Enfermagem pediatrica resumo

July 21, 2017 | Author: Dora Pé-Leve | Category: Vaccination, Pain, Animal Diseases, Wellness, Medicine
Share Embed Donate


Short Description

Download Enfermagem pediatrica resumo...

Description

www.bafisa.com.br

EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO

Existe dor quando um paciente tência. • As enfermeiras devem informar-se sobre o estágio de desenvolvimento da criança para programar atividades mais estimulantes e planos pedagógicos apropriados, favorecendo o subseqüente aprimoramento da criança. • O desenvolvimento da criança é um conjunto intrincado de estágios que se processam com base no nivel básico, atingindo as funções mais complexas. • A maioria das teorias do desenvolvimento conceitua o desenvolvimento, como a progressão de estágios seqüenciais. • Na última página, encontra-se uma tabela com as principais informações a respeito do desenvolvimento infantil. •

Os parâmetros para as crianças são diferentes daqueles indicados para adultos, devido à imaturidade, ao indice metabólico basal elevado, ao crescimento e ao desenvolvimento. O batimento

cardlaco e a freqüência

diminuem com a idade, guínea aumenta.

enquanto

respiratória

a pressão

san-

o termômetro embaixo do braço, obtendo-se a temperatura do corpo. • Considera-se estado febril quando a temperatura ultrapassar 37,S graus. • O aumento de 1 grau na temperatura provoca a elevação da freqüência respiratória, equivalente a quatro respiradas por minuto, e o aumento de 7% da necessidade de oxigênio. A medição do batimento

• É feita utilizando-se

É muito comum as crianças não se queixarem por medo de que uma injeção para aliviar a dor provoque um desconforto ainda maior. Uma grande variedade de fatores pode afetar a reação da criança à dor, incluindo: • Cultura. • Nivel de desenvolvimento. • Experiência anterior de dor. • Presença de acompanhante ou cuidadora. • Medo e expectativas. • Aprendizado ou preparação. Manifestações clínicas de dor em crianças

lembradas

podem ser

como um bê-á-bá da dor.

• Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula o sistema nervoso adrenérgico, causando uma reação de estresse evidenciado por taquicardia, taquipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, palidez e aumento da transpiração. • Indicadores comportamentais: a dor, ligada a comportamentos, pode reproduzir sinais de medo e ansiedade na criança. Os comportamentos comumente observados são: desassossego, agi-

Estágio de desenvolvimento

tação ou estado de alerta extremado; curtos períodos de atenção; irritabilidade; caretas, beicinhos ou mordidas nos lábios; proteção da área dolorida através de postura, de imobilidade ou esfregando-a; letargia, retraimento e perturbações do sono. •. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é estressante. E uma reação estressante prolongada tem conseqüências fisiológicas, tais como: alterações respiratórias que resultam em alcalose, redução da saturação de oxigênio e retenção das secreções pulmonares; alterações neurológicas que provocam mudanças no padrão de sono, taquicardia, aumento dos niveis de glicose e cortisol no sangue, além de alterações metabólicas que levam ao aumento de fluidos e perda de eletrólitos. A criança pode não ter capacidade

a existência

• É muito importante

a avaliação cuidadosa e abrangente da enfermeira. • O objetivo da avaliação é coletar informações precisas sobre a localização e a intensidade da dor e seu efeito no bem-estar geral da criança. • Durante o processo de coleta de informações, é preciso levar em' conta algumas perguntas importantes. * O que acontece para provocar a dor? * Quais os fatores externos que podem causar a dor? * A criança exibe alguns dos indicadores fisiológicos agudos ou comportamentais de dor? * Como a criança responde à situação? * Como a criança ou os pais classificam a dor? • A reação da criança, a descrição verbal e a compreensão da dor variam conforme o estágio de desenvolvimento.

DE DOR Resposta comportamental

Descrição verbal

Compreensão

Choro; irritabilidade; retraimento ou rejeição; sono agitado; escassa ingestão de alimentos

Chora

Sem aparentar entendimento, mas, quando exposta à dor repetida, algumas crianças manifestam perda de respiração quando alguém se aproxima para cuídar dela; crianças mais velhas demonstram medo por antecipação

um estetoscópio,

A medição da freqüência

1a

3 anos

Criança fica quieta e exibe um comportamento regressivo; pouco cooperativa, resiste com o corpo inteiro; reação de medo pode provocar a busca de um local seguro (cantinho de brincar)

Chora e grita; é incapaz de descrever a intensidade ou o tipo de dor

Demonstra sentir medo de situações dolorosas; balbucia sons ou . expressões do tipo "dodói"

3a

6 anos

Resistência fisica ativa; ataca fisica e verbalmente quando machucada; baixo nível de frustração; torna-se arredia

Pode acreditar que a dor seja óbvia para os outros; consegue identificar a localização e a intensidade da dor

Dor está relacionada a um ferimento ou machucado, não a doenças; muitas vezes a criança acha que a dor é um castigo por maus pensamentos ou atitudes

6 a 12 anos

Resistência passiva; fecha os punhos e mantém o corpo rigido ou se recolhe emocionalmente; pode negar a dor para se mostrar "corajosa" ou para evitar procedimentos subseqüentes; afasta-se ou não larga a TV

A criança é capaz de descrever o local da dor, sua intensidade e suas característícas fisicas

