Livro do Educador - Escrita Fiscal
Livro do Educador - Escrita Fiscal * Material sujeito a atualizações
Versão 5.1
Rotinas RotinasAdministrativas Administrativas
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Livro Livrodo doEducador Educador- -Escrita EscritaFiscal Fiscal
Autor: Fabrício Apóstolo Revisão gramatical: CCli - Centro de Consultoria Lingüística Ltda. Capa: Departamento de Marketing Microlins Franchising Editoração, revisão técnica/final: Departamento Pedagógico Microlins Franchising
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Índice
Livro do Educador Escrita Fiscal Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6 1.1 - Missão do Curso de Rotinas Administrativas --------------------------------------------------------- 6 1.2 - Cronograma ----------------------------------------------------------------------------------------------- 6 1.3 - Venda VIP por Módulo ----------------------------------------------------------------------------------- 7 1.4 - Estação de Trabalho ----------------------------------------------------------------------------------- 7
1.4.1 - Qual é o Objetivo do Programa?----------------------------------------------------------- 8
1.4.2 - O que Será Exibido neste Programa?----------------------------------------------------- 8
1.4.3 - Porque o Programa se Chama “Estação Trabalho”?------------------------------------------- 8
1.4.4 - Podemos Chamar este Programa de Videoaula?----------------------------------------------- 8
1.4.5 - Qual será a duração dos Programas?--------------------------------------------------------- 8
1.5 - Avaliação Formativa -------------------------------------------------------------------------------------- 9 1.6 - Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------- 10
1.6.1 - Apresentação do Trabalho de Desenvolvimento Prático -------------------------------- 10
1.6.2 - Aluno-líder ---------------------------------------------------------------------------------- 10
1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas -------------------------------------------------------- 10
1.7.1 - Slides Aula a Aula --------------------------------------------------------------------------- 11
1.7.2 - Textos Complementares ------------------------------------------------------------------- 11
1.7.3 - Videotreinamentos ----------------------------------------------------------------------------- 11
1.7.4 - Materiais Extras ------------------------------------------------------------------------------ 11
Aula 1 ------------------------------------------------------------------------------ 12 Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 12 Constituindo uma Empresa ----------------------------------------------------------------------------------- 12 Sistema Tributário --------------------------------------------------------------------------------------------- 13 Tributo X Imposto ---------------------------------------------------------------------------------------------- 13 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 13 Curso Fechado ------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 Exercícios ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Aula 2 ------------------------------------------------------------------------------ 17 Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 17 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados ------------------------------------------------------------- 17 Base de Cálculo ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17 Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH) ------------------------------------------------------------- 18
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Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 18 Exercícios -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
Aula 3 ------------------------------------------------------------------------------ 29 Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 29 ICMS - Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ------------------------------------------ 29 Características do ICMS -------------------------------------------------------------------------------------- 29 Da Incidência e do Fato Gerador ------------------------------------------------------------------------------ 29 Do Contribuinte ------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Das Alíquotas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Nota Fiscal de Venda a Consumidor - da Isenção e da Não-incidência --------------------------------- 30 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 30 Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
Aula 4 ------------------------------------------------------------------------------ 41 Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 41 ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ------------------------------------------------- 41 Da Base de Cálculo ------------------------------------------------------------------------------------------- 41 Das Alíquotas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 41 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 41 Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 42
Aula 5 ------------------------------------------------------------------------------ 45 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 45 Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 54
Aula 6 ------------------------------------------------------------------------------ 55 Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 55 Dos Livros Fiscais ---------------------------------------------------------------------------------------------- 55 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 55
Aula 7 ------------------------------------------------------------------------------ 56 Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 56 Regime de Tributação Federal -------------------------------------------------------------------------------- 56 Simples Nacional --------------------------------------------------------------------------------------------- 56 Obrigações Trabalhistas --------------------------------------------------------------------------------------- 58
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Pequeno Empresário e Empreendedor Individual ----------------------------------------------------------- 59 Da Abertura e da Baixa ----------------------------------------------------------------------------------------- 59 Dos Benefícios ------------------------------------------------------------------------------------------------- 59 Lucro Presumido ----------------------------------------------------------------------------------------------- 59 Imposto de Renda --------------------------------------------------------------------------------------------- 59 Contribuição Social -------------------------------------------------------------------------------------------- 60 COFINS E PIS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 60 Lucro Real ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 61 COFINS E PIS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 61 Apuração -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61 Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 62 ÚLTIMAS INFORMAÇÕES! ------------------------------------------------------------------------------------ 64 Curso Vip - Módulo ------------------------------------------------------------------------------------------ 64 Curso Fechado -------------------------------------------------------------------------------------------------- 64
Trabalho de Desenvolvimento Prático Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 66 Orientações Importantes -------------------------------------------------------------------------------------- 66 O Dia da Apresentação --------------------------------------------------------------------------------------- 67 O Projeto Final -------------------------------------------------------------------------------------------------- 67
Manual do Educador ------------------------------------------------------------ 68 Anotações
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Introdução
Prezado educador, esta ferramenta tem como principal atribuição ajudá-lo na preparação de suas aulas. Neste Livro do Educador, você encontrará as informações necessárias para tornar a sua aula ainda mais dinâmica e interessante. Aqui estão contidas dicas e sugestões de como aplicar corretamente a metodologia do curso, as respostas dos exercícios, orientações necessárias para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” e muito mais. Por meio do método desenvolvido neste curso, é possível atingir o objetivo principal, que é a capacitação, o desenvolvimento e o aprendizado do aluno Microlins. O curso de Rotinas Administrativas é preparado para atender às demandas do mercado, portanto é fundamental seguir as orientações citadas neste material. As orientações variam de aula para aula, portanto muita atenção ao que for pedido.
1.1 - Missão do Curso de Rotinas Administrativas “Contribuir com a sociedade formando profissionais capacitados para ingressarem em seu primeiro emprego e até mesmo no seu próprio negócio, tornandos-os aptos para exercerem funções administrativas, financeiras, trabalhistas, fiscais e contábeis e, assim, conquistarem o sucesso profissional e a realização pessoal”.
1.2 - Cronograma
Módulo Escrita Fiscal 5.1
TOTAL Trabalho de Desenvolvimento Prático*
Carga Horária
Aulas
10,5 horas
7 aulas
10,5 horas
7 Aulas
1,5 horas
1 aula
*No caso de venda vip do módulo de Escrita Fiscal, deverá ser acrescentada uma aula a mais para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.
1.3 - Venda VIP por Módulo Atendendo à solicitação da Rede Microlins, a nova versão do curso de Rotinas Administrativas permitirá a venda VIP, mas desde que seja por módulo, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita Fiscal e Contábil. Seguindo este sistema de comercialização, você, educador, ministrará as aulas da seguinte forma: Módulo: Administrativo Quantidade: 15 aulas / 22,5 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula)
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Módulo: Departamento Pessoal Quantidade: 12 aulas / 18 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula) Módulo: Escrita Fiscal (Educador com CRC - Ativo) Quantidade: 7 aulas / 10,5 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula). Módulo: Contábil (Educador com CRC - Ativo) Quantidade: 14 aulas / 21 horas. Atenção! Mesmo sendo comercializado por módulos, você deverá promover o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” em todas as aulas e realizar a apresentação do projeto na última aula do módulo em questão. A principal atração do curso é a aplicação do conteúdo na prática, orientando e prestando informações ao nosso aluno, como se ele estivesse de fato trabalhando em uma empresa.
1.4 - Estação Trabalho “O programa que te leva para onde tudo acontece”. É um programa a ser exibido em sala de aula, que irá traduzir a realidade das empresas para a sala de aula. Cada programa corresponderá a uma aula do curso de Rotinas Administrativas. 1.4.1 - Qual é o Objetivo do Programa? O objetivo do programa é trazer, para a sala de aula o que de fato ocorre nas empresas, em relação ao assunto que estará sendo abordado pelo educador. Nos programas serão exibidos o contexto do conteúdo, ou seja, como aquele determinado assunto tratado na apostila acontece na empresa. 1.4.2 - O Que Será Exibido Nesse Programa? Durante a exibição do programa em sala de aula, o aluno verá como funcionam nas estações de trabalho os processos, sejam eles, administrativos, trabalhistas, fiscais ou contábeis no dia-a-dia e também entrevistas, depoimentos e muita informação.
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1.4.3 - Por que o Programa se Chama “Estação Trabalho”? Porque a proposta é justamente exibir em cada edição/capítulo do programa o que realmente acontece no ambiente de trabalho. Cada uma delas deverá corresponder a uma função compreendida no curso. 1.4.4 - Podemos Chamar este Programa de Videoaula? Sim, entretanto a linguagem utilizada será mais informativa, com a única intenção de exibir e retratar a estação de trabalho e a execução do processo. 1.4.5 - Qual Será a Duração dos Programas? Cada programa terá no máximo 3 minutos de duração. Quatro DVDs serão fornecidos à franquia, sendo um para cada curso, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita Fiscal e Contábil. Cada um dos DVDs conterá um programa específico para cada aula.
• Administrativo - Informações relacionadas aos assuntos administrativo, comercial, financeiro, cobrança, compras e estoque e recursos humanos;
• Departamento Pessoal - Informações relacionadas à área de gestão de pessoal;
• Escrita Fiscal - Informações relacionadas à área de escrituração fiscal;
• Contábil - Informações relacionadas aos assuntos contábeis e custos.
1.5 - Avaliação Formativa A avaliação no curso de Rotinas Administrativas é formativa, ou seja, é dispensada a avaliação por meio de prova escrita ou oral. Com este sistema de avaliação, é possível que você, educador, acompanhe o desenvolvimento do seu aluno em todas as aulas, permitindo que qualquer problema de compreensão e entendimento seja sanado previamente. Para ajudá-lo no processo de avaliação contínua, está disponível o Formulário de Avaliação Formativa, que deverá ser preenchido em todas as aulas, acompanhando as avaliações:
• Trabalho de Desenvolvimento Prático: Esta avaliação deverá analisar o desenvolvimento dos alunos na equipe, ou seja, seu relacionamento entre os colegas, criatividade, iniciativa e trabalho em equipe;
• Exercícios: Os exercícios contidos na apostila deverão ser preenchidos fora do horário de aula, seja em casa ou no trabalho. O objetivo é que o aluno mantenha um contato com o curso, mesmo fora da sala de aula, e possa reforçar o conhecimento adquirido. Como se trata de uma avaliação contínua, aconselhamos os educadores a rubricarem o material didático, pois isso demonstra comprometimento e segurança;
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• Comportamento / Presença: Como reforçamos várias vezes, a presença do nosso aluno em todas as aulas é fundamental. Por isso, a presença dele contará como avaliação, afinal de contas, se ele não está presente nas aulas, não tem como adquirir o conhecimento.
Ao todo são 7 aulas, distribuídas neste módulo. Para informar à secretaria da franquia, você deverá somar as notas e dividir pelo número de aulas, para encontrar uma média, que será informada ao aluno. Exemplo: Aluno: Carlos André Faria
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TDP
Exercícios
Comportamento
Média
1ª aula
5,0
8,5
10,0
7,83
2ª aula
7,5
9,0
8,5
8,33
3ª aula
8,5
8,0
6,0
7,50
4ª aula
9,5
7,0
7,5
8,00
5ª aula
10,0
9,0
8,5
9,16
6ª aula
9,0
8,0
9,5
8,83
7ª aula
9,0
6,0
10,0
8,33
Média Final
8,28
Conclusão: Nesse exemplo, você pôde ver que a nota que será enviada para a secretaria da franquia, do módulo de Escrita Fiscal, é 8,28.
1.6 - Trabalho de Desenvolvimento Prático O “Trabalho de Desenvolvimento Prático” é a maior proposta do curso. Isso porque, por meio desse trabalho, os nossos alunos colocarão em prática todos os assuntos abordados durante o curso. Esse trabalho deverá ser aplicado em todas as aulas, inclusive no curso VIP. Sugerimos que a aplicação seja logo após a explanação do assunto ou, se preferir, poderá ser desenvolvida nos minutos finais da aula. Lembre-se! Os trabalhos desenvolvidos em sala de aula são apenas rascunhos. As atividades que irão compor o trabalho final deverão ser corrigidas e digitadas. 1.6.1 - Apresentação do Trabalho de Desenvolvimento Prático
• Cada integrante da equipe deverá digitar e encadernar o “Trabalho de Desenvolvimento Prático”;
• A equipe deverá entregar, para o educador, uma cópia do projeto também digitado e encadernado para deixá-lo arquivado na franquia;
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• A banca julgadora deverá analisar os trabalhos escritos e avaliar a apresentação oral das equipes;
• O projeto deverá conter todas as atividades realizadas nas aulas durante o curso, sem exceção.
1.6.2 - Aluno-líder Como parte da avaliação formativa, é preciso acompanhar o desenvolvimento do aluno em todas as aulas. Por isso, aconselhamos que a cada aula a equipe do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” tenha um aluno-líder. Esse aluno-líder poderá ser escolhido por você, educador, em sala de aula, tendo como objetivo acompanhar o desempenho do aluno como líder, na sua atuação em equipe, concentração de idéias e condução das atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”. Você poderá escolher um líder para cada aula ou para cada semana, como preferir, mas que essa condição seja aplicada. Afinal de contas, só é possível avaliar o desempenho desse futuro profissional quando ele é posto à prova. O aluno-líder será responsável pela divisão das atividades na equipe, verificação da entrega dos projetos ao educador e acompanhamento da correção delas, para que componham o projeto final - “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.
1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas Você sabia que o curso de Rotinas Administrativas possui um canal direto com você? Isso mesmo! Estamos falando do hot site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas. Acesse regularmente o nosso site e tenha informações atualizadas que o ajudarão a compor a sua aula. Neste hot site você encontrará: 1.7.1 - Slides Aula a Aula Educador, se você quiser incrementar ainda mais a sua aula, acesse o site www.microlins.com.br/ rotinasadministrativas, no qual encontrará os arquivos de todas as aulas do curso. O uso dos slides não é obrigatório, mas ajudará, e muito, na aplicação do conteúdo programático. 1.7.2 - Textos Complementares Se você quiser levar para os seus alunos informações atualizadas, reportagens e mais conhecimento, acesse regularmente o site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas. Nesse canal, você encontrará diversas reportagens, tabelas, informações e muito mais. 1.7.3 - Videotreinamentos Estão à sua disposição neste hot site do curso vários videotreinamentos, que o auxiliarão no desempenho de sua aula.
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1.7.4 - Materiais Extras Nesse canal, você poderá encontrar o formulário para acompanhamento da avaliação formativa, aulas demonstrativas (para serem usadas juntamente com a equipe comercial) e muito mais. A partir de agora, você terá as instruções aula a aula de como desenvolver e aplicar o curso de Rotinas Administrativas. Esperamos que faça bom proveito destas orientações e, em caso de dúvidas, idéias ou sugestões, entre em contato pelo e-mail
[email protected]. 1.7.5 - Livro do Educador É disponibilizado um Livro do Educador por módulo. Nele você encontrará: Informações extras, resposta dos exercícios, orientação para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” e muito mais. Este material poderá sofrer atualizações, portanto acesse regularmente o site www.microlins.com. br/rotinasadministrativas e fique atento à versão disponível. Boa aula e sucesso! Departamento Pedagógico Microlins Franchising Anotações
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Aula 1
Educador, além das orientações de como ministrar o conteúdo programático, disponibilizamos também, neste Livro do Educador, informações extras que poderão ser inseridas no cronograma da aula. Dependendo da turma e do andamento das aulas, esse material poderá ser aplicado sem nenhum problema. Caso você tenha algum material extra que possa ser adicionado nestas aulas, envie-o para o Depto. Pedagógico, pelo e-mail
[email protected] .
Informação Extra Constituindo uma Empresa A empresa pode ser formada por mais de uma pessoa (o que chamamos de sociedade empresária) ou pode ser individual (requerimento de empresário) e até mesmo uma sociedade anônima, por ações, etc. Neste tópico frisar bem a diferença entre uma sociedade empresária (atividade de comércio/ indústria) e uma sociedade simples (prestação de serviços) e a empresa individual (comércio/indústria - individual). Educador, o referido programa de cadastro sincronizado poderá não estar disponível em seu Estado ainda, pois inicialmente adotaram em dois Estados e posteriormente nos outros Estados. O programa simplifica a abertura, alteração e a baixa que você comunica apenas por meio de um único portal de entrada e este alimentará a base de informações da Receita Federal e do Estado e em breve atingirá os municípios também, que terão que se adaptar. Em relação ao Simples Nacional ou o Supersimples, como é chamado, será apresentado na sétima aula deste módulo mais detalhes, esta aula é apenas uma apresentação das inovações que é regulamentada pelo Comitê Gestor como um sistema simples. A finalidade é unificar também as três esferas na parte tributária e nos meios de base de dados, como as aberturas, alterações e baixas. Isto é, interligação dos três governos: União, Estado/Distrito Federal e Municípios. Outro fator também relevante é que o sistema simplifica a burocracia de se abrir ou extinguir uma empresa. Por exemplo: A empresa que tenha débitos perante os órgãos públicos poderá dar baixa, pois a responsabilidade dos débitos é do sócio ou do titular. Outro exemplo previsto, é que a Prefeitura deverá emitir alvarás provisórios, para as atividades de alto risco para que a mesma não tenha que aguardar um espaço de tempo que a venha causar prejuízos. Ao tratar sobre o assunto de Nota Fiscal, é importante frisar sobre o que são esses talões, suas finalidades e como se aplica, ou seja, quais os tipos e quem os usa, por exemplo:
• Nota Fiscal Modelo 1: Estabelecimentos industriais e comerciais - atacado, varejista, indústria.
• Nota Fiscal de Venda a Consumidor: Para os estabelecimentos que são varejistas, o emissor Cupom Fiscal para as empresas que não optarem pelo talão de venda a consumidor.
Sendo que tais talões poderão optar por processo datilográfico (jogos soltos - não permitido para Nota Fiscal de Venda a Consumidor), ou ainda, por formulário contínuo.
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Sobre a Nota Fiscal Eletrônica é muito interessante comentar que grandes empresas estão aderindo a ela, portanto a sua emissão passará a ser virtual, emitida no próprio sistema disponibilizado pelo Posto Fiscal/Receita Federal. Agora vai ser muito importante as pessoas saberem interpretar bem a emissão de um documento fiscal, pois erros podem causar sérios prejuízos. Sistema Tributário Que nenhum ente público pode invadir a competência do outro, nós já sabemos, mas é importante reforçar para o aluno que a Constituição Federal, nossa Lei maior, já define a quem compete cobrar e administrar determinados tributos. Educador, você deverá reforçar que a competência para se arrecadar e administrar seus tributos e que o Distrito Federal tem função cumulativa de Estado e Municípios. Outro fato relevante é saber que nenhum tributo é cobrado sem estar previsto na Constituição Federal e que além de estar previsto na Constituição Federal tem que ter lei que regulamente sua cobrança e que esta responsabilidade é também do Senado Federal e da Câmara dos Deputados juntamente com o Governo Federal durante a sua proposta de criação e aprovação do mesmo para que se possa cobrar. Tributo X Imposto Educador, este tópico é para o aluno distinguir que tributo é um gênero formado por espécies tributárias que denominamos de impostos (sem vínculo - arrecadação para gastos gerais) e taxas e contribuições (com vínculo - cuja arrecadação está vinculada a uma despesa).
