estudo de blues

March 14, 2019 | Author: Antonio Venancio Cavalcante Matos | Category: Performing Arts, Elements Of Music, Musicology, Music Theory, Folk Music
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estudo completo para arte musica do blues...

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O B UES NA GUIT RRA

Celso Gomes Semog Edições

Semog Edições

NA GUI ARRA Vol. I

2008 – Varginha-MG – Brasil

Blues na Guitarra vol.1 by Celso Augusto dos Santos Gomes is licensed under  a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License. License.

O BLUES NA GUITARRA GUITARRA – CELSO GOMES

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SOBRE O AUTOR C el so G omes (Celso Augusto dos Santos Gomes)

Guitarrista e Violonista, iniciou seus estudos em violão

erudito na escola de música Maestro Marcelo Pompeu de

Pesquisador nas áreas de educação musical e aprendizagem (de Campanha-MG e no Conservatório Estadual de Música de uma forma geral) sob a perspectiva da teoria da complexidade Varginha Varginha –dinâmicos), MG. Tocou Tocou em várias várias bandas band as e acompanh acomepanhou ou (sistemas semiótica peirceana computação também artistas na regiãoCelso do Sul está de Minas. pervasiva e ubíqua, concluindo o mestrado em Tecnologias da Inteligência Inteligência e Design Digital na PUC-SP sob a É pela FaculdadeCognitivos de Artes Alcântara Machado Bacharel em guitarra área de concentração em "Processos e Ambientes FAAM-UniFMU (São aPaulo-SP), onde foi orientado pelos professores de Digitais" focando linha de pesquisa "Aprendizagem e Semiótica Cognitiva". Nesse programa de epós-graduação tem guitarra Marcelo Gomes (Grupo Terra Brasil) Paulo Tiné (Também bolsa CAPES/PROSUP 2, ondenapesquisa recursos professor da Faculdademodalidade Santa Marcelina-SP), faculdade por estudou dentre tecnológicos, ubíquos e pervasivos em processos cooperativos outras, as matérias de contraponto, harmonia (com Marisa Ramires), de ensino e aprendizagem.

linguagem instrumental e improvisação (arranjo), prática de conjunto e É percepção. pós-graduado em Docência em Educação a Distância no Centro

Universitário do Sul de Minas (UNIS-MG), em Psicopedagogia Concluiu o curso de Licenciatura música música - habilitaçã habilitação o em guitarra guitarra Institucional (UCB), em DesigneremInstrucional para a EaD por meiopela de complementação pedagógica Universidade do Vale do Rio virtual Universidade Federal pela de Itajubá e em Tecnologia (UninCor (UninCor - Três Corações Corações-MG). -MG). e Verde EaD (UNIS-MG).

É Pós-Graduado em psicopedagogia psic(licenciatura opedagogia pela Universidade Univers idade Castelo Branco Branc o Tem graduação em Música plena) e graduação em Música (Bacharelado) pelo Centro Universitário das Faculdades (RJ)/ IESD (PR) e em Docência na EaD pelo Centro Universitário do Sul de Integradas Alcântara Machado Minas Minas (UNIS (UNIS-MG -MG) ) onde onde desenv des envolv olveu eu(2003). traba trabalho lhoss nas áreas áreas da pedago pedagogia gia e da da música.

Atualmente é Coordenador do Curso de Graduação em Música do Unis É(oferecido modalidade distância) e Designer professor dena guitarra e violão adesde 1995 e trabalhou na Escola educacional do UNIS. Tem experiência na área de educação, com Consonante de Música (Três Corações-MG), no Estúdio Meyer Escola de ênfase em educação a distancia e tecnológica. Atua como Música em São Paulo, Paulo,doe Comitê atualmente é professor de Músicadapopular poFundação pular e conselheiro membro de Ética em Pesquisa de conjunto em improvisação) e guitarra no 1 o o defolclórica, Ensinoprática e Pesquisa do (com Sul ênfase de Minas - CEP/FEPESMIG - desde e 2 o graus Conservatório Estadual de Música de Varginha onde implantou início de no 2009.

o curso de guitarra em 1999 além de ministrar aulas particulares. Atua também como professor/tutor universitário no Centro Universitário do Sul de Para visualizar o Currículo Lattes de Celso Gome acesse Minas (UNIS-MG).

