Experiência de Oração

March 15, 2019 | Author: Denise Reginato Rigolin | Category: Baptism With The Holy Spirit, Prayer, Holy Spirit, Saint, Baptism
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1ª Pregação: Na experiência com a Santíssima Trindade, Tr indade, abraça-me Senhor! Motivação: Conhecer a Santíssima Trindade e levar os participantes ao coração de

 Jesus.

- Nosso Deus é Uno e Trino; é um mistério que jamais conseguiremos desvendar, mas

 Jesus nos deu fundamentos para refletir sobre ele e adorar a Deus em espírito e verdade. - Cada uma das pessoas divinas tem uma missão específica na Santíssima Trindade:

PAI: criador de todas as coisas; Aquele que nos dá a Lei da vida; FILHO: Salvador, redentor, vem para julgar conforme a Lei; ESPÍRITO SANTO: Santificador, executa a Lei em nossas vidas;

- Também a ação de cada uma das pessoas é Uma e Trina; - A união entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo = Santíssima Trindade; - A penetração das Pessoas Divinas em nós, pelo Espírito Santo, no Batismo = Graça Santificante; - O Espírito Santo: - 3ª pessoa da Santíssima Trindade; - Expressão de doar-se (Pessoa Dom) – o amor de Deus derramado em nossos corações; - Procede do Pai e do Filho – Jo 15, 26 - É o novo defensor (o Paráclito) – Jo 14, 16-17 - A promessa de restauração: - O pai promete a restauração de sua criação (mundo e homem) – Gn 3, 15 - Cristo vem executar esta restauração e nos revela o Pai – Jo 14, 8-11 - Jesus nos comunica o Espírito Santo – Jo 14, 16-17.26; 15, 26; Jo 20, 22. - Missão do Espírito Santo: - Opera interiormente a Obra da Salvação – Santificar – Is 11, 1-5 ou Jo 16, 7-9 - Ensinar um modo novo de vida (a vida cristã) – Jo 14, 26; 16, 13 - Manifestar a Igreja – At. 2; - Propagar a Igreja; - Capacitar o homem para a obra;

2ª Pregação: O amor de Deus e a Salvação de Jesus Cristo Motivação: Vivenciar o amor de Deus, concretizado também em Jesus Cristo.

- O significa AMAR? - É querer a vida, a plena realização e a felicidade do outro. - É a renúncia de si mesmo. - É fazer o que está em minhas mãos para que o outro seja feliz. - A palavra nos ensina que a essência, a substância de Deus é AMOR! I Jo 4, 8 – “Deus é amor!” e, no transbordamento desse amor, surge a criação de Deus. - Deus é fiel e reafirma esse amor mesmo quando foi quebrada a harmonia do Paraíso com o Pecado de Origem – Gn 3, 9 ( Deus vai à procura do homem) / Gn 3, 15 (promessa de Salvação) / Gn 3, 21 (dá dignidade ao Homem) Gl 4, 4-8 (restabelecimento da graça da filiação divina) / Cl 1, 12-14 (libertação do reino das trevas. - DEUS NOS AMA PESSOALMENTE porque é nosso Pai. - Is 43, 1-4 – é um amor intransferível. O Senhor nos chama pelo nome. - Is 49, 15-16 – O Senhor jamais se esquece de nós, tem os olhos fixos em nós. - Jr 31, 3 – Ama-nos com amor eterno, por isso temos sempre o Seu favor. - DEUS NOS AMA INCONDICIONALMENTE, ou seja, independentemente de como somos ou estejamos. - I Jo 4, 8 – Ele é Amor e não impõe condições para amar. Ama-nos, apesar dos nossos pecados, vícios, qualidades ou defeitos. Seu Amor muda a nossa vida. - DEUS É BOM para com os homens e quer ser bom para conosco também. - Ex: Zaqueu, Maria Madalena, Saulo, o leproso, o paralítico e o cego Bartimeu. - Como não irá exercer o seu Amor, sua Misericórdia e compaixão conosco, Seus filho? - DEUS QUER O MELHOR PARA NÓS - Quer que sejamos melhores do que somos neste momento. - Tem um plano de amor para cada um de nós e esse plano supera nosso entendimento - Is 55, 8-9; Ef 3, 20-21 - DEUS TOMA A INICIATIVA - I Jo 4, 19: Deus nos amou primeiro - Gn 3, 9: Deus sente falta do Homem - Jo 15, 16: Foi Ele quem nos escolheu e elegeu - Deus nos ama não pelo que fazemos, mas porque somos Seus filhos - PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ - Jo 3, 16 – Deus envia seu próprio Filho para nos salvar - JESUS É O SALVADOR (Jo 3, 18) - NOSSA PARTE É TER FÉ: Ef 2, 8; IPd , 9 - JESUS NOS SALVA (salvar = libertar, resgatar, curar, perdoar, redimir)