Trabalho de Desenvolvimento Prático Os novos colaboradores da Loja de móveis e da Loja de roupas passarão 7 (sete) dias exercendo as funções do Departamento Fiscal de suas respectivas empresas. Neste primeiro dia, as equipes deverão completar o contrato social de constituição da empresa, anexado no final da apostila do aluno. Atenção! Lembramos que o curso não tem como objetivo ensinar os alunos a abrirem uma empresa, e sim a exercer com excelência a função administrativa, trabalhista, fiscal ou contábil.
• Nome da empresa;
• Nome fantasia, se houver;
• Nome dos sócios;
• Valor do capital social;
• Ramo de atividade;
• Sede, etc.
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Curso Fechado Se você estiver ministrando o curso fechado, faça referência à primeira aula do módulo Administrativo quando falamos sobre empresas. Isso mostra a ligação entre os módulos do curso de Rotinas Administrativas. Outra sugestão é mostrar aos alunos os documentos: Cartão Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), inscrição estadual e municipal, entre outros. Isso ajudará na identificação dos documentos.
Exercícios 1 - Para legalizar uma empresa é preciso registrá-la em quais repartições públicas? R.: Conforme sua natureza jurídica, será na Junta Comercial de seu respectivo Estado ou no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas. 2 - Por que os órgãos competentes efetuam uma rigorosa fiscalização no controle de confecção de Notas Fiscais? E a Nota Fiscal Eletrônica, qual sua influência? R.: Evitar a confecção de talões falsos. E com a NF eletrônica a influência está no combate a sonegação e no acompanhamento da movimentação em tempo real. Observação: Educador, aqui poderá acrescentar também, no combate à sonegação fiscal, evitar a confecção de talões em duplicidade. 3 - Congresso Nacional é formado por duas instituições, quais são? R.: Senado Federal, que representa os Estados, e a Câmara dos Deputados, que representa o povo. 4 - Quais as espécies de tributos? R.: São os impostos, taxas e contribuições. 5 - Pesquisar na Constituição Federal e relacionar os tributos administrados pela União, Estado/Distrito Federal e municípios. R.: Nos termos da Constituição Federal promulgada em 05/10/1988: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
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Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) III - propriedade de veículos automotores. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição; III - vendas, a varejo, de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Observação: Este artigo 156 também se aplica ao Distrito Federal. 6 - Assinale (C) para as alternativas corretas e (E) para as erradas: E - Quando uma empresa comercial/industrial ou prestadora de serviços for confeccionar talões de venda seja ele modelo 1/1A ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou ainda Nota Fiscal de Prestação de Serviços deverá solicitar à gráfica e esta é quem autorizará a emissão. Observação: Quem autoriza é o órgão público competente, como por exemplo: os Estados / Distrito Federal e os municípios. C - Quando uma empresa prestadora de serviços for confeccionar talões de serviços deverá primeiramente autorizar na repartição pública municipal e depois encaminhar à gráfica para que se faça a confecção. Observação: Correto, pois primeiro precisa da autorização do Fisco para que a gráfica possa confeccionar os talões. C - O CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas) é um documento que identifica que a empresa está cadastrada na Receita Federal. Observação: Sim. Pois tal documento, hoje virtual, é impresso no próprio site da Secretaria da Receita Federal. C - A inscrição estadual identifica que a empresa tem uma atividade comercial ou industrial seja principal ou secundária, salvo exceção.
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Observação: Sim. Para que seja comercializada a mercadoria é necessária a inscrição estadual, a exceção vai depender da legislação de seu Estado que poderá autorizar determinada atividade não comercial e nem industrial a inscrever-se no Estado. C - O Distrito Federal pode cobrar o IPVA juntamente com o ICMS e o ISSQN. Observação: Sim. Pois o Distrito Federal acumula funções de Estado e municípios. E - O Empresário (firma individual) se confunde com a pessoa física quanto aos cadastros fiscais. Observação: Não. Pois a pessoa física é inscrita no CPF e a pessoa jurídica individual nos respectivos órgãos públicos conforme sua natureza jurídica. C - A pessoa que não queira constituir uma sociedade empresarial e resolver constituir individualmente deverá preencher o documento denominado de Requerimento de Empresário. Observação: Sim. Pois se a pessoa não se interessar em formar uma sociedade de duas ou mais pessoas poderá optar pela empresa individual. C - A Junta Comercial registra os contratos sociais o qual receberá um número de registro no Departamento Nacional de Registro no Comércio. Observação: Sim. Toda empresa, seja ela comercial ou industrial, sociedade empresária ou requerimento de empresário, receberá uma identificação perante o Departamento Nacional de Registro no Comércio, exceto quando for Sociedade Simples que receberá também uma identificação, mas do Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas.
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Informação Extra IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados Educador, é importante explicar para o aluno que embora o IPI tenha por finalidade tributar os produtos industrializados, o Decreto segue os princípios basilares que são da essencialidade em função da seletividade do produto, isto é, o produto é tributado conforme sua importância para subsistência de uma família, sendo que as alíquotas serão majoradas para produtos que não são necessários para a sobrevivência de uma família. O IPI poderá ser estudado por meio do Decreto 4544/2002 pelo site: www.receita.fazenda.gov.br em legislação. As alíquotas do IPI podem ser alteradas a qualquer tempo por Lei ou Decreto Presidencial que passará a vigorar na data prevista. Mas é bom lembrar que os impostos em geral aumentam suas alíquotas no primeiro dia útil do ano seguinte ou, se for contribuição, noventa dias depois. Como o IPI não é um tributo de cunho fiscal e sim extrafiscal a sua alíquota poderá ser reduzida ou majorada por Decreto ou Lei a qualquer tempo, funcionando como um regulador do mercado interno, assim como acontece com o imposto de exportação e o imposto de importação. Destaque para o aluno que nem tudo é tributado pelo IPI, existem situações especiais como é o caso da exportação (direta ou indireta), em que a própria Constituição Federal veda a cobrança assim como: dos livros, revistas, jornais e periódicos. E também como todo tributo tem como premissa básica a sua criação em Lei e a identificação de quem será o sujeito ativo (ente responsável pela arrecadação e administração do seu tributo: União, Estados/Distrito Federal e Municípios), o sujeito passivo (contribuinte que deverá recolher aos cofres públicos tais tributos), o seu fato gerador (isto é, em que situação ocorre a tributação), o vencimento do tributo e a forma de pagá-lo (documento utilizado). Reforce que industrialização não é apenas transformar matéria-prima em produto novo. Mostre que a industrialização tem várias modalidades que modificam seu aspecto bem como as exceções previstas também na legislação. Também importante orientar sobre a diferença de cada uma das modalidades de industrialização, pois pode ocorrer o fato de uma empresa executar um serviço e entender que se trata de uma prestação de serviços, mas, no entanto, seria uma modalidade de industrialização, isto é, estaria tributando incorretamente suas operações o que ocasionaria durante uma visita fiscal uma multa. Base de Cálculo Neste tópico apresentamos trechos de Notas Fiscais para que o aluno possa fixar o preenchimento de um documento fiscal e saber quais os campos que devemos preencher. Quando mencionamos que o IPI é calculado por fora, demonstrar por meio de exemplos, pois ao preencher a Nota Fiscal através da classificação do produto na TIPI tem a sua alíquota correspondente que será aplicada sobre o valor do produto e que será integrada ao valor total das mercadorias. A TIPI também está disponível no site: www.receita.fazenda.gov.br no tópico Aduana e Comércio Exterior.
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Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH) No material do aluno foi excluída a menção de artigos e leis tendo em vista as modificações que ocorrem. Portanto, você, educador, ficará responsável por fornecer esta informação. Neste tópico foi apresentado como é classificada uma mercadoria para saber qual a alíquota do IPI a ser aplicada, bem como um exemplo básico de se apurar um valor a pagar ou não do IPI, o raciocínio é o mesmo para o ICMS. Também apresentando um modelo de DARF, que é um documento federal em que determinados tributos são recolhidos nele e identificados por meio do período de apuração, bem como pelo código da receita. Atenção! Ficará disponível no site do curso, www.microlins.com.br/rotinasadministrativas, o Decreto n.° 4.544, de 26 de dezembro de 2002, que regulamenta a tributação, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
Trabalho de Desenvolvimento Prático Esta atividade requer muita atenção. Veja as soluções deste “Trabalho de Desenvolvimento Prático”. As Notas Fiscais preenchidas nesta aula serão lançadas nos Livros Fiscais da sexta aula. Loja de Móveis: Abril / 20XX 1 - Compra de mercadorias Empresa: M Indústria Ltda. NF Modelo 1 - n.° 500 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.101 Data: 19/04/XX Valor da NF: R$ 6.000,00 Valor do IPI: R$ 300,00 Valor do ICMS: R$ 720,00 Valor Total da Nota Fiscal: R$ 6.300,00 Condições de Pagamento: A prazo- 19/05/XX Quantidade: 120 peças Valor unitário: R$50,00 Orientação: A alíquota do IPI de 5% utilizada para o “sofá” é meramente hipotética.
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Atenção! Se o curso for vendido de modo interligado, você poderá orientar os seus alunos que esta Nota Fiscal já foi preenchida no módulo Administrativo e deverá somente acrescentar os valores referentes aos impostos. Maio/ 20XX 2 - Compra de mercadorias Empresa: J Indústria Ltda. NF Modelo 1 - n.° 550 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.101 Data: 10/05/XX Valor da NF: R$ 12.500,00 Valor do IPI: R$ 625,00 Valor do ICMS: R$ 1.500,00 Valor Total da Nota Fiscal: R$ 13.125,00 Valor unitário: R$ 50,00 Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX Quantidade: 250 peças Anotações
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Loja de Roupas: Abril / 20XX 1 - Compra de mercadorias Empresa: M Indústria Ltda. NF Modelo 1 - n.° 500 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.101 Data: 19/04/XX Valor da NF: R$ 6.000,00 Valor do IPI: R$ 0,00 - alíquota 0% Valor do ICMS: R$ 720,00 Valor Total da Nota Fiscal: R$ 6.000,00 Valor unitário: R$ 50,00 Condições de Pagamento: A prazo- 19/05/XX Quantidade: 120 peças
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Atenção! Se o curso for vendido de modo interligado, você poderá orientar os seus alunos que esta Nota Fiscal já foi preenchida no módulo Administrativo e deverá somente acrescentar os valores referentes aos impostos. Maio/ 20XX 2 - Compra de mercadorias Empresa: J Indústria Ltda. NF Modelo 1 - n.° 550 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.101 Data: 10/05/XX Valor da NF: R$ 12.500,00 Valor do IPI: R$ 0,00 - alíquota 0% Valor do ICMS: R$ 1.500,00 Valor Total da Nota Fiscal: R$ 12.500,00 Valor unitário: R$ 50,00 Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX Quantidade: 250 peças
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Observe que o ano não foi mencionado, pois deverá ser preenchido conforme a época em que o aluno estiver cursando. A diferença está no IPI, pois móveis incidem IPI na fábrica enquanto que roupas não. Estas Notas Fiscais que os alunos emitirão para as empresas modelos serão escrituradas na sexta aula no Livro Fiscal de Entradas. A alíquota do ICMS adotada foi de 12% para fins de didática. *Usar os formulários disponíveis na apostila.
Exercícios 1 - Justifique a seletividade em função da essencialidade do IPI, exemplo: cigarros contendo fumo (tabaco) da posição 2402.20.00 (NCM), cuja alíquota do IPI é de 330%, e o pão de forma da posição 1905.90.10 (NCM), cuja alíquota do IPI é de 0%. R.: Nesta resposta, o aluno deverá demonstrar sua compreensão ao justificar que o IPI segue o princípio da seletividade, ou seja, quanto maior a essencialidade do produto menor a tributação e quanto menor a essencialidade maior a tributação. 2 - Pesquisar na legislação do IPI sobre a imunidade e exemplificar. R.: Nesta questão, o aluno com o auxílio do educador poderá pesquisar no artigo 18 do Decreto 4.544 de 26 de dezembro de 2002, onde menciona-se a imunidade (não tributa o IPI) do IPI sobre: jornais, livros, periódicos e papel destinado à sua impressão; dos produtos industrializados destinados ao exterior; energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis, o ouro quando destinado ao ativo financeiro; minerais. 3 - Uma indústria de móveis adquiriu matéria-prima, pregos, parafusos, madeira, para industrializar uma mesa, a entrada resultou em R$ 25.000,00 com um acréscimo de 10% de IPI e as vendeu por R$ 24.000,00 com um acréscimo de 10% de IPI. Emitir as Notas Fiscais e apurar o saldo do IPI. R.: Compra
Valor
IPI
Venda
Valor
IPI
CFOP 1101
R$ 25.000,00
R$ 2.500,00
CFOP 5101
R$ 24.000,00
R$ 2.400,00
Apuração do IPI Saídas
R$ 2.400,00
Entradas
R$ 2.500,00
Saldo
(R$ 100,00)
Observação: Ao adquirir a mercadoria, a empresa vendedora utilizou o CFOP 5101 e a empresa adquirente ao registrar esta compra em Livro Fiscal, como observará na terceira e sexta aulas do módulo de Escrita Fiscal, o CFOP será de 1101. Na apuração do saldo do IPI, o débito (representado pelas saídas) foi inferior ao crédito (representado pelas entradas), resultando num saldo credor de R$ 100,00 que será compensado no próximo período de apuração. A sistemática de apuração do IPI é a mesma do ICMS. Pesquisar na legislação do IPI e responder as alternativas nº. 04 a 11.
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4 - Qual alternativa abaixo está amparada pelo benefício da imunidade do IPI: a) O cordão de ouro de 18k que você ganhará de presente. b) O automóvel BMW importado pela Concessionária Lula Lele Ltda. c) A gasolina que você colocou no tanque do seu carro no último final de semana. d) O papel jornal reciclado utilizado na fabricação de cadernos. R.: c 5 - É tributado normalmente pelo IPI: a) Os automóveis de passageiros adquirido da BMW pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais. b) O livro de culinária da Dona Benta. c) O ouro definido como instrumento financeiro. d) A energia elétrica utilizada pelos estabelecimentos industriais. R.: a 6 - O princípio da não-cumulatividade do IPI é exercido nos termos da legislação do IPI: a) Pelo sistema de créditos e débitos. b) Pela diferença entre o preço de aquisição e o de revenda. c) Mediante indexação da base de cálculo. d) Pela diferenciação das alíquotas. R.: a 7 - Assinale a alternativa incorreta:
• A renovação ou recondicionamento são situações aplicadas sobre o produto deteriorado ou inutilizado, deixando-o pronto para uso novamente.
• A colocação de embalagens novas em substituição à original, alterando a sua apresentação, caracteriza a operação de industrialização na modalidade de acondicionamento.
• O beneficiamento é uma operação que não modifica o acabamento e nem altera o funcionamento ou a aparência do produto.
• A reunião de produtos, peças ou partes do qual resultará um produto novo denominado de montagem.
• Transformação, beneficiamento, acondicionamento, montagem, renovação são modalidades de industrialização.
R.: A incorreta é: “O beneficiamento é uma operação que não modifica o acabamento e nem altera o funcionamento ou a aparência do produto” - contradizendo o que prevê o artigo 4º do referido Decreto em seu inciso II. 8 - A Indústria Emoções Ltda. fabrica e vende peças íntimas femininas. A seda e a lycra são importadas da França em rolos e a renda é adquirida no Nordeste do Brasil. Após a fabricação, as peças são acondicionadas em sacos plásticos com rotulagem de função promocional. Para a legislação do IPI, qual a operação industrial praticada pela empresa? a) Transformação. b) Reacondicionamento.
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c) Montagem. d) Beneficiamento. R.: A alternativa correta é a “a” - artigo 4º inciso I do Decreto 4544/2002. 9 - Os fretes e as despesas acessórias cobradas pelo contribuinte do destinatário compõem a base de cálculo do IPI? Preencha o campo total dos produtos, total da Nota Fiscal, total do IPI corretamente na Nota Fiscal. R.: Sim. O fundamento legal encontra-se no Decreto 4544 de 26/12/2002 no § 1º do artigo 131 - Da Base de Cálculo. 10 - João, funcionário da Indústria Vende-se Bem Ltda., efetuou uma venda de uma mesa para a empresa Compra-se Bem Ltda. no valor de R$ 1.000,00 e ao emitir a Nota Fiscal concedeu um desconto de R$ 100,00 informando no corpo da Nota Fiscal e resultando em um total final dos produtos de R$ 900,00. Pergunta-se: supondo que o IPI seja 5%, sobre qual valor será calculado o IPI? * Preencher a Nota Fiscal correspondente. R.: A respeito dos descontos incondicionais, eles não influenciam no cálculo do IPI. Mesmo constando o desconto na Nota Fiscal, o referido imposto será calculado sobre os R$ 1.000,00. Emissão da Nota Fiscal: CFOP: 5101 Natureza da operação: Vendas Valor do IPI: R$ 50,00 Valor total dos produtos com o desconto de R$ 100,00= R$ 900,00 Valor total da Nota Fiscal: R$ 950,00. Anotações
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Aula 3
Informação Extra ICMS - Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Neste tópico, é tratado sobre o ICMS e por se tratar de uma matéria complexa, pedimos que fique atento à Lei Complementar nº. 87 de 13 de setembro de 1996.
Atenção! A Lei Complementar n.° 87, de 13 de setembro de 1996, dispõe sobre o Imposto dos Estados e do Distrito Federal, sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Você poderá ter acesso a esta Lei no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas . Características do ICMS
Neste item fazemos uma referência ao IPI, demonstrando que o princípio da seletividade em função da essencialidade se aplicam aos dois tipos de impostos, no entanto, enfatizamos que seus cálculos são diferenciados, um constituindo um mero destaque no documento fiscal - cálculo por dentro - o ICMS e o outro sendo destacado e acrescentado ao valor total da Nota Fiscal - cálculo por fora - o IPI. Da Incidência e do Fato Gerador
Na prestação de serviços de transporte; ao comprar uma passagem para uma viagem entre cidades (intermunicipal) ou entre Estados (interestadual) ocorre a incidência do ICMS. É importante você, educador, diferenciar o transporte coletivo urbano do transporte intermunicipal e interestadual para o aluno entender quando tributa o ICMS e quando aplica-se o ISSQN (transporte coletivo urbano). Em relação à importação durante o desembaraço aduaneiro, você deverá frisar que na importação dos produtos não temos o ICMS assim como não temos o IPI também e que ao entrar em nosso território e a empresa for retirar a mercadoria importada a alfândega irá calcular o ICMS, o IPI e outros para que se possa retirar do local para fins de comercialização no mercado interno ou como insumo na industrialização. Ao falarmos sobre a Classificação Fiscal de Operações e Prestação é bom informar que o uso do CFOP vinculado à natureza da operação e onde são identificados na Nota Fiscal, bem como identificar as operações interestaduais e como são feitos os lançamentos. Muita atenção também ao diferenciar a exportação direta da indireta ao aluno, lembrando que neste caso não temos a incidência do ICMS e nem do IPI. Exceto se no prazo de 180 dias (não confundir com 6 meses) não for comprovada a exportação a empresa terá que pagar os impostos com os referidos acréscimos legais previstos em Lei. Você deverá reforçar que a imunidade prevista na Constituição refere-se a impostos e não a tributos, por isso em determinados casos não incidem ora o ICMS, ora o IPI ou ambos e ora o ISSQN.
