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July 23, 2017 | Author: Alex Leandro Rosa | Category: Pain, State (Polity), Mind, Power (Social And Political), Thought
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Expandindo o Poder de Sua Mente

Criando Uma Identidade Emergente Alex Leandro Rosa

Expandindo o Poder de Sua Mente

Tornamo-nos escravos da opinião alheia por não termos uma percepção clara da nossa real identidade, e consecutivamente, vivemos aquém do que realmente podemos.

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Expandindo o Poder de Sua Mente

Índice Analítico ÍNDICE ANALÍTICO.......................................................................................................................................3 ESTADOS EMOCIONAIS - DOR OU PRAZER; ESTADOS DE COMPORTAMENTO......................4 ESTABELECENDO E AGINDO DIRECIONADO POR METAS..............................................................7 PRÁTICA:....................................................................................................................................................8 ASSOCIANDO VALORES ATRAENTES E VALORES REPELENTES ÀS METAS..........................10 ATIVIDADE DE CLASSE:...............................................................................................................................10 ATIVIDADE DE CLASSE:...............................................................................................................................11 ATIVIDADE DE CLASSE:...............................................................................................................................11 PRÁTICA:..................................................................................................................................................12 PRÁTICA EM GRUPO:...................................................................................................................................13 ALAVANCA [RAZÃO]...................................................................................................................................15 PRÁTICA:..................................................................................................................................................17 SUCESSÃO, SEGUINDO O SEU MAPA DE REALIZAÇÕES................................................................18 CAMINHOS NEURAIS, SUA ROTA MENTAL.........................................................................................20 ATIVIDADE:...............................................................................................................................................20 REFERÊNCIA:.............................................................................................................................................23 PLANO DE AÇÃO: CONHECIMENTO E ESTRATÉGIA.......................................................................24 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................24 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................24 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................24 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................25 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................26 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................28 AJUSTE O MOTOR, AMOLE AS FERRAMENTAS................................................................................30 ELIMINANDO FONTES DE AUTO-SABOTAGEM.................................................................................32 ATIVIDADE RÁPIDA:....................................................................................................................................32 RELATANDO O PROGRESSO....................................................................................................................34 APÊNDICE I.....................................................................................................................................................36 APÊNDICE II - NEUROCIÊNCIA................................................................................................................37 APÊNDICE III: DIETA DO CÉREBRO......................................................................................................39 OS AÇÚCARES...........................................................................................................................................39 AS GORDURAS...........................................................................................................................................39 O COLESTEROL..........................................................................................................................................40 AS VITAMINAS..........................................................................................................................................40 METAIS E OLIGO ELEMENTOS .....................................................................................................................40 O FAST FOOD NEFASTO: COMA RÁPIDO E INTOXIQUE O CÉREBRO......................................................................41 APÊNDICE IV: QUER APRENDER? ENTÃO DURMA!.........................................................................42 APÊNDICE V: ANOTAÇÕES.......................................................................................................................43

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Estados Emocionais - Dor ou Prazer; Estados de Comportamento “A natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois senhores soberanos: a dor e o prazer.” (J. Benthan) A vida humana é baseada em dois distintos mas inseparáveis estados, que moldam todas as ações e comportamento, são: os estados de DOR e os estados de PRAZER. Estes estados são inseparáveis porque, o homem vivem em constante busca pelo Prazer e busca pela eliminação da Dor. O elo de ligação entre os dois estados é a Linha de Ação.

DOR

Linha de Ação

PRAZER

Valores Repelentes

Valores Atraentes Ambos estados - dor ou prazer - podem ser atingidos na sua plenitude física, mas, o homem geralmente vive em pontos intermediários da linha de ação, e procura mais intensamente a eliminação da dor à conquista do prazer. Aparentemente, por fazer parte da mesma linha de ação, criamos a noção de que, tão somente afastando-nos dos estados de dor, estamos indo na direção plena do prazer intenso, mas esta noção é dogmática, pois a obtenção plena do prazer exige esforço. A razão pela qual o homem busca mais intensamente a eliminação da dor à conquista do prazer é passível de identificação, porque, a obtenção de um prazer mais intenso está associado à uma visão de mudança, e a visão de mudança gera certo temor de se ter que trilhar caminhos desconhecidos, e uma vez estando em uma “zona de conforto” - onde a dor não nos atinge plenamente e gozamos certo nível de prazer - torna-se mais fácil continuar naquela zona de conforto à aventurar-se por um caminho de mudança. É preciso usar estes fatores de dor e prazer para gerar as mudanças que tememos, associando dor intensa à permanência na atual zona de conforto e associando prazer intenso à visão de mudança - explorar um novo caminho. A busca de prazer e a busca pela eliminação da dor é baseada aos valores que associamos aos mesmos. Trataremos os valores associados à dor como Valores Repelentes e os valores associados ao prazer como Valores Atraentes. Os estados de comportamento são resultados ou ações baseadas nos valores atraentes e repelentes, sendo que a busca de prazer e a tentativa de eliminar a dor é a suprema causa. Quando se elimina a causa o efeito cessa, e utilizando-se a causa, atinge-se mais rapidamente os resultados. Nosso desafio então é utilizar os estados de dor e prazer - causas - para gerar o resultado almejado - efeitos. Concentrar-se em mudar causas é geralmente mais difícil, mas o resultado que se gera é mais intenso, quando, a mudança de efeitos pode parecer mais imediata, mas, tende a voltar ao estado anterior com mais facilidade. A fim de compararmos a importância de se usar as causas aos efeitos, vejamos algumas situações: • Em NY, um projeto de assentamento forneceu apartamentos para os moradores dos guetos da região, onde a maioria da população era suja e marginalizada. Estes apartamentos eram limpos e organizados. Pouco tempo após terem mudado para os apartamentos, os moradores haviam transformado aquele ambiente - antes limpo e organizado - em um lugar sujo e bagunçado, uma favela vertical. • Em BH, um engenheiro conhecido contou que trabalhou em um projeto que dava casas à pessoas de uma determinada favela, pois, estavam chegando as chuvas e o perigo de desmoronamento nesta favela era imenso. Após algum tempo, estas pessoas estavam de volta para seus barracos, pois, vendiam as casas que haviam ganho a fim de ter dinheiro para comprar televisão e outras coisas, e voltavam para suas velhas casas na favela. Em ambos os casos houve uma tentativa - externa - de mudar comportamentos através da eliminação de efeitos, e como a grande maioria de tentativas deste gênero, gerou pouco resultado. Não podemos ignorar 4

Expandindo o Poder de Sua Mente que muitas mudanças de efeitos mudem resultados, neste caso, os efeitos atingiram o anseio de pessoas que tinham um desejo ardente de mudar mas não sabiam como, então, tiveram a oportunidade de receber efeitos que foram de encontro com seus anseios. O resultado pela mudança nestes casos, foi a fortificação de uma causa através de um efeito, gerando um efeito catalítico. Houvesse não ocorrido tal situação e despertado o anseio, ainda assim muitas dessas pessoas atingiriam o almejado, pois, havia uma causa apoiando os efeitos, que só precisava ser despertada. • Meu filho estava com febre e um pouco resfriado. Foi levado a um médico inexperiente que passou alguns antitérmicos, analgésicos e expectorante, nada mais. O tratamento começou a ser seguido, mas não gerou o efeito esperado. Levamos a uma médica. Ela pediu inúmeros exames e descobriu que o problema estava muito além do diagnóstico do outro médico. Receitou os remédios certos e o resultado foi realmente o esperado. • O Dr. Carlos cresceu em uma família pobre. Tão logo pode, mudou-se para a cidade grande a fim de trabalhar e estudar. Assim o fez. Trabalhou arduamente e trabalhava com afinco. Passou por várias dificuldades, mas atingiu seu anseio. Hoje já aposentado, goza de um enorme prestígio profissional e criou uma bela família. Havia uma causa que o fez persistir, e esta era o supremo anseio de sua alma de “ser alguém sob o sol”. Geralmente avaliamos as coisas baseados nos efeitos - porque eles são visíveis - mas por traz dos mesmos, há uma causa que impulsiona à ação que os desencadeia. Somos: movidos pela 1 busca incessante de prazer e 2 pela busca da eliminação da dor. Usaremos associações de dor (valores repelentes) e prazer (valores atraentes) para ajudar-nos a causar mudanças firmes em nossas ações. A perpetuação - individual - dos resultados é resultante da manutenção contínua da causa, pois, a causa não se mantém sem o apoio do esforço contínuo e consciente, até que se torne um hábito. Vimos as diferenças produzidas pelas mudanças de causa e efeito e a força superior exercida pela causa. A partir de agora procederemos a usá-las. Questões Relacionadas: 1. Quais estados levam os homens a agirem de formas diversas e buscar determinados resultados?

2. Quais os valores associados com cada um destes estados?

3. O que faz gerar a perpetuação dos resultados?

4. Em que ponto aplicamos os esforços a fim de promover as mudanças desejadas, e de forma duradoura?

5. Qual a relação existente entre este ponto e os resultados?

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6. Porque os homens são mais propensos a evitar a dor do que alcançar o prazer?

Respostas das questões acima: 1. Os estados de dor ou prazer. 2. Valores Atraentes - aos estados de prazer, e Valores Repelentes - aos estados de dor. 3. A manutenção contínua da causa, ou, o esforço contínuo. 4. Causa. 5. Eles determinam as ações que geram os efeitos ou resultados. 6. Por temor de mudar, ou, por medo de mudança.