http://lattes.cnpq.br/8784 http://lattes.cnpq.br/8784835682994528 835682994528

 Atualmente faz parte dos quartetos instrumentais JAZZMIN e ARROIO, ambas de Jazz, música brasileira e fusion; e está em pré-produção de seu novo CD – Brazuca. Brazuca. Site: www.celsogomes.com.br O BLUES NA GUITARRA GUITARRA – CELSO GOMES GOMES |

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ÍNDICE GRADE __________________________________________________  5 INTRODUÇÃO ____________________________________________  6  A ORIGEM _______________________________________________  7  ALGUNS ÍCONES _________________________________________  7  A PRONÚNCIA ____________________________________________  9  A FORMA MUSICAL_______________________________________  10  ACOMPANHAMENTO _____________________________________  13  ACORDES ______________________________________________  15 LEVADAS ______________________________________________  16 COMPINGS _____________________________________________  17  ACORDES NO BLUES _____________________________________  16 ESTRUTURA MELÓDICA __________________________________  19 PENTA BLUES ___________________________________________  21 PENTA BLUES + BLUE NOTE 9ª AUM.________________________  22 PENTA BLUES + BLUE NOTE 6ª M. __________________________  23 PENTA BLUES + BLUE NOTE 4ª AUM.________________________  24 EXERCÍCIOS DE TRANSCRIÇÃO____________________________  25 PLAY-ALONG DA MÚSICA SCHOOL BLUES ___________________  29 FRASES ________________________________________________  30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________  33 O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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GRADE Neste livro usaremos a grade para representar as esc las, modos e arpejos. Este é um sist ma de notação que simboliza a image do braço da guitarra. Existem divers s formas de abordar esta representaçã , porém neste livro, usaremos estes do is sistemas da seguinte maneira:

1. Como se a guitarra estivesse em suas mãos, como você olha para ela.

2.

Como se a guitarra e stivesse em de pé .

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INTRODUÇÃO .

Olá, tudo bem? Seja bem vindo ao estudo do Blues na guitarra! Com o intuito de estudar este importante estilo musical, que veio a influenciar vários outros estilos, acabei compilando algumas idéias que aqui estão. Este livro, no entanto, destina-se ao entendimento e a prática de elementos musicais para a performance do blues e de suas possíveis aplicações em outros tantos estilos musicais de música popular.  Aqui se encontram alguns exemplos de escalas, acordes, frases e acompanhamentos que podemos usar como ponto de partida para tocarmos e improvisarmos em músicas no estilo blues e em outros estilos derivados. Porém, o fato de se poder improvisar de forma elementar, como característico nesse estilo, vem demonstrar que o estudo do blues é um recurso importante para a prática improvisacional, comum no Jazz e na Música Brasileira e em outros estilos, como o rock por exemplo. Este trabalho faz parte das referências bibliográficas dos cursos de guitarra e estruturação musical que ministro. É de suma importância que não seja a única fonte de pesquisa, pois é apenas um referencial. Então mãos a obra e não se esqueça: pesquise, faça aulas, estude teoria, harmonia, troque idéias com amigos, tire músicas de ouvido, pratique, pratique, pratique e divirta-se, isto torna tudo mais eficaz.

Um grande e forte abraço!

CELSO GOMES

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A ORIGEM Os escravos africanos, levados para os Estados Unidos, cantavam um tipo de música que de certa forma servia para aliviar sentimentos como a tristeza, a saudade e o cansaço causados pelos trabalhos forçados nas lavouras de algodão. Esse tipo de manifestação, chamada de worksongs, foi o que podemos entender como a origem dessa maneira de se cantar que mais tarde se transformaria no que conhecemos por Blues .  Assim o Blues surge como uma expressão cultural que se caracteriza por uma simplicidade, poesia, humor e ironia. Como podemos deduzir, pela sua origem, a definição do termo Blues mostra muito do sentimento e do estado de espírito dos seus criadores. Essa expressão – Blues – ficou popular, contudo, depois da Guerra Civil Americana, quando passou a ser vista como um meio de significar o estado de espírito da população afroamericana frente aos problemas que enfrentavam com o final da guerra. Este estilo de música, que veio a influenciar o Jazz, o Rock, o Gospel, o Funk e muitos outros, é além de tudo um excelente exercício de improvisação com musicalidade e “feeling”.

