Exercícios Resolvidos de Mola

April 5, 2019 | Author: neydom | Category: Mass, Mechanical Engineering, Force, Motion (Physics), Physical Sciences
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Lista de Exercícios: soluções - Unidade 2

2.1 Uma lâmina de aço de espessura (ou altura) t  =  = 3 mm, comprimento  L = 300 mm, largura b = 20 mm, módulo de elasticidade  E  =   = 210 x 109 Pa tem a sua face plana paralela ao plano horizontal e é usada como uma mola simplesmente simplesmente apoiada nas duas extremidades para suportar uma massa na metade de seu comprimento. (a) Determinar a constante de mola para a força e deslocamento na direção vertical, na posição da massa. (b) Quais as modificações que se fariam nas dimensões da viga para duplicar a sua constante de mola? (c) Determinar a constante de mola se duas lâminas são usadas uma em cima da outra com lubrificante entre elas (não há atrito). (d) Encontrar a constante de mola se duas lâminas são usadas uma em cima da outra e soldadas juntas. Dados: t  =  = 3 mm,  L = 300 mm, b = 20 mm,  E  =  = 210 x 10 9 Pa (a) Viga bi-apoiada sob flexão com  I   k  

 bt 3



0,02  0,0033

48 EI 

 k    

 L3

 45 1012 m4

12 12 48 EI  48  210 10 9  45 10 12



 L3

0,3 3

 16,8 10 3  N/m

(b) Para duplicar a constante de mola da viga podem ser adotadas as seguintes soluções: 1. Diminuir o comprimento para  L  3

48 EI  2k 

3

48  210 10 9  45 10 12 2 16,8 10 3

 0,238 m

2. Aumento do momento de inércia (dimensões (dimensões da seção transversal) 2kl 3

 I  

48 E 



2  16,8  103  0,33 48  210  10

9

 9  1011 m4

(c) A configuração proposta consitui-se em uma associação em paralelo, implicando na duplicação da rigidez, de forma que k   2 16,8 103  33,6 103 N/m (d) Desta forma a espessura da viga é duplicada t  =  = 6 mm  I   k  

 bt 3



12 48 EI  3

0,02  0,0063



 360 1012 m4

12 48  210  10 9  360  10 12

 L

0,3

3

 134  10 3  N/m

2.2 Uma máquina de massa m = 500 kg é montada em uma viga de aço bi-apoiada, de comprimento  L = 2 m, que  possui uma seção transversal retangular (espessura = 0,1 m, largura = 1,2 m) e  E   = 210 x 10 9 N/m2. Para reduzir a flecha no centro da viga foi colocada uma mola de rigidez k , como mostra a Fig. 2.1. Determinar o valor de k  necessário  necessário para reduzir a flecha da viga para um terço do seu valor original (sem a mola). Assumir que a massa da viga é desprezível. m k 

Figura 2.1 Dados: m = 500 kg,  L = 2 m, t  =  = 0,1 m, b = 1,2 m e  E  =  = 206 x 10 9 N/m2. Como o momento de inércia (em relação à linha elástica) de uma viga é 3

 I  

b t 



12

1,2  0,1

3

12

 1,00  10  4 m 4

A rigidez de uma viga bi-apoiada com carga concentrada no centro é k v 

48 EI  3

 L



48  210  10 9  1,00  10 4 2

3

 126  10 6  N/m

A mola de rigidez k  se  se associa em paralelo (observar que aumenta a rigidez) com a viga. Para que a flecha seja reduzida para um terço de seu valor inicial tem-se    fina na l 

  viga



3

 P 



k eq

 P  k v 3

De onde k eq  k v  k   3 k v  k   2k v  2  123,6  10 6  252  10 6  N/m

2.3 O eixo de um elevador em uma mina está suspenso por dois cabos de comprimento  L = 150 m e diâmetro d  = 20 mm cada. Os cabos são feitos de aço com módulo de elasticidade  E  =  = 210 x 10 9 Pa. (a) Determinar a constante de mola do sistema se for aplicada uma carga vertical na extremidade inferior do eixo para deslocamento na direção vertical. (b) Determinar como a constante de mola irá variar se o número de cabos for aumentado para quatro. (c) Determinar como a constante de mola irá variar se o diâmetro do cabo mudar para 30 mm (com dois cabos). Dados: L = 150 m, d  = 20 mm, E  =  = 210 x 10 9 Pa. (a) k  

 EA  L



  Ed 2 4 L



   210  10 9  0,02 2 4  150

 440  10 3  N/m

Com dois cabos em paralelo k eq  2k   880 10 3  N/m

(b) k eq  4k   1,76  10 6  N/m (c) k  

 EA  L



  Ed 2 4 L



   210 10 9  0,03 2 4 150

 990 10 3  N/m

k eq  2k   1,98  10 6  N/m

Comparando os resultados dos itens a) e c), ocorreu uma variação de 2,25 vezes na rigidez para uma ampliação de 50% no diâmetro do cabo. 2.4 Um sistema de barra de torção de uma suspensão automotiva possui comprimento comprimento  L = 1,5 m e diâmetro d  =  = 18 mm. O módulo de elasticidade transversal é G = 85 GPa. (a) Determinar a rigidez torsional da barra para torques aplicados em ambas extremidades. (b) Determinar a rigidez torsional se o material da barra for bronze com G = 41 GPa. Dados: l  =  = 1,5 m, d  =  = 18 mm, G = 85 GPa (a)  J  

k t  

 d  d 4 32

GJ   L

 

   0,0184 32

 10,3  109 m 4

85  10 9  10,3  10 9 1,5

 N.m/rad  584 N.m/rad

(b) Com G = 41 GPa k t  

GJ   L



41  10 9  10,3  10 9 1,5

 N.m/rad  282 N.m/rad

2.5 Uma mola de lâminas múltiplas consiste de três lâminas de aço de comprimento  L = 0,3 m, largura b = 0,10 m e espessura t   = 0,005 m (Fig. 2.2). Determinar a constante de mola para deflexão vertical se o módulo de elasticidade é  E   = 210 x 10 9  Pa e o bloco de conexão é rígido. Notar que as extremidades das lâminas  permanecem sempre sempre horizontais. horizontais.

Figura 2.2 Dados: L = 0,3 m, b = 0,10 m, t  =  = 0,005 m e  E  =  = 210 GPa Uma viga bi-engastada, com carregamento  P  concentrado  concentrado no seu centro, possui uma deformação igual a 3

  

 PLviga 192 EI 

Cada uma das 3 lâminas é uma viga engastada com a sua extremidade condicionada a uma deformação vertical, sem girar. Desta forma ela pode, em função da simetria, ser considerada como a metade de uma viga bi-engastada com carregamento concentrado no centro. Desta forma pode-se dizer que será necessário o dobro da carga para produzir uma igual deformação em uma viga bi-engastada com o dobro do comprimento de cada lâmina.   F     F   3   2 2 L   3     3       k 

192 EI 

de onde   F   0,1  0,0053   12  210  10 9    3    12 EI   12 k    97,2  103  N/m 3 3  

 L

0,3

Como são três lâminas que sofrem a mesma deformação, estão associadas em paralelo de forma que a rigidez equivalente é k eq  3k   292  103  N/m

2.6 Uma mola torsional conectando dois eixos, consiste de oito barras de d  =   = 8 mm, conectadas como mostrado, em um círculo de um raio  R = 100 mm, na Fig. 2.3. Se o seu comprimento é l   = 250 mm e o módulo de elasticidade do material na mola é  E  =  = 210 GPa, calcular a constante de mola torsional e notar que cada barra está carregada em flexão com a sua extremidade permanecendo permanecendo perpendicular aos discos.

Figura3 Dados: d  =  = 8 mm,  R = 100 mm, l  =  = 250 mm  E  =  = 210 GPa, Cada barra se comporta como as lâminas do exercício anterior, submetidas a flexão, de forma que sua rigidez é

k barra 

 P  12 EI 



 

l 3

A rigidez torsional proporcionada por cada barra é determinada por k t  

 M t 



 

 P  R  k barra  R 2     R

12  210 10  9

12 EI  R 3

2

   0,008 4 64





0,25

3

 0,12  N.m/rad  324 N.m/rad

Como são 8 molas combinadas proporcionando um efeito torsional equivalente a uma associação em paralelo (mesma deformação), a rigidez torsional equivalente é k t eq  8k t   8  324  2,59 103  N.m/rad  N.m/rad

2.7 Uma barra de torção consiste de três segmentos com diâmetros de 30, 40, e 50 mm e comprimentos de 400, 600, e 500 mm, respectivamente, conectados em série de forma a formar um eixo reto. Se G  = 105 GPa, determinar a constante de mola torsional. Dados: d 1 = 30 mm, d 2 = 40 mm, d 3 = 50 mm, l 1 = 400 mm, l 2 = 600 mm, l 3 = 500 mm, G = 105 GPa. k t 1  k t 2  k t 3 

k eq 

GI P 1 l 1 GI P 2 l 2 GI P 3 l 3

1 k t 1





 

G d 14



32l 1 4 2



32l 2 4 3

G d 



32l 3



k t 2

105 10     0,04

4

32  0,6 105 10 9     0,05 4 32  0,5



1

 20,9  10 3  N.m/rad  N.m/rad

32  0,4 9

G d 

1 1

105  109     0,034

k t 3

1 20,9 103



 N.m/rad  44,0 10 3  N.m/rad  N.m/rad  129 10 3  N.m/rad

1 1 44,0 103



1

 N.m/rad  12,8 103  N.m/rad

129 103

2.8 Uma mola helicoidal usada em uma transmissão de caminhão tem diâmetro do arame d  =  = 10 mm, diâmetro  D = 100 mm e tem 15 espiras, módulo de elasticidade transversal G = 81 GPa. (a) Encontrar a constante de mola axial. (b) Encontrar a constante de mola axial se for dobrado o número de espiras. (c) Encontrar a constante de mola se duas molas estão conectadas em paralelo. (d) Encontrar a constante de mola se duas molas são conectadas em série. Dados: d  =  = 10 mm,  D = 100 mm, n = 15 espiras e G = 81 GPa. 4

(a) k   (b) k  

8nD 8nD



3

Gd 4 3

81 10  0,01 9

Gd 



4

8  15  0,1

3

81 10 9  0,014 8  30  0,1

3

 6,75  10 3  N/m  3,38  103  N/m

(c) k eq  2k   13,5 103  N/m (d) k eq 

k  2

 3,38  10 4  N/m

2.9 Uma mola de retorno de uma manivela Fig. 2.4 possui seis espiras e é feita de aço com  E  =  = 2,1 x 10 11 Pa, d  =  = 3 mm e de  Di = 30 mm. Determinar a constante torsional da mola. Dados: E  =  = 210 GPa, d  =  = 3 mm,  Di = 30 mm e n = 6.  = 3 + 30  D = Di + d  = k t  

