EXOCONSCIENCIA
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Consciencia fora do universo...
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Inde In deX X Breve introdução SOBRE O Conhecimento A Me Men nte Hum Humana ana e AS A S sua suas s hab habilid ilidade ades s Exoconsciência !#$!#$%!&'$!&(
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Inde In deX X Breve introdução SOBRE O Conhecimento A Me Men nte Hum Humana ana e AS A S sua suas s hab habilid ilidade ades s Exoconsciência !#$!#$%!&'$!&(
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Breve Intr In trod oduç uçã ão Eu estou absolutamente entusiasmado por iniciar este breve e-book para dividir com você uma ideia que tem pulsado dentro de mim. Foram algumas semanas de “latência interior” até que, no silêncio de uma noite de trabalho, depois que a família toda já estava entregue ao desmaio noturno, uma palavra fluiu feito água cristalina cristali na no meu interior: . De imediato, foi como se eu acessasse simultaneamente todas as consequências e desdobramentos transcendentais que o poder dessa ideia tão simples era capaz de provocar. E o que mais me impressionou foi perceber como
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todo trabalho que temos feito através da Pozati Filmes converge para este fim. Fiquei ainda mais surpreso quando, ao pesquisar o termo, quase nenhum resultado relevante em língua portuguesa me foi apresentado pelo ‘senhor de todas as respostas’, Mr. Google. Mesmo em língua inglesa, tenho a impressão de que apenas a Dra. Rebecca Hardcastle, PhD acessou esta mesma ideia na “nuvem”. Exo vem do Grego, e refere-se ao que é externo, ao que está fora. Quando os ufólogos começaram a discutir , o que estava em pauta era a política humana orientada para fora do planeta Terra. Ou seja, se as políticas externas pautam a agenda das relações internacionais entre os países do globo, a vem para pensar como o globo todo vai se relacionar com outros globos do universo. Aparentemente inspirada por esse termo, ao criar o temo , a intenção da Dra. Hardcastle Hardcastle foi estabelecer “o estudo das dimensões extraterrestres da consciência humana: a origem, dimensões, talentos e habilidades da consciência
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humana que nos conectam diretamente com o cosmos e seus habitantes”. Este primeiro conceito
criado pela pesquisadora norte americana é no mínimo entusiasmante. Neste e-book eu me proponho a aprofundálo, acrescentando algumas perspectivas e orientações que tenho experimentado ao longo destes primeiros anos de trabalho com a Pozati Filmes como uma produtora independente de conteúdo audiovisual voltada para a transformação do mundo a partir do desenvolvimento do ser humano integral. Para isso eu preciso, antes de tudo, falar um pouco , trazendo algumas definições conceituais que considero importantes. Preciso falar com sobre para então mergulharmos juntos no conceito e consequências filosóficas de . Termino esta breve introdução com um pensamento colhido na obra de um dos maiores incentivadores do trabalho da Pozati Filmes, alguém que por seu conhecimento manifesto,
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reconhecemos como um grande mestre e mentor de nossa causa:
“Em verdade, nada disso se nos afigura absurdo, a não ser que queiramos impor as nossas próprias limitações à infinita riqueza da realidade universal.” Gal. Alfredo Moacyr M. Uchoa
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SOBRE O Conhecimento “A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.” Arthur Schopenhauer
Em um minuto. Repito: em apenas um minuto, 400 horas de novos vídeos são compartilhados por usuários no YouTube em todo mundo; 6,4 milhões de vídeos são assistidos no Snapchat; 86.805 horas de vídeos são exibidos via Netflix. Em apenas sessenta segundos, o Google Tradutor faz mais de 69 milhões de !#$!#$%!&'$!&(
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traduções; 2,4 milhões de likes são dados só no Instagram; o Dropbox recebe o upload de 833.333 novos arquivos e os usuários do Facebook compartilham mais de 200 mil fotos pelo Messenger. Tudo isso em apenas um minutinho. 1 É no mínimo impressionante o volume de dados gerado pelos usuários da internet no planeta Terra em um único minuto. Tudo isso que acabei de descrever aconteceu somente enquanto você lia o parágrafo anterior. Com tantos dados e informações a disposição, a Internet é cada vez mais a fonte de pesquisa e conteúdo para muita gente. O Brasil está acima da média mundial quando o assunto é busca por informações na internet. Para 47% da população brasileira, a web é a primeira fonte procurada, enquanto que para o restante do mundo, esse percentual registra uma média de 45%.2
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Domo, via Exame.com. http://exame.abril.com.br/tecnologia/veja-o-que-acontece-durante-apenas-umminuto-na-internet/ Consultado em 17 de julho de 2017. 2 Pesquisa Target Group Index, desenvolvida pela Kantar Media e difundida pelo IBOPE Media no Brasil e na América Latina.
