Ensaio de Radiestesia Vibratória

September 20, 2017 | Author: Rafaela Catarina Kinas | Category: Lightning, Dowsing, Moon, Science, Spectrum
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Livro de L. CHAUMERY e A. de BELIZAL...

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L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

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ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

L. CHAUMERY e A. de BELIZAL

ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

3a edição revista e aumentada

1975

L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

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NOTA PRELIMINAR Os materiais que nos serviram para realizar este trabalho provêem, em sua maior parte, de nosso livro saído em 1939 sob o título: “Tratado Experimental de Física Radiestésica” e esgotado faz bastante tempo. Numerosos radiestesistas nos pediram sua reimpressão. Aproveitamos esta nova edição para rejuvenescer nossa obra, lhe dando um título mais acolhedor e fazendo-a beneficiar-se de nossas últimas pesquisas, especialmente na parte médica e nas vibrações nocivas. Nós a entregamos tal qual ao leitor e nosso fim será atingido se, depois de haver virado a última página, este se tornar para nós um amigo e um colaborador. E de fato, por uma troca constante de idéias e uma compreensão mútua e leal do “ato radiestésico”, que nossa arte poderá um dia esperar sair do terrível mal de crescimento onde se debate a tantos anos. A união não deve se fazer sobre um só nome, sobre um único método, mas na VERDADE, no desinteresse recíproco, e também em uma fé profunda em uma causa que é para nós tão querida: transformar pouco a pouco nossa arte, junto, a mão na mão, em uma ciência exata, magnífica conquista do homem sobre as Forças Invisíveis.

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AVISO Antes de escrever este livro hesitamos bastante. É que de fato a radiestesia se encontra atualmente dividida entre duas tendências, uma que procede do mental, a outra que procura se apoiar sobre os princípios da física com a qual de fato ela parece se aparentar. Ainda, para se juntar à confusão geral, estas duas tendências, que a primeira vista parecem rivais, têm no entanto um ponto comum onde elas se juntam: a transformação e a amplificação da radiação que atravessa o corpo do homem por intermédio do fluido vital, e de quem o mecanismo se traduz, no momento pelo menos, pelo movimento de um detector (pêndulo ou vareta), do qual o sentido da interpretação pode dar ao problema uma solução exata ou falsa. Estas duas teorias, mental e física, asseguram resultados positivos que podem, em uma certa medida, ser considerados como equivalentes, mas pessoalmente nós estimamos que a verdadeira radiestesia tem todo interesse em se orientar para este último caminho onde ele se beneficiará das descobertas recentes da física que lhe permitirão encaminhar mais seguramente sua arte ao nível de uma ciência. A radiestesia está mais do que nunca na ordem do dia e, por suas múltiplas aplicações, ela parece produzir milagres; modestos amadores, não temos a pretensão de tais resultados nem lançar aqui as bases absolutas de um método rígido e sem erros. O sucesso final não estará longe, como em tantos outros domínios, a obra de um único cérebro, mas aquela de uma coletividade. Queremos somente trazer, na fraca medida de nossos meios, uma pedra ao edifício comum, esta será nossa contribuição a esta ciência das ondas que nos cativou desde o começo de nossas pesquisas. Nós nos encontrámos um dia em presença de um fenômeno que parece ter escapado até aqui à curiosidade dos radiestesistas

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(temos pelo menos a presunção, pois que nenhuma obra atualmente publicada trata deste importante sujeito), a saber, a decomposição do espectro em uma esfera. Este estudo, ainda incompleto, nos colocou sobre um caminho que acreditamos inexplorado, e do qual o ponto de partida foi o eletromagnetismo terrestre ligado à energia cósmica, estas forças desconhecidas mas reais que autorizarão amanhã as mais surpreendentes descobertas. Este eletromagnetismo, o pressentimos na esfera, encruzilhada e centro de emissão de todas as vibrações. Constatámos que esta última sendo atravessada por uma corrente magnética natural passando por seus pólos, se produzia no centro mesmo da figura, na ordem das radiações visíveis e invisíveis, uma decomposição em comprimento de onda análoga às de um espectro luminoso e estes diferentes raios-cor se repartiam sobre a superfície esférica em pontos rigorosamente eqüidistantes. Estas radiações eram idênticas ao fenômeno constatado na decomposição de um raio de luz branca através de um prisma de cristal, mas pareceu evidente que nos encontrávamos em presença da gama completa de comprimento de onda, desde a mais longa: a infra-negra, até a mais curta, que nós chamamos: “verde-negativo”. Engatar estes diferentes comprimentos de onda e os utilizar em nossos trabalhos radiestésicos, tal foi o fim de nossos esforços, e de onde nasceu o “Pêndulo Universal” e nossa teoria da “decomposição do espectro na esfera”. Bem entendido que as surpresas foram numerosas, os momentos de desencorajamento também, nos encontrámos muitas vezes frente à fenômenos incompreensíveis que não tínhamos previsto. Tudo isto devido a causas diversas, a uma falsa técnica ainda não aprimorada, à contribuição das ondas de parasitas, etc...Mais de duzentos detectores foram desenvolvidos e de todos esses ensaios tiramos conclusões e um método que nos deixou entrever horizontes novos. Depois, continuando o estudo da esfera, tivemos a idéia de as juntar justapondo-as pelos pólos contrários; isto nos permitiu descobrir a “Pilha Radiestésica” da qual a “tensão” está em função do número de elementos, e a “intensidade” dos diâmetros utilizados. Obtivemos assim, como na pilha elétrica, “voltagem”, e “amperagem”, e o raio que emana de cada um dos pólos é sempre o verde do espectro de um lado, e seu oposto ou (verde negativo), do outro lado. Reinvidicámos a absoluta paternidade desta “Pilha Radiestésica”, tanto no que concerne sua descoberta, suas propriedades como suas aplicações. Ela foi, assim como o “Pêndulo Universal”,

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objeto de uma patente datada de 10 de abril de 1936 sob o n. 816.132. Esta pilha nos deu os resultados mais notáveis tanto no ponto de vista da mumificação da carne, peixes, ovos e vegetais como raio curador nas doenças cancerosas. Nosso pêndulo universal não é somente receptor, ele é também emissor, quer dizer, quando sintonizado numa cor do espectro ele permite produzir esta onda quando se o faz girar voluntariamente. E esta vibração é de ordem eletromagnética da qual a tensão é levada ao número 100, pela interseção ao centro do detector de uma pilha de quatro elementos. Assim o acumulador radiestésico nascia, pois que ele revelava na experiência que um disco de metal ou de madeira, o material importava pouco, podia receber e guardar uma impregnação vibratória equilibrada para a restituir em seguida sob a forma de onda contrária ou onda curadora que seria possível aplicar sobre um testemunhodoença. As possibilidades do acumulador radiestésico não se limitam aí, e nós veremos que, por seu intermédio, é fácil transportar as ondas, e impregnar a distância um órgão doente, enfim estabelecer um verdadeiro relê pelo qual uma pessoa, mesmo desconhecedora da radiestesia, poderá, com a ajuda de um plano, captar a vibração enviada, e a fazer passar ao lugar escolhido por ela (sua cama por exemplo), e isto por intermédio de outro acumulador, virgem de toda carga, que se impregnará automaticamente da onda enviada, e a deixará também facilmente para pegar uma nova, cada vez que o acumulador-distribuidor mudar seu comprimento de onda. Dado que possuímos um detector escalonado, pudemos estudar as vibrações emitidas por certos símbolos ou por estátuas como aquelas do Egito ou da Ilha de Páscoa. O pêndulo esférico, utilizado como receptor, e aqueles que dele derivaram nos permitiram fazer o inventário destas ondas de forma e de desenhar a marcha de seus raios, de fazer sair, a nocividade em certos pontos ou em certas direções. Tudo isto não pode ser tratado de imaginário, nós tiramos a prova, seja pela mumificação da carne sob a influência única das radiações saindo destas formas, seja pela sensação de fadiga claramente percebida pelos humanos. A reversibilidade de nosso detector nos conduziu a pensar que a radiestesia não é somente uma possibilidade de sentir, ela seria também uma possibilidade de dar, e sempre, num caso como no outro, o corpo humano seria o intermediário necessário agindo por meio de uma espécie de telemecânica ainda misteriosa da qual o mecanismo faltaria encontrar.

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Veremos mais longe que na antiguidade atribuímos a potência das ondas à massa dos aparelhos ou as formas que os produziam. Essa forma maciça era o único meio que os antigos tinham à sua disposição, meio seguro, de duração indeterminada em relação de tempo com aquelas dos aparelhos que as engendravam. Mas não teria uma outra maneira menos volumosa, e tão ativa, de produzir a energia radiestésica? Aqui desejamos falar da radiestesia dinâmica, aquela do movimento. Levada a um certo ponto, ela seria capaz de produzir efeitos muito superiores aos meios de massa, notamos que aparelhos estabelecidos por um raio calculado, davam ao estado de movimento (em forma de pião) as mesmas radiações, mas com uma intensidade consideravelmente acrescida. A onda de velocidade saída em um certo ponto, não poderia ela produzir a desintegração da matéria num campo naturalmente bastante reduzido? A serra de Reese cuja circunferência é lisa em relação as serras comuns, permite cortar metais sem os tocar: a peça a trabalhar avança regularmente por meio de um carro a parafuso sem contato imediato com a serra, o metal funde projetando faíscas e, fato curioso, o escoamento do metal cai sem temperatura elevada pois se pode colher na mão. As explicações dadas pelos construtores e que fazem abstração da desintegração, não parecem muito convincentes. O diâmetro desta serra é de 1 metro 066, ela funciona a 2.300 rpm e sua velocidade tangencial a este regime é de 7.700 metros/ minuto. Pensamos que bastantes outros fenômenos encontrarão mais tarde sua explicação pela radiestesia, mas a solução mais apaixonante seria a descoberta do pêndulo inteiramente automático. A nosso ver o pêndulo esférico universal será o mais suscetível de atingir este fim. A descoberta valeria a pena pois da mesma forma o motor radiestésico nasceria, como o antigo magneto foi o ancestral dos motores elétricos e dos monstruosos alternadores que transformaram nossa indústria. Mas isso ainda é antecipação e, se a coisa é realizável, faltarão bastantes testes e trabalhos que ultrapassem nossas atuais possibilidades. Eis mais ou menos em seu conjunto, o conteúdo do que o leitor encontrará neste livro, sob a forma de estudos, infelizmente ainda bem incompletos, mas que continuaremos com tenacidade, felizes de receber a ajuda ou a crítica de competências mais autorizadas, num caminho novo da radiestesia no qual não pretendemos ser mais do que desbravadores.

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PRIMEIRA PARTE RESUMO SOBRE A RADIESTESIA ANTIGA PRIMEIRO CAPÍTULO DA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE MÉDIA A caça pré-histórica. - A lei dos semelhantes. O bastão de comando. - O encantamento. A radiestesia que já suscitou tantas pesquisas pacientes, tantas obras importantes, que tomou enfim depois de alguns anos um lugar tão grande na vida moderna, não é, como alguns espíritos poderiam supor, uma “novidade” de nosso século, genial invenção saída do cérebro do homem do após guerra. A palavra é seguramente nova, mas ela esconde uma ciência tão velha como o mundo, pelo menos o mundo habitado por seres inteligentes, uma ciência regida por leis as quais o homem surpreendeu os segredos desde a mais alta antiguidade. Como chegaram eles a descobrir estas forças misteriosas, depois de utilizá-la para fins sinergéticos, ou para saciar suas vinganças, quando eles possuíam uma civilização tão reduzida, não tendo como armas mais que seus sílex talhados e sua força hercúlea? Este ponto de interrogação restará sem dúvida sempre colocado se bem que nós encontramos entretanto no fundo das grutas e nas paredes das cavernas que ocupavam então nossos ancestrais, os traços desta radiestesia nascendo. Exploradores audaciosos, como Norbert Casteret, descobriram, grosseiramente esculpidos nas cavernas do subsolo dos Pirinéus, as provas desta magia negra que permitia aos caçadores da época pré-histórica paralisar primeiro a caça para em seguida a capturar mais facilmente.

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FIGURA 1.

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Para alcançar esta finalidade, eles desenhavam sobre as paredes de suas habitações subterrâneas a forma do animal desejado e antecipadamente marcado em uma de suas caçadas, depois uma mão estilizada, colocada normalmente sobre o flanco do animal, marcava a vontade e o poder do homem sobre sua vítima (figura 1). Vejamos o que escreve a este respeito Norbert Casteret em “Dez anos sob a terra”: “Os Aurignacianos e os Magdalecianos, essencialmente caçadores, procuravam favorecer o sucesso de suas caçadas fazendo-as preceder de cerimônias cujo significado nos aparece de mais em mais à medida que as descobertas pré-históricas se efetuam. Eles representavam os animais que desejavam matar, depois durante as seções de encantamento mágico, traçavam ferimentos sobre esses desenhos, matando assim o animal em efígie, para se assegurar no dia da caça, da captura real do animal previamente encantado (figura 2). Assim se explicam os símbolos, os furos, as flechas, machados, maças que se vêem sobre bastantes desenhos de animais. Por vezes a intenção do caçador primitivo é ainda mais explícita: o animal é figurado numa armadilha, numa rede, sucumbindo debaixo de uma lapidação. Esta teoria parece sobretudo incontestável quando se considera os leões e os ursos da gruta de Montespan que são crivados de golpes de lanças e de flechas, lançadas com precisão nas partes vitais com tanta violência e empenho que, por vezes as estátuas se desfizeram. De toda evidência os pré-históricos conheciam o encantamento, que é uma forma do poder das ondas. Mas de fato esta potência misteriosa, como ela opera? Estamos quase certos que se trata de um jogo de ondas sustentadas, pela lei dos semelhantes que vamos tentar explicar rapidamente. Admitimos que todo o corpo irradia, vibra e emite ondas que, por não caírem diretamente sob nossos sentidos, não podem no entanto serem negadas. Estas radiações infinitamente pequenas, mas potentes, estão na origem mesmo do princípio da vida e nós vivemos num corpo são quando vibramos em sincronismo com o comprimento de onda fixado pelo Criador, comprimento que corresponde a um estado de saúde perfeito. Quando a harmonia deste equilíbrio é rompida, acontece rapidamente a doença ou a morte.

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FIGURA 3.

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Ora as vibrações da matéria podem ser captadas,fotografadas por um aparelho maravilhoso: o olho humano, verdadeira objetiva, que registra as ondas de forma para as transmitir ao cérebro, placa sensível. Este pode por sua vez, sempre por intermédio do olho, reproduz, como por projeção, o positivo desta fotografia sobre uma folha de papel, na parede de um muro, na modelagem de uma estátua, etc... A prova deste verdadeiro clichê invisível possui então uma identidade de forma e de vibração absoluta, rigorosa, com o original e, por isso mesmo, ele se encontra misteriosamente ligado a ele por este campo de ondas sustentadas que bate sempre entre dois semelhantes. Doravante sua sorte está ligada, e toda ferida recebida pelo “duplo” será sentida mais ou menos fortemente pela vítima escolhida, todo raio nocivo enviado a tocará e desequilibrará seu estado de saúde. O órgão visado é ele vital? Ocorre rapidamente a doença, ou mesmo a morte segundo o estado de resistência ou de deficiência do Grande Simpático. Na realidade o homem, pelo seu olho, sensibilizou às radiações do animal a efígie sobre a qual ele trabalhava, e os povos primitivos, que possuíam o dom da radiestesia a um grau considerável, se serviram rapidamente deste poder para o sucesso de suas caçadas. E ainda para despistar o animal, eles tinham um instrumento conhecido sob o nome de “bastão de comando” (figura 3). Este bastão era simplesmente um pêndulo que tinha a particularidade de trazer sobre suas laterais desenhos de animais. Geralmente construído em madeira ou osso de rena, o bastão de comando era um detector-testemunho perfeito para caça deste animal De forma reta ou curva, tendo na sua parte superior um furo servindo de passagem para uma vara cilíndrica em madeira ou osso (vara que o homem segurava horizontalmente à mão por uma de suas extremidades), o bastão pêndulo girava à volta deste suporte (pela lei das ondas sustentadas), enquanto a mão do outro braço, formando antena, captava a radiação-rena, e isso qualquer que fosse a distância a que se encontrasse o animal. Para localizar outro tipo de caça bastava ao Magdaleciano eliminar em sua cabeça todos os desenhos de animais finamente gravados em seu bastão, para só se concentrar sobre aquele que era o objeto de sua procura: é o que se chama seleção mental. O homem estava então seguro de captar as radiações do animal desejado, pois seu cérebro, se comportando como verdadeiro aparelho de rádio

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seletivo, afastava todas as ondas salvo aquela que ele desejava se tornar sensível. Este poder da radiestesia, da “bruxaria”, era conhecido na Idade Média sob o nome de encantamento (do latim invultuare vultum effingere: fazer a efígie de alguém). Encantamento, tirar a sorte, influência diabólica, dizia-se na época. Lei dos semelhantes e campo de ondas sustentadas, respondemos nós hoje. No entanto se a radiestesia obedece a leis rigorosas da física, ela reclama ser praticada com uma consciência pura e reta. Deus criou o homem livre, mas ele não tem liberdade sem responsabilidades, e responsabilidades sem deveres. Aqueles de um radiestesista digno deste nome é de só utilizar sua arte senão em função do bem e pelas causas nobres. Por isso antigamente, aqueles que se entregavam às práticas de encantamento, em estátuas de cera casando a forma de uma individualidade designada, eram condenados ao suplício do fogo. A justiça admitia que o alfinete que furava cada dia o coração da estátua acabaria por fazer uma ferida mortal no infeliz que ela representava. Também fazendo secar ou derreter no fogo a figurinha, seu original padeceria e não tardaria a sucumbir. A história fornece vários exemplos de acusação de encantamento. Quando do processo Enguerrand de Marigny em 1315, Luis X pendia para a indulgência, mas Charles de Valois, que queria a perda de Marigny, pretendia que a mulher deste havia tentado encantar o rei e toda sua família, o que destruiu todo o sentimento de misericórdia no coração de Luis X. Mais tarde, em 1617, quando Leonora Dori, dita Galigai, viúva de Concini, marechal d´Ancre, foi perseguida e condenada por ter dominado o espírito de Marie de Médicis; afirmaram que ela tinha conservado imagens de cera dentro de caixões. Este gênero de sortilégio era uma tradição da antiguidade e se encontra a seguinte passagem no livro das “Leis de Platão”: “É inútil tentar provar a certos espíritos, fortemente prevenidos, que eles não devem se inquietar pelas pequenas figuras de cera que tenham colocado na sua porta ou nas encruzilhadas, ou sobre o túmulo de seus ancestrais e os exortar a desprezá-los porque eles têm uma fé confusa na verdade destes malefícios. Aquele que se serve de charmes, encantamentos e de todos os outros malefícios,desta natureza, com o desjo de prejudicar por tais prodígios, se ele é adivinho, sábio ou versado na arte de observar prodígios, “que ele morra”. Se não tiver nenhum conhecimento destas artes, ele é convencido de

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ter usado malefícios, o tribunal decidirá o que ele deverá sofrer na sua pessoa ou em seus bens”. No século XVI, a moda dos encantamentos torna-se bem popular. Sabe-se que a duquesa de Montpensier empregou bastante este malefício contra Henrique III, e que ela só recorreu ao punhal de Jacques Clément depois de vários desacertos devidos muito provavelmente a um conhecimento incompleto da lei dos semelhantes. Cataerina de Médicis serviu-se também várias vezes do encantamento, mesmo temendo para si mesma seus terríveis efeitos, e quando La Mole e Coronas foram entregues aos últimos suplícios ela se mostra bastante inquieta de saber se eles não a tinham encantado. E de fato, a partir do momento que a eficácia desta prática era admitida, não havia mais segurança mesmo no seio do poder absoluto e da guarda que vigiava as barreiras do Louvre e defendiam os reis.

