Estrategia Concursos - Engenharia - aula 05 - impermeabilização.pdf
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Aula 05 Edificações p/ TCM-GO - Auditor - Área Engenharia Professor: Marcus Campiteli
Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 Não deixem de montar os seus próprios resumos ou esquemas, para aquele importante e decisivo estudo na véspera da prova (uma ou duas semanas antes). Boa sorte a todos !
IMPERMEABILIZAÇÃO
1 – INTRODUÇÃO A
escolha
do
sistema
de
impermeabilização
deverá
ser
determinada em função da dimensão da obra, forma da estrutura, interferências existentes na área, custo, vida útil etc. Pessoal, considero esse assunto um dos mais complicados devido à diversidade de soluções disponíveis no mercado e passíveis de serem cobradas na prova. Para facilitar a compreensão, reproduzo um trecho bem didático que encontrei na Dissertação intitulada “Impermeabilização em Lajes de Cobertura: Levantamento dos Principais Fatores envolvidos na Ocorrência de Problemas na Cidade de Porto Alegre”, do autor Claudio Roberto Klein de Moraes, nos parágrafos seguintes: Desde os primórdios das civilizações, os primeiros materiais utilizados nas construções foram os óleos e betumes naturais, já que forneciam as características impermeabilizantes. Tem-se notícia de que as primeiras impermeabilizações do século XX foram executadas com asfaltos naturais armados com tecidos grosseiros (juta, papelão), que satisfaziam às exigências da época devido à baixa movimentação estrutural dos edifícios, que eram de pequeno porte e de grande rigidez. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 Por volta de 1930, com a disseminação das obras mais esbeltas de concreto armado, com maiores movimentações estruturais, foram formuladas as primeiras emulsões asfálticas para impermeabilização, utilizadas até hoje. Novo progresso houve com os elastômeros denominados neoprene. Até os anos 60 os sistemas impermeabilizantes eram aplicados in loco. Contudo, em razão da elevação dos custos com a mão de obra,
foram
desenvolvidos
os
sistemas
pré-fabricados
em
monocamada, com o surgimento das mantas butílicas, de PVC e, finalmente, a manta asfáltica. A utilização de aditivos ao concreto e argamassas começou a partir da década de 30 com a chegada ao Brasil da empresa Sika. Na década de 50 começou no Brasil a utilização de emulsões asfálticas, mantas butílicas, resinas epoxídicas e as mantas de PVC. Na
década
de
impermeabilizantes
60
com
começou elastômeros
o
emprego
sintéticos
de
dos
sistemas
neoprene
e
hypalon em solução. A começou
manta a
ser
de
elastômero
utilizada
no
Poli-Isobutileno-Isopreno
Brasil
a
partir
de
(Butil)
1965,
sendo
recomendada para impermeabilizações em geral e em casos de estruturas fissuráveis ou fissuradas. O surgimento do neoprene e do hypalon, na década de 60, foi o fundamento para o desenvolvimento das mantas termoplásticas de alta resistência, a base de elastômeros sintéticos e, entre eles, o Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM), que é um elastômero com propriedades de maior resistência à tração e ao puncionamento.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 Os sistemas de impermeabilização consistem, basicamente, nos seguintes serviços: - regularização; - caimentos; - a impermeabilização propriamente dita; e - proteção mecânica Basicamente, existem os seguintes sistemas: -
Membranas
Flexíveis
Moldadas
in
Loco:
Emulsões
asfálticas; Soluções asfálticas; Emulsões acrílicas; Asfaltos oxidados + Estrutura; Asfaltos modificados + Estrutura + Elastômeros em solução (Neoprene/Hypalon) -
Mantas
Flexíveis
Pré-Fabricadas:
Mantas
asfálticas;
Mantas elastoméricas (Butil / EPDM); Mantas poliméricas (PVC). - Membranas Rígidas Moldadas in Loco: Cristalização; Argamassa rígida. Conforme visto acima, os sistemas de impermeabilização podem ser rígidos ou flexíveis. 2 – SISTEMAS RÍGIDOS O sistema rígido de impermeabilização, também denominado sistema contínuo de impermeabilização com emprego de argamassas, é aplicável a estruturas sujeitas a mínimas variações térmicas, pequenas vibrações e/ou exposição solar. São normalmente empregados em reservatórios inferiores, subsolos,
piscinas
enterradas
etc.
Costuma
apresentar-se
em
sistemas monocapa (aplicação uma única vez).
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 A argamassa impermeável e o concreto impermeável também são sistemas rígidos. 3 – SISTEMAS FLEXÍVEIS Os sistemas flexíveis caracterizam-se pela aplicação de produto de impermeabilização flexível e são aplicáveis a estruturas sujeitas a variações térmicas diferenciadas e/ou grandes vibrações, cargas dinâmicas, recalques e/ou forte exposição solar. São normalmente empregados em: terraços, lajes etc. Podem apresentar-se em camadas simples ou múltiplas, estruturadas ou não, aderentes ao substrato ou flutuantes. Dentre as diversas opções, destacam-se as mantas poliméricas de PVC e as mantas asfálticas, de simples aplicação e menor custo. As mantas asfálticas costumam ter estruturação intermediária de fibras de vidro, poliéster ou outras fibras, inclusive naturais. Os asfaltos utilizados na confecção das mantas são modificados com elastômeros (maior durabilidade e elasticidade) e protegidos nas faces externas por membranas plásticas (manuseio e estoque em rolos). 4 – SISTEMA SEMI-RÍGIDO São sistemas que suportam micro-fissuras e, também, grandes deformações estruturais. São exemplos: argamassa polimérica e epóxi.
