Educação Estética para o Povo

April 14, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Nome: Michele Vasconcelos da Silva Curso: Educação Física  – 1° Período Educação Estética para o Povo Fichamento

Biografia

Cynthia Greive Veiga, possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Realizou pós doutoramento no departamento de História da Universidade de São Paulo (2003). É professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais com atividades docentes e de orientação na graduação e na pós graduação. Realiza pesquisas em História da Educação investigando principalmente os seguintes temas: escolarização, disciplinas escolares, educação da infância, professores, relações Inter étnicas, de gênero e classe social na história da escola. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq- nível 2. Tema

O texto aborda a temática da Estética que foi inserida na Nova Escola da modernidade e no meio social de modo geral. Objetivo

 A estética na modernidade na sociedade e no ambiente escolar impregnando novos aspectos como: dança, música, teatro, entre outros. Metodologia

Texto é composto de forma descritiva reforçando suas ideias com as ideias de autores brasileiros consagrados. Resumo/ Ideias Principais

Nas cidades foi materializado a criatividade humana. As cidades foram também espaços onde foram disseminados a escola, a escrita, a imprensa, o livro e pedra. A cidade tornou-se um lugar da produção da autonomia, da liberdade do indivíduo. Existia um contexto de apreensões em que se instaurou o debate educacional sobre a formação de um novo homem para a definição de cidadão. Uma das estratégias utilizadas foi a utilização para isso a difusão da educação estética das populações presente nos conteúdos escolares, na organização do espaço urbano e escolar. O objetivo era realçar a modernidade.  As imagens das cidades, pessoas paisagens faziam parte das representações literárias artísticas e cientificas da época séc. XIX   séc. XX. O progresso disseminaria a tecnologia. Nas cidades tinhadotensão entre –sujeitos racionais e auto

 

reguladores e aqueles transgressores que ocupavam as leis e normas. Estas reformas visavam dar uma nova visão a modernidade m odernidade que adentrava ao país. Criou-se uma ideia de correção de insalubridade do meio social, tendo em vista o desenvolvimento do progresso. Assim, não somente era necessário reformar e sim construir espaços novos: a velha Ouro Preto pela novíssima Belo Horizonte, entre outras. A ciência colaborou para que surgisse uma nova classe que estaria mais próximo dos novos valores tragos pela modernidade.  As reformas do espaço urbano estiveram carregadas de pressupostos pedagógicos, pedagógicos, visando uma educação para todos com intuito de modernizar e civilizar as pessoas.  A educação estética surgiu d de e uma necessidade de resposta a modernidade. Assim foram inseridos novos conteúdos como: música, literatura, dança, teatro, entre outros, de forma que todos colaborassem para se adquirir uma concepção estética frente aos novos tempos. Assim a educação estética buscava valorizar tudo o que pudesse transformar as pessoas em mais civilizadas, educadas e cultas. Os apelos a uma educação estética esta inseridos no contexto da pedagogia sensualista. Rui Barbosa  –  relaciona civilidade e gosto, desenvolvimento físico e espiritual não andam separados.  A educação estética para o povo envolveu a perspectiva teórica da dimensão pedagógica formativa da educação dos sentidos e a perspectiva relativa aos empreendimentos práticos: desenhos, canto, literatura, festas, entre outros.  As reformas urbanas buscaram conciliar as ideias sanitaristas com a ideia de uma nova estética com a higienização das cidades. A criação dos grupos escolares retirou as aulas das casas dos professores. A combinação higiene, civilidade e estética apresentam-se como uma forma exterior.  A educação para o belo exige uma atmosfera iluminada, somente num espaço que combine razão e sensibilidade é possível a consolidação das práticas pedagógicas destinadas a educação do gosto e formação do novo cidadão.  A estética possui dimensão libertadora. A educação cívica e educação estética esta intrinsecamente ligadas. No Brasil a arte esteve presente no currículo primário nas escolas normais e secundarias secundarias..  As festas f estas escolares fforam oram pensadas dentro da relação cultural nacional e educação estética. Se associavam professores e alunos na produção da vontade de ser nação.  A educação nacional não se faz sem sentimento patriótico, sem espírito público e isso se produz com arte e festa. De qualquer forma, as experiências destes tempos iniciais não perduraram por muito tempo, talvez por demonstrarem a fragilidade do próprio campo do entendimento que seria a educação estética.

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