Estudo Start Ups
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Pesquisa com 120 startups feita pela Parallaxis Economia e Ciências de Dados em parceria com o escritório jurídico espec...
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MERCADO BRASILEIRO DE START UPS
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Objetivos da Pesquisa: Compreender melhor o ecossistema das Start Ups, no Brasil, pela visão dos empreendedores. Além de seus impactos na economia e na sociedade.
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Índice 4
INTRODUÇÃO
8
DEFINIÇÃO (PESQUISA SEBRAE)
12 RESUMO EXECUTIVO DA PESQUISA 14 PERFIL DE MERCADO 18 RESULTADOS DA PESQUISA 25 METODOLOGIA 28 CONCLUSÃO
Sobre a Parallaxis A Parallaxis Economia e Ciências de Dados, fundada em 2014 por 5 economistas e 1 engenheiro de software, tem como objetivo identificar tendências e oportunidades de mercado, para isso, alinhamos nosso conhecimento em economia e finanças à tecnologia da informação, desenvolvendo cenários de mercado e transformando dados em inteligência analítica. O conceito de inovação da Parallaxis foca em três matrizes de conhecimento: Teoria e Análise Econômica integrada com Métodos Quantitativos e Tecnologia da Informação. Os três pontos adquirem sinergia dando origem ao conceito de Data Science.
Sobre a Perrotti e Barueco O escritório jurídico Perrotti & Barrueco Associados, fundado em 2003 pelos seus sócios Paulo Perrotti e Fernando Barrueco, é referência em serviços jurídicos para empresas de tecnologia da informação e Start Ups no Brasil. Contando com uma equipe multidisciplinar, com especialistas em várias áreas do direito, que trabalham em conjunto para alcançar as melhores soluções com foco no mercado empresarial. O escritório atua com startups desde a fundação, o que traduz em um nome respeitado no mercado com ampla experiência nesse setor.
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Introdução
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PESQUISA START UPS | CENÁRIO A Grande Transição: Da Era Industrial para a Revolução da Informação
Chegamos a um ponto de inflexão crucial na transição entre a Era Industrial e a Era da Informação. É difícil definir com precisão um momento de transição de paradigma organizacional na produção de bens e serviços e de grandes transformações na estrutura econômica mas, hoje, existe uma quantidade crescente de evidências que apontam para um declínio significativo nos negócios fundamentados em modelos organizacionais com princípios característicos da Era Industrial. Ao mesmo tempo, não podemos deixar de notar o aumento expressivo de empresas, denominadas Start Ups, que operam dentro de um modelo próprio, como definido por Pierre Levy, da Era da Informação. A Delloitte desenvolveu um relatório que aponta um declínio de 75% na rentabilidade do ativo (ROA) das companhias norte-americanas ao longo de meia década, apesar da elevação na produtividade da força de trabalho em relação ao mesmo período de tempo. Enquanto isso, o sucesso de companhias líderes de mercado parece estar cada vez mais reduzido. Ao longo dos últimos 17 anos, uma participação relevante dos postos de trabalho e do desenvolvimento econômico no mercado mais significativo, os E.U.A., foi fruto de empreendimentos que tem como objetivo a inovação disruptiva em produtos e processos como a Apple, AirBnB, Booking, Steam, OLX, Google, Spotify, Facebook, Twitter, Waze e Uber. Considere o seguinte: Todo o PIB dos EUA é de US$ 15 trilhões. Coletivamente, estas nove empresas de tecnologia, que mal existiam uma década e meia atrás, agregaram cerca de US$ 1 trilhão de dólares em novas riqueza para o PIB norte-americano. Será que uma tendência de consolidação de Start Ups de tecnologia multibilionárias, que têm um efeito desproporcional sobre os rumos da economia global, deve continuar? Como discutiremos na seguinte pesquisa, muitos dos sinais apontam para um sim definitivo. A disseminação e consolidação das startups como grande companhias em alguns anos é tão substancial que a The Economist recentemente comparou esse momento aos períodos Cambrianos da evolução das espécies. No entanto, durante esse período de consolidação, será natural observar vários estouros de bolhas causadas pela própria consolidação de um mercado que, por falta de informação, ainda se mostra de difícil mensuração. SPONSOR:
PESQUISA START UPS | CENÁRIO A Grande Transição: Da Era Industrial para a Revolução da Informação