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O problema que quero analisar com você no início deste e-book é o seguinte: com o hábito de consultar a internet para tudo, sobre tudo e (quem nunca? – risos), de alguma forma corremos o risco de ignorar conceitos filosóficos fundamentais e simplesmente absorver qualquer asneira online como se fosse uma verdade absoluta e inquestionável. A variedade de dados, informações e conteúdos é tanta que fica difícil distinguir o que é relevante e o que não é. Veja, isso não é culpa da internet. E nem estou aqui para demonizar a bichinha. Nós provavelmente nos conhecemos por “culpa” da internet, afinal é onde publico todos os meus trabalhos e pensamentos. Mas o fato é que muitas vezes as pessoas se comportam como gado de manobra, seguindo a manada como que por instinto. “Se todos estão indo por essa direção eu também vou, afinal de contas devem estar certos” .
É um pensamento instintivo de sobrevivência, afinal, é mais fácil sobreviver em grupo do que sozinho. Mas é um pensamento limitado, além de falho, muito vezes . “E, oô, vida
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de gado, povo marcado, povo feliz” , já dizia a
canção. Para todos nós se tornou essencial, portanto, o desenvolvimento de um senso crítico apurado para distinção do que é o quê diante do volume de informações ao qual somos submetidos todos os dias. Para tanto, eu penso que seja fundamental trazer a luz alguns conceitos e definições para que a gente consiga falar a mesma língua ao longo desta obra, e para que fique claro o que estamos construindo a partir do . Primeiro, quero dividir com você a minha ideia sobre . É uma visão pautada, em partes, na minha formação acadêmica e, em partes, na minha jornada espiritual. Tratam-se de conceitos que me ajudam a definir um ponto focal para minha visão de mundo. Sim, combinei conceitos de inteligência estratégica e escolas esotéricas (quem disse que não podia? – risos). E os divido com você não porque quero impor minha percepção, mas porque quero colocá-la em
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discussão neste grande círculo do saber que estamos construindo juntos. É importante que você a conheça porque a partir deste ponto do ebook, e em todas as atividades do , sempre farei menção a estes conceitos. Então, vamos começar?
DADOS são realidades quantificadas. Ou seja, são realidades que por sua repetida manifestação podem ser agrupadas e por isso expressam volume. Por exemplo, eu moro num apartamento. Isso é uma realidade isolada. Mas talvez você também more em um apartamento. A partir do momento que essas duas realidades vêm à luz, que ficamos cientes deste fato, e organizamos essa ciência num conjunto, temos um . O IBGE, por exemplo, consolida dados sobre a geografia e a estatística brasileira. O que ele retrata em seus relatórios são dados que representam realidades quantificadas, realidades
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que podem ser contadas e agrupadas em conjuntos por alguma similaridade. Por exemplo, segundo o instituto no senso de 2010, só na cidade de São Paulo vivia m 531.822 pessoas que se declaram “espíritas”; 2,4 milhões que se declaram “evangélicas” e 6,5 milhões “católicas”. Veja que o dado é bruto e não traz nenhuma qualificação adicional, nenhum detalhe. Ele só quantifica por uma característica e ponto. Eu não posso dizer se são médiuns, espíritas fervorosos, se leram a obra de Kardec ou se estudam as psicografias de Chico Xavier. Não posso dizer se praticam algum voluntariado, se são pessoas de bem, nada disso. Só posso dizer que são 531.822 pessoas que se declaram “espíritas”, porque eu só tenho um , ou seja, uma realidade quantificada e delineada por um conceito. Simples assim.
INFORMAÇÕES Quando evolução de um
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nós acompanhamos a e/ou o correlacionamos
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com outros , estabelecendo padrões, conexões, ou evoluções, nós temos uma . Então são correlacionados para propagação. A é imparcial e mostra as possíveis consequências dos apresentados. Uma notícia, por exemplo, oferece (ou deveria oferecer) uma informação a partir de dados reais consolidados. Por exemplo, no dia 19 de maio de 2017, o Jornal Estado noticiou que a JBS distribuiu propina a 1.829 candidatos de 28 partidos 3. Vários foram correlacionados para gerar essa . Primeiro dado: A JBS pagou propina a políticos brasileiros. Segundo dado: Não foram poucos candidatos, foram 1.829 candidatos abonados pela propina. Terceiro dado: Não foi apenas de um partido, mas foram candidatos de 28 partidos (num universo de 35 partidos registrados no TSE, ou seja, 80% dos partidos). •
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Estadão online. Consulta em 17 de julho de 2017
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Você viu que interessante? correlacionados geram s imparciais. Porque imparciais? Porque não há análise, classificação, juízo de valor ou opinião sobre o que foi apresentado. Há apenas a informação bruta por assim dizer. Só que essa é importantíssima, porque a partir do contato com ela é que esse processo começa a acontecer. Começamos a analisar, classificar, julgar e construir uma opinião sobre as circunstâncias de tal informação. E isso nos leva a construção de pessoais que fazem sentido para nós. E por que esses conteúdos são tão importantes? Porque são eles que vão nos ajudar a pautar as nossas decisões e atitudes no futuro. Eles consolidam, de certa forma, a nossa percepção sobre a realidade que nos cerca.
