Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Caça ao tesouro Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas. Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas. Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um. Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna. 1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus; 2. Alguém que viva numa casa sem fumantes; 3. Alguém que já tenha morado em outra cidade; 4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras; 5. Alguém que use óculos; 6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua; 7. Alguém que goste de verde-abacate; 8. Alguém que tenha a mesma idade que você; 9. Alguém que esteja de meias azuis; 10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?). Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo. Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo. Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro. Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto). Desenvolvimento: 1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo). 2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se
apresentando, falando de si. 3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista. 4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro. 5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina. Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando). Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica. Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB. Endereço eletrônico:
[email protected] Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
A construção coletiva do rosto Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros. Aplicação: a) Orientar os participantes para sentarem em círculo; b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera; c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte: - uma sombrancelha somente; - passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda; - passar novamente; - desenhar um olho; - passar novamente; - desenhar o outro olho; - passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos). d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho; e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais; f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente. Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Dois círculos Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum. Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”. Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador. Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento. Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer. Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Descobrindo a quem pertence Desenvolvimento: 1. O facilitador divide o grupo em duas metades. 2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar. 3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele. Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído. Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Entrevista comigo mesmo daqui a dez anos Objetivos: Possibilitar o aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas que gostariam de alcançar durante os próximos dez anos. Desenvolvimento: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Pedir que fechem os olhos e pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do dia, incluindo o ano. 3. Solicitar que dêem um salto no tempo e se imaginem dez anos depois. Visualizar-se nesse novo tempo: como estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo. 4. Dizer ao grupo que, ao abrir os olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais velhos. O facilitador fala a data do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos. 5. Cada participante deve contar ao grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida pessoal e profissional, o que conseguiu, como se sente. 6. Quando todos tiverem falado de si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de como eram dez anos atrás. O facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta. 7. Abrir os olhos e reencontrar-se no presente. 8. Plenário - discutir os seguintes pontos: - É difícil imaginar o futuro? Por quê? - O que mais lhe chamou a atenção em você mesmo e/ou nos demais? - O que é preciso para realizar seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se transformem em realidade? 9. Fechamento: o facilitador pontua para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são orientadas pela visão de futuro que projetamos para nós mesmos. Publicado no livro “Aprendendo Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia
a
ser
e
a
conviver”,
Editora
FTD.
Pedidos:
(11)
64121905.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Planejar a vida uma questão de escolha" na edição nº 334, jornal Mundo Jovem, março de 2003, página 3.
Dinâmica do coração Objetivo: conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para que cada um se apresente; buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações. Ambiente: adequado para preservar a privacidade do grupo e permitir a acomodação de todos os participantes. Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.
Desenvolvimento: 1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes. 2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida. 3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo. Fonte: adaptação do livro Recriando experiências, Instituto de Pastoral de Juventude - Leste II, Ed. Paulus. Dinâmica publicada junto ao artigo "Quem sabe o que é o amor?" na edição nº 387, jornal Mundo Jovem, junho de 2008, página 15.
Aprender sobre a vida no contexto familiar Objetivo: A partir da história familiar de cada um, fazer com que os participantes reflitam sobre a própria existência. Desenvolvimento: 1) O facilitador solicita que os participantes se organizem em grupos de quatro pessoas. Em seguida, pede que cada um conte aos demais alguns fatos de seus antepassados (relacionamentos, dificuldades, conquistas, mortes, migrações, separações), até chegar ao seu núcleo familiar. 2) Em seguida, ele convida os integrantes do grupo a comparar suas histórias, refletindo sobre a influência desses fatos em suas vidas. 3) Ao final, o animador incentiva os participantes a refletir sobre a relação entre a atividade proposta e a família na atualidade. Fonte: Márcia Campos Andrade, psicóloga, Patos, MG.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Ser mãe e pai, num contexto de mudanças" na edição nº 386, jornal Mundo Jovem, Maio de 2008, página 2.