Dificilmente a humanidade consegue enxergar transições entre as principais eras econômicas, mas quando elas acontecem, acabam impactando cada aspecto da sociedade e, com isso, consequentemente reinventa-se: governos, empresas, finanças, educação, medicina, energia, arte e ciência, tudo se atualizando. De fato, a maioria dos historiadores econômicos argumentam que houve apenas três grandes transições na história na organização econômica da humanidade: 1. Procurar alimentos à horticultura; 2. Da horticultura à agricultura; 3. Da agricultura para a industrialização. A Revolução Industrial foi o último grande salto da sociedade com um espectro completo de transformação, e como reflexo dessa mudança de paradigma de produção de bens e serviços, o Iluminismo Científico, que se seguiu dando origem àquilo que chamamos de modernidade. Segundo dados da UIT, publicados em 2015, cerca de 3,2 bilhões de usuários utilizam banda larga no mundo, dos quais 66% desses usuários estão nos chamados países desenvolvidos. Sabemos, segundo o mesmo estudo, que hoje a Internet banda larga tem penetração em 43% da população Global. A banda larga móvel é hoje o segmento mais dinâmico do mercado de telecomunicações. Há mais de 7 bilhões de assinaturas móveis em todo o mundo, contra 738 milhões no ano de 2.000, apresentando crescimento de 949% nos últimos 15 anos. Além disso, segundo dados do IDC, bilhões de smartphones estão em circulação, cerca de 56% da população mundial já possui um Smartphone e o mercado apresenta um crescimento global de 99% nos últimos 5 anos. Sendo assim, avaliamos que as ferramentas e a infraestrutura necessária, além de consolidadas, apresentam franca expansão. Isso possibilita à Era da Informação um desenvolvimento completo, movendo-se para além dos confins do mundo da tecnologia para permear e transformar todos os aspectos da economia e da sociedade. Portanto, o papel do empreendedorismo, com o uso da tecnologia em nossa economia global, é agora mais importante do que nunca. Cada vez mais, torna-se claro que a tecnologia e o empreendedorismo serão o motor do crescimento principal desta nova era econômica.
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PESQUISA START UPS | CENÁRIO A Grande Transição: Da Era Industrial para a Revolução da Informação
Tendo passado pelo boom e quebra das pontocom no início dos anos 2000, é compreensível que muitas pessoas imaginem um destino semelhante para o atual boom das Start Ups de tecnologia. O ritmo de crescimento e mudanças que estamos observando, dificulta a mensuração dos riscos de investimentos realizados pelos analistas de mercado e fomentam um cenário de possíveis bolhas no mercado, que graças à imprecisa visão de futuro que temos hoje, de um jeito ou de outro, devem acontecer quebradeiras, tanto de Start Ups quanto de fundos Venture Capital, no curto e médio prazo, quando houver a necessidade de equilibrar as margens extraordinárias que observamos hoje. Assim, ao invés de ver o boom recente como um sinal de crise futura, nós vemos isso como um prenúncio da criação de um novo paradigma de produção e um novo patamar de crescimento econômico no longo prazo. Inegavelmente, esse tipo de mudança não é algo que passe de forma não traumática. A adaptação exige a libertação de muitos conceitos classificados como paradigmas por gestores e policy makers anteriormente conhecidos, confortáveis e seguros. Mas se pode adotar novas competências, crenças e valores apropriados para a nova Era da Informação, podemos colher todo o potencial que a Era da Informação está semeando. A Revolução Industrial trouxe riqueza e prosperidade. Em 1750, a riqueza total do mundo sentou-se em um número estimado de US$ 126 bilhões. Hoje, o mundo da riqueza é calculado em mais de US$ 70 trilhões. Mas a dura verdade é que a Era Industrial com suas estratégias, mentalidades e comportamentos que nos trouxeram até aqui vão deixar de nos levar muito mais longe. Para fazer com sucesso a transição para a Era da Informação, a maior parte do tecido da sociedade precisa ser reinventado. Se não nos adaptarmos e liberarmos grande parte das nossas empresas e políticas governamentais dos paradigmas, mentalidades e práticas da Era Industrial, podemos atrasar o desenvolvimento para um futuro já anunciado. Para evitar esse destino, devemos deixar de ir ao passado e se envolver com o futuro, para que possamos assegurar que a transição para essa nova fase da história que está posta na nossa frente possa se realizar da melhor forma possível. No que se refere aos modelos jurídicos brasileiros, temos uma legislação trabalhista ultrapassada da década de 30 e um sistema tributário baseado na produção industrial. Relações inovadoras de coworking e compartilhamento de recursos humanos não estão contemplados em nosso ordenamento jurídico. Este relatório busca explorar como as Start Ups brasileiras se posicionam frente ao crescimento primário da Era da Informação e como alimentando esse ecossistema podemos manter a economia no caminho para uma maior prosperidade. À partir disso, buscamos lançar um estudo para traçar esse cenário de transição para uma nova era socioeconômica no Brasil.
