Estrategia Concursos - Engenharia - Aula 08 - Pintura

September 3, 2017 | Author: Hugo Leonardo | Category: Vitreous Enamel, Paint, Paintings, Manmade Materials, Industrial Processes
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Aula 08 Edificações p/ TCM-GO - Auditor - Área Engenharia Professor: Marcus Campiteli

Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Olá pessoal, nesta aula apresentamos o assunto de Pintura, tentando selecionar o máximo de informações na parte teórica para tentar acertar o que será cobrado na prova de vocês. De qualquer forma, sempre citamos a fonte, seja no próprio texto, seja na bibliografia. Com isso, vocês podem recorrer a elas para estudar mais detalhes. Os comentários das questões da FCC são de autoria do Prof. Paulo Affonso. Bons estudos e bom foco !

PINTURA Adotei como base o livro “Técnica de Edificar”, do autor Walid Yazigi,

com

apoio

no

sitio

,

dos

autores Sabbatini et al. (2003) e no sitio . 1 - Introdução As superfícies rebocadas (a receberem pintura) deverão ser examinadas

e

corrigidas

de

todos

e

quaisquer

defeitos

de

revestimento, antes do inicio dos serviços de pintura. Todas as superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, isentas de poeira, gorduras e outras impurezas. As superfícies poderão receber pintura somente quando estiverem completamente secas.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 A principal causa da curta durabilidade da película de tinta é a má qualidade da primeira dentão, de fundo (primer), ou a negligência em providenciar boa base para a tinta. Nas paredes com reboco, têm de ser aplicadas as seguintes de mãos: - selador: composição líquida que visa reduzir e uniformizar a absorção inútil e excessiva da superfície; - emassado: para fechar fissuras e pequenos buracos que ficarem na superfície e que só aparecem após a primeira demão de selador; - aparelhamento (da base): para mudar as condições da superfície, alisando-a ou dando-lhe uma textura especial; A segunda demão e as subsequentes só poderão ser aplicadas quando a anterior estiver inteiramente seca, sendo observado, em geral, o intervalo mínimo de 24 h entre as diferentes aplicações. Após o emassamento, esse intervalo será de 48 h. Serão dadas tantas demãos quantas forem necessárias, até que sejam obtidas a coloração uniforme desejada e a tonalidade equivalente, partindo dos tons mais claros para os tons mais escuros. Nas esquadrias de ferro, após a limpeza da peça, serão aplicadas as seguintes demãos: - fundo antióxido de ancoragem (zarcão ou cromato de zinco) - selador - emassado - fundo mate (sem brilho).

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Em resumo, temos as tintas de fundo (seladores, primers anticorrosivos,

fundos

preparadores

de

superfície),

massas

de

nivelamento (massa corrida, massa à óleo, massa para madeira) e tintas e vernizes para acabamento. Os principais sistemas de pintura empregados na construção imobiliária são os baseados nas resinas PVA, acrílicas e alquídicas, e na

construção

industrial

empregam-se

sistemas

de

pintura

formulados a partir de diversas resinas como as epoxídicas, de poliester e de Borracha clorada. A tinta de fundo (ou primer) trata-se de substância líquida, constituída por resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos, aplicado inicialmente (primeira demão) sobre um substrato, com a função de preparar a base para receber a massa e ou a tinta de acabamento, além das seguintes funções: - diminuir e uniformizar a absorção; - isolar quimicamente a tinta do substrato; - melhorar a aderência; - diminuir o consumo da tinta de acabamento; - proteger quimicamente contra corrosão dos metais. A massa de nivelamento é uma substância pastosa, constituída por resinas solventes (ou água) e cargas inertes, aplicado sobre a superfície já preparada com o fundo, com a função de corrigir irregularidades e proporcionar superfície com textura lisa. E a tinta de acabamento é um substância líquida, constituída de resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos que, após ser

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 aplicada e secar (ou curar), converte-se em película sólida, aderente e flexível, com a função de acabamento final da pintura. O verniz é uma substância líquida, constituída por resinas, solventes e aditivos, que, após aplicação, sofre um processo de cura e se converte em uma película transparente, aderente e flexível. 2 – Tintas (Sabbatini et al., 2003) a) Constituintes das tintas Solventes: veículos voláteis que dissolvem as resinas e conferem adequada viscosidade. Resinas: veículos poliméricos, não-voláteis. Pigmentos: substâncias minerais ou orgânicas responsáveis pela cor, brilho, opacidade, atividade química protetiva e carga inerte (inexistentes nos vernizes). Aditivos: conferem ou modificam características das tintas, podendo ter função de secante, plastificante, antimofo etc. b) Tipos de Pintura em função do Substrato b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: - Pinturas permeáveis ao vapor d’água: - emulsões à base de resinas PVA, acrílicas ou estirenoacrílicas; - tintas à base de cimento ou de cal (caiação). - Pinturas impermeáveis ao vapor d’água: - alquídicas (esmaltes sintéticos); Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 - epóxi, borracha clorada etc.; - vernizes alquídicos, acrílicos ou poliuretânicos. - Pinturas hidrofugantes (não há a formação da película): - Emulsões e soluções de silicones; - Soluções de silano-siloxano. b.2) Pintura para Madeira - Tintas Alquídicas: esmalte a óleo, esmalte sintético. - Esmaltes Acrílicos (base água) - Vernizes: alquídicos, poliuretânicos. b.3) Pintura para Metais - Alquídicas: esmaltes sintéticos - Epoxidícas, de borracha, clorada, de poliester. 3 – Pintura à Latex (PVA) A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. O tempo de secagem é de ½ h a 2 h ao toque; de 3 h a 6 h entre demãos; de 24 h para secagem final em ambientes internos; e de 72 h de secagem final para ambientes externos. Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou

