EXTRUTURA E ANÁLIZA DE BALANÇOS

April 4, 2019 | Author: Augusto Andrighetti Klemz | Category: Corporate Bond, Dividend, Annual Report, Investing, Risk
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LIVRO DE EXERCÍCIOS

ALEXANDRE ASSAF NETO

ESTRUTURA E ANÁLISE DE BALANÇOS UM ENFOQUE ECONÔMICO-FINANCEIRO COMÉRCIO E SERVIÇOS INDÚSTRIAS BANCOS COMERCIAIS E MÚLTIPLOS

5  EDIÇÃO A

 ALEXANDRE ASSAF NETO

Estrutura e  Análise de Balanços Livro de Exercícios Manual de Solução

5  Edição ª

Portal Atlas

SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. – 2012

 1

Identificação da Empresa

Testes 1.1 (T) (P) (T) (T) (S) (P) (T) (T) (T) (T) (T) (P)

Comércio varejista de medicamentos Extração de látex Hotelaria Desenvolvimento de software Siderurgia Reflorestamento Atacadista de secos e molhados Seguros Supermercados Bancos Transportes Agricultura e pecuária

1.2 (CAd) Substituir os auditores independentes da sociedade. (AGE) Alterar o estatuto social. (AGO) Fixar a parcela do lucro líquido do exercício social a ser distribuída aos acionistas sob a forma de dividendos. (CAd) Definir as atribuições da diretoria.

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

(AGE) Autorizar pedido de concordata apresentado pelos administradores. (CF) Emitir opinião sobre propostas visando alterações no capital social da companhia. (CAd) Manifestar sobre as contas da diretoria, assim como fiscalizar a gestão dos diretores. (AGO) Aprovar as demonstrações financeiras apuradas ao final de cada exercício social. 1.3 ( ) Uma debênture pode ser convertida em ações da companhia emitente, nas condições previstas em sua escritura de emissão. ( ) O titular de ações de fruição preserva os direitos econômicos do papel, porém perde seus direitos políticos. ( ) Uma companhia pode adquirir debênture de sua própria emissão por um valor igual ou inferior ao valor nominal do título. (F) O dividendo obrigatório, conforme previsto em lei, é como se fosse um valor fixo a ser pago ao final de todo exercício social. ( ) A fusão de empresa possui natureza associativa, integrando os patrimônios das sociedades. Na fusão, pode ocorrer tanto a incorporação de uma companhia por outra, sucessora em todos os direitos e obrigações, como a criação de uma nova companhia. 1.4 (F) De acordo com a legislação brasileira, os dividendos, assim como os juros sobre o capital próprio, são de caráter optativo. (F) Os juros pagos pelas debêntures são calculados através de um percentual fixado em sua emissão, e aplicados sobre o seu valor de mercado por ocasião de seu pagamento. (V) As debêntures são classificadas como valores mobiliários, da mesma forma que as ações. São negociadas em grande volume aos investidores no mercado, geralmente através de intermediários financeiros. (V) A lei das sociedades por ações permite que as companhias abertas adquiram suas próprias ações e as mantenham em Tesouraria para venda futura. (F) Uma companhia não pode colocar no mercado debêntures por um valor diferente de seu valor nominal determinado. 1.5 ( ) Uma empresa é classificada como de capital aberto quando tiver unicamente ações negociadas em bolsa de valores. (V)  Holding é uma sociedade que possui a maioria das ações de outras empresas, exercendo o controle de sua política e administração.

Identificação da Empresa

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( ) Uma companhia não pode negociar debênture de sua emissão por um preço inferior ao seu valor nominal. O valor nominal é o preço mínimo que o título pode ser lançado no mercado. ( ) A lei das sociedades por ações não permite que as companhias abertas adquiram suas próprias ações e as mantenham em tesouraria para venda futura. ( ) As ações preferenciais, diante de sua preferência aos dividendos, devem apresentar maior valor de mercado. 1.6 ( ) Na incorporação uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, e na fusão estas companhias formam uma nova sociedade. Em ambos os casos, a nova sociedade será a sucessora em todos os direitos e obrigações. ( ) Na cisão uma sociedade transfere partes ou o total de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, a(s) qual(is) foi(ram) formada(s) para atender esta finalidade. Caso haja a transferência total do patrimônio, a sociedade cindida é extinta. (F) Na fusão, incorporação e cisão, não podem ocorrer reflexos fiscais para a empresa e seus acionistas. ( ) Na fusão, incorporação e cisão, todo credor tem garantida a legitimidade de seu crédito junto à nova sociedade. (F) Na incorporação ocorre o rateio (partilha) do patrimônio da sociedade entre seus sócios, não implicando em uma sucessão. 1.7 ( ) A fusão, cisão e incorporação somente podem ser realizadas entre sociedades de mesmo tipo. ( ) O dividendo obrigatório, de acordo com a lei das sociedades por ações, é devido somente aos acionistas minoritários da companhia. ( ) A legislação societária no Brasil não permite que as companhias criem, em seus estatutos sociais, a figura do dividendo fixo. Os dividendos devem sempre ser variáveis, calculados como um percentual sobre os resultados líquidos auferidos pela companhia em cada exercício social. (V) Desde que o estatuto da companhia não legisle ao contrário, a ação preferencial, mesmo recebendo o dividendo mínimo, participa dos lucros remanescentes (lucro distribuível após o pagamento do dividendo mínimo aos acionistas) em igualdade de condições com as ações ordinárias. ( ) As ações preferenciais possuem determinados privilégios em relação às ações ordinárias, como prioridade na distribuição de dividendos e prioridade no reembolso de capital. Estas vantagens, no entanto, não podem ser cumulati vas, devendo o acionista preferencial selecionar somente uma delas.

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

1.8 Com relação ao aspecto administrativo, relacione as características das empresas segundo sua classificação como Estatal (EE), Mista (EM) ou Privada (EP): (EM) (EP) (EM) (EM) (EM) (EE) (EP)

Constituída somente como sociedade anônima; Capital e administração são de total responsabilidade da iniciativa particular; Não estão sujeitas a falência ou recuperação judicial; O poder público detém o capital votante; Obedecem ao regime jurídico de empresas privadas; Capital social é controladp totalmente pelo poder público; A administração é definida pelo capital privado, porém controlada legalmente pelo Estado.

 2

Decisões Financeiras e Objetivo da Empresa

Testes 2.1 (C) Quando o retorno gerado pelos ativos for inferior ao custo do passivo, diz-se que a empresa está percentualmente pagando mais juros a seus credores do que remunerando o capital de seus proprietários. (E) Somente os juros efetivamente pagos em determinado período é que são dedutíveis para efeito de cálculo da provisão para Imposto de Renda. (E) O objetivo de maximização da riqueza e o objetivo de maximização dos lucros significam exatamente a mesma coisa. (C) Necessariamente, nem toda medida voltada ao crescimento da empresa traz  vantagem econômica aos seus proprietários, podendo ser desaconselhável, nesses casos, o seu uso. (E) Existe um padrão fixo de lucro estabelecido pelos investidores, aceitável por todas as empresas, que remunera satisfatoriamente o capital investido. 2.2 ( ) Altos lucros não indicam necessariamente agregação de valor para os acionistas. ( ) Uma decisão de investimento eficiente é aquela que produz o maior retorno para um mesmo risco. ( ) Maiores retornos estão geralmente associados a riscos mais elevados. ( ) O objetivo de toda empresa é o de maximizar o valor de suas ações. (F) O objetivo de toda a empresa deve ser sempre a maximização de seus lucros ao final de cada exercício social.

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

2.3 ( ) Uma empresa alcança a maximização do valor da riqueza de seus acionistas ao selecionar projetos de investimento que oferecem o maior retorno possível. (V) O principal objetivo de uma empresa é o de maximização do valor de suas ações. O objetivo secundário volta-se à maximização de seus lucros. ( ) Os investidores racionais sempre priorizam decisões de investimentos que oferecem o menor risco possível. ( ) Por apresentar um custo mais baixo que o capital próprio, pode-se propor que as empresas deveriam se financiar exclusivamente por recursos de terceiros. ( ) A presença de lucro indica a viabilidade de uma empresa. Quanto maior o lucro, mais elevada é a riqueza agregada. 2.4 (V) O setor de aviação comercial, de características cíclicas, apresenta maior risco operacional (econômico) que o setor de alimentos. (F) Quanto maior a participação de custos fixos na estrutura de custos de uma empresa, menor apresenta-se seu risco operacional. (V) Alguns exemplos de risco operacional: concorrência, taxas de juros de mercado, tecnologia, demanda etc. (F) Uma empresa que apresenta um retorno dos ativos igual ao custo de suas fontes de financiamento, demonstra inviabilidade econômica. (F) A alternativa de financiamento mais barata para uma empresa é através de recursos próprios.

Problemas 2.1 a) Taxa Bruta = 18% a.a. Taxa Líquida (após IR) = 18% × (1 – 0,34) = 11,88% Valor do Empréstimo Despesas Financeiras Líquidas do IR: Juros: $ 600.000 × 18% = $ 108.000 IR a deduzir: $ 108.000 × 34% = ($ 36.720) b) Taxa Bruta = 14% a.a. Taxa Líquida (após IR) = 14% × (1 – 0,34) = 9,24% Valor do Empréstimo

: $ 600.000

: ($ 71.280)

: $ 600.000

Decisões Financeiras e Objetivo da Empresa

Despesas Financeiras Líquidas do IR: Juros: $ 600.000 × 14% IR a deduzir: $ 84.000 × 34%

= $ 84.000 = $ 28.560

9

: $ 55.440

2.2 a) Valor do exigível a ser contabilizado no encerramento do exercício social (31.12): Empréstimo (30-6) : $ 400.000 Juros apropriados no 2  semestre: $ 400.000 × 9% : $ 36.000 Exigível em 31-12 $ 436.000 º

b) Lucro líquido (após o IR) do exercício Lucro antes das despesas financeiras e IR Despesas financeiras: $ 400.000 × 9% Lucro Antes do IR Provisão para IR: $ 614.000 × 34% Lucro Líquido c) Lucro antes das despesas financeiras IR: $ 650.000 × 34% Lucro Operacional Líquido Despesas Financeiras: Economia IR: 34% × $ 36.000 Lucro Líquido

: $ 650.000 : ($ 36.000) : $ 614.000 : ($ 208.760) $ 405.240 : $ 650.000 : ($ 221.000) $ 429.000

($ 36.000) $ 12.240

: ($ 23.760) $ 405.240

2.3 Lucro antes das despesas financeiras e IR IR: 34% × $ 170.800 Lucro Operacional Líquido do IR Despesas financeiras Economia de IR: 34% × 61.200 Lucro Líquido

: $ 170.800 : ($ 58.072) $ 112.728 ($ 61.200) $ 20.808

: ($ 40.392) $ 72.336

2.4 Despesas financeiras brutas Economia de IR: 34% × $ 161.700 Despesas Financeiras Líquidas

: $ 161.700 : ($ 54.978) $ 106.722

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Custo Líquido da Dívida = $ 106.722 = 10,89% $ 980.000 2.5 Fonte de Financiamento Capital de Giro Debêntures Finame/BNDES   TOTAL

 Valor

Participação

Taxa

$ 4.800 $ 20.000 $ 28.200 $ 53.000

  9,1% 37,7% 53,2%

10,7% a.a.   9,1% a.a.   7,9% a.a.

a) Custo da Dívida Ponderado = (10,7% × 9,1%) + (9,1% × 37,7%) + + (7,9% × 53,2%) = 8,6% a.a. b) Custo Total da Dívida Após IR = 8,6% × (1 – 0,34) = 5,676% a.a.

3

Objetivos e Critérios de  Análise de Balanços

Testes 3.1 ( ) A DOAR – Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – é um relatório contábil de publicação obrigatória, segundo a nova lei (Lei n   11.638/07), pelas companhias abertas. ( ) A DVA – Demonstração do Valor Adicionado – tem por objetivo destacar a riqueza econômica gerada pela companhia e distribuída a seus acionistas. ( ) A DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa – objetiva demonstrar as modificações ocorridas na estrutura patrimonial e financeira da companhia, destacando os financiamentos e investimentos, bem como as suas repercussões sobre a posição do capital circulante líquido. (V) A Lei n  11.638/07, sancionada ao final de 2007, modificou a Lei das Sociedades por Ações vigente, entrando em vigor no primeiro dia de 2008. ( ) Na DRE – Demonstração de Resultados do Exercício – as receitas e despesas são apropriadas em conformidade com seus respectivos recebimentos e pagamentos. º

º

3.2 Classifique a afirmação abaixo como VERDADEIRA (V) ou FALSA (F): (F) A Análise de Balanços é uma técnica estabelecida formalmente, que segue critérios rígidos e sequência metodológica uniforme entre os analistas, podendo ser aplicada a diferentes situações.

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

3.3 Identifique com F as alternativas FALSAS e com V as VERDADEIRAS.  A atual Lei das Sociedades por Ações (n  11.638/07) determina que ao final de cada exercício social (12 meses) TODA empresa deve aourar OBRIGATORIAMENTE as seguintes demonstrações contábeis: (F) Relatório de Diretoria. (V) Demonstração do Resultado (DRE). (V) Demonstração do Valor Adicionado (DVA). (F) Notas Explicativas. (F) Parecer dos Auditores. (V) Demonstração dos fluxos de Caixa (DFC). (V) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). (V) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. º

3.4  Abaixo, estão relacionadas algumas das análises que fazem parte da avaliação de uma empresa. Identifique para cada uma delas o seu objetivo principal, sendo  Análise da Liquidez (AL), Análise do Endividamento (AE), Análise de Rentabilidade (AR) e Análise de Valor (AV). (AV) Avalia a capacidade de a empresa gerar não somente lucro líquido, mas também riqueza aos seus acionistas. (AE) Avalia a proporção entre capital próprio e de terceiros mantido pela empresa, sua dependência financeira, a natureza de suas exigibilidades e seu risco financeiro. (AL) Visa conhecer a capacidade de pagamento da empresa, seu equilíbrio financeiro e necessidades de investimentos em capital de giro. (AR) É uma avaliação econômica do desempenho da empresa, dimensionando sua lucratividade e o retorno dos seus investimentos. 3.5 Identifique os usuários que demandam as informações sugeridas: 1. Credores em geral. 2. Clientes. 3. Administração da emrpesa. 4. Governo. 5. Empregados. 6. Investidores. 7. Sociedade em geral.

Objetivos e Critérios de Análise de Balanços

Informações contábeis Continuidade da empresa, estabilidade dos negócios Risco e retorno Capacidade de pagamento Informações gerais contidas nas demonstrações contábeis Destinação dos recursos Continuidade da empresa e viabilidade operacional Geração de empregos e demanda por recursos locais

Usuários 5 6 1 3 4 2 7

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4

Balanço Patrimonial

Testes 4.1 (8) Pagamentos antecipados para entrega futura (encomenda) de ativos fixos produtivos. (10) Recursos captados pela empresa por meio de debêntures conversíveis em ações. (11) Ajustes de Avaliação Patrimonial. (9) Adiantamento recebido de clientes por conta de entrega futura de bens ou prestação de serviços. (13) Prêmio na emissão de debêntures. (5) Encargos financeiros relativos às duplicatas descontadas. (4) Importações de matérias-primas em trânsito. (11) Lucros não distribuídos e destinados para reinvestimento na empresa. (6) Depósitos judiciais. (9) Dividendos e JSCP a pagar. 4.2 (C) A compra de ações da própria companhia visando mantê-las em tesouraria pode ser efetuada até o montante de suas reservas (exclusive a reserva legal) mais o total dos lucros acumulados. (E) A emissão de debêntures conversíveis em ações é uma forma de captação de recursos próprios da empresa, sendo classificada contabilmente no patrimônio líquido no momento da captação.

Balanço Patrimonial

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(C) As doações móveis, imóveis e outras recebidas por uma empresa são contabilizadas pelo seu valor de mercado, elevando o grupo do patrimônio líquido (reservas de capital). (C) A reserva legal constituída por uma empresa é destinada para compensação de eventuais prejuízos na hipótese de inexistência de saldos de lucros acumulados e demais reservas de lucros, e para aumento de capital social. (E) Em “despesas antecipadas”, são incluídos encargos financeiros provenientes tanto de duplicatas descontadas como de empréstimos, desde que pagos antecipadamente. (C) Como aplicações financeiras devem figurar, além do principal, apenas os rendimentos proporcionalmente decorridos até o momento da apuração do balanço, independentemente de terem sido ou não recebidos. (C) Os adiantamentos efetuados a fornecedores por conta de itens que serão registrados nos estoques (matéria-prima, por exemplo) são lançados como despesas antecipadas quando do encerramento do exercício. (C) Os adiamentos efetuados a diretores e acionistas, assim como eventuais empréstimos a empresas controladas e coligadas, mesmo aqueles vencíveis a curto prazo, são por força de nossa legislação, lançados no ativo realizável a longo prazo. (E) As contas do Patrimônio Líquido são avaliadas pelo seu valor de mercado. (E) O ativo imobilizado é avaliado pelo seu custo de aquisição corrigido monetariamente para a data de encerramento do balanço. 4.3 Conta Contábil (F) Empréstimo a ser pago em 10 meses. (D) Veículos e mobiliário. (E) Direitos autorais. (D e H) Redução no valor de um ativo por teste de impairment. (D) Arrendamento (leasing) financeiro. (E) P&D de novos produtos. (G) Financiamento vencível em 24 meses. (A e H) Variações no valor de mercado de ativos financeiros temporários destinados à venda futura. (F ou G) Provisões para contingências. (E) Ágio de ativo adquirido.

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

4.4 Identifique, para cada transação abaixo, as mudanças ocorridas nos grupos patrimoniais, assinalando com + quando eleva, com – na diminuição e com = quando não houver nenhuma alteração. Cada transação promove duas alterações.

Pagamento de impostos s/ vendas Liberação de novo empréstimo pelo banco  Amortização de um empréstimo bancário  Aumento de capital por subscrição de novas ações Compra de equipamento a prazo Compra de equipamento a vista  Venda de veículo usado a vista Recompra de ações próprias  Aumento de capital por incorporação de reservas

 Ativo

Passivo

– + – + + = = – =

– + –

Patrimônio Líquido

+

=

=

4.5 Identifique a única transação relacionada abaixo que determina uma diminuição do ativo total da empresa. ( ) Aquisição de um computador a vista. ( ) Recebimento de compra a prazo. ( ) Aumento de capital por incorporação de reserva. (X) Pagamento de uma dívida. ( ) Compra de estoque a vista. 4.6 Identificar com um X as contas classificadas como "Disponibilidades" do Balanço: (X) Caixa. ( ) Aplicações financeiras resgatáveis no exercício. ( ) Investimentos em ações. (X) Depósitos bancários em c/c. (X) Recursos em trânsito da empresa. (X) Fundo fixo de caixa. ( ) Empréstimos bancários. 4.7  Assinale as contas identificadfas pela contabilidade como "Despesas do Exercício Seguinte" no grupo Circulante: (X) Prêmios de seguros pagos antecipadamente. ( ) Aplicações financeiras de longo prazo.

Balanço Patrimonial

( ) (X) ( ) ( ) (X) (X)

Aluguéis recebidos antecipadamente. Aluguéis pagos antecipadamente. Comissões de vendas a pagar. Despesas de longo prazo pagas antecipadamente. Assinaturas de jornais e revistas técnicas pagas antecipadamente. IPVA e IPTU a apropriar.

4.8  Assinale com X os itens que compõem o Patrimônio Líquido: ( ) Ativos Biológicos. (X) Participação de não controladores. (X) Reservas de lucros. (X) Ágios na aquisição de investimentos. (X) Capital Social Integralizado. ( ) Provisões. (X) Ações recompradas da própria empresa. ( ) Ações de empresa controladas. (X) Ajustes de avaliação patrimonial.