Renato Intakli
CEO da Parallaxis Economia & Ciência de Dados
Paulo Perrotti
Sócio da Perrotti e Barrueco Advogados Associados
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Definição
Pesquisa Sebrae
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é uma Start Up?
Uma Start Up é definida*, segundo os empreendedores, como uma empresa em fase inicial que tem: Ter uma proposta inovadora em produtos e/ou processos.
Possuir um modelo de negócio escalável.
Possuir forte Base tecnológica nos produtos e/ou serviços oferecidos.
Possuir uma estrutura com baixos custos para iniciar atividades da empresa.
Possuir uma ideia com potencial de se transformar em negócio rentável no médio prazo. Fonte: SEBRAE
*Existem as definições teóricas e as definições de cada ecossistema
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Ecossistema de Start Ups, segundo os empreendedores, é um ambiente estruturado, uma rede integrada que apoia startups: Possui uma comunidade de investidores interessados em investir em inovação.
Possui universidades de ponta, formando empreendedores de alto nível.
Possui aceleradoras e incubadoras com boa infraestrutura e mentores capacitados.
Possui uma legislação e incentivos para empreendedores e investidores de startups.
Fonte: SEBRAE
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO Start Up é uma Empresa que:
O SEBRAE perguntou à empreendedores e investidores qual a principal característica uma Start Up deve ter, limitando as seguintes possíveis respostas, os dados abaixo mostram o percentual de respostas em cada opção: EMPREENDEDOR INVESTIDOR Tem modelo de negócio escalável com alto poder de crescimento que aumenta o faturamento sem aumentar os custos
35%
50%
Sai do zero baseado em uma ideia que tenta solidificação para se transformar em negócio
22%
20%
Está em fase inicial, uma empresa nascente
20%
37%
Está validando a solução de um problema, está se adaptando
15%
13%
Atua em um ambiente com alto grau de incerteza, alto risco
4%
13%
Tem modelo replicável, não customizável
2%
10%
De inovação/tecnologia
46%
33%
De baixo custo
16%
7%
De impacto na sociedade
5%
7%
É, também, definida como um negócio:
Fonte: SEBRAE SPONSOR:
Resumo Executivo
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PESQUISA START UPS | SPOTLIGHTS Principais Resultados da Pesquisa
81% das Start Ups já estão formalizadas e 85,5% já desenvolveram seu Plano de Negócios 42% das Start Ups possuem mais de dois anos com operação no mercado. 73,7% das Start Ups entrevistadas já possuem modelo de negócios para o usuário final PAGO. 58% das Start Ups são independentes, ou seja, não passaram por incubadoras ou aceleradoras. 58% dos fundadores das Start Ups dedicam-se exclusivamente ao negócio. 28% das Start Ups no Brasil possuem 4 sócios fundadores do negócio. 57,9% das Start Ups já receberam algum tipo de aporte de capital, investidores anjo e órgãos de fomento são os maiores origens de recursos com 34% e 25%, respectivamente. 36,8% das Start Ups necessitam de apoio nas áreas de Inteligência de Mercado 21% das Start Ups tem foco no mercado de softwares empresariais 72% tem um faturamento bruto anual de até R$50 mil reais. *120 empresas responderam a pesquisa.
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Perfil do Mercado Pesquisa Sebrae
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
PERFIL: Homens
83%
Mulheres
17%
Escolaridade Idade
38%
56%
(Pós/MBA/MEST/ DOC)
(SUPERIOR)
62%
35%
(18/34 anos)
(35/50 anos)
6%
(ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL)
3%
(ACIMA DE 50 anos)
Fonte: SEBRAE
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
PERFIL EMPREENDEDOR: 87% participam de cursos e eventos de empreendedorismo 73% dedicam 100% de seu tempo à startup 48% deixaram emprego, com carteira assinada 43% vêm da área de tecnologia 31% já ganharam algum prêmio ou reconhecimento público
O empreendedor de startups é obstinado : 80% começaram a empresa com recursos próprios, “bootstrapping” 50% ficaram sem ter salário por cerca 2 a 3 anos 49% não conseguiram tirar sua ideia do papel 28% já estiveram em outra startup
Traços de personalidade: Ambiciosos Apaixonados por empreender Abertos, acessíveis, democráticos Atirados, “caras de pau”, sem nenhum senso de hierarquia Colaborativos, acostumados a trabalhar em grupo Criam empresas para vender (em lotes de ações, ou toda a empresa) Destemidos, sem medo da crise, quase ingênuos resilientes, se dispõem a investir 6 anos num projeto incerto
A possibilidade de executar a sua ideia e montar um negócio próprio com sucesso é o que motiva o empreendedor de startup. No âmbito pessoal, a principal dificuldade é conciliar as demandas do dia a dia com as demandas da empresa e a falta de dinheiro. Fonte: SEBRAE SPONSOR:
PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
PERFIL INVESTIDOR: Geralmente, são profissionais do mercado, altamente qualificados, que já tiveram experiência como executivos ou empreendedores. Embora, tenham o mesmo objetivo – desenvolver o ecossistema - atuam de forma híbrida: mentorias, programas de aceleração, networking e, até, como investidores. Atuam nas universidades, escolas de negócios, incubadoras, aceleradoras, espaços de coworking e associações.
