Ensinador Cristão 45

April 26, 2019 | Author: Fabio | Category: Gospel Of Luke, Acts Of The Apostles, Sunday School, Jesus, Paul The Apostle
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 An o 12 - n° 45 - www.cpad.com.br    - R$ 7,20 7,20

Bíblicas

Congresso de ED Saiba ai ba como co mo foi f oi a sexta sexta edição do evento

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Artigo exclusivo sobre o tema das Lições Bíblicas do trimestre

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Etariedááé Instrumentos Instr umentos para para combat combater er o comodi como dismo smo eíftfe ft fe os alun alun

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Dinâmicas de grupo para todas as f aixas etárias Subsídio semanal s emanal para A t o s d o s   Apóstolos 

Bgração multimídia: ^ * i i m a a n álise lise c rí rítt ica ic a do do conteúdo e do uso da mídia

Ce n t e n á r i o da s As s e m b l e i a s d e D e u s n o B r a s ilil

BRINDE Calendário de plane jame nto 2011

O M U N D O B Í B LI C O

LORADO POR VOCÊ Tempos do Antigo Testamento Tempos do Novo Testamento R. K. Harrison / Harrison  / M  Mer erril ril C. Tenney É fato que a Bíblia tem muitas questões não respondidas, linguagens pouco conhecidas e tradições imprecisas que dificultam o estudo de sua história, mas chegou o momento de acabar com as dúvidas!

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Agora as obras Tempos do Antigo Testa mento, de R. K. Harrison, e Tempos do Novo Testamento, de Merril C. Tenney, ex ploram e explicam os personagens e aconte cimentos do período em que os livros bíbli cos foram escritos, revelando as influências sociais, sociais , políticas e culturais contextuai izando-as. Além disto, ele é repleto de mapas, fotos, gráficos e ilustrações coloridas para s ua ua me melh or vi visu a liz a çã o e com pr preensão .

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TESTAMENTO Enten dend o o m und o do 1’rimiiro Século Século

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CONEXÃO PERIGOSA   VIVE  VIVEMO MOSSNA CHAMADA CHAMADA ERA ERA DA INFORMA INFORMAÇÃO ÇÃO.. 0 ACE ACESS SSOO A INTERN INTERNET ET,, TELE TELEVI VISÃ SÃOO A CABO CABO,, TEM TEM SIDO AMPLAMENTE FACILITADO EA CADA DIA MAIS E MAIS PESSOAS INICIAM SUA TRAJETÓRIA NO CHAMADO MUNDO MUNDO VIRTUA VIRTUALL HOJE HO JE EM DIA, NÃOÉR NÃ OÉR ARO AR O VER CRIANÇA CRIANÇASSDE 10, 10, S E ATÉ COM MENOS DE 5 ANOS, PLUGADASNO COMPUTADORPOR VÁRIASHORAS, JOGANDO JOG ANDO GAMES GAM ES OU BATENDO PAPO COM

Presidente da Convenção Geral

OUTROSINTERNAI/TAS. INTERNAI/TAS. MUITAS ‘ DOMINAM DOM INAM"" OS RECURSOS RECURSOS TECNOLÓGI TECNOLÓGICOS COSATÉ AT É COM MAIOR FACILIDAFACIL IDA-

Presidente Presidente do Conselho Administrat ivo

DE DO QUE Q UE OS PRÓPRIOS PAIS. PAIS.

 José Wellington Bezerra Bezerra da Costa  José Wellington Costa Júnior

Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza

ESSA INVASÃO DOS RECURSOS RECURSOSMULTIMÍDIAS MULTIM ÍDIAS NA SOCIEDA S OCIEDADE DE TEM SEUS PONTOS POSIT POSITIVOS IVOS,, MAS MA S TAMBÉM OS PREOCUPANTES PREOCUPANTES ESTUDOS ESTUDOSAPONTAM APONTA M QUE OS BRASILEIROS BRASILEIROS INVESTEM INVESTEM MAIS TEMPO VENDO TVE NAVEGANDO NA INTERNETDO QUE QU E LENDO. LENDO. ISSO ISSO É APENAS APENA S UM DOS FATORESALARMANTES OS EFEITOS NEGATIVOSDO EXCESSO DE EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO ÀS MÍDIA M ÍDIASS ELETRÔNICAS NA VIDA DAS DA S CRIANÇAS E

Editor-chefe Silas Daniel

Editora Eveline Ventura

Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de .Andrade

Gerente Financeiro

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 Josafá Frankli n Sant os Bom íim

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Gerente Comercia l

PROBLEMAS DECORRENTES DESSA EXPOSIÇÃO INTENSA Â MÍDIA NO PÚBLICO INFANTOJUVENIL ESTE TEMA, TÃOATUAL E IMPORTANTE PARA PAIS E EDUCADORES, EDUCADORES, É ABORDADO D E FORMA DIRETA E ESCLARECEDORA PELO PASTOR ELIEZER ELIEZ ER MORAIS, NO N O ARTIGO ARTIGO DE CAPA DESTA EDIÇÃO. ELEDESTACA NO M O : ‘PROFESSORES ‘PROFESSORES,, PAIS, PAIS, MÉDICOS, MÉDICOS, TODOS TODOSDEVEM TER CON CONSC SCIÊN IÊNCIA CIA DOSffBT DOSff BTOS OS NEGATIVOSDA MÍDIA SOBRE 0 DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DOSJOVENS. ESSA CONSCIENTIIAÇÃO CONSCIENTIIAÇÃO PODERIA PASSAR

Gerente de Produção Produção  Jarba s Ramires Silv a Cícero da Silva

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Gilda Júlio

Projeto Gráfico Rafael Paixão

Design & Editoração Alexander Diniz

Fotos Lucyano Lucyano Correia

Central de Vendas CPAD

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Ouvidoria ou v idoria@cpa d.com .br

ÇÃO À MÍDIA, ALERTANDO SEUS ALUNOS PARA ESSA REALIDADE UM EXCELENTE EXCELENTEANOI ANO I

Número avulso: R$ 7,20 Assinatura bianual: RS 53,80 Ensinad or Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao De partamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei-por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios.

Casa Publicadora das Assembléia s de Deus Deus Av. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP 21832-002 Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7403 - Fa\ 21-2406.7370

Assinatura Reclamação, crítica e sugestão ligue 06 Geração multimídia: uma análise crítica do conteúdo e uso da mídia 14 Os atos do Espírito Santo Santo na vida da Igreja 30 Etariedade e Segmentação na Escola Dominical 48 A idade de Ouro

21- 2406.7416 2406.7418 Se

t o r d e a s s in a t u r a s

 Atend  At endii mento men to a todo to dos s os nossos periódicos Mensageiro da Paz Manual do Obreiro • G e ração JC Ensinador Cristão

05 Espaço do Leitor

assinat uras@cpad. uras@cpad. co m .br 

10 ED em Foco 11 Conversa Franca 17 Exemplo de Mestre 22 Reportagem 29 Sala de Leitura 32 Boas Ideias 44 Professor em Ação 46 Em evidência

Lições Bíblicas Subsídios para Subsídios para Atos dos Apóstolos  Até aos confins da Terr Terraa

Divulgue as atividades at ividades do Departamento de Ensi Ensino no de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34.401, Bangu Rio de Janeiro (RJ) CEP 21852-000 Telefone Telefone 21-2406.7403 Fax 2406.7370 [email protected]

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Excelência Quero parabenizar a revista Ensi nador Cristão pela excelência das matérias, sempre com artigos atuais e edificantes, seções enriquecedoras e subsídios que contribuem para o crescimento e o alcance da maturi dade cristã de todos os leitores, mas principalmente dos amantes da nossa Escola Dominical. A revista Ensinador Cristão é uma ferra menta de auxílio, complemento e aprendizado tão importante que não pode faltar na mesa de estudo do professor. professor. Que Deus os abençoe ricamente! Rosemilto Fonseca  fa ca re í (SP (S P

Jovens Parabéns pela publicação da matéria Classe de jovens é destaque em SP, tratand o da classe Luz do Mundo, da Igreja AD de Cachoeira Paulista (SP), na edição 43 (jul-ago-set/2009). Sou professor de ED para jovens e me m e inter essei muito em entrar em contato com os irmãos daquela igreja, pois gostaria de obter cópias dos projetos divulgados e outros, pois viso sempre o crescimento crescimento de alunos da classe para a qual leciono. Ficarei muito grato com o retomo deste contato. Que Deus continue a abençoar os re sponsáveis por esta revista, pois tem proporcionado melhorias em minha atuação no magistério bíblico e no crescimento espiritual dos jovens de minha classe.

Ensinador responde:  A Paz do Senhor, Sen hor, irm ão Ma nu el. A gra dec em os  po r e ntrar nt rar em con tato tat o con c onosco osco . O irm ão pod e obter mais informações sobre o trabalho desen volvido pela classe Luz do Mundo, citada na matéria, por meio do blog da classe, no endereço www.classeluzdomundo.blogspot.com.

Aprendizado Sou professor da ED da cidade de Alvorada, Rio Grande do Sul, e leitor assíduo da revista Ensina dor Cristão. Quero paraben izar pelo belo trabalho, trabalho, especialmente pelos artigos que são publicados nessa revista, que tenho tirado grande proveito e aprendizado. aprendizado. Procuro Procuro aplicar o que aprendo na ED onde congrego. Que Deus vos abençoe.  Joã o Elias Eli as Fer reira rei ra Soar es Por e-mail

Curso Há alguns meses conheci através da revista Ensi nador Cristão um curso de formação de professores de Escola Dominical. Na ocasião, verifiquei que o mesmo era em partes, mas não tive oportunidade de adquirir o m esmo. Gostaria de saber se é possível adquiri-lo adquiri-lo e qual a forma. Ni/lcymar Rocha Ecoporanga (ES) Ensinador responde  A Paz do Senhor, Sen hor, irm ão Nylcym Ny lcym ar. A gr a decemos por escrever para a Ensinador. Para adquirir edições anteriores, por favor, en tre em contato com o Setor de Assinaturas, através dos telefones (21) (21) 2406-7416 /2406-74 18 ou, ainda,  pelo  pe lo e-m ail ai l [email protected] .

 Man  M an uel An ton io Silves (AM)

Comunique-se com a Ensinador Cristão Por carta: Av.Brasil,l,34.401,Emgu-21 Emg u-21$52-002,Rk)dt'J.ineiro/Kj Rk)dt'J. ineiro/Kj Por fax: 21-2406.7370 Por email: [email protected]

S w a of eúii eúii ã& éé Mtfeonf artt c f am a, vtó&!  Devido ãs limitações de espaço, as cartas serão se lecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos I considerados m ais significativos. Serão publicadas as |correspondências assinadas e que contenham nome e |endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax [ ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informn[ rem também a cidade e o Estado onde o leitor leitor reside. reside.

Por Eliezer Morais

uma análise crítica do c s novas tecnologias de comunicação, notadamente os computadores e softwares têm transformado de forma radical a vida de nossa sociedade nos últimos anos. "Ao interferir no modo de perceber o mundo, de se expressar sobre ele e de transformá-lo, estas técnicas mo dificam o ser humano" (Belloni, 2005, p. 17). Faz-se, portanto, necessário, refletir sobre a presença das novas tecnologias em nossas vidas, para que delas possamos nos apropriar de forma crítica e criativa.