externas,

onde

se

quer

resistência

aos

raios

solares,

às

intempéries e que estejam sujeitas à limpeza freqüente. Poderá ser Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 aplicada

sobre

reboco

de

tempo

de

cura

recente,

pois

sua

microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Quando for indicado revestimento com massa corrida, o trabalho será executado conforme as seguintes indicações: - duas demãos de massa corrida (lixa fina entre uma e outra demão) aplicadas com desempenadeira de aço ou espátula; - intervalo mínimo de 6 h entre as demãos; - lixamento da última demão; - pintura com tinta látex, em duas demãos, das superfícies já tratadas com massa corrida. Orientações: pintar primeiramente as superfícies exteriores e depois as interiores; pintar o prédio de cima para baixo. 4 – Pintura com Tinta acrílica Á base de água, com consistência de massa, boa cobertura, fácil aplicação e secagem rápida. Proporciona acabamentos com efeitos especiais ou desenhos em alto e baixo relevo. Pode ser usada em superfícies externas e internas de alvenaria, reboco e concreto. Pode ser aplicada também em madeiras e metais previamente preparados. Apresenta a vantagem de disfarçar as Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 irregularidades e as imperfeições das superfícies em que é aplicada. 5 – Pintura a Esmalte Os esmaltes são obtidos adicionando pigmentos aos vernizes ou às lacas, resultando daí uma tinta caracterizada pela capacidade de formar um filme excepcionalmente liso. O esmalte sintético é fabricado à base de resinas alquídicas obtidas pela reação de poliésteres e óleos secativos. Á base solvente com boa cobertura, bom alastramento e ótima resistência ao mofo. Pode ser aplicado em superfícies externas e internas de madeira, metais, alumínio e alvenaria. Destinam-se à pintura de portas de madeira e ferro, janelas de madeira ou ferro, chapas de ferro ou aço, portões de ferro, mesa de ferro, compensados de madeira etc. É preciso aplicar a primeira demão de selador (primer) de acordo com o tipo de base (madeira ou ferro), em uma ou duas camadas, espaçadas de 18 h a 24 h, conforme o caso. Em seguida, o esmalte sintético será aplicado com pincel, rolo, revólver ou por imersão, diluído com solvente, se necessário, em função do tipo de base. Serão suficientes duas a três demãos. a) Esmalte sobre superfície de madeira: Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com lixa nº 1 e remoção do pó da lixa. Em seguida, uma demão de aparelhamento, aplicada com trincha, de acabamento fosco. Após, uma demão de massa corrida, aplicada com espátula ou desempenadeira metálica,

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 bem calcada em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos ou parafusos. Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 1 ou nº 1,5 e subsequente limpeza com pano seco. Após, segunda demão leve de massa corrida, corrigindo defeitos remanescentes. Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 00 e subsequente limpeza com pano seco.

Finalmente,

duas

demãos

de

acabamento

com

esmalte

sintético, sendo a primeira fosca. A massa corrida sintética só poderá ser usada em interiores ou exteriores abrigados, à sombra, distante de intempéries. b) Esmalte sobre superfície metálica: Caso a pintura de fundo (dada nas esquadrias pelo serralheiro, na oficina, antes da colocação da peça) esteja danificada ou manchada, retocar toda a área afetada, bem como todas as áreas sem pintura e os pontos de solda, utilizando a mesma tinta empregada pelo serralheiro. Efetuar, em seguida, sobre as superfícies de ferro, a remoção de eventuais pontos de ferrugem, quer seja por processo mecânico (aplicação de escova de aço seguida de lixamento, e remoção do pó com estopa umedecida em benzina), quer seja por processo químico (lavagem com ácido clorídrico diluído, água de cal etc). Após,

deverá

ser

aplicada

uma

demão

de

tinta

zarcão

verdadeira ou de cromato de zinco. Não constituindo a demão de fundo anticorrosivo, por si só, proteção suficiente para os elementos metálicos, será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo período sem completar a pintura de acabamento.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Terá de ser feito um repasse com massa onde necessário para regularizar

