February 23, 2017 | Author: Isabel Mendes | Category: N/A
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Copyright © 2009 Yendis Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora. Editor: Maxwell M. Fernandes Produção editorial: Anna Yue Assistente editorial: Sonnini Ruiz Estagiária: Renata Alves Projeto gráfico e editoração eletrônica: Francisco Lavorini Preparação de texto: Poliana Magalhães, Rafael Faber Ilustrações: Jurandir Ribeiro Fotos: Foca Capa: Foca Imagem de capa: iStockphoto.com As informações e as imagens são de responsabilidade dos autores. A Editora não se responsabiliza por eventuais danos causados pelo mau uso das informações contidas neste livro. 1a reimpressão – 2009 Impresso no Brasil Printed in Brazil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Curso didático de estética : volume 2. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2008. Vários autores. ISBN 978-85-7728-061-2 (obra completa) ISBN 978-85-7728-063-6 (v. 2) Bibliografia. 1. Beleza - Cuidados 2. Cosmetologia 3. Estética 4. Estética capilar 5. Estética corporal 6. Estética - Estudo e ensino 7. Estética facial. 08-02783
CDD-613.488
Índices para catálogo sistemático: 1. Cosmetologia : Estética 613.488
Yendis Editora Ltda. R. Major Carlos Del Prete, 512 – São Caetano do Sul – SP – 09530-000 Tel./Fax: (11) 4224-9400
[email protected] www.yendis.com.br
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Coordenadora editorial
Lígia Marini Lacrimanti Especialista em Psicopedagogia pela UNOESTE. Licenciada em Pedagogia pela UNOESTE. Técnica em Instrumentação Cirúrgica pelo SENAC. Instrumentadora Especializada em Cirurgia Estética e Reconstrutora. Diretora Pedagógica do Centro de Ensino Método e Diretora Geral da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
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Autores Andrea Lourenço de Oliveira Especialista em Gestão e Cosmetologia pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Paulista (Unip). Tecnóloga no Curso Superior de Formação Específica em Estética e Cosmetologia pela Universidade Anhembi Morumbi. Docente no Curso Técnico de Estética e Cosmetologia no Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Bianca Maciel dos Santos Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Bacharel e licenciada em Física pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é coordenadora e docente do Curso
de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP) e docente do Centro de Ensino Método da mesma instituição. É também supervisora de proteção radiológica credenciada pela CNEN no Hospital São Paulo e na CINTILOG – Medicina Nuclear 9 de Julho. Carla da Costa Guimarães Doutora em Ciências pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Física com habilitação em Pesquisa Básica pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). Docente no curso de especialização em Mamografia e Tomografia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
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Erika Perez Pós-graduanda em Acupuntura pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Formada em Reeducação Postural Global pelo Instituto Brasileiro de Fisioterapia Aplicada (Ibrafa). Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Docente do Curso Técnico de Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Eliziane Nitz de Carvalho Calvi Mestre em Ciências da Saúde pelo Departamento de Cirurgia Plástica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UnifespEPM). Especialista em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Catarinense de Ensino de Joinville (ACE). Especialista em Drenagem Linfática com Albert Leduc – Bélgica, em Reeducação Postural Global pelo Centro Brasileiro de Fisioterapia de São Paulo e em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Técnica em Estética Facial e Corporal pelo Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Coordenadora e docente do Curso Técnico de Estética da Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo. Docente do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Gislaine Rozani Bigido Mestra em Ensino de Ciências da Saúde pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). Especialista em Educação e Saúde pela Escola Paulista de Medi-
cina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM) e em Nutrição Materno Infantil. Docente no Curso Técnico em Nutrição e Dietética e no Curso Técnico em Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método e do Curso de Tecnólogo em Gastronomia na Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Janaina Binhame de Souza Graduanda em Enfermagem na Unisantana. Técnica em Estética e Cosmetologia pelo Senac. Docente do Curso Técnico de Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Maria Goreti de Vasconcelos Especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). Pós-graduanda em Gestão e Cosmetologia pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC) e Faculdade Montessori (Famec). Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Guarulhos (UNG). Docente do Centro Técnico da Vita Derm Cosmética Hipoa lergênica, docente do Curso Técnico de Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Pamela Barbosa Arantes Pós-graduanda em Cosmetologia pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC) e Faculdade Montessori (Famec). Fisioterapeuta pela Universidade Anhembi Morumbi. Esteticista graduada pela Universidade Anhembi Morumbi. Docente do Curso de Graduação Tecnológica de Estética e Cosmetologia da Universidade Anhembi Morumbi. Docente no Curso Técnico de Estética e
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Autores
Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Gastronomia da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Rita de Cássia Soares da Silva
Thais Pratt Sakugawa Lobo
Mestranda em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Gestão de Negócios em Alimentação de Coletividades pelo Senac. Bacharel em Nutrição pela Universidade de Guarulhos. Docente dos cursos técnicos de Estética e Cosmetologia e Nutrição e Dietética do Centro de Ensino Método. Coordenadora e docente do Curso de
Especialista em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Licenciada em Língua Portuguesa e Língua Inglesa pela Universidade Paulista (Unip). Tradutora e intérprete de Língua Inglesa graduada pela Universidade Paulista (Unip). Professora associadado Centro de Ensino Método e da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
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Dedicatória A todos os funcionários, professores e alunos do Centro de Ensino Método e da Faculdade Método de São Paulo (Famesp), cujas ideias e iniciativas tornaram possível este trabalho. Aos autores e colaboradores que se dedicaram e deram o melhor de si nesta obra. A todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram ligados à concretização desta edição.
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Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
Eletroterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ácidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
46 49
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI
Capítulo 2
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIII
Gestão e Cosmetologia . . . . . . . . . . . . 53
Capítulo 1
Estética Facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estética facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Classificação do biotipo cutâneo . . . . . . . . . . . Massofilaxia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limpeza de pele . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Drenagem linfática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Hidratação cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nutrição cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Envelhecimento cutâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . Acne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 3 3 4 5 21 23 42 43 43 45
Marketing aplicado à estética . . . . . . . . . . . . . O profissional de estética e a legislação . . . . . . Definição de cosmetologia e cosmético . . . . . . Noções de química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Permeabilidade cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . Formulações cosméticas . . . . . . . . . . . . . . . . .