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CAPÍTULO II A RADIESTESIA CHINESA Baguá - Ying-Yang - Acupuntura radiestésica

FIGURA 4.

Acabamos de descrever brevemente o que nos pareceu “radiestésico” em certos processos na época pré-histórica e na idade média. Entre elas se observa um outro período mais interessante ainda porque a radiestesia atingiu um grau de perfeição tão elevado que ela se viu promovida ao nível de uma ciência. De fato, a época chinesa que se situa mais ou menos 3.000 anos antes da era cristã viu desenvolver-se sobretudo o que poderíamos chamar : a “radiestesia da forma plana”. O aparelho que permite estudar a radiação da forma em superfície é o (Baguá) inventado pelo imperador FuhHi, e atualmente ainda usado na China. É um jogo de 8 símbolos formado de traços interrompidos e contínuos, segundo um traçado octogonal cujo centro é ocupado por uma figura circular e móvel: o Ying-Yang (figura 4). De uma precisão inigualável este emissor-receptor tem a propriedade de irradiar todas as vibrações do Universo, desde a infranegra até o verde negativo(V-). As radiações saem a todos 1/8 do octógono e o ciclo completo do espectro pode ser assim detectado a toda a volta da circunferência. A potência da emissão deste genial instrumento pode ser ainda aumentada colocando-o exatamente na linha N-S e um testemunho colocado no centro permite revelar de uma vez a vibração-doença e a vibração-remédio. Expondo o testemunho de uma pessoa doente à ação desta onda curadora se obtém resultados positivos os mais encorajadores.

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Qual era o detector empregue pelos chineses para classificar as ondas de sei Baguá? Era um pêndulo, uma varinha ou simplesmente a sensibilidade do sujeito? (Sabe-se que atualmente certos radiestesistas são capazes de revelar as radiações por meio de uma sensação particular que afeta certas partes do corpo). É muito difícil saber, pois os detentores dos segredos chineses são reunidos em seitas que observam uma discrição absoluta. Seus afiliados sabem que uma divulgação feita por um deles levará a uma condenação cuja execução será sempre misteriosa. Seja como for, para um estudante de Baguá com a ajuda de nosso (pêndulo universal) será muito fácil analisar e catalogar as vibrações que saem de todos os 1/8 do octógono. Este aparelho era certamente destinado a usos múltiplos, tanto para o estudo das radiações do solo (minerais, fontes, etc...) como para revelar as ondas nocivas chamadas “veias do dragão” e sobre as quais o Chinês tinha o cuidado de não construir. Ele servia ainda, como dissemos antes, para o estudo, a detecção e a cura das doenças, pois este povo muito observador tinha muito judiciosamente reparado que duas pessoas tendo a mesma doença deixavam escapar ondas idênticas, correspondendo aos mesmos símbolos do Baguá. E dentro das propriedades infinitas deste aparelho que situamos as possibilidades maravilhosas da radiestesia chinesa antiga, possibilidades que continuam ainda hoje as deste pais onde tudo continua imutável, pois que o instrumento principal que é a base, é ainda empregado. Este método que deu satisfação durante milênios se basta a si mesmo. E quem sabe se a acupuntura não foi descoberta graças ao Baguá? É um fato certo, que uma onda doença encontrada com este aparelho pode ser neutralizada, sobre o paciente, por um “Pêndulo Universal” carregado, ou melhor, sintonizado, com a onda contrária, e isto por meio de picadas ou toques radiestésicos. Fazendo-se isto se obtém uma ramificação do Grande Simpático, a onda curadora se encontra automaticamente conduzida por este último ao lugar do mal e o anula. O chinês, homem paciente, para o qual o tempo não conta, marcou, com minúcia sobre o corpo humano, o ponto ideal que corresponde a cada doença, e, ignorando a onda curadora por picadas radiestésicas, excita o Grande Simpático por uma picada verdadeira.

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CAPÍTULO III A RADIESTESIA EGIPCIA A cruz ansata. - O centro dos faraós. - O pano enrolado. O uroéos. - A esfinge. - As múmias. - As pirâmides. O rádio no tempo dos faraós. - A bússola radiestésica. Numa região muito distante da China, no Egito, um outro povo que tinha alcançado um alto grau de civilização, parece ter se servido da radiestesia com uma maestria extraordinária. Esta era um apanágio da alta classe; ignorada do povo, ela era ensinada aos sacerdotes de uma forma oral, e seus processos se transmitiam assim de século em século. O profano não via nada, tudo era mascarado e as ondas eram disfarçadas sob formas que não modificavam seu princípio. No Egito, se concebia a radiestesia de uma forma ainda mais completa que na China. Era sempre a forma que era a base, mas, se no pais dos Filhos do Céu ela se manifestava sobretudo na superfície, sobre as margens do Nilo se praticava em superfície e em volume. Vamos submeter ao leitor o fruto de nossas observações sobre o estudo destes caracteres egípcios tão particulares, cuja descrição nunca foi feita sob o ângulo da radiestesia. As conseqüências da profanação dos túmulos dos faraós, e em particular o de Tutankamon surpreenderam a opinião geral. Isto se passou em 1922, sabe-se que quase todos os membros que participavam da descoberta deste túmulo, conduzidos por Howard Carter, morreram prematuramente. Todas estas mortes permaneceram misteriosas e desafiaram a competência médica da época.

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FIGURA 5.

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Se pretendeu, para explicar todas estas mortes, que o túmulo de Tutankamon tinha sido construído propositalmente, sobre ondas telúricas nocivas naturais. É possível, de fato, que ondas nocivas existam por debaixo e ao redor dos túmulos, mas elas não seriam suficientemente potentes para provocar a morte de homens, como aquelas por exemplo de todos os membros da missão Carnavon. Estas ondas naturais, se elas eram tão perigosamente nocivas, teriam o mesmo poder destruidor no exterior como no interior dos túmulos, e os numerosos viajantes que cruzavam o Vale dos Reis seriam suas constantes vítimas. É então permitido supor ou admitir que estas radiações foram criadas artificialmente para proteger os restos dos faraós. Por qual processo? Muito provavelmente por ondas de venenos violentos levados por ondas de forma, pois estas não tinham segredos para os Egípcios. Esta importante questão das formas será tratada na terceira parte desta obra, e, quando o leitor souber que é possível fabricar e obter ondas de forma de potencia infinitamente superior as que se encontra no estado natural no solo, ele certamente concordará conosco. Mas se o Egito conhecia o processo para tornar nocivo um lugar são, ele possuía também o meio de se imunizar contra esta nocividade. A cruz ansata. - A cruz ansata ou chave do Nilo, cuja tradução egípcia queria dizer símbolo da vida, dom dos deuses, é a prova. É um talismã (figura 5) reservado a classe aristocrática, cuja eficiência não causa dúvida à condição ser seguro pelo homem na mão direita e pela mulher na mão esquerda (se não existir num ou noutro uma polaridade invertida). Esta cruz ansata era de resto muito danosa fora do uso para a qual ela tinha sido estudada, ou ainda se ela não era segura pela empunhadura e com a mão que convinha. Esta nocividade fazia dela uma arma de dois gumes: isto provém de que sua vibração

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FIGURA 6.

FIGURA 7 e 8.

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não está em sintonia com a vibração humana. De fato, a Chave do Nilo emite por seu punho o verde + ou verde do espectro e por sua extremidade a onda contrária ou verde-. O cetro do faraó. - O cetro do faraó (figura 6), bastante inestético, cuja forma curvada em gancho parece um imã de ferradura de braços desiguais, goza das mesmas propriedades benfeitoras quando é seguro pela ponta mais longa. Ele é ainda um excelente detector quando a argola repousa sobre o indicador, se comportando então nos seus movimentos como o bastão de comando da préhistória. O pano enrolado. - Um outro meio de conjurar as ondas nocivas era de segurar na mão (ou preso na cintura) um pano enrolado (figura 7) e dobrado a 2/5 de seu comprimento. Este processo era bastante empregado pelos sacerdotes que se serviam igualmente desse pano à noite para se protegerem do frio. É inútil chamar a atenção que as propriedades idênticas destas três formas não eram certamente devidas a um acaso: os egípcios possuíam a ciência das ondas ao mais alto grau, eles estudaram as formas suscetíveis de as colocar em evidência, mas escondendo-as sob aparências banais. O Uroéus. - O Uroéus, serpente sagrada (figura 8) que ornava os frisos dos monumentos e também o pschent do faraó e a fronte de sua esposa, lançava uma onda potente. Alinhadas em série, elas adicionavam sua tensão até a levar a um ponto perigoso para a criatura humana que se encontrava em seu campo. Qual poderia ser a propriedade desta serpente sobre a fronte dos reis e rainhas? Poder-se-ia supor que era, por sua onda potente, destinada a levar a onda do pensamento, para lhe dar mais força e faze-la penetrar mais ainda no cérebro dos outros sujeitos. A Esfinge. - A Esfinge é um monstro fabuloso cuja origem é essencialmente egípcia. Se encontra representado sob a forma de um leão deitado, com um busto de homem ou de mulher; algumas vezes ela tem uma cabeça de carneiro ou de gavião. Daí várias classes de esfinges: as androesfinges, as crioesfinges, e os hierocéfalos (figura 9). Em Tebas se chegava ao grande templo por uma longa avenida guardada de cada lado por uma fileira de esfinges. A maior que se descobriu no Egito se encontra perto da pirâmide de Keops; ela mede 17 metros do solo até o alto da cabeça e 59 metros

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FIGURA 9.

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da cauda à extremidade das patas. Ela é quase inteiramente talhada num único bloco de rocha e sua construção foi efetuada anteriormente às três pirâmides. Não é possível que os egípcios tenham tido este trabalho colossal pelo único prazer de fazer uma obra de escultor. É bem certo que esta forma tinha outra finalidade e que os raios que se desprendem parecem indicar que a esfinge tem um papel radiestésico de primeira importância. Se estudarmos a esfinge no plano que ela ocupa no Egito (numa das pranchas de Champollion) com a ajuda de um detector e de um testemunho vazio, se constata reações positivas sob a massa do animal. Estas reações parecem se situar no lugar onde normalmente deveria se encontrar o intestino. Detecta-se assim uma espécie de labirinto cuja uma das extremidades vem morrer sob a grande pirâmide de Keops. As múmias. -Tudo revela que no Egito a ciência da radiestesia era aplicada de uma maneira completa. As estátuas colossais, na sua posição hierática, tinham seu campo de ondas, mas as estátuas das múmias que se encontram nos museus ou em coleções emitem igualmente radiações muito potentes. A posição tão particular destas estatuetas (figura 10 e 10 bis) chamadas também de “duplo” das múmias, pernas fechadas e braços cruzados sobre o peito, produzem à altura dos antebraços, sobre o lado, ondas emissoras muito fortes. Admitamos, ou antes suponhamos que numa múmia real se tinha inserido um veneno violento: as ondas produzidas pela forma emissora se tornam portadoras da onda do veneno, e este age então sobre os seres vivos com toda a intensidade de um veneno absorvido pelo organismo. As estatuetas são elas mesmas bastante temíveis e pessoalmente fizemos a experiência. O Sr. Lacroix-à-l´Henri nos expediu um dia um lote de estatuetas autênticas de cuja proprietária queria se

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FIGURA 10 e 10 bis.

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livrar em conseqüência de problemas de saúde, problemas sentidos depois que ela estava em posse destas múmias; até o Sr. Lacroix trabalhava com dificuldade quando estas estátuas se encontravam sobre sua mesa ele sentia igualmente violentas dores de cabeça. Ainda que devidamente advertidos nós nos mostramos cépticos, e no entanto ao fim de alguns dias sofremos os mesmos incômodos agravados pela perda completa de sono. Foi preciso se render à evidencia e procurar neutralizar os efeitos nocivos invertendo as polaridades em relação ao magnetismo terrestre. Ressalva. - A título documental podemos assinar que um pêndulo tendo uma polaridade bem definida: positiva ou negativa, troca sua polaridade se o fazemos rodar sobre a onda inversa em posição de múmia. Isto demonstra a potência de emissão desta forma. A ciência egípcia. -Hipótese. -As pirâmides: farol radiestésico. -Os conhecimentos que os egípcios possuíam em todos os domínios, tanto em astrologia, em matemática, como em geografia, são de uma precisão que confunde ainda hoje os cientistas mais qualificados. Como explicar esta ciência tão completa numa época em que os instrumentos de precisão estavam longe de se igualar aos nossos?

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FIGURA 11.

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Eles mediram, em particular, o diâmetro de nosso planeta com uma exatidão rigorosamente desconcertante (Ciência misteriosa dos Faraós, pelo Abade Moreux). Eles ainda construíram a grande pirâmide de Keops sobre o 30 grau a partir do equador, e sobre um meridiano que tem a particularidade de, não somente dividir o Delta do Nilo de uma maneira precisa pelo cruzamento das diagonais, mas de dividir também as partes emersas de nossa terra em duas frações iguais, atravessando o máximo de continentes. Em uma época em que a ciência da construção naval não permitia a aventura e a exploração de um hemisfério ao outro, uma tal precisão permanece um mistério. As cartas antigas, mesmo posteriores aos séculos faraônicos, eram vagos esboços que não representavam de maneira alguma a realidade geográfica exata. Para chegarem a tais resultados, duas hipóteses se impõem ao nosso julgamento: ou os Egípcios detinham os segredos de um passado distante, da geração dos “Atlantes” que os tinha precedido e de quem eram descendentes; ou eles usaram seus prodigiosos conhecimentos radiestésicos, como uma ciência exata, isto feito eles teriam utilizado o processo da detecção sobre um plano ou teleradiestesia, que foi recolocada em prática à uns vinte anos pelo Abade Mermet. Debrucemo-nos agora sobre o estudo dessa pirâmides, que é dos mais cativantes se nós a pesquisarmos com nossos aparelhos de precisão. Essas prioridades que nós suspeitamos foram elas utilizadas antigamente? É difícil admitir que sua radiação não fosse conhecida e que a construção mesmo das pirâmides, pelo menos a de Keops não tenha sido concebida com uma finalidade radiestésica ao mesmo tempo que por outras finalidades científicas já assinaladas em numerosas obras. É por isso que tudo nos leva a crer que elas foram utilizadas como farol radiestésico podendo servir não somente aos marinheiros, mas igualmente aos viajantes circulando no deserto. A massa formidável da grande pirâmide, se bem que desprovida de seu revestimento calcário, emite ainda uma onda que se pode estimar a 2,5 graus no sentido leste-oeste. Esta radiação se encontra consideravelmente aumentada na posição norte-sul, o que concorda muito bem com a geografia do Egito toda em comprimento.

