Estetica Facial - Total
March 20, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Estética Facial
Material Material Teórico Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Paula França Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
• Pele; • Mecanismos de Hidratação; • Ativos Hidratantes; • Oxidação Versus Radicais Livres; • Ativos Antioxidantes; • Nutrição; • Anti-Aging.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Avaliar a necessidade necessidade de cada pele, determinando o melhor cosmético para tratamento; tratamento; • Selecionar recursos recursos de tratamento adequados, seguros e eficazes de modo individual e personalizado; • Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre práticas práticas de vida diária que contribuem ao sucesso do tratamento. tratamento.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formaçãoo acadêmica e atuação profission formaçã profissional, al, siga algumas recomen recomendações dações básicas:
Determine um horário fixo
Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem.
Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Aproveite as indicações de Material Complementar.
para estudar. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Procure se alimentar e se hidratar quando qu ando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra ext ra no item Material Complementar , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com oa conteúdo participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar verificar oproposto, quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Pele A pele é composta por três camadas: epiderme, derme, a camada subcutânea e os seus apêndices: folículo piloso, glândulas sudoríparas e sebáceas. Ademais, a pele exerce várias funções e atividades, tais como barreira funcional, controle da homeostase, temperatura, proteção do DNA, função sensorial e imunológica e síntese de vitamina D. A disposição das camadas da mais superficial para a mais profunda constituem a epiderme, esta que é a camada mais superficial da pele, constituída por epitélio escamoso estratificado e contém cinco tipos de células histologicamente distintas,
organizadas em camadas (Figura (F igura 1). Da superfície para a profundidade são: estrato córneo, estrato lúcido, estrato granular, estrato espinhoso e camada basal. Camada córnea Camada lúcida Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal Figura 1 – Camadas da epiderme Fonte: Adaptado de Getty Images
No nível da epiderme, a hidratação ocorre através dos elementos que constituem o estrato córneo e lhe permitem fixar água, opondo-se ao seu desperdício; tratam-se das células córneas, ou corneócitos, com membrana espessa constituída por lipídios, formando uma barreira e contendo substâncias higroscópicas NMF NM F que são capazes de fixar água. O estrato córneo consiste em queratinócitos terminalmente diferenciados – corneócitos – e no conteúdo secretado por corpos lamelares. Cada corneócito é originário de um queratinócito ativamente proliferante na epiderme abaixo do estrato córneo. Ademais, os corneócitos criam um caminho tortuoso para que as moléculas atravessem, aumentando efetivamente o comprimento da difusão e melhorando, assim, a sua função de barreira. Os lipídeos extracelulares reduzem ainda mais a taxa de fluxo de água através do tecido. A constituição e, portanto, eficácia da barreira lipídica é dependente das concentrações absolutas e proporções de ceramidas, do colesterol e de ácidosrelativas graxos.dos diferentes lipídios – por exemplo,
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Pequenas perdas de água ocorrem através do estrato córneo e são capazes de hidratar as suas camadas c amadas externas, mantendo mantendo a flexibilidade e facilitando as reações enzimáticas que conduzem à maturação desse estrato. estrato. Se o teor de água do estrato córneo cair abaixo de um nível crítico – ou seja, se a perda transepidérmica de água (TEWL) aumentar –, a função enzimática necessária para a descamação normal será prejudicada, levando à adesão dos corneócitos e ao acúmulo de corneócitos na superfície cutânea, resultando em aparência de pele seca e flácida.
retenção decelulares água no ordenados estrato córneo de dois componentes principais: i) osAlipídios i ntercelulares inter ordenad os paradepende formar uma barreira contra a perda t rantransepidérmica de água (TEWL) – conforme explicado –; e ii) a presença de agentes higroscópicos naturais dentro dos corneócitos – coletivamente conhecidos como fator de hidratação natural, ou Natural Moisturizing Factor (NMF). A capacidade de retenção de água do estrato córneo é altamente dependente do fenótipo dos corneócitos, de sua disposição espacial, da composição precisa e embalagem física dos lipídios extracelulares, assim como da presença de compostos altamente higroscópicos encontrados em grande parte nos corneócitos. Cada passo de maturação que leva à formação de uma barreira eficaz contra a umidade – incluindo dos nível corneócitos, processamento lipídios e a geração de NMF –o éfortalecimento influenciado pelo de hidratação do estrato de córneo. Os complexos mecanismos de hidratação da pele também são influenciados por outros fatores intrínsecos ao estrato córneo. Descobriu-se que o glicerol, um ingrediente cosmético amplamente conhecido, existe no estrato córneo como um umectante natural endógeno. Igualmente, o hialuronano é encontrado na epiderme, sendo importante para manter a estrutura do estrato córneo normal, bem como a função da barreira epidérmica. Além desses fatores, a descoberta da proteína aquaporina-3 transportadora de água na epiderme viável e a presença de estruturas na junção entre entre os os estratos estratos granuloso granuloso e córneo córneo trouxeram trouxeram novo novoss conheciment conhecimentos os sobre sobre os mecanismos de distribuição da água e a função barreira da pele. Derme é a camada intermediária da pele, formada por tecido conjuntivo, constituída por um tecido rico em fibras, elásticas, colágenas e reticulares, dando sustentação tenta ção à epiderme (Figura 2). A derme é subdividida sub dividida em duas camadas: a derme papilar mais superficial; e derme reticular reticular.. Altamente vascularizadas, penetram nas camadas profundas, além de terminações nervosas e anexos cutâneos, tais como unhas e pelos. A hidratação cutânea no nível da derme acontece da seguinte forma: a água do tecido conjuntivo é, em sua maior parte, extracelular ligada às macromoléculas da matriz intercelular, de modo que entre as macromoléculas estão os Glicosaminoglicanas (GAG), nos quais o ácido hialurônico desempenha importante papel na hidratação do tecido conjuntivo. A água fixa se adere aos GAG, que são compostas por sulfato de queratina, sulfato de condrotina e ácido hialurônico, atraindo água.
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Epiderme
Colágeno Fibroblasto Derme
Elastina Ácido hialurônico Células de gordura
Hipoderme Figura 2 – Derme Fonte: Adaptado de Getty Images
O fator de hidratação natural (NMF, em inglês) é um mecanismo dinâmico envolvido na hidratação cutânea, atuando em conjunto com lipídeos intercelulares e bombas iônicas. A água presente na epiderme não é suficiente para garantir a hidratação epidérmica, pois é facilmente perdida ao meio caso mecanismos de retenção hídrica não estejam presentes; assim, o fator de hidratação natural desempenha essa função em conjunto com outras estruturas. O NMF é composto por diversas moléculas de baixo peso molecular, higroscópicas, orgânicas ou não, que interagem entre si e retêm água, condicionando um aspecto normal à pele. Os componentes do NMF estão demonstrados na tabela a seguir: Quadro 1 Componente
%
A m i n o ác i d o s
40
Á c i do C a r b o x í li c o P i r r o li do n a L ac t a t o
12 12
Ureia
7
Amônia, Ácido Úrico, Glucosamina, Creatinina e Citrato
1,5
S ó d io
5
Po t á s s i o
4
C ál ci o
1,5
M ag né sio
1,5
F o s f a to
0, 5
C l o r e to
6
Açúcar, Ácidos Orgânicos, Peptídeos e outras substâncias
8, 5
As moléculas do NMF são produzidas nas etapas iniciais de maturação dos corneócitos por meio da degradação da proteína profilagrina, principal componente dos grânulos de queratoquerato-hialina hialina de tipo F – – rica ric a em histidina. Na pele saudável, os corneócitos possuem altas concentrações – até 10% de seu peso seco – de FHN.
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A profilagrina é uma proteína grande, insolúvel e altamente fosforilada, composta por múltiplas unidades de filagrina ligadas por peptídeos conectores. conectores. A profilagrina é expressa no estrato granuloso e fica retida em vesículas sem membrana – grânulos de querato-hialina querato-hialina.. O processo processo de de formação formação do NMF a partir da decomdecomposição da profilagrina está demonstrado a seguir: Profilagrina (insolúvel)
Desfosforilação e proteólise parcial Filagrina (solúvel)
1) Interação com queratina para evitar hidrólise prematura 2) Deiminação pela ação da deiminilpeptidase 3) Proteólise completa Aminoácidos livres
Histidase HISTIDINA
UCA
Ácido urocânico PCA
GLUTAMINA Ciclização não enzimática
Ácido pirrolidono-carboxílico
Figura 3
Os depósitos das glândulas sebáceas e sudoríparas formam o manto hidrolipídico no estrato córneo, o qual se une com o produto de decomposição dos queratinócitos, formando o fator de hidratação natural que, por sua vez, agirá na retenção de água. A hidratação da pele é fundamental para repor a camada natural de prot proteção eção da pele. O funcionamento inadequado do NMF acarretará em maior perda hídrica e a oxigenação dos tecidos será menor, ocasionando desidratação da superfície cutânea e, consequentemente, deixando a pele sem brilho, áspera, além de favorecer o aparecimento de rugas. Diversos fatores provocam alterações nas camadas da pele, por exemplo: climáticos; exposição aos raios Ultravioleta (UV); aumento da sudorese; involução cutânea; patologias – dermatites, psoríase, ictiose, acne, entre outras –; queimaduras; lesões; envelhecimento; substâncias químicas; ingestão reduzida de água; tabagismo; etilismo; entre outros fatores. 11
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UNIDADE
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Queratina versus Colágeno versus Hidratação Cutânea A queratina e o colágeno são proteínas produzidas em grandes quantidades na pele. A queratina tem a função de impermeabilização da pele através do impedimento da evaporação da água nas camadas mais superficiais, o que dificulta a desidratação da pele. O colágeno, colágeno, por outro lado, possui funções estruturais e elásticas e está presente presente em grandes quantidades na derme. O colágeno fornece sustentação, união e fortalecimento dos tecidos adjacentes e, ainda, garante elasticidade à pele, quando associado a fibras elásticas. Por sua vez, as fibras de colágeno necessitam de hidratação adequada para desenvolver as suas funções corretamente. A desidratação cutânea denominamos xer xerose ose, termo utilizado para designar pele xero o, que significa seco, e osis que corresponde a seca. Essa palavra vem do grego xer doença. É causada pela falta de água na pele, podendo ser decorrente do envelhecimento – xerose senil –, ou por doenças subjacentes, como diabetes. O resultado é excessivamente áspepele seca, áspera e tensa, que pode progredir tornando-se excessivamente ra, até descamar ou ou descascar (Figura (Figu ra 4).
Figura 4 – Xerose cutânea Fonte: Getty Images
Mecanismos de Hidratação Além do fator de hidratação natural, existem outros meios de hidratação, de acordo com o seu mecanismo de ação, podendo ser, entre outros, de: •
Oclusão: são produtos oclusivos os quais retardam a evaporação e perda de água transepidermal através da formação de um filme graxo na superfície da
pele e no interstício entre os ceratinócitos superficiai super ficiais. s. Exemplos de hidratantes oclusivos são os óleos vegetais, minerais e as gorduras animais;
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•
Umectação: são matérias-primas com propriedade higroscópica, ou seja, capacidade de atrair água do ambiente. São exemplos de umectantes a glicerina, o propilenoglicol, os lactatos, entre outros;
•
ocorrede pelo uso de moléculas com ação higroscópica, que Hidratação constituem oativa: fator natural hidratação; hidratação ; estas substâncias penetram no estrato córneo e retêm água, mantendo o conteúdo de água na pele; •
r o l p x E
Emolientes: são substâncias destinadas a evitar ou amenizar o ressecamento da pele; aparecem praticamente em todas as formulações, tais como cremes emulsionados, entre outros; são exemplos os hidrocarbonetos oleosos, ácidos carboxílicos graxos, ésteres de ácidos graxos e álcoois graxos sintéticos. sintéticos. Uma pele desidratada diminui a permeação de princípios ativos dos cosméticos?
Ativos Hidratantes Um hidratante efetivo contém um bom umectante, umec tante, tal como o glicerol, para reter água no estrato córneo, e emolientes lipídicos que selam a mistura e previnem a retirada do umectante quando a pele entra em contato com a água. A hidratação restaura a elasticidade do estrato córneo, tornando a pele mais firme e vibrante. A pele parece melhor, mais saudável e rejuvenescida. Uma pele bem hidratada tem melhor aproveitamento dos cosméticos ofertados; isso porque uma pele bem hidratada promove menor coesão dos queratinócitos, facilitando a permeação dos princípios ativos. São exemplos de ativos hidratantes os seguintes: •
Glutamylamidoethylindole (e) Silanetrienol Trehalose Ether Glycerin Biopeptídeo: derivado do ácido glutâmico associado ao silanetriol trealose,
dissacarídeo extraído de plantas do deserto. Atua diretamente nos queratinócitos, ativo que melhora a circulação de água através das células, reforçando a reserva natural de água na epiderme e restaurando a hidratação, maciez e elasticidade da pele; estimula a função barreira e renova renovação ção celular; •
Water (e) (e) Potassium PCA (e) Opuntia Ficus Indica Stem Extract: comple-
xo fisiovegetal à base de sal de potássio do ácido L – pirrolidone carboxílico (L-PCA) – e extrato aquoso dos talos de cacto mexicano. Ativo hidratante, osmorregulador de curto e longo prazos, que melhora o fluxo hídrico intra e extracelular, de acordo com três modos de ação complementares: estimulação da penetração da água nas células – efeito osmótico –, estimulação da síntese de Aquaporinas (AQP3) e reforço para a função barreira da pele;
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UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
•
Hydrolized Viola Tricolor Extract: estímulo de aquaporinas pelos bioativos
•
da violeta. Ativa a expressão da hidratação biológica por cinco estímulos, assim como a expressão de proteínas celulares, estimulando o envelope córneo, atuando na integridade tecidual e estimulando a difere diferenciação nciação epidérmica; Sodium Hyaluronat Hyaluronate e: sal sódico de ácido hialurônico de baixo peso molecular,, em forma de pó. Ativo que por conta de suas qualidades físicas e químicas lar penetra facilmente facilmente na pele. Além de ser ativador de células dendríticas, estimuesti mula atividade de macrófagos e monócitos; Vera AV 20 203 3 Aloe Aloe Barb Barbade adensi nsiss Leaf Leaf Extr Extract act (e) Glycine Soja Oil (e) Tocopherol: permitido em produtos orgânicos e naturais. Extrato glicólico de Aloe Al oe Vera Vera a 5%. Com ação hidratante e calmante;
• Al Aloe oe
•
•
Sal sódico do Ácido 2-Pirrolidona-5-Carboxílico (PCA) ( PCA): o PCA-Na funciona como um umectante ativo, retendo a água proveniente da derme e epiderme viável no interior da camada córnea. O PCANa tem alta capacidade de retenção de água em condições de baixa umidade u midade relativa, apresentando melhor resultado do que a glicerina e o sorbitol; Ureia: diamida do ácido carbônico, ou simplesmente carbamida, está presente no NMF; tem maior capacidade de retenção de água na camada córnea do que qu e a glicerina. A eficácia hidratante da ureia se deve ao seu poder higroscópico, com alta capacidade de se ligar à água por inclusão nas estruturas cristalinas da camada córnea. A queratina se liga mais à água na presença de ureia do que na sua ausência;
•
Trehalose: acredita-se que a Trehalose possa atuar como hidratante por um
mecanismo conhecido como vitrificação, ou seja, as moléculas de açúcar interagem com sistemas hidrobióticos, formando cristais amorfos, impedindo, desta forma, a ruptura e desnaturação de bioestruturas; bioestrut uras; • Aquapo Aquaporinas: rinas: são
compostas de canais formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e saída de água, sendo o principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano. Atualmente são conhecidas treze aquaporinas, as quais são divididas div ididas em duas subfamílias; são seletivamente canais de transporte de água e aquagliceroporinas, transpor-
tando também componentes de baixo peso molecular, tal como glicerol; é de suma importância à hidratação da pele; •
da crista do galo, de ou sintetizado laboratório, Ácido hialurôniencontrado hialurônico: co: extraídocomo sendo também hialuronato sódio; tem em capacidade de reter água sob a pele; • Ácido
pirrilidona pirr ilidona carboxílico (PCaNa) ( PCaNa): agente biomimético de hidratação, pois é componente do fator natural de hidratação (NMF); altamente higroscópico, fornecendo maciez e elasticidade à pele;
•
Manteigas: todas as manteigas hidratam por formar um ilme protetor sobre a pele, impedindo a evaporação da água; as mais utilizadas são as de cupuaçu, karitê, manga, oliva, cacau e macadâmia;
•
Óleos: formam um filme protetor; protetor; os mais utilizados utili zados em cosméticos são de maracujá, oliva, uva, abacate, gergelim, algodão, amêndoas, copaíba, germe de trigo, girassol, castanha-do-pará e rosa mosqueta; Lactato de amônio: sal orgânico utilizado utili zado em cosméticos para hidratar, pois retém água na superfície da pele, por ter propriedades higroscópicas;
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•
•
Lactato de sódio: elemento presente no fator NMF, retendo água na superfície da pele;
•
Pentaglican –
complexo glicosamino glicano: hidrófilo, fornece água e sais ao tecido conjuntivo.
versus Radicais Livres Oxidação Os radicais livres são átomos ou moléculas com elétrons não pareados, ou seja, falta em sua estrutura e strutura química um elétron. Por Por esse motivo, os radicais livres atacam outras moléculas para “roubar” elétrons e, assim, tornarem-se estáveis. Essas moléculas atacadas se tornam radicais livres que tentarão o mesmo com outras moléculas, estabelecendo uma reação em cadeia, que pode causar vários danos ao organismo, até o ponto em que a célula morrerá – essa reação em cadeia é chamada de estresse oxidativ oxidativo o (Figura 5) 5).. Os radicais livres podem originar-se por reações de defesa do próprio corpo, denominadas tais como processos de cicatrização, fatores endógenos rios, de geração de energia (ATP). ,Podem também originar-se por fatoresinflamatóexternos, denominados exógenos, tais como poluição, estresse, tabagismo, etilismo, dieta hipercalórica, radiação solar, presença de vírus ou bactérias, entre outros fatores. Com a idade, isso tende a acontecer muito frequentemente, em um número cada
vez maior de células, por efeito de acumulação que envolve também alterações e perda das funções biológicas de proteínas, tais como o colágeno e as proteoglicanas, resultando no aumento da flacidez da pele. Quando um radical livre reage com uma u ma molécula normal, imediatamente imediatamente dispara uma reação em cadeia, formando um número sem fim de radicais livres, que termina somentee quando a extremidade do radical livre soment liv re que contém o elétron desemparelhadesemparelhado forma a ligação covalente com o elétron desemparelhado desemparelhado de outro radical radica l livre. Assim, se os radicais primários produzidos produzi dos não forem desativados desativados imediatamente por enzimas ou moléculas antioxidantes, provocarão danos nas macromoléculas biológicas, podendo afetar inúmeras moléculas biológicas, incluindo as organelas e os componentes celulares. Destacam-se as proteínas, os ácidos nucleicos, as moléculas componentes do citosol, os lipídios da membrana celular, carboidratos e as vitaminas presentes nos alimentos; entre os componentes do meio extracelular tecidual, que são facilmente vítimas dos radicais livres, destacam-se o colágeno e ácido hialurônico hialurônico.. 15 15
UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Célula normal
Radicais livres atacam a célula
Célula com stress oxidativ oxidativoo
Figura 5 – Estresse oxidativo Fonte: Adaptado de Getty Images
Os antioxidantes possuem funções benéficas ao organismo para a proteção contra os radicais livres, sendo a sua função primária o fornecimento de elétrons no intuito de reduzir a velocidade de iniciação e/ou propagação dos processos oxidativos, minimizando esse dano às moléculas e estruturas celulares celulares..
