Takaoka 688 Sansei RM - Manual

July 26, 2024 | Author: Anonymous | Category: N/A
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MOP - Ventilador 688 Sansei RM

204010316

000

Tipo do Documento:

Data:

INSTRUCÄO DE TRABALHO

Folha:

18/10/05

Elaborador:

Revisor:

Aprovador:

MICHELI SILVA, ELIANA SHIMODA, ALINE DUARTE, VIRGINIA RAMOS

MAURICIO C.

TATSUO SUZUKI

1.

1/42

Objetivo Estabelecer o manual de operação para o Ventilador 688 Sansei RM.

2.

Documento(s) de Referência NBR ISO 9000:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulários NBR ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos NBR ISO 13485:2004 – Produtos para a saúde – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos para fins regulamentares RDC 059, de 27 de Junho de 2000 – Determinar a todos fornecedores de produtos médicos, o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelas Boas Práticas de Produtos Médicos NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº 1 (1997) & Emenda nº 1 (1997) – (Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança) NBR IEC-60601-2-13/1997 (prescrições particulares para segurança de aparelhos de anestesia);

3.

Documento(s) Complementar(es) 201050017 – Ventilador 688

4.

Definições Não aplicável

Cópia impressa somente consulta.

Manual de Operação

MANUAL DE OPERAÇÃO VENTILADOR PARA RESSONANCIA MAGNETICA modelo 688

Código do Equipamento: 201050017 Manual Código: 204010064 Revisão: A

Figura 1. Ventilador 688 RM

Código do Manual: 204010064

2

Rev-A

420 mm

215 mm Figura 2 Dimensões do Módulo

220 mm

140 mm

370 mm

360 mm

Figura 3.

Código do Manual: 204010064

Dimensões do Ventilador 688.

3

Rev-A

SUMÁRIO 1

AVISOS IMPORTANTES .....................................................................................................................5

2

DESCRIÇÃO GERAL ...........................................................................................................................7

3

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................................8

4

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO...................................................................................................10

5

CONTROLES E COMPONENTES.....................................................................................................12 5.1

Relação de Componentes..........................................................................................................12

5.2

Vista Frontal ...............................................................................................................................12

5.3

Vista Lateral Esquerda...............................................................................................................14

5.4

Vista Posterior ............................................................................................................................14

5.5

Fole ............................................................................................................................................16

5.6

Válvula Pneumática do Ventilador .............................................................................................16

5.6

Bateria ........................................................................................................................................17

5.7

Válvula Unidirecional KT-300.....................................................................................................18

5.8

Válvula Unidirecional KT-370 (opcional)....................................................................................18

6

MONTAGEM.......................................................................................................................................20

7

SISTEMAS RESPIRATÓRIOS DE ANESTESIA................................................................................21

8

9

7.1

Sistema Aberto - O2 / N2O / Halogenado ...................................................................................21

7.2

Sistema Aberto - O2 / Ar / Halogenado ......................................................................................23

7.3

Sistema Semi-Fechado..............................................................................................................25

7.4

Sistema Fechado .......................................................................................................................27

OPERAÇÃO........................................................................................................................................29 8.1

Procedimentos e Testes Iniciais ................................................................................................29

8.2

Regulagem como Pressométrico ...............................................................................................29

8.3

Regulagem como Volumétrico ...................................................................................................30

8.4

Volume Deslocado pelo Fole e Volume Corrente......................................................................31

8.5

Compensação da Complacência ...............................................................................................31

LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO............................................................................................................32

10

MANUNTENÇÃO ...........................................................................................................................33

11

SIMBOLOGIA .................................................................................................................................35

12

GARANTIA .....................................................................................................................................37

Código do Manual: 204010064

4

Rev-A

1

AVISOS IMPORTANTES

IMPORTANTE  O Aparelho de Anestesia deverá receber atenção do operador durante todo o procedimento de administração de gases ao paciente.  Utilize sempre o Ventilador com o seu alarme de baixa pressão endotraqueal ligado.  Para evitar uma desconexão acidental ou um vazamento de gases no sistema respiratório, realize com bastante firmeza todas as conexões do sistema respiratório.  No sistema semifechado, não utilize a válvula de oxigênio direto do Aparelho de Anestesia para encher o balão do Ventilador (item 7.3).  Não interligue a conexão para balão/antipoluição do Ventilador diretamente a uma fonte de vácuo ou aspirador.  Não utilize o aparelho na presença de agentes inflamáveis, portanto mangueiras ou tubos antiestáticos ou eletricamente condutivos não são necessários.  Para evitar o risco de explosão, não aplique óleo ou graxa combustível no equipamento.  Verifique freqüentemente a firme conexão do tubo endotraqueal e outras conexões do Aparelho de Anestesia.  Monitorize constantemente o manômetro de pressão endotraqueal.  Mantenha o paciente sob constante observação. Observe freqüentemente a sua expansão pulmonar e a livre expiração.  Retire a bateria alcalina de 9 V de seu compartimento quando o aparelho for ser deixado fora de uso por tempos prolongados.  O funcionamento desse equipamento não é afetado pela utilização de equipamentos nas proximidades, tais como equipamento de cirurgia de alta freqüência (diatermia), desfibriladores ou equipamento de terapia por ondas curtas.  O adaptador para extensão de ar comprimido (acessório opcional) somente deverá ser utilizado com o Ventilador para Anestesia 688. Não utilize este adaptador com nenhum outro equipamento do hospital.  Estabeleça uma rotina de limpeza e esterilização adequada aos componentes do aparelho.  Este Manual de Instruções deverá ser lido com bastante cuidado, para que se possa utilizar corretamente o equipamento e também tirar o máximo proveito de todos os seus recursos.  O Ventilador para Anestesia 688 é um aparelho médico que inclui em seu projeto sofisticados componentes mecânicos e eletrônicos, devendo ser operado somente por profissionais qualificados e especialmente treinados na sua utilização.  Não realize nenhum serviço interno em nenhuma parte do Aparelho de Anestesia. Para uma revisão periódica no aparelho ou para a correção de qualquer irregularidade em seu funcionamento, providencie a Assistência Técnica autorizada TAKAOKA.  As características técnicas dos produtos TAKAOKA estão sujeitas a alterações sem aviso prévio, devido ao constante processo de evolução tecnológica a que estes são submetidos.