CONTEÚDOS Dentro desta linha de pensamento que estamos construindo juntos, os são organizadas, processadas e
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enriquecidas conceitualmente pela inteligência humana. Os recebem senso de utilidade a partir da visão pessoal de um ou mais seres humanos. As universidades geram conteúdos, as bibliotecas estão cheias de conteúdos, os livros propagam conteúdos. A Internet disponibiliza muito conteúdo: conteúdos históricos, científicos, emocionais, psicológicos, etc. Vamos voltar ao exemplo da notícia dada pelo Estadão sobre as propinas pagas aos candidatos brasileiros. No conceito anterior nós percorremos os que foram correlacionados para gerar a contida nessa notícia. Essa informação pode servir de base para a construção de inúmeros a partir de sua análise e processamento pela inteligência humana. É possível, por exemplo, correlacioná-la com outros dados para gerar mais informações que, uma vez processadas pela inteligência humana, gerarão importantes. Por exemplo, analisando a história da corrupção no Brasil, o índice de crescimento da empresa em questão, bem como os gastos de
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cada um dos candidatos, será possível gerar todo um conteúdo sobre o modus operandi do esquema de corrupção e as suas consequências sociais, para citar um exemplo absolutamente em voga nos dias de hoje. Logo, toda produção do saber humano a partir dos colhidos e processadas geram . Métodos, processos, procedimentos, padrões, regras, leis, etc, são . Mas por que estou tornando o conceito de conteúdo tão amplo? Você vai compreender a partir da definição que proponho para . Veja a seguir.
O CONHECIMENTO Eu entendo que o é um estado de conexão transcendental com
Este estado de conexão é uma experiência íntima e individual, vivida a partir dos com que entramos em contato.
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O é acessado a partir uma predisposição à sua busca. Por exemplo. você está lendo este e-book porque se interessou pela proposta do Círculo, da Pozati Filmes. Tudo o que estou apresentando nestas linhas para você são Dados, Informações e Conteúdos que processei. Eu não consigo transmitir ou ensinar o para você. Ninguém pode. Tudo o que eu posso fazer, parafraseando Sócrates, é provocar o seu pensamento com os dados, informações e conteúdos que estou apresentando. Essa provocação vai desencadear um processo de pensamentos “dentro de você”, e é aí, “dentro de você” ou “em você”, que o acesso/conexão ao vai acontecer. Vou te dar um exemplo para tentar tornar esse conceito o mais claro possível, porque é fundamental, a partir deste ponto, que você saiba reconhecer perfeitamente cada uma dessas definições: e . Porque a partir de agora elas serão fundamentais para que a gente construa junto as ideias que se seguirão neste ebook. Vamos ao exemplo.
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Um existem milhões homens em todo o mundo que são pais. Casados, solteiros, viúvos, seja como for. Eles são pais. A paternidade é uma realidade que pode ser quantificada, ou seja, a gente pode contar. Vamos estimar que exista hoje 1 bilhão de pais no planeta. Quantificamos uma realidade. Logo, temos um . Agora vamos correlacionar o nosso com outros dados para construir uma propagável. A paternidade acontece em todos os países, em todos os lugares do mundo, independente de raça, cor, religião. É uma condição inerente a natureza do ser humano. Cruzamos o nosso original com outros , logo temos uma A partir dessas e outras informações, é possível gerar uma série de sobre a paternidade. Imagine, por exemplo, quantos livros existem sobre o tema ao redor do mundo. Aspectos sociais, econômicos, emocionais, psicológicos da paternidade. Dicas de relacionamento para pais e filhos, dicas sobre como ser um pai diante da tecnologia, etc. São
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tantos , tantos livros, que seria possível encher uma biblioteca inteira com eles. No entanto, nem todos os livros do mundo juntos sobre paternidade seriam capazes de transmitir o que um homem acessa no exato momento em que vê o seu filho nascendo pelo ventre de sua mulher. A partir da experiência do , todo conteúdo é ressignificado de dentro para fora. Desta forma, se o é um estado de conexão transcendental com uma experiência íntima e individual, vivida a partir dos com que entramos em contato, então ele é uma porta aberta pela consciência humana para o mundo das ideias, o mundo de todas as causas, a não-localidade, por assim dizer. Nós vamos falar muito mais sobre o nas aulas do Círculo porque entendemos que ele é a base de todo que gera toda genuína. Esses são os três pilares fundamentais do . Por hora, e para o objetivo deste e-book,
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esta noção do será suficiente para avançarmos em nossa reflexão. Aliás, reflexão parece ser uma palavra chave. Retomando o pensamento de Schopenhauer, a tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê. Diante dos novos conceitos
que estruturamos juntos, eu complementaria dizendo que a tarefa não é buscar desenfreadamente novos dados, assimilar o máximo possível de novas informações ou acumular o maior número possível de conteúdos. Tudo isso tem pouco valor se você não for capaz de acessar o , deixando que ele se traduza em e dentro de você. Na página 22 eu criei um gráfico bem bacana para ajudar você a lembrar do conteúdo desse capítulo. Você vai perceber que é como escalar uma montanha, cujo topo representa o e a base, os . A medida em que você vai escalando esta montanha numa verdadeira jornada transcendental, mais ampla e completa vai se tornando a sua visão do mundo
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e do todo, como na imagem ilustrativa da capa deste e-book. A consciência que acessa o vai se expandindo em compreensão e conexão com o todo.