O papel das mídias O texto bíblico de Daniel 12.34 diz: "Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. E tu, Daniel, fecha as palavras e sela este livro, até o fim do tempo; muitos corre rão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará". Conforme Daniel profetizou, esta mos vivendo, no mundo globalizado, na era da informação e do conheci mento, do desenvolvimento tecnológico. Atualmente, em  j algumas áreas de trabalho, as máquinas estão fazendo praticamente todo o serviço. Na visão de alguns especialis tas, estamos na aurora de uma nova renascença, desencadeada por uma revolução nas comu nicações, com enorme impacto em todos os aspectos de nossas vidas, na educação, na cultura, no trabalho e no mundo dos negó cios. Mudanças que sinalizam para uma profunda transformação da prática, tanto na educação secular quanto na educação cristã através pt' da Escola Dominical. Uma série de pesquisas \ vem mostrando que os brasileiros investem mais tempo vendo TV e naII . »4 vegando na web do que lendo. Passam 18,4 horas . semanais assistindo TV; 17,2 horas ouvin do rádio e 10,5 horas navegando na inter net para assuntos não relacionados

multimídia:

nteúdo e do uso da mídia ao trabalho, e investem apenas 5,2 horas consumindo mídias impressas (NOP World - www.nopworld.com). A forte relação brasileira com a TV é reforçada pela pesquisa Kiddo's - Latin JÈnerica Kids Study 2003, mencionando que entre os entrevistados brasileiros, 99% tem a televisão como principal veículo de entretenimento e 81% a assistem duas horas ou mais por dia.

Influência das mídias Está constatado que a introdução das tecnologias de informação e comu nicação ao longo do século 20 trouxe para o cotidiano das pessoas uma série de mudanças nos modos de acesso ao conhecimento, nas formas de relacio namento interpessoal, nas instituições e processos sociais, entre outras. A vida cotidiana está hoje mergulhada nas mo dernas tecnologias de comunicação, e isso traz grandes desafios para os cam pos da educação secular e da educação cristã. Citando dois educadores que refletem sobre a influência da mídia, Belloni destaca que "o mundo con temporâneo é caracterizado por uma tecnificação crescente, não só do mundo do trabalho, mas de outras esferas da vida social, o lazer, a cultura, as relações pessoais" (BELLONI, 2005, p.17). A integração entre as tecnologias de informação e comunicação e a educa ção deve ser dada em duas dimensões indissociáveis (Belloni,2005. p.9): como ferramenta pedagógica e como objeto de estudo. Esta é uma perspectiva de formação para a cidadania do século 21, porque os jovens precisam não só aprendera ler, mas também a 'escrever' através dos meios de comunicação do seu tempo.

Efeitos negativos sobre a saúde de crianças e adolescentes  Já é bem reconhecido que o excesso de exposição à mídia eletrônica está associado a alguns problemas de saúde entre as crianças e adolescentes quando passam a concorrer com as horas de sono, aumentando o risco de obesidade, transtornos do humor (depressão), processos alérgicos e exacerbação de crises de asma. Mas isso é só uma parte do problema. Quando partimos para a questão da qualidade do material a que os jo vens são expostos, a influência negativa pode ir muito além. Crianças e adolescentes costumam passar mais de seis horas por dia nos diferentes tipos de mídia, mais do que o tempo em que ficam na escola. A presença de tevês, video games e computadores dentro dos quartos favorece sobre maneira essa mega exposição à mídia, já que por mais que os pais acreditem que deva haver limites, dentro do quarto tudo é mais difícil de controlar. Todos devem ter consciência do quanto o consumo de material inapropriado na mídia pode afetar o desenvolvimento da garotada e a ciência já demonstrou esse efeito em diversos aspectos: Violência. As atitudes são aprendidas em idade muito pre coce, e depois de aprendidas, é difícil modificá-las. Estima-se que a violência veiculada pela mídia colabore com 10% da violência no mundo real. Os games de conteúdo violento também estão na lista dos "colaboradores". Sexualidade. Inúmeros estudos têm demonstrado a asso ciação entre exposição a conteúdo sexual na mídia ao início precoce da vida sexual. Drogas.  Filmes com cenas de cigarro são considerados como um dos fatores mais associados ao início do hábito de fumar entre os jovens. O mesmo pode-se dizer sobre propa gandas de álcool e cigarro. Obesidade. O tempo gasto com games, TV e internet, con corre com o tempo que o jovem poderia estar praticando uma atividade física. É fato também que se come mais quando se está na frente da TV. Além disso, há um bombardeio de publi cidade de alimentos "calóricos" que contribui para que a mídia seja implicada no avanço da pandemia de obesidade. Transtornos alimentares.  A mídia é considerada como a maior referência para a formação da imagem que um ado lescente tem do seu próprio corpo. Estudos têm revelado que a mídia realmente tem influência no desenvolvimento de transtornos como bulimia e anorexia.

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Professores, pais, médicos, todos devem ter consciência dos efeitos negativos da mídia sobre o desenvolvimento dos jovens. Essa conscientização poderia passar a ser assunto obrigatório nas escolas seculares e na Escola Dominical de nossas igrejas. Os pais deveriam limitar o uso da TV e da Internet a, no máximo, duas horas por dia (recomendação da Academia Americana de Pediatria), e sempre quando possível, assistir aos programas de TVjunto aos jovens. Deveriam também evitar a presença do computador e da TV no quarto dos filhos, deveriam desligar a TV na hora das refeições, e no caso de crianças menores de dois anos de idade, evitar a TV de uma forma geral. Por outro lado, a mídia pode ser um forte aliado no desenvolvimento dos jovens, tanto em casa, na escola como na rua. A questão principal é que ela seja de boa qualidade e que não sacrifique as outras atividades, como por exemplo, a atividade física. Quando se percebe que crianças e adolescentes passam mais tempo na mídia eletrônica do que na escola ou em qualquer outro tipo de atividade de lazer, alguma atitude precisa ser tomada.

O papel do professor da ED na formação da geração multimídia O papel do professor em meio a esse mundo tecnológico não é somente saber transmitir o conhecimento bíblico para os alunos, mas estimular os alunos a usarem os recursos que a ciência coloca a disposição deles para que criem inúmeras possibilidades que permitam o crescimento na graça e no conhecimento e também o sentido correto de pensar, de agir e de viver o que Jesus ensinou. Há algumas questões básicas que devem nortear a mente do professor a fim de que haja um bom aproveitamento na aprendizagem dos princípios e valores cristãos, que serão determinantes na formação integral das crianças e dos adolescentes, contribuindo para terem um senso crítico e estarem atentos no conteúdo e no uso adequado das mídias que estão à disposição. "Ensinar é proporcionar mudança de comportamento através de um despertamento da mente do aluno, guiando-o no processo de aprendizagem". Este conceito remete o educador cristão a pensar e agir como um cooperador junto aos seus alunos para que eles façam o uso correto das mídias que estão a sua disposição. Por isso, o professor da Escola Dominical deve: Ela bor ar ob jetiv os ger ais e espe cíficos de ensino Ensinar a Bíblia para esta geração requer que o ensinador ou o professor consiga fazer com que o conhecimento da Palavra de Deus e o Espírito Santo sejam os dois meios principais para ambos interagirem com as situações da vida do aluno. Os objetivos traça dos devem fazer com que os alunos estejam aptos a usarem os princípios ensinados e aprendidos quando tiverem de enfrentar as tentações, que provavelmente virão, ou que estão expostas na mídia.

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Preparar o plano de ensino Entende-se que o planejamento é um conjunto coordenado e organizado de ações que visam alcançar a realiza ção de determinados objetivos. Por isso, o professor deve: Elaborar o plano:  conhecendo a realidade do aluno (familiar, social, econômica, educacional e espiritual), o número de alunos, o tamanho e a localização da sala de aula, os equipa mentos e as instalações físicas, a idade dos alunos, o currículo e o grupo de professores; • Executar o plano; • Avaliar e aperfeiçoar o plano; • Escolher e usar métodos criativos: Em seu ministério de ensino, Jesus usou uma variedade de métodos adequados para que as pessoas que Ele ensinava fossem levadas à ação, à obediência e ao crescimento. Os objetivos fazem parte da vida do aluno, enquanto que os métodos se prestam a ajudar na perseguição do objetivo. Por isso, o ensino da Bíblia para a geração multimídia deve ajudá-los a compreender a verdade da Palavra de Deus e aplicá-la em sua vida. Jesus Cristo, o Mestre perfeito, é o modelo para nossa escolha no uso de métodos criativos. Com sua maneira peculiar de ensinar seus ouvintes, com binava suas palavras com sua obra. Segu ndo Ro bert Joseph Choum Júnior, no livro  Manual de Ensino para o Educador Cristão, editado pela CPAD, Jesus usou os seguintes métodos em seu ministério de ensino e pregação: Lições práticas (Jo 4.1-42). Usou a conhecidíssima água para ajudar mulher samaritana a entender a desconhecida "água da vida", Pontos de contato (Jo 1.35-51). Serviase de oportunidades para construir relacionamentos com pessoas: André, João, Pedro, Filipe e Natanael.

Oportunidades individuais (Jo 3.1-21; 4.5-23). Jesus tomava a iniciativa de impressionar indivíduos, ajudando-os a entender quem Ele era e o que ia fazer. Exemplo (Mt 15.32; Lc 18.15-17). Jesus, o Mestre em ensinar, era a Verdade e modelou o que significava ser um Homem que amava o Deus Pai.  Motivação (Mt 16.24-27; 20.21-28; Mc 1.16-18). Jesus moti vava seus seguidores a ação. Ele suscitava uma resposta do interior das pessoas para a santidade e obediência ao Pai. Impressão e expressão  (Mt 4.19,20; 7.20). Jesus usou a si mesmo para impressionar e motivar seus seguidores a agir e obedecer. Ele era Deus feito carne, não obstante, ajudou seus discípulos a decidir por si mesmos. Ele mesmo (Mt 28.19-20). Jesus possuía as qualidades de um grande mestre: visão global, entendimento do homem, capacidade de ensinar e uma vida que era exemplo para aqueles a quem ensinava. A Igreja do Senhor Jesus, com seus múltiplos ministérios, especialmente os educadores cristãos podem contribuir para minimizar os efeitos negativos que a mídia mundana traz so bre a geração multimídia. Hoje, a revolução da alta tecnologia permite que tenhamos ingresso instantâneo a todos os recursos. Porém, temos que nos lembrar que embora as máquinas pos sam fazer um trabalho melhor ao transmitir certa informação afetiva, elas não comunicam. As pessoas sim. Sempre haverá espaço para comunicarmos a mensagem de Cristo. í £S»

BELLO NI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. 2. ed. Campinas: Autores  As soc iad os, 2005 . OROFINO , Maria Isabel. Mídias e Mediação Escolar: pedagogia dos meios, parti cipação e visibilidade. 1" Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005. HENDR1CKS, Howard. Manual de Ensino para o Educador Cristão: com  pre enden do as base s, a natur eza e o alca nc e d o v erd ad eir o ens ino cris tão. í.ed . Rio de janeiro: CPÄD,  7999. LEFEVER , Marlene D. Estilos de Aprendizagem : como alcançar cada um que Deus lhe confiou para ensinar, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. LEFEVE R, Marlene D. Métodos Criatiz’os de Ensino: como ser um professor  eficaz, l.ed . R io de Janeiro: CPAD, 2003.

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onhecida em todo país, e no exterior, por sua forte ligação com a Escola Dominical, a CPAD mais uma vez dá um significativo no apoio e incentivo ao ensino sistemático da Palavra, promovendo uma campanha de in centivo à Escola Dominical. Em parceria com a liderança das igrejas Assembleias de Deus em todo o Brasil, a Casa está lançando a Ação de Promoção e Fortalecimento da Es cola Dominical. Professores, superin tendentes e amantes da ED já podem ter acesso a uma série de materiais da campanha, que poderão ser baixados gratuitamente no site www.cpad. com.br/escoladominical. São eles: um layout para estampa de camiseta com a marca da campanha, banner, um vídeo institucional do projeto e um arquivo em Power Point. Além desses recursos, a CPAD também irá doar para as igrejas cartazes e folhe tos motivacionais. As informações de como adquiri-los estarão disponíveis no site.

