Escala de TDAH
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“Escala de TDAH –Versão para adolescentes e adultos” O TDAH é um transtorno no desenvolvimento do autocontrole, marcado por déficits referentes aos períodos de atenção, ao manejo dos impulsos e ao nível de atividade (Barkley, 2002). Elaborado por Edyleine Bellini Peroni Benczik, psicóloga, mestra em Psicologia Escolar PUCCAMP, doutora em Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) . O instrumento é destinado a avaliar os sintomas do TDAH no contexto escolar, (faixa etária de 6 a 17 anos). tendo como principal fonte de informação e análise de coleta de dados o professor e os pais.e sua finalidade é a de subsidiar a avaliação psicológica psicológica e o processo psicodiagnóstico. psicodiagnóstico. A escala de TDAH é baseada nas características comportamentais do TDAH em adolescentes e adultos, descrita na literatura nacional e internacional, e para sua construção também foi realizada uma pesquisa com três escalas americanas para averiguar como estas tinham sido elaboradas e como os estudos est udos estatísticos foram realizados. A escala é composta por 115 itens, divididos em cinco subescalas relacionadas ao TDAH e aos problemas que dele decorrem como: desatenção, comportamento anti-social, impulsividade, hiperatividade e dificuldades emocionais. Este teste se encontra em uma escala de seis pontos, variando do Nunca (1) até o Muito Freqüentemente (6). ou seja, os dados de todos os itens estão na mesma unidade e apresentam uma variabilidade limitada.
Subescala de Desatenção: formada por 35 itens positivos e 10 negativos em relação ao TDAH.
Hiperatividade: com 12 itens positivos e 4 negativos. Subescala
de
Impulsividade: 12
itens
positivos
e
4
negativos.
Subescala de Comportamento Anti-Social: 9 itens positivos e 3 negativos. Subescala de Dificuldades Emocionais: 24 itens positivos e 2 negativos.
Para Barkley (1990) as escalas não são suficientes para juntar a singularidade do indivíduo, pois, mesmo fornecendo informações relevantes, apenas avaliam as dimensões propostas pelo instrumento, não contemplando todas as dimensões e características pertinentes ao indivíduo. Mesmo havendo muitas vantagens de utilizar a escala, a técnica não tem a capacidade de retratar um quadro completo e acurado do comportamento atual da pessoa sendo necessário ao realizar uma avaliação, empregar técnicas complementares (observações, entrevistas, escalas, testes, técnicas projetivas), para que se possa obter as diversas e
representativas informações do sujeito, levando-se em conta que o processo de atenção é composto por uma interação complexa de funções e o deficit é baseado em síndrome e não em uma doença.
Considera-se nele que o diagnóstico deve ser essencialmente clínico, o que significa que não poderia ser feito isoladamente por nenhuma escala ou teste.
BENCZIK, Edyleine Bellini Peroni; SCHELINI, Patrícia Waltz; CASELLA, Erasmo Barbante. Instrumento para avaliação do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em adolescentes e adultos. Bol. psicol, São Paulo, v. 59, n. 131, dez. 2009 . Disponível em . acessos em 21 out. 2012.
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