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18

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Problemas 4.1  ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Caixa

$

PASSIVO + PL

81.422.240 CIRCULANTE 800.240

24.120.000 720.000

Obrig. Fiscais e Trabalhistas

1.800.000

800.000

Dívidas com inst. financ.

9.000.000

Aplicações financeiras

600.000

Adiantamento a clientes

400.000

Aplicações em TVM

600.000

Contas a pagar

2.000.000

38.022.000

Provisão p/ IR

3.200.000

Dividendos propostos

7.000.000

Bancos c/ movimento

Realizável a Curto Prazo Contas a receber Dupl. descontadas Prov. devedores duvid. Créditos tributários Adiant. fornec. De Mp Outros créditos Estoques

240

Fornecedores

$

1.400.000

(400.000) NÃO CIRCULANTE (18.000) 40.000 32.000.000 5.000.000

Exigível a longo prazo Dívidas com Inst. Financ. Débitos em controladas Debêntures

37.722.240 37.722.240 620.000 33.102.240 4.000.000

42.000.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

50.800.000

Produtos acabados

17.000.000

Capital social realizado

43.900.000

Matérias-primas

24.000.000

Res. p/ aumento de capital

2.000.000

Reservas de capital

2.800.000

Reserva legal

2.100.000

Almoxarifados

1.000.000

NÃO CIRCULANTE

31.220.000

Realizável a LP

1.470.000

Créd. em controladas Permanente

1.470.000 29.750.000

Investimentos

10.150.000

Máqs. equip. prédios

25.000.000

Depr. acumulada

(6.000.000)

  Intangível TOTAL DO ATIVO

600.000 112.642.240 TOTAL PASSIVO + LP

112.642.240

Balanço Patrimonial

19

4.2  ATIVO

$

PASSIVO + PL

CIRCULANTE

512.700

Disponível

25.100

Fornecedores a pagar (país)

Caixa

25.100

Impostos a recolher

26.000

Realizável

183.200

Dividendos a pagar

19.000

126.800

Empréstimos

80.000

Duplicatas a receber

CIRCULANTE

$ 516.000 124.000

Duplicatas descontadas

(3.500)

Financiamento capital de giro

Prov. deved. duvidosos

(5.100)

Ordenados e salários

17.000

Adiant. a fornecedores

65.000

Fornecedores a pagar (ext.)

10.000

299.500

Contribuições a recolher

21.000

106.000

Financiamento capital fixo

28.000

Estoques Produtos terminados Produtos em elaboração Matérias-primas

15.500

Receitas antecipadas

18.000

150.000

NÃO CIRCULANTE

190.500

Materiais diversos

28.000

Despesas Antecipadas

4.900

Financiamento capital de giro

Desp. administ. antecip.

3.000

Financiamento capital fixo

Desp. financ. antecip.

1.900

NÃO CIRCULANTE

702.500

Investimentos

51.300

Imobilizado Deprec. Acumulada Intangível TOTAL DO ATIVO

173.000

800.000

Exigível a LP

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

190.500 26.500 164.000 508.700

Ações ordinárias

109.000

Ações preferenciais

165.000

Reservas patrimoniais

234.700

(177.000) 28.200 1.215.200

TOTAL PASSIVO + PL

1.215.200

4.3 a) Ativo Circulante: 142.016 + 13.280 – 7.464 + 85.899 + 16.485 + 6.314 + 141.293 + 34.189 = $ 432.012 b) Ativo Permanente: 466 + 69.662 + 15.286 = 85.414 c) Passivo Circulante: 13.220 + 237.259 + 7.845 + 11.592 + 70.468 = $ 340.384 d) Exigível a Longo Prazo: 29.141 + 39.969 + 11.013 = $ 80.123 e) Patrimônio Líquido: – 11.485 + 108.404 = $ 96.919

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Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

4.4 a) O total dos rendimentos é de $ 33.000 para o período de aplicação de 90 dias. Como transcorreram 51 dias entre o momento da operação e a data de encerramento do exercício (31.12.X6), tem-se a seguinte receita financeira apropriada no exercício: Critério linear de apropriação: $ 33.000 × 51 dias = $ 18.700 90 dias Critério exponencial de apropriação (tecnicamente mais correto):  $ 633.000 51/90   − 1 × $ 600.000 = $ 18.483  $ 600.000   

O restante dos rendimentos será considerado no exercício seguinte. Esta receita financeira é considerada no demonstrativo de resultados do exercício. b) Investimento no balanço encerrado em 31-12-X6: $ 600.000 + $ 18.483 = $ 618.483 c) Quando da aplicação: Débito 600.000

Títulos e valores mobiliários a Bancos c/c

Crédito 600.000

Quando da apropriação das receitas financeiras: Débito 18.483

Títulos e valores mobiliários a Receitas financeiras

Crédito 18.483

4.5 Débito 350.000

 Ações em tesouraria a Caixa e bancos

350.000

PL Antes da Operação Capital Social Reservas

TOTAL

Crédito

$ 900.000 800.000

$ 1.700.000

PL Após a Operação Capital Social Reservas (–) Ações em Tesouraria TOTAL

$ 900.000 800.000 350.000 $ 1.350.000

Balanço Patrimonial

Débito 320.000

b) Caixa e bancos Reservas (prejuízo na venda de ações em tesouraria) a Ações em tesouraria

21

Crédito

30.000 350.000

Prejuízo na Venda: $ 320.000 – $ 350.000 = ($ 30.000) 4.6  ATIVO CIRCULANTE Caixa e bancos Tít. e valores mobiliários   Clientes

$ 805.283 2.969

PASSIVO + PL CIRCULANTE

$ 1.008.356

Fornecedores

188.226

214.682

Financiamento

506.324

210.544

Salários

68.562 70.133

Dividendos a receber

10.093

Dividendos a pagar

Impostos a recuperar

15.938

Outros trib. e contrib.

265.604

Prov. p/ Contingências

7.372

85.453

Demais contas a pagar

34.957

Estoques Desp. exercício seguinte NÃO CIRCULANTE Realizável a LP

3.032.876 296.760

NÃO CIRCULANTE Exigível a LP

132.782

745.121 745.121

Imobilizado

1.463.227

IR e CS diferidos

151.447

Investimentos

1.272.889

Demais contas a pagar

219.751

Prov. p/ Contingências

206.016

Tributos a recolher

167.907

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.084.682

Capital social Reservas de capital

148.674

Reservas de lucros

130.000

(–) Ações em tesouraria TOTAL DO ATIVO

3.838.159

1.868.573

TOTAL PASSIVO + PL

62.565 3.838.159

22

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

4.7 a) Valor do contrato Ativo não circulante Imobilizado (Equipamento) Passivo circulante – Arrendamento a pagar: ($ 5.000.000/48) × 12 meses Passivo não circulante Exigível a longo prazo Arrendamento a pagar ($ 5.000.000/48) × 36 meses

: $ 5.000.000 : $ 5.000.000 : $ 1.250.000

: $ 3.750.000

b) De acordo com a nova lei, o leasing financeiro é tratado como um imobilizado, sendo o bem depreciado normalmente. O valor da depreciação é transferido ao custo de produção. c) Os juros da dívida são classificados no passivo e considerados, pelo regime de competência, em despesas financeiras. 4.8  ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo $ 370.000 Exigível a LP $ 1.590.000 Depósitos judiciais $ 150.000 Debêntures $ 700.000 Impostos a recuperar $ 220.000 Empr. e Financiam. $ 890.000 Permanente $ 5.770.000 Patrimônio Líquido $ 5.950.000 Imobilizado $ 5.200.000 Capital Social $ 5.000.000 Depreciação Acum. ($ 980.000) Reservas de capital $ 580.000 Intangível $ 300.000 Reservas de lucros $ 370.000 Investimentos $ 1.250.000  ATIVO NÃO CIRCULANTE:

$ 6.140.000

PASSIVO NÃO CIRCULANTE:

$ 7.540.000

5

Demonstração do Resultado do Exercício

Testes 5.1 Grupo de Contas 1. Receita Líquida 2. Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados 3. Despesas de Vendas 4. Despesas Administrativas 5. Despesas Financeiras Líquidas 6. Outras Receitas/Despesas Operacionais

Contas (6) Resultado na venda de imobilizado (5) Descontos concedidos a clientes (2) Embalagens dos Produtos (3) Provisão para Devedores Duvidosos (4) Aviso Prévio e Indenizações (5) Descontos Obtidos (6) Vendas de Sobras de Produção (5) Despesas Bancárias (4) Seguros (3) Despesas de Distribuição e Entrega

5.2 (F) É absolutamente errada a ideia de se ter, às vezes, grande lucro contábil e pouca disponibilidade de caixa. (V) O lucro bruto e operacional são obtidos pela legislação societária vigente por receitas, custos e despesas que ocorreram em diferentes datas. Portanto, esses resultados podem prejudicar uma análise de balanços mais criteriosa. (F) Como receitas operacionais somente são classificadas as vendas realizadas e recebidas no exercício social. As vendas cujos vencimentos ultrapassarem o atual exercício são consideradas como receitas operacionais da demonstração de resultados do exercício social seguinte.

24

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

(V) A demonstração do resultado do exercício reflete as variações verificadas no patrimônio líquido da empresa e causadas pelas operações realizadas em determinado período. (V) A demonstração do resultado do exercício é um instrumento de medição da riqueza (econômica) e não do acúmulo efetivo de dinheiro (financeiro). (F) O lucro por ação (LPA) mede o ganho financeiro realizado de cada ação recebido pelos acionistas. 5.3 1. A receita de vendas é reconhecida contabilmente no exato momento da entrega dos bens ao comprador e não no de seu recebimento financeiro. (X) Correto ( ) Errado 2. O valor do abatimento, a ser deduzido da receita de vendas, não inclui os descontos financeiros de preço de venda concedidos no momento da realização da operação nem aqueles concedidos por pagamentos antecipados. No primeiro caso, os descontos são considerados (deduzidos) nas respectivas notas fiscais. No segundo caso, os descontos são registrados como despesas financeiras. Dessa forma, os abatimentos referem-se basicamente aos descontos concedidos por problemas de qualidade dos bens vendidos e outros originados de seu transporte etc. (X) Correto ( ) Errado 3. Para o registro das despesas operacionais no resultado de determinado exercício somente são consideradas as despesas efetivamente pagas, devendo as incorridas (e não pagas ainda) ser apropriadas no momento de sua liquidação. ( ) Correto (X) Errado 5.4 ( ) Despesa é todo gasto direta ou indiretamente realizado para a comercialização de produtos, distribuição, administração da empresa, e remuneração do capital de terceiros (juros). ( ) Todo prejuízo apurado por uma empresa ao final de um exercício social reduz o seu patrimônio líquido. ( ) É possível uma empresa incorrer em despesas sem gerar receitas; no entanto, para a apuração de receitas deve a empresa incorrer sempre em despesas. ( ) Pelo regime de caixa, todo valor somente é reconhecido quando efetivamente for realizado (ingressar ou sair do caixa da empresa). (F) A receita de venda a prazo é contabilizada por ocasião de seu efetivo recebimento, e não no momento da venda.

Demonstração do Resultado do Exercício

25

5.5 Identifique a única resposta ERRADA da questão abaixo: “Admita que uma empresa efetue o pagamento de uma apólice de seguro contra incêndio, que prevê proteger seus ativos por 12 meses.” ( ) O pagamento da apólice é reconhecido como “Despesas Antecipadas – Seguros Pagos Antecipadamente.” (E) O valor do pagamento é baixado totalmente (apropriado ao resultado) como despesa do período de contratação do seguro. ( ) O valor da apólice é considerado como despesa mensal de seguros nos resultados da empresa pelo período de duração do seguro contratado (12 meses). ( ) A conta “Despesas Antecipadas – Seguros Pagos Antecipadamente” é baixada, de forma proporcional (1/12 do valor pago da apólice) todo mês. 5.6 (X) $ 151.760,00 Taxa de Juros (i) = [(1,04 × (1,0345)] – 1 = 7,588% no 2º semestre de 20X9 Juros Apropriados = 7,588% × $ 2.000.000,00 = $ 151.760,00

Problemas 5.1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA  Mercado Interno Mercado Externo (–) Devoluções de mercadorias (–) Impostos s/ vendas: ICMS e IPI RECEITA LÍQUIDA (–) Custo dos produtos vendidos LUCRO BRUTO (–) Despesas com vendas (–) Despesas administrativas: Despesas diversas Honorários de diretoria Prestação de serviços Depreciação e amortização

1.209.000 38.000

(69.000) (4.600) (1.000) (3.100)

$ 1.247.000 (2.600) (149.000) $ 1.095.400 (819.000) $ 276.400 (62.000)

26

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Reversão de provisões (+) Receitas financeiras (–) Despesas financeiras (+) Outras receitas/despesas: Receitas Despesas (+) Resultado de participação acionária LUCRO ANTES DO IR (–) Provisão p/ IR LUCRO LÍQUIDO

3.000

8.500 (7.500)

(74.700) 1.500 (29.500)

1.000 5.900 $ 118.600 (33.000) $ 85.600

5.2 RECEITA OPERACIONAL BRUTA (–) IPI e ICMS RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (–) Custo dos produtos vendidos LUCRO BRUTO (–) Despesas com vendas (–) Despesas administrativas (inclusive gratificação diretoria) (–) Despesas gerais (–) Outras despesas operacionais (+) Outras receitas operacionais (–) Despesas financeiras líquidas: Despesas Financeiras (60.000) Descontos concedidos (10.000) Descontos obtidos 2.800 Juros recebidos de aplicações 1.200 Outras receitas financeiras 3.500 LUCRO ANTES DO IR (–) Provisão p/ IR (34%) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

$ 5.100.000 (500.000) $ 4.600.000 (1.400.000) $ 3.200.000 (135.000) (305.000) (140.000) (60.000) 2.500

(62.500) $ 2.500.000 (850.000) $ 1.650.000

Demonstração do Resultado do Exercício

27

5.3 RECEITA LÍQUIDA (–) Custo dos produtos e serviços vendidos (–) Despesas com vendas (–) Despesas gerais e administrativas (–) Despesas financeiras líquidas (+) Resultado na venda de imobilizado (+) Estorno PDD em excesso (+) Receita de equivalência patrimonial LUCRO TRIBUTÁVEL (LUCRO REAL) (–) Provisão p/ IR: 34% × (169.580 – 8.450) LUCRO LÍQUIDO

$ 320.000 (100.120) (20.500) (13.100) (55.150) 26.800 3.200 8.450 $ 169.580 (54.784) $ 114.796

RECEITAS DE VENDAS Custo da mercadoria vendida: Estoque inicial (+) Compras (–) Estoque final LUCRO BRUTO

$ 3.200.000

5.4

: 2.300.000 : 1.700.000 : 2.100.000

(1.900.000) $ 1.300.000

5.5 $ 390.000 = $ 3,0/ação 130.000 ações 2) Não, pois neste caso a ação ordinária obteria uma remuneração superior à preferencial. Pela legislação, as ações preferenciais com dividendo mínimo não poderão receber remuneração aquém da ação ordinária, quando a esta for pago um dividendo maior. LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO $ 390.000 Dividendos preferenciais: 30% × 390.000 (117.000) LUCRO RESIDUAL $ 273.000 1) LPA =

LPA (Preferencial) = LPA (Ordinária) =

$ 117.000 = $ 2,34/ação 50.000 ações

$ 273.000 = $ 3,4125/ação 80.000 ações

28

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

3) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO $ 390.000 Dividendos preferenciais: 50.000 ações × $ 1,60 (80.000) Dividendos ordinários: 80.000 ações × $ 1,30 (104.000) LUCRO RETIDO $ 206.000  $ 80.000 + (50% × $ 206.000) LPA (Preferencial) = = $ 3,66/ação 50.000 ações  $ 104.000 + (50% × $ 206.000) LPA (Ordinária) = = $ 2,59/ação 80.000 ações 5.6  Dividendo Mínimo Obrigatório (para todos os acionistas)

– Valor do dividendo total: 20% × $ 2.900.000 = $ 580.000 – Distribuição do dividendo obrigatório aos acionistas Capital Ordinário Pref. “A” Pref. “B” TOTAL

Montante $ 3.784.000 $ 3.168.000 $ 1.848.000 $ 8.800.000

Proporção 43% 36% 21% 100%

Dividendo 43% × 580.000 = $ 249.400 36% × 580.000 = $ 208.800 21% × 580.000 = $ 121.800 $ 580.000

 Dividendo Preferencial Mínimo

Classe “A”: 6% × $ 3.168.000 Classe “B”: 10% × $ 1.848.000

= $ 190.080 = $ 184.800

 Dividendos a Serem Efetivamente Distribuídos

Capital Ordinário Capital Preferencial “A” Capital Preferencial “B” TOTAL

$ 249.400 $ 208.800 (mínimo obrigatório) $ 184.800 (preferencial mínimo) $ 643.000

Obs.: Nos dividendos preferenciais prevalece sempre o maior valor.  Lucros Retidos

$ 2.900.000 – $ 643.000 = $ 2.257.000

LPA (Ordinária) =

1  × $ 2.257.000  3  = $ 2,65/ação

$ 249.400 + 

378.400   ações

Demonstração do Resultado do Exercício

LPA (Preferencial “A”) =

LPA (Preferencial “B”) = LPA (Médio) =

1  × $ 2.257.000  3  = $ 3, 03/ação

$ 208.800 + 

316.800  ações

1  × $ 2.257.000  3  = $ 5,07/ação

$ 184.800 + 

184.800   ações

$ 2.900.000 = $ 3,30 / ação (378.400 + 31.800 + 184.800) ações

5.7 Demonstração de Resultados

$

RECEITA BRUTA DE VENDAS

5.070

(–) Impostos s/ vendas

1.242

(–) Devoluções

1.370

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS

2.458

(–) Custo dos produtos vendidos e serviços prestados

1.420

LUCRO BRUTO

1.038

(–) Despesas c/ vendas

380

(–) Despesas administrativas

205

(–) Provisões p/ contingências (–) Honorários da diretoria (–) Depreciações, amortizações e exaustão

28 7 36

(–) Despesas financeiras

160

(–) Juro s/ capital próprio

151

(+) Receitas financeiras

163

(+) Outras receitas operacionais

57

(–) Outras despesas operacionais

49

LUCRO ANTES DO IR E CS

242

(–) Contribuição Social

48

(–) Imposto de Renda

72

LUCRO ANTES DE CONTRIBUIÇÕES E PARTICIPAÇÕES (–) Participações de acionistas minoritários

122 5

(+) Reversão juros s/ capital próprio

151

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

268

29

30

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

5.8 Demonstração de Resultados do Exercício RECEITA BRUTA DE VENDAS Impostos s/ vendas: ICMS (745.382) PIS (37.369) COFINS (24.895) Impostos s/ serviços (10.874) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS Custo dos produtos e serviços LUCRO BRUTO Despesas Operacionais: Despesas administrativas (412.164) Perdas diversas (4.889) Honorários de diretoria (3.616) Impostos e taxas (2.140) Despesas de vendas (304.745) Comissões s/ vendas (45.276) Prov. devedores duvidosos (7.479) Propaganda e publicidade (1.247) Receitas financeiras Despesas financeiras Depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Outras despesas operacionais LUCRO ANTES DO IR Provisão p/ IR IR diferido LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

$ 4.982.553

(818.520) $ 4.164.033 (2.251.273) $ 1.912.760

(781.556) 81.729 (53.861) (32.193) 64.605 (46.992) $ 1.144.492 (416.724) (17.506) 710.262

6

Demonstração de Origens e  Aplicações de Recursos (DOAR), Fluxos de Caixa (DFC) e Valor  Adicionado (DVA)

Testes 6.1 (=) (–) (+) (=) (=) (+)

Compensação de Prejuízos com Reservas. Prejuízo Líquido do Exercício. Recebimento de Ágio na Venda de Novas Ações. Aumento de Capital Mediante Utilização de Reservas. Reversões de Reservas para Lucros/Prejuízos Acumulados. Vendas de Ações em Tesouraria.

