Ensinador Cristão 39

May 7, 2019 | Author: franciscosousasa | Category: Sunday School, Prayer, Bible, Schools, Jesus
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Ensinador Cristão...

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 Arti  Art i g o e x c l u s i vo sobre o tema das Lições Bíblicas do trimestre

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Dinâmicas de grupo Subsídio semanal para 1João •

Pastor Antonio Gilberto fala sobre 4 org anização e administração da ED - parte I I I

e os perigos da exposição excessiva C e n t e n á r i o As s e m b l é i a s

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Educação que é Cristã Lois E. Lebar 

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Em muitas igrejas o número de cadeiras vazias nas Escolas Dominicais têm crescido. Como ensinar a Palavra de Deus de forma atrativa para despertar o interesse pelo evangelho? Esta obra ajudará professores que não estão muito satisfeitos com o rendimento de suas turmas e que desejam muito mais do que apenas contar fatos bíblicos para seus alunos. Os conceitos deste livro, se aplicados, têm o potencial de aumentar a

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eficácia educacional em casa, na escola e na igreja. Transforme suas aulas e seja um professor inovador! Cód: Cód: PA-033391/ PA-03 3391/ 14x2 14x2 km 7272 km  7272 p  pág ágin inas as

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 Município do Rio de Janeiro

TELEVISÃO E O S P E R I G O S EXPOSIÇÃO E X C E S S I V A

VA ensinado r@cpad .com.br

COMO TODOS SABEM, A TELEVISÃO E 0 MEIO MAIS RAPIDO E EFICAZ DE DIVULGAR UMA MENSAGEM  AO MAIOR NÚMERO POSSÍV POSSÍVEL EL D E PESSOAS. A PERGUNTA PERGUNTA É : QUE Q UE MENSAGEM MEN SAGEM É ESTA? ESTA? QUEM ESTÁ  RECEBENDO ESTA MENSAGEM? A RESPOSTA: QUALQUER MENSAGEM PARA QUALQUER PESSOA  QUE ESTEJA EM RENTE AO APARELHO DE TEVÊ. E 0 RESULTADO DA EXPOSIÇÃO EXCESSIVA SÃO AS MUDANÇAS MUDAN ÇAS DE COMPORTAMENTO, PRINCIPALMENTE, EM CRIANÇAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES. ADOLESCENTES. UM ESTUDO DO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO (BID) MOSTRA MOSTRA UMA LIGAÇAO LIGAÇAO DIRETA ENTRE A PROGRAMAÇÃO DA TELEVISÃO BRASILEIRA COM AS RECENTES MUDANÇAS NA SOCIEDADE, EM ESPECIAL ESPECIAL NAS ÚLTIMAS TRÊS TRÊS DÉCADAS. 0 ESTUDO MOSTRA MOSTRA QU E 0 AUMENTO AUM ENTO NO NÚM ERO DE DIVÓRCIOS, DIVÓRCIOS, GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA, ADOLESCÊNC IA, CONSUMO D E DROGAS E VIOLÊNCIA VIOLÊNCIA ESTÃO RELACIONADO S  A INFLUÊNCIA DA PROGRAMAÇÃO DA TEVÊ CONTRA OS VALORES DA FAMÍLIA. 0 CRUZAMENTO DE

INFORMAÇÕES FOI FEITO COM BASE NOS CENSOS DAS DÉCADAS DE 70, EO E 90.

Presidente da Convenção Geral  José Wellington Bezerra Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo Administrativo  José Wellington Wellington Costa Júnior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Eveline Ventura Redatora-responsável (interina) Sandra Freitas Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de Andrade Gerente Financeiro  Josa fá Franklin Santos Bomfim Gerente de Produção Ruy Bergsten Gerente Gerente Comercia l Cícero da Silva Pauta Gilda Júlio Projeto Gráfico Rafael Paixão Design & Editoração Alexander Diniz Fotos Victor Campos Central de Vendas CPAD

Rio de Janeiro-3171.27 23 Demais localidades ~ 0800-21.7373 l ivraria@cpãd. com. br 

 ALÉ M D E INFLUENCIAR EM E M QUESTÕES SERIAS COMO COMO AS JA CITADAS CITADAS ACIMA, 0 CONTEÚDO DA TELEVI TELEVI-SÃO TEM A TU AÇÃO D IR E M m  MUDANÇAS DE HÁBITOS QUE PODEM SER CONSIDERADOS SIMPLES COMO, CONSUMISMO, MODA, ALIMENTAÇÃO, MANEIRA DE FALAR EAGIR.

 Aten dim en to pa ra as si na tura s

Fones 21-2406-7416 e 2406-74 18 [email protected]

SAC - Serviço de atendimento ao consumidor Andreia Célia Dionísio

Fone 0800-21.7373 Ouvidoria [email protected] Ano 10 - n° 39 - jul-ago-set/2009 Número avulso: R$ 7,20 Assinatura bianual: R$ 53,80 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assem bléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao De partamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios.

Casa Publicador Publicadoraa das Assembléias de Deus Av. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP 21852-002 Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7403 - Fax 21-2406.7370 [email protected]

SuMttia

 As  As s inat ina tura ura Reclamação, crít crítica ica e s uges tão ligue 06 Televisão Televisão e os perigos da exposição excessiva

21- 2406.7416 2406.7418

14 Princípios Princípios da Primeira Epístola de João 30 Como lidar com a criança mimada

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48 Professor de ED: ED: chamado ou vocacionado?

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 At  A t end en d i m ent en t o a to d o s os nossos periódicos • Mensageiro da Paz • Manual do Obreiro • G e ração raç ão JC • Ensinador Cristão

çoes

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05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 11 Conversa Franca 17 Exemplo de Mestre 22 Reportagem

Divulgue as atividades do |De parta pa rtame mento nto I de Ensino Ens ino de sua igreja igreja

29 Sala de Leitura 33 Boas Ideias 44 Professor em Ação 46 Em evidência

Entre em contato com Ensinador Cristão Cristão Avenida Avenida Brasil, 34.401, Bangu Bangu Rio de Janeiro (RJ) CEP 21852-000

Lições Bíblicas 13 6  ■S THsEirí IreiS ei KiH

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Telefone 21-2406.7403 Fax 2406.7370 [email protected]

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Lições Bíblicas Quero agradecer à CPAD pelas Lições Bíblicas  sobre o Livro de  Josué. Um a belíssima lição! Que Deus abençoe a esses ministros que com tanto empenho nos abençoam com importantes ensinamentos.  Anne  An ne Lapa, L apa, Por e-mail

Dinâmicas A Paz do Senhor a todos! Gostaria de agradecer e parabenizar à irmã Luciana Gaby pelo seu trabalho de dinâmicas, na seção Boas Ideias que está sendo muito importante para mim. Tenho aplicado nas aulas da Escola Dominical e vidas têm sido edificadas. Um abraço a todos, que o Senhor Deus continue abençoando a todos.

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Sou Sou vice-coordenador da ED e  Marcos  Mar cos F ernand ern andoo Rodrigu Ro drigu es, Por e-mail professor dos jovens. Sempre faço uma avaliação parcial geral do con teúdo da lição e gostaria de dizer Secretaria de ED que o trimestre que fala sobre Josué Primeiramente quero parabenizar a foi maravilhoso! Eu sempre pedia Ensinador Cristão, pelas ricas matérias. matérias. para que meus alunos estudassem Sou secretária da ED e desde que conheci cada lição com os olhos espirituais a EC me interessei, e então pedi para que porque cada lição foi um presente minha mãe fizesse a assinatura. E como de Deus para nossas vidas com en assinante e leitora, gostaria de pedir-lhes sinamento provenientes do Espírito que coloquem matérias referentes aos Santo. Com as Lições Bíblicas  sobre trabalhos da secretaria de forma mais ICoríntios também não foi difer especificada, pois as matérias as quais já ente. Deus fez um mover muito li, explicam muito pouco a respeito desse grande nas igrejas e vidas foram assunto. E se for em forma de Curso de renovadas vidas através de cada Formação de Secretários de ED, seria lição ministrada. Por isso, agradeço melhor ainda! a CPAD por estar seguindo sempre Saiara Gerlaine S. Toledo a visão de Deus para seu povo no Por email momento certo.  Adriano  Adr iano Souza Souz a, Por e-mail

A Paz do Senhor! Estamos gratos a Deus pelas Lições Bíblicas  estu dadas no Io trimestre de 2009, sobre a vida de Josué. Foram lições maravilhosas e de edificação para toda a Igreja do Senhor. As Lições sobre a Epístola de ICoríntios, com os comentários do mestre Antonio Gilberto, também foram momentos de regozijo na presença do Senhor  Jesus. Que Deus continue aben çoando a CPAD e o Departamento de Educação Cristã da nossa Igreja

Ensinador responde:  A Paz do Senhor, Saiam! Saia m! Agradec Agr adecemos emos seu contato e suas dicas. Nesta edição, no artigo do  pastor  past or Anton A nton io Gilberto, Gilbert o, existe exist e um tópico sobre s obre o trabalho dos secretários de ED. No entanto, seu pe dido foi anotado e assim que possível, publicaremos publicaremos mais artigos sobre o tema. Aguarde!

