Evolução do uso na Bacia do Rio Anil - São Luís-MA

April 21, 2019 | Author: Gabriela Lira Assunção | Category: City, Industries, Geography, Portugal, Ciência
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CT – DARQ - PPUR V Ruth Ataíde Ana Luíza Freire, Lenilson Jonas, Maria Heloísa Alves, Meline Pitta .

A EVOLUÇÃO DO USO DA OCUPAÇÃO DA BACIA

Natal, setembro de 2012

A evolução do uso da ocupação da bacia

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA BACIA

1500 – 1615: A CIDADELA FRANCESA NA UPAON-AÇU Tupinambás, organizados em 27 aldeias; -12.000 índios Tupinambás, - 1612: desembarque de expedição francesa que possuia o intuito de povoar e fundar uma colônia; 

- Constroem o Forte Saint Louis, na região onde tentam se estabelecer e criar a “França equinocial”; - 1614: a Coroa Portuguesa envia uma expedição que

reconquista o Maranhão em 4 de novembro de 1615.

PraçaDomPedroII,ondelocalizava-seoForteSaintLouis.

1615 – 1755: OCUPAÇÃO URBANA SOB AS ORDENAÇÕES FILIPINAS - Organização administrativa de São Luís: Desenvolvimento de um plano de arruamento que deveria de veria orientar o crescimento da cidade - Da colônia francesa, conservou-se: - O agenciamento espacial do núcleo primitivo da cidade, em torno do Forte Saint Louis (renomeado como Forte de São Felipe); - O uso do Forte; - A localização do edifícios religiosos: Capela de São Franscisco; a residência dos padres, a igreja dos jesuítas je suítas e o Seminário de Santo Antônio. - 1573: Ordenações Filipinas: no campo urbanístico simbolizavam os ideais renascentistas de beleza, simetria e ordenação racional dos espaços públicos.

N

CidadeSãoLuísdoMaranhão.Plantaanteriora1647,anoemquefoipublicada. Fonte:h+p://diariodoandre.com Fonte:h+p://diariodoandre.com/2011/01/21/m /2011/01/21/mapa-do-seculo-xvii apa-do-seculo-xvii-retrata-sao-luis/ -retrata-sao-luis/

RecortedomapaatualdaregiãodaPraiaGrande(núcleooriginário deSãoLuís) Fonte:www.maps.google.com

MapadeSãoLuísem1660,"MaragnonInZuidAméricavanwestvanBrasil”.

-

Arruamento em malha ortogonal, sem hierarquização ou distinção funcional das ruas; Fachadas regulares na extensão da rua, ocupando toda a testada principal do lote, sem recuos frontais: 

Os lotes simétricos e praticamente de tamanhos constantes apresentam-se com formatos uniformes e no alinhamento das ruas. Entretanto, as edificações apresentam-se no alinhamento das vias tanto dentro quanto fora do Forte, legando à cidade uma regularidade, uma organização geométrica. Thaís Zenkner e Virgínia Pontual, em “A cultura urbanística e a formação de cidades”. Disponível em: http://revistas.ceurban.com/numero http://revistas.ceurban.com/numero5/artigos/vi 5/artigos/virginiapontual.ht rginiapontual.htm m



- O centro antigo de São Luís segue o modelo da plaza mayor : há uma centralização dos poderes numa mesma área, onde ficam os principais edifícios administrativos.

PaláciodosLeões(anXgoPaláciodosGovernadores). Fonte:h+p://pt.wikipedia.org/

CatedraldaSéePalácioEpiscopal. Fonte:h+p://pt.wikipedia.org/

PalácioLaRavadière,sededaPrefeituraMunicipal (anXgaCasadeCâmaraeCadeia

N

N

Semescala

- Após a consolidação da forma urbanística da cidade o Maranhão foi

integrado à Coroa Portuguesa (1617), com a criação da capitania do GrãoPará, Ceará e Maranhão;

- Em 1619 São Luís chegou à categoria de vila, e em 1665 foi construído o “Caminho Grande”, via de ligação do aldeiamento central com as vilas do interior. interior. Em 1667, São Luís foi elevada à condição de cidade.