(=) (–) (+) (=) (–) (+) (–) (+) (=)

Resultado de Equivalência Patrimonial. Amortização de Dívidas de Longo Prazo. Venda de Imobilizado para Recebimento em Curto Prazo. Aquisição de Imobilizado por meio de Financiamento a Longo Prazo. Perdas em Estoques. Recebimento de Realizável a Longo Prazo. Prejuízo Líquido do Exercício. Aumento de Capital por Integralização de Novas Ações. Recebimento de Valores Circulantes.

6.2

32

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

(–) Vendas Recebíveis após o término do Exercício Seguinte. (=) Duplicatas Descontadas. 6.3

19X1 Provisão para Devedores Duvidosos Despesas Antecipadas Depreciação Acumulada Reservas de Lucro Provisão para IR  Equipamentos Disponível Estoques Dividendos Propostos (Pas. Circulante) Financiamento a Longo Prazo Investimentos  Aplicações Financeiras  Adiantamentos de Clientes

19X2

(30.000) (18.000) 120.000 90.000 (450.000) (750.000) 900.000 800.000 63.000 72.000 700.000 1.200.000 110.000 160.000 800.000 980.000 250.000 340.000 1.600.000 1.000.000 550.000 700.000 800.000 450.000 220.000 160.000

Origem ($) –   30.000 300.000

 Aplicação ($)   12.000

100.000   9.000 500.000   50.000 180.000   90.000 600.000 150.000 350.000 60.000

6.4 ( ) A despesa de IR é apurada no período em que os lucros são gerados, e o tributo é declarado e pago no período seguinte. ( ) A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é relativamente parecida com a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). A DFC destaca a  variação do caixa, e a DOAR a variação do Capital Circulante Líquido (CCL). ( ) “Equivalente de caixa” refere-se aos recursos disponíveis em contas de movimento nos bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. ( ) Uma empresa que adquire um ativo imobilizado através de um financiamento, realiza uma transação sem envolver caixa. (F) O lucro líquido de um exercício social representa o excesso de caixa, ou seja, um ingresso maior de recursos de caixa em relação aos desembolsos. 6.5 (F) São classificadas como caixa somente os recursos disponíveis em espécie e os saldos de contas bancárias. Aplicações financeiras, com prazo de resgate, não são consideradas caixa. ( ) Na DFC, o caixa no início e no final do período deve coincidir exatamente com os saldos apurados nos balanços patrimoniais da empresa ao final do exercício social.

Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), Fluxos de Caixa (DFC) e Valor Adicionado (DVA)

33

( ) Receitas provenientes da alienação de ativos imobilizados devem ser classificadas nas atividades de investimentos quando da elaboração do DFC. ( ) As variações monetárias de dívidas são excluídas da DFC por não revelarem efetivo desembolso financeiro. 6.6 (DFC) (FIN) (FIN) (INV) (OPE) (FIN) (OPE) (FIN) (OPE) (INV) (FIN)

Lucro líquido do exercício. Aumento de capital por integralização. Pagamento de dividendos. Venda de bem imobilizado a vista. Pagamento de despesas. Recebimento de principal de empréstimo realizado a outras companhias. Pagamento a fornecedores. Aplicação financeira a longo prazo. Recebimento de vendas a prazo. Aquisição de ações de outras companhias. Aumento da reserva de capital.

Problemas 6.1 Saldo inicial da conta “Lucros/Prejuízos Acumulados” (–) Dividendos extraordinários (–) Valor dos lucros incorporados ao capital (+) Lucro líquido do exercício Lucros Acum. antes da proposta de Destinação (–) Proposta de Destinação do Lucro:

$ 1.700.000 (200.000) (500.000) 2.000.000 $ 3.000.000

Transferência para Reservas

Reserva Legal Reservas Estatutárias Reservas de Contingências Reservas de Lucros a Realizar  Dividendos Propostos ($ 0,21/ação) LUCROS ACUMULADOS EM 31-12-20X4

100.000 350.000 200.000 180.000

(830.000) (400.000) $ 1.770.000

34

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

   l   a    t   o    T

   0   0    0   0    0  .    0  .    5   0    7   0    2  .    6  .    5   4    1

   0    0    0  .  –    0    0    0  .    4

  s   o   s   d    /   s   o   a   z   l    í   o   r   u   u   c   j   u   e   r   m   u    L   P   c    A

   0    0    0  .    0  –    0    2  .    3

   )    0   0    0   0    0  .    0  .    0   0    0   0    8  .    (    0    4

  s   o   r   c   u    L   e    d   s   a   v   r   e   s   e    R

  e    d   l   s   t   a   a   i   v   r   p   a   e   s   C   e    R

  s    i   a   n    i   m   o    N   s   e   r   o    l   a    V   m   e   s    i   a    i   n   o   m    i   r    t   a    P   s   e    õ   ç   a    t   u    M

   2  .    6

  r   s   s   a   a   o   z   r    i   v    l   r   c   u   a   e   s   L   e   e   e   R    R   d   a

   0    0    0  .  –    0    6    1

   /   p   o   s   ã   a   s   n   v   r   a   e   s   p   x   e   E    R

   0    0    0  .  –    5    6    1

  s   a   s   i   a   r   v    t   r   á   e   u   s   t   a   e   t    R  s    E

   0    0    0  .  –    0    5    2

  a   l   v   r   a   e   s   g   e   e   L    R

   0    0    0  .  –    0    0    5

  o   s   a   ã   e   ç   õ   n   i   r   ç   o   c   A    i   s   g   e     Á   b   u    S   d

   l    l   a   a    t    i    i   p   c   a   o    C   S

   0    0  .  –    0    0    0    6    0   0    0   0    0  .    0  .    0   0    0   0    0  .    0  .    1   4    1

 –

 –

 –

 –

 –

 –

   )    )    )    0   0   0   0    0   0   0   0    0  .    0  .    0  .    0  .    0   0   0   0    0   5   0   5    2  .    0  .    (    1    (    0    1    (    5







   0    0  . –    0    0    6    1



   0    0  . –    0    5    6    1







   0    0    0    0  .  –    0  . –    0    0    0    5    0    1    4    0    0    0  .  –    0    0    2







   0    0    0  .    0  –    0    8



  :

  s   e    õ   ç   a    t   n   e   m    i   v   o    M

   )    0   0    0   0    0  .    0  .    0 –    0   5    7    0  .    8  .    1    (    2    2

   0    0  . –    0    0    0    7



   0    0  . –    0    0    0    6



   0    0    0  . –    0    0    8  .    5    1

  o    d   e    i    d   u   o   q   o    ã    ã    í   ç   ç    L   a   a   o   z   r    i   r    l   c   o   a   u   r   p    L   r   g   o   e   o    t   c   o    d   n   i   n    i    i   c   o    í   r   r    ã   s   s   c   o   :   o   r   ç   a    t   :   o    i   a   p   p   e   s    9    8   l    l   r   x   n   o    X    á    X   a    t   a  -    t    t    t    E   i   p    s    2   i    i   u   o   o   e    l    t   r    2    1   p   p    d   D   a    t   a   p    1  -   a   a     1   c   c    1   s   o   s   g   a    3   e   e   e   o    3    d   r    l    i   a   e   s    d   u    M   d   d   s   p   a   n   M   q   a   a   o    t   o   a    E   t   v   e    E    í   v   r   v   r    d    t    L   n   r   e   e    i   s    O   n    O   e   s    i   v    D   o   s   o    D   e   e   s   e   e   r   e   p    L   m  m  r   c   o    R   R   D   L    A   u   u    A   u   r    S   A   A    L    P    S

Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), Fluxos de Caixa (DFC) e Valor Adicionado (DVA)

6.3  DOAR em Formato Simplificado.

Origens de Recursos  Aumento em Lucros Acumulados  Aumento em Reservas de Lucros  Aumento em Reservas de Capital  Aumento no Capital Social  Aumento de Financiamento a Longo Prazo  Aumento em Dividendos Propostos  Aumento em Financiamentos (circulante)  Aumento em Provisões (Férias, IR etc.)  Aumento em Encargos Sociais e Fiscais  Aumento em Fornecedores Redução no Ativo por Aumento de Amortização Acumulada Redução no Ativo por Aumento de Depreciação Acumulada Redução em Adiantamentos a Fornecedores Redução no Ativo por Aumento em Provisão para Devedores Duvidosos TOTAL DAS ORIGENS  Aplicações de Recursos

($) 630.000 430.000 1.800.000 690.000 500.000 55.000 756.610 352.000 94.000 203.000 25.000 632.000 51.540   45.400 6.264.550 ($) 2.400 1.100.000 1.530.000 760.000 130.200 175.700 2.390 2.285.500 87.000   191.360 6.264.550

 Aumento no Disponível  Aumento em Títulos e Valores Mobiliários  Aumento em Clientes  Aumento em Estuques  Aumento em Despesas do Exercício Seguinte  Aumento em Valores a Receber a Longo Prazo  Aumento em Investimentos  Aumento em Imobilizado – Redução em Adiantamentos a Clientes – Redução em Outros Valores Circulantes a Pagar TOTAL DAS APLICAÇÕES

Mutações Internas ao Capital Circulante Líquido  Ativo Circulante Passivo Circulante CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

31-12-X5 ($) 3.178.600 (2.041.360) 1.137.240

31-12-X6 ($) 6.604.260 (3.223.610) 3.380.650

Variação ($) 3.425.660 (1.182.250) 2.243.410

35

36

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

6.4 FLUXOS OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Depreciações/amortizações  A. Fluxo de Caixa Atividades Operacionais  ATIVIDADES OPERACIONAIS Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Fornecedores a pagar Salários e encargos sociais Impostos e contribuições a recolher Outras contas a pagar B. Caixa Gerado nas Atividades Operacionais C. Caixa Líquido Gerado (A + B)  ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Investimentos em ações Bens imobilizados (Aquisições) Ativo intangível Bens imobilizados (Vendas) D. Caixa Aplicado nas Atividades de Investimento

600.000 500.000 $ 1.100.000 190.000 125.000 (50.000) (22.000) 40.000 (55.000) (150.000) $ 78.000 $ 1.178.000 (25.000) (380.000) 3.000 3.500 ($ 398.500)

 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Novos empréstimos e refinanciamentos Amortizações de dívidas Pagamentos de juros Pagamentos de dividendos E. Caixa Gerado nas Atividades de Financiamento

90.000 380.000 (150.000) (140.000) (50.000) $

130.000

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA AO FINAL DO PERÍODO (C – D + E)

$

909.500

CAIXA NO FIM DO PERÍODO CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO  VARIAÇÃO

$ 1.629.500 $ 720.000 $ 909.500

Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), Fluxos de Caixa (DFC) e Valor Adicionado (DVA)

6.5 FLUXOS OPERACIONAIS Lucro Líquido   Depreciação/amortizações Resultado de equivalência patrimonial Contas a receber de clientes   Estoques Fornecedores a pagar Salários e encargos sociais Pagamento de IR e CS Provisão para crpeditos de liquidação duvidosa Impostos a recuperar Outras contas a pagar Caixa Líquido das Atividades

FLUXOS DE INVESTIMENTOS Aquisições de bens imobilizados Venda de bens imobilizados Investimento em ações   Intangível Caixa Líquido de Investimentos

FLUXOS DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Amostização de dívidas Pagamento de juros Pagamento de dividendos Novos empréstimos e refinanciamentos Caixa Líquido de Financiamentos

 AUMENTO DE CAIXA SALDO INICIAL DE CAIXA SALDO FINAL DE CAIXA

$ 744.050 88.848 3.200 (126.561) (92.106) 111.212 31.955 (296.001) 9.149 (89.731) (2.550) 381.465 (236.876) 17.620 (11.288) 16.350 (214.194) 13.800 (781.931) (44.902) (13.980) 819.275 (7.738)

159.533 (35.170) 124.363

37

7

 Análise Horizontal e Vertical

Problemas 7.1 Lucros Líquidos  Ano

Número-índice

Vendas  Variação (%)

Número-índice

 Variação (%)

 X3-X2

4.467 × 100 = 768,8 581

668,8

257.486 × 100 = 111,7 230.592

11,7

 X4-X3

13.813 × 100 = 309,2 4.467

209,2

273.499 × 100 = 106,2 257.486

6,2

 X5-X4

 8.000 × 100 = 57,9 13.813

  (42,1)

268.275 × 100 = 98,1 273.499

  (1,9)

 X6-X5

7.668 × 100 = 95,9 8.000

  (4,1)

281.118 × 100 = 104,8 268.275

4,8

 X7-X6

6.864 × 100 = 89,5 7.668

  (10,5)

297.683 × 100 = 105,9 281.118

5,9



Exceto nos dois primeiros anos nos quais os resultados líquidos das empresas demonstraram um crescimento proporcionalmente superior ao montante das  vendas, os quatro últimos exercícios demonstraram um recuo na eficiência das empresas. Em verdade, os lucros líquidos registraram marcas negativas nesses períodos, enquanto as receitas de vendas evoluíram positivamente. Taxas de juros bastante elevadas e maior competitividade do mercado são as principais causas desse comportamento.

 Análise Horizon tal e Vertical

39

7.2  Evolução Nominal Receitas de Vendas Número-índice Variação (%) 178,5 78,5 115,2 15,2 82,7 (17,3)

 X4-X3  X5-X4  X6-X5

Patrimônio Líquido Número-índice Variação (%) 111,2 11,2 114,1 14,1 108,4 8,4

•  Evolução Real das Vendas

20X3 em Moeda de X6

20X4 em Moeda de X6

20X5 em Moeda de X6

20X6 em Moeda de X6

$ 147.000 × 1,148 × $ 262.400 × 1,094 × $ 302.300 × 1,072 × $ 250.100 × 1,067  = 1,094 × 1,072 × 1,067 1,072 × 1,067 = 1,067 = $ 333.964,20 $ 258.342,50 = $ 197.030,10 $ 313.929,20 X4-X3 Número-índice 159,3

% 59,3

X5-X4 Número-índice 106,4

% 6,4

X6-X5 Número-índice 77,4

% – 22,6

Obs.: Por desconhecer-se a época de formação de cada elemento da demonstração de resultados, é comum, na prática, admiti-los como tendo formação homogênea no período. É uma forma simplificada de correção, não devendo ser interpretada como rigorosamente correta. •  Evolução Real do Patrimônio Líquido

X3 em Moeda de X6 $ 180.000 × 1,094 × 1,072 × 1,067 = $ 225.211,80 X4-X3 Número-índice % 101,6 1,6

X4 em Moeda de X6

X5 em Moeda de X6

X6 em Moeda de X6

$ 200.120 × 1,072 × 1,067 = $ 228.902,10

$ 228.300 × 1,067 = $ 243.596,10

$ 247.400,00

X5-X4 Número-índice 106,4

% 6,4

X6-X5 Número-índice % 101,6 1,6

7.3 X5-X4 Número% índice 114,5 14,5

X6-X5 X7-X6 X8-X7 X9-X8 NúmeroNúmeroNúmeroNúmero% % % % índice índice índice índice 17,1 (82,9) (34,6) (134,6) (218,3) (118,3) 214,4 114,4

40

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

7.4 a. X0 ($)  Ativo Circulante Não Circulante  Ativo Realizável a Longo Prazo  Ativo Permanente Total Passivo Exigível Total Patrimônio Líquido

AH

AV

X1 ($)

AH

AV

X2 ($)

AH

AV  

1.842.000 100,0   86,9% 3.262.000 177,1   80,3% 3.735.000 144,5   66,1%

–   277.000 2.119.000 1.749.000   370.000

100,0 – – – 100,0 13,1% 802.000 289,5 100,0 100,0% 4.064.000 191,8 100,0   82,5% 3.199.000 182,9 100,0   17,5%   865.000 233,8

– – 1.015.000 112,2 18,0%   19,7% 900.000 139,0   15,9% 100,0% 5.650.000 143,1 100,0%   78,7% 4.578.000 123,9   81,0%   21,3% 1.072.000   19,0%

b. Diminuição da folga financeira da empresa identificada na redução de seu capital circulante (ativo circulante). Proporcionalmente, verifica-se ainda um alto endividamento da empresa, apresentando um passivo exigível equivalente a aproximadamente 80% de seus ativos. •

Dados essenciais para uma análise mais completa: – conhecimento da composição dos grupos patrimoniais, principalmente ativo circulante e passivo exigível total; – natureza do ativo realizável a longo prazo. Em X2 passou a representar 18,0% do ativo total; – demonstrações de resultados da empresa dos exercícios sociais considerados.

7.5 a.  Análise Horizontal e Vertical. 31-12-X8 ($)

 AH

AV

Disponível Contas a Receber Estoques Despesas do Exercício Seguinte TOTAL DO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a LP Investimentos Imobilizado Diferido Total do Permanente   TOTAL

  231.205   849.390   172.077   74.159 1.326.831

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

  2,5%   9,3%   1,9%   0,8%   14,5%

  129.107   1.005.239   222.127   141.539   1.498.012

  55,8 118,3 129,1 190,9 112,9

  1,2%   9,8%   2,2%   1,4%   14,6%

  27.615   55.404 7.416.524   340.511 7.812.439 9.166.885

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

  0,3%   0,6%   80,9%   3,7%   85,2% 100,0%

  25.867   55.361   8.367.325   306.477   8.729.163 10.253.042

  93,7   99,9 112,8   90,0 111,7 111,8

  0,3%   0,5%   81,6%   3,0%   85,1% 100,0%

Passivo Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

3.689.661 100,0   40,3%   4.658.385 126,3   45,4% 5.569.477 100,0   49,8%   3.995.270   87,4   39,0%   907.747 100,0   9,9%   1.599.387 176,2   15,6%

31-12-X9 ($) AH

AV 

 Análise Horizon tal e Vertical

41

b. A estrutura dos ativos da Cia. manteve-se praticamente inalterada no período. Os investimentos de curto e longo prazo, apesar do crescimento horizontal verificado, não sofreram variações proporcionais significativas de um exercício para outro. A empresa apresenta um alto endividamento e uma estrutura de equilíbrio financeiro precário (possui capital circulante líquido negativo). c. Apesar dos investimentos de curto prazo (ativo circulante) terem permanecido praticamente constantes no período (representam 14,5% do total dos ativos em  X8 e 14,6% em X9), o volume de dívidas de curto prazo (passivo circulante) elevou-se de 40,3% em X8 para 45,4% em X9. Isso, evidentemente, agravou a  já debilitada folga financeira da empresa. d.  Ano X8 $ 3.689.661 + 4.569.477 = 90,1% $ 9.166.885

 Ano X9 $ 4.658.385 + 3.995.270 = 84,4% $ 10.253.042

7.6 a.

Receita Operacional Líquida Lucro Líquido

31-12-X8 $ 4.633.492 $ 113.151

31-12-X9 $ 4.800.128 $ 811.290

Evolução Real   3,6% 617,0%

b. Houve uma redução de 24%, em X8, para 21% em X9, na relação lucro bruto/ receita operacional líquida. Reduções neste quociente são determinadas basicamente pelo aumento dos custos e impossibilidade de repasse ao preço de  venda, declínio da demanda de mercado, políticas de descontos financeiros sem apresentar uma contrapartida por meio do aumento de vendas etc.  X8 = lucro bruto = $ 1.111.130 = 24,0% receita operac. $ 4.633.492  X9 = lucro bruto = $ 1.007.113 = 21,0% receita operac. $ 4.800.128 c. A relação lucro líquido/receitas de vendas, definida por margem líquida, indica o percentual das vendas que se transformou em lucro líquido, sendo o restante consumido pelos custos e despesas. Assim, em X8, somente 2,4% das receitas de vendas transformaram-se em lucro líquido, tendo os custos e despesas consumido 97,6%. Em X9, a situação melhorou sensivelmente, e a empresa transformou 16,9% de suas vendas líquidas em lucro líquido. Como o lucro bruto teve um crescimento negativo no período (reduziu-se em 9,4%), esse resultado positivo da margem líquida é explicado pela baixa participação das despesas operacionais e financeiras na estrutura de resultados.