Entende a relação entre dor e doença, mas não a causa da dor; crianças mais velhas conseguem ligar a dor psicológica às perdas e aos sentimentos feridos

adolescência

Teme a perda de controle; pode recusar medicamentos ou exigir em excesso; aumento de tensão muscular; quer se comportar de forma sociavelmente aceitável ou como um adulto

pescríção sofisticada da experiêncía de dor

A criança consegue ter um entendimento coinplexo da causa da dor fisica e mental e relaciona com outras dores

respiratória

• Lembrar que crianças pequenas usam o diafragma como mecanismo primário de respiração. • Observar a subida e a descida do abdome para contar a respiração em cl1anças menores de 6 anos. • Contar por um minuto completo. A medição da pressão sanguínea

• Use um manguito de tamanho apropriado. • Se a pressão for medida nas extremidades inferiores, lembre-se de que será um pouco mais alta do que nos braços.

para verbalizar

de uma dor.

cardíaco

tomandose o pulso radial. • A freqüência deve ser auscultada por um minuto inteiro para aval iar-se qualquer mudança no ritmo e obter-se o índice.

PARÂMETROS

sua exis-

Tempos atrás, as crianças não recebiam medicação adequada para aliviar a dor, pois se acreditava que elas não sentiam dor da mesma forma que os adultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que: • As crianças sentem dor e lembram-se dela. • As crianças sofrem de medo por antecipação quando são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor.

SINAIS INDICATIVOS

A medicão de temperatura

• É feita 'colocando-se

denuncia

POR IDADE

75/115 80/120 I110/58 Batimento Pressão 80/1 80/l30 70/110 70/110 110/180 50 100/56 20/40 20/30 15/20 Freqüência 99/65 20/25 sanguínea 95/60 90/60 105/56 90/55 30/50 Idade respiratória

Resumão

* Hemoglobina

BICARBOHA TO (HC03)

• • • V'

Funciona como um tampão para manter o pH normal. Aumenta em alcalose metabólica. Diminui em acidose metabólica. Valores de referência . * Bebês: 20 - 24 mEq/1 * Crianças: maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1

• Recém-nascido: • Criança: • Adulto:

COLESTEROL

• Aumento por causa de dieta alta em colesterol e em gorduras saturadas. • Níveis elevados por predisposição genética. • Diminuição por hipertireodismo, grave dano ao fígado ou subnutrição. V' Valores de referência * Bebês: 53 - 135 mg/dl * Crianças: 70 - 175 mg/dl * Adolescentes: 120 - 210 mg/dl * Adultos: 140 - 250 mg/dl

g

14-17g 13 - 18 g (homem) 12 - 16 g (mulher)

* Hematócrito

(porcentagem de no volume de sangue total) • Recém-nascido: acima de • 6 meses - 2 anos: 36% • 2 - 6 anos: 37% • 6 - 12 anos: 40% • 12 - 18 anos: 45 - 52% 37 - 48%

BILlRRUBIHA

• A bilirrubina direta (ou conjugada) aumenta em condições que causam a obstrução do fluxo normal de bile . • A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumenta em condições que causam hemólise dos glóbulos vermelhos. V' Valores de referência . * Recém-nascidos a termo • sangue de cordão umbilical < 2 mg/dl • I - 2 dias < 8 mg/dl • 3 - 7 dias I mês 0,2 - I mg/dl * Adulto 0,1 - I mg/dl

Marcos indicativos do desenvolvimento

17-19

células vermelhas 65%

Histórico detalhado

*

(homem) (mulher)

10.000 - 35.000 8.000 - 14.500 4.300 - 10.000

Plaquetas (auxiliam na coagulação aderindo às paredes do vaso sanguíneo) • Recém-nascido: 100.000 - 290.000/mm3 • Criança: 150.000 - 350.000/mm3

Circunferência média da cabeça por idade

CLlCOSE

• A causa mais comum diabetes melitus. V' Valores de referência * Recém-nascido: * I semana - 16 anos: * Adulto:

do aumento

persistente

é o

• • • • •

COMPLETO

Recém-nascido 3 meses 9 meses 3 'anos 9 anos

• Recém-nascido • 6 meses I ano

FERRO

• NÚmero aumentado por aumento de esforço físico, nas altitudes elevadas, por doença crônica de pulmão ou cardiopatia cianótica. • Diminuição ocorre por destruição ou perda anormal, ou por supressão de medula óssea. V' Valores de referência . * Hemácias • Recém-nascido: 5,5 - 6 milhões/mm' • Criança: 4,6 - 5.9 milhões/mm3 • Adulto: 4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem) 4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher)

'

• Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhor colher o sangue de manhã. • Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes do exame. V' Valores de referência * Recém-nascido: * Bebê: * Criança: * Adolescente:

100 - 200 mcg/I 40 - 100 mcg/I 50 - 120 mcg/I 50 - 160 mcg/I (homem) 40 - 150 mcg/I (mulher)

...,

• 3 anos

• 5 anos • 7 anos • 9 anos • II anos

• • •

13 anos 15 anos 17 anos

• Ao apresentar-se, que possam ser colo-

• Usar um copo medidor pequeno para controlar a quantidade de liquído que a criança consegue mgenr. • Para crianças em idade escolar, criar uma tabela em que se assinala a quantidade de líquido ingerido, até atingir uma meta predeterminada. Como incentivar uma respiração profunda

• Fazer a criança bolas de sabão.

soprar um cata-vento

cm cm cm cm cm

3 kg 6 kg (ou o dobro do peso ao nascer) 10 kg (ou o triplo do peso ao nascer) 15 kg (para anos ímpares, acrescente 5 kg, até os 1i anos) 20 kg 25 kg 30 kg 35 kg (daí em diante, acrescente 10 kg a cada dois anos) 45 kg 55 kg 65 kg

Primeiros contatos com o paciente

Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos

• Cortar picolés em pedacinhos cados numa colher.