Histórias que me contaram
Objetivo: Possibilitar a expressão sobre o que é ser homem e ser mulher. Material necessário: Papel e lápis. Desenvolvimento: 1) Grupo em círculo, sentado; 2) Pedir que cada participante liste as histórias, provérbios, ditos, ordens significativas que já ouviram sobre homens e mulheres, sobre como se comportar em relação ao seu próprio sexo e ao oposto, desde a infância até a fase atual; 3) Depois que todos tiverem feito o trabalho indivualmente, formar subgrupos, nos quais devem ler o que escreveram, trocando experiências; 4) No subgrupo, tentar encontrar os pontos comuns e as diferenças, listando as conclusões a que chegaram; 5) Cada subgrupo apresenta suas conclusões; 6) Plenário - Compartilhar com o grande grupo suas reflexões: • De tudo o que ouviu, o que ainda é válido para você hoje? • É difícil para você mudar posturas e atitudes? Justifique. • Quais os mitos e tabus mais comuns no grupo? Comentário: É necessário explorar todas as colocações, buscando a origem de cada mito ou tabu apresentado, desmitificando, dessa forma, as idéias sobre a sexualidade. Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht/FTD Editora. Dinâmica publicada junto ao artigo "Os desafios da educação sexual " na edição nº 383, jornal Mundo Jovem, fevereiro de 2008, página 8.
O boneco Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés. Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho. a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade? b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade? d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias? e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação? f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação? Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB. Dinâmica publicada junto ao artigo "Semana do Estudante e da participação juvenil" na edição nº 379, jornal Mundo Jovem, agosto de 2007, página 3.
Valores familiares Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família. Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis. Desenvolvimento: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha. 3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de trabalho. 4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos comuns. Tempo. 5. Cada subgrupo apresenta suas observações. 6. Plenário - comentar os pontos de discussão: * Que valores são especialmente importantes para a sua família? * O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu? * Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo? 7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua vida. Ficha de trabalho: O que sua família pensa sobre: 1. Ter bom desempenho na escola? 2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...? 3. Ter um emprego? 4. Ter relações sexuais? 5.Ter religião? 6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006, página 15.
Dinâmicas de Identidade e Valores
Colcha de Retalhos Atividade: Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas? Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos. Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida. Material: * Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados * Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água) * Linha e agulha ou cola de tecido. Passos - Como se faz: 1ª Etapa - História de Vida Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida. 2ª Etapa - História da Comunidade Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos. O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representálos também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra A partir daqui, a idéia é dar continuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida. Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman. Dinâmicas de Identidade e Valores
Poesia, música, crônica. Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência subjetiva. Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção. Descrição da dinâmica: 1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado. 2. Dividir os participantes em grupos. 3. Cada um lê em voz baixa, murmurando. 4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe. 5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar. 6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo. 7. Explique, sinta, expresse, toque. 8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada. 9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida. 10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa. 11. Buscar o que há de comum em todas as histórias. Comentários: 1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares. 2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo. Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Dinâmicas de Identidade e Valores
Fazendo um projeto “Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser consciente precisa ser preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.” “Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.” O que fazer? Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa. Como fazer? Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito. Quando? Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo também acontecer durante uma ou mais semanas. Com quem? É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas. Onde será feito? É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e descobrir novos espaços. Para quê? Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que queremos solucionar/resolver. Recursos necessários: Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, material, equipamentos... Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier, CAJU, Goiânia, GO. Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens. Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu tenho uma história pessoal Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal percebendo as marcas, os acontecimentos que foram significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o mundo. a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os movimentos; b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o grupo: Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz. - Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes ao corpo. - Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em comunhão com o corpo. c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes: - A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a tranqüilidade que há no espaço uterino; - Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as lembranças da história pessoal. d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua história. e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar; f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos; g) Em plenário o assessor pergunta: - O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para partilharem o que descobrirão; - Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se conhecerem, se aceitarem e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as). Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier, CAJU, Goiânia, GO. Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens. Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Dinâmicas de Identidade e Valores
Escudo Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo. Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficiente para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura. Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:
A. Do nascimento aos seis anos; B. Dos seis aos 14 anos anos; C. O Presente; D. O Futuro. Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida. Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas. Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma. Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo. Site na internet: http://www.ccj.org.br Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu sou alguém Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais. Material necessário: Folhas de papel e lápis. Descrição da dinâmica: 1. Em círculo, sentados; 2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo; 3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo; 4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade? Material necessário: 1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios; 2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes. Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA. Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16. Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude), Porto Alegre, RS. Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5. Site: http://www.ipjdepoa.org.br Dinâmicas de Identidade e Valores
Minha bandeira pessoal Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica. Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações. Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas. Descrição da dinâmica: 1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala; 2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador; 3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho; 4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas: -
Qual o seu maior sucesso individual? O que gostaria de mudar em você? Qual a pessoa que você mais admira? Em que atividade você se considera muito bom? O que mais valoriza na vida? Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras. 6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo. 7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal. Comentários: 1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida; 2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional. Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo Horizonte, MG. Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.