 Ed 3 32nD



= 33 mm

210 109  0,0033 32  6  0,033

 N.m/rad  895 N.m/rad

Figura 2.4 2.10 Determinar a constante de mola equivalente para o sistema mostrado na Fig. 2.5, na direção de  

Figura 2.5 U  

U  

1 2 1

2 k eq 

k t 1 2 

1

k t 2 2 

1

1 1 k   k   l    k   l    k   k    k   k  l   k  l    2

1

2 2 2 k eq  k t 1  k t 2  k 1  k 2 l 12  k 3l 22

2

1

2

2

3

2

2

t 1

t 2

1

2

2 1

3 3 2

2

2.11 Determinar a constante de mola equivalente torsional para o sistema mostrado na Fig. 2.6 Os três segmentos de eixos, com rigidezes k 1, k 2 e k 3, estão submetidos à torção estão associados em série,  possuindo rigidez rigidez equivalente: k eq1 

1 k 1



1 1 k 2



1



k 1k 2 k 3 k 1k 2  k 2 k 3  k 1k 3

k 3

Combinando-se com o quarto segmento de eixo, localizado do outro lado do disco, de rigidez torcional k 4, ocorre uma associação em paralelo: k eq2  k eq1  k 4 As duas molas de rigidezes k 5 e k 6 estão associadas em paralelo, possuindo rigidez equivalente k eq3  k 5  k 6

Figura 2.6 As duas molas de rigidezes k 7 e k 8 estão associadas em série, possuindo rigidez equivalente k eq 4 

1 1 k 7



1

k 7 k 8



k 7  k 8

k 8

Os segmentos de eixo estão submetidos à torção  , enquanto que as molas estão submetas a uma deformação linear igual a  x   R  A energia potencial total é igual à soma das energias potenciais armazenadas em cada um dos elementos deformados (segmentos de eixos e molas) U  

1 2

k eq 2 2 

1 2

k eq3 x 2 

1 2

k eq 4 x 2 

1 2

k 

eq 2

 k eq3 R 2  k eq 4 R 2  2

Substituindo os termos das rigidezes U  

1

  k 1k 2 k 3 k  k       k 5  k 6  7 8 R 2   2 k 4  2  k 1k 2  k 2 k 3  k 1k 3   k 7  k 8   

De forma que a rigidez torcional equivalente é k eq  k 4 

  k  k      k 5  k 6  7 8 R 2 k 1k 2  k 2 k 3  k 1k 3   k 7  k 8   k 1k 2 k 3

2.12 Determinar o comprimento do eixo vazado uniforme de diâmetro interno d   e espessura t   que possui a mesma constante de mola axial que o eixo sólido cônico mostrado na Fig. 2.7.

 D





Figura 2.7 k   l 1 

  EDd  4l 



 EA

 4lt d   t   Dd 

l 1



 E 

 d e2  d i2  4 l 1





 E   d   2t   d 2 2

4l 1

   E  4dt  4t   2

4l 1

2.13 Determinar a massa equivalente referente à coordenada  x para o balancim mostrado na Fig. 2.8.

Figura 2.8 A massa m2 se movimenta com velocidade  x , a o balancim com velocidade angular    



a

 x b

 e a massa m1

com velocidade linear   a   x . 

b



A energia cinética total é igual à soma das energias cinéticas de cada uma das inércias (massas em translação e balancim em rotação), dada por 2

2

2

1 1 1  a  1  1  1  a  T   m1    x 2   J O   2  m2  x 2  m1    x 2   J O    x 2  m2  x 2 2  b  2 2 2  b  2  b  2 2 2  2 1   a   1  T   m1     J O    m2  x 2   b   b   1

De forma que a massa equivalente é meq 

m1a 2   J O b

2

 m2

2.14 Duas massas, com momentos de inércia de massa  J 1 e  J 2, são colocadas em eixos rígidos rotativos que são ligados por engrenagens, como mostra a Fig. 2.9. Se o número de dentes nas engrenagens 1 e 2 são n1 e n2, respectivamente, determinar o momento de inércia de massa equivalente correspondente a  1.

Figura 2.9 Energia cinética 1 1  EC    J 1 12   J 2 22 2 2

Relação de transmissão  1n1   2 n2 Então

2 2   n1   2 1    n1     2  EC    J     J 2    1   J 1    J 2  1 2 2  n2   2  n2    

1

1

2 1 1

Momento de inércia equivalente 2

  n    J eq   J 1   1  J 2  n2  

2.15 Determinar o momento de inércia de massa equivalente do trem de engrenagens mostrado na Fig. 2.10, com referência ao eixo de acionamento. Na Fig. 2.10,  J i e ni são os momentos de inércia de massa e os números de dentes, respectivamente, das engrenagens i, i=1,2, ... , 2 N .

Figura 2.10 Energia cinética  EC  

2 N 

 1

 

  2  J      i

2 i

i 1

Relações de transmissão ni i  ni 1 i 1 2

  n n n    EC     J 2i   J 2i 1  1 3  2i 1   12 2i   i 0 2  n2 n4  N 

1

Então 1   N 

  n n n    EC     J 2i   J 2i 1  1 3  2i 1  2  i 0 2i    n2 n4 

2

  12 

Momento de inércia equivalente

 n n n    J eq    J 2i   J 2i 1  1 3  2i 1  2i   i 0  n2 n4  N 

2

2.16 Um oscilador harmônico possui massa m = 1,2 kg e constante de rigidez k  = 8,5 kN/m. Determinar a freqüência natural em rad/s, Hz, cpm (ciclos por minuto). Dados: m = 1,2 kg, k  = 8,5 kN/m k 

 n   f   

m

  2 





8500

84,2 2 

1,2

 84,2 rad/s

 13,4 Hz  (13,4  60) cpm  804 cpm

2.17 Um oscilador harmônico possui massa m = 10 kg e período de vibração natural, medido em um osciloscópio, igual a 35 ms. Determinar a constante de mola. Dados: m = 10 kg, T n = 35 ms. k   m n  m2  f  n   2

2

4  2 m 2

T n



4    2  10 0,035

2

 322  103 N/m

2.18 Um automóvel com massa de 2000 kg deforma suas molas da suspensão 0,02 m sob condições estáticas. Determinar a freqüência natural do automóvel na direção vertical assumindo que o amortecimento seja desprezível. Dados: m = 2000 kg,   st  = 0,02 m k 

 n 

m

 g 



  st 

9,81



0,02

 22,1 rad/s

2.19 Uma prensa industrial está montada sobre uma camada de borracha para isolá-la de sua base. Se a borracha está comprimida 5 mm pelo peso próprio da prensa, determinar a freqüência natural do sistema. mg   k   st  



 n   f  n 

m  n

m



 g 





2 



  st 

44,3

 g 

  st 



9,81 0,005

 44,3 rad/s

 7,05 Hz

2 

2.20 Um sistema massa-mola possui um período natural de 0,21 seg. Qual será o período se a constante de mola é (a) aumentada em 50 % ? (b) reduzida em 50 % ? Dados: T n = 0,21 seg T n 

2 

 n

m

 2 



 0,21 s

(a) Rigidez aumentada em 50 % ? T n  2 

m 1,5k 

1



1,5

 0,21  0,171s

(b) Rigidez reduzida em 50 % ? T n  2 

m 0,5k 

1



0,5

 0,21  0,297 s

2.21 Um sistema massa-mola tem uma freqüência natural de 10 Hz. Quando a constante de mola é reduzida em 800  N/m, a freqüência natural é alterada em 45 % (a diferença). Determinar a massa e a constante de mola do sistema original. Dados: f n = 10 Hz, k  = 800 N/m. k  m

  n  2 f  n  2   10  20  rad/s

k   m n2  m20 

2

0,55 n 

k   800

Resolvendo

m

m20   800 2



m

 0,55  20 

800

m

1  0,55 20 

2

2

 0,291 kg

k   m20   0,2905  20   1,15  103 N/m 2

2

2.22 Um oscilador harmônico de massa m = 1 kg e rigidez k   = 40 kN/m possui uma freqüência natural próxima à freqüência excitadora. Decidiu-se que se deveria mudar a massa ou a rigidez para diminuir a freqüência natural em 30% (a diferença). Determinar as possíveis mudanças requeridas. Dados: m = 1 kg e k  = 40 kN/m k 

 n 

m

40000



1

 200 rad/s

 n1  0,7 n  0,7  200  140 rad/s

Mantendo a massa k 1  m n21  11402  19,6 kN/m Mantendo a rigidez m1 

k  2 n1

 



40000 140 2

 2,04 kg

ou uma infinita combinação de parâmetros garantido que  n1   140 rad/s 2.23 Uma mola helicoidal, quando fixada em uma extremidade e carregada na outra, requer uma força de 100 N para  produzir um alongamento de 10 mm. As extremidades da mola estão agora rigidamente fixadas e uma massa de 10 kg é colocada no ponto médio de seu comprimento. Determinar o tempo necessário para completar um ciclo de vibração quando a massa vibra. Dados: F  = 100 N,   = 10 mm e m = 10 kg. k  

 F 

 



100 0,010

 10,0 kN/m

Quando dividida em duas a constante de mola se torna 1 k 1 2 k 1

 

1 k 1



1 k 

1 10000



1 10000

 k 1  20,0 kN/m

 Na nova configuração, as duas metades estão associadas em paralelo k eq  2k 1  2  20000  40,0 kN/m O tempo para cumprir um ciclo é T n  2 

m k 

 2 

10 40000

 99,3 ms

2.24 O cilindro de um servo-mecanismo mostrado na Fig. 2.11 possui um pistão com m = 0,3 kg e está suportado  por uma mola helicoidal de d   = 1 mm,  D = 10 mm, 10 espiras e G = 105 GN/m2. Determinar a freqüência natural da vibração do pistão se não há óleo no cilindro.

Figura 2.11

Dados: m = 0,3 kg, d  = 1 mm,  D = 10 mm, n = 10 espiras e  G = 105 GN/m2. k  

Gd 4 8nD 3 k 

 n 

m

 n

 f  n 



8  10  0,013 1,31  10





2 

105  10 9  0,0014 3

0,3

66,1

 1,31 kN/m

 66,1 rad/s

 10,5 Hz

2 

2.25 O cilindro de uma válvula mostrado na Fig. 2.12 tem um pistão com m = 0,2 kg e é suportado por uma mola helicoidal de 6 espiras com d   = 2 mm,  D  = 30 mm, G  = 105 GN/m2, determinar a freqüência natural de vibração do pistão se não há fluido na válvula.