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Mas como poderia funcionar este farol? Unicamente por sua forma e experiência é fácil de verificar: uma pirâmide de laboratório (figura 11) colocada no centro de uma folha de papel, tomemos nosso Pendulo Universal e procuremos detectar as ondas que ela emite. Nos será então possível traçar uma espécie de rosa-dos-ventos composta das cores do espectro, cores que conservarão sempre uma posição invariável. Entre cada uma dessas radiações se detecta a gama completa do infra e do ultra. Compreende-se facilmente que um navegador ou um viajante do deserto, com a ajuda de um pendulo dando a gama completa do espectro, podia em cada setor de ondas, traduzir a cor em graus, ou seja obter sua orientação em relação ao monumento emissor. Se objetará que a três pirâmides de massa considerável, e gerando em conseqüência três raios paralelos da mesma cor e afastados um do outro um quilometro e duzentos no máximo aumentavam a precisão da operação. Isto tinha certamente uma importância relativa quando o observador se encontrava a um milhar de quilômetros, por exemplo. Por outro lado é possível reconhecer o raio característico de cada pirâmide; de fato, cada uma delas tem sua radiação própria que caminha sobre o raio-cor da mesma forma que a onda modulada sobre a onda hertaziana. Elas tinham respectivamente as cores em sintonia com o laranja, o infra-vermelho e o negro, como nossos rádios de emissão tem seus índices especiais e seu comprimento de onda próprio. As cores características para cada pirâmide estavam talvez em sintonia com sua massa diferente. Em todos os casos é suficiente segurar na mão a cor característica escolhida (laranja, infra-vermelho ou negro) para captar somente os raios da pirâmide que a emite, as duas outras se encontrando automaticamente eliminadas. O fato de poder detectar sua direção em mar ou terra, em relação a um ponto fixo, era já uma grande vantagem, mas havia um dado complementar também necessário para fixar sua posição: aquela da distância que se encontrava desse ponto fixo, espécie de umbigo do Egito. Pois a coisa era possível, seja com o “Pendulo Universal”, seja por meio de uma régua graduada em distância e cuja sintonia, por um ponto determinado, pode ser obtido por um giro de um pêndulo neutro. Segunda hipótese: As pirâmides, dispositivo emissor. -Para lá de seu papel de farol radiestésico, a grande pirâmide, que, segundo as sábias conclusões do abade Moreux, era o formulário vivo e total de

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toda a ciência egípcia, devia ter outras propriedades que aquelas das ciências matemáticas, físicas e astronômicas. Seria ela a essa época o dispositivo de emissão que permitia aos faraós de comunicar e de ditar suas ordens ao povo? É reconhecido que uma espécie de rádio funcionava então, se bem que ninguém até agora tenha descoberto o mecanismo. Nesse ponto de vista no entanto, o estudo interior da pirâmide de Keops é dos mais sugestivos. Sabemos pela obra do abade Moreux: A ciência misteriosa dos faraós, que a câmara do rei possui um cocho que é considerado por alguns como parte inferior de um sarcófago. Mas essa não é a opinião do autor nem a nossa. De fato, esse cocho, fundo demais para servir de túmulo, é de uma medida perfeita em forma de paralelepípedo retangular. Sua capacidade interior é exatamente a metade do volume total, vazio compreendido, e é muito provavelmente esta proporção que lhe dá a propriedade de ressoar como um sino ao menor choque. Por outro lado, este cocho é colocado numa câmara retangular cujo volume 50 vezes maior, é indicado sobre as paredes por juntas aparentes. Sobre a câmara em questão se encontram cinco células da mesma superfície da base, parece, mas de altura menor, atribuídas pelos cientistas egiptólogos à preocupação dos construtores de produzir uma descarga do peso da massa que se encontra em cima. Este raciocínio não nos parece conforme à realidade, tanto mais que a câmara da rainha situada bem embaixo (por conseqüência sob uma massa ainda mais formidável) não tem esses compartimentos, o que não a impede de resistir a pressão que recebe. A nosso ver, as cinco células sobre a câmara do rei (atualmente em comunicação por um furo central que não existia então), tinham um papel essencialmente radiestésico: elas são para nós a pilha radiestésica necessária para reforçar a onda portadora da cor (azul) que sobe verticalmente da câmara do rei. Será esta a onda considerada como a melhor para transportar o som? O futuro nos revelará talvez um dia, pois atualmente nossos trabalhos não estão suficientemente avançados para o afirmar sem erro. Seja como for nós encontramos esta onda azul em outros instrumentos, mesmo hebreus, como por exemplo o Mar de Bronze, onde a onda em questão é engendrada pelo suporte, formado, como qualquer um sabe, de 12 bois repartidos em 4 grupos de 3 animais. Existem igualmente 10 vasos de bronze de 1/50 do volume do Mar de Bronze, e este último tem mesmo o volume da câmara do rei da pirâmide de Keops... Coincidência curiosa, que nos deixa supor que os hebreus tinham conseguido surpreender os segredos egípcios.

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FIGURA 12.

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E o receptor, dirão? Muito bem, existe nos museus, pelo menos no Louvre, um móvel egípcio cuja forma de escabelo é rodeada de ornamentos (chave do Nilo e pilha radiestésica), que dão a este móvel a propriedade de emitir sobre seu tampo e no centro de um vaso, sempre a mesma vibração do azul (figura 12). Qual era o vaso do receptor? Era um ressonador afinado em Fá sustenido com a forma dos que existem atualmente em física, ou então um vaso de que nós possuímos um exemplar e que por sua forma emite a onda do azul? Não tiraremos conclusões neste momento, mas seria no entanto estranho que todo este conjunto não tenha sido concebido para um fim especial que representa para nós a transmissão e a recepção do som.. A bússola radiestésica. -Podemos nos perguntar por vezes como a navegação, no tempo do período faraônico, pode se efetuar em condições de segurança necessária para expedições relativamente longínquas para a época.

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Acabamos de ver que num setor bastante próximo do delta do Nilo, era já coisa fácil, mas como a influência da irradiação das pirâmides tinha um limite com a distância, era então normal que um outro meio existisse (fora a bússola), para se guiar no mar. A bússola de fato, não era ainda conhecida e foi certamente a radiestesia que os egípcios recorreram. Eis um processo que nós realizamos e que pode dar uma idéia: Imaginemos um circulo num material qualquer, no centro do qual colocamos uma pirâmide proporcional, com um pêndulo especializado se detecta no meio de uma de suas faces de base o raio verde+. Se colocarmos este sistema sobre um barco de maneira a fazer coincidir este raio da pirâmide com o eixo do navio, detectamos sobre o círculo dois giros do detector (figura 13), um constante ao verde+ da face da pirâmide, o outro a um ponto variável segundo a direção do navio. Este ponto corresponderia, pensamos nós, ao Norte geográfico. Se concebe facilmente que a direção do barco em relação ao Norte poderia se ler em graus sobre um disco. FIGURA 13.

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CAPÍTULO IV A RADIESTESIA ÍNDIA A concha índia Sabia-se que os Chineses e os Egípcios detinham mais ou menos ao mesmo tempo os segredos da radiestesia, ignorava-se, no entanto, que esta pudesse existir na mesma época em um continente completamente separado: a América. Devemos esta revelação ao Sr. Turenne que cita em um de seus livros, um instrumento de alto valor: a concha índia. Esta descoberta nos sugere algumas reflexões. Das duas uma, ou os índios descobriram por eles mesmos a radiestesia, ou eles a aprenderam de outros povos. Mas então seria preciso admitir que sua terra distante não foi sempre separada do velho continente. É possível também, e quase certo que estes homens seriam os descendentes de uma raça, muito antiga, que detinha, como todos os primeiros homens os segredos da ciência Única. Vejamos a esse respeito o que escreve Denis Saurat na sua recente obra A Atlântida: “Há uns trezentos mil anos, uma civilização muito desenvolvida, e muito diferente da nossas, se estabeleceu nos Andes, a uma altura de 3.000 ou 4.000 metros sobre o Oceano Pacífico atual. Mas o oceano então subia a essa altura sobre as montanhas, e a civilização de Tiahuanaco se situava à beira mar. Quer dizer, o ar era respirável, sendo que agora ele não o é quase mais nessas regiões. Porque a água e o ar eram acumulados nessa altura? É que o satélite da Terra de então, do gênero de nossa lua atual, estava à distância de 5 a 6 raios terrestres de nós. Ao invés de uma maré

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comparável a de hoje, que sobe e desce porque nossa lua está a 60 raios terrestres de nós, a maré de então, atraída por uma gravitação lunar muito mais forte, não tinha mais o tempo para descer: esta lua potente rodava rápido demais à volta da terra. Também todas as águas do mundo estavam amontoadas em uma maré permanente que formava um grosso anel fixo a volta de nosso planeta. Este anel fixo subia a mais de 3.000 metros nos Andes. Isto é provado por uma linha de depósitos marinhos que se pode seguir durante 800 quilômetros a essas alturas. Desta civilização de Tiahunaco, da região do lago Titicaca em geral, nos restaram gigantescas ruínas. Os mais antigos cronistas da América do Sul nos relatam que quando os Incas chegaram a esses países, encontraram essas ruínas mais ou menos no estado em que elas estão hoje, se originando para eles de uma incomensurável antiguidade. As pedras talhadas apresentam, de fato, caracteres que não se encontram em nenhum outro lugar até o momento. Primeiro sua dimensão. Uma das estátuas, é de uma única pedra, tem mais de sete metros de altura e pesa dez toneladas. Existem dezenas de estátuas monolíticas deste gênero, todas transportadas de longe.” Esta documentação captada numa fonte segura vem confirmar a teoria lógica que sustentam numerosos cientistas, ela deixa entrever também que o homem dessas longínquas origens, possuía uma ciência superior dos povos que os sucederam. Durante um período anterior aquele do Egito e da China, a humanidade perdeu mais do que ganhou, e os restos de saber que ela pôde conservar na radiestesia seriam o relicário de uma ciência única. De qualquer forma é um fato para nós muito importante, constatar que encontramos entre os ìndios uma radiestesia de forma como aquela da China e do Egito, Daremos na terceira parte o estudo completo dos raios da concha índia cuja forma lembra tão estranhamente um escargot.

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CAPÍTULO V A ILHA DE PÁSCOA As estátuas. - As tabuinhas Não podemos terminar esta parte histórica sem assinalar o grande interesse que levanta entre os cientistas, o enigma da Ilha de Páscoa. Numerosas missões estudaram a ilha nos seus menores detalhes. Evangelizada outrora pela congregação dos Padres de Picpus, ela conserva ainda sua igreja onde se reúnem nas festas e nos domingos os naturais do país; na falta do padre, um laico faz os fiéis seguirem os ofícios divinos, e mantém assim no seio da população os rudimentos da religião católica. Os habitantes pouco numerosos, ignoram todo o passado de sua ilha, ou contam histórias fantásticas que pertencem às lendas e as quais os cientistas enviados em missão não deram atenção alguma. No entanto, um fato subsiste que, por seu lado misterioso, não traz menor testemunho de uma civilização há bastante tempo desaparecida. Não pertenceria ela aquela do lago Titicaca, à qual é feita alusão no capítulo precendente? Não obstante o tempo, não obstante uma destruição sistemática e cega, as grandes estátuas que fazem a originalidade da ilha estão lá, em pé ou caídas, discretos guardas de seu longínquo passado. Elas foram talhadas na pedra vulcânica encontrada num lugar e plantadas no solo ao longo da costa sobre as elevadas escarpas abundantes na ilha. Suas dimensões são muito variáveis mas sempre imponentes. (algumas atingem até 16 metros de altura) elas são uma espécie de menires de traços sobre-humanos que, segundo Pierre Loti “fazem medo”. É muito difícil situar suas colocações

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primitivas, umas estão caídas, outras quebradas, muito poucas continuam em pé, intactas, algumas enfim estão ainda no declive dos vulcões onde foram esculpidas. Que catástrofe repentina é vinda modificar este país em pleno trabalho e reduzir a nada sua população? Se nos referirmos ainda à Atlântida de Denis Saurat, aprendemos que a aniquilação desta alta civilização deve ter se produzido na época terciária, quando o terceiro satélite que gravitava a esta época à volta de nosso planeta se tinha desintegrado sobre a Terra, provocando cataclismos sísmicos e movimentos de oceanos que transformaram os continentes e aniquilaram em parte a humanidade. Era a idade de ouro dos gigantes bondosos cujas frotas sulcavam todos os mares do globo tendo, como base de partida, o que se tornou atualmente os altos cumes dos Andes. Escutemos Denis Saurat: “Razões bem poderosas puderam causar a ereção dos gigantes de pedra da Ilha de Páscoa. O estado de civilização perfeito de Tiahuanaco, estava refletido no rosto dos colossos, nos incita a imaginar lá um dos inícios da humanidade. Os colossos esculpidos foram erigidos nas comunidades civilizadas onde o trabalho se fazia em comum e em harmonia, entre mestres gigantescos e benfeitores e multidões humanas reconhecidas, como nossas catedrais foram construídas. Mas nessas comunidades do Titicaca, as castas reais eram de gigantes parecendo bem que tinham posto a mão no trabalho. Podemos pensar que os Egípcios quando construíram seus colossos, para seus deuses-reis, se lembravam dos tempos felizes em que o gigante Osíris lhes tinha ensinado a escultura, e pensavam que seria necessário dar ao deus morto uma estátua a sua altura, na qual ele poderia voltar sem se sentir incomodado.” E mais longe ainda: “Podemos legitimamente imaginar que os homens de Tiahuanaco, porto do mar, tinham navios que faziam a volta ao mundo sobre seu mar arredondado. Uma cultura cobrindo toda a terra habitada era unificada pelo tráfego marítimo. Como explicar de outra forma as espantosas semelhanças? Os cromelechs do Morbihan e aqueles de Malékula? Os gigantes da ilha de Páscoa? As lendas da Grécia e as do México? Fragmentos degenerados de uma alta civilização que pode se situar a uns trezentos mil anos e que pode ter sido mundial.” Sem tomar partido, mas nos colocando unicamente sobre plano radiestésico, nos parece que estas estátuas colossais tinham na vida da ilha um papel considerável, e respondiam a fins bem precisos. Os indígenas que as esculpiram, e depois espalharam a volta de sua ilha, não empreenderam esses trabalhos consideráveis sem

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FIGURA 14.

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razões maiores, e unicamente pelo prazer de ornar seu território de máscaras humanas. Fazendo isso, eles produziam o jogo de ondas, esta força natural que foi o apanágio de todos os povos antigos, e que nos permitirá talvez levantar uma ponta do véu deste misterioso passado. O que nos choca ao primeiro contato examinando essas estátuas, são suas proporções: estranhas, horrorizantes, sobre-humanas, mas que lhes dão propriedade de emitir ondas muito potentes (figura 14) A que atribuir esta particularidade? A matéria vulcânica, de onde elas saíram? Não acreditamos, para nós a matéria é indiferente e é a forma que age. Mas como prová-lo senão realizando num pedaço de madeira uma esfinge semelhante; foi o que nós fizemos. Pudemos constatar que a medida que a estátua tomava forma, a polaridade se deslocava para se inverter perpendicularmente à polaridade de origem do pedaço de madeira, e que, coisa estranha, se produzia frente à estátua planos de ondas de cor, começando pelo verde negativo para continuar pelo branco, ultra violeta, violeta, etc... Bem dizendo não são precisamente planos, e essas zonas de ondas deveriam antes ser dominadas “fatias” pois elas têm uma espessura variável que está em relação com o tamanho da estátua. Para estarmos certos que não éramos vítimas de ilusão, de auto-sugestão, determinamos a colocação exata da zona de mumificação e colocamos um pedaço de carne. Ao fim de três dias, este estava perfeitamente mumificado e reduzido a 1/4 do volume primitivo. Este ensaio comparado a outros, realizados com nossos aparelhos, permitiu constatar: 1. Um tempo de mumificação menos longo; 2. Um volume mais reduzido, ou seja uma intensidade maior em relação a nossas pilhas radiestésicas. Devemos deduzir que a forma das estátuas da Ilha de Páscoa é aquela que desprende, para um mesmo volume, os raios mais poderosos, raios cuja intensidade é mais forte que das estátuas das múmias. Mas não é tudo: se, por curiosidade, se examina, sobre um mapa, os contornos da ilha, se encontra sobre toda a margem uma cortina da vibração branca do espectro, seguida de outra ultra-violeta, depois

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da violeta, etc...enquanto o verde negativo toca quase completamente a terra. Essas diferentes zonas podem ser avaliadas cada uma com 1 quilometro de espessura. Se poderá objetar que essas estátuas não estando mais colocadas regularmente ao longo da costa, é possível encontrar atualmente as zonas-cor, lá onde a causa não existe mais. Se detecta muito nitidamente a título de remanência, e a ação devida a este fenômeno se prolongará provavelmente por muito tempo ainda. É admitido atualmente em doutrina radiestésica que uma impregnação do solo ou remanência, produzida por um corpo qualquer, dura também tanto tempo quanto o corpo que a provocou permaneceu na terra; se pretende também que um raio passando no ar deixa seu traço nas mesmas condições. Se então essas estátuas permaneceram fixadas no solo durante milênios, a remanência durará muito mais tempo que nossa geração e as gerações que nos seguirão. Eis uma experiência que prova este efeito de remanência: tendo fechado nossa estátua em um cofre retangular bastante amplo para poder colocar uma camada de serragem bem apertada em todos os lados, constatamos, ao fim de alguns dias, que o cofre era atravessado pelos raios da estátua. (A compressão da serragem não permitia obter a densidade do carvalho mesmo; seria preciso um cofre maior para restabelecer o paralelepípedo fictício nesta espécie de moldagem.) A estátua retirada, a serragem de madeira emitia sempre os raios e planos nocivos tais que fomos obrigados a jogá-la ao vento a fim de nos preservar de seus efeitos perigosos. Ainda, para nos garantirmos contra esta esfinge e a tornar inofensiva, foi necessário a cortá-la ao nível do pescoço; a cabeça emitia ainda radiações, mas de fraca intensidade em conseqüência da diminuição de volume. É impossível negar a ação maciça exercida por essas estátuas, mas esta ação agindo sobre a costa e no mar, se exerce igualmente no interior da ilha, onde se detecta ondas capazes de incomodar os habitantes não munidos de tabuinhas protetoras. Essas tabuinhas eram sem dúvida o instrumento de preservação dos insulares contra as ondas nocivas de suas estátuas (figura 15) Segundo R.P. Mouly existiam dos sistemas de tabuinhas chamadas Keiti, umas de grandes dimensões situadas nas cabanas, as outras de volume reduzido, das quais um espécime foi oferecido ao Sr. Janssen, vigário apostólico do Tahiti. Esta tabuinha lhe tinha sido apresentada pelos indígenas rodeada de numerosos cabelos de mulher. Isto permite supor que os Pascoenses colocavam os Keiti na

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cabeleira afim de deixar os movimentos do corpo livres, mas preservando o indivíduo. Eles podiam assim adentrar impunemente as zonas perigosas, tanto no mar como em terra, sem sentir os efeitos nocivos. A fotografia de uma dessas tabuinhas pregada no teto de um apartamento faz desaparecer as ondas nocivas do solo, e se nós constatamos ao fim de um certo tempo um efeito de desgaste, este é unicamente devido à prova fotográfica que não tem o volume próprio. As tabuinhas elas mesmas de caracteres gravados de forma imutável conservam indefinidamente suas propriedades. A que utilidade prática poderiam servir estas estátuas colossais das quais os indígenas da ilha eram obrigados a se defender? Tudo leva a crer que elas serviam para preservar os habitantes da invasão de agressores, pois as radiações tão nocivas se estendiam FIGURA 15.