Ferramenta A Paz do Senhor Jesus! Jesus! Sou superintendente de Escola Domini cal de minha igreja há nove anos e desde que descobri esta fonte ajudadora para professores e superintendentes de ED, a Ensinado r Cristão, muito tem me aju dado nesta tarefa árdua nue é de ensinar Comunique-se com a Ensinador Cristão Por carta: Por fax: Por email:

Av. Brasil, Brasil, 34.401, 401, Bangu -21852- 002, Rio de Janeiro/RJ 21-2406.7370 [email protected]

 S a c i of tâtiâo'  e crtifeontartfe fe feana aó& !   e crtifeontart Devido às limitações de espaço, as cartas serão se j le ci on ad as e tr an sc ri ta s na ín te g ra ou em tr ec h os considerados mais significativos. Serão publicadas as correspondências assinadas e que contenham nome e |endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax |ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informa rem também a cidade e o Estado onde o leitor reside.

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influência da televisão atual mente é inegável. Tornando fato como ponto de par, procuro analisar os perigos da à mídia. A TV e tem exercido influên cia em muitos lares evangélicos. Não podemos negar essa realidade. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua ocupando um espaço privilegiado no cotidiano da maioria das famílias brasileiras. Antes de adotar uma postura crítica frente ao uso da televisão, é preciso ter consciência de que a mesma não é a única responsável pelo mau compor tamento das crianças e jovens. Caso fosse a única vilã bastaria termos uma TV perfeita para vivermos um Éden aqui na Terra. O que acontece é que as crianças e os adolescentes estão se excedendo diante de um veículo de comunicação que tem o poder de ma nipular o pensamento, as ideias. Pesquisas mostram que as imagens têm o poder de afetar os dois lados do nosso cérebro. Retemos mais informa ções quando nos são apresentadas por meios audiovisuais. E nem sempre a mostra aquilo que é saudável.

Os perigos da “telinha” As Escrituras Sagradas nos adver tem: "Não porei coisa má diante dos meus olhos", SI 101.3. Atualmente, essa advertência não é apenas divina, pois psicólogos e psiquiatras também alertam e advertem os pais sobre os problemas causados pelo excesso de

exposição à mídia, principalmente a TV. A criança brasileira é uma das que passam a maior parte do tempo livre diante da televisão. Segundo uma pesquisa do Painel Nacional de Televisão do Ibope, publicada no livro Crianças do Consumo, de Susan Linn, as crianças brasileiras de 4 a 11 anos assistem em média a 4h51 minutos de TV por dia. O Brasil ficou em primeiro lugar — antes dos Estados Unidos — na quantidade de tempo que as crianças ficam diante do televisor. A criança evangélica, que frequenta a ED, também não está de fora desses números.  Jesús Martín-Barbero afirma que, desde a metade do século XX, a função de principal elemento de influência no processo de formação do público infanto-juvenil, ocupada durante sé culos pela família, vem sendo mais e mais dividida com os meios de comu nicação de massa. Por meio da mídia eletrônica, aponta Barbero, crianças e adolescentes ficam expostos aos diver sos tipos de mensagens.

 Alguns dos re s ulta dos da exposição excessiva Os resultados negativos da exposi ção excessiva da mídia são muitos; se ria impossível relacioná-los. Portanto,

destacamos alguns aspectos. Um deles da atividade sexual precoce e fora do é o aumento da obesidade infantil. As casamento. A infância e a adolescên crianças não brincam mais como deve cia tornaram-se curtas e o número riam e estão cada dia mais sedentárias. de adolescentes grávidas virou uma De acordo com dados apresentados questão de saúde pública. Brandon pela Escola Paulista de Medicina, na Tartikoff, antigo presidente da NBC, "Primeira Jornada de Alimentos e Obe declarou: "Realmente, acredito que sidade na Infância e Adolescência", no as imagens influenciam os comporta Brasil 14% das crianças são obesas e mentos... a TV é financiada por comer ciais e a maioria usa comportam entos 25% estão acima do peso. As empresas de alimentos infantis imitativos". Outro fato que podemos constatar têm investido no marketing de produ tos colocados à disposição das crian é a diminuição do diálogo familiar. Os ças, uma vitrine atraente, repleta de pais já não conversam como deveriam guloseimas. Segundo os especialistas, com seus filhos, pois o tempo que lhes os adultos são menos influenciados sobra é gasto diante da "telinha", onde pela propaganda, cujo poder manipu o silêncio é exigido. Solange Jobim e lador afeta profundamente as mentes Souza em sua obra A Subjetividade em infantis, aumentando o consumo de Questão, diz que "nos lares de hoje as famílias não mais contam suas histó alimentos nem sempre saudáveis. A exposição excessiva à mídia rias. O convívio familiar se traduz na também coiitribui para o aumento da interação muda entre as pessoas que agressividade. As crianças ficam ex se esbarram entre os intervalos dos postas a imagens violentas e repletas programas da TV e o navegar através de sexualidade, que comprometem seu do éden eletrônico as infovias. O tato comportamento social e seus valores. e o contato entre as pessoas, na casa ou As crianças que assistem à violência no trabalho, cedem lugar ao impacto gratuita estão propensas a enxergá-la televisual". A exposição à mídia também con como uma maneira eficaz de resolver conflitos. Segundo a Academia Ameri tribui para o consumismo (resultando cana de Pediatria, "assistir à violência em inveja, ambição, cobiça etc). Fica difícil para as crianças e adultos re pode levar à violência na vida real". O excesso de exposição à mídiasistirem aos apelos do consumo. A também contribui para o aumento verdade é que acabamos por aceitar

Como a televisão tem influenciado no comportamento de crianças e adolescentes

“As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem disce rnir as artimanhas de Satanás”

