Estratégias de Plantio de Igrejas

April 4, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Estratégias de plantio de igrejas – Parte Dois  Por Ronaldo Lidório  Neste capítulo continuaremos continuaremos a pe pensar nsar sobre as estratégicas estratégicas para pplantio lantio de igrejas e assim estarei propondo algumas estratégias que poderão ser aplicadas nos mais diversos contextos (urbano, rural e tribal de !orma relevante" #stratégiae $compreensão da sociedade local Pesquisa %entar alcan&ar pessoas, evangeli')las e agrup)las em comunidades cristãs, sem antes compreend*)las, é demonstra&ão demonstra&ão de soberba e !alta de sabedoria" + preciso compreender a popula&ão local antes de abord)la com o evangelo" #m seu livro -#les gostam de .esus mas não da //greja01$2 greja01$2 3an identi!ica uma gera&ão  jovem, globali'ada, globali'ada, pos)moderna e pós igreja, na 4m 4mérica érica do Norte, que admira .esus mas nutre repulsa pela /greja" %al identi!ica&ão !oi crucial para o processo de plantio de igrejas que se espalou por vrias partes da 4mérica" 5ma prega&ão a partir da igreja)  povo e não igreja)institui&ão" igreja)institui&ão" Program Programa&6es a&6es evangelísticas evangelísticas sempre !ora do templo" /ntencional proclama&ão de 7risto, sua pure'a e verdade" 3urante o discipulado, porém, a introdu&ão dos conceitos bíblicos da /greja" 8ua nature'a, valor e limita&6es" 8em uma pesquisa e compreensão da sociedade local 3an certamente não teria alcan&ado milares e milares de jovens que normalmente jamais entrariam em um templo e possuíam uma clara barreira contra uma mensagem com a !ace da /greja" 9as eram simpticos a .esus" 4lgumas perguntas devem ser respondidas inicialmente em uma pesquisa para compreensãoo da sociedade com a qual iremos ou j estamos trabalando compreensã trabalando"" :uantos eles são, onde se locali'am, quais os seus meios de subsist*ncia, de onde vem, como se dividem, como se relacionam, qual a religião predominante, quais outras religi6es minoritrias mais in!luentes, como se organi'am e quais são seus grupos de a!inidade1;2" /niciativas como a 8epal (8ervindo Pastores e Líderes1rasil in!luenciado pelo evangelo, com igrejas locali'adas estrategicamente ao alcance de qual todoobrasileiro, necessitamos tomar conecime conecimento nto de quem somos, onde estamos, nosso  potencial, até onde onde temos avan avan&ado, &ado, para onde estamos indo indo,, e assim por diante" diante" #nquanto não tivermos a in!orma&ão qualitativa e quantitativa, o risco de tomarmos uma decisão errada é muito maior0" #m seu artigo -/mplanta&ão de igrejas saudveis ? a melor estratégia01@2 9u'io  prop6e alguns passos para uuma ma pesquisa do contexto sócio sócio)cultural )cultural e istórico de uma uma cidadeA a 7oletar dados disponíveis e previamente compilados que apontem para as di!erentes realidades religiosas, istóricas, sociais, e culturais da cidade ou bairro"  b 4dquirir um mapa estratégico estratégico de miss6es miss6es urbanas que que contena as divis6es sócio) sócio) econBmicas, geopolíticas geopolíticas e urbanas da cidade ou região" c Responder algumas perguntas bsicas para cada bairro ou região da cidade visitando os centros religiosos, associa&6es de moradores, projetos sociais, ospitais e outros locais importantes"

 

