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Hipopressiva...
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Guia Completo para Profissionais
paixão pela fisioterapia
Sumário O que é o método abdominal hipopressivo? Como surgiu a hipopressiva? Pressão intra-abdominal e sinergia abdomino-pélvica. Como funciona a pressão intra-abdominal e seus valores normais. Colunas de pressão no corpo. Pressão intra-abdominal no Pilates Pilates.. Ação do diafragma na pressão abdominal. Por que praticar o método abdominal hipopressivo? Mitos da hipopressiva. 1. O Método Método Abdominal Hipopressivo é capaz de gerar gerar a tão sonhada barriga definida ou negativa? 2. O Método Abdominal Hipopressivo emagrece? Como aplicar o método abdominal hipopressivo.
Janaína Cintas Escritora, bicampeã mundial da BMX e fisioterapeuta graduada pela Universidade da Cidade de São Paulo. Ex-monitora no terceiro e quarto ano da professora e doutora da USP Elisabete Alves Gonçalves Ferreira. Posteriormente se aperfeiçoou em gerentologia na pós-graduação da Universidade Federal do Estado de São Paulo. Subsequentemente se especializou em cadeias fisiológicas do método Busquet, Reeducação Postural Global (RPG) de Philippe Souchard e Pilates. Trabalhou como fisioterapeuta no hospital Albert Einstein, foi sócia fundadora da clínica JC Pilates por 10 anos e recentemente cursou Pilates Aéreo pela Escola Internacional de Madrid, Espanha. Integrou a equipe de Pilates Aéreo de Madrid como professor professoraa titular durante 1 ano. Janaína Cintas é autora do livro Cadeias Musculares do Tronco, lançado em 2015 em Madrid, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém. Atualmente ministra cursos de fisioterapia, faz parte do grupo VOLL VOLL Pilates e tem interesse em pesquisas da área de saúde, postura e ensina.
O que é o método abdominal hipopressivo? O método abdominal hipopressivo (MAH) é uma técnica que utiliza sequências cronológicas e rítmicas de exercícios posturais.. Eles provocam a diminuição da pressão intra-abdominal (PIA) e intra-torácica. posturais Ao realizar os exercícios hipopressivos o praticante consegue uma série de ativação automática e de neurodivergências dos músculos do períneo e da faixa abdominal. Assim acontecem diversos benefícios, como: Normalização das tensões dos músculos respiratórios; Relaxamento simultâneo de grupos musculares antigravitacionais hipertónicos; Estimulação do sistema neurovegetativo simpático. No Brasil a hipopressiva vem ganhando espaço rapidamente. Entenderemos nesse e-book algumas características dessa técnica, suas vantagens e por que aplicá-la nas atividades físicas, f ísicas, em especial o Pilates. Quer aprender tudo que precisa saber para começar a usar a hipopressiva? Aqui você encontrará tudo isso e um pouquinho mais.
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Como Surgiu a Hipopressiva? Muito antes das celebridades falarem sobre o método da barriga negativa ou de profissionais do movimento utilizarem em sua aula, os praticantes de Yoga Yoga já utilizavam posições similares. O método surgiu mais precisamente na Uddiyana Bandha, uma uma posição de yoga que exige que o praticante traga o umbigo em direção ao centro do corpo e para cima. Uddiyana significa subir, elevar-se, já Bandha significa contração (Martínez-García, 1993). Como disse, ele segue os mesmos princípios da ginástica hipopressiva que utilizamos atualmente. O objetivo da posição foi promover uma melhor mobilização visceral. Como consequência, seus praticantes também conseguem melhor aporte vascular para a região, fortalecimento dos músculos da respiração respiração,, melhora dinâmica respiratória. O mais impressionante de tudo é: os praticantes da yoga também conhecidos como yogers já realizavam essa aspiração visceral por volta do ano 3.000 a.c.