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Estabelecendo e Agindo Direcionado por Metas Imagine-se viajando mundo afora sem dispor de um mapa ou bússola, e sem compreender as direções apontadas pelo sol e estrelas. Seria fácil chegar ao objetivo? Qual seria o objetivo? Imagine-se viajando pelas estradas e não dispor de sinalização apontando para as direções e obstáculos na estrada. Chegaríamos rapidamente ao destino ou teríamos que parar de tempos em tempos para pedir informações e saber onde estamos? Imagine-se estudando ou lecionando em uma escola que não disponha de método, onde o professor diz ao aluno: - hoje aprenderemos álgebra e no dia seguinte as operações de adição e subtração. Todas as situações acima podem levar a algum lugar louvável, mas, o tempo gasto em tentativas, até que finalmente se acerte será um desperdício. Diversas pessoas gastam suas preciosas vidas tentando alcançar algo que talvez nunca alcancem. São pessoas boas e interessadas, que agem com afinco e disposição, mas não dispõem de um mapa. Andam como cegos a procura de luz, na escuridão. Além do tempo, os talentos e posses são preciosos. Vamos comparar nossos talentos e posses a um arco e algumas flechas, que saímos disparando a esmo, em várias direções, mas desejando atingir um objetivo louvável, o qual não temos traçado e nem visto, de modo que não sabemos onde está. Quantas flechas ou talentos teremos desperdiçado? E o arco, continuará mantendo a elasticidade e força após muitos disparos? Grande parte da humanidade vive assim; sem mapa, sem rumo, sem destino. Onde chegarão então? Ainda terão tempo de aproveitar quando chegarem? Todas as respostas parecem incógnitas. Você começou a caminhar pela estrada que leva ao autodomínio. Em diversos locais da estrada existem bifurcações, e você terá que decidir o caminho a tomar. Muitos que você verá na estrada tomarão rumos diferentes nestas bifurcações. E você, por onde irá seguir? Você tem um mapa? As metas atingem períodos para realização, que trataremos como prazo, e são: 1. Curto Prazo = Metas de realização breve ou imediata, 2. Médio Prazo = Metas de realização não tão imediatas, 3. Longo Prazo = Metas de realização mais distante, futuras. Questões Relacionadas: 1. Qual a importância de metas:

2. Quais as possibilidades de chegar a algum lugar, rapidamente, sem um mapa, ou, sem metas?

3. As metas devem ser divididas em períodos de realização. Quais sãos estes períodos?

Respostas das questões acima: 1. Para traçar um caminho mais direto aos objetivos. 7

Expandindo o Poder de Sua Mente 2. Pouca. 3. Curto, Médio e Longo Prazo.

Prática: > Na folha da página 6 escreva suas metas na coluna Descrição.

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Descrição Pessoais

Espirituais

Familiares

Profissionais

Acadêmicas

Outros

Deste Curso

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Data

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Associando Valores Atraentes e Valores Repelentes Às Metas Anthony Robbins escreveu:

“O segredo do sucesso é aprender a usar a dor e o prazer, em vez de deixar que usem você. Se fizer isto estará no controle. Se não fizer é a vida quem controla você.” Começaremos então a fazer uso dos estados de dor e prazer, associando valores atraentes ao prazer e valores repelentes à dor. Eles constituem a interpretação pessoal e avaliação dos estados, por isso são fundamentais à mudança que queremos gerar. • Meu filho é muito guloso. Acorda e vai direto para a cozinha. Um dia ele viu que havia algo no forno. Mesmo tendo minha esposa lhe dito que não colocasse a mão porque estava quente, ele colocou. Felizmente ele não se queimou, mas ao sentir que realmente estava quente, tirou a mão e afastou-se rapidamente para o outro lado da cozinha. Ao sentir o calor, sua mente associou valores repelentes ao tocar o forno, ou, em outras palavras: a ação de tocar o forno foi avaliada como uma ação dolorosa, por isso, ele raramente toca o forno, mesmo que esteja frio. Existem alguns ditados populares que dizem: • “Gato escaldado tem medo de água fria.” • “Cachorro picado por cobra tem medo de lingüiça.” Você também tem associações e avaliações para a dor. Diversas coisas você não faz porque associou valores repelentes à ação ou ao resultado.

Atividade de Classe: Responda Imediatamente com “Sim” ou “Não”: * Você pularia de um avião, sem pára-quedas, por 500 dólares? Certamente a resposta a esta pergunta para a grande maioria de pessoas é “Não” porque associam uma possibilidade de perigo ou crise eminente à ação de pular de um avião sem pára-quedas, principalmente por um ínfimo 500 dólares. Associam um valor repelente. Existem pessoas que tem associações de dor para muitas ações, mas ainda assim continuam agindo de forma a cooperar e continuar a sentir dor. Neste caso, é preciso criar associações limiares de dor, porque a dor atual não é forte o suficiente para movê-lo à ação. É preciso criar valores repelentes intensos.

“Conta-se que um homem chegou a um posto de gasolina na estrada. Desceu do carro para ir ao restaurante e ouviu que um cachorro uivava o tempo todo. Permaneceu lá por um certo tempo, e durante todo este tempo o cachorro uivava. Ao sair de lá não resistiu a curiosidade e perguntou ao atendente: - Hei, porque este cachorro não para de uivar? Ele está doente? 10

Expandindo o Poder de Sua Mente - Não, ele está sentado num prego - respondeu o homem. - Então porque ele não levanta e sai dali? E o homem respondeu: - porque ele já acostumou com a dor daquele prego e tem preguiça de sair dali.” A linha de ação liga as sensações de dor às sensações de prazer. Interpretando então o caso de pular do avião, se associa dor (valores repelentes) à atitude de pular, e associa prazer (valores atraentes) em permanecer no mesmo, mesmo que não ganhe os 500 dólares. A associação de valores é gerada pela interpretação da situação, ações e resultados.

Atividade de Classe: Responda Imediatamente com “Sim” ou “Não”: * Você pularia de um avião, sem pára-quedas, com o avião parado e com um colchão no chão por 200 dólares? Agora, tendo uma situação semelhante à anterior, grande número de pessoas responderiam “sim”, mesmo tendo diminuído o valor para 200 dólares. O que aconteceu é que a consciência de valor é afetada pela segurança de estar o avião parado e por haver um colchão na superfície de queda. Porque então muitas pessoas pulariam? Porque o senso de valor associado a dor de pular não é tão intenso quanto na comparação anterior, ele foi amenizado pelo senso de segurança. Mesmo estando o avião parado, ter um colchão no chão e ainda receber 200 dólares, diversas pessoas não pulariam. O estado de prazer associado em receber tal quantia (200 dólares) não causa prazer intenso. O valor atraente é pouco significante. Neste caso é preciso associar um valor atraente intenso.

Atividade de Classe: Está no parado e tem um colchão no chão. * Por favor, levantem todos! * Sentem-se os que pulariam por 200 dólares . > * Tem uma bomba no avião, você pularia? Se “sim”, sente-se. Porque muitos não pulariam no princípio e a grande maioria ou todos pulariam agora? [ Participação dos alunos nas respostas] Muitas pessoas começam grandes projetos que não terminam. O valor atraente não era intenso o suficiente. O senso de falta de segurança em permanecer no avião, tendo lá uma bomba, gera uma avaliação intensa de dor, e por outro lado, o senso de segurança em estar fora do avião gera um prazer intenso, um valor atraente intenso. A linha de ação é a unificadora dos extremos de dor até chegar aos extremos do prazer. É contígua, não se rompe. A partir da subtração da intensidade de dor do valor da intensidade de prazer, podemos avaliar o nível de compromisso com os objetivos. Vejamos o Termômetro Paradoxal. Avaliação

DOR Val. Repelentes

-

1 2 3 4 5 6 7 8 9

0

1 2 3 4 5 6 7 8 9

9 8 7 6 5 4 3 2 1

0

1 2 3 4 5 6 7 8 9

PRAZER + Val. Atraentes Resultado

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Mede-se o compromisso avaliando-se a intensidade. Quanto maior o nível de dor associado à inação ou não obtenção, menor o número a ele associado. E quanto maior o nível de prazer associado à ação ou obtenção, maior o número indicativo.

Fórmula: Compromisso = ValoresAtraentes - ValoresRepelentes O resultado é visto na parte inferior do termômetro, onde os números constantes entre a dor e o neutro (zero) são negativos e os que estão a partir do neutro (zero) e se aproxima gradativamente do prazer, são positivos. A proximidade demonstra o que você obterá se não mudar. Então associaremos prazer intenso à mudança e obtenção, e dor intensa a não mudança e não obtenção. A fim de descobrir o nível ou intensidade associados à dor e prazer, é valioso usar as “Respostas Emocionais”. As respostas emocionais se baseiam em responder perguntas rapidamente com um “sim” ou “não”, sem que haja tempo para se raciocinar e formular uma resposta. Elas são respostas espontâneas. As respostas espontâneas ativam o hemisfério direito do cérebro, que é: receptivo, intuitivo, espacial e baseado na essência. Por atingir o hemisfério direito, ao responder às perguntas emocionais, são desencadeadas sensações em nosso corpo. Alguns sentem arrepios, leveza, etc. Compare as sensações que tiver ao responder, com a sensação mais intensa e com a menos intensa que já teve em sua vida, tanto advinda de uma experiência boa quanto de uma ruim, e a partir de então, avalie de qual nível a sua sensação atual se aproxima. Determine então a intensidade de sua resposta. Se necessário for, aumente a intensidade das perguntas aumentando a intensidade das situações comparativas.