5 – IMPORTANTES CONCEITOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO (NBR 9575/2003)
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 - Água de Percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática ≤ 1 kPa (10 cm de altura d’água) – incidência de água em terraços, coberturas, fachadas etc. - Água Sob Pressão: água, confinada ou não, exercendo pressão hidrostática > 1 kPa – piscinas, caixas d’água (pressão positiva), subsolos abaixo do lençol d’água (pressão negativa). - Água por Capilaridade: é a ação da migração da água por capilaridade – fundações, baldrames, subsolos, piscinas (promove-se impermeabilização externa na direção positiva da percolação). - Alcatrão: produto semi-sólido ou líquido, resultante da destilação de materiais orgânicos (hulha, linhito, turfa e madeira). -
Argamassa
Impermeável
(Rígida):
sistema
de
impermeabilização, aplicado em superfície de alvenaria ou concreto, constituído de areia, cimento, aditivo impermeabilizante e água, formando uma argamassa que, endurecida, apresenta propriedades impermeabilizantes – destina-se a estruturas sem movimentação ou oscilações térmicas (cortinas de subsolo, reservatórios subterrâneos, piscinas enterradas). - Argamassa Impermeável com aditivo hidrófugo: Tipo de impermeabilização não industrializada aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de areia, cimento, aditivo hidrófugo e
água
formando
um
revestimento
com
propriedades
impermeabilizantes. - Armadura: elemento flexível, de forma plana, destinado a absorver esforços, conferindo resistência mecânica aos sistemas de impermeabilização. - Asfalto: material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e pardo-escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação de
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes são os betumes. - Asfalto Elastomérico: asfalto modificado com elastômeros, aplicado
à
quente
em
membranas
moldadas
no
local
para
impermeabilização. - Asfalto Modificado: asfalto devidamente processado, de modo a se obter determinadas propriedades. - Asfalto Oxidado: produto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de asfalto destilado de petróleo, em temperatura adequada. - Camada Berço: camada destinada a servir de apoio e proteção da impermeabilização. - Camada de Amortecimento: camada destinada a amortecer os
esforços
dinâmicos
atuantes
sobre
o
sistema
de
impermeabilização. - Camada de Proteção Mecânica: estrato ou camada com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. - Camada de Regularização: camada com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado à camada impermeável, e fornecer à ela uma certa declividade, quando esta for necessária. - Concreto Impermeável: sistema de impermeabilização constituído
por
agregados
(com
determinada
distribuição
granulométrica), cimento e água (com ou sem adição de aditivos), com cuidados no lançamento, adensamento e cura.
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Elastômero:
caracterizam
por
polímeros
apresentar
naturais
módulo
ou
de
sintéticos
elasticidade
que
se
inicial
e
deformação permanente baixos. - Emulsão Asfáltica: dispersão de asfalto em água, obtida com o auxilio de agente emulsificador. - Emulsão Asfáltica com Carga: emulsão asfáltica em que se adicionam cargas minerais, não higroscópicas e insolúveis em água. -
Envelope:
executada
sobre
processo material
pelo
qual
poroso,
a
impermeabilização
isolando-o
dos
é
segmentos
adjacentes. Esse procedimento construtivo do sistema possibilita a identificação da origem de eventuais vazamentos, já que cada envelope (painel isolado) não permite a percolação de água por toda a área. - Estruturante: o mesmo que armadura. Elemento flexível, de forma plana, destinado a absorver esforços, conferindo resistência mecânica aos sistemas de impermeabilização. -
Feltro:
material
usado
como
armadura
ou
proteção,
constituído pela interligação de fibras ou fios de origem natural ou sintética, obtido por processo mecânico adequado, porém, sem fiação ou tecelagem. - Feltro Betumado: cartão ou feltro saturado ou apenas impregnado com materiais betuminosos. - Imprimação: também denominada por primer ou pintura primária. É a pintura aplicada á superfície a ser impermeabilizada, com a finalidade de favorecer a aderência do material constituinte do sistema de impermeabilização.
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Fonte: < http://www.lwart.com.br/uploads/manualtecnico/20090430114101_Manual_Completo.pdf>
- Impermeabilização por Pintura: são executadas in loco, pela intercalação de várias camadas de asfalto, armadas ou não, com materiais diversos, tais como tecidos de feltro asfálticos, tecidos de vidro etc. - Impermeabilização Rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração. - Mástique: material de consistência pastosa, com cargas adicionais a si, adquirindo, o produto final, consistência adequada para ser aplicado em calafetações rígidas, plásticas ou elásticas. - Manta: material impermeável, industrializado, obtido por calandragem, extensão ou outros processos, com características definidas. - Membrana: Produto impermeabilizante, moldado no local, com ou sem estruturante.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 - Pintura de Proteção: Pintura com características definidas, aplicada sobre a impermeabilização, para aumento da resistência ao intemperismo. - Véu de Fibras de Vidro: material utilizado como armadura, obtido pela aglutinação de fibras longas de vidro de diâmetro uniforme e distribuídas multidirecionalmente. - Véu de Poliéster Não Tecido: armadura utilizada para moldagem de membranas asfálticas, podendo ser utilizada em várias gramaturas.
6 – SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO 6.1 – Sistemas adotados em cada caso
a) Argamassa Rígida Impermeável
Trata-se de emulsão pastosa para impermeabilizar argamassa por hidrofugação do sistema capilar. É necessário usar sempre cimento novo, sem pelotas. A areia precisa ser lavada, isenta de impurezas orgânicas e peneirada (com peneira de malha 0 mm a 3 mm). É necessário observar baixo fator água-cimento. Os trabalhos deverão ser precedidos em 24 h pela aplicação de chapisco (argamassa de cimento e areia no traço 1:2 a 1:3 em volume). Os revestimentos impermeáveis terão de ser aplicados em duas ou três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 2 cm a 3 cm.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 A aplicação da argamassa será feita com desempenadeira ou colher de pedreiro, comprimindo-a fortemente contra o substrato. Um lançamento (projeção, chapada) com colher poderá ser aplicado sobre a anterior, logo após ter iniciado seu endurecimento (puxado). Excedendo 6 h, será necessário intercalar um chapisco para que haja boa aderência. É preciso evitar ao máximo as emendas e nunca deixá-las coincidir entre si nas várias camadas. A última chapada deverá ser desempenada e nunca ser queimada (polvilhada com cimento e, em seguida, alisada), nem mesmo só alisada com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. A cura úmida precisa ser resguardada por 3 d no mínimo. O posicionamento do revestimento impermeável tem de ser do lado da pressão de água. A continuidade do revestimento deverá ser resguardada em toda a superfície em contato com a água.