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Do Contribuinte Demonstrar o exemplo de que o ICMS é mero destaque na Nota Fiscal, pois ele já está embutido no preço do produto. Lembrá-lo de que a base de cálculo é o valor da mercadoria acrescido de seguros, fretes, e outras despesas quando for o caso. E que mantém a mesma regra do IPI, que tem previsão em Lei, identificação do sujeito ativo, do sujeito passivo, do fato gerador, do imposto a recolher e a forma (documento em que deverá ser recolhido). Das Alíquotas Exemplificar as operações interestaduais entre contribuintes e não contribuintes bem como suas alíquotas aplicadas e também mencionar o diferencial de alíquota. Nota Fiscal de Venda a Consumidor - da Isenção e da Não-incidência O aluno deverá compreender que na isenção ocorre o fato gerador e o imposto é dispensado do pagamento. Outro detalhe importante é que se a empresa enviar para conserto o bem de seu uso e consumo ou ativo imobilizado, tratamos de remessa para conserto, e se for bem de revenda ou insumo para industrialização, trata-se da operação de remessa para industrialização. Muitas empresas estão confundindo as situações e correndo o risco de serem autuadas pelo Fisco do seu respectivo Estado.
Trabalho de Desenvolvimento Prático Os alunos deverão emitir as Notas Fiscais da Loja. As Notas Fiscais a serem preenchidas são referentes aos meses de abril e maio e serão posteriormente escrituradas no Livro Fiscal. Observação: O ICMS a ser aplicado será hipoteticamente de 12%. Abril / 20XX Revenda de Mercadorias Grupo: Loja de móveis e de roupas 3 - Vendas à vista (Nota Fiscal de Venda a Consumidor - operação interna) Pessoa Física Nota Fiscal Venda a Consumidor D1 nº. 005 Data: 22/04/XX Valor: R$ 2.000,00 Valor unitário: R$ 100,00 Quantidade: 20 peças
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Orientação! A Nota Fiscal de Venda a Consumidor não tem o destaque do ICMS, pois o talão já é próprio para as operações tributadas. Atenção! Esta Nota Fiscal foi preenchida no módulo Administrativo, caberá agora juntar com as demais NF para fins de lançamento na sexta aula deste módulo. 4 - Vendas a prazo (operação interna) F Comercial Ltda. Nota Fiscal Modelo 1 nº. 020 Data: 27/04/XX Valor: R$ 5.000,00 Valor do ICMS: R$ 600,00 Valor unitário: R$ 125,00 Condições de pagamento: A prazo 27/05/XX Quantidade: 40 peças
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Atenção! Esta operação foi realizada no módulo Administrativo - Controle de Contas a Pagar e a Receber. Entretanto, em caso de curso VIP por módulo, ela poderá ser aplicada normalmente. Maio/ 20XX 5 - Vendas à vista (operação interestadual) Pessoa Física NF Modelo 1 - n.° 021 Data: 23/05/XX Valor: R$ 4.000,00 Valor do ICMS: R$ 480,00 (alíquota 12%) Valor unitário: R$ 100,00 Quantidade: 40 peças Anotações
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6 - Vendas a prazo (operação interestadual) F Comercial Ltda. NF Modelo 1 - n.° 022 Data: 28/05/XX Valor: R$ 11.000,00 Valor do ICMS: 1.320,00 (alíquota 12%) Valor unitário: R$ 100,00 Condições de Pagamento: A prazo- 28/06/XX Quantidade: 110 peças
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Exercícios 1 - O que é ICMS? R.: Nesta resposta o aluno poderá descrever com suas próprias palavras desde que não descaracterize que o ICMS é um Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. 2 - O ICMS é um imposto administrado pela União? R.: Não. O ICMS é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal. 3 - O serviço de transporte entre cidades está sujeito ao ICMS? R.: Sim, as operações de transporte interestaduais e intermunicipais estão sujeitas ao ICMS, exceto no transporte coletivo urbano, que está sujeito ao ISSQN. 4 - Justifique a afirmativa abaixo:
a) A habitualidade é uma das características do contribuinte?
R.: A habitualidade é uma das características do ICMS. Toda pessoa que habitualmente pratica ato de comércio é contribuinte. Observação: Os camelôs praticam habitualidade e estes não são inscritos devido ao fator socioeconômico do nosso país.
b) Fulano de tal, pessoa física, adquiriu 100 camisas de linho e foi parado pela fiscalização do ICMS, alegou que usava todas em dois meses e que ficavam desgastadas e por isso precisava comprar mais, o fiscal ignorou o fato e tributou pelo ICMS. Tal situação foi correta?
R.: Sim a situação está correta, pois o volume de compras também descaracteriza o consumidor final. 5 - Pesquise na legislação do ICMS de seu Estado situações em que não ocorre a incidência do ICMS. R.: Educador, nesta questão você deverá auxiliar o aluno a pesquisar na legislação do ICMS de seu Estado situações em que não ocorre a incidência do ICMS, que deverá compreender também as hipóteses de isenção. O aluno também poderá observar pela Lei Complementar 87/96 no artigo 3º. 6 - João, funcionário da Indústria de Roupas Finas Ltda., envia uma máquina industrial para conserto devido a uma quebra de peça. Supondo que a máquina tem um valor comercial neste instante de R$ 10.000,00, emitir uma Nota Fiscal da indústria para a empresa Conserta-se Tudo Ltda. e a nota de retorno do conserto para a indústria de confecções. (Vide trabalho de desenvolvimento prático na quarta aula de ISSQN no módulo de Escrita Fiscal) R.: A remessa para conserto não se configura como uma circulação econômica, mas trata-se de uma manutenção que retornará ao estabelecimento de origem. Tal embasamento também se encontra no artigo 3º da Lei Complementar 87/96. Na emissão da Nota Fiscal, observar o seguinte: 1 - Emissão da Nota Fiscal da Indústria de Roupas Finas Limitada. Natureza da operação: Remessa para conserto. CFOP: 5.915 Corpo da Nota Fiscal: Identificar a mercadoria com valor e não destacar o ICMS e nem IPI.
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2 - Emissão da Nota Fiscal da empresa Conserta-se Tudo Ltda. em retorno ao emitente. Natureza da operação: Retorno da remessa para conserto. CFOP: 5.916 Corpo da Nota Fiscal: Identificar a mercadoria com valor e não destacar o ICMS e nem IPI. IMPORTANTE: Educador, nesta questão o aluno poderá indagar sobre a cobrança do conserto. Neste caso para a empresa cobrar o conserto emitirá uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços. 7 - A Indústria de Roupas Finas Ltda. está em fase de expansão no mercado nacional e internacional e conquistou o gosto do público na Itália, pesquisar na legislação de seu Estado e emitir Nota Fiscal completa de Exportação Direta para a Itália e outra Nota Fiscal de Exportação Indireta para uma empresa comercial exportadora, ambas no valor total de R$ 50.000,00 (2.000 blusas por R$ 25,00/cada). R.: Educador, com seu auxílio o aluno deverá pesquisar na legislação do seu Estado se há algum procedimento para a realização da exportação. 1 - Exportação direta: Natureza da operação: Exportação direta. CFOP: 7.101 Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e mencionar a legislação que isenta a operação conforme o regulamento do ICMS de seu Estado. Não destacar ICMS e nem IPI. 2 - Exportação indireta: Natureza da operação: Exportação indireta. CFOP: 5.501 (operação interna) ou 6.501(operação interestadual) Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e mencionar a legislação que isenta a operação conforme o regulamento do ICMS de seu Estado. Não destacar ICMS e nem IPI. Observação: Nesta situação de exportação indireta temos o CFOP 5.501 quando a empresa exportadora situa-se no seu Estado e 6.501 quando a mesma situa-se em Estado diverso. 8 - Pesquisar na legislação do seu Estado e resolver a seguinte questão: A empresa Móveis Finos Ltda. localizada em sua cidade fatura 300 mesas (jogos completos) no valor de R$ 200,00 cada, totalizando um valor total de R$ 60.000,00, para uma empresa situada em outro Estado (de sua escolha), pede-se para emitir a Nota Fiscal completa inclusive com destaque de impostos. 1 - Na emissão da Nota Fiscal, observar o seguinte: Natureza da operação: Venda interestadual. CFOP: 6.102 Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria. Alíquota do ICMS: Conforme o Estado de destino.
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Valor do ICMS: Conforme a opção acima. 9 - Joaquim, morador de sua cidade, vai até a empresa Móveis Finos Ltda. e adquiri uma mesa no valor de R$ 450,00, sabendo-se de que se trata de um consumidor final, preencha a Nota Fiscal de Venda a Consumidor. R.: A Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo padrão não utiliza campo natureza da operação, nem CFOP e nem campo para destaque de imposto. Motivo: A Nota Fiscal de Venda a Consumidor é própria para operações tributadas, ou seja, não pode ser utilizada para outra finalidade, como por exemplo: remessa para conserto, devolução de mercadorias, etc. 10 - A empresa Restaurante Come-se Bem Limitada adquiriu da Indústria de Móveis Finos Limitada móveis para seu escritório no valor de R$ 1.200,00 com alíquota do IPI de 5% e do ICMS de 12%. Pede-se para emitir Nota Fiscal da indústria para a empresa Bar e Lanchonete Limitada observando a alíquota do IPI e a base de cálculo do ICMS, pois a mesma não é revendedora e sim usuária final. R.: Para a indústria que vende o bem, é mercadoria, e, para o adquirente, é imobilizado. 1 - Empresa vendedora: Natureza da operação: Vendas CFOP: 5.101 Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria, destacar o IPI e informar o ICMS. Cálculo do Imposto BASE DE CÁLCULO DO ICMS
VALOR DO ICMS
1.260,00
151,12
VALOR DO FRETE
VALOR DO SEGURO
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
OUTRAS DESPESAS ACESSORIAIS
VALOR TOTAL DO IPI
VALOR TOTAL DA NOTA
60,00
1.260,00
1.200,00
Observe que o IPI foi incluído na base de cálculo do ICMS, pois o adquirente não revenderá o produto, é o usuário final. Usualmente as empresas quando vendem seus produtos para outras empresas não observam o detalhe e não incluem o IPI na base de cálculo do ICMS. Anotações
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11 - A empresa modelo precisará fazer uma devolução de compras referente à Nota Fiscal nº. 500 de 19/04/XX no valor de R$ 1.000,00 com ICMS de 12% e alíquota do IPI de 5%. * Emitir a Nota Fiscal completa. R.: Natureza da operação: Devolução de compras para comercialização. CFOP: 5.202 No corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria. Destacar o ICMS e sua respectiva alíquota. O valor do IPI deverá ser lançado no campo cálculo do imposto, observe abaixo: Cálculo do Imposto BASE DE CÁLCULO DO ICMS
VALOR DO ICMS
1.000,00
120,00
VALOR DO FRETE
VALOR DO SEGURO
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
OUTRAS DESPESAS ACESSORIAIS
VALOR TOTAL DO IPI
VALOR TOTAL DA NOTA
50,00
1.050,00
1.000,00
As empresas comerciais não têm o campo do IPI em seus talonários, logo utilizamos o IPI que consta no quadro “Cálculo do Imposto” para informar. Observação: Vide exercício 1 e 2 do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” na segunda aula - IPI deste módulo. 12 - Fulano de tal que adquiriu uma mercadoria (roupa ou móveis) da empresa modelo por meio da Nota Fiscal nº. XX de 22/04/XX no valor de R$ 500,00 encontrou um defeito e resolveu devolvê-la à loja no dia seguinte. Emitir Nota Fiscal de Entrada. R.: Neste caso a pessoa física está devolvendo a mercadoria. A empresa terá que emitir uma Nota Fiscal de Entrada. Natureza da operação: Devolução de vendas. CFOP: 1.202 Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e identificar qual a Nota Fiscal original da venda da mercadoria. ICMS: Direito a destaque para fins de crédito.
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Aula 4
Informação Extra ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza O Distrito Federal foi mencionado pelo fato de acumular competência do Estado com municípios, pois sua área territorial não é dividida em município. A matéria foi desenvolvida com base na Lei Complementar nº 116/2003 que trata do ISSQN a nível nacional. Porém cada município legislará conforme esta Lei e não poderá contradizer o que está previsto, as diferenças entre municípios fica no tocante às alíquotas do ISSQN, vencimento do referido imposto bem como os tipos de obrigações fiscais. Atenção! Está disponível no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas a Lei Complementar n.° 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos municípios e do Distrito Federal. Do Fato Gerador e da Base de Cálculo A observação é para legislação local, pois há municípios que cobram a retenção do ISSQN por força da Lei local e na Lei Complementar não referenda muitas atividades para que se faça tal retenção, portanto muita atenção. Da Base de Cálculo Fique atento quanto à legislação municipal de sua cidade, ou seja, quanto às sociedades uniprofissionais e os valores cobrados se são fixos ou não e como prevê a legislação local. Das Alíquotas Verificar se a sua cidade já regulamentou a legislação que traça as normas gerais do ISSQN quanto às alíquotas, pois a sua cidade poderá estar praticando a cobrança de alíquotas inferiores às mencionadas.
Trabalho de Desenvolvimento Prático Como você pode ver, a empresa que fornece os produtos para a Loja teve problemas com a sua máquina industrial. Os novos colaboradores deverão preencher uma Nota Fiscal de Prestação de Serviço, para que eles possam aprender como é o procedimento neste caso. * Usar os formulários disponíveis na apostila.
Anotações
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Exercícios *Pesquisar na legislação de seu município e responder: Educador: As perguntas foram baseadas conforme a Lei Complementar nº. 116/2003 e as respostas são objetivas conforme o descrito na legislação. 1 - Descreva a definição do ISSQN. R.: Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. 2 - Defina prestação de serviços. R.: É o resultado de um trabalho realizado por um indivíduo por meio de uma remuneração. Notamos que ocorreu uma circulação econômica, mas há que se observar que o serviço não é bem material (físico, palpável), mas um capital intelectual. Ainda podemos dizer que fornecemos um trabalho e não uma mercadoria. 3 - Perante a Legislação do ISSQN, Lei Complementar nº 116/2003, quem é o sujeito ativo e o sujeito passivo? R.: Prefeitura Municipal (sujeito ativo) e contribuinte (sujeito passivo). 4 - A empresa de construção civil de sua cidade presta serviços em obras de construção em outra cidade de seu Estado. Perante a legislação municipal do ISSQN a empresa de sua cidade ao emitir a Nota Fiscal de Prestação de Serviços irá recolher o ISSQN para qual município? R.: Nas obras de construção civil o ISSQN será recolhido do município do local da obra, conforme a previsão na Lei Complementar nr. 116/2003. 5 - Pesquise na legislação de seu município e responda: João e Maria contratam um bufê (empresa de organização de festas) para comemorar os 20 anos da empresa. Ao pagar a empresa, eles recebem uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços e uma Nota Fiscal de Venda dos alimentos e bebidas. Com dúvidas, eles indagam à empresa, que é prestadora de serviços, por que emitiu Nota Fiscal de Venda também? Pesquise na legislação se tal fato é correto ou não. Em caso positivo, exemplifique se há outras situações em que na prestação de serviços as mercadorias não compõem a base de cálculo do ISSQN. R.: Pela lista de serviços, o bufê ao emitir a Nota Fiscal deverá separar, fazendo uma de serviços de organização da festa e recepção e outra que envolva os alimentos e bebidas no talão de Nota Fiscal Modelo 1. Lei Complementar nº 116/2003 item 17.11 da lista de serviços. 6 - Uma sociedade profissional formada apenas de advogados, responda: Qual a definição dada pela legislação do ISSQN sobre a sociedade uni profissional? R.: É aquela formada por uma única profissão. Exemplo: Sociedade de advogados, de médicos, de psicólogos, etc.
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7 - João e Maria são sócios de uma empresa de comunicação e realizam uma viagem de negócios. João viaja para o litoral norte e Maria para o litoral sul e ambos se hospedam em hotéis. Com base nas informações abaixo responda: Em que hipótese as refeições e o frigobar dos hotéis compõem a base de cálculo do ISSQN perante a legislação de seu município e a Lei Complementar nº. 116/2003?
Neste hotel encontra-se Maria. E ao se hospedar o hotel lhe informa que o serviço de frigobar e a refeição não estão inclusos na diária.
Neste hotel encontra-se João. E ao se hospedar o hotel lhe informa que o serviço de frigobar e a refeição estão inclusos na diária.
R.: Nos termos da Lei Complementar nº. 116/2003 no item 9.01, quando o serviço de frigobar é cobrado na diária, paga-se o ISSQN, e, quando em separado, paga-se o ICMS. 8 - Pesquisa - sobre o seu município responda: a) Quais as alíquotas do ISSQN? R.: As alíquotas do ISSQN variam de 2% a 5%, lembrando que sua cidade poderá estar utilizando alíquotas diferenciadas por força da Lei local não adaptada às novas determinações. b) Qual o vencimento? R.: O vencimento varia conforme o município. Verifique o de sua cidade. c) Qual o meio de pagamento? R.: Em regra, por meio de algum documento de arrecadação, mas dependendo do porte do município. Há aqueles que recolhem na própria Prefeitura mediante recibo que servirá como comprovante de pagamento ou ainda o município cobra valor fixo para todas as atividades. Verifique o de sua cidade. d) Quais as obrigações fiscais? R.: As obrigações fiscais variam conforme o município, e também há municípios que não instituíram obrigações fiscais. Verifique as de sua cidade. 9 - A empresa Conserta-se Tudo Ltda. efetuou um reparo em um computador de sua empresa no valor de R$ 200,00. Emita a Nota Fiscal de Prestação de Serviço de manutenção do computador para sua empresa. R.: Preencher a Nota Fiscal de Serviços. 10 - Pesquise a legislação de seu município e responda: a) Na figura temos um transporte coletivo urbano. b) Na figura temos um transporte intermunicipal.
