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NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR ISO 4309 Quarta edição 29.03.2022
Equipamentos de movimentação de carga — Cabos de aço — Cuidados e manutenção, inspeção e descarte
Exemplar para uso exclusivo - MILPLAN ENGENHARIA S/A. - 15.063.096/0001-04
Cranes — Wire ropes — Care and maintenance, inspection and discard
ICS 53.020.30
ISBN 978-85-07-09032-8
Número de referência ABNT NBR ISO 4309:2022 57 páginas
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Sumário
Página
Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii Introdução............................................................................................................................................ix 1 Escopo.................................................................................................................................1 2 Referências normativas......................................................................................................2 3 Termos e definições............................................................................................................2 4 Manutenção e cuidados......................................................................................................4 4.1 Geral.....................................................................................................................................4 4.2 Substituição do cabo..........................................................................................................4 4.3 Descarregamento e armazenagem do cabo.....................................................................6 4.4 Condições do cabo antes da instalação...........................................................................7 4.5 Instalação.............................................................................................................................7 4.6 Operando um cabo novo..................................................................................................10 4.7 Manutenção do cabo de aço............................................................................................10 4.8 Manutenção das partes do equipamento de movimentação de carga relacionadas ao cabo............................................................................................................................... 11 5 Inspeção............................................................................................................................. 11 5.1 Geral................................................................................................................................... 11 5.2 Inspeção visual diária.......................................................................................................12 5.3 Inspeção periódica............................................................................................................12 5.3.1 Geral...................................................................................................................................12 5.3.2 Frequência.........................................................................................................................13 5.3.3 Extensão da inspeção.......................................................................................................14 5.3.4 Inspeção em, ou nas proximidades de uma terminação...............................................14 5.3.5 Registro de inspeção........................................................................................................15 5.4 Inspeção após um incidente............................................................................................15 5.5 Inspeção após um período com o equipamento fora de operação..............................15 5.6 Inspeção eletromagnética................................................................................................15 6 Critério de descarte...........................................................................................................16 6.1 Geral...................................................................................................................................16 6.2 Arames rompidos visíveis................................................................................................16 6.2.1 Critério para arames rompidos visíveis..........................................................................16 6.2.2 Uso das Tabelas 3 e 4 e número de categoria do cabo.................................................17 6.2.3 Arames rompidos fora de serviço...................................................................................17 6.2.4 Cabos em uma camada de pernas ou cabos fechados paralelamente........................18 6.2.5 Cabos resistentes à rotação............................................................................................19 6.3 Inspeção eletromagnética (MRT).....................................................................................19 6.4 Diminuição do diâmetro do cabo.....................................................................................20 6.4.1 Diminuição uniforme ao longo do cabo..........................................................................20 6.4.2 Cálculo para determinar o decréscimo uniforme no diâmetro expresso como porcentagem do diâmetro nominal.................................................................................21 6.4.3 Decréscimo local...............................................................................................................21 © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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6.5 Ruptura de pernas.............................................................................................................21 6.6 Corrosão............................................................................................................................21 6.7 Deformação e dano...........................................................................................................22 6.7.1 Geral...................................................................................................................................22 6.7.2 Ondulação..........................................................................................................................22 6.7.3 Gaiola de passarinho........................................................................................................23 6.7.4 Alma ou perna saltada/deformada...................................................................................23 6.7.5 Arame saltado....................................................................................................................23 6.7.6 Aumento localizado do diâmetro do cabo......................................................................23 6.7.7 Trechos achatados............................................................................................................23 6.7.8 Torção ou nó......................................................................................................................24 6.7.9 Dobras no cabo.................................................................................................................24 6.7.10 Danos por calor ou arco elétrico.....................................................................................24 Anexo A (normativo) Trechos críticos que requerem inspeção particularmente rigorosa.........25 Anexo B (informativo) Tipos de deterioração..................................................................................27 Anexo C (informativo) Critério de descarte para a Inspeção Eletromagnética (MRT).................34 C.1 Falha localizada (LF).........................................................................................................34 C.2 Perda de área metálica (LMA)..........................................................................................34 Anexo D (informativo) Inspeção interna do cabo com o uso de garras........................................36 D.1 Geral...................................................................................................................................36 D.2 Procedimento....................................................................................................................36 D.2.1 Inspeção geral do cabo....................................................................................................36 D.2.2 Inspeção do cabo adjacente a um terminal....................................................................37 Anexo E (informativo) Exemplos típicos de registros de inspeção..............................................39 E.1 Inspeção visual – Registro simples.................................................................................39 E.2 Inspeção visual – Registro de operação.........................................................................39 E.3 Inspeção eletromagnética – Registro..............................................................................41 Anexo F (informativo) Informações úteis sobre deterioração do cabo e critérios de descarte....42 F.1 Arames rompidos..............................................................................................................42 F.2 Redução no diâmetro........................................................................................................43 F.3 Corrosão............................................................................................................................43 F.4 Deformação e dano...........................................................................................................44 Anexo G (informativo) Avaliação do efeito combinado da condição do cabo e grau de severidade – Método.........................................................................................................46 G.1 Geral...................................................................................................................................46 G.2 Exemplos...........................................................................................................................47 Anexo H (informativo) Exemplos de seções transversais de cabos e sua correspondência com o número da categoria do cabo (RCN)............................................................................50 Anexo I (informativo) Corrosão externa..........................................................................................55 Bibliografia..........................................................................................................................................57