6.2 – Etapas de Execução
a) Mantas Elastoméricas: EPDM e Butílica - concreto (base) 1º) regularização (cimento e areia, traço 1:3 em volume) 2º) imprimação 3º) berço amortecedor 4º) emulsão adesiva 5º) manta EPDM ou butílica
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 6º) fita de caldeação na emenda das mantas 7º) adesivo nas duas faces da fita de caldeação 8º) proteção mecânica (de acordo com o tráfego).
b) Manta Asfáltica (aplicação com Asfalto Quente) concreto (base) 1º) regularização (cimento e areia, traço 1:3 em volume) 2º) primer 3º) asfalto oxidado 4º) manta asfáltica 5º) proteção mecânica.
Fonte:<
duquedecaxias.olx.com.br>
Devido à importância do sistema de impermeabilização com manta asfáltica, trago a vocês mais alguns detalhes construtivos do Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 sitio
,
do
Instituto
Brasileiro
de
Impermeabilização e do sitio : Regularizar o substrato para dar caimento da água para os ralos (caimento mínimo de 1% em direção aos coletores), arredondar os cantos verticais e horizontais em meia cana. Aplicar uma demão de primer, em toda a área do piso e nos rodapés e aguardar a secagem. A colagem da manta deve ser iniciada pelos ralos e coletores de água, vindo no sentido das extremidades, obedecendo o escoamento da água. A aplicação da manta é feita aquecendo-se a superfície da manta e do substrato (aquecer simultaneamente com chama de maçarico o primer asfáltico e a manta, avançando o rolo com o pé). Logo que o plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e o asfalto brilhar, deve-se colar a manta asfáltica. É importante certificar-se de que não há bolhas de ar embaixo da manta. A 2ª bobina da manta deve sobrepor a 1ª (transpasse) em 10 cm, no mínimo. Após a aplicação da manta feche as saídas e encha o local com uma lâmina de água, por 72 horas no mínimo, verificando assim se a impermeabilização está perfeita.
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Fonte: < http://www.primer.com.br/manualdoimpermeabilizador.htm>
Um filme plástico deve ser aplicado no piso após o teste com água, para evitar aderência da argamassa da proteção mecânica que promove esforços mecânicos sobre a manta asfáltica e facilita a manutenção em eventual ponto danificado, posteriormente. Sobre a camada separadora, aplique argamassa em cimento e areia (traço 1:6) – proteção mecânica, com espessura média de 2 cm. Por último, aplique o revestimento ou acabamento final.
c) Emulsão Asfáltica Estruturada concreto (base) 1º) regularização 2º) primer
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 3º) emulsão asfáltica 4º) véu de fibra de vidro 5º) emulsão asfáltica 6º) véu de fibra de vidro 7º) emulsão asfáltica 8º) véu de fibra de vidro 9º) emulsão asfáltica (consumo: em lajes: 7 kg/m2; em áreas frias: 4 kg/m2) 10º) proteção mecânica. d) Elastômeros em Solução concreto (base) 1º) regularização 2º) primer 3º) neoprene (policloropreno) 4º) véu de poliéster 5º) neoprene (consumo: 1,6 L/m3) 6º) hypalon (polietileno clorosulfonado) 6.3 – Resumo dos sistemas e aplicações
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Fonte:
7 – DEMAIS CONSIDERAÇÕES As mantas asfálticas podem ser estruturadas com poliéster ou com fibras de vidro. As telas poliéster não possuem emendas. A colagem das mantas asfálticas se dá por maçarico a gás. São comercializadas nas espessuras de 3 mm, 4 mm e 5 mm. As emendas das mantas de PVC são feitas com pistola de ar quente. As mantas butílicas são sistemas não armados, monocapa, fabricadas com espessura mínima de 0,8 mm. Devido à sua esbeltez,
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 elas são aplicadas sobre um berço de amortecimento e as emendas são feitas a frio com adesivo autovulcanizante e fita de caldeação. As mantas EPDM são mantas pré-vulcanizadas. Na espessura de 0,8 mm adota-se camada amortecedora e na espessura de 1 mm não se adota essa camada. A aplicação é totalmente a frio, ao contrário dos sistemas asfálticos tradicionais. Em resumo, temos: - Membranas - sistemas moldados in loco - aplicação à quente: asfaltos - aplicação a frio: - base água: emulsão asfáltica, acrílico etc. - base solvente: poliméricos, asfaltos etc. - isento de solvente: epóxi, poliuretano etc. - Mantas - sistemas pré-fabricados: mantas asfálticas, PVC, EPDM, butil, PEAD etc. 7.1 – Aditivo Impermeabilizante São aditivos de ação físico-química, constituídos por sais orgânicos em forma líquida, pastosa ou em pó, que, misturados á argamassa ou ao concreto, reagem com a cal livre do cimento, formando sais calcários insolúveis. O aditivo pode ser de pega normal, rápida ou muito rápida. Propriedades: - em forma de emulsão pastosa: impermeabiliza concretos e argamassas por hidrofugação do sistema capilar: não impede a respiração dos materiais;
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 - em forma líquida: provoca forte aceleração no enrijecimento do cimento portland e impermeabilidade aos líquidos. A aceleração ocorre de acordo com o consumo; - em forma de pó: provoca forte aceleração no enrijecimento do cimento portland (aproximadamente 15 s) e impermeabilidade aos líquidos. Aplicação: -
em
impermeáveis
forma em
de
emulsão
reservatórios
pastosa: de
água;
para
revestimentos
para
revestimentos
externos expostos ao tempo; para revestimentos impermeáveis em pisos
e
paredes em contato
com
a umidade
do
solo; para
assentamento de tijolos em alicerces; para concreto impermeável; - em forma de líquido: para estancamento de água sob pressão; para revestimento impermeável de superfícies molhadas; para
concretagem
em
presença
de
água;
em
chumbamentos
urgentes com penetração de água; -
em
forma
de
pó:
proporciona
maior
rendimento
no
estancamento de água sob grande pressão. 7.2 – Ralos A parte superior do ralo terá de facear a superfície de regularização do piso e nunca facear o piso acabado. A camada impermeabilizante aplicada sobre a regularização deverá penetrar alguns centímetros no ralo. O caixilho da grelha terá, assim, de ser fixado no material de acabamento do piso, ficando consequentemente afastado alguns centímetros acima do ralo.
