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1 - FDISK: Passo a passo Criado por Professor Fausto , 18/07/2007 21:16
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Não há respostas neste tópico #1 Professor Fausto
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Sexo:Masculino Sexo:Masculino Localização:Rio Localização: Rio de Janeiro - Brasil Interesses:Ensinar Interesses: Ensinar o que aprendi aos alunos interessados.
Postou 18/07/2007 - 21:16
Aplicar o comando FDISK de forma correta é motivo de muitas de minhas aulas e por isso resolvi me dedicar a escrever esse primeiro tutorial de aplicação do comando FDISK. DEFINIÇÃO: O comando FDISK é usado de forma que possamos: - Criar partições e unidades lógicas do DOS - Fazermos alterações - Excluir partições e unidades lógicas - Exibir informações sobre partições e unidades lógicas A primeira questão a ser esclarecida é definirmos o que é uma partição e o que é uma unidade lógica: Unidade lógica nada mais é do que a letra da qual podemos acessar através do DOS ou Windows e assim lermos ou gravarmos dados. A Microsoft define as letras A e B como sendo reservadas para as unidades de disquete (FLOPPY DRIVES) e sendo assim, nosso disco rígido (HDs) receberá inicialmente como unidade lógica a letra C. Partição nada mais é do que a parte do disco rígido que será alocada a unidade lógica, ou
seja, sua mídia receberá a unidade lógica em apenas uma única partição ou em uma segunda partição. O comando FDISK permite que possamos dividir o HD em duas partições que serão chamadas de PRIMÁRIA do DOS e ESTENDIDA do DOS. No momento vou demonstrar passo a passo o procedimento para que possamos criar uma partição com uma unidade lógica em um disco rígido (HD). Esse não é o procedimento que trato em sala de aula, mas será necessário para que os alunos possam aprender o básico para que em outro tutorial possa ensinar passo a passo os procedimentos para criarmos duas partições e duas unidades lógicas. Ligar o computador computador::
Ao ligarmos o computador o técnico deve observar na tela do P.O.S.T. ( Power On Self Test) qual a tecla que deve ser pressionada de modo a acessar a área de configuração do BIOS chamada SETUP. Geralmente essa tela se apresenta de forma muito rápida e sendo assim o técnico não consegue visualizá-la. Geralmente a tecla usada para acessarmos o POST é a tecla ou , mas há possibilidades possibilidades de ser outra tecla como, por exemplo, a tecla , , , ou até mesmo mesmo outra. Observem no caso acima que que a tecla está sendo indicada como sendo a tecla que deve ser pressionada para acessarmos o SETUP do BIOS. SETUP do BIOS:
Mais uma vez uma questão que gera muitas dúvidas, pois há diferenças de acordo com o computador que estamos trabalhando. No caso acima é um SETUP do BIOS padrão, encontrado em muitos computador computadores. es. STANDARD CMOS FEATURES ou STANDARD CMOS SETUP:
Essa é a primeira área que deve ser acessada pelo técnico no momento que acabar de instalar um disco rígido no computador, pois nela podemos identificar (detectar) se o HD foi ou não instalado corretamente. Disco rígido (HD) detectado:
Observem acima que o HD está sendo detectado como IDE Primary Slave, isso mesmo, resolvi trabalhar com o HD configurado como Slave e assim já eliminarmos qualquer dúvida de que um HD não pode ser configurado dessa maneira. Algumas pessoas teimam em dizer que um HD não pode ser configurado como Slave de modo a dar o BOOT no sistema, mas no decorrer do tutorial poderão ver que não há problema algum. O HD detectado é da Seagate, devido ao fato de sua identificação estar como: ST Unidade óptica detectada:
Observem que a unidade óptica está sendo detectada como IDE Primary Master, fiz assim de modo que possam compreender que uma unidade óptica pode também ser configurada sem problema algum como Master. No caso estou usando uma unidade gravadora de CD da ASUS. Configurando a seqüência de BOOT:
Na maioria dos computadores a seqüência de BOOT poderá ser configurada em uma área do SETUP chamada Advanced CMOS Setup ou no meu caso em uma área mais específica chamada SOYO COMBO Feature. First BOOT Device:
É costume em minhas aulas definir apenas um único dispositivo como reponsável em dar o BOOT no sistema e como vamos trabalhar com o DOS, configuramos o primeiro dispositovo de BOOT como sendo a unidade de disquete (FLOPPY DRIVE). Observem que os demais dispositivos de BOOT estão desabilitados (DISABLE), ou seja, somente o FLOPPY DRIVE poderá dar o BOOT no sistema. Observação:
Alguns SETUP permitem que possamos abrir um sub-menu para escolhermos o dispositivo de BOOT. Observem também que na base inferior da tela do SETUP podemos encontrar informações sobre as funções das teclas de navegação, bem como as teclas usadas para alterarmos os valores. Nesse momento está definida a seqüência de BOOT como sendo o primeiro dispositivo a unidade disquete e devemos inserir o disquete de inicialização do Windows 98 SE. Esse é o momento correto de inserirmos o disquete de BOOT. Sair do SETUP salvando:
Devemos localizar no SETUP a opção da qual saimos e salvamos as alterações. Uma vez que as alterações estejam salvas, não será necessário acessarmos o SETUP do BIOS novamente, a não ser que seja para configuramos outro dispositivo de BOOT como sendo o primeiro. Respondendo que sim:
É nesse momento que o técnico deve responder que sim (Y) e assim sair do SETUP salvando as alterações feitas. O computador será reiniciado e prosseguirá com a seqüência de BOOT ajustada. Menu de opções do disquete de inicialização do Windows 98 SE:
Um menu de opções se apresentará e o técnico pode escolher a opção que desejar. Como estamos iniciando os procedimentos para criarmos partições e unidades lógicas, escolhemos a opção de BOOT mais rápido que no caso é:
2. Inicia o computador sem suporte a CD-ROM Alguns alunos me questionam quais os motivos para escolher a oção de BOOT sem suporte a CD-ROM no lugar do BOOT com suporte a CD-ROM, a resposta é simples: Se vamos criar partições e unidades lógicas, obrigatoriamente o computador terá que ser reiniciado e sendo assim, por que dar o BOOT com suporte a CD-ROM, já que não vamos ainda instalar o Windows?
É uma questão de procedimentos e não há motivos para escolher a opção de BOOT com suporte ao CD-ROM, a não ser que realmente seja necessário ao técnico disponibilizar o uso da unidade óptica nesse momento. MS-RAMDrive:
Durante o processo de BOOT do disquete de inicialização do Windows 98 SE, seja com suporte ou sem suporte a CD-ROM, uma unidade lógica virtual será criada e chama-se: Microsoft RAMDrive
Essa unidade lógica virtual é criada com a finalidade de disponibilizar ao técnico as ferramentas lógicas necessárias para que possam ser usadas. Essa unidade virtual será alocada em área de memória RAM do computador e simula ser uma unidade de armazenamento, como um HD, por exemplo, por isso é chamada de RAM DRIVE. O MS-RAMDrive receberá como unidade lógica a letra seguinte a última unidade lógica usada pelo HD, ou seja, se o nosso HD ainda não tem uma unidade lógica definida, o MSRAMDrive receberá como unidade lógica a letra C. Mas a partir do momento que nosso HD já tem uma unidade lógica como, por exemplo, a letra C o MS-RAMDrive receberá como unidade lógica a letra D e assim por diante. O técnico deve estar sempre atento a esse detalhe. Finalizando o BOOT do disquete:
Está finalizado o BOOT com o disquete de inicialização do Windows 98 SE e há observações a serem feitas. A primeira observação a ser feita é em relação à frase: "O Windows 98 detectou que sua unidade C não contém uma partição FAT ou FAT32 válida. Há várias causas possíveis."
Vou interpretar essa frase de outra maneira. Observem: "O Windows 98 detectou que seu disco rígido não tem uma partição FAT ou FAT32 válida. Há várias causas possíveis."
Notem que a Microsoft se refere ao HD como unidade C e eu me refiro como disco rígido. Chamar um HD de unidade C pode confundir o técnico, pois letras devem ser usadas para designar unidades lógicas e não unidades físicas. Entre as causas possíveis vamos estudar cada caso: 1. O disco rígido pode precisar ser particionado.
R: Partindo-se do princípio que o Windows 98 não detectou uma partição FAT ou FAT32 válida, isso realmente pode ser necessário. Nesse caso faremos uso do comando FDISK para que assim possamos criar uma partição e sua unidade lógica para que em seguida seja formatada. FAT significa: File Allocation Table = Tabela de alocação de arquivos. FAT é um sistema de alocação de arquivos, ou seja, como as informações serão gravadas
em um disco rígido de forma que possam ser acessados em seguida. Não há como gravar dados em um HD sem que o mesmo tenha um sistema de "escrita" disponível e assim gravar os dados. A partir do momento que o HD tem um sistema de arquivos definidos, podemos manipular os dados contidos nele. FAT32 é um sistema de alocação de arquivos que consegue fazer um melhor aproveitamento do espaço do disco rígido. Não entrarei em estudos referentes a bits por alocação, são cálculos desnecessários, mas devemos compreender que discos rígidos de grandes capacidades, acima de 2 GB, devem sempre ser tratados em sistema FAT32 e assim serem melhor aproveitados. 2. Você pode estar usando um software de particionamento de terceiros.