ALGUNS ÍCONES Robert Johnson

Este que foi considerado um marco do blues, modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, frases mais elaboradas e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. Johnson influenciou Elmore James e Muddy Waters, e o blues elétrico de Chicago na década de 1950 foi criado em torno do estilo de Johnson. Há uma linha direta de influência entre a obra de Johnson e o Rock and Roll que se tornaria popular no pós segunda guerra mundial .  Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui grades nomes da guitarra rock como Keith Richards e Eric Clapton. O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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Muddy Waters

Nascido em Roll ing Fork, Mississippi, Waters começo a gravar em 1940. Ele mudaria-se ais tarde para Chicago, Illinois, onde t rocou o violão pela guitarra elétrica. S a popularidade começou a crescer en re os músicos negros, e isso o per  itiu passar a se apresentar em club es de grande movimento. A técnica de Waters é fortemente característica devido a s eu uso do slide (botle neck) na guitarra. Suas primei as gravações pela Chess Records apresentavam Waters na guitarra e nos vocais apoiado por um ioloncelo. Posteriormente, ele adicionaria uma seção rítmica e a gaita de Little Walter, inventando a for  ação clássica de Chicago blues. C m sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes m sicos, Waters ra idamente tornou-se a figura mais famo sa do Chicago Bl es. Até mesmo B. B. King referiria-se a ele mais tarde como o “Chefe de Chicago”. Suas ban das eram um “q em é quem” dos músicos de Chica o blues: Little W lter, Big Walter Horton, James Cotton, Junior Wells, Willie Dixon, Otis Spann, Pinetop Perkins, Buddy Guy, e daí em iante.

B.B. King

É um dos mais r econhecidos guitarristas de Blues da vezes, referido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus sol s, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, pref ere usar poucas notas. Certa vez, B.B King teria dito: "posso fazer uma nota valer  por mil". B. B. King c meçou a tocar na rua para ganhar alguns trocados, ainda em sua cidade natal. No ano de 1947, partia ara Memphis, no Tenessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dóláres.

tualidade. Por 

Conhecido també m por seu vibrato King em 1970, alcanç va as paradas de sucesso com a músic a, The Thrill is Gone. BB king era consi erado o melhor guitarrista do mundo po r Jimi Hendrix.

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A PRONÚNCIA Criada pelos escravos norte americanos nas plantações de algodão, o blues é um tipo de música que tem um sotaque, ou seja, um swing próprio. Construído em compasso quatro por quatro é caracterizado pela execução de colcheias, da seguinte forma:

Execução:

Porém anota-se na pauta assim:

 A esta interpretação dá-se o nome de Swing feel ou triplet feel (sentimento triplo). Porém na maior parte dos casos damos o nome de pronúncia blues, a esta articulação da colcheia. Escrita

Execução

O blues pode ainda ser escrito em compasso composto, ou seja, em doze por oito. Dessa forma não existe a necessidade de anotá-lo com o “triplet feel”, onde temos, contudo, as seguintes formas básicas de anotação:

ou

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A FORMA

USICAL

 A forma musical mais comum do blues é o de 12 com assos, que se cristalizou com a idéia d s três versos, cada verso com quatro c mpassos.

Primeiro verso pode ser construído por duas progressões:

1- Slow change (troca lenta): todo construído sobre o acorde da Tônica (ex. Dó maior).

2- Fast change (troca rápida): primeiro compasso com aco de de tônica, segundo com acorde d subdominante e terceiro e quarto nov amente com o compasso de tônica. (ex. Dó maior).

Segundo verso é dividido em: dois compassos para a subdo

inante e dois

para a tônica. (ex. Dó m ior).

Terceiro verso pode se construído por três progressões:

1- Dominante nos dois primeiros compassos e tônica nos dois últimos. Essa forma é pouco usada ho e em dia, porém será utilizada para toc rmos blues de raiz (ou folkblues):

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2- Dominante, subdominante e tônica. (ex. Dó maior).

3- Dominante, subdominante, tônica e dominante. (ex. Dó maior).

Turnaround - Ciclo Harmônico tocado para preparar a vo lta ao início do

chorus.  A estas combinaç ões dos versos chamamos de chorus, q e são tocados para a base da melo dia principal (tema) e dos improviso s (secção de improviso) Obs.: perceba q e no final das faixas existe uma vira da de bateria, usada para voltar ao iníc io do chorus.

low change sem turnaround Faixa 1 (ex. Dó maior).

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low change com Turnaround Faixa 2 (ex. Dó maior).

ast change sem Turnaround Faixa 3 (ex. Dó maior).

ast change com Turnaround Faixa 4 (ex. Dó maior).