Código do Manual: 204010064

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Rev-A

K. TAKAOKA IND. E COM. LTDA. Av. Bosque da Saúde, 519 São Paulo - SP - CEP:04142-091 Tel:(0xx11)5586-1000 Fax:(0xx11)5589-7313 E-mail: [email protected] Site: http://www.takaoka.com.br

Código do Manual: 204010064

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DESCRIÇÃO GERAL

O Ventilador para Anestesia 688 é um respirador pneumático volumétrico. Foi projetado especificamente para o uso em aparelhos de anestesia, com ventilação controlada em sistemas: aberto (sem absorção de CO2), semifechado ou fechado (com absorção de CO2). Outras características importantes são descritas abaixo: • Modalidade de ventilação CMV (ventilação controlada). • Controles diretos de volume corrente, pressão máxima inspiratória, tempo inspiratório e do tempo expiratório. • Manômetro aneróide para a indicação da pressão inspiratória. • É fornecido com fole de 1600 ml. • Alarme audiovisual de baixa pressão endotraqueal, com chave liga/desliga e botão de teste. • Chave liga/desliga pneumática. • Válvula de segurança contra aumento excessivo da pressão inspiratória. • O fole pode ser acionado opcionalmente com ar comprimido, para uma maior economia de oxigênio. • Construído em caixa de chapa de material não magnético com pintura eletrostática extra-resistente e gravação de instruções de operação e montagem em sua lateral.

Acessórios Normais: • • • • • • •

Válvula Unidirecional KT-300 Tubo corrugado (traquéia) Válvula de escape com orifícios calibrados Balão de 2 litros Tampão para entrada de gases (incorporado) Diafragma sobressalente da válvula pneumática Manual de Instruções

Acessório Opcional: •

Válvula Unidirecional KT-370.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Classificação Ventilador pulmonar pneumático para anestesia. Ciclado a volume. Modalidade de ventilação CMV. Classe I e energizado internamente (NBR IEC 601-1), Tipo B para operação contínua. Equipamento à prova de gotejamento de água (equipamento a prova de pinos) IPX1

Controles Pressão máxima inspiratória de 12 a 80 cmH2O Fluxo inspiratório - 0 a 50 l/min Tempo inspiratório Tempo expiratório

Manômetro de Pressão Inspiratória Escala de -10 a 80 cmH2O ± 5 %

Alarme de Baixa Pressão Endotraqueal Acionado quando a máxima pressão inspiratória não atinge 10 cmH2O +- 2 Retardo de 15 segundos (aproximadamente). Alimentado com uma (1) bateria alcalina de 9 V 6LR61

Válvula de Segurança Abertura em 100 cmH2O

Alimentação Pneumática Gases - O2 ou ar comprimido (com adaptador opcional) Conexões - Roscas padronizadas conforme NB-254/1987 Pressão da fonte - Aproximadamente 60 psi

Alimentação Elétrica Bateria alcalina de 9 V 6LR61.

Embalagem Desenvolvida para suportar o transporte e a armazenagem a uma temperatura de +10ºC a +70º, a uma pressão atmosférica de 500 a 1060 hPa e a uma umidade relativa de 10% à 100% (não condensada).

Dimensões e Peso Ventilador 688 Altura.................................................................................................................................................140 mm Largura..............................................................................................................................................370 mm Profundidade.....................................................................................................................................360 mm Peso.....................................................................................................................................................7,9 kgf

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Módulo Altura.................................................................................................................................................420 mm Largura..............................................................................................................................................215 mm Profundidade.....................................................................................................................................220 mm Peso.....................................................................................................................................................3,3 kgf

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4

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Uma visualização do funcionamento interno do Ventilador 688 e o módulo para Anestesia pode ser feita com o auxílio do esquema simplificado da Figura 4. O Ventilador para Anestesia conta com um fole situado dentro de uma campânula transparente, para a verificação do volume corrente que será enviado ao paciente. O espaço interior do fole encontra-se em contato com o sistema respiratório, ao passo que o espaço existente entre o fole e a campânula encontra-se em contato com o circuito pneumático de acionamento do fole. O fole representa, portanto uma interface entre dois diferentes sistemas de gases, movimentando-se de acordo com as diferenças entre as suas pressões.

Figura 4.

Princípio de funcionamento.

No início de uma fase inspiratória, o fole encontra-se distendido e preenchido com os gases a serem enviados ao paciente. O circuito de acionamento do fole envia então um fluxo de O2 ou ar comprimido que adentra o espaço compreendido entre o fole e a campânula, gerando um aumento de pressão que causa o deslocamento do fole para baixo. O volume de gases que estava contido no interior do fole é então introduzido no sistema respiratório através da conexão paciente.

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Na fase expiratória, o circuito de acionamento do fole aspira o interior da campânula, e o fole sobe sendo preenchido pelos gases que adentram o Ventilador através das conexões paciente, balão ou FGF dependendo do sistema respiratório utilizado. A regulagem do volume corrente desejado é executada pelo ajuste do fluxo inspiratório, sendo a pressão máxima inspiratória, o tempo de inspiração e o tempo de expiração regulado pelos seus respectivos controles que atuam sobre o circuito de acionamento do fole. O esquema da Figura 4 mostra ainda a existência de duas válvulas unidirecionais para o fole e de uma válvula pneumática que interrompe automaticamente a comunicação entre as conexões paciente e balão durante a fase inspiratória.

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CONTROLES E COMPONENTES 5.1

Relação de Componentes

Os componentes relacionados abaixo são fornecidos acompanhando o Ventilador para Anestesia 688. Acessórios Normais: Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Qtde. 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Descrição Válvula Unidirecional 300 Tubo corrugado (traquéia) Válvula de escape Balão de 2 litros Tampão para entrada de gases (incorporado) Bateria alcalina de 9V (incorporada) Extensão de Oxigênio Diafragma sobressalente da válvula pneumática Manual de Instruções

Código

Os componentes relacionados abaixo são alguns acessórios opcionais do Ventilador para Anestesia 688. Acessórios Opcionais: Item 1 2 3 4

Qtde. 1 1 1 1

Descrição Válvula Unidirecional 370 Intermediário 22mm macho-macho válvula 300 Adaptador com filtro para ar comprimido Extensão para ar comprimido

Código

Observação: Se algum dos componentes acima estiver faltando ou encontrar-se danificado, contate o seu representante autorizado TAKAOKA. A TAKAOKA possui uma completa linha de acessórios opcionais e monitores eletrônicos para Aparelhos de Anestesia, os quais poderão ser adquiridos separadamente. Consulte o seu representante autorizado TAKAOKA para obter maiores informações.

5.2

Vista Frontal

Os itens abaixo se referem à vista frontal do Módulo para Anestesia 678 (Figura 5). 1 Conjunto da Campânula e Fole Campânula com fole para a dosagem e o armazenamento do volume corrente que será enviado ao paciente. O fole situa-se no interior de uma campânula transparente, a qual é acoplada na caixa do módulo do fole. As conexões deverão ser feitas com bastante firmeza. Observação: Este conjunto é facilmente intercambiável com outros foles opcionais pediátrico. A desmontagem do fole poderá ser feita conforme as instruções do item 5.5, para a limpeza ou esterilização deste.

