Um Problema Perfeito - Livro 3

September 25, 2024 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Um Problema Perfeito -Livro 3 Da Série: Babacas De Terno by readlissa Category: Romance Genre: amor, brigas, hot, intrigas, provocações, romance, ross, sedução, venturelli Language: Português Status: Completed Published: 2020-02-29 Updated: 2021-05-26 Packaged: 2022-03-07 15:01:47 Chapters: 90 Words: 190,814 Publisher: www.wattpad.com Summary: "Preciso me afastar mesmo que todo meu interior grite para eu ficar" LIVRO 3 // Da SÉRIE: Babacas de terno. Emily Brooks é uma das melhores estilistas de Nova York com apenas 23 anos de idade, sempre muito dedicada a sua vida profissional e com a vida amorosa balançada conseguindo equilibrar os dois. Brooks tem uma personalidade forte e não gosta de ser contrariada, ainda mais se essa pessoa for um certo homem tatuado que adora provocá-la. √ Ela queria evitar qualquer tipo de aproximação mas o que ela não sabe é que ele estará mais perto do que ela imagina. √ Ele gosta de controle, não há problemas que ele não consiga solucionar...mas tem apenas um problema que ele gosta de manter. - Um problema perfeito eu diria. Será que ela conseguirá manter um cretino sexy longe dela? ======== Eis eu aqui com o terceiro livro da série ❤ Espero que gostem assim como eu irei gostar de escreve-lo. Clique em "Ler" e me acompanhe para uma nova história cheia de aventuras, romance e algumas intrigas. Obra de minha autoria, qualquer semelhança é mera coincidência. PLÁGIO É CRIME. Estou esperando por você, baby. #1 em hot (24/02/21) #1 em provocações (24/02/21) #1 em intrigas (03/05/20) #1 em sedução (08/11/20) Language: Português Read Count: 12,284,742

Um Problema Perfeito Oi babys do meu coração ❤ Cá estou mais um vez para trazer o próximo livro da série: Babacas de terno. Espero conquistar você com essa mais nova história cheia de emoções e outras coisinhas kikikiki. Aqui vai algumas informações: 1°: Esse livro se trata do nosso casal problema, Emily e Peter, que vão aprontar muitíssimo juntos. Quem leu os livros anteriores sabe que esses dois são um caso interessante rsrsrsrs, se estiverem juntos por muito tempo é preciso chamar os bombeiros e possivelmente a polícia hahaha. 2°: A história se passará um mês depois do que aconteceu no livro de Adam e Rubi ("Meu acaso sedutor") 3°: Os dias de postagens, dessa vez, será de dois dias na semana ( Quarta e Sábado ). 4°: Vamos ter algumas cenas chocantes e outras de tocar o coração, um pouco de humor e claro intrigas kakaka adoro. 5°: Sim! Todos irão aparecer no livro, os personagens principais terão aparições frequentes ( Gangue e as meninas ). 6°: Vai ter hot? Meu povo bonito, eu só trabalho se tiver hot kakakakak Meu Deus, vou virar uma pervertida daqui a pouco...não que eu já não seja 😈 rsrsrs 😇. • O belíssimo primeiro capítulo saíra dia 21 de Março, Sábado.

Não esqueça essa data pela Santa protetora dos casais, anota aí (21/03/20, Sábado!!) Adicione esse livro na sua biblioteca e espere por nós por que meu caro leitor...esses dois vão ser o incêndio todo. Vejo vocês lá, babys ❤. Sinopse: Emily Brooks é uma das melhores estilistas de Nova York com apenas 23 anos de idade, sempre muito dedicada a sua vida profissional e tem a vida amorosa balançada conseguindo equilibrar os dois. Brooks tem uma personalidade forte e não gosta de ser contrariada, ainda mais se essa pessoa for um certo homem tatuado que adora provoca-la. √ Ela queria evitar qualquer tipo de aproximação mas o que ela não sabe é que ele estará mais perto do que ela imagina. √ Ele gosta de controle, não há problemas que ele não consiga solucionar...mas tem apenas um problema que ele gosta de manter. - Um problema perfeito eu diria. Será que ela conseguirá manter um cretino sexy longe dela?

1° capítulo Sejam bem vindos e boa leitura. Peço para as leitoras que estão aqui para reler o livro que não dê spoiler, por favor. Pedido de autora para leitora❤. Emily Brooks A primeira coisa que vi quando acordei foi um braço me apertando e um corpo colado no meu. Olhei em volta meio atordoada e não fazia idéia de onde estava, pisquei algumas vezes e esfreguei os olhos com os dedos. Virei minha cabeça apenas para ver um homem me abraçando de conchinha, que porra... Tirei seu braço de cima de mim e me levantei da cama cuidadosamente, fui atrás da minha roupa já que estava apenas de calcinha e sutiã. Comecei a procurar e depois de minutos catei todas que estavam espalhadas no chão do quarto, vesti a saia de couro vermelha fechando o zíper por último. Olhei para o homem que agora começava a se mexer e fiquei estática para não fazer barulho, seu corpo musculoso era coberto apenas por uma cueca boxer branca, o cabelo era castanho e o filha da mãe tinha cílios lindos. Encarei o quarto novamente e suspirei, Onde diabos eu estou? Bom, eu não sei ainda mas vou sair daqui antes dele acordar. Peguei a blusa e passei meus braços, quando eu estava passando a blusa pela minha cabeça eu ouvi o som estrondoso do meu celular ecoar por todo quarto.

Certeza que acordou metade de Nova York. Tentei passar a blusa pela minha cabeça o mais rápido possível por que a mesma estava tapando a minha visão e eu apenas girava para um lado e para o outro tentando vestir a porra da blusa. Maldita blusa! Senti mãos me ajudarem e fechei os olhos por não ter conseguido fugir antes dele acordar, minha blusa foi puxada para baixo e passou facilmente pela minha cabeça. Abri os olhos encarando o homem a minha frente que estava com um sorriso pequeno, seus olhos eram de um castanho claro impressionante. Nossa, mandei bem na escolha ontem. - Bom dia -ele diz. - Bom dia -falei e vi meu celular em cima da penteadeira. Corri até ele e consegui atender antes de desligarem. - Alô -falei passando a mão no meu cabelo loiro. - Brooks! Preciso que venha até aqui. - Agora? Qual é Matt, é sábado -falei e ele riu. - Eu sei que é sábado, mas preciso falar com você, os demais funcionários já estão aqui. Venha logo, ainda sou seu chefe. Matt Brooks era um homem nos auges dos 50 anos, um homem culto e responsável. Não era muito aceito na família por não ter seguido carreira de médico como a própria queria, Matt lutou pelo o que quis e abriu uma empresa de moda, hoje é uma das empresas de moda mais conhecida e influente de toda a América.

Aprendi muita coisa com ele, se não fosse por Matt eu nunca teria seguido a carreira do que eu mais gosto, além de ser o meu tio preferido e o meu estilista preferido. - Aconteceu alguma coisa? -perguntei com o cenho franzido. - Venha para cá. Ele diz e desliga na minha cara em seguida, grosso. Coloquei o celular na minha cintura e encarei o homem o qual eu ainda não consegui lembrar o nome, ele me analisava por inteira e tinha um sorriso malicioso nos lábios. Me lembrei rapidamente da minha noite e dei um sorriso pequeno, não foi muito satisfatório se é que me entendem. - Eu tenho que ir -falei. Fui atrás da minha bolsa que estava na cadeira perto da porta e depois calcei meus sapatos pretos. - Já? Você não quer tomar café? -ele pergunta cruzando os braços. - Não...valeu -digo com um sorriso pequeno. Terminei de calçar os sapatos e carreguei a bolsa, saí do quarto e ele veio atrás de mim. Tirei uma menta da bolsa e abri a embalagem levando a bala até a minha boca. - Obrigada pela noite, eu me divertir muito -falei enquanto andávamos para a porta. - Eu também. Quando eu estava prestes a abrir a porta eu senti ele puxar minha mão e com o movimento fez meu corpo se chocar com o dele. - Eu nunca mais vou ver você na vida, não é? -ele perguntou.

- Provavelmente -falei e ele mordeu o lábio inferior. - Vou me despedir então. Rapidamente seus lábios se chocaram nos meus, suas mãos me apertavam com força demais que eu estava começando a gemer de dor. Ele conseguiu pegar a balar da minha boca e morder meu lábio inferior em seguida. - Ta legal -falei o afastando com as mãos. O mesmo passou a língua nos lábios e logo depois passou a mão no cabelo, olhei para a sua barriga com gominhos e respirei fundo, é gato demais mas não é muito bom de cama. - Tem certeza que não quer ficar? -perguntou com um sorriso sedutor. - Tenho -falei e abri a porta. Comecei a andar para o elevador e ouvi sua voz atrás de mim. - Me diz pelo menos seu nome! -gritou. Pensa. Pensa. Pensa. - Lisa -gritei de volta- Lisa Jones! Bom, para que serve as amigas se não para usar seus nomes para se livrar de homem? Usei o da Rubi semana passada, tive que inovar. - Espero ver você de novo, Lisa Jones -ele disse e eu sorri falso. - Deus me livre -falei baixinho entrando no elevador. As portas se fecharam e eu me virei para o espelho vendo o caos que estou, comecei a arrumar meu cabelo fazendo um coque, tirei meu celular da

cintura e pus na bolsa, a blusa eu coloquei para dentro da saia e por último eu passei um pouco de pó compacto que estava dentro da bolsa. Me analisei no espelho e joguei a cabeça para o lado, é...está melhor que antes. Daria tudo agora apenas para ir em casa e tomar um banho para tirar esse cheiro de sexo. As portas foram abertas e eu saí de lá rapidamente, andei a passos rápidos para sair daquele prédio. - Bom dia -o porteiro diz com um sorriso meio malicioso. - E aí, tio? -falei enquanto andava para fora e seu sorriso foi diminuindo. Senti o sol da manhã queimar no meu corpo indicando um novo dia e respirei fundo, adoro essa sensação. Comecei a andar pelas ruas que já estavam movimentadas e fiquei atenta a procura de um táxi. Ouvi meu celular tocar novamente e atendi sem ver quem era mas muito provavelmente era Matt. - Já estou chegando, Matt -falei a procura de um táxi. - Emily! Franzi o cenho. - Susie? - Você está bem? Não vi você voltar para casa ontem -ela diz preocupada. - Estou bem, Jones -ri baixo- Me desculpe, esqueci de avisar que passaria noite fora.

- Graças a Deus, faz isso comigo não. Fico preocupada -ela diz me fazendo sorrir. - Prometo que não vai acontecer de novo -falei e ela riu. - De dedinho? - De dedinho -digo e de longe vejo um táxi, acenei para ele. - Ok, queria te avisar que estou indo para a casa de Rubi ver os trigêmeos, Lisa e Dylan também já estão lá com o Danny. Espero você? O táxi parou e eu entrei nele dando o endereço ao taxista que apenas balançou a cabeça e deu partida. - Sim, só vou passar na empresa primeiro e depois de tomar um banho decente eu irei -digo e ela concorda. - Tudo bem, até depois -ela desligou e eu guardei o celular na bolsa. Passei os 15 minutos olhando para a janela vendo as pessoas caminharem apressadas e outras caminhando apenas por puro prazer. Quem me dera ter essa força de vontade para caminhar de manhã cedo, só de ouvir "exercício físico" eu já fico morta de cansada. Paramos na frente da Modus e eu desci do táxi depois de pagar o motorista e caminhei a passos rápidos para dentro. Passei pela recepção e corri para o elevador, não tinha muito gente ali então provavelmente estão todos na sala de reunião, a sala era ampla e com certeza daria toda a nossa equipe lá dentro. Cliquei no botão do 42 cruzando os braços em seguida, o elevador subiu e segundos depois eu saí do mesmo indo direto para a sala. Escutei algumas vozes conhecidas e uma delas era a cobra da Suzana.

- Por que estamos esperando ela, Matt? Nem vai fazer diferença se ela estiver aqui ou não. Não preciso ser um gênio para saber que a retardada está falando de mim. Abri a porta e dei o meu melhor sorriso cínico, Matt olhou para mim com um sorriso idiota nos lábios e Suzana levantou uma sobrancelha. - Enfim chegou, você está atrasada -ela diz. - E você está ridícula com esse cachecol mas eu não estou falando nada falei e ela me olhou feio. - Isso é moda -ela diz apontando para o cachecol listrado- Coisa que você não tem. - Se você estiver falando sobre não ter esse cachecol eu concordo plenamente, nunca teria essa coisa horrível -falei com um careta- Mas né...use o que quiser, só cuidado para não desmaiar nesse calor. - Patética -ela diz baixo e eu reviro os olhos. Não vou brigar com esse dragão agora. - Já estão todos aqui -Matt fala chamando nossa atenção- A equipe que esteve comigo por bastante tempo. Olhei pela sala e vi um total de 8 pessoas, as mesmas que ajudam Matt, alguns são gerentes de Marketing, consultor de imagens, estilistas, personal stylist entre outros. - Por que estamos todos aqui? Aconteceu algo? -a voz de Henrique apareceu, ele era um ótimo estilista. - Bom, estou fazendo essa pequena reunião para lhes informar sobre algo que irá acontecer na empresa. Estou com esse projeto já tem meses e agora nós decidimos colocar em prática -Matt diz. - Nós quem? -A cobra pergunta, quer dizer, a Suzana.

- O novo dono da Modus. Arregalei os olhos imediatamente. Ouvi várias vozes resmungando mas a única coisa que eu conseguia fazer era encarar Matt que também me encarava. - Isso é piada? -perguntei para ele que negou com a cabeça. - Explica isso direito, por favor -Laura, consultora de imagem, pede. - Eu estou comunicando vocês sobre a minha saída da empresa já que eu vendi a mesma a alguns meses atrás, eu agradeço a todos vocês por terem me acompanhado durante esse trajeto mas agora ele chegou ao fim. Tenho outros planos para mim e para realiza-los não posso ficar atrás de uma mesa -Matt falou mexendo no botão da blusa social. - Mas é a sua empresa -falei e ele me encarou- Você não pode simplesmente deixa-la assim... - Eu já fiz isso, Emy. Não trabalharemos mais juntos, o novo chefe está chegando e ele irá ditar as regras. Ele concordou em mater todos vocês nos mesmos cargos e assim ninguém saíra prejudicado. - Ele pelo menos entende alguma coisa sobre o nosso ramo? -Laura perguntou. - Não, seu ramo é tecnologia mas ele está expandindo os negócios e com o meu braço direito eu sei que ele não terá nenhum problema. Porra, eu era o braço direito. - Emily, você o ajudará. Trabalharão juntos como você e eu fazíamos -ele diz olhando para mim. - Matt... -falei meio triste. - Peço que continuem na empresa e sigam fazendo o que amam, essa empresa precisa de vocês. Todos são extremamente talentosos e este homem trará

reconhecimento e estabilidade a ela. Eu sei que fiz o melhor negócio da minha vida -ele disse orgulhoso. - Quando ele irá chegar? -Suzana pergunta mexendo no cachecol. - Em breve -Matt diz- Vamos para a recepção. Todos acenaram e em questão de minutos todos estavam saindo da sala. Fiquei no mesmo lugar esperando todos saírem até que Matt fosse o último. Ele andou até mim e pegou nas minhas mãos. - Você não pode me deixar sozinha -falei- Eu não tenho idéias produtivas se não conversar com você antes. - Você é uma excelente estilista, não é meu braço direito apenas por ser minha sobrinha, você tem talento e foi por isso que contratei você. Continue aqui, continue trabalhando no que você gosta e mostre para o meu irmão que sua profissão é como qualquer outra -ele disse olhando no fundo dos meus olhos. - O que você vai fazer? -perguntei. - Eu vou viver, Emily. Preciso de aventura na minha vida. Quero conhecer o mundo, quero me apaixonar novamente, quero ter até problemas e esse dinheiro irá me ajudar -ele riu. - Você é louquinho -falei rindo. - Sou um Brooks -ele disse e eu o abracei apertado. - Vai dar tudo certo. Agora, vamos para a recepção esperar o novo dono -ele disse e eu concordei. - Espero que ele seja bonito -falei e ele balançou a cabeça rindo. - Acho que você vai gostar dele -Matt disse enquanto saíamos da sala. - Espero que sim.

××× AAAAAAAA FINALMENTE O PRIMEIRO CAPÍTULO!!! Bem vindas (os) ao primeiro capítulo de "Um problema perfeito", estou postando esse cap 00:00 por que eu já estava ansiosa junto com as minhas babysrsrsrs e meu povo...loirinha e Peter Pan já estão prontos para mostrar a história deles, se segurem que a locura vai começar. Lembrando, os dias de postagens são SÁBADO E QUARTA. Já postei o primeiro capítulo porém! hoje ainda é sábado kikiki vai que outro capítulo aparece mais tarde . Deixe seu voto e comentário nesse primeiro cap aaaaa. De novo...sejam bem vindos ❤.

2° capítulo Emily Estávamos todos na recepção conversando sobre mais detalhes da saída de Matt da empresa e claro sobre o novo dono da Modus. Me sentei em pufe verde claro e encarei o chão, eu já estava ficando entediada. Vi quando Matt se aproximou e sentou no pufe preto que estava na minha frente. - Tem falado com a sua mãe? -ele pergunta. - Sim. - Seu pai? - Ainda não enlouqueci -digo e ele ri baixo. - Ele ainda é seu pai, Emily. - E eu ainda sou a filha dele, mesmo assim ele não me procura -digo balançando o pé de uma forma impaciente. - Jack é orgulhoso demais, você sabe que ele não faria isso. - É eu sei, tal pai tal filha -digo e ele revira os olhos. - Cadê esse cara hein? Eu quero ir para casa e tomar um banho -falei olhando a hora no meu celular. - Ele está aqui perto, Ross é um homem ocupado. O que...o que ele... O que!?

- O que você disse? -perguntei com as mãos levantadas a altura do meu peito. - Ele está... - Não, não...depois disso. - Ross é um homem ocupado -ele diz me encarando confuso. - Ross? Peter Ross? -perguntei, apenas de pronunciar esse nome eu já fico com raiva. - Sim, ele mesmo -Matt riu- Você o conhe...oh, lá está ele. Olhei na direção de onde Matt apontava e meus olhos pousaram no ser mais cretino que existe, Peter Ross. Todos pararam o que estavam fazendo e encararam Peter que tirava o óculos de sol do rosto e colocava na gola da camisa branca lisa, ele vestia uma calça jeans escura e tênis esportivos. Os anéis em seus dedos sempre estavam ali, as tatuagens só ajudava a chamar mais atenção do que ele já chama. - Então, você o conhece? -Matt perguntou e eu o encarei. - Eu me demito -falei o fazendo piscar várias vezes. - Me dê um bom motivo para isso -diz cruzando os braços em desafio. - Primeiro: Ele e eu nos odiamos, segundo: se eu trabalhar com esse cara ele vai fazer minha vida um inferno mais do que já faz -falei séria. - Quero motivos plausíveis -Matt disse e eu travei o maxilar. - São plausíveis! - Seja profissional, tenho certeza que ele será -Matt diz e de longe eu vejo Peter caminhando até nós.

Ninguém merece. - Matt! O mesmo se levanta e se vira para falar com Peter que está a sua frente, os dois se abraçam como se fossem velhos amigos. - Como vai, Peter? -meu tio pergunta educado. - Vou bem, pronto para administrar minha mais nova empresa. Blá blá blá. - Ótimo! Venha, vamos conversar com o pessoal -Matt diz mas antes ele se vira para mim. Merda, meu sonho seria passar despercebida agora. - Mas primeiro, deixe-me apresentar a pessoa que irá ajuda-lo em qualquer aspecto. Uma das melhores estilistas que temos aqui, estou te dando meu braço direito, por favor cuide dela -Matt disse e os olhos de Peter pousam em mim pela primeira desde que ele entrou neste prédio. - Loirinha? Deus...me ajuda. - E aí? -falei e Matt me olhou feio. Respirei fundo e me levantei do Pufe. - Sou o seu braço direito, irei ajudar você em qualquer...aspecto -falei meio sem encara-lo. - Vocês são parentes? -Peter perguntou olhando para Matt. - Ela é a minha sobrinha -Ele disse e Peter fez um "o" com a boca.

- Não sabia que seu sobrenome era Brooks -Peter diz cruzando os braços evidenciando os músculos. Desviei o olhar rapidamente. - Não costumo usa-lo, o sobrenome Hayes é como as pessoas me conhecem, é como se fosse artístico, entende? -Matt pergunta e Peter acena. Seus olhos focaram em mim novamente. - Eu vou chamar o restante da equipe, espere aqui -Matt diz e se afasta indo até os outros. Olhei para as minhas unhas pintadas apenas com uma base fortalecedora e levantei o olhar quando percebi o olhar de Peter queimar na minha pele. - Isso vai ser interessante -ele diz e eu levanto uma sobrancelha. - Descobrir como você é uma boa pessoa deve ser interessante, isso aqui apontei para mim e para ele- Não tem nada de interessante. - Espero que descubra que sou uma boa pessoa enquanto você...me ajuda em qualquer aspecto -um sorriso malicioso foi lançado para mim e eu me segurei para não manda-lo pro inferno. - Cretino. - Insuportável. - Criança. - Mal educada. O olhei com raiva, meu santo e o santo do Peter não bate. Somos totalmente o oposto um do outro, nunca chegaríamos em uma decisão. Tê-lo sempre por perto vai acabar com a minha mente e minha maravilhosa paz. - Mal educada é o seu...

- O meu... - O seu... -digo e ele se aproxima de mim. - O meu o que, Emily? -perguntou com o corpo parado na frente do meu. Eu conseguia sentir seu cheiro perfeitamente e está igual desde a primeira vez que eu o vi. Nunca me esquecerei do dia em que Peter sujou toda a minha calça branco de barro me derrubando no chão com esse corpo grande dele, infelizmente além de perder minha paciência eu perdi a minha calça preferida. - Você está cheirando a sexo -ele disse analisando meu rosto. Cruzei os braços. - É por isso que está estressada? Ele não conseguiu satisfazer você -ele fez uma cara de pena. - Você está errado -minto, infelizmente ele não estava. Peter semi cerrou os olhos e deu de ombros em seguida. - Tudo bem, eu não me importo o suficiente -ele fala dando um passo para trás. - Mesmo se você se importasse eu não iria ligar -digo e ele revira os olhos. - Pessoal, este aqui é Peter Ross. O novo dono da empresa Modus -Matt apareceu do nosso lado e com ele veio a equipe. Todos o olharam maravilhados, querendo ou não Peter era influente por Nova York inteira, seu rosto era estampado em jornais, sites e até comerciais. Sim...ele é bonito, bem pouco, praticamente nada, e é muito arrogante...pelo menos comigo.

- É um prazer conhecer todos vocês -Peter diz olhando para cada um- Espero que possamos ter uma boa relação profissional -ele olhou para mim me fazendo levantar uma sobrancelha- Como prometi a Matt, eu não irei mudar ou modificar a equipe, todos continuarão com o mesmo cargo. Não tenho muita experiência no ramo da moda mas o que eu mais gosto é de um desafio, e este, estou aceitando com prazer. - Peter é ótimo nos negócios, tenho certeza que ele fará a coisa certa se tiver vocês ao lado dele -Matt fala colocando a mão no ombro de Ross. - Faremos um bom trabalho, segunda feira entraremos com tudo. Farei uma reunião geral com todos os funcionários dessa empresa e tornar tudo oficial, Modus só tende a crescer a partir de agora -Peter diz confiante. Ouvi aplausos e percebi todos batendo palmas para o mais novo dono da empresa, respirei fundo, o discurso nem foi tudo isso. - Alguém tem alguma pergunta? -Peter perguntou nos encarando. - Eu -Suzana diz e Peter foca nela. - Qual o seu nome? -Ele perguntou. - Suzana, mas você pode me chamar de Su -ela disse e eu ri baixo. - Certo, Suzana -Peter diz ignorando o pedido- Qual a sua pergunta? - Bom, nós sabemos que você tem outra empresa além dessa, como fará para estar nas duas ao mesmo tempo? -ela perguntou e Peter cruzou os braços. - Ele é o flash -falei meio baixo mas acho que Peter escutou. - O que você disse? -ele perguntou olhando para mim. - Nada, Sr. Ross -falei escondendo um sorriso. Uma coisa que eu aprendi, Adam Venturelli pode ter muitos privilégios mas um deles com certeza não é ser forte para cócegas, Rubi e eu tiramos essa informação dele por meio de chantagem de cosquinhas. Nem foi tão difícil,

queríamos saber de onde os apelidos ridículos vieram e pelo visto dois deles veio de uma conversa sobre super heróis. Lisa sabia sobre os apelidos mas quando soubemos já era tarde demais, eu nunca vi Adam tão vermelho como eu vi naquele dia. - Respondendo sua pergunta Suzana, meu tempo será dividido para ambas, não estarei nessa empresa todos os dias assim como também não ficarei na outra, a atenção irá vir para as duas -ele disse e ela assentiu. - Mais alguma pergunta? -ele perguntou cruzando os dedos. - Você pretende mudar o nome? -Laura pergunta. - Não -respondeu. - Você não tem experiência com empresas desse departamento, quem ficará a frente das escolhas de roupas, planejamento...essas coisas -Henrique diz e Peter suspira. - O braço direito de Matt fará tudo isso -Peter diz e todos me encaram. - Pois é -falei. - Emily, o trabalho virá praticamente dobrado para você -Laura diz e Peter nega. - Eu estarei com ela, não há nada com o se preocupar. Caso ela precise contratamos uma assistente -Peter diz e depois me encara- Tudo bem? - Sim. Uma lágrima quase desce do meu rosto por concordamos em alguma coisa, isso me deu esperança. - Não se preocupem, tudo dará certo. Confie nele -Matt diz. - Certo, podemos ir embora agora? -perguntei sussurrando quando me aproximei de Matt.

- Eu sou seu chefe agora, loirinha. Pergunte a mim. Me virei para encarar Peter que tinha um olhar de sarcasmo e diabólico ao mesmo tempo, Peter definitivamente era o meu problema. - Posso ser dispensada? -perguntei meio baixo e ele levantou uma sobrancelha. - Pode o que? -se fingiu de retardado. - Não é por que você é meu chefe que pode mandar em mim e dizer o que eu deva fazer ou... - Tá tá, Emily. Pode ir embora -Peter diz me cortando e eu sorrio. Peter não tem muito paciência mas insiste em ficar testando a própria comigo. - Obrigada -o olhei de cima a baixo- Chefe. Pisquei para ele vendo um suspiro alto sair do mesmo, provavelmente procurando a paciência. - Nos vemos na segunda, podem ir embora -Peter diz aos outros que apenas concordam. Me despedi de Matt rapidamente marcando de nos falarmos melhor depois, comecei a andar para a saída e do lado de fora fiquei a procura de um táxi. Andei um pouco para apreciar a manhã que até estava bem bonita e aproveitei para comprar um café e um pretzel, minutos depois de ter terminado de comer eu avistei um táxi e dei o endereço do meu apartamento. Fizemos o trajeto normalmente e eu sempre agradeci pela empresa ser perto de onde eu moro, isso me facilita demais. Cheguei na frente do meu prédio e paguei o motorista que me deu um sorriso em agradecimento.

- Tenha um bom dia -ele disse. - Igualmente, tio -falei e ele riu baixo. Saí do táxi e andei a passos rápidos para dentro, não via a hora de tomar um banho e ir para casa da gata ver os trigêmeos e o meu bebê Danny. ××× E aqui estou de novo novamente, vote se você gostou e comente o que está achando do começo do livro, ainda temos muitas coisas pela frente. E para quem disse a algumas horas atrás, Sim meu povo, o chefe da loirinha é o Peter hahaha Adam tinha nos dado uma leve pista no livro dele, quem pegou pegou 😂. Próximo capítulo vamos ter uma aparição especial e eu não estou falando da gangue e nem das meninas kikikik adoro. Até quarta-feira, babys ❤.

3° capítulo Emily Olha que coisa boa! Tomar um banho e vestir uma roupa limpa deveria ser a oitava maravilha do mundo, é incrível! Não mais que sexo mas é incrível! Amarrei meu cabelo em um coque alto e passei meu batom de manteiga de cacau, me olhei no espelho vendo a calça jeans escura abraçar minhas curvas e a camisa preta com uma rosa vermelha no canto superior cobrir meu torso, coloquei meu tênis preto e branco e estava pronta. Saí do meu quarto e andei até a cozinha pegando meu celular de cima do balcão, coloquei no bolso e fui até o potinho que Lisa me deu de presente. Ela tinha um potinho azul aqui mas levou para o apartamento de Dylan assim que os dois começaram a morar juntos, ela me disse que é um objeto muito importante para ela. Até hoje não entendo muito bem o por que. Peguei as chaves do meu carro e rezei internamente para ele estar funcionando, saí do meu apartamento fechando a porta em seguida e andei para o elevador normalmente. Apertei no botão e entrei assim que as portas foram abertas, me encostei na parede do elevador depois de apertar no térreo. O elevador começou a descer mas do nada ele começou a subir novamente, franzi o cenho e apertei no botão novamente mas rápido as portas foram abertas. Olhei para frente e entre abri a boca meio chocada, o que ele está fazendo aqui?

Quer dizer, eu sei que ele mora aqui ainda mas ninguém o via por aqui a meses. Caleb, meu ex...ficante? Não sei, não uso rótulos mas definitivamente era ele que beijava uma mulher com urgência e apertava sua bunda a minha frente. - Com licença -falei e eles se separaram. Sorri pequeno. - Algum de vocês vai descer ou... O olhos de Caleb caíram sobre mim e ele pareceu surpreso por alguns segundos, a mulher sorriu envergonhada e até que ela era bonita. - Sim, eu vou -ele disse e eu concordei. - Tchau, gatinho. Me liga depois? -ela perguntou e eu olhei pro lado fingindo não escutar nada. Só fingindo mesmo. - Ok -ele disse. A mulher se aproximou para beija-lo na boca mas ele foi mais rápido e beijou a sua bochecha entrando no elevador depois. Ela o olhou confusa e ele sorriu a tranquilizando antes das portas se fecharem. Caleb ficou ao meu lado e eu rapidamente cruzei os braços, eu rompi meu "relacionamento" com Caleb quando ele me disse que estava se apaixonando por mim, claro que não fiz isso na mesma hora que ele me contou mas alguns dias depois sim. Nós combinamos que não teria sentimentos envolvidos, eu consegui fazer isso mas ele não. - Como você está? -pergunta.

- Bem -falei e o encarei- E você? - Estou bem, acabei de voltar de viagem -disse e eu concordei. - Legal, estava para onde? -Perguntei e olhei para a porta do elevador. Essa porra não vai abrir não? - Las vegas -responde. - Hum, não casou com ninguém por lá enquanto estava bêbado? -Perguntei rindo. O encarei novamente, mas não deveria. Ele sorriu de um jeito espontâneo e eu tinha esquecido como ele tinha um sorriso bonito. Não! Ele queria um relacionamento você lembra, Brooks? Sim, você lembra. Não podemos dar isso a ele. Porém, ele deveria ser pelo menos feio. - Não, Emily -ele disse ficando sério novamente. Nos encaramos por intermináveis segundos até seus olhos irem para os meus lábios e os meus para os dele, droga! Por que essa porta não abre!? - Quem bom que você voltou -falei quebrando silêncio. Seu eu não falasse nada nos próximos 3 segundos certeza que estaríamos nos beijando agora, sim eu sei, isso seria estranho por que né...do nada. Mas caleb e eu tivemos um romance passageiro que foi bom até, mas queríamos coisas diferentes, ele ter voltado tão de repente e aparentemente mais lindo não é bom para a minha saúde e o meu corpo que não está satisfeito.

- Creio que me verá mais agora que voltei -ele disse e as portas foram abertas finalmente. Ele olhou para frente onde era o nosso andar já que éramos vizinhos e olhou para mim em seguida. - Vou descer -diz. O encarei e fechei os olhos balançando a cabeça. - Caleb... - Emily -ele disse assim que as portas se fecharam novamente. - Você sabe que você e eu... - Sim, eu sei -me corta e respira fundo. - Não podemos ser amigos? -Ele perguntou. - Claro, contanto que você não transe comigo -digo e ele ri estendendo a mão. - Não irei transar com você -ele diz e eu pego na sua mão. Caleb me puxou para um abraço apertado e eu levei meus braços ao redor do seu corpo, seu peito se colou com o meu e eu suspirei sentindo seu cheiro bom. Ele apertou minha cintura e eu senti seu nariz ir para o meu pescoço, fechei os olhos quando um beijo demorado foi plantado sobre o mesmo. Certo, preciso fazer uma confissão. Sim, eu acabei com o meu lance com Caleb por conta dele estar se apaixonando por mim mas o outro motivo mais forte era por que eu também estava começando a gostar dele. E eu sou mulher o suficiente para admitir que sou uma covarde para relacionamentos.

Não tenho paciência para eles. - Caleb...somos amigos, lembra? -Perguntei sentindo seu beijo subir para o meu maxilar. - Sim, amigos que não transam -ele diz e para de me beijar me encarando em seguida. Seus olhos estavam escuros e eu sabia o que ela aquilo significava. Coloquei minhas mãos no seu peito e o empurrei para trás sutilmente, seu corpo ficou longe do meu novamente e ele passou a mão no cabelo. - Amigos -falei e ele concordou com a cabeça. - Amigos -ele disse cruzando os braços. As portas se abriram e eu sorri simpática para ele antes de sair do elevador, ele saiu logo depois de mim e juntos caminhamos para fora do prédio. Dei bom dia ao porteiro que acenou com a mão para mim. - Nos vemos por aí, Caleb -falei vendo ele piscar pra mim logo em seguida. Andei na direção oposta de onde ele estava indo e de longe eu vi o meu carro vermelho estacionado do outro lado da rua, vamos lá meu bebê, funciona para a mamãe. Atravessei a rua e abri a porta do carro assim que cheguei perto dele. Entrei no veículo colocando a chave na ignição e rodei a mesma ouvindo o barulho do motor aparecer e morrer logo em seguida, foi o início de um sonho que não demorou nem 5 segundos. - Quer merda, Bebel! -gritei irritada. Bebel? Sim, é o nome do meu carro. Coloco nome em tudo o que eu vejo e é meu.

Suspirei e liguei a Bebel de novo e depois de três tentativas eu consegui liga-la e gritei de felicidade quando consegui, não estou nem acreditando. - Isso garota! Mamãe está orgulhosa -falei passando a mão no painel. Comecei a dirigir na direção do apartamento de Adam e Rubi para ver meus bebês, e agora nem estou falando dos trigêmeos ou Danny e sim de Lisa, Susie e Rubi. Passei pelas ruas de Nova York tranquilamente vendo notícias diárias em um grande outdoor na Time Square onde estava bem estampado o rosto de Matt e de Peter dando as mãos como quem acabou de fazer um grande negócio, e realmente fizeram. Não creio que Peter é o meu chefe. Deus, eu não mereço isso não. Depois de longos minutos eu cheguei no prédio e estacionei Bebel do outro lado da rua, saí do mesmo trancando o carro em seguida. Atravessei a rua colocando meu celular no bolso e entrei no enorme prédio, falei com o porteiro que ligou para um deles permitindo a minha entrada, o porteiro me deixou no elevador muito cavalheiro por sinal e eu subi para o andar correto. As portas foram abertas e eu dei de cara com um corredor onde tinham duas portas, me aproximei delas que ficavam uma na frente da outra e franzi o cenho. Droga! Qual dessas portas eles estão? Eu tenho uma péssima memória! Coloquei a mão ao redor da boca e puxei ar. - Ex balão de passeiooo! - Tinker Beelll!!

Depois de gritar eu não ouvi nada, mais uma porta foi aberta e um homem saiu por ela com uma expressão assustada. - Você está bem? -ele pergunta. Analisei seu corpo que tinha apenas uma calça moletom cobrindo aquela beleza toda, ele tinha um cabelo castanho e olhos da mesma cor, sua barba era rala e seu rosto era bem definido. - Agora estou -falei e ele concordou. - Ouvi alguém gritando, pensei que precisassem de ajuda -ele diz e cruza os braços. - Ah não, é que eu estava tentando...quer saber deixa para lá -ri em seguidaSou Emily Brooks. Estendi minha mão a ele que apertou firme. - Diego Halt -ele diz e sorri pequeno para mim. - Lindo nome -digo. - O seu também, combina com você -ele diz com um sorriso malicioso e eu mordo o lábio inferior encarando aquela barriga trincada, por que não tem isso no meu prédio? - Um copo de água também combina comigo, quer me dar um pouco? Perguntei me aproximando. - Claro, você quer entrar? -ele pergunta me olhando de cima abaixo. Joguei a cabeça pro lado e olhei para a outra porta, vai ser rapidinho. Na hora que eu ia responder ouvimos a voz de uma mulher gritar na nossa direção e logo depois ela vir correndo pulando no colo de Diego em seguida.

O que é pior, Peter Ross vinha atrás dela depois que saiu do elevador. Ele mexia no celular até seus olhos se encontrarem com os meus, Peter franziu o cenho e eu rolei os olhos. - Meu amor!! -ela diz enchendo o rosto dele de beijos. Puta merda. - Amor, o que você faz aqui? -ele perguntou parecendo frustrado. Que filha da puta. - Vim te surpreender, gostou? -ela pergunta quando ele a coloca no chão e ajeita sua blusa. - Claro -ele disse. Peter parou ao meu lado e eu o encarei, ele olhou para o homem que tinham uma cara nada satisfeita e eu um semblante irritado. Ele riu alto e os dois a nossa frente nos encararam. - Não foi dessa vez, loirinha -ele disse eu bati com o cotovelo na sua barriga. - Não foi dessa vez o que? -a mulher perguntou. - Nada, amor. Vamos entrar, esses dois são malucos -ele disse e Peter e eu levantamos a sobrancelha perplexos. - Como é? -Perguntei colocando as mãos na cintura e Peter cruzou os braços. - Repete isso aí, traidor de merda -Peter diz e a mulher franze o cenho. - Traidor? Por que traidor? -Ela pergunta e olha para o homem- Você dormiu com ela? - O que? Óbvio que não! -se defende. - De novo, Diego? -ela pergunta e agora estou mais perplexa que antes.

Olhei para Peter que olhou para mim parecendo igualmente perplexo. - Eu não dormir com ninguém de novo, apenas com você -ele diz. - Jura? -ela pergunta baixando a guarda. Eu já tinha deixado esse filha da puta a muito tempo. - Claro, amor. Eu prometi que nunca mais ia trair você -ele fala mexendo no cabelo dela. Ela sorriu abertamente e eu coloquei as mãos no rosto balançando a cabeça. - Oh mulher! -chamei a atenção dela- Eu não sou ninguém para me meter, mas acorda!! Esse cara aí é um galinha, se você não chegasse nós estaríamos transando agora e você -apontei para ele. - Toma vergonha na sua cara, seu babaca. Se não quer amar ninguém então pelo menos dê uma chance a ela de amar quem presta -digo e ele me olhou irritado. - Cala a boca, não se meta aonde não é chamada -ele diz e eu reviro os olhos. - Certo -fingi fechar a boca como se fosse um zíper e olhei para ela- Isso vai acontecer de novo, pode não ser comigo mas vai acontecer com outra. Andei para a porta e Peter veio atrás de mim com as mãos no bolso da jaqueta de couro, bati na porta e logo depois a abri quando percebi que estava aberta. Peter e eu entramos no apartamento e ele fechou a porta atrás de mim. - Uau -diz e eu o encaro- Fiquei até excitado. Ele sorriu. - Bate uma então -digo e começo a andar para a escada.

- Como sempre, sem filtro -ele vem reclamando atrás de mim e eu apenas o ignoro como sempre faço quando estou sem paciência para brigar com ele. - Você está irritada -diz e eu paro de costas para ele quando chegamos no andar de cima. - Estou, então fique quieto. - Não consigo -Ouvi ele suspirar- Pelo menos tirou o cheiro de sexo Me virei ficando de frente para ele e suspirei. - Você não tem outra pessoa para encher o saco? - Não, Nate ainda não voltou da Itália -disse. Nathaniel Venturelli estava na Itália faziam duas semanas, não sei com precisão o motivo mas acho que ele não irá demorar a voltar. - Adam? Dylan? - Eles me batem. - E Nate não? - Não, Nathaniel é mais civilizado -Peter diz com um sorriso de lado. - Tanto faz, Peter. Não estou em um bom dia, primeiro eu descubro que você é meu chefe, depois encontro uma pessoa que eu ainda go... O encarei nos olhos e ele parecia atento a minhas palavras. - Esquece -digo e começo a andar novamente e dessa vez ele fica em silêncio. Nem sabia que isso era possível. ×××

E aqui está o capítulo novo meu povo, vote e comente se você gostou dessa volta de Caleb. Ele apareceu no primeiro livro e foi apenas citado no segundo. Estou me organizando para fazer uma maratona, quando conseguir darei mais detalhes a vocês ❤. Dia de postagens: Sábado e Quarta.

4° capítulo Peter Ross Olhei para o corpo da loira a minha frente e sorri de lado enquanto ela andava a passos rápidos comigo atrás dela. Emily Brooks e eu acabamos de presenciar uma cena um tanto interessante no corredor, não mais interessante do que saber que vamos trabalhar juntos agora. Eu já estou sentindo minha paciência ir embora aos poucos e ela ainda está grita meu nome. Estávamos dentro do apartamento de Adam e Rubi caminhando para o quarto ver os trigêmeos. Parei atrás de Emily que levantou a mão para bater na porta onde estava três ursinhos pendurados, mas ela se virou para mim e fez um sinal com a cabeça para eu me afastar. - O que é? -Perguntei. - Você está quase chupando meu pescoço, se afasta um pouco, fofa -ela diz e eu dou um sorriso sarcástico dando um passo para trás. - Pronto, fofa -digo e ela revira os olhos. - Olha como é importante o espaço pesso... Mas é chata! Me aproximei dela a impedindo de continuar a falar, peguei na sua cintura a levantando e tirando seu corpo da frente da porta. Ela me xingou é claro, não seria Brooks se ela não fizesse isso, mas eu rapidamente entrei no quarto e ela veio atrás de mim me chamando de Peter Pan,

Adam é um idiota por ficar me dando apelidos! - Shiu! Não fala alto, você vai acordar os bebês -digo em um tentativa de fazê-la ficar quieta. E funcionou porque ela ficou calada. Fiquei até chocado quando ela ficou em silêncio. Andamos mais para dentro do quarto e paramos quando vi todos inclinados encarando um berço rosa, tinha um total de três berços naquele quarto mas eles estavam todos em cima de um. O único que não estava aqui era Nathaniel já que o mesmo está cuidando da sua empresa na Itália, creio que não demore a voltar para Nova York. - Ei -os chamo. - Shi! Shi! -eles fizerem esse som todos juntos. Me aproximei com Emily do berço e paramos ao lado deles que encaravam Alya, Maia e Adrian que dormiam juntinhos. Dylan carregava um bebê conforto e eu creio que Daniel estava lá dentro provavelmente dormindo. - Que coisa linda -Susie disse intercalando o olhar entre os bebês. - Meus filhos são lindos mesmo -Adam diz e Rubi sorri de lado. - Acho que eles vão ser loiros -Dylan diz. - Ah meu Deus, será que eles vão ter a personalidade parecida com a do Adam? -Lisa pergunta e Dylan ri baixo. - O que? Claro que nã...todas as noites -Rubi disse e coloca a mão na boca fingindo chorar. - Ah, sou tão sortudo por tê-la -Adam diz olhando para Rubi que riu e se aproximou dele beijando sua bochecha.

- Eu acho que Maia vai ser a mais sapeca -Falei e eles me encaram. - Vira essa boca para lá, Pan -Adam diz e eu dou de ombros. Ouvimos um barulho de choro vindo do berço azul e eu olhei em volta vendo os outros dois, franzi o cenho e toquei no ombro de Adam. - Você teve mais filhos? -Perguntei a ele que negou. - É Danny -Lisa disse e se aproximou do berço azul. Olhei para o bebê conforto na mão de Dylan e ele virou para mim mostrando que estava fazio. - Danny! -Emily diz e se aproxima da amiga. Olhei para os trigêmeos e sorri de lado, Dylan se aproximou de Adam o fazendo ficar no meio de nós e Susie foi até as meninas que a chamaram. - Parabéns, cara -falei e ele me encarou. - Obrigado -diz com um sorriso animado. - Está preparado? -Dylan pergunta e Adam acena. - Já estou sentindo falta das minhas noites de sono -ele diz e nós rimos bagunçando seu cabelo. Ouvi um barulhinho baixo de bebê e encarei Danny que estava no colo de Lisa parecendo impaciente, Daniel estava com três meses de vida e era um bebê bem fofo. Dylan olhou para o filho e depois encarou a esposa. - Quer ajuda, baby? -Dylan pergunta. - Me dê ele aqui -Emy diz e Lisa entrega Danny para ela. Pelo amor de Deus, isso não é seguro para o meu bebê Danny.

- Pegue seu filho, rápido -digo a Dylan e Emily me olha irritada. - Cala a boca -ela diz e balança Daniel devagar que foi se acalentando aos poucos. Emy olhou para ele e sorriu em seguida, Lisa e Dylan sorriram abertamente e o mesmo foi até ela parando ao seu lado. Rubi veio até Adam que a abraçou de lado e a mesma o beijou rapidamente. O barulho de um celular apareceu e nós olhamos para Susie que se atrapalhou um pouco tentando tirar o aparelho da bolsa e fazer o som parar. - Susie -Rubi diz e ela sorri sem graça assim que pega o celular. - Foi mal, já volto -ela diz e sai do quarto para falar ao telefone. Me aproximei para ver Danny que agora estava acordado e encarando as paredes com certeza achando super interessante, bebês são uma graça. Menos na parte do choro e do cocô. Apareci na frente dele e o mesmo me encarou parecendo hipnotizado, o encarei de volta esperando alguma reação mas não aconteceu nada. - Por que ele não se mexe? -Perguntei e Emy me encarou. - Ele está hipnotizado -Lisa diz encarando o filho e depois olhou para mim. - Se meu filho tiver pesadelos eu vou trocar de padrinho -Dylan diz apontando para mim e eu reviro os olhos. - Me dê ele aqui -peço a Emily com os braços estendidos. - Não. - Como não? Me dá logo -digo e ela abraça Danny. - Não.

- Lisa!! -gritei. - Emy, Peter é o padrinho. Ele também pode segura-lo -Lisa diz e Emy faz uma careta. - Certo, só toma cuidado seu bruto -ela diz e se vira para me entregar o bebê. Peguei Danny com cuidado e o apoiei no meu colo com um braço sustentando seu corpo pequeno e a outra na sua cabeça que era muito cheirosa! Puta merda. O afastei um pouco fazendo ele me encarar, seus olhinhos eram verdes e o seu nariz era tão pequenino, seu cabelo era preto mas não tinha muito. - Titio gosta muito de você, viu? Ele mexeu as mãozinhas e logo depois um sorriso banguela foi direcionado a mim. Abri a boca perplexo e olhei para Lisa e Dylan animado. - Ele sorriu! -digo. Danny já tinha sorriso para todos, até para estranhos que passavam na rua, mas para mim ele era um pouco mais difícil. Nas primeiras semanas eu pensei que ele me odiasse, mas agora vendo esse sorriso banguela as chances disso caíram totalmente. - Finalmente -Adam diz. - Ele não te odeia afinal, viu? Eu disse que não -Dylan diz e toca no meu ombro. Olhei para Danny que levou a mão direita até a boca a sugando e eu olhei para Lisa que sorriu. - Vou amamenta-lo -ela diz e se aproxima pegando o filho do meu colo. Eu estava sorrindo que nem um idiota.

- Está feliz não está, Ross? -Adam pergunta. - Demais!! -falei meio alto. Eles riram e eu ri logo depois. - Vamos descer, não quero que vocês acordem os três ali -Adam diz apontando para o berço onde os bebês estavam. - Encontro vocês lá embaixo -Rubi diz e nós concordamos vendo a mesma ir até o berço. Saímos do quarto conversando sobre coisas banais indo direto para a escada, fomos para a sala de estar e nos acomodamos lá. Adam nos serviu copos de whisky e as meninas beberam suco, menos Emily que optou pelo o whisky. Danny foi amamentado e logo depois Lisa o colocou no bebê conforto ao seu lado no sofá. Continuamos conversando e uma hora ou outra nós rimos das coisas idiotas que Adam falava e de algumas experiências que passamos quando éramos pequenos. Fui nascido e criado na Itália, minha mãe é italiana e meu pai é americano. Ambos não se davam muito e não se dão bem até hoje, na minha infância nenhum dos dois foram presentes mas Monica e Gregório Venturelli sempre foram. Ambos eram amigos próximos dos meus pais e Monica sempre teve um amor afetivo por mim e aos poucos conquistei isso de Gregório também, eu amo demais os dois. Não só por serem as pessoas mais incríveis que já conheci, mas sim por serem uma figura de pais durante os anos da minha vida e claro...colocar três idiotas nela. A família Venturelli sempre me acolheu. Minha mãe mora na Itália atualmente e meu pai mora aqui em Nova York, eu o vejo pelo menos uma vez no mês e isso quando ele não some.

Não me lembro a última vez que vi minha mãe mas já tem um tempo, mas ela sabe que estou bem já que provavelmente me vê nos jornais e sites da Itália. - Então, onde você estava essa manhã? Não foi apenas uma pessoa que perguntou isso e sim duas, Dylan perguntou isso para mim e Lisa perguntou isso para Emily. A loira parou de beber o whisky e me encarou em seguida. Todos eles se entre olharam como se estivessem desconfiados e logo depois tiveram o cenho franzido ao mesmo tempo. Por um momento eu pensei que eles tivesse treinado aquilo. - Vocês... Lisa disse isso com um tom de voz estranho. - Não! -Emy diz rápido. Olhei para Emily que encarava a amiga, ouvimos passos e Susie se aproximava guardando o celular no bolso da calça jeans. - Desculpa, era uma ligação de Seattle e...por que vocês estão encarando Emy e Peter desse jeito? Ela perguntou vendo essas criaturas nos encararem desconfiados, pelo amor de Deus. - Estou sentindo que vou ganhar 15.000 dólares -Adam diz e eu automaticamente encarei aquela fada filha da puta. Eu não acredito! Não! É o óbvio que eu acredito. - O que? -Pergunto com raiva. - Porra, Adam! -Dylan gritou e ele me olhou com um sorriso nervoso.

- O que vocês apostaram exatamente? -Perguntei encarando os dois. - Foi tudo culpa do Nate -Adam diz e Dylan joga uma almofada da cara do irmão. - Vocês...são -eu não conseguia nem falar direito. - Eu tenho família -os dois falaram ao mesmo tempo. - O que está acontecendo? -Lisa pergunta confusa. - Apostamos em cima de Emily e Peter -Dylan diz fingindo coçar o braço meio envergonhado. - Seu marido é um babaca -Emily diz balançando o copo de Whisky e encarando a amiga. Passos vieram da escada e logo o rosto de Rubi apareceu sorridente enquanto ela carregava um aparelho branco na mão direita, ela olhou para nós e franziu o cenho. - O que... - O seu também -Emily diz para Rubi e ela encarou Adam. - O que você fez? -Rubi pergunta colocando as mãos na cintura. - Nada! -se defende com a mentira. Ela levantou uma sobrancelha e encarou Lisa que explicou tudo para ela no segundo seguinte. Rubi balançou a cabeça e deu tapinha na cabeça de Adam. - Não se faz isso com os amigos, Venturelli -ela diz e Adam fecha a cara. Emily riu da careta que Adam fez e colocou o copo na mesinha de centro. - Certo, meninos. Não sei exatamente o que apostaram mas não percam seu tempo com Peter e comigo, não irão ganhar nada -ela diz e eu concordo.

- Certo, mas aonde vocês estavam esta manhã? -Adam pergunta. - Estávamos juntos -falei e eles piscaram várias vezes. - Mas não nesse sentido -ela explica me dando um olhar de reprovação. - Você lembra da empresa que eu tinha comprado a meses atrás? -Perguntei a Adam e ele acenou- Eu decidi comprar uma empresa de moda e não uma editora. - E ele comprou a empresa do meu tio Matt, você lembra dele? -Emy pergunta a Lisa que confirma- Agora Peter é o novo dono da Modus e aparentemente meu novo chefe. Eles ficaram em silêncio por várias segundos e eu olhei para Emy que me encarou de volta mas desviou o olhar rapidamente, sorri de lado. - Vocês vão falar algo ou... -Digo olhando para eles. - 20 mil dólares! -Adam grita. - 45 mil dólares! -Dylan grita. - Ta doido? -Lisa pergunta dando um soco no ombro de Dylan que fez uma careta. - Vocês são péssimos amigos -Falei e eles riram da minha cara. - Só estamos brincando -Rubi diz sorrindo. Um latido surgiu do nada e nós olhamos para o lado vendo o cachorro branco e peludo de Rubi parado perto do sofá, sorrimos para ele o chamando e ele veio desfilando até nós. Mops falou com todos abanando o rabo e nos lambendo como forma de cumprimento, ele parou no meio da sala e olhou para Dylan, Adam e eu. Ele veio até nós e nos cheirou várias vezes.

- Você sabe que ele está procurando por Nate, não sabe? -Dylan pergunta a Adam que revira os olhos. - Qual é, Mops. Nate nem é tão bonito assim -Adam diz e as meninas riram como se não concordassem. - Ah claro -Lisa diz e Dylan a encara com uma sobrancelha erguida. - Na frente do nosso filho? -Dylan pergunta dramático e Lisa sorriu. - Ele só está com saudades -Susie diz chamando por Mops que vai até ela e se deita no seu colo. Meu celular vibrou por alguns segundos e eu o tirei do bolso vendo uma mensagem que me fez sorrir de lado, digitei uma reposta e guardei o celular de volta. Me levantei do sofá chamando atenção deles e Rubi também se levantou indo para a escada em seguida com o aparelho branco perto do seu ouvido. - Bom, eu já vou -falei. - Já? -Adam pergunta. - Sim, meu amor. Não chore eu vou voltar -falei e ele sorriu sem humor. - Preciso fazer uma coisa, falo com vocês depois -digo e eles acenam balançando as mãos se despedindo. Me virei indo na direção da porta mas parei na frente da mesma e olhei para Emily que sorria para Susie. - Ei, loirinha -falei e ela virou o rosto para me encarar. Ótimo que ela já atenda pelo apelido dela. - Não se atrase na segunda, seu chefe não gosta de atrasos -pisquei para ela.

- Vai arrumar o que fazer, Peter! -ela diz mostrando o dedo do meio para mim. Ri baixo. ××× Capítulo entregue, babys. Vote e comente, me faça feliz 😪. Maratona ta vindo aí, Hein! Ela vai começar na quarta feira no dia de postagem e acaba quando eu quiser, to radical eu. Rsrsrsrs. Vou postar outro capítulo hoje ás 20:00 da noite, te espero lá baby. Até depois ❤.

5° capítulo Emily A porta do meu quarto foi aberta com força e logo uma Susie de pijama e descabelada parou nela. Susie me olhava irritada com o nariz se franzindo e a franjinha toda bagunçada. - Você enlouqueceu!? Ela perguntou me encarando e abriu os braços perplexa. - Bom dia, Jones -falei. - São 7:45 da manhã! Você sabe que eu preciso dormir para me tornar um ser humano educado -ela disse e eu olhei para a minha caixinha de som. - Está muito alto? -Pergunto gritando e ela revira os olhos. - Desliga isso! -falou alto e depois baixou a voz- Por favor. Fui até a caixinha e a desliguei vendo Susie respirar aliviada, toda manhã eu escuto música enquanto me arrumo para ir ao trabalho e talvez hoje eu tenha exagerado no volume um pouquinho. - Obrigada -ela disse fechando os olhos. - De nada, desculpe -digo e ela abre os olhos cruzando os braços. - Você está nervosa -diz e eu a olho confusa. - Como assim? - Você sempre ficar muito educada ou fala palavras difíceis quando está nervosa -diz e eu pisco várias vezes.

- Vai pentear essa franjinha, franjinha -falei balançando as mãos e ela fechou a cara. - Para de me chamar assim. Susie apontou o dedo para mim e saiu do meu quarto indo para o seu provavelmente pronta para hibernar até o almoço, Susie trabalha em uma boate e acabada passando boa parte da madrugada na mesma. Parei na frente do espelho e aprovei minha roupa que consistia em uma calça jeans preta assim como a blusa de alça que tinha um lindo decote, botas pretas e uma jaqueta de couro também preta. Você deve estar pensado, nossa Emily! Por que tanto preto? Bom, eu estou toda de preto por que estou de luto pela minha paz que irá morrer hoje assim que eu começar a trabalhar com aquele cretino. Peguei minha bolsa de cima da cama e saí do meu quarto indo até a cozinha, peguei algumas frutas e coloquei na minha bolsa. Deixei um bilhete para Susie para ela não tocar no meu sorvete e ainda botei uma carinha de irritada. Peguei meu lápis da sorte e coloquei no bolso. Saí do meu apartamento indo para o estacionamento atrás da Bebel e assim que pus os olhos nela dei um sorriso imenso. Eu amo demais esse carro. Entrei nela e girei a chave, óbvio falhando na primeira tentativa mas da terceira adiante eu consegui. Dirigi até a empresa vendo as mesma coisas de todos os dias. Porém, o trânsito caótico que tem em Nova York pareceu ter dobrado hoje. Olhei no relógio em meu pulso e vi que já estava 5 minutos atrasada, que merda! Não quero escutar sermão do Peter logo no primeiro dia.

Quando mais eu olhava no relógio mais parecia demorar, e eu juro, eu juro que vi ele pular dois minutos. Depois de um longo tempo e ter a certeza que estou 15 minutos atrasada eu finalmente chego na empresa. Estacionei Bebel, vulgo minha guerreira, e corri para dentro da empresa. Passei pelas portas de vidro tirando minha jaqueta de couro e apoiando na minha bolsa. Fui para o elevador clicando no botão do último andar e em menos de 30 segundos eu estava no andar do chefe. Andei até lá com passos rápidos e tinham dois homens discutindo alguma coisa enquanto olhavam para o que parecia ser um projeto ainda no papel. Fui até eles e peguei o projeto da mão do que segurava e os dois me olharam confusos. - Já devolvo. Continuei andando para a sala dele e coloquei minha bolsa no canto porta, fingi olhar para o projeto e com a outra mão eu toquei na maçaneta a girando. - Peter, eu estava vendo esse projeto tem uns 15 minutos e eu preciso... Parei de falar quando levantei o olhar e dei de cara com Peter sentando na sua cadeira e Suzana inclinada na sua mesa como se estivesse explicando algo a ele. Os dois olharam para mim ao mesmo tempo e eu pude ver um sorrisinho convencido no rosto dela. - Cobra, quer dizer, Suzana -digo fingindo me atrapalhar. - Emily -ela diz e se ajeita ficando ereta ao lado dele. Ela usava uma saia social escura com uma fenda pequena do lado esquerdo, sua blusa era de botões e eu conseguia ver seu sutiã através da blusa, ter os

os dois botões abertos como estavam nem era necessário. - O que você está fazendo aqui? -Perguntei me aproximando da mesa e colocando o projeto em cima da mesma. - Bom, eu vim ajuda-lo já que você não estava no seu posto de trabalho olho para Peter que mais encarava meu decote do que outra coisa. - Já estou agora, obrigada pela ajuda -cruzei os braços- Eu assumo daqui. Suzana me deu um sorrisinho falso e eu quase puxo o cabelo dessa praga, a acompanhei com um olhar até ela sair e fechar a porta. Essa filha da mãe quer roubar meu emprego, desgraçada. Encarei Peter que descansou as costas na cadeira e girou a caneta que estava nos seus dedos. - Você está atrasada -ele diz. - Não estou não -minto, a esperança é a última que morre. - Emily, você era a única que não estava na reunião geral com todos os funcionários daqui. Você está atrasada. Coloquei as mãos na cintura. - Estava me caçando em meio a multidão, Sr. Ross? -pergunto com os olhos semi cerrados. - Minha filha, acredite ou não. Metade dos funcionários veio dedurar você ele diz e eu abro a boca perplexa. Bando de falso querendo pegar meu lugar. - Certo, eu estou atrasada mas eu tenho um ótimo motivo -digo e ele levanta uma sobrancelha. - Qual?

- A susie -coloquei a mão na boca fingindo chorar- Ela teve um acidente capilar está manhã e eu tive que ajudar. Peter cruzou os braços e deu um longo suspiro. - Vai continuar mentindo para mim ou vai vir aqui me ajudar? - Droga -digo e eu vejo uma sombra de sorriso nos seus lábios. Peguei o projeto de cima da sua mesa e encarei aquilo, eu não fazia ideia do que era. - O que é isso? -Pergunta. - Também não sei, peguei emprestado de dois caras -digo me virando e saindo da sua sala. Por sorte os dois ainda estavam no andar e ainda conversavam, me aproximei dos dois e entreguei o projeto com um sorriso para aliviar a tensão. - Valeu -digo acenando com as mãos quando estou me afastando. Ele balançaram a cabeça negativamente e revirei os olhos virando as costas e voltando para a sala do Pan. Peguei minha bolsa da porta e entrei na sala dele, o mesmo já não estava mais na cadeira e sim de pé perto da vidraça encarando a vista, Peter usava um colete azul escuro com a blusa e calça social. Desviei o olhar e caminhei até a mesa dele deixando minha bolsa na cadeira a frente da mesma , dei a volta parando ao lado da sua cadeira e peguei os papéis que Suzana e ele estavam analisando. Peguei meu lápis que estava no bolso de trás da minha calça jeans e marquei umas coisas importantes. Esse lápis é o meu xodó por que é só com ele que eu consigo desenhar, somos muito próximos.

Peter se aproximou de onde eu estava parando atrás de mim, senti sua respiração no meu ombro e logo depois ouvi ele se sentar na cadeira. Me virei para me encostar na mesa ficando de frente para ele, Peter me deu um olhar de reprovação e eu levantei uma sobrancelha. - Saia da minha mesa -ele diz e eu abaixo os papéis. - O que? - Não sente aí, Emily. Olhei nos seus olhos profundamente e me afastei um pouco apenas para dessa vez me sentar nela de uma vez, com a minha bunda sentada na sua mesa e as pernas agora cruzadas e eu o encarei convencida. - Vamos começar? -Perguntei plena. - Você é inacreditável, desce logo daí -diz e eu cruzo os braços me negando. - Você é tão criança -ele disse se levantando da cadeira e vindo na minha direção. - Não, não. Levantei minha perna a esticando e a agulha do meu salto o impediu de avançar sobre mim, fiz força na perna fazendo a agulha o espetar no peito, Peter me deu um olhar mortal e eu sorri de lado. - Se você sujar meu colete eu vou ficar furioso -ele diz colocando as mãos na minha perna. Peter tirou meu salto do seu peito e eu olhei para o seu colete mordendo o lábio inferior quando vi o mesmo com a marca do meu sapato. Ele olhou para aquilo e fechou os olhos parecendo puto. Me segurei para não rir e fui abaixando minha perna devagar quando ele a soltou, Peter abriu os olhos e foi desabotoando o colete botão por botão

enquanto me encarava. Por um momento eu pensei que ele fosse me matar. - Olha, Pan...você sabe que homicídio da cadeia -digo e ele caminha até mim lentamente enquanto eu levanto minhas mãos pronta para afasta-lo. Peter tirou o colete o jogou no chão antes de parar na minha frente, ele abaixou minhas mãos levando as suas em seguida para a minha cintura, ele me puxou na sua direção e eu por algum motivo...ainda estou tentando descobrir qual, eu abri minhas pernas fazendo ele se colocar entre elas. - Socorro!! O corno ta puto! -gritei e ele bufou de raiva. - Quieta, loirinha! Peter pegou alguma coisa em cima da mesa enquanto eu o batia com as mãos com ele no meio das minhas pernas. Ele pegou nas minhas mãos e me inclinou com o seu corpo me fazendo deitar na mesa colocando meus braços ao lado da minha cabeça. - Seu cretino! Me solta! Apenas uma mão sua foi capaz de me prender enquanto eu fazia de tudo para ele me soltar, com a outra mão ele pegou o que me pareceu ser um carimbo e eu arregalei os olhos. - Não! Não! Não! Peter colocou aquela merda na minha testa e quando um barulhinho veio dele eu soube que ele realmente tinha feito aquilo, Peter deu um sorriso convencido e eu o apertei com as minhas pernas de tanta raiva. Ele se inclinou um pouco colocando o rosto próximo do meu e por um momento eu senti minha respiração ficando escassa, Peter me deu um sorriso de lado com o seu rosto a centímetros do meu.

- Me obedeça, loirinha. Sempre vou fazer mil vezes pior -ele diz e vai descendo o rosto passando pelo meu pescoço e parando no meu peito. Senti sua respiração no meu decote e apertei sua mão que prendia as minhas, meu peito subia e descia quando ele deu um beijo demorando no meio dos meus seios. Meu Deus. - Você tem 5 segundos para sair de cima de mim se quiser ter filhos -falei e ouvi ele rir. Peter levou o carimbo até onde ele tinha beijado e o pressionou no meu corpo, dei um suspiro de derrota e o aperto da sua mão foi ficando fraco. Eu não acredito que ele fez isso. Peter se afastou de mim com o carimbo ainda não mão e eu me levantei da mesa ficando agora sentada, o olhei irritada e ele apenas riu vendo a porra da marca na minha testa e no meio dos meus seios. Filha da puta! Olhei para o lado e vi o que estava escrito no carimbo, meu sangue ferveu trezentas vezes mais. - Propriedade do Ross!? -Perguntei gritando e ele começou a rir da minha irritação. - Foi mal, loirinha -ele disse sem um pingo de arrependimento. Mostrei o dedo do meio para ele e desci da mesa pisando duro até a porta. - Vou tentar tirar essa merda, se não sair -abri a porta- Se considere um homem morto. - Devo dizer agora ou depois que isso é permanente -ele diz e eu abro a boca pronta para surtar.

- Estou brincando! -ele disse e eu fechei os olhos. - Vai se foder, Peter Ross! ××× Hahahahaha, calma loirinha. Ainda temos mais provocações pela frente. Cometários e votinhos por que eu postei dois capítulos hoje, mereço égua 😢❤. Próximo capítulo ainda vamos ter mais uma coisinha por causa desse carimbo especial 😉. Até quarta feira com o início da maratona, até babys.

6° capítulo Emily Coloquei sabão nas minhas mãos e fiz um pouco de espuma, me inclinei na pia e esfreguei aquela merda na minha testa para tirar o carimbo que o idiota do Ross fez. Olhei para os meus seios e vi um belo carimbo de "propriedade do Ross" ali, quem é que faz carimbos desses hoje em dia? Lavei as mãos e joguei um pouco de água na testa, mas o carimbo não saiu de jeito nenhum. Se isso for permanente eu vou matar o Peter. Dei um suspiro longo. Peguei a alça da minha blusa e a abaixei até o tronco deixando apenas meu sutiã a mostra, olhei para aquilo e passei o dedo por cima lembrando dos seus lábios aqui. Franzi o cenho e me olhei no espelho, é, eu enlouqueci de vez. - Emily? Ouvi sua voz e quando eu ia gritar dizendo que estava no banheiro ele apareceu dentro do próprio com um paninho e álcool. - Isso é o banheiro feminino, meio que você não pode entrar aqui -falei o encarando pelo espelho. - Eu posso entrar aonde eu quiser -diz colocando a garrafa de álcool em cima da pia. - Acho melhor você...se cobrir -ele diz olhando para o meu sutiã.

- O corpo é meu, eu posso mostrar o que eu quiser -o provoco e ele dá um sorriso falso. Peter molhou o paninho com álcool e se aproximou de mim mas eu dei um passo para trás. - O que você está fazendo? - Estou me preparando para pular corda, o que você acha? -Pergunta sarcástico. Ele veio até mim e eu continuei dando passos para trás até parar na parede do banheiro e ele na minha frente. - Eu acho que posso fa... - Eu sei, loirinha -ele me corta. Peter levou a mão direita para a minha nuca e assim ele ergueu minha cabeça para cima, seus olhos se encontraram com os meus rapidamente mas ele logo desviou para a minha testa. O paninho foi passado ali com cuidado e eu até estranhei essa delicadeza dele, se fosse eu já estaria tudo vermelho de tanto esfregar. Ele continuou me limpando enquanto eu apenas encarava seu rosto, essa é a primeira vez que tenho chance de olhar para Peter mais minuciosamente, seu nariz era reto e seus olhos pareciam estar mais claros que o normal, na verdade, eu pensei que fossem castanhos mas... - Seu olho é estranho -falei e ele me encarou. - O que? -Pergunta. - Eles mudaram de cor -digo e ele pisca várias vezes. - Não sou um vampiro, Emily -diz e eu acabo rindo baixo.

- Poxa, só porque eu queria ver você brilhar no sol -digo e ele revira os olhos. Peter continua o que estava fazendo e depois de alguns segundos ele para e solta minha nuca. - Pronto. - Já? -Pergunto movendo minhas pernas para sair dali mas sua mão impede me colocando de volta na parede. - Não terminei. O encarei com o cenho franzido e ele se aproximou mais colando o corpo no meu. Legal. Legal. Legal. Apenas em um dia de trabalho eu tive mais contanto com Peter do que com Lisa em anos. - Peter -falei vendo seus olhos cravados no meu sutiã. Ele fechou os olhos balançando a cabeça e colocou a mão no meu pescoço me encarando, engoli em seco encostando minha cabeça na parede e quando senti o pano ser pressionado no meio dos meus seios. - Eu odeio você -falei e ele parou de pressionar. - Você está dizendo isso para mim ou para si mesma? Peter não deveria ser tão inteligente. - Os dois -respondo e seus olhos estão nos meus. - Supere -ele diz e volta a me limpar.

O paninho foi esfregado com mais força dessa vez e eu notei quando ele trouxe o paninho para a esquerda quase entrando no meu sutiã, olhei para cima e dei um suspiro com o meu coração acelerando. Puta merda. A segunda coisa que eu senti foi seus dedos traçaram uma linha reta do meio dos meus seios até o meu umbigo, olhei para ele de soslaio e vi que Peter encarava meu corpo com uma expressão que eu não conseguia identificar. - Pare com isso -digo, mas ele não me encara. - Parar com o quê? - De criar essa tensão sexual entre nós dois -digo vendo ele sorrir de lado. - Essas coisas aparecem naturalmente, Emily -ele diz e finalmente me encara. - Não com nós dois -digo suspirando- Obrigada pela ajuda. Peter aproximou o rosto do meu rapidamente fazendo seu nariz roçar com o meu, seu aperto no meu pescoço ficou mais forte e eu levei minhas mãos para os seus braços. - Não com nós dois? -Perguntou. Engoli em seco com os seus lábios próximos aos meus, isso estava tirando toda a minha atenção. Que droga! Eu não gosto dele então por que caralhos eu quero que ele me beije agora? Não, não, isso é errado. - Me solta, Peter. Ele semi cerrou os olhos e tirou a mão do meu pescoço logo em seguida, o corpo de Peter se afastou do meu e ele virou de costas para mim colocando uma mão na cintura e a outra passando no rosto.

Procurei pelo meu fôlego e coloquei minha mão no meu pescoço olhando para baixo. Céus, isso é intenso demais até para mim. - Ainda temos trabalho para fazer -olhei para ele que me encarava pelo espelho- Não demore, Brooks. Peter caminhou normalmente até a saída do banheiro e só quando ele saiu eu consegui respirar normalmente, meu corpo deixou de ficar tenso e eu passei as mãos no meu cabelo. Nosso primeiro dia trabalhando juntos e olha a merda que acontece. Andei até o espelho e as marcas do carimbo sairam graças a Deus, puxei as alças da minha blusa para cima e fiz um coque no meu cabelo, por que aqui está tão quente? Preciso de um grande copo de whisky e força para voltar a trabalhar com ele. (...) - Não! Essa cor é horrível! Eu tive que colocar a mão no alto falante do meu celular para proteger a audição desses meros seres humanos que me encararam com uma sobrancelha erguida. - Para de gritar, Lisa! -Rubi gritou e eu fechei os olhos balançando a cabeça. - Parem de gritar, eu estou no saguão da empresa e metade dos funcionários estão me olhando torto -falei com o celular perto da boca. - Aí meu Deus, cadê a Emily? -Susie diz e eu levanto o celular a altura do meu rosto- Aí está ela. Olhei para as três que me encaravam no fecetime e revirei os olhos.

Andei até o banheiro do saguão e entrei no mesmo indo até o pequeno balcão e me sentando em cima dele. - Certo, o que você quer gata? -Perguntei encarando Rubi. Rubi e as meninas me ligaram a uns dois minutos atrás e eu só atendi porque tinha saído para comprar um copo de café e o Starbucks deveriam vender whisky. Já estava anoitecendo e passei o dia inteiro com Peter trabalhando, não teve mais aproximações da parte dele e muito menos da minha. Agimos profissionalmente o tempo inteiro e eu até prefiro assim. - Estou escolhendo as cores para colocar no quarto dos trigêmeos -Ela dizE quero opiniões. - Pensei que fosse uma ligação de emergência -Susie disse rindo. - E é! Vocês sabem como isso é difícil? -Rubi perguntou fazendo uma careta. - Quais são as cores? -Perguntei. - Esperem -Rubi diz. Segundos depois meu celular vibrou e eram as fotos das milhares cores para quartos de bebês, arregalei os olhos e soltei um palavrão. - Uau -Susie disse- São...várias opções. - Eu nem sabia que Labrador era uma cor -Lisa diz. - E não é, é uma raça de cachorro essa merda -falei e Lisa riu baixo. - Gente, onde é que está isso de Labrador? -Susie pergunta perdida. - Depois do Nattier -digo e Susie me encara piscando algumas vezes. Ela fechou os olhos por alguns segundos e depois os abriu balançando a cabeça indo procurar a cor.

- Lembrei do Nate -Lisa diz rindo e eu foco na Susie que não demonstrou nenhum expressão. - Ouvi Adam dizer que ele volta em dois dias, provavelmente vamos fazer um jantar -Rubi diz. - Querida cheguei! Ouvimos a voz de Adam e logo depois ele apareceu ao lado de Rubi e se jogou em cima dela que estava sentada na cama, o celular acabou caindo da sua mão enquanto ouvíamos ela rir e o barulho de beijos aparecer. - Oh, até me deu vontade de casar -falei comovida- Já passou. Susie riu e Lisa revirou os olhos, Rubi pegou o celular de volta e logo sua perfeição apareceu na tela. Sim, eu exalto minhas amigas porque elas são incríveis. - Desculpa, Adam está carinhoso ao extremo nessas últimas semanas -ela diz e ele grita concordando. O celular foi puxado da mão de Rubi e o rosto da Tinker Bell apareceu, ele sorriu para nós encarando cada uma. - Daqui a dois dias o modelo de perfume volta, vamos dar um jantar aqui. Apareçam -ele diz e pisca exageradamente para nós. - Ta bom, Adam. Ninguém quer ver essa cara feia, passa para a Rubi -falei e ele fez uma cara de ofendido. - Você é um porre, Brooks! Ainda ouvi ele gritar quando Rubi tirou o celular da sua mão e mandou ele tomar um banho se quisesse falar com os filhos. Ouvi ele resmungar alguma coisa mas rápido parou, deduzi que ele foi fazer o que Rubi disse.

Continuamos conversando sobre as cores e por fim todas nós opinamos pela cor labrador, era até bonita. Eu adoraria que a conversa fosse encerrada por aqui e depois de escolher a cor todas nós iríamos desligar e viver felizes para sempre. Mas é claro que uma delas tinha que perguntar...não, as três perguntaram. - Como foi com o Peter? -Perguntam ao mesmo tempo. As olhei com uma cara de tédio e dei um longo suspiro. - Normal -respondo. - Normal? Vocês dois não tem nada de normal -Lisa disse e eu dei de ombros. - Parem de falar sobre nós dois como se fôssemos uma junção ou um casal digo e elas me imitam com uma voz irritante. - Certo -Rubi disse- Mas aconteceu alguma coisa, não aconteceu? Elas olharam para mim curiosas. - O que? Sim, sou eu. Estou indo. Falei descendo no balcão e fui andando. - Gente, não estou escutando vocês... Digo fazendo um chiado perto do auto falante e estava pronta para fugir dessa conversa. - Ninguém está chamando você, Brooks! -Lisa grita e eu faço mais chiado. - Oi? Desculpe-me, não estou conseguindo escutar sua voz com muita clareza. - Ela está nervosa! -Susie grita e eu reviro os olhos.

Pelo amor de Jesus Cristo. - Emily Estella! Se você desligar esse celular... Não deixei Rubi terminar de me ameaçar porque desliguei bem na hora, sorri de lado encarando a tela do celular já sabendo que ela deve estar vermelha de raiva agora. Guardei o celular no meu bolso segurando o copo de café na outra, bebi um pouco para me dar um pouco de energia para terminar o que falta com Peter. O trabalho no caso. ××× E que a maratona comece!! Deixe seu voto e comentário nos capítulos que sairão nos próximos dias hein! Não sei quando vou terminar essa maratona mas vai passar de uma semana, creio que vai ser a maratona mais longa que já fiz 😉 . Me exaltem por favor kakakaaka mentira. Todo mundo sabe que não é mentira. Até amanhã com o próximo cap ❤.

7° capítulo "Até amanhã com o próximo cap" Primeiro de abril né, negahrsrsrs ❤❤. Emily Posicionei o computador na minha coxa e senti o sofá afundar quando Susie se sentou ao meu lado com um balde de pipoca, ela jogou uma para cima que caiu na sua boca em seguida. Estávamos em casa de pijama e pantufa assistindo programas de televisão antes de Susie sair para trabalhar. Olhei para o computador que estava apoiado nas minhas pernas e analisei todos os vestidos que estavam ali. - Já decidiu? -Susie pergunta apontando o controle para TV. - Estou quase. Peter irá dar uma grande festa no nome da empresa para comemorar a mais nova direção, que é ele no caso, e todos os funcionários tem de estar presentes, agora aqui estou eu escolhendo meu vestido para usar neste sábado. Adicionei alguns na minha pasta especial enquanto os olhos de Susie varreram a tela do meu computador. - Gostou de algum? -Pergunto. - São todos bonitos -responde e eu sorri olhando para a tela. - É eu sei, fui eu quem fiz -digo e ela revira os olhos. - Você é bem convencida.

Susie apoiou as costas no sofá e eu ri vendo ela balançar a cabeça trocando de canal. Ouvimos a campainha ser tocada e nos encaramos com o cenho franzido, balancei a cabeça apontando para a porta e ela negou. - Eu não vou levantar -diz. - Qual é, Susie? Eu abri da última vez -digo e ela faz uma cara de deboche engraçada. - Mentirosa, seu nariz está quase me deixando cega -ela fala e eu levanto uma sobrancelha. - Como assim? - Pinóquio -diz me olhando como se eu fosse uma anta- Pinóquio? - Vou te apresentar alguns sites pornôs, existe outro mundo fora da Disney digo e ela fecha a cara. A campainha tocou novamente e ela cruzou os braços, eu rapidamente me joguei para o lado fingindo desmaiar e ela bufou irritada. - Palhaça -diz e eu sinto ela me dar um tapinha no braço antes de se levantar. Comemorei internamente. Me levantei voltando a olhar para o computador e continuei a fazer o que estava fazendo minutos atrás, ouvi algumas vozes e depois o corpo de Susie passou para a cozinha com uma xícara branca. Dei de ombros e virei o rosto pronta para escolher os últimos vestidos quando ouvi passos pararem atrás de mim no sofá. As mãos foram apoiadas no encosto do mesmo e eu estava entre elas, levantei minha cabeça olhando para cima e vi Caleb com um pequeno sorriso para mim.

- Caleb. - Brooks -ele disse se inclinando um pouco. Voltei a olhar para frente enquanto ele estava atrás de mim. - O que faz aqui? -Pergunto. Caleb se abaixou um pouco colocando o rosto ao lado do meu, não me virei para encara-lo e apenas olhei para frente. - O açucar acabou. Virei meu rosto deixando o seu muito próximo ao meu. - Acabou mesmo? -Perguntei e ele sorriu olhando para a minha boca. - Não. Sorri de lado e ele se aproximou mais, eu sentia sua respiração no meu rosto e fechei os olhos quando senti sua mão adentrar no meu cabelo o puxando delicadamente. - Só vim ver você -falou- E perguntar uma coisa. Levantei um pouco o queixo e ele se inclinou dando um beijo no mesmo, sua barba rala roçou no meu rosto e eu mordi o lábio inferior quando ele virou meu rosto colocando os lábios no meu ouvido para sussurrar. Caleb sempre teve uma ótima pegada e ele sabe exatamente do que eu gosto. - Somo amigos, amigos que não transam -ele disse dando um beijo quente no meu pescoço- E se eu não fosse seu amigo esta noite? O encarei sem saber o que responder, meu coração batia rapidamente enquanto eu encarava seus olhos tão famintos em cima de mim, até que falei algo aleatório. - Você me deve uma xícara de açucar -digo.

Caleb sorriu de lado e eu balancei a cabeça rindo em seguida. - Venha comigo e pegue sua xícara de açucar -ele diz colocando a mão no meu rosto. - Caleb...nós tentamos da última vez e não deu certo. - Podemos conversar sobre isso? Eu não quero um relacionamento como antes, se não é isso que você quer então eu não quero também -ele piscou algumas vezes- Eu só quero você, nua de preferência. Rolei os olhos e ele sorriu. - Venha comigo, Emily. - Sem compromisso? - Apenas diversão -responde. Droga! Para de pensar com a Estelinha, Emily! Ouvi alguns passos e logo o corpo de Susie apareceu com a xícara nas mãos, ela olhou para nós dois que nos afastamos e desviou o olhar rapidamente. - Oh, desculpe -ela disse meio envergonhada. - Você é nova, não é? Não lembro de você quando estava com Emy -ele diz e Susie se aproxima estendendo a mão. - Sou Susie Jones -ela diz e ele aperta sua mão. - Sou... - Eu sei quem você é -Susie o corta com um sorriso pequeno e os dois olham para mim - Você fala de mim para as suas amigas? -Pergunta. - Não -respondo e Susie ri baixo.

- Certo -diz e olha para Susie que deu a xícara a ele- Muito obrigado. Ela assentiu. Caleb olhou para mim e deu um suspiro. - Pense no que eu disse, você sabe onde eu moro -ele pisca para mim e se vira para sair. Olhei para as suas costas malhadas e aquela bunda linda dentro da calça jeans, eu estava quase babando quando Susie fechou a porta e andou até mim colocando as mãos na cintura. - Acho que nem preciso de site, você é o site -ela diz e eu faço uma cara de ofendida. - Não estávamos fazendo nada -digo. - Se eu não morasse aqui tenho certeza que vocês estariam -ela balançou as mãos- Você sabe. Olhei para o lado imaginando várias coisas mas parei quando senti um negócio fofo ser jogado no meu rosto. - Para de imaginar! Olhei para Susie que estava com outra almofada na mão. - Preciso de açucar -falei colocando o computador no sofá e ela balançou as mãos. - Não, você precisa de água para apagar seu fogo -diz e eu me levanto. - Mas ele é tão lindo e gostoso -digo e ela suspira. - O Thor também mas você precisa pensar com clareza, Brooks -fala. Me sentei de novo no sofá e cruzei os braços, ela se sentou ao meu lado colocando a cabeça no meu ombro e eu apoiei minha em seguida.

- Você gosta dele? -Pergunta. - Ele apenas me lembra algo bom -falo e ela assente. - Quer ir a boate comigo hoje? Só para se distrair -sugere. - Eu tenho que trabalhar amanhã. - Você não precisa ficar bêbada, só fica conversando comigo no bar e depois de algumas horas você volta -ela diz e eu suspiro. - Ok, mas vou precisar de pelo menos dois copos de whisky. Ela riu me fazendo rir em seguida. (...) Olhei para cima assim que saí do táxi com Susie que entregava o dinheiro ao homem pela janela do carro. - Obrigada -ela disse e segundos depois o táxi foi embora. Não tinha muitas estrelas no céu mas a lua estava deslumbrante, olhei para a boate vendo a grande placa que deixaria qualquer um cego se a olhassem por cinco minutos inteiros. - Susie? - Oi -ela diz parando ao meu lado. - Eu me esqueci que Peter é o seu chefe também -digo. - O que tem? -Pergunta. - Significa que as chances dele estar aí dentro são altas, não quero brigar com ninguém agora -falei e ela revirou os olhos. - Você não precisa, Peter sempre fica no escritório -explica.

- Que bom. - Vamos -ela diz e nós duas andamos até a entrada. Susie falou com o segurança que a deu um abraço apertado levantando seu corpo pequeno no chão, ele parecia ter um pouco mais de 35 anos e parecia muito gostar da franjinha. - Oi, pelúcia -ela diz e ele a solta bagunçando seu cabelo. - Oi, floquinho -ele diz e ela segura a mão dele tirando da sua cabeça em seguida. - Você vai bagunçar meu cabelo -ela diz e ele ri baixo. - Tarde demais -digo e os dois me encaram. - Ramon, está é Emily -Susie nos apresenta e eu aperto sua mão. - É um prazer -diz educado. - Certo, vamos -ela pegou na minha mão e nós fomos em direção a uma porta diferenciada- Dá um beijo nas crianças, Ramon. Susie ainda gritou isso antes de passarmos pela porta e ele apenas levantou o polegar rindo. Entramos na boate passando por um corredor e quando vi já estávamos no meio dela andando para o bar, a música estava a todo vapor assim como os corpos que dançavam juntos. Olhei em volta vendo a parte Vip e do outro lado deveria ser os escritórios de Peter e Dylan, somente um estava aceso então creio que seja do Pan já que Dylan não deve estar aqui agora. Chegamos no bar e Susie passou por uma espécie de mini porta e a trancou em seguida, ela amarrou o cabelo e foi até onde tinha uma torneira e lavou as mãos, ela tirou um batom escuro do bolso e o passou.

Ela olhou para mim que estavam com a sobrancelha levantada. - Essa cor fica bem em você -digo e ela guarda o batom depois de passa-lo. - Eu fico bem em casa dormindo -fala e anda até mim. Alguns passaram por ela a cumprimentando rapidamente com um toque no ombro e ela apenas sorria pequeno - Então Srta. Emily, quer o seu perfeito whisky? -Pergunta e eu assinto levantando as mãos contente. - Se eu não for trabalhar amanhã diga a Peter que eu tive um infarto e estou no hospital -digo vendo ela encher meu copo. - Ele pode vê-la aqui -diz rindo. - Quero que ele se foda em primeiro lugar e segundo -levantei dois dedosPeter não se importa. - Você é louca -ela diz colocando o copo na minha frente. Bebi um gole e dei um suspiro de satisfação, whisky é a minha bebida favorita. Susie começou a limpar uns copos e continuou conversando comigo atendendo alguns pedidos as vezes, falamos de tudo e mais um pouco e eu me diverti bastante com ela. - O jantar do Nate é amanhã -digo e ela me encara. - Você vai? -Pergunto. - Acho que sim -diz balançando um treco cinza. - Vocês nunca conversaram sobre o que aconteceu naquele hospital? -ela me encara e apoia as mãos na bancada.

Susie e Nate tiveram um momento em um quartinho de hospital mas ela sempre joga essa história para longe a trancando em um cofre. - Não e não quero. Não foi nada demais e provavelmente ele nem lembra mais disso -ela fala. - Talvez sim -digo e ela concorda- Ou talvez não. - Ta bom, Emily. Bebe seu whisky -diz me fazendo rir do seu nervosismo. - Só acho ele um partidão -digo sussurrando e ela me encara com o nariz se franzindo. - Acho que ele é o mais rico dos quatro -digo e ela balança a cabeça me repreendendo. - Ótima observação, mas daqueles idiotas eu sou o mais rico. Continuei olhando para frente com os olhos cravados em Susie, já ela tinha os olhos em Peter que estava ao meu lado com o braço apoiando no balcão. - Parabéns -digo e viro meu rosto para encara-lo. Santa mãe de Deus, Peter estava...bonito. Que se foda, ele estava um tremendo de um gostoso. Nunca falarei isso em voz alta. - O que faz aqui, Emily? -Pergunta e de canto de olho eu vejo Susie se afastando. Não me deixa aqui filha da mãe! - Estou proibida de vir aqui? -Pergunto e ele passa a mão na barba. Ross me encarou por mais alguns segundos sem tirar os olhos dos meus que também estavam firmes.

- Quem me dera, mas não depende só de mim -ele diz e pega o copo da minha mão- Dylan não concorda. - E a babaquice chegou -falei pegando meu copo de volta. Peter deu um sorriso de lado. - Isso é tão divertido para mim -ele disse. - Você não tem coisa melhor para fazer não? -Perguntei bebendo um gole de whisky. - Estou a procura de uma transa, está disposta? -pergunta e eu arregalo os olhos me engasgando com a bebida. - Calma, loirinha -ele colocou a mão nas minhas costas- É brincadeira. Peter deu uns tapinhas fracos na mesma e eu voltei ao normal depois de alguns segundos. - Para de falar isso, merda -digo colocando minha mão no meu pescoço. - O que? Te oferecer sexo? Estou de dando uma grande chance mas você não aproveita -ele fala e eu reviro os olhos. - Pode tirar a mão da minha costa agora -digo e ele faz levantando a mão em rendição. - Desculpe, pensei que quisesse minhas mãos em você por mais tempo. - Você está com tudo hoje, Ross! -digo e ele sorriu desviando o olhar. - E você me parece dispersa, nem está me respondendo a altura -ele pega a bebida da minha mão novamente e dá um grande gole- Aconteceu algo terrível. Dei de ombros.

- Ou talvez eu tenha cansado das provocações e amadureci -falo e ele me encara com o cenho franzido. Peter se aproximou um pouco e colocou a mão na minha cadeira e a outra no balcão se inclinando apenas para falar mais perto de mim, ele se fixou nos meus lábios e foi subindo até chegar nos meus olhos. Que ar dramático é esse? Ele mordeu o lábio inferior e sorriu em seguida. - Você nunca vai se cansar de mim, loirinha. Peter tocou na ponta do meu nariz antes de se afastar e andar na direção de onde veio. Olhei para ele que passavam pelas pessoas cumprimentando quem conhecia, seus músculos estavam perfeitos naquela camisa. É um cretino mas é um cretino sexy. ××× E ele é mermo minha filha rsrsrsrs e se a santa protetora dos casais quiser ele será todo seu, amém? Amém. Curtiram minha mentira? Essa era boa 😉. Caleb está disposto a ter nossa loira novamente, será que Emily cede? Ixi. Agora sim, até amanhã ❤.

8° capítulo Emily - Você tem certeza que não quer que eu chame um táxi? Olhei para Susie que mexia no meu cabelo me encarando, eu já estava na boate a um bom tempo e decidi que estava na hora de ir embora. - Tenho, eu pego um aí na frente -digo e ela suspira concordando. - Susie! -ouvimos alguém chama-la e eu a encarei com um sorriso pequeno. - Te vejo depois, franjinha -digo dando um beijo na sua bochecha. Me afastei dela passando pelas pessoas que estavam com gás de sobra, Deus me livre, são meia noite e eu já estou implorando pela minha cama. Já do lado de fora acenei para o segurança que estava com uma prancheta na mão esquerda, ele acenou com a cabeça e eu fui até o início da calçada. Olhei para os lados vendo se tinha alguma movimentação de táxis mas aparentemente não tinha nada, me virei andando pela calçada e quando olhei para trás percebi que estava me distanciando da boate. Parei perto de um sinal e de longe eu vi um táxi se aproximando, fiz sinal mas o carro acelerou e rápido ele passou por mim ignorando meu chamado. - Escroto! -gritei para o vento. O sinal ficou vermelho e não tinha absolutamente ninguém nas ruas apenas eu e um carro que se aproximava com o farol quase me cegando. A Ranger Rover de uma cor cinza fosco parou um pouco antes da faixa de pedestre e eu mexi minhas pernas atravessando a faixa. Quando meu corpo passou na frente do carro eu ouvi um barulho estrondoso que quase me deixa surda e com o susto eu acabei caindo no chão xingando

até o último fio do meu cabelo. O barulho da porta foi aberta e logo uma risada alta aparecer junto com o rosto patético de Peter, óbvio! Quem mais seria nessa minha triste vida a não ser ele para me perturbar? - Caramba, loirinha! -ele disse rindo com a mão na barriga. - Você é louco! -gritei com ele que se aproximou com a mão agora na boca tentando se controlar. Idiota. Babaca. Cretino. Baba ovo do caralho. Reviro os olhos vendo ele passar as mãos no rosto ainda rindo de mim, Peter gosta tanto de me perturbar que eu acho que ele deveria ganhar um troféu por isso. - Vai a merda. Falei me deitando na faixa de pedestre mesmo, não tinha absolutamente ninguém nas ruas então ninguém veria essa minha maluquice, tirando esse débil mental aqui. - O que você está fazendo? -Pergunta se aproximando de mim. Tentando ficar calma e me recuperar desse susto dos infernos. - Apreciando a lua -respondo e ele olha para cima. - Certo...levante daí -diz e eu o encaro. - Não. - Vamos logo, Emily. Vai dar problema se ficarmos aqui a essa hora da noite. - Você é o meu problema -digo baixo.

- O que? - Nada não -respondo. Ele colocou as mãos na cintura e ficou me encarando enquanto a luz da lua me iluminava e o farol do carro clareava seu corpo e rosto para mim. - Vamos, darei uma carona para você -diz e eu franzo o cenho. - Você tem múltiplas personalidades? -Perguntei cruzando os dedos em cima da minha barriga. - Bom, eu não sei. Mas você com certeza tem. Dei de ombros e ele se abaixou perto de mim. - Só estou sendo educado, você deveria tentar isso as vezes -diz mexendo em uma mecha do meu cabelo. - Você não me conhece -falei e ele desistiu de ficar abaixado e se sentou ao meu lado. - Você também não me conhece. Peter parou de me encarar e olhou para a lua, fiz o mesmo e dei um longo suspiro. Eu odeio Peter Ross, não gosto do jeito que ele fala, não gosto das suas brincadeiras infantis para um homem de 32 anos e principalmente...eu não gosto de ter uma ligação tão forte com ele. Em um minuto estamos nos xingando e no outro estamos conversando normalmente enquanto encaramos a lua cheia. O que exatamente isso significa? Talvez...eu não o odeie tanto quanto eu pense. - No que você está pensando? -ele pergunta e eu o encaro.

- Na possibilidade de não odiar você completamente -digo e ele sorri de lado. - Droga -diz e olha para frente- Minha missão está indo por água abaixo. Ri de um jeito verdadeiro e ele me encarou com uma sobrancelha levantada. - Isso foi um sorriso de verdade? -Pergunta. - Não, esse foi o falso -minto. - Seu sorriso falso não é assim -ele esticou as pernas e se deitou ao meu lado- Esse foi o verdadeiro. - Você é obcecado por mim -digo rindo, ele me encara e eu faço o mesmo. - O frio está subindo para a sua cabeça. - Você está com frio? -Perguntei. - Um pouco -responde- Você está? - Congelando -digo e ele sorri. - Viu só? Não está pensando claramente, Emily -ele diz cutucando minha cabeça com o seu dedo e eu peguei na sua mão a agarrando. Ele olhou para mim quando uma sensação estranha se apossou do meu corpo, foi a mesma sensação que senti quando sua mão tocou a minha pela primeira vez. Peter analisou meu rosto por completo e eu soltei sua mão quando ele a levou para o meu maxilar e a descansou ali. Seu polegar deslizou pela minha bochecha e eu me virei ficando de lado e de frente para ele, Peter fez o mesmo mas colocou o outro braço ao redor da minha cabeça.

- Isso é estranho -ele disse baixo e eu me aproximei um pouco ficando cara a cara. - Você realmente acha? Ele levantou minha cabeça na sua direção e se aproximou mais. - Não. Encarei seus lábios e depois subi para o seus olhos que pareciam tão serenos, Peter roçou o nariz no meu e eu fechei os olhos tentando entender isso mas eu falhava miseravelmente. Brigamos o tempo todo e agora estamos aqui perto de nos beijar pela primeira vez e céus...eu não sabia que queria tanto isso até estar aqui. Abri os olhos e vi ele sorrindo pequeno para mim. - Você vai me beijar agora ou...quer saber, deixa que eu faço isso -falei. No mesmo instante eu tirei sua mão na minha bochecha e acabei com a distância que tinha entre nós dois, os lábios de Peter se encontram com os meus e eu dei um gemido quase inaudível pela sensação que tomou meu corpo novamente. O beijo foi evoluindo quando sua mão me puxou na sua direção, ele tinha gosto de whisky e eu levei minha mão para o seu cabelo enquanto sua língua explorava minha boca agora com urgência. Peter puxou minha perna e eu no embalo me mexi indo para cima dele e sentando no seu colo, nos afastamos apenas para eu jogar meu cabelo para trás e voltei a beija-lo. Ele apertou minhas coxas quando minha saia preta subiu e se levantou ficando sentado, ajeitei minhas pernas ficando mais próxima dele possível e o mesmo levou a mão para a minha nuca. Apertei suas costas me mexendo em cima dele de propósito.

Nos afastamos por falta de ar com nossas testas coladas e a respiração acelerada, eu ainda estava de olhos fechados digerindo esse beijo que me deixou tonta. Abri os olhos quando senti algo duro embaixo de mim e ele ainda estava de olhos fechados, me mexi um pouco indo para frente e voltando para trás. Peter resmungou alguma coisa e eu fiz de novo até ele abrir os olhos e me encarar. - Emily -isso foi praticamente um aviso. Nos encaramos por uma eternidade até eu me assustar com um barulho de buzina, Peter e eu olhamos para o carro. - Deve estar atrás do meu -ele diz e eu concordo. Me levantei do seu colo e estendi a mão para ele que a aceitou, Peter levantou do chão e eu olhei para baixo vendo sua ereção. Cacete. - Para de olhar -ele diz e eu sorri com a mão na boca. Ele andou até a porta do motorista de costas e apenas levantou o polegar para o carro que estava atrás dele. - Entra no carro, loirinha. Andei até a porta do carona e nós dois entramos no carro, me sentei no banco de couro e coloquei o cinto em seguida. Ele ligou o carro e deu partida depois, começamos a passar pelas ruas um pouco mais movimentadas de Nova York e de canto de olhos eu vi sua ereção se diminuindo aos poucos. Peter e eu ficamos em silêncio durante todo o trajeto ao meu apartamento, eu não sabia se esse silêncio era constrangedor ou apenas um silêncio que precisamos para pensar no que aconteceu.

Peter e eu nos beijamos, merda! Já disse que ainda estou digerindo isso? Por que eu estou. Os minutos se passaram e eu apenas saí do meu transe quando chegamos na frente do meu apartamento. Tirei o cinto de segurança e olhei para os meus dedos e pés logo depois, virei o rosto e encarei Peter que parecia confuso e meio atônito. - Eu acho que... - Ninguém deveria saber disso? -Completa. - Sim -respondo. - Também acho -ele me encarou. - Certo, vamos esquecer esse episódio de hoje e voltar ao que era antes digo e ele concorda. - Provocações e ódio. - Exatamente -digo. - Sem beijos -ele disse e eu automaticamente olhei para a sua boca que ainda estava meio vermelha. Jesus cristo. - Emily! - Desculpa -o encarei de novo- Você disse sem beijos e eu só associei...você entendeu. - Tanto faz, não quero que isso aconteça de novo. Não gostamos um do outro, lembra? - Claro, eu não gosto de você -digo e ele concorda.

- Eu também não -fala. Olhamos para frente por alguns segundos até que eu me virei para ele e dei um suspiro. - Vamos encerrar isso -abri os braços sugerindo um abraço e ele se inclinou na minha direção- Obrigada pela carona. - Tudo bem. Por impulso eu beijei seu rosto e seu braços me apertaram, eu estava pronta para solta-lo quando ele deu um beijo na minha bochecha. Ele virou o rosto para beijar a outra bochecha e seus olhos se encontraram com os meus, acho que estava escrito "me beija" por que ele rapidamente me beijou e lá estávamos nós nos agarrando no carro. Dessa vez gemi de propósito na sua boca e ele levou a mão para o meu cabelo o apertando com força que me fez dar um gemido de verdade. Droga. Droga. Droga. Qual o nosso problema? Coloquei minhas mãos nos seus ombros e o afastei de mim que resmungou irritado. - Peter! Para de me beijar! - Você me beijou primeiro! Ok, eu não tinha argumentos sobre isso agora. - Você estava pedindo -digo e ele franze o cenho. - Eu não me lembro de pedir isso. - Seus olhos estavam pedindo por você -falo e ele balança a cabeça.

- Saia do meu carro -ele diz e eu dou um soco no seu peito vendo ele fazer uma careta. - Me lembrei por que eu odeio você, Peter Ross não passa de um cretino mal educado -falo abrindo a porta do carro e saindo do mesmo. - Que você adora beijar pelo visto. O encarei com fogo nos olhos e mostrei o meu dedo do meio, ele me olhou irritado e eu bufei. Somos instáveis demais. - Falou o cara que não tira as mãos de mim! Antes dele procrastinar eu fechei a porta do carro com força que o vidro até tremeu, andei para o meu apartamento pisando duro. Se estivéssemos em um desenho animado agora estaria saindo fogo onde eu pisasse. Aí! Por que eu ainda me incomodo de achar que Peter e eu podemos ter uma relação normal? É claro que não, não somos normais. ××× Aaaaaa e o beijo aconteceu, esse capítulo teve uma referência de um filme que eu amo! E como estamos falando de Emily e Peter o negócio nunca fica por isso mesmo, até se beijando esses dois estão brigando rsrsrsrs. Bom, só vai piorar. Deixe votos e comentários e até amanhã, babys ❤.

9° capítulo Peter - Cara, pega isso aí para mim. - Pega você, não tem mão? Olhei para Adam que me olhou perplexo, fiz uma cara de arrependido vendo ele piscar várias vezes. - Foi mal... - Está vendo como você me trata? -Pergunta com a mão na boca. - Desculpa, Bell -digo e ele fingi limpar uma lágrima. - O que está acontecendo? Você está dando patada em todo mundo, eu até pensei que Dylan ia bater em você. - Não é nada, só estou estressado com as empresas. Mentira. Isso é uma maldita mentira. - Sei... -Diz desconfiado. A verdade é que eu não consigo tirar uma coisa da minha cabeça e eu me odeio por não conseguir, faz apenas algumas horas que Emily e eu nos beijamos...duas vezes. E claro que brigamos minutos depois, esta manhã eu fui para a empresa e eu a vi conversando com algumas pessoas. Ela estava normal até me ver, Brooks desviou do meu olhar tão rápido quanto o sustentou. Desde então eu não a vi mais, e eu estou ficando mais puto do que o normal por achar que ela está me evitando.

Aquilo foi um péssimo erro. E o que é mais péssimo, eu não me oporia em cometer o erro novamente. Dei um suspiro de raiva e Adam me encarou. - O que houve? -Pergunta com os braços agora cruzados. Eu estava na empresa dos Venturelli na sala do meu melhor amigo que está com um grande ponto de interrogação na testa. Me lembrei rapidamente de que Emily e eu concordamos em não falar disso com ninguém e eu manterei o acordo, espero que ela faça o mesmo. - É a Samantha? -Ele pergunta e eu desvio o olhar. - É -minto. - Porra, Peter. Vocês parecem um casal -diz e eu o encaro automaticamente. - Não somos -falei. - Certeza? Vocês brigam como um casal -ele levantou um dedo- Vocês dormem um na casa do outro -levantou outro dedo- Você conhece até a família dela. Me deu vontade de bater na cara do Adam agora mas eu ainda gosto dele. - Sam e eu não temos nada sério, ela gosta das mesmas coisas que eu e nos damos bem. - Ser muito igual a pessoa é chato -ele diz mexendo em uns papéis- Tudo com moderação. Olhei para baixo passando a mão no rosto, me levantei da cadeira indo até onde tinha a minha paz. Me servi um copo de whisky e bebi tudo em um gole só, olhei para Adam que recebeu uma ligação e eu sabia que era Rubi só pelo "princesa".

Dei um tchauzinho para ele que me jogou um beijo, rolei os olhos antes de sair da sua sala e ir para o elevador. Desci para o térreo e andei pelo saguão tendo alguns olhares curiosos e outros de umas mulheres bem gostosas por sinal. Entrei no meu carro já do lado de fora e dirigi para a Modus, atendi algumas ligações pelo porta voz do carro. Resolvi algumas outras coisas da minha outra empresa e dei um suspiro de alívio por estar conseguindo gerenciar duas empresas grandes. Recebi outra ligação da minha boate e atendi no terceiro toque. - Fala, Caleb. - Peter, as bebidas que encomendamos na semana passada ainda não estão aqui. Caleb era quase o meu braço direito nessa boate, o deixava a frente de algumas decisões que não era tão importantes para eu lidar. Ele faz um trabalho bom até agora. - Vou resolver isso depois, algo mais? - Duas funcionárias brigaram esta manhã, você quer lidar com isso ou... - As demita. Desliguei a chamada e apertei as mãos no volante, droga. Eu nunca fiquei com tanto mal humor em toda a minha vida. Isso não deveria ser importante. Sempre estive em pé de guerra com Emily para evitar qualquer merda como essa acontecesse, não ache que eu goste dela, eu não gosto. Mas ela tem um dom para me tirar do sério então sempre a afasto com provocações idiotas que a fazem me odiar.

Mas Brooks não é tão diferente de mim, ela me paga na mesma moeda e só precisou de uma noite para deixar o ódio de lado e nos agarramos em uma faixa de pedestre na madrugada. Eu não consigo me entender e entende-la. Mas, não quero me aproximar. Cheguei na Modus e estacionei o carro na frente da empresa, depois de tirar o cinto de segurança eu andei até a entrada indo direto para o elevador. Subi para o meu andar puxando a gravata preta tentando deixa-la mais frouxa, as portas foram abertas e eu andei normalmente até a minha sala. Girei a maçaneta e entrei na mesma indo direto para a cadeira, tirei meu terno o colocando no encosto da mesma e me sentei olhando para a mesa. Abri meu Macbook e ajeitei algumas coisas pendentes que fiz com Emily nos últimos dias, depois de vários minutos eu ouço a minha porta sendo aberta devagar. O rosto da loira apareceu e assim que ela me viu disse um "oh, você está aqui" e fechou a porta novamente. - Emily! -gritei irritado. Me levantei apoiando os punhos na mesa e a porta foi sendo aberta lentamente, ela apareceu me encarando e eu analisei seu corpo vendo uma saia azul escura que era da mesma cor do meu terno, ela usava meia calça e uma camisa preta lisa tendo a barra dentro da saia, ouvi o barulho dos saltos quando ela andou até mim com um papel na mão. - Eu só vim deixar isso aqui -ela coloca o papel em cima da minha mesa. - O que é isso? - Minha demissão. A encarei no mesmo segundo.

- É mentira -ela sorriu de lado- Você tinha que ver a sua cara. - Você se acha muito engraçada -digo e seu semblante se fecha um pouco. - É só algumas informações sobre desfiles que temos que fazer daqui a alguns meses... Ela começa a explicar várias coisas e na maioria delas eu presto atenção, em algumas eu não escutei por que eu sabia que não era importante então foquei minha atenção nos seus lábios que parecia tão...meu Deus. - Você está me olhando daquele jeito de novo. Encarei seus olhos e ela cruzou os braços parecendo sem graça, Emily ficando com vergonha é a minha nova coisa preferida. - Certo -desvio o olhar- Eu espero que você mantenha o acordo que fizemos ontem. - Que acordo? -Pergunta. Eu estava pouco me fodendo para esse acordo, eu só queria tocar no assunto para resolvermos isso. - Sobre não falar com ninguém o que aconteceu -digo e ela concorda. - Não se preocupe, só falo coisas relevantes aos meus amigos -diz e eu a encaro. Saí de onde eu estava e dei a volta na mesa parando na sua frente, ela engoliu em seco apertando mais os braços que estavam cruzados. - O que foi? Por que está tensa? -Pergunto e ela sorri sem humor. - Estou normal. Concordei colocando meus braços para trás, ela me encarou com o cenho franzido quando eu me aproximei dela a fazendo bater a bunda na minha mesa.

Ela parecia mais tensa do que nunca quando seu peito subiu e desceu em um ritmo rápido, olhei para seu busto e mordi o lábio inferior. Emily colocou as mãos na mesa enquanto ela me encarava sem desviar, me aproximei o suficiente para ver os detalhes mais minuciosamente em seu rosto que estava virado para o lado. - Peter...nós já conversamos sobre isso. - Você está ofegante -ela me encarou- E eu nem estou tocando em você. Seu peito parecia descontrolado e ela passou a língua nos lábios que estavam secos, me fixei ali e eu soube que consigo ter influência sobre o corpo de Emily mais do que um dia imaginei. - Você não pode me evitar só porque nos beijamos -digo baixo e ela pisca algumas vezes. - Não estou evitando você, eu estou aqui agora não estou? - Você só veio aqui por pensar que eu não estava -falo. Ela ficou em silêncio me encarando emburrada. - Preciso que aqui sejamos profissionais -digo. - Você carimbou minha testa aqui nessa sala! - Ok, aquilo foi deslize -me explico. - Não, Peter. Deslize é você e eu termos nos beijado e agora você está aqui me cobrando profissionalismo quando você mesmo não tem -diz irritada. - Aquele beijo foi um erro -falei. - Nunca fiz algo tão estúpido em toda a minha vida. Emily empurrou meu peito me fazendo ir para trás, ela desviou o caminho indo a passos rápidos até a porta.

Olhei para ela que parecia fugir de mim, isso é uma merda. Ela me olhou antes de abrir a porta e eu mandei minha razão pro espaço quando comecei a andar na sua direção. Emy balançou a cabeça em um luta interna e antes de eu conseguir chegar nela sua voz apareceu de um jeito tão frio que eu parei imediatamente. - Não! -ela me encarou- Me deixa em paz. Essas foram as palavras que me fizeram dar um passo para trás, ela abriu a porta e saiu por ela fechando com força em seguida. Passei a mão no meu cabelo meio frustrado, preciso de uma bebida para aguenta-la a noite quando formos jantar com Nate. ××× Tão falando que foi um erro mas não conseguem parar de pensar em cometer o erro novamente, contraditório hein. Os próximos capítulos vão ser interessantes kikikikiki. Até o próximo, babys ❤. Dia de postagens: Maratona!!

10° capítulo Emily Passei o batom vermelho sangue nos lábios e me olhei no espelho em seguida. Mexi no meu cabelo loiro o dando mais volume e limpei a beirada da minha boca que estava borrada de batom. Passei um pouco de rímel dando volumes aos meus cílios, espirrei perfume no meu corpo e ajeitei minha camiseta de seda branca. - Já, Emy? Estamos atrasadas. Susie apareceu no meu quarto usando um vestido soltinho mas que não disfarçava suas curvas completamente, seu cabelo estava preso em um coque e ela usava um cordão dourado com a letra S como pingente. - Sim -me olhei no espelho- Vamos. Peguei minha jaqueta de couro marrom em cima da cama e a vesti, puxei a saia jeans um pouco para cima e peguei minha bolsa por último. Andei até a Susie que estendeu o braço e juntas nós saímos do nosso apartamento para ir até o de Rubi e Adam ver Nathaniel que chegou da Itália ainda pouco. Já no estacionamento nós entramos em Bebel e seguimos caminho, dirigi até o apartamento normalmente enquanto conversava com Susie. Meu celular apitou dentro da minha bolsa que estava no seu colo e ela o pegou de dentro me entregando, vi o identificador e suspirei. - Fala que eu estou dirigindo -digo. - Uau, sempre um doce. Deve estar no nosso sangue -diz Elias.

Elias Brooks, meu irmão que seguiu a carreira de médico se tornando o favorito dos nossos pais. - O que houve? -Pergunto. - Estou chegando em Nova York na próxima semana, só queria te avisar. - Jack e Marie sabem? -Perguntei. - Ambos estão contentes, você sabe que papai me adora. - É...ele nunca teve um bom gosto -digo e ele ri do outro lado. - Tchau, Emily. - Tchau, chatice. Desliguei o celular e entreguei a Susie que guardou de volta na minha bolsa. Meu irmão estava morando atualmente em São Francisco, ele conseguiu um emprego melhor por lá e não pensou duas vezes antes de ir embora. Meus pais ainda não superam a partida do filho preferido. Uma pena não é mesmo? - Amigo? - Irmão -respondo a Susie. - Você tem um irmão? - Infelizmente -digo e ela sorri. - Por que eu acho que tem tantas coisas sobre você que eu ainda não sei? - É por que tem -digo e ela semi cerrou os olhos- E eu também não sei tudo sobre você...ainda - Hum -resmungou cortando o assunto.

Susie é tudo menos burra, ela sabe que tem algo me incomodando. Eu até contaria a ela ou as meninas mas não quero que saibam o que aconteceu comigo e com Peter. Como ele disse antes...foi um erro. Babaca. Quando chegamos na frente do prédio Susie tirou o cinto de segurança e eu fiz o mesmo, saímos de Bebel indo até a recepção. Depois de alguns minutos nós duas estávamos no elevador subindo até o andar, assim que saímos eu acabei trombando em alguém. - Desculpe. Levantei o olhar e fiz uma expressão de desgosto, quem estava na minha frente era o traidor que eu quase transo. Diego olhou para mim e deu um sorriso fraco. - Sem problemas -ele diz- E obrigado. O olhei sem entender. - Pelo o que? - Por destruir meu relacionamento -diz com um sorriso falso. - Você chama aquilo de relacionamento? Que triste, amigo. Dei um tapinha no seu ombro e olhei para Susie que revirou os olhos, eu tinha contado as meninas sobre esse episódio do vizinho traidor. - Você se acha bem esperta -ele disse e eu levantei um pouco o queixo. - Sou mais que você pelo visto -retruco- E aí? Ela largou você não foi? Ainda tinha salvação. Ele me olhou irritado e eu pisquei para ele.

- Com licença, tenho mais o que fazer -digo passando por ele e batendo no seu ombro de leve. Susie e eu andamos para a porta do apartamento rindo uma com a outra. - Ele tem uma cara de cafajeste -ela disse e eu concordei rindo. Apertei a campainha quando chegamos na porta e segundos depois nós vimos o rosto de Lisa sorridente. - Mucura! -gritei e ela sorriu abrindo os braços e nos abraçando. Entramos no apartamento ouvindo alguns latidos do Mops e logo avistamos Rubi que estava sentada no sofá bebendo um copo de água. Ela se levantou e veio até nos nos enchendo de beijos, a abracei de lado enquanto Susie abraçou Lisa. Caminhamos para o sofá e nos sentamos prontas para fofocar. Susie e eu contamos do vizinho e fizemos algumas piadas sobre ele, foi inevitável. - Onde está Danny? -Perguntei a Lisa. - Está com os pais de Dylan e Adam -responde. - Trigêmeos? -Susie pergunta olhando para Rubi. - Estão lá em cima com Rita, ela os distrai como ninguém -Rubi explica e nós sorrimos. - Cadê os meninos? -Susie pergunta. - Estão chegando do aeroporto -Rubi responde. Óbvio que foram todos, esses quatro praticamente não se desgrudam. Não que as meninas e eu sejamos diferentes.

Estávamos falando dos bebês quando ouvimos a porta ser aberta e 4 marmanjos passarem por ela sorrindo e gritando um com o outro, Dylan e Adam estavam praticamente pulando em cima de Nate que apenas ria deles. Peter sorria para os amigos que pareciam ter regredido um pouco, acho que isso está no sangue dos Venturelli. - Já chega! Só fazem duas semanas -Nate gritou com eles que bagunçaram seu cabelo depois. Nathaniel lançou um olhar mortal para Adam e Dylan que sorriram sem graça se aproximando e alisando o cabelo preto de Nate. Os quatro vestiam calça jens e camisetas confortáveis, a não ser por Nate que usava uma blusa social preta de botões. - Esse cara é muito gato -falei me referindo a Nate e as meninas concordaram balançando a cabeça. - Pena que ele é da Susie -Lisa diz e Susie dá um tapa na sua perna que fez um barulho alto. - Ai meu Deus, estou sendo agredida! -Lisa gritou chamando a atenção dos quatro. - Bem feito -Rubi diz rindo e Lisa a olha irritada. - Bate nela também, Susie. Lisa apontou para Rubi e a franjinha apenas balançou a cabeça levando a mão até a testa. - Vocês são horríveis -ela disse- E casadas. - Mas não cegas -Rubi adverte com um dedo levantado. Sorri vendo-as ficarem de cara emburrada e depois ouvi passos se aproximarem, olhei para os quatro e nos levantamos para cumprimenta-los.

- Bem vindo de volta, Nate -Lisa diz e o abraça. - Obrigado, Lisa -ele diz a soltando em seguida. Rubi foi até ele lhe dando um abraço e trocando algumas palavras, as duas foram até os meninos que conversavam. Susie e eu nos aproximamos de Nate que encarou nós duas. - Bem vindo novamente, modelo de perfume -digo e ele faz uma careta. - Peter é um desgraçado -disse rindo e eu me aproximei o abraçando. Me afastei e olhei para ele que rapidamente focou seus olhos em Susie, ela sorriu pequeno e se aproximou um pouco mais. - Oi -ela disse. - Oi, Susie -ele diz analisando seu rosto. Parei atrás de Susie fingindo não me importar apenas para dar um empurrãozinho. - Bem vindo. Ela levantou a mão para ele fazendo o que eu achei que faria, balancei a cabeça e fingi tropeçar a empurrando na direção de Nate. Suas mãos se apoiaram no seu peito e ele levou suas mãos para as suas costas a amparando, ela deu um sorriso sem graça e ele apenas sorriu de lado. - Obrigado -ele diz apertando suas costas e ela o abraçou. Não sei se estou ficando louca mas eu acho que ele aspirou o cheiro dela por alguns segundos. Poxa, shippo tanto. - Quem está com fome? -Rubi perguntou alto e todos nós levantamos os braços.

Susie e Nate se separam e eu andei até os outros, falei com Dylan e Adam que me deram um abraço apertado. Me virei para Peter que falava com Lisa mas ela saiu de onde estavam quando Dylan chamou por ela, os olhos de Peter se encontraram com os meus e ele deu um longo suspiro. Ele provavelmente deve estar pensando na briga que tivemos essa manhã, eu pedi para ele me deixar em paz por que é o melhor para ambos, ele é o meu chefe e temos amigos em comum. Nada além disso. - Emily -ele disse. - Ross -o cumprimentei com um aceno simples. Desviei do seu olhar e caminhei com os outros até a mesa de jantar que já estava posta. Nos sentamos todos espalhados com apenas Adam em uma ponta e Rubi na outra, eu estava entre Lisa e Susie quando vi Peter se sentar na minha frente. Ele me olhou irritado e eu franzi o cenho o encarando. Doente mental da porra. - E então -Nate diz e nós o encaramos- Me contem as novidades. Eles sorriram e eu continuei neutra olhando para o meu prato ainda vazio. - Bom -Adam começa- Peter descobriu da nossa aposta. Nate olhou para Peter que encarava sua taça de vinho. - Foi Adam que abriu a boca não foi? -Nate pergunta e Dylan confirma. - Porra, Adam -Nate lamenta. - Desculpe se sou uma pessoa sincera -Adam diz e eles debocham do loiro.

- Bom, eu tenho uma novidade -Dylan diz e nós o encaramos. - Meu aniversário está perto -ele diz- E esse ano eu farei na casa. - A casa? -Nate pergunta- Esse lugar ainda existe? - Não fala da casa -Adam diz apontando para ele. - Por que não mais perto? -Peter pergunta. - Não quero nada grande no meu aniversário de 30, só quero vocês que são as únicas pessoas que eu aguento -Dylan explica. - Acreditem, isso foi bem fofo no mundo dele -Lisa diz apontando para o marido que sorriu. - Monica e Gregório vão viajar na data do meu aniversário então comemorarei com eles antes -Diz Dylan. - Conseguiremos ir com os trigêmeos? -Rubi pergunta a Adam. - Não sei, a casa não é tão longe daqui mas vamos falar com a doutora -ele disse e ela concordou. - Então, quero vocês lá para me verem assoprar as velinhas -Dylan diz. Continuaram conversando sobre outras coisas até que começamos a comer quando Rubi e Lisa colocaram a comida na mesa. - Espera, temos outra novidade -Dylan diz- Peter agora é o novo chefe de Emily. Nate olhou para nós dois e depois olhou para os amigos. - 100.000 e não se fala mais nisso -ele disse baixo mas todos nós escutamos. Eles riram e eu encarei Peter que não tinha uma expressão muito boa, ele parecia puto e não acho que seja pelo que Nate disse. Deve ser por minha causa, tenho quase certeza...não, é óbvio que é isso. Eles

mudaram de assunto e eu estou ficando sem ar com Peter me encarando a todo momento. - Eu fiz a estupidez de dar um ursinho de pelúcia a Mops e agora ele não larga mais aquele treco -Adam se queixa. - Estupidez? Emily sabe o que é isso. Todos ficaram em silêncio e automaticamente encaram Peter que olhou para eles. O que esse homem está fazendo? - Falei isso alto? -Perguntou debochado e eu travei o maxilar. - O que você acha seu idiota? -Pergunto e ele me encara. - Ah me desculpe, foi a maior estupidez que já fiz na minha vida. Ele está realmente me atacando com as minhas próprias palavras? - Ficou sentindo, Pan? -Perguntei debochada e ele me lançou um olhar puto. - Acho que você está invertendo os papéis, a única que ficou sentida aqui foi você, Brooks. Respirei fundo. - Não vou atacar você de volta -digo encostando as costas na cadeira. - Sim claro, por que sou eu que gosto de atacar -ele diz e eu abri a boca perplexa. - Você não teve colhões para fazer aquilo, alguém tinha que fazer já que você é um covarde -digo e Peter aperta o maxilar. - Isso foi um erro -digo imitando sua voz- Eu sou o Peter e tudo o que eu faço é comer merda e aparentemente é a única coisa que tem na minha cabeça! - Ficou sentida, loirinha?

- Vai se foder. Ele me olhava com tanta raiva e eu não estava diferente. - Você é patética -ele disse se inclinando na mesa. - Você é um escroto de merda que eu odeio com todas as minhas forças! Minha respiração estava descontrolada e eu sabia que todos eles estavam nos encarando com uma sobrancelha levantada por esse surto e provavelmente não entendendo nada. - Que se foda, erro mesmo foi eu ter comprado essa maldita empresa e ter que ver você quase todos os dias. Ai. Ele se levantou da cadeira e jogou o guardanapo em cima da mesa, Peter nos deu as costas indo embora. Soltei a respiração que nem sabia que estava segurando e fechei os olhos procurando pela minha calma. Mas ela infelizmente estava morta e eu não vou deixar isso barato. Não vou deixar ele me humilhar e ir embora. - Emily? -era a voz de Rubi. - Filha da puta -falei me levantando da mesa. Vamos lá, Peter. Quer jogar algumas coisas na cara? Então eu também quero. ××× Fogo no parquinhoooooo! Isso mesmo mulher, vai lá tirar satisfação é isso que queremos kakaka nada além disso 😏.

IMPORTANTE: Postei mais esse capítulo hoje por que esse livro acabou de bater 100K!!!! Eu estou tãoooo feliz que quero compensar as pessoas que fizeram isso acontecer em apenas 14 dias! Postarei dois capítulo hoje em comemoração!! UHHHHH Esse foi o primeiro e o outro postarei as 15:00! Muito obrigada por ler "Um Problema Perfeito", espero que Emily e Peter abalem esse wattpad. Amém? Amém. Até as 15:00, babys ❤.

11° capítulo Emily Abri a porta do apartamento depois que eu gritei para os outros não virem atrás de mim. Saí de lá e olhei para o elevador onde Peter apertava o botão várias vezes parecendo furioso. Fechei a porta que fez um barulho meio alto que o fez me encarar, ele bufou irritado e eu me aproximei dele. - Volte para lá, Emily -ele disse desistindo de apertar o botão. - Qual o seu problema? -Perguntei empurrando seu peito. Peter respirou fundo fechando os punhos. - Você não pode me tratar desse jeito! Não me humilhe na frente de ninguém digo e ele me encara- Eu sei que fiz com você mais eu ataco quem me ataca. - Você diz que Suzana é uma cobra mas você é pior do que ela. Fiquei em silêncio sentindo um grande golpe no estômago, Peter consegue se superar cada vez mais. - O que você disse? Ele olhou para o elevador e deu um suspiro. - Saia daqui -diz. - Eu pensei que você fosse um cretino para me afastar -digo e ele me encaraMas...você não precisa fingir algo que você já é. - Não vou ficar aqui escutando essas idiotices que saem da sua boca.

Peter mexeu as pernas indo para a escada de incêndio e abrindo a porta com facilidade, balancei a cabeça e eu tentei não ir até ele mas falhei miseravelmente quando passei pela porta vendo ele descer as escadas cinzas segurando no corrimão. - É isso? Você vai fugir? -Perguntei puta me aproximando dele. Tinha muitas escadas e ainda por cima apenas uma luz vermelha que iluminava tudo. - Calada -ele disse ainda descendo as escadas. - Eu tinha razão -consegui me aproximar dele- Você é um covarde. Peter parou de descer as escadas e virou o corpo para me encarar, ele apertou a boca em uma linha reta e veio para cima de mim rapidamente, dei passos para trás até ele pegar no meu cabelo e me prensar contra a parede. Dei um gemido e ele apertou meu cabelo com mais força, eu gosto quando ele faz isso. O corpo de Peter pressionava o meu enquanto sua testa estava colada na minha. - Você me tira do sério -ele disse com os olhos fechados. Meu peito subia e descia tentando fazer eu recuperar meu fôlego, ele levou a outra mão para a minha nuca e me encarou. - Eu não gosto de você -ele disse apertando minha nuca e eu encarei seus lábios. - Eu... Não consegui concluir porque a boca de Peter tomou a minha em um beijo intenso que fez meu corpo inteiro se arrepiar. Ele tirou as mãos do meu cabelo e nuca e ambas foram para a minha bunda onde a apertaram com força. Somos um caso perdido.

A língua de Peter explorou minha boca novamente e eu como uma idiota me derreto nos seus braços, levei minhas mãos para o seu rosto o trazendo mais para mim até ouvir ele dar um gemido abafado que quase me deu um orgasmo, puta que pariu. Ele parou de me beijar apenas para se concentrar no meu pescoço dando beijos e mordidas de leve, joguei minha cabeça para o lado lhe dando mais livre acesso e mordi o lábio inferior sentindo seus lábios no meu corpo, ele desceu o rosto um pouco chegando a minha blusa de alça e eu olhei para cima dando um suspiro de prazer quando suas mãos adentraram a blusa e apertaram meus seios. Olhei para ele novamente baixando minha cabeça e fazendo nossos lábios se roçarem por estarmos cara a cara. - Eu quero bater em você, ainda estou furiosa -digo com a voz fraca. Peter sorriu de lado e pegou no meu braço, em um movimento ele me fez virar fazendo eu ficar de costas para o seu corpo que estava pressionado no meu, suas mãos pegaram na barra da minha saia a levantando. - Eu também quero bater em você -sussurrou no meu ouvido. Com a minha saia levantada eu encostei minha testa na parede e fechei os olhos com milhões de sensações invadindo meu corpo. Peter puxou minha calcinha para baixo até a minha bunda estar lisa, ele aproximou os lábios no meu ouvido novamente e eu coloquei minhas mãos na parede. - Talvez eu devesse -ele disse. Jesus cristo. Na mesma hora eu senti sua mão se chocar com a minha nádega direita fazendo um barulho de estalo que se misturou com o meu gemido. Ai meu Deus ele é o Christian!

Ele bateu de novo e eu me empinei na sua direção ouvindo ele rir baixo, eu sou muito safada por estar gostando disso? O encarei por cima do ombro vendo ele encarar meu corpo com um olhar felino. Peter deu o último tapa com mais força do que os outros dois, fechei os olhos por alguns segundos o absorvendo e senti sua respiração na minha nuca. Isso foi...caralho. Peter é mais louco e intenso do que pensei. - Peter -falei baixo e ele me virou fazendo minhas costas encostarem na parede. Ele tirou o cabelo que caia no meu rosto e eu o encarei com aquela luz vermelha não ajudando muito. - Me desculpe -ele disse e eu levei minhas mãos para as suas costas- Por ter te tradado daquele jeito e você não é pior do que a...cobra. Sorri de lado. - Me desculpe também -falei. Ele suspirou antes de concordar, em apenas alguns dias eu descobri que é extremamente difícil lidar com Peter Ross, sei que também não sou fácil mas eu não vou conseguir lidar com duas partes dele. Uma parte que me odeia e a outra que me beija com urgência e necessidade em uma escada de incêndio. - Eu sei o que você está pensando -ele diz puxando minha calcinha para cima e logo depois eu abaixo minha saia. - Sabe? - Sim, e eu concordo com você. O encarei quando ele se afastou um pouco, cruzei meus braços e ele colocou as mãos no bolso da calça jeans.

- Isso nos afetou demais, Emily. Não posso me distrair agora e creio que você também não. - Acho que nunca brigamos como brigamos hoje -digo e ele suspira. - Isso tudo desencadeia o pior em nós dois, ficamos mais violentos e irritados do que o normal. - É -desviei o olhar- Você tem razão. - Somos uma bomba relógio, loirinha -ele diz rindo. Sorri pequeno e me aproximei beijando sua bochecha, ele fechou os olhos rapidamente mas os abriu de novo - Não pense que se afastar de mim vai fazer eu parar de perturbar você -fala. O encarei com um sorriso de lado. - Tchau, Peter. Ajeitei minha saia mais um pouco e saí da sua frente subindo os degraus das escadas, eu sentia seu olhar queimar nas minhas costas e quando cheguei na porta de onde saímos eu passei por ela quase correndo. Me olhei no reflexo do elevador e me ajeitei mais uma vez, agradeci pelo batom ser matte e apenas fiz um coque no meu cabelo para disfarçar a bagunça. Andei de volta para o apartamento com várias coisas na cabeça, nos afastarmos é o melhor para mim e para ele. Essas brigas todas já nos deixam estressados e colocando uma relação diferente vai acabar com a minha saúde mental. Mesmo que o corpo dele me atraia de uma forma intensa demais eu não posso esquecer que ele é Peter Ross, o ser mais cretino que existe. Agora eu só preciso inventar uma bela desculpa para os 6 que devem estar falando sobre nós dois agora.

Dei um longo suspiro. ××× Se manter afastados? Hum, sei não. Quando uma famosa tensão aparecer eu quero ver quem vai se manter afastado de quem. Dois teimosos eu sei! Mas estamos na história de Brooks e Ross, faz parte rsrsrs. Último capítulo do dia, vejo vocês amanhã e de novo, obrigada pela conquista, amo vocês ❤.

12° capítulo Emily Olhei para cima encarando o teto do meu quarto, fechei os olhos respirando fundo e joguei minha cabeça para o lado fazendo meu cabelo balançar. Ouvi uma batida na porta e abri os olhos caminhando até ela, a primeira coisa que vi foi o rosto de Susie. - Toma, talvez isso ajude. Olhei para suas mãos vendo um pote pequeno branco, franzi o cenho e a encarei. - Você me disse que estava com dor muscular, esse creme ajuda. Abri a boca em "o" e logo depois sorri sem graça. A única dor que eu tinha era concentrada na minha nádega direita que estava ardendo e eu via estrelas quando me sentava. - Você é um anjo -digo e pego o pote da sua mão. Susie sorriu toda meiga com as mãos na frente do corpo e se virou indo para a cozinha. Fechei a porta do meu quarto e parei na frente do espelho, puxei meu vestido para cima o tirando do meu corpo e abri o pote branco logo em seguida. Peguei um pouco do que pareceu ser um creme transparente e olhei para ele com uma careta, que diabos era isso? Bom, não faço ideia mas vou passar esperando melhora. Levei o creme até a minha nádega e passei devagar por cima contendo os sons de dor, depois de passa-lo eu fechei o pote e senti uma ardência, mas era uma ardência boa e quase relaxante. Depois de segundos o creme pareceu ter secado e eu limpei minhas mãos quando fui ao banheiro, as

enxaguei com água depois de passar sabonete líquido e voltei para o quarto pegando meu vestido da cama. Passei o vestido soltinho pela minha cabeça e me olhei no espelho, eu nunca estive tão mal arrumada indo trabalhar como estou hoje. Fiz um coque no meu cabelo e passei um pouco de maquiagem para disfarçar minha cara horrível. Agradeci pelo vestido e nem minha calcinha apertarem meu corpo me deixando livre de qualquer incômodo, peguei minha bolsa de cima da cadeira e saí do quarto andando para a cozinha. Susie estava sentada no banco comendo torradas olhando para o nada, ela só está acordada a esse horário pela manhã porque ontem foi sua folga e ela dormiu a madrugada inteira. - Pensando no Thor? -Perguntei e ela me encarou sorrindo. - Na minha mãe -ela diz e seu sorriso vai diminuindo um pouco. Mãe de Susie faleceu de Leucemia vai fazer um ano, ela não conta muito sobre o que aconteceu por ser muito doloroso a ela, apenas sei que depois da morte ela veio embora de Seattle para viver em Nova York e arranjou um emprego na boate de Dylan e Peter. - Não a conheci, mas tenho certeza que ela era uma boa pessoa assim como você -digo e ela concorda me oferecendo uma torrada. - Não, obrigada. Eu já comi -digo e ela dá de ombros levando a torrada até a boca. Andei até ela beijando sua testa em cima da franjinha e ela sorriu a arrumando depois. - Estou indo, aquela empresa precisa do meu brilho -digo andando até a porta e saindo por ela jogando um beijo para Susie que fingiu agarrar. Fui para o elevador e logo mais eu estava em Bebel dirigindo para outro dia de trabalho.

(...) - Você já sabe o que fazer? Virei o rosto para Laura que estava na minha sala tentando me ajudar com alguns vestidos que desenhei para o projeto de inverno, não são definitivos mas já é um bom avanço. - Eu gostei dos dois para a apresentação, mas acho que posso fazer melhor digo e ela concorda cruzando os braços. - Leve ao Sr. Ross, talvez ele saiba o que fazer -sugere. - Ele não entende. - Acho que entendi sim, ele só está aqui a alguns dias e já estamos fechando contratos com empresas grandes, e eu soube que ele mesmo explica as coleções -ela diz e eu a encaro. - Ele só sabe porque eu explico a ele. - É o seu trabalho, Emily. Guia-lo e ser o seu braço direito -ela diz e eu dou um suspiro. - Ele está na empresa? -Pergunto como quem não quer nada. - Sim, ele chegou a alguns minutos -ela mexeu no rabo de cavalo- Quando eu estava vindo para cá eu o vi entrando no elevador. - Hum -é o único som que faço. - O que você tem com ele? -Ela pergunta com os olhos semi cerrados. - Nada -respondo- Ele só é o meu chefe. - Sério? Vocês dois parecem bem íntimos. Olhei para ela e cruzei os braços, olhei para a sua mão esquerda vendo o grande anel de casamento.

- Nos conhecíamos antes, temos amigos em comum -falei. - E vocês sempre tiveram essa tensão? - E você sempre foi tão curiosa? -retruquei e ela sorriu. - Desculpe, é que vocês dois tem... - É -a corto- Eu sei. Peguei meus desenhos de cima da mesa e nós duas saímos da sala enquanto ela falava pelos cotovelos sobre Peter, infelizmente pegamos o elevador juntas mas graças a Deus eu subi enquanto ela iria descer. - Tchau, Laura. Falei saindo do elevador a deixando nele junto com a vida de Peter, andei até a sua sala e bati na porta ouvindo sua voz. Entrei na sala dele vendo o mesmo sentado na cadeira olhando para algo que estava em cima da mesa. Assim que bati a porta ele levantou o olhar se encontrando com o meu, seus olhos vacilaram rapidamente mas logo ficaram normais. - Oi -falo me aproximando. - Oi, loirinha. Sorri de lado. - Preciso da sua opinião em uma coisa. Ele assentiu e eu coloquei meus desenhos na sua mesa pegando sua atenção, expliquei a ele o que eu queria e fiquei contente por conseguirmos trabalhar como duas pessoas maduras e não que deixam a outra sem se sentar por horas.

Continuamos conversando mas o barulho do seu celular apareceu e ele o tirou de dentro do terno e atendido em seguida. Juntei minhas mãos na frente do corpo e desviei o olhar dele. - Ross. A outra voz começar a falar e eu reconheço ser uma voz feminina. - Não sei, Sam. Qualquer coisa vai cair bem em você -ele disse olhando para a vidraça. Quem é Sam? Quer dizer, não que eu me importe só estou curiosa. - Sábado -ele diz. Cruzei os braços e dei um suspiro, não sei quem é mas pelo visto irei saber no sábado na festa da empresa. - Certo, vejo você hoje noite. Foi o que ele disse antes de desligar o telefone o colocando de volta no terno, ele me encarou e pediu desculpa pela intromissão. - Onde estávamos? -Pergunta olhando para a sua mesa. - Layout -respondo e ele assente. Passamos vários minutos decidindo algumas coisas até eu me apoiar na sua mesa procurando ficar de pé, Peter olhou para com o cenho franzido e eu descansei meu corpo na perna esquerda. - Emily, se sente. Já estou com dor nos pés por você. Não é dor no pé que está mais me incomodando. - Não quero sentar.

- Por quê? -ele perguntou me encarando. Abri a boca para falar alguma coisa mas nada saiu, pisquei algumas vezes tentando arranjar uma desculpa mas os olhos de Peter foram mais rápidos. Ele analisou meu corpo minuciosamente parando na minha cintura e suspirou quando chegou a uma conclusão. Sim, a culpa é toda sua. - Está doendo? -Ele perguntou. - Tem certas coisas que você não precisa saber, Pan. - Certo -ele diz com as mãos em rendição. Concordei me afastando um pouco da sua mesa parando de me apoiar, passei a mão no meu vestido que tinha só a calcinha de algodão por baixo. - Eu quero ver. O encarei imediatamente e seus olhos sairam do meu corpo para se encontrar com os meus. - Não -digo. - Deixe-me ver. - Não, Peter. Você não vai ver a minha bunda! - Qual é! Eu bati nela e a deixei assim. - E eu pensando que você iria se desculpar -digo cruzando os braços. - Por quê? Eu não me arrependo. Fiquei em silêncio e ele apertou a boca em uma linha reta desviando o olhar do meu, ele massageou a têmpora e eu engoli em seco.