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Fonte: Notas de Aula do Prof. Rafael Di Bello
7.3 – Tubulação que atravessa a Impermeabilização A regularização do piso será arrematada junto da tubulação em forma de cordão (meia-cana). A impermeabilização terá de subir na parede da tubulação até a altura de 30 cm acima do piso acabado (colarinho). O topo da impermeabilização deverá ser firmemente fixado á tubulação por meio de fita adesiva. 7.4 – Longevidade dos sistemas de impermeabilização
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8 - QUESTÕES COMENTADAS 1) (51 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Os tipos de impermeabilização utilizados em edificações são classificados como rígidos e flexíveis. A impermeabilização do tipo rígido deve ser de feita com (A) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico. (B) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo. (C) membrana de polímero modificado com cimento. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila (P.V.C.). Comentários: A solução para esta questão é dada, de maneira completa e precisa, pela NBR 9575 (Impermeabilização – Seleção e Projeto), que estabelece o seguinte: 4 Classificação
4.1 Tipos de impermeabilização
Os
tipos
de
impermeabilização
devem
ser
classificados
conforme 4.1.1 e 4.1.2.
4.1.1 Rígido
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
...
4.1.2 Flexível
A impermeabilização do tipo flexível deve ser de:
... b) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico; c) membrana de emulsão asfáltica;
...
l) membrana de polímero modificado com cimento;
...
p) manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
...
Vale ressaltar que a norma ainda define ambos os sistemas:
3.51 impermeabilização flexível: conjunto de materiais ou produtos
aplicáveis
nas
partes
construtivas
sujeitas
à
fissuração.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 3.54 impermeabilização rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração.
Assim, em resumo, pode-se afirmar que a impermeabilização rígida não trabalha em conjunto com a estrutura, de modo que sua aplicação é restrita a locais com carga estabilizada e sujeitos a baixa variação de temperatura, a exemplo de poços de elevadores, reservatórios enterrados de água, piscinas e subsolos. A impermeabilização flexível, por sua vez, geralmente composta de elastômeros e polímeros, é adequada a locais como reservatórios elevados de água, varandas, terraços, coberturas, lajes e pisos de áreas molhadas ou laváveis. Por fim, interessa destacar que as membranas são moldadas in loco, ao passo que as mantas são pré-fabricadas. Gabarito: B
2)
(53
–
Metrô
–
SP/2012
FCC)
Os
sistemas
impermeabilizantes rígidos se diferenciam dos flexíveis pela composição,
forma
de
aplicação
e,
principalmente,
pela
especificação de uso recomendada. Este processo é um dos mais econômicos entre os disponíveis na construção civil e é recomendado para estruturas que não sofrem deformação. É normalmente usado em cortinas, poços de elevadores e áreas enterradas,
como
piscinas,
baldrames,
fundações
e
reservatório inferior de água. Dentre as soluções a seguir, NÃO representa um sistema impermeabilizante rígido: (A) as membranas epóxi modificadas com adições. (B) os cimentos cristalizantes. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (C) as mantas asfálticas. (D) as argamassas poliméricas. (E) os aceleradores impermeabilizantes. Comentários: A solução para esta questão também é dada pela NBR 9575, que, de forma exaustiva, apresenta os tipos de impermeabilização rígida: 4.1.1 Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; b) argamassa modificada com polímero; c) argamassa polimérica; d) cimento cristalizante para pressão negativa; e) cimento modificado com polímero; f) membrana epoxídica. Da mesma maneira, aplicam-se aqui os comentários anteriores. Vimos que a impermeabilização rígida apenas admite membranas, que são produtos moldados in loco. As mantas asfálticas, como visto, são pré-fabricadas e classificadas como impermeabilização flexível. Gabarito: C
3) (72 – TCE-SE/2011 – FCC) Nos projetos de impermeabilização, classifica-se como do tipo rígido a
(A) membrana de poliuretano. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (B) membrana epoxídica. (C) manta de acetato de etilvinila. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila. Comentários: Esta é mais uma questão cuja solução é dada textualmente pela NBR 9575, que diz: 4.1.1 Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
...
f) membrana epoxídica. Gabarito: B
4) (48 – TRF4/2010 – FCC) Considere a figura.
Os itens II e IV, referem-se, respectivamente, a
(A) subestrutura hidrofugante e impermeabilização. (B) proteção mecânica e isolante térmico. (C) impermeabilização e camada de regularização.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (D) estrutura portante e encunhamento acústico. (E) isolante térmico e camada de regularização. Comentários: A NBR 6492 (Representação de Projetos de Arquitetura), em especial no subitem A-20, define a representação gráfica obrigatória para os materiais
empregados
nas
camadas
I
e
IV
(argamassa),
II
(isolamento térmico) e V (concreto). O desenho da camada III corresponde à representação genérica de materiais impermeabilizantes. Considerando, então, que o item V corresponde ao substrato de concreto a ser impermeabilizado, identificaremos os demais itens com o auxílio da NBR 9575, que dispõe: 3.27 camada de regularização: Estrato com as funções de regularizar uniforme fornecer
o
de a
substrato, apoio
ela
proporcionando
adequado
uma
certa
à
uma
camada
declividade,
superfície
impermeável, quando
esta
e for
necessária. (item IV)
3.29 camada impermeável: Estrato com a função de prover uma barreira contra a passagem de fluidos. (item III)
3.25 camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver
e
dissipar
os
esforços
estáticos
ou
dinâmicos
atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. (item I)
3.26 camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo. (item II) Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5
Gabarito: E
5)
(45
–
Infraero/2009
-
FCC)
No
projeto
de
impermeabilização deve-se I.
prever
nos
planos
verticais,
encaixe
para
embutir
a
impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir. II. prever a diferença de cota de, no mínimo, 10 cm e a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas. III. observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência. É correto o que se afirma em (A) I e III, somente. (B) I, II, e III. (C) I, somente. (D) II, somente. (E) I e II, somente. Comentários: Uma vez mais, a NBR 9575, desta feita no subitem 6.4, oferece a solução para a questão:
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 6.4 Detalhes construtivos c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir;
d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa.