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a mais de 10 milhas no mar podendo diminuir consideravelmente a vitalidade dos intrusos e talvez os fazer renunciar a seus projetos. Por outro lado, a zona compreendida no ultra-violeta era sem dúvida o viveiro natural onde os Pascoenses estavam certos de fazer uma boa pesca. De fato, os peixes, incomodados pelas outras irradiações emitidas pelas estátuas, deviam se refugiar neste limite banhado por uma onda radioativa, propícia à vida. FIGURA 15 bis.

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SEGUNDA PARTE DETECTORES E APARELHOS RADIESTÉSICOS CAPÍTULO PRIMEIRO A ESFERA Preâmbulo. - Planos radioativos. - Ondas cor. - Verde negativo Abordando a segunda parte desta obra, depois de ter descrito certas manifestações da radiestesia no período pré-histórico e na história antiga, vamos entrar na técnica dos diversos instrumentos de detecção que nos permitiram separar as ondas segundo um método que nos é pessoal; foi estudando de muito perto a esfera que chegamos a esta concepção nova da radiestesia. Que o leitor não espere encontrar aqui sabias teorias, mas simplesmente certas deduções, conseqüências lógicas de diversas experiências, que nos levaram a criar, depois modificar, e enfim a aperfeiçoar nossos aparelhos. Pressentimos que o “magnetismo natural” poderia ele só criar vibrações e que seria suficiente apurar o que nos parecia misterioso para obter um método, permitindo eliminar a maior parte das causas de erro múltiplas e deprimentes, sobretudo para os iniciantes. Nossa concepção da radiestesia não tem então nada de sábio se ela se situa como o prolongamento da radiestesia antiga, e cada um reconhecerá que os fenômenos observados antes sem base científica podem igualmente ser compreendidos hoje sem recorrer a deduções as mais recentes da ciência. No entanto, não podemos negligenciar completamente certos conhecimentos que, tocando de muito perto a física, nos permitem avançar em nossas pesquisas.

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Ensaiamos reservar nossas sensações de radiestesia frente às impressões físicas recebidas, e afastar tudo o que entra habitualmente em nossos métodos mentais puros. Não é que tenhamos a intenção de diminuir o valor dessas últimas que registraram verdadeiros sucessos, mas preferimos ficar o mais possível no o terreno físico que nos parece mais interessante. Podemos chegar a este resultado graças à descoberta de nosso “Pêndulo Universal” que possui uma energia própria, independente de toda convenção ou seleção mental, à condição de ficar rigorosamente neutro, sem emitir a menor onda-pensamento preconcebida, a não ser a forma interrogativa. Antes de começar a descrição dos detectores que realizamos, nos parece necessário, indispensável mesmo para a clareza do sujei-

FIGURA 16.

to tratado, proceder primeiro a um estudo da esfera. Esta está de fato na base de nosso método, e é porque conseguimos surpreender seus segredos que temos da radiestesia uma concepção toda nova e inteiramente pessoal. Estudo da esfera. - Suponhamos uma esfera de uma matéria qualquer, colocada sobre um suporte, de forma que todas as partes de sua superfície possam ser exploradas.

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FIGURA 17.

FIGURA 18.

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Com a ajuda de um pêndulo sensível à radioatividade nós encontramos, como o Sr. Turenne, três grandes círculos se cortando em ângulos retos. Um exame complementar mais aprofundado, por meio de um outro pêndulo, não mais sensível à radioatividade, mas à polaridade, constatamos que nos pontos N e S temos dois pólos contrários, colocados em evidência pelos giros diretos e inversos de nosso detector. Esses dois círculos que se cortam em N e S podem ser considerados como meridianos, e o terceiro como equador (figura 16). Estudo dos meridianos. -Cada um dos meridianos possui uma energia funcional própria e invariável: a) um emite vibrações elétricas; b) o outro vibrações magnéticas (figura 17) Se estudarmos o meridiano “elétrico”, pêndulo neutro na mão, tomando sucessivamente como testemunho as diversas cores do espectro (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo, violeta), encontramos na parte superior, quer dizer, aquela situada sob o equador, emitirá as sete vibrações-cor, repartidas regularmente a um 1/ 6 de intervalo (figura 18). O meridiano magnético estudado nas mesmas condições se dividirá igualmente, em sua parte superior, em seis vibrações-cor: verde, azul, índigo, violeta, ultra-violeta, branco, verde-negativo (figura 19). Se notará imediatamente que a repartição-cor dos dois meridianos não é idêntica. De fato, no meridiano “magnético” encontramos uma fração do invisível: ultra-violeta, branco, verde negativo, enquanto que no meridiano “elétrico” encontramos unicamente os raios-cor do espectro visível. Passemos agora à análise da semi-esfera inferior: Nós detectamos: a) meridiano “elétrico”: ultra-violeta, branco, verde negativo, preto, infra-vermelho.

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FIGURA 19.

FIGURA 20.

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b) meridiano “magnético”: amarelo, laranja, vermelho, infra-vermelho, negro (figura 20). A semi esfera interior do meridiano “elétrico” comporta então a totalidade das vibrações do invisível e, particularmente, aquela que nós designamos, por convenção, verde negativo (V-) porque ela se situa no oposto do verde do espectro. É uma vibração misteriosa e irradiando exatamente entre o branco e o negro, e tendo a propriedade de fazer girar negativamente um detector neutro, submetido a sua ação. Estando no oposto do verde do espectro, pólo Norte positivo, da esfera, nós a batizamos verde negativo ou pólo Sul.

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FIGURA 21.

É a vibração mais curta e a mais penetrante existente no Universo, e sua potência de irradiação é tal que ela atravessa uma espessura de chumbo, julgada eficaz contra os Raios X. Sua descoberta, por nós, remonta a 1934 e foi objeto, em 10 de abril de 1936, de uma patente que protege, nossos aparelhos e nosso método da “Decomposição do Espectro na Esfera”. Nós reivindicamos a absoluta paternidade. Na parte médica exporemos as propriedades prodigiosas de nosso verde negativo, o que constituiu não somente uma irradiação única, mas todo um feixe de vibrações Estudo do Equador. - Encontramos sobre o Equador a repartição das vibrações-cor igualmente em 12 divisões seja: 7 visíveis e 5 invisíveis (figura 21) com esta particularidade que o V+ do equador coincide com o V+ do meridiano “magnético”. E a partir dessa vibração (centro do espectro) que a repartição se faz de um lado e do outro. Para lá do violeta e do vermelho, detectamos todas as vibrações invisíveis e notamos que nas intersecções meridiano-equador essas vibrações se superpõem perfeitamente cor por cor. Esse terceiro circulo radioativo dá todas as vibrações eletromagnéticas do espectro visível e invisível, desde a mais longa, o infra-vermelho, até a mais curta, o verde negativo.

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FIGURA 22.

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O sincronismo na repartição das cores é perfeito, e existe um equilíbrio harmonioso entre os três planos radioativos, pois que cada um destes emite 12 vibrações rigorosamente eqüidistantes. Nota importante. -Se poderia crer, segundo o que dissemos em nosso estudo da esfera, que os acordes dos diferentes comprimentos de onda se encontram unicamente sobre os três círculos radioativos. Ora se com o pêndulo neutro e uma cor X com o testemunho, nos distanciamos dos meridianos, pode-se descrever ponto por ponto uma curva em espiral indo, de um lado até o pólo N. e, de outro lado até o pólo Sul. Nos servindo de uma outra cor, quer dizer de um outro comprimento de onda, se descreve uma nova espiral não tendo o mesmo perfil que a primeira, ela caminhará sobre a face esférica de uma maneira mais lenta ou mais rápida: haverá o mesmo cruzamento entre cores. Por curiosidade, traçamos essas curvas sobre uma esfera de estudo (figura 22). A figura ilustra, no que concerne o vermelho e azul, as curvas seguidas sobre a esfera por meio de um ponteiro; se poderia crer no ponto de cruzamento em R, as duas cores pudessem ser sentidas sobre o meridiano, mais não é assim e é unicamente a cor vermelha que é percebida.

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CAPÍTULO II O PÊNDULO UNIVERSAL Pêndulo receptor. -Pêndulo emissor.

FIGURA 23.

Baseando-nos no estudo da esfera, tal como acabamos de expor, pensamos em utilizar suas propriedades, como Pêndulo suscetível de se regular sobre todas as vibrações do espectro. Mas tendo escalonado desta maneira uma esfera colocada sobre um suporte, nos apercebemos que ao fim de algumas horas não encontrávamos mais as vibrações-cor nos pontos onde as havíamos marcado precedentemente. Que foi que se passou? Retomando nosso pêndulo sensível à radioatividade podemos constatar que os meridianos se deslocavam no sentido do sol: eles não eram então estáveis, e o escalonamento só correspondia a um instante determinado de um período de 24 horas. Para resolver o problema, era necessário fixar de uma maneira definitiva meridianos e equador. Considerando a esfera como um volume engendrado por um semicírculo rondando a volta de seu diâmetro, pensamos que seria talvez possível romper a harmonia da figura inserindo duas massas metálicas na intersecção do meridiano magnético e do equador, essas massas bastando para fixar definitivamente os círculos radiantes (figura 23). Isto feito, tudo se passa de fato como o tínhamos suposto, mas no lugar dos parafusos colocados primeiro, a título de massa, os substituímos por pequenos cilindros de cobre que não tinham o inconveniente de criar uma polaridade

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FIGURA 24.

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secundária prejudicial à polaridade natural primitiva (sobretudo tomando a precaução de opor a polaridade dessas massas). Mas como realizar um pêndulo esférico cujo prolongamento do fio de suspensão pudesse explorar todos os pontos da superfície da bola? Só havia uma solução, colocar uma alça metálica, não magnética, articulada em dois pontos opostos, sobre a qual viria deslizar o fio. Falamos no estudo da esfera de meridiano “magnético” e de meridiano “elétrico”. Poderiam se perguntar porque atribuímos ondas “magnéticas” a um e ondas “elétricas” a outro. O fizemos depois de diversas experiências que nos provaram que uma onda elétrica não atravessava isolantes elétricos tais ebonite, baquelite, porcelana, etc..., no entanto a encontramos do outro lado de um painel de ferro. Mas uma onda magnética é parada pelo mesmo painel de ferro e não o é por um isolante elétrico. Progredindo ainda o estudo do nosso “Pêndulo Universal”, reconhecemos que ele é suscetível de prestar os maiores serviços na identificação de todos os corpos da tabela de Mendeleev. Enfim assinalamos uma outra propriedade deste detector, propriedade levada a representar um papel importante no futuro da radiestesia: aquela de emissor cuja potência será função da massa esférica. Sabemos que os radiestesistas operando sobre prancha ou em campo na procura de um objeto cujo testemunho tem em mãos, emitem, a seu desejo ou não, ondas que perturbam as pesquisas. Mas estas emissões involuntárias ou voluntárias, com a ajuda de um pêndulo qualquer, não podem se fazer sem testemunho salvo o caso de possuir um mental muito sensível: então sua potencia, dependerá da força magnética do operador, se encontrando por isso mesmo limitada. Ainda por cima não é possível emitir, à vontade, tal ou tal onda, calculada com precisão. O Pêndulo Universal completa esta lacuna pois que, receptor e emissor, ele permite receber e emitir todas as vibrações do espectro, tanto visíveis como invisíveis. Ele é receptor quando a mão que o conduz só registra seu movimento, mas desde que o radiestesista lhe imprima voluntariamente um giro, ele se torna emissor. Sua ação pode então ser comparada a um dínamo que debita corrente.

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Tentemos prová-lo: Tomemos uma folha de papel virgem, depois pêndulo na mão, ponteiro na outra, daremos a nosso detector (previamente regulado num comprimento de onda X, vermelho por exemplo), um giro voluntário de várias voltas, sobre o papel, enquanto a mão que segura o ponteiro traça uma linha invisível sobre o papel. Isto feito, impregnamos a folha virgem da onda para a qual o pêndulo tinha sido regulado e esta impregnação é de tal forma potente que dois ou três meses depois, o pêndulo detectará ainda, a título de remanência, esta onda vermelha. Para aumentar ainda a potência emissora deste detector e estabilizar sua polaridade (que pode se inverter sob a influência de um campo de onda mais potente) nós a munimos interiormente de uma pilha radiestésica que reforça sua corrente magnética elevando a tensão numa relação de 1 a 4. A pilha radiestésica tal como a realizamos e aperfeiçoamos, será estudada num dos capítulos seguintes.

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CAPÍTULO III A SEMI-ESFERA Repartição das ondas Prismas a raios radiestésicos É interessante, depois de ter dissecado a esfera, de quem se origina o “Pêndulo Universal” que acabamos de apresentar, estudar a maneira como se comporta uma semi-esfera em relação à decomposição espectral. Lá igualmente encontramos os três planos radio-ativos (meridiano e equador) com esta diferença no entanto que no plano equa-

FIGURA 25.

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FIGURA 26.

dor passa pelo centro da figura e não pelo grande círculo da base (figura 25). Na parte superior encontramos, no eixo vertical, o feixe completo das radiações do espectro visível e invisível, cuja repartição na periferia da semi-esfera se faz no ponto 0. Embaixo desse ponto, não detectamos mais que um só raio puro, raio que já designamos sob o termo de verde negativo. Os raios branco e negro, que geralmente caminham na trilha do V- estão aqui claramente separados, o que permite obter um verde negativo muito puro, grande vantagem, o veremos mais longe, no estudo da pilha radiestésica. Nota: Se representássemos a idéia da semi-esfera inferior, encontraríamos o fenômeno inverso: os raios negro e branco muito próximos, enquanto o amarelo e o azul se separando da vertical. O V+ é puro e o V- está incluso no feixe completo das ondas (figura 26). Parece que a justaposição de duas semi-esferas produz uma certa analogia com a combinação, conhecida em física, de dois prismas de cristal invertidos e paralelos. Cada um sabe, com essa experiência, que o raio luminoso se decompõe no primeiro prisma para se reconstituir no segundo e finalmente sair sobre forma de luz branca, num raio idêntico àquele de entrada.

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CAPÍTULO IV A PILHA RADIESTÉSICA

FIGURA 27.

O estudo da semi-esfera nos conduziu logicamente à descoberta da (pilha radiestésica) que vamos descrever agora e de quem temos patente desde 1936 (figura 27). Deveríamos dizer para ser exato, redescoberto pois, após criála, tal não foi nosso espanto constatar que ela existia já no Egito, há mais de 4 mil anos antes da era cristã. A mesa que reproduzimos em desenho (figura 12) é uma prova verdadeira, dado ser uma cópia exata do móvel egípcio. Aqui, a pilha não é semi-esférica mas plana com 4 elementos. Cada um transmite sua potência que se adiciona em tensão como na pilha de Volta; o raio verde negativo da primeira, vem se juntar aquele da segunda e assim de seguida. Uma pilha radiestésica de 100 elementos, por exemplo, projeta um raio extremamente potente. Encontramos então, de alguma forma, nesta pilha, como em eletricidade, uma (voltagem) que está em função do número de semi-esferas, e uma (amperagem) que é obtida pelo diâmetro mais ou menos grande dos elementos. É possível, em conformidade com a técnica das pilhas elétricas, juntar pilhas radiestésicas seja em série, seja em paralelo. Com uma pilha de 9 elementos,nos foi possível mumificar, tão freqüentemente quanto o desejamos, carne, ovos, peixes, flores, os submetendo ao raio verde negativo que

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é o raio mumificador por excelência: ele tem a propriedade de destruir os micro-organismos. Eis revelada a potência benéfica maravilhosa de nosso raio verde negativo. Pois que na experimentação, é reconhecido que este desseca a matéria orgânica de uma célula viva ou morta, porque não tentar ou experimentar sobre um organismo humano atingido de tumor canceroso? Foi o que fizemos em 1937 num doente que acabava de ser operado de um câncer de estômago, e ao qual o cirurgião tinha dado para sua esposa como esperança não mais do que três meses de vida, tão grave era o caso. As raízes do mal, inteiramente esterilizadas sobre um testemunho, pelo nosso verde negativo, o doente, 10 anos mais tarde, vivia ainda e acabou falecendo de outro mal. As propriedades terapêuticas de nosso feixe verde negativo serão expostas depois em detalhes na parte médica. No Pêndulo Universal uma tal pilha a 4 elementos desempenhando um papel de estabilizador de polaridade adiciona, uma propriedade nova a este detector, pois que 4 elementos representam a tensão normal da célula humana ou animal no estado de saúde perfeita (figura 28). FIGURA 28.

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CAPÍTULO V O acumulador radiestésico É ainda lógico, depois de ter estabelecido a pilha radiestésica dando um raio natural sempre idêntico, pois que função de sua forma, pesquisar se era possível obter, como na eletricidade, uma pilha secundária ou acumulador. Este último podendo armazenar e debitar não mais uma onda fixa V+ e V-, mas uma onda qualquer da gama do espectro e produzida pelo “Pêndulo Universal”. Já vimos que fazendo girar voluntariamente este detector, regulado por exemplo no vermelho, enquanto que com a outra mão traçamos um risco invisível ou fincamos simplesmente um ponteiro sobre uma folha de papel, obtemos, no lugar preciso tocado pela ponta, a acumulação da onda do vermelho. O detector se comporta então como um dínamo e debita uma onda cuja potência é proporcional ao número de giros emitidos. Suponhamos agora que por esse meio impressionamos a borda de um disco, tanto quanto possível metálico, obteremos a onda do vermelho que se encontra elevada ao número 100; em conseqüência

FIGURA 29.