35 40 45 50 55

Peso médio da criança por idade

40 - 110 mg/dl 60 - 105 mg/dl 70 - 110 mg/dl

• HEMOCRAMA

da criança

• Começar com as informações básicas: nome, principal queixa, histórico da doença atual e de doenças passadas. • Perguntar sobre * Nascimento - incluindo problemas e imunizações. * Alimentação. * Infecções. * Desenvolvimento . * Alergias. • Completar com dados sobre medicações, histórico familiar e histórico social.

* Leucócitos • Recém-nascido: • Criança: • Adulto:

infantil

• 1 ano - palavras isoladas. • 2 anos - diz frases com duas palavras, compreende comandos de duas frases. • 3 anos - combina três palavras numa frase, repete três digitos, sabe usar um triciclo. • 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro objetos.

de papel ou

• Usar uma lanterna de bolso para a criança fingir que sopra uma vela. • Fazer a criança soprar uma bola de algodão colocada sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caia fora da mesa ou dentro de um recipiente de papel.

• Forrar a fralda com filme plástico zinha) para facilitar o transporte fralda para o coletor.

(utilizado na codo material da

Como coletar urina

• Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o coletor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normalmente o laboratório fornece o material necessário. • Se a criança estiver com a bexiga cheia, basta deitá-Ia de costas, pressionar levemente a base da coluna e fazer um movimento para cima, de forma suave, com dois dedos. A criança arqueia as costas, ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga, permitindo a coleta de urina.

estendendo

a mão.

• Inclinar-se na altura do bebê. • Manter um contato olho no olho.

"

• Usar uma linguagem adequada no nivel de conhecimento da criança. • Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagem corporal e às comunicações não-verbais. • Permitir que tanto a figura da enfermeira como o ambiente se tomem familiares para a criança e só procurar conhecê-Ia melhor depois desse período de "aquecimento". • Utilizar brincadeiras durante a avaliação. • Envolver a criança na investigação, dependendo da idade e dos conhecimentos que ela tiver. Como identificar a importãncia no cuidado com a crianca

2

na altura dos olhos do paciente.

• Ler o prontuário com antecedência ajuda a conhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista. • A entrevista inicial deve ser feita, de preferência, a sós com o paciente. • Perguntas sobre a família e os interesses do paciente ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse. • Manter-se em silêncio depois de fazer as perguntas necessárias, esperando uns dois minutos pelas respostas. • Para questões que podem dar margem a várias interpretações, perguntar "o que posso fazer por você?"

da família

• A família é uma const~nte na vida da criança e deve ser apoiada, respeitada e encorajada. • Dar oportunidade a todos os membros da família para mostrarem suas aptidões atuais e criar meios para que adquiram novas, necessárias para a criança. • Promover a interação entre os profissionais envolvidos e a familia, para que cada um passe a ter um senso de controle sobre sua vida; permitir alterações positivas que produzam atitudes que auxiliem e estimulem seus próprios poderes, habilidades e ações.

-

• O tom de voz e a inflexão são importantes. • Manter-se

Como iniciar uma avaliação da saúde

Como acalmar um bebê agitado

• Em caso de terapia intravenosa, verifique se está bem colocada, pois a infiltração é causa freqüente de agitação de bebês. • Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta. • Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante .

cumprimentar

Como coletar fe:les

• Perguntar o que fazer para deixar o paciente mais confortável. • Manter o corpo a uma distância corpo do paciente. • Ser profissional e desempenhar parte de uma equipe. • Sempre bater na porta entrar sem licença.

apropriada

do

seu papel como

antes de entrar

e nunca

• Nunca utilizar expressões como "queridinho", "docinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. O paciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais, usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor".

• Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medicação no lugar onde a criança brinca. • Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera. * Explicar com clareza o papel do paciente e o da cuidadora. * Não deixe a cuidadora intimidar a criança. * Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto da criança. • A preparação e os cuidados devem estar de acordo com a idade da criança. * Bebês precisam de carinho e afeto . * Crianças de 1 a 3 anos devem ser preparadas imediatamente antes da medicação, sem que se ofereçam alternativas. * Na idade pré-escolar, a criança deve saber exatamente o que se espera dela. No caso de uso de um equipamento, permitir que ela o manipule. No caso de injeção, um curativo adesivo é importante para preservar a integridade do corpo. * Crianças em idade escolar precisam receber explicações sobre sua situação e suas escolhas. Em caso de procedimentos invasivos, devem ser preparados com antecedência . * Adolescentes normalmente querem mais informações. Dão importãncia tanto à privacidade como à independência. Preservam a imagem do adolescente "durão". • Medicamentos orais quase sempre são misturados com alguma substância para disfarçar o sabor desagradável:

• Hospitalização e tratamentos de saúde são estressantes para crianças de qualquer idade. • Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes, durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudam a minimizar o estresse e encorajam a aceitação e a adaptação ao tratamento.

