

 

Exame Físico Extra Oral Avaliação presença de qualquer alteração textura nada pele, linfonodos palpáveis, etc. de cor e

Intra Oral Avaliação das mucosas em geral, língua, palato, lábios e dentes.

 

Classificação do Paciente em Função do Estado Físico (adaptado para clínica odontológica) ASA* I: Paciente Paciente saudável saudável - de acordo acordo com a história história médica não apresenta nenhuma anormalidade.

ASA II: Paciente portador de doença sistêmica moderada ou de menor tolerância que o ASA I.

ASA III: Paciente portador de doença sistêmica severa, que limita suas atividades.

*American Society of Anesthesiologists

 

ASA IV: Paciente acometido de doença sistêmica severa, que está sob constant constantee risco de morte. : Paciente em fase terminal, quase sempre ASA V hospitalizado, cuja expectativa expectativa de vida não é maior do que 24 h.

ASA VI: Paciente com morte cerebral declarada.

*American Society of Anesthesiologists

 

 V  Vias ias de Administração Administração de Fármacos As vias de administração de fármacos, para efeitos efeitos da prescrição, podem ser didaticamentee classificadas em: didaticament • •



Digestivas (ou enterais) Parenterais Tópicas Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

 Vias de Administração Administração de Fármacos

Uso interno Quando o medicamento é deglutido.

Uso externo Demais formas farmacêuticas de medicamentos, como soluções injetáveis, pomadas, supositórios, colutórios, colírios, etc.

Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Comprimidos: obtidos pela compressão de pós de substâncias medicamentosas secas. Podem ser formulados para se dissolver em água, antes de serem deglutidos, degluti dos, na própria cavidade o oral ral (uso por via sublingual), subl ingual), no estômago ou intestinos.

Fonte: Terapêutica Terapêutica Med Medicamentosa icamentosa em Odontologia Odontologia –  – Eduardo Dias de Andrade

 

Drágeas: Comprimidos que recebem um ou mais revestimentos externos, seguidos de polimento,, com o objetivo de mascarar o sabor e o polimento odor desagradável de certos princípios ativos ou minimizar os efeitos agressivos à mucosa gástric gástrica. a. Não podem ser fracionados, seja por partição (divisão em partes iguais) ou trituração. t rituração.

Fonte: Terapêutica Terapêutica Med Medicamentosa icamentosa em Odontologia Odontologia –  – Eduardo Dias de Andrade

 

Cápsulas: Receptác Receptáculos ulos de forma e dimensão variadas, contendo substâncias sólidas, líquidas ou mesmo pastosas. Podem ser de dois tipos: tipos: gelatinosas (moles) e gastro resistentes,, de consistência resistentes dura, destinadas a resistir ao suco gástrico, de modo que liberação da substância ativaa ocorra no intestino delgado. Não podem ser fracionadas. fracionadas. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo Dias de Andrade

 

Granulados: São fórmulas constituídas de um aglomerado, contendo um ou mais princípios ativos, aglomerado, associados com excipiente excipiente sob a forma de grãos ou fragmentos cilíndricos.

Fonte: Terapêutica Terapêutica Med Medicamentosa icamentosa em Odontologia Odontologia –  – Eduardo Dias de Andrade

 

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo Dias de Andrade

 

Anestésicos Locais Fármacos mais comumente empregados na clínica odontológica, constituindo o método mais eficaz para o controle da dor operatória o peratória Ao serem administrados próximo a terminações nervosas ou nervos periféricos, bloqueiam a condução do impulso nervoso para o SNC, impedindo assim a percepção da dor Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Anestésicos Locais Historicamente, a cocaína foi a primeira substância a ser usada como anestésico local substância em odontologia, a partir do final do século XIX O primeiro anestésico local sintético foi a procaína, quimicamente do grupo éster.

A partir de 1948, com a síntese e a introdução da lidocaína para uso clínico, iniciou-se a “era das amidas” Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Anestésicos Locais A duração da anestesia pode ser afetada pela atividade vasodilatadora dos anestésicos locais.

Anestésicos com grande capacidade de vasodilatação vasodilat ação são absorvidos mais rapidamen rapi damente te par paraa a corrent correntee sanguín sanguínea, ea, o que pode limitar sua utilização.

Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Anestésicos Locais Um tubete tubete de anes anestési tésico co loca locall (1,8ml) con contém tém o sal anestésico propriamente dito, uma substância vasoconstritora vasoconstritora,, um veículo (geralmentee água bidestilada) e um antioxidante (geralment

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Anestésicos Locais Sais anestésicos disponíveis para uso odontológico Lidocaína, Mepivacaína, Articaína, Prilocaína e Bupivacaína Bupivacaína Os quatro primeiros sãopois, considerados de duração intermediária de ação, com a associação de vasoconstritores, vasoconstrit ores, apresentam duração de anestesia pulparr por cerc pulpa cercaa de 60 minu minutos. tos. A bupivacaína é o único anestésico de longa

duração disponível para uso odontológico. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Lidocaína

Anestésicos Locais

Apresenta tempo de latência (estímulo e resposta) em torno de 2 a 4 minutos mi nutos e duração de anestesia pulpar entre entre 5 e 10 minutos minutos (sem vasoconstr vasoconstritor itor), ), e entre 40 e 60 minutos (com vasoconstritor). Em tecidos moles, sua ação pode permanecer por cerca de 120 a 150 minutos.

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Lidocaína

Anestésicos Locais

Quando não associada a um vasoconstritor vasoconstritor,, a lidocaína tem um período de ação muito curto em virtude de seu potente ef efeito eito vasodilatador A lidocaína é eficaz como anestésico tópico, tópico , sendo comercializada Brasil nas concentrações de 5 ano 6% (pomada) e de 10% (spray  (spray )).. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Mepivacaína

Anestésicos Locais

Latência situa-se entre 2 e 4 minutos. Sem adição de vasoconstritor, apresenta anestesia pulpar entre 20 (técnica infiltrativa) infiltrativa) e 40 minutos (técnica de bloqueio). A associação com vasoconstritor aumenta a duração da anestesia pulpar para aproximadamente 60 a 90 minutos. Em tecidos moles, sua ação pode permanecer por cerca de 120 a 220 minutos, quando associada a um vasoconstritor. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Prilocaína

Anestésicos Locais

Potência de ação é equivalente à da lidocaína, Potência mas a toxicidade é cerca de 40% menor. Apresenta tempo de latência de 2 a 4 minutos. Associada à felipressina (vasoconstritor), o tempo de anestesia pulpar varia entre 45 e 60 minutos (infiltrativa na maxila). Em tecidos moles, sua ação (infiltrativa pode permanecer por cerca de 120 a 240 minutos, quando associada a um vasoconstritor. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Prilocaína

Anestésicos Locais

Apesar de a prilocaín prilocaínaa ser menos tóxica do que os demais sais anestésicos, o aumento na formaç formação ão de metemoglobina (hemoglobina que não se liga ao oxigênio)) recomenda maior cuidado no uso oxigênio desse anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação oxigenaç ão (por discrasias sanguíneas, alteraçõ alterações es respiratórias ou cardiovasculares). Pelo mesmo motivo, deve ser evitado o uso concomitante concomitante com outros medicamentos que também podem aumentar os níveis de metemoglobina, como o paracetamo paracetamol.l. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Articaína

Anestésicos Locais

Potência é 1,5 vez a da lidocaína, toxicidade é similar.