- Eu preciso ir -digo. - Melhor. Ele juntou meus desenhos e apoiou o braço na cadeira mostrando os papéis. Estendi meu braço a ele para pega-los mas ele não me entregou. - Me dá -ordeno. - Está aqui -ele balança os papéis. - Vamos logo, Pan. Eu ainda preciso trabalhar neles. - Pode pegar, loirinha. O olhei com os olhos semi cerrados e andei até a ponta da mesa. - Você não vai fazer nada? -Pergunto. - Absolutamente nada. E o prêmio para mentiroso do ano vai para a Peter e de burra vai para mim que andei até ele puxando os papéis da sua mão e no exato momento em que me virei ele me puxou pela cintura afastando sua cadeira e fez meu corpo se apoiar na mesa. - Seu filha da mãe. Falei tentando sair mas ele não me soltava de jeito nenhum. Peter levantou meu vestido e eu parei de me mexer contra suas mãos quando ele conseguiu o que queria. - Porra. Ele resmungou quando viu sua obra de arte e eu dei um suspiro puta, sua mão da minha cintura desceu um pouco para a minha bunda e eu arregalei os olhos.

- Não, não toca! Tarde demais por que ele passou o dedo por cima e eu dei um gemido de dor, Peter tirou o dedo rapidamente e eu apertei os papéis na minha mão. - Sinto muito, eu usei força demais -ele disse abrindo a gaveta ao seu ladoNão era a minha intenção deixar desse jeito. Peter colocou um frasco de remédio em cima da mesa e abaixou meu vestido delicadamente. Ele se levantou indo até o canto da sala e pegando uma garrafa de água do frigobar, voltou para onde eu estava e tirou um comprimido do frasco me entregando. - Pegue -diz. - O que é isso? - Vai acabar com a dor. O encarei antes de levar o remédio até a boca e pegar a água da sua mão bebendo vários goles. - Não sei o que tomei, estou confiando em você -digo. - Péssimo erro. - É eu sei, por isso que não confio -falei e ele franziu o cenho- Eu já tomei esse remédio antes mas acabou o do meu apartamento. Peter sorriu de lado e eu também. - Por isso, eu vou levar esse. - O remédio é meu você não vai... - Tchau, cretino.

Peguei o frasco de cima da sua mesa e passei por ele indo para a porta sem olhar para trás. ××× Aí está o capítulo de hoje uhhh, demorei porque estava assistindo a Live do Jorge e Mateus KKKKKKK brinks, eu tava assistindo sim mas não foi por isso que demorei. Mas, lembrando que não tenho horário para postar somente os dias, então eu não vou postar dois capítulos só porque demorei rsrsrs Estou deixando vossas senhorias mal acostumadas. Vote e comente e se der assistam a Live de Jorge e Mateus no YouTube 😂, desculpa, é que eu sou apaixonada ❤.

13° capítulo Peter Droga, não faz isso Brooks. Porra! Eu devia estar pagando por algum pecado que cometi porque não é possível. Suas mãos deslizaram pelo cabelo loiro o amarrando, o lápis estava em sua boca marcada por um batom vermelho enquanto seu pé balançava enquanto suas pernas estavam cruzadas, aquela ação parecia estar em câmera lenta. A gente pensa que não pode piorar mas sempre piora, lição do dia. O lápis caiu da boca de Emily e ela deixou de cruzar as pernas na cadeira se abaixando para pega-lo, seu decote se tonou mais do que visível como seus seios que não estava cobertos pela porra sutiã, ela se levantou ficando ereta na cadeira e eu consegui ver a cor da sua calcinha quando ela cruzou as pernas novamente. Péssimo dia para se usar vermelho. Passei a mão no rosto e me levantei indo direto para a vidraça, assim que parei na frente dela coloquei as mãos no bolso na frente da calça social e fechei os olhos. Emily Brooks não sai da minha cabeça e eu estou ficando puto! - Tudo bem? Abri os olhos vendo a movimentação de Nova York e suspirei. - Sim. Desde que concordamos em nos manter afastados eu estou seguindo com o que combinamos, mas é difícil não olhar para ela agora e lembrar das

pouquissímas mas intensas coisas que fizemos. Eu queria fazer mais, queria fazer suas pernas tremerem depois de tanto fode-la, eu queria...esquecer essa merda! Emily e eu nunca havíamos brigado do jeito que brigamos no jantar de Nate, as coisas pareciam ter saído do controle apenas porque nos beijamos. Não posso deixar de pensar de como seria ruim se tivéssemos transado. Somos diferentes mas iguais ao mesmo tempo, não vou me arriscar a entender porque gosto dos meus neurônios. Isso afeta demais e é o que eu menos quero agora. - O que você está fazendo? -Ela perguntou ao meu lado mas eu não a encarei. - Tentando esquecer uma coisa. - Conseguiu? -pergunta. A encarei vendo um batom vermelho ocupar seus lábios e aquele decote que deixa qualquer homem babando nele. - Não -voltei a olhar para frente. - Bom, pense na coisa que você mais gosta no mundo -ela disse. - Por quê? - Cala a boca e só pensa -diz e eu cruzo os braços. Pensei na Lily e dei um sorriso de lado, eu amo minha moto. - Pensou? -Pergunta. - Sim. - Ótimo, agora imagine que está morto ou morta e agora crie um mundo onde sua vida seria horrível sem essa coisa -ela bateu no meu ombro e saiu do

meu lado indo até a cadeira. Minha boca estava entre aberta e eu quase choro quando pensei na minha Harley toda destruída, seria o dia da minha morte. - Acho que não é assim que se faz, loirinha -digo me virando para encara-la. - É no meu mundo -ela disse rindo. Hoje era sexta feira e amanhã tínhamos a festa da empresa, não é nada formal mas quero que tudo esteja bem organizado e agradável. Emily e eu estávamos vendo os últimos detalhes da festa antes do expediente acabar. Passei a manhã inteira na minha outra empresa e apenas passei aqui para ver isso com Brooks, chequei a lista de convidados algumas vezes quando voltei a me sentar enquanto ela lia alguns papéis. Ouvimos uma batida na porta e logo a mesma foi aberta, o rosto de Suzana apareceu e eu encarei Emily que revirou os olhos. - Com licença -ela disse andando até nós dois. - Pois não, Suzana? -ela me encara sorrindo. - Eu vim perguntar pessoalmente se nós podemos levar um acompanhante para a festa? Olhei para Emily com uma sobrancelha erguida. - Sim, vocês podem -respondo a ela e encaro Emily- Você não disse nada? - Eu disse isso para todos os funcionários umas cinco vezes, impossível você não ter escutado -Emily diz e Suzana a encara. - Gosto de ouvir da fonte -ela diz. - Acho que a frase certa seria "Gosto de perturbar" -diz Emy.

- Não sei o que Peter ver em você, nem talento... - Se você tiver algum acompanhante diga e nós colocamos na lista, caso contrário você pode se retirar, Suzana -a corto vendo o rosto da loira ficando vermelho. - Claro, Sr. Ross -ela diz dizendo um nome masculino e Emily anota. Suzana acenou para mim se virando e andando até sair da sala. - Era para você ter a deixado terminar de me ofender, eu estava afim de coloca-la no lugar dela hoje -ela disse se encostando na cadeira. - Não estou com vontade de ver briguinhas ridículas -falo. - Nós dois deveríamos marcar horários com o seu bom humor. - Aí que está, eu não tenho bom humor -digo me ajeitando na cadeira. - Impossível -ela disse- Você sempre está de bom humor quando está com os meninos. - Eles são o meu bom humor. - Ok, isso foi fofo -ela diz apontando o lápis para mim. Parei de falar com ela que sorriu de lado me encarando, terminei de fazer alguns ajustes e entreguei a ela mostrando as alterações, Emy concordou com tudo mas algo me intrigou quando dei a lista de convidados a ela. - Está completa -digo vendo a lista na sua mão. - Na verdade... Ela manusea o lápis no papel escrevendo algo e eu franzo o cenho a vendo fazer isso. - O que está fazendo?

- Adicionando meu acompanhante -responde. - Você tem um? -Pergunto e ela confirma. - A Susie? -Pergunto e ela nega. - Por quê não é a Susie? Emily me encarou com uma sobrancelha levantada e eu pisquei algumas vezes analisando essas perguntas ridículas que fiz, isso não me interessa. - Acho que isso não é da sua conta, só acho -ela diz terminando de escrever. - Tem razão -digo estendendo a mão- Me deixe ver. - Por quê? A lista está completa. - Eu preciso saber quem é, não posso deixar alguém aleatório entrar... - Blá, blá, blá -ela me cortar e eu travo o maxilar. - Emily. - Relaxa, Pan. Ele não é nenhum terrorista. Ela se levantou juntando os papéis e eu a encarei vendo ela fazer isso tudo rapidamente. Ele? - Você não sabe -digo e ela sorri. - Sim, eu sei. Por quê ela está sorrindo de lado? Por favor, acho que essa é a hora que alguém da um tapa na minha cara e me pede para voltar a realidade, vida de Emily não me interessa então... - Certo, vejo você amanhã -digo e ela concorda fazendo uma saudação.

Seu corpo se abaixou um pouco e eu pude ver seus seios de novo ouvindo ela rir. Ela me encarou ainda abaixada e deu um sorriso malicioso. - Está sujo aí. Emily tocou no canto da sua boca e eu encarei aqueles olhos atrevidos, ela se virou caminhando para a porta me dando a bela visão da sua bunda naquela saia apertada. Sorri de lado me lembrando dos tapas que dei ali e logo depois balancei a cabeça espantando esses pensamentos. Uma pena que já sarou. Emily Depois de resolver o que faltava com Peter para amanhã eu fui para casa. Estacionei Bebel e depois andei para o meu prédio falando com o porteiro rapidamente, subi para o meu andar pronta para tomar um banho e assistir qualquer coisa que esteja passando na televisão enquanto como uma grande fatia de pizza. Passei pelo corredor indo até a minha porta mas antes de chegar nela eu vi Caleb saindo do seu apartamento, ele vestia uma camisa larga e jeans rasgados. Ele trancou a porta do seu apartamento e se virou fazendo seus olhos encontrarem os meus. Sorri pequeno para ele enquanto andávamos na direção um do outro. - Oi -digo. - Oi -diz colocando as chaves no bolso. - Tudo certo para amanhã? -Pergunto e ele assente.

Sim, eu sei. "Você deveria pensar com clareza, Brooks" e blá, blá, blá. Mas eu estou solteira e não estou cega porque não vejo aliança no meu dedo. - Claro, eu pego você as 20:00? - Um pouco mais que isso -digo e ele me encara com os olhos semi cerrados- Estou falando no horário. - Que horas então? - 20:15. - Certo -ele diz. Caleb se aproxima para beijar minha bochecha, mas eu desviei o rosto o fazendo me dar um selinho rápido. Ele fechou os olhos por alguns segundos e depois os abriu com uma interrogação no rosto. - O que... - Preciso daquela xícara de açucar. Ele me encarou e balançou a cabeça sorrindo, Caleb me puxou pela cintura e me beijou com ferocidade, sua mão direita foi para as minhas costas e descerem lentamente até ele apertar minha bunda. Agradeci por ela não estar doendo mais. Passei minhas mãos pelos seus braços e subi para os seus ombros enquanto ele mordeu meu lábio inferior, gemi baixo enquanto ele me puxava mais para ele, beijar Caleb era bom. Ele parou de me beijar quando ouvimos um barulho de celular aparecer, Caleb se afastou sem tirar um braço da minha cintura e tirou o celular do bolso com a mão livre. Beijei seu rosto vendo ele levar o celular até o ouvido, beijei seu pescoço e depois seus lábios rapidamente.

Porém, broxei totalmente quando ele disse as primeiras palavras. - Oi, Peter. Olhei para o celular com o cenho franzido ouvindo sua voz do outro lado e revirei os olhos, está de sacanagem né Peter Pan? Eu tinha me esquecido completamente que Peter era o dono da outra boate onde Caleb trabalhava então ele é automaticamente seu chefe, que droga hein universo! - Estarei aí em 10 minutos -ele diz e aperta a minha cintura. Olhei para ele que tinha os olhos cravados em mim, Caleb deu um suspiro antes de desligar e abraçar minha cintura com os seus braços. - Preciso ir, Peter está precisando de mim -ele diz e eu dou um sorriso fraco. - Tudo bem -digo. Já broxei mesmo. - Amanhã terminamos isso -ele diz e beija minha testa. Caleb me soltou e eu dei um tapinha fraco na sua bunda quando o mesmo passou por mim, ele sorriu piscando e eu me virei indo para o meu apartamento. É, não foi dessa vez. ××× Postei e saí correndo rsrsrsrs, vote e comente ❤. Até o próximo capítulo, babys.

14° capítulo Emily - Uau! Susie apareceu na porta do meu quarto me olhando dos pés a cabeça, ela vestia uma calça jeans e uma camisa que ia até o seu umbigo, uma jaqueta jeans cobria seu corpo e botas pretas dava charme a tudo. Sorri de lado vendo ela me admirar e coloquei os brincos que brilhavam como estrelas. - Gostou, Susiane? -Pergunto passando a mão no meu corpo. - Esse vestido ficou muito bom no seu corpo, você está igual ao um violão coloquei as mãos na cintura- Cheio de curvas. Sorri. - Você sabe elogiar como ninguém -digo e ela sorri para mim. - É um dos meus dons -diz mexendo o corpo de um lado para outro. - Sério Susie, se eu não gostasse de homem eu me casaria com você -digo e suas bochechas parecem aumentar por causa do seu sorriso. - Rubi e Lisa falam a mesma coisa, só alterando algumas coisas. - Não dê ouvidos a elas, eu sou a primeira da lista -digo ajeitando meu vestido. - Já são 20:00, cadê seu pretendente? - Vai chegar as 20:15. - Por quê?

- Porque não quero ser a primeira a chegar naquela festa -explico. Me olhei no espelho jogando meu cabelo para trás e calcei meus saltos, meu vestido tinha alças bem finas assim como o tecido que era de seda, ele abraçava minhas curvas em um verde escuro cintilante, meus seios estavam perfeitos naquele vestido que acho que deixei Susie hipnotizada por que ela está olhando para eles até agora, enfim. E na perna esquerda uma fenda não muito aberta, temos que manter a pose de santa mesmo sendo um demônio. - Você sabe como vamos para a tal casa comemorar o aniversário de Dylan? - Não sei ainda -digo- Ainda temos 2 semanas para decidir isso. - Você acha que Bebel aguenta? -Perguntou encostada na porta. - Acho que não -digo a encarando com as mãos na cintura. - Conversamos com eles depois -Susie diz e eu assinto- São só quarenta minutos, não é? - Trinta se formos rápidos -falo. - Certo, eu já vou indo. Vejo você amanhã -ela diz me jogando um beijo no ar. Ouvi o barulho da porta e deduzir que ela já tinha ido embora, mas o barulho de passos me fez franzir o cenho. Me virei olhando para a minha porta e levantei uma sobrancelha. - Você está adiantando -digo. Caleb confirmou ajeitando sua gravata borboleta, ele andou até mim me dando um beijo na bochecha. - Proposital -diz- Queria admirar você por mais tempo. - Então, como estou?

- Você está divina -diz me analisando. Caleb passou a língua nos lábios e levantou o dedo indicador até tocar na minha barriga, o encarei vendo seus olhos cravados no seu movimento. Ele subiu um pouco até chegar nos meus seios e eu o olhei divertida. - Acabou a inspeção? -Pergunto vendo ele sorrir. - Não, depois eu farei um pouco mais para baixo -ele desceu o dedo rapidamente até a minha fenda e veio um pouco para o lado tocando na minha calcinha. Pisquei algumas vezes e ele sorriu vendo a minha expressão. - Vamos, Emily -Caleb pegou na minha mão direita e juntos saímos do apartamento. (...) Senti um aperto na minha cintura e olhei para Caleb que sorriu para mim assim que me puxou para ele. A festa estava simplesmente incrível, tudo pareceu ter sido escolhido a dedo e realmente foi, Peter é praticamente um perfeccionista. Olhei para cima vendo os lustres clássicos pendurados no teto, havia uma grande pirâmide de taças com champanhe escorrendo entre elas, um palco com uma banda tocando uma música suave e um grande espaço que acredito que sejam para os casais dançarem depois. Cumprimentei algumas pessoas e outras que apenas me olhavam de longe e balançavam a cabeça, Caleb e eu andamos até o centro da festa e pegamos uma taça de champanhe. - Será que eles servem whisky? -Pergunto e ele sorri. - Você é muito viciada nessa bebida -ele diz e eu dou de ombros.

- É porque é boa -digo dando um gole no champanhe. - E então, você vai me dizer de quem é essa festa? - Da empresa -respondo. - Você disse que era a comemoração de uma nova gerência -diz- Quem é? Senti alguém esbarrar em mim e levantei a taça um pouco para cima para não derrubar a bebida, me virei olhando para a mulher que tinha uma cara de arrependida. - Meu Deus, me desculpe -ela disse. Seus cabelos eram loiros e ela tinha uma pele de pêssego, seus lábios eram carnudos e seus olhos eram verdes. Seu vestido era branco de seda e ela tinha um lindo colar no pescoço, definitivamente não foi escolhido por um homem. Um homem não teria bom gosto para escolher uma preciosidade dessa. - Não, tudo bem. Acontece -digo e ela sorri. - Certo, sou Samantha -ela levantou a mão para mim. Na mesma hora eu lembrei da conversa por telefone que Peter teve, só pode ser ela. Levantei minha mão pegando na sua. - Emily -me apresento. - Sam. Ouvi a voz dele e só tive certeza quando Peter se aproximou a dando um selinho rápido que a fez rir. Desviei o olhar rapidamente sentindo um incômodo terrível, quero acreditar que seja pelo afeto em público do que outra coisa.

- Pensei que tinha perdido você -diz a encarando e ele finalmente encara as duas pessoas que estão na sua frente. Peter olhou para mim e entre abriu a boca, o encarei também abraçando meu corpo e depois olhando para baixo, isso foi super estranho. - Emily -ele disse meio baixo enquanto Caleb e Samantha se cumprimentavam. - Você me perguntou quem era, é ele -digo para Caleb e aponto para Peter. Eu acho que essa foi a primeira vez que ele desviou o olhar de mim desde que o pôs, Peter olhou para Caleb e franziu o cenho. - Ei -ele disse e apertou a mão de Caleb. - Peter. - Vocês vieram juntos? -Ele pergunta e Samantha o encara e depois me encara. Ela semi cerrou os olhos e depois deu um sorriso de lado disfarçando enquanto os dois se encaravam. - Sim -Caleb responde e me encara. - Ele é o seu chefe? -Me pergunta e eu assinto. - Pensei que não o conhecesse -ele diz. - Só temos uma relação profissional e amigos em comum, não nos conhecemos -encarei Peter que estava com uma sobrancelha erguida. - É, apenas isso -ele diz e eu dou um suspiro. Olhei para Samantha que sorria abertamente, por que ela está sorrindo? - E você conhece Peter de onde? -Samantha pergunta encarando Caleb e vai até ele pegando sua atenção.

Olhei para Peter que analisou meu corpo detalhe por detalhe. - Para, você está me deixando sem graça -digo a ele. Peter usava um smoking de tirar o fôlego, por alguns segundos eu me imaginei o tirando peça por peça até eu conseguir meu brinde. - Pensei que seu lance com Caleb tinha acabado -ele diz e eu cruzo os braços fazendo sua atenção ir toda para o meu decote. - Você é muito pervertido -digo vendo seus olhos cravados nos meus seiosSua companhia está esperando por você -antes de virar eu o encaro de novoComo você sabe que tinha terminado? - Ouvi Lisa dizer. - Lisa estava em coma quando contei -digo. - Não, depois disso -explica. Semi cerrei os olhos procurando verdade nos seus mas não achei nada, me virei indo até Caleb que estava em um papo animado com Samantha. Me despedi dela acenando e puxei Caleb para longe dali, ele me abraçou de lado e beijou o topo da minha cabeça, eu conseguia sentir o olhar de Peter nas minhas costas. Depois de algumas horas na festa eu já tinha conseguido meu copo de whisky e comi vários aperitivos enquanto Caleb me contava alguns idiotices e me fazia rir com a mão na barriga. - Eu tinha esquecido como você é chato -digo e ele coloca a mão na cintura parecendo ofendido. - Você não deixa ninguém por os pés no seu sofá e eu que sou chato? - Aquela porra foi cara! -justifico e ele ri de mim.

- Eu sei, eu sei -ele diz se aproximando e me cercando no banquinho alto em que estava sentada. Caleb passou a mão no meu cabelo e a desceu indo até a minha nuca, ele me puxou para um beijo calmo e depois de segundos nos afastamos, sorri abraçando seu tronco e ele me abraçou. Encostei minha cabeça no seu ombro e olhei para o lado vendo Peter conversar com Samantha que mexia na sua gravata borboleta. Ele virou o rosto para o lado e deu uma olhada pelo lugar até seus olhos pararem nos meus, Peter olhou para Caleb e depois focou em mim novamente. Apertei o corpo do homem a minha frente quando Samantha tocou no rosto de Peter e ele a encarou em seguida, dei um suspiro e soltei Caleb. - Que tal nos divertirmos um pouco? -Pergunto o encarando. - Como por exemplo... - Acho que o banheiro feminino desse lugar deve ser grande -digo e ele me dá um sorriso malicioso. - Hum hum, acho que devíamos ir checar -ele diz roçando os lábios nos meus e eu dou um sorriso. Uma música alta soou e logo vários casais se formaram bem no centro, homens estavam de um lado e mulheres de outro. - Vamos dançar primeiro -ele diz e me tira de cima do banquinho. - O quê? Você quer dançar agora? Perguntei enquanto ele me arrastava entre as pessoas. ××× Finalmente eu consegui apresentar Samantha a vocês kikikikiki.

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15° capítulo Assista esse vídeo primeiro para melhor entendimento, capítulo de hoje foi inspirado nesse vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=LXl817M50Ps Emy Assim que chegamos no centro Caleb me deu um selinho e se afastou indo para o lado dos homens e ficando na minha frente. - Você não sabe dançar tango -gritei. - Você que pensa! -gritou de volta e eu sorri. Olhei para o lado vendo várias mulheres do meu lado esquerdo comigo na ponta e na minha frente homens de smoking sorrindo para suas parceiras. A música começa e todos nós nos aproximamos, quando chegamos no centro algumas mulheres continuaram andando enquanto seus parceiros iam para trás fazendo assim ninguém bater em ninguém. Caleb deu passos para trás e eu andei até ele com passos firmes, quando cheguei na sua frente passei a mão no seu peito indo até a sua mão e o puxando um pouco. Me abaixei como se estivesse o cumprimentando e depois passei a mão no meu tronco subindo pelo meus seios conforme a música ainda começava. Caleb pegou na minha cintura e minha mão esquerda tocou no seu ombro enquanto ele agarrava minha mão direita nos preparando para dança Quando a voz da cantora soou nós demos passos longos e firmes para o lado enquanto os outros casais faziam o mesmo, eu olhava para um lado e ele para o outro seguindo os passos de tango.

Fiquei até impressionada por ele saber dançar. Caleb me girou calmamente e na ação eu levantei minha perna esquerda até o mais alto que consegui e a juntei perto do meu corpo, me apoiei na mão que estava grudada na sua e ele me fez abaixar um pouco. - Você sabe que vamos ter que trocar agora não sabe? -Pergunto baixo e ele me olha confuso. Quando ele me levantou eu tive que dar giros até meu corpo se agarrar com outro par, minhas mãos abraçaram seu corpo e aquele perfume invadiu minhas narinas, afastei meu rosto do seu ombro até estar cara a cara. - Emily. Olhei nos olhos de Peter e depois analisei seu rosto que fazia o mesmo com o meu. - Eu sabia que era você -digo baixo e ele aperta minha cintura. Ele subiu a mão pelo meu corpo até agarra a minha e nós a estendemos e olhamos para frente voltando a dançar, demos passos longos e até mesmo muito bem ensaiados, depois que olhamos para frente nos encaramos de novo por conta da música e foi inevitável não olhar para os seus lábios no processo. A outra mão de Peter estava na minha costa quando ele a tirou e me fez girar, sorri para ele que sorriu de volta. Seus braços me puxaram para ele e olhamos para o lado ao mesmo tempo e depois olhamos para o outro. Ele se afastou mas com as mãos na minha cintura, e eu joguei meu corpo para trás sentindo ele me balançar lentamente para o lado, olhei em seus olhos apenas por alguns segundos quando ele me levantou e eu fiquei de costas para ele passando a mão no meu corpo enquanto ele me rodeia. Atrás de mim Peter pegou na minha cintura com a mão esquerda e eu coloquei minha mão em cima da sua, nós demos passos para frente e eu sentia sua respiração no meu pescoço.

O mão que estava na minha cintura passou por cima da minha cabeça e ele me fez girar apenas para me descer até o chão e eu esticar meu braço. - Você está muito gostosa nesse vestido -ele disse sussurrando. Ele me levantou lentamente enquanto eu sorria verdadeiramente na sua direção. Ficamos cara a cara de novo com seus lábios a centímetros dos meus, coloquei minha mão nos seus ombros e desci até o seu peito o empurrando para frente sem realmente solta-lo, Peter pegou na minha mão me puxando para o seu corpo e assim ele me levantou rodando comigo enquanto sorrimos uma para o outro. Eu não conseguia parar de sorrir! Que droga. Assim que ele me colocou no chão eu me virei com suas mãos ainda nas minhas e me abaixei me esfregando no seu corpo propositalmente, ouvi ele suspirar e dei um sorriso malicioso. Me levantei sentindo seus lábios no meu ouvido em seguida. - Não provoque, loirinha -ele disse baixo e meu corpo se arrepiou por inteiro. Me virei de frente e no mesmo segundo ele me puxou para o seu corpo novamente, demos as mãos enquanto a outra foi para seu ombro e a sua livre foi para a minha cintura. Demos outros passos longos e firmes e eu levantei uma perna deixando a outra no chão e ele rodou comigo enquanto eu estava na ponta do salto. Estiquei minha perna para trás e ele me segurou me encarando de um jeito incrivelmente enigmático. Nos aproximamos e eu rodei seu corpo parando ao seu lado, seu braço passou pelo meu ombro e nós demos passos para trás nos encarando intensamente.

Eu sabia que a música estava acabando e odiei isso. Viramos de frente e ele pegou na minha mão enquanto eu me afastei apenas para voltar girando para os seus braços e ele inclinar meu corpo para baixo enquanto minha perna estava pousada na sua cintura me segurando para não cair no chão, assim encerramos nossa dança no exato momento em que a música acabou. Seu corpo estava cobrindo o meu enquanto ele apertava minha coxa, estávamos ofegantes quando eu passei minha mão no seu rosto. Nos levantamos juntos sem eu tirar minha perna da sua cintura fazendo nosso contato ficar maior, coloquei minhas mãos nos seus ombros e ele colou sua testa na minha. Sorri para ele que passou a mão no meu cabelo. - Emily... Levantei um pouco meu rosto querendo e não querendo beija-lo, sei que concordamos ficar longe um do outro mas... - Não consigo soltar você -diz e eu posso ouvir os aplausos. Coloquei minhas mãos na sua nuca e balancei a cabeça negando. - Isso é para eu soltar você e me afastar ou para não solta-la? -Perguntou. - Peter, estamos em público. - E se não estivéssemos? - Peter. - Responda, você quer que eu solte você? Ela não estava perguntando isso porque estávamos agarrados agora, o sentido era outro. Ele queria saber se eu realmente o quero longe e assim seguimos o acordo.

- Nã... - Sr. Ross. Ouvimos uma voz feminina e eu acho que sei quem é, afastei o rosto de Peter e nós encaramos a filha da puta da Suzana nos encarando cinicamente. Peter foi soltando minha perna lentamente e eu me afastei olhando para o chão meio sem graça. - Emily. Olhei para trás e vi Caleb andando até mim, Suzana falava com Peter mas eu sabia que ele não estava escutando porque me encarava com um olhar indecifrável. - Loirinha -Peter pegou no meu braço me impedindo de sair do lugar. Olhei para ele entendendo o que ele queria e dei um suspiro. Olhei por cima do seu ombro vendo a mulher de branco que se aproximava dele e Peter seguiu meu olhar vendo Samantha que agora estava mais perto. Ross me encarou novamente. - Não -ele disse apertando meu braço um pouco mais forte. - Ei. Caleb chegou colocando o braço no meu ombro e Peter soltou meu braço respirando fundo, Samantha chegou depois e ela olhou para mim e para Caleb, a loira olhou para Peter em seguida vendo que ele não tinha uma expressão muito boa. - Quase -ela disse e todos a encaram. - O quê? -Peter pergunta e ela dá de ombros. - Deixa para lá -diz ela.

- Que tal irmos embora? -Caleb perguntou me virando de frente para eleQuero ficar a sós com você um pouco. Entre abri a boca e pisquei algumas vezes, eu ainda não conseguia pensar muito bem depois de dançar com ele e...ter essa conversa que não sai da minha mente, parece fixada no meu cérebro. - Você...é... -eu não conseguia concluir. - Você está bem? -Caleb perguntou. - Sim -digo e encaro Peter- Eu acho que sim. - Vão embora? Não, fiquem mais um pouco. A festa ainda está rolando, ainda pode acontecer mais coisa -Samantha diz intercalando entre Peter e eu. Pan olhou para ela com uma cara confusa. - O que você está fazendo, Sam? -Ele perguntou e ela piscou algumas vezes. - Nada? - Vamos conversar depois -Peter disse e ela revirou os olhos. - Chatice você hein, puta que pariu -diz e ele levanta uma sobrancelha. - Eu que o diga -falo baixo e Peter me encara. - Tentando te ajudar e você nessa babaquice -ela disse sussurrando e eu franzi o cenho. Do que diabos ela está falando? Suzana ainda estava aqui ouvindo nossa conversa até eu olhar para ela e balançar as mãos para ela sair, a cobra me fez uma cara de nojo e se afastou de nós 4. - Vamos?

Caleb estendeu o braço para mim e eu o peguei com um sorriso pequeno, nos viramos caminhando para ir embora. Eu ainda olhei para trás mas Peter não me encarava, ele apenas olhava para o chão passando a mão no cabelo. Eu ainda ouvi ele dizer "Que se foda" e andar na direção oposta com Samantha balançando a cabeça negativamente e andar até ele chamando seu nome. Olhei para frente de novo e dei um suspiro. ××× Para quem achou que eles iriam ficar juntos nessa festa kakaka foi mal, mas isso não significa que ela também fique com o Caleb está noite hein, mais para frente vocês irão saber a resposta. Sam é uma mulher diferente, vocês também irão ver isso em breve. Acalmem os ânimos e o ódio rsrsrs. Próximo capítulo teremos a viagem para a casa e comemorar o aniversário do meu primeiro babaca, aí, eles crescem tão rápido 😪😂. Até o próximo capítulo, babys ❤. Não vou postar outro hoje, kakakak só para avisar.

16° capítulo Emily Tempos depois... - Pegou tudo, franjinha? - Sim, está tudo no carro -Susie respondeu fechando a porta do apartamento. Hoje era sexta feira e estávamos indo para a tal casa comemorar o aniversário de Dylan até o final de semana acabar. - Eu posso levar essa mala. Nathaniel surgiu na porta e nós duas olhamos para ele, dei a mala para o modelo de perfume que levou para o carro. Estávamos indo com Nate para a casa quando o próprio ofereceu carona, aceitamos lógico porque Bebel não iria aguentar muito tempo. Dylan e Lisa já estavam lá com Danny, falei com Rubi rapidamente e ela me disse que não poderia ir conosco. Ela me disse que os trigêmeos ainda estão muitos novinhos para uma viagem mesmo que curta, mas me garantiu que estaria lá amanhã com Adam para comemorar e depois viria embora, tenho que certeza que uma tropa vai cuidar dos bebês. Bom, Peter irá hoje mas provavelmente chegará muito tarde. O mesmo estava fazendo uma viagem para Dubai e ficou por lá durante uma semana, depois do que aconteceu na festa ele ainda ficou em Nova York por alguns dias antes de viajar, não tocamos naquele assunto nenhuma vez. Ainda me arrepio inteira quando penso naquela noite. Eu vi algumas fotos dele conversando com grandes estilistas em Dubai e confesso que fiquei mais tranquila por saber que ele viajou a trabalho e não

para me evitar, bom, pelo menos não completamente. Quem estou enganando? É óbvio que ele está me evitando. Não vejo aquele cretino...sexy já tem uma semana. - Não esquece seu celular -Susie diz apontando para o balcão. Peguei o aparelho e nós duas saímos do apartamento indo para o elevador, guardei meu celular na bolsa e segundos depois nós andamos até onde Nate estava. Ele baixou o porta malas e encarou nós duas, Nathaniel usava uma camisa branca lisa e uma calça preta que marcava suas coxas, óculos de sol estava na sua cabeça e uma pequena mecha do seu cabelo se mexia por conta do vento. Olhei para Susie que encarava aquela cena de filme e piscou algumas vezes. - Por que vocês estão me olhando assim? -Nate perguntou a nós duas. Bati no ombro de Susie com o meu a fazendo despertar e ela me encarou colocando o cabelo atrás da orelha. - Olhamos assim para todo mundo, Nathaniel -digo e Susie concorda ainda me encarando. - Certo, parem com isso então. É estranho -ele disse e deu um sorriso de lado. - Sempre mandão -Susie sussurra. Ele levantou uma sobrancelha. - Mandão? -Nate pergunta e ela o encara. Saí de fininho me encostando no carro e cruzei os braços. - Um pouco -diz ela.

- Pensei que já tinha explicado isso a você, Susie -ela entre abriu a boca e ele colocou as mãos no bolso da calça jeans. - Talvez...eu tenha esquecido -Susie parecia querer fugir do olhar dele a qualquer custo. Nate olhava para o seu rosto tão profundamente que até eu estava querendo fugir dele e não era nem a mim que ele estava encarando. - Eu não -ele disse e Susie o encarou. Ela engoliu em seco e colocou as mãos no bolso de trás da saia jeans fazendo com que seu busto viesse um pouco para frente. Os olhos de Nate foram para lá mas rapidamente se encontraram com os olhos de Susie novamente. Ela tirou as mãos e abraçou o corpo dando um sorriso meio sem jeito, minha bebê está vergonha. - Vamos...hum... -ela olhou para mim suplicante. Isso foi bem divertido. Sorri e me aproximei dos dois. - Vamos logo, quero ver Danny -digo puxando Susie pela mão que relaxou instantaneamente. Nate olhou para o lado e passou na barba rala, ele foi para o banco do motorista colocando o óculos de sol. - Vai na frente, eu preciso cochilar -Susie diz e eu franzi o cenho. - O quê? - Acordei mais cedo que o normal, preciso dormir.

Susie abriu a porta de trás e a fechou em seguida, olhei para ela que coloca o cabelo para o lado e no segundo seguinte se deitou no banco mesmo. Uma coisa que descobri sobre Jones, nunca, jamais, atrapalhe o sono dela. É algo precioso para Susie. - Vamos trocar depois! Gritei e ela levantou o polegar, abri a porta do carona e me sentei ao lado de Nate. Ele deu partida no carro e logo saímos da frente do nosso apartamento, olhei pela janela vendo a movimentação da manhã e dei um suspiro. Coloquei o cinto de segurança e olhei para trás vendo Susie com as mãos apoiadas no rosto e os olhos fechados. - Ela costuma dormir muito? -Nate pergunta a olhando pelo retrovisor. - Apenas de dia -respondo olhando para ele- Ela passa a madrugada acordada. Ele olhou para frente e fez uma curva com o carro. - Você morava na Itália, não é? -puxei assunto. - Sim -responde. - Por que veio embora? - Queria ficar mais perto da minha família -dei um sorriso de lado- Fazia muito tempo que eu não ficava com os meninos por mais de 5 meses. - Como assim? - Nós quatro sempre fomos unidos, crescemos juntos -concordei- Depois que eu assumi a empresa na Itália Peter abriu a dele, mas os negócios da família Ross e Venturelli vieram para Nova York.

- Peter e você são os mais velhos? - Sim -responde- Assumimos tudo primeiro que os irmãos. Assenti. - Adam e Dylan foram os primeiros a vir para Nova York, Peter relutou mas acabou vindo também -explica- Eles tentaram me convencer por anos a vir para a cidade, mas nunca cedi. - E aqui está você -digo e ele sorriu concordando. - Sempre que estávamos juntos eram apenas por duas semanas no máximo e era estranho estar longe deles, posso não demonstrar mas aqueles babacas são a minha paz -ele me encarou- Confio neles cegamente. Dei um sorriso de lado e olhei para a janela. - A amizade de vocês é bem forte -digo me lembrando de quando Peter disse que os meninos eram seu bom humor. - Somos leais uns aos outros, isso nos torna fortes. - Uau, daria para escrever livros sobre vocês -digo e ele ri negando. - Ninguém leria isso. Ele continuou dirigindo e nós conversamos um pouco mais, contei sobre minha amizade com as meninas e mesmo não as conhecendo desde a infância, tirando a mucura, nós não somos tão diferentes assim. Eu amo aquelas três com todo meu coração e faria tudo para protege-las. Vários minutos já tinham se passado e Susie ainda dormia como uma pedra, Nate e eu paramos de conversar e eu estava com a cabeça encostada no banco quando o celular do modelo de perfume começou a tocar. Ele o tirou do bolso e olhou para a tela deslizando o dedo, o celular foi para o seu ouvido e eu encarei seu movimento.

- Fala, Pan. Pisquei algumas vezes desnecessárias e olhei para o lado. - Vamos chegar daqui a pouco -diz Nate. Nate sustentou o celular com om ombro quando precisou colocar as duas mãos no volante, passamos por um carro que buzinou quando Nate o ultrapassou. - Como assim? Você ainda está em Dubai? Cruzei os braços tentando não me importar. - Peter, eu estou dirigindo. Fale aqui com a Emily. O encarei imediatamente vendo o celular estendido para mim, olhei para ele e depois para o celular. - Diga a ele que estamos chegando na estrada Montweek, ele sabe onde é. Entre abri a boca e peguei o celular da sua mão vendo ele se concentrar na estrada, ele ajeitou sua postura e mexeu em alguns comandos do carro. Levei o celular até o ouvido e olhei para frente, isso não deveria ser tão difícil. Mas não significa que não precisa ser estranho. - Nós...estamos chegando na estrada Montweek -digo meio baixo. Eu podia ouvir sua respiração através do celular que parecia pesada. Peter deu um suspiro e eu quase pude vizualiza-lo fechando os olhos. - Loirinha -sua voz estava baixa mas firme. Olhei para Nate por canto de olho e vi ele concentrado no trânsito e eu sabia que Susie estava desmaiada no banco de trás.

- Você está bem? -pergunta. Levantei uma sobrancelha, me evita por uma semana e agora me pergunta se estou bem? - Sim, Peter. Como está Dubai? - Normal -responde- Como está a empresa? - Modus nunca esteve melhor -digo mexendo no rasgado na minha calça jeans- É como se não precisasse de presidente, você não fez falta nela. Odeio que me evitem e Peter faz isso melhor do que ninguém. - Ela não sentiu minha falta? Nenhum pouco? - Não, e ela acha que você deveria ficar mais uma semana. - Ela acha? - Sim, ela acha. - Eu não acredito -ele diz- Eu acho que a empresa está se enganando, eu me lembro de como ela sorriu para mim naquela festa. E como ela iria dizer não se não fosse interrompida, mas a empresa é bem orgulhosa e eu acho que adora fugir. Fiquei em silêncio. Os dias que Peter ficou em Nova York antes de viajar foram rápidos, tínhamos trabalho a fazer e eu não vi ele tomar uma iniciativa para conversamos sobre aquelas perguntas que ele me fez na festa, eu não tomei uma porque eu simplesmente não conseguia. Foi a primeira vez que fiquei retraída para perguntar algo, odeio o fato de Peter mexer tanto com a minha cabeça. Suspirei.

- Não é ela que está do outro lado do mundo. Desliguei o celular antes de obter reposta e encarei a tela, meu peito subia e descia e meu cabelo cobria meu rosto fazendo assim Nate não ter uma visão minha um pouco abalada. Minhas brigas com Peter sempre me animavam, era bom discutir com ele porque me fazia rir da sua cara de idiota, mas agora parece me corroer por dentro. Ao mesmo tempo em que eu penso em manda-lo para o inferno eu penso em beija-lo até meu fôlego acabar, até seus lábios ficarem inchados e vermelhos, eu penso em tanta coisa. Mas o que eu definitivamente não penso é no fato dele ficar outra semana em Dubai. - Você está bem? Olhei para Nate vendo seus olhos me analisarem, fiquei neutra novamente e acenei. - Sim -sorri. Dei o celular a ele que guardou no bolso, amarrei meu cabelo em um coque e encostei minha cabeça no banco novamente. (...) Os minutos dobraram e agora faziam quarenta minutos que estávamos dentro do carro. Eu já estava no banco de trás e Susie no banco da frente, podíamos ir nós duas aqui a atrás, porém eu prefiro que ela vá na frente. Meus olhos estavam concentrados na janela e o mundo parecia ter sumido, existia apenas meus pensamentos e eu.

Eu não ouvia Nate e Susie e nem o barulho do carro passando pela estrada livre, eu só conseguia ouvir meus pensamentos que desde aquela ligação não desviaram de Peter Ross. Meu cérebro está dizendo que ele não se importa com nada, que tanto faz se eu disser não porque é mais de um dos seus joguinhos, e aquele negócio que bombeia dentro do meu peito esquerdo está dizendo que existe um grande possibilidade de Peter está jogando limpo, que ele me quer assim como eu o quero. Somos dois covardes de merda. - Emily! Me despertei desses pensamentos e balancei a cabeça vendo Susie me encarando depois, ela estava com a porta de trás aberta e ao meu lado. - Chegamos -ela diz e eu respiro fundo. Saí do carro abraçando meu corpo, a brisa estava fria e o céu estava escurecendo. Creio que irá chover em breve. Olhei para frente vendo uma "casa" maior que o museu de Nova York, isso é praticamente uma mansão. Ela tinha no mínimo três andares e janelas espalhadas, suas cores eram clássicas e escuras e na frente um jardim bem bonito com rosas e plantas cortadas em formatos estranhos, bem aquela coisa de rico mesmo. - Cadê a casa, Nate? -Susie pergunta. - Está na frente de vocês. - Isso não é uma casa não, meu filho -digo rindo e ele franze o cenho. - Isso é uma mansão -Susie diz admirando a casa. - Sua sorte é que eu não trouxe meu dicionário, sempre preciso de um quando estou com vocês -falo e ele encara a "casa". - Daria para abrigar o elenco inteiro de Game of Thrones -digo.

- Não exagerem, só temos 15 quartos -Nate diz andando até a entradaVamos, pegamos as malas depois. Olhei para Susie que tinha um sorriso de deboche. - Burgueses demais -ela diz e nós duas rimos. Andamos atrás de Nate que abriu a porta sem problemas, olhei em volta vendo que do lado esquerdo tinha outra casa mas bem distante da nossa e a mesma coisa do lado direito. Creio que só tenha mansões por aqui, olhei para a entrada novamente vendo o carro de Dylan e algumas árvores com flores e um pouco distante do jardim uma grama verde extremamente perfeita, daquele tipo que você se deitaria para ler seu livro preferido ou pegaria sol escutando música. Entramos na casa e eu abri a boca, misericórdia. Tudo aqui era espaçoso e clássico, preciso mostrar um dicionário para esses meninos urgentemente. Eu olhei para cima e me senti uma formiga vendo onde o teto acabava, existia apenas um espaço onde o lustre de mais de 2 metros era pendurado provavelmente iluminando todos os andares. - Eu entrei aqui e me senti mais pobre do que o normal -Susie sussurra no meu ouvido e eu ri dela que agarrou meu braço. Seguimos Nate que dobrou para o lado direito, demos de cara com a cozinha e também de Lisa e Dylan sentados na mesa. Daniel estava em cima dela sendo segurado por Dylan que conversava com ele, Lisa os analisava com um sorriso no rosto. - Você está bonitão -Dylan disse e Danny riu. Sua mãozinha tocou no rosto de Dylan rapidamente e ele deu um sorriso gostoso, Dylan estava babando pelo filho quando Lisa percebeu nossa presença.

Nós três nos aproximamos e eu cumprimentei todos pegando Daniel no colo depois, ele pegou uma meche pequena do meu cabelo e me encarou por vários segundos. - E aí, Venturelli? Usando muitas fraldas? -Perguntei e ele resmungou alguma coisa estranha que é impossível para o ser humano entender. - Isso aí, titia está orgulhosa -digo beijando sua cabeça e devolvendo para Dylan. Nos sentamos na mesa nos acomodando e conversamos normalmente, rimos de alguns sons que Danny fez e curtimos a companhia um do outro. ××× Acho que alguém está sentido falta de alguém e esse outro alguém também está sentindo falta do primeiro alguém, vocês que lutem para entender isso aí KKKKKK. Próximo capítulo será emocionante kikikikiki. Até amanhã, babys ❤.

17° capítulo Fizeram um abaixo assinado para eu postar esse capítulo 00:00, e como teve bastante gente aqui estou eu. Boa leitura ❤. Peter Girei a chave do carro o desligando e encostei a cabeça no banco do carro. Acabei de chegar na casa que eu tenho com aqueles quatro idiotas e suspirei, dirigi por mais tempo por causa da chuva torrencial que está caindo agora. Guardei meu celular no bolso e tirei minha jaqueta preta, a coloquei em cima da minha cabeça assim que saí do carro e corri para a entrada da casa. Girei a maçaneta entrando e dando de cara com o hall, tirei meus sapatos que estavam um pouco molhados e fui até a sala que estava completamente escura. São 1:30 da manhã e a única coisa que eu queria agora era colocar meu celular para carregar, e graças ao bom Deus eu vi um carregador em cima da mesinha de centro quando liguei o abajur da sala. O botei para carregar e subi as escadas deixando minha jaqueta pendurada no corrimão da mesma, quando cheguei no andar de cima girei para a direita e fui caminhando para o quarto que é sempre meu quando ficamos nessa casa. Cheguei na frente da porta e estava pronto para abri-la quando um som chegou até os meus ouvidos, olhei por cima do ombro vendo a porta na frente da minha e franzi o cenho. Olhei para frente vendo que os quartos de Dylan e Nate ficavam para aquele lado e eu sei que Adam não está aqui com Rubi.

Me aproximei da porta a passos lentos e vi que a porta estava meio encostada, não conseguia ver quem era então afastei um pouco a porta sem emitir som. Eu não deveria ter feito isso. A visão que tive quase me faz cair no chão, Emily estava deitada na cama com o cabelo loiro espalhado pelo mesmo, ela usava um camisa branca que não chegava no seu umbigo, suas pernas estavam abertas enquanto sua mão direita estava no meio delas. Caralho. Seu corpo se arqueou na cama de uma forma tão sexy que me deixou hipnotizado e eu sabia que não ia conseguir me mexer para sair daqui. Ela gemeu meio baixo e eu fechei os olhos por alguns segundos absorvendo esse som que foi diretamente para o meu membro. Olhei mais atentamente para ela vendo uma calcinha vermelha que fazia contraste com a sua pele bronzeada, seus dedos se movimentaram mais rápido e eu vi ela morder o lábio inferior para não gemer muito alto. Era uma cena muito boa de se ver, talvez eu seja um pervertido? Sim, mas não consigo sair daqui. Cravei meus olhos nos seus seios que estavam rígidos através da blusa branca, encostei meu braço na quina da porta e suspirei vendo ela se tocar. Essa foi a cena mais sexy que já tive de Brooks. Faz uma semana que não vejo Emily e vê-la desse jeito não está ajudando muito, viajei para Dubai tentando evita-la um pouco, mas eu me auto condenei quando me peguei pensando nela algumas vezes. Não quis conversar sobre o que aconteceu naquela festa porque eu sei que seria um cretino, eu não sabia que ela estava com Caleb e vê-lo juntos me deixou um pouco surpreso. Porém, deduzi que a loira também não queria conversar já que não tocou no assunto tanto quanto eu.

Emily gemeu novamente e eu vi ela levando a mão até a boca para abafar seus gemidos. - Caleb... Caleb? Ah, pelo amor de Deus! Puta que pariu hein, loirinha. Ela continua se tocando mas os movimentos foram parando devagar e por um momento eu pensei que ela tivesse gozado mas quando ela tirou os dedos e deu um longo suspiro de frustração eu soube que não. - Que ódio -ela diz irritada. Se segura Ross, você não quer terminar isso. - Saí da minha cabeça seu cretino! -ela colocou o travesseiro no rosto. Passei o polegar no lábio inferior e depois sorri de lado, eu sou o cretino. - Ok, quer saber? Que se foda, você nunca vai saber disso mesmo -ela diz jogando o travesseiro no chão. Emily se ajeitou na cama e eu mordi o lábio inferior dando um sorriso no final, vamos lá loirinha. Sua mão desceu pela sua barriga lentamente como se aquilo a deixasse mais excitada e chegou até onde ela queria, Emy fechou os olhos e se masturbou por alguns segundos até pegar um ritmo. Ela mexeu os dedos com mais força e eu acho que ela tocou no clitóris, sua outra mão foi para a boca a impedindo de gemer alto e logo depois a tirou apertando o lençol da cama. Cacete! Eu estou...sem palavras, isso é excitante demais para mim. É, definitivamente eu virei um pervertido. - Merda -ela disse e eu passei a mão na barba.

Preciso sair daqui e me controlar para não entrar nesse quarto. Esfreguei os olhos e logo depois coloquei as mãos atrás da cabeça olhando para cima. - Peter... Abaixei a cabeça lentamente vendo ela se tocar e chamar por mim ao mesmo tempo, isso é sofrimento demais. Emy abriu os olhos e eu me inclinei um pouco mais e acabei batendo o pé na porta fazendo barulho, ela olhou para a porta imediatamente e ficou surpresa de início. Seus olhos se focaram nos meus e ela parou os movimentos ofegante, Emily piscou algumas vezes e eu nem me mexia querendo saber a sua reação por pega-la em um momento tão íntimo. Ela olhou para cima e se ajeitou na cama abrindo mais as pernas, seus olhos castanhos se encontraram com os meus novamente e ela voltou a se masturbar enquanto me encarava. Puta que me pariu, Brooks é atrevida demais. Sua outra mão foi para o seio esquerdo o apertando de leve, seu olhar ainda sustentava o meu quando ela chamou meu nome novamente. Droga, droga, droga. Essa mulher ainda vai me matar. Emily levantou um pouco a blusa me dando visão dos seus seios e eu entre abri a boca os vendo pela primeira vez, segurei a maçaneta a apertando com força, ela sorriu fechando os olhos e virando o rosto. Em questões de segundos eu ouvi um gemido abafado sair da sua boca e percebi que ela tinha gozado quando sua expressão foi ficando suave aos poucos.

O peito de Emily subia e descia em uma velocidade incrível, suas pernas se mexiam um pouco até ficarem baixas novamente. Ela ajeitou a blusa cobrindo seus seios e se sentou na cama olhando para frente, Emy se levantou dando a volta na cama e andou até onde eu estava lentamente, ela me encarou passando a língua nos lábios fazendo meu membro vibrar dentro da calça jeans. Antes dela chegar na porta eu tive a bela visão do seu corpo apenas com uma calcinha minúscula e uma blusa branca quase que transparente. Linda para caralho. Ela parou na brecha da porta onde eu apenas via seu rosto, a encarei vendo suas pupilas dilatadas e apertei meus dedos buscando auto controle, coisa que Emily acaba em três segundos. - Acabou o showzinho, Peter -sua voz estava baixa. Emy foi fechando a porta lentamente mas eu rápido coloquei a mão impedindo, não abri a porta apenas a impedi de fecha-la na minha cara. Eu quero...droga, é, eu quero senti-la, eu quero beija-la eu quero tocar aonde ela estava tocando minutos atrás. Eu preciso foder Emily Brooks. - Emily... Falei em um tom que provavelmente ela entendeu o que eu queria. Ela piscou algumas vezes encarando o chão e depois olhou para mim com a resposta na ponta da língua. - Não. A porta foi fechada rapidamente que eu nem consegui impedir dessa vez, passei a mão na barba e suspirei. Porra!

Me virei frustrado e andei até a minha porta pronto para tomar um banho gelado, minha mão estava na maçaneta quando sua porta foi aberta e Emily aparecer no meu campo de visão. Virei meu corpo e a encarei novamente, olhei para o seu corpo e cruzei os braços o analisando. Emily passou a mão no cabelo em uma luta interna, ela tinha pelo menos uns cinco passos de distância de mim. Tão perto, loirinha. - Eu não quero -ela disse isso, mas provavelmente foi mais para ela do que para mim. - Mentira -digo e ela me encara- Você quer sim. - Você ficou longe por uma semana -ela diz parecendo abalada, isso foi meio chocante pra mim. - Eu sei -falo suspirando e ela cruza os braços. Porra, eu odeio ter que admitir isso mas eu senti falta dela. - Emily, eu preciso tocar em você -digo firme. Ela entre abriu a boca e me olhou um pouco nervosa e excitada ao mesmo tempo. - Isso não vai ter volta -ela diz. - Você liga? - Não. - Vem aqui, loirinha. Emily correu até mim e na hora que ela pulou no meu colo eu a virei fazendo suas costas baterem na parede, suas pernas estavam na minha cintura e meu membro já estava ganhando vida enquanto ela se mexia no meu colo.

Seus olhos encontraram com os meus e eu apertei seu corpo que finalmente estava nas minhas mãos, ela apertou meu cabelo e aproximou o rosto do meu pronta para falar algo. - Me fode, Peter -encarei suas pupilas que estavam dilatadas e a beijei na mesma hora. Emily colocou a língua na minha boca e eu a chupei fazendo ela colocar os braços ao redor do meu pescoço, abri a porta do meu quarto e passei por ela apertando a bunda de Emily que se impulsionou para frente. - A porta -ela resmungou e eu a fechei com o pé. Caminhei até a cama a colocando em cima dela e me afastei para tirar minha blusa, Emily tirou sua blusa branca e ficou sentada me puxando pelo cinto da calça. Parei na sua frente vendo ela tirar meu cinto e desabotoar minha calça a tirando em seguida, me inclinei sobre ela fazendo suas costas se deitarem no colchão. Ela me encarou com os olhos cobertos de excitação e eu puxei seu corpo um pouco mais para cima. Beijei seus lábios novamente e não demorei para passar pelo seu pescoço indo até os seus seios sem nada para me atrapalhar. Rocei meus lábios no bico do seu seio apenas para provoca-la, levantei o olhar vendo-a em uma tortura com a minha respiração agora entre seus seios, beijei o esquerdo e logo depois o direito vendo aréola marrom, ela estava tão ansiosa que sua respiração estava escassa. - Peter...eu vou matar você -ela disse com os olhos fechados. Sorri de lado. Passei meus dedos pelo lado direito do seu corpo fazendo ele se arrepiar, cheguei na calcinha vermelha e Emily abriu o olhos. - E eu vou foder você -levantei a barra na calcinha- Você está nas minhas mãos agora, Emily.

Me aproximei do seu rosto e ela me encarou no exato momento em que meu dedo a penetrou, ela gemeu bem baixinho e eu coloquei o segundo dedo vendo ela morder o lábio inferior. Fiz movimentos circulatórios na sua intimidade até ver ela se arquear fazendo os seios colarem no meu corpo. Toquei no seu clitoris com o polegar e me abaixei para chupar seus seios, dei atenção aos dois enquanto meus dedos também davam atenção lá embaixo. - Ai meu Deus -ela gemeu quando fiz uma pressão maior no meio das suas pernas. Parei de chupar seus seios e ela levou a mão até o meu cabelo e eu a encarei me aproximando do seu rosto, a beijei de uma maneira lenta ouvindo seus gemidos na minha boca. Era alucinante vê-la entregue para mim. Continuei o que estava fazendo até ela gozar nos meus dedos e chamar meu nome. Emy deu um suspiro de prazer e olhou para cima se recuperando do orgasmo, me afastei tirando a cueca boxer cinza e subi na cama novamente, ela se levantou e nós dois ficamos de joelhos nos encarando. Seus olhos varreram o meu peito e ela tocou nas minhas tatuagens com o indicador, coloquei minhas mãos na sua nuca e fui alisando seu corpo até chegar na sua calcinha vermelha. A encarei vendo ela fazer um sinal positivo e no mesmo segundo eu rasguei aquela peça minúscula vendo ela sorri para mim de um jeito safado que me deixou mais duro ainda. Emy desceu os olhos pelo meu corpo até chegar onde ela queria, ela levantou uma sobrancelha e me encarou balançando a cabeça. - Isso não vai caber dentro de mim. Sorri de lado e a puxei pelas pernas a fazendo deitar na cama e dar um gritinho de susto.

- Claro que vai. Me posicionei no meio das suas pernas a beijando, mas ela rápido me fez virar e subiu para o meu colo, ver Emily em cima de mim só me deu mais vontade de fode-la a noite inteira. Mas não quero começar isso nessa posição. A fiz virar dessa vez ouvindo ela resmungar e ela me encarou emburrada. - Eu quero ficar por cima -diz. - Não. - Sim. Viramos de novo e ela me beijou, Emy se movimentou indo para frente e para trás e eu dei gemido abafado puxando seu cabelo a impedindo de continuar. - Bela distração. Peguei na sua cintura e a tirei de cima de mim a jogando no meu lado, subi em cima dela novamente e peguei nas suas mãos as prendendo com as minhas.

- Peter! -resmunga.

- Você não vai ficar por cima agora, eu quero foder você com tanta força que terá dificuldades amanhã -falei próximo ao seu rosto enquanto ela me encarava- Coloque as pernas na minha cintura e me deixe foder você. Emily fez o que eu mandei com os lábios entre dentes, suas pernas apertaram minha cintura e eu soltei suas mãos que não se moveram. Me posicionei na sua entrada que estava encharcada. - Você toma algo? -Perguntei. - Sim e estou limpa -responde com a voz fraca- Você está? - Estou -respondo. - Então vai, Peter. O que você está espera... Não a deixei terminar e a penetrei com força que fez dar um gemido alto, esperei alguns segundos até me movimentar de novo. Ela me encarou antes de sorrir de lado e fechar os olhos enquanto eu me movimentava em um ritmo lento a fazendo se acostumar com o meu tamanho, com o tempo comecei a estocar com mais força e ela levou as mãos para a minha costa as arranhando enquanto gemia no meu ouvido me deixando louco. Emily era simplesmente incrível. - Mais forte -ela sussurrou no meu ouvido e eu sorri de lado atendendo seu pedido. Fiz com mais força e ela arqueou o corpo cravando as unhas nas minhas costas me fazendo resmungar, isso vai deixar marca. Voltei a beija-la sentindo seu gosto bom enquanto saia e entrava dentro dela, nossos corpos estavam suados e eu conseguia sentir sua excitação apenas crescendo. Não vamos nos contentar com uma rodada só.

Coloquei minha mão no seu pescoço me afastando dela, me movimentei devagar novamente sentindo cada parte dela, porra. - Peter... -gemeu alisando minhas costas e eu coloquei meus braços ao redor da sua cabeça. Me intensifiquei mais uma vez dentro dela que gemeu alto. - Emily, você vai acordar a casa -digo e ela sorriu mordendo o lábio inferior. - Não estou me importando...com nada agora -diz com a voz entre cortada. Coloquei a mão na sua cabeça e a beijei sentindo seu gozo perto depois que ela apertou as pernas na minha cintura, Emily gozou segundos depois gemendo da minha boca e a penetrei até achar meu clímax que não demorou. Paramos de nos beijar lentamente enquanto eu parava de estocar devagar, ela abriu os olhos me encarando e eu dei um sorriso pequeno quando ela me deu um selinho rápido. Tirei o cabelo que estava grudado na sua testa e ela fez o mesmo comigo, nos encaramos por vários segundos e eu ainda me sentia duro quando me retirei de dentro dela. Me aproximei do seu rosto sem desviar o olhar do seu. - Eu preciso de mais -digo com os lábios roçando nos seus. - Você ainda... -confirmei antes dela terminar. Sorri na sua direção e ela me puxou para o outro beijo, porra, eu não deveria gostar tanto disso.

- De quatro, loirinha. Me afastei dela apenas para pegar na sua cintura e a virar deixando-a de costas para mim. Coloquei a mão na sua nuca e deslizei os dedos pela sua costa fazendo seu corpo se arrepiar. Olhei para a sua bunda e dei um tapa de leve que a fez rir, puxei seu corpo a deixando de quatro a minha frente. A analisei e dei um suspiro de prazer por vê-la como eu quero. Peguei no seu cabelo e a puxei fazendo seu rosto se levantar um pouco, aproximei meus lábios da sua orelha e ela fechou os olhos. - Não faça tanto barulho -beijei seu ombro- Caso contrário você vai levar um tapa. Toquei na sua nádega esquerda e apertei com força vendo Emily apertar os lençois com as mãos. - Bem aqui -alisei sua bunda- Você entendeu? Ela me olhou por cima do ombro e piscou para mim, sorri de lado. Você vai ter algumas dificuldades amanhã, Brooks. ××× E eles transaram finalmente! Hehehe, e o negócio não vai parar por aí porque temos muito tesão reprimido. Deixe votos e comentários neste capítulo, please. Meu último hot foi no livro do Adam, ainda to meio enferrujada. Até o próximo capítulo, babys ❤.

18° capítulo Emily O lençol que estava em volta do meu corpo me aquecia enquanto eu olhava pela janela vendo a bela vista que o quarto tem. Meus cabelos caiam como um cascata e eu abracei meu corpo dando um suspiro, a noite que tive com Peter acabou comigo de todas as maneiras possíveis. Depois dele me pegar no meu momento íntimo de diversão nós afundamos o acordo como os vilões fazem com os mocinhos na banheira. - Loirinha. Virei meu rosto para trás e vi Peter deitado na cama apenas de cueca boxer mostrando a barriga definida e o peito com as tatuagens, já disse que tenho uma queda por homem tatuado? - Oi -falei vendo ele sentar na cama. - O que está fazendo aí? Olhei para frente. - Vendo o nascer do sol -respondo e ouço uma risada baixa sair dele. Peter e eu não dormimos a noite inteira, parece que tem adrenalina no meu corpo desde que o encarei enquanto me tocava, e acho que ela não irá embora agora. - Venha cá, Emily. Mordi o lábio inferior e me virei de frente para ele que estava na beirada da cama com braço apoiado na perna e a mão apoiada no queixo.

Tirei o lençol do meu corpo o fazendo cair no chão e fiquei nua vendo seus olhos me devorarem. Andei até onde Peter estava e ele olhou um pouco para cima me encarando, sua mão foi para a minha perna e eu rapidamente me sentei no seu colo com a sua ajuda, senti um leve incômodo na estelinha mas consegui disfarça. Seu braço apertou minha cintura e eu coloquei minhas mãos no seu cabelo o puxando de leve. - Você tirou todas as minhas forças -ele diz e depois me dá um selinho sem tirar os olhos dos meus. - Você também tirou as minhas -digo e ele sorri negando. - Você ainda está com energia mesmo depois de termos transado a noite inteira -diz apertando minha bunda sem muita força. Passei a língua nos lábios. - E você ainda quer mais -completa. Não é que eu seja viciada em sexo é que...bom, Peter conseguiu me satisfazer de uma maneira incrível e eu quero que ele faça isso comigo até eu me cansar dele como qualquer outro cara. Mas não é isso que está acontecendo. Peter colocou a mão no meu maxilar e eu apoiei minha cabeça nela. - Você é ninfomaníaca não é? Pode me contar, loirinha -ele diz sério mas logo depois ri. - Idiota -bati no seu peito e ele riu mais tirando minha mão do seu peito. Peter levou as duas mãos para o meu maxilar e me puxou para um beijo calmo mas intenso, arranhei suas costas de leve o provocando e ele mordeu meu lábio inferior antes de virar meu corpo o colocando em cima da cama.

Ele subiu em cima de mim e passou a mão no meu cabelo, as vezes eu acho que Peter tem inveja do meu cabelo ou ele tem um fetiche por loiras. - Pensei que estivesse sem forças -digo com os olhos fechados enquanto ele beijava meu pescoço e arrastava o nariz até os meus seios. Eu não deveria provoca-lo quando estou com algumas dores no corpo, mas eu não consigo evitar, provocar Peter Ross é o que eu faço de melhor. - Pensei que você também -ele diz me fazendo sorrir de lado. Merda, por quê eu acho que Peter vai ser a minha droga? - Peter Pan! Abri os olhos e olhei para Peter que me encarou no mesmo segundo. - Adam -falamos ao mesmo tempo. - Merda -Peter diz ouvindo os passos do outro lado da porta. - Me esconde -digo e ele me olha agoniado. - Aonde? -olhamos para os lados- Não temos tempo. Peter puxou o edredom e eu peguei os travesseiros do chão, fui para baixo do edredom e ele apenas se cobriu deixando a cabeça e o torso para o lado de fora. Os travesseiros foram espalhados disfarçando meu corpo na enorme cama e eu me alinhei perto do corpo de Peter, senti sua mão ser descansada nas minhas costas e na mesma hora a porta foi aberta. - Bom dia, meu amor! Obviamente era o Adam. - O que vocês querem? Ainda nem amanheceu direito -Peter fala.

- Temos que aproveitar, aniversário desse mala é hoje então vamos fazer tudo o que ele quiser -Era a voz de Nate. - E o que você quer? -Peter pergunta. Aparentemente nos pegar bem no ato. - Futebol -Dylan responde. - Eu não jogo mais -Peter fala e eu ouço ele dá um suspiro. - Qual é, Pan? Você adora jogar -Adam diz- Além do mais, meu irmão barra melhor amigo está pedindo. É aniversário dele! Eu não posso ver os meninos mas sei que devem estar fazendo uma cena dramática da porra. - Parem de fazer esse biquinho ridículo -Peter fala. Eu disse. - Ui, ele está estressado -Adam diz. - Você precisa foder -Dylan diz e Peter rir. - Acho que preciso de uma ninfomaníaca -Peter diz e eu belisco sua perna ouvindo ele resmungar. - Está tudo bem? -Nate pergunta. - Sim, só estou com fome -Responde. - As meninas estão lá embaixo aprontando na cozinha -Dylan diz- Por falar nelas, você viu a Emily? Nós a perdemos de vista. Peter sorriu e eu revirei os olhos. - Não vi não, ela deve estar andando por aí sem rumo, vocês sabem que Brooks tem um parafuso a menos.

Olha que filho de uma égua esse Pan é. - Se implicam tanto -Adam diz- Rubi e eu éramos mais ou menos assim, não no nível de vocês porque ambos são loucos. Vou bater nessa fada também. - Certo, vamos mudar de assunto -Peter diz e eu sorri de lado. Levei minha mão discretamente até o seu membro e o alisei devagar, Ross resmungou se sentando na cama. Não sei o que ele fez mas eu só senti algo fofo ser colocado em cima do edredom que cobria minha mão. - Vocês podem...sair daqui, por favor? -Peter perguntou e eu me segurei para não rir. - O que está acontecendo? -Dylan pergunta. - Eu estou pelado conversando com vocês provavelmente antes das 7:00 da manhã e ainda estão me chamando para jogar futebol, quero acordar primeiro. - Bom, eu já ia reclamar que você não me deu um abraço mas depois você faz isso -Dylan diz e Peter concorda. - O que é isso aqui? Era a voz de Nate e eu senti o aperto de Peter sobre o edredom aumentar. - Você está experimentando calcinhas? -Adam pergunto e eu fecho os olhos. Droga! - Certo, Emily sumiu e você está aqui pelado com uma calcinha vermelha rasgada. Isso... - Não tem o menor sentindo -Peter corta Dylan.

Não é que não queremos contar mas eles também não precisam saber, Peter e eu só transamos, isso não é nada sério e estamos falando da gangue e das meninas, seria o assunto principal até o dia da nossa morte. - Isso veio na minha mala -Peter fala- Transei com uma mulher por lá e isso acabou vindo junto, acho que ela queria que eu me lembrasse dela -ele riu. Revirei os olhos. - Você rasgou a calcinha dela, cara. Eu te bateria -Nate diz. - Calem a boca, qual de vocês aqui nunca fez isso? Eles ficaram em um completo silêncio...é, acho que todos. - Muda de assunto não -Adam quebra o silêncio- Vamos começar a jogar daqui a 20 minutos, saí dessa cama e toma um banho. - Você pareceu minha mãe agora, Venturelli -Peter diz e Adam sorri de um jeito falso. Eles ficaram em silêncio e eu estava puta por não saber o que estava acontecendo. - Vocês vão ficar me encarando mesmo? -Peter perguntou. - Por que você está nervoso? -Dylan pergunta. - Não estou nervoso, batgirl e que interrogatório é esse? - Conhecemos você a nossa vida toda, acha mesmo que não sabemos? -Nate perguntou. - Certo, já chega -Peter diz- Vocês estão pedindo. Uma perna de Peter saiu da cama e ele puxou o edredom lentamente para o lado. - O que você está fazendo? -Adam pergunta.

- Não! Não! -Dylan gritou. - Se não saírem agora vão me ver pelado -Peter diz ameaçando de novo. - Você não faria iss...caralho eu vou ficar traumatizado -Nate diz. - Puta que pariu! Corre Nate, corre -Adam praticamente grita. Ouvi passos rápidos e logo a porta sendo fechada, ri vendo Peter sair da cama e depois o barulho de chave sendo girada aparecer. A cama afundou novamente e eu me virei quando ele tirou o edredom da minha cabeça, ri novamente e ele riu também beijando meu rosto. - Você precisa aparecer, Brooks. Já estão preocupados -ele diz tirando o cabelo da minha testa. - Eu sei -digo e ele se levanta da cama. Peter pegou sua camisa que estava no chão e eu me levantei ficando de pé, ele andou até mim e me olhou. - Vista isso. Peguei a camisa da sua mão e a coloquei que ficou praticamente um vestido em mim, tirei meu cabelo de dentro da blusa e Peter me puxou para ele me dando outro beijo. Nos beijamos por alguns segundos até ele me soltar colocando as mãos na minha cintura. Encarei seus olhos que me analisaram, ele queria perguntar algo. - O que foi? - Vamos repetir isso? -Pergunta. Dei um suspiro e coloquei minhas mãos nos seus ombros, beijei sua bochecha e logo depois lhe dei um selinho rápido.

- Não. Certo, isso é hilário. Ri com a mão na boca vendo sua expressão. - Estou brincando -digo e ele revira os olhos- Eu devia gravar seu rosto antes de fazer isso. Peter colocou a mão na minha nuca e a apertou com força, ele aproximou o corpo do meu como se fosse me abraçar e meu rosto ficou ao lado do seu. Eu conseguia sentir os lábios de Peter na minha orelha e resmunguei irritada quando sua outra mão apertou minha intimidade. - Eu sei o que você está sentindo, Emily -sussurrou no meu ouvido- Você sabe me irritar, mas eu também sei como te irritar. Ele a apertou um pouco mais forte e eu fechei os olhos com força me preparando para bater nas suas bolas. - Seu babaca -digo e ele sorri. - Vejo você na cozinha, Brooks. Peter me soltou e eu abri os olhos respirando fundo. - Você vai me pagar, Pan -digo e ele faz uma cara de deboche. - Você que começou -ele disse rindo e eu abri a boca perplexa. - Não vou discutir agora porque tenho que mostrar que estou viva -apontei para ele- Você vai sofrer na minha mão depois. - Tudo bem, espero que você faça isso enquanto está no meu colo cavalgando -ele diz normalmente. Balancei a cabeça e tentei esconder o sorriso no meu rosto mas falhei miseravelmente.

- Pervertido -digo passando por ele e batendo no seu ombro de propósito. - Atrevida -ele diz e dá um tapa na minha bunda. Me virei para bater na sua costa mas eu só vi ele correndo para o banheiro, olhei para sua bunda e mordi o lábio inferior. Ross é gostoso demais. Jamais falarei isso em voz alta também. ××× Aaaaaa foi quase hein, gangue ia fazer um escândalo se soubesse kikikiki, já estou vendo a conta bancária de alguém crescendo. Vote e comente, dois capítulos no dia merece. Até amanhã, babys ❤.

19° capítulo Emily Desci as escadas amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo, depois de ter tomado um banho demorado e finalmente ter colocado alguma roupa, eu estava descendo para encontrar todo mundo. Eu usava um short jeans e uma camiseta branca de alça, ajeitei os anéis no meu dedo e olhei para baixo vendo tênis confortáveis nos meus pés. Cheguei na cozinha vendo todo mundo de pé andando de um lado para outro, apenas Lisa que estava sentada com Danny no seu colo. Eles se serviam em um mesa com várias coisas deliciosas para o café da manhã e eles riam e conversavam animadamente, até que eu gosto deles. - Olha! Ela está viva! -Lisa praticamente grita e Danny a encara colocando sua mão no rosto dela. Isso mesmo, Danny. Cale a mucura. - Bom dia -falo para todos indo até a mesa. - Bom dia -Rubi fala quando chego perto dela- Vem sempre aqui, gata? A olhei com uma sobrancelha erguida. - Eu sei o que você está fazendo -digo e ela dá de ombros. Olhei para frente vendo o corpo de Peter encostado no balcão do outro lado, ele estava de braços cruzados com um sorriso pequeno no rosto. - Que nada, só perguntei isso porque você sumiu de repente -ela diz tentando disfarçar sua curiosidade. - Que horas vocês acordam, hein? -Perguntei- Como sabem que eu "sumi" fiz aspas.

- Fomos no seu quarto de manhã acordar você -Susie diz e depois morde um morango. - Que horas foi isso? 4:30 da manhã? -Pergunto com as mãos na cintura. - Se fôssemos você também não estaria lá -Rubi diz. - Vocês são curiosas demais -digo. - Você é farinha do mesmo saco, Brooks -Lisa diz me encarando. - Certo -cruzei os braços- Querem saber onde eu estava? -acenaram. É claro. - Eu estava no vizinho -falo e quase me jogo no chão de ódio. Que mentira ridícula, estou andando demais com Lisa. Não espera, o do potinho foi pior. Eu não acreditei quando ela me contou aquilo. - Vizinho? -Susie pergunta confusa. - Sim, eu estava no jardim ontem a noite e vi ele passando quando deixou cair a carteira -minto e eles estão me olhando fixamente- Conversamos um pouco e ele até que é legal. - E depois, Emily? -Peter perguntou e eu o encarei apertando meu maxilar. Fudido. - Bom, Axel me convidou para tomar um taça de vinho e eu aceitei -falo encarando Peter. - Axel? -Lisa pergunta. - Sim, ele é muito divertido. Ele lembra um pouco o ator Chris Evans. - Capitão américa? -Lisa pergunta e eu confirmo.

- Lindo -Susie diz e nós rimos concordando. Ótimo, consegui distrair as meninas agora só faltam os meninos. - E como não vimos você chegando agora de manhã? -Nate pergunta depois de encarar Susie. - Não sei, eu passei pela cozinha mas vi só as meninas -olhei para os quatroVocês não estavam. - Deve ter sido na hora que estávamos no quarto do Pan -Dylan diz e olha para eles que jogam a cabeça para o lado. - Me enchendo o saco como sempre -Peter diz e os três olham para ele. - Não quero ficar no time do Peter porque quero derrubar ele de propósito Dylan diz com a mão levantada. Sorrimos e eu andei até Dylan o dando um abraço apertado, desejei feliz aniversário a ele que sorriu bagunçando no meu cabelo. - Certo, vamos jogar futebol americano -Adam diz batendo uma palma só. (...) - Misericórdia. Falei olhando para os quatro que tiraram a camisa mostrando o corpo perfeito que eles tem, meus olhos passaram em todos e se fixaram em Peter que jogou a camisa no ombro e passou a mão no cabelo. Isso pareceu estar em câmera lenta. Estávamos sentadas na grama com uma árvores enorme nos cobrindo do sol, as meninas e eu estávamos sentadas em cima de uma toalha de piquenique com uma cesta ao nosso lado, tinham cervejas, whisky, frutas, queijos e outras coisas.

Danny estava ao lado de uma mulher que chegou ainda a pouco, pelo o que entendi ela trabalha na casa e para a família Venturelli a anos. Daniel estava no bebê conforto enquanto a mulher de meia idade brincava com ele, Lisa olhou para o filho com um sorriso no rosto e falou alguma coisa com a mulher que a deu um abraço de lado. - Eles são...bem bonitos -Susie diz jogando a cabeça para o lado. Segui seu olhar e vi que ela estava focando em Nate, sorri de lado. - Odeio quando Adam faz isso -Rubi diz olhando para o loiro- Não sei se bato nele ou... Adam mexeu na barra do seu short o e depois sua mão direita subiu pela sua barriga indo até o seu cabelo o balançando, será que estamos no efeito slowmotion? - Eles estão fazendo esses movimentos de propósito? -Lisa perguntou e nós nos encaramos. Olhamos para frente ao mesmo tempo e vimos os quatro andando na nossa direção um ao lado do outro, é sério, alguém nos tira dessa câmera lenta, não está dando. - Vocês também estão vendo isso, não é? -Susie pergunta e nós confirmamos. Eles chegaram aonde estávamos e olhamos para cima praticamente ao mesmo tempo de novo, isso era hipnotizante demais. - Ei...agora são vocês quatro que estão nos encarando estranho como Susie e Emily -Nate fala. - Princesa, você está babando -Adam diz e Rubi passa a língua nos lábios. - Palhaço -ela diz passando a costa da mão na boca. Ri alto.

- Ok....-Dylan diz- Vamos jogar? Nós quatro rimos. - Nem fodendo -falo. - Por quê não? -Peter pergunta- Não sabem jogar? - Joguei na faculdade mas não lembro direito -Rubi explica. - Vem, princesa. Eu lembro você -Adam estendeu a mão e Rubi a pegou se levantando. - Vamos, baby -Dylan diz e Lisa nega. - Não sei como isso funciona -Ela diz e ele levanta uma sobrancelha. - Você ia a todos os jogos quando estava na faculdade -Dylan diz. - Você leu naquela papelada sobre mim, não leu? -Lisa pergunta e Dylan apertou a boca em uma linha reta. - Talvez... - Babaca demais -Lisa diz e ele riu. - Vamos jogar, baixinha. Por favor -Ele disse estendendo a mão. - Certo, mas se quiser saber algo me pergunte -ela diz e ele concorda sorrindo. Dylan a ajudou levantar e eu ainda ouvi ela sussurrando alguma coisa para ele bem parecido com "Eu vou adorar tirar esse short de você depois", quase tapo os ouvidos de Danny. - E vocês duas? -Nate pergunta encarando Susie e eu. Deus me livre.

- Eu jogo se Susie concordar em jogar també... - Vamos! -ela gritou animada. - Porra, Susie! -gritei de volta e ela se levantou. Estava me confiando em Susie para não jogar mas já que essa franjinha traidora deu de gostar de futebol americano, aqui vamos nós. Todos eles andaram até o centro do gramado e eu olhei para cima vendo Peter de braços cruzados na minha frente. - Consegue jogar? - Você está se achando muito, Ross. - Não é achismo é fato -diz e eu me levanto parando na sua frente. Olhei para a mulher que estava quase ao nosso lado e ela balançava o bebê conforto enquanto Danny fechava os olhos lentamente. - Onde você guarda toda essa arrogância? -Pergunto e ele encara meu corpo. - Colocaria sua mão em cima, mas estamos em público. - Hum, Axel está muito para frente -digo e ele sorri. - Brooks tem esse efeito -ele disse e eu encarei seus olhos descendo para a sua boca. - Acho melhor você ficar longe. Ele riu alto. - Não consegue parar de me atacar, não é? Já estou me acostumando. - Aí meu Deus, Peter! Você deixou cair sua noção aí no chão, acho melhor pegar.

Dei um tapinha na sua barriga e ele resmungou, passei pelo seu corpo indo até os outros que conversavam sobre os times. - Dois e duas -Adam fala quando estou me aproximando. - Vamos pegar leve com vocês -Dylan diz olhando para as meninasOuviram? Não podemos quebrar as costelas delas. Dylan olhou para Adam que fechou a cara. - Foi só uma vez e eu já pedi desculpas, você é muito rancoroso -Adam fala e eu arregalo os olhos. - Não quero mais jogar não -digo e me viro mas vejo o corpo de Peter na minha frente. - Não seja medrosa, loirinha -ele diz e eu reviro os olhos. Me virei de volta para o círculo e eles explicaram algumas regras do jogo e como mais ou menos funciona, temos que pegar a bola e tentar chegar no campo adversário para fazer touchdown que vale 6 pontos, ou seja, corre com a bola e tenta desviar desses brutamontes até chegar do outro lado. Não acho que seja só isso mas eles estão pegando leve por ser nosso primeiro jogo. - Entenderam? -Dylan pergunta para nós que confirmamos com um leve medo. Se eu for para o hospital eu processo os quatro e fico bilionária como eles. - Certo, Nate e eu vamos ficar com Rubi e Susie -Dylan fala e Lisa o olha com a boca aberta. - Você não vai me escolher? -Lisa pergunta com as mãos na cintura. - Baixinha, isso é só um jogo e não a educação física do colégio -Explica. - Ele roubaram sua princesa, você vai deixar? -Lisa pergunta a Adam que encarou Rubi.

- Sim, vou derruba-la de propósito -Ele diz e Rubi sorri mostrando o dedo do meio para ele. - Oh, não tinha pensado nisso -Lisa diz e encara Dylan com um sorriso perverso que eu conheço muito bem. - Vamos logo -Peter diz, paciência é a virtude dele. - Ok, ficamos Peter, Emily, Lisa e eu -Adam diz. - Tudo bem vocês jogarem no mesmo time? -Dylan pergunta para Pan e para mim. - Fazer o que -falamos ao mesmo tempo. Encarei Peter que cruzou os braços olhando para baixo tentando esconder seu sorriso. - Tudo bem -Adam fala- Vamos logo, quero derrubar minha esposa. - Vai ter greve hoje, hein! -Rubi grita e Adam coloca as mãos na cintura fazendo drama. - Cada um para o seu lado, posições -Nate diz. Lisa e eu fomos para o lado direito com Peter e Adam, eles ficaram atrás de nós duas e eu olhei para trás vendo Peter girando a bola enquanto meu corpo estava na sua frente. Ele tem mesmo que ficar atrás de mim? Muitas cenas estão invadindo minha mente agora. Olhei para o lado e Lisa estava na frente de Adam que estava de pé encarando a gangue. Na minha frente estava Dylan com Rubi na sua frente em posição para jogar a bola para ele, Susie se agachou na frente de Nate que olhou para o lado respirando fundo.

- Joga a bola, Pan -Dylan grita e Peter joga a ele. A bola foi entregue a Rubi que estava a minha frente, nós duas estavamos em posição. Ela me encarou sorrindo e eu pisquei para ela. - Preparados? -Dylan pergunta e confirmamos. - Vai! -Dylan grita. Rubi jogou a bola para trás fazendo Dylan agarra-la e os que estavam no time dele vieram para frente e nós começamos a nos mover e marca-los para a bola não avançar. Nate correu um pouco para frente e Dylan jogou a bola para ele, talvez eu tenha ido para o hospital apenas de ver a cena a minha frente. Nós meninas praticamente gritamos de susto quando Peter correu até Nate e o derrubou no chão com muita força agarrando seu tronco, os dois caíram e eu olhei para elas que tinham a mão na boca e olhos arregalados. - Alguém chama a ambulância! -Gritei e eles me encaram. Lisa começou a correr para a casa provavelmente atrás do telefone quando Dylan correu atrás dela a segurando pela cintura. - Baby! Não, isso é normal -ele disse a levantando do chão. Dylan a trouxe para perto de nós novamente e seus pés tocaram no chão, ela passou a mão no cabelo meio ofegante. - Normal? Você quase o mata! -Rubi diz olhando para Peter que ainda estava no chão com Nate. - Certo, ver esse jogo é bem diferente do que jogar -Lisa diz passando a mão na blusa verde de alça que vestia. - Relaxem, ainda nem começou -Peter diz e se levanta ajudando Nate em seguida.

- Não quero ir no funeral de ninguém -Susie diz fazendo um coque no cabeloAida gosto de vocês. - Vamos de novo, e por favor nada de surtar -Adam diz. - Esse loiro está merecendo uma porrada -Rubi diz e encara o cunhadoDylan, derruba ele. - Ótimo, vou me vingar -Dylan diz e eles riram. - Lembre-se, tenho três filhos -Adam levanta três dedos. Nos posicionamos novamente e dessa vez a bola estava com Susie, céus, espero que eu saia inteira daqui. Continua... ××× Hahahahaha, ainda temos jogo pela frente! E alguns surtos. Vote e comente, por favorzito. Só quem é fã vai saber o que esse capítulo lembra kikikiki. Até o próximo capítulo, babys ❤.

20° capítulo Emily - Vai! -Peter gritou e Susie rapidamente jogou a bola que passou pelas suas pernas parando na mão de Nate. Eles correram na nossa direção e nós na direção deles os marcando, Dylan correu passando por nós com facilidade e Nate jogou a bola para ele. Dylan pegou a bola e o time adversário que era o meu foi para cima dele, corri atrás da batgirl mas dei um passo para trás quando Adam correu mais rápido e empurrou Dylan com força que caiu no chão junto com a bola. Adam a pegou e olhou para trás, seus olhos pousaram em Lisa que estava com a mão na boca. -Meu marido, meu Deus -ela disse e eu ri baixo. - Pega Lisa! -Adam grita vendo Rubi correndo para cima dele. Rubi pulou em cima de Adam que foi caindo mas conseguiu jogar a bola, os dois caíram rindo um com o outro e ele a abraçou com força para ela não se machucar muito. A bola caiu na mão de Lisa que me encarou desesperada. - Corre, mucura! Lisa correu para o lado adversário e eu fui com ela, eu sabia que Susie estava vindo atrás da gente e nós duas só tínhamos Nate nos empatando. - Tira ele do caminho, Emily! -Lisa gritou vendo Nate correr até ela. - Você já viu o tamanho dele? -Perguntei vendo ele se aproximando mais. - Faz alguma coisa!

Corri mais rápido indo para cima de Nate que encarava a bola na mão da Lisa, quando ele percebeu que eu estava me aproximando correu mais rápido na nossa direção, porém, encarnei um tigre e pulei na sua frente. Tentei derruba-lo mas foi impossível, ele só deu uns passos para trás mas minha mucura é esperta e desviou dele enquanto eu empurrava seu peito. - Corre, Lisa!! -Peter gritou. Todos nós a encaramos que corria de um jeito engraçado até chegar na linha e jogar a bola no chão com toda a força de vontade do mundo. - Touchdown! -ela gritou com os braços para cima. Adam, Peter e eu comemoramos com os braços para cima vendo os outros com cara de perdedores! Isso é muito bom, puta que pariu. - 6 pontos, otários! -gritei para Nate e Dylan que levantaram uma sobrancelha para mim. Dei um sorriso nervoso. - Também, com a tamanho da Lisa ela passa praticamente igual uma formiga -Dylan diz e ela o olha irritada quando está se aproximando novamente. - Repete isso aí, Venturelli -ela disse estufando o peito para ele. - Formiguinha -ele disse se abaixando para falar com ela apenas para provoca-la. - Você vai ver a formiguinha, de novo! -ela gritou. Ela voltou para o nosso lado se posicionando e Dylan riu. -Adoro vê-la com o sangue fervendo -Dylan diz- É lindo. Ele andou até o outro lado e eu encarei os demais que tinham um expressão engraçada.

- Casamento saudável é isso -Adam fala e nós rimos. Voltamos para a nossa posição inicial e dessa vez eu que iria jogar a bola para o Pan, Adam se aproximou de Lisa e Peter de mim. Mucura jogou a bola e eu a agarrei me agachando em seguida. - Preparados? -Nate gritou e eu senti o corpo de Peter atrás do meu. - Nas minhas mãos, loirinha -Peter sussurrou e eu sorri de lado. - Vai! Joguei a bola mas algo bateu na minha perna me atrapalhando e a bola não chegou nas mãos de Peter, me levantei com o cenho franzido e o encarei. - Ela não conseguiu jogar, vamos de novo -Peter fala e eles concordam. - O que você está fazendo? -Perguntei baixo antes de me posicionar novamente. Ele me entregou a bola e eu o encarei desconfiada, o que esse babaca está fazendo? - Preparados? -Nate gritou novamente. Peter se aproximou mais um pouco de mim e me preparei para jogar novamente. - Vai! Dessa vez nem cheguei a jogar a bola porque eu senti um tapa na minha coxa que não sei como essa porra não fez barulho, a bola caiu da minha mão e eu me virei para Peter batendo no seu braço. - Caralho! -gritei irritada com ele que riu. - E lá vamos nós! -Lisa gritou. - Você que não está conseguindo jogar -Peter diz na cara de pau.

- Você é... - Gente! Eu ainda quero jogar! -Susie gritou do outro lado. Respirei fundo e peguei a bola do chão. - Se você me tocar eu vou bater nas suas bolas -digo e ele levanta as mãos em rendição. Nos posicionamos mais uma vez e eu suspirei puta. - Vou só me aproximar ficando bem colado em você para não errar dessa vez -ele diz sussurrando e eu olho para a grama. O corpo de Peter praticamente colou no meu e eu sentia suas mãos entre as minhas pernas prontas para agarrar a bola. - Preparados? -Adam pergunta dessa vez e eles o encaram. Entre abri a boca e pisquei algumas vezes sentindo sua mão esquerda onde não tinha tanta visibilidade tocar na parte de trás da minha coxa e subir rapidamente até o meu short jeans tocando por cima. - Para com isso -sussurrei para ele. Apertei a mão na bola que estava na grama sentindo seu toque e entendi esse pequeno teatro que ele fez, cretino. - Ainda tem certeza que consegue jogar? -Ele perguntou e eu cerrei os dentes. - Filho da puta -falei com raiva. - Vai! Joguei a bola nas mãos de Peter que se afastou de mim vendo Adam correr junto com Lisa, eu coloquei as mãos na cintura respirando fundo. Peter é completamente louco.

Eles correram e eu apertei meu rabo de cavalo correndo junto com eles, consegui interceptar Susie mas Adam não conseguiu passar de Dylan. Dylan jogou a bola para Rubi que correu para o outro lado marcando ponto. Soltei Susie vendo eles comemorarem e eu olhei para Peter que piscou para mim. - Vamos trocar! -Gritei e todos eles me encaram. - Agora? -Lisa pergunta. - Sim, agora. A última para encerrar e irmos almoçar -digo e eles concordam. - Rubi, Emily, Nate e eu -Adam diz. - Lisa, Susie, Peter e eu -Dylan diz. - Vamos lá -bati uma palma e olhei para Ross que sorria mordendo o lábio inferior. Filha da mãe. Nos ajeitamos com os novos times e eu fiquei ao lado de Rubi que tinha Adam atrás dela, Nate estava atrás de mim e eu olhei para frente vendo Susie com Peter atrás dela. Quem estava com a bola era Susie pronta para passar pro cretino, ouvimos a voz de Adam e logo depois ele gritou para o jogo começar. Franjinha passou a bola para ele e nós começamos o jogo, Lisa marcou Rubi para que Dylan passasse por elas. Peter correu junto com ele e Dylan jogou a bola para o Pan. Sorri de lado. Corri na direção de Peter e agarrei seu tronco conseguindo derruba-lo já que o mesmo estava distraído pegando a bola.

Nós dois caímos no chão e eu sabia que tinha usado força demais quando ele caiu resmungando e eu caí em cima dele. - Aí meu Deus! -ainda ouvi eles gritarem. A bolo voou longe e minhas mãos estavam no seu peito, seu rosto ficou próximo do meu e ele me encarou irritado. - Emily! Porra -ele disse entre dentes. - Não mexa comigo quando estou quieta -falo posicionando meu joelho no meio das suas pernas. - Não fode -ele disse ofegante. - Preparado para a minha vingança? Ele franziu o cenho. - O quê? Puxei meu joelho para frente batendo nas suas bolas mas nada que possa danificar, quero ele bem para me foder depois. Mas...Peter anda com os Venturelli então automaticamente ele é dramático até demais. - FILHA DA PUTA!! Ele gemeu de dor e eu me levantei ficando de pé, Peter estava com as mãos no meio das pernas e eu ele fazia um teatro da porra, eu sei que não bati com força e metade disso é drama. - Para de choramingar -digo e ele me olha como se fosse me matar. - Ela destruiu o Pepe -Adam fala com as mãos na boca. - Essa foi ruim -Dylan fala com a mão na testa. - Emily -Peter fala quase morrendo- Corre.

- Não se matem -Nate diz pegando a bola do chão. - Você não vai correr atrás de mim -digo cruzando os braços. Peter se sentou na grama e bufou de raiva. - Eu vou matar você -ele levantou o olhar para mim e sorri falso. - Não tem coragem -falei debochada. Ele foi se levantando aos poucos e eu dei alguns passos para trás. - Não tem, não é? -Perguntei me afastando. Olhei para eles que encaravam atentamente, só faltou pegarem o balde de pipoca e o refrigerante. - Quer apostar? -Pergunta já de pé. Não dei mais cinco segundos e saí correndo de lá, dei passos rápidos correndo mais rápido que consegui e eu olhei apenas uma vez para trás e vi Peter andando até mim calmamente. Me senti em um filme de terror. - Chama a polícia! -gritei apavorada. Dei a volta na casa indo para a parte de trás e cheguei no destino vendo plantas e uma grande piscina, olhei para os lados ofegante. Dei passos rápidos passando pelas plantas e foi só ele gritar meu nome que meu corpo se arrepiou por inteiro. Olhei para trás vendo Ross perto, muito perto. Senhor, ainda não estou pronta. Cheguei na borda da piscina e quase caio nela mas consegui impedir de cair na água gelada, porém um corpo enorme se chocou com o meu e ambos caíram na piscina.

O meu corpo e o corpo de Peter afundou na piscina e eu ainda dei meu último grito antes de me molhar inteira. De baixo d'água Peter me puxou pela cintura fazendo nossos corpos se aproximarem e subimos para a superfície juntos, procurei por ar quando subimos enquanto a água escorria pelos nossos corpos e sua testa estava colada na minha. Agarrei seus ombros me segurando e ele apertou meu corpo contra o dele, encarei seus olhos e ele olhou para os meus lábios. O puxei pela nuca e acabei com a nossa distância o beijando ferozmente, Peter retribuiu na mesma hora e eu acabei sorrindo no meio do beijo. Ele foi me empurrando até a borda da piscina e eu levei minhas mãos para a sua costa o puxando mais para mim, Peter subiu as mãos da minha cintura indo para os meus seios e os apertou de leve me fazendo gemer baixo. Parei de beija-lo e joguei minha cabeça para trás sutilmente sentindo sua língua no meu pescoço. - Você me enlouquece -ele sussurra, mas eu consigo escutar. O encarei novamente colando minha testa na sua, nossa respiração estava descompassada e eu fechei os olhos por alguns segundos. Toda vez que eu o beijo a energia do meu corpo parece dobrar, é como se eu me sentisse mais viva do que o normal. É uma sensação boa demais. Eu não durmo a mais de 10 horas mas eu me sinto ótima, só tenho medo de quando dormir não acordar mais. Senti a mão direita de Peter alisar meu cabelo e eu abri os olhos o encarando. - Eu preciso de você agora -ele diz- Você precisa? - Sim.

Ele sorriu de lado. Levei minha mão até o seu membro e ele tossiu de uma maneira engraçada, peguei nos seus testículos e ele se mexeu um pouco. - Desculpe -digo ele sorri me dando um selinho. - Metade era drama. - Eu sei -digo rindo. - Vamos subir, loirinha. Concordei vendo ele encarar meu busto e sorri de um jeito safado, Peter pegou na minha cintura e me levantou colocando minha bunda na borda da piscina. Me levantei vendo ele sair depois e se levantar também, passamos pelas plantas completamente encharcados até ir para frente da casa. Vimos todos entrando na casa conversando totalmente alheios, nos aproximamos até pegar os olhares de todos. - Que porra... -Dylan diz nos encarando. - Caímos na piscina -Peter explica. - Você a empurrou, não foi? -Adam pergunta e Peter assente. - Vamos comer agora -Lisa diz olhando para as nossas roupas. - Vão se trocar e nos encontramos na parte de trás da casa -Rubi diz. Dou um sorriso tentando disfarçar meus maliciosos pensamentos. ××× Hummmm, interessante. Próximo capítulo amanhã ❤.

Esses dois brigam hein, mas o bom no final de cada briga é a reconciliação 😏. Um aviso importante: A maratona está chegando ao fim! Ela irá acabar no dia 15 (Quartafeira) completando assim 14 dias seguidos de capítulos, meu novo recorde. Quem estava pedindo o bônus da Susie e o Nate, bom, eles terão bônus mas não vai ser agora. Tchau, babys ❤.

21° capítulo Sem revisão. Emy Ainda estávamos olhando para eles que mantinha os olhos fixos em Peter e eu. - Vocês não vão se trocar ou tomar banho? -Peter perguntou. - Não, ainda vamos jogar -Adam explica. - Vocês ainda querem? -Dylan pergunta - Nem a pau -digo os fazendo rir. - Ainda gosto das minhas bolas -Peter diz e me encara passando a língua nos lábios. Porra, vamos logo. Quero esse cretino dentro de mim. - Certo, vão logo -Rubi diz- Tentem não se matar por alguns minutos. Dei um sorriso sarcástico. - Não demorem -Lisa diz segurando o bebê conforto com Danny lá dentro. Peter sorriu e disse: - Não vamos. (...) Senti minhas costas baterem na parede do do banheiro e gemi na boca de Peter que me beijava com necessidade.

A água caia no meu corpo e ele apertava minhas bunda com força provavelmente descontando sua raiva por provoca-lo enquanto subimos os degraus da escada. Ir tirando a roupa no corredor não foi melhor do que ele correndo até mim e me carregando, entramos no meu quarto e agora estamos aqui no banheiro encharcados novamente. Ele parou de me beijar e me colocou no chão, seus dedos foram para os botão do meu short e eu apoiei minha cabeça na parede quando ouvi o barulho do botão ser aberto. Peter se abaixou o tirando junto com a minha calcinha e jogou no chão, eu olhei para baixo no exato momento em que ele se aproximou beijando minha intimidade. Entrei abri a boca e ele afastou um pouco mais minhas pernas, fechei os olhos olhando para cima e foi impossível não apertar seu cabelo quando ele passou a língua no meu clitóris. - Peter...não podemos demorar -falei ofegante. Ele deu um beijo demorado e se levantou me encarando, Peter sorriu de lado vendo meu peito subir e descer. Tirei meu sutiã e o joguei no chão, eu estava nua vendo ele com o short. Injusto. Me aproximei vendo as gotículas de água descendo pelo seu peito, toquei na barra do short e o abaixei indo até o chão. Ainda estava agachada quando puxei sua cueca para baixo liberando seu membro ereto, os olhos de Peter não deixaram os meus em momento nenhum. O peguei com a mão e Peter deu um gemido abafado, passei a língua nos lábios e depois passei a língua na ponta vendo ele apoiar as mãos na parede. - Emily -ele disse olhando para cima.

Acariciei seus testículos fazendo um carinho e até pedi desculpas mentalmente. - De pé. Senti a mão de Peter na minha nuca e rápido ele me fez levantar aproximando o rosto do meu, passei a língua nos lábios o provocando e ele me olhou irritado. Peter me empurrou até me prensar na parede novamente, suas mãos foram para a minha coxa e eu dei um gritinho quando ele me levantou. Coloquei minhas pernas na sua cintura sentindo seu membro duro no meu corpo. Agarrei seus ombros respirando com dificuldade, seu nariz roçava com o meu enquanto a água caia no meu rosto e no dele. Ele me olhou nos olhos e eu fechei os meus com força quando ele me penetrou sem aviso prévio, cravei minhas unhas no seus ombros e fui subindo até o seu cabelo. Peter estocava com força e o barulho dos nossos corpo se misturava com a água que caia no chão do banheiro. Meus seios balançavam e eu joguei a cabeça para trás fazendo a água cair sobre eles, gemi seu nome que aumentou o ritmo. Meus braços foram para o seu pescoço e eu o puxei para beija-lo, chupei seu lábio inferior e ele sorriu colocando uma mão em volta da minha cintura e a outra apertou meu cabelo de leve. Peter era incrivelmente bom nisso, e quanto mais ele me tocava mais eu queria seu toque. Afastei meu rosto do seu e minha mão direita veio para o seu maxilar, senti minhas paredes se fecharem e dei um suspiro quando gozamos juntos. Ele foi parando devagar e eu fechei os olhos completamente exausta, Peter beijou meus lábios calmamente e logo depois colou sua testa na minha.

Ambos estávamos ofegantes quando minha mão que estava no seu maxilar o apertou, meus dedos pressionaram seu rosto e eu arrastei meu polegar até tocar no seu lábio inferior. Abri os olhos olhando para os seus lábios e respirei fundo, toda vez que estou com Peter as coisas parecem ser intensas demais e não me deixam pensar direito. - No que você está pensando? -Ele pergunta me fazendo sorrir de lado. É exatamente o que eu quero saber. - Agora eu estou exausta -digo e levanto o olhar para encara-lo. - Vamos sair daqui -diz e eu concordo. Peter saiu de dentro de mim e me colocou no chão mas eu não soltava seu corpo porque não quero cair de bunda. - Me solta não -digo e ele ri. - Não é bom deixar as pessoas impotentes, não é? - Você mesmo disse que metade era drama -me defendo. - Fiquei feliz em saber que elas ainda funcionam normalmente -ele diz e eu reviro os olhos. Peter me segurou e eu o abracei colocando minha cabeça no seu ombro, alguns segundos se passaram e vi seus braços se mexendo, uma esponja de banho tocou nas minhas costas e logo depois pelo meu corpo todo. Eu não tirava minha cabeça do seu ombro e meus braços do seu pescoço, estou parecendo um bicho preguiça. Ele pegou no meu cabelo o colocando para trás e meus olhos foram ficando pesados, céus, eu preciso dormir.

Saímos do boxer com ele me carregando, estava me sentindo uma rainha. Peter pegou uma toalha e colocou em cima da minha cabeça tapando minha visão. - Ei -falei sonolenta. - Relaxa, Brooks -ele disse se movimentando comigo no colo. A toalha foi tirada da minha cabeça e foi passada pelo meu corpo me enxugando, eu só era capaz de sentir naquele momento porque acordava eu não estava não, senti minha bunda ser colocada a na cama e Peter se abaixou levando a toalha para a minha cabeça enxugando meu cabelo. - Emily, você está tão exausta que está dormindo sentada -ele disse e eu abri os olhos. - Hum? - Certo, consegui deixar você sem palavras então isso confirma que tudo é possível nesse mundo. Me joguei para o lado deitando na cama e relaxei instantaneamente quando senti o travesseiro na minha cabeça, fechei os olhos pronta para hibernar por horas. Somente senti minhas pernas sendo levantadas as deixando em cima da cama, meu corpo foi coberto e eu dei um suspiro cansado. Peter Me cobri com a toalha de dei um suspiro olhando para o corpo de Emily deitado na cama. Essa mulher é insaciável, não que eu seja muito diferente. Aproximei a mão do seu rosto tirando uma mecha que caia no seu olho e a alisei com meu dedo, seu cabelo ainda estava úmido e por um segundo pensei se teria problema dela dormir com o cabelo assim.

Dei de ombros, não é como se ela fosse acordar agora mesmo. Virei as costas voltando para o banheiro tomando um banho digno e depois saí do box pegando suas roupas do chão deixando penduradas no primeiro lugar que vi. Abri a porta do quarto olhando para os lados e corri até a outra porta entrando em seguida, fui até a minha mala que peguei no carro essa manhã sem ninguém ver e balancei meu cabelo para escorrer mais a água. Me abaixei tirando uma roupa seca de dentro, vesti uma camisa larga e resmunguei quando senti o tecido roçar nas minhas costas. Loirinha é agressiva. Tive que explicar aos três idiotas que foi a transa de Dubai que fez isso quando eles arregalaram os olhos vendo minhas costas. Depois de me vestir eu peguei meu celular de cima da cômoda e coloquei no bolso, saí do quarto vendo Lisa caminhar até o quarto de Emily. - Ei -ela disse e eu sorri pequeno para ela- Estamos esperando você lá embaixo, só vou chamar a Emily. Eu até diria que ela está dormindo, mas não é uma boa idéia. - Vejo você lá -digo e ela concorda abrindo a porta do quarto. Comecei a andar para a escada mas sua voz me impediu. - Peter. - Oi -me virei. - Você chegou de madrugada ontem, não foi? -ela pergunta e eu assinto engolindo em seco. - Sim.

- Ah sim, faz mais sentido -diz colocando o cabelo atrás da orelha- Eu ouvi uns barulhos estranhos de madrugada, mas eu acho que era apenas você chegando. Ela me encarou. - Bom, estava chovendo quando cheguei -falo- Eu ainda andei um pouco pela casa atrás de um carregador. Lisa concordou e eu dei um sorriso falso, me virei novamente descendo as escadas suspirando. Se eles sonharem com o que está acontecendo, Emily e eu vamos ser o assunto eterno. Até nas encarnações, certeza. Não temos o que dizer a eles, é apenas sexo e não faço idéia do que vai acontecer quando voltarmos para a cidade. O acordo era nos manter afastados para que não nos prejudicasse profissionalmente, bom, creio que ele não existe mais desde que eu ouvir ela gemer no meu ouvido. Cheguei na parte de trás da casa quando passei por uma porta que dava passagem até o lugar. Vi eles sentados em uma mesa não muito distante da piscina e fui até os mesmo, me sentei na cadeira ouvindo eles conversarem. - Irei no prédio semana que vem para avaliar o lugar -Nate diz. - Será da família Venturelli? -Rubi pergunta. - Tudo o que eu faço é com a minha família -Nate responde. - O que houve? -Pergunto e eles me encaram. - Vou abrir uma empresa -Ele responde e bebe um gole de vinho. Levantei uma sobrancelha e olhei para Dylan e Adam que concordaram. - Uma nova empresa? Não é uma ideia ruim -digo.

- Será vinculada como todas as empresas dos Venturelli -Nate diz- Mas eu que estarei no comando. Ele colocou a taça em cima da mesa e cruzou os braços. - Você irá trabalhar em três empresas ao mesmo tempo -Adam diz e ele assente. - Não sou bilionário porque trabalho em apenas uma -responde e nós três jogamos a cabeça para o lado. Ele está certo, todos nós temos negócios além de empresas e até que trazem mais lucro do que elas. - Quando fará isso? -Dylan pergunta. - Depois da virada no ano -responde- Vou conversar com os nosso familiares e farei de tudo para conseguir isso. Nathaniel é o homem mais determinado que conheço, ele sempre nos diz que quando quer algo ele sempre consegue. - Apoiaremos você -Adam diz e Dylan concorda. Eles olharam para mim. - Pode contar com a Ross Company -digo e Nate sorriu. Ele deu tapa de leve no meu ombro me fazendo sorrir de lado, continuamos conversando sobre outro assunto quando Lisa chegou e se sentou ao lado de Dylan. - Cadê a Emy? -Susie pergunta. - Aparentemente desmaiada -responde. - Ela está dormindo? -Susie pergunta- Bom, ela não vai acordar agora. - Brooks nem se mexe, parece exausta -Lisa diz.

- Talvez o jogo tenha a cansado -Dylan diz. - Ou o Axel -Rubi diz sorrindo. Sorri de lado e desviei o olhar, definitivamente foi o Axel. ××× Feliz páscoa a todos e muitos ovos de chocolate, Emily já ganhou os delas...não são de chocolate mas... hahahahaha queria. Votos e comentários!! Por favorzito, prometo não ser tão ruim nos próximos capítulos, vindo bomba aí hein. Até amanhã, babys ❤.

22° capítulo Emily Acordei vendo as cortinas do meu quarto balançando por conta da janela que estava aberta, abracei meu corpo sentindo a brisa fria e passei a língua nos lábios que estavam secos. Olhei em volta vendo o quarto ser iluminado apenas pela luz da lua, peguei meu celular em cima da cômoda vendo 18:30 na tela. Dormir por bastante tempo. O coloquei de volta e levantei o edredom vendo que estava nua, meu cabelo não estava mais molhado e me lembrei do que aconteceu antes de eu apagar. Tirei o edredom do meu corpo e me levantei indo até o banheiro, parei na frente do espelho e vi meu péssimo estado. Queria acordar bonita como a galera de filme, aquilo é pura mentira. Joguei água no meu rosto e aos poucos fui voltando a ser uma pessoa sem cara amassada, fiz um coque no meu cabelo e escovei os dentes. Olhei para o lado vendo minha roupa pendurada na barra ao lado do vaso sanitário, me virei para o box vendo a espoja e sorri de lado. Voltei para o quarto pegando a primeira roupa que vi e minutos depois eu saí do quarto indo para as escadas, fui até a sala de estar mas não vi a gangue e nem as meninas, fui para a cozinha tendo o mesmo resultado e coloquei a mão na cintura quando não os achei. Cedê a família Addams? Andei até a entrada da casa e abri a porta confirmando minha suposição quando ouvi a risada das meninas. Todos eles estavam sentados na grama enquanto olhavam para cima vendo a lua e as estrelas, Lisa estava sentada na frente de Dylan no meio das suas

penas, Adam estava abraçando Rubi de lado enquanto ela sorria para ele. Nate estava com as mãos na grama inclinado e Susie estava do outro lado com as pernas dobradas e a cabeça apoiada no joelho rindo de alguma coisa que Adam e Dylan diziam. Peter estava sorrindo enquanto mexia na grama de um jeito distraido, ele estava do lado de Nate e foi o primeiro a perceber que eu estava me aproximando. Ele olhou para mim e eu pisquei para ele vendo-o sorrir, mas desviou o olhar olhando para Nate que chamou sua atenção. Tinham algumas luzes pendurada na árvore em cima de onde estavam e o pano embaixo deles era muito macio, senti assim que apareci e me sentei na frente de Susie e me deitei no sei colo. - Olha a dorminhoca -Rubi diz fazendo todos me encararem. - Perdi algo? -Perguntei. - Perdeu o chilique do Dylan porque perdeu no jogo -Adam diz e o irmão o encara com um olhar de tédio. - Você rouba demais -Dylan diz e Adam levanta uma sobrancelha. - Aceite a derrota para o seu irmão mais novo, seu idoso. - Idoso é o seu pau -ele diz e os meninos riem. - Você está fazendo 30, bem vindo a nossa casa -Nate diz tocando no ombro dele. - Por falar nisso, vamos bater o parabéns? Adam e eu precisamos ir embora -Rubi diz. - Vocês tem mesmo que ir? -Susie pergunta mexendo no meu cabelo. - Sim, Adrian não consegue cuidar de Maia e Alya por muito tempo -Adam diz.

- Oh, temos uma coisa para dizer -Rubi diz e nos encara- Já decidimos os padrinhos e as madrinhas. Olhamos para eles entusiasmados. - Vamos começar por Adrian? -Rubi pergunta e Adam confirma. Me levantei do colo de Susie e nós fizemos uma rodinha para escutar o que eles tem a dizer, como Peter estava na ponta nos aproximamos para fechar a roda. Ele se sentou ao meu lado e eu o encarei por alguns segundos antes de desviar para os dois que estão sorrindo abertamente. - Bom, Adrian é o meu garotão -Adam começa- E Rubi e eu decidimos que não tem pessoas melhores para serem padrinhos do nosso primeiro filho. - Nós escolhemos Dylan e Lisa para isso -Rubi completa. Os dois sorriram e abraçaram Rubi e Adam apertado, sorri vendo os quatro agradecerem e comemorarem. Olhei para Rubi que balançou as mãos na direção do rosto e eu ela parecia querer chorar. - Calma que ainda faltam dois -Digo e ela sorri. - A próxima é a Alya -Adam diz. - Alya é a bebê um pouco mais séria, ela chora menos comparada aos outros dois, e ela é incrivelmente doce quando está dormindo, ela é uma mistura de humor -Rubi diz e nós sorrimos. - Nós dois achamos que ela combinaria mais com Nate e Susie -Adam diz e olha para os dois- Aceitam? Aí meu Deus, a Maia é minha! - Sim! -Nate e Susie falaram animados e ao mesmo tempo.

Os dois se encaram e Susie dá um sorriso pequeno desviando o olhar depois, ela abraçou Rubi agradecendo e depois falou com Adam, Nate fez a mesma coisa com os dois. - E bom...sobrou nossa Maia -Rubi diz e encara Peter e eu. - Maia Venturelli é a nossa sapeca -Adam diz- Ela simplesmente não para, vive se remexendo e eu já consigo vizualizar minha dor de cabeça. - Vocês são perfeitos para serem os padrinhos dela -Rubi diz e nós dois franzimos o cenho. - Do que está falando? Somos calmos também -digo e ela levanta uma sobrancelha. - Você deu uma joelhada nas bolas dele e depois ele te empurrou na piscina deixando os dois encharcados, isso não soa calmo para mim -Rubi diz. Apertei a boca em uma linha reta. - Detalhes técnicos -digo dando de ombros. - Não, isso se chama locura -Adam diz- Vocês dois são loucos. - Sua sorte é que você acabou de me nomear padrinho da sua filha, caso contrário... - Quer brigar é, Pan? -Adam pergunta. - Você não aguenta nem 5 minutos comigo, Tinker -Peter diz. Como a conversa chegou a quem aguenta brigar com quem? - Levanta aí -Adam diz e Rubi revira os olhos. - Vai ter que dirigir na volta, princesa -Peter frisou o princesa e Adam abriu a boca perplexo.

Os meninos fizeram um coro de "Ah, vai deixar?" "Eu não deixava hein, Adam!" - Chama ela assim não, porra! Adam avançou para cima de Peter que se levantou, ele colocou o braço ao redor do pescoço de Adam e bagunçou seu cabelo, o loiro riu pedindo para ele solta-lo. - E eu que sou a louca -digo e Nate riu. - Acredite, eles só estão fazendo isso porque estão comemorando -diz. Olhei para os dois que riam juntos. - Do jeito deles -Dylan completa e olha para Nate que sorriu de lado. Ouvimos um barulho aparecer e eu olhei para o treco branco que estava ao lado da Lisa. - Acho que alguém acordou -ela diz e se levanta- Bem a tempo, vem comigo, Dylan? - Atrás de você, baby -ele diz e ela concorda se afastando. - Espera, vou com você e aproveito para pegar o bolo -Susie diz indo até Lisa. - Eu vou com você -Rubi diz e ela concorda. Todos saíram me deixando com Nate, Adam e Peter que voltaram para onde estávamos. - Cadê o povo? -Adam pergunta. - Dylan e Lisa foram até Danny e Susie e Rubi foram pegar o bolo -explico. Eles se sentaram e eu fiquei conversando com os três até todo mundo voltar, Lisa apareceu com Danny no colo e Dylan carregava o bolo com Rubi e

Susie atrás dele. Olhei para a vela e franzi o cenho, não acredito nisso. - Que vela é essa? -Pergunto quando eles se sentaram. - É um terno -Dylan diz- Preto. - Eu sei que é um terno, mas porque é o um terno? -Perguntei. - Lisa achou perfeito para mim -Dylan diz e Lisa confirma. Olhei para a vela vendo um boneco usando um terno preto com as mãos na bolso da calça, ok, isso era estranho. - Acende -Adam diz. - Ah sim, espera -Peter diz e estala o dedo. - Ha Ha, babaca -Bell revira os olhos vendo Peter sorrir. - Aqui o isqueiro -Susie estende para Dylan que o pega. - Deixe-me fazer isso, capaz de você tacar fogo na gente -Lisa diz e Dylan coloca a mão no peito ofendido. Ela deu Danny para Rubi que o segurou, ele sorriu para ele e ela beijou sua barriguinha. - Isso jamais aconteceria -Dylan fala e ela levanta uma sobrancelha. - Preciso te lembrar que já encontrei você na cozinha com metade do oceano pacífico nela? E que você estava com as mãos queimadas por que não pegou a travessa com as luvas? Ou porque estava pelado no escuro quando... Ela parou de falar vendo o marido fechar os olhos. - Droga -Dylan resmunga.

- Como é que é!? -Adam pergunta eufórico. Lisa colocou as mãos na boca e logo depois deu um sorriso nervoso. - Você vai me pagar esta noite, Sra. Venturelli -Dylan diz e Lisa acaba rindo. - Desculpe, você disse pelado no escuro? -Peter pergunta olhando para Lisa e Dylan revira os olhos. - Não foi exatamente assim... - É claro que foi! -Adam diz e eles riram. - Qual é gente, isso já faz tempo -Peter diz e Dylan concorda agradecendoMas seria bom você devolver o oceano pacífico para o lugar dele. Sorri de lado vendo a zoação deles com Dylan. - Foi assim que ele que conquistou a Lisa -Adam diz- Peladão no escuro. Cobri a boca com a mão e Susie colocou o rosto no meu ombro tentando esconder a risada. - Vocês são ridículos -Dylan diz balançando a cabeça. - Calma, calma, não é preciso tirar a roupa -Adam fala balançando as mãos e Dylan o olha feio. - Ta bom já chega -Lisa diz rindo- Vamos bater parabéns. Ela pegou o isqueiro da mão de Dylan e acendeu a vela, agradecemos por não estar ventando tanto agora. Nos aproximamos mais ficando todos juntinhos e Dylan pegou Danny pondo em seu colo. - Vamos bater parabéns com o papai? -ele pergunta a Danny que está vidrado olhando para a vela. Seus olhinhos estão arregalados, era fofo.

Começamos a cantar a canção de aniversário para Dylan que sorria olhando para o bolo e para nós intercalando, isso era exatamente o que ele queria. - Parabéns para você -terminamos todos juntos. - Viva ao Idoso! -Adam gritou e Rubi colocou uma uva na boca dele. - Shiu! -ela disse vendo ele mastigar a uva. - Grossa -Adam sussurra. - Isso era exatamente o que eu queria -Dylan diz e nós o encaramosComemorar meu aniversário com as pessoas que eu gosto, tirando o Adam, e nos divertir um pouco. Sorrimos abertamente e e ele se inclinou apagando a vela. Danny piscou algumas vezes e olhou para a boca de Dylan, ele mexeu a boquinha e olhou para a vela novamente. Rimos dele que foi para o colo de Lisa, batgirl cortou os pedaços e óbvio nós comemos praticamente o bolo inteiro, Rubi me disse que Susie tinha feito o de chocolate que de acordo com Lisa era o preferido de Dylan. Depois de vários minutos conversando, bebendo, e zuando o Dylan mais um pouquinho nós tivemos que nos despedi de Adam e Rubi que precisariam ir embora. Todos foram com eles até a entrada do porta da casa mas eu fiquei na grama deitada olhando para cima, eu nunca tive uma família unida, nunca tive um bom exemplo de pais ou tenha a menor ideia do que seja o amor. Dizem que não podemos escolher família, mas podemos escolher amigos e esses 7 são tudo e mais um pouco. Eu sinto como se eles fossem minha família e não abriria mão deles nunca, Dylan entrou na vida de Lisa de uma maneira rápida e ele trouxe várias pessoas boas com ele, vou ser eternamente grata a isso. - Pensando no Axel?

Olhei para o lado e vi Peter se abaixando ao meu lado, olhei para a entrada da casa vendo todos eles entrarem para a mesma. - Eu disse a eles que precisava conversar com você sobre a Modus -ele diz e eu o encaro. - Precisa? -olhei para para cima. - Não sobre ela. Peter se deitou ao meu lado e olhou para cima vendo as estrelas, ele riu e eu o encarei. - Isso não te lembra alguma coisa? -Pergunta. - Não... - Mentir é feio, Brooks. Era lógico que eu lembrava, ele está mencionando o dia em que nos beijamos pela primeira vez. Aquilo foi locura, mas não me arrependo nenhum pouco. - Talvez...algumas cenas estejam invadindo minha mente, mas nada concreto -falo gesticulando com a mão. Peter me encarou e depois olhou para a casa procurando alguma coisa, ele semi cerrou os olhos e suspirou. - Vou clarear sua mente mais um pouco então. Sorri vendo sua mão ir para o meu rosto e ele me puxar para um beijo intenso, sua língua pediu passagem e eu dei levando minha mão para o seu braço, é, acho que clareou totalmente agora. Peter desceu a mão para a minha nuca e eu gemi baixo quando ele puxou meu cabelo, nos afastamos devagar e ele passou a língua nos lábios. - Lembrou?

Pisquei algumas vezes meio tonta. Ele sorriu e depois me beijou uma última vez antes de se afastar e se deitar novamente, estamos rindo da cara do perigo? Definitivamente sim! - Hum Hum -respondo em um resmungo. - Você está caidinha por mim -ele disse rindo - Você que me beijou agora. - Seus olhos estavam pedindo por você -ele repete o que disse na primeira vez que nos beijamos e eu reviro os olhos. - Não estou caidinha por você -falo e olho para a lua- Gosto de outra pessoa. Puta que pariu, alguém trás a câmera! Eu preciso começar a registrar esses momentos o quanto antes. ××× Emily é muito atentada puta que pariu, só sabe provocar nosso Pan kikikiki vou mentir não, adoro. Comente e vote para a baby aqui ficar feliz. Três segundos de silêncio para o arrogante gostoso que fez 30 aninhos, tão novo. Lisa que lute. Até o próximo capítulo ❤.

23° capítulo Peter Olhei para a loira que me encarava, ela deu de ombros e olhou para cima novamente. Eu continuei a encarando, ela gosta de outra pessoa? Como...não, não é que eu...ela gosta de outra pessoa? - É o Caleb? -Não consegui segurar e essa porra de pergunta saiu da minha boca. Ela riu e olhou para mim novamente, meu coração está batendo rápido e esse silêncio dela está me agoniando ao extremo. - Eu só estou brincando -ela disse e eu entre abri a boca desviando o olhar. Puta merda. Que porra foi essa? Eu não sabia que me importava tanto até ela dizer "Eu só estou brincando". - Você está bem? -ela pergunta e eu resmungo um "sim". - Ok... Ficamos em silêncio encarando as estrelas até ela se aproximar de mim e colocar a cabeça no meu ombro, me ajeitei para que ela viesse até o meu peito. Ajeitei seu cabelo e a apertei um pouco contra meu corpo ouvindo ela dar um suspiro. - Você... -ela tossiu falsamente- Tem algo sério com aquela mulher? - Que mulher?

- Da festa -responde. Olhei para cima e sorri de lado. - Não exatamente -respondo- Samantha e eu nos conhecemos a alguns anos. Ela ficou em silêncio. - Não está satisfeita com a resposta, não é? -Pergunto e ela ri. - Não entendi muito bem -diz. - Sam é a minha foda casual, ela está lá para mim e eu estarei lá para ela digo vendo Emily se remexer. - Você não tem medo de que ela se apaixone por você e tudo mude? - Não, Sam não é apaixonada por mim -falo. - Como você sabe? - Eu sei. - Resposta vaga para um homem de negócios. - Curiosa demais para quem me odeia -rebato. - Eu não odeio você -ela diz e aperta a mão na minha roupa- Quer dizer, não totalmente. - Isso seria um avanço senhoras e senhores? -Pergunto a fazendo rir. - Eu odeio seus joguinhos e as vezes sua falta de maturidade, mas eu não odeio você. - Emily...isso não fez o menor sentido -ri alto. - O quê? Claro que fez! -ela se sentou me encarando rir dela.

- As ações de uma pessoa fazem elas serem quem são -Digo e ela entre abre a boca. - Será que dá para você não atrapalhar minha hora filosófica, Ross? Pergunta. - Você é péssima nisso -falo rindo. - Foda-se, sou estilista não Sócrates. Ri alto novamente e ela acabou rindo comigo. Emily deitou ao meu lado dizendo que não concordava com a minha reflexão e ela estava certa e ponto final. Chata. - Você me disse que queria falar alguma coisa comigo quando chegou aqui, o que era? -Pergunta e me encara. - Não era nada demais, eu só queria conversar com você sobre o que vamos fazer quando...voltarmos para a cidade. Ela desviou o olhar. - O que você quer fazer? -Pergunta. - O que você quer fazer? - Não responda minha pergunta com outra, eu odeio isso -ela diz. - Certo, eu com certeza vou lembrar disso -digo e ela sorri de lado. - Nós podemos... -ela balançou a cabeça- Nós podemos...você sabe. - Pior que eu não sei, acredita? Ela me olhou com uma cara de tédio. - Peter.

- Sim, Emily? - Você é bem cretino -diz e analisa meu corpo- Mas é sexy. - Eu acho que essa foi primeira vez que você me elogia, e claro que veio junto com um insulto -digo e ela olha para as estrelas. - Eu ainda quero continuar vendo você quando voltarmos -digo depois de um silêncio. Emily não se mexeu e continuou olhando para cima. - Eu disse que você é obcecado por mim -ela diz e eu abro a boca perplexo vendo-a rir. - Eu não sou obcecado por você, porra! - Qual é, Peter? Assume logo que você amou a Estelinha. Franzi o cenho. - O que diabos é Estelinha? -Pergunto confuso. Ela riu. - Nada não. Olhei para o seu rosto vendo malícia nos seus olhos e entre abri a boca, é o que estou pensando? - Você não deu um nome... - Dei. - Meu Deus, você é completamente... - Louca? Ouço muito isso -me corta. - As pessoas geralmente dão nome a objetos pessoais que ela gostam.

- Eu sei, nome do meu carro é Bebel -ela fala me fazendo rir. - Nome da mina moto é Lily -digo e ela me encara. - Você também nomeia as coisas, então? - Sim, meus objetos não meu órgão genital. - Adam disse que o nome era Pepe -ela da de ombros. - Você ainda escuta essa Tinker Bell drogada? -Pergunto. - Eu gosto de Pepe. - Não inventa. Ela sorriu puxando as pernas para cima e eu encarei sua coxas, dei um suspiro e olhei para cima outra vez. - Por quê Estelinha? -Pergunto- Não acredito que perguntei isso. Emy colocou as mãos na barriga e as colocou dentro da camisa. - Nunca vou te contar -diz e eu vejo sua barriga já que a camisa levantou por conta das suas mãos. - Nem se eu pedir? Ela me encarou e semi cerrou os olhos, Emily encarou minha boca e logo depois meus olhos. - Não. - Emily! - Estelinha está descansando. - Por quê Estelinha? É algum nome seu ou algum vídeo que você viu por aí?

Ela ficou em silêncio. - Estelinha -digo pensativo- É diminuitivo de Estella? Emily olhou para mim e se virou me dando as costas. - Seu nome é Estella? -Pergunto alto. - Não, Peter. Meu nome é Emily -ela fala como se eu fosse um débil mentalNão diga o nome de uma garota quando está com outra, vou deixar passar porque sou uma pessoa bacana. - Seu nome é Estella! Não pude ver mas eu sabia que ela tinha revirado os olhos. - Olha só, para sua informação -ela virou- Meu nome é lindo. - Você não acha. - Claro que acho. - Emily Estella Brooks -digo. - Ok, talvez eu não goste tanto... - Vou chamar você de Estella agora -digo e ela bate no meu peito. - Você não enlouqueceu ainda. - Certo, desculpe -levanto as mãos em rendição. - Você sabe que horas são, Estella? -Pergunto vendo ela vir para cima de mim e me sentei rindo. Puxei o corpo de Emily para perto do meu pegando nas suas mãos e as colocando atrás do seu corpo, ela já estava ofegante com o corpo tão próximo do meu. Aproximei meu rosto fazendo nossos lábios se roçarem.

- Vamos ser pegos desse jeito -ela disse me olhando nos olhos. Seus seios estavam pressionados no meu peito e eu olhei para baixo vendo seu decote que não tinha nenhum indício de sutiã. Emily mordeu meu lábio inferior e eu apertei suas mãos com mais força atrás do seu corpo, ela resmungou e jogou a cabeça para o lado me dando livre acesso do seu pescoço. Me inclinei deixando beijos demorados e ela fechou os olhos dando gemidos quase inaudíveis, beijei seu rosto e ela sorriu ainda de olhos fechados. Vi alguma coisa brilhar atrás dela e olhei para a tela do celular, eu sabia que era o de Emy porque era uma mensagem de Caleb. "Suas roupas já estão guardadas aqui, nos vemos amanhã", travei o maxilar. - Preciso saber de uma coisa -digo. - Pergunte. - O que Caleb é para você? Ela apertou as próprias mãos e me encarou. - A mesma coisa que Samantha é para você. - Eu acho que não, minha relação com Sam é diferente -digo e ela levanta uma sobrancelha. Sam não tem roupas dela guardadas no meu apartamento como se fôssemos um casal! - Você disse que não tinha nada sério com ela -Emily diz se mexendo e eu solto suas mãos. Franzi o cenho. - Eu não disse isso, só disse que somos...

- Eu sei o que você disse -ela me corta. Ela está irritada? Por quê ela está irritada? Ela me diz que não tem nada com Caleb mas essa porra de mensagem diz algo totalmente ao contrário. - Por que você está irritada? -Pergunto. - Por que você é um cretino, uma hora diz que ela é apenas uma foda fixa e depois desmente dando indícios que é uma coisa séria sim, se decide. O que!? Ela se levantou pegando o celular atrás de si e eu pisquei confuso vendo ela andar para a casa, me levantei da grama e corri até ela a puxando pelo braço. - Você é muito hipócrita -digo e ela aperta o maxilar- Você provavelmente faz a mesma coisa que eu e tenho certeza que se você estalar os dedos ele vem igual um cachorro para você! Emily me fez soltar seu braço. - Caleb e eu concordamos sobre não ter sentimentos, nós deixamos claro que era proibido. Da última vez não deu certo, mas agora está dando. Ele está diferente e eu sinto que ele não gosta mais tanto de mim como antes, é apenas sexo. - Você não tem como saber disso e definitivamente não é o que parece. - Qual o seu problema, Peter? Por que você se importa tanto com Caleb? Eu acabei de dizer que somos apenas sexo -olhei para o celular em sua mão mas desviei o olhar rapidamente. - Eu não me importo -digo- Eu não me importo com nada que venha de você, Emily. Ela deu um suspiro se afastando um pouco.

- Eu realmente espero que seja isso -ela cruza os braços- Não comece a gostar de mim porque eu não vou gostar você, isso nunca aconteceu antes e não vai acontecer agora. Respirei fundo. - Deixe-me poupar você então -digo e ela levanta uma sobrancelha. - Nosso acordo está de pé novamente, ficarei longe de você e você de mim os olhos de Emily vacilaram e ela desviou o olhar fechando os olhos. - É o que você quer? -Pergunta. - Não quero problemas, e você é um. Ela se aproximou de mim e pegou no meu maxilar com uma mão, ela aproximou o rosto do meu e me olhou no fundo dos olhos. - O acordo está selado novamente porque você quer! Não quero que me toque e nem beije, e saiba de uma coisa Peter, eu não vou ceder como da última vez. Ela soltou meu rosto inteiramente séria. - O que isso quer dizer? - Tudo o que aconteceu nessa casa vai ficar aqui, você tomou sua decisão e ela se manterá. Emily me deu as costas e andou na direção da casa, que caralho! ××× Ixi, acordei já jogando essa bomba no colo de vocês hein. Calma minha gente, tudo o que eu faço faz parte para a história deles se desenvolver. Temos que ir por partes com esses dois.

Penúltimo capítulo da maratona 😢. Amanhã eu vejo vcs com o último. Até amanhã, babys ❤.

24° capítulo Emily Bati a porta do quarto com força tentando diminuir a minha raiva um pouco. Quem aquele...cretino de uma figa, todo tatuado com músculos incríveis...acha...que... Por que eu não estou conseguindo xinga-lo apropriadamente? Me sentei na cama e bufei irritada, que droga! Peter e eu não conseguimos ficar sem brigar nem por 48 horas? Como isso é possível? Eu estou de boa lá curtindo com ele e do nada aquele psicopata retardado começa a trazer o Caleb para a conversa. Foda- se o Caleb! Que porra. Parece que nós dois sempre arranjamos um jeito de afastar o outro, eu sei que perguntei por Samantha mas eu estava curiosa. Eles pareciam ser bem íntimos na festa para apenas uma foda casual, ele me respondeu e eu não falei nada. Então por que ele tem que surtar quando falo do Caleb, direitos iguais Pan! Me joguei na cama e olhei para o teto branco, eu quero tanto atravessar essa porta e bate-lo, mas não farei isso. Ele tomou a decisão dele, se quer ficar longe de mim...tudo bem. Não darei o braço a torcer nem se ameaçarem passar por cima de mim com uma caminhão. Meu orgulho é maior, Ross. E se você vier atrás de mim, sorri de lado, farei você sofrer um pouquinho. Babaca.

Me sentei novamente e peguei meu celular que deixei em cima da cama quando sentei, vi uma mensagem de Caleb e abri o aplicativo de mensagem para responder. "Obrigada por receber estas roupas, são importantes para o meu trabalho" Se passam alguns segundos, passei a mão no rosto e dei um suspiro. "Relaxa, Emy" Alguns tecidos de roupas teriam de chegar no meu apartamento por que fui responsável por elas, como Susie e nem eu estaríamos em casa eu pedi para Caleb recebê-las por mim, já ajudou bastante. "Certo, vejo você amanhã?" "Contanto que seja com uma calcinha minúscula por mim tudo bem" Sorri pequeno. "Bota no Xvideos, você está muito tarado" Ele digitou uma reposta. "Isso é inteiramente sua culpa, Brooks" Olhei para a tela e mordi o lábio inferior antes de jogar o celular de volta na cama, me levantei indo até a janela e passei pela cortina que balançava por conta da brisa. Cruzei os braços sentindo meu cabelo balançar e olhei para o céu fechando os olhos depois, saí da minha mente Peter! - Cretino! -gritei. - Para de me xingar, Emily! Abri os olhos e olhei para baixo vendo ele sentado no lugar que estávamos a alguns minutos atrás, seu corpo estava virado com as mãos apoiadas na

grama. Seus olhos encontraram os meus e eu respirei fundo. - Você merece! Nós realmente estavamos gritando porque ele estava no chão e eu no último andar da casa na varanda. - Você também não é fácil! -retrucou. Levantei minha mão e mostrei meu dedo do meio a ele que revirou os olhos se deitando na grama, Peter colocou as mãos atrás da cabeça e esticou as pernas. Olhei para o seu corpo mais especificamente para o pepe por cima da calça da jeans e fiz uma expressão de tédio. Eu poderia estar sentando ali agora, mas é claro que as coisas tem que se dificultar. Desviei o olhar para o lado e balancei a cabeça, me virei voltando para dentro do quarto e me joguei na cama novamente. Tentarei dormir para essa noite passar o quanto antes, preciso voltar para a cidade onde tem milhares de coisas para me distrair. (...) Desci as escadas com a minha pequena mala nas mãos, vi Dylan e Lisa no hall com as malas também. Susie apareceu com Danny no colo e o entregou a Lisa, me aproximei deles colocando minha mala no chão. - Vamos? -Perguntei. Eu não via a hora de sair dessa casa e esquecer aquela merda.

Por falar em merda, Peter apareceu na porta passando por ela. A luz de fora adentrou a casa e eu olhei para eles confusa. - Cadê o modelo de perfume? -Perguntei. - Ele voltou para a cidade hoje, só que todos nós estávamos dormindo -Lisa diz e eu franzi o cenho. - Por quê? -Perguntei. - Ele recebeu uma ligação ontem a noite e precisou ir até o prédio que ele está comprando -Dylan responde- Ele dormiu aqui e foi embora de manhã cedo para se encontrar com o homem. - E nós duas vamos com Peter -Susie diz e eu encaro Lisa. - Posso ir com você? -Perguntei a Lisa. - Como assim, Emily? Seu apartamento não é caminho para nós -Lisa responde confusa. - O que houve? -Dylan pergunta intercalando entre Peter e eu. - Vocês brigaram de novo novamente? -Lisa pergunta e Susie ri. - Não. - Sim -Peter eu respondemos ao mesmo tempo. - Com certeza -Lisa diz rindo. - Foi mal, Brooks. Terá de ir com o Pan -Dylan diz e eu suspiro. - E no banco da frente porque eu vou dormir -Susie diz. - Porra, Susie! De novo? - Não grita comigo -ela disse cruzando os braços e eu faço um biquinho me aproximando dela.

A abracei beijando o topo da sua cabeça e arrumei sua franjinha. - Me desculpa -digo e ela concorda ainda meio emburrada. Susie Jones é um ser extremamente sensível, menos quando a acordam...aí ela é um demônio. - Vamos logo, tenho coisas para fazer na cidade -Peter diz. Pegamos nossas malas e saímos da casa, fomos para os carros e eu ainda vi Dylan entregar a chave a mesma mulher que ficou com Danny quando jogamos futebol, ela era a responsável pela casa. Me sentei no banco da frente resmungando baixo por ter que vir aqui, coloquei o cinto e olhei para trás vendo Susie já se acomodando para dormir. Preciso levar essa garota no médico, isso não é normal. Peter se sentou no carro que eu não faço a mínima ideia de qual seja, não entendo muito bem de carros apenas e exclusivamente da Bebel e eu reconheço uma Ranger Rover por ser meu carro dos sonhos. Ele colocou o dedo em uma espécie de sensor e o carro se ligou sozinho! Meu Deus! Que porra foi essa? Olhei para o painel do carro e Peter me encarou. - O que foi? -ele pergunta e eu balanço a cabeça resmungando um "nada" Voltei a ficar em silêncio e olhei para fora do carro, saímos da casa e logo estávamos passando pela estrada, passamos pelos nossos vizinhos e de longe eu vi uma homem saindo da casa. Ele era baixinho e careca, sua mão se levantou acenando para mim e eu acenei de volta com um sorriso forçado. Está me confundindo, coitado.

- Pensei que fosse se despedir do Axel -Peter fala. Coloquei minha cabeça para fora da janela. - Tchau, Axel! -gritei. O velhinho se virou de costas e me encarou totalmente confuso, joguei um beijinho para ele que deu um sorriso malicioso. Velhinho safado. Voltei a me sentar e vi Susie me encarar sonolenta. - O que você está fazendo? -ela perguntou. - Só me despedi do Axel. Ela riu. - Você é doida. - Também amo você, Jones. Susie ainda deu um sorriso antes de fechar os olhos novamente, me virei olhando para frente e cruzei as pernas. Virei a cabeça vendo Peter concentrado na estrada e revirei os olhos, babaca. Cruzei os braços e dei um suspiro, não acredito que estou aqui dentro. Me mexi no banco e olhei para janela já ficando no tédio, mexi no meu celular alguns segundos e depois me mexi novamente no banco. - Emily! -Peter resmungou irritado. - Sim? -Perguntei inocente. - Fica parada só por alguns segundos -ele disse olhando para frente.