- da morte – I Cor 15, 54-57 - do demônio – Ap 12, 7-9 - do pecado (santificação do homem total) – I Ts 5, 23  Jesus liberta do pecado: - o corpo – I Cor 6, 12-20 - o coração – Jesus nos conduz ao Amor (Jo 13, 34; 15, 12) - o espírito – liberta-o pela verdade – Jo 8, 32; 18, 37-38ª - ENVIO DO ESPÍRITO SANTO - Nova manifestação do Amor de Deus – Rm 5, 5 - 2 Cor 3, 18: missão do Espírito Santo em nossa vida, mas a decisão tem que ser nossa.

3ª Pregação: Pentecostes e o Batismo no Espírito Santo Motivação: Vivenciar o Batismo no Espírito Santo como uma atualização de

Pentecostes

- Pentecostes é a festa celebrada 7 semanas depois da Páscoa (50 dias após a Páscoa). Também conhecida como Festa da Ceifa ou Festa das Semanas. - Após a Ascenção de Jesus, havia uma expectativa do cumprimento das promessas feitas por Ele, de que não nos deixaria órfãos ou desolados, que Ele enviaria o Consolador – o Espírito Santo. Ao receberem um Batismo no Espírito Santo os discípulos assumiram o compromisso de testemunhar Jesus. - QUANDO E COMO SE CUMPRIU A PROMESSA? - No dia de Pentecostes, quando os apóstolos estavam unidos em oração na presença de Maria (At. 1, 14) - ONDE ESTÁ O ESPÍRITO SANTO? - em nós, pois O recebemos em nosso Batismo: Rm 5, 5 - Quer nos transformar, ou seja, quer que sejamos testemunhas vivas de Jesus Cristo – At. 1, 8 - MAS O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO? - reativação da força divina recebida no Batismo Sacramental; - liberação da ação do Espírito Santo em nós; - liberação da fonte de Água viva que existe em nós. - conscientização da presença real do Espírito Santo agindo em nós. - Marco de conversão: eu me decido ser de Deus e permitir que ele seja o meu Senhor. - é o livre encontro de duas liberdades: a de Deus e a minha. - não é um outro sacramento; - não é uma vacina contra todos os pecados; - não é um comprovante de santidade; - não é um experiência parada e única, pode ser revivida em muitos momentos. - COMO SE RECEBE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO? - É Jesus quem batiza no Espírito Santo. Podemos recebê-lo na comunidade (através da imposição das mãos) ou na oração pessoal. Porém, o Grupo de Oração é um espaço privilegiado para a experiência do Batismo no Espírito Santo. - PASSOS PARA RECEBER O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO - Não há condições para o Batismo no Espírito Santo, pois é uma Graça de Deus e ele dá gratuitamente. No entanto, nem sempre estamos preparados para recebê-lo, necessitando assim seguir alguns passos: - 1º PASSO: QUERER  - precisamos querer ter a experiência do Amor de Deus, tomar a iniciativa;

- 2º PASSO: ARREPENDER-SE / CONVERTER-SE - aceitar Jesus no Seu Todo, com todas as conseqüências desta aceitação;

- 3º PASSO: PERDOAR  - o perdão envolve amor e decisão. Existe três níveis de perdão: perdão aos irmãos, perdão a nós mesmos e a reconciliação com Deus;

- 4º PASSO: PEDIR 

- precisamos expressar o desejo sincero do nosso coração. Podemos pedir na oração pessoal, em comunidade e através da imposição das mãos.

