Do Verso Ao Universo, A Rosa Do Povo de Drummond e o Percurso Crítico de Merquior

December 31, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Universidade Federal do Pará Instituto de Letras Mestrado Letras Disciplina:em Teorias Críticas Professor: Sílvio Holanda

Do verso ao universo: A Rosa do Povo de Drummond e o percurso crítico de José Guilherme Merquior

el!m "#$% $

 

Do Verso ao Universo:  A Rosa do Povo de Drummond e o percurso crítico de  &os! 'uil(erme Mer)uior

*ndr!a Leit+o, Lauren *ndr!a Laurenice ice da Concei-+o, Maria Madalena Felinto, .ap(aela .a/elo "

 

 José Guilherme Merquior   0.io de &aneiro, "" de a/ril de $12$ 3

.io de &aneiro, 4 de  5aneiro de $11$6 $11$6 Disponível em: (ttps:77pt89iipedia8or;79ii7&osncia n+ouniverso ! aut>ntica em si, *mas na sO medida )ue podea ser refeita no do ver/o8 id!ia eisteemcomo palavra, por)ue sO rece/e vida, isto !, si;niWcado, ;ra-as a escol(a de uma palavra )ue a desi;na e a posi-+o desta estrutura do poema 0C*EDID, $14#, p8 $$4N$$68

$2  

A aparente poética da e5press!o: poesia pela poesia e tempo presente GToda

veleidade

concernente

@

epress+o

YdiretaZ

do

pensamento ! ilusOria? para eprimir o )ue )uer )ue se5a, ! preciso passar pelo estran(o reino das palavras8 Kntretanto, uma veJ )ue aí se ten(a YvividoZ, cada uma das inten-[es epressivas defendidas na primeira parte do poema se torna princípio válido 0MK.UI., $14, p8 4468 GPara ele DrummondQ, a eperi>ncia da lin;ua;em, por mais importante, por mais necessária )ue se5a, ! o meio, n+o o Wm do discurso literário 0MK.UI., $14, p8 468

$A  

$ E+o E+o rim rimar arei ei a pal palav avra ra sono sono " com a incor incorre resp spond ondent ente e palavr palavra a outono outono88 % .ima .imarrei com com a pala palavr vra a car carne ne 2 ou )ual )ual)u )uer er outr outra, a, )ue )ue toda todass me conv>m conv>m88 A *s palavr palavras as n+o nascem nascem amar amarrad radas as,,  elas elas salt saltam, am, se /ei5 /ei5am am,, se se diss dissolv olvem em,, 4 no c!u c!u livr livre e por por veJes veJes um desen( desen(o, o,  s+o puras, puras, lar;as lar;as,, aut> aut>nti ntica cas, s, indevassáveis8 *ED.*DK, Carlos Drummond8 Considera-+o do Poema. In: Reunião  ======8 : $# p8 livros  &os! lmpio: $1#, 4A8 de Carlos Drummond de *ndrade8

$  

1 Um Uma ap ped edra ra no me meio io do ca cami min( n(o o $# ou apenas um ra rastr stro, o, n+o impor importa8 ta8 $$ Kstes poetas s+o meus8 De todo o or or;ul(o, ;ul(o, $" de toda a pre precis+o cis+o se inco incorpor rporam am $% ao fatal meu lado es)uer es)uerdo8 do8 Furto Furto a inicius $2 sua mais límpida ele;ia8 e/o em Murilo Murilo88 $A ue Ee Eeruda ruda me d> ssua ua ;ravata ;ravata $ c(ame5ante8 Me per perco co em *pollinair *pollinaire8 e8 *deu *deus, s, Maiaovsi8 $4 S+o todos m meus eus ir irm+os, m+os, n+o s+o 5ornais $ nem desli desliJar Jar de lanc(a entr entre e cam!lias: cam!lias: $1 ! toda a min min(a (a vida )u )ue e 5o;ue 5o;ueii 888Q *ED.*DK, Carlos Considera-+o dode poema8 In: Reunião  =====8 : $# Drummond8 livros de Carlos Drummond *ndrade8

 &os! lmpio: $1#, p8 4A8

$4

 

A ne'a!o da hierarquia ver#al cl6ssica e o anti4sentimentalismo *ssim, ne;a o poeta uma arte decorativa, uma Gpo!tica da epress+o 0MK.UI., $14, p8 4268 * poesia nasce do em/ate com as palavras, em )ue o lirismo /usca n+o uma epress+o do Geu, mas do Geu em rela-+o @s suas percep-[es so/re o mundo8 Eesse sentido, ocorre um paradoo na po!tica drummondiana 0se;undo Candido, $14#6: a fu;a de uma poesia confessional )ue, contraditoriamente, con\ui numa po!tica social8

$  

#$nde foi TrOia, #"onde foi Helena, #% onde a erva cresce, #%onde cresce, #2onde te despi8 #A onde pastam coel(os #Aonde coel(os #a # a roer o tempo, tempo, #4e um rio mol(a #roupas # roupas lar;adas, lar;adas, #1onde (ouve, n+o $#(á mais a;ora $$o $$ o ramo inclinado, inclinado, $"eu me sinto /em $%e aí me sepulto $2para $2 para sempre sempre e um dia