“Tenho a impressão de ter sido uma criança brincando à beira-mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continua misterioso diante de meus olhos.” Isaac Newton
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A mente humana e as suas habilidades “A diferença entre os cientistas e os grandes místicos consagrados é que, esses últimos, são sábios que alcançaram o conhecimento superior – posto que apreendem a realidade através das faculdades que desenvolveram muito além das normais.” Gal. Alfredo Moacyr M. Uchoa
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“Lá vem o Juliano com esse papo de poder da mente” (risos). Eu sei que, se você está lendo este e-book é porque acompanha o conteúdo que produzimos na Pozati Filmes e curte esse tipo de conversa. Mas provavelmente você já enfrentou a constrangedora situação de expor uma ideia sobre as habilidades da mente humana para um grupo de amigos “menos conectados” ao tema e obteve, como resposta, rostos pouco amigáveis, quando não olhares desconfiados da sua sanidade mental. Loucura nossa ou não, parece que os governos mais abastados veem nas tais habilidades parapsicológicas um potencial militar estratégico para suas operações. Sim, a coisa é séria, e foi com esta perspectiva que o governo dos Estados Unidos começou a financiar, nos anos 70, um programa de – técnica de pesquisa experimental em que uma pessoa tenta obter informações de uma localidade distante, por meio da – uma habilidade da mente humana de ver a distâncias não visíveis a olho nu, ou através de objetos opacos.
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A experiência americana teve início em 1972 e foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI), em Menlo Park, na Califórnia. Tudo começou quando o artista plástico Ingo Swann entrou em contato com o físico Harold Puthoff, pesquisador do SRI, e sugeriu que se fizesse um estudo de parapsicologia. Swann afirmava ser capaz de visualizar detalhes de objetos, lugares e pessoas mentalmente, sem usar os olhos ou outros sentidos. Puthoff o convidou então para passar uma semana no SRI. Antes de Swann chegar, o cientista trancou um magnetômetro – instrumento que mede a intensidade do campo magnético – num contêiner no porão, sem que o convidado soubesse e se surpreendeu ao verificar que Swann não só “perturbou” o aparelho como também foi capaz de desenhá-lo a partir de uma visão mental. O feito chamou a atenção da CIA (Agência Central de Inteligência americana), que estava interessada em financiar um estudo sobre a aplicação da parapsicologia para fins militares, pois tinha informação de que a União Soviética já trabalhava nisso desde os anos 60. Em plena Guerra Fria, as duas nações
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teriam apostado na possibilidade de montar uma equipe de espiões clarividentes, capazes de obter informações valiosas sobre instalações militares e documentos secretos.4 Ora, se por definição nenhum outro sentido fora utilizado para obtenção da informação sobre o magnetômetro, como é que ela “foi parar” na mente de Swann? Ou melhor, Talvez a resposta esteja na tal , ou seja, no fato de nossa consciência não residir em nosso corpo físico materializado no espaço-tempo, mas apenas se manifestar nesta realidade através de nossa mente e cérebro. É mais ou menos assim: imagine que o seu corpo físico é um computador, seus órgãos são os componentes, chips, placas, etc. Todo hardware do computador, uma vez ligado, faz rodar o software do sistema operacional, em geral iOS ou Windows. A mente é como se fosse o sistema operacional do corpo. Quando você usa o seu computador, você usa ao mesmo tempo o hardware e o software. A sua mente é 4
Espionagem mental - Revista Super Interessante - 31 out 2016 - Publicado em 30 abr 2005.