55 57 57 58 66 66
Capítulo 3
Terapia Capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrutura da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . . Ciclo de crescimento do pelo . . . . . . . . . . . . . Alopecias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Tricotilomania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Afecções do couro cabeludo . . . . . . . . . . . . . . Alterações da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . Degradação da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . Tipos de cabelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cor dos cabelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tratamento cosmético para o couro cabeludo com caspa e seborreia . . . . . . . . . . . Procedimento cosmético de hidratação da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
80 80 81 82 82 82
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Capítulo 4
Terapias Complementares . . . . . . . . . . 85 Hidroterapia na estética . . . . . . . . . . . . . . . . . Argiloterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aromaterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cromoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tratamento de mãos e pés . . . . . . . . . . . . . . . Automaquiagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tratamento estético para gestantes . . . . . . . . . Tratamento estético masculino . . . . . . . . . . . . Tratamento estético no climatério e na terceira idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
87 88 89 90 91 92 105 107 109
Capítulo 5
Tecnologia em Estética . . . . . . . . . . . . 111 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A corrente elétrica aplicada à estética . . . . . . . Radiações aplicadas em estética . . . . . . . . . . . Vaporizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ultrassom aplicado em estética . . . . . . . . . . . . Endermoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
113 113 116 120 120 123
Drenagem linfática manual . . . . . . . . . . . . . . . Ultrassom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Endermoterapia e vacuoterapia . . . . . . . . . . . . Pressoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Massagem modeladora . . . . . . . . . . . . . . . . . . Eletroestimulação – corrente russa . . . . . . . . . Eletrolipoforese ou eletrolipólise . . . . . . . . . . . Microcorrentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corrente galvânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alta frequência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Termoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vinhoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Crioterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gessoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
203 276 277 278 278 313 314 315 315 316 316 318 318 319 319 320
Capítulo 7
Cirurgia Plástica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 Cicatrização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anestesia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fios de sutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Enxerto ou retalho de pele . . . . . . . . . . . . . . . Blefaroplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rinoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ritidoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Otoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mentoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cervicoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Preenchimento facial – Botox® . . . . . . . . . . . . Abdominoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lipoaspiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cirurgia das mamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Braquioplastia (dermolipectomia braquial) . . . .
323 324 324 325 325 327 330 333 334 336 336 338 341 342 345
Capítulo 6
Estética Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ficha de anamnese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Esfoliação corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Banho de lua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Massagem relaxante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
127 127 128 128 129
Capítulo 8
Nutrição e Estética . . . . . . . . . . . . . . . . 347 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caloria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Carboidratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
349 349 350 351
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Sumário
Fibras alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lipídios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Proteínas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vitaminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guia alimentar da pirâmide . . . . . . . . . . . . . . . Alimentos e nutrientes x estética . . . . . . . . . . . Radicais livres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gordura localizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Celulite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alimentos diuréticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sinais físicos da falta de nutrientes . . . . . . . . . Alimentos funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Antioxidantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Obesidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Transtornos alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . Dietas da moda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rotulagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
353 353 354 355 356 360 363 365 365 366 366 367 367 367 369 370 372 373 375
Capítulo 9
Depilação e Epilação . . . . . . . . . . . . . . 377 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Métodos de depilação e epilação . . . . . . . . . . Preparação do local de trabalho . . . . . . . . . . . Recepção ao cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tipos de cera indicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . Algumas afecções do pelo e da pele . . . . . . . . Pelo encravado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Hipercromia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Epilação em gestantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Material para depilação . . . . . . . . . . . . . . . . . .
379 379 380 380 381 381 381 382 382 382 382 382 382
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . 385
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Apresentação O aumento da expectativa de vida e a preocupação com o retardamento do envelhecimento têm levado muitas pessoas à busca de recursos que promovam a conservação da beleza e da saúde. A presente obra é fruto de mais de dezoito anos de experiência em formação de profissionais da área de saúde e foi organizada por profissionais efetivamente atuantes no mercado. Este livro destina-se aos profissionais da área de estética e cosmetologia e àqueles interessados em compreender as técnicas e os procedimentos pertinentes à área da estética – seja ela facial, corporal ou capilar.
O conteúdo está organizado em capítulos que contemplam cada área, bem como seus procedimentos específicos, visando o bom resultado em favor do cliente. As figuras permitem ao leitor reconstruir passo a passo as manobras adotadas, consolidando os procedimentos apresentados. Assim, a obra permite o aprendizado das técnicas aos iniciantes e a reformulação e consistência de conhecimentos àqueles que já atuam na área. Desejamos a todos os leitores a integração, o desenvolvimento e a expansão dos conhecimentos técnicos a serem apresentados.
Mantenedores Centro de Ensino Método – FAMESP
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Prefácio A estética, como profissão, é relativamente recente no âmbito das ciências da saúde. O profissional de estética, pouco a pouco, percebeu a necessidade de organizar seus saberes e de buscar novas tecnologias para melhorar a eficácia de seus tratamentos. Tive o imenso prazer de ver o nascimento dos cursos de estética e cosmetologia e, neste momen-
to, de vivenciar a criação desta obra, que oferece uma forma didática e clara de aprendizado na área. A construção de conhecimentos, técnicas e práticas – neste texto – foram favorecidos pela participação de profissionais de diversas especialidades. Este livro servirá de referência a todos aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos nas áreas da estética facial, corporal e capilar. Sandra Lucia Bovo Presidente da Associação de Esteticistas Técnicas e de Nível Superior do Estado de São Paulo (ASETENS-SP)
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Agradecimentos Aos familiares de todos os autores que com sorrisos pacientes apoiaram a conclusão desta obra. À professora Vilma Gomes Gouveia, da GS equipamentos, pelo apoio à iniciativa desta edição.
À indústria cosmética que constantemente tem inovado no desenvolvimento de produtos na área de estética, contribuindo para a excelência de nossos serviços. À Yendis Editora, pela confiança e oportunidade de contribuirmos para a formação técnica direcionada para os profissionais de estética e cosmetologia.
www.gsestetica.com.br
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Introdução Uma das responsabilidades das instituições de ensino consiste em promover educação de qualidade, edificando cidadãos críticos para atuarem na sociedade. A iniciativa de organizar esta obra nasceu da carência de literatura na área de estética e cosmetologia, da necessidade de fomentar a pesquisa e da intenção de munir o aluno de um material de excelente qualidade.