. In:======8 *ED.*DK,  poeta escol(e seu t]mulo $# livros deCarlos Carlos Drummond8 Drummond de *ndrade8 &os! lmpio: $1#, p8 1%8 Reunião:

$1  

Com a /uscaapud metapo!tica, Gnele tudo ! palavra 0PI'E*T*.I   C*MPS, pois "##6, Drummond ensaia uma refer>ncia @ est!tica rom^ntica, diJ Mer)uior 0$14, 426, num no entanto ainda n+o c(e;a @p8 pura ironialirismo da parOdia, mas )ue 5á desnuda o processo de constru-+o da o/ra de arte, a inevitável car;a ;en!tica em rela-+o @ produ-+o anterior, se5a para louváNla ou como ! mais comum no )ue se refere @ *rte de modo ;eral, para desmistiWcaNla8 Eesse sentido, ! O/vio )ue essa retomada n+o ! in;>nua: GtrataNse de um romantismo moderniJado,

isto !, antiidealista e antiNsentimental 0MK.UI., "#

 

7 8also con9ito entre metapoema e poema político Kntretanto, mesmo se privile;iássemos apenas a metalin;ua;em, encontraríamos uma refer>ncia ao tempo presente do poeta: a procura da poesia n+o ! sen+o a procura da epress+o 0MK.UI., $14, p8 4A6, mas de uma epress+o muito sua entre outras formas da lin;ua;em8 Km outras palavras, mesmo as escol(as lin;uísticas do poeta situamNse na (istOria de sua lin;ua;em8 Eesse sentido, diJ Mer)uior: GPode acontecer )ue a dureJa, a aspereJa das palavras este5a em rela-+o com a revolta reprimida do poeta diante das mis!rias de nossa !poca 0MK.UI., $14, p8 4A68

"$  

#$ #" #% #2

Km ver erda dade de te temo moss me medo do88 Eascemo moss n no oe esscuro8 *s ei ist st>n >nccia iass s+ s+o o po pouc ucas as?? Ca Cart rtei eirro, di dita tado dor, r, sold soldad ado o8

#A # #4 # #1 $#

Eo Eoss sso o de dest stin ino, o,dos in inco comp mple 8 do88 K fo fomo mos se edu duca cado sp par ara aleto oto8me medo C( C(ei eirramo moss \ \o ores de m med edo o8 est stiimo moss p pan ano os d de em med edo o8 De me med do, ver erme mel( l(o os rios adeamos8

*ED.*DK, Carlos Drummond8  Medo .$1#, In:======8 Drummond de *ndrade8 &os! lmpio: p8 "8Reunião: $# livros de Carlos

""  

#$ fu;iu dos livros, livros , a;ora estáHomer nos 5ornais8 #" * spoesia tele;ramas de Mos Moscou cou repetem repetem Homero8 o8 #% Mas Homer Homero o ! vel(o8 vel(o8 s tele;ramas cantam um mundo novo #2 Fomo )ue nOs, na escu escurid+o, rid+o, i;noráva i;ncidade orávamos8 mos8 #A Fomos s encontráNlo em ti, destruída, # na paJ de tuas ruas mortas mas n+o confor conformadas, madas, #4 no teu ar)ue ar)ue5o 5o de vida mais forte )ue o estouro das # na /om/as, tua fria vontade de rresistir esistir88 *ED.*DK, Carlos Drummond8 Carta a Stalin;rado. In:======8 Reunião: $# livros de Carlos Drummond de *ndrade8 &os! lmpio: $1#, p8 $%"8

"%  

C*EDID, *ntonio8 In)uietudes na poesia de Drummond8 In: ======8 Vários Escritos. S+o Paulo: Duas cidades, $14#8 p8 $#8

"2  

_ claro )ue a lin;ua;em po!tica ! )uem faJ essa molda as percep-[es do poeta em seu ol(ar su/5etivo8 Seria in;>nuo declarar )ue (á a correspond>ncia direta entre a produ-+o drummondiana e seu tempo presente8 De acordo com Mer)uior 0$146, n+o (á entretanto uma eclus+o m]tua entre os elementos da o/ra de Drummond, pelo contrário? a /usca metalin;uística, )ue a/re os componentes da composi-+o po!tica, )ue faJNnos pensar na sele-+o e com/ina-+o das palavras 0 não rimarei a palavra sono...6, a/re portanto dois camin(os na poesia drummondiana: o da /usca formal, e de uma /usca temática po!tica, uma poesia pela poesia8

"A  

Km contato com as mis!rias de sua !poca, ! portanto pelas palavras em suas m]ltiplas com/ina-[es, em suas Gmil faces secretas so/ a face neutra 0em GProcura da poesia6, )ue o autor encontra a rosa com )ue luta e pode ser, como as palavras, puro, lar;o, aut>ntico e indevassável 0GConsidera-+o do poema68 *ssim, GProcura da poesia ou outro poema considerado metapo!tico de nen(um modo desautoriJa a a/orda;em de

temas do mundo 8

"