- Digite o número 2 na tela do seu celular e fique na linha esperando o dia em que eu vou obedecer você -falei e ele me encarou. - Sério? Eu consigo me lembrar de alguns momentos. Travei o maxilar. - Eu estava impotente. - E gemendo. Abri a boca e olhei para trás verificando se Susie estava dormindo, seu peito subia e descia pesadamente, ela estava dormindo. Graças a Deus. - Para com isso. Ele me encarou e apertou as mãos no volante com raiva. - Por que você está com raiva? -Perguntei- Eu não fiz nada. - Você sempre faz alguma coisa -ele suspirou- Você sempre me tira do sério. - Se você não tem paciência, eu não posso fazer nada -digo e ele olha para frente. - Não quero mais ouvir sua voz, Emily. Fiz uma cara de deboche. - Que tal cantarmos um pouco? - Não. - Você gosta de música? - Calada. - I know that you miss me, baby. I can make you weak.

( Eu sei que você sente a minha falta, baby. Eu posso te deixar fraco) - Eu vou jogar você para fora desse carro -ele disse sem encarar. - I know that you like it, daddy You're the boss of me. ( Eu sei que você gosta, papai Você é o meu chefe ) - Para. - I know that you hate it when you see me with those other niggas easy ( Eu sei que você odeia quando me vê com os outros caras fáceis ) Ele me encarou puto. - Hate it when you see me shitting on your wanna be me. ( Odeia quando você vê que não dou a mínima para aquela que quer ser como eu ) Coloquei a mão na sua perna e passei a língua nos lábios, me aproximei do seu rosto roçando meu nariz na sua bochecha e aproximei os lábios do seu ouvido. - Won't you tell me, babe who's the boss of this? ( Querido, você não vai me dizer quem é o chefe agora? ) Peter fechou os olhos e entre abriu a boca, ele parecia estar morrendo por dentro e eu adorei aquilo. - Emily, eu estou dirigindo. Subi minha mão mais um pouco e ele abriu os olhos vendo a estrada deserta e apenas o carro de Dylan na nossa frente. - Thought that you'd forget about me. ( Pensou que ia se esquecer de mim )

Sorri e ele tirou uma mão do volante e vinha para cima de mim mas eu me afastei batendo nela. - Esqueceu nosso acordo? -Perguntei mais debochada do que nunca. Ele me olhou irritado. - Não quero que me toque e nem me beije -digo e ele ia se defender mas não deixei- Eu disse isso, Peter. Mas eu não disse nada sobre não fazer com você. - Você está me provocando de propósito. - Eu disse que não iria ceder e não vou, não espere mais nada de mim porque você não vai ter. - Você se aproximou de mim, isso está fora do acordo -ele diz. - Estamos dentro de um carro, o espaço é menor. Ele sorriu se humor. - Você está burlando. - Não, você levantou o acordo novamente então conviva com ele! - Foda-se essa merda. Levantei uma sobrancelha e ele passou a mão no rosto. - Deveria ter pensando nisso antes, Pan. Ele me encarou vendo minha expressão séria e desviei o olhar para a janela. - Vou dar o silêncio que você quer. Essa foi a última frase dita por mim durante a viagem inteira até o meu apartamento e de Susie.

××× E ela está com tudo hehehehe, faz ele sofrer um pouquinho sim loirinha, está muito para frente esse Pan. Hoje é o último dia da maratona e venho lhes informar que postarei outro capítulo hoje ás 16:00. Vote e comente, isso ajuda demais a nossa história crescer. Até depois, babys ❤.

25° capítulo Samantha na mídia. 2 semanas depois... Peter - Eu sinceramente desisto de você. A loira parou de me beijar e eu suspirei totalmente frustrado. Samantha tentou sair do meu colo mas não deixei, a segurei pela cintura e ela me encarou respirando fundo. - Desculpe, só estou aéreo. - Por duas semanas? Dei de ombros. Ela colocou as mãos no meu rosto e me fez encara-la, seus olhos me analisaram. - Nós transamos várias vezes nesses últimos dias, mas eu sei que você só está me satisfazendo Peter -ela mexeu no meu cabelo- Você não está se satisfazendo. O que ela quer dizer é que eu a fodo apenas para dar prazer a ela, mas eu não sinto nada parecido. - E... - E eu quero saber o que está acontecendo? - Absolutamente nada. Ela cruzou os braços.

- Desde que você voltou daquele aniversário do seu amigo você está assim. - Assim como? - Aéreo, vive pensando pelos cantos e eu sei que você está pensando em alguém - Vou te dar o número de algum psiquiatra, você está enlouquecendo. - Não sou eu quem estou enlouquecendo não, meu filho!? A olhei irritado. - Vamos, me diz quem é que está nos pensamentos do grande Peter Ross. Tirei as mãos na sua cintura e as levei para o meu rosto dando um suspiro longo, que merda. - É ela não é? -ela pergunta e eu balanço a cabeça negando. - É sim, é a Emily!! Ela praticamente gritou, Sam tirou as mãos do meu rosto e eu encarei seus olhos verdes animados. - Não é a Emily -minto. É claro que era a loirinha. - Não? -Perguntou com uma sobrancelha levantada. - Óbvio que não. Ela revirou os olhos. - Certo, então vamos chamar a mulher "misteriosa" -fez aspas- De Crissy. - Crissy?

- Prefere Emily? - Crissy está ótimo. Ela riu e saiu de cima de mim se sentando ao meu lado, nos viramos ficando um de frente para o outro, Sam usava uma camiseta transparente onde eu conseguia ver seus seios e uma calcinha minúscula mas nem isso me dava vontade de arrancar nada dela. - Me conte o que aconteceu na casa -ela diz. Passei a mão no cabelo e contei a ela que Emil...Crissy e eu ficamos juntos pela primeira vez, mas depois nós brigamos como sempre fazemos e eu trouxe o acordo de volta. - Espera -ela me interrompe- Acordo? - Sim...é que... Expliquei isso e também todo o resto, Sam me encarava atentamente e as vezes ela e dava um tapa no braço me repreendendo. - Entendeu? -Perguntei quando acabei. - Então vocês basicamente brigaram por minha causa e por causa do Caleb? - Tecnicamente sim. - Você explicou a ela que não temos nada? - Sim. - E... - Eu acabei me enrolando e deu a entender que sim, e depois eu vi a mensagem no celular dela e fiquei... - Com ciúmes?

A encarei. - Não acho que tenha sido isso. - Para de ser idiota! Bufei irritado. - Sam... - Peter, você não acha que existe uma pequena possibilidade de você estar gostando dela? Pisquei algumas vezes. - Impossível, Crissy e eu nos odiamos. - Acho que nem tanto quanto vocês pensam, talvez a atração seja mais forte. Minha atração com Emily é inegável, eu admito isso. - Ela realmente não cedeu em momento nenhum? Neguei. - Bom, só teve uma vez que eu quase consigo desarma-la novamente mas ela foi mais forte. - Como? - Ela estava em uma sala -digo e ela concorda vendo explicar com as mãosE eu estava entrando. - Eu entendi, pare de falar comigo como se eu fosse uma retardada -ela diz irritada e eu ri da sua expressão. - Certo, então...eu abri a maçaneta na mesma hora que ela estava saindo, Crissy quase caiu mas eu consegui segura-la a tempo.

Lembrei do que aconteceu a dois dias atrás, Emily estava saindo da minha sala quando sem querer eu a empurrei com a porta. A segurei pela cintura com força a colando no meu corpo, eu sentia sua respiração no meu rosto e vi ela fechar os olhos como se tentasse achar sua frieza novamente. Minha mão estava firme no seu corpo e de jeito nenhum eu pretendia soltala, seus lábios estavam tão pertos dos meus que se roçaram apenas uma vez mas foi suficiente para querê-la de volta o mais rápido possível. - Por que você não beijou ela!? -Sam pergunta batendo no meu rosto com uma almofada. Balancei a cabeça. - Ela saiu dos meus braços antes de eu conseguir fazer isso. - Ok, precisamos de um plano. A olhei com uma sobrancelha erguida. - Não. - Sim. - Não! - Você a quer de volta não quer? - Sim -respondi rápido e ela sorriu. - Ah! -ela disse com os braços para cima- Você sabe quando foi a última vez que eu vi você assim? Nunca! Revirei os olhos. - Olha, Sam. Eu sei que você gosta de mim e quer o meu bem mas conseguir Emily de volta parece impossível. - Pensei que estivéssemos na Crissy.

- É isso, foi o que disse. - Para de show, já sabíamos que era ela. Sorri de lado. - Você sabe o que ela quer? - Como assim? - Já perguntou o que ela quer que você faça para tê-la de volta? - Não! Não vou fazer isso. - E o orgulho te matou agora -ela disse. - Não é orgulho, é dignidade. Não vou me humilhar para ela. Samantha deu um suspiro como se estivesse perdendo a paciência. - Não é se humilhar, Peter. É deixar o orgulho de lado, você não achou que ela cederia novamente quando claramente disse que NÃO faria isso, achou? - Mas... - Ela cedeu da última vez, agora é a sua vez grandão. Fiz uma cara de emburrado. - Você acha que eu gosto dela? -Perguntei. - Não sei direito, mas é visível que você gostou do que tiveram. Passei a mão no cabelo e suspirei, tudo bem loirinha, eu não deveria levantar aquele acordo novamente. Mas, eu preciso ter você nas minhas mãos de novo. - Certo -digo e ela me encara.

- Vai seguir o meu conselho? Balancei a cabeça confirmando e ela sorriu. Sam é uma mulher incrível, mas infelizmente é apaixonada por quem não dá a mínima para ela e nem pode. Samantha é apaixonada pelo seu chefe milionário que é um filha da puta arrogante e é casado com uma socialite famosa de Nova York. Todos sabem que é fachada, mas ambos juram que não. - Você é uma raridade, Srta. Taylor -digo colocando as mãos ao lado da sua cabeça. - Você pode dizer isso ao meu chefe que me afasta de propósito? Ri baixo. - Você merece coisa melhor. Beijei o topo da sua cabeça e ela suspirou resmungando um "eu sei" Sam beijou meu rosto e se levantou do sofá indo para a cozinha do seu apartamento provavelmente preparar algo para comer. Meu celular vibrou em cima da mesinha de centro e o peguei vendo uma mensagem de Adam, os trigêmeos estavam completando dois meses hoje e prometemos passar por lá. Padrinhos são obrigados a ir, ou seja, todos nós. - Quer pipoca? -Sam apareceu na sala e eu a encarei. - Não, eu preciso ir -me levanto. - Vai falar com ela? - Vou tentar.

A dei um beijo na bochecha e saí do seu apartamento. Emily - Onde você está? Saí do meu prédio as pressas e levantei o dedo a procura de um táxi. - Onde você está? Por que não está em casa? - Eu disse que iria sair mais cedo para ajudar Rubi com os trigêmeos enquanto ela cozinha sei lá o que. - Quando você disse isso? - Quatro horas atrás -Susie responde. - Como eu não lembro disso? - Por que você vive aérea! - Que calúnia! Um táxi encostou e eu entrei nele rapidamente, dei o endereço ao taxista que seguiu viagem. - Emily, você vive pensando e eu sei que tem algo de errado -olhei para a janela- Você parece estar na defensiva a todo momento. - Minha menstruação acabou a dois dias atrás, deve ser o final da TPM digo. - TPM por duas semanas inteiras? - Olha aqui, Jones. Respeite o andamento do humor de uma mulher. - E você respeite a minha inteligência, tem algo errado.

- Sim, tem. Você ainda está aqui me dizendo a mesma coisa que disse nos últimos 14 dias! - Olha como você é -disse ofendida. - Vou chegar em 10 minutos, franjinha. Vou desligar agora, te amo tchau. Desliguei e guardei o celular na bolsa, tem duas semanas que virei a Brooks filha da mãe. Esse lado meu consiste em ser fria mas sem ser grosseira, aquele tipo que você quer que a pessoa saiba que fez merda, e é assim que estou agindo com Peter Ross. Ele até tentou se aproximar de mim algumas vezes mas o afastei todas, a não ser por dois dias atrás que quase nos beijamos, mas fiz aquilo já agindo como seu castigo. Sou uma mulher extremamente forte porque parece que quanto mais eu olho para aquele cretino mais sexy ele parece. Eu diria agora que jamais contaria isso a ele mas fiz isso na última noite que estávamos na casa, isso não é mais confiável na minha boca. Sei que Ross não vai vir falar comigo porque seu orgulho é maior que o Pepe, mas eu disse que não daria meu braço a torcer e não vou. Se Pan me quer de volta ele que venha, ainda não enlouqueci para correr atrás de macho. - Chegamos senhorita. Olhei para o taxista e depois para a rua vendo o prédio de Adam e Rubi, céus, Susie está certa. Eu estou aérea demais. Paguei o homem e saí do táxi, não vim com Bebel porque a lindeza resolveu parar em pleno sábado a noite.

Entrei no prédio e falei com o porteiro subindo segundos depois, saí do elevador andando até a porta. Dei duas batidas e ela foi aberta por Dylan que sorriu assim que me viu. - E aí, batgirl? - Olá, Brooks. Entrei no apartamento e fui até a cozinha, Dylan não veio comigo mas andei até lá mesmo assim. Vi eles de pé conversando. Susie estava sentada no chão com Danny no meio das suas pernas, Nate e Adam estavam encostados em um balcão com duas cervejas na mão. Lisa e Rubi estavam na frente do fogão olhando para ele, Rubi levou a colher até a boca de Lisa que provou e depois deu um sorriso. No meio disso tudo estavam os trigêmeos em carrinhos de bebê, eu só conseguia ver as mãozinhas e pezinhos se mexendo, ao lado dos carrinhos estava Mops parecendo um cão de guarda. - Pronto, eles chegaram. Ouvi a voz de Dylan atrás de mim. - Só estou aqui por causa Danny e por Adrian, Alya e Maia. Olhei por cima do ombro vendo Peter atrás de mim com Dylan, me virei para ele que me encarou com o mesmo olhar de sempre, mas ele desviou logo depois, estranho, Peter sempre sustenta meu olhar até eu desistir. Dylan andou até onde Susie estava e ele se aproximou parando na minha frente. Peter analisou os detalhes do meu rosto e pareceu até estar pintando minha boca com os seus olhos. Bom, talvez eu tenha sentido falta de beija-lo, talvez...e foi bem pouca.

Olhei para os seus lábios e depois encarei seus olhos. - Preciso falar com você -ele disse. Levantei uma sobrancelha. - Bom, eu não. Peter pegou no meu braço e eu já o encarei puta, coloquei minha mão em cima da sua e pisquei algumas vezes sentindo a sensação novamente. Peter olhou para as nossas mãos e me encarou depois. - Você sentiu isso? -Pergunta. Sim, deve ser o choque da realidade. - Não. Fiz ele soltar meu braço e me afastei dele o ouvindo suspirar, eu sei que ele está arrependido por ter levantado aquela merda de acordo mas eu quero ver um pouquinho mais de arrependimento. E além do meu castigo eu quero um pedido de desculpas por ficar surtando que nem um doido. ××× Poxa, e nosso casal ainda não está junto novamente. Será que Peter está caindo na realidade? Bom, só sei que o que Sam disse vai ficar fixada na cabeça do nosso cretino. Espero que eu tenha conseguido contar mais um pouco sobre Samantha Taylor nesse capítulo, ela nunca foi uma pessoa ruim mas infelizmente tem um amor proibido que a consome. Decidi colocar as fotos de Sam e Caleb na mídia. Até sábado, babys ❤.

Dia de postagens: Sábado e Quarta.

26° capítulo Outro? É eu sei, podem me enaltecer já, eu deixo. Comunicado no final do capítulo. ❤ Caleb na mídia. Emily - Ah meu Deus! Que lindo. Todos nós olhamos para Rubi que estava com o celular na mão. Já tínhamos jantando e agora estávamos na sala, Susie e eu estamos sentadas no chão perto da mesinha de centro e o restante está no sofá ou na poltrona. Peter estava na poltrona a minha frente e as vezes me dava olhares estranhos como se estivesse atrás de coragem, aí meu Deus, será que ele vai me matar? - O que foi, princesa? -Adam pergunta sentado ao lado dela no sofá. Todos os bebês estavam dormindo e agora só os adultos estavam na festinha. - Safira me enviou músicas brasileiras que eu amo -ela diz- Posso mostrar a vocês? - Como? Não vamos entender nada, gata -Susie diz. - Eu traduzo -ela diz animada. Nos entreolhamos e acabamos concordando já que ela parecia entusiasmada demais. - Certo, vamos começar -ela diz e coloca o célula na mesinha de centro. - Essa música é de uma dupla sertaneja no Brasil chamada Matheus e Kauan. Dupla o que?

A música começou a tocar e eu joguei a cabeça para o lado, a batida era boa e ouvi ele cantar. https://www.youtube.com/watch?v=BkpqU3gdjlw - O que ele está dizendo? -Nate pergunta. - Diz que pensa tanto em mim Que tá querendo me ver Diz que tá me lembrando bastante Acredito em você -Rubi traduz. Me mexi um pouco e cruzei os braços na altura do peito, não queria entender o idioma português agora. Ela continuou dizendo a tradução até parar pra dizer que o refrão estava se aproximando. - E aí, o que é que a gente vai fazer? Diz aí, se você quer e eu também tô querendo você. O que que isso universo? - Tantos sorrisos por aí você querendo o meu, tantos olhares me olhando e eu querendo o seu. Eu não duvido não, que não foi por acaso se o amor bateu na nossa porta, que sorte a nossa. Engoli em seco sentindo o olhar de Peter no meu rosto. - E aí, o que é que a gente vai fazer? Diz aí, se você quer e eu também tó querendo você. Criei coragem e olhei para Peter, coloquei meu cabelo atrás da orelha e ele respirou fundo jogando a cabeça para o lado analisando meu movimento. Eu estava praticamente sem ar, não gostei dessa ideia de música. Não está me fazendo bem.

Calma, fica forte Emily Estella Brooks. Peter se inclinou na poltrona colocando os cotovelos na perna e passou o polegar no lábio inferior. - Eu quero falar com você. Ele disse isso sem emitir nenhum som, franzi o cenho e logo depois ouvi Rubi sorrir feliz por ter escutado sua música. Paramos de nos encarar e olhamos para ela que pegou o celular de cima da mesinha. - Gostaram? Eu gosto dessa dupla mas essa aqui é a minha preferida. Ela colocou o celular de volta na mesinha e eu me preparei para escuta-la, espero que essa não me lembre muito aquela idiota que está na minha frente. - Quando a gente fica junto, tem briga Quando a gente se separa, saudade Quando marca um encontro, discute Desconheço um amor tão covarde. Meu Deus, essa música existe mesmo? Ou a Rubi está zoando? Peter franziu o cenho e olhou para mim, eu tinha a mesma expressão que ele. https://www.youtube.com/watch?v=xpy1BtMndOE - Não vou mais me preocupar com a situação, a gente se abraça e se beija com tanta ternura. Mas sempre surge qualquer coisa de errado do tipo se quê nem porque, detalhes que somente o tempo pode resolver. Eu estou chocada. - A batida é engraçada -Susie diz rindo e eles concordam. Olhei para o celular e balancei a cabeça.

- Eu não acredito que escreveram uma música assim -diz Peter. - Pois é -Rubi diz rindo. Ela mostrou outras músicas de gêneros diferentes e eu tentei prestar atenção mas não consegui. Eu olhava para Peter de 5 em 5 segundos e era pior ver que ele já me encarava, esse olhar intenso dele está me matando. - Gente, eu já vou. Falei me levantando, preciso ir para casar e tomar um banho de banheira pelos próximos 10 minutos. - Já? -Lisa pergunta. - Sim, não estou me sentindo bem -digo e elas me olham preocupada. - Você está com enjoo? -Susie pergunta. - Você está grávida? -Rubi. - Que porra...não! Não estou grávida. - Falei a mesma coisa -Rubi diz e Lisa confirma. - Eu não estou grávida, minha menstruação acabou a dois dias atrás, faço com camisinha maioria das vezes e eu tomo anticoncepcional certin... Parei de falar e encarei os meninos que me encaravam piscando mais do que necessário. É, já chega. - Você vem comigo? -Perguntei a Susie. - Não, vou ficar mais um pouco -responde e eu assinto.

- Tchau -falei. Tchau, Emily/Vai com Deus/ Tome os remédios/ Misericórdia. Esses foram as despedidas faladas ao mesmo tempo, abri a porta passando por ela. Ainda olhei para Peter que me encarou mas desviou o olhar. Demorou mais ou menos uns 15 minutos para eu pegar um táxi e chegar em casa e mais outros 15 para tomar meu banho e vestir um short confortável que só tinha um palmo de comprimento, minha camisa era de alça e tinha um donut na frente, era fofo. Soltei meu cabelo do coque e quando eu estava pronta para me sentar no sofá e pegar meu computador para ver algo a campainha toca. Meu coração acelerou e eu olhei para a porta, me levantei lentamente e andei a até a mesma. Toquei na maçaneta a girando até abri-la, suspirei vendo Peter na minha frente olhando para o lado. Ele me encarou e passou a língua nos lábios vendo a roupa que eu usava, Pan vestia uma calça jeans preta e uma camisa clara, seus braços tatuados estavam a mostra. - Pois não? Ele revirou os olhos. - Eu disse que precisava falar com você. - O que você disse a eles? -Perguntei me referindo a gangue e as meninas. - Isso é relevante? Cruzei os braços e ele já sabia que sim. - Que Sam estava chamando por mim.

Respirei fundo e ele franziu o cenho me encarando, mudei minha expressão rapidamente e ele semi cerrou os olhos. - O que você quer, Peter? -Perguntei e ele apoiou as mãos na quina da porta. - Você. Entrei abri a boca e ele deu passos para frente entrando no meu apartamento, dei passos para trás indo até a sala, seu olhar felino estava mais vivo do que nunca. Peter fechou a porta e andou até mim, levantei uma mão tocando no seu peito e o impedindo de se aproximar muito. - Aí é suficiente. Ele parou ficando a alguns passos de distância de mim. - O que você tem para me dizer? -Perguntei. Peter passou a mão no cabelo e eu olhei para o movimento hipnotizada. - Eu vim perguntar algo a você. - Estou na sua frente -falo. - Eu preciso ter você de volta e eu quero saber o que eu preciso fazer para isso acontecer. Eu sei que por fora eu deva estar uma tranquilidade da porra mas por dentro eu estou um verdadeiro incêndio. Suspirei. - Está disposto a se desculpar? Ele acenou. - Me desculpe por surtar por causa do Caleb eu só...

- Ficou com ciúmes? - Não sei, mas eu tenho quase certeza que fiz a mesma expressão que você fez agora a pouco quando falei na Sam, é ciúmes? Filho da puta. - Tanto faz -digo e ele sorri de lado- Você está desculpado e me desculpe por algumas palavras que eu disse que ofendeu você. Concordou. - Você vai ter que fazer uma coisa amanhã, considere seu castigo -falo. - O que você vai fazer? - Você vai ver amanhã. - Eu já me desculpei e assumi, isso não é suficiente? - Não para mim -respondo- Você concorda? Perguntei para ele não voltar atrás na hora. - Concordo, eu posso tocar e beijar você agora ou eu tenho que me ajoelhar para pedir isso? Joguei a cabeça para o lado pensando na ótima ideia. - Não vou transar com você, somente quando você tiver seu castigo. - Emily! - Pode ir embora agora. - Não. - Não?

- Não vou sair daqui sem pelo menos beijar você. O encarei sentindo um nervoso no meu estômago, o que que isso? - Que tal ajoelhar? -Perguntei me divertindo muitissimo com aquilo. - Eu estava brincando. - Você que deu a idéia. - Não vou fazer isso. - Tudo bem, até amanhã. Andei para abrir a porta para ele mas Peter puxou meu braço e me fez voltar para o lugar. Cruzei os braços e vi ele se abaixando lentamente até ficar de joelhos na minha frente, olhei para ele e sorri de lado. Peter levantou o olhar me encarando e eu coloquei minha mão esquerda na minha cintura e a outra eu coloquei em cima da sua cabeça dando algumas batidinhas como se fosse meu cachorro de estimação. - Satisfeita? - Totalmente -respondi. - Não se ache muito importante não, Brooks. Levantei uma sobrancelha. - É você que está de joelhos no meu apartamento -digo e ele me olha irritado. Peter pegou no meu braço e me puxou na sua direção me aproximando mais dele, olhei para as suas mãos que subiram pelas minhas coxas e foram até o meu short.

Suas mãos deslizaram indo para trás do meu corpo e ele apertou minha bunda com força, fechei os olhos com a respiração ficando escassa aos poucos. Seus dedos vieram para a barra do meu short e eu abri os olhos, Peter o puxou para baixo lentamente sem tirar os olhos dos meus. Eu não estava usando calcinha então quando o short saiu do meu corpo eu estava praticamente nua na sua frente. Ele beijou minha coxa e eu mordi o lábio inferior vendo ele se aproximar de onde eu queria, Peter deu beijos na minha intimidade e eu entre abri a boca ofegante. Infelizmente ele parou o que estava fazendo e se levantou me olhando nos olhos, Peter colocou as mãos no meu rosto e me deu um selinho demorado. Sua mão desceu até o meu pescoço onde ele apertou de leve e eu resmunguei frustrada. Ele pegou no meu braço e me puxou até o sofá me colocando nele, Peter subiu em cima de mim e me beijou dessa vez de um jeito mais profundo. Gemi na sua boca e ele desceu a mão pelo meu rosto indo até os meus seios, ele apertou o direito com força e eu me mexi embaixo dele sentindo minha intimidade encharcada. - Peter... -gemi e suas mãos foram para a minha cintura me puxando mais para cima. Ele abaixou as alças da minha blusa e a puxou um pouco para baixo liberando total visão dos meus seios. O encarei vendo ele descer o rosto lentamente até chegar no meio das minhas pernas, eu estava ofegante e meu corpo se arqueou quando ele sugou meu clitóris. Meus pés estavam apoiados nas suas costas e eu coloquei ambas as mãos no seu cabelo não querendo que ele pare com isso, se ele fizer eu o mato.

Abri mais as minhas pernas e dei um gemido um pouco alto quando ele colocou dois dedos e sua língua deu atenção ao meu clitóris. Isso era muito gostoso e ter Peter fazendo isso parecia triplicar a sensação. Coloquei minhas mãos nos meus seios rígidos e revirei os olhos com tanto prazer, depois de alguns minutos eu gozei na sua boca e a pressão das minhas pernas nos seus ombros foram diminuindo. Peter deu um beijo demorado na minha intimidade e eu sorri de lado, tirei minhas pernas dos seus ombros e ele subiu vindo até mim. Passei a mão na sua barba e depois no seu cabelo, Peter me encarou um pouco ofegante também e deu suspiro. Ele desceu o rosto beijando meu pescoço e deu um beijo em cada seio meu, ele aproximou o rosto e eu o puxei para um beijo rápido. Nos afastamos e ele ainda estava de olhos fechados. - Eu quero você na minha casa amanhã. Ele abriu os olhos. - O dia todo. Mordi o lábio inferior e balancei a cabeça concordando. - Eu pego você amanhã as 9:00. - E o resto do dia também. Peter sorriu e me beijou novamente, ele saiu de cima de mim e pegou meu shortinho do chão jogando para mim. O vesti e ajeitei minha blusa andando com ele até a porta, Pan ainda me puxou pela cintura e eu coloquei meus braços em volta do seu pescoço.

Seus lábios encontraram os meus novamente e ele me levantou no chão apertando minha cintura. Sorri e ele me desceu devagar. - Até amanhã, loirinha. Peter me soltou e andou até o elevador entrando no mesmo segundos depois. Poxa, estou tão fodida e nem estou falando do jeito bom. ××× Três capítulos uhuuu! Não iria postar mais nada hoje, mas como a maioria percebeu o cap anterior saiu atrasado por uma pequena falta de atenção minha kikikiki. O importante é que já postei outro. Loirinha e Pan estão de bem novamente, mas ele ainda tem que fazer só mais uma coisa para tê-la totalmente hahahahah essa é boa. Voteee e comenteeporraaa, três capítulo para o final da maratona merece! Agora sim, até sábado ❤.

27° capítulo Emily Terminei de escovar os dentes e amarrei meu cabelo em um coque, já era de manhã e eu estava plena esperando por Peter. Tomei um banho consideravelmente demorado cuidando da minha pele e da Estelinha que recebeu atenção dobrada no banho, de Estelinha ficou mais que Lisinha. Céus, que merda eu estou pensando? Enfim. A caixa que tenho de entregar a Pan está em cima da minha cama esperando ansiosamente por ele. Saí do banheiro e fui até o meu quarto, eu usava um vestido lilás justo ao meu corpo que dava jus a todas as minhas curvas, por baixo a cinta liga preta me deixava mais sensual e poderosa, saltos nos pés e agora um pouco de gloss na boca. Jones estava no seu quarto provavelmente assistindo algum filme da Disney, ontem foi seu dia de folga então ela está acordada que é uma maravilha. Meu celular começou a tocar e eu fui até a cômoda pegando por ele, vi o nome Marie na tela e suspirei. - Oi mãe -atendi. - Emy, bom dia meu amor. Dei um sorriso pequeno. - Bom dia. - Você está vindo? Franzi o cenho.

- Indo para onde? - Seu irmão está na cidade, Emily. Combinamos que hoje seria o café da manhã em família. Puta que pariu. Fechei os olhos irritada, porra, por que eu não lembrei disso ontem? - Ele já está aí? -Perguntei. - Estamos todos aqui, seu irmão quer contar uma novidade e só falta você. Coloquei a mão na testa e ouvi uma batida na porta. - Estarei aí em 20 minutos. Desliguei o celular e andei pela sala vendo a porta de Susie fechada, girei a maçaneta e sorri de lado assim que vi Peter na minha frente usando um terno de três peças que tirou meu fôlego. Seus olhos passearam pelo meu corpo e ele levantou uma sobrancelha. - Uau -disse baixo. Sorri. - É porque ainda não viu o que tem por baixo -digo e ele me encara. - Vamos logo -ele apontou para trás me fazendo rir. - Por quê está de terno? -Pergunto. - Tive uma reunião cedo hoje em pleno domingo -responde. Perfeito para o que eu quero. - Vamos logo, loirinha.

- Espera, aconteceu um problema -falo. - O único problema que eu vejo é que não estamos indo para a minha casa agora. - Não vou poder ir com você para sua casa. Ele colocou as mãos na cintura e me encarou confuso. - O que aconteceu? - Meu irmão tem uma grande notícia para dar a minha família, estão me esperando para tomar café agora -digo. - Brooks... - Podemos nos ver assim que eu sair de lá -digo. - Duas horas. - Três. - Duas e meia -ele diz e eu concordo. - Saio de lá em duas horas e meia -falei. - Certo, vamos. Eu dou uma carona para você. - Mas você vai mesmo -digo e ele ri pelo nariz. Andei até o meu quarto e vi que Peter vinha atrás de mim, arregalei os olhos e olhei para o quarto de Susie, sussurrei um "volta" e ele franziu o cenho. Porra mas é lerdo. Apontei para o quarto de Susie e ele deu de ombros, ele foi me empurrando até entrarmos no meu quarto e eu fechar a porta.

Peter deu uma olhada em volta e cruzei os braços vendo sua inspeção, ele já tinha visto mais ou menos como era o quarto antes mas acho que nunca tinha entrado aqui de fato. - Vou foder você aqui -ele apontou para a minha cama- E depois nessa poltrona. Levantei uma sobrancelha. - O banheiro será para encerramos -ele se vira para me encarar dando um sorriso inocente. - Muitas vezes, acha que dá conta? -Perguntei já sabendo a resposta. - Você sabe que sim, tenho energia de sobra quando se trata de você -ele diz e depois olha para algumas gavetas minhas. Olhei para baixo vendo meus saltos e sorri de um jeito idiota pela sua frase, que sorriso ridículo é esse? - Suas calcinhas, loirinha! Olhei para o lado o vendo com várias nas mãos e arregalei os olhos. Andei até Peter pegando tudo da sua mão e colocando de volta na gaveta, a fechei resmungando enquanto ele me encarava. - Você resmunga muito, você sempre faz isso? -ele perguntou rindo. - Você já me perguntou isso uma vez -digo. - Já? - Quando eu estava tentando limpar minha calça suja de barro você perguntou isso -falei e ele sorriu concordando. - Eu lembro agora -riu- Você queria me matar e nem me conhecia. - Se engane não, Ross. Ainda quero.

Peter pegou na minha cintura me puxando para ele, meu corpo colou no seu e eu relaxei um pouco. Sua mão direita alisou minha cabeça fazendo o coque se soltar, Peter adentrou meu cabelo com os dedos e eu fechei os olhos dando um suspiro. Senti seus lábios no meu pescoço e coloquei a mão na sua gravata azul escura, sua boca foi subindo até tomar a minha. Ele me beijou de um jeito lento e gostoso ao mesmo tempo, sua mão que estava na minha cintura desceu até ele apartar minha bunda me fazendo ir para frente, seu sexo roçou no meu levemente mas foi suficiente para me deixar instigada. - Para onde você tem que ir mesmo? -Ele perguntou quando nos afastamos ofegantes. - Hum? - Você disse que tinha que ir para algum lugar, Emily -disse rindo. - Sim, sim -digo soltando sua gravata- Sim. Me afastei dele piscando algumas vezes e fui até a cama pegando a caixa, andei até ele novamente vendo seus olhos nela. - O que é isso? - Seu castigo. Ele franziu o cenho. - Você não desistiu disso não? - Não -entreguei a caixa a ele. Peter ia abri a caixa mas o impedi, ele me olhou totalmente confuso e dei um sorriso.

- Eu ia obrigar você a usar amanhã no trabalho, mas como não vou ficar com você pela parte da manhã hoje você já pode ir testando -Peter entre abriu a boca- Você pode ir á uma cafeteria bastante conhecida e frequentada com ele. - Que porra tem aqui dentro? - A coisa mais fofa do mundo -respondo. Peter abriu a caixa e arregalou os olhos, sua boca se apertou em uma linha reta e ele balançou a cabeça negando. - Nem fodendo! Ri alto. - Não seja chato. - Eu não vou usar um tênis onde metade dos contos de fadas vomitou nele! Esse tênis era a replica exata do tênis de Rubi, mesmos detalhes e desenhos só o que mudava era o tamanho. Peter vai ficar lindo com um tênis rosa que pisca. - Coloque para vermos! -falei animada. - Não. - Peter. - Eu não posso ser fotografado com isso, Adam não vai me deixar em paz! - Você concordou com o meu castigo -digo emburrada. Ele olhou para o meu rosto e suspirou. - Emily... - Você não pode voltar atrás na sua decisão -falei e ele fez um biquinho.

- Para com isso -digo. - Que droga! -diz irritado e eu ri da sua cara. Ele se sentou na cama colocando a caixa no chão e tirou os sapatos sociais. - Você está fudida na minha mão hoje -ele resmungou. - Estou contando com isso -digo passando a mão no seu rosto mas saio correndo quando ele tenta bater na minha bunda. Ele calçou um lado do tênis e eu não conseguia parar de sorrir vendo um marmanjo todo de terno social com um sapato de crianças de 6 anos. Peter se levantou olhando para os pés e eu ri com mãos na boca, isso está totalmente hilário. - Meu Deus, Emily -ele disse massageando as têmporas. - Você está muito...sexy -ele me encara irritado. Peter mexeu os pés para guardar o sapato social na caixa e o tênis começou a piscar descontroladamente. Ele abriu a boca perplexo e apontou para os pés. - Essa porra pisca! -praticamente me deixa surda. - Shi! Peter. - Eu não vou usar uma coisa que pisca, Emily!! Me aproximei dele o ouvindo reclamar e coloquei a mão na sua boca tentando abafar o som da sua voz. - Calado -falo várias vezes e ele continua reclamando. Merda! Susie vai ouvir você seu cretino.

- Eu estou parecendo uma princesa da Disney com essa merda. - Eu sei, eu sei -falei dando vários selinhos na sua boca para ele parar de falar. - Você não vai voltar para a sua casa hoje -ele disse ainda reclamando e eu concordei vendo ele se acalmando aos poucos. - Não vou. Peter ainda estava emburrado mas pelo menos tinha calado a boca, coloquei meus braços em volta do seu pescoço e sorri abertamente. - Emily? Olhamos para a porta. - Oi, Susie -digo. - Você está bem? Parece estar discutindo com alguém. Ela tocou na maçaneta abrindo lentamente a porta e eu arregalei os olhos. - Não, Susie! Gritei e ela fechou a porta com força. - O quê? O que foi? Olhei para Peter que estava piscando várias vezes. - Não estava discutindo, era o site pornô -digo e Peter segura o riso. - Essa é quinta vez seguida nos últimos dois dias, você não acha que está viciada nisso? Fechei os olhos e balancei a cabeça ouvindo Peter rir com a mão na boca.

- Não se preocupe, estava me despedindo -digo e abro os olhos encarando Peter. - O quê? - Deixa para lá, franjinha. Eu vou me vestir agora. - Tudo bem, vou pedir comida chinesa você quer? - Não, vou passar o dia na casa da minha família e volto hoj...-senti Peter beliscar minha bunda e fiz uma careta- Amanhã, eu volto amanhã. - Ok, até amanhã Brooks -ela diz e eu digo que amo ela. Ouvimos a porta do seu quarto ser fechada e respirei aliviada no mesmo segundo. Peter cruzou os braços e me encarou com uma sobrancelha erguida. - Então, você gosta de sites pornôs? Podemos ver alguns depois -ele disse rindo e eu o olhei com uma cara de tédio. - Não quero ver nada hoje e sim fazer. Bati no seu peito e caminhei para a porta. - Vamos -digo e ele pega a caixa do chão. Coloquei meu celular na minha bolsa e a segurei com a mão esquerda. Ele andou até mim e ri vendo seus pés, Pan revirou os olhos e nós dois saímos do meu quarto correndo juntos até a porta. Meu apartamento pareceu uma boate com tantas luzes por causa do novo tênis do Peter. Andamos para o elevador e minutos depois estávamos no térreo, o porteiro me deu bom dia e ele olhou confuso para Peter que balançou a cabeça.

- Está de castigo -gritei apontando para Peter que baixou minha mão. - Para com isso -ele disse sério e eu ri ainda mais. A verdade é que era impossível leva-lo a sério com essa porra acendendo ao meu lado. Chegamos no carro e ele colocou a caixa no banco de trás e depois fechou a porta, abri a porta do passageiro e o encarei. Peter colocou as mãos na cintura e olhou para baixo. - Eu estou brilhando mais que o sol -ele disse eu dei uma gargalhada. - Se acha muito não, Peter -digo e ele faz uma cara debochada para mim. Entrei no carro vendo ele entrar logo depois, dei o endereço certo e o carro começou a se movimentar. Ele me perguntou como eu tinha feito isso e eu apenas disse que tinha meus contatos, eu tinha feito esse tênis a três dias atrás. Uma parte minha ainda estava em dúvida se ele cederia mas depois do que aconteceu na sua sala quando nos esbarramos e ele me olhou com um expressão de arrependido, eu sabia que ele viria atrás de mim. Minutos depois ele estacionou na frente da casa e eu tirei o cinto para encara-lo. - Você sabe aonde vai agora? -Perguntei. - Desfilar com o meu tênis novo -ele deu um sorriso cínico. - Quero muitas fotos -digo e ele se inclina me dando um selinho demorado. - Duas horas e meia, Emily. - Serei toda sua depois disso.

Ele concordou e eu desci do carro caminhando até a casa. ××× Nosso cretino sexy está lindíssimo com o novo tênis favorito dele. Votos e comentários, postarei outro capítulo hoje as 15:30. Até lá, baby ❤.

28° capítulo Emily Bati na porta e olhei para trás vendo o carro de Peter dar partida. O barulho da porta me chamou atenção eu olhei para frente vendo Elias com um grande sorriso no rosto, sorri de volta e o abracei apertado. - Oi -digo e ele me balança um pouco. - Você está linda. - Eu sei. Elias riu e nós dois entramos em casa, passamos pela sala de estar indo até a cozinha. A casa não tinha mudado praticamente nada desde a última vez que estive aqui, eu lembro perfeitamente porque foi o dia em que Elias foi para o hospital por que Dylan quebrou a cara dele. Se meu irmão não tivesse sido tão idiota com a minha melhor amiga naquela noite eu acharia ruim, mas ele mereceu. - Jack perguntou por você -Elias disse. - Imagino, deve ter perguntando sobre o meu atraso ou ter xingado sobre não ter controle da minha vida. Meu irmão suspirou. - Dê uma chance a ele -diz. Levantei dois dedos e ele o encarou. - É a quantidade de chances que dou a alguém e ele esgotou todas elas. - Sei que nosso pai é difícil, mas ele pode querer se aproximar de você de novo.

Ergui uma sobrancelha. - Quero não, obrigada. Chegamos na cozinha e a primeira coisa que vi foi minha mãe, Marie, cozinhando alguns ovos. A cozinha era clássica com uma mesa quadrada com quatro cadeiras em volta dela, o piso era branco e as paredes eram de um azul claro com pequenas andorinhas espalhadas. Me lembrei de Peter rapidamente que tem uma bem na entrada da excitação da Estelinha. Enfim, o tirando do meu pensamento agora mesmo. - Filha! Minha mãe abriu os braços e veio até mim me dando um abraço confortador, isso foi bom. Marie tem cabelos loiros como Elias e eu, seu rosto apesar de algumas rugas por conta da idade é um gostosona, minha mãe sempre foi vaidosa e me ensinou a ser um pouco também, seus olhos são castanhos e eu quase consigo ver o cansaço neles por estar casada com um homem que não ama. - Oi, mãe -alisei suas costas- Como você está? - Estava morrendo de saudades de você -responde. - Ela só aparece em datas comemorativas -Elias diz rindo. As vezes nem isso. - Está atrasa como sempre, Emily. Olhei para o meu pai que tinha uma expressão de cansaço, seu corpo estava sentando na cadeira com uma xícara de café na mão direita. - Bom dia -digo educada mantendo a pose.

- Vamos sentar, os ovos estão prontos -ela disse e beijou meu rosto rapidamente. Elias e eu andamos até a mesa e nos sentamos um de frente para o outro com nossos pais na ponta. Jack e Elias começaram conversar sobre medicina e eu estava lá com uma linda cara de paisagem entendendo porra nenhuma, as vezes eu sei que meu pai faz de propósito apenas para achar alguma coisa para jogar na minha cara. Marie voltou para mesa despejando os ovos no prato e começamos a comer as panquecas, ovos, frutas e iogurtes. - Minha última cirurgia foi de risco, o homem estava com o apêndice... - Ta ok, Elias -minha mãe o corta- Vamos falar de outra coisa que não seja cirurgias e medicamentos. Graças a Deus. - Tem outra coisa mais interessante? -Elias pergunta e meu pai ri. - Com certeza não -Jack diz e eu me seguro para não revirar os olhos. - E você Emily? -minha mãe pergunta- Eu soube que Matt vendeu a empresa. Balancei a cabeça. - Sim, ele vendeu a Modus para um bilionário de Nova York -respondo. - Tão previsível, Matt sempre soube que esse negócio de moda era perda de tempo -diz meu pai. - Não, pai. Ele vendeu a empresa e pegou o dinheiro para viajar pelo mundo, seu nome está em lugares importantes e eventos milionários por toda Nova York- o encarei- Tenho muito orgulho dele. Ele semi cerrou os olhos.

- Esse bastardo que influenciou você, Emily. E agora está seguindo uma carreira totalmente ao contrária do que deve fazer. Devo fazer? Eu ouvi isso mesmo? - Não sou obrigada a seguir sua linhagem de médicos -digo. - Sim você é, deveria respeitar toda sua família que dá o suor para salvar vidas e você faz o que? Fica em uma sala discutindo cor de tecido. - Esqueceu da parte onde eu aponto lápis para desenhar -digo debochada e bebo um gole do iogurte. - Você me envergonha, você sabe disso. - Sim, eu sei. E saiba, é totalmente recíproco. Elias encarou minha mãe que passou a mão na testa e respirou fundo, não tenho uma boa relação com a minha família e nunca terei. Me sinto incomodada perto deles e não consigo ser eu mesma, parece que sempre tenho que fingir ser uma pessoa que não sou e isso me desgasta, por isso me afasto sempre que posso. Mas as vezes, como agora, precisamos estar no mesmo metro quadrado. - Conte sua novidade, Elias -Minha mãe diz depois de um silêncio constrangedor. - Eu vou casar. Olhamos para ele ao mesmo tempo, casar? Elias tinha um sorriso pequeno nos lábios e nós três estávamos chocados. - Não vai não -Minha mãe diz e ele ri. - Sim, eu vou. Provavelmente daqui a 2 meses. - Por que não nos disse nada? -Jack pergunta.

- Estou dizendo agora -ele dá de ombros- Seu nome é Katty, ela tem 26 anos e mora em São Francisco atualmente comigo. Eu não sabia nem o que dizer, apenas...coitada. Elias é uma mala sem alça. - Ela sabe que está casando com você, certo? Não duvido nada que você tenha entendido um sim ao invés do não -digo e ele revira os olhos. - É tão difícil acreditar que estou noivo? - É -nós três falamos ao mesmo tempo. - Qual é -diz se encostando na cadeira. - E onde está Katlyn? -Jack pergunta. - Katty -Elias o corrige. - Tanto faz -diz- Onde ela está? - Provavelmente contando a sua família agora. - Ela é de Nova York? -minha mãe pergunta. - Sim, ela arranjou um emprego como pediatra em São Francisco e meses depois nos conhecemos no hospital onde trabalho. - Ela é médica também, isso é bom -Jack diz apontando para Elias. Qual problema desse cara com médicos? Ele tem algum fetiche sexual com eles por que não é possível. - Como nossa família inteira é daqui vamos nos casar por aqui mesmo -O encaro. - Oh, isso é ótimo -Marie diz animada. Que droga, se fosse em São Francisco eu teria certeza de que eu não iria aparecer, já tinha até inventando as desculpas sobre o avião na minha

cabeça. - Vamos conhece-la antes do casamento? -Jack pergunta. - Claro, marcarei um jantar e a apresento a vocês -ele diz e me encara- Você vai não é, Emily? Não. - Claro -respondi. Sim, eu iria. É uma coisa importante a ele e tenho que pelo menos mostrar respeito a minha nova cunhada que deve ser alguma morena com silicone, tipo perfeito de Elias. Eles mudaram o assunto e de cinco em cinco minutos eu via a hora no celular, durante esse tempo já tinham se passado uma hora e meia. Eu não sei de onde surgiu tanto assunto mas eu já estava com dor nas bochechas de tanto fingir um sorriso, Jack ainda me olhava com o desdém dele e Elias só sabia falar de si próprio e agora da noiva. Minha mãe era a única que estava sentada olhando para os dois e as vezes revirava os olhos com as gracinhas do marido. - Meu Deus, o que que isso? Olhamos para Elias que encarava a tela do celular e depois deu uma gargalhada alta. - Que mico -diz. - O que foi? -Marie pergunta. - Esse cara é o seu chefe, não é? Elias virou o celular para mim e eu peguei o aparelho da sua mão aproximando do meu rosto.

Era uma importante coluna de notícias em Nova York e Peter Ross estava estampado no site andando pela faixa de pedestre com o seu novo amigo cor de rosa. Sorri. - Sim, ele é -respondo ainda encarando o celular. "Peter Ross é conhecido no ramos dos negócios por ser sério e sempre manter uma postura impecável, bom, não nesta manhã ensolarada em NY quando o bilionário foi visto desfilando com um tênis cor de rosa que acende! Será que ele está renovando o guarda-roupa?" Foi impossível para mim não dá uma gargalhada disso e depois ver a foto de Peter logo embaixo. - Por que diabos ele está usando esse tênis de criança? -minha mãe perguntou tirando o celular da minha mão. Por que é o castigo dele e a condição para transar comigo depois, obviamente não respondi isso. - Talvez tenha sido uma aposta perdida, seus amigos devem adorar uma aposta -digo e os três me encaram. - Ele me parece tão sério, e intenso -Marie diz e Jack levanta uma sobrancelha. - Ele é um dos queridinhos de Nova York junto com uma família italiana aí Elias diz e Jack pega o celular da mãe de Marie. - Venturelli -digo e os três me encaram de novo. - Você os conhece? -Marie pergunta e eu aceno. - Sim, conheço -respondo. - Deu para qual?

Olhei para Jack perplexa e eu só vi a mão da minha mão dando um soco no seu braço, ele olhou para a esposa irritado e eu pisquei várias vezes. - Você sabe que Emily é assim, Marie. Qualquer cara que dá 5 minutos de atenção ela já ultrapassa os limites. Esse homem jamais será alguma coisa para mim a não ser aquele que me destrói aos poucos. - Isso se chama ser solteira! Eu faço o que quiser da minha vida e não é você que vai me dizer ao contrário -digo séria. Ele riu. - Deus deveria ter me dado outro filho homem -diz e eu dou um sorriso sarcástico. - Acredite, você só tem um filho. Me levantei da mesa jogando o guardanapo na mesa e quando eu ia sair ele segurou meu braço com força. - Sente aí -disse entre dentes. - Peça desculpas a sua filha -Minha mãe diz e Jack a encara. Ele dá um suspiro e depois me olha. - Por favor, se sente. Olhei para a minha mãe que engoliu em seco, seus olhos estavam me pedindo para fazer tal ato e só fiz por ela. O fiz soltar meu braço e me sentei novamente, coloquei minhas mãos nas pernas e vi a marca vermelha da sua mão no braço esquerdo. - Me desculpe -ele disse- Me excedi um pouco. - Não me importo, essa é a sua opinião e você nunca vai muda-la -digo.

- Você sabe que não estou errado. - Sim, você está. - Pelo amor de Deus, Emily. Até parece que alguém como esse cara -ele apontou para o celular- Iria querer alguma coisa séria com você além de te usar e descartar depois. Travei o maxilar puta! - Jack -minha mãe o advertiu. - Um homem como ele sabe que você não é apropriada para ter uma relacionamento de verdade, você mesma não tem capacidade de ter um. - Cala a boca! -gritei com ele que se calou- Você não sabe nada sobre mim e se soubesse saberia que ele e eu namo... Não fala isso. Não fala isso. Não fala isso. - Namoramos -completei. Caralho! Que ódio de mim mesma agora. - Namoram? Você acabou de inventar isso, não seja ridícula -ele diz. - Não estou inventado- Óbvio que estou- Estamos juntos a duas semanas, e ele está usando esse tênis por causa de uma castigo. - Você namora Peter Ross? -Elias pergunta e eu confirmo. - Eu não acredito em você -Jack diz me encarando firmemente. - Acredite se quiser, não posso fazer nada -me encostei na cadeira. - Certo -ele diz e se inclina colocando as mãos em cima da mesa- Por que não aparece com o seu "namorado" -fez aspas- Quando Elias for apresentar a

noiva dele? - É uma boa idéia, assim conhecemos mais os parceiros de vocês -Marie diz. Não fode, mãe. - Por mim tudo bem -Elias diz. Meu pai levantou uma sobrancelha para mim com a toda a arrogância que ele tem e eu bufei irritada. - Claro -respondo e ele sorri de lado. Droga, Peter seu cretino você vai ter que me ajudar. ××× Kakakaka namorado é? Aí, Peter meu filho chegou a hora de você brilhar mais do que já está brilhando com o tênis. Jack Brooks é um amor de pessoa não é mexmo? (Sarcasmo), ninguém da família se salva a não ser Marie. Vote! Comente! Até quarta ❤. Dias de postagens: Sábado e quarta. Não adiante me atiçar que não vou postar outro capítulo.

29° capítulo Chegou? Emily Olhei na tela do celular e constatei que tinha chegado no endereço que Peter me enviou 5 minutos antes de dar 2 horas e meia como tínhamos combinado. Paguei o taxista e guardei o troco na bolsa junto com o celular, andei para a entrada do condomínio de luxo admirando as casas belíssimas que tinham. Cheguei na portaria que era escoltada por 5 homens todos uniformizados com terno preto e gravata preta, alguns tinham óculos de sol e outros tinham pequenos walkie-talkies nas mãos. Parece que eu estava prestes a entrar na casa branca. - Bom dia, senhorita -um deles disse quando eu estava me aproximando. Ele não usava óculos de sol assim eu pude ver que seus olhos eram de um verde claro e seus lábios onde habitavam um sorriso malicioso encarando meu corpo, dei as informações necessárias a ele que apenas confirmou com o cretino. Assinei meu nome em uma prancheta e passei por eles. O homem me disse onde era casa e graças a Deus era logo no início, andei até a entrada vendo uma casa enorme de dois andares tendo o segundo andar completamente espalhado, era muito alto. Toquei na campainha e por um momento pensei que iria tocar alguma música da Beyoncé, essa porra é o puro luxo. A porta foi aberta e uma mulher atendeu com um sorriso caloroso, ela vestia um uniforme preto e branco e parecia ter mais ou menos 40 anos. - Bom dia. - Bom dia, sou Emily -ela sorriu- Vir falar com Peter.

- Oh sim, Sr. Ross está no escritório. Me pediu para leva-la assim que chegasse. Concordei e ela abriu espaço para eu passar, dei de cara com o hall e quase me seguro na mulher para não cair, ok, Peter é bem mais rico do que pensei. Vi outros funcionários passando perto da enorme escada que tinha um tapete cor de vinho e franzi o cenho, o homem é cheio de gente trabalhando aqui. Andei atrás da mulher analisando tudo, passamos pela sala de estar que tinha um enorme sofá branco, ele era simplesmente divino! Se eu tivesse um sofá como esse e alguém colocasse o pé não viveria para contar história. Chegamos na frente de duas portas imensas e a mulher abriu as duas maçanetas douradas, ela entrou primeiro chamando atenção de Peter e logo depois eu entrei. Meus olhos se cruzaram com os dele que deu um sorriso pequeno, Peter estava sentado atrás da mesa onde tinha alguns papéis espalhados, em volta tinham tantos livros que foi impossível não sorrir de lado. Ele se levantou da cadeira e eu vi que ele usava apenas a blusa social branca e a calça social, as mangas estavam arregaçadas mostrando as tatuagens e os braços fortes. - Obrigado, Diana -ele diz. - De nada, Sr. Ross. Ela estava saindo quando a voz de Peter a chamou novamente, ele andou até parar na minha frente e encarou meu rosto passando a língua nos lábios. - Mande todos os funcionários embora, não quero ninguém na casa hoje. Seria estranho se eu disser que o que ele acabou de falar me fez estremecer? Olhei por cima do ombro vendo a mulher com um sorriso de lado, ela apenas acenou com a cabeça e saiu do escritório fechando ambas as portas.

Virei meu rosto para encara-lo e apertei a boca em uma linha reta, Peter encarou meu corpo colocando as mãos no bolso da calça. - De costas -ordena. Pisquei um par de vezes e engoli em seco, eu já estava ficando excitada. Coloquei minha bolsa no chão e aproveitei para encarar seu corpo nessa roupa que está me deixando com pensamentos bem interessantes. Me virei de costas e Peter se aproximou mais, respirei fundo sentindo sua respiração na minha nuca e passei a língua nos lábios quando sua mão tocou no meu pescoço. Ele virou meu rosto gentilmente e sua mão saiu do meu pescoço indo para a minha nuca, o encarei com excitação nos olhos e Peter aproximou o rosto do meu, me inclinei o beijando.

Sua língua invadiu minha boca e eu dei um resmungo que mais pareceu um gemido, ele pareceu dar um gemido de satisfação e eu acabei sorrindo no meio dele. Eu ia me virar de frente para o seu corpo mas ele parou de me beijar e pegou no meu braço me virando novamente, fiquei de costas para ele ofegante e olhei para o chão. - Quero ver uma coisa que está na minha cabeça desde as 9:00 da manhã.

Os dedos de Peter tocaram no zíper do meu vestido e foi sendo puxado lentamente, virei meu rosto o encarando pelo canto de olho e levei minhas mãos até os meus ombros puxando o vestido para baixo. Ele caiu no chão e eu saí de dentro no pequeno círculo que se formou, Peter pegou o vestido e colocou em cima da minha bolsa. Tirei os saltos e senti seu olhar nas minhas costas, me virei de frente dando a visão do meu corpo com a cinta liga preta, Peter entre abriu a boca e cruzou os braços na minha frente. Seus olhos analisaram cada detalhe do meu corpo e eu coloquei minhas mãos para trás como se fosse uma menina inocente. - Preciso pedir uma coisa a você -digo e ele concorda. - Peça-me o que quiser depois que eu foder você. Ele veio para cima de mim e em um movimento rápido seu corpo estava colado no meu, coloquei minhas mãos na sua nuca quando sua boca tomou a minha novamente de uma forma nada gentil, Peter me beijou com mais urgência e meu corpo já estava inteiramente acordado. Droga, assim não vou conseguir pedir nada. Suas mãos foram para a minha bunda e ele alisou meu corpo trazendo as mãos até a presilha da cinta, ele as desfez da parte da frente e a de trás, segundos depois seu braço direito me carregou e eu coloquei as pernas na sua cintura arfando e apertando seu cabelo o sentindo por cima da calça social. Nos afastamos por falta de ar e Peter andou comigo no seu colo até a porta girando a maçaneta em seguida, saímos do escritório com minha mão no seu maxilar enquanto ele me encarava. A casa estava um silêncio completo...por pouco tempo. Subimos as escadas e eu até falaria de quantas portas tinham, mas eu só consigo me concentrar no seu membro que está me instigando, rebolei no seu

colo de propósito e colei a testa na sua. Apertei seu ombro quando ambas mãos foram para a minha bunda, ele me levantou um pouco e eu dei uma risada que o fez rir também. Que droga, eu senti falta desse cretino nessas duas semanas que ficamos longe. Chegamos na frente da porta e Peter rapidamente a abriu, passamos por ela e ele andou comigo até a cama colocando meu corpo em cima. Ele se afastou levando as mãos para o cinto da calça e eu abri minhas pernas na sua frente o provocando. Peter olhou para o meu corpo e deu um suspiro, ele desabotoou a camisa e eu arrastei minha mão direita pela minha barriga e mordi o lábio inferior quando toquei na minha intimidade por cima da calcinha, ele olhou aquele movimento e sorriu de lado. - Você não cansa de me provocar -diz dando passos na minha direção. Ele abaixou a cueca boxer azul escura e subiu em cima de mim pegando na minha mão e a levou para cima da minha cabeça. - Não se divirta sem mim, loirinha. Seus lábios tocaram no meu pescoço e eu virei o rosto o dando mais acesso, ele foi descendo até os meus seios que ainda estavam cobertos pelo sutiã, Peter apenas deu um beijo entre eles e o ouvi rir. Provavelmente lembrando do carimbo que fez aí, filha da mãe. Ele beijou minha barriga e foi descendo até chegar na minha calcinha, mordi o lábio e ele deu um beijo quente na minha intimidade por cima da mesma, olhei para cima e gemi baixinho. Seus dedos puxaram a calcinha para baixo e me mexi um pouco sentindo um desconforto, com ela fora do meu corpo eu dei um grito de susto quando ele pegou na minha cintura e me fez virar ficando de quatro.

- Quer que eu use a camisinha? -Perguntou. - É melhor. Eu tomo contraceptivos regularmente, mas é sempre bom se previnir o quanto puder. E eu acho que Peter está noiado desde que ouviu as meninas me perguntando se eu estava grávida, ótimo saber que ele pensa da mesma maneira que eu. Minha respiração e sanidade já estavam no espaço quando ele esticou o braço abrindo uma gaveta da cômoda perto da cama. Peter me posicionou melhor e deu um beijo na minha nádega esquerda, ouvi o barulho da embalagem e olhei para as grades que tinham na sua cama. Respirei fundo. - Empine-se mais. Fiz o que ele disse e senti sua mão no meu rabo de cavalo o desfazendo e assim meu cabelo se soltou. Peter o colocou para o lado e se aproximou para sussurrar no meu ouvido, gemi sentindo ele roçar seu membro na minha entrada. Puta merda. - Mais -diz. Apoiei os cotovelos na cama e automaticamente meu corpo ficou mais inclinado, exatamente do jeito que ele queria porque eu vi seu sorriso de satisfação. Sua mão esquerda deslizou pelas minhas costas parando no meu ombro e a outra foi para a minha cintura, puxei a respiração e fechei os olhos quando o senti dentro de mim sem dó. Gemi alto com ele se movimentando de uma forma deliciosamente bruta, apertei os lençóis com a mão sentindo meu corpo ir para frente com mais força.

Abri os olhos e consegui vê-lo dando um suspiro de prazer e fechar os olhos rapidamente dando um gemido abafado, isso só me deixou mais molhada do que eu estava. Ele se inclinou um pouco ainda estocando de um jeito bruto e deu um beijo nos meus lábios quando virei o rosto, coloquei minha mão em cima da sua que estava no meu ombro e ele aumentou a velocidade, parei de beija-lo e desviei o olhar fechando os olhos com força. Sua mão que estava na minha cintura foi para o meu cabelo o puxando com força, isso fez meu rosto se levantar e eu resmungar sentindo meu clímax chegar. Ele foi parando um pouco mas ainda se movimentava, gozei chamando seu nome e abri os olhos totalmente ofegante, Peter pegou minhas duas mãos e as colocou atrás do meu corpo me prendendo. Meu rosto colou na cama e eu passei a língua nos lábios que estavam secos. O olhei rapidamente e no exato momento ele voltou a se movimentar mais rápido para atingir seu clímax também, eu sentia minhas pernas ficando fracas e o aperto das suas mãos nas minhas ficaram mais forte. - Peter... -gemi baixo- Meu Deus. Seu membro se movia de um jeito alucinante, apoiei minha testa na cama e arfei o sentindo entrar e sair dentro de mim. Suas mãos soltaram as minhas lentamente depois que gozei pela segunda vez e ele logo depois, virei meu rosto respirando com dificuldade e ele se inclinou beijando meu rosto me fazendo fechar os olhos. - Você acabou comigo seu cretino -digo e ouço ele rir. - Ainda não, loirinha. Peter saiu de dentro de mim e tirou a camisinha, ele me fez virar e eu apoiei as costas no colchão. Abri minhas pernas e ele se colocou entre elas.

Beijei seus lábios e apertei minhas pernas ao seu redor e ele sorriu me dando outro beijo. - Não está satisfeito? -Perguntei. - Por agora sim -responde- Mais ainda tenho algumas idéias. - É claro que tem. Ele colocou os braços ao redor da minha cabeça e beijou minha bochecha enquanto coloquei meus braços ao redor do seu tronco. Seus dedos mexiam no meu cabelo e eu o encarava seus olhos que estavam concentrados no seu movimento. - Seus olhos estão mais escuros agora -digo e ele me encara. - Os seus também -ele beijou a ponta do meu nariz e eu sorri. - Você é fofo as vezes, Ross -digo. - Momentos de raridade. Sorri abertamente e o tirei de cima de mim que caiu ao meu lado rindo, me levantei e vesti minha calcinha para conversar com ele. - Você não vai ficar andando pela casa com isso, vai? Olhei para a minha cinta liga. - Sim, eu acho que deveria usar isso mais vezes. É tão lindo, você não acha? Perguntei subindo as meias pretas e Peter encarou meu movimento com os olhos vidrados. - Você está gostosa pra caralho nisso. Sorri de lado.

- É a segunda vez que você me elogia e ainda vem um palavrão junto. - O que você queria me pedir lá embaixo? -Pergunta colocando as mãos atrás da cabeça exibindo esse corpo perfeito da porra. Fiz um "o" com a boca e me aproximei dele sentando na cama. - Você acha que tem mais chances de te convencer se ficar em cima de você? -Perguntei. - Talvez aumente 10%. Vale o risco. Peter se apoiou nas grades da cama se sentando e me viu engatinhar até ele, coloquei uma perna em volta da sua cintura e logo depois puxei a outra. Me sentei no seu colo e ele colocou as mãos em volta da minha cintura, passei a mão no seu cabelo e dei um selinho demorado nos seus lábios. - Certo, o que você quer? -Ele perguntou. - Preciso que você seja meu namorado. Ele levantou uma sobrancelha e eu dei um sorriso nervoso. ××× Não é só tu que está rindo de nervoso não minha filha kakakakaka. Votos e comentários nesse capítulo surpresa ❤. Até quarta, babys. Dia de postagens: Sábado e Quarta.

30° capítulo Peter O que porra ela acabou de dizer? Creio que ela esteja me confundindo, o louco que finge relacionamentos é o Dylan. - O quê? -Pergunto totalmente confuso. Emily se mexeu em cima de mim tentando me distrair e eu a parei segurando sua cintura com força. - Você não vai me desarmar com sexo -digo e ela suspira. - Não? Me dá 10 minutos. - Emily! Ela fez uma cara de emburrada e cruzou os braços parecendo uma criança de 5 anos, me ajeitei melhor para encara-la e ela passou a mão no rosto. - Discuti com o meu pai sobre a minha vida pessoal por que aparentemente aquele velho é muito interessado nela. Franzi o cenho, não sabia que Emy tinha problemas com a família. Na verdade, tem muitas coisas que não sei sobre ela. - Sua foto com o tênis apareceu em uma hora do café da manhã e ele começou a me atacar quando eu disse que conhecia você e os Venturelli. Me acusou de abrir as pernas muito fácil e que eu jamais seria capaz de ficar com um homem como você -Ela respirou fundo- Por que eu não tenho capacidade de ter um relacionamento sério. - E aí você disse que estava namorando comigo? -Pergunto e ela assente.

- Não conto meus problemas familiares para quase ninguém, apenas Lisa sabe o que acontece desde o início. - O que acontece? Ela me encarou e logo depois desviou o olhar. - Ele não me aceita porque não sigo carreira de médica como a família inteira -responde. - Isso é ridículo -digo a vendo se encolher um pouco. Isso me deixou desconfortável. - Seu irmão é médico também? -Perguntei. - Sim, apenas meu tio Matt e eu que não seguimos carreira -Emy apertou a boca em uma linha reta- Não tenho uma boa relação com meu pai e eu sei que ele está certo no quesito da relação séria. - Ele não pode controlar sua vida, Emily. Você toma suas próprias decisões digo e seus olhos estão nos meus. - Eu sei, mas eu ainda sinto uma necessidade enorme de mostra-lo que está errado e de fazê-lo ver que não sou isso que ele pensa. Franzi o cenho e pisquei duas vezes seguida, ela ainda infelizmente se importa. Imagino como deve ser difícil lidar com alguém que torce pelo seu fracasso. - Foi seu pai que fez isso no seu braço? -Perguntei e ela encarou o braço esquerdo. Percebi essa marca vermelha quando ela puxou as meias pretas para cima ainda a pouco. Emily levantou o olhar me encarando e saiu do meu colo, dei um suspiro e me levantei junto com ela.

Peguei a cueca do chão e a passei entre as minhas pernas a vestindo, ela andou até o meio do quarto encarando seu braço e eu me aproximei dela. - Não precisa responder se não quiser -digo e ela assente. - Não quero, você não precisa se preocupar com isso -diz ainda de costas. Suspirei vendo seu corpo pequeno na minha frente e levantei um pouco o queixo, essa marca me deixou curioso até demais. - Voltando ao assunto -ela se virou- Meu irmão está noivo e ele irá apresentar a sortuda entre aspas em um jantar. - Quando? - Na sexta. - Tenho uma festa da empresa Center Tech na sexta -digo e ela suspira. - Droga -diz- Você não deveria ser tão ocupado, Ross. Sorri. - E você não deveria dizer aos seus pais que namora comigo, Brooks. - Verdade, deveria dizer que era o Nate. Revirei os olhos e ela riu. A puxei pelo braço e abracei sua cintura, suas mãos foram para as minhas costas e ela fechou os olhos colocando o rosto no meu peito. Uma sensação estranha tomou conta de mim, o pouco que soube dela já fez mudar minha visão de quem realmente seja Emily Brooks. - Que horas começa seu jantar? -Perguntei. - 19:00.

- Certo, a festa da empresa começa 20:30 -ela me encara- Acha que é suficiente? Emily sorriu e eu passei a mão no seu cabelo a descansando no seu pequeno maxilar depois. - Sim, mais que suficiente. Ela me deu um selinho rápido e eu sorri depois vendo seus olhos brilhando. - Então, serei seu namorado por uma noite. - Obrigada, vou te dar essa honra. Levantei uma sobrancelha. - Calma, loirinha. Ainda não acabei. - Peter! Ela semi cerrou os olhos e eu me afastei dela cruzando os braços, esse momento ficará guardado na minha mente para sempre. - Quero apenas duas cosias em troca -digo e ela revira os olhos. - O que você quer? -Pergunta já ficando com raiva. - Primeiro, eu quero que você vá comigo na festa depois que sairmos da casa dos seus pais. Ela franziu o cenho. - Não. - Não? - Óbvio que não. - Poxa que pena, eu ia adorar ajudar você mas infelizmente não vou poder.

Eu ia sair do lugar mas ela tocou no meu peito me impedindo. - Tudo bem! Irei com você -diz- Por quê quer que eu vá? - Essas festas são um verdadeiro teste de paciência e você pode ajudar a me distrair -digo e ela entre abre a boca. - Claro, vou fazer alguns animais com as bexigas que irei levar. Revirei os olhos, Emy cruzou os braços parecendo frustrada por ter que fazer só mais uma coisa. - Qual a outra coisa? -Pergunta. Passei a mão no meu cabelo e dei um sorriso lascivo, hora da vingança Estella. - De joelhos. Emily abriu a boca perplexa quando viu que meu tom de voz estava sério, ela colocou as mãos na cintura e eu sorri falsamente a vendo balançar a cabeça. - Nem fodendo, Pan. - Emily, é só se ajoelhar e eu serei todo seu para fingir um namoro falso. Ela travou o maxilar e eu toquei na ponta do seu nariz a fazendo dar um tapa no meu braço, ela estava extremamente puta! Adorei isso. - Você é muito cretino, meu pai amado. - Não estou vendo você se ajoelhar. Ela fechou os punhos com raiva e eu estava totalmente neutro na frente dela querendo a mesma de joelhos, Emily foi descendo lentamente e eu a acompanhei com os olhos.

Primeiro o joelho direito e depois o esquerdo, seu corpo estava chão do meu quarto enquanto ela encarava suas coxas e usava essa porra que tira toda a minha sanidade, jamais esquecerei isso. Ela olhou para mim e eu passei a língua nos lábios vendo-a do mesmo jeito que eu estava ontem. - Satisfeito? - Não. - Eu vou bater em você. Coloquei minha mão na sua cabeça e fiz uma carinho no seu cabelo, eu simplesmente adoro loiras. - Não sou sua cadela -diz irritada. - Hoje você é -digo e ela dá um soco na minha perna me fazendo resmungarEstou brincando. Porra, essa mulher é muito forte. - Só falta uma coisa -digo. - O que falta!? Eu já fiz as duas coisas. - Essa é incluída no pacote -digo. Minha mão desceu até o seu rosto e eu passei meu polegar no seu lábio inferior, Emy me lançou um olhar mortal. - Diga: Peter é um gostosão e ele sempre me leva nas nuvens. Ela riu. - Não vou dizer essa merda, você não é nenhum avião.

- Ah você vai e eu não preciso ser um para fazer você arquear o corpo na cama. Ela me olhou como se fosse me matar e picar em pedacinhos. - É tão difícil admitir a verdade né, loirinha? - Foda-se -disse. - Diga -ordeno. - Peter é um gostosão -ela suspirou- E ele sempre me leva nas nuvens. Ri alto. - Isso foi ótimo -digo e ela se levanta resmungando. - Idiota. - Que leva você nas nuvens -a corrijo. Emily se aproximou de mim e beijou meu ombro indo até o meu pescoço, seus lábios chegaram no meu ouvido para sussurrar. - Você não precisa me pedir para dizer isso -ela mordeu o lóbulo da minha orelha- Apesar de que...quando você me toca as nuvens não são nada comparadas ao que sinto. Ok, eu não estava preparado para isso. Ela virou o rosto me dando um beijo rápido sem tirar os olhos dos meus, Emily sabe me provocar como ninguém. - Vou tomar um banho -diz e eu concordo- Tem algo para comermos aí? Estou faminta. - Vou preparar algo -digo e ela concorda se afastando mas peguei no seu braço antes dela fazer tal ato.

Coloquei a mão na sua nuca e a beijei intensamente, da mesma maneira que a faço ficar tonta. A apertei contra meu corpo e ela gemeu baixo me fazendo apertar sua nuca com mais força. Nos afastamos lentamente e ela estava ofegante de olhos fechados, seus lábios roçaram nos meus e ela abriu um sorriso. - Muito mais que as nuvens. Ela abriu os olhos e saiu de perto de mim indo até o banheiro, sorri de lado. Mexi minhas pernas indo até a porta, abri a maçaneta e fui em direção a cozinhar preparar algo. Cheguei na cozinha e olhei para cada detalhe, certo, onde ficas as coisas nessa cozinha? Não faço ideia de onde colocam. Droga. Bom, sanduíche me parece ser mais fácil e prático. Fui até a geladeira e abri vendo uma infinidade de coisas, peguei salame, pasta de amendoim, geleia, um negócio estranho que eu acho que se põe em sanduíches, almôndegas e fatias de queijo. Peguei as cosias mais variadas e deixarei a loira escolher. Cortei as cascas do pão que depois de 5 minutos os achei em cima de prateleira junto com outras coisas que eu não faço ideia do que sejam. Ouvi passos mas continuei cortando, de soslaio vi Emily se aproximar mas na mesma hora foquei meus olhos nela. Seu cabelo estava preso em um coque e ela tinha o meu cheiro por conta do sabonete, minha camisa social estava no seu corpo com apenas dois botões abertos e eu acho que ela estava usando uma cueca vermelha. - Espero que não se importe -ela diz apontando para a blusa e logo depois a puxa mostrando minha cueca.

A encarei novamente, eu provavelmente estou parecendo um retardo com a boca entre aberta e sem falar nada a uns 10 segundos. - É agora que você me ataca e me faz sua escrava sexual? Pisquei algumas vezes e desviei o olhar finalmente, apoiei as mãos na mesa e minha expressão voltou ao normal. Emily riu e se aproxima mais de mim parando ao meu lado, a encarei indo direto para os botões abertos da camisa mostrando apenas uma parte do seu busto. - Fico assim mesmo quando vejo você com aquele terno de três peças -ela diz e pega um pedaço do queijo levando até a boca. - Você me vê assim quase todos os dias. - Exatamente. Ela pegou o pote de geleia e andou até o outro lado da mesa, Emily se sentou na cadeira e abriu o pote colocando o dedo em seguida. Seu dedo indicador veio até a sua boca e ela sugou o dedo me encarando em seguida, seus olhos estavam maliciosos e provocativos. Atrevida demais. Emily fechou o pote e se levantou inclinando-se na mesa de propósito me dando a visão dos seus seios enquanto pegava a pasta de amendoim. Ela me deu um sorriso perverso e eu segurei seu braço a puxando na minha direção, seu rosto ficou próximo do meu e seu sorriso só fez aumentar. - Eu sei o que você está fazendo -falo. Muito provavelmente querendo me dar o troco por ter feito se ajoelhar na minha frente. - Só quero pegar a pasta de amendoim -diz inocente.

Emily está brincando com a minha cabeça facilmente, eu não gosto disso. Soltei seu braço e ela piscou para mim pegando o pote em seguida, acho que alguém está precisando de novos tapas. ××× Gente, primeira vez que fiquei com vontade de apanhar também hahahahah mentira 😇. Uma festa hum? O que será que nos espera? Emily Brooks de joelhos com certeza foi uma realização para Ross, eu acho que ele deve até ter sonhado com esse momento kakakaka. Postarei outro capítulo amanhã ❤. Até, babys.

31° capítulo Emily - Entendeu? Eu disse que não seria tão difícil. Olhei para o brutamonte ao meu lado vendo ele com as mãos na pia provavelmente tocando em um sabão de lavar louça pela primeira vez. - Isso é bem chato -diz lavando a louça. - As vezes, é bom para mim porque é assim que minhas melhores ideias surgem -falo e ele me encara ensaboando um prato. - Lavando a louça? - Sim. - Que merda -ele diz e eu bato no tronco com o guardanapo. Peter riu e lavou o prato tirando o sabão, olhei para ele orgulhosa. Pan havia me dito a alguns minutos atrás que nunca tinha lavado louça, achei um burguês safado? Achei um pouco, então coloquei ele para fazer isso. Ele enxugou as mãos e eu me aproximei para secar a louça, aqui provavelmente tem aquelas máquinas que secam mas eu não estou achando nessa cozinha enorme que parece mais um castelo. Perguntei a Peter mas ele parecia mais perdido do que eu. Enxuguei os pratos e vi ele andar até a geladeira tirando uma garrafinha de água, olhei para frente enxugando os copos e dei um sorriso de lado quando ele se aproximou de mim. Senti a respiração de Peter na minha nuca e acabei o que estava fazendo, descansei as mãos ao lado do meu corpo mas por pouco tempo.

Ele pegou em ambas e as apoiou na barra da pia, meu tronco se inclinou e eu olhei para frente vendo a janela e lá fora algumas pessoas passeando. Seus lábios tocarem meu pescoço delicadamente e fechei os olhos jogando a cabeça para o lado sentindo sua barba roçar na minha pele. - Lembra das minhas idéias? -sussurrou no meu ouvido. Sorri e abri os olhos virando o rosto para encara-lo. - Eu também tenho umas -digo e ele sorri malicioso. (...) - Eu quero 2 mil dólares se você perder. Cruzei os braços na sua frente. - Olha só, quando você disse que também tinha algumas ideias não foi bem isso que imaginei. Ele apontou para a televisão onde o vídeo game estava ligado, um bonequinho estava na tela com uma raquete na mão. Peter e eu tínhamos controles nas mãos prontos para jogar. - Minha idéia é mais divertida -diz. - Qual é a sua? - Foder você contra a janela. Pisquei algumas vezes e puxei a respiração, imaginei isso por alguns segundos e eu juro que tentei não apertar a coxa uma na outra. Peter semi cerrou os olhos e sorriu de lado. - Mas...já que você quer jogar, vamos jogar loirinha. - Que tal uma aposta?

Ele levantou uma sobrancelha. - Não posso fazer isso -diz. - Como não? Você vive fazendo isso. - Assinei um contrato onde eu só possa apostar na presença de alguém da gangue. Que porra. - O quê? - Nate diz que sou um pouco desenfreado em relação a aposta então os três me fizeram assinar um contrato onde eu não possa fazer apostas sem eles ou sem presença deles. Eu seria louca de dizer que isso é totalmente possível? - Certo...mas eu sou a Emily. - E eu sou o Peter -diz em seguida. Idiota. - Não, o que eu quero dizer é que você não precisa se preocupar. Nossa aposta vai ser saudável e prazerosa. - Bom, não lembro de ler no contrato os termos proibido para "saudável" e "prazeroso". Sorri me aproximando dele que colocou os braços na minha cintura. - O que você propõem, loirinha? Deslizei minhas mãos pelo seus braços e ele me apertou mais contra seu corpo, meus braços foram para o seu pescoço e nós nos aproximamos mais um pouco.

O encarei vendo seus olhos nos meus lábios, rocei meu sexo no dele mais que de propósito e ele me encarou. - Fale logo antes eu transe com você nesse chão. Não seria má ideia, mas a minha melhor. - Nós vamos jogar -concorda- E obviamente teremos um perdedor. - Provavelmente você -diz e eu reviro os olhos. - Então...o ganhador poderá ter o perdedor como ele quiser -ele sorriuEscolhemos onde e como. - Tudo bem -ele diz- Se você perder eu vou fazer a minha ideia inicial, te prensar naquela janela e não poupar você loirinha. Engoli em seco. - Bom, e eu -dei um sorriso pequeno- Como ganhadora vou querer sentar em você ali. Apontei para o sofá branco e Peter piscou algumas vezes, ele me soltou um pouco e eu quase ri vendo seu desespero. - Isso está fora de cogitação -fala sério. - Qual é, Peter. É só uma sofá. - Não, é o meu sofá de 5 mil dólares -corrige. Eu também não deixaria ninguém tocar no meu sofá de 5 mil dólares, mas! Como ele não é meu então... - Certo, imagina um pouco -ele me encara- Me imagina em cima de você naquele sofá -aproximo meu rosto do seu- Suas mãos na minha cintura enquanto eu subo e desço. Seus olhos estavam fixos nos meus.

- Não. Ri alto. - Imagina você -ele colocou a mão na minha nuca e se aproximou para sussurrar no meu ouvido- Minhas mãos a segurando para não cair enquanto eu estou dentro de você -sua outra mão vai para a minha bunda- A fodendo com força contra a janela enquanto você geme no meu ouvido. Minha respiração falhou na mesma hora. - Não podemos fazer os dois? -Perguntei. Ele sorriu. - Vamos jogar, loirinha. Peter me soltou e nós viramos de frente para televisão que pega boa parte da parede, ele deu início no jogo e nós ligamos os controles prontos para jogar. - Pronta? - Para ganhar? Sempre. Ele sorriu de um jeito lascivo para mim e começamos o jogo de tênis, Peter deu o primeiro passo e eu joguei conforme as regras do jogo. - Não vale roubar -diz e eu concordo. Mexi a mão com força jogando a bola para ele e o mesmo acabou não a pegando, sorri de um jeito convencido e ele apertou a boca em uma linha reta vendo o meu bonequinho na televisão comemorar. Voltamos a jogar e depois disso Pan fez inúmeros pontos em cima de mim e eu também fiz alguns, ele estava na minha frente por muito pouco e eu já estava ficando com raiva por estar quase perdendo. Me doei mais ao jogo e comecei a mexer meu corpo mais, Peter riu da minha lindíssima determinação.

- Você não precisa fazer a dança da chuva, Beooks. É só mexer o braço -diz rindo. - Cala a sua boca -digo irritada e ele abre a boca perplexo. - Você é muito competitiva! - Está com medo é? Vai chamar a fadinha para te ajudar? - Mas que filha... Ele olhou para mim distraído e eu aproveitei jogando a bola e marquei os pontos necessários para empatar com ele. - Isso! -levantei os braços para cima comemorando. Peter olhou para a televisão e viu a pontuação 15 e 15 que significa que ambos estão com um ponto, ele olhou para mim e travou o maxilar. Sorri inocente. - Você vai perder, Estella. - Estella é isso aqui no seu nariz -levantei meu dedo do meio. Voltamos a jogar e as vezes eu sentia que ele esbarrava em mim de propósito! - Para com isso! -gritei. - Não estou fazendo nada -disse levantado o controle para jogar e eu jogo a bola de volta depois que toca no chão. Mais uns 5 minutos eu estava na frente e ele lutava para me acompanhar, gargalhei alto quando ele acabou se atrapalhando e o controle praticamente voou da sua mão. - Você está perdendo o controle -ele me encara- Literalmente. - Vamos terminar de jogar, Emily!

Sorri da sua irritação, ele fica ainda mais gato quando está irritado. Jamais falarei isso a ele, nem ferrando. - Certo, vou adorar ver você perder -falo. Joguei a bola para ele mas acabei falhando quando senti algo bater na minha bunda, meu corpo saiu do lugar um pouco e perdi o ponto, olhei para ele que balançou o controle com um sorriso de lado. Não acredito que ele me bateu com isso! - Você está roubando! - Está com medo, Estella? Vai chamar o Axel? Ah, espera. Eu sou o Axel! - Filha da puta, vamos acabar logo com isso para eu torturar você. Peter sorriu e nos concentramos na televisão. - Próximo ponto é o decisivo -ele diz- Tudo bem? - Joga logo seu cretino. - Não fica estressada, loirinha. É só um jogo. - Se você não jogar eu vou bater no Pepe. - Isso será prejudicial a você também -ele diz e eu bato no seu braço vendo ele rir. Peter se preparou para jogar e eu sorri perversa, ele estava pronto para jogar a bola mas eu rapidamente o impedi quando o empurrei com o ombro e o mesmo foi cambaleando para o lado. Coloquei a mão na boca abafando o riso e ele veio para cima de mim, me afastei um pouco e ele tentou tirar o controle da minha mão mas me virei de costas o protegendo. - Deixa o meu bebê aqui!!

- Me dá isso! Você rouba demais. Seu corpo cobriu o meu enquanto eu me mexia para ele sair de cima de mim e ficar com o controle, preciso jogar para vencer! - Se você não me der isso...caralho, Emily! Ri alto vendo ele se afastar pulando em um pé só, dedinho mindinho do pé é covardia? Sim, mas ele é o dobro do meu tamanho então estamos de boa. - E você não me toca -digo apontando para ele que travou o maxilar. - Vem aqui, sua atentada! Arregalei os olhos e dei passos para trás, levantei as mãos e vi ele apoiar os dois pés no chão. Droga, o efeito passou. - Certo... - Não parece tão valente agora -diz. - Peterzinho... - Essa blusa -ele diz se aproximando enquanto eu já estou na escada- Não quero ela em você. - Ainda não ganhou de mim no jogo -falo subindo os degraus de costas. - Você também não. - Vamos fazer outro jogo -ele diz e eu engulo o seco. - Que tal você ser a presa e eu o caçador? -Pergunta passando a língua nos lábios. - Isso não é um jogo -digo. - Agora é.

Merda. - Corre, Emily. Quero caçar você. Traduzindo: eu vou foder você até suas pernas falharem, isso é ruim? Não, para mim é excitante. Sorri para ele e mexi minhas pernas terminando de subir os degraus vendo-o um pouco mais embaixo. Seu olhar dizia tudo, menos que ele pegaria leve comigo. ××× Fogo no parquinho próximo capítulo kakakakaka adoro. Eu estava escutando essa música ainda a pouco, e puts. Quis colocar aqui. Comente suas preciosas palavras e o voto perfeito, obrigada. Até sábado, babys ❤. Dia de postagens: Sábado e Quarta.

32° capítulo "Tira isso, você quer isso fora. Por que eu sei o que você está sentindo, está tudo bem, garota. Eu sinto isso também" -o trecho da música que combinou perfeitamente com Peter e Emily nesse capítulo. Brooks Dei passos rápidos entrando em umas das portas que tem aqui, eu corri bastante e constatei que esse lugar é bem maior do que é visto por fora. Abri a maçaneta e olhei para trás vendo Peter dobrar o corredor, ele olhou para mim e piscou de um jeito sexy. Por que eu estou correndo dele mesmo? Entrei no quarto deixando a porta aberta e me virei dando passos para trás, ele logo entrou no quarto e fechou a porta me encarando depois. Olhei para trás vendo a grande janela e sorri de lado, era um quarto grande mas a cama não era tão grande quanto a sua. Tinha poltronas em alguns quantos e uma espécie de pilar um pouco perto da cama, os abajures estavam pendurados na parede e tinha uma pequena mesa no canto direito de onde eu estava. - Por que eu acho que você não está querendo se esconder? -pergunta se aproximando. - Porque eu não quero. Ele sorriu e veio até mim me empurrando até seu corpo me prensar na enorme janela e eu arfar. Sua boca beijou a minha e eu apertei minha coxa uma na outra, Peter deu beijos no meu pescoço e eu coloquei a cabeça na janela a erguendo um pouco para cima dando baixos gemidos. A cueca que eu usava foi puxada para baixo e eu a tirei com os pés, Peter alisou meu tronco e eu dei um gritinho de susto quando ele abriu a camisa

social fazendo os botões se arrebentarem. Sorri da sua maravilhosa paciência e ele afastou a blusa tendo a visão dos meus seios, a camisa ainda estava no meu corpo mas sem os pobres botões na frente. - Você não é nada delicado -digo e ele me levanta do chão, minhas pernas automaticamente vão para a sua cintura. - Eu disse a você que não era. Seu braço esquerdo me segurava e minhas costas tinham o apoio da janela, ele levou a mão livre até o seu membro se posicionando na minha entrada. Olhei em seus olhos e Peter nos meus no exato momento em que ele penetrou com força. Meu corpo subiu um pouco e eu entre abri a boca o sentindo dentro de mim, Peter colocou a mão na janela e eu apertei minhas pernas na sua cintura com mais força. Sua testa colou na minha e minhas mãos foram até sua nuca, nossos corpos se mexiam em uma sincronia perfeita. Ele se afastou apenas para ver minha expressão quando se movimentou com mais força me fazendo fechar os olhos e respirar fundo, ouvi ele rir de mim e abri os olhos irritada. - Seu eu não conseguir andar depois você vai ver -digo e ele sorri de lado antes de me beijar novamente. Arranhei suas costas dando gemidos na sua boca, subi minhas mãos para o seu cabelo e o ouvi dar um gemido abafado. Coloquei minha mão direita no seu maxilar e ele me encarou, Peter tirou a mão na janela me segurando com mais força, mordi seu lábio inferior e ele sorriu subindo a mão direita até apertar um dos meus seios, parei de beija-lo e ele beijou meu queixo quando joguei a cabeça para trás, dei sorriso.

- Geme para mim, Emily -ele sussurrou no meu ouvido enquanto meu peito estava descontrolado. Meu braço estava em volta do seu pescoço e eu coloquei minha mão esquerda na janela, ele desviou o rosto para beijar novamente.

Sua língua tocou a minha e eu gemi baixo na sua boca, meus seios colaram no seu peito e pus meus dois braços em volta do seu pescoço o querendo mais perto de mim do que já estava. Peter Ross é um verdadeiro problema, mas se for para tê-lo dentro de mim eu diria que ele é um problema perfeito, não sei se consigo me cansar desse homem. Ele parou o que estava fazendo e se afastou da janela comigo no seu colo, passei a mão no seu cabelo ainda o beijando e senti minhas costas na cama. Nos afastamos e ele me encarou com as pupilas dilatadas, estavamos ofegantes quando ele passou a mão no meu cabelo. - Emily -diz me encarando no fundo dos olhos. Naquele momento milhares de coisas se passaram na minha mente, mas o que chamou minha atenção foi meu coração que se aqueceu quando ele me deu

um selinho demorado. Isso nunca aconteceu antes. Sua boca ainda estava na minha quando ele se movimentou fazendo meu corpo se arquear, meus seios tocaram seu peito novamente e ele desceu dando beijos no meu pescoço.

Peter ainda estocou mais vezes até me fazer gozar o encarando com a testa colada na minha, eu sabia que estava o olhando de uma forma diferente. Quando estava quase chegando ao seu clímax ele saiu de dentro de mim e gozou na minha barriga dando um suspiro. Ele mordeu o lábio inferior e me encarou em seguida depois de ver minha barriga, coloquei minhas mãos ao lado do meu rosto e mexi minha cabeça para a esquerda cansada. Fechei os olhos e os abri em seguida, passei a língua nos lábios enquanto minha barriga subia e descia. - Esse foi o nosso melhor sexo -ele diz e eu eu o encaro, Peter se inclinou e beijou meus lábios rapidamente. Ele saiu de cima de mim e andou até o banheiro que tinha nesse quarto, fechei minhas pernas e resmunguei sentindo um incomodo, ótimo. Peter voltou do banheiro com alguns lenços e parou na minha frente.

- Abra as pernas. Fiz o que ele disse, o mesmo se inclinou me limpando por inteira. Senti o lenço na Estelinha e apertei a boca em um linha reta, Pan limpou minha barriga e depois foi para o banheiro jogar os lenços fora. Fechei as pernas e as abaixei gastando o resto de energia que eu tinha, Peter voltou para onde eu estava e encarou meu rosto. - Vamos tomar banho -ele diz e eu nego. Essa porra é ninfomaníaca? - Somente tomar banho. Não sou uma máquina, Brooks. Foi impossível conter meu suspiro de alívio, ele estendeu a mão para mim e eu olhei para ela. - Você quer que eu carregue você? -Pergunta. - Seria ótimo, obrigada. - Ta de sacanagem. Sorri de lado quando ele passou o braço pelas minhas pernas e a outra pelo meu tronco, Peter me ergueu da cama e me jogou um pouco para cima para me firmar. Apoiei minha cabeça no seu peito e a outra mão no seu ombro, saímos do quarto com ele olhando para frente e eu levantei um pouco o queixo para encara-lo. Coloquei minha mão livre no seu peito em cima das tatuagens e deslizei meu dedo, Peter me encarou e eu o encarei de volta. - São bonitas -digo e ele dá um sorriso de lado. - A sua também.

Franzi o cenho. - Não tenho tatuagem. - Tem uma agora no seu pescoço -diz me fazendo rir. - Será um trabalho danado para esconder as marcas que você fez -digo e abro a maçaneta do seu quarto. - Consequências de dormir comigo, loirinha. Entramos no quarto e ele andou direto para o banheiro, Peter me colocou sentada na bancada da banheira e abriu a torneira para enche-la. Tirei a camisa social do meu corpo e dobrei deixando-a no chão, fiz um coque no meu cabelo e Peter andou até o espelho e se abaixou pegando algo em um armário que tinha embaixo. Olhei para a banheira vendo a mesma encher rápido, ele voltou e abriu uma espécie de pote jogando alguma merda lá dentro. O cheiro suave invadiu o banheiro e ele veio até mim, Peter me segurou pela cintura e eu o agarrei com as pernas em volta do seu corpo, entramos na banheira com água morna e gostosa, os sais deixavam tudo mais relaxante. Ele encostou as costas na banheira e eu praticamente me deitei em cima dele, minha cabeça estava no seu ombro e seus braços em volta do meu corpo. Era confortável. Peter me deu um selinho demorado e eu fechei os olhos lentamente, coloquei a mão no seu maxilar e senti meu peito se aquecer novamente. Que porra...isso não vai parar de acontecer, não? Nos afastamos devagar e eu o encarei provavelmente com as pupilas dilatadas, analisei os detalhes do seu rosto e Peter franziu o cenho. - O que foi? -pergunta vendo minha expressão.

- Nada é que... -desviei o olhar- Fiquei cansada. Peter passou a mão na minha cabeça e eu fechei os olhos a apoiando no seu peito, senti seus lábios na mesma e resmunguei o abraçando. Caramba, é agora que eu deveria fugir como sempre faço. (...) Peter Respirei fundo. Seus olhos se fechavam lentamente, mechas do cabelo loiro caiam em seu olhos e eu rapidamente as tirei para vê-la melhor. Deslizei meu indicador pelo seu rosto e seus olhos se fecharam de vez, inclinei meu rosto o suficiente para beija-la e me afastar no segundo seguinte. Puxei o lençol para cima a cobrindo e olhei para Emily uma última vez antes de me levantar e ir até o meu closet vestir uma calça moletom. É a segunda vez que cuido dela e creio que isso já esteja virando um hábito, puxei a calça para cima depois que a passei pelas minhas pernas e vesti uma camisa de manga curta na cor branca. Saí do quarto e desci as escadas indo para a biblioteca, abri as portas e caminhei para a minha cadeira. Me sentei nela suspirando e olhei para o trabalho que preciso terminar, organizei a papelada em três fases: contratos que precisam da minha assinatura e revisão, coisas de pequena importância que minha secretária da Ross Company ira agilizar e por último meus futuros investidores da Modus. Mas, infelizmente tudo isso foi atrapalhado quando ouvi o barulho da minha campainha.

Franzi o cenho e me levantei da cadeira caminhando até a porta da entrada, se for o Adam eu vou ter contratar a porra do John Wick para impedir dele entrar aqui. Quando cheguei na metade do hall a porta se abre e eu levanto uma sobrancelha do descaramento. - Você não pode ir abrindo a porta dos outros desse jeito, porra. Ninguém merece, que droga! - Ele que ligue para a polícia então -Adam responde a Nate. - Eu vou ligar para Rubi e pedir para ela bater em você -Dylan diz. É sério que todos estão aqui? Os três entraram na minha casa e eu cruzei os braços que ainda entravam, Nate fechou a porta e olharam para frente se assustando comigo parado com um olhar nada bom. - Santo Deus homem, sua fadinha quase morre agora -Adam diz com a mão no peito. - O que fazem aqui? -Perguntei. - Como assim? -Dylan pergunta. - Combinamos que hoje era a noite dos meninos -Dylan diz. - Não chame assim, é estranho -Nate diz a Dylan que joga a cabeça para o lado. - Vamos comemorar a nova empresa do modelo de perfume, falamos isso para você desde a semana passada -Adam diz. - Pensei que a comemoração ia ser nesse sábado -falo. - Sim, mas essa é a formal -diz Nate.

Suspirei e olhei para as escadas, merda. - Não vai rolar -digo. Os três colocaram as mãos na cintura. - Repete isso aí, Pan -Adam diz. - Estou com uma mulher agora, não vamos poder fazer isso -digo a verdade, excluindo que é Emily que está lá em cima. - É a Sam? -Dylan pergunta. - Não, Sam e eu só estamos nos afastando um pouco... Certo, falei demais. Os três estavam totalmente confusos e eu não os julgo, Sam e eu ficamos juntos por anos mas...eu não quero mais como antes. Talvez isso tenha influência por conta da loirinha mas uma parte minha ainda se recusa a acreditar. - Meu Deus, eu estou chocado -Adam diz e os dois concordam. - Quem é a mulher? -Nate pergunta. - Podemos vê-la? -Dylan pergunta e eu levanto uma sobrancelha. - Não! - Qual é, amor. Você deixou a Sam -Adam se aproxima- Precisamos saber quem é essa mulher. Seus olhos azuis estavam me encarando firmemente, dei um sorriso falso e neguei em seguida. - Não -continuo firme. - Certo, você está muito estressado. Vou cantar uma música para você -Adam diz e os dois arregalam os olhos.

- Não! Não! - Adam, não aguentamos mais -Nate diz. - Eu não quero que você cante nada para mi... - Vem meu ursinho querido, meu companheirinho ursinho Pimpão. - Caralho -Nate diz e Dylan coloca as mãos no rosto. - Que porra você está cantando? -Perguntei e ele riu. - Rubi canta para os trigêmeos e eu acabei decorando. - Então apague isso da sua mente agor... - Vamos sonhar aventuras, voar nas alturas da imaginação -ele volta a cantar mas dessa vez mais alto. - Todo mundo! -ele grita e olha para Dylan e Nate que negam de imediato, Adam continua os encarando fixamente e os dois reviram os olhos e começam a cantar em seguida. Eu não mereço esses três puta que pariu. - Como na história em quadrinhos eu sou a Sininho e você Peter Pan -os três cantam e Adam toca na ponta do meu nariz, eu automaticamente bato no seu braço irritado. - Parem com essa porra -digo fazendo Adam rir. - Eu não acredito que cantei isso -Nate fala balançando a cabeça e Dylan passa a mão no cabelo rindo. - Certo, agora vá pegar seu tênis colorido para darmos uma volta -Adam diz. Revirei os olhos.

- Onde ele está guardado? No seu closet de feito de pirulitos e doces? -Nate pergunta e Dylan ri o empurrando com o ombro. - Vão embora -digo e ele riram mais. - Oh, calma Pan. Não vamos julgar você pelo gosto peculiar de uma garota de 6 anos -Adam diz e os três vieram para cima de mim me abraçando. - Me soltem, seus babacas -ele me apertam mais. - Vamos apoiar você nesse seu pequeno problema com tênis cor de rosa, não se preocupe -Dylan diz e eu me remexo tentando fazê-los me soltar. - Olhe pela lado bom -Adam diz. - Se você abrir outra boate nem precisa das luzes por que seu tênis ira substituir sem problemas -Dylan completa rindo tento chuta-los com o pé até eles se afastarem de mim. Olhei para os três e passei a mão no meu cabelo. - Já acabou a zoação? -Perguntei puto. - Já -Adam diz- Você acha que se eu jogar meu pozinho mágico nele ele voa? - Ah vai se foder! Gritei empurrando os três até a porta que riam pelos cotovelos. - Espera! Queremos ver seu tênis, a Modus que deu de presente para você? Continuei os empurrando. - Vão embora! E Adam, eu não sei o que caralhos você faz para entrar aqui mas pare! -gritei com o loiro que sorriu. - Jamais, Peter Pan. Os coloquei para fora da minha casa ouvindo seus resmungos e mostrei meu dedo do meio para os três que abriram a boca ofendidos.

- Vamos comemorar amanhã as 20:00 no bar de sempre -digo e fecho a porta dando um tchauzinho debochado. Idiotas. - Não esquece o tênis de princesa! Obviamente era o Adam. ××× É claro que a gangue não ia deixar esse episódio do tênis que pisca passar não é mesmo? É a gangue. Curtiram a música? Essa foi da minha infância inteira rsrsrsrs, eu escutei ela por um acaso e eu vi que tinha Peter Pan e Sininho na letra...não aguentei 😂. Até quarta, babys ❤. Não irei postar outro capítulo. Vote e comente, por favorzito.

33° capítulo Emily Me levantei meio tonta, certo, não deveria ter levantando de novo. Me sentei na cama vendo tudo escuro e depois de um tempo minha vista voltou ao normal, maldita pressão. Andei até o closet de Peter invadindo novamente e passei na frente do espelho usando outra cueca mas dessa vez preta. Estou aqui há menos de 1 dia e já usei mais cuecas que ele. Peguei uma calça moletom imensa mas que ficou confortável em mim e logo depois uma das suas camisas, ele que não reclame, usa e abusa de mim e o mínimo que tem que fazer é me dar umas roupinhas, eu ainda nem tive chance de abusar do cretino como eu quero. Depois de vestida eu saí do quarto e olhei para os corredores suspirando, fui na direção da escada e desci os degraus cobertos pelo tapete vinho. Ouvi o barulho da televisão e fui até lá vendo Pan sentado no sofá assistindo algum filme de ação já que carros praticamente voavam, que porra...o carro acabou de pular de um avião? Me aproximei dele e olhei para a mesa de centro vendo alguns petiscos e pipoca e oh meu Deus Whisky!!!! Coloquei a mão na boca contente e andei mais rápido até aparecer no seu campo de visão, peguei o copo da mesinha de centro e levei até a boca bebendo o restante do líquido. Estendi o copo para ele que tinha uma sobrancelha levantada. - Mais. Peter riu e eu coloquei o copo de volta aonde estava, senti suas mãos na minha cintura e ele me puxou para o seu colo, me sentei em cima dele e o

mesmo colocou as mãos no meu corpo. - Tomei conta das suas roupas, sinto muito -digo e depois passo a mão no seu cabelo. - Você realmente se importa? -Pergunta rindo. - Nenhum pouco. Me inclinei para beija-lo e seus lábios tocaram os meus, senti o leve gosto do whisky e mordi seu lábio inferior. Nos afastamos e ele colocou meu cabelo para trás. - Pedi pizza para o jantar e depois podemos ver um filme, o que acha? - Está perfeito -digo e ele sorri de lado. Ouvimos o barulho da campainha e eu preciso urgentemente tentar convencer Peter a colocar uma música da Beyoncé. - É a pizza, vou pegar -ele diz e eu concordo saindo do seu colo. - Você sabe onde está meu celular? -Perguntei vendo ele se afastar. - Não. Coloquei minha mão na cintura e olhei para os lados, onde eu deixei minha bolsa? Certo, eu lembro de chegar e ir direto para o escritório. Só pode estar lá. Dei passos para a escritório e abri as enormes portas vendo minha bolsa no chão exatamente onde a deixei. Fui até ela a pegando do chão e caminhei para a mesa do Peter a apoiando, tirei o celular de dentro e vi algumas mensagens das meninas no grupo, alguns números desconhecidos e algumas mensagens relacionadas a Modus.

Vi uma mensagem estranha de Caleb e franzi o cenho, ele havia mandando a 10 minutos atrás. Fui até os contatos e cliquei na tela para ligar, levei o celular até o ouvido e esperei chamar até ele me atender. - Brooks. - Ei, eu vi sua mensagem. Aconteceu algo? Ele parecia meio ofegante. - Não, eu cheguei no apartamento a alguns minutos atrás e o porteiro me pediu para entregar algumas correspondências a você -ouvi outra voz- Bati na porta mas nenhuma de vocês duas atendeu. - Sim, Susie trabalha agora a noite -digo com o cenho franzido- Você está bem? Ouvi o barulho da voz novamente e identifiquei ser feminina, oh Deus. - Sim, estou bem -responde, a voz do fundo chamou por ele- Olha Brooks, eu to meio enrolado agora. - Sim, claro -sorri de lado- Nos falamos depo... Ele desligou o celular na minha cara e eu encarei o telefone rindo para o mesmo, bom, nunca dissemos que éramos exclusivos. No fundo me senti bem por Caleb estar com outra pessoa agora e que seus sentimentos por mim estejam realmente desaparecendo. - Estella! Eu vou comer tudo isso aqui! Olhei para a porta ouvindo a voz do Pan e sorri de lado guardando o celular na bolsa novamente. Andei para a saída e cheguei na sala vendo ele sentado no chão com a caixa de pizza em cima da mesinha, olhei para ele com uma sobrancelha erguida.

- O quê? - Por que você está no chão? - Por que aqui é mais confortável -responde obviamente mentindo. - Você não quer sujar seu sofá não é? Ele esticou a mão para mim mostrando os 5 dedos e eu revirei os olhos. - 5 mil dólares, loirinha. Me aproximei dele e sentei ao seu lado, peguei uma fatia de pizza e dei uma grande mordida, Peter me encarou e deu um sorriso depois. Empurrei seu ombro de leve e ele levou a taça de vinho que estava na mesinha até a boca. - O que quer assistir? -Ele pergunta e eu pego o copo de whisky. Ainda bem que ele botou whisky não vinho. - Terror. Ele me encarou e depois olhou para frente. - O que quer assistir? -Pergunta novamente. - Terror. - Comédia? Sim, ótima idéia. Franzi o cenho, não creio. - Você tem medo de filmes de terror? -Perguntei colocando a pizza de volta na caixa. - Não, só não quero assistir agora e eu assisto vários para a sua informação ele disse e eu levantei a sobrancelha. - Diga um -ordeno.

Ela desviou o olhar e olhou para frente. - Loira maldita -ele diz e eu bato no seu braço com força. - Aí, Emily -diz rindo. - Você morre de medo, não é? -Perguntei cutucando seu peito que não tinha absolutamente nada o cobrindo. - Não -ele diz e empurra meu dedo mas eu volto a cutuca-lo- Para com isso. - Peter Ross é covarde para filmes de terror -ri baixo- Isso é novidade. - Não sou covarde, só não assisto com frequência. Só isso. - Certo, então vamos assistir um agora -digo e pego o controle que estava ao seu lado. - Claro -ele diz e dá de ombros em seguida, sorri vendo sua falha tentativa de mostrar que não está com medo. - Olha esse, a marca do demônio -digo e Peter arregala os olhos. - Meu Deus -ele diz baixo. Dei uma gargalhada alta e me deitei no chão com as mãos na barriga. - Admita que você morre de medo, grandão -digo e ele nega. - Vou admitir nada, não tenho medo. - Certo, então vamos assistir a marca do demônio -falo levantando o controle e ele rapidamente o tira da minha mão. - Comédia é mais produtivo -diz me fazendo rir novamente. - Admita! -gritei com ele. - Não!

Me levantei ficando de joelhos e me aproximei dele parando na sua frente. - Admita! Admita! Admita! -falei cutucando seu rosto enquanto ele tentava tirar minhas mãos do seu rosto. - Emily! -gritou irritado e eu ri ainda mais. - Ross é um covarde! Senti suas mãos nos meus pulsos e ele me fez parar em seguida, seus olhos focaram nos meus e eu engoli em seco vendo-os bravos. - Covarde? -Pergunta. Balancei a cabeça confirmando, sei que estou o afrontando mas eu adoro fazer isso. Peter inclinou meu corpo e eu dei um gritinho quando ele me fez deitar no chão e me puxar na sua direção pela cintura. Seu corpo subiu em cima do meu e eu o encarei totalmente neutra. - Por que eu sou covarde, Emily? -Ele perguntou colocando as mãos no chão em volta da minha cabeça. - Por que você não admite que tem medo de filmes de terror -digo o óbvio. - Sim, eu tenho -admite e eu dou um sorrisinho vencedor- Tem algo para admitir para mim? Franzi o cenho. - Não -respondi. - Não? Que estranho, você diz que eu sou um covarde mas loirinha...você não está muito atrás. - O que você quer dizer seu cretino? -Pergunto confusa.

Peter aproximou o rosto do meu e eu senti seus lábios roçarem nos meus, seus olhos me encaravam firmemente e eu sentia meu coração acelerado quase saindo pela minha boca. - Eu vi como você olhou para mim hoje, Emily -pisquei um par de vezesQuando eu coloquei você na cama e depois beijei você. Meu peito já subia e descia em uma velocidade incrível, eu estava nervosa ao extremo. - Estávamos fazendo sexo -digo- Muitos olhares podem acontecer e você pode se confundir. Ele sorriu. - Eu tenho certeza que não -ele diz. - Você tem? Por quê? -Pergunto. - Porque você nunca olhou para mim daquele jeito -diz e depois beija meus lábios sem tirar os olhos dos meus. Eu acho que vou infartar. - Peter... - Me fala, Emily. O que você pensou? -ele beijou meu queixo- Na verdade, o que você sentiu. Ele parecia extremamente calmo e sedento por informações, eu me sentia como sua presa e preciso pensar em uma maneira de desviar desse assunto. - Nada -tudo. - Não minta -diz. - Não estou, isso acontece com todos os caras que transo -digo e ele semi cerra os olhos.

- Eu não acredito em você. - Acontece acredite. - Não Brooks, não acontece. Você pareceu confusa demais para quem faz com frequência, foi a primeira a vez -que merda! Essa porra tem que ser esperto? - O que você quer isso? -Perguntei me mexendo embaixo dele. - Admita o que você fez quando eu estava dentro de você lá em cima -ele diz e eu nego. - Nunca. - Você sentiu algo, eu sei que sim por que eu também senti -ele colocou a mão no meu rosto e apertou minhas bochechas. Ai meu Deus, que porra está acontecendo? - Você não sabe, Peter. Tudo com nós dois é intenso, não confunda as coisas e não me deixe confusa -falo. - Não preciso, você já está -ele diz- Eu também estou loirinha. Mas assim que tiver certeza eu contarei a você na mesma hora. Minha respiração falhou e ele soltou meu rosto, entre abri a boca quando o mesmo pegou minhas mãos colando-as ao lado da minha cabeça. - Eu irei fugir de você -digo e ele concorda. - Eu sei -ele beijou minha testa e logo depois meus lábios. - E eu darei espaço a você -encarei seus olhos e engoli em seco- Até você entender. - Entender o que? -Perguntei e ele passou a língua nos lábios.

- Quando um homem tocar em você -ele beijou meu pescoço e eu fechei os olhos dando um gemido baixo- Transar com você -ele apertou minhas mãos com mais força- Não será suficiente. Sua respiração desceu um pouco indo até os meus seios e eu passei a língua nos lábios que estavam secos. Eu nunca me senti tão excitada e apavorada como agora. - Você entenderá -ele diz dando um beijo demorado no meio do meus seios. - E se for suficiente? -Perguntei e ele me encarou. - Você não transa com nenhum homem desde a nossa viagem quando eu tive você nas minhas mãos pela primeira vez -ele subiu e me encarou melhor. - Você está errado -digo. Sim eu transei com outra pessoa nas últimas duas semanas que Peter ficou longe de mim, não apenas com Caleb mas com um cara que conheci em uma boate qualquer. - E quantas vezes você gozou? -ele pergunta e eu aperto a boca em uma linha reta- Quantas vezes você se entregou ou sentiu prazer no que estava fazendo? - Pare com isso -digo e fecho os olhos. - Só mais uma pergunta Emily -ele diz e eu senti sua respiração no meu rosto mas não tive coragem de encara-lo. - Na festa da Modus -sua voz estava baixa- Quando você voltou para casa, você não ficou com ele não foi? Entre abri a boca e abri os olhos lentamente, o encarei com a expressão tensa e ele mexeu no meu cabelo. - Responda -diz- Você ficou com ele aquela noite? - Não.

Peter piscou algumas vezes e engoliu em seco depois, naquela noite depois que Caleb e eu voltamos para casa eu disse que não estava me sentindo bem e não tivemos absolutamente nada. - Eu sei -ele diz- Porque eu também não fiquei com ela. Sua mão saiu do meu cabelo e ela desceu lentamente pelo meu corpo chegando até a barra da calça moletom, eu não desviava do seu olhar por nada. - O que você realmente fez naquela noite? -Ele pergunta e levanta a calça, logo depois seus dedos adentram a cueca boxer. - Eu... - O quê? Senti sua mão descendo mais um pouco e engoli em seco. - Me toquei pensando em você -falo e no segundo seguinte dei um gemido quando senti seu dedo me penetrar. Ele aproximou o rosto colando a testa na minha e fez movimentos lentos me torturando, gemi baixinho e ele fechou os olhos. - Eu fiz a mesma coisa -ele diz. Essa conversa me destruiu um pouco, não no sentindo ruim mas me fez prestar mais atenção em algumas coisas que acontecem comigo e com Peter. Somos instáveis sim mas temos uma ligação forte e tudo isso pode significar outra coisa, não tenho certeza de nada ainda mas se eu estiver me apaixonando por ele...eu não faço a mínima idéia do que vou fazer. Coloquei minha mão no seu rosto e o puxei para um beijo intenso que retribuiu da mesma maneira, me doei a ele como sempre faço quando sinto suas mãos no meu corpo. Por que é sempre muito mais que as nuvens.

××× Certo, isso me deixou sem ar em 100% enquanto escrevia. Não consigo raciocinar muito bem agora kakakak então até amanhã ❤.

34° capítulo Ross Me sentei na cama piscando ainda meio zonzo por ter acabado de acordar, passei a mão no rosto e dei um suspiro. Olhei para o lado atrás da loira, mas seu lado estava vazio. Olhei para o banheiro com esperança de que ela estivesse tomando banho mas ele estava em um completo silêncio. Me levantei da cama passando a mão no cabelo e fui até lá confirmando que não tinha ninguém, me olhei no espelho vendo apenas a cueca box no meu corpo. Depois do que conversamos ontem a noite eu senti algo mudar nela e em mim. Eu sei que Emily é conhecida por fugir de todos os caras que ela esteja se apaixonando. Já ouvi ela discutir isso com Lisa um milhão de vezes. E eu estou aterrorizado de que ela possa estar se apaixonando por mim, é surreal. Sei que sempre tivemos uma relação baseadas em brigas e provocações mas agora é algo totalmente diferente porque eu transo com ela e porra é sempre incrível. Na verdade, eu não sei se estou aterrorizado por ela estar se apaixonando por mim e sim eu por ela. Ainda não tenho tanta certeza, da última vez que me apaixonei era tudo uma mentira e definitivamente não quero estar errado novamente, mas...eu não sabia que estava tão aberto até eu me envolver com essa loira atrevida. Mas eu preciso ter certeza, não posso dizer algo se ainda falta uma peça desse quebra cabeça. Eu posso ser difícil, mas Emily Brooks é muito pior do que eu. Olhei para a cômoda vendo um papel amarelo em cima dele e andei até o mesmo.

"Está pensando que eu fugi né, Pan? E eu fugi mesmo, mas não por sua causa. Preciso trocar de roupa para ir trabalhar, e por favor, coloque aquele terno azul escuro de três peças...ele acaba com a minha sanidade, vejo você na empresa, Axel" E.B Sorri de lado. Larguei o papel e fui até o banheiro tomar um longo banho, não sei quantos minutos fiquei com a cabeça embaixo do chuveiro mas foi o suficiente para despertar. Depois disso fui até meu closet colocando meu terno azul escuro de três peças, balancei meu cabelo e passei meu perfume habitual. Saí do quarto vendo alguns funcionários já em seus postos para trabalhar, desci as escadas indo até o meu escritório pegar meu celular e depois fui até a cozinha. O café já estava posto e eu tomei tudo rapidamente, chequei meu celular vendo o grupo com os meninos. Tinha sabe Deus quantas fotos minhas com aquela porra de tênis no grupo e os três idiotas comentando. Tinham até montagens minhas na Disney e outras com um vestido de noiva no casamento imitando Rubi, Adam é um filha da puta de primeira. "Bom dia, minha princesa 2.0" -Adam digita. "Você não cansa de perturba-lo? -Dylan pergunta a Adam. "Quer que eu volte a perturbar você?" -Adam pergunta. "Vocês não enjoam de conversar toda hora não?" -Nate pergunta. "Modelo de perfume! Que honra ter você aqui" -Dylan digita. "É o jeito, toda vez que saio Adam me coloca novamente" -Nate responde a Dylan.

"Bloqueia ele" -digito. "Você acha que eu já não tentei? Eu nem tinha adicionado o número" "Que consideração é essa com a Tinker?" -Adam pergunta. "A mesma que você tem com a gente" -digitei. "Calma que a conversa ainda não chegou na princesa" Revirei os olhos. "Vou falar com Rubi e pedir para ela fazer esses tênis para todos nós, o que acham?" -Pergunto e eles ficam alguns minutos sem escrever absolutamente nada. "Péssima ideia" -Dylan digita depois de um tempo. "Acho que não tem necessidade disso" -vez de Adam. "Eu nunca iria usar um negócio desse, Pan" -Nate digita. "Sério? Nem por uma aposta?" -joguei lenha na fogueira. "Não! Você está proibido de fazer apostas! -Adam parece desesperado. "Posso fazer com vocês" -digitei rapidamente. "Tira ele do grupo! Tira ele do grupo! -Dylan digitou. "A aposta é o seguinte... Não terminei de escrever porque segundos depois eu fui removido do grupo, dei uma gargalhada alta e balancei a cabeça depois. Me levantei da cadeira bebendo outro gole de suco e guardei meu celular no bolso do terno, subi as escadas escovando os dentes e depois saí indo para a garagem.

Eu tinha apenas dois carros, um era um Ranger Rover e o outro era esportivo, eu gostava dele quando ia para um lugar mais distante de Nova York com pistas livres e testava sua velocidade, isso me acalmava. E eu tinha o amor da minha vida vulgo Lily, era a minha moto Harley Davidson que sou completamente apaixonado, essa moto pega minha atenção completamente. A uso mais casualmente ao invés de ir para o trabalho, peguei as chaves da Ranger e fui até o carro entrando em seguida. Saí do meu condomínio passando pelos seguranças, eles olharam para mim que baixei a janela. - Tenho uma pergunta -digo e eles se aproximam. - Vocês tem uma segurança boa, equipamento de alta qualidade e treinamento em campo militar -eles acenaram- Então como diabos três caras conseguem entrar no condomínio e bater na minha porta? Eles ficaram em silêncio parecendo confusos. - Não sabem do que eu estou falando? -Perguntei. Coloquei uma mão no volante e apoiei o outro na janela do carro. - Não, Sr. Ross -um deles responde. - Como não? -Os encarei- Vocês não viram três babacas entrarem aqui ontem? - Bom, três homens apareceram mas não era caras comuns -franzi o cenho. - O quê? -Pergunto confuso. - Bom, o homem loiro disse que era o prefeito da cidade -o chefe de segurança diz. - Ele disse o que? -Perguntei.

- Ele era o prefeito da cidade e os outros dois eram seus seguranças, eles até tinham a chave da cidade -outro diz e eu reviro os olhos. Caralho! São inacreditáveis. - Eles tinham uma proposta de casa aqui e vieram negociar -o cara riu- Já pensou trabalhar onde o prefeito mora? - Ele não é o prefeito! -grito. - Ele era sim, Sr. Ross. Ele tinha a chave da cidade! -outro diz empolgado. - Vocês não sabem quem é o prefeito de Nova York? Não viram fotos? Não tem nada haver com aquela Tinker Bell ridícula! Eles me olharam confusos e eu suspirei apertando o botão para fechar a janela, Adam, Nathaniel e Dylan Venturelli deveriam ser expulsos de Nova York pela porra do prefeito. Pisei no acelerador e saí de onde estava dirigindo da mesma maneira de sempre, rápido. Passei primeiro na Ross Company e estacionei meu carro na empresa assim que cheguei depois de 10 minutos na rua. Passei pelo hall atraindo os olhares encantados dos funcionários e peguei o elevador até o último andar, eu carregava uma planilha nas minhas mãos para entregar a minha secretária. Saí do elevador quando as portas se abriram e fui até a bancada de Violet para dizer o que ela precisa fazer. Quando cheguei lá eu a vi sentada na cadeira olhando para o computador e do outro lado estava um homem de pé olhando pela janela. Ela nota minha presença. - Bom dia, Sr. Ross -ela diz e se levanta. - Bom dia, Violet -digo.

O homem se vira e no exato momento eu o reconheço, era o dono na empresa Center Tech e o mesmo que irá dar uma festa nesta sexta. Ele tem contratos comigo e com os Venturelli, é uma ótima empresa. Ele me encarou e eu olhei para Violet. - Preciso que analise isso e assine por mim, faça cópias e me entregue as originais amanhã. - Farei isso agora mesmo -ela diz e eu agradeço. Andei até onde ele estava, apertei sua mão e depois apontei indicando minha sala. Andamos até ela e eu fechei a porta. Me sentei na cadeira e ele ficou de pé. - Jayden Ford -digo e ele dá um sorriso de lado- O que devo a sua presença? - Eu vim entregar seus convites -ele tirou duas pequenas tiras douradas do bolso e colocou na minha mesa- Eu estava passando pela sua empresa e aproveitei para deixar pessoalmente. Sua aliança dourada brilhava no seu anelar esquerdo diferente dos seus olhos castanhos que sempre pareciam tristes e infelizes, o que eu acho que ele realmente é. Jayden Ford era uma pessoa totalmente diferente quando estava com sua esposa, ele se tornava mais frio e ficava calado e quando abria a boca era para ser grosso com alguém. Ele é o chefe de Samantha o qual a mesma é apaixonada. Nos damos bem maiorias das vezes, mas eu evito ficar no mesmo ambiente que ele quando a Socialite está por perto, não é que ele seja um cara ruim, mas ela parece tirar todas as forças dele. Jayden não deixa eu me aproximar, ele sempre me afasta como se tivesse medo ter amigos e eu acabei cansando. - Bom, muito obrigado -digo e ele acena- Eu estarei lá com a minha acompanhante.

- Eu agradeço pela presença -diz. Ele ajeitou a gravata preta por cima da blusa social branca e o terno da mesma cor que abraçava seu corpo com calças sociais. - Ross, eu não vim aqui apenas para isso -concordei- Eu só vim me desculpar com você. Franzi o cenho. - Eu sempre sou um babaca com as pessoas que tentam se aproximar de mim, você me parece ser uma pessoa íntegra -ele suspirou- Sinto muito ter tratado você mal em alguma ocasião, eu só... Ele fechou os olhos e balançou a cabeça. - Não estou em uma boa fase na minha vida -ele dá um sorriso fraco- Não quero que tenha uma impressão errada, além do mais, temos negócios. - Eu aceito seu pedido de desculpas, Jayden -ele me encarou- Mas o que quer que esteja fazendo mal a você, livre-se. Ele deu um sorriso sem humor. - Gostaria que fosse fácil assim, Ross. - Mas é, apenas lute para isso. Ele desviou o olhar e deu um longo suspiro. - Eu luto, todos os dias -ele deu um sorriso e pela primeira vez eu vi algo verdadeiro, ele não parecia pensar na Socialite- Eu não vejo a hora de não lutar mais. Eu o analisava tentando entender. - Você é apaixonado por outra pessoa não é? -Perguntei e ele me olha. - O quê?

- Você não ama sua esposa, por que está com ela? - Olha só, Peter -ele levanta as mãos- Isso que você está falando é um absurdo. - É um contrato? - O quê? Deus. Sorri de lado e ele revirou os olhos. - Jayden, é visível que você não é feliz. Acabe logo com isso. - Falta pouco, Ross -ele passou a mão no cabelo castanho. - Falta? - Sim, para eu sair daqui -ele olhou para a porta- E agora acabou. Jayden deu passos para a porta e me encarou com um sorriso de lado antes de sair da minha sala. - Vai ser feliz! -gritei. - Vai perturbar os Venturelli! -gritou da porta e eu ri baixo. Jayden conhecia todos nós, mas infelizmente não era tão sociável. E provavelmente iria desistir de nós quatro no segundo dia de amizade. Adam se encarregaria disso com suas piadas ridículas. Fiquei na empresa por mais alguns minutos e depois saí da minha sala, falei com Violet sobre algumas coisas e depois saí da Ross Company indo direto para Modus. Hora de ver a loirinha. ×××

Hummm interessante!!! Cheirinho de livro novo??? Vamos esperar mais um pouquinho para ter certeza. Provavelmente esse capítulo não vai chegar para metade de vocês porque a senhora wattpad resolveu foder todo mundo, sinto por isso. Dedicarei esse capítulo a uma baby que está fazendo aniversário hoje, feliz aniversário meu bem ❤ GeraldocorreiaJCorre

35 capitulo Emily Haviam muitos vestidos na minha frente, uns com detalhes mais simples e outros que praticamente me cegava, era a coleção nova que eu estava fazendo junto com os outros estilistas e a mesma terá estreia no desfile que Pan vai fazer. - Emily, isso está horrível -olhei para Pattie, uma de nossas modelos. Ela vestia o vestido mais simples da inteira coleção, na minha opinião era o mais lindo. Peças delicadas indicando leveza e pureza, cores agradáveis que chamavam atenção sem precisar ofuscar ninguém, estava simplesmente perfeito combinando com sua pele negra. - Você está linda, Pattie -me virei para falar com ela. E ela estava mesmo. - As outras modelos estão dizendo o contrário apenas porque a cor -ela olhou para o vestido- É morta. Sorri de lado. - Primeiro, esse vestido é incrível. E não foi eu que desenhei então se eu estou dizendo que está bonito...acredite querida está -ela piscou algumas vezes- Segundo, você é a modelo principal e tudo o que elas dizem é porque estão com inveja de você, entendeu? - Mas elas são minhas amigas -ela diz e olha para as meninas que estão cochichando provavelmente sobre ela. Pattie me encarou em seguida. - Não, elas não são -digo e aliso seu braço antes de sair da sua frente

Caminhei até onde Laura estava, ela falava com os fotógrafos que balançavam a cabeça concordando com o que ela dizia. - Estão prontos? -Perguntei a eles. - Sim, vamos alinhar as modelos nos puffe. Fotos de pé e depois sentadas, pode ser? -um deles me pergunta, seus olhos eram veres e ele tinha uma barba rala com o rosto...muito bonito. Ele sorriu para mim, olhei para o seu corpo atlético de cima a baixo. O mesmo vestia calças pretas e uma blusa cinza que marcava os músculos do seu corpo. - Pode -respondo e seu sorriso aumenta um pouco- Laura irá dar o sinal. - E o que você vai fazer? -ele pergunta ainda me encarando. - Ainda não sei, mas eu sei o que você vai fazer. Ajeite a câmera bonitão, hora de trabalhar. Ele desviou o olhar provavelmente pegando meu corte, nem sei porque fiz isso. Emily Brooks estaria indo para o banheiro transar com ele agora mesmo. Por que diabos não estou fazendo isso agora? Me virei balançando a cabeça e vim um pouco para trás quando esbarrei em alguém, mãos fortes me seguraram pela cintura e eu senti aquele cheiro familiar, claro. Peter me encarava com um sorrisinho de lado o que significa que ele escutou a conversa, revirei os olhos e o fiz me soltar. Todos a essa altura já olhavam para ele. - Bonitão? - Calado -digo e ele ri. Andei até as modelos deixando ele para trás em companhia porque umas cinco pessoas foram para cima dele provavelmente bajular e deixar seu ego nas alturas.

Parei na frente das 5 mulheres simplesmente maravilhosas...por fora. A única que se salva daqui é Pattie mas infelizmente ainda é muito ingênua. - Pattie, Isabela e... -variei o olhar- Sabrina, vocês três serão as primeiras a serem fotografadas. Vamos fazer todas juntas primeiro e depois sozinhas. A mesma coisa com as demais -olhei para as outras duas- Tudo bem? - Sim -responderam. - Podemos falar com o Sr. Ross? -encarei Isabela. - Sim, sempre quis falar com ele. Já pensou aquele olhar em cima de mim? Eu morreria feliz -Sabrina diz. Elas concordam e eu dou um sorriso cínico, ninguém merece. - Ouvi falar que ele tem 22 centí... - Certo! Já chega -interrompi. Estou incomodada demais para o meu gosto. - Sr. Ross! -uma delas gritou e Peter virou o rosto para encarar, seus braços estavam cruzados e o polegar estava no lábio inferior, para de ser gostoso porra! Todas os chamaram com as mãos parecendo cadelas no cio, ele se aproximou colocando as mãos no bolso da calça social quando parou ao meu lado. - Sim? -Pergunta. - Só queríamos agradecer pela oportunidade aqui na Modus, isso irá ajuda muito na nossa carreira -Sabrina diz. Peter acenou olhando para elas que pareciam estar babando. - Espero que isso aconteça, todas vocês são lindas -o encarei- Irão arranjar oportunidades facilmente.

- Bom..com todo respeito -Isabela diz- Você também é lindo, eu li em alguns sites que está solteiro...é verdade? Prendi a respiração e desviei o olhar, eu sabia que Peter estava me encarando mas eu não conseguia olhar para ele agora, que merda. - Sim -responde curto e grosso. - Ah! Ainda bem que não é gay -Alessia a outra modelo diz. - Não, eu não sou -ele diz normal. - E você tem preferências? -olhei para Melanie. - Acho que já chega de tantas perguntas -digo dando um sorriso fraco. - Ah qual é, Emily. Deixa ele responder essa -Sabrina diz e olha para ele de um jeito sedutor- Vai que alguma de nós tem chance. Ai meu Deus, eu devo estar vermelha que nem um tomate. - E então, qual seu tipo preferido? -Isabela pergunta. Peter deu um suspiro e logo depois passou a mão na barba. - Eu gosto de loiras -ele diz. É choca o total de 0 pessoas. - Opa, eu sou loira -Isabela diz e sorri em seguida. - Certo, já chega. Vamos fazer logo essa sessão -digo balançando as mãos e elas se afastam indo para o grande telão branco se posicionando para os fotógrafos, as outras duas ficam ao lado de Laura. Me virei de frente para Peter que colocou as mãos para trás, encarei seu corpo que tinha o terno azul escuro de três peças que mexe com a minha cabeça, ele realmente colocou.

- Por que eu acordei essa manhã e não vi você? -Pergunta. - Você leu meu papel, não? - Sim, eu li. Mas ainda preferiria que você estivesse lá quando eu acordasse. Encarei seus olhos e dei um suspiro. - Se eu ficasse nós não iriamos aparecer na empresa hoje, do jeito que você é ninfomaníaco -digo e ele sorri de lado. - Você está fugindo, Brooks -diz. - Não, eu não estou. - Sim. - Não. - Sim. - Que droga, eu estou falando que não. - SIM! - NÃO! -gritei um pouquinho alto. - Por que não!? - Porque eu não consigo droga! -gritei com ele e logo depois coloquei a mão na boca. Peter me encarou e entre abriu a boca parecendo meio ofegante, ele olhou para as minhas mãos que saíram de onde estavam e logo depois para os meus lábios, fechei os olhos e respirei fundo. Foda-se, Foda-se, Foda-se.

Peguei no seu pulso e o arrastei quando começamos a andar para o elevador, eu sabia que estavam olhando para nós dois mas eu não me importava e Peter parecia ligar tanto quanto eu. Apertei o botão do elevador que graças a Deus abriu no segundo seguinte, entramos nele e eu só esperei a porta se fechar para encara-lo, apertei no botão que fez o elevador parar e Peter girou a câmera para o outro lado. Nos encaramos por alguns segundos e andamos um até o outro. - Peter -foi a única coisa que eu disse antes dele me beijar com fervor. Sua língua tocou a minha e eu arfei quando minhas costas bateram na parede do elevador, sua mão estava na minha nuca e foi subindo até o meu cabelo apertando de leve, sua outra mão apertava minha cintura e eu gemi baixo quando seu corpo prensou o meu com mais força. Subi minhas mãos pelos seus braços e parei na sua nuca, eu o vi a algumas horas atrás mas parecem fazem pelo menos 24 horas. Eu realmente senti falta dele? Senhor, me ajuda. Nos afastamos devagar procurando por ar, minha respiração estava na casa do cacete assim como minhas forças. Peter estava de olhos fechados e eu trouxe minhas mãos para o seu maxilar. alisei sua barba e ele sorriu de lado. Ele abriu os olhos e eu quase morro, tantas coisas pareciam transmitir pelo seu olhar que foi impossível tentar entender. Seu polegar da mão direita desceu pelo meu rosto e ele passou o mesmo pelo meu lábio inferior. O encarei vendo ele concentrado naquilo e fechei os olhos, tudo o que Peter faz comigo ou até mesmo diz para mim sempre supera a palavra intenso no meu vocabulário. - Eu gosto de beijar você -ele diz comigo ainda de olhos fechados- Tocar em você -Senti seus lábios no meu pescoço- E parece que nunca é suficiente. Abri os olhos e levei minhas mãos para o seu cabelo enquanto ele beijava meu pescoço.

Peter passou o nariz e foi subindo pelo maxilar até ficar cara a cara comigo novamente, sorri para ele que sorriu de volta. - Você colocou o terno -digo e ele passa a mão no meu cabelo. - Gosto de provocar você. - Temos isso em comum, Sr. Ross -digo e ele me dá vários selinhos com intervalos de sorrisos. Meu coração está quentinho novamente, ok, essa sensação é extremamente boa. ××× O meu está quentinho também ❤. Ontem foi mencionado Samantha ter um livro, bom, isso é totalmente possível mas a história de Nate e Susie virá primeiro...fiquem de boas. Além do mais, a história não será da série: Babacas de terno e sim um Spin-off (Não sei se é assim que dizem ou escreve rsrsrs mas espero que possam entender). Bônus do outro casal? Sim, teremos mas será de comemoração! Se este livro atingir 1 milhão de leituras antes do dia 20 de Maio, trarei o Bônus da Susie com o Nate, onde nosso querido Nathaniel irá narrar, sei que algumas estão ansiosas para ver a visão do modelo de perfume. É isso, babys. Até sábado ❤.

36° capítulo Emily Ouvi a campainha tocar e me levantei da cama sorrindo, andei a passos rápidos até a porta e no segundo seguinte a abri. Olhei para a pessoa mais sexy que já vi em toda minha vida, seus olhos analisam cada parte do meu corpo que estava coberto pelo vestido longo preto brilhoso, seu decote era em V e suas alças eram finas com uma grande fenda do lado esquerdo. Meus seios estavam prontos para serem apreciados e os cabelos soltos tendo o batom vermelho sangue na boca só chamava ainda mais atenção. Peter piscou algumas vezes antes do seu olhar se encontrar com o meu. Ele usava um smoking preto que o só deixava mais gostoso do que o normal, seu cabelo estava bagunçando como sempre mas o deixava perfeito, seu cheiro era delicioso assim como seus lábios que pareciam me chamar agora. - Susie está no quarto? -Pergunta. Sério? Nem um elogio? - Não, ela já saiu para o trabalho. Ele deu um sorriso largo e em um movimento rápido suas mãos estavam na minha cintura e meu corpo colado no seu. Peter me beijou de um jeito lento e gostoso, ele não parecia com pressa em me beijar e isso era ótimo porque me tranquiliza. Dei um resmungo baixo quando ele se afastou de mim lentamente, coloquei minhas mãos nas suas costas e ele alisou meu cabelo como sempre faz. - Você é a mulher mais bonita que eu já vi -ele diz- Esse vestido só ajuda a afirmar meu ponto.

Dei um sorriso verdadeiro e o dei um selinho rápido. - Esse foi outro sorriso verdadeiro -ele diz. - Você acabou de admitir que eu sou a mulher mais bonita que você já viu, mereceu um -limpei sua boca rapidamente- Não se acostuma não. Meu batom era matte mas pelo visto nem tão matte assim, pedi para ele esperar e fui até o meu quarto ajeitar o batom e passar outra camada. Hoje era sexta feira, o dia que irei apresentar meu namorado falso e depois iríamos a festa da Center Tech. Não faço idéia de como será essa noite mas eu espero que eu acabe com Peter em cima de mim. Não tivemos muito tempo para nada essa semana por causa da Modus, a última vez que transamos foi na sua casa e mais nada desde então. Obviamente não estou preparada para lidar com Jack Brooks e suas perguntas que eu sei que terão e logo depois aparecer em uma festa de empresa. Bom, pelo menos a festa era privada, ou seja, sem fotógrafos ou gente perturbando. Esses últimos dias passaram rápidos depois daquele episódio na empresa, depois de admitir que não consigo me afastar dele eu aceitei o fato de que não conseguiria fugir de Peter Ross. Trágico. Não me envolvi mais com Caleb porque o mesmo evaporou do meu mapa. Susie me disse que o viu algumas vezes entrando no apartamento com uma mulher de cabelos negros, creio que seja a mesma que estava com ele quando o telefonei no escritório do Pan. Ainda não conversei com Peter em relação a isso e não faço idéia se ele ainda vê Samantha, não tenho coragem para perguntar assim como ele não tem para me perguntar sobre Caleb. Dois covardes. Queria ter coragem para falar sobre meus sentimentos como tenho coragem para provoca-lo, eu estaria satisfeita comigo mesma.

Ainda não estou pronta para dizer em voz alta que talvez, assim, só um pouco, eu possa gostar dele. Não como amigo porque nunca fomos, isso não faz muito sentido. Mas Peter está no grupo de pessoas que eu amo e mesmo que eu odiasse ele jamais tive pensamentos para prejudica-lo, querendo ou não ele também faz parte da família que construímos. - Vamos logo! Quero admirar você, loirinha. Sorri de lado e passei mais uma camada de batom, depois saí do quarto vendo ele de pé encostado na porta. - Está pronta? -Pergunta quando parei na sua frente. - Não. - Não? O que falta? - Coragem. Peter colocou as mãos nos meus braços e os alisou me confortando. - Vai dar tudo certo, Brooks. Somos namorados agora então acredite nisso concordei- Estarei lá com você, ok? Olhei para Peter e dei um suspiro, essa última frase me confortou um pouco. - Ok -respondo. Senti sua mão nas minhas costas e juntos saímos do apartamento indo direto para o elevador depois que peguei minha bolsa e tranquei a porta. (...) - Creio que virá muitas perguntas, acha que dá conta? Perguntei me virando de frente para Peter assim que chegamos na frente da minha casa. - Funciono sobre pressão -ele diz e dá um sorriso de lado.

- Obviamente você não conhece Jack Brooks -dei um tapinha no seu ombro e ouvimos a porta ser aberta. Olhamos para ela ao mesmo tempo vendo Marie na porta, ela dá um sorriso grande e junta as mãos. - Sabia que tinha ouvido vozes, vamos entrem. Peter e eu andamos para a entrada e entramos em casa em seguida, minha mãe o cumprimentou com um abraço apertado e o mesmo retribuiu. Com o jeito delicado que ele não tem. - Vocês estão tão bem arrumados, era só um jantar simples -ela diz. - Sabemos, é que Peter e eu temos uma festa para ir depois -digo e ela concorda. - Não irão demorar então? -Pergunta. - Não muito, mãe -digo. - Ficaremos o máximo possível -Peter diz. Ela concorda com um sorriso gigante para ele e eu levanto uma sobrancelha. - Oh, vocês são perfeitos juntos -ela diz e Peter sorri de lado colocando a mão na minha cintura. - Concordo, Sra. Brooks -ele diz e ela olha para ele com um sorriso estranho. - Olha a voz desse homem -ela diz e me olha apontando para Peter. - Mãe, por favor -digo e ela entre abre a boca. - Bom, você demorou para apresentar alguém mas quando veio...veio com um ótimo partido -ela diz e Peter me encara.

