Enquête à Saint-Malo B1.OCR.pdf
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t \ i \ o o P ro d u ctio n é c r ite e t o r a le ^
Résumez oralem ent les événem ents du chapitre 2.
DELF Q i Décrivez un parcours dans les rues de votre ville en vous inspirant de celui des trois cousins dans Saint-Malo.
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m
PRO JET IN T E R N E T
4^
L’archéologie sous-marine R endez-vous sur le site vvww .b la c k c a t-c id e b .c o m . M ettre le titre du livre sur le m oteur de recherche (en haut à droite). O uvrez la page du livre. C liquez ensuite sur P ro je ct links , puis sur le lien de ce projet. A C liquez sur la rubrique « Les découvreurs », puis répondez aux questions. ► À R om e, q u ’étaient les urinatores ? ► Ouelle est la différence entre un scaphandre rigide et un scaphandre autonom e ? ► O uand le scaphandre C ousteau -G agn an a -t-il été mis au point ?
B C liquez sur la rubrique « Les techniques », puis répondez aux questions. ► O ue sont le Rém ora, la Cyana et le Nautile ? ► Ouelles sont les techniques utilisées en archéologie sous-marine ? C C liquez sur la rubrique « La grotte C osquer », puis répondez aux questions. ► Où se trou ve-t-elle ? ► Pourquoi intéresse-t-elle les chercheurs ? D Vous voulez co ntacter des organism es s ’occupant d ’archéologie sous-m arine. ► Dans quelle rubrique du site cherchez-vous ? ► Ouels sont les quatre types d ’acteurs de la recherche ? ► O u ’est-ce que le GRAN ?
Le len d e m a in m a tin , S op h ie, Gaël e t Loïc r e g a r d e n t e n c o r e H © une fois la liste des tro is p erso n n es in stallées à l’H ôtel d es M a rées.
Nom : Pierre Lem arque Âge 2 8 ans Nationalité : fran çaise Profession : plongeur Chambre : 15
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— Tu crois vr a i ment que le voleur est parmi eux ? d e ma n d e Loïc. — Ça p a r a î t i nc ro ya b l e , m a i s S u r c o u f no us a a m e n é s à leur h ô t e l . J e c o n n a i s b i e n J o h n , il v i e n t c h a q u e a n n é e . Les d e u x a u t r e s s o n t n o u v e a u x . Apr ès le p e t i t - d é j e u n e r , j ’irai s ur le s i t e d es f ouil les pour leur p o s e r q u e l q u e s q u e s t i o n s . D i s c r è t e m e n t , bien sûr. — Et n ous ? d e m a n d e Sophie. — R e t o u r n e z à l'H ô te l d e s M a ré e s e t e s s a y e z d ’en s a v o ir un peu plus sur eux. Les t r o i s c o u s i n s d e s c e n d e n t d a n s la cui si ne. H é l è ne e s t en t r ai n de c o up e r un f a r b re t o n. — J ’ai p e n s é q u ’un g â t e a u vous f e r a i t plaisir. Mais, d i t es- mo i , vous ê t e s bi en m a t i n a u x pour des vacanc i e rs. .. — Pas de g r a s s e m a t i n é e 1 p e n d a n t que Gaël travail le ! répond Loïc. — Et le c o ff r e, alors ? d e m a n d e Hélène. — M a ma n, j e t ’ai d éj à dit que c ’é t a i t un s e c r e t ! Gaël boit r a p i d e m e n t son c h o c o l a t au lait, puis il se lève. — À plus tar d, j e vous t é l é p h o n e quand j ’ai du nouveau. Salut, m ’ma n. — Tu ne v e u x pas pr e ndre un b o u t de g â t e a u ? lui d e m a n d e - t elle. Mais Gaël e s t d éj à dehors. U n e d e m i - h e u r e pl us t a r d , q u a n d S o p h i e , Loïc e t S u r c o u f ar r i v e nt à l’ H ô te l d e s M a ré e s, le r é c e p t i o n n i s t e e s t de m a u v a i s e humeur . — Si vous ê t e s venus pour vous faire offrir une glace, c ’e s t raté.
1.
F a i r e la g r a s s e m a t i n é e : d o r m i r t r è s ta r d .
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ENQUÊTE À SÀÏNT-MAIQ La f e m m e de m é n a g e vi e n t de m ’a n n o n c e r q u ’elle e s t ma l a d e e t q u ’elle ne vi endra pa s a u j o u r d ’hui. J e me r e t ro u v e t o u t seul a ve c les c h a m b r e s à faire... Sophi e r é agi t t o u t de suite. — Nous a rri vons au bon m o m e n t , alors. Que diri ez-vous d’un coup de ma i n ? Loïc j e t t e un r e ga r d noir à s a cousi ne, m a i s s a pr o po s i ti on a d éj à é t é a c c e p t é e . — C’e s t v r a i m e n t gentil de v o t r e part. Cinq c l ie n t s s o n t déj à partis, j e vous laisse choi sir vo s clés. Sophi e a t t r a p e les cl és des c h a m b r e s 11, 13 e t 15. — On v a se débrouil ler a ve c ça. M a r c o C a n e t t i d o it a i m e r l’o r d r e c a r s a c h a m b r e e s t p a r f a i t e m e n t bi en ra ng é e . « Pour le m é n a g e , ç a va ê t r e rapide » p e n s e Sophie. Loïc fouille d an s les pl acards e t les tiroirs. Il e s s a i e de ne rien d é r a n g e r . Il s o u l è v e une pile de t e e - s h i r t s e t t r o u v e q u a t r e p a s s e p o r t s a v e c la m ê m e p h o t o : « M a r c o C a n e t t i , Al es s a nd r o Rivola, Enzo B or at t i e t U m b e r t o Piola. É t r an ge pour un arc héol ogue. . . » La c h a m b r e du F r a n ç a i s , P i e r r e L e m a r q u e , e s t n e t t e m e n t m o i n s b i e n r a n g é e . Le s o l e s t r e c o u v e r t de v ê t e m e n t s , de p r o s p e c t u s a v e c les h o ra i r e s des f e r r i e s au d ép a r t de Sai nt - Mal o, de c a t a l o g u e s de v oi t ur e s de luxe e t de feuilles du j o ur n al O uestF ra n c e . Sophi e prend la page des p e t i t e s a n n o n c e s : « On y t rouve s o u v e n t des c h o s e s i n t é r e s s a n t e s . » p e n s e - t - e l le . La t a b l e de la c h a m b r e de J o h n Davis e s t e n c o m b r é e 1 de livres d ’h i s t o i r e s u r les g u e r r e s m a r i t i m e s du XVIIIe s i èc l e e t sur les c o r s a i r e s . D an s un g r a n d c a h i e r , l' Anglais a f a i t de n o m b r e u x
1.
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E n c o m b r é : ici, re m pli de.
d e s s i n s au c r a y o n à p a p i er . Celui d ’un c o f f r e à d e u x s e r r u r e s a t t ir e l’a t t e n t i o n de Sophie. Elle le re copi e sur la page des p e t i t e s a n n o n c e s q u ’elle a prise. Loïc, lui, t r ou ve la c a r t e d’une cr êpe r i e au f ond d’un tiroir.
Mar.-Dim. : 11h / minuit
Fermé
le lundi
3, rue Chateaubriand, Saint-Malo
Tél. : 02 22 35 69 84
www.creperiemer.fr
X
Il e s t p r e s qu e l’h e u r e de d é j e u n e r e t les deux c ou s i n s d éc id en t d ’a l l e r y f a i r e un t o u r . À la c r ê p e r i e , S o p h i e c o m m a n d e u ne s o u b i s e , u n e g a l e t t e a v e c b e a u c o u p d ’o i g n o n s , e t L o ïc u n e c o m p l è t e , a v e c du j a m b o n , d e s œ u f s e t du f r o m a g e . S o u s la t abl e, S u r c o u f se t i e n t tranqui ll e. Ce pe nda n t , l orsque la s e r v e u se a pp o rt e les g a l e t t e s , il se m e t à grogner. — T ai s- t oi , S u r c o u f ! J e suis désol é, ma d emo i s e l l e, dit Loïc, il e s t e n c o r e un peu j e u n e et... — Avec un no m pareil, ça ne m ’é t o n n e pas ! « É t r an ge r é a c t i o n » p e n s e Sophie. « Plutôt m i gn o n n e » p e n s e Loïc. — Tu as r e m a r q u é ? d e m a n d e Sophie. — S e s y eu x bl eus ? Magni fi ques !
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— Non, s o n a c c e n t . Elle d o it ê t r e a n g l a i s e . Et t u a s vu s o n short ? — Ah, oui, il lui va t r è s bien. — Idiot ! La po che a rri ère e s t déchirée... — J ’e s s ai er ai de mi eux r e ga r d e r quand elle r e vi e nd r a à n ot r e tabl e. À la fin du r e p a s , c ’e s t m a l h e u r e u s e m e n t le p a t r o n qui leur a p p o rt e l’addition. — Deux g a l e t t e s e t deux b oi s s o n s : d i x- s e p t e u r o s c i nq u a n t e , s ’il vous plaît. — C’e s t moi qui t ’invite, dit f i è r e m e n t Loïc en t e n d a n t un billet de vingt euros au pat ron. Excusez - moi , v o tr e s e r ve u s e e s t part ie ? — Oui, elle ne se s e n t a i t pas bien e t j e lui ai dit de r e n t r e r chez elle. Il n ’y a pas b ea u c o u p de m o n d e ce midi, j e peux m ’en so r t i r t o u t seul. Une fois d a ns la rue, Loïc dit à s a c ou s i n e : — J e t r o u ve ç a ét range. . . La s e r v e u s e a va it l’air en f o r m e t o u t à l’heure. — J e crois pl ut ôt q u ’elle a eu peur que S u r c o u f ne la mo rd e . À m o n avis, elle e s t m ê lé e 1 à la disparit ion du co f fr e. — Tu crois ? Mais pourquoi s ’i n t ér e ss e r ai t- el l e à ce vieux tr uc ? j ’ai une idée : j e vais e s s a y e r de la r e t r o u v e r pour en savoi r plus. R e n d ez - v o u s c h ez Gaël en fin d’aprè s- mi di . Sal ut !
1.
Ê t r e m ê l é à q u e l q u e c h o s e : p r e n d r e p a r t à qu elq u e c h o s e , ê t r e impliqué.
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C o m p ré h e n sio n é c r ite e t o r a le DELF J
î
Écoutez atten tiv em en t l’en registrem en t du chapitre, dites si les affirm ations suivantes sont vraies (V) ou fausses (F), puis corrigez celles qui sont fausses. V 1
F
Un Anglais, un Italien et un Allemand logent à l'Hôtel des M arées.
2
Les trois cousins se lèvent très tard ce jour-là.
3
Loïc et Sophie font le ménage dans les chambres de l’hôtel.
4
Ils trouvent la carte d’une crêperie dans la chambre de John Davis.
5
La serveuse de la crêperie ne plaît pas du tout à Loïc.
6
Le bas du pantalon de la serveuse est déchiré.
7
Sophie invite Loïc à déjeuner.
8
Sophie et Loïc partent rejoindre Gaël à la plage.
QJ Q
Lisez atten tivem en t le chapitre, puis répondez aux questions. 1
Pourquoi le réceptionniste de l’Hôtel des M arées est-il en colère ?
2
Pourquoi Sophie prend-elle les clés des chambres 11, 13 et 15 ?
3
Qu’est-ce que Loïc trouve étrange dans la chambre de Marco Canetti ?
4
Qu’est-ce qui attire l’attention de Sophie dans la chambre de l’Anglais ?
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E n r ic h is s e z v o tr e v o c a b u la ire Placez les m ots proposés sur l’arbre généalogique. le cousin le père la sœ ur le grand-père la ta n te la cousine l’oncle la m ère la grand-m ère
Associez chaque expression à sa signification. 1 2 3 4 5 6 7 8
□ □ □ □ □ □ □ □
Être blanc comme neige.
a
Donner son accord.
Avoir la main verte.
b
Être optimiste.
Lancer un regard noir.
c
Être trompé.
Être un cordon bleu.
d
Rire en se forçant.
Donner le feu vert.
e
Être innocent.
Voir la vie en rose.
f
Savoir s ’occuper des plantes.
Rire jaune.
g
Bien cuisiner.
Être marron.
h
Regarder méchamment.
43
^
Complétez le dialogue en tre les deux cousins et la serveuse. 1
caillou
coffre
œuf
2
j ambon
chien
corsaire
3
tarte
galette
salade
4
vais prendre
vais acheter
vais payer
5
à chercher
à boire
à voir
6
vous apporte tout ça
vous j et te tout ça
m ’en vais tout de suite
— Vous avez choisi ? — Il y a un ( 1 ) ...................... dans la galette complète ? — Bien sûr ! Avec du ( 2 ) ........................et du fromage. — Alors, une ( 3 ) .......................complète. Et toi, Sophie ? — Je ( 4 ) ........................une soubise, avec beaucoup d’oignons. — Et ( 5 ) ...................... ? — Une bolée de cidre pour chacun. — Parfait. Je ( 6 ) .........................
