El Pizarron Encantado

 

El p i z a r r ó n encantado E m iU o

C u a n d o   Adrián u n a n o t a d e s u 

C arb allld o

regresó   d e j u g a r

en c o n tr ó

m a m á   d o n d e l e   decía   q u e s e

había   t e n i d o q u e i r d e v i a j e p o r u n a

o

I o O

°

reg resa ba

o u

a   l a   c a s a   d e s u   t í o   A u s t e r o .   Ah í

V

c o n o c ió   u n o s p a r i e n t e s f u e r a d e l o   c o m ú n

*0

e m e r g e n c i a  l  s e f u e r a  

y  q u e

m i e n t r a s e l la

así as í   c o m o   a   c u a t r o   m a s c o t a s e s p e c i a l e s . . . p e r o 

cuál   n o   sería   s u s o r p r e s a

l  d e s c u b r i r u n m a r a v i l l o s o  

q u e c a s i 

m u y

pizarrón   c o n e l

volvió   l o c o s   a   t o d o s .

L L

o

N UJ

El p i z a r r ó n ncantado Emiüo / A

arbalüdo

 

ÍNF NTTL

E L 

P I Z A R R Ó N  E N C A N T A D O © D e l  t e x t o : 1 9 8 8 E m i l i o   C a r b a l l i d o ©  D e l a s i l u s t r a c i o n e s :   2 0 0 4 I k e r V i c e n t e ©   2 0 0 3 S a n t i l l a n a E d i c i o n e s   G e n e r a l e s   S . A .  d e  C ©  D e  e s t a   e d i c i ó n : 2007

Sa ntillan a

S.A .

A v .  P r i m a v e r a 2 1 6 0 A l f a g u a r a 

e s  u

L i m a 

 e nl cpai nz at ar ró rdóon

.V .

3 3 - Perú

n s e l l o e d i t o r i a l  d

e

  ^

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  N T

L L

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ed ita

en :

•  E s p a f i a   •  A r g e n t i n a   •  B o l i v i a   •  B r a s i l  •  C o l o m b i a   • C o s t a R i c a •  C h i l e   •  E c u a d o r  •  E l S a l v a d o r   •  E s t a d o s   U n i d o s   •  G u a t e m a l a •   H o n d u r a s   • M é x i c o • P a n a m á •   P a r a g u a v   • Perú •   P o r t u g a l •   P u e r t o R i c o   • R e p ú b l i c a  D o m i n i c a n a   •   U r u g u a y   •   V e n e z u e l a E d i c i ó n :  D O 

C U I D

D i e g o m e j i a e g u i l u z 

  L o li

D E E D I C I Ó N :

D i s e ñ o v f o r m a c i ó n :   AR no sa i n a C D i a g r a m a c i ó n :  P a t r i c i a S o r i a R e t o q u e   d i g i t a l :  J u l i o

v  a l i c l a  

r o s a s 

l a u d i a T a p i a 

c. Márquez

G alle go s

I S B N :  9 7 8 - 9 9 7 2 - 2 3 2 - 3 6 - 7

H e c h o   e l d e p ó s i t o  l e g a l   e n l a   B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e l   Perú N° 2 0 1 1 - 1 6 4 7 3   R e g i s t r o   d e  P r o y e c t o   E d i t o r i a l  N °  3 1 5 0 1 4 0 1 1 0 2 0 0 7 P r i m e r a 

e d i c i ó n :  f e b r e r o   2 0 0 7 r e i m p r e s i ó n :  f e b r e r o   2 0 0 8 S e g u n d a   r e i m p r e s i ó n :  e n e r o 2 0 1 0 T e r c e r a   r e i m p r e s i ó n :  e n e r o 2 0 1 1 C u a r t a   r e i m p r e s i ó n :  f e b r e r o 2 0 1 2 T i r a j e :  2  5 0 0 eje m pla res P r i m e r a 

I m p r e s o e n e l   P erú M e t r o c o l o r   S .  A .