42

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Margem Líquida (Lucro Líquido/Receitas Operacionais)

X8 X9   $ 113.151 = 2,4%   $ 811.290 = 16,9% $ 4.633.492 $ 4.800.128

7.7 a.  Análise Horizontal e Vertical.

 ATIVO CIRCULANTE   Disponível Duplicatas a Receber (–) Prov. p/ Dev. Duvidosos Outros Valores a Receber   Estoques REALIZÁVEL A LONGO PRAZO  ATIVO PERMANENTE   Investimentos   Imobilizado   TOTAL PASSIVO CIRCULANTE   Fornecedores Duplicatas Descontadas Instituições Financeiras Outras obrigações EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Instituições Financeiras Debêntures a Pagar Outras Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO

31-12-X6 ($) 128.380 2.800 43.400 (1.260) 40.040 43.400 6.720 170.800 33.600 137.200 305.900 142.100 53.200 700 46.200 42.000 54.600 15.400 7.000 32.200 109.200

 AH

AV 

100,0 42,0% 100,0 0,9% 100,0 14,2% 100,0 (0,4%) 100,0 13,1% 100,0 14,2% 100,0 2,2% 100,0 55,8% 100,0 11,0% 100,0 44,9% 100,0 100,0% 100,0 46,5% 100,0 17,4% 100,0 0,2% 100,0 15,1% 100,0 13,7% 100,0 17,8% 100,0 5,0% 100,0 2,3% 100,0 10,5% 100,0 35,7%

31-12-X7  AH AV  ($) 124.400 96,9 40,4% 3.500 125,0 1,1% 46.000 106,0 14,9% (1.100) 87,3 (0,4%) 39.000 97,4 12,7% 37.000 85,3 12,0% 7.600 113,1 2,5% 176.000 103,0 57,1% 31.000 92,3 10,1% 145.000 105,7 47,1% 308.000 100,7 100,0% 156.000 109,8 50,6% 62.000 116,5 20,1% 7.000 1.000,0 2,3% 47.000 101,7 15,3% 40.000 95,2 13,0% 22.000 40,3 7,1% 2.000 13,0 0,6% 6.000 85,7 1,9% 14.000 43,5 4,5% 130.000 119,0 42,2%

b. Pouca folga financeira. A empresa apresenta um volume maior de obrigações a curto prazo em relação a seu ativo circulante. Em X7, a situação agravou-se um pouco mais em função de um decréscimo do ativo circulante e uma elevação do passivo circulante. A diminuição dos estoques é um item que merece uma análise mais detalhada. No relatório da administração, a empresa justifica esse comportamento dos estoques em razão das dificuldades de abastecimento impostas pela conjuntura da época. c. A principal fonte de financiamento da empresa são as dívidas de curto prazo (passivo circulante), as quais financiam 46,5% dos ativos em X6 e 50,6% em  X7. Essa elevação, acompanhada da redução no exigível a longo prazo, determinou o aperto de liquidez comentado anteriormente. O ideal seria a empresa trocar dívidas de curto prazo por outras de longo prazo. Evidentemente, a con juntura da época não deve ter permitido. Um ponto positivo foi o aumento na participação dos recursos próprios, os quais cresceram 19%.

 8

 Alavancagem Operacional e Financeira

Testes 8.1 (C) O lucro operacional representa o lucro líquido na hipótese de a empresa encontrar-se integralmente financiada por recursos próprios. Em outras palavras, não havendo dívidas, o lucro líquido apurado corresponde exatamente ao lucro operacional. (C) Mesmo mantendo inalterado o custo do endividamento e a proporção entre capital de terceiros e próprio, é possível a uma empresa elevar o seu grau de alavancagem financeira. (E) A redução de endividamento é sempre a melhor decisão de recuperar uma empresa que apresente prejuízo. (E) Empresas com maiores níveis de GAO apresentam riscos mais baixos. Ou seja, maior capacidade de alavancagem operacional determina menor possibilidade de prejuízo às empresas. (C) É possível ocorrerem variações nos valores dos custos e despesas fixos ao longo do tempo sem que percam, contudo, sua natureza fixa. Em verdade, o critério de classificação dos custos e despesas em fixos e variáveis é baseado em sua relação com o volume de atividade, e vão com o tempo. 8.2 (F) (V) (V) (F)

Depreciação de ativo imobilizado. Materiais diretos consumidos no processo de produção. Embalagens de produtos vendidos. Juros decorrentes de financiamentos.

44

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

(F) Contraprestação com variação cambial proveniente de um arrendamento mercantil. (V) Contribuições e impostos indiretos (IPI, PIS, COFINS etc). (F) Despesas com publicidade. (F) Folha de pagamento. (SV/SF) Gastos com energia elétrica.

Problemas 8.1  Volume Receitas Custos/ Custos/ Custos/ de Ativide Despesas Despesas Despesas dade  Vendas Fixos  Variáveis Totais (Unidades ($) Totais Totais ($)  vendidas) ($) ($) 0   10.000   20.000   30.000   40.000   50.000   60.000   70.000   80.000   90.000 100.000 110.000 120.000 130.000

–   50.000   80.000 127.000 150.000 160.000 173.000 195.000 200.000 215.000 227.000 235.000 240.000 244.000

40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000

–   19.000   33.250   42.470   45.500   47.500   50.400   70.980   93.000 123.500 149.200 190.000 240.000 325.000

  40.000   59.000   73.250   82.470   85.500   87.500   90.400 110.980 133.000 163.500 189.200 230.000 260.000 365.000

Resul- Custos/ tado Despesas ($)  Variáveis p/ Unidade ($)   (40.000) –   (9.000) 1,90   16.750 1,66   44.530 1,42   64.500 1,14 0,95   72.500 0,84   82.600   84.020 1,01   67.000 1,16   51.500 1,37   37.800 1,49   5.000 1,73   (40.000) 2,00 (121.000) 2,50

Custos/ Despesas Fixos p/ Unidade ($)

Custos/ Despesas Totais p/ Unidade ($)

40.000 4,00 2,00 1,33 1,00 0,80 0,67 0,57 0,50 0,44 0,40 0,36 0,33 0,31

40.000 5,90 3,66 2,75 2,14 1,75 1,51 1,58 1,66 1,81 1,89 2,09 2,33 2,61

8.2 a.  Acréscimo de 15% nas Receitas de Vendas Receitas de Vendas: $ 500.000 × 1,15 = Custos e Despesas Variáveis: $ 300.000 × 1,15 =   Margem de Contribuição: Custos e despesas fixos Resultado:

$ 575.000 ($ 345.000) $ 230.000 ($ 120.000) $ 110.000

 Ala vancage m Ope rac ional e F inanc eira

45

 $ 110.000  − 1 × 100 = 37,5%  $ 80.000 

• Variação nos Resultados: 

b. GAO = Variação no lucro operacional = ∆ LOP  Variação no volume de atividade

∆ VAt

GAO = 37,5% = 2,50 15% c.

Receitas de vendas Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição: Custos e Despesas Fixos   Resultado:

 Volume de  Atividade Atual $ 500.000 ($ 300.000) $ 200.000 ($ 120.000) $ 80.000

GAO = – 37,5% = 2,5 – 15%

 Volume de Atividade com Redução de 15% $ 425.000 $ 255.000 $ 170.000 ($ 120.000) $ 50.000

∆ LOP = – 37,5%

8.3 a.  Resultados Operacionais

 Volume de vendas Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição: Custos e Despesas Fixos   Resultado:

Empresa A $ 2.940.000 ($ 1.960.000) $ 980.000 ($ 750.000) $ 230.000

Empresa B $ 2.940.000 ($ 2.210.000) $ 730.000 $ 500.000 $ 230.000

b. O volume mínimo de vendas que não apresenta prejuízo é denominado ponto de equilíbrio contábil (PEC), podendo ser obtido da forma seguinte: Empresa A

PEC =

$ 750.000 = $ 2.250.000 $ 980.000/$ 2.940.000

ou

V – 0,0667 V – 750.000 = 0 0.3333 V = 750.000 V = $ 2.250.000

46

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Empresa B

PEC =

$ 500.000 = $ 2.013.699 $ 730.000/$ 2.940.000

ou

V – 0,7517 V – 500.000 = 0 0,2483 V = 500.000 V = $ 2.013.699 c. GAO das duas empresas. Aumento de 50% no volume de atividade. Empresa A

Empresa B

$ 4.410.000 ($ 2.940.000) $ 1.470.000 ($ 750.000) $ 720.000

$ 4.410.000 ($ 3.315.000) $ 1.095.000 $ 500.000 $ 595.000

∆ LOP

213,0%

158,7%

GAO:

213,0% = 4,26 50%

158,7% = 3,17 50%

 Vendas Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição: Custos e Despesas Fixos   Resultado:

 A empresa  A tem o maior resultado e apresenta também o GAO mais elevado pela maior presença dos custos e despesas fixos em sua estrutura de resultados. Para cada 1% de aumento no volume de atividade, os resultados da empresa  A elevam-se em 4,26%, e os da empresa B em 3,17%. É importante observar, ainda, que a empresa B está bem mais distante de seu ponto de equilíbrio. A empresa A vende 30,7% acima do volume mínimo necessário para não apurar prejuízo, e B opera um nível de 46% acima, ou seja:  Volume de vendas Ponto de Equilíbrio Distância do Ponto de Equilíbrio

Empresa A $ 2.940.000 $ 2.250.000 $ 690.000

Empresa B $ 2.940.000 $ 2.013.699 $ 926.301

d. A empresa B, com menor GAO, é a que apresenta o menor risco. Quanto mais distante uma empresa operar de seu ponto de equilíbrio, menor o seu GAO e também menor o risco de entrar em prejuízo.

 Ala vancage m Ope rac ional e F inanc eira

47

8.4 a. Cálculo do GAO de cada estrutura

Receitas de vendas Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição: Custos e Despesas Fixos   Resultado:

Estrutura I

Estrutura II

Estrutura III

$ 1.170.000 ($ 900.000) $ 270.000 ($ 225.000) $ 45.000

$ 1.224.000 ($ 720.000) $ 504.000 ($ 420.000) $ 84.000

$ 1.224.000 ($ 720.000) $ 504.000 ($ 294.000) $ 210.000

6,0

6,0

2,4

GAO:  Aumento do lucro para cada acréscimo de 1% nas vendas

$

2.700

$

5.040

$

5.040

b. Quanto maior se apresentar o grau de alavancagem operacional, mais elevado é o risco. Para um GAO mais alto, maiores são os efeitos sobre o resultado em decorrência de alterações no volume de atividade. Para um GAO mais baixo esses efeitos são menores, e também o risco é mais baixo. c.  Aumento de 25% nos custos e despesas fixos Estrutura I

Estrutura II

Estrutura III

Receitas de vendas Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição:

$ 1.170.000 $ 1.224.000 $ 1.224.000 ($ 900.000) ($ 720.000) ($ 720.000) $ 270.000 $ 504.000 $ 504.000 Custos e Despesas Fixos (∆ = 25%) ($ 281.250) ($ 525.000) ($ 367.500)   Resultado ($ 11.250) ($ 21.000) $ 136.500

Quanto maiores forem os custos e despesas fixos, maiores se apresentam os lucros acima do ponto de equilíbrio e maiores também são os prejuízos ao operar a empresa abaixo desse ponto. 8.5 a. Sendo V  o volume de vendas: V – 0.18 V – 0,03 V – 0,55 V – 1.400.000 = 0 0,24 V = 1.400.000  V = 1.400.000 0.24 V = $ 5.833.333 b. Lucro Operacional Receitas de Vendas

$ 8.900.000

48

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Custos/Despesas Variáveis:

 

Impostos: 18% × 8.900.000 = 1.602.000 Comissões: 3% × 8.900.000 = 267.000 CMV: 55% × 8.900.000 = 4.895.000 Margem de Contribuição: Custos/Despesas Fixos Resultado Operacional:

($ 6.764.000) $ 2.136.000 $ 1.400.000 $ 736.000

8.6 a. Lucro Operacional e Lucro Líquido Receitas Brutas de Vendas Impostos s/ Vendas (18%) Receitas Líquidas de Vendas: Custo dos Produtos Vendidos Lucro Bruto: Despesas de Vendas e Administrativas Receitas Financeiras: 3,2% × $ 36.000 Resultado Operacional: Despesas Financeiras: 4,6% × $ 280.000 Lucro Antes do IR: Provisão p/ IR (40%) Lucro Líquido:

$ 280.000 ($ 50.400) $ 229.600 ($ 140.000) $ 89.600 ($ 60.000) $ 1.152 $ 30.752 ($ 12.880) $ 17.872 ($ 7.149) $ 10.723

b.  Ponto de Equilíbrio (Lucro Líquido = 0) V – 0,18 V – 0,50 V – 60.000 + 1.152 – 12.880 = 0 0,32 V = 71.728 V = $ 224.150 c.  Lucro Líquido = 4% × $ 120.000 [V – 0,18 V – 0,50 V – 60.000 + 1.152 – 12.880] (1 – 0,40) = 4% × 120.000 (0,32 V – 71.728) (1 – 0,40) = 4.800 0,192 V – 43.037 = 4.800 0,192 V = 47.837 V = $ 249.151 8.7 a. Grau de Alavancagem Financeira (GAF) GAF =

Lucro Operacional Lucro Operac. – Desp. Financeiras

 Ala vancage m Ope rac ional e F inanc eira

GAF =

49

$ 65.000 = 3,42 $ 65.000 – $ 46.000

b. Por ser maior que 1,0, o resultado indica a existência de alavancagem financeira favorável. Indica que, para cada aumento de 1% no resultado operacional, resulta uma variação positiva de 3,42% no lucro líquido, ou seja, 3,42 vezes maior. Quanto maior for o GAF, mais elevada se apresenta a capacidade da empresa de elevar o retorno de seus proprietários por meio de incrementos em seus resultados operacionais. c.  Elevação de 20% no Lucro Operacional Lucro Operacional: $ 65.000 × 1,20 = Despesas Financeiras: = Lucro Líquido: Resultado Anterior

Resultado após Aumento

 Variação

$ 65.000 $ 19.000

$ 78.000 $ 32.000

∆ = 20% ∆ = 68,42%

Lucro Operacional Lucro Líquido

GAF =

$ 78.000 ($ 46.000) $ 32.000

Variação (%) no Lucro Líquido = ∆ LL

 Variação (%) no Lucro Operacional

∆ LOP

GAF = 68,42% = 3,42 20% 8.8 Grau de Alavancagem Financeira

Lucro Operacional (Antes IR) Imposto de Renda (40%) Lucro Operacional (Após IR) Despesas Financeiras Economia IR  Lucro Líquido GAF:

Estrutura I

Estrutura II

Estrutura III

$ 680.000 ($ 272.000) $ 408.000 ($ 76.160) $ 30.464 $ 362.304

$ 680.000 ($ 272.000) $ 408.000 ($ 190.400) $ 76.160 $ 293.760

$ 680.000 ($ 272.000) $ 408.000 ($ 304.640) $ 121.856 $ 225.216

$ 408.000 = 1,126 $ 362.304

$ 408.000 = 1,389 $ 293.760

$ 408.000 = 1,812 $ 225.216

50

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

8.9 a.  Lucro Operacional e Lucro Líquido

Receitas de Vendas Custos e Despesas Variáveis (35%) Margem de Contribuição: Custos/Despesas Fixos Lucro Operacional Antes IR: IR s/ Lucro Operacional Lucro Operacional após IR: Despesas Financeiras Líquidas do IR  Lucro Líquido: GAO = ∆ LOP ∆ VAt

GAF = ∆ LL

∆ LOP

GAT = ∆ LL

∆ VAt

∆ VAt = + 20%

∆ VAt = – 20%

$ 86.400 ($ 30.240) $ 56.160 ($ 22.000) $ 34.160 ($ 13.664) $ 20.496 ($ 2.400) $ 18.096 37,7% = 1,889 20%   45% = 1,19 37,7% 45% = 2,25 20%

$ 57.600 ($ 20.160) $ 37.440 ($ 22.000) $ 15.440 ($ 6.176) $ 9.264 ($ 2.400) $ 6.864 – 37,7% = 1,889 – 20%  – 45% = 1,19 – 37,7% – 45% = 2,25 – 20%

9

Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes

Testes 9.1 ( ) A proporção proporção do lucro lucro líquido líquido que que pertence aos proprietários (acionistas). ( ) A rotação (giro) do lucro líquido no período. (X) O tempo necessário para a recuperação do capital próprio investido na empresa. 9.2 ( ) (X) ( ) (X)

Redução nos preços de compra das matérias-primas. Redução Reduçãoo na capacidade produtiva ociosa Reduçã ociosa pelo aumento aumento das vendas. Elevação do endividamento endividamento e consequente consequente aumento nas despesas financeiras. Depreciação acelerada.

9.3 ( ) Parte dos investimentos em ativo permanente permanente são financiados por dívidas de curto prazo. (X) Parte do ativo circulante circulante encontra-se financiada por capitais permanentes permanentes (exigível a longo prazo e patrimônio líquido). ( ) A empresa mantém, necessariamente, uma alta participação de patrimônio líquido financiando seus ativos. 9.4 (X) Para cada R$ R$ 1,00 de capital próprio investido, a empresa utiliza utiliza R$ 1,075 de recursos de terceiros.