 

888Q $ Penet Penetra ra su surd rdame amente nte n no o re reino ino d das as pa palav lavras ras88 $4 $ $1 "# "$ "" "% "2 "A " "4

Lá e st+o oslisado poemas poe mas )ue esp espera eram m se ser r esc escrit os8 Kst+o Kstest+ +o para poaralis ados, s, ma mas s n+o n+ o (á desesp des esper ero, o,ritos8 (á calm calma a e fr fresc escura ura na ssupe uperfí rfície cie int intata ata88 KiNlos KiNlos sOs sOs e m mudo udos, s, em e esta stado do de de dicion dicionári ário8 o8 Conviv Convive e com tteus eus p poem oemas, as, a ante ntess de es escr crev> ev>Nlo Nlos8 s8 Tem pa paci>nc ci>ncia, ia, se o/scu o/scuros8 ros8 Calma Calma,, se te pro provocam vocam88 Kspera Kspera )ue cad cada a um se rreal ealiJe iJe e co consu nsume me com com sseu eu pode poderr de de p pal alav avra ra e seu seu p pod oder er de de sil> sil>nc ncio io88 E+o for forces ces o p poem oema a a des despr prend ender erNse Nse d do o lim lim/o /o88 E+o col col(as (as no c(+o c(+o o po poema ema )u )ue e se perd perdeu8 eu8

" como E+o E+o a adu dule sop poe oema ma8 8* *ce ceit itaNo aNo "1 eleles aceit aceitará ará sua forma form ad deWnit eWnitiva iva e cconcen oncentrada trada %# n o e esspa-o8 *ED.*DK, Carlos Drummond8  poeta escol(e seu t]mulo . In:======8 Reunião: $# livros de Carlos Drummond de *ndrade8 &os! lmpio: $1#, p8 48

"4  

%$ C(e;a mais contempla empla as palav palavras8 ras8 %" C(e; Ca Cada daaum uma a perto e cont %% tem mil faces se secretas cretas so/ a face ne neutra utra %2 e te per per;unta, ;unta, sem inter interesse esse pela resposta, resposta, %A po/re ou ter terrível rível )ue l(e deres: deres: % Trou roueste este a c(aveX %4 .epara: epara: % er ermas mas de mel melodia odia e conceito conceito %1 elas se refu; refu;iaram iaram na noite, as palavras8 2# *inda ]midas e impre;nadas impre;nadas de sono, 2$ rolam nu num m rio difícil e se transformam em despreJo8

"  

1 2 3 4 5

Pr esoàmi mi nhacl as seeaal guma masr oupas , Voudebr ancope l ar uac i nz ent a. Mel anco l i as,mer cador i ase spr ei t ammme. Dev os eg ui rat éoe nj ôo? Posso,sem ar mas,r e v ol t ar me?

6 Ol hoss uj osnor el ógi odat or r e: 7 Não,ot emp mponãoc heg oudec omp mpl e t aj us t i ç a. 8 Ot empoéai ndadef ez es,mauspoemas , al uci naçõeseesper a. 9 Ot empopobr e,opoe t apobr e 10 f undemmsenome mesmoi mpas se.

*ED.*DK, Carlos Drummond8 * \or e a náusea8 In: ======8 .eun .euni+o: $# livros de Carlos Drummond8com7"#$$7$$7\orNeNnauseaNcarlosN de *ndrade8 NeNnauseaNcarlosN &os! lmpio: $1#,i+o: p8 4A Disponível em: (ttp:77marci (ttp:77marciamensa;em8/lo;spot amensa;em8/lo;spot8com7"#$$7$$7\or

drummondNde8(tml drummondNde8( tml alteradaQ *cesso em: $4 maio "#$%8  

Do lirismo " escritura

"1

%#  

Amor lirismo e outros domínios emocionais

G* crítica da civiliJa-+o de modo al;um eclui, em Drummond, o amor @ vida8 Por pior )ue se5a o peso das tristeJas, por diversas )ue se5am as fontes da an;]stia e constante sua a-+o so/re os (omens, uma esp!cie de aceita-+o crist+ da eist>ncia, /em distante da simples resi;na-+o (istOrica, aca/a por superar o desespero cotidiano8 _ sempre possível Yvencer o des;ostoZ, Ycalcando o indivíduoZ, desco/rindo o outro,  pois a #ora mais $ela sur%e da mais triste. 0GUma (ora e mais outra In: *ED.*DK, $1#, p8 6

%$  



  G mito 0*ED.*DK, 0*ED.*DK, $1#, p8 $##6

G au;e da (istoriciJa-+o do Ysentimento do mundoZ está no lirismo erOtico de Y mitoZ8 _ a descri-+o de uma pai+o violenta 3 .)  Se)uer con(e-o Fulano,   ./  ve5o Fulana t+o curto,   .;  Fulana 5amais me v>,   .+  mas como eu amo Fulana8

 

888888888888888888888888888888888888888888

%"  

  .*  *mo Fulano t+o forte   ).  amo Fulana t+o dor,   ))  )ue todo me despeda-o   )/ e c(oro, menino, c(oro8