Em uma época em que as pessoas tomam consciência da importância do bem-estar físico e de seu reflexo na saúde, esta obra tem a responsabilidade de fundamentar e esclarecer modalidades terapêuticas aplicadas em estética. Seguindo as premissas de Paulo Freire, para quem “ensinar não é transferir conhecimento”, busca-se, nesta obra, instigar o debate entre professor e aluno, possibiltando a construção do saber.
Lígia Marini Lacrimanti Diretora Geral Centro de Ensino Método – FAMESP
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Capítulo 1
Estética Facial Andrea Lourenço de Oliveira Erika Perez
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Introdução Este livro tem como objetivo fundamentar e esclarecer didaticamente as modalidades terapêuticas aplicadas à estética facial. Visando construir um material técnico específico e em virtude da escassa literatura existente na área, buscou-se elaborar um conteúdo de abordagem prática, a fim de facilitar o aprendizado e aperfeiçoamento do aluno, contribuindo assim para a pesquisa. Estética Facial Ambiente de Trabalho O profissional de estética divide seu ambiente de trabalho, basicamente, em macroambiente e microambiente. O macroambiente é o local em
si, ou seja, a clínica, o salão, o consultório etc. O microambiente é onde se realizam os procedimentos, local usualmente denominado cabine de estética. Os dois ambientes devem estar de acordo com as normas da área da saúde, organizados e funcionalmente adequados para que o trabalho seja realizado com qualidade. Os materiais (luva para procedimento, gaze, algodão, máscaras e toucas descartáveis etc.) e instrumentais (cubeta, espátula, estojo, reta de inox etc.) podem ser depositados em um carrinho acessório, a fim de facilitar o trabalho. Utilizamse também equipamentos (lupa, alta frequência, vapor ou máscara térmica, maca, mocho etc.) e cosméticos, selecionados de acordo com o tratamento a ser realizado. O ambiente, os equipamentos e os instrumentais devem estar desinfetados para cada novo uso. 3
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Conduta Profissional O profissional deve estar com cabelos presos ou com touca descartável, unhas curtas, sem adornos e portando os equipamentos de proteção individual (avental, óculos de proteção, máscara descartável, luvas para procedimento e calçados adequados). Ao receber o cliente (com cordialidade e ética), o profissional inicia seu trabalho por meio de uma ficha de avaliação (anamnese) contendo informações necessárias para um atendimento adequado. Com essa avaliação obtêm-se os dados pessoais, as características da pele, contraindicações, patologias, cosméticos utilizados anteriormente, tratamentos recomendados e a assinatura do cliente confirmando as informações prestadas. O conforto do cliente também é de fundamental importância. Para tal, são necessários os seguintes cuidados: acomodação, retirada de adornos e calçados, uso da touca descartável e manutenção da temperatura adequada no ambiente.
As mãos do profissional devem estar bem lavadas antes e depois de examinar o cliente, a fim de garantir uma boa assepsia e evitar contaminação. O cliente também deve estar com as mãos higienizadas. Classificação do Biotipo Cutâneo Antes de realizar qualquer procedimento é necessário observar as características da pele do cliente, a fim de definir seu biotipo cutâneo. Utiliza-se exame visual, palpação tátil e lupa, tendo sido anteriormente realizada a higienização da face, do pescoço e do colo. A classificação mais utilizada diferencia os biotipos cutâneos de acordo com suas características. • Pele eudérmica (normal): caracteriza-se por apresentar secreção sudorípara e sebácea equilibradas, coloração e textura normais, boa elasticidade, boa hidratação e óstios finos.
Figura 1.1 Centro estético.
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• Pele alípica (seca): caracteriza-se por apresentar espessura fina, opaca, secreção sebácea insuficiente, sensibilidade ao contato com cosméticos abrasivos, tendência ao aparecimento de linhas de expressão e óstios pouco visíveis. • Pele alípica desidratada: caracteriza-se por apresentar textura áspera, espessura fina, pouca resistência, descamação frequente, secreção sebácea e sudorípara diminuídas, teor hídrico insuficiente e tendência maior a rugas. • Pele lipídica (oleosa): caracteriza-se por apresentar óstios dilatados, hiperatividade das glândulas sebáceas, aspecto brilhante, espessa, com tendência a lesões como comedão e millium. • Pele lipídica desidratada: caracteriza-se por apresentar secreção sebácea aumentada e sudorípara diminuída, espessa, com tendência a descamação e rugas. • Pele lipídica seborreica: caracteriza-se por apresentar secreção sebácea extremamente aumentada, lesões com tendência ao estado acneico e aspecto untoso. • Pele lipídica acneica: caracteriza-se por apresentar manifestações inflamatórias devido à hiperatividade das glândulas sebáceas, sendo diferenciada pela predominância de suas lesões cutâneas. • Pele mista: caracteriza-se por apresentar oleosidade e óstios visíveis na região do nariz, testa e mento (zona T); nas laterais da face a pele apresenta-se eudérmica ou alípica; pode apresentar também uma tendência oleosa ou seca.
Massofilaxia A massagem é um dos recursos utilizados em diversos tratamentos faciais. Na massofilaxia são utilizadas manobras da massagem clássica – movimentos rítmicos com maior velocidade realizados no sentido das fibras musculares, cuja função é estimular a circulação sanguínea local, tonificar a musculatura, aliviar a dor, diminuir edemas etc. As principais indicações incluem peles desvitalizadas e com tônus muscular diminuído. São contraindicações: estado febril, hipertensão arterial descompensada, diabetes descompensado, lesões cutâneas no local e neoplasia. Manobras Deve-se repetir cada movimento de três a cinco vezes, conforme a necessidade do tratamento. • 1ª manobra: descontração dos músculos trapézio e escaleno. • 2ª manobra: deslizamento sobre os músculos esternocleidomastóideo, peitorais maior e menor, deltoide e trapézio. • 3ª manobra: deslizamento lateral profundo na região submandibular. • 4ª manobra: deslizamento ascendente alternado na região submandibular. • 5ª manobra: movimentos circulares ascendentes sobre o músculo orbicular da boca. • 6ª manobra: deslizamento profundo sobre os músculos masseter e zigomáticos maior e menor. • 7ª manobra: movimentos circulares ascendentes na asa do nariz. 5
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• 8ª manobra: movimento circular no músculo orbicular dos olhos. • 9ª manobra: ponto de pressão sobre a região temporal. • 10ª manobra: deslizamento profundo ascendente sobre o músculo frontal.