a

superfície,

antes

da

aplicação

das

demãos

de

acabamento. A espessura do filme, por demão de tinta esmalte, será de no mínimo 30 micrometros. 6 – Pintura a Óleo As tintas a óleo são constituídas de veículos, solventes, secantes e pigmentos. A tinta a óleo apresenta boa resistência às intempéries, de fácil aplicação, boa cobertura e flexibilidade. Excelente aderência em vários tipos de superfícies. Pode ser aplicada em superfícies externas e internas de metais, madeira e alvenaria (desde que previamente preparadas com as tintas de fundo indicadas). 7 – Pintura à Base de Cal Tintas para caiação são muito econômicas. Seu componente principal é a cal extinta, produzida a partir de rochas calcárias e dolomíticas, que apresentam baixo teor de óxidos de ferro e de alumínio, o que determina o índice de alvura na pintura. Para aumentar a aderência e a durabilidade da película, é recomendável aplicar, como fundo, cola de caseína, de peixe, de carpinteiro ou outras. A caiação exige duas demãos, aplicadas com broxa ou, excepcionalmente,

com

pincel,

porém

nunca

com

rolo.

Especialmente em tetos, sendo a primeira dada com cerca da metade

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 da quantidade de cal extinta da demão final, com adição de fixador (óleo de linhaça ou de cozinha). Para tetos, é útil a adição de gesso. É adequada para

as internas de

ambientes com

pouca

ventilação, como banheiros, cozinhas e garagens, pois permite a transpiração de paredes, dificultando o aparecimento de manchas de mofo sobre as superfícies pintadas.

8 – Pintura com Hidrofugante Trata-se de solução à base de cristais de silicone, incolor, para tratamento de superfícies, com a finalidade de torná-las repelentes à água. Sua aplicação não modifica a cor nem a aparência (brilho ou textura) das superfícies tratadas e evita a formação de manchas devido à umidade. Não é afetada pelo sol. As superfícies a serem pintadas com hidrofugante (tijolos à vista, concreto aparente e reboco) deverão receber os estucamento e lixamento necessários antes de sua aplicação. 9 – Pintura com Verniz Os vernizes são soluções de gomas ou resinas, naturais ou sintéticas, em um veículo (óleo secativo, solvente volátil), soluções essas que são convertidas em uma película útil, transparente ou translúcida, após a aplicação em camadas finas.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Serve para proteger e impermeabilizar alvenaria, concreto aparente, cerâmica porosa, telhas de barro, tijolos, cimento-amianto etc. Verniz que possua alta resistência à água poderá ser muito quebradiço para ser utilizado em soalhos. Verniz utilizado para interiores poderá ser inadequado para uso externo. 10 – Pintura de Madeira com Verniz Poliuretânico Trata-se de verniz incolor para madeira, à base de resinas poliuretânicas e aditivos que filtram os raios solares, protegendo a superfície. O produto é fabricado com acabamento brilhante (mais durável para exteriores) e fosco. A utilização básica é em envernizamento de superfícies de madeira em geral, tanto em exteriores como interiores. Pode ser aplicado em superfícies internas e externas de madeira,

tais

como:

embarcações

em

geral,

portas,

portões,

esquadrias, balcões, móveis de bares, armários embutidos, artigos de vime etc. 11 – Pintura com Verniz Fenólico É um verniz resistente à umidade e à alcalinidade. Pode ser aplicado em superfícies internas e externas. É indicado como impermeabilizante ou como acabamento de paredes de reboco ou concreto, bem como para o tingimento e envernizamento de madeira, tais como: janelas, portas, esquadrias etc.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 12 – Pintura com Tinta Epóxi As pinturas com tinta epóxi em paredes obedecerão às instruções tio respectivo fabricante e mais as seguintes: - lixamento da superfície rebocada para remoção de partículas soltas; - cuidadosa remoção do pó, preferivelmente com jato de ar, seguida da aplicação de uma demão de primer; - aplicação de duas demãos de massa corrida à base de epóxi, com desempenadeira de aço ou espátula; - lixamento e remoção do pó; - aplicação de duas demãos de tinta epóxi bicomponente (misturada na obra), com equipamento do tipo airless spray de alta pressão, formando um filme de 140 micrometros.

Fonte:

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 13 - Utilização dos diferentes tipos de tinta:

Fonte: < http://www.obraweb.com.br/acabamentos/tintas/a-escolha-da-tinta-certa>

14 – Patologias em Pinturas

a) Desagregamento

É o descascamento da pintura da superfície juntamente com partes do reboco, tornando-se esfarelado. Ocorre quando a tinta é aplicada sobre superfície de reboco novo não curado ou quando há infiltração de umidade.

b) Descascamento

Pode ocorrer quando a pintura for executada diretamente sobre superfícies pulverulentas, tais como: caiação, partes soltas, reboco novo não selado ou gesso.