Prática: > Descreva a ocasião em sua vida, em que sentiu-se diferente, realizado, completo. Descreva o seu sentimento máximo. > Descreva a ocasião em sua vida em que se sentiu o mais inferior dos mortais, desprezível ou abatido. Descreva o seu sentimento mínimo. Estes pontos são os extremos entre a dor e o prazer na sua linha de ação. Você vive em função de alcançar novamente o sentimento máximo e evitar o sentimento mínimo. É impossível exemplificar perguntas e respostas emocionais por se tratar de valores inteiramente pessoais e avaliações totalmente dependentes da interpretação individual, mas observe: O Sentimento Máximo do Sr. Carlos é relatado através de um sonho, no qual ele sonhava estar voando pelo céu afora, na mais perfeita harmonia. Relatou que quando acordou continuou a sentir aquela calma e leveza por todo o dia. Já o Sentimento Mínimo dele é a sensação de que iria morrer sem estar preparado, pois, após um grave acidente de carro que sofreu, ficou muito tempo em estado de coma. Apesar deste estado quase inconsciente, ele sabia das responsabilidades que tinha, sabia que sua família pereceria caso ele morresse e sentia uma angústia imensa por não se achar preparado para morrer. O Sr. Carlos faz tudo o que pode para sentir novamente que está voando tranqüilamente sobre as nuvens, e todo o possível para evitar o sentimento de não estar preparado para morrer. Os pontos extremos então, das avaliações de dor e prazer que ele poderia ter seriam exatamente estas: a de associar o sentimento de estar voando calmamente à avaliação de prazer em se conquistar, e agonia de morte à avaliação de dor em não se fazer o necessário para obter. Em nosso exemplo, as perguntas adequadas, a título de exemplo, seriam: * Você se sentiria voando nas nuvens ao atingir este objetivo? * Você se sentiria em agonia de morte em não fazer o necessário para alcançar estes objetivos? Se você não tem um sentimento forte o suficiente associado a um valor repelente, imagine-se comendo um prato cheio de baratas vivas. [Lembre-se, mais importante que a resposta verbal dada, é o sentimento produzido.] 12

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Prática em Grupo: > Crie sua própria lista de perguntas e escreva em um papel separado (ou no Apêndice 6). > Escreva cada nova pergunta intensificando a avaliação de dor em não mudar e a avaliação de prazer em se obter. > Troque a sua lista de perguntas com a pessoa menos próxima que se encontra na sala, a fim de ter imparcialidade. > Faça as perguntas para a pessoa que deve responder verbalmente com um “Sim” ou “Não”. > Responda as perguntas que a outra pessoa te fará igualmente com um “Sim” ou “Não”. > Avalie e descreva seus sentimentos. > Escreva novas perguntas intensificando-as, e novamente troque-as e responda-as. > Refaça as perguntas para seu colega. > Escreva seus sentimentos. > Avalie no Termômetro Paradoxal a intensidade de seus sentimentos. > Voltar às metas, na página 6, e na coluna 4 descreva uma frase que represente os sentimentos de prazer intenso em contemplar aquela meta. Coloque no cabeçalho “Valores Atraentes”. > Na coluna 5 da página 6, descreva uma frase que represente os sentimentos de dor intensa em não alcançar aquela meta. Coloque no cabeçalho “Valores Repelentes”. > Use o conceito do Termômetro Paradoxal, juntamente com respostas emocionais, para medir a intensidade, subtraindo o valor repelente do valor atraente, e descreva o resultado, com o sinal de positivo ou negativo, na coluna 6, na página 6. * Caso o resultado seja de pouca intensidade a favor dos valores atraentes, crie novas associações de valor, intensificando ao máximo o desejo de obter os resultados e a dor em permanecer na atual condição. Questões Relacionadas: 1. O que são valores atraentes e valores repelentes?

2. Qual a importância dos estados de dor e prazer?

3. Porque a utilização consciente dos estados de dor e prazer constituem ferramentas úteis às mudanças que queremos gerar?

4. De que fator depende o nível de valor (atraente ou repelente) que associamos aos fatos e/ou situações?

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Expandindo o Poder de Sua Mente 5. Quais os valores (atraentes ou repelentes) capazes de nos impulsionar à ação e mudança?

6. Existe alguma conexão entre a dor e o prazer? Qual?

7. Usando o Termômetro Paradoxal, como podemos identificar o nível de compromisso e envolvimento com o objetivo?

8. Como podemos garantir uma mudança mais eficaz usando a técnica de avaliação de dor ou prazer?

Respostas das questões acima: 1. São as nossas avaliações dos estados de dor e prazer. 2. São as causas das ações. 3. Porque sendo eles a causa, podem gerar um resultado ou efeito permanente. 4. Da interpretação pessoal e individual dos mesmos. 5. Os valores intensos. 6. Sim. A linha de ação. 7. Diminuindo o valor repelente dos valores atraentes. 8. Aumentando a intensidade dos valores atraentes, a favor da mudança e aumentando a intensidade dos valores repelentes à situação de permanência ou não mudança.

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Alavanca [Razão] Chegamos a pontos extremos. Se tudo dependesse dos valores repelentes que associamos em não alcançar as metas e dos valores atraentes em se obter que até agora atingimos, todos sairíamos daqui e faríamos todo o necessário e alcançariamos hoje mesmo as metas. Infelizmente não é assim. Barreiras, dificuldades e crenças conflitantes influenciam no esforço aplicado. Associamos valores repelentes intensos em permanecer na situação atual, e associamos valores atraentes intensos à mentalidade de mudança, a fim de garantir ação a favor da meta. Será isto suficiente? Geralmente não; ao encontrar barreira, diversas vezes, esquecemos as associações de valores aplicados à dor de permanecer e ao prazer de alcançar, e permanecemos. Além disso, diversas pessoas lembram constantemente dos valores repelentes mas não conseguem associar dor intensa aos mesmos, e a tendência sem a intensidade de dor, traz a tendência de eliminação da ação a favor do prazer de obter. Como já comentamos, é mais comum fazermos mais para evitar a dor a alcançar o prazer. Precisamos então de outro fator que impulsione os valores atraentes a ponto de se tornarem tão intensos que gerem ansiedade em obtê-los; precisamos de uma alavanca. O princípio da alavanca é que, tendo um ponto de apoio forte e uma alavanca de tamanho suficiente, o esforço aplicado para elevar a massa é inferior ao peso da massa. O peso da massa, a gravidade e o atrito continuam o mesmo, o que mudou foi um fator impulsionante. Adaptando o conceito de alavanca para a nossa situação, a alavanca é uma razão forte o suficiente para elevar as suas metas à realidade.

O ponto de apoio é suas habilidades, posses, e os esforços em obter, será conscientemente menor. Isto significa que, com um esforço significativamente menor, alcançaremos as metas. Isto não quer dizer que diminuiu a quantidade de esforço necessário para se obter o almejado. Significa que teremos uma razão impulsionante, que nos fará persistir quando o desejo comum seria desistir. Mentalmente, estaremos mais comprometidos em alcançar. A idéia de se ter uma alavanca [razão] não fica muito clara à mente, então vamos exemplificá-la. Esta história é narrada pelo Dr. Charles Tremendo Jones, em seu livro “A Vida é Tremenda”. Segue:

“Um colegial do time de futebol era o número um dos irresponsáveis, um malandro. Gostava de ouvir os vivas, mas não de atacar na linha. Gostava de jogar, mas não de treinar. Não gostava de fazer força. 15

Expandindo o Poder de Sua Mente Certo dia os jogadores estavam fazendo 50 voltas na pista e a preciosidade fazia apenas as suas cinco voltas costumeiras. O treinador aproximou-se e disse: - Ei garoto, um telegrama para você. O garoto respondeu: - Leia para mim, treinador - Era tão preguiçoso que nem sequer quis ler. O treinador abriu o telegrama e leu: ‘Querido filho, seu pai morreu. Venha imediatamente.’ O treinador engoliu com dificuldade. Disse para o garoto: - Tire o resto da semana de licença. - Não se importaria se o rapaz ficasse de licença o resto do ano. Bem, uma coisa curiosa, chegou o dia do jogo, que caiu numa sexta-feira, e eis que o time entra em campo correndo e - vejam! - o último garoto a entrar era o malandrão. Nem mal foi dado o tiro e o garoto perguntou: - Treinador, posso jogar hoje? Posso jogar? O treinador pensou: ‘Garoto, você não vai jogar hoje. Está voltando de casa. Este é um jogo importante. Precisamos de todos os bons rapazes que temos e você não é um deles.’ Toda vez que o treinador virava para ele, o garoto pedia: - Treinador, por favor, deixe-me jogar. Treinador, tenho de jogar. A primeira parte terminou contra o’l alma mater (a universidade). No final do segundo tempo, o treinador reanimou os jogadores no vestiário com algumas palavras agressivas. - Muito bem rapazes, entrem já em campo e vençam. Falta bastante para acabar. Ganhem este jogo para o velho treinador! O time entrou correndo em campo e começou tropeçando nos próprios pés novamente. O treinador resmungando para si mesmo passou a escrever sua demissão. E aquele garoto aproximou-se. - Treinador, treinador, deixe-me jogar, por favor! - o treinador olhou o placar. - Muito bem - disse ele - entre garoto. Você agora não pode prejudicar mais. Nem mal o garoto pisou no campo, o time começou a explodir. Ele corria, armava passes, bloqueava, derrubava o jogador com a bola, tal qual uma estrela. O time contagiou-se com aquela eletricidade. O score começou a se igualar. Nos derradeiros segundos do jogo, o garoto interrompeu um passe e correu o percurso para o touch-down da vitória! Um delírio! As arquibancadas foram sacudidas. Pandemônio. Carregaram o herói nos ombros. Aplausos 16

Expandindo o Poder de Sua Mente que você nunca ouviu. Finalmente a excitação diminuiu e o treinador chegou até o garoto e disse: - Nunca vi uma coisa dessas. O que ouve com você no campo? Ele respondeu: - Treinador, sabe que meu pai morreu na semana passada. - Sei - disse ele. Li o telegrama para você. - Bem, treinador - continuou o rapaz - meu pai era cego. E hoje foi a primeira vez que ele me viu jogar!” Veja o poder de se ter uma razão impulsionante; ela intensifica o desejo de obter. Suscita os valores atraentes, alivia ou elimina os sentimentos de complacência com os valores repelentes. Impele a busca do objetivo, custe o que custar.

Prática: > Volte à folha de metas na página 6, e no cabeçalho da coluna 7 escreva “Razão” > Nas linhas referentes a cada meta, descreva uma razão forte suficiente, capaz de impulsioná-lo frente aos desafios e dificuldades. Questões Relacionadas: 1. Qual o papel fundamental da alavanca [razão]?

2. Por que razão é importante que se tenha uma alavanca [razão]?

Respostas das questões acima: 1. Impulsionar os valores atraentes para que estes se tornem tão intensos a ponto de causar ansiedade em alcançá-los. 2. Manter-nos focalizados nas metas, mesmo que percamos a visão dos valores atraentes e repelentes.