Ativos Antioxidantes Para discorrer sobre antioxidantes, precisamos entender o que são radicais livres: tratam-se de moléculas instáveis pelo fato de os seus átomos terem um número ímpar de elétrons (Figura 6). Para atingir a sua estabilidade, tais moléculas reagem com o que encontram pela frente para “roubar” de outra célula o elétron faltante, gerando uma reação em cadeia, afinal, ao retirar o elétron de uma célula
estável, desestabiliza esta célula, que se tornará outro radical livre e assim sucessi vamente.. O corpo produz antioxidantes para combater vamente combater tais radicais livres, mas há um problema quando ocorre um desequilíbrio desequi líbrio entre as produções de antioxidantes e de radicais livres: liv res: o aumento aumento da quantidade de radicais livres no organismo.
Antioxidante Elétron
Radicais livres
Célula
Figura 6 – Antioxidante Fonte: Adaptado de Getty Images 16
Existem vários fatores que podem levar à formaçã formaçãoo de radicais livres, tais como poluição,, radiação ultravioleta, fumaça, estresse, alimentaçã poluição a limentaçãoo inadequada, i nadequada, poucas horas diárias de sono etc. Entre as muitas teorias que tentam explicar o mecanismo de envelhecimento, uma das mais aceitas é a dos radicais livres, estes considerados alguns dos principais aceleradores do envelhecimento, gerando rugas, flacidez, perda da vitalidade cutânea etc.
Ativos Antioxidantes Os ativos antioxidantes, chamados também de Antirradicais Livres (AR (ARL), L), são substâncias capazes de neutralizar um u m radical livre, liv re, doando o elétron que precisam. São exemplos de ativos antioxidantes: •
Coenzima Q10: capta os radicais livres liv res e é estimulante do sistema imunológico. Em cosméticos, é empregada na forma de lipossoma;
•
Extrato de gree green n tea: o extrato de chá verde, além de ser um antioxidant antioxidante, e, atua como anti-inflamatório anti-inflamatório e protege a pele contra a ação carcinogênica c arcinogênica do UVB; UV B;
•
Ginkgo biloba: antioxidante obtido da folha da planta Ginkgo biloba; atua no
Ginkgo biloba: antioxidante obtido da folha da planta Ginkgo biloba; atua no
sistema circulatório, metabolismo celular e previne o envelhecimento; •
Extrato de semente de uva: atua como antioxidante natural e protege a pele das ações da radiação Ultravioleta (UV);
•
Idebenona: derivada da coenzima Q10, tem peso molecular baixo e consegue penetrar até a derme, onde desenvolve a sua ação antioxidante, neutralizando radicais livres. Além da sua ação antioxidante, antioxidante, age também como despigmentante, representando 11% da camada córnea;
• Vit Vitamina amina
C – ácido ascórbico: poderoso antioxidante; age na síntese do colágeno, renovação celular e, ainda, na uniformização do tom da pele;
• Vitamina
E: antioxidante com efeito anti-inflamatório e emoliente; estudos apontam apon tam que a combinaçã combinaçãoo das vitaminas v itaminas C e E em uma mesma fórmula aumenta consideravelmente a eficácia;
•
Retinol: derivado da vitamina vitamina A, age na formação do colágeno e renovação celular;
• Ácido
elágico: extraído da romã, é uma das últimas descobertas e apostas da elágico: Ciência no combate aos radicais livres;
• Ácido
fferúlico: erúlico: além da poderosa ação antioxidante, aumenta a produção de enzimas protetoras das células;
• Ácido
alfalipoico:: antioxidante com ação anti-inflamatória, regenerativa e alfalipoico
protetora dos raios UV, além de prolongar a ação das vitaminas C e E. 17 17
UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Importante!
Importante!
As peles sensíveis e reativas podem apresentar irritação e sensibilidade ao uso da vitamivit amina C. A pele não deve apresentar-se hiperêmica e com sensação de ardor.
Nutrição A nutrição da pele ocorre, preferencialmente, no nível da derme, podendo se manifestar também em níveis da camada basal, uma u ma vez que a alimentação celular se faz na célula viva. Os nutrientes podem ser carreados pelo epitélio através de bases veiculares contendo óleos naturais ou óleos modificados, que podem estar associados a vitaminas v itaminas e oligoelementos de forma natural, lipossomados, nanosfenanosfe-
ras sob a forma de silanóis. Podemos afirmar que para estar nutrida, a pele precisa estar hidratada – levando Podemos em consideração que quando há comprometimento da derme, os ceratinócitos têm a sua nutrição reduzida, gerando um NMF deficiente no processo de diferenciação celular. A cosmetologia atua no sentido de melhorar o NMF, tanto qualitativa quanto quantitativamente, procurando agentes de nutrição e hidratação capazes de aumentar a concentração desses nutrientes. A nutrição atua de maneira indireta na hidratação. hidratação. Os nutrientes agem na célula viva do tecido conjuntivo ou da camada basal. Posteriormente, por decomposição, os nutrientes geram um NMF com concentração concentração elevada, em virtude virt ude da melhora na qualidade das células. Para nutrir a pele, são utilizadas vitaminas – lipossolúveis ou hidrossolúveis – e sais minerais – macroelementos ou oligoelementos. Os veículos vetoriais – nanoesferas e silanóis são empregados com o objetivo de melhorar a nutrição do tecido conjuntivo, onde se localizam os fibroblastos, fibroblastos, que dão origem ao colágeno, à elastina e reticulina, que além de dar elasticidade e sustentação à pele, têm alto poder de retenção hídrica. São utilizados vários v ários nutrientes para manter o bom funcionamen f uncionamento to do metabolismetabolismo celular, celular, conhecidos como vitaminas, v itaminas, proteínas proteínas e sais minerais, com a finalidade de restaurar e manter as funções da pele. As vitaminas vitami nas são substâncias catalizadoras, com atividade antioxidante, descongestionante, regeneradora, vasomotora, umectante, entre outras. Os sais minerais regulam e mantêm o equilíbrio hídrico da membrana celular e a permeabilidade dos capilares capilares.. Os oligoelementos mantêm e regeneram a MEC e as suas estruturas celulares, melhorando a hidratação e agindo como antioxidantes.
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O trifosfato de adenosina (ATP), recentemente utiliza do na cosmetologia, promorecentemente utilizado ve a recuperação da vitalidade celular. Existem alguns ativos, tais como colágeno, ceramidas, tocofenol – vitamina E –, ácido ascórbico – vitamina C –, caviar, entre outros, que favorecem a luminosidade, maciez e elasticidade da pele. A nutrição é indicada para todos os tipos de pele, principalmente principalmente após os trinta tr inta anos de idade, na menopausa precoce, em razão da retirada de ovários e no envelhecimento cronológico ou induzido.
Vitaminas As vitaminas são fundamentais para a fisiologia celular, pois medeiam várias reações enzimáticas. Possuem ação regenerativa, antioxidante e hidratante: • Vitamina
E: antioxidante natural que protege as membranas celulares;
• Vitamina
C: conhecida também como ácido ascórbico, neutraliza os radicais livres, ajuda a conservar a vitamina v itamina E, estimula a produção de colágeno e, dependendo da sua concentração, pode clarear a pele;
•
Complexo B: as vitaminas v itaminas desse complexo complexo são fundamentais para o metabolismo celular. É um grupo extenso e abrangente que compreende: Vitam Vitamina ina
»
»
B3 B 3 – nicotina ni cotinamida: mida: realiza a síntese de coenzimas. É utilizada no tratamento de acne; regula a produção de lipídios e apresenta atividade clareadora;
Vitam Vi tamin inaa B1 – cl clor orid idra rato to de tia tiamin mina: a: essencial ao metabolismo de carboidratos carboidratos;;
Vitami Vitamina na
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B2 – riboflavin riboflavina: a: atua na regulação das reações da respiração celular e de fosforilação oxidativa, ambas envolvidas no metabolismo energético; energético;
Vitamina B6 – piridoxina: piridoxina: envolvida no metabolismo dos aminoácidos, glicídios e lipídios, sendo importante também na formação da hemoglobina; Vitamina B12 B12 – cianocobalamina cianocobalamina:: participa da síntese de nucleotídios;
Vitamina
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B5 – pantenol: pantenol: auxilia nos processos de regeneração epidérmica e cicatrização.
Minerais Os minerais têm papel de destaque, pois fazem parte da composição da estrutura do organismo – reações químicas –; são responsá responsáveis veis pelo equilíbrio do organismo e participam par ticipam do crescimento. crescimento. Os minerais classificam-se em: •
Macrominerais: cálcio, cloro, enxofre, fósforo, magnésio, potássio e sódio;
•
Microminerais: boro, cobalto, cromo, estrôncio, ferro, germânio, lítio, manganês, molibdênio, delênio, silício, vanádio, zinco. 19 19
UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Oligoelementos Utilizados de forma cosmetológica, os oligoelementos podem ser chamados de catalizadores, ou seja, possuem a capacidade de potencializar o efeito de quaisquer outros princípios ativos que estiverem presentes em sua formulação sem que qualquer substância seja modificada.
Com base em diversos estudos e experiências, observou-se que a diminuição do seu teor leva à desidratação e ao envelhecimento precoce da pele. Entre os oligoelementos utilizados com eficácia já comprovada temos o: •
Sódio que, em equilíbrio com o potássio, mantém a hidratação da pele e a harmonia das células cutâneas;
•
Cálcio que, em combinação com o magnésio, intervém na síntese do colágeno e da elastina, garantindo resistên resistência cia e firmeza fir meza à pele;
•
Zinco e alumínio, alumí nio, que possuem papel importante na cicatrização;
•
Silício, que participa na reconstituição dos tecidos; tecidos;
•
Selênio,, que trabalha inibindo a oxidação das células; Selênio
•
Manganês que, em combinação com o cobre, funciona como dessensibilizante e tonificante da pele;
•
Lítio, que contribui no metabolism metabolismoo da água;
•
Ferro, que produz energia e oxigênio para as células;
•
Cobre que, em parceria com o enxofre, inibe e controla as manifestações infecciosas.
Anti-A Anti -Aging ging Anti An ti-agin aging g retarda o envelhecimento e promove promove qualidade de vida aos pacien-
tes, muitos dos quais reclamam de dores e doenças que podem ser facilmente solucionadas com os tratamentos indicados por um profissional qualificado da saúde. Imagine você poder oferecer ao seu paciente um tratamento que proporcione o emagrecimento saudável, a modulação hormonal, ambos associados a procedimentoss estéticos – os resultados são incríveis. procedimento
Os suplementos anti-aging têm se destacado, então conhecidos pelo seu efeito “antienvelhecimento”, levando muitas pessoas a reconsiderarem o seu uso, pois esses produtos podem contribuir contra os efeitos do tempo, reduzindo ou prevenindo rugas e sinais da idade. O termo anti-age vem sendo substituído por anti-aging, age-perfect, slow-age e age-intelligence, a fim de mudar a forma como se entende a beleza e se encara o envelhecimento – que não deve ser incluído como uma patologia a se combater. Nesse sentido, contamos com:
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•
Retinoides: ajudam a remover as células mortas da pele;
• Ácidos
alfa-hidroxi: removem células mortas e danificadas, reduzem linhas finas, manchas de idade, cicatrizes de acne;
• Ácido
hialurônico hialur ônico:: ajuda na recuperação e regeneração da pele afetada pela secura, estresse ambiental ou irritação; ir ritação;
• Antioxidant Antioxidantes: es: neutralizam
•
os efeitos de danos causados por raios UV e
outros irritantes ambientais; Peptídeos: pequenas proteínas que não apenas atuam como antioxidante, mas também estimulam a produção de colágeno e elastina;
•
Ceramidas: ajudam a pele a se recuperar dos danos causados pelo Sol, a secura e irritação;
•
Ingredientes de reparo de DNA: compostos derivados de fontes de plantas foram encontrados para restaurar o DNA danificado por radicais livres, ajudar a amenizar o dano solar e estimular a síntese de colágeno, assim como a perda de elastina e colágeno colágeno..
Protocolo de Nutrição Facial •
Higienização:
Limpar a pele com leite, sabonete, creme ou emulsão de limpeza facial;
Espalhar o produto em toda a face, pescoço e colo;
Retirar com algodão umedecido.
»
»
»
•
Esfoliação física:
»
Usar esfoliante facial com óxido de alumínio, ou sementes de frutas, ou sílica;
Espalhar
»
Remover completamente os grânulos;
Aplicar Light Emitting Diode (LED) (LED) azul azul por cinco minutos em cada hemiface. hemiface.
»
»
•
Esfoliação química:
Utilizar um Alfa Hidroxi Ácido (AHA);
Retirar completamente o ácido com algodão embebido em água.
»
»
•
o produto com movimentos circulares durante mais ou menos dois minutos;
espalhar sobre a orientação pele com pinçamentos, se Solução ioninzável nutritiva: você possuir o ionizador, poderá usá-lo seguindo do fabricante de cosmético quanto à polaridade do produto – lembre-se que na ionização usa-se o eletrodo como polo ativo igual igua l à polaridade do produto. produto. Se não possuir o equipamento, realizar tamborilamento por aproximadamente cinco minutos;
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UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
•
Massagem facial:
Escolher um creme de massagem – preferencialmente que contenha ativos hidratantes e antioxidantes –, com boa espalhabilidade, bom deslize e com princípios ativos nutritivos para executar as manobras da massofilaxia facial;
Massagear a pele por aproximadamente quinze minutos.
»
»
•
Máscara: peel-of -offf Você poderá escolher entre uma máscara oclusiva – hidroplástica ou peel Você – ou uma u ma cremosa, ou ainda argilosa. O importante é que tenha ativos que complementem a nutrição da pele;
»
Deixar na face conforme a indicação presente no produto;
Retirar a máscara completamente e finalizar com uma ampola ou com um creme nutritivo e filtro solar.
»
»
Protocolo Hidratação/Revitalização com Microdermoabrasão •
Aplicar higienizante em toda a face, pescoço e colo;
•
Remover bem todo o excesso de higienizante higieni zante com algodão embebido em água;
•
Aplicar o tônico com auxílio de dois algodões – um em cada mão;
•
Secar bem a pele;
•
peeling ng de diamante – pressão negativa Realizar microdermoabrasão com peeli (100 (1 00 mmHg) –, em movimentos lineares, dando suporte supor te à pele e não exercer pressão da caneta com a pele;
•
Iniciar pela testa, fazendo os seguintes segui ntes movimentos movimentos:: uma passada na vertical, horizontal e transversal de cada área por toda a face, incluindo pescoço e colo – podendo podendo chegar chegar até três passadas passadas em em cada sentido nas peles mais resisten resistentes tes e espessas;
•
Cuidado com a região inferior dos olhos – fazer movimentos mais no canto externo do olho;
•
Aplicar uma loção tônica-hidrante/nutritiva com o auxílio de pipeta e de dedilhamentos;
•
Realizar uma massagem com creme/sérum hidratante ou nutritivo;
•
Aplicar a máscara conforme instruções do fabricante, deixando-a agir por vinte minutos;
•
Realiza r massagem com creme hidratante nas mãos do cliente enquanto aguarRealizar da o tempo da máscara;
•
Retirar a máscara com algodão úmido;
•
Secar bem a pele;
•
Aplicar um fluido finalizador e FPS.
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Protocolo Antioxidante •
Higienizar a face, o pescoço e colo com sabonete facial;
•
Retirar o sabonete; s abonete;
•
peelin ing g ultrassônico com pele úmida – modo pulsado (50%; espátula Aplicar peel posicionada a 45°; durante a aplicação aplicação,, borrifar água constantemente); constantemente);
•
Aplicar fluido de vitamina C com tamborilamento por 10 minutos; minutos;
•
Aplicar máscara facial – vitamina C, polifenóis e vitamina E. Após quinze minutos, retirar;
•
Aplicar sérum de vitamina C e finalizar com FPS.
Anti-Aging Aging Protocolo Anti• •
Higienizar a face com espuma de limpeza; Retirar a espuma de limpeza;
•
Aplicar LED azul – por cinco minutos em cada hemiface;
•
Aplicar sabonete glicoativo – deixar agir ag ir por cinco minutos e retirar;
•
Aplicar fluido de vitamina C;
•
Aplicar Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Laser) vermelho – 2J/cm², de forma pontual por toda a face e o pescoço;
•
Realizar uma massagem revitalizante – com movimentos ascendentes com creme de massagem à base de vitamina C e ácido hialurônico (o creme não deve ser retirado) retirado);; Aplicar Laser infravermelho – 2J/cm², de forma pontual por toda face e pescoço;
•
•
Aplicar LED âmbar – por cinco minutos em cada hemiface;
•
Aplicar máscara tensora, deixando agir ag ir por quinze minutos mi nutos;;
•
Retirar a máscara;
•
Aplicar sérum de DMAE e finalizar com FPS.
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UNIDADE
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Barreira Cutânea na Dermatite Atópica ADDOR, F. A.; AOKI, V. Barreira Cutânea na Dermatite Atópica. v. 85. Rio de Janeiro: [s.n.], 2010. Antioxidantes na Manutenção do Equilíbrio Redox Cutâneo: Cutâneo: Uso e Avaliação de sua Eficácia GUARATINI, T.; MEDEIROS, M. H. G.; COLEPICOLO, P. Antioxidantes na manutenção do equilíbrio redox cutâneo: uso e avaliação de sua eficácia. Quím. Nova, v. 30, n. 1, p. 206-21 206-213, 3, 2007. Restauração e Rejuvenescimento da Pele OBAGI, Z. E. Restauração e Rejuvenescimento da pele. [S.l.]: Revinter, 2004. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética RIBEIRO, RIBEI RO, C. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, Phar mabooks, 20 201 10. Fisiología Molecular de Las Aquaporinas
SALAZAR, L. R. M.; TORRES, C. P. Fisiología molecular de las aquaporinas. v. 57, n. 1, 2009.