Latência de 2 a 4 minutos e duração de anest anestesia esia pulpar entre 50 e 70 minutos em técnica infiltrativa na maxila, podendo chegar a 160 minutos após bloqueio do nervo alveolar inferior, inferior , quando associada a um vasoconstritor vasoconstritor.. Em tecidos moles, pode permanecer por até 270 minutos.

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Articaína

Anestésicos Locais

Possui maior difusão tecidual, permitindo seu uso em técnica infiltrativ mesmo na mandíbula, assiminfiltrativa, o uso dea,técnicas anest anestésicas ésicas de dispensando bloqueio.

Além disso,exodontias trabalhos, possível realizar exsegundo odontiasalguns na maxila apenasécom a infiltração de articaína na região vestibular. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Bupivacaína

Anestésicos Locais

Potência e toxicidade 4 vezes maiores em comparação com a lidocaína. Quando associada à epinefrina, em técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior, a latência varia de 10 a 16 minutos na região de molares e pré-molares. A duração da anestesia pulpar nesses mesmos dentes varia de 230 a 420 minutos. minutos. Em tecidos moles, moles, sua ação pode permanecer por até 640 minutos. minutos. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Benzocaína

Anestésicos Locais

Único anestésico do grupo éster disponível para uso odontológico no Brasil. É usa usada da ap apena enass como como anestésico tópico. Após aplicação na mucosa previamente seca por 2 minutos,superficial, na concentr concentração ação de 20%, anestesia edaa mucosa superficial , diminuindo de ocorre forma consistent consistente dor à punção, especialmente na região vestibular.

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 V  Vasoconstritores asoconstritores Os anestésicos locais provocam, provocam, nas concentra concentrações ções clínicas, algum grau de vasodilatação. vasodilatação. Como consequência, há aumento da passagem dessas substâncias para a corrente sanguínea, o que limita a duração do efeito anestésico. Com isso, a necessidade de uso de doses adicionais pode também aumentar a probabilidade de efeitos efeitos tóxicos, tóxic os, especialmente sobre o SNC. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 Vasoconstritores  Vasoconstritores

 

Incluí Inc luídos dos a fim de aumentar

o tempo de anestesia

e diminuir a probabilida probabilidade de de atingir níveis níveis plasmáticos plasmáticos tóxicos pelo uso de grandes doses. Dessa forma, não apenas a vasodilatação exercida pelos anestésicos locais é revertida revertida,, como também há diminuição efetiva no calibre calibre dos vasos, podendo ser observada isquemia no local de injeção. Outro importante efeito efeito observado é a hemostasia, ou seja, redução da perda de sangue nos procedimentos que envolvem sangramento. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

 Vasoconstritores  Vasoconstritores Dois grupos distintos: as aminas simpatomiméticas e os derivados da vasopressina. As amina aminass simpat simpatomimé omimética ticass são assim denominadas por mimetizarem a ação do SN simpático Em ordem decrescente de potência: Epinefrina,) ae a Norepinefrina , a corbadrina (ou Levonordefrina Fenilefrina. Todas são obtidas sinteticamente para uso nas soluções anestésica anestésicas. s. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

 Vasoconstritores  Vasoconstritores

Por sua maior segurança, a Epinefrina (adrenalina) é o vasoconstritor mais utilizado em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá.

No Brasil também aumentado de formade sensível o número detem prepara preparações ções anestésicas uso odontológico contendo esse vasoconstritor.

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 Vasoconstritores  Vasoconstritores Dos derivados da vasopressina, o único atualmente em uso em odontologia é a Felipressina .

É o vasocons vasoconstritor tritor menos potente. Sendo o menos potente desse grupo de medicamentos, é associado ao sal anestésico que tem menor

potência vasodilatadora, vasodilatadora, ou seja, a prilocaína.

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Sal anestésico e vasoconstritor associado

 Vasoconstritores asoconstritores  V

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Doses máximas de Sal Anestésico e Vasoconstritor Para evitar a ocorrência de reações tóxicas, é necessário considerar, antes do atendimento do paciente, qual a dose com máxima passível de ser administrada segurança.

Cada tubete anestésico contém 36mg de lidocaína Dose máxima de lidocaína = 4,4 mg/kg de peso corporal

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Dose máxima de Sal Anestésico Exemplo de cálculo com Lidocaína a 2%

Adulto com 70 kg: 70kg x 4,4mg = 308 mg (dose máxima) 300*mg ÷ 36mg (de cada tubete) = 8, 8,3 3 tub tubet etes es *Atenção: independentemente da massa corporal do indivíduo, há um limite máximo total de 300mg/sessão.

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Dose máxima de Sal Anestésico

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Dose máxima de Vasoconstritor Além da dose máxima do sal anestésico, anestésico, é necessário ainda levar em consideração a

dose máxima do vasoconstritor vasoconstritor. Comparando as doses máximas relacionadas relacionad as (par (paraa pacien pacientes tes saudáv saudáveis), eis), observa-se que o fator limitante para a

dose máxima é o sal anestésico.

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Dose máxima de Vasoconstritor

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Condições ou alterações fisiológicas que indicam determinado anestésico local

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Condições ou alterações fisiológicas que indicam determinado anestésico local

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Anestesia Local x Hipertensão Arterial A hipertensão arterial é a alteração alteração cardiovascular cardiovascular mais frequente Nem sempre oa paciente de que apresenta condição,tem poisconsciência não apresenta sintomatologia sintomatolog ia específica A persistência da PAS (máxima) acima de 160 mmHg pode aumentar a incidência de acidente vascular encefálico, enquanto a PAD (mínima) acima de 95 mmHg aumenta a chance de eventos coronarianos

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Classificação da Pressão Arterial

Fonte: http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf 

 

Ao aferir a pressão arterial do paciente e constatar que se encontra alterada, o dentista deve aguardar mais 5 minutos e repetir o procedimento, procedimento, a fim de comprovar a alteração. Se a ser pressão arterial estiver seguintes; dentro dosse limites do estágio 1, deve aferida nas sessões se guintes; continuar alterada, o paciente deve ser encaminhado ao médico para avaliação avaliação e tratamento, trat amento, caso necessário. ne cessário.

Se a pressão arterial estiver no estágio 2, o paciente deve ser encaminhado diretamente ao médico.

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O paciente com hipertensão arterial sob acompanhamento médico é considerado controlado quando apresenta PAS até 140 mmHg e PAD até 90 mmHg.

O atendimento odontológico pode ser realizado quando a PAS for inferior a 160 mmHg e a PAD for inferior a 100 mmHg .