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Das informações acima, qual delas o serviço de transporte prestado é tributado pelo ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)? R.: O serviço de transporte de passageiros da competência municipal é o transporte coletivo urbano. Já o transporte de passageiros intermunicipal e interestadual é competência do Estado para cobrar o ICMS. 11 - Emitir Nota Fiscal de Prestação de Serviços de conserto de veículos no valor de R$ 500,00. R.: Preencher a Nota Fiscal de Prestação de Serviços. Anotações
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Aula 5
Trabalho de Desenvolvimento Prático As equipes deverão emitir uma Nota Fiscal de aquisição de imobilizado de pessoa física para a empresa modelo. Emitir Nota Fiscal das empresas M Papéis e M Informática vendendo para a empresa modelo. Estas Notas Fiscais servirão para lançamentos nos Livros Fiscais. Ativo Imobilizado Grupo de Loja de Móveis e de Roupas Abril / 20XX 1 - Compra de um microcomputador de pessoa física Conforme NF - Modelo 1 de entradas - n.° 18 Data: 10/04/XX Valor: R$ 2.500,00 ICMS: Não há destaque, aquisição de pessoa física não gera direito a crédito Condições de Pagamento: À vista Quantidade: 1 Anotações
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2 - Compra de uma impressora de pessoa física Conforme NF - Modelo 1 de entradas - n.° 19 Data: 10/04/XX Valor: R$ 500,00 ICMS: Não há destaque, aquisição de pessoa física não gera direito a crédito Condições de Pagamento: À vista Quantidade: 1
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* Emitir as Notas Fiscais de Despesas da M Papéis Ltda. e da M Informática Ltda. para a empresa modelo, observando que para quem revende é mercadoria e para quem adquire tal compra é despesa.
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Despesas Grupo de Loja de Móveis e de Roupas 3 - Aquisição de despesas de material para escritório Empresa: M Papéis Ltda. NF Modelo 1 - n.° 1.555 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.102 Data: 15/04/XX Valor da Nota Fiscal: R$ 55,83 Valor do ICMS: R$ 6,69 (alíquota 12%) Condições de Pagamento: A prazo- 15/05/XX
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* A referida compra refere-se à despesa para a empresa modelo adquirente. O ICMS em destaque não é creditado.
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4 - Aquisição de despesa de material de processamento de dados. Empresa: M Informática Ltda. NF Modelo 1 - n.° 999 Natureza da Operação: Vendas CFOP: 5.102 Data: 15/04/XX Valor da Nota Fiscal: R$ 88,27 Valor do ICMS: R$ 10,59 (alíquota 12%) Condições de Pagamento: A prazo- 15/05/XX
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* A referida compra refere-se à despesa para a empresa modelo adquirente. O ICMS em destaque não é creditado.
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Outros Abril / 20XX 1 - Conta Telefônica Empresa: Alô Ltda. Conta Telefônica n.° 88 CFOP: 5.303 Data: 30/04/XX Valor: R$ 192,98 2 - Conta de Energia Elétrica Empresa: Sem Luz Ltda. Nota Fiscal n.° 0798260 CFOP: 5.258 Data: 30/04/XX Valor: R$ 254,21 Condições de Pagamento: A prazo- 30/05/XX Maio / 20XX 1 - Conta Telefônica Empresa: Alô Ltda. Conta Telefônica n.° 100 CFOP: 5.303 Data: 30/05/XX Valor: R$ 200,70 2 - Conta de Energia Elétrica Empresa: Sem Luz Ltda. Nota Fiscal n.° 150 CFOP: 5.258 Data: 30/05/XX Valor: R$ 240,70 Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX Anotações
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Exercícios 1 - Emitir Nota Fiscal de Remessa e Retorno de conserto de móveis da empresa modelo, no valor de R$ 2.000,00. R.: Preencher Nota Fiscal - Modelo I. 2 - Em que situação a conta de energia elétrica poderá ser aproveitada como crédito pela indústria? R.: Quando consumida em processo de industrialização, a legislação dá direito ao crédito, exceto para os estabelecimentos comerciais. 3 - Empresa de roupas adquiriu do sr. Antônio das Dores mesas e cadeiras que formarão o imobilizado da empresa. Sabendo que o sr. Antônio é pessoa física, qual o procedimento legal para comprovar a entrada desse imobilizado na empresa? R.: Fazer uma Nota Fiscal de Entrada. 4 - A aquisição de imobilizado gera direito a crédito para a empresa? R.: Sim, desde que vinculado à atividade (objetivo social da empresa). Anotações
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Aula 6
Informação Extra Dos Livros Fiscais Nesta aula ensinaremos sobre os Livros Fiscais que uma empresa tem, ou seja, conforme seu ramo, seja ela indústria ou comércio. E que tais livros poderão ser manuscritos ou por processamento de dados conforme o software que a empresa possuir. Mas as informações são padrões, tudo que está no Livro Fiscal manuscrito estará no livro por processamento de dados e com informações até mais completas ainda. E por meio desses Livros Fiscais é que alimentaremos o setor contábil para gerar os balanços contábeis, os tributos a recolher, as informações que serão fornecidas ao Fisco por meio de obrigações fiscais acessórias e outras peculiaridades.
Trabalho de Desenvolvimento Prático As equipes deverão lançar no “Trabalho de Desenvolvimento Prático” desta aula todas as Notas Fiscais emitidas na segunda, terceira e quinta aulas do módulo de Auxiliar de Escrita Fiscal, nos Livros Fiscais. Educador, caso o curso tenha sido vendido no sistema fechado é bom lembrar que as Notas Fiscais a serem lançadas nos Livros Fiscais incluem as preenchidas no módulo Administrativo, exceto a Nota Fiscal de Prestação de Serviço. Prezado educador, o Livro de Apuração do ICMS será preenchido conforme seu Estado. Após a apuração do ICMS, demonstrar ao aluno a guia de ICMS de seu Estado bem como as obrigações fiscais. Você poderá consultar os livros preenchidos, no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas. Os arquivos são referentes aos meses de abril e de maio, das Lojas de roupas e móveis.
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Aula 7
Livro Livrodo doEducador Educador- -Escrita EscritaFiscal Fiscal
Caro educador, como você já deve ter visto, informações complementares à apostila do aluno estão contidas somente neste Livro do Educador, portanto durante a sua explicação, você deverá informar aos alunos os devidos percentuais. Bom trabalho!
Informação Extra Regime de Tributação Federal Educador, nesta aula o tema abordado é a tributação de âmbito federal que incide sobre o faturamento das empresas, além do IPI já visto no módulo Administrativo. Os alunos conhecerão a forma de tributação sobre o faturamento das empresas optante do Simples Nacional ou Super Simples, do lucro presumido e do lucro real. O lucro arbitrado não foi incluído por ser rara sua aplicação. Simples Nacional Atenção! Você encontrará no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas a tabela com as faixas de faturamento e suas respectivas alíquotas. Assim como a Lei Complementar do Simples Nacional. A legislação do Super Simples / Simples Nacional autorizou algumas atividades prestadoras de serviços a incluirem-se neste regime favorecido e diferenciado, no entanto, a elas serão aplicadas as alíquotas no anexo V e conforme no nível de empregabilidade teremos exceções. Sabendo que nesta tabela não está inclusa a parte previdenciária patronal que fica a cargo da empresa recolher em separado e a alíquota do ISSQN que será inclusa. Pelo sistema, as empresas, dependendo de sua classificação na tabela, poderão ser muito onerosas do que o regime atual praticado por estas atividades. Empresa prestadora de serviços: Receita bruta acumulada
R$ 200.000,00
Receita acumulada dos meses anteriores
Receita bruta do mês
R$140.000,00
Faturamento do mês
Total acumulado
R$ 340.000,00
Verificar tabela para enquadramento da alíquota
Alíquota do IRPJ, CSLL, PIS, COFINS Alíquota do ISSQN Total do % a ser aplicado Valor a recolher do Simples Nacional
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14% 3,50% 17,50% R$ 24.500,00
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Conforme determina a legislação Conforme a faixa de faturamento perante a tabela Somatório dos 14% + 3,50% *Não incluso o INSS patronal que será recolhido em separado
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Empresa prestadora de serviços:
R$ 200.000,00
Receita acumulada dos meses anteriores
Receita bruta do mês
R$140.000,00
Faturamento do mês
Total acumulado
R$ 340.000,00
Verificar tabela para enquadramento da alíquota
Receita bruta acumulada
Alíquota do IRPJ, CSLL, PIS, COFINS Alíquota do ISSQN Total do % a ser aplicado
14.50% 3,50% 18%
Conforme determina a legislação Conforme a faixa de faturamento perante a tabela Somatório dos 14% + 3,50%
R$ 25.200,00
*Não incluso o INSS patronal que será recolhido em separado
Receita bruta acumulada
R$ 200.000,00
Receita acumulada dos meses anteriores
Receita bruta do mês
R$140.000,00
Faturamento do mês
Total acumulado
R$ 340.000,00
Verificar tabela para enquadramento da alíquota
Valor a recolher do Simples Nacional Empresa prestadora de serviços:
Alíquota do IRPJ, CSLL, PIS, COFINS Alíquota do ISSQN Total do % a ser aplicado Valor a recolher do Simples Nacional
15% 3,50% 18,50% R$ 25.900,00
Conforme determina a legislação Conforme a faixa de faturamento perante a tabela Somatório dos 14% + 3,50% *Não incluso o INSS patronal que será recolhido em separado
1 - Ficou mais nítido o prejuízo de alguns setores, como o de prestação de serviços, pois conforme sua empregabilidade poderá recolher-se mais ou menos. Pelo anexo V definem-se as empresas com maior grau de empregabilidade, enquanto que as demais serão sacrificadas. 2 - Também deve-se observar que, na tabela de prestação de serviços, caso a atividade não seja tributada pelo ISSQN, deverá ser excluída a parcela do referido imposto para o cálculo. 3 - No geral, caso a empresa pratique alguma atividade que seja isenta de qualquer tipo de tributo, como, por exemplo, COFINS, PIS e outros, tal percentual deverá ser excluído, tributando os demais. 4 - O documento de arrecadação será definido pelo Comitê Gestor, e a legislação prevê a identificação de cada tipo de receita no documento, como por exemplo: receita de exportação, receita isenta, receita com substituição tributária, receita de vendas no mercado interno.
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5 - Ao observar a tabela de prestação de serviços, verificará as diferentes alíquotas do ISSQN, esta variação poderá provocar discordância dos municípios, pois há municípios que cobram como alíquota máxima 3%, outros como mínima 2% e o anexo das prestadoras de serviços não traz a realidade de cada município. Para calcular o valor devido do Simples Nacional deveremos observar o seguinte: 01
Valor total da receita bruta
02
Alíquota aplicada conforme a faixa de faturamento no anexo I
R$ 95.000,00
03
Valor devido do Simples Nacional sobre a receita bruta
x 9,12% R$ 8.664,00
Reduções 01
Receitas de exportação (dedução da COFINS - não incide sobre tal receita) R$ 12.000,00 x 1,26% (COFINS - parte fracionada conforme o anexo I)
R$ 151,20
02
Receitas de exportação (dedução do PIS - não incide sobre tal receita) R$ 12.000,00 x 0,30% (PIS - parte fracionada conforme o anexo I)
R$ 36,00
03
Receita de exportação + receita de mercadorias sujeitas à substituição tributária = R$ 20.000,00 x 3,10%
R$ 620,00
(ICMS - parte fracionada conforme o anexo I - sobre as receitas de exportação não incidem ICMS e sobre as receitas de mercadorias sujeitas à substituição tributária o ICMS já foi retido na fonte - ou seja - já está pago na aquisição) 04
Total das reduções
R$ 807,20
05
Valor do Simples Nacional devido com as reduções
R$ 7.856,80
Das obrigações fiscais, do responsável e da fiscalização das microempresas e empresas de pequeno porte
Quanto às obrigações fiscais, a tendência é unificar as informações para todas as esferas, são chamadas de simplificadas, mas de preenchimento complexo devido às informações exigidas.
Obrigações trabalhistas
Este benefício apontado pela legislação quanto às questões trabalhistas não existiu, são apenas aspectos administrativos. Não ocorreu nenhum beneficio que envolvesse redução de carga tributária efetiva.
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Pequeno Empresário e Empreendedor Individual Este tópico era a base fundamental do Supersimples/Simples Nacional, mas infelizmente os elaboradores da Lei Complementar deram uma mudança de rumo e o pequeno empresário/empreendedor individual ficou reduzido apenas a este termo. Da Abertura e da Baixa Educador: Quanto a esta sincronização das três esferas para o Supersimples/Simples Nacional ainda não sabemos como o governo federal vai agir em locais de difícil acesso à informática, municípios sem estrutura. Mas a legislação menciona esta integração. Dos Benefícios Educador: Este tópico talvez seja o único benéfico e voltado realmente para as empresas optantes do Supersimples/Simples Nacional, como meio de incentivo a fazer investimentos visando ao crescimento dessas empresas.
Lucro Presumido A base de cálculo do lucro presumido para o Imposto de Renda é de 8% para atividade comercial/ industrial, 32% para atividade de prestação de serviços, 1,60% para atividade de comércio de combustíveis e 16% para as empresas prestadoras de serviços, cuja receita bruta anual não ultrapassar o limite de 120.000,00. Caso no decorrer do ano ultrapassar tal limite a empresa terá que recolher a diferença desde o início do ano em cota única. Exemplificando: Imposto de Renda
Comercial / Industrial Faturamento
100.000,00
100.000,00
X8%
X32%
8.000,00
32.000,00
Lucro Presumido Base Cálculo
X15%
Alíquota A pagar
Rotinas RotinasAdministrativas Administrativas
Prestação de Serviço
1.200,00
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X15% 4.800,00
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Livro Livrodo doEducador Educador- -Escrita EscritaFiscal Fiscal
Atividade Mista (comércio e prestação de serviço) 100.000,00
Faturamento Lucro Presumido Base Cálculo
50.000,00
X8%
X32%
8.000,00
16.000,00 24.000,00
Total Base de Cálculo (comércio + serviços)
15%
Alíquota do Imposto de Renda 3.600,00
A pagar Contribuição Social
Comercial / Industrial Faturamento
100.000,00
100.000,00
X12%
X32%
12.000,00
32.000,00
Lucro Presumido Base Cálculo
X9%
Alíquota A pagar
Prestação de Serviço
X9%
1.080,00
2.880,00
Atividade Mista (comércio e prestação de serviço) 100.000,00
Faturamento Lucro Presumido Base Cálculo
50.000,00
X12%
X32%
12.000,00
16.000,00 28.000,00
Total Base de Cálculo (comércio + serviços)
X9%
Alíquota do Imposto de Renda 2.520,00
A pagar COFINS E PIS
COFINS Faturamento
Rotinas Administrativas
100.000,00
X3%
Alíquota Valor a Recolher
PIS
100.000,00
3.000,00
60
x0,65% 650,00
Formação Profissional
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Lucro Real A empresa A teve uma receita no valor de R$ 100.000,00 e despesas (custos) no valor de R$ 60.000,00.
Demonstrativo do Lucro Real Receita
100.000,00
(-) Custos
(60.000,00)
= Lucro
40.000,00
Alíquota Imposto de Renda (15%)
6.000,00
Alíquota Contribuição Social (9% )
3.600,00
COFINS E PIS Demonstrativo de saídas da COFINS e do PIS COFINS
PIS
100.000,00
Faturamento
100.000,00
7,60%
Alíquota % 7.600,00
Débito
1,65% 1.650,00
Demonstrativo de saídas da COFINS e do PIS COFINS
PIS 40.000,00
Insumos e outros
40.000,00
7,60%
Alíquota % Crédito
1,65%
3.040,00
660,00
COFINS
PIS
Apuração
Débito
7.600,00
1.650,00
(-) Crédito
3.040,00
660,00
4.560,00
Saldo a recolher
Rotinas RotinasAdministrativas Administrativas
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990,00
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Trabalho de Desenvolvimento Prático Educador, neste “Trabalho de Desenvolvimento Prático”, o regime tributado proposto é o Simples Nacional. A tributação do lucro presumido e do lucro real fica a critério do educador como matéria extra. * Adquirir os formulários: DARF Simples e DARF Comum.
Opção - empresa optante do Simples Nacional. Faturamento de abril - terceira aula do módulo Escrita Fiscal. R$ 2.000,00 (referente à NF Venda a Consumidor nº. 005 de 22/04/XX) R$ 5.000,00 (referente à NF M1 nº. 020 de 27/04/XX) Para o cálculo do Simples Nacional, a empresa modelo estará classificada no anexo I hipoteticamente como microempresa na faixa de 4%. Como a empresa é RPA no Estado, desconta-se a parcela do ICMS que é de 1,25%, ou seja, 4% (-) 1,25%= 2,75%.
MÊS
04/XX
Faturamento
R$ 7.000,00
Alíquota
X 2,75%
A recolher
R$ 192,50
Faturamento de maio - terceira aula do módulo de Escrita Fiscal. R$ 4.000,00 (referente à NF M1 nº 021 de 23/05/XX) R$ 11.000,00 (referente à NF M1 nº 022 de 28/05/XX) Para o cálculo do Simples Nacional, a empresa modelo estará classificada no anexo I hipoteticamente como empresa de pequeno porte na faixa de 6,84%, como a empresa é RPA no Estado, desconta-se a parcela de 2,33% referente ao ICMS, ou seja, 6,84% (-) 2,33%= 4,51%. MÊS
05/XX
Faturamento
R$ 15.000,00
Alíquota
X 4,51%
A recolher
Rotinas Administrativas
R$ 676,50
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Já o documento de arrecadação será preenchido como modelo aprovado pelo Comitê Gestor de Tributação previsto na Lei Complementar. Observação: Não se esqueça de que a apuração é mensal. Educador, nesta aula do Simples Nacional é fundamental a atenção que será exigida para que o aluno não se confunda, pois as alíquotas dos anexos estão inclusas nas microempresas e nas empresas de pequeno porte dos Estados, quando não forem enquadradas neste tratamento favorecido, a parcela do ICMS deve ser deduzida da alíquota e o mesmo para os municípios.
Preenchimento: Campo 01: Nome da empresa. Campo 02: Período de apuração- 30/04/XX e 31/05/XX. Campo 03: Número no CNPJ da empresa modelo. Campo 04: Data do Vencimento. Campo 05: Valor Principal. Campo 06: Valor da Multa. Campo 07: Valor Juros/Encargo. Campo 08: Valor Total. Campo 09: Autenticação.
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ÚLTIMAS INFORMAÇÕES! Caro educador, chegamos ao fim do módulo, que compreendeu os assuntos referentes à Escrita Fiscal. Curso Vip - Módulo Se o curso vendido for apenas o módulo, você deverá checar todas as atividades práticas desenvolvidas nessas 7 aulas e promover a apresentação do projeto. Por isso, é inserida mais uma aula no término do curso, completando desta forma 8 aulas. Curso fechado Se o curso for vendido em sua totalidade, você deverá orientar que as informações não param por aqui e que outras serão acrescentadas nos próximos módulos. Qualquer que seja o sistema de comercialização, é importante antes de encerrar o volume certificarse de que:
• Todas as atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” foram corrigidas e digitadas corretamente para compor o projeto final;
• Os exercícios da apostila foram corrigidos e assinados;
• O formulário de avaliação formativa está devidamente preenchido e encaminhado à secretaria da franquia, assinado pelos alunos.
