E-Book Desenvolvimento Saudavel Da Crianca 0-3

September 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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O desenvolvimento saudável da criança0na primeira infância - 3 anos

 

Se cada criança que chega ao mundo renova o seu entorno, se os adultos assichega assim m permiti permitir quanta renov enovação ação aorem, mundo, a cada dia, com cada nascimento?

 

COMO TEMOS ACOLHIDO AS CRIANÇAS NO MUNDO? rago aqui reflexões refle so a form forma a como podemos Treceber o novo nov oxões – assobre cribre crianças anças – no mundopode mundo e nossa nomos ssa responsabilidade enquanto adultos. Observemos a semente na terr terra, a, o pássaro no ovo, ovo, o feto no útero... útero... todo ser vivo precisa do aconcheaconchego e da segurança de dentro para poder crescer. Após nascimento, núcleo vínculo familiar eprecisa fornecer o esse caráter deocuidado, afeto para que a criança se desenvolva em sua potência, de forma saudável, plena e feliz.

 

Qual o papel dos adultos (pai, mãe, avós, tios, padrinhos, educadores...) no cuidado e acolhida da criança no mundo? mundo? Estamos Estamos preparados preparados para sermos atrav atr avessado essadoss e tr transformados pelo pelo nov novo o - a criança criança que nos chega?

Qual a nossa responsabilidade, responsabilidade, enquanto adultos que acolhemos essa criança, em permitir que ela imprima no mundo toda a sua potência, seu caráter de novidade? Estamos preparados para o papel de apresentar-lhe o mundo? Como apresentamos o mundo às crianças?

 

 

O VÍNCULO Apresentamos o mundo às crianças, desde o útero, na forma como nos vinculamos a elas. Quando uma criança nasce, tudo é muito novo para ela: as luzes, os sons, o ar, a temperatura, as cores, as texturas... Como podemos auxiliar na transição útero mundo, de forma amorosa,dosegur amor segura a eaotrtranquila? anquila? Emmi Pikler, médica húngara, nos ensina que pelo olhar nos vinculamos ao bebê. Mesmo com os recém nascidos, antes de tocá-los, podemos buscar olhar em seus olhos. Ao falar com o bebê, a voz do adulto cria um banho de palavras que, delicadamente, toca a pele do bebê. As mãos do adulto, ao tocar o corpo da criança, criança, podem ser delicadas, amorosas e respeitosas. A forma como nos conectamos com a criança impacta na sua relação consigo mesma, com o outro e com o mundo ao longo de toda a sua vida. O vínculo que o adulto estabelece com o bebê estrutura a base de aprendizado para a vida inteira da criança.

 

"A maneira como a educadora trata a criança transmite para ela muitas informações. Os movimentos ternos e delicados expressam atenção e interesse, ao passo que os gestos bruscos e rápidos são sinais de indiferença, desatenção desat enção ou impaciência" (Ana Tardos, 2016)

 

OS SENTIDOS A criança, primeira infância, infância, não percebe percebe a separação entre ela criança, na primeira e o mundo. É atr a través avés da pele que começamos a compreender o nosso limite, na relação com o mundo, na relação com o outro. De acordo os comquatro Rudolfsentidos: Steiner,sentido na primeira infância a criançae desenvolve vital, tato, movimento equilíbrio.

O sentido vital Este sentido tem relação com o bem estar da criança. Relações amorosas, respeitosas e vínculo com os cuidadores são fundamentais à sua vitalidade. O ambiente precisa ser seguro, tranquilo, limpo e ofer oferecer ecer os estímulos estímu los adequados fase devital desenvolvimento. aOsua sentido traz aconchego e harmonia à criança.

 

O sentido do tato Começamos a compreender ideia de limites na medida ema que somos tocados, ainda bebês, no começo da vida. A pele é o nosso nosso maior órgão e é também o órgão de contato com o mundo, o órgão que nos limita. Com a pele tocamos o mundo e por ele somos tocados. Por meiosegurança do tato, ea criança registra confiança existencial. A base para o desenvolvimento do tato é o vínculo: o olhar, a voz, o toque. Na medida em que cresce, o bebê despertará desper tará o desejo que tocar e pegar objetos. acordo com a Abordagem De Pikler, é importante que ele conquiste, por si mesmo, a capacidade de pegar os objetos.