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O que é o método abdominal hipopressivo? Pressão intra-abdominal e sinergia abdomino-pélvica A pressão intra-abdominal (PIA) é a pressão existente dentro da cavidade abdominal, ela surge da interação entre as paredes da cavidade e as vísceras que nela se encontram. Ela aumenta ou diminui de acordo com alguns fatores específicos, contrações contrações musculares, etc. Paraa entender melhor a ação da PIA também precisamos compreender a Par ação das musculaturas do assoalho pélvico e da musculatura abdominal. Chamamos essa interação de sinergia abdomino-pélvica. Esses conjuntos musculares atuam em sincronia, a contração dos músculos abdominais em certas situações (tosse, (toss e, espirro, espirro, etc) levam a uma contração recíproca do músculo pubococcígeo. Essa contração conjunta estabiliza e mantém o colo vesical na posição retropúbica e facilita a igualdade das pressões transmitidas da cavidade abdominal ao colo vesical e uretra proximal. Esse é um artifício utilizado pelo corpo para manter a continência urinária.
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Pressão Intra-Abdominal e Sinergia Abdomino-Pélvico A pressão intra-abdominal (PIA) é a pressão existente dentro da cavidade abdominal, ela surge da interação entre as paredes da cavidade e as vísceras que nela se encontram. Ela aumenta ou diminui de acordo com alguns f atores específicos, contrações musculares, etc. Para entender melhor a ação da PIA também precisamos compreender a ação das musculaturas do assoalho pélvico Para e da musculatura abdominal. Chamamos essa interação de sinergia abdomino-pélvica. Esses conjuntos musculares atuam em sincronia, a contração dos músculos abdominais em certas situações (tosse, espirro, etc) levam a uma contração recíproca do músculo pubococcígeo. Essa contração conjunta estabiliza e mantém o colo vesical na posição retropúbica e facilita a igualdade das pressões transmitidas da cavidade abdominal ao colo vesical e uretra proximal. Esse é um artifício utilizado pelo corpo para manter a continência urinária. Os músculos abdominais e pélvicos possuem uma atividade sinérgica que possibilitam o desenvolvimento de uma pressão de fechamento adequada. Ela é importante para manter a continência urinária e fecal de forma f orma coordenada para aumentar a pressão no abdômen e fornecer suporte aos órgãos pélvicos.
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Existem estudos que demonstram que a contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico precedem a coativação dos músculos: Transversos abdominal; Oblíquo interno; Oblíquo externo; Reto abdominal. E, uma vez, ativados de maneira conjunta eles ocasionam um aumento da pressão esfincteriana. Outro estudo confirma que aumentos repentinos na pressão press ão intra-abdominal levam a uma rápida atividade reflexa dos músculos do assoalho pélvico. Chamamos Chamamos essa atividade de reflexo guardião. Reflexo este necessário para manter a continência urinária e fecal. Quando o aumento da PIA acontece por uma manobra intrínseca como a tosse, ela inclui um complexo padrão de ativação muscular. muscular. Acredita-se que a tosse e o espirro são gerados por um padrão individual dentro do tronco cerebral. Assim, a ativação dos músculos do assoalho pélvico é, na verdade, uma coativação coativação prévia e não reflexa ao aumento da pressão intra-abdominal. Quando existe uma distensão dos fusos musculares dentro das musculaturas do assoalho pélvico também pode haver uma resposta re sposta reflexa miotática adicional.
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Como Funciona a Pressão Intra-Abdominal e seus Valores Valore s Normais N ormais A pressão intra-abdominal é necessária por diversos motivos, ela está envolvida em diversas situações como:
Fala; Riso; Choro; Micção; Defecação; Parto; Mecanismo de barreira anti-refluxo; Controle postural.
Durante a inspiração a pressão press ão intra-abdominal gera uma alavanca flexora do tronco, pre compensada pela ativação dos músculos extensores profundos, necessário para a estabilização do tronco, o diafragma se contrai (descendo) de maneira que o centro frênico e mantido em posição. Graças Graças a ação da PIA que faz com que as fibras externas do diafragma ativem os mecanorreceptores da caixa do tórax. É assim que surge o que chamamos de área de aposição.
