EEEP PLANOS DE AULA PROJETO DE VIDA PROFESSOR ANO 1.pdf

February 25, 2019 | Author: alemao | Category: Self Esteem, Bullying, Feeling, Emotions, Autoajuda
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PLANOS DE AULA EEEP

ESCOLAS PROFISSIONAIS ANO

1

PROJETO DE VIDA CADERNO DO PROFESSOR

Expediente

ESTE MATERIAL FOI DESENVOLVIDO COM BASE NA METODOLOGIA EDUCACIONAL DO INSTITUTO ALIANÇA

SEDUC – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DO MATERIAL

GOVERNADOR CID FERREIRA GOMES

COORDENAÇÃO GERAL ADENIL VIEIRA

VICE-GOVERNADOR DOMINGOS GOMES DE AGUIAR FILHO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EVELINE CORRÊA ILMA OLIVEIRA

SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PROGRAMA

SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO MAURÍCIO HOLANDA MAIA

DE PARCERIA COM AS ESCOLAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO

SECRETARIA EXECUTIVA ANTÔNIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR

COORDENAÇÕES PEDAGÓGICAS SETORIAIS ALBERTO GIRÃO ANA CLÁUDIA FARIAS CAROLINE PAIVA IVANA CARNEIRO NARA CÉSAR RODRIGO PRATA SIDNEI CAVALCANTE VERUSKA MONTENEGRO COLABORAÇÃO NERY LOURDES BRÁS DE SOUZA PAULO DIEGO BRITO RODRIGO RODRIGUES

COORDENADORA DO GABINETE CRISTIANE HOLANDA COORDENADORA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ANDREA ARAÚJO ROCHA NIBON EQUIPE TÉCNICA VALDENICE BARBALHO GOMES

ANO

1

PLANOS DE AULA EEEP ESCOLAS PROFISSIONAIS

PROJ ETO DE V I DA

CADERNO DO PROFESSOR

1 1º BIMESTRE

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS EEEP 1º ANO

1º BIMESTRE: 30h TEMA

CONTEÚDOA/SULA Aula 1: Apresentação da Disciplina Projeto de Vida

CA R G A HORÁRIA

50’ 50’

Aula 2: Conhecendo as Normas/Regras da Escola ACOLHIDA 5h

SAÚDE EMOCIONAL 25h

AulaM3: emóFroiatográfiIca AulaM4: emóFrioatográfiIcI a Aula 5: SaúQdeuealidadVeida Aula 1: AImportâncidaSaaúdEemocional Aula 2:RAeuIttroato Aula 3: ARuetIroIato Aula 4: Autoestima Aula 5: MPeeunssamentos Aula 6:QOuFeicodBueodRem euim Aula V7:idLdaianha Aula 8: ControEm le ocionI al Aula 9: ControElme ocionIIal Aula 10: DistúrbiAolsimentares AulaC11: vM ejoem u? o Aula 12:B ullyingD: entrdooNs ossoMs uros Aula 13: B ullyinPEgua:rticipo? Aula 14: CyberbullyI ing AulaC15: yberbullyIIing Aula 16: ReSadoVecoeicaêl AulaA17:IncOléunidr a Aula 18: Á rvordM eainhEaxistêncIia Aula 19: Á rvordeMa inhEaxistêncIiaI Aula 20: NEsãStoouzinho AulaM21: anVIdidaala Aula 22: ManVdIdiIadalaa RQeéuOsieliêncIia? Aula 23: Aula 24: O RQeéuseiliênciIaI ? Aula 25: ResiliênciaQ: uemDisseQueéFácil?

CARGA HORÁRIA DO 1º BIMESTRE – 30h

50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’

50’ 50’

5

SEMANA DE ACOLHIDA

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

PROJETO DE VIDA

7

SEMANA DE ACOLHIDA - Apresentação da Disciplina de Projeto de Vida Integrar a turma. Sensibilizar os estudantes para o que eles vão vivenciar durante o ano. Apresentar a proposta da unidade curricular.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Vivência: Carrossel

30’

O professor convida o grupo a fazer uma grande roda e pede que todos deem as mãos. (Antes explicar a “circulação da energia” – a mão esquerda recebe /a mão direita doa). O professor dá números (1,2) para todo o grupo e pede que os de número 01 deem um passo a frente. Em seguida, forma dois círculos (um dentro do outro) e explica que, quando começar a tocar a música, eles devem girar em direções opostas. Explicar então que, quando a música parar, os de dentro devem se virar formando uma dupla com a pessoa em frente a ela, do círculo de fora. Eles vão conversar sobre o tema que o professor propor. O professor coloca uma música alegre. Quando a música para, o jovem do círculo de dentro conversa com o jovem a sua frente, do círculo de fora. Assuntos: nome, onde mora, escola de srcem, um sonho, algo que gosta, expectativa com o início do ano letivo. Circula várias vezes. Na última, os pares formam uma grande roda e um apresenta o outro.

Fonte: adaptado de exercício proposto no livro Aprendendo a Ser e a Conviver, SERRÃO,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. Pg.101

15’

DESENVOLVIMENTO O professor apresenta para a turma a unidade curricular PROJETO DE VIDA – as saúdes que serão trabalhadas ao longo do ano. Utilizar slides disponíveis no material de suporte ao professor.

5’

ENCERRAMENTO Cada estudante traz uma palavra que represente o sentimento do dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Equipamento de som Música animada PPT do Projeto de Vida Kit multimídia

8

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA

SEMANADEACOLHIDA- Conhecendo As Normas/Regras da Escola e Construindo O Contrato de Convivência

2

OBJETIVOS

TEMPO

ATIVIDADE

Apresentar e esclarecer as Normas/Regras de funcionamento da escola. Construir com os estudantes o contrato de convivência da turma. Observar atitudes, saberes, conhecimentos prévios trazidos pelos estudantes.

INTRODUÇÃO Atividade: Aquecimento: 1, 2, 3 O professor aquece a turma falando que começarão o dia com um jogo. Depois, pedir que formem um círculo e fiquem atentos às REGRAS: 1ª Regra: Explicar que irão contar de um a três, rodando o circulo (um, dois, três; um, dois, três...). Cada pessoa fala um número. O primeiro da sequencia fala o número 1. O segundo da sequencia o número 2 e assim por diante. Apontar um estudante para começar. Passar a sequência duas vezes com todo o grupo. 2ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número UM, ao invés de falar o número, o estudante bate palma. Os outros números devem ser pronunciados normalmente. Passar a sequência duas vezes com todo o grupo. 3ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o numero DOIS, ao invés de falar o número, o estudante bate com as duas mãos na barriga. O número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. Passar a sequência duas vezes com todo o grupo. 4ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número TRES, ao invés de falar o número, dar um pulo. O professor passa a sequência duas vezes com todo o grupo.

15’

Quem for errando, vai saindo do jogo. Ao final, o professor pergunta o que acharam e solicita que reflitam sobre cumprimento de regras.

30’

DESENVOLVIMENTO O professor: sonda o nível de conhecimento da turma sobre as normas/regras da escola; divide o quadro branco ao meio; coloca de um lado o que os estudantes sabem sobre as normas/regras da EEEP e do outro lado o que eles gostariam de saber (Por ex.: horários de funcionamento; o que acontece quando o estudante se atrasa; sistema de avaliação; dentre outras). Abre-se uma discussão esclarecendo as dúvidas. Construção do contrato de convivência: Inicialmente o professor explica o que é o contrato de convivência e a sua importância para a turma. A seguir, o professor divide a turma em grupos de 05 estudantes e orienta para que escrevam o que consideram NECESSÁRIO constar no Contrato. Depois, cada grupo apresenta sua produção e o professor vai listando em uma folha de papel A1 ou madeira o que os estudantes vão trazendo, formando o contrato (atenção para os itens que aparecem repetidos e para os que não apareceram e são essenciais para a convivência grupal, como o sigilo e o respeito aos conteúdos trazidos nos grupos). Ao final os estudantes assinam o contrato. ENCERRAMENTO Orienta para que um estudante de cada equipe avalie a aula com uma palavra.

5’

Observação: o professor solicita aos estudantes que tragam para a próxima aula uma fotografia que eles gostam muito/ que seja a cara deles/ que seja significativa.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Papel ofício Caneta Papel Madeira ou A1 Pincel atômico

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

3 TEMPO

PROJETO DE VIDA

9

SEMANA DE ACOLHIDA - Memória Fotográfica - I Fortalecer o vínculo entre os estudantes. Possibilitar a percepção de si e do outro, de uma forma vivencial. Resgatar as memórias de cada um, valorizando as histórias pessoais. Promover maior conhecimento e entrosamento grupal e uma convivência mais solidária e cooperativa.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor convida a todos para sentarem em círculo no chão e orienta para que os estudantes façam exercícios de respiração e de contato consigo mesmo, ao som de uma música suave.

DESENVOLVIMENTO

40’

5’

Vivência: Memória Fotográfica Após o momento do relaxamento, o professor pede que cada jovem coloque a sua frente a foto que trouxe e fique em contato com ela, lembrando o momento em que foi tirada. Cada um, voluntariamente, inicia a explicação da razão da escolha daquela foto para compartilhar. Ao concluir a última participação, o professor comenta o sentido do compartilhamento destes “fragmentos de vida”, tão importantes para cada um. Ressaltar com o grupo a questão do sigilo. O que foi compartilhado pertence somente ao grupo, não deve ser levado ao ambiente exterior. Sugestão para quem tem turmas menores: Montagem de um “Ritual”: colocam-se alguns elementos da cultura local em um tecido grande no meio do círculo. O professor introduz um bastão como um elemento utilizado nas culturas indígenas. Quando uma pessoa fala, pega o bastão e diz: “eu sou f ulano e vou contar uma história”. Em seguida, coloca a sua foto num local escolhido no tecido e conta a história da foto. Ao final diz: “Eu sou fulano e falei”, passando o bastão para outro integrante. Ao final, o professor conclui da mesma forma proposta acima. ENCERRAMENTO O professor informa para a turma que as apresentações continuarão na próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Fotografias (Cada estudante traz uma foto, não precisa estar necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele); Aparelho de som; Música suave; Objetos da cultura popular de acordo com a região (chapéu de palha, rapadura) Bastão

10

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA

4

OBJETIVOS

TEMPO

ATIVIDADE

SEMANADEACOLHIDA- Memória Fotográfica II Fortalecer o vínculo entre os estudantes. Possibilitar a percepção de si e do outro, de uma forma vivencial. Resgatar as memórias de cada um, valorizando as histórias pessoais. Promover maior conhecimento e entrosamento grupal e uma convivência mais solidária e cooperativa.

INTRODUÇÃO

5’

O professor convida a todos para sentarem em círculo no chão e orienta para que os estudantes façam exercícios de respiração e de contato consigo mesmo, ao som de uma música suave.

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor retoma a vivência “Memória fotográfica” iniciada na aula anterior.

ENCERRAMENTO

5’

O professor faz um f echamento coletivo, fazendo alusão à importância de cada um, do respeito aos sentimentos e valores dos outros, dos laços construídos e da formação do grupo que é feito com a contribuição de cada pessoa. Finaliza-se com um agradecimento grupal através de apertos de mãos com os colegas dos lados.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Fotografias Aparelho de(Cada som; estudante traz uma foto, não precisa estar necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele); Música suave; Objetos da cultura popular de acordo com a região (chapéu de palha, rapadura) Bastão

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

5 TEMPO

PROJETO DE VIDA

SEMANA DE ACOLHIDA - Saúde e Qualidade de Vida Desenvolver com os estudantes a reflexão crítica, em um processo gradativo e crescente de compreensão de si mesmo e do mundo, a partir do conhecimento sobre as diversas saúdes que constituem um ser. Levar o grupo a refletir sobre o que é ter saúde e como cada um escolhe seu modelo de vida saudável.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor começa com uma provocação sobre Saúde com os estudantes, de forma a iniciar a construção do conceito, que será ampliado ao longo da aula. O professor anota no quadro branco as ideias centrais trazidas pelo grupo e questiona: para vocês, o que significa Saúde?

DESENVOLVIMENTO Leitura do texto “As Diversas Saúdes”. O professor divide a turma em 5 equipes e solicita que os estudantes discutam as perguntas colocadas ao final do texto (as mesmas que seguem abaixo):

25’

Você se sente responsável pelo estilo de vida que leva? Ele é saudável? Em quais aspectos? O que é importante para que sua qualidade de vida melhore? Como a qualidade de vida se relaciona com seu Projeto de Vida? Cada grupo coloca as ideias centrais em uma folha (ou tarjetas).

ENCERRAMENTO

20’

Apresentação da produção das equipes.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do estudante – Texto: Diversas Saúdes Papel Ofício e Caneta

11

12

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SEMANA DE ACOLHIDA - AULA 5

AS DIVERSAS SAÚDES Eveline Corrêa

Em nossos estudos, reflexões e pesquisas, durante este ano, teremos um tema central: Saúde . Mas você deve estar se perguntando “por que vamos falar de algo ligado às Ciências, por que não vejo esse assunto em Biologia, ou Química?”. Você certamente verá aspectos relacionados à Saúde em Biologia e em Química. Mas também, poderá estudar como a saúde evoluiu ao longo da História, ou como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) se distribui geograficamente entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Você pode ainda escrever sobre saúde quando estuda português ou até associar determinados movimentos literário s e filosóficos a estados de saúde – físicos e psicológicos: como descrever os autores românticos, por exemplo? Isso tudodeste nos ajuda entender que a Ela Saúde é um tão importante e por que ela aparece, no inicio texto,a no plural: por “Saúdes”. pode ser tema estudada e compreendida em todas as áreas do conhecimento, de várias maneiras e sob diferentes olhares. No nosso caso, estamos buscando nos conhecer melhor , e para isto, é preciso compreender como nosso organismo, esse incrível sistema físico – emocional – mental e espiritual funciona, e, como ele se relaciona com os outros sistemas ao seu redor. Sabemos que a caminhada de um adolescente em direção à autonomia vai depender da sua capacidade de agir por si próprio e de responder pelas consequências de seus atos. Assim, nas próximas aulas, trabalharemos alguns temas que influenciam nosso bem-estar e nossa saúde geral. E vamos entender como nossos aspectos físico-emocional e mental se encontram e influenciam diretamen te nosso humor, nossa alegria, nossa confiança, nossa segurança em nós mesmos. Veremos ainda como é importante ter informações e refletir sobre o papel da Saúde em nosso estado geral. Conversaremos sobre afetividade, sexualidade, gênero, condutas seguras e de risco afetando nossa vida. Antes, quando se falava em saúde, este conceito parecia simplesment e significar a ausência de doenças . Hoje, compreendemos que é algo bem maior e mais constante em nosso dia a dia, se referindo à qualidade de vida . Saúde se relaciona ao bom funcionamento de um organismo como um todo e é um dos direitos fundamentais do ser humano.

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SEMANA DE ACOLHIDA - AULA 5 AS DIVERSAS SAÚDES

continuação Assim, na perspectiva atual, a ideia de saúde se associa a vários fatores, tais como: paz, abrigo, alimentação, renda, educação, recursos econômicos, ecossistema estável, recursos sustentáveis e justiça social. Isso significa que, para além do corpo e da alimentação, a saúde também se refere às condições de vida e a todo o espaço da existência. Saímos da perspectiva de saúde unicamente individual para pensar em saúde coletiva e em saúde ambiental, pois elas se inter-relacionam o tempo inteiro e a cada pessoa compete a responsabilidade pela escolh a de um modo de vida saudável. Esses conceitos são relativamente recente s e, apesar de já fazerem parte do discurso e das informações disponívei s para a maioria das pessoas, ainda estão pouco presentes na prática. Na verdade, faltam pesquisas mais atualizadas sobre as vivências da saúde, que possam nos f ornecer dados sobre como as pessoas estão ampliando o conceito de saúde para qualidade de vida. Vamos então, pensar em nossa realidade e compartilhar com os colegas: Você se sente responsável pelo estilo de vida que leva? Ele é saudável? Em quais aspectos? O que é importante para que sua qualidade de vida melhore? Como a qualidade de vida se relaciona com seu Projeto de Vida?

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

SAÚDE EMOCIONAL

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

PROJETO DE VIDA

15

SAÚDE EMOCIONAL - A Importância da Saúde Emocional Resgatar e valorizar a história individual de cada estudante. Intensificar a relação do estudante consigo e a visão que cada um tem de si mesmo. Promover a reflexão sobre a personalidade dos estudantes. Refletir sobre a importância da saúde emocional.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor explica: na aula de hoje, iniciaremos o estudo de uma saúde presente em todas as nossas ações: nossa saúde emocional e questiona: “O que vocês entendem por isso?” Em seguida, o professor propõe uma atividade relacionada ao nome de cada um. Os estudantes realizam a atividade e falam sobre as lembranças/ reminiscências que a atividades lhes trouxerem.

25’

Atividade: Origem do nome O professor divide a turma em grupos de cinco estudantes. Cada estudante deve contar a srcem do seu nome dentro da equipe: Quem escolheu o seu nome? Em que situação isso aconteceu? Foi uma homenagem a alguém? Você se identifica com seu nome? Você conhece algum significado para o seu nome? Depois, o professor solicita um voluntário por grupo, para falar qual o sentimento que essa lembrança lhe traz.

DESENVOLVIMENTO

15’ O professor faz umacorrelacionando leitura coletivacom do texto “A importância da saúde emocional”. Coloca, pontos principais, os aspectos da vida compartilhados coletiva mente.juntamente com os estudantes, os

10’

ENCERRAMENTO O professor solicita que 03 voluntários façam uma proposta para melhorar a saúde emocional do grupo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do estudante – Texto: A Importância da Saúde Emocional

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 1

A IMPORTÂNCIA DA 1

SAÚDE EMOCIONAL

A Organização Mundial de Saúde- OMS define saúde emocional como “um estado de bem estar onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com os fatores estressantes normais da vida, trabalha produtivamente e é capaz de contribuir com a sociedade”. Ser saudável emocionalmente se refere às características psicológicas e de comportamento positivas, pois não se restringe a ausência de problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão. A saúde emocional está relacionada à inteligência emocional. Pessoas emocionalmente saudáveis possuem: Mais saúde física Maior produtividade Maior senso de contentamento Mais a vida capacidade e se divertir Maiorentusiasmo habilidade com de lidar come o estresse ede as rir adversidades Maior sentido de significado e propósito Mais flexibilidade para aprender e se adaptar às mudanças Maior equilíbrio entre trabalho e lazer Mais autoconfiança e autoestima Mais controle sobre suas emoções e comportamentos Mais resiliência*

*RESILIÊNCIA: Capacidade que o ser humano possui de reverter situações adversas, de usar a força contrária de um dado evento a seu favor, de recuperar-se.

1

Fonte: http://espiritualounaturalube.blogspot.com.br/2011/05/ o-que-e-saud e-emocional.html - Acesso em 30/01-/13

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

2 TEMPO 5’

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE EMOCIONAL - Auto Retrato I Resgatar e valorizar a história individual de cada estudante. Intensificar a relação do estudante consigo e a visão que cada um tem de si mesmo. Promover a reflexão sobre a personalidade dos estudantes. Refletir sobre a importância da saúde emocional.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor organiza a turma e desenvolve um clima de introspecção ao som de uma música suave. DESENVOLVIMENTO Vivência: Criando um personagem O professor ambienta a sala para a vivência e solicita que cada estudante desenhe uma figura humana. Em seguida, pede que respondam por escrito às solicitações que lhes serão feitas, descritas a seguir*: Saindo da cabeça do personagem, fazer um balão com três ideias que ninguém irá modificar; Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu e outra frase que precisa ser dita e ainda não foi; Do coração, sair uma seta, indicando três paixões que não vão se extinguir. Chamar a atenção do grupo para o fato de que o objeto da paixão não precisa necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma atividade e etc. Na mão direita, escrever um sentimento que este tem disponível para oferecer; Na mão esquerda do personagem, escrever algo que ele tem necessidade de receber; No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar; No pé direito, escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta. O professor leva desenhado um boneco em um flip-chart ou cartolina, com as setas designando o que deverá ser escrito em cada um para facilitar a compreensão da técnica.

40’

*Fonte: Adaptação do livro Aprendendo a Ser e a Conviver, SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. Pg.70

10’

ENCERRAMENTO O professor recebe os personagens criados e lembra que, na próxima aula cada estudante deverá apresentar o seu.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música instrumental Papel /Lápis Flip-chart ou cartolina

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PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

3 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - Auto Retrato II Resgatar e valorizar a história individual de cada estudante. Intensificar a relação do estudante consigo e a visão que cada um tem de si mesmo. Promover a reflexão sobre a personalidade dos estudantes. Refletir sobre a importância da saúde emocional.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor recepciona os estudantes ao som de uma música suave e entrega os autorretratos desenhados na aula anterior. Em seguida, solicita que os estudantes sentem no chão e entrem em contato com suas produções.

DESENVOLVIMENTO

40’

Apresentação dos personagens: Nesse momento, o professor convida aqueles que se sentirem a vontade para apresentar o seu autorretrato, deixando cada um à vontade. É importante não forçar nenhum jovem a falar. Mas é necessário estimular todos os estudantes a compartilharem seus personagens.

5’

ENCERRAMENTO O professor solicita que três estudantes falem o que representou a aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Aparelho de som Música instrumental

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

4 TEMPO

20’

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE EMOCIONAL - Autoestima Possibilitar aos estudantes uma reflexão sobre seu valor, sua importância para os outros componentes do grupo e para si mesmo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula provocando uma tempestade de ideias: O que é autoestima? O que é autoconfiança? Após, cada estudante responde o “teste da autoestima” no caderno do estudante. DESENVOLVIMENTO

25’

O professor lê com os estudantes o texto “O que é autoestima”. Após a leitura, solicita que façam uma reflexão das principais ideias do texto. Observação: Nessa aula, o professor trabalha com os estudantes que os pensamentos e intenções, crenças e valores pessoais, movem nosso comportamento. Crenças são aprendidas, adquiridas e podem ser modificadas.

ENCERRAMENTO

5’

O professor conclui solicitando aos estudantes que façam uma reflexão sobre: Quais seus pensamentos e crenças pessoais? O que vocêressalta: pensa de sinamesmo? O professor próxima aula, falaremos mais sobre esse assunto.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Texto: O que é autoestima?

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4

O QUE É AUTOESTIMA?

2

A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. A autoestima é a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros. De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A autoestima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória. Vamos entender o que é autoestima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal . Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com o autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades). Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma autoestima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não ésobre este ou aquele assunto, masou ERRADO COMOcerto PESSOA. uma como autoestima média flutuar entre sentir-se adequado inadequado, ou Ter errado pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamen to – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza. A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um autorrespeito saudáveis é inerente à nossa natureza. Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim. Muitas sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidad e e autoafirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas. Entretanto, a autoestima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de autoestima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver autoestima. Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a nos sentirmos realizados.

Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz . Se entendermos isso, poderemos compreende r o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima. 2

Fonte: fragmentos de texto de Nathaniel Branden. http://www.jecelo.com/livros/Dreamweaver/Arquivos/A/ Autoestim-Comoaprenderagostardesimesmo. Acesso 02.02.2013

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4

COMO PODEMOS MELHORAR 3

NOSSA AUTOESTIMA? A autoestima fortalece, dá energia e motivação.

Vamos, então, pensar em práticas simples , mas bastante efetivas, para nosso dia-a-dia?

1. Viver conscientemente. Participe intensam ente daquilo que f az, busque estar aberto a qualquer informação ou conhecimento que afirme interesses, valores, planos e metas. 2. Ter autoaceitação.Consiga ouvir críticas ou ideias diferentes sem se tornar hostil ou competitivo. 3. Ter senso de responsabilidade. Cada um de nós é responsável pelo próprio bem-estar. A pergunta não é “De quem é a culpa?”, mas sempre “O que precisa ser feito?” 4. Integridade pessoal. Diga a verdade, honre compromissos e sirva de exemplo dos valores que declaramos admirar. Trate os outros de maneira justa. 5. Lar em ordem. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as dependências. Lembre-se, só fica o NECESSÁRIO! 6. Comer bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se. 7. Prestar atenção em você. Perceba os seus pensamentos - os negativos e os positivos. Você não é seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negat ivos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos, cultivando os positivos e os elevados. 8. Ter objetivos materiais e espirituais. O verdadeiro bem-estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente e amiga, além de sincera e simples. Princip almente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida. 9. Fazer exercícios, meditar! Escolha um exercício que lhe agrade: caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar. 10. Utilizar seus talentos. Todos têm dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocá-los em prática. 11. Aceitar a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude ao aceite as pessoas elas são se e, acomodar principalmente, seproblemas aceite como você é, seu corpo, suapróximo, personalidade. Mas aceitarcomo não significa com os e dificuldades da vida. Busque a força para mudar o que pode mudar e a aceitação para o que não pode ser diferente.

12. Visitar a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas. Não se esqueça: você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida. 3

Fonte: http://www.ilv.com.br/noticias/2004/11novembro/portal/autoestima/oquee.html. 30/01/13 – 15h

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4

AVALIE SUA AUTOESTIMA

4

O teste a seguir foi elaborado pela psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Associati on no Brasil (Isma-BR), a pedidoque de mais VEJA,secom base pesquisa internacional sobre autoestima. Marque a alternativa aplica aonuma seu caso. Ao final, some quantas vezes cada alternativa foi marcada e multiplique pelo valor correspondente: Raramente – 1 ponto / Às vezes – 2 pontos / Sempre – 3 pontos. R A R A M E N TE

ÀSVEZES

S EM P R E

1. Fico ofendido ao receber críticas 2. Quando passo por períodos de stress, minha saúde fica debilitada e acabo doente 3. Faço coisas contra a minha vontade para agradar aos outros e ser aceito no grupo 4. Costumo exagerar meus defeitos e minimizar minhas qualidades 5. Ao conhecer alguém bem-sucedido, fico pensando: “Por que não sou assim?” 6. Sinto que não posso contar com meus amigos, porque nossa amizade é superficial 7. Sou perfeccionista e exijo muito mais de mim mesmo que dos outros 8. Relacionar-me com outras pessoas é uma tarefa árdua, que exige um enorme esforço 9. Antes de apresentar algum trabalho ou projeto, sinto que vou fracassar 10. Evito criar intimidade com outras pessoas 11. Sinto-me inseguro ao encarar um novo desafio 12. Culpo-me quando as coisas não saem como o planejado 13. Quando meu sucesso é reconhecido, desconfio dos elogios 14. Acho que pedir ajuda diante de um problema é sinal de fraqueza 15. Antes de um compromisso social, fico inseguro

TOTAL

AVALIAÇÃO Até 17 pontos - Você tem uma visão positiva de si mesmo. Orgulha-se de ser quem é e valoriza suas habilidades De 18 a 31 pontos - Sua autoestima pode melhorar. Preste atenção em como se sente em relação a si mesmo e aos outros e, a partir daí, concentre seus esforços para reconhecer seu devido valor Acima de 31 pontos - Sua autoestima está muito baixa. Essa percepção negativa que você tem de si mesmo pode prejudicar sua qualidade de vida e seu prazer de viver. Se achar que não consegue melhorar a autoestima sozinho, busque ajuda com profissionais que lhe inspirem confiança. 4

Fonte: Adaptado apartir dosrcinal disponível em: http://veja.abril.com.b r/040707/teste_capa.shtml. Acesso em30.01.2013

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

5 TEMPO

20’

PROJETO DE VIDA

23

SAÚDE EMOCIONAL - Meus Pensamentos Possibilitar aos estudantes uma reflexão sobre seu valor, sua importância para os outros componentes do grupo e para si mesmo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor, convida a turma para assistir a mídia: Superação 2. Link da mídia: http://www.youtube.com/watch?v=TnMBu55MoqE. Acesso em 12.09.2013 Após passar a mídia, o professor pergunta aos estudantes: Que tipo de pensamento tinha sobre si o rapaz que canta na mídia? Será que ele sabia o potencial que tinha? O que ele precisou fazer para descobrir isso? Ficou em casa ou foi a luta? O que impulsionou o rapaz a enfrentar suas dificuldades? DESENVOLVIMENTO

25’

O professor entrega o instrumental: Pensamentos que temos sobre nós mesmos e solicita que os jovens escrevam: Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera negativos. Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera positivos. Nesse momento, o professor trabalha com os estudantes: para descobrir o talento que temos, muitas vezes precisaremos modificar alguns pensamentos negativos que temos sobre nós mesmos. Para isso, é necessário vencermos alguns sentimentos/pensamentos ruins que favorecem a nossa baixa autoestima: medo, vergonha, raiva, ressentimento e etc.

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita cinco voluntários para compartilhar com o grupo três ações que procurará incorporar a sua vida de forma a fortalecer sua autoestima.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídia: Superação 2 Caderno do Estudante: Instrumental - Pensamentos que temos sobre nós mesmos Kit multimídia

24

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 5

PENSAMENTOS QUE TEMOS SOBRE NÓS MESMOS

ESCREVA: Três pensamentos que você tem a seu respeito e qu e os considera NEGAT IVOS: 1.

2.

3.

ESCREVA: Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os consi dera POSI TIVO S: 1.

2.

3.

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

6 TEMPO

PROJETO DE VIDA

25

SAÚDE EMOCIONAL - O Que Ficou de Bom e de Ruim Possibilitar aos estudantes uma reflexão sobre seu autoconhecimento, seu valor, o que ficou de bom e de ruim e a importância de contar consigo mesmo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

Com uma música suave, o professor começa a aula dizendo que todos farão uma viagem no tempo. Solicita que por um instante, eles sintam a suavidade da música.

DESENVOLVIMENTO

30’

Após a ambientação com a música, o professor faz a leitura coletiva do texto “Lobos”. Em seguida, pergunta a turma: “Qual o lobo que vocês tem alimentado mais?”. Após a reflexão, o professor realiza uma roda de conversa sobre os dois lobos, sobre os sentimentos que cada um tem alimentado mais.

ENCERRAMENTO Atividade: Shopping Avaliativo

15’

O professor forma dois círculos diferentes: um círculo grande externo e outro círculo pequeno ao centro. O círculo pequeno deverá conter apenas 10 alunos – avaliação feita pelo círculo pequeno. Nesta atividade de avaliação, os estudantes irão dizer o que compram e o que não compram da aula do dia, ressaltando pontos positivos e negativos, como se estivessem escolhendo o que comprar em um shopping.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música instrumental Tarjetas Lápis Caderno do Estudante –Texto: Lobos

26

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 6

LOBOS 5 Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas. Disse-lhe: - A batalha é entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é MAU: a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego. O outro é BOM : alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé. O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: - Qual é o lobo que vence? O velho índio respondeu: - Aquele que nós alimentamos!

5

Fonte: http://www.novaquahog.com/2011/04/ reflita-com-o-lobo.html - Acesso em30.01.13 –15h

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

7 TEMPO

PROJETO DE VIDA

27

SAÚDE EMOCIONAL - Linha da Vida Possibilitar aos estudantes uma reflexão sobre seu autoconhecimento, seu valor, o que ficou de positivo e negativo e a importância de contar consigo mesmo para enfrentar os desafios da vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor coloca uma música suave e inicia um processo de introspecção. Em seguida, diz aos estudantes que eles farão uma linha da vida.

DESENVOLVIMENTO

25’

Vivência: Linha da Vida O professor fala para a turma: uma linha da vida é, geralmente, caracterizada pela organização cronológica de determinados fatos ou acontecimentos. Aqui iremos propor algo menos rígido, sem necessariamente a ideia de segmento, de reta, mas sim de entrelaçamentos de fatos marcantes de sua vida, principalmente em relação a sentimentos e emoções. O professor pede aos estudantes para traçarem uma linha no meio da folha, disposta em formato horizontal. Em ambos os lados da linha: fazerem anotações, apontarem os acontecimentos marcantes, as emoções e sentimentos que tiveram na sua trajetória pessoal. Colocar as setas para cima quando forem fatos e sentimentos positivos. Colocar as setas para baixo quando forem fatos e sentimentos ruins. Assim que os estudantes acabarem, peça que coloquem os nomes.

ENCERRAMENTO Realização de ato simbólico: O professor circula com um saco plástico de lixo, e sugere que os estudantes pensem nos sentimentos, atitudes negativas/ ruins que eles identificaram (raiva, medo, ressentimento etc...) e que não querem mais na sua vida. À medida que o saco for passando de mão em mão, o estudante simbolicamente joga no lixo tais sentimentos negativos, verbalizando aqueles que eles querem deixar para trás.

20’

Obs.: Ressaltar que não precisam contar nenhuma história e sim falar apenas os sentimentos negativos que querem deixar para trás, tirar da sua bagagem de vida. Exemplo: eu jogo no lixo a raiva e a falta de perdão... eu jogo no lixo o medo de cachorro...eu jogo no lixo a mania de criticar.... Porque MEU destino faço EU !

Obs.: Se o professor iniciar colocando no saco do lixo seus sentimentos ruins, o estudante se sente mais seguro para fazer o mesmo. É interessante que o professor jogue literalmente o saco, ao final da atividade, no lixo! Ninguém pode decidir o que fica na sua vida. Somente você pode fazer suas escolhas!

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música instrumental - Papel / Lápis

28

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

8 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - Controle Emocional I Trabalhar com o grupo as diferentes possibilidades de lidar com sentimentos e situações. Trabalhar a forma de relacionar-se com o outro diante de dificuldades. Exercitar a mediação de conflitos e a superação de desafios.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor escreve a palavra CONFLITO no quadro e faz um círculo em volta dela. Em seguida, o professor pergunta para a turma:

5’

O que significa conflito? O que vem à cabeça de vocês quando escutam a palavra conflito? À medida que os estudantes trouxerem os significados de conflito, o professor faz uma lista de associações que os jovens sugerirem. Por fim, o professor define conflito como sendo uma controvérsia ou desentendimento entre duas ou mais pessoas.

DESENVOLVIMENTO O professor passa a mídia sobre conflitos: “Tempo de recomeçar 1” contida no material de apoio ao professor. (Fonte da mídia:Trecho do filmeTempo de Recomeçar, 2001).http://www.youtube.com/watch?v=3ZY1I15C6ww- Acesso30.10.13

40’

Vivência: Sentimentos x Conflitos O professor forma duplas na sala e distribui uma folha de papel ofício e lápis. Em seguida, o professor pede que os estudantes pensem sobre situações difíceis que já passaram, ou que passam, e de como reagiram. Então, cada dupla escolhe uma única situação: a mais forte. Quando todas as duplas tiverem escolhido a sua situação, o professor pede que encontrem uma maneira mais gentil de agir dentro da situação difícil que escolheram. O professor solicita que os estudantes escrevam a situação na folha. ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita que cada dupla coloque seus nomes na folha e recolha as produções. Na próxima aula, cada dupla apresentará a situação escolhida e a melhor maneira de agir dentro da situação difícil que escolheram. Por fim, o professor recolhe todas as produções e traz na próxima aula para a apresentação das duplas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de Ofício Lápis Mídia: Tempo de Recomeçar 1 Kit multimídia Caixa de som

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

9 TEMPO

PROJETO DE VIDA

29

SAÚDE EMOCIONAL - Controle Emocional II Trabalhar com o grupo as diferentes possibilidades de lidar com sentimentos e situações. Trabalhar a forma de relacionar-se com o outro diante de dificuldades. Exercitar a mediação de conflitos e a superação de desafios.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor inicia a aula entregando para as duplas as produções feitas na aula anterior. Em seguida, solicita que todos sentem em um círculo e que as duplas formadas na aula anterior sentem perto.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor explica que este é um momento de ouvir as duplas e a maneira mais gentil que escolheram para cada situação. Logo, reforça com o grupo que ninguém pode dar opinião sobre as escolhas que as duplas fizeram.

Observação: As duplas terão 1 minuto e meio para se apresentar. Observar o tempo das apresentações para que todas as duplas se apresentem. ENCERRAMENTO

10’

O professor finaliza com exibição da mídia: “Tempo de recomeçar 2”, contida no material de apoio ao professor. (Fonte da mídia: Trecho do filme Tempo de Recomeçar, 2001). (http://www.youtube.com/watch?v=tWENCurJ3c0) – Acesso 30.10.13 É interessante que o professor reforce com os jovens que o personagem do filme antes não conseguia estabelecer nenhum contato positivo com os pais, e que aos poucos foi aprendendo uma nova maneira de se comunicar e de se colocar.

Observação: Professor, solicitar que os estudantes tragam na próxima aula um espelho pequeno, de bolso.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música instrumental Papel/Lápis Mídia Tempo de recomeçar 2

30

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AULA

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TEMA OBJETIVOS

10 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - Distúrbios Alimentares Refletir a relação com o próprio corpo e com os sentimentos envolvidos. Fortalecer a autoestima e autoimagem.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor sensibiliza os estudantes para a importância do silêncio nesta aula. Pede então, que os estudantes se olhem no espelho que trouxeram. Nesse instante pode ser que alguns comecem a rir. É importante que o professor mantenha os estudantes num clima de introspecção.

15’

Em seguida, o professor questiona: “O que vocês acham da imagem refletida no espelho?” (Ressalte que nesse momento eles não precisam responder apenas refletir sobre a pergunta). O professor entrega folhas e solicita que eles escrevam a resposta da pergunta feita. Se eles responderam que gostam, solicite que escrevam o que gostam e ressaltariam; e se não gostam do que viram no espelho, solicite que escrevam o que não gostam e o que mudariam.

DESENVOLVIMENTO

25’

O professor exibe a mídia “Anorexia - um vídeo de alerta” para discutir com os estudantes o que eles pensam sobre a busca da imagem ideal, do corpo ideal. Link: http://www.youtube.com/watch?v=CAh1FvOqHBo&feature=related Acesso em 30 .03.2013

ENCERRAMENTO

10’

O professor finaliza a aula fazendo uma reflexão com os jovens: a visão mais profunda que temos de nós mesmos influencia todas as nossas escolhas significativas e todas as nossas decisões. Portanto, determina o tipo de vida que criamos para nós. O professor solicita que alguns falem o que significou a aula de hoje.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Música instrumental Papel A4 Lápis Mídia Anorexia – um vídeo de alerta Espelho

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AULA

TEMA OBJETIVOS

11 TEMPO

PROJETO DE VIDA

31

SAÚDE EMOCIONAL - Como eu Me vejo? Refletir a relação com o próprio corpo e com os sentimentos envolvidos. Fortalecer a autoestima e autoimagem.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Vivência: Conexão com o corpo

15’

Com o auxílio de uma música suave, o professor solicita que os estudantes fechem os olhos, permaneçam em silêncio e em uma posição confortável. Pede que os estudantes pensem em cada parte do corpo, nomeando essas partes, começando pela cabeça, indo até os pés, solicitando que os estudantes façam contato mental com cada parte, relaxando os músculos. À medida que os estudantes entram em contato com as partes do seu corpo, o professor solicita que eles identifiquem mentalmente e em silêncio, as partes de que mais gosta e de que menos gosta. Em seguida, o professor comunica que eles mandem em voz baixa uma mensagem positiva à parte do corpo que mais gostam. Depois uma mensagem positiva em voz baixa para a parte do corpo que menos gostam. Lentamente solicite que abram os olhos e permaneçam em silêncio. O professor pede que alguns estudantes compartilhem com a turma os sentimentos vividos após a vivência: Como estão se sentindo? O que mais chamou atenção sobre si mesmo?