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Referências ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. AtivosJúnior, dermato dermatológicos lógicos dermocosméticos dermocosméticos e nutracêuticos. 9 v. [S.l.]: Daniel Antunes [20--?]. BORGES, F. S. Dermatofuncional – modalidades tera terapêuticas pêuticas nas disfunções estéticas. [S.l. [S.l.]:]: Phorte, Phor te, [20--?]. CUCÉ, L. C.; FESTA NETO, C. Manual de dermatologia. [S.l.]: Atheneu, 2001. FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetológica. [S.l.]: Roca, 2000. GOLDBERG, D. J. Rejuvenescimento facial. [S.l.]: Guanabara Guanabar a Koogan, Koog an, 2007. 2007. HARRIS, M. I. Pele: do nascimento à maturidade. [S.l.]: Senac, [20--?]. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2004. YAMAGUCHI, C. Procedimentos estéticos minimamente invasivos – conduta baseada em exp. clínica e visão estética atual. [S.l.]: Santos; Grupo GEN, 2010.
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Estética Facial
Material Teórico Limpeza de Pele
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ªª Esp. Paula de França Carmo da Silva Prof. Revisão Textual: Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Limpeza de Pele
• Limpeza de Pele.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Avaliar biotipo e estado cutâneo; • Selecionar cosméticos cosméticos adequados para cada pele; • Realizar limpeza de pele de modo seguro e eficaz; • Indicar cosméticos para home care; • Orienta Orientarr sobre uso de fotoprotetor.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formaçãoo acadêmica e atuação profission formaçã profissional, al, siga algumas recomen recomendações dações básicas: Conserve material eseu local de estudos sempre organizados.
Determine um horário hor ário fixo para estudar.
Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem.
Aproveite as Aproveite indicações de Material Complementar.
Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais.
Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Procure se alimentar e se hidratar quando qu ando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas elas, artigos científicos, livros, e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridose,aoentre longo da Unidade. Além disso, vocêvídeos também encontrará sugestões de conteúdo extra ext ra no item Material Complementar , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE DADE UNI
Limpeza de Pele
Limpeza de Pele A limpeza de pele é o procedimento procedimento de higienização no qual se objetiva a remoção da oleosidade e das sujidades (superficiais e profundas) profundas),, além da retirada de conteúdos cutâneos que obstruem os óstios (poros) e levam a afecções inestéticas como: como: comedões, pápulas e pústulas. A poluição e resíduos de células mortas morta s na superfície da pele (queratinócitos) é notória em qualquer biotipo cutâneo. As peles mistas e oleosas que apresentam óstios mais dilatados e possuem maior produção sebácea têm esse aspecto mais aparente e, por isso, necessitam de maior frequência no procedimento de limpeza de pele. A limpeza de pele se faz necessária em qualquer biotipo cutâneo, o que se dife rencia é a frequência de execução do procedimento, a forma de extração, o tipo de cosmético utilizado e o tempo de permanência na emoliência. Deve ser realizada por um profissional que higieniza a pele profundamente e a prepara para outros procedimentos estéticos. O procedimento é constituído pela aplicação de cosméticos que são utilizados em uma sequência lógica e específica, objetivando a remoção de células mortas, oleosidade e resíduos que obstruem os canais foliculares e geram os comedões (Figura 1 - popularmente chamados de cravos); cravos); pápulas (Figura (Fig ura 2 - espinhas vermelhas); pústulas (Figura 3 - espinha com pontos pontos brancos) e miliuns (Figura 4 - encapsulamento encapsulamento do sebo dentro do folículo folículo,, gerando uma bolsa consistente, consistente, esbranquiçada e saliente em relação à pele).
Figura 1 – Comedões abertos
Figura 2 – Pápulas
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
Figura 3 – Pústula
Figura 4 – Miliun
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
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Para o sucesso do prot protocolo ocolo,, procuramos proporcionar o mínimo mí nimo de desconfo desconforto rto possível, evitando ao máximo que o client clientee sinta dor durante a extração, bem como evitar hiperemia excessiva, sangramento e hipersensibilidade tecidual. Para tanto, a habilidade e o treino profissional são importantes, mas as particularidades de cada pele constituem um desafio para o profissional, mesmo os mais experientes. A limpeza de pele tem como objetivo extrair conteúdo sebáceo e sujidades do interior dos óstios, mas para se chegar a esta etapa, outras se fazem necessárias e importantes para o sucesso do procediment procedimento. o. As sujidades, que estão no interior do óstio ou do folículo pilo sebáceo, sebáceo, bloqueiam ou diminuem o aproveitamento dos princípios ativos fornecidos pelos cosméticos. Excesso de oleosidade, maquiagem, resquícios de poluição, suor, filtro solar, células mortas são partes do que consideramos sujidades. Os cosméticos de limpeza facial removem apenas as sujidades superficiais do dia a dia, enquanto os esfoliantes removem os queratinócitos, células mortas que se encontram na superfície da pele e que devem se renovar pelo turn over celular (renovação celular fisiológica) fisiológica).. Tanto a limpeza superficial como a esfoliação (que pode ser química, física ou enzimática) facilitam o processo de extração (retirada de sujidades do interior dos óstios), mas na limpeza de pele um outro passo fundamental é a emoliência, que é realizada com cosméticos emolientes e aplicação de calor úmido (vapor de ozônio), calor seco ou máscara térmica. Essa etapa segue para auxiliar a dilatação dos óstios e amolecimento dos resíduos foliculares, facilitando sua saída e tornando o procedimentoo minimamente agressivo para a cútis. ment
Você Sabia?
Importante!
O princípio ativo cosmético mais utilizado para emoliência é a Trietanolamina. Excelente princípio ativo para emoliência, porém as peles sensívei sensíveiss não a toleram. Após a emoliência, inicia-se a extração dos comedões, pústula e miliuns (pápulas não devem ser retiradas) seguida pela aplicação de alta frequência e/ou LED azul, Laser vermelho. Em seguida, aplica-se uma máscara facial cosmética e finaliza-se com a aplicação de fotoprotetor. fotoprotetor. Antes de iniciar a limpeza de pele, é fundamental o preenchimento da ficha de
anamnese que coleta dados dados). pessoais, deasaúde, cosméticos que utiliza, (entrevista histórico deinicial cirurgias, entre outros Aodados finalizar ficha de a namneanamnese, inicia-se a avaliação facial. Na avaliação facial, identificaremos o biotipo cutâneo (alípico, lipídico ou misto), o estado cutâneo (hidratado, desidratado (xerose cutânea), sensível, acneico), observa-se se há presença de lesões elementares que precisem de avaliação e/ou cuidados médicos (neste caso, você esteticista é responsável pelo encaminhamento deste cliente ao médico). Analisará ainda a presença de comedões, pápulas, pústulas, nódulos, cistos, discromias, telangiectasias, entre outros. 9 9
UNI UNIDADE DADE
Limpeza de Pele
Importante!
Importante!
A presença de cistos e/ou nódulos decorrentes de acne graus III e IV é um indicativo de que o cliente necessita de cuidados médicos. Nesses casos, não realizaremos a limpeza de pele sem prévia autorização médica.
Indicações de Limpeza de Pele •
Preparo cutâneo para aplicação cosmética sobre a pele;
•
Preparo cutâneo para tratamentos eletrotermofototerapêuticos estéticos;
•
Controle da oleosidade e remoção de sujidades;
• •
Tratamento coadjuvante para acne; Remoçãoo de comedões e pústulas; Remoçã
•
Higienização profunda da pele.
Contraindicações Contraindi cações para Limpeza de Pele A limpeza de pele é um procedimento extremamente seguro, quando bem executado, porém, como todo e qualquer procedimento estético, tem suas contraindicações relativas. São elas: •
Gestantes e lactantes lactantes:: as gestantes sempre devem ter autorização de seu obs-
tetra para realização de qualquer procedimento estético. A utilização de alta frequência em gestantes tem suas ressalvas. Alguns produtos cosméticos com emoliente, emolien te, a base de trietanolamina, e peelings químicos são s ão contraindicados. As lactantes têm como contraindicações alguns cosméticos, mas, diferente das gestantes,, nelas pode ser utilizada a alta frequência; gestantes Gravidez e lactação trazem uma particularidad particularidadee que é a probabilida probabilidade de de hiperpig-
Gravidez e lactação trazem uma particularidad particularidadee que é a probabilida probabilidade de de hiperpig mentação pós-inflamatória (devido a alteração hormonal, o melanócito fica mais ativo), portanto, cuidado na extração. As lesões podem trazer hiperpigmentações pós-inflamatóriass que conferem um aspecto inestético à pele. pós-inflamatória •
Acne grau III e IV podem apresentar quadro inflamatório intenso e/ou infeccioso, necessitando de tratamento médico. Devemos atuar nesses graus diante da autorização do médico responsável;
•
Infecções de modo geral;
•
Hipersensibilidade e alergias (contraindicação relativa);
•
Lesões elementares desconhecidas e não diagnosticadas;
•
Feridas abertas na área que receberá a limpeza de pele.
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Avaliação Pré Limpeza de Pele Embora a limpeza de pele siga um passo a passo, não temos receita de bolo que seja seguida em todos os casos. Para isso, se faz necessária uma avaliação da pele e das particularidades de cada caso. Além da coleta de dados individual de cada paciente (anamnese), devemos realizar uma inspeção da pele observando biotipo cutâneo, estado cutâneo (hidratação, sensibilidade, discromias, di scromias, envelhecimento, envelhecimento, lesões elementares, entre outros). Tabela 1 – Modelo de Ficha de Anamnese Facial
FICHA DE ANAMNESE FACIAL Dados pessoais Nome: _____________________________________________ Ende En dere reço ço:_______________________ :______________________________________ ___________________ ____ Bairro: ________________________ E-mail:_______________ Data de Nascime Nascimento nto:: ___ ____/ _/___ ____/ _/___T ___Telefon elefone(s e(s):): ________ _____ ______ ______ _____ __ Dados específicos, clínicos, hábitos e episódios orgânicos Objetivo Objet ivo pretend pretendido ido com com esta limpez limpezaa de pele: pele: _______ ____ ______ ______ ______ ______ _____ __ Já fez este tratamento antes? ( )Sim ( )Não Tem preferências? _______________________________________________ Utiliza cosméticos de manutenção? Qual(is)? _______________________________________________ Tratamento médico atual? ( )Sim ( )Não
Medicamentos:______________________________________ É portador(a) portador(a) de: de: ( ) epilepsia ( ) diabetes ( ) neoplasias ( ) trombose ( ) marca passo ou problemas problemas cardiácos ( ) hipotensão arterial arterial ( ) hipertensão arterial. arterial. Está fazendo ou fez recentemente algum procedimento médico estético como Implante, Preenchimento, Cirurgia Facial, Ácidos, Botox ou outros? Especifique tipo e período de aplicação: ________________________ Tem reações reações alérgicas a cosméticos ou qualquer produto produto de seu conhecimento: _______________________________________________ Regularidade e qualidade alimentar: __________________________ Ingestão diária de água: água: ( ) menos de 1 litro ( ) 1 litro ( ) mais de 1 litro. Suspeita de gestação? ( ) Sim ( ) Não. Não. Data da última menstruação (DUM): ____________________
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UNIDADE DADE UNI
Limpeza de Pele
Tabela 2 – Modelo ficha de avaliação facial (esta análise deve ser feita com lupa: Figura 5) • Manchas pigmentares relacionadas à melanina: Acromia, Cloasma, Efélides, Hipercromia,, Hipocromia. Hipercromia • Manchas por alterações vasculares: Angioma, Cianose, Eritema, Hematoma, Petéquias, Tel Teleangectasias. eangectasias. • Formações sólidas: Ceratose, Nódulos, Pápulas, Verrugas, Comedão, Milium. • Necrose formações com conteúdo líquido: Bolha, Pústula, Vesícula. • Lesões de pele: Crosta, Descamação, Escara, Escoriação, Es coriação, Fissura, Fístula, Ulceração. Ulceração. • Sequelas: Atrofia, Cicatriz, Pelos Hipertricose, Hirsutismo, Alterações da Queratinização, Eczema, Hiperqueratose, Psoríase. • • • •
Classificação do tipo cutâneo Quanto à hidratação: Desidratada, Normal. Quanto ao grau de oleosidade: Alípica, Lipídica, Normal, Seborreica. Quanto à espessura: Espessa, Fina, Muito Fina.
Figura 5 – Análise de Pele com Lupa Fonte: Getty Images
Após a avaliação, é possível a escolha dos cosméticos mais adequados para aquela pele (princípios ativos e veículos, tipo mais adequado à pele no momento da limpeza de pele).
Preparo para o Ambiente de Trabalho O ambiente de trabalho deve estar organizado e pronto antes de iniciar o procedimento. O carrinho auxiliar já deve estar com todos os consumíveis descartáveis (algodão, touca, máscara, másca ra, gaze, cotonete, agulha 0,30 x 13mm). 13mm). Deve ser organizado organiz ado de modo que fique fácil a visualização e o acesso. O ambiente precisa ser bem iluminado ilumi nado e, se necessário, com um foco de luz, que qu e geralmente vem acoplado à lupa e pode ser de pala ou tripé.
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Os equipamentos como alta frequência, laser e LED, máscara térmica, vapor peeling ing ultrassônico, pee peeli ling ng de cristal e de diamante também já devem de ozônio, peel estar disponíveis para a utilização, além de estarem encapados com filme osmótico (seguindo os preceitos de biossegurança). Os algodões devem ser disponibilizados secos e úmidos (objetivos diferentes). Espátulas de plástico ou descartáveis também devem estar disponíveis para a retirada dos cosméticos de seus respectivos frascos.
Importante!
Importante!
Ao manipular os cosméticos, jamais coloque as mãos ou dedos dentro dos frascos, esse contato pode contaminá-los. Lenços de papel também devem estar disponíveis para o momento da extração ou ainda para secar a pele.
Em relação ao preparo do paciente/cliente, ele deve estar acomodado na maca previamente preparada (forrada com lençol de algodão, coberto com lençol descartável, que pode ser de TNT ou de papel), os membros inferiores devem estar posicionados em semiflexão de joelhos (apoiados em um coxim para estabilização da coluna lombar). pier erci cing ngss (que estejam na face) e colares/correntes. Deve-se retirar brincos, pi colares/correntes. O cliente/paciente te/ paciente pode estar com o colo nu (coberto (cober to com uma toalha de d e rosto), com a roupa protegida com um babador de TNT T NT,, papel ou toalha de rosto. Os cabelos devem estar protegidos com touca descartável e faixa. O profissional deve estar com jaleco de mangas longas, toucas e máscara. As unhas devem estar curtas e bem lixadas para que não machuque o cliente, principalmente durante a extração. As luvas devem ser usadas do início ao fim do procedimento, dando preferência às luvas de vinil ou vinílicas, estas são mais tanto para tanto o client cliente e quanto para a sensibilidade tátil do profissional e o confortáveis potencial alergênico é muito menor. As bandejas de apoio devem ser descartáveis ou de inox (para que possam ser esterilizadas). Todo material que tenha sido contaminado com fluidos corporais de sangue e secreção purulenta, como exemplos, deve ser descartado em lixo especial (infectante), respeitando as normas de biossegurança. As agulhas utilizadas na extração de miliuns ou na drenagem de pústulas devem ser descartadas em caixa de material perfuro cortante.
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UNI UNIDADE DADE
Limpeza de Pele
Você Sabia?
Importante!
Todo material específ ico identificado e o mamaterial contaminante deve ser descartado em lixo específico terial perfuro cortante descartado em caixa específica para esse material, bem como a coleta também não pode ser feita por coletores de lixo doméstico, visto que é uma questão de biossegurança e uma exigência da Vigilânci Vigilânciaa Sanitária.
Passo a Passo da Limpeza de Pele Fundamentalmente, a limpeza de pele segue os seguintes passos: •
Higienização: é o primeiro passo da limpeza de pele. Caso o cliente/paciente
esteja usando maquiagem, antes de higienizar, deve-se usar cosmético demaquilante quila nte e em seguida remover as sujidades, como resíduos de poluição, cosméticos, protetor solar, maquiagem, suor e oleosidade excessiva. A escolha do melhor produto produto de limpeza facial deve levar em consideraçã consideraçãoo o biotipo e o estado cutâneo. cutâ neo. O pH da pele é cerca de 5,5, 5,5, ou seja, um meio ácido pela presença de ácidos graxos livres provenientes do sebo, suor, ácido lático e aminoácidos livres. Quanto maior o pH do produto cosmético cosmético utilizado na limpeza facial, maior será a dilatação dos óstios. E quanto menor for o pH, menor será essa dilatação. Na prática, quanto maior o pH do produto, maior é a abertura dos poros e mais profunda é a higienização higi enização da pele. No entanto, quanto menor for o pH do produto, menor a dilatação dos orifícios, o que pode dificultar a ação de limpeza, mas será muito importante para controle da oleosidade e revitalização tecidual. Os limpadores de pH fisiológico (igual ao da pele) são ideais para peles sensíveis por respeitarem o pH e não promoverem seu desequilíbrio. Os limpadores de pH neutro desequilibram suavemente, suavemente, produzindo discreta abertura dos poros e remoção controlada da oleosidade. Por fim, os limpadores de pH alcalino (acima de 7), que desestabilizam a pele em proporções maiores que os demais produtos, geram maior abertura dos poros e remoção profunda da oleosidade. Os veículos dos higienizantes faciais são variados e a escolha também é influenciada pelo tipo de pele. Sabonete e gel de limpeza são indicados para peles oleosas por conterem conterem maior poder adstringente. Os leites e emulsões de limpeza devem ser utilizados em peles secas e sensíveis por conterem um teor oleoso maior, deslizarem de forma suave e serem facilmente removidos, evitando abrasão sobre a pele durante du rante sua aplicação ou retirada, além de manter manterem em a umecu mectação superficial. Para as peles mistas, o sabonete líquido suave ou a loção de limpeza são indicados por constituírem o meio-termo entre os higienizantes citados anteriormente. Os higienizantes devem ser aplicados com a ponta dos dedos, espalhados em movimentos circulares por toda face, pescoço e colo, retirado com algodão úmido ú mido com
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movimentos ascendentes. Espojas feitas com gaze e algodão também podem ser utilizadas para retirada dos cosméticos. Estas também devem estar úmidas. •
Esfoliação: tem a função de reduzir a camada córnea da pele a fim de remov remover er
as células mortas. Pode ser realizada com um cosmético esfoliante, microdermoabrasão (peeling de cristal ou pee peeli ling ng de diamante), com um pee peeli ling ng enzimático, com pee peeli ling ng químico (queratolítico – geralmente sabonete com ácido glicólico, ácido salicílico ou ambos) ou ainda ai nda com a associação de dois tipos de esfoliantes.