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software, o seu corpo é o hardware. Mas você não é o computador, nem o sistema operacional. Você é o usuário da coisa. Você interage, usa, controla e se beneficia do computador, você se manifesta através dele, mas você não é o computador. Você instala novos programas e aplicativos para necessidades específicas. O seu computador tem as suas configurações, o seu jeito de se organizar, guarda as suas ideias e as suas memórias. Mas você não é o computador. Se o software e o hardware do computador fossem , você, usuário, seria , ou seja, você está além, você transcende aquele conjunto. Você usa o computador e os seus programas, mas você não é o computador e nem os seus programas. Assim é a nossa Usamos esse corpo e essa mente. Sobre eles exercemos nossa vontade. Mas nós não somos esse corpo. Nós apenas o estamos utilizando. Quando os computadores ficam obsoletos, quebram, “dão pau”, os usuários simplesmente trocam de computadores. Assim também a sua consciência vem antes deste seu
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corpo atual, e continuará para além da finitude deste corpo pela morte física. O corpo é , físico, manifesto e sujeito ao tempo-espaço, assim como a realidade em que nos contemos. . Se eles estão além do espaço-tempo, não estão sujeitos aos limites impostos por ele. Tudo o que nós processamos com esse corpo, com essa mente, estão ao mesmo tempo na memória do ‘computador’ e em na memória do usuário. Ou seja, as informações que processamos estão armazenada em nossa mente e em nosso espírito, em nossa consciência nãolocal. Imagine agora que o computador está conectado à internet. E que todos os arquivos que você processa nele estão ao mesmo tempo na memória local do seu computador e num backup na nuvem. Ou seja, tudo o que você cria no seu computador, ele automaticamente faz um upload para um servidor remoto, como segurança, para que, no caso de você precisar acessar esse arquivo de outro lugar, ele estar
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disponível quando e onde você quiser. Veja que poderoso esse exemplo. Imagine que todo dado, toda informação e todo conteúdo processado pelas consciências então, de alguma forma, tendo o seu upload realizado para uma “nuvem nãolocal”. Um servidor fora do espaço-tempo, que recebe absolutamente tudo o que todas as mentes humanas processam. Você consegue imaginar o volume de informações que essa “nuvem não-local” contém? Pense no caso de Stanford agora com a nossa analogia. O cientista escondeu o equipamento do clarividente. Só que ao fazê-lo, ainda que em segredo, “processou” com o seu hardware e software, a informação de onde o aparelho estava. Como todos estamos ligados a essa “internet maior” a informação foi enviada para a “nuvem não-local”. Quando o clarividente chega para a experiência, o que ele faz é “acessar a nuvem não-local” e “fazer o download” da informação que precisava. Incrível, não é? Todos nós fazemos isso involuntariamente o tempo todo. Todos nós temos latentes essas habilidades em nossa mente. E, com um pouco
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de treinamento, “instalando os aplicativos certos” nela, você não imagina o quão infinitas são as nossas potencialidades e possibilidades. O mais louco dessa “nuvem não-local” é que, por estar além do espaço-tempo, as informações ali contidas não estão sujeitas ao tempo, nem ao espaço. Você pode acessar uma informação processada por uma consciência que se manifesta fisicamente no Japão, por exemplo. Ou ainda por uma consciência que se manifestou no Japão de 1945, ou que irá se manifestar no Japão de 2045. Porque não tem tempo, nem espaço. Daí as regressões a vidas passadas e as premonições (conhecimento antecipado de fatos futuros). Não há limites para a mente humana e as suas habilidades. Certa vez eu conversava com o físico Amit Goswami, conhecido mundialmente por defender ideias da Física Quântica e os seus desdobramentos no campo da consciência. Falávamos justamente sobre essa questão da não-localidade de nossas consciências e das infinitas possibilidades que essa noção nos
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possibilita. Em certo ponto da conversa, perguntei: - Amit, se a minha consciência é não-local, eu posso acessar informações de outras consciências, independente de onde elas estejam? - Sim! – respondeu o físico. - Mesmo que essas consciências estejam em outro país? – retruquei. - Claro! – devolveu enfático, e complementou: – As informações são não-locais, não importam tempo nem espaço, ou seja, independe da distância. - Mesmo que essas consciências estejam – retruquei mais uma vez, como quem dá um xeque-mate. Ele titubeou um pouco, sacou de imediato onde eu queria chegar desde o início, e acenou com a cabeça positivamente.
“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma !#$!#$%!&'$!&(
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como nos acostumamos a ver o mundo”. Albert Einstein
A mente e o contato Que a indústria bélica norte-americana investe somas astronômicas de dinheiro no tal orçamento de defesa, isso não é novidade para ninguém. Só em 2015, os Estados Unidos investiram 596 bilhões de dólares, contra 215 bilhões da China5, segundo colocado. Mas investir na pesquisa parapsicológica com intuito de emprego militar é realmente surpreendente. E a despeito do programa financiado pela CIA nos anos 70, o FBI parece ter se interessado nos poderes da mente humana há mais tempo, principalmente quando o objetivo era obter informações sobre um fenômeno que escapa de longe a compreensão dos mais céticos:
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Stockholm International Peace Research Institute – 2016 Fact sheet – SIPRI Military Expenditure Data Base.
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o fenômeno UFO. Ao menos é o que demonstra um documento recentemente liberado no site do órgão de inteligência americano. Nele, fica claro o uso de um “sensitivo” para obtenção das informações que compõem o relatório que reproduzo na página seguinte.
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Veja que curioso. O documento liberado pelo FBI surpreende ao reconhecer, logo em sua introdução: “o dados aqui obtidos pelos chamados meios paranormais”6. Ora, seria esta uma evidência de que o FBI faz uso de recursos paranormais ou de sensitivos para obtenção de informações sobre o fenômeno ufológico? O que mais me surpreende é o conteúdo do relatório, porque as informações apresentadas sugerem estreita similaridade com as descrições feitas pelo Gal. Uchoa em sua obra, sobretudo no livro MERGULHO NO HIPERESPAÇO.
“Parte dos discos leva tripulações, outros estão sob controle remoto.” “Esses visitantes são como humanos, mas muito maior em tamanho.” “Eles NÃO são pessoas desencarnadas da Terra, mas vêm de seu próprio mundo”
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Fonte: https://vault.fbi.gov/UFO - Consulta em 23 de julho de 2017.