d 4plicar pesquisa quantitativa de igrejas visando locali'ar as igrejas e templos evangélicos da cidade a !im de conecer onde estão locali'adas e perceber os iatos ainda não alcan&ados pelas igrejas"1C2 Ricardo 4greste, com a iniciativa do 7entro de %reinamento de Plantadores de /grejas1D2 juntamente com outros preciosos consultores tem sido um estímulo no  preparo e capacita&ão capacita&ão de plan plantadores tadores de igrejas" 8eus cursos !oc !ocam am não apenas apenas o desenvolvimento desenvolvime nto da compreensão da /greja (nature'a e missão e o per!il do plantador de igrejas (carter e compet*ncia compet*ncia como também aborda a importEncia e metodologia  para pesquisa urbana e socia sociall com !inalidade de ccompreende ompreenderr a sociedade em um momento prévio F evangeli'a&ão" 5ma pesquisa demogr!ica é !undamental para o processo de plantio de igrejas" 4lgumas sugest6es" $" Gbserve o índice e ocorr*ncia de diversidade social em uma rea alvo para o plantio de igrejas" 8e uma cidade no interior de 8ão Paulo possui uma popula&ão de @H"HHH pessoas,  próxima a outra com apenas $H"HH $H"HHHH pessoas, um plantador de ig igrejas rejas observar o conceito de iniciar pelos epicentros, ou centros de aglutina&ão" 3evemos iniciar pelos centros populacionalmente populacionalmente maiores com a !inalidade de, assim, abrangermos um nImero maior de pessoas que podem in!luenciar diversas outras em centros menores" Porém é necessrio observar e conecer as popula&6es destas duas cidades, de @H"HHH e $H"HHH pessoas antes de !ocarmos nossa aten&ão em um lugar de !orma de!inida pois  muitas variveis" %alve'a aclasse cidadesocial, menor, povoada por $H"HHH pessoas, seja de altamente omog*nea em rela&ão língua, proced*ncia cultural e estilo vida" Por outro lado iremos aqui supor, para e!eito do nosso estudo, que a cidade povoada por @H"HHH pessoas possui J di!erentes !ortes agrupamentos de diversidade" 4lguns étnicos (proced*ncia cultural, outros sociais (classes econBmicas e sociais, outros ligados a estilo de vida, em decorr*ncia dos primeiros" 4ssim, enquanto uma !orte igreja plantada e nutrida poderia ser su!iciente para alcan&ar uma popula&ão omog*nea de $H"HHH  pessoas, necessitaríamos necessitaríamos pla plantar ntar de'enas a !im ddee alcan&ar a po popula&ão pula&ão diversi!icada diversi!icada de @H"HHH" #sta considera&ão a partir de uma observa&ão demogr!ica demogr!ica é de boa relevEncia  para o plantador plantador de igrejas" 5m estudo demogr!ico não deve se concentrar no mapa mas na distribui&ão umana" 5m mapa le mostrar as ruas, bairros e centros comerciais" Passeando por estes ambientes é que serão notadas as nuances umanas relevantes" Perceba que, apesar de ser possível plantar uma só igreja que abrace diversos e distintos segmentos sociais e culturais, é pouco provvel que isto aconte&a devido F maneira como, antropologicamente, antropologicame nte, tendemos a nos associar aos que se assemelam a nós" /greja multiculturais estão em ascend*ncia na metodologia missiológica mundial, porém, na  prtica missionria, missionria, sua implementa& implementa&ão ão e continuidade continuidade é complexa" complexa" 4ssim, perceba e registre quais são os segmentos culturais, sociais e econBmicos ao seu redor ou na rea alvo para o plantio da igreja" #stime a popula&ão de cada um destes segmentos" /denti!ique aquele que seja o seu alvo principal, com maior potencial para in!luenciar outros" ;" Gbserve se a popula&ão na qual atuar é urbana, suburbana, rural ou tribal" Popula&6es urbanas são normalmente mais cautelosas em rela&ão Fqueles que não  pertencem ao meio" meio" Kormam agrupamentos agrupamentos com *n!a *n!ase se na privacidade, privacidade, trabalo e eventos seletivos, a pequenos grupos" Gs símbolos de status são de extrema relevEncia e identi!icam as classes sociais e econBmicas de !orma linear e ierrquica" 4s tribos urbanas !ormadas por jovens entre os a ;@deanos seguem tend*ncias  próprias e geram grupos gnormalmente rupos !ecados !ecados, , por a!inidade" G $@ pponto onto a!inidade pode ser a mo moda, da,

 

ou a atitude rebelde r ebelde ou ainda o interesse pelo mesmo estilo musical" Plantadores de igrejas devem observar que sua penetra&ão em tais grupos se d apenas a partir de uma  base relacional relacional com um ou algun algunss de seus m membros" embros" #s!or&os eevangelísticos vangelísticos devem devem ser direcionados, especí!icos especí!icos e não gerais, visto o per!il distinto entre os diversos segmentos" 5m ponto de apoio, uma !amília ou membro do grupo social alvo, deve ser utili'ado para que o evangelo seja apresentado em um ambiente de maior con!ian&a e aceita&ão" Popula&6es suburbanas suburbanas são normalmente estruturadas com base na !amília e mais abertas ao relacionamento com os de !ora" G nível de privacidade é menor e tendem a se encontrar e relacionar de maneira mais in!ormal nas pra&as, ruas e comércio" 8ão abertas F presen&a de igrejas que se envolvam com a comunidade na tentativa de minimi'ar suas necessidades sociais" G plantador de igrejas deve morar entre eles e tornar)se um deles" #nvolver)se nos programas sociais e comunitrios" G es!or&o evangelístico pode ser mais geral, a todo o grupo, a partir de um ambiente central que crie uma atmos!era de aconcego" Popula&6es rurais normalmente demonstram maior amabilidade com o de !ora de seu meio, porém maior descon!ian&a" 4o passo que a ospitalidade é um valor precioso e aplicvel, que insere o outro em seu meio, a descon!ian& descon!ian&aa os mantém interiormente distantes" 8ão mais tradicionais e apegados a seus valores comunitrios e religiosos, o que deve gerar barreiras evidentes F evangeli'a&ão" G es!or&o evangelístico deve ocorrer a partir das !amílias caves que !a'em parte da tradi&ão comunitria" + necessrio estabelecer entre eles eimpondo participarmaior dos eventos rurais" Popula&6essetribais são exclusivistas restri&6es quanto aos de !ora de seu meio" Possuem normalmente barreiras étnicas como língua e cultura distintas e assim o critério para inser&ão e aceita&ão do outro na sociedade local é mais lento e complexo" #ste processo envolve adapta&ão pessoal, envolvimento comunitrio, !lu*ncia lingística e aptidão cultural" #les são tradicionais e identi!icarão, em um primeiro momento, qualquer expressão religiosa evangelística como sendo alienígena ao seu ambiente e cosmovisão1J2" G es!or&o evangelístico deve ocorrer a partir da inser&ão no grupo, do aprendi'ado da língua, da cultura e da compreensão de sua cosmovisão quanto aos valores e elementos vitais para a exposi&ão do evangelo como pecado,  perdão e salva&ão" salva&ão" Portanto, o estudo demogr!ico pode ser visto como uma primeira estratégia para a evangeli'a&ãoo de uma comunidade objetivan evangeli'a&ã objetivando do o plantio de uma igreja entre eles" 3esenvolva uma !orma de pesquisa, seja através de um questionrio direcionado direcionador, r, entrevistas representativas representativas ou observa&ão participativa" 8eu alvo é dimensionar o grupo com o qual trabala, compreend*)lo social e culturalmente, identi!icar seus segmentos distintos e iniciar o evangelismo com uma abordagem que seja receptiva, !uncional e clara" #stratégia ; 4bundante evangeli'a&ão /grejas não são plantadas em gabinetes pastorais ou centros de re!lexão missiológica" 8ão plantadas nas ruas" # neste cenrio a quantidade e constEncia da evangeli'a&ão torna)se uma a&ão !undamental em um processo de plantio de igrejas" #m um campo missionrio, seja culturalmente distinto ou geogra!icamente próximo, a abundEncia na evangeli'a&ãoo deve ser uma prtica constante" 4lguns campos não !ruti!icam porque evangeli'a&ã investem mais tempo na estrutura&ão eclesistica ou missionria e menos na evangeli'a&ãoo e este é um perigo que envolve as nossas igrejas locais bem como nossos evangeli'a&ã campos missionrios mais distantes"