Atenção: O ideal é que a vivência seja f eita com a turma espalhada pela sala, os estudantes deitados e depois sentados em círculo no chão. Se não for possível, faça apenas sentados no chão em círculo.

30’

DESENVOLVIMENTO Leitura e reflexão do Texto: Ser o que se é ENCERRAMENTO

5’

Através de uma palavra, alguns estudantes expressam como se sentiram nesse dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Aparelho de som Música suave Caderno do Estudante – Texto: Ser o que se é

32

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 11

SER O QUE SE É

6

Ouvi contar um dia, que um rei foi ao seu jardim e encontrou árvores, arbustos e flores definhando, secando, morrendo. Indignado, o rei voltou-se para o carvalho e perguntou o que estava acontecendo: - “Ah , majestade, eu estou morrendo porque não posso ser tão alto como o pinheiro”, respondeu. O rei escutou depois o pinheiro que lhe disse: - “Ah, majestade, eu estou morrendo porque descobri que sou incapaz de dar uvas como a parreira”. Ouvindo a parreira, o rei escutou: - “Ah, majestade, eu estou morrendo porque não posso desabrochar como a roseira”. O rei continuou a caminhar, até que encontrou uma flor, o amor-perfeito, florido, viçoso como nunca. Ao indagar-lhe sobre a sua formosura, o rei ouviu: - “Ah, majestade, se você plantou um amor-perfeito é porque queria que eu f osse um amorperfeito. Eu, então, em vez de ficar me comparando com as outras plantas ao meu redor, pensei: como posso não ser outro além de mim mesmo, tentarei sê-lo da melhor maneira possível. Assim, relaxei e percebi que podia contribuir com a existência apenas de minha singela fragrância”. O amor-perfeito, dessa forma, nos ensinou que “somos todos igualmente necessários, cada um no seu lugar”.

Rajneesh

6

Fontehttp://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=7895&cod_canal=67 – Acesso em 31.01.2013

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

12 TEMPO

PROJETO DE VIDA

33

SAÚDE EMOCIONAL - Bullying: Dentro dos Nossos Muros Levar os estudantes a refletir sobre o comportamento e as práticas violentas entre os jovens. Introduzir o tema bullying. Identificar as características do bullying.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor inicia a aula questionando os estudantes: “o que significa a palavra BULLYING?”. Em seguida, o professor passa o trecho da novela Malhação, contido no material de apoio ao professor, e discute com os estudantes o que eles acham. (Investigar se eles associam a mídia ao tema BULLYING). Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=KXsL6ANJa5M

DESENVOLVIMENTO O professor diz aos estudantes que nesta e nas próximas aulas, eles discutirão um tema bastante em voga entre crianças e adolescentes: o bullying. O professor divide a turma em 5 equipes. Cada equipe faz a leitura do texto sobre BULLYING e planejam uma apresentação de uma situação de Bullying utilizando as seguintes linguagens:

30’

Equipe 1 – peça teatral Equipe 2 – jogral Equipe 3 – poesia Equipe 4 – paródia Equipe 5 – texto sentido As produções das equipes serão apresentadas na próxima aula. ORIENTAÇÃO: O tema BULLYING é muito delicado. Reforçar com os estudantes que o momento é de reflexão pessoal é que não devemos “apontar o dedo” para ninguém.

ENCERRAMENTO

5’

O professor conclui a aula com a definição do termo BULLYING: uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem srcem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. (Fonte: Revista Escola. Disponível em: http://revistaescola. abril.com.br. Acesso em 10.02.2013 ).

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de papel oficio Fita durex/ gomada Kit multimídia Caderno do Estudante – Texto: BULLYING Mídia da Malhação

34

PLANOS DE AULA

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 12

BULLYING: BRINCADEIRAS 7

QUE FEREM

Bullying é um termo que pode causar estranhamento a muita gente. De srcem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamen tos agressivos, que podem ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais frequência. O bullying é um problema mundial, e pode ser encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse ‘fenômeno’ começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitos transtornos entre adolescentes. Geralment e os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passar de uma ofensa boba demais para ter maiores consequências. No Brasil a situação não é diferente. Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em ‘bode expiatório’ de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. O assunto vem ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, alertando a população para as formas existentes, os malefícios que causam em quem é vítima dessa prática e a importância de pais e professores educarem as crianças e adolescentes para respeitarem as diferenças.

FORMAS DE BULLYING: Verbal – insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”. Física e mental – bater, empurrar, beliscar, roub ar , furtar ou destruir pertenc es das vítima. Psicológica e moral – humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar. Virtual ou ciberbullying – realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, interne t, etc. Esse tipo é uma das formas mais ag ressivas e vem ganhando cada vez mais espaço. Ele extrapola os muros da escola e expõe a vitima a escândalos públicos. Muitas vezes os praticantes se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vitima da forma mais vil possível. Traumas e consequências do bullying virtual são dramáticos.

7 Fonte: adaptado de texto do site: http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2010/08/bullying-brincadeirasque-ferem.html Acesso em12/08/2012 .

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 12 BULLYING: BRINCADEIRAS QUE FEREM

continuação TRANSTORNOS CAUSADOS PELO BULLYING Desinteresse pela escola Problemas comportamentais Transtorno do pânico Depressão Anorexia e bulimia Fobia escolar Ansiedade generalizada Em casos mais graves doenças mentais.

VOCÊ SABIA... De acordo com o professor, advogado e mestre em Direito das Relações Sociais, Luciano Marchesini, o praticante dobullying pode sofrer processos e responder judicialmente pelas agressões. ”Se o autor for maior de 18 anos, ocorrerá uma ação penal cuja pena vai variar conforme a gravidade da situação. Se o agressor tiver menos de 18 anos, ele irá responder por um processo conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os pais respondem judicialmente. A pena também varia conforme o agravante”, explica.

PARA CASA: Para você, o que é bullying? Você conhece algum caso? Qual seu sentimento diante desse tema?

35

36

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

SAÚDE EMOCIONAL - Bullying: Eu Participo? Dar continuidade à reflexão sobre o comportamento e as práticas violentas entre os jovens

13 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor solicita que as equipes da aula anterior sentem juntas. Após a organização da sala, o professor passa a mídia “Meninas Malvadas”. (Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=53DyooSiSUM. Acesso em 12.01 .2013). Em seguida, inicia uma reflexão sobre os estudantes que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo.

DESENVOLVIMENTO

30’

Cada equipe apresenta sua produção feita na aula anterior. Aproximadamente 5 minutos por equipe.

ENCERRAMENTO

10’

Com os estudantes em pé, o professor distribui uma folha de papel para cada um, e solicita que preguem a folha nas costas, uns dos outros. Ao som de uma música alegre, eles andam pela sala escrevendo nas costas dos companheiros que forem encontrando uma mensagem positiva e de aceitação, ressaltando a importância dele na sua vida ou uma qualidade. (Professor: estar atento para que todos tenham escrito e recebido mensagens). O professor encerra a atividade solicitando que leiam as mensagens escritas pelos colegas. Quem quiser, comenta como se sentiu com a atividade e com as palavras recebidas. Não há necessidade de ler o que foi escrito.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de papel oficio Fita Gomada. Kit multimídia: aparelho de som Música

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

14 TEMPO

PROJETO DE VIDA

37

SAÚDE EMOCIONAL - Cyberbullying I Dar continuidade à reflexão sobre os comportamentos e as práticas violentas entre os jovens. Levar a turma a identificar características do bullying no cotidiano da escola.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor inicia a aula dizendo aos estudantes que eles irão assistir a um filme sobre bullying e que este filme será passado em duas aulas por conta do tempo.

DESENVOLVIMENTO

40’

5’

Reprodução do filme “Cyberbullying” do diretor Charles Binamé, 2011. Link: http://www.youtube.com/watch?v=tkDvyfSeziE acesso em 14.01.13

ENCERRAMENTO O professor diz aos estudantes que na próxima aula será a continuidade do filme.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Filme: Cyberbullying

38

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

15 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - Cyberbullying II Dar continuidade à reflexão sobre os comportamentos e as práticas violentas entre os jovens. Identificar características do bullying no cotidiano da escola.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

40’

O professor acomoda os estudantes para assistirem a continuação do filme.

DESENVOLVIMENTO Continuidade do Filme “ Cyberbullying”.

ENCERRAMENTO O professor solicita que três estudantes digam o que acharam do filme.

5’

Observação: Fazer um “repolho” com perguntas sobre o filme, para iniciar a próxima aula. Exemplo de algumas perguntas: Como ajudar uma pessoa que sofre Bullying? O que devo fazer se eu estiver sofrendo Bullying? Existem leis brasileiras que são contra Cyberbullying? O repolho deve conter com várias perguntas sobre o tema.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Filme: Cyberbullying

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

16 TEMPO

PROJETO DE VIDA

39

SAÚDE EMOCIONAL - Você e a Rede Social Dar continuidade à reflexão sobre os comportamentos e as práticas violentas entre os jovens. Identificar características do bullying no cotidiano da escola.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

20’

O professor inicia a aula colocando todos em circulo. Explica que o repolho vai circular pelas mãos dos estudantes e ao sinal de stop, o estudante responde a pergunta. Continua até que todas as perguntas sejam respondidas pelos estudantes. Ressaltar as principais reflexões do filme, por exemplo: Vocês sabem com quem estão interagindo nas redes sociais? É interessante expor algumas particularidades nossas na Internet? Vocês já presenciaram alguma ação de cyberbullying?

DESENVOLVIMENTO

25’

5’

O professor solicita que cada estudante responda o Questionário: Você e as Redes Sociais – aproximadamente 15 minutos. Em seguida, faz uma leitura coletiva sobre as dicas sugeridas – aproximadamente 10 minutos.

ENCERRAMENTO Após esse momento, o professor coloca uma música alegre e solicita que os estudantes fiquem em pé, sugerindo um abraço coletivo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit Multimídia Caderno do Estudante – Questionário: Você e as Redes Sociais Lápis

40

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16

QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS

CURTE

PERGUNTAS

1

Você põe no mural, fotos suas de biquíni ou de sunga?

2

Vocêpostafotossuasemfestasquefrequenta?

3

Você mantém fotos de ex- namorados(as)em seu mural?

4

Você publica fotos de irmãos, sobrinhos, filhos ou outras crianças da família na internet?

5

Você marca pessoas nas fotos sem antes pedir autorização?

6

Você publica fotos de quem ainda não conhece, ainda que sem rosto?

7

Você atualiza seu status de relacionamentos?

8

Você envia recados públicos de amor?

9

Você usa a rede para brigar ou soltar indiretas?

10 11

Você manda solicitações de jogos e testes para seus amigos?

12

Você entra na conversa pública de seus amigos sem ter sido convidado?

13

Você adiciona amigos a grupos de discussão sem antes perguntar se eles querem participar?

14

Você aceita como amigos pessoas com quem não tem intimidade?

15

Você expõe opiniões políticas e ideológicas nas redes sociais?

16

Você participa de grupos polêmicos ou preconceituosos na internet?

17

Você expõe seus problemas emocionais nas redes sociais?

18

Você divulga mensagens religiosas?

19 20

NÃOCURTE

Você põe uma mensagem de luto no mural de uma pessoa que acaba de morrer?

Você costuma mostrar o tempo todo como sua vida é legal e como são bacanas as coisas que você faz? Você se queixa de empresas e serviços nas redes sociais, usando-os como uma espécie de Procon?

21

Você compartilha imagens e vídeos engraçadinhos que todo mundo está enviando?

22

Você informa sua rotina nas redes sociais?

23

Você informa o endereço da sua casa ou de onde você está?

continua >

OBS. Para cada pergunta do questionário refletir com os alunos a partir das “Dicas” a seguir:

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

41

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16 QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS continuação

1 2

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

PERGUNTAS Você põe no mural, fotos suas de biquíni ou de sunga? Você posta fotos suas em festas que frequenta?

COMENTÁRIOS Escolha direito. Pense que as imagens que você postar pode aparecer na tela de várias pessoas Muitas vezes as aparências enganam. Cuidado com fotos em ambientes descontraídos que podem ser exploradas em outros contextos.

Você mantém fotos de ex- namorados(as) Melhor não! A(o) ex pode não gostar e a(o) atual pode ficar chateada(o), gerando um mal-estar entre todos. em seu mural? Você publica fotos de irmãos, sobrinhos, filhos Lembre-se que crianças tem direito a privacidade. Elas podem reclamar no futuro. E há abusadores e pedófilos ou outras crianças da família na internet? Você marca pessoas nas fotos sem antes pedir autorização? Você publica fotos de quem ainda não conhece, ainda que sem rosto? Você atualiza seu status de

Tremenda invasão de privacidade. As pessoas tem o direito de escolher fotos em que serão vistas.

relacionamentos?

inevitável divulgar combine com a outra parte. Você acha fofo, mas, para quem olha de fora, pode parecer ridículo. Lembre que existem as mensagens fechadas.

Você envia recados públicos de amor? Você usa a rede para brigar ou soltar indiretas? Você manda solicitações de jogos e testes para seus amigos?

Parece inofensivo, mas as pessoas podem ser r econhecidas e ridicularizadas. E se fosse você? Quando começa, é bonitinho; quando termina, dói. Se for

É deselegante. Melhor acertar as contas em mensagens privadas. Esse tipo de barraco queima seu filme. Uma das coisas mais chatas da Internet é receber esse tipo de “solicitação”. Não chateie quem não joga.

Há certa morbidez nisso. Existem outras formas de Você põe uma mensagem de luto no mural manifestar seu pesar. Escreva em seu próprio mural de uma pessoa que acaba de morrer? por exemplo. Você entra na conversa pública de seus Depende da proximidade dos amigos e do teor da conversa. Nada mais chato que estranhos agindo como íntimos. amigos sem ter sido convidado? Você adiciona amigos a grupos de Não faça isso. Quando dezenas de e-mails não solicitados discussão sem antes perguntar se eles começam a chegar, você passa a ser detestado. querem participar? Você aceita como amigos pessoas com Você tem direitonum de escolher vairestrito. ler suas atualizações. Ponha o colega grupo dequem acesso quem não tem intimidade?

15

Você expõe opiniões políticas e ideológicas A Internet é “o” veículo de debates, mas o que você publica fica gravado e pode ser usado contra você. nas redes sociais?

16

Você participa de grupos polêmicos ou preconceituosos na internet?

Se a Internet fosse um bairro, você estaria no quarteirão barra pesada. Pense se quer ficar nessa companhia.

17

Você expõe seus problemas emocionais nas redes sociais?

Cuidado, isso pode passar uma imagem pública de instabilidade. Melhor falar em particular com os amigos.

42

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16 QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS continuação 18 19

20

21 22 23

Você divulga mensagens religiosas? Você costuma mostrar o tempo todo como sua vida é legal e como são bacanas as coisas que você faz? Você se queixa de empresas e serviços nas redes sociais, usando-os como uma espécie de Procon? Você compartilha imagens e vídeos engraçadinhos que todo mundo está enviando? Você informa sua rotina nas redes sociais?

Quem não compartilha sua fé pode se sentir incomodado. Melhor dialogar com outras pessoas religiosas. Em vez de atrair pessoas que deve ser seu objetivo, isso faz com que você pareça bobo, e elas se afastam. Às vezes isso funciona, mas cuidado para não virar aquela pessoa que só reclama na Internet e ninguém se importa. A questão aqui é quantidade. Um vídeo fofo será apreciado. Dez vídeos fazem de você uma pessoa sem noção. Quem não deve satisfação a ninguém quer mesmo um monte de gente seguindo os seus passos?

Você informa o endereço da sua casa ou de Melhor não fazer isso. Você já viu aqueles filmes de terror em onde você está?

que o psicopata fica rondando a casa da vítima?

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

17 TEMPO

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SAÚDE EMOCIONAL - A Onda é Incluir Aprofundar e ressignificar de forma positiva os vínculos entre os estudantes. Levar a turma a refletir sobre o convívio com as diferenças e sobre a força de se colocar no lugar do outro. Provocar a reflexão nos estudantes sobre os sinais de vida/positivos e morte /negativos existentes em nossa escola, bairro, na comunidade e na família.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

20’

Vivência: Passeio na Sala Com uma música alegre, o professor pede que os estudantes passeiem pela sala de aula. Quando a música para, os estudantes formam duplas com o colega mais próximo e conversam sobre algo que não sabem ainda, um do outro (ex. esporte predileto, um sonho, algo que gosta, onde mora). A música recomeça. Quando parar novamente, novas duplas são formadas. E continuam a conversa anterior. Realizar mais três passeios. O professor orienta os estudantes a assistir a mídia “Igualdade é Conviver com as Diferenças” em silêncio. Link: http://www.youtube.com/watch?v=aqKh8yFIM8w Acesso em 16.01.13

DESENVOLVIMENTO

25’

O professor divide a sala em 05 equipes e convida os estudantes a abrirem o Caderno do Estudante na letra da música “Somos Todos Iguais”. Em equipe, os estudantes realizam uma reflexão sobre a letra. O professor traz provocações sobre a música: O que o exercício inicial e a música/ mídia apresentadas tem a ver? Como seria se todos fossem iguais em tudo? Quantas pessoas nós deixamos de lado por causa de preconceitos e ideias erradas?

ENCERRAMENTO

5’

O professor lembra que somos diferentes mesmo e que a onda é incluir. O importante é se AMAR e aceitar o outro como ele realmente é. Reforçar que nem sempre seremos amados e aceitos. Mas que temos a escolha de amar e aceitar o outro.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Letra da Música: Somos Todos Iguais Mídia: Igualdade é conviver com as diferenças Kit multimídia

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PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16

SOMOS TODOS IGUAIS Catedral Somos todos iguais Na chegada e na partida No encontro e despedida Na jornada pela vida sem saber Somos todos iguais Na mentira e na verdade No amor e na maldade Parte da humanidade sem saber

8

Sentimento incomum Comunhão sem perceber Somos partes de um só No sentido de viver E viver é tão difícil Se não nos aproximar Cabe a nós querer mudar O amor está no ar Somos todos iguais Na mentira e na verdade No amor e na maldade Parte da humanidade sem saber Que a resposta está dentro de nós.

8

Fonte: www.letra.mus.com.br Acesso: 07.02.2013.

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AULA

TEMA OBJETIVO

18 TEMPO

10’

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE EMOCIONAL - Árvore da Minha Existência I Re etir com os estudantes sobre os sinais de vida/positivos e morte /negativos existentes em nossa escola, bairro, na comunidade e na família.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia relembrando a última aula, e as reflexões feitas acerca da convivência entre pessoas e grupos, com hábitos e personalidades diferentes. O professor questiona: Como vocês percebem o bairro em que moram? E a escola? Você identifica alguma dificuldade nestes ambientes? Quais os aspectos positivos vocês observam no bairro e na escola? DESENVOLVIMENTO

20’

Vivência: Árvore da minha existência O professor divide o grupo em seis equipes e entrega para cada equipe uma folha de papel ofício. Na folha entregue, as equipes escrevem, no mínimo, cinco sinais positivos e cinco sinais negativos que existem nas relações vividas na escola, na família e na comunidade . Nesse momento, o professor auxilia as equipes lembrando os temas já ministrados para ajudá-los nessa construção. Ex. Bullying, preconceito, brigas, conflitos, amizades, solidariedade, empatia, esporte, anorexia e etc. Após concluírem a atividade, as equipes devem colocar na folha o nome dos membros da equipe e entregar ao professor. Fonte: Vivência adaptada disponível em: http://www.pj.org.br/documentos/DNJ2012_SubsidioColorido.pdf. Acesso em 23.02.2013 às 21h10.

ENCERRAMENTO

20’

O professor leva dois troncos de árvore já confeccionados: um tronco verde e um tronco marrom, que podem ser feitos de cartolina. As equipes, por sua vez, confeccionam as folhas da árvore. O professor conclui a aula dizendo que no próximo encontro a turma usará o material produzido .

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folha de papel ofício Lápis Caneta Cartolinas (preferencialmente, na cor verde e na cor marrom) Canetinhas Tesouras

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TEMA OBJETIVO

19 TEMPO

5’

SAÚDE EMOCIONAL - Árvore da Minha Existência II Re etir com os estudantes sobre os sinais de vida/ positivos e morte /negativos existentes em nossa escola, bairro, na comunidade e na família.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula fixando os troncos (verde e marrom), apresentados na aula anterior, um ao lado do outro em uma parede da sala. Em seguida, orienta a formação das mesmas equipes e entrega para cada uma as produções feitas na aula passada. DESENVOLVIMENTO

30’

Nas folhas produzidas, as equipes criarão cinco folhas com sinais positivos e cinco com sinais negativos. Depois, o representante de cada equipe faz o seguinte procedimento: Dirige-se ao tronco marrom para colar e citar aos demais estudante s os aspectos negativ os elencados Depois, dirige-se ao tronco verde para colar e citar aos demais estudantes os aspectos positivos elencados.

ENCERRAMENTO

15’

O professor faz uma reflexão acerca das duas árvores confeccionad as com ênfase nos seguintes questionament os: Como as situações positivas e negativas retratadas afetam a minha vida? Eu tenho sido solidário com os estudantes que sofrem algum preconceito? Quais os frutos que estou colhendao na minha vida, na escola, etc.?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Dois troncos de árvores produzidos na aula anterior Folhas da Árvore Fita Adesiva

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TEMA OBJETIVO

20 TEMPO

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47

SAÚDE EMOCIONAL - Não Estou Sozinho Levar o estudante a refletir sobre a forma como se apropria e percebe espaços de vivência e convivência, bem como a relação que estabelece com as pessoas que ocupam esses espaços.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

Vivência: O professor coloca uma música suave, solicita que os estudantes sentem-se no chão em círculo. Diz para fecharem os olhos, faz um exercício de respiração e relaxamento e os convida a iniciar uma viagem... “Você está flutuando e, aos poucos, se distancia dessa sala. Em um sobrevoo, vai percorrendo toda a escola (o professor vai citando as áreas comuns da escola, ex. quadra, biblioteca, etc). Agora você avista um jovem da sua escola que você nunca conversou com ele. Cumprimente esse jovem, sorria para ele. Perceba como é legal fazer novas amizades. Agora você vai sair da escola e se dirigir até a sua casa. Esteja atento a tudo o que se passa ao seu redor, as pessoas, paisagens... e, com calma, vá se aproximando de sua casa... Ao chegar a sua casa, sua família está reunida à sua espera. Cumprimente os seus familiares, confraternize e, então, se dirija para outro cômodo. Nesse cômodo está um de seus familiares que, ao lhe encontrar, olha nos seus olhos e lhe diz uma mensagem. Pense bem no conteúdo dessa mensagem e guarde-a até o final de sua viagem. Agora você está a caminho de um lugar que sempre quis conhecer, mas nunca teve oportunidade. Para esse destino você pode levar quem quiser.Percorra o caminho que lhe leva a esse lugar que você tanto deseja e perceba os detalhes do percurso. Preste atenção também aos seus sentimentos. Agora você chegou ao tão esperado lugar: sinta o espaço, repare os detalhes desse lugar, veja o que acontece. Desfrute a experiência de estar em um lugar que tanto desejou. Como você está se sentindo nesse lugar? O que mais lhe agrada? E, aos poucos, prepare-se para retornar de sua viagem. Você está se aproximando da sala onde iniciou a tudo e, lentamente, retorna para seu estado inicial, tornando-se mais consciente de sua respiração, de seu corpo. Agora abra os olhos. FONTE: Vivência adaptada de http://www.ondajovem.com.br/oficina. Acesso 26.11.2012

DESENVOLVIMENTO

25’

O professor convida o grupo a formar duplas, um de frente para outro. Estudantes compartilham a vivência, ressaltando três coisas que mais chamaram sua atenção na viagem. O professor, ao final, solicita 5 duplas para compartilhar o que conversaram. Professor: ressaltar a partilha, o diálogo, a aproximação que a vivência traz – consigo mesmo e com outros de seu entorno. Link: http://www.youtube.com /watch?v= GPeeZ6viNg Y. Acesso em 23.01.2013

ENCERRAMENTO

10’

O professor apresenta a mídia “Não estou sozinho!”, e reforça com os estudantes: nunca estamos sozinhos, mas às vezes é necessário darmos o primeiro passo no sentido de irmos ao encontro de uma pessoa significativa em nossas vidas

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit Multimídia Música suave/Música alegre Mídia “Não estou sozinho”

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AULA

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE EMOCIONAL - Mandala da Vida I Levar o grupo a uma reflexão sobre a importância dos pa péis que desempenha.

21 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor inicia solicitando um voluntário para fazer uma síntese da aula anterior. Em seguida, explica que na aula de hoje, após uma reflexão sobre proximidade com outras pessoas, o grupo irá pensar um pouco sobre papéis desempenhados nos diferentes grupos a que cada um pertence. O professor questiona se os estudantes conhecem uma mandala. Em seguida, o professor convida a turma para a leitura do texto “Um pouco sobre mandalas”.

DESENVOLVIMENTO

35’

Vivência: Mandala da Vida O professor entrega para cada estudante uma folha de papel ofício e orienta que façam um círculo grande. Em seguida, solicita que reflitam sobre os diferentes papéis que desempenham (Eu filho, Eu estudante, Eu amigo, Eu irmão...). Após a reflexão, o professor pede que eles dividam o círculo grande de acordo com o tempo que dedicam a cada papel: Qual o papel ao qual dedico mais tempo? Qual o papel ao qual dedico menos tempo? Qual o que mais gosto? Por quê? Qual oo papel que menos gosto? Por quê?de uma atenção maior? (não necessariamente aquele ao qual dedico menos tempo, Qual que está precisando mas que talvez, não esteja dando o devido valor)

Orientações: O professor disponibiliza lápis de cera/ canetinhas para quem quiser colorir/desenhar. Lembra aos estudantes que eles devem identificar suas mandalas e que na próxima aula eles irão apresentá-las aos colegas. ENCERRAMENTO

5’

Solicitar que alguns estudantes falem o que significou a aula de hoje. Observação: O professor recolhe as mandalas produzidas, pois serão utilizadas na próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de papel ofício Canetinhas Lápis de cor/cera

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 21

MANDALA DA VIDA

Momento de pensar e escrever: Qual o papel ao qual dedico mais tempo? Qual o papel ao qual dedico menos tempo? Qual o que mais gosto? Por quê? Qual o que menos gosto? Por quê? Qual o papel que está precisando de uma atenção maior?

continua >

50

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 21

UM POUCO SOBRE MANDALAS 9 Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia; e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia. Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas (pintura em seda representando uma divindade), nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos. A utilização das mandalas, em seus aspectos ritualísticos e religiosos, também pode ser empregada como um modo de autodescoberta e de busca profunda do ser que habita em cada um de nós. Quando criamos uma mandala, podemos compreender, por meio de seus símbolos, a nossa identidade num determinado momento de nossas vidas. Ao trabalhar com a mandala, podemos vivenciar momentos de grande expressão inconsciente, que buscam o equilíbrio na consciência e experimentam uma realidade mais harmônica e significativa. Com a interpretação das mandalas é possível conhecer aspectos da personalidade da pessoa, expressa por meio das linhas, cores, desenhos e disposições utilizadas em sua elaboração.

9

Fonte: http://www.psicologiananet.com.br/mandala-e-personalidade/462/ Acesso 01.02.2013

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AULA

TEMA OBJETIVO

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SAÚDE EMOCIONAL - Mandala da Vida II Levar o grupo a uma reflexão sobre a importância dos pap éis que desempenha

22 TEMPO

5’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida o grupo a formar o círculo e entrega as mandalas feitas a cada aluno. Deve ressaltar que nesse momento, cada um apresenta sua mandala da vida e o grupo deve ouvir e respeitar o momento de cada um. DESENVOLVIMENTO

40’

5’

Cada estudante apresenta sua mandala focando nos pontos abaixo: A qual papel dedico mais tempo? A qual dedico menos tempo? Qual o que mais gosto? Por quê? Qual o que menos gosto? Por quê? Qual o papel que está precisando de uma atenção maior? O professor lembra que cada estudante tem um minuto para apresentar sua mandala.

ENCERRAMENTO O professor solicita que três estudantes, com uma palavra, falem o que significou esse dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mandalas confeccionadas na aula anterior

51

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AULA

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TEMA OBJETIVOS

23 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - O Que é Resiliência? I Introduzir o tema resiliência. Refletir com o grupo sobre a superação de obstáculos e desafios.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

Vivência: Papel amassado O professor entrega uma folha de papel aos estudantes e solicita que estes amassem o máximo que puder. Depois, pede para que voltem as folhas ao que eram antes, ou seja, desamassem. Como não irão conseguir, o professor solicita que façam uma reflexão sobre suas vidas e o papel amassado: refletem sobre a importância das folhas da vida nunca serem as mesmas, que os estudantes devem buscar um projeto de vida, adquirir experiência e aprendizados para que sejam modificados e possam aprender algo.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor divide a turma em seis equipes e solicita que façam a leitura do texto “O que é resiliência?”. Em seguida, solicita que façam uma definição do que eles entenderam por resiliência. Cada equipe terá aproximadamente 1 minuto para ler a definição para os demais estudantes da turma.

ENCERRAMENTO

5’

O professor encerra a aula solicitando que os estudantes realizem uma pesquisa em seu bairro sobre histórias de vidas em que pessoas foram resilientes. Orienta que os estudantes tragam as pesquisas na aula seguinte.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de papel ofício Texto: Resiliência

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ANEXO SAÚDE EMOCIONAL - AULA 23

O QUE É A RESILIÊNCIA? 10 Nas duas últimas décadas, a Psicologia Positiva , um ramo da ciência psicológica, vem enfatizando o estudo das virtudes humanas. As investigações realizadas têm demonstrado que uma vida mais saudável e feliz depende de sistemas de adaptação que nos permitam vivenciar plenamente as experiências. Tais sistemas se processam ao longo do desenvolvimento humano e, dentre eles, um é essencial, a resiliência. Resiliência signific a a habilidade de persistir nos momentos difíceis, mantendo a esperança e a saúde mental. Pessoas altamente resilientes, tornam-se mais fortes após situações difíceis. Por que isso acontece? Porque elas desenvolvem confi ança em si mesmas, aprendendo novas formas de lidar com os eventos. Em geral, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas. As internas são favorecidas às pessoas otimistas, que assumem a responsabilidad e pelas próprias escolhas, que prezam a autonomia, que estabelecem vínculos sociais e familiares positivos e que são flexíveis no que diz respeito à mudança de posicionamentos, sentimento s e pensamentos. Nas condições externas, estão as relações positivas, que promovem suporte afetivo/material , acolhimento e cumplicidade. Um outro aspecto externo f undamental para o desenvolvimento da resiliência é a existência de pessoas que acreditem na nossa capacidade de superação das adversidades e, por isso mesmo, nos incentivem. Da mesma forma, a criação de oportunidades para nos envolvermos em atividades significativas – que nos permitam desenvolver a autoestima e nos sentirmos produtivos e relevantes – contribuem para a resiliência, ou seja, para a superação das adversidades. Aprender, adaptar-se… isso é ser resiliente. Em última instância, é dispor-se para a LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK

10

Fonte: adaptado de http://angelitascardua.wordpress.com/2010/02/04/o-que-e-resiliencia/Acesso: em 03.02.2013.

mudança.

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PLANOS DE AULA

AULA

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TEMA OBJETIVOS

24 TEMPO

SAÚDE EMOCIONAL - O Que é Resiliência? II Continuar o processo de compreensão da Resiliência Refletir com o grupo sobre a superação de obstáculos e desafios.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula com a reprodução da mídia “Eles podem sempre mais”. Fonte: http://www.youtube .com/watch? v=RRxnlytW 6Os – Acesso 30.10.13

10’

O professor pergunta: Quantas vezes você deixou de fazer alguma coisa com medo de não ser capaz? Quantas vezes vocês desistiu de algo no meio do caminho? Como você reage diante de um grande desafio? (correlaciona r com mídia do cantor de ópera- Superação2)

DESENVOLVIMENTO

35’

5’

O professor solicita a formação das equipes da aula anterior. Cada equipe discute internamente sobre as histórias pesquisadas e elege uma delas para compartilhar com a turma. Um representante de cada equipe apresenta a história escolhida. O professor solicita a formação das equipes da aula anterior. Cada equipe discute internamente sobre as histórias pesquisadas e elege uma delas para compartilhar com a turma. Um representante de cada equipe apresenta a história escolhida.

ENCERRAMENTO Os estudantes em círculo e de mãos dadas dizem uma palavra que represente a aula de hoje.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Mídia:Eles podem sempre mais

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AULA

TEMA OBJETIVOS

25 TEMPO

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE EMOCIONAL - Resiliência: Quem Disse Que é Fácil? Continuar o processo de compreensão da resiliência. Refletir com o grupo sobre a superação de obstáculos e desafios

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor inicia a aula com a reprodução da mídia Fernando Fernandes - Um exemplo de resiliência. Link: http://www.youtube.com /watch?v= qJUme8Gxm3gAcesso 17.03.2013

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor pergunta aos estudantes: O que vocês acharam do vídeo? O que mais chamou atenção? O que o protagonista precisou superar para chegar aonde chegou? O que a história dele tem a ver com Projeto de Vida? O professor solicita que os estudantes pensem em uma vitória conquistada em suas vidas e compartilhem em círculo, com todos. Há algum elemento de sua história que se assemelha com a história da mídia? Observação: Trabalhar com eles a ideia de que cada um tem dificuldades próprias e que existe uma força dentro deles que faz com que não queiram desistir: é a Resiliência!

5’

ENCERRAMENTO Os estudantes em circulo, ao comando do professor, repetem juntos a palavra superação!

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Mídia:Fernando Fernandes – Um exemplo de resiliência

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2 PLANOS DE AULA

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2º BIMESTRE

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DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS EEEP 1º ANO

2º BIMESTRE: 30h TEMA

SAÚDE FÍSICA 20h

ENTRE O SONHOE A AÇÃO 10h

CONTEÚDOA/SULA

Aula 1: AImportânciadaSaúdeFísicaeMental Aula 2: HábitosAlimentares–MastigandoumaVidaSaudável Aula C 3: CoI arupoloto AulaC 4: Colaulrolpto Aula 5: MeCuorpMo,eCuus idados Aula 6:H igienePessoalA, mbientaelAlimentaIr Aula 7:H igienePessoalA, mbientaelAlimentarII AulaI8: mportâncAdiamizade Aula 9: NaAmmeoizroaI de Aula 10: NaAmmeorizoaIIde Aula 11: HomemeMulhe–rRelaçõeds eGêneroI Aula 12: HomemeMulhe–rRelaçõesdeGêneroII Aula 13:H omemeMulhe–rRelaçõesdeGêneroIII Aula 14:P aternidade/Maternidade:AgoraouDepois?I Aula 15: Paternidade/Maternidade:AgoraouDepois?II Aula 16: DsqrãuooOegas? Aula 17: O CorauectkrDarsogas Aula 18: EBmusdPcooasrquês AulaO 19: Dizuevri... Aula Q20: ualivdidaddeae Aula 1: Escouolhm bajetivo Aula 2: Destino Aula 3: EuQ?souuem Aula 4: EsIcolhas Aula 5: EscIIolhas Aula 6: MBinahnadeira Aula 7:AEcureM deimitm o Aula 8: qOuQeuersoeQruandCorescer? Aula 9: MeuProjetodeVidaeMeuCuidadocomaSaúdeFísica Aula 10:TOempdCoeonquistHaéor je

CARGA HORÁRIA DO 2º BIMESTRE – 30h

CA R G A HORÁRIA

50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

SAÚDE FÍSICA

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE FÍSICA - A Importância da Saúde Física e Mental Refletir com estudantes sobre o conceito de saúde física. Discutir a importância da nossa saúde física.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor informa a turma: a partir de agora, discutiremos outro ponto importante para a construção do nosso Projeto de Vida. As próximas vinte aulas serão destinadas a discussão da importância da nossa Saúde Física.

20’

O professor distribui um balão a cada estudante do grupo. Solicita que escrevam em um pequeno pedaço de papel o que é saúde física. Em seguida solicita que dobrem o papel e coloquem-no dentro do balão. Após esse momento, cada estudante deve encher o seu balão. Ao sinal do professor, todos jogam o seu balão para o alto. Ao outro sinal, deixam os balões caírem no chão e logo em seguida cada estudante deve estourar o balão mais próximo, recolhendo o papel em seu interior. A seguir, voltam aos seus lugares e cada um lê, em voz alta, o que está escrito no papel que recolheu. Professor desfecha construind o com as informações dos estudantes, um conceito de Saúde Física.

DESENVOLVIMENTO

20’

10’

O professor promove a leitura e discussão do texto: A Importância da Saúde

ENCERRAMENTO O professor convida os estudantes a ficarem em pé e solicita que dez estudantes respondam: O que aprendi hoje?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Texto: A Importância da Saúde. Balões Tarjetas pequenas Kit multimídia (Som e música animada).

