EGREGORA MAÇONICA
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A EGRÉGORA NO TEMPLO MAÇÔNICO
Este trabalho tem por finalidade discorrer sobre a egrégora no templo maçônico através de estudo das reuniões ordinárias que ao terminar o giro do saco de propostas e informações entregue pelo mestre de cerimônia após a conferência dos demais, “participamos atentamente” daquele momento litúrgico.
Quando não há coleta de material, ouvimos da parte do venerável mestre a expressão: o saco de proposta e informações só colheu bons fluídos. Para isto foi estudado e analisado o que determina este fluído e procurado entender os ditames dos sinônimos: egrégora no universo da maçonaria. Este estudo esbarra com várias teorias, com isto foi dado mais ênfase nas interpretações simbólicas, sem ser contrário e nem causar divergências de idéias.
EGRÉGORA È a energia de quintessência (além da percepção dos cinco sentidos dos seres humanos), que nem todos a percebem, mesmo vivendo mergulhado neste “mar de energia” que forma tal fenômeno. A maioria permanece no mundo das ideias, na
subjetividade, tendo opiniões formadas como utopia por seres crentes nas formas de energia palpável (matéria) percebida pelos sentidos básicos. Para o famoso cientista da psicanálise (Carl Gustav Jung) podemos ter percepção intuitiva por meio da exploração do inconsciente coletivo. Para o célebre psicanalista o inconsciente pessoal descansa sobre outro mais profundo extrato, que não se origina nem da experiência e nem de uma aquisição pessoal. Diante e disto a busca se faz por teoria e cientificidade fidedigna, com os estudos de astrologia, arqueologia, biologia, etc. Para Valdir Aguilera, a matéria que constitui os corpos é definida como matéria organizada, que são: molécula e núcleo atômico, para diferenciar da matéria quintessenciada. Esta matéria é a matéria-prima de que são formadas todas as partículas que se organizam, naquelas estruturas.
No dicionário brasileiro da enciclopédia “o mirador”, vemos que a quintaessência, é substância etéria e sutil, considerada pelos alquimistas como o quinto elemento após a água, terra, ar e fogo, que é obtida após cinco “ destilações sucessivas” e é o elemento mais puro do organismo humano.
Provavelmente quem definiu primeiro a existência do quinto elemento foi Aristóteles, que segundo sua tese deveria haver uma substância etérea que penetrasse em todos os compostos e impedissem os corpos celestes de caírem sobre a terra. Depois disso houve muita discussão até que Isaac Newton a defendeu sobre os conceitos de matéria e energia. Hoje a ciência tenta comprovar a sua existência através da física quântica. Portanto, através da somatória de energias emocionais e mentais de duas ou mais pessoas reunidas é que nasce a egrégora, podendo assim ser geradas em vários agrupamentos humanos como: religiões, clubes empresas etc. Toda essa energia é o resultado da transformação de micro partículas da energia “primária” pelo ser
humano. Sendo uma somatória de energias não há limites para que o nível de frequência seja sua fonte criadora, assim pode existir em potencialidades energéticas com vibrações elevadas ou baixas vibrações ditas “negativas”. Pode-se
afirmar que forças estranhas rodeiam, a todos os momentos o ser humano sem que esse a perceba. Há provas empíricas de pessoas que sentiram perturbações físicas e psíquicas em determinados locais de agrupamentos de gente e em lares com desequilíbrios psíquicos. Por axioma, um ser humano nunca vence a influência de uma egrégora caso se oponha a ela. Uma pessoa, por mais forte que seja, permanece uma só. A egrégora acumula energia de várias pessoas. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estaria emprestando à egrégora para que ela incorpore as demais e o domine. Portanto, um ambiente carregado com energia positiva, não será vencido pela minoria de forças negativas, mesmo que for de encontro à egrégora. Para as energias negativas, acontece no mesmo sentido. Mas há um paradoxo. Existe uma ferramenta poderosíssima neste sentido que é a prece ou a oração por meio de
vibrações positivas de pensamento e encontro com o amor universal. O ser quando reza/ora com fé no criador, emite energia positiva e esta supera qualquer intencionalidade malévola que seja gerada por um grupo ou por uma unidade. Portanto, se for positiva será somada e se for negativa, poderá ser eliminada de uma vez por todas, pois ali esta a forca do GRANDE ARQUITETO DO
UNIVERSO.
