Farmacotécnica_Tabela Com Todo o Conteúdo

June 12, 2019 | Author: cameandrade | Category: Solubility, Solution, Emulsion, Materials, Applied And Interdisciplinary Physics
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atenolol é b1 seletivo, propranolol é não seletivo polawax  – emulsificante Lanette - emulsificante FORMA FARMACÊUTICA GEL É um sistema semisólido constituído por dispersão de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas, encerradas e interpenetradas por um líquido. É uma forma semisólida baseada em soluções viscosas de materiais poliméricos ou de gomas de origem natural ou sintética.

COMPO COMPOSIÇ SIÇ O Géis hidrofílicos são obtidos pela incorporação de agentes gelificantes (carbômeros, hidroxietilcelulose e co-polímeros) à água. Para intensificar a formação do gel podem ser utilizados outros agentes (glicerol, propilenoglicol – agentes molhantes).  Adiciona-se também conservantes.

PREPAR PREPARAÇ AÇ O

O QUE OCORRE NA PREPARAÇÃO: É preparado pela precipitação da fase dispersa, a fim de se obter fino grau de subdivisão das partículas e conferir-lhes caráter gelatinoso. Obtém-se precipitado gelatinoso quando soluções de agentes inorgânicos reagem, formando uma substância insolúvel que tem forte atração pela água. À medida que se desenvolvem, as partículas microcristalinas do precipitado atraem Géis monofásicos: irresistivelmente a água, Formados por apenas produzindo-se assim uma fase visível, é a partículas gelatinosas que se dispersão coloidal, combinam e formam um formada por um meio precipitado gelatinoso. É dispersante líquido e possível preparar géis por um meio dispersante meio de hidratação direta da sólido. substância inorgânica, em que a forma hidratada Géis bifásicos: constitui a fase dispersa.  Apresentam-se PASSO A PASSO: subdivididos e com Gel de hidroxietilcelulose agitação essas fases  Adicionar o EDTA e a não se misturam, mas Solução de parabenos à ficam com gotículas água, aquecer a 70 oC e divididas. acrescentar hidroxipropilmetilcelulose

CARAC CARACTER TER STICAS STICAS Gel de polímero aniônico (carbômeros): parcialmente solúvel em água, fácil dispersão. Deve-se evitar a formação de grumos, espalhando pouco a pouco a resina no solvente e sempre sob agitação. Deve-se atentar para o pH final da formulação, que deve ser entre 5,5 e 6,5. As fases devem ser misturadas com o auxílio de uma base, que tbm pode corrigir o pH. Para se obter o espessamento, é necessária a neutralização dos grupos carboxílicos presentes no polímero, utilizando-se bases inorgânicas (trietanolamina). A neutralização ioniza a resina e gera cargas negativas ao longo da cadeia do polímero. A repulsão entre essas cargas faz com que as moléculas se afastem, causando o espessamento – substâncias ácidas causam então a perda da viscosidade.  A perda de viscosidade pode pode ocorrer por adição de ativos ácidos, a temperatura, a falta de agente neutralizante, falta de hidratação adequada do polímero e execução incorreta da formulação. Gel de polímero não iônico (hidroxietilcelulose e etilcelulose): solúvel em água fria ou quente, insolúvel em álcool e tem compatibilidade com compostos catiônicos. Gel de polímero sintético: não necessita

CONTRO CONTROLE LE DE QUALIDADE E EXEMPLO  Análise visual, pH, viscosidade, densidade e controle microbiológico. Os principais problemas são os de solubilidade, a turbidez e a variação de pH. FORMULAÇÕES: Gel aniônico: gel de Carbopol Carbopol 1% Propilenoglicol 7% Nipagin 0,1%  Agua destilada qsp 100 Trietanolamina qscorrigir pH 5-5,5 Gel não iônico: gel de Natrosol Natrosol 2% Nipagin 0,15% Glicerina 5%  Agua destilada qsp 100% Gel de polímero sintético: gel de  Aristoflex  Aristoflex AVC 4,5%(ultimo a add) Propilenoglicol 5% Nipagin Nipazol

CLAS CLASSI SIFI FICA CAÇ Ç O Gel aniônico, chamados de carbômeros; gel não iônico, chamado de hidroxietilcelulos e etilcelulose; e gel de polímero sintético.

O Efeito Tyndall ocorre quando há a dispersão da luz pelas partículas coloidais. Neste caso, é possível visualizar o trajeto que a luz faz, pois estas partículas dispersam os raios luminosos.