 

#stive estudando, durante um trabalo de consultoria missionria, alguns campos no oeste a!ricano (Mana, 7osta do 9ar!im, Nigéria e na 4mérica do 8ul (Norte do >rasil, Peru e 7olBmbia onde di!erentes processos de plantio de igrejas estavam em andamento" 3ividi os campos missionrios em duas categoriasA a Nível de estrutura&ãoA observand observandoo a presen&a de postos missionrios bem estabelecidos, estabelecido s, boa mobilidade com transporte próprio, sistema de comunica&ão !uncional entre as equipes missionrias e supervisão cultural e lingística"  b Nível de evangeli'a&ãoA evangeli'a&ãoA obse observando rvando a presen presen&a &a de iniciativas eevangelísticas vangelísticas pessoais, pessoais, mIltiplas tentativas de comunica&ão comunal do evangelo, uso da literatura, !ilmes etc" 4s conclus6es j eram esperadas" /grejas nasciam em maior quantidade e maturidade nos campos onde avia abundante evangeli'a&ão evangeli'a&ão mesmo em detrimento de baixa estrutura missionria" 4penas os campos com abundante evangeli'a&ão !oram visivelmente !rutí!eros e lidamos aqui com um valor interessante" 4pesar de termos  plena consci*ncia consci*ncia de que ssomente omente a evan evangeli'a&ão geli'a&ão leva levar r pessoas a 7risto, 7risto, podemos nos nos ater a diversas e mIltiplas atividades dirias no a!ã do plantio de uma igreja que nos disperse do !oco principalA apresentar 7risto"  Neste processo processo de plantio de igrejas igrejas é preciso aver aver um equilíbrio entre a capacita&ão e odocarter" em missiologia que atuam missionrios ao redor mundo7one&o os quais,alguns teno aP3s impressão, não passaram ainda como por uma real e pessoal experi*ncia de novo nascimento" Por outro lado cone&o missionrios ceios de 3eus e apaixonados por .esus os quais não tiveram uma oportunidade de preparo que pudesse maximi'ar seus dons e abilidades, e pagam por ve'es um alto pre&o devido a isto" 4pós tr*s anos entre os onOombas, quando a /greja crescia rapidamente e o evangelo alcan&ava lugares remotos, perguntei aos líderes locais sobre a ra'ão principal pela qual éramos aceitos entre elesA a abilidade de !alar no dialeto local e ser entendido com !acilidade b compreensão da cultura, costumes e !orma de vida onOomba c envolvimento pessoal com a sociedade tribal" #les então responderamA -G que leva o nosso povo a parar para ouvi)lo é porque voc* sempre sorri quando nos v*, parando para nos cumprimentar0" Nesta sociedade relacional a intera&ão in!ormal com o grupo era, portanto, o !ator de liga&ão e credibilidade que gerava o ambiente propício para parar e ouvir" #sta deve ser uma  pergunta a ser respondida respondida em no nossa ssa rea de aa&ão" &ão" :ue postu postura, ra, abordagem oouu atividade !a' com que o povo pare e ou&a, em meu meio Q :uais são os ambientes em que posso ouvir, aprender, e também !alar Q 8e desejamos plantar igrejas, a macro)estrutura para subsist*ncia missionria como transporte, mobilidade, comunica&ão, moradia e capacita&ão ser de grande coopera&ão  para o processo processo !inal" #ntretanto o !ato !atorr determinante ser a presen&a de aabundante bundante evangeli'a&ão" 3avid >rainerd ($D$J)$D=D na evangeli'a&ão dos indígenas na 4mérica do norte registra, para sua surpresa, o maior resultado evangelístico em sua reunião com menor estrutura missionria quando, na aus*ncia do seu intérprete que adoecera, !icou em seu lugar um e com pouca !lu*nciaexperi*ncia no /ngl*s, ocom qualosmal conseguia sentar semíndio cair"alcooli'ado #m seu dirio, após impactante e!eitos da se