Força do trabalho em equipe Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo. Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair. Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido. Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.
Olhar para os sentimentos Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater fatos reais da vida das pessoas. Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, indiferença, paixão etc. Debate: Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem
representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas? Fonte: apostila Paz - como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.
Construindo um Jornal Objetivo: Estimular o gosto pela leitura e treinar a construção da escrita. Material: Jornais, papel, madeira, pincel, cola e tesoura. Desenvolvimento: O orientador divide a sala em grupos. Distribui jornais e uma folha de papel madeira para cada grupo, solicita os participantes que recortem notícias: - GRUPO A: que interessem ao mundo. - GRUPO B: que interessam à sua cidade. - GRUPO C: que interessam ao próprio grupo. Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o treino de leitura e construção da escrita. EX: NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO: - A guerra do Iraque assola a população iraquiana. NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE: - Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município. NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO: - Grupo musical NX0 faz sucesso na TV. Fonte: Ana Cristina do Vale Gomes, Atividades Lúdicas. Colaboração enviada por: Maria Cleudia Prado Ramos, Tianguá, CE.
Uma viagem de navio Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração. Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento: 1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o grupo. 2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras. 3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas adequadamente: - navegando em mares calmos; - observando a natureza em volta; - percebendo que uma tempestade se aproxima; - enfrentando a tempestade; - retornando à calmaria; - avistando o porto; - preparando-se para o fim da viagem; - desembarcando. 4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na escola. Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA. Dinâmica publicada junto ao artigo "Solidariedade no mundo do trabalho: uma realidade possível" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 11.
Desatando os nós Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo problema fica mais fácil encontrar uma solução. Desenvolvimento: É parecida com o Jogo da mãos. O número de participantes é indiferente. O grupo se coloca na posição em círculo. Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu colega da esquerda. Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram a formação em círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção. Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar. Com os olhos e sem caminhar procurar o colega da direita e o colega da esquerda. Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar um passo caso o colega esteja muito distante. Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a posição inicial em círculo sem que soltem as mãos, nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. Deverão voltar exatamente a posição inicial. A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas aos poucos vão montando estratégias e descobrindo maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.
Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e outros, Editora Vozes. Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba, PR Dinâmicas de Integração e Comunicação
Em cada lugar uma idéia Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro do grupo. Material necessário: Papel ofício, hidro cor, tesouras, cola, papel metro e pilot. Descrição da dinâmica: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício. 3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma das mãos e noutra, o de um dos pés. Desenhar nas demais folhas um coração e uma cabeça, respectivamente. 4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou para o seu caminhar. Escrever dentro da mão desenhada o que possui para oferecer ao grupo. No coração, colocar o sentimento em relação ao grupo. Na cabeça, as idéias que surgiram na convivência com o grupo. 5. Formar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma parte do corpo (pés/mãos/coração/cabeça), discute as idéias expostas, levantando os pontos comuns. 6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os desenhos da parte do corpo que lhe coube, evidenciando os pontos levantados anteriormente, de modo a representar: * com * com * com * com
os pés, a caminhada do grupo; as mãos, o que o grupo oferece; os corações, os sentimentos existentes no grupo; as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência grupal.