EMULS O É uma dispersão cuja fase dispersa é composta por gotículas de um líquido, distribuídas num veículo no qual é imiscível. Podem ser O/A, quando a fase interna é oleosa e a fase externa é aquosa, e A/O, quando a fase interna é aquosa e a fase externa é oleosa. Fase dispersa: descontínua Fase dispersante: fase contínua

1 Fase oleosa 2 Fase aquosa 3 Agente emulgente ou emulsionantes -Fase Aquosa: ativos hidrossolúveis, corretivos de sabor, conservantes (nas 2 fases), protetores (antimicrobianos), qualidade da H2O purificada. - Fase oleosa: substâncias lipossolúveis -EHL (Equilíbrio hidrófilo-lipófilo sistema de classificação de emulsionantes)

à solução, agitando até completa dispersão. Resfriar até 40º C e adicionar a fase B. Gel hidroalcólico Em recipiente adequado dispersar a fase B (carbopol) nos componentes da fase A (aquosa), previamente misturada, aguardando o tempo necessário para a completa dispersão do polímero.  Adicionar a fase C (trietanolamina 50%), sob agitação. Verificar o pH e corrigir para 5,5 a 6,0, se necessário, com o auxílio da solução de trietanolamina.  Aquecer separadamente a fase oleosa a 75 °C e a fase aquosa a 80 °C. Verter a fase aquosa sobre a oleosa, agitando moderadamente e mantendo a temperatura por oito a 10 minutos, até a formação de emulsão, evitando o desenvolvimento de espuma. Diminuir a velocidade de agitação e resfriar até temperatura ambiente. -Goma úmida: add fase interna à fase externa -Goma seca: add fase externa à fase interna.  Ambos: aquecimento prévio de ceras e emulgentes; add alternada, inversão de fase pela ≠ de T, intensa agitação

na mistura.

↑EHL: > porção

Uma emulsão é um sistema

hidrófila= emulsionante O/A

 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS:

de neutralização, forma géis cristalinos, transparentes e com alta viscosidade. Dispersa em água em temperatura ambiente. Gel Transdérmico: microemulsão lipossomal fosfolipídica, faz administração de fármacos via transdérmica, onde deseja-se ↑ permeabilidade cutânea e alcance sistêmico (fase aquosa + fase oleosa)

0,1%cada  Água qsp 100%

Quando são para uso injetável, devem atender às exigências de esterilidade e pirogênios. Microemulsão: mais transparente Macroemulsão: mais opaca Emulsão 1ªria Anfótera (grupos catio. E anio. Na mesma molécula): em meio básico: aniônico; meio ácido: catiônico, meio neutro: não-iônico.-> pomadas e injetáveis. Uso de emulgentes 2ªrios(polióis) e naturais (lecitina, gelatina, goma arábica). Emulsão A/O: efeito protetor na pele, alto grau de emoliência, não precisa de umectante e aplicação reduzida devido ao tato gorduroso. CQ: não tem condut. Elétrica nem espalha no papel de filtro. Emulsão O/A: permite introdução de vários emolientes, mais aceita, maior

Registro na ficha (antes Qto ao tipo: do envase); carac. Emulsao O/A, organolépticas (25ºC), Emulsão A/O, pH (25ºC), densidade Emulsão Múltipla (25ºC), viscosidade (A/O/A ou O/A/O) (25ºC), espalhabilidade Qto a carga: (25ºC); centrifugação,  Aniônica (carga microbiológica, elétrica em água é condutividade, negativa), microscopia, Primários doseamento de ativos, Catiônicos (mto índice de refração, irritante na pele e RDC 67/2007. mucosas, parte hidrófila carga +, PROBLEMAS DAS eficaz em pH 3 -7), EMULSÕES: Primários NãoSeparação das fases, Iônicos (não formação de grumos, formam íon em aumento ou diminuição meio aquoso, da viscosidade, compatível com alteração da cor e do quase todos os odor, perda de ativos, pH 3-10). atividade do ativo (por pH inadequado, carga Diferença de iônica, ausência de emulsões e

estabilidade,fácil de lavar, ↑

biodisponibilidade de ativos. Emulsão Múltipla: capacidade de dissolver ativos nas diversas fases, liberação controlada, controle de reologia (espessantes poliméricos na

termodinamicamente instável, porém estabilizado pela presença de um agente emulsionante.

EHL 8-18

Tensoativos:  As moléculas no interior de um líquido sofrem a ação de forças de atração iguais em todas as direções, ao passo que aquelas que estão na superfície de separação líquido-ar ou líquido-líquido são submetidas a uma tensão equilibrada, chamada de tensão superficial. A tensão superficial é a força resultante do desequilíbrio das forças de atração das superfícies. O uso de tensoativos reduz a tensão interfacial entre dois líquidos imiscíveis, diminuindo a atração de cada um deles por suas prórias moléculas e reduzindo a força de repulsão entre eles. Os tensoativos auxiliam a fragmentação de glóbulos maiores em glóbulos menores, os quais se atraem menos.

-Emolientes: insolúveis em H2O, conferem espalhabilidade e lubrificam a pele, dão estabilidade e viscosidade, fazem solubilização de ativos, conferem um bom sensorial e fazem com que haja um boa absorção na pele. Um exemplo é silicone

Os tensoativos apresentam uma

↓EHL: > porção

lipófila = emulsionante A/O EHL 4-6

. Podem ser hidrocarbonetos, alcoóis graxos, éteres, ésteres, triglicerídeos e ceras. Classificam-se em: -Umectantes: retenção de H2O, hidratante, aderência, solub. Para conservante e fármacos (ex. PEG) -Estabilizantes: Nipagin, Nipazol, EDTA, antioxidantes, mod. De caracter. Organolépticas,