2 Tubo da Campânula Tubo corrugado para o fluxo de acionamento do fole. O tubo deverá ser conectado com bastante firmeza em ambas as extremidades. 3 Controle do tempo de inspiração Botão que regula o tempo de inspiração.

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4 Controle do tempo de expiração Botão que regula o tempo de expiração. 5 Controle de Pressão Máxima Inspiratória Botão que regula a pressão máxima inspiratória, ajuste de segurança, este controle um pouco acima da pressão máxima inspiratória que está sendo normalmente atingida. 5 Controle do Fluxo Inspiratório Botão que regula o fluxo inspiratório fluxo inspiratório. Aumento no sentido horário. 7 Chave Liga/Desliga Pneumática Chave geral pneumática que, na posição desligada, desativa o Ventilador interrompendo o fluxo de acionamento do fole. 8 LED para Sinal Visual do Alarme LED responsável pelo sinal luminoso contínuo do alarme de baixa pressão endotraqueal. 9 Conexão para Gases Frescos Conexão (bico) para tubo flexível de diâmetro interno 1/4 pol. (6,35 mm). Dependendo do tipo de sistema respiratório utilizado, esta conexão deverá ser interligada à saída comum de gases do Aparelho de Anestesia ou então deverá ser fechada com o seu tampão que acompanha o Ventilador. 10 Botão de Teste do Alarme Botão que deverá gerar um sinal auditivo e visual durante um tempo aproximado de 3 segundos quando pressionado momentaneamente, com a sua chave liga/desliga (9) na posição LIGA, para efeito de teste do sistema de alarme e da bateria alcalina de 9 V. 11 Chave Liga/Desliga do Alarme Chave que liga ou desliga o sistema de alarme de baixa pressão endotraqueal. Manter esta chave na posição LIGA durante a ventilação. 12 Manômetro de Pressão Inspiratória Manômetro aneróide que indica a pressão endotraqueal. Escala em cmH2O.

1 2

3

5 4

8 Figura 5.

10

11

6

7

12

9 Vista frontal.

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5.3

Vista Lateral Esquerda

Os itens abaixo se referem à vista lateral esquerda do Ventilador para Anestesia 688 (Figura 6). 1 Válvula Pneumática Válvula pneumática do circuito de acionamento do fole. É desmontável para a limpeza, inspeção ou troca de seu diafragma (item 5.6). 2 Conexão para Sistema Respiratório (Paciente) Conexão cônica de 22 mm (macho), para a interligação da traquéia que leva o fluxo inspiratório fornecido pelo Ventilador até o sistema respiratório. 3 Conexão para Balão/Antipoluição Conexão cônica de 22 mm (fêmea), para a interligação da válvula de escape do Ventilador, associada a um balão ou a uma traquéia, dependendo do tipo de sistema respiratório utilizado. A válvula de escape do Ventilador é regulável por meio de orifícios de diâmetros diferentes. O orifício regulado corresponde àquele que está voltado para frente, mais perto do operador. • Conexão para o Tubo da Campânula Conexão para o tubo corrugado da campânula.

3

4

2 1 Figura 6.

5.4

Vista lateral esquerda.

Vista Posterior

Os itens abaixo se referem à vista posterior do Ventilador para Anestesia 688 (Figura 6). 1 Sonoalarme Dispositivo responsável pelo sinal auditivo intermitente do alarme de baixa pressão endotraqueal. 2 Compartimento da Bateria Compartimento para a bateria alcalina de 9 V, para a alimentação do sistema de alarme de baixa pressão endotraqueal (item 5.7). Substitua a bateria sempre que a sua carga estiver no final. O teste da bateria poderá ser realizado através do controle apropriado que se localiza no painel frontal do Ventilador. 3 Plaqueta de Identificação Plaqueta com o modelo e o número de série do Módulo 678, para a sua identificação. 4 Válvula Pneumática Válvula pneumática do circuito de acionamento do fole. É desmontável para a limpeza, inspeção ou troca de seu diafragma (item 5.6). Código do Manual: 204010064

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5 Plaqueta de Identificação Plaqueta com o modelo e o número de série do Ventilador 688, para a sua identificação. 6 Válvula reguladora de pressão Regula a pressão de ar comprimido para a pressão de trabalho de 50 PSI 7 Válvula reguladora de pressão Regula a pressão de ar comprimido para a pressão de trabalho de 60 PSI 8 Conexão de Entrada de O2 Conexão rosqueada para extensão de O2. Para empregar oxigênio acionando o fole, utilize esta conexão.

Observação: Para empregar ar comprimido acionando o fole, utilize o adaptador com filtro de ar (acessório opcional) acoplado a esta conexão. Interligue então uma extensão de ar comprimido a este adaptador.

4 5 1

6

7

8

2 3

Figura 6.

Vista posterior.

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5.5

Fole

O Módulo para Anestesia 678 poderá ser utilizado com os seguintes foles, intercambiando-se com facilidade o seu conjunto montado com a campânula: Adulto (1600 ml) Adulto (1000 ml) Pediátrico (350 ml)

- cód. nº 50.0860.050 - cód. nº 50.0855.001 - cód. nº. 50.0840.050

- Normal - Opcional - Opcional

O conjunto da campânula e fole é desmontável para a limpeza e desinfecção de seus componentes, conforme representado na Figura 7. Na realização da montagem deste conjunto, verifique o perfeito estado dos componentes e a integridade física do fole. Faça a montagem rosqueando firmemente a tampa na campânula, de maneira a evitar vazamentos.

Figura 7.

5.6

Montagem do conjunto da campânula e fole.

Válvula Pneumática do Ventilador

Encontra-se no painel lateral do Módulo para Anestesia e no painel posterior do Ventilador para Anestesia 688 o conjunto da válvula pneumática que integra o circuito interno de acionamento do fole. A válvula pneumática do Ventilador deverá ser periodicamente desmontada para a desinfecção de seus componentes, inspeção ou troca do diafragma. A Figura 8 representa o esquema de montagem da válvula pneumática, a qual possui uma tampa rosqueada.Após cada montagem da válvula pneumática, teste o Ventilador para verificar o seu perfeito funcionamento. IMPORTANTE •

Verifique periodicamente a limpeza e o perfeito estado de conservação do diafragma da válvula pneumática. Caso seja constatada qualquer fissura ou outra irregularidade neste componente, faça a substituição por um novo. • Ao montar a válvula, certifique-se de colocar o diafragma na posição correta, conforme indicado na Figura 8.

Código do Manual: 204010064

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Figura 8.

5.6

Montagem da válvula pneumática.