^
Complétez le t e xt e avec les mots proposés. s ent iments oeuvre basse mort événements
écrite îles t o mbe écrivains vie reposer volonté
Il existe plusieurs ( 1 ) ...................... au large de Saint-Malo auxquelles on ne peut accéder qu’à pied et à marée ( 2 ) .......................... Sur l’une d’entre elles, appelée le Grand-Bé, se trouve la ( 3 ) ........................d’un célèbre écrivain français : François-René de Chateaubriand. Né à Saint-Malo en 1768 et mort à Paris en 1848, c ’est l'un des grands ( 4 ) ...................... du romantisme. Son ( 5 ) ........................la plus connue s’intitule M ém oires d'outre-tom be. Il l'a ( 6 ) ........................de 1 809 à 1841 et elle fut publiée après sa ( 7 ) .......................... Chateaubriand y raconte ses souvenirs de grands ( 8 ) ...................... , mais surtout, ses ( 9 ) ........................ personnels et ses réflexions sur la ( 1 0 ) ..........................À côté de sa tombe, on peut lire sur une plaque : « Un grand écrivain français a voulu ( 11) ...................... ici pour n’y entendre que la mer et le vent. Passant, respecte sa dernière ( 1 2 ) .......................... » 44
G ra m m a ire P a s s é ré c e n t, p ré s e n t p ro g re s s if, fu tu r p ro c h e On utilise le passé récent pour exprimer une action qui vient de se terminer. Formation : verbe venir + de + infinitif du verbe. Ma fem m e de m énage vient de m 'a nn on cer q u e lle e st m alade. On utilise le présent progressif pour exprimer une action qui est en train de se dérouler. Formation : verbe être + en train de + infinitif du verbe. Hélène est en train de couper un f a r breton. On utilise le futur proche pour exprimer une action qui se déroule dans un futur proche ou plus lointain (dans ce cas-là, on l’utilise surtout à l’oral) et pour exprimer des projets. Formation : verbe aller + infinitif du verbe. Pour le m énage, ça va être rapide. Conjuguez les verbes entre parenthèses au passé récent, au présent progressif ou au futur proche en fonction des indications en tre parenthèses. 1
Sophie et Loïc (déjeuner) ...................... à la crêperie. (Dans une heure)
2
Gaël (in te rro g e r)...............
3
Les cousins (se réveiller) ....................... ( Ily a cinq m inutes)
4
Gaël (étudier) ..................... . l’archéologie après son bac. (C’est son projet d ’études)
5
Marco Canetti (ranger)
6
S u r c o u f (aboyer) ............... ......sous la table. (M aintenant)
les plongeurs. (En ce m om ent)
...................sa chambre. ( Ily a d ix m inutes)
P ro d u ctio n é c r ite e t o ra le DELF H Décrivez votre cham bre en quelques phrases. D E L F ^ V o u s déjeunez dans un restau ran t. Imaginez le dialogue avec la serveuse.
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La gastronomie bretonne Les crêpes sucrées Les crêpes font partie de la culture bretonne. En Bretagne, il existe de nombreuses crêperies où l'o n p eu t en m an ger avec tou tes sortes d'accompagnements. Voici une recette, simple et p as ch ère, p o u r d es crêp es su crées qui peuvent se déguster à n'im porte quel moment mm
de l'année et de la journée...
Ingrédients
Préparation (10 minutes)
(pour une vingtaine
Cassez les œ ufs (blancs et jaunes) dans un saladier. B a tte z -le s . A jo u te z p ro g re s s iv e m e n t le la it et la farine. Battez le to u t ju s q u ’à obtenir une pâte bien lisse (on peut le fa ire à la m ain, m ais le ba tte u r é le c triq u e e s t c o n s e illé ). C e rta in e s p e rs o n n e s ajoutent de la fleur d ’oranger ou de la bière dans la pâte. Mais ça, c ’est selon les goûts de chacun !
de crêpes)
G oeufs i 60 g de far ire. un litre de tait une. p irc e e de. se!
Cuisson (2 à 3 m inutes par crêpe) Frottez une poêle avec un peu d ’ huile. Versez un peu de pâte dans la poêle. Tournez la poêle afin de répartir la pâte. Réglez la plaque sur feu vif. Lorsque la crêpe se détache fa c ile m e n t, to u rn e z-la . Laissez-la cuire une à deux m inutes (attention à ne pas la faire brûler I). Toutes les idées de garniture pour déguster les crêpes sont les bienvenues : du beurre, du sucre et du ju s de citron, de la confiture, du chocolat fondu, du Nutella, etc. La boisson favorite des bretons pour accom pagner les crêpes est le jus de pom m e ou le cidre doux. On boit ce dernier dans des bols (on ne dit d ’ailleurs pas un verre de cidre mais une bolée de cidre). Pour ceux qui préfèrent le salé, il suffit de faire la pâte avec de la farine de blé noir (sarrasin). On obtient alors les fam euses galettes, qui se m angent avec du jam bon, des œufs, du from age, des oignons, du beurre salé...
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Le far Le far est un gâteau traditionnel breton. Il existe sans doute autant de recettes que d 'h abitan ts ! En voici une, qui vient d'une île de Bretagne appelée Molène.
Ingrédients
Préparation (15 minutes)
(pour une dizaine d ép arts) ^ œups
Frottez un plat allant au fo u r avec un m orceau de b e u rre . Les p lu s g o u rm a n d s p re n n e n t un p la t rectangulaire car ils adorent m anger « les coins ». P réchauffez le fo u r à 2 1 0 degrés (therm ostat 7), C assez les œ ufs et m é la n g e z -le s d a n s un bol. Ajoutez lentem ent le lait, la farine et le sucre. Battez le to u t pour obtenir une pâte homogène. Versez la pâte dans le plat beurré.
Z 6 0 q de sucre 4 0 0 q de fa rin e un lit r e de la it
On peut ajouter des pruneaux ou des raisins dans la pâte (certains bretons disent q u ’il n ’y en a pas dans la vraie recette...). Ils peuvent avoir été préalable m en t tre m p é s p e n d a n t une heu re dans du th é (pensez à e n le v e r les noyaux des pruneaux). On les Incorpore dans la pâte ou on les dépose au fond du plat.
Cuisson (environ une heure) Enfournez le plat et laissez cuire pendant une heure environ. Vérifiez la cuisson au bout de trente-cinq m inutes et, au besoin, baissez un peu la tem pérature. Lorsque le dessus du far est bien doré... c ’est prêt ! On peut m anger le far chaud ou froid. S’il reste du far à la fin du repas : gardez-le pour le lendem ain. Faltes-le alors réchauffer à la poêle en petits m orceaux dans du beurre et du sucre, c ’est délicieux ! Un autre gâteau traditionnel breton s ’appelle le kouign-amann, ce qui veut dire gâteau de beurre en breton. Il porte bien son nom car il est très riche en beurre... salé !
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Le k ig a r f a r z Cette recette est un plat unique à base de viande, de légumes et de far breton. K ig ar fa r z v eu t dire viande et fa r en breton.
Ingrédients (pour 8 personnes) GOO g de p a le tte de p o re
2 poireaux
3 0 0 g de la rd C w é 3 0 0 g de viande de boeuf
2 navets G pommes de te r r e
un chou 2 oignons
Les ingrédients pour le f a r sont le s mêmes cpie ûeux. donnés dans la re c e tte du fa r.
4 ea rottes
Préparation (30 m inutes) Placez la viande dans une grande casserole rem plie d ’eau. Commencez la cuisson à feu m oyen. Découpez les légum es en gros m orceaux. Préparez la pâte du far. M ettez la pâte dans un sac en toile. Fermez la toile avec de la ficelle de cuisine.
Cuisson A près une d e m i-h e u re de cuisson de la viande, ajoutez le sac en toile et les légum es dans le faitout. Laissez cuire environ deux heures. Servez dans des assiettes creuses en plaçant un m orceau de viande, du bouillon et du far ém ietté. On peut recouvrir le tout d'une sauce (appelée lipig en Bretagne) faite de petits m orceaux d ’échalote fondus dans du beurre. La Bretagne étant une région m aritim e, les plats à base de poissons, fruits de mer et coquillages sont égalem ent très appréciés.
48
C o m p ré h e n sio n é c r ite Q
Lisez a tten tiv e m en t le dossier, puis cochez la bonne réponse. 1
Dans la pâte à crêpes, il y a a
2
3
! ~] des oignons,
c
□
6
□
b
j
c
IJ
au four. | dans une poêle, dans une grande casserole.
Les galettes sont faites avec de la farine de blé ¡'
blanc.
b
'
! jaune,
c
j
| noir.
Le far est □
une soupe,
b □
un gâteau,
c
un plat à base de poisson.
□
Les raisins ajoutés à la pâte du far ont trempé dans du
J
a
|
b
i]
vin.
c
[J
thé.
lait,
Le far que l’on mange avec le kig a rfa rz est cuit dans un sa a
■
du sucre.
Les crêpes se cuisent a
a
5
de la farine.
b
a
4
J
1 ! plastique,
b □
en toile,
c
en papier.
□
-----------------------------------------------------49
Il e s t d i x - h u i t h e u r e s t r e n t e q u a n d le s t r o i s c o u s i n s se r e t r o u v e n t d a n s la c h a m b r e d e G a ë l. C h a c u n r a c o n t e s e s d é c o u v e rte s de la jo u rn é e . — Jo h n Davis n ’a p as o u v e rt la b ou ch e une seu le fo is, d it Gaël. Il a v a i t l’a i r t r è s n e r v e u x . P a r c o n t r e , le s d e u x a u t r e s o n t b eau co u p ri. — M a r c o a d e s f a u x p a s s e p o r t s , P i e rr e r ê v e de v o i t u r e s de s p o r t e t J o h n d es s i n e des c o f f r e s sur un cahi er, r a c o n t e Sophie. — Elle s ’appelle J a n e Sidva, dit Loïc. Elle e s t s u p er - s y m p a . Elle a 18 a n s e t elle t r avail le à la c r êp e r i e t o u t le mo i s de juillet. Sophi e a t t e n d la suite, m a i s Loïc s e m b l e un peu a b s e n t . — Tu n ’oubl ies rien ? — Quoi ?
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RDV MINUIT GRAND JARDIN — Ben, q u ’on a t r ou v é s o n n o m sur une c a r t e de la c r êp e r i e d a n s la c h a m b r e de J o h n Davis, qu e la p o c h e de s o n s h o r t e s t déc hi rée, q u ’elle e s t angl ai se e t que S u r c o u f a g ro gné qua nd elle s ’e s t a p p r o c h é e de nous ! — S i m p l e s c o ï n c i d e n c e s . . . El l e n ’a i m e p e u t - ê t r e p a s l e s c o r s a i r e s f ra nç a i s . — Tu parl es ! s ’écrie Gaël. J e crois qu’on e s t sur la b o nn e pi ste ! Vo us a ve z r e m a r q u é que Si dva e s t l’a n a g r a m m e de Davis ? J e parie q u ’ils se c o n n a i s s e n t t ou s les deux. — Ouais, p e u t - ê t r e , m a i s j e cr oi s s u r t o u t que j e lui plais, dit Loïc. — À table ! C’e s t Hé l è ne qui les appelle pour le dîner. S on mari, R en é, a r a p p o r t é de la p ê c h e d e s f r u i t s de m e r : c r e v e t t e s , m o u l e s , b i g o r n e a u x e t bulots. Sophi e e t Gaël e m b r a s s e n t leur oncl e q u ’ils n ’a v a i e n t pas e n c o r e vu. Quand ils é t a i e n t peti ts, ils l’a p pe l ai en t o n c le lu m iè re à c a u s e de s o n a n c i e n n e p r o f e s s i o n : g a r d i e n de phare. P en d a n t le dîner, Hélène e t s o n mari d i sc ut en t , Gaël e t Sophi e p e n s e n t a ux indices 1 q u ’ils o n t d é c o u v e r t s e t Loïc rê ve de J an e. — Ça y est , j ’ai t r ou vé ! Tous les r e ga r d s se t o u r n e n t v e r s Gaël. — Davis ! J e s avai s que ce n o m m e disai t quel que cho se . C’e s t celui du cap i t a i ne du b a t e a u L e D ra g o n ! — P a r f o i s , j ’ai du mal à s ui vre les h i s t o i r e s de m o n fils, dit René. — E xc u se z - n o u s. Il f a u t a b s o l u m e n t q u ’on y aille ! Gaël se lève e t e n t r a î n e se s c o usi ns a v ec lui.
1.
Un i n d ic e : sig n e qui ind iq ue q u e lq u e c h o s e .