Lei de Bancroft: afirma que o surfactante ou tensoativo, determina o tipo de emulsão a ser formada, na qual a fase contínua comumente é aquela na qual o tensoativo é solúvel. Sendo assim, se o tensoativo for hidrossolúvel, a emulsão é O/A e se for lipossolúvel, a emulsão é  A/O. Os emulsionantes podem ser aniônicos (estearato de sódio), catiônicos (sais de amônio quaternário), nãoiônicos (alcoóis graxos etoxilados) ou anfóteros (cocabetaína). 1ªrios: ↓ tensão superficial 2ªrios: estabilizam por ↑ viscosidade – gomas

Bases autoemulsionantes: Misturas de ingredientes usados para preparar emulsões estáveis. Compostas por emulsionante e agente de consistência d fase oleosa, podem conter emolientes. Facilitam a preparação de emulsões. Ex: Lanette, Polawax. Exemplo de formulação: Lanette 5g Cetiol 5g Óleo mineral 5g Nipazol 0,05g Nipagin 0,15 g Propilenoglicol 5g  Água dest q.s.p. 100g

fase externa) Microemulsão: ≤1,0µm, emulsionante+ co-emulsionante, usada em colírio e shampoo. ↓viscosidade, ↑capacidade de transp. de fármaco( não requer energia para formação, ↓tensão sup. que emulsão normal), aumenta absorção, facilmente obtidas. Emulsão A/Silicone: silicone é volátil, então não deixa oleoso. Aspecto de gel transparente. Emulsão Phase/Silicone: substância de fase aquosa por silicone. Emulsão Pigmentante: presença de óxidos metálicos, com ação tensoativa (limpeza), de uso oral (O/A, geralmente, com emulsionante tb O/A), usa tensoativos sintéticos não iônicos, goma, gelatina. Emulsão Catiônica: sais de amônio quaternário. Shampoo: tensoativo aniônico (limpeza) Condicionador: tens. Catiônico (neutraliza carga negativa deixava pelo shampoo, sela cutículas, aumenta brilho e maciez) Calculo de EHL 1º passo: Calcula % da fase oleosa (soma das %). 2º passo: Fator de contribuição (divisão da % de cada componente da fase oleosa pela % total) 3º passo: multiplicar o fator de contribuição pelo EHL requerido de cada componente 4ºpasso: ∑ de todos EHL requerido da

fase oleosa (somar os resultados das contas anteriores). O resultado corresponde ao EHL requerido da fase oleosa.

agente antioxidante ou sequestrante) e inversão das fases (escolha inadequada do emulgente). Floculação: densidade de fases Creaming; Inversao das fases.

microemulsões:  As microemulsões sçao as que mais agradam, têm mais brilho e são quase transparentes. Na fase aquosa delas, pode ser usado gel ao invés de água. Exemplos:  Apresentam boa Emulsão de óleo absorção, Mineral, creme aniônico espalhabilidade e (Lanette) , creme agradável Monoestearato de sensação de glicerila, creme nãotoque. Por iônico (Polawax), loção possuírem aniônica (O/A); partículas Creme do tipo Cold finamente Cream (A/O); subdivididas Emulsão de Silicone. dispersas, em um veículo no qual FORMULAÇÕES: são imiscíveis e Por goma seca: com ajuda de um Oleo mineral(oleosa e agente molhante, ativo) 50ml possuem relativa Goma arábica 12,5g estabilidade. A Xarope(doador de estabilidade se viscosidade) 10ml relacionada com o Vanilina 4,0mg poder de  Alcool absolutpo emulgência do (adjuvante técnico) 6 ml agente amulgente  Agua qsp 100ml e ao tamanho das (preparo- intercalando partículas. oleosa.. aquosa) Possuem brilho, Por goma úmida: são quase Óleo de fígado de transparentes, bacalhau 12mL com propriedades Goma arábica 7,5g reológicas que se Xarope dietético 40mL mantém após o  Agua purificada qsp período de 100ml armazenamento. Nipagin 0,3g (metade do xarope com  As microemulsões a goma- vai possuem tensão

estrutura anfifílica, possuem afinidade elevada com as interfaces liq/liq ou liq/sol diminuindo a tensão superficial ou interfacial. Formam micelas que diminuem a área de contato entre as cadeias hidrofóbicas do tensoativo e a água ou outro composto polar e isolam gotículas de óleo, impedindo que elas se agrupem novamente, estabilizando a emulsão. Os tensoativos podem ter poder de emulgência, podem ser surfactantes, agentes molhantes e detergentes. Quanto a dissociação, os tensoativos podem ser iônicos ou aniônicos.

pigmentos, corantes e aromas.

