Especial casa própria - Pais e Filhos

May 7, 2019 | Author: Gap Digital | Category: Interest, Loans, Option (Finance), Economies, Business
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Cliente: Pais e Filhos Job: conteúdo jornalístico...

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Olho na casa

especial

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Com as novas opções de financiamento, está mais fácil comprar a casa ou apartamento próprio e até investir  numa boa reforma para abrigar o mais novo membro da família. A gente preparou um guia bem completo para você decidir qual a melhor opção para você POR JANAINA GIMAEL, FILHA DE MISAEL E LUNALVA, E NANNA PRETTO, GRÁVIDA DE 5 MESES DE GABRIEL

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e quem casa quer casa, quem tem filho quer casa nova (ou apartamento, claro), com mais quartos, mais bacana, com mais área de lazer. Uma pesquisa realizada pela Rede Total de Imóveis de Campinas mostrou que 40% dos compradores de imóveis são jovens casais. Este público procura apartamentos menores, de até dois dormitórios, numa faixa de preço que vai de R$ 80 mil a R$ 160 mil naquela região. Com a chegada das crianças, porém, é inevitável começar a repensar o tamanho, a localização e as opções de lazer. E é aí que entra a questão do financiamento financiamento imobiliário, já que a maioria dos futuros pais não tem dinheiro para comprar o imóvel à vista. Aliás, o mais comum é a gente se sen-

perder de vista, cujas opções se multiplicaram com o mercado aquecido, explica o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor dos livros “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, e pai de Guilherme, 1 ano. Ele lembra aquele básico que é sempre bom repetir: pesquise, pesquise e pesquise antes de bater o martelo. “A “A variação é pequena, mas, somando-se os anos de financiamento, 0,05 ponto percentual de diferença entre um banco e outro faz a diferença, sim”, aconselha. Separamos alguns pontos principais, da decisão de compra às opções de mercado, para que você possa negociar com segurança a compra do imóvel. Seja para quem já tem filhos,

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especial: quem tem filho quer casa nova

Quem tem filho quer

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e quem casa quer casa, quem tem filho quer casa nova (ou apartamento, claro), com mais quartos, mais bacana, com mais área de lazer. Uma pesquisa realizada pela Rede Total de Imóveis de Campinas mostrou que 40% dos compradores de imóveis são jovens casais. Este público procura apartamentos menores, de até dois dormitórios, numa faixa de preço que vai de R$ 80 mil a R$ 160 mil naquela região. Com a chegada das crianças, porém, é inevitável começar a repensar o tamanho, a localização e as opções de lazer. E é aí que entra a questão do financiamento imobiliário, já que a maioria dos futuros pais não tem dinheiro para comprar o imóvel à vista. Aliás, o mais comum é a gente se sentir atraído exatamente pelos financia-

mentos a perder de vista, cujas opções se multiplicaram com o mercado aquecido, explica o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor dos livros “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, e pai de Guilherme, 1 ano. Ele lembra aquele básico que é sempre bom repetir: pesquise, pesquise e pesquise antes de bater o martelo. “A variação é pequena, mas, somando-se os anos de financiamento, 0,05 ponto percentual de diferença entre um banco e outro faz a diferença, sim”, aconselha. Separamos alguns pontos principais, da decisão de compra às opções de mercado, para que você possa negociar com segurança a compra do imóvel. Seja para quem já tem filhos, seja para quem está pensando em ter mais.

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especial: quem tem filho quer casa nova

A DECISÃO

Avaliando a necessidade

Comprar um apartamento ou trocar o que já existe por outro maior é algo que deve ser avaliado em cada momento da vida. Muitas vezes, no início do casamento, o casal vive uma relação flexível, na qual pode haver uma transferência de trabalho para outra cidade, a chegada de mais um filho, ou uma crise financeira ou pessoal. “Nesse primeiro momento, o aluguel deve ser levado em conta”, diz Cerbasi. Com a vida emocional e financeira já mais estabilizada, é hora de avaliar a possibilidade de comprar. 8 0 0 2 O Ç R A M

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Prestação eterna? Pagar uma casa por 30 anos significa somar as despesas da moradia com mensalidades do material até as da faculdade do filho, quando ele beirar os 18 anos. E se o rebento resolver se casar, por exemplo, aos 25? Você estará, ainda, pagando as prestações da casa, aquela comprada antes de ele nascer. Além disso, lembrese de que quanto mais longo é o finan-

Construir pode ser válido Construir a própria casa pode sair até metade do preço de um imóvel novo, explica Cerbasi. E mais: o financiamento para a aquisição de material de construção tem juros tão atrativos quando o financiamento imobiliário, com a vantagem de um pagamento em um período de tempo menor. Mas, como nas grandes cidades o preço dos terrenos é impagável, atualmente, a compra na planta é a forma ‘metrópole’ de construir a casa própria, lembra o consultor Cerbasi.