O encarei e ele apertou minha cintura com mais força. - Sua casa é adorável, Sra. Brooks -ele diz ainda me encarando. - Me chame de Marie e obrigada, vamos para a cozinha. Minha mãe foi na frente e Peter e eu fomos logo depois, ele me encarou com um sorriso pequeno. - O que foi? -Perguntei. - Nada não -ele diz e desvia o olhar ainda sorrindo. Doido. Chegamos na cozinha vendo todos sentados em volta da mesa que teve o número de cadeiras aumentadas, Elias estava sentado ao lado da mulher com cabelos loiros apagados e um sorriso genuíno no rosto. Meu pai estava na ponta como sempre conversando com ambos normalmente mas sua expressão mudou um pouco assim que ele me viu, é claro. - Emily, você veio -Elias diz e vem até mim me abraçando. - Não poderia deixar de vir -o abracei de volta. Nos separamos e eu vi a mulher se levantar e andar até nós. - Elias, este é Peter Ross -o apresentei. - Ah, sim. Eu lembro de você -Elias diz e Peter concorda. - Se conhecem? -Minha mãe pergunta se sentando. - Ele tirou aquele doido de cima de mim -Elias responde e Peter levanta uma sobrancelha. - Ele estava defendendo a noiva, não o tiraria mas você já estava desmaiado -Peter diz e eu aperto minha boca em uma linha reta.

Certo, eu não deveria achar graça nisso. - Entendo -Elias diz e os dois ainda se encaram. Ok... - Eu sou Katty -a mulher fala cortando o silêncio. Olhei para ela e apertei sua mão como cumprimento. - Emily -digo e ela acena. - É um prazer conhecer você -ela diz e eu dou um sorriso pequeno. Peter ia se apresentar mas ela o cortou antes que ele tivesse a chance de fazer isso. - Não precisa se apresentar, eu sei quem você é -ela diz e olha para ele estranho. - Sabe? -Elias pergunta e ela acena. - Sabe? -Peter pergunta com o cenho franzido. - Sim, dois anos atrás em um hotel em São Francisco. Porra, ta de sacanagem com a minha cara. Olhei para Peter que parecia confuso, ele olhou para a mulher por mais alguns segundos e deu um suspiro parecendo lembrar. - Vamos nos sentar? Ver vocês em pé está me dando um negócio -Marie diz pegando nossa atenção. Andamos para a mesa com Katty fuzilando meu namorado falso, Peter se sentou ao meu lado e do outro lado a nossa frente. Minha mãe e meu pai estavam na ponta. - Jack, esse é Peter Ross -Marie diz- Namorado de Emily.

Peter encara meu pai e estende a mão, ele a aperta e depois me encara. - Sim, com certeza ele é -ele diz e eu reviro os olhos. - Sim, eu sou -Peter diz- E estou feliz por ser. Jack o encara. - Por que ambos estão tão elegantes? -Pergunta. - Temos que ir em uma festa de uma das empresas que trabalha com a minha depois do jantar -Peter responde. - Ah entendo -ele diz e Peter acena- Ela será sua peça de vitrine está noite, apenas para mostrar. Pan levantou uma sobrancelha e me encarou em seguida meio chocado, suspirei e ele tocou na minha perna por debaixo da mesa. - Vamos mudar de assunto -Marie corta- Que tal jantarmos? - Seria ótimo -Elias diz. Minha mãe e Katty ajudaram a servir a todos a comida que não estou interessada em saber porque não consigo desviar do olhar de Peter. - Por que ele é assim com você? -Pergunta baixo. - Eu já expliquei isso a você -digo e ele dá um suspiro olhando para frente. Katty colocou comida normalmente no meu prato mas quando chegou no de Peter ela jogou a comida com certa brutalidade, Peter a encarou com as sobrancelhas erguidas e ela deu um sorriso falso se afastando. Me virei para ele. - Você realmente dormiu com a noiva do meu irmão? -Perguntei e ele me encarou.

Peter revirou os olhos. - Eu não dormir com ela -ele diz e eu faço uma cara de deboche. - Então por que aparentemente ela odeia você? -Pergunto. - Porque eu quase durmo com a irmã dela -responde e eu franzo o cenho. - Explica, Pan. - Dois anos atrás eu conheci uma mulher e eu fui...você sabe -confirmei- Só que ela ainda era menor de idade, quer dizer, ela estava fazendo 18 anos naquele dia mas ela aparentava ser bem mais velha. - E aí? -Perguntou. - Bom, ela tinha acabado de fazer 18 anos e queria perder a virgindade -abri a boca- Não foi eu quem a escolhi, ela me escolheu mas eu não sabia de nada até a irmã dela aparecer no bar do hotel. - E o que ela fez? -Pergunto curiosa. - Pelo o que eu entendi a menina estava revoltada com a irmã porque ela não deixava a menina transar com o namorado ou alguma coisa assim -ele balançou a cabeça- Então ela foi perder com outra pessoa em forma de afronte. Ri baixo e ele me encarou irritado. - Ela levou a menina pelo braço e nunca mais vi as duas, talvez Katty pense que eu seduzi a garota ou não sei, mas eu acho que ela me odeia. - Nossa, você só se mete em furada -digo e dou um tapinha no seu peito. - Vamos fazer um brinde -Marie chama nossa atenção- Aos noivos. Pegamos a taça de cima da mesa que continha um liquido transparente provavelmente champanhe e as levantamos.

- Que ambos seja felizes e que venha muito sucesso para carreira dos dois Jack diz e nós brindamos. Tomei um gole e começamos a comer, eles conversavam sobre coisas aleatórias e eu estava mais interessada nos olhares estranhos que Jack dava para mim e para Peter. - Estão juntos a quanto tempo? -Kattie pergunta. - Irá fazer três semanas -Peter responde. - Perguntei a ela, muito obrigada -ela diz e Peter aperta o maxilar. - Ele já respondeu -digo e ela concorda desviando o olhar para Elias que tinha o cenho franzido. - Bem repentino -Jack diz- Soube disso no domingo e confesso que fiquei surpreso que ela esteja namorado com você, Emily tem um péssimo histórico de homens. - Não tenho histórico, e você não conhece nenhum -digo. - Você faz questão disso não é? Parece ter vergonha de nós. - Não, é mais de você -digo e bebo outro gole do champanhe. - Pai -Elias diz e Jack o encara- Sem brigas hoje, por favor. - Não estou fazendo nada -ele diz dando de ombros. Sonso para porra! Eu não tenho paciência para isso, as vezes eu odeio ser tão esquentada mas não consigo ficar quieta. - Assim que me sentei você me chamou de peça de vitrine, fala para o meu namorado que eu tenho péssimo gosto para homens e o que vem agora, papai?-frisei o papai- Vai dizer a Peter que queria ter outro filho homem mas eu vim no lugar? - Emily! -Marie me chama atenção- Pare com isso.

- Eu paro -digo- Eu sempre paro, apenas ele que não consegue fazer isso. Senti seu aperto na minha perna e coloquei minha mão em cima da sua, Peter tirou a mão apenas para cruzar com a minha. O encarei meio abalada e ele me deu um sorriso de lado, apertei sua mão com força e ele retribuiu. Me senti melhor instantaneamente. ××× Só porque eu estou com capítulos adiantados ❤. Vote e comente. Esse cara tira a loira do sério e Emily não consegue ficar quieta e ouvir como uma boa menina, desculpe, mas está cetissíma. Próximo capítulo vamos ouvir uns conselhos aí hein...até sábado.

37° capítulo Emily Já tinham se passado uma hora, nós jantamos normalmente depois daquela cena do meu pai e minha. Parei de ataca-lo e dei prioridade apenas para Elias que parecia muito feliz com a noiva. Ela ainda olhava para Peter as vezes e revirava os olhos. Já não estávamos na cozinha e sim na sala de estar espalhados com copos de vinhos, apenas Peter e eu que tinhamos copos de whisky na mão. - E depois de tanta insistência minha eu consegui fazê-la mudar de ideia e ir em um encontro comigo -Elias diz e Katty sorri o dando um selinho rápido depois. Marie e Jack sorriram para eles, ambos formavam um casal muito bonito devo admitir. - E vocês dois? -Marie pergunta e Jack se ajeita na poltrona para nos encarar. - O que? -Pergunto. - Como conseguiu fazer Emily ir ao encontro com você, ela é muito chata em questão disso -Elias diz para Peter- Acho que ela nunca foi em um encontro. Entre abri a boca e tossi falsamente. - É claro que já -digo. - Não sabe mentir para mim, Brooks -Elias diz e eu reviro os olhos. - Bom, ela relutou no início mesmo -Peter diz e eu o encaro com uma sobrancelha levantada- Eu a convenci usando aquele tênis ridículo pela segunda vez.

Sorri de lado. - Oh, eu lembro daquilo -Elias diz e ri em seguida. - Eu já tinha usado antes para conseguir o número dela -Pan diz- Precisei usar de novo para sair com ela. Marie riu. - Justo -ela diz. - Concordo -digo sorrindo e ela sorri em seguida. - E o primeiro beijo? -Katty pergunta me encarando. - Ah bom... -começo. Peter sorriu e eu o encarei, seus olhos analisaram meu rosto e balancei a cabeça sorrindo. - Nos beijamos pela primeira vez deitados em uma faixa de pedestre -digo e eu quase aperto suas bochechas de tão lindo que ele estava. - O que? -Jack pergunta. - É uma longa história mas resumindo, era tarde da noite e as vias estavam vazias -Peter diz com os olhos fixos nos meus- Emily se deitou na faixa depois que eu assustei com a buzina do meu carro, depois de um tempo eu acabei me deitando com ela. - Admiramos a lua por um tempo e eu sabia que aquilo iria acontecer -DigoEu conseguia sentir...e aí nos beijamos. Olhei para a sua boca e logo depois para o seus olhos, Peter alisou meu cabelo e eu fechei os olhos quando ele me deu um selinho demorado. - Aí meu Deus, que lindo -Marie diz. Olhamos para ela e sorrimos em seguida.

- Isso é locura -Jack diz e Elias concorda. - Isso é romântico -Marie diz. - Eles poderiam ser assaltados, mãe -Elias fala. - Mas não foram, chatice isso. Esse é o problema do nosso mundo, tanta maldade por aí que agora nem podemos curtir momentos da vida como esse. Curta o momento enquanto ainda pode, nunca sabemos quando não poderemos mais -ela olhou para mim e para Peter- Sejam felizes do jeito de vocês, e não se importem com opinião de ninguém. Sorri de lado. - Ainda acho locura -Elias diz. - Sim é -Peter diz- Locura sempre combinou comigo e com Emily. O encarei e ele balançou a cabeça concordando. Continuamos conversando sobre outras coisas até que deu o horário de Peter e eu irmos embora, me despedi de Elias e Katty com um abraço e Peter apertou a mão de ambos. Jack e Marie nos levaram na porta e Peter e eu saímos da casa nos virando apenas para encara-los. - Muito obrigada por vir, Peter. Você é uma pessoa muito agradável e educada -Marie diz. - É verdade -Jack diz- Então, vejo vocês no casamento? Entre abri a boca, pera o que? Balancei a cabeça. - Casamento? -Perguntei.

- Sim, Emily -ele diz- Espero ver você e seu namorado no casamento, se ainda estiverem juntos é claro...o que duvido muito. - Estaremos -Peter diz e eu o encaro- Nos vemos no casamento. Senti sua mão na minha cintura e nós dois viramos caminhando para o carro, ouvi a porta de casa ser fechada e ele me soltou. - Enlouqueceu foi? -Perguntei enquanto ele dava passos rápidos para o carro- Peter! O mesmo se encostou no carro e se virou para me encarar, ele cruzou os braços e eu me aproximei mais um pouco. - Seu pai é um ridículo -ele diz. - Eu sei. - Ele fala com você como se fosse um lixo, ele trata você como uma desconhecida...que tipo de pai ele é? -Pergunta. - O meu -falei e desci a calçada colando meu corpo no dele, suas mãos foram para a minha cintura e ele as apertou com um pouco de força. - Você não deve nada a ele, me diga que sabe disso? - Eu sei disso -falo. - Você é uma mulher auto suficiente, tudo em você é deslumbrante -ele me apertou mais- Você é simples, é madura para certas coisas e principalmente...você é a mulher mais independente que conheço, só um louco não veria isso. Nossa, ninguém nunca falou isso de mim que até fiquei surpresa nos primeiros segundos. - Entende o que quero dizer? - Acho... -respondo.

- O que que eu quero dizer é que você não pode deixar uma opinião -ele apontou para a casa- Deixar abalar a verdade -ele tocou no meu peito- Você sabe que é incrível, Emily. Ninguém pode dizer o contrário e se disserem você sabe que é mentira. Eu não conseguia dizer nada, apenas encara-lo. - Não ligue para essa opinião negativa por que ela que trás a Emily que apareceu no meio do jantar de hoje, você é uma pessoa fria e triste quando discute com ele -Peter colocou as mãos no meu rosto- Não seja essa pessoa. Pela primeira vez em toda a minha vida eu realmente senti que a opinião do meu pai não me afetava tanto quanto eu pensava, pela primeira eu senti que tudo o que ele disse é pura mentira, o que eu achava que era verdade antes. Como isso é possível? Peter me deu forças em alguns segundos e o que eu não sabia que precisava tanto até ele me dizer essas coisas. - Emily -ele passou a mão no meu rosto- Você é alegre e divertida, as vezes aparecem outras personalidade -ele sorriu- Mas eu não me importo, só não acredite no que ele fala de você, tudo bem? - Tudo bem -digo totalmente hipnotizada. Céus, eu não acredito que estou me apaixonando por Peter. Seus lábios colaram nos meus sutilmente e eu relaxei nos seus braços totalmente desarmada. Sua testa colou na minha quando nos afastamos. - Vamos, temos uma festa para ir - diz e eu concordo. - Tem whisky lá não é? -Pergunto e ele ri. - Se não tiver nós vamos embora. Sorri para ele que me ajudou a entrar no carro. ×××

#PasseConfiançaParaSuaMina Pan dizendo umas verdades para Emy foi uma das coisas mais incríveis que escrevi, e acalma aí que tem mais nos próximos capítulos. Vou postar outro as 14:00 ❤. Até, babys.

38° capítulo Emily Uma mão foi estendida para mim me ajudando a descer do carro, apertei os lábios para fixar o batom na boca. Sua mão direita pousou na minha cintura e eu apoiei minha mão mão no seu ombro, andamos juntos pelo longo tapete vermelho até entrar na grande recepção. Haviam várias pessoas de pé conversando espalhadas pelo salão, taças estavam em suas mãos quando sorrisos pequenos eram distribuídos assim como aperto de mãos indicando um novo negócio. Todos estavam elegantes exalando poder e fortuna, acho que se pegar cada pessoa aqui e juntar todo mundo tem pelo menos 3 bilhões de dólares, ou mais... Olhei para Peter que deu um suspiro. - Você é bilionário não é? -Perguntei e ele franziu o cenho. - Sim -responde. - Ai meu Deus, eu transo com um bilionário -digo brincando com a sua cara e ele revira os olhos. - Não é qualquer bilionário, Emily -ele diz e me puxa pela cintura, coloquei meus braços em volta do seu pescoço. - Estou brincando -falei beijando sua bochecha e desviei indo para o seu ouvido para sussurrar- Só gosto do Pepe. Peter riu. - Pepe é meu então...

- Certo, esse nome é horrível -digo e o encaro- Bom, pelo menos não é PP. - Não tem nada de PP aqui, Emily -ele fala e dá um sorriso falso vendo algumas pessoas se aproximarem. - Peter Ross! -um homem fala e nos separamos. Ele usava smoking também e ao lado dele estava uma mulher com um vestido pink bem mais jovem que o próprio. - Carl Sanders -Peter diz e aperta sua mão- Já faz um tempo. - Sim, alguns meses. Estava por aí oficializando meu noivado com Katrina ele olhou para a mulher. - Bom...dizem que a sexta noiva dá sorte -Peter diz e eu pisco algumas vezes tentando disfarçar minha expressão. Sexta? Caralho. Isso não é sorte é azar. - É verdade -ele diz e Pan acena- Quem é a bela moça que está ao seu lado? Os três olharam para mim que dei um sorriso de lado. - Emily Brooks -Me apresento e ele aperta minha mão a beijando em seguida, seus lábios úmidos entraram em contato com a minha pele. - Espera, você é Emily Brooks? -a mulher pergunta e eu aceno. Tentei disfarçar quando limpei minha mão no meu vestido, por que essa porra parece babada? - Você é a estilista da Modus! -ela diz empolgada- Ai meu Deus, seus vestidos são incríveis! Dei um sorriso fraco.

- Eu vi o vestido da Lisa Venturelli, céus, aquele vestido é um sonho -ela me encarava com os olhos brilhantes- E o da Rubi? Ela estava tão linda com aquela barriga de grávida! - Ah obriga... - Amor! Eu quero que ela faça meu vestido -a mulher diz dengosa abraçando o noivo. - O que você quiser, querida -ele diz e ela dá palminhas animada. - Ah!! Vem, temos muito o que conversar -ela pegou no meu braço me tirando do lado de Peter e andamos para um lado mais afastado. Olhei para ele por cima do ombro que colocou as mãos no bolso da calça social e deu um suspiro longo. Paramos perto do bar e ela me encarou, sua boca começou a se mexer em uma velocidade incrível. Em apenas um minuto eu descobri duas coisas, ela obviamente tem problemas com falar demais e esse casamento não irá durar dois meses já que ela sem querer mencionou o amante. - Jasmine. Ouvimos uma voz e eu olhei para o lado vendo Samantha dando um sorriso fraco, ela usava um vestido azul cobalto que realça todas as suas curvas, seu cabelo estava solto e seus lábios habitavam um batom nude, seus olhos verdes davam contraste com a maquiagem forte. - Samantha -a papagaio aqui diz. - Será que posso falar com Emily por alguns minutos? -Pergunta e eu quase a abraço para agradecer. - Na verdade não, estamos ocupadas conversando sobre meu casamento Jasmine diz e eu levanto uma sobrancelha. Conversando? É só você que está falando minha filha.

- Todos sabem que esse casamento é uma farsa e você e seu amante estão querendo dar o bote no velho, então, eu acho que podem conversar sobre isso depois -Sam diz e Jasmine faz uma cara de nojo para ela. - Patética -Jasmine diz se afastando e Sam não diz nada apenas sorrir de lado. Ela parou na minha frente e deu um sorriso fraco. - Me desculpe por isso, ela e eu não nos damos bem. - Dei uma percebida -digo e ela sorri. - Veio com o Peter? -Pergunta. - Sim -respondo- Eu não sabia que você estaria aqui. - Bom, nem eu a algumas horas atrás -diz- Meu chefe ordenou que todos os funcionários teriam de aparecer na festa de hoje. - Você trabalha na Center Tech? -Pergunto e ela acena. - Infelizmente -responde. - Não gosta do trabalho? -Perguntei. - Não exatamente -ela diz. Samantha bebeu um grande gole da taça de champanhe que segurava e desviou o olhar para frente, o segui vendo ela encarar um homem de cabelos castanhos escuro em um smoking perfeito, uau, ele era muito gato. - É afim dele? -Pergunto e ela me encara. - O quê? - O cara ali -aponto com a cabeça- É afim dele?

Ela entre abriu a boca e piscou algumas vezes dando outro gole do champanhe. - Eu não diria afim... Analisei seu rosto e seus olhos. - O quê? Você gosta dele? -Pergunto. - Só um pouquinho -ela disse e depois suspirou- Certo, eu gosto demais. Agora eu entendo porque Peter diz que Samantha não é apaixonada por ele, é porque ela é por outra pessoa. E uma pessoa gata, que pedaço de mal caminho. - E por que você não diz a ele? Vai lá garota -a encorajo e ela nega. - Não posso, Emily. - Por que não? Nada está impedindo você agora -cruzo os braços. - Primeiro, ele é meu chefe -ela diz- E segundo... Ela desviou o olhar novamente e nós duas olhamos para o homem que no segundo seguinte foi beijado rapidamente por um mulher de cabelos negros, foi apenas um selinho porque ele se afastou dela dando um sorriso minúsculo. Ela o olhou com a sobrancelha erguida e ele respirou fundo. - Entendi -digo e Sam me encara- Sinto muito. - Tudo bem, nunca ficaríamos juntos mesmo -ela diz. - Como você sabe? - Ele é casado, Emily. Você não viu? Olhei para o homem que de repente já não tinha os olhos na morena e sim na loira a minha frente, ele olhava para ela com uma expressão diferente e isso me intrigou um pouco.

Hora de Brooks aprontar. - Vou saber disso agora mesmo -falo. - Vai o que? -Pergunta confusa. - Ei, você aí -falei com um rapaz que passava ao nosso lado na hora. Ele usava um terno preto e tinha lindos olhos castanhos, cabelo negro e uma boca muito bonita. Não era tão bonito quando o chefe mas pode servir. - Sim? -Ele pergunta e olha para Samantha- E aí, Sam? - Oi, David -ela diz e ele acena- David trabalha na empresa mas no RH. Sam me encarou e eu cruzei os braços olhando para ele. - Preciso usar você -digo e ele levanta uma sobrancelha- Não se sinta ofendido, é só que a Sam está tentando me mostrar que seguiu em frente mas eu estou dizendo que é mentira e ela ainda gosta do namorado traidor, e agora eu quero que ela prove para mim que estou errada. - Espera, o que? Emily! -ela fala. - Um selinho? -Perguntei a ele que olhou para Sam. - É pode ser -ele diz e Sam abre a boca perplexa. - Ou um beijo, tanto faz -digo. - Qual é, David. Você não vai me beijar ou... Ele rapidamente pegou na nuca dela e a beijou com vontade, Sam pareceu surpresa mas logo depois retribuiu entrando no plano. Olhei para o homem que ainda não estava olhando mas logo em seguida seus olhos pousaram nos dois e ele entre abriu a boca franzindo o cenho. O mesmo piscou algumas vezes e balançou a cabeça de um modo sutil.

É, já entendi. Toquei no ombro de David o tirando de perto de Samantha, ele passou a língua nos lábios e deu um sorriso. - Pronto, espero ter cumprido o papel -ele diz e eu aceno vendo ele ir embora em seguida. Sam passou os dedos ao lado da boca e eu sorri para ela. - Olhe para o seu chefe -digo e ela o faz de uma maneira grosseira, a impedi. - Não, porra! Assim não, mais sutil -digo e ela concorda fazendo um "o" com a boca. Samantha virou o rosto de uma maneira mais sutil e ela olhou para ele, os dois se encaram por vários segundos. Ele parecia meio abalado e ela...parecia querer estar em todo lugar menos aqui beijando outro cara. Sam desviou o olhar e passou a mão no rosto. - Você é louca -ela diz rindo. - Quer saber minhas anotações? -Perguntei. - Anotações? - O casamento? Não existe, ele não toca nela e quando ela se aproxima ele a afasta. Me parecer ser de faixada -digo- Agora, a expressão que ele fez quando viu você beijando outro foi incrível. - O que você quer dizer? Acha que ele gosta de mim? - Sim -digo e ela suspira. - Então... - Ele é casado, Samantha -digo- Não acho que vá durar por muito tempo mas é inegável que ele se sente atraído, o mesmo ainda não tirou os olhos de

você. Ela olhou para ele rapidamente confirmando que ele ainda a encarava. - Oh meu Deus -ela diz com as mãos na boca. - Não sei exatamente o que acontece, mas não diga que nunca ficará com ele -alisei seu braço- Não sabemos do nosso futuro, isso torna tudo mais emocionante. Ela sorriu de um jeito verdadeiro e logo depois acenou parecendo acreditar nas minhas palavras. - Você me ajudou a ver uma coisa que ainda não tinha visto antes -ela diz. Dei um sorriso. Olhei em volta procurando por Pan, cadê aquele cretino? Meus olhos procuravam por ele incansavelmente. - Que bom que está tudo certo com você e com o Peter -ela diz e eu concordo. - Pois é, estamos indo bem...até agora. - Sabia que estavam, ainda bem que ele me pediu para nos deixarmos de nos ver porque eu estava quase fazendo isso, ele não esta... A encarei. - Espera aí, volta a fita -digo e ela franze o cenho. - O que foi? - Vocês não se veem mais? - Não, ele conversou comigo primeiro e eu concordei, Peter e eu ficamos juntos por um bom tempo mas...

Ela deu de ombros. - Você não sabia? -Pergunta. - Eu não... Parei de falar quando vi duas pessoas se aproximarem, olhei para o lado vendo Peter e o chefe dela parando ao nosso lado. - Foge não, loirinha -Peter diz me encarando e eu aceno. - Encontrei com Sam -digo e ele olha para ela. - Não sabia que viria, Taylor -Peter diz. - Foi de última hora -ela diz e encara o chefe que engoliu em seco. - Emy, este é Jayden Ford -Peter me apresenta o tal homem. - Emily Brooks -apertei sua mão. - É um prazer, Emily -ele diz. Olhei para Sam sussurrando um "Que voz é essa?" quando os dois acabaram se distraindo, ela apenas riu chamando a atenção dele. Jayden olhou para Sam e deu um sorriso calmo. - Você está linda, Srta. Taylor -ele diz e ela deu um sorriso genuíno. - Muito obrigada, Sr. Ford -ela diz e os dois continuam se encarando. Alguém pega uma tocha para mim e para Peter, por favor. Olhei para o Pan que tinha a boca entre aberta e depois colocou a mão na mesma parecendo meio chocado, ele me encarou e eu balancei a cabeça confirmando. - Pois é -digo e Peter pisca algumas vezes.

- Sr. Ford -ouvimos alguém chamar por ele que desviou do olhar de Sam olhando para o lado onde três homens chamavam por ele. - Com licença -Jayden diz e dá um pequeno sorriso se afastando indo até os três homens. Samantha olhou para nós dois que tínhamos sorrisos ridículos nos lábios, ela revirou os olhos e cruzou os braços. - Parem de me olhar desse jeito -ela diz. - Olha ela toda apaixonada -digo e Sam levanta uma sobrancelha. - E vocês dois? -Pergunta- Já pararam de ser lerdos? - O quê? -Peter e eu perguntamos ao mesmo tempo. - Deixa para lá -ela diz rindo e se afasta caminhando para o outro lado. Me virei para Peter que colocou as mãos na minha cintura e apoiei meus braços em volta do seu pescoço. - Não somos lerdos -Peter diz e eu ri concordamos. - Nenhum pouco -digo e ele se aproxima para me beijar mas eu desviei. - Espera. - Aí, Emily. Essa doeu -ele diz e eu reviro os olhos. - E se algum conhecido ver nós dois? - Nenhum dos Venturelli está aqui -Peter diz- E não tem fotógrafos ou jornalistas. - Estamos seguros então? - Sãs e salvos -responde.

Sorri de lado e o beijei de uma forma suave sem prejudicar essa porra de batom, suas mãos subiram pelas minhas costas e eu apertei seu cabelo de leve. - Com licença. Ouvimos uma voz masculina e Peter e eu nos afastamos, olhei para o homem a minha frente que tinham um pequeno sorriso mas ele aumentou assim que me viu como se quisesse confirmar algo. - Lisa Jones! -ele diz e eu franzo o cenho assim como Peter. Quem diabos é essa criatura? ××× Lembram quem é? Provavelmente não KKKKKKK. Samantha e Jayden, a pergunta de um milhão que só cabem a vocês decidirem, QUEREM LIVRO? Só farei se pelo menos a metade concordar, a decisão é de vocês. Comente e vote...até Quarta feira, babys ❤.

39° capítulo Peter Cruzei os braços olhando para o homem a minha frente que comia Emily com os olhos, quem diabos é esse cara? - Você não lembra de mim? -Ele pergunta. Olhei para a loira que fez uma careta parecendo buscar do fundo da memória. - Ah, sim. Claro -ela diz evidentemente mentindo. - Qual o meu nome? -Ele perguntou. - Jonny? -ela perguntou jogando a cabeça para o lado. - Jerry -ele corrige e eu dou um sorriso. Ambos me encaram e eu dou de ombros. - Do que está rindo? -Ele pergunta para mim. - Definitivamente nada -fiz pouco caso. - Ele é seu namorado, Lisa? -Ele pergunta a Emily- Creio que não, você me disse que homens assim não fazem seu tipo agora eu -ele deu um sorriso de lado. Estou sentindo o cheiro de desespero daqui. - Eu queria ir para cama com você -ela diz- Eu falaria qualquer coisa...até que você foi o melhor sexo da minha vida depois. - Opa, aqui que eu entro -digo e ela revira os olhos mas não desmente.

- Você pode nos deixar a sós um pouco? Eu queria conversar com a Lisa -ele diz e eu dou suspiro. Já chega. - Olha só, Tom -falo e ele me olha. - Meu nome é Jerry. - Tanto faz -apontei para ela- O nome dela é Emily e não Lisa -ele olha para a loira- Sim, ela mentiu para você porque não queria te ver novamente mas como o destino é meio filha da puta as vezes você está aqui. Então, poderia dar uns passos para trás porque você está quase beijando ela. Toquei no seu peito o afastando de Emily que me encarava, a trouxe para perto de mim fazendo ela dar um sorriso de lado. - Ciúmes Pan? -pergunta sussurrando. - Agora não -sussurro de volta. - Você fala por ela? -Ele pergunta e Emily o encara. - Não ele não fala, mas não posso desmentir uma verdade -Emily diz e ele semi cerrou os olhos. - Eu lembro de você naquele dia -ele diz analisando o rosto dela- De como você estava, com certeza você não esqueceu aquilo. Levantei uma sobrancelha. - Certo, porque você não vai embora? -Emily pergunta e eu a encaro. - O quê? Não quer que seu namoradinho saiba como você é ótima chupando...oh espere, ele não sabe? Apertei a boca em uma linha reta e logo depois o maxilar, meus olhos ainda estavam em Emily que estavam fixos nos meus. Ela parecia querer prender minha atenção a qualquer custo mas falhou.

- O que você quer? -Ela perguntou balançando a cabeça e o encarou. - Nada, só queria conversar com você -diz- Mas...seu cachorrinho é brabo, ele não gosta de dividir? Encarei o tal do Jerry. - Eu não quebro sua cara agora mesmo porque tenho respeito pelo anfitrião da festa, pode me atacar a vontade mas você não vai conversar com ela -dei um sorriso cínico- Sabe por que, Tom? Ele travou o maxilar. - Porque eu não quero -Emily completa o que eu ia dizer- Dei o nome errado porque não queria mais suas mãos em mim, e acredite querido, eu ainda não quero. - Não? Tem certeza? -ele se aproximou para tocar na sua cintura e Emily recuou com o cenho franzido. Me coloquei na frente dela olhando para o homem que ainda a olhava, senti suas mãos abraçarem meu tronco procurando proteção desse porra que a encara como se ela fosse uma criminosa. Ele olhou para mim e balançou a cabeça em negação. - Livre-se disso -ele diz- Você não quer uma puta na sua cola. Mãos da Emily apertaram meu tronco com força e eu apertei o punho pronto para desrespeitar Jayden nessa festa, esse idiota está merecendo. Mas meu plano foi impedido quando ela saiu de trás de mim e parou na frente dele que tinha um sorriso ridículo. Emily passou a língua nos lábios e esperou ter a atenção dele completamente, quando obteve eu apenas vi sua mão direita se chocar com o seu rosto em uma força tremenda que sua cabeça virou para o lado.

O barulho foi um pouco alto chamando a atenção de algumas pessoas que estavam próximas, Jerry tinha a mão no rosto encarando o chão. - É incrível a capacidade de homens ridículos chamarem uma mulher de puta quando ela faz exatamente o que eles fazem -Emily diz calma. Ela tinha uma postura intimidante que eu ainda não tinha visto. - O tipo como o seu são tão hipócritas que precisavam atacar uma mulher para se sentir por cima, e eu lamento de verdade que tenham outros piores por aí que não tem respeito com mulheres -fala- Eu adoraria poder mudar isso mas eu não posso, mas o que eu posso é não deixar me humilharem e você não faz isso comigo sem pelo menos eu te atacar de volta. Ela cruzou os braços e deu um suspiro. - É assim que funciona comigo -ele a encarou- Você provocou e levou, vai querer provocar ele também -ela apontou para mim- Acho que ele não irá se contentar com um simples tapa. Jerry me encarou e depois olhou para Emily, ele ajeitou a postura e deu um longo suspiro nos dando as costas e indo embora meio envergonhado por ter algumas pessoas o olhando torto. Ela virou o corpo para mim ainda de braços cruzados, toquei no seu queixo o levantando fazendo seu olhar se encontrar com o meu. - Tudo bem? -Perguntei e ela balançou a cabeça confirmando. - Meu sangue está fervendo -ela diz e eu dou um sorriso fraco. A puxei na minha direção e a abracei apertado seu corpo sentindo ela retribuir segundos depois, beijei sua têmpora e ela relaxou. - Você foi incrível -digo alisando seu cabelo enquanto a balançava nos meus braços. - De acordo com o Axel, não posso deixar ninguém dizer ao contrário -ela diz e eu dou um sorriso.

- Eu disse que você deixaria essa festa interessante -digo e ela ri ainda abraçada comigo. - Droga, eu esqueci de trazer as bexigas -ela diz e me encara em seguida. - Acho que já chega de atrações esta noite -falo e ela me dá um selinho demorado nos seus lábios. (...) - Posso fazer uma pergunta? - Você já está fazendo -ela responde. - Caralho, você é um saco -digo e ela ri batendo no meu ombro. Rimo juntos enquanto caminhamos pelo estacionamento até o meu carro, está muito tarde e somos praticamente os últimos a sair da festa. Depois do que aconteceu com o Tom&Jerry nós conversamos mais um pouco enquanto ela e eu tomamos whisky, rimos bastante e eu pude conhecê-la mais um pouco. Soube em poucos minutos que Brooks não gosta muito de clichês, bom, nem tanto já que ela transa com o chefe dela. Eu infelizmente disse isso e no segundo seguinte eu senti sua mão atrevida descendo pelo meu corpo até chegar onde não devia em público, as palavras foram a seguintes "Pelo menos não sou sua secretária, mas se quiser me foder na sua sala em cima da mesa eu não irei me opor". Emily é muito safada, eu gosto disso. - Qual a sua pergunta? Saí dos meus devaneio afastando outras coisas que soube sobre ela e foquei nos seus olhos castanhos. - Você nunca namorou na vida? -Perguntei e ela levantou uma sobrancelha. - Está querendo perguntar isso a quanto tempo?

- Desde que sua mãe falou que eu sou um ótimo partido -respondo. - Claro -ele diz me fazendo rir. Chegamos nos meu carro e ela se encostou na porta do passageiro cruzando os braços. - Não, nunca namorei -ela diz- Nunca levei ninguém em casa porque acho que ninguém deveria ficar desconfortável com as coisas que acontecem lá dentro. - Isso é uma desculpa -digo- Nunca levou ninguém porque nunca achou ninguém. - Olha aqui ô Pepe graduado em Havard, eu já fiquei com caras que eram ótimos partidos -ela desviou o olhar- Mas não para mim. - Quem? O Caleb? -Pergunto e ela revira os olhos. - Você tem mesmo que citar o Caleb? - Ele é a única pessoa que eu conheço que ficou com você -cruzei os braçosE agora o Tom&Jerry. Ela olhou para mim parecendo em uma luta interna em me contar ou não, até que desistiu e contou. - Eu gostei de Caleb por um tempo. Tem uma "mas" não tem? Porra, tem que ter um "mas". - Mas eu acho que não era tão forte, talvez fosse só rotina -nunca gostei tanto da palavra "mas". - Você ficava muito com ele? -Pergunto. - Frequentemente, até ele dizer que estava se apaixonando por mim responde e eu a encaro.

- Por que você faz isso? -Pergunto- Por que sempre foge? Ela desviou o olhar e eu coloquei minha mão no seu rosto para ela não desviar o olhar do meu. Ela estava quente, sua expressão estava tensa e eu sabia que ela estava nervosa. - Não gosto namoros -diz. - Como não gosta se nunca teve um? Me aproximei dela prensando seu corpo no carro, ela suspirou e apoiou a cabeça no carro quando eu desci minha mão para o seu pescoço. - Romances só existem em livro e filmes. - Você está errada. - Você já amou alguém, não? -Pergunta. Fiquei em silêncio. - Imaginei -ela diz- Ela destruiu seu coração o suficiente para você se fechar, não amar ninguém depois dela. Seus olhos me encaravam firmemente e ela não parecia mais nervosa, agora eu que estava. - Como podemos amar se sabemos que no final nosso coração vai ser quebrado? É um processo que se repete e repete -ela diz tirando minha mão do seu pescoço lentamente- Mas nós estamos dispostos a sentir um pouco de carinho nem que seja por meses ou anos, apenas com medo da solidão. Eu estava pasmo? É essa a visão que ele tem do amor? - É essa a ideia que você tem? -Pergunto. - Foi a idéia com que cresci -responde.

Ela estava séria e eu engoli em seco colocando a mão no seu rosto. - Ninguém respeita mais um relacionamento hoje em dia, Peter -ela diz enquanto eu deslizava meu dedo pelo seu rosto- Pessoas não pensam antes de ferir os sentimentos das outras, elas apenas fazem. Aproximei meu rosto do dela. - Não quero amar alguém se for para ser assim. - O que você quer? -Perguntei olhando para seus lábios e olhos em seguida. - Confiança -ela se impulsionou um pouco- Respeito -senti seu nariz roçar no meu- Alguém que vá me aceitar do jeito que eu sou...e irá ficar comigo para o resto da vida. Sorri de lado. - Você é uma romântica, Brooks. Ela piscou algumas vezes. - Você diz que não acredita no amor, mas no fundo quer uma vida a dois porque é uma romântica nata. Sim, sofremos pelo coração partido mas nós continuamos tentando até achar a pessoa certa -rocei meus lábios nos seus. Ela fechou os olhos e franziu o cenho. - Me leva embora -ela diz baixo. - Para onde você quer ir? Não vou levar você para a terra do nunca. Ela riu com os lábios ainda nos meus e colocou as mãos nos meus ombros. - Sua casa está ótimo -ela disse rindo e me deu um beijo rápido depois. ××× Surpresa! Só porque hoje é 4 de Maio, eu gosto do número quatro.

*eu dando desculpas sou pior que a Lisa* Postei hoje porque conseguir adiantar mais capítulos e ajeitar outros do primeiro livro, amém! Então, aproveitem minha bondade ❤. Até quarta...ou não. Tchau, babys.

40° capítulo Escrevi esse capítulo com essa música, eu juro para vocês que se essa cena dos dois fosse representada em um filme ou sei lá...essa música seria perfeita. Emily Demorou alguns minutos até chegarmos no seu condomínio, depois de passar pelas ruas ainda movimentadas de Nova York mesmo que sejam 2:00 da manhã. Nós finalmente chegamos, passamos pela entrada onde tinham outros seguranças diferente daqueles. Dei de ombros e tempos depois Peter estacionou a Ranger Rover dentro da casa na garagem. Saímos do carro e eu vi outro carro e uma moto enorme. - Essa é a Lily? -Perguntei apontando para moto e ele acenou sorrindo. - Ela é bem...grande -digo, eu não teria coragem de subir em um negócio desse. - Sim, minha bebê é o meu orgulho. Não julgo porque sou exatamente assim com Bebel. Entramos pela porta da cozinha e ele me ajudou a subir uma pequena escadinha enquanto eu puxava meu vestido para cima e tentava não cair. Chegamos no castelo de apenas um cômodo e ele foi até a geladeira pegando uma garrafinha de água. Olhei para a cozinha e senti um pouco de fome, fazem algumas horas que não como nada. - Estou com fome -falei para ele.

Peter olhou para a geladeira e semi cerrou os olhos analisando a cozinha, o mesmo passou a língua nos lábios e eu franzi o cenho, no que ele está pensando? - Que tal uma degustação? -Pergunta. - Degustação do que exatamente? - De tudo o que estiver aqui -apontou para a cozinha. Ele fechou a geladeira e andou na minha direção de um jeito calmo parando a minha frente que estava ao lado da mesa de mármore escura. - O que você pretende? -Pergunto semi cerrando os olhos. - Alimentar você -ele diz- Das duas maneiras, de uma vez só. - Acho que não entendi muito bem -digo e ele levanta um pouco o queixoTerá de me mostrar. Peter sorriu de lado de uma maneira sexy e eu respirei fundo mordendo um pouco o lábio inferior. - Vou pegar algo lá em cima, não demoro. Levantei uma sobrancelha e ele se virou me dando as costas e caminhando para fora da cozinha, apenas vi ele tirando a pequena gravata do pescoço. Olhei em volta vendo a casa em um completo silêncio, os empregados já tinham ido embora a bastante tempo. Coloquei as mãos na cintura e fiquei olhando pro nada, esperando pacientemente. Peter apareceu na cozinha minutos depois apenas com a camisa branca tendo dois botões abertos, ele não usava o paletó mas a faixa preta ainda estava na sua cintura o deixando um gostoso de primeira.

Seus sapatos sociais não estavam mais em seus pés e seu cabelo estava mais bagunçado do que antes, na sua mão direita tinha uma venda preta e eu levantei uma sobrancelha. - Esqueceu as cordas, amor -falo ironicamente e ele sorri de lado. - Ainda vou amarrar você nas grades da minha cama, anote isso -ele apontou para mim. - Ala, vai me pedir para assinar um contrato de submissão -digo e ele levanta uma sobrancelha- Olha que eu assino hein -sorri perversa. - Não vou fazer isso e aonde você vê essas coisas? -Ele pergunta com o cenho franzido se aproximando de mim. - Filmes, podemos assistir depois -falei deslizando o dedo pelo seu peito. - Dispenso, loirinha. Peter alisou meu cabelo e me fez virar ficando de costas para ele, o mesmo levou os dedos até o zíper do meu vestido o puxando para baixo. Questão de segundos a roupa já não estava em meu corpo, Peter me virou novamente e fixou os olhos nos meus seios sem o sutiã e foi descendo até a minha calcinha vermelha de renda. Suas mãos puxaram a peça para baixo e eu fiquei nua na sua frente, seus olhos ainda se encontraram com os meus antes dele colocar a venda no meu rosto tapando minha visão. - Vamos fazer o seguinte -senti seus lábios no meu ouvido. Ele beijou meu pescoço lentamente e eu mordi o lábio inferior. - Toda vez que não souber ou errar o que eu colocar na sua boca você irá... ele pareceu pensar- Levar um tapa meu. Sorri de lado.

- Um forte -ele diz e eu paro de sorrir. - Tudo bem? -Perguntou subindo as mãos pelo meu tronco. - Sim -respondi. Senti sua mão no meu braço e ele me puxou um pouco para o lado, suas mãos foram para a minha cintura e eu dei um gritinho de susto quando ele me levantou, senti o mármore gelado entrar em contanto com a minha bunda e resmunguei. - Preparada para a degustação? -Ele perguntou deslizando o indicador pela minha boca descendo pelo meu corpo. Dei um suspiro baixo quando ele apertou o bico dos meus seios e eu entre abri a boca, Peter beijou meu pescoço e eu joguei a cabeça para o lado. O mesmo se afastou depois que me deu um beijo calmo, eu podia ouvir seus passos mas não sabia o que ele estava fazendo. Eu sentia meus seios rígidos e uma umidade no meio das pernas. Depois de alguns minutos eu o ouvi perto de mim e chiados ao meu lado na mesa. - Abra a boca -ele ordena. Abri a boca lentamente e senti algo ser colocado dentro da mesma, pelo gosto me pareceu ser chocolate. - Morda. Mordi e na mesma hora identifiquei ser morangos cobertos por chocolate, dei um gemido de satisfação e ele sorriu. - Vamos começar com um fácil -diz. - Morango com chocolate -responde. - Ótimo.

- E o que acontece se eu acertar? Ele puxou minha cintura para frente e eu arfei sentindo minha entrada no seu membro por cima da calça social. - Você vai ver -eu sabia que ele estava dando um sorriso malicioso. Ficou um pequeno silêncio mas logo depois ele me pediu para abrir a boca de novo, fiz e senti o gosto metálico da colher junto com algo adocicado que eu não conseguia identificar. Porra. - O que é isso? -Perguntei passando a língua nos lábios. - Você não sabe o que é? -Pergunta, eu consigo imaginá-lo com uma sobrancelha erguida. - Não...quer dizer, mais ou menos... Peter largou a colher na mesa e logo depois me tirou de cima dela me fazendo virar. Meu corpo foi debruçado sobre ela e eu gemi sentindo seu corpo atrás do meu. - Sem gemer -ele disse e eu engoli em seco. Peter se afastou de mim e ajeitou minha cintura, apertei a boca em uma linha reta quando senti o tapa forte na minha nádega direita, resmunguei. - Bem feito, você estava merecendo um tapa por ser tão atrevida -ele disse e me puxou. Ele massageou minha onde deu o tapa e eu passei a língua nos lábios que estavam secos. Peter me sentou na mesa novamente e abriu minhas pernas se colocando no meio delas. Talvez eu não devesse mas eu gosto desses tapas. Deixa tudo mais literalmente marcante e excitante.

Senti sua mão na minha coxa e ele puxou minha cintura um pouco para frente, com a outra mão eu senti seus dedos na minha intimidade e gemi apertando a borda da mesa. - Você está molhada -sussurra no meu ouvido- Você gosta. Ele tocou no meu clitóris sem fazer muito pressão e eu dei um gemido baixo, coloquei minha mão em cima da sua querendo que ele faça mais forte, Peter tirou a mão e me fez deitar na mesa. - Peter -chamei por ele. Eu estava terrivelmente excitada, meu corpo inteiro parecia pegar fogo. - Ainda não acabou a degustação -ele disse dando beijos nos meus seios e foi descendo. Respirei fundo e apertei minhas pernas na sua cintura tentando diminuir o desconforto, senti sua respiração quente na minha intimidade e levantei um pouco as costas. - É isso que você quer? -ele deu um beijo quente e eu sentia minha barriga subir e descer. - Sim, é o que eu quero -respondo. Ele se afastou puxando meu braço em seguida, me sentei novamente apertando minhas coxas. - Abra. Fiz o que ele disse rapidamente e senti seu dedo indicador na minha boca, chupei com força sentindo outra coisa doce e até mesmo enjoativa. Peter tirou o dedo e eu franzi o cenho tentando identificar o que era aquilo. - O que é, Emily?

O gosto era doce até mesmo mais do que o anterior, era mais denso também e o cheiro... - Leite condensado -respondo. Pelo amor de Deus que seja isso. Peter colocou a mão no meu rosto e me puxou na sua direção me dando um beijo casto antes de me fazer deitar na mesa novamente, suas mãos me puxaram fazendo seu membro por cima da calça social roçar na minha entrada mais uma vez, eu estava quase para infartar com tanta excitação. Coloquei minhas mãos ao lado da minha cabeça e resmunguei quando senti algo gelado tocar a minha pele. Primeiro foi nos meus seios e fez uma trilha pela minha barriga até chegar um pouco abaixo do meu umbigo. Ele continua e eu senti ser despejado um pouco acima da minha intimidade. - Você acertou, Emily. Vai ganhar seu prêmio. Sua voz estava rouca ao extremo, senti ele colocar a boca no meu seio e passei a língua nos lábios dando um sorriso de lado. Ele traçou a língua por onde tinha leite condensado até chegar no meu outro seio, apertei meus dedos dando gemidos baixos e apertei minhas pernas ao seu redor quando ele mordeu o bico aumentando ainda mais minha excitação. Peter desceu e eu levantei um pouco o queixo tentando controlar minha respiração, ele chegou no meu umbigo e apertou minha cintura quando eu não parava de me mexer totalmente ansiosa. Quando ele chegou aonde eu queria o mesmo colocou minhas pernas no seu ombro fazendo-o ter mais livre acesso, foi impossível não levar minhas mãos para o seu cabelo quando ele me penetrou com a língua. - Merda -falei baixo apertando seu cabelo com mais força. Ele fazia movimentos lentos e torturantes que me levavam ao delírio, Peter brincava comigo como se eu fosse algum joguinho de televisão. Suas mãos

foram para o meu seios e ele os apertou com força me fazendo arquear o corpo. Senti sua língua no meu clitóris e gemi alto colocando minhas mãos em cima das suas que estava nos meus seios, sua mão cruzou com a minha e eu as apertei com força quando gozei intensamente na sua boca. Minha barriga ainda descia e subia quando ele tirou minhas pernas do seu ombro, elas estavam fracas assim como a minha satisfação, eu o quero dentro de mim. A venda foi tirada do meu rosto e olhei para ele que abria os botões da calça social, Peter tirou uma camisinha do bolso e abriu me encarando. O preservativo foi posto e ele ajeitou meu corpo, suas mãos seguraram meu pulso ao lado da minha cabeça e seus olhos cruzaram com os meus. - Rápido -digo ofegante e ele sorriu pequeno. Peter entrou dentro de mim com força e eu cravei minhas unhas na mão, Peter se movimentou com mais rapidez depois que colocou as mãos na minha cintura. Gemi erguendo a cabeça e olhei para cima enquanto ele saia e entrava cada vez mais bruto, meus saltos o apertavam e eu gemi seu nome fazendo ele dar um sorriso de lado. Encarei seu rosto e vi ele morder o lábio dando um gemido abafado encarando meus seios que balançavam, Peter ainda estava vestido e ter essa visão dele me fodendo na mesa da cozinha só se torna uma visão que eu jamais irei esquecer. Seus olhos se cruzaram com os meus praticamente ao mesmo tempo e ele pegou na minha mão me puxando para cima, sua mão foi para a minha nuca e ele me beijou de um jeito necessitado, gemi na sua boca e coloquei meu braços em volta do seu pescoço.

Ele se movimentou mais vezes e eu apertei seu cabelo quando gozei ainda o beijando, com o outro braço envolveu minha cintura me puxando mais para ele e eu fechei os olhos com força quando o mesmo se movimentou com mais força procurando seu clímax. Parei de beija-lo e joguei a cabeça para trás quando ele gozou na camisinha, Peter foi parando devagar e logo depois senti seus beijos no meu pescoço subindo para o queixo. Ele colocou a mão na minha cabeça e me fez encara-lo, colei minha testa na sua sem conseguir respirar direito. Peter me puxou ainda mais para si, o que era impossível porque meu corpo já estava todo colado no dele. O beijei entre pausas para olha-lo e o mesmo colocava meu cabelo para trás. - Não sei se consigo cansar de você -confesso e ele me encara. - Você não vai escapar das minhas mãos tão fácil, Emily -ele disse. - O que isso significa? Ele levantou um pouco meu queixo com o indicador e me deu um olhar que fez meu corpo inteiro se arrepiar. - Você nunca vai cansar de mim, loirinha. ××× Espero que tenham tirado as crianças da sala Kakakaka, só para apimentar a noite um pouco 😉. Comente e vote, próximo capítulo amanhã ❤. Até, babys.

41 capitulo Emily Dei um resmungo baixo quando senti dedos no meu rosto, quem é o infeliz que está me acordando? Abri os olhos apenas um pouco e depois os fechei novamente extremamente sonolenta, os dedos desceram e eu quase me engasgo quando os mesmos dedos começaram a brincar com o bico do meu seio que estava a mostra. Porra. Ouvi uma risada e olhei para Peter que se divertia com a minha cara, tirei sua mão do meu seio e ele riu alto. - Idiota -falei batendo no seu ombro. Me virei ficando de costas enquanto ele ainda ria da sua maravilhosa infantilidade, fechei os olhos e depois os abri tentando acordar. Vi os detalhes do seu quarto e dei um sorriso de lado quando me lembrei da noite passada, a cozinha deve estar uma bagunça. Depois daquilo nós subimos para o quarto e tomamos um longo banho no chuveiro, transamos no banheiro para encerrar e dormimos como anjos depois. Senti sua mão na minha cintura e ele me puxou para o seu corpo me abraçando de conchinha, Peter afastou meu cabelo e deu um beijo demorado no meu pescoço. Isso era bom. - Vai me dizer por que me acordou, Ross? -pergunto me aninhando no seu corpo. - Hoje é sábado -diz.

- O que tem? - Você me disse que ia sair com as meninas agora de manhã -arregalei os olhos, merda. - Me diz que não é 10:00. - Não é -diz e eu respiro aliviada- São 11:00. Puta que caralho! Certo, preciso parar de falar isso, Adam contagia com esses palavrões trocados. Me levantei da cama em um pulo e ouvi Peter dar um sorrisinho de lado, peguei o travesseiro e bati no seu rosto o fazendo rir mais, ajeitei sua cueca que era a única coisa que me cobria. - Por que você não me acordou!? - Eu tentei, loirinha. - Tentou nada. Dei passos rápidos para o banheiro fazendo um coque no meu cabelo e tirei a peça entrando no chuveiro em seguida, a água caiu no meu corpo e eu dei um suspiro. Tomei banho rapidamente e fiz minha higiene matinal, depois disso desliguei o chuveiro e saí do box vendo Pan encostado na porta com uma calça jeans no corpo sem nada cobrindo o torso. - Você parecia tão calma dormindo, não quis acordar você. - Rubi, Susie e Lisa -levantei três dedos- Devem estar desconfiando até das próprias sombras agora. Me enxuguei com a toalha e fui até a pia do banheiro pegando sua escovas de dente. - Depois você compra outra -digo quando ele faz cara de indignado.

Escovei meus dentes e passei por ele indo até seu closet quando terminei, o mesmo veio atrás de mim. - Você sabe que não poderemos esconder isso por muito tempo, não sabe? O encarei. - Claro que podemos, somos ótimos mentirosos -falei. - Emily. Coloquei as mãos na cintura e dei um suspiro. Não sei se quero contar para eles, Peter e eu ainda temos coisas pendentes a tratar. Mas eu sei que se não contarmos eles podem descobrir por conta própria, e além do mais me sinto mal por estar mentindo para meus amigos. - Ok -digo. - Ok? - É, ok. - Está disposta a assumir que está comigo todo esse tempo ao invés de estar na casa dos pais ou sei lá...na Modus? - Só vamos contar que estamos mais próximos, somo amigos com benefícios. - Não somos amigos, isso não faz muito sentido -ele diz e eu reviro os olhos. - Não devemos satisfação mas eu não quero continuar mentindo sobre onde estou ou com quem estou -falei e ele concordou. - É o que você quer? -Pergunta. - Não quero mais mentir. Peter cruzou os braços e levantou um pouco o queixo trazendo um pouco do homem de negócios que habita nele.

- Você não quer mais mentir? -Perguntou meio sarcástico. Não, não, não. Essa conversa não vai acabar bem. - Preciso de roupas -digo rápido. Peter levantou uma sobrancelha. - Não vai poder fugir de mim para sempre. - Posso usar uma blusa social e eu dou um jeito de usar... - Eu comprei uma coisa para você -ele me corta e eu pisco um pouco surpresa. Pan andou uma parte diferente do closet e abriu duas pequenas portas liberando uma sacola da Louis Vuitton, ele pegou a sacola preta com o letreiro branco e andou até mim me entregando. - Para casos como esse, é bom ter uma roupa...-eu olhava para ele de um jeito fofo e ele franziu o cenho- Para de me olhar desse jeito e abre logo isso. Sorri de lado e ele coçou a nuca, abri a sacola tirando uma lindo vestido curto cinzento claro com o tecido de cetim. Ele era simplesmente divino. - Nossa -falei olhando para a peça, eu amo vestidos. - Você gostou? -olhei para ele e sorri concordando. - Eu gostei -falei sorrindo e fui até ele dando vários beijos em seu rosto, ele deu uma risada gostosa. - Você não está atrasada, Brooks? -ele perguntou rindo enquanto eu ainda o beijava- É, acho que não. Suas mãos foram para as minhas coxas e ele me levantou no chão, coloquei meus braços em volta do seu pescoço com as mãos ocupadas pelo vestido e pela sacola.

Minha toalha se desfez dando visão dos meus seios e ele encarava meus olhos quando colei minha testa na sua. - Obrigada -falo. - Não precisa agradecer, foi algo pequeno -ele diz e eu beijo seu rosto. - Me ensinaram a ser educada -digo e ele ri me abraçando. - Você tem que ir mesmo? -Pergunta e eu rapidamente me lembro. - Droga, sim -falei e ele me me colocou no chão. Tirei a toalha do meu corpo e olhei para a sacola vendo uma calcinha lá dentro, e era minha. A tirei e olhei para Peter. - Você a esqueceu aqui -ele diz- Alguém lavou e colocou na minha gaveta. Balancei a cabeça e vesti a peça íntima seguida do vestido, peguei um creme corporal que ele tinha e abusei dele. Desfiz o meu coque e suspirei me vendo no espelho. - Tenho outra coisa para dar a você -diz. - Vai me dar um carro? - Não abusa. Ri baixo e ele andou até o mesmo lugar de antes e tirou uma caixa branca com um pequeno laço azul em cima. - Eu adoraria ver você usando está noite -ele chegou perto de mim. Olhei em seus olhos e depois para a caixa, a abri vendo um lindo vestido vermelho. Abri a boca perplexa e o tirei de dentro piscando várias vezes para ver essa beldade.

- Peter...ele é lindo -falei analisando o vestido que era brilhoso e com detalhes que pareciam ter sido feitos a mão, uma fenda aberta na perna e os ombros expostos com a manga comprida até os pulsos, era perfeito. - Eu lembrei de você quando o vi -ele disse olhando para o vestido e depois me encarou. Sorri para ele que sorriu de volta, coloquei de volta na caixa e pus minhas mãos no seu rosto o puxando para um beijo calmo. - Você vai se dar muito bem esta noite -falei o fazendo sorrir ainda mais. - É mesmo? -Perguntou sorrindo com uma sobrancelha erguida. - É sim, Sr. Ross -falei e lhe dei o último selinho antes dele colocar a caixa em cima de uma pequena poltrona. - Tentarei passar por aqui antes da festa para pega-lo -digo e ele concordaNão posso aparecer no Atelier com esse vestido agora. Susie, Lisa, Rubi, Jon e Josh iríamos nos encontrar em um Atelier conhecido da cidade para ver os ternos de casamento dos dois, finalmente a cerimônia iria acontecer. E eu estou atrasada. - Tudo bem, nos vemos depois então -ele diz e eu concordo. Andamos para fora do closet indo até o quarto, nos despedimos com ele dizendo que iria se arrumar. Os meninos iriam vir para cá somente depois para acertar umas coisas sobre a nova empresa de Nathaniel. - Tchau, Axel -falei saindo pela porta vendo ele sorrir para mim. Andei pelo corredor indo em direção as escadas e desci os degraus para o hall, vi minha bolsa em cima da mesa ao lado da porta e continuei descendo as escadas.

Mas meus pés pararam imediatamente quando eu vi a porta sendo aberta e meu coração parar por pelos menos 5 segundos, olhei para os 6 a minha frente que olharam de volta para mim. Abri a boca sem conseguir dizer nada e com o corpo travado. Merda. Merda. Merda. Dylan, Adam, Nate, Lisa, Rubi e Susie me encaravam com a boca aberta e com as sobrancelhas quase pulando do rosto, engoli em seco e eles começaram a piscar de uma maneira exagerada. - Emily? -Rubi foi a primeira a se manifestar totalmente confusa. - Gente... -falei abrindo os braços pedindo calma. - O Pan...Meu Deus -Adam falou meio chocado. Eles olharam um paras os outros e eu subi um degrau de costas fazendo eles me encararem. - Sem movimentos bruscos -Falei e eles me olharam irritados. - Vocês estão realmente tendo um caso!? -Dylan praticamente gritou. Respirei fundo e coloquei as mãos na cintura. É agora. - Sim. Assim que terminei de responder eu virei de costas e comecei a subir os degraus com uma rapidez incrível, olhei para trás vendo os seis correrem atrás de mim gritando meu nome. - Peter!! -gritei alto correndo para o seu quarto.

- Volta aqui, Emily!! Virei meu rosto vendo eles correndo de uma maneira hilária, por um momento me senti em uma desenho animado. Passei pela porta totalmente ofegante e vi Peter sair do closet ainda com a calça jeans, uma blusa social preta e os botões abertos. - Ei! O que foi? Por que está gritando? Corri até ele e abracei seu tronco vendo ele me encarar preocupado. - Fodeu -falei. - O quê? - Peter Wilson Ross! Os meninos foram os primeiros a aparecer e Peter fechou os olhos aceitando a derrota. - Droga -ele disse baixo e eu ainda estava agarrando ao seu tronco. As meninas apareceram logo depois e olharam para nós dois abraçados, quase elas desmaiam. - Você e a Emily? Por que porra vocês esconderam isso? -Dylan perguntou colocando as mãos na cintura. - Ah! -Susie gritou e nós olhamos para ela com uma sobrancelha erguida. - O quê? Eu queria esse momento a tempos -ela diz e estala os dedosShippo vocês horrores. Revirei os olhos. - Como isso...quando...isso é possível? -Lisa perguntou com a mão na cabeça.

- Certo, vamos esclarecer uma coisa -Rubi diz- Vocês se odeiam, mas estão juntos? Tudo é tesão reprimido? - Não era assim que íamos contar para vocês -Peter diz e eu concordo. - Puta merda!!! -Adam gritou com as mãos para cima e mostrou o dedo do meio para Dylan e Nate. - Princesa -Adam apontou para Rubi- Vamos comprar a Disney. A aposta, é claro. - Há quanto tempo isso está acontecendo? -Nate pergunta depois de revirar os olhos para Adam. - Quase 1 mês -respondo e eles colocam a mão na boca perplexos. - Onde aconteceu? -Susie pergunta. - Na casa -Peter responde. - Oh meu Deus, o barulho de madrugada eram vocês dois!? -Lisa pergunta e nós dois concordamos com a cabeça. - Emily e Peter -Adam cruzou os braços sorrindo- Prepara o pacotinho de confete para o casamento, Dylan. Quase me engasgo e Peter engoliu em seco. - Meu Deus eu vou desmaiar -Lisa disse se abanando. - Vocês se gostam? -Nate pergunta. - Estamos descobrindo isso -Peter responde neutro. - Todo esse tempo, você dizendo que estava na casa dos pais ou que estava na Modus até tarde, você estava com ele? -Susie pergunta e eu aceno.

- Na casa dos pais? Emily só pisa naquela casa por algo extremo -Lisa diz e me encara. Me ajeitei e Peter me abraçou de lado enquanto minha mão estava na sua cintura, eles ainda estava perplexos. - Bate um foto, bate um foto -Adam diz batendo no ombro de Nate que bateu na mão dele em seguida. - Eu vou te bater, porra -Nate diz para Adam que segurou o riso. - E tipo...vocês se beijam e tudo ou... -Rubi perguntou e Peter e eu franzimos o cenho- O quê!? Vocês a dois meses atrás não conseguiam ficar no mesmo cômodo por quatro horas seguidas! Respirei fundo, me pergunto quando tudo mudou. Agora 4 horas não são suficientes para ficar com ele. - Sim -respondemos juntos. - Ai meu Deus, eles estão falando ao mesmo tempo -Susie diz dando palminhas. - Vocês saem juntos? -Lisa pergunta. - Por que vocês estão agindo como se Peter e eu fôssemos de outro planeta? -Pergunto. - Por que vocês se odeiam! -eles gritaram ao mesmo tempo e eu quase fico surda. - Olhem -Peter diz os encarando- Isso é recente para nós também, mas não queríamos contar assim com vocês perseguindo a loira pelo corredor da minha casa e agora aqui fazendo tantas perguntas. - Se eu quebrasse meu salto, eu ia ficar com raiva -apontei para os 6. - Posso bater uma foto de vocês? -Adam pergunta.

- Não! -Gritamos para ele que fez cruzou os braços irritado. - Emily e Peter -Lisa disse baixo- Oh meu Deus. - Mucura, eu sei que é muita coisa para raciocinar -ela me encarou- Mas nós íamos contar tudo na festa do Nate. - Vou fazer uma pergunta -Susie avisa e nós a encaramos- Aquele tênis, foi você não foi? Sorri de lado e Peter revirou os olhos. - Eu não acredito -Adam disse rindo- Emily, você foi promovida. - Cala a boca -Peter diz- Agora que sabem, podem ir embora? - Não, Espera. Queremos conversar sobre seus sentimentos -Dylan diz e os três levantam uma sobrancelha para ele. - O que é!? Eu sou uma pessoa que se importa as vezes -ele diz fazendo os meninos rirem. - Não precisamos falar disso agora, vocês sabem o que eu sinto -ele diz e eu olho para os meninos que franzem o cenho. - Cara, você disse para mim que nunca ficaria com uma pessoa como a Emily -Adam fala e eu encaro Peter que olhou irritado para ele. - E você nos disse que preferiria ser atropelada por um trem do que beijar o Peter -Lisa diz e o mesmo me encara. - Cala a boca -Rubi diz cutucando Lisa. - Atropelada por um trem? -Ele pergunta para mim. - Uma pessoa como eu? -Perguntei de volta. Tirei suas mãos de mim e ele respirou fundo, os seis perceberam que o clima mudou e começaram a falar ao mesmo tempo para reverter.

- Olha só, Emy. Não foi bem assim que ele disse... -Adam diz. - E a Emily estava falando em um modo exagerado -Lisa diz dando um sorriso nervoso. - Calem a boca -falei para eles mas encarando Peter. - Emy, isso foi antes -Peter diz- Você que preferiria ser atropelada por um trem. Ele deu um sorriso falso. - Hum sei, mas e aí Peter? Qual a sensação de ficar com alguém como eu? Cruzei os braços e ele passou a mão no cabelo. - Olha...acho que estamos de cabeça... -Dylan começa. - Cala a boca -Peter diz e eles ficam em silêncio olhando para todo lugar menos para nós dois. - Nos odiamos por muito tempo, Emily. Eu não falava muitas coisas boas de você porque eu não te conhecia direito assim como você de mim -Peter dizMas agora eu conheço, e não é nada do que eu dizia e pensava. Céus. Uma pessoa como eu? O que porra isso significa? Tem algo de errado para que esse cretino não queira ficar comigo? - Onde estão Jon e Josh? -Perguntei as meninas. - Ambos remarcaram para o próximo sábado, Jon está gripado -Lisa responde. - Brooks -Peter disse e eu o encarei. - Eu vou para casa -digo- Nos vemos depois.

Saí do meu lugar passando por eles que balançaram a cabeça e depois olharam para Peter. O que eu estou fazendo? Volta, Brooks. Passei pela porta do quarto ignorando meu coração e andei pelo corredor mas fui impedida de continuar quando uma mão me segurou para me virar de frente. Peter colou seu corpo no meu e suas mãos me apertaram, coloquei minhas mãos no seu peito tentando empurra-lo mas ele me segurava com força. - Não fuja de mim -ele disse sério. - Do que você está falando seu idiota? Eu quero ir embora. - Você sabe que o que falei antes não vale mais nada agora -diz. - Me solta. - Você está arranjando uma desculpa para se afastar de mim. Fiquei em silêncio. - Negue -ordena. Abri a boca mas não consegui falar nada, Peter apertou meu maxilar e eu olhei para baixo tentando desviar do seu olhar. - Olhe para mim -ele ordena. - Não -digo, eu sentia meus olhos se encherem de água. Eu sabia o que iria acontecer se eu olhasse para ele. - Agora, Emily. - Eu sei o que você vai fazer, Peter -falei apertando sua blusa preta.

- Olhe para mim. Meu peito subia e descia e eu estava completamente apavorada do que vinha a seguir, levantei minha cabeça lentamente até encara-lo. Peter limpou uma lágrima do meu rosto e eu sentia seu coração bater rapidamente, mas o meu disparou em seguida quando ele disse a famosa frase. - Eu estou apaixonado por você. Todo o oxigênio que tinha em mim pareceu evaporar, minha boca estava seca e meus olhos vacilaram encarando os seus que estavam tão decididos e firmes. Puxei ar e ele me segurou com mais força, fechei os olhos sentindo todo meu corpo estremecer. Droga. ××× Peter pan admitiu!!!! Meus bebês precisavam de um empurrãozinho, quem melhor do que a gangue e as meninas para fazer isso? Mesmo que tenham falado até demais KKKKKK. Agora todos sabem, próximos capítulos estão vindo aí. Kkkkk céus. Confie na santa protetora dos casais que vai dar tudo certo, Amém ❤. Até mais, babys.

42° capítulo Emily Eu não sabia exatamente o porque de eu estar chorando, mesmo que sejam lágrimas solitárias. Nunca senti isso e estou assustada com tanta coisa tomando conta do meu corpo, Peter me traz tantas coisas boas mas ao mesmo tempo me traz coisas completamente estranhas que eu não estou acostumada. Seus braços ainda me seguravam com firmeza e ele não parecia querer me soltar, abri os olhos e o encarei. - Eu... Ele balançou a cabeça. - Você não precisa me dizer de volta -ele diz- Quero que faça isso se realmente sentir, quero que me diga no seu tempo. O mesmo alisou meu cabelo novamente. - Eu havia dito que assim que soubesse você também saberia -eu não conseguia desviar- Quando eu vi você saindo por aquela porta tudo se esclareceu. Suas mãos subiram pelo meu corpo me inclinando, seus lábios tocaram os meus sutilmente e ele me abraçou apertado depois. Retribuir o abraçando com força e fechei os olhos sentindo seus braços me acalmarem, ele tem o poder de me desmontar inteira mas consegue me confortar em menos de 5 segundos. - Vá para casa, Emily -ele disse baixo no meu ouvido- Não vou pressionar você, saiba disso. Peter beijou minha têmpora e eu engoli em seco vendo ele me soltar lentamente, o mesmo se afastou de mim me fazendo sentir um vazio imenso.

Ele deu passos de volta para o quarto e eu fiquei parada olhando suas costas até ele entrar no quarto, parecia que eu estava em choque. Segundos depois eu vi as meninas saírem do quarto meio apressadas, elas olharam para mim andando na minha direção. - Emy -Rubi disse e a três me abraçaram. - Quer ir para casa? -Susie perguntou e eu acenei concordando. Demorou mais ou menos uns 30 minutos para chegarmos no meu apartamento, viemos com o carro de Adam já que Rubi roubou a chave do marido, no caminho eu fui em silêncio analisando o que aconteceu, tendo Peter e as palavras que ele me disse no topo. Me sentei no sofá do apartamento e elas me rodearam. - O que ele disse a você? -Susie perguntou. - Ele disse que está apaixonado por mim -respondi e Lisa arregalou os olhos. - Emily -ela disse, Lisa me conhecia melhor do que ninguém. - Eu sei, mucura -digo dando um sorriso sem humor- Mas eu não vou conseguir me afastar. Respirei fundo. Certo, está na hora de admitir. Ele tem razão, eu não posso fugir dele para sempre. Foi tudo muito rápido mas com tantos meses se odiando esse sentimento estava reprimindo e finalmente ele estourou. Eu gosto de ficar com ele, eu gosto de vê-lo sorrindo mesmo que na maioria das vezes seja para me irritar, e eu não consigo descrever a paz que sinto quando estamos juntos. É tão...normal e certo. Céus, eu estou me sentindo uma adolescente.

- Por que eu também estou apaixonada por ele -confessei para mim mesma. Elas ficaram em silêncio e eu passei a mão no rosto dando um suspiro longo por falar isso em voz alta. - Está com medo, eu sei -Rubi diz e eu a encaro- Quando me envolvi com Adam eu também estava apavorada, eu neguei para mim mesma por um bom tempo. - Você precisava admiti para si mesma -Lisa diz- Somente assim você consegue pensar com clareza, sabemos que você tem bloqueios com relacionamentos mas nem todos são de mentira, nem todos são forçados ou nem todos os relacionamentos acontecem sem amor. - Emy, nós acabamos de ver como Peter olhava para você -Susie diz e aperta a minha mão- Ficou visível que ele está apaixonado, não podemos forçar as coisas porque tudo precisa acontecer no tempo de vocês dois. Coloquei uma mecha do meu cabelo para trás. - Vocês dois sempre tiveram uma ligação estranha -Lisa diz e eu dou um sorriso fraco- Mesmo se atacando frequentemente tinham e ainda tem uma ligação especial. - E se você realmente gostar dele, não deixe o seu medo atrapalhar as coisas -Susie diz- Acho que nenhum relacionamento é igual ao outro, ou é? -ela pergunta e olha para as meninas que negam sorrindo. - Está vendo? Não é -Susie diz me fazendo dar um sorriso. - Você admitiu para si mesma, já deu o primeiro passo -Rubi diz. - Agora só precisa dizer a ele -Lisa completa. - Certo, isso não me parece ser tão simples -falo. - É a primeira vez que você se apaixona, certo? -Rubi pergunta e eu aceno em concordância.

- Graças a Deus, Não gosto do Caleb -Rubi diz e Susie da um tapinha na mão dela para ela ficar quieta. - Vai dar tudo certo -Lisa diz mexendo no meu cabelo. - Quando você planeja dizer? -Susie pergunta. - Hoje -respondo- Na festa. - Não tem coragem agora não é? -Rubi pergunta. - Não -respondi e elas sorriram de lado. - Tudo bem, e o que você precisa agora? Nesse exato momento? -Lisa perguntou. Olhei para elas. - Chocolate -elas levantaram uma sobrancelha- E um gole de whisky. Concordaram. (...) Horas já tinham se passado e eu estava de pé perto da janela do meu quarto, a noite já havia caído e as estrelas no céu davam um cenário muito bonito junto com a lua cheia. As meninas tinham ido embora depois do almoço ver os bebês e deixar tudo pronto para saírem a noite e ficar algumas horas longe. Susie estava no seu quarto se arrumando para a festa que era as 21:00, eram exatamente 20:18. Estou contando cada maldito minuto que se passa e arranjando força. Ouvi a campainha e andei até a porta normalmente a abrindo em seguida. - Boa noite.

O homem a minha frente usava um terno preto com um pequeno chapéu embaixo do braço, em suas mãos a caixa branca com o laço azul. - Isto é para a senhorita -ele estica a caixa- Sr. Ross ordenou que fosse entregue a você. Entre abri a boca e peguei a caixa da sua mão, olhei para ela e depois para o homem agradecendo. - Tenha uma boa noite, Srta. Brooks. Ele se foi e eu fechei a porta olhando para a caixa e Susie saiu do quarto com o cabelo em um coque simplesmente perfeito. - Quem era? -Ela perguntou parando a minha frente. - Provavelmente motorista de Peter -respondo e dou a caixa para ela segurar. Abri a mesma e vi o vestido que ele me mostrou hoje pela manhã, havia um cartão branco em cima do mesmo. "Não sei se você irá aparecer está noite, mas se aparecer eu tenho quase certeza que está precisando de um incentivo agora" P.R Li o cartão e depois olhei para Susie, ela deu um sorriso minúsculo e me entregou a caixa me pedindo para ir me arrumar. As vezes eu tenho a sensação de que Peter me conhece melhor do que eu mesma, como agora. Susie está se aprontando desde as 19:00 e eu apenas a observava enquanto ela me olhava feio mandando eu ir me arrumar.

Coloquei o cartão na caixa e caminhei para o meu quarto ouvindo ela dá palminhas.

- Para com isso -falei e ela parou levantando os braços para cima, revirei os olhos. Deixei a caixa na cama e fui até o banheiro tomando uma ducha relaxante, fiz minha higiene e depois disso escovei os dentes tirando o gosto de chocolate da boca, só dei um pequeno gole no whisky, caso contrário eu iria ficar bêbada e não iria a festa. No meu quarto eu passei óleo corporal nas pernas as deixando macias e logo depois nos braços trazendo para o restante do corpo. Coloquei minha lingerie branca de renda e suspirei me vendo no espelho, Peter Ross que esteja preparado para mim está noite, amor próprio é tudo. Me maquiei com algo não muito forte, sombra fraca mas brilhosa e lábios preenchidos com um pequeno lip tint que avermelha a boca deixando natural. Os minutos foram se passando e eu amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo alto dando mais visibilidade para o meu pescoço e clavícula, brincos brilhantes na orelha e o meu perfume por todo o quarto. Me levantei do pequeno banquinho e deixei de me olhar no espelho, fui para frente da cama onde o vestido estava. Coloquei as mãos na cintura. - Peter tem um ótimo gosto. Olhei para trás vendo Susie com o vestido que fiz para ela, Susie é a minha modelo e nada tira isso da minha cabeça. O vestido era longo com o acabamento rodado e liso da cintura para baixo, o torso era desenhado por pequenas pedras brilhantes e as alças eram finas com o decote que valorizava seus seios, Susie estava gostosa. - Você está gostosa -digo e ela ri- É sério, eu pegaria você. - Eu não duvido disso -ela diz e se aproxima vendo o vestido- Quer ajuda no zíper.

- Seria ótimo. Peguei a roupa e a vesti puxando para cima, passei por meus braços e encarei meus ombros expostos, Susie fechou o zíper atrás e deu batidinha quando terminou. Me virei de frente para ela e a mesma abriu a boca. - Oh meu Deus -ela colocou as mãos na boca- Você está linda! Sorri e andei até o espelho vendo meu reflexo, entre abri a boca e vi como ele coube perfeitamente no meu corpo. - Talvez Pan desmaie -Susie diz e eu olho para ela sorrindo. - Não antes de eu dizer que sou apaixonada por ele -digo baixo me encarando pelo espelho novamente. - Está pronta? Olhei para ela que pareceu perguntar nos dois sentidos e eu respirei fundo. - Eu estou pronta. ××× E ela está pronta! Emily podia fugir dos outros, mas sabe que do Peter ela não consegue. Próximo capítulo da festa, ain ❤. Até sábado, babys.

43° capítulo Emily - Susie, olha o surto! Franjinha olhou para mim e levantou uma sobrancelha. - E você que está surtando e botando a culpa em mim. Ela diz quando passamos pelas grandes portas marrons e clássicas da recepção, haviam muita gente ali e todas pareciam extremamente satisfeitas, provavelmente por ter fechado negócio com Venturelli. - Eu estou nervosa -falei e ela me parou colocando as mãos no meu ombro. - Lembre-se de tudo o que passaram nessas últimas semanas, todas as coisas boas e ache força nisso. - Certo -falei balançando cabeça- Eu sou incrível -repeti as palavras que Peter me disse e suspirei. - Sim você é -Susie disse sorrindo- Agora vamos, Sra. Incrível. Andamos pela recepção atraindo alguns olhares, Susie engoliu em seco e apertou as mãos no seu vestido provavelmente com vergonha. - Emily -ela disse baixo. - Seja incrível e mande embora a vergonha -digo e ela me encara. - Somos incríveis -ela diz e eu aceno. - Todas nós somos -digo e ela concorda dando um sorriso. Avistamos Lisa e Rubi andando na nossa direção e andamos até elas, Rubi usava um vestido prateado de cetim que tinha uma fenda bastante sexy na perna esquerda, Lisa usava um vestido da cor vinho que tinha o torso

rendado dando elegância a tudo, seus seios estavam bonitos assim como o batom em sua boca que combinava com o vestido. - Ei, demoraram -Rubi falou assim que nos aproximamos. - Somos incríveis -Susie disse e as duas franzem as sobrancelhas. - Estão todos olhando para nós quatro agora -digo e elas olham em volta. - Eu devo estar mais vermelha que o seu vestido -Susie diz e coloca as mãos na bochecha. - Susie, você está linda. Deixem admirar você porque ninguém vai tocar Digo e a abraço de lado. - Você é o nosso orgulho -Lisa diz e Rubi sorri. - E você tem razão, estamos incríveis -Rubi diz. Susie sorriu e respirou fundo se soltando mais um pouco, olhei para as meninas que piscaram para mim concluindo o plano. Susie não gosta de muita atenção então tentamos distrai-la quando isso acontece. - Está pronta para se declarar? -Lisa perguntou e Rubi a cutucou com o cotovelo. - Não fala muito alto senão ela desiste -Rubi sussurra e Lisa faz um "o" com a boca. - Eu não vou desistir -digo e elas me encaram- Talvez eu estivesse surtando a uns 5 minutos atrás quando estávamos no táxi, mas eu não vou desisti. Susie riu da minha desgraça e eu olhei feio para ela. - Vocês estão lindas! Olhamos para o lado e vimos Adam e Dylan se aproximando com um sorriso nos lábios.

- Ele está certo, vocês são as mulheres mais bonitas daqui -Dylan diz e olha para nós parando em Lisa. - Nós sabemos -digo. - Olha a humildade, Emy -Adam diz. - Onde está Nate? -Lisa pergunta. - Ele estava com Peter em algum lugar -Dylan responde olhando em volta. Meu coração acelerou um pouco mas foi rápido, pelo menos ele já está aqui. Os meninos olharam para mim e sorriram. - O quê? -Pergunto. - Você gosta do Peter -Dylan diz com uma voz estranha, só faltou ele me cutucar como se eu fosse meu tio mais velho e eu apaixonada pelo namorado de escola. - E? - Olha só, Brooks. Passaram uma eternidade se implicando, deixa a gente aproveitar essa nova fase também -Adam diz e coloca as mãos na cintura. - Fiquem a vontade, chatices -falei e Lisa e Rubi sorriram concordando. - Ei, achei vocês -ouvi uma voz atrás de mim e me virei vendo Nate. - Olha o modelo de perfume -Adam diz- Você está um gato nesse smoking. Nate levantou uma sobrancelha e olhou para Rubi. - Segure seu marido -ele diz e nós sorrimos de lado. Nate olhou para mim e me abraçou rapidamente, ele olhou para Susie que o encarou de volta. Nathaniel observou cada detalhe da franjinha que engoliu em seco cruzando os braços.

Olhei para as meninas que deram um sorriso pequeno e olhei para os dois que estavam totalmente aéreos, são tão inteligentes para uma coisa mas são completamente tapados para outra, puta que pariu. - Tem um pouquinho de baba escorrendo aí, campeão -falei baixo perto de Nate que piscou algumas vezes. Ele fechou a boca e tossiu falsamente desviando o olhar de Susie e dando um longo suspiro. - Obrigado -ele diz e eu aceno. - Para o que precisar -falei dando tapinhas no seu ombro e ele me olhou com uma cara de tédio. - Dylan e Adam -Nate apontou- Há alguns jornalistas querendo falar com vocês sobre a nova empresa Venturelli então por favor falem bem de mim, Adam, sem gracinhas. - Posso contar aquela vez que você atropelou duzias de galões de água e depois foi preso pela polícia na Itália? -Adam pergunta e nós abrimos a boca perplexas. Que porra! - Você fez isso? -Lisa perguntou. - Não -Nate diz a Adam- Só conte verdades. - É mentira? -Susie perguntou e ele olhou para ela. - Eu volto daqui a pouco -ele desviou o olhar e saiu de perto de nós andando para outro "grupinho" Susie piscou confusa e ainda meio chocada. - Foi uma aposta? -Perguntei a Adam. - Vocês nos conhecem tão bem -responde e nós reviramos os olhos.

- Vocês quatro tem sérios problemas com isso -Rubi diz e ambos dão de ombros. - Olha, Peter está ali -Dylan disse a apontou para trás de mim. Me virei ficando de costas para ele e de frente para Pan que não usava Smoking como os três e sim um terno todo preto e formal, essa porra pode usar uma calcinha que ele vai ficar bonito. Só o que não era bonito era a perua que tava do lado dele cochichando no ouvido do mesmo, levantei uma sobrancelha já ficando com um pouco de ciúmes e pus as mãos na cintura. - Emy -Lisa falou baixo e eu continuei encarando os dois. Ela tinha o cabelo loiro bem parecido com meu e seu vestido era um azul escuro, a mulher cochichou no ouvido dele de novo e Peter balançou a cabeça parecendo negar. Levantei um pouco o queixo com o cenho franzido e tirei as mãos na cintura. A mulher pegou na mão dele o puxando enquanto ele balançava a cabeça negando e tentando sair do aperto dela sem ser rude, ela o puxava para o banheiro feminino. Claro. Não demorou muito para os meus passos aparecerem, andei na direção dos dois com passos confiantes e os 5 atrás não me impediram nenhuma vez, certos, senão ia apanhar os 5. Fui me aproximando e vi quando ela colocou a mão no peito dele, Peter tirou de lá e foi nesse exato momento que cheguei. - Com licença -falei e coloquei o dedo na sua testa a empurrando para trás. A mulher se afastou e me encarou, o olhar dele estava em mim. - Pode achar outro homem para perturbar -falei- Ele não precisa mais.

- Namorada? -ela cruzou os braços me olhando de cima abaixo com seus olhos azuis- Quase corna. Me aproximei dela com um sorriso cínico. - E você vai virar um pimentão quando minha mão entrar em contato no seu lindo rosto plastificado -levantei a mão direita- Quer ver? Normalmente não gosto de apelar para a violência, mas eu odiei ver essa mulher dando em cima do brutamonte aqui. Me aproximei mais dela que deu um passo para trás travando o maxilar. A mulher revirou os olhos e deu passos se afastando de nós dois, vi ela rebolar até outra cara que estava encostando em uma grande pilar, e ela começou seus encantos de sereia escrota. Virei meu corpo para Peter que estava com os braços cruzados e uma sobrancelha erguida. - Sim, eu estava com ciúmes -digo e ele aperta a boca em uma linha reta concordando. Vamos lá, Brooks. - Eu preciso dizer algo...a você -falei e respirei fundo. Peter colocou as mãos no bolso da calça social e eu engoli em seco. - Peter...eu...hum -cocei a garganta- Você sabe o que aconteceu essa manhã...e...bom... Que caralho é esse? Coloquei as mãos na cintura olhando para baixo e respirei fundo mais uma vez quando o olhei novamente, Peter passou a língua nos lábios e olhou para o lado distraído, mas nem tanto já que suas mãos me puxaram pela cintura em seguida e seu corpo colou no meu, foi suficiente para eu ficar ofegante.

- O que você quer me dizer, Emily? -Ele perguntou baixo e juro que minha calcinha molhou um pouco. O calor do seu corpo abraçava o meu e coloquei minhas mãos no seus braços os apertando, olhei no fundo dos seus olhos pronta para dizer: - Eu estou apaixonada por você. Falei rápido mas pareceu que eu soletrei cada palavra, Peter apertou minha cintura com mais força e ele não falou absolutamente nada. Nos encaramos por uma eternidade, ele analisava minha expressão como se perguntasse a si próprio que eu estava dizendo aquilo mesmo. - Você vai me dizer algo ou... Ele sorriu de lado. - Diga de novo. - Aí você está abusando -digo brincando e ele ri. Peter alisou meu cabelo parando sua mão ao lado do meu rosto e logo depois seus lábios colaram nos meus, seu beijo era intenso e lento. Ele parecia apreciar cada segundo e eu não estava muito diferente, Peter me apertou contra ele e eu gemi de satisfação por beija-lo. Nos afastamos sorrindo um para o outro e ele colocou ambas as mãos nas minhas bochechas. - Eu definitivamente estou apaixonada por você -falei e ele sorriu me dando um selinho demorado depois. Alguns flashes vieram na nossa direção e olhamos para o lado vendo vários homens com câmeras apontadas para nós dois, Peter e eu viramos o rosto. - Certo -ouvimos a voz de Nate que afastou os fotógrafos- Acho que já está bom.

De longe eu vi Adam com seu celular apontando para nós dois enquanto o restante deles estavam atrás admirando a foto com um sorriso imenso. - Daqui a 15 segundos irão aparecer umas 20 pessoas para fazer perguntas a ambos -Nate diz- Recomendo que... - Vamos fazer isso -Peter diz e Nate acena. Os dois se abraçaram rapidamente e abracei Nate em seguida que apontou para uma porta branca um pouco distante. Peter pegou na minha mão e nós dois olhamos para os 5 que acenaram sorrindo, sorri de lado e Peter e eu demos passos rápidos até a porta branca. Ouvimos alguém gritar "Sr. Ross, é sua nova namorada?", Peter e eu apressamos o passo e não demorou para passarmos pela porta e ele a fechar em seguida. Ele sorriu para mim e juntos atravessamos o corredor que depois de dobrar algumas vezes nós chegamos no estacionamento que estava vazio. Andamos para o carro dele que não parecia tão longe, avistei a Ranger Rover estacionada e dei um sorriso contente com nossas mãos ainda juntas. Peter me puxou com força e me prensou no carro me fazendo dar um gemido baixo quando minhas costas tocaram na porta do passageiro, sua mão esquerda foi para a minha bunda e ele me beijou novamente. Levei minha mão para a sua nuca e o puxei mais para mim que sorriu no meio do beijo. - Quero ouvir você gemer assim no meu ouvido a noite toda -ele disse agora beijando meu pescoço. Fechei os olhos e resmunguei quando suas mãos apertaram meus seios por cima do vestido. Eu me sentia encharcada. - Sua casa está muito longe daqui? -Perguntei.

- Não vamos para a minha casa -Peter me tirou da frente da porta a abrindo em seguida. Entrei no carro e ele deu a volta, percebi uma movimentação vir de onde passamos e eu arregalei os olhos quando vários fotógrafos eufóricos surgirem. Peter entrou no carro e o ligou em seguida, ele pisou no acelerador e saímos da vaga. Os fotógrafos se posicionaram perto da saída e Peter apenas fez acelerar mais passando por eles que tiravam muitas fotos por segundo. Estou me sentindo em um filme. Saímos de lá e Peter e eu rimos, ele me encarou e eu me inclinei o beijando rapidamente, coloquei meus braços em volta do seu pescoço e ele olhou para frente rapidamente mas voltou a me beijar. Não sei por quanto tempo ele ficou dirigindo mas finalmente o carro tinha parado mas em um estacionamento de hotel. - Vamos -ele disse e abriu a porta para eu descer. Saí do carro rapidamente e ele estendeu a mão para mim assim que apareceu no meu campo de visão, passamos por uma imensa porta de vidro e andamos para dentro da recepção. O hotel era lindo e bastante luxuoso. Peter e eu apenas andamos para o elevador ignorando o procedimento padrão e eu franzi o cenho. - Você precisa pegar um quarto. - Não, não preciso -ele apertou o botão e o elevador se abriu- Eu sou o dono. Entramos no elevador e ele rapidamente veio para cima de mim, mas Peter me virou de costas fazendo eu encarar as paredes metálicas e abaixou o zíper do meu vestido deixando fácil para ser retirado. As portas foram abertas e ele sorriu enquanto caminhamos pelo imenso corredor onde só haviam três portam, Peter tirou a carteira de dentro do

terno e rápido um cartão preto apareceu, paramos na frente de uma porta e segundos depois a mesma foi aberta. Entrei no quarto o puxando pela gravata que fechou a porta atrás de si e foi tirando o terno, me livrei dos meus saltos e Peter puxou meu vestido para baixo em seguida. Ele olhou para a minha lingerie branca e entre abriu a boca me olhando nos olhos em seguida. - Eu vou rasgar isso infelizmente -ele disse e me puxou pela cintura me empurrando até a cama. Caí na mesma e sorri vendo ele desabotoar os botões da blusa social, ele a tirou de uma maneira que faz você ficar sem fôlego. Peter levou as mãos para o cinto da calça e eu apertei a coxa uma na outra. Ele a abaixou ficando apenas com a cueca boxer preta e abriu minhas pernas se colocando entre elas, ele beijou meu pescoço e eu apertei suas costas quando ele se impulsionou para frente fazendo seu membro roçar na minha intimidade e eu arfar. - Peter -gemi no seu ouvido e ele pegou nas minhas mãos colocando ao lado da minha cabeça. Ele se levantou um pouco e levou as mãos para a minha calcinha a rasgando em seguida como disse que faria, sorri para ele que jogou a peça rasgada no chão. Peter me virou de costas e eu gemi quando sua mão puxou meu cabelo, ela deslizou até o meu sutiã e o tirou do meu corpo. - Não quero usar camisinha, eu quero sentir você -ele disse e depois me virou novamente. - Eu tomo pílulas -falei. Abri mais minhas pernas e coloquei na sua cintura quando ele se inclinou sobre meu corpo, Peter se posicionou na minha entrada e me encarou vendo

o quanto ofegante eu estava. Ele entrou dentro de mim e eu gemi fechando os olhos o sentindo, Peter me beijou enquanto se movimentava de uma maneira lenta me levando ao delírio. Minhas unhas cravaram nas suas costas e ele continuou aumentando o ritmo em seguida. Coloquei minhas mãos em cima da cabeça e abri os olhos vendo ele encarar minhas expressões, sorri de lado e ele estocou com força fazendo eu gemer alto. Meu quadril se mexia junto com o dele e eu apertei seu cabelo quando ele beijou meu seio esquerdo e logo depois o direito. Passei a língua nos lábios e levei minhas mãos para o seu tronco o puxando mais para mim, Peter me beijou e eu o ouvi dar um gemido contido. Continuamos nesse ritmo até gozarmos juntos um encarando o outro, muitas sensações eram transmitidas por nós dois. E eu acho que apenas com um olhar ele entendeu de vez que eu jamais fugirei dele, pelo menos não mais. ××× Minhas leitoras estavam tão assustadas que pensaram o pior dessa festa, KKKKKK não sou tão ruim, minha gente...quer dizer...as vezes. AVISO IMPORTANTE: Um Fc no instagram foi criado para os livros!! O ig contem vários memes referentes aos personagens, para ter acesso a ele e checar essa maravilha é só ir ao meu perfil, ( readlissa ) e clicar no primeiro link que há. Acabou não pera, sobre o bônus da Susie e o Nathaniel. Lembrem-se que ele só vai ser postado quando o livro bater 1M de leituras antes do dia 20, Mas só para lembrar mesmo. Leiam meus recados, poxa .

Até quarta, não vou dizer bab*...pq estou chateada, não vou postar outro! Tchauzinho ❤.

44° capítulo Peter Levei a xícara branca até a boca e bebi um gole de café vendo a bela vista de Nova York. Eu estava sentado na varanda usando apenas a calça social, havia uma mesa ao meu lado com o café da manhã completo. Olhei para dentro do quarto que era iluminado pela luz do sol e sorri de lado vendo Emily enrolada nos lençois brancos enquanto dormia. Eu estava extremamente satisfeito por saber que ela também está apaixonada por mim, não sei o que faria se não estivesse. Emily Brooks é um turbilhão de sensações, eu acho que já senti tudo por essa mulher, raiva, ódio, tesão, tristeza, arrependimento e amor. Esse último é uma coisa que eu não pensei em sentir por outra mulher tão cedo, mas claro que Emy derrubou essa barreira. - Pensando em mim, espero. Olhei para o lado e a vi enrolada nos lençois brancos, seu cabelo estava solto e bagunçado a deixando sexy. A puxei pela cintura e a mesma se sentou no meu colo, a dei um selinho rápido e ela pegou minha xícara de café levando até a boca. - Dormiu bem? -Perguntei e ela acenou. - Não dormiria mas você cansou -ela diz e eu reviro os olhos. - 6 vezes, Emily. Isso não é suficiente para você? - No mínimo 8 -ela diz e eu levanto uma sobrancelha. - Vou investir em uma máquina de sexo apenas para você -digo e ela ri me beijando nos lábios calmamente.

- Não quero -diz e se deita no meu peito- Precisa ser você. A abracei apoiando meu queixo na sua cabeça, Emily se remexeu um pouco tentando se ajeitar e eu beijei sua têmpora. - O que vamos fazer agora? -Ela perguntou depois de um silêncio. - Vou levar você em um encontro -digo e a vejo franzir o cenho- Um de verdade. - Não vou em encontros. - Mas você vai -digo e ela me encara. - Vai me levar em um restaurante francês? Eu vou falir você -ela diz. - Dúvido muito mas...-coloquei seu cabelo para trás- Não vamos em um restaurante. - Que horas isso, Pan? - Daqui a algumas horas. - Por que não agora? - Está ansiosa, Emily Estella Brooks? -perguntei e ela sorriu fingindo estar com vergonha. Certo, acho que me apaixonei mais um pouco. - Talvez -ela disse passando a mão na minha barba. - Bom, não será agora porque infelizmente eu preciso passar na Ross Company, há uma papelada que eu preciso pegar. - Hoje é domingo. - Isso não me para -digo e ela concorda passando a mão no meu cabelo.

- Tão homem de negócios -ela diz- Deveria trocar o nome da empresa para Wilson, fica mais másculo. Porra. - O quê? -fingi demência. - Eu ouvi Adam gritar "Peter Wilson Ross" -ela colocou a mão no queixoFiquei um pouco confusa confesso mas...eu adorei. - Eu acho que você ouviu errado, estava muito nervosa, loirinha. - Estava nervosa não surda. - Eu não quero que você... - Shi! -ela colocou o dedo na minha boca e eu a olhei irritado- Não precisa se exaltar, Wilson. Tirei sua mão na minha boca e logo depois puxei o lençol que cobria seu corpo a deixando nua, Emy entre abriu a boca e eu me levantei com ela no colo que colocou as mãos na minha nuca sorrindo. - Vai me bater, Wilson? - Não conte com a sorte. (...) - Nos vemos daqui a duas horas. Ela olhou para mim que estávamos dentro do meu carro, Emy usava o vestido da noite passada e concordou se inclinando na minha direção. Ela me beijou sutilmente e eu fechei os olhos colocando minha mão ao lado da sua cabeça, Emy parou e eu ouvi o barulho da porta e logo em seguida ela sair por ela, abri os olhos vendo ela andar para o seu prédio.

Dei um sorriso de lado e pisei no acelerador indo direto para a Ross Company, dirigi rápido para chegar rápido. Minutos depois eu estava entrando no estacionamento do meu prédio, saí do carro apenas com a blusa social preta e calça social da mesma cor. Só tinham os seguranças no prédio inteiro. Peguei o elevador e fui até o andar da minha sala, tirei meu celular do bolso e procurei pelos números que iriam me ajudar. A porta do elevador foi aberta e eu andei normalmente ouvindo o celular chamar. Entrei na sala e as três vozes surgiram quase ao mesmo tempo mas todas com a mesma palavra. - Pan! Susie, Rubi e Lisa, minhas ideias são elas no momento. - Preciso de ajuda -digo. - Ele não dá nem bom dia, olha como é mal educado. Adam está certo -Rubi diz e as duas riram. - Rubi, pare de andar com o seu marido -digo e ela ri. - Em que podemos ajudar você, Peter? -Susie perguntou parecendo correr, acho que ela está se escondendo em algum lugar. - Porque está correndo, Susie? -Lisa pergunta. - Emily saiu do banheiro -ela disse e eu sorri de lado. - Preciso de ideias de encontros -falo- No estilo Emily. Não sei se elas me entenderam mas eu espero que sim. - Nada de flores -Susie diz.

- Ela gosta de chocolate, sabe aqueles que tem recheio branco por dentro...é esse -Rubi diz. - Adrenalina, Peter. Emy gosta de coisas perigosas -Lisa conclui. - Vocês lembram quando fomos no parque de diversões e Adam e Dylan quase quebram a barraca porque estava errando no tiro ao alvo? -Lisa perguntou rindo e elas concordaram dando gargalhadas altas. - Estou com problemas na vista -Rubi imita Adam e eu balanço a cabeça rindo. - Precisamos ir de novo -Lisa diz nostálgica e ela comemoram com gritinhos. - Certo, eu ainda estou aqui -digo. - Ah sim, desculpe -Lisa diz- Leve-a para algo que a divirta, coisas monótonas deixam Brooks no famoso tédio. - Faça o que fizer, mas a alimente -Susie diz. - E jamais -voz de Rubi soa- Jamais fale mal da Rihanna. Franzi o cenho. Ok... - É isso, Pan. Faça nossa amiga feliz -Susie diz. - Espero que dê tudo certo para vocês dois, podem contar com todos nós Rubi diz. - Se você magoar ela eu juro que paro de falar com você e ainda trago Dylan comigo -Lisa diz doce. - Você não tiraria minha Batgirl -digo com deboche. - Testa, Ross -ela diz séria e eu levanto uma sobrancelha. Deus me acuda.

- Princesa! Leticia! Eu acho que Maia está batendo nos irma...com quem você está falando? Ouvi um barulho e eu acho que ele pegou o celular da mão dela. - Você está me traindo? -ele perguntou parecendo magoado. - Você sabe que eu estou falando com o Peter não é? Credo -Rubi diz e eu tento não me sentir ofendido, só tento. - Não estou falando de você -Adam diz- Estou com falando com você seu Peter Pan traidor. Revirei os olhos. - Adam, olha o drama -Digo e encosto minhas costas na cadeira de couro. - Você estava me traindo com a Emily todo esse tempo -ele diz fingindo chorar. - Você me traiu primeiro quando casou -falei- E você ganhou 500 mil nas minhas costas. Ele ficou em silêncio. - Não tenta mudar de assunto -ele diz normal. - Eu posso desligar? -Lisa pergunta. - Lisa! -Adam grita- Cadê meu maninho? - Está assistindo Toy Story com Danny na sala -responde. - 1,2,3 ou 4? -Adam pergunta e eu ouço uma pequena briga, acho que Rubi está tentando tirar o celular da mão dele. - Sei lá, Adam. Danny deve achar que é tudo a mesma coisa, ele nem presta atenção -Lisa diz- Dylan que gosta de assistir mas diz que é o filho que quer.

Óbvio. - Aí, Rubi! Ouvi Adam resmungar e sorri de lado, bem feito. - Certo, eu agradeço pela ajuda -digo e elas concordam ouvindo os resmungos de Adam- Eu vejo vocês depois. - Tchau, oremos por Pemily -Adam diz e eu franzo o cenho. - O que porra é Pemily? -Pergunto. - É o nome que demos para os dois, é uma junção dos nomes de vocês -Susie explica. - E para o Dylan e a Lisa? -Rubi pergunta. - Dylisa! -Adam grita no fundo. - Adeus -falei e desliguei depois. Balancei a cabeça e coloquei o celular em cima da mesa, ajeitei a papelada que peguei e depois de tudo feito eu as coloquei embaixo do braço. Eu iria para casa agora tomar um banho e analisar tudo isso para estar pronto para amanhã de manhã, levarei cerca de uma hora e meia para fazer isso. Depois eu estaria pronto para levar minha loirinha ao primeiro encontro dela. ××× Pensou que não ia ter capítulo hoje né minha filha? E não ia ter mesmo, mas é aniversário da minha leitora Daiipaiixao e obviamente atendi o pedido, tenho o coração mole...não abusem dele rsrs. Vote e comente, próximo capítulo na quarta feira ❤.

Meta do bônus da franjinha e modelo de perfume está quase sendo batida! Mais um pouco e bônus será todos de vcs. Até, babys.

45° capítulo Emily Amarrei meu cabelo em um coque e fui até a cozinha pronta para atacar a geladeira. Faz apenas um hora e 45 minutos que Peter me deixou no meu apartamento e foi para a empresa dele, desde então eu fiz minhas necessidades, tomei banho na banheira, me vesti, escovei meu cabelo por sabe Deus quantos minutos enquanto eu repassava as cenas de sexo que tivemos ontem. Mordi o lábio inferior dando um sorriso enquanto olhava para a geladeira já toda perdida nos meus pensamentos. Certo, as coisas que descobri porque estou apaixonada. Preciso comprar um diário para fazer anotações, é tudo muito inédito. Primeiro, tudo o que você faz com a pessoa que envolve sentimentos parece ser mais intenso que tudo. Ontem definitivamente foi comprovado isso. Segundo, Peter Ross não sai da minha maldita mente. Eu penso nele de 30 em 30 segundos, fora a Susie que aparece do nada me dando um sorriso genuíno, eu acho que ela está mais feliz que eu, e então lá estou lembrando dele novamente. Terceiro, eu estou me sentindo uma trouxa mas uma trouxa feliz, é bom estar apaixonada por alguém. É um sentimento bom e novo, ainda estou descobrindo algumas coisas - Você está olhando para essa geladeira já tem uns 10 minutos -virei o rosto vendo Susie. Ela usava um pijama de ursinhos e pantufas do Mickey, seu cabelo estava preso em um coque com a franjinha meio desalinhada. - Está me encarando todo esse tempo?

- Não, eu olhei para você do quarto a 5 minutos atrás e depois de 5 minutos olhei novamente -ela mexeu no pote de sorvete que estava na sua mão- E você ainda está aí. - Estou fazendo minhas anotações -digo e ela concorda indo até a lixeira e jogando o pote de sorvete fora. - Falta pouco para ele chegar? - Não sei -falei vendo ela lavar a colher. Susie andou até a geladeira e a abriu pegando outro pote de sorvete, levantei uma sobrancelha. - Outro? - Sim -respondeu tirando a tampa do que me pareceu ser menta com chocolate. - Está de de TPM? - Estou ficando bêbada, mas ao contrário de vocês é de sorvete. - Por que quer ficar "bêbada"? -Fiz aspas. - Não sei -ela diz e dá de ombros. - Você está bem? -Perguntei. - Sim -ela fala- É TPM. Sorri de lado. -Ta bom, Susie. Pode ir, essa conversa está estranha. Ela sorriu pequeno e levou a colher até a boca com uma enorme quantidade de sorvete que quase não cabe na boca dela.

- Eu hein -falei e ela foi para o quarto rindo quase se afogando com o sorvete. Abri a geladeira e peguei uma garrafa de água, bebi o líquido e me assustei quando ouvi o barulho do meu celular. Parei de beber e coloquei a garrafa em cima do balcão. Andei até o meu quarto vendo meu celular em cima da cama, "Wilson Pan" estava na tela, se Peter ver isso ele me mata. Cliquei na tela e levei o celular até o ouvido. - Pan -atendi. - Está arrumada? Olhei para o meu corpo vendo meu short jeans, minha blusa vermelha com mangas longas e minha botinha preta cano curto. - Sim. - Estou aqui embaixo, loirinha. Sorri de lado. - Estou descendo. Desliguei o celular e fui até o quarto de Susie me despedindo dela, andei para a porta e saí do meu apartamento indo para o elevador. Ele não demorou a chegar e eu rapidamente já estava na recepção do prédio, passei pelo porteiro que acenou para mim e apenas balancei a mão dando um tchauzinho. Saí pelo portão e vi Peter de costas com os braços cruzados, ele usava uma calça jeans escura e uma camisa cinza que destacava seus músculos deixando as tatuagens dos braços a mostra, Jesus Cristo.

Me aproximei dele e o abracei por trás, ouvi ele dar uma risada baixa. Pan colocou as mãos em cima das minhas e as tirou se virando de frente para mim, ele as colocou nos seus ombros e me puxou pela cintura em seguida. - Está pronta para o nosso primeiro encontro? -Ele perguntou alisando meu cabelo. - Eu acho que a pergunta certa é, você está pronto para lidar comigo em um encontro? Ele sorriu. - Para qualquer situação, aprendi isso nos meses que conheço você -ele diz. - O que nós vamos fazer? -Perguntei. - É surpresa. - Ta de sacanagem comigo? -Perguntei- Não gosto de surpresas, só aquelas que já sei. - Isso não se chama mais surpresa, Emily. - Não vai me dizer? - Não. Revirei os olhos. Peter colocou as mãos no meu rosto e me puxou para um beijo calmo, coloquei meus braços em volta do seu pescoço e ele apertou minha cintura. Sorri do meio do beijo e ele me levantou um pouco. - Vamos? -perguntou me colocando de volta no chão. - Vamos. Ele me soltou e se virou de frente, meus olhos procuraram pelo seu carro mas não o achei.

- Cadê... - Não vamos de carro -ele me corta e aponta para a moto a sua frente. Entrei abri a boca e ele segurou o riso, Lily? Droga. - Obrigada, foi um ótimo encontro -beijei seu rosto- Me ligue para marcarmos o próximo. Saí da sua frente indo de volta para o meu prédio mas sua mão pegou no meu braço me puxando de volta, resmunguei quando ele me apertou contra seu corpo. - Lily é inofensiva. - Eu sei disso -digo- Mas ela é grande. - Mas é baixa, você consegue subir nela. - Eu consigo subir em você, eu consigo subir em qualquer coisa -digo e ele revira os olhos. Peter me soltou e foi até Lily pegando um pequeno capacete azul escuro, ele colocou o treco na minha cabeça e fechou duas tirinhas que tinham embaixo. - Nós não vamos cair? - Não. - Tem certeza? - Emily, eu não deixaria nada acontecer com você -ele diz me encarando. Certo, isso saiu lindo na voz dele. - Ok -digo. Ele colocou outro capacete em si e se sentou na moto a ligando, olhei para ele ainda da calçada e o mesmo apontou para a garupa.

Eu gosto de coisas perigosas, qualquer coisa mesmo mas eu tenho um pé atrás com motos. Elas são traiçoeiras e acidentes acontecem com mais frequência do que a Susie come sorvete. Dei passos até ela e apoiei minha mão no ombro direito de Peter e me sentei na Lily que tinha o banco de couro preto. Agarrei o tronco de Peter e ele riu da força que eu estava fazendo saindo do lugar em seguida. (...) - Ai meu Deeusss! Gritei com as mãos para cima enquanto o vento batia no meu rosto, fechei os olhos sentindo o sol da tarde no meu corpo e dei enorme sorriso. Certo, talvez eu estivesse com medo a uns 15 minutos atrás de estar em cima dessa moto mas essa sensação é boa demais! Mas, é assim mesmo. Não gostava do Peter mas agora eu gosto, as coisas mudam. - Loirinha, se segura em mim! Você vai cair dessa porra. Abri os olhos e coloquei minhas mãos nos seus ombros dando uma risada. Peter dirigiu por mais alguns minutos até chegarmos em um prédio extremamente alto todo espelhado, era uma parte nem tão movimentada da cidade mas o número pequeno de pessoas que tinham viram meu pequeno surto na moto. Pan estacionou na frente do mesmo e eu desci de Lily vendo ele fazer o mesmo logo depois, seus dedos mexeram nas fitinhas do meu capacete e eu passei a mão no meu cabelo depois. Ele também tirou o capacete e nós dois andamos para a entrada do prédio, eu apenas analisava as coisas tentando enteder porque estamos aqui.

- Sr. Ross. Olhei para o lado vendo um homem pegar os dois capacetes e Peter acenar com a cabeça, ele pegou na minha mão vendo meus olhos semi cerrados para ele, o mesmo sorriu de lado. Fomos para o elevador e eu olhei para as nossas mãos juntas dando um sorriso pequeno. - Nós vamos transar? -perguntei e ele me encarou com o cenho franzidoPoderíamos ter feito isso na sua casa ou na empresa, ou em outro hotel, ou... - Nós não vamos transar -ele me corta- Bom, pelo menos não agora. - E o que estamos fazendo aqui? - Espera. Quando ele terminou de falar as portas do elevador foram abertas e eu olhei para fora vendo o terraço, franzi o cenho. Andamos juntos até virar para a esquerda e eu apertar sua mão quando vi um helicóptero preto parado, um homem estava perto do mesmo com as mãos na frente do corpo parecendo um segurança. Depois de fechar minha boca e parar de piscar eu olhei para Peter que tinha um sorriso de lado na boca. - Você... Ele colocou as mãos na minha cintura me puxando para ele me impedindo de continuar minha fala. - Nós vamos sobrevoar Nova York para ver o pôr do sol -ele diz. - Mentira. - Você realmente acha que é mentira?

- Puta merda -falei e ele riu da minha cara. Olhei para o helicóptero novamente e depois para o homem que deu um sorriso gentil, foquei em Peter novamente e não esperei nenhum um segundo para beija-lo. Minhas mãos estavam na sua nuca e logo depois ele deu vários beijos no meu rosto me fazendo dar um risada, peguei no seu braço e andamos até o helicóptero rapidamente. O carinha falou conosco e nos deu fones de ouvido com microfones para comunicação, Peter e eu entramos no helicóptero nos acomodando um na frente do outro enquanto o homem entrava para pilota-lo. Pan ajustou algumas coisas no meu assento e fez o mesmo com si depois, olhei para fora pela pequena janela e dei um sorriso nervosa. - Nunca estive em um helicóptero antes -falei e ele me encarou. - Bom, não será a última vez -ele disse. Quando eu ia dizer algo o homem começou a falar com o vento dando alguns tipos de códigos, olhei para Peter que pegou nas minhas mãos as beijando em seguida. Me inclinei um pouco e passei a mão no seu rosto. - Obrigada. - Pare de ficar me agradecendo. Ele me deu um selinho calmo e eu sorri ainda de olhos fechados. Céus, Peter Ross é tudo o que eu nunca imaginei. Nos ajeitamos quando o piloto disse que iríamos subir e logo depois ouvi o barulho das hélices, senhor Jesus Cristo, eu estou ansiosa. Demorou mais ou menos 15 minutos para realmente começarmos a sobrevoar Nova York, eu olhava pela janela com um sorriso maior que a minha cara.

- Você sabe pilotar? -perguntei a ele. - Sim. Sorri de lado, é claro que sabe. Continuei apreciando a vista por vários minutos com tantas sensação no meu corpo, essa é a coisa mais romântica e incrível que já fizeram para mim. Olhei para o lado esquerdo e vi a ponte do Brooklyn, ok, era simplesmente divino. Entre abri a boca maravilhada vendo a vista, o céu estava azul e o sol ainda um pouco longe de ser por. Céus.

- Sr. Ross. Ouvi a voz do homem e Peter acenou pegando na porta do helicóptero. - O que você está fazendo? -Perguntei colocando minha mão em cima da sua. - Vou abrir a porta -diz o óbvio. - Isso eu sei, ainda não estou cega mas... Peter revirou os olhos e abriu a porta de uma vez, olhei para a vista que teve mais visibilidade da cidade. - Caramba... Falei vendo aquilo, se isso for um sonho e alguém me acordar vai levar uma bicuda minha. Era tão lindo e perfeito...eu acho que é a coisa mais linda que já vi na minha vida. Eu sabia que o olhar de Peter estava em mim e que minha expressão deve estar igual de uma retardada agora mas eu não me importo, eu estou

maravilhada demais. - É lindo não é? -Ele pergunta- Você tem que ver a estátua da liberdade. Olhei para ele que fez um sinal para o homem. O helicóptero começou dar a volta e eu dei um sorrido enorme vendo a água lá embaixo, olhei para Peter mordendo o lábio e o mesmo sorriu olhando para a ponte uma última vez. Alguns minutos se passaram e eu vi ele se mexer um pouco no assento e colocar os pés para fora do helicóptero, pisquei algumas vezes e fiz o mesmo quando ele me disse para tentar. Somente meus pés ficaram para fora e eu os balancei um pouco olhando para frente me sentindo uma criança, o helicóptero rodeava a grande estátua da liberdade que surgiu no meu campo de visão. - Meu Deus -falei baixo.

O sol já estava se pondo então o céu tinha uma cor mais escura e meio alaranjada deixando a vista digna de cartão postal. Admirei aquilo tudo e tentei memorizar cada detalhe para nunca me esquecer desse momento, sorri de lado me sentindo feliz. Olhei para Peter que tinha atenção na estátua da liberdade, coloquei minha mão na sua perna e ele me encarou. Subi minha mão esquerda pelo seu corpo e o puxei pela nuca, sua testa colou na minha e eu fechei os olhos sentindo seus lábios roçarem nos meus. Sua mão direita foi para o meu cabelo e eu gemi baixo quando sua língua tocou a minha, como sempre o beijo se encaixou perfeitamente. Apertei sua nuca com mais força e ele mordeu meu lábio inferior antes de nos afastarmos. Eu ainda estava de olhos fechados com a testa colada na sua quando ele deslizou a mão pelo meu rosto e levantou um pouco fazendo seu nariz roçar no meu. - Eu amo você. Abri os olhos e pisquei algumas vezes o encarando, Peter olhou para meus lábios e subiu até o olhos que e o encaravam fixamente. - Eu amo você -falei. É a primeira vez que dizemos isso um para o outro e parece que meu coração vai sair pela minha boca. Ele sorriu e me beijou novamente, dei um sorriso no meio dele e o mesmo colocou meu cabelo para trás. - Preparada para o final? -ele perguntou quando desviou o rosto para falar ao meu ouvido. - O que mais falta? -Perguntei e ele beijou meu rosto se afastando em seguida.

- Só mais um lugar, mas temos que ir de moto. - Lily -gritei com os braços para cima o fazendo rir alto. - Pensei que tivesse medo, Brooks. - Eu tenho, mas está diminuindo. Acho que Lily está ganhando meu coração. - Espero que o dono também -ele disse dando dois tapinhas na minha cabeça e eu olhei com tédio. - Estou pensando no dono -falei vendo o helicóptero se mover com mais rapidez e Pan fechar a porta em seguida- Mas não tenho nada concreto. - Vou adorar ajudar você a conseguir algo mais concreto em algumas horas. Ele deu um sorriso malicioso. - Cretino. - Que você é amarradona -ele tocou na minha testa- Acabou de dizer que me ama. Levantei uma sobrancelha. - Você escutou isso? Ah desculpe, eu estava me referindo a Nova York. - Eu vou jogar você desse helicóptero. - Cadê o amor, Pan? ××× Se o meu boy me levasse para um passeio de helicóptero, minha filha, eu casava. Achei um tanto romântico se eles dessem um passeio diferente, espero que tenham gostado. Ainda temos mais coisas desse encontro KKKKKKEmy sortuda da porra.

Comente e vote, ajude-me ❤. (To pior que a galera do YouTube pedindo like) Até, sábado ❤. Cofcof.

46° capítulo Emily A primeira coisa que fiz quando entramos no elevador foi empurra-lo até a parede. Minhas mãos foram para a sua nuca e eu sorri antes de puxa-lo para um beijo ardente, sua língua entrou em contato com a minha e eu dei um gritinho de susto quando Peter me fez virar. Meu corpo agora estava prensado na parede do elevador e suas mãos deslizando pelas minhas costas até chegar no meu cabelo. Ele deslizou a mão direita pela minha barriga e eu gemi na sua boca quando ele apertou minha intimidade por cima do short jeans. Porra. Desviei o rosto parando de beija-lo e fechei os olhos quando o mesmo se abaixou na altura dos meus seios dando beijos e depois subindo para o meu pescoço, coloquei minhas mãos ao lado da sua cabeça e o fiz ficar cara a cara comigo. Sua testa estava colada na minha e ele deu um sorriso ofegante encarando meus lábios. - Você não consegue parar de me atacar não é? -ele perguntou e eu ri baixo negando. - Eu acho que nunca vou conseguir parar -ele riu e me deu um selinho demorado abraçando minha cintura depois. - Pode me contar aonde vamos agora? -Perguntei vendo ele apertar o botão para descermos. - Já está anoitecendo, então vamos jantar.

- Isso não ajudou em nada, Pan. - Vamos jantar em um lugar especial, ao ar livre por assim se dizer. O elevador se abriu e nós dois saímos dele de mãos dadas, eu acho que posso me acostumar com isso. O mesmo homem que pegou nossos capacetes se aproximou com os próprios e uma grande cesta marrom apoiada no antebraço. Ele falou com Peter brevemente e acenou para mim quando saímos do grande prédio, olhei para Pan com um sorriso pequeno e ele fez uma cara de deboche. - Você é romântico -digo. Sua cara de deboche continua. - Shiu. - Você é muito romântico! Sobrevoar Nova York vendo o por do sol com a vista tão perfeita e agora vamos fazer uma espécie de piquenique noturno levei meu indicador até o seu rosto cutucando. - Para com isso -ele empurrou minha mão e eu sorri. - Ah! Que bom que você é romântico porque eu não sou nada -digo e ele levanta uma sobrancelha. - Temos um equilíbrio e sua fala pareceu ter insinuações, somos um casal? Entre abri a boca. Que porra. - Meu anjo? O quê? - Eu sou romântico -ele apontou para si- E você não é -apontou para mimVocê gostou porque como somos um casal temos um equilíbrio.

- Pepe está se precipitando. Pan colocou a cesta no chão e os capacetes em cima da mesma, ele cruzou os braços me encarando. - Admita que somos um casal. Fiz uma cara de deboche. - Para que? -cruzei os braços também. - Para eu ouvir. - Não lembro de você pedir nada para mim -falei e ele abriu a boca perplexo. - Você quer que eu peça? Não tenho problemas com isso. Ai meu Deus. Peter e eu nos amamos, eu sei disso. Quero ficar ao lado dele e criar momentos com esse cretino sexy, talvez... - Não, deixa que eu peço -digo e vou me abaixando, Pan arregala os olhos. - Emily! -ele disse se abaixando e tentando me levantar. - Peter Ross -falei e ele me olhou irritado. - Levanta, porra! -ele disse tentando me puxar e eu que o puxei fazendo nós dois ficarmos de joelhos. - Você não vai pedir primeiro que eu -ele disse sério. - Você quer na... Ele colocou a mão na minha boca e bufou irritado, vimos um grupo de pessoas passar pelo nosso lado e ri contra sua mão.

Pan e eu adoramos passar vergonha. Olhei para seu corpo ajoelhado com o meu na mesma situação e levantei uma sobrancelha. - As pessoas não precisam ajoelhar para pedir em namoro -ele diz. Franzi o cenho. - Não? -Perguntei abafado. - Óbvio que não -ele disse e tirou a mão da minha boca. - Nos filmes as pessoas ajoelham. - Chega de filmes para você -ele diz. - Ainda posso pedir? - Não -responde. Abri a boca para ignora-lo com sucesso mas ele foi mais rápido quando colou o corpo no meu e me fez levantar junto com ele. - Emily Estella Brooks -ele disse e eu fiquei quieta- Você gostaria de namorar comigo? - Não. - Emily! Ri alto. - Eu gostaria sim, Sr. Ross -digo. Pan sorriu e beijou meu rosto e lábios depois. - Pronto, agora eu quero que você admita que somos um casal.

Levantei uma sobrancelha. - Vai lá -ele me incentiva. - Somos um casal -falei e ele sorriu satisfeito- Quer eu coloque nossa iniciais na areia da praia ou em uma árvore? - Faz uma tatuagem -ele disse sarcástico e eu revirei os olhos. - Eu passo -falei e ele me beijou novamente antes de me soltar. - Não consegue ficar longe de mim não é? -Perguntei rindo e ele colocou as mãos na cintura. - Você é muito chata! - Sua agora namorada -levantei um dedo- É muito chata. - Deus me dê forças -ele sussurrou baixinho e eu bati no seu ombro. - Nós terminamos -falei e eu me segurei para não rir da sua cara. - Você está louca. - Sabia que deveria evitar homens como você -coloquei a mão no rosto fingindo estar triste- Seu tipo só usa a gente e depois descarta. - Nós não terminamos e eu vou levar você em um psiquiatra. - Se tiver homens bonitos lá, não tem problema. Por um momento eu pensei que ele fosse me dar um tapa daqueles que ele me dá. - Quer que eu explicar como funciona um namoro para você? -ele perguntou. - Que namoro? Não estamos namorando.

Pode passar anos, décadas, séculos. Mas eu jamais! Jamais me cansarei de perturbar Peter Ross. - Você é uma pessoa má -ele diz. - Gosto do termo filha da puta, má não dá tanta credibilidade assim. Peter veio para cima de mim e eu ri quando ele me pegou pela cintura me apertando contra seu corpo. - Você está tirando minha paciência de novo. - Certo -coloquei meus braços em volta do seu pescoço- Você namora comigo agora, não terá mais a palavra paciência no seu vocabulário. Ele semi cerrou os olhos e se aproximou para me beijar mas quando eu ia unir nossos lábios ele se afastou, o olhei irritada. - Desde que você entrou na minha vida eu desconheço essa palavra, mas diferente de antes -ele analisou meu busto- Você pode reclamar enquanto eu fodo você -ele aproximou os lábios do meu ouvido- Até que as palavras sumam e apenas gemidos saiam da sua boca. Fechei os olhos quando ele virou o rosto me dando um beijo demorado na bochecha. - Não diga que terminamos novamente, não gosto como soa -ele me soltou devagar e eu abri os olhos vendo-o pegar o capacete. Filha da mãe. (...) - Eu juro que vou matar você. Olhei para o chão desviando de algumas pedrinhas, Peter e eu andamos um pouco desde que deixamos sua moto em um local um pouco afastado. - Você tem razão -ele diz- Você não é nada romântica.

Pan teve que descer um pequeno obstáculo e depois virou estendo as mãos, olhei para baixo em cima da pedra mais alta que era aonde eu estava e ele na mais baixa. - Estamos andando não tem nem 2 minutos -ele diz e eu entrego a cesta primeiro. - Eu espero que tenha whisky nessa cesta -falo e ele ri. - Vem, Brooks. Me deixe ajudar você a descer -estendeu os braços. - Certo, vou pular. - Não! Você não tem que pular. - Lá vou -ameacei e ele ficou branco que nem papel. Ri com a mão na barriga e me abaixei lentamente até suas mãos agarrarem minha cintura e o mesmo me segurar com força, coloquei minhas pernas em volta do seu quadril e ele me levantou um pouco me firmando. - A vista é muito bonita -falei passando a mão no seu cabelo. - Eu gosto desse lugar. O abracei descansando minha cabeça no seu ombro e o mesmo andou comigo no colo, Peter pegou a cesta com a mão livre enquanto a outra me segurava. Paramos em uma parte plana da grama sem pedras ou troncos, o barulho da cachoeira estava presente assim como a lua cheia que ajudava a iluminar o local. Era o cenário perfeito para um jantar ao ar livre, eu estava impressionada. Pan colocou a cesta no chão e logo depois desci do seu colo, o ajudei a colocar o pano preto no chão e logo depois nos sentamos uma ao lado do outro. - Como descobriu esse lugar? -Perguntei olhando em volta.

- Eu dirijo com a Lily por vários lugares -ele abriu a cesta- Isso me permitir conhece-los melhor. - Hum profundo. Ele sorriu de lado e tirou a garrafa de whisky seguido de dois copos, ele me entregou e eu abri a garrafa nos servindo. - Preparada para saber qual o jantar? O encarei. Que seja pizza Que seja pizza Que seja pizza. - Pizza -ele disse e eu levantei os braços comemorando- Tem sanduíches, frutas e também chocolates. Droga, chocolates são ponto fraco. Olhei para cesta mais minuciosamente e percebi que era térmica, Pan tirou algumas velas de dentro e eu peguei das suas mãos, ele as acendeu com um isqueiro e eu coloquei perto da nossa maravilhosa refeição. - É agora que eu pediria você em namoro -ele me encarou- Mas você é atrevida demais. Sorri de lado. Entreguei o copo a ele e nós brindamos rapidamente levando o líquido até a boca depois. - Somos um casal cachaceiro? -Perguntei. - Talvez -ele disse colocando mais bebida no seu copo e no meu. Comemos a pizza normalmente enquanto conversávamos sobre coisas banais e até mesmo aleatórias, conheci mais sobre Peter assim como ele sobre sim.

- Uma vez eu joguei Lisa para cima de um professor meu na faculdade -faleiEu nunca vi a mucura tão puta como a vi naquele dia depois que eu disse que o professor estava se apaixonando por ela, e ela namorava na época. Peter sorriu. - Por que você jogou ela para cima dele? Por que você não o seduziu? Coloquei a mão no peito ofendida e ele levantou uma sobrancelha. - Ele não gostava de loiras -digo- E eu jamais transaria com ele só por um nota alta. - E aí você jogou a Lisa? Parei de comer a pizza e apertei a boca em uma linha reta. Eu não joguei ela com tantas intenções assim, só apresentei e o iludido ficou apaixonado. - Me lembre de pedir desculpas a ela depois -falei. - Você não pediu na época? - Certo, vamos mudar de assunto. Estou me sentindo um monstro -falei batendo a mão uma na outra para limpa-la. - Você é uma péssima amiga -ele diz- Você as joga para professores... - Foi só uma vez -falo e ele continua. - Você dá os nomes delas para caras que você transava apenas para se livrar deles e depois eles aparecem em festas tentando agarrar você, verdadeiro Karma, Brooks. - Você está sendo um péssimo namorado -falo e ele ri alto. - Não importa o que fiz no passado, eu só preciso que elas saibam que estarei com elas para qualquer merda que acontecer -digo cruzando os braços- Todos nós erramos.

- Sim, isso é verdade -ele diz- Precisamos nos apoiar sempre. Concordei. - Mas você era péssima. - Vou te empurrar na cachoeira -falei. - Ha, boa sorte -ele diz bebendo um gole da bebida. Olhei para a cachoeira e mordi o lábio inferior. - Vamos entrar? Ele me encarou. - Não, obrigado. Dei de ombros. Me levantei ficando de pé e desabotoei meu short o tirando em seguida, Peter acompanhava meus gestos. - Você não vai entrar nisso aí -falou com a voz desacreditada. - Quer apostar? -Perguntei, encarnei a gangue. Puxei minha blusa para cima liberando meu sutiã preto e agora dando maior visibilidade a minha calcinha da mesma cor. Andei até a entrada da cachoeira e olhei para Pan que ainda estava sentado, ele não parecia acreditar que eu iria entrar nessa porra. - Saia daí -ele disse. - Eu vou entrar -apontei. - Não, você não vai -ele se levantou.

- Espera -falei e ele parou de andar na minha direção. - O quê? - Eu não sei nadar. Logo depois disso eu pulei na água ouvindo ele chamar meu nome, obviamente eu estava mentindo. Sei nadar muito bem graças as minhas aulas de natação na escola mas Pan não sabe disso...até agora. Nadei um pouco sem subir para a superfície e ele surtar lá em cima. "Não, obrigado", blá blá blá. A água não estava gelada ao ponto de eu morrer de frio, eu conseguia ficar nela sem problemas. Desde que seja menos de 10 minutos. Depois de alguns segundos eu subi para a superfície e olhei em volta vendo Peter em lugar nenhum, franzi o cenho. Não acredito que ele não pulou na água para me salvar, capaz dele ter ido procurar ajuda. Nadei para sair da cachoeira e cheguei até a grama novamente, olhei para onde estávamos e suspirei. - Pensei que não soubesse nadar, Brooks. Me virei para trás e com o susto eu acabei direcionando meu punho até a barriga de Peter que apertou a boca em uma linha reta e deu um resmungo. - Droga -falei- Não me assusta desse jeito. Ele fez uma careta. - Por que você não está fingindo se afogar agora? - Por que você não foi me salvar? Que conversa é essa?

- Por que eu sabia que era mentira. - Não interessa, você tem que pular na água quando uma mulher diz que não sebe nadar. Ele revirou os olhos. - Como sabia que eu nadava? - Quando caímos na piscina da casa você me pareceu saber nadar -responde. - Pareceu? Então você acha? Meu Deus, eu ia morrer e você não ia fazer nada -falei. - Você está com raiva porque eu não entrei lá com você -ele fala e eu fecho a cara. - Não. - Sim. - Não. - Sim. Me aproximei dele que deu um passo para trás. - Você vai entrar. Ele riu em dúvida. - Não, eu não... Peter e eu somos péssimos namorados, e eu acho que isso está sendo comprovado aos poucos quando eu o empurrei para a água e ele caiu parecendo puto. Coloquei a mão na boca e não demorou muito para ele subir para a superfície, seu cabelo estava todo molhado e a blusa cinza colada no seu

corpo. Olhei para ele que me encarou de volta. - Você não vai terminar comigo não é? -Perguntei e ele passou a mão no cabelo o tirando do rosto. - Não. - E o que você vai fazer? Eu vou correr provavelmente. Peter me encarou passando a mão na barba. - O que você acha? ××× Eu corria...ou não. Meus bebês agora estão namorando 😂😂😂 essa é boa pqp. Comente aí e please vote, quem sabe o próximo capítulo já seja o Bônus hein! Ta chegando minha gente. Feliz aniversário, baby AnneMartinez211 ❤❤❤. Até, sabado.

47° capítulo Emily Há momentos na vida em que temos de fazer escolhas. E a minha escolha nesse momento foi dar passos para trás vendo Peter sair da água, seus dedos foram para os botões da calça e eu fiquei sem ar. Como um pequeno gesto pode ser tão sexy? Quer dizer...corre, corre! Infelizmente eu não corri porque fiquei distraída demais e apenas dei um gritinho de susto quando sua mão me puxou pela cintura, ele sorriu de lado e foi me empurrando até chegar no pano preto. Seus lábios colaram nos meus e eu senti seu membro já ganhando vida, levei meus dedos até o fecho do meu sutiã e eu o desfiz rapidamente tirando do meu corpo. Peter apertou meus seios com ambas as mãos e eu gemi na sua boca, levei minha mão direita até o seu membro que ainda estava coberto pela calça jeans e o acariciei devagar ouvindo ele resmungar. Peter parou de me beijar e deu um gemido baixo enquanto minha mão trabalhava lá embaixo. - Ajoelhe-se -ele disse depois que abriu os olhos. Tirei minha mão e me ajoelhei na sua frente lentamente, Peter levou os dedos para a calça e a abaixou um pouco fazendo seu membro ereto aparecer no meu campo de visão. Ele pegou no meu cabelo enrolando entre seus dedos e eu coloquei minha mão direita em cima deslizando para cima e para baixo, Peter apertou meu cabelo e eu dei um beijinho na ponta.

Lambi a ponta que tinha um pouco de pré gozo e coloquei na boca sem tirar os olhos dele, comecei em um ritmo lento vendo ele dar gemidos baixos e passar a língua nos lábios. - Emily -ouvi meu nome e aumentei o ritmo. Dei o meu melhor o chupando e aparentemente estava fazendo um bom trabalho já que Peter apertava meu cabelo e gemia jogando a cabeça para trás, eu nunca o vi tão excitado. Levei minhas mãos para a sua calça em um momento eu a puxei para baixo me dando o que eu queria. Passei a língua na ponta novamente e acariciei os testículos, Peter olhou para mim com as pupilas dilatadas e eu continuei o chupando até ele ajeitar o cabelo nas suas mãos e foder minha boca, os movimentos ficaram mais rápidos e segundos depois ele gozou dando um gemido abafado. Engoli tudo e depois passei a mão na boca, encarei Peter que respirou fundo passando a mão no cabelo. Me inclinei para trás deitando as costas no pano preto e seu olhos estavam em mim, abri as pernas como se estivesse o chamando e o mesmo sorriu de lado. - Você é muito boa nisso -ele disse se aproximando de mim. - Sua sorte que farei isso apenas para você agora. Ele colocou minhas pernas na sua cintura e me puxou na sua direção, senti sua boca nos meus seios e mordi o lábio inferior dando resmungos baixos. Peter apertou o esquerdo enquanto chupava o outro, depois de fazer o mesmo com o outro seio ele subiu beijando meu pescoço. Peter apertou minha cintura trazendo os dedos até o meio das minhas pernas, ele tocou na minha intimidade por cima da calcinha e depois retirou o dedo. - Fique por cima.

Ele girou e obviamente eu fui com ele, vou poder abusar do meu cretino agora. Me firmei no seu colo e toquei no seu peito o inclinando para trás, Peter me encarou em cima dele e deu um sorriso de lado. Puxei sua camisa um pouco para cima e toquei no seu membro novamente vendo ele arfar. - Não abuse de mim -ele disse colocando as mãos na minha bunda. As tirei de lá e coloquei ao lado da sua cabeça, ele levantou uma sobrancelha. - Vou abusar sim. Toquei na minha intimidade apenas para afastar minha calcinha para o lado e me posicionei no seu membro, arfei quando desci lentamente sentindo ele me penetrar. Peter olhou para o meu rosto e eu fechei os olhos em seguida começando a me movimentar, apoiei as mãos no seu peito e dei um gemido alto pegando mais impulso. Tirei minha mão do seu peito e apertei os lábios sentindo suas mãos subirem pelas minhas pernas e ele as apertar em seguida. Diminui a velocidade um pouco e rebolei de uma maneira provocante que Peter gemeu apertando minhas pernas com mais força. Sorri de lado. Me inclinei na sua direção e dei um beijo rápido nos seus lábios, rebolei lentamente e ele apertou a boca em uma linha reta. - Você vai me matar -ele disse. Sorri pequeno e levei minhas mãos para os seus ombros cravando minhas unhas, Peter resmungou e levou as mãos para a minha cintura me

movimentando mais rápido. Dei um suspiro de prazer e me afastei pegando nas suas mãos e as levando até os meus seios, ele os apertou com força e gemi seu nome me movimentando com rapidez. - Droga -gemeu e eu joguei a cabeça para trás. - Peter -digo e ele desliza as mãos pelo meu corpo. Fechei os olhos quando gozei deliciosamente, Peter colocou as mãos na minha cintura me mexendo mais um pouco até ele gozar em seguida. Me inclinei ofegante e apoiei minha cabeça no seu ombro, Peter abraçou meu corpo e logo depois tirou o cabelo que caia no meu rosto. Beijei seu peito coberto pela blusa e ele o topo da minha cabeça. (...) - Eu acho que nunca me divertir tanto com você como hoje -falei e ele se encostou na moto. Já havíamos voltado para a cidade movimentada e agora eu o encarava na frente do meu prédio. - Foi o melhor encontro que eu já tive -ele disse. Será que foram muitos? Balancei a cabeça e me aproximei dele. - Obrigada pelo dia, você foi um ótimo namorado, Sr. Ross. Ele sorriu. - Você também, Srta. Brooks. Espero ter mais dias como esse com você. - Eu adoraria, contanto que não acabamos encharcados.

Sorri de lado e ele me abraçou apertado, beijei seus lábios rapidamente antes de me afastar e ele subir na moto novamente, um capacete estava no seu antebraço e a cesta presa por cordas quase no final do banco de Lily. Vi ele sair do lugar e logo depois dirigir para longe, sorri que nem uma idiota e coloquei as mãos no bolso do meu short caminhando para o meu prédio. Falei com o porteiro rapidamente e peguei o elevador subindo para o meu andar, caminhei normalmente até a minha porta e a abri em seguida entrando em casa. Estava tudo em uma completa escuridão a não ser pela luz que vinha da televisão e uma franjinha toda encolhida no sofá. - Não moço, não faz isso não -ela disse. Sorri de lado e fechei a porta com força bem na hora do susto do filme, Susie quase cai no chão com o susto e eu começo a rir ao me lembrar da cara de apavorada que ela fez. - Caramba, Emily! -ela disse irritada. - Desculpa, eu não resisti -falei rindo e ligando a luz da sala. Ela colocou a mão no peito o massageando e depois me encarou. - Só tenho 22 anos, eu gostaria de continuar vivendo -diz e se ajeita no sofá. - Por que está assistindo filmes de terror, pensei que não gostasse. - Não achei nenhum outro filme que me interessasse. - Cliente difícil -falei e ela pegou o balde de pipoca. - Como foi com o Pan? -Perguntou olhando para a televisão. - Foi muito bom, estamos namorando agora -ela me encarou.