  );  mas Fulana vai se rindo888   )+  e5am Fulan ulana a dan-a dan-ando, ndo,   ),  Eo esporte ela está soJin(a8   )6? • Eotas GsO/rias e desidealiJantes n+o contrariam o tom pat!tico: a aus>ncia Gpudica dos pontos de eclama-+o nas proposi-[es eclamativas 0vv8 2, $" e $6, a epress+o colo)uial 0 e c(oro, menino& c(oro6, a indetermina-+o do nome da mul(er amada? •

Kstilo mesclado: retratado no perWl de Fulana, a 5ovem moderna da altaN/ur;uesia e o sofrime sofrimento nto solitário de seu po/r po/re e adorador: 0MK.UI., $14, p8 A6

%2  



Stilmisc(un; mescla de estilosQ

*UK.*CH, Kric(8 'imesis: a representa-+o da realidade na literatura ocidental 'imesis: dar;estellte 9irlic(eit in der a/endlaendisc(en literatur, $12Q8 Tradu-+o Tradu-+o coletiva para a lín;ua portu;uesa8 "8 ed8 rev rev88 e aum8 S+o Paulo: Perspectiva, $148 p8 211NA##8 Mistura do su/lime com o ;rotesco, proclamada pelos rom^nticos contempor^neos8 888Q )ue/raram a re;ra clássica da diferencia-+o dos níveis, se;undo a )ual a realidade )uotidiana e prática sO poderia ter seu lu;ar na literatura no campo de uma esp!cie estilística /aia ou m!dia, isto !, sO de forma ;rotescamente cmica ou como entretenimento entretenim ento a;radável, leve, colorido e ele;ante8

%A  

/) K se)uer nos compreendemos8 // _ dama de alta Wd]cia, /;  tem latif]ndios, iates, /+ Sustenta cinco mil po/res8 /,  Menos eu888 ue de or;ul(oso /< me /asto pensando nela8 /, Pensando com un(a, plasma, /< f]ria, ;ilete, des^nimo8 /,  *mor t+o disparatado8 /ncia e ruivos ornatos8

%  

 5o;o dos tim/res em claroNescuro 0a7eu,u: int*ta, nKUtra, r*ra? transl]cida: rUivos ornatos6, o Jeu;ma t+o su;estivo 0 feita de 888 aus-ncia e ruivos ornatos6, tudo contri/ui para marcar a nudeJ de deusa Fulana8 Seu apaionado mal conse;ue um mínimo de indiferen-a8 So/ esse de Gmanter a apar>ncia )ue denota o clic(> 0afetar esse %elo di%no6, seu estado ! lamentável8  epítetoNonomatopeia %aia 0v8 %A6 sO faJ acentuáNlo de forma mais irnica8  sofredor n+o tardará a lan-arNse numa /usca delirante da eterna ausente8 /sedado pela ima;em de Fulana, n+o conse;ue es)uec>Nla8 3) K s+o onJe (oras da noite, 3/  s+o onJe rodas de c(ope, 3;  onJe veJ veJes es dei dei a volta 3+  de min(a sede? e Fulana 3,  talveJ dance no cassino 3ncias li;eiramente de;radantes: o sorriso ! comparado aos rostos dos an]ncios pu/licitários 0v8 1A6 888 E+o importa? esse sorriso estereotipado penetra o cora-+o do poeta 0ver as alitera-[es do v8 $##: ! faca me escavacando6? aca/a por desesperáNlo, su;erindoNl(e a clássica a;ress+o dos infeliJes

passionais: o suicídio8

0MK.UI., $14, p8 46 2$

 

).)  Me p pon(o on(o a correr na praia8 )./ en(a o marb en(am en(am ca-[esb ).;    ue o farol me denuncieb ).+  ue a fortaleJa me ata)ueb ).,  uero morrer sufocado, ).ncias aWnal superadas8 Posso P osso despreJar ou )uerer os institutos, as lendas, 1desco/ri na pele certos sinais )ue aos vinte anos n+o via8 4#Kles diJem o camin(o, 4$em/ora tam/!m se acovardem 4"em face a tanta claridade rou/ada ao tempo8

A4  

4%Mas eu si;o, cada veJ menos solitário, 42em ruas etremamente dispersas, 4Atransito no canto do (omem ou da má)uina )ue roda, e-oNme de tanta ri)ueJa, 5o;oNa toda por um 4a/orr 4a/orre-oNme n]mero de casa, 44e ;an(o8

A  

A solid!o o outro e a 8amília 

 G*m!rica 0*ED.*DK, $1#, p8 $"N$%#6

Portanto, ! possível distri/uir min(a solid+o, tornáNla meio de con(ecimento8 con(ecimento8 Portanto, solid+o ! palavra de amor8 E+o ! mais um crime, um vício, o desencanto das coisas8