Deve-se
adequados com o
observar
a
execução
de
arremates
tipo de impermeabilização adotada
e
selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência; Notem que opções apresentadas reproduzem literalmente o conteúdo da norma, exceto pela diferença mínima de cota a que se refere o item II, que deveria corresponder a 6 cm.
Gabarito: A 6)
(31
–
Metro/2009
II
-
FCC)
Na
execução
da
impermeabilização de um baldrame com manta asfáltica, para a execução da emenda por meio de maçarico a gás, o transpas se da manta deve ser de (A) 20 mm.
(B) 5 mm.
(C) 15 mm.
(D)
10
mm.
(E) 25 mm. Comentários: A solução para a presente questão está contida na NBR 9952 (Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio): Prof. Marcus V. Campiteli
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5.3 Emendas
...
5.3.1.1 As emendas devem ter uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal.
... Gabarito: D 7) (40 – Metro/2009 G07 - FCC) Sobre as condições que demandam a execução de impermeabilização em estruturas, avalie: I. Quando a ação das águas, mesmo que absorvidas por capilaridade, pode causar a corrosão das armaduras ou mesmo do próprio concreto. II. Quando as estruturas estiverem submetidas ao efeito de percolação d'água, que além de causar inconvenientes aos esforços estruturais contidos, pode propiciar danos às peças como um todo. III. Concretos executados com cuidados especiais no seu adensamento trarão sempre os mais altos coeficientes de permeabilidade,
implicando
na
necessidade
de
impermeabilização. Está correto o que consta em (A) I, II e III. (B) I, apenas
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (C) II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I e II, apenas. Comentários: A NBR 9575 assim estabelece a finalidade da impermeabilização:
6.2 Características gerais
6.2.1 A impermeabilização deve ser projetada de modo a:
a) evitar a passagem indesejável de fluidos nas construções, pelas partes que requeiram estanqueidade, podendo ser integrado ou não outros sistemas construtivos, desde que observadas
normas
específicas
de
desempenho
que
proporcionem as mesmas condições de impermeabilidade;
...
Além do mais, fixa os seus atributos: 6.3 Características específicas
Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes exigências:
...
d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água
e
umidade
de
solo,
bem
como
descolamento
ocasionado pela perda da aderência;
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 ...
Notem que os dispositivos normativos validam as afirmações I e II, considerando que o fenômeno da capilaridade, no caso concreto, decorre da umidade do solo. Nesse sentido, a propósito, YAZIGI esclarece: Umidade proveniente do solo: água que por capilaridade percola através dos elementos em
contato com
o solo
(fundações de parede, pavimentos, etc).
No que diz respeito à informação III, recorremos novamente a YAZIGI, que a desqualifica:
Usualmente, os principais fatores que causam a corrosão de armadura são os cobrimentos insuficientes, mau adensamento e/ou alta permeabilidade do concreto, bem como sua má execução.
Gabarito: E 8) (46 – PMSP/2008 II - FCC) Em relação ao processo de impermeabilização, considere: I. argamassa modificada com polímero II. cimento cristalizante para pressão negativa III. membrana epoxídica IV. membrana de emulsão asfáltica V. membrana de poliuretano
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 Os
itens
acima
podem
ser,
correta
e
respectivamente,
classificados quanto à impermeabilização em (A) flexível, rígido, flexível, flexível e flexível. (B) rígido, rígido, flexível, flexível e flexível (C) rígido, rígido, rígido, flexível e flexível. (D) rígido, rígido, flexível, flexível e rígido. (E) flexível, rígido, flexível, flexível e rígido.
Comentários: Esta é mais uma questão referente à classificação dos tipos de impermeabilização,
segundo
critérios
de
rigidez/flexibilidade,
inteiramente abordada pela NBR 9575, assim como informado anteriormente: 4 Classificação
4.1 Tipos de impermeabilização
Os
tipos
de
impermeabilização
devem
ser
classificados
conforme 4.1.1 e 4.1.2.
4.1.1 Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
...
b) argamassa modificada com polímero; ... Prof. Marcus V. Campiteli
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d) cimento cristalizante para pressão negativa; ...
f) membrana epoxídica.
4.1.2 Flexível
A impermeabilização do tipo flexível deve ser de:
...
c) membrana de emulsão asfáltica; ...
h) membrana de poliuretano; ...
Gabarito: C 9)
(84
-
TCE/GO/2009
-
FCC)
Considere
as
seguintes
afirmações sobre impermeabilização: I.