Polawax 10% Óleo mineral 2% -ag. De consistência: Propilenoglicol 5% goma xantana, álcool Nipagin 0,15% cetoesteraílico, álcool Nipazol 0,5% cetílico, NaCl (↓  Água destilada q.s.p. 100 mL mobilidade entre micelas aumentando a viscosidade) Espessantes de fase aquosa: derivados da celulose, carbômeros, gomas e escleroglucanas (amigel) Espessantes de fase oleosa: alcoóis graxos superiores, ésteres de ácidos graxos com alcoóis graxos, glicóis e polióis (MEG) e óleos, gorduras e ceras naturais ou não. Componentes para emulsões (cremes e loções)  Agua 5-9% Emolientes 2-3% Emulsionantes 0,15% Espessantes 0,5-5% Umectantes 2-10%  Ativos q.s Estabilizantes Sequestrantes e  Antioxidantes 0,001-0,05% Conservantes- 0,10,7%

5º Passo: Escolher 2 emulsionantes – um com EHL lipofílico (↓EHL) e um com EHL hidrofílico (↑EHL), sendo que a

média desses EHLs deve ser igual ou próximo ao EHL requerido da fase oleosa. Em seguida faz o cálculo abaixo: EHL req = P1.EHL1 + P2.EHL2 P1 + P2 = 1 (100%)  Após de encontrar os valores de P1 e P2, multiplicar cada resultado pela % de emulsionante total na fórmula (5%). O resultado representa a % de cada emulsionante a ser utilizado

intercalando o xarope com o óleo e completa volume com água)

interfacial bem menor, já que as moléculas do coemulsionante se Monoesterato de intercalam entre as glicerila (MEG) 16% (O) moléculas do  Alcool cetoesteralico emulsionante na (O) 3% interface o/a, e Oleato de decila (Cetiol não requerem V) (O) 10% energia para sua EDTA(O) 0,05% formação. Glicerina (A) 5% Já as emulsões Nipagin Nipazol (A) são dispersões 0,15% 0,05% grosseiras  Agua qsp 100g bifásicas, turvas e Extrato glicólico (ativo) leitosas, que 1,0% requerem grande quantidade de LESS 5g energia para BHT 7g serem formadas Nipagin 0,10% (tempo, Nipazol 0,04% temperatura e Propilenoglicol 3g agitação). Vanilina 5g Extrato de aveia 10g Miristato de isopropila 6g Lanolina 2g  Água destilada q.sp. 100 mL (Temperatura da aquosa 5°C maior que a oleosa- agitação cteativo qndo 40°C)

SUPOSITÓRIO ÓVULO (supositório vaginal) É preparação farmacêutica sólida, de dose única, que pode conter um ou mais principio ativo. Deve fundir-se à temperatura do organismo

Base (lipossolúvel ou hidrossolúvel), ativo.

Compressão (a frio)modulagem manual

Forma farmacêutica de consistência  Aparência firme, de forma cônica, destinada a Peso médio •Raspar manteiga de cacau, aplicação retal, vaginal(óvulos)ou uretral Desintegração Bases oleosas como adicionar ativo, triturar em (vela). Temperatura de fusão M.cacau não almofariz Permite: administração de fármacos Resistência mecânica aconselha adicionar Fusão- aquecimento para bebes, substâncias para Doseamento de ativo água porque afeta brando(34-35°C), colocar em tratamento de hemorróidas, inflamações Dissolução distribuição do moldes e após o esfriamento e infecções (local ou sistêmico), Liberação Fármaco por aparar o excedente analgésicos, antipireticos, •Base de PEG- funde-se os incompatibilidade, e antimimeticos, hormônios. Ocorre retração quando não pode aquecer componentes e adiciona-se Evita metabolismo de primeira esfria, formando uma muito para não formar os ativos- São mais bonitos passagem. cavidade, a que não é polimorfos a 35ºC. e homogêneos Evita intolerância e rejeição gástrica. recomendável. Para >Calibração do molde;  Absorção depende de: solubilidade, não ocorrer-calcular >Preparo do molde- limpos, pka, tamanho da partícula, fator de deslocamento. PEG: é melhor secos, lubrificados com concentração do fármaco, característica porque não se altera Óvulo da base e dos adjuvantes. com aquecimento ate glicerina ou óleo mineral; Mecanismo de açãoGelatina em pó 15g 37ºC, sem problemas >Preparo de Metilparabeno 0,2g c/ taninos, funde-se a base(compressão ou fusao)- mecânica(movimentos peristálticos), Base deve ser estável, não  Ação local(ação tópica na mucosa),  Água purificada 30g 37ºC. irritante, inerte, estável por  Ação sistêmica(fármaco na circulação Glicerina qsp 100g longo tempo, deve fundir-se geral) Tintura de calendula Quando se usa em fluidos retais, podem ser 2%(ultimo a add ainda manteiga de cacau, lipossoluveis(manteiga de Embalagem- alumínio a quente verter) deve-se untar o cacau, Novata tipo B-pronta, molde com glicerina. Supositório Suppocire) ou Fator de deslocamento- M=F-(f.S) No entanto, se há hidrossolúveisM= qtdade total de excipiente Glicerina qsp 100g glicerina na incompatíveis com sais de F= capacidade do molde (g) Estearato de formulação, deve-se prata, aas, benzocaina, f= Fator de deslocamento do farmaco Na(laxante) 9,0g untar o molde com fenobarbital e canfora, S= qtdade de mcto para o numero de óleo mineral. constituem em mistura de supositórios a serem fabricados Fator de deslocamentoPEG,base de gelatina Ocasiona perda do fármaco em cada glicerinada(para óvulos) unidade da forma farmacêutica. Quantidade de gelatina A- cationica ou Bexcipiente em gramas, anionica deslocada por 1g do > preparo do fármaco. farmaco(granulomentria) >Mistura e moldagem - Pode ser determinado >Resfriamento(T ambiente)experimentalmente: contração do volumeformação de uma cavidade fd= p-(G-p’)/p’ na porção superior- evita-se através do calculo do fator fd= fator de de deslocamento(qtdade de deslocamento excipiente de desloca 1g de p= peso do supositório