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c) Eflorescência

Manifestam-se como machas esbranquiçadas na superfície pintada. Ocorre quando a tinta foi aplicada sobre reboco úmido ou devido a infiltração. Isso ocorre devido a migração de umidade do interior para o exterior em paredes de reboco novo ou velho, cimento, fibrocimento, tijolos etc., carregando consigo sais solúveis.

d) Mofo, bolor ou fungos

Constituem-se em um grupo de seres vivos, que se proliferam em condições favoráveis, em especial climas quentes, úmidos, mal ventilados ou mal iluminados. Produzem o escurecimento da película decompondo-a. Deve-se lavar a superfície com uma solução de água com água sanitária na proporção 1:1, molhando constantemente a superfície durante um período de 6 horas. Lavar a superfície somente com água em abundância. Deixar secar e repintar.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 15 – QUESTÕES COMENTADAS DA FCC 1) (55 – Sabesp/Geotecnia/2012 – FCC) Em uma estrutura metálica, a pintura intumescente é utilizada para proteção contra (A) corrosão. (B) baixas temperaturas. (C) oxidação. (D) ferrugem. (E) altas temperaturas. Comentários: Sistemas de pintura com tintas intumescentes destinam-se a proteger substratos do tipo metálicos e de madeira contra altas temperaturas, por até 2 h. Sob ação direta ou indireta do fogo, essa tintas tem seu volume expandido a 200 ºC, de maneira a formar um filme isolante com espessura de até 40 vezes a espessura do filme original. No processo de expansão, a ação de resinas especiais, em conjunto com os gases atóxicos então liberados, forma uma espuma semirrígida capaz de retardar o colapso de estruturas metálicas que se verifica a partir de 550 ºC. Gabarito: E 2) (38 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura.

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A patologia apresentada refere-se a “Pele de Jacaré”, tendo em vista as rachaduras apresentadas. Isto tem como possível causa, (A) o uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro camadas



existentes

de

tinta

base

óleo

ou

alquídica

envelhecidas. (B) a ocorrência de infiltração de umidade através da tinta e, consequentemente, da superfície, tanto em tintas látex como em tintas base óleo ou alquídicas. (C) a aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação

de

filme

extremamente

duro

ou

rígido,

como

esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de um selador base água. (D) a aplicação da tinta em uma superfície aquecida pela luz direta do sol com diluição excessiva da tinta ou aplicação de uma demão muito fina. (E) a preparação incorreta do substrato, antes da aplicação da tinta, principalmente se a tinta for aplicada diretamente sobre superfície de madeira bruta, sem uso de selador. Comentários:

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Segundo POLITO, a patologia do tipo pele de jacaré tem por característica a ocorrência de uma série de pequenas rachaduras na superfície pintada, daí a sua denominação.

Aponta como possíveis causas o seguinte: “Aplicação

de

uma

demão

de

tinta

que

apresenta

formação de filme extremamente duro ou rígido, como esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de um selador base água.

Aplicação de outra camada de tinta, sem que a inferior esteja totalmente seca. Influência de agentes externos, como oscilação de temperatura e constantes movimentos de expansão e retração sofridos pelo substrato comprometem a elasticidade do filme, principalmente se a tinta existente for base óleo.”

Como soluções, sugere: “Remova toda tinta velha existente na superfície rapando-a e lixando-a. Antes de aplicar a tinta, prepare a superfície com um selador base óleo ou água de alta qualidade.”

Gabarito: C

3) (59 – TRF2/2012 – FCC) As tintas, vernizes e silicones são parte de sistemas de proteção das estruturas. Um tipo de sistema é aquele cujos componentes formam uma película para

impermeabilização

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da

estrutura

após a

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cura.

Essa

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 película é contínua, semiflexível e de baixa permeabilidade. Pode ser usado na proteção contra a carbonatação, por exemplo. NÃO é exemplo de material integrante de um sistema formador de película:

(A) epóxi.

(B) látex PVA.

(C) látex acrílico.

(D) poliuretano.

(E) silicone.

Comentários:

Conforme apresentado em aula: “b) Tipos de Pintura em função do Substrato

b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: Pinturas permeáveis ao vapor d’água:

- emulsões à base de resinas PVA, acrílicas ou estirenoacrílicas; - tintas à base de cimento ou de cal (caiação). Pinturas impermeáveis ao vapor d’água:

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- alquídicas (esmaltes sintéticos); - epóxi, borracha clorada etc.; - vernizes alquídicos, acrílicos ou poliuretânicos.

Pinturas hidrofugantes (não há a formação da película):

- Emulsões e soluções de silicones; - Soluções de silano-siloxano.”