-  P r i n t e

d i n 

L o s G o r r i o n e s 3 50

L i m a  9

- Perú

T od os E s t a 

l o s  d e r e c h o s  

p u b l i c a c i ó n 

P erú

re servad os.

n o pu ed e ser re pr od uc ida

n i reg istrad a

en

o 

n i en to d o n i en

t r a n s m i t i d a p o r

u n s i s t e m a 

par

d e  r e c u p e r a  e n n i n g u n a f o r m a   p o r c ió i ó n d e i n f o rm rm a c i ó n  v   n i n g ú n  m e d i o s e a mecánico fotoquímico electrónico magnético electroóptico p o r te

E m i l i o  i l u s t r a c i o n e s 

a r b a l l i d o e  k er  

Vicente

f o t o c o p i a

o  c u a

lqu ier otro

s i n 

e l  p

er m iso p re vio por

e s c r i t o 

de

I N F

N T I L

 

Para  David

Áriana   Alexandra Gabriel

Juan 

y

E s t e   e s e l c u e n t o d e   Adrián y   d e   cómo encontró   e l   pizarrón   e n c a n t a d o   y   d e l a s c o s a s   q u e h i z o c o n   é l T o d o   empezó así:

Adrián   e s t a b a   d e  v a c a c i o n e s   y   j u g a b a   a l a   p e l o t a c o n s u s a m i g o s e n e l   callejón A v e c e s   metían   g o l a  v e c e s   rompían   l a s v e n -

a sí   c o m o a h o r a ;   y s e asomó a   g r i t a r l e s u n p r o f e s o r b a r b u d o   y   — Adrián llegó a   s u   c a s a   m u y a p r i s a ; s i n a i r e p o r q u e   subió   c u a t r o p i s o s . tan as d e los vecinos

 

— Y a 

llegué —gritó c o m o   hacía   s i e m -

p re . N a d i e   l e cont contest estó. ó.  S u   m a m á   n o   v i n o d e l a c o c i n a  y  d e la s o t r a s p ieza s t a m p o -

c o   v i n o   n a d i e .  A drián

prendió   l a l u z p u e s

e m p e z a b a   a  o s c u r e c e r . E n l a m e s a d e l c o m e d o r

  encontró l e   había   d ejad o:

 u n p ap el qu e su

  ma má

Adrián: papa está   enfermo y tengo que irme con

é l   enseguida. Por más que te  busqué quién sabe dónde   andabas.  Mijito pórtate   bien. Te dejo cinco pesos para que te vayas a casa de tu tío Austero.  Le das la carta que  aquí verás. Hijo pórtate   de veras bien lávate   los dientes y  acuérdate   de decir bu buenos enos  días. Muchos  besos de tu  mamá.

Adrián Adri án s e quedó   l e y e n d o l a c a r t a v a r i a s  v e c e s .   lp a p á   d e  A d r i á n e r a  p f e r r o c a r r i l e r o .   E l   y   s u s   compañeros habían hech o u n a huelga

esto es

d e j a r o n d e 

tr

-

b a j a r p a r a p e d i r  c o s a s   j u s t a s  y   n ecesarias:

m á s   s u e l d o   y  b e n e f i c i o s p a r a s u s h i j o s   y s u s m u j e r e s . N a d a le s c o n c e d i e r o n  y  v i -

n i e r o n 

policías   y  s o l d a d o s   a  p e g a r l e s . E l

 

a v e n i d a s , c o n d e m a s i a d o s   c o c h e s  d e o j o s d e s l u m b r a n t e s ,  d i s p u e s t o s   a   a t r o p e l l a r . P e r o   así l a  n o c h e .