O que é a campanha Nos últimos 36 anos, a CPAD já realizou dezenas de conferências regionais e congressos nacionais de Escola Dominical, além de centenas de Cursos de Aperfeiçoamento para

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Professores de Escola Dominica l (Caped). Incrementou e lançou também, nos últimos anos, novos e modernos passo currículos para suas revistas domi nicais, reconhecidas em todo o Brasil pela sua excelência. Com o lançamen to da campanha, a Casa dá mais um passo na divulgação e fortalecimento da ED em todo país, destacando-se ainda mais como a Editora da Escola Dominical. O objetivo é, ao final de cada trimestre, sempre no último domin go que antecede o início do novo trimestre e, portanto, de uma nova revista de Lições Bíblicas, cada pas tor separar pelo menos 30 minutos do culto à noite para ele mesmo ou o superintendente de ED local divulgar a importância da ED para o crente e apresentar os temas das lições do novo trimestre, com a ajuda

CB4 do material que estará disponível gratuitamente no site. De acordo com o diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues dos Santos, "o nosso propósito é, em par ceria com a liderança das igrejas no Brasil, conscientizar os crentes sobre a importância da Escola Dominical para o seu crescimento espiritual", explica. Hoje, apenas cerca de 35% dos membros das igrejas no Brasil são alunos da Escola Dominical. Com a ação, que deverá começar já no último domingo de dezembro de 2010, o propósito é levar a maioria dos crentes às aulas de ED. Não deixe de participar da campa nha. Lembrando que mais orientações sobre essa ação promocional e o ma terial para promovê-la podem ser en contrados gratuitamente no site www. cpad.com.br/escoladominical

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dúvida do querido professor é certamente a mesma de muitos outros educadores cristãos por esse Brasil afora. Como as causas desse problema são as mais diversas, é preci so considerar algumas possibilidades e dimensões que podem ser exploradas desse questionamento, sem partir do princípio ou da dedução que a falta de "apoio financeiro" é proveniente de má disposição da igreja. Falo isso porque sou oriundo de uma igreja pequena, sem muitos recursos, onde desejo e vontade em investir na ED era o que não faltavam, porém, não havia recursos. Isso impediu que avançássemos e promovêssemos a ED? Absolutamente, não.

Alguém pode pensar: "Se a igreja era pequena e não havia recursos, como é que essa ED recebeu investimentos?" Seria uma longa história, mas posso adiantar que tudo iniciou-se a partir de uma mudança de mentalidade em relação ao ministério de ensino. Foi preciso reeducar culturalmente a igreja, conscientizando-a acerca da importância da ED. Tal processo, é lógico, teve de contar, abaixo da aprovação divina, com a anuência do pastor e do ministério, pois, do contrário, nada poderia ser feito. E aqui vai a primeira recomenda ção ao prezado professor: É preciso ter respaldo da liderança para que qualquer atividade, projeto ou campanha possam ser desenvolvidos na igreja.

Recebemos na Redação o e-mail abaixo e resolvemos encomendar este artigo-resposta para ajudar nosso leitor.  A Paz do Senhor! Trabalho m minha igreja como coordena dor da ED há dois anos. Gostaria de pedir uma ajuda, pois como coordenador tenho orado a Deus para me dar cada vez mais co nhecimento e sabedoria da sua Palavra. O problema é que a ED vem sofrendo alguns problemas, entre eles o não-apoio do pastor  relaciomdo às ofertas da ED, pois o mesmo as usa para pagar  dividas. Já comentei para usarmos as ofertas na organização de um café da manhã trimestral destinado aos aniversariantes ou  para tentar uniformizar os professores e criar novos métodos etc. Gostaria que me orientassem como posso tentar desenvolver  melhor a ED dentro desse contexto que vivo? Agradeço desde já.

TJ Zitáúietdo>i'!

Uma vez autorizado a criação de algum mecanismo para captação de recursos, a equipe da ED pode tran quilamente desenvolver o seu trabalho. Obviamente que isso não significa adesão total ou apoio geral, mas ela terá a devida tranquilidade para atuar. Várias são as iniciativas que a equipe da ED pode tomar. Uma das primeiras é obter per missão para aplicar as ofertas da ED no próprio educandário. Evidentemente que é possível também pensar na alternativa de aproveitar o desconto concedido pela CPAD em seu material curricular e repassá-lo para os irmãos. Flavendo entendimento mútuo, pode-se manter o preço de capa e, devidamente acor dado, utilizar o valor excedente para se fazer investimentos na ED. Uma das medidas mais comum é promover determinadas festas en volvendo venda de almoços, jantares, feijoadas, café colonial, pizzas, sorve tes etc. Sei que esse tipo de medida não é vista com bons olhos, mas algo precisa ser feito. Por mais estranho que pareça, no início da década de 90 nosso grupo de jovens enfrentava o intenso frio do Paraná, sobre cami nhões, para trabalharmos na colheita de algodão e ajudar na realização das "confraternizações de mocidade". Na área do ensino, se a igreja através do Departamento de Educação souber or ganizar um bom evento de educação, é possível pagar todas as despesas, e obter um excedente para reinvestir, criando uma realimentação e fazendo com que, ano a ano, ela possa realizar o mesmo evento com novos preletores, novo material, novos temas. Finalmente, se a igreja for gran de, é possível haver investimentos diretos nessa área, bastando apenas que tal prioridade seja inserida no orçamento. César Moisés Carvalho é chefe do Setor  de Educação Cristã da CPAD, pedagogo e  pós-graduando em Teologia pela PUC-Rio.

Por Luciana Gaby e Telma Buenok

At é aos conf ins da Terr a  Atividades para aplicar em classe e ajudar a fixação do tema IGREJA E ESPIRITO

JOVENS E ADULTOS

A partir do Pentecostes, o Espírito passou a conduzir a Igreja. O Espírito Santo e a Igreja são inseparáveis, conforme afirma o pastor Severino Pedro: "O Espírito e a Igreja em tudo agem de comum acordo. A Igreja sem o Espírito seria um corpo sem vida; e o Espírito sem a Igreja, uma força sem meio de ação". Objetivo: Reconhecer e compreender os símbolos do Espírito Santo. Materiais: Gravuras de vento, água, chuva, rio, óleo, fogo, pomba, aliança, barco, etc. Uma caixa com abertura que possa passar uma mão. Procedimento: Coloque as gravuras dentro da caixa. Depois, solicite aos alunos que retirem uma gravura de dentro da caixa. O aluno deverá dizer se a gravura é ou não um dos símbolos do Espírito Santo. Se for um símbolo, ele deverá citar uma passagem bíblica que se refere a ele. As gravuras podem se repetir, pois há várias passagens bíblicas que se referem aos símbolos. Professor, lembre aos alunos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, e que quando aceitamos Cristo, o Espírito Santo passa a habitar em nós. Ao sermos batizados no Es pírito Santo, exteriorizarmos essa ação com o falar em línguas.

É muito impor tante conhecermos os símbolos do Es pírito Santo por que eles permeiam as Sagradas Escri turas. Foi o próprio Deus que permitiu a inserção desses símbolos, para que facilitasse a nossa compreensão de determinadas Ver dades espirituais. Símbolos do Espírito Santo Água

Chuva

Óleo

Rio

Texto bíblico “Porque derramarei água .sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênçüo sobre os teus descendentes” (Is 44.3). “E elas [ovelhas], e aos lugares ao redor do meu outeiro, eu porei por bênção; e farei descer a chuva a seu tempo: chuvas de bênçãos serão” (Ez 34.26). “Amastes a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, mais do que a teus com panheiros” (Hb 1.9). “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” ( Jo 7.3 8).

O EVANGELHO E OS GENTIOS Se vocês ficaram chateados Deus não faz acepção de pessoas. Jesus veio para v” por não terem acesso a um simples salvar a todos aqueles que o aceitem como único Senhor bombom, imaginem senão tivésse e Salvador. Ao lermos o livro de Atos, percebemos que o mos o direito ouvir a mensagem apóstolo Paulo foi chamado para evangelizar os gentios, os da salvação? de Deus é justo e jamais da incircuncisão. procederia dessa forma. Ele não faz Objetivo: Saber que a salvação é para todo aquele acepção de pessoas. que crê. Material: Uma caixa de bombom. Procedimento: Previamente, abra a caixa e retire alguns bombons. Diga aos alunos que você trouxe um prêmio para eles. Todos serão premiados pelo esforço, dedicação e participação nas aulas. Entregue a caixa a um dos alunos e permita que cada um pegue o bombom que preferir. É evidente que faltarão alguns bombons. Então, os que não ganharam certamente irão reclamar. Pergunte o porquê das reclamações. Comente que é desagradável ver os outros se deliciarem com o chocolate enquanto apenas se observa. Quando os discípulos de Je sus deram início ao "Ide", eles pregavam o Evangelho aos  judeus. Houve uma discussão quando Paulo começou a evangelizar os gentios. Depois de uma longa conversa, eles reconheceram que o Evangelho é para toda a criatura.

Em seguida, pegue os bombons que você retirou e entregue aos alunos que não receberam. Diga que eles que decidirão se querem ou não o bom bom. Da mesma forma é o Evangelho. Você escolhe aceitá-lo ou não. Todavia, saiba que Jesus já o escolheu.

A PERSEGUIÇÃO  Jesus, ao iniciar o seu ministério convocou discípulos, preparou-os po r cerca de três anos, capacitou-os para continuar a tarefa que Ele começou. A morte de Cristo consumou o plano de Deus e, ao ressuscitar, Ele tomou-se O cabeça daquela que veio a ser sua representante entre os homens - a Igreja. Ao ascender aos céus,  Jesus enviou o Espírito Santo, que capacitou os discípulos nesta obra tão árdua de comunicar os homens a salvação. Os discípulos cheios do Santo Espírito não temiam a perseguição. Foi no meio da luta que a Igreja mostrou-se fortalecida. Objetivo: Reconhecer que a perseguição contra a Igreja permanece. Material: Mapa do Brasil, tiras de papel e caneta esferográficas. Procedimento: A perseguição sofrida pelos primeiros cristãos foi árdua e severa. No grande teatro romano, vários cristãos foram torturados por não negaram a sua fé. Atualmente, não é muito diferente. Há vários países onde os servos de Deus são torturad os até a morte, por não negarem a fé em Cristo Jesus.

A disciplina tem por objetivo orien tar e evitar que o pecador torne a errar novamente. Também serve de lição para que outros não errem. Todo grupo social segue as regras determinadas pelo seu líder. Na escola, cumprimos as regras dos professores e diretores. No trabalho, obedecemos às regras da em presa. Na igreja, obedecemos às regras ditadas por Deus. Quando infringimos uma regra sofremos a disciplina, seja na escola ou no trabalho. Na Casa de Deus não é diferente. Objetivo: Reconhecer a necessidade da disciplina na vida do crente Material: Canudos, pedaços de pa pel 4cmx4cm e prêmios. Procedimento: Divida a classe em grupos e forme filas (indiana). Dê um canudo para cada aluno e explique as regras: o último da fila deve sugar o papel pelo canudo até que ele grude e passe para o companheiro que está na sua frente. O momento de passar o canudo é o mais complicado. Quem está com o papel deve soltar o ar no mesmo instante que o outro puxar. Não pode utilizar as mãos. Se o papel cair, deve-se pegar outro papel.