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da inserção no “Pêndulo Universal”, da presença de uma pilha a 4 elementos “cada elemento dando 25°. (figura 29) Carregamos então esse disco-acumulador de vermelho, mas se ele dá esta vibração no sentido da emissão, ele debita, no entanto, no outro sentido, a onda inversa que para o vermelho, será o violeta. Conclusão importante: um acumulador carregado de um raio doença dá automaticamente no lado oposto um raio curador. Este exposto sobre um testemunho de doente liberta sua energia benéfica para o proveito de este último, e isto até mesmo a uma grande distância. Foi assim que da Bretanha na Holanda podemos suprimir verrugas sobre um simples testemunho.

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CAPÍTULO VI RELÊ RADIESTÉSICO A ampliação do acumulador nos conduziu a uma solução muito curiosa que encontrará talvez bastante sépticos: trata-se do relê radiestésico cuja a realidade do fato não pode no entanto ser colocada em dúvida e que vale a pena ser exposta. Ela é a prova evidente que um plano é estreitamente ligado ao objeto que ele representa, à condição que este plano seja exato e orientado como o objeto. Teremos de resto a ocasião, tratando de ondas nocivas, de provar uma vez mais a realidade desta lei dos semelhantes, umas das mais fundamentais na radiestesia. Arrumemos: 1. dois acumuladores idênticos e virgens; 2. a planta exata de uma propriedade ou apartamento. Isto feito, carreguemos, como anteriormente indicado, um dos acumuladores de uma onda determinada, depois coloquemos este último sobre um ponto qualquer da planta, bem orientado segundo o N. magnético. Ora, qualquer que seja a distancia do lugar da experiência, detectaremos no lugar, no ponto preciso onde impressionamos a planta, a onda da qual o acumulador foi carregado, com esta particularidade no entanto que ao invés de sentir um único ponto de emissão, encontraremos um feixe. Esse feixe pode ser considerado como a ampliação do raio emitido segundo o tamanho do terreno ou do apartamento em relação à planta. Agora, se neste ponto onde detectamos o feixe, colocarmos uma cópia exata da primeira planta sobre a qual colocamos o acumulador virgem, constatamos que esse último se põe a vibrar em ressonância com o acumulador emissor e dá, pela lei dos semelhantes, um

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segundo feixe idêntico ao primeiro. Esse acumulador sintonizado poderá ser deslocado sobre o plano, enquanto ele se encontrar nos limites do feixe emissor, ele agirá e funcionará como relê da onda desse último (figura 30). Utilização prática: um doente pode assim ficar constantemente sob a ação direta do raio que lhe envia seu médico radiestesista, pois que será suficiente para isso a medida de seu deslocamento, colocar o acumulador sobre os diferentes cômodos da planta: cama, mesa de trabalho, poltrona, etc... Se a onda curadora tem necessidade de ser modificada durante o tratamento, o que acontece, freqüentemente desde de que o estado de saúde melhora, basta que o radiestesista( que possui um testemunho do doente), mude, pelo desejo deste último, a onda do acumulador-emissor, para que automaticamente o acumulador-receptor a receba e a irradie. FIGURA 30.

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CAPÍTULO VII PÊNDULOS ESPECIAIS Pêndulo Neutro. - Pêndulo cone fictício. Pêndulo Ilha de Páscoa. Antes de estudar a esfera, havíamos já notado que um pêndulo qualquer, talhado num pedaço de madeira igualmente qualquer, dava segundo a ponta pela qual ele era suspenso, reações diferentes. Obtendo-se assim: 1. Um giro positivo ou direto no prumo de uma fonte com giro negativo sobre as figuras. 2. Um giro negativo sobre a fonte e positivo sobre as figuras. Se o pêndulo se comportava diferentemente segundo a extremidade pela qual ele era suspenso, é que a polaridade representava um papel importante na detecção. O fenômeno observado não poderia se explicar de outra forma, nem nos surpreender pois não ignoramos que todo o corpo é atravessado por uma das várias correntes magnéticas (o número sendo aqui função da forma dos corpos). Em certas detecções se não há um grande inconveniente de se servir de um pêndulo polarizado, no entanto, na maior parte dos outros casos, o radiestesista teria todo interesse em possuir um detector rigorosamente neutro e dando, tanto quanto possível, a vertical de uma radiação com sua figura de profundidade, excluindo de todas as outras. É por isso que procuramos estabelecer este pêndulo que teria essas qualidades não a título de remanência ou por uma orientação mental desejada, mas por um processo de fabricação lhe assegurando uma neutralidade absoluta.

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FIGURA 31.

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A coisa é de resto muito simples de realizar. Basta serrar pelo seu centro (figura 31) e sobre todo seu comprimento o cilindro de madeira destinado a confeccionar este detector, depois inverter uma das partes ponta a ponta, em relação a outra a fim de juntar de novo as duas peças, seja com a ajuda de cola de marceneiro, seja por meio de dois parafusos opostos. O cilindro estando reformado, só falta torneá-lo na forma de um pêndulo. Obtemos assim um aparelho rigorosamente neutro, pois que a cada extremidade temos uma metade positiva e uma metade negativa. Esse pêndulo tinha no entanto o inconveniente de marcar as figuras, causando numerosos erros. Procuramos eliminá-los e o alcançamos rodeando a base do pêndulo de uma coroa dentada (figura 33), cortada na espessura da madeira e realizada por cor-

FIGURA 32.

FIGURA 33.

tes de serra como mostra o desenho junto. Constatamos que um primeiro traço apagava a figura mais próxima da vertical, um segundo, a segunda, e assim de seguida, de maneira que a coroa terminada, todas as figuras estavam afastadas, salvo aquela de profundidade. Pêndulo de cone fictício. - Realizamos igualmente um outro detector que possui, ele também, propriedades universais, pois que ele é escalonado sobre todas as vibrações do espectro visível e invisível. O chamamos “Pêndulo de cone fictício” Trata-se de um bastão de madeira ou de metal sobre o qual as vibrações-cor foram cuidadosamente marcadas, e que desliza em uma massa cilíndrica (figura 34) Segundo a profundidade do bastão em relação à massa que ele atravessa, se obtém um cone fictício mais ou menos curto ou mais ou menos longo. O valor da vibração emitida se lê instantaneamente sobre o bastão graduado em comprimento de onda. Este pequeno pêndulo

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FIGURA 34.

FIGURA 35.

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de laboratório é dos mais preciosos e, pessoalmente só nos servimos dele para todos os diagnósticos sobre prancha anatômica. De fato é possível sintonizar este pêndulo com a onda de uma pessoa doente. Queremos falar da onda pessoal, impregnação astral que segue cada ser humano desde sua nascença até sua morte. Se detectando com este pêndulo cromático sintonizado, se tem infinitamente mais chances de não nos enganarmos. Uma réplica do “Pêndulo de cone fictício” é representado pelo desenho da figura 35. Ele é também sensível e possui ainda a propriedade de ser emissor. O disco cromático tem sei eixo fixado entre duas peças de uma forquilha de um pêndulo (tipo “Pêndulo Neutro”) e sua rotação à volta desse eixo permite obter todas as vibrações visíveis e invisíveis do espectro completo. Pêndulo “Ilha de Páscoa”. - A título de curiosidade, apresentamos um pêndulo que, por parecer estranho, tem no entanto uma ação real e muito forte. Os símbolos que rodeiam o equador são selecionados entre as figuras das tabuinhas gravadas da Ilha de Páscoa ( figura 36)

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Procuramos as figuras que vibram em sintonia com as 12 vibrações-cor, e o leitor poderá ele mesmo verificar sobre o desenho a realidade dessas ondas com a ajuda de um pêndulo neutro e de um jogo de testemunhos cromáticos. FIGURA 36.

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TERCEIRA PARTE DAS ONDAS DE FORMA ÀS ONDAS-DOENÇA. ONDAS NOCIVAS. - TELERADIESTESIA CAPÍTULO I Onda matéria-Ondas de forma pirâmide. – Múmia. Estátua Ilha de Páscoa. – Esfinge. - Pilhas radiestésicas. É importante de fato distinguir aqui essas duas formas de vibração, pois se a onda-matéria é a mais conhecida, a mais estudada, a onda de forma, ignorada a maior parte do tempo, é entretanto solicitada a tomar na radiestesia vibratória, um lugar de mais em mais importante. Essa onda representa, de resto bastantes vezes, em conseqüência do operador que não sabe se defender, e contribui a aumentar um coeficiente de erros, já infelizmente demasiado numerosos. Isto nos leva a pleitear em favor dos radiestesistas postos em erro não obstante sua melhor vontade; eles se chocam com desconhecimentos numerosos, sua ciência é jovem, então freqüentemente pouco segura, mas ela crescerá de mais em mais na verdade, pois aqueles que se debruçaram sobre ela o fizeram com toda sua fé. Haverá então, pra lá da onda-matéria, do raio fundamental, do raio de profundidade, uma outra vibração que seria engendrada pelas formas e nasceria da decomposição da corrente magnética natural que existe no centro de figura de todos os corpos. Já demos uma idéia do estudo da esfera e da semi-esfera, não voltaremos mais; vimos também que certos símbolos davam vibrações diferentes na escala do espectro, vibrações unicamente devidas à forma. Esses símbolos não são os únicos que encontramos, pois nos foi possível produzir

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outros que, dispostos na ordem desejada, produziam também o espectro na sua parte visível e em sua parte invisível. Foi assim que podemos compor pêndulos, bem precisos, por meio de números romanos, e de figuras encontradas nas tabuinhas da Ilha de Páscoa. O que desejamos agora, é colocar em evidência a irradiação de formas puras, bem características, tais a pirâmide, estatueta de múmia, esfinge, estátua da Ilha de Páscoa, pilha radiestésica, etc... Em todas essas formas tomadas por exemplo, encontramos uma ou várias decomposições do espectro magnético. Esta decomposição é bem real e não devida a uma imaginação fantasiosa, de outra forma não se poderia explicar que estatuetas de múmia pudessem indispor e mesmo alterar profundamente a saúde, nem que as estátuas da Ilha de Páscoa pudessem mumificar carne, peixes, em certas condições, calculadas pelo “Pêndulo Universal”. Trata-se lá, em toda a evidência, de raios muito potentes ao contato dos quais um pêndulo, mesmo reforçado, inverte sua polaridade. Esses raios podem contaminar uma habitação por sua ação própria, mas também e sobre tudo pelos produtos recobrindo as formas que os engendram tais como veneno, vernizes tóxicos, etc...A forma emite a onda portadora penetrante, a onda transportada sendo a vibração do veneno encarregado de desequilibrar a função da célula viva. Todo feixe magnético natural ao sair de um corpo dá origem a planos perpendiculares que se sucedem em um certo número de vezes em relação à massa de emissão; esses planos são eles mesmos cortados por outros planos, de forma que o espaço circundante se encontra fraccionado em células cúbicas, verdadeiras harmônicas sintonizadas com a fonte de energia que as engendra. Estudo dos raios de uma pirâmide.-Se colocarmos uma pirâmide, face para o norte, sobre uma rosácea de cartão graduada em 360° (figura 37), detectamos com a ajuda do “Pêndulo Universal”,

FIGURA 37.

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duas redes de ondas-cor, segundo o comprimento micrométrico do fio de suspensão: 1.Um espectro completo eletromagnético, invariável que segue a pirâmide na sua rotação a volta de seu centro 0. 2. Um espectro natural, igualmente completo, cujo eixo nortesul coincide com o meridiano magnético do ponto de observação. Fazendo coincidir o V+ das ondas eletromagnéticas com V+ das ondas de forma, as duas redes se sobrepõem cor por cor. Se então com o ponto de suspensão , onda de forma, fazemos girar a pirâmide de um quarto ou fração de circunferência, mudaremos de lugar toda a rede espectral e seu eixo V+, V-, não coincide mais com o eixo do pólo norte magnético. A diferença assim formada se lê em graus sobre a rosácea e dá a medida angular. É essa, em nossa opinião a explicação da bússola radiestésica apresentada na primeira parte. No momento em que a onda de forma coincide com o eixo longitudinal do navio, se pode, com um pêndulo, reconhecer o ângulo de derivação formado por esse eixo e a linha N.-S. da terra. Colocamos uma forma piramidal sobre o eixo do barco porque o pêndulo dando a direção invariável N-S, tem necessidade de encontrar por sua batida um eixo radioativo passando pelo ponto 0, verdadeira antena vertical ao mesmo título que a antena N-S da terra (figura 38). Plataforma da grande Pirâmide. Sua irradiação. - Na construção da Grande Pirâmide, existe uma particularidade que sempre

FIGURA 38.

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intrigou os cientistas e todos os iniciados que se debruçaram sobre seus herméticos segredos, afim de descobri-los. Por quê a Pirâmide não foi jamais terminada até sua ponta? De fato, sua extremidade é constituída, não por 4 arestas terminais, mas por uma plataforma de aproximadamente 6 metros de lado, ou seja 36 metros quadrados. Se os arquitetos voluntariamente negligenciaram a finalização total, foi certamente por razões maiores e com um fim bem determinado. Esta plataforma, não seria ela um prisma vibratório virtual, cuja a onda desceria verticalmente até ao centro da base da pirâmide, para desempenhar um papel preciso e calculado? (figura 39). Esta vibração que nós sentimos banharia o teto da câmara subterrânea, colocada bem debaixo do nível do solo e sua radiação seFIGURA 39.

gue uma vertical situada entre os pontos mais altos dos ângulos formados pelo revestimento exterior e o corredor ascendente. A câmara do rei fora do feixe central, parece se subtrair a esta influência. Qual era a utilidade prática desta plataforma que parece uma anomalia de construção? Talvez tivesse ela a propriedade de captar os raios cósmicos para impregnar o interior da pirâmide, mas isto é só uma hipótese.

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Que fica entendido que não terminamos o estudo completo das ondas da pirâmide que possui ainda três planos radioativos perpendiculares, mas isto ultrapassaria os limites que nos propuzemos neste livro de vulgarização. Estudo da decomposição dos raios numa múmia. A arte de embalsamamento egípcia parece se desdobrar numa verdadeira arte radiestésica. A posição dos membros de uma múmia é invariável: os pés tocando-se, os braços estão dobrados para cima da altura dos cotovelos, as mãos fechadas se apoiando cada uma sobre o lado oposto do corpo. Foi isso um acaso ou uma comodidade de sepultura, é muito seguramente uma ciência, é ciência muito elevada das ondas, pois esta forma faz passar pelo eixo do corpo e em dois planos perpendiculares uma radiação que, contribuindo a ativar a mumificação, transforma também o corpo humano em um potente emissor de ondas. Reproduzimos em diferentes desenhos a passagem desses raios magnéticos que no plano horizontal e no plano vertical, formam uma decomposição espectral sensível ao pêndulo. Nas figuras de face e de perfil, foi intencionalmente que não reproduzimos, a altura dos olhos, o terceiro plano radioativo que dá igualmente sua decomposição-cor, afim de deixar ao desenho toda a sua clareza. A vista em perspectiva indica esquematicamente esse plano (figura 40). Numa tal posição, não somente uma múmia, mas um corpo vivo, é um potente emissor de ondas capaz de inverter a polaridade de um detector, mesmo munido de uma pilha estabilizadora. É por isso que empregamos sempre esse processo para retificar nossos pêndulos desregulados por uma causa qualquer. Isso prova que a defesa das sepulturas podia ser assegurada pelas múmias elas mesmas fechando nos corpos, no momento do embalsamamento, veneno, a um ponto preciso que seria situado aproximadamente no plexos solar (parte indicada em negro sobre o desenho), ponto de interseção dos dois feixes magnéticos. Múmia, onda portadora, veneno, onda transportada, eis uma semelhança perfeita com as ondas nocivas naturais e as ondas doença que elas veiculam. A esta defesa principal dos túmulos vinham se juntar os raios emitidos por certos motivos dos afrescos tais o Uroéus que, alinhados em série, emitiam uma onda extremamente potente e nociva.

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FIGURA 40.

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Estátua da Ilha de Páscoa O desenho desta estátua (figura 41) dá aqui a título documentário, a decomposição dos raios de uma forma que foi utilizada, pelos Pascoenses, com fim radiestésico. FIGURA 41.

Esfinge A esfinge, como toda a manifestação egípcia possui uma forma estudada, emissora de planos radioativos (figura 42). Encontramos esses raios magnéticos repartidos segundo o desenho anexo ou seja: 2 pontos planos horizontais, 1 plano vertical passando pelo eixo longitudinal, enfim 2 eixos transversais dando as interseções de 3 planos à altura da cabeça e do tórax.

FIGURA 42.

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Pilha radiestésica. - Estudo dos raios Não voltaremos sobre a descrição da pilha radiestésica clássica semi esférica tal como a inventamos e descrevemos precedentemente, e que esteve na origem de nossas pesquisas, mas vamos agora mostrar que é possível modificando esta forma obter a vontade em tensão e em intensidade, a gama completa do espectro. Na semi-esfera só tínhamos dois raios: V+ V-. Sempre em conservando-os por serem ondas portadoras, podemos, modificando as formas, criar uma onda dupla e equilibrada seguindo o princípio empregue pelos chineses no yin-yang como no Baguá. Para conseguir calcular esses perfis criamos um detector a “cone fictício” descrito no capítulo VII da segunda parte desta obra. Lembramos que se trata de uma massa e de um bastão móvel correndo nesta massa. A posição deste bastão em relação ao disco cria um cone fictício cujo diâmetro é fixo e a altura variável. O valor cromático lê-se instantaneamente sobre o bastão graduado em comprimento de onda tanto visível como invisível (figura 34) O princípio da pilha radiestésica equilibrada será de opor dois ângulos pela base e se um é calculado para vibrar no vermelho, o

FIGURA 43.