O INTERIOR DO TEMPLO No interior do templo, quando em sessão, todos os irmãos sentem-se envolvidos por vibrações diferentes e é no momento da “ leitura” dos mistérios da
ordem que cada maçom com sua objetividade, reflete e analisa no seu ego os problemas em sua particularidade e começa a enxergar o inicio do caminho da retidão. Durante a iniciação no momento do juramento perante os irmãos e o legado do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO que a união de pensamentos no interior do templo
faz com que comece
a construção de vibrações de elevadas
frequências, energia quintessenciada, alem da percepção dos sentidos básicos do ser humano. A união de pensamentos, tanto no oriente quanto no ocidente, constrói e transmite o complexo de ligações magnéticas formadas pela egrégora. Mesmo a palavra não existir em nosso idioma, não ser listada em nossos dicionários e o seu aparecimento na maçonaria ter iniciado nos anos 80, a egrégora existe desde os primórdios da humanidade com o aparecimento da segunda criatura humana. Nós somos formados por células e estas por átomos, moléculas e núcleos e, sendo assim, somos um condensador de energias; um corpo energizado. Sabemos também que a energia pode ser positiva ou negativa, no caso do ser humano depende do seu estado de saúde física ou psíquica conforme a sua intenção.
Quando estamos com a saúde perfeita, bem com a família, bem com os irmãos da ordem, nós estamos positivos, em caso contrário estamos negativos. Não há porque duvidar da existência da egrégora no interior do templo maçônico, pois ela se forma a partir do encontro de duas pessoas ou mais para um determinado objetivo. Rizzardo de Camino define que egrégora deriva do grego egregorien que significa “vigiar”. a maçonaria
aceita a presença da egrégora em sua sessões
litúrgicas. Para que surja esta energia é necessária a preparação do ambiente, formada pelo ”som”, pelo “perfume do incenso” e pelas vibrações dos presentes. Antes de
ingressarmos no templo devemos deixar no átrio todos os pensamentos inapropriados, impuros para o culto maçônico. A ritualística e liturgia preparam o momento do surgimento (...) da energia no exato momento em que o oficiante (orador) termina a leitura em voz alta do trecho do livro sagrado, que diz no salmo 133: da agradabilidade convivência em união fraterna, e a compara com “ o oleo precioso sobre a cabeça o qual desce para a barba, a barba de Aarão... é como o orvalho de Hermom que desce sobre o monte de Sião... ali ordena o senhor sua benção e a vida para sempre.” o que quer traduzir que o amor fraterno é comparado ao óleo santo da consagração e ao orvalho que umedece Jerusalém dando vida à natureza Esta energia, como tênue fio espiritual, para adquirir corpo etéreo com as características humanas. Os mais sensitivos percebem esta entidade, que se mantém silenciosa, mas que atua de imediato em cada maçom presente, dando-lhe assistência espiritual de que necessita, manipulando a fraternidade. Os cépticos não aceitam esta entidade; porem estudos aprofundados revelam a possibilidade de seu surgimento. A “egrégora não é um motivo de adoração, pois surge a partir da força mental e das vibrações do conjunto; em resumo poder-se-ia dizer que a egrégora é a materialização da força do maçom, quando em sessão ”. Portanto, não requer idolatria, mas sim uma total concentração sem esforço durante a ritualística para que esta egrégora possa permanecer o maior tempo possível ativa, constante e homogênea.
BIBLIOGRAFIA CAMINO, Rizzardo de. Literatura maçônica. Simbolismo do primeiro grau – aprendiz. Ed. Aurora, São Paulo: 1989. kabbalah e maçonaria. www.cabalamaconaria.blogspot.com www.maconaria.net/portal/index www.freemasons-freemasonry.com
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