Bateria

O Módulo para Anestesia 678 conta com uma bateria alcalina de 9 V 6LR61 para a alimentação de seu sistema de alarme. Esta bateria é facilmente substituível, retirando-se para isto os dois parafusos de fixação da tampa do seu compartimento, que se localiza no painel posterior do Ventilador (Figura 9).

Figura 9.

Compartimento da bateria.

Retirar esta bateria se o ventilador for ficar fora de uso por um longo tempo. Código do Manual: 204010064

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5.7

Válvula Unidirecional KT-300

A Válvula Unidirecional KT-300 acompanha o Módulo para Anestesia, sendo utilizada na montagem do sistema respiratório aberto e, opcionalmente, do sistema fechado (Capítulo 7 - Sistemas Respiratórios de Anestesia). Para o sistema fechado, é necessária a utilização de um intermediário opcional de 22 mm (M-M). Esta válvula deverá ser periodicamente desmontada para a desinfecção de seus componentes, inspeção ou troca de seu diafragma. A Figura 10 apresenta o esquema de montagem da Válvula Unidirecional KT-300. O ramo inspiratório possui conexão cônica de 22 mm (macho), o ramo expiratório 22 mm (fêmea) e o ramo do paciente 22 mm (macho) e 15 mm (fêmea) - para o intermediário do tubo endotraqueal ou para a máscara. A montagem da válvula no sistema respiratório deverá ser realizada de acordo com as identificações escritas em seus três lados: inspiração, expiração e paciente.

• •

IMPORTANTE Verifique periodicamente a limpeza e o perfeito estado de conservação do diafragma da Válvula Unidirecional KT-300. Caso seja constatada qualquer fissura, deformação ou outra irregularidade neste componente, faça a substituição por um novo. Para uma montagem perfeita, acople o conjunto do diafragma primeiramente na tampa (encaixando corretamente o pino no orifício), e depois acople a tampa rosqueada da válvula.

Figura 10.

5.8

Válvula Unidirecional KT-300

Válvula Unidirecional KT-370 (opcional)

A Válvula Unidirecional KT-370 é um item opcional do Módulo para Anestesia, podendo ser utilizada para a montagem do sistema respiratório fechado (item 7.4). Os ramos inspiratório e expiratório desta válvula são articulados, para permitir uma melhor acomodação dos tubos corrugados que chegam até o paciente. Esta válvula deverá ser periodicamente desmontada para a desinfecção de seus componentes, inspeção ou troca dos diafragmas. A Figura 11 apresenta o esquema de montagem desta válvula. Suas conexões são cônicas de 22 mm (macho). A montagem da válvula no sistema respiratório deverá ser realizada de acordo com o sentido de escoamento do fluxo, indicado pelas setas de entrada e de saída gravadas em seu corpo.

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• •

IMPORTANTE Verifique periodicamente a limpeza e o perfeito estado de conservação dos diafragmas da Válvula Unidirecional KT-370. Caso seja constatada qualquer fissura, deformação ou outra irregularidade em algum destes componentes, faça a sua substituição por um novo. Monte corretamente os componentes da válvula e aperte com firmeza os seus parafusos laterais, para impedir um vazamento de gases. Não inverta os ramos inspiratório e expiratório.

Figura 11.

Código do Manual: 204010064

Válvula Unidirecional KT-370

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6

MONTAGEM

1.

Verifique a correta fixação do Módulo para Anestesia 678 e 688 no Aparelho de Anestesia.

2. Verifique a correta e firme montagem do conjunto campânula e fole mais adequado ao paciente (item 5.5). 3. Verifique se a válvula pneumática localizada no painel posterior do Ventilador está corretamente montada, com um diafragma em boas condições (item 5.6). 4.

Verifique se a chave liga/desliga pneumática do Ventilador encontra-se na posição desligada.

5. Interligue o Ventilador com a fonte de oxigênio, através da extensão apropriada conectada em seu painel posterior. Visando uma maior economia de oxigênio, poderá ser utilizada opcionalmente uma fonte de ar comprimido para o acionamento do fole.

IMPORTANTE • •

Alimente o Ventilador com uma pressão aproximada de 75 psi. Para a alimentação do Ventilador com ar comprimido, utilize o adaptador com filtro de ar (acessório opcional) posicionado entre a conexão de oxigênio do Ventilador e uma extensão de ar comprimido (acessório opcional). O ar comprimido deverá estar livre de umidade, óleo e impurezas.

6. Faça a montagem correta do sistema respiratório desejado, de acordo com as instruções fornecidas pelo Capítulo 7 - Sistemas Respiratórios de Anestesia (encontram-se gravados na lateral do Ventilador alguns esquemas de montagem).

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SISTEMAS RESPIRATÓRIOS DE ANESTESIA

Observação: Os algarismos entre parênteses referem-se à numeração da vista lateral esquerda do módulo do fole do Módulo para Anestesia 678 (Figura 5). O Módulo para Anestesia 678 foi projetado de forma a possibilitar a sua utilização em diferentes tipos de sistemas respiratórios de anestesia. A montagem de alguns destes sistemas exige a utilização da Válvula Unidirecional KT-300 ou KT-370 (acessório opcional), conforme explicado neste capítulo. Para a montagem de sistemas com absorção de CO2, utilize um Filtro Valvular da linha TAKAOKA. O fluxo de gases frescos será chamado neste texto de FGF, correspondendo ao valor total do fluxo contínuo que deixa a saída comum de gases do Aparelho de Anestesia. Portanto, o FGF equivale à soma dos fluxos de oxigênio e de óxido nitroso, ou oxigênio e ar comprimido, regulados no Bloco de Fluxômetros do Aparelho de Anestesia.

IMPORTANTE A utilização de cada acessório ou componente requer a leitura cuidadosa de seu respectivo Manual de Instruções.

7.1

Sistema Aberto - O2 / N2O / Halogenado

A Figura 12 esquematiza a montagem e o funcionamento de um sistema respiratório sem absorção de CO2, com válvula unidirecional e ventilação mecânica, para a administração de O2, N2O (ou ar comprimido) e agente anestésico halogenado ao paciente. Siga os seguintes passos para montar este sistema: 1.

Conecte um tubo corrugado no ramo inspiratório da Válvula Unidirecional KT-300 e na conexão (1).

2.

Conecte a válvula de escape do Ventilador na conexão (2) e no balão.

3.

Interligue a saída comum de gases do Aparelho de Anestesia com a conexão (3), através de um tubo flexível.