Assim começa exercício da autonomia e o ofortalecimento da vontade. É importante que os objetos sejam ricos em texturas, cores e formas. Que se adaptem à fase de desenvolvimento da criança.

 

O sentido do movimento A criança apreende o mundo pelo seu corpo. Portanto, a motricidade é fundamental para o seu desenvolvimento. É importante que os espaço espaçoss e a atitude dos adultos permitam que a criança se desloque e se movimente livremente. A motricidade livre é um dos pilares da Abordagem Pikler. Pois o vínculo e a motricidade moldam a arquitetura cerebral da criança. O sentido do movimento traz a experiência de liberdade e autodomínio.

O sentido do equilíbrio Está diretamente ligado ao sentido do movimento. Quando um bebê vive a motricidade livre, conquistando por si cada nova posição (virar de bruços, rastejar, sentar, engatinhar, andar, etc...) ele está desenvolvendo plenamente o equilíbrio. Pois a cada nova conquista motora, o sentido do equilíbrio se reorganiza. Traz à criança a noção de centr centro, o, de centr centramenamento. O exer exercício cício do equilíbrio equilíbrio ger geraa autoconfiança.

 

O PRIMEIRO ANO DE VIDA: O ANDAR "Precisamos ensinar as crianças a andar? Ou elas são capazes de aprenderem por si mesmas?" Perguntou-se Pikler.éEmpreciso suas investigações, ela percebeu Emmi que não ensinar uma criança a andar. O que precisamos fazer é oferecer estímulos adequados para que ela, por si, exp experieneriencie cada fase do desenvolvimento motor até adquirir a capacidade de caminhar. Quando colocamos o bebê em uma posição que ele ainda não adquiriu por si, seu corpo se torna tenso. Um corpo tenso não aprende. segundo a Abordagem Pikler,não Pikler , nãoconquist devemos dev emos colocar colocar o bebê Logo, de bruços ou sentado, se ele ainda conquistou ou tal postura. O tempo de maturação em cada fase do desenvolvimento desenvolvimento motor vai variar de criança para criança. Quanto mais o bebê explorar cada fase, mais sinapses estará criando e fortalecendo em seu cérebro. cérebro. Ao conquistar por si a postura ereta e a capacidade de estará andar fortalecendo por seus próprios pés, o bebê a sua vontadee no mundo. vontad

 

O SEGUNDO ANO DE VIDA: O FALAR Nós nascemos com os neurônios. Mas as sinapses são estabelecidas a  

partir do desenv deno senvolvimen olvimento to motor, que acontece primeiro ano de vida. Essas sinapses que foram criadas atrav atr avés és da motricidade motricidade da criança criança são a estrutura que o cér cérebro ebro precisa para a aprendizagem da linguagem e do desenvolvimento da fala, que acontece no segundo ano de vida. Por volta do primeiro ano, a criança adquire o seu lugar no mundo, conquistando o andar. É mais ou menos o mesmo período em que ela começa a expressar expressar as primeiras palavras. Portanto, o desenvolvimento adequado do caminhar camin serdesenvolviserá á a estrutura que garantirá o har bom mento ment o da linguagem. Como a criança aprende por imitação, imitação, é importante que conversemos com ela, como já citado no capítulo sobre o vínculo. A criança precisa perceber, presencialmente, a boca que se comunicam come oelacorpo por inteiro.

 

O SEGUNDO ANO DE VIDA: O FALAR Ao aprender aprender a falar, a criança adquire uma línguamãe e passa a fazer parte de uma comunidade, umaanação. Se ao aprender a falar, andardesenvolverá ela desenvoldesenvolveu vontade, o sentir. A criança passa a criar relações com o mundo e com a nação à qual pertence sua língua-mãe.