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Figuras Figura 1 – Posição de rompimento no vale.......................................................................................3 Figura 2 – Aplicação do amarrilho antes do corte de cabo tipo camada simples.........................5 Figura 3 – Metodo alternativo de amarração e corte para cabo resistente à rotação de grande diâmetro...............................................................................................................................6 Figura 4 – Procedimentos corretos para o desenrolamento do cabo de aço................................8 Figura 5 – Procedimentos incorretos para o desenrolamento de cabo de aço.............................9 Figura 6 – Exemplo de transferência de cabo de aço da parte inferior da bobina para o fundo do tambor com controle da tensão do cabo...................................................................10 Figura 7 – Remoção do arame saltado............................................................................................. 11 Figura 8 – Flexionar um cabo pode expor arames rompidos escondidos nos vales entre as pernas.................................................................................................................................17 Figura 9 – Ondulação no cabo..........................................................................................................23 Figura A.1 ‒ Enrolamento em camada única...................................................................................25 Figura A.2 ‒ Enrolamento em múltiplas camadas...........................................................................26 Figura B.1 ‒ Desgaste externo..........................................................................................................28 Figura B.2 ‒ Rupturas de arame no topo.........................................................................................28 Figura B.3 ‒ Rupturas de arame no vale..........................................................................................28 Figura B.4 ‒ Cabo completo mostrado à esquerda, e à direita o mesmo cabo com as pernas externas removidas. Ilustra a ausência de rupturas de arames externos, mas a presença de rupturas de arames internos......................................................................29 Figura B.5 ‒ Redução local do diâmetro do cabo (perna afundada).............................................29 Figura B.6 ‒ Corrosão externa..........................................................................................................29 Figura B.7 ‒ Ampliação da Figura B.6..............................................................................................29 Figura B.8 ‒ Corrosão interna...........................................................................................................30 Figura B.9 – Ondulação.....................................................................................................................30 Figura B.10 – Deformação tipo “gaiola de passarinho”.................................................................30 Figura B.11 – Alma saltada – Cabo de uma camada.......................................................................31 Figura B.12 – Parte interna saltada de um cabo resistente à rotação..........................................31 Figura B.13 – Perna saltada/deformada...........................................................................................31 Figura B.14 – Arame saltado.............................................................................................................31 Figura B.15 – Aumento localizado do diâmetro devido à destorção da alma..............................32 Figura B.16 – Trecho achatado.........................................................................................................32 Figura B.17 – Trecho achatado.........................................................................................................32 Figura B.18 – Torção (positiva).........................................................................................................32 Figura B.19 – Torção (negativa)........................................................................................................33 Figura B.20 – Nó.................................................................................................................................33 Figura D.1 – Inspeção interna...........................................................................................................37 Figura I.1 – Início da oxidação na superfície, pode ser removida, superficial – Grau: 0% para descarte..............................................................................................................................55 Figura I.2 – Arames ásperos ao toque, oxidação geral da superfície – Grau: 20% para o descarte..............................................................................................................................55 Figura I.3 – Superfície do arame agora muito afetada pela oxidação – Grau: 60% para o descarte..............................................................................................................................55 © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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Figura I.4 – Superfície muito porosa e arames bastante folgados, espaços entre os arames – Descartar imediatamente..................................................................................................56
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Tabelas Tabela 1 – Tipos de dano e métodos de avaliação..........................................................................13 Tabela 2 – Critérios de descarte para arames rompidos visíveis..................................................16 Tabela 3 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos de uma camada de pernas ou cabos fechados paralelamente trabalhando em roldanas de aço, indicando o descarte mandatório do cabo.....................................................................18 Tabela 4 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos resistentes à rotação trabalhando em roldanas de aço, indicando o descarte mandatório do cabo............19 Tabela 5 – Redução uniforme no diâmetro do cabo sinalizando descarte do cabo ‒ Cabos que trabalham em roldanas de aço e/ou enrolados em uma única camada no tambor....20 Tabela 6 – Critérios de descarte para graus de corrosão e severidade intermediária................22 Tabela B.1 ‒ Defeitos que ocorrem no cabo de aço........................................................................27 Tabela C.1 ‒ Critérios de descarte LF-MRT ‒ Perda máxima permitida de área metálica para todas as construções de cabo.........................................................................................34 Tabela C.2 – LMA-MRT – Perda máxima admissível de área metálica para todas as construções de cabo........................................................................................................35 Tabela G.1 ‒ Exemplos de grau de severidade................................................................................49
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Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
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A ABNT NBR ISO 4309 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios (ABNT/CEE-113). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 19.01.2022 a 17.02.2022. A ABNT NBR ISO 4309 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 4309:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Cranes (ISO/TC 96), Subcommittee Ropes (SC 3). A ABNT NBR ISO 4390:2022 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 4309:2009, que foi tecnicamente revisada com as seguintes alterações: — a metodologia de inspeção eletromagnética (magnetic rope test ‒ MRT) e os critérios de descarte são apresentados como um auxílio à inspeção interna de cabos de aço; — é apresentada orientação sobre quando utilizar inspeção eletromagnética e como combinar seus resultados com outros resultados de inspeção; — um exemplo de relatório de inspeção eletromagnética (MRT) é fornecido. O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 4309 é o seguinte:
Scope This document establishes general principles for the care and maintenance, and inspection and discard of steel wire ropes used on cranes and hoists. In addition to guidance on storage, handling, installation and maintenance, this document provides discard criteria for those running ropes which are subjected to multi-layer spooling, where both field © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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experience and testing demonstrate that deterioration is significantly greater at the crossover zones on the drum than at any other section of rope in the system. It also provides more realistic discard criteria covering decreases in rope diameter and corrosion, and gives a method for assessing the combined effect of deterioration at any position in the rope. This document is applicable to those ropes used on the following types of cranes, the majority of which are defined in ISO 4306-1: a) cable and portal cable cranes; b) cantilever cranes (pillar jib, wall or walking); c) deck cranes; d) derrick and guy derrick cranes; e) derrick cranes with rigid bracing; f)
floating cranes;
g) mobile cranes;
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h) overhead travelling cranes; i)
portal or semi-portal bridge cranes;
j)
portal or semi-portal cranes;
k) railway cranes; l)
tower cranes;
m) offshore cranes, i.e. cranes mounted on a fixed structure supported by the sea bed or on a floating unit supported by buoyancy forces. This document applies to rope on cranes, winches and hoists used for hook, grabbing, magnet, ladle, excavator or stacking duties, whether operated manually, electrically or hydraulically. It also applies to rope used on hoists and hoist blocks. NOTA In view of the fact that the exclusive use of synthetic sheaves or metal sheaves incorporating synthetic linings is not recommended when single-layer spooling at the drum, due to the inevitability of wire breaks occurring internally in large numbers before there is any visible evidence of any wire breaks or signs of substantial wear on the periphery of the rope, no discard criteria are given for this combination.
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Introdução Um cabo de aço em um equipamento de movimentação de carga é considerado como um componente descartável, exigindo substituição quando os resultados da inspeção indicam que sua condição atingiu o ponto em que o uso posterior pode ser inseguro. Seguindo princípios bem estabelecidos, como os detalhados neste documento, juntamente com quaisquer instruções específicas adicionais fornecidas pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga ou guincho e/ou pelo fabricante do cabo, convém que este ponto nunca seja excedido. Quando corretamente aplicados, os critérios de descarte de cabos neste documento visam reter uma margem de segurança adequada. Não reconhecê-los pode ser extremamente prejudicial, perigoso e causar danos.
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Para auxiliar aqueles que são responsáveis pelo “cuidado e manutenção”, distintos daqueles que são responsáveis pela “inspeção e descarte”, os procedimentos são convenientemente separados.