 

evangeli'a&ão mesmo na aus*ncia de uma estrutura ideal, >rainerd escreveu que a evangeli'a&ão mensagem vai além do mensageiro" Não importa o que um plantador de igrejas !a&a,  priori'e a abundante abundante evangeli'a&ão" evangeli'a&ão" #stratégia < 7omunica&ão de um evangelo 7ristoc*ntrico 4bundante evangeli'a&ão, evangeli'a&ão, por outro lado, é um elemento estratégico e !uncional somente se o conteIdo da evangeli'a&ão !or a Palavra de 3eus" Precisamos aqui nos lembrar que um dos maiores erros no plantio de igrejas é tratar o evangelo como um projeto" G evangelo não é um projeto" + 7risto" #, portanto, é a Palavra de 3eus, anIncio da pessoa de 7risto, sua vida e missão, que converte os cora&6es" 4pesar de crer que é necessrio a um plantador de igrejas se disciplinado e organi'ado não podemos cair no erro de tratar o evangelo e sua proclama&ão de !orma gerencial e logística" Kreqentemente Kreqentemen te percebo iniciativas evangelísticas que possuem uma ótima abordagem umana, clara comunica&ão, relevante apelo social" Porém peca onde não podemos errarA na aus*ncia da Palavra no ato evangelístico" Precisamos revisar o conteIdo das nossas a&6es evangelísticas evangelísticas pois temos migrado da centralidade de 7risto para a exposi&ão da igreja" Percebo que muitas iniciativas evangelísticas promovem a igreja, seu ambiente de seguran&a, moralidade e comunão" #specialmente seu servi&o" # não a 7risto" 7orremos o risco de abarrotarmos nossas igrejas de associados a um servi&o que valori'a a !amília e morali'a o omem,  muitas estratégias de movimento de nada massamais" que são !uncionais entretanto não são  bíblicas" 3avid esselgrave esselgrave alerta)no alerta)noss di'endo que -nem todo novo pensamento pensamento é dirigido pelo #spírito" Nem tudo o que é novo é necessaria necessariamente mente bom" 4 >íblia é antiga, o evangelo é antigo e a Mrande 7omissão é antiga"""0" Na verdade ele de!ende que neste imenso mar de necessidad necessidades es no mundo não alcan&ado precisamos entender que -o evangelo d a dire&ão""" pois a Palavra precede a nossa visão0" Lembremo)nos do que centrali'a a missiologia neotestamentria" G ponto central da 9issiologia do N"%" é o evangelismo e evangelismo é o ato de proclamar o evangelo1S2" Tamos, portanto analisar e entender melor este evangelo, j que ele é o conteIdo do nosso evangelismo evangelismo"" Toltemos  cerca de ;"HHH anos no tempo, especi!icamente na região da Palestina, nos lugares onde 7risto passaria" /maginem um omem !orte, vestido de peles de camelo, sandlia gasta, barbas sujas, cabelos longos, carregando em sua bolsa apenas um pouco de mel" 8eu nome era .oão >atista e ele prega ao povo" 8eus serm6es eram duros ele !alava sobre o -!ogo consumidor0, o -macado posto F rai' das rvores0 e da -pala queimada em !ogo inextinguível0, e durante seus apelos ele usava termos !ortes como -ra&a de víboras0" 3e repente aparece perante o povo um outro omem, vestido simplesmente, rodeado por um grupo de omens também simples e com uma vo' suave" #ra .esus" #le, ao contrrio de .oão, vem !alando sobre -boas novas0 (evangelo e -boas novas do reino0" 8ua mensagem é estrana" #le vem !alando sobre uma !orma di!erente de viver, uma !orma evangélica, moldada pelo evangelo" evangelo" 5ma vida onde o marido não domina sua esposa, ama)a" Gnde o perseguido não odeia aquele que o persegue, antes ora por ele" Gnde o líder cristão não exerce domínio sobre o seu rebano, mas serve)o" Gnde a comunidade dos santos não organi'a revolu&6es contra as ms autoridades, porém intercede por elas" Gnde o menor é o maior, morrer é um gano, só se tornam !ortes os que reconecem a !raque'a" Gnde se anda milas commundo quem te obriga andar uma, vira)se a outra !ace a quem te !ere, não duas  apego a este pois todosa são peregrinos e a terra natal

 