Existem
vários
produtos
para
impermeabilização
de
alicerces e baldrames, como, dentre outros, as emulsões asfálticas ou acrílicas, as soluções asfálticas, a argamassa polimérica,
os
aditivos
impermeabilizantes
e
as
mantas
asfálticas coladas a frio ou com auxílio de maçarico. II. Todos os produtos descritos na afirmação I podem ser utilizados na fase da construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 III. A diferença básica entre os produtos citados na afirmação I refere-se à flexibilidade e à forma de aplicação. IV. Nenhum sistema impermeabilizante de base asfáltica deve ser indicado para áreas sujeitas a pressões negativas. Esses sistemas devem ser protegidos da ação das intempéries e do tráfego. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentários: A NBR 9575, pontualmente na Seção 5 – Seleção, apresenta os tipos adequados de impermeabilização segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade, de maneira a validar a afirmação 1. Uma vez que trata de alicerces e baldrames, é natural que os produtos ali mencionados são aplicáveis enquanto ainda não se iniciou a alvenaria, conforme consta da afirmação 2. Estes produtos integram tipos distintos de impermeabilização, quais sejam, rígida e flexível, o que corrobora, por certo, a assertiva 3. Por fim, apresenta-se verdadeira também a assertiva 4, eis que os sistemas de base asfáltica, muito embora de grande elasticidade e de bom desempenho diante da fissuração, não são recomendados para áreas
sujeitas
a
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pressões
de
fluido
contrárias
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à
base
da
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 impermeabilização. Além disso, não resistem satisfatoriamente à ação solar, sob risco de craqueamento. Gabarito: E
10)
(TJ/PI/2009
Arquitetura
-
FCC)
Os
sistemas
de
impermeabilização classificam-se, basicamente, em I. membranas flexíveis moldadas in loco. II. membranas rígidas moldadas in loco. III. mantas rígidas moldadas in loco. IV. mantas flexíveis pré-fabricadas. É correto o que consta em (A) IV, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentários: A NBR 9575, como vimos, classifica os tipos de impermeabilização como rígida e flexível. Vimos também que as membranas são necessariamente moldadas in loco e que as mantas são pré-fabricadas. A propósito, tais afirmações derivam da norma em referência, que define:
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 3.59 manta: Produto impermeável, pré-fabricado, obtido por calandragem,
extensão
ou
outros
processos,
com
características definidas.
3.61 membrana:
Produto impermeabilizante, moldado no
local, com ou sem estruturante. Atentem para o fato de que a norma não prevê mantas moldadas no local e, o mais importante, não admite mantas entre os tipos de impermeabilização rígida: 4.1.1 Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; b) argamassa modificada com polímero; c) argamassa polimérica; d) cimento cristalizante para pressão negativa; e) cimento modificado com polímero; f) membrana epoxídica. Então, basicamente (como menciona o comando da questão), podese concluir pela adequação das classificações representadas nos itens I, II e IV. Gabarito: C
11) (54 - TRE/AM/2003 - FCC) Na impermeabilização de áreas molhadas ou laváveis, um dos maiores problemas é a pouca espessura disponível entre a estrutura e o piso final. Nesse caso, uma das opções é a impermeabilização a quente, cuja
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 espessura mínima requerida é da ordem 3,5 cm. Com base nessa afirmação, é INCORRETO afirmar que (A)) uma camada de proteção de concreto, de 5 a 7 cm de espessura,
deve
ser
aplicada
convenientemente
sobre
a
impermeabilização, antes do acabamento. (B) o asfalto oxidado a quente e estruturado com véus de fibras de vidro deve ser aplicado sobre a imprimação. (C) uma camada de argamassa de cimento e areia deve ser convenientemente executada, para criar declividade da ordem de 0,5%. (D) um chapisco nas paredes verticais, cuja altura seja de 15 a 20 cm acima do piso acabado, deve ser aplicado. (E) as incrustações da superfície a ser impermeabilizada devem ser removidas. Comentários: O comando da questão já alerta para o problema que é a pouca espessura disponível entre o substrato e o piso final de áreas molhadas e laváveis, bem como define a espessura de 3,5 cm da impermeabilização selecionada, o que desqualifica, por si só, a afirmação A. Quanto à afirmação seguinte, a pintura primária, de fato, deve ser aplicada ao substrato a fim de oferecer aderência adequada à camada impermeável de base asfáltica. As
demais
afirmações
revelam-se
verdadeiras
por
disposições
normativas. Convém destacar, porém, a exceção relativa à declividade mínima para áreas internas da edificação, prevista na NBR 9575: Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 6.4 Detalhes construtivos
O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos:
a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%;
Gabarito: A
12) (38 - TRE/PB/2007 - FCC) NÃO é uma medida cautelar a ser
tomada
para
o
bom
desempenho
de
uma
impermeabilização: (A) Toda área plana deve estar confinada com perímetros elevados (tipo rodapé). (B)
Os
rodapés
devem
dispor
de
encaixe
para
a
impermeabilização. (C) Nas aplicações em superfícies inclinadas ou verticais as aplicações com sistemas de mantas pré-fabricadas devem ser ancoradas. (D) As tubulações hidráulicas e ar condicionado devem passar abaixo da impermeabilização. (E) Tubulações de água quente, vapor e água gelada não podem
transmitir
suas
cargas
térmicas
para
a
impermeabilização. Comentários: A NBR 9575 é taxativa ao fixar que: Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 6.4 Detalhes construtivos
O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: ...
g) as tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela.
...
Sendo assim, a orientação contida na alternativa D não se constitui, por óbvio, numa medida cautelar a ser tomada para o bom desempenho da impermeabilização. As demais assertivas, de outro modo, fundamentam-se, direta ou indiretamente, na NBR 9575, subitens 6.4 C e K, e na NBR 9574 (Execução de Impermeabilização), subitem 5.10. 6.4 Detalhes construtivos
O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: ...
c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir; Prof. Marcus V. Campiteli
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...
k) quando houver tubulações de água quente embutidas, deve ser prevista proteção adequada destas, para execução da impermeabilização;
...
5 Condições específicas
...
5.10 Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como,
juntas,
ralos,
rodapés,
passagem
de
tubulações,
emendas, ancoragem, etc...
...