(quetevesuaexpansão Trechodo"CaminhoGrande”,em1908(quetevesuaexpansão iniciadaem1665). Fonte:h+p://paulorios.org/

RuacomcaracterísQcasoriginaispreservadas. Fonte:hh+p://www.cidadeshistoricas.art.br/saoluis/images/sl_sl1_p.htm

N

Semescala

LocalizaçãodedoCaminhoGrande,queseconfiguroucom LocalizaçãodedoCaminhoGrand e,queseconfiguroucomoumvetordeexpansão oumvetordeexpansãodacidadedesde1965atéoséc dacidadedesde1965atéoséculoXX. uloXX. Fonte:ProduçãodogrupoaparXrdebasecar Fonte:Produçãodogrup oaparXrdebasecartográficacedidapelo tográficacedidapelo Equinox . .

AS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS DO ASSENTAMENTO URBANO - A localização da cidade obedeceu critérios de relevo e hidrografia: -

assentada em uma área que fica sob o extremo de uma elevação que varia de 20 a 30m de altura em relação ao nível do mar; forma uma península entre os rios Anil e Bacanga (que banham a cidade). geograficamente localiza-se entre as baías de São Marcos e São José, e ainda na convergência de vias fluviais navegáveis da região

MapadoslimitesdasbaciashidrográficasdailhadoMaranhão.

Esta posição geográfica facilitou os movimentos demográficos e o comércio com o interior e com a metrópole, porém as correntes marinhas e ventos do local dificultavam a comunicação com a capital da colônia. - Em 1621 foi criado o Estado do Maranhão e Grão-Pará, independente do Brasil e subordinado diretamente à Lisboa. São Luís foi ocupada de acordo com as características das ocupações lusitanas: - cidade alta, concentrando as atividades atividades administrativas, religiosas e militares; - cidade baixa, voltada à atividade comercial (portuária).

O PAPEL DAS ORDENS RELIGIOSAS NO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE - Após a expulsão dos franceses, chegaram ao Maranhão diversas ordens religiosas: fransciscanos, jesuítas, carmelitas e mercedários; - Cada ordem ocupou um lugar distinto na cidade, ocupando e adensando determinadas áreas da cidade.

OS HOLANDESES NO MARANHÃO - A ocupação holandesa aconteceu de 1641 até 1644, aproximadamente; - Nesta época, a economia de São Luís baseava-se na comercialização de tabaco, cravo, algodão em caroço, algodão em ramo, aguardente, açúcar, açúcar, sal, azeite, couro, farinha de mandioca, baunilha, anil, sola, panos e fios de algodão e pesca; - Após a retomada do estado por Portugal (através de uma guerrilha travada a partir dos senhores de engenho locais), é criada a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão, com o intuito de desenvolver o sistema comercial do Império; - A criação da Companhia do Comércio trouxe melhoramentos urbanos para São Luís: fez-se a renovação do Largo do Palácio, a construção de uma estrada perpendicular à Rua Grande, e o pelourinho no Largo dos Amores.

BaciadorioAmazonas:umadasáreasdeatuaçãodaCompanhia. Fonte:h+p://pt.wikipedia.org/

1755 – 1889: A CIDADE PORTUÁRIA - Atividade comercial estimulada pelos institutos de crédito: capital mercantil que, sediado na cidade, investe em serviços urbanos da época. - 1852: criação da Companhia Confiança  Maranhense. A partir deste empreendimento a região da Praia Grande passa a ser uma área de comerciantes abastados; multiplicam-se ali atividades comerciais. São implantados um sistema de bondes puxados à burros (1871), e o serviço de água canalizada (1874). - No séc. XIX, São Luís possuia um teatro, várias igrejas, um hospital militar, militar, tipografia, grandes sobrados com até 4 pavimentos e riquíssimos solares. Ainda nesta época, a cidade se expande para outros perímetros urbanos, desenvolvendo-se através do Caminho Grande que ligava a Praia Grande ao interior. interior.