é desconecida" 4 garantia que se tem é uma promessa e só se alcan&a a vida quem  primeiro morre" /sto é evangelo, evangelo, um recipiente recipiente de valores a um povo, os -do camino0" camino0" G evangelo nos primeiros séculos era um recipiente dos valores de 3eus os quais reivindicavam um modo trans!ormado de vida" #ra prtico, visível, existencial e contagiante" omens ricos paravam de roubar para devolverem o dineiro até quatro ve'es mais aos que !oram por eles ludibriados" 9uleres adIlteras largavam suas vidas de  promiscuidade e trans!ormavam)se instantaneamente instantaneamente em testemunas" P Pescadores escadores largavam suas redes para seguirem um carpinteiro de Na'aré" 9uitos vendiam tudo o que tinam para distribuírem entre os que nada possuíam" 9ilares morriam cruci!icados ou queimados por se recusarem a negar o seu 8enor o qual nunca aviam visto !ace a !ace" #ra o evangelo sendo proclamado e vivido" /n!eli'mente, após os séculos, ser evangélico passou a signi!icar apenas um estado denominacional" denominacion al" Mostaria, portanto que entend*ssemos que o evangelo, desta !orma, não era apenas boas novas, boas notícias, mas boas novas que reivindicavam um modo de vida trans!ormado, segundo os valores de 3eus"  duas verdades que necessitamo necessitamoss compreender sobre o evangeloA sua proced*ncia e seu conteIdo" No N"%" con!rontamo)nos repetidas ve'es com a apresenta&ão do evangelo como -evangelo de 3eus0, apontando para a proced*ncia do evangelo, ou seja, ele não é uma inven&ão umana, e sim uma revela&ão divina" #m $ 7o SA$J, quando Paulo expressa que -evangeli'ando propona""" o evangelo0 entendemos a  princípio que Paulo o conteIdo conteIdo evangelismo evangelismo é o eva evangelo" ngelo" 9aisanunciei0 ad adiante, iante, (v"$ no capítulo $@ da mesma carta, !ala F do /greja sobre o -evangelo que vos e no verso < ele come&a a narrar sobre este evangelo di'endoA -""" :ue 7risto morreu pelos nossos pecados, segund segundoo as #scrituras, e que !oi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia"""0 ou seja, .esus 7risto é o próprio evangelo" 3esta !orma, come&amos a entender que o conteIdo do evangelismo é o evangelo e o conteIdo do evangelo é .esus 7risto" Portanto podemos a!irmar que não  verdadeira e bíblica evangeli'a&ão sem a apresenta&ãoo do 8enor .esus" istóricas cativantes, testemunos empolgantes, apresenta&ã maravilas e sinais, encena&6es e boa vontade não substituem o elemento central da evangeli'a&ãoA evangeli'a&ã oA o 8enor .esus" Não  evangelismo sem a cru' de 7risto" Não  salva&ão sem o 8eu sangue" Não  salva&ão em outro Nome" Não  istória maior que a 8ua istória" 3evemos nos acautelar de não con!undirmos a apresenta&ão da ética cristã com a apresenta&ãoo de .esus 7risto" Gu&o pregadores e evangelistas que, no a!ã de se apresenta&ã aproximarem do povo e les transmitir tr ansmitir uma mensagem que les soe palatvel, nada mais !a'em do que de!enderem os bene!ícios da ética cristã, do comportamento cristão, dos valores istóricos do cristianismo" %al apresenta&ão poderia ser !eita, porém, por qualquer descrente ao expor a istória do cristianismo em uma sala de aula" + preciso apresentar a 7ristoU #xpor sua vida como o cumprimento da promessa do Pai" 8eu nascimento maraviloso que inseriu esperan&a na istória umana" 8eu carter e vida" 8ua morte e ressurrei&ão" 8eu sangue resgatador" 8eu amor incondicional" 8eu carter de 8ervo e poder de Rei" G que ele !e' em mina vida" 7omo me trans!ormou" 7omo o !e' em muitas e muitas pessoas" G que !ar também por voc*" + preciso crer na mensagem, compreender compreender seu valor e segui)Lo" G evangelismo sem 7risto é um palco com palavras soltas, nada mais do que interessantes, que poderão convencer convencer alguns do valor do cristianismo mas jamais os levarão a salva&ão de 3eus, pois a salva&ão de 3eus é  7risto"

 

#stratégia = Gra&ão PatricO .onstone, um dos maiores missiólogos dos nossos dias a!irma que quando o omem trabala, o omem trabala" :uando o omem ora, 3eus trabala" 9issiólogos e pesquisadores como 3avid Marrison, PatricO .onstone, 3avid >arrett, >ruce 7arlton, ." .onson e 3avid Vatson tem mencionado a clara liga&ão entre a ora&ão e o plantio de igrejas" Gs grupos étnicos, bairros, ruas e cidades que são alvo de ora&ão são jjustamente ustamente os povos e lugares onde o evangelo tem se enrai'ado com mais a!inco" Não deveria ser, para nós, uma surpresa pois cremos que 3eus responde as ora&6es" G 8enor .esus nos ensinou que a ora&ão, associada F !é promove uma resposta do Pai (9t ;$A;;" %ambém nos lembrou que nos embates mais di!íceis no Reino de 3eus devemos nos preparar com ora&ão e jejum (9t $DA;$" G 9estre também associou a ora&ão F vida diria com 3eus, necessidade de todo omem (Lc CA$;, e se entristeceu  porque os seus seus discípulos dorm dormiam iam quando precisavam precisavam vigiar (Lc ;;A=@" ;;A=@" 3epois da sua sua morte vemos estes discípulos unEnimes na ora&ão (4t" $A$=" Pedro e .oão saíam juntos  para orar (4t" rasil, dois deles em penitencirias onde crentes se reInem para interceder pela obra missionria" 7onvictos estamos que a conversão do povo onOomba seguiu)se ao movimento de ora&ão" 3eus responde as ora&6es" 9obili'e pessoas para orar pelo seu projeto de plantio de igrejas" 8eja o primeiro também a interceder diariamente perante o Pai por ele" 7reia que 3eus  de responder as ora&6es" #stratégia @ Grgani'a&ão de igrejas locais   G ajuntamento dos convertidos em uma comunidade local para comunão, estudo da Palavra, ora&ão e mItuo encorajamento era a estratégia paulina" 4 elei&ão de  presbíteros, líderes locais, locais, liberava o aapóstolo póstolo para o plantio plantio de outras igrejas e contribuía para o amadurecimento da comunidade local (4t" $=A;$);oston"   #le exp6e @ principais características para um plantador de igrejasA ter uma boa teologia, cultivar um cora&ão apaixonado pelos perdidos, encarnar seu projeto ministerial, identi!icar)se com o povo e aproveitar as oportunidades" 5ma boa teologia condu' a uma boa metodologia, com seguran&a bíblica e valores do Reino" 3esta !orma a Nova Tida compreende que a missão da igreja na Mrande >oston envolve participar e minimi'ar dos con!litos umanos entre imigrantes que ali cegam e se estabelecem" 4 /greja, assim, desenvolveu diversos cursos e grupos de apoio para esta comunidade como o curso de treinamento !inanceiro para imigrantes, assessoria aos alcoólatras anBnimos para atingir este grupo, uma escola de /ngl*s em parceria com o governo e pre!eitura para os imigrantes brasileiros, com $JH alunos, grupo de apoio para muleres vítimas de viol*ncia doméstica e outros mais" %ambém desenvolvem um apoio Fs necessidades emocionais através de aconselamento sistemtico, após terem identi!icado as !ontes de estresse do imigrante i migrante na região" Pode)se perceber que estas atividades estão diretamente associadas F teologia, compreensão compreensão da missão, nature'a e  propósito da igreja neste neste lugar" 9anoel exp6e que o plantador de igrejas não deve observar seu ministério como uma oportunidade ministerial mas como uma proposta de vida" 3eve, assim, encarnar seu  projeto ministerial" !a'aqueles !a'er er isto ele investir suaredor" vida, 7ita envolve envolver r sua a!amília e também també comunicar sua visão4o para queirestão ao seu também necessidad necessidade e dem