Gabarito: D
13) (46 - TRE/PB/2007 II - FCC) Com relação aos tipos e sistemas de impermeabilização, é INCORRETO afirmar: (A) Emulsões de polímeros originalmente rígidos (acrílicos, acetato de polivinil etc) não são recomendados para áreas externas de climas equatoriais ou semi-equatoriais. (B) Sistemas rígidos são recomendados para grandes áreas sujeitas a grandes sobrecargas. (C) O número mínimo de camadas de feltro asfáltico coladas entre si com asfalto é de três. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (D) O sistema de multimembranas asfálticas é recomendado para estruturas contra água de subpressão e de percolação. (E) Toda impermeabilização deve ter sua superfície protegida contra esforços mecânicos. Comentários: Convém relembrar a definição de impermeabilização rígida dada pela NBR 9575: 3.54 impermeabilização rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração.
Depreendemos daí que este sistema não deve trabalhar em conjunto com a estrutura, o que torna inadequada a sua aplicação em grandes áreas sujeitas a grandes sobrecargas, como sugerido na assertiva B. Gabarito: B
14) (47 - TRE/PB 2007 - FCC) A figura abaixo mostra uma laje de
cobertura
corretamente
impermeabilizada
e
isolada
termicamente.
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Comentários:
Assim como visto anteriormente, a NBR 6492 identifica o material constituinte do elemento 1 como isolante térmico.
Nesse caso, interessa ressaltar que o isolamento destina-se à laje, conforme destaca o comando da questão, a fim de propiciar conforto térmico no interior da edificação, e não à impermeabilização.
Logo, não se deve confundir o estrato 1 com a camada de proteção térmica definida pela NBR 9575:
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 3.26 camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo.
Considerado o estrato 2 como camada impermeável, há de se concluir que o estrato imediatamente seguinte corresponde à camada de proteção mecânica da impermeabilização, também conceituada pela NBR 9575:
3.25 camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver
e
dissipar
os
esforços
estáticos
ou
dinâmicos
atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.
Em se tratando de laje de cobertura, normalmente de acesso restrito, pode-se inferir que o estrato 4 é formado por material solto e sem pontas, formando, aí sim, uma camada de proteção térmica da impermeabilização.
Gabarito: A
15) (45 - TRE/SE/2007 - FCC) Observe a figura abaixo.
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O detalhe correto é (A) 2 anel protetor e compressor da impermeabilização. (B) 4 proteção mecânica. (C) 5 camada regularizadora. (D) 2 tubo de descida. (E) 6 camada impermeabilizante. Comentários:
O desenho apresentado em corte faz referência ao detalhamento da impermeabilização em ponto de ralo.
Daí, em sequência, temos o tubo de descida (1), o anel protetor e compressor da impermeabilização (2), a grelha do ralo (3), a camada regularizadora (4), a camada impermeabilizante (5) e o conjunto proteção mecânica/piso acabado (6). Prof. Marcus V. Campiteli
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O anel protetor e compressor, geralmente constituído de seção do próprio tubo de descida, é inserido no ralo a fim de evitar o descolamento da impermeabilização.
Gabarito: A
9 - QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA
1) (51 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Os tipos de impermeabilização utilizados em edificações são classificados como rígidos e flexíveis. A impermeabilização do tipo rígido deve ser de feita com (A) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico. (B) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo. (C) membrana de polímero modificado com cimento. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila (P.V.C.).
2)
(53
–
Metrô
SP/2012
–
FCC)
Os
sistemas
impermeabilizantes rígidos se diferenciam dos flexíveis pela composição,
forma
de
aplicação
e,
principalmente,
pela
especificação de uso recomendada. Este processo é um dos mais econômicos entre os disponíveis na construção civil e é recomendado para estruturas que não sofrem deformação. É Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 normalmente usado em cortinas, poços de elevadores e áreas enterradas,
como
piscinas,
baldrames,
fundações
e
reservatório inferior de água. Dentre as soluções a seguir, NÃO representa um sistema impermeabilizante rígido: (A) as membranas epóxi modificadas com adições. (B) os cimentos cristalizantes. (C) as mantas asfálticas. (D) as argamassas poliméricas. (E) os aceleradores impermeabilizantes.
3) (72 – TCE-SE/2011 – FCC) Nos projetos de impermeabilização, classifica-se como do tipo rígido a
(A) membrana de poliuretano. (B) membrana epoxídica. (C) manta de acetato de etilvinila. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila.
4) (48 – TRF4/2010 – FCC) Considere a figura.
Os itens II e IV, referem-se, respectivamente, a Prof. Marcus V. Campiteli
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(A) subestrutura hidrofugante e impermeabilização. (B) proteção mecânica e isolante térmico. (C) impermeabilização e camada de regularização. (D) estrutura portante e encunhamento acústico. (E) isolante térmico e camada de regularização.
5)
(45
–
Infraero/2009
-
FCC)
No
projeto
de
impermeabilização deve-se I.
prever
nos
planos
verticais,
encaixe
para
embutir
a
impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir. II. prever a diferença de cota de, no mínimo, 10 cm e a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas. III. observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência. É correto o que se afirma em (A) I e III, somente. (B) I, II, e III. (C) I, somente. (D) II, somente. (E) I e II, somente. Prof. Marcus V. Campiteli
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6)
(31
–
Metro/2009
II
-
FCC)
Na
execução
da
impermeabilização de um baldrame com manta asfáltica, para a execução da emenda por meio de maçarico a gás, o transpas se da manta deve ser de (A) 20 mm.
(B) 5 mm.
(C) 15 mm.
(D)
10
mm.
(E) 25 mm.
7) (40 – Metro/2009 G07 - FCC) Sobre as condições que demandam a execução de impermeabilização em estruturas, avalie: I. Quando a ação das águas, mesmo que absorvidas por capilaridade, pode causar a corrosão das armaduras ou mesmo do próprio concreto. II. Quando as estruturas estiverem submetidas ao efeito de percolação d'água, que além de causar inconvenientes aos esforços estruturais contidos, pode propiciar danos às peças como um todo. III. Concretos executados com cuidados especiais no seu adensamento trarão sempre os mais altos coeficientes de permeabilidade,
implicando
na
necessidade
de
impermeabilização. Está correto o que consta em (A) I, II e III. (B) I, apenas (C) II, apenas.