* Nunca

misture a medicação com um volume grande da substância de "disfarce", nem acrescente à garrafa da bebida da criança. * Adicionar um medicamento ao que a criança normalmente come cria um problema, pois ela acabará por rejeitar determinados alimentos. * Em geral, muitos medicamentos podem ser misturados com uma pequena quantidade de algum liquido doce; administrar a medicação utilizando uma xícara pequena, colher, seringa ou mamadeira pequena. • Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local, a quantidade e o comprimento da agulha . * O calibre da agulha deve ser o menor possível, reservando-se os calibres maiores para as medicações viscosas. * O músculo vasto lateral é utilizado para muitas medicações; o glúteo máximo não está adequadamente desenvolvido até que a criança esteja andando no mínimo há um ano. Embora seja utilizada para várias medicações, a região ventro-glútea (do músculo glúteo médio) não é indicada para crianças menores de 3 anos. • Cálculo da dosagem pediátrica * Dosagem por peso • Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem baseando-se na dose recomendada determinada pela bula do medicamento. • Calcular a dosagem indicada. • Comparar o parâmetro da dosagem segura com a dose indicada e tomar a atitude mais apropriada.

Estágio de desenvolvimento Bebê

- fornece orientação preventiva trui sobre processos de doenças.

*

por que foi prescrita, qual é sua ação, como administrá-Ia, quais os efeitos colaterais e quais as restrições quanto à dieta ou às atividades. * Ensinar a usar o material ou dosador necessário e pedir, em troca, uma demonstração. Nunca substituir uma colher ou um medidor comum usados na cozinha por medidores de medicamento que acompanham a medicação e são rigorosamente calibrados. CÁLCULO DE DOSES Idade Nascimento - 3 meses 4 meses - 3 anos 3 - 6 anos 6 - 10 anos 10 - 15 anos mais de 15 anos

Volume máximo injetado Iml I ml

1,5 ml 1,5 - 2 ml 1,5 - 2ml

2- 3 ml

Antes do procedimento Nenhum preparativo para a criança. Explicar o procedimento e a razão de fazê-Io para os pais. Descrever sua atrib~ição.

Durante o procedimento Com firmeza mas suavemente, fazer a restrição do bebê. Realizar o procedimento

Depois do procedimento Entregar para um dos pais segurar e então embalar, falar ou cantar para o bebê.

com rapidez. Distrair a criança com a voz, chupeta ou mamadeira. Dar conforto à criança. Levar até um local especial e oferecer o suco preferido.

2 a 6 anos

Dar uma explicação simples. Com supervisão, deixar a criança mexer ou tocar no equipamento a ser usado.

O tratamento deve ser feito em local próprio. Com firmeza e gentileza, fazer a restrição. Dar orientações de forma positiva e deixar que a criança mantenha o controle, contando uma história ou de um a dez, e permitir que ela chore.

Dar um feedback positivo por ter tido "coragem" durante todo o

Explicações claras e completas são úteis, portanto vale usar desenhos, fotos, livros e contato com o equipamento. Em caso de procedimento invasivo, considerado ameaçador pela criança, pode-se lançar mão de uma bandagem para dar tranqüilidade.

Deixar a criança posicionada livremente, mas se preparar para fazer uma eventual

6 a 12 anos

e ins-

• Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças * Humanizar o ambiente. * Eliminar a separação da família. * Normalizar a vida.

* Verificar o nome da medicação,

Fazer o procedimento em local reservado. Evitar propostas fantasiosas do tipo "vamos fazer isso agora?" Permitir que a criança chore e grite.

Estímulos estressantes podem produzir uma sensação de desamparo e de perda de controle. * Manifestações de estresse dos pais podem incluir culpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanismo psíquicos de defesa, tais como transferência e projeção.

* Professora

• Medicamentos em casa

Dar uma rápida explicação exatamente antes de iniciá-Io, pois nesta idade o conceito de tempo é limitado. Deixar bem claro que a criança não fez nada errado. "

*

• Funções da enfermagem pediátrica * Advogada da família - identifica as necessidades e as metas da criança e de sua família e desenvolve intervenções apropriadas à enfermagem. * Promotora de saúde - promove a saúde e previne a doença, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento, a nutrição adequada, as imunizações e a identificação precoce de problemas de saúde.

• Duas enfermeiras são necessanas para controlar as dosagens de diversos medicamentos, incluindo insulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia e anticoagulantes.

Até 2 anos

• Pais ou guardiões legais da criança é que dão consentimento para a maioria dos procedimentos. • Reações da família à doença de uma criança * Medo e ansiedade sobre a doença podem aumentar, comprometendo a capacidade da família de enfrentar a situação e de ajudar a criança nessa tarefa.

corporal • Fórmula para cálculo da superfície corporal: (peso X 4) + 7 7 (peso em kg) + 90 = m' (metro quadrado). • Fórmula para calcular a dosagem infantil por área de superfície corporal: (m' 7 1.7) X dose indicada para adultos = dose infantil.

CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS

• Os cuidados durante os procedimentos baseiam-se nas habilidades cognitivas e no estágio de desenvolvimento da criança. • A preparação e os cuidados devem incluir os pais, a maior fonte de consolo e amparo da criança.

* Dosagem por área da superfície

Adolescente

Dar explicações orais e por escritO, se preciso. Ensine técnicas para diminuir o estresse. Investigar os medos particulares.

Garantir a preparação.

3

procedimento. Estimular a criança a desenhar e assim explorar bem a experiência.

Oferecer a escolha de um prêmio. Elogiar os esforços para cooperar.

restrição. Explicar o que está acontecendo. Apresentar as técnicas de controle do estresse.

Dar condições para o jovem manter o controle. Evitar a restrição.

Explicar o resultado do procedimento e quando os resultados do teste serão completados.

o

liquido corporal é uma condição dinâmica, continuamente saindo pela pele, pelas fezes, pela urina e durante a respiração. preenchimento ungueal capilar hipotensão postura I «(>taquipnéia 2 mllkglhora) segundos) Extremidades Fontanela Pressão (apenas sanguínea porcentual Respiração do peso corporal que é composto de água varia de acordo com a idade; a porcentagem de água é mais alta nas crianças, diminuindo com a idade.

Recém-nascido: Bebê de 6 meses: Criança de 2 anos: Criança de 6 anos: Adulto:

75% 65% 60% 55% 50%

de de de de de

DE DESIDRATAÇÃO

parâmetro de Alerta, Fraca, Normal Normal Normal Úmida Baixa a-escasso não-detectável Normal Volume Ressecada Abaixada Normal Funda tendendo avelocidade ausente Normal textura ade baixa; mole inquieto Mornas, Frias, Pálidas, descoloradas e3-rápido sedento lento com Desidratação Desidratação moderada severa Muito pobre, excessivamente 40 -Rápido 50 'ungueal Até ungueal 5%; perda > -mllkg 4liquido segundos de Menor De Aceleração rápido Seca padrão e9%; fraco de aoueinquieto, Letárgico a10%; comatoso líquido de 60 de 100 90 mllkg ou oudeletárgico, sedento 6equantidade Mais de perda perda de mais líquido preenchimento preenchimento Irritável ou capilar capilar Desidratação leve

I

o

• • • • •

AVALIAÇÃO

distendida

não-palpável

de perda de

'70

água água água água água

Os parâmetros abaixo podem ser alterados. nas situações de doença, extrema exposição ao calor ou a exercícios, ou em condições associadas a fluido anormal, a perda de nutrientes ou má absorção. NECESSIDADE DE LíQUIDO Peso corporal

Calorias gastas

Até 10 kg

100 kcalldia

100 ml/kg/dia

1.000 kcals +

1.000 ml + 50

50 kcalslkg para cada kg acima de 10 kg

mllkg para cada kg acima de 10 kg

Mais de

1.500 kcals +

20 kg

20 kcalslkg para cada kg acima de 20 kg

1.500 ml + 20 mllkg para cada kg acima de 20 kg

11a20kg



Necessidade de manutenção de líquido

por dia

Indicador

importante

de disfunção

(*) peso original - peso atual = montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original para determinar a porcentagem de perda de peso

*

neuroló-

gica. •

Consciência e sensibilidade

componentes: * Vivacidade, a estimulos.

* Capacidade ra processar

da mente têm dois

ou seja, a capacidade

* Letárgica:

não responde a não ser quando exposta a estimulos vigorosos. * Em coma: resposta severamente diminuída, não reage nem mesmo aos estímulos dolorosos.

de reagir

cognitiva, isto é, habilidade informações e reagir.

pa•



é a depressão da função cerebral ou a incapacidade do cérebro de reagir a estimulos.



alto o risco de crian~as ferirem a cabeça e terem alterações do nível de consciência, por causa de diferenças anatõmicas e fisiológicas em relação aos adultos. O risco, que é mais pronunciado em crianças pequenas, diminui à medida que a criança cresce e seu corpo adquire a força e as proporções do corpo de um adulto.

Inconsciência

Embotada: resposta limitada ao meio ambiente; adormece se não tiver estímulo verbalou tátil.

é um instrumento de avaliação objetivo, padronizado, para que se possa avaliar o nível de' consciência em crianças. ~

A escala de coma de Glasgow pediátrica

*A

enfermeira avalia a criança em três setores: • Olhos abertos. • Resposta motora. • Resposta verbal.

* Confere-se

uma pontuação que vai de 5 (a melhor) a 1 (nenhuma resposta). • A pontuação é a medida objetiva para informar o nível de consciência . • A soma total de 15 pontos corresponde a um paciente completamente lúcido e orientado. A soma de 3 pontos corresponde a um paciente em coma.

É

ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA Resposta

Setor de avaliação

Espontaneamente Ao comando

Abertura dos olhos

* Crianças pequenas

são mais pesadas na parte superior, e sua cabeça é grande em proporção ao corpo, mas os músculos do pescoço são fracos. * Os ossos do crânio não estão completamente formados e as suturas estão abertas. * O cérebro é altamente vascularizado e o espaço subaracnóideo é pequeno. * O processo de mielinização conta para a aquisição de habilidades motoras finas e grossas e para a coordenação durante a primeira infância.