Durante a fase expiratória, os gases expirados pelo paciente são liberados ao ambiente pela válvula unidirecional, enquanto o fole sobe sendo preenchido pelo FGF e pelos gases contidos no balão, admitidos respectivamente pelas conexões (2) e (3). Durante a fase inspiratória, o fole desce empurrando até o paciente o volume de gases contido em seu interior, através do tubo corrugado conectado em (1) e da válvula unidirecional. Simultaneamente, o FGF admitido pela conexão (3) é desviado para o interior do balão através da conexão (2), sendo armazenado para encher o fole na próxima fase expiratória. O volume corrente enviado ao paciente é definido neste sistema apenas pelo volume deslocado pelo fole, fornecido pelo Ventilador. Volume corrente = volume deslocado pelo fole

IMPORTANTE

• •

O valor do FGF regulado no Aparelho de Anestesia deverá ser no mínimo igual ao volume minuto do paciente, para que não haja falta de gases no sistema. Regule convenientemente a abertura da válvula de escape do Ventilador conectada em (2), para permitir o escape do excesso de gases do sistema. Utilize normalmente o orifício maior desta válvula.

Código do Manual: 204010064

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Não utilize um FGF excessivamente alto. Um fluxo muito alto poderia resultar numa pressão positiva indesejável ao final da fase expiratória (PEEP indesejável). Oriente-se pelo manômetro de pressão endotraqueal e pelo balão, o qual deverá oscilar num estado de semi-enchimento.

Figura 12.

Código do Manual: 204010064

Sistema aberto - O2/N2O/Halogenado

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7.2

Sistema Aberto - O2 / Ar / Halogenado

A Figura 13 esquematiza a montagem e o funcionamento de um sistema respiratório sem absorção de CO2, com válvula unidirecional, admissão de ar ambiente e ventilação mecânica, para a administração de O2, ar ambiente e vapor de agente anestésico ao paciente.

Observação: Esta montagem é especialmente útil quando não se deseja administrar N2O ao paciente, e o Aparelho de Anestesia não possui ar comprimido. A diluição do oxigênio faz-se então com ar ambiente.

Siga os seguintes passos para montar este sistema: 1.

Conecte um tubo corrugado no ramo inspiratório da Válvula Unidirecional KT-300 e na conexão (1).

2.

Conecte a válvula de escape do Ventilador na conexão (2) e num outro tubo corrugado. A outra extremidade deste tubo corrugado deverá ser deixada aberta.

3.

Interligue a saída comum de gases do Aparelho de Anestesia com a conexão (3), através de um tubo flexível.

Durante a fase expiratória, os gases expirados pelo paciente são liberados ao ambiente pela válvula unidirecional, enquanto o fole sobe sendo preenchido pelo FGF admitido pela conexão (3) e pelos gases armazenados no tubo conectado em (2). Durante a fase inspiratória, o fole desce empurrando até o paciente o volume de gases contido em seu interior, através do tubo corrugado conectado em (1) e da válvula unidirecional. Simultaneamente, o FGF admitido pela conexão (3) é desviado para o interior do tubo conectado em (2), sendo armazenado para encher o fole na próxima fase expiratória. Se o valor do FGF for igual ou maior do que o volume minuto do paciente, então a concentração de O2 nos gases inspirados valerá 100% (sem admissão de ar ambiente), e o excesso de gases será descarregado através do tubo conectado em (2). Se o valor do FGF for menor do que o volume minuto do paciente, haverá então uma diluição do O2 com o ar ambiente admitido no sistema através do tubo conectado em (2). Neste caso, a concentração de O2 nos gases inspirados pelo paciente poderá ser estimada com o auxílio do gráfico da Figura 14, onde se lê na escala horizontal o volume minuto do paciente e na escala vertical o valor do FGF que entra por (3). Exemplo: Suponha que o volume minuto do paciente seja 8 l/min, e que o FGF seja 2 l/min. O cruzamento de suas respectivas linhas no gráfico indica um valor de concentração de O2 igual a 40 %. O volume corrente real enviado ao paciente é definido neste sistema apenas pelo volume deslocado pelo fole, fornecido pelo Ventilador. Volume corrente = volume deslocado pelo fole

IMPORTANTE



Deverá ser tomado um cuidado especial para que o fluxo através do tubo corrugado conectado em (2) não sofra nenhuma obstrução.



Não interligue a extremidade livre do tubo corrugado conectado em (2) diretamente a uma rede de vácuo ou aspirador, com o objetivo de se fazer a exaustão do escape de gases.

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Figura 13.

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Sistema aberto - O2/Ar/Halogenado

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Figura 14.

7.3

Gráfico para a determinação da FiO2

Sistema Semi-Fechado

A Figura 15 esquematiza a montagem e o funcionamento de um sistema respiratório com absorção de CO2, circular, valvular e com ventilação mecânica. Siga os seguintes passos para montar este sistema: 1.

Interligue a conexão (1) do Ventilador com a respectiva conexão de entrada no Filtro Valvular, através de um tubo corrugado de no mínimo 100 cm de comprimento. Posicione a válvula balão/ventilador do Filtro Valvular na posição ventilador.

Observação: Se o Filtro Valvular não contar com a válvula balão/ventilador, retire então o balão do Filtro Valvular e conecte em seu lugar um tubo corrugado de no mínimo 100 cm de comprimento, o qual deverá ser interligado ao Ventilador através de sua conexão (1).

2.

Interligue a saída comum de gases do Aparelho de Anestesia com a entrada de gases frescos do Filtro Valvular, através de um tubo flexível.

3.

Conecte a válvula de escape do Ventilador na conexão (2). Conecte a esta válvula de escape um balão ou um tubo corrugado com a outra extremidade deixada aberta, conforme desejado.

4.

Feche a conexão (3) com o seu tampão apropriado.

Durante a fase expiratória, o fole sobe sendo preenchido pelos gases expirados pelo paciente mais o FGF. Esta mistura é admitida no Ventilador através do tubo corrugado conectado em (1). Um excesso de gases no sistema será descarregado através da conexão (2). Uma eventual falta de gases no sistema será suprida pelos gases contidos no balão ou tubo corrugado conectado em (2). Durante a fase inspiratória, o fole desce empurrando o volume de gases contido em seu interior até o Filtro Valvular, através do tubo corrugado conectado em (1). Antes de chegarem ao paciente, os gases passam ainda pelo canister e pela válvula inspiratória, juntando-se ao FGF. O volume corrente realmente enviado ao paciente é definido neste sistema pelo volume deslocado pelo fole (fornecido pelo Ventilador) mais o volume devido ao FGF.

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Volume corrente = volume deslocado pelo fole + volume FGF

IMPORTANTE



Mantenha a válvula de escape (pop-off) do Filtro Valvular fechada, para que não haja perda de volume corrente.



Não utilize a válvula de oxigênio direto do Aparelho de Anestesia para encher o balão conectado em (2).