Em São Paulo, a maioria, atua há cerca de 6 anos com startups, o que comprova que nosso ecossistema é ainda recente. São, também, profissionais altamente qualificados que vieram de empresas, do mercado financeiro e de universidades. Existem investidores para todas as fases de desenvolvimento das startups. Mas a maioria prefere investir em startups já operando, mas isso não significa que não há investidores para startups na fase de ideação.
Critérios utilizados para avaliar startups: Comprometimento do empreendedor. Uma ideia inovadora, com diferencial claro frente aos concorrentes. Equipe formada por pessoas com habilidades complementares. Capacidade de execução da ideia.
Fonte: SEBRAE SPONSOR:
Resultados da Pesquisa
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Os resultados da pesquisa apontam para uma preocupação em regularizar as Start Ups brasileiras, 81% das Start Ups da amostra já possuem contrato social formalizado em cartório. Em relação ao planejamento estratégico 89,5% das empresas disseram ter um Plano de Negócios estruturado. Fora isso, 42,1% já possuem boa experiência no seu mercado com tempo de atividade acima de 2 anos. Start-Ups Formalizadas
Start Ups que já desenvolveram Business Plan
(Part. % de Start Ups com contrato social registrado)
(em Part. %)
(em Part. %)
1 a 2 anos 3 a 6 meses
89,5%
81,0%
6 meses a 1 ano Menos de 3 meses
Sim
Não
As Start Ups mostram grande preocupação em regularizar sua atividade logo no inicio de suas operações. Ter um contrato social e os registros necessários na Junta Comercial já é uma realidade para 81% das Start Ups entrevistadas. Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
Sim
42,1%
Mais de 2 anos
10,5%
19,0%
Idade das Start Ups -
18,4% 15,8% 13,2% 10,5%
Não
Planejamento estratégico também apresentouse como uma preocupação para as Start Ups pesquisadas. Uma participação significativa de 89,5% das Start Ups já possuem Business Plan.
Das Start Ups que responderam, 42,1% possuem mais de 2 anos de operação, já 18,4% estão entre o primeiro e o segundo ano de operação. Isso mostra 60,5% das Start Ups conseguiram atravessar a última crise da economia brasileira. Start Ups com até 6 meses de operação representam 39,5% da pesquisa. SPONSOR:
PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Objetivo Principal das Start Ups
Modelo de Negócio para o usuário final (em Part. %)
(em Part. %)
4,9% 21,8%
26,3% 44,8% 73,7%
28,5%
Escalável
Start Up Social
Para ser vendida
Prestação de Serviço para uma Única Companhia
Como não poderia ser diferente, 44,8% buscam o objetivo mais comum entre as Start Ups, ser escalável. Já 28,5% das Start Ups tem como objetivo principal gerar soluções para algum tipo de impacto social. Para 21,8% das Start Ups o objetivo principal é vender o negócio depois de algum tempo e por fim, 4,9% das Start Ups iniciaram sua operação com o objetivo de prestar serviços exclusivos para apenas uma única grande empresa Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
Pago
Gratuito
As Start Ups também apontaram seu principal modelo de negócio para o usuário final, 73,7% atuam com modelo pago e 26,3% atuam com modelo gratuito para o usuário final.