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outro será calculado para vibrar no violeta (figura 43). Adicionando vários elementos é possível se obter raios extremamente potentes. Não é necessário que uma tal pilha seja constituída de matéria maciça, homogênea, o vazio pode igualmente formar pilha e é assim que nós interpretamos as 4 células sobre a câmara do rei na pirâmide de Keops. Nota.- Submetemos ao leitor a réplica de uma dessas pilhas, ilustrada aqui a título de exemplo, cuja superfície foi inteiramente recoberta de uma rede. Essa rede tem a propriedade de servir de tela aos raios emitidos pela pilha que, desta forma, não podem mais ser sentidos pelo pêndulo (figura 44). Nas outras pilhas, figura 43, os raios são muito sensíveis, eles foram calculados no comprimento indicado, e todo radiestesista munido de um “Pêndulo Universal” pode detecta-los.

FIGURA 44.

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Candelabro de sete braços

FIGURA 45.

Existiu na antiguidade, e principalmente na civilização hebraica um candelabro a 7 braços, montado sobre uma base em forma de losango. A particularidade deste candelabro era de emitir, por cada vela, um raio vertical cromático, desde o vermelho até ao violeta, o verde se encontrava no centro (figura 45) Acendendo as sete velas se obtinha uma irradiação intensificada do espectro completo, com a particularidade que a combustão e o calor engendravam uma desintegração que se adicionava à potência vibratória. Se, em vez de 7 luzes, havia uma ou duas somente, obtinha-se uma irradiação fracionada e limitada às ondas-cor emitidas pela posição destas luzes em relação ao candelabro. Era a base em forma de losango que dava a este ultimo a propriedade de difundir as radiações. Ele era constituído de duas partes truncadas e subrepostas, de proporção diferente, dando por este fato mesmo dois eixos desiguais. O Sr. Bovis, sem se dar conta talvez, se inspirou desta forma emissora para seu biômetro bem conhecido, mas sem todavia fazer sair a decomposição espectral que é bastante nítida e representada pelo desenho anexo (figura 45). A que finalidade servia este candelabro de sete braços? Muito provavelmente a um ritual religioso.

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CAPÍTULO II A RADIESTESIA MÉDICA Onda-doença - Planos nocivos - Toques radiestésicos. Plantas oficinais. - Aparelhos seletores de ondas: 1. O Escargot - 2. A régua Yin-Yang Aqui só temos o direito de uma visão bem limitada, pois a arte de curar só deve ser exercida por médicos diplomados; esta é uma verdade evidente sobre a qual não há razão para insistir. Seria de fato perigoso qualquer um querer rivalizar com Esculápio sem ter feito os estudos necessários, tanto no que concerne a anatomia como nos remédios atualmente tão numerosos, e na composição dos quais a química desempenha um papel de mais em mais importante. Não vivemos no século das especialidades? Essas especialidades que o farmacêutico, aviando uma receita, tira de sua prateleira para enviar a João, Pedro ou Paulo? Parece que estas fórmulas prontas convêm perfeitamente ao primeiro que chega; para buscar assim a saúde, não é mesmo freqüentemente necessário ter uma receita nem consultar um médico, alguns anúncios vos indicam remédios maravilhosos que melhoram vosso estado ou vos curam seguramente, como acontecem já com milhares de doentes cujos atestados estão à vossa disposição. Os jornais não são mais suficientes para esta propaganda enganosa, o rádio faz o mesmo se coclocando à disposição dos fabricantes de saúde. Todos esses medicamentos podem ser tomados impunemente? Não cremos, e aqueles que parecem os mais inofensivos contribuem mais freqüentemente a desregular a saúde que a restabelecêla. É que um remédio para preencher sua função não pode e não deve

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ser “omnibus”; cada doente tem sua reação pessoal que provém do comprimento da onda-doença, de seu temperamento, de seu estado de deficiência momentânea ou crônica. Para que um medicamento aja, é preciso em toda a evidência que ele seja dosado e calculado segundo o comprimento de onda pessoal. Por outro lado certos diagnósticos são por vezes errados, não por culpa do médico, mas freqüentemente por culpa do doente que julga tal órgão atingido porque está dolorido, enquanto que esta dor é, em certos casos, o reflexo do órgão vizinho que, ele está efetivamente doente. Para evitar esses erros, alguns médicos, adeptos da radiestesia, usam esta última. Eles estão moralmente em seu direito, que eles tenham ou não êxito, eles aplicam conscientemente um processo novo que pode se conjugar com seus conhecimentos médicos. Mas se estes médicos se orientam para este novo ramo da medicina, no entanto bastantes outros a combatem com energia e se manifestam como adversários de uma ciência de que ignoram o sentido. É preciso chegarmos a um acordo: esta ciência radiestésica é ela verdadeira ou falsa? Se ela é verdadeira ela deve alcançar a extensão que ela merece, ela deve mesmo entrar no programa da Faculdade. Se ela é falsa, ela deve ser perseguida, condenada, aniquilada, a saúde pública vale isso. Mas supondo que ela fosse falsa restaria ainda prová-lo e alguns fracassos não são suficientes para rejeitar, a priori, um método tão rico de promessas. É normal que tenham fracassos, é uma ciência jovem onde abundam os desconhecidos; se a medicina oficial, fosse ela infalível, não deveria mais haver doentes e todo mundo deveria morrer de velhice. E depois não existe conflito no seio mesmo desta medicina? Uns são pela alopatia, outros pela homeopatia, alguns não chegam a dizer que as injeções e as vacinas são por vezes perigosas, não somente para aqueles que são tratados, mas ainda mais para o futuro da raça? De tudo isto, um fato subsiste: só o médico é autorizado a tratar, o radiestesista capaz ou não, não pode fazê-lo se ele não age sob o controle da Faculdade: por isso ele só pode fazer o diagnóstico segundo seu método, ao médico verificá-lo e indicar o remédio. Este último poderia no entanto ser controlado pelo pêndulo para se assegurar que ele vibra bem em sintonia com o órgão deficiente. Nas linhas que se seguem gostaríamos de dar nossa opinião pessoal sobre o estado atual da medicina radiestésica. Uma doença se constata pelo pêndulo, como uma desordem no estado vibratório do paciente. A onda de uma pessoa em perfeita saúde (fato raro) não se parece à de uma pessoa doente.

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Onde se localiza a afecção? Ela é microbiana ou resulta ela de uma indisposição passageira, crônica? Aqui a resposta nos é dada pela escala dos comprimentos de onda que situa a gravidade da doença. Certos pendulistas munidos de uma testemunho: gota de sangue, cabelo, traço de lápis, servem-se deles como testemunhos e exploram com a ajuda de uma ponteiro os diferentes desenhos de órgãos de uma prancha anatômica. A detecção revela então a região doente. O sucesso é muitas vezes impressionante pelo fato que o radiestesista, graças ao testemunho, vibra em sintonia com os órgãos atingidos; no entanto numerosas causas de erros podem advir se o operador não teve o cuidado de tomar certas precauções indispensáveis a) É preciso que o testemunho não tenha sido tocado por ninguém. b) A detecção deve ser feita num lugar “neutro” De fato as ondas nocivas podem contrariar o efeito do pêndulo, e a mesma coisa com aparelhos radiestésicos emissores de raios, ou certas formas de estatuetas. Assim como certas pessoas presentes no momento de uma detecção têm igualmente o poder de perturbar o operador e de induzi-lo ao erro. Ainda, um doente pode estar por vezes (e mesmo freqüentemente) sob a influência de uma onda nociva da qual ele se impregna, seja durante seu repouso noturno, seja em seu lugar de trabalho. Nesses casos, se segue muito facilmente o trajeto da onda incriminada através do corpo, e todos os órgãos que ela toca são mais ou menos atingidos. Esta onda nociva, frente a um grande Simpático enfraquecido, coloca o organismo em deficiência preparando assim um terreno propício à doença. Muitas vezes, no começo de perturbações ligeiras, basta deslocar uma cama para ver desaparecer rapidamente os incômodos, e nós podemos assim restabelecer a saúde de numerosas pessoas sem fazer, digamos, medicina. Mas como dissemos antes, as ondas nocivas não tornam doente se o Grande Simpático recusa seu concurso de defensor do organismo, é por isso que as pessoas vigorosas resistem e as suportam com facilidade. Outros só sentem um pouco de “peso”, algumas dores de cabeça rapidamente atribuídas à refeição anterior ou a um resfriado. Muitas vezes um simples deslocamento da cama colocará tudo em ordem. É somente para os deprimidos, os enfraquecidos, que a onda nociva age com toda sua intensidade; o organismo não está mais em estado de lutar, seu dinamismo não é mais bastante forte tendo perdido

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suas reservas; ele é vencido de início sobretudo se o doente continua sob o império destas ondas que os chineses chamam de “veias do dragão”. Os medicamentos que poderiam melhorar seu estado não podem produzir todos seus efeitos pois que eles são contrariados por estas vibrações nocivas. No capítulo consagrado às ondas telúricas, exporemos nossa teoria da “Ruptura das Forças Compensadas” que está na origem da maior parte de nossos males. Em toda a evidência para curar seguramente é preciso sair desse campo de influência nociva que demasiadas vezes anula o efeito benfeitor dos medicamentos. Sejam eles externos ou internos, agem sempre por suas vibrações. É pelo menos nosso ponto de vista; nos parece provado pelos fatos e as numerosas experiências às quais nos entregamos há mais de vinte anos. Certos que era a onda que agia, levamos mais longe ainda nossos ensaios substituindo os remédios por raios curativos sintonizados e equilibrados. Os doentes submetidos à influência destes raios sentiram um bem estar muitas vezes imediato. Picadas ou toques radiestésicos Pois que a vibração age por ela mesma, pensamos que seria certamente possível de nos servirmos de nosso Pêndulo UniversalEmissor, para atingir o Grande Simpático e o carregar de uma onda curadora calculada e equilibrada, isto por intermédio de um ponteiro em pontos muito precisos do corpo indicados pelo detector. Nós dizemos “indicados pelo detector”, pois notamos que existia no corpo humano doente, um número importante de pontos sensíveis ao pêndulo, mas cujo giro é inverso. Basta tocar esses pontos precisos com o ponteiro, e de manter o tempo necessário para que o giro negativo se torne giro positivo. Depois de um certo número de giros, assim que há a saturação, o Pêndulo Universal diminui seu movimento e depois se põe a oscilar nas direções N-S e L-O para se imobilizar depois completamente. Pode-se assim tratar vários pontos sensíveis, uns depois dos outros. Para um reumatismo, por exemplo, ao fim de uma dezena de toques, o doente sente um formigamento intenso na parte tratada e a dor desaparece nas duas ou três horas que se seguem. A notar que fora a vibração emitida pelo detector, o radiestesista envia ao doente seu fluido vital que reforça o raio curador. Há uma adição de transfusão de vitalidade.

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O mecanismo do toque radiestésico não poderia se explicar por uma excitação de Grande Simpático em pontos precisos onde este último é deficiente (giro inverso) e isso graças à onda sintonizada projetada por intermédio do P.U. Este método se assemelharia à simpaticoterapia e à acupuntura chinesa. As plantas oficinais Se pretende que certas pessoas que se cuidam empiricamente pelas plantas nos campos, possuem vários segredos, entre outros o de colher essas ervas em dias e horas escolhidos, para lhes permitir manter as usas propriedades curativas reforçadas, por exemplo à meia noite no momento da lua cheia. Não riamos desses costumes antigos, esses segredos do passado são transmitidos oralmente de pai para filho e se apóiam em tradições muito antigas que contém um fundo de verdade. Se falou freqüentemente da influência da lua sobre nosso planeta, ela tem seu efeito muito marcado sobre as marés e as regras das mulheres; alguns asseguram que certas luas influênciam a vegetação, que as plantas semeadas num período determinado, crescem rápido, que as madeiras cortadas para a indústria devem, para se conservar sãs, ser cortadas segundo certas luas. Deve haver em tudo isto uma parte de verdade e uma parte de exagero, se a lua entra em jogo ela não é a única a exercer a sua influência, concorrem igualmente o sol, e os vários planetas, os períodos do zodíaco baseados sobre a ação fluídica das estrelas ditas “fixas”, todo cosmo enfim. Daí os erros numerosos que podem se manifestar quando o fator da influência se refere só à lua, Para provar esse influxo astral sobre tudo que vive, fizemos as duas experiências seguintes: 1° Colhemos no mesmo momento duas plantas diferentes que, controladas pelo pêndulo, nos deram cada uma duas vibrações: a) Uma vibração própria, devida à espécie; b) Uma vibração comum, resultante das influências astrais que impregnavam essas duas plantas no momento em que foram cortadas; 2° Colhemos duas plantas semelhantes, mas em intervalos de tempos diferentes. Constatamos então: a) Uma onda característica comum às duas plantas b) Duas ondas distintas que, logicamente devem ser atribuídas ao envio dos raios astrais no momento da colheita.

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Se então as plantas sofrem essas influências misteriosas, deve acontecer a mesma coisa com os humanos. A astrologia ensina-nos que a criança, ao nascer, recebe, no momento em que todo o contacto cessa com sua mãe, quer dizer quando se forma um indivíduo próprio, uma impressão astral que ela conservará e que a acompanhará por toda a vida. Esta impressão lhe dará uma espécie de tendência, um caráter particular que se comporá com todas as outras influências astrais à medida que prosseguir na vida. Isto no entanto não tende a negar o livre arbítrio, pois cada indivíduo, pela sua vontade, terá sempre a possibilidade de reagir contra o melhor e o pior, esta liberdade sendo desejada pelo Criador. Como para o homem, a planta, no instante em que é separada do pé, conserva as ondas que a impregnavam neste momento preciso com a diferença no entanto que ela não pode mais reagir: para ela é agora o estado de imobilidade, ela é presa a esta radiação que se compõe com o que lhe é próprio. O segredo da medicação pelas plantas seria então de colher estas últimas no momento em que elas são impregnadas da maior radioatividade astral. Mas antes de dar ou de prescrever um remédio, notemos que o maior obstáculo à cura é a ação permanente das ondas nocivas. A possibilidade dos remédios supostos eficazes é em parte destruída por estas ondas contrárias que danificam o bom equilíbrio da célula humana; privado de sua ação benfeitora, o medicamento conserva muitas vezes, no entanto, por sua composição, a possibilidade de desregular ou irritar certos órgãos: fígado, estômago, intestino, etc... e sua finalidade de útil se torna então danosa. Sua vibração curativa que em definitivo é a única que conta se encontra absorvida pela vibração nociva. Uma proteção individual é possível? Supondo a questão resolvida, esta proteção deveria, em qualquer tempo e em todo o lugar, se opor à onda nociva lhe retirando a radioatividade, o que tem por resultado impedir a onda portada de vibrar e de escapar na atmosfera. Em nossa opinião seria essencial trazer conosco um emissor, onda de forma calculada para suprimir esta radioatividade perigosa. Poderíamos de resto encontrar lá a origem dos amuletos e talismãs cujo mecanismo é certamente ignorado por aqueles que os usam, figuras e desenhos tendo um poder radiestésico que somente o pêndulo pode detectar. Estes objetos benfeitores são algumas vezes

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prejudiciais para outros pois o poder de absorção e o de difusão não é o mesmo para todos os indivíduos; é por isso que há pessoas que se “esvaziam” na multidão e por isso que são levadas de uma maneira inconsciente a procurar o isolamento, enquanto que outras constituídas inversamente, têm uma tendência a se misturar com seus semelhantes junto dos quais encontram a vitalidade que lhes falta. A cruz ansata egípcia que parece ter sido usada na antiguidade para se preservarem das ondas nocivas, dos templos, dos túmulos, etc... Era de forma maciça e potente, ela só era empregada no momento desejado para ultrapassar uma zona contaminada ou ai permanecer alguns instantes. Havia também anéis graduados para a tensão humana, dos quais possuímos um exemplar e que deveria se usar constantemente. Aparelhos seletores de ondas: 1. O Escargot; 2. A régua Yin-Yang Vimos precedentemente que a vibração-doença era detectável segundo o ciclo espectral, mas esta detecção era muito longa para o “Pêndulo Universal”. Criamos então dois pequenos aparelhos permitindo uma afixação instantânea dessas ondas-doença assim como o raio curativo que deve ser utilizado.

FIGURA 46.

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FIGURA 47.

FIGURA 48.

O Escargot. - A forma desse aparelho lembra uma concha índia, foi por issso que o chamamos de “Escargot” (figura 46). É constituído por um material em compensado, fibra, metal, etc...,a matéria importando pouco, pois que a forma age sozinha. O testemunho-doença se coloca no centro e sua onda é levada pelas ondas-cor do aparelho, radioativo por sua forma. No desenho anexo à descrição desse escargot, estão representadas todas as vibrações-cor nos pontos exatos onde elas se situam. A notar que todo remédio apropriado, colocado no prolongamento do raio-doença e fora do escargot, anula o giro do detector, o memo medicamento no lugar do testemunho dá ao pêndulo um giro inverso da onda-doença. Esta última sendo anulada pelo remédio basta, com a ajuda da agulha-pesquisa cujo pivô é fixo no centro do aparelho, procurar o giro positivo sobre a circunferência (figura 47). A régua Yin-Yang. - Este segundo instrumento é talvez mais completo que o precedente, é constituído de uma régua (graduada em números até 100 e igualmente em comprimento de onda), uma das extremidades tem um disco metálico móvel, sobre o qual foram gravadas todas as vibrações do espectro. Na posição V+ ele permite detectar a vitalidade ou o estado de deficiência de um doente. Basta colocar o testemunho no centro do disco e com a ajuda de um detector cromático a cone fictício, procurar sobre a régua o ponto de batimento. Por exemplo : 85/100.