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Equipamentos de movimentação de carga — Cabos de aço — Cuidados e manutenção, inspeção e descarte
1 Escopo Esta Norma estabelece princípios gerais para cuidados, manutenção, inspeção e descarte de cabos de aço em serviço em dispositivos de içamento, como equipamentos de movimentação de carga e guinchos. Além das instruções sobre armazenamento, manuseio, instalação e manutenção, este documento relaciona os critérios de descarte para os cabos usados que estão sujeitos ao enrolamento com muitas camadas, onde a experiência de campo como também ensaios demonstram que a deterioração é significativamente maior nas zonas de cruzamento no tambor do que outras seções do cabo no sistema. Ela fornece também critérios de descarte aplicáveis cobrindo corrosão e redução do diâmetro, e apresenta um método para avaliar o efeito combinado de deterioração em qualquer posição do cabo. A ABNT NBR ISO 4309:2021 é aplicável aos seguintes tipos de equipamento de movimentação de carga, a maioria dos quais são definidos na ISO 4306-1:
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a) pórticos de cabo; b) equipamentos de movimentação de carga em balanço (equipamento de movimentação de carga de coluna, equipamento de movimentação de carga móvel de parede e equipamento de movimentação de carga velocípede); c) equipamentos de movimentação de carga de convés; d) equipamentos estacionários de movimentação de carga estacionárias; e) equipamentos estacionários de movimentação de carga estacionárias com suporte rígido; f)
equipamentos de movimentação de carga flutuante;
g) equipamentos de movimentação de carga móvel; h) pontes rolantes; i)
pórticos e semipórticos rolantes;
j)
equipamentos de movimentação de cargas com pórtico ou com semipórtico;
k) equipamentos de movimentação de carga locomotiva; l)
gruas;
m) equipamentos de movimentação de carga oceânicos, por exemplo, equipamento de movimentação de cargas montado em uma estrutura fixa apoiada no leito marinho ou em uma unidade flutuante sustentada por forças de empuxo. © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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A ABNT NBR ISO 4309:2022 é aplicável a cabos de equipamentos de movimentação de carga, guinchos e talhas que utilizam gancho, garra, eletroímã e caçamba, assim como para escavação ou empilhamento, podendo ser operados manual, mecânica, elétrica ou hidraulicamente. Ela também é aplicável em talhas e moitões que utilizam cabos de aço. NOTA Em vista do fato de que o uso exclusivo de roldanas sintéticas ou roldanas metálicas com revestimentos sintéticos não é recomendado para cabos enrolados em camada única no tambor, devido à inevitabilidade de rupturas de arame ocorrendo internamente em grande número antes que haja qualquer evidência visível de qualquer ruptura de arame ou sinais de desgaste substancial na parte externa do cabo, nenhum critério de descarte é dado para esta combinação.
2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 4301-1:1986,1 Cranes and lifting appliances – Classification – Part 1: General NOTA BRASILEIRA
A última edição da ISO 4301-1:2016 foi publicada em 27.06.2016.
ISO 17893, Steel wire ropes – Vocabulary, designation and classification
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3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes endereços: — ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp — IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/ 3.1 diâmetro nominal d diâmetro pelo qual o cabo é designado 3.2 diâmetro medido diâmetro real dm média de duas medidas do diâmetro do cabo, efetuadas perpendicularmente, que circunscrevem a seção do cabo 3.3 diâmetro de referência dref diâmetro medido (3.2) de uma seção de cabo não submetido à flexão, obtido logo após a instalação do cabo novo NOTA
Este diâmetro é utilizado como base para alteração uniforme de diâmetro.
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3.4 zona de cruzamento trecho do cabo que sofre uma alteração em seu trajeto, no enrolamento do cabo de aço no tambor, quando passa de uma volta para outra, ou de uma camada para outra camada próximo ao flange do tambor 3.5 volta uma revolução do cabo ao redor de um tambor 3.6 bobina carretel flangeado no qual o cabo é enrolado para embarque ou armazenamento 3.7 inspeção periódica do cabo de aço inspeção visual minuciosa e dimensional do cabo de aço e, se aplicável, uma avaliação de sua condição interna Nota de entrada 1: Se necessário, isso pode incluir uma inspeção eletromagnética do cabo ‒ MRT (3.11) realizada por pessoa qualificada na operação do equipamento de inspeção eletromagnética (MRT) e interpretação dos dados registrados.
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3.8 pessoa qualificada pessoa com conhecimento e experiência em cabos de aço utilizados em equipamentos de movimentação de carga e guinchos, para avaliar a condição do cabo, definindo se o cabo pode permanecer em serviço e determinar o intervalo de tempo máximo entre as inspeções Nota de entrada 1: Se uma inspeção eletromagnética (MRT) (3.11) for necessária, ela deve ser executada por pessoa qualificada nessa disciplina.
3.9 arame rompido no vale arame rompido no ponto entre duas pernas ou vale entre duas pernas externas Nota de entrada 1: Rompimento de arames externos que também ocorre dentro do cabo em qualquer lugar entre uma área de vale e a próxima ‒ ver Figura 1 ‒ incluindo os rompimentos na alma, também pode ser considerado como rompimento de arames de vale. As linhas vermelhas indicam os pontos de contato e a localização do rompimento no vale.
Figura 1 – Posição de rompimento no vale
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3.10 grau de severidade quantidade de deterioração expressa em porcentagem para descarte Nota de entrada 1: O grau pode estar relacionado a um modo individual de deterioração [por exemplo, arames rompidos, diminuição do diâmetro ou perda de área metálica como detectada por inspeção eletromagnética (MRT) (3.11)] ou o efeito combinado de mais do que um modo de deterioração, por exemplo, arames rompidos e diminuição de diâmetro.
3.11 inspeção eletromagnética do cabo (MRT) ensaios não destrutivos (END) baseados na medição do campo de fuga do fluxo magnético de um cabo magnetizado 3.12 cabeçote dispositivo do equipamento de inspeção eletromagnética (MRT) (3.11) posicionado ao redor do cabo de aço durante o ensaio que gera o campo de magnetização e contém os elementos de detecção ou sensores 3.13 registro-base sinais gravados na inspeção eletromagnética (MRT) (3.11) à medida que o cabo passa pelo cabeçote na primeira ocasião em que é inspecionado
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Nota de entrada 1: O registro-base é a referência para comparação futura dos efeitos de deterioração em serviço. O registro reflete a construção do cabo e as alterações nas características magnéticas do cabo ao longo do seu comprimento, isto é, diferenças de permeabilidade magnética.
3.14 falha local LF descontinuidade localizada no cabo de aço, como, por exemplo, arame rompido, arame soldado, pit de corrosão ou entalhe entre pernas no arame (nicking) 3.15 perda de área metálica LMA alteração na área da seção transversal metálica expressa em porcentagem da área da seção transversal metálica nominal do cabo novo Nota de entrada 1: A perda de área metálica é normalmente associada a danos, como corrosão uniforme, desgaste, abrasão/danos mecânicos ou arames rompidos.