CasarõesanQgosnaPraiaGrande,napartecolonialdacidade. Fonte:h+p://www.arquitetura.com.br/noXcias/impressao.php?id=118

TeatroArturAzevedo,osegundomaisanQgodopaís,fundadoem 1817.

- Fim do séc. XIX: com a libertação dos escravos, as propriedades rurais desvalorizam-se e há uma desorganização na economia agro-exportadora. O capital acumulado pelos grandes proprietários de terras converge para as indústrias instaladas na cidade.

1889 – 1936: A CIDADE REPUBLICANA, MANCHESTER DO NORTE - Início séc. XX: O traçado urbano ainda era o da cidade colonial portuguesa do séc. XVII; Permaneciam: o mercado, as praças, as habitações; - Entre 1872 e 1900: instalação instalação de vinte e quatro estabelecimentos fabris. Esse fato não contribuiu para o crescimento demográfico, mas para a desconcentração dos serviços e da malha viária, que se extendeu até o Anil. Houve também o abandono do campo pela burguesia rural, o que gerou uma crise econômica no início do século XX; - O crescimento de exportações e a valorização do algodão durante a Primeira Guerra Mundial propiciou alguma prosperidade econômica à cidade. Obras realizadas: Penitenciária do Estado e a Faculdade de Farmácia e Odontologia, além de terem sido estruturadas o serviço de higiene estadual e um sistema de abastecimento de água para São Luís a partir do rio Anil. 

A CIDADE SEGUE O BONDE - Expansão urbana seguia a linha do bonde até o bairro do Anil, e também pelas estradas que ligavam os principais núcleos habitacionais da ilha; - A legislação e fiscalização sanitarista do início do séc. XX incidia sobre a população pobre que habitava os baixos dos sobrados: novos bairros surgiam devido à separação de classes e ao surgimento de vilas operárias; 

Bondeelétrico,anos40.

PraçaJoãoLisboaem1950,complataformaparaosbondes.

Fonte:h+p://www.museudantu.org.br/EMaranhao.htm

Fonte:h+p://www.panoramio.com Fonte:h+p://www.pan oramio.com/photo/14561797 /photo/14561797 

Nos anos 30, o núcleo primitivo da cidade, com seu porto comercial, não é mais visto como um lugar saudável para as famílias abastadas, pois as residências não cumpriam as exigências sanitaristas em vigor. vigor.

O URBANISMO SANITARISTA EM SÃO LUÍS - Lei Orgânica dos Municípios Muni cípios (1927): melhoramentos urbanos a fim de dotar a cidade de infra-estrutura viária e de espaços públicos adequados às novas tecnologias de transporte e de construção; - Com o estabelecimento da República, se fazia necessário adaptar os edifícios ao uso do funcionalismo público, e de acordo com as novas exigências de estética e higiene; - Em São Luís a administração se concentrou em remodelar e reformar a “velha cidade”, pois já possuía um bom número de edificações adaptadas ao uso do funcionalismo público municipal.

AvenidaGomesdeCastro.CentrodeSãoLuis-MAem1908.

PraçaJoãoLisboa,noiníciodoséc.XX.

Fonte:h+p://www.panoramio.com/photo/32683745

Fonte:h+p://www.panoramio.com/photo/32683752

1936 – 1945: A CIDADE REMODELADA - 1939: Adoção violenta de medidas de caráter higienista: derrubada de diversas casas coloniais, reformas de ruas e praças, demolição do antigo mercado e abertura de avenidas; - Década de 40: a política de integração nacional de Getúlio Vargas reorganizou o sistema de distribuição de mercadorias por transporte rodoviário a partir dos centros industriais do sudeste do país. O Maranhão ficou estagnado econômicamente, e São Luís perdeu seu papel de hegemonia comercial e industrial regional; - 1945: Plano de Remodelação da Cidade, que visava a construção de uma sede moderna do estado. Foi dada continuidade à política higienista iniciada em 1936: cortiços foram transformados em habitações multifamiliares para locação, e ruínas foram demolidas pois eram consideradas focos de proliferação de doenças.