Para a exaustão do excesso de gases para fora da sala, utilize um tubo corrugado conectado em (2) e acoplado ao sistema antipoluição TAKAOKA (opcional). Não interligue a extremidade livre deste tubo diretamente a uma rede de vácuo ou aspirador.



Deverá ser tomado um cuidado especial para que o fluxo através do tubo corrugado conectado em (2) não seja obstruído.



Sendo utilizado um balão conectado em (2), regule adequadamente a abertura da válvula de escape do Ventilador em (2), para permitir o escape do excesso de gases do sistema. Um escape insuficiente poderia resultar numa pressão positiva indesejável ao final da fase expiratória (PEEP indesejável). Oriente-se pelo manômetro de pressão endotraqueal e pelo balão, que deverá oscilar num estado de semi-enchimento. Utilize normalmente o orifício maior desta válvula de escape.



Recomenda-se o uso normalmente de um FGF igual ou superior a 2 l/min. Evite ainda um fluxo excessivo.

Figura 15.

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Sistema semifechado

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7.4

Sistema Fechado

A Figura 16 esquematiza a montagem e o funcionamento de um sistema respiratório com absorção de CO2, circular, valvular, sem admissão de ar ambiente e com ventilação mecânica. Siga os seguintes passos para montar este sistema: 1. Retire os discos das válvulas inspiratória e expiratória do Filtro Valvular.

Observação: Se o Filtro Valvular possuir uma válvula balão/ventilador, mantenha esta válvula na posição balão. A conexão de entrada para o fluxo do Ventilador na caixa do Filtro Valvular não será utilizada, podendo ser deixada aberta.

2. Substitua o intermediário em "Y" do Filtro Valvular pela Válvula Unidirecional KT-370 (opcional), montada em posição correta de acordo com a indicação de suas setas. 3. Desconecte o tubo corrugado da válvula inspiratória do Filtro Valvular, e conecte esta extremidade do tubo na conexão (1) do Ventilador. 4. Conecte a válvula de escape do Ventilador na conexão (2) e num outro tubo corrugado. 5. Conecte a outra extremidade deste tubo corrugado na válvula inspiratória. 6. Interligue a saída comum de gases do Aparelho de Anestesia com a entrada de gases frescos do Filtro Valvular, através de um tubo flexível. 7. Feche a conexão (3) com o seu tampão apropriado.

Observação: Poderá ser utilizada opcionalmente a Válvula Unidirecional KT-300 com um intermediário de 22 mm macho-macho (acessório opcional) em seu ramo expiratório, no lugar da Válvula Unidirecional KT-370. Durante a fase expiratória, o fole sobe sendo preenchido pelo FGF, pelos gases do balão e pelos gases expirados pelo paciente que atravessam o canister, sendo esta mistura admitida no Ventilador através do tubo conectado em (2). Durante a fase inspiratória, o fole desce empurrando até o paciente o volume de gases contido em seu interior, através do tubo conectado em (1) e da válvula unidirecional. Simultaneamente, o FGF é desviado para o interior do balão. Neste sistema, as funções de válvula inspiratória e expiratória são desempenhadas pela válvula unidirecional. A principal vantagem deste sistema consiste em apenas o ramo inspiratório do sistema ser pressurizado durante a fase inspiratória, diminuindo assim a complacência do sistema e a possibilidade de vazamentos. O volume corrente enviado ao paciente é definido neste sistema apenas pelo volume deslocado pelo fole (fornecido pelo Ventilador), o qual pode ser lido na escala da campânula.

Volume corrente = volume deslocado pelo fole

IMPORTANTE



Após a regulagem do FGF desejado, regule adequadamente a abertura da válvula de escape (popoff) do Filtro Valvular, para permitir o escape do excesso de gases do sistema (oriente-se pelo grau de enchimento do balão). O balão deverá oscilar num estado de semi-enchimento.



Feche a válvula de escape do Ventilador conectada em (2).

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Posicione corretamente a válvula unidirecional, verificando quais são os seus ramos inspiratório e expiratório.

Figura 16.

Sistema fechado

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8

OPERAÇÃO

Observação: Os algarismos entre parênteses referem-se à numeração da vista frontal do Módulo para Anestesia 678 e 688 (Figura 5).

8.1

Procedimentos e Testes Iniciais

1. Realize os procedimentos de montagem descritos nos Capítulos 6 e 7, sem conectar ainda o sistema respiratório ao paciente. 2. Regule um fluxo inspiratório baixo no controle (6) e posicione o controle de pressão máxima inspiratória (5) no máximo. 3.

Posicione a chave liga/desliga pneumática (7) na posição LIGA.

4. Obstruindo de maneira estéril a conexão para o paciente (2- vista lateral esquerda), a pressão máxima inspiratória lida no manômetro (12) deverá atingir uma pressão maior ou igual à 85 cmH2O. •

Verifique o funcionamento dos controles do tempo de inspiração e do tempo de expiração, variando as suas regulagens. 6. Para verificar o correto funcionamento do alarme de baixa pressão endotraqueal, ligue a sua chave (11) e desobstrua a conexão para o paciente (2 - vista lateral esquerda). O alarme deverá ser acionado após um tempo aproximado de 12 segundos. 7.

Obstrua novamente a conexão para o paciente. O alarme deve parar de tocar.

8. Verifique a correta e firme montagem de todos os tubos e conexões, sem conectar ainda o sistema ao paciente.

8.2

Regulagem como Pressométrico

Conforme o esquema da Figura 17, na ciclagem a pressão o volume corrente (V) é definido pela pressão máxima inspiratória (P), enquanto a freqüência (f) é definida pelo fluxo (F). O controle do tempo expiratório é ajustado pelo botão.

F

Figura 17.

P

V

f

Esquema de regulagem - pressométrico

Estando o Aparelho de Anestesia e o paciente prontos para o início da ventilação, siga o procedimento de regulagem descrito abaixo para realizar uma ciclagem a pressão. 1. Obstruindo de uma forma estéril a conexão para o paciente do sistema respiratório, regule o controle de pressão máxima inspiratória (5) até obter no manômetro (12) a pressão máxima desejada de ciclagem. 2. Conecte o sistema ao paciente e inicie aa ventilação regulando os controles do tempo de inspiração, tempo de expiração e fluxo inspiratório. 3.

O volume deslocado pelo fole poderá ser lido na escala gravada na campânula.

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Observação: Poderá ser utilizado o Monitor de Ventilação TAKAOKA (acessório opcional), para a medição automática de uma série de parâmetros ventilatórios.

4.

Posicione a chave liga/desliga do alarme de baixa pressão endotraqueal na posição liga.

5.

Ao fim da ventilação desligue a chave liga/desliga pneumática.