Gabarito: E

4) (41 – Metro/2009 G07 – FCC) Considerando os tipos de tintas e sua aplicação em obra, é correto afirmar: (A) tintas acrílicas e textura, combinadas, são utilizadas como elemento de impermeabilização em ambientes úmidos e sujeitos à intempéries. (B) em peças metálicas, com ocorrência de oxidação, deve-se aplicar tintas à base de látex PVA ou tintas acrílicas ou tintas epóxi diluídas em aguarrás. (C) vernizes, tintas de base óleo e esmaltes sintéticos são utilizados na pintura de superfícies de madeira. (D) as tintas imobiliárias, mais líquidas do que os esmaltes, possuem maior peso molecular, em decorrência da menor quantidade de pigmentos, demorando mais para secar.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (E) massa a óleo são usadas em superfícies de madeira, devendo ser aplicadas sobre fundo preparador de paredes e selador acrílico. Comentários:

Também em conformidade com o apresentado em aula: “b) Tipos de Pintura em função do Substrato

b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso:

...

b.2) Pintura para Madeira:

- Tintas Alquídicas: esmalte a óleo, esmalte sintético. - Esmaltes Acrílicos (base água) - Vernizes: alquídicos, poliuretânicos.

Gabarito: C

5) (56 – PMSP/2008 II – FCC) Durante o processo de pintura de um caixilho em aço, em que se verifica o desencadeamento de um processo de oxidação, o pintor deve optar por (A) riscar a tinta antiga para permitir a adesão da nova tinta esmalte tradicional, que deve ser aplicada diretamente sobre a base e, em seguida, aplicar uma camada de tinta esmalte especial para uso sobre ferrugem.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (B) lixar levemente o local para criar uma superfície de ancoragem para receber a tinta, aplicar fundo tipo zarcão em uma ou duas demãos e, em seguida, usar tinta esmalte própria para uso diretamente sobre ferrugem. (C) lixar bem os locais enferrujados ou com começo de ferrugem e, logo após, aplicar uma ou mais demãos de fundo tipo zarcão seguida de uma ou duas demãos de tinta esmalte tradicional. (D) aplicar zarcão sobre a superfície oxidada para inibir a prospecção da ferrugem, lixar levemente a superfície para facilitar a aderência e aplicar, necessariamente em duas demãos, tinta esmalte comum. (E) remover toda a tinta antiga, aplicar uma demão de fundo preparador, lixar a superfície com lixa 220, aplicar uma demão de zarcão poliuretano e, em seguida, uma demão de esmalte sintético anti-oxidante. Comentários:

De acordo com a NBR 13.245 (Execução de pinturas em edificações não

industriais



Procedimento),

a

preparação

de

substratos

metálicos ferrosos deve observar as seguintes disposições:

5.1.2.3 Preparação de substratos metálicos ferrosos

5.1.2.3.1 Para a limpeza/preparação de superfícies novas, proceder da seguinte maneira:

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 a) lavar com água limpa em abundância, a fim de remover contaminações de sais provenientes da exposição a atmosferas corrosivas (marítimas ou químicas);

b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a superfície com pano embebido em aguarrás;

c) remover depósitos superficiais com escova de aço, palha de aço ou lixa;

d) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 ou aplicar jateamento com areia, evitando deixar a superfície polida;

e) em seguida, remover a poeira da superfície com ar comprimido e/ou pano embebido em aguarrás;

f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 4.1.2 da NBR 11702);

g) aguardar a secagem;

h) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 1702).

5.1.2.3.2 Para a limpeza e preparação da superfície com acabamento liso, proceder da seguinte maneira:

a) lavar a superfície com água limpa em abundância, a fim de remover contaminações atmosféricas e fungos;

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a superfície com pano embebido em aguarrás;

c) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 até a eliminação total do brilho;

d) em seguida, remover os pontos de ferrugem com lixa grana 180 e escareador, se necessário;

e) logo após, remover a poeira da superfície com ar comprimido e/ou pano embebido em aguarrás;

f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 4.1.2 da NBR 11702) somente nos pontos onde existia ferrugem;

g) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 11702).

Nota:

Pintura

bastante

deteriorada,

com

pontos

de

ferrugem

generalizados, deve ser totalmente removida com removedor de pinturas (Tipo 4.5.8 da NBR 11702). Proceder em seguida como em superfície nova.

Complementarmente, importa esclarecer que a NBR 11702 (Tintas para edificações não industriais – Classificação), mencionada pela norma de procedimentos, fixa o seguinte:

4.1 Fundos (primers e seladores)

4.1.2

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Descrição: primer anticorrosivo (base solvente); uso geral

Composição genérica: típico à base de óleos secativose/ou resinas sintéticas contendo pigmentos anticorrosivos para proteção, tais como zarcão, óxido de ferro, fosfato de zinco, etc.

Características

e

usos:

recomendados

para

proteção

contra

corrosão sobre superfícies metálicas; tipos diferentes oferecem características

diferentes

de

proteção;

convém

observar

as

recomendações do fabricante.

4.2 Acabamentos pigmentados

...

Vale ressaltar que a norma classifica 14 tipos de acabamentos pigmentados, sendo que os aplicáveis a superfícies ferrosas, todos de base solvente são: 4.2.1 a 4.2.3, 4.2.9 e 4.2.10.

