Entendendo o Dízimo

November 15, 2017 | Author: ORIGINAIS NEWS | Category: Paul The Apostle, Priest, Jesus, Bible, Martin Luther
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Quem faz um curso qualificado de teologia pode confirmar esta informação. Muitos dos pioneiros a estudarem as escritura...

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ENTENDENDO O DÍZIMO

VOCÊ SABIA QUE A PRÓPRIA TEOLOGIA NEGA O DÍZIMO? Parece contraditório não é? Mas é verdade! Quem faz um curso qualificado de teologia pode confirmar esta informação. Muitos dos pioneiros a estudarem as escrituras, como Irineu, Orígenes, Martinho Lutero, dentre outros, não consideravam os dízimos como prática válida após a graça a nós concebida através do Messias, e isto é relatado em diversas literaturas, escritos por diversos autores em épocas diferentes! E pasmem: - Inclusive, uma novidade que talvez você não saiba, é que o próprio Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento (Editora Vida Nova), estudado em diversos cursos de teologia, não reconhece o dízimo como ensinamento neo testamentário! Sim... É isto mesmo que você está lendo! Este dicionário é reconhecido pelas instituições internacionais de teologia! Que na explanação da palavra DÍZIMO chega a afimar o seguinte: - A palavra dízimo não é usada na igreja primitiva. - O dízimo não é uma pratica neo testamentária. - O dízimo não é uma ordenança e prática para os Cristãos e sim prática Judaica. - O dízimio é algo ultrapassado contido na VELHA ALIANÇA com Israel como afirma Irineu. - O dízimo não era historicamente praticado entre os Cristãos até ser introduzido pelo catolicismo e reafirmado através do Imperador Carlos Magno por interesses políticos. SE VOCÊ TEM DÚVIDAS, CONFIRA as imagens scaneadas do próprio Dicionário (clique para ampliar)

E AGORA COMO FICAM OS DEFENSORES ATUAIS DO DÍZIMO DIANTE DE UMA FONTE ADVINDA DE SEU PRÓPRIO MATERIAL DE ESTUDOS?

FONTE: Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento - Editora Vida Nova (Logo colocarei o link para download deste dicionário em português)

DÍZIMO NA HISTÓRIA - 1 A prática do dízimo historicamente começou no quinto século após a morte do salvador, imposto pelo Catolicismo para manter a instituição católica, até então a igreja primitiva não praticava esta ordenança. Os dízimos foram uma das principais atribuições das jurisdições eclesiásticas no final da Idade Média, estiveram na origem de inúmeros conflitos entre a justiça eclesiástica e a real.

REFERENCIA HISTÓRICA DO DÍZIMO A Igreja Católica institucionalizou a cobrança no Concílio de Macon, em 585, estabelecendo a quantia de 10% das posses dos fiéis. Mas foi Carlos Magno, rei dos francos, que expandiu a prática: conforme alargava seu império no século 9, difundia a cobrança nas regiões conquistadas. Com o tempo, os governos entraram na jogada. "A Igreja permitiu reis a cobrarem o dízimo, mediante o compromisso de expandir a fé cristã". Com a separação entre Igreja e Estado, a partir do século 18, o dízimo voltou a ser um tributo exclusivamente religioso. (Diego Omar Silveira, historiador da UFMG ) Com a separação entre Igreja e Estado, a partir do século 18, o dízimo voltou a ser um tributo exclusivamente religioso. Isto confirmado também em enciclopédias famosas como a Britânica. Fica claro que o dízimo é o mantenedor de instituições religiosas, usando o raciocínio lógico comparativo você percebe que o dízimo nas escrituras nunca foi dinheiro, aliás não era aceito em dinheiro; nunca foi mensal, não encontramos embasamento para um dízimo mensal nas escrituras. Os sacerdotes Levitas recebiam comida e ainda tinham que dividir, deveria ser comido aquele alimento até no lugar instruído! Não é o que vemos hoje, algo somente para subsistência do pregador que no caso se coloca no lugar de Sacerdote Levita, os quais alguns ostentam uma vida material privilegiada com mansões, carros importados e até jatinhos. Veja o