No Brasil, sofremos outros tipos de perseguições. Solicite aos alunos que citem alguns tipos de perseguição sofrida pelos crentes. Depois, peça para eles escreverem nas tiras de papel o que relacionaram. Cole no quadro ou na parede o mapa do Brasil. Depois, colem no m apa as perseguições e discriminações que nós, cristãos, sofremos em nosso país. Professor, não deixe de comentar que muitos servos de Deus são cha mados de ignorantes, leigos e analfabetos, através da mídia televisiva. Isso não condiz com a nossa realidade. Como sabemos, há um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que visa trazer aos homossexuais direitos que contradizem a Palavra do Senhor. Se essa lei for aprovada, em bre ve muitos desses "casais" vão exigir que as igrejas realizem o "casam ento" deles. Porque lutamos contra o pecado somos chamados de preconceituosos. Como vamos reagir quando não mais pudermos pregar contra o pecado? Antes de terminar a aula, levante um clamor pela nossa nação. Explique aos alunos que como servos de Deus somos testemunhas e embaixadores de Cristo; pregadores do Evangelho e portadores da Mensagem de Deus para a humanidade. E que a nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia. Por isso somos perseguidos.

Vence a equipe que mais papéis conseguir colocar no pote. Enquanto os alunos tentam realizar a dinâmica, explique que a disciplina é o conjunto de regras que existe para que se mantenha a

boa ordem de um grupo. Nós, servos de Deus, devemos seguir as regras para uma vida cristã saudável. Hoje, vocês estão seguindo as regras da brincadeira para ganhar um simples prêmio. Todos estão se esforçando para ganhá-lo. Essa mesma disciplina devemos ter se quisermos uma vida vitoriosa. As regras para uma vida reta diante de Deus encontramos no nosso Manual, a Bíblia Sagrada.

BERÇÁRIO, MATERNAL E JARDIM

PEIXINHOS COLORIDOS Nós agradamos a Deus quando mantemos comunhão uns com os outros, quando buscamos ter um relacionamento saudável com todos. O salmista, no Salmo 133, afirma: "Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!". Objetivo: Reconhecer que a comunhão é imprescindível para o crescimento da igreja. Material: Uma garrafa térmica com leite, fermento bioló gico e um copo de vidro. Procedimento: Inicie a dinâmica fazendo a seguinte per gunta: "Quais são os ingredientes necessários para o cresci mento da igreja?". E verdade que a igreja precisa de unção, amor ao próximo, ser cheia do Espírito Santo, mas há um ingrediente indispensável que sem ele a igreja não cresce. Enquanto deposita o leite quente dentro do copo, comente que a Igreja Primitiva era fervorosa no Espírito. Os sinais e maravilhas os seguiam, mas o "ingrediente" principal daquela igreja era a comunhão. Enquanto estiver falando, coloque o fermento dentro do copo e mexa. Ele vai começar a subir. Por isso, a cada dia o Senhor agregava mais e mais pessoas a igreja. A comunhão dos Santos fazia e faz a Igreja crescer. E necessário que haja unanimidade para que a igreja cresça. Não adianta sermos fervorosos, quente como o leite, se não temos comunhão. O apóstolo Paulo, em sua carta a igreja de Corinto, afirmou: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também", ICo 12.12. Professor, ore com os seus alunos pedindo unidade para a classe. Lembre que a comunhão verdade ira é o fermento que faz com que a igreja cresça.

Estamos iniciando um novo ano e um novo trimestre. ; Talvez seja a sua primeira experiência como professor (a) da Escola Dominical. E natural que você fique um pouco ansioso (a). Saiba que independente do tempo que temos como profesIsores da ED, sempre que estamos diante de uma classe, nosso Icoração parece bater mais acelerado, nossas pernas tremem e !nossas mãos ficam frias. Será que estamos tendo uma crise de pânico? Claro que não! Isso acontece com muitos professores,  j até mesmo os mais experientes. Todavia, sabem os que não estamos sozinhos. Quando temos a certeza de que Deus está ! conosco, nos tomamos mais fortes, e temos condições para  j enfrentarmos e vencerm os as dificuldades e os desafios. A ; cada aula ficamos mais tranquilos e aproveitamos melhor cada |momento com as crianças. Deus é a nossa fonte de energia. Nele encontramos forças. ! Procure estar ligado (a) ao Pai durante o decorrer deste ano |letivo para que a Sua luz brilhe em você. Que as crianças possam aprender mais sobre o Pai por intermédio de sua vida. í No final deste ano, você verá o quanto Deus fez por você e Iatravés de você. Este é um trimestre muito especial para nossas crianças, [pois é o período das férias de verão. Tempo de sol, banho de |mar, cachoeira, rio... São momentos especiais onde muitas Icrianças podem viajar e passear com a família. Por isso, suge|rimos alguns peixinhos bem coloridos. É importante explicar para as crianças que Deus criou os peixes, os mares, os rios e I as estações do ano.  Justificativa: As crianças, já na primeira infância, precisam  j ouvir e aprender que Deus é o grande Criador. Objetivo: Explicar que Deus é o grande Criador. Material: E.V.A de cores variadas, tesoura, tubos plásticos (pasta de dente ou cremes), tesoura, tinta acrílica e grampeaIdor. Atividade: Lave bem o tubo e seque-o com uma toalha. IRemova a tampa. Corte o tubo pela metade. Faça no E. V. A. a Icauda (observe o modelo). Grampeie a cauda no tubo. Faça os olhos em E. V. A. e pinte o peixe com a tinta acrílica (as crianças |vão pintar os peixes). Faça os peixinhos bem coloridos. Cada aluno deverá ter o seu peixe. I

PRIMÁRIOS UMA CAMINHADA DE FE Professor, neste primeiro trimestre do ano, as crianças da clas se de Primários vão ter a oportunidade de estudar a respeito da origem do povo de Israel a partir da vida dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Por intermédio da vida destes Heróis da Fé, as crianças vão aprender alguns princípios bíblicos (obediência, fé, perdão, paciência) que vão contribuir para que tenham uma vida cristã vitoriosa. Aprendemos com os patriarcas que, para alcançar mos as promessas de Deus, precisamos percorrer o caminho da fé e da obediência. Na primeira aula, as crianças vão aprender sobre a chamada de Abraão. Que você e seus alunos possam seguir o exemplo desse homem que foi chamado de Amigo de Deus.  Justificativa: Muitos já não querem mais obedecer a Deus e esperar o tempo para que suas promessas se cumpram. Objetivo: Compreender que a obediência ao chamado de Deus conduz à vitória. Material: uma mochila. Atividade: Sente-se em círculo com as crianças no chão da classe. Converse com elas, explicando que durante o trimestre es tudarão a respeito dos patriarcas. Solicite que abram suas revistas e leia, juntamente com elas, os títulos de todas as lições. Pergunte às crianças se elas sabem o significado da palavra patriarca. Em seguida, diga que os patriarcas são os pais da nação de Israel. Tudo começou com Abraão. Ele deixou sua casa, seus parentes e amigos e foi para uma terra que Deus lhe mostraria. Abraão caminhou por fé. Você deixaria tudo para seguir ao Senhor?

VAMOS SONHAR .... Quais são os seus sonhos em relação a sua classe? O que você tem feito para alcançá-los? Neste trimestre vamos falar a respeito dos sonhos. O tema da revista de Juniores é "Deus realiza sonhos". O objetivo das lições é conscientizar os alunos de que Deus tem poder para realizar os nossos sonhos que estiverem de acordo com sua vontade. As lições têm como base o livro de Gênesis, a vida de José. Seus alunos estão iniciando a vida cristã, por isso é importante que eles aprendam que sonhar é algo salutar, pois logo eles estarão sonhando com uma carreira profissional, com um casamento, viagens, etc. Porém, mostre a eles que devemos apresentar, colocar nossos sonhos diante de E>eus. Precisamos sonhar, confiar em Deus e fazermos a nossa parte. Sonhar que deseja ser médico e não querer estudar é bobagem. Precisamos também ter paciência para esperar o tempo de Deus. Quanto tempo José teve de esperar para que seus sonhos se realizassem? Os juniores também terão a oportunidade de aprenderem que Deus pode reverter uma situação difídl em bênção. José passou por maus momentos em sua vida, mas não deixou de acreditar, confiar e

Entregue a mochila para o aluno (a) que estiver sentado à sua direta e depois faça à seguinte per gunta: Se você tivesse de acompanhar Abraão em sua viagem, o que você levaria em sua mochila? A criança deverá dizer: Meu nome é Thayná, e levaria minha Bíblia. Em seguida, passará a mochila para o colega ao lado que deverá dizer o seu nome e o que levaria, e mais o que foi dito pelo colega anterior. O último aluno deverá tentar repetir tudo que foi dito pelos colegas. Este é um bom exercício para a memória.

esperar no Senhor. Passou grande parte dasuamocidadeemumaprisão.Mas, naquele lugar terrível, Deus estava preparando seu servo para que seus sonhos fossem realizados.  Justificativa: Vivemos tempos difíceis, muitos já perderam a espe rança e não tem mais sonhos. Porém, sonhar é algo salutar. Os que confiam emDeuspodemcontinuar sonhando, mesmo que as circunstâncias sejam contrárias. Objetivos: Fazer, de modo lúdico, uma introdução do trimestre. Material: Quadro-de-giz e giz. Atividade: Sente em círculo com os alunos. Depois, peça que um deles vá até o quadro-de-giz e, utilizando apenas um desenho, demonstre qual o seu maior sonho. Os colegas terão de descobrir qual é o sonho. Quem acertar ganha um ponto. Todos os alunos devem participar. Conclua mostrando que Deus tem poder para realizar nossos sonhos se estes estiverem em conformidade com a vontade dEle.

Neste trimestre os adolescentes vão estudar a respeito do relacionamento entre o crente e o mundo. O objetivo é ensinar aos jovens que embora vivamos neste mundo, não podemos nos confor mar com sua filosofia, ou seja, a maneira de pensar das pessoas (Rm 12.2). Precisamos viver como cidadãos do Céu, porém isso não significa que tenhamos de viver alienados, isolados de tudo e de todos. Para auxiliá-lo a alcançar os objetivos propos tos, sugerimos uma dinâmica que poderá ser utilizada já na primeira aula.

QUEM SOU EU?  Justificativa: Como indivíduos os adolescentes precisam conhecer a si mes mos. Eles estão numa fase de mudança, logo, precisam es tar conscientes de seus defeitos e de suas qualidades para que venham crescer, como pessoa, de modo saudável.

Objetivo: Mostrar que às vezes as outras pessoas têm uma imagem de nós que desconhecemos. Atividade: Com antecedência, converse com alguns adoles centes e peça que eles imitem alguns colegas. Tenha o cuidado para que as imitações não sejam ofensivas, faça de modo que ninguém fique aborrecido. Sente-se com os alunos em círculo. Peça que um aluno (já escolhido anteriormente) imite um colega da classe. Depois, pergunte se eles sabem quem é. Converse com a pessoa que foi imitada pelo colega. Pergunte o que achou e se concorda que age daquela forma. Explique que muitas pessoas ficam muito preocupadas com a imagem que os outros têm delas, porém o mais importante é a imagem que temos de nós. Se quisermos fazer uma avaliação sobre nós, precisamos nos conhecer. Conclua, enfatizando o fato de que não somos todos iguais. Somos únicos. Não podemos abrir mão da nossa individualidade usando as mesmas roupas que os outros, ou cortando e arrumando o cabelo só porque todos estão fazendo de determinada forma. Se desejar, leia e discuta com os alunos os seguintes versículos: Mateus 5.48; Salmo 17.15; Salmo 139.1-2,15.

J l PVENIS TELEFONE SEM FIO Você ama a Palavra de Deus? Então, não terá dificuldades em preparar as lições, pois neste trimestre o tema da revista de Juvenis é A atualidade da mensagem da Bíblia. Poderíamos afirmar várias coisas a respeito da Bíblia, mas que fique gravado na mente e no coração de seus alunos que Ela é a inerrante e eterna Palavra de Deus.  Justificativa: Muitas pessoas na atualidade não creem que a Bíblia é a Palavra de Deus. Objetivo: Conscientizar os jovens de que a Bíblia não é apenas o maior best-seller do mundo, ela é a inerrante Palavra de Deus. Atividade: Sente-se em círculo com os alunos e discuta com eles a seguinte questão: "O que teria acon tecido se a Bíblia fosse trans mitida apenas oralmente, de geração em geração?".