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Expandindo o Poder de Sua Mente

Sucessão, Seguindo o Seu Mapa de Realizações Agora temos um mapa. Ele descreve o caminho a seguir, o prazer em chegar ao objetivo e a associação de dor intensa em permanecer. Além disso, descreve uma alavanca [razão] forte o suficiente para motivar-nos a persistir. Estamos prontos para agir, mas, por onde começar? Temos vários tipos de metas, algumas de menor prazo e outras de prazos enormes, até parecem inatingíveis, uma visão longínqua, uma utopia. Dividiremos estas metas em três grupos, que são: 1. Possibilidades: Metas de Curto Prazo, 2. Impossibilidades: Metas de Médio Prazo, e 3. Inconcebilidades: Metas de longo prazo. Diversas pessoas querem começar hoje e ter alcançado amanhã. Querem atingir logo a maior meta, e não se detêm a ver que existe um caminho a percorrer até que se chegue. As metas formam escadas, e passo a passo, degrau a degrau, atingimos um nível mais alto a cada esforço, passando a realizar uma a uma de forma ordenada e coordenada. Nosso ponto de aplicação de esforço, é então, realizar o que está mais próximo de nossa capacidade e posses atuais, dar o próximo passo. “Aplicamos o esforço entre a realidade física e a possibilidade. Nosso esforço será tornar a possibilidade em realidade física e as metas das posições superiores descerão para preencher as lacunas vazias, e a menos que suas metas cheguem ao fim, as lacunas não ficarão vazias, pois, ela é preenchida com uma meta maior a cada realização de possibilidade.” (O Sucesso Em Suas Mãos - Alex L. Rosa)

Concentramos então nosso esforço nas possibilidades, o próximo passo da realização. “Desta forma que o sucesso acontece, pela constante realização do possível e incessante busca por um sonho.” (O Sucesso Em Suas Mãos - Alex L. Rosa)

Ao alcançar uma possibilidade, tão breve possível, precisamos traçar a continuação do mapa, para que, ao atingir o limiar, não fiquemos parados esperando por um sonho. Questões Relacionadas: 1. Quais os tipos de prazo existem na descrição de uma meta?

2. Porque é importante esta divisão por períodos?

3. Qual a relação entre as metas de curto prazo (possibilidades) e o esforço?

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Expandindo o Poder de Sua Mente 4. O que acontece em relação às metas superiores quando, através da aplicação do esforço, tornamos a possibilidade em realidade?

5. Por que é importante que tenhamos novas metas quando realizamos as que temos?

Respostas das questões acima: 1. Curto, Médio e Longo prazo. 2. Para a realização ordenada e coordenada das mesmas. 3. Elas estão mais próximas da realidade física, portanto são as mais rapidamente atingíveis através do esforço. São o próximo passo, portanto, mais passíveis de realizar. 4. Nos aproximamos da realização das metas superiores. 5. Para continuar progredindo.

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Caminhos Neurais, Sua Rota Mental Externamente, temos metas e objetivos; além disso, estabelecemos valores atraentes para assegurar o desejo de mudar, e valores repelentes para assegurar um estado de inquietação e insatisfação à não mudança. Adicionamos uma alavanca [razão] a fim de garantir persistência, mas, precisamos treinar nosso cérebro para que este fique condizente com as mudanças que queremos gerar. Precisamos criar neuro-vias. Constantemente vemos, em campos, matas ou gramados, porções de terra compactada que formam caminhos ou trilhas. Muitas trilhas eram caminhos percorridos a pé ou a cavalo, algumas delas foram alargadas para ser via para carroças, e com o avanço automobilístico, tornaram-se estradas e vias amplas de acesso. A causa geral da transformação destas trilhas em vias, foi o uso, que a princípio causou a compactação do solo e mostrava um caminho seguro para um objetivo comum. Os neurônios são células com diversos radicais comunicantes, onde cada um desempenha um papel básico de transporte de informações no processo mental, gerando circulação em determinados caminhos, tanto para crença ou conhecimento positivo quanto negativo, sendo o caminho diferente para cada tipo de pensamento. O uso repetitivo de determinadas situações, ou, a repetição do pensamento sedimenta um caminho neural. A continuidade do uso expande estes caminhos e transforma-os em neuro-vias. Quando você dirige, se acostuma com um caminho. Geralmente pelo mais amplo e rápido, e, toda vez que você precisa voltar àquele lugar, tende a tomar o mesmo caminho. É natural e automático. A existência daquele acesso está sedimentado em seu senso de direção. Porque você não tenta um caminho diferente? Porque não muda? O fenômeno da não mudança é comumente chamado de “costume”. Observe que, numa mesma situação, as pessoas agem, numa proporção de 99%, da mesma forma que situações semelhantes anteriores. Da mesma forma que o exemplo de dirigir por um mesmo caminho, os neurônios criam vias de acesso que tendem a usá-la toda vez que um pensamento do mesmo tipo é exercido. Observe que uma pessoa negativa consegue enxergar uma dificuldade até mesmo na mais perfeita das situações, e constantemente, é só o que consegue ver, enquanto uma otimista, enxerga uma possibilidade até mesmo nas mais remotas situações. A mente acostumou-se a seguir por determinados caminhos, chamados hábitos. O pensador Ralph Waldo Emerson sabiamente disse: “primeiro formamos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos formam.” Faremos uso dos conhecimentos adquiridos para bloquear as neuro-vias que nos conduzem a estados negativos e criaremos novas vias para estados positivos. A princípio estes caminhos serão trilhas, mas a constância individual em persistir naquela nova linha de pensamento, desprezando a via anterior, que fará a transformação e perpetuação. A sua responsabilidade em controlar seus pensamentos, bloqueando o acesso pela neuro-via limitadora ou cômoda e fazê-los passar pelos trilhos pedregosos e ainda mal sedimentados é que vai resultar na sua eficácia e manutenção, até que estes trilhos se transformem em vias e o padrão limitador, que fora bloqueado, seja completamente interditado, e a nova via seja completamente sedimentada. O homem aprende através de situações comparativas de situações. Referenciais. A fim de bloquear o acesso às neuro-vias negativas, adquirira novos referenciais, que demonstrem crença, ação e entusiasmo. Aprenda novos fatos. Esta única ação bloqueia a via limitadora e cria um novo caminho. Não é suficiente fazer uso deste caminho uma única vez, porque, para que o bloqueio se torne permanente e a nova neuro-via fortalecedora seja sedimentada, reenfatizamos a necessidade da repetição, re-uso.

Atividade: Na página a seguir, faça uso das associações de dor, prazer e alavanca para mudar padrões: 20

Expandindo o Poder de Sua Mente 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Escolha um padrão limitador que se quer eliminar, Associe dor intensa em permanecer em tal estado [Valores Repelentes], Associe prazer intenso ao estado que se quer criar [Valores Atraentes], Tenha uma alavanca [Razão] capaz de motivá-lo a persistir, Repita mentalmente os passos 3 e 5 por aproximadamente 10 vezes, Mantenha escrito e em mente o novo e desejável padrão para assegurar-se de usá-lo da próxima vez que estiver em situação semelhante.

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Expandindo o Poder de Sua Mente Padrão Limitador

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Valores Repelentes

Valores Atraentes

Alavanca

Expandindo o Poder de Sua Mente Referência: Consulte o Apêndice II “Neurociência” Questões Relacionadas: 1. Qual a finalidade das vias de acesso (de uma forma geral)?

2. O que possibilita a sedimentação de trilhas em vias?

3. Qual a forma de aprendizado mais utilizada e eficiente para o homem?

4. Em que afeta a mudança de referenciais?

5. De que modo mantemos e expandimos a nova via criada?

Respostas das questões acima: 1. O transporte ou transferência de algum valor, carga, energia ou item. 2. O uso ou repetição. 3. A associação comparativa de situações. Referenciais. 4. Bloqueia uma via de acesso fornecendo novos valores, consecutivamente, novos caminhos. 5. Pelo uso ou repetição.

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Plano de Ação: Conhecimento e Estratégia Identificamos as causas de ação, os estados emocionais, associamos dor e prazer aos mesmos e adquirimos uma alavanca [razão] a fim de criar estados permanentes de mudança, e estudamos a relação causa e efeito. Construímos estradas neurais e o uso e repetição as transformarão em neuro-vias. Agora procederemos a usar todo o arsenal que acumulamos.

Atividade Rápida: Identificando o objetivo: 1. 2. 3. 4. 5.

Abrir a folha que contém as metas, Identifique as metas de curto prazo [possibilidades], Reanalise a intensidade dos valores repelentes - em permanecer no estado atual, mude se necessário. Reanalise a intensidade dos valores atraentes - em alcançar o que se almeja, mude se necessário. Verifique se a alavanca é forte o suficiente para impulsioná-lo a persistir.

Procederemos a tomar conhecimento do território da batalha; pois, o conhecimento do território possibilita definir uma melhor estratégia. A primeira parte essencial da identificação é a identidade - a definição que temos de nós mesmos. Diversas vezes perguntei a pessoas “Quem é você?” e muitos não sabiam. Outros são a sua profissão, outros seus méritos e honrarias, outros suas posses. Exemplo: sou um médico, um advogado, sou um apaixonado pela vida, sou um estudante, etc. Você tem habilidades e talentos que o aproximam de suas metas, da mesma forma que tem fraquezas que o distancia. A interpretação que você tem de si mesmo é um grande alicerce para suas realizações. Vamos defini-lo agora.

Atividade Rápida: Quem Sou Eu?

A interpretação que fazemos de nós mesmos se sustenta em bases como: qualificações, crenças, interpretações de valor: “convicções”. Mudança nas convicções muda a interpretação que temos, portanto, o conhecimento e uso consciente destas é útil à formação de uma identidade fortalecedora. Diversas coisas que acreditamos ser a base de uma pessoa ou atitude de sucesso, muitos de nós não temos, portanto, um conselho cujo autor ignoro, e que pode ser útil é: “Se não podes ser o que és, sê sinceramente o que podes.”

Atividade Rápida: Minha identidade se fundamenta em minhas convicções pessoais, que são:

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Expandindo o Poder de Sua Mente

Infelizmente temos diversas convicções limitadoras e enfraquecedoras sobre nós mesmos. Estas precisam ser identificadas e mudadas. As chamaremos de “Convicções Desprezíveis”.