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Número Sócios por Start Ups
Principais Fundadores Exclusivos no Negócio
(em Part. %)
(Part. % das empresas com Principais fundadores defdicados exclisivamente ao negócio)
28,9%
26,3%
13,2%
10,5%
42%
4 a 5
58%
2 sócios
3 sócios
+ de 10
(Part. % do número de funcionários - não sócios – nas empresas)
24,3%
6 a 10
21,1%
Somente você
Número de Colaboradores
4 sócios
5 ou mais sócios
Sim
Não
16,2% 10,8%
2 a 3
13,5%
1
13,5%
0
21,6%
Mais de 70% das Start Ups possuem entre 2 e 4 sócios. No ambiente das start ups, esse numero pode ser explicado como sendo uma das saídas para atender a um volume de trabalho grande associado a falta de capital no início das atividades. Apenas 10,5% das Start Ups possuem apenas um sócio e 13,2% possuem 5 sócios ou mais. No entanto, 58% dos sócios dedicam-se exclusivamente ao negócio. Essa estrutura pode ser utilizada em modelos onde alguns sócios dedicam-se a trabalhos externos e realizam o aporte inicial de recursos enquanto outros dedicam-se exclusivamente a impulsionar o negócio. Com relação a contratação de mão de obra 78,4% das Start Ups possuem algum funcionário contratado e 21,6% das Start Ups possuem apenas a força de trabalho dos próprios sócios. Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Start Ups por Tipo de Parceria (em Part. %)
2,6% 7,9%
(Formatos de Parceria com Incubadoras/Aceleradoras/Parque Tecnológico em Part. %)
16,1%
Em incubadora
Percepção das Start Ups sobre a Incubadoras, Aceleradoras e Parques Tecnológicos (em Part. %)
25,0%
15,8%
Em aceleradora Em coworking
Contra Partida
60,5%
Em parque tecnológico
2,6%
32,3%
51,6%
36,1%
13,9%
22,2%
Irrelevante
2,8%
Pouco relevante Importante Muito importante
Independente
Indispensável Percentual de participação
Locação do espaço
Gratuito
Ao avaliarmos a relação entre as Start Ups e as Aceleradoras/ Incubadoras / Parques Tecnológicos percebemos que, dentro da nossa amostra 61,1% acreditam que a importância de uma aceleradora, incubadora e parque tecnológico são irrelevante ou pouco relevante. Isso pode ser um sintoma de pouco acesso das Start Ups que responderam o questionário a estas instituições, já que 60,5% das Start Ups se declararam independentes. Já 28,9% das Start Ups estão em parques tecnológicos e 38,8% acreditam que participar de programas de fomento são importante, muito importante ou indispensável. Os programas de aceleração pedem em 51,6% dos casos como contrapartida um percentual de participação, 32,3% pedem uma taxa de locação que pode ser relacionado com as empresas em co-working e outras realizam um trabalho sem contra partida palpável, ou seja, disponibilizam assessoria gratuita, esse modelo tem grande ocorrência entre os parques tecnológicos. Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Já recebeu aporte de Capital proveniente de investidores? Necessidade de aporte dasa Start ups.
Sim
Não
Volume de Aporte cedido
(em Part. %)
(em Part. %)
42,5%
30%
23%
25%
12,5% 2,0%
12,5%
4,2%
até R$50 de R$50 a de R$100 a de R$250 a de R$ 500 a + de 1 mil R$ 100 mil R$ 250 mil R$ 500 mil R$ 1 Milhão Milhão
57,9%
15% 10%
8%
11%
5%
5,8%
0%
Prefiro não declarar
6% Com relação ao funding, 57,9% das Start Ups pesquisadas responderam que já conseguiram realizar uma primeira rodada de captação para investimentos. Dessas Start Ups o maior percentual de captação foi entre R$ 501 Mil à R$ 1MM com 27% das captações registradas na pesquisa, seguido dos que captaram entre R$ 251 mil à R$ 500 mil com 23%. Investidor Anjo Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
20%
42,1%
22,5%
27%
Origem do Aporte Financeiro Recebido
12%
11% 4%
até R$ 50 Entre R$ Entre R$ Entre R$ Entre R$ Mais de Prefiro mil 51 mil e 101mil e 251 mil e 501 mil e R$ 1 não R$ 100 R$ 250 R$ 500 R$ 1 Milhão declarar mil mil mil Milhão
(em Part. %)
34%
24%
25% Órgãos de Fomento ou Editais
Fundo de Investimento
A principal fonte de captação foram os Investidores Anjos com 34% da amostra seguidos por Órgão de Fomento e Fundos de Investimento praticamente empatados com 24% e 23% respectivamente. Cerca de 42% das empresas pesquisadas que ainda não captaram recursos com investidores. Desse universo, 42,5% das Start Ups dizem necessitar de Capital entre R$ 500 mil à R$ 1MM.
Empréstimo bancário
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PESQUISA START UPS | DEFINIÇÃO O Que é um Ecossistema de Start Ups?
Áreas com maior necessidade de Apoio
Maior Potencial para atrair Investidores (Percepção dos empreendedores em Part. %)
Potencial de transformarção (social, educacional, de saúde, sustentável).