8.3

Regulagem como Volumétrico

Conforme o esquema da Figura 18, na ciclagem a volume o valor do volume corrente (V) é definido indiretamente pelo ajuste do tempo inspiratório e do fluxo inspiratório. O controle do tempo expiratório é ajustado pelo botão.

F

Figura 18.

P

V

f

Esquema de regulagem - volumétrico

Estando o Aparelho de Anestesia e o paciente prontos para o início da ventilação, siga o procedimento de regulagem descrito abaixo para realizar uma ciclagem a volume.

Observação: O controle de pressão máxima inspiratória (5) será utilizado como uma segurança contra um aumento excessivo da pressão inspiratória, devendo ser regulado para uma pressão um pouco superior à pressão atingida normalmente durante a ciclagem a volume.

1. Obstruindo de uma forma estéril a conexão para o paciente do sistema respiratório, regule o controle de pressão máxima inspiratória (5) até obter no manômetro (12) a pressão máxima de segurança desejada. 2. De acordo com as instruções do item 8.3, determine o valor adequado do volume a ser deslocado pelo fole (V fole), e regule este valor ajustando o tempo inspiratório e o fluxo na inspiração. 3. Conecte o sistema ao paciente e inicie a ventilação regulando os controles do tempo de expiração com o auxílio de um cronômetro.

Observação: Poderá ser utilizado o Monitor de Ventilação TAKAOKA (acessório opcional), para a medição automática de uma série de parâmetros ventilatórios.

4. Verifique no manômetro (12) a máxima pressão inspiratória atingida para este paciente. Se este valor coincidir com aquele valor de segurança regulado no passo 1 acima (e o fole não atingir o volume desejado no final da fase inspiratória), então o Ventilador estará na verdade sendo ciclado a pressão, com um volume corrente menor. 5.

Posicione a chave liga/desliga do alarme de baixa pressão endotraqueal (9) na posição LIGA.

6. Para qualquer alteração nos parâmetros ventilatórios do paciente ou no valor do fluxo de gases frescos (FGF), retorne ao passo 1 acima para uma nova regulagem do Ventilador. 7. Ao fim da ventilação desligue a chave liga/desliga pneumática (3), deixando o fole ficar distendido (na posição superior) para uma maior durabilidade deste.

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8.4

Volume Deslocado pelo Fole e Volume Corrente

O volume a ser deslocado pelo fole (V fole) ou o volume corrente (Vc) que se deseja administrar ao paciente poderão ser determinados em função do FGF e do sistema respiratório utilizado (Capítulo 7), conforme descrito abaixo. 1.

Para sistemas aberto e fechado, o volume corrente é fornecido apenas pelo fole. V fole (ml) = Vc (ml)

2. Para sistemas semifechado, o volume corrente é fornecido pelo fole mais o volume devido ao FGF. Sendo I o tempo inspiratório, resulta: Vc (ml) = V fole (ml) + 1/0,06 x [ FGF (l/min) x I (s) ] Portanto: V fole (ml) = Vc (ml) - 1/0,06 x [ FGF (l/min) x I (s) ]

8.5

Compensação da Complacência

O valor do Vc que chega ao paciente é inferior ao Vc determinado teoricamente, pois uma parte do volume que adentra o sistema respiratório durante a fase inspiratória fica retido neste devido à sua complacência, não chegando até o paciente. Portanto, sendo o Vc real inferior ao Vc teórico, este poderá ser estimado como: Vc real (ml) = Vc teórico (ml) - V perdido (ml) O volume perdido (V perdido) corresponde ao produto da complacência (C) do sistema respiratório pelo aumento da pressão inspiratória (P ins) indicada pelo manômetro (12) durante um ciclo ventilatório. V perdido (ml) = C (ml/cmH2O) x P ins (cmH2O) O valor da complacência depende do tipo de sistema respiratório utilizado. Para os sistemas descritos no Capítulo 7 - Sistemas Respiratórios de Anestesia, utilize os seguintes valores: Sistemas aberto e fechado...........................C = 1,0 ml/cmH2O Sistema semifechado com: Filtro Valvular modelo 3300.......................C = 3,5 ml/cmH2O Filtro Valvular Duplo modelo 3316............C = 7 ml/cmH2O

Observações • A compensação desta perda de Vc devido à complacência poderá ser feita com um aumento correspondente no V fole regulado pelo fluxo inspiratório. • Este método somente corrige a perda de volume corrente devido à complacência, e não devido a eventuais vazamentos. Todos os vazamentos deverão ser eliminados.

Exemplo: Suponha que um paciente esteja sendo ventilado com um tempo inspiratório de 3 segundos, em sistema semifechado com o Filtro Valvular 3300. O volume deslocado pelo fole foi regulado em 500 ml e o FGF em 4 l/min. Durante a fase inspiratória, observa-se no manômetro uma pressão variando de 0 até 30 cmH2O. O volume corrente que realmente chega ao paciente poderá ser calculado como: Vc (ml) = V fole (ml) + 1/0,06 x [ FGF (l/min) x I (s) ] - V perdido (ml) Vc = 500 + 1/0,06 x [ 4 x 3 ] - 3,5 x 30 Vc = 500 + 200 - 105 Vc = 595 ml

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9 1.

LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO As partes externas do Módulo para Anestesia poderão ser limpas com um pano limpo e macio, umedecido em solução germicida apropriada. Tome cuidado para que nenhum resíduo de produto de limpeza se acumule nas conexões do aparelho. Após a limpeza, utilize um pano limpo e macio para a secagem.

2.

Não utilize álcool nas partes de plástico.

3.

Não utilize agentes abrasivos para realizar a limpeza.

4. Os componentes que entram em contato com os gases respiratórios deverão ser periodicamente desmontados para limpeza ou esterilização, incluindo: traquéias, válvulas unidirecionais (itens 5.8 e 5.9) e de escape, balão, válvula pneumática do Ventilador (item 5.6) e fole (item 5.5). Utilize uma solução germicida apropriada ou óxido de etileno.

IMPORTANTE • Utilizando óxido de etileno, siga as instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento de esterilização para determinar as temperaturas e os períodos de aeração indicados. • A limpeza dos diafragmas da válvula unidirecional e da válvula pneumática do Ventilador é fundamental para o correto funcionamento destas. Todas as partes do equipamento que tiverem contato com fluidos provenientes de pacientes (ex: circuitos respiratórios, diafragma da válvula unidirecional e pneumática, ETC) estão potencialmente contaminados. Denominados de semicríticos, devem sofrer antes do descarte (ao final de suas vidas úteis) um processo de desinfecção de alto nível, ou esterilização ou ser descartado como lixo hospitalar potencialmente infectado.