Em seguida, faça a dinâmica do "telefone sem fio". Comece cochichando no ouvido do primeiro aluno a seguinte frase: "A Bíblia é a inspirada, infalível e inerrante Palavra de Deus". A distorção, que com certeza, a frase sofrerá, até que o último aluno a repita vai dar à classe a ideia do que teria acontecido se a Palavra de Deus não houvesse sido escrita. Conclua enfatizando que a Bíblia é a inerrante, infalível e inspirada Palavra de Deus. Leia com os alunos os seguintes textos: Salmo 68.11; 2Pedro 1.21; 2Iimóteo 3.16; Hebreus 4.12; ICoríntios 11.23.

Por Alexandre Coelho

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Lição 1

 Atos dos apóstolos, a ação do Espírito Santo através da Igreja

 Atos dos  Apóstolos Disciplinar é, antes de tudo, ensinar, para depois cobrar o que foi ensinado» Tem-se por objetivo evitar que um erro seja repetido (e isto não se faz sem se passar tempo e demonstrar amor!). Uma pessoa sem disciplina não consegue entender seus próprios limites, nem a consequência de seus atos. "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga", Pv 13.24. / o que Deus espera quando nos disciplina? "O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repre ensão prudentemente se haverá", Pv 15.5. Quando exerce a disciplina para com seu povo, Deus espera que possamos ser corrigidos de alguma falha ou pecado que estejamos cometendo. Não há registros na Bíblia de que algum ato de disciplina por parte de Deus tenha sido feito de forma excessiva, ou sem motivo. "Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho", Hb 12.6. Deus espera que reajamos à disciplina como filhos. De que forma? Acatando-a!^\ diferença bíblica no que tange à filiação, apre sentada na Carta aos Hebreus, não é o sangue que corre nas veias ou o sobrenome que se tem por herança. A diferença reside na forma como tratamos a disciplina de que somos alvo: "Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; , porque que filho há a quem o pai não corrija?", Hb 12.7. E termina a advertência: "Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos", Hb 12.8. «

Esta lição trata acerca da necessidade de se ter um grupo na igreja que cuide de questões atreladas à assistência social. Esse grupo, já mostrado no Novo Testamento, é formado pelos diáconos. Os crentes já tinham comunhão. Já p artilhavam de seus bens uns para com os outros, a fim de que ninguém passasse dificuldades. Como disse Mathew Henry, pastor do século 17: "Eles comiam juntos (v.46) para que os que tivessem muito pudessem repartir suas posses, e, assim, se livrarem das ten tações da abundância; e os que tivessem pouco recebessem uma porção maior, e, então, se guardassem das tentações da necessidade e da pobreza" (Comentário Bíblico Matheiv Henry, vol. 2, CPAD, pág. 25). Mas com o crescimento da Igreja, tanto em número de pessoas quanto em necessidades, fez com que um ministério muito importante fosse criado: o diaconato. Para que uma pessoa exercesse este ministério, precisava ter as características que destacaremos: Bo a reputação. Uma pessoa de má fama na comunidade  jamais deverá ser escolhida para a assistência social. Ser cheio do Espírito Santo. O fato de trabalhar com a assistência social na congregação não isenta o diácono de ser cheio do Espírito Santo. Precisamos ser cheios do Espírito não apenas para estar no púlpito, mas para todas as horas de nossa vida, no santuário e fora dele. Ter sabe doria . O trato diário com as pessoas necessitadas exige sabedoria, pois os conflitos acompanham qualquer rela ção humana. Os diáconos devem ser pessoas sábias sempre. Anos mais tarde, Paulo recomendaria a Timóteo (lTm 3.8-10) que outras características fossem observadas naqueles que serviriam a mesa: Sejam honestos. Honestidade implica honradez, inte gridade. Nã o de língua dobre. O diácono não pode ter duas pala vras diferentes sobre um mesmo assunto. Isso indica que é preciso falar de uma forma apenas, e viver de acordo com ela. Não dados a muito vinho. Isso representa a necessidade de não estar embriagado, de manter uma vida centrada e equilibrada, sem se deixar levar por vícios. Não cobiçoso s de torpe ganância. A cobiça pode acabar com um ministério, pois a pessoa sempre vai desejar algo que outra possui. Guardando o mistério da fé em uma pura consciência.  A fé não pode ser acompanhada por uma consciência con taminada. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se fore m irrepreensíveis. Não podemos admitir uma pessoa a qualquer seja admitida em um ministério sem que ela seja, primeiramente, provada, e a seguir, possam exercer a função a que foram chamadas. • £*t&úuzdoti'

Lição 8

Quando a Igreja de Cristo é perseguida Paulo aparece perseguindo a Igreja do Senhor. A primeira vez em que Paulo é citado em Atos é apresentado como um moço sob cujos pés deixaram as roupas de Estêvão enquanto ele era apedrejado (At 7.58). A segunda vez mostra que ele era uma das pessoas que consentiu na morte de Estêvão, um dos diáconos da igreja de Jerusalém (At 8.1). E a terceira vez, apresenta Saulo assolando a Igreja, entrando nas casas dos crentes e prendendo, arrastando, homens e mulheres que seguiam a Jesus. Lembrando-se dessa época em sua vida, em um discurso ele comenta: "E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar", At 26.11. Warren Wiersbe diz que "o verbo 'assolar' nesse caso descreve um animal selvagem despedaçando a vítima". Saulo era realmente uma pessoa envolvida de tal forma no judaísmo que, apesar de toda sua erudição, não conseguia enxergar em Jesus o cumprimento messiânico do Antigo Testamento. O Evangelho em Samaria. E sabido que samaritanos e  judeus não tinham relações amistosas há séculos. Por ocasião da invasão assíria, em 722 aC., houve muitos casamentos com estrangeiros, de forma que o sangue puro judeu foi contami nado, e os samaritanos eram considerados inferiores pelos  judeus. Basta dizer que "... descendo Felipe a Samaria..." é uma forma de mostrar como os judeus pensavam: Samaria ficava ao Norte da Judéia, e não ao Sul, mas para o judeu devoto, quem ia para Jerusalém subia, e quem ia para Samaria, descia! Mas foi nesse lugar que Deus operou maravilhas pelo ministério de Felipe, e que deu prosseguimento ao plano de evangelização da humanidade. Apesar da rixa entre judeus e samaritanos, vemos nos evangelhos encontros de Jesus com samaritanos. Jesus curou certa vez dez leprosos, mas apenas um retomou para agrade cer, e era samaritano (Lc 17.11-19). Jesus conversou com uma mulher samaritana em plena luz do dia, algo inimaginável para os padrões daqueles dias. Não podemos esquecer que os samaritanos também aguardavam o cumprimento da esperança messiânica (Jo 4.25), e que reconheceram em Jesus o Messias. Quando há perseguição em um local Deus abre as portas em outro. A perseguição atingiu seu ápice em Jemsalém, mas o Evangelho não deixou de ser propagado. Ao passo que Est ê vão, um diácono, foi apedrejado por sua fé, Deus enviou Felipe, outro diácono, para Samaria, a fim de que ele pudesse pregar aos samaritanos. A mensagem do Evangelho foi aceita pelos samaritanos. Deus não está limitado às perseguições humanas. Além de providenciar grandes livramentos para seus servos em Jemsalém, Deus fez com que os vizinhos samaritanos ouvissem e experimentassem o Evangelho também. •

EL

 A conversão de Paulo Nesta lição veremos um dos mais importantes encontros  já descritos na Bíblia: o de Paulo com o Senhor Jesus Cristo. Para que possamos entender a mente de Paulo, lembremo-nos de que ele não conseguia entender que o Messias pudesse ser morto em uma cruz (uma morte reservada para pessoas mal ditas - Dt 21.23). Ele acreditava que os seguidores de Cristo formavam uma seita perigosa para o Judaísmo, e que seria necessário acabar com esses seguidores. Paulo viu que Jesus estava vivo. Como participante do Sinédrio, Paulo não apenas consentiu na morte de Estêvão. Ele certamente partilhou e divulgou a ideia de que Jesus não havia ressuscitado, mas que seu corpo fora roubado pelos discípulos. Mas grande foi sua surpresa ao ouvir a voz do próprio Jesus ressuscitado. Paulo não persegida a Igreja, e sim ao próprio Jesus. Outra verdade que Paulo descobriu na estrada é que ele perseguia a Jesus. Sua política de retaliação à Igreja estava direcionada aos discípulos, mas ele estava perseguindo a Jesus. Ele enten deu que quem se coloca contra um servo de Deus se coloca contra o próprio Deus. Seria complicado para ele manter esse sentimento, pois trabalhar contra Deus lhe seria custoso demais. Mesmo que em sua sinceridade perseguisse cristãos, imaginando que estava prestando um grande serviço a Deus, ele precisaria render-se a Cristo. Pau lo e Ananias. Cego, orando, Paulo recebe a visita de um cristão desconhecido. Esse homem, de nome Ananias, recebe uma ordem de Deus para que vá ao lugar onde Saulo está e ore por ele. Ananias questiona o Senhor, mas confor tado por Ele, obedece e vai orar por Paulo. Nunca mais o nome de Ananias é citado nas Escrituras, exceto quando Paulo dá seu testemunho antes de ser preso em Jerusalém (At 22.12). Ananias é uma peça fundamental na vida de Paulo, pois foi o primeiro a chamá-lo de irmão, e em um momento em que as pessoas desconfiavam de Paulo, por ser ele um perseguidor, ouviu do Senhor o valor de Paulo em prol do Evangelho. O fariseu zeloso seria enviado ao s gentios. Deus escolhera Paulo para que fosse enviado aos gentios. Pela formação do apóstolo, não é possível vislumbrar que seu ministério fosse para os gentios, pois quando apresenta sua biografia, de forma breve, mostra que sua formação intelectual e social estava voltada para atender aos interesses do Judaísmo. Mas Deus tinha outros planos para ele. Seu desafio seria falar com aqueles que estavam fora dos círculos judaicos, e essa era uma tarefa e tanto. Se os judeus, com o conhecimento da Lei de Moisés (que trazia as profecias sobre Jesus e a sua vinda), nem sempre aceitaram a mensagem do Evangelho, quem dirá os gentios, que nem sequer tinham, em muitos casos, o conhecimento da Lei nem a fé no Deus de Israel. Mas esse desafio foi vencido de tal forma que o Evangelho chegou até nós. •