- Reunião? - Sim, vou só tomar um banho me vestir. - Ok, vou mandar mensagem para as meninas. Ela sorriu e eu me direcionei até o banheiro do meu quarto, tirei minhas roupas e tomei uma ducha quente por longos minutos. Depois disso saí do banheiro enrolada na toalha e me vesti com algo confortável e sem calcinha me apertando. Peguei a cartela do meu anticoncepcional e tomei a pequena pílula, voltei para sala pronta para contar a as meninas os acontecimentos, claro excluindo algumas coisas. Sorri de lado. ××× Amigo estou aqui, cheguei, babys ❤. Vote e comente se você gostou do capítulo, foi um pouco curto porque não estava com muita criatividade quando escrevi 😢. Ignorem os erros e...próximo capítulo será o bônus de Susie e Nate. Finalmente! Eu sei. A meta era 1M, mas as babys do grupo do WhatsApp ficaram tão ansiosas mandando fotos do livro com os números de leitura que eu já tava me cansando 😂, então, diminui para 950K, espero que hoje mesmo bata e daqui a pouco o bônus seja liberado. É isso, até mais tarde ou só quarta mesmo (To de dedinhos cruzados para que seja mais tarde) ❤.

[Bônus] Atenção: Esse bônus acontece na noite da festa da empresa de Nate, aconteceu no passado do que atualmente a história se encontra, boa leitura. Nathaniel Venturelli Noite da festa... Meus lábios estavam secos. Não demorou para eu pegar um taça de champanhe quando o garçom passou ao meu lado, bebi o líquido em um grande gole e depois levantei o olhar. A mulher a minha frente parecia extremamente interessada em me contar sobre sua viagem a Itália de algumas semanas atrás, o problema é que eu eu não queria saber. - Sr. Venturelli -ela disse- Você concorda? - Sim. - Me acha uma mulher entediante? Olhei para ela, seus lábios estavam cobertos por um batom vermelho e o vestido amarelo que não deixava muito para a imaginação, a pele bronzeada e o cabelo loiro amarrado no alto. - Nenhum pouco -falei e entreguei minha taça em suas mãos me afastando em seguida. Não gosto muito de loiras. Olhei em volta ainda vendo um pequeno número de pessoas, Peter e Emily foram embora nos 10 primeiro minutos ou até menos, e Adam e Rubi foram embora a algumas horas atrás, eu não fazia ideia de onde Susie estava.

Dylan e Lisa ainda estavam aqui mas ambos no bar bebendo e rindo um com o outro. Sorri de lado, fico feliz por Dylan ter achado alguém que ele ame de verdade assim como Adam, e espero que Peter esteja no caminho. - Senhor. Virei meu rosto para o lado e encarei um dos seguranças que contratei, me arrependi confesso. O cara vem avisar o que as pessoas fazem de 5 em 5 minutos. - Diga -ordeno. - Me pediu para avisar se visse alguém do outro lado da recepção nas bibliotecas -ele diz e eu aceno. O homem ficou em silêncio. Franzi o cenho. - Fale! - Há uma mulher na terceira biblioteca, ela parece estar mexendo em algumas coisas -ele diz. Olhei para frente e levantei uma sobrancelha. - Quer que eu a tire de lá? Passei a mão no meu cabelo e vi Oliver Pay se aproximar. Vice-presidente das empresas Pay e seria sim um ótimo acionista, mas já tenho o suficiente e de maneira alguma eu conversarei com ele agora, se fizer isso não sairei daqui hoje. - Não, eu vou -digo e o homem ao meu lado concorda. Me virei de costas deixando Oliver e o homem para trás, dei um suspiro de alívio.

Andei calmamente pela pessoas me direcionando até a parte afastada onde ficavam as inúmeras bibliotecas desse lugar. - Nathaniel. Passei por um grupo que acenou para mim, levantei dois dedos e acenei de volta ainda seguindo caminho, entrei no corredor vendo as portas e fui até a terceira. Girei a maçaneta sem fazer barulho e entrei no cômodo fechando a porta em seguida, coloquei as mãos no bolso da calça social e me aproximei da mulher que estava de costas para mim folheado um livro. Olhei para o seu corpo e joguei a cabeça para o lado, parei atrás dela e a mesma parecia muito concentrada já que não percebeu minha aproximação. Semi cerrei os olhos quando senti seu cheiro invadir minhas narinas, era um cheiro bom. Ela deu uma risada encarando o livro e eu rapidamente soube que era Susie, olhei para o vestido e confirmei. - Qual a graça? Perguntei e no segundo seguinte ela se virou assustada derrubando o livro no chão, Susie olhou para mim e eu levantei a sobrancelha. - Nate -ela diz. Dei um sorriso pequeno. - Desculpe estar aqui, eu só queria sair da recepção um pouco -ela diz. Susie se abaixou pegando o livro que estava nos meus pés e eu vi alguns detalhes que tem uma visão boa daqui de cima, ela olhou para mim ainda abaixada e eu foquei no seu decote que chamava uma atenção para si próprio. Olhei para seus olhos e apertei o maxilar, o fato de que toda vez que estou sozinho com Susie alguma posição sexual aparece deveria ser investigado.

- Por favor, levante -falei e ela levantou limpando o livro. - Eu vou guardar de volta. Ela disse e se virou ficando de costas, a mesma se inclinou tentando colocaro bendito livro na prateleira. Seu corpo subiu um pouco tentando alcançar o espaço vago e meus olhos desceram pelas suas costas parando na bunda que parecia tão arrebitada, ainda mais nessa posição. Não sei se ela faz isso de propósito ou apenas está agindo naturalmente, isso é intrigante. Me aproximei dela e meu corpo colou no seu, peguei o livro da sua mão colocando no local indicado e vi quando ela olhou para baixo piscando algumas vezes. O cheiro dela está me intoxicando. - Como conseguiu pega-lo se mal conseguiu guardar de volta? -Perguntei atrás dela. - Eu apenas me inclinei -respondeu baixo. Ela pareceu verdadeira. Susie olhou para mim por cima do ombro e depois tossiu falsamente, ela virou de frente colocando a mão no meu ombro me afastando um pouco. Passei o dedo no lábio inferior tentando esconder o sorriso. - Você sempre fica tão perto das pessoas assim? -Ela perguntou e eu analisei seu rosto e busto, ela tinha alguns sinais no peito. - Não -respondi. - Bom, ainda bem -ela diz- Caso contrário teria alguns processos.

- Não, eu não teria. Ela abriu a boca para falar alguma coisa mas desistiu. - Por que está aqui? -Perguntei. - Não gosto muito de multidões. Continuei a encarando, sua boca tinha um leve toque de batom mas nada muito exagerado, seu cabelo estava preso em um coque e esse vestido...porra. - Você está bonita nessa vestido -digo. Ela entre abriu a boca e olhou para o mesmo o alisando, sua bochechas tinham um leve tom corado. - Obrigada, você também está bonito nesse smoking. Sorri de lado. - Você parece cansado. - Eu estou -falo. - Certo, então eu vou embora. Descanse um pouco e depois volte para recepção -ela disse e passou ao meu lado. Susie Jones está agindo como se minhas mãos não tivessem apertando seu corpo em um quartinho de hospital, terei de relembra-la? Peguei no seu braço a impedindo de continuar e a virei de frente para mim. Sua respiração se alterou um pouco e minha expressão continuou a mesma. Seu corpo não estava colado no meu e apenas minha mão no seu braço a impedia de ir embora. - Acabei de me lembrar de uma coisa -digo e ela engole em seco- Quando estávamos naquele hospital...

- Nate -ela fala colocando a mão sobre a minha, olhei para aquele movimento e a soltei em seguida. Susie desviou o olhar provavelmente fugindo do meu, sei que ela é uma mulher tímida e até mesmo retraída mas eu não consigo deixa-la confortável na minha presença. - Parabéns pela Venturelli System, devo imaginar que será ótimo comandando uma nova empresa -ela disse e acenou com um sorriso pequeno. Susie se virou caminhando para a porta e eu passei a língua nos lábios, semi cerrei os olhos. Não gosto disso, não gosto de ter a curiosidade aguçada por Susie Jones. - Eu levo você. Ela parou de andar e eu a encarei vendo ela ainda de costas, não sei que porra estou fazendo. Mas o sentimento é parecido com o qual eu senti naquele pequeno espaço do zelador. Me aproximei dela que estava na porta e girei a maçaneta. - Antes que negue -ela me encarou- Não irei aceitar, então -apontei para fora- Vamos, Susie. Ela piscou um par de vezes e apertou os lábios, continuei focando nos seus olhos que se desviaram para frente quando ela saiu da biblioteca. Saímos do cômodo e ela estava voltando para a recepção quando eu a impedi com a voz e disse para irmos por outra saída, se passássemos pela entrada principal pessoas viriam falar comigo e eu não conseguiria leva-la. Susie puxou o vestido um pouco para cima para a agulha do salto não pisar nele e ela cair no chão, andamos até uma porta de vidro que nos levava até o estacionamento. Dei passagem para ela passar primeiro e depois a guiei com a mão nas suas costas, ouvi o barulho dos nosso passos se aproximando do objetivo.

Cheguei até o meu carro desta noite e abri a porta do passageiro para ela, Susie entrou e eu dei a volta entrando no Aston Martin DB 11 em seguida, eu gosto desse carro. Saí do estacionamento normalmente vendo ela encarar as ruas, ficamos em silêncio até pelo menos metade do caminho. A única coisa que eu escutava era sua respiração e o barulho que ela fazia quando apertava as mãos no vestido. - Por que está nervosa? Ela me encarou. - Estou normal. Dei um sorriso sem humor desviando para a minha janela e olhando pelo retrovisor vendo alguns carros atrás de mim. - Por que se ofereceu para me levar em casa? - Por que você queria vir embora -respondo simplista- E eu também queria vir embora. - Deixou seus convidados sozinhos -a encarei. - Eles podem se virar. Ficamos nos encarando até ela descer o olhar para o meu peito e seguir até as minhas mãos que estavam no volante. Interessante. - Por que está nervosa, Susie? -Perguntei quando o carro parou no sinal. - Por que você é todo...-ela mexeu as mãos- Nessa postura de...homem de... - O problema sou eu então?

- Não...eu não disse isso, é só que você parece ser -ela me analisouInalcançável. Levantei uma sobrancelha. - Não acha que está exagerando? - Você é o homem mais intimidante que eu conheço -diz. - Não acredito nisso, você já deve ter conhecido outros homens que a intimidaram. Ela entre abriu a boca e olhou para o painel do carro deixando de me encarar, semi cerrei os olhos. - Obviamente já conheceu outros homens, certo? - Sim, claro que já. - Se relacionou com algum... - O sinal abriu -ela me corta. Olhei para frente e pisei no acelerador seguindo caminho, ela encostou a cabeça no banco do carro e respirou fundo. - Aquilo que aconteceu no hospital -ela disse e olhou para mim, tentei esconder minha cara de surpreso. - Eu lembro. Claramente. - Não precisamos conversar sobre aquilo, certo? Já fazem meses, não acho que tenha importância. - Não tem, só fiquei curioso por um momento. Creio que você também já que não impediu minhas mãos em você.

Susie deu um sorriso tímido e eu sorri de lado. - É, eu estava -ela confessa. Ela olhou para a janela e meus olhos caíram para o seu decote onde o cinto de segurança estava apertando os seios, desviei o olhar rapidamente com o cenho franzido. Que caralho. Acelerei o carro para chegarmos logo no seu prédio, ela pareceu notar já que me encarou com o cenho franzido, ignorei e continuei dirigindo. Não sei por quantos minutos eu dirigi mas havíamos chegado no destino, Susie me encarou e deu um sorriso em agradecimento. - Obrigada. Acenei. Ela levou a ponta dos dedos até o cinto de segurança e tentou se soltar dele, Susie fez um pouco mais de força e aparentemente o cinto não queria deixala ir. - Que droga -ela diz baixo. - Eu posso ajudar... -falei me aproximando e ela negou. - Espere -ela diz e eu levanto as mãos em rendição. Suas mãos pequenas continuaram tentando se libertar mas em vão, olhei para frente já ficando sem paciência e depois a encarei novamente. - Não precisa usar tanta força -falei me aproximando dela e tirando suas mãos de onde estavam. Mexi no cinto e logo depois ouvimos o barulho do destravamento, olhei para ela que tinha o rosto perto do meu e foi inevitável não olhar para a sua boca.

- Não precisa de tanta força -falei baixo. Ela entre abriu a boca e eu engoli em seco me afastando e tirando minha mão esquerda do cinto, mas não consegui concluir por que as abotoaduras do meu pulso da camisa social prendeu nos detalhes do seu vestido e dei um resmungo tentando puxar. - Nate, você vai rasgar meu vestido. Ela se afastou um pouco e eu a olhei irritado. - Não puxe o tronco, vai danificar o vestido -falei. - Você está praticamente em cima de mim -ela disse e eu suspirei - Você está quase deitando na porta -encarei seus olhos- Se aproxime de mim. Ela ficou em silêncio e eu apertei minha mão no seu tronco. - Se aproxime de mim -ordenei. Susie não desviava o olhar do meu quando se aproximou trazendo o corpo para mais perto e assim eu conseguiria tirar os detalhes do seu vestido presos nas minhas abotoaduras. - Eu não vou morder você, Susie -falei e ela engoliu em seco. Abaixei minha cabeça um pouco e levei meu dedo da mão direita tentando me soltar dela, minha respiração estava batendo nos seus seios e eu fechei os olhos quando seu peito subiu e desceu em um ritmo acelerado. Senti seu cheiro e abri os olhos levantando o olhar para ela, Susie apertou a boca em uma linha reta com a respiração se descontrolando. Me aproximei do seu busto e encostei meus lábios no seu peito onde haviam os sinais que observei, Susie fechou os olhos quando eu passei meu nariz pela sua clavícula indo até o pescoço.

Porra. - Não vou pedir para você me parar dessa vez -Sussurrei no seu ouvido. Coloquei minha mão livre na sua nuca e voltei a beijar seu pescoço ouvindo ela dá suspiros baixos, a puxei mais para mim e senti seus lábios no meu ouvido quando ela deu um gemido baixo depois que coloquei minha mão livre no seu seio direito. Puta merda, preciso escutar isso de novo. Deslizei meu rosto até ficar cara a cara com ela. Mexi meu pulso esquerdo que estava preso e sorri de lado quando consegui liberta-lo tão facilmente dessa vez. É claro. Apertei sua cintura e ela fechou os olhos colando a testa na minha, apertei seu seio com a outra mão e ela resmungou ainda de olhos fechados. - Você não quer fazer isso -ela disse baixo- Acabamos de concordar que a cena no hospital não tem importância, não crie outra. Coloquei as mãos no seu rosto e ela me encarou, passei meu polegar pelo seu lábio inferior encarando sua boca e depois olhei para ela. Eu não escutava uma palavra do que ela dizia e se escutava, ignorava. Eu só tinha um objetivo. - Nate -disse baixo. - Eu quero saber. - Saber o quê? - Qual o gosto. Depois disso eu não desperdicei mais tempo e a puxei na minha direção colando seus lábios nos meus, Susie colocou as mãos no meu antebraço e eu apreciei o sabor de morango que vinha dela, creio que seja por conta de drinks sem álcool, não tinham uma gota de álcool no seu gosto.

Eu tentei aprofundar o beijo para que fosse além de um selinho demorado, tentei beija-la de verdade e ela quase cede mas parece que um choque de realidade caiu e a mesma empurrou meus ombros e se afastou de mim. Ela passou a língua nos lábios ofegante com toda a situação e piscou algumas vezes. - Por que você fez isso? -Ela perguntou. - Por que eu queria. Ela me encarou e balançou a cabeça depois parecendo organizar, ou pelo menos tentando organizar, os pensamentos. - Obrigada pela carona, Nathaniel. Ela abriu a porta do carro e eu fiquei no mesmo lugar vendo-a fazer o que quer, Susie fechou a porta do carro e deu passos para o prédio. Sorri de lado e passei a mão na barba rala. Olhei para frente vendo as luzes da cidade e apertei a boca em uma linha reta, Susie Jones é uma verdadeira tentação e eu infelizmente estava intrigado pela bela mulher de franjinha com o tom dos olhos em um mel encantador. Virei o rosto para o prédio e suspirei, preciso ouvir aquele gemido de novo. ××× Eis o bônus aqui, minha gente! Votem por favor e me diga sua opinião. Se tiver qualquer dúvida sobre a abordagem do tempo, só perguntar aqui. Espero que tenham gostado dessa aproximação a mais do nosso quarto casal, isso terá muito influência no livro deles. Vejo vocês em breve, até ❤.

48° capítulo Emily - Você sabe que horas são, baby bo? Susie me olhava com uma cara de tédio enquanto se aproximava do balcão da cozinha que era aonde eu estava. - O que é baby bo? - Não sei, Susie. Não estraga o momento -falei. - Emily... -lamentou arrastado. - Olha franjinha, eu sei que você gosta de dormir e infelizmente -coloquei a mão no peito- Você acordou cedo do que geralmente acorda. - Eu sei! Foi aqueles filmes de terror -ela ficou em emburrada- Eu sonhei com o um pantanal assombrado, e não consegui dormir direito. - Você morria? -Perguntei levando uma uva roxa até a boca. - Não -ela disse- Mas você sim. Ela sorriu de lado. - Você está com aquela personalidade de novo -falei e ela levantou uma sobrancelha. - O quê? - Quando você fica sem dormir pelo tempo correto, outra personalidade aparece -explico. - Espera, o quê? -ela passou a mão no rosto. - Você fica a Susie atrevida, e também fica mais maldosa.

- Meu Deus, Emily. É claro que não! - Certo, quando eu ver você de novo -bebi um gole do suco de maracujáHaverá pelo menos seis histórias de que você tratou alguém com ignorância, aí depois você fica sentada no seu quarto refletindo sobre a sua grosseria. - Como...você...como...eu vou começar a trancar a porta do meu quarto. - Eu escuto seu choro. - Eu não choro! - Sim, baby bo. Você chora -falei e ela me olhou irritada. - Eu não choro, só lamento. E isso de personalidade está errado, eu não fico atrevida ou maldosa...eu só fico um pouco mais irritada. - Atrevida e maldosa -falei indo até ela e beijando sua franjinha. Me virei indo para o meu quarto ouvindo ela resmungar baixo, fui direto para o banheiro e escovei os dentes. Faltava alguns minutos para as 8:00 da manhã e claro eu já estava ficando atrasada, analisei minha roupa quando voltei para o quarto e aprovei minha calça preta e a blusa de mangas com uma cor clara quase bege. Coloquei saltos e escovei meu cabelo loiro, peguei minha bolsa e fui até a minha gaveta secreta. Abri o pequeno cadeado com a chave que eu escondo nas calcinhas e olhei para os meus bebês. Peguei um lápis amarelo da sorte e guardei no bolso da calça, o outro já estava na metade de tanto apontar. Antes de guarda-los aqui eu faço uma oração justamente para dar sorte. Se eu falar isso em voz alta me achariam louca? Talvez, mas eu não me importo. Saí do quarto me despedindo de Susie que se arrastava para a cozinha provavelmente para fazer um café.

Depois de um tchau em um tom de voz de demônio dela eu saí de casa indo para o elevador. Guardei as chaves na bolsa e entrei quando as portas foram abertas para mim, cliquei no botão do térreo e me virei cruzando os braços. - Segura aí! Coloquei as mãos na porta para impedir que se fechassem e segundos depois Caleb apareceu entrando no mesmo. O mesmo me encarou e deu um sorriso de lado. - Ei, Brooks. Sorri pequeno e ele veio para cima de mim tão rápido que eu apenas arregalei os olhos quando o mesmo colou os lábios nos meus. Caramba! Empurrei seu ombro mas ele ainda me beijava. - Caleb -falei e foi aí que ele se afastou. Coloquei a mão na boca e ele me olhou sem entender. - O quê? Fechei os olhos, porra. Esqueci completamente que tenho uma amizade colorida com Caleb e que agora não estarei mais disponível já que tenho um namorado. - O que foi? Sempre nos beijamos quando estamos juntos aqui -ele abriu os braços se referindo ao local. - Pois é, eu sei disso -falei me encostando na parede- Mas agora isso não vai acontecer mais. - Qual é, Emily. Já perdi as contas quantas vezes nós já transa...

Arregalei os olhos. - Caleb, eu estou namorando agora -o corto e ele me olha surpreso. - O quê? - Eu sei, olha -fechei os olhos e balancei a cabeça- É tudo muito recente, mas eu só quero dizer a você que não poderemos mais nos ver como antes. Ele piscou confuso. - Podemos ser amigos -sugeri. - Tentamos ser amigos antes. - Mas dessa vez é diferente, eu estou com alguém e me sinto bem com ela. Não quero trai-lo. Estou nem doida de trair um cretino daquele. Se Peter Ross me trair eu juro que corto o Pepe dele. - Tudo bem -ele disse passando a mão no cabelo- Uau. - Está tão surpreso assim? -Perguntei quando saímos do elevador. - Que eu saiba, Emily Brooks não namora com ninguém mas...milagres acontecem -ele disse e eu sorri de lado. - Fiquei surpresa também, mas...eu sinto que é o certo -falei. - Quem é? -Perguntou. - Peter Ross -falei baixo. - Peter? Tipo o Peter Ross? Balancei a cabeça concordando. - Caramba, Emy -ele empurrou meu ombro- Ótimo partido.

Olhei para ele que estava sorrindo. - É, eu sei -falei e ele concordou. Andamos até estar do lado de fora do prédio, me virei de frente para ele que abriu os braços. O abracei rapidamente e o mesmo beijou o topo da minha cabeça. - Se cuide, esse cara é um sortudo por ter você -disse. - Ele é mesmo -falei e ele riu. - Sua autoestima é incrível, Emily -falou e eu sorri alisando seu braço. - Bom, se eu não tiver quem vai ter por mim? -dei de ombros. - É verdade -ele deu de ombros também- Bom, eu preciso ir. Nos vemos depois? Acenei. Caleb foi para o lado oposto de onde meus pés caminhavam agora, olhei para Bebel e suspirei. E agora? Eu conto para Peter o que aconteceu? Ou eu finjo demência? Quer dizer, uma boa namorada contaria, certo? Certo. Não, espera. Que droga! Não sei o que fazer! Olhei para cima. - Deus, me ajuda? Entrei no meu carro e como o ritual de toda manhã tentei 4 vezes até ele funcionar, dirigi para a empresa pensando nesse assunto como o principal. Não quero ter segredos no meu relacionamento com Pan, principalmente um onde eu meu ex ficante acabou de me beijar e ainda trabalha para ele onde a possibilidade dele não descobrir por mim pode aumentar um pouco.

É isso, eu contarei. E ele precisa entender que não foi intencional, pelo menos não da minha parte, eu não queria beija-lo nenhum um pouco. Os minutos foram se passando e eu finalmente tinha chegado na Modus, estacionei meu carro perto da empresa e depois caminhei até a entrada. Passei pela recepção falando com algumas pessoas e entrei no elevador clicando no último botão. Olhei para os meus saltos e balancei o pé, as portas foram abertas mas não no andar o qual eu queria. Vi o rosto de Laura no andar que era o estúdio e franzi o cenho vendo a locura que aquilo estava. - Graças a Deus, Emily! - Laura, o que está acontecendo? Ela me puxou pelo braço e eu saí do elevador parando ao seu lado. - As fotos do desfile da empresa Trendy saíram na internet -diz ofegante- E as peças íntimas masculinas e femininas estão idênticas as nossas! Levantei uma sobrancelha. - Isso é impossível, nossa coleção inteira está muito bem protegida. Poucos tem acesso a ela. - Eu sei, e esse desfile da Trendy seria só duas semanas depois do nosso. Cruzei os braços, ótimo. - Falarei com Peter -digo e ela suspira- Vamos pensar em algo, enquanto isso -olhei para aquele povo agoniado. - Tente manter todos calmos, faremos uma nova coleção a tempo do desfile digo.

- Não, nós não temos tempo. A encarei. - Ficarei responsável por isso -falei- Farei a coleção. Ela entre abriu a boca. - Certeza? - Absoluta -digo. - Ufa -ela levantou os braços para cima. - Acalme esse povo -digo. - Eu não consigo. Passei a mão na testa e pedi para ela segurar a minha bolsa, andei até o centro do estúdio vendo todos cochichando e umas modelos chorando, provavelmente pensando que iríamos cancelar nosso desfile. Peguei um copo de água que estava na mão de uma modelo que eu não olhei o rosto, e depois tirei o lápis do meu bolso. Bati o objeto no copo de vidro que fez um barulhinho chato mas consegui pegar a atenção de todos. - Certo, já sabem o que aconteceu -digo e eles acenam- Não se preocupem, a Modus dará um jeito nisso, continuem com o trabalho de vocês, fotografem, posem, editem mas não parem. Estamos perdendo tempo a cada minuto que se passa, então -levantei o copo- Vamos aproveitar o que nos resta. Eles olharam um para os outros e depois acenaram voltando para suas funções, suspirei e olhei para Laura que agradeceu. - Soube que está com o chefe. Olhei para o lado e vi Suzana me encarando com os braços cruzados.

- Desculpe, quem é você mesmo? -Perguntei e ela revirou os olhos. Sorri pequeno. - Você está em todas as colunas sociais, Emily. Não se espera menos já que supostamente namora um bilionário famoso de Nova York. - Não me diga que está com inveja, ah pelo amor de Deus. Você não é aquelas loucas obcecadas pelo cara e quer matar todo mundo que chegue perto dele não né? -Perguntei e ela sorriu negando. - Calma que tenho amor próprio -ela disse. - Pelo menos isso. - Ah, cala a boca. Brooks. - Olha, Suzana. Eu não gosto de você -fiz um movimento com o dedo- Todo mundo sabe disso porque eu não escondo de ninguém. - É mútuo. - Amém -falei e ela acenou- Não tente me ferrar ou sei lá...dar em cima do meu namorado como você já fez várias vezes. Ela sorriu de lado. - Só é divertido, Brooks -ela tocou na ponta do meu nariz e eu empurrei sua mão. - Não, é idiotice. - Para você deve ser, mas -ela se aproximou- Eu não me importo com o que você pensa, e ele é seu namorado...você não é a dona dele. A olhei séria. - Então, se ele cair na tentação a culpa não vai ser minha -ela passou a mão no cabelo- Você sabe né, as coisas vão ficando sem graça quando já se é

conquistado. Suzana virou de costas para mim e eu dei um longo suspiro colocando as mãos na cintura, não gosto dessa mulher. - Não é bem assim. Me virei e encarei Laura, ela deu um sorriso pequeno entregando minha bolsa. - Quando temos uma coisa especial com a pessoa, todas as outras perdem a graça -diz. Sorri para ela e peguei o objeto estendido. - Não dê ouvidos para mal amadas -ela diz e eu concordo. - Eu preciso ir, tenho que conversar com Peter. - Pode ir, toda a equipe está aqui embaixo se precisar de algo. Passei por ela depois que a abracei rapidamente e andei até o elevador, cliquei no botão e entrei quando tive livre acesso. Subi para o último andar e não demorou muito para o barulho dos meus saltos aparecerem. Bati na porta dele entrando em seguida, levantei o olhar e franzi o cenho. Regredimos no tempo? ××× Batemos um 1 milhão de leituras!!!!! Aaaamds, Obrigada! Obrigada! Obrigada! Vocês são incríveis, porra! Aaaaaaa 😢.

Capítulo surpresa! Eeeba, uhhh, ok. O que acharam do capítulo? Problemas? Uhumm. Baby, feliz aniversário! Obrigada por ler meus livros. LeilaRaquel2 uma data importante agora para nós duas rsrsrsrs I love you. Até amanhã, babys ❤.

49° capítulo Emily Não tem nada mais lindo do que ver Peter Ross estapeando Adam Venturelli. Deveríamos matricular os dois na escolinha novamente. - Eu não quero essa merda! Esses dois deveriam se tratar. - Eu não perguntei se você queria ou não, isso é seu! - Não, saí daqui! Adam deu passos rápidos se desviando de Peter indo até a estante da sala mexendo nos livros, Peter o puxou pela cintura mas Adam agarrou a estante como se estivesse a abraçando. - Vai embora! - Não grita com a sua fadinha! Pisquei algumas vezes entrando na sala e colocando minha bolsa na mesa dele, me sentei na cadeira e cruzei as pernas para observar. - Adam, eu não quero esse livro patético. - To nem aí! Ele se virou batendo no braço de Peter que começou a estapeá-lo também, estou me sentindo no fundamental. - Olha o meu cabelo, porra! -Adam se afastou passando a mão no cabelo loiro. Peter levantou uma sobrancelha.

- Rubi me ajudou com o secador -ele diz ajeitando o terno claro. - Secador de cabelo? -Peter perguntou desacreditado- Você usa algum tipo de spray depois? O meu sempre fica rebelde. O quê? - Não, cara. Não usa Spray, vi na internet que não é bom -Adam fala e Peter concorda. - Com licença, meninas malvadas -falei e os dois me encaram. - Olha, a ladra de Ross -Adam diz e eu mostro o dedo do meio para ele. - Olha a audácia dessa mulher -Adam fala apontando para mim- Se eu fosse você dava um tempo. - Cala a boca, Adam -gritei. Ele riu. - Eu estou brincando -ele disse e se aproximou de mim. Adam beijou minha têmpora e eu o abracei apertado. - Ta bom, pode soltar -Peter diz e eu soltei Adam. - De quem você está com ciúmes? -Perguntei e Peter fingiu olhar para o lado, olha como esse filha da mãe é! Olhei para o loiro. - Vim primeiro, Emily. Aceita. Revirei os olhos e vi Adam andar de volta para a estante e pegar um livro muito...educativo por assim se dizer. - Por que está com isso? -Perguntei para ele me referindo ao Kama Sutra.

- Porque estou passando para Peter. - Eu não quero isso -Diz Pan. - Nenhum de nós queria, cala a boca. - Por que raios você está com isso? -Pergunto. - Por que querida ladra -ele folheia o livro- Isso aqui passa nas mãos de todos nós e dá sorte nos relacionamentos, é praticamente um ritual. Franzi o cenho e olhei para Peter confusa. - Esse livro estava na biblioteca na casa de Dylan -Peter diz- Até hoje não sabemos quem colocou lá, mas sabemos que não foi nenhum de nós. - Exato -diz Adam- Ele apareceu lá misteriosamente, e desde então trouxe sorte para a vida amorosa da batgirl, Lisa casou com ele e teve um lindo bebê. Peter revirou os olhos. - Dylan me deu esse livro logo no início quando comecei a trabalhar com Rubi, e depois disso as coisas fluíram muito bem. Esse livro trás sorte para todos nós. Sério? Kama Sutra? - É, mas antes um cara aparentemente morto apareceu sequestrando Lisa e depois uma maluca obsessiva apareceu quase matando você -Peter fala com os braços cruzados- Isso não é sorte. - Detalhes, Pan, detalhes -Adam diz batendo de leve no ombro dele. - Não quero nada disso no meu relacionamento com Emily -Peter fala. Sou muito trouxa, por achar que "no meu relacionamento com Emily" saiu tão lindo?

- E não vai, algumas impasses vão acontecer -Adam diz e Pan levanta uma sobrancelha- Mas no final vocês ficarão juntos, graças a esse livro. Adam levantou o mesmo. - Namastê -ele disse e eu revirei os olhos. O loiro andou até a estante e guardou o livro com cuidado, fez um sinal com a cruz com os dedos e disse "amém". - Para com isso, seu idiota -Peter diz. - Certo, vocês podem não acreditar mas eu acredito e isso que importa -ele disse e se afastou mostrando o dedo do meio. - Vai embora! -Peter gritou com ele que fez um coração com as mãos. - Nada de sexo no sofá -Adam diz antes de sair pela porta apontando para o sofá preto no canto direito da sala. Ri vendo ele sair pela porta graças a um livro qualquer que Peter jogou na sua direção. Adam só não foi atingido graças a porta que impediu. - Errou, otário -ele apareceu do nada e Peter ameaçou ir para cima dele que saiu rapidamente. Pan levou os dedos até a têmpora as massageando e depois andou até mim normalmente. - Adam é a segunda pessoa no mundo que tira a minha paciência mais rápido do que um estalar os dedos -ele diz. - Você a primeira -ele diz para mim e eu abro a boca ofendida, mas depois dou de ombros. Posso fazer nada.

Peter colocou as mãos nos braços da cadeira e se inclinou na minha direção me dando vários beijos nos lábios com intervalo de sorriso meus. - Bom dia, Srta. Brooks. - Bom dia, pepe. - Porra, Emily. Ri alto. Coloquei minhas mãos ao lado da sua cabeça e dei um selinho demorado no mesmo. - Bom dia, razão das minhas calcinhas molhadas e dos meus orgasmos. - Certo, você está muito para frente -ele disse me dando um último selinho antes de se afastar. Peter apoiou o corpo na mesa e cruzou os braços. Me lembrei rapidamente do que aconteceu mais cedo no elevador e desviei o olhar tossindo falsamente. - Tudo bem? -Perguntou. Concordei olhando para o seu corpo coberto pela calça e camisa social preta, ele não usava terno apenas as camisa e calça com os sapatos limpos que pareciam até brilhar. - Eu tenho que contar uma coisa para você -falei e ele franziu o cenho. - O que houve? -levantou uma sobrancelha. Apertei a boca em uma linha. - Vou precisar fazer outra coleção de lingerie para o desfile. Medrosa.

- Por quê? A coleção está pronta. Expliquei a ele tudo o que aconteceu de acordo com Laura e o mesmo respirou fundo, falei sobre a outra empresa concorrente e conversamos a maneira de lidar com o traidor que há entre nós. - Irei pedir para checar os computadores de cada um desse prédio -Peter diz e eu concordo- Quem teve acesso só poderia ter enviado daqui de dentro, me faça uma lista das pessoas que tem acesso a coleção inteira. Ele parecia se estressar cada vez mais. - Irei saber quem foi. Acenei ainda sentada na cadeira agora acanhada por ainda não consegui dizer sobre o beijo. - Peter... - Você não pode recriar uma coleção inteira sozinha, vai precisar de ajuda. Levantei uma sobrancelha. - Eu consigo fazer isso. Tenho ideias salvas no meu computador que nunca foram apresentadas, não se preocupe com a coleção porque esse não é o seu problema agora. Ele me encarou e passou a mão na barba depois. - Você ainda tem algo para me contar? Preciso trabalhar, você também deveria -ele diz meio ignorante- Ficar sentada aí não vai ajudar. Respirei fundo. Ele só está estressado, Brooks. Ele só está estressado. - Não, não tenho e não fale assim comigo novamente.

Me levantei da sua cadeira e peguei minha bolsa caminhando para a porta em seguida, ouvi ele suspirar e saí de lá indo direto para o elevador. Irei ligar para Susie e pedir para a mesma trazer meu computador até a empresa, preciso começar isso o quanto antes. (...) Peguei o objeto estendido na minha direção e dei um sorriso em agradecimento. - Você me salvou, franjinha. Susie sorriu de lado. - De nada, Emy. Abri meu computador e Susie colocou a mochila lilás nas costas, abri os arquivos onde estavam meus desenhos e comemorei internamente assim que vi minha salvação. - Cadê o Pan? - Em algum lugar estressado -respondi. - Você sabe quem foi? -Perguntou. - Não, mas Peter irá achar. Não acho que esse será o maior problema agora falei e ela concordou. - Já foi ignorante com alguém? -Perguntei e ela fez uma cara triste. - Não vou falar sobre isso agora -diz mexendo na franjinha. Olhei para ela rindo. - Quantos?

- Só o porteiro e o motorista de táxi e agora provavelmente o cobrador do ônibus -ela apertou os lábios- Certo, preciso parar com isso. - Não para não, é legal -digo e ela revira os olhos. - Eu já vou embora. Passarei no supermercado, quer algo? -Pergunta. - Sim, chocolates. - Pode deixar. Ela levantou o polegar para mim e se virou saindo da minha sala, voltei minha atenção para a tela do computador e fiquei analisando tudo. Minha manhã foi bem cansativa, passei horas trabalhando e decidi não almoçar para pelo menos ter um bom início. Me inspirei em peças antigas de coleções passadas e algumas novas, recriei tudo na minha cabeça mas ainda falta colocar no meu papel. E agora são quase 18:30 e meu expediente acabará em breve, não vi Peter praticamente o dia inteiro, apenas pela manhã. Peguei meu celular em cima da mesa e mandei uma mensagem para ele. "Preciso conversar com você" Mando e bloqueio a tela logo em seguida, me levantei da cadeira sentindo minha bunda doer e faço uma careta. Fiz um coque no meu cabelo e aperto minha nuca, meu celular apitou e eu o peguei de cima da mesa. "Eu também, Emily. Acabei de chegar na empresa, estou no elevador" Franzi o cenho. Ele não estava na empresa todo esse tempo? Onde ele estava?

Me apoiei na mesa e cruzei os braços de frente para a porta, ouvi passos do lado de fora e suspirei. A porta foi aberta e eu o vi passar por ela colocando o celular no bolso da calça. - Oi -falei- Preciso contar uma coisa. Ele acenou. - Eu...-passou a mão na barba- Estava na boate. Apertei a boca em uma linha reta, que merda. - Aquela onde Caleb trabalha -ele diz- E ele me pediu desculpas por ter beijado você, nunca fiquei tão desconfortável em toda a minha vida. Ótimo. Peter cruzou os braços. - Eu ia contar que ele me beijou esta manhã mas...você está estressado e...ocupado eu não... - Deveria ter me contado mesmo assim -ele disse sério e eu suspireiEstamos em um relacionamento agora, quando algo desse tipo acontece a melhor opção é contar, Emy. Peter andou na minha direção parando a minha frente, subi um pouco na mesa e o mesmo se colocou entre as minhas pernas. - Você é a minha namorada agora e eu sempre tentarei arranjar tempo para você. Ele colocou as mãos no meu rosto. - Eu gostaria sim que você tivesse me contado e não ele.

- Eu sei -falei- Me desculpe por não ter contado a você de início e por você ter ouvido de outra pessoa. - Está tudo bem -ele alisou meu cabelo- Sei que não queria beija-lo, se você quisesse aí teríamos problemas. Sorri de lado e o abracei, seus braços me apertaram e ele beijou o topo da minha cabeça. - Me desculpe por falar daquele jeito com você essa manhã, só estava estressado -ele diz e eu aceno. - Estamos bem? -Perguntei. - Estamos. Ele deslizou o dedo pela minha bochecha. - Nossa primeira conversa madura como casal -ele diz- Estou orgulhoso. - É verdade, você até que é paciente Ross. Ele concordou. - Se outro cara beijar você, eu acabo com ele -o mesmo sorriu inocente. Levantei uma sobrancelha e balancei a cabeça. - Você não demitiu ele, né? -Perguntei e Peter piscou algumas vezes. - Talvez... - Peter! - Não, não demiti -ele diz rindo- Foi quase, mas meu lado consciente não deixou. Bati no seu ombro e ele sorriu se aproximando, Pan me deu um beijo lento e eu coloquei meus braços em volta do seu pescoço o puxando para mim.

Nos afastamos e eu rapidamente dei vários selinhos e beijos no seu rosto. - Está com fome? -Perguntou deslizando as mãos pelas minhas costas. - Sim, não como nada desde o café. - Por que não? -Perguntou com uma sobrancelha erguida. - Estava trabalhando. Ele suspirou e tocou na ponta do meu nariz o beijando em seguida. - Pegue suas coisas, você precisa se alimentar. Ele saiu de onde estava e eu desci da mesa indo pegar meus desenhos e guardando dentro da minha bolsa, coloquei a mesma no ombro e peguei meu computador deixando debaixo do braço. Pan estendeu a mão e eu a peguei, ele sorriu para mim e nós dois saímos da sala indo para o elevador. Minutos depois nós saímos do mesmo e andamos pela recepção de mãos dadas obviamente recebendo olhares estranhos. Vai queimando todo o mal olhado, senhor. Tinham alguns meio surpresos e outros com deboche? Ala, bando de invejoso. - Ta vendo, loirinha -Peter disse e eu o encarei- Todos estão com inveja de mim. Sorri de lado. - Até parece, Pan. - Emily, metade desses homens te olham como se fossem te comer -fala enquanto andamos para a porta.

Olhei para alguns que tinham um cara de insatisfação, misericórdia. - Olha a perua dando tchau para você -digo apontando e ele abaixa minha mão discretamente. Saímos da empresa rindo um para o outro e ele ainda me deu um selinho rápido antes de andarmos até o seu carro. ××× Ufa, tudo correu bem...por enquanto. Sacanagem, calma, olha o coração ksksksks. Vote aí para a titia Lis aqui ficar contente, próximo capítulo no sábado ou antes. Estou tentando adiantar capítulos para isso. Até, babys ❤.

50° capítulo Peter 2 semanas depois... Ouvi o barulho do meu celular e virei o rosto para o lado caminhando até a cômoda do meu quarto. Peguei o objeto e levei até o ouvido depois de ver o nome do meu contato de confiança. - Ross. Falei vendo o corpo de Emily deitado na minha cama, ela dormia pacificamente e tinha algumas marcas no seu corpo, sorri de lado. - Bom dia, Sr. Ross. Já tenho a informação que me pediu sobre Henry Dale. Andei até a enorme janela do meu quarto e olhei para frente tendo a vista de praticamente o condomínio inteiro com o sol nascendo. - Foi proposital ou foi apenas um erro? -Perguntei. - Foi um erro, o menino não tinha a intenção de vazar informações. Ele mexeu em um computador proibido para ver uma plataforma digital. - Que plataforma? - Facebook -revirei os olhos. - Quantos anos esse muleque tem? - 19 anos -responde- Estava estagiando na Modus, as câmeras de segurança pegaram ele passeando pela empresa. - Qual computador foi utilizado? -Pergunto.

- Lilian Rogers. Suspirei. - Como? - Ela estava trabalhando com um grupo de pessoas no dia, e de acordo com a mulher e é verdade por que foi checado por mim, ela pediu para que ele pegasse um café para todos que estavam na sala. Depois de alguns minutos Lilian foi deixar as pessoas na porta do elevador e quando voltou dispensou o menino que parecia nervoso com toda a situação e acabou mexendo onde não devia, ele estava assustado já que quase foi pego mexendo em suas redes sociais em horário de trabalho. - Certo, então a coleção inteira que a equipe projetou por meses foi vazada em uma plataforma digital por um muleque que quase deixa meu braço direito morta de tanto trabalhar para fazer uma nova coleção? -olhei para Emy. - Sim -respondeu- O cara é um verdadeiro mongoloide, ele estava na empresa desde a presidência de Matt. Onde ele também comentou alguns erros mas não tão graves quanto esse. - Inacreditável -falei massageando a têmpora. - Pretende dar queixa? Balancei a cabeça. - Pelo pouco que me contou não acho que ele irá durar na cadeia -respirei fundo- Mas ele não continuará na minha empresa. - Bom, isso é tudo Sr. Ross. - Certo, obrigado pela informação. O pagamento será depositado na sua conta. - Agradeço.

Desliguei a chamada e andei na direção de Emily, coloquei o celular de volta na cômoda e me sentei na cama a analisando. Passei o indicador pelo seu rosto fazendo um carinho levemente, coloquei o cabelo loiro atrás da orelha e respirei fundo. Eu amo tanto essa mulher, essas duas semanas que estamos juntos me fizeram um bem imenso. Cada dia que passa eu sinto nosso relacionamento mais forte e Emily mais confiante nele. Sei que ela nunca namorou antes e que tem algumas coisas que são novidade para ela, mas aos poucos está entendendo que a ideia de um relacionamento requer paciência e força de vontade. Continuamos nos provocando normalmente como sempre fazemos, isso é normal para nós dois. Ela abriu os olhos sonolenta e me encarou rapidamente antes de fechar os olhos novamente. - Peter...está cedo -ela diz e pega na minha mão que estava no seu rostoDeite-se comigo. Emily me puxou e eu me deitei na cama, a mesma abraçou meu tronco e deitou a cabeça no meu peito. A abracei nos deixando em uma posição confortável e beijei o topo da sua cabeça. - Eu amo você, loirinha -falei baixo. Ela apenas resmungou e eu sabia que ela tinha apagado de novo quando sua respiração ficou pesada. Emily estava exausta, passou os últimos dias se dedicando para salvar a coleção a tempo e eu estou extremamente grato a ela. Brooks verdadeiramente ama o que faz, é dedicada e persistente, tenho muito orgulho dela.

Mesmo que sua família seja de uma linhagem médica, não imagino ela com um jaleco e as mãos no bolso do mesmo. Apenas concentrada com um lápis amarelo na mão que de acordo com ela é um lápis da sorte. Sorri internamente. Fechei os olhos e me aconcheguei mais no seu corpo para descansar novamente. (...) - Isso é surreal. Olhei para ela que estava ao meu lado no banco do passageiro, Emily tinha um jornal famoso de Nova York nas mãos. - É apenas nós dois -falei. Olhei para frente passando pela famosa Time Square, dirigi até parar no sinal. - Eles sabem metade da minha vida -ela fala. - Eles não sabem nem metade, Emy -digo. Ela ainda encarava nossa foto estampada na primeira página, estávamos saindo de um restaurante qualquer nesse dia quando fomos surpreendidos por alguns fotógrafos bem inconvenientes. - Novo casal queridinho de Nova York? Peter Ross está namorando a estilista e também funcionária na sua empresa de moda, Emily Brooks -ela lê o que tem no jornal. - Por que você está tão chocada? -Perguntei. - Tem uma matéria sobre mim aqui embaixo, meu Deus, toda a minha privacidade está aqui -ela me encarou- Estou me sentindo a princesa da Inglaterra.

Sorri balançando a cabeça. - Brooks, tenho reconhecimento nos jornais -falei- Você deve ter imaginado que isso aconteceria de qualquer modo. - Ala, está se sentindo o famoso -debocha. - Não é isso, loirinha. Só tenho influência pelo meu trabalho, assim como Nate, Adam e Dylan -dei exemplos próximos. - Olha o Jayden! -ela praticamente gritou e eu a encarei com uma sobrancelha erguida. Ela leu o que estava escrito e fez uma careta. - Ixi -falou. - O quê? - Parece que ele a esposa foram flagrados tendo uma discussão em um restaurante, estão especulando um divórcio -ela diz olhando fotos dos dois. Franzi o cenho. - Essa a primeira notícia ruim que vejo dos dois -comentei. - Será que a farsa está acabando? -Pergunta olhando para Jayden. Fiz uma curva indo para o quarteirão da empresa, não acho que divórcio seja a especulação certa. Olhei para Emily que ainda encarava a foto. - Por que você está olhando para ele desse jeito? -Pergunto e ela me encara. - Hum? - Está quase babando aí, Estella.

Ela bateu no meu braço e eu ri olhando para frente. - Estou olhando assim porque ele é bonito -responde e eu a encaro. Emily deu um sorrisinho idiota e eu revirei os olhos. - Já te falaram que você dirige muito rápido? -Ela perguntou colocando o jornal no banco de trás. - Adam vive dizendo isso -falo. - Pois é, você dirige rápido demais. Desde a primeira vez que entrei nesse carro eu percebi, não falei nada porque não me importo. - Por que está me dizendo isso só agora? - Estou contando os detalhes que vejo em você, não atrapalhe -fala olhando pela janela. - Muito apaixonada por mim, meu Deus -falei. Emily deu de ombros. - Pelo menos não sou obcecada. - Eu não sou obcecado por você! Ela riu alto. A loira veio na minha direção e beijou meu rosto limpando a bochecha em seguida que deve ter ficado marcada pelo batom vermelho. - Você não é obcecado -ela diz- Mas sempre foi afim de mim. - Está se achando demais, Brooks. - Todo mundo sabe, Ross.

Ele encostou as costas no banco do carro, não discuti por que não tenho argumentos no momento, quem sabe mais tarde. - Casamento de Elias está se aproximando -ela fala e dá um suspiro. - No próximo sábado, não? - Sim, será no jardim da família da mulher lá que você quase tira a pureza da irmã. A olhei irritado. - O quê? É verdade -ela deu de ombros- Você provavelmente vai ver a menina de novo, espero que ela não pule no seu pescoço, caso contrário a noiva do meu irmão vai me odiar por bater na irmãzinha dela. Certo, eu sou ciumento. Eu assumo isso para mim e para ela, para gangue jamais, mas Emily também não fica muito atrás e eu diria que é até no mesmo nível que eu. - Seremos odiados pela mesma família -digo- Inédito. - Eles precisam gostar do meu irmão, não de mim. Já tenho problemas suficientes com a minha própria família. - Cadê a sua sensibilidade? - Deixei na casa do Axel. Ela deu um sorriso de lado quando me encarou e eu me ajeitei no banco, estacionei o carro na frente da Modus e ambos saímos depois. Andamos normalmente para a entrada da empresa indo direto para o elevador. O celular de Emy apitou e ela o pegou da bolsa preta olhando para tela. - É a Laura, ela precisa de nós dois no estúdio -diz me encarando.

- Para que? - Não faço ideia. Entramos no elevador e eu apertei no botão que nos levaria até o estúdio, ficamos alguns segundos dentro da caixa de metal e saímos quando as portas foram abertas. Estava acontecendo uma sessão de fotos com alguns casais usando a linha que Emily produziu, andamos até Laura que conversava com um casal. - Eu não vou fazer isso, Laura -ele disse. - Cala a boca, ninguém perguntou sua opinião -a mulher disse. - O que está acontecendo? -Perguntei quando chegamos perto o suficiente. Ambos olharam para Emily e para mim e piscaram algumas vezes, loirinha levantou uma sobrancelha e olhou para mim. - Esses dois não conseguem fotografar juntos -Laura diz. - Troque de parceiros -Emily sugere. - Todos os casais já fotografaram com seus respectivos pares, se formos alterar teremos de alterar várias outras coisas também, perderíamos tempo Laura explica. - Qual o problema? -Emily pergunta encarando os dois. - Nos odiamos -a mulher que tinha o cabelo castanho fala. - Ela reclama de absolutamente tudo, tudo o que eu faço não está bom -o homem loiro diz. Ambos vestiam roupões brancos e se olhavam irritados. - Precisam ser profissionais -os dois me encaram- Não posso mudar toda uma sessão de fotos porque ambos se odeiam.

Emily me encarou e eu dei de ombros, é apenas a verdade. - Bom, ele está certo -Emily diz e suspira- Olha, nós também nos odiamos apontou para mim e para ela- Vivíamos em pé de guerra -concordei- Mas sempre fomos profissionais. Sorri pequeno quando me lembrei no carimbo que dei nela no nosso primeiro dia trabalhando juntos. Ela me olhou irritada e eu parei de rir. - O que ela quer dizer é que muitas das vezes esse ódio todo é só tesão mesmo -Laura arregalou os olhos e Emy concordou com o que eu faleiPodem sair daqui e ir transar, depois podem nos dizer o que aconteceu. Emily colocou a mão no rosto e eu sorri vendo sua reação, não sou muito bom em lidar com situações assim. - Você é louco -ela fala me encarando. - Não mais que você, loirinha -falei e ela empurrou meu ombro de leve. Sorrimos um para o outro. - Vocês podem fotografar? Olhamos para Laura ao mesmo tempo, ela juntou as mãos parecendo esperançosa. - Ah nós não -Emily e eu fomos negando. - Senhor Ross, pense no sucesso e na atenção que a coleção teria por ser usada pelo novo casal da mídia e também usado pelo dono da empresa e pela estilista que a fez, é o marketing perfeito -Laura diz. Emily apertou a boca em uma linha reta e eu coloquei as mãos dentro da calça social. - Só farei se Emily quiser -digo.

- Joga a bomba para mim não -ela se vira para me encarar. - Só depende de você -toquei na ponta do seu nariz. - Emily, será muito bom -Laura diz. - Nós vamos embora -o casal que estava brigando diz, olhei para eles com uma sobrancelha erguida. - Vamos testar uma teoria -a mulher diz com as bochechas coradas. - Podem ir -falei e os dois acenaram saindo de perto. - Agora nós realmente precisamos de um casal -Laura diz- Precisam salvar. Emily cruzou os braços e olhou para Laura acenando, sorri de lado. - Ótimo -ela bate uma palma animada- As peças estão no camarim. Laura se afastou indo falar com os fotógrafos e eu olhei para a mulher a minha frente. - Por pura e espontânea vontade -falei sarcástico vendo sua expressão, me aproximei colocando minhas mãos na sua cintura. - Se eu sair feia nessas fotos eu vou processar você e dizer que está usando minha imagem sem permissão -fala apontando o dedo para mim. - Certo, duvido que você saia feia -digo- Impossível para você, Brooks. Me aproximei a dando um selinho calmo sem tirar os olhos dos seus. - Hum -resmungou. - Hum Hum -a beijei novamente. - Emily e Peter -Laura nos chamou- O camarim é ali.

Ela apontou para o lado esquerdo e eu soltei sua cintura, caminhamos para trocar as roupas e depois voltar para a dar início de sessão de fotos. ××× E que a maratona comece!!! Lembrando que terá capítulo desde 13:00 até 19:00 da noite ( 1 cap ás 13:00, 1 cap as 14:00, 1 cap as 15:00 e assim vai até as 19:00 ) Vamos voltar com estilo ❤. Não se preocupem com a questão de quem vazou as informações, foi só um moleque retardado mesmo kakakaka precisava criar uma cena e isso foi necessário. Até as 14:00, babys. Aluguem o dia para mim, uiii.

51° capítulo Emily - Podem se sentar aí mesmo, e podem agir naturalmente -O fotógrafo diz para mim e para o brutamonte aqui do meu lado. Peter se sentou no chão e eu me aproximei dele me sentando no meio das suas pernas, não acredito que estou fazendo isso. Viramos de lado para mostrar a cueca boxer e eu me ajeitei em uma posição para ter a maior visibilidade da lingerie vermelha que era da mesma cor da cueca dele. Apoiei minhas costas no seu peito e ele sorriu vendo a minha expressão. A sorte é que eu tinha feito depilação a uns dois dias atrás, minha pele estava lisa e bem cuidada. - Podem se encarar, por favor -o carinha diz. Olhei para Peter que fez o mesmo e o flash rápido apareceu. - Finjam que eu não estou aqui e não tem ninguém, podem se soltar -ele diz. Respirei fundo vendo pouquissímas pessoas no estúdio, Peter tirou praticamente todo mundo para ficarmos mais confortáveis. - Está com vergonha? Olhei para ele que analisou meu rosto enquanto o carinha tirava fotos. - Não acho que essa seria a palavra -falo. - Qual a palavra? - Desconfortável. - Podemos encerrar isso agora mesmo se quiser -ele fala.

Sorri pequeno e passei a mão na sua barba, Pan traçou meu rosto com um olhar tão lindo que puta merda, me apaixonei mais. - Eu acho tão fofo quando você se preocupa comigo -digo na nossa pequena bolha. - Fofo, isso é novo -ele diz. Peter beijou minha têmpora e eu sorri levantando o rosto para encara-lo, ele sorriu pequeno de volta e logo depois eu ouvi a voz do homem seguido de sabe Deus quantos flashes. - Misericórdia, homem -falei olhando para o carinha que deu de ombros. Ele olhou para câmera e deu um sorriso enorme, olhou para Laura acenando e depois olhou para nós dois. - Vamos trocar a posição? Que tal você ficar de costas para ela e a loirinha apoiar a cabeça no seu ombro, os dois olhando para a câmera. - Claro -Peter diz e aperta a boca em uma linha reta- Não a chame de loirinha novamente. O carinha sorriu e ele continuou sério. - Não estou brincando, não a chame assim. Balancei a mão fazendo uma expressão de quem foi encrencado, o homem assentiu em silêncio e Peter e eu ajeitamos a posição. Pan ficou sentado de costas para mim e eu me sentei ao seu lado apoiando minha cabeça no seu ombro. Ajeitei o sutiã e nós dois olhamos para a câmera vendo ele bater mais fotos. Ouvi Peter resmungar. - Idiota, chamando você de loirinha -ele diz baixo e eu começo a rir.

Ele virou apenas o rosto para me encarar sorrindo dele, o carinha bateu mais fotos. - Para de rir, Brooks. Apoiei meu queixo no seu ombro e beijei seu rosto. - Tenta me distrair não -ele diz baixo e eu concordo beijando seu ombro. - Não estou fazendo nada. Abracei seu corpo colando meus seios nas suas costas e ele olhou para frente levantando um pouco o queixo, olhei para a câmera quando o carinha apontou para ela. Mais flashes e mais flashes até ele se levantar deixando de ficar abaixado, o homem olhou para a câmera e sorriu. - Perfeito -ele disse. - Temos? -Laura pergunta. - Só mais algumas de pé e depois teremos -ele diz. - Eu vou fazer você comprar cinco milk shakes para mim quando isso acabar -falei para Peter. - Batata frita? - Isso também. Continuamos a sessão de fotos por mais longos minutos, Pan e eu nos soltamos mais e assim levamos a sessão até o final. Coloquei o roupão quando acabou e Peter fez o mesmo, dei o laço e amarrei meu cabelo em um coque. - As fotos ficaram incríveis, o catálogo ficará muito bom com vocês sendo a maior novidade -Laura diz.

- Não vamos ter que desfilar, certo? -Peter pergunta e eu nego. - As fotos não são para por no desfile, não se preocupe que não vamos desfilar -falei e ele concordou. - Agradeço por fazer isso, Sr. Ross e...Emily você estava divina -sorri para ela. - Obrigada, agora -apontei para Peter- Tire seu lindo celular do bolso e peças meus milk shakes. Pan revirou os olhos e eu me afastei para vestir minhas roupas novamente, depois de me vestir mais adequadamente eu subi o zíper da minha saia que era o último item que faltava. Saí do camarim e andei de volta pensado em alguns detalhes do desfile que ainda tenho que resolver com Peter mesmo que o desfile seja amanhã. Ele me contou sobre o homem que vazou a coleção apenas por que estava mexendo no Facebook e acabou se atrapalhando quando percebeu a designer Lilian se aproximando, ele deve ter apertado em tudo que é tecla, céus. Olhei para Peter que ainda estava no mesmo lugar conversando com algumas pessoas que saíram e a cobra da Suzana apareceu, de onde essa mulher saiu? Ela parecia contar algumas coisas para ele que estava de braços cruzados a ouvindo, Suzana deu um sorriso pequeno e deslizou a mão no seu braço. Peter concordou e desviou o olhar dela, seu rosto virou para a minha direção e eu apertei os dedos na tira da bolsa. Ele olhou para Suzana e falou alguma coisa antes de se afastar e vir caminhando na minha direção, vi a logo da empresa no canto esquerdo do roupão e desviei o olhar quando ele parou na minha frente. - Ela estava dando em cima de você? -Perguntei como quem não quer nada. - Sim, mas acabei de dizer que tenho uma namorada e ela é bem ciumenta.

O encarei fazendo uma cara de deboche. - Não vou me impor no momento -falei. - Por que você sabe que é verdade -ele disse rindo. - Vai logo se vestir -falei. - Certo, suba para a minha sala. Quero estar dentro de você agora. Levantei uma sobrancelha. - O quê? Acabei de ver você com uma lingerie extremamente linda se esfregando em mim e eu não podia fazer, agora eu posso. - Cretino. Ele beijou minha testa. - Não é isso que você diz quando estou fode... Coloquei a mão na sua boca e ele riu me fazendo rir em seguida, Pan colocou as mãos em volta da minha cintura e eu tirei a mão da sua boca. - Por mais que eu queira, temos coisas mais importantes a fazer -faleiCoisas para resolver sobre o desfile amanhã. Ele acenou. - Certo, você tem razão. - É claro que tenho. Ele me soltou revirando os olhos e saiu da minha frente indo trocar de roupa. (...) - Então, eu acho que é isso -falei me encostando na cadeira.

Peter pegou uma lista e leu tudo o que estava escrito, eu apenas confirmava de acordo com o que realmente estava certo. Ficamos alguns minutos assim até ele respirar fundo e acenar dizendo que estava tudo certo. - Acabou? - Está tudo certo, Brooks -ele diz e eu respiro aliviada. - Finalmente -falei e ele sorriu de lado. Ouvi o toque do meu celular e me levantei indo até a minha bolsa que estava no sofá do canto, tirei o aparelho e atendi. - Fala, mucura. - Você nunca vai parar de me chamar desse jeito? -Lisa pergunta. - Não. - Palhaça. Sorri de lado e andei até onde Pan estava, ele massageava as têmporas parecendo cansado. Alisei seu cabelo e ele me encarou dando um sorriso pequeno. - O que houve? -Perguntei para Lisa. - Vamos escolher os ternos de Jon e Josh agora, pode vir conosco? - Nossa, finalmente essa escolha vai sair -digo e Lisa concorda. Peter colocou as mãos na minha cintura e me fez sentar no seu colo de lado, olhei para ele sorrindo que me aninhou mais no seu corpo. - Você sabe como os dois são, não gostam de apressar nada -diz.

- Estão certos de alguma maneira, no mesmo atelier qual seria última vez? Perguntei brincando com os botões da blusa de Peter. - Sim, as meninas estão indo para lá ajudar na escolha -ela responde. - Ok, vou falar com o meu chefe e pedir para sair mais cedo -encarei Peter que sorriu de lado. - Certo, promete que vai fazer alguma coisa que ele quer e depois enrola até ele desistir -ela diz. - É isso que você faz comigo? -Ouvi a voz de Dylan. - É -responde totalmente seca. - Vou pensar nisso -falo a ela- Tenho outros métodos de convencimento. - Você é o lado safado, Emily. Peter balançou a cabeça concordando, levantei uma sobrancelha. - Não sou tão safada assim -digo. - É sim! -Dylan grita no fundo. - Cala a boca, Dylan -Lisa diz. - Está estressada por que? -ele pergunta ignorante. - Não estou estressada! -ela praticamente grita. Pisquei algumas vezes e Peter apertou a boca em uma linha reta, Dr? Que clima estranhíssimo é esse entre os dois? - Porra, você está sacanagem comigo! -ele disse- Não estou aguentando você reclamar de 5 em 5 minutos. Ela ficou em silêncio, Peter pediu para eu desligar o celular e eu levantei uma mão pedindo para ele esperar.

- Sei que um casamento não são só flores, mas não fale comigo como se eu fosse nada sua -ela diz- Sou sua esposa, me trate com respeito. - Eu sei -ele diz, eu até conseguir ouvir ele respirar fundo. Certo, Dylan e Lisa são aquele tipo de casal que parece não ter nenhum tipo de briga. Ouvir isso foi tão estranho. - Ok -ela diz- Depois eu falo com você, Emily. Preciso conversar com Dylan. Ela desligou a chamada e eu afastei o celular do ouvido, encarei Peter que deu um suspiro. - Nunca vi os dois brigando -falei- Pelo menos não de verdade. Peter concordou querendo meio que fugir do assunto. - Espero que se resolvam -falei. - Sim, claro -ele diz desviando o olhar. Franzi o cenho. - O que você sabe que eu não sei? -Perguntei e ele piscou algumas vezes. - Nada -responde. Coloquei as mãos no seu rosto fazendo ele me encarar. - Você está mentindo para mim? -Perguntei séria. Ela balançou a cabeça negando e eu levantei uma sobrancelha. - Certo -ele diz- Dylan está com problemas na empresa, há algo que não está indo bem. Isso está afetando sua mente, resultando em estresse e brigas constantes com Lisa. - Rubi e Adam não sabem disso? -Perguntei.

- Rubi ainda está afastada do cargo e Adam diferente dele está conseguindo lidar com isso -responde. Lisa irá voltar ao trabalho com Dylan na próxima semana, ela já está com as coisas de Danny tudo preparada que ficará com Benta até ambos voltarem do expediente. - Tem mais? -Perguntei. Peter fez uma cara de deboche, não estou me sentindo tão culpado por extrair informações do meu namorado. - A vida sexual...bom, não está muito boa também. Parece que Danny está ele tossiu- Não atrapalhando...mas dificultando? Oh, entendi. - Dylan contou tudo isso a você? - Sim, sem os detalhes sórdidos mas o suficiente para Adam, Nate e eu entendermos. - Grupo da fofoca -falei e ele me olhou feio. - Você não está fazendo diferente -ele diz. - Mas ao contrário de você, eu vou tentar achar algo que posso ajuda-los. - Ah é? Vai fazer o que? Pedir ajuda a sininho? Bati do seu ombro e ele riu. - Para com o teu deboche, porra -digo tentando sair do seu colo mas ele me segura rindo alto depois. - Não, não -ele riu mais- Espera. - Vai querer brigar também?

Ele negou beijando meu pescoço, suspirei vendo ele descer um pouco. - Você está tentando me distrair, Peter Ross? -Perguntei vendo ele descer para os meus seios. - Para -falei baixo dando um gemido depois quando ele apertou o bico nos meus seios. - Isso soou como um continua. - Não, soou como uma para -coloquei minhas mãos no seu rosto o encarando depois. - Preciso ir, posso sair mais cedo? Ele acenou. - Nos vemos de noite? -Perguntou. - Não -ele franziu o cenho. - Por que não? - Por que eu vou ficar com a minha melhor amiga esta noite. Me levantei do seu colo e andei para o sofá colocando o celular de volta. - Nem depois disso? - Você está ficando ninfomaníaco? - Não quero você somente para sexo, Emily. Quero deitar e conversar com você também. Coloquei as mãos na boca e ele revirou os olhos. - O quê? Fazemos isso com frequência também -ele diz. - Que lindo -falei- Primeira vez que gosto de ouvir um homem dizer isso.

- Por que? Foram muitos? -Pergunta e eu pisco algumas vezes. - Tchauzinho, Pan -falei quase correndo para a porta. - Emily! Vem se despedir de mim. Me virei ajeitando a bolsa em meu ombro, caminhei até ele dando um beijo casto nos seus lábios. - Vejo você amanhã, você vai sobreviver até lá -digo e ele levanta uma sobrancelha- Leia o livro que Adam deu a você. - Você pode ir agora, Brooks -ele diz apontando para a saída. Sorri de lado mostrando o dedo do meio para ele e saindo pela porta em seguida. ××× Capítulo das 14:00 entregue!! Lisa e Dylan estão com problemas tudo se resolver, amém? Amém.

casório não são só flores, chorei. Vai

Santa protetora dos nossos casais estão com a gente . Até ás 15:00, babys ❤.

52° capítulo Emily Movi meus pés dando um sorriso enorme por ver o homem a minha frente, corri até ele. - Jonathan! Pulei no seu colo e ele riu alto me tirando do chão e me rodopiando, dei vários beijos no seu rosto e ele me abraçou apertado depois. - Amor da minha vida -ele diz depois que me colocou no chão- Não conte para Lisa e Josh que falei isso. Pisquei para ele. - Cadê o seu homem? -Perguntei. - Está experimentando o terno, Rubi e Susie estão lá dentro. Ele sorriu para mim e eu o abracei de lado entrando no estabelecimento depois, ele mexeu no meu cabelo e fez várias piadinhas comigo e com Ross sobre nosso namoro de tesão reprimido. Vimos Josh sair de um provador usando um terno azul claro com o corte formal e muito elegante, caramba. - Certo, eu casaria com você -Rubi diz a ele. - Eu sei, coisinha. Eu sou um ótimo partido -fala Josh. Susie riu dos dois e se aproxima dele ajeitando alguns detalhes do terno. - Olha quem chegou -Jon falou fazendo eles me encararem. - Não precisa de aplausos -falei e ele sorriram se aproximando de mim.

- Fez algum número musical para aplaudir você? -Susie pergunta ignorante e todos olharam para ela perplexos. Ela colocou a mão na boca e eu levantei uma sobrancelha. - Ai meu Deus, eu tenho uma personalidade do mal -ela diz e eu concordo. - Eu disse, baby bo -me aproximei dela beijando sua testa que arrumou a franjinha depois. Dei um beijo estalado em Rubi e depois dei um tapinha na bunda dela que bateu no meu braço em seguida, grossa. Abracei Josh apertado que beijou minha têmpora. - Cadê a minha mucura? -Perguntei. - Ela disse que estava chegando, mas já fazem uns 20 minutos -Jon falou tirando o celular do bolso. - Eu acho que Dylan estava vindo deixa-la aqui e depois iria para a empresa -Rubi diz. - Oh sim -falei- Ela me ligou e parecia estar no carro com ele. Susie e Rubi olharam uma para a outra e depois para mim, balancei a cabeça negando de um moto sutil tentando dizer que as coisas não estavam muito bem. - O que aconteceu? -Jon perguntou para mim. - Eles meio que discutiram enquanto ela estava ligação comigo -expliquei. Rubi cruzou os braços e Susie levou o dedo até o lábio inferior deslizando sobre o mesmo parecendo tensa. - O que ele fez? -Jon pergunta. - Nada.

Ouvimos da porta e nos viramos vendo Lisa caminhar até nós e se jogar no sofá limpando o rosto, seus olhos estavam um pouco inchados e sua expressão era tão triste que me senti mal. Nos aproximamos a rodeando e ela cruzou os braços respirando fundo. - O que houve, minha flor? -Jon perguntou colocando o cabelo dela atrás da orelha. - Discutimos, pela sétima vez em dois dias -ela deu um sorriso triste. - É o problema na empresa? -Rubi pergunta. - Também -ela diz- Dylan está distante, eu lembro de quando teve a última crise na empresa a quase 1 ano atrás, ele ficou péssimo mas agora eu estou aqui para apoia-lo mas ele...não deixa. - Adam me informou sobre isso, e eu entendo. Uma empresa como a nossa não pode ficar uma maravilha sempre -Rubi deslizou a mão pelo seu braçoAs vezes precisamos dar um passo para trás para dar dois para frente. - Estamos totalmente estressados -ela fala passando a mão no rosto- Não temos mais tempo a sós, ele sempre está muito cansado por conta da empresa e eu por causa de Danny, estamos tentando equilibrar tudo. - Aonde ele foi agora? -Josh pergunta. - Eu não sei, provavelmente falar com Adam, Peter e Nate -Lisa responde. - Eu sei que casamento não é perfeito -Rubi diz- Adam e eu discutimos bastante também, mas vocês podem dar um jeito, Lisa. Isso tudo pode estar afastando vocês. - Eu sinceramente não sei o que faria se Dylan se afastasse de mim, eu o amo com todo o meu coração. Seria terrível perde-lo. - Para de falar isso, Lisa. Você não vai se divorciar dele nem nada -falo e ela me encara.

- Eu não sei, Emily. Balancei a cabeça negando. - Vocês são o epicentro de tudo -digo- O amor de vocês inspira muita gente em Nova York, e a mim mesma também. Não acreditava muito no amor e ver vocês dois me dava uma visão diferente mas não admitia. Ela sorriu de lado. - Você está amadurecendo -ela fala deslizando a mão pelo meu cabelo- Isso é bom. - Vocês precisam de um tempo, a sós. Conversar sobre isso -falei- Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa mesmo eu farei. Ela concordou. - Nós vamos conversar, só precisamos sair de tanto estresse -ela diz. Ouvimos um barulho de celular e Lisa percebeu que era o dela tirando do bolso da calça jeans, ela olhou para tela e depois para nós. - É ele -ela diz. - Atenda -Susie diz. Lisa deslizou o dedo e levou o celular até o ouvido, ela ficou em silêncio e eu ouvi claramente o que ele disse do outro lado da linha. - Eu amo você. Lisa fechou os olhos passando a costa da mão no rosto, odeio ver ela chorando. - Você é tudo o que eu quero, Lisa. Você é a minha esposa, eu confio em você e prometi estar ao seu lado acima de tudo, não é isso que estou fazendo. Irei consertar meu ato.

- Eu só quero que converse comigo, me deixe apoiar você -ela fala. Apontei com a cabeça para ela se afastar e ir falar com ele com mais privacidade, Lisa se levantou do sofá se afastando de nós que nos encaramos. - Estou me tremendo toda -Rubi diz. - Eu também, parece que eu estava sentindo a tristeza dela -Susie diz abraçando o próprio corpo. - Sabia que eles estavam passando por problemas? -Jon perguntou para mim. - Não, Peter que me contou antes de eu vir para cá -respondo. - Eu espero que dê tudo certo, os dois se amam de verdade -Josh diz. Concordamos. Voltamos a ver os ternos e escolher para o casamento que estava se aproximando cada vez mais, Jon e Josh iriam se casar em uma linda casa que Josh comprou para os dois. Tinham um lindo jardim e a cerimônia íntima aconteceria lá, ambos decidiram que depois de casados iriam se mudar para a casa nova. Ficamos um bom tempo escolhendo e vendo eles experimentarem a variedade que nem percebemos quando escureceu, conversamos com Lisa por mais algumas horas até ela decidir ir para casa e conversar com Dylan sobre toda a situação. Peter - Certeza que está bem? Ouvimos a voz de Adam e paramos ao lado dele, Nate estava na minha esquerda e a Tinker na direita com a mão apoiada no ombro de Dylan. - Não, eu estou péssimo -Dylan fala- Odeio brigar com ela, me faz um mal terrível.

- Vá para casa e converse com a sua mulher, cheguem em um senso e tudo irá se resolver -Nate diz e Dylan concorda. - Farei isso, não posso perde-la -ele diz e respira fundo antes de entrar no carro. Vimos ele dar partida com o carro e sumir da nossa vista, olhamos um para os outros. - Já posso chorar ou tenho que me fingir de forte na frente de vocês também? -Adam pergunta. Eu acho que se alguns de nós se separar, vai ser péssimo. Nossa rotina é toda em conjunto, nós 8 nunca ficamos separados por mais de meses. Todos eles são minha família também. Revirei os olhos sentindo meu celular vibrar dentro do bolso, o peguei vendo uma mensagem de Emily. "Mudei de ideia, ainda quer deitar comigo e conversar?" Digitei a resposta enquanto sorria de lado. "Estou indo para o seu apartamento" Guardei o celular de volta e encarei os dois que tinham sorriso patético no rosto. - O quê? -Perguntei. - Você fica bonitinho apaixonado -Nate diz. - É verdade, só que dessa vez é mais forte -Adam fala e Nate concorda. - Radar de fadas? -Perguntei debochado. - Olha, modelo de perfume. Te chamou de fada sinistra -Adam diz e eu abro a boca perplexo.

- Eu não falei nada disso sua mentirosa -digo. - Está vendo? Emily já está fazendo a lavagem cerebral, daqui a pouco você terá de pedir para sair com a gente -Tinker diz e eu levanto uma sobrancelha. - Você pede para Rubi para sair com a gente? -Nate pergunta encarando Adam. - Só quando ela está de TPM, essa porra só fode com a minha vida responde. Dei um sorriso de lado e tirei a chave do meu carro do bolso. - Preciso ir, se eu bem conheço aquela loira ela deve estar mal pela amiga digo- E quer conforto. - Tão apaixonado -Adam diz com as mãos juntas. - Cara, você é muito chato -Nate diz encarando o loiro. - Está falando do que? Você é o próximo -Adam fala e eu seguro o riso. Nate nos contou que teve um momento com Susie no dia da festa da empresa, ficamos chocados, quase não acreditamos nele para falar a verdade. Ele nos poupou alguns detalhes mas sabemos que ele tentou agarrar a franjinha. Susie deveria denuncia-lo. - Eu ainda vou bater em você algum dia, será o melhor dia da minha vida Ele diz e Adam faz uma cara de deboche. - Qual é, Nate? A mulher chamou sua atenção, admita isso -falei e ele me encarou. - Nunca deveria ter contado isso a vocês -ele fala e nós dois rimos. - Bom, para um primeiro contato você avançou para cima dela -Adam dizNem ofereceu um chocolate quente.

- Sim, primeiro contato -Nate diz baixo e eu semi cerrei os olhos. Já tiveram outro contato antes? - Certo, eu já vou embora -Nate diz- Estou exausto, preciso ir para casa e tomar um banho. Ele diz e se vira caminhando para dentro da empresa onde Dylan ligou para nós com uma voz triste e precisando de um ombro amigo...ou três. - Eu já vou também -falei e Adam concorda. - Nenhum beijinho de despedida? Tudo bem -ele deu de ombros. - Você está carente ou algo do tipo? -Perguntei caminhando para o meu carro e ele atrás de mim. - Acho que preciso de tequila -ele diz. - Por que? -Pergunto. - Isso é pergunta que se faça? Entrei no meu carro e olhei para ele. - Vejo você amanhã no desfile? Seria importante ter todos vocês presente falei. - Princesa e eu estaremos lá -ele diz- Vai dar meu beijinho agora? Revirei os olhos. - Vem aqui -falei e ele sorriu se aproximando da janela. Beijei seu rosto rapidamente e ele sorriu malicioso, céus. - Tira esse sorriso ridículo do rosto.

- Cala a boca, sei que você quer abusar de mim -ele diz e eu mostro o dedo do meio. Adam sorriu e depois fez um coração para mim com as mãos se direcionando de volta para a empresa, saí da vaga que estava e comecei a dirigir para o apartamento de Emily. Fiz todo o trajeto ouvindo o rádio bem baixinho, a noite já havia caído em Nova York e com ela veio uma chuva não muito forte. Depois de minutos eu cheguei na frente do seu prédio e tirei o terno ficando apenas com a blusa social azul escura, saí do carro o trancando e colocando as chaves no bolso. Entrei no prédio passando pelo porteiro que apenas acenou para mim, ele já deve estar enjoando da minha cara. Subi para o andar certo e caminhei até a porta batendo duas vezes em seguida, levantei o olhar quando a porta foi aberta e o rosto de Susie aparecer. - Oi -ela diz com um sorriso pequeno. - Oi, Susie - Emy está no quarto, diga a ela que estou indo trabalhar -acenei a vendo sair por onde entrei. Fechei a porta e tirei meus sapatos e meias deixando ao lado da porta, caminhei para o quarto de Emy afrouxando o nó da minha gravata a tirando em seguida, entrei no quarto vendo ela deitada na cama mexendo no celular. Olhei para ela que baixou o celular e fez uma cara de tristeza, andei até a cama me deitando ao seu lado e deixando a gravata em cima da cômoda. Emily abraçou meu tronco e eu fiz carinho na sua cabeça. - Está tudo bem? -Perguntei.

- Sim, só fiquei meio triste pela situação -explica. - Vai ficar tudo bem, Emily. Os dois irão se resolver. Ela concordou, a abracei mais forte e ouvi ela dar um suspiro. - O que está realmente incomodando você? -Perguntei e ela levantou o rosto para me encarar. - Quando Lisa estava contando sobre a briga, minha mente pairou sobre nós dois em um momento -ela diz- Pensei o que aconteceria se nós dois...você sabe. Franzi o cenho. - Terminarmos? Ela balançou a cabeça concordando. - Por que pensou nisso? - Eu não sei, a situação apenas me fez pensar. Coloquei a mão no seu maxilar e levantei um pouco seu rosto para ela me encarar fixamente. - Eu amo você -falei- Estou satisfeito com o nosso relacionamento e não vejo motivos para isso acontecer. - Eu também não, só foi uma coisa que passou pela minha cabeça e eu desejo que não aconteça -ela diz e se aproxima de dando um selinho demorado. A puxei mais para mim e ela parou de me beijar roçando o nariz no meu, Emily virou o corpo ficando de costas para mim e eu a abracei. Beijei seu ombro que estava coberto pela pijama de melancia e vi ela fechar os olhos lentamente. Foi um longo dia.

××× Capítulo das 15:00 entregue! (Vocês que me aguentem falando isso até as 19:00) Não sei o que comentar sobre esse capítulo então...até o próximo 😑. Nos vemos as 16:00, babys ❤.

53° capítulo Emily Abri os olhos com a vista meio embaçada, pisquei algumas vezes e percebi que a minha visão estava...amarela? Que porra, eu morri? Coloquei as mãos no meu rosto esfregando e quase tenho um infarto simplesmente porque tinha um post-it colado na minha testa! Porra! Peguei aquela merda e vi a letra de Peter, é claro! Filha da puta quase me mata antes de eu acordar primeiro. Foquei no papel e me sentei na cama apoiando as costas da grade da mesma. "Se assustou, loirinha? Imagino que sim" Revirei os olhos, babaca. "Saí para comprar o café da manhã, volto em alguns minutos. Acorde! Não volte a dormir, quero tomar café com você e com a franjinha" Agora lendo isso, eu reparei que simplesmente todos nós temos apelidos. Isso é meio estranho. Coloquei o post-it na cômoda e me levantei caminhando para o banheiro, tirei meu pijama de melancia e entrei no box. Fiz um coque no cabelo e fiz minha higiene matinal, passei sabonete líquido no corpo inteiro e espalhei com uma bucha. Fiz minha performance musical e depois me aplaudi. Saí do box já devidamente limpa e agora acordada de verdade, fui até a pia escovando os dentes e mantive o coque no cabelo.

Fui para o meu quarto e coloquei uma roupa confortável, short de pano, calcinha e camiseta sem sutiã, pronto, perfeito. Passei alguns produtos na minha pele e fiquei cheirosa, saí do meu quarto caminhando até o de Susie. A porta estava entre aberta então só fiz empurrar um pouco. - O que está fazendo? -Perguntei. Ela se virou por estar sentada no chão de costas, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e a franjinha não estava caindo na sua testa e sim afastada. - Praticando -ela diz. Me aproximei dela e me sentei ao seu lado vendo seu celular na sua frente e algumas teclas de piano na tela. - Toca piano ou está aprendendo? - Eu toco -ela me encara- Aprendi quando estudei em Seattle, tínhamos um na faculdade. - Você é formada em administração, porque não arranja um emprego nessa aérea? Rubi e Dylan já ofereceram inúmeras vagas para você na empresa deles -digo e ela dá de ombros. - Gosto do meu trabalho atual, Emy. Estou feliz com ele, mesmo que o emprego da empresa pague mais...eu gosto de trabalhar na boate. Ela olhou para o celular. - Eu sinto falta de tocar piano, em um físico obviamente -ela sorriu de ladoGosto de sentir as teclas nos meus dedos. - Vamos comprar um piano para você -digo e e ela sorri balançando a cabeça.

- Onde eu vou colocar um piano? Não temos espaço para isso. - Susie, nem que eu tenha que tirar o sofá da sala mas eu vou atrás de um piano para você. - Não podemos fazer barulho alto, moramos em um apartamento lembra? - Eu compro uma casa. - Seu namorado é bilionário, não você Emy -ela diz eu meneio a cabeça. - Infelizmente, eu queria ser a bilionária. Ia comprar coisas mais divertidas do que ele compra -digo e ela concorda- Peter só compra boates e hotéis. - Eu iria comprar a Disney -ela diz me fazendo rir alto. - Não acho que Peter seja tão rico a esse ponto -falo e ela joga a cabeça para o lado em descrença. - Se juntar os quatro talvez -digo e ela sorri passando a mão na cabeça. - Rubi é rica também -ela fala. - É verdade, ela poderia comprar só as empresas de Nova York. Ela levantou uma sobrancelha. - Só? Dei de ombros. - O importante é que vamos te dar um piano -falo e ela me olha balançando a cabeça em negativa. - Não é preciso e eu não quero. - Abre uma nova guia no seu celular -apontei- Coloca assim "Como que faz para Emily Brooks parar de ser teimosa?", se tiver resultado compartilhe.

- Você é terrível -ela diz e eu dou um sorriso inocente- Mas não faça isso, por favor. Ela me pediu séria e eu acabei concordando quando vi aqueles olhinhos me implorando. Ouvi o barulho da porta e nós duas olhamos para ela vendo Pan passar com uma sacola de papel na mão. - Vamos tomar café -digo e nós duas levantamos. Vi Peter colocando a sacola na mesa e Susie se aproximar primeiro que eu dando um sorriso grande vendo a comida, ela abraçou Pan de lado o cumprimentando e ele beijou o topo da sua cabeça. Andei até ele que deu um sorriso bobo, suas mãos envolveram minha cintura. - Bom dia. - Bom dia -falei sorrindo e ele se inclinou me dando um beijo rápido. Creio que Pan passou em sua casa primeiro por estar usando roupas diferentes, calça jeans com uma camiseta verde escuro, jaqueta de couro marrom por cima da camiseta e o cabelo meio rebelde. - Viu meu recado? - Impossível não ter visto aquilo já que estava praticamente grudado nos meus olhos -falei e ele riu. Me surpreendo com a cretinisse desse cara, ok, acho que essa palavra nem existe. Vou adiciona-la no meu vocabulário em relação a Peter. Nos afastamos e fomos tomar café com Susie que já estava sentada na mesa comendo o que ele trouxe. Conversamos um pouco e o assunto do desfile que seria esta noite apareceu, Susie arregalou os olhos quando provavelmente se lembrou que era hoje e se levantou da mesa indo para o quarto.

Ela voltou minutos depois com a bolsa no ombro e nos jogou beijinhos dizendo que iria pegar o vestido na lavanderia. Pelo menos ela tomou café, Susie acordou cedo hoje mesmo trabalhando até tarde ontem. Acenei vendo ela sair pela porta e olhei para Peter que tirou o celular do bolso quando o mesmo começou a tocar. - Peter -ele diz. Tomei um gole do café com leite enquanto olhava para ele que me encarava de volta. - Tudo isso já foi organizado por Emily Brooks, seu trabalho é apenas seguir o que está na prancheta -ele fala provavelmente com o pessoal que está ajeitando o desfile em um hotel famoso aqui de Nova York. - Eu agradeço, estarei aí horas antes do desfile começar -fala e depois desliga. - Problemas? -Perguntei. - Não mais -responde. Ele pegou meu pulso e me puxou fazendo-me levantar, suas mãos foram para a minha cintura e em um movimento rápido meu corpo estava sentado em cima do seu. Passei a mão na sua barba e ele abraçou minha cintura me encarando. - Minha mãe está vindo para Nova York. Se eu não tivesse no seu colo eu provavelmente teria caído no chão, puta merda. - O quê? -dei um sorriso nervoso. - Sua sogra irá chegar no próximo domingo -ele diz. - Por que?

- Está esquecendo de nada não? -ele perguntou decepcionado. Me lembrei rapidamente, sou uma péssima namorada. - Seu aniversário -falei e ele concordou. - Aniversário de Adam é daqui a três dias -ele diz, provavelmente Rubi faria algo na terça-feira para ele. - Eu sei -falei. - Ah você sabe? -Pergunta sarcástico e eu reviro os olhos. - Foi mal -falei beijando seus lábios várias vezes- Você acabou de jogar a notícia que vou conhecer minha sogra, fiquei atordoada. - Então, aniversário da fadinha é nesta terça e como eu faço aniversário 7 dias depois dele. Ela irá vir comemorar comigo. - Você e Adam tem algum tipo de ligação que é muito estranha -falo e ele dá de ombros. - Sempre fomos muito unidos assim como Dylan e Nate são, só demonstramos mais que os dois -ele explica. - Que lindo -falei com um voz doce. - Você até tentando ser doce é debochada, Brooks -diz. É...eu tento. - Ela irá chegar no domingo, vamos em algum restaurante para comemorar ele diz. - Certo, não irei incomodá-lo então -digo, não estou tentando fugir do belo prazer de conhecer minha sogra, longe da minha pessoa fazer uma coisa dessas. - Você vai comigo assim como todos que amo -ele diz e eu faço um biquinho.

- Irei apresentar você, ela precisa ouvir de mim e não apenas ler em jornais explica- É importante, Emy. Ela precisa pelo menos conhecer você e se formos casar algum di... Travei no lugar e ele também, meus olhos estavam quase saltando do meu rosto e ele parecia não respirar. - O quê? -Perguntei. - O quê? - O quê? -minha voz saiu falha- O que você disse? -Perguntei. - Nada, não disse nada -ele diz piscando algumas vezes e eu me levantei do seu colo. - Você disse casar -apontei para ele. - Não, eu disse falar -ele diz se levantando também. - Você não quer casar comigo não né? -Perguntei apavorada. - Claro que não -ele diz e eu suspiro aliviada- Pelo menos não agora. Arregalei os olhos. - Peter! - Acha que vamos namorar para sempre? - É! -gritei e ele revirou os olhos. - Estamos juntos de verdade a algumas semanas, isso é precipitado e nós ainda não nos conhecemos direito -fala. Balancei a cabeça, casar, casar, casar, casar. Não, definitivamente não. - Não precisa surtar -ele diz.

- Eu não estou surtando, você está surtando -apontei para ele. - Você não vê um futuro na nossa relação, Emily? -perguntou cruzando os braços interrogativo. Quando foi que isso virou contra mim? - Claro que vejo, mas não um passo tão grande -falei. - Eu sei, falei aquilo sem querer. Apenas porque penso sim no nosso futuro, não entrei nessa relação apenas preencher meu tempo -ele diz- Você entrou? O encarei com uma sobrancelha erguida. - De todas as perguntas que me fez essa foi a mais ridícula -digo. - Não tenta virar o jogo -ele apontou para mim e eu revirei os olhos. Bati no seu dedo e ele voltou a cruzar os braços, encarei seu rosto e suspirei. Estou surpresa, surpresa demais por saber que ele pensa nisso. Não completamos nenhum mês de namoro ainda. Peter se aproximou de mim colocando as mãos nas minhas bochechas. - Vou contar uma coisa sobre mim -ele diz sério me encarando no fundo dos olhos. Apenas suspirei. - Quando eu me envolvo com uma pessoa eu me envolvo de verdade, entro de cabeça na relação, Emily. Você vira uma prioridade na minha vida e será assim até você não quiser mais. Engoli em seco. - Sempre penso a frente, sempre -ele apertou as mãos no meu rostoCasamento é algo sério e acredite em mim, eu jamais tomaria uma decisão dessa sem ter completa certeza.

Peter tem múltiplas personalidades, aprendi isso nas semanas que estou com ele. O que o torna emocionante, não se sabe qual irá aparecer hoje ou amanhã. Neste momento é o Peter intenso e decidido, daqui a alguns minutos pode ser o Peter sarcástico ou o Peter sensato que irá embora para me deixar pensar no que ele disse. Eu não entendia isso no início, mas agora eu vejo tudo com mais clareza. - Tudo bem -falei- Não é algo para pensarmos nesse momento, ainda está muito cedo. - Eu concordo -diz. Agradeci a ele mentalmente. - Vou falar com os três, nos vemos depois? Peter sensato, eu estava mais certa sobre esse de qualquer forma. Balancei a cabeça concordando e ele sorriu pequeno aproximando a boca da minha, era um beijo lento como se ele estivesse tentando me acalmar, Pan deve achar que eu sou uma bomba relógio. Ele se afastou sem tirar as mãos das minhas bochechas e afastar o rosto do meu. - Eu amo você -falei, eu falando isso a ele ainda parece meio inédito. - Fique tranquila -ele diz alisando meu cabelo- Eu também amo você. Peter beijou minha testa e me soltou caminhando para a porta, ele saiu por ela e eu continuei no mesmo lugar com a boca entre aberta. - Santa misericórdia -falei baixo. (...) Ouvi o barulho da porta e logo depois Susie passou por ela, a mesma segurava o vestido dentro de um saco da lavanderia quando me encarou.

- O que está fazendo parada aí? -Perguntou. Pisquei algumas vezes vendo que ainda estava no mesmo lugar desde que Peter foi embora, eu estou enlouquecendo? - Apenas...-tossi falsamente- Pensando. - Por que parece que está aí a muito tempo? Porque eu estou. - Impressão -saí do lugar caminhando para a geladeira, bebi um grande gole de água. - Está tudo bem? -ela perguntou colocando as chaves no potinho. - Peter quer casar comigo -falei. - Oh, que legal Emily -diz e eu levanto as duas sobrancelhas. - Mas não agora. - Bom, isso é óbvio -ela diz e eu brigo comigo mesma por não ter pensado nesse óbvio antes. - Ele apenas pensa no futuro porque deve ver um para ambos -ela diz e eu encaro a porta atrás dela. - E eu agi como uma louca -completo- Não sei como Peter me aguenta, não é um trabalho fácil. Passei a mão na testa e ela sorriu concordando, a olhei feio. - Você como uma boa amiga deveria discordar -digo. - Sou uma boa amiga justamente porque discordo. Fiz uma cara de tédio e ela pegou o vestido indo para o seu quarto, olhei para frente e me apoiei na bancada.

××× Se vocês verem a tranquilidade da Emily aí, guardem rsrsrsrs. Bixinha quase morre, coitada. Vote e comente nessa primeiro maratona diferenciada dos babacas de terno, próximo capítulo as 17:00. Até, babys ❤.

54° capítulo Peter Alinhei a gravata preta no centro e me olhei no espelho satisfeito com o terno escuro e formal que usava, apenas a blusa social branca fazia contraste. - E depois disso? Ouvi a voz de Nate e a respiração dos outros dois na chamada de voz. - Bom, é a Emily. Ela surtou provavelmente -Adam diz. - É o Peter, qualquer mulher em sã consciência iria surtar -Dylan diz e eu olho para o celular com uma expressão indignada, mesmo que ele não possa vê-la. - Só não gostei do fato dela não pensar adiante, e se eu não estiver no seu futuro? -Perguntei pela primeira vez inseguro, odeio essa merda. - Você está, Pan -Adam diz. - E se ela achar que eles irão namorar para sempre? -Nate pergunta. Eu tinha total certeza que eles estavam se arrumando também. Vestindo, ajeitando, abotoando os ternos na frente do espelho nós quatro ao mesmo tempo. - Não acho que deva se preocupar com isso agora -Dylan diz. - Falou o cara que quase morre quando pensou que a Lisa não estava apaixonada por ele -Adam diz e Dylan manda ele se foder. - Vou nem falar o que você fez, Adam -Dylan diz e Adam o imita com uma voz irritante.

- Nos conhecemos a tanto tempo, mas vocês dois ainda brigam como se tivessem 10 de idade -Nate diz. - Que que eu implique com você também, modelo de perfume? -Adam pergunta e ele fica em silêncio. - Vejo vocês no desfile -ele diz e desliga em seguida. Olhei para o celular vendo que ele realmente desligou e ouvi a gargalhada de Dylan. - Nathaniel não tem um pingo de paciência -Adam diz. - Ele tem paciência, Adam. Mas não com você -Dylan diz e eu concordo. - Podemos voltar ao meu assunto? -Pergunto. - Peter, Emy tem problemas com relacionamentos, cresceu com uma família péssima que a ensinou tudo errado sobre o que realmente significa amor. Ela nunca sentiu isso antes, e você aparecer com a palavra "casar" assim do nada, não a culpe por ficar um pouco assustada -Adam diz. Suspirei me olhando no espelho. - As vezes eu esqueço que Adam cresceu -Dylan diz. - Já se resolveu com a sua esposa, Batgirl? -Adam pergunta. - Estamos meio caminho andando -responde. - O que falta? -Perguntei. - Imaginem que estou dando um sorriso malicioso agora -Dylan diz e eu faço uma careta. - Tchau, Dylan -Adam e eu falamos ao mesmo tempo e logo depois desliguei a chamada.

Peguei meu celular e enviei uma mensagem a ela dizendo que estava indo busca-la junto com Susie. Saí do meu quarto respondendo alguns Emails da Ross Company e da Modus, desci as escadas e vi algumas pessoas andando pela casa provavelmente fazendo seus afazeres. Fui até a garagem e entrei no meu carro, deixei o celular no banco do passageiro e comecei a dirigir. Estávamos nos aproximando do dia de ações de graça que era apenas três dias depois do aniversário da Tinker. Minha mãe iria chegar no domingo para comemorar meu aniversário e eu já estou sentindo minha dor de cabeça, Abigail era uma mulher íntegra, doce e as vezes irritada. Acho que ela não fica muito atrás de Emily na questão do filtro, estou tão ferrado. Acho que as duas irão se dar bem, não sei se fico feliz ou triste com isso. Com a minha mãe na cidade com toda certeza absoluta do mundo meu pai irá aparecer também. Não porque seria meu aniversário ou algo do tipo e sim por ela, Zac Ross é e sempre será apaixonado pela minha mãe, não posso dizer o mesmo dela. Abigail Ricci sempre diz que é uma mulher livre e sempre será, os dois não chegaram a se casar por que ela terminou tudo com ele quando eu ainda era jovem demais, meu pai era extremamente possessivo em relação a ela. Tudo foi indo por água baixo e atualmente os dois não estão mais juntos, e Zac ainda insiste em flertar ou tentar impressiona-la. Meu pai não é o tipo de homem que você deseja para viver o resto da vida, ele é mesquinho, insensível e muito preconceituoso. Minha mãe fez bem em larga-lo. Por mim, Emily não precisa conhece-lo. Zac não acrescenta nada na minha vida, eu o vejo uma vez no mês isso quando não é coincidência. Ambos não fazemos questão de ter uma relação harmoniosa, construí meu império sozinho. Nunca precisei dele para nada, e ainda não preciso.

Cheguei na frente do apartamento dela pegando o celular do banco, liguei para a mesma que atendeu e segundos depois disse que estava descendo. Desci do carro dando a volta e me encostei no mesmo esperando por Emily e Susie. Toda vez que vejo Jones eu me lembro de Nate, já é algo automático. Ela fez bem em fugir dele, Nate é complicado demais. Vi as duas caminhando na minha direção, Susie usava um vestido branco rodado que caiu muito bem nela, não era algo tão comportado como sempre usava. Emily estava com um vestido preto casual que ficava acima dos seus joelhos mas justo ao corpo, puta merda, seus seios estavam muito bem dotados dentro daquilo. Emily é definitivamente a mulher mais bonita e gostosa que já me envolvi, não falarei isso a ela porque Brooks também tem um ego alterado. - Uau -falei olhando para as duas- Estão muito bonitas. Agradeceram, estavam vestidas na medida certa. Nem muito formal mas ainda sim elegante. Susie agradeceu e andou até o carro entrando no banco de trás, olhei para o movimento e depois para Emily. - Ela é folgada as vezes -Emy diz e eu concordo sorrindo. Ela se aproximou de mim colocando os braços em volta do meu pescoço, seus lábios tinham um vermelho sangue. - Por que está olhando para a minha boca desse jeito? Levantei o olhar encontrando seus olhos castanhos. - Contarei para você mais tarde -falei e ela sorriu de lado. Peguei na sua mão e dei um beijo rápido a conduzindo para o carro, abri a porta para ela entrar e depois dei a volta entrando.

O hotel ficava mais ou menos 20 minutos do apartamento das duas, dirigi do mesmo jeito que sempre dirijo e depois de alguns minutos ouvi uma gargalhada de Emily. Olhei para ela sem entender. - O quê? -Perguntei. Ela apontou para trás e eu olhei pelo retrovisor o quanto Susie parecia assustada, seus olhos estavam arregalados e ela se segurava no cinto de segurança como se fosse uma criança de 5 anos com um urso de pelúcia. Dei uma risada baixa e diminui a velocidade. - Desculpe, Susie -falei e ela pareceu voltar a respirar- Tenho o costume de dirigir rápido. - E se você sofrer um acidente que Deus o livre? -Perguntou. - É por isso que dirijo bem -falei e Emy revirou os olhos. Sorri para a loira. - Definitivamente vou voltar de táxi -ela diz. Olhei para Emily esperando alguma piada, mas não veio. Acho que Susie não contou a ninguém sobre o que aconteceu com Nate. Minutos depois entramos no estacionamento privativo do Hotel, não tinham muitos carros por ainda está cedo. Estacionei na vaga e nós descemos do carro, entramos hotel indo para uma nas inúmeras recepções que ele apresenta, assim que entramos eu vi a grande passarela e as cadeira em volta para as pessoas analisarem o desfile, nomes colados nelas para a identificação e a iluminação um pouco fraca ainda. Susie e Emy trocaram algumas palavras e Susie se afastou me deixando a sós com ela.

- Vou lá para trás conversar com as modelos, maquiadores, cabeleireiros e... - Ok -a cortei, sei que a lista seria longa. - Sr. Ross? Olhei para o lado vendo provavelmente um jornalista, suspirei e olhei para ela. - Pelo menos se manterá ocupado com o tédio -diz, dei um sorriso falso. - Acho que alguém receberá uns tapas no final da noite -falei vendo ela sorrir se aproximando para sussurrar no meu ouvido. - Seria uma boa hora para contar que eu esqueci de colocar minha calcinha? A encarei no mesmo segundo. - Estou bastante esquecida ultimamente -falou com uma voz inocente, tudo se passava na minha mente...menos algo inocente. Essa palavra não se adequava a Emily em nenhum aspecto, ainda bem. - Nos vemos depois, Sr. Ross -ela deslizou o indicador pelo meu rosto e se afastou rebolando aquela bunda gostosa. Cacete, como é que uma mulher consegue me desarmar completamente? Olhei para o homem que tinha um gravador na mão, ele olhava para ela quase que babando. Estalar os dedos foi o suficiente para chamar sua atenção. - Está olhando o que? -Perguntei com uma voz nada boa. - A passarela -mente, e muito mal- Desculpe, Sr. Ross. Revirei os olhos e me aproximei dele. - Vamos acabar logo isso antes que eu expulse você.

Ele deu um sorriso nervoso. (...) Horas já tinham se passado, não vi Brooks desde que cheguei mas pelo menos eu tinha os 5 para me entreter. Família Adams estavam conversando animadamente, a única que não estava aqui fora Emily era Susie que sumiu junto com ela. - Respondeu muitas perguntas? -Dylan pergunta para mim e eu aceno. - Quantas realmente sobre o desfile? -Nate pergunta. - 65% -respondo. - E o restante? -Lisa pergunta. - Emily -respondi. - Surpreendente -Rubi diz rindo. - Ei! -Adam praticamente grita, olhamos para ele sem entender. - Vem aqui -ele chamou o garçom e pegou uma taça de champanhe. Adam deu dois goles de uma vez e depois olhou para a esposa que tinha uma sobrancelha erguida. - Princesa, eu não bebo álcool tem duas semanas. Já estava ficando triste explica. - Por que estava sem beber? -Perguntei. - Eu fiz uma aposta com ela -mexeu a cabeça apontando para Rubi que deu um sorriso assim que olhou para nós. - Ele comprou o apartamento debaixo do nosso apenas para guardar os brinquedos das crianças -Rubi diz e nós franzimos o cenho.

- Estou sendo precavido -se defende. - Seus filhos vão fazer 3 meses de vida, eles não sabem andar de bicicleta Rubi diz cruzando os braços. - Tem certeza? Nunca vi bebês tão fortes -ele fala e ela revira os olhos. - Qual foi a aposta? -Lisa pergunta. - Estávamos proibidos de comprar bolinhas para Mops -ela diz e ele bufa irritado- Quem comprasse primeiro...perderia, e o ganhador decidiria o que fazer com o apartamento debaixo. - Meu Deus -Nate diz me fazendo sorrir de lado. - Ela jogou sujo! Ela sabe que comprar bolinhas para Mops são meu ponto fraco -Adam diz e olha feio para a esposa que ri alto. - Como ele obviamente perdeu dois dias depois quando eu vi uma bolinha colorida que acendia -ela levanta um dedo- E eu sabia que era nova porque não tínhamos uma dessa. - Ela acendia! -ele fala abrindo os braços- Acha que eu ia resistir uma coisa dessas? - Cara, qual o seu problema em dar brinquedos para Mops? -Dylan pergunta e Adam dá de ombros dizendo "gosto de ver a cara de felicidade dele". - Certo -Rubi diz- Então eu aumentei um pouco a aposta e coloquei duas escolhas para o castigo, ou ele ficava duas semanas sem beber ou ficava duas semanas sem sexo -Adam olhou para nós. - Sou louco não estúpido -ele diz e nós concordamos apertando seu ombro dando razão. - Faria o mesmo -Dylan, Nate e eu falamos ao mesmo tempo. Rimos juntos e eu olhei para trás quando senti mãos apertarem meu tronco, Emily sorriu para mim e a trouxe para o meu lado beijando seus lábios

rapidamente. - O desfile vai começar, podem ir para seus lugares meninas e...chatices -Ela diz olhando para os meninos. - Segura tua mulher aí, homem -Adam diz apontando para mim e Rubi sorri o empurrando. - Você sabe onde Susie está? -Lisa perguntou e Emy. - Sim, ela estava me ajudando lá atrás -responde. - Estou aqui. Olhamos para o lado e vimos Susie correndo na nossa direção, a franjinha balançava e o barulho dos saltos eram altos. - Oi -ela disse para todos. - Susie... -Emy chamou atenção dela apontando para o busto. Ela olhou para baixo e viu o decote meio torto, virei o rosto rapidamente junto com Dylan que assoviou fingindo estar distraído. Olhei para Nate que a encarava com toda a vergonha na cara que ele não tem, eu sabia exatamente para onde seus olhos estavam focados, mas é muito safado. Olhei para ela que já tinha ajeitado o decote, pelo menos não mostrou nada demais. Susie focou em Nate que passou a língua nos lábios, as bochechas dela ganharam um tom rosado. As meninas olhavam apenas para ela e não para o homem ao meu lado, Nate desviou o olhar que se encontrou com o meu. Ele deu um suspiro alto e se virou saindo de perto de nós, irei falar com Adam para encomendar pacotinhos de confete.

Nos direcionamos para as cadeiras nos sentando na primeira fila um ao lado do outro, a nossa frente pessoas importantes de revistas e sites, jornalistas, fotógrafos e qualquer pessoa importante para colocar Modus em uma das melhores empresas de moda do país, eu mesmo irei me garantir disso. Minutos depois o desfile começou apresentando as ideias para a coleção de outono, modelos femininas e masculinas desfilaram pelo palco em um andar muito bem ensaiado. Todas as peças desenhas pelos estilistas apareceram, alguns tinham expressões contentes nos rostos e outros ainda pareciam em dúvida. Emily que estava ao meu lado não parava de sorri provavelmente orgulhosa de como tudo estava indo, ela deveria estar lá atrás agora mas pedi que ela ficasse aqui comigo e mandei que outra pessoa a cobrisse. - Está tudo perfeito -ela diz assim que vira o rosto para me encarar. - Você é perfeita -toquei na ponta do seu nariz e o beijei em seguida. O desfile durou em média 15 a 20 minutos, a coleção inteira foi apresentada e suspirei aliviado vendo rostos contentes. Aplausos surgiram e subi no grande palco depois junto com Emily e o restante da equipe, fiz o discurso de agradecimento e aplaudi novamente puxando todos comigo. Tudo foi um sucesso. Desci do palco com Emily e peguei duas taças de champanhe assim que o garçom passou, entreguei uma a ela que deu um sorriso grande. - Ao sucesso -falei e ela se aproximou um pouco. - E ao nosso futuro -ela diz. Uma sensação boa se instalou no meu peito e eu concordei brindando com ela, bebemos em seguida. - É um belo brinde.

Uma voz masculina surgiu e tanto eu quanto Emily olhamos para o lado, a visão a minha frente me fez travar no lugar. Pisquei várias vezes e depois olhei para Emily que me encarou confusa. ××× Ixi, quem será, hein? Quero suposições! Ai, amo. Melhor parte ❤. Capítulo das 18:00 daqui a pouco, aaaaaa já vai acabar! Vou chorar. Até depois, babys.

55° capítulo Emily Os olhos dele estavam cravados no casal a nossa frente. O homem de meia idade tinha o braço entrelaçado a uma mulher um pouco mais nova, seu cabelo era um loiro apagado e um corpo curvilíneo estava sendo coberto por um simples vestido rosa que tinham detalhes muito bem desenhados. - Como vai, Peter? -ela pergunta a ele que apenas a encarava. Não estou gostando disso. - Holly -Peter diz baixo. Desviei o olhar sem graça, estou me sentindo extremamente desconfortável pelo jeito que os dois estão se encarando. Parecem estar vendo um filme dentro de suas próprias cabeças, não faço ideia de quem seja essa mulher mas apenas um pensamento tem na minha mente e está gritando um "ex" enorme. Me perguntei por um momento se Peter ainda sente algo por essa mulher, sua expressão está me deixando tantas dúvidas. - Como é seu nome? -o homem me perguntou fazendo a tal Holly me encarar. - Emily -falei e apertei sua mão que me foi estendida. - Pensei que viria sozinho, Steve -Peter diz saindo do seu transe finalmente. Cruzei os braços totalmente irritada. - Eu vinha, mas minha linda esposa cedeu vir comigo depois de tanta insistência -Steve fala.

Peter olhou para mim e eu dei o meu olhar que só ele sabia quando faz merda. - Você está muito bem, Peter -ela diz e ele a encara. - Igualmente -ele diz- Nos deem licença por um minuto? Preciso conversar com a minha namorada. Senti sua mão na minha cintura e ele me tirou dali quase que me carregando, fomos até um lugar afastado e passamos por uma porta marrom que nos levava até onde os casacos dos convidados ficavam. Andei até me sentar no sofá preto que tinha ali e suspirei. - Emily -ele diz e eu continuo olhando para baixo. - Ela é a sua ex? -perguntei apenas para confirmar. - Sim -responde. - Você ainda gosta dela? -o encarei. Peter franziu o cenho e se aproximou de mim se ajoelhando, sua mão esquerda pousou na minha perna e a outra pousou na minha nuca. - Não -ele responde, eu sentia meus olhos arderem- Jamais, Emily. Escute bem, eu jamais amarei alguém como eu amo você. Seus olhos me encaravam tão firmes que eu me senti acanhada, abaixei a cabeça olhando para as minhas coxas e respirei fundo. - O jeito que você olhava para ela, Peter -falei quase sem voz- Eu não... Suas mãos pousaram no meu rosto. - Foi a primeira vez que nos vimos depois de três anos -explica- Só fiquei surpreso, não pense que tem algo a mais porque não tem.

Por que eu não conseguia acreditar nisso? Talvez fosse meu lado medroso que esteja agindo. - Eu nunca mais conseguirei amar outra pessoa tão intensamente como eu amo você -ele alisou meu cabelo- Emily, você tem todo o meu coração. Uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto e ele a limpou rapidamente. - E você tem o meu -falei o encarando. Ele se impulsionou para frente e gemi de satisfação quando ele me beijou, me entreguei naquele simples beijo que tinha tantos significados que parecia até difícil de suportar. Seus braços me apertaram e nos afastamos para nos abraçar, fechei os olhos sentindo meu corpo relaxar um pouco. Peter Ross realmente tem todo o meu coração. Sou completamente apaixonada por ele, saber que ele ainda sente algo por outra pessoa me destrói um pouco. Fico aliviada por ele não sentir. - Vamos embora? -Ele pergunta e eu concordo- Vou dizer que você não está muito bem, me espere no estacionamento. Me levantei do sofá com sua ajuda e andamos para a porta saindo por ela, ele beijou o topo da minha cabeça e eu andei para a entrada que me levaria para o estacionamento. Ele andou até os nossos amigos e meus passos continuaram até eu chegar no estacionamento, haviam alguns carros saindo e eu me encostei na parede passando os dedos embaixo dos olhos. Depois de 5 minutos eu ainda estava parada esperando por ele, respirei fundo tetando mandar minha mente estúpida a merda por estar me dizendo que talvez ele esteja com ela. Balancei a cabeça, ele jamais faria isso. - Oi.

Olhei para o lado vendo a mulher que vi a alguns minutos atrás. Apertei meus braços cruzados um pouco mais e dei um sorriso minúsculo. - É Emily, não é? - Sim -respondi. - Eu vi como você saiu, sei que pode ser estranho. Jamais me perdoaria pelo o que fiz a Peter mas eu era tão estúpida na época -encarei seus lábios que tinham um batom fraco e depois seus olhos pretos- Vocês me parecem felizes, vi vocês durante o desfile. Ele finalmente está feliz, e eu também estou. Ela rodou o anel de casamento no anelar esquerdo. - Não conseguiria fazê-lo feliz -ela deu um sorriso pequeno- Não se preocupe comigo, eu não sou uma ameaça...e espero que ninguém possa ser. Balancei a cabeça puxando ar para os meus pulmões. - Adeus, Emily -ela disse depois que viu o marido se aproximando. - Vamos, Holly? -ele perguntou e ela sorriu para ele. - Vamos -ela disse e o mesmo agarrou sua mão indo para longe de mim. Virei o rosto, certo, tenho dois pensamentos. Primeiro ela realmente não parece uma ex neurótica e segundo...o que ela fez para Peter que acabou com o relacionamento deles? Ouvi passos atrás de mim e me virei vendo Peter aparecer afrouxando a gravata. - Vem, loirinha -ele estendeu a mão. Coloquei minha palma sobre a sua e fomos em direção ao seu carro, o trajeto toda até o seu condomínio foi em silêncio.

Eu pensava nas possibilidades do que havia acontecido e no meio disso buscando coragem para perguntar a ele. Entramos na casa comigo indo direto para a cozinha, ele me seguiu vendo eu pegar uma garrafinha de água. - Vou tomar um banho -ele diz e eu concordo. Peter tirou o terno se virou indo para as escadas. Traição? É, só pode ter sido traição. Pan tem um par de chifrinhos na cabeça. Como é que aquela mulher traiu aquela beldade subindo as escadas? Será que ele não era bom de cama na época? Sorri de lado, até parece. Ou simplesmente era péssimos em relacionamentos como eu e agora está mais maduro? Que curiosidade aguçada é essa Brooks? Nunca me senti tão curiosa como agora. Me levantei no banquinho e subi para o quarto, ouvi o barulho do chuveiro e andei para o closet. Peguei uma camisa sua e saí do quarto. Desci indo para a sala, tirei o vestido e o sutiã depois. Coloquei a camisa que era grande o suficiente para cobrir a estelinha que estava desprotegida. Andei até uma caixinha que estava em cima da mesinha de centro e tirei meu esmalte de lá, foda-se, pintar a unha me acalma. Me senti no sofá que não era de 5 mil dólares por que se for Peter mata. Me sentei no outro que era de couro marrom bem clássico que parecia de adequar as cores e elegância daquela sala de estar. Estiquei meu pezinho e comecei a passar a base nas uninhas do pé, depois de pintar todo o pé direito eu passei a pintar o esquerdo com uma almofada no meio das pernas.

Finalmente a Peter Pan apareceu com uma calça moletom e uma camisa branca, ele olhou para mim e fez uma expressão engraçada. - Por que está pintando a unha as 23:30 da noite? -pergunta. - Estou criando coragem. Ele se aproximou sentando no sofá. - Sei o que quer perguntar. Graças a Deus. - Vai me explicar? -Perguntei e ele acenou. Peter se aproximou um pouco e se aconchegou como se fosse me contar uma história antes de dormir. Peter Seus olhos castanhos estavam tão curiosos e obviamente eu sabia o por que. - Não atrapalhe, ok? -Perguntei a ela que acenou. Flashback 3 anos antes. No celular uma voz doce se fazia ser ouvida. - Eles são lindos! -Holly disse e eu sorri de lado. - Eu dei um cartão para você, meu amor. Pode comprar o que quiser nele falei entrando no meu carro. - Peter, você não pode me dizer esses tipos de coisas. Eu vou estourar isso aqui -ela diz.

- Hoje é o nosso jantar especial, vamos anunciar o noivado para meus amigos -falei vendo meu motorista sair do lugar- Compre o que quiser. - Vocês eram noivos!? A voz da loira a minha frente quase me deixa surdo, olhei para ela irritado. - Falei para você me interromper! -digo e ela faz careta batendo no meu braço. - Filha da puta, você deveria pelo menos me dizer que estava noivo dela fala irritada. - Eu acabei de dizer -digo. - Não interessa! -revirei os olhos. - Continuando... As ruas de Nova York estavam movimentadas mesmo com o inverno se tornando intenso, meu motorista me levou até o meu apartamento no centro da cidade depois que terminei de conversar com Holly. Assim que chegamos no meu prédio eu saí do carro e entrando aonde eu queria, falei com o porteiro e entrei no elevador subindo para a cobertura. O sapatos nos meus pés eram mais confortáveis do que os sociais, ao invés de terno eu usava roupas casuais e só estou em casa mais cedo para me aprontar e dar a notícia a Dylan, Adam e meus pais de coração. As portas do elevador de abriram e eu dei de cara com o Hall, passei direito indo para o meu quarto. Olhei para a cama vendo uma pequena caixa em cima da mesma, me aproximei a abrindo vendo cartas direcionadas a Holly. Deve ser algo pessoal, peguei a caixa e guardei a mesma embaixo da cama. Preciso me lembrar de dizer a localização a ela.

- Você não leu as cartas? Você é idiota? Emily contestou e eu levantei o olhar para ela que tinha uma sobrancelha erguida. - Eu estava apenas respeitando -falei passando esmalte no dedo do seu pé. - Trouxa demais -ela diz e eu reviro os olhos. Voltei a pintar o resto dos dedinhos que faltavam. Porra, eu realmente sou trouxa. Estou pintando as unhas da minha namorada, espero que Adam nunca descubra isso. Caso contrário vai querer que eu pinte as dele. - Cadê o amor da minha vida!? Desci as escadas com um sorriso grande vendo os irmãos Venturelli na minha frente. - Olha se não é a chatice em pessoa, espero que isso seja importante, Ross -Dylan diz- Me tirou da cama de uma linda socialite. - Deixe suas fodas para depois, isso é importante -digo. - Claro -ele diz e Adam olhou em volta. - Cadê sua namorada chata? -ele pergunta e eu olho feio para ele. - Desculpe, sou sincero demais -explica e Dylan sorri de lado. - Eu que ensinei. Olhamos para trás vendo Gregório e Monica Venturelli saindo do elevador, sorri para eles e me aproximei os abraçando. - Qual o motivo desse jantar repentino? -Gregório perguntou.

- Irei dar uma notícia, por que não vamos pata a sala de jantar? Perguntei e eles acenaram. Será o tempo que Holly chega em casa e contamos juntos. - Preciso fazer um telefonema -Dylan diz olhando para o celular- Irei em um minuto. Adam e eu concordamos e fomos para a sala de jantar vendo Dylan subir as escadas procurando privacidade. Ajeitei todos na sala de jantar e conversei com eles por alguns segundos até ouvir o barulho do elevador e andei até ele. Vi Holly na minha frente e me aproximei a abraçando como se fosse um irmão. - Você fez tudo menos a abraçou como um irmão, Peter -Emily diz. É, pelo menos eu tentei. - Imagine que foi -digo e ela faz uma expressão insatisfeita. Depois de abraça-la como um irmão ela sorriu para mim. - Pensei que ainda estivesse na empresa -ela diz e olha para as escadas parecendo ansiosa. - Falei para você que estava vindo para casa. - Eu sei, mas pensei que não fosse agora -ela disse e deu um sorriso nervoso- Vou subir, desço em alguns minutos. Concordei vendo as inúmeras sacolas na sua mão, sempre dei liberdade a ela para comprar o que quisesse usando meu dinheiro. Íamos nos casar e de jeito nenhum eu negaria algo a minha futura esposa. Voltei para a sala de jantar e me sentei com eles que conversavam.

- Ainda está transando com todo mundo, Adam? -Monica pergunta e eu caio na gargalhada. - Mãe, ainda tenho 24 anos. Ainda estou novo demais para pensar em casamento e amor -ele diz. - Eu quero netos, garoto -Monica diz e ele revira os olhos. - No máximo um -Adam diz e ela balança a cabeça concordando. - Já é alguma coisa -ela diz e Gregório sorri beijando sua têmpora. Minutos e minutos se passaram e eu já estava estranhando Dylan e Holly ainda não terem descido, pedi licença a eles e me levantei caminhando para a escada. Andei pelo corredor e ouvi algumas vozes quando cheguei perto do quarto que era meu e de Holly ouvindo a voz alta de Dylan. - Você é uma oportunista! -ele gritou. - Quem te deu direito de mexer nas minhas coisas!? -ela gritou de volta. - É tudo um plano então? Vai negar que está enganando meu melhor amigo apenas para usufruir dos bilhões que ele tem, Adam estava certo -Dylan riu sarcástico- Você é uma interesseira! - Olha aqui, eu não gosto de nenhum de vocês. Apenas aturo porque vou me casar com ele -ela diz. Não, não pode ser, interesseira?. Dylan tem que estar errado de alguma forma. - Você é tão burra, escreveu seus planos em cartas! Para quem você as manda? -olhei pela brecha da porta vendo ele se aproximar dela- Vadia interesseira, nem por cima do meu cadáver que você vai se casar com ele. - Acha que ele vai acreditar em você -ela riu com deboche- Ele vai acreditar em mim que foi quase estuprada pelo melhor amigo.

Dylan franziu o cenho e eu minha expressão foi de choque quando eu vi ela rasgando a própria roupa e bagunçando o cabelo. - Você é louca -Dylan diz passando por ela que fingiu cair no chão e arranhando o joelho de propósito. - Ai! Para com isso! -ela gritou alto o suficiente para nós debaixo escutar e Dylan se virou. - Escuta aqui, você não vai se casar com ele. Irei contar o que realmente aconteceu e Peter vai acreditar em mim, não importa o amor falso que ele pensa que é verdadeiro. Ele é bom demais para você e jamais se casará com uma pessoa tão baixa -ele disse tão sério que a fez encolher os ombros. Meu peito doía tanto com as palavras dele porque elas infelizmente estavam certas. Tudo o que pensei, tudo o que acreditei, tudo o que ela me fez sentir era puro teatro. Holly só queria meu dinheiro esse tempo todo e ainda tem a capacidade de querer acusar meu melhor amigo de estupra-la, eu amei a mulher errada todo esse tempo. Me tão sinto estúpido. Limpei as lágrimas do rosto e entrei no quarto, Dylan olhou para mim meio duvidoso. Foquei meus olhos em Holly que estava no chão. Preciso saber se ela realmente faria isso, vi as cartas espalhadas no colchão e depois foquei nela. - O que aconteceu? -perguntei como quem não soubesse de nada. Dylan olhou para ela cruzando os braços e ela travou o maxilar. - Seu amiguinho de merda avançou para cima de mim -ela mente descaradamente e meu sangue ferve, Dylan sorri de lado- O peguei mexendo nas minhas coisas e aí ele me atacou quando tentei impedir.

Olhei para Dylan que me deu um olhar tedioso, andei até a cama pegando uma carta. - Não, não lê isso -ela se levantou rapidamente. - Não chegue perto de mim! -gritei com ela que deu um passo para trás. - Peter... Olhei para a carta vendo as confissões e um planejamento para que eu fizesse uma conta para ela e logo depois ela fugiria para o endereço onde estava na carta, eu conhecia o endereço porque era o mesmo lugar que a mãe dela morava, complô com a mãe...claro. - Não -ela se aproximou colocando as mãos no meu rosto- Eu amo você, eu realmente amo. Mas eu preciso pagar as dívidas da minha mãe, Peter. A olhei com carinho uma última vez, eu sentia meu coração se fechando lentamente para qualquer tipo de amor que ouse aparecer. - Você podia simplesmente ter me contando -falei- Mas você preferiu mentir para mim, me manipular e ter me feito acreditar que você era uma mulher que você nunca vai ser. Tirei suas mãos do meu rosto, lágrimas já rolavam pela sua face. - Não...me desculpa. Por favor -ela fechou os olhos- Me dá outra chance. Peguei as cartas em cima da cama e as juntei entregando para ela. - Saia do meu apartamento e da minha vida -digo e ela me encara- Você nunca mais -me aproximei com o rosto irritado- Nunca mais terá qualquer posição na minha vida, não quero mais ter nada haver com você. Holly estava tão abalada que parecia um poste parado. - Não ameace ninguém da minha família novamente -digo andando até Dylan.

Ela engoliu em seco e mexeu as pernas para sair do meu quarto, não olhei para ela enquanto fazia isso. Quando ela finalmente saiu olhei para Dylan completamente destruído, meu "futuro" com aquela mulher foi uma doce ilusão. Depois disso tudo resumi minha vida em boates, mulheres, sexo e álcool. Tentando de alguma forma me sentir pronto para amar novamente e isso durou três longos anos da minha vida até eu achar ela, minha loirinha. Flashback off ××× Finalmente o passado de Peter Pan, bom...Holly errou sim mas ela é uma pessoa melhor agora. Capítulo um pouco grande mas necessário. Próximo e último capítulo as 19:00 AAAA. Vote e comente por favor ❤.

56° capítulo Emily Eu não saberia descrever minha expressão nesse momento. Não acredito que a mesma mulher que me consolou no estacionamento foi a mesma mulher que quebrou o coração dele, ela realmente foi um pouco estúpida. Peter me encarava mas depois desviou colocando o esmalte em cima da mesinha de centro, ele suspirou olhando para frente. - Sinto muito -falei- Eu não fazia ideia, ela não parece ser a mesma pessoa agora. - Eu não sei o que ela fez depois que saiu do meu apartamento, nunca procurei saber mas eu soube 1 ano depois que ela tinha se casado com um homem bem mais velho, eles parecem ser felizes como ela nunca seria comigo e eu nem eu com ela. - Você a perdoou? -Perguntei me aproximando dele. - A vi pela primeira vez hoje depois de tudo aquilo -responde- Mas, eu não me importo mais. Então...não teria problemas em perdoa-la. - E a mãe? - Eram dívidas da casa que tinham muitas hipotecas, se não pagassem o banco iria tirar -ele diz- Ela poderia ter me contando e eu resolveria em uma simples ligação, mas ela preferiu fazer as coisas do jeito errado. Engoli em seco pegando na sua mão, ele me encarou dando um sorriso de lado. - Apenas Dylan, Adam sabiam disso, Nate também mas morava na Itália na época. Não contei a Monica e Gregório naquele dia -ele diz- Achei

humilhante demais. Balancei a cabeça. Estou com tanta vontade de abraça-lo e dizer que eu jamais faria qualquer coisa para machuca-lo. Peter é importante demais para mim. Encarei seus lábios e me aproximei mais quando coloquei minhas pernas uma em cada lado da sua cintura. Eu estava nua, então o contato que tive foi bom já que a calça moletom era fina até demais. Passei a mão no seu rosto e acariciei sua barba, o abracei em seguida tentando conforta-lo de alguma maneira. - Jamais farei algo do tipo com você -falei e ele alisou meu cabelo com o meu corpo que parecia tão pequeno perto do dele.. - Eu sei -ele disse- Eu amo você, Emily. Ainda mais pelo jeito sincero que você tem quando está comigo. Sorri com a cabeça no seu meu ombro. - Você sempre fala as coisas na minha cara, eu gosto disso -ele riu. - Irei continuar até o meu último dia de vida -falei desviando o rosto e beijando seus lábios preguiçosamente sem desviar os olhos dele. Arfei quando senti sua mão no meio das minhas pernas, olhei para seus ombros meio tonta sentindo ele apertar minha intimidade. - Estava me perguntando se você estava realmente nua desde o desfile -o encarei ofegante. - Tire a mão daí -falei mordendo o lábio inferior. - Vou tirar -ele sorriu malicioso- Apenas para colocar outra coisa.

Ele se levantou do sofá comigo no colo. Lisa Venturelli Entrei em casa com as mãos em sua nuca e o puxando para mim. Dylan me apertava contra seu corpo enquanto eu dava gemidos baixos, haviam duas semanas inteiras que não tínhamos nenhum contato íntimo além de selinhos. Depois da nossa briga nos resolvemos com uma longa conversa, nossa vida sexual estava ruim até agora. Muitos problemas na empresa o estressam demais e sua permanência naquele escritório durante a madrugada me deixava puta, mas eu entendo que ele precisava trabalhar. Danny também parecia empenhado em não deixar o pai se aproximar de mim, já é ciumento desde novo. Essa característica ele não puxou de mim com toda certeza. - Lisa, eu acho que Benta ainda está aqui -ele disse abafado por estar dando beijos em meu pescoço. - E eu estou mesmo. Nos assustamos e ele se afastou dando um sorriso sem graça para Benta que ria de nós dois. - Sei como é difícil essa fase de bebês, mas vai passar -ela disse- Danny está dormindo, não façam muito barulho. Eu não deveria ficar com vergonha daquilo. Mas isso não impediu minhas bochechas de ganharem um tom corado. Benta andou para porta e saiu por ela rapidamente, Dylan olhou para mim e deu um sorriso malicioso. Praticamente corri até ele que me levantou do chão com facilidade, por conta da gravidez meu corpo estava um pouco mudado. Meu peso estava um pouco

maior do o que o normal, mas nada que possa atrapalhar a força do meu arrogante gostoso. - Você está ainda mais gostosa, Lisa -ele disse andando comigo para a escada. Beijei seu pescoço mordendo o lóbulo da sua orelha indo para a sua boca, passamos pelo quarto de Danny que tinha a porta aberta e ele dormindo no berço. - Prometa estar dentro de mim a noite toda -exigi olhando em seus olhos verdes. Ele sorriu me colocando em cima da nossa cama Meu vestido saiu mais rápido que um raio, eu não usava sutiã então foi questão de segundos para a minha calcinha de renda sair do meu corpo. Dylan tirou o terno preto ficando apenas com a calça social que também foi tirada em seguida, ele se aproximou se colocando no meio das minhas pernas. Pegou um preservativo que estava na gaveta do cômodo e colocou em si, ele me beijou novamente e eu apertei minhas pernas na sua cintura quando ele se posicionou. - Eu prome... Dylan foi impedido de continuar quando ouvimos o choro do nosso filho, nos encaramos frustrados...tão perto. - Se não fizermos nada será que ele para? -Dylan perguntou. - Vai deixar ele chorando até dormir novamente? -Perguntei. - É. - Dylan -o advertir ouvindo o menino quase acordando o prédio inteiro.

- Lisa -ele fechou os olhos- Espero que Benta esteja certa e seja só uma fase. Ele saiu de cima de mim se levantando e vestindo a calça. - Já volto -ele diz. - Não! Deixa que eu vou -falei- Eu sou mais rápida fazendo ele dormir do que você. - Mas que absurdo -ele diz e eu me levanto vestindo meu hobby de seda. - Ao invés de você fazer o menino dormir você brinca fingindo que ele é avião -falei- Ele não pode voar, Dylan. - Shiu, ele pode escutar você -ele diz e eu sorri o dando um selinho rápido. Saí do quarto e entrei no quarto do lado, me aproximei do berço vendo ele resmungar e mexer as mãos e pés de um lado para o outro, Daniel estava com 4 meses e estava uma fofura tremenda. - Oi, meu amor -o peguei do berço ouvindo ele chorar agora com intervalos para fazer beicinho. - Vamos dormir? Está tarde e eu deixei seu pai com uma ereção tremenda falei. - Lisa! Para de falar isso para a criança -Dylan gritou do quarto e eu revirei os olhos. Andei até a poltrona que balançava e me sentei nela, o amamentei por longos e longos minutos enquanto cantava uma música de dormir brasileira que de acordo com Dylan ele acabou decorando e eu também. - Vem meu ursinho querido meu companheirinho ursinho pimpão. Seus olhinhos foram se fechando lentamente enquanto ele sugava o leite dos meu seio esquerdo e ouvia essa música pela trigésima vez.

Demorei mais ou menos meia hora para finalmente conseguir fazê-lo dormir, o coloquei no berço com cuidado para não acorda-lo. Saí do quarto na ponta do pé e entrei no nosso, quase desisti de fazer sexo naquele mesmo instante. Dylan estava deitado na cama parecendo estar desmaiado, puta que pariu. Me aproximei dele, vai transar comigo sim! - Acorda -falei subindo no seu colo. Ele nem se mexeu. Será que eu seria uma péssima esposa se abusasse dele? - Dylan -sussurrei no seu ouvido e ele se mexeu um pouco. - Acorda que eu quero que você me satisfaça -falei e ele abriu os olhos sonolento. - Baby... -resmungou fechando os olhos de novo. Ele pareceu entrar em coma, que merda. Me virei para o lado me deitando. Peguei meu celular que estava em cima da cômoda e abri em um contato especial. "Me ligue assim que acordar de manhã" Enviei a mensagem e depois coloquei o celular de volta, me virei abraçando o tronco de Dylan e apoiei minha cabeça no seu peito. Olhei os detalhes do seu rosto e sorri de lado, amo tanto esse babaca. (...) - Dylan! Ele está assustado! Gritei com ele que balançava Danny no seu colo, ele realmente acha que o menino é um avião.

- Está nada -ele diz rindo depois que Danny fez um som de risada. Ele o segurou no colo e eu me aproximei dos dois com uma papinha de fruta, era a primeira vez que ele iria comer isso. Levei até a sua boquinha rosada e dei para ele experimentar, Danny fez uma careta engraçada mas depois comeu tudinho fazendo barulhos com a boca. - Tem certeza que é uma boa ideia? -Dylan pergunta e eu o encaro. - Sim, já são adultos. E os dois são ótimos com ele -explico. - Peter não sabe nem segurar uma boneca -Dylan diz me fazendo dar um sorriso. - Não subestime, Peter e Emily são bons cuidado de Danny. São padrinhos e responsáveis. Ouvi o barulho do elevador e sorri para ele que sorriu de volta. Os dois apareceram de mãos dadas na cozinha, tão lindos juntos. No fundo ela sabia que gostava dele, ainda bem que admitiu de vez. - Meu segundo casal preferido -Peter diz- Adam e Rubi são o primeiro. Dylan olhou para mim e depois para Peter. - Podem ir embora -ele diz e Peter sorri. - Ele está brincando -Emily diz e se aproxima para falar com Danny. - Quem vai ficar com a titia Emily o titio Peter hoje? -ela falou com uma voz manhosa pegando Daniel do colo do pai. - Estamos confiando nosso filho a vocês -falei- Por favor, o mantenha vivo. Essa é a prioridade. - Para com isso, Lisa. Nos damos bem com Danny -ela diz e Peter se aproxima parando ao lado dela.

- Vamos voltar em... -Dylan olhou para mim que sussurrei 3- Em 4 horas. Sorri de lado. - Antes do almoço estaremos de volta, só brinquem com ele e deem leite. E se ele sentir sono apenas se embalem na cadeira do quarto, ele gosta -digo. - Só isso? -Peter pergunta e eu aceno. - Fazemos isso todas vez que estamos com ele -Peter diz. - E é por isso que estão aqui, Danny gosta de vocês dois -falei vendo ele com os olhos focados em Emily e seu cabelo. - Meu leite materno está na mamadeira -apontei para a térmica, dei o resto das instruções em seguida. - Certo -Emily diz e Danny olha para Peter. Ele ficou sério até Peter sorrir para ele que sorriu de volta, meu filho sorrir para todo mundo. - Vamos nos dar bem, podem ir transar -Peter diz e Dylan acena, bati na sua barriga. - Cuidem do meu filho -ele diz. Poderíamos ter chamado Benta, mas Dylan não quis. Hoje era seu dia folga e ele não queria pedir para ela cuidar dele para irmos a algum hotel e transar. Monica e Gregório muito menos, Dylan só concordou porque eu disse que era Emily e Peter. - Nos vemos daqui a pouco -Digo beijando a cabeça de Daniel e Dylan o faz em seguida. Andamos para o elevador todos juntos, peguei minha bolsa de cima da mesinha perto do elevador e Dylan sua carteira. - Não caiam na sedução dele -Dylan diz e Peter franze o cenho.

- Como assim? -Emily pergunta. - Saberão em breve -falei enquanto entramos no elevador. Olhei para os três que me encaravam e dei um tchauzinho, eu sei que meu filho está em boas mãos. ××× Último capítulo da maratona!! A próxima? Só no livro da franjinha e do modelo de perfume kakakak. Espero que você tenha rido, surtado, ficado triste e outras coisas... Não esqueça de votar e comentar, estamos de volta, babys! ❤. Até sábado com capítulo novo.

57° capítulo Emily - Para de fazer isso com a criança! Gritei com Peter que riu alto, esse homem não tem coração. - Olha como ele fica confuso -ele diz rindo. Peter fingia ficar vesgo e Daniel parecia empenhado em tentar entender, coitado. Estamos sentados no tapete infantil na sala, esse negócio é mais confortável que um sofá. Peter o colocou deitado no tapete e eu dei um chocalho para ele se distrair, isso é até fácil. Faziam apenas uma hora que Dylan e Lisa sairam para ficar um pouco a sós, quando ela me pediu para ajuda-la nem passou pela minha cabeça em negar. Queria ajudar meu casal preferido de alguma forma. Que Rubi e Adam não me escutem. - Isso é bem fácil -Peter diz olhando para Danny. Meu cretino usava uma calça jeans preta com uma camisa escura de mangas que iam até o seu pulso, lindo como sempre. Seu cabelo estava desarrumado e sua barba estava recém aparada já que ele a fez essa manhã. Ele fica bonito até tirando a porra da barba. - Vai me engolir? -ele perguntou e eu espantei meus pensamentos. - Quem me dera -falei e ele sorriu de lado. O barulho do chocalho se fazia presente, Danny balançava aquilo parecendo usar toda a força dele que obviamente é pouca, bom, mas com todo esse

balança e balança o chocalho acabou caindo na testa dele. Peter e eu arregalamos os olhos vendo Danny piscar algumas vezes. Não chora. Não chora. Não chora. Ele foi fazendo um biquinho de choro e eu quase choro junto, não demorou nem 5 segundos para ele começar a chorar e alto pra cacete. Olhei para a Peter nervosa. - O que a gente faz!? O que a gente faz!? -perguntei. - Acalentar ele -diz- Como a gente vai fazer isso? Peter parecia que ia desmaiar a qualquer momento enquanto Danny chorava, parecia que esse bebê tinha levado um surra. Peguei o chocalho e o balancei na sua frente tentando fazer ele esquecer que o mesmo caiu na sua cabeça, mas ele continuou chorando. Peter o pegou no colo e o balançou um pouco, Daniel chorava mas com intervalos. - Continua -falei e nós dois no levantamos. Pan continuou o balançando de uma lado para o outro. - Canta uma música -ele diz e eu franzo o cenho. - Por que porra eu cantaria uma música? -Pergunto. - Para ele se acalmar, Emily -diz, é...faz sentindo. - Que música eu canto? -Pergunto com a mão no queixo. - Qualquer uma! Não acho que ele vá ligar para o gênero -debocha.

Danny apertava as mãozinhas e ainda chorava, ele parecia assustado. Não o culpo, um marmanjo todo tatuado está balançando ele como se fosse um saco de batatas. Me aproximei pegando o mesmo e o ajeitei no meu colo, ele se aconchegou e olhou para mim com os olhinhos cheio de lágrimas. Doeu no meu coração. Peter se aproximou de mim e passou a mão na cabeça de Danny, não tinha nenhum galo nem nada, Deus é muito bom. - Vem meu ursinho querido meu companheirinho ursinho pimpão -ele cantou baixo. Me recusei a olhar para ele agora por que se olhasse ia explodir em gargalhadas, que porra de música é essa? - Vamos sonhar aventuras, voar na alturas da imaginação -ele continuou e Danny foi se calando enquanto o encarava fixamente. - Continua, está dando certo -sussurrei. - Como na história em quadrinhos, eu sou a sininho e você Peter Pan -ele cantou e tocou no nariz de Danny que tinha apenas o biquinho mas não chorava. - Dança também, Pimpão -Peter tocou na ponta do nariz de Danny que foi desfazendo o biquinho- Pelo salão, pimpão. Ele tocou novamente e desse vez eu vi um sorriso banguela, graças a Deus. Daniel levou a mão direita para a boca e pareceu se distrair quando me encarou, olhei para Peter dando um sorriso de alívio. - Sem chocalhos por ora -ele diz e eu concordo totalmente. 2 horas depois... - Isso não estava incluso no pacote -falei irritada.