Atividade Rápida: > Escreva na primeira coluna “Eu tinha a convicção desprezível de que era...” as convicções limitadoras que você tem de si mesmo(a). Ex.: Não sou muito inteligente, etc.

Eu tinha a convicção desprezível de que era...

Agora Eu sou...

Quando comecei minha carreira como jogador de basquete tinha pouco destaque no time, apesar do tamanho, empenho e força. A descrição ou convicção que tinha de mim mesmo era de ser “um atleta inexperiente”. Esta era minha identidade. Cada vez que alguém citava minhas falhas, eu dizia ser inexperiente, e ia me mantendo no mesmo estado de pouquíssimo destaque e evolução, continuamente. Um dia comecei a ficar frustrado porque, quando o técnico não estava na quadra, ninguém me chamava para jogar, e até me tiravam da quadra. Em uma atitude de revolta, bradei que só sairia da quadra se perdesse, Cheguei primeiro no estádio, peguei a bola, e estando sozinho, comecei a pular e arremessar a bola. Bem antes do treino oficial, chegaram os “bons” e os “experientes”, e como de costume, mandaram-me sair da quadra para que eles brincassem enquanto o treino não começava. Desta vez eu disse que só sairia quando perdesse. Todos riram. O “Japa” - descendente de japonês - perguntou com desprezo: 25

Expandindo o Poder de Sua Mente - Quem você acha que é? - E com destemor e até abuso perante meus resultados anteriores, respondi: - Eu sou uma fera! - Todos riram novamente a largas gargalhadas. Decididos a me tirar na primeira partida, escolheram um trio, e eu escolhi dois outros companheiros, que não estavam entre os melhores, porque, achando que perderiam e teriam que ficar de fora, os “bons” não quiseram jogar comigo. Eu joguei como fera, ganhei onze partidas de 12 pontos - simultâneas - até a chegada do técnico. A remoção de uma convicção limitadora e a substituição por uma fortalecedora, eliminou muito tempo de frustração e medo, gerou autoconfiança, e transformou uma vida. Quando se quer tirar algo de uma criança sem fazê-la chorar, se oferece outra coisa em troca pelo que se quer. O cérebro é como uma criança. Não se pode eliminar uma crença ou convicção sem substituí-la por outra. Removeremos então as convicções desprezíveis e substituiremos por convicções fortalecedoras.

Atividade Rápida: 1. Na seção “Agora Eu Sou...” da tabela anterior, descreva uma convicção fortalecedora capaz de substituir a enfraquecedora que você queira desenvolver. 2. Faça o exercício “*Neuro-linguístico de apropriação”, em voz alta, da seguinte forma: • DIGA: - Elimino da minha identidade a • • DIGA: E então me torno uma pessoa •

Adapte se for preciso. Com o exercício acima você iniciou uma troca em seu sistema nervoso central, ampliou seu sistema de autoavaliação. Comprometa-se com sua nova identidade, irradiando-a a todos ao seu redor. A transmissão mais importante, porém, é a crença na sua capacidade de desenvolver tais habilidades e atributos. Use tal rótulo para se descrever diariamente, e ficará condicionado a ser. CARTÃO DE IDENTIDADE Nome: Eu Sou:

Preencha agora sua identidade, e leve-a consigo por todos os lugares para lembrar-se constantemente de seus atributos. Para seu conforto, use o Cartão de Identidade que está no Apêndice I, no final deste livro.

Todos os soldados foram identificados, os inimigos agora são aliados, procederemos agora a traçar a estratégia da guerra. Tendo determinado qual é a meta a curto prazo (possibilidade) vamos trabalhar primeiro, procederemos a verificar as atitudes e ações prioritárias à realização das mesmas. Determinaremos também a periodicidade e prazo para que estas meta se realize.

*

Neuro-Lingüistico consiste em criar conexões neurais ( de sentimento e comportamento) através de palavras.

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Expandindo o Poder de Sua Mente Um bom plano de vôo, além de prever o ponto de partida e o objetivo, prevê emergências, condições adversas, clima e temperatura. Tudo é minuciosamente analisado para que haja o menor número de falhas possível.

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Expandindo o Poder de Sua Mente Meta

Data

Ações Pessoais Necessárias

Data de Realização

Ações Externas Necessárias

Prioridade*

Meta Reserva

Data

Ações Pessoais Necessárias

Data de Realização

Ações Externas Necessárias

Prioridade*

* Prioridades [1] Urgente, [2] Rápida, [3] Normal Tendo planejado as ações, ponha-se imediatamente a associar valores atraentes em agir da forma adequada para realizá-la, e valores repelentes à permanência na situação atual. Providencia uma alavanca pessoal capaz de fazê-lo persistir. Recrie sua identidade se preciso, e, mantenha-se concentrado nas ações necessárias, e façaas. Mantenha sua mente em constante sintonia com a meta, isto lhe gerará crença em poder realizá-la. Observe que a dúvida ou descrença é um subproduto de uma mente vazia. Mantenha sua mente ocupada, e com a coisa certa. Crie também um plano de reserva, pois, havendo falha em um dos fatores, a surpresa não nos deixará na indecisão. Esteja certo de que você recorrerá inúmeras vezes ao plano reserva, e em algumas situações, até mesmo estes serão imprecisos e insuficientes. Ainda assim, os planos reserva constituem um enorme reforço. Os veículos automotores têm um sinalizador de reserva. quando determinado ponto de combustível é atingido, o combustível reserva é ativado, e um sinalizador é acionado. o combustível reserva é suficiente para levá-lo em uma grande distância, o esperado para que você encontre um lugar para abastecer.. Suas metas e sonhos não podem esperar um acerto total, elas raramente atingirão um nível de perfeição, pois dependem de fatores externos ao nosso controle.

Atividade Rápida: 1. 2. 3. 4.

Preencha o quadro da meta, descreva uma data objetivada, não muito longa, porque objetivamos trabalhar com as possibilidades. Descreva as ações necessárias ao cumprimento da mesma; Descreva as ações que dependem de outras pessoas e delegue-as o mais rápido possível. Estabeleça prazos para o cumprimento e lembre-os a cada encontro. Não seja taxativo com os mesmos, lembre-se da capacidade cooperativa que os seus delegados têm e seja grato e demonstre gratidão por seus esforços. Faça constante acompanhamento a fim de garantir o cumprimento em tempo hábil.

Questões relacionadas: 1. A definição que fazemos de nós mesmos (identidade) influencia nossas atitudes? Como?

2. O que são convicções?

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Expandindo o Poder de Sua Mente

3. Qual a influência das "Convicções Negativas" em nossas identidades?

4. Quando queremos eliminar da mente uma convicção desprezível, o que precisamos fazer para que o cérebro não se ofenda?

5. O que fazer quando a nova convicção não for compatível com a realidade ou possibilidade?

6. Porque é importante comprometer-se com a nova identidade?

7. Porque é importante ter um plano reserva?

Respostas das questões acima: 1. Sim. Mostramo-nos coerentes com o que acreditamos sobre nossa capacidade, fraquezas, conhecimento, etc. 2. São as interpretações das bases que sustentam nossas identidades. 3. Ofuscam o conhecimento de nossa capacidade, fazendo-nos agir de maneira condizente, ou seja, negativamente. 4. Dar uma convicção positiva em troca. 5. Tornar-se condizente com a nova convicção, ou, se sinceramente não puder ser, eliminar a convicção desprezível. 6. Para se condicionar a ser o que almeja. 7. Para suprir as falhas e contratempos do plano oficial.

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Ajuste o Motor, Amole as Ferramentas "No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvore. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo também tornar-se um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo. - Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor. O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver quais dos dois cortaria mais árvores. O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade do velho mestre. Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante. - mas como é que pode? - surpreendeu-se. - Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando! - Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava amolando o machado. Foi por isso que você perdeu.” (pág. 76 - Comunicação Global - Dr. Lair Ribeiro) Meu pai é um homem muito sistemático. Freqüentemente tirava as ferramentas da gaveta onde guardava e limpava todas, mesmo as que estavam limpas. Eu olhava aquele apreço e não entendia tão excessivo zelo. Agora entendo. Aquelas eram as ferramentas que o ajudavam no trabalho que executava. Caso ele não zelasse por elas, com que haveria de executar seu trabalho? Nossas convicções são engrenagens que formam um motor impulsionante e mantenedor: a identidade. Com o passar do tempo e por causa dos desgastes naturais, essas engrenagens ficam danificadas ou gastas, portanto, precisam ser limpa, lubrificadas e realinhadas. Cada uma delas é essencial ao correto funcionamento do motor, mesmo a mais frágil e menor de todas. Muitas peças precisam ser substituídas. Descobrimos combustíveis mais fortes e energéticos, e maneiras de fazer com que o motor funcione com mais segurança, e mais rápido. O mesmo acontece conosco cada vez que sinceramente nos avaliamos. Eliminamos convicções desprezíveis e acrescemos novas e fortalecedoras convicções e habilidades. Quando éramos mais jovens, meus amigos e eu tinham uma enorme febre por corrida de bicicleta. O Renato tinha a melhor bicicleta de todos. Ela era comum, semelhante a de todos, mais ainda assim, a melhor de todas. A diferença era que diariamente ele ajustava a corrente, checava as engrenagens, lubrificava os eixos e calibrava os pneus, enquanto todos os outros só limpavam-nas quando estavam muito suja. Além disso, no Sábado ele dava uma sessão especial na mesma. Por esta única diferença a dele era a melhor de todas. O plano sistemático de manutenção que ele tinha, lhe permitia descobrir diariamente as avarias a consertar, enquanto dos outros as avarias só eram descobertas quando haviam conseqüências trágicas. Da mesma forma podemos realinhar diariamente as engrenagens de nossa identidade, descobrindo avarias antes que estas apresentem grandes riscos; solucionando-as mais prontamente. Também permite reforçar convicções fortalecedoras. Esta atitude reforça as neurovias, transformando-as em amplas e seguras vias de acesso. 30