52

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

9.5 (X) R$ 0,9231

Problemas 9.1 a. Valor Nominal Final de  Ativo Fixo Depreciação Anual Depreciação Acumulada  Valor  V alor Ativo (Balanço)

($ 000) 20X3 $ 3.000 $ 600 $ 600 2.400

20X4 $ 3.000 $ 600 $ 1.200 1.800

20X5 $ 3.000 $ 60 0 $ 1.800 1.200

20X6 $ 3.000 $ 600 $ 2.400 600

b.  Moeda constante a Valor Valor Presente Início do Ano  Ativo Fixo Depreciação

20X3 $ 3.000 491,8

20X4 2.459,0 424,0

20X7 $ 3.000 $ 600 $ 3.000 –

($ 000) 20X5 2.119,9 389,0

20X6 1.944,8 370,4

 Ativo Fixo Fixo 20X3 20X4 $ 3.000/1,22 20X5 $ 3.000/1,22 + 1,16) 20X6 $ 3.000/(1,22 × 1,16 × 1,09) 20X7 $ 3.000/(1,22 × 1,16 × 1,09 × 1,02)

= $ 3.000,0 = $ 2.459,0 = $ 2.119,9 = $ 1.944,8 = $ 1.852,2

Depreciação 20X3 : $ 600/1,22 20X4 : $ 600/(1,22 × 1,16) 20X5 : $ 600/(1,22 × 1,16 × 1,09) 20X6 : $ 600/(1,22 × 1,16 × 1,09 × 1,05) 20X7 : $ 600/(1,22 × 1,16 × 1,09 × 1,05 × 1,02)

= $ 491,8 = $ 424,0 = $ 389,0 = $ 370,4 = $ 363,1

20x7 1.852,2 363,1

Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes

53

b.  Depreciação em Moeda Constante a Valor Valor Presente

Depreciação Nominal Taxa de Inflação Depreciação em Moeda Constante

20X3 $ 600 2 2% $ 491,8

20X4 $ 600 16 % $ 424,0

20X5 $ 600 9% $ 389,0

20X6 $ 600 5% $ 370,4

9.2  Imobilizado Data

Operação

Jun./X4 Compra Jan./X5 Venda Jun./X5 Compra TOTAL

 Valor Histórico  Valor 31-12-X4 31-12-X5 $ 1.500.000 $ 1.500.000 – ($ 300.000) – $ 900.000 $ 1.500.000 $ 2.100.000

 Depreciação Acumulada

 Valor Histórico  Valor 31-12-X4 31-12-X5 5% × 1.500.000 Jun./X4 Compra $ 75.000 = $ 75.000 5% × 300.000 = Jan./X5 Venda – ($ 15.000) 5% × 900.000 = Jun./X5 Compra – ($ 45.000) Depreciação da 10% × (1.500.000 compra de Jun./ – – 200.000) =  X4 verificada no $ 120.000 exercício de 20X5 TOTAL $ 75.000 $ 225.000 Data

Operação

9.3 a.  Evolução Real

 Ativo Imobilizado Imobilizado  Vendas  V endas Dívidas Totais  Ativo Total Total

X2/X1 52,7%   2,9% 53,6% 24,7%

X3/X2 25,1%   0,9% 24,9%   8,5%

20X7 $ 600 2% $ 363,2

54

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

b. Giro do Imobilizado  Ano X1 Giro = $ 51.300 = 3,28 $ 15.655  Ano X2 Giro = $ 52.800 = 2,21 $ 23.900  Ano X3 Giro = $ 53.300 = 1,78 $ 29.900 c. Basicamente, dois aspectos merecem uma análise mais detalhada na estrutura de financiamento adotada pela empresa. Apesar do significativo crescimento real do ativo produtivo da empresa nos períodos, as vendas não acompanharam esse crescente potencial econômico. Em verdade, permaneceram bem aquém da evolução da capacidade instalada. Outro aspecto que deve ser mais bem avaliado diz respeito à forma de financiamento da empresa, em que predominou uma nítida preferência por capitais de terceiros. A evolução dos valores ilustra que em todos os exercícios considerados o crescimento das dívidas foi superior ao dos ativos (passivos) totais, denotando menor participação do patrimônio líquido. Nesse aspecto, ainda, é importante avaliar o crescimento das despesas financeiras, consumindo anualmente uma parcela cada vez maior das praticamente estáveis receitas de vendas. 9.4 Giro do Ativo = Vendas  Ativo 1,5 = $ 450.000  Ativo Ativo = $ 300.000 Independência Financeira = $ 150.000 = 50% $ 300.000 • Dependência Financeira = (1 – 0,50) = 50% •

9.5  Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo  Ativo Permanente   Total Passivo Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

20X4

%

20X5

%

20X6

%

20X7

%

  15.400

11,9%

  16.800

  7,7%

102.000

22,1%

  241.000

21,6%

2.700 111.000 129.100   38.000

2,1% 86,0% 100% 29,0%

4.600 197.000 218.400   82.000

2,1% 90,2%  100% 37,6%

8.300 230.000 400.500 185.000

1,9% 76,0% 100% 40,2%

26.200   849.000 1.116.200   318.500

2,3% 76,1% 100% 28,6%

20.000   71.100

15,3% 53,1%

26.500 109.000

12,1% 50,3%

52.000 223.500

11,3% 48,5%

141.000   634.700

12,6% 58,8%

Índice de imobili  111.000 197.000 350.000 549.000 = 1,22   = 1,44   = 1,27   = 1,06 zação dos recursos 20.000 – 71.1000 26.300 + 109.900 82.000 – 223.500 141.000 – 656.700 permanentes

Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes

55

Observa-se no último exercício sensível redução no índice de imobilização dos recursos permanentes. Esse comportamento denota uma recuperação da liquidez da empresa, exigindo menos recursos do passivo circulante para financiar ativos de longo prazo. Nos três primeiros anos, é possível observar-se um incremento na participação das dívidas de curto prazo em relação às outras fontes de financiamento (Exigível de LP e PL). Esse comportamento comprime evidentemente a posição financeira da empresa. No último exercício, a situação inverte-se, apresentando uma participação maior dos recursos passivos permanentes em relação aos de curto prazo (passivo circulante). Essa mudança é identificada também pela evolução do índice de imobilização dos recursos permanentes, conforme comentado.

Endividamento Exigível a Longo Prazo/Ativo Total Independência Financeira Imobilização dos Capitais Permanentes Giro do Ativo Total

9.7 Setor A



PAS/PL = 0,46 PAS + PL = 1,0 0,46 PL + PL = 1,0 PL = 0,685 Logo: PAS 31,5% PL 68,5%  Ativo Total 100,0% Setor B



PAS/PL = 0,88 PAS + PL = 1,0 0,88 PL + PL = 1,0 PL = 0,532 Logo: PAS 46,8% PL 53,2% Ativo Total 100,0%

20X5

20X6

20X7

0,136 1,77% 88,0% 1,27 0,385

0,127 0,99% 88,8% 0,95 0,553

0,188 1,15% 84,2% 1,09 0,594

56

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Setor C 



PAS/PL = 1,22 PAS + PL = 1,0 1,22 PL + PL = 1,0 PL = 0,45 Logo: PAS 55% PL 45% Ativo Total 100,0%

9.8 a) Índice de Endividamento = 22,2% + 33,3% = 124,7% 44,5% b) Índice de Dependência Financeira =

9.9 a) P = 0,638 PL P + PL = 1,0



22,2% + 33,3% = 55,5% 22,2% + 33,3% + 44,5%

P = Passivo PL = Patrimônio Líquido

P = 0,638 PL  

Substituindo: 0,638 PL + PL = 1,0 1,638 PL = 1,0 PL =  1,0 = 0,6105 (61,05%) 1,638  Assim: ATIVO TOTAL = 100%

b) PAS PL AT TOT

= 52,92% = 47,08% 100,0%

c) PAS PL AT TOT

= 68,94% = 31,06% 100,0%

PASSIVO = 38,95% PL = 61,05%

Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes

9.10



P = 0,65 PL P + PL = 1,0

57

Duas equações com duas incógnitas

Isolando P na 1  equação e substituindo na 2 : ª

P = 0,65 PL 0,65 PL + PL = 1,0 1,65 = 1,0 PL = 1,0/1,65 = 60,6%

  Logo: P PL  

39,4% 60,6% 100,0%

ª

Como ATIVO TOTAL = $ 45,0 milhões: P: 39,4% × $ 45,0 = $ 17,73 PL: 60,6% × $ 45,0 = $ 27,27 TOTAL $ 45,0 mil.

10

Estudo do Ativo Circulante e dos Fluxos de Fundos

Testes 10.1 (=) (–) (=) (+) (–) (+) (=) (=) (+) (+) (=) (=) (–) (=) (–) (=)

Bonificações em ações. Amortizações de dívidas de longo prazo. Pagamentos de empréstimos de curto prazo. Subscrição e integralização de capital. Distribuição de dividendos. Depreciação, amortização e exaustão. Compras de estoques a vista. Compras de estoques a prazo. Recebimento de realizável a longo prazo. Existência de lucro líquido. Pagamento de fornecedores de curto prazo. Despesas de competência do exercício seguinte pagas antecipadamente. Aquisição de ativo permanente a vista. Aquisição de ativo permanente mediante financiamento de longo prazo. Ocorrência de prejuízo líquido. Desconto de duplicatas.

Estudo do Ativo Circulante e dos Fluxos de Fundos

59

Problemas 10.1 Caixa

($)

Saldo Inicial 100.000  Vendas a Vista 900.000 Pagto. Desp. Op. (500.000)  Aquisição Máq. e Equip. (2.000.000) Integral. Capital 1.600.000 Recebimento Dupl. a Receber 400.000 Pagto. Fornecedores (200.000) Pagto. Outras Exigib. (150.000)  150.000 Fornecedores Saldo Inicial Compra Mercadoria a Prazo Pagto. a Fornecedores    

Ativo Circulante

Caixa Duplicatas a Receber Estoques  

($)

Dupl. A Receber

($)

Saldo Inicial  Vendas a Prazo Receb. Duplicatas  

400.000 600.000 (400.000) 600.000

Emprést. Bancários

300.000 Saldo Inicial 700.000  Apropriação de Juros do Exercício (200.000) 800.000   ($) 150.000 600.000 900.000 1.650.000

Passivo Circulante

($) 400.000 270.000 670.000

Estoques

($)

Saldo Inicial  Vendas Compras  

800.000 (600.000) 700.000 900.000

Outras Exigibilidades Saldo Inicial Pagtos.  

($) 200.000 (150.000) 50.000

($)

Fornecedores 800.000 Empréstimos Bancários 670.000 Outras Exigibilidades 50.000   1.520.000

10.2 Transações que Elevam o Capital Circulante Líquido

Transações que Reduzem o Capital Circulante Líquido

Lucro Líquido $ 3.100.000  Aquisição de Ações Próprias Depreciação $ 280.000  Amortização de Financiamento  Venda de Máq. e Equipamentos $ 600.000  Aquisição de Terreno $ 3.980.000

$ 150.000 $ 1.600.000 $ 2.500.000 $ 4.250.000

O capital circulante líquido – CCL da empresa sofreu uma redução de $ 270.000 ($ 3.980.000 – $ 4.250.000) no exercício social.

60

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

10.3  Ativo Circulante Caixa e bancos Provisão para distribuição de dividendos Duplicatas descontadas Provisão p/ devedores duvidosos Bancos conta vinculada  Vendas p/ entrega futura Fornecedores Impostos e contribuições a recolher Pagamentos antecipados a fornecedores Estoques Clientes Provisão p/ Imposto de Renda Empréstimos bancários de curto prazo   Total:



Passivo Circulante

31-12-X7

31-12-X8

31-12-X7

31-12-X8

  10.000 – –   (2.700)   1.900 – – –   1.300 120.000 130.000 – – 260.500

  17.000 – –   (3.000)   17.000 – – –   1.800 131.000 186.700 – – 350.500

– –   4.900 – –   14.700   81.000   43.000 – – – –   70.000 213.200

–   13.000   7.000 – –   15.000   83.000   44.000 – – –   9.200 110.000 281.200

CCL (20X8): $ 350.500 – $ 281.200 = $ 69.300 CCL (20X7) $ 260.500 – $ 213.600 = $ 46.900



Evolução Nominal: $ 69.300 – 1 = 47.8% $ 46.900



Evolução Real:

$ 69.300 – 1 = 39,4% $ 46.900 × 1,06

10.4 Origens Duplicatas descontadas (Conta do pas. circulante) Ordenados e salários a pagar Prov. p/ devedores duvidosos Estoques de produtos acabados

($ mil) 20.000 10.000 15.000 50.000

Aplicações Disponível Instituições financeiras Estoques de matérias-primas Despesas antecipadas

($ mil) 40.000 40.000 30.000 5.000

10.5 A definição do volume de capital de giro líquido mais adequado depende do posicionamento da empresa em relação ao dilema  segurança × rentabilidade. Admitindo-se que o custo do financiamento a curto prazo seja inferior ao de longo prazo, podem ser sugeridas, entre outras, duas estruturas de ativos e passivos circulantes, ou seja:

Estudo do Ativo Circulante e dos Fluxos de Fundos

 Alta Rentabilidade e Baixa Segurança  ATIVO CIRCULANTE Duplicatas a Receber   Estoques PASSIVO CIRCULANTE   Fornecedores Crédito Bancário CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Baixa Rentabilidade e Alta Segurança  ATIVO CIRCULANTE Duplicatas a Receber   Estoques PASSIVO CIRCULANTE   Fornecedores Crédito Bancário CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO

($)

($)

  600.000 1.000.000

1.600.000

  600.000   800.000 ($)

1.400.000   200.000 ($)

1.000.000 1.600.000

2.600.000

  400.000   400.000

61

  800.000 1.800.000

10.6 1. Capital de Giro Líquido

 Ativo Circulante Passivo Circulante Capital de Giro Líquido

20X0 146.000   (95.000)   51.000

ou: Depreciação do Período Aumento de Capital   Lucro Líquido Aumento CCL: Aquisição Ativo Permanente Aumento Dívidas LP Redução CCL: VARIAÇÃO DO CCL:

20X1 206.000 (230.000)   (24.000)

Variação ($)   60.000 (135.000)   (75.000)

= $ 39.000 = $ 25.000 = $ 36.000 $ 100.000 $ 105.000 $ 70.000 $ 175.000 ($ 75.000)

2. Analisando-se as origens de recursos, conclui-se que mais da metade dos recursos liberados pela empresa originou-se de contas caracteristicamente de curto prazo, ou seja, do ativo e passivo circulantes: Total das Aplicações $ 263.000 – 100% Recursos Originados do Curto Prazo 28.000 + 135.00 $ 163.000 – 62%

62

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

3. No que se refere às aplicações, observa-se que elas foram canalizadas preferencialmente para itens de baixa liquidez, como é o caso de estoques e de ativo permanente e, em montante menor, para o pagamento de dívidas a longo prazo. Isto deve afetar negativamente a capacidade de pagamento da empresa. 4. Diante das conclusões apresentadas, percebe-se que a evolução apresentada trouxe certo desequilíbrio à estrutura patrimonial da empresa. Houve, em verdade, uma deterioração da liquidez da empresa tanto a curto como a longo prazo. Observe que a empresa retirou $ 75.000 de seu circulante para aplicações a longo prazo, levando, consequentemente, o seu capital circulante líquido a valores negativos. Ademais, a empresa diminuiu também a liquidez de seu ativo, ao transferir $ 88.000 de contas presumivelmente de grande rotação, como é o caso do disponível e do realizável a curto prazo, para itens de menor liquidez, como é a característica que se observa nos estoques. Assim sendo, conclui-se que a empresa não se financiou adequadamente no exercício, e as mutações verificadas repercutiram desfavoravelmente em sua estrutura. 10.7 1.  DOAR – Fluxo do Capital Circulante Líquido ORIGENS DO CCL Lucro do exercício Depreciação Aumento de Capital por integralização TOTAL DAS ORIGENS:

$ 920.000 $ 190.000 $ 1.110.000 $ 560.000 $ 1.670.000

APLICAÇÕES DO CCL Dividendos Aquisições de Máquinas e Equipamentos TOTAL DAS APLICAÇÕES:

$ 230.000 $ 1.000.000 $ 1.230.000

Fluxo de Caixa das Operações:

AUMENTO DO CCL $ 1.670.000 – $ 1.230.000 = $ 440.000 VARIAÇÃO NO CCL

 Ativo Circulante Passivo Circulante CCL:

31-12-X5 $ 1.440.000 ($ 1.860.000) ($ 420.000)

31-12-X6 $ 3.220.000 ($ 3.200.000) $ 20.000

Variação $ 1.780.000 ($ 1.340.000) $ 440.000

Estudo do Ativo Circulante e dos Fluxos de Fundos

2. Variações Ocorridas Internamente no CCL ORIGENS DE RECURSOS Aumento no CCL Aumento em Empréstimo Bancário Aumento em Valores a Pagar APLICAÇÕES DE RECURSOS Aumento de Caixa e Bancos Aumento de Valores a Receber

63

$ 440.000 $ 1.080.000 $ 260.000 $ 1.780.000 $ 120.000 $ 1.660.000 $ 1.780.000

3.  DOAC – Fluxo de Caixa ORIGENS DE CAIXA  Lucro líquido do exercício Despesas que não significam saídas de recursos mas que afetam o lucro: Depreciação Aumento de empréstimos bancários Aumento de valores a pagar Aumento de capital por integralização TOTAL:

$ 190.000 $ 1.080.000 $ 260.000 $ 560.000 $ 3.010.000

APLICAÇÕES DE CAIXA  Aquisições de máquinas e equipamentos Aumento de Valores a Receber Dividendos TOTAL:

$ 1.000.000 $ 1.660.000 $ 230.000 $ 2.890.000

AUMENTO DO DISPONÍVEL $ 3.010.000 – $ 2.890.000 = $ 120.000

$ 920.000

11

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

Testes 11.1 (X) O aumento deste indicador, motivado por uma redução significativa no custo da mercadoria vendida, indica maior volume de recursos aplicados em estoques. 11.2 (X) A proporção de capital circulante líquido que a empresa possui visando a atender a seu volume de vendas. 11.3 (X) Um crescimento neste indicador, denota maior demora no recebimento das  vendas a prazo. 11.4 (X) Apesar do crescimento do capital circulante líquido, a liquidez corrente da empresa reduziu-se pela metade. Ao basear-se na avaliação da liquidez na evolução do capital circulante líquido, o analista pode ser levado a apresentar conclusões ilusórias. 11.5 (X) A análise da liquidez seca deve ser feita junto com informações acerca do prazo em que a empresa espera vender seus estoques.

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

65

11.6 (X) $ 120.000. 11.7 (X) O seu patrimônio patrimônio líquido está em princípio totalmente aplicado aplicado em ativos de longo prazo e permanentes.