OS SUBÚRBIOS E A DESVALORIZAÇÃO DO CENTRO - Em 1940 é aberta a av. Getúlio Vargas, Vargas, avançando em direção aos subúrbios da cidade. Intensifica-se o processo de desvalorização da área central da cidade, com a mudança de famílias abastadas para os arredores da avenida; - 1958: Construção de uma rodovia que liga São Luís à Teresina, aumenta ainda mais a desvalorização do centro devido à transferência do comércio da área.

AvenidaGetúlioVargasduranteenchenteem1940 Fonte:h+p://mariadoresguardo.blogspot.com

1950 – 1970: AVENIDAS E PONTES PARA A CIDADE NOVA Na década de 50 aumentam as exportações e importações no Estado, devido à implantação de novas ferrovias federais e estaduais. A EXPANSÃO DA MANCHA URBANA - Prolongamento do corredor Centro-Anil, ligando os bairros mais afastados à área central; - Consolidação de subúrbios: deslocamento de atividades comerciais; - Surgimento dos primeiros conjuntos habitacionais, entre 1967 e 1969, que foram locados numa área afastada afastada do centro, criando grandes grandes vazios urbanos que exigiram a expansão de infra-estrutura pública; - Aumento da demanda de mão-de-obra para a construção civil: aumento da migração rural, causando um crescimento demográfico e à instalação de comunidades em condições precárias; - 1967 até 1970: implementação do sistema viário urbano, ur bano, orientando o crescimento da cidade de sudoeste a norte; - 1970: expansão na direção norte da ilha. Há a construção da ponte São Franscisco, (hoje Ponte José Sarney )ligando o centro à orla, o que contribuiu para retirar o trabalho de estiva da Praia Grande e gerar um novo processo de abandono do centro.

N

Semescala

LocalizaçãodealgunsvetoresdeexpansãourbanadeSãoLuís. Fonte:ProduçãodogrupoaparXrdebaseca Fonte:Produçãodogrup oaparXrdebasecartográficacedidapelo rtográficacedidapelo Equinox . .

LocalizaçãodealgunsmonumentoseregiõesdocentrohistóricodeSãoLuís. Fonte:h+p://www.javeriana.edu.co/viviendayurbanismo/pdfs/CVU_V3_N5-05.pdf

1980 – 1990: DA CIDADE INDUSTRIAL À JAMAICA BRASILEIRA - Na década de 80 foi criado o Distrito Industrial: Implantação de diversos consórcios industriais no município, desencadeando um processo de reconcentração industrial e comercial; - A necessidade de empreendimentos industriais impulsionou a construção civil e gerou postos de trabalho temporários e fluxos de migração de curta distância que se dirigiram à capital; - Nas décadas de 70, 80 e 90 foram construidos 55 conjuntos habitacionais, entre eles o de Vinhais, configurando uma mancha urbana em São Luis; - Surgem novos centros com a consolidação destes condominios, sendo os do sul de característica popular e os do litoral voltados para a classe média e alta; -Esse modelo de expansão propiciou a permanência de vazios urbanos infraestruturados, com a retenção especulativa do solo; Causou também um aumento da situação de informalidade da ocupação do solo urbano, com a favelização.