• 11ª manobra: suave compressão nas regiões frontal e parietal. • 12ª manobra: movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave compressão e bombeamento.
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B Figura 1.2 Massofilaxia: 1a manobra – descontração dos músculos trapézio e escaleno.
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C Figura 1.3 Massofilaxia: 2a manobra – deslizamento sobre os músculos esternocleidomastóideo, peitorais maior e menor, deltoide e trapézio.
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Figura 1.4 Massofilaxia: 3a manobra – deslizamento lateral profundo na região submandibular.
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Figura 1.5 Massofilaxia: 4a manobra – deslizamento ascendente alternado na região submandibular.
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Figura 1.6 Massofilaxia: 5a manobra – movimentos circulares ascendentes sobre o músculo orbicular da boca.
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Figura 1.7 Massofilaxia: 6a manobra – deslizamento profundo sobre os músculos masseter e zigomáticos maior e menor.
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Figura 1.8 Massofilaxia: 7a manobra – movimentos circulares ascendentes na asa do nariz.
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Figura 1.9 Massofilaxia: 8a manobra – movimento circular no músculo orbicular dos olhos.
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Figura 1.10 Massofilaxia: 9a manobra – ponto de pressão sobre a região temporal.
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Figura 1.11 Massofilaxia: 10a manobra – deslizamento profundo ascendente sobre o músculo frontal.
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B Figura 1.12 Massofilaxia: 11a manobra – suave compressão nas regiões frontal e parietal.
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B Figura 1.13 Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave compressão e bombeamento.
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C
D Figura 1.13 (continuação) Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave compressão e bombeamento.
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Resumo das manobras de massofilaxia
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Limpeza de Pele No início de um tratamento estético facial, é necessário realizar previamente uma limpeza de pele. A técnica utilizada baseia-se no biotipo cutâneo, de acordo com as características individuais. Primeiramente deve-se observar a ficha de avaliação do cliente, para selecionar os cosméticos adequados e definir a prioridade na limpeza de pele, como extração de lesões acneicas, por exemplo. Quando o cliente estiver adequadamente acomodado, iniciam-se os seguintes procedimentos, nesta exata ordem: higienização, esfoliação, tonificação, emoliência, extração, massagem (opcional), máscara e finalização. Higienização Aplicar demaquilante nas áreas dos olhos e da boca, sabonete ou loção de limpeza com movimentos circulares em toda a face, pescoço e colo e, em seguida, retirar com algodão e água filtrada. Por meio desse procedimento, são retiradas as sujidades e a oleosidade excessiva da pele. Esfoliação Aplicar o esfoliante na face, no pescoço e no colo, com movimentos circulares, e retirar com algodão e água filtrada. Há a remoção de células mortas queratinizadas. A escolha do esfoliante, mais ou menos abrasivo, depende do biotipo cutâneo. Quanto maior a abrasão, maior o afinamento da pele. Existem esfoliantes físicos que, por meio de grânulos e movimentos circulares,
realizam a remoção. Os esfoliantes químicos utilizam substâncias ácidas e os mecânicos fazem a remoção e o afinamento por meio de dermoabrasão, laser etc. A técnica de gomagem também é utilizada em uma limpeza de pele, caso a pele do cliente seja sensível. Trata-se da aplicação de uma goma vegetal, cuja retirada se dá por meio de movimentos de fricção. Os resíduos restantes são retirados com água filtrada. Tonificação Existem diversos tipos de tônico facial – produto utilizado para equilibrar o pH cutâneo: adstringentes, calmantes, nutritivos, antissépticos e hidratantes, dentre outros. A escolha do tônico varia de acordo com o objetivo do procedimento. Sua aplicação poderá ser realizada com algodão embebido ou pulverização. Emoliência Para a emoliência, utiliza-se creme ou loção emoliente, a fim de facilitar a extração. Pode ser associada ao vapor ou a máscara térmica por aproximadamente 15 minutos. O vapor tem duas funções: bactericida (ozônio) e aquecimento. Uma opção para a etapa da emoliência é a técnica de desincruste, que pode ser definida como um processo de ação eletroquímica, cujo principal objetivo é retirar o excesso de sebo das peles exageradamente seborreicas. Utilizamse soluções à base de sódio, juntamente com a corrente galvânica. Após a remoção da secreção sebácea, é preciso reequilibrar o pH da pele utilizando cosméticos destinados para esse fim. 21
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Extração Para realizar o procedimento de extração, o profissional deve utilizar luva e óculos de proteção. Utiliza-se algodão com loção antisséptica ou água mineral para extrair as seguintes lesões: comedão aberto e fechado, pústula e millium. O procedimento deve ser realizado por cerca de 30 minutos. Alta frequência
A alta frequência é utilizada após a extração, por conta de seu efeito bactericida, descongestionante e cicatrizante. O tempo de duração varia entre três, cinco e dez minutos. Quanto à intensidade, é necessário que ocorra o faiscamento do eletrodo, respeitando-se a sensibilidade do cliente. É im-
portante realizar a desinfecção dos eletrodos após o uso e, para isso, utiliza-se algodão embebido em álcool 70%. As principais contraindicações são: marca-passo cardíaco, gestantes, alterações de sensibilidade, pele com produtos inflamáveis e neoplasias. Massagem A massagem mais indicada após a extração é a drenagem linfática manual, pois apresenta efeito descongestionante e aumenta a oxigenação local. Máscara Utiliza-se máscara calmante, descongestionante ou secativa. O tempo de aplicação varia entre 10 e 20 minutos.
Figura 1.14 Conjugado facial – alta frequência.
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Figura 1.15 Vapor com ozônio.
Finalização Após a retirada da máscara facial, aplica-se o protetor solar (gel, loção ou creme). Drenagem Linfática Técnica da Drenagem Facial A drenagem linfática, independentemente da técnica utilizada, elimina o excesso da linfa que será transportada pelo sistema linfático, favorecendo a velocidade da circulação linfática nos vasos e ductos linfáticos, facilitando assim a chegada da linfa até os gânglios. A desobstrução dos vasos aumenta a microcirculação sanguínea e
acelera a renovação dos tecidos, evitando o acúmulo de lipídios na região e facilitando a revitalização da pele. A drenagem linfática pode ser realizada por meio do uso de equipamentos ou da técnica manual, a qual é mais utilizada devido ao seu efeito terapêutico e à sua eficácia. Os principais efeitos obtidos com a técnica da drenagem linfática são: • • • • • •
melhora da cicatrização; melhora da oxigenação e nutrição tecidual; redução de edemas; relaxamento e sensação de bem-estar; tonificação tecidual; aumento da resposta imunológica. 23
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Contraindicações absolutas
Principais gânglios linfáticos faciais
• • • • • •
• • • • • • •
Febre; infecções agudas; neoplasias; bacteremias; viremias; eczema agudo.