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 1

A IMPORTANCIA DA SAÚDE 11 A saúde não é uma condição que depende apenas do indivíduo. Não se pode falar em saúde sem levar em conta os diferentes modos de vida, cultura, situação econômica e social. Para ter saúde, a pessoa precisa ter acesso aos serviços públicos de saúde, mas também às escolas e aos alimentos; precisa ter água potável, coleta e destinação do esgoto e do lixo; precisa de relações saudáveis com as outras pessoas e de lazer. Não se pode imaginar um corpo sadio sem a garantia de acesso a essas condições. Há, portanto, uma relação entre a saúde individual e a coletiva: se a responsabilidade sobre o próprio corpo é individual, é do poder público a responsabilidade de promover a saúde dos cidadãos, garantindo o acesso da população aos serviços de saúde, saneamento, educação, a moradia, alimentação, trabalho, salário digno, lazer, conforme o texto constitucional. Sabemos que este conceito de saúde ainda está longe de se concretizar na realidade da maioria da população brasileira. Entretanto, a sociedade pode organizar-se para avaliar, reivindicar e propor ações junto ao poder público, visando à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos cidadãos. Ter saúde, então, é ter o conjunto de elementos determinan tes da saúde, que propicia qualidade de vida. O corpo expressa a satisfação ou não das necessidades acima referidas; quando satisfeitas, podemos dizer que se encontra em equilíbrio dinâmico. Nosso corpo é um todo, em que os diferentes aparelhos e sistemas realizam funções específicas para a manutenção desse todo. Assim, tão importante quanto saber a maneira pela qual o corpo transforma, transporta e elimina substâncias, obtém energia, é compreender as relações entre os diversos conjuntos de órgãos que realizam cada uma dessas funções, conferindo integridade ao corpo e fazendo dele uma totalidade. Esse sistema integrado que é o corpo interage com o ambiente e reflete a história de vida do sujeito; o corpo não é uma unidade isolada, mas em interação com o ambiente, com o qual estabelece trocas de calor, de materiais, de afetos, de conhecimentos. A maneira como tais interações se estabelecem, permitindo ou não a realização das necessidades biológicas, afetivas, sociais e culturais, fica registrada no corpo. Por isso se diz que o corpo reflete a história de vida do sujeito. As carências de ordem nutricional, afetiva, de inserção social, por exemplo, desenham o corpo, interferem na sua arquitetura e no seu funcionamento, enquanto perdurarem esses determinantes. Se assim concebemos o corpo, compreendemos que ele apresenta um equilíbrio dinâmico. Nossa temperatura e pressão variamvaria ao longo do dia, repetindo-se os diasde essa variação. O nível de açúcar no sangue, por exemplo, ao longo do dia, conformetodos os horários nossa alimentação; suamos mais ou menos, urinamos mais ou menos, conforme a temperatura ambiental e conforme as atividades que realizamos. Portanto, esse equilíbrio não é estático: é dado pelo conjunto de variações que se verificam ao longo dos dias, meses e anos. Em outras palavras, nosso corpo apresenta funções rítmicas, isto é, que se repetem com determinados intervalos de tempo. Esses ritmos apresentam um padrão comum para a espécie humana, mas apresentam também variações individuais.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 1 A IMPORTANCIA DA SAÚDE continuação Nosso corpo apresenta um padrão estrutural e funcional comum, que nos identifica enquanto espécie; mas cada corpo é único, o que nos identifica enquanto indivi dualidades. Se há necessidades básicas gerais, há também necessidades individuais . Por isso, o conhecimento sobre o corpo humano, para o estudante, deve estar associado a um melhor conhecimento de seu próprio corpo, semelhante aos demais, mas especial, por ser seu e único, e com o qual ele tem uma intimidade, uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter. O estudo do funcionamento do corpo será também, assim, oportunidade para se desenvolverem atitudes de respeito e apreço por si mesmo. Ele é um sistema: tem emoções, sentimentos que, junto com os aspectos físicos, constituem dimensões que se interconectam. Além disso, nosso corpo é sexuado e fonte de prazer. A sexualidade faz parte da vida e nela intervêm fatores biológicos, psíquicos, sociais e culturais. Tem um significado muito mais amplo que a reprodução. Assim, tão importante quanto o estudo da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino – da gravidez, do parto, da contracepção, das formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) – é a compreensão de que nosso corpo é sexuado, que as manifestações da sexualidade assumem formas diversas ao longo do desenvolvimento humano e que, como qualquer comportamento, sofre influência da cultura e das convenções sociais. Esse conhecimento abre possibilidades para o indivíduo conhecer-se melhor, perceber e respeitar suas necessidades e as dos outros e realizar escolhas dentro daquilo que lhe é oferecido pela cultura (família, comunidade, jornais, revistas, rádio, TV, entre outros). Os estudantes vivem um momento de vida em que são intensas as transformações no corpo, nas emoções, nos interesses, nas relações com o mundo; em que rupturas e reconstruções são necessárias ao desenvolvimento de um projeto particular de vida. Conforme o Artigo 7o do Estatuto da Criança e do Adolescente, “A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas de existência”.

11

Fonte: Saúde, uma questão de cidadania / Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – CENPEC – São Paulo;CENPEC; FEBEM, SEE/SP; 2003. Coleção Educação e Cidadania. 10 Fonte: adaptado de http://angelitascardua.wordpress.com/2010/02/04/o-que-e-resiliencia/Acesso: em 03.02.2013.

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AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

SAÚDE FÍSICA - Hábitos Alimentares – Mastigando uma Vida Saudável Refletir com os estudantes sobre seus hábitos alimentares.

2 TEMPO

15’

25’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia relembrando a aula anterior, complementando que diversos aspectos da Saúde Física serão pensados com o grupo. Pergunta então aos estudantes: O que seria um hábito? O que vocês entendem por hábito alimentar? Os hábitos alimentares podem ser ruins? Observação: O professor deve anotar no quadro as respostas dos estudantes. DESENVOLVIMENTO O professor convida a turma para leitura e discussão do texto: Hábitos Alimentares.

ENCERRAMENTO

10’

O professor pede aos estudantes que formem um círculo para iniciar a avaliação do dia e pergunta: O que posso fazer para minha alimentação se tornar mais saudável?

Exemplos: Comer verduras, fazer as refeições no horário correto e etc.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Texto: Hábitos Alimentares

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 2

HÁBITOS ALIMENTARES 2 Hábitos alimentares corretos ajudam a manter o organismo saudável pelo resto da vida. Há pessoas que se queixam do cansaço, sobrepeso e até do stress que sofrem por causa do organismo, porém, você já parou para pensar que uma mudança de hábitos alimentares pode mudar esses problemas? Pois, ter hábitos alimentares corretos, é algo imprescindível para manter a saúde e a boa forma. Isto não significa fazer uma dieta, mas são pequenas mudanças na sua alimentação, que podem fazer muita diferença ao longo da vida. Várias atitudes podem transformar seus maus hábitos alimentares, em bons e saudáveis. A primeira atitude é fazer de 4 a 6 refeições diárias, todas com alimentos saudáveis e leves. Com isso, seu organismo consegue gastar toda essa energia reserva, e você não precisa “beslicar” porções de comida durante o dia todo. Nestas refeições, mantenha sempre os horários, especialmente as principais (café-da- manhã, almoço e jantar), uma vez que seu organismo será acostumado a estes horários, e então ele ficará condicionado a receber alimento apenas neste período. Mastigue devagar e conheça o que está comendo, uma vez que, ao se alimentar deste jeito, seu cérebro receberá as informações e manterá a saciedade por muito mais tempo. Inclua também, em seus hábitos alimentares, a questão da qualidade e quantidade dos alimentos, ou seja, os alimentos devem ser ingeridos com qualidade e quantidade proporcionais, para que supram as necessidades do organismo sem cometer exageros. (Por exemplo, comer uma caixa inteira de bombom, enquanto você poderia comer apenas uma unidade de doce). A escolha dos alimentos é parte fundamental para que seus hábitos melhorem. Invista em refeições ricas em fibras, cereais, verduras, legumes, frutas e carnes magras (peixe e frango, por exemplo). Porém, mesmo escolhendo alimentos certos, o modo de preparo deles deve ser correto também, ou seja, não adianta comer alimentos saudáveis, se o modo de preparo deles os transforma em um mau hábito. Evite frituras e alimentos com alto teor calórico ou enlatados, apresuntados e defumados. Eles contêm muito sódio e são um risco para pessoas com pressão alta. Beber bastante líquido é um ótimo hábito, por isso, beba bastante água e sucos naturais, que são maravilhosos para deixar o organismo e a pele hidratada. Além de manter seus hábitos alimentares saudáveis dentro de casa, repita-os fora de casa também. Por exemplo, em um restaurante por quilo, olhe todas as opções e depois escolha as saudáveis, pois assim você evita os exageros.

12

Fonte: adaptado a partir do srcinal, disponível em: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~19080~n~habitos+alimentares+corretos.htm. Acesso em 17.01.2013

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AULA

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE FÍSICA - Culto ao Corpo I Discutir com os estudantes os padrões impostos pela mídia sobre o corpo ideal.

3 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor pergunta aos estudantes: O que é um corpo perfeito? Existe um “padrão” de um corpo perfeito? Por que existe uma busca incessante do corpo ideal? Que tipos de informações recebemos da mídia sobre o corpo perfeito?

Observação: Professor, esse momento é importante para ouvir as ideias que os estudantes trouxeram e perceber se os estudantes conseguem compreender se existe uma conexão entre o corpo perfeito e a saúde física. DESENVOLVIMENTO

30’

O professor divide a sala em seis grupos de aproximadamente seis estudantes. Após a divisão, deve espalhar pelo chão da sala, jornais e revistas com anúncios comerciais pela busca ao corpo perfeito. Em seguida solicita que os grupos formem painéis e na sequência apresentem, com uma reflexão sobre os impactos dessas informações e imagens na vida cotidiana.

ENCERRAMENTO

10’

O professor exibe a mídia: Anorexia Link: http://www.metacafe .com/watch/ 2929584/anorexia_ influ_ncia_da_ m_dia/ Acesso em 12.09.2012 Após a exibição, o professor deve lançar a pergunta para a turma: Quais são os valores que os meios de comunicação normalmente tem transmitido?

Observação: O professor informa que as apresentações serão na próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Revistas Jornais Cartolinas Cola Tesouras Kit multimídia

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TEMA OBJETIVO

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SAÚDE FÍSICA - Culto ao Corpo ll Promover uma discussão sobre a influência da mídia na imagem corporal.

4 TEMPO

10’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor acolhe o grupo com a música “ Mamãe Eu Quero ” e em seguida, realiza leitura e discussão da sua letra Banda Bisk8 - Link: http://www.youtube.com/watch?v=RC4tmNX_yxI – Acesso 30.10.13 DESENVOLVIMENTO

35’

O professor convida o grupo a iniciar as suas apresentações, respeitando o limite de tempo de cinco minutos para cada equipe.

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita voluntários para avaliar a aprendizagem do dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Letra da música “ Mamãe eu quero”

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 4

MAMÃE EU QUERO 13 Banda: bisk8 Mamãe eu quero ser muito famosa Compra pra mim aquela saia cor-de-rosa! Eu quero usar sapato de couro de jacaré Eu quero ser modelo, uma perfeita mulher Quero causar inveja com o meu lindo vestido Eu quero gastar e namorar um rico metido. Mamãe eu quero ser muito famosa De todas as garotas a mais gostosa Mamãe eu quero ser muito famosa Compra pra mim aquela saia cor-de-rosa! Eu quero fazer lipo e por silicone E fofocar por horas no telefone Eu quero comer do bom e do melhor Andar de limusine e aparecer no outdoor Mamãe o que é que vou ser quando eu crescer? Você vai ser metida até morrer! Eu quero viagens, carros e avião Eu quero aparecer na televisão Eu quero ter anorexia e bulimia Eu quero ter ibope e não fazer feio Mais o que eu quero mesmo é ter muito dinheiro!!!

13

Fonte: http://letras.mus.br/bisk8/266632/ - Acesso em 06/03/2013

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TEMA OBJETIVO

5 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - Meu Corpo, Meus Cuidados Conscientizar os estudantes para a importância da higiene corporal para uma boa qualidade de vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida a turma para assistir o vídeo: Hábitos de Higiene com

15’

o Professor Bactéria.

Observação: Pont uar com os estudantes a importância do consumo consciente de água. com o desperdício apresent ado durante a mídia.

É necessário fazer um link

Link: http://www.youtube.com/ watch?v=JyZyAWYV4C k acesso em 0 2.04.2013

DESENVOLVIMENTO

20’

O professor inicia a leitura e discussão do texto: Um Pouco sobre a Higiene do Corpo, Ontem e Hoje.

ENCERRAMENTO

15’

Solicitar aos estudantes que preencham com um “x” a tabela hábitos de higiene.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante -Texto - Um Pouco sobre a Higiene do Corpo, Ontem e Hoje Caderno do Estudante - Tabela Hábitos de Higiene Kit multimídia

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 5

UM POUCO SOBRE A HIGIENE 14

DO CORPO, ONTEM E HOJE

Nos tempos antigos, por volta dos séculos XII e XIII, as pessoas não associavam as práticas de higiene com a sua saúde. A higiene do corpo naquele tempo estava relacionada às práticas religiosas e as regras de convivência social. Como regra de convivência social, a lavagem das mãos, por exemplo, era considerada uma demonstração de decência e civilidade. Imaginem se fôssemos visitar um amigo e ele se apressasse em nos oferecer água numa bacia, ou aquamanil, como era chamada na época, para que lavássemos as mãos. Hoje é estranho, mas naquele tempo era assim. Oferecer água para alguém lavar as mãos era um gesto de amizade e hospitalidade e a pessoa que não cumprisse essa regra de lavagem das mãos podia ser interpretada como desonesta. Antigamente, portanto, as pessoas não lavavam as mãos como uma prática higiênica. As pessoas que viviam nesse tempo não se preocupavam com a higiene pessoal, uma vez que a limpeza do corpo não era considerada importante. O banho, por exemplo, também não era uma prática associada à higiene e ao bem-estar. As pessoas acreditavam que o banho era prejudicial à saúde porque se supunha a água,para principalmente quando era quente, se infiltrava no corpo, fragilizava os órgãos e abriaque os poros ares maléficos. Por muito tempo na história da humanidade as práticas de higiene sempre estiveram associadas a crenças e tradições. Por volta dos séculos XVIII e XIX as pessoas começaram a associar hábitos de higiene com a saúde ao perceberem que o hábito de lavar as mãos e secar com pano limpo, ajudava na redução de morte por infecções em hospitais. A partir dessa observação as pessoas começaram a entender que hábitos de higiene melhoravam a qualidade de vida da população. Os hábitos de higiene que hoje adotamos são resultantes de várias modificações ocorridas ao longo da nossa história, ligadas a fatores religiosos, sociais, climáticos e políticos. No Brasil, os hábitos de higiene tiveram grande influência da cultura indígena. Os índios, por exemplo, costumam tomar banho várias vezes ao dia e lavam as mãos antes e após as r efeições. Os hábitos de higiene são práticas culturais que desde pequenos, aprendemos com nossos pais e avós, na comunidade e na escola, como outros hábitos, que também serão incorporados como normais, comuns, certos ou errados. Em alguns casos, esses hábitos nos acompanham por toda a vida, já outros perdem o sentido e os abandonamos ao longo da nossa vida. Hoje em dia já reconhecemos que eles são indispensáveis para a saúde do nosso corpo. A maioria da população sabe disso e i ncorpora-os na sua roti na diária. Importante compreendermos que existe uma diferença entre hábitos de higiene inadequados, hábitos de higiene precários ou mesmo a falta de higiene.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 5 UM POUCO SOBRE A HIGIENE DO CORPO, ONTEM E HOJE. continuação Vamos refletir: Existe uma diferença entre hábitos de higiene inadequados, hábitos de higiene precários ou mesmo a falta de higiene? Como a falta de higien e impacta na saúde do meu c orpo? Vamos continuar refletindo sobre os cuidados da nossa higiene pessoal. São adequados? São inadequados? São precários? 12

Fonte: adaptado a partir do srcinal, disponível em: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~19080~n~habitos+alimentares+corretos.htm. Acesso em 17.01.2013 14 Fonte: Texto adaptado a partir do srcinal. Disponível em: Manual do Curso Técnico de ACS. Escola de Saúde Pública do Ceará. 2005

K C O T S R E T T U H S / L U N A C A M I A C

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 5

TABELA HÁBITOS DE HIGIENE.15 DIARIAMENTE

Hábitos de Higiene Você

Irmãos

Pais

Outros

Escovar os dentes após as refeições Lavar o cabelo Lavar as mãos após usar o banheiro Lavar as mãos antes de comer Lavar as axilas e usar desodorantes Uso de fio dental ou antisséptico bucal.

PESSOAL Outro

REGULARMENTE

Hábitos de Higiene

Cuidar das unhas das mãos e pés

Você

Irmãos

Pais

Cuidar dos cabelos Limpar o umbigo Limpar as orelhas

Outro

15

Fonte: Adaptada a partir da srcinal, disponível em Manual do Curso Técnico de ACS. Escola de Saúde Pública do Ceará. 2005

Outros

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TEMA OBJETIVO

6 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - Higiene Pessoal, Ambiental e Alimentar I Conscientizar os estudantes para a importância da higiene pessoal, ambiental e alimentar, como alternativas para uma boa qualidade de vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor confecciona previamente 45 tarjetas com os seguintes temas: Higiene Pessoal (15 tarjetas) Higiene do Ambiente (15 tarjetas) Higiene Alimentar (15 tarjetas) Em seguida, o professor distribui aleatoriamente as tarjetas entre os estudantes e solicita que a turma se divida em 03 equipes de acordo co m o tema em sua tarjeta. O que entendem por cada uma destas higienes? Construir conceitos a partir dos trazidos pelo grupo. Observação: O número de tarjetas pode variar de acordo com a quantidade de estudantes em sala.

DESENVOLVIMENTO

35’

Após a divisão dos grupos, o professor pede para que cada equipe elabore uma forma de divulgação (cartazes, paródias, poemas, cordéis). De acordo com o tema recebido, cada equipe fará sua produção baseada nas seguintes perguntas: Primeira Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene pessoal. Segunda Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene do ambiente. Terceira Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene alimentar.

Observação: O professor lembra aos estudantes, que as apresentações vão ocorrer na próxima aula.

5’

ENCERRAMENTO O professor solicita voluntários para avaliar o que foi aprendido na aula do dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Tarjetas contendo os temas Tarjetas contendo os temas Cartolina, Tesoura, Cola, Revistas, Pincel Atômico. Observação: professor: pesquisar antecipadamente sobre essas formas de higiene, para contribuir na elaboração do conceito, na atividade inicial.

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TEMA OBJETIVO

7 TEMPO 5’

SAÚDE FÍSICA - Higiene Pessoal, Ambiental e Alimentar II Conscientizar os estudantes para a importância da higiene pessoal, ambiental e alimentar, como alternativas para uma boa qualidade de vida .

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida os estudantes a retornarem para a formação dos grupos iniciados na aula anterior. DESENVOLVIMENTO

30’

O professor informa aos estudantes que cada equipe terá o tempo de dez minutos para apresentar as suas produções. PRIMEIRA EQUIPE: Qual a importância de se Manter uma Boa Higiene Pessoal. SEGUNDA EQUIPE: Qual a importância de se manter uma boa Higiene do Ambiente. TERCEIRA EQUIPE: Qual a importância de se Manter uma Boa Higiene Alimentar.

ENCERRAMENTO

15’

Ao final da aula, o professor propõe que cada equipe se comprometa com uma ação para melhorar a sua higiene de um modo geral.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Produções a serem apresentadas. Kit multimídia

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TEMA OBJETIVOS

8 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - A Importância da Amizade Refletir com os estudantes sobre a importância da amizade. Integrar e fortalecer o vínculo entre os estudantes. Refletir com os estudantes a importância dos bons amigos para o bem estar social de cada.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

Ao iniciar a aula, o professor relembr a os aspectos já refletidos em saúde física, em especial os hábitos e a questão da higiene. Solicita que, voluntariamente, três jovens compartilhem os compromissos que conseguiram cumprir durante a semana. Provoca então o grupo: e ter amigos, faz bem à saúde? Lança a pergunta: O bom amigo é aquele que...? O professor junto com a turma coordena as ideias que são ditas.

DESENVOLVIMENTO

40’

Vivência: Dar e Receber (em anexo)

ENCERRAMENTO

5’

MATERIAL NECESSÁRIO Papel A4

O professor orienta que, em segredo, cada estudante escolha alguém do grupo para cuidar durante a semana. No próximo encontro, todos comentam os cuidados que receberam e os cuidados que prestaram. Ao final da aula, todos compartilham experiências.

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 8

DAR E RECEBER Objetivo: Conversar sobre situações em que procurar ajuda é um recurso para resolver problemas e diminuir a vulnerabilidade; conversar sobre os recursos e pessoas que estão ao alcance dos adolescentes. Desenvolvimento: O educador sugere que os participantes reflitam individualment e sobre as seguintes questões: ATIVIDADE INDIVIDUAL: PROCURE LEMBRAR A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ PRECISOU DE AJUDA: Você pediu? Recebeu? Quem o ajudou? Se não pediu, por quê? E você, já ajudou alguém?

ATIVIDADE EM PEQUENOS GRUPOS: O educador solicita que os participantes reúnam-se em pequenos grupos e conversem sobre: Quem são as pessoas que podem me ajudar? O que eu espero receber? Que tipo de ajuda os adolescentes podem oferecer? Quem são os adultos em quem eu posso confiar? Que tipo de ajuda posso esperar de minha família? Que ajuda posso receber de outras pessoas em outras instituições?

ATIVIDADE EM UM GRANDE GRUPO: Solicitar ao grupo uma lista dos recursos necessários para o atendimento dos adolescentes e dos recursos disponíveis na comunidade. Sugestões para reflexão: Quais os recursos de que disponho, na comunidade, para me ajudar a enfrentar os problemas? Como posso ajudar um amigo a enfrentar um problema?

Resultados esperados: Reconhecimento da necessidade de pedir ajuda para resolver os problemas. Identificação dos vários tipos de ajuda existentes. Compreensão da importância da troca de ideias e reflexão pessoal para tomada de decisão.

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TEMA OBJETIVO

9 TEMPO

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75

SAÚDE FÍSICA - Namoro e Amizade I Refletir com os estudantes sobre relacionamentos afetivos, baseados em relações de namoro ou amizade.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor inicia lembrando que, na aula anterior, identificamos a solidariedade, a ajuda, a empatia como ações e sentiment os que repercutem em nosso bem-estar. E como a amizade e o namoro repercutem? Convidá-los a participar da atividade do Leque: O professor entrega uma folha de ofício em branco para circular pelos estudantes, com o título “ Amor é:”. Cada estudante escreve o que acha que é Amor e dobra a folha. O seguinte escreve no outro lado, após a dobra, não lendo o que o anterior escreveu e começa a montar um leque. Da mesma forma, circula outra folha com o título: “ Sexo é:”. Outro leque é formado. O professor segura os dois leques e pede que os estudante s escutem a música a seguir.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor coloca a música Amor e Sexo de Rita Lee ao fundo e solicita para que os estudantes acompanhem a letra da música no caderno do estudante . O professor lê o que foi escrito nos leques e em seguida solicita que os estudantes comparem o que traz a música e o que eles colocaram nos leques. Abre-se o círculo para plenária. Reflexões: amor e sexo, pelo que vocês escreveram são realmente dimensões diferentes? E o que elas tem em comum? Após a plenária, o professor fala que a partir dessa aula, conversaremos sobre afetividade, sexualidade e o que isso tem a ver com relações saudáveis. Explicar que serão conversas baseadas em muito respeito, confiança e em uma atitude de esclarecimento e compartilhamento de dúvidas.

5’

ENCERRAMENTO Avaliação do dia – o que mais me chamou a atenção no trabalho de hoje?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia (Som) Caderno do Estud ante – Letra da música: Amor e Sexo Mídia: Amor e Sexo – Rita Lee

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ANEXO SAÚDE FÍSI CA - AULA 9

AMOR E SEXO RITA LEE Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha Amor é sorte...

Amor sem sexo É amizade Sexo sem amor É vontade...

Amor é pensamento Teorema Amor é novela Sexo é cinema...

Amor é um Sexo é dois Sexo antes Amor depois...

Sexo é imaginação Fantasia Amor é prosa Sexo é poesia...

Sexo vem dos outros E vai embora Amor vem de nós E demora...

O amor nos torna Patéticos Sexo é uma selva De epiléticos...

Amor cristão Sexo éépagão

Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Amor é para sempre Sexo também Sexo é do bom Amor é do bem...

16

Fonte: http://letras.mus.br/rita-lee/74440/ - Acesso: 07.03.2012

Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Amor é isso Sexo é aquilo E coisa e tal! E tal e coisa! Ai o amor! Hum! O sexo! 16

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TEMA OBJETIVO

10 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - Namoro e Amizade ll Refletir com os estudantes sobre relacionamentos afetivos, baseados em relações de namoro ou amizade.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor solicita que quatro voluntários falem três coisas que fazem com que eles se sintam bem, com uma sensação de bem-estar geral. Pede que não repitam coisas já ditas. (podem ser relacionados a exercícios, alimentação, relacionamentos, atividades cognitivas, entretenimento, etc.) O professor aproveita as falas que trazem conteúdos referentes a relações de amizade e namoro relacionando com a Saúde Afetiva.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor divide a turma em cinco grupos e promove a leitura e discussão do texto: É Namoro ou Amizade? Após a leitura o professor realiza uma breve discussão sobre as principais ideias do texto.

ENCERRAMENTO

5’

Avaliação: Que Bom! Que Pena! Que Tal?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Texto: É Namoro ou Amizade?

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 10

É NAMORO OU AMIZADE? “A amizade é, acima de tudo, certeza – é isso que a distingue do amor. Marguerite Yourcenar”. “Coragem confesse: você assiste àquele programa onde garotas e rapazes que nunca se viram mais gordos, trocam algumas ideias durante o programa. No final do quadro do programa, o apresentador pergunta para cada casal: é namoro ou amizade? Se a menina responder amizade, volta para o banco de reservas. Se responder namoro, sai de mãos dadas com um amor novinho em folha... Já pensou que paraíso se fosse fácil assim?” Martha Medeiros, uma jornalista e escritora brasileira, define bem a dificuldade vivenciada, especialmente para quem está buscando aproximação com outra pessoa, de entender essa coisa complexa que é a “relação”. São tantas as formas hoje de se manter contato, através de redes sociais, twitter e SMS, tudo que se faz é exposto e compartilhado com tanta gente que, aparentemente, as pessoas parecem mais próximas umas das outras, mas isso é verdade? Se houve maior aproximação virtual, os contatos sociais, as rodas de conversa, os encontros nas praças, os passeios em grupo tornaram-se mais raros. E isso muitas vezes faz com que a aproximação entre duas pessoas que querem se conhecer melhor seja complicada.... parece difícil entender o que a outra pessoa quer, sente e deseja, e aí seja para uma “ficação”, um namoro sério ou uma amizade verdadeira, ninguém tem a receita do caminho mais seguro e certo. E nessa história quem mais sofre são os tímidos e os indecisos. Mas nós somos seres de relações e necessitamos amar, ser amados, interagir com pessoas, construindo uma autoimagem positiva, que nos permita potencializar nossa capacidade de sentir, ter prazer, sorrir, dar, compartilhar e receber, aprendendo a nos respeitarmos, a ser respeitados e a respeitar. E nessa fase da vida, a adolescência, época de descobertas e vivências, essas questões aparecem com novas cores: a amizade, a afetividade, o namoro, a sexualidade, são parte da construção deste ser que se encaminha para uma vida adulta, onde ele precisará saber como lidar com uma multiplicidade de relações: pessoais, familiares, afetivas, sociais, profissionais. Refletir sobre a afetividade e a sexualidade humana é ir além do biológico. É compreender essas dimensões como expressões que envolvem emoções, sentimentos, atitudes, crenças e valores que representam um tempo, um espaço e uma cultura.

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TEMA OBJETIVO

11 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - Homem e Mulher – Relações de Gênero I Refletir com os estudantes sobre as diferenças entre ser homem e ser mulher na sociedade atual.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor explica aos estudantes que será exibida uma mídia que retrata papéis e comportamentos comuns aos homens e mulheres de hoje.

25’

Exibição da Mídia: Era uma vez, outra Maria. 1ª Parte: Link: http://www.youtube.com/watch?v=BxMLYl_ANrA Acesso em 12.04.2013 2ª Parte: Link : http://www.youtube.com/watch?v=wpw2GYaO-Bc Acesso em 12.04.2013 Observação: O professor pede aos estudantes que tomem nota sobre o que mais chamou atenção durante a exibição da mídia.

DESENVOLVIMENTO

20’

5’

O professor pergunta ao grupo: O que vocês entendem por “gênero”? Existem diferenças entre “ser homem” e “ser mulher”? Em seguida, o professor convida a turma para a leitura do texto: Homens, Mulheres e Gênero.

ENCERRAMENTO Em círculo o professor solicita que alguns voluntários citem algumas diferenças entre o universo masculino e o feminino. Encerra, lembrando que, na próxima aula, o assunto continuará a ser aprofundado.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Texto: Homens, Mulheres e Gênero. Kit multimídia Mídias

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 11

HOMENS, MULHERES E GÊNERO17 O que é gênero, afinal? A expressão “gênero” começou a ser utilizada para marcar que as diferenças entre homens e mulheres não são apenas de ordem física e biológica. Como não existe natureza humana fora da cultura, a diferença sexual anatômica não pode mais ser pensada isolada do “caldo de cultura” no qual sempre está imersa. Ou seja, falar de relações de gênero é falar das características atribuídas a cada sexo pela sociedade e sua cultura. A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser homem ou ser mulher. Sexo é atributo biológico , enquanto gênero é uma construção social e histórica. A noção de gênero, portanto, aponta para a dimensão das relações sociais do feminino e do masculino. Atualmente, reivindica-se a inclusão da categoria gênero, assim como etnia, na análise dos fenômenos sociais, com o objetivo de tornar visíveis as diferenças existentes entre os seres humanos que, por vezes, encobrem discrimin ações. A compreensão do conceito de gênero possibilita, por outro lado, identificar os valores atribuídos a homens e mulheres bem como as regras de comportamento decorrente s desses valores. Outro aspecto importante relacionado ao gênero é o da cidadania . Como sabemos, as mulheres foram, por muito tempo, excluídas de direitos como, por exemplo, frequentar a escola, votar, ter propriedades, trabalhar sem autorização do marido ou pai. Isso ocorria por uma série de razões. A estrutura familiar contribuía para barrar a participação feminina na vida pública porque necessitava das mulheres na esfera privada, cuidando dos filhos e da casa. Utilizavam-se as diferenças biológicas entre homens e mulheres, sobretudo quanto à reprodução, para afirmar que elas eram inferiores ou, pelos menos, incapazes, como as crianças. Portanto, não tinham condições de exercer funções públicas de responsabilidade. Se começamos a pensar nessas relações e nos papéis atribuídos a homens e mulheres, conseguimos perceber como os te mpos mudaram, princi palmente no Ocidente. O estereótipo do hom em forte, viril e provedor, e da mulher frágil, delicada e submissa já foi bem mais marcante no imaginário das pessoas e nas relações sociais. Hoje parece haver bem menos exemplares desses tipos e, em especial para as novas gerações, esses modelos já não respondem aos seus anseios nem ao modo como se percebem e se relacionam. A realidade, no entanto, ainda apresenta muitas discriminações ligadas ao gênero, apesar de até o aspecto legal já ter sido alterado. Isto vem sendo objeto de reflexão, estudos e debates, pois não há cidadania plena sem o exercício do direito à diversidade. E cidadania também se reflete no relacionamento familiar, nas relações de poder da vida a dois, nos aspectos afetivos.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 11 HOMENS, MULHERES E GÊNERO continuação Crise... Que crise? Mas, afinal, é possível dizer que há uma crise dos gêneros na atualidade? Entre pessoas do sexo masculino ou feminino, quem ganhou mais e quem perdeu mais? Em cada período histórico e em cada cultura, algumas expressões do masculino e do feminino são dominantes e servem como referência ou modelo, mas isto não significa que devem ser tomadas como paradigmas. Podemos pensar que há tantas maneiras de ser homem ou mulher quantas são as pessoas. Cada um, apesar dos estereótipos de gênero, tem o seu jeito próprio de viver e expressar sua sexualidade. Isso precisa ser entendido e respeitado pelos estudantes. O que os grupos marginalizados desejam, afinal e desde sempre, é liberdade e respeito mútuo entre os seres humanos. Parece simples, mas a realidade mostra como não é. A nova configuração que muitos chamam de “crise do macho” pretende apenas democratizar espaços antes dominados pelos homens que se ajustavam bem ao padrão sócio comportamental vigente até a Segunda Guerra Mundial. Essa mudança no sentido da pluralidade livre está em franca marcha. Que as crises e lutas sejam meios para que as conquistas pelos direitos humanos prossigam . 17

K C O T S R E T T U H S / A V O S U C O F A IS F N A

Fonte: http://luz.cpflcultura.com.br/19 - O posto do oposto: há uma crise dos gêneros na contemporaneidade? Flávia Gouveia. Acesso em 03/01/2013.

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TEMA OBJETIVO

12 TEMPO 5’

SAÚDE FÍSICA - Homem e Mulher - Relações de Gênero ll Refletir com os estudantes sobre as diferenças entre ser homem e ser mulher na sociedade atual.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Inicialmente, o professor retoma as discussões sobre Sexualidade e Afetividade: que contribuições o grupo traz?

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor convida ao grupo para ficar em pé, entregando as folhas de pesquisa para realizar a vivência (em anexo).

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita que alguns estudantes falem: o que chamou a atenção na aula de hoje?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Ficha de Trabalho

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 12

PESQUISA SOBRE 18

COMPORTAMENTOS OBJETIVO

Conhecer dentro do grupo os papéis representados por homens e mulheres

TEMPO 60 minutos

MATERIAL Ficha de trabalho e lápis

PROCESSO Solicita que todos se levantem e formem um círculo. Explica aos participantes que cada um deles vai receber uma ficha de trabalho com várias solicitações. A tarefa é procurar dentro do grupo, alguém que se encaixe na solicitação. Caso encontre esse alguém, pedir-lhe que assine na linha ao lado. Distribui as fichas. Todo o grupo se movimenta ao mesmo tempo, procurando obter as assinaturas. O exercício se encerra quando todos completam suas fichas. Sentar em círculo.

REFLEXÃO FINAL Quais das ações descritas você considera difícil de ocorrer? Por quê? O que seria mais difícil para você fazer? Por quê? Que comportamentos são permitidos somente para os homens? E para as mulheres? Como você se sente frente a essas diferenciações? O que é positivo? O que é negativo? 19 FICHA DE TRABALHO PESQUISA SOBRE COMPORTAMENTOS

Procure dentro do Grupo alguém que: 1) Terminou o namoro? 2) Recebeu Flores? 1) Não goste de dançar? 4) Já se apaixonou? 5) Não goste de esportes? 6) Já se declarou para alguém? 7) Sabe cozinhar? 8) Saiu com o namorado (a) e pagou a conta 9) Já procurou um posto de Saúde e pediu camisinha? 10) Recusou um convite de algum(a) paquera? 18 19

Fonte: Oficina da Publicação - Aprendendo a Ser e a Conviver, Fundação Odebrecht Idem

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PLANOS DE AULA

AULA

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TEMA OBJETIVO

13 TEMPO

SAÚDE FÍSICA - Homem e Mulher - Relações de Gênero lll Discutir como os estudantes percebem os papéis sexuais entre homens e mulheres na sociedade.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor inicia a aula com as seguintes indagaç ões: O que significa “masculino” e “feminino”? É o mesmo que “macho” e “fêmea”? O professor anota as ideias principais e, a partir delas, retoma o conceito anteriormente trabalhado, para dar sequência ao exercício seguinte.

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor divide a turma em 06 grupos (03 grupos do sexo masculino e 03 grupos do sexo feminino). Pede que os grupos do sexo masculino, discutam os seguintes pontos: As vantagens e desvantagens de ser mulher. Para os grupos do sexo feminino: As vantagens e desvantagens de ser homem. Após a discussão, os grupos devem preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser homem e ou mulher. (20 minutos) O professor informa que cada grupo terá três minutos para apresentação. Fonte: Manual do multiplicador adolescente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1997, 160p. 2. Ministério da Saúde. Saúde e desenvolvimento da juventude brasileira. Pág.30

5’

ENCERRAMENTO O professor realiza o fechamento da aula com as principais reflexões ditas durante as apresentações.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cartolinas Pincel Atômico

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AULA

TEMA OBJETIVO

14 TEMPO

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SAÚDE FÍSICA - Paternidade/Maternidade: Agora ou Depois? I Refletir com os estudantes sobre o impacto que um bebê teria em suas vidas agora e no futuro.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor informa à turma que as duas próximas aulas abordarão o tema da gravidez precoce. Deixa no ar a pergunta: que impactos uma gravidez pode trazer à saúde física e ao projeto de vida de uma pessoa?

20’

O professor distribui uma folha de papel ofício para cada estudante e pede para dividirem a folha em quatro partes. Em seguida pede para que respondam em cada parte, as seguintes questões: Como evitar uma gravidez precoce? Para você, o que representa ter um filho na adolescência? Pais adolescentes são responsáveis suficientemente para cuidarem da futura criança? Um filho durante a adolescênci a mudaria o seu projeto de vida?

DESENVOLVIMENTO

25’

O professor divide a turma em cinco grupos e solicita que pensem na forma como um filho afetaria suas vidas, com base nas questões anteriores. Em seguida, cada grupo apresenta suas análises. Fonte: Atividade adaptada a partir da srcinal disponível em http://abennacional.org.br /revista/cap6.3 .html. Acesso em 07.04.2013

ENCERRAMENTO

5’

O professor realiza o fechamento da aula com uma pergunta: O impacto de um filho na adolescência na vida de uma moça é o mesmo que na vida de um rapaz?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de Papel Ofício Canetas

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AULA

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TEMA OBJETIVO

15 TEMPO

10’

SAÚDE FÍSICA - Paternidade/Maternidade: Agora ou Depois? II Realizar uma reflexão sobre a possibilidade de uma gravidez precoce, dentro de um relacionamento afetivo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor solicita que individualmente, os estudantes preencham a tabela do caderno do estudante, destacando dois pontos positivos e dois negativos com a chegada dos filhos na vida das pessoas. DESENVOLVIMENTO O professor forma cinco grupos de até 8 pessoas e solicita que escolham alguém para coordenar. Distribui para cada grupo as três folhas com “A história de Maria” (anexa) e esclarece as funções da coordenação no grupo.

35’

As funções do coordenador são: distribuir as partes do estudo de caso, para que todos leiam e respondam as questões ao final de cada página; permitir que todos os membros do grupo se posicionem; e anotar as respostas em uma folha em branco. Observação: Professor - é importante que você se reúna um pouco antes com quem coordenará, para tirar dúvidas quanto à atividade. Deixar bem claro que só se passa à parte seguinte da história depois de discutidas as questões. Após o tempo determinado, pede que as respostas de cada grupo sejam apresentadas em plenária, pelo coordenador.

5’

ENCERRAMENTO O professor reflete sobre a iniciação sexual da população estudantil, a gravidez na adolescência, a importância de planejar a contracepção e a relação entre a utilização de preservativos e o prazer do homem e da mulher.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Tabela: Ficha de Trabalho

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 15

TABELA: COMO OS FILHOS 20

MUDAM A VIDA DAS PESSOAS? Ár e as

PontoPsositivos

PontoNs egativos

1

1

2

2

1

1

2

2

1

1

2

2

1

1

2

2

Educação

Vida Social

Finanças

Rotina Diária

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 15

A HISTÓRIA DE MARIA21 Maria tem 15 anos e é a efilha mais velha, numa àfamília três irmãos. suaatarefada, mãe é secretária em uma grande empresa trabalha o dia inteiro; noite, de mesmo quandoAestá sempre encontra um tempinho para conversar com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também trabalha o dia todo. Quando terminou o 9ª ano, Maria foi com a família de sua melhor amiga passar as férias em Salvador. Era a primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe lhe fez mil recomendações, mesmo confian do no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo tipo de informação possível sobre sexualidade. O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Maria sentia que estava vivendo o melhor período da sua vida. Teve certeza disso quando conheceu Frederico. Um mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos cor de mel. O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Frederico convidou Maria a ir na casa em que ele estava hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a tarde juntos, sozinhos e tranquilos. Maria pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para iniciar sua vida sexual. Quem teria que pensar na contracepção? Maria ou Frederico? Como vocês imaginam que seria um papo sobre contracepção entre os dois? Como eles poderiam se prevenir?