Figura 2.12 Dados: m = 0,2 kg, n = 6 espiras, d  = 2 mm,  D = 30 mm e G = 105 GN/m2. k  

Gd 4 8nD



 n   f  n 

3

m

 n 2 



105  10 9  0,002 4 8  6  0,03

3

1,30  10 3





0,2

80,5 2 

 1,30 kN/m

 80,5 rad/s

 12,8 Hz

2.26 Uma unidade de ar-condicionado está ligada ao solo por quatro molas de borracha. A massa da unidade é 300 kg e se deseja que a freqüência natural para vibração vertical esteja entre 32 e 40 Hz. Determinar a faixa  permissível da constante de cada mola. Dados: m = 300 kg, f n = entre 32 e 40 Hz.  n  2 f  n  64  a 80  rad/s Rigidez 4k   m n2 300  64 

2

k min  k max 

4 2 300  80  4

 3,03 MN/m  4,74 MN/m

2.27 Um desumidificador de ar está suspenso no teto por 4 barras de meio metro de comprimento, posicionadas fixamente. A massa da unidade é de 200 kg e se deseja que a freqüência natural para vibração vertical seja maior do que 30 Hz e para vibração horizontal esteja entre 10 e 15 Hz. Determinar a faixa permissível para os diâmetros das barras.  E  = 210 GN/m2. Dados: 4 barras, l  = 0,5 m, m = 200 kg,  f n > 30 Hz (vertical), 10 Hz ≤ f n ≤ 15 Hz (horizontal) e  E  = 210 GN/m 2.  n min  2  f  n min  20  rad/s  n max  2  f  n max  30  rad/s

Limites para a rigidez horizontal (flexão)

k min  m n2min  200  20   790 kN/m 2

k max  m n2max  200  30   1  ,78 MN/m 2

Rigidez horizontal  –  flexão (assumindo viga em balanço)  d 4

4  3  210  10  9

 3 EI   k   4 3     l    d min  4 d max 

4

0,5

k min 990  10 k max 990  10

790  10 3

4

9

9



64  990  10 9 d 4

3

990  10

4

 29,9 mm

9

1,78  10

6

990  10

9

 36,6 mm

Rigidez horizontal  –  flexão (assumindo duplo engaste)  12 EI    3   l   

4  12  210  10 9 

k   4 d min

4

d max  4

0,5

k min 3,96  10

12

k max 3,96  10

12

4 4

3

790  10

 d 4 64  3,96  1012 d 4

3

3,96  10

12

1,78  10

 21,1 mm

6

3,96  10

12

 25,9 mm

Rigidez vertical  – tração-compressão  n min  2 f  n min  60  rad/s k min  m n2min  200  60   7   ,11 MN/m 2

4  210  10  9

  EA     l   

k   4

d min 

k min 1,32  1012

 d 2 4

0,5



7,11 106 1,32  1012

 1,32  1012 d 2  2,32 mm

2.28 Um coletor de lixo limpo está fixado no solo por 4 colunas de seção tubular retangular de espessura 5 cm e comprimento 0,5 m. A massa da unidade é 500 kg e se deseja que a freqüência natural para vibração horizontal esteja entre 32 e 40 Hz. Determinar a faixa permissível para a largura da sessão tubular.  E  = 210 GN/m2. Dados: 4 colunas de seção retangular, t = 5 cm, l = 0,5 m, m = 500 kg , 32 Hz ≤ fn ≤ 4 0 Hz (horizontal) e E = 210 GN/m2.  n min  2  f  n min  64  rad/s  n max  2  f  n max  80  rad/s

Limites para a rigidez horizontal (flexão) k min  m n2min  500  64   20,2 MN/m 2

k max  m n2max  500  80   31   ,6 MN/m 2

Rigidez horizontal  –  flexão (assumindo viga em balanço)   bt 3    3 E   210  109  0,053  b 12   k   4  210  106 b 3 3  l   0,5      

bmin  bmax 

k min 210  10 k max

6

210  10 6

 

20,2  10 6 210  10 6 31,4  10 6

210  10 6

 96,3 mm  150 mm

Rigidez horizontal  –  flexão (assumindo duplo engaste)   bt 3    12 E   4  210 109  0,053  b 12    840 106 b k   4 3 3  l   0,5       6 k min 20,2  10   24,1 mm bmin  6 6 840  10 840  10 6 k max 31,4  10   37,6 mm bmax  6 6 840  10 840  10

2.29 Um purificador de ar está fixado no solo por 6 pilares sólidos de ferro de forma retangular, com 100 mm de largura por 50 mm de espessura, com comprimento 2 m, fixados tanto no solo como na unidade. A massa da unidade é 800 kg. Determinar as freqüências naturais horizontais nas duas direções.  E  = 210 GN/m2. Dados: 6 pilares, b = 100 mm, t = 50 mm, l =2 m, m = 800 kg e E = 210 GN/m2. Rigidez horizontal  –  primeira direção  –  flexão (assumindo viga em balanço)   bt 3    3 E   9 3 12    6  3  210  10  0,1  0,05  492 kN/m k   6  l 3  12  2 3        n 

k  m



492  10

3

 24,8 rad/s

800

Rigidez horizontal  –  segunda direção  –  flexão (assumindo viga em balanço)   tb 3    3 E   9 3 12   6  3  210  10  0,05  0,1  1,97 MN/m k   6 3  l 3  12  2        n 

k  m



1,97  10

6

 49,6

800

rad/s

Rigidez horizontal  –  primeira direção  –  flexão (assumindo duplo engaste) 3   bt     12 E   9 3 6  210  10  0,1  0,05 12     1,97 MN/m k   6  l 3  23      

 n 

k  m



1,97  10

6

 49,6 rad/s

800

Rigidez horizontal  –  segunda direção  –  flexão (assumindo duplo engaste) 3   tb    12 E   9 3 12   6  210  10  0,05  0,1  7,88 MN/m k   6  l 3  23      

 n 

k  m



7,88  10 800

6

 99,2 rad/s

2.30 Um pequeno compressor está apoiado em quatro molas de borracha que possuem constantes de rigidez 3,0 kN/m cada uma, na direção vertical, e 4,0 kN/m na direção horizontal. A massa da unidade é 30 kg. Determinar as freqüências naturais para vibrações horizontal e vertical. Dados: quatro molas de borracha, kv = 3,0 kN/m, kh = 4,0 kN/m e m = 30 kg. Direção horizontal 4k h

 nh   f  nh 

m

 nh 2 



4  4000



30

23,09

 23,1 rad/s

 3,68 Hz

2 

Direção vertical  nv   f  nh 

4k hv m

 nh 2 



4  3000



30

20,0 2 

 20,0 rad/s

 3,18 Hz

2.31 O núcleo móvel de um relé eletromagnético mostrado na Fig. 2.13 possui massa m = 12 gr, e está suportado por uma mola com k   = 3,0 kN/m. Quando energizado, fecham-se os contatos, que estão montados em lâminas flexíveis de espessura 0,8 mm e 6 mm de largura. A lâmina móvel possui comprimento de 20 mm e as estacionárias possuem comprimentos de 15 mm cada. Determinar a freqüência natural com o relé aberto e fechado. E  = 210 GN/m2.

Figura 2.13 Dados: m = 12 gr, k = 3,0 kN/m, t = 0,8 mm, b = 6 mm, l1 = 20 mm, l2 = 15 mm e E = 210 GN/m2. Com o relé aberto:  n   f  n 

k  m

 n 2 





3000 0,012

500 2 

 500 rad/s

ou

 79,6 Hz

Com o relé fechado a) lâmina móvel  –  dupla viga engastada 3  210  10  9

k 1 

3 EI 

 l 1    2    

3



0,006  0,0008

   0,02 2     

 b) lâmina fixa  –  viga engastada

12 3

3

 161 kN/m

0,006  0,0008

3

3  210  10  9

k 2 

3 EI  3

l 2



12 3

0,015

 47,8 kN/m

De cada lado ocorre associação em série de k 1 e k 2 k eq1 

k 1k 2 k 1  k 2



3 3 161 10  47,8  10

161 103  47,8  103

 36,9 kN/m

Estes dois conjuntos estão associados em paralelo k eq  2k eq1  2  36,9  103  73,7 kN/m A freqüência natural com relé fechado será  n   f  n 

k eq m



73728  3000 0,012

 2,53  103 rad/s  ou

 n 2,53  103   402 Hz 2  2 

2.32 Achar a freqüência natural de vibração do sistema massa-mola montado em um plano inclinado, como mostrado na Fig. 2.14.

Figura 2.14 k 1 x  k 2 x  mg sin   m x sendo x1 medido a partir da posição de equilíbrio estático  k 1  x1    st    k 2  x1    st    mg sin   mx1  k 1  k 2   st   mg sin   m x1  k 1  k 2 x1  0  pela condição de equilíbrio estático. A freqüência natural é k 1  k 2  n  m

2.33 Determinar a expressão para a freqüência natural do sistema mostrado na Fig. 2.15, considerando desprezíveis as massas das plataformas.

Figura 2.15

Viga engastada k 1 

3 E 1 I 1 3

l 1

Viga bi-apoiada k 2 

48 E 2 I 2 3

l 2

Constante de mola equivalente, associação em paralelo k eq  k 1  k 2 Freqüência natural k eq

 n 

m

 g k 1  k 2 







 g   3 E 1 I 1

 3 W    l 1



48 E 2 I 2   3

l 2

  

2.34 Uma mola helicoidal de rigidez k  é cortada em duas metades e uma massa m é conectada às duas metades como mostra a Fig. 2.16(a). O período natural deste sistema é 0,5 seg. Se uma mola idêntica é cortada de forma que uma das partes tenha ¼ de seu comprimento enquanto que a outra parte tenha ¾, com a massa sendo conectada às duas partes como mostra a Fig. 2.16(b), qual será o período natural do sistema?

Figura 2.16 Uma mola pode ser considerada como duas metades associadas em série, de forma que k 1  2k   cada metade As duas metades associadas em paralelo, como mostra a Fig. 2.16a, possuem rigidez k eq  2k 1  4k  Freqüência natural 4k 

 n  k  m

m

2





m

2  T n



2  0,5

 2 

Para a divisão mostrada na Fig. 2.16b, dividindo a mola em 4 k 2   4k  Associando 3 em série k 3 

1

k 2



1 1

k 2



1



4k  3

k 2

Associando k 2 e k 3 k eq  k 2  k 3  4k  

4k  3



16k  3

Freqüência natural 16k  4 k  4   ,5 rad/s  n1    2   14 3m 3 m 3 Período 2  2    0,433 s T n1   n 14,5

2.35 Três molas e uma massa estão presas a uma barra rígida PQ, sem peso, como mostra a Fig. 2.17. Achar a freqüência natural de vibração do sistema.