Lição 10

Lição 11

0 Evangelho propaga-se entre os gentios

0 primeiro concilo da Igreja de Cristo

Nesta lição, vemos Deus estendendo sua mão em prol dos gentios. Atos 11 é a continuidade da narrativa acerca de Cornélio, iniciada em Atos 10. Cornélio era um c enturião romano temente a Deus, que recebeu do Senhor uma visão: chamar Pedro para que esse falasse o que Cornélio deveria fazer. Obedecendo a Deus, o centurião envia dois homens para encontrar Pedro e chamá-lo para que fosse a sua casa. Deve ter sido estranho para Pedro atender ao chamado de Cornélio, se não fosse pelo aviso do Senhor. Aqui cabe uma lição: o mesmo Deus que fala também confirma seus desígnios para com seus servos. O mesmo Deus que deu a visão a Cornélio sobre Pedro avisou Pedro para ir com os enviados de Cornélio. E Deus ainda disse a Pedro: "Vai com eles e não duvides", At 10.20. Isto merece um destaque, pois ao que parece, a mentalidade dos apóstolos de Jerusalém estava restrita ao Evangelho dentro dos círculos judaicos. Samaria já fora evangelizada, mas os gentios ainda não eram prioridade. Foi necessário que Deus ainda ordenasse ao apóstolo Pedro que não duvidasse de suas ordens, ou ele se recusaria a acompanhar aqueles homens. Obedecendo às ordens de Deus. Como se não bastasse o receio de Pedro, quando chega no lar de Cornélio, ao invés de já apresentar o Evangelho, ele deixa claro que não era lícito um homem como ele, judeu, aproximar-se de estran geiros, e desejou saber o motivo para o qual foi chamado. Como Pedro, quando não conseguimos perceber de forma clara os planos de Deus, esquecemos até mesmo de falar de  Jesus às pessoas. Mesmo tendo recebido uma visão de Deus, demorou a entender e aceitar o que Deus estava fazendo. E só foi realmente convencido quando o Espírito Santo veio sobre os gentios, e estes falaram em línguas. Por ter passado pelo batismo com o Espírito Santo e falado em línguas, Pe dro percebeu que aqueles gentios estavam sendo visitados por Deus, e que a porta do Evangelho estava aberta a eles também. Os gentios receberam o Espírito Santo e foram batizados nas águas. Pedro na igreja de Jerusalém. Ao chegar em Jerusalém, Pedro teve de se justificar diante da igreja por ter batizado os gentios. E seu depoimento só foi aceito porque o apóstolo disse que o Espírito Santo veio sobre os gentios e os encheu, como encheu os crentes israelitas no Pentecostes. Dessa vez, sim, os crentes judeus "aceitaram" a forma com que Deus trabalhou para que o Evangelho chegasse aos gentios. Não fosse a atuação do Espírito Santo, que interveio de forma sobrenatural, provavelmente os judeus demorariam mais a entender a ordem do Senhor, de pregar o Evangelho por todo o mundo. •

Após o Evangelho chegar aos gentios e a Igreja do Senhor crescer fora dos arraiais judaicos, foi necessário que houvesse um concílio na igreja em Jerusalém, a fim de delimitar sobre a forma com que esses novos crentes se portariam diante dessa nova vida. Esse concílio foi motivado por uma questão complexa para aqueles dias: um ensino dizendo que era necessário aos cren tes gentios passarem pelo rito da circuncisão. Muitos gentios aceitaram a Jesus, e cristãos judeus mais radicais entenderam que a circuncisão era necessária a esses novos crentes, como se o rito da circuncisão fortalecesse a salvação, ou mesmo confirmasse a fé daqueles novos crentes. Hoje sabemos que um rito não pode fortalecer a salvação, e que a circuncisão não toma o gentio mais crente que um israelita que recebeu a  Jesus como seu Messias/O ensino controverso precisava ser debatido e confirmado ou rejeitado. / / Uma situação dessas, que poderia trazer grandes prejuízos à obra de Deus e à comunhão entre os dois grupos, só poderia ser resolvida em um concílio, visto que entre os apóstolos e os anciãos houve uma grande discussão (a palavra usada por Lucas para expressar essa discussão é "contenda"). / / Foi necessário que Pedro tomasse a palavra e lembrasse a todos que os gentios ouviram a Palavra de Deus por meio do apóstolo. Se Pedro havia reconhecido que Deus deu aos gentios o Espírito Santo, não seria correto os judeus deixarem de reco nhecer esse fato. Se Deus não fizera diferença entre esses dois povos, porque os israelitas o fariam? Pedro reconheceu tam bém que o jugo colocado sobre seu povo era difícil de suportar (At 15.10). Reconheceu também que a salvação não vinha pela guarda da Lei, mas pela graça de Cristo (At 15.11). / / Aparticipação de Paulo e Bamabé nesse concílio aconteceu após a palavra de Pedro. Eles precisavam ser ouvidos, pois seu testemunho poderia influenciar a decisão a ser tomada em prol dos gentios. Os dois missionários narraram os sinais e prodígios que acompanhavam a sua pregação entre os não  judeus. E Tiago reconheceu que o Antigo Testamento indicava a entrada dos gentios no Reino de Deus. / O resultado do concílio. Atos 15.22-29 narra o resultado dessa importante reunião. Os gentios deveriam abster-se das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue e da prostituição. Essas recomendações foram iniciais. Nos anos que se segui ram, Paulo, em suas cartas, trouxe outras ordens aos gentios, de acordo com a necessidade das igrejas às quais escreveu. Em cada carta paulina Deus usa o apóstolo a fim de trazer orientações divinas aos crentes gentios, explicando, em algu mas delas, que a guarda da Lei não salva o gentio, e sim a fé em Jesus Cristo. •

Lição 12

Lição 13

 As Viagens Missionárias de Paulo

Paulo em Roma

O chamado missionário de Paulo. Atos 13 mostra a igreja em Antioquia (a primeira igreja mista, composta de judeus e gentios juntos, cultuando a Deus no mesmo lugar), uma comunidade de crentes cheios do Espírito Santo, que serviam ao Senhor e jejuavam (isto é importante, pois o jejum não era uma prática apenas dos judeus, mas de crentes fiéis ao Se nhor, no tempo da graça. Para aqueles que dizem que o jejum é uma prática da Lei.). Nessa igreja, o Espírito ordenou que Paulo e Bamabé fossem separados e enviados para a obra a eles destinada. Após ser perseguidor e encontrar-se com Jesus na Estrada de Damasco, Paulo toma-se um apóstolo para os gentios. O grande perseguidor da igreja, e futuro prodígio no  Judaísmo, foi enviado aos povos que não guardavam a Lei de Moisés. Pontos que facilitaram o evangelismo aos gentios. As viagens de Paulo foram facilitadas por diversos fatores. Em primeiro lugar, a chamada Pax Romana, uma paz forçada, im posta pelos romanos aos povos conquistados. Essa paz impedia que os povos dominados brigassem entre si, e o intercâmbio linguístico e cultural floresceu naqueles dias, beneficiados por esse "sentimento" de paz obrigatório. Paulo fa la v a o grego, a língua franca do império romano. Apesar de os romanos dominarem pela força, foram domina dos pelos gregos no idioma. Qualquer pessoa que quisesse ser entendida naqueles dias, tanto para comercializar quanto para viajar a passeio, deveria ter um mínimo conhecimento da língua de Homero. Dessa forma, Paulo pode evangelizar aqueles que não falavam a língua dos judeus.  / Pa ulo com eçou diversas vezes seu eva ngelism o em sinaso gas. Isso aconteceu em Damasco (At 9.20), Salamina (At 13.5), Perge (At 13.14) Icônio (At 14.1), Tessalônica (At 17.1), Corinto (At 18.4) e Éfeso (At 19.8). Essas instituições foram, de certa forma, importantes para a divulgação das Boas-Novas, pois os primeiros a ouvirem sobre Jesus eram os judeus, e depois os gentios. As sinagogas, portanto, eram o ponto de partida para a divulgação do Evangelho nas viagens de Paulo. /  A or ienta çã o do Espírito Santo. Da mesma forma que o Espírito Santo ordenou que a igreja em Antioquia enviasse Paulo e Barnabé, Atos 16.6-10 mostra que Paulo tentou ir para uma determinada região, composta pela Frigia, Galácia, Mísiá e Bitínia, mas foi impedido pelo Senhor. Também em Atos 20.23, ele fala sobre a orientação constante do Espírito Santo: "o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações". Sem a orientação do Espírito de Deus, portanto, o trabalho de Paulo estaria condenado, pois Ele é que determinava para onde o apóstolo tinha de ir.Não basta insistir na oração. Devemos orar e depender do Senhor para receber orientações para nossas vidas. • m

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O longo caminho para R oma. O apóstolo Paulo vai a Je rusalém, para levar aos crentes judeus os recursos financeiros que levantou junto às igrejas gentias (At 24.17; Rm 15.25,26). Ao chegar lá, após uma semana, período em que pagou um voto feito, foi reconhecido por alguns judeus, que tumultu aram o ambiente de tal forma que Paulo só foi salvo porque alguns soldados romanos impediram seu linchamento. Ainda pôde fazer um discurso e falou do Senhor Jesus Cristo, mas permaneceu preso, para sua segurança. Numa noite em que esteve preso, o Senhor lhe disse que ele seria testemunha em Roma, a capital do império. Paulo foi escoltado até Cesaréia, onde permaneceu sob custó dia por dois anos, podendo receber visitas. Foi ouvido por Félix, o governador romano da Judéia, e depois por festo, sucessor de Félix no governo. Este sabia da inocência de Paulo, mas estava inclinado a entregá-lo aos judeus, e por esse motivo Paulo ape lou para César, pois tinha esse direito como cidadão romano. Paulo também foi ouvido por Agripa, um dos Herodes. A viagem de Paulo para Roma começou no outono do ano 60 de nossa era, e andou de navio de Cesaréia a Mirra, de Mirra a Malta (ocasião em que o navio naufragou) e de Malta até Putéoli. Na segunda viagem de navio, de Mirra a Malta, o navio enfrentou uma grande tempestade e afundou. Foi nessa ocasião que o Senhor confirmou seus planos para o apóstolo, de que ele ia para Roma testificar do nome do Senhor, e que todos os que estavam naquele navio teriam suas vidas preservadas naquela tempestade. Paulo passou dois anos em Roma, morando em uma casa alugada, onde era vigiado e podia receber visitas. Nesse período, escreveu as chamadas "Cartas da Prisão" (Éfesios, Filipenses, Colossenses e Filemon), e seu testemunho alcançou até a casa de César. Tem sido aceito que o apóstolo foi absolvido das acu sações a ele imputadas em 62 d.C. Em 67 d.C., foi preso outra vez, e nesta ocasião, decapitado. Em todas essas coisas, observamos o cuidado de Deus para com seu servo, ao longo dos seus trinta anos de ministério. Ele foi perseguido, teve de financiar suas viagens com seu próprio trabalho, enfrentou acusações em seu ministério e experimen tou tanto a privação quanto a abundância. "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas às coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade", Fp 4.12. Ele reconhecia a mancha do seu passado, "Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus", ICo 15.9. Mas sabia também que Deus o tinha perdoado, e que fora escolhido pelo Senhor para uma grande obra: "Este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel", At 9.15.#

Suas críticas e sugestões são muito importantes para a equipe de produção de Ensinador Cristão.

WÊUÊÊmmÊam

ILUSTRAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO GREGO  A. T. Robertson

Publicada há mais de setenta anos, esta obra alcançou verdadeiro status de “clássico” e ferramenta-padrão de consulta para pastores, professores e estudantes do Novo Testamento. Com uma erudição irretocável e uso pitoresco da língua, identifica conotações e nuanças do grego frequentemente perdidas na tradução das palavras do Novo Testamento. Nas melhores livrarias ou pelos telefones

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Por Marcos Tuler

Planejame construindo um fazei Sem organização, grande parte da eficácia de seu ensino pode ser prejudicada

Alguém já disse que "Prever é a melhor garantia para bem governar o curso futuro dos acontecimentos"; "O plano de ação é o instrumento mais eficaz para o sucesso de um empreendimento." "Prever é agir". É o primeiro passo obrigatório de toda ação construtiva e inteligente. Pelo planejamento, o homem evita ser ven cido pelas circunstânc ias, e aprende a aproveitar as novas oportunidades. O planejamento é imprescindível em qualquer atividade humana, espe cialmente no que diz respeito à educa ção. Nesta área, ele se concretiza num programa de ação que constitui um roteiro seguro para conduzir progres sivamente os alunos aos resultados desejados. A responsabilidade do mestre é imensa. Grande parte da eficácia de seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibili dade de seu planejamento. Em relação ao ensino, planejar significa prever de modo inte ligente e bem calculado todas as etapas do trabalho escolar e programar racionalmente todas as atividades, de modo seguro, econômico e eficiente. Em ou tras palavras, planejamento é a aplicação da investigação cien tífica à realidade educacional a fim de melhorar a eficiência do trabalho de ensino.