51
ENQUÊTE À SAINT-MALO — Vous allez où ? — On a un r e n d e z - v o u s à un f e s t - n o z 1 a v e c d es a m i s . On ri sque de r e n t r e r t a r d c e t t e nuit, ne vous inqui ét e z pas. — Tu ve u x s a n s d o ut e dire t ô t demai n mat in, le corrige Hélène. Une f oi s d an s la rue, Gaël s ’explique : — V o u s v o u s s o u v e n e z q u e l’u ne d e s é p a v e s e s t ce l l e d ’un b a t e a u appelé La D a u p h in e ? Il s ’e s t é c h o ué le 11 d é c e m b r e 1 7 0 4 a lo r s q u ’il r a m e n a i t à S a i n t - M a l o un b a t e a u a n gl a i s q u ’il a v a i t c a p t u r é . Eh b i en , c e n a v i r e , c ’e s t L e D ra g o n e t s o n c a p i t a i n e s ’appe l ai t Charles Davis. — Et alors ? d e m a n d e Loïc. — Ça f a it une co ï n c i de nc e de plus, répond Sophi e à la pl ace de son cousin. — Et trop, c ’e s t t r op ! co nc l u t Gaël. Il f a u t a b s o l u m e n t q u ’on parl e a ve c J o h n Davis. Allons à son hôtel ! L o r s q u ’ils e n t r e n t d a n s l’H ô te l d e s M a r é e s , les t r oi s c o u s in s a p e r ço i v e n t Pierre e t Marco. Ils s o n t au b a r en t r a i n de boire un v e r r e . Gaël les sa l u e e t leur d e m a n d e s ’ils s a v e n t où se t r o u v e John. Les d e u x h o m m e s r é p o n d e n t q u ’ils ne l’o n t pa s vu e t q u ’ils do i ve nt aller s e c o u c h e r c a r ils pl on ge n t t ô t le l end e mai n mat i n. Mar co e t P ie rr e se lè v e n t e t m o n t e n t d a n s leur c h a m b r e . Quelques i n s t a n t s plus t ar d, un t é l é p h o n e p o rt a b l e s o n n e sur le c o m p t o i r du bar. Gaël r e c o n n a î t la so nn eri e. — L’h y m n e italien, il n ’y a que Marco pour a voir une s o nn er i e pareille ! Il prend le portable, regarde l’éc r an e t lit : « Nouveau m e s s a g e ».
1.
52
Un f e s t - n o z : f ê t e b r e t o n n e t r a d i t i o n n e l l e .
-
— Et s ’il a v a i t o u blié de m e t t r e un m o t de p a s s e ? d it-il en a p p u y a n t su r plusieurs to u c h e s . Bingo ! Gaël m o n t r e le m e s s a g e à se s cou sin s.
Les t r o i s j e u n e s s o r t e n t r a p i d e m e n t de l’h ô te l. Il e s t v in g td eu x h e u r e s . Il a c o m m e n c é à pleu voir e t le v e n t s ’e s t levé. Ils d é c i d e n t de p a s s e r c h e z G a ë l p o u r p r e n d r e d e s v ê t e m e n t s ch au d s. La nuit va ê t r e longue...
Minuit m o in s vingt. — Quel v e n t ! dit Loïc. C’e s t pas un t e m p s à m e t t r e un m arin en m e r ! — Et quelle idée de se d o n n e r re n d e z -v o u s à m inu it d a n s un ja rd in ! — Ça m e rappelle quand on é t a i t p e tits, dit Sophie. On jo u a i t s o u v e n t ici, d an s le Jard in des P e t its Murs. Minuit m o in s dix. — Vous vo yez qu elque c h o s e ? d e m a n d e Sophie. — Non, rien. On s e r a it m ieu x au f e s t -n o z ... Minuit. — Chut ! m u rm u re Gaël. Plus un m o t. Toi non plus, Su rcou f. Minuit dix. — Mais q u ’e s t - c e q u ’ils f o n t ? Ils d e v r a ie n t ê t r e là depuis dix m in u te s !
53
Minuit quinze. — T ’e s sû r q u e c ’e s t là ? d e m a n d e Loïc. C’é t a i t quoi d é jà le m essage ? — R e n d e z -v o u s m in u it Grand Jard in . — Il e s t pas s p é c i a le m e n t grand, ce ja rd in , r e m a r q u e Sophie. Gaël se lève d’un bond. — Quel idiot ! Et dire que m o n p è re é t a i t g ard ien de p h a re ! V en ez, su iv e z-m o i ! S a n s c o m p r e n d r e , Loïc e t S o p h ie s u iv e n t leur co u sin qui les e n t r a în e sur les r e m p a r t s . Le v e n t e t la pluie s o n t de plus en plus f o r t s . G aël p o in te son ind ex v e r s la m er. — Là, la lum ière d a n s le ph are. — Pour un p h are, c ’e s t n o rm a l, dit Loïc. — Non, pas la balise, en d es s o u s ! Y ’a p e r s o n n e d an s le phare, y ’a pas de ra iso n q u ’il y ait de la lu m ière, répond Gaël. — Et a lo rs ? — J ’ai co m p ris, dit Sophie. Le re n d e z -v o u s e s t là -b a s, d ans le p h a re du G rand Jard in ! — F au t y aller ! hurle Gaël. — En p le in e nuit, a v e c une m e r c o m m e ç a ? d e m a n d e Loïc. C’e s t de la folie ! — On n ’a p a s le c h o i x . Moi, j ’y v a i s . C e u x qui v e u l e n t m e su iv e n t ! Les tr o is co u sin s se p r é c ip ite n t au c e n t r e n autiq ue. Gaël enlève la b â c h e 1 de so n d é riv e u r e t d is t r ib u e les g ile ts de s a u v e t a g e . M êm e S u r c o u f a d ro it au sien. Loïc h é s ite à partir. — On f e r a i t m ieu x de prévenir... Mais G aël e t So p h ie ne l’é c o u t e n t p a s e t p o u s s e n t le b a te a u
1.
54
U n e b â c h e : g r a n d e t o i l e e n t is s u i m p e r m é a b l e .
ENQUÊTE À SAINT-MALO ju s q u ’à la m er. Loïc ne v e u t p as a b a n d o n n e r se s d eu x co u sin s et m o n t e à bord a v a n t q u ’il ne so it tr o p ta rd . Une fois sur le b a te a u , Gaël h isse les voiles e t m e t le cap su r le p h are, qui e s t à environ cin q k i l o m è t r e s de la p lage. « De jo u r , a v e c une m e r c a lm e , ce s e r a i t un v é r it a b le plaisir » p e n s e Loïc. « Mais de nuit a v e c une m e r d é c h a în é e c o m m e ça, c ’e s t l’e n f e r ! » L es v a g u e s f r a p p e n t v i o l e m m e n t la c o q u e 1 du b a t e a u e t ris q u e n t à c h a q u e i n s t a n t de le fa ire ch avirer. Après une d e m i-h e u r e d’e f f o r t s e t de lu tte c o n t r e la m er, ils ne s o n t plus q u ’à q u elq u e s m è t r e s du phare. — On n e r é u s s i r a j a m a i s à a c c o s t e r 2, hurle Loïc, la m e r e s t tr o p d é m o n t é e ! — P ren d s la b a rre , ré p o n d Gaël, e t a p p r o c h e - to i le plus près possible. J e vais s a u t e r su r le ro ch e r. — Tu n ’y a r r iv e r a s ja m a is , il f a u t r e n t r e r au p o rt ! Mais G aël n ’é c o u t e pas son co u sin e t r e jo in t l’a v a n t du b a te a u . Soph ie v e u t l’e m p ê c h e r de s a u t e r e t s ’a c c r o c h e à sa ja m b e . — A rr ê te , tu v a s t e t u e r ! Sou dain , une v ag u e é n o r m e so u lèv e le b a te a u e t le r e to u r n e c o m m e une c rêp e . Les tr o is co u sin s e t S u rco u f, j e t é s p a r-d e s s u s bord, d is p a r a is s e n t d a n s les e a u x s o m b re s .
1.
U n e c o q u e : p a r t i e du b a t e a u en c o n t a c t a v e c l’eau.
2.
A c c o s t e r : a p p r o c h e r un b a t e a u le lon g d ’un quai.
I C o m p ré h e n sio n é c rite e t o ra le DELF ¡Hj Lisez atten tivem ent le chapitre, puis cochez la bonne réponse. Qui dessine des coffres ? a
Q
John Davis,
b
j
c
|__| On ne sait pas.
| Marco Canetti,
Quel métier exerçait le père de Gaël ? a
| ] Pêcheur.
b
Q On ne sait pas.
c
|
|Gardien de phare.
Qui était Charles Davis ? a
Q
b
|
c
Le capitaine du bateau Le Dragon.
J
Q
Le père de John
Davis,
On ne sait pas.
Qui rencontrent les trois cousins au bar de l’hôtel ? a
j
b c
|John et Marco. Pierre et Marco,
~ ] John et Pierre.
Que donne le SMS reçu par Marco Canetti ? a
|~ |Un rendez-vous,
b
J Des nouvelles de sa mère,
c
q J On ne sait pas.
À quelle heure les trois cousins arrivent-ils dans le jardin ? a
Q
23h40.
b
Q
23h20.
c
Q
00h40.
Qu’est, en réalité, le Grand Jardin ? a
Q
b
[^
c
|
Un square, Un phare, | Un hôtel.
57
^
Associez chaque fin de phrase à son début. 1 2 3 4
o
Marco Canetti possède ] René a rapporté [ | Sophie se remémore
a
tom bent à l’eau.
b
le rendez-vous est dans le phare.
c
à monter dans le bateau.
d
anglaise.
5
] Loïc hésite
e
des fruits de mer.
6
] Gaël comprend que
f
des faux passeports.
g
ses souvenirs d’enfance.
7
m
|] Jane Sidva est
| 1 Les trois cousins
Écou tez a tte n tiv e m e n t l’e n re g istre m e n t, puis associez chaque description à la photo correspondante.
58
f-slÉÉfc.
Û,
HHH é RGb b h b m k m i
E n ric h is s e z v o tre v o c a b u la ire Q
@
Rem ettez les lettres dans l’ordre pour trou ver les m ots correspondant aux définitions. 1
n. f. Masse d’eau soulevée par le vent ou les courants. (auegv)
2
n. m. Roche composée de petits grains d’origine variable. (elasb)
3
n. f. Espace de terre entouré d’eau, (/ef) ......................................................
4
n. m. Animal aquatique possédant des nageoires. (nsiposo)
5
loc. Nom donné à l’ensemble des crustacés comestibles. (stufri ed rme)
6
n. f. Appareil ém etta n t des signaux pour guider les navires. (isable)
7
n. f. Objet flottant. (éebuo) ................................................................................
8
n. m. Masse de pierres. (hroecr) ......................................................................
Le langage des SMS utilise la phonétique et les abréviations et supprime des m ots pour occuper le moins de lignes possible. À votre avis, que veulent dire ces SMS ?
Ü IÉ É IÉ M É 1
bjr, ke fé tu dem i? H ril a fér
ü 2
Slt, koa 2 9 chez toi? On c pa vu depui lgtps.
m
11
3
ou é le kofre ? c toi ki la pri ?
4
j t M
59
G ra m m a ire L e u r ou le u rs ? • Leur, pronom personnel complément d’objet indirect, est le pluriel de lui. Il est invariable. Gaël lui raconte ses découvertes, (à Sophie) -»• Gaël leur raconte ses découvertes, (à Sophie et Loïc) • Leur, adjectif possessif, est le pluriel de son, sa, ses. Il s ’accorde en nombre. Il pleut, ses cheveux sont trempés. (les cheveux de Sophie) ->■ Il pleut, leurs cheveux sont trempés, (les cheveux des cousins) • Les leurs, pronom possessif, est le pluriel de le sien, la sienne. Il s’accorde en nombre. Un téléphone sonne, mais le sien est coupé, (le téléphone de Gaël) ->■ Mais les leurs sont coupés, (les téléphones des trois cousins)
Q
Q
Cochez la bonne réponse. 1
Hélène a ^
leur b I j leurs prépare des fruits de mer.
2
Ce ne sont pas mes clés ! Ce sont a | J le leur, b
] les leurs.
3
Mes parents vivent en Bretagne, a r ! Les leurs b
|Le leur aussi.
4
a 1~| Leur b | j Leurs père est gardien de phare.
Mettez les phrases au pluriel. 1
Elle a mis ses b o tte s ..............................................................................................
2
II lui donne sa crêpe.........................................................................................
3
C’est la sienne..........................................................................................................
4
Son bateau coule....................................................................................................
P r o d u c tio n é c rite et o rale « Les trois cousins et Surcouf, jetés par-dessus bord, disparaissent dans les eaux som bres. » Que va-t-il leur arriver ? À vos stylos...
60
«««
Le jo u r v ie n t à pein e de se lev er lorsq u e Gaël o u v re les y e u x . Il e s t tre m p é e t il a fro id . Il re g a rd e a u to u r de lui e t re c o n n a ît la p ièce p rin cip ale du p h a re du G rand Jard in . Il y e s t so u v e n t venu a v e c son p è re . Que fa it-il là ? Il se so u v ie n t de la t r a v e r s é e en b a te a u , de la m e r d éch a în é e , de la vag u e qui les a re n v e r s é s e t p u is... plus rien . Il e ss a ie de se lev er, m ais se s p ied s e t se s m ain s s o n t a t t a c h é s a v e c d e s c o r d e s . À c ô t é de lui, S o p h ie e t L o ïc r e tr o u v e n t eu x au ssi leu rs e s p rits . — Qu’e s t - c e qui s ’e s t p a s s é ? d e m a n d e Sophie. — J e n e s a i s p a s , r é p o n d G a ël. Q u e lq u ’un n o u s a r e p ê c h é s . C’e s t la b o n n e nouvelle. -- M a is o n n o u s a a u s s i a t t a c h é s c o m m e d e s s a u c i s s o n s , réplique Loïc. Ça, c ’e s t la m a u v a ise nouvelle. — Et S u r c o u f ? Il e s t où ? — Aucune idée.