Figura 2.17 Do diagrama de corpo livre da barra  PQ, considerada como de massa desprezível, a 2ª Lei de Newton para movimentos angulares (Lei de Euler), pode ser escrita para momentos em relação ao ponto  P  como  k 1l 12    k 2 l 22    k 3l 3 l 3   x   0 De onde se tem que  

   x  k 1l 1  k 2 l 2  k 3 l 3  

   

k 3 l 3

2

2

2

Do diagrama de corpo livre da massa m, a 2ª Lei de Newton pode ser escrita para as forças atuantes na massa k 3 l 3    x   mx Substituindo a segunda expressão na terceira chega-se à equação do movimento em x 

   x

k 3 k 1l 12  k 2 l 22  mk 1l 12  k 2 l 22  k 3 l 32 

x0

De onde se extrai a freqüência natural como sendo k 3 k 1l 1  k 2 l 2 2

 n 

2



mk 1l 1  k 2 l 2  k 3 l 3 2

2

2



2.36 O sistema mostrado na Fig. 2.18 modela o mecanismo de contato de um relé eletro-mecânico. (a) Determinar sua freqüência natural de oscilação em torno do pivô. (b) De determinar o valor da rigidez k  que resultará em duas vezes a sua freqüência natural.

Figura 2.18 Equação do movimento 2 2  W    l     l     k       I O      a 2    g   2   2  

W    l  

2    l       a    k      0  g   2   2   2

2

a) Freqüência natural 2



 n 



2

4

2 2 W   l   4a 



 g  



 

4

kl   g  2 2 W l   4a 

 b) Como a rigidez é proporcional ao quadrado da freqüência natural, é necessário quadruplicá-la para dobrar a freqüência natural. 2.37 O sistema mostrado na Fig. 2.19 modela o braço de um mecanismo de elevação de peso. Determinar sua freqüência natural de oscilação em torno do ponto A.

Figura 2.19 Equações do movimento  k 1l 2   k 2 L L    x   0  k 2  x   L   mx

Da primeira  x 

k 1l 2  k 2 L2 k 2 L

e  x 

 



k 1l 2  k 2 L2 k 2 L

  

substituindo na segunda  k 1l 2  k 2 L2     k l 2  k 2 L2      k 2  1  L    0   k 2 L     k 2 L  

m

resultando em mk 1l 2  k 2 L2    k 2 k 1l 2    0 ou então 

   

k 1k 2l 2

mk 1l 2  k 2 L2 

   0

Freqüência natural 2

 n 

k 1k 2l 

mk 1l   k 2 L 2

2



2.38 Para o pêndulo invertido mostrado na Fig. 2.20 que modela um tipo de sismógrafo: (a) Determinar a freqüência natural. (b) Se a mola k 1 é removida para que o valor da constante de mola k 2 a freqüência natural será zero?

Figura 2.20 a) Freqüência natural mgL   k 2 h22   k 1h12   mL2 



  k 1h12  k 2 h22  mgL   0 mL2 

k 1 h12  k 2 h22  mgL

 n 

mL2

 b) Com k 1 = 0 para fazer com que a freqüência natural se anule é necessário que 2 k 2 h2  mgL  k 2 

mgL 2

h2

2.39 Para o pêndulo controlado mostrado na Fig. 2.22 modelando um relógio: (a) Determinar a freqüência natural. (b) Para que valor da massa m2 a freqüência natural será zero?

Figura 2.21 (a) Equação do movimento  m2 gL2   m1 gL1   m1 L12  m2 L22  

m  L 1

2 1

  m2 L22    m1 gL1  m2 gL2    0

Freqüência natural  n 

m  L  m  L  g  1

2

2

m1 L1  m2 L2 2

(b)  n  m2  m1

1

 L1  L2

2

m L  m  L  g  0   m  L  m L   0 1

1

2

2

m1 L1  m2 L22 2

1

1

2

2

2.40 Uma barra uniforme rígida de massa m e comprimento l  está articulada no ponto  A e ligada a cinco molas como mostra a Fig. 2.22. Achar a freqüência natural do sistema se k  = 2 kN/m, k t =   1 kN.m/rad, m = 10 kg e l  = 5 m.

Figura 2.22 Dados: k  = 2,0 kN/m, k t =   1,0 kN.m/rad, m = 10 kg e l  = 5 m. Momento de inércia da barra 2

 I G  

ml  12

em relação a A 2

 2l  l    I  A   I G  d  m     m 12   3 2  ml 2

2

2

2 2 2 3ml   ml  ml    l     m  12  6  36 9 2

 I  A 

ml 

Equação do movimento 2

2

 l    2l     2k      2k      k t    I  A   3    3   2 2 ml     10kl        k t      0 9 9    

Freqüência natural 9k t   10kl 

2

 n 

ml 2



9  1000  10  2000  52 10  52

 45,1 rad/s

2.41 Um cilindro de massa m e momento de inércia  J 0 rola livremente, sem deslizar, mas tem seu movimento restrito  por duas molas de rigidez k 1 e k 2 como mostra a Fig. 2.23. Achar a freqüência natural de vibração e o valor de a que maximiza a freqüência natural.

Figura 2.23 Rotação pura em torno do ponto de contato 2 2  k 1  R  a     k 2  R  a     J O   mR2   

 J 

  mR2    k 1  k 2  R  a    0 Freqüência natural

2

O

k   k   R  a

k 1  k 2

2

 n 

1

 J 

2

O

 mR

2

  R  a



 J 

O

 mR2 

Para maximizar a = R 2.42 Achar a equação do movimento da barra rígida uniforme  AO, de comprimento l   e massa m mostrada na Fig. 2.24. Achar também sua freqüência natural.

Figura 2.24 2

ml 2   l    J O   m   12 3  2  ml 2

 k 1 a 2   k 2 l 2   k t    ml 2 3

ml 2 3

  

  k 1 a 2  k 2 l 2  k t     0  

3k 1 a  k 2 l   k t   2

 n 

2

2

ml 

2.43 Um disco circular uniforme, de massa m, é pivotado no ponto O como mostra a Fig. 2.25. Achar a freqüência natural do sistema. Momento de inércia em relação ao centro do disco ma 2  J C   2

Figura 2.25 Equação do movimento  ma 2    mgb     mb2     2   2  a     b 2    gb   0   2  

Freqüência natural 2 gb

 n 

a  2b 2

2

2.44 O sistema mostrado na Fig. 2.26 modela o braço de um sismógrafo vertical. (a) Determinar sua freqüência natural de oscilação em torno do pivô. (b) Determinar o valor da rigidez k  que resultará no dobro da sua freqüência natural

Figura 2.26 Equação do movimento   ka 2   mL2    ka 2   0 mL2 

a) Freqüência natural  n  

ka

2

mL2

 b) Rigidez para dobrar a freqüência natural k 1  4k  2.45 Uma massa m é montada na extremidade de uma barra de massa desprezível e pode assumir três diferentes configurações como mostra a Fig. 2.27. Determinar a configuração que proporciona a maior freqüência natural.

Figura 2.27  g 

a)  n 

l  

 b)  mgl    k   a 2  ml 2 

  mgl   k a 2    0 ml 2 

ka 2  mgl 

 n 

ml 2

 g 







ka 2 ml 2



c) mgl    k   a 2  ml 2 

  k a 2  mgl    0 ml 2 

ka 2  mgl 

 n 

2

ml 



ka 2 2

ml 



 g  l 

A configuração que proporciona a maior freqüência natural é a b). 2.46 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.28, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é   .

Figura 2.28 Momento de inércia do retângulo em relação ao seu centro  J  

m 12

a

2

 b2 

Momento de inércia do quadrado em relação ao seu centro  J 1 

m1a 2 6

Massa do quadrado sem o furo  –  espessura unitária m1   a 2 Momento de inércia do círculo em relação ao centro

2

  D  m  D 2  J 2  m2    2 2   2   8 1

Massa do círculo (a ser retirada) m2    

  D 2 4

Massa total   2   D 2    m  m1  m2     a  4    

Momento de inércia total em relação ao centro  J O   J 1   J 2 

1 6

  a a 2

2

1    D2    D2

   2   4   4

 a 4   D4    J O       32     6

Momento de inércia em relação ao pivô  –  Teorema dos eixos paralelos (Steiner) 2  a 4   D 4     2   D 2    D 2   D        a    J  P    J O  m      32   4   4   2     6    a 4

 J  P     

  6

2



a  D

2

4



4 3  D  

 32  

Equação do movimento  D

  mg      J  P  

2

 a a 2 D2 3  D 4       2   D2   D        g  a      0      4 32   4   2    6    4

Freqüência natural  n 

12 gD4a 2    D 2  4 2 2 4 16a  24a  D  9  D

2.47 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.29, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é   .

Figura 2.29 Momento de inércia do círculo externo em relação ao seu centro  J 1  m1

 D 2 8

Momento de inércia do círculo interno em relação ao seu centro  J 2  m2

d 2 8

Massa do círculo externo  –  espessura unitária m1    

  D 2 4

Massa do círculo interno (a ser retirada) m2    

 d 2 4

Massa do círculo (a ser retirada) m2    

  D 2 4

Massa total m  m m  1

 

2

4

 D

2

 d 

2



Momento de inércia total em relação ao centro  J O   J 1   J 2 

1 32

  D 4  d 4 

Momento de inércia em relação ao pivô  –  Teorema dos eixos paralelos (Steiner) 2 2 2  1  D  d   d   d   4 4    D  d       J  P    J O  m   4 4   2  32      D4 3d 4    J  P      D2 d 2   16   2 2   2

Equação do movimento d 

 mg      J  P   2

1   D

3d 4         gd  D2  d 2    0   D 2d 2  2   2 2   4

Freqüência natural 4 gd  D  d  2

 n 

 D

4

2



 2 D d   3d 4  2

2

2.48 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.30, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é   .

Figura 2.30 Momento de inércia do círculo externo em relação ao pivô  J 1  m1

 R 2 2

Momento de inércia do círculo interno em relação ao pivô  J 2  m2

 R 2  R 2 3  m2  m2 R 2 8 4 8

Massa do círculo externo  –  espessura unitária m1   R 2 Massa do círculo interno (a ser retirada) m2    

  R 2 4

Massa total 2 3  R

m  m1  m2 

 Novo centróide

4

r 1  0  m1r 1  m2r 2  mr c  R r 2  2  R 2  R 3 R 2       r c 4 2 4  R r c  6

Momento de inércia total em relação ao pivô  R 2 3     R 2   2 13 R 4      J  P    J 1   J 2     R 2   R    2 8   4   32

Equação do movimento  mgr c   J  P   

13 R 4  3  R 2 R       g     0 32 4 6 13   R   g    0 4

Freqüência natural 4 g 

 n 

13 R

2.49 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.31, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é   .

