Estratégias de Leitura Isabel Solé.doc

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura

15. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, Artmed, 1998. O objetio desse liro é ajudar edu!adores e "ro#issio$ais a "romoer a utili%a&'o de estratégias de leitura (ue "ermitam i$ter"retar e !om"ree$der os te)tos es!ritos. *a"+tulo 1  O desa#io da Leitura A leitura é um "ro!esso de i$tera&'o e$tre o leitor e o te)to "ara satis#a%er um "ro"-sito ou #i$alidade. Lemos "ara algo: dea$ear, "ree$!er um mome$to de la%er, seguir uma "auta "ara reali%ar uma atiidade, e$tre outras !oisas. Para !om"ree$der !om"ree$der o te)to leitor utili%a seus !o$e!ime$to de mu$do e os !o$e!ime$tos do te)to.*o$trolar a "r-"ria leitura e regul/la, im"li!a ter um objetio "ara ela, assim !omo "oder gerar i"-teses sobre o !o$te0do (ue se l. Por isso a leitura "ode ser !o$siderada um "ro!esso !o$sta$te de elabora&'o e eri#i!a&'o de "reis2es (ue leam a !o$stru&'o de uma i$ter"reta&'o. 3a leitura de um te)to e$!o$tramos, i$i!ialme$te o t+tulo, subt+tulo, $egrito, it/li!o, es(uema. Isso "ode ser utili%ado !omo re!ursos "ara "reer (ual ser/ o assu$to do te)to, "or e)em"lo. Esses i$di!adores serem "ara atiar o !o$e!ime$to "réio e ser'o 0teis (ua$do se "re!isar e)trair as idéias !e$trais. O (ue #oi a"rese$tado até agora "ode dar "istas de !omo as "r/ti!as "edag-gi!as "odem orga$i%ar situa&2es de e$si$o e a"re$di%agem (ue tragam em si essas a$/lises. A leitura $a es!ola 4m dos objetios mais im"orta$te das es!ola é #a%er !om (ue os alu$os a"re$dam a ler !orretame$te. Essa a(uisi&'o da leitura é i$dis"e$s/el "ara agir !om auto$omia $as so!iedades letradas.Pes(uisas letradas.Pes(uisas reali%adas a"o$tam (ue a leitura $'o é utili%ada ta$to (ua$to deeria, isto é, $'o lemos o basta$te.4ma (uest'o (ue se !olo!a é a segui$te: ser/ (ue os "ro#essores e a es!ola tm !lare%a do (ue é lerA leitura, leitura, um objeto de !o$e!ime$to 3o E$si$o 6u$dame$tal a leitura e a es!rita a"are!em !omo objetios "riorit/rios. A!redita se (ue ao #i$al dessa eta"a os alu$os "ossam ler te)tos de #orma aut7$oma e utili%ar os re!ursos ao seu al!a$!e "ara re#erir as di#i!uldades dessa /rea. O (ue se  $as es!olas, $o e$si$o i$i!ial da leitura, s'o es#or&os "ara i$i!iar os "e(ue$os $os segredos do !-digo a "artir de diersas abordage$s. Pou!as Pou!as e%es !o$siderase (ue essa eta"a tem i$+!io a$tes da es!olaridade obrigat-ria. O trabalo de leitura !ostuma a se restri$gir a ler o te)to e res"o$der algumas "ergu$tas rela!io$adas a ele !omo: seus "erso$age$s, lo!alidades, o (ue mais gostou, o (ue $'o gostou, et!. isso reela (ue o #o!o est/ $o resultado da leitura e $'o em seu "ro!esso. Per!ebese Per!ebe se (ue as "r/ti!as es!olares d'o maior $#ase $o dom+$io das abilidades de de!odi#i!a&'o.*a"+tulo   Ler Ler,, !om"ree$der !om"ree$der e a"re$der É #u$dame$tal (ue ao ler, o leitor se "ro"o$a a al!a$&ar determi$ados "ara determi$ar ta$to as estratégias res"o$s/eis "ela !om"ree$s'o, (ua$to o !o$trole (ue, de #orma i$!o$s!ie$te, ai e)er!e$do sobre ela,  medida (ue l. O !o$trole da !om"ree$s'o é um re(uisito esse$!ial "ara ler de #orma e#i!a%.Para (ue o leitor se e$ola $a atiidade leitura é $e!ess/rio (ue esta seja sig$i#i!atia. É $e!ess/rio (ue si$ta (ue é !a"a% de ler e de !om"ree$der o te)to (ue tem em m'os. S- ser/ motiadora, se o !o$te0do estier ligado aos i$teresses do leitor e, $aturalme$te, se a tare#a em si !orres"o$de a um objetio. *omo isso "ode ser tra$s#erido "ara a sala de aula: sabese (ue $a diersidade da !lasse tor$ase muito di#+!il !o$te$tar o i$teresse de todas as !ria$&as !om rela&'o  leitura, "orta$to, é "a"el do "ro#essor !riar o i$teresse. 4ma #orma "oss+el de "ro"i!iar esse i$teresse é "ossibilitar "oss ibilitar o a di#ere$tes su"ortes "ara a leitura, (ue sejam e i$!e$tiem atitudes de i$teresse e !uidado $os leitores. Ao "ro#essor !abe o !uidado de a$alisar o !o$te0do (ue ei!ulam. *om"ree$s'o leitora e a"re$di%agem sig$i#i!atia A leitura $os a"ro)ima da !ultura. Por isso um dos objetios da leitura é ler "ara a"re$der a"re$der..

