Durkheim Objetividade e Identidade Na Análise Da Vida Social

DURKHEIM OBJETIVIDADE E IDENTIDADE NA ANÁLISE DA VIDA SOCIAL - Tratar Tratar fatos sociais como coisa: Coisa  to!o o"#$to !o co%&$cim$%to '($ a i%t$)i*+%cia %,o $%$tra !$ ma%$ira %at(ra). t(!o a'(i)o '($ %,o o!$mos form()ar (ma %o/,o a!$'(a!a or sim)$s roc$sso !$ a%0)is$ m$%ta)1111ESTUDO DA E2TERIORIDADE DO 3ATO SOCIAL1 - Tratar Tratar como coisas  artir ar tir !o ri%c4io '($ $st,o $ st,o fora !$ %5s. !$ %osso $%t$%!im$%to rim$iro. '($ s$ i*%ora com)$tam$%t$ o '($ s,o $ !$ '($ s(as rori$!a!$s caract$r4sticas. assim como s(as ca(sas !$sco%&$ci!as %,o o!$m s$r !$sco"$rtas $)a i%tros$c/,o1 - Co%&$cim$%to s$%s46$) 7 co%&$cim$%to racio%a)1 S$%s46$) 7 o"#$ti6o8  - Como %,o somos %5s '($ ro!(9imos a 6i!a socia) i%!i6i!(a)m$%t$. $st0 fora !$ %5s. !$ %osso sim)$s $7am$ !$ co%sci+%cia $%t$%!$r o '($ $)a 1 articiamos mi%imam$%t$ !os $mr$$%!im$%tos co)$ti6os1 - Os fatos sociais %,o !if$r$m !os fatos s4'(icos a$%as $m '(a)i!a!$. ar$s$%tam (m s("strato !if$r$%t$ . %,o $6o)($m %o m$smo m$io. %,o !$$%!$m !as m$sas co%!i/;$s1 O '($ %,o '($r !i9$r '($ %,o s$#am tam"m . !$ c$rta ma%$ira. s4'(icos. (ma 6$9 '($ to!os $)$s co%sist$m $m ma%$iras !$ $%sar $ a*ir1 a*ir1 Mas os $sta!os !$ co%sci ar$s$%tam> s$ 6$m tam"m i%t$iram$%t$ o"ri*a!os a )$6a-)as $m co%si!$ra/,o $  )&$ ta%to mais !if4ci) ? %,o tota)m$%t$ imoss46$)@ mo!ica-)as '(a%to. $m *ra(s !if$r$%t$s.

articiam $)as !a s(r$macia mat$ria) $ mora) '($ a soci$!a!$ t$m so"r$ s$(s m$m"ros1 Mas ara '($ $7ista o fato socia) .  r$ciso '($ $)o m$%os 60rios i%!i64!(os t$%&am mist(ra!o s(as a/;$s. $ '($ !$sta com"i%a/,o s$ t$%&a !$sr$%!i!o (m ro!(to %o6o1 E $ssa s4%t$s$ t$m )(*ar fora !$ ca!a (m !$ %5s1 S$( $f$ito  7ar. i%stit(ir. c$rtas ma%$iras !$ s$r m(ito $s$cia): criar i%stit(i/,o  i%stit(ir1 I%stit(i/,o  to!a a cr$%/a. to!o o comortam$%to i%stit(4!o $)a co)$ti6i!a!$1 DEFINIÇÃO/OBJETO DA SOCIOLOGIA 0- Assim. a Socio)o*ia s$ria $%t,o !$%i!a como a ci+%cia !as i%stit(i/;$s. !$ s(a *+%$s$ $ !$ s$( f(%cio%am$%to1

O fato das crenças e práticas sociais nos penetrarem do exterior não implica em que as recebamos passivamente, sem lhes trazer modificações. Ao pensar as instituições coletivas, ao assimila-las, ns as individualizamos, dando-lhes, de certa maneira, nossa marca pessoal, ! assim que, ao pensar o mundo sens"vel, cada um de ns lhe empresta um colorido especial, e que indiv"duos diferentes se adaptam de modo diferente a um mesmo meio f"sico#...$%is porque cada um de ns formula, em certa medida, a sua moral, a sua reli&ião, a sua t!cnica. 'ão existe conformismo social que não comporte toda uma &ama de nuanças individuais. 'o entanto, o campo das  variações não deixa de ser limitado. %sse campo ! nulo ou muito fraco no c"rculo dos fen(menos reli&iosos e morais, nos quais a variação se toma facilmente crime, ! mais extenso no que concerne a vida econ(mica. )or!m, mesmo nesse caso, mais cedo ou mais tarde, ! encontrado um limite que não pode ser transposto.