R: Nesse caso o disquete de inicialização do Windows 98 não foi capaz de identificar qual o sistema de alocação de arquivos que, por ventura, pode estar no disco rígido instalado, ou seja, o disco rígido pode estar em NTFS ou até mesmo EXT3, ou outro sistema. Existe também a possibilidade do disco rígido estar particionado através dos programas chamados DISK MANAGERS desenvolvidos pelos próprios fabricantes do HD e sendo assim, a unidade não pode ser registrada. 3. Alguns vírus podem impedir que a unidade C seja registrada.
R: Nesse caso a unidade não pode ser registrada porque um possível vírus atacou o MBR do disco rígido, impedindo que a mesma seja registrada. Nossos discos rígidos têm um setor de início de leitura, no qual o BIOS localiza e inicia o processo de BOOT. No MBR (Master Boot Record) ficam gravadas informações sobre a tabela de alocação de arquivos e quando um sistema operacional é instalado em um HD, serão lá gravadas informações de sua existência também. Por isso que se por ventura um vírus vier a atacar o MBR, o computador não poderá iniciar um sistema que esteja gravado no HD. Vou definir uma quarta opção, mas não está sendo exibida ao finalizar o BOOT. 4. Reinicie o computador e verifique se o disco rígido está sendo detectado.
R: Anteriormente já havia definido que o técnico deve sempre detectar a presença do disco rígido, para que assim possa prosseguir com os procedimentos de instalação de um sistema operacional e sendo assim, se o técnico não fez esse passo, existe sim a possibilidade do HD não estar sendo detectado no SETUP do BIOS. Reinicie o computador, entre no SETUP do BIOS e verifique se o HD foi realmente detectado. Aplicando o comando FDISK:
Basta digitar FDISK e em seguida teclar . Deseja ativar o suporte a unidades de grandes capacidade? (S/N) [S]
Observem que já vem com a letra S de modo que ao técnico basta teclar . Na realidade devemos sempre responder S e assim tratamos todos os discos rígidos de forma que possa trabalhar em FAT32. Menu principal do FDISK:
Esse é o menu inicial do FDISK e através de suas opções vamos tratar o disco rígido. Como procedimento inicial de uso do FDISK aconselho que todo técnico inicie sua linha de raciocínio pela opção Nº4, pois ela nos dá informações sobre possiveis partições e unidades lógicas que por ventura possam já existir no HD. Exibindo informações:
Nesse momento é informado ao técnico que não partições definidas no disco rígido, ou seja, o HD está apto a ter uma partição criada e nela estabelicida uma unidade lógica (letra). Após ter as informações exibidas o técnico deve teclar de modo a voltar ao menu principal do FDISK. De volta ao menu principal:
Para criarmos uma partição nesse momento, devemos escolher a opção Nº1 e em seguida teclarmos . 1. Criar uma partição ou uma unidade lógica do DOS.
Sub-menu do FDISK:
Esse é o sub-menu de opções do FDISK e nele escolhemos a opção Nº1 e em seguida teclamos . 1. Criar uma partição primária do DOS.
É procedimento técnico criarmos primeiro a partição primária. Em outro tutorial esclarecerei os procedimentos para criarmos duas partições e duas unidades lógicas. Verificação da integridade da mídia do HD:
Desse momento em diante abrirá a barra de percentual, informando ao técnico que está se iniciando um exame na mídia do disco rígido, de modo a verificar se o HD está apto a ser particionado. Algumas observações devem ser feitas nesse momento. O processo de exame da mídia deve seguir de seu início ao fim sem ser paralizado ou repetido. Caso o processo se reinicie novamente, já está sendo indicado ao técnico que houve um erro de exame na mídia. Caso o processo de exame da mídia seja paralizado, também é sinal que o FDISK não foi capaz de examinar a mídia de forma correta. Durante todo o processo o técnico deve estar atento e observando se os percentuais estão seguindo normalmente sem apresentar erros. Finalizando o exame da integridade da mídia do HD:
O processo será interrompido ao chegar em 99%. Questionando ao técnico o que deseja fazer:
Esse é o momento que o técnico será questionado, se deseja usar todo o espaço do disco rígido, para criar uma partição primária do DOS e tornando-a ativa, capaz de dar o BOOT no sistema. Como estamos estudando como criar somente uma partição e nela uma unidade lógica, respondemos S. Na realidade basta teclar , pois a opção S já está sendo exibida. Inicia-se novo exame na mídia:
Não satisfeito com o exame feito anteriormente, o FDISK inicia novamente outro processo de exame da mídia do HD em busca de erros. Ao concluir o exame, o FDISK cumprirá sua missão de criar e partição primária do DOS. Saindo do FDISK:
Ao concluir o processo de criar a partição primária do DOS, ocupando todo o espaço do disco rígido, o FDISK sairá automáticamente e nesse momento o técnico deve estar atento ao fato de que, para sair corretamente do FDISK, deve teclar voltando para o ambiente DOS. Teclando :
Voltamos ao PROMPT de comando do DOS e agora sim devemos reiniciar o computador. Para reiniciarmos o computador podemos simplesmente pressionar o botão de RESET, localizado no painel frontal do gabinete ou fazermos uso de três teclas: + +
Pressionamos uma tecla de cada vez e soltamos as três teclas ao mesmo tempo. Ao reiniciar o computador, o menu de opções do disquete de inicialização do Windows 98 se apresentará novamente:
Dessa vez escolhemos a opção: 1. Inicia o computador com suporte a CD-ROM.