PARTE 2 Quando chegou à casa de Frederico, Maria teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente cheirava a caju maduro, Frederico estava super romântico. Foram para um canto da sala e começaram a se beijar e a se abraçar. Um dado momento Maria disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de engravidar. Frederico acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa, que ele tinha certeza. Maria, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria usar camisinha por causa da aids. Frederico ficou nervoso: “Transar com camisinha é o mesmo que chupar bala com papel” - disse ele. “Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não ponho camisinha de jeito nenhum”.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 15 A HISTÓRIA DE MARIA continuação A menina pode engravidar na primeira vez que transa? O que vocês acharam da atitude de Frederico quando Maria lhe pediu que usasse camisinha? O que vocês acham que Maria fez quando Frederico se recusou a usar o preservativo? O que vocês acham que ela deveria ter feito? O que vocês acharam da afirmação de Frederico quanto a não ser homossexual nem tomar drogas e, portanto, não ter aids?

PARTE 3 Maria acabou topando e eles transaram sem prevenção alguma. As férias acabaram e Maria voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde, lembrando detalhe por detalhe e escrevendo longos e-mails, mensagens e scraps nas redes sociais para Frederico. Frederico, por sua vez, também respondia seus e-mails, mensagens e scraps. Depois de um mês e meio, Maria percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha enjôos constantes e sua menstruação estava atrasada. Ficou desesperada. “E se eu estiver grávida?”, pensou. A mãe de Maria notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Maria que tinha voltado tão radiante e apaixonada das férias. À noite, quando voltou do trabalho, foi até o quarto da menina e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Quando Maria contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil vezes que se prevenisse e que ela tinha que ter tomado esses cuidados. No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Maria estava realmente grávida. Como vocês encaram a atitude da mãe de Maria? Como vocês acham que Maria se sentiu com a notícia? Quais seriam as opções de Maria? Qual delas vocês acham mais acertada para este caso? Por que? Qual vocês acham que será a atitude de Frederico? E do pai de Maria?

20 Fonte:Atividade adaptada a partir da srcinal disponível em http://abennacional.org.br/revista/cap6.3.html Acesso em 07.04.2013 21

Idem

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AULA

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TEMA OBJETIVO

16 TEMPO

SAÚDE FÍSICA - O Que são Drogas? Provocar no grupo uma reflexão questionadora sobre o uso de drogas na a dolescência e juventu de.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor inicia ressaltando para a turma que eles iniciarão, a partir de alguns questionamentos indiretos já trazidos em aulas anteriores, a refletir sobre outro importante tema, que tem um apelo forte entre jovens: as drogas. O professor realiza uma tempestade de ideias sobre o que os estudantes sabem sobre drogas, anotando ideias centrais em tarjetas ou no quadro, para roteiro da discussão. Observação: O texto de suporte, anexo, deve ser lido previamente pelo professor: (O que são drogas?). Porém, o texto não será discutido em sala.

DESENVOLVIMENTO O professor antes de exibir a mídia, contextualiza que o grupo de jornalistas traz questões polêmicas sobre o uso de drogas. Mídia: Dr. Dráuzio Varela no programa Roda Viva. Link: https://www.youtube. com/watch?v =dCXlSfK-3L4 Acesso em 25.04.2013

30’

5’

Após o vídeo, o professor retoma a discussão, pontuando: Não se pode generalizar como semelhantes os efeitos de drogas que são distintas. A questão do prazer, que aos poucos é substituído pelo desejo mais frequente e insaciável, que leva ao vício e a autodestruição. A disseminação nas sociedades – drogas lícitas e ilícitas. A fuga da realidade. A associação com a violência.

ENCERRAMENTO O professor solicita três estudantes que comentem: para eles, qual a relação entre drogas – prazer – risco - proteção?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídia: Dr. Dráuzio Varela

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ANEXO SAÚDE FÍSICA - AULA 16 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

O QUE SÃO DROGAS?22 Droga é toda substância que, quando introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções. Qualquer substância ou ingredient e que se usa em farmácia. Droga de abuso (psicotrópicas) é a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/ ou tranquilizantes. Substâncias entorpecen tes, alucinógenas, excitantes, etc. (ex: a maconha, a cocaína, crack, morfina e outras), são ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a personalidade. É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como consequência alterações do comportamento e do psiquismo. Vício é quando alguma droga causa dependência física. Quando uma pessoa está viciada em uma substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para o seu metabolismo. A pessoa normal adoece sem alimentos. O viciado adoece sem a droga. E, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria uma dependência físico-química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá funcionar se a droga estiver presente. É a síndrome do caráter social, psicológico e biológico, que se manifesta quando o uso de uma determinada droga adquire maior importância do que outros tipos de comportamentos antes predominantes. Overdose é o uso de uma única vez, de uma quantidade de droga além da que o organismo, nas condições normais, suportaria. Dependência Física é o aparecimento de transtornos físicos intensos, quando se interrompe o uso da droga. Na dependência física, a droga é necessária para que o indivíduo funcione normalmente e quando ela não é usada, aparecem os sintomas que se agrupam e passam a ser chamados de síndrome de abstinência, que irá variar dependendo do tipo de droga utilizada. Dependência Psíquica é a condição na qual se encontra o usuário da droga que apresenta um sentimento intenso de satisfação e um impulso psicológi co que o obriga a usar a droga periódica e continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.

22

Fonte:http://www.tribosestudantes.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=45 Acessoem 31.01.2013

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AULA

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE FÍSICA - O Crack e outras Drogas Compreender com os estudantes os riscos relacionados ao uso do Crack.

17 TEMPO

5’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor pergunta aos estudantes: O que mais marcou durante a aula passada? Escutar e refletir com os jovens as contribuiçõe s trazidas pelo grupo. DESENVOLVIMENTO

20’

O professor convida a turma para leitura e discussão do texto: Conversando sobre Drogas.

ENCERRAMENTO

25’

Ao som da música Drogas da banda Catedral, o professor solicita que os estudantes produzam um texto-sentido sobre o tema: Drogas. Observação: O professor deve recolher as produções e em momento posterior, na aula seguinte, realizar uma devolutiva sobre os textos sentido.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia ídia: Dr. Dráuzio Varela Caderno do Estudante: Texto – Conversando sobre Drogas Música Drogas – Catedral

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ANEXO SAÚDE F ÍSICA - AULA 17

CONVERSANDO SOBRE DROGAS23 O corpo é uma máquina fantástica! Você pode perceber isso quando assiste a um vídeo daqueles antigos do Pelé, quando vê uma bailarina dançando, quando você mesmo faz uma jogada daquelas, que decide o jogo. Mas, como toda máquina, vai sofrendo desgastes na medida em que é usado. Uma das formas de usar mal o corpo é colocando nele aditivos desnecessários. A droga é isso: um aditivo de que o corpo não precisa.

Existem drogas legais, isto é, aquelas que não são proibidas para maiores de 18 anos como o cigarro, o álcool, os remédios para dormir e emagrecer. Existem as drogas ilegais como a maconha, a cocaína, o crack, a heroína e tantas outras. Essas, independente de idade, costumam trazer problemas com a polícia, juizados da infância e adolescência, traficantes e outros “micos” do mesmo tipo. Mas todas têm algo em comum: dão, a quem usa, enquanto estão fazendo efeito, a falsa sensação de força, poder e segurança. Mas, na verdade, vão acelerando o desgaste da “máquina”, de forma irreversível.

PESQUISAS De acordo com pesquisa publicada em novembro de 2010, pela Confederação Nacional de Municípios - CNM, 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problemas com a circulação ou consumo de crack e outras drogas. A CNM, preocupada com a alarmante proliferação do uso de drogas no País, em especial o crack, realizou um levantamento em 3.950 cidades - 71% do total dos Municípios - com o intuito de mapear a existência e a intensidade desse problema, além de verificar como o Poder Público municipal está organizado e qual a participação da União e dos Estados. O resultado da pesquisa indica que aproximadamente 98% dos Municípios brasileiros já enfrentam dificuldades relacionadas à existência do crack e outras drogas. Os Municípios foram questionados a respeito da presença do crack e da existência e desenvolvimen to de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento do uso da droga. Constatou-se ainda, que mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações no âmbito da prevenção e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado e a reinserção so¬¬cial e profissional dos usuários de drogas. A CNM aplicou um questionário diretamente aos Municípios para saber quais as ações que estão sendo realizadas no âmbito do enfrentamento e do consumo de crack e outras drogas, quais as estruturas existentes, quais os recursos disponíveis e se o Programa do Governo Federal havia chegado aos Municípios de alguma maneira.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 17 CONVERSANDO SOBRE DROGAS continuação O contato foi feito, preferencialmente, com os Secretários Municipais de Saúde, por conhecerem melhor o problema em sua cidade. De acordo com o resultado da pesquisa, pode-se afirmar que a presença do crack e de outras drogas deixou de ser um problema relacionado aos grandes centros urbanos e se alastrou para quase a totalidade dos Municípios do País, a maioria dos gestores está preocupada com o tema e, de alguma, forma atua no combate ao crack. A amostragem da pesquisa é expressiva e retrata a situação em 71% dos Municípios brasileiros.

CRACK, NEM PENSAR! E o que é e como afeta o nosso organismo, essa droga que se alastra ems controle pelas cidades brasileiras? O crack é a forma menos pura da cocaína e tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.

CONSEQUENCI AS PARA A SAÚDE Intoxicação pelo metal O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos. Fome e sono O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência. Pulmões A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunç ões. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito. Coração A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer. Ossos e músculos O uso crônico da droga pode levar à degeneração irrev ersível dos músculos esqueléticos , chamada rabdomiólise.

continua >

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 17 CONVERSANDO SOBRE DROGAS continuação Sistema Neurológico Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível. Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80. Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios. Sexo O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam. Morte Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo. AMOR PRÓPRIO AMOR PRÓPRIO AMOR PRÓPRIO AMOR PRÓPRIO E aí, o que fazer? Como passar tranquilo, bem longe dos convites, das ofertas, da tentação de “curtir uma onda”, achando que vai só uma vez e não vai te pegar? Como não sucumbir ao que parece o caminho mais fácil, quando se estiver sem graça, sem rumo, sem achar sentido nas coisas? Como estar alerta para não transformar uma brincadeira, uma participação nos programas da turma de conhecidos, em um poço onde fica difícil encontrar o fim? É isso: gostar de você mesmo! Parece bobagem, mas a gente precisa lembrar de dar sempre um “trato” naquele cara que mora no espelho. Ninguém precisa ser um super-herói para ter boas qualidades. Todo mundo tem. E é preciso valorizá-las e cuidar delas. Quanto aos defeitos, só olhe para eles se for transformá-los. E, com certeza, eles serão sempre menores que suas qualidades.

22

Fonte:http://www.tribosestudantes.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=45 Acessoem 31.01.2013

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 17

DROGAS 24 Catedral

K C O T S R E T T U H S / S I C U L K IS S N A

Ter que se iludir ao se encontrar Com mecanismos de uma bruta ilusão E não sentir o que é real O que é viver, o que é ser, Se já não sente se ser. Drogado é ânsia de não ter querer Pra que fugir Se os problemas Sempre vão amanhecer com você E não tem fim Droga, de só querer usar mais drogas Há tanta coisa pra saber, São tantos rumos pra tomar, São tantas provas pra vencer, Mas como se você Em uma seringa precisar se esconder Pra não enfrentar, A covardia sempre vai te perturbar Vai acabar com você.

24

Fonte: http://letras.mus.br/catedral/44959/ Acesso em 23.05.2013

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TEMA OBJETIVO

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SAÚDE FÍSICA - Em Busca dos Porquês Estimular a reflexão sobre os motivos que levam uma pessoa a usar drogas.

18 TEMPO

10’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor faz uma rápida devolutiva dos textos-sentido, lembrando de ressaltar, especialmente, o que identificou de positivo. Convida então a turma para a atividade seguinte. DESENVOLVIMENTO

35’

5’

O professor solicita que os estudante s formem grupos de 4 pessoas. A seguir, distribui tiras de papel e uma caneta colorida para cada estudante do grupo. Explica que a proposta de trabalho é de se fazer um levantamento dos motivos que levam um estudante a usar drogas. Solicita que cada grupo identifique o maior número de motivos que puder, sem censura, e que escreva cada um deles em uma tira de papel, bem grande e legível. Quando os grupos tiverem terminado, o professor solicita que os grupos colem cada tira com os motivos identificados na parede. Junto com os estudantes, o professor lê os motivos, tirando os repetidos e pedindo explicações quando não entender. Em seguida, o professor distribui o texto “Em busca dos porquês” para todos, solicita que alguém leia em voz alta e que os demais acompanhem a leitura. Ao final, pergunta a que conclusão chegaram.

ENCERRAMENTO O professor pergunta aos estudantes: O que essa aula acrescentou no conhecimento de cada estudante sobre o tema drogas?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Canetas coloridas, tiras de papel de mais ou menos 6 cm Fita adesiva Caderno do Estudante - Texto : Em busca dos Porquês.

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ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 18

EM BUSCA DOS PORQUÊS...25 Às vezes, a gente fica se perguntando: se todo mundo sabe que as drogas são prejudiciais à saúde, então por quê tanta gente usa? Parece uma pergunta tão simples de responder e de repente percebemos que é justamente o contrário. Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a humanidade sempre procurou por substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, em suas percepções, em suas sensações. Em segundo lugar, não é possível determinar um único porquê. Os motivos que levam algumas pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades, impulsos ou objetivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes. Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os especialistas dizem sobre o que motiva as pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista ainda ficaria incompleta. Quer ver? Curiosidade; Para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações; Para fugir do tédio; Para escapar da timidez e da insegurança; Por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a potência sexual; Insatisfação com a qualidade de vida; Saúde deficiente; Busca do prazer; Enfrentar a morte, correr riscos; Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes; Ser do contra; Procura pelo sobrenatural. Bom, já deu para perceber que a tarefa não é fácil. Então, se queremos entender e combater o uso/ abuso das drogas, precisamos saber que não é possível generalizar os motivos que levam uma pessoa a usar drogas. Cada usuário tem os seus próprios motivos. E é necessário conhecer as motivações das pessoas, para compreender atitudes aparentemente incompreensíveis. E esta regra vale para qualquer situação, não só para as drogas....

25

Fonte: http://es.slideshare.net/eliana890/drogas-e-escola Acesso em 18.09.2012

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TEMA OBJETIVO

19 TEMPO 5’

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE FÍSICA - Ouvi Dizer... Refletir com os estudantes sobre o envolvimento, de pessoas inseridas em nosso cotidiano, com as drogas.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O Professor inicia a aula dizendo que eles darão continuidade ao tema: O crack e outras drogas. DESENVOLVIMENTO O professor convida os estudantes a participar da vivência a seguir: Vivência: Ouvi dizer...*

45’

Primeiro momento Afixar cartazes (no mínimo 2) com a frase “Ouvi dizer...” espalhados pela sala. Cada estudante escreve uma palavra que expresse o que ele vê e/ou ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência. Em outro cartaz, escreve a frase: “E o que estão fazendo?” uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a problemática das drogas em sua comunidade e na sociedade de modo geral (esclarecer que aqui serão discutidas as ações práticas que a comunidade/sociedade em geral tem executado para lidar com a problemática das drogas). Segundo momento O professor divide os estudantes em grupos e solicita que comparem os cartazes e discutam quais os impactos das drogas a saúdelança física. Importante com os estudantes sobre a implicação que cada um tem com o tema. Opara professor a pergunta: e eudiscutir com isso?

Terceiro momento O professor solicita que alguns grupos falem sobre o que conversaram. *Adaptação de vivência contida o Livro “Aprendendo a Ser e a Conviver”, SERRÃO ,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. pg 215

5’

ENCERRAMENTO Em seguida o professor solicita que cinco estudantes, sem falar, possam através de uma imagem corporal, avaliar como foi o dia de hoje.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cartolinas Pincel Atômico

100

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AULA

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TEMA OBJETIVO

20 TEMPO

SAÚDE FÍSICA - Qualidade de Vida Ressignificar com os estudantes o sentido e significado do termo qualidade de vida no seu cotidiano.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor convida a turma para ouvir a música Qualidade de Vida do cantor e compositor Eddy Luem. Fonte: http://www.youtube .com/watch? v=jQ0v3nUd ZHY – Acesso 30.10.2103

DESENVOLVIMENTO

30’

Após a exibição da mídia, o professor divide a turma em cinco grupos e solicita que respondam as seguintes questões: Para vocês, o que significa Qualidade de Vida? Os fatores externos (segurança, trânsito, estabilidade financeira) influenciam na qualidade de vida? Por que? O professor promo ve a leitura e discussão do texto em equipe: Como tem sido a sua vida? Qual é a qualidade que a sua vida tem? - Dra.Olga Inês Tessari.

10’

ENCERRAMENTO O professor sugere que alguns estudantes falem sobre os principais aprendizados da aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Música Qualidade de Vida Kit multimídia Caderno do Estudante – Texto: Como tem sido a sua vida? Qual é a qualidade que a sua vida tem? - Dra.Olga Inês Tessari .

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PROJETO DE VIDA

101

ANEXO SAÚDE FÍ SICA - AULA 20

COMO TEM SIDO A SUA VIDA? 26 DRA OLGA INÊS TESSARI

Segundo a Organização Mundial de Saúde (1991), a qualidade de vida pode ser definida como a manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiritual. Uma série de estudos científicos comprova: se o aspecto emocional/ psicológico não está bem, a consequência é o surgimento de problemas de saúde e doenças, pois a estabilidade emocional é o alicerce básico para que uma pessoa se mantenha saudável como um todo! A maior parte dos problemas de saúde que acometem as pessoas hoje em dia está relacionada às preocupações e às obrigações do dia a dia. Preocupar-se demais é viver de menos, é caminhar para o estresse, o grande vilão da atualidade! Estressados dormem mal, irritam-se facilmente, são impacientes, não conseguem manter a concentração nas suas atividades, geralmente têm “brancos de memória”; além disso, podem gerar conflitos e confusões à toa com as pessoas a sua volta e sentem-se muito mal consigo mesmos por não se sentirem com o controle de suas vidas! O bem estar emocional/psicoló gico consiste em estar de bem com a vida, aceitar-se como você é, saber lidar com as adversidades e os problemas da vida, sem se deixar abater ou paralisar-se por conta deles, valorizando cada um dos momentos vividos: se foi um momento bom, comemore muito e se foi um momento ruim, aprenda com a experiência para evitar que ele aconteça novamente. Lamentar- se ou permanecer sofrendo só colabora para que o emocional se abale! O bom da vida consiste nas mínimas coisas: sorrir para as pessoas, cumprimentar seus vizinhos, dançar, cantar, observar a natureza, ter uma conversa boa e agradável com as pessoas a sua volta sem hora para acabar, brincar com as crianças, sonhar e dar asas à criatividade e à imaginação positiva, criando e recri ando momentos bon s que somente você mesmo é capaz de saber! São esses pequenos momentos de descontração que colaboram para a estabilidade emocional e que servem como antídoto contra o stress. E como diz o ditado: uma boa vida é aquela que é bem vivida! Que tal redefinir para si mesmo o que é viver bem?

26

Fonte: O texto acima foi adaptado a partir do srcinal, disponível em: http://www.olgatessari.com/id504.htm, acesso em 17.01.2013.

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ENTRE O SONHO E A AÇÃO

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

PROJETO DE VIDA

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Escolha um Objetivo Refletir com os estudantes sobre a importância de se ter um objetivo definido. Permitir que os estudantes pensem em seus sonhos e como transformá-los em metas.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor promove a leitura de um trecho da letra da música: Deixa a Vida me Levar, de Zeca Pagodinho: Trecho da música: Link: http://letras.mus. br/?q=DEIXA+VIDA+ME +LEVAR Acesso em 12.09.2013 Deixa a vida me levar (Vida leva eu!) Deixa a vida me levar (Vida leva eu!) Sou feliz e agradeço Por tudo que Deus me deu... O professor pergunta a turma: Uma pessoa que diz: deixa a vida me levar... sabe aonde vai chegar? Essa frase tem planejamento e foco?

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor orienta a leitura coletiva do Texto: Tenha o seu objetivo definido. Após a leitura, o professor segue o seguinte roteiro para a discussão: De acordo com o autor, para ser um campeão é necessário ter objetivo/metas claras. Você concorda com essa afirmação? O autor afirma forma que quando você tem bom motivo, um motivo tem umPor objetivo sempre a melhor de realizar esseum objetivo. Você concorda com forte, essavocê afirmação? quê? muito claro e busca Qual era o bom motivo do gerente do hotel? O que o motivava? Converse com os estudantes: o que é necessário para realizar um sonho?

5’

ENCERRAMENTO O professor enfatiza com os estudantes que não basta somente querer algo. É preciso ação e planejamento.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Texto: Tenha o seu Objetivo Definido Kit multimídia

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ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 1

TENHA O SEU 27

OBJETIVO DEFINIDO ROBERTO SHINYASHIKI Segundo a Organização Mundial de Saúde (1991), a qualidade de vida pode ser definida como a manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico, Hoje vamos começar a conversar sobre os Segredos dos Campeões. O primeiro grande segredo é a importância de se ter um objetivo definido. Ter o seu objetivo definido é fundamental para tudo na vida. Em especial, é essencial em sua carreira profissional. Infelizmente, a maioria das pessoas trabalha, vai todos os dias para a empresa, para seu emprego, mas não tem objetivos claros. Não coloca para si mesmo metas claras como “eu quero ser o gerente de marketing”, ou “quero ser um grande advogado”, “quero ser um arquiteto de grande valor”, “quero ter o meu próprio negócio”. Por isso, a grande maioria fica dando voltas em torno de um mesmo ponto e não cresce em sua carreira. O cérebro da gente precisa de instruções claras. Se você não disser a ele para onde quer ir, ele só vai fazer você gastar suas energias à toa e você não vai chegar a lugar algum. Se você diz “eu quero ter sucesso”, mas não define o que é sucesso pra você, não vai chegar lá. Talvez o seu objetivo seja fazer um doutorado, ou assumir uma gerência na sua empresa, ou gravar o CD da sua banda, ou quem sabe ser o ator principal de uma peça. Isso é você quem define… Mas tenha um objetivo claro. Pessoas que têm um objetivo ficam mais fortes. Em especial quando existe um motivo forte por trás desse objetivo, quando você tem uma motivação para ir em busca dele. Quando estive no Japão, me hospedei em uma pousada típica e tradicional. Foi uma das melhores hospedagens que já tive em minhas viagens. Quando fui pagar a conta para voltar para Tóquio, o gerente da pousada me agradeceu dizendo: “Roberto San, obrigado por me ajudar a criar meus filhos”. Aquele gerente tinha consciência de que cada cliente da pousada o ajudava a colocar comida dentro de casa, a pagar o estudo de seus filhos, a manter a educação deles. Por isso, ele trabalhava com ânimo e de uma maneira diferenciada, e atendia com prazer os clientes. Afinal, ele tinha um bom motivo para isso. Quando você tem um bom motivo ao definir o seu objetivo, você é mais forte e se torna um melhor profissional. Quem tem um motivo forte, tem um objetivo muito claro e busca sempre a melhor forma de realizar esse objetivo. 27

Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br/blog/2013/01/tenha-o-seu-objetivo-definido/ - Acesso 07.02.2013

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AULA

TEMA OBJETIVO

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Destino Refletir com os estudantes sobre as escolhas na construção do projeto de vida.

2 TEMPO

15’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula perguntando para os estudantes o que eles acham do destino. Anotar ideias principais. Após a pergunta, o professor exibe um trecho do filme – Valente (início) Link: http://www.youtube.c om/watch?v =XL508cFh_Mg – Acesso 30.10.13 O professor pergunta para a turma: Será que o nosso destino está além do nosso controle? Ou será que podemos modificá-lo? DESENVOLVIMENTO

30’

O professor divide a turma em 6 equipes e solicita a leitura e discussão do texto: Portas – Içami Tiba Após a leitura o professor pergunta para os estudantes: Para conquistar algo precisamos considerar novas possibilidades? O professor convoca a turma a “abrir as portas” do conhecimento e da descoberta! Realizando uma ligação do texto Portas com a possibilidade de um novo olhar sobre si e sobre o que desejamos ser.

ENCERRAMENTO

5’

OLink: professor um trecho dom/watch?v= Valente (final) http://exibe www.youtube.co EzQO4_Gp0i8 – Acesso 30.10.13 O professor conclui a aula escrevendo a seguinte frase no quadro: o seu destino quem faz

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídias: Valente Início e Final (material de Suporte IA) Caderno do Estudante - Texto : Portas

é você!

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PROJETO DE VIDA

ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 2

PORTAS 28 Se você abre uma porta, você pode não entrar Em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temos, e entra, Dá um grande passo: nesta sala, vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Ás vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta Deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos Quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, tantasquem outrasseportas. Edescobre-se a vida enriquece arrisca... a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...Para a vida, as portas não são obstáculos mas diferentes passagen s!

28

Fonte: TIBA, Içami. Amor, felicidade & Cia; Editora Gente, 1998.

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AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Quem sou Eu? Refletir e estimular a turma a refletir sobre q uem somos.

3 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

Ao som de uma música suave, o professor solicita que os estudantes fechem os olhos e relaxem. Em seguida o professor leva os estudantes a refletir sobre: O que gostam O que não gostam Como se percebem Após cinco minutos em silêncio, pede que respondam somente: das três perguntas, qual a mais difícil de responder? Por quê? Ressalta que: no dia a dia, não nos permitimos pensar sobre nós mesmos, ficamos geralmente muito focados no “exterior”, desde a hora em que acordamos. Convida-os então, a iniciar esse exercício de “mergulho para dentro de si”.

DESENVOLVIMENTO

35’

5’

O professor distribui o instrumental “Meu Perfil” e solicita que os estudantes respondam o instrumental. Após o preenchimento o professor segue as orientações abaixo. O professor divide a turma em duplas; Solicita que cada dupla converse sobre o perfil de cada um; Solicita que duplas voluntarias apresentem o perfil do colega.

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes falem como se sentiram, no exercício de autopercepção e, na sequência, conhecendo um pouco mais do outro.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Música instrumental Caderno do Estudante – Instrumental - Meu perfil

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ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 3

MEU PERFIL QUEM SOU EU? COLE AQUI SUA FOTO PREDILETA

Nome completo:

Lazer:

Apelido:

Praia ou piscina?

Idade:

Complete: Acesso a internet para:

Nasceu em:

Música:

Signo:

Me orgulho de :

Time do coração:

Leitura de que mais gostou:

Uma banda:

Qual é o seu truque infalível?

Vilão ou mocinho?

Eu amo:

Melhor amigo (a):

Sou feliz por que:

Cor predileta:

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AULA

TEMA OBJETIVOS

4 TEMPO

PROJETO DE VIDA

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Escolhas I Desenvolver nos estudantes a capacidade de fazer escolhas. Provocar a reflexão sobre os desdobramentos ou reflexos das escolhas realizadas na construção dos projetos de vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Vivência: Prioridades O professor entrega uma folha de papel A4 para cada estudante. Solicita que dobrem a folha em oito partes iguais. Informa que devem escrever em cada dobra, algo que não poderia viver sem. Após todos terem preenchido, o professor solicita que cada estudante elimine dois elementos que escreveram no papel e assim, sucessivamente, mais dois, depois, mais outros dois, até restar um elemento apena s ou o grupo se recusar a continuar.

25’

Observação: Essa vivência mexe com aquilo que é mais importante para as pessoas, então é preciso cuidado ao executá-la. Com muito jeito leve-os a realizar a tarefa, mas sem forçá-los. Muitos dirão que não dá mais para eliminar nada, perguntarão se podem deixar esse ou aquele elemento, dentre outras questões; mas esses comentários devem ser ignorados, pois qualquer informação a mais poderá estragar o desfecho da vivência. Ao final, o professor dirá que ninguém precisava eliminar nada, que ele estava ali apenas para orientar a vivência e que só cada pessoa tem a condição de avaliar o que é importante em sua vida. Sempre teremos em nossa vida gente dizendo que as coisas “devem ser assim ou assado”, no entanto, só nós mesmos poderemos dar a resposta final. Relacionar essas questões com o projeto de vida de cada um, das opções e decisões que terão que tomar ao longo da vida.

DESENVOLVIMENTO

15’

10’

O professor pergunta aos estudantes: o que pode influenciar as nossas escolhas? Em seguida, ele deve perguntar: que tipo de vida os estudantes querem ter hoje, daqui a 5, 10, 15 anos?

ENCERRAMENTO O professor solicita que cinco estudantes falem como se sentiram fazendo escolhas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de Papel A4 Caneta ou lápis

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PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA OBJETIVO

5 TEMPO

15’

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Escolhas II Refletir com o grupo sobre autoconhecimento, exercitando a capacidade de fazerem escolhas, na construção de projetos de vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor exibe a mídia: Você é fruto das suas escolhas. Link: http://www.yo utube.com/wa tch?v=kcjv OpimRY4 acesso em 16.09.2103 Após exibição, o professor pergunt a aos estudantes: O que vocês escolhem hoje: ter um projeto de vida ou deixar a vida os levar? DESENVOLVIMENTO

25’

O professor segue as orientações a seguir: Entrega para cada estudante o instrumental Mude sua vida . Esse encarte tem cinco direções. Solicite que pensem ações que NUNCA fizeram antes, em relação a cada direção. Informa que as ações precisam ser CLARAS, por exemplo: Eu nunca disse: EU TE AMO para o meu pai e hoje eu vou dizer! Ressalta que eles precisam pensar em ações possíveis de serem realizadas no máximo em uma semana, contando a partir dessa aula. Observação: Se o professor sentir que é necessário, pode citar alguns exemplos de ações: DIGA uma frase que nunca disse... SINTA o aroma de uma rosa... VEJA um filme novo... OUÇA um bom conselho ... FAÇA uma boa ação!

10’

ENCERRAMENTO O professor lança o desafio para turma: solicita que os estudantes façam algo que nunca fizeram durante o período de uma semana. O professor informa que, após a realização do desafio, os estudantes irão compartilhar as experiências vividas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Mídia: Você é fruto das suas escolhas.

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ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 5

Fonte: Google Imagens

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AULA

TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Minha Bandeira Refletir com os estudantes sobre a sua identidade e o que os representa.

6 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor solicita que voluntários falem uma ação que realizaram de acordo com o instrumental Mude sua vida que foi realizado na aula anterior. Promove reflexão coletiva sobre conteúdos trazidos. (observação: o professor pode iniciar falando de algo que ele fez, baseado no instrumenta l) O professor distribui a letra da música Tempos Modernos e convida a turma para cantar. Como desfecho deste momento, o professor deve discutir com o grupo a mensagem da música.

DESENVOLVIMENTO Vivência: Construindo minha bandeira pessoal. Dando continuidade ao “mergulho para dentro de si”, o professor pergunta: O que é uma bandeira? O que ela simboliza? Que bandeiras tem uma representação forte para você? (do time, do país, da escola).

20’

Em seguida, o professor solicita um exercício de visualização indagando: Como seria uma bandeira que lhe representa? (cor, símbolos, formatos). Após esse momento, o professor distribui folhas de papel ofício e disponibiliza lápis coloridos, caneta hidrocor e pede para que desenhem sua bandeira. Dentro dela, solicita que representem com palavras ou desenhos as questões abaixo: Qual é o seu principal sonho? O que você mais valoriza na vida? O que gostaria de melhorar em você? Quem é a pessoa que você mais admira? Cite três coisas em que você se considera bom (a) Ao final da atividade, os estudantes que quiserem podem apresentar a sua bandeira.

25’

ENCERRAMENTO O professor solicita que os estudantes montem um mural coletivo com as suas bandeiras.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Música: Tempos modernos Caderno do Estudante: Letra da música: Tempos modernos. Caderno do Estudante: Instrumental: Minha bandeira Kit multimídia (Som – opcional)

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ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 6

TEMPOS MODERNOS 29 Lulu Santos Eu vejo a vida melhor no futuro Eu vejo isso por cima de um muro De hipocrisia que insiste em nos rodear Eu vejo a vida mais clara e farta Repleta de toda a satisfação Que se tem direito do firmamento ao chão. Hoje o tempo voa, amor Escorre pelas mãos Mesmo sem se sentir Que não há tempo que volte amor Vamos viver tudo o que há prá viver Vamos nos permitir Vamos nos permitir Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Eu quero crer no amor numa boa Que isso valha prá qualquer pessoa Que realizar a força que tem uma paixão Eu vejo um novo começo de era De gente fina, elegante e sincera

Com habilidade pra dizer mais sim do que não. Hoje o tempo voa, amor Escorre pelas mãos Mesmo sem se sentir Que não há tempo que volte amor Vamos viver tudo o que há prá viver Vamos nos permitir Vamos nos permitir Vamos nos permitir Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Vamos nos permitir Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Vamos nos permitir Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Hoje o tempo voa, amor Vamos nos permitir

FOTO DIVULGAÇÃO

29

Fonte: http://letras.mus.br/jota-quest/tempos-modernos/ acesso em 12.09.2013

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Eu acredito em Mim! Refletir com os estudantes sobre a importância de cada um acreditar em si.

7 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

20’

O professor inicia a aula solicitando mais dois ou três estudantes para falar uma ação que realizaram, de acordo com o instrumental Mude sua vida. Em seguida, pergunta aos estudantes: Vocês acreditam em si mesmos? Para conseguir o que queremos, é necessário acreditar em si? O que este exercício “Mude sua Vida” tem a ver com estas perguntas?

DESENVOLVIMENTO O professor solicita que estudantes respondam o instrumental: o que quero ser?

20’

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes compartilhem suas produções. Nesse momento os estudantes devem ser objetivos em suas falas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Ficha: O que quero ser?

PLANOS DE AULA

ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 7

INSTRUMENTAL O QUE QUERO SER? Pessoal:

Profissional:

Que decisões devo tomar hoje para alcançar minhas metas? Pessoal:

Profissional:

1.

1.

2.

2.

3.

3.

PROJETO DE VIDA

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - O que Quero ser Quando Crescer? Refletir com os estudantes sobre vocação profissional.

8 TEMPO

10’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula lembrando aspectos trabalhados nas últimas 07 aulas, destacando o conhecimento de gostos, interesses, tendências, habilidades, sentimentos observados, relembrados, significados. Lembra que, na construção do Projeto de Vida, após entendermos estes aspectos pessoais e relacionais, somos capazes de melhor enxergar e construir nossos objetivos profissionais. Pergunta então, aos estudantes: o que significa a palavra: vocação?

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor divide a turma em seis equipes e solicita que leiam e discutam o texto: O que quero ser quando eu crescer. Após a leitura, o professor indaga: Qual a profissão que vocês querem seguir? A profissão que escolheram está relacionada com a sua vocação pessoal?

ENCERRAMENTO

10’

Oadquirir professor o encerramentosobre da aula longo dos próximos anos escolares, os estudantes vão umrealiza maior conhecimento suasrefletindo aptidões eque, suaao vocação.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Texto: O que Quero Ser Quando eu Crescer.

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PROJETO DE VIDA

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ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 8

O QUE QUERO SER 30

QUANDO EU CRESCER

Quando eu era pequena, eu pegava um quadro negro que eu tinha e ficava dando aula para alguém que não existia. Não fisicamente. Mas na minha imaginação, meus estudantes estavam sentados ali. E eu sonhava em ter um quadro enorme com um monte de giz colorido para dar aulas. Sonhava ser professora. Seria a professora mais legal do mundo. Mas mudei de ideia. O tempo passou e percebi o quanto euamo animais. E que tal serveterinária? Mas como? Meu estômago brigaria feio comigo. Sangue, definitivamente, não poderia fazer parte da minha profissão. O tempo passou e naquela fase de pré-adolescência, eu vivia questionando. ‘’Isso não é justo!’’ era o que eu dizia quando via algo de errado no colégio. E sempre falava o que eu queria. Houve uma época que meu professor estava dando aulae eu critiquei duramente o que acontecia na cidade. Ele e minhas amigas disseram que eu não poderia continuar falando. E viva a censura em pleno século XXI! Mesmo ele sabendo que eu estava certa, ele preferiu que eu não falasse porque poderia prejudicar. Política, meu caro. E comser esse meu jeito de defender os pobres e oprimidos, os professores falavam que eu deveria advogada. Todos diziam que eu levava jeito pra isso. E não é queme é verdade? Pensei por um tempo. Desisti. Tornei a pensar, mas desisti… de novo. Quis ser estilista. Que legal! Mas odeio matemática, geometria e seus semelhantes. Quis ser cantora, me imaginava nos palcos, mas não tenho voz para ser cantora. Então quis ser atriz. Até pensei em entrar em um curso de teatro, mas não rolou. Então, já no ensino médio, quis estudar química. E lá fui eu, mais uma vez, e entrei no segundo ano fazendo técnico de química. Queria ser perita. Mas, como não consigo ver muito sangue de uma vez e corpo esfolado, não rolava. Eu sei que o perito analisa a cena de um crime e coisa e tal, mas antes de chegar lá, ele vai ver a pessoa que foi morta e isso me assusta. Então, decidi que eu faria engenharia química. Me imaginei diversas vezes fazendo meus próprios cosméticos. Mas, quando entrei e fiquei uns meses, tive uma enorme depressão, virei a turista da sala de aula e vi que não era aquilo que eu queria. Em 2010, resolvi fazer turismo. Nossa. Eu amo conhecer lugares novos, amo estudar outras línguas, então por que não? E lá fui eu, mais uma vez. Fiquei um dia. Não me senti bem na sala e esqueci essa ideia, nada genial, de ser guia turística. Saí. No mesmo ano fui fazer publicidade e propaganda. Não tinha jornalismo, então foi isso mesmo. Lembrando que eu só entrava em ensino médio com curso técn ico. Acho que fiquei, no máximo, umas duas semanas no curso e já tinha trabalho pra fazer. Não que isso fosse o problema, mas não era o que eu queria fazer para o resto da minha vida. Queria usar minha criatividade em outra área. Então saí.

continua >

118

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PROJETO DE VIDA

ANEXO ENTRE O SO NHO E A AÇÃO - AULA 8 O QUE QUERO SER QUANDO EU CRESCER continuação Amo maquiagem, fotografia e escrever. Então por que eu não posso ser jornalista/escritora e nas horas vagas maquiar alguém para eu fotografar? E, finalmente, decidi que é isso que eu quero para o resto da minha vida. Hoje, aos 19 anos, resolvi que a faculdade de Jornalismo tem tudo o que eu gosto e desejo. Amo escrever. Escrever me faz bem. Faz bem pra alma. Me sinto a melhor pessoa do mundo quando estou escrevendo. É maravilhosa a capacidade que um escritor tem de transformar o real e o surreal em palavras. É incrível poder criar outro mundo. Poder criar pessoas novas; histórias. E é isso que eu quero morrer fazendo. Então, em breve, quando eu organizar de vez a minha vida, vai ser isso que vou fazer e eu não vejo a hora. Já fui até na faculdade ver como funciona e isso só me deu mais certeza. É totalmente normal ter essa confusão e não saber o que queremos ser. É engraçado ter pensamentos como ‘’Ai meu Deus! Eu não vou ser ninguém’’. Tá. Agora é engraçado, na hora não. Mas é isso. Eu vou ser o que quero ser quando eu crescer. Ah! Mas eu já cresci. Não tem problema, a gente cresce a vida toda.