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8) (46 – PMSP/2008 II - FCC) Em relação ao processo de impermeabilização, considere: I. argamassa modificada com polímero II. cimento cristalizante para pressão negativa III. membrana epoxídica IV. membrana de emulsão asfáltica V. membrana de poliuretano Os
itens
acima
podem
ser,
correta
e
respectivamente,
classificados quanto à impermeabilização em (A) flexível, rígido, flexível, flexível e flexível. (B) rígido, rígido, flexível, flexível e flexível (C) rígido, rígido, rígido, flexível e flexível. (D) rígido, rígido, flexível, flexível e rígido. (E) flexível, rígido, flexível, flexível e rígido.
9)
(84
-
TCE/GO/2009
-
FCC)
Considere
as
seguintes
afirmações sobre impermeabilização: I.
Existem
vários
produtos
para
impermeabilização
de
alicerces e baldrames, como, dentre outros, as emulsões asfálticas ou acrílicas, as soluções asfálticas, a argamassa
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 polimérica,
os
aditivos
impermeabilizantes
e
as
mantas
asfálticas coladas a frio ou com auxílio de maçarico. II. Todos os produtos descritos na afirmação I podem ser utilizados na fase da construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria. III. A diferença básica entre os produtos citados na afirmação I refere-se à flexibilidade e à forma de aplicação. IV. Nenhum sistema impermeabilizante de base asfáltica deve ser indicado para áreas sujeitas a pressões negativas. Esses sistemas devem ser protegidos da ação das intempéries e do tráfego. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV.
10)
(TJ/PI/2009
Arquitetura
-
FCC)
Os
sistemas
de
impermeabilização classificam-se, basicamente, em I. membranas flexíveis moldadas in loco. II. membranas rígidas moldadas in loco. III. mantas rígidas moldadas in loco. IV. mantas flexíveis pré-fabricadas. É correto o que consta em Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (A) IV, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.
11) (54 - TRE/AM/2003 - FCC) Na impermeabilização de áreas molhadas ou laváveis, um dos maiores problemas é a pouca espessura disponível entre a estrutura e o piso final. Nesse caso, uma das opções é a impermeabilização a quente, cuja espessura mínima requerida é da ordem 3,5 cm. Com base nessa afirmação, é INCORRETO afirmar que (A)) uma camada de proteção de concreto, de 5 a 7 cm de espessura,
deve
ser
aplicada
convenientemente
sobre
a
impermeabilização, antes do acabamento. (B) o asfalto oxidado a quente e estruturado com véus de fibras de vidro deve ser aplicado sobre a imprimação. (C) uma camada de argamassa de cimento e areia deve ser convenientemente executada, para criar declividade da ordem de 0,5%. (D) um chapisco nas paredes verticais, cuja altura seja de 15 a 20 cm acima do piso acabado, deve ser aplicado. (E) as incrustações da superfície a ser impermeabilizada devem ser removidas.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 12) (38 - TRE/PB/2007 - FCC) NÃO é uma medida cautelar a ser
tomada
para
o
bom
desempenho
de
uma
impermeabilização: (A) Toda área plana deve estar confinada com perímetros elevados (tipo rodapé). (B)
Os
rodapés
devem
dispor
de
encaixe
para
a
impermeabilização. (C) Nas aplicações em superfícies inclinadas ou verticais as aplicações com sistemas de mantas pré-fabricadas devem ser ancoradas. (D) As tubulações hidráulicas e ar condicionado devem passar abaixo da impermeabilização. (E) Tubulações de água quente, vapor e água gelada não podem
transmitir
suas
cargas
térmicas
para
a
impermeabilização.
13) (46 - TRE/PB/2007 II - FCC) Com relação aos tipos e sistemas de impermeabilização, é INCORRETO afirmar: (A) Emulsões de polímeros originalmente rígidos (acrílicos, acetato de polivinil etc) não são recomendados para áreas externas de climas equatoriais ou semi-equatoriais. (B) Sistemas rígidos são recomendados para grandes áreas sujeitas a grandes sobrecargas. (C) O número mínimo de camadas de feltro asfáltico coladas entre si com asfalto é de três. (D) O sistema de multimembranas asfálticas é recomendado para estruturas contra água de subpressão e de percolação. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 (E) Toda impermeabilização deve ter sua superfície protegida contra esforços mecânicos.
14) (47 - TRE/PB 2007 - FCC) A figura abaixo mostra uma laje de
cobertura
corretamente
impermeabilizada
e
isolada
termicamente.
15) (45 - TRE/SE/2007 - FCC) Observe a figura abaixo.
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O detalhe correto é (A) 2 anel protetor e compressor da impermeabilização. (B) 4 proteção mecânica. (C) 5 camada regularizadora. (D) 2 tubo de descida. (E) 6 camada impermeabilizante.
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Edificações TCM-GO/2014 Teoria e Questões Profs. Marcus V. Campiteli e Paulo Affonso Aula 5 10 – GABARITO 1) B
2) C
3) B
4) E
5) A
6) D
7) E
8) C
9) E
10) C
11) A
12) D
13) B
14) A
15) A
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -
Associação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
–
ABNT.
NBR
6492/1994 – Representação de Projetos de Arquitetura. -
Associação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
–
ABNT.
NBR
9574/1986 – Execução de Impermeabilização. - Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 9575/98 – Projeto de Impermeabilização. -
Associação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
–
ABNT.
NBR
9689/1986 – Materiais e sistemas de impermeabilização. -
Associação
9952/2007
Brasileira –
Manta
de
Normas asfáltica
Técnicas com
–
ABNT.
armadura
NBR para
impermeabilização – requisitos e métodos de ensaio. - Moraes, Claudio Roberto Klein de. Impermeabilização em Lajes de Cobertura: Levantamento dos Principais Fatores envolvidos na Ocorrência de Problemas na Cidade de Porto Alegre. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS: 2002. - Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.
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ANEXO Detalhes Construtivos (Notas de Aula do Prof. Rafael Di Bello)
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