Após certificar-se dessas atribuições, seu aluno estará seguro e preparado para encarar outros desafios. Boa aula e sucesso! Anotações
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Formação Profissional
Livro do Educador - Escrita Fiscal
Trabalho de Desenvolvimento Prático
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Formação FormaçãoProfissional Profissional
Livro Livrodo doEducador Educador- -Escrita EscritaFiscal Fiscal
Trabalho de Desenvolvimento Prático
Caro educador, este é o momento de ajudar o seu aluno na finalização do projeto final. Para a realização desta última aula, é importante que você verifique se todas as atividades realizadas durante as 47 aulas do curso, ou em caso de venda VIP, as atividades por módulo foram preenchidas e corrigidas. Somente após esta conferência, o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” poderá ser finalizado. Lembramos que você deverá convidar pessoas ilustres para compor a banca julgadora, essas pessoas poderão ser empresários ou políticos, além da presença do franqueado e coordenador pedagógico. Boa sorte! Orientações Importantes Antes de finalizar o projeto do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”, vamos verificar as próximas ações por meio de um check-list:
• Todas as atividades desenvolvidas ao longo do curso deverão ser digitadas e impressas;
• As atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” deverão ser encadernadas na ordem de desenvolvimento, seguindo as instruções do educador;
• Conferir se as atividades estão devidamente corrigidas por você, educador;
• Verificar se os formulários anexados à(s) apostila(s) foram preenchidos e corrigidos pelo educador, pois estes formulários fazem parte do projeto final;
• Estimular a criação de um nome fantasia e um logotipo para a Loja, seja de móveis ou roupas. Lembramos que as atividades deverão ser impressas no papel timbrado, garantindo, assim, a padronização dos documentos;
• O projeto final será exposto para uma banca julgadora, selecionada por você, portanto, estimule a preparação prévia da apresentação com o uso dos recursos audiovisuais, exposições, workshop, etc. Providencie com a sua equipe slides de apresentação, cartazes, desfiles, etc;
• Deverá ser anexada no final do projeto a opinião do aluno em relação ao método de ensino utilizado neste curso e como isso poderá ajudá-lo em relação à empregabilidade daqui para frente;
• Cada aluno deverá fazer uma dedicatória e anexar no final do projeto, afinal de contas, ele não chegou aqui sozinho, muitas pessoas podem ter sido cúmplices desse sucesso.
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Formação Profissional
Livro do Educador - Escrita Fiscal
O Dia da Apresentação Para que o dia da apresentação seja um sucesso, é importante reunir as equipes dias antes e rever tudo o que será apresentado nesse grande dia. Essa apresentação não é simplesmente a exposição de um trabalho, é a oportunidade que eles terão em demonstrar o profissional que se tornaram e o que eles poderão contribuir com as empresas a partir de agora. Para evitar preocupações e nervosismo, peça que cheguem com 15 minutos de antecedência e aproveitem para reler o projeto. O Projeto Final O projeto final deverá conter:
• Capa, identificando o nome da Loja em questão (móveis ou roupas);
• Folha de Rosto, constando o nome dos participantes, nome do educador e turma;
• Introdução;
• Dedicatória, fazendo referência às pessoas que contribuíram para a realização deste sonho;
• Desenvolvimento das atividades do curso, colocando no final os formulários devidamente preenchidos e corrigidos.
O projeto final deverá ter duas cópias, sendo uma para ficar arquivada na franquia e outra para que o aluno possa apresentar onde achar necessário. O projeto será avaliado por você e também pela banca julgadora, portanto cuide de todos os detalhes. Esperamos que você tenha realizado um ótimo trabalho e que seus alunos possam a partir de agora oferecer, ao mercado de trabalho, conhecimento, habilidade, empenho e dedicação, afinal de contas, é isso que as empresas tanto necessitam. A Rede Microlins deseja sucesso e promissoras realizações para você. Boa sorte a todos. Microlins Franchising Departamento Pedagógico E-mail:
[email protected]
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Índice
Manual do Educador
Introdução ------------------------------------------------------------------------ 72
Bem-Vindo à Microlins ----------------------------------------------------------- 73 A Empresa ------------------------------------------------------------------------ 73 Curso Livre ----------------------------------------------------------------------- 74 Duração das Aulas e Freqüência Semanal ------------------------------------ 74 Quantos Alunos Posso Ter em Sala? ------------------------------------------ 74 Avaliações ------------------------------------------------------------------------ 75 Planejamentos ------------------------------------------------------------------- 75 Aqui na Microlins Você Tem Direito aos Seguintes Benefícios -------------- 76 Procedimentos nas Aulas ------------------------------------------------------- 76 Situações de Ausências do Educador ---------------------------------------- 77 Feriados -------------------------------------------------------------------------- 78 Vestuários e Comportamentos ------------------------------------------------- 78 Dia do Pagamento --------------------------------------------------------------- 79 Avaliação dos Educadores ------------------------------------------------------ 79 Responsabilidades -------------------------------------------------------------- 79 Como Ser um Bom Educador? ------------------------------------------------- 79 A Tarefa do Educador Pode se Dividida em Algumas Categorias ---------- 79 Acessar o Site Microlins, Pedagógico ----------------------------------------- 80 Qualidades do Educador --------------------------------------------------------- 80 Vestindo a Camisa ---------------------------------------------------------------- 82 Linguagem Didática -------------------------------------------------------------- 82 Tom de Voz ------------------------------------------------------------------------ 82
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Manual Manualdo doEducador Educador
Utilização do Tempo -------------------------------------------------------------- 83 Atitudes -------------------------------------------------------------------- 83 Variação de Estímulos ------------------------------------------------------------ 84 Promover Aulas Mais Atraentes ------------------------------------------------- 85 Incentivos e Reforços ------------------------------------------------------------ 87 Interdisciplinaridade -------------------------------------------------------------- 87 Relacionamento Educador - Aluno ---------------------------------------------- 89 Clima de Permissividade --------------------------------------------------------- 89 Realidade X Teoria ---------------------------------------------------------------- 89 Realizar Reuniões Constantes com a Coordenação Pedagógica ------------ 91 Evitar a Orientação Errada dos Produtos -------------------------------------- 91 Alunos Portadores de Necessidades Especiais: O que Fazer? --------------- 93 Deficiência --------------------------------------------------------------------------- 93 Incapacidade ----------------------------------------------------------------------- 93 Desvantagem --------------------------------------------------------------------- 93 Monitor ------------------------------------------------------------------------------ 101 Lei nº9394, de 20 de novembro de 1996 --------------------------------- 102 Decreto nº2.208, de 17 de Abril de 1997 ---------------------------------------- 103 Anotações
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Manual do Educador
Caro Educador,
A Microlins conta com um departamento dedicado exclusivamente a você, na elaboração dos materiais didáticos e de apoio, dos manuais de aula, responsável pelos processos certificatórios de nossos educadores, além de treinamentos via web por um site exclusivo para educadores e via Satélite pela nossa TV UCM. Seu educador passou por um processo de treinamento e certificação e está apto a ministrar as aulas deste curso, exatamente como elas foram criadas - seguindo os padrões de qualidade de órgãos competentes, analisadas e testadas por profissionais graduados e pós-graduados. Peça a ele(a) para ver esses certificados de formação. Seu coordenador pedagógico também é certificado e passou por um processo mais exigente e, da mesma forma, está apto a atendê-lo!
Bons estudos. Att,
Departamento Pedagógico
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Manual Manualdo doEducador Educador
Introdução
Missão do Educador Desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno, por meio de aulas dinâmicas, interativas e interdisciplinaridade entre cursos; proporcionar ao aluno uma visão global de conceitos como: cidadania e profissionalismo, preparando-o assim de forma abrangente ao mercado de trabalho.
A escola, enquanto um dos organismos da sociedade civil, é o local por excelência para o desenvolvimento do processo de transmissão-assimilação do conhecimento elaborado. Isto é: a escola é o local onde o indivíduo estaria se instrumentalizando para atuar no meio social ao qual pertence. Nesse sentido, a prática social global é o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa.
( BETTY, 1985 )
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“A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver” Nietzsche
Bem vindo à Microlins! Olá Educador, Este material foi desenvolvido para auxiliar você em seu dia-a-dia e apresentar melhor o funcionamento da empresa na qual você trabalha. Aproveite as dicas deste manual e melhore cada vez mais suas aulas e o seu trabalho. Assim sua realização profissional irá acontecer e o aproveitamento de suas aulas será 100%.
A Empresa Você está trabalhando em uma grande empresa. A Microlins é o maior centro de formação profissional do Brasil, já consagrada com seus mais de 15 anos de história. Nascemos como uma escola de informática em uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo, mas como o mundo não pára, assim fizemos nós. Para acompanhar o mercado cada mais exigente e em expansão ampliamos a nossa grade de cursos oferecidos e criamos nossa própria metodologia, embasada em estudos e experiências realizados. Hoje, contamos com diversos cursos nas mais diferentes áreas, o que possibilita que o nosso cliente seja atendido em sua real necessidade e dentro de sua área de interesse. Veja a Missão que você está abraçando ao fazer parte da Família Microlins:
Transformar os sonhos dos nossos alunos em realidade através da educação, formação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho. Converse com seu Coordenador Pedagógico e com os outros Educadores e conheça todos os cursos que a sua escola oferece, lembre-se de que é muito importante este aspecto, porque você vai trabalhar aqui na Microlins com a interdisciplinaridade1. Dentro deste processo você e outro Educador podem intercalar os conteúdos e os alunos terão a oportunidade de ampliar o conhecimento podendo ver aquilo que eles estão aprendendo ser aplicado em outras situações.
A interdisciplinaridade pode ser percebida como esse conhecimento produzido quando as fronteiras deixam de ser linhas estanques, rígidas, que aprisionam e se flexibilizam, assumindo múltiplas possibilidades (FURLANETTO, 2000, p.88-89).
1
Interdisciplinaridade: processo pelo qual se estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de conhecimento.
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Para que este processo possa acontecer de forma satisfatória converse com os Educadores e veja conteúdos que são compatíveis, depois é só mostrar como ele pode ser aplicado de outras formas!
Curso Livre “Segundo categoria criada na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB, [ o Curso Livre ] é profissionalização rápida e por ser curso profissionalizante, não há estágio”, (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Nossos cursos na Microlins estão enquadrados nesta categoria, qualquer dúvida recorra ao anexo! Você também pode encontrar este documento em www.microlins.com.br na área restrita em pedagógico; diversos.
Duração das Aulas e Freqüência Semanal Nós adotamos o sistema de aulas de 90 minutos em dois dias. O aluno pode freqüentar o curso uma ou duas vezes por semana, dependendo do curso a ser realizado, além de ter o direito, em todas as sextas-feiras, de repor aulas (mediante agendamento feito na secretaria até quinta-feira), esclarecer possíveis dúvidas do conteúdo ou treinar o aprendizado (este procedimento é padrão em toda Rede Microlins). Aos sábados as aulas são com a carga dobrada, para que o aluno possa ver todo o conteúdo que ele veria na semana se freqüentasse duas aulas de 90 minutos. Os cursos ministrados nos finais de semana são realizados contendo duas aulas no mesmo dia, com um intervalo de 15 minutos para descanso. Os cursos que não podem ser dados aos sábados são: Primeiros Passos da Informática e Melhor Idade Conectada por ser direcionado a crianças e idosos.
Quantos Alunos Posso Ter em Sala? A Microlins desenvolve seus cursos de informática com um número fixo de dois alunos por microcomputador. O número máximo de alunos por laboratório de informática é de 20, podendo variar para menos conforme a sala, quantidade de micros e curso. Dois alunos por micro melhora a apropriação do conteúdo, ajuda-o a vencer a timidez, estimula e prepara-o para o trabalho em equipe, essencial no mercado de trabalho, além de criar vínculos afetivos tão importantes nos dias atuais. Aos 45 minutos de aula, o educador deve realizar a troca das duplas para que ambos estudem igualmente, utilizando o micro. A cada mês, as duplas devem ser trocadas. Na sala multidisciplinar temos o número máximo de 25 alunos. O mesmo acontece no laboratório de Hardware e Redes. O curso de inglês (New Generation) comporta até 15 alunos por sala.
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Avaliações A Microlins trabalha com a avaliação formativa. Nossas avaliações são feitas diariamente e do mesmo modo são feitas as modificações na maneira de aplicar o conteúdo para que o aluno não siga adiante sem ter aprendido o conteúdo aplicado no momento. Sabemos que a função essencial da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor ensinar. (Perrenoud, 1999, p.204). Pensando nisso a Microlins adota esta forma de avaliação, podendo então avaliar e determinar quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. (Libâneo, 1994, p.204). Em cada um de nossos cursos a avaliação formativa é aplicada de uma forma diferente, por isso, no Livro do Educador do curso que você ministrará aulas, você encontra quais métodos avaliativos deverá usar. Para Luckesi (1999, p.43) “para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos”. Para sabermos se nossos alunos estão realmente aprendendo e para que a nossa garantia de aprendizado seja efetivada, cada aluno é avaliado de forma individual, por meio dos métodos de cada curso específico. Esta metodologia permite que você identifique o problema do aluno e o sane antes de seguir para o próximo conteúdo, garantindo assim a aprendizagem do aluno e a certeza de boas notas ao final do curso.
Planejamentos A Microlins Franchising oferece aos Educadores planejamentos dos diversos cursos existentes que devem ser seguidos integralmente para manter a padronização do ensino na Rede. É o conteúdo mínimo a ser transmitido. Adequações regionais, conteúdos extras e abordagem das atualidades podem e devem ser feitas por você. Para serem completamente eficientes, esses planejamentos de aula deverão ser ajustados antes do início de um curso adaptando-o à sua realidade de tempo de curso, prevendo os feriados e similares. O material (apostila, manuais e materiais extras) deverá ser estudado com antecedência e por completo, para evitar desvios de objetividade do curso. Cada aula deverá ser preparada com antecedência para evitar falhas graves no ensino - entenda antecedência como um tempo extra de trabalho fora da Franquia. Importante: Dependendo do rendimento da turma, o planejamento de aula poderá ser modificado no meio do curso, a fim de se adequar às previsões. Este procedimento, ao contrário do que muitos pensam, deve ser rotina dos Educadores, afinal, não existirá uma turma que seja igual à outra. Então, o planejamento deverá sofrer ajustes para que o curso tenha começo, meio e fim satisfatórios, sem “buracos” de conteúdos ou sem falta de tempo para terminar. Os planejamentos se encontram disponíveis em nosso site para download. Atente-se ao fato de que em alguns de nossos cursos o planejamento é o próprio livro do Educador.
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Formação FormaçãoProfissional Profissional
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Aqui na Microlins Você Tem Direito aos Seguintes Benefícios:
• Sala de Educadores com armário individual, café e informações de horários;
• Biblioteca Técnica com os principais veículos de comunicação da área (revistas, jornais e livros) para consulta interna; os próprios educadores podem montar uma biblioteca, compartilhando seus títulos para consulta;
• Treinamentos periódicos para atualização dos docentes, de acordo com as necessidades individuais, a serem programados pela coordenação com a Máster ou a Franchising. Veja no www.microlins.com.br/sapientia no link calendário as datas das audioconferências e transmissões via satélite voltadas à sua formação;
• Material de suporte encontrado no site www.microlins.com.br, pedagógico;
• Quadro de horários dos educadores (exposto em lugar visível);
• Computador com acesso à Internet para consultas e pesquisas, além de impressora;
• Manual do Educador impresso para leitura e constante instrumento para sanar as dúvidas. Um manual ficará impresso e disponível na sala dos educadores.
Procedimentos nas Aulas
• Controle das Aulas: Cada turma tem o registro de suas aulas em um diário de classe emitido pelo Sistema de Gerenciamento Escolar. Além do material, do conteúdo e das atividades desenvolvidas em sala de aula, nele devem ser registradas observações importantes da turma. No diário de classe deverá estar anexada a lista de chamada, impressa pela Secretaria da Unidade e que deve ser assinada pelo aluno, todos os dias. Devem ser entregues na secretaria ao final da aula, para a transcrição das faltas para o Sistema de Gerenciamento Escolar Informatizado.
• Horários: Recomendamos que o Educador chegue, no mínimo, com 15 minutos de antecedência, para que cada aula comece exatamente no horário previsto, além de poder fazer uma rápida revisão do assunto a ser abordado. O encerramento também no horário previsto permite ao próximo Educador preparar-se para a aula a seguir.
• Preparação para o Início das Aulas: Antes do início das aulas, o Educador deve fazer a verificação dos seguintes materiais:
- Diário de Classe (retirar na Secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;
- Lista de chamada (retirar na Secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;
- Ficha de aula (retirar na secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;
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Formação Profissional Formação Profissional
Manual do Educador
- Materiais que serão usados na aula;
- Pincel e apagador para quadro (retirar na Secretaria);
- Lista de entrega de material (quando houver apostilas): deve ser colhida a assinatura do aluno.
• Encerramento das Aulas: Ao término do tempo regular de aula, o Educador tem poucos minutos para realizar várias providências:
- Entrega de comunicado aos alunos, vindo da secretaria (se tiver);
- Despedir-se dos alunos;
- Deixar a sala em ordem: apagar o quadro, recolher pertences pessoais e posicionar cadeiras e equipamentos para a próxima aula.
- Registrar o conteúdo ministrado no Diário de Classe e devolvê-lo à secretaria.
OBS.: É preciso iniciar e terminar as aulas pontualmente, para que a próxima aula tenha início no horário previsto, evitando-se o fluxo excessivo de alunos nos corredores e reclamações diversas.
• Última aula do dia: O Educador que ministra a última aula do dia deve fazer uma verificação geral antes da saída, observando a arrumação geral da sala, limpeza do quadro, desligamento do condicionador de ar ou ventilador, dos equipamentos, luzes e o fechamento das janelas e portas.
Situações de Ausências do Educador
• Ausências do Educador: Caso você tenha a necessidade de se ausentar por períodos que incluam uma ou mais aulas, comunique à diretoria ou à coordenação pedagógica, em tempo hábil (mínimo de 24 horas) para que assim seu Coordenador possa junto com o Educador substituto planejar a aula;
• Ausências não programadas: Na impossibilidade de ministrar uma aula prevista, o procedimento é avisar a direção o mais breve possível, para que se providencie a sua substituição. Aqui se percebe a importância de manter o planejamento em dia, visto que se por qualquer razão você não puder ministrar suas aulas seus alunos não terão prejuízo, porque o substituto seguirá o seu planejamento exatamente de onde você parou e de onde estava previsto;
• Atrasos: Os horários de início e encerramento das aulas devem ser respeitados rigorosamente. Eventuais atrasos na sua chegada à escola poderão causar-lhe sanções negativas dependendo do seu contrato com a franquia.
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Formação FormaçãoProfissional Profissional
Manual Manualdo doEducador Educador
Feriados Não há regra estabelecida para o prolongamento de feriados. Planeje antes as aulas para não contatar os alunos com objetivo de verificar a prédisposição deles em “emendar” ou não o feriado. Esta decisão fica a cargo da direção. Considera-se que: Você deve estar disponível, já que estará recebendo estas aulas (dia de aula normal);
• Se você agendar algum compromisso nestas datas, será considerado falta e deve ser comunicado à direção com antecedência. Verifique sempre a possibilidade de banco de horas com o seu coordenador;
• Eventuais cancelamentos de aula nestes dias serão de exclusiva responsabilidade da direção.