Supositório retal=  Aplicação retal, cilíndricos, cônicos apontados ou achatados em uma das extremidades Peso 2 a 3gcompr. 2,5 a 3 cm (uso adulto) pediátrico é a metade Supositórios vaginais(óvulos)= aplicação vaginal, formato ovóide ou globular, peso entre 3 e 5g (não mais q 15g), geralmente feitos com bases hidrossolúveis, qndo obtidos por compressão são inserções vaginais. Supositórios uretrais(Velas)= aplicação uretral, dimensão depende do sexo do paciente.

farmaco- universal 0,7) > Acabamento- remoção de excessos

placebo G= peso do supositório com o fármaco p'= peso do fármaco acresentado Fator de correção universal: 0,7 M=F-(f.S)

ALCOOL ET LICO

Contém, no mínimo, 95,1% (v/v) (ou Procedimento: 92,55% (m/m)) e, no máximo, 96,9% (v/v) 1 Transferir o álcool (ou 95,16% (m/m)) de etílico a ser analisado C2H6O a 20ºC. para um recipiente O Álcool etílico volumétrico adequado absoluto contém no e deixar o álcool em mínimo 99,5% (v/v) repouso até completa (ou 99,18% (m/m)) de eliminação de bolhas. C2H6O a 20ºC. 2 Determinar a temperatura do álcool com auxilio de termômetro calibrado (temperatura aparente) 3 Imergir no líquido o alcoômetro rigorosamente limpo e seco. Este devera

Continuação do procedimento: 4) Verificar o grau alcoolico real na TABELA DA FORÇA REAL DOS LÌQUIDOS EPIRITUOSOS através da temperatura e grau

Alcoometria: determinação do grau alcoólico das misturas de água e álcool. O título alcoolmétrico é expresso pelo número de volumes de etanol à 20ºC contido em 100 volumes dessa mistura a mesma temperatura. GEL ALCOÓLICO Em recipiente adequado, colocar 100 mL da solução de álcool etílico 77% e dispersar o carbômer sob vigorosa agitação. Acertar o pH com a trietanolanima, se necessário. Conferir o volume final e embalar em recipientes plásticos bem fechados. Embalagem e

M= qtdade total de excipiente F= capacidade do molde (g) f= Fator de deslocamento do farmaco S= qtdade de mcto para o numero de supositórios a serem fabricados GAY LUSSAC (ºGL) : a unidade que  Ambas preparações determina a quantidade de álcool etílico, são antissépticas e em milímetros, contida em 100 solvente. milímetros de uma mistura hidroalcoólica.  Alcool Etílico 70% INPM: quantidade em gramas de alcool etílico contida em 100 gramas de uma mistura hidroalcoólica.

 Alcool Etílico......75,73g  Água q.s.p. ........100mL  Alcool Etílico 77% (v/v)

Observação: O álcool para desinfecção deve conter, no mínimo, 76,9% (v/v), correspondente a 76,9ºGL e, no máximo, 81,4% (v/v), correspondente a 81,4%ºGL de álcool etílico a 15ºC.

 Alcool Etílico..........77%  Água q.s.p. ........100mL GEL ALCOÓLICO  Álcool etílico...100,0 mL Carbômer 940......0,5 g Trietanolamina .........qs

flutuar livremente, sem encostar no fundo do recipiente. Quanto estiver na posição de equlibrio, ler o número da graduação na parte inferior do menisco (grau alcoolico aparente contido na amostra em centésimo e em volume)

alcoolico aparente. 5) Calcular o volume de álcool a ser medido: C1 (grau real) .V1=C2..V2

armazenamento: recipientes como vidro âmbar ou plástico opaco de alta densidade, perfeitamente fechados e ao abrigo de luz, à temperatura ambiente.

C2= Grau da solução a ser preparada V2= volume da solução a ser preparada V1 = volume a ser medido para preparar esta solução 6) Medir volume calculado e completar com água para 100 mL 7) Medir temperatura aparente e grau aparente 8) Verificar o grau real do álcool preparado usando a tabela.