a cultura do consumo. Muitos pais fazem o pos sível e o impossível para que a pseudofelicidade prometida pelo consumo esteja ao alcance de seus filhos. Isso se deve ao fato de que na atualidade o "ter" passou a ser mais importante que o "ser". Diante de tantos malefícios, |fica a pergunta: E lícito interagir ícom a mídia? Para o cristão, todas !as coisas são lícitas, mas nem tudo [é proveitoso ou edificante (ICo 10.23; 16.12). Devemos fazer uso I da mídia com prudência e discri minação. De acordo com Charles em tempos, e especificamente nos Colson e Nancy Pearcey, podemos tempos pós-modernos. Temos visto o desfrutar da mídia desde que mundanismo na mídia, principalmen !estejamos treinados para sermos te na TV, ridicularizando a fé cristã e j seletivos e definamos limites para refletindo de forma negativa em algu j que a cultura popular não molde o mas famílias. Quando a família não nosso caráter. dá muita ênfase à TV, as crianças, por E importante ressaltar que a influência dos amigos, concluem que mídia comunica crença de valores sua família é "estranha " por priorizar [e sempre expressa uma ideologia,  Jesus e a igreja, uma vez que as famílias  j Michael Palmer, no livro Panorama exibidas nos programas televisivos do Pensamento Cristão, diz que não vivem como sua família. "os cristãos que vêem a cultura de As pessoas estão hipnotizadas mídia de entretenimento têm de diante da subjetividade das imagens; iaprender a ler essas imagens e re- muitas não conseguem discernir as Ijeitar as que são incompatíveis com artimanhas de Satanás. Precisamos os padrões cristãos e a Escritura". clamar por um avivamento de con !Esse é o problema. As crianças e trição e santificação (IPe 1.15,16; lTs adolescentes conseguem fazer essa 5.23). Entretanto, se gastarmos nosso leitura? E difícil! Elas precisam ser tempo diante da televisão, como va ensinadas a fazer isso. Será que mos clamar a Deus? Sobrará tempo fazemos essa leitura? Ou ingerimos para a oração? |tudo, sem questionamento? Nós somos responsáveis pela programação que as emissoras estão |Tem “alg uém ” por trás transmitindo. Canal de televisão é da “telinha” concessão. Como "luz" e "sal" dessa Terra, podemos e devemos trabalhar Esse alguém a quem me refiro para termos uma mídia de qualidade. não são os técnicos, editores, pes Lembre-se, o controle deve estar em soas de carne e osso como nós. Esse nossas mãos. Não o terceirize. Não alguém não possui um corpo físico, deixe que outros decidam o que seus iEle é o Inimigo das nossas almas, filhos vão assistir. ^lembrando que a sua função neste Segundo Doris Sanford, no livro mundo é matar, roubar e des Criança Pergunta Cada Coisa..., os pais truir. As estratégias de Satanás devem olhar no mínimo um episódio para destruir as famílias do programa antes de permitir que as mudam de tempos crianças assistam. E preciso selecionar

cuidadosamente a programação a que a família vai assistir. Uma pesquisa feita na Argentina mostrou que 95% das crianças conhecem toda a progra mação televisiva, mas apenas 5% dos pais sabem ao que seus filhos assistem. Muitos pais acreditam que seus filhos vão ter acesso a uma programação de qualidade só pelo fato de terem em casa canais de TV por assinatura. Esses canais não se preocupam com os conte údos, não acompanham nem avaliam ao que seus filhos estão assistindo.

Riscos na infância Na atualidade, a criança vem cor rendo vários riscos. O modo como uma nação trata as suas crianças diz muito sobre como será o seu futuro. Como temos tratado nossas crianças? Como Igreja do Senhor, o que temos fei to? Qual tem sido a nossa preocupação com a educa ção cristã? A televisão está tão impregnada em nós que podemos vê-la até na Escola Dominical. Na Escola Domini cal? Isso mesmo! Está presente na fala das "tias", nas músicas que as crianças can tam, no modo como se vestem, nos gestos, nos brinquedos e nas brincadeiras. A te levisão nos leva a consumir não so mente mercado rias, mas também imagens, lingua gem e modo de ser. A educação cristã não deve se restringir às salas de aula da ED, pois nossos alunos são indivíduos que são afeta-

dos por seu meio. A reflexão a respeito da exposição excessiva à televisão é relevante e fundamental para que possamos oferecer às crianças e jovens uma educação que lhes possibilite de fato dialogar com a mídia e com a nossa cultura. Para Gilka Girardello, coordena dora do Ateliê Aurora, é fundamental fazer com que as crianças e jovens compreendam que a televisão não é uma "janela para o mundo — como gostam de caracterizar os mais oti mistas: Ela é um recorte muito bem

pois só assim terá condições de discutir com ele o compor tamento dos personagens. Caso ache necessário, durante a exibição, faça algumas considerações. Você poderá dizer: "Esse personagem agiu dessa forma. Ele agiu de modo corre to? O que a Palavra de Deus nos diz sobre isso?" Faça perguntas sobre os progra mas. As crianças gostam de ser provo cadas a opinar, a falar o que pensam. Procure adquira alguns vídeos evangélicos para as crianças. Existem excelentes trabalhos no mercado. Nunca use a televisão como forma de recompensar a criança. Por exem plo: "Você comeu tudo; agora pode ver TV". A televisão não deve ficar no quarto da criança ou adolescente e nem escondido em um lugar de difícil acesso, pois o controle fica mais difícil. É hora de pegar o conEla deve estar em um local onde todos trole possam ver, onde você esteja sempre E possível neutralizar os efeitos de olho. maléficos da televisão? Podemos ter o Peça que as crianças façam uma "controle" de volta? Vejamos algumas lista de cinco coisas que gostariam sugestões que podem nos ajudar a de fazer ao invés de assistir à TV. De combater os perigos da "telinha": pois, discuta com elas o que poderia Procure dedicar mais momentos ser feito de imediato. A televisão vai para estar com seus filhos. A sua com ficando para depois, e a criança vai panhia, com certeza, é melhor do que perceber que existem atividades mais a das apresentadoras dos programas divertidas. infantis. Qual o filho que não quer ficar A Palavra de Deus nos ensina: perto dos pais? "Portanto, vede prudentemente como Estabeleça um horário e confeccione andais, não como néscios, mas como um calendário com os dias, horas e pro sábios, remindo o tempo, porquanto gramas que as crianças possam assistir. os dias são mau s", Ef 5.15,16. Logo no início da semana, pegue Está na hora de desligarmos a tevê o guia da TV e, em família, discuta e investirmos em algo mais saudável. os programas que podem ser vistos e Como educadores, temos a respon estarão disponíveis. sabilidade de alertar nossos alunos Compre alguns adesivos e determi e os pais sobre o poder sedutor da ne que cada adesivo valha uma hora linguagem televisiva. Não podemos de TV, mas para cada hora de televisão nos calar diante dos estragos que a a criança deverá ler um capítulo de exposição excessiva diante "telinha7, um livro. vem produzindo. Se a criança ficou uma hora assistin do à TV, depois ela deve brincar com Telma Bueno éformada em Teologia,  pedagoga, jornalista, conferencista e• os colegas ou sozinha. Assista, pelo menos, a metade do atua no setor de Educação Cristã ^ programa que seu filho está assistindo, (CPAD)

produzido e montado da realidade— e não a realidade". Nossos alunos, não importam a idade, deveriam estar conscientes do que estão perdendo quando per manecem diante da televisão. Você está consciente das perdas? Elas são muitas. Observe a relação. Veja o que perdemos quando ficamos horas diante da TV: Ler um bom livro ou revista; Orar e ler a Bíblia; Ouvir uma boa música; Tocar um instrumento; Fazer uma caminhada ou andar de bicicleta; Brincar com os amigos; Participar de uma boa discussão teológica ou política; Visitar um amigo; Realizar algumas tarefas domés ticas.

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Por Eduardo Araujo

astor Eliseu Sabino, líder da envolvidos no projeto e ministra uma Assembléia de Deus/em Marau aula especiaíi .© projeto tem como (RS), percebeu o pouco interesse . coordenador geral o. pastor Eliseu Sa dos membros de sua igreja em relação à bino. O acompanhamento dos alunos Escola Dominical. Alguns enfrentavam (para elucidar dúvidas e. outras orien dificuldades por causa do trabalho e da tações)^ feito pelos coordenadores distância e, por isso, ficavam alheios ao auxiliares qüe monitoram de três a indispensável ensino bíblico. Para resol cinco famílias. ver esse problema, ele orou ao Senhor "Cada pâi se vê responsável em in e concebeu o projeto Em cada casa um centivar sua,família. Meu pai foi o meu Mestre, que transforma pais em professo professor" de Escola Dominical há 43 res e contribuiu no aumento do número anos e o culto familiar já acontecia. Isso de alunos na Escola Dominical. edificou muito a minha casa", lembra o Segundopastor Eliseu, o projeto de professor Nilson Fernandes, que há 12 ensino nos lares objetiva conscientizar anos dá aula na Escola Dominical. sobre a seriedade de se aprofundar na Segundo pastor Eliseu, os estudos Palavra de Deus e de evangelizar em ministrados nos lares, de Marau, uma manifestando sua satisfação pelos nossá própria casa. O projeto existe cidade com alta densidade de católi resultados obtidos. Vários pastores e há mais de um ano e consiste em cada cos, têm contribuído para incfementár professores têm solicitado informações família se reunir uma vez por semana o crescimento espiritual dos crentés e visando ao aprimoramento de seüs para estudar as lições da Escola Do conduzido muitos integrantes dessas , membros através do ensino da Palavra minical, "O propósito é incentivar as famílias a se decidirem para Cristo, e de Deus. famílias; da igreja a amarem o estudo isso em uma cidade conhecida pela "Com a implantação do projeto, a •da Bíblia em ^rrp.sistema dirigido, or dificuldade na conversão das pessõás. Esailci Dominical de nosso campo au denado e pautàaf© pelas Lições Bíblicas O progresso da Assembléia de mentou. Agora, sentimos a necessidade da CPAD", explicà-pastor Eliseu. Deus em Marau atingiu proporções tão de melhorarmos a Escola Dominical nas Os interessados em fazer parte significativas que as igrejas adjacentes dependências da igreja, pois estamos Íf-':ÍÍ  S, do projeto devem eleger um mestre, manifestaram o desejo de implantar atendendo à cidade de Marau e às cida reunir a família e indicar um dia para o projeto, o fizeram e os frutos não des de Camargò e Vila Maria. Na direção § £ ■ . 5!~o estudo. Na última lição do trimestre, tardaram a aparecer. Pastor Eliseu tem do Espírito Santo, estimulamos a igreja a - - gm o pastor presidente convoca os alunos sido procurado pelas lideranças locais amar a Bíblia", comemora o líder.   r    A   :   s   o    t   o    F