ção d i spersi v a, con fu sa e sem o rd em . O m elh or remé di o cont ra esses doi s  gran des m al es éo pl aneja m ent o" .

(Luiz Alves de Mattos)

I. Características de um bom planejamento de ensino

1. Unidade.  No planejamento, é fundamental fazer convergir todas as atividades para a conquista dos objetivos visados; eles são a garantia de unidade da operação docente. 2. Continuidade.  Sem planejar o professor corre o risco de perder o fio da meada, dispersando-se e valorizando pontos secundários em detrimento de pontos prioritários da matéria. O professor precisa prever todas as etapas do trabalho em pau ta, desde a inicial até a final. 3. Flexibilidade. Se durante a execu ção do planejamento, o professor per ceber a impossibilidade de cump ri-lo em razão de um imprevisto qualquer, poderá alterá-lo sem problema, desde que não se distancie dos principais ob  jetivos. O plano, mesmo em marcha, pode ser modificado ou reajustado sem quebra de sua unidade e conti nuidade. 4. Objetividade e realismo.  O plano deve ser objetivo e estar baseado nas condições reais e imediatas de local, tempo, recursos, capacidade e pre paro de seus alunos. De que adianta " O s d o i s g r a n d es m a l es   planejar a utilização de recursos que debil i t am o ensin o e res-  didáticos de alta tecnologia se na sua t ri ngem seu rendi m ent o são:  Escola Dominical não há possibilida a rot i na , sem i nsp i ra ção  de sequer de ter um quadro-de-giz? nem obj eti vo e a im provi sa  Se esse for o caso, o planejamento,

baseado na irrealidade, só causará frustração. 5. Precisão e clareza. É preciso caprichar nos enunciados do planeja mento. O estilo deve ser sóbrio, claro, preciso, com indicações exatas e su gestões bem concretas para o trabalho a ser realizado. Um planejamento com enunciados mal elaborados, poderá dificultar a tomada de decisão.

II. Et apas do plane  jament o de ensino ccpad200 1. Conhecimento da realidade. Para pla nejar adequadamente a tarefa de ensino e atender às necessidades do aluno, é preciso, antes de mais nada, saber para quem se vai planejar. Por isso, conhecer o aluno e seu ambiente é a primeira etapa do processo de planejamento. É preciso saber quais são suas aspirações, frustrações, necessidades e possibili dades. Este trabalho é conhecido como sondagem, isto é, uma coleta de dados importantes para um perfeito diagnós tico. Uma vez realizada a sondagem e o diagnóstico, deve o professor estudar cuidadosamente todas as informações reunidas a fim de elaborar com segu rança sua estratégia de trabalho. Sem a sondagem e o diagnóstico corre-se o risco de propor o que é impossível, ou o que não interessa ou, ainda, o que já foi alcançado. Eis algu mas perguntas úteis ao planejamento de um curso para novos convertidos: Onde você mora? Com quem vive? Como você se relaciona com a comu nidade? Qual era a sua religião antes de aceitar a Cristo como Salvador? É

nto da aula: pedagógico consciente a primeira vez que você se decide ao lado do Senhor? Você já foi membro de alguma igreja evangélica antes? Muitas outras informações po derão ainda ser coletadas: histórico familiar, nível sócio-econômico, cultura, valores étnicos, aptidões, ne cessidades pessoais, limitações físicas etc. Observe o esquema abaixo.

rísticas de um bom planejamento é a flexibilidade. 4. Avaliação e aperfeiçoamento  plano. Ao executar o que foi planejado, necessita o professor avaliar o próprio plano com vistas ao replanejamento. Nesta fase, a avaliação adquire um sentido diferente da verificação do ensino-aprendizagem e um signifi-

Sondagem + Dados coletados + Diagnóstico = Conhecimento da rea lidade = Estratégia de Trabalho

“ Conh ecer o aluno e seu ambiente é 2. Elaboração do plano. A partir dos a primeira etapa dados fornecidos pela sondagem e interpretados pelo diagnóstico, te do processo de mos condições de estabelecer o que planejamento. É é possível alcançar, como fazer para preciso saber quais alcançar o que julgamos possível e como avaliar os resultados. O plane são suas aspirações,  jam ento poderá ser elaborado a partir frustrações, dos seguintes passos: a) Determinação dos objetivos. necessidades e b) Seleção e organização dos con possibilidades” teúdos. c) Seleção e organização dos pro cedimentos de ensino. d) Seleção de recursos. e) Seleção de procedimentos de avaliação. f) Estruturação do plano de en sino. 3. Execução do plano.  Ao elaborar mos um planejamento, antecipamos, de forma organizada, todas as etapas do trabalho de ensino. A execução do plano consiste no desenvolvimento das atividades previstas. Na execu ção, sempre haverá o elemento não plenamente previsto. Às vezes, a re ação dos alunos ou as circunstâncias do ambiente exigirão adaptações e alterações no plano. Isto é normal e não invalida o planejamento, pois, como já dissemos, uma das caracte

cado mais amplo. Isso porque, além de medir os resultados do ensino-aprendizagem, pro do curamos avaliar a qualidade do nosso plano, nossa eficiência como professores e, a eficiência do currículo. Há vários tipos de Planejamen to: o educacional, mais amplo, faz parte das incumbências do Governo; o curricular é de responsabilidade das instituições de ensino; os de en sino, unidade e aula, são da alçada de cada professor. Para o fim que deseja mos, abordaremos apenas, e de forma sucinta, o planejamento de aula. Confira na próxima edição a se gunda e última parte deste artigo.  Marcos Tuler ê pastor, pedagogo, escritor e reitor da Faecad (Facul dade Evangélica de Ciência e Tec nologia das Assembléias de Deus), www.prmarcostuler .blogspot. com

S m S v id m c ü z

13 mil

em congresso na AD d o __  enzinho Milhares de crianças aproveitaram a programação, especialmente dedicada a elas, promovida pela Assembleia de Deus no Belenzinho - Ministério do Belém, em São Paulo (SP), liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB. O grande encontro infantil, que chega a 10a edição, foi realizado no dia 18 de setembro, coordenado pela líder do Departamento Infantil da AD e vereadora pela cidade de S ão Paulo, irmã Marta Costa. Mais de 13 mil pequeninos, da matriz e dos 70 setores do ministério, compareceram às duas reuniões nas dependências da igreja. O tema do evento para este ano foi Adorando  Jesus, nosso Gran de Libertador, que teve como base o Salmo 86.10, e con tou a trajetória do primeiro líder do povo de Deus, o legislador Moisés. A festa foi coman dada pela educadora Joane Bentes, a Tia Jô (PR) e pelo pastor Arlindo Barreto (SP), que interpreta o personagem Bozo. Para a realização do evento foram dispostos cerca de 5 mil balões, mais de 25 painéis com cerca de dois metros de altura, contando a história de Moisés, com direito a um boneco que representava o bebê hebreu boiando em uma cestinha dentro de um tanque, posicionado em frente ao púlpito. Na entrada da igreja, as crianças passaram pelo "Mar Vermelho" aberto. Fo ram distribuídos 13 mil lanches, saquinhos de balas, pacotes de bolachas, almoços e muitos brinquedos, como bicicletas, bo necas e outros que foram doados por um grupo de irmãos e amigos do trabalho com as crianças. A idealizadora e coordenadora do evento diz que os resultados obtidos jus tificam o intenso trabalho para viabilizar o encontro de proporção gigante. "Com certeza esse 10° encontro jamais será esque-

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Mais de 13 m il crianças participa ram cio 10° congresso infan til cia AD no Belenzinho (SP) Sob a coordenação da irm ã Ma rta Costa, o evento teve a participaç ão da Tia Jô.

eido por todos nós. Sentimos a presença do nosso Deus e o mover do seu Santo Espírito foi muito forte em nosso meio. O agir de Deus entre as crianças foi marcante. Vê-las ajoelhadas, chorando diante de Deus, com certeza fez valer cada batalha que tivemos que vencer para a realização da nossa festa. E algo que exige muito, porque é uma festa muito grande, trabalhosa e cara. Trabalha mos duro, muitas vezes até a madrugada", testemunha irmã Marta Costa. O tamanho da festa impressionou até mesmo palestrantes experientes. "Estou maravilhada com esse encontro. Já tinha ouvido falar, mas não fazia ideia da gran deza do evento. Sem dúvida, é um dos maiores eventos infantis cristãos que se realiza no Brasil. Tia Marta Costa, sua irmã Rute, e todos os coordenadores e ministério estão de parabéns. O que mais nos impac-

tou foi ver o agir do Espírito Santo entre as crianças, que dobraram os seus joelhos entregando suas vidas a Deus", conta a conferencista Joane Bentes, a tia Jô, que  já ministrou em centenas de eventos no Brasil e no exterior e esteve pela primeira vez no encontro no Belenzinho. A iniciativa é prova de que é possível organizar grandes eventos com com petência, boa vontade e planejamento "Sou grata a Deus, que é a razão de realizarmos todas as coisas, porque tudo que fazemos é para glorificar o nome Dele e pela oportunidade de levarmos as crianças para uma verdadeira expe riência com Deus", alegra-se irmã Marta Costa, que na ocasião também agradeceu a todos os colaboradores e voluntários pelos esforços em prol do sucesso do encontro.

ED vai a hospital infantil Como levar alento e diversão a crianças em tratamento médico, sem prescindir da Palavra de Deus? Membros da Assembleia de Deus em São Luís (MA) parecem ter encon trado a fórmula. O Hospital Universitário Materno Infantil da capital maranhense é regularmente visitado por um grupo de educadores cristãos liderados pela p rofessora universitária Francy Rabelo, coordenadora de ED da Área XL da AD, sob responsabilidade do Pastor Sérgio Fernando. Segundo a professora Francy, a ideia surgiu por enxergar em um projeto universitário de extensão com atividades pedagógicas, uma oportunidade de evangelização. "Percebi que ali seria um lugar onde além de levar conteúdos escolares, levaria ensino bíblico. Então organizei uma equipe de pessoa s e começamos a ensinar a Bíblia, ato este totalmente desvinculado da universidade", conta. A equipe é formada pelos professores Darlan Melo, Amanda Ferreira, Danielle Muniz, Jessyca Sousa Silva, Leandra Araújo e Luciana Silva. O grupo conta histórias bíblicas basea das nas lições de Maternal e Jardim de Infância, da CPAD, com o objetivo de evangelizar as crianças hospitalizadas e alicerçar a fé dos pequenos. As atividades acontecem aos sábados à tarde. Caracterizados com vestes lúdicas, eles ministram aulas nos leitos, que envolvem até a participação de pais e responsáveis. Há também apresentação de peças evangelísticas, atividade pela qual muitas crianças já foram ganhas para Jesus. A coordenadora, Francy Rebelo, relata a ansiedade com que o grupo é esperado pelas crianças. "Elas aguardam ansiosas por este dia, já sabem cantar corinhos, versículos e gostam das atividades, falam que queriam a escolinha todos os dia s", finaliza a educadora.