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“Eles NÃO vêm de nenhum "planeta" como nós usamos a palavra, mas de um planeta etérico que interpenetra com o nosso e não é perceptível para nós.” “Os corpos dos visitantes, e também a nave, "se materializam automaticamente ao entrar na taxa vibratória de nossa matéria densa. (Cp. Aportes.")7 Repare que o relator do documento ainda faz um caput com a palavra APORTES, que é o termo em inglês para o transporte de objetos realizado por espíritos durante uma sessão de materialização. Esse fenômeno, que consiste no aporte espontâneo de um objeto que não está no lugar onde nos encontramos, é, sem dúvida, um dos mais extraordinários entre os apresentados pelas manifestações espíritas, e também um dos mais raros.8 Ora, seria possível supor que, o que 7
Fonte: https://vault.fbi.gov/UFO - Consulta em 23 de julho de 2017. Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1861 > Maio > Fenômenos de transporte
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os espíritos fazem pela força do pensamento, os visitantes de fora do planeta Terra o fazem pela tecnologia que alcançaram? Mais adiante, o documento ainda afirma:
“Os discos possuem um tipo de energia radiante, ou um raio, que irá facilmente desintegrar qualquer nave atacante. Eles reentram o etérico à vontade, e assim simplesmente desaparecem de nossa visão, sem deixar rastro.”9 Muito além do teor das informações apresentadas pelo relatório do FBI, eu fico com a seguinte pulga atrás da orelha: se a própria agencia de inteligência americana faz uso de habilidades paranormais para melhor compreensão e contato com o fenômeno ufológico, não seria óbvio pensar que o desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para que um contato mais amplo 9
Fonte: https://vault.fbi.gov/UFO - Consulta em 23 de julho de 2017.
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com tal realidade ocorra? A própria história do General Uchoa parece dizer que SIM. Desde cedo o militar brasileiro sempre se interessou pela metafísica. Professor catedrático de Mecânica Racional da Academia das Agulhas Negras, estudou por muitas décadas o que chamava “espiritismo científico” com a aplicação e desenvolvimento de habilidades paranormais, sobretudo no que dizia respeito a fenômenos de materialização de espíritos e cura pela força da mente. Só depois de muita dedicação a essas disciplinas foi que, atraído pelo fenômeno UFO, Uchoa começou as pesquisas de campo, na fazenda Córrego do Ouro, em Alexânia – GO. E é ali, em campo, que percebe que todo o seu aparato de experiências transcendentais dentro da parapsicologia serviria como base para o estabelecimento da comunicação mental com os seres extraterrestres que se manifestariam para ele e seleto grupo de pessoas.10
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Para mais informações sobre as experiências de Alexânia, recomendo que o leitor assista ao documentário NO MEIO DE NÓS, disponível em YouTube.com/Pozati
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Exoconsciência “Com o evolver do homem para estados conscienciais superiores, revelar-se-á o universo em que se contém, cada vez mais rico de possibilidades, apresentando dimensões novas, agora, vividas e compreendidas no abstrato conceitual do mundo interno do próprio ser.” Gal. Alfredo Moacyr M. Uchoa
A humanidade do planeta Terra sempre foi e ainda é visitada por outras comunidades do universo conhecido e desconhecido. Pode parecer presunçoso de minha parte declarar de
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forma tão direta algo que ainda está na pauta de discussão da chamada “comunidade científica”. Mas não me confunda com um louco qualquer. Sou um entusiasta da realidade ufológica mas também sou um visionário e, de quebra, sei fazer contas. Em seu discurso no TED11, Jill Tarter, cientista chefe do SETI12 apresenta um dado extraordinário: o nosso sol é uma estrela de 400 bilhões de estrelas de nossa galáxia, que por sua vez é uma galáxia, de 100 bilhões de galáxias do universo mapeado até agora. Faça a conta de Estrelas X Galáxias e me responda sinceramente, diante do número obtido, se sou louco em afirmar que a vida no universo é plural, abundante e que estamos absolutamente distantes de sermos achados entre os mais evoluídos? Mesmo sem o resultado desta multiplicação, o decodificador da Doutrina dos Espíritos, há mais de um século e meio, parece ter se encucado com a mesma questão. “São habitados 11
TED Conference – Fevereiro de 2009 – Consulte https://www.ted.com/talks/jill_tarter_s_call_to_join_the_seti_search?language=pt-br 12 Search for Extraterrestrial Intelligence Institute
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todos os globos que se movem no espaço?” pergunta Allan Kardec na questão 55 do Livro dos Espíritos, ao que eles próprios respondem:
“Sim, e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo. Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos seria duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a
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esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que apenas ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.”13 Agora que já percorremos juntos, nos capítulos anteriores, alguns conceitos fundamentais para estabelecermos uma linguagem única para o nosso estudo, é preciso dizer que de tempos em tempos nossa ciência parece estagnar os seus esforços no processamento de , se mostrando ainda aquém no que tange a acessar o verdadeiro que
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se estende para muito além desta realidade. Com a não parece ser muito diferente. Sou um "recém chegado" nesta matéria, como já me disseram certa vez em tons de "não se meta com isso, pois nós somos os donos do pedaço". Apesar do tema sempre ter exercido fascínio sobre mim, me envolvi de fato com a ufologia a partir da produção e roteirização do documentário Data Limite segundo Chico Xavier. E, pra ser sincero, não levou tanto tempo para perceber a traça sistêmica que corrói alguns setores do movimento e os seus propósitos mais elevados. Em geral, os pesquisadores da área parecem ter estagnado na discussão sobre os e gerados pela chamada ufologia casuística, sem conseguir transcender rumo aos propósitos mais elevados que parecem estar no epicentro do contido para além das linhas tradicionais da pesquisa ufológica. Como posso afirmar isso com tanta tranquilidade? Bem, uma simples proposição filosófica me leva a tal conclusão.