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No Estágio 1 (PAS entre 140 e 159 mmHg e PAD entre 90 e 99 mmHg), deve ser empregada preferencialmente solução anestésica local contendo felipressina como vasoconstritor, vasoconstritor, ou seja, prilocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI/mL, utilizando-se no máximo 3 tubetes anestésicos anestésicos.. Também podem ser usadas soluções anestésicas contendo epinefrina na concentração de 1:100.000 (até 2 tubetes) ou 1:200.000 (até 4 tubetes).

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Pacientes com hipertensão no estágio 2 (PAS 160 a 179/PAD 100 a 109) não são candidatos ao

atendimento odontológico eletivo

A urgência deverá ser tratada com uso de no máximo 2 tubetes de prilocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI/mL,deve comser técnica anestésica eficaz. 30 O atendimento rápido (não excedendo minutos) e de preferência sob sedação, com BDZ ou com a mistura de óxido nitroso e oxigênio.

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Anestesia Anestesia Local x Gravidez Os fármacos usados em odontologia, como analgésicos, anti-inflamatórios, antimicrobianos atravessam a barreira e anestésicos locais,  placentária  placent ária por difusão pa passiva ssiva.

feto, sua todos metabolização é maisNo demorada; os anestésicos locais apresentam menor taxa de biotransformação no feto.

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Anestesia Local x Gravidez Nos Estados Unidos, a FDA classifica os fármacos com base no risco que podem causar ao feto da seguinte maneira: A – Sem risco aparente ao feto em estudos controlados em humanos. B – Sem evidência de risco em estudos em animais (e ausência de estudos em humanos) OU efeitos adversos adversos observados em estudos em animais, porém não confirmados em estudos em humanos. Efeitos eitos adversos ao em estudos animais (e não há C – Ef estudos controlados emfeto humanos). D – Evidência positiva de risco fetal em humanos. X – Anormalidades fetais demonstradas em estudos animais ou humanos.

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Anestesia Local x Gravidez

Fonte: file:///C:/Users/delbu/Downloads file:///C:/Users/delbu/Downloads/biblioteca,+10++AN /biblioteca,+10++ANESTESIA+LOC ESTESIA+LOCAL+EM+GEST AL+EM+GESTANTES+NA+ODO ANTES+NA+ODONTOLOGI NTOLOGIA+CONTEMPOR A+CONTEMPOR%C3%82NEA.pdf  %C3%82NEA.pdf 

 

Anestesia Local x Gravidez A prilocaína pode aumentar a taxa de metemoglobina no sangue Embora não haja comprovação de que a felipressina possa promover contração uterina nas doses utilizadas em odontologia, a existência de um anestésico local mais seguro faz com que a prilocaína não seja a primeira escolha. escolha.

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Anestesia Local x Gravidez A lidocaína tem sido utilizada como anestésico desde a década de 1940, sem evidência de risco para o feto.

Dessa forma, a lidocaína a 2% com na concentração de 1:100.000 epinefrina ou 1:200.000 é a solução anestésica local

de escolha para a gestante.

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Anestesia Local x Diabetes Anestesia Embora as aminas simpatomimética simpatomiméticass (epinefrina, norepinefrina, levonordefrina e fenilefrina) possam aumentar a glicemia por promoverem a quebra do glicogênio hepático em glicose...

Não há contraindicação absoluta ao uso desse tipo de vasoconstritores vasoconstritores em pacientes diabéticos, estejam ou não controlad controlados. os. É necessário, entretanto, avaliar se há outras alterações sistêmicas sistêmicas que possam restringir a dose da solução anestésica local.

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Complicações decorrentes da

Anestesia Local

Complicações Locais Complicações Sistêm Sistêmicas icas

 

Complicações Locais

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Complicações Locais

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Complicações Locais

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Complicações Locais

 

COMPLICAÇÃO

CAUSA

PREVENÇÃO

TRATAMENTO

 

Complicações Locais

 

   s    i    a    c    o    L    s    e    õ    ç    a    c    i     l    p    m    o    C

 

Complicações Locais Fratura de Agulha

Fonte: Manual Manual de Aneste Anestesia sia Local - Malamed

 

Complicações Sistêmicas As complicações sistêmicas são facilmente evitáveis por meio do conhecimento da condição sistêmica do paciente (obtido pela anamnese e pela avaliação dos sinais vitais) e da realização de técnica anestésica segura (em dose adequada ao procedimento e à condição sistêmica do paciente).

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Sistêmicass Complicações Sistêmica A incidência de Reações Alérgicas aos anestésicos locais é extremamente baixa. baixa. Muitos casos são erroneamente e rroneamente diagnostic diagnosticados ados como alergia. De acordo com os sinais e sintomas relatados pelos pacientes, poderiam ser classificados como decorrentes decorrentes de sobredosagem do vasoconstritor (por injeção intravascular ou falta de controle da ansiedade do paciente), (taquicardia), sudorese, ansiedade, palidezgerando e, ainda, ai nda,palpitação dificuldade respirat respiratória ória devida à ansiedade. ansiedade. Alguns pacientes relatam sensação de desmaio.

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Complicações Sistêmicas As reações alérgicas mais comuns aos componentes da solução anestésica são dermatites, broncoespasmo e reação anafilática.

 

Medicamentos Depressoress do SNC Depressore Anestésicos gerais, ansiolíticos, hipnóticos, hipnoanalgésicos e neurolépticos são utilizados ut ilizados clinicamentee como depressores do SNC clinicament Atuam causando diminuição da quantidade de neurotransmissor neurotransmissores, es, deprimindo a reatividade neuronal Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Ansiolíticos Visa diminuir a responsividade dos pacientes em face dos procedimentos clínicos. Os ansiolíticos mais utilizados em odontologia são os benzodiazepínicos (BDZs). O potencial de toxicidade e de dependência desses fármacos é baixo. Estima-se que menos de 1% da população seja dependente de BDZs. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

Ansiolíticos

   

Vantagens do seu uso em Odontologia •





Diminui a percepção da dor, a salivação e o reflexo do vômito. Acalma o paciente de forma que a pressão arterial, o esforço cardíaco e a frequência respiratória também são reduzidos. Os BDZs são potentes miorrelaxantes de ação central e anticonvulsivantes. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Ansiolíticos BDZs de ação curta (midazolam e triazolam) e de ação intermediária (lorazepam) têm preferência pref erência em odontologia Fármacos com ação prolongada (diazepam) mantêm o paciente sedado por um tempo além do necessário Obs.: O Hemitartarato de Zolpidem (Stilnox® (Stilnox®)) não é um BDZ e sim uma imidazopiridina, indutor do sono Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

   

Ansiolíticos

Midazolam (Dormonid®; Dormire®) A dose usual é de ½ a 1 comprimido compr imido de de 15mg 15mg (tem com 7,5mg), deglutido com um pouco de líquido não alcoólico sem mastigar, imediatamente antes de deitar (de preferência já deitado), porque porq ue o efeito efeito é rápido. rápido. O maleato de midazolam comprimidos pode ser administrado em qualquer horário.