A1  



 GComo um presente 0*ED.*DK, 0*ED.*DK, $1#, p8 $$N$"#6

8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 Eo casar+o aJul ve5o a Weira de )uartos sem c(ave, ou-o teu passo noturno, teu pi;arro, e sinto os /ois e sinto as tropas )ue levavas pela Mata e sinto as elei-[es 0teu despreJo6 e sinto a C^mara e passos na escada, )ue so/em, e soldados )ue so/em, vermel(os, e armas )ue te v+o talveJ matar,

mas )ue n+o ousam8 #  

8888888888888888888888888888888888888888888  Tua  T ua imo/ilidade ! perfeita8 perfeita 8 Km/ora a c(uva, o desconforto deste c(+o8 Mas sempre amaste o duro, o relento, a falta8  frio senteNse em mim )ue te visito8 Km ti, a calma8 88888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 Impossível recon(ecer teu rosto, mas sei )ue !s tu8 em da n!voa, n! voa, das memOrias, dos /a]s atul(ados, atul(a dos,

da monar)uia, da escravid+o, da tirania familiar familia r8 $  

88888888888888888888888888888888888888888888888888888 o domínio total so/re irm+os, tios, primos, camaradas, camara das, caieiros, Wscais do ;overno, /eatas, padres, m!dicos, mendi;os, loucos mansos, loucos a;itados, animais, coisas:

"  

888888888888888888888888 888888888888 88888888888888888888888888 88888888888888888888888888 8888888888888888888888888 88888888888888888888888888 8888888888888888888 888888 _ talveJ um erro amarmos assim nossos parentes8 * identidade do san;ue a;e como cadeia, fora mel(or romp>Nla8 Procurar meus parentes na sia, onde o p+o se5a outro e n+o (a5a /ens de família a preservar8 Por )ue Wcar neste município, neste so/renomeX  Taras,  T aras, doen-as, dívidas? mal se respira no sOt+o8 uisera a/rir um /uraco, varar o t]nel, lar;ar min(a terra, passando por /aio de seus pro/lemas e lavouras, de eterna a;>ncia do correio,

e inau;urar novos antepassados em uma nova cidade8 %  



 GEo país dos *ndrades 0*ED. 0*ED.*DK, *DK, $1#, p8 $"A6

Eo país dos *ndrades, onde o c(+o ! forrado pelo co/ertor vermel(o de meu pai, inda;o um o/5eto desaparecido desaparecido (á ttrinta rinta anos, 88888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 8888888888888888888888888888 88888888888888888888888888888888888888888888888888888 8888888888888888888888 Eo país dos *ndrades, secreto latif]ndio, * tudo per;unto e invoco? 888Q

2  



 GEos áureos tempos 0*ED.*DK, $1#, p8 1#N1$68

Eos áureosdetempos )ue eram co/re

A  



 G.etrato de família 0*ED.*DK, $1#, p8 $$6

a estran(a id!ia de família via5ando atrav!s da carne ca rne

  



 G.ua da madru;ada 0*ED.*DK, $1#, p8 $"$6 conWss[es eaustas e um paJ de l+8

4  

$scritura4dissipa!o 

 Gntem 0*ED.*DK, $1#, p8 1"6

*t! perpleo ante(o5e o )ue murc(ou e n+o eram p!talas8 De como este /anco n+o reteve forma, cor ou lem/ran-a8

  

Eem estao árvore /alan-a ;al(o )ue /alan-ava8  Tudo foi /reve  Tudo e deWnitivo8 Kis está ;ravado n+o no ar, em mim, )ue por min(a veJ

escrevo, dissipo8 1  

>irismo ?los&?co

4#  

@empo e ?nitude 

GDesWle 0*ED.*DK, $1#, p8 $$6



* consci>ncia interior do tempo 0Husserl6:  Tudo  T udo foi pr pr>mio >mio do T Tempo empo e no tempo se converte8

4$  



 Gida menor 0*ED.*DK, $1#, p8 1%6



* aceita-+o:

* fu;amais do real, ainda lon;e a fu;a do fe!rico, Mais lon;e de tudo, a fu;a de si mesmo, a fu;a da fu;a, o eílio sem á;ua e palavra, a perda voluntária de amor e memOria

4"  

$lis!o  Gida



menor 0*ED.*DK, $1#, p8 1%N126

Klis+o do tempo e do su5eito: vida mínima, essencial? um início? um sono? menos )ue terra, sem calor? sem ci>ncia nem ironia? o )ue se possa dese5ar de menos cruel: vida em )ue o ar, n+o respirado, mas me envolva? Een(um ;asto de tecidos? aus>ncia deles? confus+o entre man(+ e tarde, 5á sem dor, por)ue o tempo n+o mais se divide em se-[es? o tempo elidido, domado8 E+o o morto nem o eterno ou o divino, apenas o vivo, o pe)uenino, calado, indiferente

e solitário vivo8 Isso eu procuro procuro88

4%

 