7. Cada subgrupo apresenta seu painel. 8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a atenção de tudo o que viu e ouviu. Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.
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Atividades para os alunos descobrirem o que sentem Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que eles dizem.
1. O que vejo e o que sinto Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas. Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo. 2. Jogo das cadeiras Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o autoconhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros). Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa. Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes. (Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...) Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope. Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada. Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras. Dinâmicas de Integração e Comunicação
Ilhas em Alto Mar Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os participantes caminhem sentindo o chão, o peso do corpo, observar as pessoas que se cruzam. Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio naufragou, as pessoas vão movimentando os braços como se tivessem nadando, colocar para o grupo que as águas são perigosas cheias de tubarões e os jornais são pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar “Tubarão” todos sobem nas ilhas, os tubarões vão embora as pessoas voltam a nadar. Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir diminuir os jornais. Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu. Fotografia O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez pessoas, e dá um tema para cada grupo, desde que os outros não saibam (ex.: prostituição, violência, fome, alegria, namoro etc.). O grupo irá montar uma cena onde todos permanecem congelados. O instrutor orienta o grupo para que fiquem postos no lugar, bate palma e o grupo congela. Os demais grupos tentam descobrir a mensagem - ou tema. Fazer um debate sobre o que aprendemos com esta dinâmica.
Rótulos O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu. Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que recebeu e porque sentiu isso. Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo. Sugestões de rótulos: aprecie-me ensine-me tenha piedade de mim aconselhe-me respeite-me ajude-me rejeite-me ignore-me ria de mim zombe de mim Exercício pessoal de revisão de vida e de prática: a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar em silêncio e confortável. b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a partir das seguintes questões: Como vai a sua relação? -
consigo mesmo; com o grupo de jovens; no namoro; na família; com os(as) amigos(as); com os colegas de trabalho; com Deus.
c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a experiência. Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier, CAJU, Goiânia, GO. Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens. Site: http://www.casadajuventude.org.br/
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Jogo das mãos Finalidade: Refletir sobre a importância da participação na resolução de problemas. Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes (grupos muito grandes deverão ser subdivididos) Descrição da dinâmica: Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos, como para uma brincadeira de roda. O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar toda a roda ao contrário”, ou seja, todos deverão ficar de costas para o centro do círculo com os braços esticados (não vale ficar com os braços cruzados sobre o peito). O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as mãos, nem falar, até conseguirem alcançar a posição. O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo deverá buscar uma maneira (estratégia) de atingir o objetivo, respeitando as regras estabelecidas. A solução para este “problema”, que no início não parece ter solução, é simples: um dos participantes deverá erguer o braço do colega formando um arco ao alto pelo qual todos, ligeiramente agachados, passarão. Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG. Por Carta.
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Desenho de Giz Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma reunião através de manifestações simbólicas dos participantes. Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de tamanho médio, até trinta pessoas. Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera ou outro material, com várias opções de cor. Descrição da dinâmica: O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para desenharem algumas coisas que indiquem como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de se avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique como estão agora, passado algum tempo desde o início do processo. Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas para falarem da mudança que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um pouco do que estão
vendo no quadro. É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a avaliação para o que realmente se quer avaliar. Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”. Site: http://www.ccj.org.br/
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Conhecimento mútuo Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal. Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos. Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes. Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes. Descrição da dinâmica: 1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício. 2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos. 3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma. 4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa. 5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício. Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen, Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000. Endereço eletrônico:
[email protected]
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Constelação de amigos Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida. Material necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes. Descrição da dinâmica: 1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista. 2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com que você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais). 3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue: a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio. b)