Gabarito: C

6) (45 – TRE PB/2007 II – FCC) Para receber tinta fresca sobre massa corrida, as paredes e peças de concreto devem ser preparadas sequencialmente com: (A) massa grossa, chapisco e massa fina. (B) selante, massa grossa e massa fina. (C) chapisco, massa grossa e massa fina. Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (D) massa grossa, selante e massa fina. (E) selante, chapisco e massa fina. Comentários:

Uma vez que as paredes e/ou peças de concreto estão emassadas e prontas para a aplicação de tinta e, ainda, que todas as alternativas apresentadas na questão fazem menção à prévia aplicação de argamassas de revestimento no substrato, há de se levar em conta os

dispositivos

revestimentos

das

e

normas

pinturas,

os

inerentes

a

quais,

menos

ao

procedimentos num

de

primeiro

momento, deverão ser interpretados conjuntamente.

Nesse sentido, a NBR 7.200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento), esclarece quanta à sequência das camadas de argamassadas:

5.2 Cronograma de execução

5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas:

...

c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco;

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de reboco;

...

5.2.2 Para revestimentos de argamassas industrializadas ou dosadas em central, estes prazos podem ser alterados, se houver instrução específica do fornecedor, com comprovação através de ensaios de laboratório credenciado pelo INMETRO.

Tendo em vista que na aula anterior restaram fixados os conceitos de massas fina e grossa, chega-se a uma sequência válida, representada pela alternativa C, independentemente do fato de que as normas de pintura prescrevem o uso de seladores antes da aplicação da massa corrida a que se refere o comando da questão.

Nesse caso, de todo modo, a sequência de procedimentos padrão seria:

chapisco,

massa

grossa,

massa

fina

e

selante,

não

contemplada, ainda que parcialmente, nas alternativas A, C, D e E.

Gabarito: C 7) (47 – TER RN/2005 – FCC) Ao coordenar o trabalho de pintura de um ambiente do tribunal, quando da análise preliminar

do

local

observou-se

marcas

de

sujeira

nas

paredes, além de mofo e algumas bolhas, que em alguns pontos

se

confundiam

com

ondulações

e

imperfeições.

Observou-se ainda que as portas e janelas, assim como o ambiente como um todo não passa por manutenção e pintura há algum tempo. O local, que recebe trânsito intenso, teve sua

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 pintura anterior feita com tinta à base de óleo. As dimensões do local são 20,00 m × 12,00 m e pé direito de 2,70 m. No planejamento do trabalho, antes da iniciar a pintura, deve-se (A) proteger locais com jornais e plásticos e aplicar uma camada de tinta sem diluição para promover a cobertura das imperfeições, ao mesmo tempo que aumentará a resistência da pintura sem que haja necessidade de remoção de mofo e fungos. (B) lixar a superfície após aplicar a primeira demão de tinta e aguardar para que o mofo desapareça; em seguida, aplicar o fundo preparador de parede e a segunda demão de tinta. (C) definir o número de demãos de seladora e o tempo entre o primeiro e o segundo lixamento a ser realizado, a partir do levantamento preliminar que definirá também, a ordem e a relação de produtos a serem aplicados. (D) limpar a superfície com uma solução de água sanitária diluída em água, realizando o lixamento da superfície a ser pintada, limpando-a a seguir com pano úmido e após, aplicar selador e corrigir as imperfeições. (E) aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, após 5 minutos decorridos da remoção das bolhas e manchas com o auxílio

do

picador

e

pano

molhado

com

sabão

neutro,

aguardando 1 hora para aplicar a primeira demão de tinta. Comentários: Interessa notar, de início, que o comando da questão apresenta dados absolutamente dispensáveis, a exemplo da intensidade de tráfego e das dimensões do local.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Além do mais, refere-se a planejamento do trabalho em vez de preparação de superfícies. Sobre esse tema, a NBR 13.245 é bastante clara: 4.3 Substrato A superfície do substrato deve apresentar-se: seca; coesa; isenta de partículas soltas, óleos, gorduras ou graxas, e microorganismos, obedecendo ao descrito em 4.3.1 a 4.3.3. 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.1 Condições para superfície nova:

...

b) deve estar seca, sem sujeira, poeira, eflorescências ou partículas soltas de modo geral; ... d) deve estar isenta de microorganismos, como mofo, fungos, algas, etc. 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: a) deve apresentar as mesmas características exigidas para superfície nova; ... c) não deve apresentar imperfeições, como bolhas, calcinação, crostas, descascamentos;

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 5.1.2 Preparação da superfície 5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos de modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com água potável; ... c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo (água sanitária), enxaguando em seguida com água potável em abundância. 5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, proceder da seguinte maneira: ... b) reparar as imperfeições, como saliências e reentrâncias, antes da aplicação da pintura. ...