MAPA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ILHA Até 1948 1950-1970

RAPOSA

1970-1980

OCEANOATLÂNTICO

1980-1990 1990-2006 Distrito Industrial-1988

PAÇODOLUMIAR

Delimitaçãode áreasdoEquinox

Ocup. Urbana - Déc. 80 Ocup. Urbana - Déc. 90

SÃOJOSÉ DERIBAMAR

Área da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD Área da ALUMAR  Estrada de Ferro Carajás - CVRD

SÃOLUÍS BAÍADESÃOJOSÉ

Caminho Grande - séc. XIX Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN BR-135 Limites de Municípios Antiga Estrada de Ferro São Luís/Teresina - RFFSA

Ferry boat Complexo Portuário BAÍADOARRAIAL

Fonte:Apresentação“OcentrohistóricodeSãoLuís:desafioseoportunidades”. Disponívelem:h+p://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCUQFjAB&url=h+p%3A%2F%2Fsempe.com.br

1990 - 2007: A CIDADE ILHA, METRÓPOLE CULTURAL Atualmente, a cidade se expande em direção ao leste, ocupando a Bacia do Paciência, em áreas adequadas à urbanização. Outro vetor de expansão está à oeste, na direção do Distrito Industrial, ocupando áreas de ecossistema flúvio-marinho frágil. O terceiro vetor de expansão da cidade é para sul, em direção continente, ocupando áreas lindeiras lin deiras à BR 135. A população cresceu 8 vezes de 1950 até 2010, no que resultou num enorme encremento espacial-urbano, cerca de 2.382,28% entre 1971 e 1996 (FERREIRA, 2002). Os grupos dominantes se apropriaram, na década de 1990, de um significativo espaço ao norte da cidade, propiciando a concentração de escritórios, restaurantes, shoppings, condomínios verticais e hoteis. Outra característica que surge nos últimos anos são os condomínios horizontais. BairrodaRenascença

A evolução do uso da ocupação da bacia

OS MODOS, AS INTENSIDADES E DIREÇÕES DA OCUPAÇÃO DO SOLO EM DIFERENTES ÉPOCAS Os elementos que geraram e induziram esse crescimento: As limitações (barreiras) ao crescimento e a superação dos limites - como aconteceu? As estruturas / formas de organização espacial - como se modificaram?

Os elementos que geraram e induziram esse crescimento: Localização da cidade obedeceu critérios de relevo e hidrografia: 20 a 30m de altura em relação ao nível do mar; Península entre os rios Anil e Bacanga; Posição geográfica entre as baías de São Marcos e São José, o que facilitou os movimentos demográficos e o comércio com a metrópole; •







Privilegiada posição geográfica entre as regiões do norte e nordeste, que favorecia seu desenvolvimento industrial. O Porto de Itaqui estabelecia conexões com os Estados Unidos e Europa; Ciclos econômicos responsáveis pelo desenvolvimento da província: Monocultura algodoeira (1780 a 1820) Produção açucareira (1850 a 1870); Criação da Companhia Confiança Maranhense (1854): a Praia Grande passa a ser uma região de comerciantes abastados;



Instalação de estabelecimentos fabris na Praia Grande entre 1872 e 1900;



O “Caminho Grande”, estrada que desde 1665 induzia a expansão da cidade;

Os elementos que geraram e induziram esse crescimento: •















A linha do Bonde, que ligou a região central com a do Anil desde 1940; Crescimento demográfico importante a partir de 1940, devido à migração da população do campo para a capital; Abertura da av. Getúlio Vargas Vargas (1940), ligando de modo expresso o centro aos subúrbios; Construção de linha férrea que conectava os estados vizinhos, Pará, Tocantins, Toc antins, e Piauí (1958); Aparecimento de conjuntos habitacionais em áreas afastadas, entre 1967 e 1969; Construção da Barragem do Bacanga (1970), ligando o centro ao Porto de Itaqui; Construção da Ponte José Sarney (ou São Franscisco), ligando o centro à orla (1971); Criação do Distrito Industrial em 1980.