H2O Purificada  Aquela obtida a partir de operações unitárias como a destilação, a troca de íons, osmose reversa e filtração. Deve ser obtida a partir da água potável (RDC  ANVISA nº33/2000)

Procassos Unitários de purificação da água purificada: Destilação: Purificação química e microbiana via vaporização térmica e condensação. Osmose reversa: membrana semipermeável que retém materiais orgânicos e inorgânicos da água de alimentação. O

A água purificada não contém conservantes. Requisitos de qualidade para H2O purificada: O sistema de purificação deve estar totalmente limpo, sem acumulo de água no piso ou bancadas. Caso hajam mangueiras, não podem estar em contato direto com pias ou qualquer outro tipo de superfície ( conectá-las só no momento do uso) e os pontos de coleta devem ser

CONTAMINAÇ O MICROBIANA: Contaminação do sistema (tanques, mangueiras, tubos de distribuição, formação de biofilme nas paredes internas de carcaças de filtros e em tubulações). Para minimizar a contaminação do sistema não se deve permitir que o sistema permaneça com água

H2O de grau farmacêutico (USP 26): H2O purificada; H2O purificada estéril (água para injeção); H2O estéril para injeção, H2O bacteriostática estéril para injeção, H2O estéril para inalação e

solvente é separado do soluto de baixa massa molecular por uma membrana permeável ao solvente e impermeável ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande pressão sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. OR pode remover todos os compostos orgânicos entre 90% e 99% dos íons e a OR de duplo passo remove 99% dos microorganismos e até 95% dos componentes orgânicos de peso molecular acima de 100. Filtração: remoção de partículas suspensas (0,22 µm). ex: filtros de areia, carvão, quartzo, de cartucho de éster de celulose, associação de cloro + filtro de carvão.

protegidos com lacre e repack (evitar cont. ambiental).

acumulada “ociosa”,

deve-se realizar o

“loop” (recirculação da

 A cada 20-30 min. ↑ em escala exponencial a concentração de bactérias gram negativas, como as fermentadoras de lactose (coliformes) e espécies do gênero Pseudomonas (P. aerugimose).

H2O em sist.. fechado) e deve-se realizar descartes diários.  A sanitização dos equipamentos é necessária frequentemente. Os métodos de sanitização são: radiação UV254 nm, agentes químicos (peroxido de hidrogênio e/ou ácido piracético associado a radiação UV). CQ: ensaio quantitativo para carbono orgânico (TOC), teste de condutividade (substitui testes de presença de sulfatos, cloretos, amônios, metais pesados e dióxido de carbono). (USP26) Farm. Européia: substituiu o TOC por teste do permanganato de potássio.  A USP preconiza ainda a validação das operações unitárias. Validação: especificações químicas e microbiológicas, limites de alerta e ação, instruções para amostragem e ensaios, qualificação do pessoal e POP’s para

água estéril para irrigação.

instalação, operacional e performance do sistema. PREPARAÇ O MEDICINAL É o mesmo que medicamento. MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Fator de equivalência: utilizado para se calcular a conversão da massa do sal ou éster para as massas do fármaco ativo, ou da substância hidratada para a substância anidra. Ex: fluoxetina 20 mg  – seu fator de eq é 1,12, então pesaremos 20x1,12. Fator de conversão: utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor de princípio ativo, o teor elementar de um mineral ou a umidade. Baseia-se em certificado de análise de matériaprima ou em diluições feitas na própria farmácia. Ex: Betacaroteno 10 mg – disponível no mercado a 11%. Pesaremos 100/11 = 9,91 x 10 = 99,1 mg. SOLUÇ O Soluto sólido, líquido PASSO A PASSO: Solubilidade e estabilidade precisam ser O CQ é específico para É uma preparação e, com menos Calcular a quantidade de observadas. Há muitos fatores que cada preparação. São líquida que contém freqüência, gasoso soluto. Escolher o(s) influenciam sobre a solubilidade: a analisadas: esterilidade uma ou mais dissolvido num solvente(s) para solubilizar o forma amorfa é mais solúvel do que a (UFC), pH, doseamento substâncias químicas solvente líquido. soluto. Verificar faixa de pH, cristalina; as moléculas hidratadas da substância ativa, dissolvidas num  As soluções temperatura de dissolução e apresentam maior solubilidade do que aparência, cor, odor, solvente adequado ou farmacêuticas não degradação por as anidras; quanto maior a agitação, viscosidade, e numa mistura de são saturadas com aquecimento. Verificar maior superfície das partículas e menor transparência solventes miscíveis. soluto. A quantidade possibilidades de interação, o tamanho das partículas, maior é a (limpidez). de soluto que deve a necessidade de adjuvantes velocidade de dissolução; quanto maior ser dissolvida está e a ordem de adição de cada a constante dielétrica, mais polar e mais Exemplos de soluções abaixo da capacidade componente. solúvel; conforme varia o pH, certos orais: Trimetadiona, de volume do  A maioria das soluções é compostos podem assumir a forma de citrato de magnésio, solvente empregado. preparada pela simples íons solúveis; a alta temperatura Furosemida, Sulfato  As soluções orais dissolução dos solutos no(s) aumenta a solubilidade; hidrótopos ferroso. podem conter solvente(s). fazem com que certas substâncias FORMULAÇÕES flavorizantes, OBSERVAÇÕES: possam dissolver e tensoativos podem  Água conservante: corantes e Quando a solubilização é auxiliar na dissolução por serem Metil parabeno(nipaginestabilizantes. lenta, o processo pode ser anfifílicos. antifungico) 700mg acelerado pelo calor, Propilparabeno(nipazol) redução do tamanho das 300mg Agua qsp partículas do soluto, forte 1000ml agitação ou uso de um agente solubilizante,  Água boricada (sol. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos.