(Percepção dos empreendedores em Part. %)
10,5%
Publicidade/Design Recursos Humanos
7,9%
Boa reputação no mercado
Financeiro Inteligência de …
2,6%
A crise é um cenário positivo para o meu negócio
Marketing
42,1%
Alto potencial de retorno
23,7%
Inovação
Jurídico Administrativo Contabilidade Coaching
Area de Atuação das Start Ups (em Part. %) Softwares empresariais Tecnologia em saúde Tecnologia de dados Internet of things Games E-commerce Tecnologia verde (sustentável) Tecnologia educacional Acessibilidade Serviços públicos Redes sociais
7,3% 5,9% 5,3% 4,6% 3,6% 3,5% 3,3% 2,9%
7,9% 5,3%
TI
13,2%
Cases internacionais de negócios similares
2,6%
10,5%
13,2% 10,5%
5,3% 7,9% 2,6% 2,6%
36,8%
18,4%
Faturamento Bruto Anual das Start Ups 21,1%
72,0%
(Part. % por Faixa de Faturamento)
12,5%
4,8%
4,8%
3,0%
3,0%
Até R$ 50mil reais Entre R$ 51 mil à Entre R$ 101 mil à Entre R$ 251 mil à Entre R$ 501 mil à Mais de R$ 1 R$ 100 mil reais R$ 250 mil reais R$ 500 mil reais R$ 1 milhão milhão SPONSOR:
Fonte: Parallaxis E&DS – Elaboração: Parallaxis E&DS
Metodologia
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PESQUISA START UPS | METODOLOGIA Parâmetros da Pesquisa.
1. Principais Parâmetros da Pesquisa. A metodologia de da pesquisa tem foco nos seguintes aspetos: • Objetivos das partes Interessadas: informar a estratégia de decisões de empreendedores e investidores numa ótica do Mercado brasileiro. • Objetividade e transparência: produzir uma base de dados objetiva baseada em uma fórmula de ponderação transparente dos fatores de produção (capital e trabalho). • Fontes de dados: usando várias fontes de dados para avaliar a amostra de start-ups que foi capturada na pesquisa. • Bibliografia: utilização de bibliografia complementar para amparar o estudo em pontos não contemplados na pesquisa.
2. Objetivos das Partes Interessadas Tomamos três perspectivas diferentes ao definir os objetivos do presente relatório. • Um empreendedor que busca um local para iniciar ou expandir seus negócios. • Um investidor à procura de lacunas de financiamento. • Um formulador de políticas que procura um alto impacto para quantificar as políticas de incentivo ao empreendedorismo.
3. Fontes de dados Focamos nossos esforços na coleta de dados mensuráveis e Informações verificáveis de empresas start ups e investidores. Parceiros de ecossistemas e fontes de terceiros. Aqui está um Descrição dos nossos principais conjuntos de dados: • Dados da pesquisa de start ups do SEBRAE • Venture Pulse Report - KPMG • Entrevista com empreendedores: 120 entrevistas no território nacional. Com fundadores, investidores e especialistas da indústria • Anjos do Brasil: conjunto de dados global sobre financiamento de startups no Brasil. • ABSatrtups: conjunto de dados global do empreendedorismo de start up no Brasil; • LAVCA: estudo sobre financiamento/investimentos em start ups na América Latina; • Parceiros locais (aceleradores, incubadoras, centros de inicialização, Investidores) – (Itaú CUBO; INOVABRA; ABVcap)
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PESQUISA START UPS | METODOLOGIA Parâmetros da Pesquisa.
4. Definição de Start Up Definimos uma startup como uma organização temporária em busca de um modelo de negócios replicável e escalável. Definimos então startups de tecnologia sobre o uso do termo no Vale do Silício: startups cujos produtos são em sua maioria baseados em software. Isso inclui software da web, móvel e telecomunicações, bem como eCommerce. Incluímos hardware, biotecnologia, nanotecnologia e cleantech da nossa análise. Esta definição nos permite analisar um conjunto mais homogêneo de startups. Em termos de tamanho, nossa análise está focada em startups que arrecadaram pelo menos US $ 10.000 em financiamento e / ou tem pelo menos um funcionário/sócio dedicado 100% ao negócio.
6. Periodicidade Para essa pesquisa pretende-se uma periodicidade de divulgação anual. Com divulgação sempre no primeiro semestre de cada ano.
7. Ferramental A pesquisa utilizou a ferramenta Survey Monkey para a coleta dos dados. A compilação e análise foram realizadas em MS Excel.
5. Definição Geográfica e Período de Coleta A Abrangencia geográfica da pesquisa é o território nacional (Brasil). A pesquisa foi aplicada durante o período de 10/07/2016 à 10/10/2016.