Resposta motora

Pontuação

3

À dor

2

Nenhuma resposta

I

Obedece aos comandos

6

Localiza a dor

5

Flexão à dor

4

Flexão anormal

3

Extensão à dor

2

Nenhuma resposta

I

Crianças menores de 2 anos •

O nível de consciência é importante

de desenvolvimento

para o nível

da criança.

* Alerta: acordada e respondendo a estímulos. * Confusa: desorientada quanto ao tempo, lugar e pessoas. confusão, medo, agitação, tividade ou ansiedade.

* Delirante:

Resposta verbal

Resposta

4

5

Crianças maiores de 2 anos Orientada

Sorri, ouve, segue a voz Chora, consola-se

4

Desorientada

Choro persistente e inapropriado

3

Palavras inapropriadas

Agitada e inquieta

2

Sons incompreensíveis

Nenhuma resposta

1

Nenhuma resposta

hipera-

4

Resumãu

IMUNIZAÇÃO A vacinação introduz um antígeno no organismo, permitindo a imunização contra o desenvolvimento natural de uma doença. • Imunização ativa: a vacina atua de maneira a estimular a produção de anticorpos sem causar a doença clinica. • Imunização passiva: produz a imunização por meio de um especifico anticorpo para uma doença e não proporciona uma imunização duradoura.

• • •

• pelo Ministério da Saúde: • No portal do Ministério da Saúde na Internet (www.saude.gov.br). é possível verificar as vacinas necessárias e acompanhar os programas de vacinação. Vacinas recomendadas

co debilitado ou que vivam com alguém imunodeprimido. Não ministrar vacina se a criança for alérgica à vacina ou a algum de seus componentes. Não vacinar durante doenças febris. Postergar em três a sete meses a vacinação com vírus ativos em crianças que receberam imunização passíva por meio de transfusões sanguíneas ou imunoglobulinas. Doses de vacinas ativas devem ser intercaladas por um mínimo de 30 dias; mais de uma vacina ativa pode ser dada rio mesmo dia; intervalos mais curtos entre doses repetidas de uma vacina limitam a resposta do anticorpo. CALENDÁRIO

Para evitar o número de oportunidades perdidas para cumprir a vacinação integral das crian-

ças, é importante saber que: • Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular; sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B; haemophilus injluenza tipo b; pólio de vírus inativados; varicela; e pneumococo conjugada. • Duas injeções podem ser dadas, em lugares diferentes, na mesma extremidade. • Crianças prematuras têm a mesma necessidade de imunização que as nascidas a termo. das vacinas depende do armazenamento correto; além disso, algumas têm prazo de validade muito curto.

idade

DE VACINAÇÃO

Vacinas

Ao nascer I BCG - 10

1 mês 2 meses

VOP (vacina oral contra pólio)

2' dose dose

(vacina oral (DTP de rotavirus I VORH Vacina tetravalente + Hib)humano) 12' 2'

6 meses

única Reforço 3' Vacina contraoral febre amarela '* Dose 2' reforço Reforço l'I' dose SRC (tríplice (vacina viral) contra pólio) I VOP 2' reforço 13' dose

filaxia às vacinas. 9 meses • Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml), injetável via intramuscular, e equipamento de reanimação. • Doses de adrenalina de 0,01 mg/kg de peso corporal da criança, até no máximo 0,3 ml, pode ser repetida em intervalos de 10 a 20 minutos até desaparecerem os sintomas ou se iniciarem os cuidados de emergência. Contra-indicações

Dose única l' dose 2' dose l' dose l' dose I' dose

Contra hepatite B * Contra hepatite B VORH (vacina oral de rotavirus humano) VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib)

4 meses

A eficácia

VOP SRC (vacina oral viral) DTP (tríplice bacteriana) Vacina tetravalente (DTPpólio) + Hib) Contra hepatite Bcontra meses 12 515 15 anos 6 anos II DTP dT (vacina (tríplice dupla, bacteriana) tipo Éaessencial preparar-se para uma adulto) eventual ana-

INFANTIL

Sarampo, rubéolae caxumba Poliomielite (paralisia infantil) Difteria, tétano e coqueluche Difteria, tétano e coqueluche Sarampo, rubéolae caxumba Poliomielite (paralisia infantil) Difteria e tétano

gerais

• Evitar a administração de vacina com vírus ativo em crianças com um sistema imunológi-



é definido como "toda a ação ou omissão por parte do adulto cuidador que resulta em dano ao desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social da criança". As lesões são físicas, emocionais (danos ao psiquismo), sexuais e por negligência (atos de omissão).



A negligênCia infantil

O abuso infantil

é a não provisão adequada de alimento, roupas, abrigo ou amor a uma cnança.

• O abuso geralmente envolve uma ação ou um ato comissionado; a negligência normalmente é um ato de omissão, como o não provimento de alimentação básica. • Cabe às enfermeiras usar suas habilidades, seus conhecimentos e seu discernimento para garantir que uma criança tenha segurança e viva num ambiente livre de qualquer tipo de abuso. • O abuso abrange uma série de comportamentos deliberados de um adulto, que inclui desde o abuso físico e psicológico até o sexual, bem como a negligência da criança. * O abuso físico é o mais óbvio e evidente. • Trata-se da deliberada aplicação de força em alguma parte do corpo, causando dano à criança. • Ferimentos por abuso podem incluir queimaduras, escoriações, socos, surras, sacudidas violentas, surras ou mordeduras em diferentes partes do corpo.