*#...$ A vida social deriva de uma dupla fonte+ a semelhança das conscincias e a divisão do trabalho social. O indiv"duo ! socializado no primeiro caso porque, não tendo individualidade prpria, confunde-se no seio de um mesmo tipo coletivo, o mesmo acontecendo com seus semelhantes no se&undo caso, ele ! socializado, porque, tendo uma fisionomia e uma atividade pessoais que o distin&uem dos outros, depende deles na mesma medida em que se distin&ue e, por conse&uinte, depende da sociedade que resulta de sua união.**

O/01A20%1A1% 3%45'04A % O265'04A+ MECNICA: Li*a !ir$tam$%t$ o i%!i64!(o  soci$!a!$. s$m %$%&(m i%t$rm$!i0rio1 Soci$!a!$: co%#(%to mais o( m$%os or*a%i9a!o !$ cr$%/as $ s$%tim$%tos com(%s a to!os os m$m"ros !o *r(o: tio co)$ti6o1

 fort$ %a m$!i!a $m '($ as i!$ias $ t$%!+%cias com(%s a to!os os m$m"ros !a soci$!a!$ ()traassar$m $m %Fm$ro $ i%t$%si!a!$ as i!$ias $ t$%!+%cias '($ $rt$%/am a ca!a (m $ssoa)m$%t$1 G(a%to mais co%si!$r06$)  o $7c$!$%t$. mais fort$ s$r0 a so)i!ari$!a!$1

ORNICA: E)$ !$$%!$ !a soci$!a!$ or'($ !$$%!$ !as art$s '($ a com;$m1 A SOCIEDADE  (m sist$ma !$ f(%/;$s !if$r$%t$s $ $s$ciais '($ (%$m r$)a/;$s !$%i!as1 As !(as soci$!a!$s s,o a$%as (ma1 S,o !(as fac$s !$ (ma F%ica $ m$sma r$a)i!a!$  s,o !isti%*(i!os !$ forma a$%as o"#$ti6a1 $rso%a)i!a!$  a'(i)o '($ ca!a (m !$ %5s t$m !$ r5rio $ caract$r4stico. a'(i)o '($ %os !isti%*($ !os o(tros1 Ta) so)i!ari$!a!$ s5 o!$ cr$sc$r %a ra9,o i%6$rsa !a $rso%a)i!a!$ ?MECANICA@

- CRIME:  (m ato co%tr0rio s !isosi/;$s r$cisas $ fort$s !a co%sci+%cia com(m1 - A (%i/,o t$m o $f$ito !$ ma%t$r a co$s,o socia)1 - Co%c)(4mos '($ $7ist$ (ma so)i!ari$!a!$ socia) '($ 6$m !o fato !$ '($ (m c$rto %Fm$ro !$ !isosi/;$s !$ co%sci+%cia s,o com(%s a to!os os m$m"ros !a m$sma soci$!a!$1  $ssa so)i!ari$!a!$ '($ o !ir$ito r$r$ssi6o r$r$s$%ta mat$ria)m$%t$1 - A 6i!a socia) !$ri6a !$ (ma !()a fo%t$: a s$m$)&a%/a !as co%sci+%cias $ a !i6is,o !o tra"a)&o socia)1 - 3ator$s !$ co%!$%sa/,o !as soci$!a!$s $ !a !i6is,o !o tra"a)&o '($ *$ram a So)i!ari$!a!$ or*%ica ?$ 6ic$-6$rsa@ @ Cr$scim$%to !a !$%si!a!$ o()acio%a) @3orma/,o !as ci!a!$s. m !o %oma!ismo. i%4cio !a a*ric()t(ra1 @ %Fm$ro $ rai!$9 !as 6ias !$ com(%ica/,o $ tra%smiss,o1

A !i6is,o !o tra"a)&o 6aria %a ra9,o !ir$ta !o 6o)(m$ $ !a !$%si!a!$ !as soci$!a!$s. $ s$ $)a ro*ri!$ co%ti%(am$%t$ %o !$corr$r !o !$s$%6o)6im$%to socia).  or'($ as soci$!a!$s s$ tor%am r$*()arm$%t$ mais !$%sas $ *$ra)m$%t$. mais 6o)(mosas1

As RERESENTAES. '($ s,o a trama !a 6i!a socia). !$corr$m !as r$)a/;$s '($ s$ $sta"$)$c$m $%tr$ os i%!i64!(os assim com"i%a!os. o( $%tr$ *r(os s$c(%!0rios '($ s$ i%t$r;$m $%tr$ o i%!i64!(o $ a soci$!a!$ tota)1 3atos %ormais: ar$s$%tam as formas mais *$rais a!ota!as $)a $7t$%s,o !os i%!i64!(os1 D$%i!a $)o tio m!io !$ (ma soci$!a!$1 Co%tra o $t%oc$%trismo1 J()*ar a)*o $)as m!ia !$ s(a r5ria soci$!a!$1 3atos ato)5*icos: !$s6ia%t$s1 MTODO ara Dif$r$%ciar os fatos %ormais !os ato)5*icos  a%0)is$ &ist5rica !$ co%ti%(i!a!$ !as i%stit(i/;$s1 S$ $)as s,o co%ti%(am$%t$ co%form$s ao '($ $ra. m$smo '($ c&o'($m aos i%!i64!(os. $)as s,o %ormais1 Caso t$%&am a"a%!o%a!o as i%stit(i/;$s ara s$ tor%ar o(tra  ato)5*ica1 O '($ ocorr$ como %orma)  a r$*()ari!a!$ com o t$mo. a r$*()ari!a!$ !o mo6im$%to &ist5rico1 O%!$ s(r*$ a !$sr$*()ari!a!$ !o t$mo. o( as tra%sforma/;$s s,o imr$6istas. &0 o fato ato)5*ico1 O co%trato  (ma tr*(a #(r4!ica ao co%=ito1A 6i!a socia) $7ist$ com )(tas1  imoss46$) s(rimi-)as1