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O , como estado de conexão com a , ou a porção da Verdade que somos capazes de suportar, gera interno de reforma com expressão externa de . Ou seja, quem acessa o Conhecimento , na mais pura expressão do bem e da fraternidade. Logo,
. Quanto maior o Conhecimento, maior o amor manifesto. A ufologia deveria produzir esse efeito, deveria gerar despertas e integradas ao todo. Mas o que se vê hoje no panorama das pesquisas ufológicas, sobretudo no Brasil? O que se vê, na maioria das vezes, entre os ufólogos, é um monte de gente brigando, discutindo sem chegar a lugar algum! Uma multidão de egos feridos se alfinetando e se acotovelando na disputa de um palco que já não alcança verdadeiramente a pauta de transformação tão aguardada por gente de toda parte. São pessoas
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que não se entendem porque não se deixaram afetar pelas consequências filosóficas dos conteúdos que tem ministrado por aí. Gente que estagnou nos , mas não acessou o . Gente que compete no lugar de colaborar e cooperar; gente que se entende dona dos dados, das informações e dos conteúdos estudados. Gente que olha para o alto, contempla as estrelas e espera ansiosa pelo contato com outras comunidades da nossa galáxia, mas ignora, pisa e humilha quando não odeia, literalmente, o ser humano que está aqui, ao seu lado, dividindo o mesmo planeta e a mesma época. É claro que tem muita gente boa, gente de bem que também está envolvida com a ufologia. Gente que já se conectou e tenta, com todas as forças, provocar esse upgrade tão necessário ao movimento ufológico. Ora, mas este não poderia, ou pelo menos não deveria ser o panorama de um movimento formado por pessoas que acessam verdadeiramente o a partir do estudo da ufologia. Está mais para uma arena, um circolo romano de espetáculos, onde o pão e o
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circo agora deram espaço aos discos voadores e contatos imediatos. É um espetáculo que inebria, mas não provoca transformação, porque dorme às margens dos dados, informações e conteúdos, sem nunca adentrar em espírito e verdade os campos do . Estes parágrafos que escrevi me lembram muito o diálogo de Jesus com Poncio Pilatos.
Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da . Todo !#$!#$%!&'$!&(
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aquele que é da . Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?...14 Fica claro que Pilatos queria para pautar o seu processo de decisão, e Jesus oferece respostas de alto , inalcançáveis para o estágio espiritual do governador romano. Era como se Jesus respondesse para muito além do que lhe era perguntado. E Pilatos, obviamente, boiava por completo (risos). Jesus, por seu corpo físico, manifesta a Verdade na história humana terrestre. Quem acessa o , acessa a , ou a porção da Verdade que é capaz de suportar. Quem está conectado a esta realidade o reconhece. Pilatos não o reconheceu, porque não tinha acesso ao . Mas por que este acesso ao parece ser tão difícil para algumas pessoas? Por 14
João 18:36-38a
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que algumas pessoas, a exemplo de Pilatos, se veem diante da mas não conseguem tocá-la, experimentá-la, abraçá-la e por ela se deixarem afetar e transformar? Eu penso que seja por isto: a experiência de conexão com o requer uma íntima predisposição para ser por ele transformado. O traz consequências filosóficas, práticas, para o dia-a-dia dos que o acessam. E é irreversível, pois a mente que se expande com uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original 15. Verdade seja dita, o Conhecimento para o qual a ufologia é uma porta talvez represente a maior mudança de paradigmas desde a vinda de Cristo, pois descortina uma realidade que fora inclusive por ele anunciada. Em todo o seu processo, da coleta de dados a construção de informações; da organização das informações ao processamento dos conteúdos; da propagação dos conteúdos ao acesso ao Conhecimento que eles provocam, a ufologia tem o poder de colocar o paradigma atual em cheque. Isso porque, e eu tenho enfaticamente defendido essa ideia, ela 15
Albert Einstein
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possui, por sua natureza, o que chamo de . A ufologia é um misto completo e integrado de CIÊNCIA, FILOSOFIA E ESPIRITUALIDADE. Não tem como acessar os Conhecimentos elevados a partir da ufologia sem considerar esses três pilares em perfeito equilíbrio. No estudo da ufologia, a CIÊNCIA é quem desmistifica, explora, questiona, cataloga, e qualifica os coletados em campo; a FILOSOFIA é quem inquire, processa e se debruça sobre os e gerados a partir de tais dados e informações; e a ESPIRITUALIDADE é quem nos chama à verdadeira . Ela descortina a nossa verdadeira vocação cósmica enquanto raça e civilização. Já não somos apenas homo sapiens, mas homo universalis, como afirma James J. Hurtak no documentário No Meio de Nós. É a vivência equilibrada desta da Ufologia que nos conduzirá ao desenvolvimento de nossa , ou seja, ao estabelecimento, em nós, de uma consciência voltada para fora do planeta Terra.