- Vamos na sorte -Peter diz e eu concordo. - Cara você limpa ele e coroa eu não limpo -Peter diz e dou um tapa do seu braço fazendo ele ir para trás. Daniel encarava nós dois em silêncio provavelmente pedindo a Deus padrinhos mais normais. - Cara eu limpo, coroa você limpa -digo. Peguei a moeda da sua mão e a fiz rodar jogando para cima, Peter a pegou e colocou em cima da sua palma. Olhamos para a decisão. - Vou esperar você lá embaixo -Falei sorridente. - Ah não, Emily! Eu não sei fazer isso! -ele diz quase chorando. - E você acha que eu sei? - Podemos fazer juntos -ele propôs. Olhei para Danny que tinha a fralda cheia e tinha um péssimo cheiro, misericórdia que podridão é essa? - Não, valeu -falei mexendo meus pés para sair do quarto mas sua mão me impediu. - Se você não me ajudar eu juro que vou torturar você até o último dia da sua vida -ele diz sério. - Você está ameaçando sua própria namorada? -Perguntei perplexa. - No mundo onde eu tenha que limpar fraldas vale tudo -ele diz e eu reviro os olhos. Que droga. - Tá, tá. Vamos acabar logo com isso -falei e ele suspirou satisfeito.

Peguei as tirinhas da fralda e as abri, vimos aquela merda...literalmente e Peter e eu viramos o rosto com uma careta por conta do cheiro, eu conseguia ouvir o risinho de Danny. - Quando você estiver na faculdade e arranjar uma namoradinha, eu vou falar para ela o quanto você era podre -Peter diz e Danny parou sorrir se concentrando nas suas mãozinhas. Peguei os lenços que pareciam ser úmidos e tinham um cheiro tão gostoso, passei naquele bundinha bonitinha e Peter tirou a fralda levando até o lixo com o braço esticado com a bomba nas mãos. Se estivéssemos em guerra Danny iria contribuir bastantes produzindo essas bombas de fedor. Ele voltou pegando mais lenços e o limpou junto comigo, mais lenços e mais lenços. - Ta bom, Peter. Você vai acabar com os lenços -falei. - Emily, tem que desinfetar essa bunda -ele diz- Pega lá o álcool. Meu Deus. - Não vamos passar álcool nele, ta doido? - Seria uma ótima ideia -ele diz e eu reviro os olhos. Peguei uma fralda descartável limpa e Peter o levantou um pouco para que eu colocasse embaixo dele, eu já vi Lisa e Dylan fazendo isso algumas vezes...tenho uma ideia de como seja. Ajeitei a fralda e Peter fechou os tirinhas, sorrimos um para o outro quando finalmente conseguimos. - Somos uma boa dupla -ele diz, nós olhamos para Danny. - Não somos não -falei rindo e Peter se aproximou dando um beijo estalado na minha bochecha.

Danny resmungou alguma coisa que nenhum ser humano entenderia, o colocamos no berço e ele ficou olhando para cima como se fosse uma estátua. Eu hein. - O que será que ele está pensando? -Peter pergunta. - No peito da mãe dele, certeza -falei e Pan sorriu. Olhinhos de Daniel focaram em mim e eu sorri para ele imenso, será que eu estou assustando essa criança? Ele continuou me encarando até abrir um sorriso banguela e mexer o corpo, ele fez um beicinho logo em seguida e eu vi os olhinhos se encherem de lágrimas, aí meu Deus. - O que que está acontecendo? -Peter pergunta confuso. Danny olhou para Peter e continuou fazendo a carinha de cachorro abandonado. - Emily, por que ele está me olhando assim? -Peter pergunta e Danny balança as mãos como se estivesse pedindo para pegarmos no colo. Oh. - Eu acho que ele ficar no colo -falei. - Ele está seduzindo a gente para pegarmos ele no colo? - Eu acho que sim -digo e Pan pisca algumas vezes. - Droga, pega ele Emily. Olha esses olhinhos verdes -Peter diz e eu rápido tiro ele do berço para ficar mais perto de nós dois. 1 hora depois... Continuei me balançando na cadeira e dei um sorriso pequeno vendo ele fechar os olhinhos lentamente enquanto bebia o leite da mamadeira.

- Ele dormiu? -Peter apareceu no quarto de Danny. Balancei a cabeça confirmando, ele se aproximou com as mãos no bolso da calça jeans. - Fizemos um bom trabalho -ele diz baixo. - Foram só quatro horas -falei- Imagine se tivessem mais 20, não iríamos dar conta. Ele concordou. - Mas pelo menos sabemos cuidar de um bebê por 4 horas, quem sabe daqui a alguns anos... - Podemos criar um por 24 horas inteiras -completei e ele sorriu de lado. Puta merda, olha o que estou falando pra esse cara. Peter me faz querer coisas que eu não quero nem tão cedo. Nunca me imaginei sendo mãe, e ainda não me imagino. Mas não nego que seria interessante ter um bebê, quer dizer, não quero filhos agora. Talvez mude minhas perspectivas daqui a alguns. Ouvimos passos do lado de fora e logo depois Dylan e Lisa aparecerem, eu acho que eu estava ficando cega de tanto que eles sorriam. - Oi -Lisa falou baixo se aproximando. - Ele acabou de dormir -falei a ela. - Muito obrigada por fazerem isso -Dylan diz- Ajudou demais. - Sempre estaremos aqui uns para os outros -Peter diz e Dylan aperta seu ombro com um sorriso terno. Me levantei da cadeira e ouvindo ele fazer um barulho estranho, olhei para Lisa com o cenho franzido.

- Ele apenas arrotou -ela diz e eu faço um "o" com a boca. O coloquei no berço que mais parecia uma cama e Lisa o ajeitou deixando confortável, saímos do quarto com ela com uma babá eletrônica na mão. Fomos para o hall parando em frente ao elevador, nos abraçamos rapidamente e eles agradeceram de novo. - Não aconteceu nada demais? -Lisa perguntou. - O chocalho caiu na cabeça dele -Peter diz e eu bato na sua barriga o repreendendo. Cala a boca, Wilson. - Isso já aconteceu antes -Lisa diz e olha para Dylan que faz uma cara de tédio. Tadinho do meu afilhado. - Por que ele cheira tão mal quando faz cocô? -Perguntei, não que eu cheire a flores mas aquele cheiro não é normal não para um bebê de 4 meses. - Droga, eu queria tanto ver vocês trocando ele -Dylan diz e Lisa sorriu concordando. - Espero que tenham aprendido algo -Lisa fala. - Aprendi que tenho que passar na farmácia agora e comprar 400 camisinhas -Peter diz e eu concordo no mesmo segundo. - Vamos, tenho que tomar um banho. Tirar esse cheiro de leite e cocô ao mesmo tempo -falei apertando o botão do elevador. - Tão sexy -Peter diz fazendo os dois sorrirem de lado. Nos despedimos balançando a mão e depois entramos no elevador, olhei para Peter que me puxou para um abraço.

- Estou exausta -falei. - Pensei em Rubi e Adam por um momento -ele diz e eu o aperto um pouco mais- Quer dizer, eles tem três. - Deus me livre -falei rápido e ele riu. - Na minha família tem histórico de gêmeos -ele diz e eu o encaro. - Eu vou terminar com você agora -falei e ele riu alto. - Estou brincando -Peter diz. - Está mesmo? -Perguntei. - Sim, só queria ver o desespero no seu rosto -ele diz normal e eu reviro os olhos. - Sua mão não teve mais filhos? -Perguntei. - Sim -responde vago. - Você tem irmãos? -Perguntei surpresa e ele fez uma expressão de irritação. As portas se abriram e nós dois saímos do elevador comigo esperando a resposta. - Peter -o chamei mas ele me ignorou. Franzi o cenho, é um assunto delicado? O puxei pela mão impedindo seus passos rápidos, coloquei as mãos na sua nuca para encara-lo. - O que houve? -Perguntei. - Eu não quero falar sobre isso -ele diz simplista. - Você...

- Eu acabei de dizer que não quero falar sobre isso -ele me corta, totalmente ignorante. Eu apenas ia perguntar se ele queria que eu fosse para a sua casa. Engoli em seco, encolhi os ombros pela forma estranha que ele está me olhando. Pela segunda vez no nosso relacionamento eu me sinto mal a ponta não querer ficar na presença dele. Peter fechou os olhos e eu o soltei. - Irei para casa, quer vir comigo? -perguntou fazendo pouco caso. - Não, eu irei para a minha casa -falei e ele me encarou. - Certo. Ele diz e me dá as costas indo embora! Fiquei parada vendo ele andar para fora do prédio e entrar no seu carro em seguida, cretino! Saí do prédio e andei a passos rápidos até bater na sua janela com força, ele a abaixou. - O quê? -Pergunta, tenho vontade de jogar uma pedra na sua cabeça. - Presta atenção -falei irritada- Você é muito mal educado! Continua o mesmo cretino de sempre, eu não iria insistir no assunto apenas ia perguntar se iríamos para a sua casa, mas claro que você tem que ser um grosso. Não sei o que aconteceu com você antes mas não isso não te dá o direito de ser um estúpido comigo! Ele me olhava sério. - Sou sua namorada não sua moleca -cuspi as palavras e me afastei do carro. - Emily -ele disse ameaçando sair do carro. - Não!

Gritei e ele me encarou. - Não quero ver você hoje, nos falamos amanhã na empresa -digo séria vendo ele negar. - Brooks! -ele disse enquanto eu me afastei indo para a calçada chamando um táxi depois. Peter ainda pensa que pode me tratar de qualquer jeito, ou talvez como antes. Mas as coisas não são mais assim, brincamos várias vezes mas eu sabia a hora de ser séria. Entrei no táxi que apareceu e ainda vi ele descendo do carro para me impedir, pedi para o carinha acelerar e ele o fez. Passei por Peter o deixando para trás. ××× ixi! Falo nada. Comente e vote neste capítulo uhhh ❤ ❤ ❤ ❤ vários corações pq eu quero. Próximo capítulo na quarta ou antes, sem surtos. Olha o coração, toma outro ❤. Até, babys. 30/05.

58° capítulo Emily Terça feira... Mexi nos copos os ajeitando na grande mesa comprida, haviam vários tipos de comida para todos. A lua estava cheia e haviam estrelas por toda a parte, hoje era o aniversário da nossa fadinha. Adam está finalmente com 28 anos mas com a mente de 5. Seguimos amando ele do mesmo jeito, fazer o que né? Estamos todos nos jardim dos Venturelli bebendo e comemorando, há algumas pessoas que creio eu sejam parentes. Eles são bem parecidos com a família em um geral. - Por que está evitando ele? -Rubi perguntou assim que se aproxima de mim. - Por que ele é um cretino -respondi. - Motivo forte -ela diz sorrindo. - Peter me trata como se eu fosse um nada quando está irritado, eu não gosto disso -falei sincera. - Acha que evita-lo irá resolver? -Ela perguntou. Rubi usava um vestido soltinho e parecia ser refrescante, ele não tinha muitos detalhes mas a cor azul claro combinava com ela. - Ainda não o matei até agora, está resolvendo pelo menos um problema digo e ela sorri de lado. Peter eu não conversamos nenhuma vez sequer desde o domingo quando discutimos, ele não apareceu no meu apartamento no dia, agradeci por ele ter me escutado, e nem na segunda. Ele não passou na Modus nenhuma vez e

soube por fontes confiáveis como Adam Venturelli que ele estava resolvendo um problema na Ross Company, hoje pela manhã ele apareceu na Modus mas eu não falei com ele porque realmente estava ocupada. - Bom, espero que consiga agora porque ele está vindo para cá -Rubi diz e sai de perto de mim. Olhei para o lado vendo ele sair da roda e caminhar na minha direção, saí de onde estava e caminhei para dentro da casa. Corri rápido e ele correu na minha direção quando viu que eu estava empenhada em não falar com ele. Passei por um corredor meio estranho e pisquei algumas vezes totalmente perdida, Droga, Emily. Você literalmente correu para um labirinto, deveriam por placas nessa mansão. Me virei voltando pelo corredor e puxei a respiração quando minhas costas bateram em uma muralha, o corredor era estreito e a iluminação não era muito boa. E é uma péssima hora para Peter está usando preto, ele fica mais gostoso em um ambiente assim...difícil até de resistir. Me virei lentamente e dei um gritinho de susto quando ele me empurrou com o seu corpo fazendo minhas costas baterem na parede. O olhei ofegante. - Odeio o fato de você estar me evitando -ele disse pressionando seu corpo no meu. - Vai ser um babaca comigo como da última vez ou vai querer conversar como uma pessoa normal? -ele travou o maxilar. - Sempre com a resposta na ponta da língua -ele diz baixo. - Não gostei como você me tratou, eu não iria insistir naquele assunto no mesmo momento em que você me disse que não queria falar sobre -digo com

os seus olhos me analisando- Você sempre parece mudar quando está irritado, não é o mesmo Peter que eu conheço. Ele engoliu em seco. - Não tenho um temperamento calmo, Emily. Sou explosivo quando estou irritado como qualquer outra pessoa. Olhei para o lado saindo do seu olhar esquisito. - Você ainda me vê como a Emily de antes? Aquela que você pode brincar e implicar que ela não vai se importar? O encarei lentamente, Peter tinha o cenho franzido e foi rápido em negar. - Não, eu finalmente conheço a Emily de verdade. E foi por essa que me apaixonei -ele deslizou a mão pelo meu cabelo- Nossa relação é diferente, loirinha. Sei que tínhamos um histórico péssimos de brigas no passado, mas se você quer saber se eu prefiro como estávamos antes...não, eu não prefiro. Ele deslizou o dedo pela minha bochecha. - Eu prefiro agora, conhecer e amar você é o que me faz feliz. Nada da nossa relação de antes me faz querer mudar o presente. Fechei os olhos sentindo seu toque na minha bochecha, apoiei minha cabeça na sua mão e deixei que ele me beijasse gentilmente. - Não quero ficar longe de você por mais tempo -diz- É um verdadeiro martírio. Ele beijou minha bochecha demoradamente. - Me desculpe -ele disse- Aquilo é um assunto que odeio mencionar, acabei descontando a raiva em você. Me perdoa? Passei a língua nos lábios e coloquei as mãos nos seus ombros. - Me prometa que não vai fazer isso de novo.

- Eu prometo tratar você com mais respeito, como tem que ser -ele diz e eu concordo. O olhei por intermináveis segundos, o fiz sofrer um pouco com a demora. Ele parecia até estar suando pela minha resposta - Certo -digo e ele se aproxima beijando minha testa. Ele me abraçou e eu me aninhei no seu corpo sentindo seu cheiro delicioso, Peter me apertou como se eu fosse a coisa importante que ele tinha. - Relacionamentos são complicados -falei e ele riu alto. - Estamos nos adequando um ao outro -ele diz. - Ainda vamos discutir muito? -Perguntei curiosa para saber se isso para alguma hora. - Provavelmente sim, mas o lado bom é que mostra que ainda nos importamos -diz. Ele beijou o topo da minha cabeça. - E se não nos importarmos mais? -Pergunto. - Significa que nosso relacionamento chegou ao fim -ele diz com a voz falha. - Não quero que chegue ao fim, vou discutir com você mais vezes -falei ouvindo ele rir em seguida. - Não, vamos dar um tempo de brigas -ele diz rindo. Peter me afastou e me beijou com amor, coloquei as mãos na sua nuca e ele me levantou um pouco me fazendo rir em seguida. - Vamos voltar e cantar parabéns para Adam -concordei com ele. (...)

Peter Cantamos parabéns para a Tinker Bell que parecia muito feliz ao lado da esposa e dos filhos que estavam nos carrinhos todos grudados, próprio para trigêmeos. - Obrigado por virem -Adam diz e me abraça apertado fazendo o mesmo com Emily em seguida. - Iriamos vir de qualquer maneira -Emily diz. - Eu sei -ele diz- Vocês estão grudados a mim para sempre. Ele sorriu para nós dois. - Agora vão lá, fazer sexo de reconciliação -Adam diz e Rubi balança a cabeça o repreendendo- Esse é o melhor. - É mesmo -Dylan diz nós o encaramos- O quê? Revirei os olhos. - Toma seu presente -Lisa diz e estica uma pequena caixa para ele- Todos nós achamos perfeito. Sorri de lado. Adam pegou a caixa e abriu em seguida tirando a fantasia de Tinker Bell, ele olhou para nós todos com uma cara de tédio e eu segurei o riso vendo sua expressão. - É sério? -Ele pergunta. - Vai ficar lindo -Emily diz. - Me dá que eu uso -Rubi diz e puxa da mão dele. Olhamos para ela com uma sobrancelha arqueada que deu de ombros, Adam deu um sorriso extremamente malicioso.

- Princesa vai voar na alturas esta noite -diz e Rubi sorri de lado para ele. Ok, alguém muda de assunto pelo amor de Deus. - Vamos nos reunir na sua casa para o ação de graças? -Emily perguntou olhando para Rubi, boa loirinha. - Pode ser -ela diz- Vou falar com Gregório e Monica. - É meu primeiro ação de graças com tantas pessoas -Susie disse com um sorriso no rosto. - Olha a fofura dessa garota, puta merda -Adam diz e todos nós nos aproximamos dela para abraça-la. Apertamos Susie em um abraço e consequentemente fizemos uma rodinha, ela riu alto depois que nos afastamos e ajeitou a franjinha. O único que não estava aqui era Nathaniel que foi embora alguns minutos atrás, ele parecia preocupado com algo e sabíamos que era sobre a nova empresa, ele já deve ter resolvido o problema a essa altura mas preferiu ir embora. - Tchau, vejo vocês depois -Emily diz e eu peguei na sua mão. Ela sorriu para mim quando demos as costas para eles. - Olha o sorriso da garota! -Lisa gritou e Emily se virou mostrando o dedo do meio para ela. Andamos até a minha moto e eu coloquei o capacete na sua cabeça, irei pedir para o meu motorista pegar o carro dela amanhã. Nunca entrei em Bebel mas de longe ela não parece ser tão segura quando Emily diz. Subi na moto vendo ela fazer o mesmo em seguida mas de lado por estar usando vestido, ela agarrou meu tronco e saímos da mansão rapidamente.

Pilotei por intermináveis minutos sentindo a brisa gélida da noite e mãos me apertando, é uma ótima sensação. Cheguei no meu condomínio passando pela portaria e agradeci mentalmente por termos chegado. Ela desceu da moto tirando o capacete em seguida, tirei o meu e andamos para dentro da casa. Ela veio atrás de mim colocando as mãos nos meus ombros, me abaixei um pouco e ela pulou nas minhas costas dando uma risada, a segurei pelas pernas que se fecharam ao meu redor e sorri que nem um idiota quando ela apoiou o queixo na minha cabeça. Entramos na cozinha depois que subi as escadinhas e ela foi parando de sorrir quando viu algumas pessoas na cozinha. - Sr. Ross -uma mulher fala, eu não faço ideia de quem seja. - Oi, está tarde -apertei as mãos nas coxas de Emily- Estão todos dispensados. Eles acenaram e depois olharam para Emily que deu um tchauzinho dizendo um "oi". Sorri de lado e me virei andando para a escada ainda a carregando. Ele começou a se mexer e constatei que ela estava puxando o vestido para baixo um pouco. - Eles estão indo embora? - Sim -responde. - Ótimo -digo e ela ri baixo. Passei pelo corredor e cheguei na porta que era o meu quarto, passei por ela e andei até ficar na frente da minha cama.

Emy desceu das minhas costas e eu me virei para ela, coloquei minhas mãos no seu rosto e analisei cada detalhe da mulher que me tem nas mãos. Ela se aproximou me dando um selinho demorado e tirei minhas mãos do seu rosto descendo pelo seu corpo até chegar na barra do vestido. Me afastei apenas para puxa-lo para cima, vi a lingerie branca e sorri. - Você já estava esperando por mim, Emily. Ela fez uma cara de desentendimento. - Não sei do que você está falando -ela dá de ombros. - Certo, então colocou a lingerie sua que eu mais gosto porque não tinha o pensamento de que íamos nos acertar hoje? - Não... Sorri de lado. Me virei indo até a mesa que fica no meu quarto e peguei uma caixa pequena vermelha de cima, me aproximei dela que tinha o olhar curioso. - Pelo visto não é só que eu tinha o pensamento de nos acertamos hoje -ela fala e olha para a caixa. - Acabou de admitir -digo. - Você também -diz e abre a caixa deixando a tampa cair no chão. Ela olhou para aquilo com a boca entre aberta, seus olhos castanhos pareciam ter triplicado na curiosidade. - O que é isso? -ela perguntou. - Vou usar isso em você está noite -falei e ela engoliu em seco. - Por que?

- Nunca usou isso antes? - Sim, quer dizer, apenas algemas -responde. A caixa que eu segurava consistia em uma algema de couro, estimulador de clitóris e bolinhas explosivas. Irei usar tudo isso está noite com ela. - O que é isso? -ela perguntou mexendo na caixa e tirou um lubrificante anal. - Nada -peguei da sua mão. - Peter! Eu quero ver -ela diz e estende a mão. - Não vou usar isso com você -digo e ela insiste balançando a mão. Dou a ela que pega o objeto e lê o que está escrito e depois me encara. - Você não vai comer meu cú não né? -Pergunta. Totalmente sem filtro. - Não -falei. Pelo menos não hoje. - Por que tem isso? -Pergunta. - Veio de brinde -e realmente veio. - Sei... -ela colocou de volta na caixa- Não vai ganhar isso, garotão. Levantei uma sobrancelha. - Sexo anal é tão bom quanto o convencional -digo. - Não adianta, você não vai fazer nada com esse bebê -ela apontou para a própria bunda- São a minha dignidade. Lembrarei disso no futuro.

- Tudo bem, preparada? -Perguntei. - Sou inteiramente sua -ela diz, meu pau até vibrou dentro da calça jeans. Coloquei a caixa em cima da cama e a puxei para perto de mim que analisou meu tronco subindo para meus olhos, levei os dedos até o seu sutiã que tinha o fecho na frente e o tirei. Ele desceu pelo seus braços liberando seus seios que eu não vejo a hora de beijar e chupar, Emily tem seios muito bonitos. - Eu amo tanto você -deslizei minha mão pelo seu rosto- Deite na cama -falei e ela o fez. Ela olhou para mim e deu um sorriso de lado, Emy parecia me desafiar de alguma maneira. Vamos ver se sorrisinho ainda estará no seu rosto quando eu fode-la com força. Puxei a caixa e subi em cima dela, peguei as algemas de couro que tinham alguns corações pequenos e encaixei no seu pulso esquerdo fechando depois, passei pela grade da minha cama e encaixei no direito.

Ela olhou para mim que me afastei. - Balance as mãos -digo. Emily balança as mãos me dando a certificação de que estava realmente presa, sorri malicioso para ela que engoliu em seco. Ela se mexeu embaixo de mim e entre abriu a boca quando minhas mãos deslizaram pelo seu tronco e subiram indo até os seios. Os apertei vendo ela passar a língua nos lábios mordendo em seguida.

Puxei minha camisa preta para cima e desci mais um pouco esfregando nossos sexos de propósito apenas para vê-la arfar, beijei sua barriga descendo lentamente até onde eu queria. Beijei sua intimidade por cima da calcinha e ela puxou a respiração olhando para cima, beijei novamente mas dessa vez mais demorado, ela se arqueou um pouco parecendo ansiosa. Passei o nariz por cima sentindo seu cheiro, ela mexeu as mãos um pouco fazendo o barulho nas algemas. Puxei a calcinha para baixo de uma vez e peguei as bolinhas abrindo o pequeno saco, coloquei uma na boca com o seus olhos focados em mim. Essa bolinhas são ótimas para preliminares e eu sei que deixará Emily exatamente do jeito que eu quero, tonta e fraca de tanta excitação. Me aproximei da sua intimidade e comecei a chupa-la fazendo a bala se dissolver e liberar o líquido que a deixará ainda mais excitada, Emily arqueou o corpo puxando as mãos enquanto minha língua a penetrava, sua vagina parecia pulsar de tanto tesão. Ela gemia alto fazendo minha ereção crescer dentro da cueca boxer, olhei para cima rapidamente e vi que Emily mordia o lábio inferior com tanta força que eu pensei que ela poderia estar machucando o mesmo. - Continua -ela falou quase sem voz. Fiz o que ela disse e continuei passando a língua para cima e para baixo, o estimulador de clitóris estava ao meu lado na caixa então só fiz esticar a mão e pega-lo, levei até onde ele iria trabalhar. Pressionei no seu clitóris e ela tentou fechar as pernas mas impedi. - Peter -ela disse ofegante- Você vai me matar. Sorri contra sua intimidade e aumentei o ritmo fazendo mais pressão no seu clitóris com o estimulador, o corpo de Emily estava quente e parecia que a qualquer momento ela iria entrar em combustão.

Ela gemeu novamente e alguns segundos depois ela gozou intensamente na minha boca, tirei o estimulador e agarrei suas pernas para sugar todo seu líquido. Depois disso olhei para cima passando a língua nos lábios, seus olhos estavam fechados e sua barriga descia e subia rapidamente indicando a respiração descontrolada. Me aproximei colocando meu corpo entre suas pernas que pareciam extremamente fracas, peguei a camisinha em cima da cômoda e ela abriu os olhos. Suas pupilas estavam dilatadas. - Tudo bem? -Perguntei e ela acenou. - Aquelas bolinhas -ela fala com dificuldade- Você vai usar aquilo comigo de novo. Sorri na sua direção e a beijei nos lábios novamente. Abri minha calça jeans e a puxei para baixo, coloquei o preservativo depois que o tirei da embalagem e me posicionei na sua entrada que ainda estava molhada. Ela olhou para mim com pura excitação nos olhos e eu coloquei a mão esquerda na grade e a outra no seu pescoço apertando de leve. Emily mexeu os quadris querendo mais contato, a penetrei no segundo seguinte com força ouvindo ela gemer depois de levantar a cabeça um pouco. Me inclinei para beija-la enquanto saia e entrava dentro dela, ela apertou as grades da cama com as mãos e eu tirei a minha para apertar seu seio. Apertei seu pescoço um pouco mais e depois o tirei descendo pelo seu corpo, dei beijos molhados na sua clavícula subindo para o seu pescoço. Ela gemeu no meu ouvido e eu fechei os olhos os absorvendo aquele som.

- Diga que é minha -falei no seu ouvido e ela gemeu mais alto. Me movimentei com mais força e ela respirou com dificuldade, seus lábios estavam secos quando virei o rosto para encara-la. - Diga. Ela fechou os olhos me sentindo dentro dela e depois os abriu mexendo os pulsos inutilmente. - Eu sou sua -ela diz baixo. - Não escutei -digo e ela sorri mexendo os quadris juntos com os meus. - Eu sou inteiramente sua, Peter. Sorri de satisfação, não era para ser uma frase possessiva e de fato não é. Ela é minha em todos os sentidos assim como sou dela, Emily tem o meu coração e amor, isso é suficiente para mim. Ela colocou as pernas na minha cintura e gemeu na minha boca quando a beijei, continuei estocando até gozarmos juntos e na mesma intensidade. Desviei o rosto para o seu pescoço totalmente ofegante, senti seu cheiro e dei um sorriso pequeno. - Peter -ela diz e eu beijo seu pescoço antes de encá-la. Encarei as algemas e desci para o seu rosto. - Eu não consigo sentir as minhas pernas -ela diz e foi impossível conter minha risada. - É sério, caralho! A beijei novamente ela acabou rindo no meio do beijo. ×××

Capítulo da madrugada uhhh 😂❤. Desculpa pelo hot meio escroto, não tava muito inspirada não. Melhoro no próximo. Vote e comente, please! Vejo vocês no próximo capítulo, até babys.

59° capítulo Emily - Não estou com uma sensação boa -falei. - Está com vontade de ir ao banheiro? Olhei para ele com uma cara de tédio. - Ta palhação hein, Ross -falei e ele riu de mim. No momento estávamos em seu carro indo direto para o casamento do meu irmão Elias, era sábado à noite e não tinham estrelas no céu apenas uma lua na fase minguante. Os dias se passaram rápido desde da minha reconciliação com Peter e puta merda que reconciliação, foi o melhor orgasmo da minha vida. Passamos o dia de ação de graças todos juntos e agradecemos, foi algo divertido e relaxante estar na presença de quem eu amo. Não passei com a minha família como da última vez mas prometi recompensar depois, só não sei como e sinceramente não quero. Amanhã eu iria conhecer minha sogra, Abigail Ricci, Peter me disse que ela é uma pessoa fácil de conversar e bem divertida. Ótimo, pelo menos vou ter alguém divertido para conversar além dessa chatice aqui do meu lado. - Estou falando desse casamento -digo e ele concorda- Espero que nada de ruim aconteça. - Sua cunhada me odeia e seu pai é escroto -ele me encarou- Com todo o respeito. - Tudo bem, eu não ligo -falei. - Não esqueça da menininha virgem que você quase dorme -digo e ele revira os olhos.

- Você não vai esquecer isso não? - Meio difícil né, meu amor? -meu deboche bateu no seu peito e ele devolveu com uma cara de tédio. - A noite pode ser boa ou desastrosa -ele completa a ideia inicial- No primeiro deslize a gente vai embora. - Fechado -falei e ele tirou a mão direita do volante e bateu na minha. Olhei para o meu vestido elegante e suspirei, não vou dizer os detalhes porque estou nervosa demais para fazer isso. Mas ele é de um cor vinho muito bonito, Peter o comprou para mim a alguns dias atrás. E a gravata que ele está usando agora eu que comprei, aparentemente ele não tinha uma gravata da cor vinho. Bom, agora ele tem. Demorou alguns minutos até chegar no endereço da casa, ela não era uma mansão nem nada como por um minuto pensei que seria. Mas era um casa muito bonita por fora e me parecia ser aconchegante por dentro. Pan estacionou o carro do outro lado da rua e nós descemos do mesmo caminhando para a casa, demos nossos nomes ao carinha que tinha uma lista e Peter revirou os olhos. - Ta vendo, bonitão? -ele me encarou- Seu nome não está na lista de todos os lugares. - Quietinha, Brooks -ele disse e eu o olhei feio. Peter riu colocando o braço em volta do meu pescoço e me puxou para ele enquanto caminhamos para o jardim onde o casamento aconteceria. Beijei seus lábios rapidamente quando levantei o rosto para encara-lo e ele se aproximou para tal ato. Chegamos no jardim que tinha um grande altar e cadeiras em volta do grande tapete vermelho, pessoas estavam de pé perto disso bebendo champanhe, whisky, vinho, sabe-se lá o que mais.

Todos vestidos muito bem e prontos para conversar sobre medicina e hospitais, sei que metade dessas pessoas são médicas e o resto são as esposas que apoiam o marido na carreira e depois os mesmos as traem com as enfermeiras. Não estou exagerando, todos os nosso conhecidos são exatamente assim mas todos passam pano e são cegos em relação a isso. - Emily! Me virei vendo minha mãe com um grande sorriso, ela veio até nós dois e nos abraçou ao mesmo tempo. - Oi, mãe -falei. - Vocês estão lindos, estão até combinando. Peter sorriu de lado mexendo na gravata, ele pareceu animado com aquilo. Louco. - É verdade! -Peter falou e eu olhei para ele. - É sério que você percebeu isso só agora? -Perguntei. - Sim, estava ocupado demais vendo os detalhes desse vestido no seu corpo -ele diz e eu arregalo os olhos, apontei para a minha mãe com a cabeça e Peter deu um sorriso sem graça. - O tecido é muito bom -ele diz para ela que levanta uma sobrancelha. - É sim -ela diz e ri em seguida. - Elias está em algum lugar, vamos procura-lo? Peter e eu concordamos. Saímos a procura do meu irmão enquanto eu analisava o lugar que tinha um ar delicado e romântico com todas as cadeiras posicionadas na grama e grandes refletores para ajudar iluminar.

- Elias -minha mãe chamou por ele que estava em uma roda conversando com algumas pessoas, meu pai estava lá também. Elias veio até nós e me deu abraço apertado quase me tirando do chão. - Emily -ele disse e beijou meu rosto. - Oi, Elias -falei o abraçando de volta. Nos afastamos vendo ele cumprimentar Peter em seguida com um aperto de mãos, meu irmão usava um lindo terno cinza com uma pequena flor vermelha no bolso. - Obrigado por virem -ele diz e nós concordamos. - E não é que eles vieram mesmo -me segurei para não revirar os olhos. Jack apareceu ao nosso lado com um sorriso pequeno no rosto, ele apertou a mão de Peter rapidamente que não fez questão de fingir carisma. - Sr. Brooks -Peter o cumprimenta. - Ross -ele disse- Que bom ver você de novo, rapaz. Olhei para ele com uma sobrancelha erguida, essa educação toda é por conta de estar rodeado de pessoas do seu ramo de trabalho. Creio que ele precisa fingir ter uma relação normal em família. - Emily -ele diz e olha para mim. Acenei com um sorriso minúsculo, não sou obrigada a contribuir para o seu teatro familiar. - O casamento começara em breve -Elias diz cortando o clima ruim- Podem tomar seus assentos. Peter pegou na minha mão e nos tirou de lá rapidamente, andamos para as cadeiras que iam sendo ocupadas pelas pessoas.

- Ei! Olhamos para o lado assim que nos sentamos. - Eu lembro de você -uma mulher diz apontando para Peter. - Você deve ser Emily, sou Kara a irmã da noiva -ela diz e estende a mão para mim. Olhei para Peter que piscou algumas vezes, foquei nela novamente e apertei sua mão. Ela realmente parece uma mulher muito mais velha como Peter havia dito. - E aí? -falei e ela sorriu. - Desculpe por tudo aquilo em São Francisco -ela diz e eu cruzo os braçosEu estava furiosa e fora de mim, mas já está tudo resolvido agora. - Está tudo bem -Peter disse. - Kara -ouvimos um homem se aproximar dela com uma aparência mais jovem, ele não parecia ter mais de 20 anos. Ele tocou na cintura dela e ela se despediu dando um tchau com a mão, os dois se foram depois e eu olhei para Pan. - Acho que aquele é o namorado -ele diz e eu concordo. - Acho que agora eles já transam -falo e o casal de idosos que estavam ao lado de Peter me olharam como se eu tivesse uma terceira cabeça. Ignorei aquilo e nos focamos no som da marcha nupcial que apareceu, todos levantaram vendo a noiva aparecer em um vestido não muito volumoso mas extremamente bonito e delicado. Ela andou pelo tapete vermelho acompanhada provavelmente do pai e rápido o padre já estava dando início a cerimônia. (...)

- Então você é bilionário, legal. Eu já perdi as contas de quantas vezes eu já escutei essa frase só está noite, meu pai aparentemente estava muito focado em dizer a todos que Peter é um bilionário. Eu já estava ficando sem paciência. - Sabe, os hospitais estão em péssimas condições. Médicos estão sem equipamentos necessários e muita das vezes temos que comer com enfermeiros -ele sussurra a última parte e eu faço uma cara de tédio. - Qual o problema de fazer isso? -Pergunto ao engomadinho a minha frente. - Não gostamos de misturar as coisas no hospital -ele diz, seu cabelo era castanho assim como seus olhos. - Pensei que todos estivessem ali com um só propósito de salvar e ajudar pessoas -digo e ele dá um sorriso sem graça. Idiota. - Pensei que estivesse trabalhando, doutora Brooks. Seu pai disse que tinha voltado de uma viagem recentemente depois de cuidar de algumas pessoas doentes em países mais pobres. O que caralho esse cara estava dizendo? - Como é? -Perguntei. Peter pegou no meu braço vendo que eu estava me alterando. - Você é médica, não? Em nome de todos presentes agradecemos o seu trabalho, pretende se juntar a nós no hospital? Acho que seu pai consegue uma vaga... - Escute aqui -o interrompi- Não sou médica e se fosse jamais seria como essas pessoas que estão aqui, mesquinhas e arrogantes.

Ele me encarou surpreso. Provavelmente todos aqui tem esse pensamento, que ódio! - Sou estilista e trabalho com ele -apontei para Peter- Jack Brooks mentiu bem na cara de vocês e foram burros o suficiente para acreditar. Minha voz estava saindo mais alta do que o esperado, meu sangue fervia por ele ter feito isso. Meu pai sempre acha um jeito de me impressionar e me deixar mais na lama, mas não dessa vez. - Ele não me aceita na família perfeita dele porque não sou como vocês -abri os braços- A visão de médico perfeito que vocês tem dele...não existe. Olhei em volta encontrando o olhar de Jack completamente furioso, ele parecia transbordar raiva. - Parabéns, papai -dei um sorriso sem humor- Conseguiu o que queria. Entreguei a taça para o homem a minha frente e me virei saindo de lá pisando duro, Marie parecia tão confusa mas quando uma mulher cochichou no ouvido dela ela entendeu, Marie me olhou meio atônita e depois olhou para o marido. Olhei para Elias e pedi desculpas fazendo um movimento com a boca sem emitir som, ele apenas concordou me dando um sorriso encorajador. Ouvi passos atrás de mim e eu sabia que era Peter, andamos pelo jardim deixando os convidados para trás. Passamos pelo portão chegando na calçada apenas para ele pegar no meu braço me virando. - O quê? -perguntei irritada e ele me abraçou. - Peter, me solta! -digo mas ele continua me abraçando. Ele me apertou mais e eu acabei o abraçando de volta, ele alisou meu cabelo e eu mandei a vontade de chorar ir embora. Meu coração batia rápido e eu suspirei com a cabeça apoiada no seu ombro, seus braços faziam eu me sentir bem.

- Emily! Nos afastamos quando vimos Jack e Marie se aproximando, os dois passaram pelo portão e meu pai andou até mim furioso. - Sua idiota -ele agarrou meu braço com ódio nos olhos. Marie o puxou para trás depois que eu me soltei do seu aperto. - Você que é um idiota! Como pôde fazer uma coisa dessas? Humilhar sua filha como se ela fosse um nada -empurrei seu peito- Qual o seu problema!? Eu nunca fiz nada para você. - Cala a boca -ele gritou- Você é um estorvo completo! Você me envergonha até no próprio casamento do seu irmão, contei aquilo para você não passar vergonha com essa sua profissão de merda. Minha cabeça parecia que ia explodir. - Que se foda você e essa sua carreira de médico! -falei o que estava entalado a anos. No segundo seguinte eu senti o tapa que foi dado no meu rosto e o gritinho de susto da minha mãe, meu rosto estava virado para o lado e minha bochecha direita ardia e muito. Respirei com dificuldade e senti mãos no meu rosto, lágrimas rolavam por ele. Eu estava com medo e atormentada. Peter levantou meu rosto para encara-lo, ele analisou minha bochecha e apertou o maxilar. - Você merecia esse e muito mais! -Jack gritou novamente. Peter me soltou apenas para se virar e fechar o punho acertando em cheio o rosto do meu pai, ouvi o barulho de algo se quebrando e depois vi Jack dando passos para trás caindo no chão com a mão no nariz, Peter estava com sangue nos olhos e foi a primeira vez que o vi assim.

- Jack -Marie gritou e depois olhou para mim. - Você merece esse e muito mais, seu filha da puta -Ele disse irritado para meu pai que cuspiu sangue. - Eu vou acabar com você -Ele diz para Peter. - Se você encostar nela novamente eu juro que jogo você na cadeia e irei me certificar que não saia dela até o último dia da sua vida escrota -ele diz e Jack passou a costa da mão no rosto. Peter pegou na minha mão e eu olhei para a minha mãe que deu um sorriso pequeno balançando a cabeça, Peter e eu saímos da calçada correndo para o carro. Entramos no mesmo e eu abaixei a janela mostrando meu dedo do meio para ele que se levantava do chão. - Vai para o inferno -gritei da janela e se ele pudesse me mataria com um olhar. Me ajeitei no banco e olhei para Peter que deu partida no carro acelerando o motor de propósito, saímos dali rapidamente. Ele e eu estávamos ofegantes e eu sorri em seguida. - Você está bem? -Perguntou. - Sim -fui sincera- Eu estou. Cada nervo do meu corpo estava acordado. - O que quer fazer agora? -ele perguntou. Respirei fundo. - Beber -falei- A ponto de ficar bêbada.

Peter deu um sorriso e concordou, estava me sentindo a Bonnie e o Clyde no momento. Eu deveria estar mal pelo tapa mas estranhamente eu não estava, eu estava bem por falar o que realmente sentia sobre sua carreira de médico e toda essa merda. E também pelo belo soco que ele levou, ri alto quando lembrei. Eu não podia estar melhor. ××× E o tão sonhado soco na cara de Jack Brooks chegou! Graças a Deus né minha filha? O cara disse para todos que a filha era médica para ele não passar vergonha! Ridículo! Será que é só isso ou tem algo por trás? Hum... Comente e vote, capítulo novo amanhã ❤. Sobre o novo livro que estou escrevendo em parceria, ele está na minha lista de leituras. Só ir no meu perfil. Até amanhã, babys.

60° capítulo Emily Eu movia minha cintura de um lado para outro com mãos fortes a apertando, eu rebolava sem pudor sentindo o corpo de Peter atrás de mim. Levantei a garrafa de whisky para cima ouvindo a música da boate e vendo as luzes por todo lugar. Muito gente dançava e eu sentia o calor dos corpos mas o único que me interessava era o dele que me virou de frente. Coloquei os braços em volta do seu pescoço ainda segurando o a garrafa de whisky com a mão direita, dançamos juntos pela primeira vez. Peter apertou minha bunda e eu rapidamente o beijei, sua língua invadiu minha boca e eu me deixei levar completamente. Já tinha perdido as contas de quantas gargalhadas eu dei nessa última hora, eu me sentia leve e um pouco bêbada não nego. Nos afastamos e ele sorriu para mim, continuei dançando sentindo todo meu corpo acordado. Peter pegou a garrafa de whisky da minha mão e dei um grande gole, eu acho que ele estava bêbado também. Ainda é um mistério. Mas, nesse meio tempo que estamos nessa boate que eu não faço ideia de qual seja, já bebemos tequila, whisky, vodka, Rum e Absinto. Estamos bêbados com toda a certeza. - Peter -falei e ele parou de beber whisky. - Hum? - Estamos bêbados? - Não -ele diz voltando a beber o whisky.

- Quero fazer xixi -falei e ele me encarou- Muito xixi. - E agora? - Eu vou no banheiro -falei. Sai de perto dele mas quase caio no chão por conta da minha vista que estava turva e girava um pouco. Peter me segurou com o braço na minha cintura e ri alto enquanto ele me levava para o banheiro, ainda vi ele colocar a garrafa no balcão do bar quando passamos por ele. Entramos no banheiro feminino e ele me levou até uma das cabines. - Você não pode entrar aqui, bonitão -falei passando o dedo pelo seu rosto. - Eu sei -ele diz rindo. Ele me soltou e eu olhei para a privada sentindo minha bexiga implorar para ser esvaziada, olhei para ele e levantei uma sobrancelha. - Vira para lá -digo. - O quê? - Você não vai ver eu fazendo xixi. - Vai logo, Emily! Se eu sair daqui você vai cair de cara no chão. A cabine não tinha porta a não ser por ele que estava parando aonde ela deveria estar, peguei o papel higiênico que estava em cima do vaso sanitário e o abri em seguida. - O que está fazendo? -Pergunta. - Vou forrar -falei colocando o papel higiênico ao redor do vaso- Nós somos diferentes de vocês, não fazemos xixi em pé.

Toquei o indicador no seu peito e dei para ele segurar o papel higiênico, fiz uma manobra doida para não encostar o bumbum ali e conseguir fazer xixi, revirei os olhos ouvindo ele gargalhar alto. Fiz xixi por longos segundos e eu sabia que ele estava me encarando. - Estou ouvindo até o barulhinho -ele diz e eu me inclino para bater nele mas não o faço, senão iria cair no chão. - Me dá o papel higiênico -pedi irritada e ele me deu. Me limpei rapidamente e saí de onde estava jogando o papel no lixo, ele deu espaço e eu fui até a pia lavar as mãos. Peter ajeitou meu vestido que estava todo levantado e eu olhei para ele que beijou minha testa. - Você é tão romântico -falei- As vezes acho que não mereço você. Eu não fazia ideia do que estava falando. - Eu que não mereço você, loira -ele disse passando a mão no meu cabelo. O abracei de um jeito desengonçado e ele riu me abraçando de volta. - Vamos voltar, ainda quero dançar -bati no seu braço e me virei dando passos rápidos para fora do banheiro. Andei pela multidão e cheguei bem no centro, comecei a dançar de novo e me soltei quando um música sexy começou a tocar. Minha bunda nunca rebolou tanto como agora, minhas mãos passavam pelo meu corpo provocando o homem que estava a alguns metros de distância de mim mas me analisando. Joguei um beijo para ele que sorriu de lado, rodei meu corpo e quase caio de novo mas uma mulher me ajudou a me firmar. - Tudo bem? -ela perguntou alto.

Eu não conseguia vê-la muito bem mas ela parecia bonita. - Você é bonita -falei passando a mão no seu cabelo. - Você também -ela disse me analisando- Está sozinha? Ela me olhava com desejo, ai meu Deus. Balancei a cabeça, ela passou a mão no meu rosto e rapidamente a mesma pousou na minha nuca. Franzi o cenho e arregalei os olhos quando ela acabou com a distância me beijando, seus lábios eram macios e suas mãos eram bem atrevidas. Abri os olhos com ela ainda me beijando e olhei para Peter que estava no mesmo lugar com os braços cruzados, ele levantou um pouco o queixo e analisou meu corpo. Ele não parecia puto com aquilo, apenas estava empenhado em assistir. A mulher parou de me beijar e desceu beijando meu pescoço, meus olhos não desviaram dele. - Você é bem gostosa -ela disse no meu ouvido. Peter passou a língua nos lábios e levantou um dedo me chamando para ele, coloquei as mãos nos ombros dela e a afastei ouvindo seus resmungos. Andei até Peter passando pelas pessoas e mordi o lábio inferior quando parei na sua frente. Ele olhou para a minha boca e depois para o meu pescoço, eu sabia o que ele iria fazer. - Vamos embora -ele disse. - O que você vai fazer comigo? -Perguntei como se eu não soubesse, minha boca estava entre aberta e eu olhei para seus braços cruzados subindo para seus olhos - O que eu faço quando você está muito atrevida.

Comemorei internamente, o álcool do meu corpo ainda estava presente e talvez seja ele que esteja falando agora mas eu iria adorar receber as palmadas dele. Quem estou querendo enganar? É eu que quero mesmo. - O que está esperando? -Perguntei e Peter sorriu me puxando pela mão. Ele me arrastou para fora da boate e eu fui como uma boa menina, do lado de fora nós entramos em um carro enorme. Peter disse para irmos ao meu apartamento e eu consegui identificar o motorista da outra vez, quando foi que ele chegou aqui? Ele deu partida depois e Pan subiu a divisória, dei um gritinho de susto quando ele me puxou com força para me sentar em seu colo. Apoiei minhas coxas uma em cada lado da sua cintura e me esfreguei dele de propósito, Peter desceu as mãos pelas minhas costas até parar na minha cintura e ele puxar o vestido um pouco para cima. - Beijando mulheres -ele disse massageando minha nádega direita- Admito que foi uma cena interessante de se ver. - Podemos fazer um ménage -sugeri e puxei a respiração quando ele bateu na minha bunda. - Não -ele disse sério e eu arfei quando ele bateu outra vez. Sorri mordendo o lábio inferior depois. - Não? -perguntei beijando seu pescoço- Não seja egoísta, Sr. Ross. - Infelizmente eu sou -ele diz adentrando as mãos pelo meu vestido até apertar meus seios. Joguei a cabeça para trás e me esfreguei mais nele, estou mais safada do que o normal.

- Quando eu conheci você -ele diz no meu ouvido- O primeiro pensamento que tive depois de você ter me mandado ir a merda -ri baixo- Foi imaginar como sua boca atrevida iria gemer quando eu me enterrasse em você. Ele apertou meus seios novamente e eu gemi baixo no seu ouvido. - Tão bom de se ouvir -ele diz apertando meu corpo. - Por que está me dizendo isso? Não irei lembrar amanhã -digo e ele tira as mãos de dentro do meu vestido colocando nas minhas bochechas. - Eu sei que não -ele diz e beija a ponta do meu nariz. O carro parou de se movimentar e eu olhei para o lado percebendo que chegamos no meu apartamento, Peter eu saímos do carro e eu me segurei nela para me manter em pé. Minha cabeça rodava mais do que antes e eu sentia meu corpo fraco e as coisas todas embaralhadas na minha mente. - Peter -falei quase sem voz. Ele se aproximou e me tirou do chão me carregando, seu braço esquerdo passava pelas minhas pernas e o direito segurava meu tronco. Apoiei a cabeça no seu peito sentindo seu cheiro e fechei os olhos. - Meu carro está na boate, leve-o para a minha casa -Ouvi a voz de Peter. - Farei isso agora mesmo, Sr. Ross. Peter se movimentou e eu abri os olhos rapidamente vendo ele entrar no meu prédio, o porteiro olhou para nós dois com o cenho franzido e eu dei um tchauzinho dando uma gargalhada alta depois. Peter sorriu de lado e apertou o botão do elevador com o meu dedo do pé, cadê meus saltos? As portas se abriram e nós entramos na caixa de metal, levantei a cabeça olhando para ele que me encarou.

Passei a mão no seu rosto e ele beijou minha palma em seguida. - Eu amo muito você -digo e o encaro provavelmente com o olhar mais apaixonado que existe. - Eu prometo nunca te deixar -falei aninhando minha cabeça no seu peito novamente. - Eu prometo -ele disse beijando o topo da minha cabeça. O elevador se abriu e nós saimos caminhando até o meu apartamento, quando chegamos na frente da porta a mesma foi aberta e Susie apareceu. - Ei -ela olhou para mim- Você está bem? - Está bêbada -Peter diz e eu levanto o polegar confirmando. Ela deu passagem e nós entramos em casa, Peter me colocou no sofá e eu me deitei nele. - Pode ir trabalhar, Susie. Eu vou cuidar dela -Peter diz, eu não consigo vêlo por estar de olhos fechados. - Certo, me ligue qualquer coisa -Susie diz. Ouvi o barulho da porta e segundos depois abri os olhos vendo Peter na minha frente com uma garrafinha de água, ele me fez beber metade dela. Me sentei bebendo mais um pouco de água e o encarei que estava de joelhos. - Se sente bem? - Não -falei sentindo meu estômago embrulhar. Me levantei do sofá correndo para o banheiro e colocando metade da minha vergonha na cara para fora. Eu estava lá plena vomitando quando senti dedos puxando meu cabelo para trás.

Vomitei por mais alguns segundos e vi Peter se abaixando ao meu lado e se sentando no chão junto comigo, coloquei a mão na sua testa e o empurrei um pouco. - Não vê isso -falei com o tom de voz estranho. Ele tirou minha mão do seu rosto e riu vendo minha cara de irritada. - Eu não acredito que você está vendo isso -falei derrotada. - Eu também não -ele riu novamente. - Você tem que ter apenas a minha visão gostosa, o que eu realmente sou falei passando a mão na boca em seguida. - Eu quero ter todas as suas visões, Emily. Não importa quais sejam. Ele me ajudou a levantar e me trouxe até a pia, puxou a descarga e fechou a tampa do vaso sanitário. Peguei minha escova de dentes e coloquei um pouco de pasta, escovei meus dentes me encarando pelo espelho. Ele andou até o chuveiro e o ligou, tirou a gravata cor de vinho e logo depois a blusa social. Me perguntei por um momento onde estava seu paletó. Terminei o que estava fazendo e andei até ele que puxou meu vestido para cima, tirei meu sutiã lentamente tendo seus olhos nos meus. Peter tirou a calça social junto com a cueca boxer e eu a minha calcinha, entramos embaixo do chuveiro. Resmunguei um pouco sentindo a água cair sobre nossos corpos, Peter me abraçou e eu o apertei colocando minha cabeça no seu ombro. Ele mexeu no meu cabelo loiro e eu respirei fundo. - Obrigada -falei. - Pelo o quê? - Por me defender e por me fazer ver que a opinião dele não importa -uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto- Obrigada por acreditar em mim.

Ele ficou em silêncio, meu coração palpitava rapidamente e eu fechei os olhos me sentindo bem nos seus braços. - Eu sempre irei acreditar em você -ele disse. É bom saber que existe uma pessoa que entende você, que te apoia em qualquer coisa e te faz se sentir segura. Peter conseguia me fazer sentir essas coisas, eu o amo demais por isso. Tomamos um longo banho com a bucha nos ensaboando e o delicioso cheiro do sabonete líquido tomando conta do banheiro assim como o vapor quente. Depois disso fomos para o meu quarto e eu vesti meu pijama confortável, dei a ele a cueca boxer que ele deixou aqui outro dia. Nos deitamos na cama um de frente para o outro e ele ficou mexendo no meu cabelo até eu dormir profundamente. ××× Começou com a putaria e terminou fofinho kakakakaka ai que vergonha (meme). Deixe seu voto e comente sobre esse capítulo KKKKKKKKK oh céus. É isso, babys! Até o próximo ❤ . Se eu conseguir adiantar capítulos eu posto antes de sábado.

61° capítulo Peter Abri os olhos e pisquei algumas vezes para focar minha visão, levei a mão até o rosto e dei um suspiro alto sentindo minha cabeça doer. Bebi demais ontem, não o suficiente para ficar bêbado como Emily mas o suficiente para ficar com dor de cabeça. Olhei para o lado vendo a loira deitada de bruços parecendo em coma, me lembrei rapidamente dos acontecimentos de ontem. Peguei meu celular que estava em cima da cômoda vendo 11:12 da manhã, arregalei os olhos e me levantei da cama tão rápido que quase desmaio. Droga, droga, droga. Ela vai me matar. Corri para fora do quarto abrindo a porta e andei a passos rápidos para a sala de estar onde Susie estava sentada no sofá assistindo televisão. Ela olhou para mim e abriu a boca parecendo envergonhada. - Emily! -ela gritou. - O quê? -Perguntei. - Ai meu Deus! Peter! -ela apontou para mim e depois colocou as mãos no rosto cobrindo os olhos. Olhei para baixo vendo que estava só de cueca boxer que Emy me deu ontem e arregalei os olhos. - Droga -me cobri com as mãos- Foi mal, Susie. - Emily! -ela gritou alto novamente e eu dei passos para trás.

- O que? O que foi? -Emily apareceu na sala com a cabelo totalmente bagunçado, parecia que ela tinha levado um choque. Ela passou as mãos no rosto e olhou para Susie que agora estava com a cara enterrada no sofá. - Tira seu namorado seminu daqui -Susie diz abafado. Emily olhou para mim e tentou esconder o riso mas falhando inutilmente. - Puta merda -ela diz rindo- Foi mal, franjinha. Suas mãos foram me empurrando para o quarto até entrarmos e ela fechar a porta. - Eu preciso ir -falei. - Vai sair de cueca de novo? Você traumatizou a baby bo -ela diz e sorri depois. - Preciso buscar Abigail no aeroporto, ela chega as 11:30. Se eu não estiver lá, seu namorado morre -digo e ela cruza os braços. - Não pode ir de cueca sabe, você é bonito e tal mas se entrar no aeroporto assim vão expulsar você -ela diz e eu reviro os olhos. Olhei no celular que ainda estava na minha mão e mandei mensagem para o meu motorista rapidamente. A encarei depois que passou a mão no cabelo, ela estava engraçada. - Como você está? -Perguntei. - Bem. - Ressaca? - Não fico de ressaca -explica e eu abro a boca perplexo.

- Como assim não fica de ressaca? Ela deu de ombros. - Se lembra do que fez ontem a noite? Ela entre abriu a boca e negou. - O que eu fiz? - Bom, você bebeu bastante obviamente -digo e ela concorda- Dançou demais também, parecia querer esgotar todas suas energias. Cruzei os braços casualmente. - E...beijou uma mulher do nada -falei e ela arregalou os olhos. - Aí meu Deus -Emy coloca as mãos na boca- Aí meu Deus. - Emily... - Me desculpa, Peter -ela diz ficando nervosa- Eu não lembro disso, que droga. - Você estava bêbada e ela avançou para cima de você -falei e ela me olhou envergonhada, suspirei. - Eu trai você? Oh meu Deus -ela colocou as mãos na cabeça. - Eu sei que estava bêbada e eu também não fiz nada para intervir, foi erro meu também -falei e ela negou. - De qualquer maneira, eu também estou errada. Me desculpa, eu sinto muito mesmo! -ela veio até mim e me abraçou. - Meu Deus, eu estou me sentindo patética -ela diz baixo e eu a abraço. - Aprendemos com os nossos erros, eu também não fui nenhum santo -digoEu poderia ter impedindo por saber que você está alterada.

- Isso não é desculpa -ela sussurra baixo. Sei que ela não estava tão consciente do que estava fazendo e eu não estava tão bêbedo assim, mas não quero brigar. Só quero conversar com ela e acertar isso. - Nunca mais eu vou beber daquele jeito -ela diz me abraçando mais forte. - Sei porque quis beber assim -alisei seu cabelo- Mas já passou, Emily. A humilhação e decepção deixou você triste e seu pai não tinha o direito de contar aquilo para todos. - Eu sei, eu só queria extravasar. Não me sentia frustrada como antes, como ele me deixava. - Se sente bem agora? Depois de dizer o que estava na garganta? - Sim -respondeu- Eu me sinto. Beijei o topo da sua cabeça e fechei os olhos sentindo o aroma bom que tem. - Eu amo você, apenas você. Sei que foi errado por um lado mas eu também errei, ok? -ela balançou a cabeça. - Ok. Ela suspira. - Fiz mais alguma coisa? Apertei a boca em uma linha reta. - Eu vi você fazendo xixi -ela me encarou- E depois ajudei com o seu cabelo enquanto vomitava. Emily fechou os olhos e colocou as mãos no rosto sussurrando um "que vergonha".

- Rubi me disse uma vez que dou trabalho quando estou bêbada mas não acreditei -ela diz e passa a mão no cabelo novamente. - Você ficou muito irritado quando me viu beijando uma mulher? -Pergunta. Entre abri a boca e passei a mão na barba. - Certo, vou falar a verdade -digo e ela cruza os braços com uma sobrancelha erguida. - Nos três primeiros segundos eu fiquei um pouco irritado -isso é verdadeMas...eu assisti a cena até chamar você com o dedo. Emily semi cerrou os olhos e eu me senti envergonhado, estou me sentindo uma criança de 6 anos quando faz alguma merda. - Você é muito cretino. Abri a boca perplexo. - É, me desculpe -falei e ela sorriu de lado. - Você não tem vontade de fazer ménage não né? - Não -falei convicto. - Graças a Deus -ela diz. - Você ofereceu ontem -ela arregalou os olhos. - Não acredito -ela diz. - Eu deveria ter gravado -digo e ela pisca algumas vezes. - Você não dá conta só com uma imagine com duas, Pan -ela diz e eu levanto uma sobrancelha, Emily apertou a boca em uma linha reta segurando o riso. - Ta palhaçona hein, Brooks -falei e ela bateu no meu braço.

- O que mais eu falei? -pergunta depois que eu paro de rir. - Você me disse que eu não deveria ter qualquer outra visão sua além da gostosa que você é -ela riu jogando a cabeça para trás e eu ri em seguida. - Eu sou mesmo -diz convencida. Ela é mesmo. - Sim você é, agora eu vou tomar um banho. Preciso buscar minha mãe no aeroporto -digo e ela concorda. - Quer ir comigo? -Perguntei- Podemos almoçar juntos. - Quer que eu vá? Coloquei minhas mãos ao lado da sua cabeça. - Eu adoraria -respondi e ela deu um sorriso pequeno concordando depois. Beijei sua testa e nos abraçamos uma última vez, depois disso fui até o banheiro para tomar um ducha refrescante. Emily ficou no quarto provavelmente escolhendo a roupa que iria usar, tirei a cueca e entrei no box para tomar banho. Passei sabonete líquido em todo meu corpo inteiro e passei o shampoo de Emily mesmo, saí do box quando acabei a a loira apareceu tirando uma escova extra de dentro do pequeno armário que estava na parede e me entregando. Ela beijou meu braço rapidamente e tirou as roupas entrando no box para tomar banho, escovei os dentes normalmente e depois fui para o quarto. Ouvi umas batidinhas fracas e andei até a porta a abrindo um pouco e colocando só cabeça para fora vendo Susie com uma pequena sacola e provavelmente minhas roupas dentro.

- Seu motorista trouxe -ela diz e estica as mãos com as roupas olhando para elas. Abri a porta mais um pouco e peguei as roupas das suas mãos. - Obrigado, e desculpe por me ver só de cueca -falei e ela concordou piscando algumas vezes. - Tudo bem, temos intimidade mas não exagera -ela diz e eu concordo rindo. Susie sorriu gentilmente e se afastou indo para o seu quarto, fechei a porta e andei até a cama pegando as roupas. Vesti a cueca boxer branca e andei até o meu celular que estava na poltrona e vi o horário; 11:25. Mandei mensagem para ela dizendo que ia me atrasar 10 minutos. Larguei o celular e vesti a calça jeans preta e passei os produtos que vieram junto na sacola, a camisa vermelha passou pelos meu braços e logo depois a jaqueta preta. Vi Emily sair do banheiro nua enxugando o cabelo com a toalha, sorri de lado. Ela foi até seu guarda roupa para se trocar e eu me sentei na cama para calçar meu tênis esportivo. Depois de 5 minutos eu já estava impaciente deitado na cama vendo ela escovar o cabelo molhado. - Vamoooss logooo -resmunguei- Eu vou sem você. - Espera um pouco -ela apontou para mim com a escova na mão. Revirei os olhos e ela voltou a escovar o cabelo, vi seu vestidinho curto rodado. Ela estava muito fofa e...perfeita usando isso, sorri internamente. Ele era azul como o céu e tinha umas pedrinhas no tronco, ela terminou de escovar o cabelo e colocou as sapatilhas douradas. Emily passou maquiagem no rosto e depois se virou para mim.

- Vamos -ela disse e eu levantei as mãos comemorando. - Graças a Deus! Ela riu. Vimos Susie na cozinha parecendo empenhada a cortar o tomate, ela usava um avental e tinha o cabelo preso. - Tchau, Susie! -Emily gritou e nós dois balançamos a mão saindo do apartamento enquanto ela ria para gente. Andamos de mãos dadas até o elevador e ouvi o barulho de chave atrás de nós, olhei por cima do ombro vendo Caleb. Emily olhou para ele e depois para mim. Paramos os três na frente do elevador e Emily apertou a minha mão. - Oi, Caleb -ela diz educada. - Olá, Brooks -diz e eu o encaro. - Peter -ele diz para mim que apenas aceno. Emy olhou para mim me dando um olhar que eu conheço muito bem. As portas foram abertas e entramos no elevador, Emily ficou no meio e nós dois ao lado dela. Ficamos em silêncio alguns segundos até ele cortar. - Eu vi nos jornais que o desfile foi um sucesso, parabéns -ele diz me encarando. - Emily e os demais da equipe o fizeram um sucesso -respondo simplista e ela me encara dando um sorriso depois, é apenas a verdade.

- Bom...então parabéns Brooks! -ele diz mais animado e a abraçou de lado a fazendo dar um sorriso sem graça. Levantei uma sobrancelha e ela olhou para ele baixando suas mãos do seu corpo lentamente dizendo um "obrigada". Coloquei a mão na cintura de Emily a puxei para perto de mim mais um pouco, olhei para ele que desviou para frente apertando a boca em uma linha reta. Eu sabia que a loira estava me encarando. A porta do elevador se abriu mas não no térreo, a nossa primeira visão foi de um casal que parecia quase se comer na nossa frente. O homem faltava engolir o rosto dela. - Ou -Emily estala os dedos e eu seguro o riso. Eles param de se beijar e nos encaram, a mulher olhou para o homem e negou. - Podem descer -o homem diz e volta a beija-la. Eles realmente vão querer transar aqui dentro? Bom, não duvido de nada. As portas se fecharam e eu ouvi a risada de Caleb. - Esse elevador deve ter algum tipo de radar que chame sexo -ele diz com as mãos na frente no corpo e olhando para frente. Emily entre abriu a boca parecendo meio chocada por ele dizer isso, que porra! Ele estava flertando com ela? Eu sei que ela não beijou ele de propósito, mas eu sei que ele sim. Uma mulher a beijou ontem mas diferente dela Caleb gostava de Emily ou talvez ainda goste, eu não faço ideia. Mas para ele estar falando essa espécie de indireta ainda deve sentir algo ou apenas quer me provocar. - Sério? Por que? -Perguntei.

- Peter... -Emily sussurrou baixo. - Você não vai querer saber, Sr. Ross -ele diz e depois olha para Emy com um sorriso debochado. Caleb desviou o rosto voltando a olhar para frente e eu fechei os punhos, ele estava me provocando. Emily se aproximou de mim colocando as mãos na barra da minha jaqueta. A porta do elevador se abriu novamente e ele saiu por ela nos deixando sozinhos, depois que ele estava longe eu olhei para Emy que me encarava apertando a boca em uma linha reta. - Eu não consigo mais gostar de Caleb como antes -falei passando a mão no meu cabelo. - Não sei porque ele disse aquilo, ele sabe que estamos juntos -Emily diz confusa. Senti meu celular vibrar e o tirei vendo uma mensagem da minha mãe dizendo que tinha acabado de pousar em Nova York. - Vamos, deixa esse cara para lá -ela diz e estende a mão para mim. Peguei a mesma e saímos do seu prédio segundos depois, cheguei na frente do meu carro e encarei meu motorista. - Eu vou dirigir -falei a ele que jogou a chave- Meu outro carro está na concessionária dobrando a esquina -ele ouvia atentamente- Pegue-o para mim e deixa na minha casa, por favor. Ele acenou e eu agradeci, Emily entrou na Ranger Rover e eu entrei em seguida, comigo dirigindo chegaríamos no aeroporto mais rápido. E foi assim, consegui chegar 3 minutos antes dos meus 10 minutos atrasado, andamos pelo aeroporto a procura do desembarque e não demorou para eu avistar Abigail já que ela tinha umas quatro malas apenas para cinco dias.

- Ela está ali -falei para Emily que seguiu meu dedo quando apontei. - Caralho, aquela é a sua mãe? -Perguntou e eu concordei. - Que gata -ela diz e eu franzo o cenho. - Pode me trocar por ela se quiser -falei rindo. - Abigail Ricci! -Emily gritou no meio do aeroporto e depois um sorriso acenando para minha mão que sorriu de volta. - Poderíamos simplesmente andar até ela -falei enquanto andávamos até ela. Emily riu. Chegamos perto da minha mãe que usava uma calça jeans azul escura e uma blusa branca de mangas compridas. Um colar grande no pescoço e o cabelo muito bem penteado, acho que ela se arrumou assim que chegou. Seus olhos pretos se focaram nos meus e ela deu um sorriso enorme. - Mio figlio (meu filho) -ela me abraçou apertando me fazendo sentir o cheiro do seu cabelo castanho. - Ciao madre (Olá, mãe) -digo a abraçando de volta, haviam vários e vários meses que não a via. - Caramba, ela não fala inglês -Emily diz baixo e nos separamos. - Falo sim, garota -ela diz e encarando Emily- Uau, você é bonita. Emily sorriu em agradecimento. - Espero que esteja atrasado por que estava transando com ela e não por outro motivo sem importância -minha mãe diz e Emy pisca algumas vezes, e ela não mudou nada. - Mãe, se comporte -falei e ela riu alto.

- Para de me dizer o que fazer, garoto. Esse é o meu trabalho -ela bagunçou meu cabelo- Agora pegue minhas malas, vou bater um papo com a sua namorada. Abigail se aproximou de Emily passando o braço pelo seu pescoço como se fosse camaradas de faculdade. - Vem, Emily. Vou te contar sobre a primeira vez de Peter -arregalei os olhos. - Mãe! Ela se virou. - As malas, garoto -ela apontou para as mesmas e voltou a conversar com Emily. - Você sabe da primeira vez dele? -Emily perguntou rindo. - Sei sim, peguei bem no ato -ela diz- Logo depois ele apanhou porque não estava usando camisinha com a garota, acredita!? - Eu não acredito! -Emily falou alto e ela concordou balançando a cabeça dizendo um "apanhou na frente dela ainda" Estou pensando seriamente a comprar uma passagem para Itália e voltar ao meu lugar de origem. ××× Uma conversa básica sobre a situação e o aparecimento da mamãe de Wilson, Abigail Ricci é uma ótima mulher 😍. Comente e vote, Hemilylais7 espero que goste do capítulo e feliz aniversário, baby. Tudo de bom para você ❤. Até sábado, babys.

62° capítulo Emily 30 minutos. Tem 30 minutos que eu não consigo parar de rir com a minha sogra, essa mulher é incrível. Abby, como ela prefere ser chamada, é uma mulher divertida e bem mente aberta sobre vários assuntos. Peter está aqui mas só de corpo, sua mente deve estar na Itália ou qualquer lugar onde ele não possa escutar sua mãe falando sobre os deslizes ótimos que ele teve na adolescência junto com... - Aquele menino é uma praga! -ela diz alto se referindo a Adam- Eu peguei os dois tentando fumar um cigarro uma vez, eu não sabia que se ficava puta ou se ria de tanto que eles estavam tossindo. Coloquei a mão na boca para abafar o riso e Peter revirou os olhos bebendo outro gole de whisky. - Adam é uma praga mesmo -falei e ela concordou sorrindo. Estávamos em um restaurante de comida mexicana por insistência de Abby, Peter estava ao meu lado na cadeira e ela a nossa frente levando um copo de vinho até a boca. - E então, me contem um pouco sobre vocês -ela pede. - Bom, estamos namorando a quase 1 mês mas já no conhecíamos e tínhamos intimidade antes disso -Peter diz- Emily trabalha comigo na minha empresa de moda. - Sou estilista -falei- O ajudo com a empresa e tomamos decisões juntos. - Você é o braço direito dele? -ela pergunta e eu aceno.

- Meu tio, Matt Brooks. Vendou a empresa para ele e nos deixou nos mesmo cargos, Peter não modificou nada. Ela sorriu. - Tenho muito orgulho de você -ela diz o encarando- Se tornou um homem muito bem sucedido apesar de ser mão de vaca comigo -ele balança a cabeça negando- Mas me orgulho do seu empenho e das noites mal dormidas que teve para alcançar seu objetivo. - Obrigado, e eu não sou mão de vaca com você. - Ótimo, lembre dessas palavras no futuro quando eu quiser uma cobertura na Itália -ela apontou para ele e depois piscou para mim. Sorri de lado. - Sua mãe é muito legal -sussurrei para Peter que fez uma cara de deboche. - Por que se atrasaram? Já que não estavam transando devia ser por algo chato -ela diz e chama o garçom pedindo uma tequila. - Ficamos bêbados ontem -falei e ela me encarou. - Esse motivo é bom também -ela diz e eu concordo. - O que aconteceu? -Perguntou pegando a tequila da bandeja do garçom. - Meu pai não aceita minha profissão e blá blá blá, ele bateu no meu rosto e depois Peter socou ele -resumi e ela piscou algumas antes de beber a tequila em um gole. - Se sente melhor agora, garota? -Perguntou. - Sim, consegui dizer a ele finalmente o que penso sobre sua carreira de médico -falei e ela sorriu. - Gosto dela -Abby diz olhando para Peter que sorriu de lado.

- Eu também, mãe -ele diz. - Você conhece todos os Venturelli? -Perguntei depois de um tempo. Comemos tacos deliciosos e eu tive que repetir a refeição, estava faminta. - Quase todos -responde limpando a boca com o guardanapo- Gregório e Monica são meus preferidos, me ajudaram com Peter depois que me separei do purgante do pai dele. Não me lembro de Peter me falando sobre seu pai, e acho que ele não faz questão. - Conheço Adam, Dylan e Nate -ela diz- Sei que estão em Nova York. Acenei. - Que bom que Adam e Dylan se casaram -ela diz olhando para Peter- Pensei que não tinham salvação mais. Pan sorriu. - Só falta Nathaniel -ela diz e ri em seguida- Quem conseguir casar com esse cara merece um oscar. Ri alto. - Por que, Abby? -Pergunto. - Por que ele é todo certinho mas não me engana, ele tem cara de safado -ela diz e Peter pisca algumas vezes- Parece enrolar bastante as mulheres. - Mas ele é bonito não é? -Perguntei apoiando os braços na mesa e ela faz o mesmo. - Não é, garota? Se ele fosse um pouco mais velho -ela sorriu maliciosa e eu ri da sua expressão.

- Meu Deus -Peter diz passando a mão no cabelo- Não sei o que é pior, minha namorada ou minha mãe. - As duas -Abby e eu falamos ao mesmo tempo e rimos em seguida batendo na mão uma da outra. Eu realmente gostei dela. - Certo, agora vamos falar de algo mais importante -ela diz séria para nós dois- Camisinhas e posições. Peter arregalou os olhos e balançou a cabeça. - Não quero te ouvir falando sobre isso -ele diz e ela manda ele ficar quieto. - Nós usamos, fique tranquila -digo e Peter me encara parecendo puto, sorri inocente. - Uma das posições que ajudam é a cavalgada invertida -ela diz e olha para mim- Cavalgue mas com consciência. Apertei a boca em uma linha reta e coloquei minha cabeça no ombro de Peter segurando o riso. - Não ri, loirinha. Não dê pé para essa mulher -ele diz e eu levantei o rosto apoiando meu queixo no seu ombro. Peter sorriu e se aproximou me beijando rapidamente. - Ai meu Deus eu vou infartar -ela diz com as mãos juntas e com um sorriso meigo- Loirinha? É um apelido bonitinho. - Ela não gostava, acredita? -Peter pergunta. - Você odiava ele não odiava? -Pergunta e eu aceno. - Normal -ela diz e Peter faz uma expressão de indignação. - Como assim normal? -Pergunta confuso.

- Você é um porre, Peter -ela diz e ele me encara, apenas concordei. - É mesmo -falei e ele sussurrou um "Mas você adora sentar nesse porre". Semi cerrei os olhos para ele que deu um sorriso inocente muito parecido com o meu. - Vocês são bem calorosos -Abby diz e Peter a encara- Não me deem netinhos tão cedo. Quase abraço ela depois dessa frase. - Pensei que fosse querer netinhos -Peter diz e eu levanto uma sobrancelha. - Não sou a Monica -ela diz me fazendo rir alto. Abby chamou o garçom novamente pedindo outra tequila, espero que ela não fique bêbada. - Quero netinhos sim, mas isso aí é com vocês -fala e olha para mimCuidado com a cavalgada. Sorri concordando e Peter revirou os olhos colocando a mão na minha perna e apoiando as costas na cadeira quase se deitando nela. - Abigail Ricci. Nós três olhamos para o lado da nossa mesa ao mesmo e vimos um homem com um sorriso cheio de intenções no rosto, ele tinha o cabelo preto com alguns fios brancos e os olhos parecidos com os do Peter. Ele vestia uma calça jeans surrada e apenas uma camiseta azul com um pequeno bolso na frente, seu braço esquerdo habitava um relógio prateado e no rosto uma barba rala. - Zacharias Ross -ela diz e ele sorri pequeno- Meu stalker. Franzi o cenho. - Como soube que estávamos aqui? -Peter perguntou a ele.

- Está em alguns sites -ele diz e se aproxima se sentando na cadeira vazia ao lado de Abby. - O que quer aqui, Zac? Ainda é apaixonado por mim? -Abby diz fazendo uma cara de deboche- Desencana. - Sempre serei apaixonado por você, Abigail. Foi meu primeiro amor -ele diz e ela levanta uma sobrancelha. - Devo pedir para a polícia me acompanhar os dias que ficarei aqui? -ela perguntou e ele negou rindo. - Fique tranquila, só queria ver você -ele diz e eu encaro Peter que não está com uma expressão boa. Os olhos do pai de Peter sairam de Abby e foram para o filho até parar em mim, ele sorriu percebendo minha presença e esticou a mão. - Zac Ross -ele diz- Você é? Apertei sua mão - Emily Brooks -me apresento. - Estamos no meio de algo -Peter interrompe seu olhar sobre mim- Pode nos deixar as sós? Quero terminar de apresentar minha namorada a minha mãe. Zac levantou uma sobrancelha e cruzou os braços se encostando a cadeira, ele sorriu de lado e por um momento eu vi Peter fazendo igual. Eles se parecem demais fisicamente. - Sou seu pai, por que não me apresenta também? Peter travou o maxilar e Abby respirou fundo olhando para Zac. - Vá embora -ela diz- Quero ficar com o meu filho agora, Zacharias. Ele olhou para ela com um olhar apaixonado e ficou alguns segundos em silêncio apenas vendo os detalhes do rosto dela.

- Tudo bem, apenas se aceitar jantar comigo esta noite -propôs. - Mãe -Peter diz como se fosse um aviso e ela revira os olhos. - Certo, Zac. Mas se você ultrapassar os limites vou arrancar essa varinha que tem entre as pernas -ela diz e ele concorda levantando as mãos em rendição. - Agora vá embora e não aborreça meu filho -ela diz e ele se levanta empurrando a cadeira para frente deixando como estava antes. - Foi um prazer, Emily -ele diz meu nome de uma forma estranha e franzo o cenho. Qual o problema desse homem? Zac deu volta por Abigail e passou ao lado da mesa, quando passou perto de Peter o mesmo agarrou seu braço o impedindo de ir. Peter olhava para a mãe enquanto segurava o pulso do pai que tinha um sorriso estúpido nos lábios. - Queria saber porque não te apresento também -O tom de voz dele estava frio- Porque ela não merece conhecer uma pessoa tão mesquinha e patética como você. Abby arregalou os olhos e eu tive que me levantar da cadeira quando Zac avançou para cima de Peter agarrando a barra da jaqueta que ele usava, o que porra está acontecendo!? Qual o problema desses dois!? - Zac! Solta ele! -Abby gritou. Os dois se encaravam com fogo nos olhos e naquele momento eu soube que havia acontecido algo terrível entre eles, algo que ainda machuca Peter intensamente...eu só queria saber o que. - Seu fedelho! Acha que está falando com quem? -ele perguntou balançando o corpo de Peter que sorriu de lado.

- O fedelho aqui é muito mais homem do que jamais você vai ser -retruca. Eu vi o punho de Zac se levantar e Peter mexer a mão na mesa para pegar o copo de vidro, mas tudo isso foi interrompido por Abby que se meteu no meio conseguindo separar os dois. Meu Deus. Zac deu passos para trás enquanto ela estava no meio, Peter se endireitou já que estava quase deitado nas duas cadeiras. Ele mexeu na jaqueta ajeitando no seu corpo e se levantou tendo o olhar mortal do pai. Eu estava tão mortificada que nem me movia, absolutamente todo mundo no restaurante mexicano parou para ver os dois. Eu estava um pouco assustada confesso. Esse cara aparece do nada com uma arrogância e sorrisos estranhos para mim, seu olhar de deboche para Peter só fez aumentar a falta de paciência que ele não tem. - Vou ter que ficar separando vocês até aqui em Nova York!? -Abby brigou com os dois e Peter respirou fundo virando o rosto para mim. Ele olhou para os meus braços que me abraçavam e eu desfiz a ação rapidamente, não quero que ele pense que eu estou com medo. Algo me diz que não seria bom. - Sei o que pensa de mim, Peter. Mas não posso ficar para sempre tentando fazer você mudar ideia -Zac diz e Peter o encara. - Não estou pedindo nada -ele diz- Continue sendo quem você é, mas não apareça na minha vida tentando ser meu pai. Você perdeu esse posto a muito tempo. - Não foi minha culpa! -ele gritou para Peter que o encarou como se ele fosse louco. - É claro que foi sua culpa! Seu ciúme obsessivo acabou com a nossa família, espero que morra no inferno por isso -Peter diz e encarou a mãe.

- Eu vou embora, vai vir comigo ou vai ficar com ele? -Peter perguntou a ela que entre abriu a boca. - Vamos embora -Abby diz e Peter acena. Ele estendeu a mão para mim que andei até o mesmo, Peter cruzou nossos dedos e nós três andamos pelo restaurante. Peter tirou duas notas de 100 do bolso e entregou o garçom que passava na hora. Saímos do estabelecimento a passos rápidos, eu ainda tentava entender esse conflito familiar. - Vai ficar com Gregório e Monica, mesmo? -Peter perguntou a Abby que concordou. Os dois ofereceram um quarto na mansão para Abigail e a mesma disse que aceitou sem pensar duas vezes. - Sim eu vou e vamos conversar sobre isso depois mocinho -ela diz e ele suspira. - Alguém pode me explicar o que foi aquilo? -Perguntei e os dois me encaram enquanto andamos para o carro. - Os conflitos da família Ross, garota -Abby diz e depois suspira- Sejam bem vinda. ××× Ixi, coisa boa não é né minha gente... Até o próximo capítulo, babys! Dedico este cap a ffhaha minha parceira de livro e minha amiga que fez aniversário ontem❤ te amo, meu coraçãozinho kakaka sou péssima nisso misericórdia.

63° capítulo A foto não tem nada haver com o cap mas eu gosto dela. Emily Alisei meu vestido azul olhando para os meus pés, eu pensava em um jeito de me aproximar sem ser muito invasiva mas sutileza não era o meu forte. Peter e eu deixamos Abby na mansão de Monica e Gregório a alguns minutos atrás e agora estávamos aqui no escritório da sua casa. Ele estava sentado na cadeira e se aproximou da mesa abrindo o Macbook, Peter parecia normal por fora mas eu sei que ele está irritado por dentro. - Sei que está curiosa -ele diz encarando o computador a sua frente. - Você está errado. Deixei de ficar atrás da cadeira e dei a volta parando ao seu lado, seu cotovelo estava apoiado na mesa com a mão apoiada no queixo. - Estou preocupada -ele me encara e depois suspira. Peter fechou Macbook e o empurrou para trás, suas mãos puxaram minha cintura em seguida e ele me encostou na mesa. Me sentei nela e ele se aproximou ainda sentado na cadeira, suas mãos rodearam minha cintura e ele me abraçou. Olhei para baixo vendo sua cabeça encostada na minha barriga e entre abri a boca, coloquei minhas mãos no seu cabelo e o confortei fazendo um carinho de leve. Ele não chorava mas estava em silêncio e respirava fundo como se procurasse forças desse jeito. - Sinto muito por você ter visto aquilo -diz baixo.

Coloquei minhas mãos ao lado da sua cabeça e puxei seu rosto o fazendo me encarar, seus olhos castanhos, que pareciam estar mais claros do que algumas horas atrás, me encaravam firmes. - Eu quero ter todas as visões de você, meu cretino -falei dando um sorriso pequeno depois. Peter concordou e colocou a mão direita sobre a minha, me aproximei o dando um selinho rápido. - Está melhor? - Agora sim -respondeu. Sorri novamente, ele passou a mão no meu cabelo e eu suspirei. Algo me diz que seu pai têm alguma ligação sobre o assunto que discutimos da última vez, todo aquele ódio e angústia que dois estavam transmitindo quando tocaram no assunto da família...foi assustador. - Seu pai... - Emy -ele me corta- Zac e eu não temo uma boa relação assim como você e Jack, mas ao contrário do seu o meu não é tão presente na minha vida. - Você gostaria que fosse? Ele pareceu analisar formulando uma resposta. - Sinceramente não -responde- Tivemos conflitos enquanto estávamos na Itália, isso apenas foi nos afastando até ser como é hoje. - Você disse que a culpa era dele, o que ele fez? Peter desviou o olhar e apertou a boca em uma linha reta, ele não estava mais confortável como antes. - Ainda não quero...

- Tudo bem -o cortei e ele me encarou- Não precisa me contar, apenas o faça quando estiver pronto. Seus braços me puxaram da mesa me fazendo sentar no seu colo, minhas pernas ficaram apoiadas no pequeno espaço da cadeira e depois coloquei minhas mãos no seu rosto. Peter apoiou a testa na minha e envolveu meu corpo com os seus braços. - Obrigado -ele diz e eu concordo. - Estou ficando boa nesse negócio de relacionamento -falei e ele riu ainda com a testa na minha- Vou dar conselhos na internet o que você acha? - Meu Deus isso seria um desastre -ele diz e eu o olhei feio. Eu seria uma ótima conselheira, alguém partiu seu coração? Chora enquanto digita mensagem para outro. Peter sorriu de lado e se inclinou me dando um beijo calmo, ele suspirou quando nos afastamos e eu encarei seu rosto. - Ainda está triste? Quer que eu anime você? -Perguntei e ele levantou uma sobrancelha. - Como pretende me animar? -Pergunta e eu dou um sorriso malicioso. Me ajeitei no seu colo e ele sorriu malicioso também, o beijei novamente e suas mãos desceram pelas minhas costas até adentrarem meu vestido e ele apertar minha bunda enquanto eu mexia para frente e para trás. Desviei o rosto beijando seu pescoço e ouvi ele suspirar, me afastei e depois bati uma mão na outra. - Preparado? -Perguntei animada e ele me olhou sem entender. - O quê? - Vou animar você -expliquei.

- Eu já estou animado, conclua o show -ele diz. - Do que você está falando? Eu ainda não fiz nada -digo e ele levanta uma sobrancelha. - Estou animado desde que você sentou no meu colo -ele me mexeu um pouco- Pepe está chamando Estelinha. Ri alto. - Para com isso, não vou animar você desse jeito -falei e ele fez beicinho. - Está usando as táticas do seu afilhado, Peter? -Perguntei cruzando os braços e ele riu. - Danny é bom nisso -ele diz e massageia minha bunda como se fosse um passatempo. Passei a mão na sua barba e ele fez beicinho de novo! Danny está sendo uma péssima influência. - Ainda vai me animar? - Não sei, parece bem animado agora -falei e ele apertou a boca em uma linha reta. - Não tenho culpa se você é gostosa. - Eu sou mesmo, mas poucos tem o privilégio de tocar tudo isso -passei a mão no meu corpo. Sorri para ele que levantou uma sobrancelha. - Vamos logo, vou te animar -digo e ele concorda. Peter tirou as mãos de dentro do meu vestido e cruzou os braços encostando as costas na cadeira como se fosse um adolescente entendiado na aula. - Me dê sua mão -pedi.

- Quer só a minha mão ou algo na boca ou... - Só a mão está bom! Ele sorriu de lado e estendeu a mão direita, cretino. - Vi isso na internet uma vez -digo e ele sussurra "lá vem merda", bati na sua cabeça depois dessa frase. - O que você vai fazer? - Entra no jogo -falei e ele concordou. Coloquei meu indicador em cima da sua palma e ele me olhou como se eu fosse uma lunática, talvez eu fosse. - Cadê a banana que estava aqui? -Perguntei o encarando. Pan contraiu os lábios tentando disfarçar um sorriso, sorri com o indicador ainda na sua palma. - Você é louca -ele diz e ri em seguida. - Vou perguntar de novo -falei e respirei fundo. - Cadê a banana que estava aqui? - Está aqui -ele puxou minha mão levando até a sua calça e eu abri a boca vendo sua audácia. - Peter! Ele riu alto. - Sem condições, não dá para brincar com você. - Não, loirinha -ele diz rindo quando eu me levanto do seu colo.

Parecia que estavam saindo lágrimas dos seus olhos do tanto que ele ria da minha cara, sorri por ter conseguido o animar, mesmo que seja pela minha brincadeira idiota. - Tento fazer uma brincadeira saudável -falei gesticulando com as mãos e ele colocou a direita na boca- Mas nem para você falar "o macaquinho pegou". Ele riu mais e eu acabei rindo depois, ele se inclinou me puxando pelo braço e abraçou minhas pernas apoiando o queixo na minha barriga. - Certo, estou me sentindo bem melhor que antes -ele diz e eu sorri passando a mão no seu cabelo. - Me diga uma coisa que sou ruim e falhe miseravelmente -falei. - Você não sabe cozinhar -fechei a cara. - Quer que eu toque fogo na sua casa? Diga isso de novo para você ver ameacei. É verdade, sou péssima até fazendo um ovo. Não sei cozinhar e não tenho gosto para a coisa. - Misericórdia, Emily -ele diz e eu dei um sorriso psicopata. Não que eu seja uma. - Testa, bonitão -falei me inclinando para beijar sua bochecha. Me afastei um pouco e ajeitei meu vestidinho azul, passei a mão no meu cabelo e olhei para ele que me encarava. - Agora, tchau -digo e ele franze o cenho. - Aonde você vai? - Acha que eu te devo satisfações, Pan? -perguntei me segurando para não rir.

Ele me deu um olhar debochado e se levantou ficando na minha frente, olhei um pouco para cima para pode-lo encarar nos olhos. - Eu gostaria de saber -diz. Sorri de lado. - Vou comprar seu presente de aniversário -digo e ele revira os olhos. - Não precisa me dar nada. - Não preciso mas é que eu não escuto você maioria das vezes, como essa por exemplo -digo e ele cruza os braços. - Não quero que me dê nada. - Mas eu vou dar -dei um sorriso malicioso. Ele levantou uma sobrancelha e depois semi cerrou os olhos olhando para o meu corpo entendendo o que eu queria dizer, Peter deu um sorriso malicioso. Espero que ele não pense que eu estou falando do meu cú. - Isso inclui... - Uma lingerie sexy? Inclui sim -respondo. Seus braços me puxam pela cintura e eu até me assusto no início mas rápido esqueço quando ele ataca minha boca, suas mãos sobem até o meu cabelo e eu coloquei as minhas nas suas costas sentindo ele me empurrar até a sua mesa. Peter me levanta facilmente e abre minhas pernas se colocando entre elas enquanto estou sentada na mesa. Nos afastamos por falta de ar e ele desce beijando meu pescoço, fechei os olhos dando gemidos baixos e o aperto na minha cintura aparece. - Vermelho -ele sussurrou no meu ouvido, sua voz estava extremamente rouca.

- O que mais? -perguntei ofegante. - Sem roupas, apenas de sobretudo. Senti seus lábios nos meus novamente mas em um beijo menos necessitado do que antes. - É assim que você quer? -Perguntei e ele mordeu o lábio inferior. - É assim que eu quero. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço e sorri concordando. - Sinto que será um ótimo aniversário -ele diz sorrindo. - Será ainda melhor se eu não precisar de uma cadeira de rodas -falei e ele riu colocando as mãos no meu rosto. - Você é incrível -ele diz e beija a ponta do meu nariz. - Eu sei. Peter revirou os olhos. ××× Aniversário do cretino está chegando! Uhhh alguém está ficando mais velho, poxa, goxto...quer dizer, hum. Parece que o problema com papai Ross ainda é péssimo para Pan, de nada eu. Vote aí e comente aí, tuti tuti tuti. Até o próximo capítulo, babys ❤. Dia de postagens: Sábado e quarta.

sei

64° capítulo Peter Terça feira... Primeira coisa que eu fiz antes mesmo de abrir os olhos foi apalpar o outro lado da cama, em busca da loira que tira a minha paciência mas devolve quando me beija. Porém, ela não estava na cama. Abri os olhos e depois pisquei um par de vezes, resmunguei olhando em volta. - Emily -chamei por ela mas não obtive resposta. Me sentei na cama e passei a mão no rosto, bocejei consequência de ter acabado de acordar e olhei para a cômoda vendo 7:30 no relógio. Embaixo dele estava um papel verde e quando peguei revirei os olhos, havia o personagem Peter Pan estampado nele. Jamais perdoarei Adam por esses apelidos, escondendo o caso que eu o apelidei de Tinker Bell primeiro, maldito seja o dia que fiz isso. "Olá, meu bem. Sei que me queria aí, mas tenho que fazer algumas coisas agora pela manhã, deixei alguns papéis espalhados pelo seu caminho para não se sentir sozinho sem a minha ilustre presença" Emily é convencida demais, talvez eu seja também mas não vamos tocar nesse ponto agora. "Feliz aniversário, meu cretino. Vejo você depois com o meu presente" Sorri de lado e devolvi o papel para a cômoda, me levantei bagunçando meu cabelo vi minha cueca boxer como a única peça no meu corpo quando passei pelo espelho.

Hoje eu fazia 33 anos, comemorar mais um ano as vezes não tinha significado, era apenas um dia qualquer. Estou envelhecendo, ótimo. E agora estou na mesma faixa etária que Nathaniel. Merda! Como eu disse só um dia qualquer... Entrei embaixo do chuveiro depois que tirei a cueca e fiquei longo segundos com a cabeça sendo molhada, a água acordando meu corpo aos poucos. Fiz minha higiene matinal sem pressa e saí do chuveiro depois que terminei, escovei os dentes enquanto me olhava pelo espelho. Escolhi o terno azul escuro sem colete, apenas a blusa social branca e a gravata preta. Calcei os sapatos sociais depois das calças e pus o relógio dourado no pulso. Penteio meu cabelo e saio do quarto depois de pronto, desço as escadas mexendo no meu celular que peguei de cima da cômoda. - Bom dia, Sr. Ross. Levantei o olhar e dei um sorriso pequeno a Diana. - Bom dia -falei educado. Segui para a cozinha depois que respondi mensagens de Adam, Nate e Dylan me parabenizando. Me sentei na mesa colocando o celular em cima dela e olhei para tudo o que estava posto. - Srta. Brooks me pediu para lhe entregar isso. Olhei para o lado vendo Diana novamente, ela colocou uma bandeja a minha frente e depois o mesmo papelzinho que li lá em cima mas agora com a mensagem diferente. "Uma vez você me disse que gostava muito de Cornetto no café da manhã, fiquei em dúvida do que porra era isso mas depois de alguns minutos no google eu entendi o que era" Sorri novamente.

"Então, eu decidi dar o que você mais gosta no café na manhã, meu primeiro presente, aproveite e se alimente. Preciso das suas forças depois" Tinha uma pequena carinha sorrindo maliciosamente para mim depois da última palavra, levantei o olhar vendo o cornetto de chocolate e o cappuccino cremoso. Sorri abertamente por ela lembrar de detalhes que conto a ela. - Obrigada, Diana -digo e ela assente saindo da cozinha depois. Tomei um gole do cappuccino e gemi de satisfação, dei um mordida nessa delícia e não escondi o sorriso que dei. Meu celular começou a apitar e eu atendi a ligação pelo FaceTime limpando o canto da boca com o guardanapo. - E aí? -falei. - Bom dia, aniversariante -ouvi a voz de Dylan. - Feliz aniversário, Peter -Lisa diz ao lado do marido. Sorri em agradecimento. - Parabéns, Ross. Que você viva mais para bater em Adam quando ele sair dos trilhos -Nate diz me fazendo sorrir. - Feliz aniversário, Peter. Vou te dar uma calça de presente -Susie diz e eu dou um sorriso sem graça pela piada interna. - Parabéns, Pan -Rubi diz e depois olho para Adam que está ao lado dela. Olhei para a fadinha que estava fazendo biquinho. - O que que foi? -Perguntei olhando para ele. - Rubi sabe -ele diz fazendo a esposa revirar os olhos.

- Ele queria acordar você com uma banda cantando a música de aniversário bem no seu ouvido -ela diz e Adam cruza os braços como se fosse uma criança de três anos. - Pensa como ia ser lindo -Adam diz- Mas aparentemente não se pode mais te deixar surdo. Levantei uma sobrancelha. - Obrigado, Rubi -digo e ela acena. - Cadê a Emily? -Susie pergunta. - Ótima pergunta -falei- Ela não está aí? - Não, não passou por aqui -Susie responde. Onde essa loira se meteu? - Sua namorada vive fugindo de você -Dylan diz rindo e eu olhei feio para ele que apertou a boca em uma linha reta. - Vamos jantar no seu restaurante para comemorar? -Rubi pergunta olhando para Dylan que confirma. - Mesmo horário de sempre? -Pergunto. - Sim -todos concordam. Um belíssimo coral. - Tudo bem, vejo vocês depois -falei e desliguei em seguida ouvindo eles me xingarem por desligar. Terminei de comer depois disso e apenas subi de novo para pegar as chaves do meu carro que eu esqueci e escovar os dentes, 5 minutos depois eu estava entrando na Ranger e saindo do condomínio.

As ruas estavam movimentadas como sempre, bicicletas, carros, táxis todos em movimento constate. Não demorou tanto para eu chegar na Modus e apenas estacionei o carro na frente da empresa. Caminhei até entrar nela vendo algumas pessoas na recepção, meus dedos mexeram nos botões do terno abotoando enquanto caminhava para o elevador ciente dos olhares das recepcionistas. Apertei o botão e coloquei as mãos no bolso da calça social, de relance vi Suzana se aproximando com vários papéis e pastas nas mãos e um copo de café tentando equilibrar tudo. Ela olhou para mim e deu um sorriso pequeno, acenei vendo as portas se abriram. Entrei primeiro que ela e vi os papéis voaram dentro do elevador quando ela passou pela porta tropeçando no próprio pé. A única coisa que ficou firme na sua mão foi o café mas até o seu corpo estava caído no chão, as portas se fecharam e eu a ajudei a se levantar. - Obrigada -ela diz- Acordei a trapalhada hoje. Ela apertou o botão do seu andar e eu do meu. - Tudo bem -falei juntando os papéis um por um até entregar de volta a ela. - Soube que hoje é o seu aniversário -ela diz e eu concordo- Bom, meus parabéns. - Obrigado -digo colocando as mãos no bolso da calça social novamente olhando para frente. Ela ficou em silêncio olhando para onde eu olhava, Suzana não parecia a mesma mulher que deu em cima de mim da última vez que nos vimos. Talvez ela só faça isso para provocar Emily, mas já que ela não está por perto. As portas se abriram no andar dela e a mesma saiu me dando um sorriso pequeno, passei a mão no cabelo e esperei pelo meu andar.

Meus passos foram firmes até a minha sala e passei pela porta na expectativa que ela estivesse aqui mas não estava, andei até a minha cadeira e me sentei nela. Havia outro papelzinho em cima do Macbook e o peguei focando nas palavras. "Sei que tem uma reunião daqui a algumas horas (Vi na sua agenda, sou enxerida mesmo) provavelmente voltará perto do anoitecer. Estarei na sua sala esperando por você" Levei meu indicador até o lábio e encostei as as costas na cadeira. "Comprei uma coisa que eu sei que você estava querendo comprar faz tempo, mas é muito preguiçoso para procurar, abra sua gaveta da direita e dedique a nós dois. Eu amo você" Deixei o papel em cima da mesa e abri a gaveta indicada, quase eu desmaio de felicidade quando eu vi a caixa e o que estava escrito na frente. Era a garrafa de whisky Dalmore 50 anos, abri a caixa tirando a garrafa de cristal com um tom Âmbar e sorri imenso. Porra, eu gosto demais desse whisky. Estava reclamando com Emily que eu precisava comprar esse whisky de novo mas não me movimentava para fazer tal ato, abri a garrafa e despejei no copo que estava ao lado da mesma na gaveta. Levei até a boca e não me importei que sejam apenas 8:00 da manhã, eu gosto demais dessa bebida para não beber agora. Dediquei o brinde a mim e a ela sorrindo depois. Eu estava me sentindo em um parque de diversões. Guardei a garrafa no meu belíssimo estoque que tem aqui e depois fui trabalhar pensando no whisky. E na Emily é claro.

(...) Suspirei. Minha reunião tinha terminado exatamente ás 17:00, não vejo Emily praticamente o dia inteiro. Sorri internamente ao me lembrar dos papéis espalhados pelo meu caminho e depois do melhor presente que já me deram. Nega que é romântica, mas sabe me surpreender quando quer. Eu estava voltando para Modus para ver minha loirinha, meu pé no acelerador não descansou muito enquanto eu dirigia de volta para onde estava. Minutos e minutos depois eu estava no elevador afrouxando a gravata, saí do mesmo e andei até a minha porta. Parei na sua frente quando vi creio eu o último papelzinho do dia grudado na mesma. "Preparado para o seu último presente, Sr. Ross?" Passei a língua nos lábios e levei a mão até a maçaneta a girando, entrei na sala rapidamente e apoiei as costas na porta quando a fechei. A loira estava sentada na minha mesa vestindo o sobretudo preto mas estava fechado, havia um laço azul de presente na sua cabeça e um sorriso malicioso. Só ela para fazer isso pra mim. As cadeiras perto da minha mesa foram movidas um pouco mais para frente com a pequena distância as separando, foi o suficiente para ela apoiar a perna direita na cadeira a sua direita e a outra perna na cadeira esquerda. Ela se inclinou para trás apoiando as mãos na mesa e abriu um pouco mais as pernas, eu não conseguia nem respirar direito naquele momento. - Feliz aniversário, Peter -ela diz.

Mordi o lábio inferior, Emily é definitivamente a mulher da minha vida. Ela sabe tudo o que eu gosto e que me agrada, me entende como ninguém e eu não consigo imaginar outra pessoa além dela para me desarmar como ela consegue facilmente. - Eu acho que estou doente -falei e ela levantou uma sobrancelha. - Doente do quê? -Perguntou. - Estou doente de amor -falei e ela sorriu, provavelmente achando a frase brega mas no fundo gostado. - Por que exatamente? - Passei praticamente o dia inteiro sem ver você, foi apenas eu focar no seu rosto que meu coração quase saí pela boca e tudo melhorou. Minha forças foram renovadas. Ela olhou para mim e desceu pelo meu corpo com um sorriso de lado. - Que bom que foram renovadas -seus dedos foram até a barra do sobretudo. Emily o abriu revelando o que tem por baixo, puta que pariu, tive que apertar as mãos na maçaneta com essa visão. O vermelho se destacava no seu corpo, o sutiã valorizava seus seios dando destaque a eles, haviam meias também vermelhas que ia até o início do seu joelho a deixando sexy e quente como o inferno, a calcinha...droga, ela precisa sair dali agora mesmo. Girei a chave da porta sem desviar os olhos dela que levou as mãos uma em cada lado da cintura e puxou a calcinha para baixo, meu pau doía dentro da calça. - Pode gastar suas energias em mim agora. Não demorei nem mais cinco segundos quando andei a passos rápidos, ela sorriu e arfou quando a puxei na minha direção. Seu cheiro familiar entrava nas minhas narinas e me deixava louco, senti a ponta dos saltos pressionar no meu quadril e coloquei seu cabelo para trás

encarando seus olhos castanhos. Tirei o laço azul da sua cabeça ouvindo sua risada, deslizei minhas mãos pelo seu corpo e subi a direita até o seu pescoço. Ela deu um sorriso safado e eu cerrei os dentes apertando seu pescoço um pouco mais forte. Incrivelmente sexy. - Vai me foder com essa força que está me apertando? -Ela perguntou e eu sorri pequeno aproximando seu rosto do meu. - Não -falei com a voz rouca- Mais forte. Emily mordeu o lábio inferior e depois passou a língua na parte superior dos lábios me provocando, me afastei dela e depois puxei seu corpo para fora da mesa. Ela ficou ereta por pouquissímos segundos porque a fiz virar e inclinar seu corpo logo em seguida, ouvi sua respiração ofegar quando bati na sua bunda sem muita força mas o suficiente para ela fechar os olhos. Afastei suas pernas um pouco e me inclinei no seu corpo para falar no seu ouvido, rocei meu membro de propósito na sua bunda e ela sorriu quando percebeu o quão duro eu estava. - Me permita agradecer pelas ótimas surpresas que me deu hoje -falei pegando a camisinha que estava em cima da mesa perto da sua calcinha. - Foram três, não foram? -Perguntei e ela concordou apertando os dedos na barra da mesa. Deliciosamente afetada, assim que eu gosto de vê-la. - Mesa, sofá -desabotoei a calça- Escolha o próximo lugar que vou foder você, Emily. - Vai aguentar, Peter? -me provocando como sempre. Abaixei minha calça e coloquei a camisinha em seguida.

- Diga um lugar e verá se eu aguento ou não -puxei seu cabelo fazendo ela levantar um pouco. Aproximei meu rosto do seu e ela fechou os olhos, beijei sua bochecha descendo para o pescoço. - Na vidraça -ela diz. - Tendo a possibilidade de Nova York ver seu corpo prensado nela? Perguntei dando mordidas no seu pescoço. - Sim. - Atrevida. - Cretino -retruca. - Seu cretino. Ela sorriu e eu me afastei me posicionando atrás dela, enrolei seu cabelo loiro na minha mão e gemi de satisfação quando a penetrei fazendo seu corpo ir para frente. Emily gemeu meu nome e eu continuei sentindo cada parte dela. ××× Feliz dias dos namorados! 😍 para quem não tem um boy no momento assim como eu, você está namorando comigo a partir de agora. KAKAKAKA. To brincando...talvez...hum. Comente e vote pelo capítulo surpresa! Esses dois são puro fogo, já sabíamos disso desde o primeiro livro rsrsrs Mas temos nossos momentos românticos. Beijos, babys. Até amanhã ❤.

65° capítulo Emily Agradeço aos bom deuses por não me deixarem ver meu rosto nesse momento, mas eu sei que está bem óbvio a minha cara de apaixonada. Oh Deus. Meu queixo estava apoiado na minha mão enquanto eu o encarava dirigir, Peter olhava para frente atento ao trânsito. Depois do seu último presente nós fomos para a sua casa tendo como prioridade tomar banho e nós arrumarmos para o jantar. - Namore alguém que te olhe como você está me olhando agora -ele diz sem me encarar e eu apertei a boca em uma linha reta. - Lembra como nós éramos? -Perguntei e ele me encarou- Como não nos suportamos desde o primeiro dia? - É claro que eu lembro -ele diz virando as mãos no volante para dobrar a direita na pista- Isso faz parte da nossa história também. Sorri com a mão ainda no queixo. - Obrigado pelos presentes -ele sorriu- E por aquele whisky. Capaz de Peter dormir com aquele whisky e ainda embrulhar ele com um lençol. - Não precisa agradecer -falei- Na verdade agradeça por me ter. - Coitada -ele diz baixo e eu bato no seu braço o fazendo rir em seguida. Ele tirou a mão direita do volante e me puxou para ele, me inclinei beijando seus lábios rapidamente e depois ele sorriu beijando a ponta do meu nariz.

- Linda -ele diz e eu me ajeito no banco. Olhei pela janela vendo o céu escuro tendo apenas a Lua cheia e poucas estrelas, estava uma noite agradável por não ter o frio tão intenso quase que congelando nossos ossos. Wilson dirigiu por 10 minutos até chegarmos no restaurante italiano de Dylan, vimos os carros de Adam e Nate estacionados e não faço ideia de qual seja de Dylan. O cara tem mais carros do que camisas. Descemos do veículo e andamos de mãos danda pela calçada até entrar no restaurante, eu usava um vestido preto básico sem muito decote mas o suficiente para você olhar e dizer "nada mal", haviam saltos baixos nos meus pés e um cordão de ouro no pescoço. Maquiagem leve e a boca preenchida por um batom fraco. Peter...bom, estava de terno. Não, não, estou brincando, ele usava uma calça jeans preta e um camisa branca com alguns detalhes azulados, relógio no pulso e os anéis nos dedos como sempre. Ri baixo. - O que foi? -ele perguntou e eu sorri negando. - Nada. Passamos por um homem que abriu a porta para nós e depois fomos até a uma mulher loira que nos locomoveu até a mesa onde eu vi praticamente todos com exceção de Abigail. - Peter! Dylan gritou e todos viraram olhando para Pan que sorriu. Nos aproximamos para cumprimentar todos e dei um beijo estalado na bochechas de cada um, menos em Monica que quase me tira o fôlego com um abraço muito, muito forte.

Haviam algumas pessoas no estabelecimento mas todos preocupadas com a sua própria conversa, nos sentamos na mesa depois que abraçaram Peter. - Ao nosso Peter Pan -Adam diz com a taça de champanhe para cima. Levantamos as taças e brindamos depois, levei a taça até a boca e depois disso conversamos sobre os mais possíveis assuntos. Até que Peter perguntou pela mãe. - Onde está Abigail? Monica olhou para ele. - Ela saiu da mansão a algumas horas atrás, disse que ia falar com Zac. Provavelmente foi brigar com ele -Monica diz. Os acontecimentos de domingo vieram a minha mente e me lembrei rapidamente do que aconteceu, pressionei a perna de Peter por baixo da mesa e ele me encarou dando um sorriso pequeno. - Titia Abby -Adam diz- Aquela mulher é incrível. - Concordo -digo e ele sorri. - Ela falou da cavalgada invertida para você? -Adam pergunta e eu acenoEla fala isso para todo mundo. - Por quê? -Rubi pergunta rindo. - Provavelmente foi a posição que ela fez o Peter -Dylan diz e Monica bate no braço dele, Lisa riu alto. - Bem feito -ela diz e o marido a olha feio. - Opa! Cheguei! Olhei para trás e vi Abigail se aproximando da nossa mesa, ela usava um vestido soltinho e de uma cor neutra.

- Feliz aniversário, coisa linda da mãe -ela fala colocando as mãos nas bochechas de Peter e apertou fazendo ele ficar com um biquinho. - Mãe... -ele fala com dificuldade. - Olha como ele é lindo -ela virou o rosto para tosos verem- Saiu de mim. Rimos dela que se aproximou de mim me dando um abraço, falou com as meninas parando em Susie. - Eu não conheço você, aquelas duas eu conheço -apontou para Rubi e LisaImagino o trabalho que tiveram com essas duas malas. Abby aponta para Dylan e Adam que fazem uma cara de deboche e as meninas fingem chorar dizendo "foi difícil". - Como é o seu nome? -Ela perguntou olhando para a baby bo. - Susie Jones -ela responde e Abby sorri mexendo nas mechas do cabelo dela. - Você namora com Nathaniel? -ela perguntou e Susie arregalou os olhos. - O quê? -Nate e Susie perguntam ao mesmo tempo meio alarmados. Abby virou o rosto para Nate que tinha o cenho franzido. - Ele continua gato -ela sussurrou para mim que concordei discretamente, Peter revirou os olhos. - Vocês são os únicos solteiros agora, deveriam investir -Abby diz e se afasta indo até Monica. Susie olhou para Nate que olhou para ela, ele balançou a cabeça e desviou o olhar rapidamente. Abby abraçou Gregório e bagunçou o cabelo de Monica correndo depois para se desviar do tapa na bunda que ia receber.

- Cadê a minha praga!? -Abby perguntou entusiasmada e Adam levantou os braços. Ela sorriu e se aproximou dele que se levantou para abraça-la, a mesma beijou seu rosto e se sentou na cadeira perto de Peter. Voltamos a conversar sobre coisas aleatórias e tão banais que o tempo se corria sem percebermos, os garçons serviram os pratos de entrada e logo depois os principais. Todos estavam dispersos conversando entre si e eu vi quando Peter chamou a mãe. - Estava com Zac? -ele perguntou e a mãe assentiu. - Não jantei com ele aquela noite, estávamos conversando em um parque aqui perto -ela diz. Peter concordou e franziu os lábios. - Ele me disse para desejar a você um feliz aniversário -ela diz e sua atenção estava nela novamente. - Ok -a única coisa que ele diz. Peter olhou para frente e depois passou o braço pelo meu pescoço me puxando para perto, ele beijou o topo da minha cabeça. O abracei de lado e depois ele beijou meus lábios. - Tudo bem? -Perguntei. - Está tudo muito bem -ele sorri para mim. - Ta vendo, mãe? Eu disse que ela roubou Peter de mim -Adam diz encarando Monica que revira os olhos. - Ele nunca foi seu, querido -falei fazendo a Tinker abrir a boca ofendido. - Receba -Rubi disse rindo.

- Que que isso, princesa? Você tem que estar ao meu lado -Adam diz e Rubi nega. - Não me meta no seu relacionamento romântico com Peter -ela diz e depois leva a taça até a boca. - Não fale isso em voz alta -Peter diz e eu sorri quando ele colocou a mão em cima da minha perna. - Sempre achei que os dois fosse se apaixonar algum dia -Abby diz e todos olhamos para ela ao mesmo tempo, ela parou de comer deixando a colher no ar e piscou algumas vezes- Falei isso em voz alta? Nate e Dylan riram e Peter e Adam fecharam a cara. - Tão rindo do quê? -Peter pergunta- Eu me lembro na faculdade quando uma menina perguntou se vocês dois namoravam um com o outro. Dylan tossiu e Nate fez um barulho engraçado com a boca parecendo querer se distrair. - Éramos muito unidos na faculdade -Nate. - Ainda somos seu idiota -Dylan diz e Nate sorri para ele. - E se fôssemos, qual o problema? -Adam pergunta e Peter levanta uma sobrancelha. - Eu namoraria com o Nate -Dylan diz e Lisa o encara. - É mesmo? -Nate e Lisa perguntam ao mesmo tempo para o moreno que deu um sorriso de lado. - Espera, quarteto não é um quarteto? -Susie perguntou. - Claro que somos um quarteto -Dylan diz- Mas Nate não fica muito perto de Adam, podemos parar no hospital qualquer dia desses. Olhamos para Nate que olhou para Adam que deu um sorriso inocente.

- Vocês já se bateram alguma vez? -Lisa pergunta e eles negam. - Nunca -Peter diz. - Ainda não -Nate diz e Adam passa a mão no cabelo dele. - Modelo de perfume tem muito auto controle -Adam diz e Nate o encara com um olhar nada bom. - Aham -Susie diz baixo como se estivesse debochando, olhamos para ela imediatamente. Ela ficou um pouco vermelha e depois apertou a boca em uma linha reta, levantei uma sobrancelha para ela que deu um sorriso sem graça. - Vou ao banheiro, já volto -ela diz e se levanta colocando o guardanapo em cima da mesa. Susie se afastou indo para o banheiro e Abby deu um tapinha não mão de Nate. - Vai lá é sua chance -ela diz e Nate nega. - Estou bem aqui -ele diz e depois bebe um gole do champanhe. Peter, Adam e Dylan sorriram com a mão na boca e nós meninas franzimos o cenho, o que está acontecendo? Não podemos pensar muito no assunto porque um barulho apareceu na janela ao nosso lado, olhamos para ela vendo Zac apontando para Abby. Ela franziu o cenho vendo ele levantar a mão mostrando um celular. - Mande-o embora -Peter diz para Abigail que suspirou. Olhei novamente para a janela mas Zac já não estava mais lá fora, peguei na mão de Peter que me encarou ouvindo a voz perto de nós segundos depois. - Esqueceu seu celular.

Olhamos para trás vendo Zac com um celular na mão olhando para todos nós até parar em Abby, os meninos se mexeram desconfortáveis nas cadeiras como se soubesse o que tinha de errado, e eles provavelmente sabem. Peter olhou para Adam que respirou fundo, o loiro se encostou na cadeira e depois olhou para Zac. - Obrigada -Abby diz e pega o celular da mão dele quando o mesmo se aproxima. - De nada, Abigail -ele sorriu para ela. - Pode ir embora -Peter diz e o mesmo o encara. Zac coçou a garganta e piscou algumas vezes. - Tudo bem, feliz aniversário -ele diz e Peter balança a cabeça sem encaralo. Zac se virou para sair de onde estava mas sem querer trombou em Susie com força fazendo a mesma cair no chão com o impacto que a pegou desprevenida. - Me desculpe -ela diz limpando as mãos pronta para se levantar. Ele dá um sorriso falso. - Olha por onde anda, garota -ele diz meio irritado pelo trombo- Está cega? Susie abriu a boca pela arrogância. - Eu pedi desculpas, não acha que seria educado fazer o mesmo? -ela pergunta se levantando. - Não, pode ficar no chão se quiser -ele a olhou dos pés a cabeça- Combina. Dessa vez todos nós abrimos a boca surpresos com a audácia desse cara e eu apenas vi Peter se levantando da cadeira com raiva e logo depois Adam, Dylan e Nate fazerem o mesmo.

Droga. - Não fale com ela desse jeito -Peter diz e vai até Susie que tinha os braços cruzados. - Está tudo bem, Peter -ela diz limpando os cotovelos. - Você a conhece? É claro, só tem andando com gente de laia baixa ultimamente -Zac diz e Peter se aproxima dele irritado. - Você não tem solução -Abby apareceu do lado de Zac- Diz que vai melhorar mas continua o mesmo homem de sempre, preconceituoso e arrogante. Zac olhou para ela. - O que quer que eu faça? Você deixou esse fedelho andar com gente... -ele olhou para Susie e depois para todos na mesa parando em mim- Tão baixa. Me levantei da cadeira extremamente ofendida. - Baixa é a sua falta de respeito, não conheço você mas de cara parece ser tudo de ruim que falam -digo indo para o lado de Susie que me encarou e depois olhou para baixo cruzando os braços. - Ah qual é, Emily -lá estava a forma estranha de dizer meu nome novamente- Você é só uma empregada, acha que vai demorar quanto tempo para ele se cansar de você? Peter fechou os punhos e os três atrás se aproximam mais. - Acha que não sou suficiente para seu filho porque sou empregada dele? Perguntei. - Óbvio, você não vale muita coisa. Abby fechou os olhos no exato momento que o punho de Peter bateu no rosto do pai, me assustei com Susie vendo Zac que passou a costa da mão no nariz em seguida

- Cala a sua boca! -Peter diz- Não a diminua e não ouse dizer isso novamente. Zac sorriu balançando a cabeça. - Você nunca aprende, fedelho -ele diz- Incrivelmente estúpido, a pessoa que carregava meu sobrenome era a única inteligência da família mas infelizmente morreu. As duas cadeiras vazias onde Peter e eu estávamos sentados a alguns minutos atrás se separaram pelo corpo de Peter e Zac depois que ele agarrou a camisa do pai o empurrando até a mesa. Eu vi o primeiro soco seguido do segundo, Peter estava furioso como nunca antes. Susie e eu nos afastamos dos dois e eu parei ao lado de Abby que tinha as mãos no rosto parecendo chorar. Susie parou ao lado de Nate que a puxou pelo braço colocando seu corpo atrás dele. Depois os três se aproximaram de Peter tentando o tirar de cima do pai que tinha a costa apoiada na mesa com Peter em cima. Dylan e Nate pegaram no braço de Peter o afastando e Adam se colocou na frente dele que olhava para o pai com sangue nos olhos. - Morreu! Por sua culpa! -Peter gritou- Eu jamais vou perdoar você, jamais! Adam colocou as mãos no ombro de Peter. - Para com essa porra! -Adam gritou com Peter que o encarou. - Sua mãe e sua namorada estão assustadas com o que você está fazendo Adam diz a Peter que não desviava dele de jeito nenhum- Se recomponha e aja como o adulto que você é. O peito dele subia e descia tendo o loiro a sua frente - Você entendeu!? -Adam perguntou e Peter respirou fundo.

- Eu entendi -ele diz e Adam dá um tapinha no seu ombro fazendo Dylan e Nate o soltarem. Adam parecia ter controle sobre a situação, todos os três pareciam. Era como se isso sempre acontecesse mesmo que em posições diferentes...eles sabiam o que fazer uns com os outros. Peter encarou Nate e depois Dylan que acenaram, ele olhou para Adam que se aproximou o dando um abraço apertado dando duas batidinha nas suas costas depois. Dylan mexeu o dedo chamando o segurança que pegou Zac pelo braço enquanto o mesmo resmungava palavras de ódio para Peter. Peter travou o maxilar mas depois balançou a cabeça, ele andou na minha direção colocando as mãos no meu rosto. Encarei seus olhos engolindo em seco, Peter estava ofegante e eu também estava um pouco. - Eu sinto muito -ele diz. - O que aconteceu? O que machucou tanto você? -Perguntei colocando as mãos nos seus braços que estavam curvados devido as suas mãos no meu rosto. Uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto e ele a limpou. - Eu irei explicar -ele diz- Mas não aqui. Concordei e ele se inclinou me dando um beijo rápido e me abraçou depois disso, suspirei o apertando de volta. As coisas foram se acalmando aos poucos e as pessoas que estavam ali voltaram a comer novamente mas cochichado obviamente, Peter abraçou Abby apertado que depois foi confortada por Monica e Gregório. - Você está bem? -Peter perguntou a Susie que acenou.

- Estou -ela diz. - Bom, vamos encerrar a noite -Adam diz- Vocês precisam conversar -ele olhou para mim e para Peter. - Obrigado -Peter diz olhando para os três que acenaram. Peguei na mão de Peter e nos despedimos de todos que apenas deram sorrisos pequenos ainda com as imagens recentes na cabeça. ××× E o assunto virá a tona! Prontos para saber o que aconteceu? Minha gente, pela milésima vez...vamos ter o livro de Nate e Susie SIM! Irei liberar a capa e a sinopse no dia 18 de junho!!!! A data do primeiro capítulo para esse livro ainda não foi realmente definida por mim, quando for avisarei. Vote, comente e me siga, vou tentar postar o próximo cap amanhã ❤.

66° capítulo Emily Saímos do restaurante e eu vi o quanto Peter parecia afetado, eu estava do seu lado mas parecia que estávamos colados porque eu juro que conseguia sentir o quão rápido seu coração batia. Ele tirou as chaves do bolso e eu vi que suas mãos estavam tremendo um pouco, peguei no seu pulso e ele me encarou. - Posso dirigir? -Pergunto. Ele levantou uma sobrancelha. - Definitivamente não. - Você não está em condições de dirigir agora. - Emily...é o meu Jaguar -ele diz e eu faço uma cara de deboche. - As chances de você bater esse carro agora são maiores do que eu bate-lo estendi a mão- Me dê a chave. Peter olhou para o carro preto que parecia custar o preço dos meus rins ou até todos os meus órgãos e pôs as chaves pesadas na minha mão. Suspirei e ele foi para o outro lado se sentar no banco do passageiro, abri a porta do carro e me sentei no banco de couro confortável. Oh.meu.Deus. Quando eu coloquei as mãos no volante quase gemo de prazer, que coisa macia da porra. Abri um sorriso enorme e depois olhei para Peter que me encarava com tédio, parei de sorrir e girei as chaves ligando o carro. Coloquei o cinto vendo ele fazer o mesmo, saí da vaga e eu controlei meu pé para não acelerar de propósito. Estávamos em silêncio quando eu passei da

entrada do seu condomínio. - Você passou -fala o óbvio. - Eu sei. - Para onde estamos indo, Emy? Saí um pouco das ruas movimentadas e não respondi sua pergunta, dirigi por uma estrada diferente que me levaria aonde eu quero. - E agora que você me mata e depois desova meu corpo? Sorri com sarcasmo para ele. - Nunca mataria você -falei. Que bom, né Brooks -meu subconsciente diz. - Eu não seria tão burra -digo e ele franze o cenho. - O que faria? - Não mataria você, o prenderia no meu porão e iria usar quando eu bem entendesse -digo com um sorriso malicioso e ele sorri de lado. - Ia me fazer ser seu escravo sexual? - Que bom que entendeu -digo. Peter sorriu pequeno dessa vez mas pelo menos vi uma expressão melhor do que antes, já é um avanço comparado como ele estava no restaurante. Imagino que não será fácil ele me contar o que tanto o perturba, o que tanto faz ele perder o auto controle e o que nos fez ter um discussão e ficar separados por alguns dias, gosto do fato dele conseguir confiar em mim de verdade para me contar.

Dirigi mais um pouco e quando cheguei ao meu objetivo estacionei o carro deixando os faróis acesos. - Onde estamos? - Cantinho da Brooks -respondi e ele levantou as duas sobrancelhas. Saí do carro depois que tirei o cinto e logo depois ele saiu, fui para frente do carro com as chaves na minha mão. - Vamos subir um pouco, ok? -Pergunto e ele concorda. Peguei na sua mão e ele a apertou enquanto eu o guiava, subimos um pouco o que era fácil porque o lugar não ficava longe. Passamos por algumas pedras e rápido chegamos, meus saltos nem foram um problema. O ajudei a subir e sorri quando consegui, no lado esquerdo havia uma imensa árvore com alguns galhos caindo para o lado deixando digno de fotografia, na nossa frente a grande e iluminada Nova York. Conseguíamos ver a estatua da liberdade e o mar que a rodeava, não havia barulhos de carros...apenas o balanço das folhas e o barulho do sorriso que Peter deu. - Caramba, Emily -ele disse olhando em volta- Como achou esse lugar? - Espera, melhora -falei indo até a árvore e puxando o balanço que saiu de dentro dos galhos se mantendo a minha frente. Ele era grande o suficiente para nós dois, espero que essa porra não caia caso contrário será o mico do século. Me sentei no balanço depois que o limpei e dei uma batidinha pedindo para se sentar ao meu lado. Peter veio e puxou os bolsos da calça jeans um pouco para cima se sentando perto de mim. - Quando eu estava na faculdade -digo e ele me encara- Eu tive uma briga com o meu pai, depois de discutir eu saí um pouco da cidade movimentada e vim para cá, não sei exatamente aonde aqui fica mas desde aquele dia nunca mais esqueci o caminho.

Dei um sorriso triste e ele deu outro, situações são diferentes mas ambos temos problemas familiares que envolve o mesmo parentesco. Dois pais ruins que só ligam para o próprio umbigo e fazem da nossa vida um inferno com uma simples palavra. Sei que não sou fácil mas aprendi a me defender e jamais irei me calar como me calava para Jack antes. - É um lugar muito bonito -ele diz e eu concordo. Juntei seu braço com o meu e apoiei minha cabeça no seu ombro apreciando a vista, ele beijou o topo da minha cabeça e entrelaçou os dedos no meu. Ficamos alguns minutos em silêncio e eu esperei que ele me contasse quando se sentisse confortável ao meu lado. - Meus pais nunca foram tão presentes na minha vida -ele começa- Sempre tive apoio de Monica e Gregório. Apenas assenti. - As poucas vezes que ficamos juntos não eram muito agradáveis, Zac sempre foi muito possessivo em relação a Abigail. Uma noite...nos reunimos na casa, eu já estava na faculdade e tinha acabado de me tornar adulto. Abby sentiu falta de ter os dois filhos em casa e por isso decidiu fazer um jantar naquela noite, meu pai e ela ainda estavam juntos até então -Peter apertou minha mão um pouco mais forte- Ela saiu para comprar os suprimentos para o jantar, conheceu um homem que trabalhava na sessão dos legumes e vegetais, eles apenas conversaram mas o motorista contou que viu a esposa do chefe rindo e conversando com um homem estranho. Eu não o encarava já que minha cabeça estava apoiada no seu ombro, mas sua mão apertando a minha transmitia tudo o que ele tinha para transmitir. - Zac quando soube ficou furioso com ela, sempre agiu como um territorialista e bebeu demais naquela noite antes do jantar a ponto de ficar tão bêbedo que quase não se aguentava de pé. Coloquei minha outra mão em cima das nossas mãos juntas.

- Minha irmã e eu já estávamos em casa esperando apenas meu pai para jantar. Pisquei algumas vezes, meu Deus. - Em algum momento Abigail subiu para o andar de cima para pegar o celular e ligar para Zac. Ela subiu e nós dois estávamos conversando e rindo na sala de jantar quando ouvimos o barulho da porta bater com forçar, ouvimos ele chamar por ela furioso e rápido fomos até Zac que subia as escadas na direção da minha mãe que apareceu na porta do quarto. Levantei meu rosto um pouco mas ainda sem encara-lo. - O cheiro da bebida e da morte pareciam se misturar lentamente, Zac e Abby começaram a brigar e nós vimos por um momento ele avançar para cima dela totalmente alterado. Ally subiu as escadas tão rápido que eu não consegui impedi-la -senti uma lágrima molhar o meu rosto mas não era minha- Ele estavam discutindo e Ally puxou o braço de Zac o puxando para longe da nossa mãe, eu estava subindo para ajudar quando ele se soltou do aperto dela com força, força demais fazendo ela ir para trás e se desequilibrar na escada...ela bateu a cabeça com tanta força e morreu na mesma hora...eu vi quando ela parou e o sangue saiu da sua cabeça indicando que ela estava morta...ela estava... Os soluços saiam de nós dois, eu não demorei nem mais segundo para abraça-lo. Peter chorou no meu ombro como um bebê, pela primeira vez eu o vi chorando e desejei nunca mais vê-lo assim. Meu coração doía tanto que parecia que eu sentia a dor dele. - Eu sinto muito -falei o apertando o máximo que podia. - Eu jamais vou esquecer o grito de desespero da minha mãe, a expressão dele e o rosto da minha irmã morta com os olhos abertos -ele disse e eu fechei os olhos com força. Eu não conseguia parar de chorar.

Sua camisa branca estava toda molhada pelas minhas lágrimas e eu sei que meu vestido não deve estar diferente, não sei por quanto tempo ficamos ali abraçados e chorando. Mas eu não queria sair dali, queria ficar e de alguma maneira tirar toda a dor que ele sentiu e que ainda sente. - Peter... -falei sentindo seus braços me apertarem mais e mais. Me afastei um pouco colocando as mãos no seu rosto e limpando as lágrimas que desciam por ele. - Me diga que ele pagou por isso. Peter concordou. - Ele foi preso acusado de homicídio culposo e ficou alguns anos na cadeia ele diz- Mas não demorou lá por muito tempo, Zac ainda era influente na época...aonde quer que ele fosse. Respirei fundo e ele também enxugou as lágrimas dos meus olhos, nos abraçamos novamente agora um pouco mais calmos. Encostei minha cabeça na curva do seu pescoço e olhamos para frente, nossa respiração reinava no momento. - Ally é um nome bonito -falei depois de um tempo. - Sim, ela também era muito bonita -ele diz- Tinha uma personalidade forte. - Era parecida com você? -Perguntei. - Não, ninguém da minha família era igual a Ally -ele diz e depois alisa meu cabelo- Adam se envolveu com ela por muito pouco tempo mas não chegaram a ter um relacionamento sério. Ela sabia que não poderia mudar o cafajeste que ele já era. Sorri de lado.

- Susie me lembra ela as vezes -ele diz e eu aliso seu braço. - Sinto muito mesmo por tudo -digo e ele me aconchega mais no seu corpo. - Essa foi a primeira vez que me permiti chorar pelo o que aconteceu depois de tantos anos -ele diz e eu me afasto para encara-lo. Passei a mão no seu rosto e me aproximei deixando-o um beijo casto e significativo em seus lábios, nos afastamos com apenas centímetros de distância do rosto um do outro. - Obrigada por confiar em mim -digo e ele me encara no fundo dos olhos. - Obrigado por conseguir me fazer sentir confortável para falar sobre isso ele diz e eu dei um sorriso minúsculo- Me sinto melhor agora. - É bom desabar as vezes -digo e ele concorda respirando fundo. Voltamos a encarar a bela vista e Peter nos balançou um pouco mas não muito, ficamos ali por um longo tempo. Observando e dissolvendo muitas coisas mas eu conseguia entender o quanto Peter se sentia mais leve depois de ter chorado como um bebê depois de tantos anos. - Eu disse que seria um aniversário interessante -ele diz e eu dou um sorriso pequeno antes de colar nossos lábios em um beijo casto. ××× Vote e comente, por favor! Sigam meu perfil e venha se distrair comigo, Yeah! KAKAKA oh Deus. Só estou aqui mesmo para tirar o estresse de você e te tirar um pouco da realidade então...relaxe. Discurso motivacional . Próximo capítulo na quarta! Com uma passagem de tempo. Beijo, babys ❤.

67° capítulo Emily 2 meses depois... Minha unha do dedo indicador deslizou pelo seu rosto enquanto ele estava de olhos fechados. Passei a mão na sua barba e sorri pequeno vendo o dono dos meus surtos e coração, Peter não estava dormindo apenas apreciando meu toque. Seu rosto estava a centímetros do meu e nossos narizes se encostavam as vezes, ele mexeu a boca um pouco e eu sorri me aproximando o dando um selinho casto. Ele abriu os olhos e me encarou com um sorriso, sua mão pousou no meu rosto fazendo seu polegar deslizar pela minha bochecha. - Eu gosto de ficar assim com você -ele diz depois de alisar meu cabelo. Analisei seus olhos e logo depois os cílios grandes, o nariz que tinha um sinal super discreto. Apenas olhando de perto saberia da sua existência. - Eu não quero que você vá -digo me aproximando mais. Peter afastou um pouco a cabeça e rápido apoiei a minha no seu peito, abracei sua cintura e ele alisou minhas costas. Senti o beijo no topo da minha cabeça e fechei os olhos aspirando seu cheiro masculino. - Também não quero ir, loirinha. Mas é preciso. Peter irá viajar amanhã para Las Vegas a negócios para Ross Company e para Modus também, serão apenas 5 dias mas eu já estou sentindo falta mesmo que ele esteja na minha frente agora. - Tudo bem -falei baixo.

O tempo passou muito rápido desde do seu aniversário onde ele me contou o que tinha acontecido no seu passado, percebi Peter mais leve e até mesmo mais confortável perto de mim. O dia de deixar Abby no aeroporto chegou e nós dois a levamos, nos despedimos com um abraço super apertado e vimo ela entrar no avião para voltar a Itália. Peter e ela conversaram sobre o que aconteceu no restaurante e eu apenas soube quando ele apareceu no meu apartamento a noite com os olhinhos inchados de choro, ele estava tão vulnerável naquela noite mas sei que aliviado também por ter conversado com ela. Jon e Josh se casam na próxima semana, meninas e eu estamos ajudando eles com decorações, convidados e outras coisas necessárias para um casamento íntimo e perfeito. Senti seus dedos no meu queixo e Peter levantou o mesmo para encara-lo. - Eu amo muito você -ele diz e eu sorri pequeno me aproximando para beijalo. O dei várias selinhos e depois coloquei minhas mãos no seu rosto fazendo seus lábios se apertarem em um biquinho muito fofo. - Coisa linda da namorada -falei com uma voz dengosa e ele revirou os olhos. Peter tirou minhas mãos do seu rosto e eu ri vendo ele subir em cima de mim, o abracei com as pernas e continuei rindo quando ele deu vários beijos nas minhas bochechas. - Pornô ao vivo! Olhamos rapidamente para a porta vendo o rosto de Adam com um sorriso lascivo. - O que está fazendo aí seu tarado? -Peter pergunta e ele coloca a mão no peito fingindo estar ofendido.

- Vim comer -Adam coloca a mão na barriga por cima da camisa azul clara dando batidinhas. A gangue e as meninas iriam almoçar aqui hoje antes de Peter viajar para Vegas, e pelo visto Adam e Rubi foram os primeiros a chegar. - Adam! -Rubi apareceu ao lado dele e depois olhou para nós que ainda estávamos na posição de mamãe e papai- Pornô? Adam riu e colocou a mão na cintura dela. - Melhor decisão da minha vida foi casar com você -ele diz fazendo a esposa rir. - Vai se dar bem hoje, fadinha -ela diz dá um tapinha de leve no peito dele. Peter se afastou ficando de joelhos na minha frente e eu fechei as pernas me sentando na cama. - Todo mundo já está aqui -Rubi diz- Não vão descer? Peter franziu o cenho e nós dois nos saímos de onde estávamos. - Como eu não ouvi a campainha? -Pan Pergunta confuso. - Ha, como se eu precisasse apertar uma campainha para entrar aqui -Adam diz. - Eu deveria fazer uma placa com a sua foto e dizer que está proibido sua entrada -Peter diz enquanto saímos do quarto andando pelo corredor. - Ainda conseguiria entrar aqui -ele diz. - Você entra como? Voando? -Peter perguntou e Adam olhou para trás com um olhar feio. - Não vou bater em você porque amanhã vai estar em Vegas, vai ficar longe por cinco dias na cidade do pecado -Adam diz e Rubi o encara.

Engoli em seco, "cidade do pecado" é uma ótima definição para Las Vegas. - Já esteve em Vegas? -Rubi pergunta- É claro que já, que pergunta idiota. Adam levantou uma sobrancelha enquanto nossos pés desciam os degraus das escadas. - Eu ia para negócios -ele diz e a esposa levanta uma sobrancelha- O quê? De certa forma não estou mentindo. - Cafajeste -ela diz e ele sorri a abraçando por trás sussurrando "Ex cafajeste". Sorri dos dois e depois olhei para Peter que me encarava com as mãos levantadas. - Não sou cafajeste sou cretino -ele diz me fazendo rir. - Ainda bem que você sabe -digo e ele me dá um beijo estalado no rosto. Chegamos na sala de jantar vendo todos presentes, incluindo Danny e os trigêmeos. Os bebês estavam crescendo saudáveis e fortes, daqui a pouco Danny faz um ano e os três não param de crescer, são lindos demais. Alya, Maia e Adrian estavam no carrinho próprio para os três e Danny estava no colo de Dylan mexendo no botão da sua camisa cinza. Nate estava na frente do casal e Susie estava na cadeira ao lado da sua mexendo com os trigêmeos que estavam estrategicamente perto dela, Rubi e Adam se sentaram em suas cadeiras e deram atenção aos filhos que estavam muito bem acordados. - Ei, até que enfim -Lisa diz olhando para nós dois, eles realmente estão aqui faz algum tempo. - Estavam transando -Adam diz e Peter bate no ombro dele fazendo o loiro rir.

Pen se sentou na ponta e eu ao seu lado perto de Lisa e Daniel, o almoço foi servido por algumas pessoas e comemos normalmente dando umas gargalhadas dos bebês, nossa nova atração preferida são esses quatro. Bebi um gole do vinho vendo eles distraídos e sorri, amo tanto essas pessoas que meu coração se aquece gradativamente. - Vamos fazer um brinde? -Perguntei fazendo eles me encararem. Acenaram em concordância e levantaram a taça de vinho, menos Susie que levantou a taça de suco. - Ao que vamos brindar? -Dylan pergunta e depois olha para todos. - A amizade -falei e eles sorriram de lado. - E ao amor que nos uniu mais e mais -Dylan diz e depois olha para Lisa que sorriu de volta. - Saúde -Adam diz e brindamos levando as taças até o centro. Sorrimos em seguida ouvindo o barulhinho das mãos de Danny se chocando como se ele estivesse batendo palma. Terminamos de almoçar com tranquilidade e logo depois estávamos na sala espalhados pelo sofá e alguns no chão bebendo vinho, Peter não deixou ninguém sentar no sofá branco dele. Os bebês estavam dormindo nos carrinhos e estávamos conversando sobre coisas aleatórias e rindo para um cacete, somos 8, acho que pelo menos 5 está um pouco mais alegre por conta do vinho. - Eu estou falando sério, Emy vai resmungar durante os cinco dias inteiros Lisa diz e depois me encara. - Não nasci grudada com o Peter -me defendi. - Vai sentir falta do seu Peter Pan -Adam diz e toca na ponta do meu nariz, sorri com tédio para ele.