- 5º PASSO: CRER  - precisamos acreditar no Amor de Deus por nós e em Seu Poder, pois Ele quer agir em nossa vida de maneira decisiva.

- 6º PASSO: DAR GRAÇAS - Deus é bom, por isso temos certeza que vamos receber. Devemos portanto dar graças a Deus por Seu amor e Sua bondade. - Muito importante: o possível cabe a nós, pois nosso Deus é o Deus do impossível. “Façamos tudo como se tudo dependesse de nós e depois entreguemos tudo nas mãos do Senhor.”

4ª Pregação: Frutos do Espírito Santo Motivação: Conhecer e experimentar os frutos do Espírito Santo em nossa vida.

- Uma das primeiras conseqüências do Batismo no Espírito Santo é a produção dos Frutos do Espírito. Trata-se de um tempo novo, tempo de vida nova, segundo a vontade de Deus. - Os frutos do Espírito Santo são características de Jesus em nós, são os sinais visíveis da ação e do poder transformador de Deus em nós. - CONDIÇÕES PARA FRUTIFICAR: - limpar sempre a terra do nosso coração; - permanecer em Jesus; - aceitar as podas; - Gl 5, 22: Deixando o Espírito Santo agir em nossa vida, produziremos cada vez mais os frutos do Espírito e já não produziremos os frutos da carne. - Os frutos são: * Amor (caridade): A caridade é amor e é o maior dos dons, porque ela não desaparece, existe para além da morte. O céu vive no amor: "A fé e a esperança hão de desaparecer, mas o amor jamais desaparecerá" (1 Cor. 13,8). - Alegria: é caracterizado por aquelas emoções interiores, aquela alegria interior e satisfação espiritual profunda que o Espírito Santo derrama no coração e na alma. A pessoa sente um gozo inexplicável. Não há palavras humanas que possam descrever o gozo que provém do Espírito Santo. - Paz: não tem nada a ver com os motivos ou sensações externas mas é uma paz e suavidade interior, tal como Jesus disse aos Seus apóstolos: "Deixo-vos a paz, douvos a Minha paz, não como o mundo a dá mas como Eu a dou" (Jo 14, 27). Jesus é a paz e a suavidade da alma. - Paciência: suporta as adversidades, as doenças, as contrariedades e perseguições. A paciência é o fruto essencial para que o cristão persevere na sua fé. O cristão paciente dificilmente é demovido da sua fé porque ele suporta tudo com paciência. A alma paciente é mansa e humilde, não se revolta contra o seu Deus mas tudo suporta e aceita. - Benignidade (delicadeza): é a bondade que vai para além da bondade, isto é, muitas vezes fazemos um bem mas só até certa medida. Porém, a benignidade é a execução desse bem que vai para além do que deveria ser feito. - Bondade: é fazer o bem, desinteressadamente, às pessoas. A pessoa que o faz tem um bom coração, amando verdadeiramente. A resposta de alguém que ama a sério é: "Eu amo porque amo." - Fidelidade: decisão certa de perseverar. A esperança e fé no cumprimento das promessas de Deus nos impulsionam a perseverar. Passamos a ser mais fiéis ao nosso chamado e aos compromissos e deveres em nome do Senhor.