61
ENQUÊTE À SAINT-MAIQ — Chut, é c o u t e z ! Des voix s ’é l è v e n t d e rr iè r e une p o rte . Gaël r e c o n n a ît ce lles de Jo h n , M arco e t Pierre. — Au m oins, on e s t fix é s : to u s nos s u s p e c ts s o n t dans le coup ! — Qu’e s t - c e q u ’on v a fa ir e ? d e m a n d e Sophie. Sou dain, la p o r t e s ’ouvre. — J a n e , s ’é c rie Loïc, m ais q u ’e s t - c e que tu f a is là ? — Tu a s volé le c o f f r e ! l’a c c u s e Sophie. S u r c o u f t ’a re co n n u e . — Où e s t m o n chien ? crie Gaël. M a is J a n e n ’a p a s le t e m p s de r é p o n d r e . On la p o u s s e à l’in té rie u r de la pièce. Elle au ssi a les pieds e t les m a in s a t t a c h é s . J o h n D a v is a p p a r a î t à s o n t o u r . M a r c o e t P i e r r e s o n t j u s t e d e rr iè r e lui. Ils lui d o n n e n t un g rand coup d a n s le dos e t l’Anglais t o m b e à te r r e . S a j a m b e s a ig n e e t il a les pieds e t les m a in s liés. — Voilà une b elle b r o c h e t t e , dit Pie rre. — Où e s t m o n ch ien ? d e m a n d e Gaël. — E s t i m e z - v o u s h e u r e u x d ’ê t r e en vie, t o u s le s t r o i s . S a n s nous, vous s e r ie z à dix m è t r e s so u s l’eau en ce m o m e n t . — C ’e s t là q u e d o it ê t r e t o n c h i e n , d it l ’I t a l i e n . Il s e r t de n o u rr itu re au x p o isso n s. — E sp è ce de... — Ça s u f f it ! dit P ierre. On a du b o u lo t. Inutile de p e rd re du te m p s . Nous a v o n s e n c o r e q u e lq u e s c o u r s e s à f a ir e d an s La D a u p h in e . En su ite, on s ’o c c u p e de vous et... adieu S a in t-M a lo ! Ils c la q u e n t la p o r t e e t s ’en v o n t d an s un g rand é c la t de rire. Les cinq p riso n n ie r s e s s a i e n t de d é f a ir e leurs liens. Im p ossible ! Les n œ u d s s o n t tr o p s e r r é s . G aël in te r r o g e les d eu x Anglais. — Vous pouvez p e u t - ê t r e nous r a c o n t e r ce que vous f a it e s ici... — Je suis d éso lé, Gaël, c ’e s t de m a f a u t e , rép o n d Jo h n Davis. Ma fille et...
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ENQUÊTE À SAINT-MALQ — V o t r e fille ? M ais p o u rq u o i v o u s v o u s c a c h e z s o u s d e u x n o m s d i f f é r e n t s , D avis e t S id v a ? Et p o u rq u o i c e r e n d e z - v o u s a v e c c e s e s c r o c s *? C’e s t J a n e qui contin u e. Elle explique qu ’ils s o n t les d e sc e n d a n ts de C harles Davis, le c a p it a in e du n avire Le D ra g o n . — J ’en é t a is sû r ! dit Gaël. — En 1 7 0 4 , Le D ra g o n a é t é c a p tu ré p ar L a D au p h in e . C ertain s m a rin s a n g la is o n t é c h a p p é au n a u f r a g e e t o n t ré u ssi à re v en ir dans leur pays. Pour expliquer la d é f a it e de leur navire, ils o n t fa it c o u r ir le b r u it q u e le c a p i t a i n e é t a i t un t r a î t r e 2 e t q u ’il a v a i t vendu son b a te a u e t s e s h o m m e s aux F ra n ça is. Davis tr a n s p o r t a i t a v e c lui un co llier de la fa m ille ro y a le qu e p e r s o n n e n ’a j a m a i s revu. Notre fam ille e s s a ie de ré ta b lir la v ér ité depuis pre sq u e trois c e n ts ans. Le c o f fr e que tu a s trou v é lui a p p a r te n a it. — C o m m e n t le s a i s -t u ? — Mon p ère é t a i t là quand tu as r e m o n t é le c o f f r e de l’épave. Le b l a s o n 3 de n o t r e f a m i l l e e s t g r a v é d e s s u s . On p e n s e q u ’il c o n t i e n t des d o c u m e n t s qui p e u v e n t s a u v e r l’h o n n e u r de n o tr e a n c ê t r e . Nous e s p é r o n s au ssi tr o u v e r le collier. — C’e s t toi qui m ’as a s s o m m é e t qui as volé le c o f f r e ? — Non ! Mon p è r e m ’a v a i t d e m a n d é de t e su rv eiller. J ’é t a is c a c h é e lo rsq ue M arco t ’a a s s o m m é . — Merci pour to n aide ! — Tu é t a is j u s t e évan ou i. J ’ai suivi M arco ju s q u ’à la plage. Il a pris une b a rq u e en d ire ctio n du p h a re pour y c a c h e r le c o ffr e .
1.
Un e s c r o c : p e r s o n n e m a l h o n n ê t e .
2.
Un t r a î t r e : p e r s o n n e qui en t r o m p e u n e a u t r e .
3.
Un b l a s o n : d e s s i n qui s y m b o l i s e u n e ville ou u n e fa m ille .
PRISONNIERS.. — C’e s t à ce m o m e n t - l à q u ’il a dû pe rd re le pull qui a p e rm is à S u rc o u f de r e tr o u v e r sa t r a c e , in t e r v ie n t Sophie. Mais pourquoi vous n ’avez pas p réven u la police ? C e tt e fois, c ’e s t le pè re de J a n e qui répond. — J ’ai c h e r c h é ce c o f f r e t o u t e m a vie ! Alors, j ’ai p ro p o sé à ces e s p è c e s de b a n d it s de l’a c h e t e r . C’e s t pour ç a qu e n o u s a v io n s r e n d e z - v o u s ici. M ais ils o n t pris n o t r e a r g e n t e t o n t g a r d é le c o ffr e . — Chut ! dit Gaël. V ous avez e n te n d u ? On g r a t t e à la po rte. — Oui, on dirait des g é m i s s e m e n t s , répond Sophie. — C’e s t S u rc o u f ! hurle Gaël. Le chien ab o ie e t e s s a ie d’ouvrir la p o rte a v ec s e s p a t te s . — Il n ’y a rriv e ra ja m a is , dit J a n e . — Tu o u b l ie s q u ’il p o r t e le n o m d ’un t r è s c é l è b r e c o r s a i r e f r a n ç a is , répond Gaël. Q uelqu es i n s t a n t s plus ta r d , S u r c o u f ré u s s it à ouvrir la p o rte. Il s a u t e su r G aël e t lui lè ch e le v isa g e . Il e s t t r e m p é , m a is bien vivant ! Il mord ensu ite les liens de Gaël e t des a u tre s prisonniers, m ais lo rsq u ’il a p e r ç o it J a n e , il se m e t à g ro gner. — Elle e s t a v ec nous, dit Loïc. — j ’a t t e n d s de v o ir le c o n t e n u du c o f f r e p o u r en ê t r e sû r, ré plique Gaël. — Tu n o us crois pas ? — J e n e s a i s p a s e n c o r e . Moi a u s s i , j ’e s p è r e q u e c e c o f f r e c o n t ie n t des in d icatio n s sur m e s a n c ê t r e s . — M a in te n a n t, ils v o n t se d isp u ter pour des p ap iers vieux de tr o is siècles ! soup ire Loïc. J o h n D a v is i n t e r v i e n t e t d e m a n d e à c h a c u n de g a r d e r s o n c a l m e . Il e s s a i e de s e le v e r , m a i s s a j a m b e le f a i t s o u f f r i r et,
65
ENQUÊTE À SAINT-MALO a p r è s s e u le m e n t d eu x pas, il s ’éc ro u le sur le sol. J a n e se p récip ite v e r s lui. — Ça va aller, la r a s s u re John , ce n ’e s t pas g ra n d -c h o s e . Le plus g rave, c ’e s t que j e ne pourrai j a m a i s r a t t r a p e r M arco e t Pierre. — On v a s ’en o c c u p e r , dit G aël. Il f a u t les r e t r o u v e r a v a n t q u ’ils n e q u i t t e n t S a i n t - M a l o . Ils o n t d it q u ’ils p a s s e r a i e n t à l’ép ave, ils d o iv e n t e n c o r e y ê t r e . Je vais n a g e r ju s q u e là - b a s pour e s s a y e r de les re te n ir. P e n d a n t ce te m p s - là , ap p elez les s e c o u r s ! — Com m ent ? — D ans la salle de c o n trô le , vous d evriez tr o u v e r une radio. Il y a une t r o u s s e de s e c o u r s aussi. — Et toi ? C o m m e n t e s t - c e que tu vas aller ju s q u ’à l’ép av e ? — Q uand il é t a i t g ard ien de phare, m o n p è re a v a it installé un placard a v ec du m a t é r ie l de plon gée. Il e s t v érifié à ch a q u e v isite du p h a re. J e vais c e r t a i n e m e n t y tr o u v e r une c o m b in a is o n à m a taille. — Je vien s a v e c toi, dit Ja n e . — Non, c ’e s t tro p d a n g e reu x . — C’e s t une e x c e l le n t e plong eu se, dit so n père. Et quand elle a d écid é quelque ch o se ... — D ans ce ca s -Ià , ne p e rd o n s pas de te m p s ! Il f a u t fa ire vite !
66
C o m p ré h e n sio n é c rite e t o ra le DELF
Écoutez atten tivem en t l’enregistrem ent du chapitre, puis cochez la bonne réponse. 1
Lorsque Gaël sont
2
c Q
Les trois
a ^
se réveille b Q
trempés d Q j secs a Q
s ’endort,
et il a
e | j] chaud, f | "] froid.
cousins b | j frères ont les
d ' ~~] visages
et les
e Q
ses vêtem ents
c
bras f Q mains
| | pieds g Q 1 libres,
h |_ | attachés. 3
Jane et John sont pas
4
5
a \J
Le
a j H médecin b J j capitaine
c
ancêtre d i J ami
Marco a
7
a \~2 em mené b □ c Q
Jane est une
Lorsque Gaël sont
du bateau LeDragon est un
assom m é
Gaël dans la salle des
coffre, d I ] collier.
c ( j délivrer, d
a
j os b jJ
liens
des prisonniers
J attacher.
a | ^ excellente b
d | ] plongeuse 8
ne
de John Davis.
Surcouf réussit à mordre les et à les
c Q sont d
des complices de l’Italien et duFrançais.
Corsaires et a volé le 6
Canetti b [ | Davis
_ j mauvaise
c j
sauteuse
sous-marine. a 1 H ouvre b
| ferm e
la porte, Marco et Pierre
c j _ J là. d | partis.
Dites quel(s) personnage(s) du chapitre se cache(nt) derrière chaque affirm ation. 1
Ils ont été repêchés dans la mer.
2
II voulait acheter le coffre.
3
Ils pillent les épaves.
67
4
On leur a attach é les mains.
5
II est blessé.
6
II grogne en apercevant Jane.
7
II était gardien de phare.
8
Surcouf a trouvé son pull sur la plage.
E n ric h is s e z v o tre v o c a b u la ire Trouvez le nom de chaque nœud en vous aidant des indices entre parenthèses, puis remplissez la grille de m ots croisés. Horizontalem ent
V erticalem ent
4
Nœud en (quatre fo is deux).
1
5
Nœud de (elle donne du lait).
Nœud de (il attrape des poissons).
2
Nœud de (matériau de certains bateaux).
Nœud de (animal aux grandes oreilles).
3
Nœud de (un fauteuil sans bras).
6
3
1
2
□ □ □
□ □ □
□ □ * n n n n n □ □ □ □ □ □ □ □ 68
□
Q Associez chaque m ot à sa définition.
un boulot
e
un placard
une corde
f
une indication
un collier
g
des nœuds
la défaite
h
un pull
1 __| On y range ses affaires. 2
Avec elle, on peut attach er des prisonniers, mais aussi sauter.
3
|_ ] C’est un travail.
4
|
5
j_ ] Elle revient au perdant.
6
^ j Elle permet de trouver son chemin.
7
1 ~| On le porte autour du cou.
8
j j On en met un quand on a froid.
j
Un bon marin en connaît beaucoup.
G ra m m a ire L ’a c c o rd d u p a rtic ip e p a s s é Le participe passé d’un verbe conjugué avec l’auxiliaire être s’accorde en genre (masculin/féminin) et en nombre (singulier/pluriel) avec son sujet. Loïc et Gaël sont trempés, Sophie est trempée elle aussi. Le participe passé d’un verbe conjugué avec l’auxiliaire avoir s ’accorde en genre et en nombre avec son complément d’objet direct uniquement si celui-ci est placé devant lui dans la phrase. Marco et Pierre ont volé beaucoup d ’obiets. Les objets q u ’ils ont volés sont magnifiques.
69
I||E Choisissez la bonne term inaison du participe passé. 1
Les prisonniers sont en ferm ..... dans le phare. a
2
Q
ée
é
b
ée
us
b
^
u
La tenue de plongée qu'a enfil, a
0
b
c
Q
és
d
□
ées
c
¡^]
ées
d
□
és
d
□
ues
□
ées
Les cousins ont perd.... la trace de Surcouf. a
4
é
Jane et Sophie ne sont pas n ..... la même année. a
3
Q
[j
ée
b
é
c
Q
ue
Jane est à sa taille. c
Q
és
d
Mettez les phrases au passé composé. 1 2
Ils claquent la porte et quittent la pièce dans un grand éclat de rire. Les prisonniers essaient de défaire leurs liens. Ils les défont avec difficulté.