Vestuários e Comportamentos A franquia tem um padrão de uniforme que deve ser obedecido. Converse com o seu Coordenador Pedagógico.
• Opcional: Jaleco
Para Educadores que têm poucas aulas semanais ou freelancer (de 2 a 4 aulas), pode ficar muito dispendioso ao Franqueado fornecer um uniforme. Para tanto existe o jaleco, que deve ser deixado na Microlins e colocado sobre a roupa comum do Educador. As roupas usadas sob o jaleco deverão ser adequadas ao nível da Rede. Um estilo discreto e simples ajusta-se bem ao clima de trabalho e ao ambiente social em relação aos alunos. As restrições ficam para as roupas que, fora do critério mencionado, tornam-se alvo de atenção, tais como: shorts, camisetas, blusas com cintura à mostra, bermudas curtas colantes, decotes exagerados, minissaias e excessos em geral. Importante:
• Nunca ministre aulas com chicletes na boca - isso mostra desprezo por quem está recebendo o ensinamento;
• Não utilize perfumes fortes e fique atento se você não tem cheiro forte de suor - pergunte sempre ao pessoal da franquia se sua aparência e apresentação estão boas;
• Mau hálito também deve ser motivo de preocupação - cuide-se!;
• Para o caso das mulheres, utilize maquiagens suaves e nunca pinte as unhas com cores gritantes.
Tomando estes cuidados, você terá, só pela aparência, 20% de respeito da turma, sem precisar falar nada.
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Dia do Pagamento O seu pagamento será realizado de acordo com critérios estabelecidos pela franquia, sendo referente ao mês anterior. Solicita-se seu comparecimento nas datas definidas pelo Franqueado para o recebimento (informe-se na Secretaria de sua Unidade).
Avaliação dos Educadores Periodicamente ou quando julgar necessário, a direção da escola poderá realizar com os alunos uma avaliação do trabalho realizado pelo educador, no sentido de verificar o nível de satisfação em relação ao Educador e ao conteúdo ensinado. Não encare esta avaliação como censura e sim como possibilidade de crescimento. Informe-se dos problemas encontrados referentes ao seu desempenho e tome as providências corretivas: evolua!
Responsabilidades É de sua Responsabilidade:
• Ministrar as aulas de maneira didática com exercícios, exemplos práticos e, acima de tudo, muita criatividade, seguindo a metodologia específica do seu curso;
• Manter a disciplina dos alunos, não permitindo comportamentos que possam prejudicar o bom andamento das aulas;
• Cuidar da sala e dos equipamentos, que estão sob sua responsabilidade (computadores, impressoras, cadeiras, lousa, etc.).
Como Ser um Bom Educador? Para que você proporcione orientação satisfatória à aprendizagem, precisa conhecer especificamente o seu papel nessa questão, bem como as técnicas capazes de permitir a aprendizagem eficiente.
A Tarefa do Educador Pode Ser Dividida em Algumas Categorias:
• Você precisa auxiliar o aluno a compreender os objetivos a serem atingidos, assim como o processo para atingi-los;
• Você deve prever e impedir o uso de técnicas erradas e, para isso, deve avaliar o seu trabalho e corrigi-lo periodicamente, a fim de impedir a ineficiência do processo ensinoaprendizagem;
• Você precisa dar ao aluno apoio moral e sentimentos de segurança e confiança;
• Estudar detalhadamente, antes de entrar em sala de aula, todo o conteúdo a ser ministrado, a fim de evitar situações vexatórias (um educador que não sabe o que ensina, não será respeitado por nenhum aluno, nem pelo mais ignorante no assunto).
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Manual Manualdo doEducador Educador
Acessar o Site Microlins, Pedagógico Todo Educador Microlins tem o direito de acessar o site pedagógico e os hot sites para obter suporte em forma de exercícios, testes, planejamentos e materiais extras. Quem faz o cadastramento para acesso dos sites é o próprio franqueado, de maneira rápida e prática, na área restrita do site Microlins, item “cadastros”. Não basta a secretária ou outra pessoa apenas imprimir planejamentos ou algum documento para os educadores - existem inúmeros materiais que são direcionados exclusivamente aos Educadores, e por isso, somente você saberá a importância de cada um. O Coordenador Pedagógico também não tem conhecimentos necessários para saber de todos os conteúdos, portanto o canal deve ser realmente direcionado a você. Converse com o seu Coordenador Pedagógico sobre este acesso.
Qualidades do Educador O respeito pelas pessoas e o auto-respeito são essenciais à criação da liberdade pessoal e ao estabelecimento de relações humanas adequadas. Veja, agora, algumas qualidades que são esperadas de você:
• Comportamento Racional
É indispensável que você tenha habilidade para enfrentar racionalmente problemas pessoais e profissionais, evitando o descontrole emocional que pode comprometer o estabelecimento de atitudes lógicas;
• Cooperação
O ensino é realizado em ambiente social, portanto, cabe a você cooperar com as pessoas na ação de pensar, escolher e agir em resposta às situações;
• Amizade
Ensinar é, acima de tudo, uma atividade humana. Exige envolvimento com os outros e afeição pelos semelhantes. A sua atitude amistosa deve ser orientada pela sabedoria e objetividade e não pelo sentimentalismo e ausência de espírito crítico;
• Compreensão
A amizade deve ser sustentada por uma profunda empatia pelo ser humano. Compreender cada resposta, cada comportamento do aluno é respeitá-lo como um ser total;
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• Atitude Democrática
Significa garantir a todos aqueles que se encontram envolvidos nas atividades a possibilidade de participarem dos trabalhos com igualdade de oportunidades. Você deve ter em mente que o autoritarismo ou o liberalismo desmedido podem trazer conseqüências danosas para atingir os objetivos de ensino e aprendizagem;
• Paciência e Justiça
As pessoas são diferentes umas das outras. São como músicas, que têm ritmos diferentes. Alguns alunos reagem imediatamente à situação, enquanto outros demoram mais para apresentar a sua resposta. Respeitar a velocidade de cada um, preparando mais exercícios para os que se desenvolvem mais rapidamente e não deixando nenhum aluno sem fazer o mínimo proposto, garante uma turma heterogênea que caminha junto;
• Entusiasmo e Espontaneidade
Você deve ter a habilidade de criar uma atmosfera entusiástica e saudável na sala de aula, objetivando facilitar o contato entre pessoas e a realização das atividades propostas. Nesta situação, apresente-se descontraído, seguro, natural, com gestos simples e dinâmicos e, acima de tudo, completamente acessível a todos;
• Facilidade de Expressão
A comunicação é imprescindível na vida humana. Quando falamos em expressão, compreendemos uma série de modalidades, ou seja: a expressão verbal, a escrita e a não-verbal. Qualquer que seja a forma adotada, você deve facilitar a transmissão de suas mensagens e verificar sistematicamente se está havendo compreensão das mensagens que transmite.
- Verbal - falar moderadamente, com pausas, pronunciar as expressões de outra língua corretamente e usar tom de voz compatível com o ambiente;
- Escrita - uma boa caligrafia é essencial para se fazer entender. Se você não a possuir, em virtude do quadro branco ser muito escorregadio, aconselhamos gastar algumas horas praticando, exatamente como se fazia em cadernos de caligrafia;
- Não-verbal - esta comunicação deve confirmar a verbal e a escrita. O ser humano confirma mais o que fala pela sua expressão facial e também pela corporal - tome cuidado com estes detalhes.
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Manual Manualdo doEducador Educador
É impossível enumerar isoladamente as características e capacidades responsáveis pela eficiência do educador - use a sensibilidade, o bom senso e pergunte sempre a opinião alheia. Uma forma do Educador se manter eficiente durante sua atuação é o de estar sempre com a sua preocupação centralizada nos alunos. No site Sapientia www.microlins.com.br/sapientia - link hemeroteca você encontrará diversos textos que podem ser usados para a sua formação, além disso, o seu Coordenador Pedagógico vai todo mês replicar o sapientia, do qual ele participa na máster franquia. Cobre-o disso!
Vestindo a Camisa Você, Educador, é responsável pela veiculação de uma série de mensagens que emanam da empresa e que se dirigem aos alunos, visando a determinados resultados. “Ser” Microlins e não “estar” na Microlins, garante ao aluno a constatação da seriedade da empresa, de nosso material, do compromisso que temos com o sonho do aluno - capacitá-lo para o mercado de trabalho, visando à maior qualidade de vida, status e conseqüente felicidade. Diante da sua enorme responsabilidade, você precisa desempenhar o seu papel segundo alguns padrões técnicos de ensino, que envolvem desde a linguagem didática até os gestos mais simples.
Linguagem Didática Entende-se por linguagem didática o uso das palavras como meio de expressão utilizada no ensino. Deve ser simples, correta, expressiva e acessível ao nível da classe e diferir da linguagem fria, calculada e displicente. Outro cuidado que deve ser tomado é com as “enxurradas” de palavras. Deve-se ser claro e objetivo, eliminando os rodeios e floreios inúteis, para que o assunto seja compreendido com maior facilidade. Para a melhor explanação do assunto, você deve sempre apresentar os objetivos do conteúdo e procurar despertar o interesse dos alunos, usando a maneira adequada ao falar.
Tom de Voz O tom de voz ideal é o coloquial (o que usamos em uma conversa), e a melhor forma de expressão é o diálogo, pois assim a exposição ficará mais informal e o relacionamento mais agradável. A altura da voz adequada dependerá da acústica e do tamanho do ambiente:
• Quando alta, provoca desinteresse pela explanação e irritação do ouvinte;
• Quando baixa, provoca desinteresse e cansaço, pois corre-se o risco de ser imperceptível.
• Pronúncia
Palavras mal pronunciadas dificultam a apresentação da mensagem.
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Formação Profissional Formação Profissional
Manual do Educador
Os defeitos mais comuns são:
- Repetir palavras, engolir sílabas e vícios de pronúncia (tá? né? viu? percebe? ok?) - o que pode ser corrigido com o fato de pensar antes de falar ou de falar mais lentamente;
- Falar errado e escrever certo, e falar certo e escrever errado prova que o educador lê pouco ou é muito desatento.
• Ritmo de Voz
O ritmo ideal é aquele que permite ao ouvinte a captação e reflexão da mensagem, como também tomar notas e fazer perguntas.
- Não se pode falar depressa, porque as palavras se perdem, os alunos ouvem mal e se cansam, tanto quanto você;
- Se falar muito devagar, o cansaço, a monotonia e o desinteresse serão imediatos.
Utilização do Tempo É considerado um bom Educador aquele que ensina, visando ao tempo disponível, no sentido de obter o máximo de produtividade, sem ociosidade. O tempo disponível deve ser usado a favor do ensino e não contra - por exemplo, se todo o conteúdo de uma aula foi dado e ainda restam 20 minutos para terminar, você deverá usar a criatividade para que não perca o controle da turma: uma recapitulação, vídeos, debates, exercícios extras do tema visto ou uma minipalestra de um assunto de interesse geral da turma pode ser a saída. Como criatividade não se aprende - é uma questão de boa vontade e bom senso - se você ainda não tem muitas idéias e deseja se aprimorar nesta área, deve observar seus colegas que já têm este talento para poder iniciar a lapidação de seus próprios talentos.
Atitudes As atitudes em sala de aula poderão comprometer o desempenho do Educador perante os alunos. Porém, devem ser evitadas as seguintes ações:
• Atitudes displicentes ou que faltem com a ética profissional;
• Dar aulas sentado ou conservar-se na mesma posição durante a maior parte do tempo;
• Fixar o olhar sempre para a mesma direção;
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• Expressões de contrariedade às colocações dos alunos ou de insatisfação ao ser interrogado;
• Colocar-se em situações vexatórias perante a turma.
Atenção: Por mais interessante que seja o assunto de uma aula, existe um tempo útil de concentração em que um ser humano pode ater-se: não ultrapasse 10 minutos apenas explanando sobre um tema - inclua o uso de estímulos (lousa, apostila, recortes de jornais, computador, etc.) à medida que explica o assunto. Os grandes oradores não são aqueles que falam por mais de 2 horas sem parar e sim aqueles que transmitem o que desejam em menor tempo e de maneira mais agradável à platéia.
Variação de Estímulos
• Movimentação em Sala - É necessário que você seja visto pelos alunos, em vários ângulos e também entre eles;
• Foco / Gesticulação - Necessário para o controle exato da atenção dos alunos. Isto se consegue por meio de expressões verbais e gestos expressivos, tais como os movimentos de mãos, cabeça e corpo, que tornam a mensagem mais eficiente. Porém, eles precisam ser adequados e moderados: os gestos devem preceder ou acompanhar a palavra e nunca sucedê-la, pois perderá a sua força;
• Mudança de Transmissores - A mensagem oral é mais fácil de ser recebida quando suplementada por mensagens visuais (cartazes, transparências, projetores, material de demonstração). O recurso, no entanto, não deve servir para o aluno retirar informação sem a necessidade da explicação do Educador;
• Ilustrações com Exemplos - Visam à melhoria qualitativa da instrução, pois facilita a compreensão dos conceitos e princípios. A aula munida de exemplos torna mais envolvente a participação do aluno. Facilita a compreensão dos assuntos, deixando-os mais claros de modo a permitir a transferência da aprendizagem para algo mais concreto;
• Formulários de Perguntas - As perguntas são necessárias para envolver ativamente o aluno na aula e desencadear processos mentais. Podem referir-se à mera repetição, serem simples ou complexas, mas o objetivo não é só perguntar. Você deve despertar o interesse, criando condições para que os alunos também façam perguntas e sejam inseridos no contexto.
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A formulação de perguntas é uma habilidade que requer determinados cuidados:
• Enunciar a pergunta antes de indicar quem vai respondê-la;
• Dirigi-la ao grupo para depois particularizá-la;
• Formular perguntas claras e diretas e aguardar o tempo suficiente para as respostas;
• Solicitar respostas de vários alunos antes de pronunciar qualquer conclusão;
• Dirigir as perguntas aos alunos desatentos, estimulando a sua participação;
• Solicitar aos alunos que respondam alto para que sejam ouvidos por todos;
• Evitar expressões de desagrado quando o aluno não fornecer a resposta correta ou esperada;
• Fazer perguntas possíveis de serem respondidas;
• As questões devem servir de estímulo aos alunos e não como exibicionismo do seu conhecimento.
Promover Aulas mais Atraentes Para reter um aluno, é preciso ser um Educador pleno, criativo, dinâmico, comunicativo, inovador. Para que você possa ministrar aulas agradáveis, utilize alguns recursos:
• Dinâmicas
Existem inúmeros livros de dinâmicas disponíveis no mercado - em nosso site, pedagógico, temos sugestões de títulos. As dinâmicas servem para, no momento certo, enfatizar um assunto, facilitar o entendimento, promover atitudes e comportamentos desejados, motivar a turma, integrar os alunos;
• Visitas Monitoradas
Quaisquer cursos podem ter visitas monitoradas. Por exemplo, para Turismo e Hotelaria, visitas a hotéis, restaurantes, pontos turísticos, até mesmo viagens de excursão monitorada. Para Rotinas Administrativas, visitas a escritórios contábeis, empresas grandes. Para TRT, visitas a Call centers, telemarketing de grandes empresas e assim por diante. Estas visitas devem ser agendadas por você, e têm o propósito de tornar concreto o conteúdo abordado em sala de aula;
• Aulas de vídeo
Para diversos temas existem vídeos (Fita, DVD, VCD...) - devem ser utilizados como ampliação de conhecimentos, variação de estímulos, incentivo à pesquisa;
• Vivência em empresas
Podem ser feitos pequenos estágios fora do horário de aula, que enriquecerão as aulas com a prática real;
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• Feiras de conhecimento, congressos e seminários
Para divulgar o curso, estimular pesquisas e desinibições dos alunos e aprofundar em um tema específico, a realização de feiras e seminários é o ideal;
• Palestra
Constantemente você pode trazer, para a sala de aula, profissionais atuantes na área do curso para expor sua atividade, os pontos positivos e negativos, o que o mercado espera dos que estão se formando. Revitaliza o curso e motiva os alunos;
• Workshops
Para a realização de workshops envolva seus alunos na preparação e organização do evento e do conteúdo, é uma ótima ferramenta para que eles coloquem em prática o que aprenderam e demonstrem isso na prática. Fatores que Influenciam a Aprendizagem Dentre os fatores que influenciam o processo de aprendizagem, destacam-se:
• Relacionamento Educador - Aluno
• Metodologia
• Motivação
O estudo da motivação é importante porque torna o Educador sensível à complexidade do problema, assim como o torna consciente dos princípios motivacionais dos alunos. Tornou-se evidente, porém, que qualquer retrato da natureza humana que ignore a motivação e a emoção é de uso comprovadamente limitado no que se refere a facilitar a aprendizagem humana e a pedagogia - afinal de contas, as pessoas não são computadores... Se quisermos que algo seja obtido, dominado e subseqüentemente usado, tratemos de inseri-lo num contexto que envolva as emoções. Inversamente, aquelas experiências que são desprovidas de impacto emocional refletem um fraco envolvimento e são logo esquecidas, não deixando nenhuma representação mental. (GARDNER, 1999, p.90)
• Conceitos
Os exemplos de comportamentos da vida diária são comuns e freqüentes para ilustrar o conceito de motivação. Para explicar por que o comportamento humano é estimulado algumas vezes, em algumas situações, faz-se uso do termo motivação. Uma característica importante do comportamento motivado é a direção. O indivíduo não é uma simples corda que vibra quando tocada, nem uma locomotiva que corre em trilhos; ele seleciona características do seu ambiente, emitindo algumas respostas e restringindo-se outras. A motivação é usada para explicar por que algumas situações são capazes de estimular, numa determinada direção, um comportamento.
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A motivação inicia-se com a modificação da energia do indivíduo. Ela caracteriza-se pela excitabilidade, que pode ou não ser acompanhada de sentimentos, e leva a comportamentos (respostas) que por sua vez, quando emitidos, atingem os objetivos propostos. Se existiu alguma tensão, esta se reduz ao se atingir o objetivo. Esquematicamente, pode-se representar este processo: Energia > Comportamento > Objetivo (redução de tensão)
“Se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno.” (TAPIA, 2000, p.14)
Incentivos e Reforços Podemos usar várias técnicas para induzir a motivação nos alunos. Tais técnicas implicam na utilização de incentivos ou reforços, relacionados com a necessidade da pessoa. Os incentivos, bem como os reforços, podem não só determinar, como intensificar uma necessidade já ativa. Os incentivos, porém, podem ser ineficientes e prejudiciais em algumas condições, conforme Guimarães(2001, p.49-50): 1. As recompensas utilizadas em sala de aula não têm um mesmo significado para todos os alunos. Notas, por exemplo, podem ser percebidas de modo diferente de acordo com suas expectativas de desempenho, de valorização ou histórias pessoais. 2. A dificuldade de tornar a apresentação das recompensas contingente a comportamentos específicos ... Um aluno olhando para o caderno pode estar fortemente preocupado em descobrir a solução de um problema, ou, ao contrário, pode estar com o pensamento distante dali. 3. O professor ou mesmo a escola como um todo não conseguem controlar totalmente as estratégias utilizadas pelos alunos para executarem ou apresentarem os trabalhos exigidos pela escola ou para o desempenho em testes ou avaliações. Como o sistema é falho nos controles, os alunos podem facilmente conseguir as recompensas ou escapar das punições sem aplicar qualquer esforço verdadeiro, utilizando-se de meios escusos.