- Mansidão: está sempre associada à humildade e à paciência. Jesus diz, quando se refere a Si mesmo: "Vinde a Mim que Sou manso e humilde de coração que Eu vos aliviarei. Vinde a Mim que o meu jugo é suave e a minha carga é leve. Vinde a Mim todos vós que estais sobrecarregados porque Eu vos aliviarei" (Mt 11, 28-30). Este é um grande convite do Sagrado Coração de Jesus a todos nós. A mansidão é contra a ira e contra o ódio. Assim, devemos procurar ser mansos, imitando o Divino Mestre. É o mesmo que docilidade no modo de agir. - Temperança (autodomínio): passamos a controlar nossas faculdade, ações e paixões. Moderação em todos os aspectos. Liberta-nos de qualquer escravidão, vício, ato involuntário. É o mesmo que disciplina e persistência rumo à santidade. - Os frutos do Espírito Santo podem ser agrupados segundo um tríplice relacionamento: - Relacionamento com Deus: Amor, alegria, paz e fidelidade; - Relacionamento com o próximo: bondade, paciência e benignidade; - Relacionamento conosco mesmos: paz, alegria, mansidão e temperança.

5ª Pregação: Para viver em Deus, conhecendo os dons do Espírito Santo Motivação: Conhecer os dons confiados pelo Espírito Santo. - O Espírito Santo derramado em nós é para a santificação, a fim de restaurar em nós

a imagem e semelhança de Deus, que é desfigurada pelo pecado. Assim como todo trabalhador precisa de ferramentas para Seu trabalho, o próprio Deus usa de “ferramentas” para agir em nosso interior, fortalecendo-nos e buscando a nossa santificação e para a santificação do próximo e da igreja – são os dons do Espírito Santo. - Dom é uma disposição recebida de Deus que nos torna dócil às moções divinas, de tal modo que somos levados à obediência à Sua vontade. É uma dádiva, um presente divino. - Existe dois tipos de Dons: os dons infusos (ou de santificação) e os dons carismáticos. - OS DONS INFUSOS - são aqueles que nos auxiliam na santificação e fortalecimento pessoal. São eles: - Sabedoria: A Sabedoria é o dom que faz o cristão perceber, intuir e gostar das coisas espirituais. Sente deleite nas coisas de Deus e por isso começa a temer a Deus, a respeitá-Lo mais. Diz o salmo que o temor de Deus é o princípio da sabedoria. - Entendimento (inteligência): é o dom do conhecimento, pois a pessoa consegue entender e conhecer aquilo que vai no coração e na mente das pessoas. Dá-nos compreensão profunda das verdades de Deus. - Conselho (prudência): quem o possui consegue dirigir, orientar e aconselhar as almas para a sua própria salvação e felicidade. O dom do conselho que é dado pelo Espírito Santo não é inconveniente, interesseiro, não aconselha segundo a conveniência pessoal, mas aconselha somente para o bem da pessoa. Este dom constitui uma preciosidade, pois alerta-nos para os erros que cometemos ou soluções que necessitamos. - Fortaleza: é também uma virtude. A virtude é um bem e um dom dado pelo Espírito Santo que diz "não" ao pecado, a uma boa proposta, à pressão social, a certas modas que prejudicam a vida espiritual do homem ou da mulher. O dom da fortaleza faz com que o cristão saiba resistir a certas influências sociais e não se deixe conduzir pela pressão do grupo social ou de amigos onde está inserido. Com este dom a pessoa mantém a sua personalidade, sendo aquilo que realmente é, conservando os valores cristãos. - Ciência: permite ao homem perceber e sentir, através da natureza e dos acontecimentos do dia-a-dia a presença e a linguagem de Deus. Quem possui o dom da ciência consegue louvar a Deus, olhando para as belezas da natureza, para a beleza de um jardim, das montanhas, da água do mar, do céu azul, das estrelas. Através da natureza, a alma lê e louva o seu Deus, agradecendo-Lhe enquanto observa uma linda