Expandindo o Poder de Sua Mente Organize seu tempo de forma que possa realinhar seu plano de ação diariamente. Mude o que for preciso. Adicione o que for necessário e substitua o que for desprezível. Avalie os valores atraentes e repelentes, tenha uma alavanca segura e haja em favor da sua rota. Seu potencial só pode ser visto pelo seu empenho em manter-se na atividade. Uma amiga de nome Yara estava passando por uma dificuldade meramente pequena, mas pela maneira que ela agia, parecia estar lidando com um monstro. Ela havia deixado de progredir em direção a seus sonhos, se enfraqueceu, e chorava perda. Há uma máxima que diz: ”Não chore o leite derramado.” Que é fonte de inspiração e consolo para muitos aflitos, mas acredito em algo de maior importância, que se poderia descrever como: “Não derrame o leite e não terá então razão para chorar.” Avaliando diariamente temos maior condição de diminuir as perdas e criar diariamente novas possibilidades de mudar antes que qualquer perda seja significativa, e isto aumenta a capacidade de suceder. Um chef de cozinha francesa disse ao seu amolador de facas: - “O que me diferencia de todos os outros cozinheiros é uma faca bem afiada, sem a qual, eu seria um simples cozinheiro!” Ele avaliava consistentemente cada faca antes de por-se a trabalhar com elas. Conheço Uma empresa de ônibus de grande sucesso, fama e segurança. Meu amigo Jorge é motorista nesta empresa, e todos são motoristas muito hábeis e educados. Antes de cada viagem todos os motoristas passam por uma checagem física, inclusive de eletroencefalograma. Caso o motorista está em estado inadequado, um motorista reserva é enviado em seu lugar e este fica em serviços internos. Raramente soube de acidentes envolvendo esta empresa. A regra deles é que diminuir perdas é aumentar ganhos. Isto só pode ser feito com avaliações constantes, o mesmo se dá com você. Questões relacionadas: 1. O que a avaliação diária permite?

2.

Este resultado é importante à expansão? Pôr que?

Respostas das questões acima: 1. Diminuição de perdas, substituição de convicções inadequadas e incorporação de convicções eficientes diariamente. 2. Sim. Possibilita o crescimento contínuo e sistemático e um aprimoramento da identidade, elevando a autoestima.

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Eliminando Fontes de Auto-Sabotagem Em todas as batalhas e guerras os delatores são cruelmente e impiedosamente condenados a morte. Pôr que? Quando chega um paciente em caso intenso de hemorragia, o médico rapidamente procura estancar aquela hemorragia, pois, o vazamento daquele precioso líquido é vital ao paciente. O que aconteceria se o médico não se preocupasse em estancar rapidamente aquele vazamento? O que acontece quando há vazamento na barragem de uma hidroelétrica, onde é preciso a força das águas para gerar energia? Em todos os casos acima algo vital está sendo perdido, seja informações passadas para o inimigo, permitindolhe um ataque mais eficiente a nós mesmos e às nossas forças aliadas, seja o líquido da vida do corpo ou seja a fonte de geração de energia. Em todos os casos, eliminando a fonte de perda ou vazamento, aumenta a eficiência e força geradora. Há, diversas vezes, sabotadores em nossa mente que diminuem largamente a força de nossa capacidade. Sabotadores estes que precisam ser eliminados a fim de garantir o uso total da capacidade. Um meio de autosabotagem é a neuroassociação mista. Por muito tempo se divulgou que o leite com manga faz mal; muitas pessoas acreditavam a ponto de, caso fizessem uso de ambos em um tempo relativamente curto e chegassem a passar mal, associavam ambos como causa. Isto é um exemplo de neuroassociação mista. A neuroassociação mista ocorre quando os valores associados à dor e ao prazer têm a mesma intensidade. Neste caso, o impulso inicial e a associação de prazer em obter gera ação imediata, mas, é incapaz de motivar a persistência, caindo então para o ponto neutro, onde nenhuma ação é executada, e o fracasso ocorre como conseqüência. Outro exemplo pode estar associado com o dinheiro, pois, existem muitas associações confusas a respeito do mesmo em nossa cultura. Vamos tomar o dinheiro como exemplo neste exercício:

Atividade Rápida: Na coluna A da tabela abaixo escreva todas as coisas boas que a abundância financeira pode proporcionar, em seguida, na coluna B escreva todas as coisas más que o dinheiro pode proporcionar.

A

B

Exemplo: Permite comprar o que quiser na hora que Exemplo: aumenta a possibilidade de ser assaltado ou desejar. seqüestrado.

Existem neuroassociações mistas em inúmeras coisas que podem ser identificadas somente com profundas análises. (Exemplos: Free Willy – o homem rico nem sequer sorria)

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Expandindo o Poder de Sua Mente Estes conflitos estão mais perto do que se imagina, e se manifestam principalmente na forma de descrença, ainda que acompanhada de ação a favor de um objetivo, ao qual se tem medo de não alcançar. É aquele que tem potencial de vencer a corrida, sai na frente, e acaba perdendo porque acha que há esta possibilidade, ou que alguém é melhor e tem mais possibilidade de vencer. Um ditado chinês diz: “Se tens medo de perder já fez sua derrota!” Em resumo, estes sabotadores causam perda ou desvio da energia vital à realização do propósito que empenhamos atingir. Consequentemente, a neutralidade ocorre. Estes sabotadores precisam ser substituídos: o medo pela crença, o receio pela ação e a dúvida pela busca, o palpite pelo conhecimento, etc. Liste os conflitos que tem nas seguintes áreas: Pessoal

Espiritual

Familiar

Cultural

Profissional

Relacional

Lazer

Física

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Relatando o Progresso “Quando tratamos de generalidades, não obteremos sucesso; Quando tratamos de coisas específicas, raramente fracassamos. Quando o desempenho é avaliado, o desempenho progride; Quando o desempenho é avaliado e relatado, o índice de progresso é acelerado.”

Thomas S. Monson

Provavelmente a dissertação mais acertada até agora vista em nosso curso. Vale repetir que, “quando o desempenho é avaliado e relatado, o índice de progresso é acelerado”. A história pregressa mostra, entre os grandes realizadores, o costume de relatar ações, fatos e resultados. Este fato tem grande importância para o progresso, pois, permite que outros aprimorem inventos e idéias que não foram contempladas pelo idealista original. Nossas aulas de física, matemática, biologia, química, artes, educação física e todas as outras seriam baseadas somente na prática direta caso não houvessem relatos, mas, graças a estes relatos, não nos prendemos a suposição de inventar algo a partir do nada, mas, temos referências concretas, de práticas que não exercemos, somente nos apropriamos, sustentando novas idéias. Imagine se Thomas Edison não relatasse suas experiências e resultados. Talvez muitas de seus inventos ainda estariam a ser descobertos. Da mesma forma, se não relatamos nossos progressos, podemos retardar, por causa do esquecimento, nosso próprio progresso, e talvez levaremos egoisticamente para a sepultura análises profundas que poderiam beneficiar toda a humanidade. Diversas pessoas mantém um diário pessoal, e esta é uma forma muito conveniente de manter relatos em uma esfera muito pessoal e aberta, e esta abertura é fundamental ao progresso, pois permite uma avaliação sem reservas, consequentemente, uma expansão total. Convém dividir os relatos em seções, denominadas em ordem hierárquica: 1. Descrever a situação; 2. Avaliar e relatar as ações tomadas; 3. Pré-determinar e relatar como agirá da próxima vez que algo semelhante lhe acontecer. Atividade de Classe: 1.

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Caso tenha um diário, e se desejar, faça isto no mesmo, caso contrário, use a seção a seguir para relatar o progresso obtido através deste curso, e recorra a ele quando sentir necessidade de avaliar suas novas e fascinantes realizações.

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Felicidades, Alex Leandro Rosa

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Apêndice I CARTÃO DE IDENTIDADE Nome: Eu Sou:

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Apêndice II - Neurociência 1