 

Analgésicos Da Antiguidade, existe uma famosa frase, atribuída ao grego Hipócrates (460-377 a.C.), o “pai da medicina”: Seda Se dare re do dolo lore rem m opus opus di divi vinu num m est est

(“amenizar a dor é obra divina”), que demonstra demons tra a import importância ância do al alívio ívio da dor n naa prática clínica.

 

Regimes de Analgesia • Analgesia Preemptiva P reemptiva • Analgesia Preventiva • Analgesia Perioperatória

 

Perioperatória atória Analgesia Perioper Analgesia Preventiv Preventivaa Analgesia Preemptiva Regime analgésico introduzido antes do estímulo nocivo. nocivo. São empregados fármacos que previnem a hiperalgesia, podendo ser complementados pelo uso de anestésicos locais de longa duração.

Regime que tem início imediatamen imediatamente te após a lesão tecidual, mas antes do início da sensação

Regime analgésico que tem início antes da lesão tecidual, sendo mantido no período pós-operat pós-operatório ório imediato.. Justific imediato Justificativ ativa: a: os

dolorosa. A primeir dolorosa. primeiraa dose dose do fármaco é administrada ao final do procedimento (com o paciente ainda sob

mediadores inflamatórios devem manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a

os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de manutenção no pós operatório, opera tório, por curto praz prazo. o.

sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a fase aguda da inflamação.

 

Analgésicos rotineiramente rotineiramente empregados na clínica odontológica: dipirona e  paracetamol   paraceta mol . Como alternativa a ambos, ibuprofeno,, que, em existe o ibuprofeno doses menores (200 mg em adultos), tem ação analgésica similar à da dipirona, praticamente sem exercer atividade anti-inflamatória.

 

O AAS (Ácido Acetil Salicílico), apesar da sua boa atividade analgésica, é empregado com menos frequência em virtude de sua ação antiagregante plaquetária. No caso de cirurgias, esse fármaco eventualmentepode predispor a maior sangramento, por aumentar o tempo de sangria.

 

Recomendações Rec omendações sobre o uso da dipirona • Analgésico eficaz e seguro para uso em odontologia. • Por via intramuscular ou intra intravenosa, venosa, deve ser administrada com cautela a pacientes com condições circulatórias instáveis (PAS menor que 100 mmHg). O fato de a dipirona “baixar a pressão arterial”, se empregada por via oral, não foi demonstrado em ensaios clínicos. • O uso de dipirona deve ser evitado nos 3 primeiros meses e nas últimas últi mas 6 semanas da gestação. gestação. Mesmo fora desses períodos, somente deve ser administrada em gestantes em casos de extrema necessidade.

 

Recomendações sobre o uso do paracetamol gestantes antes e lactantes. • Analgésico seguro para uso em gest •é Pode danos ao fígado. até No entanto entanto, seuadultos, emprego segurocausar quando se empregam 4 g/dia ,em dose máxima recomendada no Brasil.

Deve-se evitar o uso concomitante do paracetamol com outras drogas que também apresentam potencial hepatotó hepat otóxico xico,, como o estolato de eritromicina eritromicina e o álcool etílico.

 

Recomendações sobre o uso do ibuprofeno • É contraindicado para pacientes com história de gastrite ou úlcera péptica, hipertensão arterial ou doença renal. • Deve ser evitado em pacientes com história de hipersensibilidade ao AAS, AAS, pelo risco pot potencial encial de alergia cruzada.

 

Além da dipirona, do paracetamol e do ibuprofeno, o cirurgião-dentistaa pode ainda optar pelos analgésicos cirurgião-dentist de ação predominantemente central , chamados de opioides fracos. No Brasil, estão disponíveis para uso clínico a (comercializada (comercializ ada em associação com o codeína paracetamol) e o tramadol, ambos indicados no tratamento trata mento de dores moderadas a intensas que não respondem ao tratamento com outros analgésicos.

 

Nomes genéricos, doses e intervalos usuais dos analgésicos

 

Para doses pediátricas, observa-se obser va-se a regra: • dipirona (solução 500 mg/mL) mg/mL) –  – 0,5 a 1 gota/kg; • paracetamol (solução (solução 200 mg mg//mL) mL) –  – 1 gota/kg; • ibuprofeno (solução 50 mg/mL) mg/mL) –  – 1 gota/kg;

• codeína e tramadol – não há indica indicação ção par paraa uso uso em crianças.

 

Anti-inflamatórios Medicamentos anti-inflamatórios são capazes de impedir ou amenizar uma reação de inflamação. A reação de inflamação acontece como resposta do nosso sistema imunológico a alguma infecção ou lesão nos tecidos do organismo. Os principais sintomas de uma inflamação são calor, rubor e dor . Fonte: Fon te: Profa Dra. Patricia Patricia Mori Moriel el - Fac Faculdad uldadee de Ciências Fa Farmacê rmacêutica uticass - UNICAMP UNICAMP

 

Classes de Anti-inflamatórios usados em Odontologia steroides ides ou Não Hormonais Anti-Inflamatórios Não Estero

(AINES)

Anti-Inflamatórios Corticoster Corticosteroides oides (Hormonais ou Corticoides)

 

AINES O mecanismo de ação dos AINEs é a inibição i nibição de uma enzima chamada chamada cicloxigenase cicloxigenase (COX), (COX), que possui duas formas diferentes, denominadas COX-1 e COX-2. Essas enzimas têm funções específicas no nosso organismo, pore exemplo, como na mediadoras de atuando, inflamação influenciadoras agregação plaquetária.

Fonte: Fon te: Profa Dra. Patricia Patricia Mori Moriel el - Fac Faculdad uldadee de Ciências Fa Farmacê rmacêutica uticass - UNICAMP UNICAMP

 

AINES

Indicados para o contr controle ole da dor aguda de , no período intensidade moderada a severa pós-operatório pós-operat ório de intervenções odontológicas eletivas, como exodontia exodontia de inclusos, cirurgias periodontais, colocação de implantes, etc.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

AINES O regime mais eficaz com os AINEs é o de analgesia  preventiva,, introduzido imediatam  preventiva imediatamente ente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. dolorosa. Em termos prátic práticos, os, a primeira primeira dos dose e é administrada administrada ao  final do procedimento (paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), seguida das doses de manutenção, por curto cur to per períod íodo o de tempo. tempo.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

AINES

Os AINEs também podem

ser úteis no controle

da dor já instalada,

decorrente de processos decorrente inflamatórios agudos.