Jessica Carina (Jessie Kurth) K C O T S R E T T U H S / T A M A N O R A A

30

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4077951 - Acesso dia 08.03.13

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AULA

TEMA OBJETIVO

9 TEMPO

PROJETO DE VIDA

119

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meu Projeto de Vida e Meu Cuidado com a Saúde Física Refletir com os estudantes sobre a qualidade de vida e aquisição de hábitos saudáveis em seu cotidiano.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor inicia provocando o grupo: O que são hábitos? Quais os hábitos que vocês conhecem? Quais aqueles que são estranhos? Engraçados? Positivos, no sentido de saudáveis? Quais os necessários ? Já ouviram falar na expressão: “o hábito faz o monge”? Por que será? Em seguida, convida o grupo a refletir, durante esta aula, sobre os hábitos que possuem e aqueles que precisam incorporar.

DESENVOLVIMENTO

30’

5’

Em seguida, o professor separa a turma em seis equipes e informa que eles terão quinze minutos para o preenchimento do instrumental. Cada equipe tem dois minutos para apresentar o seu instrumental.

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes falem um hábito que querem modificar ainda esse ano.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folha de Papel Ofício Caderno do Estudante – Instrumental: Meus Hábitos

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO ENTRE O SON HO E A AÇÃO - AULA 9

MEUS HÁBITOS HÁBITOSQUEJÁINCORPOREI

HÁBITOSQUEDESEJOINCORPORAR

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO - O Tempo de Conquistar é Hoje Refletir com os estudantes acerca das fases de vida, em especial a adolescência.

10 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor exibe a mídia: Torcida da vida. Link: http://www.youtube. com/watch?v =BfIAG4OnSRk acesso em 12.01.2013

15’

Após a mídia, o professor indaga os estudantes: O que acharam do vídeo? O vídeo retrata várias etapas da vida. Quais são elas? No vídeo, temos retratada uma noção de ciclo. O que eles acham sobre o ciclo da vida? Qual a etapa, ciclo que estão vivenciando hoje? O que é mais forte nela?

DESENVOLVIMENTO

30’

5’

O professor separa os estudantes em seis equipes, solicitando que façam uma lista das possíveis conquistas dessa fase. Cada equipe terá dois minutos para apresentar a sua lista. O professor reflete sobre a importância de cada um conquistar aquilo em que acredita. Lembra que o caminho, o destino, é conquistado a cada escolha, em cada fase.

ENCERRAMENTO O professor exibe a mídia: Projeto de Vida Link: http://www.youtube.com /watch?v= V9hUnOXHf58 12.01.2013

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Papel ofício Canetas ou lápis Mídia - Torcida da vida. Mídia - Projeto de Vida

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3 PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

3º BIMESTRE

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

DISTRIBUIÇÃO DAS OFICINAS EEEP 1º ANO

3º BIMESTRE: 30h TEMA

SAÚDE INTELECTUAL 20h

ENTRE O SONHO E A AÇÃO 10h

CONTEÚDOA/SULA

Aula 1: SaúIndteelectual Aula 2: Corpo e mente: equilíbrio entre intelecto e físico Aula 3: AsNovasGeraçõesE: uQueroeQueroAgora! Aula 4: IdentidaCdueltural Aula 5: Conhecer para crescer: as crenças nossas de cada dia Aula 6: ApreAnpdareernder Aula E7: stildoAseprendizageIm Aula 8: EstilodAseprendizageImI Aula 9: Inteligênciasmúltiplas–I aArteeaMúsica Aula 10: InteligênciasmúltiplasII–inteligênciasCorporaleLógica Aula 11: LinguagemCorporal:FerramentadeComunicação Aula 12: InteligêncLiainguísticI a Aula 13: InteligêncLiainguísticIIa Aula 14: Meios de Comunicação – A influência da mídia Aula 15: DesenvolvendOopiniões Aula 16: VJoivrnoal Aula 17:IAnteligêncIinaterpessoal Aula 18: OCsódigodMsaodernidade Aula 19: Escrevendoaslinhasdeminhahistóriaescolar Aula 20: EscrevendoaslinhasdeminhahistóriaescolarII Aula 1: MePurojeItnotelectuIal Aula 2: MePurojeItnotelectuIaI l Aula 3: Quasoleutipdoienteligência–I? Aula 4: Quaosleutipodienteligência–?II Aula 5: Quaosleutipodeinteligência–?III Aula 6: MinhEastreIlnatelectuIal Aula 7: MinhEastreIlnatelectuIaIl Aula 8: HabilidadAeprendeI r Aula 9: HabilidadAeprendIeIr Aula 10: Qutuaem tl empinm haoais?

CARGA HORÁRIA DO 3º BIMESTRE – 30h

CA R G A HORÁRIA

50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’

123

124

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

SAÚDE INTELECTUAL

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

SAÚDE INTELECTUAL - Introdução ao Tema Trabalhar o conceito de Saúde Intelectual e a sua importância para o cotidiano.

1 TEMPO

25’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Atividade: O Cubo Intelectual O professor convida a turma a ficar em círculo e lança a pergunta: O que vocês entendem por saúde intelectual? Em seguida, o professor insere, no centro da sala, o cubo com imagens referentes à saúde intelectual solicitando que alguns voluntários opinem sobre as imagens escolhidas por eles. Exemplo de imagens: ler e acessar a Internet, assistir filmes, estudar partituras, poemas e etc. (anexo) O professor, pergunta: O que estas imagens escolhidas tem a ver com os conceitos que vocês trazem sobre Saúde Intelectual? Vamos entender mais um pouco sobre isso? DESENVOLVIMENTO

10’

15’

O professor convida os estudantes para leitura e discussão do texto: O que é Saúde Intelectual?

ENCERRAMENTO O professor solicita estudantes para avaliarem a aula de hoje.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cubo Intelectual Caderno do Estudante – Texto: O Que é Saúde Intelectual? Tarjetas

125

126

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 1

O QUE É SAÚDE INTELECTUAL? 31 Ter uma boa saúde intelectual é estar contribuindo com sua própria qualidade de vida. Como estabelecer tal saúde? Simples, mantenha-se informado, tenha o hábito de ler, de preferência leituras que agreguem algo de bom a você, à sua dimensão profissional, social, religiosa. Assista bons filmes: atualmente podemos observar que existem filmes belíssimos que nos passam mensagens de sabedoria, otimismo, esperança, confiança, mudança, coragem, etc. Ocupe sua mente com coisas boas e proveitosas. Não dê espaço à inutilidade e futilidade, você é merecedor do que há de bom e melhor! Não use como muleta, desculpas como “já estou velho pra isso”, “meu tempo é corrido”. Se você se organizar, consegue desenvolver essa capacidade de melhoria na sua qualidade de vida. Com o tempo, você estará tão habituado a realizar a tarefa de ler um livro, que o que antes exigia disciplina e esforço, torna-se algo prazeroso e desejável. Experimente experimentar! Existem pessoas que sabem muito e não conseguem aplicar o conhecimento no dia-a-dia. Conhecimento precisa ser útil e isso acontece quando ele é colocado em prática, quando Suacircula. saúde intelectual representa o quanto você tem se dedicado ao conhecimento e as maneiras que escolheadquiri-lo. para

A vida por si só, já é uma grande fonte de conhecimento para quem tem sabedoria. Ampliar seus horizontes, melhorar seu desempenho pessoal e profissional através de cursos, filmes, viagens, participação em eventos, teatro, cinema e principalment e na internet - torna possível o aprendizado de algo novo. A mais acessível forma de trabalhar essa saúde é através do hábito da leitura, que desenvolve o intelecto, a memória, melhora a criatividade, contribui para que você se expresse melhor, seja mais seguro e capaz. Busque ainda emitir opiniões sobre os fatos que você acessa, em seu cotidiano, de forma a também desenvolver o raciocínio crítico. Pergunte-se o “por que” e o “como” dos acontecimentos, ao invés de se contentar com o “o que”. Fazer escolhas certas, ler notícias que tragam conhecimento necessário, preferir programas saudáveis na televisão, e as boas amizades, são fontes para ooconhecimento. Aproveite para dedicar tempo para saber quem é você e como estão suas relações com os outros e com o Mundo. Através do autoconhecimento e do acesso a conteúdos e informações significativas, construímos, ao mesmo tempo, uma percepção mais ampla, mais real, mais crítica de nosso entorno – e isto é fundamental no conjunto das saúdes que representam uma boa qualidade de vida! 31

Fonte: Adaptado a partir do srcinal disponível em http://www.blog.geninhogoes.com.br/o-que-e-saude-intelectual-Acesso Acesso em 01.08.2013

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

127

SAÚDE INTELECTUAL - Corpo e Mente: Em Busca do Equilíbrio entre Intelecto e Físico Levar os estudantes a perceberem a relação entre o bem estar físico e intelectual.

2 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor escreve no quadro as palavras corpo e mente e discute com os estudantes a relação entre as duas palavras. Observação: é necessário tentar encaminhar a discussão para a relação entre esses termos. Caso os estudantes não citem, é importante que o professor explique que manter o corpo saudável é também cuidar da mente.

DESENVOLVIMENTO Atividade: O Corpo Humano

25’

O professor divide a sala em quatro grupos e solicita que dois grupos desenhem uma figura masculina e os outros dois grupos a figura feminina. O professor sugere que cada grupo, antes de iniciar o desenho, converse sobre a imagem mental que eles tem do corpo masculino e feminino. Após, cada grupo apresenta a sua produção.

ENCERRAMENTO

20’

O professor indaga aos estudantes as seguintes questões: O corpo desenhado foi o mesmo corpo que tinha sido mentalizado? O que seria necessário para construir um homem e uma mulher ideais? Quais são as característ icas ideais de cada um? Observação para o Professor: É necessário correlacionar o fato de que o “corpo” idealizado é representado a partir de uma imagem mental. Ressaltar a integração das duas dimensões, uma permeada pela outra (que características se ressaltam na mulher? E no homem?)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cartolina Pincel Caneta Hidracor

128

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PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA OBJETIVOS

3 TEMPO

15’

SAÚDE INTELECTUAL - As Novas Gerações: Eu Quero e Quero Agora! Proporcionar um entendimento acerca das gerações. Refletir sobre o modo como os jovens de hoje se comportam e como isso impacta no mercado consumidor.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O Professor lança a pergunta para a turma: O que é Geração X? Geração Y? E Geração Z? (Tempestade de Ideias: deixar realmente eles trazerem as mais diversas interpretações) Após esse momento, o professor passa a mídia: Gerações Link: http://www.youtube.c om/watch?v =fX34AyvgyA8&fe ature=youtu. be Acesso em 31.07.2013 DESENVOLVIMENTO

20’

O professor: Faz a leitura do Texto: Semelhanças e Diferenças entre as Gerações X, Y e Z. Após a leitura, lança aos estudantes algumas indagações: Será que as distintas gerações reagem intelectualmente diferente? Qual o impacto das características da sua geração no mercado de trabalho?

ENCERRAMENTO

15’

O Professor projeta as imagens, perguntando estudantes que geração elaspelo representam. destacando características comuns da geraçãoaos Z, com as que foram elencadas grupo. Faz o fechamento

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Texto: Semelhanças e Diferenças entre as Gerações X, Y e Z Kit multimídia Mídia: Gerações

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PROJETO DE VIDA

129

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 3

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS 32

ENTRE AS GERAÇÕES X, Y E Z

Em relação à idade, a geração X é composta por adultos de 30 a 45 anos, a Y é formada por pessoas de 20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos. Em sua maioria, a Geração X nasceu após acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal. A Geração Y, por sua vez, é mais inserida no mercado de consumo e representa a transição em massa para a Era Digital. As gerações estão ficando cada vez mais próximas: antes, as gerações se caracterizavam por um período de cerca de 40, 50 anos – “a geração dos meus avós”, “dos meus pais”, “a minha”. Hoje, se observarmos, esse tempo “encurtou” para cerca de 10 anos, tamanhas as diferenças que acontecem de uma década a outra. No entanto, à semelhança dos estudos anteriores, as gerações também guardam características das precedentes. Semelhante à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às tradições e acostumada a fazer tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais acentuada, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes. A geração Z aparece por volta do meio dos anos 1990. Ela está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente na internet. A geração Z já nasce utilizando joystick, jogos virtuais, o controle remoto e o celular no berço, enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas de forma rápida, a Z apresenta esta característica de forma mais aguda. Ela não conhece o mundo sem tecnologia: fazer downloads gratuitos de músicas, filmes e livros são um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que a geração X ou Y. Assim é que, o conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha importância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas. O que mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além disso, apesar dos estudantes da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física. Essas novas gerações apresentam um pensamento mais rápido, pragmático, múltiplo, abstrato, familiarizado com o virtual – avanços claros desde o início da Era Digital. Qual será, então, a próxima geração? Que características terá?

32

Fonte: adaptado de Wordpress. Acesso em: 01.08.2013

130

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PROJETO DE VIDA

AULA

TEMA OBJETIVO

4 TEMPO

SAÚDE INTELECTUAL - Identidade Cultural Refletir com o grupo sobre as diversas influências de hábitos e costumes que compõem a nossa cultura.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

30’

5’

O professor inicia retomando a aula anterior, sobre as gerações: Vamos tentar identificar elementos de nossa cultura a que todos tem acesso? Que todos, de alguma forma, conhecem? Atividade: Salada Cultural O professor: 1º PASSO: Divide a turma em dois grandes grupos. 2º PASSO: Divide a lousa em duas partes iguais (um lado para cada grupo) 3º PASSO: lança os desafios para os grupos: Desafio 1: Em um minuto escrever o maior número de nomes de bandas. Desafio 2: Em um minuto escrever o maior número de nomes de livros. Desafio 3: Em um minuto escrever o maior número de nomes de artistas (ator/atriz). Desafio 4: Em um minuto escrever o maior número de nomes de atletas. Observação: Ao final de cada desafio, o professor conta a pontuação de cada grupo, tomando nota do placar e confere com o grupo a coerência das resposta s. Observação: Professor, refletir com o grupo que existem elementos da cultura que são comuns, que todos conhecem, que acessam, que se interessam e que, de algum modo interferem e influenciam o modo de vida dos grupos, o comportamento e os valores dos integrantes de uma determinada comunidade/ sociedade.

DESENVOLVIMENTO Professor pergunta aos estudantes: Vocês já ouviram falar em cultura global? O que entendem por isso? Como a cultura global afeta a cultura local? (Lembra aos estudantes que somos indivíduos inseridos e integrados em uma Cultura e que, portanto, somos também constituídos por ela) Nos dias de hoje, o quanto somos influenciados pela cultura local e pela cultura global? Pedir exemplos. Atividade: Identificando Traços Culturais Os estudantes são convidados a ampliar o repertório iniciado na atividade introdutória e apresentar elementos culturais presentes na nossa sociedade e nossa cultura. (palavras, expressões, cenas, modos de vida, folclore, etc.) Um breve momento de reflexão é desenvolvido, com o intuito de discutir as variadas marcas culturais existentes em nossa sociedade. Observação: O professor pode pesquisar e destacar a diferença entre cultura popular e erudita. ENCERRAMENTO Avaliação do dia com o Curtigrama ( ) O professor apresenta três placas com as seguintes sinalizações: Curti Não curti Compartilho Ao final, o professor contabiliza quantos estudantes curtiram, quantos não curtiram, quantos compartilhariam os saberes desta aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Pincel (Quantidade: 3 Unidades por grupo) e tarjetas

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AULA

TEMA OBJETIVOS

5 TEMPO

10’

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131

SAÚDE INTELECTUAL - Conhecer Para Crescer: As Crenças Nossas de Cada Dia Estimular os alunos a perceber as diferentes formas de apropriação do conhecimento. Estabelecer relações entre o senso comum e o cientifico.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor informa aos estudante s: vamos continuar o entendime nto sobre cultura e sua influência no nosso pensamento e comportamento. A aula de hoje, aborda crenças e superstições, em contraponto ao saber científico. Solicita então, que cada estudante escreva em uma tarjeta, um saber/ ditado popular ou uma superstição que conheça. DESENVOLVIMENTO Atividade: Caixa das Crenças O professor leva para a sala de aula uma caixa previamente preparada com algumas crenças e superstições e solicita aos estudantes que insiram a sua tarjeta.

30’

Ao som de uma música os estudantes repassam a caixa. Quando o professor pausar a música, o estudante que estiver com a caixa retira uma tarjeta e avalia se é superstição, sem fundamento, ou se tem fundamento científico. Observação: professor identificar conhecimentos científicos importantes, derivados da observação de crenças populares. Quando o grupo não tiver certeza se o “saber” trazido pelos participantes é superstição ou é verdade, sugerir que todos pesquisem e tragam na próxima aula.

10’

ENCERRAMENTO No fim da aula o professor pergunta aos estudantes: Qual a diferença entre senso comum e conhecimento científico?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caixa das Crenças Tarjetas Aparelho de som Música

132

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 5 MATERIAL DE SUPORTE AO PROFESSOR

SENSO COMUM FALSO OU VERDADEIRO? 33 Para se entender o que é pesquisar, devemos partir, em primeiro lugar, da compreensão de que o homem, em sua vida cotidiana, tem encontrado formas de apreender e explicar a realidade. Ele transmite esses conhecimentos através da família, dos vizinhos, das comunidades e sociedades, ao longo dos anos. “Nessa vida cotidiana, vamos construindo a realidade, vamos fazendo a História, uns com consciência, outros sem nem saber que estão fazendo a História. Mas a realidade e a vida não param e nós somos os sujeitos. Na vida cotidiana, vamos nos familiarizando com as coisas que nos rodeiam, aprendendo a manejaressas coisaspara orientar anossa vida... E, nessemomentodo dia-a-dia,vamos formando ideias e representações sobre sas es coisas, ou seja, vamos formado um pensamento a partir do que vemos, do que sentimos, do que ouvimos dizer, do que é transmitido pela família, pelos vizinhos, pela televisão. E 34 esse pensamento formado na vida cotidiana é o SENSO COMUM.” empírico, difuso, fragmentado, Para a maioria dos autores, o senso comum é um conhecimento experimentado, ao longo dos anos, na vida prática. É um conhecimento sem comprovação, é um modo espontâneo de entender e de atuar na realidade.

Por exemplo, as donas de casa sabem que o forno não pode ser aberto enquanto o bolo assa, senão ele fica ‘solado’. Quando as formigas criam asas e o mandacaru bota flor, o homem do campo enxerga sinais da natureza avisando um bom inverno. Outros exemplos são as inúmeras plantas medicinais que servem de remédios para determinadas doenças e que foram descobertas pelo senso comum. Como esses saberes foram apreendidos pelas pessoas? Eles foram passados de geração a geração, assimilados e transformados ao longo do tempo. Assim, se o conhecimento é produto de uma prática que se faz social e historicamente, todas as explicações para a vida, para as regras de comportamento social, para o trabalho, para os fenômenos da natureza, etc., passam a fazer parte das explicações para tudo o que observamos e vivenciamos. “Todos estes elementos são assimilados ou transformados de forma espontânea. Por isso, raramente há questionamentos sobre outras possibilidades de explicações para a realidade. (...) São inúmeros os exemplos presentes na vida social, construídos pelo ‘ouvi dizer’, que formam uma visão de mundo fragmentada e assistemática. Mesmo assim, é uma forma usada pelo homem para tentar resolver seus problemas da vida cotidiana. Isso tudo é denominado de senso comum ou conhecimento espontâneo” .

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

133

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 5 MATERIAL DE SUPORTE AO PROFESSOR SENSO COMUM FALSO OU VERDADEIRO?

continuação Então, podemos concluir que: “O senso” comum é o conhecimento acumulado pelos homens, de forma empírica, porque se baseia apenas na experiência cotidiana, sem se preocupar com o rigor que a experiência científica exige e sem questionar os problemas colocados justamente pelo cotidiano. Portanto,mbém é ta um 36 saber ingênuo uma vez que não possui uma postura crítica.” Os ditos populares expressam bem o que vem a ser senso comum. Falam de saberes que foram construídos na prática da vida cotidiana e transmitidos por gerações. Quando se “Água diz mole em pedra dura, tanto bate até que fura” , não se sabe quem foi autor da frase, porém sabe-se que foi transmitida por gerações ao longo dos anos, sabe-se também que ensinamento ela traz e em que situações ela pode ser útil como um conhecimento em seu sentido simbólico. Há ditados, ou ditos populares que inspiram força, outros conformismo, outros preconceito, mas no geral, todos trazem um conhecimento produzido e reproduzido socialmente.

33

Inspirado em texto daESPLAR, O que épesquisar (mimeog.),Fortaleza-CE, s/d.

34

ESPLAR, Oque é pesquisar (mimeog.),Fortaleza-CE, s/d.

35

Fonte: http://karlamoraessociologia.blogspot.com/2009/03/senso-comum-e-conhecimento-cientifico.html, acesso em 24/01/2012, às 10:00h

36

Idem

134

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AULA

TEMA OBJETIVOS

6 TEMPO

SAÚDE INTELECTUAL - Aprender a Aprender Provocar uma percepção mais ampla acerca das diferentes formas de apropriação do conhecimento. Desenvolver com o grupo uma reflexão sobre “Aprender a Aprender” e seus impactos no Aprendizado Escolar.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor: Convida a turma para assistir a mídia: Aprender a Aprender Link: http://www.youtube.com /watch?v= Pz4vQM_Emz I Acesso em 01.08.2013 Abre roda de conversa a partir do seguinte roteiro: O que primeiro chama a atenção do Aprendiz? Como ele quer receber o conhecimento daquela “Luz” e qual a resposta do Mestre? Como ele aprende? É fácil? Do que ele necessitou? Basta adquirir o conhecimento? Saber o caminho? Como “dar vida” ao conhecimento? Do que o Aprendiz necessita para “dar vida” ao Conhecimento? (acreditar e colocar seu sentimento, no “sopro de vida”) Em um dado momento, o Aprendiz pensa em desistir. Qual a atitude do Mestre? Onde está o Mestre o tempo todo? Como ele se coloca quando o Aprendiz vai, finalmente, dominar o Conhecimento? Quando ele chega ao domínio do conhecimento, colocando seu saber, sua emoção, o que ele tem como resultado? (algo precioso) Observação: professor, chamar a atenção - Imagens iniciais na penumbra, obscuras. Última imagem: LUZ!

DESENVOLVIMENTO

30’

Solicitar 02 voluntários para escolherem 04 estudantes para apresentarem suas produções.

ENCERRAMENTO

5’

Solicitar 02 voluntários para escolherem 04 estudantes para apresentarem suas produções.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Projetor Mídia: Aprender a Aprender

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AULA

TEMA OBJETIVOS

7 TEMPO

PROJETO DE VIDA

135

SAÚDE INTELECTUAL - Estilos de Aprendizagem I Discutir diferentes estilos de aprendizagem. Provocar o grupo aidentificar que estilo de aprendizagem é próprio a indivíduo. cada

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula, retomando o “aprender a aprender”: que sentidos mais mobilizamos, quando buscamos conhecer algo ou alguém?

10’

Atividade: Descobrindo Diferentes Elementos O professor organiza a sala em círculo e solicita quatro voluntários para participarem da atividade. Quando estes voluntários se apresentarem, vão escolher um colega para auxiliá-los. Cada voluntário será vendado e terá que adivinhar o que lhe for apresentado pelo colega escolhido ou pelo professor. Kit 1 (Paladar): pimenta, açúcar, limão, sal, achocolatado Kit 2 (Olfato): farinha, milho, goma seca, café Kit 3 (Audição): caixa de fósforo, caixa com grãos, caixa com metais Kit 4 (Tato): Lixa, algodão, geleca, água Após as apresentações, o professor reflete com os estudantes sobre a experiência, ouvindo inicialmente os voluntários: que sentido você utilizou, predominantem ente? foi fácil? O que foi mais difícil? Observação:Professor, ouvir a turma sobre a experiência, correlacionando com as diferentes formas de se conhecer o Mundo.

DESENVOLVIMENTO

30’

Atividade: Teste - Estilos de Aprendizagem O professor: Solicita que os estudantes respondam o teste: estilos de aprendizagem. Discute o resultado dos testes e as estratégias que poderiam ser eleitas para melhorar a aprendizagem dos estudantes. Questiona: O que ficou mais claro para você, com o teste? Esclarece, ao final, que este teste está mais relacionado com os três sentidos que mais mobilizamos no contato com o conhecimento, mas que também utilizamos o olfato e o paladar. Observação: Importante também iniciar um trabalho de associação entre o primeiro contato com o mundo, através dos sentidos; e as “inteligências” que nos ajudam a decodificar a informação.

ENCERRAMENTO

10’

O professor solicita que os estudantes tragam, para a aula seguinte, algum objeto que lembre o acesso ao conhecimento e que registrem as aprendizagens do dia em um texto sentido.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Teste: Estilos de Aprendizagem

136

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7

TESTE: VOCÊ É VISUAL, AUDITIVO OU CINESTÉSICO?

Qual é seu registro predominante? Este teste lhe ajudará a comprová-lo. Qualifique cada pergunta com 0, 1 ou 2 pontos, depois reflita sobre o que acontece com você. A) Quando lhe apresentam a uma pessoa: 1. Para você é suficiente vê-la para saber como é. 2. Precisa falar com ela uns minutos para poder conhecê-la. 3. Basta lhe dar um aperto de mão para saber com que tipo de pessoa está lidando. B) Diante de uma entrevista importante de trabalho com alguém que não conhece: 4. Leva preparado tudo o que você vai dizer. 5. Tem visto fotos dessa pessoa ou lido tudo que ela escreve. 6. O que mais lhe preocupa é se você se sentirá bem ou mal durante a entrevista. C) Nos seus momentos livres prefere: 7. Ver TV 8. Praticar algum esporte ou se reunir com seus amigos 9. Escutar sua música favorita D) Diante do seu automóvel: 10. O comprou pelo seu design. 11. Está muito atento aos ruídos do motor ou da suspensão. 12. O que mais lhe importa é que seja cômodo, veloz e silencioso. E) Quando vai comer em um restaurante: 13. O escolhe em função do sabor e o cheiro de seus pratos. 14. O importante para você é a apresentação, o colorido dos alimentos 15. Não suporta um local cheio de ruídos ou de música no volume alto F) Diante de seu chefe: 16. Prefere que lhe diga as coisas, não que lhe envie por escrito 17. As instruções são mais claras por escrito 18. O importante é que acha um ambiente de comodidade. G) Em geral: 19. Gosta de observar os demais

continua >

PLANOS DE AULA

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7 TESTE: VOCÊ É VISUAL, AUDITIVO OU CINESTÉSICO?

continuação 20. Não pode ficar quieto sem se movimentar mais de dez minutos seguidos 21. Fala com você mesmo em voz alta

H) Com um amigo: 22. Se fixa na expressão do seu rosto 23. Se fixa na sua atitude 24. Se fixa no que diz e no tom de sua voz I) Quando recebe uma carta: 25. Você mesmo a lê, não suporta que a leiam 26. É importante o cheiro e a textura do papel 27. Volta a relê-la na sua mente J) Em um lugar: 31. O ruído não te incomoda para trabalhar 32. Percebe imediatamente o ambiente desse lugar 33. Não suporta os ruídos das crianças, os timbres ou as sirenes. K) Em um bate-papo: 34. As projeções visuais lhe incomodam 35. Precisa ver projeções e esquemas 36. O que importa é a temperatura da sala. L) Diante de um conhecido: 37. Para saber que ele te escuta é imprescindível que ele esteja te olhando 38. Importa-lhe o tom, o ritmo, o timbre de sua voz. 39. O que importa de verdade são os sentimentos que sente por ele. M) Vendo a TV: 40. A imagem só serve para enriquecer os diálogos e a música. 41. Chora ou ri segundo o argumento do filme 42. Faz comentários em voz alta

N) É primavera: 43. Você nota o canto dos pássaros ao acordar pela manhã 44. O maravilhoso é a mistura de diferentes tons de verde 45. Nota uma sensação interior difícil de explicar com palavras

PROJETO DE VIDA

137

138

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7 TESTE: VOCÊ É VISUAL, AUDITIVO OU CINESTÉSICO?

continuação

Escreva as cifras nas colunas e some o total de cada coluna: V= Visual | K= Cinestésico | A= Auditivo

V

RESULTADO DO TESTE

TOTAL

K

A

1

3

2

5

6

4

7

8

9

10

12

11

14

13

15

17

18

16

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

30

29

31

32

33

35

36

34

37 42

39 41

38 40

44

45

43

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE INTELECTUAL - Estilos de Aprendizagem II Apresentar diferentes estilos de aprendizagem para reflexão da turma.

8 TEMPO 10’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor organiza a turma em circulo e após esse momento pergunta como foi descobrir o seu estilo de aprendizagem.

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor solicita que cada estudante apresente o objeto que lhe Cada estudante terá 1 minuto para apresentar o seu objeto

lembra o acesso ao conhecimento.

Observação: Professor, o objetivo dessa aula é fazer com que o estudante perceba que o conhecimento pode ser adquirido de modos diferentes e que cada pessoa pode se apropriar de seu estilo. ENCERRAMENTO

10’

Encerrar perguntand o aos estudantes se há ligação entre o objeto que cada um trouxe com o resultado do seu estilo de aprendizagem? Pedir para que alguns falem.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Objeto que lembre o acesso ao conhecimento (Observação: é interessante o professor trazer um “kit” com alguns objetos, para o caso de alguns esquecerem)

140

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AULA

TEMA OBJETIVOS

9 TEMPO

SAÚDE INTELECTUAL - Inteligências múltiplas I – a arte e a música Provocar o grupo a identificar e compartilhar: potencialidades, talentos e inteligências. Valorizar as diferentes inteligências.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor: Questiona os estudantes: vocês acham que a arte é uma linguagem? Um tipo de inteligência a se desenvolver? E a música? Convida a turma para assistir a mídia: Maestro João Carlos Martins Apresenta para a turma o slide: Inteligências Múltiplas. Em seguida, divide a turma em cinco equipes Link : http://www.youtube.com /watch?v= kk3NxHlOB4g – Acesso 30.10.13

DESENVOLVIMENTO

30’

A partir da mídia e da apresentação do slide, cada equipe discute sobre as diferentes manifestações das inteligências, identificando quais atividades cotidianas são desempenhadas e quais são os conhecimentos necessários ao desenvolvimento delas. (Cada equipe registra em uma folha de papel A4 a discussão, para apresentar a seguir) Caso não surja naturalmente, o professor deverá orientar a discussão para o esporte, a música e a arte.

ENCERRAMENTO

5’

Avaliação do dia

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Mídia: Maestro João Carlos Martins PPT Inteligências Múltiplas Caixa de som

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141

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9 MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

A VIDA, POR JOÃO CARLOS MARTINS 37

Recentemente, João Carlos Martins, durante palestra motivacional intitulada “Superando obstáculos: a música venceu”, afirmou o seguinte: “A vida não é feita só de tragédia, a vida é feita de humildade. Quando uma pessoa nasce é como uma flecha, ela tem que alcançar seu destino. Ela pode ter desafios, pode correr dos desafios, mas ela luta para manter aquela trajetória”. Reconhecido internacionalmente como um dos maiores músicos clássicos brasileiros do século 20 e um dos maiores intérpretes do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), João Carlos Martins teve que interromper a carreira de pianista em decorrência de problemas físicos que afetaram suas mãos. A partir daí, o pianista passou a expressar sua paixão pela música por meio da regência de orquestras. Conta o maestro que sua vida começou em 1899, qua ndo nasceu seu pai, que gostaria de ter sido pianista e, às vésperas de sua primeira aula no instrumento, teve parte da mão decepada na gráfica em que trabalhava. Em 1948 iniciou seus estudos de piano. Seis meses depois ganhou concurso nacional aos 13 anos de idade, dando a sua carreira nacional. Aos 18 anos, passou a correr o mundo inteiro, levando o nome do Brasil a todosinício os continentes. Aos 26 anos, em Nova York, veio a primeira adversidade, quando levou uma queda e rompeu um nervo da mão durante jogo de futebol com brasileiros que ele havia encontrado na cidade. O pianista submeteu-se a uma operação paliativa e continuou tocando com dedeiras de aço, que acabavam deixando sangue nas teclas do piano. João Carlos Martins retornou então ao Brasil e, posteriormente, atingiu a plena forma, voltando a se apresentar para 2.800 pessoas no Carnegie Hall, em Nova York. Anos depois, já portador da Lesão por Esforço Repetitivo (LER), o pianista sofreu lesões em um assalto na Bulgária, ficando hospitalizado por alguns meses: “Fiz a operação, perdi a mão direita, sobrou a esquerda, eliminada mais tarde por um tumor”. João Carlos Martins resolveu estudar regência após um sonho com o maestro brasileiro Eleazar de Carvalho: “Estou com 72 anos, e nos últimos oito realizei mais de mil concertos em grandes teatros no Brasil, no mundo e nas periferias das periferias, educando 2.200 crianças em projeto musical”. Para Carlos Martins, osocial. que marcou a sua nova vida como maestro foi a busca pela excelência musical aliadaJoão à responsabilidade

37

Fonte: http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/velhices/kurt-mansur-e-joao-carlos-martins-superando-os-obstaculos.html Acesso em 01.08.2013

142

PLANOS DE AULA

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9 MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E SUAS IMPLICAÇÕES 38 PARA EDUCAÇÃO Autora: Maria Clara S. Salgado Gama Doutora em Educação Especial pela Universidade de Colúmbia, Nova Iorque No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisienses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo, o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu srcem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale. Subsequentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram enorme influência, durante este século,&sobre a ideia quetenha se tem de inteligência, o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Kornhaber Gardner, 1989) declarado que umembora único número, derivado do desempenho de Apud uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência humana. Neste artigo, pretendo apresentar uma visão de inteligência que aprecia os processos mentais e o potencial humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber. As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais diferenciadas e mais específicas dose que acreditava (Gardner, I985). Neurologista s têm documentado que o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico. Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso a altamente sej diferenciado e que diferentes centros neurais processem diferentes tipos de informação ( Gardner, 1987). Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades linguística e lógico-matemática. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.

A TEORIA A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduosperformance, uma

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maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a ideia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam, sobretudo, as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das srcens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram srcem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também: (a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savantse autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios. Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos linguísticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cadaárea ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas. Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.

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AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS Gardner identificou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, erpessoal int e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua srcem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos

cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica. Inteligência lingüísticaOs - componentes centrais da inteligência linguística são uma sensibilidade para

os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias. Gardner indica que é aatravés habilidade exibida napara suacontar maiorhistórias intensidade pelos poetas. Em com crianças, esta habilidade se manifesta da capacidade srcinais ou para relatar, precisão, experiências vividas. Inteligência musical -Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor

ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, frequentemente, canta para si mesma. Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner

como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento científico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enqu anto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio. Inteligência espacialGardner descreve a inteligência espacial como a capacidad e para perceber o mundo

visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir

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das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais. Inteligência cinestésica (corporal) Esta - inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar

produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada. Inteligência interpessoal Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e

responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é mais bem apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua maispessoas, primitiva, a inteligência interpessoal secomo manifesta em crianças como a habilidade paraforma distinguir e na sua forma mais avançada, a habilidade para pequenas perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros. Inteligência intrapessoal Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é,

a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações linguísticas, musicais ou cinestésicas.

O DESENVOLVIMENTO DAS INTELIGÊNCIAS Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem, como parte de sua bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais. Ele propõe, ainda, que cadauma destas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sistema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade de papéis e funções culturais.

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A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a sua definição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte. Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma sequência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado. A sequência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor. Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos. O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade. Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc. No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das simbolizações básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios valorizados em sua cultura. À medida que as crianças progridem na sua compreensão dos siste mas simbólicos, elas aprendem os sistemas que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas (a escrita, os símbolos matemáticos, a música escrita etc.). Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível. Finalmente, durante a adolescência e a idade adulta, as inteligências se revelam através de ocupações vocacionais ou não-vocacionais. Nesta fase, o indivíduo adota um campo específico e focalizado, e se realiza em papéis que são significativos em sua cultura.

TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E A EDUCAÇÃO As implicações da teoria de Gardner para a educação são claras quando se analisa a importância dada às diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura.

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A teoria de Gardner apresenta alternativas para algumas práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para: (a) o desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às diversas habilidades humanas (Gardner & Hatch, 1989; Blythe Gardner, 1 990) (b) uma educação centrada na criança c com currículos específicos para cada área do saber (Konhaber & Gardner, 1989); Blythe & Gardner, 1390) (c) um ambiente educacional mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica (Walters & Gardner, 1985; Blythe & Gardner, 1990) Quanto à avaliação, Gardner faz uma distinção entre avaliaç ão e testagem. A avaliação, segundo ele, favorece métodos de levantamento de informações durante atividades do dia-a-dia, enquanto que testagens geralmente acontecem fora do ambiente conhecido do indivíduo sendo testado. Segundo Gardner, é importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido. Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento. Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas. Este autor também enfatiza a necessidade de avaliar as diferentes inteligências em termos de suas manifestações culturais e ocupações adultas específicas. Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de ser medida através de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar acontecimentos. Ao invés de tentar avaliar a habilidade espacial isoladamente, deve-se observar as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto montam ou desmontam objetos. Finalmente, ele propõe a avaliação, ao invés de ser um produto do processo educativo, seja parte do processo educativo, e do currículo, informando a todo o momento de que maneira o currículo deve se desenvolver. No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta dois pontos importantes que sugerem a necessidade da individualizaç ão. O primeiro diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual. O segundo ponto levantado por Gardner é igualmente importante: enquanto na Idade Média um indivíduo podia pretender tomar posse de todo o saber universal, hoje em dia essa tarefa é totalmente impossível, sendo mesmo bastante difícil o domínio de um só campo do saber.

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9 A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO

continuação

Assim, se há a necessidade de se limitar a ênfase e a variedade de conteúdos, que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual individual. Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção para o fato de que, embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos. Ele propõe que as escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que encorajem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.

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Fonte: http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/velhices/kurt-mansur-e-joao-carlos-martins-superando-os-obstaculos.html Acesso em 01.08.2013

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AULA

TEMA OBJETIVO

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SAÚDE INTELECTUAL - Inteligências Múltiplas II – Inteligências Corporal e Lógica Estimular os estudantes a identificar as diferentes inteligências existentes na turma.