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O movimento em alça de balde das costelas só acontece através desse contato das fibras do diafragma. Para Para que esse contato aconteça é vital a atuação da pressão intra-abdominal. Sem essa atuação a respiração deixaria de ser diafragmática e passaria a ser completamente torácica. Outra contribuição importante da pressão press ão intra-abdominal é a mobilidade visceral. Através dela as vísceras conseguem se adaptar aos movimentos, modificando modificando sua forma dentro do abdômen. Essa mobilidade acontece para proteger os elementos nobres como vasos e estruturas nervosas que ali existem. O mecanismo anti-refluxo do corpo também precisa da PIA para funcionar. funcionar. O diafragma crural é o principal ator dentro desse mecanismo, ele se contrai com o aumento da PIA e ajuda a realizar o fechamento da cardia que impede o refluxo do conteúdo gástrico. Através da ação do pressão intra-abdominal o corpo é capaz de regular o fluxo do sangue venoso no abdômen para o tórax. O movimento que coordena esse es se fluxo acontece graças ao diafragma na cavidade abdominal. Em alguns momentos a pressão intra-abdominal interrompe o fluxo venoso, em outros o favore. f avore. Dessa maneira se forma o bombeamento que permite o fluxo sanguíneo tanto para o tórax quanto para membros inferiores.
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Vemos assim que a pressão intra-abdominal é vital para diversos processos que ocorrem no organismo. Sem ela o corpo estaria completamente comprometido. Isso não quer dizer que qualquer valor de PIA é aceitável e saudável. Ela precisa estar dentro de valores considerados fisiológicos e aumentar quando for necessário. Ou seja, a PIA precisa ter valores que oscilam de maneira aceitável para que todas as ações que mencionei aconteçam. Porém, Porém, o mais importante é que esse aumento pode ser saudável, se transitório t ransitório,, e devastador se permanente ou cronificado. Valores da PIA que aumentam de maneira permanente são patológicos. Suas consequências podem ser problemas leves ou até falhas viscerais fatais para o corpo. Se o aumento é tão grave, como como saber quando temos um valor de pressão intra-abdominal adequado? Considera-se que a PIA é patológica a partir de 12mm de Hg e em condição de hipertensão abdominal acima de 20mm de Hg. O mais normal é que o abdômen funcione com uma pressão que varia entre 5 a 7mm de Hg. Alguns autores afirmam que a partir de 10mm de Hg a pressão é excessiva e pode danificar órgãos intra e extra-abdominais. Portanto, não existe um consenso dos valores normais da pressão intra-abdominal. O que sabemos é: pequenas Portanto, alterações da pressão levam a consequências catastróficas inclusive na prática de atividade física.
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Colunas de Pressão no Corpo Existe um fenômeno fisio-patológico no corpo chamado colunas de pressão. Ele influencia diversos fatores do corpo, como:
Respiração; Postura; Circulação de fluídos; Fala; Riso; Choro; Defecação; Micção; Parto; Barreira gastro esofágica; Outros.
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Percebeu que citei algumas das funções da pressão intra-abdominal aí em cima? É porque as colunas de pressão estão completamente relacionadas com a PIA. Como profissionais da saúde e especialmente do movimento precisamos compreender esse fenômeno para ajudar em nossas aulas. No corpo temos três cavidades internas que interagem entre si: si : abdômen, tórax tórax e crânio. Elas funcionam em conjunto e utilizam um sistema de vasos comunicantes para que essa conexão funcione. Todas elas também possuem pressões internas que influenciam nos seus s eus processos internos e funcionamento f uncionamento dos órgãos. Caso a pressão interna de uma dessas cavidades se altere as outras também se alteram. Esse é um sistema de gerenciamento das pressões internas de cada cavidade que pode ser usado de maneira eficiente para o corpo gerenciá-las. Porém esse sistema também pode ser a origem de uma patologia relacionada às pressões internas das cavidades.
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Devido à existência dessas pressões e sua conexão acontece no corpo o que chamamos de ativação da série muscular.. Através dela os músculos deixam de ser muscular s er vistos como estruturas independentes, mas mas sim musculaturas que atuam em conjunto. Vejamos como funciona o ajuste postural. A coluna possui um reflexo chamado de “ajuste postural antecipatório” que é ativado quando realizamos um movimento que desafia o equilíbrio da coluna. Esse reflexo é ativado certa de 20 milisegundos antes de qualquer movimento (Paul Hodges). Durante a ativação desse reflexo observamos um aumento da pressão intra-abdominal, contribuindo para a estabilidade da coluna. Isso leva a uma ativação em série de diversas musculaturas que trabalham com a estabilização da coluna e geram uma alavanca flexora da região. A principal função da ativação da série muscular é realizar o controle postural. Os músculos também são ativados em série durante a respiração que outras atividades que exigem controle abdominal. Já vimos que a pressão intra-abdominal está intimamente relacionada a todos esses processos. Portanto, Portanto, a PIA é capaz de regular diversos processos vitais do corpo e deve estar sempre controlada.