5.1.2.1.5 Para a preparação da superfície com pintura antiga, proceder da seguinte maneira:

a) estando a pintura em bom estado, lixar e remover os contaminantes

da

superfície,

utilizando

os

procedimentos

de

limpeza indicados para superfície nova;

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 b) estando a pintura com sinais de deterioração, remover as imperfeições e os contaminantes, conforme recomendado para superfície nova, e aplicar fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702);

...

Gabarito: D 8) (50 – TER SE/2007 – FCC) Na preparação das superfícies de alvenaria aparente ou rebocada para serem pintadas, é INCORRETO afirmar: (A)

escovar

a

superfície

ou

espanar

para

eliminar

completamente o pó. (B) remover as manchas de gordura e óleo com uma solução de detergente e água, depois enxaguar e deixar secar. (C) esperar que a parede seque, havendo umidade. (D) sendo a pintura de latex, acrílico ou similar, não é necessário eliminar eventuais caiações existentes. (E) eliminar o mofo com água sanitária, enxaguar e deixar secar. Comentários: Mais uma vez, deve-se observar o que determina a NBR 13.245: 4.3 Substrato 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702). 5.1.2 Preparação da superfície 5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos de modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com água potável; b) remover a graxa, óleo e outros contaminantes gordurosos, com sabão ou detergente neutros, seguido de lavagem com água potável; Nota: Não devem ser utilizados solventes orgânicos. c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo (água sanitária), enxaguando em seguida com água potável em abundância. 5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) eliminar a umidade causada pela infiltração de água e deixar secar a superfície; Importa destacar que a norma, ao tratar de repintura em superfícies caiadas, não abre exceção quanto à obrigatoriedade de completa remoção da caiação, como sugerido na alternativa D. Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 Gabarito: D 9) (78 – TCE MG/2007 – FCC) Na preparação de superfícies internas, em alvenaria, rebocadas, para receber tinta é INCORRETO (A) escovar ou espanar a superfície. (B) eliminar as manchas de gordura e óleo. (C) manter a caiação existente. (D) aplicar selador nas paredes novas. (E) deixar secar as paredes úmidas. Comentários: Assim como na questão anterior, aplica-se o disposto no subitem na NBR 13.245: 4.3 Substrato 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702). Gabarito: C

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 16 – LISTA DE QUESTÕES DA FCC

1) (55 – Sabesp/Geotecnia/2012 – FCC) Em uma estrutura metálica, a pintura intumescente é utilizada para proteção contra (A) corrosão. (B) baixas temperaturas. (C) oxidação. (D) ferrugem. (E) altas temperaturas.

2) (38 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura.

A patologia apresentada refere-se a “Pele de Jacaré”, tendo em vista as rachaduras apresentadas. Isto tem como possível causa, (A) o uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro camadas



existentes

de

tinta

base

óleo

ou

alquídica

envelhecidas.

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (B) a ocorrência de infiltração de umidade através da tinta e, consequentemente, da superfície, tanto em tintas látex como em tintas base óleo ou alquídicas. (C) a aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação

de

filme

extremamente

duro

ou

rígido,

como

esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de um selador base água. (D) a aplicação da tinta em uma superfície aquecida pela luz direta do sol com diluição excessiva da tinta ou aplicação de uma demão muito fina. (E) a preparação incorreta do substrato, antes da aplicação da tinta, principalmente se a tinta for aplicada diretamente sobre superfície de madeira bruta, sem uso de selador.

3) (59 – TRF2/2012 – FCC) As tintas, vernizes e silicones são parte de sistemas de proteção das estruturas. Um tipo de sistema é aquele cujos componentes formam uma película para

impermeabilização

da

estrutura

após a

cura.

Essa

película é contínua, semiflexível e de baixa permeabilidade. Pode ser usado na proteção contra a carbonatação, por exemplo. NÃO é exemplo de material integrante de um sistema formador de película:

(A) epóxi.

(B) látex PVA.

(C) látex acrílico. Prof. Marcus V. Campiteli

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(D) poliuretano.

(E) silicone. 4) (41 – Metro/2009 G07 – FCC) Considerando os tipos de tintas e sua aplicação em obra, é correto afirmar: (A) tintas acrílicas e textura, combinadas, são utilizadas como elemento de impermeabilização em ambientes úmidos e sujeitos à intempéries. (B) em peças metálicas, com ocorrência de oxidação, deve-se aplicar tintas à base de látex PVA ou tintas acrílicas ou tintas epóxi diluídas em aguarrás. (C) vernizes, tintas de base óleo e esmaltes sintéticos são utilizados na pintura de superfícies de madeira. (D) as tintas imobiliárias, mais líquidas do que os esmaltes, possuem maior peso molecular, em decorrência da menor quantidade de pigmentos, demorando mais para secar. (E) massa a óleo são usadas em superfícies de madeira, devendo ser aplicadas sobre fundo preparador de paredes e selador acrílico.