 

aproveitar as oportunidades evangelísticas e de discipulado" Plantar uma igreja entre imigrantes nos #stados 5nidos implica em lidar com pessoas que trabalam, muitas ve'es, de $; a $C oras por dia em dois ou mesmo tr*s empregos e não raramente C ou D dias por semana" G evangelismo e discipulado precisam ser desenvolvido desenvolvidoss de maneira  planejada e com com aproveitamento de oportunidades oportunidades"" #le narra que ev evangeli'ava angeli'ava e discipulava os recém convertidos nos intervalos do trabalo, nos ptios de estacionamento estacioname nto e, muitas ve'es, ao levar e tra'er pessoas para seus empregos" 3entre vrias característica de um plantador de igrejas gostaria de pensar um pouco em duas essenciaisA ser um visionrio e alguém identi!icado com o povo" 4 visão determina nossas atitudes e iniciativas" /niciar um projeto de plantio de igrejas sem visão de!inida é como uma viagem sem rumo" 4 aus*ncia de uma visão de!inida não apenas compromete o trabalo do plantador de igrejas como também o impede de gerar aliados F sua visão" :uando iniciamos nosso trabalo entre os onOombas em Mana na Z!rica nossa visão era -plantar uma igreja nativa, autóctone, bíblica, contextuali'adaa e missionria que promova o treinamento de lideran&a local e !a&a contextuali'ad di!eren&a na sociedade tribal onOomba)>imonOpeln0" onOomba)>imonOpeln0" 4lém de ter nascido de uma convic&ão espiritual esta visão era algo de!inido que nos norteava, !iltrava nossas  prioridades e nos dava critérios de avalia&ão avalia&ão de nosso nosso ministério" 5ma visão de!inida ir eventualmente sugerir metas, planos, estratégias e abordagens  porém manter a visão visão é o eleme elemento nto !undamental sem o qual nenum m ministério inistério poder se sustentar por muito tempo" 3evemos, assim, buscar a visão de 3eus a seguir" >em sabemos que nte nemvisão todade visão de Portanto um omem de 3eus, ou da /greja de 3eus é de 3eus" # necessariamente necessariame 3eus" importa)nos buscar e seguir a visão quando o 8enor a transmite aos nossos cora&6es somos levados a encarn)la, viv*)la, lutar por ela e in!luenciar pessoas com tal visão"   4 identi!ica&ão com o povo não é meramente conseq*ncia de empatia sociológica a  partir da compreensão compreensão do segme segmento nto umano com o qual voc* traba trabala, la, mas sim  passional, com com envolvimento de aalma lma e cora&ã cora&ão" o" Não creio em plan plantadores tadores de igrejas que não possuem um envolvimento pessoal com o povo alvo" :ue não transite entre eles, não sinta suas alegrias e angIstias, que não se transtorne ao perceber o e!eito do  pecado em suas suas vidas" Não cone&a seu seuss sonos e nã nãoo sone" 4 identi!ica&ão com o povo alvo é um processo decorrente da viv*ncia" Gu seja, por não termos nascido ali, não possuirmos de maneira natural os sentimentos, impress6es e  padr6es comportamentais comportamentais do pov povoo com o qual pa passamos ssamos a traba trabalar, lar, é necessrio necessrio aver conviv*ncia a !im de que aja identi!ica&ão" 9agno e Ktima são plantadores da igreja batista em >rasília %eimosa, Reci!e, um  bairro desa!iador com com grave pobre'a e todas as m ma'elas a'elas advinda advindass da mesma" .amais .amais coneci um casal tão identi!icado com o povo" #m $SJC, quando iniciava meu curso de teologia no Reci!e e tive o privilégio de assessorar e aprender com este casal, percebi o quanto alguém poderia se envolver com uma visão" Ktima entrava nos prostíbulos para evangeli'ar as muleres e saber de sua saIde com a naturalidade de alguém que senta)se em um banco no parque" 7onecia cada uma pelo nome, preocupava)se com a inseguran&a das mesmas e não raramente, ao sair do lugar, orava por elas e objetivamente as desa!iava a abandonar aquela vida e seguir a 7risto" Trias se converteram e seguiram a .esus" Porém tal identi!ica&ão !oi resultado de conviv*ncia" 9agno e Ktima, sentindo a dire&ão de 3eus para evangeli'ar aquele di!ícil bairro decidiram deixar um local con!ortvel paralado ali comprar uma casa e amorar povo"as4li também criaram seus !ilos, do outro da rua construíram igreja,com em otodas esquinas cultivaram