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Conclusão
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PESQUISA START UPS | CONCLUSÃO O Cenário brasileiro de Start Ups
Segundo os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio, todos os anos no Brasil nascem cerca de 600 mil novos negócios. Além deles, existem hoje em torno de 17,9 milhões de empresas abertas no Brasil. Em valores absolutos, ficamos apenas atrás da China e E.U.A. com número total de empresas em funcionamento, 21,1 milhões e 18,2 milhões respectivamente, segundo dados da Bureau Van Dijk. Já o Canadá é o terceiro maior das Américas, com 7,6 milhões de empresas operando no seu mercado. Esses dados contribuem para afirmar que o empreendedorismo no Brasil é uma prática cada vez mais sólida. Não apenas para negócios mais tradicionais, como lojas, restaurantes e mercados, mas também para empresas de tecnologia, as startups. O Brasil é um dos país mais propício ao empreendedorismo, há inúmeros empreendedores dispostos a resolver inúmeros problemas que circundam nosso mercado. Nosso mercado interno está cheio de oportunidades e problemas a serem resolvidos, desde uma estrutura falha de logística até a ascensão de uma nova classe média ansiosa por novos produtos e serviços. A última pesquisa divulgada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), publicada no Brasil pelo Sebrae, a taxa de empreendedorismo da população adulta brasileira atualmente é de 40%, contra 20% de dez anos atrás, o que sinaliza uma mudança da cultura de busca por emprego para busca do negócio próprio. Atualmente, 60% dos empreendimentos no Brasil são criados por oportunidade, e não mais por necessidade (quando o indivíduo perdia o trabalho fixo e, sem perspectiva de recolocação, abria sua empresa). Em 2006, esse índice era de 42%. O número de empresas startups no mercado brasileiro está crescendo rapidamente. Há algumas iniciativas de fundos de Venture Capital e Seed Money que tem contribuído para favorecer esse cenário, porém ainda é arriscado afirmar qual será o resultado dessas iniciativas no nosso mercado no médio prazo (consideramos um período de 3 a 5 anos). Para consolidar um resultado positivo após esse período é necessário uma evolução maior do mercado e uma melhora, ou pelo menos estabilidade, no atual cenário econômico nacional, um aumento na taxa SELIC, ou alterações no regime tributário ou trabalhista, que não considerarem uma ótica de simplificação de tais processos, podem comprometer um futuro promissor para o mercado de startups no Brasil.
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PESQUISA START UPS | CONCLUSÃO O Cenário brasileiro de Start Ups
Mesmo com a economia em recessão, houve um crescimento significativo no volume de investimentos nas Start Ups brasileiras entre 2014 2015, e isso é algo a se comemorar. Segundo dados da KPMG, houve um crescimento de 14% nesse período. Com relação ao biênio 2015/2016, houve uma retração dos capitais investidos nas start ups tanto no Brasil como no resto do Mundo. Isso ocorreu em decorrência da maior instabilidade política Global gerada principalmente pelos eventos do Brexit e eleições nos E.U.A., além de uma conjuntura econômica menos favorável com redução do crescimento chinês e, principalmente, pela alta na taxa de juros americana (FED). Para o mercado nacional, esse cenário de retração se agrava ainda mais, os fatores internacionais somados a crise institucional, política e econômica vivida no Brasil durante os últimos meses, Apesar do crescimento de 300% no capital investido em Start Ups nos anos entre 2013 à 2016 o número de investidores anjo no país teve um acréscimo bem menor, de apenas 3%, no mesmo período. O motivo que explica essa disparidade entre o crescimento dos investimentos realizados e o número de investidores, é explicado em uma pesquisa feita internacionalmente pela LAVCA, essa pesquisa mapeia o número de pessoas com potencial para se tornar um investidor anjo – os chamados high net worth individuals –, pessoas com um patrimônio acima de 1MM dólares. Ou seja, para ampliar a quantidade de investidores no país é necessário aumentar a renda e consequentemente a capacidade para realizar este tipo de investimento ou, no caso do Brasil, aumentar a abertura e as condições para a entrada de investidores estrangeiros. Volume de Financiamento para Start Ups - Global (em USD bi) 141 127 108
64
59
65
45
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Fonte: KPMG - Venture Pulse Report - Elaboração Parallaxis Economics & Data Science
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PESQUISA START UPS | CONCLUSÃO O Cenário brasileiro de Start Ups Volume de Financiamento de Start Ups - Países (em USD bi) 79 Brasil
E.U.A.
U.E.