Neurociência : Sua passagem para uma mudança permanente

Contamos agora com grandes avanços em nossa capacidade de compreender a mente humana por causa de uma união entre dois campos bem diferentes: a neurobiologia ( o estudo do funcionamento do cérebro ) e a ciência de computador. A integração dessas ciências criou a disciplina da neurociência. Os neurocientistas estudam como as neuroassociações ocorrem, e descobriram que os neurônios estão constantemente enviando mensagens eletroquímicas de um lado para outro, através das pistas neurais, não muito diferente do tráfego numa artéria movimentada. Toda essa comunicação acontece ao mesmo tempo, cada idéia ou memória se deslocando por sua própria pista, enquanto literalmente bilhões de outros impulsos viajam em direções individuais. Essa disposição nos permite pular mentalmente da lembrança do cheiro de pinheiros numa floresta depois da chuva para a melodia obsedante de um musical da Broadway, planos meticulosos para uma noite com a pessoa amada, e o tamanho e textura excepcionais do polegar de um recémnascido. Não apenas esse complexo sistema nos permite desfrutar a beleza de nosso, mas também nos permite sobreviver nele. Cada vez que experimentamos uma quantidade significativa de dor ou prazer, o cérebro procura pela causa e a registra no sistema nervoso, para permitir-nos tomar melhores decisões sobre o que fazer no futuro. Por exemplo, sem uma neuroassociação em seu cérebro para lembrá-lo de que estender a mão para o fogo o queimaria, você poderia cometer esse erro várias vezes, até ficar com uma queimadura grave. Assim, as neuroassociações prontamente fornecem ao cérebro os sinais que nos ajudam a ter acesso às memórias, e manobrar em segurança através da vida. Quando fazemos alguma coisa pela primeira vez, criamos uma conexão física, um tênue fio neural, que nos permite um re-acesso a essa emoção ou comportamento no futuro. Pense da seguinte maneira: cada vez que repetimos o comportamento, a conexão é reforçada. Acrescentamos outro fio à conexão neural. com repetições suficientes e intensidade emocional, podemos acrescentar muitos fios ao mesmo tempo, aumentando a força tênsil desse padrão emocional ou de comportamento, até termos uma "linha tronco" para esse comportamento. é quando nos sentimos compelidos a experimentar esses sentimentos, ou nos comportamentos dessa forma sistematicamente. Em outras palavras, essa conexão se torna o que podemos classificar de uma "superestrada" neural, que nos levará por um curso de comportamento automático e consistente. Essa neuroassociação é uma realidade biológica – é física. É por isso que pensar para alcançar uma mudança é em geral ineficaz; as neuroassociações são um instrumento de sobrevivência, e se acham enraizadas no sistema nervoso como conexões físicas, e não como “memórias” intangíveis. Michael Merzenich, da Universidade da Califórnia, demonstrou cientificamente que quanto mais nos entregamos a qualquer padrão de comportamento, mais forte esse padrão se torna. Merzenich mapeou as áreas específicas de cérebro de um macaco que eram ativadas quando um determinado dedo da mão do macaco era tocado. Depois, treinou esse macaco a usar esse dedo de forma predominante a fim de ganhar comida. Quando Merzenich tornou a mapear as áreas ativadas pelo contato no cérebro do macaco, descobriu que a área reagindo ao sinal desse uso aumentado do dedo se expandira em tamanho quase 600 por cento! Agora, o macaco persistia no comportamento mesmo quando não era mais recompensado, porque a pista neural se consolidara. Uma ilustração disso no comportamento humano pode ser a de uma pessoa que não mais gosta de fumar, mas ainda sente uma compulsão em fazê-lo. Por quê? Essa pessoa se encontra fisicamente “ligada” a fumar. Isso explica porque você pode ter achado difícil criar uma mudança em seus padrões emocionais ou comportamentos no passado. Não tinha apenas um “hábito” – criara uma rede de fortes neuroassociações dentro do seu sistema nervoso. Desenvolvemos estas neuroassociações de forma inconsciente, permitindo-nos emoções ou comportamentos numa base sistemática. Cada vez que você se entrega à emoção da raiva ou ao comportamento de gritar com a pessoa amada, reforça uma conexão neural e aumenta a probabilidade de fazer isso de novo. A boa notícia é que: a pesquisa também demonstrou que quando o macaco foi forçado a parar de usar o dedo, a área do cérebro em que eram efetuadas essas conexões neurais começou a encolher no tamanho, e assim a neuroassociação enfraqueceu. O que é uma grande notícia para aqueles que querem mudar seus hábitos! Se você parar de se entregar a um comportamento ou emoção específico por tempo suficiente, se interromper seu padrão de usar a pista antiga por um período bastante longo, a conexão neural vai enfraquecer e atrofiar. Assim também desaparece o comportamento ou padrão mental enfraquecedor. Devemos ainda lembrar que se você não usar sua paixão, ela vai definhar, ou seja: a coragem sem uso diminui, o empenho sem exercício murcha, o amor não compartilhado se dissipa. O que a ciência do Condicionamento Neuro-Associativo oferece são passos projetados para mudar o comportamento para mudar o comportamento pelo rompimento dos padrões que o enfraquecem. Primeiro, no 1

Desperte o Gigante Interior - Anthony Robbins (pág. 123) 37

Expandindo o Poder de Sua Mente entanto, devemos compreender como o cérebro efetua essas neuroassociações. Em qualquer momento em que você experimenta quantidades significativas de dor ou prazer, seu cérebro no mesmo instante procura pela causa, usando os três critérios seguintes: 1. O cérebro procura algo que pareça ser singular. Para reduzir as causas prováveis, o cérebro tenta distinguir algo que seja excepcional às circunstâncias. Parece lógico que se você está tendo sentimentos fora do normal, então deve haver uma causa fora do normal. 2. O cérebro procura por algo que pareça estar ocorrendo simultaneamente. Isso é conhecido na psicologia como Recenticidade. Não faz sentido que algo ocorra no momento (ou na proximidade) de intenso prazer ou dor seja a causa provável dessa sensação? 3. O cérebro procura por coerência. Se você sente dor ou prazer, seu cérebro começa no mesmo instante a registrar o que é diferente ao redor, e está acontecendo ao mesmo tempo. Se o elemento que atende a esses dois critérios também parece ocorrer de forma consistente sempre que você sente essa dor ou prazer, pode ter certeza que o cérebro vai determinar que se trata da causa. O problema nesse caso é que tendemos a generalizar sobre a consistência quando sentimos bastante dor ou prazer. Tenho certeza de que alguém já lhe disse “Você sempre faz isso”, depois que fez algo pela primeira vez. Talvez até você já tenha dito isso a si mesmo. Como os três critérios para formação de neuroassociações são tão imprecisos, é muito fácil cair em interpretações erradas e criar falsas neuroassociações. É por isso que devemos avaliar os vínculos antes que se tornem parte de nosso processo inconsciente de tomada de decisões. Muitas Vezes culpamos a causa errada, e assim nos fechamos a possíveis soluções. Conheci uma mulher, uma artista bem-sucedida, que há doze anos não tinha um relacionamento com homem. Ela era bastante apaixonada por tudo que fazia; e era isso que a tornava uma artista tão excepcional. Mas quando seu relacionamento terminou, experimentou uma dor enorme, e o cérebro no mesmo instante procurou pela causa – procurou por algo que fosse específico daquele relacionamento. O cérebro registrou que o relacionamento fora dos mais apaixonados. Em vez de identificar isso como uma das partes mais bonitas do relacionamento, ela começou a pensar que fora a razão para seu término. O cérebro também procurou por algo simultâneo à dor; outra vez registrou que houvera muita paixão pouco antes de acabar. Quando ele procurou por algo que fosse consistente, outra vez a paixão foi determinada como culpada. Como a paixão atendia a todos os três critérios, o cérebro concluiu que devia ter sido o motivo para que o relacionamento findasse em dor. Vinculando isso como a causa, ela resolveu que nunca mais sentiria aquele nível de paixão num relacionamento. É um exemplo clássico de uma falsa neuroassociação. Ela vinculara uma falsa causa, e isso guiava agora seus comportamentos, e frustrava o potencial para um relacionamento melhor no futuro. O verdadeiro culpado pelo fracasso do relacionamento era o fato de ela e seu parceiro terem valores e normas diferentes. Mas como ela vinculava dor à sua paixão, evitava-a a qualquer custo, não apenas nos relacionamentos, mas também em sua arte. A qualidade de toda a sua vida começou a sofrer. Este é um perfeito exemplo das maneiras estranhas pelas quais às vezes nos sintonizamos; devemos compreender como o cérebro formula associações, e questionar muitas dessas conexões aceitas, e que podem estar limitando nossas vidas. Caso contrário, estamos fadados, em nossa vida pessoal e profissional, e nos sentiremos irrealizados e frustrados.

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Apêndice III: Dieta do Cérebro

O Que Comer Para Ser Inteligente! O pesquisador Dr. Jean Marie Bourre, autor de diététique du cerveau, ensina como a alimentação pode tornar uma pessoa genial ou idiota. O Alimento é vida. Mas também pode ser um veneno que mata ou que idiotiza. Felizmente, os alimentos têm na maior parte das vezes um efeito um efeito benéfico sobre a atividade cerebral. E, por conseqüência, para a inteligência. Mas só quando suficientemente variados e corretamente dosado. Há substâncias que, em quantidade infinitesimal, se revelam indispensáveis ao funcionamento das células nervosas. É o caso do magnésio, absorvido em excesso, pode provocar uma parada respiratória! De um lado, pode ser perigoso alimentar o cérebro em detrimento de outros órgãos. Por outro, observa o DR. Jean-Marie Bourre, diretor de pesquisas médicas da França, “em virtude de inadaptação alimentar, somos todos em maior ou menor escala, estropiados do cérebro” donde a necessidade de uma diététique du cerveau ( dietética do cérebro), título da obra que ele acaba de publicar pelas edições Odile Jacob, Paris.

Sem Nutrientes Adequados, os 50 Bilhões de Neurônios Podem Entrar em Curto-circuito Inútil achar-se que esse pesquisador descobriu um receituário alimentar capaz de garantir uma inteligência infalível. Se engolir um pouco mais de aipo ou de peixe fosse garantia de genialidade, certamente este “ ovo de Colombo” já teria sido posto em pé. E todos seriam prêmios Nobel. Não adianta delirar: ainda se passará muito tempo antes que se possa provar a existência de uma relação direta entre o pensamento e a atividade de uma enzima. No entanto, sabe-se que a carência de certos nutrientes freia o desevolvimento da inteligência na criança. E que, no adulto, a quantidade de vida depende de uma melhor adequação entre as necessidades do cérebro e a alimentação. O cérebro, explica o Dr. Bourre, é o “chefão do corpo”. Ele exige considerável energia para garantir a sobrevivência de suas 50 bilhões de células. Tantos neurônios quantas estrelas em nossa galáxia. As carências daquelas células são absolutamente prioritárias. Quando lhe falta uma substância nutritiva, o cérebro vai recupera-la em outros órgãos, que servem de estoque de reserva. Somente o cérebro consome uma parte das 2.500 quilocalorias alimentares absorvidas cada dia pelo corpo: uma energia capaz de elevar de 10 a 37 graus a temperatura de uma banheira cheia d’água. Apenas os alimentos judiciosamente escolhidos, insiste JeanMarie Bourre, permitem ao cérebro se construir, se manter e trabalhar. Somente uma alimentação adaptada permite que o organismo funcione para ele. Que alimentos escolher ? De onde provém esta energia indispensável ?

Os Açúcares À Semelhança do que ocorre para todas as células, o carburante dos neurônios é essencialmente produzido pela glicose encontrada em estado natural no mel, na uva, no amido. O cérebro é guloso desta substância. Tanto que consome cerca de 4 gramas/hora :o equivalente a um torrão de açúcar. Com tal voracidade, o cérebro não tolera a hipoglicemia ( insuficiência da taxa de açúcar no sangue). Tal carência pode levar ao desmaio, e mesmo ao coma. Felizmente, a química de açúcares do organismo é normalmente regulada para evitar esse tipo de colapso. Por tal razão, inútil se faz absorver mais açúcar,na boba ilusão de aumentar a energia cerebral. Nem mesmo a performance intelectual ganha com isto. Ao contrário do que ocorre com o corpo, que acaba irremediavelmente comprometido. Pois os açúcares rápidos, quando em excesso, se transformam em gorduras que destroem a silhueta. Outros açúcares, ditos “ lentos” encontrados no pão,nos feculantes, nas massas e no arroz são liberados, aos poucos, durante a digestão. O organismo é desta forma alimentado sem choques, e ao ritmo de suas necessidades habituais.