Gersos G ersos @ /oca da noite 0*ED.*DK, $1#, p8 $"A6



vida mínima: G* G* vida mínima n+o si;niWca tam/!m uma ren]ncia a/soluta, mas antes uma sa/edoria mais (umana 3 a economia vital da idade madura 0MK.UI., $14, p8 1468 ,=  uma or ordem, dem, uma luJ, uma ale;ria ,3 /aiando so/re o peito despo5ado8 ,*  $ 06 n!o era o 8uror dos vinte anos nero epidíctico em  A Rosa, representado so/retudo por poemas de ;uerra 0YCarta a Stalin;radoZ, YTele;rama de MoscouZ, Yis+o de $122Z, YCom o russo em erlimZ6 e pelas duas ;randes odes a Mário de *ndrade GMário de *ndrade Desce aos InfernosQ e a Carlitos GCanto ao Homem do Povo C(arlie C(aplinQ, assinala entretanto a ascens+o do pat(os su/lime, se /em )ue este n+o

tome necessariamente a forma de idealiJa-+o rom^ntica 0MK.UI., $14, p8 $#68 1"

 



'>nero epidíctico 0ou demonstrativo6

*.ISTTKLKS8 Retórica8 Tradu-+o e notas de Manuel *leandre &]nior, Paulo Farm(ouse *l/erto e */el do Eascimento Pena8 "8 ed8 rev8 Lis/oa: Centro de FilosoWa da Universidade de Lis/oa? Imprensa EacionalNCasa da Moeda, "##A, p8 $#28 v8 8 t8 $8

  censura GEo ;!nero tanto o elo;io )uanto! oa 888Q paraepidíctico o ;>nero temos epidíctico o tempo principal presente, visto )ue louvam e censuram o eventos actuais, em/ora muitas veJes ar;umentem evocando o passando

e con5ecturando so/re o futuro futuro 0 Retórica, $%A/68 1%  

de r#etori0  Retórica, L*USK.', Heinric(8 derElementos /iterária Elements literarisc#en $121Q8 Tradu-+o, prefácio e aditamentos de .8 M8

.osado Fernandes8 $148 %8 ed8 Lis/oa: Calouste 'ul/enian, p8 28

Funda-+o

 ;!nero epidíctico 0ou demonstrativoQ6, com as fun-[es de louvor e de censura, tem como caso paradi;mático o discurso festivo, em (onra de uma

pessoa deve ser louvada6,)ue pronunciado por cele/rada um orador8 0e, portanto, 12  

GDo ponto de vista do estilo, #á& pois& em Drummond ao menos duas est(ticas do su$lime : uma prolon;a a elocu-+o neoNrom^ntica nascida com Sentimento do 'undo? a outra a/orda o su/lime com a conten-+o, o antipatetismo característico da arte moderna8 *l!m disso, o estilo YpuroZ em  A Rosa do Povo cont!m tr>s esferas temáticas isentas do su$lime: a poesia so/re

poesia? o lirismo WlosOWco 888Q e enWm, uma poesia do cotidiano 0MK.UI., $14, p8 certa $#N 1A

 

GKncontramNse, com efeito, em  A Rosa do Povo tetos so/re o drama do cotidiano cu5o estilo ! fundamentalmente diferente da Stilmisc#un% mescla de estilosQ  )ue vimos atuando em, por eemplo, Y* \or e a náuseaZ, YEosso tempoZ ou Y mitoZ 0MK.UI., $14, p8 $#168

1  

'UI.*UD, Pierre8  A estil1stica /a st2listi3ue,

14

$1AAQ8  T  Tradu-+o radu-+o de Mi;uel Maillet8 S+o Paulo:

 



Stilmisc(un; Stilmisc(u n; mescla de estilosQ

*UK.*CH, Kric(8 'imesis: a representa-+o da realidade na literatura ocidental 'imesis: dar;estellte 9irlic(eit in der a/endlaendisc(en literatur, $12Q8 Tradu-+o coletiva para a lín;ua portu;uesa8 "8 ed8 rev8 e aum8 S+o Paulo: Perspectiva, $148 p8 211NA##8 Mistura do su/lime com o ;rotesco, proclamada pelos rom^nticos contempor^neos8 re;ra clássica da diferencia-+o níveis, se;undo a 888Q )ual)ue/raram a realidadea )uotidiana e prática sO poderia dos ter seu lu;ar na literatura no campo de uma esp!cie estilística /aia ou

m!dia, isto !, sO de forma ;rotescamente cmica ou como entretenimento a;radável, leve, colorido e ele;ante8 1  



Drama do cotidiano

  GMorte do Leiteiro 0*ED.*DK, $1#, p8 $#N$#46

Gfait divers carioca transW;urado pelo poeta em metade sátira, metade ele;ia? um /ur;u>s toma o leiteiro por um ladr+o noturno e o a/ate a tiros de revOlverr  0MK.UI., $14, p8 $#168 revOlve * epress+o fait divers remonta a um formato

narrativo fol(etinesco, o )ual reporta a Gcasos curiosos e misteriosos8 11

 