es   t o d o s i a n d a m o s s o l o s p o r

L a   c a s a   d e l o s   tíos   e r a m u y g r a n d e , c o n

u n   zaguán   m u y a l t o   y   u n   portón   m e d i o d e s v e n c i j a d o .   Adrián   n o a l c a n z a b a e l  t i m b r e ,   tocó   e l aldabón y   l o   o y ó   r e t u m b a r t r e s v e c e s .   E l  aldabón   e r a u n a   c a b e z a   d e p e  r r o   q u e s e l e   quedó   v i e n d o d e m a l m o d o , c o m o d i c i e n d o : t o c a   m á s  q u e d i t o . Y a   l o s   tíos   e s p e r a b a n  

papá   d e   Adr i á n   s e   quedó   s i n t r a b a j o   y   s f u e   e n t o n c e s d e b r a c e r o   a   o t r o   país;   d e s 

a Ad rián. — T u   m a m á   n o s   habló   a n t e s d e i r s e . — P a s a .   ¿Ya ¿Y a   m e r e n d a s t e ? V e n  y siéntat e c o n t u  tío.

d e   allá   l e s m a n d a b a c a r t a s   y   d i n e r o .  A h o r a   también   s e   había   m a r c h a d o s u   ma má . Adrián pensó   d o r m i r  e n l a   c a s a   s o l a   y   b u s  c a r   a   s u s   tíos   a l o t r o  día p e r o e s o l e p a r e  c ió   m u y t r i s t e . M e j o r  a p a g ó  l a s l u c e s ,

r a   y   e l  tío c o n Vivían allí   l a   tí tíaa   C l e o p a t tía s u s t r e s h i j o s ;  también   u n a   tí a  m u y a n c i a  n a ,   doña   P o m p i l i a ; n o   s e   d e j a b a v e r m u  c h o   y   n a d a   más tejía y   t o c a b a d i s c o s , e n  c e r r a d a e n s u c u a r t o ; l e g u s t a b a l a   ópera

tomó   u n a m a l e t i t a q u e l e   había   p r e p a r a  d o   s u   mam á y cer cerró ró  e l d e p a r t a m e n t o c o n

y   s i e m p r e   s e oían oían   l a s v o c e s d e   muchísim a s p e r s o n a s c a n t a n d o   e n  d e r r e d o r   d e e l l a .  L o s d o s p r i m o s   y   l a p r i m a y a e r a n v i e j o s ,   c o m o d e t r e i n t a  años   c a d a   u n o ; s e l l a m a b a n   E d u a r d o , Ag a memnón y   T i t i n a

llave.

S e f u e s i n d e s p e d i r s e   d e  s u s a m i g o s . L a   c i u d a d s e   veía   m u y c a m b i a d a ; l o s e d i  f i c i o s   i l u m i n a d o s , m u c h o   m á s  a l t o s ; l o s

L a  c a s a  e s t a b a  l l e n a d e r o p e r o s c o n e s 

 

c a l l e j o n e s , o s c u r o s   y  m a l e n c a r a d o s ;

la s

e o s ;   tenía más   e s c a l e r a s   d e l o

u e

are-

c ía   n e c e s a r i o   y   u n   sótano   e n o r m e . T a m bién   m u c h o s r i n c o n e s t i n a s d e   ba ño   c o n p a t a s d e a n i m a l s e l v a d e p l a n t a s e n lo s c o r r e d o r e s   y  u n l o r o m a l h u m o r a d o q u e había   s i d o d e l a  m a m á   d e   P o m p i l i a e l c u a l g u s t a b a d e r e c i t a r   poesía   e n t r e l a s p l a n t a s p e r o n o l o  hacía   m u y b i e n . E n t r e v e r s o   y   v e r s o i n t e r p o l a b a o t r o s   párrafos o s e l e   revolvían   u n o s p o e m a s c o n o t r o s . P o r  e j e m p l o :

—Volverán   l a s   o s c u r a s   g o l o n d r i n a s r i c a p a p a r i c a p a p a t u s u p e r f i c i e  e s e l maíz r i c o   maíz r i c o p a n c o n l e c h e s u a v e p a t r i a s u a v e p a t r i a ja j a ja j a ja . D o n   A u s t e r o   leyó   l a c a r t a   y   d i o l a m a n o

s o l e m n e m e n t e 

a Ad rián: — B i e n v e n i d o   a  e s t a   h u m i l d e   c a s a .  V e r e m o s q u e   h a g a s   t u t a r e a   y  t e a p r e n d a s l a t a b la d e m u l t i p l i c a r .M e r i e n d a p a r a t e v a y a s   a  d o r m i r .

qu e

Adrián   n o   aclaró   q u e   e s t a b a   d e v a c a c i o n e s   y   s e   sabía   l a t a b l a   d e s d e   hacía   t r e s años n o f u e r a n   a enseñarle   o t r a s   c o s a s . Durmió   e n u n c u a r t o m u y g r a n d e c o n l a c a m a   d o r a d a   y  u n t o c a d o r d e m a d e r a o s c u r a c o n   mármoles y   e s p e j o s .