O esfoliante cosmético deve ser aplicado em toda região a ser esfoliada com a região interdigital, polpa dos dedos, em movimentos circulares (Figura ( Figura 6). O potencial de esfoliação depende da pressão exercida sobre a pele, veículo (quanto mais oleoso, menor o poder de abrasão), tamanho das esferas (quanto menor as esferas, maior o poder de abrasão. Quanto maior as esferas, menor o poder de abrasão) e quantidade de esferas (quanto maior a quantidade de esferas, maior o poder abrasivo). Peles maduras, sensíveis e alípicas devem usar esfoliantes com menor abrasão. Peles oleosas, mais queratinizadas e espessas, devem utilizar esfoliantes mais abrasivos. •
Microdermoabrasão ( peeling peeling diamante/cristal): substitui a esfoliação cos-
mética, sua abrasão dependerá da quantidade e tamanho de micras e pressão peeling ing de diamante: Figura 7), quantidade de óxido de negativa (no caso de peel alumínio e pressão negativa utilizada (no caso do peeli peeling ng de cristal). A microdermoabrasão não deve ser realizada em peles sensíveis, com presença de pápulas e/ou pústulas.
Figura 6 – Esfoliação Cosmética / Esfoliação Es foliação Física
Figura 7 – Peeling Diamante - Esfoliação Física
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
•
Peeling enzimático ou biológico: a esfoliação enzimática se dá com a utiliza peeling ng cosmético a base de enzimas como, por exemplo, bromelina, ção de peeli papaína, renew zyme, pum pumpki pkin n enzyme, entre outros. O poder de abrasão
dependerá da concentração dos princípios ativos e tempo de permanência na pele. Os peelings enzimáticos ou biológicos hidrolisam a queratinatina, facilitando a extração. Eles ficam sobre a pele por um tempo médio de 15 minutos. Após este tempo, retira-se o produto com algodão úmido. 15 15
UNI UNIDADE DADE
Limpeza de Pele
O pee peeli ling ng enzimático é uma excelente opção para peles acneicas, sensíveis e maduras. •
Emoliência: é etapa fundamental da limpeza de pele, pois, se não for eficaz,
mesmo com todo o preparo anterior, haverá dificuldade na retirada dos conte údos cutâneos durante a extração. Recomenda-se a utilização de produtos de pH alcalino, que diminuam a resistência da pele, dilatem dilatem os óstios e amoleçam a superfície da pele, facilitando a remoção dos comedões e das pústulas na extração. Um dos princípios ativos mais utilizados nesta etapa é a trietanolamina (triethanolamine). Os cosméticos emolientes, em sua maioria, são loções e devem ser aplicados com compressas de algodão ou gaze sobre toda a região que será manipulada e se deseja fazer a extração. Quando estão em forma de creme, devem ser aplicados com abaixador de língua, espátula ou com os dedos. Em ambas as formulações, o tempo ideal de contato com o produto é entre 10 e 20 minutos, conforme recomendação do fabricante. As compressas devem ser removidas gradativamente conforme a evolução da extração. Nessa etapa, o profissional profissional utiliza utiliz a ainda o vapor de ozônio (que oferta um calor úmido à superfície da pele: Figura 8), o qual proporcionará uma dilatação dos óstios e umidificará a superfície cutânea, facilitando a extração.
Figura 8 – Emoliência vapor de ozônio Fonte: Getty Images
A máscara térmica também pode ser utilizada para emoliência, porém, além de muitos clientes/pacientes não a tolerarem, não tem boa indicação para peles mais maduras, alípicas e desidratadas.
r o l p x E
É interessante que peles alípicas ou desidratadas sejam expostas ao calor seco? Não! O calor seco desidrata ainda mais a pele.
Caso o profissional tenha disposição, nenhum dos dois recursos supracitados pode potencializar a ação do emoliente, posicionando sobre as compressas com cosmético emoliente e papel alumínio.
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Importante!
Importante!
Peles oleosas muitas vezes não necessitam de exposição ao calor, seja ele úmido ou seco, pois os óstios encontram-se bem dilatados. O calor estimula ainda mais a produção de sebo. Nas peles acneicas, onde temos presença de inflamação, também não é interessante a exposição da cútis por muito tempo ao calor. Estas peles devem ser expostas ao calor por cerca de 5 a 10 minutos, permanecendo os outros 10 minutos apenas com o cosmético emoliente. •
Extração: é o momento mais importante da limpeza de pele, pois nessa etapa
será obtida a remoção do sebo e dos resíduos resídu os foliculares. A extração é recomendada em todos os óstios e não apenas onde se evidenciam pústulas e comedões. Para a realização da extração manual, posiciona-se a polpa interdigital lateralizando o comedão, exercendo pressão ascendente para a extração. As unhas não devem ser utilizadas para realização das extrações. Para que seja um procedimentoo menos dolorido e menos traumático à pele, utiliza-se dedeira de alcediment godão ou de lenço que de papel para conferir um toque e absorver conteúdos cont eúdos líquidos se encontram no interior dosmais óstiosagradável (Figura 9). Não se deve comprimir o folículo para baixo com a utilização da ponta dos dedos, isso traz riscos para lesões na pele e não expulsão do conteúdo do interior do óstio. A pressão deve ser exercida até que todo conteúdo interno do folículo seja extraído. Podemos também utilizar curetas para a realização de extrações (Figura 10). As curetas auxiliam principalmente em áreas de difícil acesso como orelhas, canto dos olhos e aba do nariz. Há profissionais que realizam todo o procedimento de extração com curetas, isso não é contraindicado, porém é mais agressivo à pele, conferindo maior probabilidade de lesões superficiais e hiperpigmentações.
Figura 9 – Extração Ex tração Manual
Figura 10 – Extração com Cureta
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
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UNIDADE DADE UNI
Limpeza de Pele
Existe ainda a extração a vácuo que pode ser realizada com um aparelho que confere pressão negativa, ofertada por um equipamento de vacuoterapia. Para a retirada do conteúdo dos óstios, é necessária utilização de pressões negativas altas (que giram em torno de -600mmHg). Muitas vezes estas extrações não são eficazes para a retirada retir ada completa destes conteúdos, além de favorecem quadros inflamatórios e consequentes hiperpigmentações. Na presença de milium, faz-se necessário a utilização de uma agulha de insulii nsulina para extraí-lo. Com a ponta da agulha, empurrando-a contra a membrana que recobre o milium, por cima ou pela lateral, rompemos a pele para criar um canal de saída para seu conteúdo. Como pode haver sangramento, a dedeira de algodão ou papel-toalha papel-toalha será de grande ajuda para absorver o sangue. •
Desinfecção: pode ser realizada com cosméticos que tenham funções antissépticas e anti-inflama anti-inflamatórias tórias (melaleuca, hamammelis, tomilho) com a alta fre-
quência (Figura 11 - aplicação direta (em toda a face) ou faiscamento (nas pústulas extraídas)). Equipamento que por meio da produção de ozônio provê intenso efeito antisséptico e, no caso de peles acneicas, podemos utilizar o LED azul (Figura 12 - cerca de 5 minutos por região) que tem um efeito bactericida e fungicida. Independentemente do tipo de pele e do agente utilizado, é indispensávell finalizar indispensáve finaliz ar a extração com a desinfecçã desinfecção. o.
Figura 11 – Aplicação de alta frequência f requência
Figura 12 – Aplicação de LED azul
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
No caso de extração de pústulas ou presença de pápulas, podemos utilizar o laser vermelho em cima das lesões (2 J/cm2), este tem um efeito anti-inflamatório, cicatrizante e analgésico. •
Máscara cosmética: tem a finalidade de ocluir a superfície da pele, impedindo
a evaporação de água na camada c amada córnea, o que aumenta a hidratação e facilita a permeação dos seus princípios ativos. Após o procedimento de limpeza de pele, ela pode apresentar-se irritada, sensibilizada, ressecada, descamativa ou pálida. São características que determinarão o tipo de máscara e os princípios pri ncípios ativos a serem aplicados nesse momento.
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Geralmente, a máscara calmante ou suavizante é a mais utilizada no procedimento de limpeza de pele após a extração, pois é comum as peles ficarem sensibilizadas. Se a pele não ficar irritada ou sensibilizada, podemos utilizar máscaras hidratantes, nutritivas, revitalizantes e secativas. Quanto à indicação dos ativos utilizados nas máscaras, os calmantes e os descongestionantes são mais indicados para peles sensíveis ou sensibilizadas pela extração; os rubefacientes são vasodilatadores e se enquadram enquadr am muito bem para peles pálidas e de fumantes; os antioxidantes para nutrição e efeito tensor nas peles mais envelhecidas, com rugas e flacidez; os queratolíticos, antissépticos, secativos e adstringentes para peles oleosas e acneicas. As máscaras podem ser aplicadas com os dedos ou com abaixador de língua. Deve-se aplicar uma camada uniforme, porém, não espessa, que cubra toda a superfície da pele da área que está sendo tratada. O tempo de permanência da máscara varia entre 10 a 30 minutos. Devemos seguir a orientação do fabricante, pois algumas máscaras podem ser deixadas na pele sem a necessidade de retirar com algodão algo dão úmido, mas, em sua maioria, os fabricantes recomendam retirar reti rar.. •
Tonificação: os tônicos têm o intuito de equilibrar o pH da pele e contrair os
óstios. Podem ter ativos calmantes, hidratante, umectante, cicatrizante e adstringente;; dependerá dos princípios ativos utilizados no cosmético. gente Se aplicado em compressas geladas, tem um efeito de vasoconstricção e, desta forma, diminui o rubor e o calor local após a extração. A aplicação das loções tônicas, independentemen independentemente te de sua função, deve ser aplicada com o algodão totalmente umedecido com a loção (mas sem excessos para não ficar escorrendo), sendo então deslizado sobre toda a superfície tratada, ou aplicada com pancadinhas, visando depositar o produto sobre a pele; não deve ser retirado, deve-se esperar a secagem do produto para aplicar os cosméticos finalizadores. •
Finalização: pode ser aplicado fluído ou sérum que tenham propriedades hi-
dratantes, nutritivas, secativas, antioxidantes, entre outras. Fundamentalmente, finaliza-se a limpeza de pele com a aplicação de FPS, que deve ter o veículo adequado para cada tipo de pele, com FPS mínimo de fator 15. Após a limpeza de pele, recomenda-se que o cliente/ paciente não se exponha ao sol por pelo menos 7 dias, caso tenha agredido a pele de modo que surjam pontos pont os de inflamação inf lamação (observar sinais flogísticos) f logísticos),, este tempo se estende por no mínimo 15 dias, para se evitar uma hiperpigmentação pós-inflamatória. pós-inflamatória. A periodicidade da limpeza de pele varia para cada pele e para cada biotipo,
A periodicidade da limpeza de pele varia para cada pele e para cada biotipo, mas prioriza-se um intervalo i ntervalo de pelo menos 30 dias entre uma limpeza e outra. De maneira geral, com base em alguns autor autores, es, recomenda-se recomenda-se a limpeza li mpeza de pele de forma bimestral ou trimestral para a maior parte das peles (secas e mistas), entretanto, para peles oleosas, mensalmente.
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UNIDADE DADE UNI
Limpeza de Pele
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Cosmetologia: Descomplicando os Princípios Ativos
GOMES, R. K.; DAMAZIO, M. G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos 3. ed. rev. São Paulo: LMP LM P, 2009. Eletrotermoterapia: Teoria Teoria e Prática Prátic a
AGNE, J. E. Eletrotermoterapia: teoria e prática. Santa S anta Maria: Mar ia: Orium, 2005. 20 05. p. 85-1 85-109. Terapêutica em Estética [Recurso Eletrônico]: Eletrônico]: Conceitos e Técnicas / Organização O rganização
BORGES F. F. S.; SCORZA, F . A. Terapêutica Terapêutica em estética es tética [recurso eletrônico]: elet rônico]: conceitos e técnicas / organização. 1. ed. - São Paulo: Phorte, 2016. Vídeos Blackhead! ( ( Mitesser,point noir,espinilla noir,espinilla)
https://youtu.be/HMtGeFzjBeQ
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Referências BORGES, F.S. Dermato Funcional - Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo: Editora Phorte, 2010. FONSECA, A.; PRISTA, LN. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetológica. São Paulo Editora Roca; 2000. HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade. Editora Senac. Dermatológicos ógicos Dermocosméticos e SOUZA, V. M.; JÚNIOR, D.A. Ativos Dermatol Nutracêuticos. 9 volumes - São Paulo: Editor: Daniel Antunes Júnior, 2016.
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Estética Facial
Material Teórico Terapia Manual Aplicada Ap licada à Face
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Paula França Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Terapia Manual Aplicada à Face
• Drenagem Linfática Linfática Manual Facial Facial;; • Massofilaxia Facial; Facial; • Massagem Relaxante Facial Facial;; • Óleos Essenciais.
OBJETIVOS DE APRENDI APRENDIZADO ZADO • Selecionar o melhor recurso manual para cada programa de tratamento tratamento personalizado; • Executar de modo seguro e eficaz as as técnicas manuais aplicadas à estética facial.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formaçãoo acadêmica e atuação profission formaçã profissional, al, siga
Conserve seu material e local de estudos sempre organizados.
algumas recomen recomendações dações básicas:
Determine um horário fixo
Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem.
Aproveite as indicações de Material Complementar.
para estudar. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Procure se alimentar e se hidratar quando qu ando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra ext ra no item Material Complementar , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE
Terapia Manual Aplicada à Face
Drenagem Linfática Manual Facial Facial Quer dizer coletar líquidos excedentes dos espaços intercelulares pelos vasos linfáticos até os vasos também de maiorchamado calibre para os vasoslocalizado venosos,na encontrando-se no ângulo venolinfático, terminus, região supraclavicular com veias subclávias direita e esquerda e jugulares direita e esquerda. Na estética, por favorecer o escoamento do líquido intersticial excedente, produzindo neos e as céindiretamente uma melhor troca de materiais entre capilares sanguí neos lulas dos tecidos e em cirurgias promove alívio causado pelo desconforto do edema pós-cirúrgico. A DLM possui quatro funções: desintoxica, elimina o excesso de líquidos, ativa o sistema imunológico imunológico,, atua como analgésico. ana lgésico. r o l p x E
Cadeia Linfonodal Facial: http://bit.ly/2RdN75N
Figura 1 – Manobras de Drenagem Linfática Facial Fonte: Borges, 2006
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Check List DLM DLM Facial 1. Evacuação dos linfonodos supraclaviculares, cervicais, submentual, submandibulares, paratídeos, mastoideos e occipitais. Número de repetições de 3 a 5 movimentos de evacuação (compressão e descompressão) em todos os linfonodos citados anteriormente; 2. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar) em cima do músculo esterno cleido occipto mastoideo; 3. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar) em cima do mm. Mentual em direção ao linfonodo submentual; 4. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no músculo depressor do lábio inferior da boca (ao redor do mm. Mentual) em direção ao linfonodo submandibular; 5. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) na rima bucal (canto da boca) em direção ao linfonodo submandibular; 6. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no mm. orbicular da boca superior, passa pelo sulco nasogeniano em direção ao linfonodo submandibular; 7. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no mm. elevador da asa do nariz em direção ao linfonodo submandibular; 8. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) na região nasal, dividindo em 3 porções (ponta, meio e ápice do nariz) deixando a linfa ao lado do osso nasal; 9. Captação da linfa com movimento mov imento em espiral (de nadar com os dedos) da região lacrimal, descendo pelo sulco nasogeniano em direção ao linfonodo submandibular; 10. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da região do osso zigomático até o linfonodo parotídeo; 11. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da região do orbicular do olho inferior até o linfonodo parotídeo;
12. Captação da linfa com movimento de “onda” para lateral (com todos os dedos, exceto polegar) da região do orbicular do olho (globo ocular / em cima do olho) até o canto do olho; 13. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da região do canto do olho até o linfonodo parotídeo; 14. Captação da linfa com movimento em pinça (dedos indicadores e polegares) da região da sobrancelha até o final da mesma ou até o linfonodo parotídeo; 15. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da região frontal (dividir a testa em duas ou três faixas) fai xas) até o linfonodo parotídeo; parotídeo;
9 9
UNIDA UNIDADE DE
Terapia Manual Aplicada à Face
16. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da inserção do cabelo (testa) até o linfonodo parotídeo; 17. Captação Captaç ão da linfa com movimento movi mento em espiral (de nadar com os dedos) logo atrás da inserção do cabelo (dois dedos após a inserção do cabelo) até o linfonodo parotídeo; OBS: Virar a cabeça c abeça do cliente para uma das laterais e na sequência realizar
a captação primeiro de um lado e depois o outro; 18. Captação da linfa com movimento em bombeamento (punho, mão, dedo e volta) da região parietal até o linfonodo mastoideo; 19. Captação da linfa com movimento em bombeamento (punho, mão, dedo e volta) da região occipital até o linfonodo occipital (na mesma posição). OBS: Finalizar a técnica com evacuação dos linfonodos de trás para frente
(occipitais, mastoideos e parotideos, submandibulares, submentual, cervicais, supraclaviculares). A drenagem linfática manual pode e deve ser realizada em praticamente todos os programas de tratamentos faciais. A captação da linfa é conseguida através de manobras que estiram a pele, elevam os filamentos de ancoragem (Filamentos de Ancoragem), para que as células endoteliais se afastem e, dessa forma, captem a linfa que se encontra no insterstício.
Já no insterstício, a linfa será direcionada para os pré-coletores, coletores e, finalmente, irá para o sistema que encaminhará para a troca inicial através do mecanismo de filtração. r o l p x E
Filamentos de Ancoragem: http://bit.ly/2RintwH
Nos procedimentos estéticos, podemos incluir a drenagem linfática manual na limpeza de pele, após a extração e antes antes da máscara finalizador final izadora. a. A drenagem, neste caso, auxiliará auxilia rá na captação dos metabólitos, principalmente princ ipalmente se a pele for acneica. Nos casos de acne, é bem indicada a DLM facial, semanalmente semanalmente com o intuito de captar os metabólitos, descongestionar o tecido e reduzir o edema desencadeado pelo processo inflamatório. Na rosácea, a DLM facial também deve estar presente no programa de tratamento, pois descongestionará o tecido e reduzirá a quantidade de metabólitos e toxinas existentes no tecido congestionado.
Todo tratament Todo tratamento o de acne e rosácea rosácea deve incluir no programa a DLM facial como recurso primordial para a melhora do quadro.