ua$do um leitor !om"ree$de o (ue l, est/ a"re$de$do e !olo!a em #u$!io$ame$to uma série de estratégias !uja #u$&'o é assegurar esse objetio. Isso $os remete a mais um objetio #u$dame$tal da es!ola: e$si$ar a usar a leitura !omo i$strume$to de a"re$di%agem.;eemos (uestio$ar a !re$&a de (ue, (ua$do uma !ria$&a a"re$de a ler, j/ "ode ler de tudo e também "ode ler "ara a"re$der. Se a e$si$armos a ler !om"ree$siame$te e a a"re$der a "artir da leitura, estamos #a%e$do !om (ue a"re$da a a"re$der. *a"+tulo <  O e$si$o da leitura =amos a"o$tar $esse !a"+tulo a idéia err7$ea (ue !o$siste em !o$siderar (ue a li$guagem es!rita re(uer uma i$stru&'o e a li$guagem oral $'o a re(uer. *-digo, !o$s!i$!ia metali$g>+sti!a e leitura ;eemos !o$siderar !omo #u$dame$tal a leitura reali%ada "or outros ?#am+lia, amigos, "essoas@ "or #amiliari%ar a !ria$&a !om a estrutura do te)to es!rito e !om sua li$guagem. 3a es!ola ao se de"arar !om a li$guagem es!rita, a !ria$&as, em muitos !asos se e$!o$tra dia$te de algo !o$e!ido, sobre o (ue j/ a"re$deu /rias !oisas. O #u$dame$tal é (ue o es!rito tra$smite uma me$sagem, uma i$#orma&'o, e (ue a leitura !a"a!ita "ara ter a!esso a essa li$guagem. 3a a(uisi&'o deste !o$e!ime$to, as e)"eri$!ias de leitura da !ria$&a $o seio da #am+lia desem"e$am uma #u$&'o im"orta$t+ssima. Para além da e)ist$!ia de um ambie$te em (ue se "romoa o uso dos liros e da dis"osi&'o dos "ais a ad(uirilos e a ler, o #ato de lerem "ara seus #ilos relatos e ist-rias e a !o$ersa "osterior em tor$o dos mesmos "are!em ter uma i$#lu$!ia de!isia $o dese$olime$to "osterior destes !om a leitura. Assim, o !o$e!ime$to (ue a !ria$&a tem das "alaras e suas !ara!ter+sti!as aume$tar/ !o$sideraelme$te (ua$do ela !ome&ar a ma$ejar o im"resso. O trabalo (ue se dee reali%ar !om as !ria$&as é mostr/las (ue ler é diertido, (ue es!reer é a"ai)o$a$te, (ue ela "ode #a%lo. Pre!isamos i$stig/las a #a%er "arte desse mu$do marailoso e !eio de sig$i#i!ados. O e$si$o i$i!ial da leitura 3a es!ola, as atiidades oltadas "ara o e$si$o i$i!ial da leitura deem gara$tir a i$tera&'o sig$i#i!atia e #u$!io$al da !ria$&a !om a l+$gua es!rita, !omo um meio de !o$struir os !o$e!ime$tos $e!ess/rios "ara "oder abordar as di#ere$tes eta"as de sua a"re$di%agem. Para isso é #u$dame$tal tra%er "ara a sala de aula, !omo "o$to de "artida, os !o$e!ime$tos (ue as !ria$&as j/ "ossuem e a "artir de suas idéias, am"liar suas sig$i#i!a&2es. A leitura e a es!rita s'o "ro!edime$tos e deem ser trabalados !omo tal em sala de aula. 4m as"e!to im"orta$te (ue "re!isa ser gara$tido é o a!esso a di#ere$tes materiais es!ritos "ara as !ria$&as: jor$ais, reistas, gibis, liros, rimas, "oemas, , e g$eros diersos. *a"+tulo B  O e$si$o de estratégias de !om"ree$s'o leitora C/ tratamos $o !a"+tulo a$terior (ue os "ro!edime$tos "re!isam ser e$si$ados. Se estratégias de leitura s'o "ro!edime$tos, e$t'o é "re!iso e$si$ar estratégias "ara a !om"ree$s'o dos te)tos: $'o !omo té!$i!as "re!isas, re!eitas i$#al+eis ou abilidades es"e!+#i!as, mas !omo estratégias de !om"ree$s'o leitora (ue e$olem a "rese$&a de objetios, "la$ejame$to das a&2es, e sua aalia&'o. Estas estratégias s'o as res"o$s/eis "ela !o$stru&'o de uma i$ter"reta&'o "ara o te)to. E uma !o$stru&'o #eita de #orma aut7$oma. ue estratégias amos e$si$ar O "a"el das estratégias $a leitura S'o a(uelas (ue "ermitem ao alu$o "la$ejar sua tare#a de modo geral. Pergu$tas (ue o leitor dee se #a%er "ara !om"ree$der o te)to: 1. *om"ree$der os "ro"-sitos im"l+!itos e e)"l+!itos da leitura. ueDPor (ueDPara (ue te$o (ue ler . Atiar e a"ortar  leitura os !o$e!ime$tos "réios relea$tes "ara o !o$te0do em (uest'o. ue sei sobre o !o$te0do do te)to