Canadá
69
44
69
45
41
31
10
9 0,9
0,1
2010
1,3
0,1
2011
11
10 1,6
0,6
2012
1,5
0,5
2013
18
15 1,8
0,7
2014
16 1,8
0,8
2015
2,1
0,4
2016
Fonte: KPMG - Venture Pulse Report - Elaboração Parallaxis Economics & Data Science
No entanto, este crescimento nos investimentos demonstra uma ampliação no interesse na atividade de investimento em Start Ups no país, independente do cenário econômico brasileiro. Isso pode ser validado pelos dados divulgados pela LAVCA, que apontaram um aumento no interesse em aplicar recursos em start ups nos países que foram mais afetados pela crise de 2008. Em comparação com o crescimento nos investimentos em Start Ups ao redor do Mundo, o Brasil ainda está engatinhando. Segundo o estudo Venture Pulse Report da KPMG, no último ano, só os EUA investiram mais de 69 bilhões de dólares, a Europa investe anualmente cerca de 16 bilhões de dólares, enquanto aqui, foram investidos menos de 400 milhões de dólares ao ano. Se calcularmos a média dos investimentos nos E.U.A. e UE, o Brasil representa em torno de 0,9% do que esses mercados investem. Na comparação com o mercado global de Venture, o Brasil alcança com uma representatividade de 0,3%. Colocar o Brasil em um patamar mais elevado é papel de investidores, empreendedores e das autoridades Governamentais. Já no Canadá, segundo o mesmo estudo da KPMG, em 2016 foram investidos 2,1 bilhões de dólares em Start Ups via Venture Capital e Seed Money. O Canadá ao contrário da maior parte das nações obteve crescimento de 16,7% nos investimentos de SPONSOR: Venture Capital entre 2015 e 2016, saindo de USD 1,8 bilhão para USD 2,1 bilhões.
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No Brasil, negócios inovadores têm também encontrado um terreno fértil. Com uma diferença em relação à experiência americana: Nos E.U.A. as startups surgiram num cenário de acesso quase universal à internet. Aqui, apenas metade dos 200 milhões de brasileiros está conectada à rede. Mesmo com muita gente ainda para entrar nesse mercado, o Brasil já é a quinta maior economia digital. Com uma população hiperativa nas redes sociais, o Brasil está entre os três principais mercados para Facebook, Google e Twitter. Em meio à transição tecnológica de PC para celular como porta de acesso a serviços online, o país tem o maior número de celulares per capita no mundo. O Brasil também é famoso por dificultar a criação de novas empresas. Nossas leis exigem um número sem fim de documentos e a burocracia retarda e inibe novos negócios. Por isso que muitos empreendedores ainda trabalham sem registro algum. No entanto, nos últimos anos, o governo tem tentado mudar esse cenário através de novas políticas de incentivo, como a Lei do Microempreendedor Individual, o Simples Nacional e o recente programa Startup Brasil que visa proteger o investidor. São progressos que incentivam o surgimento de novos empresários que criarão mais empregos e soluções para um país ainda carente em diversas áreas. Com isso, além de arrecadar mais impostos, o governo auxilia essa nova classe de empreendedores. No Brasil, existem mais de 10 mil start ups, conforme o levantamento entre os anos de 2010 e 2016 foram aportados recursos no montante de USD 3,2 bilhões, vindos de 5.300 investidores. Com a projeção do setor é que será possível multiplicar esse potencial no país, chegando a mais de R$ 5 bilhões de investimentos nos próximos anos. Contudo, para esse cenário ser alcançado, será necessário um ambiente de negócios e regulatório menos hostil para empreendedores e investidores. Dados da Global Innovation Index – ranking mundial de países inovadores – avaliaram o ambiente de negócios do Brasil com a nota 1,4, numa escada de zero a 100. Em inovação, ficou em 70º lugar, entre 141 países. Além disso, apenas 2% das empresas nacionais fazem de fato inovações que sejam utilizadas pelo mercado. A percepção que se tem no Brasil de burocracia e regulamentação governamental é muito complicada e hostil para que o empresário possa trabalhar. Dificuldades decorrentes de um ambiente trabalhista e tributário complexo e honeroso, que dificulta muito o avanço das startups nacionais. Hoje a taxa de mortalidade de startups no país, de 25% ao ano. Em território verde amarelo, esses empreendedores ganham cada vez mais espaço, e há muita gente querendo entrar,76% dos brasileiros prefeririam ter um negócio próprio a ser empregado de terceiros — essa é a segunda maior taxa do mundo, somente atrás da Turquia.
Renato Intakli
CEO da Parallaxis Economia & Ciência de Dados
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