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Pressão Intra-Abdominal no Pilates Será que o conceito de pressão intra-abdominal é necessário no Pilates? Tenho uma resposta simples: com certeza. Vimos que a PIA é um mecanismo usado pelo corpo para controlar diversos processos importantes. Quando Quando o aumento da PIA acontece na hora certa ele é benéfico e torna possível realizar todos esses ess es processos. Já Já um aumento permanente da PIA é possivelmente danoso para o corpo. Mas existe um fator ainda mais importante para os profissionais do Pilates: a pressão intra-adbominal é um dos principais mecanismos de controle postural do corpo. O Método é conhecido por trabalhar com melhora da postura, coordenação motora e consciência corporal. Portanto, Portanto, as alterações na PIA causam também reflexos em nossos alunos de Pilates. Precisamos compreender que é comum encontrarmos alunos com alterações na PIA. O aumento da press ão pode acontecer devido a fatores variados, como:
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Aderências peritoneais; Problemas músculo-esqueléticos; Transtornos vestibulares; Ativação de mecanoreceptores músculo tendíneos; Desequilíbrios em certas áreas do córtex cerebral; Outros problemas. No Pilates trabalhamos com controle do Power House para estabilização postural. Para Para que isso aconteça é preciso que aconteça a contração dos músculos do centro do corpo, portanto levando ao aumento da pressão intra-abdominal. Agora pense bem: quando um aluno chega em seu Studio e você pede uma contração do Power House, o que acontecerá com sua PIA? Podemos estar aumentando uma pressão que já está aumentada devido a outros problemas do aluno. Como sabemos, o aumento da PIA leva a diversos problemas, por exemplo:
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Compressão crônica da coluna vertebral e seus elementos articulares; Perda de função da barreira anti-refluxo gastro esofágico; Ptose visceral; Incontinência urinária e fecal; Redução da perfusão sanguínea das vísceras; Transmigração de bactérias intra-abdominais para outras regiões do corpo; Aumento da concentração de endotoxinas bacterianas no sangue; Aumento de fatores inflamatórios. Apesar de ser ótimo e maravilhoso, o Pilates deixa de ser uma atividade para promover a saúde do paciente se ignorar a pressão intra-abdominal. Como não queremos jogar todos os benefícios que o Pilates é capaz de oferecer devemos entender muito bem como ela funciona e as maneiras de normalizá-la. Para piorar ainda mais a situação a maioria dos profissionais da área pouco entendem sobre o assunto. Por Para desconhecerem as consequências de uma PIA aumentada eles também desconhecem a maneira de descobrir quais pacientes não podem realizar exercícios que aumentem a pressão. Ao perceber que um aluno possui pressão intra-abdominal aumentada é necessário que o profissional saiba s aiba como lidar com ela. Ele só poderá dar início aos exercícios quando a pressão estiver normalizada e o paciente estiver seguro.
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Ação do diafragma na pressão abdominal Outro motivo para cuidar da pressão intra-abdominal do seu aluno: ela é um dos principais fatores que influencia na ação do diafragma. O diafragma possui função respiratória e que divide a caixa torácica da caixa abdominal. Esse é um músculo que trabalha mediante as diferenças de pressão. Ele é um músculo ativado pelo bulbo, que que dispara um estímulo elétrico quando a acidez sanguínea s anguínea é reconhecida pelo sistema nervoso. O estímulo ajuda a contrair o diafragma (abaixa) e gera uma pressão negativa na cavidade torácica. Assim, a pressão intra-abdominal aumenta e promove a entrada o ar. ar. Tudo isso ajuda a normalizar a acidez sanguínea e torna o diafragma o motor primário da respiração. O diafragma também ajuda no peristaltismo dos intestinos i ntestinos e massageia o mesocólon transverso t ransverso a cada contração. Quando ele relaxa as cúpulas diafragmáticas sobem e geram uma pressão positiva na cavidade torácica, que expulsa o ar dos pulmões. Toda vez que as pressões se alteram na cavidade torácica também se alteram na cavidade abdominal. Existem duas porções principais do músculos diafragma:
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Diafrag ma costal Diafragma costal:: age na respiraç respiração. ão. Diafragma crural: age no ritmo respiratório.