5) (56 – PMSP/2008 II – FCC) Durante o processo de pintura de um caixilho em aço, em que se verifica o desencadeamento de um processo de oxidação, o pintor deve optar por (A) riscar a tinta antiga para permitir a adesão da nova tinta esmalte tradicional, que deve ser aplicada diretamente sobre a Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 base e, em seguida, aplicar uma camada de tinta esmalte especial para uso sobre ferrugem. (B) lixar levemente o local para criar uma superfície de ancoragem para receber a tinta, aplicar fundo tipo zarcão em uma ou duas demãos e, em seguida, usar tinta esmalte própria para uso diretamente sobre ferrugem. (C) lixar bem os locais enferrujados ou com começo de ferrugem e, logo após, aplicar uma ou mais demãos de fundo tipo zarcão seguida de uma ou duas demãos de tinta esmalte tradicional. (D) aplicar zarcão sobre a superfície oxidada para inibir a prospecção da ferrugem, lixar levemente a superfície para facilitar a aderência e aplicar, necessariamente em duas demãos, tinta esmalte comum. (E) remover toda a tinta antiga, aplicar uma demão de fundo preparador, lixar a superfície com lixa 220, aplicar uma demão de zarcão poliuretano e, em seguida, uma demão de esmalte sintético anti-oxidante.

6) (45 – TRE PB/2007 II – FCC) Para receber tinta fresca sobre massa corrida, as paredes e peças de concreto devem ser preparadas sequencialmente com: (A) massa grossa, chapisco e massa fina. (B) selante, massa grossa e massa fina. (C) chapisco, massa grossa e massa fina. (D) massa grossa, selante e massa fina. Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (E) selante, chapisco e massa fina. 7) (47 – TER RN/2005 – FCC) Ao coordenar o trabalho de pintura de um ambiente do tribunal, quando da análise preliminar

do

local

observou-se

marcas

de

sujeira

nas

paredes, além de mofo e algumas bolhas, que em alguns pontos

se

confundiam

com

ondulações

e

imperfeições.

Observou-se ainda que as portas e janelas, assim como o ambiente como um todo não passa por manutenção e pintura há algum tempo. O local, que recebe trânsito intenso, teve sua pintura anterior feita com tinta à base de óleo. As dimensões do local são 20,00 m × 12,00 m e pé direito de 2,70 m. No planejamento do trabalho, antes da iniciar a pintura, deve-se (A) proteger locais com jornais e plásticos e aplicar uma camada de tinta sem diluição para promover a cobertura das imperfeições, ao mesmo tempo que aumentará a resistência da pintura sem que haja necessidade de remoção de mofo e fungos. (B) lixar a superfície após aplicar a primeira demão de tinta e aguardar para que o mofo desapareça; em seguida, aplicar o fundo preparador de parede e a segunda demão de tinta. (C) definir o número de demãos de seladora e o tempo entre o primeiro e o segundo lixamento a ser realizado, a partir do levantamento preliminar que definirá também, a ordem e a relação de produtos a serem aplicados. (D) limpar a superfície com uma solução de água sanitária diluída em água, realizando o lixamento da superfície a ser pintada, limpando-a a seguir com pano úmido e após, aplicar selador e corrigir as imperfeições. Prof. Marcus V. Campiteli

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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 8 (E) aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, após 5 minutos decorridos da remoção das bolhas e manchas com o auxílio

do

picador

e

pano

molhado

com

sabão

neutro,

aguardando 1 hora para aplicar a primeira demão de tinta. 8) (50 – TER SE/2007 – FCC) Na preparação das superfícies de alvenaria aparente ou rebocada para serem pintadas, é INCORRETO afirmar: (A)

escovar

a

superfície

ou

espanar

para

eliminar

completamente o pó. (B) remover as manchas de gordura e óleo com uma solução de detergente e água, depois enxaguar e deixar secar. (C) esperar que a parede seque, havendo umidade. (D) sendo a pintura de latex, acrílico ou similar, não é necessário eliminar eventuais caiações existentes. (E) eliminar o mofo com água sanitária, enxaguar e deixar secar. 9) (78 – TCE MG/2007 – FCC) Na preparação de superfícies internas, em alvenaria, rebocadas, para receber tinta é INCORRETO (A) escovar ou espanar a superfície. (B) eliminar as manchas de gordura e óleo. (C) manter a caiação existente. (D) aplicar selador nas paredes novas. (E) deixar secar as paredes úmidas.

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17 – GABARITO DA FCC 1) E

2) C

3) E

4) C

5) C

6) C

7) D

8) D

9) C

18 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Polito, Giulliano. Principais Sistemas de Pintura e suas Patologias.

UFMG:

2006.

Acessado

em

<

http://www.demc.ufmg.br/tec3/Apostila%20de%20pintura%20-%20Giulliano%20Polito.pdf>.

- Sabbatini, Fernando Henrique [et al.]. Notas de Aula: Aula 14: Pintura. Disponível no sitio , acessado em 01/05/2012. - Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.

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