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ACOMPANHAMENTO Tradicionalmente o blues é construído com acordes com sétima menor, contrariando o campo harmônico maior. Campo harmônico maior:

Podemos assim relacionar as funções dos acordes usados no blues com uma escada, onde a Tônica é o chão, a subdominante é o degrau do meio e a dominante é o degrau mais alto. Então o blues slow change com turnaround ficaria assim (ex. Dó maior):

Como exercício construa o gráfico de outras possibilidades de execução de blues: slow change sem turnaround fast change com e sem turnaround fast e slow change com o último verso tipo folk blues.   

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Dois dos tons mais usados na guitarra para tocar blues são o de mi maior e o de lá maior, como nos exemplo a seguir:

Faixa 5 (mi maior)

Faixa 6 (lá maior)

Como exercício construa e pratique as seguintes possibilidades de execução de blues nos tons de A e E: slow change sem turnaround fast change com turnaround fast change sem turnaround fast change com o último verso tipo folk blues. slow change com o último verso tipo folk blues.     

 Agora repita as possibilidades acima em outros tons como, por exemplo, em G, Bb, F, Eb, dentre outros de sua preferência. O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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ACORDES  Aqui, temos algumas sugestões de digitações de acordes blues em Mi maior:

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Obs.: As cordas com um “x” não devem ser tocadas, ou seja, devem ser  abafadas. Como exercício pesquise e pratique outras digitações de acordes para que você possa tocar blues em outras tonalidades.

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LEVADAS Levadas são os ritmos que usamos no acompanhamento característico de um estilo musical. No blues estas levadas respeitam ao triplet feel ou pronúncia blues: Levada 1

(stop rhythm)

Faixa 7 (blues em MI maior usando a levada 1)

Levada 2

Faixa 8 (blues em MI maior usando a levada 2)

Levada 3

Faixa 9 (blues em MI maior usando a levada 3)

Levada 4

Faixa 10 (blues em MI maior usando a levada 4)

Levada 5

Faixa 11 (blues em MI maior usando a levada 5) O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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COMPINGS Exem lo 1a

Exem lo 1b

Exem lo 2a

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Exemplo 2b

Exemplo 3a

Exemplo 3b

Faixa 12- Blues em mi maior usando exemplo 1a e 1b.

Faixa 13- Blues em mi maior usando exemplos 2a e 2b.

Faixa 14- Blues em mi maior usando exemplos 3a e 3b.

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ESTRUTURA MELÓDICA Na música africana, onde evidentemente encontram-se as raízes do Blues, a escala musical mais presente é a pentatônica (escala constituída por 5 notas). Pentatônica menor - É idêntica a escala menor natural, porém sem o II

e o VI graus, como mostrado no exemplo a seguir, no tom de lá menor. Tônica

3am

1 tom e ½

5aJ

4J

1 tom

1 tom

7am

Tônica(8aJ)

1 tom e ½

1 tom

Quando se tentava executar as canções, cantadas com essa escala, acompanhando-as com instrumentos musicais europeus, construídos para o sistema diatônico, o conflito era inevitável. Tal conflito, supostamente, teria gerado o que hoje se conhece por blue notes, que são consideradas uma tentativa dos músicos afro-americanos de tocar exatamente aquilo que cantavam. Tais blue notes são: a terça menor e a sexta maior “aumentadas em quase meio tom”, além da quarta aumentada usada como cromatismo entre a quarta justa e a quinta justa. (½ tom)

(½ tom)

3a menor (aumentada em ½ tom)

6a maior  (aumentada em ½ tom)

4aaum. Obs.: A 3ª menor neste contexto soa como 9 aaum. O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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Em um blues, por exemplo, no tom de A maior, é característico o uso da pentatônica de Lá menor (quando aplicada desta maneira esta passa a se chamar “penta blues”), tendo como resultado os seguintes intervalos perante os acordes usados:

Sobre A7 (I7) -

Fund..

9aaum.

4aJusta

5aJusta

7amenor

Fund.

Sobre D7 (IV7)-

5aJusta

7amenor

Fund..

9amaior

4aJusta

5aJusta

Sobre E7 (V7) - 4aJusta

13amenor

7amenor

Fund.

9aaum.