3
Jane tombe par terre. Ils l’attachent elle aussi.
4
Surcouf retrouve Gaël et il le libère.
P ro d u ctio n é c rite e t o ra le John Davis te n te d’a ch e te r le coffre à Marco Canetti et Pierre Lemarque. Imaginez leur dialogue. Pour chaque personnage écrivez une p hrase d écrivant son é ta t d’esprit à la fin du chapitre 5.
70
I
Les phares C'est sur les côtes de la M éditerranée, important lieu de commerce durant l'A n tiq u ité, q u 'ap p araissen t les prem iers phares. Le plus célèbre d'entre eux, celui d'Alexandrie, a d'ailleurs été construit au IIIe siècle avant J.-C. ! C 'est l'une des sept merveilles du monde. Les phares font partie des paysages de la Bretagne. De toutes formes, hauteurs et couleurs, ils ont tous la m ême fonction : aider les bateaux à naviguer en leur signalant les zones dangereuses et l'entrée des ports. L 'id ée des phares est sans doute aussi vieille que celle de naviguer sur l'eau. Pendant longtemps, de simples feux allumés sur le sol ont fait l'affaire. Pour les rendre plus visibles, on les a ensuite placés au som m et de tours. L 'alim entation des feux (c'est com me cela qu'on appelle la lumière émise par un phare) a suivi l'évolution
71
de la technique : le bois a été remplacé par l'huile, le charbon par le pétrole puis, bien sûr, par l'électricité. On peut penser que bientôt, des techniques plus écologiques utiliseront le vent, le soleil ou l'eau de la mer. La grande révolution dans l'histoire des phares vient d'un français, Augustin Fresnel. Au début du XIXe siècle, ce physicien a inventé un système optique permettant de concentrer la lumière et d'augm enter considérablement la visibilité des feux. Ce système est utilisé aujourd'hui encore dans le monde entier. Chaque phare possède son propre langage. Il ne parle pas, bien sûr, mais ses feux ont des particularités qui permettent aux marins de les rep érer : b la n cs ou co lo ré s, fix es ou clig n o ta n t p lu s ou m oins rapidement. La description de chaque signal est faite dans le livre des feux. En cas de mauvaise visibilité, une sirène peut être actionnée pour compléter les signaux lumineux. La plupart des phares sont placés dans d es e n d ro its d iffic ile s d 'a c c è s et dangereux. Leur construction est donc i
parfois un véritable exploit technique. Celle du phare d'Ar-Men en Bretagne a duré quatorze ans ! Le rocher sur lequel il est construit est souvent sous l'eau et il est toujours balayé par les vagues. Le véritable maître à bord est le gardien. Ses p re m ie rs rô le s c o n s is ta ie n t à allumer et à éteindre les feux, entretenir les appareils et surveiller la navigation. Et puis, l'u tilisa tio n de plus en plus
Le feu d’un phare.
72
importante des techniques modernes a modifié son travail et amélioré ses conditions de vie. Mais cela reste un métier très difficile et solitaire. D'ailleurs, les gardiens ne parlent-ils pas eux-mêmes de l'enfer (les phares isolés en mer), du purgatoire (les phares construits sur des îles) et du paradis (les phares se trouvant à terre, sur les côtes) ? Mais le plus grand danger ne vient pas forcém ent de la m er : depuis la seconde moitié du XXe siècle, les phares sont automatisés et le métier de gardien de phare disparaît petit à petit. Les phares, quant à eux, resteront toujours les plus sûrs repères des marins !
C o m p ré h e n sio n é c rite Q
Lisez atten tivem en t le dossier, puis cochez la bonne réponse. 1
À quoi servent les phares ? a b
[ j À plaire aux touristes, [ ]
c Q] 2
3
À guider les bateaux.
Pourquoi le mode d’alimentation des feux a-t-il changé ? a
| ] Car les techniques ont évolué.
b
^
c
Q Mystère !
À cause de la mode,
Qui est Augustin Fresnel ? a
|_ j Le dernier gardien de phare,
b c 4
À faire joli,
i L’inventeur des phares. |J
L’inventeur d’un système optique utilisé dans les phares.
Laquelle de ces activités ne concerne pas le métier de gardien de phare ? a
|_ ] S ’occuper des feux,
b
¡^J Faire du surf,
c
j
Entretenir le phare.
73
5
Pourquoi ce métier est-il en train de disparaître ? a
^
Q
Car les phares sont automatisés,
b
Car il n’y a plus de phares,
c
Car personne ne veut le faire.
Voici quelques inform ations sur des phares bretons.
Nom
Grand Jardin
Jum ent
Ar-Men
Stiff
Date de construction
1865
1904-1911
1867-1881
1699
Hauteur
24 m
47 m
33 m
32 m
Situation
Mer
Mer
Mer
Terre
Autom atisé
1982
1991
1990
1993
Feux
Deux éclats rouges toutes les 10 secondes
Trois éclats rouges toutes les 15 secondes
Trois éclats blancs
Deux éclats rouges
toutes les 2 0 secondes
toutes les 2 0 secondes
1
Classez les phares du plus ancien au plus récent.
2
Classez les phares du plus grand au plus petit.
3
Quel phare a été automatisé en premier ?
4
Vous naviguez en mer e t apercevez une lumière blanche toutes les 20 secondes. Près de quel phare êtes-vous ?
5
Le phare du Grand Jardin se trouve-t-il sur la côte ?
6
Quel est l’unique phare qui n’est pas situé en mer ?
74
J a n e e t G aël o n t en filé les te n u e s de p lo n g é e . C’e s t m a r é e b a sse , m ais la m e r e s t to u jo u rs au ssi a g ité e . — Tu es c e r ta in e de vo u lo ir v e n ir ? d em an d e Gaël. — Je ne v ais p as a b a n d o n n e r si p rè s du b ut ! C’e s t a u jo u rd ’hui ou ja m a is ! Les d eu x a d o le s c e n t s p lo n g en t d ans la m e r e t se dirigent vers le c h e n a l 1 du p o rt de S a in t-M a lo . C’e s t là que se tr o u v e l’ép ave, à un peu m o in s de vingt m è t r e s de p ro fo nd e u r. P e n d a n t ce te m p s , d ans la salle de co n trô le du p h are, Sophie e t Loïc e s s a i e n t s a n s s u c c è s de fa ir e f o n c t i o n n e r la radio. — Ça ne doit pas ê t r e si co m p liq u é que ç a quand m ê m e . E ssaie encore ! — Allô ? Allô ? Vous m ’e n te n d e z ? Ici, le phare du Grand Jardin, vous m ’e n t e n d e z ?
1.
Un c h e n a l : p a s s a g e qui d o n n e a c c è s à un port .
75
— Alors ? d e m a n d e Sophie, im p a tie n te . — Rien..., répond Loïc, que des g ré s ille m e n ts . P e n d a n t q u ’ils e s s a i e n t e n c o r e e t e n c o r e , G aël e t J a n e , eux, arrivent à p roxim ité du site des fouilles so u s-m a rin es de la Natière. Ils r e m o n t e n t à la su rfac e e t aperço iv en t un b a te a u à m oteur. À son bord, P ierre a t t r a p e les o b j e t s que l’Italien s o r t de l’eau. — Ils o n t dû m e t t r e d es o b j e t s de c ô t é depuis plusieurs jo u rs . C’e s t un v é r it a b le pillage 1 ! — R eg a rd e ! M arco replonge. S u iv o n s-le ! M arco s ’e n f o n c e d ans les p r o fo n d e u rs de l’eau. Alors q u ’il va p é n é t r e r d a n s l’é p a v e , il se r e t o u r n e e t a p e r ç o it J a n e e t G aël à une dizaine de m è t r e s de lui. Il p o in te so n fusil s o u s - m a r in v e r s eux, vise e t tir e . J a n e a j u s t e le t e m p s de s ’é c a r t e r pour é v ite r d’ê t r e to u c h é e . M arco r e c h a r g e , m ais G aël e s t d é jà sur lui e t lui a r r a c h e le fusil des m a in s . Celui-ci lui d o nn e un v io le n t coup de p o in g d a n s le v e n t r e . G aël en a la r e s p i r a t i o n c o u p é e . J a n e se j e t t e à s o n t o u r s u r M arco . Mais elle ne p è s e p a s lourd f a c e à l’h o m m e de 3 8 a n s qui r é u s s i t à l’e s q u i v e r , à lui a r r a c h e r son m a s q u e e t à la r e p o u s s e r v i o l e m m e n t . S o n n é s , J a n e e t G a ë l s ’e n f o n c e n t d ans la m e r ta n d is que M arco r e m o n t e à la su rfa c e . Dans le p h are, Loïc appuie su r to u s les b o u to n s de la radio. Il p e n s e q u ’il n ’y a r riv e ra j a m a i s quand soudain, une voix répond à s e s appels. — G e n d a r m e r ie m a ritim e . Qui ê t e s - v o u s ? — Loïc. — Loïc, qui ? — Loïc, le co u sin de G aël Le G off. — D’où a p p e le z-v o u s ?
1.
76
Un p illa g e : ici, vol de t r è s n o m b r e u x o b j e t s .
— Du p h a re du G ran d Ja rd in . — Quoi ? Qu’e s t - c e que vous f a it e s là - b a s ? Sophie lui a r r a c h e le co m b in é e t hurle : — Vite, en v o y ez une p atro u ille sur le site de la N a tiè re ! Deux p e r s o n n e s s o n t en d a n g e r de m o rt. On a au ssi un b le s s é d an s le p h a re ! — Mais q u ’e s t - c e que vous m e r a c o n t e z ? — On vous ex p liq u e r a plus ta rd , c ’e s t une q u e s tio n de vie ou de m o r t ! — Ok, ok, j e m ’en o ccupe. R e s te z prè s de la radio. Su r le site de la N atiè re, M arco r e f a i t s u r fa c e , P ierre lui te n d la m ain e t l'aide à m o n t e r à bord du b a te a u . — On file ! dit-il. T a n t pis pour le re ste ... P i e r r e m e t le m o t e u r en m a r c h e e t le s d e u x c o m p l i c e s se d i r i g e n t v e r s S a i n t - M a l o . Au f o n d de l ’e a u , J a n e a r é u s s i à r e m e t t r e so n m a s q u e . Elle re s p ir e de n o u v e a u c o r r e c t e m e n t et G aël a lui au ssi r e tr o u v é son s o u ffle. L e n t e m e n t m ais s û r e m e n t, ils r e m o n t e n t à la s u r fa c e . De le u r c ô t é , a p r è s a v o ir a l e r t é les s e c o u r s , S o p h ie e t Loïc s o n t m o n t é s en h a u t du p h a r e . Ils o b s e r v e n t la m e r a v e c des j u m e lle s en e s p é r a n t a p e r c e v o ir J a n e e t leur cousin. — C’e s t tro p loin e t le t e m p s n ’e s t p as a s s e z clair. — L à -b as, la v e d e t t e ! C’e s t la g e n d a r m e r ie ! — Gaël e t J a n e s o n t à bord. Je vois F ra n ço is Roland aussi. Q uelqu es in s t a n t s plus ta r d , la v e d e t t e arrive au phare. J a n e e t G a ë l o n t j u s t e le t e m p s d e s e c h a n g e r a v a n t d e d e v o i r ré p o n d r e au x q u e s t io n s de F ra n ço is Roland. Il e s t fu rieu x ! — On a placé des b a rra g e s sur les ro u tes, au port e t à l’a éro p o rt de Dinard, ré su m e un g en d arm e. Nos équipes o n t le sig n a le m en t et l’id entité des deux individus, m ais pour l’in sta n t, pas de nouvelles.
— Et m o n p ère ? s ’in q u iète Ja n e . — S a b le ssu re n ’e s t pas g rave. On le co n d u ira à t e r r e lorsque la m e r s e r a m o in s ag ité e. — Et m a i n t e n a n t ? d e m a n d e Gaël. — Il ne nous r e s t e plus q u ’à a tt e n d r e . C e tt e ré p o n s e ne s a t i s f a i t pas le je u n e h o m m e . — On ne v a pas r e s t e r s a n s rien fa ire ! — É c o u t e , G aël, dit F r a n ç o is R o lan d , si tu a v a is p r é v e n u la police dès la disp arition du c o f fr e , on n ’en s e r a it pas là. J a n e prend sa d é f e n s e . — G aël a bien fa it. S ’il a v a it d o n n é l’a le r t e , les d eu x v o le u rs a u r a ie n t d é jà disparu a v e c le c o f fr e . — C’e s t s a n s d o u te c e q u ’ils s o n t en t r a in de f a i r e p e n d a n t q u ’on se to u r n e les p o u ces, dit Loïc. — Adieu le c o f f r e , a jo u t e Sophie. — M a lh e u re u s e m e n t, il n ’y a rien à fa ir e pour l’in s t a n t ! r é p è t e le g e n d a rm e . T o u t le m o n d e se ta it. F ra n ço is Roland se r e to u r n e v e r s Joh n . — Ça v a t a j a m b e ? — Ça ira... — Tu p e n s e s v r a i m e n t que ce c o f f r e e s t celui de to n a n c ê t r e ? — Oui, e t j e peu x le prouver. J e suis le seul à pouvoir ouvrir ses deux s e r ru re s . Si tu veux, je p eux m ê m e t e fa ir e un croquis. — Inutile, dit Sophie. J ’ai tr o u v é le d essin du c o f f r e d ans v o tre c h a m b r e d’h ô te l e t j e l'ai reco pié. — Eh bien, moi qui cro y a is que les h ô te ls f r a n ç a i s é t a i e n t des e n d ro its sûrs ! — D éso lée, m ais hier, vous étie z su r n o tr e liste de s u s p e c t s ! Elle te n d la page du jo u rn a l à F ra n ço is Roland.