• Elogio e Censura
O elogio mais usado como estímulo é superior ao recurso da censura, pelas mesmas razões da recompensa sobre a punição. Porém, é melhor utilizar-se da censura do que demonstrar indiferença a um comportamento negativo do aluno.
Interdisciplinaridade O conceito de interdisciplinaridade A interdisciplinaridade, como questão gnosiológica, surgiu no final do século passado, pela necessidade de dar uma resposta à fragmentação causada por uma epistemologia de cunho positivista. As ciências haviam-se dividido em muitas disciplinas e a interdisciplinaridade restabelecia, pelo menos, um diálogo entre elas, embora não resgatasse ainda a unidade e a totalidade do saber.
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Desde então, o conceito de interdisciplinaridade vem se desenvolvendo também nas ciências da educação. Elas aparecem com clareza em 1912 com a fundação do Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra, por Edward Claparède, mestre de Piaget. Toda uma discussão foi travada sobre a relação entre as ciências mães e as ciências aplicadas à educação: por exemplo, a sociologia (da educação), a psicologia (da educação), etc. e noções correlatas foram surgindo, como intradisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade. A intradisciplinaridade‚ entendida, nas ciências da educação, como a relação interna entre a disciplina “mãe” e a disciplina “aplicada”. O termo interdisciplinaridade, na educação, já não oferece problema, pois, ao tratar do mesmo objeto de ciência, uma ciência da educação “complementa” outra. Digase o mesmo quanto à pluridisciplinaridade. É a natureza do próprio fato/ato educativo, isto é, a sua complexidade, que exige uma explicação e uma compreensão pluridisciplinar. A interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Piaget sustentava que a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas. A interdisciplinaridade visa a garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas. Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. Seria preciso uma atitude e postura interdisciplinar. Atitude de busca, envolvimento, compromisso, reciprocidade diante do conhecimento. A interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das ciências que ela queria evitar. Na educação ela teve um desenvolvimento particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns princípios, entre eles: 1o - Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender. Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas na sala de aula; 2º - Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso ensinar a aprender, a estudar, etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo. Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber; 3º - Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes. É maior que as partes; 4º - A criança, o jovem e o adulto aprendem quando têm um projeto de vida e o conteúdo do ensino é significativo para eles no interior desse projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é, portanto, a base do seu projeto de vida e de aquisição do conhecimento e de atitudes novas. A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em: 1º - integração de conteúdos; 2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento; 3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências; 4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a vida. O conceito chegou ao final desse século [ XX ] com a mesma conotação positiva do início do século, isto é, como forma (método) de buscar, nas ciências, um conhecimento integral e totalizante do mundo frente à fragmentação do saber, e na educação, como forma cooperativa de trabalho para substituir procedimentos individualistas. A ação pedagógica através da interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa e decisiva na formação do sujeito social. O seu objetivo tornou-se a experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo e que, na teoria positivista, era compartimentada e fragmentada. Articular saber,
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conhecimento, vivência, escola comunidade, meio ambiente, etc. tornou-se, nos últimos anos, o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da escola. Um projeto interdisciplinar de educação deverá ser marcado por uma visão geral da educação, num sentido progressista e libertador. A interdisciplinaridade deve ser entendida como conceito correlato ao de autonomia intelectual e moral. Nesse sentido a interdisciplinaridade serve-se mais do construtivismo do que serve a ele. O construtivismo é uma teoria da aprendizagem que entende o conhecimento como fruto da interação entre o sujeito e o meio. Nessa teoria o papel do sujeito é primordial na construção do conhecimento. Portanto, o construtivismo tem tudo a ver com a interdisciplinaridade. A relação entre autonomia intelectual e interdisciplinaridade é imediata. Na teoria do conhecimento de Piaget o sujeito não é alguém que espera que o conhecimento seja transmitido a ele por um ato de benevolência. É o sujeito que aprende através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo. É ele, enquanto sujeito autônomo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo, como costumava nos dizer, em Genebra, nosso mestre Piaget.
Instituto Paulo Freire/Programa de Educação Continuada
Relacionamento Educador-Aluno De forma geral, a psicologia social da educação, nos últimos tempos, tem focalizado a sala de aula como um grupo social, onde os processos de interação existentes dão a tônica do clima psicológico reinante. A interação Educador-Aluno é de grande importância e tem conseqüências profundas no processo ensino-aprendizagem.
Clima de Permissividade Existe um clima psicológico ideal que facilita a aprendizagem: o clima de permissividade (ou clima de aceitação). Se você aceitar os alunos tais como são, permitindo-lhes expressar livremente seus sentimentos e atitudes, sem condená-los nem julgá-los, criará uma atmosfera relativamente livre de tensões emocionais durante as aulas, e as conseqüências serão bem diferenciadas daquelas que são obtidas quando não existem tais condições.
Realidade X Teoria Na maioria das vezes, a situação ensino-aprendizagem é uma situação planejada para a execução de determinados objetivos. Assim sendo, Educadores e alunos encontram-se numa relação pessoal para cumprir determinadas atividades que já estão previamente estabelecidas. Às vezes, nem Educadores nem alunos tomam parte ativa e direta no planejamento das atividades que executam. Mesmo nesses casos, guardadas as devidas proporções, você pode “reorganizar” o que já está pronto e tornar o ensino mais significativo e “humano”. Para tanto, são necessárias algumas considerações, tais como:
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a) O conteúdo a ser aprendido deve ser captado como item de muita importância: O aluno, quando freqüenta um curso, traz consigo uma série de problemas que fazem parte real de sua existência. Assim sendo, se você ficar falando de coisas que não lhe dizem respeito e que não lhe são importantes, é de se supor que o grau de retenção do que está sendo apresentado seja mínimo. Evidentemente, o aluno aprenderá menos quando o ensino se relacionar com um conteúdo que não corresponda às suas necessidades e interesses. Entretanto, é possível que você tenha que ensinar itens que ele não perceba como importantes no momento, mas que poderão ter grande relevância para ele no futuro; cabe a você mostrar-lhe a importância e a aplicabilidade imediata ou mediata dos assuntos desenvolvidos, assim como considerar o tipo de aluno com que irá trabalhar, para organizar seu material de forma que este não constitua um problema significativo. Para facilitarmos este aprendizado usamos em todas as aulas uma metodologia de ensino baseada na realidade do dia-a-dia do aluno, pois só se aprende bem aquilo que é apreendido de acordo com nossas experiências pessoais. A isso chamamos de ensino fundamentado. b) O Educador deve ser autêntico: Uma condição que facilita a aprendizagem é a autenticidade do Educador, significando que você deve ser aquilo que exatamente é. Deve ter a coragem suficiente para dizer “eu não sei, mas vou pesquisar” e não ficar forjando respostas que os próprios alunos sentem como inadequadas. Quando uma pessoa que exerce o papel de Educador tem uma consciência real dos seus sentimentos e consegue exprimir essa autenticidade no relacionamento com seus alunos, estes também se sentem à vontade para serem eles mesmos e aprenderem melhor. c) Consideração positiva com os alunos: Você deve aceitar o aluno tal qual ele é e não como você gostaria que fosse. Entretanto, fica cada vez mais evidente que parte substancial do desinteresse (e da “indisciplina”) encontrado em muitos dos nossos alunos pode ser atribuído ao distanciamento dos conteúdos programáticos em relação às preocupações que os nossos alunos trazem para a escola. (...) é claro que aqueles conteúdos aparentemente fúteis (que ironizamos quando falamos do gostar da escola/não gostar das aulas) podem ser ensinados, desde que se faça partindo das ocupações prévias que alunas e alunos carregam, contextualizando-os e inserindo os temas em um cenário não esotérico e marcado pela alegria. (CORTELLA, 2002, p.116)
No ensino, o Educador tem objetivos determinados a atingir. Tais objetivos, de uma certa forma, “dirigem” os comportamentos dos alunos para que trabalhem atingindo os objetivos propostos. Se o aluno apresenta tais comportamentos “negativos” ou comportamentos que se desviem dos objetivos propostos pelo Educador, o que fazer? A resposta nesse caso deve primeiramente levar em conta a natureza da situação em si: quais foram os comportamentos considerados “negativos”? São eles realmente prejudiciais para a aprendizagem do aluno? Tais comportamentos interferem na aprendizagem de outros alunos?
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Uma sugestão concreta, contudo, pode ser feita para cada caso em questão: se o Educador constatou que, de fato, o aluno deve ser punido, tal punição poderá ser realizada da seguinte forma:
• A “punição” deve ser interpretada em termos de que o Educador se recusa a ter uma consideração positiva por alguns comportamentos que o aluno está tendo naquele determinado instante, mas não o rejeita como pessoa;
• Tão logo o aluno deixe de ter os chamados comportamentos “negativos”, o Educador deverá procurar vê-lo como antes do ocorrido, e não formar, a partir de então, uma atitude preconceituosa;
• Você deve procurar ter uma compreensão empática do mundo do aluno; esta condição facilitadora da aprendizagem refere-se ao fato de que você deve ser capaz de captar o mundo do outro como se fosse o seu próprio mundo.
“É melhor tentar e falhar que preocupar-se e ver a vida passar.” (Martin Luther King) Para pensar:
Realizar Reuniões Constantes com a Coordenação Pedagógica É importante que cada franquia tenha reuniões quinzenais com toda a equipe de Educadores. Se forem semanais, melhor ainda! O objetivo dessas reuniões é motivacional, criar laços de amizade na equipe, traçar metas (de retenção, por exemplo) e apresentar resultados. Recomendamos que estas reuniões sempre sejam encerradas com esportes (futebol, vôlei), confraternizações (churrascos, coquetéis, etc.), jogos (baralho, etc.), e/ou a leitura de Mensagens Motivacionais. Uma equipe que se conhece e trabalha unida chega muito mais rapidamente aos resultados esperados. Lembramos que estas reuniões podem servir também para comemorar aniversários, realizar festas típicas (junina, Halloween) e os gastos podem ser divididos entre franqueado e colaboradores (ex: 1 prato de salgado cada um, 1 refrigerante, etc.). Cobre de seu Coordenador a realização dessas reuniões.
Evitar a Orientação Errada dos Produtos O pedagógico e o comercial são departamentos distintos que trabalham com o mesmo objetivo: educar. Devem trabalhar afinados, cooperando-se, pois se não se entenderem ou comunicarem, grandes prejuízos acontecem. Isto podemos perceber nos resultados - vendas erradas também geram (e são a principal causa) desistências.
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Temos casos de vendas, por exemplo, de curso de Turismo ( voltado para pessoal semiqualificado e não qualificado) para Turismólogos ou profissionais liberais, que desistem nas primeiras semanas maldizendo o material, o Educador, a Microlins, quando na verdade o material e o educador são ótimos, mas o curso foi vendido errado. Para sanar este problema, a cada sexta-feira deve ser feito um minitreinamento para a equipe de vendas - o Coordenador Pedagógico é o responsável por designar um educador de cada área para dar uma palestra de 30 minutos sobre o que é seu curso, quem é o público, quais os detalhes que mais atraem os alunos, o que o aluno fará depois de formado. Após esta palestra, ele deve ser questionado pela equipe de vendas exaustivamente, até não restarem dúvidas sobre o referido curso ou módulo. A equipe comercial deve anotar tudo e ter os Educadores como orientadores do que vendem. Garantimos, assim, um índice zero de desistências por venda indevida. Prepare uma boa aula e não deixe de abordar nenhum item que julgar necessário.
Anotações
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Alunos Portadores de Necessidades Especiais: O que fazer? O primeiro passo para que os Educadores possam trabalhar de forma eficiente com seus alunos é conhecer alguns conceitos. A Organização Mundial da Saúde distinguiu, em 1980, três conceitos para abordarem a temática da deficiência. E, neste novo enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a eqüidade.
Deficiência É qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. São perdas ou alterações físicas que podem ser temporárias ou permanentes. Portanto, dizer que uma pessoa tem uma deficiência não significa dizer que ela tem uma doença.
Incapacidade Significa qualquer redução ou falta, resultante de uma deficiência, de capacidades para exercer alguma atividade dentro dos limites considerados normais para o ser humano. Ou seja, é uma diferença na atuação e interação com o meio.
Desvantagem É um impedimento, resultante de uma deficiência ou de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de uma atividade considerada normal para um indivíduo, tendo em atenção a idade, o sexo e os fatores socioculturais. No entanto, a situação de desvantagem só pode ser determinada a partir de uma relação de comparação entre uma pessoa com algum tipo de deficiência e outra sem. É um fenômeno social. Nós vamos trabalhar com três tipos de deficiência: a auditiva, a física e a visual, conhecendo um pouco sobre elas e vendo dicas de como ministrar nossas aulas para alunos portadores. 1 - Deficiência Auditiva A deficiência auditiva é caracterizada pela perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras. Existem quatro níveis de deficiência: leve, moderada, severa e profunda. Em alguns casos, inclusive, o uso do aparelho auditivo pode beneficiar significativamente a vida da pessoa. Vale a pena lembrar que o aparelho não proporciona a audição perfeita. Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas com deficiência auditiva não falam porque não aprendem a falar ou porque não têm o retorno auditivo necessário para este exercício. Algumas pessoas surdas fazem a leitura labial. A maior desvantagem das pessoas com deficiência auditiva se refere à comunicação. Os surdos falam outra língua: a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que possui a sua própria estrutura gramatical, por meio do visual-gestual. A língua portuguesa é uma segunda língua. Como é uma questão cultural, alguns deficientes auditivos, especialmente os de nível profundo e severo, se denominam surdo.
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Possuem não só uma maneira diferente de se comunicar, mas também uma cultura própria e uma maneira diferente de encarar a vida. Dicas:
• Coloque este Aluno em uma posição na qual ele consiga te ver e você consiga vê-lo;
• Se ele usar aparelho coloque-o na primeira fileira, de preferência no centro, pois o contato do aparelho com barreiras, como portas, paredes e janelas, pode provocar reverberações auditivas;
• Se o Aluno fizer leitura labial, não fale e escreva na lousa ao mesmo tempo. Nunca vire de costas quando estiver falando. Faça as coisas a seu tempo, primeiro explique e depois escreva na lousa;
• Para conversar com um Aluno surdo que faz leitura labial fale de frente para ele. Treine sua dicção para que você possa pronunciar bem as palavras sem necessitar apelar para exageros e fale na velocidade normal. Somente se for solicitado, você deve diminuir a velocidade;
• Se o aluno não tiver leitura labial ele tem o direito de solicitar a presença de um intérprete. Este intérprete deve estar em uma posição estratégica, em que consiga estabelecer o contato com o Aluno e com o Educador. Lembre-se de se dirigir à sala e ao Aluno e não ao intérprete, ele é só uma ferramenta de mediação do processo;
• Use sempre recursos visuais para trabalhar com o aluno surdo, some-as com atividades concretas e a utilização de gestos e conseguirá um resultado muito bom na compreensão destes alunos;
• Se o Aluno é totalmente surdo, não é necessário gritar. Se você quiser se comunicar com ele e ele não estiver te olhando, acene para ele ou dê um leve toque em seu braço para chamar a atenção;
• Se na sua conversa você não entender o que o surdo está falando por causa da dicção, não tenha receio de pedir que ele repita.
2 - Deficiência Visual A deficiência visual é a perda total ou parcial da capacidade de enxergar. Há diversos níveis e manifestações possíveis desta deficiência: leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão. E mais, o comprometimento do campo visual pode ser central, periférico ou sem alteração. As pessoas com baixa visão devem aprender por meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais, tais como a lupa e o ampliador. Já os cegos devem utilizar os outros sentidos - táteis e auditivos - para aprender. Neste caso, o principal meio de leitura e escrita é o sistema Braile. Você já deve ter visto que os cegos usam uma bengala, ela serve como “prolongamento do tato” para a pessoa com deficiência visual, o que permite perceber obstáculos e ter uma locomoção independente. Dicas:
• Para Alunos que tenham uma baixa visão, você pode continuar trabalhando ainda com recursos visuais, utilizando sempre meios para ampliar o que deve ser visto, como aumentar as fontes do computador, por exemplo. Para essas pessoas a luminosidade é muito importante, deixe sempre uma quantidade adequada de luz;
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• Se você tiver um aluno com baixa visão, sempre que for escrever na lousa escreva com letras bem grandes e deixe seu aluno sempre na primeira fileira;
• Se tiver um aluno cego, verbalize tudo que for necessário, mesmo o que você está escrevendo na lousa;
• Lembre-se de que o aluno cego ou com baixa visão precisa sempre de descrições claras para que ele consiga entender a linha de raciocínio, por isso evite frases como “conforme o gráfico”, “veja aqui” ou “olhe este lado de cá”. Estas frases são questões de localização e não dizem nada para a pessoa cega, então diga “à esquerda”, “à direita”, “ao norte”, “ao sul...”;
• Sempre que possível transforme as informações visuais em informações táteis, a sua criatividade contará muito neste processo;
• Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; o fato de não ver não significa que ela não ouça bem;
• Se o cego estiver acompanhado de um guia ou companheiro, não se dirija a eles como se o cego não tivesse condições de entender ou de se expressar, dirija-se diretamente ao cego;
• Quando chegar à sala de aula ou na recepção e seu aluno cego estiver lá, não deixe de se anunciar, isso auxilia na sua identificação;
• Sempre que possível disponibilize material de aula em braile, em áudio ou ampliado para os alunos de baixa visão ou cegos;
• Você não precisa mudar a sua linguagem para evitar palavras como “ver” e substituí-la por “ouvir”.
3 - Deficiência Física Esta deficiência é caracterizada pela perda ou alteração física, temporária ou permanente, que limita ou impede o desempenho motor de determinada pessoa. Dependendo do tipo da deficiência, serão necessários alguns recursos especiais, tais como a cadeira de roda ou as bengalas. A pessoa com deficiência física geralmente consegue realizar com autonomia todas as atividades do dia-a-dia, desde que os ambientes sejam acessíveis. Dicas:
• Veja se a sala de aula está adaptada adequadamente para receber um aluno com deficiência física, evitando barreiras que possam impedir sua locomoção;
• Posicione o aluno adequadamente de modo que ele consiga te ver e ver a lousa sem nenhuma barreira visual;
• Se o aluno tiver dificuldade na fala decorrente da deficiência - alguns tipos de deficiência física comprometem a fala - e você não compreender imediatamente o que ele está dizendo, peça que ele repita. Nunca tente adivinhar o que o aluno está falando, tenha paciência e escute no tempo do aluno o que ele tem a dizer;
• Para a pessoa que está em uma cadeira de rodas é muito incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto se for uma conversa individual sente-se para ficar na mesma altura do aluno;
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• Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços ou fazer expressões estranhas com o rosto. Não se intimide com isso, pois elas simplesmente não conseguem controlar seus movimentos.
