Eletroestimulação Muscular

March 28, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR

No fim dos anos 70 , as crescentes pesquisas na então União Soviética afirmam que a ativação elétrica regular do músculo era mais efetiva que o exercício no fortalecimento do músculo esquelético em atletas. Por volta de 1977 durante um simpósio sobre eletroestimulação neuromuscular, o pesquisador Russo Yakov Kots, professor de medicina desportiva na Academia do Estado em Moscou, apresentou o desenvolvimento de uma técnica de eletro estimulação que poderia aumentar a força f orça muscular em 30 a 40% em atletas de elite , e também nos astronautas Russos. O termo mais apropriado para designar o fortalecimento muscular através do estímulo elétrico é “Eletroestimulação Neuromuscular” que usa a estimulação

elétrica motora. Técnica que se utiliza utiliza de correntes que promovam promovam a contração mus muscular cular através da excitação do conjunto neuromuscular que determina a contração da musculatura estriada. Termos encontrados ao pesquisar sobre corrente russa: *Tônus=enrijecimento *Hipertrofia=aumento de volume *Torque=velocidade *Torque=velocidad e de contração *Unidade motora=neurônio + fibra nervosa + fibras musculares.

 

*Contração muscular isométrica: contração sem alteração do comprimento da fibra.

*Contração muscular isotônica :alteração do comprimento da fibra muscular.

 A função conhecido da eletroestimulação, eletroestimulaç ão, é produzir um estímulo dos motoneurônios, como contração muscular.  Atenção: para obter resultados resultados satisfatórios este tratamento de deve ve respeitar as ações de contração e relaxamento dos músculos.

TIPOS DE FIBRA MUSCULAR *Fibras vermelhas  – tipo 1 (também denominadas fibras lentas): *menor força, esforço prolongado; *diâmetro menor; *frequencia de estimulação 10 a 30 Hz; *baixa velocidade de contração; *musculos antigravitacionais, atividades contínua e estáticas;

*Fibras mistas (também denominadas fibras fi bras intermediárias) *diâmentro intermediário; *frequencia intermediária 50Hz

 

*Fibras brancas  – tipo 2 (também denominadas fibras rápidas) *maior força, esforço breve; *diâmetro maior; *frequencia de eletroestimulação 80 a 150 Hz; *velocidade de contração rápida, atividades de arranque e explosão; *aumento de força.

PARÂMETROS #Frequencia portadora: é a frequencia a qual o equipamento funciona...já é estabelecida, não há como alterarmos. É definida como a frequencia de pulsos dentro do burtst. Na russa 2500Hz e a duração deste pulso é 10ms. Já na aussie 1000Hz e a duração do pulso de 2ms.

#Frequencia modulada:  esta podemos alterar;é definida como a frequencia de burst por segundo (bps). Normalmente, os parâmetros de modulação dos aparelhos fabricados vão de 0 a 100 (alguns até 150Hz), mas alguns trazem valores fixos. Iremos adequar este parâmetro de acordo com o tipo de fibra muscular a ser tratado, conforme abordamos anteriormente.

 

  m édia frequencia, “Corrente aussie e Corrente russa, são alternadas de média porém a corrente aussie, possui duas frequencias f requencias portadoras: 1Khz e duração de pulso igual a 2ms e 4Khz com duração de pulso de 4ms. A russa apresenta portadora de 2,5 Khz e 10ms de duração de pulso. Pesquisas sugerem que em função dos parâmetros terapêuticos adotados pela corrente aussie, a tornam mais confortáveis.” 

#Modo de emissão da corrente:  Modo sincronizado: os canais funcionam juntos, ao mesmo tempo, ou seja, ttodos odos canais executam simultaneamente o tempo escol hido de Rise, On, Decay e Off. Modo recíproco : A corrente é emitida num grupo de canais (normalmente a metade do numero de canais) enquanto os canais restantes ficam inoperantes. EX: em uma Corrente Russa de 10 canais os10. canais 1, 2, 3, 4 e 5 funcionam alternadamente com os canais 6, 7, 8, 9 e Modo sequencial: A corrente é emitida através dos canais de forma sequencial. É utilizado normalmente para a drenagem de líquidos. EX: a estimulação é feita de um canal para outro de maneira sequencial, sendo que o primeiro canal só cessa a passa gem de estímulo quando o segundo estiver passando a mesma. Sendo assim não há possibilidade de refluxo de líquido. Modo Desobstrução: a estimulação é feita de um canal para outro de manei ra seqüencial crescente, e logo em seguida de maneira seqüencial decrescente. A maioria dos aparelhos permite que se utilize de 4 à 10 canais. Modo Continuo: A corrente é emitida em todos os canais ao mesmo tempo de forma ininterrupta. Quando selecionado o modo contínuo, os parâmetro s Rise, On, Decay e Off serão desativados. Portanto teremos uma sensação continuada (constante).

#Tempo de contração (tempo ON ):   É a sustentação da estimulação. Normalmente vai de 0 a 30 Seg. Regula o tempo que a corrente circula pelos eletrodo s durante cada ciclo de estimulação.

 

#Tempo de repouso (tempo OFF) : Quando não há contração, não passa corrente. Normalmente vai de 0 a 30 Seg. Regula o ttemp emp o que a corrente não circula pelos eletrodos durante cada ciclo. #RISE (rampa de subida do pulso): Tempo de subida do pulso, variável de 1 a 20 segundos. Regula a veloci dade da contração, ou seja, o t empo desde o começo até a máxima contração muscular. Tempos al tos produzem uma lenta, mas gradual contração. Tempo s pequenos produzem uma contração mais repentina (súbita).

#DECAY (rampa de descida do pulso): Tempo de descida do pulso, variável de 1 a 20 segundos. Regula a velocidade com que a contração diminui, ou seja, o tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular. Te mpos alto produzem um relaxamento lento. Tempos baixos produzem um relaxamento repentino (súbito)

#Intensidade : A intensidade a ser utilizada deve pro duzir um alto nível de contração, ou seja, contração muscular FORTE! Normalmente os eletrodos são colocados sobre a origem e a inserção muscular, entretanto a resposta contrátil tende a ser maior quando os eletrodos estão sobre os pontos motores. Os eletrodos autoadesivos são os mais adequados. Os pontos motores são caracterizados por áreas de maior excitabilidade na pele e que, consequentemente, nec essitam de menor quantidade de corrente para que haja excitação neuromuscular.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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