Figura 2.31 Momento de inércia do disco superior em relação ao seu centro  d     J 1  m1  1  2   2   1

2

com massa m1    

 d 12 4

Momento de inércia da barra em relação ao pivô

l   b   m2   l   d 1   J 2  12  2 2   m2

2

com massa m2   bl 

2

2

Momento de inércia do disco inferior em relação ao pivô 2

d     d      d   J   m   l     m  2 2     2     2 com massa 1

2

3

3

2

2

1

3

2

m3   

d 2 4

Massa total   d 2  d 2      2  2 m  m1  m2  m3     1  bl   2      d 1  d 2   bl  4   4    4

 Novo centróide  r 1  0  d  l   m1r 1  m2 r 2  m3r 3  mr c r 2  1  2 2  d 1 d 2  r 3  2  l   2  d 2   d 2  d  d      d 2  d  l     bl  1      2  1  l   2      1  bl  2 r c 4   2 2   4     2 2    4 4bl d 1  l    d 22 d 1  2l   d 2  r c  2 d 12  4bl    d 22 

Momento de inércia total em relação ao pivô 2    4  bl  2   l  d 1    d 22 4 2 d 2  2l   d 1 2   J  P    J 1   J 2   J 3     d 1  d 2   l   b   bl     12 16  2 2    32 

Equação do movimento   mgr c   0  J  P  

2 2    4  bl  2   l  d 1    d 2 4 2 d 2  2l  d 1 2              d  d  l  b bl     1 2 12 16  2 2    32   4bl d 1  l    d 22 d 1  2l   d 2     2  2    d 1  d 2   bl    0 2 2 2 d 1  4bl   d 2     4

Freqüência natural  n 

 4bl d 1  l    d 22 d 1  2l   d 2     2  2    d 1  d 2   bl  2 2 2 d 1  4bl   d 2     4 2 2    4  bl  2   l  d     d  2 4 2  d 1  d 2   l   b   bl   1   2 d 2  2l   d 1   12 16  2 2    32 

2.50 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.32, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é   .

Figura 2.32

Momento de inércia do quadrado em relação ao seu centro  J G  

m1a 2 6

Massa do quadrado  –  espessura unitária m1   a 2 Momento de inércia em relação ao pivô 2

  a     a 4   a 4 2  a 4    J  P    J G  m1    6 2 3   2  

Equação do movimento 2

  2a         J  P    m1 g     k  2 2     4   2  a    2 a      a  g   2a 2 k    0 3 2     a

Freqüência natural  n 

3(  ag   2 2 k ) 2 2  a

2

2.51 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.33, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e as massas das barras vertical e horizontal são iguais a m.

Figura 2.33 Momento de inércia da barra vertical em relação à articulação

 L  b   m  L   J 1  12   2  m

2

2

2

Momento de inércia da barra vertical em relação à articulação  J 2 

m 12

 L

2

 b2   mL2

Momento de inércia da total em relação à articulação  J  P    J 1   J 2 

m 6

 L

2

 Novo centróide   L r   m1r 1  m2r 2  mr c  1 2 r 2   L m

 L 2

 mL  2mr c

3 r c   L 4

5

 b2   mL2

Equação do movimento

4

  2mgr c   0  J  P  

3  m 2 2 5 2    6  L  b   4 mL    2mg  4  L   0  

Freqüência natural 18 gL

 n 

2 2 2b  17 L

2.52 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.35, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô. O elemento possui espessura unitária e largura desprezível.

Figura 2.34 Momento de inércia da barra em relação à articulação 2

  3   5  m  L   mL2  J    2  6 12     2

mL

Equação do movimento 3

  mgr   J  

2

 L   0

3  5 2    6 mL    mg  2  L   0  

Freqüência natural 3 3 g 

 n 

5 L

2.53 A velocidade máxima atingida pela massa de um oscilador harmônico simples é 10 cm/s, e o período de oscilação é 2 s. Se a massa vibra livremente com deslocamento inicial de 2 cm, achar: (a) a velocidade inicial; (b) a amplitude do deslocamento; (c) a aceleração máxima e (d) o ângulo de fase. Dados: vmax = 10 cm/s, T n = 2 s,  x0 = 2 cm. (a)  n 

2  T n



2  2

 x   x0 cos nt  

   rad/s v0

sin  nt 

 n

 x   n x0 sin nt   v0 cos  nt  vmax  v0 

  x   v 2

n

0



2 0

v0 

2 vmax   n x0 

0,12     0,02  77   ,8 mm/s 2

2

(b)  n 

2 



T n

2  2

   rad/s 2

  v    0,0778   A   x   0   0,02 2     31,8 mm           n   2

2 0

2

 0,0778  2 (c) amax   n A     31,8  0 ,02     314 mm/s         v     0,0778   (d)    tan 1  0   tan 1    0,891 rad  0,02       x0 n   2

2

2

2.54 Uma máquina possui massa m = 250 kg e seu suporte tem rigidez k  = 130 kN/m. Se a máquina em sua base é modelada como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar: (a) a freqüência natural e (b) a equação do movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm na direção vertical. Dados: m = 250 kg, k  = 130 kN/m e  x0 = 1 mm. (a) Freqüência natural k 

 n 

m



130000 250

 22,8 rad/s

(b) Equação do movimento  A  x0   1 mm  x  0,001cos22,8t  m 2.55 Uma máquina possui massa m = 250 kg e possui freqüência natural para vibração vertical  n = 5140 rad/s. Se a máquina em sua fundação é modelada como sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar: (a) a rigidez k  do suporte elástico e (b) a equação do movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical provocada por um impacto. Dados: m = 250 kg,  n = 5140 rad/s e v0 = 1 mm/s. (a) Rigidez 2 2 k   m n  250  5140  6,60 GN/m (b)  A 

v0

 n



0,001 5140

 1,95  10 4 mm

 x  1,95  104 sin 5140 t  mm

2.56 Uma máquina possui uma rigidez dos suportes k  = 5,5 x 10 4 N/m e tem freqüência natural de vibração vertical  n = 550 rad/s. Se a máquina em sua fundação é modelada como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar: (a) a massa da máquina e (b) a equação do movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na direção vertical. Dados: k  = 5,5 x 10 4 N/m,  n = 550 rad/s,  x0 = 1 mm e v0 = 130 mm/s. (a) Massa da máquina m

k  55000   0,182 kg 2  n 5502

(b) Equação do movimento 2

  v    130  2  X 0   x0   0   1     1,03 mm  550    n   2

2

  v0   130     tan 1      0,232 rad  550  1    n x0    x   X 0 cos  nt     x  1,03cos550t   0,232 mm    tan 1 

2.57 Um instrumento eletrônico tem massa m = 3,4 kg e é suportado por 4 coxins de elastômero com uma rigidez k  = 5400 N/m cada. Se o instrumento no seu suporte é modelado como um sistema de um grau de liberdade para vibração vertical, determinar: (a) a freqüência natural e (b) se uma ferramenta pesando 0,5 kgf cai sobre o instrumento medindo-se máxima amplitude de vibração do movimento resultante, igual a 1,7 mm, determinar a velocidade do conjunto imediatamente após o impacto da ferramenta. Dados: 4 coxins, k  = 5400 N/m cada,  m = 3,4 kg, w1 = 0,5 kgf,  X 0 = 1,7 mm. (a) Freqüência natural 4k 

 n 

m



4  5400 3,4

 79,7 rad/s

(b) Velocidade 2

  v    X 0   x0   0   0,0017 m   n1   m  g  0,5  9,81  x0   1    0,227  103 m k  4  5400 4k  4  5400  n1    74,4 rad/s m  m1 3,4  0,5 2

v0   X 02   x02  n1  1,70 2  0,2272  74,4  125 mm/s

2.58 Um instrumento eletrônico tem massa m  = 3,4 kg e é suportado por 4 coxins de elastômero com rigidez desconhecida. O instrumento no seu suporte é modelado como um sistema de um grau de liberdade para vibração vertical. Durante um teste, uma massa m1 = 0,5 kg cai sobre ele com velocidade desconhecida. O impacto foi plástico e a amplitude de vibração medida foi 2,2 mm com freqüência do movimento vertical resultante igual a 325 rad/s. Determinar: (a) a rigidez de cada um dos quatro coxins elásticos e (b) a velocidade da massa em queda, imediatamente antes do impacto. Dados: 4 coxins,  m = 3,4 kg, m1 = 0,5 kg,  X 0 = 2,2 mm e  n1 = 325 rad/s. (a) Rigidez m  m1  n21 3,4  0,5  3252 k     103 kN/m 4

4

(b) Velocidade da massa em queda antes do impacto  x0  

m1 g  k 



0,5  9,81 411900

 0,0119 mm

v0   X 02   x02  n  0,00222   0,0119  103   325   715 mm/s 2

v0 

m  m1 m1

v0 

3,4  0,5 0,5

 715  5577 mm/s

2.59 A massa m cai, de uma altura h, sobre um anteparo de massa desprezível, como mostra a Fig. 2.35, e a colisão é  plástica. Determinar a resposta do sistema.

Figura 2.35  x0  

mg  k 

v0  2 gh  n 

k  m 2

      2 2 2   v0   mg    2 gh  mg   2mgh     2         X 0   x0       k    k     k     k      n    m              2hk   2 gh  1 1       tan tan     mg  k     mg           k  m  

Resposta do sistema 2   k    2hk      mg   2mgh   x    cos t   tan 1       k  mg       k        m   2.60 A massa m  cai, de uma altura h, sobre uma massa m1, como mostra a Fig. 2.36, e a colisão é plástica. Determinar a resposta do sistema.

Figura 2.36 Conservação da quantidade de movimento m v0  m  m1  v0 v 0 

2 gh

  m    2 gh v 0   m m  1    

Condições iniciais

 x 0  

mg 

v0 

2 gh 



 

    m m 1     m

Freqüência natural k   n  m  m1 Amplitude do movimento 2

2 2 2 2  m 2 gh    m  m     v0   mg   mg  2 ghm       2 1            X 0   x0       k      k      m  m1      k    k m  m1    n   

Ângulo de fase    m       2 gh     v0   m  m1    2hk   1 1      tan    tan   tan 1     g m  m1   k    mg       n x0        m  m1   k    

A resposta do sistema será  xt    X 0 cos n t     2 2    2 ghm k  2hk     mg    x   cos  t   tan 1      m  m1    g  m m    k    k m  m1     1   

2.61 Resolver o problema 2.24 usando o Método de Rayleigh. Dados: m = 0,3 kg, d  = 1 mm,  D = 10 mm, n = 10 espiras e  G = 105 GN/m2. 4

k  

Gd 

8nD

3



9 4 105  10  0,001

8  10  0,01

3

 1,31 kN/m

 x   X 0 cos  nt     x   n X 0 sin nt    

T max  U max 1 2

1 2

2 m xmax 

1 2

m n2 X 02 

 n   f  n 

k  m

 n 2 





2 kxmax

1 2

kX 02 1,31  103 0,3

66,1 2 

 66,1 rad/s

 10,5 Hz

2.62 Resolver o problema 2.25 usando o Método de Rayleigh. Dados: m = 0,2 kg, n = 6 espiras, d  = 2 mm,  D = 30 mm e G = 105 GN/m2. 4

k  

Gd 

8nD3

105  10  0,002 9



8  6  0,033

 x   X 0 cos  nt     x   n X 0 sin nt    

4

 1,30 kN/m

T max  U max 1 2

1 2

1

2 m xmax 

2 kxmax

2

1

m n2 X 02 

 f  n 



m

 n

 80,5 rad/s

0,2

80,5



2 

1,30  10

3



 n 

2

kX 02

 12,8 Hz

2 

2.63 Resolver o problema 2.38 usando o Método da Energia. a) Freqüência natural utilizando o Princípio da Conservação da Energia U   T  