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Os tratamentos de hiperpigmentação periocular, ou a popularmente conhecida olheira, se for de origem vascular, ou mista, também deve ter como recurso para tratamentoo a DLM facial, a qual reduzirá a congestão tecidual e estimulará a captatratament ção da linfa que se encontra no espaço intersticial. intersticial. Em pós-operatório de cirurgia plástica, esse é um recurso fundamental, pois, além de ter a função de reduzir a quantidade de metabólit metabólitos os e captar a linfa que se encontra no interstício, devido ao quadro inflamatório, associado ao processo de injúria e reparação tecidual, trará conforto e analgesia ao paciente que se encontra em um pós-operatório imediato e mediato.
Massofilaxia Facial
Massofilaxia é o conjunt conjuntoo de manobras e manipulações, realizadas harmoniosa e ritmicamente com fins preventivos ou terapêuticos sobre os tecidos subcutâneo, muscular, vascular (linfático e sanguíneo e sobre os sistemas nervoso e respiratório). Especificamente, a massagem facial pode ser executada com objetivos estéticos ou terapêuticos. tera pêuticos. As manipulações visam melhorar a beleza da pele, dando-lhe melhor cor e aparência, pois estimulam a irrigação dos músculos e do tecido conjuntivo, além de provocar um relaxamento geral, necessário para se obter um bom resultado nos tratamentos e um relaxamento específico das tensões musculares facial. •
Efeitos imediatos na pele: fluxosobre maiora de sangue aumenta a nutrição celulardas e amanobras ação mecânica das Omãos pele permite uma
retirada inicial das células em descamação e do sebo, além de produzir um aumento da temperatura local. Outro efeito muito importante sob o ponto de vista estético funcional é a eliminação ou amolecimento de aderências e retrações cicatriciais.
Importante!
Importante!
Na presença de processos inflamatórios, não se recomenda a execução de massofilaxia estimulante,, pois ela promove vasodilatação e favorece estimulante f avorece a piora do edema.
Manobrass de Massofilaxia Estimulante Manobra •
Deslizamento pelo pescoço;
•
Deslizamentoo pela mandíbula; Deslizament
•
Fricção circular o mento com o polegar;
•
Deslizamento acima do lábio superior e inferior;
•
Leque;
•
Deslizamentoo na mandíbula; Deslizament 11 11
UNIDADE DE UNIDA
Terapia Manual Aplicada à Face
•
Deslizamento do mento até a lateral dos olhos, passando pelo nariz e contornando as sobrancelhas;
•
Tamborilamento;
•
Deslizamento ao redor dos olhos;
•
Deslizamento na testa.
A massofilaxia estimulante será utilizada para nutrir e oxigenar a pele, além de estimular a musculatura através do estímulo tátil que é conduzido ao Sistema NerNervoso central através dos receptores sensitivos, localizados na pele.
As manobras são realizadas de maneira rápida e vigorosa e em hipótese alguma podem surgir petéquias (Figura 2) ou hematomas. Isso é erro de execução da técnica.
Figura 2 – Petéquias por erro de execução na massofilaxia estimulante Fonte: Palma, 2012
A massofilaxia estimulante deve estar presente nos programas de tratamento facial para rejuvenescimento facial, redução de rugas finas de melhora do contorno facial. Deve ser realizada em torno de duas vezes por semana.
A massofilaxia facial estimulante não deve ser realziada em peles oleosas e/ou acneicas pois, estimula a produção de sebo e piora o quadro inflamatório.
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Massagem Relaxante Facial Facial As manipulações de massagem relaxante facial movimentam e ativam sistema muscular, nervoso e circulatório. Estimulam uma melhor nutrição dos tecidos e a eliminação eliminaç ão de toxinas, toxinas, levando levan do o paciente a um estado de bem-estar bem-es tar e relaxamento. A massagem relaxante é uma terapia que tem sido bastante evidenciada como um artifício para o resgate do equilíbrio físico e psicológico. psicológico. Através do toque suave e harmonioso do terapeuta, ela promove o autoconhecimento do paciente, resgatando sua autoestima e autocuidado. É um momento de amplo relaxamento, alivia tensões físicas ocasionadas por má postura, sedentarismo e tensões do dia a dia. Durante a sessão, o terapeuta induz o paciente ao silêncio, atenção ao seu próprio corpo e, juntamente com o acompanhamento de música suave, ambiente tranquilo e confortável, o paciente terá um momento de profunda calma e descontração. Para que os benefícios b enefícios da massagem sejam alcançados é importante que o pro-
fissional detenha o conhecimento e acredite na técnica empregada. O contato da mão relaxada é o contato no qual a mão ajusta-se ao contorno do segmento. A posição de repouso natural da mão humana é com os dedos e o polegar um pouco afastados e muito levemente levemente flexionados flexionados em cada articulação e pode ser facilmente ajustada para permitir contato com segmentos corporais de qualquer tamanho. O movimento coordenado e integrado de seu corpo é essencial para o desempenho confortável e prolongado das manipulações de massagem sem fadiga e estresse físico no profissional. A massagem relaxante facial será realizada de uma a duas vezes por semana, para promover relaxamento. Não é a melhor técnica para os tratamentos de rejuvenescimento, pois os movimentos lentos e mais leves estimulam o SNC, através dos receptores nervosos da pele, a direcionar impulsos elétricos musculares que estimulam o relaxamento dos mesmos.
Óleos Essenciais Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para sua sobrevivência. sobrevivên cia. A espécie vegetal produz compost compostos os primários, tais como açúcares e nitrogenados e também compostos secundários (definição não aceita por unanimidade), que não são utilizados diretamente para sua alimentação e nutrição. Entre os compostos secundários, estão os alcaloides, os flavonoides, as saponinas e os óleos essenciais. Os óleos essenciais são substâncias químicas que exercem funções de autodefesa e de atração de polinizadores. A planta produz óleos essenciais nas seguintes partes: flores, cascas de frutos (denominados cítri petitgr tgrai ain n”),asraízes, cos), e pequenos grãos (“ peti cascas árvore, resinas da casca,folhas sementes. Denominam-se tricomas “bolsas” ondedafica encapsulado o óleo essencial na planta. Esses tricomas são rompidos naturalmente pela espécie 13 13
UNIDADE
Terapia Manual Aplicada à Face
vegetal, liberando o óleo essencial, que forma uma espécie de “nuvem aromática” ao seu redor. Por Por isso são denominados como “alma da planta” ou “ energia vital vita l da planta”.
Importante!
Importante!
O sucesso está na escolha dos óleos essenciais puros, sem adulterações, de procedência garantida e qualidade assegurada.
Os tricomas também são rompidos durante os processos intencionais de ex-
tração do óleo essencial. Existem inúmeros processos industriais e artesanais de extração, alguns deles são: extração a vapor (mais conhecido e comum); extração por hidrodestilação (bastante utilizado utili zado em bancada de laborat laboratório); ório); extração supersupercrítica (utilizado em pesquisas de universidades); extração subcrítica; extração por gás refrigerante; extração por extrusão ou prensagem (utilizado pela indústria de sucos cítricos). O óleo essencial não é um produto simples de 1 componente, é um produto composto podendo a ultrapassar 300 componentes químicos diferentes. Tal didi versidade e complexidade fazem do óleo essencial puro um produto altamente valorizado, com aplicação em diversas áreas. Os componentes químicos dos óleos essenciais apresentam estruturas diversas como terpenos, sesquiterpenos, fenólicos, fenil propanóicos, alifáticos não terpênicos, heterocíclicos, álcoois, cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, ésteres, acetatos, cada qual com sua característica aromática e ação bioquímica.
Você Sabia?
Importante!
Temos registros da utilização dos óleos essenciais desde épocas anteriores ao antigo Egito, passando pela Idade Média e chegando ao início do século XX através de tratados de Aromaterapi Aromaterapia. a.
As pesquisas científicas atuais, dando origem a novas nomenclaturas nomenclaturas como Aromacologia e Aromatologia, têm comprovado a ação dos óleos essenciais, como bactericida, analgésica, sedativa, estimulante, antifúngica, antiprurido, antidepressiva, repelente de insetos, outros.
Os óleos essenciais são absorvidos pelo organismo humano através da pele, da inspiração, da ingestão oral. Seus Se us metabólitos (princípios ativos metabolizados) são encontrados no sangue, na urina, uri na, no ar exalado, no suor, suor, demonstrando que o óleo essencial sofreu interação com o organismo. Por esse motivo, devemos estar atentos a possibilidades de intoxicações e reações aos seus componentes, como, por exemplo, as queimaduras na derme ao ser exposta à irradiação solar após o uso de óleos essenciais contendo furanocumarinas, presentes nos óleos de cítricos. 14
Figura 3 – Absorção de óleos essenciais pelas vias respiratórias Fonte: Manual Técnico – WNF, 2018
Os óleos essenciais são a forma de energia vegetal mais concentrada que existe e são usados em tratamentos de beleza, saúde e bem-estar. Podemos extraí-los de folhas, flores, caules, sementes, sementes, raízes ou cascas. Para obter um litro de óleo essencial, são necessárias centenas de quilos de plantas. Uma gota de óleo essencial é muito concentrada, e representa aproximadamente 30g de planta. Muitas de plantas possuem óleos essenciais. essencia is. São plantas de cheiro forte e característico, característic o, como alho, cebola, orégano, manjericão, eucalipto, citronela, lavanda, menta, entre outras.
Estima-se hoje a existência de 30.000 espécies vegetais que produzem óleos essenciais, sendo que somente 10% dessas plantas são do conhecimento humano. Os óleos essenciais possuem princípios ativos que são estudados há anos pela farmacognosia e aplicados em centenas de finalidades farmacêuticas, fitoter ápicas, terapêuticas e cosméticas. Os óleos essenciais possuem características fí sicas sicas similares ao álcool e ao éter. éter. São voláteis, não possuem viscosidade de óleo e não deslizam quando aplicados diretamente sobre a pele. Para aplicação nos cabelos, pele, pés/mãos, indicamos diluição em óleos vegetais ou bases neutras cosméticas cosméticas..
Óleos Essenciais × Estética Fa Facial cial • Acne: 3 •
gotas de Óleo Essencial de Melaleuca na água;
Pele Oleosa: 3 gotas de Óleo Essencial de Grapefruit na água, 1 gota de
Óleo Essencial de Lemongrass na água; • An Anti ti
Aging: 1ml de Óleo Vegetal de Abacate, 5 gotas de Óleo Vegetal de Aging
Rosa Mosqueta, 1 gota de Óleo Essencial de Gerânio Bourbon;
15 15
UNIDADE
Terapia Manual Aplicada à Face
•
Hipercromias: 1 gota de Óleo Essencial de Gerânio ,1 colher de sopa de
Argila Branca , Água Termal;
•
Relaxamento: 1 gota de Óleo Essencial de Lavanda, 1 colher de sopa de
Argila Roxa, Água Termal; •
Máscara Secativa Acne: 1 gota de Óleo Essencial de Melaleuca, 1 colher
de sopa de Argila Verde, Água Termal; •
Controle de Oleosidade: 1 gota de Óleo Essencial de Melaleuca, 1 colher
de sopa de Argila Branca ou Verde, Água Termal; •
Drenante: 1 gota de Óleo Essencial de Menta Piperita, 1 colher de sopa de
Argila Roxa , Água Termal de Menta.
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Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Guia Practica de Drenaje Linfatico Tecnica Tecnica Vodder
Guadalupe Roja’s Blog. http://bit.ly/2WQDi3Q
Óleos Essenciais http://bit.ly/2WT6PcX
Livros
Técnicas de aplicação de óleos essenciais terapias de saúde e beleza aplic ação de óleos essenciais essencia is terapias de saúde e beleza AMARAL AMA RAL,, F. F. Técnicas de aplicação
(Português ed. Cengage). Cengage). Leitura
Manual Técnico
Fernando Amaral – WNF. http://bit.ly/2WQkYYs
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UNIDADE
Terapia Manual Aplicada à Face
Referências Ativos os Derma Dermatol tológic ógicos os Dermoc DermocosméosméANTUNES ANTUNE S JUNIOR, D; SOUZA, V. M. de. Ativ ticos e Nutracêuticos. 9 volumes. São Paulo, 2018 .Editor: Daniel Antunes Júnior.
BORGE S, F. BORGES, F. dos S. Dermato Funcional – Modalidades Terapêuticas Terapêuticas nas Disfunções Disfu nções Estéticas. São Paulo - Phorte, 2010. CAMPBELL, MONHEIT, R. M. G. D. Peeling Químico. In In:: GOLDBERG, D. J – Rejuvenescimento Facial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Der matologia. São Paulo Atheneu, CUCÉ, L. C; FESTA FE STA NETO, NETO, C. Manual de Dermatologia Atheneu, 2001. 2001.
FONSECA, A. da; PRISTA, L. V. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetológica . São Paulo Roca; 2000. HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade. São Paulo Senac, 2016. JUNQUEIRA, L C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. YAMAGUCHI, C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta Baseada em Exp. E xp. Clínica e Visão Estética Atual. Atua l. São Paulo, Santos - Grupo Grupo GEN, 2010. 2010.
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Estética Facial
Material Teórico Material Acne
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Paula França Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Acne
• Introdução; • Definição de Acne;
• Etiologia da Acne; • Fisiopatologi Fisiopatologiaa da Acne; • Classificação da Acne; • Avaliação de Acne; • Cosméticos Aplicados ao Tratamento da Acne; • Eletrofotote Eletrofototerapia rapia Aplicada ao Tratamento de Acne.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Avaliar cada acne, determinando determinando o seu grau; • Selecionar os recursos recursos de tratamento tratamento adequados, seguros seguros e eficazes, de modo individual e personalizado; • Tratar a acne de modo seguro e eficaz; • Indicar cosméticos para home care; • Orientar sobre práticas práticas de vida diária que contribuam ao sucesso do tratamento. tratamento.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formaçãoo acadêmica e atuação profission formaçã profissional, al, siga algumas recomen recomendações dações básicas:
Determine um horário hor ário fixo para estudar.
Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem.
Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Aproveite as Aproveite indicações de Material Complementar.
Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais.
Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Procure se alimentar e se hidratar quando qu ando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos sites ebém para aprofundar os de conhecimentos adquiridos ao longo Complementar da Unidade. Além disso, você tamencontrará sugestões conteúdo extra ext ra no item Material , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE
Acne
Introdução A pele possui vários tipos de células que constituem duas camadas, epiderme –camada mais superficial – e derme – camada mais profunda, que possui importantes estruturas do tecido tegumentar (Figura 1).
Pele Humana
Poros Epiderme Glândula sebácea Glândula sudorípara
Derme
Folículo capilar Adipócitos
Hipoderme Músculo
Figura 1 – Camadas da pele e as suas estruturas Fonte: Getty Images
Na epiderme encontraremos encontraremos quatro tipos de células diferenciadas estrutural e funcionalmente: os queratinócitos, melanócitos, as células Lagerhans e células de Merkel. A derme pode ser analisada em duas partes par tes distintas: aquela aquela que fica mais próxima à epiderme, a derme papilar , e a que fica mais próxima ao tecido adiposo, a derme reticular . Nesta camada da pele é que qu e encontramos as glândulas sebáceas –riormente entre outras entre estruturaso–surgimento que, quando que, unemdoa quadro outros fat fatores poste–, favorecem e asepiora deores acne.– descritos postePara uma pele saudável é necessária a integridade e normalidade funcionais das células da epiderme e derme. A acne se desenvol desenvolve ve apenas em peles lipídicas, de modo que algumas algu mas características desse biotipo cutâneo contribuem ao surgimento e à piora do quadro qu adro acneico. acneico.
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Quadro 1 Pele
Características ·
Normal
· ·
·
Oleosa (lipídica)
· · · ·
· ·
Acneica
· · ·
Seca (alípica) Mista
· · ·
·
Secreção sebácea equilibrada; Poros não visíveis; Elasticidade e espessura normais. Capa córnea grossa; Glândulas sebáceas hipertróficas; Secreção “abundante” das glândulas sebáceas e sudoríparas; Pele com tendência a processos comedogênicos; Aspecto brilhante, tato untuoso e úmido. Capa córnea grossa; Orifício dilatado de saída da glândula sebácea; Secreção sebácea excessiva e mais espessa; Com comedões, pústulas, processo inflamatório; Aspecto brilhante. Pele com fina espessura; Sensível por ter menor secreção sebácea; Maior tendência de formação de rugas. É a mais comum: com característica oleosa na zona T, e seca nas regiões malares – bochechas.
Peles oleosas e mistas têm maior probabilidade do desenvolvimento desenvolvimento de acne pela dilatação dos óstios e pelo excesso de produção de sebo. Assim, realize a limpeza de pele com frequência.
Definição de Acne Acne é uma patologia que envolve a unidade pilossebácea (Figura 2). A sua origem é multifatorial, de modo que estudos comprovam que o seu aparecimento pode estar ligado a um mecanismo hormonal, fator genético um acúmulo de células noe infra-infundíbulo e acroinfundíbulo. Essaum afecção surge noeperíodo da adolescência pode perdurar alguns anos. Dependendo da sua gravidade, pode deixar sequelas permanentes como, por exemplo, exemplo, cicatrizes (Figura ( Figura 3) e hiperpigmentações pós-inflamatórias pós-inflamatórias (Figura 4). A acne ocorre com maior intensidade no sexo masculino do que no feminino. Acne
Folículo Piloso Saudável
Liberação Nervosa Livre
Espinha
Glândula Sebácea
EPIDERME
Células Basais Glândula Sudorípara
DERMA
Vasos Sanguíneos
Folículo Capilar (entupido e inflamado)
GORDURA
Figura 2 – Acometimento da unidade pilosebácea para a formação da acne Fonte: Getty Images 9 9
UNIDADE
Acne
Figura 3 – Cicatriz de acne Fonte: Getty Images
Figura 4 – Hiperpigmentação pós-inflamatória, pós-inflamatóri a, decorrente de acne Fonte: Getty Images
Etiologia da Acne A etiologia da acne é multifatorial, englobando componente hereditário hormonal, hipersecreção sebácea, distúrbio de queratinização folicular e ação do Propionibacterium acnes na conversão da acne comedogênica – não inflamatória – para a inflamatória inflamatória.. Dieta e higiene parecem exercer exercer mínima influência sobre o quadro acneico. Ocorre em todas as etnias, tendo preferência pelo sexo masculino – isso pela influência hormonal dos andrógenos –, mas também pode ser comum em mulheres acima de trinta anos de idade, i dade, a qual denominamos acne da mulher adulta. Ademais, mulheres que tenham ovário policístico também tendem a desenvolver acne devido ao hiperandrogenismo. A utilização de cosméticos inadequados e o uso de alguns medicamentos também são causas do aparecimento de acne.
Importante!
Importante!
Como a hiperqueratinização da pele é o primeiro mecanismo de piora da acne, esta pele deve passar por esfoliações, semanalmente.