Problemas 11.1 ATIVO CIRCULAN CIRCULANTE TE Caixa e Depósitos Bancários a Vista  Aplicações Financeiras Financeiras Contas a Rece Receber ber de Clientes Estoques Provisão para Riscos de Crédito  Adiantamentos a Fornecedores Fornecedores Títulos e Valores Mobiliár Mobiliários ios Depósitos para Importações Impostos a Recup Recuperar erar TOTAL TOT AL DO ATIVO CIRCUL CIRCULANTE ANTE

30.000 60.000 300.000 400.000 (4.500) 6.700 66.000 43.000 34.000 935.200

PASSIVO CIRCULAN CIRCULANTE TE

($ mil)

Passivo Circulante Passivo Duplicatas Descontadas  

Liquidez Corrente = 935.200 = 1.16 805.000 Liquidez Seca = 935.200 – 400.000 – 6.700 = 0,66 805.000 Liquidez imediata = 30.000 + 60.000 = 0,112 805.000 11.2  Ativo Total Total  $ 2.985.444 = $ 12.439.350 1,00 – 0,76

Cia. A =

($ mil)

770.000 35.000 805.000

66

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

  $ 460.424 = $ 3.288.743 1,00 – 0,86

Cia. B =

  $ 576.029 = $ 5.236.627 1,00 – 0,89

 = Cia. C  =

 Passivo Circulante Circulante

Passivo Circulante = Ativo Total ×

Exig igív ível el To Tota tall Exig Ex ig.. LP   Ex –   Ativo Total Total Ativo Total Total  

Cia. A = $ 12.439.350 × (0,76 – 0,52) = $ 2.985.444 Cia. B = $ 3.288.743 × (0,86 – 0,53) = $ 1.085.285 Cia. C = $ 5.236.627 × (0,89 – 0,49) = $ 2.094.651

Exigível a Longo Prazo Exigível a LP = Ativo Total ×

Exigível LP  Ativo Total Total

Cia. A = $ 12.439.350 × 0,52 = $ 6.468.462 Cia. B = $ 3.288.743 × 0,53 = $ 1.743.034 Cia. C = $ 5.236.627 × 0,49 = $ 2.565.947

11.3 a)

Liquidez Seca Liquidez Corrente

20X4 0,70 1,07

20X5 0,64 1,09

20X6 0,60 1,11

20X7 0,55 1,18

b) A redução da liquidez seca da Cia. LQD denota maior participação participação dos estoques estoques no total do ativo circulante. Dessa forma, o crescimento da liquidez corrente da empresa nos períodos considerados deve-se mais pronunciadamente à maior participação de ativos monetários na composição de seu circulante. c) Comparativamente ao seu setor de atividade, os indicadores da Cia. LQD denotam que sua liquidez corrente é superior à das empresas concorrentes em razão basicamente de maior volume de investimentos em estoques. Isso é demonstrado pelo menor nível da liquidez seca em relação ao mercado nos exercícios considerados. Essa decisão de maiores aplicações em estoques da Cia. LQD deve ser

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

67

mais bem avaliada a partir principalmente da curva de demanda dos produtos, do custo financeiro e de estocagem, comportamento dos preços etc. 11.4 a) Giro dos pagamentos a fornecedores – O crescimento demonstra que o prazo concedido pelos fornecedores está diminuindo, ou seja, a empresa está pagando em prazos cada vez menores. Giro dos valores a receber – A redução nesses valores indica que a empresa está dilatando o prazo de seus créditos (prazo de cobrança), ou seja, está concedendo periodicamente prazos de pagamento cada vez maiores a seus clientes. Prazo médio de estocagem total – A evolução desses indicadores mostra uma redução dos investimentos em estoques ao longo dos exercícios considerados. b) 20X2

20X3

20X4

20X5

Prazo Médio de Pagamento 360/2,9 = 124,1 dias 360/3,4 = 105,9 dias 360/4,4 = 81,8 dias 360/5,6 = 64,3 dias Prazo Médio de Cobrança 360/4,8 = 75,0 dias 360/3,7 = 97,3 dias 360/3,0 = 120,0 dias 360/2,3 = 156,5 dias Giro dos Estoques Totais 360/153,4 = 2,3 X  360/124,9 = 2,0 X  360/78,0 = 4,6 X  360/51,2 = 7,03 X 

c) A evolução parece indicar que que seja consequência consequência da política política de concessão concessão de maiores prazos nas vendas. 11.5 •

Patrimônio Líquido = 2,5 Exigível Total $ 110.000 = 2,5 Exigível Total

Exigível Total = $ 44.000

Fornecedores = Dívidas de LP =

Passivo Total = Ativo Total = $ 110.000 + $ 44.000 = $ 154.000 •  V  Vendas endas = 3  Ativo Total Total •

  Vendas = 3 $ 154.000  Vendas  V endas = 3 × $ 154.000 = $ 462.000

$ 30.000 $ 14.000

68

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto



PMC =

Dupl. a Receber × 360  Vendas anuais a prazo

 Dupl. a receber × 360 = 45 80% × $ 462.000 Dupl. a Receber = $ 46.200 •

Lucro Bruto = 0,40  Vendas  Vendas – CPV = 0,40  Vendas CPV = Vendas – 0,4 Vendas CPV = 0,6 Vendas CPV = 0,6 × $ 462.000 = $ 277.200



PME = Estoques × 12 CPV  Estoques × 12 = 2,2 CPV  Estoques = CPV × 2,2 12 Estoques = $ 277.200 × 2,2 = $ 50.820 12



Liquidez Seca = Disp. + Dupl. a Receber Pas. Circulante Disp. + Dupl. a Receber = 1,7 Pas. Circulante Disp. + $ 46.200 = 1,7 $ 30.000 Disp. = ($ 30.000 × 1,7) – $ 46.200 = $ 4.800 ($) Disponibilidade Duplicatas a Receber Estoques  Ativo Permanente TOTAL  Vendas CPV

4.800 46.200 50.820 52.180 154.000 $ 462.000 $ 277.200

($) Passivo Circulante Exigível a LP Capital Reservas TOTAL

30.000 14.000 60.000 50.000 154.000

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

69

11.6 1.  Evolução Real do CCL  20X1/20X0

$11.018.000 – $ 9.850.000 – 1 = – 22,3% $ 4.804.000 – $ 3.300.000  

20X2/20X1

$ 19.150.000 – $ 19.750.000 – 1 – 151,4% $ 11.018.000 – $ 9.850.000 2.  Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo  Ativo Permanente   TOTAL: Passivo Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

20X0 72,6% 1,7% 25,7% 100,0% 49,9% 2,7% 47,4%

20X1 74,9% 1,4% 23,7% 100,0% 66,9% 6,5% 26,6%

20X2 65,6% 2,2% 32,2% 100,0% 67,7% 4,1% 28,2%

Observa-se na análise vertical efetuada que o ativo circulante é o grupo patrimonial que concentra o maior volume de aplicações. Essa peculiaridade é típica do comércio varejista. É de se notar, ainda, que a participação do ativo circulante em relação ao ativo total decresceu em 20X2. 3. A redução relativa do circulante, conforme verificada em 20X2, pode ser entendida por uma maior participação dos investimentos de longo prazo. O ativo permanente, que em 20X0 representava 25,7% do total dos ativos, passou a representar, em 20X2, 32,2%. Essa maior participação do ativo permanente, embora não muito significativa, foi realizada com sacrifício do ativo circulante, determinando um montante menor de recursos em giro. De outro modo, o crescimento do passivo circulante foi bem superior ao do ativo circulante, o que corrobora a indicação de aperto na liquidez comentada anteriormente. Note-se que em 20X2, 67,7% dos ativos da empresa são devidos a curto prazo. 4. Cálculo de indicadores Liquidez Corrente Liquidez Seca Liquidez Imediata

PME Giro dos Estoques

20X0 20X1 20X2 $ 4.804 = 1,5 $ 11.016 = 1,12 $ 19.150 = 0,97 $ 3.300 $ 9.850 $ 19.750 4.804 – 1.500 – 14 = 0,99 11.018 – 4.000 – 38 = 0,71 19.150 – 6.000 – 50 = 0,66 3.300 9.850 19.750  260 = 0,08  480 = 0,05   820 = 0,04 3.300 9.850 19.750 1.000 + 1.500 × 360 = 4.000 + 1.500 × 360 = 6.000 + 4.000 × 360 = 2 2 2 6.500 12.500 28.200   69,2 dias   79,2 dias 63,8 dias 5,2 vezes 4,5 vezes 5,6 vezes

70

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

11.7 a.  Prazo Médio de Estocagem PME (20X1) = $ 2,7 × 360 = 166,2 dias $ 5,85 PME (20X2) = $ 3,69 × 360 = 166,9 dias $ 11,36 PME (20X3) = $ 3,92 × 360 = 78,8 dias $ 17,9 PME (20X4) = $ 5,08 × 360 = 59,4 dias $ 30,8

Giro = 2,17 vezes Giro = 3,08 vezes Giro = 4,57 vezes Giro = 6,06 vezes

b. Apesar do crescimento absoluto, o nível dos estoques vem apresentando uma redução proporcional ao longo dos anos. Isso pode ser observado pela diminuição do prazo médio de estocagem (PME) e também pelo aumento da liquidez seca. c. A redução dos estoques parece ser incentivada pelo aumento do prazo médio de cobrança, identificado na redução do giro dos valores a receber. 11.8

 Valores a Receber Estoques ATIVO CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos Bancários PASSIVO CIRCULANTE CCL:

11.9

a. b.

 Volume de CCL de Maior Risco $ 4.000.000 $ 7.000.000 $ 11.000.000 $ 4.500.000 $ 6.000.000 $ 10.500.000 $ 500.000

 Volume de CCL de Menor Risco $ 7.000.000 $ 12.000.000 $ 19.000.000 $ 3.000.000 $ 3.000.000 $ 6.000.000 $ 13.000.000

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

71

c.  Necessidades Trimestrais de Financiamento ($) ($ milhões) 1  Trim.

2  Trim.

3  Trim.

4  Trim.

$ 20,0 $ 20,0 –

$ 27,0 $ 20,0 $ 7,0

$ 24,0 $ 20,0 $ 4,0

$ 38,0 $ 20,0 $ 18,0

$ 20,0 $ 38,0 –

$ 27,0 $ 38,0 –

$ 24,0 $ 38,0 –

$ 38,0 $ 38,0 –

$ 20,0 $ 20,0 –

$ 27,0 $ 23,5 3,5

$ 24,0 $ 22,0 $ 2,0

$ 38,0 $ 29,0 $ 9,0

º

º

º

º

 Estrutura Tradicional

Investimento em Capital de Giro Financiamento a Longo Prazo Financiamento a Curto Prazo  Estrutura Risco Mínimo

Investimento em Capital de Giro Financiamento a Longo Prazo Financiamento a Curto Prazo  Estrutura Intermediária

Investimento em Capital de Giro Financiamento a Longo Prazo Financiamento a Curto Prazo

11.10 a. Ciclo de Caixa e Ciclo Operacional

Ciclo Operacional: 45 + 30 + 15 + 60 = 150 dias • Ciclo de Caixa: (45 + 30 + 15 + 60) – 30 = 120 dias •

b. Giro de Caixa 360/120 = 3,0 c. Ciclo de Caixa: (30 + 30 + 15 + 45) 30 = 90 dias Giro de Caixa: 360/90 = 4

72

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

11.11

Cia. Aço

1. Quadro de Índices 20X0 INDICADORES DE LIQUIDEZ Liquidez Corrente Liquidez Seca INDICADORES DE ATIVIDADE Prazo Médio de Estocagem INDICADORES DO IMOBILIZADO Produção por Imobilizado Giro do Imobilizado INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO Participação do Exigível a LP Participação do Exigível Total Independência Financeira Imobil. Recursos Permanentes INDICADORES DE RENTABILIDADE Giro do Ativo Total Giro dos Recursos Próprios (PL) Giro dos Estoques Margem Bruta Margens Líquida

20X1

20X2

20X3

1,03 0,59

1,30 0,73

0,96 0,54

0,77 0,39



138,5 dias

132,7 dias

140,4 dias

101,7% 1,45

91,9% 1,39%

76,3% 0,98

59,4% 0,76

27,4% 67,6% 32,4% 98,3%

29,2% 63,4% 36,6% 84,7%

30,9% 67,3% 32,7% 102,4%

31,9% 69,4% 30,6% 114,0%

0,73 2,26 – 29,8% 0,97%

0,68 1,86 2,6 34,0% 54%

0,56 1,72 2,7 22,6% –

0,48 1,56 2,6 21,8% –

2. 1. Mesmo diante da conjuntura recessiva e da maior concorrência de mercado, até o exercício de 20X1, a Cia. Aço conviveu com evolução real em seu fatura mento. Crescimento físico das vendas e/ou incrementos mais que proporcionais nos preços podem explicar esta evolução. A partir deste período, no entanto, a situação inverte-se, passando a empresa a trabalhar com reduções em seu volume anual de vendas. 2. A posição de liquidez a curto prazo da empresa, baseada no indicador de liquidez corrente, vem decrescendo a partir de 20X1, revelando uma carência de capital circulante líquido (liquidez corrente menor que 1,0). É interessante notar que, apesar das restrições conjunturais, a empresa manteve relativamente estáveis seus investimentos em estoques. As razões deste comportamento, dadas as características econômicas descritas, precisam ser melhor exploradas. Informações extracontábeis indicam que a empresa optou por elevar o volume de compras de matérias-primas a preços bem atraentes. É necessário avaliar os ganhos dos descontos financeiros das compras com o custo de oportunidade oriundos de estoques mais elevados.

Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional

11.12

73

Cia. ETL

Estrutura Patrimonial O grupo patrimonial do ativo que mais cresceu foi o circulante, com uma evolução real de 3,2%. Observe-se que o crescimento do ativo total foi de apenas 1,1%, descontada a inflação.  Analisando-se de outra maneira, é interessante notar a elevada participação relativa do circulante, registrando 84,4% em 20X6 e 86,2% em 20X7. No grupo circulante, ainda, os maiores crescimentos reais e participações relativas ficam por conta dos valores a receber de clientes e estoques. Os demais grupos patrimoniais do ativo são bem menos expressivos, apresentando inclusive reduções reais de um exercício social para outro.  A estrutura de capital da empresa destaca a participação do passivo circulante e do patrimônio líquido. O endividamento de longo prazo é bem reduzido, representando somente 4,8% do total do passivo em 20X7. No passivo, ainda, o circulante foi o grupo que apresentou o maior crescimento real (8,2%). Uma redução do passivo circulante, pelo aumento de dívidas de longo prazo, pode melhorar a liquidez da empresa. Esta alteração na composição das exigibilidades implica, evidentemente, a liberação de recursos de longo prazo para o capital de giro. Resultados O desempenho da empresa, expresso em suas demonstrações de resultados, pode ser considerado bastante satisfatório.  A maior participação do lucro bruto em relação às vendas denota uma redução relativa dos custos de produção, refletindo um bom desempenho operacional da Cia. De outro modo, as despesas com vendas e, principalmente, as despesas financeiras tiveram um crescimento real significativo, bem superior à evolução das vendas. O contrário ocorreu com as despesas administrativas, que sofreram uma redução real de aproximadamente 5%.  Apesar do comportamento desfavorável dessas despesas, o bom desempenho dos demais elementos de resultados permitiu manter inalterada a participação do lucro operacional legal em relação às vendas. É de se notar, ainda, o ligeiro crescimento da margem líquida da empresa, a qual encontra-se expressa em valores reais. A evolução do lucro líquido de 20X6 para 20X7 foi muito boa, crescendo 28% acima da inflação. Como conclusão da avaliação patrimonial e de resultados, pode-se registrar as conclusões seguintes: O crescimento proporcionalmente maior do passivo circulante em relação ao ati vo circulante prejudicou o capital circulante líquido da empresa. Alterações na composição das exigibilidades podem rapidamente reverter esta tendência. •  A empresa evidencia, diante da reduzidíssima participação do exigível a longo prazo, um excelente potencial de endividamento a longo prazo. •

74

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

•  A elevada

participação de “Duplicatas a Receber” e “Estoques” é compreendida pelas características enunciadas do setor de atividade da empresa (sazonalidade das vendas e prazos maiores de crédito). Evidencia-se uma necessidade de maiores investimentos em circulante, de forma a atender a demanda por capital circulante líquido. Liquidez

 Apesar da diminuição nos valores dos índices, a empresa consegue ainda manter boa folga financeira, superior à média de seu setor de atividade.  A redução da liquidez seca, conforme vista no Quadro de Índices, deve-se basicamente à significativa evolução real dos estoques e, também, ao maior crescimento do passivo circulante em relação ao ativo circulante. Este último aspecto onerou, identicamente, a liquidez corrente, a qual apresentou ligeiro decréscimo. Diante do que foi comentado da empresa ETL e de seu mercado consumidor, e considerando-se também seu desempenho econômico-financeiro, pode-se concluir pela inexistência de qualquer problema envolvendo a posição de liquidez a curto e a longo prazo da empresa.  Atividade  A análise da atividade operacional da empresa é sensivelmente prejudicada pela falta de maiores informações nas demonstrações publicadas, principalmente com referência ao total de compras e vendas realizadas a prazo nos exercícios. Com relação ao único indicador que pode ser calculado, observa-se um elevado e crescente prazo de estocagem da empresa, determinado mais provavelmente pelos elevados investimentos em estoques. Estrutura Pelos resultados apurados no índice de participação do exigível total, verifica-se que em 20X6, para cada $ 1 de capital próprio investido, a empresa possuía $ 0,95 de capital de terceiros. No exercício seguinte, essa relação passou para $ 0,97.  Ao se avaliar a composição das exigibilidades, ratifica-se a observação efetuada anteriormente de um elevado grau de endividamento a curto prazo da empresa. No entanto, apesar de as dívidas da Cia. ETL concentrarem-se preferencialmente no curto prazo, a empresa apresenta um ativo circulante superior, oferecendo, em termos estáticos, uma relativa folga financeira. No entanto, permanece a discussão do baixo endividamento a longo prazo. Rentabilidade O grupo de indicadores de rentabilidade da empresa apresentou um comportamento bem satisfatório nos períodos considerados. O desempenho da margem líquida foi comentado em outra parte. A evolução do giro do ativo total, por seu lado, é explicada pelo aumento mais que proporcional das receitas líquidas de vendas da empresa em relação ao montante aplicado em ativos. O crescimento da margem líquida e do giro do ativo propiciaram a evolução positiva da rentabilidade sobre o patrimônio líquido.

12

 Análise Dinâmica do Capital de Giro

Problemas 12.1 a. Prazo Médio de Estocagem de Matérias-primas (PME): Prazo Médio de Fabricação (PMF): Prazo Médio de Venda (PMV):   Prazo Médio de Cobrança (PMC) – 360/12: Ciclo Operacional:

Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) – 360/24: Ciclo de Caixa:

b. Reduções nos prazos de: Estocagem de Matérias-primas: Fabricação: Venda: Prazo de Recebimento Adicional:

Empresa A a. CCL: 1.800 – 1.200 = $ 600 NIG: 1.200 – 900 = $ 300 SD: 600 – 300 = $ 300 b. NTFP: 300 + 1.000 = $ 1.300 c. Empresa em equilíbrio financeiro. Possui uma margem de segurança financeira de $ 300 (SD).

40 dias 45 dias 60 dias 30 dias 175 dias 15 dias 160 dias 10 dias 5 dias 15 dias 30 dias

Empresa B CCL: 1.300 – 1.600 = ($ 300) NIG: 800 – 700 = $ 100 SD: 500 – 900 = ($ 400) NTFP: 100 + 1.500 = $ 1.600 Empresa em desequilíbrio. Apresenta folga financeira negativa (CCL < 0) e NIG positivo. Utiliza passivos renováveis a curto prazo para financiar ativos de natureza permanente (cíclica).

76

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

12.3  Balanços por Grupos Patrimoniais para cada Estrutura Fin. 30 Cíclico 40

Fin. 10 Cíclico 50

Fin. 30 Cíclico 60

Fin. 20 Cíclico 40

Perm. 70

Perm. 80

Perm. 50

Perm. 80

Fin. 10

Fin. 20

Fin. 30

Fin. 50

Cíclico 60 Cíclico 40

Cíclico 35 Cíclico 30

Perm. 70

Perm. 80

Perm. 75

Perm. 60

Fin. 10

Fin. 20

Fin. 20

Fin. 10

Cíclico 20 Cíclico 30

Cíclico 30

Perm. 110

Perm. 90

Perm. 90

Cíclico 50 Perm. 80

12.3 Classificação das Estruturas Financeiras Grupo I II III

CCL + + + – – –

NIG – + + + – –

SD ÷ ÷

– – – +

12.4 a.  Análise Convencional Liquidez Corrente Liquidez Seca

20X6 2,31 1,35

20X7 2,88 1,92

20X8 2,33 1,29

20X9 2,12 1,26

 Aná lise Din âmica d o Capit al de Gir o

 Análise Dinâmica

20X6

20X7

20X8

20X9

CCL NIG SD NTFP PP

$ 335,4 $ 362,7 ($ 27,3) $ 1.115,4 $ 1.088,1

$ 458,9 $ 482,3 ($ 23,4) $ 1.224,6 $ 1.201.2

$ 383,5 $ 406,9 ($ 23,4) $ 1.186,9 $ 1.163,5

$ 373,1 $ 399,1 ($ 26,0) $ 1.237,6 $ 1.211,6

77

d. Apesar de a análise convencional demonstrar uma acentuada folga financeira, a situação descrita pela análise dinâmica é de certo desequilíbrio financeiro. A necessidade de investimento em giro manteve-se nos anos em análise acima do capital circulante líquido, revelando a utilização de recursos passivos financeiros (empréstimos bancários de curto prazo) para financiar ativos de maior maturidade (ativos cíclicos). Logo, a sustentação financeira da empresa passa a depender da renovação destes créditos circulantes. 12.5 a.  Ativos/Passivos Financeiros, Cíclicos e Permanentes  ATIVO

($ milhões)

CIRCULANTE   Financeiro   Cíclico NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo   Permanente   TOTAL:

1.690,4   892,0   798,4 2.941,7   317,0 2.624.7 4.632,1

 ATIVO FINANCEIRO Caixa e bancos Títulos e Valores Mobiliários Contas a Receber de Controladas

($ milhões)

CIRCULANTE   Financeiro   Cíclico NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido   TOTAL:

1.465,3   782,0   683,3 3.166,8 1.546,6 1.620,2 4.632,1

PASSIVO FINANCEIRO $ 11,9 $ 872,7 $ 7,4 $ 892,0

 ATIVO CÍCLICO Clientes Impostos a Recuperar Demais Contas a Receber Estoques Despesas do Exercício Seguinte

PASSIVO

Financiamentos Dividendos IR e CS

$ 710,6 $ 71,2 $ 0,2 $ 782,0

PASSIVO CÍCLICO $ 327,5 $ 63,2 $ 63,8 $ 323,1 $ 20,8 $ 798,4

Fornecedores Salários e Encargos Sociais Dentais Trib. e Contrib. Prov. p/ Conting. Demais Contas a Pagar

$ 291,3 $ 121,5 $ 206,3 $ 23,9 $ 40,3 $ 683,3

78

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

b. CCL NIG ($) NIG (dias de vendas) NTFP PP LC LS Giro Estoques

1.690,4 – 1.465,3 798,4 – 683,3 115,1/(2.502,1/360) 115,1 + 2.941,7

= $ 225,1 = $ 115,1 = 16,6 = $ 3.056,8 = $ 3.166,8 1.690,4/1.465,3 = 1,15 (1.690,4 – 323,1)/1.465,3 = 0,93 = 5,3 vezes

12.6 a.