Y a p r o n t o v a   a  a p a r e c e r e l   pizarrón  

vestía m u y   b i e n   y   a l   a n o c h e c e r   s e divertía divertía  c o n t a n d o   m i l l o n e s   e n  u n a c a l c u l a d o r a . A g a m e m n ó n  e s t u d i a b a e n s e c r e t o l a c a r r e r a   d e   p a y a s o q u e   e n s u  c a s a   n a d i e a p r o b a b a .   i t i n a   tenía   u n n o v i o q u e l a   v i E d u a r d o  t r a b a j a b a e n u n b a n c o

p o r l a s t a r d e s y a l   c u a l   también ponían a   r e z a r . Vivían allí además t r e s g a t o s a m i s t o s o s :   Pitirüas F a d r i q u e   y   N u m a . sitaba

L o s   días   e n e s a   c a s a   t a n g r a n d e e m p e z a r o n   a hacé rsele   p e s a d o s   a  Ad ri rián. án.  E l   tío A u s t e r o   s i e m p r e   l e conc edíaa   u n r a t o   d e plática d u r a n t e e l c uconcedí al le p re g u n ta b a las

c a p i t a l e s   d e l a r e pú p ú b llii c a o l e   e x p l i c a b a c o s a s   d e  h i p o t e n u s a s   y   c a t e t o s .   L a tía P o m p i l i a   ponía a   r e z a r   a   l a   f a m i l i a   p o r l a s   . t a r d e s . 

A   n a d i e   l e  g u s t a b a e s o

p ero n i

m od o.  

a   v e c e s   j u g a r c o n   Adrián y dormían   c o n   é l   p o r t u r n o s , p u e s   e n l a n o c h e   tenían   m u c h a s o b l i g a c i o n e s . Y   sucedió así   q u e ,   y aquí   v i e n e y a l o m á s  i m p o r t a n t e   y  d i g n o   d e  c o n t a r : l o s g a t o s j u g a b a n a l e s c o n d i t e c o n   Adrián. Y

s e había había   a b i e r t o ;   él cayó   d e n t r o   y e l   c a n d a d o   quedó   c o l g a n d o d e u n a a r m e  l l p o r q u e l a o t r a s e   zafó.   E l   sótano   e s t a  b a l l e n o d e   c o s a s   curiosísimas:   r e t r a t o s   y c u a d r o s , u n   e s p e j o   m u y   empañado u n ángel   m a n c o   y   s i n n a r i z , v a r i o s   baúles

b a j a r o n c o r r i e n d o a l   sótano c u y a p u e r t a e s t a b a  m u y v i e j a p e r o c o n t r e m e n d o c a n 

Ad rián veía veía   t o d o c o n a s o m b r o   y   c u r i o  s i d a d .   Abrió   e l r o p e r o ; l a p u e r t a   rechinó c o m o a d v e r t e n c i a : a d e n t r o   había   i n c o n  t a b l e s f r a s c o s r a r o s   y   r e t o r c i d o s , c o n   lí lí--

A c e p t a b a n 

d ad o. Y  se e s c o n d i e r o n d e n t r o , p a s a n d o

u n   h o y o .   Adrián   l o s  

espió   e n t o n c e s

l a   r e n d i j a . . .   ¡D e   p r o n t o s e f u e d e   b o c a

p or p or L a

p u e r t a 

s i l l a s   c o j a s ,  u n r o p e r o

c huec o ...