10 TEMPO

15’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Atividade: Apresentação com Expressão Os estudantes irão ficar em círculo e o professor pede que cada um se apresente, porém no momento dessa apresentação irão falar o seu nome e algo que gostam , e o próximo estudante falará o seu nome interpretando o que o colega ao lado gosta, assim todos irão se apresentar e expressar o que o companheiro anterior falou na sua apresentação. Ex: “Eu sou Maria e gosto de andar de bicicleta”. O seguinte: “eu sou Andréa (fazendo o movimento de andar de bicicleta) e gosto de sambar”; o seguinte: eu sou Roberto (sambando) e gosto de nadar.... É importante que o educador, inicialmente faça uma simulação com 3 estudantes de como será. Após o aquecimento, o professor convoca a turma a pensar nas diferentes inteligê ncias que integramos todos os dias (a partir deste exercício) e convidá-los ao passo seguinte. DESENVOLVIMENTO

25’

O professor convida a turma para responder o Teste: Jogo da Lógica (Inteligência Lógica). Após, pergunta aos estudantes: Quais as dificuldades na resolução do teste? Quem conseguiu resolver o teste?

ENCERRAMENTO

10’

O Professor pergunta para os estudantes: que tipo de inteligências foram trabalhadas durante a aula? Cada um deve lembrar uma (sem repetições). Avaliação do dia

MATERIAL NECESSÁRIO Caderno do Estudante – Teste: Jogo da Lógica

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 10

JOGO DA LÓGICA No quebra-cabeça abaixo, em cada quadrado está representada uma palavra ou expressão de forma criativa. Por exemplo, no primeiro quadrado, a palavra orçamento em cima de um triângulo significa “orçamento equilibrado” . Quais seriam as outras?

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AULA

TEMA OBJETIVO

11 TEMPO

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SAÚDE INTELECTUAL - Linguagem Corporal: Ferramenta de Comunicação Ressaltar a importância da comunicação não-verbal e sua relação com a saúde intelectual. Possibilitar a aprendizagem da comunicação através do corpo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor pede que cada estudante inicie a aula com a atividade “O Corpo Fala”. Ao entrar na sala, cada estudante recebe um papel com alguns sentimentos escritos: tristeza, alegria, paixão, estresse, desânimo, força, vontade, felicidade, vitória etc. O professor solicita que o estudante mantenha em segredo o que está escrito no papel. Após a leitura, os estudantes devem representar os sentimentos através de gestos faciais e corporais para que os outros adivinhem. O professor reflete com a turma: O que este exercício nos demonstra? Observação: Professor, consolidar a atividade, lembrando que nos comunicamos e nos expomos não somente por palavras, mas por expressões, gestos, pelo silêncio... pela “fala corporal”.

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor convida a turma para a leitura, discussão e interpretação do texto Linguagem Corporal: Ferramenta de Comunicação.

ENCERRAMENTO

10’

O professor entrega para cada equipe uma tarjeta com uma frase a completar. A comunicação é importante porque. ..

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Texto: Linguagem Corporal: Ferramenta de Comunicação

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ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 11

LINGUAGEM CORPORAL: FERRAMENTA DE39 COMUNICAÇÃO Por: Lóide Magalhães

A linguagem é todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. A linguagem corporalcorresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com que a comunicação seja mais efetiva. A gesticulação foi a primeira forma de comunicação. Com o aparecimento da palavra falada, os gestos foram tornando-se secundários. Contudo, eles constituem o complemento da expressão, devendo ser coerentes com o conteúdo da mensagem. Sendo assim, se você consegue entender o que o corpo tem a dizer, conseguirá compreender melhor o que os outros estão dizendo, além de poder transmitir melhor a sua mensagem.

A expressão corporalé fortemente ligada ao psicológico, traços comportamentais são secundários e auxiliares. Geralmente é utilizada para auxiliar na comunicação verbal, porém, deve-se tomar cuidado, pois muitas vezes a boca diz uma coisa, mas o corpo fala outra completamente diferente. Oliver Sacks, em seu livro sobre surdos, comenta sobre como estes, ao assistir um programa de televisão com a presença de políticos, riam ininterruptamente da incapacidade de mentir que os “corpos” tinham. A linguagem corporal era uma grande delatora das mentiras que estes contavam. O livro “O Corpo Fala”, de Pierre Weil e Roland Tompakow, procura mostrar a linguagem manifestada pelo corpo, nos diversos tipos de relacionamentos humanos que temos ao longo de nossas vidas. Os autores usam a esfinge, como referência para “traduzir” a linguagem corporal. Colocam as três partes da esfinge para mostrar como é dividido o homem: o boi seria a referência para os instintos (ou desejos); o leão refere-se aos sentimentos e, a águia estaria ligada aos pensamentos (ou consciência). O homem somente conseguirá o equilíbrio, quando dominar os “três animais” dentro de si e nada acontece na vida sem que este equilíbrio se estabeleça. A mesma coisa acontece com os relacionamentos interpessoais: se não existir uma atração de águia para águia, de boi para boi e de leão para leão, o relacionamento poderá ser incompleto. Mesmo no dia-a-dia, podemos ver estes sinais com que as pessoas passam seus sentimentos em relação a nós e aos outros. O corpo diz, em uma linguagem não verbal se está havendo feedback, o ou seja, boa receptividade na forma como estamos tentando nos comunicar. A forma como aspessoas se comportam, como colocam os membros em nossa direção oudireção em oposta pode nos dizer sobre seu interesse em que continuemos nossa comunicação, nossa interlocução ou não. 39

Fonte: TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Curso prático de língua, literatura e redação. 4.ed. SÃO PAULO: Scipione, 1999. 318 pp.

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

12 TEMPO

10’

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153

SAÚDE INTELECTUAL - Inteligência Linguística I Estimular a diversidade de leitura e escrita na turma. Discutir a importância das leituras realizadas pelos estudantes. Estimular a apresentação oral, como forma de aprimoramento das competências comunicacionais

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia provocando um debate acerca das diferentes leituras e faz uma chuva de ideias. Solicita então que os estudantes socializem as leituras que costumam fazer (importante lembrar que para esse momento é válido qualquer espécie de texto, desde outdoors, revistas, legendas, textos do celular, etc.) Observação: Professor, discutir o espaço que a leitura tem no nosso cotidiano. DESENVOLVIMENTO

30’

Atividade: Se você fosse um Remédio... O professor entrega uma folha de papel em branco para cada estudante e solicita que eles façam uma bula de remédio e lança a pergunta: Se você fosse um remédio, como seria sua bula? Especificações: Nome do Remédio Componentes do Remédio Indicação para uso Contraindicação e Precauções Reações Adversas Prazo de Validade Enquanto os estudantes criam a sua bula, o professor prepara um varal para exposição das bulas.

ENCERRAMENTO

10’

O professor solicita que cada estudante diga o nome e indicação do seu remédio e coloque a sua bula no varal. O varal deverá permanecer exposto em sala de aula para que os estudantes possam ler e conhecer a bula de cada um.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Papel ofício Barbante Pregadores de roupa ou Fita crepe

154

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AULA

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TEMA OBJETIVOS

13 TEMPO

5’

SAÚDE INTELECTUAL - Inteligência Linguística II Provocar os estudantes a perceber a importância da leitura. Discutir que leituras são realizadas com frequência p elos estudantes. Ampliar o horizonte de leitura.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor pergunta aos estudantes: O avanço do uso das redes sociais contribui para um maior desenvolvimento da leitura? Em seguida, coloca a música Pela Internet e pede que os estudantes prestem atenção na letra. Essa letra, com cerca de 10 anos de lançamento ainda é atual? O que desenvolveu-se mais desde então? DESENVOLVIMENTO O professor divide a turma em cinco equipes, distribui revistas, canetas coloridas, tesoura e cola; e solicita que cada equipe prepare uma das seguintes ferramentas de comunicação, detalhando e analisando os conteúdos, imagens, formas escolhidos. Para quê (com qual objetivo) o grupo criaria essa ferramenta? Equipe 1: Website Equipe 2: Blog Equipe 3: Perfil no Facebook Equipe 4: Twitter Equipe 5: Um site de Pesquisa (Google)

40’

Observação: Professor, recolher as criações para serem apresentadas na próxima aula.

ENCERRAMENTO

5’

O professor distribui tarjetas com frases e smiles, de forma a que cada um escolha e avalie a aula, a partir dessa imagem. Se sentindo esperançoso, animado, etc... (Facebook)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Música: Pela Internet – Gilberto Gil Caderno do Estudante: Letra da Música – Pela Internet Cartolinas, Tesouras, Colas. Som

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ANEXO SAÚDE INT ELECTUAL - AULA 13

PELA INTERNET

40

Gilberto Gil Criar meu website Fazer minha homepage Com quantos gigabytes Se faz uma jangada Um barco que veleje Um barco que veleje Que veleje nesse informar Que aproveite a vazante da info-maré Que leve um oriki do meu velho orixá Ao porto de um disquete de um micro em Taipé Um barco que veleje nesse info-mar Que aproveite a vazante da info-maré Que leve meu e-mail até Calcutá Depois de um hot-link Num site de Helsinque Para abastecer Eu quero entrar na rede Promover um debate Juntar via Internet Um grupo de tietes de Connecticut Um grupo de tietes de Connecticut De Connecticut de acessar O chefe da Mac Milícia de Milão Um hacker mafioso acaba de soltar Um vírus para atacar os programas no Japão Eu quero entrar na rede para Os lares do Nepal,os bares docontatar Gabão Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

40

Fonte: http://letras.mus.br/gilberto-gil/68924/ Acesso em 01.08.2013

O Ã Ç A G L U V I D O T O F

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TEMA OBJETIVOS

14 TEMPO

SAÚDE INTELECTUAL - Meios de Comunicação – A Influência da Mídia Apresentar a mídia como formadora de opinião. Discutir as mensagens que os diferentes meios de comunicação transmitem. Realizar com o grupo a análise de programas e mídias que utilizam as redes sociais.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

20’

Atividade: Analisando as Redes Sociais e Programas de TV O professor, previamente, confeccion a tarjetas com o nome de redes sociais e programas tais como: Facebook, Twitter, Novelas, Reality Shows, Programas Policiais. Espalha as tarjetas no chão da sala e solicita que os estudantes circulem observando as tarjetas. A um sinal do professor cada estudante deverá se encaminhar para aquela tarjeta onde está escrito o tipo de mídia que, em sua opinião, mais traz informações. Formam-se equipes, que deverão montar um cartaz com os pontos negativos e positivos da mídia escolhida.

25’

DESENVOLVIMENTO O professor solicita que as equipes se apresentem (cada equipe terá cinco minutos para fazer a sua apresentação)

ENCERRAMENTO

5’ O professor indaga à turma: que inteligências foram mobilizadas?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Tarjetas contendo palavras como Facebook, Twitter, Jornal, Novelas e etc. Cartolinas Pincel Atômico

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AULA

TEMA OBJETIVOS

15 TEMPO

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SAÚDE INTELECTUAL - Desenvolvendo Opiniões Desenvolver no grupo a capacidade de formular opinião própria com base em argumentos consistentes. Estimular a elaboração do pensamento sintético e a capacidade de apresentação.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor: Estimula uma síntese, pelo grupo, das principais informações da aula anterior. Lembra que somos os principais responsáveis por nossa formação intelectual, ressaltando a importância de nos colocarmos frente às questões de nosso cotidiano. Questiona os estudantes: costumo ter opiniões próprias? costumo analisar criticamente? costumo sintetizar assuntos que estão em discussão nas Redes Sociais e na mídia de um modo geral?(sair do hábito de responder de forma monossilábica, do tipo: gostei, é bom, massa, legal, “paia”, normal, etc)

DESENVOLVIMENTO Atividade: Temas Diversos – Uma Opinião O professor distribui aleatoriamente para os estudantes, 25 tarjetas com um Tema e dá 5 minutos para que eles pensem em como apresentar esse tema para o grupo, na forma de opinião. Cada um terá um minuto para emitir sua opinião, não podendo ultrapassar esse tempo.

40’

Sugestão de Temas: a globalização, o mundo da Informática, Google, Twitter, preservação da Amazônia, preservação do rioestágio; Cocó (CE); o que no estácoração; na moda; a verdadeira bomdetrabalho; significa; um Irmão; meu a música minha cidade; 3 amizade; sonhos; doFacebook; que maisum gosto lembrar; família ser cidadão; crianças e adolescentes; Rotinas em uma Empresa; Cultura corporativa; “Deus Ajuda a Quem Cedo Madruga”; A Evolução do Trabalho; o Mar; Um livro; Escravidão à Tecnologia.

Observação: professor, solicitar que as opiniões, embora sintéticas, tenham início, meio e fim. Explicar que não cabe aqui o questionamento às opiniões trazidas, mas o exercício de formular opiniões mais elaboradas.

5’

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes falem qual a expectativa para a próxima aula.

MATERIAL NECESSÁRIO Tarjetas com temas

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AULA

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TEMA OBJETIVO

16 TEMPO

5’

SAÚDE INTELECTUAL - Jornal Vivo Analisar criticamente com os estudantes as reportagens/notícias, representando-as através da linguagem corporal.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor solicita inicialmente voluntários para falar sobre a experiência de exercitar diferentes inteligências, vivenciada nas últimas aulas. Em seguida, indaga a turma: o que vocês entendem por jornal vivo? Tempo para reflexões. Anota ideias centrais. Convida-os então à experienciar um “Jornal vivo”. DESENVOLVIMENTO

40’

5’

O professor seleciona previamente cinco reportagens atuais. Divide a sala em cinco equipes e entrega uma reportagem para cada uma. Orientações: as equipes deverão apresentar a reportagem para a turma através de uma peça. As demais equipes deverão adivinhar do que trata a reportagem.

ENCERRAMENTO O professor solicita que cada equipe através de um gesto corporal avalie a aula do dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS A critério das equipes - som, figurino e etc. (PROFESSOR: IMPORTANTE disponibilizar um “kit” com peças que possam ser utilizadas pelos grupos na dramatização. Identificar previamente, pelas reportagens sugeridas, o que os grupos podem necessitar)

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

17 TEMPO

15’

PROJETO DE VIDA

SAÚDE INTELECTUAL - A Inteligência Interpessoal Provocar o grupo a: Refletir como o trabalho em equipe auxilia na saúde intelectual. Trabalhar no grupo a compreensão do conceito de liderança situacional.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula pedindo que os estudantes falem sobre os pontos positivos e negativos do trabalho em equipe. Pergunta: alguém aqui lembra ou sabe qual o texto trabalhado pelo técnico Luis Felipe Scolari (Felipão) na última partida do pentacampeonato brasileiro? (se não, explica que o grupo o conhecerá hoje)

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor divide a turma em equipes e solicita a leitura do texto: O Voo dos Gansos. A seguir, pede às equipes que socializem com o restante da turma suas reflexões, em forma de uma peça teatral.

ENCERRAMENTO

10’

159

O professor solicita que alguns falem da importância do trabalho em equipe. Pergunta: como vocês acham que este texto pode inspirar um grupo?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Texto: O Voo dos gansos Projetor Som

160

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 17

A LIÇÃO DOS GANSOS E O 41

TRABALHO EM EQUIPE

A sabedoria dos animais tem muito a nos ensinar. Cabe a cada um de nós, tirar desses ensinamentos o conteúdo necessário para aprimorar, cada vez mais, os resultados das nossas ações. Quando você observa gansos voando em formação “V”, pode ficar curioso quanto às razões pelas quais eles escolhem voar dessa forma: A seguir, algumas constatações feitas por pesquisadores: FATO

LIÇÃO

À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro equipe, chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave voa, porque elas se apoiam na confiança umas nas outras. isoladamente.

Sempre que um ganso sai da formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de voar só e de imediato, retorna Existe força, poder e segurança em grupo quandoviaja se na mesma a formação para tirar vantagem do poder de sustentação da direção com pessoas que compartilham um objetivo comum. ave a sua frente.

Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”, enquanto um outro assume a ponta.

É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um trabalho árduo.

Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para manterem o ritmo e a velocidade.

Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos companheiros.

Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. aEles acompanham até à solução do problema e então reiniciam jornada. Os três retornam ou juntam-se a outra formação, até encontrar o seu grupo srcinal.

41

A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação.

Fonte: http://www.caroleitor.com.br/o-voo-dos-gansos-e-equipe/ Acesso em 02.08.2013

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

161

SAÚDE INTELECTUAL - Os Códigos da Modernidade Discutir competências necessárias aos estudantes no século XXI

18 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

40’

O professor: Divide a turma em dois semicírculos em frente ao quadro; Distribui para cada estudante uma tarjeta de papel ofício; Escreve no quadro as palavras JUVENTUDE (para o grupo 1) e SÉCULO XXI (para o grupo 2) e pede que cada grupo crie novas palavras, utilizando-se das letras que compõem a sua palavra; Orienta as equipes que as palavras criadas devem ter relação com a palavra geradora. Listar o maior número possível de palavras. Tempo; Em seguida, pede para que um estudante representando cada grupo, leia e apresente a lista de palavras criadas, colando-as no quadro. Forma novos subgrupos e solicita que tentem construir uma frase sobre A juventude do século XXI. Colar as duas frases trazidas, ao final do painel.

DESENVOLVIMENTO O professor convida a turma para a leitura coletiva e discussão do texto: Os Códigos da Modernidade.

ENCERRAMENTO

10’

Pergunta: o que esses Códigos tem a ver com os desafios da juventude de hoje? E com as lições de liderança, trabalhadas na aula anterior? Vocês conseguem estabelecer conexões entre a unidade curricular Projeto de Vida e as demandas do Século XXI? Que constatações essas reflexões nos trazem?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Papel A4 Fita adesiva Caderno do Estudante – Texto: Os Códigos da Modernidade.

162

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE INT ELECTUAL - AULA 18

OS CÓDIGOS DA 42

MODERNIDADE

Bernardo Toro

1.Domínio da leitura e da escrita Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças e adolescentes terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Por isso, os melhores professores, as melhores salas de aula e os melhores recursos técnicos devem ser destinados às primeiras séries do ensino fundamental. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência. Todas as crianças devem aprender a ler e a escrever com desenvoltura nas primeiras séries do ensino fundamental, para poderem participar ativa e produtivamente da vida social. 2.Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas Na vida diária e no trabalho é fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar decisões fundamentadas em todos os domínios da existência humana. Na vida social é necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. Uma solução é positiva quando produz o bem de todos. Na sala de aula, no pátio, na direção da escola é possível aprender a viver democraticamente e positivamente, solucionando as dificuldades de modo construtivo e respeitando os direitos humanos. 3.Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações Na sociedade moderna é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar, para que a pessoa possa expor o próprio pensamento oralmente ou por escrito. Não é possível participar ativamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão linguístic a. Para serem produtivos na escola, no trabalho e na vida com um todos, os alunos deverão aprender a expressar-se com precisão por escrito. 4.Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social A construção de uma sociedade democrática e produtiva requerExercer que as criança e estudantes informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos. a cidadania significa: recebam Ser uma pessoa capaz de converter problemas em oportunidades. Ser capaz de organizar-se para defender seus interesses e solucionar problemas, através do diálogo e da negociação respeitando as regras, leis e normas estabelecidas. Criar unidade de propósitos a partir da diversidade e da diferença, sem jamais confundir unidade com uniformidade.

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

163

ANEXO SAÚDE INTELECTUAL - AULA 18 OS CÓDIGOS DA MODERNIDADE

continuação Atuar para fazer do Brasil um estado social de direito, isto é, trabalhar para fazer possíveis, para todos, os direitos humanos.

5.Receber criticamente os meios de comunicação Um receptor crítico dos meios de comunicação (cinema, televisão, rádios, jornais, revistas) é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como cidadão. Aprender a entender os meios de comunicação nos permite usá-los para nos comunicarmos à distância, para obtermos educação básica e profissional, articularmo-n os em nível planetário e para conhecermos outros modelos de convivência e produtividade. Os meios de comunicação não são passatempos. Eles produzem e reproduzem novos saberes, éticas e esti los de vida. Ignorá-los é viver de cost as para o espírito do tempo em que nos foi dado viver. Todas as crianças adolescentes e professores devem aprender a interagir com as diversas linguagens expressi vas dos meios de comunicação para que possam criar formas novas de pensar, sentir e atuar no convívio democrático. 6.Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada Num futuro bem próximo, será possível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. Será necessário consultar rotineiramente bibliotecas, hemerotecas, videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas e redes eletrônicas. Descrever, sistematizar e difundir conheciment os será fundamental. Todas as crianças e adolescentes devem, portanto, aprender a manejar a informação. 7.Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo Saber associar-se, saber trabalhar e produzir em equipe, saber coordenar, são saberes estratégicos para a produtividade e fundamentais para a democracia. A capacidade de trabalhar, planejar e decidir em grupo se forma cotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem autônomo e cooperativo (Educação Personalizada em Grupo). Por esse método, a criança aprende a organizar grupos de trabalho, negociar com seus colegas para selecionar metas de aprendizagem, selecion ar estratégias e métodos para alcançá-las, obter informações necessárias para solucionar problemas, definir níveis de desempenho desejados e expor e defender seus trabalhos. Na Educação Personalizada em Grupo, com apoio de roteiros de estudo tecnicamente elaborados a capacidade de decidir, planejar e trabalhar em grupo vai se formando à medida que se permite à criança e ao adolescente ir construindo o conhecimento. Nestas pedagogias auto-ativas e cooperativas, o professor é um orientador e um motivador para a aprendizagem. 42

Fonte: José Bernardo Toro, 1997 – Colômbia. Códigos da Modernidade, Capacidades e competências mínimas para participação produtiva no século XXI (pdf).

164

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

19 TEMPO

15’

SAÚDE INTELECTUAL - Escrevendo as Linhas de Minha História Escolar I Provocar o estudante a: Perceber a forma como o passado interfere no presente e no futuro. Perceber dificuldades da formação no ensino fundamental a serem superadas. Discutir as possibilidades de resolução para tais dificuldades.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida os estudantes a assistirem ao vídeo: Vida Maria Link: http://www.youtube. com/watch?v =T04jOLlL8EI Acesso em 12.07.2013 Observação: Professor, discutir como nossa história de vida está ligada à nossa história de escolarização e quais dificuldades são enfrentadas nessa história. Que comparações podemos estabelecer entre esse cenário da mídia e os códigos da modernidade?

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor entrega uma folha em branco para cada estudante e solicita que criem a linha do tempo de sua escolarização demarcand o em termos de anos, os fatos que marcaram sua relação com a escola. (tempo). O Professor solicita que alguns voluntários apresentem a sua linha do tempo.

ENCERRAMENTO

5’ O professor convida os estudantes a ficarem em círculo e pede para que alguns voluntários citem um sentimento que brotou durante a construção da linha do tempo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídia: Vida Maria Kit multimídia Papel ofício

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

20 TEMPO

10’

PROJETO DE VIDA

165

SAÚDE INTELECTUAL - Escrevendo as Linhas de Minha História Escolar II Provocar o estudante a: Perceber a forma como o passado interfere no presente e no futuro. Perceber dificuldades da formação no ensino fundamental a serem superadas. Discutir as possibilidades de resolução para ta is dificuldades.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Com base nas discussões da aula anterior, o professor analisa com os estudantes a relação entre passado e futuro. Questiona que dificuldades podem ser percebidas depois de todo esse processo de escolarização; ou que fortalezas devem ser valorizadas a partir de agora. DESENVOLVIMENTO Atividade: Meu Presente, Meu Futuro.

35’

O professor solicita que os estudantes desenhem ou colem gravuras de atividades que costumam realizar agora (hoje), depois solicita que os estudantes façam um novo desenho onde representarão as atividades que desejam realizar no futuro. (5 a 10 anos) Exemplo: Aluno de ensino médio (Hoje) x Amanhã (Técnico de Enfermagem) Ao socializar suas produções os estudantes deverão expor os desenhos mantendo o presente e o futuro

5’

ENCERRAMENTO Avaliação do dia: como a mais ampla compreensão de minhas múltiplas inteligências me auxilia a pensar no meu futuro?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Folhas de papel ofício Lápis Borrachas Lápis coloridos Revistas, Tesoura, Cola

166

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ENTRE O SONHO E A AÇÃO

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

15’

PROJETO DE VIDA

167

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meu Projeto Intelectual I Refletir com os estudantes sobre as possibilidades de realizar, conhecer e fazer coisas novas. Refletir sobre a saúde intelectual e suas possíveis escolhas.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida a turma para assistir a mídia: O Carpinte iro. Link: http://www.youtube.com /watch?v= JGEkMhbQd 8I Acesso em 31.07.2013 Após esse momento, o professor pergunta aos estudantes: como podemos construir um bom projeto de vida? Quem vai construir a sua vida? Nesse instante, lembra os estudantes que já foram trabalhados: a saúde emocional, física e que agora, irão pensar no projeto de vida relacionado à saúde intelectual. O que é necessário fazer para evoluir intelectualmente?

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor entrega aos estudantes o Instrumental: Aprenda e Ensine e solicita que todos preencham o instrumental. Após concluírem, cada estudante deve colocar o nome no seu instrumental e entregar ao professor. Na próxima aula, cada estudante irá apresentar o seu instrumental.

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita que alguns estudantes falem algumas ações que eles podem fazer hoje para melhorar a sua saúde intelectual amanhã.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídia: O Carpinteiro Kit multimídia Caderno do Estudante – Instrumental: Aprenda e Ensine

168

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 1

INSTRUMENTO: APRENDA E ENSINE

Nome :

O que pretendo ler...

Coisas que eu já aprendi e para quem eu vou passá-las adiante!

Que sites e o que devo pesquisar para aprimorar os meus conhecimentos.

Hábitos que vou mudar na minha saúde intelectual

Coisas que vou aprender: Costurar, falar outra língua, assoviar, tocar um instrumento...

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

2 TEMPO

PROJETO DE VIDA

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meu Projeto Intelectual II Refletir com os estudantes sobre as possibilidades de realizar, conhecer e fazer coisas novas. Refletir sobre a construção da saúde intelectual e as possíveis escolhas.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O Professor coloca uma música dançante e pede para que os estudantes andem pela sala e se cumprimentem. Dá um sinal e solicita que formem duplas ao som da música e que dancem conforme o seu ritmo. Após esse momento, o professor pede que as duplas sentem no chão e entrega o instrumental da aula passada.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor solicita que cada dupla converse um pouco sobre o seu instrumental e verifique se há muita diferença nos instrumentais que cada um preencheu. As duplas buscam identificar onde tiveram respostas parecidas e onde foram muito diferentes. Após um momento de conversa, solicita que algumas duplas comentem as diferenças e as semelhanças.

ENCERRAMENTO

5’

169

O professor solicita que algumas duplas (de preferência as que não falaram na atividade passada) digam o que representou a aula de hoje.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música dançante Instrumentais da aula anterior: Aprenda e Ensine

170

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

3 TEMPO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Qual o seu tipo de inteligência? - I Identificar qual o tipo de inteligência mais significativa de cada estudante. Valorizar as diferentes inteligências

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

15’

O professor: Pergunta aos estudantes o que eles entendem por inteligência. Pede para que sintetizem o que compreenderam, no bloco de aulas anterior (Saúde Intelectual), sobre o que são “Inteligências Múltiplas”. Relembra o teste que o grupo fez em uma aula anterior, sobre o sentido dominante, ao perceber o mundo (Você é cinestésico, auditivo ou visual?) e explicar que hoje, irão tentar descobrir qual é o tipo de inteligência dominante em cada um.

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor: Faz uma leitura coletiva do teste: Qual é o seu tipo de inteligência? e solicita que os estudantes preencham. Pede aos estudantes silêncio e se possível, coloca uma música instrumental. Após terminarem, pergunta se eles ficaram surpresos com o resultado do teste. Observação: O professor solicita que cada estudante faça, para a próxima aula, uma pesquisa sobre pessoas famosas que se destacaram no tipo de inteligência semelhante à sua e ressalta que no próximo encontro o assunto será abordado.

5’

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes expressem com uma palavra como estão se sentindo após descobrirem o seu tipo de inteligência.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música instrumental Caderno do Estudante - Teste: Qual é o seu tipo de Inteligência?

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA? Antes de prosseguir, faça este teste para saber qual é o seu o tipo de inteligência. Primeiro, leia atentamente as palavras, frases ou expressões de cada grupo e atribua nota de 1 a 10 a cada uma delas ( a nota 1 deve ser dada à palavra, frase ou expressão que não tenha absolutamente nada a ver com você e a nota 10, àquelas com as quais você se identifica plenamente). Depois, anote naoplanilh a aque quantidade de pontos acumulados em cada letra e, em seguida, transfira-os para gráfico, lhe permitirá visualizar o percentual obtido em cada letra e ver a que tipo de inteligência cada uma corresponde.

A

PRAZER EM LER

A

ESCRITA CRIATIVA

B C D E F

DOBRAR ESTA RECEITA É FÁCIL

B C D E F

COMO FUNCIONA

G H

CRESCIMENTO PESSOAL

INDEPENDÊNCIA

CONTROLE DA POLUIÇÃO

G H

A

PALAVRAS POÉTICAS

A

PARTICIPAR DE DEBATES

B C D E

ENCONTRAR EXPLICAÇÃO

B C D E

TUDO TEM UMA LÓGICA

F G H

FALAR EM PÚBLICO TENHO MEUS PLANOS

F G H

COMPARTILHAR IDEIAS RECURSOS PESSOAIS

DESENHO À MÃO LIVRE ESPORTES E FORMA FÍSICA O SOM DO UNIVERSO DAR CONSELHOS

PADRÃO TRIDIMENSIONAL EQUILÍBRIO GERAL MÚSICA ACALMA

ORGANIZAR A CASA

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA COORDENAÇÃO MOTORA PRECISA TER RITMO! LIDERANÇA POSITIVA

NADA SE PERDE!

IMAGINO EXATAMENTE... PRÁTICAS AO AR LIVRE TOCAR UM INSTRUMENTO

ZOOLOGIA E BOTÂNICA

continua >

171

172

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO continuação QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?

A

LEMBRANÇA DE HISTÓRIAS

A

OUTROS IDIOMAS

B C D E F G H

CONTAR, MEDIR, PESAR

BUSCAR A ESTRUTURA

ANDAR DESCALÇO

B C D E F G H

A

FAZER TROCADILHO

A

ESCREVER UM DIÁRIO

B C D E F G H

PASSO-A-PASSO

B C D E F G H

ORGANIZAÇÃO

FARTAMENTE ILUSTRADO MÃOS DE OURO MEMÓRIA MUSICAL DEIXA QUE EU RESOLVO! AVALIAÇÃO DA AUTO-ESTIMA

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO DANÇAR É VIVER CADÊNCIA SUAVE COMUNICAÇÃO SEU PRÓPRIO POTÊNCIAL CLASSIFICAÇÃO DE ESPÉCIES

CONSULTAR A MAPAS ESTAR EM MOVIMENTO BATIDA VIBRANTE INTERAÇÃO SE NÃO FOR MUITA GENTE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

MAPA MENTAL O MUNDO É UM PALCO! RITMO QUENTE TRABALHO COMUNITÁRIO AMIGOS? O SUFICIENTE ACAMPAMENTO

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO continuação QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?

A

PERGUNTA E RESPOSTA

A

NO PRINCÍPIO ERA O VERBO

B C D E F G H

INDUÇÃO E DEDUÇÃO

B C D E F G H

RESOLVER PROBLEMAS

PROJETAR ESPAÇOS DANÇAS FOLCLÓRICAS SOM ENVOLVENTE FAZER AMIGOS É FÁCIL FAÇA VOCÊ MESMO REFLEXÃO E APRENDIZADO

DECORAÇÃO DE INTERIORES ARTES MACIAIS CONCERTOS INESQUECÍVEIS CONFRATERNIZAÇÃO EU ME CONHEÇO ENERGIA DA NATUREZA

A

C

E

G

B

D

F

H

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

A LIN

G

TI ÚI S

CA LÓ G

I CO

TE MA

M

C ÁT I

B

C

A

AL AC I

ES P

CO R

PO

D RT A

IN LC

E

SI STÉ

CA M

E

F

G

A

OA E SS

L

OA ESS

C Ú SI

ER INT

Fonte: Teste retirado do livro: Preparando-se para concursos Públicos e para o exame da OAB.

P

RA INT

P

H

L TU NA

R

ST ALI

A

173

174

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

4 TEMPO

10’

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Qual o seu tipo de inteligência? - II Identificar qual o tipo de inteligência mais significativa de cada estudante. Valorizar as diferentes inteligências.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula dividindo os estudantes em equipes, de acordo com o resultado do teste feito na aula anterior. Exemplo: Os estudantes com um porcentual maior em linguística devem ficar juntos e assim sucessivamente. Se houver uma equipe com menos de três estudantes, observar qual foi o segundo maior porcentual do seu teste e direcionar o estudante para a equipe equivalente ao seu resultado. A partir de três estudantes, pode-se manter a equipe. DESENVOLVIMENTO

35’

10’

O professor: Solicita aos estudantes que conversem sobre as pessoas famosas que pesquisaram. A equipe escolhe uma pessoa famosa para realizar a tarefa. Entrega o Instrumental: Pessoas Famosas e solicita que as equipes o preencham. Pergunta para cada equipe UMA AÇÃO que eles precisam fazer para alcançarem seus objetivos intelectuais de acordo com o instrumental que eles preencheram. Observação: O professor deve ser bem objetivo nessa hora. Exemplo: Ele deve perguntar assim: Equipe 1, qual a ação? Equipe 2...

ENCERRAMENTO O professor solicita que as equipes coloquem os nomes nos instrumentais preenchidos e os recolhe para ser utilizado na próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Instrumental: PESSOAS FAMOSAS!

PLANOS DE AULA

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 4

PESSOAS FAMOSAS

FAMOSO ESCOLHIDO

QUAIS AS AÇÕES QUE O FAMOSO PRECISOU FAZER, NA OPINIÃO DA EQUIPE , PARA SE TORNAR ESSA PESSOA BRILHANTE?

QUE AÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA QUE VOCÊS ALCANCEM SEUS OBJETIVOS NA SAÚDE INTELECTUA L?

PROJETO DE VIDA

175

176

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

5 TEMPO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Qual o seu tipo de inteligência? - III Identificar qual o tipo de inteligência mais significativa de cada estudante. Valorizar as diferentes inteligências.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor provoca o grupo a falar um pouco sobre as percepções e aprendizados tidos nas últimas três aulas. Em seguida, entrega para cada equipe da aula anterior, o instrumental preenchido.

DESENVOLVIMENTO

40’

5’

O professor diz que a aula de hoje servirá para desenvolver ainda mais os talentos de cada um. Orienta a cada equipe que através de uma peça de teatro, ela irá trazer os passos/ações que o famoso precisou realizar para chegar aonde chegou. Nesse momento vale toda a criatividade necessária. Tempo para pensar e ensaiar a peça: 20 minutos Tempo para as apresentações: cada equipe terá 2 min para apresentar a sua peça de teatro.

ENCERRAMENTO Convida cinco estudantes para um jogo rápido de boliche. Quem acertar mais indica um colega para avaliar o exercício.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Instrumental: Pessoas famosas. Kit de boliche

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

6 TEMPO

PROJETO DE VIDA

177

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Minha Estrela Intelectual I Promover reflexões com os estudantes sobre AÇÕES que podem aprimorar a saúde intelectual de cada um.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor lê para a turma a frase abaixo e em seguida pergunta aos estudantes o que eles acham. “Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não esteve, VER o que ainda não viu, FAZER o que ainda não fez e SER o que ainda não foi.” Joyce Wycroff, escritor

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor: Entrega para cada estudante o instrumental: ESTRELA INTELECTUAL e solicita que preencha. Lê as orientações e explica como preencher o instrumental. Entrega lápis de cor e canetas coloridas para que eles possam pintar suas estrelas, se desejarem. Após concluírem a atividade, recolhe as produções para que na próxima aula, eles possam apresentar a sua estrela intelectual.

ENCERRAMENTO

10’

Professor solicita cinco voluntários diferentes dos da aula anterior. Entrega um jogo de dominó para jogarem. Convida os outros para apoiá-los. O que ganhar, escolhe um colega para comentar os aprendizados do dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Instrumental:ESTRELA INTELECTUAL Lápis de cor Som e música Jogo de dominó

178

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 6

ESTRELA INTELECTUAL ORIENTAÇÕES: Você deve preencher a estrela abaixo de acordo com a sua Saúde Intelectual. Pensando em ações que deseja fazer para aprimorá-la ainda mais. Por exemplo: Logo abaixo do item IR, você deve escrever um local que você poderia visitar, que ajudaria a melhorar a sua saúde intelectual. Proceda do mesmo modo em relação aos outros itens. Se quiser, pinte sua estrela da maneira que desejar. “Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não esteve, VER o que ainda não viu, FAZER o que ainda não fez e SER o que ainda não foi.” Joyce Wycroff , escritor

SAÚDE INTELECTUAL

IR

FAZER

NOME:

VER

SER

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

7 TEMPO

PROJETO DE VIDA

179

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Minha Estrela Intelectual II Promover reflexões com os estudantes sobre ações que podem aprimorar a saúde intelectual de cada um.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor solicita que os estudantes sentem no chão, façam um círculo e pergunta: como eles se percebem? O que pensam de si, no nível intelectual?

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor entrega para os estudantes o instrumental – Estrela Intelectual e diz que cada um terá 1 minuto para sua apresentação.

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita dois estudantes voluntários. Entrega a eles um jogo de damas e pede ao restante do grupo que dê suporte aos participantes, sem atrapalhar o jogo. Aquele que ganhar, avalia a aula com uma palavra.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Instrumental: Estrela Intelectual Jogo de Damas

180

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Habilidade de Aprender I Refletir com os estudantes sobre o potencial de aprender que cada estudante possui.

8 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor prepara o ambiente e o deixa o mais harmonioso possível e solicita que os estudantes, mentalmente, façam uma retrospectiva da rotina diária, o que fazem desde o momento que acordam até a hora de dormir.

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor entrega para cada estudante o Teste: Habilidade de Aprender e solicita que cada um faça o seu teste. Após concluírem o teste, o professor pergunta aos estudantes qual foi o porcentual de cada um.

ENCERRAMENTO

5’

O professor recolhe o Teste de cada estudante, para trazer na próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Teste: Habilidade de Aprender

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

181

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 8

TESTE: HABILIDADE 43

DE APRENDER NOME:

Você vai encontrar logo abaixo dez afirmações. Avalie com que frequência essas afirmações ocorrem na sua vida e dê nota de 1 a 5 para cada uma delas, considerando os seguintes critérios: 1- Nunca 2- Raramente 3- Às vezes 4- Quase sempre 5- Sempre Terminando o teste, multiplique o total de pontos por 2 e identifique quanto do seu potencial estudantil você está utilizando. Por exemplo, se você fez 36 pontos, multiplique 36 por 2. 36 x 2 = 72 Isso significa que você está utilizando 72% da sua habilidade de aprendizado. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 TOTAL

43

Sou uma pessoa motivada para estudar Gosto de ler e tenho a leitura como hábito Memorizo c om facilidade e o f aço após compreender bem o a ssunto Gosto de raciocínio lógico Distingo com facilidade minhas prioridades Faço anotações com clareza na sala de aula Sou organizado e tenho regularidade nos meus estudos Participo das aulas e presto atenção nelas Escrevo bem e gosto de fazer redações Tenho facilidade para fazer provas TOTAL x2=

%

Fonte: Teste retirado do livro Preparando-se para concursos públicos e para o exame da OAB.