CCL NIG NTFP SD LC

Início do Exercício 324,0 – 119,1 = $ 204,9 282,5 – 99,7 = $ 182,8 182,8 + 276,9 = $ 459,7 41,5 – 19,4 = $ 22,1 324,0/119,1 = 2,72

Fim do Exercício 628,6 – 270,1 = $ 358,5 517,8 – 138,4 = $ 379,4 379,4 + 315,7 = $ 695,1 110,8 – 131,7 = ($ 20,9) 628,6/270,1 = 2,33

12.7 a. PME =  Est. × 90 CMV  45 =  Est. × 90 2.232.000

Est. = $ 1.116.000

PMC = Dupl. Receber × 90  Vendas 18 = Dupl. Receber × 90 3.770.000

Dupl. Receber = $ 754.000

PMPF = Fornecedores × 90 Compras 15 = Fornecedores × 90 2.998.000 Prov. p/ IR = $ 355,200

Fornecedores = $ 499.667

 Aná lise Din âmica d o Capit al de Gir o

79

b. Dias de Vendas 18,0 26,6 44,6 11,9 11,9 32,7

Duplicatas a Receber Estoques ATIVO CÍCLICO: Fornecedores PASSIVO CÍCLICO NEC. INVEST. GIRO:

$   754.000 1.116.000 1.870.000   499.667   499.667 1.370.333

c.

CCL NIG SD NTFP PP LC

Início do Trimestre $ 740.000 $ 660.000 $ 80.000 $ 1.660.000 $ 1.740.000   2,72

Fim do Trimestre $ 1.294.800 $ 1.370.333 ($ 75.533) $ 2.510.333 $ 2.434.800   2,33

 Variação   75,0% 107,6% –   51,2%   39,9% –

12.8

Lucro Bruto Desp. Operacionais (exceto Deprec.) Receitas Financeiras EBITDA

$ 114.000 (58.400) 980 $ 56.580

Lucro Antes Impostos Despesas Financeiras Depreciação/Amortização EBITDA

$ 46.260 1.720 8.600 $ 56.580

13

 Avaliação do Desempenho Econômico

Problemas 13.1  Ativo Total (–) Passivo de Funcionamento   Fornecedores Impostos a Recolher Salários e Contribuições Dividendos a Pagar Imposto de Renda (=) INVESTIMENTO TOTAL  Passivo Oneroso

Financiamentos (curto prazo) Financiamentos (longo prazo) (+) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

$ 78.910,0 $ 13.910,0 $ 2.470,0 $ 2.730,0 $ 3.965,0 $ 2.015,0 $ 2.730,0 $ 65.000,0 $ 26.000,0 $ 9.100,0 $ 16.900.0 $ 39.000,0

13.2 Receitas de Vendas Custos/Despesas Operac. Lucro Operac. Antes IR: IR (40%)

$ 24.000 (18.000) $ 6.000 (2.400)

c. ROI =  $ 3.600 = 15,0% $ 24.000

a. Lucro Operac. Após IR Desp. Financeiras (3.600)

$ 3.600

Ki = $ 2.160 = 13,5% $ 16.000

b. Economia IR Lucro Líquido:

(2.160) $ 1.440

RSPL = $ 1.440 = 18,0% $ 8.000

1.440

 Avaliação do Desem penho Eco nômico

81

13.3  Empresa A RSPL = V × LL PL V  LL 0,18 = $ 360.000 × $ 100.000 $ 360.000 LL = $ 18.000 • Margem Líquida =

ROA = V × LOP  AT V  LOP 0,14 = $ 360.000 ×  $ 300.000 $ 360.000 LOP = $ 42.000

$ 18.000 = 5,0% $ 360.000

  $ 42.000 = 11,67% $ 360.000

• Margem Operacional =

 Empresa B

LL 0,18 =  $ 850.000 × $ 250.000 $ 850.000 LL = $ 45.000 $ 45.000 = 5,3% • Margem Líquida = $ 850.000

0,14 = $ 850.000 ×  LOP $ 500.000 $ 850.000 LOP = $ 70.000 $ 70.000 = 8,2% • Margem Operacional = $ 850.000

13.4 Pelos dados apresentados, é possível concluir que os resultados da empresa não acompanharam sua maior disponibilidade de recursos. Em 20X7, o patrimônio líquido financiava 62% do total do ativo, passando em 20X9 a financiar 79%. Essa posição de capitalização também pode ser notada pela redução do giro do patrimônio líquido. Essa estrutura de maior participação de recursos próprios, desde que não acompanhada de um crescimento maior da atividade da empresa, sacrifica evidentemente a remuneração do patrimônio líquido. Decomposição do RSPL

20X7 20X8 20X9

Margem Líquida LL/V  4,5% 9,0% 5,0%

×

Giro do PL  V/PL = 2,0 x 1,7 x 1,4 x

RSPL   9,0% 15,3%   7,0%

Em suma, a empresa parece ter optado por capitalizar-se em período de retração de  vendas, assumindo com isso uma postura de maior precaução. Essa decisão evidentemente sacrificou a rentabilidade dos recursos próprios. 13.5  Em 20X6, apesar da redução no crescimento físico das vendas, o faturamento da empresa apresenta uma evolução real de + 0,7%. No entanto, essa variação positiva situa-se ainda abaixo do crescimento real dos custos da empresa. Observe-se que o crescimento mais que proporcional dos custos de produção determinou uma diminuição horizontal real de – 6,5% no lucro bruto do período.

82

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Em 20X7, apesar do crescimento físico de + 4,4% nas vendas, o faturamento da empresa registra uma redução de 17,8%, denotando uma majoração real negativa nos preços de venda. Esse comportamento reflete-se ainda na margem bruta, ilustrando uma redução mais que proporcional no lucro bruto. Nos demais exercícios, ocorreu um aumento real positivo nas receitas de vendas, acarretando, apesar da queda no volume físico das vendas, um crescimento real no faturamento. Este comportamento permitiu, evidentemente, uma boa recuperação da margem bruta da Cia., observada pelo crescimento real de seu lucro bruto. 13.6 •

Endividamento =

Passivo Total Patrimônio Líquido

20X4 = 855,0 + 2.106,6 = 0,708 4.181,2 20X5 = 2.277,0 + 5.229,2 = 0,878 8.547,1 •

Indep. Financeira = Patrimônio Líquido  Ativo Total 20X4 = 4.181,2 = 58,5% 7.142,8 20X5 =  8.547,1 = 53,2% 16.053,3



Imob. Recursos Permanentes =

Ativo Permanente Patr. Líquido + Exig. a LP

6.223,0 20X4 =  = 0,99 4.181,2 + 2.106,6 20X5 =  •

13.683,3 = 0,99 8.547,1 + 5.229,2

Giro do Ativo Total = Rec. Vendas  Ativo Total 20X5 = 10.500,0 = 0,654 16.053,3



Giro dos Rec. Próprios = Rec. Vendas Patr. Líquido 20X5 = 10.500,0 = 1,228 8.547,1

 Avaliação do Desem penho Eco nômico



Margem Bruta = Lucro Bruto Rec. Vendas 20X5 =  3.364,0 = 32,0% 10.500,0



Margem Operacional = Lucro Operac. Rec. Vendas 20X5 =  1.960,0 = 18,7% 10.500,0



Margem Líquida = Lucro Líquido Rec. Vendas 20X5 =  1.058,9 = 10,1% 10.500,0



Retorno s/ Patr. Líquido = Lucro Líquido Patr. Líquido 20X5 = 1.058,9 = 12,4% 8.547,1



Ret. s/ Patr. Líq. Médio = Lucro Líquido (Excluído o lucro do exerc.) [(PLx4) + (PLx5 – LLx5)]/2 1.058,9 20X5 =  = 18,1% [4.181,2 + (8.547,1 – 1.058,9)]/2

13.7 a. ROI =  2.336,1 = 24,3% 9.615,8 Ki =  555,7 = 11,6% 4.774,0 RSPL = 1.780,4 = 36,8% 4.841,8 b. ROI = Vendas × Lucro Oper. Invest. Vendas ROI = 10.224,7 ×  2.336,1 9.615,8 10.224,7 ROI = 1,0633 × 22,85% = 24,3% RSPL =  Vendas × Lucro Líq. Patr. Líq. Vendas

83

84

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

RSPL = 10.224,7 ×  1.780,4 4.841,8 10.224,7 RSPL = 2,112 × 17,41% = 36,8% c. GAF = RSPL = 36,8% = 1,514 ROI 24,3% 13.8 IR (%) = Prov. p/ IR e CS = $ 88 = 32,84% Lucro Antes IR $ 268 a. RECEITA OPERACIONAL Custo dos Prod. Vendidos LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Com. vendas Adm. e Gerais Honor. de Admin. Rec. Financeiras LUCRO OPERAC. ANTES IR: IR (32,84%) Lucro Operac. Após IR: Desp. Financ. Líq. IR Desp. Financ. Brutas Economia IR Lucro Líquido

$ 3.070,0 (2.190,0) $ 880,0 (284,0) (176,0) (121,0) (10,0) 23,0 $ 596,0 (195,7) $ 400,3 ($ 220,3) (328,0) 107,7 $ 180,0

b. Passivo Oneroso

$ 2.000

Patrimônio Líquido

$ 3.000

Investimento

$ 5.000

Passivo Funcionamento

$ 1.070

 ATIVO TOTAL

$ 6.070

$ 400,3 = 8,0% $ 5.000,0 $ 180,0 = 6,0% • RSPL = $ 3.000,0 $ 220,3 = 11,0% • Ki = $ 2.000,0  6,0% = 0,75 • GAF = 8,0% • ROI =

 Avaliação do Desem penho Eco nômico

85

c. ROI = Giro do Invest. × Margem Operacional ROI = $ 3.070,0 × $ 400,3 $ 5.000,0 $ 3.070,0 ROI = 0,614 × 13,04% = 8,0% d. ROI = 1,10 × 13,04% = 14,34% 13.9 • Valor Patrimonial = Patr. Líq./Número de Ações

20X6 = $ 59.998.000 = $ 4,70/ação 12.750.090 20X7 = $ 73.497.600 = $ 5,20/ação 14.140.800 •  Lucro por Ação = Lucro Líquido/Número de Ações

20X6 = $ 6.180.000 = $ 0,485/ação 12.750.090 20X7 = $ 7.126.000 = $ 0,504/ação 14.140.800 •  Preço/Lucro = Preço Mercado Ação/LPA 

20X6 =  $ 2,60 = 5,36 anos $ 0,485 20X7 =  $ 3,20 = 6,35 anos $ 0,504 13.10 a. PE = PC = $ 3,20 = $ 2,286/ação 1 + b 1 + 0,40 Patrimônio Antes da Bonificação Investimento: 500.000 ações × $ 3,20 = $ 1.600.000

TOTAL:

$ 1.600.000

Patrimônio Após a Bonificação Investimento Inicial 500.000 ações × $ 2,286) = $ 1.143.000 Bonificação (40%)   (40% × 500.000 ações × $ 2,286) = $ 457.000 $ 1.600.000

86

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

13.11 a.  Preço de Equilíbrio das Ações  $ 4,10 + (50% × $ 3,80) = $ 4,00/ação 1 + 0,50

Ordinária PE =

 $ 4,80 + (80% × $ 4,20) = $ 4,53/ação 1 + 0,80

 Preferencial PE =

b. Patrimônio do Acionista Antes da Subscrição

Patrimônio do Acionista Após a Subscrição

 Ações Ordinárias Carteira Após a Subscrição 700.000 ações × $ 4,10 = $ 2.870.000  Ações Ordinárias  Ações Preferenciais (700.000 × 1,5) × $ 4,00 = $ 4.200.000 2.000.000 ações × $ 4,80 = $ 9.600.000  Ações Preferenciais Recursos p/ Subscr. Ordin. (2.000.000 × 1,80) × $ 4,53 = $ 16.320.000 (50% × 700.000) × $ 3,80 = $ 1.330.000 $ 20.520.000 Recursos p/ Subscr. Pref. (80% × 2.000.000) × $ 4,20 = $ 6.720.000 $ 20.520.000

13.12 Dir. (ordinária) = $ 4,10 – $ 4,00 = $ 0,10/ação Dir. (preferencial) = $ 4,80 – $ 4,53 = $ 0,27/ação

Patrimônio do Acionista Antes da  Venda dos Direitos  Ações Ordinárias 700.000 ações × $ 4,10 =  Ações Preferenciais 2.000.000 ações × $ 4,80 =

Patrimônio do Acionista Após a  Venda dos Direitos

 Ações Ordinárias $ 2.870.000 700.000 ações × $ 4,00 =  Ações Preferenciais $ 9.600.000 2.000.000 × $ 4,53 = $ 12.470.000 Receita p/ Venda Direitos: Ord.: 700.000 dir. × $ 0,10 = Pref.: 2.000.000 dir. × $ 0,26 =

$ 2.800.000 $ 9.066.667

$ 70.000 $ 533.333 $ 12.470.000

13.13 a. Valor Nominal = $ 20/ação Neste caso, são, evidentemente, emitidas 1.500.000 ações ($ 30.000.000/$ 20), sendo que a incorporação aprovada de reservas patrimoniais elevará o

 Avaliação do Desem penho Eco nômico

87

capital social da empresa em $ 10.000.000 (50% × $ 20.000.000). Os atuais acionistas serão bonificados com 500.000 ações ($ 10.000.000/$ 20), sendo distribuídas proporcionalmente ao nível de participação de cada um. Capital Social: 2.000.000 ações × $ 20 $ 40.000.000 Reservas $ 10.000.000 PL APÓS A INCORPORAÇÃO: $ 50.000.000 b.  Alteração no Valor Nominal Não havendo emissão de novas ações, deve ser reajustado seu valor nominal. Assim, o valor nominal passa para $ 26,66 [($ 30.000.000 + $ 10.000.000)/1.500.000 ações]. Capital Social: 1.500.000 ações × 26,66 $ 40.000.000 Reservas $ 10.000.000 PL APÓS A INCORPORAÇÃO: $ 50.000.000 c.  Ações sem Valor Nominal Nesta situação, o aumento de capital também não introduz qualquer alteração no volume físico das ações existentes. Em verdade, o capital social eleva-se para $ 40.000.000, permanecendo emitidas 1.500.000 ações. Capital Social (1.500.000 ações): $ 40.000.000 Reservas: $ 10.000.000 PL APÓS A INCORPORAÇÃO: $ 50.000.000 d. Cálculo do Valor Patrimonial e LPA  Ações c/ Valor Nominal LPA

Alteração no Valor Nominal

Ações s/ Valor Nominal

Antes da Incorporação

 Após a Incorporação

 Antes da Incorporação

 Após a Incorporação

 Antes da Incorporação

 Após a Incorporação

  $ 3.000.000 = 1.500.000 ações $ 2,00/ação

$ 3.000.000 = 2.000.000 $ 1,50/ação

$ 3.000.000 = 1.500.000 $ 2,00/ação

$ 3.000.000 = 1.500.000 $ 2,00/ação

$ 3.000.000 = 1.500.000 $ 2,00/ação

$ 3.000.000 = 1.500.000 $ 2,00/ação

  $ 25.000.000 =  Valor Patrimonial 1.500.000 ações $ 16,67/ação

$ 25.000.000 = $ 25.000.000 = $ 25.000.000 = $ 25.000.000 = $ 25.000.000 = 2.000.000 1.500.000 1.500.000 1.500.000 1.500.000 $ 12,50/ação $ 16,67/ação $ 16,67/ação $ 16,67/ação $ 16,67/ação

88

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

13.14

 A. B. C. D. E. F. G. H. I.

Investimento Fixo Depreciação Exercício ($ 60.000/12 anos) Depreciação Acumulada INVESTIMENTO GIRO INVESTIMENTO TOTAL (A + D) NOPAT (Lucro Oper. Líquido) ROI (F/E) Custo de Capital (16% × E) Valor Econômico Agregado (VEA) – [F = H)

 Ano X0 atual $ 60.000 – – – –

 Ano X1

Ano X2

Ano X3

$ 55.000 $ 5.000 $ 5.000 $ 4.000 $ 59.000 $ 12.250 20,8% $ 9.440 $ 2.810

$ 50.000 $ 5.000 $ 10.000 $ 4.000 $ 54.000 $ 12.250 22,7% $ 8.640 $ 3.610

$ 45.000 $ 5.000 $ 15.000 $ 4.000 $ 49.000 $ 12.250 25,0% $ 7.840 $ 4.410

O desempenho melhora (ROI e VEA) em razão da falta de reinvestimento. A empresa reduz-se pela depreciação de seus ativos fixos.

14

Desempenho Econômico e Valor

14.1 (X) O tempo necessário para a recuperação do capital próprio investido na empresa. 14.2 (X) O seu patrimônio líquido está em princípio totalmente aplicado em ativos de longo prazo e permanentes. 14.3 (X) Que a evolução das vendas não vem acompanhando o próprio crescimento da empresa, vindo a afetar a remuneração do patrimônio líquido investido.