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Para que a função respiratória do diafragma aconteça é preciso acontecer um aumento da pressão intra-abdominal Para quando o centro frênico se contrai. Isso gera um aumento na pressão da massa visceral que cria a área de aposição (aumento da pressão das paredes diafragmáticas nas costelas). costel as). Com essa área de aposição é possível levantar as costelas. Muitos acreditavam anteriormente que era o necessário pelo ato respiratório. Ao que indicam as pesquisas atuais sua principal função é promover um aumento e diminuição da tensão do saco pericárdio, o que favorece um melhor retorno venoso. Pesquisas Pesquisas em cachorros onde o nervo frênico foi cortado não aconteceu comprometimento respiratório. A ação em série do diafragma crural e do diafragma costal também está envolvida e nvolvida na estabilização da coluna vertebral. O aumento da PIA age em sinergia com outros músculos e é pré-compensada por uma alavanca de extensão do tronco. Assim acontece a estabilização da coluna. Outras funções do diafragma envolvem: Mobilidade visceral; Retorno venoso e linfático; Contenção gastroesofágica.
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Devido à ação da ativação da série muscular que vimos anteriormente, a contração do diafragma aumenta as pressões:
Abdominal; Torácica; Craniana.
Tais alterações de pressão nas cavidades do corpo são responsáveis pelo mecanismo de estabilização da coluna vertebral e estabilização pélvica. O diafragma trabalha em sinergia junto ao transverso do abdômen e ao assoalho pélvico. Pesquisas indicam que o assoalho pélvico age antecipadamente aos demais músculos citados. ci tados. Essa função é de extrema importância para a continência urinária. Outros músculos envolvidos nessa sinergia são: Intercostais; Escalenos; Esternocleidomastoideos; Trapézio.
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Por que Praticar o Método Abdominal Hipopressivo? As técnicas de MAH provocam uma diminuição na pressão intra-abdominal e intra-torácica. Elas levam a uma série de ativação automática de neurodivergências dos músculos do períneo e da faixa abdominal. Além disso, disso, ajudam na normalização das tensões nos músculos respiratórios e realizam relaxamento simultâneo de grupos musculares antigravitacionais hipertónicos. hipertónicos. O sistema neurovegetativo simpático também recebe estimulação com exercícios hipopressivos. Praticar a ginástica hipopressiva ajuda a fortalecer os músculos internos do abdômen e o períneo. perí neo. A compressão dos discos intervertebrais da região lombar é diminuída e o aluno apresenta um alívio nas dores na região. Ao fortalecer a musculatura do períneo o aluno também sente maior sensação de prazer na hora do sexo porque a circulação sanguínea local é ativada, aumentando aumentando a sensibilidade. Praticar esses exercícios diariamente gera, a longo prazo: Circuitos neuronais autoexcitadores em e m situação postural; Ação respiratória por estimulação dos centros expiratórios do tronco cerebral (pneumotáxico e bulbar ventral); Inibição dos centros inspiratórios (apnêustico e bulbar dorsal);
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Também observamos uma tonificação t onificação por via reflexa do: Assoalho pélvico (aumento em 85%); Faixa abdominal. Essa tonificação acontece devido a manutenção da apneia expiratória e xpiratória durante a execução dos exercícios. Isso provoca um estado próximo à hipercapnia. Por ser tão eficiente, alguns alguns boatos de que a ginástica hipopressiva seria uma substituta para os exercícios abdominais tradicionais. Preciso começar avisando: eles possuem objetivos diferentes, portanto devem ser usados para alunos diferentes. O exercício abdominal que geralmente usamos para fortalecimento leva ao aumento da pressão intra-abdominal. Com isso teremos uma sobrecarga no períneo e na coluna. É como falei no início i nício desse e-book, será que é o ideal aplicar esses exercícios em alunos que já estão com sua PIA aumentada?