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Assim o leitor poderá se dar conta pelo desenho anexo (figura 48), este aparelho é baseado no princípio Yin-Yang e nós o consideramos muito valioso. Nota: Para colocar em evidência a ação do raio Violeta que parece bem ser o índice de um bom equilíbrio da célula humana, criamos um gráfico muito preciso (figura 49) cuja legenda acompanhando o desenho explica o mecanismo. Se o raio-curativo é bem sintonizado, devemos encontrar sempre o Violeta. Inversamente conhecendo o raio-doença obtemos automaticamente o raio-curativo que poderá ser administrado ao doente sob formas diferentes: plantas, remédios alopáticos, homeopáticos, e mesmo raios radiestésicos, no lugar ou a distância.

FIGURA 49.

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CAPÍTULO III O FEIXE - VERDE NEGATIVO Se consagramos um capítulo especial a nosso verde negativo, é porque temos consciência da importância capital de nossa descoberta que remonta já há mais de vinte anos e que brevemente poderá talvez ser utilizada pela medicina oficial. Esta radiação misteriosa, de uma potência incalculável, não é uma vibração única, pura, mas sim um feixe de uma irradiação interna, que se estende do infra-vermelho até ao ultra-violeta. O desenho anexo dá o gráfico dessas principais vibrações (figura 50) ou seja: infra-vermelho, negro, verde negativo puro, branco, ultra-violeta. Mas, fora estas aqui isolamos outras radiações secundárias que designamos com letras: 1. Entre o V- puro e o negro: alfa, beta, gama; 2. Entre o V- puro e branco: khi, psi, omega (figura 51)

FIGURA 50.

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FIGURA 51.

Existe uma infinidade de outras vibrações intermediárias, mas se nos limitamos a identificar estas, é porque lhes reconhecemos, a algumas pelo menos, poderes curativos extraordinários, em particular no caso do câncer. O V- puro mumifica com uma potência prodigiosa: carne, peixes, ovos, flores, etc...Fazendo isso ele esteriliza e destrói os micro organismos agentes da putrefação. Não é necessário que a ação desta vibração se faça no lugar mesmo, basta ter um testemunho (pedaço de carne) e submeter este a ação do V- para que, mesmo que a uma distância considerável, a esterilização aconteça. Foi assim que pudemos mumificar de uma forma notável uma peça de carne ( da qual nos tinha sido enviado um fragmento como testemunho) de Bretanha a Paris. Pois que é possível esterilizar mesmo a distância uma peça de carne, é igualmente possível mumificar um tumor canceroso. E se em lugar de nos servimos do V-puro, emitirmos um raio alfa, obteremos então uma vibração curativa do neoplasma. À medida que o doente progride na cura, esta vibração benéfica tende a se distanciar do V-puro e se aproximar do negro. O raio de mumificação passou e nos encontramos num setor do invisível cujos efeitos se bem que potentes são inteiramente curativos. Já que abordamos aqui a questão do câncer, consideramos, no entanto que a cura deste se torna muito problemática quando o

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mal invadiu o organismo formando metástases, mas atacado no seu início todas as esperanças são permitidas. No primeiro caso resta, no entanto a possibilidade de bombardear o doente com V- puro que mumifica os tecidos e centros nervosos, suprime todos os sofrimentos e prolonga a vida em alguns meses. Esta vibração V- puro é certamente a onda mais curta e a mais penetrante do universo e sua potencia é infinitamente superior à dos raios X. É de fato possível se não se toma as precauções necessárias, de ser atingido por queimaduras que lembram àquelas das radiodermias. Nova descoberta sobre o Verde Negativo (V-) Esta prodigiosa descoberta do V- que foi feita em colaboração com meu grande amigo Léon Chaumery, por volta de 1932 foi retomada por mim só em 1968, 11 anos depois da morte de meu colaborador, e foi então me debruçando com mais experiência ainda sobre esta vibração misteriosa, pude observar que ela se apresenta sob duas freqüências diferentes: a) Uma freqüência magnética pura, vibração benéfica por excelência. É a vibração do BEM, sobre o plano filosófico, aquela que restabelece uma saúde deficiente, a condição bem entendido de ser rigorosamente dosada. b) Uma freqüência elétrica pura, é uma vibração nociva, e sobre o plano filosófico a vibração do MAL. É ela que destrói as saúdes e leva à morte pelo desequilibro vibratório da célula. A título de exemplo, me é possível, e eu o fiz, matar uma árvore adulta em uma semana submetendo esta última a ação do verde-negativo (V-) elétrico. Físicos tchecos e russos matam atualmente em laboratório, e facilmente, moscas, vermes, aranhas, mosquitos, etc... submetendo estes à ação do V- elétrico puro. Em 1974, tendo reconstituído meu laboratório com grandes pilhas cósmicas e magnéticas emitindo o V- elétrico por intermédio de um emissor de ondas de choque, e tendo exposto a essa radiação, filmes muito sensíveis a radiação são gama, eles obtiveram em escuridão absoluta, tempo de exposição 88h, emissões de raios Roentgen infinitamente mais intensos que com os processos clássicos. Eles batizaram essa radiação de BELIZALOGRAMA

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Reproduzindo não mais sobre o plano de laboratório, mas sobre um plano industrial, com um radar emitindo a grande intensidade um V- elétrico puro sobre um grande campo de ação, seria possível suprimir toda a vida, por desidratação em todo um setor varrido por esta vibração de morte.. A . de Bélizal

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CAPÍTULO IV AS ONDAS NOCIVAS Ondas portadoras, ondas portadas. Ruptura das forças Compensadas - Aparelho físico, estabilizador do Equilíbrio de Força. O Caolim, tela impermeável às vibrações nocivas. Este fenômeno natural está mais do que nunca na ordem do dia, negado por uns, reconhecido por outros, ele é um motivo constante de discussões ou de trocas de ponto de vista que opõem entre si a maior parte dos radiestesistas. O que é uma onda nociva? Qual é o mecanismo que lhe permite vibrar? Como reconhece-la? Tantas questões as quais gostaríamos nesta páginas de trazer um pouco de luz, baseada sobre uma lógica rigorosa e uma experiência já antiga. Esta longa experiência nos provou que uma vibração nociva era formada de dois elementos completamente independentes: 1. Uma onda portadora, feixe V-, que é, para a onda radiestésica portada, o que a onda hertziana é para a onda modulada; 2. Uma onda portada vibrando sobre esta onda portadora, veiculada por ela, tendo um comprimento de onda próprio podendo se sincronizar sobre toda a gama do espectro, ela é comparável à onda modulada do rádio, é de fato a onda-doença. Esta vibração V-, mesmo se ela não é acompanhada de onda portada ela é perigosa para a saúde pelos raios demasiado penetrantes que ela irradia. Quando ela é acompanhada de uma onda portada o que é geralmente o caso, a nocividade é ainda mais acrescida pois que esta

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vibração pode criar, sobre um terreno preparado e deficiente, um clima favorável ao desenvolvimento de uma flora microbiana intensa, e cometer assim, com o tempo, estragos de saúde por vezes irreparáveis. Não há mesmo a necessidade de se encontrar sob a ação direta destas vibrações para sofrer seus efeitos, pois que sabemos que estas emitem harmônicas sobre três planos, cuja ação, bem que menos virulenta, é suficiente no entanto para enfraquecer o Grande Simpático. Se a onda portada pode assim atacar o organismo dos seres vivos, ela o deve à radioatividade da onda portadora V-, mas esta não pode escapar do solo e subir na atmosfera só na condição de se encontrar sobre uma “ruptura das forças compensadas”. Eis-nos levados a explicar esta teoria, nos desculpando de algumas repetições julgadas necessárias para a clareza do sujeito tratado. O que se segue já foi matéria de um relatório no Congresso Internacional de Radiestesia, em Paris, em maio de 1954. Segundo nós, uma onda nociva é uma vibração telúrica “não compensada” que escapa do solo sob a forma de uma onda portadora, servindo ela mesma de suporte a uma onda portada que pode ser, uma vibração de água suja, microbiana, emanação de cemitério, esgoto, rio subterrâneo mal drenado, ou ainda falha seca radioativa formando pilha em conseqüência das diferentes camadas de minerais do solo. Em todo o lugar na terra se encontram corpos podendo contribuir por seu campo magnético a destruir o equilíbrio da célula viva, mas para que esta nocividade possa agir, é indispensável que estas vibrações desiquilibrantes encontrem um suporte, uma onda portadora que lhes permitam escapar na atmosfera. Esta onda portadora, é o verde negativo, que desempenha no solo o mesmo papel que a onda hertziana no éter, em relação à onda modulada. Ela drena com ela todas as ondas desiquilibrantes que, sem seu apoio, não poderiam escapar na estratosfera. Alguns dirão talvez: “Mas então deveria haver por todo o lado ondas nocivas.” Mas não, felizmente, pois para que haja emissão nociva, é necessário que exista “ruptura das forças compensadas”. A maioria dos males de que sofre a humanidade, e aqui não fazemos alusões às doenças de origem epidêmicas, contagiosas, hereditárias ou ainda a causas secundárias acidentais, mas aos neoplasmas, a certas formas de tuberculoses, doenças mentais, depressões nervosas, reumatismos, deficiências hepáticas, cardíacas, etc,... quase todos estes males têm por origem as vibrações nocivas naturais.

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Há milênios na China por exemplo, nunca viria à idéia de ninguém construir sem ter, antes, consultado um especialista qualificado, afim de determinar a natureza das vibrações do local escolhido e, se este local se encontrava sobre uma “Veia do Dragão” (é assim que os chineses chamam as ondas nocivas), não se construiria esse lugar. Em nossos dias, na Europa, quem se preocupa com estes contingentes invisíveis e no entanto tão temíveis? Sim, temíveis, é que de fato a célula humana, animal e vegetal, para crescer, se desenvolver normalmente, amadurecer, envelhecer e enfim morrer, mas morrer de velhice e de uso e não doença, deve obrigatoriamente, durante toda sua existência, vibrar no equilíbrio de duas forças: 1. Uma, a Força Telúrica que vem do centro da terra 2. A outra, a força Cósmica que vem do cosmos, de nossa galáxia e de nosso sistema solar. Enquanto a célula humana, animal, ou vegetal, se encontrar no equilíbrio destas duas Forças fora de outras causas secundárias acidentais, ela está ao abrigo de todos os males que assolam a humanidade, mas se, por uma razão qualquer, uma destas duas Forças falta, (é sempre a Força Cósmica), há rapidamente o desequilibro engendrando a doença sob suas diferentes formas, e isto assim que o Grande Simpático tiver cedido e não desempenhar mais seu papel de defensor do organismo. O estado de doença se originaria então de um desequilíbrio vibratório engendrado por uma “ruptura das forças compensadas” e essas ondas telúricas são precisamente essas zonas nocivas, assinaladas por todos os radiestesistas competentes e sérios, vibrações maléficas que encontramos sempre nas casas ditas a “câncer” ou a doenças. Essas linhas de força, quando se trata de correntes de água subterrânea, se situam sensivelmente sobre um traçado Norte-Sul ou LsteOeste, mas é possível as detectar também por vezes sob a forma de uma espécie de risco, ou ascensão vertical bem delimitada. Existiria a nosso conhecimento, três processos para neutralizar as ondas nocivas. 1. Um processo psíquico. Esse processo é baseado no apelo das Forças Superiores, apelo sempre escutado quando o executante, tendo perfeitamente consciência de seu próprio nada, se coloca num estado de alma necessário ao sucesso de tal operação. Fazendo isto ele toca as Forças Cósmicas faltantes e permite, por sua intervenção, o retorno ao equilíbrio das Forças Compensadas.

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Sabemos que, esta ação invisível sobre as forças invisíveis pode ser contestada pelos espíritos superficiais para os quais só contam os fatos concretos e os dados de um problema resolvido matematicamente sob o ângulo da física, da química ou da biologia, e no entanto as provas estão lá, convincentes e irrefutáveis: em todo o lugar onde o equilíbrio das forças foi restabelecido, foi constatada uma nítida melhora de saúde, tanto que respeita os humanos como os animais, e nos casos de cânceres avançados, o doente pára de sofrer e se acaba suavemente. Como prova desta ação psíquica, o detector que tinha descoberto a onda por um giro negativo violento, permanece inerte desde o início do bom resultado da operação. Segundo medições feitas num caso preciso, nos é possível afirmar que a proteção de um imóvel se estende sob a forma de uma elipse tendo as seguintes dimensões: 70 metros no sentido N-S, e 45 metros no sentido L-O . 2.Um processo físico: Pois que foi reconhecido que uma vibração nociva provinha de uma ruptura das Forças Compensadas, era lógico procurar conceber um aparelho que, por sua potencia emissora-receptora, restabelecesse o equilíbrio das forças, e pelo fato mesmo, suprimisse a radioatividade. Esta radioatividade neutralizada, a onda portada não encontra mais o suporte para seu encaminhamento através do solo e do espaço. Este aparelho é constituído, muito simplesmente, por duas formas idênticas em madeira ou metal, deslizando uma sobre a outra e cujo deslocamento relativo anula a radioatividade da onda telúrica, mesmo este neutralizador não seja colocado na vertical da emissão nociva. Seu campo de ação é suficientemente amplo para proteger a superfície de um imóvel médio (figura 52) Deve-se fazer atenção que a diferença das duas peças em contato deve ser muito exatamente calculada segundo a potência vibratória da onda nociva. No caso de uma má regulagem o aparelho se torna radioativo engendrando uma vibração secundária nociva prejudicial à saúde. 3. Processo natural O Caolim, Tela Protetora - Notamos que um subsolo argiloso de uma certa densidade formava uma tela protetora potente e estável contra a influência desequilibrante da onda nociva; no entanto, a vibração radioativa passa da mesma forma e isto explicaria a subida da onda fortemente localizada.

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Depois de muitas experiências, temos a certeza de que uma casa contaminada pode tornar-se sã por um revestimento bem compacto no piso do porão por uma camada de aproximadamente 20 cms de espessura. Depois desta colocação, não é mais possível encontrar o traço da vibração nociva, salvo nas paredes, interiormente a proteção é absoluta. A radioatividade suprimida, a onda cósmica pode de novo banhar largamente com suas radiações benéficas a zona precedentemente desiquilibrada pela ruptura das forças. Tal é nossa opinião sobre as ondas nocivas naturais quanto as outras que podemos qualificar de artificiais quando fabricadas e calculadas, se sua ação é mais velada ela não é no entanto menos

FIGURA 52.

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perigosa e seu grau de nocividade está em função de sua forma, de sua massa e de sua matéria; é também dos produtos tóxicos que entram, a desejo, na composição dessas emissões de onda. A atividade dessas estatuetas, Buda, esfinge, etc,... é variável segundo elas se encontram em terreno neutro ou sobre uma zona nociva. No último caso há um fenômeno de indução que vem reforçar sua ação; é assim que nós constatamos que uma reprodução da Estatua da Ilha de Páscoa de 35 cm causava, ao fim de três dias, numa cicatriz de operação datando 17 anos, dores e mal estar intoleráveis. Estas desapareceram em uma noite, a Estátua tendo sido transportada para fora da casa de habitação . Sua ação tinha um raio de aproximadamente quatro metros; ao mesmo tempo que ela incomodava a pessoa sujeita a esses problemas ela mumificava um pedaço de carne de maneira perfeita. Existe um novo aparelho criado em 1966 cujo modelo foi registrado e que tem a propriedade de restabelecer o equilíbrio das forças numa casa submetida a Rupturas. É por isso que foi designado sob o nome de reequilibrador. Seu princípio, físico, se origina nas ondas de forma. Tem a propriedade de atrair as ondas cósmicas positivas afim de estas venham de novo bombardear as ondas telúricas negativas, o que restabelece um equilíbrio em forças compensadas. Esta onda de forma mágica foi descoberta num sarcófago do vale dos reis, quando foram feitas pesquisas no Egito há 150 anos. Bem colocado no campo magnético, sua eficácia é positiva a 100% por cento. Em todo lugar onde o aparelho está em ação em uma casa contaminada submetida a uma ruptura de força, a saúde se restabelece e a alegria de viver retorna.

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CAPÍTULO V TEORIA DAS GRANDES CORRENTES MAGNÉTICAS -----À PROCURA DA ÁGUA VIVA, O PROBLEMA DA ÁGUA. Se há problema de uma atualidade apaixonante, é o da água. A água, esse elemento essencial, capital indispensável à vida, e sem o qual o nosso planeta seria um imenso deserto como o de Gobi, do Saara, ou ainda como a lua. O corpo humano ele mesmo contém 80% de água: uma desidratação rápida e brutal, sobre tudo nas crianças, traz freqüentemente a morte. Hoje, com uma demografia galopante cuja curva logarítmica é pelo menos inquietante, em uma sociedade de consumo onde o conforto ésempre mais refinado e mais exigente, as necessidades em água se tornam um problema de primeiro plano, frente ao qual os governos e as municipalidades se encontram completamente ultrapassados. Então para tentar satisfazer as necessidades mais urgentes, as mais imediatas, se drena todas as águas de superfícies, os riachos, os rios poluídos, as correntes irrigando as grandes aglomerações, cujas águas carregam todos os detritos e sujeiras das cidades mesmo os esgotos e produtos químicos poluentes das indústrias. Evidentemente essas águas sujas, contaminadas, microbianas, não são próprias para consumo. É necessário em primeiro lugar proceder a construção de barragens para sua retenção usinas de depuração afim de obter uma água neutra dita “potável” , clorada, pasteurizada, mas morta para sempre. De gosto mais ou menos duvidoso para não dizer execrável podendo só servir para cozimento de alimentos e para gados,mas não como água de mesa.