 

amigos e se tornaram não apenas moradores mas membros daquele bairro" Não  identi!ica&ão sem conviv*ncia conviv*ncia""   8amuel Tieira1$=2 em seu artigo -9otiva&6es para a planta&ão de igrejaA buscando as ra'6es concretas0 ele destaca inicialmente as principais ra'6es equivocadas para o envolvimento no plantio de uma igreja localA a auto)promo&ão ? que tenciona tão somente projet)lo perante outros ministros e pastores b resolu&ão de con!litos ? quando sua experi*ncia pastoral !oi negativa e procura, portanto, -algo novo0 c busca de emprego ? quando muitos se envolvem no plantio de igrejas sem voca&ão mas apenas por oportunidade" #xpondo as motiva&6es motiva&6es corretas 8amuel Tieira en!ati'aA a a glória de 3eus ? o investimento naquilo que é desejo de 3eus e apenas para 3eus b paixão interna ? não deseja estar em outro lugar !a'endo qualquer outra coisa c o entendimento de que a igreja é a !orma mais e!iciente de evangeli'a&ão" evangeli'a&ão" Por !im a!irma que -o camado para planta&ão de igrejas pode ser uma estratégia que 3eus coloca em nossos cora&6es e que nos !a' consumir com tal pensamento" Por isto, é necessrio que o !ogo de 3eus acenda mais !ortemente em nossos cora&6es" :ue sejamos consumidos consumidos por tal idéia" 4ntes de decidirmos que vamos plantar uma nova igreja, deveríamos con!irmar nosso camado, cecando nossas motiva&6es, motiva&6es, para a re!erida tare!a0" + necessrio também re!letirmos sobre o plantador de igrejas do ponto de vista bíblico) teológico do camadoem ministerial" #!ésios =A$$ o apóstolo Paulo nos ensina para que oa 8enor camou1$@2, sua /greja,#m omens para !un&6es ministeriais de!inidas, edi!ica&ão do 7orpo, utili'ando aqui @ categoriasA apóstolos, pastores, evangelistas, evangelistas, mestres e pro!etas" 4lgumas conclus6es textuais são importantes para nós neste momento" Primeiramente entendermos que todos os santos !a'em parte do 7orpo, da /greja de 7risto, porém alguns !oram camados para exercer !un&ão especí!ica na edi!ica&ão desta /greja" #m segundo lugar percebermos que o camado ministerial é !uncional, ou seja, precisamos conecer o nosso camado para melor servirmos assim ao 8enor" %ambém entendermos que, desta !orma, muitos podem estar tentando servir a 3eus, atuando ministerialmente em algo distinto do seu camado" :uando utili'amos um título eclesistico, seja pastor, evangelista, reverendo ou bispo estamos reconecendo reconecendo um padrão de tratamento, em decorr*ncia de posi&ão ministerial, utili'ado por uma denomina&ão" Nem todo -pastor0 tem um camado pastoral" 9uitos são de !ato mestres" Nem todo -evangelista0 é realmente um evangelista" 9uitos são  pastores" # assim assim por diante" 7reio que identi!icarmos o nosso camado ministerial de maneira !uncional F lu' de #!ésios = é !undamental para servirmos a 3eus" Não se preocupe demasiadamente para onde voc* vai, mesmo porque a dire&ão geogr!ica que 3eus nos d muda com !req*ncia" Preocupe)se em saber quem voc* é ministerialmente" 8e um apóstolo,  pastor, evangelista, evangelista, pro!eta ou mes mestre" tre" G apóstolo, do verbo apostelo indica aquele que é enviado" Re!ere)se istoricamente aos que !oram enviados por 7risto para a expansão de 8ua /greja" .on nox entendia que o apóstolo era a pedrina lan&ada bem longe, aqueles que são enviados aonde ainda a mensagem não cegou, a /greja não est presente" 9ax\ell se re!ere a estes como os abridores de camino e na tradi&ão tr adi&ão cristã os apóstolos !oram usados por 3eus para inserir a mensagem do evangelo em lugares ermos e remotos" Podemos entender que um apóstolo, no sentido !uncional do com camado, pelosem perdidos" 8eu desejo é anunciar a 7risto e ele o !a' alegriaseja de alguém cora&ão"atraído 4o cegar um campo