Foro : AD/ S ã O Lrís (MA)

Congresso na Bahia

A Igreja Assembleia de Deus em Camaçari (BA), na direção do pastor Valdomiro Pereira da Silva, presidente do campo e da convenção baiana, realizou o 4o Congresso de Escola Dominical nos dias 26 de julho a Iode agosto. O evento teve uma abertura repleta de alegria, em que o Espírito de Deus contagiou a todos. Cada superintendente do campo entrou portando uma bandeira com o nome das respectivas congregações (são 68). Elas foram hasteadas acima do púlpito onde permaneceram até o final do congresso. Durante dois dias do evento, também foi realizado um trabalho direcionado às crianças (uma Escola Bíblica de Fé rias), sob a direção da cantora Hayldes Gomes, que contou com a ministração da educadora Joane Bentes, a Tia Jô, membro da AD em Curitiba. O congresso prosseguiu no clima que começou, com a par ticipação de quase mil professores e superintendente s de Escola Dominical. Muitos dos participantes vieram em caravanas de cidades vizinhas e retornaram para seus destinos regozijantes após o evento. Além da Tia Jô, estiveram ministrando a Palavra os pastores Valdomiro Pereira da Silva, líder da igreja, Antonio Gilberto (RJ), Altair Germano (PE), José Lima (BA) e Josaphat Ba tista (BA). Já a parte do louvor ficou a cargo dos cantores baianos  Joel Cruz, Flayldes Gomes e Nilma Carvalho. Após o encerramento do evento, o sentimento era de gratidão a Deus por parte da organização. "Somos gratos ao nosso bom Deus por mais um desafio que resultou em ricas bênçãos para a Igreja, onde muitas vidas foram edificadas com o genuíno ensino da Palavra de Deus. Ensino este que, nesses últimos dias nos faz falta devido a falta de compromisso com a Palavra por parte de muitos que se tem enveredado pelo caminho supersticioso das heresias", destacou o vice-presidente da AD em Camaçari e coordenador-geral da ED, pastor Josaphat Batista, que concluiu: "Foram dias memoráveis, dias em que experimentamos mais uma vez o maná dos Céus, ou seja, a Palavra Divina, o Pão Viva que nos fortalece, e que nos traz vida e vida abundante".

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Por Sonia Pires Ramos

Ricas oportunidades para a classe da Terceira Idade Algumas das possibilida des que a classe da “Ida de de Ouro” pode propor cionar: Convivência saudável: Alguns idosos têm a ED como o melhor lugar para se sentir valorizado. Nem todos têm fa miliares que lhe dão atenção, por falta de tempo ou desconhecimento da im portância dessa inter-relação. Assim, desenvolvem autoestima distorcida ou rebaixada, sentem solidão. A pessoa só se realiza na medida em que é capaz de conviver. Isolar-se é morrer. As vezes, rodeado de pessoas, sentem-se sozinhos. O convívio supre um pouco dessa necessidade e os te mas que são trabalhados em classe os levam a sentir a presença de Deus e o seu cuidado proporcionando tranqui lidade e alegria.  Aquisição de novos conhecimentos: A Palavra de Deus é nova a cada manhã. Escola Dominical é um dos de A cada aula ministrada, proporcio partamentos mais importantes namos ao aluno a oportunidade de na igreja. Tem sido ao longo do renovação da mente. Com a ativação tempo um canal de bênçãos aos seus e o uso das suas capacidades mentais, frequentadores. É o principal meio do eles exercitam os dons e aptidões re ensino sistemático da Palavra de Deus cebidos de Deus, aprendendo coisas na Igreja e traz a oportunidade de ex novas. E, com o incentivo de seus pro pandir o conhecimento bíblico. fessores, tornam-se multiplicadores do Encontramos na Bíblia, nosso "ma conhecimento, colocando à serviço do nual de funcionamento", orientações Mestre a sua disposição para ser útil, práticas para a vivência cristã em todas promovendo e prolongando a própria as fases da vida. Respeitando as dife saúde mental. rentes faixas etárias, cada classe da ED Evocação e ampliação dos conteúdos já possui objetivos gerais e específicos no aprendidos: A "classe de Ouro" favorece conteúdo de cada tema desenvolvido o exercício dos diferentes tipos de ela nas aulas. boração mental, utilizando a capacida-

A

de de reflexão e capacidade de uso das poderá assimilar para si e compartilhar várias vertentes do pensamento, ou o aprendizado com outros, mantendo a seja: pensamentos simples, (trabalha flexibilidade e as percepções para estar com o que é concreto), pensamentos crescendo sempre. complexos, abstratos e associativos  Aplicação prática dos conhecimentos (trabalham com elaborações mais aprendidos ao seu dia-a-dia.  Quando o abrangentes em termos de complexi aluno é capaz de transferir para a sua dade), levando-se em conta, também, realidade, com discernimento, tudo o que o idoso normalmente possui maior que aprende, passa a viver uma vida facilidade para recordar fatos e concei mais saudável e plena de conhecimen tos aprendidos antigamente (memória to e crescimento na vontade de Deus. remota) do que lembrar conteúdos Alcançar esses objetivos representa aprendidos agora (memória recente). significativa contribuição às condições A capacidade para fazer associa essenciais para essa fase da vida. ções de conteúdos mentais, favorece e fortalece a fusão desses conteúdos a nível consciente, possibilitando rever, “ Com a idade reestruturar, ampliar conceitos e ensi avançada,o namentos antigos e recentes, acrescen tando e reavivando conhecimentos, a idoso precisa de fé e a confiança no Deus que era, é e mais tempo para será Soberano para sempre! compreender e Nesta fase da vida, nem sempre a pessoa tem oportunidade de usar as elab orar o que suas capacidades mentais. Envolvê-los aprende” no estudo da Palavra é colaborar para a preservação das suas potencialidades intelectuais. Constante e legítimo aprendizado. Os idosos na sociedade Uma das características mais significa O Brasil não é mais um país constitu tivas de personalidade do ser humano ído, em sua maioria, por pessoas jovens é a flexibilidade, pois possibilita o como há algumas décadas. O país de crescimento. O vínculo criado na ED, a  jovens começa a mudar a sua estrutura motivação e incentivo promovidos pelo demográfica com o aumento e a presen professor, poderá reforçar a conscien ça dos cabelos grisalhos e brancos. O tização dos alunos da importância de número de idosos atualmente no país, estarem sempre abertos para aprender, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de transformando cada dificuldade vivida Geografia e Estatística) é de 14,5 milhões. no dia-a-dia em possibilidade de apren Nos próximos 20 anos, provavelmente dizado, crescimento e experiência de estaremos com 30 milhões de brasileiros vida. Ou seja, terminada a aula, o aluno com mais de 60 anos.

É certo que em consequência dessa realidade e do avanço da medicina na prevenção e cura das doenças, as nos sas classes de Terceira Idade terão um número significativo de alunos. Atualmente, podemos observar pessoas alcançando uma idade avan çada ainda com muita saúde e disposi ção. Outras, um tanto fragilizadas, ten do como causas doenças degenerativas que podem trazer algumas limitações.  Jesus quer que tenham os uma vida plena também na idade madura. "Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância". Jo 10.10. Parafrase ando Lehr, "não é somente importante acrescentar anos a vida, mas acrescentar vida aos anos".

Como lidar de forma efi caz com esses alunos  A aceitação e o tratamento adequado : E importante lembrar que o idoso é uno, indiviso, e que seus com portamentos conscientes (ações e reações) traduzem ao mesmo tempo, os três aspectos: cognição (pro cessos mentais para a aquisição do conheci mento), afetividade (o estabelecimento de emoção, sentimento, interesse, apreciação ou atitude) e psicomotricidade (a ocor rência de uma tensão neuromuscular). Es sas três funções são interdependentes.

Com a idade avançada, o idoso pre cisa de mais tempo para compreender e elaborar o que aprende. A aula deve ser mais pausada. O professor deve cultivar o desafio de cativar a atenção da classe. A elaboração mental e a operacionalização do aprendizado só são possíveis se o aluno estiver também em sintonia com a sua afetividade. O papel do professor é de suma importância para que um bom trabalho alcance os seus objetivos. A relação deve ser permeada pelo amor de Deus, porque este sentimento nos permite enxergar, compreender e aceitar os alunos como eles são. A comunicação professor-aluno deve de monstrar sintonia entre sensibilidade, espiritualidade e objetividade. A boa acolhida e o convívio saudável que uma classe de ED bem planejada proporcio na, será fundamental e contribuirá para que os nossos irmãos mais experientes desenvolvam motivação, vínculos de amizade e exercitem a sua mente no estudo mais profundo da Palavra.  A proposta de trabalho:  Nesta classe, essa proposta deve ser abrangente, levando-se em consideração as neces sidades especiais dos alunos. O idoso é aquilo que ele viveu. Todo o idoso é único e também o ápice do que foi na vida. Assim, vamos ter uma classe heterogênea e muito rica em termos de diferenças individuais (temperamento, características de personalidade), saúde, (mais ou menos deteriorados, grau de senilidade diverso), nível sócio-econômico e cultural, maturidade espiritual

“ O idoso é aquilo que ele vi veu. Todo o idoso é único e também o ápice do que foi na vid a”

espaços que poderão atender satisfato riamente as necessidades desta classe tão preciosa! Planejamento:  O planejamento pro porciona ao professor senso de direção. Um trabalho organizado produz mais segurança no desempenho da classe, in fluenciando tanto na dinâmica do profes sor, quanto dos alunos. Estes, ainda são motivados para estabelecerem alvos.

e emocional, alguns podem ser analfa betos, outros bem formados quanto à educação adquirida na escola etc. Estas Métodos: Preleção: Produz bons frutos quando variáveis não limitam a possibilidade de desenvolver um bom trabalho. Ao o professor, bem preparado, ministra a contrário, propicia a oportunidade de aula usando as suas melhores expres enriquecimento a todos, através de uma sões. Jesus nos deu o exemplo (Mateus 5.1). O uso de áudio-visual pode enri aula bem planejada. Após o levantamento das necessida quecer muito o entendimento e fixação des: pontos fortes e fracos do grupo, ha do tema discorrido.  Método de ensino socializado (dinâmica bilidades e debilidades existentes (pode ser feita uma ficha ou anamnese de cada de grupo)-. Visa fortalecer a personalidade membro da classe, contendo os dados do aluno com um trabalho em grupo, pessoais, familiares e um pouco da sua com atividades participativas. Recursos materiais: Existem inúmeros história de vida do aluno), prepara-se, então, o tema da aula, levando-se em recursos na nova tecnologia que facili consideração os alunos que possuem tam e auxiliam na ministração de uma maiores ou menores dificuldades para aula, tais como: quadro digital (substitui o quadro negro), projetor de multimídia o aprendizado. E importante planejar também a possi para exposição com ilustração visual, bilidade de participação dos alunos na aula DVD's, computador e outros. Esses são de alguma forma específica. Eles precisam os recursos materiais mais modernos. Quando a compra desses recursos sentir-se úteis e importantes na classe. Espaço físico para as aulas:  É impor se torna inviável, ainda podemos usar tante que o espaço escolhido para a Flip Chart, que possui a mesma função realização das aulas seja amplo, arejado, do quadro negro, mas é móvel, sendo tranquilo, longe de espaços com ruídos possível transportá- lo para diferentes lugares; flanelógrafo; projetor de "sli que comprometam a boa audição, con des"; retroprojetor; cartazes e etc. centração e participação dos alunos às Os recursos acima descritos propi aulas; com acesso a rampas e corredo ciam a estimulação de outros sentidos res um pouco mais largos, facilitando, (audição+visão) e, com isso: assim, a entrada de idosos com cadeira •Facilitam na captação, assimilação de rodas. E necessário, ainda, que haja e memorização do que foi ensinado; apoio do tipo "corre-mão" e piso anti•Ajudam a manter a atenção con derrapante, inclusive nos banheiros. O centrada por mais tempo; bem estar e a segurança dos idosos são •Despertam o interesse para a aula; pré-requisitos básicos. •Ajudam a tornar as ideias mais Nem sempre contamos com condi ções ideais, devido às restrições existen claras; •Ajudam a reter a aprendizagem. tes na realidade de cada igreja. Deve-se investir no melhor possível. Às vezes, Sonia Pires Ramos é psicóloga e pro com poucos recursos e boa vontade, criatividade e cooperação, voluntários  fessora de Escola Dominical na AD em da igreja aproveitam ou constroem Belenzinho (SP).

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