4 Manutenção e cuidados 4.1 Geral Na ausência de quaisquer instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga em seu manual de operação ou pelo fabricante ou fornecedor do cabo, os princípios gerais dados de 4.2 a 4.7 devem ser seguidos.
4.2 Substituição do cabo A menos que um cabo alternativo tenha sido aprovado pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga, fabricante do cabo ou outra pessoa qualificada, apenas um cabo com o comprimento, 4
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o diâmetro, a construção, a torção e a resistência (ou seja, carga de ruptura mínima), conforme especificado pelo fabricante do equipamento deve ser instalado no equipamento. Um registro da substituição do cabo deve ser arquivado. No caso de cabos resistentes à rotação de grande diâmetro, pode ser necessário aplicar meios adicionais para fixar as extremidades do cabo, por exemplo, através da utilização de braçadeiras ou amarrilhos de arames, em especial quando se preparam as amostras de ensaio. Se o comprimento de cabo requerido para uso for removido de uma bobina com cabo de comprimento maior, amarrilhos devem ser aplicados em ambos os lados do ponto de corte com o objetivo de impedir o destorcimento do cabo após o corte. A Figura 2 é um exemplo de recomendação de aplicação de amarrilho em um cabo de aço de uma camada de pernas, antes do corte. Para cabos resistentes à rotação e cabos de pernas paralelas, múltiplos amarrilhos podem ser necessários. Um método alternativo para cabos de grande diâmetro e cabos resistentes à rotação é apresentado na Figura 3. Cabos que são apenas ligeiramente pré- formados são mais propensos ao destorcimento após o corte, se o amarrilho for inadequado ou insuficiente. NOTA
Amarração é às vezes referida como “amarrilho”.
A menos que uma terminação de cabo alternativa tenha sido aprovada pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga, fabricante do cabo ou outra pessoa qualificada, somente o mesmo tipo de terminal, conforme especificado pelo fabricante do equipamento no manual de operação, deve ser utilizado para prender um cabo a um tambor, moitão ou ponto de ancoragem na estrutura da máquina.
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É recomendável fazer um registro-base de inspeção eletromagnética (MRT) antes da instalação ou logo que possível após a instalação.
Figura 2 – Aplicação do amarrilho antes do corte de cabo tipo camada simples (continua)
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Figura 2 (conclusão)
Figura 3 – Metodo alternativo de amarração e corte para cabo resistente à rotação de grande diâmetro
4.3 Descarregamento e armazenagem do cabo Para evitar acidentes, o cabo deve ser descarregado com cuidado. As bobinas ou rolos não podem sofrer quedas, nem os cabos podem ser atingidos por ganchos metálicos, garfos de empilhadeiras ou qualquer outro agente externo que possa deformar o cabo. Convém que os cabos sejam armazenados em local arejado, seco e não podem ficar em contato com o piso. Não convém que os cabos sejam armazenados onde possam ser afetados por agentes químicos, vapor ou outros agentes corrosivos.
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Se o armazenamento ao ar livre não puder ser evitado, convém que os cabos sejam cobertos para que a umidade não provoque corrosão. Os cabos armazenados devem ser inspecionados periodicamente para detectar quaisquer sinais de deterioração, como corrosão e, se for considerado necessário pela pessoa qualificada, revestido com uma capa de preservação ou lubrificante adequado, compatível com o lubrificante utilizado pelo fabricante do cabo. Em ambientes quentes, convém que a bobina seja periodicamente rotacionada em meia volta para prevenir a drenagem do lubrificante do cabo.
4.4 Condições do cabo antes da instalação Convém que antes da instalação do cabo, e de preferência no recebimento, o cabo e seu certificado sejam verificados para assegurar que este está de acordo com o especificado no pedido. A carga de ruptura mínima do cabo não pode ser menor do que a especificada pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga. O diâmetro do cabo novo deve ser medido com o cabo livre de tensões e este valor (dm) registrado. Quando um cabo de aço é armazenado por um período de tempo, durante o qual possa ter ocorrido corrosão, pode ser vantajoso realizar inspeção visual e Inspeção eletromagnética.
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Verificar a condição de todos os canais das roldanas e do tambor para assegurar que eles são capazes de receber o diâmetro do cabo novo, que não contêm quaisquer irregularidades, como ondulações ou marcas de cabo, e tem espessura suficiente para suportar a carga com segurança. Convém que o diâmetro dos canais da roldana estejam entre 5 % e 10 % maior que o diâmetro nominal do cabo. Para um desempenho ideal, convém que o diâmetro dos canais sejam pelo menos 1 % maior que o diâmetro real do novo cabo.
4.5 Instalação Ao desenrolar e/ou instalar um cabo, toda a precaução deve ser tomada para evitar a torção ou destorção do cabo. Esta condição pode resultar na formação de laçadas, nós ou dobras, tornando-o impróprio para o uso. Para evitar que algum destes se desenvolva, o cabo deve ser desenrolado em linha reta com um mínimo de folga permitido (ver Figura 4). O cabo acondicionado em bobina deve ser desenrolado utilizando uma mesa giratória, em linha reta. Entretanto, quando o comprimento da bobina é curto, a extremidade externa do cabo pode ficar livre e o restante do cabo desenrolado ao longo do solo [ver Figura 4-a)]. Um cabo nunca pode ser desenrolado retirando as voltas com o rolo ou o flange da bobina posicionado sobre o piso ou pelo rolamento da bobina sobre o piso (ver Figura 5). Para os comprimentos de cabos fornecidos em bobinas, colocar a bobina de alimentação e sua base de apoio ou suporte, o mais longe possível do equipamento de movimentação de carga ou guincho, a fim de limitar os efeitos da variação do ângulo de enrolamento, evitando assim quaisquer efeitos de torção indesejáveis.
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Proteja o cabo de potenciais fontes de contaminação manuseando-o em superfícies com revestimento adequado (por exemplo, esteira transportadora), em vez de permitir a movimentação direta no solo. Uma bobina girando pode ter uma grande inércia, que nesse caso deve ser controlada por um desenrolamento em uma velocidade baixa e uniforme. Para bobinas menores isto é conseguido com um freio simples (ver Figura 6). Bobinas maiores têm inércias significativamente maiores e uma vez que comecem a girar pode ser necessário um dispositivo de frenagem maior.
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Tanto quanto possível, certificar-se de que o cabo sempre enrole na mesma direção durante a instalação, ou seja, remover o cabo da parte superior bobina de suprimento até a parte superior do tambor no equipamento de movimentação de carga ou guincho (conhecido como “ de cima para cima ”), ou desde a parte de baixo da bobina de suprimento até a parte de baixo do tambor no equipamento de movimentação de carga ou guincho (conhecido como“ de baixo para baixo ”). Para um exemplo de “de baixo para baixo”, ver Figura 6.
a) De um rolo
b) De uma bobina Figura 4 – Procedimentos corretos para o desenrolamento do cabo de aço 8
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a) De um rolo
b) De uma bobina
c) De uma bobina Figura 5 – Procedimentos incorretos para o desenrolamento de cabo de aço
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Figura 6 – Exemplo de transferência de cabo de aço da parte inferior da bobina para o fundo do tambor com controle da tensão do cabo Para aqueles cabos de aço sujeitos ao enrolamento multicamada, aplicar força de tração no cabo durante a instalação equivalente de 2,5 % a 5 % da carga mínima de ruptura. Isso auxilia a assegurar que o cabo na primeira camada esteja firmemente enrolado, formando uma base firme para as camadas sucessivas. Seguir as instruções do fabricante do equipamento de movimentação de carga para a fixação segura das extremidades do cabo no tambor e na ancoragem externa. Proteger o cabo de atrito contra qualquer parte do equipamento de movimentação de carga ou guincho durante a instalação.
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4.6 Operando um cabo novo Antes de iniciar a operação com o cabo no equipamento de movimentação de carga, assegurar que todos os dispositivos de indicação e de limites associados com a operação do equipamento de movimentação de carga estejam funcionando corretamente. De forma a permitir um melhor ajuste dos componentes do cabo às condições reais de operação, convém que o usuário opere o equipamento de movimentação de carga em carga e velocidade reduzidas [ou seja, reduzir para 10 % da carga máxima de trabalho (CMT)] para um número de ciclos operacionais.
4.7 Manutenção do cabo de aço A manutenção do cabo deve ser executada conforme o tipo do equipamento de movimentação de carga, sua frequência de uso, as condições de ambiente e o tipo do cabo. Durante a vida útil do cabo, e antes que ele apresente qualquer sinal de ressecamento ou corrosão, particularmente sobre os trechos que passam através de roldanas e entram e saem do tambor e aquelas seções que estão em contato com uma roldana de compensação, o cabo deve ser lubrificado periodicamente, conforme determinado por uma pessoa qualificada. Em alguns casos, se faz necessário limpar o cabo antes de aplicar a graxa para que ela seja efetiva. A graxa do cabo deve ser compatível com o lubrificante original aplicado pelo fabricante do cabo e deve ter características de penetração. Se o tipo de graxa não estiver identificado no manual do equipamento de movimentação de carga, o usuário deve procurar orientação com o distribuidor ou fabricante de cabo de aço.
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Uma vida útil curta do cabo de aço é comumente resultado de uma falta de manutenção, particularmente se o equipamento de movimentação de carga ou guincho é utilizado em ambiente corrosivo ou, por qualquer razão, a graxa não possa ser aplicada. Nestes casos, o período entre inspeções deve ser consequentemente reduzido. De forma a evitar qualquer deterioração localizada, que poderia de outra forma originar-se de um arame rompido que se projeta excessivamente para fora do cabo e cobre outros quando essa parte do cabo passa sobre uma roldana. Ele pode ser removido ao travar sua extremidade e dobrar o arame para frente e para trás (ver Figura 7) até ele eventualmente romper (o que ocorre, invariavelmente, na posição de vale entre as pernas). Quando um arame rompido é removido de um cabo como parte de um exercício de manutenção, sua localização deve ser registrada para servir de informação para o inspetor. Se tal ação é tomada, ele deve ser contado como um arame rompido e levado em consideração quando avaliar a condição do cabo em relação ao critério de descarte de ruptura de arames.
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Quando os arames rompidos estiverem muito próximos a ou em uma terminação, mas o cabo não for afetado em outra parte de seu comprimento, o cabo pode ser encurtado e a terminação refeita. Antes disso, deve ser avaliado o comprimento remanescente do cabo de aço para assegurar que o número mínimo de voltas permaneceria no tambor com o equipamento de movimentação de carga em sua condição-limite de operação.
Figura 7 – Remoção do arame saltado
4.8 Manutenção das partes do equipamento de movimentação de carga relacionadas ao cabo Em adição, as instruções contidas no manual do equipamento de movimentação de carga, tambores e roldanas devem ser periodicamente verificados para assegurar que eles giram livremente em seus mancais. NOTA Roldanas rígidas ou travadas ou roletes severamente desgastados e de forma irregular causam a abrasão severa do cabo. Roldanas de compensação ineficientes podem resultar em carga desigual no cabo no enrolamento.
5 Inspeção 5.1 Geral Na ausência de qualquer instrução fornecida pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga no seu manual e/ou pelo fabricante ou distribuidor do cabo, devem ser seguidos os princípios gerais para execução da inspeção dados em 5.2 até 5.6. © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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5.2 Inspeção visual diária Pelo menos o trecho do cabo a ser utilizado para aquele dia específico deve ser observado com o objetivo de detectar sinais de deterioração ou dano mecânico. Isso deve incluir os pontos de fixação do cabo no equipamento de movimentação de carga (ver Figura A.2). O cabo deve também ser verificado para assegurar que ele está corretamente enrolado no tambor e sobre a(s) roldana(s) e não foi deslocado de sua posição normal de trabalho. Qualquer mudança perceptível na sua condição deve ser registrada e o cabo deve ser examinado por uma pessoa qualificada conforme 5.3 Se, em qualquer instante, a condição de trabalho for alterada, tal quando o equipamento de movimentação de carga é deslocado para um novo local e reestabelecido, o cabo deve ser submetido a uma inspeção visual como descrito nesta subseção. O operador do equipamento de movimentação de carga pode ser designado para realizar verificações diárias na medida em que o operador seja suficientemente treinado e considerado competente para realizar essa ação.
5.3 Inspeção periódica 5.3.1 Geral As inspeções periódicas devem ser realizadas por uma pessoa qualificada.
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A informação obtida de uma inspeção periódica é utilizada para auxiliar na decisão se o cabo de aço do equipamento de movimentação de carga: a) puder permanecer em serviço com segurança e quando tiver que ser submetido à sua próxima inspeção periódica, ou b) precisar ser substituído imediatamente ou dentro de um prazo especificado. Através de um método de avaliação adequado, ou seja, por meios visuais e/ou medição, ou com uma inspeção eletromagnética (MRT), o grau de severidade da deterioração deve ser avaliada e expressa em porcentagem (por exemplo, 20 %, 40 %, 60 %, 80 % ou 100 %) dos critérios individuais de descarte ou em palavras (por exemplo, “Leve”, “Médio”, “Alto”, “Muito alto” ou “Descartar”). Qualquer dano que possa ter ocorrido ao cabo antes de ser instalado e entrar em serviço deve ser avaliado por uma pessoa qualificada e as observações devem ser registradas. Uma lista dos tipos de deterioração mais comuns pode ser prontamente quantificada (isto é, contando ou medindo) ou precisa ser avaliada subjetivamente (isto é, por meios visuais) pela pessoa qualificada é apresentado na Tabela 1.
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Tabela 1 – Tipos de dano e métodos de avaliação Tipo de dano
Métodos de avaliação
Número de arames rompidos visíveis (incluindo aqueles que são distribuídos aleatoriamente, agrupamentos localizados, arames rompidos no vale e aqueles que estão próximos da terminação)
Por contagem
Perda de área metálica causada por arames rompidos
Inspeção visual, eletromagnética (MRT)
Diminuição do diâmetro do cabo (resultante do desgaste externo/abrasão, desgaste interno e deterioração do núcleo)
Por medição
Perda de área metálica causada por mecanismo diferente de arames rompidos, por exemplo, corrosão, desgaste etc.
Inspeção visual, eletromagnética (MRT)
Perna(s) rompida(s)
Visual
Corrosão (externa, interna e por fricção)
Inspeção visual, eletromagnética (MRT)
Deformação
Visual e por medição (somente ondulação)
Danos mecânicos
Visual
Danos pelo calor (incluindo arco elétrico)
Visual
Para alguns exemplos de mecanismos de danos típicos, consultar o Anexo B
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5.3.2 Frequência A frequência da inspeção periódica é determinada por pessoa qualificada, que considera pelo menos o seguinte: a) os requisitos legais que abrangem a aplicação no país de utilização; b) o tipo de equipamento de movimentação de carga e as condições ambientais em que ele opera; c) o grupo de classificação do mecanismo; d) os resultados da(s) inspeção(ões) anterior(es); e) a experiência adquirida com a inspeção de cabos em equipamento de movimentação de cargas similares; f)
o tempo em serviço do cabo;
g) a frequência de uso; h) as recomendações do fabricante do equipamento de movimentação de carga. NOTA 1 A pessoa qualificada pode achar prudente iniciar ou recomendar inspeções periódicas mais frequentes do que as exigidas pela legislação. Essa decisão pode ser influenciada pelo tipo e frequência de operação. Além disso, dependendo da condição do cabo, a qualquer momento e/ou se há alguma mudança nas circunstâncias, como um incidente ou alteração nas condições de operação, a pessoa qualificada pode considerar necessário reduzir ou recomendar a redução do intervalo entre inspeções periódicas. NOTA 2 Geralmente, os cabos desenvolvem arames rompidos em uma taxa maior no fim da vida útil do cabo do que em seus estágios iniciais. © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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5.3.3 Extensão da inspeção Cada cabo deve ser inspecionado ao longo de todo o seu comprimento. No entanto, no caso de um comprimento longo, e a critério da pessoa qualificada, somente o comprimento de trabalho mais pelo menos cinco voltas no tambor pode ser inspecionado. Nesse caso, e onde um maior comprimento de trabalho for posteriormente previsto após a inspeção anterior e antes da próxima, esse comprimento adicional também deve ser inspecionado antes que o comprimento adicional do cabo seja usado. Cuidados especiais devem, no entanto, ser tomados nas seguintes áreas e locais críticos: a) ancoragem no tambor; b) qualquer seção nas proximidades de uma terminação do cabo; c) qualquer seção que passe por uma ou mais roldanas; d) qualquer seção que passe por um indicador de carga segura que incorpore roldanas; e) qualquer seção que passe pelo moitão; f)
no caso de equipamentos de movimentação de carga que executem uma operação repetitiva, qualquer parte do cabo que esteja sobre uma roldana enquanto o equipamento de movimentação de carga estiver em uma condição carregada;
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g) aquela parte do cabo que fica sobre uma roldana compensadora; h) qualquer seção que passe por dispositivo de enrolamento; i)
as seções que enrolam no tambor, especialmente as zonas de cruzamento associadas ao enrolamento de várias camadas;
j)
qualquer seção que é submetida à abrasão por condições externas (por exemplo, alçapão de convés);
k) qualquer parte do cabo que é exposta ao calor. NOTA
Para áreas que necessitam de uma inspeção especial rigorosa, ver Anexo A.
Se a pessoa qualificada julgar necessário abrir o cabo para determinar se há deterioração interna prejudicial, convém que isso seja feito com extremo cuidado para evitar danificar o cabo (ver Anexo D). A esse respeito, uma inspeção eletromagnética (MRT) pode fornecer uma fonte adicional de informações úteis (ver 5.6). 5.3.4 Inspeção em, ou nas proximidades de uma terminação O cabo deve ser inspecionado nas proximidades da terminação, particularmente onde ele entra na terminação, pois este local é vulnerável ao aparecimento de arames rompidos devido à vibração e a outros efeitos dinâmicos e, dependendo do estado do ambiente, corrosão. Alguma verificação com uma haste pode ser realizada para estabelecer se há frouxidão em qualquer um dos arames, sugerindo a existência de um arame rompido dentro da terminação. Convém que a terminação em si seja inspecionada quanto a qualquer quantidade excessiva de destorção e desgaste. Adicionalmente, presilhas usadas na fixação de olhais ou laços devem ser visualmente inspecionadas em relação às trincas no material e para verificar algum escorregamento possível entre a presilha e o cabo. 14
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Terminais que podem ser removidos, como soquetes cunha simétricos, devem ser inspecionados quanto à evidência de quaisquer arames rompidos nas proximidades da entrada do cabo na terminação e verificados para ver se a terminação foi montada corretamente. Os olhais trançados manualmente devem ser protegidos somente na ponta do trançado, sempre permitindo que o restante do trançado seja examinado visualmente quanto a arames rompidos. 5.3.5 Registro de inspeção Após cada inspeção periódica, a pessoa qualificada deve fornecer um registro de inspeção do cabo (para exemplos típicos, ver Anexo E), e informar o intervalo de tempo máximo que não pode ser excedido antes que a próxima inspeção periódica ocorra. De preferência, um registro de execução (ver E.2) deve ser mantido.
5.4 Inspeção após um incidente Se ocorrer um incidente que possa ter causado danos a um cabo e/ou sua terminação, o cabo e/ou sua terminação devem ser inspecionados por uma inspeção periódica (ver 5.3), antes do recomeço do trabalho ou conforme requerido pela pessoa qualificada. NOTA Onde um sistema duplo de cabo de içamento for empregado, é frequentemente necessário substituir ambos os cabos mesmo se apenas um deles atingir o critério de descarte. Porque o cabo novo possui diâmetro maior que o remanescente e também um alongamento diferente, ambos os quais afetam o respectivo comprimento de cabo desenrolado do tambor.