- É óbvio, é meu namorado -falei e Peter sorriu orgulhoso. - Não fale como se não conhecêssemos você, Emily -Dylan diz e eu levanto uma sobrancelha. - Conhecem é? -Pergunto duvidosa. - Sim -falam TODOS ao mesmo tempo, não é possível. - Depois de deixar ele no aeroporto você iria até aquele restaurante que você adora -Lisa diz e eu a encaro virando para Susie que começou a falar em seguida. - Ia pedir sua sobremesa preferida -ela diz e entre abro a boca. - Que é torta de limão com uma cobertura de chocolate por cima -Adam diz e eu pisco algumas vezes. - Não esquece daquele confeito -Nate diz e depois bebe um gole do vinho. Como caralhos isso é possível? - Depois você iria para casa e se jogaria na cama lendo sua revista preferida -Rubi diz. - E por fim para encerrar a noite -Peter diz e olho para ele que está com um sorriso pequeno- Você assistiria a princesa e o sapo. Abri a boca chocada, estão todos absolutamente certos! Estou tentando saber se o problema sou eu que falo demais ou tenho amigos extremamente detalhistas que prestam atenção em tudo o que faço. Deve ser porque eu falo demais. - Isso...é muito...como vocês sabem disso!? -Pergunto. - Você conta -Nate diz.

Não me lembro de dizer esses detalhes todos, eu estava bêbada quanto contei? - Vocês estão com esses sorrisos convencidos mas eu também conheço todos vocês -falei- O Nate um pouco porque ele é meio fechado -encarei o mesmoSe abre mais flor. Ele sorriu e balançou um pouco cabeça antes de beber outro gole do vinho. - Vamos ver então -Rubi diz- Vamos jogar o jogo de quem é mais provável. Semi cerrei os olhos. - Ok -falei. - Algum de nós faz uma pergunta qualquer e teremos de dizer qual de nós é mais provável de fazer aquilo, tudo bem? -Rubi pergunta. - O que está acontecendo? Temos 13 anos de novo? -Dylan pergunta e nós meninas cruzamos os braços. - Os quatro tem 13 anos o tempo inteiro -Lisa diz. - Os quatro? -Nate pergunta. - Os quatro, você também Nathaniel -Rubi diz e ele encarou os amigos que estavam ofendidos. - Isso é uma baboseira -Adam diz e nós rimos alto. - Você é o que tem 5 anos -Lisa diz e ele a olha feio, Lisa jogou um beijo no ar para ele que sorriu depois fazendo um coração com a mão. - Vamos começar -falei- Quem de nós oito é capaz de ir preso por bater em alguém? - Gangue -Nós menina falamos ao mesmo tempo.

- Ata! -Adam diz- Não somos violentos e nem nada parecido que poderia nos levar para a cadeia. - O Nate já foi preso -Digo e Nate faz uma cara de tédio. - Vamos esquecer isso -diz o modelo de perfume. - Só porque batemos em algumas pessoas próximas a vocês não significa nada -Dylan diz e os três concordam. - Próximas a vocês? Em quem vocês bateram? -Susie perguntou. - Bom -Dylan coçou a nuca- Eu bati no irmão na Emily e o mandei para o hospital -Susie olhou para mim que dei de ombros- E depois bati no ex da Lisa -Dylan completa. - Rubi só teve duas pessoas na vida dela -Adam diz e tosse com a mão na boca- Eu bati nas duas. Susie segurou o riso provavelmente se lembrando da briga que teve na boate de Peter com Adam e o ex noivo da Rubi. Ela olhou para Peter. - Só bati no pai dela -ele levanta as mãos em rendição. - Sua família apanha bastante -Susie diz me encarando e eu ri para ela. - Mereceram -digo e ela sorri me abraçando de lado. - Em nossa defesa -Dylan diz- Eles não foram pessoas boas. - Menos um ex meu -Rubi levanta um dedo- Ele não é ruim. - Ele queria beijar você -Adam diz e a encara- Nem ferrando. - Ele se confundiu apenas -Rubi explica e Adam cruza os braços. - Dr, Dr, Dr -Lisa fala e os dois reviram os olhos.

- Vamos mudar a pergunta -Susie ri- Isso já faz tempo. Nos encaramos e logo depois concordamos querendo o mesmo propósito. - Certo, qual de nós faria um ménage? -Lisa pergunta. - Peter -falaram ao mesmo tempo e eu levantei uma sobrancelha olhando para meu namorado que estava a minha frente com um copo de whisky na mão. - Eu não faria isso, principalmente com Emily -ele diz e dá um gole na bebida- Confesso que queria fazer antes do nosso relacionamento, mas agora...nem pelo caralho. Os meninos olharam para ele semi cerrando os olhos e depois se encaram como se estivessem analisando-o, jogaram a cabeça para o lado em seguida parecendo acreditar. - Estão falando de mim mas eu sou o único que nunca fez -Peter diz e aponta para os três que arregalaram os olhos. - Vai se foder, Peter -Adam e Dylan falam para o mesmo que ria. Nate deu um sorriso pequeno e deslizou a mão pela perna esquerda vendo Adam e Dylan revirando os olhos. - Vamos mudar a pergunta -Lisa diz e nós concordamos- Qual de nós mentiria facilmente para enganar uns aos outros? Ficamos em silêncio analisando cada um, essa era difícil. - Eu acho que Nate -Adam diz e o mesmo o encara perplexo. - Definitivamente é o Nate -Peter diz. - Susie -falei e a baby bo me encarou com a boca aberta. - Quando foi que eu menti para você!? -Perguntou colocando as mãos na cintura.

- Ainda não engoli aquele papo de sorvete só pela TPM -falei e ela piscou algumas vezes. - Como assim? -Rubi pergunta. - Um dia depois da festa daquele quarto brutamonte ali -apontei para NateEu cheguei em casa e Susie já tinha comido 3 potes de sorvetes, ela estava querendo "ficar bêbada" -fiz aspas. - Ficar bêbada? -Lisa pergunta confusa. - Não era nada -Susie diz- Eu realmente estava de TPM. - Estava nada -falei vendo ela beber um pouco de água- Quando você está assim come chocolate e não sorvete, aconteceu alguma coisa depois que saiu da festa? Susie se engasgou com o copo de água e nós olhamos para ela preocupados, suas bochechas coram um pouco mas acho que seja pelo engasgamento. Ela passou a mão no peito e se ajeitou no chão perto do canto do sofá que era o lugar onde Nate estava. Ele colocou os braços nas pernas se inclinando um pouco para frente e virou o rosto para ela passando a língua nos lábios e Susie desviou para mim, semi cerrei os olhos. - Eu apenas vim para casa depois -responde, Nate levantou uma sobrancelha sorrindo. Olhei para as meninas que me olharam de volta, meus olhos foram até Adam, Dylan e Peter que seguravam o riso. - O que está acontecendo? -Rubi pergunta desconfiada- Adam? - Não sei de nada, princesa -Adam diz e ela levanta uma sobrancelha desacreditada. - Nate e Susie -Lisa diz- Essa é a resposta para a pergunta de quem é provável.

Olhei para a franjinha que colocou o cabelo atrás da orelha e olhou disfarçadamente para Nate que estava empenhando em ver suas coxas. Oh Deus. - De novo? -Perguntei para ela que passou o dedo indicador no lábio, isso já está virando um hábito dela. - Como assim de novo? -Dylan pergunta. - O quê? -Adam pergunta. Olhei para as meninas que franziram o cenho, puta que pariu. Susie me encarou e depois balançou a cabeça confirmando minha suspeita de um segundo contanto com Nate, abri a boca chocada e me joguei para trás deitando as costas no chão. - O quê? Por que ela está concordando? -Peter pergunta. Olhei para as meninas e fiz uns sinais com os dedos e logo depois elas entenderam arregalando os olhos. - O que caralho está acontecendo? Não entendemos esses sinais de vocês Adam diz. - Eu vou enlouquecer -Peter diz. - Vamos falar de outra coisa -falei ficando sentada novamente- Já chega dessa assunto. Olhei para Susie que agradeceu suspirando, olhei para Nate que se encostou no sofá novamente levando a taça até a boca e dessa vez bebeu tudo em um gole só. - Ta de sacanagem né, loirinha? -Peter pergunta. - Quer que eu volte no assunto do ménage? -Pergunto e ele aperta a boca em uma linha reta.

Peter colocou os dedos no relógio e deu duas batidinhas em cima dele. - Está tarde não é? Amanhã tenho que pegar um voo... -fala se desviando da minha pergunta me fazendo sorrir de lado, idiota. Alguns minutos se passaram e já estávamos em outro assunto, mas... - Eu entendi! -Adam praticamente gritou depois de 20 minutos que o assunto de Susie e Nate já tinha morrido. - Entendeu? -Rubi pergunta com uma expressão duvidosa. Ele apertou a boca em uma linha reta. - Droga -Adam resmunga. ××× Droga! KKKKKKK lembrando que amanhã o livro de Susie e Nate estará na plataforma! Aeeee, liberando a capa e a sinopse. Mas sem data para o primeiro capítulo. Vote e comente para mim por favor? Agradeço de coração ❤. Dia de postagens: Sábado e Quarta! Será que estamos nos aproximando do final...hum falei e sai correndo. Beijos, babys.

68° capítulo Ross Parei de puxar a mala de rodinhas e me virei para ficar a sua frente, seu biquinho era a coisa mais linda que eu já tinha visto. - Não faz essa cara, loirinha -posso desistir de ir se ela continuar. Estávamos em uma área privada do aeroporto com o meu jatinho pronto para me levar até Las Vegas. A puxei pelo braço aproximando seu corpo do meu, abracei sua cintura e suas mãos alisam minhas costas. Beijei o topo da sua cabeça várias vezes inalando o perfume que eu reconheceria facilmente. - Me ligue quando chegar lá, estarei em casa vendo a princesa e o sapo -ela diz e eu concordo rindo. Coloquei minhas mãos no seu rosto e o levantei até seus olhos cruzarem com os meus, me aproximei o suficiente deixando um beijo casto em seus lábios. Me afastei em seguida deslizando o polegar pela sua bochecha, qual o meu problema? Por não consigo deixa-la? - Vem comigo. Na mesma posição que estávamos nós ficamos, a bolsa que estava no seu ombro até caiu para o seu antebraço. - O quê? - Venha comigo para Las Vegas -falei vendo ela ajeitar a bolsa no ombro novamente. Emily piscou algumas vezes encarando meu peito e depois subiu até os meus olhos novamente. - A Modus...

- Não é um problema -a cortei. E realmente não é. - Eu não trouxe roupas -diz. - Compramos para você todas as roupas de Las Vegas se for necessário vamos lá, loirinha. Venha comigo. - Não avisamos... - Avisamos antes de decolar. - Peter.. - Emily, qualquer porra de problema que você colocar na minha frente eu vou resolver. É assim que funciona, eu sempre resolvo meus problemas. Joguei a cabeça para o lado. - Menos você, não consegui resolver a nossa situação então me entreguei a ela. Melhor coisa que eu fiz -sorri. - Está dizendo que eu fui um problema, Sr. Ross? -Pergunta com um tom divertido. - Um problema perfeito eu diria. Sorri para ela que sorriu de volta, suas mãos foram para a minha nuca e Emily balançou a cabeça positivamente sorrindo. - Isso é um sim? - Sim -responde rindo. A beijei novamente e a tirei um pouco do chão fazendo uma gargalhada alta sair dela quando nos afastamos, peguei na sua mão e com a outra puxei a mala de rodinhas. Caminhamos juntos até o jatinho e deixei ela subir as escadas primeiro.

Nos garantimos de avisar a todos que se importam com a gente que Emily veio comigo e para não ficarem preocupados se não vissem a loira pelos próximos 5 dias. Depois disso aproveitamos o que o jatinho tinha para nos oferecer. (...) Horas depois de voo nós chegamos ao hotel que ficaríamos hospedado, Emily estava com a mão na minha enquanto seus olhos pareciam brilhar enquanto ela olhava em volta. Falei com a recepcionista que me entregou o meu cartão dourado e nós pegamos o elevador normalmente. Subimos para o quarto e andamos por um imenso corredor vendo quadros clássicos perto de cada porta. Passamos pela nossa porta e analisei a cama de casal que tinham vários lençóis e travesseiros parecendo confortável, cortinas estavam fechadas e eu andei até elas para abrir. Assim que fiz metade de Vegas foi liberado para nós, o começo da tarde já se fazia presente e a cor do céu estava perfeita. - Gostou? -Perguntei depois que me virei para ela. - Nossa...estou um pouco encantada -Emily se aproximou de mim e me abraçou de lado enquanto encaramos a vista. - Me dê 20 minutos, irei resolver umas coisas sobre a empresa e depois saímos para comprar suas roupas. Ela entre abre a boca. - Não precisa ser um lugar caro, são apenas roupas simples. - Não se preocupe com isso, loirinha -coloquei minha mão na sua nuca a virando para mim- 20 minutos. Ela concordou.

Beijei sua testa e a soltei caminhando para a minha mala. A vi entrando no banheiro e peguei meu computador para resolver algumas coisas. Me sentei na cadeira da escrivaninha e coloquei o computador na mesa, tirei a jaqueta do corpo para ficar mais confortável e passei a mão no cabelo. Olhei minha agenda de hoje e fiz uma nota mentalmente para dar um aumento a minha secretária, eu estava livre de compromissos importantes e sei que ela mudou para os próximos dias para me dar uma folga hoje por ter acabado de chegar. Respondi e-mails e convites para as noites que estarei aqui, empresas, inaugurações, festas em cassino e mais alguns. Vi minhas reuniões que tenho nos próximos dias e as organizei no meu próprio tempo como sempre faço, decidi a hora e o lugar e enviei para os que participariam. Continuei até terminar tudo o que precisava e fechei o computador me levantando em seguida. Emily ainda estava no banheiro e rapidamente andei até lá. Abri a porta e franzi o cenho vendo a mesma apenas de calcinha e sutiã sentada no vaso com um pote de...aquilo são mini sabonetes? - Emily? Ela olhou para mim ainda sorrindo. - Olha como esses mini sabonetes são lindos! O quê? - Vem ver -ela me chamou como se estivesse me chamando para ver uma obra de arte que custa milhões de dólares. Parei ao seu lado e ela colocou um na minha palma. - Esse é no formato da placa de Las vegas -olhei para o sabonete na minha mão.

- Esse aqui são os inúmeros cassinos -ela colocou outro. Depois disso me encarou sorridente, levantei uma sobrancelha vendo seu entusiasmo por mini sabonetes e peguei o pote da sua mão. - Vá tomar banho e eu levo você -olhei para o pote- Nesses lugares. - E as minhas roupas? Não dará tempo de compra-las -ela diz. - Eu compro daqui. - E você sabe o meu tamanh... - Sei -a cortei andando até a bancada e deixando o pote lá. - Obcecado -ela diz fingindo tossir e caminhou para o box. Revirei os olhos e saí do banheiro tirando o celular do bolso, liguei para uma loja conhecida aqui Vegas e pedi para mulher que sempre me ajuda quando quero comprar roupas mandar as melhores que tiverem, dei o tamanho de Emily que ela falou para mim no último mês e depois desliguei. Digitei o número do meu motorista daqui e pedi que ele buscasse as roupas na loja que acabei de ligar, ele apenas concordou e eu desliguei novamente. Fui até a minha mala e tirei roupas necessárias para hoje, meus dedos foram para os botões da minha camisa e eu desfiz todos a tirando em seguida. Meus sapatos estavam foras assim como a minha calça e cueca boxer segundos mais tardes. Tirei os anéis nos meu dedos e voltei para o banheiro, Emy estava de costas se ensaboando e entrei no enorme box ficando atrás dela. A mesma entrou embaixo do chuveiro e se lavou. A abracei por trás fazendo suas costas se apoiarem no meu peito e ela virou o rosto encostando a cabeça no meu ombro depois. Beijei seu pescoço e ela fechou os olhos quando apertei seus seios fazendo círculos na aréola depois.

- Você já está molhada não está? -Perguntei no seu ouvido e ela respirou com dificuldade enquanto minha mão descia pela sua barriga lentamente. - É a água -ela diz e depois me encara. - Sim claro, a água. Ela se virou colocando os braços em volta do meu pescoço, alisei seu cabelo e a mesma se aproximou me beijando. Sua língua tocou na minha gentilmente e minhas mãos deslizam pelas suas costas até eu aperta sua bunda. A água caia em nós dois e ela se afastou de mim me empurrando um pouco para trás, Emily beijou meu ombro e sua mão deslizava pelas minhas tatuagens, seus lábios tocaram no meu peito e ela foi descendo trazendo sua mãos atrevidas com ela. Brooks se ajoelhou na minha frente e eu olhei para ela que deu um sorriso de lado, sua mão envolveu meu membro e eu suspirei com o simples toque. Ela beijou a ponta com cuidado e eu gemi um palavrão quando ela passou a língua por cima, suas unhas arranharam minha coxa direita levemente me provocando e eu estava me segurando para não puxa-la para cima e a foder nessa parede. - Mulher, pelo o amor de cristo. Ela sorriu e depois colocou na boca sem rodeios, para a minha felicidade. Gemi baixo enquanto ela me chupava devagar e depois aumentou a velocidade levando até a garganta, não contive o gemido alto, puta merda. Coloquei minhas mãos no seu cabelo e a incentivei a não parar, Emily conseguiu colocar tudo na boca e eu apoiei minha mão no box fechando os olhos e levantando um pouco o rosto. Sua mão massageou minhas bolas e o aperto no seu cabelo ficou mais forte, ela gemeu baixo. Eu sabia que iria gozar em breve então disse para ela não parar e continuar com o ritmo e assim fez. Gozei na sua boca e ela ainda me chupava devagar,

caralho eu vou morrer. Emily engoliu com os olhos fixos nos meus, ela se afastou passando a língua nos lábios e eu sorri de lado. A puxei pelo braço e abracei sua cintura deixando seus seios colados no meu peito. - Estava com vontade de fazer isso desde o avião -ela diz deslizando as unhas pelos meus braços- Quando você se sentou na cadeira pareceu que sua mala estava na sua calça jeans. Ri alto. Sempre que estou com Emily vários sorrisos aparecem em meu rosto. Eu gosto disso. - Você não cansa de falar safadeza? - Sou assim, Peter. Não posso fazer nada -sua mão acariciou meu cabelo descendo para o meu rosto- Você também não fica atrás. Sorri de lado, ouvi um barulho do quarto e franzi o cenho. Ficamos em silêncio e depois de alguns segundos reconheci ser batidas na porta. - São suas roupas -falei. - Eu já acabei, vou lá atender -ela diz e eu a solto. Emily se enrolou na toalha branca com o bordado do hotel na ponta e caminhou até sair do quarto. - Coloca a minha blusa! -gritei do banheiro para ela não atender a porta só de toalha. - Estou colocando, sua chatice! -gritou de volta. Sorri satisfeito e entrei embaixo do chuveiro deixando a água cair no meu cabelo. Depois de fazer todo o processo necessário eu saí do box me enxugando com a ajuda da toalha e depois a coloquei na cintura. Cheguei até o quarto e vi Emily com os braços cruzados encarando a cama, olhei para onde ela olhava e vi inúmeras sacolas em cima. Contabilizando

eram 20 sacolas com logotipos diferente de marcas famosas. - Isso deve ter custado uma fortuna -ela diz e depois me encara, não saberia responder porque não perguntei o preço. E nem me importo o suficiente. - Vista-se, tenho que mostrar algumas coisas a você -digo pegando minhas roupas que separei. - Ele comprou metade do meu guarda-roupa -Emily fala baixo- Tem tudo aqui, escova de dentes, peças íntimas, maquiagem. Isso está melhor quando estou em casa. Enquanto ela falava das sacolas e suas utilidades eu estava escolhendo o primeiro lugar que iria levá-la. ××× Saiu tardizinho mas saiu rsrsrs Não estava muito bem hj mas estou melhor agora 😘✌. Comente e vote no capítulo para me deixar contente, agradecida estou. É isso, babys ❤ Até quarta kikiki.

69° capítulo Emily - Oh meu Deus! Apontei para o chão e os olhos do meu cretino se fixaram nele. - Tem gente pelada no chão -falei e Peter riu se abaixando para pegar o pequeno papel. Peguei o papel da mão dele e coloquei a minha nos seus olhos ouvindo ele rir, me arrependi de ter apontado, mirei no papel e vi uma loira completamente nua mas usando uma coleira preta e um chicote na mão. Entre abri a boca, caramba. - Ela está usando uma coleira? Deve estar bonita -ele diz e eu abro a boca. - Cretino! -bati no seu peito ouvindo ele gargalhar- Enfia essa merda na sua boca também. Tirei a mão dos seus olhos e esfreguei o papel no seu peito com ele ainda rindo, me afastei saindo da sua frente mas sua mão me puxou de volta pelo pulso. Fiz uma expressão de emburrada com suas mãos agarrando minha cintura, cruzei os braços. - Ciumenta -ele diz e coloca as mãos no meu rosto puxando-me para um beijo tão intenso que minhas pernas ficaram um pouco bambas. Peter ainda me deixa tonta com essa pegada dele. Sua língua tocava a minha de uma maneira tão sensual que eu apenas me entreguei colocando os braços em volta do seu pescoço com as suas mãos apertando minha cintura.

Gemi baixinho e ele resmungou apertando minha cintura mais forte, Deus me ajude. Nos afastamos ofegantes e ele colou a testa na minha, passei a língua nos lábios ainda sentindo o gosto do seu beijo e mordi o lábio em seguida massageando seu cabelo. - Hum...-ele resmunga. - O quê? - Acho que estou com uma ereção. Não consegui conter a risada e joguei a cabeça para trás chamando atenção de algumas pessoas que passavam na hora. Me acalmei um pouco e voltei a encara-lo. - Eu acho que estaria sentindo...oh espere -olho para nossos corpos juntos. - Sentiu? -ele me puxou com mais força e eu arregalei os olhos quando senti ainda mais- Pepe está acordado. - E agora? -comecei a rir de novo. - Me diga coisas. Levantei uma sobrancelha. - Quer acabar sua ereção assim? - Anda logo, Emily. Pisquei algumas vezes tentando pensar em algo e olhei para os lados, porra, estamos em Las Vegas e eu estou aqui pensando em coisas broxantes para dizer ao meu namorado que tem uma ereção no meio da rua. - Lembra da vez que você beijou o Dylan? Peter me encarou e apertou a boca em um linha reta.

- Lembre-se do acontecimento e da boca dele na sua -digo me segurando para não explodir de tanto rir da cara que ele está fazendo. - Porra, ele beijou você primeiro que eu -falei rindo e Peter fechou a cara. - Está funcionando -ele diz. - Hum, você conseguiu sentir o gosto dele? Ou foi só um selinho rápido? - Ta ok, já foi embora. Ele se afastou e eu coloquei a mão na boca abafando o riso, olhei para o pepe que ainda estava um pouco animado mas dava para disfarçar. - Não chegue muito perto -ele diz com um dedo levantado. Revirei os olhos e depois ele sorriu estendendo a mão, caminhamos pela rua famosa de Las Vegas de mãos dadas enquanto ele me mostrava algumas coisas. Já estava de noite e desde que saímos do hotel estamos dirigindo e explorando vegas, fomos no letreiro e eu tive que obrigar Peter a bater uma foto por que ele se negava dizendo que o cabelo dele não estava muito bom. Babaca. Entramos em alguns hotéis bebemos alguns drinks juntos, eu joguei nas máquinas de moedas mas não ganhei nada, Peter riu da minha frustração quando eu dei um tapa forte na máquina querendo tirar a tensão, e agora estamos passeando pelas ruas vendo algumas coisas...exóticas. Meus olhos analisam tudo com um sorriso, esse lugar é realmente tentador e diferenciado. É como se prometesse diversão em cada lugar que você olha, seja de lazer ou sexual. Continuamos andando e eu ria das coisas idiotas que Peter dizia, passamos em frente a uma capela muito bonita por sinal e eu vi um casal animado pronto para casar. Olhei para a capela por alguns segundos e depois para Peter que já a encarava.

Seus olhos se focam em mim depois e ele dá um sorriso pequeno me fazendo dar outro. - Ainda não -falamos ao mesmo tempo e depois rimos nos afastando da capela. O abracei de lado e o mesmo beijou o topo da minha cabeça, andamos mais um pouco vendo a movimentação gigantesca. - Doces! -gritei quando vi uma loja enorme apenas de doces variados. - Vem, vamos entrar -o puxei pela mão o arrastando para a loja. Assim que entramos minha boca caiu, puta que pariu, Susie ia sofrer de diabete se entrasse aqui. Haviam doces em recipientes que iam até o teto, tudo muito colorido e animado. Pessoas andado com saquinhos e enchendo-as dos seus doces preferidos. Olhei para Peter que estava de braços cruzados, sorri animada e ele estendeu a mão me dando passagem, bati palmas me afastando dele para pegar um saquinho vazio e encher de doce. Não sei por quanto tempo fiquei ali mas eu olhei cada milímetro da loja colocando meus doces preferidos, e agora já estávamos nas ruas de novo enquanto levava bolinhas de chocolate para a boca e Peter segurava meu saco de doces roubando uns de vez em quando, ele pensa que eu não vendo esse assalto. - O que é aquilo? -Perguntei para ele que olhou para onde eu apontava. Parecia que iria começar um dançar de águas e a vista era perfeita tendo a cópia da torre Eiffel atrás. - É o show das fontes do Bellagio -ele responde e me puxa pela mão fazendo nos aproximar.

Ficamos próximos a algumas pessoas que estavam no mesmo propósito de assistir, Peter me deu o saco de doces e ficou atrás de mim abraçando minha cintura. Me aconcheguei nos seus braços e eu fechei os olhos quando ele beijou minha têmpora. Os meses que estamos juntos me fizeram tão bem, aprendi com o nosso relacionamento e a cada dia procuro ser uma pessoa melhor e fazer meu cretino feliz. Olhei para frente quando quando os jatos de água fora lançados e eu fui incapaz de desviar o olhar, fiquei completamente hipnotizada. A água sincronizada com as luzes eram suficiente para te prender, a música Fly me to the Moon de Frank Sinatra começou e eu dei um sorriso enorme. Peter me apertou mais nos seus braços e eu sorri de lado quando ele mexeu meu corpo devagar, a letra da música invadia nossos ouvidos e nos mexemos lentamente. - "Me deixe ver como é a primavera em Júpiter e Marte" -ele sussurra a letra da música me fazendo sorrir- "Em outras palavras, segure a minha mão" -sua mão deslizou pelo meu braço até ele agarrar a minha- "Em outras palavras, querida, me beije". Nada ao nosso redor importava mais, as pessoas que olhavam admiradas ao show de águas e o próprio show, virei meu rosto e ele depositou um selinho casto nos meus lábios. - "Você é tudo que por muito tempo procurei, tudo o que venero e adoro" meu coração batia tão forte que até as pessoas que estavam do outro lado poderiam escutar. - "Em outras palavras" -falei e ele sorri antes de completar. - "Eu amo você". Ele diz e meu sorriso aumenta, Peter me beijou no lábios e depois no rosto antes de eu vira-lo para aproveitar o resto do show. Fiz seus braços me apertarem um pouco mais desejando não sair deles tão cedo.

(...) Depois de assistirmos aquele show espetacular Peter prometeu que me levaria na High Roller, a maior roda gigante do mundo, uma outra noite. Estávamos cansados do voo e decidimos voltar para o hotel, não vi tudo mas vi o suficiente para me divertir e viver uma noite romântica com Peter em Vegas. Foi tudo perfeito. Descansamos e dormimos de conchinha, acordei no dia seguinte com uma batida na porta e me levantei da cama vestindo a camisa preta de Peter que ele usou na noite passada. Caminhei para a porta e girei a maçaneta, vi um homem com um uniforme vermelho que me deu um sorriso simpático, ele tinha um carrinho na sua frente com um café da manhã completo. - Bom dia, Srta. Brooks -ele diz e eu devolvo o sorriso simpático. - Bom dia -digo e dou passagem para ele entrar com o carrinho. O homem deixou o carrinho no meio do quarto e depois acenou saindo pela porta, a fechei caminhando para o banheiro e querendo encontra-lo mas ele não estava. Vi no relógio em cima da cômoda que são 10:12 da manhã e fiz um coque no meu cabelo. Me aproximei do carrinho e roubei um pedaço do queijo que estava cortado em pequenas fatias, vi um cartão e o peguei vendo tudo em branco, virei do outro lado para encontrar a letra de Peter. "Estou em uma reunião de negócios, voltarei as 18h. Aproveite o café da manhã e se quiser sair o motorista espera por você lá embaixo, levarei você para jantar quando voltar" Ás 18:00? Certo, ficarei sozinha por várias horas então é melhor achar algo bom para fazer.

Tomei meu café da manhã com calma e respondendo alguns e-mails, falei com as meninas e minha mãe rapidamente. Marie ainda tem contato comigo normalmente e as vezes saímos juntas. Elias voltou para São Francisco e de acordo com minha mãe meu pai está mais rabugento do que nunca. Tomei uma ducha refrescante e escovei os dentes quando saí, depois voltei para o quarto pegando as sacolas de roupas e mexi em todas até achar um biquíni e na mesma hora decidir me divertir na piscina do hotel um pouco. Ele era vermelho liso e na calcinha tinha um detalhe dourado muito charmoso, o coloquei rapidamente e o ajeitei no meu corpo. Me olhei no espelho do banheiro vi meus seios ressaltados e virei o corpo vendo meu bumbum bem dotado. Vesti uma saia jeans e uma camiseta por cima, peguei um óculos de sol que veio junto nas sacolas e meu celular. Que Deus seja o meu protetor solar e não me deixe tão queimada do sol. Entrei no elevador clicando no botão certo e me encostei na parede, saí assim que as portas foram abertas e andei pelo bar do hotel até chegar na piscina que pegava uma boa parte de metro quadrado desse lugar. Não tinha muitas pessoas e agradeci mentalmente, cheguei em um mesinha pequena onde um guarda sol estava apoiado e coloquei minhas coisas em cima dela, tirei minha camiseta e logo depois meus jeans ficando só com o biquíni. Deslizei os dedos pelas tiras da calcinha e me sentei na espreguiçadeira preta bem de frente para a piscina e deixei o sol chegar até a minha pele, ficarei muito pouco para não exagerar. Coloquei o óculos de sol da Channel no rosto e fechei os olhos relaxando. - Recomendo que passe isso. Abri os olhos e olhei para a mulher a minha frente que tinha um protetor solar na mão.

- Não passou um, vai torrar no sol. Ele balançou o protetor e eu o peguei na sua mão a encarando agradecida e desconfiada. Ela tinha cabelo preto e olhos também pretos, usava um biquíni azul turquesa e sua pele era um pouco bronzeada, a mulher se sentou na espreguiçadeira ao meu lado enquanto eu passava o protetor solar. Seus olhos varreram o lugar a procura de algo e se fixaram em uma outra espreguiçadeira onde uma mulher ruiva estava deitada pegando sol. - Obrigada -digo e estendo o protetor solar de volta. - De nada -responde, seus olhos pretos analisam a saída e depois o banheiro. - Como é seu nome? -ela pergunta. - Qual o seu? -Pergunto e ela me encara. - Bella -ela estende a mão e eu a aperto- Bella Belmont. - Sou Emily Brooks. Ela concorda, parecia empenhada em manter uma conversa casual mas de vez em quando seu olhar era direcionado a ruiva. Talvez seja uma namorada, amiga ou algo do tipo mas obviamente não perguntei. - Então, Emily. Por que está aqui? - Viagem com o namorado -respondo simplista- E você? Ela me encarou e deu um sorriso pequeno. - Trabalho apenas. Concordei e ela deitou a cabeça na cadeira olhando para o céu azulado, virei o rosto quando um homem parou ao meu lado colocando as mãos para trás.

- Olá, fui instruído para atender seus desejos enquanto permanecer aqui, me chamo James. Gostaria de algo, Srta. Brooks? Fiz um "o" com a boca e ele levantou uma sobrancelha esperando minha resposta. - Martini, sem azeitona. Por favor -digo e ele assente caminhando para o bar. Me virei para falar com Bella mas ela havia sumido, a única coisa que estava na espreguiçadeira era o protetor solar. Olhei para frente e não vi mais a ruiva. Franzi o cenho e dei de ombros, talvez sairam para falar e ela estava conversando comigo para arranjar coragem de ir até a ruiva. Me deitei novamente e esperei pelo meu Martini enquanto pegava sol. ××× Muito romântico né minha filha? Esperem a safadeza kakakkakagoxto. Bella Belmont? Não é nada demais, esta é uma personagem de um futuro livro meu. Um futuro ainda distante mas irá acontecer. Um livro totalmente diferente do que estou acostumada a escrever, além dos babacas de terno e toda série, algo novo. Bom, até o futuro distante kakaka. Comente e vote pelo capítulo surpresa, até babys ❤.

70° capítulo Emily A noite estava se aproximando e eu estava no bar do hotel conversando com o casal de bartenders que fiz amizade, ambos são casados e trabalham juntos há 10 anos. Almocei no restaurante do hotel mesmo e ainda usava meu biquíni mas agora com a camiseta e a saia Jeans. - No nosso quinto aniversário ela me fez comprar passagens para o Egito Marlon diz enquanto colocava whisky no meu copo. Esse é o segundo copo de álcool que bebo hoje desde aquele Martini. Sua esposa, Christine, sorri de lado e depois me encara. - Gosto de coisas novas! E se ele não fosse comigo eu iria sem ele -ela diz rindo e estendo a mão fazendo sua palma bater contra a minha. - Meu Deus, você ia me deixar no nosso aniversário de casamento? -ele pergunta e ela ri concordando. - Pior que eu acredito nela -digo sorrindo. Eu estava virando o copo de whisky para desfrutar da bebida, mas uma mão pegou o copo da minha me fazendo piscar algumas vezes. Olhei para o lado e vi Peter beber meu whisky em um simples gole, levantei uma sobrancelha para ele que deu um sorriso depois. - Senti sua falta -ele diz e coloca o copo de volta na bancada. - Eu também -digo- Mas quero tanto jogar você na piscina por beber meu whisky. - Pode tentar, Brooks -ele diz e eu reviro os olhos.

Peter olha para o lado vendo Marlon e Christine dando um sorriso amigável. - Sr. Ross -Marlon estende a mão- É um prazer falar com você, que bom que está aqui. Peter pega na mão dele e depois a de Christine que ofereceu. - De onde o conhecem? -Pergunto e depois olho para Peter. - Ele é o dono do hotel, Emily -Christina sussurra para mim como se eu fosse uma tapada por não saber. - É claro que ele é -digo com um sorriso falso e Peter dá de ombros. - Vamos subir? Precisamos sair daqui em uma hora para jantarmos -ele diz e pega na minha mão me puxando do banquinho alto. - Sim, vamos -me virei para o casal- Marlon e Christina foi um prazer conversar com vocês dois -eles sorriram concordando. - Obrigado por atura...quer dizer ocupar o tempo da minha namorada enquanto eu estava fora -Peter diz e depois ri quando eu bato de leve no seu braço, os dois riram com a mão na boca. Nos afastamos para o elevador e eu ainda pude ouvir os dois se perguntando como não me reconheceram antes, sorri de lado e Peter e eu entramos no elevador comigo dizendo que ele está muito para frente. As portas se fecharam e ele apertou o botão no andar do quarto, o puxei pela gravata preta depois disso e sorri o puxando na minha direção até minhas costas baterem na parede e eu levantar um pouco o rosto. Peter colocou as mãos uma em cada lado da minha cabeça e eu beijei seu maxilar. - Como foi sua reunião? -Perguntei dando beijos pelo seu rosto até chegar na sua boca.

- Chata -responde me dando um selinho casto- Imaginei algumas vezes você em cima da enorme mesa, me dava forças para terminar e voltar para você. Sorri na sua direção e o puxei pela gravata novamente até ele me dar um beijo demorado nos lábios, as portas se abriram e eu dei um gritinho de susto quando ele me levantou pelas pernas. Ri alto enquanto ele andava para o quarto comigo no ombro, coloquei minhas mãos no seu quadril e levantei um pouco a cabeça. - Está de biquíni? -ele pergunta deslizando a mão pela parte debaixo do meu short alcançando minha bunda. - Sim. - Droga -ele resmunga- Imagino como sua bunda deve estar linda com esse biquíni, receberá algumas palmadas agora, senhorita Brooks. - Só levo palmadas quando estou atrevida demais, além disso não pode. - Sim, pode. - Não, não pode. Dei um grito quando ele bateu na minha bunda com força. - Sim, Emily. Pode. Fiz uma expressão irritada, Pepe vai sofrer na minha mão hoje. (...) A cadeira preta foi puxada para mim e eu sorri antes de me sentar nela e a apoiar as mãos nos braços da mesma. Peter deu a volta e se sentou na minha frente, ele usava uma calça jeans preta com uma blusa social branca de botões. Eu usava um vestido vinho que marcava as melhores curvas do meu corpo e por baixo uma lingerie preta que quase tirou o meu próprio fôlego.

O restaurante era de um hotel diferente do que estávamos e extremamente elegante, se ficarmos em silêncio por 2 minutos pode-se ouvir o luxo gritando. O garçom chegou ao nosso lado com um sorriso simpático e Peter e eu fizemos nosso pedido, ele se afastou apenas para voltar depois colocando um pouco de vinho nas nossas taças. Pan e eu ficamos sozinhos e ele estendeu a mão por cima da mesa e eu a agarrei. - Quero te dar um coisa -ele diz deslizando o polegar pelo meu pulso. - Tudo bem -digo. Peter soltou minha mão e eu vi quando ele tirou uma caixinha azul do bolso, eu acho que fiquei roxa naquele momento. Peter estendeu a caixinha para mim que engoli em seco olhando para o objeto na sua palma. - O que...o que é isso? -gaguejo um pouco. - Saberá se abrir. - Certo, eu agradeço sua gentileza, muito, muio educado da sua parte -peguei a caixinha com as mãos trêmulas, eu estava nervosa. - Abra, Emily -ele diz depois que eu deixei a caixinha em cima da mesa. Tossi um pouco com a mão na boca tendo o olhar de Peter em cima de mim, peguei a caixinha azul e respirei fundo. Eu vou desmaiar na mesma hora se for um anel de casamento. Abri a caixinha e eu infelizmente não consegui evitar o suspiro aliviado que saiu de mim, fechei os olhos e ouvi Peter ri. O encarei vendo e ele com a mão na boca segurando o riso, olhei para a caixinha vendo uma chave dourada. - Você tinha que ter visto a sua cara -ele diz e eu o encaro feio.

Naquele momento eu fiquei aliviada, mas lá no fundo, na última camada minha fiquei triste por não ser uma anel de casamento. Olha a merda. - Você adora me provocar, Peter -digo e ele concorda dando um sorriso inocente. Girei a caixinha para ele e levantei uma sobrancelha esperando sua belíssima explicação. - Bom, essa é a cópia da chave da minha casa. Como você fica bastante comigo eu queria dar uma chave para você -ele colocou os braços na mesaPode entrar quando quiser que sua entrada na portaria já foi liberada antes mesmo de viajarmos para Vegas -ele deu um sorriso pequeno- Apenas fique lá comigo. Ainda bem que estou sentada caso contrário estaria no chão, encarei a chave e dei um sorriso pequeno. - Ei -ele me chamou e eu o encarei- Um passo de cada vez, loirinha. Balancei a cabeça concordando e ele sorriu pegando na minha mão e a beijando em seguida, porra de homem perfeito. Fechei a caixinha e ele me pediu de volta para guardar em seu bolso e não perde-la. Nossos pratos chegaram minutos depois e aproveitamos o jantar conversando um pouco e até mesmo fazendo alguns planos para o futuro. Me sinto mais a vontade com ele para fazer isso, mais do que antes. Estamos tentando progredir a cada dia mas dentro dos nossos limites. Como ele disse, um maldito passo de cada vez. - Podemos ir a roda gigante amanhã -sugeri. - Por que não está noite? -Pergunta. - Por que você vai ser todo meu está noite -dei um sorriso malicioso.

Agradeço a cada minuto que se passa pelo anticoncepcional estar dentro da minha bolsa e eu não ter tirado, Deus é muito bom. Peter levantou as mãos em rendição obviamente sem questionar, me inclinei na mesa propositalmente mostrando meus seios para ele que focou aonde eu queria. - Eu achei uma coisa naquelas sacolas -digo e ele sobe os olhos lentamente pelo meu pescoço e boca até chegar nos meus olhos. - Que coisa? - Hum...-mexi os dedos de uma forma descontraída no decote do vestido afastando um pouco para ele ver uma pequena parte do sutiã de renda pretoÉ bem bonito. - Eu não consigo duvidar disso -ele diz e eu sorri de lado brincando com a alça do vestido vinho. - Estamos em um hotel, certo? -Perguntei passando a língua nos meus lábios vermelhos. - Não exatamente -responde com os olhos fixos na minha boca, minha expressão fica confusa um pouco- O restaurante não faz parte do hotel mas dá uma pequena passagem. - Eu quero ver o hotel -falo. - Não, não quer. Levantei uma sobrancelha. - Você não quer? - É óbvio que eu quero, mas não nesse hotel. - Por que não? - Não é um hotel...comum para nós -responde.

Mordi o lábio com a curiosidade aguçada, me levantei da cadeira e andei até ele parando ao seu lado, coloquei minha mão no seu maxilar e levantei um pouco para que ele me encarasse. - Me leve ao hotel -pedi. - É o que você quer? - É o que eu quero -respondi. Peter concordou e se levantou na cadeira deixando algumas notas em cima da mesa, não contei mas sei que é suficiente. Ele pegou na minha mão e me guiou pelas mesas, passamos por um corredor com uma luz avermelhada e o barulho dos meus saltos pretos com a sola vermelha se fizeram presentes. Andamos mais um pouco e eu identifiquei a entrada do hotel, "Sexus" estava bem no topo com algumas luzes vermelhas e cores vibrantes. Chegamos na recepção e Peter pediu por um quarto a um homem que entregou uma chave preta bem do tipo da antiguidade, eu hein. Andamos para um elevador disponível e eu olhei em volta vendo alguns casais se beijando e outros no bar bebendo. Subimos para o andar depois que Peter apertou o botão 69, ignorei o número e ele sorriu de lado vendo eu balançar a cabeça depois. Saímos do elevador ainda de mãos dadas até a quinta e última porta que tinha no andar, eu não escutava absolutamente nada em nenhum lugar. Peter colocou a chave na porta e a girou abrindo em seguida, ele me deixou passar primeiro e apertei a boca em uma linha reta quando analisei o quarto. A cama era estupidamente grande com lençóis também vermelhos e almofadas brancas, a iluminação era fraca deixando o clima sensual, na frente da cama tinha...uma barra de metal idêntica as do pole dance que ia até o teto e um pequeno palco em volta dela. No canto superior uma cadeira bem peculiar que parecia ser própria para fazer sexo e janelas fechadas com cortinas pretas.

Olhei para Peter que colocava a caixinha, carteira e as chaves do carro em cima de uma pequena mesinha marrom. - Que tipo de hotel é essa? -Perguntei abismada- Não desculpe, Motel. - Eu disse que não era o hotel comum que estamos acostumados -ele dizApenas o nome lá na frente denuncia, sexus significa sexo em latim. Me aproximei dele com as mãos na cintura, parei na sua frente e o mesmo abaixou um pouco a cabeça para me encarar. - Eu quero dançar. Ele levantou uma sobrancelha. - Sabe dançar? - Surpreendentemente, eu sei -digo. Peter semi cerrou os olhos e eu dei um sorriso de lado. - Como aprendeu? - Isso não importa agora -responde. - Emily. Puxei meu vestido para cima revelando a lingerie preta e eu o vi apertar o maxilar olhando para meu corpo, sorri internamente. - Conheci uma mulher mais velha na faculdade, ela era stripper e tinha uma barra dessas em sua casa. Ela me ensinou algumas...coisinhas. - Você está brincando comigo -ele diz e eu nego. - Sou flexível como um pretzel, querido -digo e ele ri me puxando pela cintura.

Meu corpo colou no seu e eu deslizei minhas mãos pelos seus braços indo até os botões da sua camisa social abrindo-os lentamente. - Me deixe dançar para você, Sr. Ross -sussurrei no seu ouvido e ele resmungou alguma coisa depois que apertou minha bunda com força. - Certo, dance para mim Emily. ××× Caralho borrachaaaaa... Minha gente, se o Boy pedisse uma dança de pole dance para mim o bixinho ia sair traumatizado, coitado. Importante: Passe para o lado, o próximo capítulo já está postado ❤. Beijos, babys.

71° capítulo Peter Puta que caralho! Eu não acredito que Emily sabe fazer isso, eu juro que eu posso morrer a qualquer momento que estou com ela. Sempre aparece uma emoção diferente não importa aonde estamos. Terei um infarto qualquer dia desses. Depois que ela abriu os botões da minha calça jeans ela jogou em algum lugar que não dei importância por que estou focado nos seus seios e na calcinha minúscula que ela estava usando. Emily me empurrou até a cama e me fez sentar nela, tirei a camisa social e arrastei meu corpo mais para trás até bater as costas na cabeceira e me fiz confortável enquanto ela mexia no tablet colocando uma música disponível. Analisei seu corpo quando ela subiu no palco e a música começou com uma batida devagar até a voz do cantor soar e ela sorri dando um volta de 360° na barra me deixando ver tudo o que ela tem. Apertei as mãos no lençóis quando ela agarrou a barra e deu o primeiro giro, nunca fiquei tão hipnotizado em toda a minha vida. Emily definitivamente sabia fazer isso, a música chegou no refrão e eu vi ela fazer um movimento ficando de cabeça para baixo e mexendo as pernas me provocando. Caralho. Caralho. Ela abriu os braços se sustentando pelas pernas e me encarou passando a língua nos lábios vermelhos, foi impossível não levar a mão até o meu membro que estava quase perfurando minha cueca boxer preta.

Emily levantou o tronco e se virou dando outro giro, vi as solas vermelhas dos seus saltos e fiz um movimento de vai em vem no meu pau. Pelo amor de Deus, Emily. Vem para cá. Ela se afastou da barra mas a mão direita a segurou quando ela ficou de costas para mim, me olhou por cima do ombro e fez umas movimentações, como se fossem uma coreografia sensual na frente da barra. Hoje é o dia que morro. A música foi de aproximando do fim e ela se apoiou na barra novamente mas dessa vez fazendo movimentos diferentes e eu constatei que ela é realmente flexível. Quando o primeiro pé foi posto no chão novamente quase eu grito de satisfação, ela colocou o outro e jogou o cabelo para trás. Mantive meu olhar intenso sobre ela, vi perfeitamente quando Emily retirou o sutiã com os dedos e jogou no chão caminhando lentamente até mim. Emily Primeiro minhas mãos e depois os joelhos, engatinhar até ele não foi uma boa ideia porque ele se inclinou na minha direção e me puxou pelos braços com força. Peter ajeitou minhas pernas para ficaram ao seu redor e mexeu meu quadril me fazendo ir para frente e para trás em cima dele, coloquei minha mão no seu maxilar e o beijei com vontade. Gemi na sua boca quando sua mão direita desceu pela minha barriga e adentrou minha calcinha, senti seu dedo no clitóris e rebolei um pouco querendo mais contato. Peter me fez virar e ficou por cima de mim, ele tirou minha calcinha rapidamente e eu abri minhas pernas deixando ele se colocar entre elas. Suas mãos apertaram meus seios enquanto seu sexo se esfregava no meu fazendo uma fricção absurdamente alucinante.

Beijos foram distribuídos pela meu pescoço e eu arranhei seus braços de leve subindo para suas costas, Peter deu um gemido abafado e colocou a mão no meu maxilar. - Mantenha as pernas abertas pra mim -ele ordena e eu concordo vendo ele se afastar andando até a mesinha abrindo a carteira e pegando o preservativo. Todo cuidado é pouco. Meus joelhos estavam flexionados quando ele parou na minha frente tirando a camisinha do pacotinho laminado e encarando meu sexo, eu sabia que estava encharcada porque conseguia sentir um desconforto enorme!. Peter tirou a cueca boxer e se aproximou novamente colocando a camisinha. O abracei com as pernas e o encarei quando seu nariz roçou no meu, fechei os olhos gemendo quando ele me penetrou. Peter beijou meu queixo enquanto estocava com força fazendo nossos corpos irem para frente e para trás. Ele colocou a mão no meu rosto novamente e desceu um pouco os dedos, abri a boca e coloquei dois dedos seus na boca. Peter me encarou e eu chupei os dois vendo ele cerrar os dentes, sei que ele gosta quando faço isso, gritei alto com o ritmo frenético e ele sorriu de satisfação. Revirei os olhos com tanto prazer e realmente confirmei mais um vez, Peter sempre me faz sentir como se eu estivesse nas nuvens. E não só sexualmente. Outra música tinha se iniciado e eu fechei os olhos ouvindo o barulho dos nossos corpos se misturarem com ela. Meus saltos apertavam seu quadril e sorri internamente. Eu o sentia em cada parte de mim, sua respiração alterada, o suor do corpo junto com o meu e o prazer chegando ao limite máximo. Sua mão agarrou minha coxa direita e ele entrou mais fundo em mim, minhas unhas feriam suas costas mas ele não parecia ligar. Gemi no seu ouvido e meu corpo se arquea um pouco e minha perna treme quando eu chego ao meu orgasmo intenso.

Minha barriga descia e subia enquanto ele ainda se movimentava em busca de chegar no orgasmo, coloquei minhas mãos ao lado da minha cabeça e ele beijou meu pescoço subindo para meu rosto até chegar na minha boca. O beijei fazendo nossas línguas se movimentarem de uma forma lenta e sensual, Peter gozou logo depois que apertei minhas pernas ao seu redor e seu cabelo quando coloquei os braços agora em volta do seu pescoço. Ele sorriu ofegante e beijou meus lábios novamente, o puxei mais para mim sentindo o peso e calor do deu corpo. - Eu amo você -falei com os lábios roçando nos seus, ele sorriu se afastando para me encarar melhor. - Eu adoro quando você diz isso. Sorri de lado colocando minhas mãos no seu rosto e ele apoiou os cotovelos um a cada lado do meu tronco. - Vou colocar uma barra dessas no meu quarto -ele diz e eu começo a rirFará isso toda noite. Fiz um biquinho negando. - Não tenho estrutura física para ficar fazendo isso toda noite, sou praticamente uma sedentária. - Tudo bem, podemos gastar energias juntos -ele diz descendo um pouco o rosto e beijando meu seio esquerdo. - É uma ótima ideia -falei rindo e puxando seu rosto até ele me beijar novamente. (...) Manhã seguinte... - Preparado?

Peter acenou sentado na cama de frente para mim à uma distância suficiente para eu jogar as frutas em sua boca. - Vai lá, loirinha. Peguei um amora e joguei para o alto vendo ele mastigar depois caiu em sua boca perfeitamente, ele sorriu para mim e eu me aproximei praticamente me jogando em cima dele, rimos juntos quase caindo da cama. Peter e eu nos ajeitamos e eu deitei minha cabeça no seu peito, alisei algumas tatuagens com os dedos as admirando. Depois da noite de ontem, nós acordamos naquele hotel mas viemos para o dele logo em seguida. Tomamos banho e agora estávamos aqui deitados na cama se recuperando de um delicioso café da manhã. - Não tem reuniões agora pela manha? -Perguntei. - Não, só pela tarde -responde. - E depois? - Vamos aonde você quer -ele diz massageando minha nádega esquerda. Sorri de lado por saber que iríamos a maior roda gigante do mundo, quero sentir a sensação de estar lá no alto. Deve ser emocionante e deve ter uma bela vista, espero eu. - Estou com fome. - Você acabou de comer -ele diz e ri me sentando. - Você poderia deixar meu estômago em paz? Obrigada, Sr. Ross. A verdade é que eu não comi muito porque estava empenhada em jogar frutas na boca dele. Me levantei deixando a camisa azul escura escorrer pelas minhas coxas e me cobrir.

Andei até o carrinho e peguei um bagel jogando calda de chocolate por cima, vi alguns panfletos em cima do carrinho e os peguei vendo indicações de vários lugares, deve ter parceria com o hotel de Peter. Vi alguns lugares que fomos e parei quando li um de casamento, revistei o lugar descrito no papel junto com uma foto do Elvis e um casal de casando. Olhei para Peter que admirava a vista de Las Vegas da cama mesmo já que as janelas estavam abertas e o sol se fazia presente assim como o céu azulado. - Nós poderíamos casar. Se ele não tivesse deitado provavelmente cairia durinho o chão, dei outra mordida no bagel vendo ele me encarar como se tivessem duas de mim. - Repete isso aí, loira. Mostrei o panfleto para ele que levantou uma sobrancelha. - Não quer casar comigo, só está influenciada por Vegas. - Cala a boca que está falando caquinha -digo antes de deixar o restante do bagel em cima do prato branco. - Concordamos em não casar aqui na noite retrasada -ele diz e eu me aproximo dele vendo o mesmo se sentar na beirada da cama- Um passo de cada vez, lembra? - Eu sei disso, mas...eu deveria estar fugindo desse assunto mas estranhamente não estou. Isso me diz muitas coisas. - Que coisas? Parei na sua frente e me sentei no seu colo, suas mãos foram para a minha cintura e meus braços envolveram seu pescoço fazendo meu rosto se aproximar do seu. - Que eu jamais amarei outra pessoa além de você -o encarei no fundo dos olhos- Que eu estou certa de querer passar o resto dos meus dias com você e

principalmente... por você ser o amor da minha vida, Peter. É apenas você que eu quero. Ele ficou em silêncio digerindo minha declaração, ontem fiquei com medo dele me dar um anel de casamento mas secretamente a ideia me fez sorrir. Fiquei feliz até demais com o pensamento de nos casarmos, meus pensamentos mudaram bastante nos últimos meses. Peter Wilson Ross é o único homem que quero na minha vida, ninguém além dele. - Emily...não quero que se arrependa depois -ele passou a mão no cabelo. - Não me arrependerei de algo que vai me fazer feliz, eu prometo a você. - Tem certeza, Brooks? Você passará a ser a minha esposa. Por conta da minha vida, não é algo simples. - Já enfrento bastante coisa sendo sua namorada. Tabloides, mensagens de ódio, notícias maldosas referentes a mim e outras querendo manchar a imagem de Peter. As vezes não é algo simples de se lidar, parecem estar torcendo para que tudo dê errado, odeio isso mas ter Peter por perto me acalma. Fora as brigas que temos dentro do relacionamento mas sempre nos resolvemos, não consigo mais ficar longe desse brutamonte tatuado. - Eu quero casar com você, será que dá para você dizer sim? -Perguntei e ele riu balançando a cabeça. - Eu adoraria, Srta. Brooks -ele me deu um selinho rápido- Em breve, Sra. Ross. Olhei para o meu braço e depois apontei vendo seus olhos focaram lá. - O quê? -pergunta olhando para o meu braço.

- Estou toda arrepiada -digo rindo e ele revira os olhos me colocando para o lado. Minhas costas bateram na cama e ele subiu em cima de mim para me dar um beijo caloroso dizendo que ama depois. Vamos casar em Vegas! Puta merda, isso me agrada mais do que deveria. - Vou ligar para a capela e pedir algumas informações -ele diz e eu concordo sorrindo. - Peça por Elvis -digo. - Você gosta do Elvis? - Óbvio né, Peter. Estou pedindo. - Já vou recusar seu pedido de casamento. - Eu caso comigo mesma. - Nem você vai se aguentar. Ele saiu de cima de mim quando comecei a estapea-lo e o mesmo rir da minha irritação esse babaca. - Está palhaço demais! -gritei para o mesmo que se afastava tirando o celular do bolso da calça jeans e pegava o panfleto de cima do carrinho. - Aprendi com a melhor -ele diz de volta e eu mostro o dedo do meio vendo ele fazer uma careta e andar para o outro lado do imenso quarto. Cristo. Uma hora eu me declaro para ele e no outro mostro meu dedo do meio. Somos o casal mais estranho do mundo. Peter digitava os números mas parou quando seu celular começou a tocar interrompendo o que ele fazia. Me encostei na cabeceira da cama e cruzei os braços vendo ele conversar com a outra pessoa do lado da linha que depois de um tempo reconheci ser algo referente a Modus.

- Eu sei que não tem uma cláusula disso no contrato mas ele não pode fazer isso -Peter diz deixando o panfleto em cima da cômoda ao seu lado. - O que mudou? Tínhamos um prazo estabelecido -ele diz e depois me encara. Eu já estava ficando preocupada. - Não posso voltar para Nova York, estou em uma viagem de negócios falou. - É claro que não quero perder o cliente, porra. É um dos melhores que a Modus tem. Peter respirou fundo massageando as têmporas e andou de um lado para o outro. - Não, entregaremos a tempo. Minha equipe trabalhará nisso e será entregue em dois dias -ele diz e fecha os olhos. - Amanhã? Não, não tem como -me levantei da cama e caminhei até ele com os braços cruzados. Pan deu um suspiro derrotado. - Escute bem, odeio concordar com uma coisa e a pessoa fazer outra. Não deixarei isso barato, prepare o bolso do seu cliente porque ele vai ficar sem nada depois que entregarmos o que ele quer, será seu último investimento milionário. Depois disso ele desligou o celular e jogou em cima da cômoda onde estava o panfleto. Peter respirou fundo e depois me encarou com as mãos na cintura, claramente tenso. - Preciso que volte para Nova York, Emily. ×××

Meu povo, prontos? Preparem o coraçãozinho aí hein. Próximos capítulos ao decorrer da semana, teremos capítulo no sábado e antes disso também. Deixem o voto e o comentário por favorzito. Até, babys ❤.

72° capítulo Emily Eu arrumava as minhas coisas em uma mala que chegou no quarto do hotel 10 minutos depois que Peter ligou para a recepção, coloquei todas as coisas que ele comprou para mim lá dentro. - Você entende? -ele pergunta e eu concordo. - Já temos metade das coisas prontas, pedirei para ficarem até mais tarde e conseguiremos terminar isso, não se preocupe. Não o encarei, apenas continuei arrumando as coisas na mala. Peter se aproximou de mim e pegou nos meus braços me virando para ele, encarei seus olhos que deveriam estar muito parecidos com os meus, tristes. - Você é o meu braço direito, preciso que esteja lá e lidere -ele colocou as mãos no meu rosto- Assim que eu terminar tudo o que tenho que fazer aqui eu irei imediatamente para Nova York. Pisquei um par de vezes olhando os detalhes do homem que iria me casar hoje mas infelizmente isso foi interrompido, talvez...tenha sido um aviso ou...não quero chorar apenas por causa disso. O problema na Modus envolve um cliente importante para Peter e também para o levantamento da empresa, tínhamos o prazo para entregar designers novos de roupas até a semana que vem mas sem motivo aparente o cliente antecipou isso. Preciso voltar para Nova York e me juntar a equipe para trabalhar nisso o mais rápido possível, quando Peter voltar conversará com eles e irá explicar mais detalhadamente o que aconteceu, até lá, esse dever é meu. E Pan confia em mim para fazer isso e de jeito nenhum irei decepcionalo, não só por ele mas por mim também. Meu trabalho é uma das coisas mais importantes que tenho. - Ok, quando pousar em Nova York irei direto para a Modus.

Peter suspirou e se aproximou de dando um beijo demorado nos lábios. - Eu sinto muito, Emily. Sei que tínhamos planos de... - Tudo bem, Peter -coloquei minhas mãos no seu tronco- Podemos fazer isso depois. Ele concordou. - Podemos voltar aqui e trazer a gangue e as meninas. Até que isso não se realize, você ainda é minha noiva -ele diz, sorrio de lado e balanço a cabeça em afirmativo Nos afastamos e eu terminei de por as coisas na mala, já estava vestida com uma calça jeans, uma camiseta vermelha e uma jaqueta de couro marrom por cima. Usava um salto preto e tinha o cabelo amarrado no alto. - O jatinho já está pronto, vamos -ele diz e pega uma camisa verde escura da sua mala. - Espera! Corri até o banheiro e peguei o pote dos mini sabonetes, e voltei para o quarto. - Emily, você vai roubar coisas do meu hotel? O encarei. - É -falei simplista. Nos encaramos em silêncio por alguns segundos. - Foda-se, você já é dona de tudo mesmo -ele deu de ombros. - Que bom que você sabe -digo enquanto colocava o pote embaixo do braço e tirava a mala de cima da cama, sorri grande para ele.

Peter pegou a minha mala e depois minha mão, saímos do quarto andando pelo corredor até o elevador. Olhei em meu relógio de pulso vendo 9:00 da manhã, o voo irá durar quase ou mais de 5h, chegarei em Nova York ás 14h se tudo der certo. Respirei fundo. O elevador se abriu e nós entramos nele, segundos depois estávamos no térreo passando pelas portas de vidro com a logo tipo do hotel em todo lugar. Peter e eu entramos no banco de trás de um Audi enquanto o motorista ligava o carro. Saímos da vaga e o carro se moveu direto para o aeroporto. - Têm...uma pasta no meu escritório -ele me encara- Está escrito "Leon Bernie", pode lê-la se quiser mais informações sobre o cliente que está fazendo isso. Poderá explicar melhor ao restante o que está acontecendo. - Farei isso -digo e ele concorda pegando na minha mão e cruzando nossos dedos. Olhei para a janela sentindo o calor da sua mão envolver a minha e suspirei perdida nos pensamentos sobre os primeiros passos que farei quando chegar em NY e sabendo que Peter está fazendo o mesmo em relação a situação. O carro passou por uma parte privada do aeroporto e depois dele falar com algumas pessoas o Audi preto parou perto do jatinho que viemos antes. Saímos do carro e o motorista levou a minha mala até o avião entregando a alguém que não identifiquei porque Peter entrou na minha frente. O encarei e ele deu um sorriso pequeno. - Eu amo tanto você -ele abraçou minha cintura e me beijou com calma, um beijo de despedida. - Nos vemos em dois dias? -Perguntei quando nos afastamos. - Em dois dias -ele afirma.

O abracei apertado depois disso e fechei os olhos relaxando nos seus braços. - Me avise quando chegar. - Eu irei. - Até mais, loirinha. - Até, meu amor -ele me olhou surpreso por alguns segundos mas depois sorriu me beijando uma última vez. Saí da sua frente e andei a passos calmos até o jatinho, ajeitei o celular no meu bolso e subi as escadas dando um tchauzinho para ele que estava de braços cruzados. Entrei no jatinho e fui recepcionada por um aeromoça que foi gentil comigo, me sentei na cadeira e coloquei o cinto. Olhei pela janela vendo Peter encostado no carro, o avião começou a se mexer e minutos depois já estávamos indo em direção a NY. A mulher me serviu um copo de whisky depois que pedi e bebi tranquilamente olhando para Las Vegas que se afastava da minha visão completamente até estar só nuvens. Decidi descansar um pouco e depois me alimentar bem, tenho muito trabalho pelo frente. Horas depois... - Posso levar sua mala para o seu apartamento, Srta. Brooks. Virei o rosto para o motorista de Peter que me esperava no aeroporto quando cheguei, e agora me trouxe para a Modus. Olhei para a empresa e depois para ele confirmando. - Obrigada, tenho um bom dia -digo e ele acena antes de eu sair do carro.

Caminhei a passos apressados para dentro mandando uma mensagem para Pan dizendo que estava entrando na Modus, olhei para o lado vendo um barulho de flash e vi uma homem tirando fotos minhas. Continuei andando sem me importar com isso e entrei na empresa passando pela recepção, algumas pessoas me olharam supresas provavelmente achando curioso o fato de eu estar aqui. Balancei a cabeça e continuei andando até o elevador. Subi para a sala de Peter e procurei o documento que ele havia me dito O achei dentro da gaveta e abri a pasta vendo o contrato e alguns informações, o cliente não era tão velho quanto eu pensei que fosse. Li algumas coisas importantes e depois saí da sala com a pasta em mãos. Encontrei Laura no elevador que obviamente estava confusa de eu estar aqui. - Pensei que estivesse com Peter -ela diz- Pelo menos foi o que os sites de fofoca disseram. - Eu estava, mas aconteceu um problema -digo e ela franze o cenho. Depois de explicar a situação ela concordou em tudo o que eu disse, 20 minutos depois estavam todos da equipe responsáveis pelo projeto na sala de reunião. Expliquei a todos o que aconteceu, vi alguns rostos nervosos mas tratei de acalma-los rapidamente. Retomamos de onde paramos e foi assim até 18:00 da tarde, apesar do tempo ser o problema maior conseguimos desenvolver mais de 60%. - Não consigo decidir isso, alguém pode me ajudar? -Ouvi a voz de Laura e vi Olivia andar até ela para ajuda-la, as duas trabalhavam no mesmo setor e se entenderiam facilmente. - Quando temos que entregar isso mesmo, Emily? Ouvi a voz da Suzana e virei o rosto para encara-la, a mesma estava sentada perto da cadeira de onde eu estava, porém, eu estava na ponta.

- Amanhã -respondo. - Acha que vamos conseguir? -ela pergunta com uma sobrancelha erguida. - Se trabalharmos bastante, acredito que sim -digo. - Estamos desenvolvendo essas roupas a meses -Vincet, outro estilista se manifesta, ele tinha os olhos verdes mais bonitos que já vi- Nossa sorte foi ter dado prioridade a isso desde o início. - Concordo -digo e ele sorri amigável para mim mexendo nos botões da camisa social que ficavam em seu pulso. - É o nosso trabalho, Suzana. Coisas assim já aconteceram antes quando Matt estava na presidência -Laura fala se aproximando e sentando em uma cadeira. - Espero que Peter nos dê um aumento, porque fazer isso assim é uma merda. Odeio pressão -Suzana diz. - Não foi culpa dele -digo e ela me encara. - Não precisa defender seu namorado -ela diz e eu concordo. - Por isso que não estou, estou falando a verdade -digo e ela dá de ombros fazendo pouco caso voltando sua atenção para o computador a sua frente. Olhei para Laura que me encarou com uma cara de tédio, sorri dela. Mais horas se passaram e todos nos pedimos comida chinesa, tailandesa e italiana. Comemos mas sem parar de trabalhar. Peter me ligou no meio disso e falei que estava tudo bem e o atualizei sobre algumas coisas. Falei com as meninas dizendo que já estava em Nova York novamente e expliquei por alto o que aconteceu, depois coloquei meu telefone para carregar com o carregador de Laura. Não paramos para fazer muita coisa e eu estava satisfeita de como as coisas estavam fluindo normalmente, são ótimos profissionais.

Quando deu quase meia noite nós tínhamos finalmente atingindo 95%, ainda faltava discutirmos mais algumas coisas e foi o que fizemos. Vincet imprimiu algumas fotos dos modelos e tamanhos para conversamos e fazer alterações se necessário. Nos sentamos nas cadeiras vendo os papéis na mesa que tinha espaço o suficiente para ocupar umas 20 pessoas. - O que estão vendo são tudo o que fizemos até agora, claro com inclusão do trabalho de meses atrás -falei e eles concordam analisando. - Eu sinceramente gostei, é exatamente o que o cliente pede. Detalhamento, acabamento, cores. Está ótimo -Laura diz. - Espero que esse fodido aprove, caso contrário eu mesmo costuro essa roupa no corpo dele -Vincet fala e nós sorrimos. O humor era o que nos restava além do cansaço. - O que é isso? -olhamos para Suzana que esticou um papel para cima na altura do seu rosto. - Um modelo -respondo. - Não, olha o tamanho dele -ela apontou para o papel e eu franzi o cenho. - O que tem? -Laura pergunta. - Olha o tamanho disso! Acha que vamos vestir pessoas obesas? - Do que está falando? -Olivia pergunta, todos na sala ficam confusos. - Acham que alguém obeso iria comprar esse modelo provocante? Elas iriam ficar patéticas usando isso. São roupas para pessoas magras e que tem corpo perfeito para usar, esse tamanho está ridículo. As 8 pessoas que tinham naquela sala olhavam para Suzana como se ela fosse louca, que porra é essa?

- Nossas roupas são para o público, fazemos e criamos modelos de tamanhos variados -digo me inclinando para colocar as mãos na mesa. - Tenham senso -ela diz- Aonde que uma...balufa vai comprar uma roupa provocante dessas? -ela riu como se esperasse que a gente fosse concordar. - Você cheirou alguma coisas antes de vir para cá? -Vicent pergunta e ela levanta uma sobrancelha. - Você está totalmente equivocada, Suzana -falei- Não é assim que trabalhamos na Modus, nunca foi. E não é da sua conta o que as pessoas gostam ou não de usar. Ela me olhou com um pequeno traço de irritação no rosto. - Vocês são hipócritas -ela diz encarando cada um de nós. - E você é louca. Está diminuindo alguém porque ela não têm a porra de um padrão perfeito -me alterei um pouco, estava cansada e estressada demaisNão seja gordofóbica como claramente está sendo. - Cuidado com as suas acusações, Emily -ela diz me encarando. - Você que tem que ter cuidado com o que sai da sua boca -falei, nos encaramos como se uma fosse atirar na outra. - Eu acho bom que a Modus tenha várias opções de tamanho, há inúmeras empresas e lojas por aí que não tem a possibilidade de tamanho maior. Como se nós gordinhas não tivéssemos o direito de usar algo bonito e provocante como as mulheres mais magras. Viramos o rosto para Alissa que estava sentada ao lado de Vicent, ela tinha o cabelo escuro e os olhos castanhos penetrantes. - Fala isso porque finalmente vai ter algo que caiba em você, apenas para aumenta sua auto estima o que claramente você não tem -Suzana fala a encarando e eu explodi. - Cala a porra da boca! -bati na mesa irritada.

Suzana me encarou com uma sobrancelha erguida. - Aturo suas merdas por anos, mas não ataque alguém gratuitamente com esse seu veneno de cobra peçonhenta. Por um momento eu pensei que ela fosse me atacar, todos estavam quietos e por canto de olhos vi Alissa passando a costa da mão esquerda no rosto. - Não é ninguém para me dizer quem eu ataco ou não -ela diz. - Não, não sou. Mas estou no comando, então, pode se retirar, Suzana. Não precisamos mais de você. Ela entre abriu a boca e se levantou irritada. - Você não é minha chefe! Peter é -ela cruza os braços sem intenção de sair daqui realmente. - Não sou sua chefe -a encarei- Por pouco tempo, acredite, quando isso acontecer meu primeiro plano será direcionado a você. Passará no Rh para tratar sua demissão vadia preconceituosa. Suzana se aproximou de mim colocando as mãos na mesa e inclinando o rosto para falar perto do meu. - Você é uma vadia -ela diz me encarando- Isso não vai ficar assim. - Você me ataca e eu te ataco de volta -sorri de lado- É assim que funciona comigo, mas você ultrapassou os limites com esse preconceito, reze para Alissa não dar queixa de você...por que uma testemunha garantida ela já tem. Suzana travou o maxilar e se virou andando para sair da sala, quando a porta se fechou com um estrondo eu fechei os olhos colocando as mãos no meu rosto. Minha cabeça doía demais e meu corpo estava exausto. Mas tirei as mãos quando senti uma mão no meu ombro e encarei Alissa com os olhos marejados.

- Obrigada por me defender, sofro preconceito por causa do meu corpo sempre que saio na rua. Seja no ônibus ou em uma loja de roupas. Os olhares repugnantes sempre estão lá. Toquei na sua mão e dei um sorriso amigável. - Falarei com Peter sobre isso, Suzana não pode tratar você assim, ok? - Ok -ela concordou e se aproximou me dando um abraço apertado, fiquei surpresa por alguns segundos mas depois retribuir a abraçando da mesma maneira. ××× Esse era um tema que estava ansiosa para abordar, sempre tento fazer isso nos meus livros. Estupro, gravidez indesejada, gordofobia. Temas tão comuns por aí mas que raramente são dadas as atenções necessárias. Um capítulo para refletir o quanto as pessoas sofrem com isso, eu mesmo já sofri da minha própria família mas não me deixei abalar. Faça o que gosta, coma o que você gosta, cuide-se e tente ser feliz como eu tento ser todos os dias. Não importa como você é, seja magra, gorda, loira, ruiva, azul, lilás, somos iguais e sempre seremos assim. Nada e nem ninguém irá tirar isso da minha cabeça. Viva e tente não se abalar, você é mais do que palavras ruins. Não estou me referindo somente as pessoas que sofrem gordofobia e sim as que sofrem qualquer tipo de preconceito. Cuide-se, se quiser conversar os comentários são livres. Caso tenha vergonha, estou no privado esperando sua mensagem. Feliz aniversário, baby. Tudo de bom para você Mikaelialves 😘. Próximo capítulo ás 16:30.

Até mais, babys ❤.

73° capítulo Emily Quase caio da cadeira que estavam sentada quando meu celular começou a tocar. Me forcei a acordar e estiquei a mão pegando-o de cima da mesa, deslizei o dedo na tela vendo o "Wilson" na mesma e levei até o ouvido. - Fala, Pan -digo sonolenta. - Fala pan? Acho lindo a forma que você me atende. Pisquei algumas vezes e depois suspirei esfregando os olhos, bocejei vendo o dia claro através da minha janela. - Onde você está? -Perguntou. - Na empresa -respondi vendo vários papéis em cima da mesa onde meu corpo estava apoiado segundos antes. - Emily, são 7h da manhã, deveria estar em casa se arrumando para depois ir para a empresa. Por que dormiu aí? Esfreguei os pés descalços um no outro e me encostei na cadeira olhando para cima. - Quem disse que dormir aqui? Não posso sair mais cedo de casa? - Acredite, ri muito internamente -ele diz de um jeito sarcástico me fazendo sorrir de lado. - Só fiquei para concluir algumas coisas, já está tudo pronto. - Os outros ficaram com você? - Não, estavam exaustos e os mandei para casa.

- E por que você não foi para casa? - Por que eu estou aqui. - Vai para casa, merda! - Não grita comigo! Ele suspirou. - Não estou gritando, apenas preocupado. Sei que está cansada então como seu chefe e noivo protetor ordeno que vá para casa e descanse, amanha estarei aí com você. - Aceitarei apenas porque é meu chefe. - E o noive protetor? - Ah, não ligo muito para o que esse diz -falei ouvindo sua risada do outro lado. - Eu amo muito você, Brooks. - Tem que amar mesmo, meu filho. - Tchau, convencida da porra. - Olha como você fala! Vou fazer greve de sexo -minto, obviamente. - Vai nada, quando eu chegar aí você vai me prender no quarto mais próximos e me trancar lá por uns 3 dias. - 8 dias -o corrijo me levantando da cadeira. Rimos juntos. - Vou entrar em uma reunião agora, adiantei todas para hoje e assim amanhã bem cedo estou em Nova York. Talvez não consiga mais falar com você hoje.

- Oh, Deus. Como irei sobreviver? -fiz drama - Leia o livro Kama Sutra, vai ajudar você a passar o tempo. - Até amanhã, Peter -falei e ele riu alto. - Até amanhã, Emily. Desliguei a chamada e coloquei a jaqueta novamente, saí da minha sala indo para o elevador. Ainda estava muito cedo e creio que não tem muitas pessoas esse horário aqui dentro. Passei pela recepção quando saí do elevador e não demorei para sair da empresa, peguei um táxi e dei endereço ao homem. Praticamente me joguei no banco de trás fazendo o homem me olhar pelo retrovisor. - Você está bem, moça? - Estou viva, meu senhor -respondi. - Dia difícil? Ainda nem começou. - Noite difícil -o corrijo e ele dá uma risada baixa. Me sentei novamente e passei a mão no rosto, o homem dirigiu cautelosamente pelas ruas e eu as admirei um pouco pensando em coisas nada haver que o meu cérebro reproduz. - Táxi! -ouvi alguns gritos. Paramos no sinal e eu vi Caleb desesperado atrás de um táxi, ele usava uma camiseta cinza um pouco rasgada e calça jeans. Estava descalço e o cabelo bagunçando. - Emily? Olhei para os seus olhos e pisquei algumas vezes, dei um sorriso sem graça por não ter me jogado no banco novamente para ele não me ver. Estou um caco para lidar com Caleb agora ou qualquer outra pessoa.

Ele se aproximou do táxi. - Desculpe, jovem. Já está vago -o homem diz e Caleb continua me encarando, tinham lágrimas nos seus olhos. - Podemos dividir o táxi? -ele me pergunta. - Está vindo outro aí... - Emily, por favor! Eu preciso conversar com alguém -ele diz e abre a porta do carro entrando no mesmo e me empurrando para o lado. Arregalei os olhos pela sua audácia e suspirei quando o carro deu partida novamente saindo de frente do sinal agora verde. - Por favor, não estou muito bem. Pegue outro táxi -digo mas ele me ignora passando as mãos no rosto. - E eu estou péssimo, porra! Ele fechou os olhos quando tirou as mãos do rosto. Fiquei com um pouco de pena por vê-lo nesse estado e perguntei: - O que aconteceu? -eu estava sentada do lado da outra porta com o assento no meio livre. - Eu estava saindo com uma pessoa -ele diz e limpa o rosto- Estou apaixonado por ela. Concordei vendo ele encostar a cabeça no banco. - Ela passou a noite comigo mas essa manhã me disse que precisava conversar e dizer uma coisa. Ele quase soluça. - Ela é casada -ele diz e eu levanto as duas sobrancelhas. - Nossa...sinto muito -digo e ele começa a chorar de novo, misericórdia.

Olhei para o homem pelo retrovisor que me encarou com uma sobrancelha erguida e eu dei de ombros, quase eu salto do carro quando Caleb praticamente se jogou em cima de mim me abraçando e chorando no meu ombro. - Caleb -falei me remexendo para ele me soltar. - Porra, eu até disse que me casaria com ela! Como fui estúpido -ele choraminga. - Você está quase...me esmagando -falei com a voz entrecortada. - Eu a amava, eu ainda a amo -ele me encarou com lágrimas nos olhosTalvez eu devesse continuar amando você ao invés dela. Arregalei os olhos e até o homem na frente fez o mesmo que eu. - Não, péssima ideia -digo- Você só está magoado e triste, não está pensando direito. Certeza que vai superar isso. - Tentei superar você e quase não consigo -encarei seus olhos. - Já chega, me solte -pedi mexendo nos seus braços que me apertavam com força. - Amei muito você, Emily. Mas você preferiu meu chefe, o grande Peter Ross. Franzi o cenho e com o rosto perto demais senti cheiro de álcool, que droga! Tentei empurra-lo e o carinha parou o táxi vendo a minha luta. - Saio do meu táxi, garoto. Ou eu mesmo tiro você -o cara ameaçou e Caleb continuava me encarando. - Você nunca chegou a gostar de mim? -ele pergunta. - Me solta! -gritei com ele que ficou um pouco irritado- Você está me machucando!

- Ainda deve sentir algo, vamos ver. Com a mão forçando a minha cabeça e a outra na minha nuca ele me beijou a força. Seus lábios colaram nos meus e eu quase vômito sentindo o gosto forte de bebida, empurrei seus ombros com as mãos e quando consegui levei minha mão direita em contato com o seu rosto. Caleb tinha a cabeça virada para o lado e a marca da minha em seu rosto, eu estava furiosa e uma lágrima solitária desceu do meu rosto. - Jamais me toque novamente ou me force a beijar você! -gritei com ele na mesma hora que a porta foi aberta pelo homem. - Fique longe de mim, Caleb -ordenei e ele me encarou. - Vai se foder, Emily. Foi o que ele disse antes de sair do carro batendo no ombro do homem e caminhar para longe, meu peito ainda subia e descia devido a situação. Passei a costa da mão na boca quando uma lágrima desceu do meu rosto novamente, minha nuca doía um pouco pela força que ele usou e respirei fundo. - Mesmo endereço, moça? -ele perguntou me olhando pelo retrovisor depois que entrou no carro novamente. - Por favor -digo e ele assente ligando o carro. (...) Saí do banheiro só de toalha e passei produtos no meu corpo, vesti algo confortável e me sentei na cama pegando meu celular. Olhei para a tela. Disquei o número de Peter e esperei alguns segundos para ele anteder, o celular chamou uma, duas, três, quatro vezes mas ele não me atendeu. Liguei novamente mas sem sucesso.

Senti um aperto no peito por não ter conseguido falar com ele e deixei o celular na cômoda, sei que ele disse que provavelmente não conseguiria falar comigo hoje mas não custa tentar. Me deitei na cama olhando para cima e me lembrei do beijo no táxi, fiz uma careta e me arrepiei inteira por pensar na sua mão me forçando a beija-lo. Foda-se, preciso urgentemente falar com Peter. Tentei ligar para ele novamente mas caiu na caixa postal, depois da quinta vez eu desisti e me joguei na cama de novo. Susie estava em seu quarto provavelmente dormindo e eu acabei fazendo o mesmo quando meus olhos ficaram pesados de mais. Horas depois... Acordei com uma batida na porta e olhei para a mesma me levantando e andando igual uma zumbi. Abri a porta e vi Susie me encarando com uma expressão preocupada, passei por ela me sentando no sofá e a mesma andou até parar na minha frente. - É ótimo ver você -ela diz e eu concordo meio drogada por ter acabado de acordar. - Também, baby bo. - Você já sabe de algo? -Pergunta e eu a encaro confusa. - Acabei de acordar, não sei nem se estamos na terra ou em Marte -esfreguei os olhos. - Emy -ela pegou no meu braço e eu olhei para ela que tirou o celular do bolso e me entregou. Franzi o cenho e desbloqueio vendo 20:30 na tela, puta merda, dormir por muito tempo.

Depois de desbloqueado eu vi que era um site de notícia em Nova York, logo abaixo tinha a notícia que fez meu coração quase sair pela boca. Minhas mãos começaram a suar rapidamente. "Traição flagrada nas ruas de Nova York essa manhã. O importante bilionário, Peter Ross, namora a estilista Emily Brooks há algum tempo e a mesma foi flagrada pela nossa equipe aos beijos com um homem até então desconhecido para nós. Será que teremos separação do novo casal queridinho de Nova York? Bom, mulher é o que não vai faltar na fila daquele homem". A foto retratava bem o que caralhos não estava acontecendo, "aos beijos"? Inferno! Nunca odiei tanto uma notícia em toda a minha vida, era isso que eu queria evitar com todas as minha ligações, essas pessoas maldosas só esperando a oportunidade perfeita. Olhei para Susie que me encarava com a boca em uma linha reta, me levantei do sofá entregando o celular de volta a ela. Corri para o meu quarto e peguei o meu celular, vi algumas notificações mas nada dele e nem ligações perdidas. Que droga, que droga, que droga. Cliquei no seu nome na tela e esperei chamar mas dava desligado. - Emy -Susie apareceu no quarto. - Isso não é verdade -falei andando de um lado para o outro- Isso não é verdade, porra! - Eu sei que não -ela diz- A foto pode estar convincente até demais mas sabemos que você não beijaria Caleb por vontade própria. O que aconteceu? - Ele invadiu o táxi que eu estava essa manhã e começou a dar um show dentro do mesmo, ele me agarrou enquanto chorava por uma mulher que amava mas ela é casada. Pedi para ele me soltar e depois ele começou a falar coisas ridículas -coloquei a mão na testa- Ele me beijou a força, Susie. Bati no rosto dele e depois ele saiu do carro.

Eu queria chorar e gritar naquele momento mas mantive a calma. Tinha vontade de correr até Las Vegas e me jogar nos braços de Peter. - Peter vai acreditar em você, Emily. Respirei fundo várias vezes. - Essa notícia falsa está só nesse site? -Perguntei e ela negou. - Todo tipo de meio de informação que você possa imaginar, menos jornal. Mas não ficarei surpresa se amanha tiver -responde. - Droga -resmungo. - Ainda tem a chance dele não ter visto, certo? Seria bom vocês conversarem o quanto antes. Acenei com o celular em mãos e me sentei na cama colocando as mãos no rosto implorando para que fosse um pesadelo. ××× O quanto a internet tem benefícios bons mas ao mesmo tempo tem aquelas ferramentas que só fodem a nossa vida, realidade. Pegaram os lencinhos? Vão precisar nos próximos capítulos, se você não usar. Guarde para o final rsrsrs ❤. Feliz aniversário Lucy_endes019 povo está tudo de berço hoje itirsrs parabéns, meu bem. Próximo capítulo às 17:30. Capítulos adiantados. Até, babys ❤.

74° capítulo Emily Acordei de manhã me sentindo angustiada, Peter irá chegar hoje de Vegas e eu estou feliz e nervosa por ter que vê-lo. Ainda não consegui falar com ele desde ontem a noite, não dormi muito bem e não estou sentindo fome. O nervosismo não está deixando, contarei a ele o que realmente aconteceu e rezo internamente que tudo fique bem entre nós. Calcei meus saltos brancos com detalhes pretos que combinavam com vestido de uma cor clara justo ao meu corpo. Deixei o cabelo solto e ajeitei minha meia calça preta. Saí do meu apartamento vendo a porta de Susie fechada e saí pelas ruas indo até Bebel. Dirigi até uma cafeteria próxima e comprei um café com leite, depois disso fui em direção a empresa. Estacionei meu carro na entrada e saí do carro caminhando até passar pelas portas de vidro, passei pela recepção obviamente com tantos olhares de acusação que quase me fez recuar e voltar para casa. Mas claro que eu não faria isso, segui em frente e apertei o botão do elevador. Peguei meu celular da bolsa e fui até a conversa com Peter, o aplicativo me avisou que ele estava digitando e meu coração acelerou um pouco. Mas de repente ele parou de digitar e eu franzi o cenho olhando para os lados por alguns segundos vendo se ele estava por aqui, coloquei ambas as mãos nos aparelho e digitei que estava na empresa e o esperaria em sua sala. No exato momento em que enviei a mensagem as portas do elevador se abriram o barulho de notificação veio, levantei meu olhar e foi como se eu tivesse levado uma facada no peito, minhas pernas fraquejam, dou alguns passos para trás depois e meu celular cai no chão. A imagem na minha frente...não, não, não.

- Emily -Peter diz enquanto Suzana levanta do chão ajeitando o cinto dele. Sua camisa social branca tem as mangas enroladas até o cotovelo, a gravata torta, o cabelo meio bagunçado, e o cinto...aberto. Olhei para ela que passou o indicador no próprio lábio distribuindo o batom vermelho, ela ajeitou a saia preta e depois os botões saindo do elevador sem me olhar na cara. Eu estava encostada na parede com a respiração acelerada, Peter saiu do elevador e eu pisquei algumas vezes tentando pensar. - Não...espera. Você está pensando...não foi isso que aconteceu. Me aproximei pegando meu celular do chão e fui perto o suficiente, meus olhos estavam tristes, opacos, magoados mas agora estavam frios. A imagem estava fresca como água na minha memória. - Tem batom na sua boca -falei de uma forma tão fria que até me assustei. Guardei meu celular na bolsa mandando as lágrimas de volta, arranjei forças do inferno para me virar e andar para longe. - Emily! Ignorei, ignorei, ignorei essa maldita voz. Não consegui mais e deixei as lágrimas caírem livremente pelo meu rosto. Não me importava com nada e nem com ninguém. Eu não conseguia tirar a imagem da minha cabeça, eu não conseguia. Era como uma ferida aberta e ficavam cutucando cada vez mais forte. Tentei sair da empresa mas sua mão puxou meu braço e Peter me virou colocando meu corpo no seu ombro, ele andou rapidamente até uma sala de reuniões que tem no térreo ouvindo e sentindo meus protestos. Ele me colocou no chão e a primeira coisa que fiz foi bater nele com a minha bolsa, Peter fechou a porta e eu me afastei andando até o outro lado da mesa. Limpei as lágrimas e encarei minhas mãos, fiquei imóvel por um momento. Analisando a situação, e esperando do fundo do meu coração que Peter não

tenha feito isso para querer se vigar de mim por conta de Caleb. Não...ele não faria isso, que ele não tenha feito isso. - O que você viu, não foi o que aconteceu. O encarei, me controlando. - O que eu vi...foi a mulher que odeio de joelhos na sua frente. Ela tinha começado ou terminado de chupar você? -Perguntei e ele se aproximou irritado. - Ela não fez nada disso! - Não foi o que pareceu. - Mas não foi o que aconteceu, ela praticamente me atacou dentro do elevador. - Hum, e você que abriu o cinto para ajuda-la? -eu estava irritada, minha mente girava. - Para com essa porra! -ele bateu na mesa de vidro com força, acho que metade da Modus escutou. Pelo menos não quebrou o vidro. Meu coração estava acelerado e eu me afastei abraçando meu próprio corpo, olhei para cima e puxei ar pelos meus pulmões. - Eu não traí você, acredite em mim -ele diz. - Também não traí você, Peter -me virei para encara-lo- Caleb me beijou a força. Peter franziu as sobrancelhas de leve como se não acreditasse no que eu estava dizendo, me aproximei dele que engoliu em seco. - Não acredita em mim? -Perguntei. - Eu não disse isso, estou apenas tentando entender o que aconteceu. Tem dois lados da moeda, certo? Vamos conversar sobre isso.

Toda a dor de cabeça que eu estava sentindo ontem voltou com força, mas diferente de antes mais uma coisa doía. O encarei sabendo que não iria conseguir tomar nenhuma decisão agora. - Não venha atrás de mim -pedi saindo do meu lugar fazendo o barulho do meu salto aparecer novamente. - Foi a segunda vez -ele disse e eu parei de costas- Segunda vez que você tem um contato com ele durante nosso relacionamento, Caleb claramente é instável, Suzana odeia você e ela te atingiria facilmente através de mim. - Estava decidida a vir conversar com você, explicar a situação mas não vou ficar me vitimizando para você -ele massageou as têmporas parecendo estar com dor na cabeça assim como eu. - Quero que me explique. - Acha que vamos tomar algum decisão inteligente? Ele suspirou. - Você não confia em mim e eu não confio em você, não está claro? Isso é suficiente para mim, Peter. - Mas não é para mim -ele andou até onde eu estava e colocou as mãos nos meus braços. - Eu me lembro de dizer que você era o único homem que eu queria ao meu lado -coloquei minhas mãos no seu rosto e ele fechou os olhos, vi a lágrima solitária escorrer- A única coisa que eu consigo pensar agora é na sua gravata torta -solucei- No batom na sua boca -deslizei meu polegar pelo seu lábio- No perfume dela em você, Peter. O puxei para mais perto. - E eu sei que no fundo do seu subconsciente você está pensando o que diabos Caleb e eu fizemos naquele táxi -falei baixo- Você não está diferente de mim agora.

- Emily -suas mãos pareciam desesperadas para me manter perto. - Obrigada -passei a mão na sua barba- Por me mostrar em alguns meses o que é um relacionamento. - Não -ele balançou a cabeça- Não estamos pensando direito, você não quer isso. Cada minuto que se passa eu sinto que estamos nos perdendo. - Eu quero ir embora, não é uma boa hora para conversar -falei deslizando minhas mãos pelo meu rosto - Nem por cima do meu cadáver que você vai sair daqui -ele abraçou minha cintura e me balancei enquanto lágrimas insistentes caiam do meu rosto. - Eu não consigo...-parecia que ia desmaiar a qualquer momento- Preciso sair daqui. - Não vou deixar nosso relacionamento acabar assim, vivemos muitas coisas boas juntos -ele colocou a mão no meu rosto- Eu ia me casar com você, minha esposa, você seria a minha esposa. Você é a coisa mais importante da minha vida, não te deixarei escapar entre meus dedos. - Por favor, não venha atrás de mim -tirei suas mãos do meu rosto. - Presta atenção -ele colocou a mão no meu maxilar de novo- Eu conheço você, sua mente agora não consegue tirar a cena do elevador da cabeça, certo -ele balançou a cabeça- Está tentando me dizer que precisa se acalmar e pensar sobre isso, no fundo você sabe que eu acredito em você e que você acredita em mim. Está em choque, sentindo o coração se partindo lentamente. Não deixe isso acontecer por algo que não foi real, também tem muitas coisas acontecendo na minha cabeça e concordo que não tomaremos a melhor decisão agora, por isso, deixarei você ir. Deixarei você enxergar por si mesma e entender quando sua mente estiver mais calma e raciocinando direito -ele me soltou- Assim como a minha.

Concordei passando a costa da mão no meu nariz provavelmente vermelho pelo choro e sai da sala de reuniões tentando respirar normalmente e organizar as coisas na minha cabeça. Caminhei de cabeça baixa pela recepção sabendo que olhares curiosos estavam em mim, corri até Bebel e entrei no banco do motorista colocando minha bolsa no banco do passageiro. Apoiei a cabeça nas mãos que estavam no volante e chorei, chorei o que tinha para chorar. Eu não conseguia pensar direito agora, minha mente ainda estava trabalhando na informação e na visão que tive. Queria dormir de novo e não acordar pelos próximos cinco dias. ××× Um mal entendido as vezes afasta as pessoas para sempre, assim como a falta de diálogo. Confia na titia aqui que vai dar tudo certo, a santa protetora dos nossos casais vai ajudar pela terceira vez kakakakak amo. Comente e vote no capítulo, estamos entrando em reta-final daqui a pouquinho. Aniversário da Lucy_endes019kakaka povo está tudo de berço hoje. Feliz aniversário, meu bem. Próximo capítulo às 18:00, to mais ansiosa que vocês. Amo vocês, beijos ❤.

75° capítulo Emily 1 dia depois... Deitada em minha cama eu deslizava meu indicador pela caixinha azul, dentro dela a chave da casa de Peter. Isso me recordava Vegas, os momentos juntos, a risada, a dança, o show, nosso quase casamento. Nosso quase futuro. Fechei os olhos e suspirei, flashes surgiram na minha cabeça, a mão dele no ombro dela, as unhas mexendo no cinto preto, os lábios vermelhos que se esticaram em um sorriso pequeno assim que apareci no campo de visão. Ao mesmo tempo as cenas de Caleb me beijando no táxi e suas palavras invadiram minha mente, como isso é possível? Como uma revira volta pode acontecer tão facilmente na nossa vida? Sempre me disseram que a vida é cheia de surpresas e problemas, mas não me avisaram que isso me deixaria tão na merda. Meu relacionamento com Peter Ross foi perfeito, mesmo com as brigas, os desentendimentos e ações imprudentes. Eu faria tudo de novo se necessário, porque além dessas coisas eu tive a chance de amar alguém, amar de verdade. Ver uma outra versão do que me foi ensinado, e me permitir aprender com ele. Sei que Peter e eu temos que conversar, chegar em um ponto no nosso relacionamento. Precisava de tempo para organizar meus pensamentos assim como ele, Suzana é uma filha da puta e meu coração diz que toda a situação está errada, conversei com as meninas durante todo o tempo, me confortaram e me encheram de conselhos.

Recebi um e-mail de Peter naquele mesmo dia me dizendo que eu estava de folga do meu trabalho por exatos 5 dias, foi um e-mail formal mas apenas para receber um informal em seguida: "Quero que me dê uma chance de me explicar, de dizer que o que você viu não foi real, assim como eu quero ouvir sua explicação do que aconteceu em relação ao táxi, sei que a notícia é falsa e a tirei de circulação. E eu sei que isso não passa de um mal entendido e nem pelo caralho que eu vou perder você por causa disso, Emily. Temos problemas eu sei, mas eu estou disposto a resolvê-los. Tem a chave da minha casa, me procure quando estiver pronta para conversar" Peter Ross. As coisas na minha mente já começavam a se clarear, eu juntava pontos e as paranóias na minha cabeça vinham com força. O que fiz a Suzana na noite anterior, a sua irritação comigo, a ameaça e seu olhar de ódio, como se em silêncio fazia juras de vingança. Meu coração sabe que no fundo Peter não me trairia daquele jeito, ele não é tão estúpido de fazer isso no elevador da empresa e quero acreditar que não faria isso comigo também. Não, ele não faria. Sua descrença em relação a Caleb ter me beijando a força e a minha pela cena do elevador partiu nossos corações um pouco, talvez fosse seu ciúme e raiva falando por ele naquele momento assim como eu, mas dói pensar nisso. Tudo naquele momento não fazia sentindo para mim, mas agora que parei para pensar com mais calma eu acredito inteiramente nele. Coloquei as mãos no rosto e dei um grito abafado. Estou pronta para conversar e chegar em um senso, definir se nosso relacionamento continua ou termina de vez.

Tirei as mãos do rosto ouvindo meu celular tocar e eu o peguei de cima da minha cômoda do outro lado do quarto. - Alô -atendi. - Boa noite, estou ligando do hospital do centro de Nova York para informar sobre o estadia de um paciente, você é um dos contatos de emergência, senhorita Brooks. Franzi o cenho ligeiramente confusa. - Quem é o paciente? - Marie Ada Brooks. Minha expressão deve ter sido terrível, dei uns passos para trás meio tonta e massagear as têmporas não ajudava em nada. Apenas fiz desligar a chamada dizendo que estava a caminho para ver minha mãe. Peter - Me deixem sair! Gritei alto para os três que pareciam seguranças na frente da minha porta, minha vontade era de quebrar um vazo na cabeça de cada um. - Você está bêbado -Adam diz. - Bêbedo? -ri alto- Saí da minha frente, eu quero vê-la! Corri na direção da porta mas nem alcancei a maçaneta e os três me empurram de volta, quase derrubei a garrafa de Whisky que ela me deu de aniversário. Se isso acontecesse, eu juro que quebraria a cara dos três, fodase a desvantagem. - Você não está em condições de fazer nada, então sobe para o quarto e vá dormir -Dylan diz e eu nego.

- Preciso vê-la -passei a costa da mão na boca- Não vou perdê-la, não ligo para Caleb. Eu confio nela! -me aproximei deles e Adam me aparou para que eu não caísse no chão- Ela tem a chave da minha casa e do meu coração, por que ela não está aqui? Encarei Adam que me olhava com pena, vou bater nessa Tinker Bell. - Por que ela não está aqui, Adam? -Perguntei dando duas batidinhas no seu rosto. - Ainda bem que ela não está aqui para ver essa cena deplorável de você Nate diz e Adam me firma no chão novamente. - Cala a sua boca, Nathaniel! -gritei com ele- O que você sabe? Nunca amou ninguém de verdade -levantei um dedo- Fique longe da Susie, você nunca será bom para ela. Nate travou o maxilar e eu dei um sorriso por tocar em um ponto sensível, encarei os três e depois coloquei as mãos no rosto ainda segurando a garrafa praticamente vazia de whisky sentindo a angústia me dominar novamente. - Me deixem vê-la por favor -pedi com os olhos marejados. - Peter, você deu a liberdade dela vir até aqui. Emily virá quando se sentir pronta -Dylan diz. - Eu não traí ela -apontei para ele- E eu sei que ela não me traiu também, Suzana armou para mim e Caleb a beijou a força. Ela me disse isso e eu acredito -bebi outro gole da bebida direto da boca da garrafa- Estava possesso de raiva e ciúmes na hora, mas eu nunca a trairia daquela forma. - Sabemos que não -Nate diz- Mas não deixaremos você sair daqui nesse estado. - As câmeras -andei até Dylan e o mesmo me segurou pelos braços- As câmeras do elevador. - Já conversamos sobre isso Peter -Adam diz- A câmera foi virada para um ângulo que apenas confirma que você traiu ela.

- Eu não traí ela, merda! -avancei para cima de Adam e o empurrei com força. Os olhos azuis ficaram mais escuros e os punhos se fecharam, Nate tocou no braço dele e se aproximou para sussurrar. - Ele está bêbado, Adam. Não é o que ele realmente quer fazer -Nate diz e Adam o encara. - Eu quero que vocês saiam da minha frente -pedi. - Vamos carrega-lo para cima? -Dylan pergunta. - Pode ser -Nate diz. Adam ficou em silêncio e eu andei até ele analisando seu rosto sério. - Você acha que eu traí ela, não acha? -Perguntei e ele continuou sem dizer nada. Sorri de uma maneira sarcástica. - Meu melhor amigo não acredita em mim. - Eu acredito, mas também acredito que 5% de você queria fazer aquilo -ele diz e na mesma hora meu punho entra em contato com o rosto de Adam que vai um pouco para trás. Ele me encara perplexo e depois passa a costa da mão no canto da boca. - Você bateu em mim? -sua voz está desacreditada- Esse bastardo bateu em mim? -ele encarou Nate e Dylan que estavam de olhos arregalados. - Calar essa merda que estava saindo da sua boca! -gritei com ele. - Então você não quis se vingar nenhum pouco? -Adam andou até parar na minha frente e aproximou o rosto do meu- Não quis que ela sentisse a raiva que você sentiu quando viu aquela foto dela beijando outro?

- Adam! O que porra você está fazendo? -Dylan pergunta e Adam levanta uma mão pedindo para ele esperar. - Não! Não sou um muleque como você -empurrei seu peito e ele sorriu de lado afastado de mim. - Porque caralhos você está sorrindo? -Nate pergunta e Adam cruza os braços. - Eu acredito em você, Peter. 100% dessa vez -ele diz e eu levanto uma sobrancelha. - Estava me testando seu filha da puta? -Perguntei apontando para ele. - Olha o respeito com a minha mãe -Dylan diz e eu peço desculpas. - Rubi me explicou o que aconteceu com Emily e Caleb e eu acreditei nela. Emily é completamente apaixonada por você, todos nós sabemos que ela não faria isso -Adam diz- Eu só precisava confirmar o seu caso, e eu acabei de fazer isso. Mesmo já sabendo que você nunca faria aquilo. Olhei para os três Venturelli que se aproximaram parando um ao lado do outro. - Converse com ela, mas não desse jeito que você está. Só irá afasta-la de você -Dylan diz e eu puxo ar para meus pulmões. Adam que estava no meio deles andou até mim novamente colocando uma mão na minha nuca me olhando firmemente. - Uma vez, muito tempo atrás, você me disse que não conseguia amar novamente, que seu coração estava fechado para qualquer mulher -seus olhos azuis se fixaram no meu- O tipo de amor que você tem com Emily, não é um tipo qualquer, é louco, intenso, divertido, é do jeito de vocês -meus olhos estavam marejados novamente- Você não irá perder nada disso, mas agora não é o momento. Bebeu demais consumido pela tristeza e angústia, não deixe isso destruir seu relacionamento.

Balancei a cabeça concordado e ele me abraçou depois disso, fechei os olhos sabendo que ele tem razão. - Me desculpe por bater em você -digo e ele assente. - Tudo bem, isso já estava demorando a acontecer de qualquer maneira -ele diz e eu ri no seu ombro. - 50 mil dólares que Nate bate em você nos próximos meses -falei e ele riu também. - 80 mil, modelo de perfume jamais bateria em um de nós. - Palavras suas não minhas -Nate gritou atrás de Adam. - Obrigado -digo e ele se afasta dando tapinhas no meu ombro. - Só mais uma coisa, Pan -ele diz e mexe no botão na minha blusa- Amanhã eu vou dar um soco em você e o seu direito de reclamar vai estar suspenso. Adam deu um sorriso meigo. Maldito soco. ××× Livro está na reta-final! As coisas vão começar a se encaixar, mas calma aí que ainda tem coisa pela frente. Vote e comente! Até amanhã, babys ❤.

76° capítulo Emily - O que aconteceu? Onde ela está? Perguntei desesperada para o médico que está na minha frente olhando para a minha cara mas não faz porra nenhuma. - Sua mãe foi baleada no peito e estamos preparando-a para a remoção da bala, senhorita Brooks temos de conversar as possibilidades. Baleada? O que porra aconteceu? Coloquei as mãos na cabeça e olhei para ele mais desesperada do que antes. - Onde ela está? Quero vê-la! -meus olhos já estavam marejados. - Você verá sua mãe depois... Saí da frente do médico que piscou algumas vezes por ter o ignorado e andei pelo corredor olhando pelas janelinhas das portas, o médico gritou meu sobrenome mas eu ignorei e continuei a minha busca. Ela deve estar por aqui. Quase na última salinha eu olhei pela pequena janela de vidro e a vi deitada na maca com alguns pessoas em volta dela. Rasgavam sua blusa roxa com o peito totalmente ensanguentado. Abri a porta e praticamente corri até ela. - Mãe -a chamei e ela me encarou com a consciência ainda presente- Droga. - Senhorita, você não pode ficar aqui agora -uma mulher se aproxima de mim e eu ando na sua direção praticamente correndo até Marie. - Mãe, você vai ficar bem -falei convicta- Irão remover a bala...você vai ficar bem.

Lágrimas desciam do meu rosto quando peguei na sua mão e os outros ainda mexendo nela. - Emily -ela deu um sorriso triste- Eu sinto muito. - Shi, shi -beijei sua cabeça- Vai dar tudo certo. - Estamos perdendo os batimentos. Olhei para a máquina vendo os batimentos do seu coração diminuindo, balancei a cabeça negando e olhei para ela. - Não me deixe -pedi e ela colocou a mão no meu rosto. - Seu pai... - Esqueça Jack agora -falei praticamente aos prantos. - Não...Matt -ela falou com dificuldade. - Senhorita, saia da sala. Um homem colocou as mãos nos meus ombros e eu me debati para não deixa-la, eu sei que nunca tive uma família unida mas Marie sempre me amou do jeito dela e quando necessário me defendia do meu pai. Não estou pronta para vê-la partir, ela não pode me deixar. - Espere -ela diz me chamando. Segurei sua mão e eu senti seu aperto de volta, consigo me livrar as mãos do homem e me aproximei dela uma última vez para beijar seu rosto. - Eu amo você -digo. Ela sorriu pequeno e virou o rosto para sussurrar no meu ouvido. - Matt Brooks é seu pai -travei no lugar- Sinto muito...por ter mentido para você todos esses anos. Mas eu não podia.

Me afastei sem conseguir esbanjar reação, apenas as lágrimas desciam do meu rosto. - Fique perto das pessoas que ama e seja feliz, Emy. Não desperdice a chance que eu nunca tive, case-se com ele porque eu sei que você o ama verdadeiramente assim como ele também a ama, eu sei disso. - Pare de se despedir, por favor -digo passando a mão do seu rosto. - Eu amo você e seu irmão, diga isso a ele. - Para com isso, por favor, para com isso. Implorei pela última vez. O aperto da sua mão na minha foi sumindo, o barulho da máquina aumentou e o meu desespero triplicou quando ela ficou imóvel, todos em volta dela começaram a falar alto e eu bati minhas costas na parede deslizando até sentar no chão. Olhei para o seu corpo sem vida e abaixei a cabeça chorando tanto que minha visão estava embaçada, minhas mãos tremiam e meu peito estava tão apertado que eu mal conseguia respirar. Havia sangue nos meus dedos e tudo a partir dali começou a passar em câmera lenta, um barulho estranho vindo de onde ela estava e segundos depois que levantei o olhar vendo os médicos se encararem e o horário e a palavra morte aparecerem, ali eu tive certeza que tinha perdido minha mãe. Eu não conseguia me mexer direito, olhei em volta meio atordoada me sentindo sem chão no momento. Me levantei e caminhei meio tonta até sair da sala, fui me arrastando até sentar em uma cadeira preta. Tirei o celular do bolso e desbloqueei a tela com os dedos trêmulos e sujando de sangue um pouco. Procurei pelo contato da pessoa que sempre esteve comigo desde que eu me entendo por gente.

Levei o celular até o ouvido e tocou um pouco antes dela atender. - Lisa -falei com a voz falha. (...) Meus olhos estavam fixos no chão, eu não conseguia escutar nada. Ainda em choque. Um mão sobre a minha me fez piscar lentamente, levantei o rosto e olhei para o lado vendo Lisa me dando um sorriso confortador me abraçando de lado. Deitei minha cabeça no seu ombro totalmente atônita e respirei fundo. - Estamos aqui com você, Emily -ela disse me apertando um pouco antes de eu me afastar ficando ereta na cadeira novamente. Olhei em volta vendo Adam, Rubi, Dylan, Susie e Nate. Onde ele está? - Peter -falei para ela. - Saímos da casa dele antes da sua ligação, então ele não pode vir conosco mas já o avisamos -Nate diz. - Ele está vindo, começou a chover e o trânsito está complicado -Dylan diz e eu o encaro. Virei o rosto novamente olhando para frente e vi Jack sentado em uma cadeira com os braços nas pernas e a mãos na cabeça. Elias provavelmente estava no avião de São Francisco para cá, chegaria em algumas horas. Me levantei da cadeira sobre o olhar de todos e andei até Jack me sentando ao seu lado. Ele me encarou e passou a costa da mão no nariz, se encostou na cadeira e fixou o olhar em sua perna. - Como isso aconteceu? -Perguntei baixo.

- Ela saiu para comprar aqueles doces de padaria que ela adorava -ele diz e eu o encaro- Dois assaltantes entraram no lugar e roubaram dinheiro e os pertence das pessoas, o dono da padaria conseguiu brigar com um deles que estava armado, no meio da briga e da gritaria o assaltante disparou e a bala pegou no peito de Marie. Respirei fundo. - Falei com a polícia assim que cheguei e foi isso que me passaram -Jack diz- Ambos os assaltantes estão presos. Continuei em silêncio o encarando. - Você sabia que não era meu pai? -Perguntei. - Sabia -responde. - Por que vocês não me disseram? - Sua mãe é prometida a mim desde os 18 anos dela, somos uma família influente de médicos e ter o conhecimento de uma bastarda...não, eu não deixaria isso acontecer. O encarei com raiva. - Você a forçou a ficar em silêncio, não foi? O que você fez para ela? Ameaçou a tirar tudo? Qual o seu problema!? Jack me encarou com frieza no rosto. - Não sou seu pai, então não temos laço paternal. É filha do meu irmão e agora que sabe a verdade poderei ficar longe de você, nada mais importa agora -ele se levantou- Sua mãe já está morta e....na verdade, só Elias importa para mim, ele sim é sangue legítimo meu. Jack se afastou de mim me deixando sozinha e eu cerrei os dentes pensando no que minha mãe teve que ouvir todos esses anos ao lado desse homem, fico aliviada por ele não ser meu pai, nunca foi e nunca será.

Coloquei a mão no rosto e suspirei várias vezes tentando me manter forte. Ouvi passos pesados e algumas reclamações sobre estarem molhando todo o hospital, me levantei da cadeira quando encarei Peter a dois metros de mim encharcado da chuva. Ele me encarou meio ofegante provavelmente por ter corrido e meu coração errou uma batida por vê-lo. - Loirinha -ele diz e dá um passo para frente. Não esperei muito para correr até ele com lágrimas descendo pelo meu rosto novamente, cheguei perto suficiente e me joguei nos seus braços sentindo ele me apertar com força segundos depois. - Peter -falei baixo e ele passou a mão no meu cabelo ainda me abraçando. - Eu sinto muito -ele diz e meus braços o apertam mais. - Me desculpe -digo- O que aconteceu...não é o que eu quero. - Não precisamos conversar sobre isso agora, meu amor -me afastei um pouco para encará-lo. Suas mãos estavam no meu rosto e ele limpou algumas lágrimas. - Eu confio em você, ok? -falei e ele concordou. - Eu também confio em você, Emily. Você é a mulher da minha vida. O abracei novamente ainda mais apertado querendo que ele não me soltasse no momento, senti seus lábios na minha cabeça e fechei os olhos engolindo em seco. Senti uma aproximação e abri os olhos vendo Susie na nossa frente com os olhos marejados, Peter e eu abrimos os braços e ela se juntou ao abraço. Peter balançou a mão e os outros se aproximaram, olhamos para eles que tinham expressões tristes e abri o braço novamente.

Fizemos um roda no meio do hospital quando todos nos rodearam participando do abraço em conjunto, uma lágrima desceu pelo meu rosto e eu agradeci pela segunda família que Deus me deu. - Estamos com você, Emily -Adam diz na roda. - Para o que der e vier -Lisa diz e eu concordo. - Somos uma família também -Susie diz- Amamos você. Sorri para eles que fecharam a rodinha mais um pouco, de alguma forma me senti abraçada por todos mas... - Emily! Olhamos para a entrada do hospital vendo Jon e Josh correrem até nós. - Jon e Josh, venham aqui -Adam diz e abre o braço para os dois se juntarem a nós. Não sei por quanto minutos ficamos ali abraçados mas deveria ser uma cena comovente de ser ver, nos afastamos apenas para que Jon e Josh se aproximassem para me abraçar. - Eu sinto muito, Emy -Jon diz me dando um olhar de conforto. Já sentia a tristeza me tomando novamente, encarei os dois que me abraçaram novamente. - Vamos adiar nosso casamento, queremos você nele -Josh diz. - Não -balancei a cabeça- Não façam isso por minha causa, eu irei no casamento mas... - Tudo bem -Jon diz- Só nos veja casar daqui a quatro dias. Concordei e eles sorriram pequeno para mim.

A única coisa que me restava agora era esperar meu irmão chegar em Nova York e tentar conforta-lo de toda maneira possível, e fazer o andamento do velório da minha mãe. Da minha doce e linda Marie. ××× Deixe o coração aqui pela morte de Marie Ada Brooks, que ajudou nossa loirinha em alguns momentos ruins para ela. Sobre o casamento de Jon e Josh, não farei as cenas do casório mas farei um momento especial entre os dois quase no final desse livro, espero que gostem kakaka em breve. Iti. Vote e comente, não postarei outro capítulo. Daqui a pouco a conversa entre Emily e Peter sobre o que realmente aconteceu naquele elevador e no táxi. Até, quarta ou não kakakak hum. Beijos, babys ❤.

77° capítulo Emily 1 semana depois... Respirei fundo abraçando o corpo de Elias que chorava no meu ombro, estávamos no cemitério e acabamos de enterra-la. Ele chora no meu ombro como uma bebê e eu não consegui evitar a lágrima solitária enquanto o abraçava apertado. - Vai ficar tudo bem, Elias -fiz carinho no seu cabelo- Marie amava muito você, ela mesma me pediu para te dizer isso. Ele concordou e se afastou passando as mãos no rosto, peguei no seu braço e o levei até a esposa que acabou de descobrir que está grávida. Dei meus parabéns a ela que deu um sorriso amigável abraçando o marido. Me afastei indo até os outros que vestiam preto e usavam óculos de sol, pareciam parte de uma quadrilha criminosa. - Vocês podem ir se quiserem -digo a eles. - Tem certeza, Emy? Podemos fazer algumas coisa, um brinde para sua mãe ou algo do tipo -Rubi sugere. - Não queremos deixar você sozinha -Susie diz e eu nego. - Eu quero ficar sozinha -olhei para todos- Podem ir embora. Eles pareciam relutantes mas acabaram concordando, foi um semana difícil para mim e ainda estou enfrentando o luto, algumas noites eu não consegui dormir porque tive alguns pesadelos sobre a noite em que ela morreu, os flashes dela deitada na maca e o sangue escorrendo pelo seu corpo ainda aparecem constantemente na minha memória.

Estou tentando superar isso mas quero fazer sozinha. - Eu agradeço de novo por ter ido ao nosso casamento mesmo com tudo o que aconteceu na sua vida -Josh diz colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Se cuide, Emy. Estamos aqui para você -Jon diz e logo depois beija minha mão. - Obrigada -falei dando um sorriso pequeno. Vi os 8 se afastando até sair do cemitério e virei o rosto para Peter que estava encostado na árvore e agora se aproximando de mim. Ele parou na minha frente e colocou as mãos no bolso do sobretudo preto. - Você vai ficar bem? -Ele pergunta e eu aceno. - Eu irei ficar bem e depois se você...ainda quiser é claro, conversar comigo sobre nosso relacionamento -digo e limpo a garganta- Eu só não estou com cabeça para.... - Emily -ele me corta e coloca as mãos no meu rosto. Seus olhar estava firme no meu me impedindo de desviar. - Eu irei esperar por você, loirinha. Sei que está luto e conhecendo você como conheço quer resolver suas coisas pendentes e quer se recuperar sozinha, não irei tirar esse direito seu -sua mão alisou meu cabelo- Iremos conversar e decidir o que fazer, não tomarei nenhuma atitude agora e esperarei por você, não importa o tempo. Senti alívio me tomando. Concordei e me aproximei deixando um beijo terno no seu rosto e o abracei em seguida. - Obrigada por me compreender -digo e ele me aperta mais um pouco.

- Emily. Ouvi uma voz e travei no lugar ainda agarrada a ele, Peter que teve de se afastar de mim e me segurar pelos braços. - Consegue ficar de pé? -ele pergunta e eu aceno. - Ok, boa sorte -Peter diz e depois beija minha testa se afastando para se juntar aos outros. Virei meu corpo para encarar Matt que tinha uma expressão triste, ele se aproximou de mim depois que apertou a mão de Peter. - Oi -ele diz- Eu sinto muito. Matt me abraçou e eu pisquei algumas vezes um pouco surpresa, coloquei meus braços em volta do seu corpo e depois dei um sorriso pequeno. Ele continuava do mesmo jeito, seu cabelo castanho claro estava um pouco maior do que da última vez que o vi, seus olhos castanhos me fitam novamente, ele usava uma calça preta e uma camisa da mesma cor. - Como tem lidado com a semana? -Pergunta- Suponho que seu pai não deve nem ter dado as caras, Jack sempre foi um idiota mas não falava nada por respeito a Marie e a você. Pisquei um pouco confusa. - Não, ele não veio -digo e abraço meu corpo. Ele me deu um sorriso confortador e alisou meu braço. - Matt, eu preciso falar com você. Tem tempo para tomar um café comigo? Perguntei. - Sim, claro -ele diz- Qual o assunto? Seu braço se entrelaçou com o meu e começamos a andar juntos para a saída.

- Você teve algum envolvimento com a minha mãe no passado? Ele travou no lugar e consequentemente eu também parei. Matt me encarou e franziu o cenho. - O que você disse? - Matt, antes dela morrer -me viro para ele que piscou algumas vezes- Ele me contou algo. - O que ela disse? Certo, é agora. - Que você é meu pai. Parecia que alguém tinha dado um tiro nele porque seu corpo foi um pouco para trás, Matt não tem outros filhos e quase nunca aparece com uma mulher, uma vez ele me disse que só tinha amado uma na sua vida inteira e ninguém conseguia superar o sentimento, obviamente eu não sabia que minha mãe era um possibilidade. - Puta merda -ele colocou as mãos na cabeça e depois desceu para bocaPu.ta. mer.da. Pisquei algumas vezes. - Por que ela não me disse? -ele começou a andar de um lado para o outroVocê é minha filha? -ele me encara- Puta merda, você é minha filha? Olhei em volta vendo algumas pessoas nos encarando pelo surto que Matt está tendo, Oh Deus, já estamos passando vergonha. - Vamos, quero explicar a você como quero que me explique algumas coisas. Estendi minha mão a ele que olhou para ela e depois para mim, Matt colocou a palma da sua mão sobre a minha e eu a apertei com um sorriso vendo seu nervosismo.

(...) Matt pegou a xícara de café tremendo como um pinscher, ele levou a xícara até a boca e quase não consegue beber. - Sei que é uma notícia e tanta mas para mim também é novo, passei muitos anos pensando que Jack era meu pai ao invés de você -ele me encara. - Como...-ele piscou confuso- O que... - Jack me disse no hospital que ele sabia o tempo todo, na época Marie já era prometida a ele e por tanto assumiu a gravidez de um filho que não era dele para não sujar a reputação da família com uma bastarda fora do casamento. Matt massageia as têmporas e respira fundo. - Emily -me encara- Sua mãe e eu nos envolvemos sim, mas foi a muito tempo...praticamente a... - 24 anos atrás? -Pergunto e ele suspira. - Sempre gostei da sua mãe, na época ela era nossa vizinha e foi prometida a meu irmão por ser o mais velho e ainda estar solteiro. Nossa família sempre foi muito rígida com tudo, antes disso sua mãe e eu vivemos algo muito bom, nos apaixonamos e eu iria contar aos meus pais. Ele se remexeu na cadeira. - Mas na mesma noite que decidi contar a família dela jantou na nossa casa e foi anunciado para todos que Marie iria se casar com Jack. Ela mesmo não sabia, sua mãe foi uma espécie de trocar que seu pai fez com o nosso, negócio da época -Matt me encara- Ela não quis aceitar mas foi obrigada pelo pai, ficamos alguns meses sem nos ver enquanto ela se preparava para o casamento. Eu não pude evitar e Jack sempre soube sobre nós dois mas nunca fez nada para nos ajudar porque ele também gostava de Marie. Triângulo amoroso? Puta que pariu hein.

- Eles se casaram e eu reprimir o sentimento por alguns anos enquanto ela morava na nossa casa, eu a via todo santo dia mas não fazia nada. Até eu não consegui reprimir mais e nós bom... - Eu entendi -digo e ele concorda agradecendo. - Marie também sempre foi apaixonada por mim, ela me dizia isso na época e queria se livrar do casamento a força. Mas ela não conseguia, aquela noite foi a última vez que nós tivemos qualquer tipo de contato íntimo, basicamente uma despedida. Me encostei na cadeira ainda um pouco pasma pela revelação da minha vida, Matt e eu sempre nos demos bem, as vezes eu o considerava mais meu pai do que Jack, e no fundo ele realmente era. - Sua mãe e eu nos afastamos muito nos últimos anos, as vezes eu sentia que ela tinha algo para me contar mas nunca o fez. Não sei o que a evitou por tanto tempo mas não duvido que tenha sido meu irmão, Jack sempre foi um controlador e sabe mexer com a mentes das pessoas como ninguém. - Nem me fale -digo e bebo um gole do cappuccino depois. - No fundo ele sabia que se ela contasse, talvez nada a impediria de se livrar do casamento -digo- Jack deve saber que ela ainda era apaixonada por você e não queria ferir o orgulho idiota dele. Matt suspirou e me deu um sorriso pequeno. - Eu sinto muito, por tudo -ele diz e eu concordo- Marie deve ter tido os motivos delas que...não sabermos agora. Concordei meio cabisbaixa. - Não foi sua culpa, você e eu não sabíamos -falei. - Certo, ainda temos alguns anos. Sempre fui seu tio e agora vou tentar ser seu pai...se você quiser é claro. Sorri de lado.

- Você sempre foi meu pai, Matt. O que Jack nunca conseguiu ser, eu era mais um fardo e uma lembrança constante do amor que ele jamais teria. Ele sorriu e se levantou da cadeira, fiz o mesmo e eu o abracei depois disso. Matt beijou minha têmpora me fazendo dar um sorriso. - Certeza que sua mãe está sorrindo para nós agora -ele diz e eu concordo. Me afastei pegando minha xícara e a levantei. - A Marie -digo e ele pega a sua. - A única mulher que amei -ele diz e nos encostamos a xícara sorrindo depois. Pela primeira vez na semana eu sinto que meu coração se recuperou um pouco da dor, descobri a verdade sobre meu pai e agora eu me sinto bem por não ser mais o fardo de Jack. A chateação com a minha profissão que é a mesma de Matt, meu gênio, minhas decisões, tudo para ele lembrava o amor proibido do irmão com a esposa que foi forçada a se casar com quem não amava, tudo fazia sentido na minha cabeça. Eu iria retrata os anos perdidos que tive com Matt, tentarei me aproximar dele e chama-lo de pai quando sentir a liberdade para fazer isso. Me retratar no amor logo em seguida, Peter Ross irá me esperar como eu também esperaria por ele se fosse ao contrário. ××× Minha gente...pedi pro povo mexicano para eu fazer roteiro das novelas deles kakakakaka. Próximo capítulo uma passagem de tempo essencial para Emily, e em breve nosso casal estará junto? Santa protetora dos casais está segurando minhas mãos e falando "Para de ser trouxa" kakakaak tô brincando. E as pessoas que estão fazendo aniversário hj. Dedico esse cap a vocês!

Beijos, babys ❤.

78° capítulo Peter 1 mês depois... - Olha como eles estão lindos. Ouvi a voz de Rubi apontando para o álbum de fotos que tinha em mãos, nele fotos do casamento de Jon e Josh ao ar livre. Emily foi a cerimônia mas não ficou por muito tempo, Jon e Josh agradeceram tanto a ela por ter ido mesmo que sua mão tenha morrido 4 dias antes. Eu sei que ela estava fazendo um esforço por estar ali então não cheguei muito perto para não força-la a nada e ela ver que estou esperando por ela. Respeitando seu espaço. Rubi virou a página e viu a foto onde todos estávamos, Susie sorriu apontando para a foto e depois olhou para Rubi e Adam que sorriram de volta. Estávamos na minha sala na Modus, os três apareceram aqui para ver como eu estava e aproveitaram para me mostrar as fotos do álbum. Esse último mês que passei longe dela foi péssimo, mas minha esperança continua intacta. - Emily vai adorar ver esse álbum -Susie diz. Me encostei na cadeira e passei a mão no cabelo vendo os três a minha frente. Susie se levantou da cadeira e Adam praticamente se jogou nela roubando o lugar, ela andou até mim e tocou no meu ombro me fazendo encara-la. - Ela acordou diferente hoje -ela diz e meu coração se aperta- Ela parou de ter pesadelos pela madrugada e se alimenta melhor, ela até se arrumava decidida.

Não consegui conter o sorriso. - Você acha que... Susie balançou a cabeça concordando e eu coloquei a mão no peito rindo que nem um idiota. - Aconteceu tudo muito rápido na vida dela -Rubi diz e eu a encaroPrimeiro o desentendimento com você, a morte da mãe e o descobrimento do pai legítimo, Emily é forte mas não é de aço. Balancei a cabeça concordando e puxei ar para os pulmões. - Agora, Pan. Se tiver a chance de casar com ela...casa logo! Foda-se se a gente não tiver presente -Adam diz e eu levanto uma sobrancelha. - Não iria ficar chateado se Emily e eu tivéssemos nos casado em Vegas sem você? -Perguntei e ele cruzou os braços. - Eu ia matar você quando voltasse -ele diz me fazendo sorrir de lado. - Resumindo, não espere mais tempo. Só se vive uma vez -Rubi diz e Susie pisca algumas vezes. Coloquei as mãos na mesa e eles se despediram de mim com uma abraço e sairam da minha sala me deixando sozinho. Afastei Emily da Modus para ela se recuperar sem se preocupar, dei um tempo estendido a ela para ficar em paz e não se preocupar com nada, não que ela tenha, ela é dona dessa porra toda se me pedir. Peguei minha caneta de cima da mesa e voltei a trabalhar, olhei alguns papéis e constatei que precisava de um livro específico para o assunto, me levantei da cadeira andando até a estante de livros e passei meus dedos entre eles. Meus olhos focaram no maldito livro que Adam trouxe e eu sorri de lado, Kama Sutra é sacanagem.

A porta foi aberta e eu me virei rapidamente como uma criança que foi pega fazendo coisa errada, vi o rosto de Emily aparecer para mim, fiquei estático vendo-a entrar na sala até seus olhos castanhos focarem nos meus. - Oi -ela disse baixo e cruzou os braços na altura dos seios, ela usava um vestido lilás soltinho mas era justo do seu tronco para cima. Seu cabelo estava solto e nos lábios tinham um pouco de batom. Ela está um pouco diferente. Parece mais magra e tem o olhar abatido, ela está exatamente do jeito que estou. Emy olhou para as minhas mãos vendo o livro e depois levantou uma sobrancelha para me encarar. - Sentiu tanto a... Deixei o livro cair no chão enquanto eu ignorava o que ela falava no momento, meus passos foram firmes e ela parou de falar quando eu empurrei seu corpo até a porta e a beijei com fervor, dei um gemido de satisfação por sentir seus lábios novamente. Nem sabia se deveria estar fazendo isso tão rápido mas eu não consegui me controlar, e graças a Deus ela também não. Suas mãos subiram pelos meus braços parando na minha nuca me puxando para ela, minha língua acariciava a sua lentamente me fazendo aproveitar cada momento, apertei sua cintura deslizando as mãos para o tronco tocando no seu corpo de verdade e não apenas em sonhos eróticos. Quando nos afastamos eu coloquei minhas mãos nas sua bochechas e a dei um selinho demorado. - Você está aqui não está? -Perguntei seriamente, se essa porra for um sonho eu vou quebrar o meu quarto inteiro quando acordar. - Eu estou -ela passa a mão na minha barba e eu fecho os olhos. A abracei depois disso e apertei seu corpo contra o meu dando um suspiro, sou completamente apaixonado por essa mulher.

Me afastei passando a mão no seu cabelo loiro. - Como você está? -Perguntei. - Me sinto bem -ela responde e dá um sorriso genuíno- Matt me ajudou bastante, foi bom para nossa interação familiar ficarmos juntos um pouco. Estamos nos acostumando com os novos títulos. Sorri para ela. - Como você está, Peter? -ela perguntou me encarando. - Bem -digo- Estou bem melhor agora. Ela sorriu e eu puxei para perto de mim novamente, não queria soltá-la de jeito nenhum. - Quer conversar sobre o que aconteceu naquele dia? E sobre o táxi é claro apenas acenei a puxando para o sofá no canto da minha sala e praticamente a sentei no meu colo. Nos encaramos e eu decidi que iria explicar primeiro. - No dia em que Caleb beijou você naquele táxi -comecei- Eu passei o dia inteiro tendo reuniões atrás de reuniões em Vegas como falei para você no telefone -ela acena se lembrando- Eu não atendi suas ligações por causa dessas reuniões e quando cheguei no hotel meu celular estava desligado, o coloquei para carregar e me deitei esperando a bateria aumentar um pouco para eu ligar para você, mas acabei pegando no sono, estava exausto e eu não tinha ideia ainda do que estava acontecendo. Peguei em suas mãos e ela as encarou nossas mãos juntas. - Eu fiquei sim, irritado, confuso, magoado -ela me encarou- Mas eu reprimi tudo isso e decidi que teria de conversar com você primeiro antes de tomar qualquer decisão, queria conversar com você como estamos fazendo agora. Na manhã seguinte eu saí muito cedo de Vegas e eu sabia que você estava dormindo e eu não iria te acordar, peguei o voo bem cedo e eu só fiquei sabendo da da notícia quando cheguei aqui, fui direto para a Modus porque

pelo horário que cheguei você estaria chegando na Modus também, eu rapidamente fui para lá para conversarmos pessoalmente. Analisei os lábios e depois subi pelo nariz parando nos olhos, porra, eu vou me casar com essa mulher nem que seja a última coisa que eu faça. Cocei a garganta. - Fui para a minha sala mas você não estava, fui para a sua sala mas você também não estava, entrei no elevador e cliquei no botão do térreo para espera-la no saguão. Eu estava tão distraído que nem percebi que tinha outra pessoa lá dentro comigo, assim que a encarei ela deu um sorriso estranho e depois olhou no relógio em seu braço. Emy apertou minhas mãos com mais força e eu sorri pequeno para tranqualiza-la. - Foi quando eu comecei a digitar para você e aquela louca interrompeu quando começou a me atacar lá dentro, parecia um animal selvagem e eu juro por Deus, Emily. Pela primeira vez na minha vida eu senti um ódio tão forte por uma mulher, nem com a minha ex senti aquilo, eu queria esganala...bater...- fechei os olhos irritado e depois a encarei novamente- Mas obviamente eu não fiz isso porque independente da sua posição na vida de uma mulher, não se bate em uma -respirei fundo- Ela começou a me beijar agressivamente e eu a afastei na mesma hora até ela cair de joelhos e suas mãos puxarem meu cinto com tanta força que quase arrebenta. Foi nessa hora que o outro apito de mensagem apareceu e você viu...o que viu. Emily parecia ficar vermelha mais e mais, fiquei com medo de que ela fosse explodir ao meu lado. - Emy -toquei no seu rosto. - Eu estou fervendo. Me afastei um pouco e ela se levantou com raiva.

- Eu vou arrancar aquele cabelo -ela diz irritada- Não! Cabelo não, unha por unha por ela tentar destruir meu relacionamento. Vadia preconceituosa! - Ela ainda está trabalhando aqui -digo e ela me encara puta. - O quê? - Eu disse a você que não faria nada até você voltar, imaginei que você gostaria de demiti-la. Ela sorriu. - Por isso que eu me casaria com você -ela diz andando de um lado para o outro mordendo o dedo como se bolasse um plano. - Você vai casar comigo -digo e ela me encara sorrindo. - Espera -ela andou até mim- Temos que conversar sobre Caleb. A puxei para o meu colo e ela se sentou de lado, abracei sua cintura e concordei. Vamos encerrar logo isso para eu te levar ao altar, Estella. - Depois daquela ligação que nós fizemos um dia antes de você voltar -ela diz e eu concordo- Eu peguei um táxi para voltar para casa e o carinha parou no sinal, Caleb estava na calçada tentando arranjar um táxi e estava descalço...todo largado. Ele me viu dentro do táxi e correu até a minha janela, pediu para dividir o táxi e eu neguei de cara mas ele abriu a porta e praticamente me empurrou para o lado invadindo. Ele começou a falar de uma mulher casada que ele estava apaixonado e depois de chorar no meu ombro -franzi o cenho- Ele começou a distorcer a história para a época que estávamos "juntos" -ela fez aspas. Emily coloca a mão no meu peito e suspira. - Foi quando ele avançou para cima de mim me prendendo com os braços, o carinha do táxi ameaçou parar o carro se ele não me soltasse, bom, ele não soltou. O cara parou o carro enquanto eu mandava ele me largar e me balançava para ele me soltar. Depois disso ele me beijou a força dentro do táxi.

Ela abaixou a cabeça e encarou os botões da minha camisa social em um olhar distante. - Ele me forçou aquilo e eu acho que se não estivéssemos sozinhos...-ela ficou em silêncio e piscou algumas vezes- Ele tinha gosto de álcool e não parecia em seu juízo perfeito. Travei o maxilar e ela me encarou com um pesar nos olhos. - Não foi culpa sua -coloquei a mão no seu rosto- Eu acredito em você, e Caleb não é mais um problema para nós. Ela franziu o cenho. - O que você fez mafioso? Mordi o lábio inferior e ela levantou uma sobrancelha. - O demiti da boate -digo e ela concorda- E o tirei de Nova York. Sua sobrancelhas subiram. - Como fez isso? - Acabei com qualquer chance de trabalho que ele teria aqui, para não passar por necessidades ele teria de sair da cidade de Nova York e foi o que ele fez. - Eu...-ela olhou para baixo- Estou estranhamente aliviada. Coloquei as mãos nas suas bochechas. - O que ele fez com você, Emily. Não me arrependo por nenhum momento de ter quebrado a cara no mesmo dia que o demiti, faria tudo de novo se precisasse. Emy me abraçou depois disso e eu a abracei de volta sentindo o cheiro gostoso do seu cabelo.

Nos afastamos e ela me deu um selinho casto. - Eu acredito no que você acabou de me contar, Peter -sua mão pousou no meu rosto- Confio plenamente em você e estou disposta a continuar ao seu lado para o resto da minha vida, quero seguir em frente e ficar perto das pessoas que eu amo -ela deu um sorriso triste- Minha mãe me disse isso antes de morrer, "fique com as pessoas que ama" e percebi o quão certa ela estava. Sorri e a beijei novamente dessa vez mais demorado. - Casa-se comigo Emily, eu quero estar ao seu lado até o último dia da minha vida -falei com os lábios roçando nos seus. - Sei que deveria ser um pedido mais bonito, com flores, o anel, jantar ou alguma coisa do tipo mas... Ela negou me interrompendo. - Está perfeito para mim -ela diz e uma lágrima solitária desce do seu rosto. - Diga sim, loirinha e continue sendo minha noiva -ela riu. - Eu aceito ser sua esposa, meu cretino -ela diz e eu dou um sorriso enorme enchendo seu rosto de beijos depois, ouvi sua risada e a abracei apertado agradecendo aos Deuses por ela estar nos meus braços. ××× Lembrando que cada um tem um processo de luto, respeitar isso não vai te machucar em nada ;-). Meus...nossos bebês estão bem de novo! E o casamento vai sair minha gente! O que seria da nossa vida sem um drama antes de casamento? Eu hein kakakaka. Livro está acabando...reta final meus amores! Próximo capítulo ainda hoje, 18:00.

Beijos, babys ❤.

79° capítulo Emily Meu tempo foi de exato 1 mês, o tempo que levei para me reerguer novamente. Me conformar com a morte da única pessoa da minha família, além de Matt, me dar apoio na vida. As primeiras duas semanas sofri com alguns pesadelos testemunhando sua morte, como de fato aconteceu. Me aproximei de Matt muito mais do que antes, ele me contou sobre os países que visitou enquanto esteve fora e eu contei sobre meu relacionamento com Peter. Admito que seu conselho me fez vir até aqui hoje, Matt me disse praticamente a mesma coisa que minha mãe me disse no leito de morte; "Estou vendo nos seus olhos que você o ama verdadeiramente, e que não vai aguentar ficar tanto tempo longe de quem você ama. Fique perto das pessoas que amam você também Emy, seja feliz". Agora eu estou aqui sentada de lado no seu colo alisando seu cabelo e seu rosto dando um sorriso feliz. O tempo que fiquei longe dele me fez refletir sobre nosso relacionamento e a idéia doída de acabar com tudo, conversamos sobre o que aconteceu antes e estou imensamente satisfeita por concordarmos em seguir em frente. - Aonde quer se casar? -Pergunta apertando minha cintura de leve. - Na igreja? - Bom, há outros lugares também -ele diz e eu semi cerro os olhos. - Em que lugar está pensando? -Perguntei. - Em um em específico -ele beijou meu peito e depois levantou a cabeça para me encarar como se pedisse para eu adivinhar. - Dica -pedi.

- 33. - Dica fraca. - Um segredo. Sorri para ele já sabendo do que se tratava, coloquei minhas mãos ao lado da sua cabeça e concordei em nos casarmos aonde eu o levei para ele contar seu segredo. O lugar que eu senti nossa união se fortalecer e fazê-lo se sentir confortável para conversar comigo sobre algo que o magoava. - Gosto da idéia -falei e ele sorriu. - É um lugar importante para mim -ele coloca a mão no meu maxilar- Sei que também é para você. Ainda o olhei nos olhos por alguns segundos antes de me inclinar e beija-lo com vontade, Peter se levantou comigo em seu colo e apenas virou para deitar-me no sofá. Ele se aproximou colocando o corpo em cima do meu e voltou a me beijar, chupei seu lábio inferior quando ele abriu minhas pernas pressionando o joelho no meio delas. Abracei sua cintura deslizando minhas mãos pelas suas costas e ele desviou o rosto indo para o meu pescoço. Seu nariz passou por ele aspirando meu cheiro e logo depois senti beijos quentes serem distribuídos na minha pele. - O único cheiro que eu quero sentir -ele diz no meu ouvido e locomove o rosto até me dar um beijo casto- A única boca que eu quero beijar -Peter desceu o rosto pelo meu peito até no meio dos meus seios e levou a boca para a esquerda dando um beijo por cima do vestido, gemi baixo quando suas mãos apertaram os dois- O único gemido que quero ouvir. - Peter...-ele desceu mais um pouco e com as mãos adentrou o meu vestido apertando meu corpo. Porra, me lembrei de algo rapidamente.