Supraclaviculares; submandibulares; parotídeos; retroauriculares; cervicais; occipitais; temporais.
Contraindicações relativas Sequência de manobras
• • • • • •
Insuficiência cardíaca descompensada; insuficiência renal descompensada; anemia proteica; hipo/hipertensão arterial descompensada; hipertiroidismo; diabetes descompensado.
Indicações
• • • • •
Edema tecidual; tratamento de acne; tratamento da rosácea; tratamento de revitalização; tratamento de pré/pós-cirurgia plástica.
Manobras
As manobras da técnica de drenagem linfática manual apresentam duas características importantes: evacuação e captação. A evacuação consiste no bombeamento sobre os gânglios (linfonodos) linfáticos. A captação consiste no encaminhamento da linfa para o gânglio. As manobras devem ser realizadas na direção proximal-distal, com suave pressão e ritmo lento e constante.
• 1ª manobra: evacuação sobre os principais gânglios linfáticos faciais. • 2ª manobra: deslizamento superficial descendente sobre a região anterior do pescoço. • 3ª manobra: movimentos circulares ascendentes nas regiões do trapézio e cervical. • 4ª manobra: compressão e descompressão na região submentual. • 5ª manobra: deslizamento com pressão em forma de pinça. • 6ª manobra: compressão e descompressão em forma de leque, na região lateral do nariz e no sulco nasogeniano. • 7ª manobra: movimentos circulares com pressão da região lateral do nariz até a região pré-auricular. • 8ª manobra: deslizamento superficial com os polegares na mesma região da manobra anterior. • 9ª manobra: compressão e descompressão na região palpebral inferior e superior. • 10ª manobra: deslizamento superficial na região temporal. • 11ª manobra: movimentos circulares na região frontal.
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• 12ª manobra: deslizamento com pressão na região frontal. • 13ª manobra: movimentos circulares na região do couro cabeludo.
• 14ª manobra: movimentos circulares descendentes pelas vias temporal, pré-auricular, cervical anterior e supraclavicular. • 15ª manobra: deslizamento superficial em leque nas regiões supra e infraclaviculares.
Figura 1.16 Drenagem linfática: 1a manobra – evacuação sobre os principais gânglios linfáticos faciais.
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B Figura 1.17 Drenagem linfática: 2a manobra – deslizamento superficial descendente sobre a região anterior do pescoço.
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Figura 1.18 Drenagem linfática: 3a manobra – movimentos circulares ascendentes nas regiões do trapézio e cervical.
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Figura 1.19 Drenagem linfática: 4a manobra – compressão e descompressão na região submentual.
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B Figura 1.20 Drenagem linfática: 5a manobra – deslizamento com pressão em forma de pinça.
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Figura 1.21 Drenagem linfática: 6a manobra – compressão e descompressão em forma de leque, na região lateral do nariz e no sulco nasogeniano.
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Figura 1.22 Drenagem linfática: 7a manobra – movimentos circulares com pressão da região lateral do nariz até a região pré-auricular.
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Figura 1.23 Drenagem linfática: 8a manobra – deslizamento superficial com os polegares na mesma região da manobra anterior.
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B Figura 1.24 Drenagem linfática: 9a manobra – compressão e descompressão na região palpebral inferior e superior.
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Figura 1.25 Drenagem linfática: 10a manobra – deslizamento superficial na região temporal.
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Figura 1.26 Drenagem linfática: 11a manobra – movimentos circulares na região frontal.
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Figura 1.27 Drenagem linfática: 12a manobra – deslizamento com pressão na região frontal.
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Figura 1.28 Drenagem linfática: 13a manobra – movimentos circulares na região do couro cabeludo.
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B Figura 1.29 Drenagem linfática: 14a manobra – movimentos circulares descendentes pelas vias temporal, pré-auricular, cervical anterior e supraclavicular.
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B Figura 1.30 Drenagem linfática: 15a manobra – deslizamento superficial em leque nas regiões supra e infraclaviculares.
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Resumo das manobras de drenagem linfática
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Hidratação Cutânea
Pele Negra
O mecanismo de hidratação natural da pele é garantido pela camada lipoproteica, caracterizada pelo manto hidrolipídico. O extrato córneo apresenta características de acordo com sua umidade, o que garante uma pele suave, macia e elástica. Dessa maneira, a pele pode ser considerada desidratada quando estiver sem brilho, áspera, apresentar descamação e maior tendência a irritações. A hidratação normal é definida pela quantidade de água de que a pele necessita para manter boa aparência e garantir um bom funcionamento, bem como preservar as características do manto hidrolipídico. Alguns fatores extrínsecos, como exposição ao sol, vento, água quente, sabonetes alcalinos e aparelhos de ar condicionado removem a camada lipoproteica, contribuindo para a desidratação da pele. As alterações metabólicas, o envelhecimento das fibras de colágeno e elastina e a diminuição da irrigação periférica, que são fatores intrínsecos, também propiciam a desidratação da pele.