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Uma consciência que trilha um caminho cósmico rumo a integração universal com outras comunidades espalhadas pelo espaço. Aqui faço referência a nossa vocação, enquanto civilização, à cidadania cósmica, ao exercício de direitos e deveres fundamentados em valores universais absolutos como o amor e a fraternidade. Ora, se estão concorrendo todos os seres para o objetivo final da Providência 16, então é lógico pensar que o exercício desta cidadania cósmica se dará ao lado de irmãos de jornada oriundos também de outras comunidades do universo. E se a consciência pode naturalmente acessar Conhecimentos contidos na nãolocalidade, não poderia a beber, desde já, dos aprendizados recolhidos por estes seres universais ao longo de sua jornada evolutiva? A resposta não só parece ser SIM, como também fica claro que há uma predisposição desses seres em contribuir com a evolução de nossa civilização. Em um dos contatos realizados 16
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pelo General Uchoa nas vigílias que realizou em Alexânia, o comandante de uma das naves, YASHA-MIL, revela em tom surpreendente:
“Vocês, terráqueos, não estão sós nesse caminhar evolutivo. (...) Por isso, afirmamos que estamos aqui para ajudar, mas apenas ajudar, veja bem, à humanidade que quer ser ajudada, tendo Então, poderão ter e receber o que possamos dar de nossa experiência realizada no mesmo caminho ascensional. A nossa caminhada só é bastante mais avançada...”17 Ora, o que é ter “condição de entrar em sintonia” senão o desabrochar de nossa a partir desenvolvimento de nossas habilidades mentais? Ao que tudo indica, 17
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é este o caminho do contato. O comandante ainda revela que é o desenvolvimento interior, a partir do incremento virtuoso de nossas habilidades mentais, que levará a ciência humana para navegar em águas mais profundas:
“Se, até agora, a Ciência tem sido conduzida pela experiência externa e pela razão, de agora em diante, além desse processo, há que progredir e completar-se pela experiência interna, decorrente de percepções superiores, evidenciadas em níveis mais profundos do próprio ser, em cuja interioridade se encontra a consciência humana em contínuo enriquecimento e expansão”18 São palavras realmente inspiradoras! Eu me comovo ao pensar na grandeza moral e científica que nossa civilização alcançará quando começar 18
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a trilhar esse caminho com determinação. Isso me lembra um pensamento particular do general. Ele costumava dizer que quando o sujeito começa a estudar essas coisas passa a sofrer de “claustrofobia cósmica”. Ele já não se conforma em ver-se contido num orbe planetário, mas quer alçar voos, quer confraternizar e abraçar a irmandade universal. Eu tenho tido cada vez mais este sintoma, por essas e outras razões que não caberiam neste e-book. Provavelmente você também. Mais e mais tenho sentido dentro de mim um senso de urgência no que tange a divulgação dessas realidades. As pessoas precisam, cada vez mais, entrar em contato com conteúdos inteligentes que provoquem uma verdadeira revolução dentro de si, e que as orientem no sentido de buscar o que gera e . No ímpeto de minhas inquietudes, senti o queixo literalmente cair quando, revisitando a obra do General Uchoa, encontro um recado de YASHAMIL que atingiu como uma flecha em chamas o meu interior:
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“Estamos procurando , para então, mais objetivamente, à forma que sabemos ser necessária, podermos diretamente para a melhoria tão necessária da condição humana atual. Pouco a pouco, vamos consolidando e realizando a sã política de encontrar humanos que sejam provas do nosso trabalho de amor, sem jamais lhes roubar o mérito que possuam. Sob o nosso influxo, haverão de irradiar concórdia, tolerância, amor, ao mesmo tempo que um .”19
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É por esta razão que percebo a importância do papel da Pozati Filmes no processo de Transição Planetária. Não estou aqui me gabando. Não me entenda mal. Quando comecei isso tudo não tinha a menor ideia do que estava fazendo. E é, sobretudo por isso, que tenho certeza absoluta da origem extrafísica ou espiritual deste projeto. Ele começou do lado de lá, se materializou aos trancos e barrancos do lado de cá, e agora, através do Círculo, vai se expandir para todos os cantos, , que irá provocar, em tantos quanto atingir, a manifestação da , com todos os seus desdobramentos cósmicos e dimensionais. Nós somos um desses “ citados pelo comandante YASHA-MIL. Tenho a forte intuição de que esta é a verdadeira vocação do Círculo, da Pozati Filmes. Você não foi atraído para este e-book por acaso. Não, nada é por acaso! Certamente não é. Porque este não é, e na verdade nunca foi, um projeto meu. Se você, ao ler o conteúdo deste e-book, acessou um , sentiu um
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