EMATER - MG - Curso de Formação de Extensionistas - Maria Auxiliadora

Curso de Forma ção de Extensionistas Ruraltins Fundamentos Pedagógicos, Metodologia Participativa e Experiências de Minas Gerais

Palmas, 10 de setembro de 2015

Pro ropos posta ta de diálogo:

1- Ater pú públic blicaa

2- Metodologias participativas de ATER 3- Experiênc eriência de de MG undamentosPedagóg dagógiicosda Mexpar 4- Fundamentos 5- Técn écnicas icaspart participa icipattivas ivas

Quem somos nós? Rura uraltins ltins? ? Ema mater ter M G? O que nos aproxima?

Ruraltins Instituto de Desenvolvimento Rural

Missão: “Contribuir de forma participativa para o desenvolvimento rural sustentável, centrado no fortalecimento da agricultura familiar, por meio de processos educativos que assegurem a construção do pleno exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida" . Criação: 1989 92 Escritórios Locais

Como o Tocantins é visto?

Qual o público da ATER?

Quais demandas estamos recebendo do público da ATER? E da sociedade?

Como estamos respondendo a estas demandas?

Experiênc ia de ATER em Minas Gera is 194 8 - 20 15

PRESENÇA DA EMATER-MG NO ESTADO DE MINAS GERAIS 93% dos municípios mineiros

Escritório Central em Belo Horizonte

32 Regionais 789 Escritórios Locais Vinculada à Seapa

400 mil famílias de agricultores familiares atendidas

Coordenadores Técnicos e Extensionistaslocais - 2015 Estadual

•

34

Regional

•

106

Municípios •

1.144

Extensionistas Agropecuários e Bem Estar Social

POLOS E UNIDADES REGIONAIS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

Agricultura Familiar

AGRI CULTURA FAMI LI AR No Brasil 5.175.489 estabelecimentos rurais 4.367.90 2 Unidades de Produção Familiar 84,4 % Agricultura Familiar Minas Gerais 55 1.617 estabelecimentos rurais 43 7.41 5 U nidade s de Produção Familiar 79 % sã o da Agricultura Fa miliar Fonte: Censo Agropecuário 2 00 6, I BGE 

Ma rco Legal da ATER Sociedade Civil + Poder Público

PRONAF: 1995 (20 anos!)

Grito da Terra

Política Nacional De ATER - PNATER 2003

(Agricultores Familiares e suas Organizições, Extensionistas e Técnicos)

Lei da Agricultura Familiar Nº 11.326/2006

Lei de ATER 12.188/2010 Editais: Chamada s Públicas

PRONATER

Realização das Atividades Contratada s

Metodologia Participativa de ATER

Resgate Desafios

histórico atuais

Referencial

t eórico

Planejamento

part icipativo e gestão social Técnicas

 Epistemologia genética  Processo de construção do conhecimento

Participação Social

Teoria do conhecimento Pedagogia Humanista

Participação dos at ores sociais na formulação e gestão de políticas públicas PEDRO DEMO

Construçã o do Conhec ime nto Espiral de J ea n Piaget SABER REELABORADO

SABER PRÉVIO (experiências) ACOMODAÇÃO (equilíbrio)

Espiral DESEQUILÍBRIO/ CONFLITOS (desestruturação)

ASSIMILAÇÃO (interpretação da realidade)

P R O C E S S O

D E E Q U LI IB

R A Ç Ã O

Paulo Freire

CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA METODOLOGIA PARTICIPATIVA DE EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PAULO FREIRE

JEAN PIAGET

Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção/construção

PRINCÍPIOS TEÓRICOS

Como construímos conhecimento. O conhecimento não está no sujeito nem no objeto, mas ele se constrói na interação do sujeito com o objeto

EDUCAÇÃO POPULAR PEDRO DEMO

A educação precisa ir além do mero ensinar e aprender. Aprender se dá na ação investigativa, questionadora, que qualifica a intervenção na realidade

CONSTRUTIVISMO

Aprendizagens signif icat ivas para a extensão rural: 

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 Respeito ao outro  Dialogicidade  Relação entre teoria e prática  Postura investigativa  Leitura crítica da realidade  Educação como ato político transformador  Educador – papéis, atributos e atribuições  Dialética: forma de pensar as contradições

ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARTICIPAÇÃO É UM PROCESSO: INFINDÁVEL CONSTANTE VIR A SER SEMPRE SE FAZENDO EXISTE ENQUANTO CONQUISTA PROCESSUAL

CONHECIMENTO PRODUÇÃO SOCIAL NATUREZA DINÂMICA, MUTÁVEL E NEGOCIADA NÃO É TRANSMITIDO. É CONSTRUÍDO NA RELAÇÃO ENTRE O SUJEITO E O OBJETO

Mé todo de Planejame nto Part icipativo e Gestã o Social Momentos e Passos 1°MOMENTO 1°MOMENTO CONHECIMENTO CONHECIMENTODA DA REALIDADE REALIDADE

3°MOMENTO 3°MOMENTO EXECUÇÃO DA EXECUÇÃO DAAÇÃO AÇÃOEE ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO

TÉCNICAS TÉCNICAS

2° 2°MOM MOMENT ENTOODA ORGANIZAÇÃO ORGANI DA AÇÃO EEZAÇÃO GESTÃO AÇÃO GESTÃO SOCIAL SOCIAL

Momentos e Passos 1° 1°MOMENTO MOMENTO CONHECIMENTO CONHECIMENTO DA DAREALIDADE REALIDADE

1 - Informações sobre a realidade local; 2 - Aproximação e sensibilização; 3 - Realização do diagnóstico participativo por

Momentos e Passos 2° 2°MOMENTO MOMENTO ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃODA DA AÇÃO E GESTÃO AÇÃO E GESTÃO SOCIAL SOCIAL

1 - Estruturação dos grupos de interesse 2 - Organização dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS 3 - Negociação e elaboração de projetos e programas de desenvolvimento sustentável 4 - Estruturação e elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento

Momentos e Passos 3° 3°MOMENTO MOMENTO EXECUÇÃO EXECUÇÃODA DAAÇÃO AÇÃOEE ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO

1 - Execução do projeto; 2 - Formação/capacitação dos atores sociais; 3 - Acompanhamento e Avaliação de Projetos e Programas.

TÉCNICAS NA NA TÉCNICAS  APLICAÇÃO DA DA  APLICAÇÃO MEXPAR MEXPAR

Recursoinstrumental instrumental Recurso pedagógicoeefacilitador facilitador pedagógico daação açãodo domediador mediador da

Criacondições condições Cria favoráveispara paraoo favoráveis debate,ooplanejamento planejamento debate, gestãosocial social.. eeaagestão

TÉCNICAS SUGERIDAS

• • • • • • • • •

Calendário sazonal Caminhada Caminhada Transversal Descoberta Técnica Dia de Campo Diagrama de Venn Eleição de prioridades Hierarquização por frequência Diagnóstico Participativo por Campo

• • • • • • • • • •

Entrevista Estruturada Entrevista Semi- Estruturada Excursão Linha do tempo Mapeamento Participativo Oficinas Painel de Visualização Reunião Problematizadora Tempestade de Ideias Unidade de Experimentação

Metodologia Participativa de ATER: um processo educat ivo no contex to da ex te nsão rural Valoriza a produção, apropriação e troca de conhecimentos: agricultores e extensionistas

Experiência

I nveste no esenvolvimento da consciência crítica

Análise da Realidade

Pressupõe a capacidade dos at ores sociais conceberem e articularem um projet o histórico próprio

Participação

Orienta a prática extensionista a partir do Método de Planejamento Participativo e uso de Técnicas de apoio

I nstrumentos Pedagógicos

Atributos do Extensionista – Facilitador e Mediador •

Sensibilidade para ouvir;

•

respeito pelos participantes;

•

capacidade para sistematizar e teorizar conhecimentos com o grupo;

•

conduzir o trabalho democraticamente e de forma flexível;

•

estimular o grupo a participar de forma integrada e compromissada com os resultados e as decisões tomadas.

M etodologia de Ext ensão Rural

Estratégias adotadas: A- Capac ita çã o dos extensionistas

ATER COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO AGRICULTURA FAMILIAR BRASILEIRA

“Cultura Colaborativa”