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Fisiopatologia da Acne A acne é classificada como não inflamatória quando apresenta somente comedões, sem sinais inflamatórios; ou inflamatória que, conforme o número, a intensidade e as características das lesões, é classificada entre os graus I – leve – e IV – intensa intensa.. Atualmente, acredita-se que a acne tenha quatro fatores primários (Figura 5) para o seu desenvolvimento: •
Obstrução dos óstios – folículos pilosos –, ocorrendo por hiperqueratinização folicular;
•
Produção excessiva de gordura – sebo – na glândula sebácea;
•
Proliferação de microrganismos – principalmente a bactéria Propionibacterium acnes, ou P. acnes a cnes;
•
Processo inflamatório e, inclusive, infeccioso.
Dependendo do grau inflamatório inflamatório/infeccioso /infeccioso poderão ocorrer cicatrizes cicatrizes permanentes.
FORMAÇÃO DA ACNE Poro
Glândula Sebácea
Acúmulo de Células Mortas e Sebo
Epiderme
Sebo Folículo Capilar
Bactérias Proliferam
Espinha
Ruptura do Canal Folicular
Inflamação
Derme
Figura 5 – Fatores para a formação da acne Fonte: Getty Images 11
UNIDADE
Acne
O início da acne se dá pelo surgimento dos comedões, podendo ou não evoluir para lesões inflamatórias tais como pápulas, pústulas, cistos e nódulos (Figura (Figu ra 6).
Figura 6 – Evolução da acne Fonte: Getty Images
Classificação da Acne
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Os comedões são compostos por queratina, detritos celulares, sebo, pelos, bactérias e fungos, escurecendo quando entram em contato com o ar. Especificando, temos: •
Comedões fechados: pequenos pontos de gordura brancos e salientes;
•
Comedões abertos: pontos escuros que, quando extraídos, apresentam apresentam uma cor branca amarelada, constituídos de células córneas envolvidas no sebo;
•
Pápulas: são pequenas inflamações visíveis da acne – saliências vermelhas, duras e de pequenas dimensões; d imensões;
•
Pústulas: desenvolvem-se sobre as pápulas, quando apresentam um ponto purulento;
•
Nódulos: são as lesões que apresentam uma inflamação de maior dimensão e profundidade.
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Graus de Acne Conforme o número, a intensidade e as características das lesões, a acne pode ser classificada em formas clínicas – ou graus – de I a IV; ou seja, acne: I. Comedogênica: caracteriza-se pela presença de muitos comedões, sem processo inflamatório;
Figura 7
Fonte: Getty Images
II. Pápulo/pústula: caracteriza-se pela presença de comedões e algumas pústulas e pápulas pápulas;;
Figura 8 Fonte: Getty Images
13 13
UNIDADE
Acne
III. Nódulo cística: há comedões, pápulas e pústulas, púst ulas, assim como reação inflamatória, atingindo a profundidade do folículo até o pelo – sendo necessária orientação médica;
Figura 9 Fonte: Getty Images
IV. Conglobata: constitui uma forma grave de acne, superior ao quadro anterior, apresentando nódulos purulentos – com pus – numerosos e grandes, formando abscessos e cicatrizes atróficas – sendo necessária
orientação médica.
Figura 10 Fonte: Getty Images
Avaliação de Acne Antes de iniciar a avaliação de acne, o esteticista deve proceder ampla e cuidadosa anamnese, com o intuito de identificar possíveis fatores fatores causais para o aparecimento da acne.
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Após o preenchimento da anamnese, o profissional iniciará a avaliação, analisando a pele e observando, a olho nu, a presença de oleosidade, comedões abertos e fechados e pápulas, pústulas ou cistos e nódulos. Após a análise superficial, avaliará a pele com uma u ma lupa, identificando lesões menores que possam provocar a piora do quadro acneico.
Cosméticos Cosmét icos Aplicados ao Tratamento da Acne
As bases cosméticas para utilizar ut ilizar em peles acneicas devem ser totalmente totalmente livres de óleo.
Ativos Cosméticos para Tratamento de Peles Oleosas e Acneicas Os princípios ativos são utilizados na maioria dos produtos para o tratamento tratamento de acne e o controle de oleosidade, em forma de loções secativas, sabonetes, loções tônicas, entre outros recursos. Os antiacneicos são princípiosos ativos que possuem a capacidade de atuar na glândula sebácea, desencadeando seguintes efeitos e propriedades: •
Anti-inflamatórias, descongestionantes e calmantes;
•
Antissépticas;
•
Queratolíticas;
•
Seborreguladoras.
São princípios ativos utilizados na pele oleosa e acneica: glicólico:: regula a queratinização por meio da diminuição das ligações glicólico entre os corneócitos;
• Ácido
salicílico: ácido com propriedades queratolíticas e antimicrobianas, ou seja, afina a camada espessa da pele e evita a contaminação por bactérias e fungos oportunistas;
• Ácido
• Agrião: antiacneico • Alfa
e antisseborreico;
bisabolol: bisabo lol: anti-inflamatório e calmante;
• Azuleno: anti-inflamatório; •
Calêndula: cicatri cicatrizante zante e anti-inflama anti-inflamatório tório;;
•
Camomila: calmante e anti-inflamatório;
• •
Hamamélis: adstringente; Triclosan/irgasan: bactericida; 15 15
UNIDADE
Acne
•
Óleo de melaleuca: antimicrobiano e anti-inflamatório;
•
Própolis: antimicrobiano e anti-inflamatório;
•
Sulfato de zinco: adstri adstringent ngentee e antisséptico antisséptico;;
• Argila
verde: ação secativa e redutora de oleosidade. verde:
Esses princípios ativos podem ser empregados em sabonetes, loções tônicas adstringentes,, loções secativas e máscaras. adstringentes
Eletrofototerapia Aplicada Eletrofototerapia ao Tratamento de Acne A eletrofototerapia entra no tratamento de acne como recurso recu rso auxiliar. aux iliar. PotenciaPotencializa os efeitos dos cosméticos utilizados, auxiliando na redução do processo inflamatório e da proliferação bacteriana.
Microcorrentes As microcorrentes atuam no equilíbrio equilíbr io da bioeletricidade celular, mostrando a mitocôndria através através da transmissão de uma corrente elétrica sub-sensorial, estimulando ou reduzindo a quantidade de trifosfat trifosfatoo de adenosina (ATP) ao tecido biológico. No quadro acneico, esse recurso traz benefício no equilíbrio de produção de ATP, efeito analgésico e ainda, estimula a drenagem de fluidos. Dosimetria na etapa: •
Normalização: frequência de 03 a 0,6 Hz, intensidade de 500 µA, tempo de 20 minutos;
•
frequência de 300 a 500 Hz, Hz , intensidade de 80 a 280 µA, tempo Tonificação: de 15 a 20 minutos;
•
Ionização: frequência de 500 Hz, intensidade de 100 a 280 µA, tempo de 5 a 10 minutos. Para o tratamento de acne utiliza-se a etapa normalização.
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Técnicas de Aplicação Manobras de Drenagem Linfática e Estimulação da Camada Basal
Estas manobras permitem produzir uma estimulação esti mulação da malha linfática, facilitando a eliminação de toxinas e líquidos retidos; além disso, estimula a camada basal da epiderme, promovendo a renovação da superfície cutânea.
Modo de aplicação: • Pele limpa, livre de creme ou de produto que impeça a condutividade; •
Pele hidratada;
•
De duas a três vezes por semana;
•
De dez a quinze qu inze aplicações.
Alta Frequência A alta frequência é uma técnica estética onde são utilizados diversos modelos de eletrodos de vidro, que são conectados a um “porta-eletrodo”. É produzida por um equipamento que provoca correntes variáveis alternadas de elevada frequência – superior a 100.000 Hz –, recebendo o nome genérico de alta frequência. Possui efeito bactericida, cicatrizante e antisséptico e pode ser aplicado por toda a área acometida pela acne. Conforme o método de aplicação da alta frequência pode-se obter diferentes ações fisiológicas. fi siológicas.
Modo de aplicação direta: Ação fisiológica: fisiológica: calmante e descongestionante. O eletrodo é aplicado diretamente sobre a pele, de modo que seja mantido permanentemente em contato com a qual. Essa aplicação deve ser efetuada onde houver necessidade, com uma massagem suave e lenta em toda a superfície.
Modo de aplicação direta com pequena distância: Ação fisiológica: fisiológica: bactericida e antisséptica. a ntisséptica. Essa ação é desencadeada quando se aplica o eletrodo de vidro em uma pequena distância da pele – milímetros. A ação bactericida e antisséptica é, sobretudo, desencadeada devido à formação de ozônio que ocorre quando a chispa – faísca – sai do eletrodo e, ao atravessar a pequena camada de ar que existe entre o eletrodo etalaem pele, desencadeia fenômeno ação física que converte oe oxigênio ambienozônio – o queum explica as suasdepropriedades bactericidas antissépticas. A alta frequência também é empregada na estética com fins de cauterização de pequenas lesões cutâneas – por meio do efeito térmico. 17 17
UNIDADE
Acne
Ademais, essa técnica se aplica a uma pequena distância da pele, com um eletrodo pontiagudo denominado cauterizador , onde se concentra toda energia em um único ponto.
Importante!
Importante!
Em sua utilização, deve-se tomar muito cuidado para não desencadear uma queimadura na pele.
Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Laser ) de Baixa Intensidade e Light Emitting Diode (LED) A fototerapia fototerapia se faz cada vez mais presente pres ente nos tratamentos de acne, isto porque tem um efeito anti-inflamatório, bactericida, cicatrizante, estimulando a drenagem linfática e promovendo a redução do desconforto desencadeado pelo processo inflamatório; de modo que contamos com: •
ser utilizado no tratament tratamento o de acne, pois acne. tem função a ltamenaltamenLED azul: pode te bactericida, eliminando algumas bactérias que causam No tratamento de acne, o LED azul estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias, incluindo interleucinas 1 (IL-1), fatores de necrose tumoral (TNF) e estimulação de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF). Para esta abordagem, aplica-se o LED azul em varredura lenta, por aproximadamente 5 minutos na área acometida; •
Laser vermelho: utiliz utilizado ado no tratamento da acne por ser altamente cicatrizante, melhorando o aporte sanguíneo ao local da lesão, controlando o processo inflamatório e as fases de cicatrização. Utiliza-se 2J/cm 2, com a técnica pontual, em cada lesão inflamatória;
•
Luz Laser infravermelha infravermelha:: fortalece o sistema imunológico no local do tratamento e auxilia na penetração de cosméticos, já que aumenta a permeabilidade da membrana celular, além de ter um efeito de drenagem linfática quando aplicada no trajeto linfático da área acometida. Utiliza-se 2J/cm2, de forma pontual sobre as lesões, nas localizações dos linfonodos e por todo o trajeto linfático em que desejamos o estímulo na drenagem linfática.
Drenagem Linfática O estímulo ao sistema linfático no processo acneico é de fundamental importância para que tenhamos um efeito descongestionante, melhora do sistema imunológico e, consequentemente, diminuição do processo inflamatório com posterior conforto ao paciente. Essa drenagem pode ser realizada de forma manual, contudo, quando houver a presença de muitas pústulas, não será possível executar tais manobras. Para casos assim, podemos utilizar o Laser infravermelho – tal como já mencionado. mencionado. 18
São sugestões de protocolos para o tratamento de acne:
Limpeza de pele: •
Higienização com cosmético específico para pele acneica;
•
Esfoliação: se houver presença de pústulas, deve ser realizada com esfoliante
•
enzimático para que não agrida ainda mais a pele sensibilizada; Emoliência: na presença de quadro inflamatório, prioriza-se exclusivamente o emoliente líquido, pois o calor (seja úmido ou seco) piora o quadro inflamatório; infla matório;
•
Alta frequência frequência;;
•
LED azul;
•
Nas pústulas, aplicar Laser vermelho (2J/cm2), de forma pontual;
•
Se não houver lesões abertas, aplicar máscara secativa ou argila verde verde;;
•
Se houver lesões abertas, aplicar secativo apenas onde a pele estiver íntegra;
•
Finalizar com FPS à base de água.
Para o controle da acne com cosméticos – peel peelin ings gs: •
Higienização com sabonete de própolis;
•
Loção desengordurant desengordurantee pré pré-peel peeling ing;
•
peeling ing físico e químico de alfa hidroxiácidos (AHA’S) (AHA’S) e beta Aplicar máscara de peel hidroxiácidos (BHA), com micropartículas; deixe agir por quinze minutos – e massagear caso não exista processo inflamatório;
•
Retirar com algodão embebido em água;
•
Com a pele seca, aplicar peel peelin ing g químico – ácidos salicílico e mandélico –; deixar agir o tempo recomendado pelo fabricante, ou conforme a tolerância do paciente;
•
Retirar com algodão embebido em água;
•
Borrifar água termal;
•
Aplicar gel seborregulador seborregulador;;
•
Aplicar FPS oil free;
Este protocolo pode ser aplicado semanalmente e, quando houver melhora, espaçar para quinzenalmente quinzenalmente..
Ademais, enquanto enquanto prot protocolo ocolo com com microcorrentes microcorrentes:: •
Higienização facial;
•
Peeling enzimático, deixando agir entre cinco e quinze minutos para, en-
tão, retirar; •
Aplicar microcorrentes com gel neutro – etapa de normalização com frequência de 03 a 0,6 Hz, intensidade de 500 µA, tempo de vinte minutos;
19 19
UNIDADE
Acne
•
Retirar o gel neutro;
•
Aplicar fluido seborregulador seborregulador;;
•
Finalizar com FPS oil free.
Orientações para home care: • Dia:
Sabonete líquido de própolis;
Loção adstringente sem álcool;
Gel hidratante para pele acneica;
FPS oil free.
»
»
»
»
•
Noite:
»
Sabonete líquido de própolis;
»
Loção adstringente sem álcool; Gel hidratante para pele acneica;
»
»
Secativo em bastão – com ácido salicílico e melaleuca –; aplicar sobre as pápulas e pústulas.
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Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Manual de terapêutica dermatológica e cosmetológica
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetológica. [S.l.]: Roca, 2000. Rejuvenescimento facial
GOLDBERG, D. J. Rejuvenescimento facial. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2007. Pele: do nascimento à maturidade
HARRIS, M. I. Pele: do nascimento à maturidade. [S.l.]: Senac, [20--?]. Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos
MONTAGNER, S.; COSTA, MONTAGNER, COSTA, A. Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: vu lgar: da abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos. Surg. Cosmet. Dermatol., v. 2, n. 3, p. 205-213, 2010. Leitura ACNE – o que é?
ACNE – o que é? SBD, [2017]. http://bit.ly/2IrqOpf
21 21
UNIDADE
Acne
Referências ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos dermato dermatológicos lógicos dermocosméticos e nutracêuticos. 9 v. [S.l.]: Daniel Antunes Júnior, [20--?]. BORGES, F. S. Dermatofuncional – modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. [S.l. [S.l.]:]: Phorte, Phor te, [20--?]. CUCÉ, L. C. Manual de dermatologia. [S.l.]: Atheneu, 2001.
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Estética Facial
Material Material Teórico
Discromias Faciais
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Paula França Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Discromias Faciais
• Discromias Faciais Faciais;; • Epiderme; • Classificação das Discromias; • Melasma; • Efélides; • Radicais Livres (RL); • Antioxidantes; • Clareadores.
OBJETIVOS DE APRENDI APRENDIZADO ZADO • Avaliar e classificar hipercromias; • Selecionar recursos de tratamento tratamento adequados seguros e eficazes de modo individual e personalizado; • Tratar de modo seguro seguro e eficaz as discromias faciais; • Indicar cosméticos para home care; • Orientar sobre práticas de vida diária que contribuem para o sucesso do tratamento. tratamento.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:
Determine um
Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a
horário fixo para estudar.
aprendizagem.
Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Aproveite as Aproveite indicações de Material Complementar.
Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais.
Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcion proporcionar ar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões suge stões de conteúdo extra no item Material Complementar , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE
Discromias Faciais
Discromias Faciais discromias sãodistribuição desordensde damelanina pigmentação da pele, causadas por insuficiência na As produção ou na na pele. Podem ser desencadeadas por excitação intensa do melanócito, através, por exemplo, dos raios UV UV.. A longa exposição aos raios UV resultam em danos no DNA das células e podem, ainda, provocar queimaduras. As peles p eles mais claras são as que mais sofrem fotodanos. fotodanos. As discromias faciais podem ser classificadas como melasma (Figura 1), efélides (Figura 2 – sardas), melanose solar (Figura 3), hipocromia e acromia. As hiperpigmentações faciais são grandes queixas às à s esteticistas e podem ser tratadas com pee peeli ling ngss, despigmentantes, clareadores e auxiliadas com a combinação com LED e laser.
Figura 1 – Melasma
Figura 2 – Efélides
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
Figura 3 – Melanose solar Fonte: Getty Images
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Epiderme A epiderme é a camada mais superficial da pele, expressando seu contato com o meio externo através da camada córnea, camada mais superficial. Na epiderme, estão localizados os melanócitos, os quertainócitos, as células de defesa (células de Langerhans), entre outras. Os queratinócitos são as células que têm maior predominância na epiderme e, além de fornecerem barreira do meio externo para com o meio interno, fixam a melanina. A camada basal ou germinativa é responsável pela renovação celular (através da mitose),, que ocorre a cada 21 a 40 dias, mitose) dia s, dependendo idade. Seguem-se, então, camada espinhosa, camada granulosa, granu losa, na qual a membrana celular torna-se mais espessa, e é nela que surgem os grãos de queratina. A camada lúcida será encontrada na planta dos pés e na palma das mãos em abundância. Já a camada córnea é a mais superficial e agrega grande quantidade de queratinócitos e melanina (Figura 4 – Epiderme). Ceratinócitos mortos
Camada córnea
Grânulos de queratina Camada granulosa Célula de Langerhans
Ceratinócitos Melanina
Camada espinhosa
Prolongamentos do melanócito Célula de Merkel Camada Basal
Lâmina Basal
Figura 4 – Epiderme Fonte: Adaptado de Getty Images
Melanócitos Os melanócitos são as estruturas responsáveis pela síntese de melanina. Eles se encontram na camada basal. Seus dentritos estão direcionados para os queratinócitos e temos, em média, 1 melanócito para cerca de 36 queratinócitos. Os queratinócitos é que fixam o pigmento da pele, que chamamos de melanina (Figura 5 – melanócito). 9 9
UNIDADE
Discromias Faciais
São células responsáveis por produzir pigmentos, as melaninas, que vão dar cor à pele. O que difere a cor da pele (fototipo) (fototipo) é o tipo de melanina formado (eumelanina – pigmento marrom, preto preto ou, feomelanina – pigmento bege, vermelho), vermelho), a atividade dos melanócitos em fototipos mais altos também é maior.
