EMERG\u00caNCIAS CARDIOVASCULARES JOS\u00c9 LU\u00cdS DA COSTA PINTO BRAND\u00c3O SERVI\u00c7O DE CUIDADOS INTENSIVOS
EMERG\u00caNCIAS CARDIOVASCULARES
CARDIOPATIA ISQU\u00c9MICA E TROMB\u00d3LISE
CARDIOPATIA ISQU\u00c9MI \ue000
OBJECTIVOS:
Abordagem da dor tor\u00e1cica \ue001 Diagn\u00f3stico dos s\u00edndrome \ue001 Papel do ECG no diagn\u00f3stico dos coron\u00e1rios agudos \ue001 Tratamento dos s\u00edndromes co \ue001
CARDIOPATIA ISQUÉMICA INTRODUÇÃO A doença coronária constitui a pri de mortalidade nos países desenvolvid A mortalidade global é de 30% ( doentes não chega ao hospital ) Os doentes com idade > 75 anos o maior grupo de risco.
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ANATOMIA Coronária esquerda
Descendente anterior: irriga a maior parede anterior e septo Circunflexa fl : irriga parte da parede parede lateral.
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ANATOMIA Coronária direita
Descendente posterior : irriga a p direita do coração e parede infer ventrículo esquerdo Responsável pela irrigação tecido de condução cardíaco
CARDIOPATIA ISQUÉMICA FISIOPATOLOGIA
Desequilibrio entre necessidades de fornecimento de oxigénio Fornecimento de oxigénio dependente conteúdo de oxigénio no sangue e do flu artérias coronárias
CARDIOPATIA ISQUÉMICA FISIOPATOLOGIA
Os síndromes coronários agudos resul diminuição súbita da perfusão do miocár oclusão de uma artéria por um trombo A isquemia do miocárdio provoca alte contractilidade e consequente falência ve esquerda
CARDIOPATIA ISQUÉMICA FISIOPATOLOGIA
Classificação dos síndromes coronários
1- Enfarte agudo do miocárdio com ele de ST 2-Enfarte agudo do miocárdio sem eleva de ST 3-Angina instável
CARDIOPATIA ISQUÉMICA FACTORES DE RISCO Id a d e Sexo História familiar Tabaco Hipertensão arterial Hipercolesterolemia Diabetes Mellitus Obesidade
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ABORDAGEM DA DOR TORÁCICA
20% dos doentes que recorrem ao serviço Urgência com dor torácica apresentam en miocárdio ou angina instável
Uma menor percentagem apresenta patolog exige cuidados imediatos
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ABORDAGEM DA DOR TORÁCICA Isquemia miocárdio Pericardite Dissecção aórtica
CARDIOPATIA ISQUÉMICA CAUSAS DE DOR TORÁCICA Patologia pulmonar
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ABORDAGEM DA DOR TORÁCICA AVALIAÇÃO INICIAL
História clínica e exame físico ECG (10 mn após admissão ) Análises:
Mioglobina: proteína presente nas células musculares Eleva-se ao fim de 3 horas Pico entre as 4 e 9 horas Inespecífica
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ABORDAGEM DA DOR TORÁCICA AVALIAÇÃO INICIAL Análises
Troponina I e T: proteínas específicas do músculo cardíaco Elevam-se ao fim de 6 horas Pico às 12 horas Mantêm-se elevadas durante 7 a 10 dias
CARDIOPATIA ISQUÉMICA ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST
CARDIOPATIA ISQUÉMICA SINTOMATOLOGIA
Dor torácica muito intensa Opressiva ou constritiva Retro esternal ou pré-cordial Duração > 30 mn Irradiação para membro superior esquer pescoço ou região inter escapular Por vezes dor epigástrica
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST SINTOMATOLOGIA
Náuseas e vómitos Palpitações, tonturas Dispneia Síncope Sintomas neurológicos
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST EXAME FÍSICO
Normal Ansiedade Palidez Pele fria e húmida Dispneia Tosse com expectoração mucosa rósea
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST EXAME FÍSICO
Bradicardia Crepitações na auscultação pulmonar Má perfusão periférica
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTIC ECG Elevação persistente de ST em duas derivações contíguas
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTIC Localização:
Anterior: V1-V4 Lateral: DI, aVL e V5-V6 Inferior: DII, DIII e aVF Ventrículo direito: V3R-V4R
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST TRAÇADO EAM ANTERIOR
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST TRAÇADO EAM INFERIOR
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTIC Análise:
Mioglobina Troponina Análises seriadas apresentam maior sensibilid detectar enfarte do miocárdio
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTIC Ecocardiograma
Sensibilidade elevada baseada nas alterações motilidade das paredes ventriculares Dependente do operador e doente Avalia a função ventricular Permite a identificação de complicações me
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST -
TRATAMENTO -
Opções de reperfusão
1- Fibrinolítico: degradação da fibrin trombo 2- Angioplastia
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST FIBRINÓLISE Vantagens
Acessível Rapidez de administração ( porta-agulha < 30 Maior benefício se administrado precocement
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST FIBRINÓLISE
Desvantagens
Menor taxa de reperfusão Risco de hemorragia cerebral não desprezível Factores preditivos de maior risco hemorrágic anos e HTA na admissão