& (M O e?K l< Z 'p'M Z tU X l  . Por Gilda Júlio

ENSINO POR

EXCELÊNCIA ascida em lar cristão, ela é filha de um pastor, que ainda dirige congregação e não perde um dia de culto, e de uma dirigente de Círculo de Oração. E neste ambiente que Elionai Costa foi criada e o envolvimento com a obra do Senhor veio de berço. Começou a lecionar numa classe de crianças de 02 a 06 anos, quando ainda era uma adolescente, aos 13 anos. A chamada de Elionai para o Ensino Cristão veio desde a infância e não pode ria ter melhor escola. Em casa, quando criança, brincava com as bonecas, dando aula, e podia ser considerada uma pro fessora muito aplicada. Além de lecio nar, dirigia nesta época de adolescente o Círculo de Oração de crianças, fazia peças de Natal e Ano Novo, cantava no grupo de jovens e também no coral da igreja. Hoje, ela, faz parte da diretoria geral dos Círculos de Oração, Depar tamento de Ensino, do Departamento de Eventos, entre outras atividades e projetos. Elionai é formada em Pedagogia, Psicanálise e escritora. "Minha vida foi sempre servindo ao Deus dos deuses. Glória a Deus! Aprendi assim e vou continuar até o fim em nome de Jesus". Nesta entrevista, ela nos conta um pouco de suas ativida des e projetos futuros.

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■ Há quanto tempo está à frente do Departamento de Ensino da igreja?  A divisão dos departamentos fo i de  finida aqui em Salvador em 1997, com a chegada do pastor presidente Israel Ferrei ra. Porém, três anos antes, os pastores da igreja local, Edyvaldo Freire e Roosevelt Teixeira, me convidaram da congregação  para a sede para colaborar na Escola Domi nical com todos os professores de Salvador. Começando assim o meu trabalho à frente da Escola Dominical de Salvador. ■ Quais as dificuldades encon tra das ao longo da caminhada? As dificuldades, por incrível que pare ça, são grandes. Trabalhar com chamada  para o serviço do Mestre requer persis tência e determinação. As investidas do nosso adversário são de uma dimensão muito profunda que, às vezes, pensamos em não acreditar no que vemos. M as em todas as coisas somos mais do que ven cedores por aquele que nos amou. Trazer  algo para mudar e transformar, é sempre difícil, mas não fo i e nem é impossível.

outros líderes que estão sendo liderados  po r você, de senv olve r habilid ad es em outros que são mais tranquilos, despertar  em muitos o dom que há neles.

trabalho. Há muita gente boa e qualifi cada. Porém, precisamos de mais pessoas dispostas a ensinar para atender a deman da e a necessidade que temos.

E Quais os métodos que você usa para incentivar os professores? Temos um estudo bíblico mensal para todos os professores de Salvador com es tudo prévio de cada domingo. Já fizemos seis congressos, abrigam os o 5o Congresso Nacional de Professores, promovido pela CPAD, realizamos Cursos de A perfeiço amento para Professores de todos os De  partamentos. O importante é que temos o apoio irrestrito do pastor presidente da Igreja. Convocamos todos os professores  para as atividades propostas.

■ O que um professor de ED preci sa para ser considerado ideal? Ser crente, ter um bom testemunho e ter a vocação. Só a chamada não resolve. Um trabalho comprometido com a obra de Deus, ser conhecedor das Escritu ras, ser um constante estudioso tanto da Palavra de Deus como de matérias afins para a junção na transmissão de conhecimento.

“Dificuldades existem, mas a obra é de Deus e Ele ven ce todas por nós ”

■ Como evitar a evasão na ED? Com campanhas, visitações, cartas e,  principalmente, um bom preparo do pro  fessor para aulas dinâmicas e eficientes.

■ Quais são suas principais ativi dades atualmente? As minhas atividades na igreja são muitas, Deus não chama ociosos! Fui chamada para dirigente de Círculo de Oração ainda muito jovem. Não esqueço ■ Qual a estrutura do Departamento? dos jejuns e orações que fazíamos debaixo O Departamento de Ensino éformad o da unção de Deus. Participo da direção do  por uma diretoria com quatro diretores, Departamento de Ensino da Igreja, faço  professores, pedagogos, psicopedagogos,  parte da mesa diretora como secretária, uma secretária geral e uma pessoa de e atuo secretariando diretamente o nosso apoio. Temos treze setores com dois a três  pastor presidente. Dirijo o Departamento coordenadores cada um. Eles coordenam de Eventos, faço parte da diretoria da os líderes das congregações que trabalham Escola Teológica, sirvo ao Senhor também 'diretamente com cada professor da Escola ■ Como você avalia o Ensino na na secretaria dos Círculos de Oração ao Dominical, que são em média cinco mil, Escola Dominical hoje? Em sua lado da esposa do nosso presidente. Quero opinião os professores estão quali quando o Senhor da Seara me chamar ou Como obter êxito no Ensino? M ficados? voltar estar com estes talentos em dobro, Fazendo como Jesus, lavando os pés Trabalhar na área de ensino na igreja triplo para apresentar a Ele. dos discípulos. Com humildade consegui é um pouco complicado, pois nem todos mos ir adiante. Estudar sempre, pesqui são da área, o que compromete o desen I Como conciliar as suas atividades sar, ter responsabilidade e compromisso. volvimento operacional do ensino. Por  na igreja, família e seu tempo para Procurando faz er o melhor para Deus. exemplo: um médico é médico em qual Deus? quer lugar, um engenheiro, um advogado, Sou casada há 17 anos com o músico e ■ Quais as experiências que você e assim por diante. Mas com o professor  diácono, Vivaldo Silva, o qual me entende experimentou como líder? da Escola Dominical na igreja, na maio e valoriza o meu trabalho. Tenho uma fi Várias. Ser líder é aprender com Jesus. ria das vezes, é diferente. Se este não for  lha de 15 anos, Ellen Thamile, e outra de Ter sabedoria e humildade. As ex periên qualificado e não buscar aperfeiçoamento, cinco, Larissa Victória. São minhas jóias cias são grandes, difíceis, porém enfren logicamente compromete os resultados.  preciosas que Deus me deu! Sou integran táveis. Liderar é ser humilde. Trabalhar  Porém há uma gama expressiva de irmãos te de uma fam ília feliz e abençoada. com pessoas requer talento e habilidade, competentes, responsáveis, habilidosos,  Mesmo com todas essas atividades na é muito complexo. E necessário entender   profissionais, que desenvolvem um bom igreja e mais outras que até não citei, sou