São elaborados de acordo com a via de administração que se deseja utilizar (ou que se faz necessária): comprimidos, cápsulas, soluções, elixires, suspensões, géis, emulsões, supositórios, aerossóis.

Solução oral, tópica, oftálmica, ótica, nasal, auditiva, odontológica, parenteral, espírito, água aromática (pseudohidrolato), extrativas (alcoolaturas, tinturas, extratos, infusos, decoctos e águas aromáticas (hidrolatos).

chamado co-solvente (hidrótopo).

XAROPE É uma preparação aquosa concentrada de um açúcar, ou de outra substância que o substitua, com ou sem o acréscimo de flavorizantes e princípios ativos.

 A maioria dos xaropes contém água purificada, fármacos, açúcar, geralmente sacarose ou seus substitutos, conservantes antimicrobianos, flavorizantes e corantes. Podem ainda conter solventes especiais, agentes solubilizantes, espessantes ou estabilizantes. ELIXIR Formas farmacêuticas: liquidas, não viscosas, com veiculo alcoólico. Vantagem: conservação, boa solubilização Desvantagem: forma de abuso

Oftálmica)  Ácido bórico 3,0% Metilparabeno 0,1%  Agua purificada q.s.p. 100mL SOBRE OS M TODOS: Quando se deseja rapidez e os  Aparência, cor, odor, Xarope simples, Existem quatro métodos, componentes não são prejudicados ou pH (3,5 a 4,5), xarope composto dependendo das volatilizados pelo aquecimento, usa-se temperatura de (possui uma outra características físicas e a ajuda do calor e não adiciona-se dissolução: 65°C, preparação dentro químicas dos componentes. conservante. Pode ocorrer a formação densidade, viscosidade da formulação) e São eles: dissolução dos de açúcar invertido por reação (de 120 a 180 cP a xarope dietético. componentes com a ajuda hidrolítica da sacarose. 20ºC), limpidez e do calor; por agitação sem Para evitar a inversão da sacarose pelo quantidade de água: FORMULAÇÕES: aquecimento ou simples aquecimento, pode-se dissolver por  A= 0,033xS(peso do Xarope simples: mistura dos componentes agitação sem aquecimento. xarope aquecido)xD( nº Sacarose 85,0 g líquidos; acréscimo de Quando tinturas e extratos líquidos de graus brix que  Água purificada sacarose a um líquido contêm componentes solúveis em excedem 35º- 1º brix é q.s.p 100 mL medicinal já preparado ou a álcool e estes precisam estar presentes igual a 1 g de sólidos um líquido flavorizado; e no xarope, são empregados meios para solúveis em 100g da Xarope dietético: percolação da fonte de torná-los hidrossolúveis. Porém quando solução açucarada). CMC 1-2% princípio ativo ou da não são necessários no xarope, Clicamato/sacarina sacarose. poderão ser retirados pela mistura com q.s. 0,1% PASSO A PASSO: água e a separação das fases. Xaropes medicinais: Conservante q.s. Calcular a quantidade do  A sacarose, ou o próprio componente Cloreto de oxibutinina,  Água purificada soluto, escolher o solvente medicinal, pode ser preparada ainda por Dimenitrinato, q.s.p 100 mL ou sistema de solventes percolação, formando uma solução Valproato de sódio, para solubilizar o soluto, extrativa. Será preciso a preparação do Dextrometorfano, Xarope Iodeto de verificar a faixa de pH, temp. extrato da droga, seguida da Difenidramina. KI (composto): de dissolução e degradação preparação do xarope. KI 150mg com aquecimento. Verificar (Exemplos de Tintura de agrião interação, necessidade de formulações na coluna 1,0% adjuvante e ordem de adição ao lado) Flavorizante qs de cada componente. Corante qs Determinar a técnica a ser Xarope simples utilizada, executá-la e qsp 100ml realizar o controle de qualidade.

CQ :Volume final, Ph e teor alcoólico. SUSPENS O É uma forma farmacêutica que

Fármacos, solvente, agentes umidificantes do fármaco (surfactante – EHL 7

SOBRE OS M TODOS: Existem três métodos de obtenção: 1- a mistura do sólido em um líquido

O fator mais importante no estudo das suspensões é o tamanho das partículas da substância ativa. A redução no tamanho das partículas propicia a

Deve ser utilizada a fotomicroscopia, onde se determina a forma das partículas, seu

Magmas ou leite: são suspensões aquosas de fármacos

contém partículas finas da substância ativa em dispersão (conhecidas como suspensóide) relativamente uniforme num veículo no qual esse fármaco apresente uma solubilidade mínima.

e 9), agentes de viscosidade, agentes de ajuste de pH, agentes aromatizantes, adoçantes, corantes e conservantes.