79
„je s tj
A n sers-S eg !
"anee
•t'4
Offres d'emploi genT Compagnie maritime cherche 2 cuisi niers pour ferry Saint-Malo/Portmouth. Départ jUlet. 12h00 Tél. : 02 23 58 1247
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ous recherchons des attachés ^
F ra n ço is Roland re g a rd e le d essin , puis il d e m a n d e à Sophie : — Tu v eu x fa ir e une t r a v e r s é e v ers l’A n g le te rre en cu isine ? — Non, pourquoi ? — P a rce que tu as e n t o u r é l’a n n o n c e en rouge... — C’e s t p a s m o i. J ’ai t r o u v é le j o u r n a l d a n s la c h a m b r e de P ierre L em arq u e . F r a n ç o i s R o la n d lit l’a n n o n c e à v o ix h a u t e . T o u t le m o n d e c o m p re n d a u s s it ô t . — Il e s t quelle h eu re ? d e m a n d e Gaël. — Midi. — Vite, au p o rt !
80
Compréhension écrite et orale DELF Q|; R em ettez les m ots dans l’ordre, puis dites si les affirm ations sont vraies (V) ou fausses (F). V 1
en direction / sont sur un ferry / de l’A ngleterre / Pierre et Marco
2
a entouré / qui l'intéressait / une annonce / Sophie
3
à la radio / est fe rm é e et / personne ne répond / la gen d arm erie
4
la radio / de faire fonctionner / essaient / Sophie et Loïc
5
vers l’épave / suivent / qui plonge / Marco / Ja ne et Loïc
6
et se dirigent / vers le chenal du port / plongent dans la m er /
F
! .
Ja ne et Gaël
Écoutez atten tivem en t l’enregistrem ent, puis dites quelles sont les différences par rapport au te x te du chapitre. 1
.............................................................................................................................................................................................................................................................................
2
...................................................................................................................................
3
.......................................................................................................................................
4
.......................................................................................................................................
5
.......................................................................................................................................
6
.............................................................................................................................................
7
.......................................................................................................................................
81
G ra m m a ire L ’h y p o th è s e Le plus simple pour exprimer une condition est d’introduire celle-ci à l’aide de la conjonction si. Si les gen d arm es veulent arrêter les voleurs, ils doivent aller sur le ferry. Suivant le type d’hypothèse (plus ou moins réalisable), on conjugue les verbes des deux propositions à des temps différents. Voici quelques exemples. • L’hypothèse est réalisable dans le présent ou le futur. Si + présent
présent
Si Gaël veut respirer sous l’eau, il doit prendre une bouteille d ’oxygène. Si + présent
futur
Si Surcouf tombe à l’eau, il se mouillera. Si + présent
impératif
Si vous voyez les voleurs, attrapez-les ! • L’hypothèse s’est réalisée dans le passé et a une conséquence dans le présent. Si + passé composé
présent
Si la flèche a touché Jane, elle est en danger. L’hypothèse n’est pas réalisée dans le présent et a des conséquences dans le présent ou le futur. Si + imparfait
conditionnel présent
Si Loïc savait allumer la radio, il appellerait la gendarm erie. L’hypothèse ne s’est pas réalisée dans le passé et a des conséquences dans le présent. Si + plus-que-parfait
conditionnel présent
Si tu avais prévenu la police, on n ’en serait pas là. • L’hypothèse ne s’est pas réalisée dans le passé et a eu des conséquences dans le passé. Si + plus-que-parfait
conditionnel passé
Si Gaël avait caché le coffre, les voleurs ne l'auraient pas trouvé.
82
o
Conjuguez les verbes entre parenthèses en resp ectan t la concordance des tem ps. 1
Si Sophie appuyait sur le bon bouton, la radio (fonctionner)
2
Si Gaël ( r e s t e r ) ..............................au fond de l’eau, il va se noyer.
3
Si Loïc avait du temps, il (faire) ..............................du surf.
4
Si Jane avait été plus forte que Marco, elle (gagner) ............................ le combat.
5
Si Sophie avait lu la petite annonce, elle (savoir) ............................ maintenant où sont les voleurs.
6
« Si nous voulons arrêter Marco et Pierre, (se dépêcher) !»
Complétez les phrases librement. 1
Si j ’avais trente ans, ............................................................................................
2
Si j ’habitais au pôle Nord, ..................................................................................
3
Si je gagne au l o t o , ................................................................................................
4
Si tu m ’avais accompagné, ...............................................................................
E n ric h is s e z v o tre v o c a b u la ir e 0
Trouvez l’intrus dans chaque liste de m ots, puis dites pourquoi. 1
masque, bouteille d'oxygène, casquette, palmes, fusil sous-marin.
2
bateau, barque, surf, vélo, planche à voile.
3
calme, agitée, impatiente, déchaînée, d’huile.
4
suspect, innocent, plongeur, coupable, prisonnier.
83
P ro d u ctio n é c rite e t o ra le DELF Q Vous êtes le propriétaire d’une crêperie et vous cherchez un cuisinier. Rédigez une petite annonce. DELF Q
Imaginez oralem ent un autre déroulem ent de la lutte dans l’eau entre Marco, Jane et Gaël.
I
84
La V e d e tte de la g e n d a r m e r ie v ie n t de q u it t e r le p h a re du B S f G rand Jard in e t se dirige v e rs le p o rt. Les tr o is co u sin s e t Ja n e y o n t p ris p lace a v e c F ra n ço is R oland. — Je vien s d’a v o ir les a u to r ité s p o rtu a ire s 1 à la ra d io , dit le g e n d a r m e . A u cun p a s s a g e r ne c o r r e s p o n d a u x s ig n a le m e n ts , m ais ils n ’o n t p as e n co re v érifié les m e m b re s de l’éq u ip age. — R eg ard ez ! crie Gaël. Un b a t e a u de la c o m p a g n i e B r i t t a n y F e r r i e s a r r i v e en f a c e d’eux. Il e s t im m e n se vu de la v e d e t t e . Les tro is co u sin s e t J a n e f o n t des g ran d s sig n es a v ec leurs b ra s : — Hé, ho ! Sto p ! A rr ê te z -v o u s ! Cela ne s e r t à rien. La v e d e tt e f a it des zigzags d e v a n t l’é n o rm e fe rry , m ais elle ne pe u t p as s ’a p p r o c h e r tro p près. Le g e n d a r m e r é u s s i t à p arler à la radio a v ec le c a p ita in e . Celui-ci ne p e u t pas
1.
Les a u t o r i t é s p o r t u a i r e s : p e r s o n n e s qui su r v e i l le n t un p o rt.
85
1
r e t o u r n e r au po rt, m ais a c c e p t e d’a r r ê t e r le b a te a u le t e m p s que les g e n d a r m e s m o n t e n t à bord. La m a n œ u v r e e s t difficile c a r les v a g u e s p e u v e n t p r o j e t e r la v e d e t t e à t o u t m o m e n t c o n t r e la c o q u e du f e r r y . D es m a r i n s j e t t e n t une éc h elle de cord e. F ra n ço is Roland e t d eu x g e n d a r m e s m o n t e n t les p re m ie rs , puis c ’e s t au to u r de Gaël, Sophie, J a n e e t Loïc. D ans la cu isine du b a te a u , P ierre e t M arco ne s a v e n t pas ce qui s e p a s s e s u r le p o n t. Ils p e n s e n t d é jà à l’a r g e n t q u ’ils v o n t pouvoir ti r e r de la v e n t e du c o f f r e . Ils t r o u v e r o n t f a c i le m e n t un a c h e te u r . — À moi les plus belles v o itu re s de s p o rt, dit P ierre en o u v r a n t une bouteille de ch a m p a g n e . — À moi la belle vie ! dit M arco. D eux voix leur r é p o n d e n t : — À v o tr e s a n t é ! Les d eu x c o m p lic e s se r e t o u r n e n t . Ils n ’o n t p as le t e m p s de fa ir e un g e s t e : d eu x g e n d a r m e s les s a i s is s e n t e t leur p a s s e n t les m en o ttes L Trois h e u re s plus ta rd , F ra n ço is Roland, les tr o is cou sin s, Jo h n e t J a n e Davis se t r o u v e n t au c h â t e a u de S a in t-M a lo , d ans la salle d e s c o r s a i r e s . Le c o f f r e t a n t c o n v o i t é 2 e s t p o s é su r une t a b l e d e v a n t eux. Le d ir e c t e u r des fouilles prend la parole. — C om m e l’o n t a f f i r m é J o h n e t J a n e Davis, ce c o f f r e p o rte le b l a s o n de le u r f a m il le . Il a p p a r t e n a i t p r o b a b l e m e n t à C h a r le s Davis, leur a n c ê t r e . Les c o r s a i r e s f r a n ç a i s , lo rs q u ’ils o n t c a p tu ré Le D ra g o n , o n t dû t r a n s p o r t e r le c o f f r e sur L a D a u p h in e . Joh n, à toi l’hon neu r.
86
1.
D es m e n o t t e s : b r a c e l e t s en m é t a l m is a u x p r i s o n n i e r s .
2.
C o n v o it é : s y n o n y m e de désiré.
ENQUÊTE À SÂSNT-MÂLQ L’Anglais e s t t r è s ém u. Il s o r t deux vieilles clés de sa po che. — C es c l é s s o n t d a n s m a f a m il le d e p u is t r o i s c e n t s a n s . J e n ’e s p é r a is plus m ’en serv ir un jo u r. Il p rend la p r e m iè r e clé e t la m e t d a n s l’une d es s e r r u r e s . Il prend la s e c o n d e e t la glisse d ans l’a u tr e serru re . — Les d eu x clés d o iv e n t ê t r e t o u r n é e s e x a c t e m e n t en m ê m e t e m p s , p ré c is e -t-il. J o h n Davis re g a rd e sa fille. S a m ain tr e m b le . L o rsq u ’il so ulève f i n a l e m e n t le c o u v e r c le , t o u t le m o n d e r e t i e n t so n s o u f f le . Au fon d du c o f fr e , il y a un m a g n ifiq u e collier. J a n e se j e t t e d ans les b r a s de son pè re. T o u t le m o n d e applaudit. Gaëi e s t le seul à ê t r e un peu déçu. S e s rê v e s d’a n c ê t r e c o rsa ire s ’é l o i g n e n t une f o i s de plus. J a n e s ’a p p r o c h e de lui e t le s e r r e d an s s e s bras. — Merci, Gaël. S a n s toi, le c o f f r e s e r a it e n c o r e so u s l’eau. — Bon, ç a va, dit Loïc un peu ja lo u x . M a in t e n a n t que t o u t e s t t e r m i n é , on p o u rra it aller se r e p o s e r su r la plage, non ? Gaël re g a rd e J a n e . — C’e s t à dire que... J a n e e t moi, on a v a it prévu d’étu d ier nos a r b r e s g é n é a lo g iq u e s. On a p e u t - ê t r e des a n c ê t r e s co m m u n s... — Eh bien, bravo, Gaël ! Tu n ’as pas peur de tr a h ir t e s a n c ê t r e s c o r s a i r e s en s y m p a t h i s a n t a v ec les Anglais ? — Tu sais, Loïc, le p a ssé , c ’e s t le p a ssé . Et le p r é s e n t c o m p te to u t au ta n t ! Sophie ne p e u t p a s s ’e m p ê c h e r de rire. — Si on a llait au c e n t r e n a u tiq u e t o u s les d e u x ? d it-e lle en e n t r a î n a n t Loïc. Il e s t te m p s que les v a c a n c e s c o m m e n c e n t enfin, tu ne tr o u v e s p a s ?
88
Compréhension écrite et o ra le 0
Écoutez attentivem en t l’enregistrem ent du chapitre, puis répondez aux questions. 1
Pourquoi la vedette de la gendarmerie poursuit-elle le ferry ?
2
Pourquoi la manœuvre est-elle difficile ?
3
Pourquoi Marco et Pierre se trouvent-il dans la cuisine du ferry ?
4
Comment le coffre à deux serrures s ’est-il retrouvé au fond de l’eau ?
5
Qu’espérait trouver Gaël dans le coffre ?
6
Pourquoi Loïc reproche-t-il à Gaël de « trahir ses ancêtres » ?
(Ql Lisez attentivem ent le chapitre, puis dites à qui ou à quoi se rapportent les phrases suivantes. 1
2
Il est énorme.
Elles sont belles.
a
m
b
ü
Le ferry.
c
□
Le phare.
a
□
Les voitures dont rêve Marco.
b □ c □ 3
4
5
Il est ému.
Elles sont vieilles.
Il est magnifique.
Le bateau de la police.
Les vagues. Les crêpes.
a
■ i John Davis. b ■ Pierre Lemarque. c
ü
Gaël.
a
□
Les chaussures de Jane.
b
□
Les m enottes des gendarmes.
c
□
Les clés du coffre.
a
□
Le coffre.
b □ c H
Le collier. Surcouf.