flor. Em vez de ficar fixo apenas na beleza da flor, louva o autor da criação, louva o Criador. - Piedade: inclina o cristão à oração, ao louvor, à adoração, à contemplação; leva o cristão a sentir gosto pela oração, sentir desejo e gosto de estar com Deus, gosto em rezar e em falar com Deus através da oração. O dom da piedade faz com que a pessoa não se canse de rezar e se sinta bem a rezar. Através deste dom, Deus vai revelando aspectos espirituais que muitos não percebem. A alma piedosa tem mais luzes e percebe melhor as coisas a nível espiritual. Aquele que não reza não percebe, não entende e não vê porque não lhe é permitido ver. - Temor de Deus: leva-nos a fugir do pecado com receio de ofender e de perder Quem amamos - o nosso Deus. Este dom está, em certa medida, associado ao dom da fé porque nos faz sentir e perceber que estamos na presença de Deus e, se estou na Sua presença, não quero pecar. O temor de Deus é um grande dom pois faz com que o homem faça tudo para não perder a graça de Deus, o Seu amor e a Sua presença. Por isso, o temor de Deus é o princípio da sabedoria. - No entanto, o Espírito Santo quando manifesta sua ação em nós, ela nunca é somente para um bem pessoal, pois a graça de Deus é concedida para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e para a edificação da Igreja. Para que isso aconteça, o Batismo no espírito Santo confere e põe em ação os carismas que são os instrumentos de trabalho dos operários do Senhor. Também conhecido como Dons carismáticos, os carismas estão ordenados de modo a manifestar a presença e o poder de Deus na vida da comunidade e nos animar em nossa caminhada. Os dons carismáticos são os seguintes: Dons de Revelação 1. Palavra de Ciência – é a revelação divina acerca de um fato ou situação ocorridos no passado ou que continuem acontecendo no presente, com o intuito de trazer à tona a ferida, a dor, a falta, a verdade, afim de que haja a liberação da graça e do poder de Deus sobre a situação. É o diagnóstico divino acerca de determinada situação. Veja a revelação divina na vida da Samaritana em Jo. 4, 17-19. 2. Palavra de Sabedoria – é a revelação divina que nos mostra a melhor maneira de agirmos para que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida e sejamos felizes. Dános a direção, indica-nos o que fazer e como fazer para obtermos a melhor solução. É a orientação, o prognóstico divino. Atenção: não é adivinhação ou previsão de futuro. Veja a orientação de Deus para Felipe em At. 8, 26-29. 3. Discernimento dos espíritos – discernir significa distinguir, perceber claramente, ir a fundo. Esse dom nos leva à percepção de qual espírito está movendo uma situação, pessoa, inclusive a nós mesmos. Revela se é o Espírito Santo, o espírito humano ou o espírito do mal que está movendo a situação ou pessoa. É, portanto, o guardião de todos os carismas, na medida em que equilibra as ações e gera maturidade no exercício dos carismas. Veja a percepção de Paulo, mesmo numa situação aparentemente de boa intenção em At. 16, 16-18. Dons de Inspiração