182

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Habilidade de Aprender II Refletir com os estudantes sobre o potencial de aprender que cada um possui.

9 TEMPO 5’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor entrega aos estudantes os testes que foram feitos na aula anterior.

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor pergunta aos estudantes, que AÇÕES, de acordo com o teste feito, são necessárias para melhorar ainda mais o porcentual de cada um. O professor entrega também o Instrumental ESCREVA UMA AÇÃO. Para cada item do teste, o estudante deve fazer uma AÇÃO que considera importante e necessária para melhorar o seu porcentual.

ENCERRAMENTO

5’

O professor solicita que alguns estudantes falem como se sentem com as novas AÇÕES que irão realizar. Observação: professor, solicitar que tragam, na próxima aula, todas as produções – instrumentais preenchidos – do Bimestre.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante – Instrumental: Escreva uma ação

PLANOS DE AULA

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 9

ESCREVA UMA AÇÃO Veja o seu resultado para cada item do teste e ESCREVA UMA AÇÃO que deseja fazer para melhorar o seu desempenho intelectual. 1

Gosto de ler e tenho a leitura como hábito

2

Sou uma pessoa motivada para estudar

3

Memorizo com facilidade e o faço após compreender bem o assunto

4

Gosto de raciocínio lógico

5

Distingo com facilidade minhas prioridades

6

Faço anotações com clareza na sala de aula

7

Sou organizado e tenho regularidade nos meus estudos

8

Participo das aulas e presto atenção nelas

9

Escrevo bem e gosto de fazer redações

10

Tenho facilidade para fazer provas

PROJETO DE VIDA

183

184

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVOS

10 TEMPO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Que Tal um Tempinho a Mais? Refletir sobre a importância de se reservar um tempo para investir na saúde intelectual. Refletir sobre a importância do planejamento diário para a vida de cada um. Com o grupo, organizar suas produções em um portfólio.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor inicia a aula perguntando aos estudantes como eles organizam o seu tempo. Se encontrar tempo para estudar, brincar e etc. É necessário reservar um TEMPO para investir na saúde intelectual?

eles têm dificuldade de

DESENVOLVIMENTO

35’

O professor: Entrega para cada estudante o Instrumental Organizando o tempo. Explica as etapas do Instrumental e solicita que os estudantes façam o seu instrumental. Reserva agora, um tempo para que eles criem um “portfólio” com todos os instrumentais trabalhados no bimestre, com o Título MINHA SAÚDE INTELECTUAL.

ENCERRAMENTO

10’

O professor conclui a aula dizendo que utilizar o tempo de forma apropriada é fundamental para o sucesso do projeto intelectual. Solicita que alguns estudantes falem como foi aprender a organizar o seu tempo, apresentando seu portfólio.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do Estudante - Instrumental: Organizando o Tempo Material para a produção do portfólio: papel 60kg., revistas, tesouras, cola, canetas coloridas, perfurador, barbante ou lã

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

185

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 10

1. ORGANIZANDO O TEMP O Como é a sua rotina? A que horas você acorda? Quantas horas fica na escola? Quais horários destina às refeições: almoço, jantar e lanches? O que costuma fazer quando não tem nada para fazer?

EXEMPLO DE UMA ROTINA DIÁRIA

00:00 5 :3 0

05:30 06:30

DORMIR ACORDAR,BANHOETOMARCAFÉ

0 7 :0 0

12:00

ESCOLA

1 2 :0 0

13:00

ALMOÇO

1 3 :0 0

1 7 :0 0

ESCOLA

1 7 :0 0

1 8 :0 0

VOLTARPARACASA

1 8 :0 0

2 2 :0 0

JANTAR,BANHO,TELEVISÃO

2 2 :0 0

0 0 :0 0

DORMIR

AGORA MONTE A SUA ROTINA

continua >

186

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO continuação

2. AS PRIORIDADES DA SAÚDE INTELECTUAL:

As aulas que você teve no dia são as aulas que você vai priorizar para estudar quando chegar em casa. Exemplo: Se hoje você teve como aula: matemática, português, projeto de vida e inglês, então quando chegar em casa as matérias que você vai estudar são: matemática, projeto de vida, português e inglês.

3. VAMOS FAZER O HORÁRIO: Preencha primeiro, todas as aulas que você tem por dia na escola. Depois preencha quais as matérias que irá estudar por dia ao chegar em casa à noite. Reserve tempo também para o lazer e o convívio social. Veja as suas prioridades na semana e no fim de semana.

ESCOLA

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

S E XT A

SÁBADO

DOMINGO

S E XT A

SÁBADO

DOMINGO

07:10 8:00 8:00 8:50

8:50 9:10

INTERVALO

9:10 10:00 10:00 10:50 10:50 11:40

ALMOÇO

11:40 13:00 13:00 13:50 13:50 14:40

INTERVALO

14:40 15:00 15:00 15:50 15:50 16:40

CASA

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

4 PLANOS DE AULA

4º BIMESTRE

PROJETO DE VIDA

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS EEEP 1º ANO

4º BIMESTRE: 30h TEMA

CONTEÚDOA/SULA

SAÚDE ESPIRITUAL 15h

Aula 1:DOivinoEx, presesNomós Aula 2: OQuMée esmEospiritualidadeI? Aula 3: OQuM ée esmEospiritualidadeI?I Aula 4: AvivênciadaEnergiaEspiritualemDiferentesMomentos Aula 5: CuidanSdM ueoaorada Aula 6: MeeCnSm otãerSpãoo Aula 7: Corpo, Mente e Alma em Sintonia Aula 8:qOueveualoriztoeo:sruer? Aula 9: PartilCheoam r partilhar Aula 10: QuanFdeauocloDmeus Aula 11: É preciso saber viver Aula 12: MinhLaisdtPaerioridades Aula 13: InsistirP, ersistieJramaiDs esistir Aula 14: LimpandoaEsnergiaasm o euRedor

ENTRE O SONHO E A AÇÃO 10h

Aula 15: EsperaCr aidr oCéuouFazeAr contecer? Aula 1: hQoeusjueom u! Aula 2: Quemsoeuhuoje–C!ontinuação Aula 3: Cmonteihsm aecoe! Aula M 4: vaelourses Aula 5: Minhaavaliação:Oquelevocomigodesseano? Aula 6: Imagine... Aula 7: Seoanocomeçasseagora,oqueeufariadiferente? Aula 8: Histvóidriaas Aula 9: Tuduoémqauestãodceontinuidade Aula 10: Mepuresentep,assadfeouturo

CARGA HORÁRIA DO 4º BIMESTRE – 30h RITO FINAL DO PRIMEIRO A NO 50’

CARGA HORÁRIA

50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’ 50’

PLANOS DE AULA

SAÚDE ESPIRITUAL

PROJETO DE VIDA

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PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - O Divino, Expresso em Nós Despertar nos estudantes a importância da espiritualidade juvenil.

1 TEMPO

5’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula, apresentando o novo tema a ser compartilhado com o grupo e busca saber dos estudantes o que compreendem por espiritualidade. A intenção é perceber o que entendem através de suas vivências e do senso comum, a fim de esclarecer que a espiritualidade vai além da religiosidade.tempo para estudar, brincar e etc. É necessário reservar um TEMPO para investir na saúde intelectual?

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor distribui pela sala várias imagens e conduz a atividade pedindo aos estudantes que circulem pela sala para que escolham uma imagem que simbolize para eles Espiritualida de. Em seguida, todos em círculo, devem explicar o porquê de suas escolhas relatando a relação que fez da imagem ao tema da aula: Espiritualidade. O professor discute Espiritualidade e Transcendência, abordando o tema de forma clara e trazendo para a realidade juvenil co mo algo presen te na vida de to dos. Será que o estudante se percebe como um ser espiritualizado? Observação: espiritualidade não deve ser confundido com religiosidade.

ENCERRAMENTO

5’

O professor finaliza compartilhando no quadro a seguinte frase: “Qualquer vida humana contém luz e escuridão, alegria e tristeza, vitalidade e depauperamento. O modo como encaramos esta alternânci a é crucial para nós” São João da Cruz O que está frase, de um dos maiores pensadores da religiosidade presente nos seres humanos, nos diz? (o professor pode fazer uma correlação com a história do “Lobo” – que lobo cada um alimenta?)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Foto Palavra

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

SAÚDE ESPIRITUAL - O Que É Mesmo Espiritualidade? I Despertar nos estudantes a importância da compreensão da espiritualidade juvenil.

2 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor retoma as discussões da aula anterior, provocando: Qual a diferença entre: religiosidade, espiritualidade e fé?

DESENVOLVIMENTO

40’

O professor pode perguntar ao grupo suas religiões, tipo: “quem aqui é Católico? Protestante? Judeu? Umbandista? Xintoísta? Islâmico? Espírita? Ateu? Do Candomblé? Outro?” divide o grupo por afinidade religiosa, para leitura do texto O que é Espiritualidade? Cada grupo identifica o que, no texto, confirma/ é semelhante às suas crenças. Apresentam para os outros grupos. Professor consolida, falando da importância da compreensão do que é universal, quando falamos de nossa essência divina; e do respeito devido aos caminhos escolhidos por cada um, para vivenciar sua espiritualidade.

ENCERRAMENTO

5’

O professor finaliza com a mídia: Einstein e a srcem do mal http://www.youtube.com/watch?v=AnzFyfurcTs Você concorda com o argumento do estudante? (Fazer correlação com o encerramento da aula anterior). Através de uma palavra, os estudantes expressam como se sentiram neste dia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Foto Palavra

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PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

ANEXO SAÚDE ESP IRITUAL - AULA 2

O QUE É ESPIRITUALIDADE?44 Espiritualidade, dizem alguns, é o meu relacionamento com o mundo, com o outro, comigo e com Deus. Alguns dizem ser o cultivo da presença do espírito, outros que é a manifestação do espírito em nós... ou mesmo um estilo de viver, animado pelo espírito. Espiritualidade é a maneira com a qual busco a Deus, e viver a espiritualidade é seguir o exemplo de Jesus Cristo, diria um Cristão. Viver de forma saudável, superando os momentos difíceis da vida, crescendo na fé e vivendo fiel a Deus... mas também existe uma espiritualidade para os budistas, islâmicos, pagãos, hindus.... Na verdade, não devemos misturar para não confundir a espiritualidade e a religiosidade. A religião é uma forma, um método de se conectar à Força Divina, que pode ser Alá, Deus, Grande Mãe, Deusa, enfim, dependendo de cada religião. A religião é um método para conseguirmos o “Re-Ligare”, ou seja, o ligar-se novamente à essência Divina que é o Todo e da qual fazemos parte, pois dela fomos criados. A Religiosidade é como dizem alguns “uma janela para a espiritualidade”. Mas o que é a espiritualidade, então? Acredito que a espiritualidade é a consciência de que somos um fenômeno transcendente à vida concreta e material, ou seja, o homem não consegue explicar como veio ao mundo, como existe - de onde viemos e para onde vamos. Ter-se consciência de que há uma força maior que rege o universo, e do qual somos uma partícula mínima em meio às outras partículas com várias qualidades parecidas e muito diferentes das nossas, mas que juntos fazemos “funcionar” esse grande conglomerado de energias e entidades que é o Universo. Espiritualizar- se é adquirir a compreensão e vivência de que virtudes como: amor, respeito à vida, livre-arbítrio, verdade, beleza, bondade, liberdade, devem ser praticadas e mais que isso, vividas. É a busca do significado para nosso papel nos meios sociais nos quais vivemos: escola, trabalho, sociedade, família, buscando equilíbrio nestas várias dimensões. A autêntica liberdade só é possível a quem se aventure no caminho espiritual. Esse caminho é o caminho do autoconhecimento, do reconhecimento das capacidades e limites de si mesmo e do outro com o qual nos relacionamos, seja ele humano, animal, vegetal, mineral, espiritual, enfim. E o exercício da liberdade requer responsabilidade e compromisso consigo e com o outro. É possível viver a espiritualidade sem religiosidade? Na verdade, nós ganhamos quando conseguimos enxergar que elas são complementares. Se religião significa “religação” com o divino, a religiosidade - o vínculo a um caminho de religação - é uma forma de se exercer, no cotidiano, a espiritualidade. 44

Fonte: adaptado de texto de Roberto Dantas, terapeuta e espiritualista. Site: http://bemzen.uol.com.br/ noticias/ver/2013/07/03/3934-espiritualidade-e-religiosidade. Acesso: 02.11.2013

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVO

PROJETO DE VIDA

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SAÚDE ESPIRITUAL - O Que é Mesmo Espiritualidade? II Despertar nos estudantes a importância da compreensão da espiritualidade juvenil.

3 TEMPO

15’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO Atividade: O professor prepara previamente um saquinho com as letras do alfabeto. Em seguida, pede aos estudantes que formem um círculo e solicita a participação de um voluntário. Este estudante tira uma letra do saco e diz uma palavra que comece com aquela letra, que seja associada à ESPIRITUALIDADE. (Exemplo tem no mundo espiritual com a letra C: cooperação, coração, companheirismo etc.) Qualquer hesitação na resposta, erro, a pessoa sai da brincadeira. Procura-se outro voluntário, que tirará nova letra e recomeça-se a atividade, até onde for interessante continuar. DESENVOLVIMENTO

30’

Contextualiza ção da Espiritualidade Juvenil Nesse momento, o professor motiva a turma a pensar onde e como é possível perceber nossa espiritualidade mais presente. Através de uma chuva de ideias, o professor vai compondo o quadro, buscando relacionar a espiritualidade aos espaços vivenciados pelos estudantes, por exemplo, nos contextos, FAMÍLIA – ESCOLA– LAZER. Aos poucos, o professor motiva a turma a trazer atitudes vivenciadas nesses ambientes que podem contribuir para o desenvolvimento da espiritualidade. (lembrar o tripé: o bem que se pode fazer ao outro; a meditação/oração; e o compartilhamento) Exemplos: FAMÍLIA – reunião em família; jantar com os pais; conversar com irmãos e familiares; ajudar ao próximo... ESCOLA – saber ouvir o próximo; aprender a trabalhar em equipe aceitando as diferenças; dialogar... LAZER – curtir a vida sem fazer mal ao outro; saber perder; ser companheiro/ parceiro; aceitar... Por fim, o professor faz o fechamento mostrando que “o nosso cotidiano é permeado por práticas que nos fazem espiritualizados. Todos temos dentro de nós algo que é maior, que nos faz melhores; basta sabermos canalizar essa energia para fazer o bem ao próximo”.

ENCERRAMENTO

5’

Atividade: Que Bom! Que Pena! Que Tal? O professor solicita que alguns estudantes informem o que de bom perceberam com a aula do dia, o que eles sentiram falta e quais as sugestões.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caixa com letras do alfabeto

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PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

4 TEMPO

SAÚDE ESPIRITUAL - A vivência da energia espiritual em diferentes momentos Despertar nos estudantes uma reflexão sobre a relação das pessoas com sua espiritualidade, sua religiosidade, sua fé.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor explica ao grupo que ao longo deste Tema, vamos conhecer algumas histórias de pessoas que dizem ter “Fé”. Para o grupo, o que é ter fé? Anotar ideias centrais e passar a mídia: VIVER COM FÉ http://www.youtube.com/watch?v=gmth2w2wbUY&feature=youtu.be

15’

(Observação: Conceito de Fé: palavra com srcem no Latim “fides” que significa “confiança”, “crença”, “credibilida de”. A fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. É uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor. A fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência).

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor pergunta: Como Cissa Guimarães, vocês também acreditam que “existe algo da ordem do invisível que rege a gente”? Divide a sala em grupos e solicita que escrevam o que mais chamou a atenção deles nas histórias apresentadas. Pede que estabeleçam paralelos entre as histórias, refletindo sobre o que pode ser chamado espiritualidade, religiosidade ou fé.

ENCERRAMENTO

5’

Professor convida o grupo a assistir a mídia: Gianecchini fala sobre Fé http://home.psafe. com/Search. aspx?cx=0178475656 74971774939%3Aktp_l5v 6i2u&ie=ISO-88591&q=viver+com+f%C3%A9 Pede que pensem sobre a aula de hoje, para o grupo retomar o assunto na próxima.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Trechos do programa “Viver com Fé”

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

5 TEMPO 10’

PROJETO DE VIDA

195

SAÚDE ESPIRITUAL - Cuidando de sua Morada Orientar os estudantes a: Cuidar do corpo físico – saúde. Cuidar da mente – espiritualidade. Cuidar do bem estar.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor recebe os estudantes com a música “Andar com Fé” – cantada por Carla Vise. DESENVOLVIMENTO

35’

5’

Após a escuta da música pela turma, o professor provoca os estudantes: Qual a relação que a música traz com os cuidados com a nossa “morada”? Como e onde encontramos a paz espiritual que nos faz viver bem? No cotidiano de cada um de vocês, o que traz paz? Em seguida, o professor leva a discussão ao fato de a sociedade valorizar demais o corpo físico e muitas vezes esquecer o espiritual. Lembra que nosso lado espiritual/ transcendental também compõe a nossa morada e questiona: Então, como cuidar dele? Será que basta viver nos centros religiosos ,esquecendo a ação do fazer o bem? A discussão é conduzida de forma dialogada. O professor motiva os estudantes a trazerem suas experiências e seus saberes de vida. O professor solicita aos estudantes que pesquisem figuras e manchetes que relatem o assunto debatido em sala, para que construam, na próxima aula, um grande painel que vai expressar os cuidados essenciais para nossa morada espiritual.

ENCERRAMENTO Avaliação do dia com as carinhas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Música “Andar com Fé” – Carla Vise. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=5qGqfD_JwSU Kit multimídia (aparelho de som) Caderno do estudante

196

PLANOS DE AULA

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ANEXO SAÚDE ESP IRITUAL - AULA 5

ANDAR COM FÉ 45 Gilberto Gil Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Que a fé tá na mulher A fé tá na cobra coral ô-ô Num pedaço de pão A fé tá na maré Na lâmina de um punhal ô-ô Na luz, na escuridão Andá fé costuma eu vou faiá Que acom fé não Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá A fé tá na manhã A fé tá no anoitecer ô-ô K C O T S R E T T U H S / R E T S A M O K R E B

45

Fonte: http://letras.mus.br/gilberto-gil/46184/ acesso em 01.11.13

No calor do verão A fé tá viva e sã A fé também tá pra morrer ô-ô Triste na solidão Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Certo ou errado até A fé vai onde quer que eu vá ô-ô A pé ou de avião Mesmo a quem não tem fé A fé costuma acompanhar Ô-ô Pelo sim, pelo não

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

6 TEMPO

PROJETO DE VIDA

197

SAÚDE ESPIRITUAL - Mente Sã em Corpo São Orientar os estudantes a: Cuidar do corpo físico – saúde. Cuidar da mente – espiritualidade.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor acolhe os estudantes com a leitura do texto: “Mente Sã em Corpo São”. A leitura é feita pelo próprio professor que lê de forma calma, fazendo com que todos reflitam sobre suas ações e suas vidas. Após a leitura do texto, o professor circula entre os estudantes e pede que falem, de forma objetiva, o que eles compreenderam do texto lido.

DESENVOLVIMENTO

35’

Produção Painéis Após ouvir as reflexões, o professor divide a turma em duas grandes equipes para elaboração do painel antecipado na aula anterior.

Equipe 1 – O que me traz PAZ Equipe 2 – Como praticar a PAZ na minha comunidade? Após a elaboração, os painéis são afixados na parede e todos devem circular pela sala para apreciar os trabalhos realizados.

5’

ENCERRAMENTO O que marcou na aula de hoje? Os estudantes respondem de forma livre e espontânea, relatando o que ficou de aprendizado. (Sugestão: final izar com a música “A Paz”)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do estudante Folhas de papel madeira ou cartolinas Fita adesiva Tesoura e cola

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ANEXO SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 6

ESPIRITUALIDADE: MENTE 46

SÃ EM UM CORPO SÃO

por Alane Virgínia em 17/03/2009

Vou pedir licença ao poeta romano Juvenal, para utilizar uma de suas frases mais famosas, dentro do contexto que eu quero construir. “Mens sana in corpore sano” foi escrita como parte integrante de um texto que tenta explicar o que as pessoas deveriam desejar na vida. Para mim, trata de uma expressão que implicitamente fala de equilíbrio. Equilíbrio entre o corpo, nossa parte físicapalpável, e e a mente, o lado imaterial, espiritual, de cada um. Estar saudável, então, passa a significar algo além dos resultados positivos nos exames médicos de rotina. Ganha um significado maior, que traduz um estado no qual tanto o corpo quanto a mente trabalham em sintonia. A palavra espiritualidade tem hoje uma conotação pejorativa. Muitos fazem uma associação equivocada e imediata à religião. Écomo se o cuidado com a espiritualidade tivessenecessariamente de passar por visitas frequentes aalgum templo religioso. Não, necessariamente, na minha compreensão de espiritualidade. Cuidar do corpo é até fácil, nos basta fazer os tais exames periódicos, adotar uma alimentação saudável e construir uma rotina que englobe exercícios físicos constantes. Mas cuidar do nosso lado imaterial não é tão simples assim e vai exigir da gente um esforço maior, uma dedicação ao “eu”. “O ser humano precisa sempre cuidar e orientar seu desejo para que ao passar pelos vários objetos de sua realização – é irrenunciável que passe – não perca a memória bem aventurada do único grande objeto que o faz descansar, o Ser, o Absoluto, a Realidade fontal, o que se convencionou chamar de Deus. O Deus que aqui emerge não é simplesmente o Deus das religiões, mas o Deus da caminhada pessoal, aquela instância de valor supremo, aquela dimensão sagrada em nós, inegociável e intransferível. Essas qualificações configuram aquilo que, existencialmente, chamamos de Deus.“ Leonardo Boff Falar de espiritualidade exige uma compreensão maior do ser humano, a de que ele é resultado da conjugação de espírito e corpo. Boff alerta para a visão atual, distorcida, de que há uma dualidade entre estes dois vértices. “Perdeu-se a unidade sagrada do ser humano vivo que é a convivência dinâmica de matéria e de espírito entrelaçados e inter-retro-conectados”, é o que ele diz em um de seus textos que da espiritualidade. O tratam que sinto diariamente é que precisamos mesmo entender a importância desta conexão. Hoje estamos mais preocupados com o corpo sarado, o cabelo arrumado, o seio empinado. Esquecemos que nosso interior também precisa de cuidado, e é muito mais delicado. Não acho que seja fácil se distanciar deste mundo insano, dos barulhos diários, do tic-tac do relógio, das buzinas dos carros, por exemplo. Écomplexo. Muito, até. Mas é necessário, e quando conseguirmos

continua >

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

199

ANEXO SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 6 ESPIRITUALIDADE: MENTE SÃ EM UM CORPO SÃO continuação perceber isso talvez encontremos uma forma de chegar a este estágio de interiorização, do encontro consigo e com Deus, o Deus maior que não está preso aos alicerces de uma igreja qualquer. Nesse processo, o silêncio é importante, a meditação é importante, a concentração em nossas próprias energias também. Imprescindível é se afastar daaceleração social, buscar um lugar calmo, tranquilo, sossegado, aquele lugar que transpira paz. “Por fim o ser humano possui profundidade. Tem a capacidade de captar o que está além das aparências, daquilo que se vê, se escuta, se pensa e se ama. Apreende o outro lado das coisas, sua profundidade. As coisas todas não são apenas coisas. Todas elas possuem uma terceira margem. São símbolos e metáforas de outra realidade que as ultrapassa e que elas recordam.“ Leonardo Boff Podemos nos esforçar um pouco mais. Podemos aceitar essa complexidade do nosso ser. Podemos, depois disso, buscar a mente sã em um corpo são. É só dedicarmos um pouquinho do nosso tempo àquele momento da consciência que nos ajuda a compreender o sentido e o valor do mundo, que nos ajuda a nos compreender como parte de um todo. Boff fala na necessidade de o homem “experimentar a sua própria profundidade”. Gente, o que eu estou falando aqui é de uma atitude nova. Mas uma atitude em relação a você mesmo. Pode parecer bobagem, exagero, insignificância… mas nós não precisamos deixar apenas parecer, se podemos praticar e tirar as nossas conclusões com relação a isso. Esse post daqui é um convite. Um convite para que todos nós nos dediquemos um pouco mais ao que os outros não podem ver com os olhos, mas podem sentir com suas almas. A gente pode se despir dos preconceitos e pensar na ideia. Pelo menos pensar na possibilidade de sair dessa loucura em algum momento da sua semana, do mês, e colocar em prática a possibilidade de dedicar estes momentos a cuidar do seu interior. Não tem uma fórmula secreta, porém há iniciativas. Uma oração, uma meditação, alguns momentos dedicados à reflexão… Que tal?

46

Fonte: Texto disponível em http://conversademenina.wordpress.com/2009/03/17/mente-sa-em-um-corpo-sao/ Acesso em 30.01.2013 às 00:30

200

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AULA

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TEMA OBJETIVOS

7 TEMPO

SAÚDE ESPIRITUAL - Corpo, Mente e Alma em Sintonia Refletir com o grupo, sobre o que a Paz e a Harmonia tem a ver com o sentimento de espiritualidade e religiosidade.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor convida o grupo a fechar os olhos e fazer um contato consigo, neste momento. Pede que reflitam em silêncio: Como tem sido minha semana? Que momentos de tranquilidade e harmonia, posso lembrar nestes últimos dias? E hoje, como acordei? Como estou me sentindo agora? O professor pede então que abram os olhos e circula pelas carteiras. Distribui os quadradinhos + +/- - , e pede que cada estudante mostre como está se sentindo. Faz uma contagem geral. Sem informar aos estudantes, o professor fará a mesma pergunta no final da aula.

10’

DESENVOLVIMENTO O professor pergunta ao grupo: vocês conhecem a palavra Desiderata? O que acham que ela significa? Os que já a ouviram antes, a ouviram em que contexto? Anota sugestões. Explica ao final, que a palavra significa “aspiração, coisa que se espera atingir” Explica que hoje, o grupo buscará montar um poema, coletivamente. Ele se chama “Desiderata”. O professor pede que todos se levantem e distribui cartelinhas diferentes com imagens geométricas ou coloridas (cada imagem deve aparecer em 4 cartelas semelhantes) de forma a constituir quartetos. Os jovens andam pela sala, descobrindo os que tem a mesma imagem e formam as equipes. O professor solicita que conversem sobre sua estrofe, buscando identificar o que ela traz como mensagem e se ela, em suas vidas, já é uma realidade ou ainda é uma “desiderata”.

35’

Convidaéodifícil grupogerar ao centro, para buscar montar, no quadro, a sequência do Poema. Ao final, apresenta a real e pergunta porque uma sequência. (os conselhos de Desiderata, são “circulares”, não necessariamente devem vir um após outro; e todos tem a mesma importância e relevância) Pede, após a leitura integral do poema, voluntários para comentá-lo. Ele poderia se aplicar a qualquer sentimento de espiritualidade ou religiosidade? Observação: durante muito tempo, esse poema foi considerado um poema antigo de autoria desconhecida. O fato se deu porque o pároco da Igreja de Saint Paul em Baltimore, mimeografou o poema para os seus fiéis e posteriormente alguém que o reproduziu novamente não incluiu o nome do autor, colocando a observação que o poema tinha sido “encontrado na Igreja de Saint Paul, datado de 1692”. O autor do Poema é Max Ehrmann e ele e datado de 1927.

ENCERRAMENTO +

5’

Avaliação: Quadradinhos +/_ _ No começo da aula, os estudantes pegaram um quadradinho para falarem como estavam se sentindo. Fez-se uma contagem geral. Agora, repetem a mesma atividade, avaliando, assim, como foi que entraram e saíram. (Observaçã o: se houver tempo, sugere-se fechar com a mídia: A VIDA RETRIBUI E TRANSFERE - http://www.youtube.co m/ watch?v=xn0NXzNU36E)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cartelas com os símbolos +; +/- e Caderno do estudante Mídia: A VIDA RETRIBUI E TRANSFERE - http://www.youtube.com/watch?v=xn0NXzNU36E

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

201

ANEXO SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 7

DESIDERATA Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de quehá sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível sem humilhar-se, mantenha-se em harmonia com todosque o cercam. Fale a sua verdade,clara e mansamente. Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história. Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito. Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você: isso o tornaria l e amargo. superficia

Viva intensamente os seus ideaise o que você já conseguiu realizar. Mantenha o interesse no seu trabalho: por mais humilde que seja, ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos. Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas. Mas não fique cego para o bemque sempre existe. Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois, no meio de tanta aridez,ele é perene como a relva. Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.

Cultive a força do espíritoe você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa. Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua srcem no cansaço e na solidão. Ao lado de uma sadia disciplina,conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade. Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino. Procure, pois,estar em paz com Deus, seja qual for o nome que você lhe der. No meio do seu trabalho e nas aspirações, na fatigante jornada pela vida, conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz. Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, O MUNDO AINDA É BONITO. Caminhe com cuidado, tudo faça para ser feliz partilhe e com os outros a sua felicidade!

202

PLANOS DE AULA

AULA

PROJETO DE VIDA

TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - O Que eu Valorizo: Ter ou Ser? Trazer aos estudantes o poder do SER em detrimento do TER.

8 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

Vivência: O Presente Oculto O professor leva uma caixa com um presente dentro. Ao entrar na sala de aula, estimula os estudantes a pensarem o que pode conter dentro da caixa. Então, solicita que um representante da turma abra o presente em nome do grupo. Dentro da caixa deve conter a seguinte mensagem: Você acaba de ganhar um abraço! Em seguida, o professor provoca a turma: Reflitam um pouco sobre o presente que vocês esperavam receber. Vocês sabiam que ganhar um abraço faz com que eu tenha que dar para receber? O professor relaciona a vivência ao tema da aula.

DESENVOLVIMENTO

30’

Leitura socializada do texto: “Ter ou Ser?”. Discussão dialogada acerca do texto trabalhado. O professor provoca os estudantes trazendo assuntos como MODA e GRUPOS, para tornar a discussão mais próxima da realidad e da turma. Afinal, qual adolescente (ou jovem, ou adulto...) não quer acompanhar a moda do nosso sistema capitalista? Moda esta, quer seja ela de aparelhos eletrônicos que avançam a cada seis meses, ou mesmo de roupas que trazem sempre novas tendências deixando nossas roupas ultrapassadas. Moda que forma os grupos que aceitam apenas aqueles que são comuns, que usam as mesmas roupas ou que possuem os celulares mais modernos, excluindo ou julgando mu itas vezes os jovens que fi cam de fora dessa maré.

ENCERRAMENTO

10’

Avaliação: O que eu levo da aula de hoje? O que foi valioso, o que ficou de aprendizado. O que eu não levo da aula de hoje? O que não foi valioso?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia (Aparelho de Som) Músicas suaves e animadas Caixa embrulhada para a vivência: Presente Oculto Caderno do estudante

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PROJETO DE VIDA

203

ANEXO SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 8

TER OU SER?

47

Esse texto foi motivado por uma resposta minha, em outro momento. Preocupou-me o fato de possivelmente ter passado ideia de que devemos abrir mão de nossos materiais e nos dedicar apenas práticas internas, poisa como meu amigo me escreveu “Projetar a suabens felicidade no acúmulo de bens é tãoaperverso e danoso quanto projetar sua felicidade na ausência de bens.” Isso me lembrou a história de um discípulo de Buda, um rico príncipe, que vivia no máximo da opulência possível, e que, ao conhecer Gautama Buda pediu para segui-lo. Buda achou que seria improdutivo para este príncipe segui-lo, mas o príncipe prometeu ser o mais dedicado dos discípulos, e assim foi aceito. Entretanto, como Buda desconfiara, ao abandonar seu reino o príncipe compensou a opulência em que viveu até aquele momento buscand o a mais absoluta miséria, ou se ja, o príncipe foi de um extremo a outro. Quando escolhemos o caminho do Ser, e abandonamos o Ter, é preciso ter o cuidado de não ir de um extremo a outro, é importante entender que valorizar o Ser não significa viver apenas com a roupa do corpo, e que morar numa boa casa, andar em carros luxuosos ou trocar de celular a cada seis meses não é necessariamente um pecado. O fundamental é não cairmos na ilusão de que só conseguiremos ser pessoas melhores quando conquistarmos mais bens do que temos hoje. É isso que me preocupa tanto na busca do Ter. Quando conquistamos, com nosso esforço e dedicação, bons empregos que geram bons salários, não há nada de errado em aproveitarmos o que esse recurso pode nos proporcionar, mas devemos ter cuidado para não criar uma identificação tão grande com o que temos a ponto de não aceitar viver com menos, caso a vida mude de rumos. Além do medo de perder o que se tem, a vida em função do Ter gera um ciclo vicioso de infelicidade, perigosíssimo, pois por exemplo, uma pessoa que não possua um carro, acredita que será imensamente mais feliz quando puder comprar seu primeiro carro e não precisar mais andar de ônibus; então ela consegue comprar seu primeiro carro, um carro popular sem acessórios, ela fica imensamente feliz, mas logo em seguida o carro que ela tem não lhe serve, ela quer agora um carro com vidros elétricos e direção hidráulica. Vive frustrada até conseguir um carro assim, e quando o consegue passa a querer um carro com bancos de couro, motor mais potente, importado, e assim o que se tem nunca está bom, pois acredita que só poderá ser melhor se tiver algo melhor. A loucura é tanta que esse querer transforma-se em precisar. Quantas vezes ouvimos pessoas dizendo coisas dode tipo, “preciso preciso daquilo, preciso, preciso”, como se não fossem capazes de viver sem o objeto desejo. Mas,disso, do que realmente precisamos para viver? Eu acredito que se conseguirmos distinguir o que queremos do que realmente precisamos já nos ajuda viver a melhor. Não é pecado Ter o que queremos, mas isso não pode de forma alguma afetar quem nós Somos. E quando nós Somos de fato felizes, não importa o que Temos, seremos felizes pelo simples fato de Sermos. 47

Fonte: Textodisponível emhttp://reflexoesconscientes.blogspot.com.br/2009/11/ter-ou-ser.html Acesso em08.01.2013 às22:00.

204

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - Partilhar e Compartilhar Levar aos estudantes a compreensão da importância de P artilhar e Compartilhar.

9 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor apresenta a turma o vídeo: A tirinha que emocionou o mundo (Disponível em http://www.youtube.com /watch?v= vtBvHsgR5go&feature =fvwrel. Acesso em 16.12.2012 às 23:34). Em seguida, faz uma breve socialização com a turma a respeito do que trata o vídeo e relaciona-o ao tema da aula, trazendo ao debate o ato de retribuir. Refletir com os estudantes: Será que é importante e necessário praticar a retribuição? Será que retribuir é algo que eu faço no meu cotidiano? Isso me faz bem? Se cada um de nós pudesse retribuir a tudo que a vida nos dá, o que você faria?

DESENVOLVIMENTO Atividade: Ditados Populares O professor distribui à turma várias tarjetas contendo ditados populares incompletos. Em seguida, pede que cada um busque completar seu ditado com outro estudante, que contém o complemento. Haverá um tempo disponível para que os estudantes encontrem os complementos. Enquanto os estudantes buscam a tarjeta complementar, o professor provoca a turma com as seguintes perguntas:

30’

Será que tudo é sempre como esperamos? Eu posso encontrar a minha metade sem compartilhar da ajuda do outro? Quando boa parte da turma chegar ao resultado dos ditados populares, agora formados a partir do senso comum de cada um deles, encerra-se a atividade e abre-se para comentários. Nesse momento, o professor deve buscar ouvir dos estudantes como foi a atividad e: Foi fácil encontrar as metades para completar os ditados? O que foi necessário para se chegar aos ditados completos? Foi preciso compartilhar as ideias e retribuir com os colegas? O objetivo é que os estudantes compreendam que, sozinhos, não somos muito e que o gesto de compartilhar e retribuir ao próximo sempre nos traz bons frutos.

ENCERRAMENTO

10’

Eu compartilho com meu colega... a minha Mão Amiga Em círculo, o professor dá sua mão direita para a pessoa que está ao seu lado, e diz, em uma palavra, um sentimento que oferece/deseja a ela. Então, cada estudante por vez dá continuidade, até que todos participem. Encerra-se com uma salva de palmas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Vídeo: A tirinha que emocionou o mundo - http://www.youtube.com/watch?v=vtBvHsgR5go&feature=fvwrel Tarjetas

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TEMA OBJETIVO

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205

SAÚDE ESPIRITUAL - Quando eu falo com Deus Provocar o grupo a pensar como está a comunicação deles com seu Eu divino e Superior.

10 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

O professor inicia a aula trazendo músicas de relaxamento e pede ao grupo que mentalize, com os olhos fechados, uma imagem que, para ele, possa representar o DIVINO em sua vida (pode ser uma imagem de Jesus, de outros mestres, santos, mas também: o mar, a luz, a família, uma flor...). Pede que fique em contato com este sentimento. Ele é uma forma de comunicação?

DESENVOLVIMENTO

30’

Coloca a música “Se eu quiser Falar com Deus”. Após a primeira audição, pede que abram o Caderno do Estudante, para acompanhar a leitura da letra. (o professor, se possível, pode projetá-la no quadro) Link: http://letras.mus.br/gilberto-gil/16134/ O professor vai lendo com o grupo as estrofes e comentando seu significado.

ENCERRAMENTO

10’

Solicita voluntários: como vocês acham que é essa experiência de contato com nosso vÍnculo divino? É sempre inusitada, “nada do que eu esperava encontrar?” E como ela impacta em nossa qualidade de vida/ nosso projeto de vida?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia (televisão/datashow e caixa de som) Música para relaxamento e “Se eu Quiser Falar com Deus” Link: http://letras.mus.br/gilberto-gil/16134/ Caderno do Estudante

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ANEXO SAÚDE ESP IRITUAL - AULA 10

SE EU QUISER 48

FALAR COM DEUS

Gilberto Gil

Se eu quiser falar com Deus Tenho que ficar a sós Tenho que apagar a luz Tenho que calar a voz

Tenho que dizer adeus Dar as costas, caminhar Decidido, pela estrada Que ao findar vai dar em nada

Tenho que encontrar a paz Tenho que folgar os nós Dos sapatos, da gravata Dos desejos, dos receios

Nada, nada, nada, nada Nada, nada, nada, nada Nada, nada, nada, nada Do que eu pensava encontrar...

Tenho que esquecer a data Tenho que perder a conta Tenho que ter mãos vazias Ter a alma e o corpo nus Se eu quiser falar com Deus Tenho que aceitar a dor Tenho que comer o pão Que o diabo amassou Tenho que virar um cão Tenho que lamber o chão Dos palácios, dos castelos Suntuosos do meu sonho Tenho que me ver tristonho Tenho que me achar medonho E apesar de um mal tamanho Alegrar meu coração Se eu quiser falar com Deus Tenho que me aventurar Tenho que subir aos céus Sem cordas pra segurar

48

http://letras.mus.br/gilberto-gil/16134/ acesso em 01.11.13

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TEMA OBJETIVO

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207

SAÚDE ESPIRITUAL - É Preciso Saber Viver Dar continuidade à reflexão sobre identificarmos o que é realmente relevante na vida.

11 TEMPO

10’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor mostra aos estudantes o trecho do filme: Antes de Partir. Disponível em: http://www.youtube.c om/watch?v =7BwmOklLJs4& feature=fvw rel. Acesso: 03.11.2013.

DESENVOLVIMENTO

30’

Após a exibição do trecho do filme, o professor solicita uma breve socialização do que traz o filme e como os estudantes o compreenderam.

ENCERRAMENTO

10’

O professor induz a discussão para a realidade da turma, ressaltando o que é importante nos dias de hoje para a juventude.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Trecho do Filme “Antes de partir” Kit multimídia (televisão/datashow e caixa de som)

208

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - Minha Lista de Prioridades Mostrar aos estudantes que a vida segue e precisamos viver de forma saudável.

12 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

10’

Vídeo da Música: SAY (John Mayer) Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=tbjzEVVozRQ. Acesso em 10.01.2013 O professor pede aos estudantes que reflitam – a partir da letra desta música – naquilo que eles querem priorizar, dizer, fazer.

DESENVOLVIMENTO

25’

Atividade: Elaboração da Lista da Bota Baseado no trecho do filme Antes de Partir, exibido na aula anterior, o professor solicita que cada estudante elabore a sua lista de coisas que vão realizar durante a vida, tudo que desejam no dia de hoje. Lembrando o lema: Eu quero, eu posso, eu consigo – e eu MEREÇO!

ENCERRAMENTO

15’

Atividade: Varal dos desejos Após a elaboração das listas pelos estudantes, o professor sugere que todos possam expor e dividir seus desejos de uma vida com os colegas. Através de um varal, os estudantes expõem suas listas e todos dividem seus desejos de “saber viver”.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Vídeo da Música: SAY (John Mayer) Kit multimídia (aparelho de som) Barbante e cola ou grampeador

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TEMA OBJETIVO

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209

SAÚDE ESPIRITUAL - Insistir, Persistir e Jamais Desistir Refletir com os estudantes a questão: Lutar e vencer ou mudar para vencer?

13 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO

5’

O professor organiza a sala e pergunta aos estudantes como eles estão se sentindo hoje. Provoca: alguém sabe me dizer o que significa “insistir?”. Depois: “e persistir?” Há diferença entre esses conceitos? Qual? Em seguida, convida a turma para a atividade do desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO

35’

Atividade: Tentação O professor afixa na sala duas tarjetas: uma com a palavra INSISTÊNCIA e outra com a palavra PERSISTÊNCIA, formando dois espaços distintos. Em seguida, solicita aos estudantes que pensem nas suas vidas, nas suas escolhas e dirijam-se a um dos espaços na sala INSISTÊNCIA ou PERSISTÊNCIA. Após este momento, o professor indaga: “Alguém gostaria de mudar sua atual escolha? Alguém mudaria sua rota até aqui?” Em seguida, reflete com os estudantes se eles nunca mudaram de opinião, de pensamentos ou até de “pré-conceitos” adquiridos. A partir das respostas dos estudantes, questiona se tais atitudes teriam sido DESISTÊNCIA ou MUDANÇA DE ROTA. Em seguida, com os grupos ainda formados, solicita a montagem de um esquete, onde os estudantes devem encenar uma situação de INSISTÊNCIA/PERSISTÊNCIA ou DESISTÊNCIA/MUDANÇA DE ROTA.

ENCERRAMENTO

10’

O professor apresenta a mídia: “GO (Vença o medo)”. https://www.youtube. com/watch?v =KiyAFX_JUAY. Acesso: 05.11.2013.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit Multimídia Mídia: Vídeo GO

210

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - Limpando as Energias ao meu Redor Limpando as Energias ao meu Redor

14 TEMPO

15’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor entrega aos estudantes tarjetas coloridas e solicita que eles escrevam a resposta para a seguinte pergunta: Qual o sentimento que me traz aqui hoje? Em seguida, o professor pede que os estudantes preguem a tarjeta no peito e circulem pela sala de aula. À medida que forem reconhecendo o mesmo sentimento no colega, eles devem ficar próximos formando pequenos grupos. Após o fechamento do grupo, os estudantes devem discutir entre si sobre o porquê deste sentimento.

DESENVOLVIMENTO

30’

Leitura socializada do texto: Vamos Limpar a Bagunça?! Em seguida, o professor debate com a turma sobre o texto, questionando: “como podemos arrumar a nossa bagunça pessoal para conseguir chegar onde desejamos?”.

ENCERRAMENTO

5’

Avaliação: Curtigrama O professor questiona com os estudantes: O que eu curti na aula de hoje? O que eu não curti na aula de hoj

MATERIAIS NECESSÁRIOS Caderno do estudante Tarjetas Pincéis coloridos

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211

ANEXO SAÚDE ESP IRITUAL - AULA 14

VAMOS LIMPAR A BAGUNÇA? 49 Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar algu ns tesouros que andavam meio enferrujados... Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas. Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... E belas! Um passarinho cantando na minha janela... Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol! Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... Como foi bom relembrar tudo aquilo! Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdêlas de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... E de recomeçar...

49

Fonte: Texto disponível em http://estacaoplimplim.webnode.com.br/news/texto%20de%20reflex%C3%A3o%20-%20atitudes%20e%20pensamentos%20 positivos%20%20vamos%20limpar%20a%20bagun%C3%A7a-/. Acesso em 27.12.2012

212

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TEMA OBJETIVO

SAÚDE ESPIRITUAL - Esperar Cair do Céu ou Fazer Acontecer? Dar continuidade à reflexão sobre valores espirituais em nossas ações cotidianas

15 TEMPO

20’

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor recebe a turma e apresenta o tema da aula – “Espiritualidade no meu dia a dia”: vamos continuar a refletir um pouco sobre essa questão com o vídeo O Sagrado – Todas as Crenças. (Disponível em http://www.youtube.com /watch?v= l5PcWRcmIy4. Acesso em 12.12.2012). Após apresentação do vídeo, o professor lança o seguinte questionamento: “Todos queremos viver em um mundo melhor, de paz e de igualdades, mas o que eu estou fazendo para que isto aconteça?”.

DESENVOLVIMENTO

20’

O professor convida a turma para a leitura coletiva do texto “As mãos de Deus”. Após a leitura, o professor divide a turma em quatro equipes e solicita que, em grupo, os estudantes, usando a criatividade, interpretem o que diz o texto e suas reflexões a fim de haver uma grande socialização a partir das ideias do grupo como um todo.

ENCERRAMENTO

10’

O professor convida a turma para assistir ao vídeo: “Deus e as oportunidades” - Trecho do filme O todo poderoso 2. (Disponível emhttp:/ /www.youtube .com/watch? v=fbZrC5y4p iY Acesso em 12.12.2012)

MATERIAIS NECESSÁRIOS Kit multimídia Vídeos: O Sagrado – Todas as Crenças. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=l5PcWRcmIy4; e Deus e as oportunidades http://www.youtube.com/watch?v=fbZrC5y4piY Caderno do estudante

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213

ANEXO SAÚDE ESP IRITUAL - AULA 15

AS MÃOS DE DEUS 50 Um observador do mundo disse: Quando observo o campo sem arar, quando as terras para lavoura estão esquecidas, quando vejo a terra ressequida e abandonada me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando observo a injustiça, a corrupção, a exploração dos fracos; quando vejo o prepotente avarento enriquecer-se da exploração do ignorante e pobre, do trabalhador e do homem do campo, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando contemplo uma anciã no asilo esquecida e abandonada pela família, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando observo um jovem, antes forte e decidido, agora embrutecido pela droga e álcool; quando vejo o que antes era uma inteligência brilhante, reduzida agora somente à farra; sem rumo nem destino, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando a mocinha ainda inocente que deveria sonhar e ter fantasias, para sobreviver pinta o rosto, encurta o vestido e sai a vender seu corpo, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando aquele pequeno menino, as três da madrugada me oferece um jornal, e contemplo sua miserável caixinha de doces sem vender; quando o vejo dormir na porta dos bares, tiritando de frio com alguns jornais que cobrem o seu corpo; quando seu olhar me reclama uma carícia, quando o vejo vagar sem esperanças pela rua, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? Quando vejo os povos e raças entregues às lutas e à violência, pior que os animais selvagens, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus? E me dirijo a Deus e Lhe pergunto: Onde estão Suas mãos Senhor? Onde estão Suas mãos para lutar pela justiça, para dar carícia, um consolo ao abandonado; para resgatar a juventude das drogas; dar amor e ternura aos esquecidos, unir esses povos divergentes e acabar com essas guerras e horrores? Depois de um longo silêncio, escutei Sua voz que exclamou: “Tu não te dás conta de que Tu és Minhas mãos? Use-as para o que foram feitas.” E então compreendi que as mãos de Deus somos nós, “Tu e Eu”, os que temos a vontade, o conhecimento e a coragem de lutar por um mundo mais humano e justo; aqueles cujos ideais não permitem que permaneçam omissos e negligentes, aqueles que desafiando a dor, a crítica, a apatia, a incompreensão e a ignorância, se esforçam e se empenham para ser as mãos de Deus. O mundo necessita dessas mãos, mãos cheias de ideais e estrelas, cuja obra magna seja contribuir dia e dia, durante toda sua vida, para forjar uma civilização que busque valores superiores; mãos que compartilhem generosamente as bênçãos que Deus nos oferece. E assim, ao chegar ao fim de suas vidas terrenas, essas mãos possam estar vazias, porque entregaram, com amor, tudo para o qual foram criadas. E Deus, certamente dirá: “Essas são as Minhas mãos!” 50

Fonte: http://presencaforte.blogspot.com.br/2012/12/as-maos-de-deus.html. Acesso 12.12.2012

214

PLANOS DE AULA

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

1 TEMPO

PROJETO DE VIDA

215

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Quem sou eu, hoje? Como me vejo, hoje? Fazer com que os estudantes pensem, reflitam e saiba m um pouco mais sobre si. Reforçar no grupo a habilidade de olhar para si e perceber as mudanças que estão ocorrendo. Despertar os estudantes para as qualidades existentes em si e no grupo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor inicia a aula dizendo que, na vida diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as qualidades, porém os defeitos do próximo. Diz que nesse momento cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega. Vivência: Eu vejo você! (Fonte: Adaptado - Exercícios Práticos – Dinâmicas de grupo)

10’

1 passo: O professor deve colocar os estudantes no circulo; 2 passo: O professor deve entregar para cada estudante uma tarjeta. 3 passo: A tarjeta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação; 4 passo: Cada um deve escrever na tarjeta, uma qualidade que, no seu entender, caracteriza seu colega da direita; 5 passo: Todos devem dobrar suas tarjetas para serem embaralhadas e redistribuídas; 6 passo: Feita a redistribuição, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na tarjeta, procurando entre os estudantes a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os estudantes participantes. 7 passo: Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer por que tal qualidade a caracteriza. 8 passo: Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final, cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita. Em seguida, o professor coloca uma música instrumental e solicitar que os estudante s fiquem em círculo e em silêncio, para um momento de reflexão. Apósnasesse momento, solicita os estudantes fechem olhosacontecer. e pensem em todos os momentos que tiveram nesse ano, transformações que jáque ocorreram e nas que aindaos irão O professor deve perguntar aos estudantes: Quem é você, hoje?Como você se vê, hoje?

DESENVOLVIMENTO

30’

O professor entrega para cada estudante o Instrumental Quem sou eu, hoje? Convida-os então a refletir: quem são e como estão hoje. A seguir, ainda ao som da música instrumenta l, peça que cada um construa o seu autorretrato atual, utilizand o lápis, canetinhas, revistas velhas, tesoura, papel e cola. Os estudantes devem tentar expressar algum aspecto inédito em sim, um detalhe, uma característica que tenham descoberto hoje, com base na reflexão proposta. Descobertas feitas ao longo do ano devem também ser registradas no autorretrato. OBS.: O professor pode recolher as produções ou sugerir que tragam na aula seguinte de Projeto de vida. Será feito um varal com os autorretratos. Fonte: Livro Quem Sou Eu?

ENCERRAMENTO

10’

O professor solicita que alguns estudantes falem um aspecto inédito, um detalhe que percebeu hoje, com relação a eles mesmos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cópias do Instrumental Quem sou eu, hoje? Como me vejo, hoje? Som / música instrumental Lápis, canetinhas, revistas velhas, cola, tesoura e papel.

216

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 01

QUEM SOU EU, HOJE? COMO ME VEJO HOJE?

Tente expressar algum aspecto inédito em si, um detalhe, uma característica, que tenha descoberto neste ano

CONSTRUA O SEU AUTORETRATO 1-Na cabeça –3 valores ou sentimentos que fortaleceu neste ano 2-Na boca –um tema ou frase dita neste ano, que lhe marcou 3-No coração –um sentimento que gostaria de compartilhar com o grupo 4-Mão esquerda –um hábito que incorporou neste ano 5-Mão direita –uma competência que ainda necessita ser fortalecida 6-Pé direito –o sonho que escolhi no início do ano 7-Pé esquerdo –o que já conquistei, com relação a este sonho (quanto já andei)

Nome do aluno:

PLANOS DE AULA

AULA

TEMA OBJETIVOS

2 TEMPO 20’

PROJETO DE VIDA

217

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Apresentando: Quem sou eu, hoje! Fazer com que os estudantes pensem, reflitam e saiba m um pouco mais sobre si. Estimular o compartilhamento das qualidades, aspectos existentes em si e no grupo.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO O professor relembra ao grupo a aula anterior. Em uma palavra: qual o sentimento, ao refazer o autorretrato?

DESENVOLVIMENTO

20’

10’

Pedir aos estudantes para apresentar seus novos autorretratos, ressaltando a percepção de mudanças; e montar o varal com as imagens.

ENCERRAMENTO Alguns estudantes podem falar como se sentiram em relação às vivências destes 2 dias.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Barbante p/varal; fita adesiva

218

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AULA

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TEMA OBJETIVOS

3 TEMPO 15’

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Conhece-te a ti mesmo! Fazer com que os estudantes pensem, reflitam e saiba m um pouco mais sobre si. Reforçar com os estudantes a habilidade de olhar para si.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO 1 O professor começa perguntando ao grupo: onde vocês acham que nosso crescimento se inicia? Anota ideias centrais e convida-os a estar atentos à leitura do texto: Tudo começa dentro de você! E pergunta aos estudantes: o que vocês acharam do texto?

10’

INTRODUÇÃO 2 Vivência: uma viagem O professor coloca os estudantes em círculo, sentados no chão, e coloca uma música suave. Sugira que todos fechem os olhos e imaginem que um maravilhoso navio acabou de chegar e convida gentilmente o grupo para uma viagem com tudo pago pelos continentes do interior do homem , para mostrar a todos as belezas que há nesse lugar. Mas há uma questão: não vão precisar levar nenhuma bagagem, apenas um único objeto/símbolo/coisa. Nada além disso. Não pode levar nenhuma pessoa. Enquanto o navio espera, deverão individualmente pensar qual, o objeto que levarão consigo. IMPORTANTE: O estudante deve escolher um objeto que o auxilie na viagem ao seu interior. Eles precisam identificar objetos que facilitam o conhecimento de si. Como se fosse uma bússola. Solicite que os estudantes escrevam em um papel qual é esse objeto e porquê ele é o objeto escolhido Fonte: Adaptado – Livro Quem sou eu

DESENVOLVIMENTO

20’

O professor deve solicitar que alguns estudantes socializem suas produções. Nesse momento é importante o professor estar atento às respostas. Se há conexão com a proposta inicial: um objeto que o auxilie na viagem ao seu interior.

ENCERRAMENTO

10’

O professor pergunta a alguns estudantes: qual a importância de conhecer a si próprio?

MATERIAIS NECESSÁRIOS Texto Tudo começa dentro de você Música suave e som

PLANOS DE AULA

PROJETO DE VIDA

219

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 03

UMA VELHA LENDA HINDÚ 51 Tudo começa dentro de você! Conta uma velha lenda que houve um tempo em que todos os homens eram deuses. Mas eles abusaram dessa condição, de modo que o mestre de todos, resolveu retirar-lhes essa divindade e escondê-la em um lugar que seria impossível recuperá-la. O grande problema foi achar esse lugar. O mestre reuniu então os seus súditos e, a primeira sugestão que eles apresentaram foi esconder a divindade debaixo da terra. Mas o mestre a recusou: “Não, isso não é suficiente, porque o homem cavará a terra e encontrará”. A segunda proposta foi esconder a divindade no mais profundo dos oceanos, mas o mestre também recusou: “Não, porque mais cedo ou mais tarde o homem explorará as profundezas dos oceanos e acabará trazendo a divindade para a superfície”. Os súditos desistiram então de fazer qualquer proposta, pois na terra ou no mar, parecia mesmo não existir nenhum lugar que o homem não pudesse um dia alcançar. Foi quando o mestre anunciou o que finalmente faria com a divindade: “Nós a esconderemos no mais profundo dele mesmo, porque esse é o único lugar onde ele jamais pensará em procurar”. Depois desse dia, o homem deu a volta na terra, cavou, mergulhou, explorou de todas as formas a natureza, à procura de algo que se encontra nele mesmo. Essa lenda nos diz que a maior dificuldade do ser humano está em olhar para ele mesmo. Fora disso, não há nada de impossível no mundo. Então, ser ambicioso é também procurar explorar melhor o que existe de bom dentro de você.

51

Fonte: Fonte: adaptado de texto do blog http://institutofuturista.blogspot.com.br/2007/09/uma-velha-lenda-hind.html - Acesso em 4/9/13

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TEMA OBJETIVOS

4 TEMPO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meus Valores Possibilitar que os estudantes entrem em contato com diferentes valores e atitudes de vida. Promover reflexões em relação aos valores que os estudantes já possuem e os que precisam ser melhorados. Refletir com os estudantes que existe uma trajetória a percorrer.

ATIVIDADE

10’

INTRODUÇÃO 1 O professor escreve a frase a seguir no quadro e pergunta aos estudantes o que eles acham? “Sou um sujeito em processo, em movimento. O tempo todo estou me construindo”. Nye Ribeiro

15’

DESENVOLVIMENTO 1 O professor escreve no quadro a palavra VALOR e pergunta aos estudantes o que eles entendem dessa palavra. O que seria um valor? O que seriam os meus valores? Definição: Valores são o conjunto de característic as de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. 1º passo: O professor entrega o Instrumental Meus valores, meus tesouros! 2º passo: O professor lê com os estudantes a relação de valores 3º passo: Solicita que eles preencham os degraus, a partir das duas perguntas feitas: acima do seu nome você irá colocar os valores que estão mais desenvolvidos em relação à você. abaixo do seu nome você irá colocar os valores que precisam ser melhorados.

15’

DESENVOLVIMENTO 2 O professor promove uma roda de conversa sobre o instrumental: Quais os valores que eu já tinha quando começou o ano? Quais os valores adquiridos nesse ano? Após a roda de conversa o professor traz a reflexão de que estamos sempre em movimento e se construindo; e que a nossa identidade é construída por toda a vida. Todo dia podemos modificar aspectos em nós mesmos!

ENCERRAMENTO

10’

O professor solicita que alguns estudantes falem um valor que pretendem melhorar ainda esse ano e o que devem fazer para conseguir isso.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cópias do Instrumental Meus valores, meus tesouros! Música suave e som

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 04

MEUS VALORES, MEUS TESOUROS.... Valores universais Paciência Honestidade Sinceridade Tolerância Solidariedade Atenção

Companheirismo Simplicidade Amizade Sensibilidade Alegria Compreensão

Empatia Seriedade Sabedoria Perdão Compromisso Colaboração

VAMOS PREENCHER AGORA OS DEGRAUS DA SINCERIDADE: 1º passo:acima do seu nome você irá colocar os valores que você considera já estão bem desenvolvidos em você 2º passo:abaixo do seu nome você irá colocar os valores que precisam ser melhorados.

MEU NOME:

221

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TEMA OBJETIVO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Minha avaliação: O que levo comigo desse ano? Refletir com os jovens sobre os aprendizados desse ano.

5 TEMPO

ATIVIDADE

5’

INTRODUÇÃO 1 O professor inicia a aula dizendo aos estudantes: o ano está quase acabando e iremos hoje realizar uma avaliação de como foi o esse ano.

30’

DESENVOLVIMENTO 1 1º passo: O professor separa os estudantes em cinco equipes. 2º passo: Coloca as frases (em anexo) espalhadas pelo chão. 3º passo: solicita que cada equipe, uma após a outra, escolha a frase que melhor traduz os aprendizados desse ano: o que levam consigo deste ano? 4º passo: a seguir, pede que façam uma reflexão sobre o que leram no papel que escolheram e que representem, por meio de um cartaz, o que descobriram, o que aprenderam, o que levam consigo desse ano. (podem ser utilizados: cartolina, revistas velhas, tesoura, cola, canetinhas). Podem fazer uma música ou poema, se preferirem.

10’

DESENVOLVIMENTO 2 Cada equipe terá 2min para apresentar seu cartaz, ler sua música ou o poema. Fonte: Adaptado – Livro Quem sou eu

5’

ENCERRAMENTO O professor solicita que alguns estudantes falem um sentimento que expressa a aula de

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cópias das frases Cartolinas/revistas velhas/cola/tesouras/canetinhas

hoje.

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223

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 05

FRASES REFLETIR é deixar-me ver. Educar é a tarefa de ajudar o outro a SER. Ser ele mesmo, ser com o outro, ser no mundo. Quanto mais me conheço, mas me torno responsável por minhas escolhas e decisões. IDENTIDADE – Minha forma Única de ser e estar no mundo. EU SOU! Assumir a construção da minha identidade, conscientemente, é me tornar sujeito, é me apossar da minha história. Quando descubro quem verdadeiramente sou, mergulho na ESSÊNCIA, posso manifestar a minha verdadeira natureza, o meu verdadeiro EU, espontâneo e criativo. Quando me torno um observador de mim mesmo, meus pensamentos, atitudes e ações resultam dessa percepção e desse conhecimento. Viver conscientemente é estar aberto para se perceber com honestidade em cada aqui-agora. Ciente de tudo o que diz respeito aos nossos propósitos, ações, valores e objetivos. A identidade de uma pessoa não se constrói no isolamento, no fechamento de cada qual em si. É a troca que provoca a transformação. Revelamos nossa identidade quando somos capazes de colocar um pouco de nós em tudo o que fazemos ou criamos.

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TEMA OBJETIVOS

6 TEMPO

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Imagine... Desenvolver com os estudantes a capacidade de interrelacionar aspectos distintos. Despertar no grupo um espaço para a reflexão e o trabalho em equipe. Possibilitar um momento de socialização de reflexões, sonhos, utopias e esperanças.

ATIVIDADE

10’

INTRODUÇÃO 1 O professor solicita aos estudantes que IMAGINEM como seria para eles um mundo perfeito: mudariam alguma coisa no mundo de hoje para alcançar este imaginado/ idealizado? O quê? (cada um traz uma contribuição). O professor passa a mídia Playing for Change / Imagine O que eles ressaltariam nessa mídia? (professor pode explicar este Movimento (Playing for Change, que leva música e instrumentos para populações pobres e sem acesso à Arte) Fonte: http://www.youtube.com /watch?v= B8ES7sem_90. Acesso: 20.10.2013)

20’

DESENVOLVIMENTO 1 1º passo: O professor divide os estudantes em cinco equipes. 2º passo: Faz uma leitura coletiva do texto: AGIR versus REAGIR 3º passo: Lança uma proposta as equipes: que tal mudarmos primeiro, algumas atitudes nossas? 4º passo: Entrega o Instrumental Imagine se eu mudasse isso... 5º passo: A equipe reflete e responde em conjunto ao instrumental. Professor acompanha as discussões das equipes

15’

DESENVOLVIMENTO 2 O professor deve promover uma roda de conversa sobre: Atitudes que podem ser mudadas hoje. Lições que são extraídas para a sua vida presente e futura do texto lido.

ENCERRAMENTO

5’

O professor promove a reflexão a partir da frase: “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”. (Eduardo Galeano) E conclui ressaltando que podemos modificar o nosso mundo a partir de atitudes simples e profundas como foi exposto no texto.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Mídia Playing for Change / Imagine Cópias as equipes do Instrumental Cópias para do Texto AGIR versus REAGIR Imagine se eu mudasse isso...

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225

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 06

AGIR VERSUS REAGIR 52 O colunista, Sydney Harris, acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou: — Ele sempre te trata com tanta grosseria? — Sim, infelizmente é sempre assim. — E você é sempre tão atencioso e amável com ele? — Sim, sou. — Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você? — Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos ‘próprios donos’. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, e sim que nós transformamos os ambientes. NÃO ESQUEÇA: Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.

52

Fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2004101.php - Acesso dia 4/9/13

226

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 06

IMAGINE SE EU MUDASSE ISSO EM MIM ....

Podemos mudar algumas atitudes nossas? Cite algumas atitudes que podem ser mudadas hoje. E por que?

Que lições são extraídas para a sua vida presente e futura do texto lido?

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TEMA OBJETIVOS

7 TEMPO

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227

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Se o ano começasse agora o que eu faria diferente? Promover com os estudantes um clima de confiança e de profundas mudanças comportamentais, impactando nos projetos de vida de cada um.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO 1

10’

O Professor projeta ou escreve no quadro a seguinte mensagem: As seis palavras mais importantes: ADMITO QUE O ERRO FOI MEU As cinco palavras mais importantes: VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO As quatro palavras mais importantes: QUAL A SUA OPINIÃO As três palavras mais importantes: FAÇA O FAVOR As duas palavras mais importantes: MUITO OBRIGADA A palavra mais importante: NÓS Pedir para que, em silêncio, pensem sobre essas frases, e se concordam que elas tem essa importância na vida de cada um. Elas são utilizadas?

DESENVOLVIMENTO 1 O professor realiza uma roda de conversa sobre os pontos abaixo e provoca-os a lembrar de situações que aconteceram na escola: (pode ser feito inicialmente em duplas, também) ADMITO QUE O ERRO FOI MEU (solicite que alguns falem se alguma vez disseram essa frase e para quem foi dito)

VOCÊ FEZ UMOPINIÃO... BOM TRABALHO.. . QUAL A SUA FAÇA O FAVOR... MUITO OBRIGADO/A... NÓS NO LUGAR DE EU...

30’

DESENVOLVIMENTO 2 – Tempo 10 minutos Convidá-los a ficar em círculo, em pé. Perguntar: Quem, se tivesse a chance de voltar no tempo, usaria alguma das frases acima citadas com alguém aqui da sala? Para quem você diria uma das frases ditas? Se tem, o tempo é agora! Saia do seu lugar e se dirija à pessoa

ENCERRAMENTO

10’

O professor projeta o texto e faz a leitura dramatizada do que significa o valor de um ABRAÇO. Após a leitura, o professor sugere que, ao som de uma música agradável, todos saiam do seu lugar e abracem quantos puder.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Som e música Texto

228

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 07

ABRAÇO É ... 53 Abraço é saudável. Ajuda o sistema imunológico, cura a depressão, reduz o estresse e induz ao sono. Revigora, rejuvenesce e não tem efeitos colaterais. Abraço é um remédio miraculoso. Abraço é absolutamente natural. É orgânico, não poluente, naturalmente doce, não contém ingredientes artificiais, é ambientalmente correto e 100% integral. Abraço é o presente ideal. Excelente para qualquer ocasião, bom para dar e receber. Demonstra carinho, vem em embalagem própria e, certamente, é totalmente restituível. Abraço é praticamente perfeito, Dispensa pilhas e prestações mensais, é à prova de fogo, de roubo, e isento de impostos. Abraço é um recurso, pouco explorado, de poderes mágicos. Quando abrimos o coração e os braços, estimulamos outros a fazerem o mesmo. Que tal você compartilhar agora com o grupo ao seu redor, a magia de um abraço? Está esperando que alguma delas dê o primeiro abraço? Não espere mais! Comece agora mesmo!

53

Fonte: http://www.portaldoservidor.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2616&Itemid=418 Acesso dia 12/9/13

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TEMA OBJETIVO

8 TEMPO

10’

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229

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Desconstruindo e Construindo Provocar nos estudantes o reconhecimento da impo rtância e impacto das mudanças de pensamento na construção dos nossos projetos de vida.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO 1 O professor diz que nesse dia eles irão realizar uma linda viagem no tempo. Pergunta se eles estão dispostos a reviver os melhores momentos desse ano. Passar a mídia: Dias de Luta, Dias de Glória Charlie Brown Jr. Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HCKI7rGrfDk

DESENVOLVIMENTO 1

35’

Vivência: Desconstruindo e construindo 1º passo: O professor divide os alunos em cinco equipes e entrega o instrumental Desconstruindo e Construindo para cada equipe refletir em coisas que já acreditaram e que acreditam sobre si, o outro, a escola, a família ...etc. 2º passo: Cada equipe terá 2 minutos para apresentar o seu instrumental

ENCERRAMENTO

5’

Todos de mãos dadas, dão um abraço coletivo

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cópias do Instrumental Construindo e desconstruindo Mídia Dias de Luta, Dias de Glória Charlie Brown Jr. Fonte : http://www.youtube.com/watch?v=HCKI7rGrfDk

230

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 08 DESCONSTRUINDO E CONSTRUINDO PENSAMENTOS COMPORTAMENTAIS JÁ ACREDITEI QUE....

HOJE ACREDITO QUE....

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TEMA OBJETIVOS

9 TEMPO

5’

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231

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Tudo é uma questão de prioridade Refletir com os estudantes todos os aspectos que fazem parte da vida. Provocar no grupo o reconhecimento da capacidade de cada um de refletir a grandeza de saber escutar o outro, e a ousadia de trabalhar em equipe. Questioná-los acerca das prioridades e como se dedi cam a elas.

ATIVIDADE INTRODUÇÃO 1 O Professor inicia a aula perguntando aos estudantes: O que eles entendem por prioridades? DESENVOLVIMENTO 1 Reflexão Individual Vivência : Minhas prioridades 1º passo: O professor entrega aos estudantes o Instrumental: 22 ocupações possíveis 2º passo: Convida-os a, nesse momento, realizar uma reflexão individual sobre essas 22 possibilidades de ocupações 3º passo: Na frente de cada ocupação, colocar os números de 1 a 22, de acordo com o gosto, as vontades e os desejos no momento atual. Por exemplo: “de tudo isso, gostaria muito (desejaria, teria vontade...) de”: Em 1º lugar...Em 2º lugar...Em 3º lugar... 4º passo: Do lado direito, colocar, novamente, os números de 1 a 22, d e acordo com a necessidade, a importância, as prioridades, o dever ser , isto é, como tudo isso deveria ser vivido na vida de cada participante:

35’

DESENVOLVIMENTO 2 Reflexão Grupal Realizar uma roda de conversa com os estudantes sobre: O que mais chamou atenção na reflexão individual? O que foi fácil e o que foi difícil? Quais as descobertas que fizeram? Qual a relação dessa reflexão com a vida cotidiana? E com seu Projeto de Vida? Outras questões. Fonte: Adaptado – Livro Dinâmicas de grupo

ENCERRAMENTO

10’

Reflexão feita pelo professor: O professor promove uma reflexão com os estudantes em relação ao ano que está acabando, solicitando que pensem: quais são as prioridades para o próximo ano? Vale a pena modificar algumas prioridades? O professor solicita que alguns estudantes falem algumas prioridades para o próximo ano.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Cópias - Instrumenta l - 22 ocupações possíveis Observação: solicitar que tragam uma pequena foto (ou cópia dela) para a próxima aula.

232

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 09 GOSTOS... VONTADES... PRIORIDADES...NECESSIDADES... Telefonar para o seu melhor amigo ou para sua melhor amiga Fazer academia Namorar Visitar uma pessoa doente Fazer compras no supermercado Passear Descansar e dormir um pouco Conversar com os meus pais Fazer um trabalho atrasado Lavar a louça suja Ficar no facebook Não fazer nada Pensar na vida Estudar para as provas Fazer uma oração a Deus Arrumar o meu quarto Fazer um trabalho comunitário Fazer uma surpresa para alguém Encontrar-se com amigos Assistir a um jogo na televisão Ler um bom livro Assistir um filme

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TEMA OBJETIVO

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233

ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meu Passado, presente e futuro Refletir com os estudantes as várias fases de nossas vidas e da importância do aqui-agora.

10 TEMPO

ATIVIDADE INTRODUÇÃO 1 O professor inicia a aula sobre as reflexões advindas da última aula: como elas impactam no meu comportamento, nos meus planos? Pergunta aos estudantes se estes questionamentos estão presentes em todas as fases da vida. Segue: qual a melhor época: passado, presente ou futuro? Tempo para pensarem.

20’

Vivência dos tempos 1º passo: O professor solicita três voluntários que tenham habilidade em argumentação. Um representa o passado, o outro o presente e outro o futuro. 2º passo: O professor explica que o passado defenderá que o melhor momento da vida é o passado. O presente defenderá que o melhor momento da vida é o momento presente. O futuro defenderá que o melhor momento da vida é o momento futuro; 3º passo: no primeiro momento o passado começa a sua argumentaç ão, depois o presente e futuro. E então, eles debatem sobre suas convicções. O professor abre a discussão no círculo da turma: a que conclusão podemos chegar? Continua a provocação com a frase: “O melhor momento da vida é o momento presente” ( Saint-Exupéry). O grupo concorda?

DESENVOLVIMENTO 1 O professor entrega para cada estudante o Instrumental QUANDO EU... e solicita que eles respondam. Pede que comentem suas respostas em grupos de quatro. Ao final o grupo todo forma um Mural. Representantes dos quartetos trazem uma breve reflexão acerca do exercício.

20’

Fonte: Livro Lidando com as emoções, brincando com o pensamento, através da criatividade.

ENCERRAMENTO

10’ O professor projeta e faz a leitura do texto Infinitivos da vida

MATERIAIS NECESSÁRIOS Texto Infinitivos da vidapara imprimir fotos (se possível) impressora Revistas, tesouras, cola

234

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ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 10

QUANDO EU.... Complete livremente o que se pede abaixo Quando eu era criança

COLE AQUI UMA FOTO SUA DE QUANDO ERA CRIANÇA

Meus melhores amigos

Meus pais

A minha família

A minha casa

A minha primeira escola

O que eu mais queria era

Meus lugares preferidos eram

A minha melhor lembrança de infância é

continua >

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235

ANEXO ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 10 QUANDO EU... continuação Quando eu completei

anos eu:

Liste aqui tudo o que você pôde fazer quando completar

anos:

Mudei

Senti

Quando eu completar 60 anos, eu....

Fonte: Livro Lidando com as emoções, brincando com o pensamento, através da criatividade.

COLE AQUI UMA GRAVURA QUE MELHOR REPRESENTE O QUE SERÁ MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ AOS 60 ANOS.

236

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ENTRE O SONHO E A AÇÃO AULA 10

INFINITIVOS DA VIDA 54 SérvioQuezadoJúnior- 05/07/13 Nascer, chorar, respirar. Mamar, dormir e observar. Arrotar, engatinhar, brincar e falar. Brincar, brincar, brincar. Crescer. Estudar. Chorar. Beijar. Ficar? Namorar? Namorar! Descobrir, beijar e beijar. Brigar, separar, beber e chorar. Recuperar-se, recomeçar. Ficar. Apaixonar-se. Namorar, terminar, voltar. Terminar! Desiludir-se e chorar. Parar, repensar e reerguer. Focar: estudar, estudar. Passar e comemorar. Estuda r e farrear. Estudar e madrugar. Estudar, estudar e correr. Estudar, estudar e... estudar. Graduar-se. Sobreviver. Trabalhar. Trabalhar, trabalhar... cansar-se. Desiludir. Parar. Observar, procurar e encontrar. Conversar. Apaixonar-se, namorar, amar. Amar e casar. Casar? CASAR! Aceitar. Alugar. Comprar. Procriar, engravidar e parir. Amar, amamentar, cuidar, educar e corrigir. Discutir, brigar, parar, conversar, reconciliar e amar. Orgulhar-se. Amadurecer e envelhecer. Aposentar-se. Aproveitar. Viajar. Adoecer, curar-se. Sobreviver? Viver! Comemorar. Meditar, rezar e viajar. Adoecer, enfraquecer, curar-se. Agradecer. Amar e se preparar. Despedir-se, recordar e chorar. Adoecer. Piorar. Partir. Chorar, lamentar, recordar e sorrir...

K C O T S R E T T U H /S N A M L L I H N A I R D A T R E B O R

54

Fonte: Adaptado - Facebook - autoria de Sérvio Quezado Júnior – acesso em 12/9/13.

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RITO FINAL

TEMA OBJETIVO

TEMPO

ATIVIDADE

20’

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237

RITO DE ENCERRAMENTO DO PRIMEIRO ANO Coordenar um Rito de Encerramento das atividades do ano, retomando as expectativas colocadas na Camiseta, na primeira semana de aula.

INTRODUÇÃO 1 O professor cria, antecipadamente, um clima de celebração, ambientando a sala, organizando o espaço. Convida os estudantes a sentarem-se em círculo (preferencialmente, no chão). Pede que, neste momento, fechem os olhos e entrem em contato consigo, silenciando seus pensamentos. (se possível, colocar música suave) Começa então a falar: em nossa última aula, falamos sobre passado, presente, futuro... falamos de “infinitivos”; de verbos que representam fases de nossa vida.... Este ano – o primeiro no Ensino Médio, em uma Escola Profissional - como ele irá marcar sua vida? (começa a colocar pequenas tarjetas em frente a cada estudante) Se você fosse escolher UM VERBO, para representar o nosso ano, em Projeto de Vida, qual seria? Pede que abram os olhos e respondam essa pergunta.

DESENVOLVIMENTO 1

20’

E agora, o grande momento! O professor coloca uma música animada e fala que vai distribuir as camisetas confeccionadas na Semana de Acolhida. Pede que leiam suas expectativas.... elas se concretizaram? Faltou algo? Superou-se em algum aspecto? Em qual?

ENCERRAMENTO

10’

Ainda em círculo, pede que cada um apresente seu verbo e compare com sua camiseta. Ao final, sugere um abraço coletivo e uma palavra de compromisso com o próximo ano.

MATERIAIS NECESSÁRIOS Pequenas tarjetas Camisetas confeccionadas pelos estudantes na Semana de Acolhida Música suave e música alegre

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