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Assim as sociedades exploram as águas minerais (que não são águas de superfície, mas águas de profundidade), o que foi bom para desenvolver esta indústria. As águas em garrafas se vendem agora a preço baixo não somente nos supermercados, mas ainda na menor mercearia de vila. É o triunfo da água de mesa em garrafa de plástico pois ninguém teria a idéia de se refrescar na água de torneira cujo serviço é assegurado pela companhia geral das águas que detém na França um verdadeiro monopólio, da mesma forma que o gás ou a eletricidade. Ora, se estas águas “minerais” são biologicamente sãs, em teoria, elas não convêm no entanto para todos os organismos, porque contêm, em suspensão sais minerais em excesso, podendo ser prejudiciais a certos temperamentos. O professor Louis Claude Vicent, depois de análises bioeletrônicas bastante severas, assinala o conteúdo de sais minerais de certas águas ter mais: Vichy (bi-carbo, sódica)... 4 g sal/litro Badoîte (bi-carbo, sódica) 2 g sal/litro Contrex (sulfatada cálcica) 1,7 g sal/litro Vittel (sulfatada cálcica) 1 g sal/litro Perrier (carbonatada cálcica) 0,6 g sal/litro Evian (carbonatada cálcica) 0,5 g sal/litro Conseqüência para o organismo: estas águas são tartarizantes (depósitos de minerais nos tecidos, articulações e artérias em fase de sangue oxidado) e por isso são trombósicas e cancerígenas. Os únicos sais minerais assimiláveis pelo corpo humano, são de origem orgânica, quer dizer provenientes de vegetais, animais ou subproduto animais( ovos, leite, manteiga, etc...), então, o sangue se torna espesso e alcalino em vez de continuar ácido. E a porta aberta para todas as doenças trombósicas e arteriosclerose entupindo as artérias, etc... O organismo só pode utilizar minerais que já tenham sido metabolizados pela vida vegetal. Todas as águas calcáreas devem ser rejeitadas como perigosas enquanto que as águas de fonte granítica ou vulcânica (Volvic em Auvergne, Katell-Roc e Lisio na Bretanha), são altamente aconselháveis porque quimicamente puras e sem qualquer contra-indicação médica. Tomando consciência do texto precedente, o leitor será talvez tentado a pensar: Na terra vai brevemente faltar água potável pois que, de uma parte as águas poluídas são a rejeitar e que de outra parte as águas das companhias de distribuição mesmo regeneradas em suas estações de depuração, são águas mortas cloradas, impróprias como águas de mesa.

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De resto, as águas minerais, como indicadas anteriormente, só são utilizáveis com grandes reservas para não arriscar de tartarizar o organismo. A situação mundial, no que respeita o H2O, em vista das necessidades atuais e futuras, seria então das mais alarmantes e isso, não obstante a dessalinização dos mares em água doce, cujo preço se torna de resto proibitivo. Ainda esta água do mar dessalinizada é uma água morta, neutra seguramente, mas não possuindo o valor energético de uma água de mar não tratada e viva. As grandes correntes magnéticas Felizmente, uma descoberta capital foi feita, há alguns anos e experimentada tanto na França como na Bélgica, na Itália, em Malta, em Panteléria, nos Baleares, na Espanha e sempre com sucesso igual. Esta descoberta coloca nosso planeta ao abrigo de todo problema de água pura e viva, e eis aqui a lei fundamental. A terra é um ser vivo assim como o homem. Tem artérias, arteríolas, veias, vênulas, e todo seu sangue, princípio de vida, é pulsado por um motor, o coração, para retornar a este motor, depois de ter sido purificado e oxigenado nos pulmões. Pois bem, é a mesma coisa para a terra, mas no lugar de veicular o sangue, ela veícula H2O. Como o homem ela tem suas artérias, arteríolas, veias, vênulas, e toda esta água viva pulsada por dois corações depois de ter sido purificada nos pulmões do cosmos. Como o homem, é um círculo fechado. Faltava descobrir esses dois corações que pulsam esta água viva, e é lá que a descoberta toma todo o seu valor: os dois corações da terra são os dois pólos ártico e antártico: norte e sul. Destes dois pólos, partem grandes artérias magnéticas de água viva que vão até o Equador, onde elas alimentam os rios tropicais, depois desta água, bombeada em parte pelo sol, vai se purificar nos pulmões do cosmo, para recair em seguida em água viva nos dois pólos sob forma de neve e gelo. É um círcuito fechado, inesgotável, de uma água pura e viva (repito) porquê carregada de raios cósmicos. Assim como no corpo humano não pode faltar o sangue, também na terra não pode faltar água; basta furar sobre essas artérias magnéticas para a fazer jorrar. Estas rodeiam o planeta inteiro como uma rede envolve um balão, e é bem possível estabelecer sobre um mapa o traçado dessas artérias sobre a superfície do globo. Elas se situam aproximadamente, a vinte quilômetros umas das outras, e é

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sobre elas que são ligadas veias e vênulas, as quais não são submetidas ao campo magnético: são as fontes que alimentam nossos campos lhes trazendo a vida. Se estas artérias não podem variar em sua trajetória, pois que elas são constituídas de canais de radiações invisíveis submetidos ao campo magnético terrestre servindo a veicular os rios subterrâneos, até ao Equador, no entanto elas podem variar a profundidade, segundo a natureza e o perfil dos terrenos sobre as quase elas encaminhavam. Toda colina sobretudo arborizada, toda montanha, constitui para a artéria magnética que corre em profundidade sob este perfil, uma verdadeira bomba natural que aspira a água da artéria, por capilaridade, e a faz subir muitas vezes a mais de 50 metros do nível do solo. Estas bombas naturais servindo para alimentar em água de fonte todas as veias dos nossos campos. Aqui não há mais campo magnético e a água bombeada nas artérias segue o perfil dos terrenos e das inclinações, em todas as direções. São todos poços que encontramos em nossas vilas, cuja água provém sempre, de uma origem das artérias magnéticas. A que profundidade média na terra correm estas artérias? A experiência provou que é preciso contar entre 180 e 250 metros, sobre o terreno de altitude normal mais sobre os altos planaltos a profundidade de artérias pode atingir 350m. A vasão é extremamente importante, mas pode variar segundo a natureza da perfuração, se ela foi feita bem no meio da artéria ou nas laterais. Esta variação de vazão se aproxima dos valores de sessenta a oitenta mil litros/hora até duzentos e cinqüenta mil litros/ hora, e isto sem que o nível da água baixe no poço. Esta água é de uma pureza extraordinária e a pressão que vem dos pólos é tal que ela sobe no furo até cinqüenta metros do nível do solo e se mantém qualquer que seja a quantidade extraída. Quando a artéria encontra em seu percurso uma falha geológica, uma chaminé na qual a água pode subir por pressão natural, esta sai por vez até o ar livre, e é esta a explicação de todos os poços artesianos. Na bacia mediterrânea, os antigos conheciam perfeitamente a existência de todas estas correntes de água e isto, até as menores correntes subterrâneas. Mas talvez ignorassem eles que estas correntes provinham de artérias magnéticas nascendo nos pólos norte e sul, verdadeiros corações pulsando a água viva em todas as direções, quer dizer a vida. Para assinalar a presença desta água subterrânea, eles tinham o hábito, e eles o tem ainda, de colocar sobre os muros de pedra

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contornando os campos três calhaus, os dois extremos indicando a largura da corrente e aquele do meio, o centro. Esta pedra média angular é exatamente dirigida no sentido do percurso da água. Sim, em todas a bacia mediterrânea, as pedras assim colocadas sobre as muretas de pedra falam, a inteligência o que seríamos tentados a dizer “Quando as pedras falam, os rios cantam”. Só falta segurar uma forquilha entre os dedos, para se dar conta da realidade da coisa. ALGUMAS EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA Alguns leitores estariam sem dúvida interessados em conhecer exatamente o processo de detecção das grandes correntes magnéticas. Ora, percorremos toda a Itália do norte ao sul e em todo lugar cruzamos artérias de água viva vindas do Adriático, em geral bastante profundas e cujo subsolo, a um certo nível é constituído de argila, impermeável sobre a qual circula a água viva das aterias. Subindo em direção ao norte se encontram aquelas na Dalmácia, na Iugoslávia, na Áustria, na Polônia, na Sibéria, na Lituânia e no Círculo Polar. Estas artérias atravessavam, a Itália de um lado ao outro no sentido no Norte-Leste/Sul-Oeste. Aquela que passa sob a Ilha de Capri (tendo-se em conta que esta ilha é constituída de duas montanhas emergindo do mar separadas por um vale), corre a 750 metros sob o vale, seja a 450 metros sob o nível do mar. Mas encontrar artérias de água viva inesgotável, é uma coisa, obter o furo de um poço sobre uma dessas artérias é uma outra coisa, pois nesse momento, nos defrontamos contra interesses privados poderosos que não são possíveis de transgredir. Em Capri por exemplo, a Ilha é revitalizada em água potável por barcos cisternas que encaminham o precioso líquido do continente, e isto três vezes por semana. Esta água é estocada em enormes reservatórios e em seguida enviada sob pressão até as cidades de Capri e Anacapri. É um verdadeiro monopólio no qual ninguém tem o direito de tocar, pois se uma perfuração assegurasse a independência da Ilha em água potável, seriam acabados os benefícios de que se assegura a companhia que reabastece está pérola da Baía de Nápoles: Em duas palavras seria a falência. A artéria que passa sob Capri, a encontramos em Cecília, depois em Malta antes de ganhar a costa Africana, se encaminhando para Trípoli.

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A Ilha de Malta não é muito abastecida em água potável, pois as artérias, em todo leste da ilha, apresentam águas sulfurosas e salobras impróprias ao consumo e o recente governo da ilha se colocou sob a proteção da Unesco em tudo que toca as perfurações, que não podem se fazer sem a sua autorização. Lá encontramos outra vez o monopólio...nos Baleares, existe uma ilha maravilhosa :Ibiza, um verdadeiro pequeno paraíso que possui cinco artérias para a superfície de 48 quilômetros de comprimento sobre 25 quilômetros de largura. Lá é possível perfurar e a água sai inesgotável e viva para o grande conforto da população e de seus turistas. É um caso entre mil: existe uma chácara de seis hectares CanToni, perto de Santa Eulália; ora, nesta chácara cuja a mansão foi abandonada, três poços tinham sido já perfurados a 80 metros de profundidade mas sem sucesso, porque foram furados fora das veias ou das artérias. Pressentindo em uma prospecção designamos um ponto preciso de uma largura de 20 metros onde passa uma grossa veia proveniente de uma artéria mais a oeste. Indicamos uma profundidade de 140 metros e uma subida de água se estabilizando a menos de 50 metros do nível do solo. A perfuração foi feita, a 147 metros, a água apareceu e sua subida se estabilizou a 40 metros do nível do solo, seja um volume de mais de 100 metros de altura de água na perfuração. Equipados de um motor de 35 cavalos com uma bomba submergida a 80 metros de profundidade, esta perfuração debita desde 1967 um volume de água de 40 mil litros/hora, 24 horas sem que o nível da água baixe na perfuração. A perfuração foi feita, não sobre uma artéria, mas sobre uma grossa veia (a artéria passa mais a oeste), numa propriedade pertencente a Madame Martell. O volume de água é de tal forma importante que a proprietária vende todo o excesso da sua água aos hotéis vizinhos na região de Portinax, onde passa a artéria magnética. Na Espanha, ao Norte de Valência, em casa de “Um Grande de Espanha” pertencente a família real possuindo uma cultura de 200,000 laranjeiras, a perfuração sobre uma artéria resolveu o problema de irrigação da plantação com uma vazão de 240.000 litros/hora sem que a água baixasse na perfuração. Eis aqui o milagre das grandes correntes magnéticas. Na Bélgica, ao sul de Bruxelas, na fronteira Wallonie-Flandre, o proprietário do terreno queria criar um tanque artificial. O céu estava com ele pois que sua propriedade se encontrava situada sobre

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uma artéria artesiana de maneira que a água jorrou, pelo jogo dos declives, o tanque pôde ser alimentado diretamente, sem bombeamento, de uma maneira inesgotável. Sempre o milagre das grandes correntes magnéticas. Na França, em Aveyron, sobre o planalto de Lazarc, uma propriedade de 300 hectares atravessada por uma artéria magnética de 250 metros de largura, encontramos um ponto de perfuração dando a 315 metros de profundidade, uma vazão de 300 m3/hora Resultados comparáveis foram recentemente obtidos na África do Sul e no Japão. Quando se sonha que há artérias de água viva em todos os dez ou vinte quilômetros, que dos pólos descem até ao equador, se fica confuso ouvindo dizer que brevemente na terra vai faltar água e de saber que esta água, indispensável à vida, é unicamente coletada nas águas de superfície, poluídas e microbianas, enquanto que por todo lugar circula nas entranhas da terra uma água viva, inesgotável.

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CAPÍTULO VI A TELERRADIESTESIA Questão bastante controversa, não obstante os sucessos impressionantes de certos radiestesistas, mas a negação completa desta possibilidade se torna mais e mais rara. E, no entanto, a primeira vista tudo isto parece incompreensível: como um plano, mesmo rigorosamente estabelecido, orientado identicamente com nosso sujeito, pode vibrar em uníssono com este último? Quando se trata de uma prova fotográfica, o espírito pode ainda conceber que há uma quantidade exata, possibilitada pela objetiva de deixar passar, mais que os claros e escuros as radiações do objetivo que ele transmitirá em seguida à placa, mas num desenho não se pode perceber uma transmissão de onda pelo jogo de luz. Aqui é uma questão geométrica, de compasso, régua e esquadro. A régua e o esquadro só traçam os pontos de referência, separadamente, nas dimensões previstas; o olho mesmo do radiestesista agiu em duas vezes. É difícil representar as radiações de um terreno registradas no olho do desenhista e transmitidas em seguida, depois de um tempo mais ou menos longo, sobre uma folha de papel é por isso que poucas pessoas acreditam no fato radiestésico e portanto absoluto que existe entre um desenho geométrico e a realidade. Para aqueles que admitem a possibilidade o fenômeno, a imagem ou plano é uma espécie de tela através da qual o telerradiestesista vê realmente o objeto como se ele estivesse frente aos olhos. Isto pode ser verdade quando se trata do método mental, o cérebro é tão potente que pode interpretar estas faculdades imaginativas e fixar suas vibrações sobre uma folha de papel.

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Em nosso método por vontade, eliminamos a ação psíquica, tentaremos indicar que há uma ligação real une o planta e terreno. Isto não será uma demostração, mas constataremos objetivamente e, depois de experiências múltiplas esta constatação é reconhecida verdadeira, a realidade do fato telerradiestésico será provado qualquer que seja o mecanismo. É preciso não acreditar no entanto na infalibilidade da telerradiestesia, existe e existirá sempre um percentual de erros devido a causas exteriores não conhecidas, como acontece em toda a ciência recente. Aqui será a detecção de um plano num local submetido a ondas nocivas que, por decomposição das ondas, dará uma solução falsa, lá, um vazio ou uma forma emissora situada no aposento, fará enganar-se o detector. É por isso que antes de começar um estudo sobre uma planta, procuramos, na medida do possível, neutralizar as influências parasitas que perturbariam nossa detecção. A certeza da telerradiestesia nos foi dada quando descobrimos o relê: um acumulador tendo sido carregado de uma onda remédio e colocado sobre a planta de um apartamento de um doente, num lugar preciso, fizemos controlar in loco, o envio deste raio curativo que foi perfeitamente detectado não obstante a distância. A onda vibrava em feixe e não era somente um ponto, uma linha, esta projeção parecia se ampliar em proporção da realidade em relação à planta. A pessoa entreposta, não conhecedora de nossa experiência, mas tendo na mão um detector sintonizado no raio emitido, eliminava a auto-sugestão sempre possível. Depois de múltiplas experiências neste campo, afirmamos a realidade do relê radiestésico. Outra prova de telerradiestesia: a 450 kms de distância impregnamos o jardim do Sr. Lacroix à l‘Henry de uma onda de prata que foi detectada no lugar exato por seu amigo M.Chalançon desconhecedor da experiência em curso. Recentemente ainda esterilizamos completamente um pedaço de carne da Bretanha a Sucy-emBrie, perto de Paris. Um pedaço-testemunho nos foi enviado pelo correio, e este foi imediatamente bombardeado pela onda de choque a grande intensidade e menos de oito dias mais tarde a peça de carne da qual o pedaço testemunho tinha sido retirado, estava inteiramente mumificado e tornado imputrescível. Tudo isso nos leva à conclusão de uma identidade absoluta entre o plano e o terreno, mas também entre dois elementos provenientes de uma mesma camada: são dois semelhantes agindo inversamente um sobre o outro por batimento de ondas sustentadas. Pode ser que devamos a percepção da telerradiestesia à sensibilidade de

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nossos detectores, percepção talvez difícil a sentir com pêndulos comuns a menos que se seja bastante dotado. De momento, para lá dessa lei dos semelhantes que afirmamos, não desejamos tomar posição quanto ao mecanismo tão misterioso da detecção sobre plantas, constatamos simplesmente uma relação de causa e efeito, a explicação virá mais tarde quando a ciência das ondas for mais segura dela mesma. O diagnóstico telerradiestésico sobre prancha anatômica já espantou muitas pessoas, sem falar dos médicos eles mesmos, é o ramo apaixonante da telerradiestesia.

À guisa de comclusão Eis aqui então submetido ao leitor o fruto de nossas observações, que ensaiamos de classificar de uma maneira mais ou menos racional afim de que a leitura fosse mais fácil e mais atraente. Não se deve acreditar que dissemos tudo nestas páginas do livro é mais um projeto de pesquisa numa via nova de telerradiestesia. Nós só fizemos algumas brechas e bem vagas nesta parte do invisível, neste domínio das ondas que reserva amanhã ao homem as mais surpreendentes descobertas. O que fizemos foi absolutamente desinteressado, nossos trabalhos só tiveram um fim: fazer progredir a radiestesia tentando elevá-la ao nível de uma ciência. É possível que em nosso trabalho tenha alguns erros, nada de espantoso, estaríamos surpresos se assim não fosse. O homem não é universal... como o pêndulo, assim pedimos indulgência para os que julgarão esta páginas.

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