empresária na vida secular, onde o Senhor  vida. Isso realmente, era minha "praia". Deus tem estendido sua poderosa mão Estou com projeto de relançar  os livros em sobre mim. Levamos uma vida saudável, CD, para quem não tem oportunidade de abençoada e na direção de Deus. Viajamos,  parar para ler, vai poder ouvir enquanto saímos, almoçamos fora, vamos ao shop estiver dirigindo ou em outras atividades.  ping. Quanto ao meu tempo para Deus, Esse projeto está proposto para esse ano tenho meus devocionais, meus períodos de e pretendo fazer o lançamento no Dia adoração profunda e um jeito pecu liar de Nacional da ED em Salvador.  falar com o Pai, é uma coisa muito gosto Como é escrever para públicos sa. Tenho um grupo de amigos e irmãos que jejuam e oram incessantemente por  tão distintos? Sempre estive envolvida em muitos mim, por ordem de Deus, que me ajudam afazer a diferença. Tudo na minha vida foi trabalhos na igreja, em vários departa traçado por Deus. Ele me escolheu desde mentos, meu trabalho é geral, com todas o ventre da minha mãe. A minha vida é  as áreas. Então, conheço bem cada um um milagre! ■ A igreja tem desenvolvido um trabalho específico com os portado res de deficiência. No que consiste esse trabalho? Eles têm algum pri vilégio? Sim. No departamento infantil temos a nossa irmã Laurinha, que é diretora do Instituto de Cegos da Bahia que faz esse trabalho. E de gran de proveito sim, não só  para deficientes visuais, mas defendemos a inclusão de qualquer motivo especial, seja ele psíquico ou motor. O privilégio é  a inclusão, pois não podem ser excluídos de uma vida normal. ■ A senhora tem cinco livros publi cados. São todos na área de Ensino? Fale-nos um pouco sobre eles. « Gosto muito de escrever. Na área de ensino tenho: O Professor eficaz, E deu uns para mestres. Para jovens tenho:  Ju ven tu de 10. Pa ra mulheres ten ho: Ser Mulher, e outro, Mulher, Serviço e  Adoração. Em cada área de atuação eles têm sido uma bênção para as minhas preleções, palestras e mensagem, como tam bém um bom retorno dos leitores. Estou escrevendo agora "A arte de viver".

obra, existe algum novo projeto? Fale-nos sobre eles. Tenho um projeto na criação de uma casa de recuperação para mulheres. Para homens é mais fácil encontrar, mas para mulheres, por ser mais complicado o trabalho, existem poucas. Como sou  pedagoga, penso também na criação de uma creche-escola de tempo integral onde as mães poderiam trabalhar despreocu  padas em deixar seus filho s expostos a tanta violência moral, sexual, física que existe no mundo. Dentre outras coisas maravilhosas que podemos fazer para o crescimento da obra de Deus. ■ Como você vê o resultado do cha mado de Deus na sua vida? Vejo a mão de Deus sobre mim. Ainda bem jovem, quando estava na congrega ção, sempre estive envolvida, ajudava em tudo. Todas as coisas que eram ne cessárias, eu fazia. Agora sei que era um estágio de Deus na minha vida, para hoje eu conseguir desempenhar tudo aquilo que Ele já tinha preparado pra mim, para que eu pudesse desempenhar da melhor  maneira. É só alegria e realização. Só tenho a agradecer a Deus. Tudo que eu  faço é pouco pra agradecer o que ele fez  por mim. Me espelho na minha mãe. Uma mulher de 77 anos que não perde um dia de culto na semana. Estou no lugar que Deus me colocou, fazen do o que Ele man da fazer. Não-passo um milímetro do que Deus me manda fazer, nem atraso o que Ele quer que eu faça. Sou determinada e tenho coragem. Se Deus está comigo, venha o que vier, a vitória é certa.

■ Qual o conselho que você deixa desses públicos. Quando a gente lida para aqueles que estão iniciando no com pessoas, passa a conhecer todas as ministério do Ensino? necessidades desse público tão grande e Sigam em frente, este é um ministério diferenciado. E a gente conhece o que cada  fecundo. É gratificante depois de anos rece um precisa. No livro para os jovens falo ber um abraço de um jovem obreiro dizendo: ■ Como surgiu a vontade de es de Internet, namoro. Para as mulheres, "A paz do Senhor, minha professora". crever?  falo de família e do trabalho na obra do Quem põe a mão no arado não pode olhar  Surgiu há dez anos. Eu comecei a es Senhor. Me baseio em experiências pró  para trás. Dificuldades existem, mas a obra crever com o livro E deu uns para mestre.  prias, situações que já vivenciei. é de Deus eEle vence todas por nós. Buscar  Esse desejo veio muito cedo. Comecei a também o aperfeiçoamento é por demais trabalhar na ED ainda adolescente, sou ■ Embora a senhora esteja à frente importante. A atualização de conteúdos e  professora, pedagoga, sempre estive envol de uma boa gama de trabalho na métodos é imprescindível, -ses» m

Por Eliezer de Lira e Silva

Princípios da Primeira Epí s tol a ^ de

A

Primeira Epístola de João provavelmente foi escrita na última parte do primeiro sécu lo, por volta do ano 85dC. Os melhores historiadores informam que João, já em idade avançada, estava em plena atividade ministerial em Éfeso, na re gião da Ásia Menor, quando escreveu esta carta. Podemos notar algumas particularidades no estilo literário de  João. Enquanto Paulo se dedica a fun damentar suas declarações e torná-las compreensíveis aos seus leitores, João confronta seus leitores com verda des decisivas em sentenças breves e radicais, isto é, preto no branco, sem qualquer explicação mais dedicada. O leitor é conduzido a ler, considerar e aceitar as irrefutáveis palavras da revelação divina. Quem lê as cartas de João se vê sedento por viver uma vid a no centro da vontade de Deus e de forma muito simples. João foi enriquecido com o amor de Deus de uma forma tão distin ta que foi e continua sendo considera do o apóstolo do amor, isso porque de todos, ele é o único que aborda o tema com profundidade e perícia, mesmo nos momentos de apresentar verdades contundentes. O apóstolo estava sentindo a res ponsabilidade de defender a igreja dos ataques de homens que, se desviando da verdade (ljo 2.19 e 2Jo 2.9), estavam

tentando persuadi-la a se desviar do foco central do Evangelho, que é a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Esses passaram a profetizar falsamente, na tentativa de conven cerem os remanescentes. João afirma que esses aliciadores, mesmo havendo saído da igreja, nunca pertenceram aos santos.

2) No que tange à impecabilidade de Jesus, ele afirma que Jesus Cristo é o justo (ljo 2.1; 10.30; 17.22). Afirma também que Ele se manifestou sem pecado para tirar os nossos pecados (ljo 3.5). 3) Como Filho de Deus, Jesus mes mo disse "porque Deus enviou Seu Filho ao mundo não para que conde nasse o mundo, mas para que o mundo Esta carta tem realces de funda fosse salvo por Ele" (Jo 3.17). Nesta mental importância teológica: carta, João aborda esse ponto 22 vezes 1) Quanto à humanidade de Jesus,(ljo 2.22,23; 3.23; 4.15; e 5,10,12,13 são ele fala do que viu, ouviu e tocou alguns exemplos). 4) Ele satura a sua carta com amor, por saber que Deus é, na sua essência, amor (ljo 3.1; 4.8,9,16; 5.3). João nos impele a amar a Deus e uns aos outros como princípio do cristianismo (ljo 3.16b; 4.7). 5) Um dos principais motivos desta carta é o seu zelo pela igreja, face à ou sadia dos falsos mestres introduzirem inverdades acerca da divindade de  Jesus, como fazia o gnosticismo. O fundamento doutrinário de toda verdadeira comunhão é a pessoa de  Jesus Cristo. E impossível haver verdadeira comunlíao com os que têm perspectivas distorcidas acerca dEle. Os primeiros versículos desta carta (1.1-4). Se João não nos desse tantos enfatizam Sua eternidade e Sua en detalhes, estaríamos convivendo com carnação. O mesmo que existiu desde uma cristologia inadequada, sem base toda a eternidade com Deus veio a este_ e sem teto (2.18,22; 4.3; 2Jo 2.7). mundo como verdadeiro homem. A

“Quem lê as cartas de João se vê sedento por viver uma vida no centro da vontade de Deus e de forma muito simples”

realidade de .sixa_encamacão está autenticada pelo fato de os apóstolos O terem ouvido, visto ê tocado nEle. Não se trata de uma ilusão, mas de uma pessoa real com todas as características de humano.  João apresenta Aquele que estava com o Pai, a quem denomina de Vida Eterna; o que se fez carne habitou entre nós e foi visto por todos os apóstolos. De maneira que, para que creiamos nesta verdade doutrinária, não neces sitamos de filosofia nem mesmo da teologia; o incontestável testemunho dos nossos irmãos apóstolos é suficien te para que estejamos seguros disso. Os apóstolos não' mantiveram essa maravilhosa experiência sigilosamente consigo, mas a transformaram em notí cia alvissareira que gerou a base para a nossa comunhão. Observe que João diz que os que recebem esse testemunho têm comunhão com o Pai e corno Seu Filho Jesus Cristo.