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10

MANUNTENÇÃO

Uma correta manutenção preventiva no Módulo para Anestesia garantirá a sua utilização precisa e segura durante um longo período de tempo. 1. Verifique as condições e substitua periodicamente os tubos corrugados e peças de borracha do Ventilador, pois estes se constituem em componentes de desgaste normal. 2. Os diafragmas da válvula unidirecional (itens 5.8 e 5.9) e da válvula pneumática do Ventilador (item 5.6) deverão ser substituídos pelo menos uma vez a cada seis (6) meses, e sempre que necessário. 3. A bateria alcalina de 9 V do sistema de alarme do Ventilador deverá ser trocada sempre que a sua carga estiver no fim (teste a carga pelo botão apropriado). 4. Mantenha o fole distendido (na posição superior) enquanto o Ventilador estiver desligado, para uma maior durabilidade deste. 5. Verifique se o ponteiro do manômetro de pressão inspiratória cai a zero com o Ventilador desligado. Caso isto não aconteça, retire com cuidado o visor rosqueado do manômetro e ajuste com uma pequena chave de fenda o parafuso localizado na parte superior do mostrador. 6. O filtro de ar do adaptador para ar comprimido (acessório opcional) deverá ser aberto e limpo no mínimo de duas a três vezes ao ano, dependendo do grau de utilização do Ventilador e das condições de pureza e secagem do ar comprimido utilizado. A drenagem do condensado do filtro é automática. 7. • • • • •

Se a pressão máxima inspiratória não atingir o valor esperado, verifique inicialmente: se não há vazamentos no sistema respiratório; se todas as conexões estão firmes; se o ajuste de volume corrente ou pressão máxima não está muito baixo; se a pressão da rede de oxigênio (ou ar comprimido) não está muito baixa; se as válvulas unidirecionais e pneumáticas estão corretamente montadas, com diafragmas limpos e em perfeitas condições.

IMPORTANTE • Utilize somente peças de reposição originais TAKAOKA. A utilização de peças não originais poderá colocar em risco a segurança do paciente. • Não realize nenhum serviço interno no Ventilador, e não abra a sua caixa. Para uma revisão periódica no Ventilador ou para a realização de qualquer manutenção, providencie a Assistência Técnica autorizada TAKAOKA. Após a manutenção, executar esses ensaios para garantir o perfeito funcionamento do ventilador. 1 Tempo Inspiratório Posicionar o controle de fluxo no máximo. Posicionar o controle de tempo de inspiração no máximo. Verificar se o tempo de inspiração está entre 4 e 7 segundos. 2 Fluxo do Fole Colocar a tampa na válvula expiratória ligada à coluna de mercúrio de 300 mm. Verificar se a pressão sobre o diafragma está entre 80 e 100 mmHg.

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3 Pressão Mínima Posicionar os controles em: • Tempo inspiração – intermediário • Tempo expiração – intermediário • Pressão – mínimo • Fluxo – mínimo • Chave L/D – ligada Manter a saída do balão aberta. Abrir um pouco a agulha do controle de fluxo para que o aparelho cicle em aproximadamente 200 ml. Obstruir a saída do paciente. Verificar se a pressão se situa entre 5 e 18 cm H2O. 4 Pressão máxima e vazamento Continuar o ensaio anterior, posicionar o controle de pressão no máximo. Verificar se a pressão máxima é maior ou igual a 65 cm H2O. 5 Vazamento e alta pressão Continuar o ensaio anterior. Desligar a chave L/D. Fechar o registro de alimentação. Verificar durante 3 segundos se a pressão na entrada do ventilador não cai. 6 Volume corrente Posicionar os controles em: • Pressão – máximo • Fluxo – máximo • Tempo inspiratório e tempo expiratório para obter o volume - 1000ml • Chave L/D – ligada Manter a saída do paciente aberta. Manter a saída do balão aberta. Verificar se a freqüência é maior o igual a 20 ciclos por minuto. 7 Tempo de Expiração Continuar o ensaio anterior, ajustar o tempo expiratório no máximo. Verificar se o tempo expiratório está entre 14 e 16 segundos. 8 Válvula de segurança Regular o fluxo em 2 l/min. Colocar este fluxo na conexão do balão com uma tomada de pressão em paralelo. Verificar se a válvula de segurança abre entre 55 e 85 mmHg. 9 Alarme Ajustar a pressão no mínimo. Ligar a chave do alarme. Ajustar um fluxo baixo. Manter a saída do paciente aberta. Verificar se o alarme dispara de 12 a 15 segundos. Obstruir a saída do paciente. Verificar se o alarme desliga.

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11 Nº

SIMBOLOGIA Símbolo

Norma IEC

Descrição

1

417-5032

Corrente alternada

2

417-5031

Corrente contínua

3

417-5033

Corrente contínua e alternada

4

417-5019

Terminal de aterramento para proteção

5

417-5017

Terminal de aterramento geral, incluindo o funcional

6

445

Ponto de conexão para condutor neutro, em EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE

7

417-5021

Terminal ou ponto de equalização de potencial

8

529

Protegido contra gotejamento de água

9

529

Protegido contra respingos de água

10

348

Atenção Consultar DOCUMENTOS ACOMPANHANTES

11

417-5008

Ligado (sem tensão elétrica de alimentação)

12

417-5007

Ligado (com tensão elétrica de alimentação)

13

417-5265

Desligado, apenas para uma parte do EQUIPAMENTO

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14

417-5264

Ligado, apenas para uma parte do EQUIPAMENTO

15

878-02-02

EQUIPAMENTO DE TIPO B

16

878-02-03

EQUIPAMENTO DE TIPO BF

17

878-02-05

EQUIPAMENTO DE TIPO CF

18

878-03-01

Tensão elétrica perigosa

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12

GARANTIA

A K TAKAOKA IND. E COM. LTDA. garante os equipamentos por ela produzidos contra defeitos de fabricação por um prazo de um ano da data de aquisição do primeiro proprietário. A seguir encontra-se a lista das assistências técnicas autorizadas da K TAKAOKA IND. E COM. LTDA. no território nacional e internacional as quais além da fábrica possuem direitos exclusivos de manutenção. Não sendo autorizada modificação, violação, ajustes ou manutenção por terceiros. Os equipamentos fabricados ou retificados pela K TAKAOKA IND. E COM. LTDA. possuem lacre destrutível de garantia. Fica automaticamente cancelada a garantia se o lacre estiver violado. O uso inadequado do equipamento e/ou em desacordo com as instruções contidas neste manual, o uso de tensão diferente da especificada e de peças e/ou acessórios não homologados pela K TAKAOKA IND. E COM. LTDA. acarretam em perda da garantia. Os danos causados por acidentes ou agentes da natureza não fazem parte da garantia bem como baterias, diafragmas, fusíveis, filtros, pilhas, etc...

Responsável Técnico: TATSUO SUZUKI CREA: Registro nº 62904

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