1 2 1 2

k 1 h1   2

1

k 2 h2   mg  L   L cos   2

2

 

2

m  L 

T   U   k  h     k  h     mgl sin    mL     0 1

dt  sin    



2 1



2 2

2



2  

  k 1h12  k 2 h22  mgL   0 mL2 

k 1 h1  k 2 h2  mgL 2

 n 

2

mL2

 b) Com k 1 = 0 para fazer com que a freqüência natural se anule é necessário que 2 k 2 h2  mgL  k 2 

mgL h22

2.64 Resolver o problema 2.39 usando o Método da Energia. (a) Freqüência natural U   m  gL 1  cos    m  gL 1

T  

1 2

1

2

 

m  L   1

2

1



1 2



2



m L   2

2

1  cos 

2



T   U   m1 L12    m2 L22    m1 gL1 sin    m2 gL2 sin    0 dt  sin    

m L

2

1

1

 n 

  m2 L22    m1 L1  m2 L2    0

m l   m l   g  1 1

2 m1l 1  m2l 2

m l   m l   g 

(b)  n  m2  m1

2 2

2

1 1

2 2

m l   m2l 22 2 1 1

 0  m1l 1  m2l 2   0

l 1 l 2

2.65 Resolver o problema 2.40 usando o Método da Energia. Dados: k  = 2,0 kN/m, k t =   1,0 kN.m/rad, m = 10 kg e l  = 5 m. Momento de inércia da barra

ml 2

 I G 

12

em relação a A 2

 2l  l      m  I  A   I G  d  m  12   3 2  2

ml 

2

2

3ml 2  ml 2 ml 2   l     m   I  A  12  6  36 9 ml 2

Equação do movimento  1   l  2 2 1  2l  2 2  1 2 U   2 k      k       k t   2   3    2  2  3  1 2 T    I  A  2

   l    2l   T   U    I  A    k    k   dt  9           d  ml 2    10kl 2   T   U         k t      0 dt  9   9   2  2 ml     10kl   9k t     0 2

2



10l 

2

     

1 2

   0 k t  

Freqüência natural 9k t   10kl 2

 n 

9  1000  10  2000  5 2



2

ml 

10  5

2

 45,1 rad/s

2.66 Resolver o problema 2.41 usando o Método da Energia. Energia cinética T  

1 2

 J    mR   2

2

O

Energia potencial 1

U   d  dt 

2

k   k   R  a  

2

1

1

T   U    J   mR     k   k   R  a      0 2

 

2

O

1

 J 



1

  mR2    k 1  k 2  R  a    0 Freqüência natural

2

O

k   k   R  a

2

 n 

1

 J 

O

2

 mR

2



  R  a

k 1  k 2

 J 

O

 mR2 

Para maximizar a = R 2.67 Um cilindro circular de massa m e raio r  é ligado a uma mola de módulo k , como mostra a Fig. 2.37. Utilizando o Método da Energia, achar a freqüência do movimento, quando o cilindro rola sem deslizar em uma superfície áspera. Energia cinética T  

1  1

   mr 2  mr 2   2 2  2  

Figura 2.37 Energia cinética T  

1  1

   mr 2  mr 2   2 2  2  

Energia potencial 1

U  



2

k r  

2

T   U   3 mr      kr      0 2  

2 

dt  2 3  m   k    0 2

Freqüência natural 2k 

 n 

3m

2.68  No sistema massa-mola mostrado na Fig. 2.38, a corda pode ser considerada como inextensível. Achar a freqüência natural de vibração, utilizando o Método da Energia.

Figura 2.38 Energia cinética T  

1

1 1 m x12   M  x22  J   2 2 2 2

com  x1  2 x2 ,  x1  r  ,  x2  T  

r   2

2

1

e  J    Mr 2 2

2 1  r    1   Mr 2    2 1   2  Mr 2  Mr 2    2 1  4mr 2  3Mr 2   2        mr         m r     M   2 2   2   2   2   2   4 2   2   4  

1

 

Energia potencial 2

1  r    1  kr    2 U   kx  k       2 2   2   2   4   1

2 2

2

Conservação da energia d  dt 

 4mr 2  3 Mr 2      kr 2             0 4       4  

T   U   

Equação do movimento 4m  3 M    k    0 Freqüência natural 



 n 

4m  3 M 

2.69 O cilindro de massa m  e raio r   rola sem deslizar em uma superfície de raio  R, como mostra a Fig. 2.39. Determinar a freqüência de oscilação quando o cilindro é ligeiramente deslocado da sua posição de equilíbrio. Use o Método da Energia.

Figura 2.39 Energia cinética  –  rotação pura em relação ao ponto de contato T  

1  mr 2

    mr 2   2 2   2  

Energia potencial U   mgh  mg  R  r 1  cos   condição de rolamento puro  R  r    r     R  r    r     R  r    r   Conservação da energia 

d  dt 







2

T   U   3mr      mg  R  r sin     0  



2

Linearizando e substituindo os ângulos 3mr 2 2 3 2

r       r      0    R r   R r          

     mg  R  r 

   g       0   R  r  

   

Freqüência natural  n 

2 g  3 R  r 

2.70 Uma locomotiva de massa 60000 kg trafegando a uma velocidade de 20 m/s é parada no final dos trilhos por uma sistema massa-mola-amortecedor. Se a rigidez da mola é 40 kN/mm e a constante de amortecimento é 20 kN.s/m determinar: (a) o deslocamento máximo da locomotiva após atingir o sistema e (b) o tempo gasto para atingir o seu deslocamento máximo.

Dados: m = 60 × 10 3 kg, v = 20 m/s, k  = 40 kN/mm e c = 20 kN.s/m. (a) deslocamento máximo k 

 n    

40  106



m c

2m n



60  10

3

 25,8 rad/s

20  10

3

2  60  103  25,8

 0,00645

 d   1    2  n  1  0,00645 2  25,8  25,8 rad/s

Com x0 = 0 e v0 = 20 m/s 2

 v   n x0   v 20    x02  0   X    0  0,775 m  d  25,8    d     v 0   n x0       tan 1   rad 2    x0 d   

   tan 1   xt    Xe

 nt 

cos  d t      0,775 e 

 x t    X   n e

 nt 

0,16 7t 

cos  d t       d  e

   

cos 25,8t  

  n t 

  

m

2  

sin d t    

 x máx   x t 0   0

  n cos d t 0      d  sin d t 0     0    n   sin d t 0     tan d t 0      n    2  d  cos d t 0    1     n 1    2        1  1   0,00645      tan 1   tan          0,0606 s  1  0,006452  2   1    2   25,8   d                     xt 0   0,775 e  0,16 70, 0606 cos  25,8  0,0606    0,767 m 2     t 0 

1 

(b) tempo t 0  0,0606 s

2.71 Um oscilador harmônico possui massa m = 1,2 kg, constante de amortecimento c = 12 N.s/m e constante de mola k  = 0,5 kN/m. Determinar: (a) A freqüência natural amortecida. (b) O fator de amortecimento e o decremento logarítmico. Dados: m = 1,2 kg, c = 12 N.s/m e k  = 0,5 kN/m.. (a) Freqüência natural amortecida  n    

k  m



500 1,2

 20,4 rad/s

c 12   0,245 2m n 2  1,2  20,4

 d   1    2  n  1  0,2452  20,4  19,8 rad/s

(b) Fator de amortecimento e decremento logaritmico    0,245   

2  1   

 2

2   0,245 1  0,2452

 1,59

2.72 A razão entre duas amplitudes sucessivas de um sistema de um grau de liberdade amortecido é 18:1. Determinar a mesma relação de amplitudes se a quantidade de amortecimento é (a) dobrada, ou

(b) reduzida para a metade. Dados: razão entre amplitudes sucessivas = 18:1.    ln

 x1  x2

 ln18  2,89

Fator de amortecimento  

  

2     2

2,89



2   2,89 2

2

 0,418 2

Constante de amortecimento c  2 m n (a) Dobrando c  dobra   2  2   2  0,418   9,57    2 2 1    1  2  0,418  x1  x2

 e   e9, 57  14,3  103

(b) Reduzindo   pela metade  0,418   2  2          1,34 2 1    2  0,418  1     2   2   

 x1  x2

 e   e1, 34  3,83

2.73 Um corpo vibrando com amortecimento viscoso completa 5 oscilações por segundo e em 50 ciclos sua amplitude diminui para 10 % de seu valor inicial. Determinar o decremento logarítmico e o fator de amortecimento. Qual será o percentual de diminuição do período de oscilação se o amortecimento for removido? Dados: f  = 5 Hz, 50 ciclos  amplitude cai para 10% da inicial. 1    x   1    x1     0,0461 ln    ln 1   m   xm1   50  0,1 x1      T d  

 

2     2

1 5

0,0461



2   0,0461 2

2

 0,00733

2

 0,2 s

Sem amortecimento T n 

1  f  n

1    2





 f  d 

1  0,007332 5

 0,199995 s

O percentual de redução é de 0,00269 %. 2.74 Um sistema viscosamente amortecido tem uma rigidez de 5000 N/m, constante de amortecimento crítico de 20  N.s/m, e um decremento logarítmico de 2,0. Se o sistema recebe uma velocidade inicial de 1 m/s, determinar o deslocamento máximo do mesmo. Dados: k  = 5000 N/m, cc = 20 N.s/m,   = 2,0 e v0 = 1 m/s. Fator de amortecimento   

 

2     2

 2

2,0

2   2,0 2

 0,303 2

A constante de amortecimento crítico permite determinar a massa do sistema



cc  2m n 



m

cc

m

2m

cc2 4k 



202 4  5000

 0,02 kg

Então  n 

20

 500 rad/s  e  d   1    2  n  1  0,3032  500  476 rad/s

2  0,02

A expressão para o movimento é   t   xt    Xe cos  d t     n

com  X  

v0

 d 



  v    1     0,00210 m  e    tan 1  0   tan1    rad 476,4  0  2   x0 n   1

O deslocamento máximo ocorre quando a velocidade se anula   t    t   xt 1    n Xe cos d t 1      c Xe sin d t 1     0 

n1

n 1

0   n cos  d t 1      c sin d t 1     t 1 

1   

        tan 1     0,00265 s  1    2   d   2     

O deslocamento máximo será o deslocamento no tempo t 1  xmáx  0,00210 e 

  0 , 30 350 0 0, 00265

 

cos476  0,00265 

   2 

 0,00134 m

2.75 Um oscilador harmônico possui massa m = 30 kg e constante de rigidez k  = 100 kN/m. Determinar: (a) A constante de amortecimento para um fator de amortecimento   = 0,1. (b) O decremento logarítmico e a freqüência natural amortecida. Dados: m = 30 kg, k  = 100 kN/m e   = 0,1. (a) Constante de amortecimento k 

c  2 m n  2 m

m

 2  mk   2  0,1 30  100000  346 N.s/m

(b) Decremento logarítmico e freqüência natural amortecida 2 

  

1   

 n 

k  m

 2



2   0,1 1  0,1

2

100000 30

 0,631

 57,7 rad/s

 d   1    2  n  1  0,12  500  57,4 rad/s

2.76 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 45 gr, constante de amortecimento c = 3,8 N.s/m, e constante de rigidez k  = 1500 N/m. Determinar: (a) O fator de amortecimento, o decremento logarítmico, e a freqüência natural amortecida. (b) A resposta a um deslocamento inicial de 1 mm. Dados: m = 45 gr, c = 3,8 N.s/m, k  = 1500 N/m e  x0 = 1 mm. (a) fator de amortecimento, o decremento logarítmico, e a freqüência natural amortecida:  n       

k  m



c 2m n



2  1    2

1500 0,045

 183 rad/s

3,8 2  0,045  183



2   0,231 1  0,2312

 0,231

 1,49

 d   1    2  n  1  0,2312  183  178 rad/s

(b) resposta a um deslocamento inicial de 1 mm.