 

AINES

emAINE crianças O ibuprofenoUso é o único aprovado para uso em crianças pela FDA (F (Food ood and Drug Administration), Administration), órgão órgão que controla o uso de medicamentos nos Estados Unidos. No Brasil, o ibuprofeno é distribuído na rede pública, em substituição diclofenaco aco e nimesulida nimesulida,, substituição aos AINEs diclofen não mais recomendados para uso em crianças pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

AINEs

Duração do tratamento decorrente e de procedimentos odontológicos cirúrgicos A dor decorrent eletivos perdura, em geral, por um período de 24h, 24h, com o pico de intensidade sendo atingido entre 6 e 8h pós cirurgia. Da mesma forma, o edema inflamatório atinge seu ápice após 36h do procedimento. Dessa forma, a duração do tratamento com os AINEs deve ser estabelecida por um período máximo de 48 a 72h. Se o paciente acusar dor intensa e exacerbação do edema após esse período, o profissional devera suspeitar de alguma complicação de ordem local e agendar uma nova consulta para reavaliar o quadro clínico. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

AINES

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

AINES

Análise publicada no periódico norte-americano PLoS PL oS Me Medi dici cine ne (Public Library of Science cience)) sugere que o diclofenaco deixe de fazer parte dos medicamentos essenciais devido ao seu alto risco para alterações cardiovasculares.

Fonte: http://www http://www.crfsp.org.br/noticias/4109-anti-inflamatorio-nao-esteroide.html .crfsp.org.br/noticias/4109-anti-inflamatorio-nao-esteroide.html

 

CORTICOSTEROIDES A ação dos corticosteroides é conseguida de maneira indireta. De forma simplificada, primeiramente eles induzem a síntese de lipocortinas, um grupo de proteínas responsáveis responsáv eis pela inibição da fosfolipase A2. Com isso, irão reduzir a disponibilidade do ácido araquidônico araquidônic o e, por consequência, a síntese de substâncias pró inflamatórias. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES

Uso dos corticosteroides corticosteroides na Odontologia De formapara similar aos AINEs, AINEs , os corticost corticosteroides hiperalg  prevenir a hiperalgesia esia eroides e controlar  são indicados o edema inflamatório, decorrentes de intervenções i ntervenções odontológicas odontológic as eletivas, como exodontias, cirurgias periodontais, implantodontia, etc.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

CORTICOSTEROIDES  

Paraa essa finalidade, a dexametasona ou a Par são os fármacos de escolha, pela betametasona maior potência anti-inflamatória anti-inflamat ória e duraçã duração o de ação.

 

CORTICOSTEROIDES Pela necessidade de tempo biológico para exercerem sua ação, o regime analgésico mais adequado para empregar os corticosteroides é o de analgesia preemptiva ( iintroduzido ntroduzido antes da lesão tecidual  )  )..

Em adultos, essa dose é, em geral, de 4 a 8mg, administrada 1h antes do início da intervençã intervenção. o. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

CORTICOSTEROIDES  

, no caso de Em crianças intervenções intervençõ es mais invasivas, invasivas, emprega-se a solução oral “gotas” de betametasona (0,5 mg/ml), obedecendo a regraa prá regr prática tica de 1 gota/kg/peso corporal, corporal, em dose única, 1h antes do procedimento.. procedimento

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES

Vantagens do uso dos corticosteroides em relação aos AINEs Os corticosteroides eram tidos como potencialmente perigosos para uso em odontologia, com base em alegações de que poderiam ser responsáveis pela disseminação de infecções bucais e pelo retardo nos  processos de cicatrização.

Contudo, deve ser enfatizado que esses e outros efeitos adversos somente são evidenciados quando os corticosteroides corticoster oides são empregados de forma crônica (por tempo prolongado). Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES

Quando empregados em dose única pré-operatória

ou por tempo restrito, podem ser feitas as

seguintes considerações quanto a prescrição dos corticosteroides, corticost eroides, comparada ao uso dos AINEs AINEs:: • Não produ produzem zem efeitos efeitos adversos significativ significativos os. • Não interferem nos mecanismos de hemostasia , ao contrario de alguns AINEs que, pela ação antiagregante plaquetária, aumentam o risco de hemorragia pós-operatória pós-operatória.. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES •e Reduzem a síntese dos leucotrienos C4, D4 E4, que constituem a substância de reação lenta da anafilaxia (SRS-A), liberada em muitas das reações alérgicas. • Muitas das reações adversas dos AINEs ainda não são bem conhecidas (basta lembrar o caso recente com os coxibes), o que não acontece com os corticosteroides, cujo uso clínico cl ínico teve início na década de 1950. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES • São mais seguros para serem emprega empregados dos em gestantes gestan tes ou lactantes, bem como em pacientes pacientes hipertensos hipert ensos,, diabé diabético ticos, s, nefr nefropat opatas as ou hepatopatas. • A relação custo/benefício do tratamento é muito menor quando quando se usam usam os corticosteroides.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES

Usos com precaução e contraindicações dos corticosteroides São contrai contraindicações ndicações absolutas:

Pacientes portadores de doenças fúngicas Pacientes sistêmicas, herpes simples ocular, doenças  psicóticas, tuberculose ativa ou os que apresentam história hist ória de alergia aos fármacos fármacos des deste te grup grupo. o.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

CORTICOSTEROIDES

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

Antibióticos Substâncias Substânc ias capazes de interagir interagir com bactérias que causam infecç i nfecções, ões, matando-as ou inibindo sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico do hospedeiro combatê-las com maior eficácia. Com base nessa definiç definição, ão, pode-se pode-se deduzi deduzirr que a

resposta imune dos pacientes é a principal responsável pela cura das infecções bacterianas; aos antibióticos atribui-se apenas um papel auxiliar .

Antibióticos  

Anti An tibió bióti tico coss - His Histó tóric rico o O primeiro antibiótico descoberto foi a  penicilina, em 1928 , pelo bacteriologist  penicilina, bacteriologistaa escocês Alex escocês  Alexander ander Fleming. Fleming. Sua descoberta ocorreu por acaso quando suas placas de estudo com a bactéria estafilococos foram acidentalmente contaminadas por um fungo do gênero penicillium. Fleming notou que ao redor destes fungos não existiam bactérias, o que o levou a descobrir a penicilina, uma substância bactericida produzida por estes seres.

Fonte: https://www.mdsaude.com/d https://www.mdsaude.com/doencas oencas infec infecciosas/antibioticos/ ciosas/antibioticos/  

Bactérias

Alexander Fleming (1881-1955)

Fungos Halo de Inibição

Fonte: https:// https://conscienciaufrj. conscienciaufrj.wordpress.c wordpress.com/cadernos/ om/cadernos/historia-consciencia/ historia-consciencia/alexander-fleming-e-a-des alexander-fleming-e-a-descoberta-da-penicilina/ coberta-da-penicilina/

 

Antibióticos

Ação biológica nas bactérias De acordo com este critério, os antibióticos são classificados como:

Bactericidas: Nas concentrações habitualmente atingidas no sangue, determinam a morte dos microrg microrganismos anismos sensíveis.

Bacteriostáticos: Inibem o crescimento e a multiplicação dos microrganismos sensíveis, sem, todavia, destruí-los.

Antibióticos  

Antibióticos de uso Odontológico

Classes (tipos) e Características Betalactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Macrolídeos Clindamicina Tetraciclinas Metronidazol Quinolonas

Antibióticos  

Locais de Ação dos Antibióticos nas Bactérias

Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Classes e Características

Antibióticos

Betalactâmicos São assim chamados por possuírem um anel betalactâmico betalactâmic o em sua estrutura química. Constituem uma ampla classe de antibióticos, contendo quatro subclasses: penicilinas, cefalosporinas, clavulanato de potássio e

carbapenêmicos.