 

lan&a o evangelo por toda parte" :uando nasce a /greja seu cora&ão j come&a a despertar interesse para lugares mais distantes e menos alcan&ados" 5m apóstolo, !uncionalmente, é um plantador de igrejas, atraído pelas massas não alcan&adas, sempre  pensando em um lugar novo pa para ra ir, em um camp campoo novo a sem semear" ear" G pro!eta, ou pro!etes no texto original, se re!ere Fquele que !ala da parte de 3eus" G  pro!eta não possui possui compromisso eenrai'ado nrai'ado com a /greja mas sim com a mensagem de 3eus" 8eu pra'er est em anunci)la e quando o !a' entende que cumpriu a missão" + incon!ormado com o mundo e com a /greja" Não precisa de títulos ou palcos para apresentar a mensagem" G !a' com um grupo de @ pessoas com a mesma intrepide' que o !aria para @"HHH" 8ua mensagem é incon!ormada, trans!ormadora, questionado questionadora" ra" Kala ao povo de 3eus e !ala ao povo sem 3eus" G pastor, poimenos, é um apascentado apascentado do rebano" 8eu pra'er est em condu'ir o rebano ao 8enor .esus" 7onece a comunidade que apascenta, se envolve com ela, enraí'a)se onde est" 8ua alegria é saber como est cada membro da igreja local, quais são suas dores, visit)los de casa em casa, abra&)los na porta da igreja" G pastor,  poimenos, é pessoal, pessoal, pastoral, ccuidadoso, uidadoso, en envolvido volvido com o grupo grupo"" G evangelista, ou euaggelistes, não é o que entendemos por evangelista" G euanggelistes no Novo %estamento era mais um discipulador" Kalava de 7risto mas seu desejo  primordial era levar omens omens e muleres a serem trans!ormado trans!ormadoss -ao molde do evangelo0" G evangelista reali'a um trabalo silencioso, pessoal, apaixonado" Reali'a) se quando  amadurecimento dos novos convertidos" :uando passam a amar a 7risto e aevangelo, se parecerou com ele" convertido, 4ma o trabalo um a um" 8entar com um interessado no com o recém e acompan)lo discipulando)o" + envolvido grupo mas ainda mais envolvido com indivíduos" G mestre, ou didasOalos, ama a Palavra" 8eu pra'er est em expor a >íblia de !orma clara" :uando a mesma é compreendida e aplicada ele se reali'a" Não se apega demasiadamente demasiadame nte a um grupo, podendo transitar entre vrios visto que a transmissão da Palavra é seu amor maior" 3edica)se a estud)la, compreend*)la" 7ada nova li&ão é um ato de amor de 3eus para ele e dele para o povo que o ouve" , certamente, irmãos que possuem um camado ministerial para mais de uma destas !un&6es no 7orpo" 7omo Paulo, podemos ter apóstolos)pro!etas)mestres porém quero crer que a maioria de nós possui um camado primordial, principal, que le ence o cora&ão" 4quilo que !a'emos com motiva&ão total e também maior !acilidade" # o reconecimento da /greja também o atesta" #nviar um poimenos, pastor, para plantar uma igreja onde a Palavra ainda não é conecida e não  convertidos é uma temeridade" 3a mesma !orma que indicar um apostolos, plantador de igrejas, para pastorear um rebano" Precisamos saber quem somos, em rela&ão a nosso camado ministerial, e mantermos o !oco do mesmo" Plantadores de igrejas são pessoas camadas por 3eus para expor o evangelo aonde ele ainda não cegou, ou ainda não !loresceu" 8eria ideal pensar que em um projeto de  plantio de igrejas ouvesse ouvesse uma uma equipe com irmã irmãos os nestas @ di!erentes di!erentes !un&6es" #m termos prticos percebo que muitos ministros são mal direcionados em seus ministérios, e também o permitem" 4s ve'es por !alta de oportunidade ideal" 4s ve'es por !alta de orienta&ão" %eno visto irmãos com claro camado ministerial atuando em rea distante deste seu per!il ministerial, e pagando por isto um alto pre&o de desanimo e descontentamento" descontentam ento" 8e um conselo pudesse ser dado seria esteA cumpra o seu ministério  para o qual 3eus 3eus o camou" Nã Nãoo se conten contente te com nada me menos nos que isto" Não negocie o seu camado perante convites interessantes e propostas tentadoras" Nem mesmo o desejo do cora&ão de entrar em uma 'ona de con!orto" Lembre)se do seu compromisso com 3eus"

 

4os seminaristas e estudantes teno sugerido que se testem no campo da igreja local ou da rua, dos povoados ou dos condomínios nas metrópoles" .ovens que sonam em  plantar igrejas devem devem ir para onde a /gre /greja ja não est" %ra %ransitar nsitar pelas ruas, conversar conversar com incrédulos, se expor a um projeto (ou coopera&ão com um projeto que vise plantar uma igreja onde a Palavra ainda não germinou" #m C meses poderão compreender se este é realmente o camado de 3eus" 8e esta é a dire&ão e o que ence o cora&ão" 7one&o irmãos aben&oados por 3eus, com claro camado ministerial, dons e talentos, mas que tem desanimado da caminada porque permanecem !a'endo aquilo para o qual outro !oi camado" Responda F esta perguntaA F lu' de #!ésios =, para que voc* !oi ! oi camado Q 9eu pai, Medeon Lidório, era pastor poimenos, ou pastor)pastor como gosto de !alar" 8eu amor estava em acompanar o rebano" 7onec*)lo, andar com ele" 4té o dia da sua morte seu programa predileto era visitar os irmãos, saber de suas dores e ajud)los" #u era ainda seminarista e lembro)me que ele constantemente me camava para !icar  postado F porta da igreja após o culto dominical" 8eu sorriso largo ao ve verr cada crente  passando" 5m abra&o e uma pergunta pessoa pessoal"l" 4s ve'es ssobre obre alguém da !amília, uma situa&ão no emprego ou algo mais particular" 8eu pra'er era conecer o rebano e caminar com ele" 8ua maior dor era partir para outro lugar" 8aber quem voc* é, qual o seu camado, ir cooperar para o avan&o do Reino e também alegria do seu cora&ão

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