89
@
Lisez atten tivem en t le chapitre, puis trouvez la ou les affirm ât ion (s) fausse(s) pour chaque personnage. John Davis a
II a pris place dans le bateau de la gendarmerie.
b__ [_ Il possède les deux clés pour ouvrir le coffre. c
Q
II est très ému en ouvrant le coffre.
Marco Canetti a
Q
II s ’est engagé comme cuisinier sur le ferry,
b
□
Il rêve de belles maisons.
c
Q
II a volé le coffre trouvé dans l’épave de La Dauphine.
Jane a
^
b c
Elle en veut beaucoup à Gaël d’avoir retrouvé le coffre, Elle dit : « À votre santé ! » à l’adresse des deux voleurs,
Q
Elle va étudier son arbre généalogique avec Gaël.
Gaël a
^
Il est le dernier adolescent à monter sur le ferry,
b
Q j II pense que le présent est moins important que le passé,
c
r^| Il veut passer la fin de la journée avec Jane.
E n ric h is s e z v o tre v o c a b u la ire Les onom atopées sont des m ots qui rappellent le bruit d’une action. Associez chaque onom atopée à la phrase correspondante. a
Beurk !
b
Ha ! Ha ! Ha !
1 2
90
c
Tic tac d
Miam-miam
e f
Waouh ! Ouah ! Ouah !
g
Ouf !
h
Aïe !
Pierre Lemarque a trop serré les liens de Jane et elle a mal. Q
Loïc salive rien qu’à l’idée des crêpes de sa tante.
J 3
^
Marco rit en pensant com m ent Pierre et lui ont réussi leur
4
|
Surcouf est heureux que l’histoire se termine bien.
5
Q
Un squelette de singe dans l’épave ! Ça dégoûte Sophie.
6
| | La montre de Gaël fait du bruit.
7
Q
8
| | Loïc a failli tomber à l’eau avant de finalement réussir à monter
coup.
C’est la réaction de tous en découvrant le collier. sur le ferry.
^
Les homophones sont des m ots qui s’écrivent différem m ent mais se p ro n o n cen t de la m êm e façon . Trouvez les q u atre groupes d’homophones qui se cachent derrière ces définitions. 1
Saint-Malo est au bord de celle-ci................................................................... Il est élu par les citoyens d’une commune.................................................... La ta n te de Loïc pour Gaël..................................................................................
2
René, le père de Gaël, en a gardé un............................................................... Un gâteau breton que cuisine la mère de Gaël...........................................
3 4
Elle sert à garder les bateaux immobiles...................................................... Elle sert à écrire, dessiner, imprimer.............................................................. II abrite les b ateau x ............................................................................................... Synonyme de cochon............................................................................................
P r o d u c tio n é c rite e t o ra le DELF Q
Vous êtes journaliste à O uest-France, le grand quotidien des régions ouest de la France. Vous interrogez Gaël sur L’affaire du coffre englouti. Imaginez le dialogue, puis écrivez l’article pour le journal.
91
►
P R O J E T IN T E R N E T
N
La généalogie R endez-vous sur le site w w w .b lack c a t-c id e b .c o m . M ettre le titre du livre sur le m oteur de recherche (en haut à droite). O uvrez la page du livre. C liquez ensuite sur P ro je ct links , puis sur le lien de ce projet. A Dans la rubrique « Aide », cliquez sur « Premiers pas », puis répondez aux questions. ► Q ue signifie le nom du site Geneanet ? ► C om bien y -a -t-il de personnes (références ) dans la base de données du site ? B Cliquez sur la rubrique « Recherches », puis répondez aux questions. ► C om bien de recherches différentes sont proposées ? ► Quels renseignem ents faut-il saisir pour lancer une recherche rapide ? C Dans la rubrique « Services », cliquez sur « D ’où vient mon nom ? », puis répondez aux questions. ► Entrez votre nom. O b ten ez-vo u s des résultats ? ► Entrez le nom « Le G off ». Quelle est son origine ? D Dans la m êm e rubrique, cliquez sur « G en eaS tar », saisissez le nom « S urcouf », puis répondez aux questions. ► Q u ’ap prenez-vou s sur cet hom m e ? ► En cliquant sur « A scendance », trouvez le nom de ses parents. ► C om bien y a-t-il de personnes dans son arbre généalogique ? E Cliquez sur la rubrique « C om m unauté », puis dites à quoi sert cette rubrique. premiers pas - GeneaNet
92
Q. '
T
E
S
T
F
I
N
A
L
Devinez quel personnage se cache derrière chaque affirm ation. 1 2
Son rêve : découvrir qu’il est le descendant d’un capitaine corsaire. Le bateau que commandait l’ancêtre de cette jeune fille a été capturé par un corsaire français..............................
3
II a été gardien de phare..............................
4
Elle revient avec plaisir à Saint-Malo, la ville où elle a grandi.
5
Un archéologue italien ? Pas sûr ! ............................
6
Son programme préféré pendant les vacances : surf et baignade.
7
Elle aime poser des questions et cuisiner..............................
8
Si le célèbre corsaire français savait qu’il porte son nom, serait-il content ? ............................
9
li a repéré une petite annonce dans Ouest-France qui l’intéresse particulièrement..............................
f|p Complétez les phrases. 1
Quand Gaël a repris ses esprits, il s’est tout de suite inquiété pour l e ..............................
2
Les trois cousins sont arrivés devant u n ..............................en suivant
3
Trois personnes travaillant sur le chantier d e ..............................logent
Surcouf. à l’Hôtel des Marées. 4
C’est dans u n e ..............................que Sophie et Loïc voient Jane Davis pour la première fois.
5
Gaël a mis du temps à comprendre que le rendez-vous était dans le ..............................du Grand Jardin.
6
Grâce à Surcouf, l e s ..............................peuvent défaire leurs liens.
7
Heureusement que Jane et Gaël sont des as de l a ............................ sous-marine.
8
John Davis réussit à ouvrir le coffre à l’aide de d e u x ..............................
93
T
E
S
T
F
I
N
A
L
Répondez aux questions. 1
Pourquoi Gaël n’est-il pas venu chercher ses cousins à la gare ?
2
Comment Surcouf conduit-il Sophie, Gaël et Loïc jusqu’à l’Hôtel des Marées ?
3
Où Sophie et Loïc ont-ils trouvé l’adresse de la crêperie ?
4
Pourquoi John Davis donne-t-il un rendez-vous à Marco et à Pierre ?
5
Comment les voleurs du coffre pensent-ils quitter la France ?
6
Quel lien de parenté unit Gaël et Sophie ?
Cochez la bonne réponse. 1
2
3
Le kig a r f a r z est a
un gâteau,
b
une sorte de crêpe,
c
un plat de viande.
On appelle Saint-Malo la cité a
pirate.
b
corsaire,
c
engloutie.
Un corsaire avait le droit d’attaquer des bateaux ennemis a
4
94
en temps de paix.
b
en temps de guerre,
c
sans lettre de marque.
Les feux des phares sont a
rouges et clignotants,
b
différents les uns des autres,
c
blancs et fixes.
T
^
E
S
T
F
I
N
A
L
Écrivez une phrase sur les personnages suivants (traits de caractère, détails physiques, lien de parenté avec un au tre personnage, actinie qu’il/elle accom plit, etc.).
Q
1
Gaël : .........................................................................................................................
2
Sophie : .....................................................................................................................
3
Loïc : ...........................................................................................................................
4
Jane Davis : ..............................................................................................................
5
Pierre Lemarque : .................................................................................................
6
Marco Canetti : ......................................................................................................
Décrivez les dessins, puis rem ettez-les dans l’ordre chronologique de l’histoire.
95
T
E
S
T
F
I
N
A
L
Remplissez la grille de m ots croisés à l’aide des définitions. Horizontalement
V erticalem ent
1
On le donne, mais on peut aussi le rater ! (sigle)
2
Certains les passent à bronzer.
3
Crier pour un chien.
4
6
La région de Saint-Malo.
II reste au port ou part en mer.
8
Celles d’un journal sont petites.
5
II rêve de liberté.
7
Elle dort au fond de la mer.
9
Une fois basse, une fois
12 13
Chercher avec grand soin. On les trouve en enfer
haute... Tout dépend de la lune !
mais aussi au paradis. 14
II peut être de vache ou du pêcheur.
10
Le fils de ma tante.
11
Sucrée ou salée ?
‘ n n n 5 □
3
□
«
]
7
□
□
□
□
□
]□
□
□
— 1 □
□
□
□
□
□
□
10
L
□
n
n
□
□
96
□
□
r
]
11
□
□
□
□
□
D
□
U
13
Enquête à Saint-Malo Un s i t e d e f o u i l l e s s o u s - m a r i n e s a u l a r g e de S a i n t - M a l o en B re ta g n e , le vol d’un c o f fr e d a t a n t du X V l i r siècle, un h is to rie n , un a rc h éo lo g u e e t un plongeu r su s p e c té s ... Voilà de quoi m o u v e m e n t e r les v a c a n c e s de Sophie, Gaël e t Loïc, tr o is co u sin s qui n ’h é s i t e n t pas à se la n c e r d an s l’e n q u ê te , a c c o m p a g n é s de leur chien Su rcou f... T o u t au long de l’h is to ire , vous tr o u v e r e z : des e x e r c i c e s de g r a m m a ir e , de v o c a b u la ire , de c o m p r é h e n s i o n e t d 'e x p r e s s io n é c r i t e e t o ra le ; des a c t i v i t é s ty p e DELF ; d es d o s s ie r s : S a in t - M a lo , L e s c o r s a i r e s , L a g a s t r o n o m i e b r e t o n n e et Les phares ; d es p r o j e t s I n t e r n e t ; un t e s t fin al ; un CD audio a v ec l’e n r e g i s t r e m e n t in té g ra l du t e x t e .
Niveau Trois
L IR E ET S ’ E N T R A ÎN E R
N ic o la s G e rrie r
B1
Enquête à Saint-Malo S O L U T I O N S
S a in t-M a lo C o m p ré h e n s io n é c rite Page 8 — Exercice 1 1F
2 V 3F
4F
5F
6 V.
Page 8 — Exercice 2 Pays : France Région : Bretagne D ép artem en t : Ille -e t-V ila in e H ab itan ts : 5 0 0 0 0 É v én em en ts sp o rtifs :
R o u te du R h u m / T r a n s a t Q u éb e c-S a in t-M a lo
É v én em en ts cu ltu rels : Festivals litté ra ire s (Q uai d e s b u lle s et É to n n a n ts v o y a g e u r s ) / Rencontres m usicales (R o u te du R o c k e t F o lk lo r e s du M on de).
P ro d u c tio n é c rite
Page 16 — Exercice 2 T ranscription d e l’e n re g is tre m e n t :
Page 8 — Exercice 3 Production libre.
CHAPITRE I C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le Page 15 — Exercice 1 lb
2a
3c
4b
5b
6b
7c.
• H Ij
1 E n f i n le s v a c a n c e s ! C ela f a i t p l u s i e u r s s e m a i n e s que j e le s a tte n d s. J ’ai g r a n d i à Saint-M alo m ais il y a cinq ans, ma fa m ille a d é m é n a g é à S t r a s b o u r g p o u r le travail de mon père. Je m ’y suis vite fa it des copains et la région est très sy m p a . M a is la m e r me m a n q u e tellement ! Alors, mon programme pour les quinze prochains jou rs est simple : plage, su rf et baignade.
1-9
S
O
L
U
2 Ce que j e p r é f è r e p e n d a n t m on temps libre, c ’est... travailler ! Mais, a t t e n t i o n , p a s de m a t h s ni de fra n ça is. Non ! Les vacances sont ré s e rv é e s à m es p a ss io n s. J ’en ai deux : l’a rc h é o lo g ie et la généalogie. Cet été, je travaille sur un site de f o u ille s s o u s-m a rin e s. C’e s t v r a im e n t g é n ia l ! J ’e sp è re j u s t e a v o ir un peu de tem ps p o u r m e s d e u x c o u s i n s qu i v i e n n e n t passer les vacances à la maison. 3 Je suis bien contente qu’ils viennent tous les deux. Ça changera un peu les id é e s de m on f i l s , lui qui e s t to u jo u rs fo u rré dans ses recherches ! Moi, ça me perm ettra d ’avoir des nouvelles fraîches de la fa m ille , et en d ire ct ! Je vais leur fa ire la cuisine aussi, celle de leur enfance, la cuisine bretonne ! C’est vrai, j e ne s a is p a s trop ce q u ’ ils m a n g e n t là - b a s , à P a r i s e t en Alsace. 4 Ma f a m i l l e a q u i t t é S a i n t - M a l o q u a n d j ’ a v a is d ix a n s. M a is j ’ ai encore plein de souvenirs. E t puis on y retourne très souvent pendant les va ca n c es s c o la ire s . E t m ême, p a r fo is , j u s t e p o u r un w e e k-e n d. Heureusement que mon cousin Gaël y habite encore, ça me donne une b o n n e o c c a s i o n de r e v o i r m e s c o p in e s e t de m a n g e r de v r a ie s galettes ! Solution : A 3 B 2 C 2 D 4.