Antibióticos  

Penicilinas

São bactericidas e podem ser de origem natural ou semissintética.

Dados mostram Brasil, as estimada reações àde penicilina ocorrem que, com no prevalência 2% por tratamento, tratamento, sendo rara a reação anafilática (um caso para cada 10 mil usuários). As reações mais graves graves acontecem mais com o uso injetável, sendo raras ou discretas quando usada por via oral. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

Penicilinas

Antibióticos

Ampicilina e Amoxicilina Semissi Semissintét icas e discretam discr etamente ente menos ativas do quentéticas a penicilina V com relação aos cocos gram-positivos, mas, em compensação, seu espectro é estendido aos cocos e bacilos gram-negativos.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Amoxicilina x Ampicilina

Penicilinas

Amoxicilina mais bem absorvida por via oral e não sofre modificações no organismo. Cerca de 90% da dose usual de amoxicilina são absorvidos, mesmo na presença de alimentos no trato digestório. digestório. Suas concentrações no soro e nos tecidos são quase duas vezes maiores do que as da ampicilina , o que permite que permite seu emprego em intervalos de 8h em vez de 6h.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

     

Antibióticos

Betalactamase x Clavulanato de Potássio Algumas bactérias apresentam resistência à amoxicilina por produzirem uma enzima chamada Betalactamase (penicilinase), que des destró tróii o anel anel betal betalact actâmic âmico o, tornando o antibiótico ineficaz por po r desorganiz deso rganizar ar sua estrutura molecular. molecular. O ácido clavulânico (clavulanato de potássio), é uma substância que inibe a betalactamase b etalactamase, impedindo que as bactérias produtoras produtoras dess dessaa enzima inativem a amoxicilina. Portan Portanto, to, a adição do clavulanat clavulanato o à amoxicilina aumenta o seu espectro de ação, tornando-o eficaz contra uma diversidade maior de bactérias. Fonte: https://www.mdsaude.com/bulas/amoxicilina-clavulanato/

Antibióticos  

Cefalosporinas Sãopouco bactericidas, com espectro de açãoàsum mais aumentado em relação penicilinas. São menos sensíveis à ação das betalactamases. Classificadas pela ordem cronológica de produção e também pelo espectro de atividade contra bacilos gram-negativos, que vai aumentando da primeira para a quarta geração. 1ª geração: cefadroxil, cefalexina, cefalotina, cefazolina. 2ª geração: cefaclor, cefuroxima, cefoxitina. 3ª geração: ceftriaxona, ceftazidima. 4ª geração: cefepima, cefpiroma. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Macrolídeos Fazem Faz em parte deste grupo a eritromicina, a espiramicina e outros antibióticos quimicamente relacionados à eritromicina, como a claritromicina e a roxitromicina. Apresentam ótima absorção e biodisponibilidade quando administrados por via oral . Distribuem-se para a maioria dos tecidos, com o

pico de concentração plasmática sendo atingido 2-3h após a tomada do medicamento. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Macrolídeos Possuem espectro de ação similar ao das penicilinas . A produção de betalactamases não tem efeito sobre a atividade antibacteriana da azitromicina.

São bacteriostáticos.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Azalídeos  A azitromicina pertence a uma nova classe de antibióticos, os azalídeos, considerados “parentes  próximos” dos Macrolídeos Macrolídeos.

Possui uma meia-vida plasmática de 2-4 dias.

Em estudos farmacológicos, foram foram observadas concentrações elevadas elevadas de azitromicina no interior dos neutrófilos, que resultam em concentrações elevadas nos tecidos infectados. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Clindamicina Faz parte da família das lincosaminas. Bem absorvida por via oral e atravessa facilmente as barreiras teciduais, apresentando a propriedade de  penetrar no interior dos macrófagos macrófagos e leucócitos  polimorfonucleares, o que explica explica sua alta alta concentração concentraçã o em abscessos. abscessos. É bacteriostática e seu espectro de ação é semelhante semelhante ao das penicilinas,, com a diferença que atingem o Staphylococcus penicilinas aureus e outras bactérias produtoras de penicilinases. Também atuam contra bacilos anaeróbios gram-negativos. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Clindamicina Em maio de 2021, a American a American Heart  Association (Associação Americana de Cardiologia) atualizou as recomendações de 2007 sobre profilaxia antibiótica para prevenção de endocardite infecciosa.

A diretriz atual excluiu a clindamicina como alternativa para profilaxia de endocardite, devido a efeitos adversos mais frequentes e graves (especialment (especi almentee infecção infecção por Clostridio Clostridioides ides diffici difficile) le) Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Tetraciclinas De interesse para a clínica odontológica, apenas a doxiciclina e a minociclina (derivados semissintéticos de nova geração), geração), que possuem ótima absorção por via oral. Seu espectro de ação é mais amplo do que o das penicilinas e o dos macrolídeos . Agem em

infecções causadas por Actinomyces, infecções por Actinomyces, Actinobacillus, Actinobacillus, Fusobacterium, Clostridium, Propionibacterium, Eubacterium e Peptococcus. São bacteriostáticas bacteriostáticas..

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Tetraciclinas Se depositam (sob a forma forma de um ortofos ortofosfat fato o complexo) nos ossos e dentes, dura durant nte eo desenvolvimento, provocando como resultado manchas man chas marron marronss e hipo hipoplas plasia ia de esm esmalt alte e den denta tal  l .

Em vista durante disso, não podem ser administradas a gravidez e devem ser evitadas em crianças no estágio de desenvolvimento desenvolv imento ósseo e dental. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Metronidazol Composto sintético, derivado do nitroimidazol. Eficien Eficiente te contra bactérias anaeróbias, especialmente as gram-nega gram-negativas. tivas. Bem absorvido por via oral, atravessa as barreiras teciduais rapidamente e em grandes concentrações, concentraç ões, sendo distribuído na saliva e no fluido do sulco gengival. Não age contra bactérias aeróbias. Bactericida. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Quinolonas Geralmente indicadas para o tratamento tratamento de infecções do trato urinário e algumas afecções respiratórias. Deste grupo de antibióticos, os mais citados para uso odontológico são ciprofloxacina e levofloxacina levofloxacina.. Estudos sobre a eficácia das quinolonas no tratamento das infecções bacterianas bucais ainda são conflitan conflitantes. tes. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Associação de Antibióticos No tratamento tratamento das infecções infecções periodontais periodontais crônicas, como complemen compl emento to da raspagem e alisament alisamento o radicular , a

associação do met metron ronidaz idazol ol à amo amoxici xicilina lina

mostra um importante sinerg sinergism ismo o con contra tra o  Aggregatibacter actinomycetemcomitans actinomycetemcomitans (Aa) (Aa),, princi principal pal bactéria bacté ria associada às periodontites periodontites agressiva agressivas. s.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Duração do Tratamento Um dos conceitos mais errôneos quando se discute a terapia das infecções infecções bacterianas agudas é o de que “o emprego do antibiótico requer um ciclo ou curso completo” (~ 7-10 dias), com o argumento de que “o tratamento com antibióticos deve ser prolongado para eliminar as bactérias resistentes”.