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST FIBRINÓLISE
CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS Hemorragia/Tumor cerebral AVC isquémico < 3 meses Dissecção aorta TCE < 3 meses Hemorragia digestiva
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST FIBRINÓLISE
CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS
HTA não controlada ( TAS > 180 ou TAD > 1 Cirurgia major < 3 semanas Hipocoagulação oral Ùlcera péptica activa Gravidez
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST ANGIOPLASTIA
Promove dilatação das artérias atrav destruição das placas de ateroma Vantagens: Maior taxa de reperfusão Permite identificar complicações mecânicas Diminui o tempo de internamento
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST ANGIOPLASTIA
Desvantagens: menos acessível e ne equipas bem treinadas
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST ANGIOPLASTIA
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST OPÇÕES DE REPERFUSÃO 1º PASSO
Avaliar tempo desde início dos sintomas Riscos inerentes ao fibrinolítico Tempo até ao laboratório de hemodinâmica
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST OPÇÕES DE REPERFUSÃO 2º PASSO
Determinar qual é preferível; fibrinolítico ou angio
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST OPÇÕES DE REPERFUSÃO 3º PASSO Fibrinolítico preferível se :
< 3 horas de evolução e demora a chegar a Lab. Hemodinâmica Lab.Hemodinâmica não disponível, falta de acess vascular Atraso no transporte até Lab. Hemodinâmica Tempo porta-balão > 90 mn
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST OPÇÕES DE REPERFUSÃO 3º PASSO Angioplastia preferível se:
Lab.Hemodinâmica experiente ( > 75 angioplastias/ano) EAM de alto risco Atraso no transporte até Lab. Hemodinâmica Tempo porta-balão < 90 mn Contra indicação para fibrinólise > 3 horas de evolução
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
O2 2-4 L/mn Morfina fi 2-4 mg ev bólus AAS 160-325 mg pos Clopidogrel dose de carga 300 mg e dep pos Enoxaparina 1 mg/Kg 12/12 sc
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Estatinas Beta bloqueantes: acção anti-isquémica, anti diminuem consumo de oxigénio e mortalidade Nitratos: relaxam músculo liso vascular, prom vasodilatação Inibidores da enzima de conversão: redução ventricular esquerda, diminuem a mortalidade
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST COMPLICAÇÕES
Bloqueio auriculoventricular Taquicardia e fibrilação ventricular
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DE ST COMPLICAÇÕES MECÂNICAS
Ruptura da parede livre do ventrículo esquerd ocorre em 10% dos casos de enfarte, provoca tamponamento e mortalidade de 90% Ruptura do septo interventricular que é mais f nos enfartes da parede anterior Ruptura dos músculos papilares que ocorre em doentes e é mais frequente nos enfartes inferio
CARDIOPATIA ISQUÉMICA
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGIN INSTÁVEL
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL Representam ¾ dos doentes com isquémica Estão associados a oclusão grave total das artérias coronárias
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL ANGINA INSTÁVEL
Duração 15-20 mn Dor torácica em repouso Início há menos de 1 mês Em crescendo
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL ENFARTE SEM ELEVAÇÃO DE ST
Dor com as mesmas características repouso) Elevação dos marcadores de necrose miocárdio
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL
As mulheres apresentam mais freq angina instável Maior probabilidade de história de prévio ou cirurgia de revascularização 80% apresentam factores de risco cardiovascular
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTIC
ECG: depressão do segmento ST e a onda T Análises
- Elevação da troponina e mioglobina EAM
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL INDICADORES DE MAIOR RISCO > 75 ANOS Diabetes mellitus Dor pós enfarte Antecedentes de AVC
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL APRESENTAÇÃO CLÍNICA Dor em repouso ICC Arritmias ventriculares
ECG
Infra ST > 1 mm
Elevação dos marcadores de necro miocárdica
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL TRATAMENTO OBJECTIVOS
Estabilização da placa Tratar isquemia residual Iniciar prevenção secundária
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL TRATAMENTO
O2 2-4 L/mn Morfina fi 2-4 mg ev bólus AAS 160-325 mg pos Clopidogrel dose de carga 300 mg e dep Enoxaparina 1 mg/Kg 12/12 sc
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL TRATAMENTO
Estatinas Beta bloqueantes: acção anti-isquémica, an diminuem consumo de oxigénio e mortalidade Nitratos: relaxam músculo liso vascular, pr vasodilatação Inibidores da enzima de conversão: reduçã disfunção ventricular esquerda, diminuem a m
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DE ST e ANGINA INSTÁVEL TRATAMENTO
Nos doentes com risco elevado a ang constitui um meio eficaz para reduzir a coronária e melhorar a função ventricul esquerda
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