Formas graves de tuberculose Hepatite B Hepatite B Diarréia por rotavírus Poliomielite (paralisia infantil) Difteria, tétano, coqueluche, miningite e outras infecções causadas pelo haemophilus injluenzae tipo B Diarréia por rotavírus Poliomielite (paralisia infantil) Difteria, tétano, coqueluche, miningite e outras infecções causadas pelo haemophilus influenzae tipo B Poliomielite (paralisia infantil) Hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, miningite e outras infecções causadas pelo haemophilus injluenzae tipo B Febre amarela

*Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida.

* O abuso emocional normalmente é definido como a sistemática humilhação de outro ser humano ou o emprego de ações que são psicologicamente destruidoras. • O abuso emocional pode ser o resultado de atos de omissão, como a ausência de comportamentos positivos de cuidados familiares (pai e mãe), o emprego de comportamentos hostis ou negativos, como chamar a criança de burra. • Pode também incluir a destruição de uma propriedade pessoal da criança, tais como a destruição de fotografias, cartas ou brinquedos; ou então o desaparecimento ou morte proposital de um animal de estimação. Tais ações são meios de assustar e assim conseguir o controle da criança. * O abuso sexual é definido como a exploração sexual para o prazer de outra pessoa. • As crianças abusadas sexualmente sofrem perturbações emocionais relativas a seus próprios sentimentos de culpa e vergonha, assim como em relação aos sentimentos impostos pela sociedade. • É crucial o reconhecimento da falta de maturidade e de desenvolvimento emocional e cognitivo da criança para lidar com atos de abuso sexual. • Por seus efeitos devastadores e duradouros, tanto os ataques que incluem toques (carícias ou exploração sexual) como aqueles em que não há toque (como o exibicionismo), são considerados tão sexualmente abusivos quanto uma relação sexual 5

**Nas regiões onde houver indicação.

e todas as suas variantes (sodomia, estimulação oral-genital e coito). • A penetração vaginal feita por uma pessoa aparentada com a vítima é considerada estupro; se feita por pais ou irmãos é incesto. * Negligência é a omissão no cumprimento satisfatório das necessidades básicas físicas e medicinais da criança; a privação e o abandono emocional são comuns, embora sejam formas de abuso sexual pouco notadas. • A negligência é definida como a falha crônica de um dos pais ou cuidador em fornecer a um menor de 18 anos suas necessidades básicas, tais como alimento, vestuário, abrigo, cuidados médicos, educação. • A negligência infantil ocorre quando o menor sofre prejuízo ou dano previsível por desatenção dos pais. •

Enfermeiras são figuras fundamentais numa equipe multidisciplinar para a prevenção, avaliação e intervenção em situaçôes de abuso ou negligência infantil; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagem nas situações em que há suspeita de abuso infantil. * Documentar, em termos objetivos, todas as interações entre a criança e seu cuidador. * Respeitar a confidencialidade e só manifestar a suspeita de abuso a uma autoridade competente. * Conhecer a política da instituição em que trabalha para lidar com assuntos relacionados com abuso sexual. * Conhecer as normas do Conselho Federal de Enfermagem e do Conselho Regional de Enfermagem de seu estado.

Três princípios básicos do crescimento e do desenvolvimento • $ previsível. • E complexo, contínuo, irreversível e para toda a vida. • É direcíonável

o crescimento

e segue uma seqüência

prescrita.

é um aumento de tamanho físico

o desenvolvimento

é um aumento de capacidade ou função • Varia a idade exata em que surge uma habilidade.

ESTÁGIOS

Características

Independência negativismo

2 a 6 anos

Iniciativa e independência

6 a 12 anos

Atividades significativas realizações

o desenvolvimento de habilidades continua em dois processos seqüenciais • Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ísto é, a criança desenvolve o controle da cabeça antes de ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antes que consiga ficar em pé e, por fim, andar. • Próximo-distal, isto é, do centro do corpo para as laterais e as extremidades; o desenvolvimento do controle do tronco é seguido pelos movimentos dos braços até chegar ao movimento dos dedos.

Crescimento físico

e

e

Desenvolvimento de habilidades

Rápido; peso ao nascer dobra aos 6 meses, triplica aos 12 meses (até 2 anos, cresce cerca de 30 cm no comprimento)

Passa de receptor de estímulos passivo a participante ativo

Crescimento mais lento; o peso do nascimento quadruplica e tem cerca de metade da altura de um adulto; aparência de barriga volumosa

Desenvolvimento rápido de atividades motaras grosseiras; vai do andar para o correr, chutar e montar num triciclo

Crescimento lento e firme, principalmente dos ossos longos; aparência longilinea

Desenvolvimento continuado de habilidades físicas: correr, ,arremessar, desenhar e escrever

Tamanho e proporção do corpo é semelhante nos dois sexos; crescimento contínuo dos ossos

Aperfeiçoa as habilidades físicas ao praticar esportes e desenvolve capacidade motora fina; senso de realização aumenta a motivação para adquirir novas habilidades

longos, em especial nas pernas; dentes de leite são substituídos pelos permanentes Adolescentes

de uma

DE DESENVOLVIMENTO

Estágio de desenvolvimento

Até 2 anos

• A seqüência ou ordem de desempenho habilidade é uniforme entre crianças.

Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. para diversas funções no desenvolvimento e autoconsciência; tem valor terapêutico. Estabelece um modo de a criança conhecer os cuidados médicos, expressar ansiedade, trabalhar seus sentimentos e conseguir uma noção de controle nas situações assustadoras. A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudar a criança a verbalizar sentimentos ou conceitos. • Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas anatomicàmente corretas e brincar de maneira direta com o equipamento médico são técnicas de brincadeiras terapêuticas que ajudam a criança a expressar medos, conceitos e pensamentos a respeito de hospitalização e procedimentos. • As "mensagens" que a criança recebe são importantes, tanto as faladas quanto as não verbalizadas. • As diretrizes para o uso de brincadeiras incluem: * Permitir que a criança selecione o objeto com o qual quer brincar. * Utilizar o equipamento médico que a criança verá durante a hospitalização ou procedimento (por exemplo, estetoscópio, monitor de batimentos cardíacos, termômetro, tubo de alimentação, etc.). * Usar a comunicação terapêutica durante as brincadeiras. * Pedir para a criança descrever o que desenhou ou o que acontece na brincadeira. * Permanecer sempre j unto da criança durante as brincadeiras terapêuticas. Tipos de brincadeira por idade • Bebês * Brincadeiras * Brincadeiras

Crescimento rápido; mais forte e muscular; estabelece o padrão específico do sexo para a distribuição de gordura; mudanças físicas da puberdade

reflexivas manipulativas

• Crianças até 2 anos * Jogos paralelos * Brincadeiras de imitação • Crianças de 2 a 6 anos * Jogos associativos * Brincadeiras dramáticas

• Comunicação efetiva é o claro entendimento nas trocas de informação com a criança ou com seus pais.

* Crianças

até 2 anos • Dar instruções breves e claras. • Não dar escolhas que não existam. • Oferecer a escolha entre duas alternativas verdadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iativo verde ou azul?"). • Ser positiva nas suas aproximações. • Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos.

• Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exatamente o sentido da informação dada pela criança ou por seus pais. • Estratégias para construir um entendimento * Proporcionar privacidade e remover distrações. * Não avisar com muita antecedência sobre os procedimentos. * Iniciar a comunicação com assuntos genéricos até chegar aos específicos. * Comunicar-se diretamente com a criança, ainda que os pais estejam presentes. * Usar uma terminologia simples. * Manter os olhos na altura dos olhos da criança. * Lembrar-se de que objetos de transição (bichos ou bonecas) podem ser muito úteis na comunicação com crianças. * Honestidade é de suma importância, especialmente com crianças. * Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alternativas de comunicação. • Estratégias de comunicação para idades específicas * Bebês • Pegar o bebê para alimentar, embalar e falar com ele. • Falar e cantar durante as atividades e cuidados de enfermagem; • Falar em voz alta com recém-nascidos. • Quando o bebê estiver irritado, fazer a restrição e segurar com firmeza.

* Atividades

motoras amplas

• Crianças de 6 a 12 anos * Jogos cooperativos • Adolescentes * Atividades em grupo * Interações sociais

* Crianças

de 2 a 6 anos • Dar tempo para a criança integrar-se à explicação. • Falar com a criança freqüentem ente. • Usar desenhos e histórias para explicar os cuidados. • Usar os termos corretos para as funções do corpo. • Permitir escolhas quando isso for possível.

*

Crianças de 6 a 12 anos • Dar exemplos concretos usando fotos, textos ou equipamentos, além da explicação oral. • Avaliar o que a criança já conhece antes de fornecer instruções. • Permitir que a criança escolha a recompensa que se segue a um procedimento. • Ensinar técnicas de relaxamento. • Incluir a criança nos debates com os pais.

* Adolescentes • Fornecer explicações orais e escritas. • Conversar primeiro com o adolescente, incluir os pais depois. • Providenciar encontros para o debate com outros adolescentes.

6

Barros, Fischer & Associados

Mais arquivos Resumão Autora:

Deborah

Raines,

PhD,

em:

RN; Tradução:

França; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria: Barone;

Revisão:

1· edição Julho/2007

Maria

Ignês

Telxeira

Ora. Lêda Sílvia Calvo

Paulo Roberto Pompêo

Resumão - Enfermagem Pediátrica (Série de Medicina, nO 21) é uma publicação da Barros, Fischer & Associados, sob licença editorial de Spring Publishing Group, Ine, © 2007 BarCharts, Ine" USA Todos os direitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosa ferramenta educacional para ser usada durante as aulas, nos trabalhos de casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os exemplares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficiente durante o período de sua formação ou em sua vida profissional.

http://materialenfermagem. blogspot.com

Endereço:

Rua Ulpiano,

CEP 05050-020

86

Telefone/tax:

I

Lapa, São Paulo, O (xx) 11 3675-0508

~ ~

\0\ •••.. 1'" ,~\"

Impressão: Eskenazl Indústria Gráfica LIda. Slte: www.bafisa.com.br E-mail: [email protected] (\ Acabamento: Badge Comercial de Plásticos LIda. Distribuição e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508

ISBN 978-857711034-6

Atenção É expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização do editor.

111111111111111111111111

9 "788577

11 O~46

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF