Aula 07 - Motores CC

June 7, 2024 | Author: Anonymous | Category: N/A
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

– UNIJUÍ – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS - DCEENG CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – EGE

“Aula 06” Motores de Corrente Continua

14/04/2021

Disciplina: Conversão Eletromecânica de Energia I Prof. Moises M. Santos [email protected]

1

1. Introdução 1.1 Aula anterior •

Geradores autoexcitados: utiliza-se a própria tensão gerada para excitar seu próprio campo magnético:

– Shunt (paralelo) – Série – Composto (aditivo e subtrativo)

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1. Introdução 1.2 Aula de hoje • Objetivos – Conhecer os tipos de motores CC de uso geral. – Compreender o circuito equivalente de um motor CC. – Compreender como obter a característica de conjugado versus velocidade dos motores CC de excitação independente, em derivação, série e composta. – Compreender como controlar a velocidade dos diferentes tipos de motores CC. – Compreender os métodos de partida segura dos motores CC.

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2. Aspectos Gerais 2.1 Sentido fluxo de potência •

Os motores CC são máquinas CC usadas como motores, e os geradores CC são máquinas CC usadas como geradores. Como foi observado na Aula 03, a mesma máquina física pode operar como motor ou como gerador – é simplesmente uma questão relacionada com que sentido o fluxo de potência circula através da máquina

Gerador CC (excitação independente)

Motor CC (excitação independente)

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2. Aspectos Gerais 2.2 Evolução •

Os primeiros sistemas de potência elétrica dos Estados Unidos eram de corrente contínua (veja a Figura a seguir), mas, na década de 1890, os sistemas de potência de corrente alternada estavam claramente ultrapassando os de corrente contínua.

Ref. Chapman, 2013. 14/04/2021

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2. Aspectos Gerais 2.2 Evolução •

Apesar desse fato, os motores CC continuaram sendo uma fração significativa das máquinas elétricas compradas a cada ano até a década de 1960 (essa fração entrou em declínio nos últimos 40 anos).



Havia diversas razões da popularidade contínua dos motores CC.



Uma delas era que os sistemas de potência CC foram, e ainda são, comuns em carros, tratores e aeronaves. Quando um veículo já dispõe de um sistema elétrico CC, faz sentido considerar o uso de motores CC.



Outra aplicação dos motores CC era nos casos em que havia necessidade de uma ampla faixa de velocidades.



Antes do uso generalizado de retificadores e inversores baseados em eletrônica de potência, os motores CC eram insuperáveis em aplicações de controle de velocidade.

Ref. Chapman, 2013. 14/04/2021

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2. Aspectos Gerais 2.2 Evolução •

Atualmente, no lugar dos motores CC, a escolha preferida para a maioria das aplicações de controle de velocidade é o motor de indução com unidades de acionamento de estado sólido.



Entretanto, ainda há algumas aplicações em que os motores CC são os preferidos.)

Fonte:https://www.google.com/search?q=ve%C3%ADculos+el%C3%A9tricos&sxsrf=ALeKk016M9c5dXDyR5ZMriiKYM9wVCjksQ:1600734097565&sou rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwivko-av_vrAhXlIrkGHdRMA8UQ_AUoA3oECBEQBQ&biw=1280&bih=610#imgrc=qM1PHqJ_7YGpLM

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3. Excitação Independente 3.1. Circuito Equivalente

𝑇𝑖𝑛𝑑

𝜔𝑚

Circuito de campo:

𝑇𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑉 = 𝑅𝑎𝑗 + 𝑅𝐹 × 𝐼𝐹 ൝ 𝑓 𝐹𝑚𝑚 = 𝑁𝐹 × 𝐼𝐹

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Circuito de armadura:

𝑉𝑡 = 𝐸𝐴 + 𝑅𝐴 × 𝐼𝐴 + Δ𝑉𝑒𝑠𝑐 𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾Φ𝑑 𝐼𝐴 𝐼𝐴 = 𝐼𝐿

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4. Motor Shunt 4.1. Circuito Equivalente

Circuito de armadura:

Circuito de campo:

𝑉 = 𝑉𝑓 = 𝑅𝑎𝑗 + 𝑅𝐹 × 𝐼𝐹 ൝ 𝑡 𝐹𝑚𝑚 = 𝑁𝐹 × 𝐼𝐹

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𝑉𝑡 = 𝐸𝐴 + 𝑅𝐴 × 𝐼𝐴 + Δ𝑉𝑒𝑠𝑐 𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾Φ𝑑 𝐼𝐴 𝐼𝐴 = 𝐼𝐿 − 𝐼𝐹

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4. Motor Shunt 4.2. Característica Terminal do Motor Shunt •

Desprezando as perdas no motor CC tem-se que: 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾Φ𝑑 𝐼𝐴 = 𝑇𝑐 arg 𝑎 + 𝑇𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 ≈ 𝑇𝑐 arg 𝑎

• Desprezando a queda de tensão as escovas, obtém-se: 𝑉𝑡 = 𝐸𝐴 + 𝑅𝐴 × 𝐼𝐴 𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐼𝐴 = 𝐾Φ𝑑 •

Assim, substituindo 𝐸𝐴 e Ia na Equação da tensão terminal (𝑉𝑡 ), tem-se: 𝜔𝑚 =

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𝑉𝑡 𝑅𝐴 − 𝐾Φ𝑑 𝐾Φ𝑑

2

× 𝑇𝑖𝑛𝑑

desvio (%) m =

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vazio −  plena c arg a 100 vazio 10

4. Motor Shunt 4.3. Controle de Velocidade Motor Shunt • A partir da Equação: 𝑉𝑡 𝑅𝐴 𝜔𝑚 = − 𝐾Φ𝑑 𝐾Φ𝑑

2

× 𝑇𝑖𝑛𝑑

• Pode-se derivar três estratégias de controle para o motor CC. – 1. Variação do fluxo magnético produzido no campo através do ajuste da resistência (Raj ); – 2. Variação da tensão de alimentação da armadura (Vt); – 3. Conexão de uma resistência adicional em série com o circuito da armadura (Rad);

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4. Motor Shunt 4.3. Controle de Velocidade Motor Shunt • Variação do fluxo magnético:

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𝑉𝑡 𝑅𝐴 𝜔𝑚 = − 𝐾Φ𝑑 𝐾Φ𝑑

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× 𝑇𝑖𝑛𝑑

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4. Motor Shunt 4.3. Controle de Velocidade Motor Shunt • Variação da tensão de armadura: 𝜔𝑚 =

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𝑉𝑡 𝑅𝐴 − 𝐾Φ𝑑 𝐾Φ𝑑

2

× 𝑇𝑖𝑛𝑑

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4. Motor Shunt 4.3. Controle de Velocidade Motor Shunt • Variação da resistência de armadura: 𝑉𝑡 𝑅𝐴 𝜔𝑚 = − 𝐾Φ𝑑 𝐾Φ𝑑

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2

× 𝑇𝑖𝑛𝑑

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Enunciado: Um motor CC em derivação (shunt) de 50 HP, 250 V e 1200 rpm, com enrolamentos de compensação, tem uma resistência de armadura (incluindo as escovas, os enrolamentos de compensação e os interpolos) de 0,06 Ω. Seu circuito de campo tem uma resistência total de 𝑅𝑎𝑗 + 𝑅𝐹 = 50Ω, produzindo uma velocidade a vazio de 1200 rpm. Há 1200 espiras por polo no enrolamento do campo em derivação.

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 • • • •

a) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 100 A. b) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 200 A. c) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 300 A. d) Determine a curva de torque induzido para os itens “a”, “b” e “c”.

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução A tensão interna gerada de uma máquina CC, com a velocidade expressa em rotações por minuto, é dada por:

𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 Como a corrente de campo da máquina é constante (porque 𝑉𝑡 e a resistência de campo são ambas constantes), e como não há efeitos de reação de armadura, o fluxo nesse motor é constante. A relação entre as velocidades e as tensões geradas internas do motor, para duas condições diferentes de carga, será:

𝐸𝐴1 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚1 𝐸𝐴2 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚2

𝜔𝑚2

𝐸𝐴2 = × 𝜔𝑚1 𝐸𝐴1

A vazio, a corrente de armadura é zero, de modo que 𝐸𝐴1 = 𝑉𝑡 = 250 V, ao passo que a velocidade 𝑁𝑚1 = 1200 rpm. 14/04/2021

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução

𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução: item d) Para plotar a característica de saída desse motor, será necessário encontrar o conjugado correspondente a cada valor de velocidade. A vazio, o conjugado induzido ind é claramente zero. O conjugado induzido para qualquer outra carga pode ser obtido com base no fato de que a potência convertida em um motor CC é

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝐸𝐴 × 𝐼𝐴 = 𝑇𝑖𝑛𝑑 × 𝜔𝑚1 Dessa equação, temos que o conjugado induzido em um motor é:

𝑇𝑖𝑛𝑑

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𝐸𝐴 × 𝐼𝐴 = 𝜔𝑚

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução: item d)

(238,3 V)(195 A)

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4. Motor Shunt 4.4. Exemplo 1 Solução: item d)

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5. Motor Série 5.1. Circuito Equivalente

Circuito de campo:

Circuito de armadura:

Φ𝑆 ∝ 𝐼𝐴 → Φ𝑆 = 𝑘1 𝐼𝐴 ൞𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾Φ𝑑 𝐼𝐴 = 𝐾 𝑘1 𝐼𝐴 𝐼𝐴 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾′𝐼𝐴 2 14/04/2021

𝑉𝑡 = 𝐸𝐴 + 𝑅𝐴 + 𝑅𝑆 × 𝐼𝐴 + Δ𝑉𝑒𝑠𝑐 ቐ𝐸𝐴 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 𝐼𝐴 = 𝐼𝐿 = 𝐼𝑆

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5. Motor Série 5.2. Característica Terminal do Motor Série •

Considerando que: 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾′𝐼𝐴 2 → 𝐼𝑎 =



𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

Ea = K d m

Substituindo Tind e Ea na equação da tensão terminal, obtém-se:

𝑉𝑡 = 𝐾Φ𝑑 𝜔𝑚 +

𝑅𝑎 + 𝑅𝑆 ×

𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

• Considerando que Φ𝑆 = 𝑘1 𝐼𝑎 e 𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝐾′𝐼𝑎 2 , o fluxo pode ser expresso como: Φ𝑑 = Φ𝑆 = 𝑘1 ×



𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

Assim: 𝑉𝑡 = 𝐾 𝑘1 ×

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𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

𝜔𝑚 +

𝑅𝑎 + 𝑅𝑆 ×

𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

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5. Motor Série 5.2. Característica Terminal do Motor Série • Rearranjando a equação: 𝑉𝑡 = 𝐾′

𝑇𝑖𝑛𝑑 𝜔𝑚 + 𝑅𝐴 × 𝐾′

𝑅𝐴 + 𝑅𝑆 ×

𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

• Colocando em evidência o termo da velocidade, obtém-se: 𝑉𝑡 −

𝑅𝐴 + 𝑅𝑆 ×

𝜔𝑚 =

𝑇𝑖𝑛𝑑 𝐾′

𝐾′𝑇𝑖𝑛𝑑

• Ou, ainda: 𝜔𝑚 =

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𝑉𝑡 𝐾′𝑇𝑖𝑛𝑑



𝑅𝐴 + 𝑅𝑆 𝐾′

𝑇𝑝𝑎𝑟𝑡

𝑉𝑡 = 𝐾′ 𝑅𝐴 + 𝑅𝑆

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2

[𝑁. 𝑚]

𝜔𝑚 = 0

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5. Motor Série 5.2. Característica Terminal do Motor Série • Conjugado do motor série é proporcional ao quadrado de sua corrente e armadura. Como resultado, é fácil ver que um motor série fornece mais conjugado por ampère do que qualquer outro motor CC. Portanto, ele é usado em aplicações que requerem conjugados muito elevados. • Nunca deixe um motor CC série completamente sem carga e nunca acople a carga mecânica por meio de uma correia ou outro mecanismo que possa se romper. Se isso acontecesse e o motor ficasse sem carga enquanto estivesse em funcionamento, os resultados poderiam muito graves. • Diferentemente do motor CC em derivação, há apenas um modo eficiente de alterar a velocidade de um motor CC série. Esse método consiste em variar a tensão de terminal do motor.

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 • A Figura a seguir mostra um motor CC série de 250 V com enrolamentos de compensação e uma resistência em série total 𝑅𝐴 + 𝑅𝑆 = 0,08Ω. O campo em série consiste em 25 espira por polo, com a curva de magnetização mostrada no slide seguinte.

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 • (a) Encontre a velocidade e o conjugado induzido desse motor quando sua corrente de armadura é 50 A.

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 • Solução: • Para analisar o comportamento de um motor série com saturação, escolha pontos sobre a curva de operação e encontre o conjugado e a velocidade para cada ponto. • Observe que a curva de magnetização é dada em unidades de força magnetomotriz (ampères-espiras, a • e) versus 𝐸𝐴 para a velocidade de 1200 rpm, de modo que os valores calculados de 𝐸𝐴 devem ser comparados com os valores equivalentes em 1200 rpm para determinar a velocidade real do motor.

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 • Solução: item a)

𝐸𝐴0 = 80𝑉

𝐹𝑀𝑀 = 1250 𝐴. 𝑒 −

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+

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 • Solução: item a)

𝐸𝐴0 = 80𝑉

𝐹𝑀𝑀 = 1250 𝐴. 𝑒

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5. Motor Série 5.3. Exemplo 2 Solução: item b) O conjugado induzido em um motor é:

𝑇𝑖𝑛𝑑

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𝐸𝐴 × 𝐼𝐴 = 𝜔𝑚

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6. Motor Composto 6.1. Circuito Equivalente

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6. Motor Composto 6.2. Exemplo 3 • Considere motor composto a seguir:

• (a) Qual é a corrente do campo em derivação dessa máquina a vazio? • (b) Se o motor for composto cumulativo, qual será sua velocidade quando IA 200 A. • (c) Se o motor for composto diferencial, qual será sua velocidade quando IA 200 A. 14/04/2021

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6. Motor Composto 6.2. Exemplo 3 • Curva de magnetização

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6. Motor Composto 6.2. Exemplo 3 • (a) Qual é a corrente do campo em derivação dessa máquina a vazio?



A vazio, a corrente de armadura é zero, de modo que a tensão interna gerada do motor deve ser igual a 𝑉𝑡 , o que significa que deve ser 250 V. Da curva de magnetização, uma corrente de campo de 5 A produz uma tensão 𝐸𝐴 de 250 V a 1200 rpm. Portanto, a corrente do campo em derivação deve ser 5 A.

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6. Motor Composto 6.2. Exemplo 3 (b) Se o motor for composto cumulativo, qual será sua velocidade quando IA 200 A.

+

𝐸𝐴0 = 262𝑉

Da curva de magnetização, temos EA0 262 V para uma velocidade n0 1200 rpm. Portanto, a velocidade do motor será

𝐼𝐹 = 5,6 𝐴

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6. Motor Composto 6.2. Exemplo 3 (c) Se o motor for composto diferencial, qual será sua velocidade quando IA 200 A.

𝐸𝐴0 = 236𝑉

Da curva de magnetização, temos EA0 236 V para uma velocidade n0 1200 rpm. Portanto, a velocidade do motor será

𝐼𝐹 = 4,4 𝐴

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6. Regulação de velocidade 6.1. Característica Torque x Velocidade

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7. Controle de velocidade 7.1. Estratégias • Mcc possibilitam ampla faixa de variação de velocidade, através de métodos relativamente simples: – Variação da tensão de armadura (0
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