 

O TERCEIRO ANO DE VIDA: O PENSAR O andar e o falar são estruturantes para o desenvolvimento do pensamento. Podemos perceber com muita clareza que uma criança começou a andar, porque vemos a criança andando. Também conseguimos perceber que a criança começou a falar, porque escutamos a criança falando. Mas como a

Já que todo o aprendizado da criança se faz por imitação, ela começará a pensar imitando os pensamentos dos adultos. Perceberemos que ela começa a pensar por si, quando estabelece relações entre fatos por conta própria. O pensar vai amadurecer e se estruturar ao longo de toda infância e juventude. Mas é nos três primeiros anos de vida que

gente percebe quea aestruturar criança adquirimos estruturas fundaestá começando mentais paraastodo o aprendizado os próprios pensamentos? ao longo da vida.

 

A IMAGINAÇÃO Nós percebemos que a criança começa a imaginar, quando ela começa a brincar de faz de conta, quando transforma uma coisa em outra, quando brinca de imitar: de ser papai, de ser mamãe, ser professora, ser cachorro, gatinho, passarinho... Ela brinca de imitar as ações dos adultos com quem ela convive e do mundo ao seu entorno.

O exercício da imaginação requer envolvimento. Esse envolvimento é a for orça ça que mov movee a criança criança a querer ir de encontro ao mundo. Podemos então refletir que um ambiente que propicie o exercício da imaginação estabelece laços profundos entre a criança e o mundo.

 

A NATUREZA DO BRINCAR A criança apreende o mundo brincando. Portanto, quanto mais liber liberdade ela tiver tiver para para se vincular, vincular, se relacion elacionar ar e descobrir os elementos do mundo, melhor será o seu aprendizado. Os brinquedos mais adequados ao desenvolvimento da imaginação e da criação, criação, fundamentais fundamentais para a estruturação estruturação de todo ser humano, são os mais simples. Quanto menos estruturados forem os brinquedos, melhor. É importante que, ao brincar, a criança seja capaz de se à natureza: brincar ao vincular ar livre, botar o pé no chão, se sujar, tocarr nas plantas, sentir o toca cheiro, contemplar as flores, as cores, as frutas, subir em árvore e pegar a fruta do pé... Pois os sentidos se desenvolvem desenv olvem na sua relação com o mundo.

 

O PAPEL DO ADULTO O nosso papel, enquanto adultos, é permitir o tempo e o espaço para a criança relacionar-se consigo mesma, com o outro e com o mundo. Estar presente. presente. Silenciar e observar. Ser uma presença de fato! Não uma presença que está no celular! A criança necessita de liberdade para descobrir-se a si e ao mundo brincando. São elas que nos convocam e nos chamam para brincar e redescobrir o mundo.

 

 

PARA UM MUNDO MELHOR compreendam eendamos os a importânimportânÉ muito importante que compr cia de cuidar e acolher acolher as crianças de forma saudável no mundo. Assim estaremos construindo bases seguras para adultos saudáveis. As mudanças que desejamos ver no mundo começam nos cuidados com a acolhida acolhida das das crianças no mundo mundo nos primeiros primeiros 3 anos de vida.

 

Mariene Perobelli Perobelli é mãe, professor pr ofessora, a, pesqui pesquisador sadoraa no campo das Artes e Educação, doutora com pesquisa sobre a infância e ancestralidade.

 

O Instituto Aripe é uma plataforma digital de compartilhamento de conteúdos que facilitam processos de transformação e de expansão da consciência. Estamos a coletar e a reunir algumas pérolas que nascem dos processos de reflexão na busca essencial do ser, começando por temas relacionados a maternidade e paternidade.

aripe.com.br @institutoaripe facebook.com/institutoaripe (34) 9918-8934

 

Referências bibliográficas: ARENDT, Hannah. ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futur futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000. FALK, Judit. Abordagem Pikler, educação infantil. São Paulo: Omnisciência, 2016. SOARES, Suzana. Vínculo, movimento e autonomia: educação até 3 anos. São Paulo: Omnisciência, 2017. STEINER, Rudolf. Os primeiros anos da infância: material de estudo estudo dos ja jarrdins de infância W Waldor aldorf.f. São Paulo: Antroposófica, 2013.

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