2

 v   n x0      x02  X    0     d   

com v0 = 0 e  x0 = 1 mm. 2

 0,231 183  0,001    X      0,0012  1,03  10 3 m 178                 tan 1  0,231   0,233 rad    tan 1   1    2   1  0,2312          42, 2 t   x  1,03e cos178 t   0,233 mm

2.77 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 3 kg e constante de rigidez k  = 500 N/m. O decremento logarítmico medido foi 2,5. Determinar: (a) O fator de amortecimento. (b) A freqüência natural amortecida. Dados: m = 3 kg, k  = 500 N/m e   = 2,5. (a) O fator de amortecimento.   

 

2     2

2,5



2   2,5 2

2

 0,370 2

(b) A freqüência natural amortecida.  n 

k  m



500 3

 12,9 rad/s

 d   1    2  n  1  0,3702  12,9  12,0 rad/s

2.78 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 8 kg e constante de rigidez k  = 1,2 MN/m. Determinar: (a) O fator de amortecimento e a freqüência natural amortecida para um decremento logarítmico 0,05. (b) A constante de amortecimento. Dados: m = 8 kg, k  = 1,2 MN/m e   = 0,05. (a) O fator de amortecimento e a freqüência natural amortecida   

 n 

 

2     2

k  m



0,05



2   0,05 2

2

1,2  10

 7,96  10 3 2

6

8

 387 rad/s

 d   1    2  n  1  0,00796 2  387  387 rad/s

(b) A constante de amortecimento c  2 m n  2  0,00796  8  387  49,3 N.s/m 2.79 Uma máquina possui massa m = 250 kg e seu suporte tem constante de amortecimento c  = 1,45 kN.s/m e rigidez k  = 130 kN/m. Se a máquina e sua base é modelada para vibração vertical como um sistema de um grau de liberdade, determinar: (a) A freqüência natural amortecida. (b) A expressão para o movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm na direção vertical. Dados: m = 250 kg, c = 1,45 kN.s/m, k  = 130 kN/m e  x0 = 1mm. (a) A freqüência natural amortecida.  n 

k  m



130000 250

 22,8 rad/s

c

  



2m n

1450 2  250  22,8

 0,127

 d   1    2  n  1  0,127 2  22,8  22,6 rad/s

(b) A expressão para o movimento resultante 2

 v   n x0      x02  X    0     d   

com v0 = 0 e  x0 = 1 mm. 2

 0,127  22,8  0,001   X      0,0012  1,0110 3 m 22,6      

        tan 1  0,127   0,128 rad  1    2   1  0,127 2          2 ,90t   x  1,01e cos22,6 t   0,128 mm  

   tan 1 

2.80 Uma máquina possui massa m = 250 kg e freqüência natural amortecida para vibração vertical  d = 5140 rad/s. Através da medição do decremento logarítmico achou-se um fator de amortecimento   = 0,12. Se a máquina e sua base é modelada como um sistema de um grau de liberdade para vibração vertical, determinar: (a) A rigidez k  do suporte elástico. (b) O movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical, imposta por um impacto. Dados: m = 250 kg,  d  = 5140 rad/s,   = 0,12 e v0 = 1mm/s. (a) A rigidez k  do suporte elástico. k  

2 m d 



1    2

250  5140 2 1  0,12 2

 6,70 GN/m

(b) O movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical, imposta por um impacto. k 

 n 

m

6,701109



250

 5177 rad/s

v0 = 1mm/s 2

 v   n x0   v 0,001    x02  0   X    0  195  10 9 m     5140 d  d        

  2

   

 x  195  10 9 e 62 1t  cos 5140 t  

  

m

2  

2.81 Uma máquina possui uma base com rigidez k   = 55 kN/m e uma freqüência natural de vibração vertical amortecida  d = 255 rad/s. Medindo-se o decremento logarítmico, determinou-se um fator de amortecimento  = 0,18. Se a máquina e sua base são modeladas como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar: (a) A massa da máquina. (b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na direção vertical. Dados: k  = 55 kN/m,  d = 255 rad/s,  = 0,18,  x0 = 1mm e v0 = 130mm/s. (a) A massa da máquina. m

k 1   

 d 2

2

  55000  1  0,18   0,818 kg 2

2552

(b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na direção vertical.

 n 





m

55000 0,8184

 259,2 rad/s

2

 v   n x0   0,13  0,18  259  0,001    x02     X    0    0,001  1,22 mm 255        d    2

 v0   n x0    0,13  0,18  259  0,001    tan 1    0,606 rad  x 0 , 001 255        0 d      46, 7 t   x  1,22e cos255 t   0,606 mm

   tan 1 

2.82 Um instrumento eletrônico possui massa m = 3,4 kg e está apoiada em quatro coxins de elastômero com rigidez k  = 5400 N/m cada um. O fator de amortecimento, medido a partir do decremento logarítmico, é  = 0,20. Se o instrumento e seus apoios é modelado como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar: (a) A freqüência natural. (b) Uma ferramenta pesando 0,5 kg cai sobre o instrumento resultando em uma amplitude de vibração de 1,7 mm. Determinar a velocidade inicial devido ao impacto da ferramenta. Dados: m = 3,4 kg, k  = 5400 N/m cada um dos 4 coxins,  = 0,20, m1 = 0,5 kg e  X  = 1,7 mm. (a) Freqüência natural  n 

k  m



4  5400 3,4

 79,7 rad/s

(b) Velocidade inicial devido ao impacto da ferramenta 2

 v    x   0 n 0   X      x 02 2    1    n  

Explicitando para v0 v 0   d   X  2   x02   n x0

Com  x0    n 

m1 g  k 

4  5400 3,4  0,5



0,5  9,81 4  5400

 0,227 mm  e a nova freqüência natural igual a

 74,4 rad/s  e

 d   1  0,2 2  74,4  72,9 rad/s

a velocidade inicial resulta v0  72,9 0,0017 2  0,000227   0,2  74,4   0,000227   126   mm/s 2

2.83 Um voltímetro mostrado na Fig. 2.40 possui um ponteiro de alumínio (    = 2700 kg/m 3) de comprimento l  = 50 mm, largura 3 mm, e espessura 1 mm. A mola restauradora tem uma constante de mola rotacional k   = 100  N.mm/rad. Um amortecedor para amortecimento crítico é posicionado a um raio r   = 8 mm. Durante uma medida o instrumento mostra 80 volts. Quando a voltagem é desligada, determinar o tempo requerido para o  ponteiro retornar à indicação de 1 volt.

Figura 2.40 Dados:    = 2700 kg/m 3, l  = 50 mm, b = 3 mm, t  = 1 mm, k  = 100 N.mm/rad, r  = 8 mm,  X 1 = 80 volts e  X 2 = 1 volt. Massa  m   btL  2700  0,003  0,001 0,05  0,405 10 3 kg Equação do movimento  k t    cr   r    J   mL2

  cr 2   k t    0  

3

2

   

3 c r 

2

m L

  

3 k t 

mL2

   0

Freqüência natural 3 k t 

 n 

2

mL



3  0,1 4,05  104  0,052

 544,3 rad/s

Equação do movimento com amortecimento crítico   t   t    0   0   n 0 t  e  

n



Com  0  80K  rad  e  0  0   t   t   80 K 1   n t  e  Para  t 1   1K  rad    t 1   1 K   80 K 1   n t 1  e  t  De onde t 1   0,01172 s n

n 1

2.84 Um medidor de nível de água mostrado na Fig. 2.41 possui uma bóia cilíndrica de 100 mm de diâmetro (massa desprezível), uma barra com massa 0,5 kg, l  = 70 mm e  L = 420 mm. Determinar a constante de amortecimento requerida para produzir amortecimento crítico.

Figura 2.41 Dados: d  = 100 mm, m = 0,5 kg, l  = 70 mm e  L = 420 mm. Equação do movimento  c l   l      L  2

   

3 c l 

2

m L

  

  d 2

2

 g  L 

4 2 3   g   d  4m

m L 3

  

   0

Freqüência natural  n 

3   g   d 2 4m

3  1000  9,81    0,1

2



Amortecimento crítico

4  0,5

 21,5 rad/s

3 c l 2 2

m L

 2    n  cc 

2 2 m L  n 2

3 l 

2  0,5  0,42  21,5 2

cc 

3  0,07

2

 258  N.s/m

2.85 Uma massa de 10 kg oscila deslizando em uma superfície seca sob a ação de uma mola de rigidez 10 N/mm. Após quatro ciclos completos a amplitude é 100 mm. Qual é o coeficiente de atrito médio entre as duas superfícies se a amplitude original era 150 mm? Em quanto tempo a massa executou os quatro ciclos? Dados: m = 10 kg, k  = 10 N/mm, 4 ciclos completos,  X 4 = 100 mm,  X 0 = 150 mm. Queda de amplitude:

2   N  k 

 a cada meio ciclo

4 ciclos  150  100  10 3  4  2    

2   N  

   k   

Como  N   mg   10  9,81  98,1 kg Então   

50  10 3  10000 16  98,1

 0,319

O movimento cessará após r  meio ciclos   N     0,3186  98,1      x0    0,15   k     10000   23,5  24 meio ciclos r     2   N    2  0,3186  98,1      10000   k       

O tempo para que se execute 4 ciclos é    2   m   10   4 2  t 4ciclos  4  4  2   0,795 s   k    10000   n    