O uso prolong prolongado ado de antibióticos somente irá servir para selecionar as espécies resisten resistentes. tes. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Duração do Trat ratamento amento Uma vez erradicada a fonte da infecção, a duração ideal da terapia antibiótica deve ser a menor possível .

O único parâmetro prático para se determinar o tempo de tratamento tratamento é a remissão dos sintomas da infecção.

Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

Antibióticos  

Duração do Trat ratamento amento O curso do quadro infeccioso agudo deve ser monitorado diariamente pelo profissional, podendo interromper interr omper a administração administração do antibiótico quando, por meio de evidências clínicas, ficar demonstrado demonstrado que as defesas imunológicas do hospedeiro reassumiram o controle da infecçã infecção o. Dessa maneira, a duração do tratamento pode ser completada após um período de 3-5 dias, e não somente após os “famigerados” 7 -10 -10 dias. Fonte: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia – Odontologia – Eduardo de Andrade

 

Antibióticos

*

*EPA: Efeito p *EPA: pós-antibiótico ós-antibiótico.. O EPA é a atividade antimicrobiana persistente mesmo após a remoção do fármaco.

Antibióticos  

Espectro de Ação Um dos melhores critérios de classificação dos antibióticos, pois é baseado na eficácia terapêutica contra determinadas espécies de microrg microrganismos. anismos.

1. Ação principal contra bactérias gram-positivas: Penicilina G Penicilina V Eritromicina Claritromicina

 Azitromicina Clindamicina Vancomicina

 

Antibióticos

2. Ação principal contra bactérias gram-negativas: Quinolonas (ciprofloxacina, levofoxacina) Aminoglicosídeos Aminoglicosíde os (gentamici (gentamicina) na)

3. Ação similar contra bactérias gram-positivas e gram-negativas: Ampicilina

 Amoxicilina Cefalosporinas Tetraciclinas (derivados)

 

Antibióticos

4. Ação contra bactérias anaeróbias: Penicilinas Clindamicina Tetraciclinas Metronidazol  (especialmente contra bacilos gram-negativos).

espiroquetas: 5. Ação contra Penicilinas Cefalosporinas Tetraciclinas (derivados)

 

Antibióticos

6. Ação sobre fungos: Nistatina Anfotericina B Cetoconazol Itraconazol e outros derivados triazólicos.

7. Ação sobre outros microrganismos (riquétsias, micoplasmas, micobactérias micobactéri as e clamídi clamídias): as): Tetraciclinas Cloranfenicol

Antibióticos  

Nomes genéricos, doses e intervalos usuais dos antibióticos

Antibióticos  

Profilaxia Antibiótica Refere-se à prevenção de complicações de possíveis infecções usando terapia antimicrobiana. Deve ser realizada de alguns procediment procedimentos os cirúrgicos odontológicos odontoló gicos emantes pacientes com alto risco de endocardite bacteriana. São procedimentos odontológicos de risco: •

procedimentos que envolvam envolvam a manipulação dos tecidos

gengivais ou região periapical dos dentes, perfuração de mucosa bucal; exodontias; drenagem de abscessos. • •

Fonte: https://www.ufrgs.br/teles https://www.ufrgs.br/telessauders/pe sauders/perguntas/qu rguntas/quando-realizar-profilaxia-an ando-realizar-profilaxia-antibiotica-para-endoc tibiotica-para-endocardite-antes-d ardite-antes-deeprocedimentos-cirurgicos-od procedimen tos-cirurgicos-odontologicos/ ontologicos/

Antibióticos  

Profilaxia Antibiótica para endocardite endo com alto risco São considerad considerados os pacientes devem realizar profilaxia antibiótica : cardite e

portador de válvula cardíaca protética ou outro material protético de reparo da válvula cardíaca; •







histórico prévio de endocardite; transplante cardíaco com função anormal de válvula cardíaca; doença cardíaca congênita: cardiopatia congênita cianótica, não totalmente reparada (incluindo shunts shunts); ); cardiopatia congênita corrigida com material protético (nos primeiros primeir os seis meses pós-cirúrgico); cardiopatia congênita cianótica corrigida que evolui com defeito residual. •





Fonte: https://www.ufrgs.br/teles https://www.ufrgs.br/telessauders/pe sauders/perguntas/qu rguntas/quando-realizar-profilaxia-an ando-realizar-profilaxia-antibiotica-para-endoc tibiotica-para-endocardite-antes-d ardite-antes-deeprocedimentos-cirurgicos-od procedimen tos-cirurgicos-odontologicos/ ontologicos/

Antibióticos  

Profilaxia Antibiótica Os procedimentos odontológicos que não necessitam de profilaxi profilaxiaa antibiótica: antibiótica: •





• •

anestesia local em tecidos sem infecção; realização de radiografias; radiografias; confecção confecç ão de próteses; ortodontia, perda de dentes decíduos; sangramento por trauma de lábios ou mucosa.

Fonte: https://www.ufrgs.br/teles https://www.ufrgs.br/telessauders/pe sauders/perguntas/qu rguntas/quando-realizar-profilaxia-an ando-realizar-profilaxia-antibiotica-para-endoc tibiotica-para-endocardite-antes-d ardite-antes-deeprocedimentos-cirurgicos-od procedimen tos-cirurgicos-odontologicos/ ontologicos/

 

Em maio de 2021, 2021, aa American  American Heart Association (Associação Americana de Cardiologia) atualizou as recomendações de 2007 sobre profilaxia antibiótica para prevenção de endocardite infecciosa.

A diretriz atual excluiu a clindamicina como alternativa para profilaxia de endocardite, devido a efeitos adversos mais frequentes eegraves (especialmente (especialment infecção por Clostrid Clostridioid ioides es diff difficile icile)) Fonte: https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/ quando-realizar-profilaxia-antibiotica-paraendocardite-antes-de-procedimentoscirurgicos-odontologicos/

 

Antibióticos

Fonte: https://www.ufrgs.br/teles https://www.ufrgs.br/telessauders/pe sauders/perguntas/qu rguntas/quando-realizar-profilaxia-an ando-realizar-profilaxia-antibiotica-para-endoc tibiotica-para-endocardite-antes-d ardite-antes-deeprocedimentos-cirurgicos-od procedimen tos-cirurgicos-odontologicos/ ontologicos/

Antibióticos  

Resistência Bacteriana Os antimicrobianos podem causar grandes desequilíbrios no ecossistema bacteriano. Isso ocorre porque o equilíbrio é mantido basicamente pela competição entree os micr entr microrg organismo anismos. s.  A eliminação de bactérias bactérias sensíveis  pode resultar na na seleção e proliferação proliferação das bactérias mais resistentes. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

Fonte: https://www.mdsaude.com/do https://www.mdsaude.com/doencas-infeccio encas-infecciosas/antibioticos/ sas/antibioticos/

Antibióticos  

Resistência Bacteriana A Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas enfatiza que as

“superbactérias” “superbact érias” são um problema de saúde

pública, pois não teremos antibióticos para combatê-las nos próximos anos.

Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

Antibióticos  

Resistência Bacteriana Seja de forma preventiva ou terapêutica, constata-se que o uso abusivo abusivo e indiscriminado de antibióticos está contribuindo para selecionar e aumentar cada vez mais a população de bactérias resistentes. resistentes.

O primeiro e principal conceito é: não é somente o mau uso dos antibióticos que contribui para a resistência bacteriana, mas simplesmente o uso. Fonte: Farmacologia, Farmacologia, anestesiologia e tterapêutica erapêutica em Odontologia - ABENO

 

 

Hemostáticos

Hemostasia é um processo fisiológico cuja finalidade fi nalidade é manter o sangue em estado fluido dentro dos vasos sanguíneos quando lesionados.

Nas cirurgias odontológicas, existem uma variedade de agentes hemostáticos que auxiliam no controle do risco de sangramento.

Fonte: Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, v.7, n.9, p. 90244-90258 sep. 2021

 

Hemostáticos

O ácido tranexâmico tranexâmico, a esponja hemostátic hemo státicaa absorvível, o ácido aminocapróico e a celulose oxidada regenerada, são exemplos destes métodos que ajudam a promover hemostasia local.

Ipsilon (ácido (ácido aminocapróico) aminocapróico) 0,5G 0,5G 36 comprimidos comprimido s é utilizado para controle e prevenção de hemorragias.

Fonte: Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, v.7, n.9, p. 90244-90258 sep. 2021

 

Hemostáticos

Recentemente o uso de fibrina rica em plaquetas (L-PRF) e materiais a base de Sulfato de Cálcio também tem sido empregado para controlar o risco de sangramento.

 

Prescrição

Dentre as atribuições dos cirurgiões-dentistas, a Lei Federal nº 5.081/66 estabelece que compete ao

cirurgião-dentista o direito de prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas, de uso interno e externo, indicadas em Odontologia.

Fonte: Prescrição e Dispensação de Medicamento Medicamentoss na Odontologia Odontologia –  – Volume 4 - CRO

 

Prescrição

A Resolução CFO nº 22/01 dispõe: “No exercício exercício de qualquer especialidade odontológica o cirurgiãodentista poderá prescrever medicamentos e solicitar exames complementares que se fizerem necessários ao desempenho em suas áreas de competência”.

Fonte: Prescrição e Dispensação de Medicamento Medicamentoss na Odontologia Odontologia –  – Volume 4 - CRO

Prescrição  

Modelos de receitas comuns em Odontologia Utilizada para prescrição de

Receita Simples

medicamentos anódinos (“inofensivos”) e de medicamento de tarja vermelha, vermelha, com os dizeres "venda sob prescrição médica".

Devem ser emitidas em talonário próprio, sem restrições quanto à cor do papel , em duas vias: uma para o paciente e outra a ser anexada no prontuário odontológico. Fonte: Manual de prescrição medicamentosa em Odontologia Odontologia –  – UFJF (2020)

 

Prescrição

Destaca-se que a via do prontuário deve ser assinada pelo paciente, atestando recebimento e compreensão. Em caso de prescrição de antibiótic antibióticos os ou medicamentos em que a farmácia exija retenção, retenção, deverá ser confeccionada em três vias (uma para a farmácia, outra para o paciente e outra a ser anexada ao prontuário).

Fonte: Manual de prescrição medicamentosa em Odontologia Odontologia –  – UFJF (2020)

 

Prescrição

Informações es mínimas na receita Informaçõ 1. Cabeçalho: identificação pessoal e profissional do Cirurgião-Dentista: nome completo, Cirurgião-Dentista/especialidade, CRO, endereço e telefone. 2. Superinscrição: identificação completa do paciente: nome e documento de identificação. 3. Formas de uso do medicamento: interno ou externo. 4. Inscrição: nome genérico do fármaco, forma farmacêutica e concentração. Deve-se evitar a prescrição por nome comercial. 5. Subscrição: quantidade total do medicamento a ser fornecida. Para fármacos de uso controlado, essa quantidade deve vir expressa em algarismos arábicos seguida de parênteses contendo a quantidade por extenso. 6. Adscrição Adscrição:: orientações do profissional ao paciente: recomendações de como utilizar o fármaco, dose, horários e duração do tratamento. 7. Cidade, data, carimbo e assinatura do profissional.

Fonte: Manual de prescrição medicamentosa em Odontologia  Odontologia  UFJF (2020)  

Prescrição

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Prescrição  

Exemplos emplos de de Prescrição Ex  Analgésicoss  Analgésico USO INTERNO

Dipirona – comprimido (Cp) 500 mg.

Tomar, via oral, 01 comprimido 04 vezes ao dia (06 em 06 horas), durante 0.... dias. USO INTERNO Paracetamol – comprimido (Cp) 500 mg. Tomar, via oral, 01 comprimido 04 vezes ao dia (06 em 06 horas), durante 0.... dias.

Prescrição  

Exemplos emplos de de Prescrição Ex  Anti-inflamatórios  Anti-inflama tórios USO INTERNO Ibuprofeno – comprimido (Cp) 400 mg (ou 600mg). Tomar, via oral, 01 comprimido (03 a 04 vezes) ao dia (de 08 em 08h ou de 06 em 06h) durante 0.... dias. USO INTERNO Nimesulida – comprimido (Cp) 100 mg. Tomar, via oral, 01 comprimido 02 vezes ao dia (de 12 em 12h), durante 0.... dias.

Prescrição  

Exemplos emplos de de Prescrição Ex  Antibióticos  Antibiótic os USO INTERNO

Amoxicilina – cápsula (Cp) 500 mg.

Tomar, via oral, 01 cápsula 03 vezes ao dia (08 em 08h) durante 0.... dias. USO INTERNO (Profilaxia) Amoxicilina – cápsula (Cp) 500 mg. Tomar, via oral, 02 cápsulas de uma vez (1g), 60 minutos antes do procedimento.

Prescrição  

Exemplos emplos de de Prescrição Ex  Antibióticos  Antibiótic os

 Alérgicos à Penicilina) Penicilina) USO INTERNO (Profilaxia –  Alérgicos Azitromicina – comprimido (Cp) 500 mg. Tomar, via oral, 01 comprimido 60 minutos antes do procedimento.

Prescrição  

Receita Azul ou Receita B Notificação de Receita B é impresso padronizado, na cor azul , utilizado para prescrever substâncias

psicotrópicas – psicotrópicas  – listas B1 e B2.

Terá validadee por (trinta)apenas dias, a partir de sua s ua emissão, com30 validade no estado correspondente. Para obter, deve-se procurar a secretaria de saúde do município. Fonte: Manual de prescrição medicamentosa medicamentosa em Odontologia – Odontologia – UFJF (2020)

 

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