As limitações (barreiras) ao crescimento e a superação dos limites - Como aconteceu? •











Falta de integração do estado à Coroa Portuguesa – criação do Estado do Maranhão (1617); Dificuldade de comunicação com a capital da colônia – Criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1621); Desenvolvimento do sistema comercial do Império - Criação da Companhia do Comércio do Estado do Maranhão (1682); ( 1682); Crise no sistema agro-exportador de algodão (1838) – Criação da Companhia Confiança Maranhense (1854); Legilasção higienista – criação do “Serviço de salubridade das habitações” (1936); Política de integração nacional do governo de Getúlio Vargas Vargas (transporte rodoviário a partir dos centros industriais do sudeste do país) (1936) – Criação do Distrito Industrial, mas apenas em 1980.

As estruturas / formas de organização espacial Como se modificaram? •









A dinâmica da expansão urbana nas últimas 6 décadas: o êxodo rural e a expropriação do pequeno agricultor do campo, a estratégia do capital estatal e industrial na construção do espaço urbano ludovicense e suas implicações, como a divisão da cidade em fragmentos e/ou a distribuição desigual dos grupos humanos nesse território; O grande contingente de migrações em direção à ilha, aliados às estratégias do capital estatal e industrial construíram o espaço urbano de São Luís e foram responsáveis pelos diferentes tipos de uso do solo na cidade; A expansão da cidade para diferentes áreas do espaço do município transformou cada vez o solo urbano em mercadoria; A periferização foi outra consequência da extrapolação do espaço urbano para além dos rios anil e bacanga; Acentuada de ocupações irregulares por parte de uma massa de pobres e miseráveis que não param de crescer na cidade (áreas de manguezais).

PeriferiadeSãoLuis Fonte:h+p://www.agoramt.com.br/wpcontent/uploads/2011/12/ pobreza.jpg

TabelaPopulação Fonte:SãoLuís:Umaleituradacidade

TabelaDéficithabitacional

MAPA DE DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO LIMITE DO MUNICÍPIO

LEGENDA CRESCIMENTO POPULACIONAL

OLHOD’ÁGUA 167.9%

CALHAU 189.9%

PONTA D’AREIA

Censo IBGE 1991

RENASCENÇA 24.7%

4.2%

Censo IBGE 2000

SÃO FRANCISCO

- 4.5%

23.4%

179.9%

TÚRU

VINHAIS 16.5%

132.7%

1.0%

CENTRO -17.7%

-22.9%

VILANOVA

13.1%

-3.9%

129.8%

11.4% - 8.6%

-0.9%

ANIL

- 4.1%

JOÃOPAULO 268.1%

54.4%

-9.7%

-48.1%

68.2%

COHATRAC

0.4%

-6.9%

13.2%

10.1%

-1.3%

47.9%

225.6%

22.6%

46.3%

COROADINHO 8.4%

SÃOCRSTÓVÃO CIDADEOPERÁRIA

21.8%

100.2%

TIRIRICAL

Fonte:Apresentação“OcentrohistóricodeSãoLuís:desafioseoportunidades”. Disponívelem:h+p://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCUQFjAB&url=h+p%3A%2F%2Fsempe.com.br

Referências LOPES, José Antônio Viana, et al. São Luís, Ilha do Maranhão e Alcântara: guia de arquitetura e paisagem. São Luís, 2008. PAIVA, AIVA, Elayne El ayne Kelly. Evolução da forma urbana de São Luís-Ma: uma análise iconográfica. Disponível em: http:// sema2009.webfau.com.ar/contexto_produccion/EllayneKelly/ Evolucao01.htm . Acesso em 08 set. 2012. SANTOS, L. E. dos; SILVA, J. P. da; RODRIGUES, L.P . A Expansão do Espaço Urbano: implicações no município de São Luís-Ma. Natal, out. 2011. ZENKNER, Thaís; PONTUAL, Virgínia. A cultura urbanística e a formação das cidades: um estudo comparativo entre São Luís, Belém e Damão. Disponível em: http://revistas.ceurban.com/ numero5/artigos/virginiapontual.htm

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