Deus é luz Em seu estilo João escreve de ma neira simples, mas muito precisa e clara. Ele diz que Deus é espírito (Jo 4.24); depois diz que Deus é amor (ljo 4.16). Ele ainda afirma que Deus é luz. Ele consegue exprimir a essência do ca ráter de Deus quando diz que Ele é luz. Deus não é uma luz em meio a outras luzes; Ele não é um refletor de luz. Das afirmações acerca do Ser essencial de Deus, nenhuma é mais compreensiva do que Deus é luz. Essa expressão sobre Deus nas Santas Escrituras é primeiro empregada para a verdade de Deus que pode ser vista em Jesus (Jo 14.6; 8.12). Trata-se da verdade ab soluta e única que faz o homem vir a Deus, assim como a luz faz o homem seguir para a Eternidade (SI 119.105). A auto revelação de Deus, sua Palavra, também é descrita como luz (Pv 6.23; SI 119.105,130; 2Pe 1.19). Segundo, a pa lavra luz é empregada para identificar

a pureza de Je sus, isto é, a sua impecabilidade, para manifestar a pureza e a bele za do seu caráter. Em sua inspira ção, ele identifi ca Cristo Jesus na perspectiva de sua natureza divina, apresentando-O como luz, que é a magnitude da exce lência do ser moral (Jo 8.35). Só em Jesus vemos a luz eterna de Deus. Do momento do seu nascimento até a sua ressurreição, a vida de Jesus foi cheia da luz de Deus. Quem viu a Jestis viu o Pai (Jo 14.9).

Os fundamentos da fé cristã e a perfeita comunhão com o Pai

As trevas representam o estado no qual o mundo e o homem sem Deus se encontram. Elas se caracterizam pelas ações pecaminosas do homem, resultantes da desobediência de Adão (Gn 3.6). Essa desobediência no Éden causou este estado de *revas. Foi na plenitude dessas trevas que Deus en viou o seu Filho ( Jo 3.16). Assim, andar na luz (ljo 1.7) sig nifica viver uma vida de separação permanente das ações pecaminosas. Do cristão se espera uma vida de alegria, de segurança, um homem de vida irrepreensível em todas as esferas de sua vida e em toda e qualquer cir cunstância (2Rs 4.9; Jr 17. 7,8; Ec 9.8). Ele se tornou membro da família de Deus (Ef 2.19 e Lc 8.21), participante da plenitude de Deus e de suas bênçãos (Ef 3.19; 1.3), participante da natureza de Cristo de modo que se espera que suas atitudes expressem retidão (Jo 15.4 e Mt 5.48), bondade (Lc 10.25-37) e justiça (Rm 6.18-22). Enquanto os homens pecadores evitam a luz (Jo 3.19,20), Jesus responsabiliza os salvos a tornarem evidente a sua luz para que o Pai seja glorificado por meio das suas atitudes (Mt 5.14,15).

Deus é amor Uma das mais importantes marcas da vida do cristão é o amor aos irmãos. O Senhor Jesus já havia falado a seus ’ discípulos para se amarem uns aos outros, desde o principio do seu mi nistério terreno. O escritor da Epístola aos Hebreus nos alerta dizendo que convém atentarmos para as coisas que  já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas (Hb 2.1). Mas, esse mandamento do amor não é só um mandamento antigo, mas a cada dia novo. Quando o Senhor Jesus esteve neste mundo exercendo o seu ministério, não só ensinou aos seus dis cípulos com teorias, mas também com seu exemplo vivo e o seu significado: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós tam bém ", Jo 13.15. A vida de Jesus sempre se caracterizou pelo amor que tem

EL

“andar na luz s ignifica viver uma vida de s eparaçã o permanente das ações pecaminosas”

Cristo ainda não alcança ram a estatura esperada. Esta é uma verdade que pode se aplicar a todos os santos. Depois, ele se dirige àqueles que chegaram ao conhecimento dAquele que é desde o princípio, isto é, o Filho de Deus. Trata-se dos que atingiram a maturidade e conhecem a doce comunhão de Cristo, com quem estão sa tisfeitos. Em seguida, se dirige aos jovens, cuja característica é a força que deve ser aplicada ao combate. Lembrando que é neste período que vem o conflito, as lutas com o inimigo das nossas almas se intensifi ca. Observe que ele reputa os  jovens como vencedores. Isso nos remete à responsabilidade de investirmos considerações e credibilidade nesta faixa etá ria da igreja, sabendo que dela sairá todos os valores de que ela necessita:^^^

pelo ser humano. Essa verdade não só existe no Ser de Jesus, mas também na vida daqueles que receberam de Deus uma nova natureza (2Co 5.17). Professar o cristianismo ao mesmo tempo que aborrece os irmãos é um sinal patente que tal pessoa está em trevas. Essa expressão joanina não aponta para uma recaída, mas, sim, identifica alguém que até agora não conheceu a Deus. Logo, ainda está em trevas. Por outro lado, o que ama a seu irmão, nele não h á tropeço. Quem não ama, odeia; e o ódio é um pecado mais grave do que o suicí dio (Mc 9.42). Os que assim procedem Eliezer de Lira e Silva é pastor  rtjfj estão em trevas, andam em trevas e não  AD em Curitiba (PR), conferencista m sabem para onde, vão porque as trevas comentarista da revista Lições Bíblicas| cegaram-lhe os olhos (ljo 2.11). (CPAD) deste trimestre.  João saúda a igreja na perspectiva de uma grande família com a expres são "filhinhos". Conquanto alguns teólogos admitem que ele estava se di rigindo às criancinhas da igreja, outro são mais coerentes em afirmar que se trata de um tratamento carinhoso des tinado aos irmãos recém-conversos, isto é, àqueles que tendo aceitado

Sxentfdoóte ‘TfCeatne

Teólogo, escritor, filósofo político e herói da Reforma Protestante

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héodore de Bèze, conhe cido entre os protestan tes de fala portuguesa como Teodoro de Beza, foi um dos grandes heróis da Reforma Protestante. Teólogo francês, foi sucessor de João Calvino em Genebra. Ele nasceu em Vezelay, França, em 1519. Notabilizou-se em seus estudos naquele país, tendo inclusive lançado algu mas obras de poesia em latim, tais como Juvenilia, de 1548. Por essa obra, Beza foi considerado um dos melhores escritores de 'poesia latina de sua época. Convertidos a Cristo em 1548, ele e sua esposa Claudine resolveram deixar o círculo lite rário de Paris para se dedicar à causa da Reforma Protestante. Dirigiram-se, então, a Genebra, onde foram bem-recebidos pelo refor mador João Calvino. Em 1549, Beza era professor de grego em Genebra. Com a morte de Calvino em 1564, Beza, já um professor e teólogo consagrado, dedicou-se a sua publicação da Bíblia em grego, tendo publicado em vida nove edições do Novo Testamento. Uma edição póstuma, a décima, foi publicada em 1611. A mais famosa

edição publicada por Beza é a de 1582, em que ele incluiu alguns textos do Có dice Beza e do Códice Claromontano. Suas edições popularizaram o Textus Receptus. Os tradutores da versão do rei Tiago usaram as edições de Beza de 1588 e 1589. Mas, Beza não ficou conhecido ape nas pelas edições em grego do Novo Testamento. Ele também é o autor da

conhecida peça teatral Abraão sacrificando, que escreveu em 1552, aos 33 anos. Esta famosa peça, que contrasta o catolicismo e o protestantismo, tem como personagens Abraão, Sara, Isaque, o Diabo, um anjo e um gru po de pastores, é considerada até hoje um dos mais belos trabalhos do tipo, no qual, segundo ex pressam especialistas, "se aliam admiravelmente força, graça, singeleza e eloquência". Outro grande destaque é sua obra de filosofia política, conside rada um clássico: Do direito dos magistrados sobre seus sujeitos. Nela, Beza apresenta os argumen tos da licitude para se responder às tiranias de seu tempo com "remédios justos" (termo criado e consagrado por ele), privilegiando não a luta armada, mas os instrumentos institucionais, previstos nas leis funda mentais de um reino. Escreveu muitas outras obras teo lógicas e filosóficas, mas destacou-se também pela vida de piedade. Seus historiadores afirmam que aliava in telectualidade e espiritualidade. Esse equilíbrio é um grande exemplo para nós hoje.-s^^