T
I
O
N
S
mal au dos, en portant tout seul ses sacs. 3 Gaël a-t-il eu un accident en allant à la gare ? 4 Ils arriveront à l’heure au musée en se dépêchant un peu. 5 Sophie reconnaît la caissière en entrant dans le château. 6 Sophie et Loïc se sentent de nouveau chez eux en passant la porte de Dinan. Page 17— Exercice 2 1 Loïc donne des nouvelles de sa famille en mangeant des crêpes. 2 Surcouf s’élance dans les escaliers en aboyant. 3 Sophie traverse la cour en suivant le chien de son cousin. 4 Loïc découvre Gaël allongé par terre en ouvrant la porte. 5 Une mouette souhaite la bienvenue à Gaël et Sophie en criant. 6 Loïc pose ses sacs en arrivant chez sa tante Hélène. E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire Page 18 — Exercice 1 la
2b 3b
4b 5c
6a.
P ro d u c tio n é c rite e t o ra le Page 18 — Exercice 1 Production libre.
L es co rsa ires C o m p ré h e n s io n é c rite Page 2 2 — Exercice 1 1F
2F 3F
4F 5 V 6V
7F
8 F.
Page 2 2 — Exercice 2 1P
2 C3 P
4 C5 C
G ra m m a ire
Page 2 3 — Exercice 3
Page 17— Exercice 1
la
2b 3a
6C .
4a.
1 En arrivant à la gare, Gaël et Sophie n’ont pas vu Loïc. 2 Loïc s’est fait
2
S
O
L
U
T
I
O
N
S
CHAPITRE 2
Projet Internet - L’archéologie sousmarine
C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le
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Page 31 — Exercice 1
A ► Des hommes qui récupéraient les riches cargaisons sous l’eau. ^ Les scaphandres autonomes ne sont pas reliés à la surface. ^ En 1943.
1 Car on a volé le coffre. 2 Deux navires qui ont fait naufrage à SaintMalo. 3 D’une épave. 4 D’un arbre généalogique. 5 Parce qu’il suit une trace. 6 La statue du corsaire Surcouf. 7 Parce que trois hommes qui travaillent sur le site de la Natière y logent. 8 Qu’il lui demande de voir le coffre. Page 31 — Exercice 2 1 Pourquoi Gaël n’appelle-t-il pas la police ? 2 Quelle est la particularité du coffre ? 3 Qui a intérêt à voler le coffre ? 4 Qu’est-ce que trouve Surcouf ? 5 Où s’installent les cousins ? 6 Où François Rolland part-il en voyage ? 7 Qu’est-ce que Gaël demande à Ronan ? E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire Page 32 — Exercice 1 la 2b 3a 8 a 9 b.
4c
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6a
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B ^ Des engins de plongée. ^ La Physique nucléaire, la dendrochronologie, la radiographie, I’électrolyse et la lyophilisation. C ► Dans les calanques, près de Marseille. ^ Parce qu’elle abrite des peintures et des gravures vieilles de plus de 20 0 0 0 ans. D ^ Les acteurs de la recherche. ^ Associations, organismes de recherches, laboratoires et musées. ^ Groupe de recherche en archéologie navale.
CHAPITRE 3
Page 33 — Exercice 2
C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le
1 plages 2 phénomène 3 Terre 4 plus 5 géographique 6 haut 7 durée 8 échelle.
Page 4 2 — Exercice 1
Page 34 — Exercice 3
Page 4 2 — Exercice 2
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4 d 5a
6 f.
P ro d u c tio n é c rite e t o ra le Page 34 — Exercices 1 et 2 Production libre.
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1F 2 F
3V 4 V 5F
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8 F.
1 Parce que la femme de ménage est malade. 2 Parce que ce sont les chambres des suspects. 3 Marco a plusieurs passeports avec des noms différents. 4 Le dessin d’un coffre à deux serrures.
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E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire Page 43 — Exercice 1
e cousin
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2 f 3 h 4g
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8 c.
Page 4 5 — Exercices 1 et 2
Page 4 4 — Exercice 3
Production libre.
1 œuf 2 jambon 3 galette 4 vais prendre 5 à boire 6 vous apporte tout ça.
L a g a stro n o m ie b reton n e
Page 4 4 — Exercice 4 I îles 2 basse 3 tombe 4 écrivains 5 œuvre 6 écrite 7 mort 8 événements 9 sentiments 10 vie II reposer 12 volonté.
C o m p ré h e n s io n é c rite Page 4 9 — Exercice 1 la
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G ra m m a ire
C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le
Page 45 — Exercice 1
Page 57 — Exercice 1
1 vont déjeuner 2 est en train d’interroger 3 viennent de se réveiller 4 va étudier 5 vient de ranger 6 est en train d’aboyer.
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Page 58 — Exercice 2 ld
2 f 3e
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Page 58 — Exercice 3 T ranscription d e l’e n re g is tre m e n t :
1 Les plus anciens ont été construits au X I I e siècle et p erm ettaient déjà de p r o t é g e r la v il l e . Il s o n t é t é restaurés et complétés au cours des s iè c le s su iv a n ts. H u it p o rte s permettent de les traverser. On peut f a i r e le t o u r de la v i l l e en em p ru n ta n t ce q u ’on appelle « le chemin de ronde ». 2 Robert Surcouf est né à Saint-Malo en 1773. Il est l’un des plus célèbres c o rs a ire s f r a n ç a is . Il s ’e m barque dès son adolescence sur un bateau en direction des Indes. À vingt ans, il est nommé capitaine. Ensuite, il o b t i e n t g l o i r e e t f o r t u n e en captu rant des navires américains, p o rtu g a is et s u r to u t a n g la is. A u j o u r d ’h u i, sa s t a t u e p o in t e le larg e s u r les r e m p a r t s de S a in tMalo. 3 Le fest-n o z est une fê te traditionnelle bretonne. Autrefois, elle m a r q u a it la f i n des t r a v a u x a g r i c o l e s d a n s un v i l l a g e . L e s danses servaient aussi à aplatir le so l p o u r le s t r a v a u x à v e n ir . A u j o u r d ’h u i e n c o r e , t o u t e s le s g é n é r a t i o n s s ’y r e t r o u v e n t p o u r danser au son de la voix, du biniou ou de la b o m b a r d e , m a is a u s s i d’instruments plus modernes. 4 Depuis 1978, tous les quatre ans, au m o is de n o v e m b r e , une g r a n d e co u rse de v o ilie r s p a r t de S a in tMalo. Il s ’agit de la Route du Rhum. P ro fe ssio n n e l ou am ateur, s u r un bateau multicoque ou monocoque, c h a q u e n a v i g a t e u r s ’ é la n c e en solitaire p o u r une aventure qui le conduira ju s q u ’à Pointe-à-Pitre en Guadeloupe.
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Solution : A 2 B 1 C 4 D 3. E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire Page 59 — Exercice 1 1 vague 2 sable 3île 4 poisson 5 fruits de mer 6 balise 7 bouée 8 rocher. Page 59 — Exercice 2 1 Bonjour, que fais-tu demain ? J ’ai rien à faire. 2 Salut, quoi de neuf chez toi ? On s’est pas vu depuis longtemps. 3 Où est le coffre ? C’est toi qui l’as pris ? 4 J e t ’aime. G ra m m a ire Page 6 0 — Exercice 1 la
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4a.
Page 6 0 — Exercice 2 1 Elles ont mis leurs bottes. 2 Ils leur donnent ses crêpes. 3 Ce sont les leurs. 4 Leurs bateaux coulent. P ro d u c tio n é c rite e t o ra le Page 6 0 — Exercice 1 Production libre.
CHAPITRE 5 C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le Page 67 — Exercice 1 la —c —f 2a —c —f — h 3b —d 4b —c 5b —c 6b —c 7a —d 8 a — d. Page 67 — Exercice 2 1 Gaël, Loïc et Sophie 2 John Davis 3 Marco et Pierre 4 Gaël, Loïc, Sophie, John et Jane 5 Jo h n Davis 6 Surcouf 7 Le père de Gaël 8 Marco.
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Page 7 4 — Exercice 2
Page 6 8 — Exercice 1
1 Stiff, Grand Jardin, Ar-Men, Jument 2 Jument, Ar-Men, Stiff, Grand Jardin 3 Grand Jardin 4 Ar-Men 5 Non 6 Stiff.
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3
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5
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6 f 7c
8 h.
G ra m m a ire Page 7 0 — Exercice 1 le
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4a.
Page 7 0 — Exercice 2 1 Ils ont claqué la porte et quitté la pièce dans un grand éclat de rire. 2 Les prisonniers ont essayé de défaire leurs liens. Ils les ont défaits avec difficulté. 3 Jane est tombée par terre. Ils l’ont attachée elle aussi. 4 Surcouf a retrouvé Gaël et il l’a libéré. P ro d u c tio n é c rite e t o ra le Page 7 0 — Exercices 1 et 2 Production libre.
L es p h a r e s C o m p ré h e n s io n é c rite Page 73 — Exercice 1 le
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5a.
CHAPITRE 6 C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le Page 81 — Exercice 1 1 Pierre et Marco sont sur un ferry en direction de l’Angleterre. — V 2 Sophie a entouré une annonce qui l’intéressait. — F 3 La gendarmerie est fermée et personne ne répond à la radio — F 4 Sophie et Loïc essaient de faire fonctionner la radio. — V 5 Jane et Loïc suivent Marco qui plonge vers l’épave. — F 6 Jane et Gaël plongent dans la mer et se dirigent vers le chenal du port. — V. Page 81 — Exercice 2 T ranscription d e l’e n re g is tre m e n t :
1 Jane et Gaël ont enfilé leur maillot de bain et leurs lunettes de piscine. 2 Ils plo ngent vers le chenal du port de Saint-Malo. 3 Arrivés près de l’épave, ils serrent la m a in de M a r c o e t l ’ a i d e n t à remonter des objets. 4 Le p lo n g e u r ita lie n tire avec son fusil sous-marin et atteint Jane à la jambe. 5 E n s u i t e , il a t t r a p e G a ë l e t lui arrache son masque. 6 Marco remonte à la surface et s ’en va en scooter des mers. 7 Jan e et Gaël, quant à eux, re ste n t coincés dans l’épave.
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Solution : 1 Jane et Gaël ont enfilé leur tenue et leurs lunettes de plongée. 2 Ils plongent vers le site de fouilles de la Natière. 3 Ils suivent Marco jusqu’à l’épave. 4 Le plongeur italien tire avec son fusil sous-marin mais la flèche ne touche pas Jane. 5 Ensuite, il donne un coup de poing à Gaël. 6 Marco remonte à la surface et s ’en va en bateau à moteur. 7 Jane et Gaël, quant à eux, remontent à la surface.
1 Parce que Marco et Pierre sont à son bord. 2 À cause des vagues. 3 Ils ont été engagés en tant que cuisiniers. 4 II était sur la Dauphine au moment du naufrage de celle-ci. 5 Des traces d’un ancêtre corsaire. 6 Car il se lie d’amitié avec une anglaise.
G ra m m a ire
Page 89 — Exercice 2
Page 83 — Exercice 1
lb
1 fonctionnerait 2 reste 3 ferait 4 aurait gagné 5 saurait 6 dépêchons-nous.
Page 9 0 — Exercice 3
CHAPITRE 7 C o m p ré h e n s io n é c rite e t o ra le Page 89 — Exercice 1
2a
3a
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5b.
Page 83 — Exercice 2
John Davis : a Marco Canetti : b Jane : a — b Gaël : a — b.
Production libre.
E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire
E n rich is se z v o tre v o c a b u la ire
Page 9 0 — Exercice 1
Page 83 — Exercice 1
lh
1 casquette (ce n’est pas du matériel de plongée) 2 vélo (il ne va pas sur l’eau) 3 impatiente (cela ne qualifie pas la mer) 4 plongeur (cela ne concerne pas la loi).
Page 91 — Exercice 2
Page 8 4 — Exercice 2
Page 91 — Exercice 1
1 tenue de plongée 2 fusil sousmarin 3 masque 4 jumelles 5 petites annonces 6 ferry.
Production libre.
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4 f 5a
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1 Mer, maire, mère 2 Phare, far 3 Ancre, encre 4 Port, porc. P ro d u c tio n é c rite e t o ra le
Projet Internet - La généalogie
Page 92 A ► Généalogie sur Internet. ^ Réponse libre. B y Six. ^ Le patronyme et/ou la commune.
8 g.
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Page 93 — Exercice 2
C ^ Réponse libre. ^ Nom breton qui correspond au métier de forgeron.
1 coffre 2 hôtel 3 fouilles 4 crêperie 5 phare 6 prisonniers 7 plongée 8 clés 9 arbres.
D ^ Toute sa biographie. ^ Charles Surcouf et Jeanne Truchot de La Chesnais. ^ Il y a 3 775 personnes. E ^ Elle sert à partager des informations avec les autres internautes.
Page 9 4 — Exercice 3 1 Parce qu’on l’a assommé. 2 II suit la trace de l’odeur du pull de Marco. 3 Dans la chambre de John Davis. 4 Parce qu’il veut acheter le coffre. 5 En ferry. 6 Ils sont cousins. Page 9 4 — Exercice 4 le
2 b 3 b 4 b.
Page 93 — Exercice 1
Page 95 — Exercice 5
1 Gaël 2 Jane Davis 3 René, le père de Gaël 4 Sophie 5 Marco Canetti 6 Loïc 7 Hélène, la mère de Gaël 8 Surcouf, le chien de Gaël 9 Pierre Lemarque.
Production libre. Page 95 — Exercice 6 C - D - F - E - A - B . Réponse libre. Page 9 6 — Exercice 7
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