Anotações
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Veja os seguintes tópicos que ajudarão na sua organização do tempo: 1 - Chegar 15 minutos antes da primeira aula do dia Uma boa aula só será ministrada se o Educador estiver na franquia pelo menos 15 minutos antes do início. Este procedimento garante que os recursos necessários à aula sejam providenciados, equipamentos testados, aula recapitulada, pincéis, apagador e outros recursos disponibilizados. Além de ser o tempo necessário para que o educador se apresente devidamente composto; 2 - Utilizar integralmente o planejamento padrão Além de garantir a qualidade das aulas, o planejamento padrão, disponível no site Microlins, Pedagógico, materiais pedagógicos, prevê com exatidão o início e final de cada módulo, garantindo que a franquia não tenha prejuízos por turmas que terminam antes ou depois do prazo vendido. Vale lembrar que é direito do consumidor comprar, por exemplo, 72 horas, e tê-las integralmente - nem mais nem menos. Mais uma razão é que os planejamentos e conteúdos Microlins foram feitos visando ao mercado consumidor, dando apenas o que o cliente necessita para exercer as profissões, diminuindo assim o tempo de curso e não “enrolando” o cliente com conteúdos não utilizáveis; 3 - Preencher o diário de classe e a lista de chamadas (para turmas abertas até 31/12/2006) e a Ficha de aula (para turmas abertas a partir de 01/01/2007) todos os dias e corretamente O diário de classe é o registro legal de tudo o que acontece nas aulas - deve ser preenchido ao final de cada aula. A lista de presença também deve ser preenchida ao final da aula, pois se o aluno não obtiver 75% de presença no módulo, não é aprovado, independente de notas. Os dois documentos são emitidos pelo Sistema de Gerenciamento Escolar Microlins. A Ficha de Aula deve ser trocada aula a aula, visto que é impressa uma folha para cada dia; 4 - Aplicar o método padrão de avaliação de aluno As avaliações são as ferramentas mais importantes que possuímos para saber se o aluno absorveu o conteúdo proposto. Existem três tipos de avaliações que devem gerar uma média final por módulo: a) Avaliação Formativa b) Trabalhos e Exercícios c) Subjetiva. Os conceitos de cada tipo constam do Manual do Educador, página 4 (disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais); 5 - Usar o uniforme padrão e se portar de acordo com as normas existentes Um bom profissional reflete sucesso - o mesmo sucesso que nossos clientes esperam um dia alcançar. Um bom profissional se veste de acordo com os padrões da empresa (uniforme) e se porta seguindo as orientações da empresa. 6 - Comunicar antecipadamente as ausências e entregar atestados comprovando-as Ausências de Educadores são sempre problemas que podem ser amenizados com comunicação antecipada, dando tempo ao Coordenador Pedagógico de conseguir Educador substituto. Os alunos jamais deverão ser dispensados das aulas. Na falta de hipóteses, uma palestra envolvendo a matéria deverá ser dada. Veja no Manual do Educador, página 6 (disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais), as situações de ausências e procedimentos adotados. As ausências por motivos de saúde deverão ser atestadas formalmente ao Coordenador Pedagógico;
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7 - Ter comportamento “vendedor”, causando rematrículas de alunos Um Educador-vendedor necessariamente não passa o tempo todo oferecendo produtos - ele possui a capacidade e criatividade de enxergar oportunidades nos alunos. Por exemplo, em uma aula de Turismo, na qual termos em inglês são focados, o Educador poderá falar do curso New Generation da Microlins, recomendando aos alunos que ampliem seu currículo fazendo este curso. Durante o curso, numa aula de Info, há a possibilidade de demonstrar softwares como o Corel Draw e outros, incentivando os alunos a continuarem a fazer o curso Webdesigner após a conclusão do Info, e assim por diante. Também o Educador consegue detectar habilidades ou necessidades dos alunos e encaminhá-los a outros cursos. Isso fortalece a franquia e garante a fidelização do cliente, uma vez que é muito caro colocar novos clientes na empresa, enquanto a rematrícula não gera custos - é uma questão de bom senso!; 8 - Reter 100% da turma até o final do curso A retenção de alunos significa aulas dadas com qualidade, profissionalismo e entusiasmo. Existem diversas medidas para combater a evasão de alunos no Manual de Retenção, disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais. Todas devem ser rigorosamente seguidas. Não é possível a conformação com uma turma que inicia com 20 alunos e termina com 13 - algo está muito errado! Vale lembrar que o aluno que sai falará mal da empresa para muito cliente em potencial; 9 - Cumprir rigorosamente o andamento das aulas e término dos módulos Os cursos Microlins têm dia exato para começar e para acabar, mostrando eficiência na gerência e qualidade de ensino, pois sabemos aonde queremos chegar. Estes prazos devem ser rigorosamente obedecidos, sob pena de haver reclamações em órgãos de defesa do consumidor, prejuízos pela indisponibilidade de salas para novas turmas, etc.; 10 - Promover visitas técnicas para cada turma Visitas técnicas são oportunidades para o aluno familiarizar-se com o futuro ambiente de trabalho. O Educador, com anuência do Coordenador Pedagógico, é o responsável por promover estas visitas, devidamente comunicadas aos pais dos alunos em caso de menoridade. Por exemplo, para Turismo e Hotelaria, visitas técnicas a hotéis, restaurantes, etc. Para Webdesigner, fazer visitas a agências publicitárias, gráficas, editoras, etc.; 11 - Preparar as aulas com antecedência Todas as aulas devem ser preparadas com antecedência, prevendo recursos e solicitando-os com tempo hábil ao Coordenador Pedagógico. Uma aula-show somente acontece se planejada, pensada e até mesmo ensaiada com muita antecedência. Olhar para o conteúdo 10 minutos antes não é planejar - não resolve nada; 12 - Conhecer totalmente as atribuições do Educador O Manual do Educador contém informações valiosas para o sucesso profissional. Deve ser a “bíblia” do Educador Microlins - ficar em local de fácil acesso ou até mesmo cada Educador ter o seu e ser constantemente revisto. Está disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais;
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13 - Ter a certificação Microlins quando disponível para seu curso Todo Educador Microlins deve ser certificado pelo processo videotreinamento + certificação on-line. Os vídeos estão disponíveis na franquia e a certificação deve ser feita somente após assistir ao vídeo. Dessa maneira, a franqueadora consegue transmitir a ideologia e metodologia do curso e garantir que todos procedam da mesma maneira; 14 - Utilizar em sala de aula os materiais didáticos (apostilas) existentes É obrigação contratual utilizar, em sala de aula, as apostilas do curso. Devem ser encaradas como material de apoio e como roteiro. Materiais extras disponíveis no site Microlins, pedagógico, materiais pedagógicos, também devem ser utilizados; 15 - Ministrar aulas obedecendo rigorosamente os horários de início e término Não existe empresa competente que inicia suas atividades sem uma periodicidade de horários. Não há aula decente se não começa rigorosamente no horário definido - é um compromisso, um pacto, feito entre alunos, Educador e Franquia. Também o término no horário garante o início correto da aula seguinte. Caso não seja respeitado, resultará num processo em cadeia, prejudicando todas as turmas do dia; 16 - Participar de todas as reuniões dentro e fora da franquia quando convocado pelo Coordenador Pedagógico Reuniões e treinamentos são essenciais para direcionamento do trabalho, correções, proposta e avaliação de metas, solução de problemas de relacionamento, ampliação de horizontes, atualização de conhecimentos e novas metodologias, compartilhamento de conhecimento, etc. Podem ser presenciais ou por audioconferência; 17 - Utilizar recursos pedagógicos nas aulas (TV, vídeo, retroprojetor, DVD, etc.) Recursos pedagógicos são instrumentos que facilitam a transmissão de conteúdo. Por exemplo: TV e vídeo, retroprojetor, fitas de vídeo, slides, cartolinas, equipamentos, etc. Devem ser utilizados nas aulas de maneira a diversificar os meios de transmissão de informações e estimular o gosto pelo conteúdo; 18 - Entrar em contato com alunos faltantes imediatamente após a ausência Se um aluno faltar deve ser contatado no dia seguinte pelo próprio Educador, pois é quem mais o conhece e tem intimidade para averiguar as causas. Deve ser uma ligação de um amigo, preocupado pela ausência e com intenção de marcar reposição ou ajudá-lo de alguma maneira a não desanimar, afinal momentos ruins todos temos. Executando este simples procedimento, praticamente eliminamos as desistências, pois o aluno se sente especial, único - como sempre deve ser; 19 - Acessar constantemente o site Microlins, pedagógico assim como hot sites dos cursos Acessando o site e os hot sites, você verá as atualizações e os materiais novos, e também terá conhecimento de onde encontrar cada material;
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20 - Incentivar e averiguar se os alunos estão freqüentando o curso de digitação oferecido pelo curso que está fazendo O curso de digitação é um dos benefícios da rede Microlins, é importante que o Educador verifique e incentive seus alunos a freqüentá-lo explanando o retorno que terão em sua vida profissional; 21 - Incentivar e averiguar se os alunos estão freqüentando o plantão de dúvidas oferecido pelo seu curso O plantão de dúvidas é importantíssimo para o nosso aluno Microlins, pois nele revisará todo o conteúdo adquirido na semana, o Educador tem por obrigação incentivar o averiguar se seus alunos estão freqüentando-o; 22 - Informar e explanar sobre os benefícios do Aluno Microlins O Aluno Microlins só tem a ganhar com todos os benefícios oferecidos pela rede, mas para isso ele deve conhecê-los, cabe ao Educador informar e explanar sobre todos sempre que achar necessário; 23 - Ter ciência de que o aluno saiba qual o objetivo do seu curso O Educador tem por obrigação saber se seu aluno conhece o objetivo do curso que está realizando, ou seja, em que tipo de profissional está se qualificando e em quais áreas poderá atuar; 24 - Identificar se há algum aluno não satisfeito com o curso, a fim de encaminhá-lo a outro Ninguém melhor do que o Educador para identificar se o aluno está ou não gostando do curso escolhido ou mesmo que tenha o perfil para ele. Ao se identificar esses casos o Educador deve, junto com o Coordenador Pedagógico, encaminhar o aluno a outro curso oferecido pela rede, evitando assim a desistência; 25 - Promover, junto com o Coordenador Pedagógico, Workshops e Feiras O Educador deve ajudar o Coordenador Pedagógico na realização de workshops e feiras a fim de demonstrar todos os cursos oferecidos pela franquia e os trabalhos realizados pelos alunos. Anotações
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Monitor Pode ser que na franquia onde você vai ministrar aulas haja um Monitor, ou poderá implantar isso depois. Veja quais são as funções dele e como ele poderá te ajudar: 1 - Chegar 15 minutos antes da primeira aula do dia A necessidade de chegar com 15 minutos de antecedência se deve ao fato de haver tempo para a preparação e arrumação da sala refletindo organização e eficiência; 2 - Checar com antecedência as instalações e equipamentos para a aula Os equipamentos devem ser ligados e testados antes de iniciar as aulas, para que o aproveitamento dos 90 minutos seja total, uma vez que o conteúdo é exatamente adequado para o tempo - quaisquer interrupções atrapalham o curso inteiro; 3 - Auxiliar na resolução de exercícios durante as aulas O Monitor deverá, durante a aula, auxiliar os alunos na resolução dos exercícios propostos pelo educador, além de ajudar a manter o bom andamento da mesma; 4 - Cuidar do laboratório de informática O Monitor precisa manter o laboratório de informática em perfeito estado de funcionamento, detectando defeitos e acionando o Coordenador Pedagógico para a chamada de técnicos que possam resolvê-los. Quando possível, o Monitor também pode resolver pequenos problemas, se for de seu conhecimento; 5 - Auxiliar os alunos nas aulas de digitação, disponibilizando o software e coordenando os horários Nas sextas-feiras e/ou em outro dia que a franquia disponibiliza seu laboratório para as aulas de digitação, o Monitor permanece durante seu horário de trabalho auxiliando e disponibilizando aos alunos os softwares e recursos necessários para suas aulas de digitação, prática de exercícios ou acesso à Internet. Deve manter a turma em silêncio e disciplinar os alunos a utilizarem o laboratório como se fosse uma biblioteca; 6 - Auxiliar os Educadores em suas tarefas, exceto ministrar aulas Qualquer ajuda que os Educadores necessitarem (ex.: fotocópias, buscar retro, etc.) deverão contar com os Monitores. Em hipótese alguma o monitor dará aulas, mesmo emergenciais como em falta não prevista pelo Educador; NOTA:
Apesar de ser um aluno, o Monitor não poderá se comportar como tal durante suas atribuições profissionais. É necessário ter postura, pois será um futuro educador.
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Lei nº9394, de 20 de novembro de 1996 Estabelece as diretrizes e bases da educação profissional
CAPÍTULO III Da Educação Profissional
Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional. Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.
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DECRETO N.º 2.208, DE 17 DE ABRIL DE 1997 Regulamenta o § 2º do art.36 e os arts. 39 a 42 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, DECRETA: Art. 1º A educação profissional tem por objetivos: I - promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício de atividades produtivas; II - proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades específicas no trabalho, com escolaridade correspondente aos níveis médio, superior e de pós-graduação; III - especializar, aperfeiçoar a atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos; IV - qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores, com qualquer nível de escolaridade, visando a sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho. Art.2º A educação profissional será desenvolvida em articulação como o ensino regular ou em modalidades que contemplem estratégias de educação continuada, podendo ser realizada em escolas do ensino regular, em instituições especializadas ou nos ambientes de trabalho. Art. 3º A educação profissional compreende os seguintes níveis: I - básico: destinado à qualificação, requalificação e reprofissionalização de trabalhos, independentes de escolaridade prévia; II - técnico: destinado a proporcionar habilitação profissional a alunos matriculados ou egresso de ensino médio, devendo ser ministrado na forma estabelecida por este Decreto; III - tecnológico: corresponde a cursos de nível superior na área tecnológica, destinados a egressos do ensino médio e técnico. Art. 4º A educação profissional de nível básico é modalidade de educação não-formal e duração variável, destinada a proporcionar ao cidadão trabalhador conhecimentos que lhe permitiam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o exercício de funções demandadas pelo mundo do trabalho, compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu grau de conhecimento técnico e o nível de escolaridade do aluno, não estando sujeita à regulamentação curricular. §1º As instituições federais e as instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, apoiadas financeiramente pelo Poder Público, que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de nível básico em sua programação, abertos a alunos das redes públicas e privadas de educação básica, assim como a trabalhadores com qualquer nível de escolaridade.
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§2º Aos que concluírem os cursos de educação profissional de nível básico será conferido certificado de qualificação profissional. Art. 5º A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este. Parágrafo único: As disciplinas de caráter profissionalizantes, cursadas na parte diversificada do ensino médio, até o limite de 25% do total da carga horária mínima deste nível de ensino, poderão ser aproveitadas no currículo de habilitação profissional, que eventualmente venha a ser cursada, independente de exame específicos. Art. 6º A formulação dos currículos plenos dos cursos do ensino técnico obedecerá ao seguinte: I - o Ministério da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação, estabelecerá diretrizes curriculares nacionais, constantes de carga horária mínima do curso, conteúdos mínimos, habilidades e competências básicas, por área profissional. II - os órgãos normativos do respectivo sistema de ensino complementarão as diretrizes definidas no âmbito nacional e estabelecerão seus currículos básicos, onde constarão as disciplinas e cargas horárias mínimas obrigatórias, conteúdos básicos, habilidades e competências, por área profissional; III - o currículo básico, referido no inciso anterior, não poderá ultrapassar setenta por cento da carga horária mínima obrigatória, ficando reservado um percentual mínimo de trinta para que os estabelecimentos de ensino, independente de autorização prévia, elejam disciplinas, conteúdos, habilidades e competências específicas da sua organização curricular; §1º Poderão ser implementados currículos experimentais, não contemplados nas diretrizes curriculares nacionais, desde que previamente aprovados pelo sistema de ensino competente. §2º Após avaliação da experiência e aprovação dos resultados pelo Ministério da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação, os cursos poderão ser regulamentados e seus diplomas passarão a ter validade nacional. Art. 7º Para a elaboração das diretrizes curriculares para o ensino técnico, deverão ser realizados estudos de identificação do perfil de competências necessárias à atividade requerida, ouvidos os setores interessados, inclusive trabalhadores e empregadores. Parágrafo único. Para atualização permanente do perfil e das competências de que trata o caput, o Ministério da Educação e do Desporto criará mecanismos institucionalizados, com a participação de professores, empresários e trabalhadores. Art. 8º Os currículos do ensino técnico serão estruturados em disciplinas, que poderão ser agrupadas sob a forma de módulos. §1º No caso de o currículo estar organizado em módulos, estes poderão ter caráter de terminalidade para efeito de qualificação profissional, dando direito, neste caso, a certificado de qualificação profissional.
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§2º Poderá haver aproveitamento de estudos de disciplinas ou módulos cursados em uma habilitação específica para obtenção de habilitação diversa. §3º Nos currículos organizados em módulos, para obtenção de habilitação, estes poderão ser cursados em diferentes instituições credenciadas pelos sistemas federal e estaduais, desde que o prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não exceda cinco anos. §4º O estabelecimento de ensino que conferiu o último certificado de qualificação profissional expedirá o diploma de técnico de nível médio, na habilitação profissional correspondente aos módulos cursados, desde que o interessado apresente o certificado de conclusão do ensino médio. Art. 9º As disciplinas do currículo do ensino técnico serão ministradas por professores, instrutores e monitores selecionados, principalmente, em função de sua experiência profissional, que deverão ser preparados para o magistério, previamente ou em serviço, através de cursos regulares de licenciatura ou de programas especiais de formação pedagógica. Parágrafo único. Os programas especiais de formação pedagógica a que se refere o caput serão disciplinados em ato do Ministério de Estado da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação. Art. 10º Os cursos de nível superior, correspondentes à educação profissional de nível tecnológico, deverão ser estruturados para atender aos diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas, e conferirão diploma de Tecnólogo. Art. 11º Os sistemas federal e estaduais de ensino implementarão, através de exames, certificado de competência, para fins de dispensa de disciplinas ou módulos em cursos de habilitação do ensino técnico. Parágrafo único. O conjunto de certificados de competência equivalente a todas as disciplinas em módulos que integram uma habilitação profissional dará direito ao diploma correspondente de técnico de nível médio. Art. 12º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 17 de abril de 1997; 176ª da Independência e 109ª da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Presidente da República
PAULO RENATO SOUZA - Ministro de Estado da Educação e Cultura
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