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A MAH auxilia no maior controle das musculares abdominais e percepção da região abdominal e seus órgãos. Existe cada vez mais comprovação científica da implicação terapêutica positiva da MAH e m diversas patologias funcionais. Ela é especialmente eficiente naquelas patologias relacionadas à Síndrome da Deficiência Postural, como:
Artralgias crônicas; Dorsalgias; Lombalgias; Cervicalgias; Ciatalgias; Escolioses idiopáticas; Fadiga crônica; Outras.
Portanto a recomendação é aplicar a hipopressiva em seus alunos como f erramenta terapêutica e de fortalecimento da musculatura abdominal.
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Mitos da Hipopressiva No Brasil a hipopressiva chegou há aproximadamente 2 anos e trouxe promessas desde o início. Junto dessas promessas surgiram diversos mitos que de certa cert a maneira disfarçam do que o Método Abdominal Hipopressivo realmente é capaz. Por aqui, as pessoas começaram a conhecer o método quando Gisele Gisel e Bündchen anunciou que usava a hipopressiva para recuperar rapidamente o corpo após a gravidez. Desde essa notícia os brasileiros passaram a buscar profissionais capacitados pelo Método Abdominal Hipopressivo cada vez mais. Apesar da procura poucos realmente entendem o método. O método utiliza uma busca por estímulos somato-sensoriais que propiciam a normalização das pressões corporais internas. Assim, eles produzem melhorias corporais para gerar melhor qualidade de vida. Seus resultados seriam otimizados se realizados de maneira preventiva. Esse conceito transita a nível sistêmico. Todos sistemas são alimentados pelo conjunto de células que cumprem funções específicas, porém estão todos interligados.
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Essa interligação é dada pelo tecido conjuntivo, a fáscia. O conceito hipopressórico é mais do que uma técnica para gerar a tão famosa barriga negativa. Ele também é uma técnica de prevenção e reabilitação para a ativação da faixa abdominal. Após essa conceitualização vou esclarecer explicitando o que há de mito no Método. 1. O Método Abdominal Hipopressivo é capaz de gerar a tão sonhada barriga definida ou negativa?
Sim e não. Primeiro preciso deixar claro que para se ter um abdômen definido é imprescindível uma alimentação correta. Eu diria que 80% do processo se dá por uma dieta de baixa ingestão de gorduras. Ou seja, o indivíduo deve possuir um baixo índice de massa gorda corporal.
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Porém, se esse indivíduo possuir a pressão intracavitária aumentada, se faz necessário normalizar essa pressão a fim de obter o abdômen dos sonhos também. Logo o Método Abdominal Hipopressivo é um conceito que através da normalização da pressão intra-abdominal pode sim ajudar ajudar.. Ele precisa ser somado aos fatores já citados para obter a definição do abdômen. Além disso, o método é capaz de diminuir em média cerca de 3 a 5 cm a circunferência abdominal. A explicação para que isso aconteça é bem simples e segue o princípio físico da Lei da Blaise Pascal. A lei diz que em um componente líquido hermeticamente fechado (o saco visceral) vis ceral) qualquer variação de pressão será distribuída de forma homogênea por todo conjunto. O corpo sempre busca obedecer a três leis: conforto, equilíbrio, equilíbrio, economia. Só conseguimos nos manter em bipedestação graças às pressões intracavitárias e as potentes fáscias posteriores. Essas pressões são essenciais, mas se ficarem aumentadas por um periodo longo de tempo o corpo está em risco.
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Essa pressão elevada distribuirá toda essa tensão de forma igualitária pelo saco visceral. As vísceras seriam incapazes de realizar seus movimentos vitais vit ais para nossas sobrevivência sob essas condições. A víscera é sempre prioridade ante os músculos, fazendo com que esses últimos relaxem. r elaxem. Portanto, quanto mais abdominais tradicionais aplicar a esse corpo que já está com a PIA aumentada, mais pressão Portanto, geramos no saco visceral. O resultado será um abdômen mais globoso, algo de que todos praticantes de atividades físicas querem fugir. Visto isso, o MAH é uma ótima opção para normalizar essas pressões. Outra vez recorremos à física para nos explicar a importância desse método. Se pressão é igual a força dividida pela área, quanto menos pressão existir no saco visceral, menor será sua área externa. Logo, a resposta é: sim, o método abdominal hipopressivo é capaz de diminuir a circunferência abdominal a médio prazo.. Porém, prazo Porém, ele precisa estar aliado com uma prática saudável de atividades físicas e uma dieta balanceada e baixa em gorduras.