q u i d o s   d e  c o l o r e s , a l g u n o s   d e  e l l o s b u r b u j e a b a n ;   había también   u n c u c u r u  c h o d e  s e d a  n e g r a , m u y v i e j o , c o n b o r d a - . d o s 

e n  o r o ,   d e   e s t r e l l a s   y   l u n a s , m e d i o d e s h i n c h a d o s ;   y   U N   PIZARRÓN y   v a  r i o s   g i s e s .  Adrián  A drián tent tentóó   e l c u c u r u c h o   y   s i n  titióó   q u e l e d a b a t o q u e s . Q u i s o   t o m a r u n f r a s c o   y   l e   cayó   e n l a m a n o u n   alacrán.   S e l o   sacudió   a p r i s a , l o

v i o   e s c o n d e r s e   p o r   ahí. Tocó   e l   pizarrón y   n o   pasó   n a d a . L o   sacó   e n t o n c e s . E r a u n   pizarrón   m u y t e r s o , c o n

m arco

a z u l ,   q u e m i e n t r a s l o m i r a b a f u e   ponién-

y   l u e g o   cambió a   m o r a d o   y a v e r d e ;   así siguió   c a m b i a n d o   a   d i v e r s o s

dose

r o j o 

c o l o r e s h a s t a v o l v e r   a   s e r   a z u l  y   e m p e z a r  

d e n u e v o   a  p o n e r s e r o j o . E s t o e r a m u y b o n i t o   y  a s o m b r o s o .  A d r i á n  e n t o n c e s

tomó   u n g i s   y pensó   e s c r i b i r a l g o . . ¿Qué?

P A T O S

¡Y   l o s g a t o s s e   c o n v i r t i e r o n   e n p a t o s P a r a a s o m b r o d e   Adrián   s a l i e r o n a l e t e a n d o d e l   sótano,  m u y e n o j a d o s . E l s a -

s e   a s o m a r o n   a   v e r   qué

li lióó   t r a s e l l o s ,   cerró   l o m e j o r q u e p u d o , corrió   e s c a l e r a   a r r i b a ; l o s   alcanzó   c u a n -

hacía y   s e a l a r m a r o n m u c h o .   Rápidamen t e e m p e z a r o n   a  m a u l l a r l e   c o n s e j o s ,   p e r o

l a   c o c i n a , a l e t e   at ni n do o   y   m a u l l a n d o , p u e s l a

G A T O S

L o s t r e s g a t o s 

e r a t a r d e : y a , p o r b r o m a , b o r r a b a l a  p r i m e r a l e t r a  y

d ó  e s c r i t o :

ponía   e n s u l u g a r u n a   R   Q u e -

d o  y a , c o n m a l

los patos en tra b an en

v o z   n o l e s 

había   c a m b i a d o d e l t o d o . —   ¡Patos L o s   habrá   c o m p r a d o A u s t e r o   p a r a h a c e r l o s   a l  h o r n o — d i j o   l a t í a C leop atra. —   ¡Miau,  m i a u , m i a u

— m a u l li d os h o-

r r i b l e s  d e l o s p a t o s .

-Qué   f e a v o z t i e n e n — d i j o l a   tí tíaa y s e d i s p u s o a * r e t o r c e r l e e l   p e s c u e z o   a  P i t i r i f a s , q u e   h u y ó   g r i t a n d o p o r   e l c o r r e d o r .   L o

 

m i s m o  h i c i e r o n N u m a 

y  F a d r i q u e . A l e t e a n d o , a l e t e a n d o ,   s e   l e s   ocurrió v o l a r .   F u e r o n   a   c h o c a r   c o n   e l  l o r o , q u e gritó: —   ¡Tuércele   e l c u e l l o a l c i s n e R i c a p a p a , choco late

Adrián arrinconándose escribió   e n s u n o t a b l e   pizarrón: R E Z O S  ; Borró   d o s l e t r a s , l a   K y   l a Z . .  Y escribi escribióó u n a   5 y   u n a S .   Qu edó: ^

p a r a e l  l o r i t o

Adrián a t e r r a d o , t u v o u n a i d e a ;   l a   P , p u s o d e n u e v o G : 

borró .