O estrato córneo da pele negra é mais grosso e compacto em relação às outras peles; possui um número maior de camadas de células conferindo mais resistência; e, nele, há maior equilíbrio entre as glândulas sudoríparas apócrinas e écrinas. A quantidade de sebo produzido na face é aumentada em relação às outras áreas, e o calibre dos vasos sanguíneos e linfáticos também é aumentado, permitindo maior perda de água transepidérmica após irritação. A hidratação da pele negra é muito importante, pois o ressecamento excessivo provoca uma tonalidade acinzentada à pele e favorece o aparecimento de lesões esbranquiçadas na face. Não há necessidade de serem utilizados ativos muito oleosos, pois a pele negra secreta mais ácidos graxos, sendo mais recomendadas as bases em forma de gel, gel-creme e emulsões leves O/A (óleo/água). Alguns princípios ativos, como ceramidas, vitaminas A, C e E e ácido lático entre outros, proporcionam maior grau de hidratação sendo recomendados para esse tipo de pele. O desenvolvimento de hiperpigmentação pós-inflamatória na pele negra é comum, por esse tipo de pele possuir maior atividade da melanina produzida pelos melanócitos. Essa atividade aumentada está relacionada à velocidade da produção da melanina. A relação entre a síntese de feomelanina (cor amarela a marrom-avermelhado) e eumelanina (cor preta a marrom-escuro) é maior na pele negra. Os melanossomas nas peles negra e de origem oriental são mais dispersos e maiores, cada um envolto por uma membrana diferente; enquanto na pele clara são pequenos e agrupados em uma única membrana. Sendo as-
Mecanismos de Hidratação Cutânea • Oclusão: impede a evaporação da água, por meio de uma película. • Umectação: processo de retenção hídrica na superfície da pele, por meio de substâncias higroscópicas. • Hidratação ativa: ocorre por meio dos ativos que agem na estrutura celular, além de possuírem propriedades higroscópicas, como os alfahidroxiácidos (AHAS).
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sim, a pele negra tem uma coloração mais densa e uniforme, o que proporciona, também, maior proteção contra a radiação ultravioleta. Os ácidos glicólico, retinoico e perióxido de benzoíla são ativos que devem ser utilizados com cautela para atenuar as hiperpigmentações. As baixas concentrações desses ácidos são mais recomendadas, incluindo outros ativos como os ácidos kójico, ácido fítico e ácido azelaico. As formas tamponadas do ácido glicólico também são mais utilizadas neste tipo de pele. A pele negra não aparenta a vermelhidão causada pelos pee lings, com isso é necessário muita atenção em tal tipo de procedimento estético e médico. O mais importante na pele negra é manter a hidratação e evitar possíveis discromias.
Nutrição Cutânea Outros nutrientes, além da água, são necessários para que seja mantido o bom funcionamento do metabolismo celular. Conhecidos como vitaminas, proteínas e sais minerais, esses nutrientes têm a finalidade de recuperar a vitalidade dos tecidos, além de restaurar e manter as funções da pele. Existem alguns ativos, como colágeno, ceramidas, tocoferol (vitamina E), ácido ascórbico (vitamina C), caviar, dentre outros, que favorecem a luminosidade, a maciez e a elasticidade da pele. Máscaras Faciais • Hidratantes: geralmente fabricados à base de aminoácidos, ureia, extratos de frutas e flores, promovendo retenção hídrica à pele.
• Nutritivas: compostas por óleos e manteigas vegetais, favorecendo a maciez e a revitalização da pele. • Oclusivas: compostas por alginatos, têm a função de facilitar a permeabilidade dos ativos aplicados à pele, além de impedir a evaporação da água. • Tensoras: compostas por ativos tensores (tensine, raffermine, argireline etc.), têm a capacidade de promover efeito de lifting. • Gesso: composta por pó de gesso, tem a finalidade de auxiliar no efeito tensor de alguns ativos. • Plásticas: compostas por PVC, têm a função de ocluir ativos hidratantes, nutritivos e tensores. • Argilosas: compostas por diversos tipos de argila, têm a função de hidratar e devolver oligoelementos e sais minerais à pele. Envelhecimento Cutâneo O envelhecimento cutâneo é caracterizado pelas alterações fisiológicas gradativas adquiridas ao longo do processo evolutivo. Existem dois tipos de classificação em relação ao envelhecimento cutâneo: Classificação I • Histológico: relativo ao estado anatômico das células. • Fisiológico: relaciona-se ao estado dos órgãos. • Aparente ou exterior: relaciona-se ao estado de conservação da pele.
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Classificação II • Intrínseco: decorrente do desgaste natural do organismo (células, órgãos e pele). • Extrínseco: decorrente do efeito da radiação UV do sol e de fatores ambientais durante toda a vida (fotoenvelhecimento, vento etc.) Durante o processo de envelhecimento, ocorrem modificações nas camadas da pele: • Epiderme: desorganização da camada basal, achatamento da junção dermo-epidérmica, diminuição das células de defesa. • Derme: diminuição das células de sustentação, colágeno mais rígido, perda de elasticidade e diminuição das proteínas. • Hipoderme (tela subcutânea): atrofia muscular e fragilidade capilar. Quanto ao mecanismo de hidratação, é possível observar uma diminuição na espessura do manto hidrolipídico, perda de água e prurido. Na pigmentação, ocorre diminuição dos melanócitos, resultando em alterações de cor na pele (discromias). Com relação aos anexos cutâneos, há menor atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, bem como redução na atividade dos pelos.
bronzear, são fatores determinantes no processo do fotoenvelhecimento. Dessa maneira, quanto maior a intensidade e a duração da exposição solar em peles claras e difíceis de bronzear, maior será o dano causado. Os efeitos da radiação solar na pele dividemse em agudos (queimaduras e fotossensibilização) e crônicos (fotoenvelhecimento, neoplasia e redução da imunidade). Os tipos de radiação solar são: UVA, UVB e UVC. A radiação ultravioleta A (UVA) é responsável pela pigmentação da pele e está diretamente relacionada ao processo de fotoenvelhecimento. A radiação ultravioleta B (UVB), por sua vez, é responsável pela produção de efeitos eritematogênicos (queimaduras) e está relacionada ao câncer de pele. A prevenção compreende a mais importante medida contra o fotoenvelhecimento, portanto o uso diário de filtro solar, vestimentas adequadas e exposições solares durante os horários adequados minimizam os efeitos nocivos das radiações solares. A classificação de fototipos cutâneos é utilizada como indicador do fator de proteção solar (FPS) e para a escolha de tratamentos despigmentantes. A Fitzpatrick é a classificação mais utilizada pelas áreas da dermatologia e da estética. Rugas
Fotoenvelhecimento Cutâneo Trata-se de alterações cutâneas decorrentes da exposição excessiva e/ou prolongada à radiação ultravioleta (UV). A duração e a intensidade da exposição solar, bem como a cor da pele e sua capacidade de
As rugas são linhas demarcadas na pele decorrentes do processo de envelhecimento cutâneo. Variam entre os indivíduos. Eis os tipos de rugas: • Dinâmicas: decorrentes da mímica facial, ou seja, aparecem com o movimento.