Essa opção deve ser escolhida porque agora sustifica o fato de precisarmos fazer uso da unidade óptica, ou seja, podemos instalar o Windows 98 SE. Detectando a unidade óptica:
Fiquem atentos nesse momento, pois a unidade óptica será detectada. Caso seja apenas uma ou mais unidades ópticas, será indicada ao técnico a quantidade detectada. MS-RAMDrive:
Observem que o Microsoft RAMDrive será detectado novamente e dessa vez receberá como unidade lógica a letra D. Esse fato já indica ao técnico que a unidade C, referente ao disco rígido, foi registrada, ou seja, há uma unidade lógica estabelecida para o HD. BOOT concluído:
Observem que não há mais a indicação de que não foi possível detectar no disco rígido uma partição válida, ou seja, novamente constata ao técnico de que há uma partição válida detectada e registrada no HD. Duas outras observações muito importantes devem ser feitas: A indicação de que as ferramentas de diagnóstico foram carregadas com êxito na unidade D. Ferramentas de diagnóstico = MS-RAMDrive
A indicação do MSCDEX, pois é através desse software que será atribuída uma unidade lógica para o CD-ROM. O CD-ROM receberá como unidade lógica a letra seguinda, a letra dada para o MS-RAMDrive, ou seja, se o MS-RAMDrive for letra D, o CD-ROM será letra E. MSCDEX = CD-ROM
No momento nosso computador tem quatro unidades lógicas estabalecidas: Letra A - Referente a unidade de disquete (FLOPPY DRIVE) Letra C - Referente ao nosso disco rígido (HD) Letra D - Referente ao MS-RAMDrive Letra E - Referente a unidade óptica (CD-ROM)
Aplicando o comando FORMAT:
Essa é a hora de formatarmos a unidade C, mas antes devemos definir o que é formatar. Formatar uma unidade lógica nada mais é do que dar a ela a possibilidade de receber gravação de dados e assim ter possibilidade de ser lida. É dito como dar formato de gravação e leitura em determinada unidade lógica. Durante o processo de formatação todos os arquivos, contidos na unidade formatada, serão excluídos. O comando é aplicado com a seguinte sintaxe: FORMAT [unidade]:
Onde unidade corresponde a unidade lógica (letra) que será formada. Exemplo: FORMAT C:
Aplicação do comando FORMAT:
Será questionado ao técnico se realmente deseja continuar com o processo de formatação, digitar S e logo em seguida .
Iniciando o processo de formatação:
O processo de formatação via DOS não é rápido, é lento e nesso momento será feito um exame detalhado da mídia do disco rígido (HD) em busca de erros. Se por ventura houver algum erro na mídia, será indicado como sendo erro de alocação de arquivos e o FORMAT marcará os setores defeituosos que houverem, também conhecidos pelo técnico como BAD BLOCK. Um disco rígido pode ter poucos BAD BLOCKS, que serão marcados durante o processo de formatação e em seguida o HD será disponibilizado para o uso, mas se os erros de alocação forem muitos, é possível que passem horas de formatação e os setores marcados como BAD BLOCKS não terminem. Há casos de HDs que passaram mais de 24 horas em processo de formatação e o processo não se finaliza, ou seja, é um HD comprometido e deve ser substituído por um novo. Término do processo de formatação:
O processo de formatação deve ser feito de seu início ao fim sem apresentar erros de alocação de arquivos. Nome do volume:
Ao finalizer o processo de formatação será questionado ao técnico se deseja digitar um nome para o volume da unidade lógica, aconselho que não seja colocado volume algum teclando , mas caso o técnico desejar colocar um nome, que seja SISTEMA, pois será na unidade lógica letra C que vamos instalar o sistema operacional Windows 98 SE. Colocando o nome no volume:
Para colocar o nome no volume basta digitar o nome desejado e em seguida teclar . Processo concluído:
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