Problemas 14.1 a. Lucro operacional antes do IR: IR (40%) LUCRO OPERACIONAL APÓS IR Despesas financeiras após IR: Despesas financeiras brutas Economia IR LUCRO LÍQUIDO

$ 2.660 (1.064) $ 1.596 (370) 148

(222) $ 1.374

90

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

b. ROI = $ 1.596 = 20,2% $ 7.920 RSPL = $ 1.374 = 26,0% $ 5.280 GAF = RSPL = 26,0% = 1,287 ROI 20,2% c. RSPL = ROI + (ROI – Ki) × P/PL Ki = $ 222 = 8,4% $ 2.640 RSPL = 20,2% + (20,2% – 8,4%) ×  2.640 $ 5.280 RSPL = 20,2% + 11,8% × 0,50 = 26,0% d. A empresa demonstra capacidade de alavancar favoravelmente seus resultados mediante a utilização de recursos de terceiros mais baratos. Em verdade, o retorno dos proprietários elevou-se 1,287 vez em razão do uso de passivos com custo inferior ao retorno gerado. A empresa captou capital de terceiros à taxa de 8,4%, aplicou esses recursos a 20,2% (ROI), o que determinou uma alavancagem favorável no retorno do capital próprio, o qual atingiu a 26,0%. 14.2 a. Custo Capital Próprio (Ke) = 15% Custo Capital Terceiros (Ki) = 8,4%  

$ 5.280   $ 2.640   CMPC=  15% × + 8, 4% ×    $ 7.920   $ 7.920  

CMPC = 12,8% b. VEA = LOP – (Investimento × CMPC) VEA = $ 1.596 – ($ 7.920 × 12,8%) = $ 582,2 VEA = (ROI – CMPC) × Investimento VEA = (20,2% – 12,8%) × $ 7.920 = $ 582,2

Desempenho Econômico e Valor

14.3 a. Resultado Operacional Líquido do IR – Exercício de 20X7 – ($ mil) RECEITAS DE VENDAS Custo dos produtos vendidos LUCRO BRUTO: DESPESAS OPERACIONAIS Com vendas   Administrativas   Depreciação Honorários de diretoria Receitas financeiras (=) LUCRO OPERAC. ANTES IR: IR s/ Lucro operacional (=) LUCRO OPERAC. APÓS IR: DESPESA FINANCEIRA LÍQUIDA  Despesa financeira (76,0) Economia IR 25,7 (=) LUCRO LÍQUIDO:

743,0 (311,0) 432,0 (110,7) (47,2) (49,7) (17,0) (5,3) 8,5 321,3 (108,7) 212,6 (50,3)

162,3

b.  Ativo/Investimento Exercício de 20X7 – ($ mil)  ATIVO TOTAL (–) PASSIVO NÃO ONEROSO   Fornecedores Salários e encargos Impostos a pagar Provisões trabalhistas INVESTIMENTO (Não Circ.) PASSIVO ONEROSO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

c. ROI = $ 212,6 = 17,3% $ 1.229,0 ROA = $ 212,6 = 14,7% $ 1.450,0 RSPL = $ 162,3 = 25,6% $ 633,0

1.450,0 221,0 41,4 101,9 47,7 30,0 1.229,0 596,0 633,0

91

92

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

Ki =  $ 50,3 = 8,4% $ 596,0 GAF = 25,6% = 1,48 17,3%  $ 596,0 d. RSPL = 17,3%+ (17,3% – 8,4%) × $ 633,0 RSPL = 17,3% + 8,9% × 0,9415 = 25,6% e. VEA = $ 162,3 – (16% × $ 633,0) = $ 61,0 14.4 a.

Investimento Passivo Oneroso Patrim. Líquido

20X8

20X9

Valor Médio

$ 2.667,6 $ 1.099,1 $ 1.569,4

$ 2.733,9 $ 1.583,0 $ 1.151,6

$ 2.700,8 $ 1.341,0 $ 1.360,5 20X9

Retorno s/ Investimento – ROI Custo de Captação – Ki Retorno s/ Patr. Líquido – RSPL Grau de Alavancagem Financeira – GAF

23,1% 11,6% 34,5% 1,49

b. RSPL = 23,1% + (23,1% – 11,6%) × $ 1.341,0 $ 1.360,5 RSPL = 23,1% + 11,5% × 0,9857 = 34,5% c. Giro do Investimento: $ 2.872,1 = 1,06 $ 2.700,8 Margem operacional:  $ 625,2 =  21,8% $ 2.872,1 ROI: 23,1% d. VEA = ($ 625,2 – $ 156,1) – (18% × $ 1.360,5) = 224,2 e. RSPL = 23,1% + (23,1% – 14,5%) × 0,9857 RSPL = 31,6%

Desempenho Econômico e Valor

14.5 a. Vendas Despesas Operacionais Lucro Operac. Antes IR: IR (40%) Lucro Operac. Após IR: Desp. Financ. Após IR (dif.) Lucro Líquido (17,28% × $ 22.500.000)



93

$ 10.500.000 (3.300.000) $ 7.200.000 (2.880.000) $ 4.320.000 (432.000) $ 3.888.000

PAS + PL = $ 27.000.000 PAS/PL = 0,20 Logo: PL = $ 22.500.000 PAS = $ 4.500.000 Ki = $ 432.000 = 9,6% $ 4.500.000 ROI =  $ 4.320.000 = 16,0% $ 27.000.000 GAF = 17,28% = 1,08 16,0%

b. VEA = $ 3.888.000 – (18,5% × $ 22.500.000) = ($ 274.500) A empresa, a partir destes resultados projetados, não será capaz de remunerar os acionistas na taxa mínima exigida. c. RSPL = 16,0% + (16,0% – 11,3%) × 0,50 RSPL = 18,35% Eleva-se, de 17,28%, para 18,35% 14.6 a. ROI = $ 417,5 = 25,0% $ 1.669,5 Ki =  $ 95,7 = 16,2% $ 592,0 P/PL = $ 592,0 = 0,549 $ 1.077,5 RSPL = 25,0% + (25,0% – 16,2%) × 0,549 RSPL = 29,8% ou

94

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

RSPL = $ 417,5 – $ 95,7 = 29,8% $ 1.077,5 b. Giro do Investimento = $ 1.553,5 = 0,93 $ 1.669,5 Margem operacional = $ 417,5 =  26,87% $ 1.553,5 ROI: 25,0% c. VEA = $ 417,5 – (16,0% × $ 1.077,5) VEA = $ 245,1 14.7  RSPL (em %) das 20 maiores empresas em ordem crescente de grandeza 6,2 10,8 14,3 24,1

6,9 11,2 14,9 24,2

8,9 11,5 20,7 25,8

10,5 12,4 22,3 30,0

10,6 13,2 24,0 48,7

a.  Mediana Situa-se na 10,5  posição, entre 13,2 e 14,3. Mediana = 13,2 + 14,3 = 13,75 2 ª

b.  Decis Divide a amostra em 9 partes (décimos). 1 decil: 6,2 – 6,9 = 6,9 + 8,9 = 2 º

7,9

2 decil: 8,9 – 10,5 = 10,5 + 10,6 = 10,55 2 º

3  decil: 10,6 – 10,8 = 10,8 + 11,2 = 11,0 2 º

4  decil: 11,2 – 11,5 = 11,5 + 12,4 = 11,95 2 º

5  decil: 12,4 – 13,2 = 13,2 + 14,3 = 13,75 → mediana 2 º

6  decil: 14,3 – 14,9 = 14,9 + 20,7 = 17,8 2 º

7  decil: 20,7 – 22,3 = 22,3 + 24,0 = 23,15 2 º

Desempenho Econômico e Valor

95

8  decil: 24,0 – 24,1 = 24,1 + 24,2 = 24,15 2 º

9  decil: 24,2 – 25,8 = 25,8 + 30,0 = 27,9 2 º

10  decil: 30,0 – 48,7 º

1  decil 7,9 º

2  decil 10,55

3  decil 11,0

º

º

4  decil 11,95 º

5  decil 13,75

6  decil 17,8

º

º

7  decil 23,15 º

8  decil 24,15 º

9  decil 27,9 º

c. Quartis 1 Quartil: 6,2 – 6,9 – 8,9 – 10,5 – 10,6 = 10,6 + 10,8 = 10,7 2 º

2  Quartil: 10,8 – 11,2 – 11,5 – 12,4 – 13,2 = 13,2 + 14,3 = 13,75 2 º

3  Quartil: 14,3 – 14,9 – 20,7 – 22,3 – 24,0 = 24,0 + 24,1 = 24,05 2 º

4  Quartil: 24,1 – 24,2 – 25,8 – 30,0 – 48,7 º

1  quartil 10,7 º

2  quartil 13,75 º

3  quartil 24,05 º

4  quartil 24,1 º

d.  RSPL < 11,0% Encontra-se no 3  decil. Logo: 30% das instituições (ou: 30% × 20 = 6 instituições) encontram-se abaixo. º

RSPL > 24,05%

25% (25% × 20 = 5 instituições) apresentam um RSPL superior a 24,05%. e. A empresa, pelo RSPL apresentado, encontra-se no 3  quartil, ou seja, acima de 50% das outras. Por outro lado, pelo gráfico dos decis, encontra-se entre o 6  e o 7  decil, isto é, acima de 60% das empresas analisadas (60% × 20 = 12 empresas). º

º

º

14.8  Liquidez

Capital Circulante Líquido Liquidez Corrente Liquidez Seca

31-12-X0 $ 14.045,0 1,67 1,20

31-12-X1 $ 17.452,8 2,16 1,47

31-12-X2 $ 19.795,1 2,62 1,49

96

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

 Rentabilidade e Lucratividade

31-12-X0

31-12-X1

31-12-X2

13,5% 7,1% 1,89x 1,17x

14,4% 9,1% 1,59x 1,12x

10,1% 7,5% 1,36x 1,06x

Retorno s/ Patrimônio Líquido Margem Líquida Giro do Patrimônio Líquido Giro do Ativo

 Invest. em Ativo Permanente e Estrutura de Capital

 Ativo Circulante/Ativo Total  Ativo Perman. + Realiz. LP/Ativo Total Imobilização dos Capitais Permanentes Dependência Financeira Endividamento

31-12-X0

31-12+X1

31-12-X2

56,6% 43,4% 61,9% 38,0% 0,614

54,8% 45,2% 56,6% 29,3% 0,414

53,1% 46,9% 52,2% 21,6% 0,275

•  A empresa

incrementou sua folga financeira, sendo este comportamento obser vado pelo aumento do CCL e do índice de liquidez corrente. Isto denota maior participação de recursos de longo prazo financiando capital de giro. A principal razão deste comportamento é a redução das dívidas de curto prazo e o aumento consequente do patrimônio líquido. •  A redução da rentabilidade e, também, do giro da empresa deveu-se à comentada elevação na participação do patrimônio líquido no financiamento da empresa. No período, a prioridade demonstrada pela empresa foi o aumento da capitalização, o que determinou uma redução da rentabilidade. • Os indicadores de estrutura de capital confirmam a observação de maior uso do capital próprio, reforçando a segurança da empresa. A redução da imobilização dos capitais permanentes é determinada, conforme observado, pelo acréscimo no CCL. 14.9 a) Grau de Alavancagem Financeira – GAF Retorno s/ Investimento (ROI) = $ 216.000 = 18,0% $ 1.200.000 Retorno s/ Patr. Líquido (RSPL) = $ 200.000 = 25,0% $ 800.000 GAF = RSPL = 25% = 1,39 ROI = 18%

Desempenho Econômico e Valor

97

b) RSPL se: Investimento = Patrimônio Líquido RSPL = $ 200.000 = 16,67% $ 1.200.000 c) ROI > Custo da Dívida. RSPL da empresa com dívida > RSPL da empresa financiada somente por recursos próprios.

15

Bancos Comerciais e Múltiplos: Fundamentos e Funções

Problema 15.1 a. O descasamento de prazos determina risco de variação de taxa de juros. A instituição financeira deve voltar ao mercado ao final do primeiro mês para renovar a captação, devendo pagar a taxa de juro praticado pelo mercado no momento. Se os juros subirem, terá sua margem financeira reduzida; ao contrário, ampliará seus ganhos. b. Mantendo estas taxas inalteradas pelo prazo da operação de empréstimo, a margem de lucro mensal será: 1  mês º

Receita financeira: $ 100.000.000 × 1,6% Despesa financeira: $ 100.000.000 × 0,9% Margem Financeira de Lucro

= $ 1.600.000 = $ 900.000 = $ 700.000

2  mês º

Margem Financeira de Lucro  

= $ 700.000

Bimestre Margem Financeira de Lucro

= $ 1.400.000

c. 1  mês Margem Financeira de Lucro º

= $ 700.000

Bancos Comerciais e Múltiplos: Fundamentos e Funções

99

2  mês º

Receita financeira: $ 100.000.000 × 1,6% Despesa financeira: $ 100.000.000 × 1,1% Margem Financeira de Lucro  

= $ 1.600.000 = $ 1.100.000 = $ 500.000

Bimestre Margem Financeira de Lucro

= $ 1.200.000

Houve uma queda de $ 200.000 na margem financeira do banco, motivada pela medida das taxas de juros.

Estrutura Contábil das Demonstrações Financeiras

16 Problemas 16.1

 ATIVO

($ milhões)

PASSIVO

($ milhões)

 ATIVO CIRCULANTE   Disponibilidades Operações de Crédito Aplic. Interf. Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Outros At. Circulantes NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Operações de Crédito

  68,7 0,6   29,3   14,3 2,5   22,0

PASSIVO CIRCULANTE Depósitos a Vista Depósito Remunerado Captações Mercado Aberto Aceites Cambiais Obrig. p/ Empréstimos

  79,1 6,1   37,1 2,6 0,8   10,0

  15,8   13,9

0,8   21,7

Títulos e Valores Mobiliários Outros Créditos  ATIVO PERMANENTE

0,6 1,3   15,5

 

100,0

Obrig. p/ Repasses Outros Pas. Circulantes NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Depósito Remunerado Obrig. p/ Empréstimo Obrig. p/ Repasse Outras Exigibilidades PATRIMÔNIO LÍQUIDO   TOTAL

TOTAL

4,3 0,1 0,7 2,6 0,9   16,6 100,0

Estrutura Contábil das Demonstrações Financeiras

16.2  Demonstrativo de Resultados

RECURSO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA  Operações do Crédito Resultados de Operações c/ TVM Resultado de Operações de Câmbio Resultado de Aplicações Compulsórias DESPESA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA  Operações de Captação no Mercado Operações Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão p/ Créditos Liquidação Duvidosa RESULTADO BRUTO INTERMED. FINANCEIRA  OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de Prestação Serviços Despesas Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Resultados Partic. Coligada/Controlada Outras Receitas/Despesas Operacionais RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL RESULTADO ANTES TRIBUT. E PARTICIP. IR e Contribuição Social Participações Estat. no Lucro LUCRO LÍQUIDO

($ milhões) 2.651,5 1.603,3 952,0 20,5 65,7 (1.387,4) 1.078,2 106,0 203,2 1.264,1 (705,3) 399,5 (506,1) (699,2) (57,5) 21,6 136,4 558,8 (19,5) 539,3 (180,8) (20,9) 337,6

16.3  Resultado Bruto de Intermediação Financeira ($ milhões) 4.916,5 RECEITA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA  3.088,5 Operações de Crédito Resultados c/ TVM 1.584,4 Aplicações Compulsórias 116,9 Resultado de Câmbio 126,7 DESPESA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA  3.016,2 Captação no Mercado (1.763,8) Empréstimos, Cessões e Repasses (300,6) (22,6) Arrendamento Mercantil (929,2) Provisão p/ Crédito Liquidação Duvidosa RESULTADO BRUTO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA  1.900,3

101

17

Indicadores e Critérios de  Análise de Bancos

Problemas 17.1 a.  Análise Horizontal e Vertical

 Ativo Circulante  Ativo Realizável a Longo Prazo  Ativo Permanente TOTAL Passivo Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

31-12-X7  AV  80,3% 12,5% 7,2% 100,0% 79,3% 7,8% 12,9%

b.  Indicadores de Solvência e Liquidez •  Encaixe Voluntário

20X7: $ 1.230,6 = 0,219 $ 5.619,8 20X8: $ 1.675,0 = 0,176 $ 9.530,0 •  Liquidez Imediata

20X7: $ 1.230,6 + $ 23.115,6 = 4,33 $ 5.619,8 20X8: $ 1.675,0 + $ 15.882,0 = 1,84 $ 9.530,0

31-12-X8  AV  79,5% 13,8% 6,7% 100,0% 78,5% 8,8% 12,7%

 AH 109,9 122,7 102,8 111,0 109,8 125,2 109,5

Indicadores e Critérios de Análise de Bancos

•  Empréstimos/Depósitos

20X7: $ 12.376,6 + $ 9.109,0 = 0,766 $ 28.041,8 20X8: $ 18.607,6 + $ 9.912,7 = 0,817 $ 34.902,8 • Capital de Giro Próprio

20X7: $ 10.703,2 – $ 5.971,0 = $ 4.732,2 20X8: $ 11.725,2 – $ 6.138,3 = $ 5.586,9 •  Participação de Empréstimos

20X7: $ 12.376,6 + $ 9.109,0 = 0,258 $ 83.233,6 20X8: $ 18.607,6 + $ 9.912,7 = 0,309 $ 92.364,1 c.  Indicadores de Análise do Capital •  Independência Financeira

20X7: $ 10.703,2 = 0,129 $ 83.233,6 20X8: $ 11.725,2 = 0,127 $ 92.364,1 •  Leverage

20X7: $ 83.233,6 = 7,77 $ 10.703,2 20X8: $ 92.364,1 = 7,88 $ 11.725,2 •  Relação Capital/Depositantes

20X7: $ 10.703,2 = 0,382 $ 28.041,8 20X8: $ 11.725,2 = 0,336 $ 34.902,8 •  Imobilização do Capital Próprio

20X7:  $ 5.971,0 = 0,558 $ 10.703,2 20X8:  $ 6.138,3 = 0,524 $ 11.725,2

103

104

Estrutura e Análise de Balanços •   Assaf Neto

17.2 •

RSPL = Leverage × Retorno s/ Investimento Total Ativo Total  Lucro Líquido RSPL = × Patrimônio Líquido Ativo Total RSPL = 11,1% × 1,1% = 12,21%

• Spread = Retorno Médio – Custo Médio

Spread = 29,2% – 19,6% = 9,6%

17.3 Limite de Expansão = Lucro Líquido – Dividendos × Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Ativo Total = $ 675,6 – $ 168,9 ×  $ 3.296,8 = 1,97% $ 3.296,8 $ 25.750,9 17.4 a. Capital de giro próprio = $ 77,6 – $ 39,6 = $ 38,0 b. Independência Financeira =  $ 77,6 = 0,205 $ 378,6 c.  Leverage = $ 378,6 = 4,88 $ 77,6 d. Imobilização do Capital Próprio = $ 39,6 = 0,51 $ 77,6 e. Taxa de Reinvestimento do Lucro = $ 9,6 – $ 1,4 = 0,106 $ 77,6 f. Limite de Expansão dos Ativos = $ 9,6 – $ 1,4 ×  $ 77,6 = 2,16% $ 77,6 $ 378,6 g. Retorno s/ Patrimônio Líquido =  $ 9,6 = 12,4% $ 77,6 h. Retorno s/ Investimento Total = $ 9,6 = 2,54% $ 378,6 i. Margem Líquida =  $ 9,6 = 10,8% $ 88,9 Margem Financeira =  $ 38,0 = 10,0% $ 378,6 Lucratividade dos Ativos =  $ 88,9 = 23,5% $ 378,6

Indicadores e Critérios de Análise de Bancos

105

17.5 ROA = Lucro Líquido/Ativo Total

Banco I: $ 7,4/$ 373,7 = 1,98% Banco II: $ 4,9/$ 233,3 = 2,1% Banco III: $ 6,4/$ 365,7 = 1,75%  

LEVERAGE  = Ativo Total/Patrimônio Líquido

Banco I: $ 373,7/$ 23,7 = 15,77 X  Banco II: $ 233,3/$ 20,6 = 11,33 X  Banco III: $ 365,7/$ 25,9 = 14,12 X   

RSPL = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido

Banco I: $ 7,4/$ 23,7 = 31,22% Banco II: $ 4,9/$ 20,6 = 23,79% Banco III: $ 6,4/$ 25,9 = 24,71% 17.6 BANCO A

BANCO B

BANCO C

a) Retorno s/ Patrm. Líquido (RSPL = ROA × Leverage)

32,47%

21,90%

23,61%

b) Prêmio p/ Risco do Acionista = RSPL – 12,5%

19,97%

9,4%

11,11%

c) Retorno Econômico dos Acionistas = RSPL – Custo de Oportunidade

11,17%

2,30%

3,41%

17.7 * RSPL = ROA × At. Total/PL RSPL = 1,5% × 12,9 = 19,35% * Spread = Retorno Operações de Crédito – Custo de Captação Spread = 26,1% – 16,6% = 9,5% 17.8 a) Taxa de Juro se mantém constantes Receita Financeira : 1,5% × $ 150,0 Despesa Financeira : 0,9% × $ 150,0  Moagem Financeira

= $ 2,25 mil. = ($ 1,35) $ 0,90/mês

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