viscoso; 2- a mistura de um sólido, mais um agente suspensor, em um líquido; e 3- a mistura de um sólido, mais um agente molhante, em um líquido mais um suspensor. Isso porque, em alguns casos, a fase dispersa tem afinidade pelo veículo e é facilmente embebida por ele quando ambos são reunidos. Já outros componentes não são facilmente embebidos pelo veículo e tendem a formar grumos ou a flutuar na superfície do veículo. Nesses casos, o pó deve ser primeiro molhado com um agente molhante para tornálo mais permeável ao meio dispersante. Esse agente funciona expulsando o ar dos sulcos das partículas, dispersando-as e possibilitando a penetração do meio dispersante no pó. Um agente molhante deve concentrar-se na interface sólido-líquido e reduzir o ângulo de contato entre eles. Deve difundir-se rapidamente do líquido para essa interface. Ele irá garantir a molhabilidade da partícula sólida, para que ela não seque no frasco. Ele molha a partícula para que o agente suspensor possa atuar. PASSO A PASSO: Quando o pó já está embebido, o meio dispersante, que já contém todos os outros

estabilidade da suspensão, uma vez tamanho e floculação; o que a velocidade de sedimentação das contador de Coulter, partículas sólidas é reduzida à medida onde se determina a que elas tornam-se menores. No distribuição de entanto não deve-se reduzir demais o tamanho; também tamanho das partículas, pois isso pode precisa ser analisada a acarretar na formação de uma camada estabilidade física, o compacta quando ocorre a grau de sedimentação sedimentação no fundo do recipiente. ou floculação, a Esse sedimento compacto pode resistir viscosidade do produto à fragmentação por agitação e formar final e a densidade; e agregados rígidos. A forma das deve ser feito o partículas também pode influenciar na controle microbiológico formação do sedimento e na e testes de estabilidade do produto. envelhecimento. Pode ocorrer a coesão rígida de partículas e para que isso não ocorra é Suspensão de preciso a formação de um agregado calamina (loção): menos rígido das partículas, reunidas Calamina 8g por uma força de coesão menor. Esse Canfora 0,1g agregado é chamado de floco ou Extrato fluido de flóculo, onde as partículas formam uma camomila 2g estrutura de tipo treliça, que resiste à Glicerina(molhante) 8g sedimentação completa, com menor CMC (viscosidade) tendência à compactação e com a 1,5g formação de sedimento mais volumoso Polisorbato- 0,2g que o das partículas não floculadas. A Benzoato de sódio estrutura flocular é mais alta e solta, (conservante) 0,2g permitindo o rompimento fácil e a  Agua destilada qsp distribuição mais rápida do agregado, 100g com menos agitação. São usados agentes floculantes para esse sistema Suspensão de ser obtido. hidróxido de magnésio EM SÍNTESE: (leite): Floculação: as partículas aproximam-se Sulafato de magnésio umas das outras, gerando uma 30 g estrutura frouxamente ligada que se Hidróxido de sódio 10 g depositará e redispersará facilmente.  Água purificada q.s.p Defloculação: ocorre quando existe uma 100 mL energia livre superficial acima de 25mV  Aroma de anis q.s. (potencial zeta). As partículas tendem a se afastar devido à força de repulsão entre estas e depositam-se lentamente formando uma compactação de sólidos que dificilmente redispersa.

insolúveis, que diferem dos géis principalmente em relação ao tamanho das partículas em suspensão. São espessos e viscosos, de comportamento tixotrópico - quanto mais se submete a esforços de cisalhamento, mais diminui sua viscosidade, o repouso recompõe. Mistura: são líquidos para uso oral contendo uma ou mais substâncias ativas dissolvidas, suspensas ou dispersas em um veículo adequado, preparado por agitação mecânica. No rótulo precisa conter “agite a mistura”.

Loções: são preparações líquidas ou semilíquidas que contém uma ou mais substâncias ativas em um veículo apropriado, antimicrobianos e estabilizantes.

componentes solúveis, como corantes, flavorizantes e conservantes, é acrescentado aos poucos ao pó e tudo é misturado antes de acrescentar mais veículo. O produto passa então por um misturador para obter maior uniformidade. Deve-se sempre adicionar conservantes.

Potencial Zeta: é uma indicação do potencial existente na superfície de uma partícula e pode ser diminuído, acrescentando-se íons (agentes floculantes) com carga contrária à carga das partículas, então vai haver uma leve atração fazendo com que ocorra a formação de flocos que se sedimentam e se redispersam facilmente. COMO PODEM SER AS SUSPENSÕES: Sendo assim, as suspensões podem ser floculadas ou defloculadas, podem ter velocidade de sedimentação rápida ou lenta, podem ter um sobrenadante límpido ou turvo, podem ter um sedimento volumoso ou compacto e podem ter redispersibilidade fácil ou difícil. DEVEM SER: Com fármacos insolúveis, devem ter estabilidade química, boa aparência, velocidade de sedimentação lenta e fácil redisersão.

FONTES:  Ansel – Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6ª Edição.  Apostila de aulas práticas de Farmacotécnica III – Profª Drª Marilis Dallarmi Miguel. UFPR.  Anotações feitas em aulas teóricas e práticas – Farmacotécnica III – UFPR – 2011/2º Semestre.  ALUNA: ÍRIA GABRIELLA RIBEIRO DE MORAIS GRR: 20092883 DATA: 05/12/2011

Estas devem ser aplicadas sobre a pele integra, sem fricção. As partículas devem estar finamente divididas. Loções são consideradas suspensões de sólido em meio aquoso e algumas loções são, na verdade, emulsões ou soluções.

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