Tempo de parada  T    0,199    24     2,38 s   2    2  

t  f    r 

2.86 Uma massa de 20 kg está suspensa por uma mola de rigidez 10000 N/m. O movimento vertical da massa está sujeito a uma força de atrito de Coulomb de magnitude 50 N. Se a mola é inicialmente deslocada de 5,5 cm  para baixo de sua posição de equilíbrio estático determinar: (a) o número de meio ciclos transcorridos até que atinja o repouso; (b) o tempo transcorrido antes da massa atingir o repouso e (c) o alongamento final da mola. Dados: m = 20 kg, k  = 10000 N/m,  F a = 50 N e  x0 = 5 cm. (a)  Número de meio-ciclos até o repouso   N     50       x0    0,055   k  10000      5 meio ciclos  r   2  50  2   N         10000 k         

(b) Tempo transcorrido até atingir o repouso T  

2 

 n

 2 

m k 

 2 

20 10000

 0,281 s

 T    0,281    5    0,702 s   2    2  

t  f    r 

(c) Posição em que ocorrerá a parada  2  N     2  50    0,055  5     0,005 m   k     10000 

 xt  f      x0  r 

2.87 A massa m = 2 kg de um oscilador harmônico linear com k   = 500 N/m desliza em uma superfície horizontal com coeficiente de atrito estático  s = 0,2 e cinético   = 0,08. (a) Determinar o máximo valor do deslocamento inicial que não resultará em qualquer movimento devido à força de atrito. (b) Determinar o número de ciclos para a vibração iniciada por um deslocamento inicial de 25 mm até parar completamente. Dados: m = 2 kg, k  = 500 N/m,  s = 0,2 e  c = 0,08. (a) Deslocamento inicial máximo

 x  0

max



 s  N  k 



0,2  2  9,81 500

 7,85 mm

(b) Número de ciclos até a parada   N     0,08  2  9,81      x0    0,025   k     500   3,48  4 meio ciclos  2 ciclos r     2   N    2  0,08  2  9,81      500 k         

2.88 Um painel construído por uma fibra composta especial reforçada se comporta como um sistema de um grau de liberdade com massa de 1 kg e rigidez de 2 N/m. A relação entre amplitudes sucessivas é 1,1. Determinar o valor da constante de amortecimento histerético   , da constante de amortecimento viscoso equivalente ceq e a energia perdida por ciclo para uma amplitude de 10 mm. Dados: m = 1 kg, k  = 2 N/m, relação entre amplitudes sucessivas = 1,1 e  X  = 10 mm. Decremento logarítmico    ln1,1  0,0953 Fator de amortecimento viscoso equivalente  

  

2     2

0,0953



2   0,0953 2

2

 0,0152 2

Freqüência natural  n 

k  m



2 1

 1,41 rad/s

Freqüência do movimento amortecido  d   1    2  n  1  0,0152 2  1,41  1,41 rad/s

Constante de amortecimento viscoso equivalente ceq  2  m n  2  0,0152 11,41  0,0429  N  s/m Coeficiente de amortecimento histerético    

ceq d  k 



0,04290  1,414 2

 0,03033

Energia dissipada por ciclo W     ceq d  X  2     0,0429  1,41 0,01  19,1 106 J (N.m) 2

2.89 Uma viga engastada com rigidez à flexão de 200 N/m suporta uma massa de 2 kg na sua extremidade livre. A massa é deslocada inicialmente de 30 mm e abandonada a mover-se livremente. Se a amplitude após 100 ciclos do movimento é 20 mm estimar a constante de amortecimento histerético    da viga. Dados: k  = 200 N/m, m = 2 kg,  x0 = 30 mm e  x100 = 20 mm. Decremento logarítmico   

   x1   1  0,03    ln   0,00405 m   xm1   100  0,02  1

ln

Fator de amortecimento viscoso equivalente

 

  

2     2

0,00405



2   0,00405 2

2

 0,000645 2

Freqüência natural  n 



200



m

 10,0 rad/s

2

Freqüência do movimento amortecido  d   1    2  n  1  0,000645  10    10,0 rad/s 2

Constante de amortecimento viscoso equivalente ceq  2  m n  2  0,000645  2 10  0,0258  N  s/m Coeficiente de amortecimento histerético    

ceq d 





0,0258  10 200

 0,00129

2.90 Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação 2  J  = 1,2 kg.m e rigidez torsional k t =   8500 N.m/rad. Determinar a freqüência natural torsional em rad/seg, Hz, e CPM (ciclos por minuto). Dados: J  = 1,2 kg.m 2 e k t =   8500 N.m/rad.  n   f  n 

k t   J 

 n





2 

8500

 84,2 rad/s

1,2

84,2 2 

 13,4 Hz  804 cpm

2.91 Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação  J  = 10 kg.m2 e seu período natural de vibração foi medido em um osciloscópio, sendo igual a 35 ms. Determinar a sua rigidez torsional. Dados: J  = 10 kg.m2 e T n = 35 ms.  n 

2 



T n

2  0,035

 180 rad/s

k t   J  n2  10 1802  322 kN/m  J  2.92 Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação 2 = 1 kg.m  e rigidez torsional k t = 40000 N.m/rad possui uma freqüência natural muito próxima à freqüência   excitadora. Decidiu-se que o momento de inércia ou a rigidez deveriam mudar para diminuir a freqüência natural em 30%. Determinar a mudança requerida em cada opção.

Dados: J  = 1 kg.m2, k t =   40000 N.m/rad. Freqüência natural  n 

k t   J 



40000 1,0

 200 rad/s

Redução de 30%  n1   140 rad/s Alteração no momento de inércia  J 1 

k t  2 n1

 

  2,04 kg.m

2

Alteração na rigidez 2 k t 1  J  n1  19600

 N  m rad

2.93 O rotor P de uma bomba centrífuga (Fig. 2.42) está conectada a um motor que gira com velocidade angular constante  , através de um acoplamento flexível com constante de rigidez torsional  K T   e um par de

engrenagens com raios r 1 e r 2 e momentos de inércia de massa polares  J 1 e  J 2, respectivamente. O rotor da  bomba possui momento de inércia de massa polar  J  P . Determinar a freqüência natural da oscilação torsional, assumindo que os eixos de conexão são rígidos.

Figura 2.42 Energia cinética T  

1

1 1  J 1 12   J 2 22   J  P  22 2 2 2

Relação de transmissão  1r 1   2 r 2



 2 

r 1 r 2

 1

Resultando em uma energia cinética   1   r 12 T    J 1  2  J 2   J P   12 2   r 2  

Momento de inércia equivalente  J 1r 2   J 2   J P  r 1 2

 J eq 

2

r 22

Freqüência natural  n 

k T   J eq

2



k T r 2

 J 1r 2   J 2   J  P r 1 2

2

2.94 Determinar a freqüência natural de oscilação do pêndulo duplo composto mostrado na Fig. 2.43 para pequenas oscilações em torno da posição de equilíbrio.

Figura 2.43 Equações do movimento  m1 gL1 sin  1  Fr 1  m1 L21   J 1  1  m2 gL2 sin  2   Fr 2  m2 L22   J 2  2

Relação de transmissão r 1 1  r 2 2  r 1 1  r 2 2  r 1 1  r 2 2 Da segunda das equações do movimento, linearizando 

 F  



 J 

2





 m2 L22  2  m2 gL2 2 r 2

Substituindo F  e as relações da transmissão na primeira das equações do movimento chega-se a 2 2       r 1     r 1   2 2   J 1  m1 L1      J 2  m2 L2  1  m1 gL1    m2 gL2  1  0      r 2    r 2  

Cuja freqüência natural é 2

  r   m1 gL1   1  m2 gL2  r 2    n  2   r 1   2 2  J 1  m1 L1     J 2  m2 L2  r    2  

2.95 Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação 2 10000 N.m/rad possui uma freqüência de oscilação torsional igual a 96  J   = 1 kg.m  e rigidez torsional k t =   rad/seg, ao invés dos 100 rad/seg esperados. Suspeitou-se que alguma forma de amortecimento foi introduzida no sistema diminuindo a freqüência de oscilação. Determinar o fator de amortecimento. Dados: J  = 1 kg.m2, k t =   10000 N.m/rad,  n = 100 rad/s,  d =   96 rad/s, Freqüências natural e do movimento amortecido  d   1    2  n

De onde o fator de amortecimento pode ser obtido 2

       96      1   d    1     0,280  100    n   2

2.96 O rotor de um indicador de sintonia de radio (dial) está conectado a uma mola e a um amortecedor torcionais formando um sistema de um grau de liberdade. A escala é graduada em divisões iguais e a posição de equilíbrio do rotor corresponde ao zero da escala. Quando um torque de 2x10 -3  N.m é aplicado estaticamente, o

deslocamento angular do rotor é 50 o com o ponteiro mostrando 80 divisões da escala. Quando o rotor é liberado de sua posição, o ponteiro balança primeiro para -20 divisões em um segundo e depois para 5 divisões no outro segundo. Achar: (a) A constante de mola torsional; (b) O período natural não amortecido do rotor; (c) O momento de inércia de massa do rotor, (d) A constante de amortecimento torsional. -3 o Dados: M t =   2×10  N.m,  0 = 50  80 divisões da escala,  0,5  -20 divisões e  1  5 divisões (a) Constante de mola torsional 3  M  2  10  2,29  10 3  N  m/rad k t   t       50 

180

(b) Período natural não amortecido O período amortecido é 2 s. Para determinar o período não amortecido é necessário calcular o fator de amortecimento, que exige o conhecimento do decremento logarítmico.   0   80 K     ln     2,77   5 K      1  

   ln

O fator de amortecimento é   

 

2     2

 0,404 2

A relação entre os períodos é T n  1    2 T d   1  0,404  2  1,83 s 2

(c) Momento de inércia do rotor É necessário conhecer a freqüência natural que é  n 

2  T n



2  1,83

 3,43 rad/s

De forma que o momento de inércia é  J O 

k t  2 n

 

 194  10 6 kg  m 2

(d) Constante de amortecimento torsional 6 ct   2 J O n  539 10  N  m  s/rad 2.97 Um pêndulo torsional tem uma freqüência natural de 200 cpm quando vibrando no vácuo. O momento de inércia de massa do disco é 0,2 kg.m 2. Quando está imerso em óleo sua freqüência natural é 180 cpm. Determinar a constante de amortecimento. Se o disco, quando imerso no óleo, sofre um deslocamento inicial de 2o, achar seu deslocamento no final do primeiro ciclo. Dados: f n = 200 com,  J  = 0,2 kg.m2, f d  = 180 com e  0 = 2o. Fator de amortecimento 2

  f      180     1   d    1     0,436  f   200     n     2

Constante de amortecimento torsional ct   2 J O n  2  0,436  0,2  200 

Amplitude angular

2  60

 3,65  N  m  s/rad 2

     n 0       0    d     

Ângulo de fase

2

       2        0  0,436   200   2  2     60     180        2   0      2  180   0,0388 rad 2       180   60        

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