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• Estáticas: decorrentes da fadiga das estruturas da pele, em virtude de movimentos faciais repetidos. • Profundas: geralmente são decorrentes da ação solar e não sofrem modificações quando a pele é esticada. • Superficiais: são decorrentes do envelhecimento cronológico e se modificam quando a pele é esticada. Mecanismo de formação de rugas
• • • • •
Diminuição das fibras elásticas; rigidez do colágeno; declínio do tecido conjuntivo; diminuição da oxigenação tecidual; desidratação excessiva.
Tratamento
• Avaliar bem as características da pele e da ruga, a fim de traçar o plano de tratamento; • respeitar as técnicas que cabem à esteticista e solicitar que o cliente realize também uma avaliação dermatológica; • utilizar cosméticos para nutrir, revitalizar e hidratar a pele; • utilizar peelings; • toxina botulínica e preenchimento facial realizado pelo médico.
desencadeia uma reação inflamatória. A comedogênese é um dos fatores etiológicos principais da acne, juntamente com hiperprodução sebácea, colonização do ducto sebáceo e reação inflamatória local. Etiopatogenia • Aumento da secreção sebácea; • hiperqueratinização com obstrução do folículo pilossebáceo; • alteração da flora bacteriana da pele; • reação inflamatória local. Descrição Clínica Diversas lesões compõem o quadro clínico da acne vulgar. A face, o ombro e o tórax são as regiões de maior predominância. De acordo com as lesões elementares, a acne pode ser classificada em quatro graus: • Grau I: predominância de comedões abertos ou fechados sem reação inflamatória. • Grau II: predominância de lesões papulopustulosas, com reação inflamatória. • Grau III: presença maior de nódulos, cistos, e intensa inflamação. • Grau IV: presença de cicatrizes profundas, severa reação inflamatória e lesões anteriormente citadas. Podem existir casos com lesões queloidianas inestéticas e permanentes.
Acne Erupções Acneiformes A acne é uma erupção na pele e resulta de dois fatores: excesso de secreção sebácea e aumento de queratina no folículo piloso, levando à sua obstrução. Inicia-se com a formação do comedão, o qual
Assemelham-se à acne por apresentarem pápulas e pústulas foliculares, com ou sem comedões. Diferenciam-se da acne vulgar pela localização e/ 45
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ou pela idade, geralmente dos 30 aos 50 anos. Destacam-se a acne cosmética, ocupacional, mecânica ou oclusiva, estival, escoriada, medicamentosa, endócrina, infantil e rosácea. Esta última localizase na face e é uma das afecções acneiformes mais incidentes. Apresenta rubor, telangiectasias e eritema e, nos casos mais graves, reação inflamatória. Dentre os fatores que podem desencadear ou agravar o quadro clínico, destacam-se: ingestão alcoólica excessiva, cosméticos irritantes, estresse emocional, alimentos condimentados, fumo, exposição solar, exercício, banhos quentes ou temperatura elevada.
Técnicas de aplicação
Tratamento
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O tratamento consiste na abordagem de uma equipe multidisciplinar cuja finalidade é otimizar o resultado. Quanto ao tratamento dermatológico, destaca-se o efeito anti-inflamatório e a ação antibacteriana, bem como a utilização de alguns ácidos. A limpeza de pele e o controle da oleo sidade excessiva são os principais objetivos do tratamento estético. Eletroterapia Alta Frequência Técnica que utiliza correntes alternadas de alta frequência, em que os gases argón, chenon ou neon, em contato com o oxigênio do ar, transformam-se em ozônio. Os principais efeitos fisiológicos são: efeito térmico, vasodilatação e hiperemia, aumento da oxigenação celular, ação bactericida e antisséptica e melhora do trofismo dérmico.
• Aplicação direta ou efluviação: aplica-se o eletrodo diretamente na pele, deslizando-o suavemente. • Aplicação à distância ou faiscamento: aplicase o eletrodo a uma curta distância, ou seja, sem encostá-lo na pele. Os principais tipos de eletrodo são: cogumelo, pente, cauterizador, forquilha e cachimbo. Indicações
Desinfecção da acne; seborreia em couro cabeludo; foliculite; pós-depilação; psoríase.
Contraindicações
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Marca-passo cardíaco; gestantes; neoplasias; distúrbios de sensibilidade; cosméticos inflamáveis; próteses metálicas no local; epilepsia.
Corrente Galvânica Trata-se de uma corrente unidirecional do tipo monofásica que utiliza partículas carregadas de íons. Seus principais efeitos são: produção de calor, vasodilatação, aumento da ação de defesa e analgesia.
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Técnicas de aplicação
• Ionização: aumento da administração transcutânea de ativos ionizáveis. • Desincruste: saponificação do excesso de oleosidade da pele. • Eletrolifting: estimulação da reação inflamatória local por meio da puntura. Indicações
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Hidratação; nutrição e revitalização; seborreia; edema; rugas.
Contraindicações
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Neoplasia; lesões cutâneas no local; diabetes descompensado; alterações de sensibilidade; marca-passo cardíaco; alergias; gestantes; hiper/hipotensão descompensada; epilepsia.
A técnica de microcorrentes é bastante utilizada na área de estética e sua principal característica é ser subsensorial, ou seja, não há excitação da inervação periférica e, portanto, ela não causa desconforto durante a aplicação. Os principais efeitos fisiológicos são: aumento da síntese de ATP (adenosina trifosfato), facilitação do transporte ativo de membranas, aumento da síntese de proteínas e contribuição para o funcionamento do sistema linfático. Técnicas de aplicação
A aplicação é realizada, basicamente, de duas maneiras: com eletrodos de borracha, silicone ou autoadesivos e com eletrodos do tipo bastonetes ou cotonetes. A frequência varia de acordo com a profundidade – quanto maior a frequência, menor a profundidade. Tipos de ondas
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Onda suave; onda moderada; onda forte; onda pulsada.
Indicações
Microcorrentes Também conhecida como MENS (Micro Electro Neuro Stimulation), a técnica de microcorrentes pode ser definida como uma espécie de eletroestimulação, na faixa de microampères, que utiliza corrente de baixa frequência. As microcorrentes podem ser contínuas ou alternadas.