- Espera -digo e ele me encara- Preciso ir. - Nem fodendo. Sorri de lado. - Tenho que encontrar Matt em um restaurante para almoçarmos -apoiei a cabeça no sofá novamente. - Loirinha, você é minha por inteira hoje -ele volta para cima colocando as mãos ao lado da minha cabeça se apoiando. Peguei na sua gravata azul escura e a ajeitei um pouco. - Quer vir comigo? Ele piscou algumas vezes meio acanhado. - Não me diga que está com medo -semi cerrei os olhos. - Não estou, mas...-ele limpou a garganta- Matt é meu amigo, me lembro das vezes que contei sobre algumas mulheres que tive...bom, contato íntimo. - E agora você fez tudo isso com a filha dele -ri alto e ele me olhou feio. - Faço, mas é totalmente diferente com você, sempre foi. - Que lindo -poderia colocar em um quadro. - Eu sei. Revirei os olhos e ele sorriu me dando um beijo estalado. - Vai vir comigo? -perguntei pressionando minhas mãos no seu tronco. - Sim, ele tem que saber que você vai se casar comigo. Quero estar presente quando contar -ele responde.

Peter se levantou e me puxou pelas mãos quando as estiquei pedindo que ele me ajudasse a levantar, nos sentamos lado a lado e eu descansei minha cabeça no seu ombro. - Eu senti muito a sua falta -ele diz baixo depois de um tempo. Coloquei minha mão em cima da sua e cruzei nossos dedos. - Estou aqui de novo -o encarei- Quero meu final feliz com você, Pan. Ele sorriu de lado me encarando depois, colocou o braço em volta do meu corpo me puxando para colar no seu. - É só o que eu quero agora -Peter beijou minha têmpora e nós dois levantamos juntos. Andamos para fora da sala de mãos dadas e ele sorriu para mim quando entramos no elevador, Peter beijou minha mão e eu olhei em volta fazendo uma careta depois, ele sorriu de lado balançando a cabeça. Quando as portas se abriram saímos do elevador andando pelo saguão, quase eu pego um plaquinha e escrevo "Tão olhando o quê? Estamos juntos sim". Passamos pelo banheiro e eu puxei sua mão fazendo nós dois pararmos. - Preciso ir ao banheiro, já volto. - Quer ajuda? Prometo não olhar por muito tempo dessa vez -ele diz e eu o empurro com o meu ombro de leve, sorri que nem uma idiota. Entrei no banheiro feminino indo direto para a cabine, puxei meu vestido um pouco para cima e depois de fazer mais algumas coisas necessárias eu me aliviei. Dei um suspiro me limpando e ouvi um trinco vindo da cabine ao meu lado, me levantei ajeitando minha calcinha e baixei o vestido.

Puxei o trinco e saí da cabine, andei até a pia branca vendo Suzana na última a direita lavando as mãos, sua cabeça estava baixa e quando eu mexi no sensor da torneira ela me encarou pelo espelho. - Pelo visto voltou. Continuei lavando minhas mãos, passei um pouco de sabão pensando em coelhinhos fofos. - E está surda. A encarei. - Que bom que voltou Emily -ela secou as mãos com papéis- Peter vai ficar menos...carente agora. Balancei as mãos quando acabei, calma Brooks. - Bom, vê se dá mais atenção ao seu namorado. E diga para ele parar de me procurar. Ela deu um sorriso patético e começou a andar para a porta mas eu intervi parando na sua frente. Suzana era centímetros mais alta do que eu mas isso nunca me intimidou e jamais irá, a olhei dos pés a cabeça e sorri de lado. - Sei o que fez, Suzana -coloquei seu cabelo solto para trás e ela se esquivou um pouco- Encurralar ele no elevador e ir para cima como um animal desesperado, que baixo. Ela deu um sorriso pequeno. - O que faz me própria perguntar -a encarei- O que torna sua vida tão patética para vir atacar a minha? Seu sorriso sumiu aos poucos e ela cruzou os braços sobre a blusa azul clara.

- Não era eu que parecia tão patética quando as portas daquele elevador se abriram. A empurrei para trás até suas costas baterem na parede, praticamente a prendi ali. Ela parecia surpresa pela minha ação e eu só conseguia cerrar os dentes de raiva. - Mas é você que parece patética agora, está com medo? Pois deveria -me aproximei mais- Já falei antes, você não mexe comigo esperando que eu não faça o mesmo de volta. - Você me expulsou daquela sala me acusando de algo sério, eu disse que não iria deixar daquele jeito. - Você fez aquilo! -gritei- Você diminuiu uma pessoa pelo corpo dela, Suzana. Como acha que ela se sentiu? E se fosse você no lugar dela que sofresse preconceito diariamente? Como você se sentiria!? -ela ficou em silêncio me encarando. - Não posso fazer nada. Balancei a cabeça. - Você quase me deixa cega, quase não me deixa enxergar o quanto aquilo foi puro teatro, mas não demorou nem 3 dias para eu entender que você armou aquilo. Ela deu um sorriso arrogante. - Acho que sua relação com Peter não é tão forte quanto dizem. Sorri de lado passando a mão no seu cabelo. - Tudo o que fez nos aproximou mais de certa forma, estamos juntos novamente -sua expressão se fechou um pouco- Enquanto eu lembrarei da mulher invejosa, preconceituosa e baixa que você é -dei um tapinha de leve no seu rosto- Ou não, você é tão ridícula que daqui a alguns dias eu nem lembrarei mais seu nome.

- Não queria que se separassem, eu realmente não me importo. Só queria ver você sofrer -ela aproximou o rosto do meu- Uma pena que não durou tanto, sua mãezinha desviou todo o meu foco. Foram só dois segundos mas foram os melhores dois segundos da minha vida quando minha mão deu um tapa no seu rosto tão forte que deixaria marca, ela deu um gritinho baixo e eu cruzei os braços. - Não bati em você por causa de Peter, bati em você pelos anos das merdas que você me diz por pura inveja da minha posição nessa porra de empresa e por citar a morte da minha mãe. Você não merece o lugar onde pisa, não merece nem a porra do lápis que desenha. Me aproximei segurando seu maxilar com força. - E é por isso, que você está demitida. Suzana me olhou irritada e eu sabia que meus olhos estavam puro ódio. Seus olhos se arregalaram e eu soltei seu rosto dando um passo para trás, voltei a cruzar os braços em uma postura impecável. - Quero que saia daqui o mais rápido possível, não queremos seu preconceito com os demais funcionários e principalmente, não preciso da sua presença desagradável. - É lindo a forma como pensa que pode me demitir. Travei o maxilar e estava pronta para revidar mas fui interrompida. - Sim, ela pode. Não me virei porque reconheci a voz na mesma hora, Suzana olhou para a porta tendo a visão de Peter e depois olhou para mim. - Ela pode porque ela é a dona da Modus assim como eu, saia da nossa empresa antes que os seguranças tirem você -ele diz e eu sorri internamente. Suzana apertou o maxilar ainda me encarando.

- Boa sorte na sua carreira, você vai precisar -falei, não iria destruir a carreira dela porque não tenho tanta influência mas seria o suficiente para ela não voltar a me perturbar. - Vocês dois se merecem -ela aponto para mim e para Peter- Dois idiotas de merda. Puxei seu braço com força e arrastei do banheiro, encarei Peter antes de passarmos pela porta indo para o saguão. - Me solta, sua vadia! Ignorei até solta-la no meio do saguão com algumas pessoas atentas ao que estava acontecendo. - Sabe achar a saída sozinha ou precisa de ajuda? -perguntei. - Você se acha não é, Emily? Mas você não é nada! Nem seu trabalho te salva. - Está invertendo os papéis, agora, nem o seu trabalho vai te salvar de viver a vida medíocre que você merece, saia daqui! - Vai para o inferno! - Te encontro lá. Fiz um gesto com a mão chamando um segurança que veio na minha direção, apontei para Suzana e eles se aproximaram. - Me acompanhe até a saída, senhorita -ele fala apontando para fora e Suzana mostra o dedo do meio para mim que dei um tchauzinho. - Sua vaca! - Adeus, filhote de cruz credo -falei e eu vi algumas pessoas rindo. Ela gritou enquanto o homem a escoltava para foram sem tocar nela, quando ela passou pela saída as pessoas olharam para mim, levantei uma

sobrancelha e me virei para ver Peter na minha frente. - Como se sente? Mordi o lábio inferior. - Ela foi demitida, apenas tive agilidade na sua saída. Ele sorriu de lado e pegou no meu braço me puxando para perto. - Ouvi o que ela disse a você -ele alisou meu cabelo, senti falta desse gestoEla não será mais um problema. - Peter mafioso a vista -digo e ele ri me apertando mais um pouco. Coloquei minhas mãos no seu rosto e o puxei para mim colando nosso lábios suavemente. - Eu amo você -falei e ele colou a testa na minha. - Eu amo você, Emily. Sorri para ele que me beijou novamente. ××× Último capítulo de hoje! Deixe comentários, por favorzito. Até o próximo, babys. Bebam água, beijos ❤.

80° capítulo Emily Peguei uma flor pequena do chão da cor vermelha e levei até o rosto, a cheirei e depois fiz uma careta. Não gosto nem um pouco de flores, e pelo visto não vou mudar de opinião. Talvez no buquê quando eu jogar nas mãos de Susie Jones propositalmente. - Vamos. Levantei o olhar para Peter que parou na minha frente, ele estava em uma ligação a alguns segundos atrás e eu fiquei vendo as flores jogadas no chão. - Matt deve estar aí dentro -digo e ele concorda. - Certo -peguei na sua mão enquanto ele guardava o celular de volta no bolso. Entramos no restaurante e eu dei o meu nome a mulher que estava de pé na porta, andamos pelo restaurante chinês calmamente e eu sorri quando vi Matt sentado olhando para as ruas pela vidraça. - Matt -o chamei e ele virou rosto até encarar nós dois dando um sorriso em seguida. - Emy -ele se levantou e veio até mim me dando um abraço apertado. Matt encarou Peter que deu um sorriso pequeno, meu pai cruzou os braços e Pan piscou algumas vezes. - Quais são suas intenções com a minha filha, Sr. Ross? -ele pergunta e eu me seguro para não rir. Peter ficou estático com uma expressão maravilhosa no rosto, não aguentei e comecei a rir.

Matt riu em seguida e deu um tapinha fraco no ombro de Peter. - Você tinha que ter visto a sua cara -Matt diz rindo e olha para mimDeveria andar com uma câmera. - Eu nunca aprendo -falei me recuperando. - Ele definitivamente é o seu pai -Peter diz e eu concordo dando um sorriso grande. - Foi mal, Peter -Matt diz e pede para nos sentarmos. A mesa era quadrada e Peter e eu nós sentamos lado a lado com Matt a nossa frente, o garçom veio colocando água nas nossas taças e depois saiu nos deixando a vontade para conversar. - Que bom que conversaram -Matt diz- Depois de tudo o que aconteceu na vida dos dois e com você Emily, ambos merecem ser felizes. Coloquei minha mão na perna de Peter por debaixo da mesa e sorri para ele. - Bom, temos uma notícia a dar para você -falei. - O quê? -Perguntou calmo. - Peter e eu vamos nos casar -digo. Matt olhou para Peter e depois sorriu estendendo a mão para ele que apertou com força. - Que ótima notícia! Então estão noivos... - Pela segunda vez? -completo e ele ri alto. - Mas dessa vez vai -Matt diz- Torço para que você seja feliz, Emily. Se reergue cada dia que passa, estou orgulhoso de você. Meu peito se inflamou pela última frase, sempre quis dar orgulho ao meu pai. Demorei para saber que estava querendo da pessoa errada o tempo todo, e

agora parece mais certo do que nunca. - Obrigada -ele sorriu de lado. - Cada célula do meu corpo ama a sua filha -Peter diz o encarando- A farei feliz de todas as maneiras possíveis. - É, eu sei vai -Matt diz com um olhar estranho e Peter se remexe na cadeira fingindo tossir. Ri internamente. - Você não vai me fazer feliz, Ross. Você já faz -digo e ele sorri se inclinando para me dar um beijo na testa depois. - Não quer me beijar na frente do meu pai, Wilson? -perguntei baixinho enquanto ele ainda beijava minha testa- Ele já sabe por alto das suas aventuras mesmo. - Caladinha. Sorri quando ele se afastou e nós encaramos Matt que parecia contente com a nossa felicidade, nem consigo descrever o que estou sentindo. Mas sei que quero ser feliz com o meu cretino. Voltamos a conversar sobre algumas coisas do casamento e surgiu bastante assunto ao decorrer do almoço, Peter e Matt se deram bem o que não me espanta já que são amigos. As horas foram se passando e apenas nos despedimos quando a noite já estava se tornando presente, o céu já escurecia e o clima se tornava mais frio. Matt foi embora nos dando um abraço e eu o vi entrar em seu carro e dar partida, encarei Peter que fez o mesmo segundos depois. Ele deu um sorriso malicioso. (...)

Baixei as alças do meu vestido com as suas mãos apertando minha cintura e sua boca devorando a minha. - Tem alguém aqui? -Perguntei com dificuldade. - Mandei todos embora. Peter puxou meu vestido para baixo que caiu sobre meus pés, minhas mãos foram para o seu terno e eu o tirei puxando pela gravata até entrarmos na sala de estar. - O que você está fazendo? Vamos para o quarto -ele diz e eu nego. - Quero um lugar em especial. Ele levantou uma sobrancelha e depois fechou expressão. - Emily... - Sempre tive vontade. O girei e o empurrei para trás até ele se sentar no sofá branco caro dele. Quase ele chora. - Fará isso comigo -me sentei em seu colo e ele resmungou baixo- Aqui? Meus dedos foram desfazendo os botões da sua camisa social lentamente enquanto eu dava beijos no seu pescoço descendo até beijar seu peito. - Isso não vale, sabe que não irei dizer não a você. Desfiz o último botão e tirei sua camisa com a sua ajuda, Peter levou as mãos para as minhas costas descendo até a minha bunda. Ele sorriu meio estranho. - Nem pensar -falei. Conheço esse olhar muito bem, é o olhar do sexo anal.

- O quê? - Sei que o está pensando. - O que estou pensando leitora de mentes? - Você quer fazer sexo anal comigo. Ele riu alto. - Do que tem tanto medo? Serei o único que farei isso e eu sei que você vai gostar, Brooks. - Por que tem tanta certeza que será o único? -o provoco, até parece. Ele colocou a mão no meu pescoço e me puxou para perto até seus lábios roçarem nos meus, sorri ofegante. - Porque eu tenho, e você também tem -mordi seu lábio inferior. Deslizei minha mão pela sua barriga ouvindo ele grunhir quando cheguei no seu membro duro, Ele soltou meu pescoço e eu abri o botão da sua calça social até liberar seu membro. O peguei apertando um pouco e Peter suspirou me encarando, estava quente com um pouco de pré gozo na ponta. - Sim, eu tenho. Você é o único para mim -falei deslizando minha mão para cima e para baixo lentamente. Peter gemeu e encostou a cabeça no sofá, beijei seu maxilar enquanto ainda o masturbava. - Eu vou gozar desse jeito, Emily -ele diz colocando as mãos no meus quadris. Me inclinei um pouco para baixo, o suficiente para dar um beijinho na ponta. - Estelinha está de volta Pepe -falei e ele pegou nas minhas mãos me deixando ereta novamente.

- Ai meu Deus! -falei depois que o barulho apareceu, suas mãos rasgaram minha calcinha a jogando longe em seguida. Olhei para Peter que sorriu inocente. - Grosso -falei. - E grande, agora mexa esse lindo quadril e sente. Filha da mãe. Levantei meu quadril e me posicionei, sentei de uma vez e ele gemeu agarrando meus quadris. Coloquei uma mão no seu ombro totalmente ofegante, fiquei parada um pouco o sentindo dentro de mim. - Droga -ele resmunga, sorri de olhos fechados. - Não estamos usando camisinha -ele diz e me encara. - Ainda tomo pílulas -digo e coloco as mãos no seu rosto- Não se preocupe, também não estou no meu período fértil. - Tudo bem -ele diz e eu levanto uma sobrancelha, que fácil. Eu hein. - Quero sentir você -ele diz subindo as mãos até o fecho do meu sutiã, Peter o desfaz e puxa as alças pelos meus braços. Depois de deixar o sutiã no chão suas mãos apertam meus seios com força e eu gemo fechando os olhos. Comecei a responder seus estímulos e me mexi deliciosamente devagar. Peter suspirou de prazer descendo as mãos para os meus quadris novamente me ajudando a aumentar o ritmo, abri os olhos e me inclinei até beija-lo com fervor. Apertei seus ombros com força e gemi na sua boca. Subi as mãos até seus cabelos e os apertei enquanto subia e descia, parei de beija-lo e me mexi mais rápido deixando em uma velocidade frenética e gostosa. Ele apertava meu quadril com força e meu corpo respondia

facilmente, fazer sexo com Peter era a 8° maravilha no meu mundo. Sempre era melhor e me fazia sentir a mulher mais sexy que existe apenas quando seus dedos me tocam. Era...perfeito. - Eu amo você -falei e ele me encarou ofegante. Peter colocou as mãos nas minha bochechas e aproximou o rosto do meu. - Eu amo você com todas as minhas forças -diz. Senti meu orgasmo perto e suas mãos sairam do meu rosto quando eu joguei a cabeça para trás, minha mão direita se apoiou no seu peito enquanto eu me mexia mais e mais ouvindo o barulho dos nossos corpos. - Peter...-voltei a encara-lo e ele passou a mão no meu cabelo o puxando um pouco quando gozei forte. Meu coração estava disparado e eu ainda me movimentei em cima dele que gozou com a respiração batendo nos meus seios, fui parando devagar e abracei seu pescoço com os braços enquanto ele dava beijos quentes no meu seio direito indo para o esquerdo. - Eu quero mais -ele diz me fazendo rir. Peter levantou a cabeça me encarando e eu sorri deslizando meu indicador pelo seu rosto. - Eu também quero, quero tudo com você -digo. - Você é tudo para mim, Brooks. E felizmente será até os nossos últimos dias de vida. Por um momento eu pensei na cena que dei quando ele mencionou a palavra casamento no início do nosso relacionamento, e agora eu não vejo a hora de dizer sim a ele. - Eu preciso pegar uma coisa, me espera na banheira? -ele pergunta.

- Que coisa? - Vai lá para cima, já estou indo -ele diz e eu semi cerro os olhos desconfiada. Me levantei do seu colo devagar e ele se levantou também guardando o pepe de volta na cueca, ajeitou a calça mas deixando o botão aberto. - Vai logo -ele diz e eu bato no seu braço. - Está me apressando por que? - Sobe logo, Estella. Já estou indo. Me virei de costas com os braços cruzados e andei pela sala, antes de sair olhei para ele que encarava minha bunda. Peter me encarou e mexeu as mãos me expulsando, mostrei meu dedo do meio e ele sorriu. Saí da sala de estar e subi as escadas, olhei para o meu corpo nu e balancei a cabeça, graças a Deus não tem ninguém aqui. Corri como um vulto pelo corredor, certo, sei que não tem ninguém aqui mas mesmo assim corri como se tivesse cometido um crime. Fechei a porta e olhei para o seu quarto que parecia estar do mesmo jeito desde que o vi da última vez, passei pela porta do banheiro e fui direito para a banheira, mexi na pequena torneira dourada deixando a água cair. Toquei nela vendo a temperatura e depois me afastei indo até o pequeno armário, peguei os sais de banho de todos os tipos colocando em cima pia. Fiz um coque no meu cabelo me encarando pelo espelho, desci a mão até o meu pescoço e olhei meus seios que estavam um pouco vermelhos. Peguei os sais e voltei para a banheira, coloquei um pouco de todos e depois de alguns minutos começou a fazer espuma, o cheiro era gostoso e até tinha um clima romântico pela noite e lua que era facilmente vista pela vidraça. Entrei na banheira e gemi de satisfação, encostei a cabeça nela e joguei um pouco de água no meu peito. Estava de olhos fechados mas os abri quando

ouvi passos. Olhei para Peter que segurava duas taças e um champanhe na mesma mão, ele me ofereceu uma taça e eu a peguei. Peter colocou um pouco de champanhe e me entregou a outra fazendo o mesmo, ele colocou a garrafa no chão e depois tirou a calça social deixando ao lado da garrafa, virei o rosto vendo o líquido nas taças e sorri pequeno. Pan entrou na banheira e eu entreguei a taça a ele, sua mão me puxou para perto até eu beija-lo demoradamente. - Quando estavamos em Vegas -abri os olhos e o encarei- Quando tive aquelas reuniões e deixei você dormindo no hotel. Balancei a cabeça me lembrando que fiquei na piscina por várias horas e depois me divertir com aquele casal. - O que tem? -Pergunto. - Antes de eu voltar para o hotel e ver você, fiz uma parada importante. Não sabia exatamente quando faria isso mas tinha total certeza que o faria. Peter estendeu a mão se inclinando para o lado, vi ele tirando uma caixinha vermelha do bolso da calça e arregalei os olhos. Puta que caralho! - Eu sempre pensei se pediria isso novamente a outra mulher, e acabei de perceber que dessa vez parece certo. Tudo parece certo, você comigo, nosso casamento, nossa vida. Mas faltava algo e eu fico extremamente grato por ter comprado isso antes de tudo o que aconteceu, me deixa refletir o quanto somos fortes e passamos por isso. Ele abriu a caixinha revelando o anel de diamantes mais lindo que eu já vi na minha vida, meu Deus! - É isso que eu quero para nós dois, Emy. Quero enfrentar dificuldades com você mas no final ficarmos juntos porque nosso amor é maior, sei que

evoluímos bastante nesses últimos meses e está manhã quando você apareceu na minha sala, eu não tinha nenhuma dúvida de que queria você como minha esposa. Uma lágrima muito traidora desceu do meu rosto e eu apertei a taça contendo minha felicidade. - Emily Estella Brooks, você aceita se casar comigo? Seus olhos estavam decididos mas suas mãos tremiam um pouco por conta do nervosismo. Deixei a taça em um lugar seguro e o encarei novamente. - Não. Ele fez uma cara de deboche e eu ri alto. - É claro que sim, meu cretino! Peter riu deixando a taça no chão e tirou o anel da caixinha, dei minha mão esquerda e ele deslizou o anel pelo meu dedo anelar. Sorri depois disso e o puxei para mim até eu me encostar no apoio da banheira e ele ficar em cima de mim, o abracei com as pernas e ele me beijou várias vezes. - Não seria você se não dissesse não primeiro -ele diz rindo. - Não, não seria -digo e ele me aperta mais me dando um beijo de verdade em seguida. Desci minhas mãos pelo seu tronco e apertei sua bunda um pouco fazendo ele me encarar com uma sobrancelha erguida. - O quê? É linda -dei de ombros. - Uhum, a sua também. Peter beijou a ponta do meu nariz e depois meus lábios descendo para o meu pescoço, suspirei fechando os olhos e gemi baixo quando seu sexo roçou no

meu. - Quero você dentro de mim de novo -digo ofegante e ele me encara se posicionando na minha entrada. - Que bom que está disposta, porque irei foder você a noite inteira. Meu corpo se arquea quando ele me penetra novamente e eu fecho os olhos o sentindo se movimentar dentro de mim. Estou longe de estar satisfeita assim como ele. ××× Cadê a autora que tava aqui? Ta aqui! Pois é, minha gente. Apareci! Vou trocar meu nome no cartório para Maria aparecida. Rsrsrs. Tive um probleminha minúsculo de Internet (Essa desgraça!) Mas já está resolvido, voltei para continuar e apresentar o final do nosso casal número 3. Vote e comente, porra! Kakakaka ala, coitada. Sobre livro de Nate e Susie, as postagens começam dia 19 DE JULHO! Em um domingo! Uhhhh. Amanhã eu volto com mais dois capítulos 😘✌. Beijos, babys ❤.

81° capítulo Peter - Parabéns cara. Sorri para Dylan e Nate que apertaram meu ombro me parabenizando pelo meu noivado com Emily. Dylan estava sentado na cadeira a minha direita e Nate a esquerda comigo no meio, estávamos no apartamento de Adam e Rubi comemorando a nova notícia. - Já sabem a data? -Dylan pergunta e eu nego. - Em três meses nos casamos -digo- Emily diz que é suficiente para planejar um bom casamento. - Que bom que se acertaram, estávamos torcendo por vocês -Nate diz me fazendo sorrir de lado. Ouvimos uma barulho de choro e olhamos para frente vendo Adam andar na nossa direção com o carrinho dos trigêmeos. - Achei os padrinhos -ele diz e pega Adrian do carrinho. - Uma para cada -ele deu Adrian para Dylan que pegou o afilhado colocando em seu colo. - Um para você -ele me deu Maia que ainda estava chorando mas parou quando a peguei no colo e a balancei um pouco. - E outro para você -ele se aproxima de Nate com Alya. - Espera, Adam. Eu não sei muito... Adam colocou Alya no colo de Nate que estava extremamente perdido segurando a afilhada que tinha uma linda faixa rosa na cabeça, ela olhou para

Nate e deu um sorriso banguela. - Está suando, Nate? -Dylan pergunta rindo. - Cala a boca -ele diz irritado. - Porra, você é péssimo com bebês -Adam diz e Nate revira os olhos. - Já estou segurando um, pare de reclamar -Nate diz e balança sua perna um pouco fazendo Alya rir. Olhei para Maia que me encarava meio hipnotizada, provavelmente se perguntando "Quem é esse maluco barbudo?", sorri para ela que colocou a mãozinha no meu rosto. - Por que eles cheiram tão bem? -Perguntei. - Por que são bebês -Adam diz e se joga na poltrona. Os três estavam com mais de 4 meses tendo diferença pequena de meses com Danny. Eles estavam uma graça, ainda babavam muito óbvio mas ainda era encantador. - Alya está me encarando estranho -Nate diz e nós rimos vendo a pequena com o olhar firme para o padrinho. - Ela está te julgando -Adam diz- Alya faz isso direto. Revirei os olhos e olhei para Adrian que se aconchegou no colo de Dylan fechando os olhos lentamente. Olhei para as cabecinhas loiras e por um momento imaginei ter um desses com Brooks, oh meu Deus, seríamos um belo desastre mas iríamos aprender com o tempo. Encarei Maia que olhou para Adam, ele deu um tchauzinho para a filha que virou o rosto novamente o ignorando, Adam abriu a boca perplexo.

- Ta vendo como ela me trata? -Ele pergunta apontando para Maia que se fosse um pouco maior, irei revirar os olhos com o drama do pai. - Titio gosta muito de você -falei a levantando e seus pezinhos se apoiaram na minha coxa- Faça papai sofrer ta bom? Ela riu e eu ri alto encarando Adam depois que mostrou o dedo do meio. - Adrian dormiu -Dylan diz e Adam se levanta pegando o filho nos braços com cuidado e colocando de volta no carrinho. Ele beijou a cabecinha de Adrian e depois encarou Nate e eu. - Vai lá só falta vocês -ele diz e eu levanto uma sobrancelha. - Vai nos pagar para sermos babá? - Sãos os padrinhos, é o dever de vocês -Adam diz e cruza os braços. - Você que veio oferecendo seus filhos como se fossem biscoitos -Nate diz e ajeita Alya no colo. - Dylan conseguiu fazer Adrian dormir mais fácil do que veste uma cueca. - Dylan é o próprio sonífero, qualquer coisa com vida que sente no colo dele dorme -falo. - Nunca esteve tão errado em toda a sua vida -ele diz e dá um tapinha no meu ombro. - Concordo com meu marido. Olhamos para frente vendo Lisa entrar na sala de estar, ela andou até Dylan e se sentou no colo dele. - Olha aí, ela já vai dormir -Digo e Lisa ri negando. - Cadê Danny? -Dylan pergunta abraçando sua cintura.

- Está no tapete com Susie, ela se diverte mais que ele -Lisa diz e nós sorrimos de lado. - Venturelli! Ouvimos a voz de Rubi e logo depois ela entrou na sala de estar olhando para nós. - Dylan que fez Adrian dormir não foi? -ela pergunta parando ao lado de Adam que confirma. - Estou esperando esses desgovernados fazerem o mesmo -Ele diz e aponta para mim e para Nate. - Seu idiota, não sei nem segurar uma criança direito quem dirá fazê-la dormir -Nate reclama. - Alya parece confortável -Rubi diz tentando amenizar a situação. Ele olhou para ela que apertava sua camisa escura e depois sorria fazendo um barulhinho com a boca. - Peter Wilson Ross! Sorri. Não demorou tanto para Emily entrar na sala, seus olhos castanhos analisaram a gente e depois ela riu encarando Nate que revirou os olhos. - Por que está tão tenso? -ela pergunta a ele. - Nate não sabe segurar bebês -Adam diz. - E você deu sua filha para ele? -ela pergunta e Adam aperta a boca em uma linha reta. - Princesa, pega Alya, rápido -ele sussurra para Rubi.

Emily me encarou e olhou para Maia que estava no meu colo olhando para a mãe e para o pai, Emy sorriu de lado. - Bom, muita interação com bebês mas você meu bebê grandão -ela diz e aponta para mim- Você tem algo para fazer comigo. - Que é? -Pergunto confuso. - Ai meu Deus -ela colocou a mão na boca fingindo chorar- Ele não lembra das coisas do próprio casamento. Oh, me lembrei que temos que escolher algumas guardanapos e escolher cores para a decoração. Faço isso em menos de 20 minutos, Emily? 3 horas. - Caralho, você é dramática no nível do Adam -Dylan diz e Emily fez uma cara de deboche. - Ninguém chega no nível do Adam -Nate diz e se levanta apoiando Alya no colo, ou pelo menos tentando. - Eu não sei porque vocês me perseguem tanto! Emily é minha cópia feminina -ele diz e eu levanto uma sobrancelha. - Calma aí Tinker Bell maneira no pozinho -Emily diz e nós piscamos algumas vezes. - Estão vendo? Peter me ama tanto que vai casar com a minha versão 2.0 Adam diz e Emily bate no braço dele com força. - A diferença é que ele ama mais -Emily fala e Adam gargalha alto, quase acorda o filho. - Cacete -ele diz e limpa uma lágrima solitária- Princesa, pega lá o remédio da realidade. Emy tem que tomar um pouco. - Vou bater no seu marido, Rubiane -digo e ela concorda, quase incentivando a loira.

Ouvimos passos e olhamos para a porta vendo Danny no chão sendo segurado por Susie que o ajudava a andar. Ela sorriu o trajeto inteiro assim como ele. - Eh chegamos, Danny! -ela comemorou e ele olhou para ela dando uma risada gostosa. - Susie, meu filho é apaixonado por você -Lisa diz e ela o carrega no colo. - Quem não é? -Emy pergunta e se aproxima beijando a têmpora dela. - Muita gente -ela diz rindo e anda até Lisa devolvendo o filho. - Meu Deus, Nate. Por que está segurando ela desse jeito? -Susie pergunta e se aproxima. - Eu não...-ele diz e ela pega Alya de seu colo- Não tenho muita experiência. - Descobriu isso sozinho? -Adam pergunta e Nate olha para mim. - 100 mil -ele diz e eu ri com a mão na boca. - Nathaniel, não se bate nos coleguinhas -Dylan diz e eu o olho com tédio. - Peter me bateu -Adam diz e as meninas arregalam os olhos. - Não acredito, quando isso aconteceu? -Rubi pergunta. - Não vamos entrar em detalhes agora, mas foi só um soquinho -digo me levantando e dando Maia a Rubi. - Eu bati de volta -Adam explica- Foi incrível, me senti adorável. O olhei irritado. - É verdade, eu gravei -Dylan diz rindo. - Eu quero ver -Lisa diz e Dylan ia tirando o celular do bolso quando eu impedi.

- Não tem nada para ver nessa porra, e você gravou? Qual o seu problema? - Seria um problema se eu não tivesse gravado, tem até em câmera lenta -ele diz orgulhoso. - Vai se foder -falei e ele sorriu. - Vamos colocar no projetor da sala para assistir -Adam sugere e todos concordam. - Não! Vocês não vão ver Adam me batendo em câmera lenta! -reclamei. - Quer apostar? -Nate pergunta. - Olha só, acho que deveríamos parar de apostar por um tempo, pelo bem de todos -Digo. - Isso não funciona, Peter -Dylan diz. - Tentamos uma vez e não deu certo -Nate diz. - E eu gosto de arrancar dinheiro de vocês -Adam diz. - Acho que nós meninas deveríamos apostar algo por vocês ou até com vocês -Lisa diz e as outra deram um sorriso meio diabólico. - Gosto dessa ideia -Emily diz. - O que tem em mente? -Susie pergunta e as quatro se aproximam fazendo uma rodinha. Olhei para os meninos que franziram o cenho, Nate e Adam se aproximaram de Dylan e de mim ficando nós quatro do lado esquerdo e as quatro do lado direito. - Por que eu acho que vamos nos foder? -Dylan pergunta. - Estamos falando de Lisa, Rubi e Emily. Susie não, Susie não tem a mente tão diabólica assim -falei.

- Não subestime -Nate diz encarando as quatro. - Acha que ela faria algo assim? -Pergunto. - Não, mas nunca conhecemos todas as versões de uma pessoa. Elas sempre nos surpreendem -Nate explica e eu encaro as quatro novamente. - Nate filósofo -Adam diz. - Caralho Adam, eu estou me controlando -Nate diz e o loiro finge fechar a boca como um zíper. As quatros se separam um pouco ficando de frente para nós como se estivessem prontas para nos julgar, Lisa pegou o bebê conforto de Danny e o pôs lá, Rubi colocou Maia no carrinho assim como Susie que colocou Alya. - Temos uma aposta, mais um desafio -Rubi diz. - Algo que não podem negar -Emily diz. - Já tinhamos essa idéia a algum tempo mas... - Vamos coloca-la em prática agora -Lisa conclui. - Estou me sentindo em um filme de terror -Adam diz e eu empurrei seu ombro de leve. - Vocês só tem que responder uma pergunta, uma simples e fácil pergunta Susie diz. - O que ganhamos com isso? -Perguntei. - O valor é de 60 mil? -Emily pergunta. - Baixo -nós quatro falamos ao mesmo tempo, já tínhamos feito uma aposta com esse valor semana passada. Aparentemente eu estava certo sobre a quantidade de sapatos que Rubi tem. Adam ficou puto consigo mesmo por não saber, não, eu não sei mas sou bom de chute.

Apenas...sintam a ironia. Apenas 150 pares de sapatos. Não sei ela aonde ela guarda tudo isso mas Adam disse que ela tem um fetiche por sapatos. - As vezes eu esqueço que vocês quatro são bilionários -Susie diz e nós continuamos com a mesma expressão esperando. - Certo, e que tal...90? -Lisa sugere e nós quatro nos encaramos, concordamos discretamente. - Ok -Dylan diz por nós. - Tudo bem -Rubi diz e cruza os braços- A aposta é seguinte, a pessoa que chegar perto de responder nossa pergunta corretamente terá de receber os 90 mil dos outros três que não chegaram. Mas se caso nenhum de vocês chegue perto, ficará sem o dinheiro do perdedor e... Rubi fez uma pausa dramática do caralho. - E o que mulher!? -perguntei apavorado. Elas sorriram com sorriso tão maldoso que por um momento me senti um bichinho encurralado. - Terão de usar o meu tênis colorido -Rubi diz. - Mas nem pelo caralho -Dylan diz e nós quatro começamos a negar imediatamente. - Não acho que isso seja necessário, não precisamos fazer uma coisas dessas -Nate diz e Adam começou a negar com o dedo. - Princesa, aquele tênis não vai me valorizar -Adam diz e a esposa revira os olhos. - Ficou bonito no Pan -Emily diz e os três riram alto se lembrando do meu fatídico passeio por NY com aquela porra de tênis. - Ah qual é, vai ser divertido -Susie diz.

- Calma ainda não acabou -Emily diz e nós bufamos irritados- Terão de usar o tênis no meu casamento com Peter. Ficamos parados, estáticos sem esbanjar nenhum reação. Talvez 3 minutos seja o tempo que ficamos em silêncio as encarando como se tivessem acabado de sair de um hospício. - Estou me perguntando se beberam algo antes do café -Falei. - Não vou usar um tênis colorido que pisca -Nate diz sério. - Sabemos, por isso encomendamos algo diferente para você. Mas ainda no mesmo estilo -Susie diz e ele a encara cruzando os braços. - E aí, de acordo? -Lisa pergunta. - NÃO! -quase deixamos as quatro surdas. - É só uma aposta! Não vão morrer por causa disso, além do mais...só vocês que fazem, chegou nossa hora -Emily diz e eu passo a mão no rosto. - E se não aceitaram, faço greve -Rubi diz. - Opa, estou dentro -Adam levanta a mão. - Você é muito babaca! -falei e ele sorriu concordando. - Lisa -Dylan quase chora. - É só uma brincadeira, meu amor. Não acontecerá nada demais -Lisa sorriu para tranquiza-lo- Agora aceite que eu darei um presente para você depois. Ela sorriu maliciosa e ele quase nos cega quando sorriu de volta. Bati do seu ombro e Nate e eu abrimos os braços perplexos. - Foi mal -Dylan diz- Estou dentro também. - Ta de sacanagem -Nate diz.

- São um quarteto e já temos dois de vocês -Lisa diz e as quatro cruzam os braços. - Sabe, Peter -Emily passou a mão no tronco e eu quase fecho os olhos para não cair nessa mas foi impossível, ela deslizou as mãos para trás passando pela sua bunda gostosa- Acho que podemos conversar mais sobre aquele assunto... - Estou dentro! -quase grito. Ela riu alto. - Filha da mãe -diz me fazendo sorrir de lado. Olhamos para Nate que levantou uma sobrancelha e negou. - Não vou compactuar com isso não -ele diz. - Nem se pedirmos com jeitinho? -Adam diz e nós três nos aproximamos dele que deu uns passos para trás. - Estão achando que são quem? -ele pergunta. - Apenas três caras que gostam muito de você -Dylan diz e nós o abraçamos com força. Adam e eu o rodeamos no tronco e Dylan o abraçou colocando a cabeça no seu peito. Nathaniel não é muito carinhoso e já disse para nós um milhão de vezes que somos pegajosos com ele. Bom, o problema? Ignoramos metade do que ele diz. - Me soltem, porra! - Sintam como ele está cheiroso -Adam diz e eu ouço a risada das meninas. - 5 malditos segundos, é o tempo que os três tem para me soltar! -reclama. - Podemos ficar assim o dia inteiro -falei.

- Nem que o inferno congele, agora saiam de cima de mim -ele se remexeu tentando fazer nós o soltarmos mas sem sucesso. - Podíamos conversar -Adam diz- Lembram daquela foto que batemos na Itália? Você lembra Nathaniel? Sorri entendendo o plano. - Não -ele responde sério. - Ah eu me lembro -Dylan ri- Me lembro muito bem, era uma linda blusinha lilás, aquele shortinho então... - Uma pena que perdeu aquela aposta, Nate. Mas que bom que apagamos as fotos...oh não -Adam debocha colocando a mão na boca. - Eu quero ver essa foto -Susie diz e ele a encara e depois olha para nós três. - Estou dentro -ele diz e nós levantamos os braços para cima- Apaguem essa porra de foto. - Sim, senhor -Adam diz e nós quatro encaramos as meninas. - Estamos dentro -falamos juntos. Continua... ××× Estão dentro, meninas?! Vamos que ainda tem mais, peguem a pipoca. Vote e comente, por favor! Arrasta para o lado que o próximo capítulo já está postado. Beijos, babys ❤.

82° capítulo Emily Contratar um fotógrafo apenas para a gangue durante o casamento? feito. Colocarei isso na lista de afazeres do meu casamento. Isso vai ser tão fácil. Peter não vai usar o tênis durante a cerimônia porque eu quero ele bonitinho nas fotos, depois foda-se. Só tinham de acerta uma simples pergunta, um objeto que algumas mulheres compram e usam bastante. - Bom, já que estamos de acordo. Vamos para a pergunta -Rubi diz e os quatro acenam. - Nos digam o que é isso aqui? -Perguntei e Rubi tirou o objeto da sua bolsa. Ela andou até Peter que estendeu a mão e ela colocou o objeto sobre sua palma. Os quatro olharam para aquilo e Rubi voltou a sua posição ao nosso lado, expressão confusas e quase desesperadas apareceram. Segurei o riso. O que eles estavam encarando era um curvex: curvador de cílios e definitivamente não acertariam o que era aquilo. - Que diabos é isso? -Dylan pergunta confuso. - Como conseguiram isso do FBI? -Adam aponta- Devolvam. - Não, é algum equipamento de tortura da antiguidade clássica -Peter diz e ele acenam como se tivessem feito a descoberta do século. - Não é nada disso não -Susie diz rindo. - Meu Deus, que porra é essa? -Nate pegou o curvex com a ponta dos dedosNão mexam muito, vai que explode.

- Não é uma bomba -falei- E por que cacetes iríamos dar uma bomba a vocês? - Não duvido de nada e nem de ninguém -Nate diz encarando o objeto com o cenho franzido. - Certo, vamos pensar -Adam diz- Nos formamos na mais conceituada faculdade da Itália e tivemos aulas em Harvard, construímos impérios durantes anos...não é possível que não vamos chegar perto de uma resposta. - Certo, então...pra que isso serve? -Pan pergunta e eles piscam confusos. - Vocês jogaram baixo com a gente -Dylan diz e nós sorrimos inocentemente. - Se alguém do FBI ou da CIA entrar por aquela porta procurando por esse treco vamos colocar a culpa em vocês -Adam diz e aponta para nós quatro. - Espera, eu acho que sei o que é -Nate diz e eu coloco a mão na cintura. - Isso parece aquele negócio que a tia Monica pegava macarrão no jantar Peter diz e os três riram concordando. Revirei os olhos. - Eu acho que é algo para se usar no rosto -Nate diz e eu encaro as meninas que estão com uma sobrancelha erguida. Porra. - Uma vez eu vi Rubi vendo uns vídeos estranhos na internet, e tinham algumas mulheres mechendo em um negócio como esse -Adam parecia pensativo. - Aonde ela usava? Aonde ela usava? -Dylan pergunta eufórico. - Espera, porra! Estou tentando lembrar -Adam diz massageando as têmporas.

Sorri de lado vendo os quatro eufóricos para saber, minha mente está vagando neles piscando a cada passo e brilhando como as estrelas. - Bora Tinker Beeelll -Peter resmungou irritado. Adam olhou para Rubi que estava de braços cruzados, ela fingiu olhar paras unhas e depois esfregou as mesmas na blusa totalmente despreocupada. - Você não vai lembrar, Adam. Você só lembra do que fizemos depois -ela diz e ele aperta a boca em uma linha reta. - Porra -ele diz e encara os meninos que fazem uma cara de tédio. - Foda-se, vou ver no celular -Dylan diz e nós quatro corremos para cima dele quase o derrubando no chão. - Não! Não pode! -Lisa falou e ele suspirou guardando o celular de volta, o mesmo se ajeitou mechendo na blusa e depois no cabelo. - Misericórdia -ele diz. Dylan ficou irritado e Nate deu o objeto a Adam, ele andou até se sentar de novo na cadeira e cruzou os braços dando um sorriso estranho. Adam olhou para Dylan e Peter e os dois semi cerraram os olhos. - Pesquisem por objeto feminino feito pelo FBI -Adam diz e nós franzimos o cenho. - Agora! A voz de Dylan ecoou pelo lugar e tudo fui muito rápido, os três começaram a correr para longe de nós e eu olhei para as meninas perplexa! Mas que filhos de uma fruta! Nate riu e Susie foi até Danny que estava resmungando irritado no bebê conforto. - Sabia que eles iriam fazer isso -Ele diz.

- Babacas que não sabem perder! -Lisa diz. - Vamos nos separar, quem pegar -Lisa olhou para nós- Pode matar. - Sem pena -Rubi diz. - Vai! Vai! Vai! -gritei e nós três corremos pelo apartamento a procura. Nosso único impasse era essa porra de apartamento que era enorme! Muitas portas e lugares que eu ainda nem tinham entrado antes, fui em direção ao lugar que Peter correu e depois de procurar um pouquinho eu ouvi um barulhinho de digitação e andei sorrateiramente. O barulhinho vinha de uma porta pequena e eu cheguei mais perto tocando a maçaneta. - Peter... O barulhinho parou. - Miau. Ri alto. - Eles tem um cachorro e não um gato, idiota. Mops está tendo seu dia de príncipe no pet shop, aquele cachorro é mimado demais mas é uma graça. Abri a porta de uma vez e ele estava agachadinho no chão com o celular nas mãos aberto no google, andei a passos rápidos e arranquei o celular dele que se levantou. Era pequeno e estreito, o lugar onde guardavam os casacos e cachecóis e parecia menor ainda com Peter aqui dentro. - Me dá isso, loirinha -ele diz e vem para cima de mim que me encostei na parede branca com os casacos no nosso lado direito e esquerdo.

- Isso é trapacear, não sabem perder? - Não -ele diz e tentar pegar o celular da minha mão mas eu coloco atrás do meu corpo. - Que pena, porque já perderam. Peter tocou no meu braço onde estava o celular e eu o passei para a outra mão, o levantei tentando sair das suas investidas, dei pulinhos e ele riu do meu empenho. - Saí seu cretino -falei com ele subindo as mãos pelo meu braço e quase pega o celular mas consegui me livrar. - Vou bater no Pepe! -Ameacei e ele me encarou. - Vai bater no pau do seu noivo? - Nesse momento você não é meu noivo, você é o cara que tenho que bater. - Regredimos? Então, você é a Emily chata que eu odiava mas tinha desejo secretamente? - Você admitindo é ainda mais marcante -falei e ele sorriu de lado. Peter colocou as mãos na minha bochecha e continuou sorrindo antes de me beijar suavemente em um selinho. Nos afastamos devagar e eu mordi o lábio inferior encarando seu rosto e descendo para seus braços e peito. Hummm, ele está gostoso demais nessa blusa. - Foda-se. Falei e no segundo seguinte o beijei calorosamente, meus braços se apoiaram em volta do seu pescoço e ele prensou meu corpo contra a parede com força. Já desisti de resistir a Peter Ross a muito tempo.

Ele parou de me beijar me dando selinhos e desceu para meu pescoço, sua mão pegou na minha perna direita e apoiou na sua cintura me fazendo sentilo mais um pouco. Gemi baixo com a cabeça na parede e logo em seguida ele me carregou. - Não vamos transar aqui -falei. - Não? - Não -falei ofegante. - Você que me atacou -ele diz e aperta meu seio direito com a mão livre. - Foi mais forte que eu -falei e ele se esfregou mais em mim me fazendo fechar os olhos apertando seu cabelo. - Emily...você deve estar encharcada -ele sussurrou no meu ouvido e eu quase derroto com sua voz firme. Coloquei a mão no seu maxilar e ele me encarou com as pupilas dilatadas. Sorri para o homem que eu amo. - Adam! Seu loiro metido! Ouvimos um grito vindo do lado de fora. Peter sorriu de lado e me beijou de novo várias vezes suspirando depois. - Não vejo a hora de me casar com você -ele diz e eu passei a mão na sua barba o encarando apaixonadamente. - Quero você de terno me esperando no altar -falei deslizando minhas mãos sobre seu ombro mas com o celular dele ainda na minha mão. - Em breve, Brooks. Sorri para ele e o beijei nos lábios mais uma vez antes dele me por no chão, saímos daquele pequeno espaço de mãos dadas e caminhamos de volta para

aonde estávamos antes. Minha primeira visão foi ver Nate de pé perto do carrinho dos trigêmeos, ele olhava para eles e piscava um par de vezes. Provavelmente dizendo a si mesmo que são muitos bebês. - Onde está Susie e Danny? -Perguntei chamando sua atenção. - Ela foi dar a água a ele -responde e encara nós dois. - Conseguiu descobrir? -Nate pergunta e Peter nega. - Por que você não tentou?! -Peter pergunta. - Esqueci meu celular no meu apartamento -ele diz e Peter bufa derrotado, sorri grande. Parece que alguém vai brilhar mais do que pista de dança de led. - Me solta, sua Tinker Bell sinistra! Olhamos para a entrada da sala de estar vendo Adam descendo as escadas com Rubi em seu ombro. - Princesa! Você jogou um sapato em mim -ele reclama e ela começa a rirVocê não vai rir desse jeito depois sua demônia! - Olha como você fala comigo! -ela bateu na bunda dele e doeu em mim um pouco. Até Peter fez uma careta e olha que ele adora bater na minha bunda. Eles chegaram aonde estávamos e Rubi cruzou os braços puta, ele a colocou no chão e Adam fez um biquinho imitando o dela. - Conseguiu? -Peter pergunta e Adam nega. - Rubi jogou meu celular no meio dos sapatos dela, não vou achar pelas próximas duas horas -ele diz e eu sorri batendo na mão de Rubi.

- Certo, só falta Dylan -Nate diz- Nossa última espera... Nate parou de falar quando o vulto de Dylan passou correndo pela sala de estar, pisquei algumas vezes vendo Lisa correr na direção dele. Ri alto, oh Deus. Eu sempre me sinto tão viva quando estamos reunidos, é um sentimento impagável. - Dylan Alexander Venturelli -Lisa apontou para ele- Dois segundos para me dar esse celular. - Baby -ele juntou as mãos deixando o celular no meio- Não. Lisa cruzou os braços e ficou parada por um tempo, logo depois ela fungou com o nariz e colocou a mão no rosto. Dylan franziu o cenho e olhou para nós. - Que que isso? -Ele sussurrou para os meninos. Lisa começou a chorar e Dylan arregalou os olhos. - Não, não, não. Meu amor, não chore -ele se aproximou dela. - Cai nessa não! -Adam gritou mas foi tarde demais porque Lisa puxou o celular da mão dele e veio correndo na nossa direção. - Ha, trouxa! -ela falou e Dylan piscou alguma vezes- Aprendi isso com a melhor. Ela bateu na mão de Rubi e as duas sorriram. - Vocês são casais estranhos -Susie diz entrando na sala de estar. Nos disse rapidamente que Danny acabou tirando a soneca da tarde e estava no bebê conforto. - Minha esposa acabou de me fazer de trouxa -Dylan diz e cruza os braços perplexo.

- Relaxe, faço isso direto com o Adam -Rubi diz. - Princesa! -Adam reclama e ela sorri de lado. - Mas o importante, é que vocês não sabem o que é aquilo então vão ter que usar o tênis e Nate -me virei para ele- Verá o que temos para você no dia. Os quatros bufam derrotados e eu bati na mão de das meninas, demos sorrisos vitoriosos. - Só tenho uma pergunta -Peter diz. - Qual? -Lisa pergunta. - Que caralhos de arma do FBI é aquela? -Adam pergunta e nós rimos vendo os quatros que tinham os braços abertos indignados. ××× Minha gente, eu descobri a uns dias atrás o que era um CurvexKKKKK também não sabia. Fiz um profunda pesquisa do que porra era aquela e decidi criar um capítulo disso KAKAKAKA. A vergonha, meu pai. Comenteeee e voteee para a titia! Próxima capitão amanha! Livro três acaba ainda essa semana. É isso, beijo babys ❤.

83° capítulo Emily Dois dias antes de casamento... Corri na sua direção assim que ele passou pela porta da frente, pulei no seu colo e ele me agarrou sorrindo enquanto eu colocava minhas pernas no seu quadril e meus braços em volta do seu pescoço. - Ei! Que linda recepção -Peter diz com as mãos na minha bunda. - Adivinha o que aconteceu -falei enquanto ele me balançava como se eu fosse uma criança no seu colo. - Você achou aquele brinco que perdeu? -eu ri negando. - Nós casamos no domingo, porra! -falei animada e ele riu concordando. Peter se inclinou me dando um beijo casto e logo depois coloquei minhas mãos no seu rosto dando vários beijos por ele. Hoje era sexta e Peter tinha saído pela manhã para uma reunião na Ross Company, estou de folga hoje da Modus porque terei de buscar meu vestido no Atelier. Levei semanas desenhando meu vestido até deixa-lo do jeito que queria, não queria algo muito chamativo mas o suficiente para ser diferenciado e ter seu próprio teor chamativo. Estava no Atelier para ajustes e eu precisaria ir lá hoje para terminar o que falta, estava ansiosa. Os três meses foram baseados comigo e o brutamonte decidindo algumas coisas com calma sobre a recepção, comida, cores, flores que eu o deixei escolher. As vezes atrasava porque Ross é um maluco que não sabe esperar a hora de terminar o dever de casa para ter lazer.

- Não estou me aguentando de ansiedade -ele diz caminhando pelo hall até entrarmos na sala de estar. Peter olhou para o sofá branco e depois para a poltrona, como eu sabia que ele faria, andou até a poltrona e se sentou comigo nela. - Sério? - Tenho dinheiro suficiente para comprar um fábrica de sofás, mas aquele é o meu preferido -ele diz e aponta. - Transamos ali, Peter. Sexo já está marcado nele -falei. - Exato, se tornou até melhor para mim -ele diz e eu reviro os olhos. Me ajeitei no seu colo e deitei minha cabeça no seu peito brincando com sua gravata azul escura. - Tem algo para fazer depois de ver seu vestido? -perguntou. - Não -falei. - Certo, levarei você em um lugar. Levantei a cabeça para encara-lo, Peter sorriu de lado e se aproximou dando um beijo na ponta do meu nariz. - Eu encheria seu saco para você me contar, mas pela sua cara é algo muito bom -digo e ele acena. - É sim -ele diz e alisa meu braço. Me aninhei mais no seu corpo dando um sorriso de felicidade de novo por saber que no domingo estarei casada com o homem que amo, Peter e eu passamos por muitas coisas mas tudo valeu a pena, pelo simples fato de eu estar aqui no seu colo deitada enquanto ele alisa, agora, meu cabelo. Meu ponto de paz.

- Sr. Ross. Olhei para a entrada da sala de estar vendo Diana com os braços para trás, ela olhou para nós e deu um sorriso. - Desculpe incomodar, mas o almoço está servido -ela diz e depois se vai quando Peter acena. - Vai almoçar comigo? - Não -falei- Tenho que ir para o Atelier. - Não vai comer nada? Sorri de lado e o encarei. - Já comi, Sr. Ross -digo passando a mão pela sua barba. - Ok, futura senhora Ross -sorri animada novamente- Gosto disso, Emily Ross. Gosto mais desse nome do que Estella. - Só gosta porque é o seu, seu cretino. - Exato -ele riu abraçando minha cintura e deixou de ficar com as costas na poltrona, seu corpo ficou ereto e eu fiquei como um bebê no seu colo. Peter alisou meu cabelo loiro enquanto me encarava. - Pode admitir agora que é obcecado por mim? - Sou apaixonado por você -ele diz. - Isso é bom -falei traçando seu rosto com o indicador. - Amanhã é nossa despedida de solteiro -ele diz- Comporte-se. Abri a boca perplexa. Que audácia! - Se comporta você seu...babaca que atrai pepecas.

Peter colocou as mãos no rosto e jogou as costas para trás, comecei a rir no seu colo e quase me engasgo com a minha própria saliva. - Você é maluca! -ele diz e tira as mãos do rosto. - Não vale mais desistir, Pan. Está fora de jogo, e só percebeu isso agora? Ele me encarou e eu ri mais da sua expressão, coloquei as mãos no peito tentando me acalmar. - Está atrevida novamente, quer suas palmadas agora ou depois? Parei de rir. - Você está proibido de bater na minha bunda, apenas na lua de mel -digo e ele levanta uma sobrancelha. - Está acreditando mesmo nisso, Emily? - Estou, há mulheres que esperam até depois do casamento para doar a virgindade ao seu amor eterno. Bom, não sou virgem faz tempo mas não darei meu bumbum a você para bater -digo e ele me encara como se eu fosse louca, sorri- Você não vai bater na minha bunda. Peter se levantou comigo no colo e me jogou no sofá marrom me deixando de costas para ele, Droga! Me odiei por ter ofegado. Ele puxou minha saia jeans para cima estando atrás de mim e eu arregalei os olhos. - Não estamos sozinhos na casa, Peter! - Foda-se, Brooks. Ele puxou minha calcinha para baixo e meu corpo foi um pouco para frente quando senti o primeiro tapa, gemi baixo com o segundo e naquele momento queria mata-lo. - Para com isso -falei apertando as mãos no sofá- Se você me atiçar eu vou perder a prova do vestido.

Ele sorriu se inclinando sobre mim e beijou meu ombro, descendo pelas minhas costas que estavam cobertas por uma camiseta de seda branca, ele chegou na minha bunda e deu um beijo em cima de onde bateu. - Peter -o advirto, ele beijou uma última vez e puxou minha calcinha novamente ajeitando-a no meu corpo. Ele passou os dedos propositalmente em cima da minha intimidade e subiu até eu sentir os dedos encostarem sem querer em um lugar ainda desconhecido para mim. Puxei a respiração e me impulsionei um pouco para frente, eu sabia que ele estava me encarando mas segui plena fingindo que nada aconteceu. Ele colocou os lábios no meu ouvido e eu olhei para minhas mãos que apertavam o sofá com força enquanto eu estava de quatro. - Sei que sentiu isso, Emily. Não irá demorar para você sentir mais. Fechei os olhos e mordi o lábio inferior, ele beijou meu pescoço e depois puxou minha saia para baixo, Peter saiu do sofá e abri os olhos saindo com a sua ajuda. - Você acaba comigo, Wilson -falei apontando para ele, saí da sala de estar e ele veio atrás de mim rindo. Peguei minha bolsa pendurada em um gancho e coloquei no ombro. - Não vai se despedir não? -levantou uma sobrancelha. Me aproximei dele e colei seus lábios nos meus apertando sua nuca, Peter pareceu surpreso no início mas depois agarrou minha cintura me beijando de volta com vontade. Dei passagem para sua língua que explorou minha boca como se fosse a primeira vez, choramingo baixo mas finalmente o soltei. Quase não solto. Suspirei passando a língua nos lábios ofegante e ele não estava diferente, Peter passou a mão no rosto e olhou para cima respirando fundo. - Droga -ele diz e me encara com um olhar de excitação.

- Não, não, não. Dei passos para trás e ele se aproximou. - Você que me beijou desse jeito, porra! Agora vem aqui. Gritei correndo para porta e ele veio com intuito de me jogar no ombro e me levar para o quarto em seguida. Abri a porta e saí de lá puxando a maçaneta impedindo dele me pegar, Peter estava do lado de dentro e eu de fora. - Você sabe que eu posso abrir isso facilmente não sabe? - Sei mas não vai -digo- Você vai almoçar agora e eu vou finalizar os últimos detalhes do meu vestido de noiva para eu me casar com você, caralho! - Próxima vez que me beijar assim eu juro que você não vai andar mais. Sorri de lado. - Escute, irei com Bebel. Me encontre no Atelier e não vá com seu carro falei. - Certo -ele responde do outro lado. - Tchau, amo você -digo encarando uma porta. - Também amo você -ouvi sua voz e sorri de lado saindo de frente da porta e caminhando até Bebel. Mandei mensagem para as meninas dizendo que estava a caminho e todas responderam que também estavam. (...) - O que vocês acham?

Rubi e Lisa roubavam os sanduíches e bebiam champanhe como se fosse água. - O quê? -Lisa quase se engasga. - O que você disse? -Rubi perguntou com a boca cheia, a olhei irritada. - Vocês não tem comida em casa? -Pergunto e as duas mastigam lentamente me olhando envergonhadas. - Foi mal, não almocei ainda -Lisa diz de boca cheia e depois começa rir. - Olha aí, você está cuspindo tudo -Rubi começa a falar e acaba acontecendo a mesma coisa. - Porra, vão sujar todo o Atelier -falei e as duas riram mais com a mão na boca. - Dylan e Adam, são tão sortudos -minha voz estava incrivelmente irônica, elas pararam de rir. Estávamos esperando a mulher, que nos ajudou a chegar nesse lugar confortável com vários provadores a nossa volta, pegar meu vestido para eu experimentar. Susie estava vindo para cá, ela estava nas aulas de culinária que faz perto daqui. Assim que acabasse ela viria. Garantiu que chegaria a tempo. - Preciso de uma opinião -falo e as duas bebem um pouco de champanhe. - Certo, pode dizer -Lisa diz agora sem sanduíches na boca. - Vocês são casadas a alguns tempo, certo? - Sim, o que tem? -Rubi pergunta e Lisa franze o cenho tentando entender aonde eu queria chegar. - Bom, na relação...de vocês -as duas levantaram uma sobrancelha, quase me enterro- Já fizeram um tipo de sexo que ainda é...bom, mal visto talvez?

- Mal visto? Que sexo é esse? -Rubi pergunta confusa. - Do que você está falando sua doida? -Lisa pergunta. - Estou perguntando se já fizeram sexo anal -falo e as duas ficam estáticas me encarando. Certo. Ainda me encaravam. Ok. Congelamos no tempo? Lisa e Rubi finalmente se mexem, as duas se encaram e depois me encaram. - Olha...isso é bem relativo, Emy. Tem casal que gosta e tem casal que não gosta -Lisa explica. - Como sei que não gosto se nunca fiz? -Pergunto. - Que perguntas difíceis são essas? -Rubi passou a mão na testa. - É só que, Peter parece ter vontade de fazer -vontade é pouco para o que aquele babaca tem- E, bom...eu estou ficando interessada também. Suspirei, ufa, finalmente falei isso para alguém. - Acho que você é livre para experimentar coisas novas, se Peter e você estiverem afim de fazer...por que não? São noivos e em breve estarão casados -Lisa diz e eu sorri de lado. - É verdade, vai dar o cú casada -Rubi diz e Lisa bate no braço dela, ela alisa o braço onde a Mucura bateu- Só estou querendo dizer que ambos devem ter um grau de intimidade forte -acenei confirmando- Se ambos querem, não vejo problema, o corpo é seu e o negocinho também é seu, cada um tem um gosto.

- Você já fez não já? -Pergunto a Rubi e ela aperta a boca em uma linha reta. - Já, fiquei surpresa com o que Adam sabe fazer. Não que eu já não soubesse antes -ela diz e Lisa ri com a mão no rosto. - E você mucura? - Sim, Dylan batalhou para conseguir meu anelzinho -ela diz e eu jogo a cabeça para trás rindo que nem uma hiena. - Puta que pariu -digo vendo as duas rindo. Estou me sentindo melhor depois dessa conversa interessante, respirei fundo limpando uma lágrima que desceu do meu olho. - Senhorita, Brooks? Olhei para a mulher que nos guiou até aqui, ela cruzou os braços na frente do corpo e deu um sorriso meio estranho. - Temos um problema -ela diz. - O que houve? -Pergunto me levantando junto com as meninas. - Há uma mulher que está oferecendo um valor alto para o seu vestido, ela gostaria de negociar com você. Olhei para as duas ao meu lado que provavelmente tinham o mesmo pensamento que eu, de jeito nenhum. - É um lindo vestido. Olhei para atrás da mulher e vi uma loira entrando no ambiente que estávamos segurando meu vestido, logo atrás dela mais três mulheres formando um quarteto. - Eu o quero, qual o seu preço? -ela pergunta e as três mulheres que eram morenas param ao seu lado, me senti no colegial novamente.

- Não há preço porque não está a venda, infelizmente ficará sem -falei. - Oh, ficarei sem? Desculpe, isso não acontece. Tudo o que quero eu consigo. Ah, coitada. - Tudo o que ela quer ela consegue -as três falaram atrás da loira ao mesmo tempo com uma voz irritante. Me aproximei dela parando na sua frente e as três papagaios olharam mim, sorri com uma puta falsidade. - Sou estilista, se quiser, faço um vestido para você parecido com ele por um bom preço. Mas esse, é o meu vestido de casamento -falei vendo a loira olhar para a peça. - Eu quero esse -ela diz. - Quantos anos você tem? 10? -ela me olhou irritada. - Escuta aqui, piranha. Meu pai é dono desse Atelier a 20 anos, qualquer porra de peça que eu ver aqui e gostar é minha e eu quero esse vestido! 10 anos? Não, 3. - Você nem vai casar sua maluca! Me dá esse vestido -peguei na peça mas ela não soltou. - Meu casamento é na próxima semana! E esse foi o único vestido que gostei, me dá! Ela puxou e eu puxei de volta, suas amiguinhas vieram para cima de mim e Rubi e Lisa se aproximaram quase na voadora. - Solta logo! Não tenho mais idade para ficar bancando a colegial! -gritei para ela que cerrou os dentes. - Oh, Deus! O que está acontecendo?

Olhamos para o lado ao mesmo tempo vendo Susie nos encarando como se fôssemos loucas. - Susie! Bate na cara dessa biscate -Falei e ela arregalou os olhos. - Biscate é a sua mãe sua idiota -a loira diz e eu a encaro lentamente, pronta para mata-la. - Droga -Lisa resmunga. - Não fala da minha mãe sua vadia -Empurrei seu ombro com força e ela foi um pouco para trás, as três papagaios irritantes que a seguraram. - Você me empurrou? -Ela pergunta puta- Filha de um puta! Você está ferrada. Ela veio para cima de mim e antes dela chegar peguei a taça de champanhe, perto o suficiente eu joguei o líquido na sua cabeça e ela abriu a boca chocada. Puxei o vestido da sua mão e olhei para as papagaios que estavam com as mãos na boca perplexas, olhei para as meninas. - Vai! Vai! -gritei e Rubi e Lisa correram junto comigo para sair do lugar. - Caralho! A Susie -Rubi gritou. - Volta! Volta! Volta! -gritei de novo. Entramos no lugar de novo e praticamente carregamos Susie que olhava para a mulher segurando o riso, saímos de lá carregando a Baby Bo que nos encarava e dessa vez ela não se segurou e começou a rir. Saímos do Atelier mais rápidas do que o papa léguas, já do lado de fora nós quatro corremos pelas ruas de Nova York comigo segurando meu vestido que balançava contra o vento. - Porra! Isso foi ótimo! -Lisa gritou e nós rimos mais.

- A cara dela quando você jogou o champanhe, daria um belo quadro de presente de casamento -Rubi diz e nós finalmente paramos na frente de Bebel. - Ai meu Deus, eu vou desmaiar -Susie diz com as mãos no joelho ofegante e rindo depois. Algumas pessoas passaram olhando para nós quatro e provavelmente pensando que fugimos do hospício, passei a mão na testa e sorri para elas. - Mulherzinha ridícula, eu hein -falei mechendo no meu vestido. - Está danificado? -Rubi pergunta. - Só um pouco, consigo consertar. Posso substituir até por algo diferente, farei isso na Modus mesmo. - Podemos ir para lá e você pode experimentar -Lisa sugere. - Não é uma ideia ruim -Susie diz- Lugar melhor que uma empresa de Moda, não há -ela sorri para mim e eu concordo. - Vamos, conserto meu vestido e vocês veem como eu fico fantástica nele digo, e elas levantam os braços. - Quem vai querer tequila? -Rubi grita e olha para Susie- E refrigerante?! Gritamos com os braços para cima animadas fazendo um barulho alto. Ri para elas que são minhas irmãs de coração. ××× Aaaaa, está acabando minha gente! Comente e deixe o voto, estamos aqui desde do dia 21 de março! Obrigada por ler e ir até o final! De verdade ❤. Isso lembra alguma coisa, babys? Os fãs da série saberão o que a cena do vestido de casamento lembra KAKAKAKAK.

Beijos nas bochechas de cada uma kakaka. Amo vcs, ok? Ok. Tchau, babys.

84° capítulo Emily Saímos nós quatro da Modus caminhando pela calçada até o carro de Rubi, eu ajeitei algumas partes do meu vestido e o deixei ainda mais perfeito. Laura também nos ajudou a tirar algumas medidas e o meu vestido de noiva estava pronto. Peguei meu celular mandando uma mensagem para Peter dizendo que estava na Modus e depois olhei para as meninas que conversavam. - Soube que a massagem de lá é muito boa, eu não vejo a hora -Lisa diz. - Casas de massagem me trazem boas recordações -Rubi diz, essa safada. - É mais um SPA, e preciso colocar pepinos nos meus olhos enquanto alguém faz minhas unhas -Susie diz- Sempre vejo em filmes, deve ser uma sensação legal. O SPA que comentam é o lugar que iremos amanhã, agendei o lugar para nos proporcionar um dia relaxante e cuidar muito bem da nossa pele. E de noite, teremos a minha festa de despedida de solteira. - Encomendaram as tequilas para a despedida? -Perguntei e elas me encaram. - Encomendaram? Acha que vai para onde, Brooks? -Lisa pergunta. - Para sua casa e beber lá? -Perguntei. - Não, vamos ver homens com cuecas minúsculas dançando para mulheres taradas como nós e dar dólares a eles -Rubi diz e eu sorri de lado. - Pera, a gente vai fazer o que? -Susie pergunta.

- Você vai gostar, Susie -Falei- Provavelmente vai morrer de vergonha mas vai achar interessante. Ela sorriu de lado e concordou. - Rubi que está com as notas de 1 dólar, e eu comprei aquela máquina que saí dinheiro -Lisa diz animada. - Comprei aquele mini véu para por em você -Rubi diz- Provavelmente vai ganhar uma dança sensual daquelas. Levantei os braços sorrindo e elas riram. - Jesus, as madrinhas não ganham isso também certo? -Susie pergunta- Por que seria interessante. Abrimos a boca. - Susie Jones sua safada! -falei alto e ela começou a rir. - Olha como essa franjinha está para frente -Rubi diz rindo e ela a empurra de leve. - Efeito Na... - Se você completar essa frase eu juro que vou embora -Susie diz com o dedo apontado para Lisa que levantou as mãos em rendição. Susie mexeu na franjinha. - Eu hein -reclama um pouco- Distância, quero distância. Maluco demais. Ela parecia um pouco irritada, primeira vez que a vejo assim sem que ela esteja com sono. Um pouco distante de nós eu vi Peter saindo de um carro e caminhando na nossa direção, as meninas estavam de costas para ele e eu de frente.

- Peter está vindo -falei apontando para trás e elas se viram encarando Peter que não demorou a chegar. - Oi -falei e ele parou ao meu lado me dando um selinho rápido- Veio com que? - Nate me deu uma carona. Olhamos para o lado no exato momento em que o carro de Nate passa por nós. Ele nos encara por milésimos de segundos antes de colocar o óculos de sol e o barulho do motor do seu carro aparecer quando ele pisou fundo. Olhei para Peter que colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Que tal comermos alguma coisa aqui perto? -Rubi sugere e Lisa e Susie concordam. - Peter, Emily? -Lisa convida e ele nega. - Vou levá-la em um lugar -ele diz e elas sorriram. - Tudo bem, nos vemos amanhã -Lisa diz e nós nos despedimos com acenos. As três se afastam entrando no carro de Rubi saindo da vaga em seguida, olhei para Peter que me encarou colocando as mãos na minha cintura. - Por que está na Modus e não no Atelier? -Ele pergunta e eu começo a rir, Pan franziu o cenho. - Tivemos um contra tempo no lugar então viemos para cá -respondo e ele concorda com os olhos semi cerrados mas não perguntou mais. - Ok, então vamos logo. Andamos para o carro de mãos dadas comigo sorrindo como gato da Alice, entramos em Bebel e eu coloquei a chave na ignição.

- Não se assusta, ok? -Pergunto e ele franze o cenho confuso. Girei a chave mas o carro não ligou como sempre, tentei de novo e logo em seguida dei um tapa forte acima do volante fazendo com que Peter se assustasse do meu lado. - Por que está fazendo isso? -Ele pergunta e eu bato de novo. - Para ligar. - Para ligar? Porra, você tem que fazer uma luta de boxer antes de sair por aí? -ele se remexeu na cadeira quando concordei- Meu Deus. - Espera, é um jeitinho. - Jeitinho é o que seria se você vendesse esse carro -o encarei com raiva. - Mais fácil eu pintar meu cabelo de preto -digo e ele me olha alarmado. - O quê? Pintar...o quê? -quase ele gagueja. Ri alto. - Não iria gostar se eu pintasse meu cabelo de preto? -coloquei as mãos no volante o encarando. - Sim, mas seria estranho ver você morena. Quer dizer, você é loira. Loirinha -ele piscou algumas vezes- Seria estranho, mas depois me acostumaria eu acho -ri do seu nervosismo- Vamos logo! Ele se inclinou para o lado dando um tapa forte aonde dei segundos atrás e girei a chave novamente, e dessa vez funcionou. Bebel é uma safada. - Graças a Deus -ele diz puxando o cinto de segurança. - Ela gosta dos seus tapas assim como a dona -falei e ele riu alto. - Dirige logo, Brooks. Vou te dizer o endereço.

Coloquei o cinto de segurança e dei partida saindo de onde estávamos, comecei a entrar no tráfego intenso da cidade e Peter começou a reclamar do meu lado, estava quase para socar sua cara. - Emily, nada funciona nesse carro. A marcha não funciona direito, acha que eu não estou percebendo você fazer os movimentos ao contrário? - Wilson, olha para a janela e me erra. - Eu vou te dar um carro. O encarei depois que parei no sinal. - Eu tenho um carro. - Não, você tem o lançamento do primeiro carro no mundo -ele debocha. - Para que esse exagero? Bebel está em ótimas condições -falei. - Sério? É sério mesmo? - Olha aqui, eu a tenho desde a faculdade. Foi uma das conquistas da minha vida, não vou vender meu carro porque você não gosta dele -bati na sua perna. - Não precisa vender, podemos fazer um cantinho especial para ela -ele diz. - Está ouvindo isso? Ele quer te despachar -falei para meu carro e Peter revirou os olhos. Girei o volante para fazer uma curva e continuei conversando com esse cabeça de vento. - Peter você não vai me dar um carro, eu tenho um carro. - Que não funciona direito -ele diz e olha para o volante que estava descascando. - Se eu pedisse para você vender a Lily, como se sentiria?

- Aí você pegou pesado -ele diz. - Aí você pegou pesado -o imito e ele me olha feio. - Lily está em ótimas condições, não há motivos para me desfazer dela explica. - Meu carro também!! Gritei com ele e no maldito segundo depois Bebel fez um barulho estranho no motor e eu pisquei algumas vezes girando o volante para o acostamento, até que o carro parou de vez. Começou a sair fumaça do capô e Peter me encarou mais convencido do que nunca. - Isso é culpa sua -ele diz e eu abro a boca desacreditada. - Você que joga praga para o meu carro e é culpa minha sua...feiticeira idiota -falei e saí do carro depois. Peter saiu também e nos encontramos na frente do capô, ele me ajudou a abri-lo e a fumaça quase me cega. Tossi um pouco balançando a mão direita e o encarei. - Sabe consertar? Ele mexeu em algumas coisas e até tentei prestar atenção, mas foi impossível vendo ele mexer no carro. Jesus misericórdia, como ele fica gato. Peter puxou as mangas da camisa jeans para cima mostrando as tatuagens enquanto falava alguma coisa para mim mas eu não entendia porra nenhuma. Desci os olhos pelo seu peito passando pela sua barriga e parando no volume das suas calças, que volume lindo... Me espantei quando dedos se estalaram na minha frente, encarei Peter que tinha uma sobrancelha erguida.

- Você entendeu o que eu disse? -pergunta. - Sim, sim claro. Eu concordo com você -falei passando a costa da mão na boca para limpar a minha baba. - Certo, pode escolher o modelo do seu carro novo e me dizer -ele diz e fecha o capô. Espera, o quê? - Ok. Você pode só repetir a última parte de antes -coço a nunca e ele me encara. - Sabia que você não estava me escutando -ele riu- Você é muito safada, Brooks. Revirei os olhos. - Seu carro já não está mais em condições de uso, é perigoso você andar com ele por aí. Principalmente em distâncias mais longas e estradas. Cruzei os braços e suspirei me encostando no capô, ele fez o mesmo. - Não se livre dela se não quiser, como eu disse antes, podemos arrumar um lugar especial para Bebel e ela sempre ficará com você -ele beijou meu ombro. - Promete fazer isso? -perguntei virando o rosto para encara-lo. - Eu prometo -ele alisou meu cabelo e depois me puxou para um beijo demorado. Sorri quando nos afastamos, Peter saiu do capô e levantou o dedo chamando um táxi para me emfim me levar no lugar que quer. (...) - Onde estamos?

Perguntei descendo do táxi e olhei em volta vendo mais ou menos 15 Km de distância entre uma casa e outra. Não, eram mansões. Peter parou ao meu lado e virou meu corpo para frente para nós encararmos a mansão a nossa frente. Imediatamente me senti uma princesa em um castelo.

Olhei para Peter e ele deu um sorriso pequeno, ai meu Deus. - Essa é nossa casa, loirinha. Puta merda. Olhei para o lugar de novo e coloquei a mão na boca quando a minha ficha foi caindo, meus olhos lacrimejam de felicidade e me viro para ele o abraçando em seguida tão forte que eu pude sentir seu coração acelerado batendo contra meu peito. - É linda, Peter! -falei.

- Está no seu nome, tudo o que tenho é seu também -o abracei mais forte e ele me apertou na mesma medida, droga, eu estava feliz para caralho. Nos afastamos e eu dei palminhas animada. - Eu quero entrar! Vemos entrar! Ele sorriu e pegou na minha mão, a entrada era longe para se caminhar então corremos juntos pela entrada da agora nossa casa. Chegamos mais rápido por ter corrido mas ofegantes a beça, admirei mais um pouco e mordi o lábio ansiosa. Peter tirou algo do bolso e levantou a altura do meu rosto. - Esta, é a sua chave -ele colocou na minha palma uma chave dourada- Abra a porta da sua nova casa, Emily. Sorri novamente, me aproximei da porta engatando a chave e depois a girei liberando o hall quando empurrei a porta para trás. Coloquei as mãos na boca maravilhada.

- Cacete -resmungo olhando todos os detalhes.

- Podemos decorar de outra forma se quisermos, podemos destruir e reconstruir, não importa. Podemos fazer qualquer coisa. Olhei para ele que analisava assim como eu, peguei na sua mão e ele me encarou quando o puxei para perto colocando meus braços em volta do seu pescoço. - Obrigada, esse é lugar é incrível -falei e ele sorriu beijando minha testa em seguida. Ele deslizou suas mãos pelas minhas costas e eu beijei seu rosto sem conseguir descrever a minha felicidade por estar aqui com ele. - Quer ver o quarto? - Quero -falei e ele sorriu de lado. Andamos até subir as escadas e olhei para os lados vendo coisas demais, nos primeiros dias eu com certeza me perderia aqui. Peter me guiou pela mão até pararmos na porta branca com a maçaneta dourada. Ele abriu a porta e me deixou passar primeiro, parei no meio do quarto com a boca aberta. Nem conseguia formular uma frase coerente.

- Ali, é um banheiro -ele aponta para uma porta na esquerda- E ali, é o closet que eu acho que é maior que esse quarto -aponta para a porta na direita. Andei pelo espaço e olhei para ele quando parei na frente na cama, dei um sorriso perverso e ele riu. - Vá em frente -ele diz. Peguei distância e me joguei na cama dando um gritinho quando caí no colchão confortável e me remexo sentindo os lençóis macios. - Caramba, já podemos começar a morar aqui? - Se quiser, só precisamos pegar roupas, objetos pessoais e tudo o que for necessário -ele diz de braços cruzados. - Vai trazer seu sofá branco para cá? -Perguntei. - Óbvio, amanhã ele estará aqui -diz me fazendo rir.

- Sabe que se tivermos filhos, esse sofá não irá durar muito mais que 2 meses, não sabe? Peter andou até a cama ficando na minha frente e eu me apoiei nos cotovelos. - Filhos? Quer ter filhos? -ele pergunta apoiando as mãos na cama e depois vem se aproximando até ficar em cima de mim, deitei minhas costas e ele abriu minhas pernas para facilitar sua aproximação. - Bom...sim, você não quer? Podemos adotar também -falei, por que ele parece tão surpreso. Por que você era uma doida varrida que tremia só de pensar na palavra casamento -diz meu subconsciente. - Eu adoraria ter filhos, ou adotar, não importa, contanto que seja com você, Emily -ele sorriu para mim e eu sorri de volta. - Podemos pensar nisso, certo? Quero me casar com você primeiro, e depois construir uma família. - Meu Deus, isso saindo da sua boca é quase um milagre -ele diz sarcástico e eu reviro os olhos. - Engraçadinho -falo e ele me dá um beijo rápido nos lábios. Passei a mão no seu rosto mais ansiosa do que nunca para me casar com Peter Ross. ××× Quem pode pode né, minha gente kakakakak #Meta. Próximo capítulo a despedida de solteiro 😂 😂 ai, e logo depois o casamento dos nossos bebês! Ain, vou preparar meus lencinhos. Beijos, babys.

85° capítulo Noite da despedida de solteiro... Emily - Certo, estão prontas? Olhei para as três que estavam muito bem arrumadas, Lisa tinha a arminha de dinheiro na mão, Rubi com meu véu pequeno e Susie estava com os dólares encarando o Strip Club. - Sim -falaram ao mesmo tempo. - Ok -mexi no meu cabelo- Então vamos nessa. Vamos imaginar o seguinte, nós quatro passando pela porta em câmera lenta tendo os dois seguranças de preto acenando para a gente, pisquei para um deles enquanto as meninas mexiam o cabelo que balançava pelo vento imaginário. Se estivéssemos em um filme, seria isso que aconteceria. Já dentro vimos o palco cheio de mulheres em volta com dinheiro na mão apontando para cima enquanto pulavam vendo os homens dançando sensualmente no palco, sorri de lado. - Uau -Susie diz olhando para eles. - Misericórdia, eu to soando -Rubi diz e depois se abana. - Acha que conseguiremos curtir? -Lisa pergunta e me encara. 15 minutos depois... - Coloca dinheiro na cueca deleeeeee -Rubi gritou para mim que estava sentada na cadeira em cima do palco enquanto dois homens dançavam quase em cima de mim.

Susie e Lisa riam a beça e eu estava tendo um ataque de risos no palco, bebemos algumas tequilas e estamos mais animadas, a única limpa de álcool era Jones. Eu usava o véu na cabeça enquanto o barulho da gritaria das outras mulheres surgiram quando um deles tirou a calça de uma vez mostrando um negócio minúsculo, mal cobria o pau do cara, MEU DEUS! A música Sexy Back explodia nos meus ouvidos e eu levantava os braços para cima junto com as meninas que gritavam animadas. Os dois me tiraram da cadeira e me carregaram como se eu fosse um rainha em um trono humano, ri mais e os dois me colocaram no chão se esfregando em mim de propósito, coloquei a mão na boca e as três lá embaixo começaram a jogar dinheiro. Eu nunca vi Lisa tão animada como ela está agora segurando essa arma de dinheiro. Um deles se aproximou das meninas e puxou Lisa, Susie e Rubi para o palco que se juntaram a gente. De longe vi mais dois homens se aproximando, os quatros nos cercaram e começaram a dançar fazendo uma coreografia sexy para cacete enquanto a gente encarava na cara de pau mesmo. - Oh meu Deus, isso é muito para meu coração -Susie diz rindo enquanto um deles dançava sensualmente para ela. Rimos alto e começamos a dançar também, a gritaria aumentou e minhas bochechas doíam de tanto sorrir. - A Emily, que vai se casar amanhã!!!! -Rubi gritou e as mulheres levantaram os copos para cima. - Emily! Emily! Emily! -a mulherada começou a gritar e eu levantei os braços para cima. - Senhor, se Dylan me visse agora ele morreria -Lisa diz rindo.

- Se Adam me visse agora ele se juntaria a mim -Rubi diz e nós rimos alto concordando. - Relaxem, eles também estão em um Strip Club, temos direito assim como eles -Digo e elas concordam, rimos mais quando os quatro nos carregaram no ombro andando pelo palco onde tinham quatro cadeiras esperando por nós. A noite só estava começando. Peter - Estou me sentindo meio culpado -Dylan diz Olhei para ele que estava sentado ao meu lado com um copo de whisky na mão. - Ah tão de sacanagem -Nate falou de pé. Estávamos em uma boate vendo as strippers dançarem maravilhosamente bem, pena que lembrança de Emily em uma barra dessas não sai da minha cabeça. - Se sente assim também? -Nate perguntou a Adam que acenou de leve. Sorri de lado. - Definitivamente preciso de novos amigos -Nate diz, e olha para a mulher que acabou de passar por ele deslizando as unhas pelos seus ombros. - O que acham que elas estão fazendo? -Adam pergunta. - Talvez estejam se sentindo como a gente -Dylan diz e eu aceno. - Vovôs em uma casa de Stripper? -Nate pergunta e eu olhei feio para eleQual é! Agitar um clube de stripper é uma das melhores coisas que fazemos juntos, é sua despedido de solteiro -ele aponta para mim- Vamos voltar a curtir, mas com limites claro.

Adam se levantou da cadeira e se virou para mim e para Dylan que estávamos sentados, Nate parou ao seu lado. - Modelo de perfume está certo -Adam diz- Vamos agitar esse lugar do nosso jeito, somos Venturelli -ele olhou para Dylan e Nate- E hoje, é a despedida do nosso melhor amigo -aponta para mim. Adam bateu uma mão na outra. - Vamos nessa! -ele gritou. 15 minutos depois... - Bebe! Bebe! Bebe! - Vira isso, Peter! Terminei o décimo quinto shot e levantei os braços para cima comemorando, os meninos gritaram junto comigo e batemos nas mãos uns dos outros. - Perdeu seu otário! -falei para o cara que apostou beber shots comigo, ele me deu os 200 dólares apostados. Dei um tchauzinho para ele que saiu derrotado e me virei para os três levantando o dinheiro para cima. Nate tinha a gravata cinza na testa, Dylan perdeu o paletó dele em algum lugar e Adam estava descalço. Acho que o único inteiro era eu. Rimos uns para os outros e depois bebemos um copo de tequila quando Nate invadiu o bar pegando a bebida e nos servindo. - Senhor, você não pode ficar aqui -Um menino novo chegou perto de nós encarando Nate. - Por que não? -Nate pergunta e brinda conosco novamente com o copinho de tequila.

- Por que você é cliente, não pode ficar aqui. Posso ser encrencado por isso -o menino diz. - Presta atenção garoto -Nate colocou a mão na nuca dele- Eu compro esse lugar se for despedido e te devolvo o emprego com um salário maior, se eu fosse você rezava para isso acontecer. Nate sorriu e bagunçou cabelo dele, o menino piscou algumas vezes e saiu de perto de nós. - Você é horrível -Dylan diz rindo para Nate que deu de ombros. - Olá, meu bem. Olhamos para a mulher que se encostou em Adam brincando com a orelha dele. - Calma aí, minha filha -ele diz e tira a mão dela de perto quando ela desce para um lugar diferente de antes, a mulher fez uma careta e eu ri com a mão na boca. - Aquele cara ali, ele vai adorar você -Adam diz e aponta para Nate que sorri pequeno. - Porra! Essa música é boa! -Adam diz e se levanta do banco alto. Estava tocando Sexy Back do Justin Timberlake e nós sorrimos quando Adam subiu em cima do balcão empurrando algumas bebidas, todo mundo olhou para nós que subimos também. - O refrão -ele gritou. Gargalhei quando começamos a fazer um coreografia patética com os pés em cima do balcão, fazíamos isso nas festas de faculdade. E eu estou quase me mijando de tanto rir. Andamos pelo balcão reto enquanto os outros riam da nossa performance. Dylan pegou a garrafa do balcão e fingiu ser o microfone, empurrei seu ombro de leve e ele riu colocando o braço em volta do meu pescoço.

- Ao meu melhor amigo que vai se casar amanhã, porra! -ele gritou e alguns homens levantam as garrafas de cerveja e mulheres batem palmas, gritamos novamente. - A melhor parte da sua vida está prestes a começar! -Adam diz- Será muito feliz, Peter Pan. - Ao Peter e Emily! -Nate falou e nós pegamos as cervejas para brindar. Sorrimos uns para os outros e eu passei a mão no peito tentando me acalmar. Adam olhou para as strippers e estalou os dedos. - É assim que se faz -ele diz e elas sorriram. De longe vi algumas seguranças se aproximando e cutuquei Dylan que fez o mesmo com Adam e depois em Nate. - Puta merda, vamos ser expulsos -Adam diz. - Bom, não vai ser a primeira vez -falei quando os quatros seguranças pararam na nossa frente e olharam para cima já que estávamos de pé no balcão. Me segurei para não rir. Emily - Tira a mão de mim! Falei para o segurança que pisquei quando estava entrando. - Eu ainda pisquei para você seu palhaço -falei enquanto as outras três também era removidas para fora do clube. - Me solta, eu vou tirar o seu poder de procriar! -Rubi diz enquanto somos expulsas do lugar.

Finalmente eles nos soltam do lado de fora e depois voltam para dentro, encarei as três que estava suadas e ofegantes. - Porra, Lisa! -gritei. - Foi sem querer!!! -ela se defende. - Você mordeu a bunda do cara -Susie diz e passa a mão na testa. - Eu não mordi nada! -ela levantou as mãos na altura do peito- Meu dente bateu na bunda dele. Explodi em uma gargalhada. - Você mordeu a bunda do stripper -Rubi diz e nós nos encaramos rindo alto em seguida. - Ai, minha barriga -falei flexionando o corpo- Eu vou morrer -ri um pouco mais. - Porra, isso foi incrível! -Rubi diz e limpa uma lágrima dos olhos. - O que vamos fazer agora? -Susie perguntou tirando uma 1 dólar que estava preso no seu decote. - Vamos andar enquanto pensamos -falei e elas concordaram. Tirei meus saltos vermelhos e elas fizeram o mesmo, menos Lisa que tinha quebrado o salto faz tempo. - Acho que a minha arminha quebrou -Lisa disse triste e apertou no gatilho, apenas um dólar saiu. - Não quebrou, o dinheiro apenas acabou -Rubi diz e junta o dólar do chão. - Caramba, como entrou tanto dólar no meu decote? -Susie pergunta tirando mais duas notas da blusa. Ri dela.

- O que será que os meninos estão fazendo? -Lisa pergunta. - Não sei, mas provavelmente estão jogando dinheiro para as... Rubi parou de falar quando ouvimos uns gritos e olhamos para frente ao mesmo tempo, quatro homens dobraram a esquina correndo e logo depois uma vulca atrás deles, pareciam...seguranças? - Aqueles são... -Lisa franziu o cenho. - Porra -falei reconhecendo os meninos. Os quatro corriam na nossa direção e era até uma cena hilária de se ver, ele se aproximaram mais e passaram por nós mas voltaram ofegantes quando perceberam quem éramos. - Ei! -falaram sorrindo como se nada estivesse acontecendo. - Por que tem seguranças atrás de vocês? -Perguntei e eles arregalaram os olhos e olharam para trás. Os homens usando preto se aproximavam muito rápido e eu dei um grito alto quando Peter me carregou me jogando seu ombro, olhei para o lado vendo Adam e Dylan fazerem o mesmo com as esposas. - Corre! Corre! Corre! -Nate gritou e nós eles começaram a correr. - Mas o que... -Susie falou confusa. - Droga, Susie. Levantei o olhar e ainda vi Nate voltando até Susie e a carregando na mesma forma que os meninos, ela gritou de susto e ele começou a correr até nos alcançar. Certo, eu não tenho nenhuma dúvida de quanto essa cena está ridícula para as pessoas na rua que estão vendo quatro homens com quatro mulheres nos seus ombros correndo por NY como se fosse algum tipo de corrida.

Me segurei na cintura de Peter para não cair mas não soltei meus saltos, são caros. - Peter! -gritei e nós dobramos outra esquina e os seguranças ainda estavam atrás de nós. - Vamos nos separar -Dylan gritou. - Socorro! -Susie gritou e eu apenas via Lisa e Rubi rindo quando Peter passou por eles. Susie, Nate, Adam e Rubi foram para o lado oposto mas juntos, Dylan e Lisa se separaram indo para um beco estreito e Peter e eu continuamos até nos separarmos de vez deles e entrar em um beco escuro. Peter me colocou no chão e me empurrou contra a parede colocando a mão na minha boca, fiquei quieta podendo ver seus olhos que era a única coisa iluminada pela uma brecha de madeira que estava quebrada. A lua iluminava seus olhos que sempre mudam se cor e agora estão mais claros que o normal. Ouvimos passos e ele pressionou o corpo no meu, estava escuro demais. Não tinha como eles nos verem. Os passos foram se afastando para a direção onde nenhum de nós fomos e Peter respirou aliviado tirando a mão da minha boca, sorri dessa locura. - Não tenho mais idade para isso -ele diz rindo e eu coloquei minhas mãos nos seus ombros. - O que aconteceu? - Dylan brigou com um deles, fomos ajuda-lo mas eram muitos. Não iríamos dar conta...então corremos -ele responde. Ri quando ele suspirou, o puxei pela gola da camisa e o beijei. Ele riu no meio do beijo e pressionou meu corpo mais um pouco fazendo eu sentir seu sexo roçar no meu.

Cristo, eu preciso dele. Agora. - Peter... - Eu sei. Peter agarrou minhas coxas e me levantou, abracei seu quadril com as pernas e continuei o beijando. Suas mãos apertaram minhas coxas com força e eu gemi quando ele se esfregou em mim. Eu já estava pronta para ele, Peter me desarma tão facilmente que até me assusta, mas eu gosto. Ele tirou as mãos das minhas coxas e puxou meu vestido um pouco mais para cima, parei de beija-lo e encostei a cabeça na parede enquanto ele dava beijos no meu pescoço. Maldita adrenalina. Ouvi um barulho de botão e sorri ofegante, eu mesma afastei minha calcinha e gemi fechando os olhos quando ele me penetrou de uma vez. - Shi, shi. Há gente que mora nos quartos aqui de cima -ele diz e eu mordi o lábio inferior, olhei para cima vendo a escada de incêndio quase do nosso lado e percebi luzes saindo um pouco mais acima. Voltei a encara-lo e ele sorriu passando a mão no meu cabelo, Peter estocou de novo e eu puxei a respiração o sentindo dentro de mim. Ele apertou minhas coxas novamente e eu deslizei minhas mãos pela sua nuca indo até seu cabelo, coloquei minha testa na sua e ouvi ele dar um gemido abafado enquanto se movimentava. Meu corpo subia quando ele estocava forte e cada minuto a mais era difícil de controlar meus gemidos, tão intenso e tão bom. Nunca vou me cansar dele. Peter colocou uma mão na parede e eu apertei seu cabelo com um pouco mais força, suspiro ofegantes saiam da gente deixando tudo mais excitante,

encostei minha cabeça na parede e mordi o lábio para não gemer alto até demais. Depois de alguns minutos eu gozei gemendo no seu ouvido e ele me apertou com mais força, coloquei a mão no seu maxilar depois que tirei minhas unhas dos seus ombros. Peter saia e entrava dentro de mim até que chegou ao clímax mas antes tirou o pepe e gozou no chão. Ele me encara e se aproxima beijando a ponta do meu nariz , ficamos alguns segundos nos recuperando até eu o dar um selinho depois e ele sorrir me colocando no chão. Ajeitei meu vestido e ele a calça jeans, Peter pegou na minha mão e andamos juntos para sair dali. - Espera meus saltos -falei e voltei para aonde estávamos pegando meus sapatos que deixei cair quando Peter me carregou. Voltei para onde ele estava e cruzei nossos dedos de novo. - Tem gozo seu no chão -falei rindo- Imagine o que as pessoas vão pensar. - Nada, amanhã já terá sumido -ele riu- E se não sumir...vão pensar que pelo menos alguém está transando. Ri dele que sorriu antes de beijar minha têmpora, abracei seu braço e suspirei feliz. - O que faremos agora? -Ele pergunta e olha para os lados vendo a barra limpa. - Ligue para os meninos, vamos nos encontrar em um restaurante e beber alguma coisa -digo e ele concorda tirando o celular do bolso. - Como foi sua despedida? -Ele pergunta digitando. - Bom...normal -falei e ele riu.

- A minha também. Sorri e ele me beijou antes de levar o celular até o ouvido para falar com os meninos. ××× O que é uma despedida de solteiro sem algumas loucuras? rsrsrsrs vote e comente se você gostou do capítulo, me ajuda bastante. Nós vemos no próximo capítulo, babys? Está quase acabandoooo 😪 Emily e Peter estão quase no final, obrigada por passar essa experiência do casal 3 comigo 😂. Beijos, babys ❤.

86° capítulo: Penúltimo Emily Abri os olhos sonolenta e minha primeira visão foi ver tudo branco, franzi o cenho e me remexo até o lençol deixar de cobrir meu rosto. Reconheci o quarto de Peter e suspirei, graças, pensei que já tava no céu...ou no inferno. Estava deitada de lado e me virei ficando de peito para cima, me espreguiço com os braços esticados e um barulhinho de tosse me chamou atenção. Olhei para a ponta da cama e arregalei os olhos. - Porra! Peguei meu travesseiro e joguei tão forte para frente que o corpo de Adam foi para trás e logo depois as risadas de Dylan e Nate apareceram. - Bem feito -Nate diz e coloca as mãos na cintura. - O que estão fazendo aqui?! -falei e me cobri com o lençol, pelo menos não estava nua. - Viemos buscar o bebê para o casamento -Dylan diz e joga um pouquinho de confete para cima. Franzi o cenho e olhei para o lado vendo Peter desmaiado, se alguém me sequestrasse agora Peter estaria sonhando com a fada do dente. - Peter! -bati no seu peito para ver se ele se mexe, e graças a Deus ele o faz. - Caralho, Emily -ele diz colocando a mão no peito e rolando para o meu lado com o rosto no colchão. - Misericórdia, doeu em mim -Adam diz e coloca o travesseiro de volta para a cama.

- Acordo logo, Ross. Não temos o dia todo -Nate diz e puxa o dedo do pé dele balançando. - Eu vou chutar você, Nathaniel -Peter diz abafado por conta do rosto na cama. - Tenta -Nate diz e Adam sorri, provavelmente querendo que isso aconteça. - Vão embora -Peter diz e vira o rosto para o lado e finalmente me encaraLoirinha. - Oi -sorri e me aproximei beijando sua bochecha. - Hoje é o seu casamento e viemos buscar você, vamos logo. Temos muito o que fazer, vestir smoking e ternos não é fácil -Adam diz e eu levanto uma sobrancelha. - Chega nem perto do trabalho que nós mulheres temos, Tinker -Falo e Adam pisca para mim. Peter se apoiou com os braços e olhou para os três que sorriram e Dylan jogou confete para cima de novo. - Levanta logo! -Adam brigou com ele que mostrou o dedo do meio- Filha da mãe. Adam puxou a perna de Peter e o mesmo se assustou virando de frente. - Vou te chutar também, Adam! -Peter gritou com ele que revirou os olhos. - Emy!!! Olhei para a porta do quarto que estava aberta e logo depois três mulheres passarem por ela furiosas. - Olha ela ali, vamos bater -Lisa diz e eu pisco algumas vezes. - Emy! Vocês estão praticamente atrasados para o próprio casamento -Susie diz e as três param ao lado dos meninos.

- Eu não me atraso -falei- Os outros que estão adiantados. Me ajeitei na cama e Peter fez o mesmo, olhei para os 6 que nos encaravam como se tivessem passando o show da time square na nossa testa. - Por que está com um pacote de confete? -Pergunto e eles encaram o mesmo na mão de Dylan. - Estamos comemorando -ele diz. - Com confete? - Não fala do confete -Dylan diz e Peter sorri de lado. - Confetes são legais -Susie diz e eles concordam rindo falando da porra do confete. - Aqueles coloridos são demais! -Lisa diz e eles apontaram para ela rindo e concordando. Olhei para Peter que estava com uma sobrancelha erguida. - São ótimos -Adam diz e depois os 6 colocam as mãos na cintura praticamente no mesmo tempo, pareciam pensar em um mundo só de confete. - Povo doido -Sussurro para Peter e ele ri concordando. - Seus amigos não meus -Ele diz e eu levanto uma sobrancelha. - O que disse aí, Pan? -Dylan pergunta- Certo, está demorando demais, vamos usar o código roxo. - O quê? -Ele pergunta. - Vamos lá. Os três se aproximaram da cama do lado de Peter e o puxaram para fora tão rápido e fácil que eu só vi ele de pé empurrando os três.

- Chatice, eu já ia levantar -Peter diz emburrado e eu ri da sua cara. - Ta rindo do que? Você também -Rubi diz e eu a encaro que estava me chamando com o dedo. - Oh, espere -Susie abriu os braços- Os tênis dos meninos. Nós quatros abrimos a boca lembrando e eu fiquei de joelhos na cama animada, os quatros fizeram uma expressão de lamento e eu sorri para as meninas. - Eu trouxe, as caixas estão no sofá -Rubi diz. - Vamos! Tem que ser rápido -falei e nós quatro saímos quarto rindo. - Porra -ainda ouvi os quatro reclamando dentro do quarto vindo atrás de nós em seguida. Descemos as escadas rapidamente e fomos para a sala de estar, ajeitei minha camiseta preta e logo depois minha calça pijama. Vi as três caixas no sofá e comecei a rir. - Isso vai ser incrível -falei. - Meninos? Lisa chamou por eles que apareceram na sala todos emburrados e com os braços cruzados, pareciam crianças putas por não ganharem doces. Peguei uma das três caixas brancas e vi a numeração em cima confirmando a de Peter, andei até ele e estiquei a caixa na sua frente. - Pega -falo. Peter pegou a caixa da minha mão suspirando e depois a abriu, tirou os papéis que estavam enrolados no tênis e o tirou de dentro. - Creio em Deus pai -Peter fala e os meninos fazem uma careta.

- Isso é muito feio -Dylan fala. - Tua cara, cunhado -Rubi diz e pega outra caixa branca andando até Adam. - Pega, minha fadinha -Ela diz e Adam pega a caixa sorrindo para ela que nem um idiota. Adam abriu a caixa e entregou para a esposa segurando o par de tênis. - Ah vocês estão de sacanagem -ele diz e nós rimos com a mão na bocaPorra, olha isso. Ele mostrou para os meninos que riram vendo a personagem Tinker Bell estampada no tênis, Adam olhou feio para eles que pararam e fingiram olhar para o lado. Lisa pegou a última caixa e andou até o marido que estava de braços cruzados, ela abriu a tampa da caixa e ele olhou para o tênis e depois para ela. - Vocês são maldosas -ele diz e nós damos de ombro. - Isso ainda vai ter volta -Adam diz. - Exatamente -Peter diz- As quatro não perdem por esperar. Franzi o cenho e depois semi cerrei os olhos. - Desejamos boa sorte -Rubi diz de uma maneira sarcástica. - Bom, você sabe -Lisa passou a mão no cabelo- Somos formadas na melhor faculdade da Itália e fizemos aulas em Harvard. Estamos construindo impérios a anos, podemos superar isso -Lisa imita Adam que a encara feio. - Você vai ser a primeira -Adam aponta para ela que ri batendo na sua mão. Ri dos dois e logo depois vi Susie caminhando até o sofá pegando uma caixa pequena, ela andou até Nate parando na sua frente.

- Esse é o seu -ela diz e entrega a ele. Nate segurou a caixa e Susie tirou a tampa colocando em baixo do braço, primeira coisa que eu vi ela tirando de dentro foi uma gravata ridícula colorida e levantando na altura do rosto de Nate que estava com a boca entre aberta. Susie levou a gravata até sua cabeça que passou facilmente deixando cair sobre a gola da sua camisa, ela sorriu e ele a encarou sério. - Espera -ela diz e toca na ponta da gravata que acendeu com cores coloridas idênticas ao dos tênis dos meninos, Nate quase infarta. - Esse definitivamente é o melhor para mim -Rubi diz rindo enquanto Nate encarava a gravata piscando no seu peito. - Calma, falta a rosa -Susie diz e Nate a encara. - Desculpe, falta o quê? -ele pergunta e ela ri mechendo na caixa. Susie tirou da caixa um rosa eletrônica que piscava também, ela era facilmente presa no paletó e ficaria linda com a gravata nova de Nate. Susie mostrou a ele que estava estático encarando a rosa em suas mãos, Nate olhou para os meninos que estavam do mesmo jeito que ele. - Nunca mais vamos envolver as meninas nas apostas -ele diz e os três concordam. - Ei -nós quatro protestamos. - Peter, me diz que não teremos pessoas tão importantes assim na recepção do seu casamento -Dylan pede e Peter quase chora. - Eu vou praticamente fantasiado para o seu casamento -Nate diz e os três sorriram de lado. - Tão rindo do que? Vão piscar a cada passo, porra -Nate fala e os três ficam emburrados de novo.

- Certo -Rubi bateu uma mão na outra- Temos uma noiva para arrumar, vão embora. Os quatro piscaram e viraram de costas segurando cada um seu presentinho, saíram da sala tão lentamente que quase o dia acaba. - Não chorem -Lisa gritou vendo eles saindo da sala. - Baixinha filha da mãe -Dylan sussurra. - Eu ouvi isso, Venturelli! Saí daqui e vai piscar por aí, palhaço -ela gritou de volta e eu ri me virando para elas em seguida. As três param na minha frente sorrindo enorme. - Você vai casar! -falam ao mesmo tempo e eu sorri abertamente me aproximando até delas que me abraçarem apertado. - Vamos, temos muito o que fazer! -Lisa disse animada. - Vou preparar seu banho, Susie me ajuda? -Rubi pergunta e a franjinha concorda, as duas correram para a escada. Olhei para a Lisa que se aproximou de mim pegando nas minhas mãos e me abraçando em seguida. - Estou orgulhosa de você -ela diz e eu a aperto mais. - Está orgulhosa por que vou me casar? -pergunto e ela ri negando. - Estou orgulhosa porque amadureceu, você evoluiu como pessoa, Emy. É disso que estou orgulhosa -ela se afastou para me encarar- Claro que tem a mesma personalidade louca de sempre -sorri- Isso jamais sairá de você, é sua essência. Mas gosto de ver como está seguindo com sua vida, pensando no futuro. Lisa é a minha melhor amiga minha vida inteira, tenho um amor tão grande por ela que não me cabe no peito e jamais caberá. Amo minha mucura de todo meu coração.

- Obrigada, isso é muito importante vindo de você -falei e ela sorriu beijando meu rosto em seguida. - Sua mãe iria adorar estar aqui conosco -ela diz e eu suspirei triste. - Sei que ela está feliz por mim -falo, Lisa concorda e eu a abraço novamente. - Emily! Ouvi Rubi me chamar e nós duas sorrimos nos afastando e subindo pela escada até o quarto que estávamos ainda há pouco. Lisa tirou o celular do bolso dizendo que o cabeleireiro e sua equipe estavam ligando, apenas concordei e respirei fundo. Hoje era o dia do meu casamento, o dia em que iríamos celebrar nossa união e jurar amor eterno. Meu coração acelerou dentro do peito e eu sorri animada. Eu amo tanto aquele cretino, definitivamente foi uma das minha melhores decisões. Tenho certeza que jamais me arrependerei. ××× O livro 3 acaba hoje minha gente! Dia 11 de julho 😪 você acompanhou a trajetória de Peter e Emily desde o começo! Está na hora de terminar a história e fechar o livro. Vote e comente, próximo capítulo daqui a pouquinho. Beijos, babys ❤.

87° capítulo: Último Emily Oh meu Deus. Alguém traz a cadeira que eu quero sentar. Misericórdia! Minha boca estava aberta enquanto eu me olhava no espelho do quarto de Peter, puta. que. pariu, nunca me senti tão linda como estou me sentindo agora. - Minha autoestima caiu um pouquinho -Lisa diz me encarando pelo espelho e eu sorri depois. - Emy...você está incrível -Susie disse, mexi no meu vestido de noiva que desenhei com muito carinho. - Espere, falta essa tiara. Rubi tirou uma tiara com pedras que brilhavam como diamantes, ela ficou atrás de mim e colocou a tiara na minha cabeça lentamente. Sorri me vendo no espelho e as três bateram palmas animadas. - Agora sim! Você está a própria perfeição -olhei para Rubi que usava o vestido de madrinha com a mesma cor azul Tiffany das outras duas, elas estavam perfeitas também. Me olhei no espelho de novo, meu cabelo loiro estava preso em um coque elegante com duas mechas que chamava atenção para a minha clavícula exposta, meu vestido não era tão grande mas perfeito para mim. E até mesmo para o lugar que iríamos nos casar, e eu estou me sentindo uma princesa com essa tiara. Minha maquiagem não estava muito forte e eu sorri mexendo nos detalhes do meu vestido, porra, eu estava feliz demais.

- Acho que devíamos casar aqui na frente desse espelho enquanto eu vejo minha beleza. Elas sorriram. - Muito convencida -Lisa diz. - Sempre fui -digo e abro os braços girando- Caramba! Estou me sentindo uma princesa Disney. - Uma princesa que fala palavrão e bebe até o cú dizer chega, deviam fazer um filme desses para adultos -Rubi diz. As três estavam com o cabelo solto e apenas duas mechas atrás da cabeça presas por um utensílio dourado que os cabeleireiros colocaram nelas. - Eu assistiria -Lisa fala. - Qualquer coisa com +18 você assiste -falei e ela deu de ombros. - Está preparada? -Susie pergunta e toca no meu ombro- Seu noivo quase marido está esperando por você. Sorri para ela e concordei, vamos lá, hora de me casar com Peter e amarrar ele na cama depois. - Vamos, mas não me toquem muito -falei e elas fizeram uma cara de deboche- Porque eu estou um nojo! -digo rindo. - Retardada -Lisa sussurra e eu bato no braço dela quando a mesma sai andando na minha frente. Rubi pegou o celular quando o mesmo apitou e olhou para tela. - Jon já chegou -ela diz. - Vamos -Susie diz.

Ele se ofereceu para nos levar até o local do meu casamento, seria uma cerimônia íntima e a recepção seria em um dos hotéis que Peter tem. As meninas me atualizaram falando que todos estão me esperando agora e a ansiedade em mim só crescia. Elas me ajudaram a descer a escada devagar e se apressaram me ajudando a calçar meus sapatos também, depois de prontas nós saímos da casa para encontrar Jon ao lado do carro. - Ei, Flor! -Lisa gritou e Jon olhou para nós dando um sorriso depois. Nos aproximamos dele que nos cumprimentou com um beijo no rosto. - Vocês estão lindas -Jon diz, agradecemos. - Está bonito nesse terno...-Lisa diz e elas concordam começando a conversar. - Vamos logo quero me casar! -quase gritei, assustei Lisa um pouco mas foi de leve. - Eu hein -ela diz e abre a porta do carro. Lisa entrou primeiro, eu entrei ficando no meio e Susie na ponta, Rubi e Jon foram na frente. Ele pisou fundo e eu agradeci mentalmente, acho que não sou muito da noiva que gosta de fazer suspense, mesmo que esteja atrasada a 5 minutos. Não é tão suspense assim. - Tenho uma novidade -Jon diz e eu olho para ele pelo retrovisor. - Ah eu já sei! -Rubi diz batendo palminhas. - Sabe? Do que ela sabe? -Lisa pergunta. - Josh é bocudo e contou para ela -Jon diz- Ele não consegue esconder segredos de Rubi.

- E nem você da gente, fala logo -Digo com o cenho franzido. - Josh e eu...vamos adotar um bebê -ele diz e eu abro a boca junto com Lisa e Susie, gritamos animadas depois. - Eu não acredito! -Lisa que estava atrás dele o abraçou colocando as mãos no seu peito- Que bom, Jon! - Queremos construir uma família e distribuir nosso amor, quero ter tudo com Josh e sempre tive vontade de ser pai mas com a pessoa certa. Ele é a pessoa certa para mim. Sorri que nem uma idiota. - Eu me lembro de você falando que iria encontrar o amor da sua vida naquela noite que apresentamos vocês -Lisa diz fazendo carinho no seu rosto- Você achou ele, Jon. - Sim, eu achei. E não vou perder nunca mais. - Meu Deus, minha maquiagem -Susie diz abanando o próprio rosto. - Não chora ainda, baby boo -Rubi diz. - Chama ela assim não, Rubiane. Ta doida? Só eu que chamo -falei e Rubi mostrou o dedo do meio para mim. - Sua convivência com Adam está te fazendo mal -falei e ela riu concordando. - Quando vão conseguir o bebê? -Lisa perguntou animada- Eu vou dar o berço! -ela gritou dentro do carro. - Misericórdia, alto falante -falei e ela sorriu. - Bom, temos que fazer todo um processo e...bom, demora. Mordi o polegar pensativa.

- Peter pode resolver isso -falei. Jon me olhou pelo retrovisor. - Como? - Ele pode agilizar as coisas em duas ou uma ligação -digo- Claro, se vocês quiserem. - Ta de sacanagem, Brooks?! -ele pergunta eufórico. - Não estou -ri- Depois eu converso com ele sobre a situação de vocês. - Puta que pariu -Jon bateu no volante animado e ria como se fosse uma criança- Ai meu Deus, eu vou adotar uma criança com Josh! Rimos dele. - Sim, você vai -Rubi diz. - Relaxe, Jon. Se depender de nós estará conhecendo seu filho amanhã mesmo -Lisa diz e ele coloca a mão esquerda na boca. - Está surtando? -Perguntei. - Para cacete -ele responde. - Ta bom, surta mas com classe. Precisa me levar ao meu casamento -digo e ele ri balançando a cabeça. (...) Certo. Eu vou desmaiar. Minha expressão deve estar horrível e nem consigo me mexer. - Pânico nupcial? -Rubi pergunta.

- Emily, você ama ele. Tem dúvidas? - Definitivamente não -falei. - Então vamos, sabemos que quer se casar com ele mais que tudo -Susie diz e me ajuda a subir um pouco chegando no lugar certo. Rubi me deu o buquê de rosas vermelhas e eu segurei na frente do meu corpo, Jon e as meninas se afastaram indo para onde os outros estavam e de longe eu vi Matt andando até mim, graças a Deus. - Oi, meu amor -ele diz e sorri me encarando- Você está encantadora, Emily. - Obrigada, pai -digo e ele pisca algumas vezes, primeiro vez que o chamo assim. - Não sabia que queria escutar tanto isso até você dizer agora -ele diz e se aproxima me dando um abraço. - Eu te amo -falei e ele sorriu. - Eu também te amo, filha. Meu coração deu um salto e aquilo me fez ficar ótima novamente, agarrei seu braço quando ele ficou ao meu lado e acenei mais decidida do que nunca. Encarei tudo a minha frente vendo um arco de flores brancas no centro e algumas pessoas próximas do lado, no pequeno altar a gangue, as meninas o padre e o amor da minha vida. A gangue...comecei a rir e Matt me encarou com o cenho franzido. - Puta merda -falei com a mão na boca vendo Adam e Dylan com o tênis e Nate com a gravata colorida dele do lado da florzinha piscante, os três de terno com uma postura" "Séria" Os três fecharam a cara e eu quase tive um ataque, olhei para as meninas que seguravam o riso mas falhando miseravelmente.

- Vem logo se casar, Brooks! -Adam gritou de lá e eu ajeitei passando a mão na minha barriga. - Beleza, agora sim -digo. Sorri confiante e Matt me guiou até entramos nos rastros de pétalas vermelhas como meu buquê, apertei o braço do meu pai que sorriu apertando minha mão me enviando ondas de conforto. Olhei para Jon e Josh que estava do lado direito com as mãos na frente do corpo me encarando com um sorriso, do outro lado Elias e sua esposa grávida me encarando docemente, Abby, Monica e Gregório estavam no cantinho com lencinhos nas mãos, sorri deles. Peter não quis convidar o pai e pelo o que soubemos através de Abby ele saiu de NY indo morar no Canadá com uma mulher conhecida no mundo Fitness. Respeitei a decisão de Peter assim como ele respeitou a minha sobre não chamar Jack. Continuei caminhando enquanto duas pessoas perto do altar tocavam a marcha nupcial no violino tão lindamente que eu quase choro. Meus olhos se cruzaram com os deles finalmente, Peter sorriu de lado com as mãos na frente do corpo. Ele usava um Smoking com uma flor vermelha no paletó e seus olhos transmitiram tanta coisa para mim naquele momento que eu juro que quase corro e me jogo em seus braços. Chegamos no altar e Peter se aproximou apertando a mão de Matt que beijou meu rosto em seguida, ele se afastou e Peter estendeu a mão para mim. Sorri e toquei na sua palma, andamos até parar na frente do padre que sorriu para nós. - Você está perfeita -Peter diz. - Eu sei -falei e o padre levantou uma sobrancelha. A gangue as meninas riram e Rubi se aproxima pegando o buquê da minha mão.

- Tudo bem, vamos começar a cerimônia? -o padre pergunta e eu aceno encarando Peter. Apoiei minhas mãos no meu vestido e Peter apenas me encarava com um sorriso tão bobo no rosto que fazia os outros sorrirem junto com ele, eu principalmente. Eu não estava mais nervosa, não estava mais com um frio na barriga de matar. Eu só queria dizer o quanto eu o amava, e o quanto eu irei me empenhar para fazê-lo feliz. - Estamos aqui hoje para celebrar a confiança, a esperança, o zelar e o amor entre Emily e Peter -o padre começa. Esse dia sempre ficará marcado no meu coração, todos os dias com Peter são marcados no meu coração. Esse cretino. As falas dos padre foram se estendendo mas eu sinceramente não escutava, acho que nem Peter estava ouvindo. A única que coisa que me importava estava bem na minha frente me encarando apaixonadamente. - Peter, você aceita Emily como sua legítima esposa? Olhei para o meu brutamonte que sorriu. - Eu aceito -ele diz e eu sorri imenso. - Emily, você aceita Peter como seu legítimo esposo? -ele pergunta e eu olho para Pan. - Na...-o padre arregalou os olhos e eu sorri- Sim, eu aceito! O padre colocou a mão no peito e suspirou dando um sorriso nervoso, Peter e eu sorrimos dele. - Assim sendo, deem as mãos para os votos de amor -ele diz e Peter se aproxima agarrando minhas mãos.

Ele beijou ambas e logo depois eu coloquei a mão no seu maxilar fazendo um leve carinho. Peter beijou minha palma e segurou minhas mãos as apertando um pouco. - Emily, eu juro que pensei em muitas formas de dizer o que eu tenho para te dizer agora, mas eu cheguei a conclusão que nada do que eu falasse seria suficiente para demonstrar o quanto eu amo você. A mulher forte e independente que você sempre foi, e eu tenho certeza que sempre será, foi a mulher a qual me apaixonei. Eu amo sua personalidade, eu amo suas risadas, piadas, sua parte convencida e principalmente, eu amo acordar pelas manhãs e saber que é um novo dia ao seu lado. Tudo em você me encanta e me faz feliz, porque você simplesmente é única para mim. Uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto e eu mandei a vontade de chorar ir embora, agora não, agora não. - Droga -falei respirando fundo- Isso é de acelerar o coração -Peter riu concordando. Ok, minha vez. - Peter, eu não conhecia o amor antes de você. Tudo para mim era idealizado, mas...você chegou na minha vida e mostrou a verdadeira versão, jamais serei grata o suficiente. Você me faz uma mulher mais forte, você me respeita, você me anima e me conforta. Eu nunca pensei que amaria tanto um pessoa como eu te amo, você pensa em crescer comigo, pensar em ser meu parceiro e definitivamente é você que eu quero para o resto da minha vida, já duvidei de muitas coisas...mas de amar você -balancei a cabeça negandoNunca foi uma delas. Peter fechou os olhos e logo depois abriu, seus olhos estavam marejados e lágrimas ainda desciam do meu rosto. Ele soltou minhas mãos e colocou na minha bochecha se aproximando. - Eu amo você, Emily. Sempre irei te falar isso.

Concordei e ele colocou a testa na minha. - Você é o homem da minha vida, e eu sei que serei a pessoa mais feliz do mundo ao seu lado. Ele sorriu pequeno e beijou minha testa com carinho, fechei os olhos e fui me acalmando um pouco no seus braços. Peter se afastou um pouco e eu olhei para as meninas que estavam chorando e depois para os meninos que tinham sorrisos orgulhosos nos rosto. - As alianças, por favor -o padre diz com a voz falha, por um momento pensei que ele estivesse chorando também. Me ajeitei para concluir meu casamento com Ross e depois comemorarmos como tem que ser. Adam veio piscando até nós e senhor, o padre franziu o cenho vendo a fadinha piscar mais do que pisca pisca em árvore de natal. Ele olhou para o loiro que piscou para ele e depois encarou cada um de nós no casamento provavelmente pensando "Quem é esse povo maluco?". Peter pegou a caixinha da mão de Adam que voltou para o seu lugar, tivemos que chamar o padre para ele voltar para o casamento. Coitado, não deve estar entendendo nada Peguei a caixinha da mão de Peter e peguei sua aliança, segurei sua mão esquerda e sorri para ele. - Eu, Emily, tomo você, Peter, para ser o meu marido fiel, para ter e manter, deste dia em diante, para melhor, para pior, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e respeitar, até que a morte nos separe, aceite essa aliança como sinal do meu amor -deslizei o anel pelo seu dedo anelar. Peter pegou meu anel da caixinha e guardou a mesma no bolso, estendi minha mão esquerda.

- Eu, Peter, tomo você, Emily, para ser a minha esposa fiel, para ter e manter, desde dia em diante, para melhor, para pior, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e respeitar, até que a morte nos separe, aceite essa aliança como sinal do meu amor -o anel passou facilmente pelo meu dedo. - Bom, tendo testemunho das pessoas aqui presente eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva -o padre diz e aponta para mim. Peter se aproxima de mim novamente e passa a mão no meu cabelo loiro. Ele sorriu e me puxou pela nuca selando nossa casamento, ouvi aplausos em seguida e correspondo seu beijo colocando meus braços em volta do seu pescoço o puxando mais para mim. Nos afastamos devagar e eu encarei os olhos do meu marido, meu lindo e gostoso marido. Meu coração acelera tanto que pode sair do meu peito a qualquer momento. Peter era um problema para mim, ele era o homem que eu mais reprimia mas no fundo eu sempre soube que ele significava muito, muito mais. Passamos por muitas coisas juntos, dizemos muitas coisas, mas no final tudo valeu a pena. Encara-lo agora, apertar suas mãos e poder dizer que somos marido e mulher me deixa feliz. Quero construir a nova fase da nossa vida, quero uma família com ele. Quero tudo o que ele poder me dar, e eu sei que serei extremamente feliz ao seu lado. - Preparada? -Perguntou. - Para viver todos os meus dias com você? -sorri- Eu não vejo a hora, Pan. ××× Enfim casados!!!! Ainda tem mais minha gente! Passa para o lado para ler o Epílogo.

Quero agradecer com todo o meu coração por lerem esse livro que é o meu terceiro orgulho na vida, comecei nessa plataforma postando meu primeiro livro sem nenhum comprometimento e com o tempo nos tornamos o que somos hoje! Conheci pessoas incríveis por conta do wattpad e serei muito grata por isso. Ter você aqui é quase uma festa para mim, quanto mais pessoas novas chegam mais eu as abraço para que sintam bem, babacas de terno são uma família e todas nós fazemos parte dela ❤. Só tenho a agradecer a vocês, muito obrigada pela nova experiência e vamos para a próxima em breve 😍. Um beijo grande, babys.

Epílogo Peter - Experimenta! - Não! No segundo seguinte ela colocou a mão nas minhas bochechas apertando e enfiou o docinho dentro da minha boca, quase morro engasgado. - Bom garoto. A olhei irritado. - Se não tivesse acabado de me casar com você...-tossi um pouco- Iria ficar puto. - Nova regra, não pode ficar puto com a sua esposa, Sr. Ross -Emily sorriu se aproximando e abraçou minha cintura. - Não? -perguntei sorrindo e deslizando minhas mãos pelos seus braços. - Não, você só pode dar amor e carinho e as vezes dar palpite -ela diz e se inclina me dando um selinho rápido. Já esqueci que ela quase me mata engasgado, sou muito trouxa para Emily Ross. Na verdade, sempre vou ser. Estávamos na recepção do nosso casamento, acabamos de ter nossa primeira dança e agora ela estava aqui me obrigando a comer o docinho que eu não tinha gostado quando fomos escolher antes, mas até que não é tão ruim assim. - Vamos para a lua de mel depois daqui? -Pergunta. - Se quiser -respondi. - Na verdade, queria te pedir uma coisa.

Emy me contou a situação de Jon e Josh e eu prometi ajudar os dois, consigo agilizar as coisas com uma ligação. Depois que concordei ela sorriu animada e deu vários beijos pelo meu rosto. - Podemos ir amanhã -falei e ela concordou. - Aonde irá me levar? - Bom, estava pensando em Maui, Havaí -ela piscou algumas vezes- Depois quero levar você na Finlândia para ver a Autora Boreal e por fim...bom, não sei. Você pode escolher. Ela ficou estática me encarando, franzi o cenho e toquei no seu rosto o levantando um pouco. - Emily. - Você vai me levar para a Finlândia?! - Sim -sorri. - Jesus, Peter -ela apertou meus ombros- Eu preciso ver aquela Aurora Boreal! Me segura que eu vou surtar. - Tem tanto desejo de conhecer assim? - Meu filho, eu largo você dentro daquele iglu se oferecerem a chance de ver mais perto! - Misericórdia, Emily -falei e ela riu beijando meu rosto. - Ei! Hora de jogar o buquê! -olhei para o lado vendo as meninas se formando no meio do salão. Emily sorriu e se afastou indo até Lisa que deu o buquê a ela, algumas mulheres se aproximaram e franzi o cenho quando Lisa e Rubi estavam no meio. - Princesa, já é casada. Saia daí -Adam diz e ela manda ele ficar quieto.

- Baby, também é casada -Dylan falou e eu só vi Lisa mostrando o dedo do meio para ele. Vida de casado, não vejo a hora. Os bebês não vieram para a festa mas pelo o que eu soube estão juntos brincando e fazendo a própria festa com as cuidadoras da família Venturelli. Olhei para os três que estavam um do lado do outro, os tênis piscavam quando eles mexiam os pés e a gravata e flor de Nate iluminava todo o meu casamento, se eu soubesse nem estava gastando energia do salão. - Cara, eu não quero bater em você. Por favor, saí daqui -Dylan diz para o fotógrafo que está rodeando os três a horas, não escondi o risada. - Não ria, está piscando também Peter -Nate diz e eu fecho a cara. Olho para meus pés vendo esse tênis ridículo cor de rosa, porra, pior invenção da galáxia essa merda. - Um! Dois! -Ouvi a voz de Emily que estava de costas para as meninas e finge jogar o buquê que ficam decepcionadas. - Um! Dois! -ela repete e eu olho para os meninos que fingem olhar no relógio- Três! Emily virou de frente e foi tão rápido que até eu me assustei, ela simplesmente atirou o buquê de flores na cara de Susie que agarrou assustada e tirou do rosto. - Emily! -ela reclama e a loira dá um sorriso nervoso. - Foi sem querer, mas você pegou! -ela levantou os braços e as meninas fizeram o mesmo em seguida. Susie passou a mão no rosto e cuspiu um pouco provavelmente com o resquícios da rosas na boca. Ri um pouco e ela me olhou emburrada. - Foi mal -segurei o riso olhando para o outro lado.

- Meu amor! -senti mãos nas minha bochechas e encarei Abby me olhando com carinho- Parabéns, sabia que iria se casar com ela. Sorri e a mesma me abraçou em seguida. - Aproveite a nova fase da sua vida, curta e namore bastante. E principalmente -ela me encarou- Compre uma cobertura para a sua mãe. Revirei os olhos e ela riu beijando meu rosto. - Te amo -ela diz, beijei sua testa dizendo que também a amava. Abby saiu da minha frente me libertando para ter a visão de Emily conversando com as meninas, as três riam do que ela falava. Emily é uma pessoa animada, o tipo de pessoa que você gosta de estar na companhia e eu jamais vou me arrepender de ter me casado com ela. Eu sabia que não era feliz antes, passei muito tempo tentado me recuperar e eu agradeço por ter esperado, a vida se encarregou de me trazer a mulher da minha vida. A mulher certa. Emily é a minha mulher certa. Dia seguinte... - Estamos passando aí, Jon. Chegamos em 10 minutos. Abri a porta do carro para ela entrar primeiro e logo depois entrei, dei o sinal pata o motorista dizendo a nossa primeira parada. - As meninas estão indo também -ela diz e ao seu lado eu vejo uma caixa que eu conheço muito bem. Franzi o cenho. - Ta bom, flor. Estou chegando -Emy desliga o celular e me encara.

- Obrigada por fazer isso, os dois estão super animados -ela diz e eu sorri a dando um selinho demorado. - É um prazer ajudar -falei e ela colocou a mão no meu rosto- Emily? - Sim? - Por que está caixa está aqui? Ela franziu o cenho e olhou para trás de si e depois me encarou passando a língua nos lábios. - Não era para ela estar aqui -diz- Deveria estar na minha mala. - Você sabe o que tem ali, certo? - Sim, eu sei. Bolinhas explosivas, algemas, camisinhas...lubrificante -ela diz e eu semi cerro os olhos. - Hum. Falei e me encostei no banco olhando para a janela, Emy limpou a garganta e eu continuei olhando para a janela. - Por que está levando? - Peter... -resmunga. - Quero que fale. Ela cruzou os braços e olhou para o motorista que estava focado nas ruas como tem que estar. - Eu quero experimentar aquilo, com você. - Aquilo? Hum, não estou entendendo. - Sexo anal, seu idiota!

O motorista deslizou um pouco as mãos pelo volante fazendo o carro sair um pouco da pista mas voltando rapidamente de novo. - Meu Deus, me desculpe! Sr. Ross, me desculpe! -ele me olhou pelo retrovisor. - Tudo bem, Martin. Apenas foque no seu trabalho -falei e ele concordou na mesma hora. Olhei para Emily que estava com a boca em uma linha reta, a puxei para o meu colo e ela veio sem reclamar. Apertei sua cintura enquanto a mesma me encarava deslizando o polegar pelo meu lábio inferior. - É apenas sexo, se não gostar nós paramos -digo e ela concorda. - Está cuidando do meu cú melhor que o cara que tirou minha virgindade -ela diz rindo e balanço a cabeça quando meu motorista arregala os olhos, o cara deve estar traumatizado. - Chegaremos na Finlândia e vamos ficar no Iglu de vidro -ela sorriu animada- Um bem distante dos outros de preferência. - Não vejo a hora -ela me deu um beijo lento e eu apertei sua coxa nua por conta do vestido soltinho. - Hum... -resmunga- Não vamos esperar até chegar em Finlândia para nos divertir não é? - Não, no jatinho você já vai estar em cima de mim -falei e ela deu um sorriso perverso. O carro parou de andar e eu olhei para o lugar que era o nosso destino, Emy saiu do meu colo e eu desci do carro ajudando ela a sair também. Andamos de mãos dadas para dentro e dei algumas informações para a recepcionista que me levaria até os outros, escutava alguns barulhinhos de choro e chocalhos pareciam estar em todo lugar.

Seguimos a mulher de cabelos vermelhos e ela nos mostrou uma sala confortável, passamos pela porta e eu vi as meninas junto com Jon e Josh que pareciam ansiosos. - Ei -Emy chama atenção deles que vieram nos cumprimentar. - Oi -Jon diz e abraça Emily, ele aperta minha mão e Josh faz o mesmo. - Nós agradecemos, Peter. Ao dois -Jon diz e Emily aperta as mãos dele. - Tudo bem, Jon. Não foi tão difícil, só precisei cobrar alguns favores -falei e ele sorriu para o marido. - Eles estavam trazendo o bebê para conhecermos, vamos esperar mais algumas semanas para fazer tudo certo e registrar o menino como nosso filho. Demoraria meses ou anos sem a sua ajuda, jamais ficarei grato o suficiente -Josh diz e eu sorri de lado apertando seu ombro. - Com licença. Olhamos para uma porta diferente da entrada e uma mulher com cabelo loiros passou por ela com um bebê no colo que tinha um cavalinho de brinquedo na mão. Jon e Josh sorriram e praticamente correram até a mulher que sorriu, as meninas se aproximam também admirando o bebê que tinha lindos olhos azuis e a cabecinha cheia de cabelo preto. - Este é Guilherme, o bebê mais dócil que temos -a mulher diz e o bebê encara as pessoas a sua frente que estão quase babando- Ela vai completar 1 aninho daqui a duas semanas. Os dois sorriram e o bebê olhou para Jon e depois para Josh, ele sorriu e eu quase ouvi os corações se derretendo. Jon estendeu os braços para Guilherme e o mesmo quase se jogou no colo de Jon que deu uma risada alta e segurou o futuro filho. Josh se aproximou dele e acariciou a cabecinha do bebê.

- Oi -Josh diz emocionado- Seremos seus papais daqui a um tempo. Guilherme deu uma risada gostosa e mexeu o cavalinho na sua mão, os dois riram olhando para o bebê que em menos de 10 minutos pareciam familiarizados com os dois, eu mesmo não tinha dúvidas que esse bebê seria feliz com Jon e Josh. Emily se virou para me encarar e deu um sorriso grande sussurrando um "Obrigada", pisquei para ela. (...) Lua de mel... - Peter! - Espera -falei com as mãos tapando seus olhos. A guie pelo Iglu de vidro com Aurora Borel acima de nós, era lindo pra cacete e o cenário era romântico demais. Peguei um quase exclusivo para termos privacidade, foram horas dentro do meu jatinho e graças a Deus não estávamos cansados já que dormimos metade das horas, já estamos de roupas diferente e é uma pena que não ficarão muito tempo em nossos corpos. - Sente na cama -falei e ela o fez comigo ainda tapando seu olhos. - Já posso ver? Sorri para ela e tirei minhas mãos do seu rosto, Emily abriu os olhos lentamente e eu consegui ver sua euforia através dos mesmo. Emy colocou a mão na boca e se levantou andando pelo Iglu. - Oh Deus, você é foda -ela diz e aponta para mim- AAAAAA, eu estou surtando! Ri da mesma que se jogou na cama tirando as sapatilhas.

- Peter, isso é lindo demais. Me aproximei também tirando meus sapatos e me deitei ao seu lado, olhando para cima admirando a vista perfeita que a Finlândia nos proporciona. - Está feliz? -perguntei e ela me encarou. - Você me faz feliz Peter, tudo isso é só um bônus. Continuaria amando você se não tivesse. Continuei encarando seu rosto e depois dei um suspiro, eu a amo tanto. - Quero ter filhos com você -falei. - Eu também -ela diz- Podemos tentar quando voltarmos para NY, ficaremos viajando por um mês e eu não quero ficar enjoando enquanto estivermos no Havaí. Sorri do seu pensamento e ela se aproximou me dando um beijo nos lábios, agarrei seu tronco e fiz nós dois ficarmos sentados. Parei de beija-la e desci para seu pescoço, ela suspirou enquanto eu apertava sua cintura e subia devagar até seus seios. Toquei na sua blusa e a puxei para cima voltando a beija-la em seguida, a fiz deitar na cama sem deixar o beijo. Sua pernas se abriram para mim e eu rapidamente me coloquei entre elas. Apertei seus seios novamente que estavam livros do sutiã e toquei no botão da sua calça jeans, me afastei dela puxando a cintura da calça para baixo e logo depois tirei do seu corpo. - Preciso que relaxe, Emily. Confie em mim. Ela acenou e eu me inclinei beijando seu peito descendo para seus seios, beijei cada um e mordi o bico fazendo ela se remexer embaixo de mim. Desci mais até chegar na sua intimidade e dar um beijo em cima da calcinha branca minúscula, toquei nas tiras a puxando para baixo lentamente

deixando-a nua. Cheguei perto o suficiente e dei um beijo quente, agarrei suas pernas e ela se contorceu quando comecei a chupa-la. O corpo de Emily sempre respondia aos meu toques e eu sempre gostei disso. Preciso que ela relaxa para fazermos o que realmente queremos, então a fiz relaxar um pouco. Gemidos saiam da sua boca e o volume na minha calça apenas crescia, não dei pausa para ela e depois de minutos a torturando ela gozou na minha boca de olhos fechados apertando os lençóis da cama. Me lembrei rapidamente da caixa e saí de cima dela quando terminei de fazer o que eu estava fazendo, abri sua mala e peguei a caixinha voltando para a cama. Tirei minha camisa de mangas compridas e logo depois minha calça jeans, Emily me encarou e mordendo o lábio inferior. Me aproximei a virando de lado com o lubrificante perto de mim, ela se encostou no meu peito e eu beijei seu ombro indo para o pescoço, apertei sua cintura e minha mão foi deslizando até eu tocar no meio das suas pernas, ela abriu um pouco as mesmas e suspirou com o corpo colado no meu. - Peter...eu estou ansiosa -ela disse e eu sorri de lado. - Só relaxe para mim, Emily -digo no seu ouvido e toco no clitóris gentilmente, senti seu corpo relaxando aos poucos e desci mais meu dedo até tocar onde eu queria. Emily se remexeu e eu voltei a beijar seu pescoço, peguei o lubrificante e coloquei o suficiente. Explorei aquele ponto mais um pouco e ela não parecia tensa, apenas se acostumando com uma coisa nova. - Isso é interessante, ainda bem que eu pesquisei -diz, ela ainda estava encharcada e seu corpo estava mais relaxado. - Pesquisou?

- Achou que eu viria despreparada? -sorri e beijei seu pescoço de novo. - Devo saber mais sobre isso do que você -ela diz ofegante- Sei que essa é a melhor posição, e sei que vai fazer isso com calma. - É claro que vou, está pronta? Ela virou o rosto para mim me encarando com aqueles lindos olhos castanhos e sorriu. - Sou toda sua, Sr. Ross. Caralho! Essa mulher me tem nas mãos. Emily e eu fizemos sexo diferente naquela noite. E a mesma gostou do que fizemos e pelo o que entendi depois que acabamos ela iria gostar de tentar mais uma vez, Emily Ross é mais safada do que eu e ela nunca negou isso. Eu não conseguia conter a minha felicidade por saber que ficarei ao seu lado para o resto da minha vida, estou ansioso pelo nosso futuro, estou ansioso para morar na nossa casa e fazer ou adotar nossos filhos, estou ansioso até para a nossa primeira briga como casados. E eu quero tudo isso apenas com ela, com a minha loirinha. Eu tinha me casado com o meu problema perfeito, e nem em 500 vidas eu seria feliz como estou sendo agora. Fim. ××× O quê? Queriam a cena dela fazendo sexo anal? Pois é, bom, deixa eu contar uma coisa. Esse não é o casal que irei detalhar a cena de sexo anal, adivinhem quem vai ser kakakaka. CHEGAMOS AO FIM!!! PORRAAAA EU VOU CHORAR. Não tenho estrutura emocional para terminar meus livros, não tenho! Foda-se se eu sei sempre o que vai acontecer, eu não tenho! 😪.

Esse foi o livro que eu não puxei tanto para o lado emocional no final, não queria fazer ninguém chorar ou algo do tipo, fiz algo leve e divertido. É assim que eu quero que vocês se lembrem dos dois, algo que possa divertir vocês e te ajudar em momentos que você precisa. Bom, é aqui que eu encerro o livro "Um problema perfeito" de Emily e Peter! Obrigada novamente, amo muito, muito vocês. Próximo livro é de Nate e Susie (Lançamento agora dia 19) e logo em seguida o Spin-off do casal Jayden e Samantha que também vai dar o que falar hein kikikik. É isso, meus amores. Espero que tenham se divertido, surtado, chorado, criado milhões de teorias e não fiquem tristes, ainda temos mais babacas de terno. Beijos, babys ❤. Vejo vocês dia 19 com Susie e Nate.

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