versículo conforme os Levitas, Órfãos, Viúvas e necessitados usufruíam dos alimentos, comprovando mais uma vez uma visão de igualdade social: “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os dará ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; e dirás perante o Senhor teu Deus:Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci.” Deuteronômio 26:12-13 Todos que tocam neste assunto já estabelecido até os dias de hoje, são ridicularizados e silenciados pelo processo religioso o qual necessita desta ferramenta para garantir a subsistência da instituição religiosa, porém sabemos que pela mão do Criador que não habita em templos feitos por mãos humanas, se fosse necessário proveria o que precisasse mesmo com apenas ofertas voluntárias dos membros de uma denominação. Porém usando o dízimo coagindo os fiéis pelo medo da maldição de estar roubando a Deus, as instituições garantem seu sustento, isto vem deste a idade medieval quando o catolicismo amedrontava com o terror das chamas infernais para com aquele pobre fiel que não contribuísse.

REFERÊNCIAS: DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO DECRETO DE CARLOS MAGNO BÍBLIA SAGRADA SUPER ABRIL :http://super.abril.com.br/religiao/qual-e-origem-do-dizimo-721026.shtml TAMBÉM ESTE SITE FALA SOBRE O ASSUNTO http://www.santovivo.net/gpage143.asp PORQUE OS DÍZIMOS NÃO ERAM DINHEIRO?

O dinheiro já existia, como referenciado desde o Pentateuco, desde o Gênesis, como exemplo temos Gen 23:16 "E Abraão deu ouvidos a Efrom, e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, corrente entre mercadores." Já havia moeda corrente com toda clareza... Inclusive em Deut. 14-22,26 vemos uma referencia que deixa claro qual era estabelecido somente dos alimentos, pois os dízimos separados teriam de ser vendido no caso pra longas distancias para levar no lugar estabelecido (que por sinal era só um) então deveria VENDER os alimentos que seriam dos dízimos e utilizarem para comer sem esquecer dos levitas, orfãos viuvas e necessitados... Os dízimos para Israel eram uma lição de cidadania, humanidade, igualdade e dependência do pai, pois o sentido de ser da terra era que a própria fartura e providência da terra, vinha de Deus e não da manufatura, habilidade ou lucro advindo de negociações humanas. Veja também que em Mat. 23.23 o farizeu dava o dízimo de ervas, temperos e hortaliças, sendo que é um tempo muito a frente, os impérios já eram muito desenvolvidos nas áreas políticas e economicas, o maior exemplo pra nós é a moeda com a estampa de César! Então o farizeu cumpria a risca a lei, muito mais dos que os religiosos contemporaneos! A pergunta é, porque o farizeu não dava dízimo em dinheiro? Porque o Messias não mudou isto? Por que hoje em dia mudaram? A resposta é simples, não sabem o que era o dízimo, como, pra que e pra quem funcionava! quarta-feira, 31 de dezembro de 2014 ENTENDA COMO FUNCIONAVA O DÍZIMO O dizimo foi claramente uma lei instituída em certa época para certo povo, no caso das escrituras para organização de Israel como comunidade, para que ninguém fosse prejudicado.

Como funcionava? Uma das tribos a de Levi, conforme está escrito (DEUT.14,27), não herdou posses ou terras entre as outras de Israel, aos dessa tribo foram instituídos sacerdotes que acabaram cuidando também de forma organizacional, da administração justa entre o povo, pois unicamente eles dentre as 12 tribos, foi incumbida a missão de receber as dízimas ou os dízimos de tudo que vinha da terra e animais ( agricultura e pecuária). Do que era recebido pelos Levitas, advinha seu sustendo e também obrigatoriamente uma parte era como se fosse um serviço social, para órfãos e viúvas, estrangeiros, ou seja os necessitados! (DEUT.14.29) Nosso maravilhoso Criador instituía ali uma sociedade organizada, 100% justa sem desfavorecidos, sem desigualdade social e miséria! Enxergam como isso era lindo e perfeito?

“Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; Que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa.” Deuteronômio 10:17-18 Porém como toda lei é sombra, e não é cumprida corretamente pelo homem, os sacerdotes logo começaram a não cumprir seus deveres e favores, roubando o dízimo, vendendo e comerciando, corrompendo assim todo esquema constituído pelo Criador! Lendo o livro de Malaquias não por partes, mas em todo contexto você confirmará uma repreensão específica para os sacerdotes Levitas (Malaquias 2;1,2 / 3;3) Quando nosso Pai repreendeu dizendo roubará o homem de Deus, era pro sacerdote, que por consequência levara toda a nação ao erro! (Ler Malaq.3 inteiro) Hoje porém o dízimo não é utilizado desta forma para ajudar os Levitas que não obtinham terra, e nem órfãos, viúvas e necessitados! E o mais significante ainda é que é um artifício da lei Mosaica, e para aquele povo específico, ou seja para Israel, confere “Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. (Malaquias 4;4) Esta lei acabou-se no madeiro juntamente com as outras leis Mosaicas, pois agora vivemos a graça, que aponta para um único sacerdote e em contra partida para salvação de todos em qualquer lugar do mundo que Nele crer! O que era para Israel, agora é para os gentios também, isto é algo que até hoje muitos Judeus não aceitam e não conseguem entender! O amor e a misericórdia continuam, e agora em escala maior e verdadeira ensinados por Jesus, ao qual nos disse que os que fizessem o bem aos pequeninos (o que incluem aos órfãos, as viuvasse necessitados), fariam a ele! O sacerdote, que antes era o Levita, agora é o Rei dos Reis!

Vejam mais uma maravilha! Como está escrito, mudou o sacerdócio, mudou a lei! (Hebreus 7:12) Antes era olho por olho, e ele ensinou dar a outra face, ele nos trouxe a lei da reta justiça e do amor ao próximo! O dízimo não foi praticado por Jesus e pelos apóstolos e sim pelos judeus que viviam na lei naquele tempo. Paulo advertia os crentes da época a não voltarem a praticar artifícios da lei, pois já não havia sentido! Vemos nos escritos de Paulo que alguns queriam se circuncidar-se foram repreendidos por ele, pois a lei é pratica física para se obter justificação, já a graça é mediante a fé na nova aliança feita com o sacrifício do Salvador! Confira: " Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos circuncidarem, a Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído." Gálatas 5; 1 a 4 O dízimo também se compreende nas práticas da lei, a lei de Moisés para o povo de Israel, hoje não estamos na lei, e os escolhidos não se limitam mais ao povo Israelita, o que vivemos hoje não se limita a ordenanças a um certo povo de certa época, estamos em outra dimensão na plenitude da graça. Se trouxermos de volta isto, não entendemos a graça e indiretamente dizemos que o Salvador morreu em vão, exatamente como está escrito: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão." Gálatas 2; 20,21

A questão é, se uma denominação ou instituição religiosa quer estabelecer o dízimo, que fique bem claro que é algo como prática particular denominacional e não algo estabelecido ou praticado por Jesus e apóstolos! Não é uma regra para os salvos na graça de Cristo, nem mesmo jamais se enquadra no dízimo de Malaquias, porque não somos Israel, não há mais o templo de Israel que era o único lugar onde podiam ser entregues as dízimas e não existem mais sacerdotes Levitas para recebê-los! Entendam e recebam com alegria queridos a revelação da graça advinda da na morte do Messias que acabou com este sacerdócio conforme está escrito: "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e

fenderam-se as pedras;" (Mateus 27 : 51) Isto significa que a graça se estendeu a todos nós! O que era para Judeus e exclusivamente para sacerdotes, agora é para o mundo, para os gentios! Nós somos templo e sacerdotes, conforme você pode conferir, leia com atenção e abra seu entendimento: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" (I Pedro 2 : 9) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 1cor3;16 "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;" (Atos 17 : 24) Os pregadores do dízimo estão exigindo para sí algo que não foi estabelecido pra eles, e sim para certo povo de certa época, não tomando posse e não entendento a maravilha estabelecida na graça. É um grande perigo pois estão anulando a graça! "Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído." Gálatas 5; 4 Isto não deveria ser usado nas congregações de hoje, devido a crença na graça, e se estamos na graça, é tempo de doar, de ajudar, de ofertar sem limitações de dízimos, e sem obrigações, mas por um coração espontâneo pelo favor e bem do próximo. Portanto na graça, somos tão obrigados a dizimar quanto a circuncidar-nos

Fonte: http://entendendoodizimo.blogspot.com.br/

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