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Processos acneicos; pós-operatório; flacidez tecidual; pós peeling; cicatrização; facilitar a permeabilidade de ativos; rugas. 47
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Contraindicações
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Alergias; gestantes; marca-passo cardíaco; neoplasias; próteses metálicas no local; hiper/hipotensão descompensada; diabetes descompensado; lesões cutâneas no local; epilepsia.
Eletroestimulação Trata-se de uma técnica que utiliza a corrente alternada para promover a excitação do fuso neuromuscular da musculatura estriada, originando a contração muscular.
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gestantes; epilepsia; lesão muscular; alteração de sensibilidade; próteses metálicas no local.
Dermotonia A dermotonia é uma técnica que utiliza pressão negativa (sucção) por meio de ventosas de vidro ou de plástico. Os principais efeitos são: facilitação das trocas gasosas, aumento da mobilidade do líquido intersticial, aumento do trofismo tissular e estimulação dos gânglios linfáticos. Técnica de aplicação
Deslizamento das ventosas no sentido das fibras musculares e do trajeto linfático.
Técnicas de aplicação Indicações
• Fixa: os eletrodos são fixados nos pontos motores da musculatura. • Móvel: os eletrodos se movem de acordo com a musculatura a ser trabalhada.
• Rugas; • acne e sequelas; • pós-operatório.
Indicações
Contraindicações
• Tonificação muscular; • hipertrofia muscular; • aumento do retorno venoso e linfático.
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Neoplasias; dermatoses; infecção; fragilidade capilar.
Contraindicações
Microdermoabrasão • Neoplasias; • marca-passo cardíaco; • hipo/hipertensão descompensada;
Técnica que utiliza a esfoliação mecânica para promover o afinamento do tecido epitelial. Seus
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principais efeitos são: aumento da divisão celular, aumento da síntese de colágeno e elastina e cla reamento da epiderme.
• hiperqueratoses; • pré-cirúrgico. Contraindicações
Técnica de aplicação
São aplicados jatos de microcristais de óxido de alumínio sobre a pele. Os movimentos devem ser lentos, precisos e uniformes, seguindo procedimentos de varredura. Indicações
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Sequelas da acne; clareamento de manchas; foliculite; rugas;
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Neoplasias; fragilidade capilar; hemangiomas; pele negra; gestantes; alergias; alteração de sensibilidade.
Ácidos A utilização de ácidos nas alterações estéticas vem se tornando cada vez mais eficaz. Na maioria
Figura 1.31 Microdermoabrasão (caneta diamantada).
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Figura 1.32 Microcorrentes.
Figura 1.33 Conjugado facial (alta frequência, eletrolifting, eletroestimulação, desincruste, ionização.
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dos tratamentos faciais, uma das etapas dos procedimentos é sua aplicação. Antes da utilização dos diversos tipos de ácidos, é necessário avaliar bem a pele do cliente, classificar o biotipo e suas alterações, o fototipo cutâneo, a profundidade das hipercromias e as possíveis contraindicações. Quanto à classificação do fototipo com relação a sensibilidade aos raios ultravioleta, costuma-se utilizar a tabela de Fitzpatrick, cujo objetivo é traçar parâmetros para a escolha do tipo, concentração e pH do ácido.
Atuação dos Ácidos • Acne: diminuir a hiperqueratinização, atuar no controle da glândula sebácea, diminuir a proliferação bacteriana e o processo inflamatório local. • Fotoenvelhecimento: diminuir a espessura da epiderme e aumentar o processo de fibroblastos. • Hipercromia: atuar na despigmentação e no afinamento da epiderme. Alguns Ácidos
Tabela Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V
1.1 Tabela de Fitzpatrick Muito sensível e nunca pigmenta Sensível e pouco pigmentada Pouco sensível e facilmente pigmenta Não sensível e está sempre pigmentada Negra
Quanto à profundidade das hipercromias, deve-se utilizar o recurso da lâmpada de Wood, que através da fluorescência indica a localização da mancha. Quanto às funções da aplicabilidade do ácido, destacam-se os queratolíticos, despigmentantes e hidratantes: • Ácidos queratolíticos: afinam a pele (camada córnea). • Ácidos despigmentantes: agem no processo de formação da melanina, ou seja, na inibição da tirosinase (enzima responsável pelo mecanismo de formação da melanina). • Ácidos hidratantes: atuam promovendo a manutenção hídrica da pele.
• Ácido glicólico: de fácil penetração, é mais utilizado em fototipos I e II e tem a função de hidratação cutânea com pH mais alto. • Ácido retinoico: é utilizado em todos os fototipos, porém é de uso médico. • Ácido mandélico: é utilizado em todos os fototipos; tem maior peso molecular, permitindo uma penetração mais uniforme. • Ácido salicílico: exerce ação bactericida e queratolítica. • Ácido hialurônico: possui propriedades higroscópicas, mantendo o manto hidrolipídico da epiderme. • Ácido fítico: exerce ação despigmentante. • Ácido kójico: funciona como inibidor da enzima tirosinase. • Ácido tartárico: exerce ação de renovação celular. • Ácido lático: agente umectante e clareador. • Ácido ascórbico (vitamina C): inibidor da enzima tirosinase e ação antioxidante.
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Tipos de Peeling Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH, mais rápida e profunda é sua permeabilidade. O peeling químico é um procedimento que utiliza agentes químicos esfoliantes para remover as células epidérmicas, visando a renovação celular das camadas superficial, média ou profunda. • Peeling superficial: age superficialmente na camada epidérmica e age sobre as rugas finas, hipercromias, peles espessas e acne. • Peeling médio e profundo: aplicado exclusivamente pelo médico, pois atua nas camadas intermediárias e profundas da pele. Contraindicações
• Secreção nasal; • lesões cutâneas; • herpes simples;
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exposição recente ao sol; cirurgias faciais recentes; após a realização de procedimentos irritativos; uso concomitante com alguns medicamentos, como a isotretinoína; • queloides e cicatrizes hipertróficas; • maquiagem definitiva. Cuidados durante a aplicação
• Cliente utilizando ácido retinoico diariamente, suspender pelo período de dois a cinco dias antes da aplicação do peeling; • a pele deve ser higienizada e desengordurada antes de sua aplicação; • áreas com lesões pequenas, que não cheguem a contraindicar o peeling; os cantos do nariz e boca devem ser isolados com vaselina; • evitar exposição ao sol e, caso haja, utilizar um bloqueador solar. • manter a pele hidratada e protegida dos raios UVA e UVB.
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