5.5 Inspeção após um período com o equipamento fora de operação
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Se o equipamento estiver fora de operação por mais de três meses, o(s) cabo(s) devem passar por uma inspeção periódica, como descrita em 5.3, antes do reinício do trabalho.
5.6 Inspeção eletromagnética Uma inspeção eletromagnética (MRT) pode ser usada como uma ajuda para inspeção periódica para determinar a localização das seções do cabo que podem estar sujeitas à deterioração. Ao realizar a inspeção eletromagnética como um elemento da inspeção periódica, convém que o cabo seja submetido a um exame inicial (traço de base) o mais rápido possível em sua vida útil para servir como um “ponto de partida”, ponto de referência (às vezes referido como “assinatura do cabo”) para comparação futura. A inspeção eletromagnética é indicada em trechos onde possam existir defeitos que poderiam não ser identificados apenas com a inspeção visual. Nesse caso ela deve ser empregada em conjunto com a inspeção visual. Quando não houver nenhuma Norma Internacional específica disponível para a qualificação de dispositivos de inspeção eletromagnética, convém que orientações sejam tomadas a partir de normas que contemplem os tópicos de instrumentação e verificação de instrumentos, por exemplo, EN 12927 ou ASTM E157-11 (2016)e1. NOTA
Algumas limitações da inspeção eletromagnética são:
—
só pode ser usada para cabos de aço ferromagnético,
—
onde o espaço entre as extremidades dos arames rompidos for menor que a sensibilidade do instrumento, e
—
um cabo com acesso restrito para o instrumento de medição, por exemplo, perto de terminações finais ou roldanas do equalizador.
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6 Critério de descarte 6.1 Geral Na ausência de quaisquer instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga no manual do operador ou fornecidas pelo fornecedor ou fabricante do cabo, aplicam-se os critérios individuais de descarte indicados em 6.2 a 6.7 (para informações úteis em apoio a estes critérios, ver Anexo F). Como a deterioração resulta frequentemente de uma combinação de diferentes modos na mesma posição no cabo, a pessoa qualificada deve avaliar o “efeito combinado”, um método do qual é descrito no Anexo G. Se, por qualquer motivo, houver uma mudança perceptível na taxa de deterioração do cabo, a razão para isso deve ser investigada e, sempre que possível, medidas corretivas devem ser tomadas. Em casos extremos, a pessoa qualificada pode decidir descartar o cabo, reduzir o tempo para a próxima inspeção periódica ou alterar os critérios de descarte, por exemplo, reduzindo o número permitido de arames rompidos visíveis. No caso onde um grande comprimento do cabo sofre deterioração em uma seção relativamente curta, a pessoa qualificada pode decidir que não é necessário o descarte de todo cabo, providenciando que a seção deteriorada seja removida e o comprimento remanescente do cabo esteja em condição de serviço.
6.2 Arames rompidos visíveis
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6.2.1 Critério para arames rompidos visíveis O critério de descarte para os vários tipos de arames rompidos visíveis deve seguir o especificado na Tabela 2. Tabela 2 – Critérios de descarte para arames rompidos visíveis Tipo de arames rompidos
Critério de descarte
1
Arames rompidos ocorrendo aleatoriamente em trechos do cabo que passam através de uma Ver Tabela 3 para camada única e cabo ou mais roldanas de aço ou pelo tambor quando fechado paralelamente e Tabela 4 para em camada única ou em trechos coincidentes cabos resistentes à rotação com áreas de cruzamento no enrolamento em múltiplas camadas no tambor a
2
Se o agrupamento estiver concentrado em uma ou duas pernas adjacentes, pode ser necessário Arames rompidos agrupados em trechos que o descarte do cabo, mesmo se o número de não são enrolados no tambor arames rompidos for menor que os valores para o comprimento 6d, nas Tabelas 3 e 4. b
3
Arames rompidos no vale
4
Arames rompidos em terminações
a b
Dois ou mais arames rompidos em um passo (equivalente a, aproximadamente, um comprimento de 6d) Dois ou mais arames rompidos
Para exemplo típico, ver Figura B.2. Para exemplo típico, ver Figura 8 e Figura B.3.
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6.2.2 Uso das Tabelas 3 e 4 e número de categoria do cabo Se o cabo estiver em camada única ou for um cabo fechado paralelamente, como mostrado no Anexo H, determinar o correspondente número de categoria do cabo (RNC) e aplicar o valor de descarte da Tabela 3 para arames rompidos em um comprimento 6d e 30d. Se a construção não for mostrada no Anexo H, determinar o número total de arames que suportam a carga no cabo (somando todos os arames da camada externa de pernas, exceto os arames de enchimento) e ler os valores de descarte na Tabela 3 para arames rompidos ao longo de um comprimento de 6d e 30d para as condições apropriadas. Se for um cabo resistente a rotação, como mostrado no Anexo H, determinar o correspondente número de categoria do cabo (RNC) e aplicar o valor de descarte da Tabela 4 para arames rompidos em um comprimento 6d e 30d. Se a construção não for mostrada no anexo H, determinar o número total de arames que suportam a carga no cabo (somando todos os arames das pernas na camada externa, exceto quaisquer arames de enchimento), e aplicar o valor de descarte da Tabela 4 para arames rompidos em um comprimento 6d e 30d para as condições apropriadas. 6.2.3 Arames rompidos fora de serviço
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Como consequência do transporte, armazenamento, instalação e fabricação, um arame individual pode ser rompido. Como tal, as rupturas de arame isoladas não são atribuídas à deterioração resultante da operação em serviço, como a fadiga por flexão na qual os valores nas Tabelas 3 e 4 são amplamente baseados; eles normalmente não seriam contados ao inspecionar o cabo quanto a arames rompidos. Sua existência, no entanto, se descoberta, deve ser registrada, pois isso pode auxiliar futuras inspeções. A pessoa qualificada deve considerar este fator ao realizar um exame periódico. Ver a Figura 8. No caso destes arames rompidos se projetarem para fora do cabo, e considerarmos que deixá-los sem supervisão pode propiciar a progressão de alguma deterioração localizada potencial, eles devem ser removidos. (para remoção, ver 4.7)
Figura 8 – Flexionar um cabo pode expor arames rompidos escondidos nos vales entre as pernas
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6.2.4 Cabos em uma camada de pernas ou cabos fechados paralelamente Tabela 3 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos de uma camada de pernas ou cabos fechados paralelamente trabalhando em roldanas de aço, indicando o descarte mandatório do cabo Número de arames rompidos externosb
Número da categoria do cabo (RCN)
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(ver Anexo H)
Quantidade total de arames que suportam carga em todas as pernas externas do caboa
Trechos de cabo que trabalham em roldanas de aço e/ou enrolados em uma única camada no tambor (arames rompidos distribuídos randomicamente)
Trechos do cabo enrolados em várias camadas no tamborc
Classes M1 a M4 (ISO 4301-1:1986) ou classe desconhecidad
Todas as classes
Torção regular
n
Torção Lang
Torção regular e Torção Lang
Em um comprimento de 6de
Em um comprimento de 30de
Em um comprimento de 6de
Em um comprimento de 30de
Em um comprimento de 6de
Em um comprimento de 30de
01
n ≤ 50
2
4
1
2
4
8
02
51 ≤ n ≤ 75
3
6
2
3
6
12
03
76 ≤ n ≤ 100
4
8
2
4
8
16
04
101 ≤ n ≤ 120
5
10
2
5
10
20
05
121 ≤ n ≤ 140
6
11
3
6
12
22
06
141 ≤ n ≤ 160
6
13
3
6
12
26
07
161 ≤ n ≤ 180
7
14
4
7
14
28
08
181 ≤ n ≤ 200
8
16
4
8
16
32
09
201 ≤ n ≤ 220
9
18
4
9
18
36
10
221 ≤ n ≤ 240
10
19
5
10
20
38
11
241 ≤ n ≤ 260
10
21
5
10
20
42
12
261 ≤ n ≤ 280
11
22
6
11
22
44
13
281 ≤ n ≤ 300
12
24
6
12
24
48
n > 300
0,04 × n
0,08 × n
0,02 × n
0,04 × n
0,08 × n
0,16 × n
NOTA Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo, 6 x 19S), são colocados nesta Tabela duas linhas acima da linha na qual a construção normalmente seria feita com base no número de arames que suportam carga na camada externa de pernas. a b
Para os efeitos desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n. Um arame rompido tem duas pontas (contado como um único arame).
c Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não àqueles trechos de cabos que apenas trabalham nas roldanas e não são enrolados no tambor). d Quantidade de arames rompidos listados pode ser aplicada em dobro para cabos operando em mecanismos cuja classificação é conhecida como sendo M5 a M8. Ver ISO 4301-1:1986). e
d é o diâmetro nominal do cabo
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6.2.5 Cabos resistentes à rotação Tabela 4 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos resistentes à rotação trabalhando em roldanas de aço, indicando o descarte mandatório do cabo Número de arames rompidos externosb Número da categoria do cabo (RCN) (Ver Anexo H)
Quantidade total de arames que suportam carga em todas as pernas externas do caboa
Trechos do cabo enrolados em várias camadas no tamborc
(arames rompidos distribuídos randomicamente)
n
Em um comprimento de 6dd
Em um comprimento de 30dd
Em um comprimento de 6dd
Em um comprimento de 30dd
4 pernas n ≤ 100
2
4
2
4
3 ou 4 pernas n ≥ 100
2
4
4
8
21
22
Trechos de cabo que trabalham em roldanas de aço e/ou enrolados em uma única camada no tambor
Exemplar para uso exclusivo - MILPLAN ENGENHARIA S/A. - 15.063.096/0001-04
No mínimo 11 pernas externas 23-1
71 ≤ n ≤ 100
2
4
4
8
23-2
101 ≤ n ≤ 120
3
5
5
10
23-3
121 ≤ n ≤ 140
3
5
6
11
24
141 ≤ n ≤ 160
3
6
6
13
25
161 ≤ n ≤ 180
4
7
7
14
26
181 ≤ n ≤ 200
4
8
8
16
27
201 ≤ n ≤ 220
4
9
9
18
28
221≤ n ≤ 240
5
10
10
19
29
241 ≤ n ≤ 260
5
10
10
21
30
261 ≤ n ≤ 280
6
11
11
22
31
281 ≤ n ≤ 300
6
12
12
24
n > 300
6
12
12
24
NOTA Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo, 6 x 19S), são colocados nesta Tabela duas linhas acima da linha na qual a construção normalmente seria feita com base no número de arames que suportam carga na camada externa de pernas. a b
Para finalidade desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n. Um arame rompido tem duas pontas.
c Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não àqueles trechos de cabos que apenas trabalham nas roldanas e não são enrolados no tambor). d
d é o diâmetro nominal do cabo
6.3 Inspeção eletromagnética (MRT) Ao realizar uma inspeção eletromagnética (MRT), a pessoa qualificada deve ter conhecimento de no mínimo um ou mais dos seguintes itens para a determinação do LF: — os diâmetros e as quantidades de todos os arames no cabo que é objeto da inspeção eletromagnética (MRT); — o diâmetro máximo do arame e a seção metálica transversal do cabo que está sujeito à inspeção eletromagnética (MRT). Além disso, para determinar a LMA, a pessoa qualificada deve ter pelo menos a posse da seção © ISO 2017 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
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metálica transversal do cabo. Esta informação deve ser fornecida pelo fabricante ou fornecedor do cabo. Os critérios de descarte para as inspeções eletromagnéticas (MRT) são fornecidos no Anexo C. Se os arames rompidos encontrados por uma inspeção eletromagnética (MRT) podem ser identificados como arames rompidos externos em uma inspeção visual, a pessoa qualificada pode usar a Tabela 3 ou Tabela 4 em vez da Tabela C.1.
6.4 Diminuição do diâmetro do cabo 6.4.1 Diminuição uniforme ao longo do cabo Os valores do critério de descarte para uma redução uniforme do diâmetro do cabo para trechos de cabos que trabalham em roldanas de aço e/ou enrolados em uma única camada no tambor são mostrados, em negrito, na Tabela 5. Não se aplicam aos trechos em seções coincidentes com áreas de cruzamento em camada múltiplas ou outros trechos do cabo que são deformados de maneira similar em múltiplas camadas no tambor. O cálculo para determinar a quantidade de diminuição no diâmetro e expresso como uma porcentagem do diâmetro nominal do cabo é dado em 6.4.2.
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A Tabela 5 também mostra a redução de diâmetro equivalente, expressa em relação ao percentual do diâmetro nominal do cabo, para grau de severidade expresso em incrementos, por conveniência, de 20 % (isto é, 20 %, 40 %, 60 %, 80 % e 100 %). Outros graus de severidade, por exemplo, expressos em incrementos de 25 % (isto é, 25 %, 50 %, 75 % e 100 %), podem também ser selecionados. Tabela 5 – Redução uniforme no diâmetro do cabo sinalizando descarte do cabo ‒ Cabos que trabalham em roldanas de aço e/ou enrolados em uma única camada no tambor Tipo de cabo
Camada única com alma de fibra
Redução uniforme no diâmetro (expresso em % do diâmetro nominal)
Grau de severidade Descrição
Percentual %
Menor que 6 %
—
0
6%≥e