B E S O S t o d o s e m p e z a r o n   a  b e s a r s e . A n te s qu e

volvió a   l e e r s e .

G A T O S 

{

Y  c a y e r o n

del aire los tres gato s, alarmadísimos;  u n o d e e l l o s , N u m a , s o 

b r e e l p e i n a d o a l t o d e 

t ía   C l e o p a t r a . S e l o dejó   h e c h o u n a   lástima. — ¿Pe ¿Pero ro dón de   s e m e t i e r o n   e s o s   p a t o s ? —decía   e l l a ,   y a   l a h o r a d e c o m e r   a ú n   l o com entab a

con

aso m bro .

E l   tío tí o  A u s t e r o   diagnosticó   q u e  

tenía  

v i-

sio nes.

Adrián reflexionó   s o b r e   l o o c u r r i d o : ¿sería   p o s i b l e q u e e s e f u e r a u n   pizarrón mágico? Esperó a   l a h o r a d e l a t a r d e e n q u e   tía P o m p i l i a   a p a g a b a   s u   t o c a d i s c o s   y salía c o n e l r o s a r i o e n l a m a n o p a r a p o n e r  a

L u e g o , 

n a d i e , T i t i n a  y

s u  n o v i o .

e l tío   A u s t e r o   l a tía   C l e o p a t r a , q u i e n s e p u s o f e l i z .  r — ¡ ¿Q ¿ Q u é e s  e s t o ? — g r i t ó l a t ííaa P o m p i l i a ,   y corrió a   b e s a r   a   E d u a r d o , q u i e n   b e s a b a   s u m á q u iin n a  s u m a d o r a m i e n t r a s   A g a m e m n ó n s e p a r a b a d e m a -

todos de rodillas.  

n o s 

y  b e s a b a   a  l o s g a t o s   y  e s t o s   s e lengüeteaban   e n t r e   s í y   b e s a b a n   también a   Adrián,  e n   señal  d e   perdón   p o r e l m a l r a t o   p a s a d o .  , D e sp s p u ééss d e   u n t i e m p o d e b e s u q u e o , t o d o s s e f u e r o n   a  s u s c u a r t o s   o  a l c i n e , s i n rezar.

A drián p ensó : ««est estoo sí  h a s a l i d o   bien». N o   s a b i e n d o   aún cómo   f u n c i o n a b a   e s t a m a g i a , d u d a b a e n t r e b o r r a r   o  n o l a s p a l a b r a s . L o h i z o   y esperó   a l   d ía   s i g u i e n t e :   a l a   h o r a q u e v i n o   l a tía  P o m p i l i a c o n   s u r o s a r i o ,  e m p e z a r o n l o s b e s u q u e o s o t r a

v e z .   Adrián   s e   alegró:  e s o   e l   pizarrón

quería   d e c i r q u e

podía   l o g r a r c a m b i o s p e r m a -

tos, p reo cu p ad os , lo

observ aban .

— C u a c ,  c u a c — l e   d i j e r o n . —   ¡¿Cómo? — l e s d i j o .

— M i a u

nen tes. l a o t r a   mañana,  e n e l c o r r e d o r ,

pezó a   i m a g i n a r   qué más  h a c e r . L o s g a -

em -

c u a c , c u a c ,  m i a u . . . — l e a d v i r t i e r o n .   ¡Habían   q u e d a d o g r a z n a n d o —   ¡Ahora   h a b l a n d o s i d i o m a s — l o s f e -

li licitó citó Ad rián, y escribió: , L O R O

Pensó qué   c a m b i o h a c e r .   Quitó   l a   L y p u so u n a T: T O R O Y   c o n e s t r u e n d o d e b u f i d o s   y  p a t a d a s ,

u n   t o r o r o b u s t o   y  b r a v o   empezó a   p a s e a r -

s e p o r e l c o r r e d o r 

y s e meti metióó a  l a c o c i n a .

 

p a r a p a s m o d e l a   tí tíaa   C l e o p a t r a .