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2. O Método Método Abdom Abdominal inal Hipopres Hipopressivo sivo emagrece?
Outra vez preciso responder que sim e não. Só existe emagrecimento quando o aluno já adota uma dieta balanceada. O que o método consegue fazer é aumentar o metabolismo basal do indivíduo a médio e longo prazo. Os exercícios que usamos no método trabalham numa faixa interessante de variabilidade cardíaca gerada pela noradrenalina produzida pelo sistema nervoso simpático. Alguns exercícios da série dinâmica podem chegar a atingir 85% da frequência cardíaca máxima de um indivíduo.
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Só devo avisar que sozinha a ginástica hipopressiva não consegue alcançar grandes mudanças em questão de emagrecimento sem estar aliada a outra atividade física. Ela precisa estar acompanhada de exercícios específicos es pecíficos de Pilates, Treinamento Funcional, corrida, musculação ou outros. O Método Abdominal Hipopressivo deve ser considerado como um complemento de outras técnicas e f ormas de atividades físicas para questões estéticas. Ele é eficiente, mas precisa dessa pequena ajuda para alcançar os objetivos dos nossos alunos. Além disso, é extremamente eficaz na capacidade de produzir dopamina, um neurotransmissor essencial para o bom funcionamento do organismo. Como vimos o Método Abdominal Hipopressivo se associados a outros métodos pode somar muitos ganhos estéticos ao praticante. Os benefícios acontecem desde que supervisionado e avaliado por um profissional do movimento. Como todo método ele também possui contraindicações. Devido ao marketing e a cultura da beleza muito fortes em nossa sociedade, fique fique atento. O método tem grande procura no mercado fitness. Porém, Porém, lembre-se seus benefícios vão muito além da estética somente.
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Como aplicar o método abdominal hipopressivo Os exercícios do método abdominal hipopressivo são basicamente exercícios posturais em associação a um ritmo respiratório e trabalho proprioceptivo simpático. Para Para sua realização o aluno deve tomar posições diferentes tomando como base algumas orientações técnicas caracterizadas pelos seguintes pontos: Anteriorização do eixo de gravidade: variação do eixo de gravidade para a frente. Autocrescimento axial: estiramento axial da coluna para provocar uma tensão dos espinhais profundos e extensores da coluna. Decoaptação da articulação do ombro: abdução das escápulas. Respiração costal: respiração diafragmática diafragmática com uma fase inspiratória e expiratória lenta e monitorada pelo terapeuta. Apneia expiratória: fase de expiração total do ar e apneia mantida por 10’ 10’’’ a 25’’ para praticantes com mais experiência. Nessa fase também solicita-se uma abertura costal como s e estivesse simulando a respiração r espiração costal, mas sem inspirar. Fechamento dos glotes: acontece com contração voluntária do serrátil e dos músculos elevadores da caixa torácica (intercostais, ( intercostais, escalenos, esternocleidomastoídeo).
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O diafragma relaxa durante a fase de apneia respiratória e é sugado como consequência da abertura costal e elevação da caixa torácica. O relaxamento tônico do diafragma promove a diminuição da pressão torácica e abdominal. Dependendo da competência da faixa abdominal do indivíduo a aspiração diafragmática pode ou não, ser realizada. Também devemos observar alguns cuidados ao realizar a ginástica hipopressiva. A partir deles o aluno conseguirá realizar os exercícios de maneira eficiente e segura. Os principais cuidados para a realização do MAH em aula são: Não fazer esses exercícios após comer; Sempre contrair os músculos pélvicos quando encolher a barriga ao máximo; Fazer os exercícios de 3 a 5 vezes por semana. Grávidas. Hipertensos. Sempre inicie o programa de exercícios de forma leve, com poucas contrações e ir aumentando o número de contrações aos poucos, respeitando os limites do corpo.
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