Figura 5 – Melanócito Fonte: Adaptado de Getty Images
Síntese da Melanina ou Melanogênese
A melanogênese acontece dentro do melanócito através de uma reação bioquímica entre uma enzima (tirosinase e um aminoácido) – tirosina Figura 6 – expressão química de tirosina tirosina..
Figura 6 – Expressão química de tirosina Fonte: Adaptado de Getty Images
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Logo após a reação bioquímica entre tirosina e tirosinase, ocorre a formação da melanina, que receberá o nome de grão de melanina, através do melanossoma, que perde a atividade da tirosina.
Importante!
Importante!
Quanto mais estímulo ao melanócito melanócito,, maior quantidade de pigmento ele sintetiza e envia para os queratinócitos. Isso ocorre por um processo de defesa. def esa.
Os queratinócitos, então, ficarão repletos de melanina, através da fagocitose dos grãos de melanina. Os indivíduos possuem uma quantidade de melanina que faz parte de sua constituição, mas, com a exposição frequente aos raios UV e com as influências hormonais dos hormônios adrenocorticotróficos (ACTH) (ACTH) e hormônios estimuladores est imuladores dos melanócitos (MSH), tornam-se ainda mais ativos, sintetizando desta forma, mais pigmento pig mento.. Os melanócitos, então, são os responsáveis pela síntese de melanina, induzida por uma reação bioquímia que matura os melanossomas, que deposita os grãos de
melanina através dos dentritos dos melanócitos, nos queratinócitos queratinócitos que os fagocitam. A estimulação do melanócito também sofre influências hormonais.
Classificação de Fitzpatrick A classificação de Fitzpatrick é a mais utilizada para o estabelecimento do fototifototipo cutâneo. O fototipo de cada indivíduo é determinado pela reatividade da pele à luz solar. solar. Essa classificação é baseada na resposta da pele p ele com formação de eritema decorrentee da radiação ultravioleta. decorrent
Os primeiros tipos referem-se aos indivíduos caucasianos, enquanto os tipos V e VI são mestiços ou negroides. Os fototipos albinos e negroides são os dois extremos dessa classificação, visto que os primeiros não sintetizam nenhum pigmento e não têm outra proteção além da hiperqueratose induzida pelo sol, e os segundos t êm proteção solar maior que o bloqueio completo de radiações incidentes. •
Fototipo I: Muito branca. Sempre queima e nunca bronzeia (Figura 7);
•
Fototipo II: Branca sempre. Queima e bronzeia pouco (Figura 8);
•
Fototipo III: Morena clara. Queima e bronzeia pouco (Figura (Fig ura 9);
•
Fototipo IV: Morena moderada. Raramente queima e bronzeia com facilidade (Figura 10); 11 11
UNIDADE
Discromias Faciais
•
Fototipo V: Morena escura. Queima muito raramente e bronzeia facilmente (Figura 11);
•
Fototipo VI: Negra. Não queima e bronzeia facilmente (Figura 12) 12)..
Figura 7 – Fototipo I Fonte: Getty Images
Figura 8 – Fototipo II Fonte: Getty Images
Figura 9 – Fototipo III
Figura 10 – Fototipo IV
Fonte: Getty Images
Fonte: GettyI mages
Figura 11 – Fototipo V
Figura 12 – Fototipo VI
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
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Classificação das Discromias As discromias podem ser divididas em: • Acr Acromia omia:: quando
não há presença de pigmentação em um ou mais locais da pele (Figura 13 – Acromia). Pode ocorrer por traumas, patologias dermatológicas ou exposição solar excessiva;
•
Hipocromia: coloração da pele mais clara em um ou mais locais do corpo (Figura 14 – Hipocromia). Ocorrem por diminuição na síntese de melanina, podendo ser adquirias ou congênitas. As hipopigmentações desencadeadas por excesso de radiação solar são chamadas de leucodermia solar;
•
Hipercromia: áreas de pigmentação mais escurecida. Ocorre por aumento da síntese de melanina e consequente, maior depósito depósito de melanina na pele. (Figura 15- hipercromia). hipercromia). Elas podem po dem ser congênitas ou adquiridas; adquirida s;
As hiperpigmentações se apresentam em forma de manchas acastanhadas ou enegrecidas. Essas manchas, muitas vezes, tornam-se inestéticas.
Figura 13 – Acromia
Figura 14 – Hipocromia
Figura 15 – Hipercromia facial
Fonte: Getty Image
Fonte: Getty Images
Fonte: Getty Images
A melhor estratégia para combater o surgimento das hiperpigmentações, é o uso de FPS, F PS, exposição solar por 15 minutos ao dia, em horários específicos, e specíficos, pouca exposição à luz azul e à luz branca. A exposição solar excessiva pode provocar as melanoses solares, que são manchas pequenas e castanhas que surgem em áreas que qu e sofreram com fotoexposição. fotoexposição. Essas lesões podem p odem se tornar pré-malignas e, inclusive, malignas. Geralmente surgem após os 40 anos.
Melasma O melasma definido como a hiperpigmentação adquirida que ocorree,com exclusividade em éáreas fotoexpostas, em especial na face e, ocasionalment oca sionalmente, no pescoço e nos antebraços. 13 13
UNIDADE
Discromias Faciais
Ocasiona uma deformidade facial significativa, promovendo hiperpigmentação. Afeta mais comumente mulheres e pode ser particular par ticularmente mente desfigurante e psicologicamente angustiante, afetando sobremaneira a qualidade de vida dos pacientes. É uma hipermelanose adquirida comum, crônica, de etiologia não bem definida. Acomete áreas expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar, sendo
nove vezes mais frequente em mulheres do que em homens. É ainda caracterizada pela presença de máculas acastanhadas simétricas em todas as raças, particularmente em indivíduos com fototipos altos. Exposição solar, gravidez e uso de anticoncepcionais orais têm sido relacionados de forma relevante à sua etiopatogenia. A etiopatogenia ainda não está completamente completame nte elucidada, mas, do mesmo modo, acredita-se que diversos fatores estejam relacionados a uma possível exacerbação ou mesmo no desenvolvimento da doença. Além disso, destacaram também que são observados períodos de remissão parcial durante o inverno e períodos de exacerbação durante o verão, sendo que as lesões podem surgir abruptamente em decorrência da exposição solar intensa, ou de forma gradual pela exposição constante. Dos fatores ambientais, o que tem maior importância é a exposição aos raios ultravioleta A e B, ao tanto no lazercomo como na vida diária. No passado, outras causas foramtipo associadas melasma, a ocorrência de distúrbios t ireoidianos, tireoidianos, cosméticos, drogas fototóxicas e medicamentos anticonvulsivantes, mas ainda há controvérsias contro vérsias em relação à influência desses fato fatores. res.
Fisiopatologia do Melasma A pigmentação da pele ocorre pela ação da melanina. Ela é produzida pelos melanócitos a partir da tirosina (formando eumelanina) ou da tirosina e cisteína (formando (fo rmando feomelanina) pela ação da tirosinase. É a ativação do recept receptor or de melacortina 1 (MCR1) quequeratinócitos promove essaé feita diferenciada transformação. A transferência da melanina para os pelo melanócito ou unidade epidérmica de melanização. A ação do hormônio melanoestimulante (MSH) promov promovee aumento dos melanócitos e entra nas células pela ação de recepto receptores. res. A exposição aos raios ultravioletas (RUV) promove um aumento do número de melanócitos. São 4 a 6 genes que determinam a cor da pele e isso justifica os diferen diferentes tes tipos de coloração.
Avaliação do Melasma O número de manchas hiperpigmentadas pode variar de uma única lesão de várias manchas localizadas geralmente simetricamente na face e, ocasionalmente, no nariz, testa, queixo e pescoço, iminências malares, lábio superior. As manchas são serrilhadas, bordas irregulares e geográficas. geográfic as. De acordo com a distribuição das manchas, são reconhecidos três padrões clínicos de melasma:
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•
Padrão centrofacial: é o padrão mais comum. Envolve a área da testa, bochechas, lábio superior e queixo;
•
Padrão malar: acomete as regiões malares das bochechas e do nariz; nar iz;
•
Padrão mandibular: envolve o ramo mandibular e afeta de 9% a 16% 16% dos casos.
A l âmpada de Wood pode ser utilizada como método de diagnóstico nas desordens de pigmentação. O exame pela lâmpada de Wood pode ser empregado para determinar a profundidade profundida de da pigmentação melânica da pele. Ele nos permite uma visão instantânea das anomalias da pele, inclusive inclusive de manchas que ainda não são vistas a olho nu. E, dependendo da profundidade dessas manchas, será escolhido o tratamento mais eficaz para cada c ada caso. O exame deve ser realizado em local totalmente escuro, com a lâmpada de Wood a aproximadamente 15cm da área a ser avaliada. Assim, tem-se que o melasma pode ser classificado em tipos 4 histológicos, utilizando-se a lâmpada de Wood, que faz uso da radiação ultravioleta A (R-UVA): •
No , a do pigmentação intensificada diantehistologicamente da lâmpada dee tipoHá epidérmico Woods. um aumento contraste daé cor e caracteriza-se ca racteriza-se histologicament pelo aumento do número de melanócit melanócitos os e aumento do depósito de melanina nas camadas basais ba sais dos queratinócitos. Apenas alguns melanófagos dispersos podem ser observados na derme papilar; •
No tipo dérmico: a pigmenta pigmentação ção não é aumentad aumentadaa em análise a nálise com a lâmpada de Woods. Muitos melanófagos estão em toda a derme; Macrófagos com melanina em uma localização perivascular encontrados encontrados na derme superficial e, este tipo não é acentuado em contato com a luz de Wood e não responde bem ao tratamento;
•
No tipo misto, sob a lâmpada de Wood, a pigmentação fica mais evidente apenas em algumas áreas, enquanto em outras não há nenhuma mudança. A melanina é aumentada na epiderme, e existem muitos melanófagos dérmicos;
•
Tipo indeterminado. Aqui há deposição de melanina encontrada na derme. A lâmpada de Wood não traz nenhum benefício em indivíduos com pele fototipo VI.
Melanose Solar Melanose solar é a hiperpigmentação mais comumente observada em decorrência da exposição à radiação ultravioleta, acarretada pelo aumento de número e atividade dos melanócito melanócitoss (células produtoras de melanina). Os melanócit melanócitos os agredidos passam a distribuir a melanina irregularmente ao longo da pele.
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Discromias Faciais
São lesões com formato arredondado, de coloração acastanhada clara, escura ou negra, que surgem nas áreas de maior exposição à radiação solar (como mãos, braços e rosto), principalmente em indivíduos de pele clara após a terceira década de vida. Apesar de se tratarem de lesões benignas, essas manchas causam desconforto e afetam a autoestima do indivíduo por questões estéticas.
Efélides As efélides, popularmente chamadas de sardas, são manchas causadas pelo aumento da melanina na pele. A melanina é o pigmento que dá cor à pele. É produzida pelos melanócitos, células presentes na epiderme. Existe uma tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II) e ruivas. São causadas pela exposição continuada da pele ao sol ao longo da vida e tendem a escurecer mais durante o verão. As sardas solares, se localizam locais pele mais atingidos por queimaduras comoprincipalmente a face, ombrosnos e colo. Sãodamanchas arredondadas ou geométricas de cor castanho ou marrom. mar rom.
Radicais Livres (RL) De maneira simples, o termo radical livre refere-se refere-se a átom átomoo ou molécula altamente alta mente reativo, que contém número ímpar (ou desemparelhado) de elétrons em sua última camada eletrônica. É esse não emparelhamento de elétrons da última camada que conferee alta reatividade a esses átomos ou moléculas. Essa instabilidade estrutural confer estrut ural faz com que as moléculas tenham, desesperadamente, desesperadamente, tendência a roubar um elétron de qualquer outra substância a fim de se estabilizarem. Radicais livres são produzidos continuadamente nas células, tanto através de processos patológicos como através de mecanismos fisiológicos . Pode ser por fonte: Endógena e Exógena. Principais fon fontes tes endógenas (internas (internas):): •
Respiração Celular: processo que ocorre nas mitocôndrias, 4% do oxigênio consumido durante a respiração celular, transforma-se em radical livre;
•
(fagocitose) contra Reações Defesa: atuação. dos neutrófilos e macrófagos (fagocitose) bactérias edemicro-organismos micro-organismos.
Principais radicais livres produzidos em processos metabólicos também chamados de Espécies Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMO ou ERO), eles promovem stress oxidativo celular (Figura 16):
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•
Ânion superóxido (O2 – );
•
Peróxido Per óxido de hidrogênio (H ( H2O2 – água oxigenada);
•
Radical hidróxila (OH – );
Principa is enzimas que participam Principais part icipam da defesa celular das fontes fontes endógenas (internas): • Catalase – prote proteína ína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água; •
Superóxido dismutase (SOD) – que transforma o ânion â nion superóxido (O2 – ) em peróxido de hidrogênio;
•
A dupla glutationa-peroxidase e glutationa-redutase que atua na remoção de hidroperóxidos hidroperó xidos (OH – ) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios.
Principais font fontes es exógenas (externas): •
Excesso de bebida alcoólica;
•
Antibióticos,, quimioterápicos Antibióticos quimioterápicos;;
•
Tabaco (vasoconstrição diminuindo di minuindo a oxigenação) oxigenação);;
•
Agressões ambientais (frio, vento, poluição);
•
Fatores Fat ores nutritivos (falta de vitamina vitam ina A, C e E);
•
Fatores nutritivos (falta de oligoelementos: cobre, zinco etc.);
•
Radiação ultravioleta – luz solar abundante nos horários em que os UV são mais agressivos.
Antioxidante Elétron
Radicais livres
Célula
Figura 16 – Radicais livres de oxigênio x stress oxidativo celular Fonte: Adaptado de Getty Images
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Antioxidantes É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos pigmentos compostos e enzimas, enz imas, que bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres, provindos da alimentação, suplementação suplementação alimentar ali mentar,, cosméticos e também fármacos, sendo que, muitas vezes, os próprios medicamentos aumentam a geração intracelular desses radicais. Os antioxidantes possuem funções muito benéficas ao organismo para proteção contra os radicais livres, sendo sua função fu nção primária o fornecimen fornecimento to de elétrons no intuito de reduzir a velocidade de iniciação e/ou e/ou propagação dos processos oxidatioxidativos, minimizando esse dano às moléculas e às estruturas celulares (Figura 17). A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéticos é um dos mecanismos exógenos de defesa que podem evitar os danos da nos oxidativos gerados pelo estresse oxidativo. O desbalanço entre a produção de EROs e a remoção pelo sistema de defesa antioxidante (endógeno, (endógeno, fisiológico) é denominado estresse oxidativo oxidativo..
Ativos Antioxidantes • Vitamina
C (ácido (ácido ascórb ascórbico) ico):: poderoso antioxidante, age na síntese do colágeno, renovação renovação celular e, ainda, ai nda, na uniformização do tom da pele;
• Vi Vitami tamina na
E: antioxidante com efeito anti-inflamatório e emoliente. Estudos apontam que a combinação da vitamina C com a E numa mesma fórmula aumenta a eficácia consideravelment consideravelmente; e;
•
Retinol: derivado da vitamina v itamina A, age na formação do colágeno e renovação celular;
• Ácido Elágico: extraído
da romã, é uma das últimas descobertas e aposta da ciência no combate aos radicais livres;
• Ácido
Ferúlico: além da poderosa ação antioxidante Ferúlico: a ntioxidante,, ela aumenta a produção de enzimas prote protetoras toras das células;
• Ácido
Alfalipóico: antioxidante universal. Melhora a aparência, promove Alfalipóico: diminuição dos poros dilatados, das linhas de expressão e das olheiras;
•
Coenzima Q10: ação antioxidante e estabilizadora de membrana celular;
•
Drieline: estimulante da síntese de colágeno, antirradicais livres, cicatrizante, anti-irritativo,, anti-inflamat anti-irritativo a nti-inflamatório ório e regenerador celular;
•
Extrato de Artemísia: extrato das flores de artemísia rico em flavonoides, taninos, lactonas, ácido clorogênico clorogênico e óleos essenciais, que apresenta propriedades antioxidante, antirradicais livres, liv res, anti-inflamatória anti-inflamatória e antimicrobiana;
•
Matrixyl: estimula a formação de colágeno na derme. Possui Possui propriedades de renovação celular mais efetiva que a vitamina C.
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Célula normal
Radicais livres atacam a célula
Célula com stress oxidativ oxidativoo
Figura 17 – Ação antioxidante Fonte: Adaptado de Getty Images
Clareadores Os clareadores são princípios ativos que previnem o aparecimento dos melasmas, cloasma ou hiperpigmentações (manchas) (manchas) e suavizam suaviz am as já existentes, inibindo a atividade da tirosinase, diminuindo a produção de melanina. • Ácido
kójico: obtido da biofermentação do arroz, quelante do metal cobre kójico: (elemento (elemen to de que a enzima enz ima tirosina depende para a formação de melanina); inibe a atividade da tirosinase, diminuindo diminuindo a produção de melanina;
• Al Alph pha-a a-arb rbut utin in::
• •
Biowhite: composto de extratos vegetais que atuam inibindo a tirosinase;
•
Melawhite: inibe a tirosinase no estágio inicial da melanogênese;
•
Melaslow: atua pela inibição da tirosinase e diminui a quantidade de melanina;
•
Melfade: complexo clareador clareador da pele, extraído extraí do da uva-ursi. Inibe a tirosinase. t irosinase.
Hidroquinona: inibe a atividade da tirosinase; apresenta citotoxicidade aos melanócitos;
Despigmentantes Os despigmentantes, reduzem a hiperpigmentação pele. As inibiando substâncias despigmentantes, inibem a reação bioquímica entre tirosina edatirosinase, desta forma, a melanogênese. Os ativos despigmentantes inibem a biossíntese da tirosinase, dispersam a melanina formada, inibem a síntese de melanina, e retardam o transporte dos grânulos de melanina. Preparo da pele para receber o peel peelin ing g químico:
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UNIDADE
Discromias Faciais
O preparo da pele para receber o pee peeli ling ng superficial é uma das etapas principais para o sucesso suce sso do tratamento químico, quí mico, poderá ocorrer ocor rer entre 7, 7, 15 ou até 30 dias antes peeli ling ng com procedimentos estéticos de hidratação, nutrição e antioxidante. do pee
Fototerapia A fototerapia pode usar lasers ou LEDs LE Ds para estratégias de tratamento t ratamentos. s. Combate a inflamação que pode estar presente nos casos de melasma e hidratar e inibir a dupla ligação de melanina. O laser vermelho vermelho tem uma propriedade antioxidante quando ofertado pela técnica ILIB – aplicação de laser na na artéria radial. Essa aplicação combate as espécies reativas de oxigênio de modo sistêmico.