*.THKS, du fait diversgg In.oland8 Essais Ensaios !riti3uescr1ticos , $12Q8 Structure Tradu-+o de *ntOnio Massano e Isa/el Pascoal8 Lis/oa: Kdi-[es 4#, "##18 p8 "$8 n+o ! preciso con(ecer nada para consumir um fait divers, ele n+o remete formalmente a nada al!m dele prOprio, evidentemente o seu conte]do n+o ! estran(o ao mundo: desastres raptos a'ressHes acidentes rou#os esquisitices tudo isso remete ao homem " sua hist&ria " sua aliena!o a seus 8antasmas a seus

sonhos a seus medos 8 $##  

* poesia fu;iu dos livros,0GCarta está nos 5ornais8 a Stalin;rado6 hste verso manifesta a faculdade de etrair do acontecimento ainda )uente uma vi/ra-+o profunda )ue o li/erta do transitOrio, inscrevendoNo no campo da epress+o8 _ o )ue faJ Drummond, n+o apenas com os sucessos espetaculares da ;uerra e da luta social, mas com a morte do entre;ador de leite /aleado pelo dono da casa, )ue o tomou por um

ladr+o 0GMorte do leiteiro68 0C*EDID, $14#, p8 $#168 $#$

 

ncia ao social n+o deve levar para fora da o/ra de arte, mas sim levar mais a 8undo para dentro dela 8 $"  

*o contrário, o mer;ul(o no individuado eleva o poema lírico ao universal por tornar manifesto al;o de n+o distorcido, de n+o captado, cap tado, de ainda n+o su/sumido, anunciando desse modo, por antecipa-+o, al;o de um estado em )ue nen(um universal ruim, ou se5a, no fundo do al;o particular, acorrente a outro, o universal (umano8 A composi!o lírica tem esperana de e5trair da mais irrestrita individua!o o universal8 0*D.E, "##%, p8 68  procedimento  tem )ue ser, conforme a lin;ua;em da WlosoWa, imanente8 Conceitos sociais n+o devem ser traJidos de fora @s

composi-[es líricas, mas sim devem sur;ir da ri;orosa intui-+o delas mesmas8 0*D.E, "##%, p8 468 $"1

 

 Tal uma l^mina,  Tal o povo, meu poema, te atravessa8 0GConsidera-+o do poema In: *ED.*DK, $1#, p8 468

$%#  

GE+o es)ue-amos )ue a ess>ncia do lirismo ! a su#0etiva!o 888Q E+o ! nos seus (inos de ;uerra, n+o ! se)uer nos seus afrescos da sociedade de massa )ue Drummond aprofunda a si;niWca-+o social de sua o/ra 3 ! antes no lirismo Gindividualista das pai[es do eu 3 e at! mesmo no sentido cultural, no et#os  crítico, es/o-ado por sua poesia WlosOWca8 7 realismo ur#ano a

evoca!o sociol&'ica da vida patriarcal s!o ?rmemente construídos so#re o ei5o su#0etivo da lin'ua'em lírica $%$

 

!ursos de est(tica HK'KL, 'eor; Ril(elm Friedric(8 5$er die ?st#eti0  Vorlesun%en , $"#7$"$Q8  Tradu-+o  T radu-+o de Marco *ur!lio Rerle e de liver Tolle8

S+o Paulo: Kdusp, "##28 v8 28 p8 $28 * unidade lírica propriamente dita, todavia, n+o ! fornecida peloe motivo e ade realidade dele,interiores mas pelo movimento o modo apreens!o

su#0etivos8 $%"  

ST*I'K., Kmil8 !onceitos fundamentais da po(tica  @rund$e%rie der Poeti0 , $12Q8 Tradu-+o de Celeste *ída 'ale+o8 %8 ed8 .io de &aneiro: Tempo rasileiro, rasileir o, $1148 p8 "8  poeta lírico n+o produJ coisa al;uma8 Kle a/andonaNse 3 literalmente 0Stimmun;6 Gdisposi-+o anímicaQ 3 @ inspira!o8 888Q  poeta lírico escuta

sempre de nvo em seu íntimo os acordes 5á uma veJ entoados, recriaNos como os cria tam/!m no leitor8 $%%  

B>os(  e  A Rosa do Povo constituem o momento meridiano do lirismo de Drummond8  a idade média da sua o#ra o luminoso meio4dia da sua e5press!o, )ue diri;e o ol(ar ao mesmo tempo para trás, em dire-+o ao (umor ácido de seu estilo de 5uventude, e para a frente, para

as no/res medita-[es clássicas depela sua poesia outonal8 888Q Mas, o GmeioN dia da escrita assinala tam/!m, uma das mestria do discurso etapas mais si;niWcativas desta revivi)ca8ão %eral 0ainda )ue inconsciente6 do fenCmeno retórico, t+o característica da van;uarda da literatura contempor^nea8 .eviviWca-+o do retOrico n+o en)uanto normativismo prescrito, /em entendido? mas sim, en)uanto rede das

técnicas 'raas "s quais o poema com seu poder de palavra (NProcura da poesiaO- se torna plenamente capa de suscitar as emoHes humanas 0MK.UI., $14, p8 $""68 $%2

 