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PARTE  XIV. A a dminis tra çã o da Escoia Dominical  A. O p astor da igreja •E o primeiro obreiro da Escola Dominical pela natureza do seu car go. E ele o real dirigente da Escola Dominical. • E o principal responsável pela Escola Dominical mediante sua aten ção e ação. •Sua simples presença na Escola Do minical é um prestígio para a mesma. • Deve, sempre que puder, dirigir o estucio para professores da Escola Dominical. • Deve, sempre que puder, dirigir classes da escola (não uma classe fixa) a fim de ter contato com os alunos — suas ovelhas. B. O dirigente da Escola Dominical 1. Deveres gerais a) Que seja um homem da Bíblia; que conheça bem a Bíblia. b) Conhecer bem o trabalho em geral da Escola Dominical e todo seu esquema de funcionamento. c) Orientar sempre os secretários e professores em tudo que for preciso. d) Zelar pela boa e sadia doutrina segundo a Palavra de Deus. e. Promover entre os professores a divulgação e leitura de obras de consul ta e referência sobre o trabalho deles. f) Fazer sempre anúncios e comuni cações em benefício da escola. g) Ter sempre em mente que organi zação e preparo sem a direção e operação do Espírito Santo é fracasso na certa. h) Providenciar o material neces sário a professores e alunos para o funcionamento geral da escola.

i) Procu rar ma nter com pleta direção da Escola, a qual é composta conforme já foi exposto.  j) Procurar manter completo o qua dro de professores, tendo cada classe professor, suplente e secretário, e ainda bom número de professores de reserva para as emergências e imprevistos. k) Antes de indicar um irmão para matrícula no Corpo de Professores, ve rificar primeiro se o mesmo é membro da igreja, se é fiel, dedicado, humilde, obediente, estudioso da Palavra, de sejoso de trabalha r para o Senhor, que goste de orar, seja despretensioso, dis ciplinado, ordeiro, capaz de trabalhar em grupo, e que se tiver que discordar saiba fazê-lo dentro da ética, sem ofen der e indispor seus pares. 1) Dirigir as reuniões de estudo bí blico para professores, não significan do isso, que tenha que dirigir o próprio estudo bíblico. O pastor pode dirigir o estudo, ou outro obreiro da Igreja, conforme for estabelecido. Depende do que for combinado com o pastor. m) O dirigente deverá sempre ver quanto a Escola Dominical: • Seu rumo: Para onde está indo a escola? • Sua promoção: Que está sendo feito para promover a escola? •Sua avaliação: Estão os professo res nas classes certas e funcionando a contento? • Sua motivação: Que está sendo feito para manter o princípio da varie dade, evitando a rotina fixa?

a) Chegar cedo. Verificar a arrumação da escola. Nada feito na última hora. a b) Dirigir a reunião da Escola Do minical segundo as diretivas traçadas pelo pastor. c) Divulgar e promover a venda de revistas da Escola Dominical. d) Providenciar visitas para profes sores enfermos etc. 3. Deveres trimes trais do dirigente da Escola Dominical: a) A matrícula trimestral; lembrar ao secretário no fim do trimestre. b) Ao iniciar o último trimestre do ano, providenciar o material escolar (formulários e livros) para o funciona mento da escola no ano seguinte. 4. Deveres anuais do dirigente da Escola Dominical: a) Comemoração de datas festivas Dependerá de resolução e orienta ção pastoral. Algumas datas festivas: • Dia Nacional da Escola Domini cal (3o dom. de setembro) • Dia Mundial da Escola Dominical (1° dom. de novembro) •Dia da Bíblia (2odom. de dezembro) • Dia de Natal (25 de dezembro) • Dia Nacional de Missões (2odo mingo de agosto.) Os assuntos apresentados nessas datas deverão ser de acordo com o tema comemorado no dia. b) Visita a cada escola filial, no mí nimo uma vez por semestre. c) Ao aproximar-se o fim do ano, cuidar junto ao secretário, do preparo dos relatórios e eventos de fim de ano.

2. Deveres sem an ais do dirigente C.O secretário da Escola Dominical da Escola D ominical 1. Deveres ger ais do secr etário da Deveres aos domingos: Escola Dominical: a) Conhecer e saber executar todos os trabalhos pertinentes à secretaria da

Escola Dominical, bem como orientar seus auxiliares no trabalho que tenham a fazer. b) Providenciar anúncios a tempo. O dirigente pode esquecer ou estar muito ocupado. c) Providenciar para que haja sem pre na secretaria da escola o material necessário ao bom funcionamento da mesma. Isto inclui formulários, livros e material auxiliar de ensino.

transferências de classe, obedecendo aos limites de permanência nas classes, conforme o grupo de idade. 3. Deveres trimestrais d o secretário da Escola Dominical. Na primeira semana de cada tri mestre, preparar o movimento do trimestre que findou.

4. Deveres anuais do secretário da Escola Dominical. Auxiliares do secretário. Nas escolas Início do ano. a) Preparar relatórios do ano inteiro. grandes, o secretário deve ter auxiliares b) Transferência de alunos. Primei para cuidarem da matrícula, fichário, transferência de classe, arrumação de ra semana de janeiro. As idades, para fins de matrícula e salas, venda de revistas, distribuição limite de permanência na classe, achamde material a professores etc. se na primeira parte desta unidade. 2. Deveres semanais do secretário c) Auxiliar na promoção da cam pa nha de leitura anual da Bíblia. da E scola Dom inical: d) Arquivar o material usado no a) Deveres aos domingos: (1) Chegar cedo e verificar a arru ano anterior. mação da escola. D.O professor da Escola Dom inical (2) Ter prontas para distribuição, 1. O ingresso do professor no tra as cadernetas de chamada ou outro balho da Escola Dominical. sistema de frequência adotado. (3) Preparar o relatório dominical Para o ingresso no trabalho da Es com todo esmero, para lê-lo ao ser cola Dominical, o professor deve ser »convidado. Em escolas com mais de acima de tudo, uma pessoa salva de 15 classes, o secretário precisará de modo completo, membro da igreja, de auxiliares para poder apresentar o vida cristã correta e sã na fé. relatório na hora precisa, ou preencher 2. A po siçã o espiritual do professor: o quadro do relatório. •  É posição de honra (G1 1.15; 1 b) Deveres no restante da semana: Tm 1.12). • É posição de responsabilidade (1) Manter o fichário atualizado. (2) Matricular os novos alunos (Ez 33.8,9). cujos cartões de matrícula chegaram 3. O ministério de ensino do professor  à secretaria da escola no último do mingo. Após a matrícula na caderneta, a) Por que ensinas? •Por amor a Deus o cartão vai para a seção ATIVO do • Por gratidão a Deus fichário. Se o aluno tem menos de 18 • Porque o Senhor ordenou anos, lançar no verso do cartão, por  ______________  j antecipação, o mês e o ano das futuras 28.19,20).

b) Qual o teu propósito no ensino? • Ganhar almas para Jesus •Desenvolver a espiritualidade dos alunos • Treinar os alunos para o serviço do Mestre c) O que ensinarás? •A Bíblia (Mt 28.20)