DE OLHO NO MERCADO Dentro do orçamento

Se você já decidiu o que quer e está começando a pesquisar as opções de financiamento, saiba que as instituições financeiras oferecem alternativas para todos os gostos e bolsos. Dependendo do valor do imóvel, do tempo de financiamento, da renda bruta e de outros fatores, as taxas de juros chegam a variar de

Sem registro em carteira Na Caixa Econômica Federal (CEF) quem trabalha na informalidade (sem registro na Carteira de Trabalho) também consegue financiamento. “O trabalhador leva documentos que comprovem a renda, como extrato bancários, contas pagas e até o contrato do aluguel do atual imóvel, e o banco gera uma renda para calcular o valor permitido para financiamento. O primeiro passo é fazer um planejamento familiar para saber quanto da renda pode ser comprometida com a habitação”, explica Luiz Carlos Previlato, 51, gerente regional de negócios-habitação da Superintendência Regional da CEF e pai de Luis Gustavo, 21. Ele também conta que a Caixa financia até 100% do valor do imóvel se ele for novo. “Por isso, muitas vezes, é vantagem comprar um imóvel novinho, recém-construído. Porque com 30 anos para pagar, você pode financiar o valor total e ir amortizando as parcelas do financiamento, em vez de ficar anos pagando aluguel”, conclui.

Quitando em menos tempo

CONSTRUIR OU REFORMAR Muitas vezes uma pequena reforma pode deixar o imóvel com o aspecto de novo e fazê-lo valorizar ao menos 10%. Se acontece o contrário – a infra-estrutura está boa, mas a pintura está descascada, por exemplo – é desvalorização na certa. E se há, em um edifício, vários apartamentos à venda, o mais provável é que seja negociado antes aquele que está em melhores condições. Isso não significa, porém, que investir grandes quantias garanta um preço de venda muito maior. Por isso, também é preciso parcimônia ao reformar o imóvel, especialmente se o objetivo não for morar lá por muito tempo, mas vendê-lo no curto prazo.

Financiando a reforma Para quem não tem como bancar à vista a construção ou reforma de um imóvel residencial, existem financiamen financiamentos tos bancários. Na CEF há algumas modalidades diferentes de empréstimo, dependendo da renda e do valor  venal do imóvel. Para a construção de imóvel em terreno próprio ou aquisição de terreno e construção, o financiamento é para quem tem renda familiar de R$ 380 até R$ 4.900. O encargo mensal não pode ultrapassar 30% do valor da renda bruta. No caso do valor do imóvel, não pode

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IMÓVEL NA PLANTA Vantagens

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Em certos casos, financiando com a construtora, é possível dar como entrada a partir de 5% do valor do imóvel. O comprador não paga juros durante todo o período da obra, bem diferente do que acontece em um financiamento quando já está tudo pronto. Na CEF, se a pessoa comprar um imóvel na planta, e a residência atual for alugada, não há cobr ança da parcela financiada durante o período de construção. “As prestações só virão após o ‘habite-se’. Antes da entrega das chaves, o dono do apartamento pagará menos para não se sobrecarregar financeiramente”, explica Previlato.

Cuidados na hora da compra A cartilha do Procon orienta quem pretende comprar imóvel na planta. Alguns conselhos: Checar na Prefeitura se a planta foi aprovada e, no Cartório de Registro de Imóveis, se a incorporação foi registrada. Buscar informações sobre a empresa responsável pelo empreendimento, visitando outros imóveis já entregues e checando o cadastro de reclamações do Procon.

A vantagem é que as parcelas são fixas durante todo o período. Para um financiamento de R$ 80 mil, por exemplo, as parcelas serão de R$ 1.195 por 10 anos.

Prazos maiores Segundo Mauro Adriano Costa, 40, superintendente de crédito imobiliário do Santander, pai de Pedro Henrique, de 6 anos, os bancos hoje oferecem prazos mais extensos de financiamento do que as construtoras. “As construtoras financiam em média por 60 meses (5 anos). O Santander tem um prazo 6 vezes maior para financiar, podendo chegar a 360 meses (30 anos). Outra vantagem se dá no custo do financiamento, pois as taxas de juros no financiamento direto com o incorporador situam-se em 12% ao ano mais IGPM, enquanto no Santander disponibilizamos planos de financiamento com taxas de juros a partir de 7,95% ao ano. Todos os planos possuem as mesmas condições para clientes e não-clientes.

SERÁ QUE A CONTA CABE

Segundo ele, a prestação não pode ultrapassar 20% da renda pessoal ou do casal, pois ainda existem despesas extras, extras, como IPTU, condomínio e outras taxas. taxas.

Vamos aos números O melhor jeito de entender é pegando um exemplo concreto como base. Vamos supor que você financiou um imóvel de R$ 100 mil, dando uma entrada de R$ 30 mil e tomando um crédito de R$ 70 mil. Em 10 anos, com juros de 8% ao ano + TR, sua prestação mensal será de R$ 1.085.

Levando-se em conta um condomínio de cerca de R$ 300 ao mês, e um IPTU de R$ 70, seu gasto mensal em 10 anos será de R$ 1.455. É este valor que você deve levar em conta no financiamento. Analise se ele será dividido com mais alguém ou se terá de sair apenas de seu bolso. Os sites dos bancos bancos oferecem simuladores que podem ajudar no cálculo aproximado das prestações. prestações. Já o condomínio e o IPTU você consegue calcular conhecendo a média de mercado. Para isto, converse com as imobiliárias da região onde você pretende adquirir o imóvel.

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SAIBA MAIS* INSSTI IN TITU TUIÇ IÇÃO ÃO

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Caixa Econômica Federal www.cef.gov.br 

Planos desde para quem trabalha informalmente até para quem tem renda formal acima da média ou quer um imóvel que custe mais de R$ 350 mil. Os juros variam de 6% a 14,5% ao ano, e o prazo de amortização é de até 30 anos.

Bradesco www.bradesco.com.br 

Planos que financiam de 60% a 80% do valor do imóvel, com juros de 8% a 15% ao ano.

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