As Gorduras Paradoxalmente, o cérebro jamais sofre de obesidade. No entanto, ele é o órgão onde a concentração de lipídios (corpos graxos) é mais rica. Os lipídios constituem os tijolos do edifício cerebral. Eles provém de 39

Expandindo o Poder de Sua Mente duas substâncias vitais,dois ácidos graxos ditos essenciais de nomes ácido linoléico e ácido alfalinoléico. Em caso de insuficiência destes dois elementos, o indivíduo simplesmente morre! Caso um deles deixe de existir por exemplo, o ácido alfalinoléico, a eficiência intelectual fica comprometida. Sobretudo as faculdades de aprendizado. Isto ficou demostrando nas pesquisas realizadas pela equipe do Dr. Jean-Marie Bourre em seu laboratório do hospital Fernandwidal, em Paris. E tão importante foi esta descoberta que determinou a modificação dos leites destinados aos bebês. Todos os leites maternizados sofriam, até hoje,de uma carência em ácido alfalinoléico. As crianças que há cerca de 30 anos foram alimentadas com tais leites certamente perderam de 1 a 2 pontos de Q. I. E isto foi ainda mais grave no caso de crianças prematuras. Felizmente, tudo foi agora corrigido com o acréscimo do ácido alfalinoléico que faltava. De qualquer forma, teremos de esperar os resultados escolares do ano 2000 para saber se tal providência melhorou sensivelmente a qualidade de aprendizado. Estes lipídios são indispensáveis ao cérebro. A cada dia, para termos um cérebro bem azeitado, temos de absorver 2 gramas de ácido alfalinoléico ( óleo de girassol e de milho ) e 10 gramas de ácido linoléico (óleo de colza e de soja). Daí o interesse industrial pelos óleos mistos. Apenas um daqueles óleos não fornece todos os requisitos exigidos, afirma o Dr. Bourre.

O Colesterol Corpo graxo por excelência, o colesterol está particularmente presente na mielina, esta membrana que protege as células nervosas. Aos olhos dos dietistas, esta substância é responsável por todos os males, especialmente pela placa de ateroma que estreita as artérias. Por isso, move-se uma guerra sem trégua ao colesterol. a melhor atitude é negociar, precisa o Dr. Bourre. Já que tentar acabar com o colesterol pode ser perigoso para o cérebro. Portanto, os miúdos,em particular miolos, não devem ser mais bandidos. Somente miolos de boi, de porco e de carneiro fornecem ao cérebro a justa proporção de ácidos aminados. Lipídios e ácidos graxos essenciais necessário das membranas celulares. O cérebro mito da consubstancialidade que remete a crenças primitivas, estabelecia que o guerreiro vencedor devorava o cérebro de seu inimigo para se apropriar da coragem e da inteligência do derrotado. Magia hoje comprovada pela ciência: O melhor meio de ganhar músculo é comer carne. E, para o cérebro, tem-se de comer miolo .

As Vitaminas Auxiliares fundamentais de todas as engrenagens da vida, as vitaminas, afirma o Dr. Bourre, são nutrientes essenciais a todos os órgãos, especialmente o cérebro. O sistema nervoso é particularmente sensível às carências em vitaminas do grupo B,A, B1, por exemplo, acaba sendo deficitária nos regimes de emagrecimento que privilegiam uma só categoria de alimentos: atitude alimentar responsável por sérias depressões. As necessidades em B6 - encontrada na levedura de cerveja e no presunto são maiores nas mulheres grávidas e nas que tomam pílula anticoncepcional. Uma carência em B6 pode levar a perturbações nervosas. No que toca a vitamina A, ela é tida como excelente para a visão. No, entanto, os louros da popularidade coroam a vitamina C. Saudada a princípio como um antídoto ao escorbuto, ela é prescrita para combater os estados gripais. Mas não sem provocar algum estrago. “além do patamar de saturação”, explica o Dr. Bourre, o excedente de vitamina C cai para a urina e visto seu alto custo faz do pipi um líquido carismático.

DO PONTO DE VISTA MÉDICO, O CRETINO É UM POBRE DE ESPÍRITO POR CARÊNCIA DE IODO Ora, por que ser avarento quando pode ser confirmado que a vitamina C possui outras virtudes insuspeitas? Já se observou uma relação entre a taxa de vitamina C e o quociente intelectual: este último avança 4 pontos quando a concentração de vitamina C aumenta de 50%! Seria precipitado concluir-se, estima o Dr. Bourre, que quanto mais se toma vitamina C mais inteligente se fica. Mas é quase certo que, quanto menos se ingere, menos se é esperto.

Metais e Oligo Elementos Do ponto de vista médico, o cretino é um pobre de espírito por carência de iodo. Não se poderia ilustrar melhor a influência que certos elementos dos alimentos exercem sobre o intelecto. Mesmo que estejam eles estejam presentes em quantidades mínimas, como é o caso do iodo, habitualmente encontrado nos produtos marinhos: crustáceos e moluscos. Outrora, nas regiões distantes do mar, a falta de iodo resultava com freqüência em cretinismo. Este fenômeno felizmente desapareceu no dia em que se passou a acrescentar iodo ao sal de cozinha. Mesmo assim, ele não dispensa o consumo de elementos iodados, mesmo que a absorção 40

Expandindo o Poder de Sua Mente deste elemento se dê a níveis mínimos. Para o iodo, também vale a regra da vitamina C e do ácido alfalinoléico: quando eles são ausentes, a pessoa pode se tornar estúpida; mas doses cavalares não garantem mais inteligência. Só o estado de carência é significativo. O mesmo ocorre com o zinco. Experiências britânicas mostraram uma correlação entre a concentração deste metal no cérebro e as capacidades de aquisição da linguagem e do aprendizado da leitura. A taxa média de zinco observada nos indivíduos disléxicos correspondida à metade encontrada nas pessoas normais. Caso os resultados desta pesquisa sejam confirmados, isto poderá conduzir ao aprimoramento escolar de algumas crianças. As deficiências em ferro também podem ocasionar um enfraquecimento das funções cerebrais. Para reparar a carência, deve-se comer mexilhões, morcela e chocolate. O espinafre não é tão rico quanto se pensa. Um erro cometido por um cientista dos anos 30 no tocante à dosagem de ferro no espinafre se encontra na base da reputação, usurpada, do legume fetiche do marinheiro Popeye. O cobre, consumido através do fígado de vileta ou de carneiro, é muito necessário ao cérebro. Um distúrbio de seu metabolismo pode provocar convulsões e retardamento intelectual (doença de Menkes). Agora, finalmente o cérebro que durante tanto tempo foi ignorado pela dietética conquista o direito de cuidados especiais por aquela disciplina. Também não é inútil se saber que a noz-moscada, saborosa especiaria, contém um alucinógeno que em alta concentração, pode provocar curtos-circuitos nos influxos nervosos. Não se deve no entanto resvalar na dietética moralizadora imposta pelos terroristas da alimentação científica, previne o Dr. Bourre. O dia em que a ciência sistematizar todas as refeições conclui ele o mundo deixará de rodar, pois terá perdido a alegria de viver. Não devemos esquecer o mais importante: o cérebro também é o órgão que permite o prazer estético da gastronomia.

O CÉREBRO É UM GLUTÃO DEVORADOR DE AÇÚCARES LENTOS E RÁPIDOS, PROTEÍNAS, GORDURAS, VITAMINAS E OLIGOELEMENTOS. NA QUANTIDADE CERTA, ESTES NUTRIENTES REVITALIZAM AS FUNÇÕES CEREBRAIS E NÃO PROVOCAM DANOS À SILHUETA. O Fast Food Nefasto: Coma Rápido e Intoxique o Cérebro O comer sem ter de preparar o alimento é o sonho da humanidade. Só que o barato e prático alimento industrializado acaba saindo caríssimo: os conservantes não deixam a comida se estragar, mas poluem o organismo e levam ao desequilíbrio nutricional. O fast food, por exemplo, é o inimigo número 1 da humanidade. Essa comida rápida e as bebidas gasosas, acusa o Dr. Jean Marie Bourre, estão fabricando milhões de obesos, e vem provocando a morte prematura ao induzir as pessoas ao erro alimentar do excesso de gorduras e açúcares. Um hambúrguer pode ser apetitoso, mas é um antialimento: os ingredientes que entram na broinha macia não têm nada a ver com o verdadeiro pão, e o bifinho de carne moída pode conter até 30% de proteínas vegetais. A boca sente gosto de carne, mas o corpo se ressente da falta de vitaminas, do ferro e dos lipídios essenciais do grelhado. Essa alimentação rápida e rasteira já provoca em países como Canadá e EUA síndromes neurológicas que lembram o beribéri e a pelagra. Por quê? Ora,o leite, o pão, os frutos cítricos (e não as essências artificiais servidas) e os legumes não figuram nos menus das cadeias de lanchonetes e assim o usuário compulsivo da refeição rápida fica carente da vitamina B1, o que acarreta lesões degenerativas da membrana de mielina dos neurônios, gerando a polinevrite. Por mais big que seja o hambúrguer e o cheesebúrguer, ambos são nulos em vitamina B3: a falta desta vitamina faz surgir a pelagra, que se manifesta por distúrbios psíquicos, tais como depressão, estados de confusão, demência progressiva. Um horror ainda agravado pelas bebidas que o acompanham: as sodas gasosas, cujos nomes evocam drogas ilícitas, e com teor de açúcar de 120 gramas por litro, o equivalente a 30 torrões de açúcar! Com tanta doçura, adeus esbeltez! Ora, dirão, para isso existem as bebidas light. Elas não têm nada de natural. Não passam de pura química. O médico ainda desfere golpe mortal nos regimes vegetarianos de escaqueiras nutricionais: as melhores proteínas para o ser humano são as dos animais. O vegetarianismo carece de ácidos animados. Sem estes últimos, o cérebro pode até entrar em colapso.

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Apêndice IV: Quer aprender? Então durma!

..T.. ..P.. Artigo.

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Apêndice V: Anotações

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