4. Profecia – é a palavra divina em transmissão humana para o momento presente. É Deus falando aqui e agora para uma ação instantânea, com o intuito de consolar, exortar e edificar os homens. É, portanto, dirigida a uma pessoa, por exemplo, em sua Oração Pessoal, ou a uma essembléia com sói acontecer em nossos Gruposem Língua Portuguesa) e a proclame à assembléia que entenderá plenamente a mensagem divina. Precisamos ter sempre o discernimento para termos a percepção de qual espírito está nos movendo a profetizar. E acreditem, essa percepção é nítida, tanto para quem proclama, quanto para quem escuta. Veja o que o Apóstolo Paulo nos ensina acerca da Profecia em I Cor. 14, 3. 29-33. de Oração. É transmitida sempre na 1ª pessoa do singular, tendo em vista que é Deus mesmo falando através do profeta, que, por sua vez, tem livre arbítrio para proclamar ou reter a profecia. Deus não subjuga ninguém. O Homem não perde o controle de suas faculdades no exercício de qualquer carisma. O que profetiza, antes, recebe a inspiração divina em seu coração e em suas faculdades mentais e a proclama para a assembléia, quando for o caso. Atente-se que a profecia é exclusiva para aquele momento e para um determinado povo, grupo, etc, não sendo genérica para qualquer grupo. Pode ser proclamada em linguagem inteligível, ou seja, no idioma da assembléia ( em vernáculo), ou em línguas; neste último caso, será necessária a manifestação de um outro carisma, a Interpretação das Línguas. A profecia quando proclamada em línguas, requer que a mesma pessoa ou outra(s) receba a mesma inspiração só que, agora, em linguagem vernacular (no nosso caso, 5. Línguas – trata-se de uma poderosa oração ou mensagem divina em linguagem não vernacular, ou seja, que não se pode entender com as nossas faculdades; mas com gemidos inefáveis exprimidos pelo Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem louva, adora, intercede por nós ao Pai e ao Filho, pois não sabemos orar como convém. É sempre controlável e depende diretamente da disponibilidade de nossos aparelhos respiratório e fonador. Isso significa dizer que só iremos orar em línguas se produzirmos algum som e movermos nossa língua, deixando o restante por conta do Espírito Santo. Muitas pessoas pensam que a boca começará a se mover sozinha e a voz sairá independentemente de um comando cerebral e isso, em verdade, não acontece, graças a Deus. É muito bom saber que o próprio Espírito Santo ora em nós com gemidos inexprimíveis; é bom abandonarmos deliberadamente nosso intelecto e nos largarmos nas correntes do Espírito. Damos a matéria-prima (ar, voz, língua) e o Espírito ora poderosamente. Há uma profunda diferença entre orar em línguas (cf. Rm. 8, 26) e o falar em línguas; este último, como já visto no dom da profecia, é uma mensagem profética em linguagem não vernacular, o que necessitará do dom da Interpretação das Línguas. Há, ainda, o cantar em línguas. Ocorre muitas vezes em nossos Grupos de Oração, quando todos estão orando em línguas e alcançam uma harmonia musical, um único tom, tal qual uma orquestra; há ocasiões até em que a assembléia cessa o seu canto e uma ou duas pessoas continuam cantando em línguas por pequeno intervalo de tempo, louvando e adorando o Senhor. Cremos que o maior ensinamento de São Paulo acerca do Dom de Línguas encontra-se na maravilhosa e reveladora passagem de Rm. 8, 26. 6. Interpretação das Línguas – Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.

Dons de Poder 7. Fé – trata-se de uma fé expectante, ou seja, aquela que leva à confiança e entrega total a Deus. Difere, portanto, da Virtude Teologal da Fé, que significa crer nas verdades reveladas por Deus; difere, ainda, da fé confiante, isto é, aquela que cresce na medida em que vou conhecendo mais a Deus. É a certeza daquilo que ainda não vejo, a certeza da atuação do poder divino. Veja a manifestação do dom carismático da fé na vida do homem leproso em Mt. 8, 1-3. 8. Cura – é a manifestação do poder e da glória de Deus para restaurar a saúde do homem total. Deus quer o Homem sarado, tal qual fora criado. O pecado, as circunstâncias da vida, os erros de relacionamento, a falta de perdão, o descuido com a saúde, etc, vão desfigurando em nós a imagem e semelhança para com Deus. Pelo dom carismático da Cura, Deus, usando de misericórdia para conosco, vem nos restaurar, a partir da oração de seus servos que, por caridade impõem as mãos sobre aquele irmão que Deus quer seja curado interior ou fisicamente. 9. Milagres – “o impossível Ele pode realizar.” É a intervenção sobrenatural e inexplicável de Deus em determinada situação, ou seja, algo que seria impossível de acontecer torna-se realidade pela atuação do poder divino. Significa, portanto, a mudança da ordem natural, a partir da oração confiante de um ou mais de seus servos que, com caridade pedem a intervenção sobrenatural de Deus sobre determinada situação e isso ocorre. Veja o dom de milagres sendo manifesto por  Jesus na vida de um paralítico em Jo. 5, 6-9.

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