•Ser espiritual, isto é, ser cheio do b) Responsabilidade para com a igreja. Orientar cada aluno a ser um ab Espírito. negado colaborador da igreja, em tudo: •Ter preparo. Preparo para ensinar. • Estar equipado com literatura tempo, talentos, finanças (Ef 4.12). c) Responsabilidade para com a apropriada. • Dispor de ambiente físico apro Escola Dominical. Conhecer a organização e funcio priado à condução das aulas. b) Fidelidade no dever. Ser disci namento da sua escola. Trabalhar em harmonia e cooperação com os demais plinado. • Isto é, cumprimento de seus obreiros (Rm 12.10; Fp 2.3,25). d) Responsabilidade para com a deveres como professor (SI 101.6; 1 Co 4.2). Não é somente ser fiel, mas classe. •Promover a edificação e crescimento disciplinado. da classe. Há por aí professor "matador c) Paciência de classe". • É o mesmo que longanimidade. • Visitar os alunos. Cada classe deve •É fruto do Espírito Santo (Cl 5.22; ter sua própria comissão de visitas. 1 Ts 5.14). •Orar pelos alunos individualmente. • O nosso Deus é o "Deus de paci •Buscar diante de Deus a conversão ência" (Rm 15.5). •É preciso muita paciência, es e edificação espiritual de cada aluno. pecialmente nas classes infantis, de E. O preparo e apresentação á a lição. 4. Os requisitos do pro fessor  adolescentes e de irmãos idosos. a) Preparo. O professor deve ter 1. Durante a semana prepare a d) Amor e dedicação preparo. •E o serviço da melhor maneira lição, estudando-a com oração e de •Espiritual (Ed 7.10; 1 Pe 3.15). É ser (Ec 9.10). dicação. cheio, controlado e movido pelo Espí 2. Aos domingos procure chegar • E o zelo no trabalho; zelo com rito Santo (1 Co 2.15; G16.1). Não é ter entendimento (Rm 10.2). pelo menos 10 minutos antes do início fogo de labareda, mas do tipo brasa. •Há uma maldição nesse sentido da escola. Freqüente a reunião semanal • Intelectual (cultura geral) de estudo bíblico para professores da (Jr 48.1 0-ARA). • Social (apresentação pessoal) Escola Dominical. e) Pontualidade • Físico (estado saudável) 3. Sabendo que não vai estar pre •É chegar na hora, começar na Homens a quem Deus tem usado hora, terminar na hora. sente certo domingo, avise com antece passaram todos por uma fase de pre •Jesus andava sempre na hora 0o dência ao seu substituto; avise também paro. Exemplos: 2.4). Quem não pode ser fiel nesta parte ao superintendente da escola. • Moisés preparou-se 40 anos. 4. O objetivo da Escola Dominical é melhor dar o lugar para outro que • Paulo esteve três anos na Arábia. possa ser. O professor que chega sempre é o ensino da Palavra de Deus; não •Daniel e seus companheiros, mes atrasado à Escola Dominical perde a paz, gaste pois o tempo com coisas que mo para servirem numa corte secular, perde o controle, e perde a autoridade. não edificam. tiveram seu preparo. O professor pre 5. Mostre interesse por cada aluno • Quanto a terminar na hora, há cisa saber o que vai fazer. Jesus sabia irmãos que não ligam para isso e ainda da classe. Ore por eles. Visite-os, espe "o que ia fazer" (Jo 6.6). Um aluno que acham que todo mundo está gostando cialmente quando enfermos ou faltando quer de fato aprender, não terá desejo quando passam da hora. às reuniões. Na classe sempre há pesso de voltar a uma classe para ouvir um as não salvas; convide estas para aceitar professor dizer aquilo que ele já sabe, 5. As responsabilidades do professor  o Senhor Jesus como seu Salvador. ou que pode aprender sozinho. 6. Cada domingo faça os aponta a) Responsab ilidade para com Conclusão. O professor para ter Deus. Deus o pôs no seu trabalho! (Lc mentos com muito cuidado para que êxito e manter-se eficiente precisa: os relatórios sejam fidedignos. 19.13,15; 1 Tm 1.12).

d) A quem ensinarás? •Homens, mulheres, crianças (Dt 31,12). e) Como ensinarás? • Conhecendo a Cristo como Sal vador e Rei. • Conhecendo a Bíblia (2 Tm 2.15). Ainda não vi um obreiro de destaque, de projeção, de ministério abundante, de frutos permanentes, que não fosse um apaixonado e contínuo estudante da Palavra! Este conhecimento da Bíblia terá que ser sistemático, organizado. • Conhecendo matérias auxiliares e afins. •Conhecendo o aluno, isto é, a psi cologia de cada grupo de idade. • Conhecendo pedagogia. O ali mento em casa difere com a idade; no ensino bíblico também.

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educativo, de enredo curto e repleto cie ima^ens que prenderão Aatenção do sen pequenino, t s t e é um livro que conta a história de TFelipe, um menino que retrata o cotidiano de qualquer criança esperta e curiosa, interessado em descobrir o mundo real. Conta Sobre as muitas curiosidades de Telipe; inclusive de onde Veio e como nasceu; as imensas travessuras e como foi sua educação. 'Pentre muitas coisas, Telipe aprendeu a gostar de um presentinho muito simples, porém especial que lhe ensinou a nãojo^ ar lixo no chão. í com esse presentinho ele vai soltar a sua^ imaginação. Venha conhecer a história do bebê e o seu Surpreendente carrinho do lixo. N a s m e l h o r e s l i v r a r ia s

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 Município do Rio de Janeiro

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Por Gláucia Montes .

 Aprenda como professores venceram períodos de crise na ED ão é nada incomum a ED vivenciar períodos críticos de evasão escolar por diversos motivos. Dificuldades no relacionamento professor-aluno, problemas de or dem pessoal, falta de incentivo por parte da direção da igreja ou até mesmo falta de métodos de ensino criativos são alguns deles. Como fazer para driblar essas barreiras e transformar uma classe em crise? O superintendente de ED da Assembleia de Deus em Campi nas (SP), Isaías de Queiroz Ramos afirma que antes de métodos e técnicas é preciso conhecer a classe. "O nosso primeiro passo foi exatamente conhecer as necessidades e expectativas dos alunos. Isto nos fornece um diagnóstico das dificuldades a se rem enfrentadas. Ao adotar um método de trabalho em grupo, que geralmente ocorre em horários extraclasse, as dificuldades surgem", exemplifica. Para Isaías é preciso empreender nos alunos o conceito de que a Escola Dominical é uma instituição de ensino e que existem deveres dos alunos como: estudar a lição durante a semana, participar de forma ativa dos projetos relacionados ao trimestre, levar lápis ou caneta para anotações. Quando aceitou o desafio de coordenar a ED em sua igreja, Isaías criou o projeto Revitalizando a Escola Dominical para

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AD/Campinas (SP)

i Com dinamismo e atividades extras, ú a AD em Campinas conseguiu revitalizai t a c lasse de adultos

Adultos. Junto com a esposa Vânia, o superintendente passou a apresentar o ensino cristão como fundamenta] para o desenvolvimento da vida cristã. Com o planejamento sistemático das aulas, os professores passaram a desenvolver dinâmicas de grupo para incentivar a comunhão. Os alunos ainda passaram a apresentar cartazes e traba lhos impressos sobre a temática da lição e ainda foram incentivados a leitura de um livro da Bíblia a cada trimestre. Além de assiduidade e aumento no número de matriculados, o projeto contribuiu ainda para alfabetização dos irmãos. Percebendo a dificuldade de algumas pessoas, Isaías passou a esti mular a leitura e escrita na classe e ainda prepararam um CD de áudio para todos que enfrentavam essa situação. Há pouco mais de dois anos à frente do projeto, os resultados já puderam ser sentidos nos primeiros meses. "O po tencial dessa faixa etária que vai de 25 até 70 anos ou mais, é enorme. Muitas vezes, pensamos que por se tratar de ir mãos e irmãs da terceira idade, eles não têm motivos para pesquisar, indagar,
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