R$$RQIA%

*D.E, T(eodor R8 Palestra so/re lírica em sociedade8 In: ======8 =otas de /iteratura 8 Tradu-+o e apresenta-+o de ∨e M8 8 de *lmeida8 S+o Paulo: Duas Cidades? Kd8 %2, "##%8 *LES, Damaso8 Poesia espa4ola: ensaio de m!todos  limites estilísticos8 %8 ed8 Madrid: 'redos, $1A48 *ED.*DK, Carlos Drummond8 Reunião: $# livros de poesia8 Introdu-+o de *ntnio Houaiss8 $#8 ed8 .io de &aneiro: &os! lmpio, $1#8 p8 4AN$A%8 *.ISTTKLKS8 Retórica8 Tradu-+o e notas de Manuel *leandre &]nior, Paulo Farm(ouse *l/erto e */el do Eascimento Pena8 "8 ed8 rev8 Lis/oa: Centro de FilosoWa da Universidade de Lis/oa? Imprensa EacionalNCasa da

Moeda, "##A8 v8 8 t8 $8 *UK.*CH, Kric(8 'imesis: a representa-+o da realidade na literatura ocidental8 Tradu-+o coletiva para a lín;ua portu;uesa8 "8 ed8 rev8 e aum8 S+o Paulo: Perspectiva, $148 $%A  

 Outras 'etas :"##8 C*MPS, Haroldo de8 'etalin%ua%em ensaios de teoria e crítica lit erária8 literária8 28 ed8 S+o Paulo: Perspectiva, KE&*MIE, Ralter8 * o/ra de arte na !poca de suas t!cnicas de reprodu-+o8 In:  . A deia do !inema. .io de &aneiro:

Kditora CiviliJa-+o rasileira, p8 AAN1A8 *.THKS, .oland8 Ensaios cr1ticos8 Tradu-+o de *ntOnio Massano e Isa/el Pascoal8 Lis/oa: Kdi-[es 4#, "##18 C*EDID, *ntonio8 na poesia de $14#8 Drummond8 In: Vários es escritos critosIn)uietudes  ======8 8 S+o Paulo: Duas Cidades,  ======8 Plataforma da Eova 'era-+o8  In: T*L*.IC, Fernando

ra;a Franco8 História e Poesia: teto e conteto em * .osa do povo Paulo8 0$12A68 "##8 Disserta-+o de mestrado8 Universidade de S+o $%  

 ======8 FaJia FaJia Frio em S+o Pau Paulo lo. In: T*L*.IC, Fernando ra;a Franco8 História e Poesia: teto e conteto em * .osa do povo 0$12A68 Disserta-+o de mestrado8 Universidade de S+o Paulo8 "##8 'M.ICH, K8 H8  A #istória da arte 8 Tradu-+o de lvaro Ca/ral8 $8 ed8 .io de d e &an &aneiro: eiro: LLT TC, $ $1128 1128

'UI.*UD, Pierre8  A estil1stica.  T  Tradu-+o radu-+o de Mi;uel Maillet8 S+o Paulo: Mestre &ou, $14#8 HK'KL, 'eor; Ril(elm Friedric(8 !ursos de est(tica T  Tradu-+o radu-+o de Marco *ur!lio Rerle e de liver Tolle8 S+o Paulo: Kdusp, "##28 v8 28 HU*ISS, *ntnio8 Poesia Poesia e estilo de Carlos Drummond de *ndrade8 In: .*jEK., Snia 0r;868 !arlos Drummond de Andrade8 .io de &aneiro:

CiviliJa-+o /rasileira? Instituto Eacional do Livro, $1448 L*USK.', Heinric(8 Elementos de Retórica /iterária8 Tradu-+o, prefácio e aditamentos de .8 M8 .osado Fernandes8 %8 ed8 Lis/oa: Funda-+o Calouste 'ul/enian, $148 LKIE, Samuel .8 Estruturas lin%51sticas da poesia8 $%4 Tradu-+o de &os!  

MK.UI., &os! 'uil(erme8 Verso universo em Drummond 8 Tradu-+o de Marl de liveira8 "8 ed8 .io de &aneiro: &os! lmpio, $148 METKI., &os! Lemos8  A Estil1stica8 S+o Paulo: tica, $11$8 M.*KS, Kmanuel de8 *s várias faces de um poesia8 In: .*jEK., Snia 0r;868 !arlos Drummond de Andrade8 .io de &aneiro: CiviliJa-+o /rasileira? Instituto Eacional do Livro, $1448 E.K'*, Francisco Pereira8 !ompreender He%el8 %8 ed8 S+o Paulo: oJes, "##A8  poeta de Sete faces8 Dire-+o de Paulo T(ia;o8 Produ-+o de 'láucia Camar;os8 rasil, "##$8 12 min8 S*.T.K, &eanNPaul8 !riti3ue de la Raison Dialecti3ue: T(!orie des ensem/les prati)ues8 "8ed8 Tome Tome I 0pr!c!d! de uestions de m!t(ode68 Paris: 'allimard, $1A8  ===============8 !riti3ue de la Raison Dialecti3ue : LZIntelli;i/ilit! de lZHistoire8 "8 ed8  Tome  Tome II8 Paris: 'allimard, $1A8  =============== . !r1tica da Raão Dial(ticaF precedido por )uest[es de m!todo8 Teto

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