•
Laser Vermelho Vermelho
Absorvido por substâncias presentes na mitocôndria de células superficiais (tecido epitelial e tecido conjuntivo subjacente);
Aumento na síntese de ATP;
ILIB: efeito antioxidante
»
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»
•
(606 nm)
Laser Terapêutico Terapêutico
Infravermelho (808 nm) Absorvido por substâncias presentes na membrana plasmática de células mais profundas;
Alteração na permeabilidade da membrana com aumento na absorção de
»
»
nutrientes, água e dermocosméticos;
Ativação do metabolismo celular;
Utilizar 2 J/cm2, aplicação pontual em toda região que se deseja tratar.
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»
•
LED Azul (+/- 470 nm) »
Hidratação imediata; Otimização de decapag peelings gs físicos ou químicos) decapagens ens superficiais ( peelin quí micos);;
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Formação de espécies reativas que atuam na melanina, fracionando essa molécula, tornando-a menos absorvedora de luz (efeito clareamento em manchas melânicas).
Aplicar em varredura lenta por 5 minutos na região a ser tratada. Esse tempo corresponde a uma área de 10 cm2 x 10 cm2.
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Microdermoabrasão
O pee peeli ling ng de diamante é realizado com uma ponteira de caneta e uma lixa diamantada, aspirando impurezas da pele, atingindo somente a epiderme. O método é mais indicado para peles mais novas e sensíveis, que não necessitam de uma esfoliação. Em relação à dor, o pee peeli ling ng de diamante é mais leve e retira somente uma parte par te da epiderme, não causando dor nem vermelhidões. Já o peel crista l é feito através de uma ponteira que aplicada sobre a pele, peeling ing de cristal libera e aspira os cristais (óxido de alumínio) pelo próprio equipamento a vácuo. Ele é recomendado para peles fotoenvelhecidas fotoenvelhecidas e que precisam de uma esfoliação mais profunda. O peel peeling ing de cristal é mais dolorido, trazendo uma leve queimação, provocando vermelhidões na pele. Por mais que a microdermoabrasão seja um procedimento seguro que não oferece riscos, pode não ser indicado para quem sofre das seguintes segu intes disfunções: cicatrizes, queloides, diabetes, herpes, verrugas, feridas abertas, entre outras. •
Protocolo ILIB – Antioxidante 60 minutos a cada dois dias, durante 05 dias; Descanso de 20 dias, repete prot protocolo; ocolo; Descanso de 20 dias, repete prot protocolo; ocolo;
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Manutenção dias apenas. a cada 4 meses – 60 minutos a cada dois dias durante 05
•
Protocolo Cosmético Higienização com sabonete neutro; Aplicar loção pré- peelin peeling g (desengordurante); Aplicar blend de ácido mandélico, ácido kójico e ácido elágico, e aguardar 10 minutos. mi nutos. Retirar; Aplicar máscara clareadora. Deixar 20 minutos mi nutos e retirar; Aplicar sérum vit C;
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•
Finalizar com FPS.
Protocolo Cosmético com Microdermoabrasão Higienização com sabonete neutro; Realizar microdermoabrasão com peel peelin ing g de cristal ou peel peeling ing de diamante diama nte;; Aplicar ácido mandélico a 10% e aguardar ag uardar 10 minutos. Retirar; Aplicar máscara clareadora. Deixar 20 minutos mi nutos e retirar; Aplicar sérum resveratrol resveratrol;; Finalizar com FPS.
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Discromias Faciais
•
Protocolo Cosmético com Laser Vermelho e LED Azul Protocolo Higienizar a pele; »
Aplicar LED azul – 5 minutos por hemiface; Aplicar sabonete glicoativo, glicoativo, deixar agir por 5 minutos e retirar; Aplicar laser vermelho – 2 J/cm² J/cm² de forma pontual pontua l por toda hiperpigmentação; hiper pigmentação; Aplicar máscara clareadora. Deixar agir por 20 minutos e retirar; Aplicar sérum clareador e antioxidante com vitamina c e melawhite; Finalizar com FPS.
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•
Orientações para Home Care Proibida exposição solar; Usar FPS diariamente, reaplicando a cada 3 horas; Manter a pele bem hidratada e antioxidante pela manhã e à noite; Ativos clareadores devem ser usados somente à noite. »
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Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Fisiopatologia do Melasma
MIOT, L. D. B.; MIOT, MIOT, H. A.; SILVA, M. G.; MARQUES, MARQU ES, M. E. E . A. Fisiopatologia do melasma. An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35. Surgical & Cosmetic Cosmetic Dermatology Melas ma: Systematic Systematic STEINER, STEINE R, D.; FEOLA, C.; BIALESKI, BIA LESKI, N. N.;; SILVA, SILVA, F. F. A. M. Treatment of Melasma: Review. Surgical & Cosmetic Dermatology. 2009;1(2):87-94.
Peeling de Microdermoabrasão: Peeling de Cristal e Diamante-revisão de Literatura
SILVA, L. SILVA, L . P. P. I. ; SILVA, K. A.; SOUZA S OUZA,, M. A. V. P.; P.; TAVARES, TAVARES, N. C.; SILVA, N. F.; F.; PEREIR PERE IRA, A, L. P.; P.; BACELAR, BACELAR , I. Microdermoabrasão: Peeling de Cristal e Diamante-revisão de Literatura.
Skin Therapy Lett
BOGDANN, A. I.; BAUMANN, L. Ant Antiox ioxida idants nts used in skin care fo formu rmulat lation ions. s. Skin Therapy Lett. v.13, n.7, p. 5-9, 2008. Revista Contexto & Saúde
FRIE S, A. T.; FRIES, T.; FRASSON, A. P. P. Z. Avaliação da Atividade Antioxidante de Cosméticos Anti-idade. Revista Contexto & Saúde. Ijuí. v. 10. n. 19. 2010. Vídeos A Formação do Melasma https://youtu.be/gYKA_-dGn1Y
Leitura Revista Saúde em Foco
Edição nº 10 – Ano: 2018.
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Discromias Faciais
Referências Ativos os Derma Dermato tológi lógicos cos Derm Dermoco ocosméti sméticos cos ANT UNES ANTUNE S JUNIOR, D.; SOUZA, V. M. Ativ e Nutracêuticos. 9 volumes. Editor: Daniel Antunes Júnior e Valéria Antunes, 2016. BORGES, F. S. Dermato Funcional – Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo: Phorte, 2010. CAMPBELL, MONHEIT, R. M, G. D. Peeling Químico. In In:: GOLDBERG, David J – Rejuvenescimento Facial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
CUCÉ, L. L. C.; FESTA NETO, C. Manual de Dermatologia. São Paulo: Paulo: Atheneu, 2001. 2001. FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetológica. São Paulo: Roca; 2000. HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade. São Paulo: Senac, 2018.
Histologia gia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histolo Guanabara Koogan, 2004. YAMAGUCHI, C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Con Condut dutaa Baseada em Exp. Clínica e Visão Estética E stética Atual. São Paulo: Santos Grupo GEN, GE N, 201 2010.
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Estética Facial
Material Teórico Material Envelhecimento
Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Paula França Revisão Textual: Prof.ªª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Prof. Cesar in
Envelhecimento
• Definição de Envelheci Envelhecimento mento Cutâneo; • Classificação do Envelheciment Envelhecimentoo da Pele; Pele; • Teorias do Envelhecimento; • Rugas; • Avaliação do Envelhecimento Cutâneo; • Classificação de Glogau; • Cosméticos Aplicados ao Envelhecimen Envelhecimento; to; • Eletroter Eletrotermofoterapia mofoterapia Aplicada ao Envelhecimento; • Protocolo Cosmético para Rejuvenescimento Facial. Facial.
OBJETIVOS DE APRENDI APRENDIZADO ZADO • Avaliar grau de envelhecimento; • Selecionar recursos de tratamento tratamento adequados seguros e eficazes de modo individual e personalizado; • Tratar de modo seguro e eficaz o envelhecimento envelhecimento,, selecionando melhores recursos; recursos;
• Indicar cosméticos para home care; • Orientar sobre Práticas de Vida Diária que contribuem para o sucesso sucesso do tratamento. tratamento.
Orientações de estudo Para que o conteúdo conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:
Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Aproveite as
Determine um horário fixo para estudar.
Procurecom manter contato seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem.
indicações de Material Complementar.
Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Seja original! Nunca plagie trabalhos.
Assim:
Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado.
Organize seus estudos de maneira passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você que poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento aproveitamento do estudo; estu do; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para apro aprofundar fundar os conhecimen conhecimentos tos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar , que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
UNIDADE
Envelhecimento
Definição de Envelhecimento Cutâneo O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona ao fato fato de as células somáticas do corpo começarem a morrer e não serem substituídas substituída s por novas, como acontece acont ece na juventude. j uventude. Isso está es tá ligado, entre outros fenômenos, ao envelhecimento celular. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular e glandular. A função de barreira que mantém ma ntém a hidratação celular também fica prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções f unções fisiológicas normais da pele podem diminuir dimi nuir 50% até a meia-idade.
Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua s ua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido. A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” “aceleram” o trabalho do relógio biológico,, provocando o envelheciment biológico envelhecimentoo precoce. Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também colabora para a pele envelhecer antes do tempo.
Classificação do Envelhecimento da Pele Envelhecimento intrínseco da pele Uma das alterações mais significativas que encontramos na pele com o envelhecimento cronológico (intrínseco) é a diminuição da junção dermoepidérmica, devido ao achatamento dos cones interpapilares que reduzem a coesão coes ão de contato entre a derme e epiderme e, consequentemente, consequentemente, ocorre a diminuição dimi nuição dos nutrientes necessários às células epidérmicas. Esse fato torna, histologicamente, a epiderme atrófica em virtude da redução da taxa de renovação das células epidérmicas.
Derme Com o envelhecimento cronológico, as alterações dérmicas são notórias e as principais responsáveis pelo aspecto da pele envelhecida, já que ocorrem várias alterações em seus se us componentes. Ocorre uma diminuição dos fibroblastos e, automaticamente, há perda do voluvolume dérmico, alterações químicas nas fibras elásticas e diminuição da espessura das fibras colágenas e das fibras reticulares (Figura 1). 8
Figura 1 – Envelhecimento cutâneo facial Fonte: Getty Images
As glândulas sudoríparas écrinas (independente do folículo) apresentam achatamento do epitélio secretor, atrofia dos acínos (regiões secretoras) e diminuição do número e do volume de suor eliminado. Glândulas sudoríparas apócrinas (ligada ao folículo) apresentam aspectos diversos. Algumas estão completamente atrofiadas, outras discretamente e outras com aspecto histológico normal. As glândulas sebáceas não apresentam alterações no volume e no número, a hipossecreção é devida à diminuição do estímulo androgênico (podendo ser ativada pela ação de andrógenos) andrógenos).. Não exibem alterações morfológicas, ainda que possam estar ativas ou inativas e possuem menor número de vasos sanguíneos ao seu redor. As terminações nervosas livres liv res na derme não se alteram com a idade, porém, os órgãos terminais – como corpúsculos de Meisser, Vater-Pacini e Merckel – dimi diminuem em número e volume no idoso. E qual o resultado? Diminui a sensibilidade da pele do idoso, o que favorece a ocorrência de lesões traumáticas, pois a diminuição da sensibilidade à dor leva a uma maior ma ior demora nas respostas defensivas em relação ao agente agressor (Figura (Fig ura 2). A microcirculação cutânea diminui com a idade em decorrência da regressão e da desorganização dos pequenos vasos. 9 9
UNIDADE
Envelhecimento
Com a reabsorção das papilas, muitas reações capilares desaparecem e há diminuição das luzes vasculares dos capilares da derme. Cutícula Epiderme
Ácido hialurônico Derme Fibra elástica (quebrada) Colágeno (atrofia) Células de gordura
Hipoderme Músculos Pele Jovem
Pele Envelhecida Figura 2 – Envelhecimento da pele Fonte: Adaptado de Getty Images
Envelhecimento Env elhecimento extrínseco da pele
O envelhecimento extrínseco da pele é causado por agentes exógenos (mecânicos, químicos e climáticos, cli máticos, entre outros) como, como, por exemplo, a irradiação solar ultravioleta (UVA e UVB) UV B) é considerada o grande agente causador causa dor do Fotoenvelhecimento Fotoenvelhecimento.. Fotoenvelhecimento é o termo utilizado para explicar, principalmente, a ação cumulativa da radiação solar, determinando uma série de alterações nas células e nos constituintes da pele (Figura ( Figura 3 – pele fotoenvelhecida). fotoenvelhecida).
Figura 3Fonte: – Pele fotoenvelhecida Getty Images
O fotoenvelhecimento está presente em todos os habitantes da terra e a época do seu desenvolvimento depende do tipo de pele e da intensidade e quantidade (tempo) de exposição solar. 10
Teorias do Envelhecimento A Teoria que explica o Fotoenvelhecimento é a Teoria dos Radicais Livres.
Teoria dos Radicais Livres Esta Teoria estabelece que as alterações fisiológicas e degenerativas que ocorrem com o passar dos anos devem-se ao acúmulo no organismo de substâncias tóxicas, conhecidas como Radicais Livres.
Radicais Livres (RL) De maneira simples, o termo Radical Livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativos, que contém número ímpar (ou desemparelhado) de elétrons em sua última camada eletrônica. É este não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas. Essa instabilidade estrutural faz com que essas moléculas tendam desesperadamente a roubar um elétron de qualquer outra substância, a fim de se estabilizar. Radicais livres são produzidos continuadamente nas células, tanto por meio de processos patológicos quanto por meio de mecanismos fisiológicos. Pode ser por fonte: endógena e exógena. Principais fon fontes tes endógenas (internas) (internas):: •
Respiração celular: processo que ocorre nas mitocôndrias, 4% do oxigênio consumido durante a respiração celular celula r, transforma-se em radical radica l livre;
•
(fagocitose) contra Reações de defesa: atuação dos neutrófilos e macrófagos (fagocitose) bactérias e micro-organismos.
Principais radicais livres produzidos em processos metabólicos também chamados de Espécies Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMO ou ERO): •
Ânion superóxido (O2 – );
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Peróxido Per óxido de hidrogênio (H ( H2O2 – água oxigenada);
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Radical hidróxila (OH – ).
Principais enzimas que participam da defesa celular das fontes endógenas (internas): • •
•
Catalase: proteína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água; Superóxido dismutase (SOD): que transforma o ânion superóxido (O2 – ) em peróxido de hidrogênio; A dupla glu glutati tationaona-pero peroxidase xidase e glutat glutationa iona-r -redu edutase tase, que atua na remoção de – hidroperóxidos hidroperó xidos (OH ) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios. 11 11
UNIDADE
Envelhecimento
Fontes exógenas (externas) que contribuem para acelerar o envelhecimento cutâneo •
Excesso de bebida alcoólica;
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Antibióticos, quimioterápicos quimioterápicos;;
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Tabaco (vasoconstrição diminuindo a oxigenação);
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Agressões ambientais a mbientais (frio, vento, poluição);
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Fatores Fat ores nutritivos (falta de vitamina vitam ina A, C e E);
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Fatores nutritivos (falta de oligoelementos: cobre, zinco etc.);
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Radiação ultravioleta – luz solar abundante nos horários em que os UV são mais agressivos.
r o l p x
Quanto mais são os fatores estressantes para a pele, maior a ação dos radicais livre de oxigê-
E
nio e, consequentemente, o envelhecimento é mais precoce.
Mecanismos de defesa de fontes exógenas •
Os mecanismos de defesa contra os radicais livres são: s ão: enzimas antioxidan antioxidantes tes e os compostos antioxidantes.
Enzimas antioxidantes São proteínas capazes de promover a transformação dos radicais livres em produtos mais estáveis e menos tóxicos.
Compostos antioxidantes É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos e, enzimas, enzim as, que bloqueiam o efeito efeito danoso dos radicais livres, provindos da alimentação, a limentação, suplementação alimentar, alimentar, cosméticos e também fármacos, sendo que muitas vezes os próprios medicamentos aumentam a geração intracelular desses radicais. A utilização utiliz ação de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéticos é um dos mecanismos exógenos de defesa que podem evitar os danos oxidativos gerados pelo estresse estres se oxidativo. O desequilíbrio entre a produção de EROs e a remoção pelo sistema de defesa antioxidante (endógeno, (endógeno, fisiológico) é denominado estresse oxidativo oxidativo..
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Aspectos histopatológicos e histoquímicos no fotoenvelhecimento •
Alteração do melanócito – hiper ou hipopigmentação hipopigmentação;;
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Diminuição da capacidade imunológica (células de Langherans diminuem aproximadamente 50%);
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Alteração na produção de fibras colágenas e de elastina (Figura 4);
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Modificação do tecido conjuntivo; conjuntivo;
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Superprodução da enzima elastase que degrada as fibras colágenas;
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Aumento das colagenases que degradam as fibras colágenas. Pele jovem
Pele envelhecida
Cutícula Epiderme
Elastina
Derme
Colágeno Hipoderme
Células de gordura Músculo
Figura 4 – alteração nas fibras de colágeno e elastina Fonte: Adaptado de Getty Images
Rugas As rugas faciais são s ão um dos sinais do envelhecimento cutâneo e representam um dos principais motivos de procura de cuidados corretivos e tratamentos. Podem Podem ser desencadeadas pela alteração nas fibras elásticas e pela diminuição dim inuição da espessura da pele e do tecido subcutâneo, decorrentes do processo de envelhecimento ou pela ação dos músculos da mímica ou da gravidade agindo sobre a pele flácida. Podem ocorrer em toda a superfície cutânea, sobretudo nas áreas do corpo que ficam descobertas descoberta s a maior parte par te do tempo, como como face e mãos, o que demonstra a
importância dos raios solares no agravamento das rugas fisiológicas.
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UNIDADE
Envelhecimento
A sequência de alterações e a velocidade com que ocorrem se dá de maneira variável em cada indivíduo. indiv íduo. Fatores Fatores ambientais e de estilo es tilo de vida (fumo, álcool, exposição solar e alterações nos níveis de estrogênio) podem acelerar seu desenvolvimento.
Rugas dinâmicas Decorrentes da ação repetida dos músculos faciais sobre uma pele que perdeu a elasticidade ou a capacidade de recuperar sua forma, estão localizada localizadass em cima do nariz, horizontal ou verticalverticalmente, na testa, no canto externo dos olhos e no lábio l ábio superior. superior. Surgem mais cedo em pessoas com grande expressividade da mímica facial (Figura 5 – Rugas dinâmicas).
Figura 5 – Rugas dinâmicas Fonte: Getty Images
Rugas Estáticas São produtos do envelhecimento da pele e mais comuns ao redor dos olhos, testa e lábios. Aparecem quando a face está em repouso, sem que haja nenhuma expressão forçada (Figura 6 – Rugas estáticas).
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