4aJusta

 A seguir veremos exemplos de digitação da pentatônica e da penta blues para se tocar no tom de Lá maior, e na seqüência as blue-notes estarão assinaladas nesta mesma digitação.

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PENTA BLUES PENTA BLUES SEM BLUE NOTES Ex: Lá maior (blues)

- Tônica (nota que dá nome a escala) O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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PENTA BLUES + BLUE NOTE 9ª AUM. Com a Blue note - 3ª menor (com bend) = 9ª aumentada. Ex: Lá maior (blues)

- Tônica (nota que dá nome a escala) - Dê um bend de meio tom nesta nota, para que esta soe Blue note.

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PENTA BLUES + BLUE NOTE 6ª M Blue note - 6ª maior (com bend) = 7ª menor abaixada Ex: Lá maior (blues).

- Tônica (nota que dá nome a escala) - Dê um bend de meio tom nesta nota, para que esta soe Blue note.

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PENTA BLUES + BLUE NOTE 4ª AUM Com a blue note - 4ª aumentada Ex: Lá maior (blues)

- Tônica (nota que dá nome a escala) - Esta blue note serve de passagem entre a 4ª e a 5ª nota da escala.

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EXERCÍCIOS  A prática da transcrição, também chamada de “tirar de ouvido” é uma das formas mais eficazes de se desenvolver a musicalidade e a performance do músico em um determinado estilo. Assim adquire-se desenvoltura para a improvisação, composição, acompanhamento e técnica de uma forma equilibrada, resultando freqüentemente em uma maneira natural de se tocar o instrumento. Então, tendo tudo isso em vista vamos agora transcrever as frases das faixas indicadas do CD deste livro para as pautas abaixo. Todas as frases estão colocadas sobre um blues no tom de Mi maior, então lembre-se de ter em mente a penta blues, ou seja, a pentatônica de Mi menor com a possibilidade de uso das blue notes. Faixa 15 – usando a 1ª região (da 14ª até a 17ª casa)

Faixa 16 – usando a 1ª região (da 2ª até a 5ª casa)

Faixa 17 – usando a 1ª região (da 2ª até a 5ª casa)

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Faixa 18 – usando a 2ª região (da 5ª até a 8ª casa)

Faixa 19 – usando a 2ª região (da 5ª até a 8ª casa)

Faixa 20 – usando a 2ª região (da 5ª até a 8ª casa)

Faixa 21 – usando a 3ª região (da 8ª até a 10ª casa)

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Faixa 22 – usando a 3ª região (da 8ª até a 10ª casa)

Faixa 23 – usando a 3ª região (da 8ª até a 10ª casa)

Faixa 24 – usando a 4ª região (da 9ª até a 12ª casa)

Faixa 25 – usando a 4ª região (da 9ª até a 12ª casa)

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Faixa 26 – usando a 4ª região (da 9ª até a 12ª casa)

Faixa 27 – usando a 5ª região (da 12ª até a 15ª casa)

Faixa 28 – usando a 5ª região (da 12ª até a 15ª casa)

Faixa 29 – usando a 5ª região (da 12ª até a 15ª casa)

Outro exercício interessante para ser praticado, consiste na divisão dessas frases em duas partes (antecedente e conseqüente) para que assim possamos usar apenas uma dessas partes, sendo que na outra improvisaríamos com a escala pertinente ao tom da música. Isso nos dá a habilidade de aplicação dos elementos fraseológicos aqui estudados, para que dessa forma possamos ampliar nosso vocabulário blues. O BLUES NA GUITARRA – CELSO GOMES |

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PLAY-A-LONG Faixa 30 – School Blues – Com guitarra

School Blues Celso Gomes

Faixa 31 – Play-Back - School Blues – Sem guitarra

Toque o blues – School blues e improvise usando os elementos estudados neste livro. Você deve criar seus solos, ou seja, o seu estilo, para isso você não precisa, exatamente, usar as frases que foram transcritas aqui, mas sim fragmentos usados na sua constituição, bem como as blue notes, os compings e as levadas estudadas com este livro. Então improvise e crie suas frases escrevendo-as como forma de exercício e aprimoramento musical!

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FRASES  Aqui estão as frases do CD para que você possa conferir suas transcrições. Faixa 15

Faixa 16

Faixa 17

Faixa 18

Faixa 19

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Faixa 20

Faixa 21

Faixa 22

Faixa 23

Faixa 24

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Faixa 25

Faixa 26

Faixa 27

Faixa 28

Faixa 29

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